KAMILA ESTEVAM
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA CENTRO SOCIAL E DE INFORMAÇÃO 0
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA CENTRO SOCIAL E DE INFORMAÇÃO Trabalho de Conclusão de Curso II de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes, como
parte dos requisitos para conclusão da disciplina do 10º semestre. Prof. Orientador: Paulo Pinhal Kamila Estevam – 11162500349 | Mogi das Cruzes / 2019
“Se ao lado da biblioteca houver um jardim, nada faltará.” (Cícero, 106-43 a.C.) – Filósofo da Roma Antiga.
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a Deus, que me concebeu oportunidades de trilhar esse caminho, com saúde, paciência e perseverança, para mais esse feito. Aos meus pais, que apesar da trajetória de vida árdua, transformaram-se em heróis aos meus olhos, me
incentivaram aos estudos e aos meus maiores sonhos, com amor e carinho incondicional.
AGRADECIMENTOS
Agradeço Ao Prof. Paulo Pinhal, pela dedicação e empenho a cada olhar atento, sugestões, palavras de apoio e principalmente, pelo esforço de nos conceber um tempo a mais do que nos foi atribuído.
Aos demais professores do corpo docente, que contribuíram ao logo dos últimos cinco anos com meu aprendizado, ampliando os meus horizontes, tanto intelectual, quanto pessoal, muito obrigada.
RESUMO Este trabalho refere-se ao estudo de uma proposta projetual, relacionado a um espaço coletivo público de lazer
em áreas livres, que abrigará uma biblioteca, na cidade de Itaquaquecetuba. Possui o objetivo de atender a população carente do município, em uma escala urbana com benefícios socioculturais, promovendo o acesso
ao conhecimento, integração entre os cidadãos e diminuição da criminalidade local, gerando novas oportunidades para esses indivíduos desfavorecidos. Com o intuito de satisfazer tais propósitos mencionados, o trabalho aborda a definição e origem do tema, estudos de caso e visitas técnicas como inspirações projetuias, análise do local e da área urbana, avaliando seu entorno imediato, juntamente com o levantamento da legislação necessária. Inclui também, um programa de necessidades que busca atender o público alvo, e demais
métodos que antecedem o projeto. Todos esses itens são relevantes e de grande importância para o desenvolvimento de uma instituição dinâmica, criativa, harmônica, e que seja atraente para a população,
satisfazendo suas principais necessidades. Em suma, a implantação de uma biblioteca e parque de leitura na cidade de Itaquaquecetuba, atribui progresso educacional, social e cultural, inserindo e estimulando acesso ao conhecimento desses indivíduos. Palavras – Chave: Requalificação, Sociocultural e Conhecimento.
ABSTRACT This work refers to the study of a project proposal, related to a collective public space of leisure in free areas,
which will house a library in the city of Itaquaquecetuba. It has the objective of serving the needy population of the municipality, on an urban scale with socio-cultural benefits, promoting access to knowledge, integration among citizens and reduction of local crime, generating new opportunities for these disadvantaged individuals. In order to satisfy the aforementioned purposes, the paper addresses the definition and origin of the theme, case studies and technical visits as inspiration, site analysis and the urban area, evaluating its immediate
environment, together with the necessary legislation. It also includes a needs program that seeks to meet the target audience, and other methods that precede the project. All of these items are relevant and of great
importance for the development of a dynamic, creative, harmonious institution that is attractive to the population, satisfying their main needs. In short, the implantation of a library and reading park in the city of Itaquaquecetuba, attributes educational, social and cultural progress, inserting and stimulating access to the knowledge of these individuals. Keywords: Requalification, Sociocultural and Knowledge.
í NDICE 1 2
INTRODUÇÃO…………………….……. 13 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..…….……..17
2.1 CONCEITUAÇÃO E ORIGEM DAS BIBLIOTECAS…19 2.2 CONCEITUAÇÃO E ORIGEM DOS PARQUES URBANOS..…………………………..…22
2.3 CONCEITUAÇÃO E ORIGEM DOS PARQUES BIBLIOTECAS .………………………..…25
3
ESTUDOS DE CASO..…..…….…….. 29
3.1 BIBLIOTECA PÚBLICA E PARQUE DE LEITURA .. 31 3.1.1 Análise Crítica …………………....... 35
ÍNDICE 3.2 PARQUE BIBLIOTECA FERNANDO BOTERO ..... 36 3.2.1 Análise Crítica …………………....... 41
3.3BIBLIOTECA NORTHSIDE ………..….... …..42 3.3.1 Análise Crítica …………………....... 47 3.4 REFORMA DO PARQUE HUSSEIN BIN TALAL….49
3.4.1 Análise Crítica …………………....... 53
4
VISITAS TÉCNICAS …....…………..…. 55
4.1 PARQUE BIBLIOTECA VILLA LOBOS…....…....57 4.1.1
Análise Crítica ………………….......
70
4.2 PARQUE DA JUVENTUDE E BIBLIOTECA SÃO PAULO …..…………………..…..…....72
4.2.1 Análise Crítica…………………....... 84
í NDICE 5
LOCAL DE INTERVENÇÃO…....…… 85
5.1 CIDADE..…………………..…..….... 87 5.2 ANÁLISE DO TERRENO………..…..….... 90 5.3 TERRENO...…...…………..…..….... 95 5.4 LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO.……..... 98 5.5 MAPEAMENTO ……….…………..... 103 5.6 LEGISLAÇÃO...……….…………..... 107
6 7
PERFIL DO CLIENTE ....…….…….. 111
CONCEITO .………….…..…….….. 117
ÍNDICE 8 9
PARTIDO ...………….…..…….….. 121
DIRETRIZES E PREMISSAS...…….. 127
9.1 PLANO DIRETOR DE ITAQUAQUECETUBA …129 9.2 CÓDIGO DE OBRAS......…………........129 9.3 CÓDIGO SANITÁRIO.....…………........129 9.4 NBR 9050 .....…………………........130 9.5 NBR 9077......…………………....... 130 9.6 CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO............ 132
10
PROGRAMA DE NECESSIDADES.. 133
í NDICE 11
ESTUDOS ..……………………...145
11.1 FLUXOGRAMA..…………............147 11.2 SETORIZAÇÃO .…………............149
‘
12 13 14
PROJETO…..…..…..…….……..153
MEMORIAL JUSTIFICATIVO …..155
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...….. 158
INTRODUÇÃO
13
14
1. INTRODUÇÃO O presente trabalho refere-se a uma proposta arquitetônica para a cidade de Itaquaquecetuba, de uma Biblioteca e Parque de leitura, que designa um complexo urbano, formado por dois equipamentos que proporcionam cultura e lazer, para atender os cidadãos locais. Segundo Samuel Johnson (1793, p. 2) "Nenhum lugar proporciona uma prova mais evidente da vaidade das esperanças humanas do que uma biblioteca pública”. De acordo com esta citação, é possível refletir que esses espaços
propiciam uma nova perspectiva de desenvolvimento cultural para a sociedade em que está inserida, conforme o curso da história.
Em vista disso, a importância da implantação dessas instituições públicas se da à capacidade de crescimento que podem oferecer a população. O projeto tem como objetivo promover um local, que seja convidativo para os cidadãos carentes, onde muitos desses não possuem acesso a essas instituições com atividades interativas, em que possam estudar, ter acesso a internet gratuita e interagir tranquilamente, com qualidade. Além da finalidade de possibilitar novas alternativas de escolhas para esses indivíduos desfavorecidos,
promovendo o avanço social e cultural, o projeto de Biblioteca e Parque de leitura possui o intuito de acolhê-los, para que se sintam fascinados e entusiasmados pelo poder de explorar livros em um local de qualidade, com integração a natureza e espaços livres. Para atender tais propósitos, o trabalho aborda espaços de funções interativas e recreativas, como, espaços de exposição, café, auditório, oficinas, áreas verdes de leitura e descanso. Abrigará também, um centro comunitário, voltado para atividades em grupo e apoio social de forma dinâmica e agradável. Com o intuito singular de contribuir assim para o exercício pleno do direito da cidadania, gerando condições para mudança. 15
INTRODUÇÃO Muitas crianças dessas famílias desfavorecidas
A proposta de um projeto arquitetônico que desperte
mencionadas ocupam seu tempo nas ruas, onde seus pais
o interesse da população em frequentar o local torna-se um
passam a maior parte do dia trabalhando, e essas se
desafio, pois com o avanço tecnológico, a importância
encontram sem uma observação e supervisão adequada.
histórica das bibliotecas se dissipou ao logo do tempo,
Com isso, possuem a liberdade de escolha em como
dado isso, faz-se necessário a criação de um espaço
preencher suas horas livres. Juntamente com a falta
atrativo, que seja instigante através da criatividade e
dessas instituições públicas de qualidade e orientação
propício para atividades recreativas, com integração social.
familiar, essas crianças estão propícias a encontrarem maus caminhos, como a criminalidade.
aprofundar a definição de Parque Biblioteca, estudos de
A escolha do município se deu a partir da sua necessidade
preocupante
de
ações
Além disso, o trabalho inclui histórico do tema, para
para
caso, visitas técnicas, em instituições similares, que
o
compreendem referências projetuias para inspiração,
desenvolvimento no local, que solucione esses problemas
definição da legislação específica, estudo da área urbana,
sociais apontados, visto que, de acordo o G1 (2015),
entre outros itens. Todos de suma importância para a
Itaquaquecetuba é a cidade mais vulnerável socialmente
concepção de um projeto bem fundamentado e de
da Grande São Paulo e a 9ª de todo o estado.
excelente qualidade.
O desenvolvimento do projeto busca solucionar as
Em suma, a instalação de um Parque Biblioteca no
dificuldades em atrair esse público desamparado que
município de Itaquaquecetuba, tem grande relevância por
reside no local da implantação, onde o equipamento orne
acrescentar aspectos educacionais, socioculturais e de lazer
com sua área urbana e seu entorno imediato, sendo
a população em uma escala urbana, proposta que será
também de fácil acesso através da mobilidade.
retratada ao decorrer do trabalho. 16
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 17
18
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1. CONCEITUAÇÃO E ORIGEM DAS BIBLIOTECAS
Theke, que exprime cuidado, caixa ou depósito. De acordo com o dicionário Houaiss (2009, p.99), significa
A necessidade de comunicação existe desde os primórdios
da
existência
humana,
quando
nossos
ancestrais mais primitivos comunicavam-se por meio de
“Local onde se guardam, ordenam, e catalogam livros e outros impressos para consulta, leitura e empréstimo ao
público”.
linguagem verbal ou não verbal, inclusive como forma de
As primeiras bibliotecas surgiram no segundo
sobrevivência, quando se fazia necessário discernir se um
milénio a.C., na Mesopotâmia, sem caráter público, onde
animal era uma presa ou ameaça.
os primeiros documentos foram criados pelo povo
Por volta de oito mil anos atrás, os homens registraram suas manifestações através de pinturas e desenhos rupestres nas cavernas. Notando-se então, a
sumério, através da escrita cuneiforme que emergiu por
volta de 3.500 a.C. Essa forma de expressão compreendia registros de difícil decifração.
importância destes recursos gráficos, que existem até os
Tais escrituras eram organizadas e armazenadas,
dias atuais, de forma modernizada, como meio de
através de tábuas de argila que se encontravam protegidas
comunicação, preservação da cultura e transmissão para
por envelopes. Naquela época, o conteúdo disponível
as demais sociedades e gerações futuras.
continham leis, lendas, poesias, questões religiosas e
Com o intuito da preservação destes documentos gráficos primitivos que remetem a culturas diferenciadas e
administrativas. Séculos depois, com o descobrimento de novos
fez-se
materiais, os registros tornaram-se mais leves, pois
necessário à criação das bibliotecas. O termo possui
passaram a ser utilizados pergaminhos, obtidos a partir da
origem grega bibliothéke, biblíon, significando livro e
pele de animais, como cabra, carneiro ou ovelha, além do
a
conservação
do
conhecimento
humano,
19
Theke
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA papiro, produzido através de uma planta egípcia,
controvérsias e divergentes opiniões de como o fogo
denominada cyperaceas, que constituem folhas fibrosas.
emergiu.
Figura 1 – Escritura em tábua de argila.
Figura 2 - Gravura representando o incêndio que destruiu a biblioteca e parte da cidade de Alexandria.
Fonte: Busca por livro antigo em tabua de argila em Google Imagens. Acesso em: 04 de Maio de 2019.
Entre os séculos XII e XIII, a biblioteca de Alexandria, no Egito, torna-se um exemplar mais
Fonte: Busca por biblioteca de Alexandria em Google Imagens. Acesso em: 06 de Março de 2019.
Outras
bibliotecas
importantes
como
Pérgamo,
conhecido e importante, essa não dispunha propriamente
localizada na Ásia menor e Nínive emergida no Iraque,
de livros, mas de uma grande quantidade de rolos de
possuem grandes significados históricos, porém de acordo
pergaminhos, onde se estima um acervo de 400 a 700
com Souza (2005, p. 3) “[...] nenhuma Biblioteca da
volumes.
Antiguidade sobreviveu”.
Para a disposição de cópias dos documentos
Durante o período da idade média, as bibliotecas
existentes, era necessário transcrever o conteúdo a mão,
medievais inicialmente continham características similares
visto que, naquela época, não havia produção em massa.
as da antiguidade, visto que, seu acervo era inacessível ao
A biblioteca de Alexandria possui um trágico fim histórico, que se deu ao decorrer de um incêndio, havendo
público, onde essas instituições continham somente o conceito de armazenamento. 20
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Durante o período medieval, mosteiros e conventos definiram-se como bibliotecas. No que diz respeito ao seu aspecto arquitetônico sabe-se que seus armários eram embutidos nas enormes paredes e também diversas estantes de leitura existiam ali para permitir o manuseio dos grossos in-fólios medievais, inclusive as portáteis, nas quais todos os livros estavam acorrentados, o que tudo indica que havia um medo grande de roubos de obras valiosas (MARTINS, 2002).
Já
no
século
XV,
com
o
surgimento
Oitavo Conde do Arcos, fundou a primeira biblioteca
Pública do Brasil, que se localizava na Bahia em 1811. Juntamente com essa, outras bibliotecas brasileiras possuem relevância histórica, como a biblioteca Nacional e a Municipal de São Paulo. Entre os séculos XIX e XX, a biblioteca aderiu além
das
da função de leitura, a de pesquisa. Ganhando também um
universidades na Europa, ouve a criação das bibliotecas
novo conceito, atendendo salas multiuso, exposições,
universitárias para prestar auxílio aos estudantes. Nesse
palestras, propagando assim um espaço de cultura.
mesmo século, é reconhecida a importância do silêncio para a compreensão da leitura, tornando o conceito de
biblioteca um espaço solitário. Mais tarde, no século XVII, a biblioteca ganha uma
Almeida Júnior (1997, p.82) afirma que, “a literatura registra como sendo quatro as funções da biblioteca pública: educacional, cultural, recreativa e informacional”.
caracterização mais moderna, diferenciado da antiguidade, onde adquire relação com um espaço de âmbito social, com abertura gratuita ao público.
Entre as funções mencionadas pela citação acima, o aspecto educativo alavancou juntamente com a revolução industrial, visto que, de fato o acesso público emergiu,
No Brasil, as bibliotecas tiveram início nos colégios
onde as bibliotecas também possuíam como função
dos Jesuítas, sendo que, por questões políticas esses foram
capacitar os operários. Trazendo esse conceito para
expulsos em 1759. Após isso, com a chegada da família
atualidade, entende-se que a biblioteca esta agregada de
real, ouve a passagem do acervo da biblioteca de Lisboa
forma educativa a escolas, creches, universidades e
para o Rio de Janeiro, originando a Biblioteca Real.
fundações. 21
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Figura 3 – Biblioteca em Cambridge.
Figura 4 – Biblioteca infantil recreativa.
Fonte: https://blogblogmeu.com.br/bibliotecas-infantis-incriveis/. Acesso em: 04 de Maio de 2019.
Por fim, na contemporaneidade, a biblioteca não
Fonte: Busca por biblioteca em Cambridge Google Imagens. Acesso em: 06 de Março de 2019.
atende somente ao conceito restringido de uma instituição
No âmbito cultural, entende-se a biblioteca como um
que armazena um acervo de livros para consulta, com as
“centro de memória”, que possui a devida função de
mudanças que ocorreram ao decorrer da história, e o avanço
conservar essa bagagem educacional e de produção
tecnológico, a compreensão atual define esse termo como
intelectual, transmitindo a informação para população de
um ambiente de desenvolvimento social, cultural, que
forma acessível.
propaga conhecimento para a sociedade, conectando
Já o aspecto recreativo, esta relacionado ao
pessoas e viabilizando progresso intelectual.
entretenimento do usuário, agregado a diversão e lazer, tornando
o
habito
de
ler
mais
agradável.
Essa
característica é de extrema importância para a atração das
2.2. CONCEITUAÇÃO E ORIGEM DOS PARQUES URBANOS
crianças, onde a criatividade em conjunto com a tecnologia podem tornar o local envolvente, resgatando a importância histórica da instituição.
Referentemente a específica função recreativa das bibliotecas públicas, enquadra-se o termo Biblioteca Parque, 22
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA onde, a junção desse segundo elemento promove diversão
surgiu uma nova necessidade de relações da natureza com a
e atração da população, mesmo que o intuito da visita não
sociedade, esse contexto estava visceralmente relacionado à
seja de imediato a leitura, funciona como meio de
poluição, e novos conceitos higienistas. Sendo então, os
incentivo para o mesmo.
primeiros Parques Urbanos, voltados para espaços saudáveis
Segundo o dicionário online, Parque significa
“Lugar arborizado ou ajardinado de relativo tamanho,
e destinados somente para a alta sociedade. Figura 5 - Condições insalubres criadas para habitantes de cidades industriais europeias.
para passeio ou recreação”. A palavra parque tem origem Francesa, onde “Parc” significa reserva fechada para guarda de animais designados a caça. O termo está relativamente ligado com a qualidade de vida da sociedade
local e em alguns casos com preservação ambiental. Pesquisadores afirmam a ideia de que os Parques
Urbanos foram originados por elementos mítico-religiosos, indicando o “Paraíso” referente ao livro bíblico de Gênesis, tendo essas áreas verdes uma grande ligação com a jardino cultura, que emergiu inicialmente no Egito e China. No final do século XVII, na Inglaterra, com a
Fonte: Pintura de Camille Pissarro (1830 – 1903). https://jonashenriquelima.wordpress.com/2011/10/02/como-surgiramos-primeiros-parques-urbanos/. Acesso em: 19 de Março de 2019.
Ao decorrer do século XX, após a revolução industrial, novas funções foram incorporadas ao conceito de Parque, além de estética e lazer, abrangeu as
necessidades
esportivas,
culturais,
de
preservação
escassez da higienização e em função da revolução
ambiental, socialização, entre outros. Surgindo assim, os
industrial, emergida no século XIX, nas cidades europeias,
denominados Parques Ecológicos e Parque Temáticos. 23
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Figura 6 – Parque Areião de Preservação ambiental em Goiânia.
Por volta dos anos de 1920 e 1930, ocorreu uma ampla expansão desses espaços, tornando os assim mais acessíveis para cidadãos de diferentes classes sociais, sendo um ambiente mais democrático, com características nacionalistas.
Fonte: Busca por parque de preservação em Google imagens. Acesso em: 04 de Maio de 2019.
Ao século XXI houve a criação dos primeiros parques
por
formais, como o Central Park, em Nova York, que
equipamentos urbanos de lazer para as cidades, visto que,
buscavam evidenciar o contraste entre o espaço livre verde
a expansão destas estava recorrente, aumentando a
e o urbano industrializado. Incluindo nesse período
necessidade de áreas livres e verdes para relaxamento.
elementos divergentes de área edificada, como ruas,
Em
1950,
se
solidificou
a
demanda
calçadas e largos. Assumindo também a função social, e de No Brasil, a chegada da família real portuguesa
contato com a natureza.
trouxe a construção dos primeiros grandes parques, sendo
a primeiro instante extremamente elitizado, onde o estilo
Figura 7 – Central Park em Nova York Visto de cima.
predominante desses espaços foi resultado da influência da tendência norte americana e europeia. De acordo com BOVO (2008, p.75) no Brasil o parque urbano nasceu como “figura complementar ao
cenário das elites emergentes, que controlavam a Nação e procuravam
construir
uma
configuração
compatível aos modelos ingleses e franceses”.
urbana
Fonte: Busca por Central Park vista de cima em Google Imagens. Acesso em: 19 de Março de 2019. 24
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Atualmente, os parques urbanos vêm incluindo nova
Segundo o Jornal Exame (2017) “Nos anos 90, a taxa
características e funcionalidades ao seu uso, como a
de homicídios chegou a um pico de 380 por 100 000
sustentabilidade,
habitantes ao ano em Medellín”.
sucedida
dos
Parques
Ecológicos,
agregaram-se também a sua definição tecnologia e ciência, atendendo a centros de pesquisas, universidades, entre outros. Figura 8 – Parque Ecológico em Mangal das Garças, Belém, Brasil Inaugurado em 2005.
Além da criminalidade e histórica desigualdade social, a questão do tráfego de drogas era intensa e crítica, onde Medellín era relacionado com o cartel de drogas, dirigido por Pablo Escobar, que ficou mundialmente conhecido. Com o intuito de promover a evolução da cidadania em regiões carentes da cidade, com altos índices de pobreza
e criminalidade, o governo federal juntamente com a prefeitura municipal, aderiram uma intensa repressão policial e o emprego de leis severas. Fonte: https://www.brasil-turismo.com/parques.htm. Acesso em: 19 de Março de 2019.
De outro lado, houve a realização de um plano de interesse social, entre 2004 e 2007, que ofereceu portas de
2.3. CONCEITUAÇÃO E ORIGEM DOS PARQUES BIBLIOTECAS
saída do mundo do crime, com geração de empregos, capacitação profissional e apoio psicológico.
O conceito de Bibliotecas Parques se originou na
Dentre esse programa, destacaram-se a construção
Colômbia, na cidade de Medellín, que em 1991 chegou a
dos Parques Bibliotecas: espaços coletivos de lazer que
ser considerada a cidade mais violenta do mundo.
compunham um edifício cultural e educativo, com uma 25
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA arquitetura notável, nas áreas mais vulneráveis.
Houve também, demais implantações de ações para a população, como a requalificação do espaço público e o
Atualmente,
essa
cidade
é
um
símbolo
de
transformação urbana, onde um conjunto de medidas políticas e sociais modificaram a realidade do local, sendo a implantação dos Parques Bibliotecas um dos fatores
essenciais.
investimento em sistemas de transportes como teleféricos e escadas rolantes em locais elevados, para a melhoria da qualidade de vida da população.
Modificou então, a vida da população e sua notabilidade internacional, além de servir de exemplo para as demais cidades em crescimento e desenvolvimento
Figura 9 – Teleférico em Medellín.
urbano. Figura 10 – Parque Biblioteca San Javier em Medellín.
Fonte: Busca por Teleférico em Medellín em Google imagens. Acesso em: 04 de Maio de 2019.
Fonte: Busca por Parque Biblioteca San Javier em Google Imagens. 18 de Março de 2019.
Dentre os Parques Bibliotecas desenvolvidos para a requalificação da cidade de Medellín, destacam-se os
No Brasil, o primeiro Parque Biblioteca emergiu no
cinco primeiros, San Javier, España, La Ladera, La
Rio de Janeiro, no ano de 2010, localizado no complexo da
Quintana e Belén. Esses incluem programas que oferecem
favela de Manguinhos. Sendo inaugurado no dia 29 de
acesso a games e recursos online, totalmente integrados a
abril. O projeto foi construído em parceria ao ministério da
um programa digital.
cultura e do governo do Estado do Rio de Janeiro. 26
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Figura 11 – Parque Biblioteca de Manguinhos.
que requalifica a cidade e valoriza o local em que foi implantado. Atualmente, essas instituições atendem e reforçam a ideia contemporânea de que as bibliotecas já não se
enquadram mais apenas no âmbito de leitura, e sim que devem atender diversas funções, fazendo com que as Fonte: Busca por Parque Biblioteca de Manguinhos em Google Imagens. 18 de Março de 2019.
bibliotecas públicas comuns tenham a necessidade de modernização, revitalização e de atender novas tendências
O projeto possui uma extensão de três mil metros quadrados, dispõe de um espaço para jogos, filmoteca,
salas de leitura para pessoas com deficiência visual, cafeteria, acesso a internet gratuita e sala de reuniões.
Conforme apontado pelo ministro da cultura, Juca Ferreira (2010), a construção da instituição foi baseada na
urbanas. Dentre essas atividades recreativas e dinâmicas, na modernidade, esses espaços incluem além do acervo de
livros,
áreas
de
alimentação,
contemplação,
lazer,
descanso, acesso a tecnologia com internet gratuita, salas de jogos, videotecas, entre outros.
experiência colombina, que explora o conceito de biblioteca como um centro cultural. O nascimento do termo Parque Biblioteca emergiu em um contexto de revitalização e requalificação urbana, como mencionado acima, que se expandiu no Brasil e no
mundo, atendendo ao conceito de espaço sociocultural,
As bibliotecas públicas estão nesse momento passando, mundialmente, por grandes transformações para atender a um novo conceito, que é contribuir para enriquecer a vida do usuário. Elas assumem um papel fundamental na formação do cidadão, com espaços modernos, dinâmicos, para contribuir com o desenvolvimento e a criação de uma sociedade igualitária, democrática e aberta a novas informações (SILVA, 2012, p.29). 27
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Conclui-se que esse complexo urbanístico constitui espaços que se originaram de uma necessidade humana, inclusive a de armazenar com segurança o conhecimento e de transmiti-lo para futuras gerações, agregado ao lazer e contato com a natureza. Com o curso da história essa primordialidade ainda tão primitiva, recebeu mudanças e acréscimos em suas funções, atualmente as Bibliotecas Parques possuem um emprego
em
grande
escala,
podendo
mudar
o
desenvolvimento social da cidade e da vida de cada
indivíduo que ali o cerca.
28
ESTUDOS DE CASO 29
30
3.1. BIBLIOTECA PÚBLICA E PARQUE DE LEITURA O projeto de Biblioteca e Parque de leitura
Ficha técnica:
localizado na Espanha qualifica uma zona em expansão,
•
Arquitetura: Martín Lejarraga;
marcada por comércios e escolas no qual está inserido,
•
Localização: Calle Costa Rica, 2, 30700 TorrePacheco, Murcia, Spain;
onde espaço público protege a edificação. Figura 12 – Biblioteca pública municipal e parque de leitura de Costa Rica.
•
Área da Biblioteca: 2.500m²
•
Área do Parque: 18.000m²
•
Ano: 2007. A
inserção
do
projeto
tinha
como
objetivo
complementar o programa com a adição de um parque ao ar livre, Busca por Biblioteca Pública Municipal e Parque de Leitura em www.archdaily.com.br. Acesso em: 25 de Abril de 2019.
A instituição nasceu a partir da topografia do terreno,
apresentando novas formas de conversar com seu entorno
que
se
usufruísse
das
condições
do
clima
mediterrâneo. Aderindo então diversas atividades ao local recreativo. Figura 13 – Perspectiva da Biblioteca pública municipal e parque de leitura de Costa Rica.
imediato, otimizando o espaço em seus diferentes setores e abrindo se para a cidade. O projeto constitui espaços de diferentes usos, comuns que incluem salão de estudos, biblioteca, e etc. E também os de uso esportivo e de recreação, como quadras, áreas de jogos, jardins, entre outros. tendo esse último uma escala urbana que beneficia a cidade.
Busca por Biblioteca Pública Municipal e Parque de Leitura em www.archdaily.com.br. Adaptado pela autora. Acesso em: 25 de Abril de 2019. 31
BIBLIOTECA PÚBLICA E PARQUE DE LEITURA A área edificada que faz relação com o terreno circundante compreende espaços de acesso à cultura, tecnologia e informação, como setorizado na imagem abaixo. Figura 14 – Planta baixa setorizada.
Fonte: Busca por biblioteca públicape.claudinobiff em www.riuni.unisul.br.Acesso em: 25 de Abril de 2019.
Figura 15– Descrição de setores por cores.
Fonte: Busca por biblioteca públicape.claudinobiff em www.riuni.unisul.br. Acesso em: 25 de Abril de 2019. 32
BIBLIOTECA PÚBLICA E PARQUE DE LEITURA A parte volumétrica do projeto, onde a horizontalidade predomina, se iniciou da funcionalidade, atendendo as necessidades de setorização, circulação e acessibilidade, interagindo com o parque. Os dois equipamentos atendem a função de acolhimento, possuindo um gabarito mais baixo que seu entorno e
reconhecendo a escala humana. Nota-se também, que a área edificada encontra-se em aberto, interagindo com o parque. . Figura 16 – Cortes.
Fonte: Busca por Biblioteca Pública Municipal e Parque de Leitura em www.archdaily.com.br. Acesso em: 25 de Abril de 2019. 33
BIBLIOTECA PÚBLICA E PARQUE DE LEITURA Figura 17 – Elevações
Fonte: Busca por Biblioteca Pública Municipal e Parque de Leitura em www.archdaily.com.br. Acesso em: 25 de Abril de 2019.
Os materiais adotados compreendem concreto e vidro, onde a transparência faz contato de forma interativa com a parte externa do edifício, conversando com o parque, promovendo também iluminação natural. . Figura 18 – Fachada de vidro.
Fonte: Busca por Biblioteca Pública Municipal e Parque de Leitura em www.archdaily.com.br. Acesso em: 25 de Abril de 2019. 34
BIBLIOTECA PÚBLICA E PARQUE DE LEITURA A cerca da parte estrutural a instituição apresenta lajes nervuradas e pilares de concreto, essa junção permitiu
o parque protege a área edificada, fazendo uma integração entre urbano e espaço interno.
a abertura de grandes vãos sem colunas. A instituição oferece funcionalidades nas áreas de Sua área interna possui um mobiliário recreativo e
cultura e lazer, porém como aspecto negativo, observa-se
dinâmico, com estimulo das cores, conversando a todo
que partes do parque de leitura não são totalmente verdes, o
momento com o ambiente externo.
que pode dificultar a atividade em dias ensolarados, visto
Figura 19 – Área interna do edifício.
que no verão o clima mediterrâneo pode atingir até 30ºC.
Fonte: Busca por Biblioteca Pública Municipal e Parque de Leitura em www.archdaily.com.br. Acesso em: 25 de Abril de 2019.
3.1.1. Análise Crítica
É nítido a preocupação que o edifício em si possui com a escala urbana no entorno em que se encontra, onde 35
3.2. PARQUE BIBLIOTECA FERNANDO BOTERO O edifício está localizado em uma comunidade no
Ficha técnica:
alto do morro da cidade de Medellín, San Cristóbal. Á área
•
Arquitetos: G Ateliers Architecture;
é uma das principais fontes de produtos agrícolas, devido
•
Ano : 2009;
ao seu notável e excelente clima, sendo flores, hortaliças e
•
Localização: San Cristóbal, Medellín, Antioquia,
Colombia;
frutas locais. O projeto faz parte de um plano de otimização nas
áreas carentes do local, inovando o histórico da cidade de
•
Estrutura: concreto;
•
Materialidade: Pedra.
San Cristóbal e revitalizando seu centro urbano com a
A implantação indica uma estreita interação com seu
instalação de equipamentos culturais e de serviços.
entorno, encontrando-se em uma topografia íngreme, em
Promovendo assim, o desenvolvimento da população de
um terreno acidentado, as construções e janelas são
baixa renda e marginalizada, atendendo suas necessidades
dispostas de forma aleatória dando uma sensação de
fundamentais.
“perfuração” que foi representada pelo edifício, fazendo o Figura 20 - Vista Frontal.
enquadramento da paisagem que o cerca. Figura 21 – Fachada lateral.
Fonte: Busca por Parque Biblioteca Fernando Boteroem www.archdaily.com.br.. Acesso em: 25 de Abril de 2019.
Fonte: Busca por Parque Biblioteca Fernando Botero em: www.archdaily.com.br.. Acesso em: 25 de Abril de 2019. 36
PARQUE BIBLIOTECA FERNANDO BOTERO Além de acompanhar a topografia, a volumetria compreende uma composição horizontal, em uma escala doméstica que acompanha o bairro, sendo efeito resultante da dinâmica do tecido urbano, originando pelo lado norte um caminho de pedestres que estabelece uma possível conexão com futuros equipamentos, e ao lado sul, uma ligação com uma praçaterraço. Seu interior concebe um conceito de verticalização aberta, contendo dinamismo de vãos em diversos ângulos, onde encontram-se vazios que proporcionam iluminação natural, além disso, os corrimões de parte do edifício em cor de
madeira, contrastam com os tons escuros fortemente presentes em toda a edificação. Figura 22– Área interna do edifício.
Fonte: Busca por Parque Biblioteca Fernando Boteroem www.archdaily.com.br.. Acesso em: 25 de Abril de 2019.
Ao adentrar no edifício, o primeiro contato estabelecido se faz com as áreas comuns e circulação vertical, a direta do mesmo, encontra-se os espaços culturais e de socialização, já a esquerda, auditório e espaço musical. 37
PARQUE BIBLIOTECA FERNANDO BOTERO Figura 23 – Setorização Geral.
Fonte: https://arch.iit.edu/img/47f425d69f086b96/06-fblp.jpg. Adaptado pela autora. Acesso em: 25 de Abril de 2019.
O local compõe oficinas de arte, salas multiuso, brinquedoteca, escola de dança, café/restaurante, teatro, escola de música e sala de exibições. Essas áreas são conectadas entre si por ambientes públicos como corredores e espaços para exibições. Figura 24 – Pavimento térreo.
Estacionamento
Fonte: https://arch.iit.edu/img/47f425d69f086b96/06-fblp.jpg. Adaptado pela autora. Acesso em: 25 de Abril de 2019. 38
PARQUE BIBLIOTECA FERNANDO BOTERO Figura 25 – Primeiro pavimento.
Fonte: https://arch.iit.edu/img/2644fec475345d71/07-fblp.jpg. Adaptado pela autora. Acesso em: 25 de Abril de 2019.
Figura 26 - Elevações frontal e posterior.
Fonte: Busca por Fernando botero librarypark em google imagens. Acesso em: 25 de Abril de 2019. 39
PARQUE BIBLIOTECA FERNANDO BOTERO Figura 27 – Cortes.
Fonte:https://www.architecturalrecord.com/ext/resources/archives/features/humanitarianDesign/L atin-America/images/Fernando-Botero-Library-Park-7d.jpg. Adaptado pela autora. Acesso em: 25 de Abril de 2019.
Apesar do preto predominante, os ambientes internos possuem um layout criativo e colorido, que se destaca e contrasta com o resto do espaço, onde a iluminação possui um importante papel na atmosfera do edifício, seja natural ou não. 40
PARQUE BIBLIOTECA FERNANDO BOTERO Figura 28 - Sala de leitura infantil.
Fonte: Busca por Parque Biblioteca Fernando Boteroem www.archdaily.com.br. Acesso em: 25 de Abril de 2019.
3.2.1. Análise Crítica
O projeto descrito acima possui um excelente emprego por estar implantado justamente na escala dos moradores
de classe baixa, estabelecendo um contato extremamente próximo, onde o acesso da população local ocorre com maior facilidade.
Possui uma concepção dinâmica, correspondendo um conceito contrastante entre o sério e criativo, além de conter uma iluminação descontraída que conversa em harmonia com todos os ambientes.
Em contrapartida, a área recreativa dos espaços livres e verdes é extremamente curta e inexplorada, restringindo assim os serviços oferecidos aos cidadãos apenas na área edificada, sem um atrativo inicial na escala da rua.
41
3.3. BIBLIOTECA NORTHSIDE O desenvolvimento do projeto norte americano
já existente no local. Encontra-se no eixo de vetores
tinha como objetivo atender a transição das novas
urbanos, onde ao norte existe uma universidade, e ao oeste
bibliotecas, que compreendem espaços contemporâneos
o parque denominado Weinland.
relacionados a atividades de socialização, estudos e
Figura 30 – Localização.
diversão, atendendo ao público local. Figura 29 – Perspectiva da edifício.
Fonte: Busca por Biblioteca Northside em gogle imagens. Acesso em: 25 de Abril de 2019.
Busca por McMillenAvenue em Google maps. Adaptado pela autora. Acesso em: 25 de Abril de 2019.
Ficha técnica: •
Arquitetos: NBBJ;
•
Localização: Columbus, OH, Estados Unidos;
•
Área: 232 m²;
•
Ano do projeto: 2017.
O interior do edifício compreende um espaço naturalmente e artificialmente iluminado, onde existe a predominância
de
tons
claros,
contrastando
com
revestimentos escuros do piso e corrimões, além de
detalhes valorizados por luzes artificiais. O local de inserção do projeto possui um entorno privilegiado, que requalificou o uso de um antigo edifício
A mobília colorida se evidência em diferença com os tons mais neutros presentes em todos os ambientes. 42
BIBLIOTECA NORTHSIDE Figura 31 – Interior do Edifício.
Fonte: Busca por Biblioteca Northsideem www.archdaily.com.br. Acesso em: 25 de Abril de 2019.
O acesso aos demais pavimentos pelos corredores funcionam como rampas, possuindo um átrio central integrativo, iluminado por uma abertura zenital. Figura 32 – Interior do Edifício.
Fonte: Busca por Biblioteca Northsideem www.archdaily.com.br. Acesso em: 25 de Abril de 2019. 43
BIBLIOTECA NORTHSIDE Além da área de leitura, o local compreende um café, salas de reuniões, acesso a computadores e espaços com atividades infantis e adolescentes, contendo um setor que auxilia nos trabalhos acadêmicos dos estudantes locais. Figura 33 – Planta de implantação.
1- Livraria 2- Entradas principais 3- Lugares ao ar livre 4- Artes de rua 5- Áreas permeáveis 6- Devoluções de livros 7- Acessos do estacionamento 8- Estacionamento 9- Estacionamentos de rua 10 - Lixeira
Fonte: Busca por Biblioteca Northsideem www.archdaily.com.br. Adaptado pela autora. Acesso em: 25 de Abril de 2019.
44
BIBLIOTECA NORTHSIDE Figura 34 – Planta do pavimento térreo.
1- Entrada e Recepção 2- Sala de Estar 3- Estantes de livros 4- Café 5- Salas de reuniões 6- Áreas de funcionários 7- Ajudas com atividades escolares 8- Área infantil
Fonte: Busca por Biblioteca Northsideem www.archdaily.com.br. Adaptado pela autora. Acesso em: 25 de Abril de 2019. Figura 35 – Planta do primeiro pavimento.
09- Rampa com sala de leitura 10- Sala de silêncio 11- Sala de habilidades 12- Área adolescente 13- Informática 14- Área de leitura Fonte: Busca por Biblioteca Northsideem www.archdaily.com.br. Adaptado pela autora. Acesso em: 25 de Abril de 2019. 45
BIBLIOTECA NORTHSIDE Figura 36 – Cortes longitudinal e transversal.
Fonte: Busca por Biblioteca Northsideem www.archdaily.com.br. Acesso em: 25 de Abril de 2019. Figura 37 – Elevação Sul e Leste.
Fonte: http://mvsuriano.com/new-page. Acesso em: 04 de Maio de 2019. 46
BIBLIOTECA NORTHSIDE Suas fachadas contêm um conceito moderno com linhas horizontais e paredes de vidro que conversam com a escala da rua, contrastando com os revestimentos em tons de marrom, cinza e preto. Possui também, colunas inclinadas de sustentação que chamam atenção e destacam o desenho do edifício. Figura 38 – Elevação Norte e Oeste.
Fonte: http://mvsuriano.com/new-page. Acesso em: 04 de Maio de 2019.
3.3.1. Análise Crítica É possível analisar que o projeto, apesar de possuir um programa de necessidades compacto, ainda sim, conseguiu através de sua arquitetura otimizar os espaços em sua verticalização e intercalar as atividades de socialização, estudos e de leitura com qualidade. Além disso, sua implantação atende as necessidades do seu entorno, com um estacionamento propício e espaço para artes de rua. 47
BIBLIOTECA NORTHSIDE Como aspecto positivo agrega um design contemporâneo que compreende vãos para uma iluminação natural e elementos de vidro que faz conexão visual com a sua localização privilegiada da cidade. O projeto poderia ter adotado atividades mais divertidas e recreativas para o público, como uma mediação atrativa para a população local, principalmente para jovens e adolescentes.
48
3.4. REFORMA DO PARQUE HUSSEIN BIN TALAL Considerado como um dos primeiros locais públicos
O projeto foi coordenado pela prefeita da cidade,
da região, o parque Hussein Bin Talal, localizado na
Milana Sadaeva, na tentativa de que os habitantes do local
Rússia, enfrentou o desavio de uma revitalização após os
tivessem
conflitos regionais devido à queda na união soviética em
revitalização do parque. Instalando uma nova atuação dos
Grozny, onde a população é 90% mulçumana.
moradores no lado leste da cidade.
Ficha técnica:
participação
e
ciência
das
propostas
de
Com as mudanças definidas, iniciou-se a implantação do parque com um projeto que aderiu 1800 m² de áreas
•
Arquitetos: Snøhetta, Strelka Architects, Strelka KB;
recreacionais, uma lagoa de 1800 m², 1200 m² de pista de skate, 1600 m² de quadras poliesportivas, 750 m².
•
Localização: Grozni, Chechenia, Rússia;
•
Área: 630 mil m²;
•
Ano do Projeto: 2018.
Figura 40 – Pista de Skate.
Figura 39 – Vista de cima do Parque.
Fonte: Busca por reforma do parque hussein bin talal em www.archdaily.com.br. Acesso em: 26 de Abril de 2019.
Fonte: Busca por reforma do parque hussein bin talal em www.archdaily.com.br. Acesso em: 25 de Abril de 2019. 49
REFORMA DO PARQUE HUSSEIN BIN TALAL Figura 41 – Caminhos.
Figura 43 – Localização - Depois.
Fonte: Busca por reforma do parque hussein bin talal em www.archdaily.com.br. Acesso em: 25 de Abril de 2019.
A inserção do projeto se deu através de uma análise territorial
abrangente,
onde
foi
levantada
toda
a
Fonte: Busca por reforma do parque hussein bin talal em www.archdaily.com.br. Adaptado pela autora. Acesso em: 26 de Abril de 2019.
As implantações da pista de Skate e das quadras, que
documentação necessária, que seguiu para supervisão e
constituíam
construção.
acompanhadas pela população, inclusive pelos jovens que Figura 42 – Localização - Antes.
áreas
desertas
anteriormente,
foram
auxiliaram na limpeza, acelerando o término da obra. Estes ambientes foram projetados para atender os alunos das sete escolas que existem no entorno do equipamento. Foi construído ao centro do cruzamento dos
pedestres um reservatório que também serve como atrativo para os usuários. Possui também, sala de orações para atender as necessidades do contexto da cidade. O conceito Fonte: Busca por reforma do parque hussein bin talal em www.archdaily.com.br. Adaptado pela autora. Acesso em: 26 de Abril de 2019.
do projeto remeteu a símbolos que refletem padrões nacionais, como as telhas tradicionais chechenas que estão 50
REFORMA DO PARQUE HUSSEIN BIN TALAL presentes no anfiteatro próximo. Além disso, os elementos
Figura 46– Pista de Skate
verdes já existentes foram preservados, admitindo a implantação de mais 50 novas árvores. Figura 44 – Quadra e pista de caminhada.
Fonte: Busca por reforma do parque hussein bin talal em www.archdaily.com.br. Acesso em: 25 de Abril de 2019.
Fonte: Busca por reforma do parque hussein bin talal em www.archdaily.com.br. Acesso em: 26 de Abril de 2019. Figura 45 – Pergolado e reservatório d’água
O parque previu uma movimentação econômica com a instalação de um restaurante próximo ao local, onde se inclui um espaço útil no telhado, beneficiado pela excelente vista do parque.
O projeto de revitalização do local pode ser considerado como uma integração ao desenvolvimento habitacional do local. Onde a participação e cooperação dos moradores influenciaram de forma significativa, atingindo a escala urbana populacional desde o nascimento das ideias Fonte: Busca por reforma do parque hussein bin talal em www.archdaily.com.br. Acesso em: 25 de Abril de 2019.
até a obra finalizada. 51
REFORMA DO PARQUE HUSSEIN BIN TALAL Figura 47 –Planta baixa do parque.
Fonte: Busca por reforma do parque hussein bin talal em www.archdaily.com.br. Acesso em: 26 de Abril de 2019.
Figura 48 – Corte.
Fonte: Busca por reforma do parque hussein bin talal em www.archdaily.com.br. Acesso em: 26 de Abril de 2019. 52
REFORMA DO PARQUE HUSSEIN BIN TALAL Figura 49 – Detalhes Urbanos.
3.3.1. Análise Crítica Além
desse
aspecto
positivo
mencionado
anteriormente, o projeto também buscou atender a necessidades do seu entorno, de acordo com o contexto local, promovendo até mesmo um maior crescimento e
dinamismo econômico.
Por outro lado, sente-se a necessidade de um grande vão de cobertura para abrigar eventos e até mesmo proteção para dias chuvosos, visto que, o projeto comporta Fonte: Busca por reforma do parque hussein bin talal em www.archdaily.com.br. Acesso em: 26 de Abril de 2019.
uma área relativamente grande.
Figura 50 –Brinquedos Infantis.
Fonte: Busca por reforma do parque hussein bin talal em www.archdaily.com.br. Acesso em: 26 de Abril de 2019. 53
54
VISITAS TÉCNICAS 55
56
4.1. PARQUE BIBLIOTECA VILLA LOBOS A instituição Biblioteca Parque Villa Lobos visitada,
O local que abriga o parque atualmente compreendia
está localizada no distrito de Alto de Pinheiros, zona oeste,
no fim da década de 80, um grande depósito de lixo a céu
às margens do rio Pinheiros, na cidade de São Paulo,
aberto, onde passou por reformas e processos de
Brasil.
arborização. Inicialmente, tinha-se o objetivo de construir Figura 51 – Fachada principal da biblioteca.
uma “cidade de música” em homenagem ao compositor Heitor Villa-Lobos, com auditórios, teatro de ópera e centro de convivência musical. O acesso principal do parque se dá pela Avenida Professor Fonseca Rodrigues. Figura 52 – Localização.
Fonte: Retirada pela autora do trabalho em 16 de Março de 2019.
Ficha técnica do Parque:
•
Localização: Av. Queiroz Filho, 1205, Alto de Pinheiros, São Paulo – Brasil.
•
Ano de fundação: 1989;
•
Área de 732 mil m²;
•
Arquiteto: Decio Tozzi.
Contorno do parque.
Av. Prof. Fonseca Rodrigues.
Fonte: Busca por biblioteca parque Villa Lobos em google maps. Adaptada pela autora. Acesso em 26 de Março de 2019. 57
PARQUE BIBLIOTECA VILLA LOBOS O parque que abriga a biblioteca concebe um espaço conceituado e estruturado para atender o tempo livre de lazer da população urbana. Na área esportiva, contém em seu interior uma ciclovia com extensão de 3.500 m, sendo 2.400 m de pistas para caminhadas, pista de cooper, aparelhos para ginástica, tabelas de basquete, 3 quadras para futebol de salão, 7 para tênis, além de quadras poliesportivas ,4 campos de futebol e um espaço para pets. Figura 53 – Quadra esportiva.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019. Figura 55 – Quadra esportiva.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019.
Figura 54 – Quadra esportiva.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019. Figura 56 – Aparelhos de ginástica.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019. 58
PARQUE BIBLIOTECA VILLA LOBOS Além da área esportiva, o parque também abriga atividades culturais, como a ilha musical, com 750 lugares, em
estrutura de concreto e o orquidário denominado Ruth Cardoso, em homenagem a ex-primeira dama, tendo como inspiração os grupos étnicos estudados por Ruth (Antropóloga e Professora universitária brasileira). Figura 57 – Ilha Musical.
Figura 58– Orquidário.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019.
A ventilação dá cúpula esférica provém da junção do metal e de dois níveis que são divididos por um arco vazado de concreto. Além disso, o revestimento transparente da película concede luz natural. Totalizando 523 m² de dimensão. Figura 59 – Estrutura de cobertura do Orquidário.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019.
59
PARQUE BIBLIOTECA VILLA LOBOS Figura 61 – Mobiliário para descanso.
O ambiente foi projetado para garantir que as
orquídeas híbridas e nativas estivessem em um espaço favorável, visto que, a construção do orquidário ocorreu a 1,5 metro abaixo do nível do Parque, fazendo com que as plantas estivessem protegidas por danos causados pelo vento forte, além do fato de que os espelhos d’água
mantem a umidade adequada do espaço. Seu interior também contém sanitários e bebedouros. Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019. Figura 60 – Interior do Orquidário. Figura 62 – Sanitário entre caminhos.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019.
O passeio pelas áreas esportivas e culturais do parque pode ocorrer tanto caminhando, quanto por
bicicleta comum ou tamanho família. Contém espaços de
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019.
Conta também, com um espaço alimentício com
descanso com mobiliário e sanitários dispostos ao longo trailers, sorveteria e por fim um estacionamento com 750 do percurso.
vagas. 60
PARQUE BIBLIOTECA VILLA LOBOS Figura 63 –Trailer alimentício.
Figura 64 – Sorveteria.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019.
Figura 65 – Estacionamento.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019. 61
PARQUE BIBLIOTECA VILLA LOBOS Figura 66 – Mapa do parque.
Fonte: http://arquivos.ambiente.sp.gov.br/parquevillalobos/2011/12/mapa-2015.pdf . Acesso em 26 de Março de 2019. Figura 67 – Legenda do mapa – Serviços e Esportes.
Fonte: http://arquivos.ambiente.sp.gov.br/parquevillalobos/2011/12/mapa-2015.pdf . Acesso em 26 de Março de 2019. 62
PARQUE BIBLIOTECA VILLA LOBOS A biblioteca presente no parque é a mais importante
principal, juntamente com os espelhos d’água que rodeiam o
instituição internacional da área, que segundo o site
edifício. Na fachada, o projeto conta com uma malha de
Archdaily (2018), constitui uma das cinco finalistas do
cabos de aço, revestida por vegetação, que qualifica o
prêmio de melhor biblioteca pública da Federação
conforto ambiental do local.
Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias
Figura 68 – Fachada lateral da biblioteca.
(IFLA). Ficha técnica da Biblioteca: •
Localização: Av. Queiroz Filho, 1205, Alto de Pinheiros, São Paulo – Brasil.
•
Ano de inauguração: 2013;
•
Área de 4 mil m²;
•
Arquiteto: Decio Tozzi.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019.
Ao adentrar no edifício é possível observar um vão
Possuía incialmente o objetivo de acolher um espaço educacional ambiental, porém a área não chegou a ser ocupada plenamente pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo, sendo então, designado para a atual biblioteca. Atualmente, é constituída por um
pavilhão de concreto, aço e vidro. O uso do concreto no projeto é aparente, definindo
pórticos conectados, formando uma grelha na fachada
central similar a um átrio, com pé direito duplo, onde é possível visualizar todos os pavimentos, independentemente de qual andar se concentra a perspectiva. Sua estrutura possui grandes aberturas protegidas por vidro, que concentram uma excelente claridade, juntamente
com uma grande iluminação zenital central. Para a redução do excesso de luminosidade, foram instaladas películas de proteção solar. 63
PARQUE BIBLIOTECA VILLA LOBOS Figura 69 – Interior do edifício.
Figura 70 – Vãos de vidro.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019.
O interior do edifício foi projetado por Marcelo Aflalo, onde o conceito de multidisciplinaridade e integração de atividades com leitura, norteou o projeto. O térreo do prédio constitui uma praça circular, contendo uma estrutura em
madeira, funcionando como um grande mobiliário, com pufes e uma cobertura que imita pétalas, sendo utilizado para narrações de histórias. Figura 71 – Estrutura de madeira.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019. 64
PARQUE BIBLIOTECA VILLA LOBOS A arquitetura do interior do edifício é composta
O térreo do edifício contém a recepção, entrada do
pelo térreo e dois pavimentos superiores, onde sua
auditório para 300 pessoas, espaço lúdico, área juvenil e
centralidade possui um vão somado ao auditório que
infantil, contando também, com uma cafeteria com
possui pé direito duplo, sendo transformando em uma
mobiliários ao ar livre, entre outros ambientes. Possuí ainda
sala de exposições no segundo pavimento.
sanitários unissex e bebedouros nas extremidades, como um
A circulação vertical encontra-se entre o centro e a área de atividades bibliotecárias, sendo quatro escadas e
“bloco rígido” nos demais pavimentos. Figura 73 – Ludoteca e Gibiteca.
dois elevadores. Figura 72 – Setorização.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019. Figura 74 – Espaço Juvenil.
Fonte: Criado pala autora do trabalho em 27 de Março de 2019.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019. 65
PARQUE BIBLIOTECA VILLA LOBOS Figura 75 - Bloco Rígido de Escada.
Figura 76 - Elevador.
Figura 77 - Sanitários.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019
Figura 78 - Pias.
Figura 79 – Café.
Figura 80 – Auditório.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019.
Fonte : Busca por Café em biblioteca parque Villa Lobos. Acesso em: 27 de Março de 2019
Fonte: Busca por auditório em biblioteca parque Villa Lobos em google imagens. Acesso em: 27 de Março de 2019.
66
PARQUE BIBLIOTECA VILLA LOBOS Figura 82 - Mobiliário.
Figura 81 - Planta do térreo.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019. Figura 83 - Adulto + computadores.
Fonte: https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/interiores/univers-design-biblioteca-villalobos-sao-paulo. Acesso em: 27 de Março de 2019. Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019.
O primeiro pavimento contém área para adultos com acesso para computadores, jogos interativos, estúdio de imagem e som, acervo de livros e salas de estudos.
67
PARQUE BIBLIOTECA VILLA LOBOS Figura 85 – Área de leitura para idosos.
Figura 84 – Primeiro pavimento.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019. Figura 86 - Espaço de exposições.
Fonte: https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/interiores/univers-design-biblioteca-villa-lobossao-paulo. Acesso em: 27 de Março de 2019. Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019.
O segundo pavimento compreende espaços de idosos, portadores de necessidades especiais, sala para maiores de dezoito anos, sala de treinamento, e setor administrativo, que comporta copa, almoxarifado, diretoria, sala de produção e área técnica. 68
PARQUE BIBLIOTECA VILLA LOBOS Figura 88 – Mobiliários e equipamentos P.N.E.
Figura 87 – Segundo pavimento.
Fonte: Retirada pala autora do trabalho em 16 de Março de 2019.
Figura 89 - Comprovante de Visita.
Fonte: https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/interiores/univers-design-biblioteca-villa-lobos-saopaulo. Acesso em: 27 de Março de 2019.
Fonte: Retirada palo aparelho da autora do trabalho em 16 de Março de 2019. 69
PARQUE BIBLIOTECA VILLA LOBOS 3.3.1. Análise Crítica Em análise, o projeto visitado constitui uma área mais abrangente do que os demais estudos de caso, em comparação com os projetos descritos no tópico anterior, esse contém um programa extenso e completo, admitindo
principalmente um conjunto esportivo mais amplo. Considerado um dos melhores parques do estado de São Paulo por sua infraestrutura de qualidade, o local faz
contraste com os prédios em seu entorno imediato, fazendo uma mistura de natural e urbano, valorizando todo o eixo em que está instalado.
Possuí também, como aspecto positivo, uma localização privilegiada, pois está próximo a estação e a Marginal Pinheiros, além de ciclovias em seu entorno que facilitam o acesso da população local.
O projeto do parque orna de forma harmônica seus caminhos entre as atividades esportivas e áreas edificadas, o contato com a natureza se faz de forma satisfatória, tornando-se um local adequado para lazer e diversão com família e amigos. O parque poderia adotar a sugestão de coberturas extensas dispostas pela área, visto que constitui um espaço extremamente amplo, e movimentado em dias ensolarados, além de uma maior quantidade de bebedores para cachorros, sendo que esses sentem muita sede e cansaço ao brincar. A biblioteca presente no parque contém programas e atividades notáveis, que estimulam a criatividade e promove a interação de todos, desde a infância, até a terceira idade. É satisfatória também, a concepção de integração que existe no ambiente, visto que todos esses são abertos, com fácil visualização e bem iluminados. 70
PARQUE BIBLIOTECA VILLA LOBOS 3.3.1. Análise Crítica Em contrapartida, como ponto negativo, a área da biblioteca não contém rampas, apenas elevadores e escadas, dificultando a saída de emergência de portadores de necessidades especiais, sendo que a área destinada para esses
indivíduos encontra-se no terceiro andar, o que agrava essa adversidade. Em suma, o projeto apresentado define um exemplo de Parque Biblioteca a ser seguido, com uma extensão de atividades e funções, dispostas de forma apropriada para a população local.
71
4.2. PARQUE DA JUVENTUDE E BIBLIOTECA DE SÃO PAULO O local que abriga hoje o Parque da Juventude,
Ficha técnica:
denominado bairro do Carandiru, Zona Norte do estado
•
Local: São Paulo, SP;
de São Paulo, já foi cenário de um trágico e triste
•
Projeto: 1999;
acontecimento histórico, quando em 2 de outubro de
•
Área do terreno: 240.000 m²;
1992, ocorreu o massacre de 111 presos, no pavilhão 9 da
•
Área construída: 34.360 m²;
Casa de Detenção, devido a intervenção policial que
•
Pavimentos: 4;
ocorreu entre uma rebelião dos detentos.
•
Altura total: 25 m;
Figura 90 – Localização e Principais acessos do Parque da Juventude.
•
Tipo: Institucional. Figura 91 – Área Verde do Parque da Juventude.
Parque da Juventude Entrada do Parque Institucional, pela Avenida Cruzeiro do Sul, 2630. Entrada do Parque Central, pela Avenida Ataliba Leonel, 500.
Entrada do Parque Esportivo, pela Avenida Zaki Narchi, nº 1309.
Fonte: Busca por Parque da Juventude em google maps. Adaptada pela autora. Acesso em 30 de setembro de 2019.
Fonte: Retirada pelo aparelho da autora do trabalho em 19 de Julho de 2019.
72
PARQUE DA JUVENTUDE O projeto de intervenção do espaço se iniciou em 1999, quando o governo do Estado de São Paulo promoveu um concurso para Arquitetos e Urbanistas de planejamento urbano e elaboração arquitetônica, o projeto finalista foi concebido pela arquiteta Rosa Kliass em conjunto com o escritório Aflalo & Gasperini. A intervenção se deu início somente no ano de 2002, com a transferência dos detentos para outros complexos e explosão de partes dos edifícios antigos, sendo a requalificação dividida em três fases:
➢ PRIMEIRA FASE (2003) • Implantação da nova área esportiva; • Criações de espaços e caminhos entre as vegetações e estruturas existentes; • Tratamento topográfico da área. Figura 92 –Estrutura existente no Parque da Juventude.
Figura 93 –Área esportiva no Parque da Juventude.
Fonte: Retirada pelo aparelho da autora do trabalho em 19 de Julho de 2019.
Fonte: Retirada pelo aparelho da autora do trabalho em 19 de Julho de 2019.
73
PARQUE DA JUVENTUDE ➢ SEGUNDA FASE (2004)
Figura 95 –ETEC Parque da Juventude.
• Área de contemplação com mobiliário; • Criação do morro de terra, para quebrar a falta de movimento visual do terreno; • Implementação de trilhas. Figura 94 – Mobiliário no Parque da Juventude.
Fonte: Retirada pelo aparelho da autora do trabalho em 19 de Julho de 2019.
O local compõe também, espaços de atividades, exercícios, piqueniques, que ocorrem pelas sombras das árvores, como plano de cobertura. Fonte: Retirada pelo aparelho da autora do trabalho em 19 de Julho de 2019.
➢ TERCEIRA FASE (2007)
Atualmente, o Parque compreende um importante eixo entre áreas residenciais e comerciais, próximo à linha de metro, fazendo com que seja acessível para cidadãos de outras regiões. Representando um importante
• Edifícios originais transformados em escolas técnicas;
espaço, onde o paisagismo se fez como ressignificador
• Implantação da Biblioteca de São Paulo;
espacial. 74
PARQUE DA JUVENTUDE Figura 96 – Área para animais.
Figura 97 – Pista de Skate.
Fonte: Retirada pelo aparelho da autora do trabalho em 19 de Julho de 2019.
Fonte: Retirada pelo aparelho da autora do trabalho em 19 de Julho de 2019.
Figura 98 – Área verde (Piquenique).
Fonte: Retirada pelo aparelho da autora do trabalho em 19 de Julho de 2019.
Figura 99 – Implantação Parque da Juventude.
Fonte: https://teoriacritica13ufu.wordpress.com/2010/12/17/parque-da-juventude/. Acesso em: 13 de Novembro de 2019.
75
BILBIOTECA DE SÃO PAULO A Biblioteca de São Paulo, localizada dentro do
Inspirada na Biblioteca Pública Santiago do Chile, o
Parque da Juventude, da uma nova característica ao lugar
edifício possui uma dinâmica em seu mobiliário colorido,
que antes estava relacionado a prisão, mas agora, a
favorecido pela iluminação natural, com isso, atende o
liberdade de acesso ao conhecimento e interação social.
objetivo de alcançar também o público não leitor.
A área edificada dentro do Parque, colaborou para a
O local possui um átrio central, onde se dispõe ao
interação de seu entorno local, com o intuito de atrair
seu redor térreo e primeiro pavimento com terraços em
pessoas ao edifício.
ambos.
Ficha técnica:
•
Arquitetos: Aflalo/Gasperini Arquitetos;
•
Área: 4527.0 m2;
•
Ano: 2010.
Figura 101 – Átrio de entrada da Biblioteca São Paulo.
Figura 100 – Fachada Biblioteca São Paulo.
Fonte: Retirada pelo aparelho da autora do trabalho em 19 de Julho de 2019.
O pavimento térreo da Biblioteca, é mais voltado
para o público infantil, compreende recepção, acesso ao Fonte: Busca por Biblioteca São Paulo em Archdaily. Acesso em: 13 de novembro de 2019.
auditório para 90 pessoas, gibiteca, área de computadores e 76
BILBIOTECA DE SÃO PAULO local de contos lúdicos infantis.
O terraço desse pavimento abriga a cafeteria, contendo uma cobertura que remete a “tendas náuticas”.
Figura 102 – Vista da Recepção.
Fonte: Retirada pelo aparelho da autora do trabalho em 19 de Julho de 2019.
Figura 103 – Detalhe da Escada.
Fonte: Retirada pelo aparelho da autora do trabalho em 19 de Julho de 2019.
Figura 104 – Computadores - Infantil.
Fonte: Retirada pelo aparelho da autora do trabalho em 19 de Julho de 2019.
77
BILBIOTECA DE SÃO PAULO Figura 105 – Livros e Brinquedos Infantis.
Figura 106 – Sanitários.
Fonte: Retirada pelo aparelho da autora do trabalho em 19 de Julho de 2019.
Fonte: Retirada pelo aparelho da autora do trabalho em 19 de Julho de 2019.
Figura 107 – Cobertura.
Figura 108 – Auditório.
Fonte: Busca por Biblioteca São Paulo em Archdaily. Acesso em: 13 de novembro de 2019.
Fonte: Busca por Auditório da Biblioteca São Paulo em Google Imagens. Acesso em: 13 de novembro de 2019. 78
BILBIOTECA DE SÃO PAULO
Figura 109 – Planta Térrea – Biblioteca de São Paulo.
3
5 1
1
2
4 1
6
1 - Escadas
2 - Acervo + Computadores 3 - Terraço 4 - Auditório 5 – Sanitários e Acesso Restrito 6 - Recepção
Fonte: https://aflalogasperini.com.br/blog/project/biblioteca-de-sao-paulo/. Adaptado pela autora. Acesso em: 13 de novembro de 2019.
79
BILBIOTECA DE SÃO PAULO Já o primeiro pavimento contém, além dos terraços,
Figura 111 – Acervo – Primeiro Pavimento.
um espaço mais voltado para adultos com área P.N.E e local multimídia. O projeto compreende inscrições em braile, pisos táteis e corrimão com duas alturas para se enquadrar nos quesitos de acessibilidade. Figura 110 – Área para adultos.
Fonte: Retirada pelo aparelho da autora do trabalho em 19 de Julho de 2019.
Os terraços localizados no primeiro pavimento da Biblioteca, estão voltados para as faces de maior insolação, leste e oeste, sua cobertura contém uma estrutura semelhante a um pergolado, fabricado com material laminado de eucalipto de reflorestamento e
policarbonato. Garantindo assim, maior conforto térmico. Fonte: Retirada pelo aparelho da autora do trabalho em 19 de Julho de 2019.
O espaço compreende mesas de estudo e mobiliário para que os visitantes possam deitar e relaxar. 80
BILBIOTECA DE SÃO PAULO Figura 112 – Terraço – Primeiro Pavimento.
Fonte: Retirada pelo aparelho da autora do trabalho em 19 de Julho de 2019. Figura 114 – Comprovante de Visita.
Fonte: Retirada pelo aparelho da autora do trabalho em 19 de Julho de 2019.
Figura 113 – Vista do Terraço – Primeiro Pavimento.
Fonte: Retirada pelo aparelho da autora do trabalho em 19 de Julho de 2019.
Figura 115 – Comprovante de Visita.
Fonte: Retirada pelo aparelho da autora do trabalho em 19 de Julho de 2019. 81
BILBIOTECA DE SÃO PAULO
Figura 116 – Primeiro Pavimento – Biblioteca de São Paulo.
5 1 1 4
2
5
2 - Acervo + Computadores
3
1 2
1 - Escadas
2
4
3 - Vão do Átrio 4 - Terraço 5 - Sanitários e Acesso Restrito
Fonte: https://aflalogasperini.com.br/blog/project/biblioteca-de-sao-paulo/. Adaptado pela autora. Acesso em: 13 de novembro de 2019.
82
BILBIOTECA DE SÃO PAULO
Figura 117 – Cortes Longitudinal e Transversal – Biblioteca de São Paulo.
Fonte: Busca por Biblioteca de São Paulo Corte em Google Imagens . Acesso em: 13 de novembro de 2019.
83
PARQUE DA JUVENTUDE E BIBLIOTECA DE SÃO PAULO 3.3.1. Análise Crítica Ao analisar o Parque da Juventude e a Biblioteca de São Paulo, é possível observar um diferencial dos demais estudos e visita técnica, pois não remete somente a uma requalificação urbana local, mas também, de um contexto
histórico, marcado por um triste acontecimento de grande repercussão. Essa importante mudança de cenário, comprovou como um local extremamente precário e melancólico, pode
ganhar um novo contexto através de um partido arquitetônico que se adeque as necessidades de seus usuários, independentemente da idade ou classe social, agregando qualidade de vida para a população.
Como aspecto positivo, o Parque possui uma ampla gama de atividades esportivas, contêm um excelente contato de contemplação e relaxamento com a natureza . Já a biblioteca, encontrou o equilíbrio adequado entre leitura e atividades dinâmicas, principalmente para a área infantil. Em contrapartida, a área do Parque, além de não haver manutenção adequada de forma aparente, também é considerado um local perigoso, onde as pessoas que o frequentam em busca de lazer, sentem-se inseguras. Ao visitar ambos os espaços, se faz possível avaliar a mistura de diferentes públicos, assim como também, o fato de que todos os serviços oferecidos como lazer, esporte, leitura, diversão e relaxamento, são realmente utilizados por pessoas de todas as faixas etárias. A divisão dos pavimentos da biblioteca entre público infantil e adulto é efetivamente funcional. Assegurando assim, que o conceito de interação e integração social foi realmente estabelecido, onde, em um local definido pela violência, cativa seus visitantes com o novo cenário que lhe foi atribuído. 84
LOCAL DE INTERVENÇÃO 85
86
5.1. CIDADE O terreno escolhido para a implantação da Biblioteca e Parque de leitura encontra-se no município de
Itaquaquecetuba, no estado de São Paulo, sendo esse um Estado Brasileiro, localizado na região suldeste do país, que faz divisa com Rio de Janeiro, Minas gerais e Mato Grosso do Sul.
O estado de São Paulo foi fundado em 25 de janeiro de 1554, em realização da primeira missa no Pateo do Collegio pela Companhia de Jesus. Atualmente, consiste no mais populoso do país, possuindo segundo o G1 (2018) 12,2 milhões de habitantes, onde se concentra também o maior produto interno bruto. Contém ao todo uma área de 248.222 km². Figura 118 – Localização de São Paulo no Brasil e de Itaquaquecetuba no estado de São Paulo.
Figura 119 – Localização da Área de intervenção dentro do município e Itaquaquecetuba.
Fonte: Retirada pelo aparelho da autora do trabalho em 19 de Julho Fonte: Busca por Mapa de Itaquaquecetuba em Google Imagens. Adaptado pela autora. Acesso em: 29 de Março de 2019. de 2019.
Fonte: Busca por Itaquaquecetuba em Google Maps. Adaptado pela autora. Acesso em: 18 de Abril de 2019. 87
CIDADE O local faz divisa com a capital de São Paulo, Mogi
O município de Itaquaquecetuba, presente nesse
estado, possui como principais acessos: a rodovia Ayrton
das
Senna que se inicia ao final da marginal Tietê, terminando
Vasconcelos e Arujá, além de fazer fronteira com o Rio
no município de Guararema. Além do Rodoanel, anel
Tietê, onde o estado da água se encontra péssimo, pois de
rodoviário que circunda a região central de São Paulo,
acordo com o G1 (2018) neste ponto do rio, é impossível
com seus 176 quilômetros de extensão.
que espécies de peixes sobrevivam.
A cidade conta com uma estação de trem, que
Cruzes,
Poá,
Suzano,
Guarulhos,
Ferraz
de
Figura 121 – Limites do município de Itaquaquecetuba.
abarca a linha 12 (Entre estações Brás e Calmon Viana). Podendo ser acessada também, através de ônibus, com diversos pontos dispostos pela cidade. Figura 120 – Rota da linha 12 CPTM.
Fonte: https://moovitapp.com/index/ptbr/transporte_p%C3%BAblico-line-LINHA_12-Sao_Paulo-24211591-2904085-0. Acesso em 29 de Março de 2019.
Fonte: Busca por Limites de Itaquaquecetuba em Google. Adaptado pela autora. Acesso em: 02 de Abril de 2019. 88
CIDADE A cidade que abriga o local de intervenção foi fundada em aproximadamente 1563, no momento em que
Itaquaquecetuba. Figura 122 – Praça de Itaquaquecetuba – Séc. XIX.
o Padre José de Anchieta iniciou a missão de catequizar
os índios, juntamente com os missionários, remontando a uma das 12 aldeias. Em seguida, no ano de 1624, ergueu-se a capela Nossa Senhora da Ajuda, sendo como um marco inicial de povoação, que após isso, começou a instalar-se aos
arredores.
Fonte: Busca por histórico de Itaquaquecetuba em Google Imagens. Acesso em 02 de Abril de 2019.
Devido a chegada da estrada de ferro central do
Logo após, o local foi denominando então, como
Brasil, o local passou por um momento de maior
Nossa Senhora da Conceição de Itaquaquecetuba, pois o
crescimento e prosperidade, por volta de 1925.
nome decorreu da junção de taquaras-faca (Ramos
Figura 123 – Estação de trem do Aracaré.
cortantes de uma espécie de Taboca ou Taquara, que se faziam facas) com kysé (faca) e tyba (abundância), tendo em vista o grande itaquaral existente na primeira aldeia,
margeando os rios Tietê e Tipóia. A aldeia permaneceu em estado
de pouco
desenvolvimento, se mantendo assim por quase duzentos anos, sendo que somente em 1838, o antigo aldeamento elevado a freguesia, fixou o nome dessa como Itaquaquecetuba
Fonte: https://redescobrindoaltotiete.blogspot.com/2014/02/historiade-itaquaquecetuba.html. Acesso em: 04 de Maio de 2019. 89
CIDADE Separou-se de Mogi das cruzes, e recebeu o título
Compreende
também,
um
grande
índice
de
de Município em 30 de dezembro de 1953, pela lei Nº
vulnerabilidade social, em que, de acordo com o G1
2.456, sendo colocada em execução dia 1 de janeiro de
(2015),
1954.
aproximadamente R$ 250 por mês.
um
terço
das
pessoas
sobrevivem
com
O clima da cidade é Subtropical, como em toda a
Essa questão também envolve a educação, onde a
região do estado que abriga o município, possuindo um
prefeitura da região apresenta um índice de 60% a cerca
inverno ameno e verão moderadamente quente com
das crianças fora da escola. Outro quesito alegado pela
presença de chuvas.
prefeitura é apresentar o fato de que a cidade cresceu de
forma muito rápida e desordenada em áreas indevidas, •
Dados demográficos populacionais segundo IBGE
dificultando o oferecimento de serviços de melhor
(2017):
qualidade.
“População
pessoas;
O município possui o centro municipal de cultura e
População no último censo (2010): 321.770 pessoas;
turismo, que oferece atendimentos básicos de acesso à
Densidade demográfica (2010): 3.895,24 hab/km².”
cultura, como cursos de artesanato e incentivo a artes.
estimada
(2018):
366.519
Porém a região não possui uma instituição pública que Segundo o último levantamento do IBGE (2003),
atenda a sociedade em grande escala de forma satisfatória.
Itaquaquecetuba constitui uma grande incidência de pobreza e declínio social da região, onde é considerado pobre o indivíduo que não consegue ter acesso a uma cesta alimentar básica e de itens necessários para sobreviver.
5.2. ANÁLISE DO TERRENO O terreno escolhido está localizado no município de 90
ANÁLISE DO TERRENO Itaquaquecetuba, possui acesso principal pela Rua Cedral, está inserido na área do Parque Ecológico “Mario do Canto” e é delimitado pelas margens do Rio Tietê e Lago.
A área de intervenção que se situa no Parque Ecológico Municipal, está inserida em um eixo de grande movimentação da cidade, o bairro encontra-se entre a zona central da cidade, comercial e residencial, onde predomina também áreas de interesse social. Ao analisar a imagem abaixo se pode observar que o terreno faz intermédio entre uma área ambiental natural que compõe vegetação e a várzea do Rio Tietê (direta da imagem) e uma zona urbana consolidada (esquerda da imagem). Figura 124 – Localização do Parque ecológico de Itaquaquecetuba.
LIMITE DO PARQUE CURSO DO RIO TIETÊ E LAGO ACESSO PRINCIPAL ESTAÇÃO DE TREM
Fonte: Busca por parque ecológico Mario do Canto em Google Maps. Adaptado pela autora. Acesso em 02 de Abril de 2019. 91
ANÁLISE DO TERRENO A definição do terreno deu-se pela necessidade de referir-se a uma área pública que fosse extensa o suficiente para abrigar um espaço edificado, juntamente com um grande eixo de espaços livres, conjunto de vegetação. Que estivesse perto e acessível de forma satisfatória a uma zona provida por uma população carente. O Parque Ecológico do Município possui uma área extensa de 232.963,00 mil metros quadrados, no qual resguarda uma grande reserva ambiental. Atualmente, o local contém em seu interior uma escola, área de eventos, pista de caminhada, equipamentos urbanos administrativos, entre outros. Esses itens oferecem a integração necessária entra áreas verdes e utilização dos moradores, podendo ser desenvolvidos e aprimorados com o projeto. A área de intervenção compreende um espaço com topografia levemente acidentada, praticamente imperceptível ao olhar dos visitantes. Não será necessário desmatar a vegetação existente, e a somatória de todos os espaços
edificados é de aproximadamente 6.000m². Ao seu redor imediato, encontra-se um playground em bom estado, duas quadras em más condições (porém que são utilizadas), espaço para comemorações ao fundo que por estar com aspecto de abandono, não é frequentado e teve parte do seu uso adaptado como depósito. Devido essas questões, se faz necessário uma revitalização ou reutilização do espaço. A estação de trem da cidade encontra-se a 900m de distância do terreno, sendo possível percorrer o percurso em dois minutos de carro, quatro de bicicleta e doze caminhando.
92
ANÁLISE DO TERRENO Figura 125 – Contorno do parque e local de intervenção dentro do mesmo.
Fonte: Busca por parque ecológico Mario do Canto em Google Maps. Adaptado pela autora. Acesso 02 de Abril de 2019.
Essas questões fazem com que o acesso ao local seja alcançável, porém, sua entrada principal encontra-se com
pouca movimentação, por possuir uma extensa área verde e uma calçada murada devido à linha de trem que beira a Avenida, necessitando de uma requalificação urbana. Figura 126 – Vista da rua principal de acesso ao parque, para a Av. Presidente Tancredo Neves.
Fonte: Busca por parque ecológico Mario do Canto em Google Maps. Acesso em 02 de Abril de 2019.
93
ANÁLISE DO TERRENO Figura 127 - Aspecto de abandono do Parque Ecológico de Itaquaquecetuba.
Fonte: https://www.leiaogazeta.com.br/parque-ecologico-de-itaqua-esta-abandonado-dizem-frequentadores/. Acesso em: 04 de Maio de 2019.
Opinou o arquiteto Moraes (2018), mencionado pelo jornal:
O local deve sofrer um projeto de revitalização completo, contemplando ciclovias, hidrovias, pista de patinação, campo de futebol, iluminação completa incluindo perímetro da pista de cooper, ligação direta com a estação de trem e criação de paradas e linhas de ônibus, auditório, lanchonete, marquise, quadra poliesportiva coberta, área de contemplação, reativação dos pedalinhos e escolinha de trânsito, trabalho paisagístico, implantação de sistemas sustentáveis.
O terreno compreende também, em seu entorno imediato, um acampamento de ciganos, constituído por tendas onde não existe água encanada e nem sanitários, nesse local as crianças brincam por volta das barracas enquanto suas
mães trabalham no centro, na esperança de levar algum sustento para suas famílias. O local está sendo apontado no mapa de uso e ocupação de solo ( Figura 150). A escolha dessa área deu-se pela possibilidade de revitalização urbana em um Parque já existente, além da implantação
94
ANÁLISE DO TERRENO Biblioteca Pública, como instituição cultural, que agregará desenvolvimento a essa população carente, requalificando então, essa zona de grande importância ambiental e social.
5.3. TERRENO A área total do Parque compreende 232.963,00 mil metros quadrados, onde, partes do local que se encontram degradados, serão revitalizados e haverá a implementação de equipamentos. Essa área destinada para intervenção,
retirada do espaço total, compreende 50.000,00 metros quadrados. Suas Vias de acesso referem-se à Rua Cedral, Rua Cabrária Paulista e as Ruas da área interna do Parque, não asfaltadas, que possuem pista de caminhada a sua beira, como na imagem abaixo. Figura 128 – Rua interna do parque e pista de caminhada ao lado.
Fonte: Busca por parque ecológico Mario do Canto em Google Maps. Acesso em: 04 de Maio de 2019. 95
TERRENO O vento mais frequente provém do leste, durante 10 meses do ano, ao todo, compreendendo 30 de julho a 30 de maio. Figura 129 – Área de intervenção dentro do parque.
Fonte: Busca por parque ecológico Mario do Canto em Google Maps. Adaptado pela autora. Acesso em 02 de Abril de 2019.
96
TERRENO A topografia da área de intervenção dentro do Parque contém desníveis de um metro, demostrados na imagem abaixo, sendo esses praticamente imperceptíveis ao visitar o Parque, como mencionado anteriormente. A área total de intervenção compreende sete desníveis em um cumprimento de 350 metros.
Cada desnível cai ou sobe apenas um metro, em distâncias de 11 a 35 metros, ou seja, a inclinação mais alta é de 9,09% e a mais baixa de 2,85%, sendo assim, a forma natural do terreno formam rampas acessíveis, onde apenas a área de quadras e implantação da biblioteca terão a necessidade de nivelamento através da movimentação de terra. Figura 130 – Desníveis Topográficos e nivelamento.
A
B
Necessidade de Nivelamento – Quadras Necessidade de Nivelamento – Biblioteca
A
B
Fonte: Busca por parque ecológico Mario do Canto em Google Maps. Adaptado pela autora. Acesso em 16 de Maio de 2019. 97
TERRENO Figura 131 – Cortes do perfil do terreno.
CORTE AA
CORTE BB Fonte: Criado pela autora em 19 de Agosto de 2019.
5.4. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO Figura 132 – Vista da Av. Presidente Tancredo Neves.
Figura 133 – Vista da Rua Cedral para a Av. Presidente Tancredo Neves.
Fonte: Retirada pela autora do Trabalho em 18 de Abril de 2019.
Fonte: Retirada pela autora do Trabalho em 18 de Abril de 2019. 98
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO Figura 134 – Vista da Rua Presidente Tancredo Neves para Rua
Figura 135 – Estacionamento e Secretaria Municipal de Transportes a
Cedral.
fundo da imagem.
Fonte: Retirada pela autora do Trabalho em 18 de Abril de 2019. Figura 136 – Guarita de entrada.
Fonte: Retirada pela autora do Trabalho em 18 de Abril de 2019.
Fonte: Retirada pela autora do Trabalho em 18 de Abril de 2019. Figura 137 – Sanitários próximos à Guarita.
Fonte: Retirada pela autora do Trabalho em 18 de Abril de 2019. 99
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO Figura 138 – Playground.
Figura 139 – Lago.
Fonte: Retirada pela autora do Trabalho em 18 de Abril de 2019.
Fonte: Retirada pela autora do Trabalho em 18 de Abril de 2019.
Figura 140 – Área de intervenção da Biblioteca com quadras ao fundo.
Figura 141 – Área de intervenção da Biblioteca com playground ao fundo.
Fonte: Retirada pela autora do Trabalho em 18 de Abril de 2019.
Fonte: Retirada pela autora do Trabalho em 18 de Abril de 2019. 100
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO Figura 142 – Equipamentos de Ginástica.
Figura 143 – Secretaria do Meio Ambiente.
Fonte: Retirada pela autora do Trabalho em 18 de Abril de 2019.
Fonte: Retirada pela autora do Trabalho em 18 de Abril de 2019.
Figura 144 – Escola.
Fonte: Retirada pela autora do Trabalho em 18 de Abril de 2019.
Figura 145 – Escola Infantil.
Fonte: Retirada pela autora do Trabalho em 18 de Abril de 2019. 101
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO Figura 146 –Quadras.
Figura 147 – Quadras e espaço de Depósito.
Fonte: Retirada pela autora do Trabalho em 18 de Abril de 2019.
Fonte: Retirada pela autora do Trabalho em 18 de Abril de 2019.
Figura 148 – Defesa Civil.
Fonte: Retirada pela autora do Trabalho em 18 de Abril de 2019.
Figura 149 – Vegetação e Rio Tietê a fundo da imagem.
Fonte: Retirada pela autora do Trabalho em 18 de Abril de 2019. 102
5.5. MAPEAMENTO Figura 150 – Mapa: Uso e Ocupação do solo com Equipamentos Urbanos.
Fonte: Busca por parque ecológico de Itaquaquecetuba em Google Earth. Adaptado pela autora. Acesso em: 18 de abril de 2019. 103
MAPEAMENTO Figura 151 – Mapa: Sistema Viário e Transporte Público.
Fonte: Busca por parque ecológico de Itaquaquecetuba em Google Earth. Adaptado pela autora. Acesso em: 18 de abril de 2019. 104
MAPEAMENTO Figura 152 – Mapa: Cheios e Vazios.
Fonte: Busca por parque ecológico de Itaquaquecetuba em Google Earth. Adaptado pela autora. Acesso em: 18 de abril de 2019. 105
MAPEAMENTO Figura 153 – Mapa: Gabarito de Altura.
Fonte: Busca por parque ecológico de Itaquaquecetuba em Google Earth. Adaptado pela autora. Acesso em: 18 de abril de 2019. 106
5.6. LEGISLAÇÃO A legislação de ocupação e uso do solo do município define a área como ZE (Zona do Parque Ecológico Municipal), onde segundo a tabela abaixo, permite a ocupação segundo o uso E, sendo sujeito a controle especial. Onde, os índices de ocupação serão definidos pela secretária do planejamento ouvida a SEMMAS (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Saneamento). A área de intervenção está localizada na zona do parque ecológico ZPE, definido na imagem abaixo: Figura 154 – Mapa de zoneamento da área de intervenção.
Fonte: site da prefeitura de Itaquaquecetuba – leis municipais do uso e ocupação do solo.
107
LEGISLAÇÃO Tabela 1 – Tabela de índices e uso conforme ocupação.
Fonte: Site da prefeitura de Itaquaquecetuba – Leis municipais do uso e ocupação do solo.
A Lei complementar nº 156, de 10 de julho de 2008, que dispõe sobre o uso do solo a cerca desses zoneamentos,
refere-se ao Parque Ecológico e o uso E, como: Segundo o artigo 2 da legislação (ITAQUAQUECETUBA, 2008), o uso ZE refere-se a Zona do Parque Ecológico
Municipal. Já o artigo sete, trata-se do uso conforme letra E, sendo: VIII - Instituições de Âmbito Local (E1) - Estabelecimentos espaços ou instalações destinadas à educação, saúde, lazer, cultura, assistência social, culto religioso ou administração pública, que tenham ligação direta, funcional ou espacial com o uso residencial, obedecendo as seguintes disposições: 108
LEGISLAÇÃO a) área construída máxima de 250m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados); b) capacidade de lotação máxima para 100 (cem) pessoas; IX - Instituições Diversificadas (E2) - Estabelecimentos, espaços ou instalações destinadas à educação, saúde, lazer, cultura, assistência social, culto religioso ou administração pública, que tenham ligação direta, funcional ou espacial com o uso residencial, obedecendo as seguintes disposições: a) área construída máxima de 2.500m² (dois mil e quinhentos metros quadrados); b) capacidade de lotação máxima para 500 (quinhentas) pessoas; X - Instituições Especiais (E3) - Estabelecimentos, espaços ou instalações destinadas à educação, saúde, lazer, cultura, assistência social, culto religioso ou administração pública, que implicam em grande concentração de pessoas ou veículos, em altos níveis de ruído, ou, em padrões viários especiais. XI - Usos Especiais (E4) - Estabelecimentos, espaços e instalações sujeitos à preservação ou a controle específico, tais como: aterro sanitários, cemitérios, monumentos históricos, mananciais de água, áreas de valor estratégico para segurança pública, atividades de controle específico e áreas de valor paisagístico especial.(Itaquaquecetuba, 2008).
Sendo o item E3 o mais apropriado para a instalação da instituição referida.
109
110
PERFIL DO CLIENTE 111
112
6. PERFIL DO CLIENTE O desenvolvimento do projeto tem como objetivo principal atender de forma mais específica a população carente e desfavorecida que habita no entorno imediato do local de intervenção, estendendo-se para a escala do município ao todo. Segundo o jornal do Globo (Novembro de 2017) as famílias de Itaquaquecetuba estão em situação de extrema pobreza no alto Tiete, onde numa população de 321.770 habitantes, 18.331 famílias são beneficiadas pela bolsa família e 2.675 dessas encontram-se em um alto e preocupante nível de carência. Nota-se que, o local de inserção do projeto abrange uma grande área urbana consolidada, onde encontram-se equipamentos urbanos, comércios e habitações, definindo essa área como um eixo de grande movimentação, em que
pessoas como homens e mulheres de diversas faixas etárias, passam todos os dias, para afazeres normais do seu cotidiano. Juntamente com o contexto de carência e pobreza, o perfil do cliente se inicia definindo as necessidades principais e primordiais das características do indivíduo desfavorecido. Tendo em vista a perspectiva da vulnerabilidade social, enquadra-se o quadro preocupante das crianças e adolescentes, onde, de acordo com o Globo (2017) os alunos que estão
fora das escolas, possuem faixa etária de 4 a 17 anos. Essas crianças, do sexo feminino e masculino, encontram-se em um contexto social, onde passam grande parte do
seu dia sozinhas, pois seus pais ou responsáveis precisam trabalhar para o sustento da casa, ou até mesmo, apenas sobrevivência. Além dessas circunstâncias, o hábito de frequentar um local em que possam se desenvolver culturalmente e socialmente, torna-se algo totalmente fora da realidade e inviável. 113
PERFIL DO CLIENTE Devido esses fatos, esses indivíduos encontram-se a caminho da criminalidade, em contato com as drogas e marginalizados, definindo um grupo excluído da sociedade. Outro conjunto de cidadãos que abrange o enfoque do publico alvo, são os responsáveis dessas crianças, que geralmente designam em maioria mães entre 15 e 45 anos, ou em demais casos, parentes, como tios e avôs. Esse grupo de indivíduos, que supervisionam essas crianças, quando não trabalham, possuem tempo, mas não aquisição financeira o suficiente para frequentar cursos, ateliês, e até mesmo acesso à internet, enquanto supervisionam seus filhos ou a criança
e adolescente pela qual é responsável. Ainda sobre esse grupo, incluem-se as mães adolescentes, que segundo o ministério da saúde (2017) possuem
faixa etária de 10 a 19 anos. Sendo que, mais da metade dessas são solteiras, negras, com renda familiar menor que dois salários mínimos e não possuem plano de saúde. Muitas dessas abandonam a escola e não conseguem trabalhar, sentindo a necessidade de espaços que as acolham socialmente. Por fim, o projeto possui como enfoque também atender de forma acessível todas as pessoas com deficiência seja ela física, visual, auditiva, ou intelectual. É possível concluir que, o perfil do cliente se designa aos cidadãos de baixa renda, que são extremamente vulneráveis socialmente, entre jovens e adultos, homem ou mulher, sejam casados ou solteiros, sendo preferencialmente
crianças e adolescentes que se encontram a margem da sociedade e próximos a criminalidade. Ou seja, pessoas que por alguma limitação não conseguem ser inseridas de forma digna a sociedade, diminuindo
suas possibilidades de dispor dos seus direitos iguais como cidadãos. 114
PERFIL DO CLIENTE Além do grupo de usuários que se beneficiarão dos serviços e atividades oferecidas pela instituição, a implantação do projeto ocasionará uma movimentação econômica, com geração de empregos, sendo esses, equipes de funcionários, compreendendo serviços de segurança, limpeza e manutenções, através de serviços terceirizados, onde turnos e dias de trabalho serão direcionados pela empresa contratada. Ainda a cerca desse grupo, inclui-se recepcionistas, que possuem a função de atender os visitantes, esclarecer dúvidas e disponibilizar entradas para eventos. Balconistas, relativos ao atendimento dos espaços alimentícios.
Enquadram-se também, a equipe da administração, responsável pela gestão do complexo e estratégias de Marketing referentes ao local.
Os bibliotecários também possuem extrema importância, pois organizam, controlam e dirigem sistemas biblioteconômicos, ordenam sistema de acesso e recuperação de informações. Além de executar a política de seleção do material integrante das coleções do acervo. Completando então, o grupo responsável pelos serviços oferecidos para o
bom funcionamento e desempenho do local.
115
116
CONCEITO 117
118
7. CONCEITO A instituição da Biblioteca e Parque de leitura compreende um espaço designado para o acesso à cultura e informação de forma igualitária, sendo assim, o conceito do projeto representa a ideia de integração, reforçando a concepção de acolhimento social, de forma que beneficie a inclusão de todos os usuários. Segundo o dicionário Houaiss (2009, p. 428) o ato de integrar significa “Sentir-se parte de (grupo, coletividade); adaptar (se)”. Com isso, é possível refletir que o ser humano faz parte de um sistema onde é necessário conviver em sociedade. Essa harmonia, quando bem estruturada proporciona autoestima e eleva a qualidade de vida dos indivíduos,
principalmente daqueles que vivem a margem da sociedade. O processo de integração social trata-se de uma evolução dinâmica e multifatorial, onde grupos de diferentes
características (sejam elas de etnias, econômicas, religiosas ou culturais) encontram-se incorporados juntamente, sob os mesmos princípios. Esse conceito tem como objetivo atrair a população desfavorecida para a instituição, onde ao frequentar o local, esses se sintam apoiados e parte de um conjunto ou grupo social de forma satisfatória e benéfica. Porém, o conceito não se restringe apenas as necessidades do usuário, mas também está relacionado com a interação dos ambientes, onde esses devem possuir um fluxo conectado, em que seja possível uma integração, principalmente visual das diferentes funções e atividades. Essa conexão deve ser estabelecida, tanto no âmbito interno do edifício, quanto com a relação deste para a área externa, onde as atividades devem conversar entre si, estabelecendo um local proporcionalmente interativo e
abrangendo sequencialmente uma integração com a escala urbana. 119
CONCEITO Em síntese, o conceito abordado tem como intuito reforçar a ideia de que é necessário reintroduzir de forma democrática os indivíduos carentes a sociedade de forma pertinente, onde os espaços do complexo transmitam e fortaleçam a sensação de harmonia.
120
PARTIDO 121
122
8. PARTIDO Para que o intuito do conceito seja alcançado, o
Ainda sobre a interatividade dos espaços, será
partido arquitetônico irá buscar priorizar a interação dos
adotado ambientes com atividades que conversem entre si,
espaços, onde, ao adentrar no edifício seja possível
de maneira visual, tanto de dentro do edifício, quanto deste
visualizar todos os pavimentos superiores através de um
para o externo, em convivência com as áreas verdes,
átrio, em que o térreo funcionará como um primeiro
otimizando o conforto ambiental, através da utilização de
contato as atividades coletivas. Essa concepção remeterá
vidros e janelas internas.
o conceito de praças, servindo para o convívio dos
Figura 156 - Janela da Biblioteca de São Paulo.
usuários.
A circulação vertical será abordada de forma mais aberta, onde os acessos as escadas e rampas tenham visibilidade para o resto do edifício, conversando com os pavimentos superiores e inferiores. Figura 155 - Átrio do edifício Aller Media.
Fonte: Retirada pelo aparelho da autora do trabalho em 19 de Julho de 2019.
Essa iteração visual entre os espaços aperfeiçoará a iluminação e ventilação natural, porém, essa deve ser determinada de forma ainda mais específica, por intermédio de iluminação zenital e aberturas estratégicas Fonte: Busca por Aller Media em www.archdaily.com.br. Acesso em 29 de Março de 2019.
que proporcionem conforto térmico eficiente. 123
PARTIDO A iluminação zenital, ocorrerá por meio da laje
Figura 158 – Estrutura modular.
nervurada, que consiste na formação de “vigas t”, essas formam um espaço vazio entre as nervuras, sendo então, uma estrutura mais leve. Figura 157 – Iluminação zenital através de laje nervurada.
Fonte: Busca por estrutura modular em Google imagens. Acesso em 29 de Março de 2019.
Outro material empregado na estruturação do espaço
edificado e revestimento do mesmo, além da sua utilização em mobiliários, é a madeira com aspecto de uso renovável. Figura 159 – Concreto e Revestimento de madeira.
Fonte: Busca por Laje Nervurada e Iluminação Zenital em Google Imagens Acesso em 29 de Março de 2019.
Em relação o sistema estrutural, será utilizado a
forma modular, relacionando eixos de pilares e vigas, que deverão sustentar também grandes vãos, como o átrio já mencionado, auditório e demais ambientes.
Fonte: Busca por Escola Jean Monnet em archdaily. Acesso em 20 de Abril de 2019. 124
PARTIDO Figura 161 – Pergolado.
O mobiliário consistente tanto na área edificada
quanto nos espaços livres verdes, será recreativo, com o intuito de estimular a criatividade, compondo-se de diversas cores, principalmente nas áreas infantis, já nas áreas de leitura possuirão uma concepção de relaxamento e conforto com cores mais neutras. Figura 160 – Mobiliário colorido.
Fonte: Busca por pergolado e trepadeiras floridas em Google imagens. Acesso em: 21 de Maio de 2019.
As fachadas farão uso de brises, principalmente nas faces Leste e Sul da Biblioteca, que possuem a maior incidência de ventos e uma grande quantidade de vidros. Os brises referentes a orientação leste, receberão disposição Fonte: Busca por mobiliário urbano em Google imagens. Acesso em
vertical, já que, o sol da manhã é relativamente mais
ameno.
29 de Março de 2019.
O conceito paisagístico remete a uma sensação
Já a fachada Oeste, que recebe o sol da tarde e pôr-
pergolados
do-sol, está localizado o Auditório, com iluminação e
interagindo entre os caminhos do parque, com trepadeiras
ventilação artificial, recebendo revestimento cimentício em
floridas.
alto relevo.
romântica
literária,
onde
será
adotado
125
PARTIDO Figura 162 – Inspiração de Brises Verticais.
Como sistemas construtivos sustentáveis, haverá a adoção de placas fotovoltaicas, para geração de energia solar. Além da implantação do sistema de captação de águas pluviais através da cobertura. Com a junção desses
dois elementos sustentáveis, mais o adicionamento de um bombeamento de água, haverá também, a irrigação das áreas verdes. Figura 164 – Sistemas construtivos sustentáveis.
Fonte: http://archive.borsaendeks.com/pres-makina-fabrika-ofisiantakya-2017-for-more-www-udesign-com-tr-ww/. Acesso em 18 de Novembro de 2019. Figura 163 – Revestimento Cimentício em Alto Relevo.
Fonte: Busca por Placa Solar/ Bomba D'água Solar Alta Pressão/ Filtro Optimax/ Desenho de Árvore/ Desenho de Sol em Google Imagens. Criado e adaptado pela autora. Acesso em: 21 de Maio de 2019.
Resumidamente, todos esses itens possuem o objetivo de atender a ideia principal de integração, Fonte: Busca por Revestimento Cimentício em Alto Relevo. Acesso em 18 de Novembro de 2019.
atraindo e reconfortando os usuários em quaisquer atividades oferecidas. 126
DIRETRIZES E PREMISSAS 127
128
9. DIRETRIZES E PREMISSAS Os 9.1. PLANO DIRETOR DE ITAQUAQUECETUBA
institui a lei complementar nº 131, de 01 de novembro de que
busca
estabelecer
diretrizes
para
a
seguir
referem-se
somente
às
orientações construtivas pertinentes aos espaços da
O plano diretor do município de Itaquaquecetuba
2006,
artigos
o
desenvolvimento social, a fim de garantir que este esteja em união com os aspectos físicos e territoriais da cidade, constituindo o bem estar dos habitantes e proprietários.
Biblioteca
e
Parque
de
leitura,
estando
também,
mencionados nas condições gerais das edificações dessa lei, sendo consultados no momento de desenvolvimento do projeto arquitetônico. Art. 1. Insolação, iluminação, e ventilação: / Art. 3. Copas, cozinhas e despensas./ Art. 4. Compartimentos e
O capítulo V desta lei refere-se aos serviços sociais, onde o artigo 40ª abrange cinco seções desses serviços,
sendo a seção V, pertinente à política de cultura, lazer, esportes e recreação, dentro desse, o artigo 48 dispõe dos
sanitários/ Art. 5. Corredores/ Art. 6. Elevadores/ Art. 7. Garagens/ Art. 10. Pés direitos./ Art. 12. Fachadas e Saliências/ Art. 14. Edificações de Madeira/ Art. 15. Construções Marginais a Lagos e Cursos D`agua./ Art. 24. Casas ou Locais de Reunião./ Art. 27. Teatros./ Art. 30.
preceitos para tais elementos mencionados acima.
Garagens coletivas/ Art. 35. Tapumes e Andaimes/ Art. 9.2. CÓDIGO DE OBRAS
36. Escavações/ Art. 37. Fundações/ Art. 38. Sapatas e
A lei nº 509, de 24 de dezembro de 1970, dispõe a cerca
do
código
de
obras
do
município
de
Itaquaquecetuba, esta legislação tem como intuito
Blocos de Fundação/ Art. 39. Paredes/ Art. 40. Pisos/ Art. 41. Coberturas/ Art. 42. Águas pluviais/ Art. 43. Instalações prediais.
estabelecer critérios para o espaço edificado e seu entorno, assegurando a segurança e sanidade das edificações.
9.3. CÓDIGO SANITÁRIO O código sanitário do estado de São Paulo compreende
129
DIRETRIZES E PREMISSAS compreende o decreto nº 12.342, de 27 de setembro de
Sendo então, essa definição a que mais se adequa
1978, que dispõe preceitos a cerca da preservação da
para o projeto de Biblioteca e Parque de leitura. Segue os
salubridade pública.
demais tópicos relativos aos espaços dessa instituição:
O capítulo VII dessa lei refere-se aos locais de reunião, sendo estes: esportivos, recreativos, sociais, culturais e religiosos. Tal capítulo contém a seção III, cujo os Artigos 130 ao 140 são pertinentes à instalação da Biblioteca e Parque de leitura.
10.3. Cinemas, teatros, auditórios e similares./ 10.4. Plateia, palco e bastidores – Circulação/ 10.5. Sistemas auxiliares de comunicação/ 10.6. Camarins/ 10.7. Locais de exposições/ 10.13. Parques, praças e locais turísticos./ 10.16. Bibliotecas e centros de leitura/.
9.4. NBR 9050
9.5. NBR 9077
A NBR 9050, validada em 11 de outubro de 2015,
Esta norma criada pela ABNT (Associação Brasileira
refere-se uma norma brasileira criada pela ABNT
de Normas Técnicas), NBR 9077 de dezembro de 2001,
(Associação
determina diretrizes para a segurança contra incêndio em
Brasileira
de Normas Técnicas),
que
direciona profissionais da construção civil a efetuarem parâmetros
técnicos
para
elaboração
de
escadas de saída e emergência.
espaços,
mobiliários, apropriações de edificações, acessibilidade e
De acordo com a norma, o grupo F refere-se aos
locais de reunião de público, sendo F-1 bibliotecas, F-5
etc.
teatros em geral e F-8 espaços para alimentação, como O item 3.1.26 da norma define como locais de reuniões os espaços que abrigam grupos de pessoas para
cafés. Segue então, os itens pertinentes aos grupos mencionados:
atividades de lazer, cultura, política, sociais, educacionais, religiosas ou para consumo de alimentos e bebidas.
4.3.4. Cálculo de População./ 4.4. Dimensionamento 130
DIRETRIZES E PREMISSAS das saídas de emergência, onde:
4.7.5.2. Altura de degraus em escadas secundarias
De acordo com a tabela 5 dessa norma, que constitui dados para o dimensionamento de saídas, devese haver uma pessoa por 3m² de área em bibliotecas, uma
(Grupo F)/ 4.7.9.2. Laços Mistos em saídas de emergência (Grupo F)./ 4.12. Alarme de Incêndio, em que:
pessoa por m² de área em teatros, assim como para cafés.
Referente as tabelas 2, 3 e 8 da norma, Nesta mesma tabela, referente aos ambientes de grupo F, deve-se obter para capacidade da unidade de
passagens, 100 para acessos e descargas, 75 para escadas
independentemente se as dimensões em planta são pertencentes ao grupo P ou Q, todos os ambientes referentes à instituição devem possuir alarme, pois contêm o símbolo do asterisco que se refere à exigência
e rampas e 100 para portas.
do mesmo na tabela. 4.4.3.2. Exigências adicionais sobre largura de saídas (Grupo F). 4.5.4.6. Acessos em Locais de Reunião./ 4.5.2. Distâncias máximas a serem percorridas, visto que:
4.13. Iluminação de emergência e sinalização de saída, que juntamente com a tabela 7 da norma, define-se que: para os espaços da biblioteca (F-1) com área de
pavimento menor que 750m² deve se haver duas escadas De acordo com as tabelas 4 e 6 da norma, e classificando
o
Parque Biblioteca
como
item
Z
(Propagação do fogo difícil), entende-se que para locais
sem chuveiros automáticos e para mais de uma saída
do tipo EP (Escada enclausurada protegida), e para pavimentos com área maior que 750m² a mesma quantidade, porém devem seguir o tipo PF (Escada à prova de fumaça).
deve se dispor de 40 metros, já para edificações com chuveiros automáticos 55 metros. 131
DIRETRIZES E PREMISSAS Já para teatros em geral (F-5) em pavimentos de
Visto que, o Rio Tietê que beira o Parque Ecológico
área menor e maior que 750 m², se faz pertinente a
de Itaquaquecetuba possuí uma largura de no máximo 50
implantação de duas escadas do tipo PF, seguindo da
metros naquele local, aproximadamente, desembocando
mesma forma para espaços alimentícios como cafés (F-
no lago extenso próximo, sendo considerada uma área
8).
urbana, segue os itens pertinentes a essas informações: 4.13.3.1. Obrigatoriedade de sinalização de saída de
emergência em locais de reunião (Grupo F).
Art. 4. Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei:
9.6. CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO
I - as faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de:
O código florestal brasileiro constitui a lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Essa legislação estabelece diretrizes para a conservação da vegetação
b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura. (Brasil, 2012).
existente na terra, limites para o uso da propriedade, entre outras questões, determinando então, de qual forma as áreas de preservação ambiental podem ser exploradas. O capítulo dois dessa lei refere-se às áreas de
I - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima de: b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas. (Brasil, 2012).
preservação permanente, onde a seção um define exclusivamente a delimitação da mesma, em que o artigo a seguir estabelece medidas paras as faixas marginais em zonas rurais ou urbanas.
132
PROGRAMA DE NECESSIDADES 133
134
10. PROGRAMA DE NECESSIDADES
ACESSOS
Tabela 2 – Programa de Necessidades.
Ambiente
Quantidade
Portaria - Recepção
2
Estacionamento de funcionários
15 Vagas
Estacionamento de visitantes
90 Vagas
Guarita/ Cabine
1
W.C.
1
SETOR DE ACESSOS Condicionantes Ambientais Mobiliário Arejado, segurança.
Cadeiras e equipamentos de segurança.
Função
População Áreas Mínimas
Recepcionar usuários e 4 pessoas passar informações.
1 vaga p/cada 75m² de área Armazenamento de edificada e acessibilidade NBRveículos 9050. 1 vaga p/cada 75m² de área Armazenamento de edificada e acessibilidade NBRveículos 9050. Acessibilidade NBR - 9050. Mesa, cadeira, Supervisionar e atender Aeração. Acesso restrito. computador e cameras. as pessoas. Controle visual e segurança. Necessidades Acessibilidade NBR - 9050. Cabine, lavatório, vaso fisiológicas e higiene Aeração. Privacidade. e sanitário. pessoal.
12 m²
-
250m²
-
1.500 m²
1
10m²
1 pessoa
4m²
BIBLIOTECA
Subtotal aproximado: 1.788m²
Ambiente
Quantidade
Área infantil lúdica (2 a 4 anos)
1
Acervo infantil + Computadores
1
SETOR CULTURAL Condicionantes Ambientais Mobiliário Acústica. Iluminação artificial de no mínimo 500 lux. Iluminação Pufes, poltronas, natural 1/5 da área do piso. cadeiras, mesas, Cuidado com segurança na prateleiras. circulaçao. Pufes, poltronas, Acústica. Iluminação artificial de cadeiras, mesas, no mínimo 500 lux. Iluminação prateleiras, conjuntos natural 1/5 da área do piso. de mesa e cadeira para computador.
Função
População
Áreas Mínimas
Espaço que estimula criativdade e diversão infantil.
12 pessoas
40m²
Área de leitura infantil 15 pessoas mais acesso a internet.
50m²
135
BIBLIOTECA
PROGRAMA DE NECESSIDADES Acervo Juvenil + Computadores
1
Acervo de Adultos + Computadores
1
Área P.N.E.
1
Área de idosos
1
Espaço de estudos
1
Midiateca
1
Empréstimo
1
Guarda Volumes
1
Pufes, poltronas, cadeiras, mesas, Acústica. Iluminação artificial de no mínimo 500 lux. Iluminação prateleiras, conjuntos natural 1/5 da área do piso. de mesa e cadeira para computador. Pufes, poltronas, cadeiras, mesas, Acústica. Iluminação artificial de no mínimo 500 lux. Iluminação prateleiras, conjuntos natural 1/5 da área do piso. de mesa e cadeira para computador. Pufes, poltronas, Acústica. Iluminação artificial de cadeiras, mesas, no mínimo 500 lux. Iluminação prateleiras, conjuntos natural 1/5 da área do piso. Cuidado com segurança na de mesa e cadeira para computador. circulaçao. Pufes, poltronas, Acústica. Iluminação artificial de cadeiras, mesas, no mínimo 500 lux. Iluminação prateleiras, conjuntos natural 1/5 da área do piso. Cuidado com segurança na de mesa e cadeira para computador. circulaçao. Área arejada e silenciosa. Poltronas, conjuntos de Acústica. Iluminação artificial de mesa e cadeira para no mínimo 500 lux. Iluminação computador. natural 1/5 da área do piso. Área arejada e silenciosa. Acústica. Iluminação artificial de Prateleiras, sofas e poltronas. no mínimo 500 lux. Iluminação natural 1/5 da área do piso. Balcão com Cuidado com ventilação e iluminação natural. Conjunto com computador, cadeira e prateleiras. a recepção. Acesso restrito.
Área de leitura Juvenil 20 pessoas mais acesso a internet.
65m²
Área de leitura adulta 25 pessoas mais acesso a internet.
75m²
Área de leitura e acesso a tecologia, totalmente acessível.
8 pessoas
30m²
Área de leitura e acesso a tecologia, totalmente adaptada para idosos.
8 pessoas
25m²
Área reservada para estudos escolar e acadêmicos.
10 pessoas
30m²
Espaço de acesso para multimídia digital como 8 pessoas vídeos e gravações sonoras.
25m²
Área de controle do empréstimo do acervo.
2
6m²
1 pessoa
10m²
Espaço destinado para Balcão de atendimento, guardar pertence dos armários. usuários.
136
TEATRO
BIBLIOTECA
PROGRAMA DE NECESSIDADES Sanitário Feminino p/ público com cabine P.N.E. Sanitário Masculino p/ público com cabine P.N.E.
2
2
Acessibilidade NBR-9050. Aeração. Antecâmara (Privacidade). Acessibilidade NBR-9050. Aeração. Antecâmara (Privacidade).
Cabines, pias e vazos sanitários
5 pessoas
5 pessoas
1,5 m² por cabine
Cabines, pias e vazos sanitários
5 pessoas
5 pessoas
1,5 m² por cabine
Ambiente
Quantidade
Condicionantes Ambientais
Mobiliário
Foyer
1
Cuidado com fluxo.
Poltronas e sofás.
Recepção
1
Arejado, segurança.
Cadeira e equipamentos.
Plateia p/ 430 pessoas
1
Iluminação 1/8 da área. Mínimo uma saíde de 1,5m com porta dupla.
Poltronas.
Palco com Coxia
1
Visão ampla de toda a platéia.
-
Espaço p/ interprete de libras
1
Visão ampla de toda a platéia.
-
Camarim Individual feminino
1
Cuidado com ruído, fechado.
Banco, espelho e penteadeira.
Camarim Individual masculino
1
Cuidado com ruído, fechado.
Banco, espelho e penteadeira.
Subtotal aproximado: 476m² Função Populaçao Áreas Mínimas Espaço reservado para espera de apresentações e 250 pessoas 300m² acomodação da plateaia nos intervalos. Recepcionar usuários e 3 pessoas passar informações. Local reservado ao público para assistir apresentações
300 pessoas
10m²
700m²
30 m² - Coxia Local de insenações e ½ da boca de 15 pessoas espetáculos. cena cada – dir. e esq. Traduzir o áudio das apresentações para deficientes auditivos. Preparação para apresentações individuais. Preparação para apresentações individuais.
1 pessoa.
1m²
1
6 m²
1
6 m²
137
TEATRO
PROGRAMA DE NECESSIDADES Camarim coletivo feminino
1
Cuidado com ruído, fechado.
Bancos, espelhos e penteadeiras.
Camarim coletivo masculino
1
Cuidado com ruído, fechado.
Bancos, espelhos e penteadeiras.
Vestiário Feminino com cabine P.N.E.
1
Vestiário Masculino com cabine P.N.E.
1
Depósito de cenários e figurinos
1
Aeração. Acesso restrito.
Prateleiras
Copa
1
Acessibilidade NBR-9050. Aeração. Acesso restrito.
Armário, Geladeira, micro-ondas, pia, mesas e cadeiras.
Sanitário Feminino p/ público com cabine P.N.E. Sanitário Masculino p/ público com cabine P.N.E.
2
2
Acessibilidade NBR-9050. Aeração. Antecâmara (Privacidade). Acessibilidade NBR-9050. Aeração. Antecâmara (Privacidade).
Acessibilidade NBR-9050. Aeração. Antecâmara (Privacidade). Acessibilidade NBR-9050. Aeração. Antecâmara (Privacidade).
Armários e bancos.
Armários e bancos.
Cabines, pias e vazos sanitários Cabines, pias e vazos sanitários
Sala de tradução
1
Ergonomia. Acesso restrito.
Mesa com computador e cadeira.
Área técnica
1
Cuidado com o ruído. Acesso restrito.
Mesas e cadeiras para computador.
Preparação para apresentações em grupo. Preparação para apresentações em grupo. Espaço para troca de roupa e higiene. NBR 9050. Espaço para troca de roupa e higiene. NBR 9050. Aramazenamento de itens necessários para as apresentações. Destinada para refeições dos apresentadores. Necessidades fisiológicas e higiene pessoal. NBR 9050. Necessidades fisiológicas e higiene pessoal. NBR 9050. Tradução simultânea transmitida para a platéia. Controle e ajuste do auditório.
7 pessoas
25m²
7 pessoas
25m²
8 pessoas
1,5m² por cabine
8 pessoas
1,5m² por cabine
-
30m²
8 pessoas
25m²
5 pessoas
1,5 m² por cabine
5 pessoas
1,5 m² por cabine
1 pessoa
5m²
3 pessoas
6m³
Subtotal aproximado: 1.421m²
138
CULTURAL E COMUNS
PROGRAMA DE NECESSIDADES Condicionantes Ambientais Cuidado com a ventilação e ruídos.
Ambiente
Quantidade
Oficina de Teatro
1
Oficina de Culinária
1
Cuidado com a ventilação,odores e ruídos.
Oficina de Costura
1
Cuidado com a ventilação e ruídos.
Oficina de Artes infantil
1
Aeração e cuidado com insolação direta.
1
Cuidado com a ventilação, iluminação e acústica.
Salas Multiuso
2
Piso flutuante em madeira, liso e resistente a impacto, pé direito de 3,5m e janelas em posição adequada que possibilite boa iluminação e ventilação suficientes.
Área de Exposições
1
Cuidado com circulação.
Terraço
2
Cuidados com Segurança de Parapeito.
Sanitário Feminino p/ público com cabine P.N.E.
2
Acessibilidade NBR-9050. Aeração. Antecâmara (Privacidade).
Sala Comunitária e de assistência social
Populaçao
Áreas Mínimas
10 pessoas
30 m²
10 pessoas
30 m²
10 pessoas
30 m²
Equipamentos de luz, Ensino das artes e 10 pessoas mesas, bancos, estimulo da criatividade. prateleiras e cavaletes.
30 m²
Sofás, poltronas e pufes.
Sala de atendimento que promove o bem 10 pessoas estar físico, psiclógico e social.
30 m²
Pufes.
Sala para que o(a) diretor(a) possa exercer 10 pessoas suas funções.
30m²
Função Mobiliário Equipamentos de luz e Ensino de atuação. cadeiras. Bancadas, pias, fornos, Ensino de culinária e prateleiras e valores de boa nutrição. banquetas. Equipamentos de Ensino de costura e luz,maquinas de confecção de roupas. costura, prateleiras, mesas e bancos.
Área de apresentação 7 pessoas artística. Local de descanso, Mobiliário de Consumo socialização, estudos e 15 pessoas e Desncaso contemplação. Mesas e poltronas.
Cabines, pias e vazos sanitários
Necessidades fisiológicas e higiene pessoal. NBR 9050.
5 pessoas
25m² 70 m²
1,5 m² por cabine
139
ADMINISTRATIVO
CULTURAL E COMUNS
PROGRAMA DE NECESSIDADES Sanitário Masculino p/ público com cabine P.N.E.
2
Acessibilidade NBR-9050. Aeração. Antecâmara (Privacidade).
Cabines, pias e vazos sanitários
Necessidades fisiológicas e higiene pessoal. NBR 9050.
5 pessoas
1,5 m² por cabine
Subtotal aproximado: 395m² SETOR ADMINISTRATIVO Condicionantes Ambientais Mobiliário
Ambiente
Quantidade
Almoxarifado
1
Acesso restrito
Prateleiras.
Copa
1
Acessibilidade NBR-9050. Aeração. Acesso restrito.
Armário, Geladeira, micro-ondas, pia, mesas e cadeiras.
Função Armazenamento de equipamentos e materiais administrativos. Destinada para refeições dos funcionários.
Populaçao
Áreas Mínimas
1 pessoa
20m²
8 pessoas
25m²
Próximo a administração.Iluminação 1/5 a Sala para que o(a) área do piso, já vetilação 1/10. Mesa de escritório e 3 diretor(a) possa exercer 3 pessoas Paredes com acabamento de assentos. suas funções. cor clara. Mínimo 300 lux para iluminação. Local destinado a reuniões frequêntes e Iluminação e ventilação. Mesa para 20 pessoas. 20 pessoas encontros de funcionários.
Diretoria
1
Sala de Reuniões
1
Área Técnica
1
Iluminação e ventilação.
Mesas e cadeiras para Produção e correção de 3 pessoas computador. questões técnológicas.
Produção + ADM
1
Iluminação e ventilação.
Mesas, computadores, prateleiras.
Escritório p/ bibliotecários
1
Iluminação e ventilação.
Produção relativa ao funcionamento da insituição. Local em que Mesas, computadores, bibliotecários possam prateleiras. produzir seus afazeres.
9m²
40m²
10m²
8 pessoas
25m²
3 pessoas
9m²
140
CAFÉ
ADMINISTRATIVO
PROGRAMA DE NECESSIDADES Secretária - 3 estações de trabalho
1
Aeração, cuidado com insolação direta. NBR 5410.
Terraço
1
Cuidados com Segurança de Parapeito.
D.M.L.
1
Acesso restrito.
Ambiente
Quantidade
Mesas de escritório, cadeiras e computadores.
Local de gestão
5 pessoas
20m²
Local de descanso, Mobiliário de Consumo socialização, estudos e 15 pessoas 70 m² e Desncaso contemplação. Armazenar materiais Prateleiras. 1 pessoa 5m² para limpeza. Subtotal aproximado: 233m²
SETOR DE COMEDORIA Condicionantes Ambientais Mobiliário
Função
Populaçao
Áreas Mínimas
2
Considerar fluxo dos usuários. Aeração. Acesso restrito.
Balcão de atendimento, bancadas, equipamentos alimentícios.
Local que vende e prepara alimentos.
3 pessoas
10m²
Depósito
2
Aeração. Acesso restrito.
Armários
Armazenamento de alimentos.
-
5m²
Área de consumação interna
2
Área de consumação externa
2
Atendimento e preparo
Acústica entre cozinha e refeitório. Considerar fluxo dos usuários. Acústica entre cozinha e refeitório. Considerar fluxo dos usuários. Atenção a cobertura.
Mesas para 2 e 4 pessoas e lixeiras.
Espaço para 20 pessoas alimentação e convívio.
50m²
Mesas para 2 e 4 pessoas e lixeiras.
Espaço para 15 pessoas alimentação e convívio.
45m²
SERVIÇOS
Subtotal aproximado: 220m²
SETOR DE SERVIÇOS Condicionantes Ambientais Mobiliário
Ambiente
Quantidade
Elevador
2
Carga útil de 900kg.
-
Casa de Maquinas
2
Cuidado com ruído.
Equipamentos de manutenção do elevador.
Função Circulação vertical de cargas recebidas e expedicionadas. Possui toda a fiação elétrica do elevador.
Populaçao
Áreas Mínimas
3 pessoas
3m²
-
1,5m² 141
PARQUE
SERVIÇOS
PROGRAMA DE NECESSIDADES Vestiário Feminino p/ funcionários com cabine P.N.E. Vestiário Masculino p/ funcionários com cabine P.N.E. Reservatório de água
1
1 1
Acessibilidade NBR-9050. Aeração. Antecâmara (Privacidade). Acessibilidade NBR-9050. Aeração. Antecâmara (Privacidade). NBR-5626.
Armários e bancos.
Armários e bancos. -
Espaço para troca de roupa e higiene. NBR 9050. Espaço para troca de roupa e higiene. NBR 9050. -
ÁREA EXTERNA Condicionantes Ambientais Mobiliário
Ambiente
Quantidade
Arquibancadas de Leitura
1
Cuidado com segurança. Insolação direta. Ruídos.
Área de leitura adulta
1
Cuidado com insolação direta. Ruídos.
Área de leitura infantil
1
Cuidado com insolação direta. Ruídos.
Redário Coberto
1
Cuidado com insolação direta e segurança. Ruídos.
Espaço de estudos Coberto
1
Cuidado com insolação direta e segurança. Ruídos.
Espaço para piquenique
2
Cuidado com insolação direta e acúmlo de lixo.
Quadra de Futebol
1
Quadra Poliesportiva
1
Ter orientação preferencialmente norte-sul. Ter orientação preferencialmente norte-sul.
Função Leitura, contemplação e descanso - Subir pavimento acima. Espaço de leitura com Bancos cumpridos, interação social e a mesas, lixeiras. natureza. Espaço de leitura com Bancos cumpridos, interação social e a mesas, lixeiras. natureza. Espaço de leitura para Redes dispostas entres relaxamento e contato as árvores. com a natureza. Área propícia para Mesas e Bancos Estudos Mesas, bancos contínuos e lixeiras. Arquibancada. Arquibancada.
5 pessoas
1,5m² por cabine
5 pessoas
1,5m² por cabine
40L por pax Subtotal aproximado: 80m²
Populaçao Áreas Mínimas 15 Pessoas
120m²
20 pessoas
50m²
25 pessoas
60m²
10 pessoas
50m³
16 pessoas
100m²
Alimentação e interação social,com contato com 25 pessoas a natureza.
60m²
Espaço para jogos de Futebol. Espaços para jogos Diversos .
22 pessoas 22 pessoas
29m x 17m = 493m² 27m x 16m = 432m² 142
PARQUE
PROGRAMA DE NECESSIDADES Equipamentos de Ginástica/ Exercícios.
Área de Ginástica
1
Cuidado com Segurança. Insolação direta.
Playground
1
Cuidado com crianças sozinhas.
Brinquedos Infantis.
Enfermaria
1
Se possível, proxima a quadra. Pisos e paredes com material impermeavel e resistente. Lavatório com água corrente. 300 lux de iluminação.
Maca, equipamento para exame físico e farmácia básica.
D.M.L.
1
Acesso restrito.
Prateleiras.
Depósito de Material Esportivo
1
Acesso Restrito - Professores
Prateleiras.
Vestiário Feminino com cabine P.N.E.
1
Vestiário Masculino com cabine P.N.E.
1
Acessibilidade NBR-9050. Aeração. Antecâmara (Privacidade). Acessibilidade NBR-9050. Aeração. Antecâmara (Privacidade).
Armários e bancos.
Armários e bancos.
Espaço para a prática de atividades físicas 17 Pessoas orientadas por um profissinal. Área de lazer e 30 Pessoas recreação Infantil. Local encarregado de prestar os primeiros socorros Armazenar materiais para limpeza. Armazenar Materiais para aulas esportivas. Espaço para troca de roupa e higiene. NBR 9050. Espaço para troca de roupa e higiene. NBR 9050.
70m²
300m²
5 Pessoas
20m²
1 pessoa
5m²
1 pessoa
5m²
7 pessoas
1,5m² por cabine
7 pessoas
1,5m² por cabine
Subtotal aproximado: 1.905m² Área mínima total aproximadamente: 6.518m²
Fonte: Desenvolvido Pela autora do Trabalho.
143
ESTUDOS 145
146
11.1 FLUXOGRAMA Figura 165 – Fluxograma do Térreo/ Implantação.
Fonte: Desenvolvido Pela autora do Trabalho. 147
FLUXOGRAMA Figura 166 – Fluxograma do Primeiro e Segundo Pavimento.
Fonte: Desenvolvido Pela autora do Trabalho. 148
11.2 SETORIZAÇÃO Figura 167 – Setorização Guarita e Bloco Esportivo – Sem Escala.
Fonte: Desenvolvido Pela autora do Trabalho. 149
SETORIZAÇÃO Figura 168 – Setorização Térreo/ Biblioteca – Sem Escala.
Fonte: Desenvolvido Pela autora do Trabalho. 150
SETORIZAÇÃO Figura 169 – Setorização Primeiro Pavimento/ Biblioteca – Sem Escala.
Fonte: Desenvolvido Pela autora do Trabalho. 151
SETORIZAÇÃO Figura 170 – Setorização Segundo Pavimento/ Biblioteca – Sem Escala.
Fonte: Desenvolvido Pela autora do Trabalho. 152
PROJETO 153
154
IMPLANTAÇÃO 0.5
5
2,00
4,22
7,37
6
2,00
2,00
5,50
9
4
5,78 5,50
6,00 5,10
5,50
6,50
6,50
11,10
5,48
5
5,00
11
10
1.0
3
6,46
1,20
3,00
5,50
32,21
2,42
2.0
16,35
3 2,02
3.0 7,90
2
7,56
1,00
12
4,00
8,00
9,51
8,38
8,06
5,50
1,99
3
7
2,00 2,00
5.0
6.0
6,32
4
4 2,01
10
4.0
2,00 2,00
2,00
7.0 6,61
10,71
8,99
4,10
5
3
1
2,03
9,19
4
12,26
4,00
10,75
3
6
4,30
3.0
9,38
1
2,70
0.00
8
2
5
12,26
6 4
N
2,00
1
IMPLANTAÇÃO 1/500
LEGENDA 1 GUARITA 2
ESTACIONAMENTO -
3 QUADRAS COBERTAS
7 PIQUENIQUE
11 SANITÁRIO JÁ EXISTENTE
POSTES DE PASSEIO PÚBLICO
4 PLAYGROUND
8 DESCANSO PARA ADULTOS
12 ABASTECIMENTO
PLACAS SOLARES DISPOSTAS NO TETO Inclinação para face norte
105 VAGAS: - 09 Motos - 19 Bicicletas - 04 P.N.E. - 04 Idosos - 01 Carga e Descarga
5 BIBLIOTECA E CENTRO CULTURAL 6 COBERTURA PARA EVENTOS
9 LEITURA INFANTIL 10 INÍCIO DA PISTA DE CAMINHADA
SENTIDO DA VIA PRINCIPAIS ACESSOS
1
NUMERAÇÃO REFERENTE AO MEMORIAL BOTÂNICO
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA
ESCALA:
ITAQUAQUECETUBA - Parque Ecológico Mario do Canto
1/500
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
FOLHA:
ARQUITETURA E URBANISMO - TCC 2 - IMPLANTAÇÃO Aluna: Kamila Carvalho RGM: 11162500349 Professor Orientador: Paulo Pinhal
01/19
COBERTURA Caixa d'água
PLATIBANDA
Caimento de 2% em direção ao cano
Cano de Queda
Caixa de Inspeção C.I
Bomba
Cisterna 1
PLATIBANDA
C.I
Caixa de Inspeção
Caimento de 2% em direção ao cano
2.0
Caimento de 2% em direção ao cano
Caimento de 4% em direção a calha
Caimento de 4% em direção a calha
PLATIBANDA Caimento de 2% em direção a calha
Cano de Queda
Cano de Queda
Caimento de 2% em direção ao cano
1.0
Caimento de 2% em direção ao cano
LAJE DE COBERTURA IPERMEABILIZADA
Cano de Queda
LAJE DE COBERTURA IPERMEABILIZADA
Caimento de 4% em direção a calha
Caimento de 4% em direção a calha
Caimento de 4% em direção a calha
3.0
0.00
LAJE DE COBERTURA IPERMEABILIZADA
LAJE DE COBERTURA IPERMEABILIZADA
Caimento de 4% em direção a calha Cano de Queda Caixa de Inspeção
Caimento de 2% em direção ao cano C.I
Bomba
3.0
4.0 5.0
PLATIBANDA
Cisterna 2
6.0 7.0
Caimento de 2% em direção ao cano
Caimento de 4% em direção a calha
LAJE DE COBERTURA IPERMEABILIZADA
Caimento de 4% em direção a calha
N
Cano de Queda
Caixa de Inspeção
Caimento de 2% em direção ao cano
C.I
Cisterna 2
PLATIBANDA
Bomba
LEGENDA
COBERTURA 1/500
2
Sentido de queda das águas pluviais Indicação de Calhas na cobertura Indicações de Canos no solo Cano de queda dentro da parede
C.I
DETALHAMENTO DE SISTEMAS
Caixa de Inspeção 60x60
Calha Cano de queda
Cerâmica Ou Rufo Metálico Primer Proteção Mecânica Armada
Contrapiso
Rodapé
Proteção Mecânica
Camada Separadora
Regularização Piso
5 cm
Manta Asfáltica
ESPECIFICAÇÕES
Concreto Cisterna
Detalhamento de Captação de Água
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA
ESCALA:
ITAQUAQUECETUBA - Parque Ecológico Mario do Canto
1/500
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
Detalhamento de Laje Impermeabilizada Caixa D'água Capacidade para 50mil Litros Altura: 6 Metros
Cisterna 1 - Fornecedor: FORTLEV Altura Total: 1.51 metros Diâmetro da Base: 2.25 metros Capacidade: 5000 Litros
Cisterna 2 - Fornecedor: FORTLEV Altura Total: 1.29 metros Diâmetro da Base: 1.90 metros Capacidade: 3000 Litros
ARQUITETURA E URBANISMO - TCC 2 - COBERTURA Aluna: Kamila Carvalho RGM: 11162500349 Professor Orientador: Paulo Pinhal
FOLHA:
02/19
E
PROJETO ARQUITETÔNICO
57,74
B 17,05
4,15
A 6,15
6,90 12,86
REDÁRIO
0.45
7.30
2,00
Projeção Cobertura
A
Guarita
ELEVAÇÃO
ESTUDOS
2,00
W.C.
0.30
2,00
N
1,25
B
31,16 5,78
5,98
6,70
4,73
4,73
4,00
5,03
2,24 8,00
Copa
Sanitário Masculino
4,70
4,85
1
8,85
2,20
Acima
7,96
7,88
1,20
2,69
6,66
4,60
5,32
Depósito de Cenário e Figurino
5.25
4,88 2,68
Projeção Cobertura
Acima
Rampa I: 8,33% 10,60
4.45
ELEVAÇÃO
10,50
1,00
1,38
D
Rampa I: 8,33%
3,04
Parede Acústica
PLANTA CHAVE
1,85
4,75
Palco h= 0.80cm
1,60
7.45
3,33
PALCO
Interprete de Libras
GUARITA ESC: 1/250
Espaço P.N.E.
6,79 1,20
1,00
5.25 4,60
6,85
Sanitário Feminino 6,79
19,10
Coxia
6,70
Vestiário Masculino
ELEVAÇÃO
4,20
3,50
3,50
34,81
6,93
Camarim Coletivo Masculino
5,51
Camarim Coletivo Feminino
1,50
6,66
5,51
Vestiário Feminino
Camarim Individual Masc.
5,51
Camarim Individual Fem.
5,51
Controle de Acesso
0.45
Exposições
Parede Acústica
44,11
1,50
Espaço de Idosos
CONVIVÊNCIA
F 24,60
12,00
Contos Lúdicos Infantis 24,60
ELEVAÇÃO
57,16
F Jogos Infantis
36,45
PLATEIA p/ 430 pessoas
1,50
Espaço Infantil
Sala de Tradução 4,00
9,92
1,20
5,15 5,00
FOYER Preparo e Atendimento CAFÉ
5,15
4,64
1,20
Consumação 6,00
5,00
7.45
3,85
3,60 17,52
14,27
0.45
6,85 2,50
Elemento de fachada
D.M.L.
6,13
Vestiário Masculino 4,85
Ginástica 4,86
7,50
Vestiário Feminino
7,50
1,63
Projeção Cobertura
Enfermaria Depósito de Material
34,08
N
5,00
5,00
4,62
18,20
E
2,95
48,45
30,25
N
PAVIMENTO TÉRREO - BIBLIOTECA ESC: 1/250
5,15
7.30
16,00
3
Telas de proteção
2,55 1,20
2,65
5,08
1,00
1,20
Consumação
1,00
1,50 1,50 1,50 1,50 1,50
0,80
7,80
3,85
1,85
Recepção + Empréstimo
7,70
"Arquibancada" p/ Leitura
C Arquibancada
1,00
Sanitário Masculino
44,25
44,25
Projeção Claraboía
C
19,00
3,85
3,85
7.45
11,13
4,00
7,70
Sanitário Feminino
4,77
7.45
Cabine Técnica
2,50 2,65
2,63
2,50
8,45
Gibiteca Acima
2,20
3,12
D
ELEVAÇÃO
DETALHAMENTO DE PAREDE ACÚSTICA
PLANTA VERTICAL
2
BLOCO ESPORTIVO ESC: 1/250
MANTA ACÚSTICA
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA
ESCALA:
ITAQUAQUECETUBA - Parque Ecológico Mario do Canto
1/250
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES PLANTA CHAVE
FOLHA:
ARQUITETURA E URBANISMO - TCC 2 - ARQUITETÔNICO
Fonte: Busca por Parede Acústica em Google Imagens.
PLANTA CHAVE
Aluna: Kamila Carvalho RGM: 11162500349 Professor Orientador: Paulo Pinhal
03/19
E
PROJETO ARQUITETÔNICO
54,08 4,73
Sanitário Feminino
4,73
1,80
6,79 11,49 1,20
1,27
15.85
2,69
1,20
1,00
4,70
54,08 4,73
Assistência Social
6,77
Sanitário Masculino
6,79
E
13,23
4,15
1,18
4,73
6,44
10,84
Oficina de Teatro Juvenil
6,78
Sanitário Masculino
Sanitário Feminino
2,04
1,50
4,74
10,50
1,80
11.65
6,44 2,05
22,20
4,74 10,76
1,50
Sala Multiuso
Acima
11,49 1,20
2,69
1,20
10,05
6,79 4,70
1,00
6,79
Rampa I: 8,33% 6,79
Projeção Cobertura
6,44
10,05
25,49
6,55
D.M.L.
15.85
6,59
Área Técnica
1,73
Produção + Administração
4,37
Terraço
Diretoria
4,00
4,37
5,03
19,65
20,70
2,15
2,55
12,00
1,83
57,16
4,40 1,20
2,15
15.85
F
F
6,55
15.85
2,00
Sala Multiuso
57,16
6,55
2,35 12,55
ELEVAÇÃO
7,90
1,50
F
Vestiário Feminino
1,00
3,35
28,30
41,66
6,44
Oficina de Artes Infantil
Vestiário Masculino
Almoxa rifado
2,50
Copa
F
Oficina de Culinária
6,55
10,50
Acima
10,05
1,50
Rampa I: 8,33%
1,50
ELEVAÇÃO
6,44
12,00
15.85
4,40
6,62
2,30 4,77
5,91
1,77
20,23
19,10
1,20
1,50
Sanitário Feminino
10,89
3,85
3,85
6,44 6,59
Sala de Reuniões
Projeção Claraboía
4,79
7,70
5,00
Escritório Bibliotecários
4,00
Secretaria
8,00
Oficina de Costura
6,86
60,13
3,12
ACERVO ADULTO + COMPUTADORES
3,12 1,20
Sanitário Masculino
Projeção Claraboía
Terraço
11.65 5,45
Sanitário Feminino
15,50
6,00
17,22
7,50 33,78
14,28
"Arquibancada" p/ Leitura
1,50
7,70
Preparo e Atendimento CAFÉ 5,00
Consumação
5,15
Midiateca
2,00
11.65
Elemento de fachada
15.85
5,00
3,85
3,85
1,20
1,00
Recepção
2,00
1,20
5,15
Sanitário Masculino
42,03
19,00
3,85
3,85
4,00
DESCANSO
7,70
1,85 7,70
15.85
3,85
2,20
3,85
4,77
Juvenil - Estudos 10,89
8,98
2,30
1,00
50,08
Consumação
11.65 3,00
Elemento de fachada
E
33,98
Projeção Cobertura
5
N
SEGUNDO PAVIMENTO - BIBLIOTECA ESC: 1/250 ELEVAÇÃO
"Arquibancada" p/ Leitura 50,08
E 4
PRIMEIRO PAVIMENTO - BIBLIOTECA ESC: 1/250
N ELEVAÇÃO
PLANTA VERTICAL
PLANTA CHAVE
PLANTA VERTICAL
PLANTA CHAVE
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA
ESCALA:
ITAQUAQUECETUBA - Parque Ecológico Mario do Canto
1/250
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
FOLHA:
ARQUITETURA E URBANISMO - TCC 2 - ARQUITETÔNICO Aluna: Kamila Carvalho RGM: 11162500349 Professor Orientador: Paulo Pinhal
04/19
0.45
0.30
0.20
Guarita
Piso vinílico
Piso vinílico
3.00
3.15
3.15
Guarita
0.60
0.60
0.30
0.20 3.00
CORTES
0.45
0,30 0.0
0.0
CORTE BB ESC : 1/250
Telas de proteção
Quadras Esportivas
Piso cimentício antiderrapante
Vestiário Masculino
3.88
Arquibancada 4.30
Piso cimentício antiderrapante
4.45
4.30
4.0
4.0
CORTE CC ESC: 1/250
TALUDE
4.30 4.0
4.0
CORTE DD ESC: 1/250
4
Piso de porcelanato
1.20
2.18
0.25
1.20
2.18
15.85
Terraço
2.80
0.50
Acervo Adulto + Computadores
3.65
Sanitário Masculino
1.50
Laje Nervurada
1.50
0.20
4.00
Brise de Madeira
0.20
0.84
3
0.12
7.70 5.50
7.45 4.45
4.30
3.00
1.00
5.50
7.45
7.70
4.70
Quadras Esportivas
3.70
2.20
0.40
Telas de proteção
4.70
2.20
0.40
0.30
1.14
2
0.30
CORTE AA ESC: 1/250
0.30
1.14
1
2.80
2.18
2.18
2.18
Consumação 1.20
11.65
0.20
1.20
2.18
4.00
Sanitário Masculino
0.20
0.20
0.80
4.00
Forro de Gesso
Consumação
7.30
7.30
Piso cimentício antiderrapante
0.60
Piso de porcelanato
7.45
0.20
CONVIVÊNCIA
2.18
Piso cimentício antiderrapante
Piso cimentício antiderrapante
2.80
Sanitário Masculino
4.00
4.00
ESTUDOS
4.15
4.15
Forro de Gesso
7.30 7.00
ATERRO
CORTE EE ESC: 1/250
0.84
CORTE FF ESC: 1/250
11.65
Piso vinílico
1.20
1.20
Oficina de Artes Infantil
2.30
1.70
10.56
2.18
1.20
Piso vinílico
15.85
2.18
3.70 0.20
4.00
0.40
6
Brise de Madeira
Sala Multiuso
REDÁRIO Piso de porcelanato
7.45
7.30
4.15 4.75
4.15
Espaço de Idosos
CONVIVÊNCIA
2.18
4.00
TEATRO Piso de carpete
0.75
7.00
7.30
0.15
5.41
8.55
5.30
0.98
1.50
2.70 15.85
Vestiário Feminino
0.20
1.60
Piso vinílico
Vestiário Masculino
1.60
1.50
2.70
1.50 1.60
1.20
Copa Almoxarifado
1.89
Forro de Gesso Acústico
3.70
Terraço
0.20
0.84
4.00
2.70
0.50
0.20
Laje Nervurada
0.98
5
Piso cimentício antiderrapante 7.00
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA
ESCALA:
ITAQUAQUECETUBA - Parque Ecológico Mario do Canto
1/250
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ARQUITETURA E URBANISMO - TCC 2 - CORTES Aluna: Kamila Carvalho RGM: 11162500349 Professor Orientador: Paulo Pinhal
FOLHA:
05/19
PROJETO ELÉTRICO
Projeção Cobertura 1x12W
1x12W
1x12W
1x12W
1x85W
1x5W
1x5W
1x290W1x5W
1x290W
1x85W
ESTUDOS
1x290W
1x290W
1x290W
1x290W
1x85W
1x290W
1x290W
1x5W
1x5W
1x5W
1x5W 1x12W
REDÁRIO
1x5W
1x12W
1x85W
1x85W
1x290W 1x12W
1x7.5W
1x7.5W
1x92W
1x45W
1x7.5W
1x45W 1x153W
1x74W
Camarim Individual Camarim Coletivo Masc. Feminino
1x92W
Vestiário Feminino
1x290W
Camarim Coletivo Masculino 1x60W
1x60W
1x60W
Sanitário Feminino
1x60W
1x290W
1x290W
1x290W
1x290W
1x45W
1x92W
Controle de Acesso 1x40W
1x153W
1x12W
1x12W
Sanitário Masculino 1x45W
1x74W
1x4.5W
1x4.5W
1x4.5W
1x4.5W
Copa 1x153W
1x45W 1x12W
1x153W
Coxia
1x14W 1x153W
1x65W
Vestiário Masculino
1x12W
1x14W
1x14W
1x92W
1x153W
Espaço P.N.E.
1x45W
1x74W 1x14W
1x65W
1x65W
1x65W
1x153W
1x153W
1x153W
1x153W
1x65W
1x92W
Acima 1x74W
1x65W
1x65W
1x5W
1x5W
1x5W
1x5W
1x153W
PALCO
1x14W
Depósito de Cenário e Figurino
1x14W
1x65W
1x65W
1x65W
Interprete de Libras
1x14W
1x65W
1x14W
1x65W
1x65W
1x65W
1x65W
1x14W
1x153W
1x7.5W 1x150 W
1x5W
Rampa I: 8,33% 1x4.5W
1x153W
1x20W
1x150 W
1x5W
1x5W 1x14W
1x290W
1x7.5W
Camarim Individual Fem. 1x92W
1x290W
1x12W
1x153W
1x153W
1x153W
1x153W
1x153W
1x153W
1x5W
Acima
1x14W
Palco h= 0.80cm 1x5W
1x5W
1x5W
1x5W
1x12W 1x5W
1x14W
1x5W 1x10W
1x5W
1x14W
1x10W
1x10W
1x14W
1x10W
1x14W
1x10W
1x5W
1x10W
1x14W
1x10W
1x5W
1x14W
1x14W
1x14W
1x14W
1x5W
1x14W
1x14W
1x14W
1x14W
1x5W
1x5W 1x5W
1x5W
1x14W
1x14W
1x14W 1x20W
1x14W
1x14W
1x5W
1x5W
1x20W 1x14W
1x5W
1x14W
1x14W
1x5W
1x14W
1x14W
1x5W
1x5W
1x20W
1x14W
1x153W
1x153W
1x153W
1x20W
1x5W
1x14W
1x14W
1x14W
1x14W
1x14W
1x14W 1x5W
1x14W
1x5W
Contos Lúdicos Infantis 1x20W
1x5W
1x14W
1x14W
1x153W
1x5W 1x5W
1x14W
1x14W
1x153W
1x5W
1x5W
1x5W
1x153W
1x14W
1x20W 1x5W
1x14W
1x14W
1x150 W
1x14W
1x14W
1x14W
PLATEIA p/ 430 pessoas
1x14W
1x150 W
Jogos Infantis
1x14W 1x153W
1x20W
1x153W
1x153W
1x20W 1x5W
1x5W
1x5W 1x5W
1x5W
1x5W 1x5W
1x5W 1x5W 1x14W 1x5W 1x5W 1x5W 1x5W 1x5W 1x5W
1x5W
1x5W 1x14W
1x14W
1x14W
1x14W
1x14W
1x5W
1x5W 1x5W 1x5W
1x14W
1x5W
1x5W
1x5W
1x5W
1x14W
1x5W
1x5W
1x14W
1x14W
1x14W
1x14W
1x14W
1x5W
1x12W
1x5W 1x4.5W
1x5W
1x153W
1x5W 1x5W
1x14W
1x14W
1x5W
1x14W
1x5W
1x4.5W
1x153W
PLANTA CHAVE
1x5W
1x5W
1x5W
1x153W
Espaço Infantil
1x5W
1x5W
1x5W
1x150 W
1x20W
1x5W
1x20W 1x12W
1x4.5W
1x5W
1x5W
1x14W
1x4.5W
CONVIVÊNCIA
1x5W 1x14W
1x5W
1x5W 1x20W
1x153W
1x5W
1x5W
1x5W
1x5W 1x20W
1x5W
1x5W 1x14W 1x5W
1x153W
1x20W
1x5W
1x5W 1x14W
1x4.5W
Espaço de Idosos 1x153W
1x5W
1x5W
1x4.5W
1x14W
1x5W
1x5W
1x5W
1x12W
1x5W
1x14W
1x20W
Exposições
1x14W
1x5W
1x5W
1x5W
1x150 W 1x20W
1x5W
1x5W
1x5W
Rampa I: 8,33%
1x20W 1x14W
1x14W 1x14W
1x14W
1x14W
1x14W
1x14W 1x5W
1x5W
1x5W
1x14W
1x5W
Gibiteca 1x153W
1x14W
1x153W
1x153W 1x4.5W
1x14W
1x14W
1x14W
1x14W
1x4.5W
Acima
1x14W
1x14W
PLANTA VERTICAL
1x14W
1x20W
1x20W 1x14W
1x153W
1x14W 1x14W
1x150 W
1x14W 1x20W 1x20W 1x14W 1x14W
Sala de Tradução
1x60W
Cabine Técnica
1x60W
1x14W
Projeção Claraboía
1x14W
1x12W
1x153W 1x153W 1x40W
1x40W
1x153W
1x153W
1x4.5W 1x35 W
1x72W
1x72W
1x72W
1x72W
1x35 W
Recepção + Empréstimo 1x72W 1x26W
1x72W
1x72W
1x72W
1x72W
1x72W
1x26W
1x40W
FOYER
Consumação
1x72W
1x30W
1x40W
1x120W
Preparo e Atendimento CAFÉ
Sanitário Masculino 1x40W
1x4.5W
1x40W
Sanitário Feminino
1x40W
1x12W
1x153W
1x35 W
1x30W 1x72W
1x72W
1x35 W
1x40W
1x72W
Elemento de fachada 1x190W
"Arquibancada" p/ Leitura
1x190W
1x190W
1x120W
1x190W
Consumação
1x65W
1x4.5W
1x12W
1x12W 1x65W 1x190W
1x190W
1x190W
1x35 W
1x4.5W
1x120W
1x120W 1x35 W
1x190W
1x65W
1x35 W
1x65W 1x4.5W
LEGENDA DE PONTOS E COMANDOS DE ELÉTRICA
1x4.5W
PONTO DE LUZ FLORESCENTE NO TETO ARANDELA (LED)
1x35 W
LUMINÁRIA DE TETO (LED) 1x17W
1x17W
Projeção Cobertura
1x17W
PONTO DE ILUMINAÇÃO DE PISO (LED) PONTO DE LUZ DE LED EMBUTIDA NO FORRO DO AUDITÓRIO
1x4.5W
PONTO DE LUZ DE EMERGÊNCIA NA PAREDE COM ALIMENTAÇÃO INDEPENDENTE
1x4.5W
LUZ DE FOCO PARA CORTINA DO PALCO EMBUTIDA NO FORRO (LED)
N 1x4.5W
REFLETOR COM LÂMPADA FLOURESCENTE NO TETO POSTE COM REFLETORRES (LÂMPADA FLOURESCENTE) PARA QUADRA
1x4.5W 1x4.5W
POSTE COM LUMINÁRIA DE LED PARA ILUMINAÇÃO EXTERNA
1x4.5W
INTERRUPTOR DE UMA SECÇÃO INTERRUPTOR DE DUAS SECÇÕES 1x4.5W
1x4.5W
TOMADA A MEIA ALTURA h= 1.20cm TOMADA BAIXA h= 30cm TOMADA PARA CHUVEIRO h= 2.10cm DO PISO
1x4.5W
TOMADA ALTA PARA TV h= 2.80cm DO PISO
1x4.5W
TOMADA DE LUZ NO PISO PONTO DE FORÇA NO TETO DO PALCO PARA ESTRUTURA DE ILUMINAÇÃO INDEPENDENTE 1x4.5W
PONTO DE FORÇA NO TETO PARA AR CONDICIONADO EMBUTIDO
1x4.5W
PONTO DE SOM NO TETO MED
CAIXA PARA MEDIDOR QUADRO GERAL DE LUZ E FORÇA EMBUTIDO
1x4.5W
QUADRO PARCIAL DE LUZ E FORÇA EMBUTIDO
1
PAVIMENTO TÉRREO - BIBLIOTECA ESC: 1/175
1x4.5W
1x4.5W
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA
ESCALA:
ITAQUAQUECETUBA - Parque Ecológico Mario do Canto
1/175
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ARQUITETURA E URBANISMO - TCC 2 - COBERTURA Aluna: Kamila Carvalho RGM: 11162500349 Professor Orientador: Paulo Pinhal
FOLHA:
06/19
PROJETO ELÉTRICO 1x45W
1x45W 1x60W
1x45W
1x60W
Sanitário Feminino 1x45W
Sanitário Masculino
1x60W
1x60W
1x45W
Oficina de Teatro Juvenil
1x45W
1x60W
1x60W
Sanitário Masculino
Sanitário Feminino
1x45W
Assistência Social
1x45W
1x60W
1x45W 1x60W
1x60W
1x60W
1x60W
1x45W
1x60W 1x60W
1x45W
1x45W 1x54W
1x54W
1x54W
1x60W 1x54W
1x54W
1x54W
1x45W
1x45W
1x45W
1x5W
1x5W
1x5W
1x45W
1x5W
1x45W 1x60W
1x16W 1x5W
1x5W
1x5W 1x20W 1x5W
1x16W
1x45W
1x16W
1x45W
1x45W
1x5W 1x45W
Sala Multiuso
1x45W 1x54W
1x20W 1x5W
Rampa I: 8,33%
1x5W
1x5W
1x60W
1x5W
1x54W
1x5W
Oficina de Culinária 1x16W
1x5W
1x16W
1x5W
1x45W
1x45W
1x45W
1x45W
1x45W
1x45W
1x45W
1x45W
1x45W
1x45W
1x20W
Acima
1x60W
1x60W
1x60W
1x72W
1x72W
Projeção Cobertura
1x20W 1x16W
1x60W
1x16W
1x54W
1x60W
1x20W
1x60W
1x32W 1x54W
1x82W
1x82W
Vestiário Masculino
1x60W
1x20W 1x32W
Oficina de Artes Infantil 1x82W
1x45W
Copa
1x60W
1x60W
1x60W
1x60W
1x45W
1x45W
1x45W
1x45W
1x45W
Sala Multiuso
Almoxa rifado
1x60W
1x82W
Vestiário Feminino
1x45W
1x20W
1x45W
1x45W
1x45W
1x72W
1x72W
1x72W
1x72W
1x45W
1x32W 1x54W
1x20W
D.M.L.
1x54W
1x16W
1x128W
1x128W
1x290W
1x60W
1x290W
1x128W 1x290W
1x60W
Oficina de Costura
Produção + Administração
1x45W
1x290W
1x290W
1x290W
1x290W
1x54W
1x45W
1x45W
1x290W
1x128W
1x45W
1x45W
1x45W
1x230W
1x230W
1x230W
1x230W
1x230W
1x230W
1x45W
1x290W
Diretoria 1x128W
1x45W
1x20W
Área Técnica 1x128W
1x45W
1x290W
Terraço 1x20W
1x45W
1x45W
1x20W
1x45W
1x45W
1x45W
1x45W
1x290W
1x60W 1x20W
1x290W 1x40W
1x40W
1x40W
1x40W
Secretaria Juvenil - Estudos
1x290W
1x290W
Sala de Reuniões
Escritório Bibliotecários
1x290W
1x60W
1x290W
1x290W
1x290W
1x45W
1x40W
1x40W
1x40W
1x40W
1x40W
Projeção Claraboía 1x40W 1x54W 1x40W
1x54W
1x54W
1x40W
1x40W
1x230W
1x92W
1x92W
1x92W
1x92W
1x230W
1x45W
1x45W
1x230W
1x45W
1x45W
1x230W
1x230W
Sanitário Feminino ACERVO ADULTO + COMPUTADORES
1x92W
DESCANSO Recepção 1x26W
Midiateca
1x72W
1x72W
1x72W
1x72W
1x26W
Sanitário Masculino
1x92W
1x92W
1x92W
1x40W
1x30W
1x40W
1x230W
1x230W
1x230W
1x230W
1x230W
1x30W 1x72W
1x72W
1x72W
1x72W
1x40W 1x190W
1x120W
1x230W
1x40W
Preparo e Atendimento CAFÉ
1x92W
1x40W
Sanitário Masculino
1x40W
Consumação 1x40W
1x45W
1x40W
Sanitário Feminino
1x40W
1x230W
1x45W
1x230W
1x45W 1x40W
1x45W
Projeção Claraboía
1x290W
1x54W
1x40W
1x45W
1x230W
1x190W
1x190W
1x190W
Elemento de fachada
1x120W 1x120W
Consumação
1x120W
Elemento de fachada 1x120W
1x120W
Projeção Cobertura
1x120W
1x190W
1x190W
Terraço
1x190W
1x190W
1x120W
N N "Arquibancada" p/ Leitura
"Arquibancada" p/ Leitura
2
PRIMEIRO PAVIMENTO - BIBLIOTECA ESC: 1/175
3
SEGUNDO PAVIMENTO - BIBLIOTECA ESC: 1/175 LEGENDA DE PONTOS E COMANDOS DE ELÉTRICA PONTO DE LUZ FLORESCENTE NO TETO ARANDELA (LED) LUMINÁRIA DE TETO (LED) PONTO DE ILUMINAÇÃO DE PISO (LED) PONTO DE LUZ DE LED EMBUTIDA NO FORRO DO AUDITÓRIO PONTO DE LUZ DE EMERGÊNCIA NA PAREDE COM ALIMENTAÇÃO INDEPENDENTE LUZ DE FOCO PARA CORTINA DO PALCO EMBUTIDA NO FORRO (LED) REFLETOR COM LÂMPADA FLOURESCENTE NO TETO POSTE COM REFLETORRES (LÂMPADA FLOURESCENTE) PARA QUADRA POSTE COM LUMINÁRIA DE LED PARA ILUMINAÇÃO EXTERNA INTERRUPTOR DE UMA SECÇÃO INTERRUPTOR DE DUAS SECÇÕES TOMADA A MEIA ALTURA h= 1.20cm TOMADA BAIXA h= 30cm TOMADA PARA CHUVEIRO h= 2.10cm DO PISO TOMADA ALTA PARA TV h= 2.80cm DO PISO TOMADA DE LUZ NO PISO PONTO DE FORÇA NO TETO DO PALCO PARA ESTRUTURA DE ILUMINAÇÃO INDEPENDENTE PONTO DE FORÇA NO TETO PARA AR CONDICIONADO EMBUTIDO PONTO DE SOM NO TETO MED
CAIXA PARA MEDIDOR QUADRO GERAL DE LUZ E FORÇA EMBUTIDO QUADRO PARCIAL DE LUZ E FORÇA EMBUTIDO
PLANTA VERTICAL
PLANTA CHAVE
PLANTA VERTICAL
PLANTA CHAVE
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA
ESCALA:
ITAQUAQUECETUBA - Parque Ecológico Mario do Canto
1/175
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ARQUITETURA E URBANISMO - TCC 2 - COBERTURA Aluna: Kamila Carvalho RGM: 11162500349 Professor Orientador: Paulo Pinhal
FOLHA:
07/19
PROJETO ELÉTRICO
1x4.5W
1x4.5W
1x4.5W
1x4.5W
MED
1x4.5W
1x5W
1x5W 1x60W
1x4.5W
1x4.5W
1x4.5W
1x4.5W
Guarita 1x5W
1x25W
1x5W 1x60W
1x25W
1x12W
W.C.
1x100W
1x100W
1x100W
1x100W
1x100W
N
1x100W
1x12W
1x12W
5 1x140W
GUARITA ESC: 1/175
1x140W 3x100W
3x100W
3x120W
3x120W
1x12W
1x12W
1x140W
1x140W
PLANTA CHAVE 3x100W
3x100W
3x120W
3x120W
1x140W
1x140W
1x12W
1x12W
Arquibancada
1x140W
1x140W
3x100W
3x100W
3x120W
3x120W
1x120W 1x12W
1x12W 1x120W
LEGENDA DE PONTOS E COMANDOS DE ELÉTRICA PONTO DE LUZ FLORESCENTE NO TETO ARANDELA (LED) 1x60W
1x60W
LUMINÁRIA DE TETO (LED)
1x120W
1x8W
PONTO DE ILUMINAÇÃO DE PISO (LED)
D.M.L. 1x60W
Vestiário Feminino 1x60W
1x230W
1x60W
1x230W
1x230W
1x230W
1x230W
PONTO DE LUZ DE LED EMBUTIDA NO FORRO DO AUDITÓRIO PONTO DE LUZ DE EMERGÊNCIA NA PAREDE COM ALIMENTAÇÃO INDEPENDENTE
1x60W
Vestiário Masculino 1x60W
LUZ DE FOCO PARA CORTINA DO PALCO EMBUTIDA NO FORRO (LED)
Ginástica
REFLETOR COM LÂMPADA FLOURESCENTE NO TETO POSTE COM REFLETORRES (LÂMPADA FLOURESCENTE) PARA QUADRA
1x60W
Enfermaria 1x60W
1x12W
1x230W
1x60W
POSTE COM LUMINÁRIA DE LED PARA ILUMINAÇÃO EXTERNA
1x32W
INTERRUPTOR DE UMA SECÇÃO
Depósito de Material
INTERRUPTOR DE DUAS SECÇÕES TOMADA A MEIA ALTURA h= 1.20cm
1x12W
TOMADA BAIXA h= 30cm TOMADA PARA CHUVEIRO h= 2.10cm DO PISO 1x13.5W
1x13.5W
TOMADA ALTA PARA TV h= 2.80cm DO PISO
1x13.5W
TOMADA DE LUZ NO PISO PONTO DE FORÇA NO TETO DO PALCO PARA ESTRUTURA DE ILUMINAÇÃO INDEPENDENTE PONTO DE FORÇA NO TETO PARA AR CONDICIONADO EMBUTIDO PONTO DE SOM NO TETO
4
BLOCO ESPORTIVO ESC: 1/175
MED
CAIXA PARA MEDIDOR QUADRO GERAL DE LUZ E FORÇA EMBUTIDO
N
QUADRO PARCIAL DE LUZ E FORÇA EMBUTIDO
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA
ESCALA:
ITAQUAQUECETUBA - Parque Ecológico Mario do Canto
1/175
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
FOLHA:
ARQUITETURA E URBANISMO - TCC 2 - ELÉTRICA
PLANTA CHAVE
Aluna: Kamila Carvalho RGM: 11162500349 Professor Orientador: Paulo Pinhal
08/19
PROJETO HIDRÁULICO
Rede Pública W.C. C.I
Coluna de ventilação
DETALHAMENTO DE ESGOTO ESC: 1/150
N N
PLANTA CHAVE - BLOCO ESPORTIVO ESC: 1/500 PLANTA CHAVE - GUARITA ESC: 1/500
Vestiário Feminino
Vestiário Masculino
PLANTA CHAVE
PLANTA CHAVE
Segue para biblioteca
C.I
C.I
C.I
C.I
Coluna de ventilação
DETALHAMENTO DE ESGOTO ESC: 1/150 1
GUARITA E BLOCO ESPORTIVO ESC: 1/250
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA
ESCALA:
ITAQUAQUECETUBA - Parque Ecológico Mario do Canto
1/150 E 1/500
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
FOLHA:
ARQUITETURA E URBANISMO - TCC 2 - HIDRÁULICA Aluna: Kamila Carvalho RGM: 11162500349 Professor Orientador: Paulo Pinhal
09/19
PROJETO HIDRÁULICO C.I
C.G
C.I
C.I
Tubo de queda Coluna de ventilação
C.G
C.G
Tubo de queda
Vestiário Feminino Copa
Sanitário Feminino
C.I
Sanitário Masculino
Tubo de ventilação
DETALHAMENTO DE ESGOTO ESC: 1/150
C.I
Vestiário Masculino
DETALHAMENTO DE ESGOTO ESC: 1/150
Acima
N
PLANTA CHAVE - TÉRREO ESC: 1/500 C.I
Sanitário Feminino
Preparo e Atendimento CAFÉ
Tubo de queda
C.G
Elemento de fachada
PLANTA CHAVE
Sanitário Masculino C.I
PLANTA VERTICAL Tubo de queda Coluna de ventilação
C.I
C.I
DETALHAMENTO DE ESGOTO ESC: 1/150
2
PAVIMENTO TÉRREO - BIBLIOTECA ESC: 1/250
DETALHAMENTO DE ESGOTO ESC: 1/150
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA
ESCALA:
ITAQUAQUECETUBA - Parque Ecológico Mario do Canto
1/150 E 1/500
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
FOLHA:
ARQUITETURA E URBANISMO - TCC 2 - HIDRÁULICA Aluna: Kamila Carvalho RGM: 11162500349 Professor Orientador: Paulo Pinhal
10/19
PROJETO HIDRÁULICO
Tubo de queda
Tubo de queda Coluna de ventilação
Oficina de Teatro Juvenil Sanitário Feminino
Sanitário Masculino
Oficina de Culinária DETALHAMENTO DE ESGOTO ESC: 1/150
Acima
Sanitário Feminino
Midiateca Sanitário Masculino N
Tubo de queda Coluna de ventilação
Preparo e Atendimento CAFÉ
Tubo de queda
PLANTA CHAVE - PRIMEIRO PAVIMENTO ESC: 1/500
Elemento de fachada
DETALHAMENTO DE ESGOTO ESC: 1/150 DETALHAMENTO DE ESGOTO ESC: 1/150
3
PRIMEIRO PAVIMENTO - BIBLIOTECA ESC: 1/250
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA
ESCALA:
ITAQUAQUECETUBA - Parque Ecológico Mario do Canto
1/150 E 1/500
PLANTA VERTICAL
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES PLANTA CHAVE
FOLHA:
ARQUITETURA E URBANISMO - TCC 2 - HIDRÁULICA Aluna: Kamila Carvalho RGM: 11162500349 Professor Orientador: Paulo Pinhal
11/19
PROJETO HIDRÁULICO
Tubo de queda Coluna de ventilação
Sanitário Feminino
Sanitário Masculino
Acima
Coluna de ventilação
Coluna de ventilação
N
PLANTA CHAVE SEGUNDO PAVIMENTO ESC: 1/500
Copa
Almoxa rifado
Vestiário Vestiário Masculino Feminino Sanitário Feminino DETALHAMENTO DE ESGOTO ESC: 1/150
DESCANSO
Tubo de queda Coluna de ventilação
DETALHAMENTO DE ESGOTO ESC: 1/150
4
SEGUNDO PAVIMENTO - BIBLIOTECA ESC: 1/250
PLANTA VERTICAL
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA
ESCALA:
ITAQUAQUECETUBA - Parque Ecológico Mario do Canto
1/150 E 1/500
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
FOLHA:
ARQUITETURA E URBANISMO - TCC 2 - HIDRÁULICA PLANTA CHAVE
Aluna: Kamila Carvalho RGM: 11162500349 Professor Orientador: Paulo Pinhal
12/19
PROJETO ESTRUTURAL
4,03
2,52
4,99
8,44
6,13
4,62
3,67
5,86
4,98
8,52
5,32
12,08
12,48
4,79
P35
P36
P37
P38
P39
45 x 1.2
45 x 1.2
45 x 1.2
45 x 1.2
45 x 1.2
L41
L42
L43
L44
L45
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
L46 h= 0.20
V22 40 x 60
P34
P40
45 x 1.2
V21
40 x 60
V20
40 x 60
V19
40 x 60
V18
40 x 60
V17
7,67
40 x 60
45 x 1.2
L47
L48
L49
L50
L51
L52
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
V23 40 x 60
P33
P41 45 x 1.2
L54
P55
P56
25 x 45
25 x 45
L55 P52
P53
25 x 45
25 x 45
P54
L59
L60
L61
L62
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
P59
P60
P61
P62
V24
P63
25 x 45
25 x 45
25 x 45
25 x 45
25 x 45
25 x 45
15 x 30
25 x 45
L77
6,54
15 x 30
P58
V24
P57
h= 0.20
L56
L57
L58
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
25 x 45
V32
V33
h= 0.20
15 x 30
h= 0.20
P51 25 x 45
V35
V36
h= 0.20
15 x 30
P50 25 x 45
V34
P49 25 x 45
15 x 30
P48 25 x 45
15 x 30
P47 25 x 45
15 x 30
P46 25 x 45
6,79
V37
L53 P45 25 x 45
15 x 30
2,56
45 x 1.2
P44
P43
P42
45 x 1.2
45 x 1.2
45 x 1.2
Elevador
L78 h= 0.20
Rampa I: 8,33% L63 h= 0.20
P64
P65
P66
P67
25 x 45
25 x 45
25 x 45
25 x 45
P68
P69
V25
P70
25 x 45
25 x 45
15 x 30
25 x 45
Acima
7,82
Escada Escada
L64 h= 0.20
Rampa I: 8,33% V33
P71
P72
30 x 35
25 x 45
25 x 45
P73
P74
V26
P75
25 x 45
25 x 45
15 x 30
25 x 45
6,07
Pé direito duplo
L65 h= 0.20
P77
P78
P79
V27
P80
25 x 45
25 x 45
25 x 45
15 x 30
25 x 45
7,00
P76 25 x 45
L66 h= 0.20
P81 25 x 45
P82
P83
P84
25 x 45
25 x 45
25 x 45
V28
P85
15 x 30
25 x 45
L67
7,08
h= 0.20
Elevador L76 h= 0.20
P88
P89
P90
P91
P92
V29
P93
25 x 45
25 x 45
25 x 45
25 x 45
25 x 45
15 x 30
25 x 45
8,10
V24
P87 25 x 45 15 x 30
P86 25 x 45
L70
L71
L72
L73
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
L68
LEGENDA
h= 0.20
Projeção do beiral da laje P94
P95
P96
P97
P98
V30
P99
25 x 45
25 x 45
25 x 45
25 x 45
25 x 45
15 x 30
25 x 45
L75
L69
h= 0.20
h= 0.20
6,50
L74 h= 0.20
N
Vigas em Balanço Pilar que nasce e morre no pavimento situado
V31
Pilar que nasce e continua acima
15 x 30
Pilar que morre no pavimento situado P100
P101
25 x 45
25 x 45
P102
P103
25 x 45
25 x 45
"Arquibancada" p/ Leitura
1
PAVIMENTO TÉRREO - BIBLIOTECA ESC: 1/250 PLANTA VERTICAL
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA
ESCALA:
ITAQUAQUECETUBA - Parque Ecológico Mario do Canto
1/250
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ARQUITETURA E URBANISMO - TCC 2 - ESTRUTURAL
PLANTA CHAVE
Aluna: Kamila Carvalho RGM: 11162500349 Professor Orientador: Paulo Pinhal
FOLHA:
13/19
PROJETO ESTRUTURAL 3,67
P52
P53
P54
25 x 45
25 x 45
25 x 45
6,79 L81
L82
L83
L84
L85
L86
L87
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
V66
V65
L132 h= 0.20
P60
P61
P62
V72
P63
25 x 45
25 x 45
15 x 30
25 x 45
L133
L134
h= 0.20
Elevador
h= 0.20
Rampa I: 8,33% L135 P67
P61
25 x 45
25 x 45
L93
L88
L89
L90
L91
L92
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
25 x 45
L94
h= 0.20
h= 0.20
P62
V24
25 x 45
P60
15 x 30
P59 25 x 45
V48
P56 25 x 45
15 x 30
P55 25 x 45
L131 h= 0.20
6,63
V47
L80 h= 0.20
L130 h= 0.20
25 x 45
15 x 30
V46
V45
V44
V43
V42
V41
V40
V39 L79 h= 0.20
P57
6,54
15 x 30
P54 25 x 45
15 x 30
P53 25 x 45
15 x 30
P52 25 x 45
15 x 30
P51 25 x 45
30 x 40
P50 25 x 45
30 x 40
P49 25 x 45
30 x 35
P48 25 x 45
30 x 35
P47 25 x 45
6,79
V38
P46 25 x 45
15 x 30
P45 25 x 45
L129 h= 0.20
15 x 30
P51 25 x 45
15 x 30
P50 25 x 45
V24
8,35
8,52
15 x 30
5,15
V64
5,86
15 x 30
3,67
V63
4,62
4,98
15 x 30
6,13
V67
8,44
15 x 30
4,99
V62
2,52
15 x 30
4,03
5,86
V50
P63
15 x 30
25 x 45
25 x 45
P68
P69
25 x 45
25 x 45
Elevador
h= 0.20
V73
P70
15 x 30
25 x 45
Acima
h= 0.20
Escada 5,66
L136
8,51
h= 0.20
Rampa I: 8,33% L95 P69 25 x 45
h= 0.20
V51
P70
15 x 30
25 x 45
L96
L97
L98
L99
L100
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
V59
P71
30 x 35
25 x 45
L101 h= 0.20
P72 25 x 45
P105
P106
V80
25 x 45
25 x 45
15 x 30
6,17
7,82
Acima
Escada
P104 25 x 45
P73
P74
V52
P75
25 x 45
25 x 45
15 x 30
25 x 45
V70
25 x 45
P68 25 x 45
P72 25 x 45
P73
P74
V74
P75
25 x 45
25 x 45
15 x 30
25 x 45
15 x 30
P67
V69
P66 25 x 45
V68
P65 25 x 45
15 x 30
30 x 35
15 x 30
V58
P64 25 x 45
L142
L143
L144
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
L137 h= 0.20
P107
P108
P109
V81
P77
P78
P79
V75
P80
25 x 45
25 x 45
25 x 45
15 x 30
25 x 45
25 x 45
25 x 45
15 x 30
25 x 45
L103
L104
L105
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
L107
L106
30 x 35
L145
L146
L147
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.50
L138 h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
V60
P76 25 x 45
7,00
6,07
Laje Nervurada 158 L102
P77
P78
P79
V53
P80
25 x 45
25 x 45
25 x 45
15 x 30
25 x 45
P110
P111
P112
25 x 45
25 x 45
25 x 45
V82 15 x 30
P82
P83
P84
25 x 45
25 x 45
25 x 45
V76
P85
15 x 30
25 x 45
L139
L108
L109
L110
L111
L112
L113
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
7,01
7,00
h= 0.20
L148
L149
L150
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
Elevador L157 h= 0.20
P82
P83
P84
25 x 45
25 x 45
25 x 45
V54
P85
15 x 30
25 x 45
V71
V61 30 x 35
P87
P88
P89
P90
P91
P92
V77
P93
25 x 45
25 x 45
25 x 45
25 x 45
25 x 45
25 x 45
15 x 30
25 x 45
15 x 30
P81 25 x 45
L120 L114
L115
L116
L117
L118
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
Elevador
8,09
7,08
h= 0.20
L119
L151
L152
L153
L154
L140
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
P88
P89
P90
P91
P92
V55
P93
25 x 45
25 x 45
25 x 45
25 x 45
25 x 45
15 x 30
25 x 45
L121
L122
L123
L124
L125
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
P94
P95
P96
P97
P98
V78
P99
25 x 45
25 x 45
25 x 45
25 x 45
25 x 45
15 x 30
25 x 45
7,63
8,10
V49
P87 25 x 45 15 x 30
P86 25 x 45
P94
P95
P96
P97
P98
V56
P99
25 x 45
25 x 45
25 x 45
25 x 45
25 x 45
15 x 30
25 x 45
L155
L156
L141
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
P100
P101
25 x 45
25 x 45
P102 25 x 45
V79
P103
15 x 30
25 x 45
6,50
"Arquibancada" p/ Leitura L126
L127
L128
h= 0.20
h= 0.20
h= 0.20
P100
P101
25 x 45
25 x 45
P102 25 x 45
3
V57
P103
15 x 30
25 x 45
SEGUNDO PAVIMENTO - BIBLIOTECA ESC: 1/250
N
"Arquibancada" p/ Leitura
2
PRIMEIRO PAVIMENTO - BIBLIOTECA ESC: 1/250
PLANTA VERTICAL
N PLANTA CHAVE
LEGENDA PLANTA VERTICAL
Projeção do beiral da laje
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA
ESCALA:
ITAQUAQUECETUBA - Parque Ecológico Mario do Canto
1/250
Vigas em Balanço Pilar que nasce e morre no pavimento situado
PLANTA CHAVE Pilar que nasce e continua acima Pilar que morre no pavimento situado
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ARQUITETURA E URBANISMO - TCC 2 - ESTRUTURAL Aluna: Kamila Carvalho RGM: 11162500349 Professor Orientador: Paulo Pinhal
FOLHA:
14/19
PROJETO ESTRUTURAL
8,00
7,15
8,85
8,00
8,00
8,00
V10
L2
L3
L4
L5
L6
L7
h= 0.30
h= 0.30
h= 0.30
h= 0.30
h= 0.30
h= 0.30
30 x 40
V9
V8
V7
V6
V5
7,99
30 x 40
P11 45 x 45
30 x 40
P10 45 x 45
30 x 40
P9 45 x 45
30 x 40
P8 45 x 45
30 x 40
P7 45 x 45
V4
P6 45 x 45
30 x 40
P5 45 x 45
V11 30 x 40
P12 45 x 45
8,00
P17 45 x 45
L8
L9
L10
L11
L12
L13
h= 0.30
h= 0.30
h= 0.30
h= 0.30
h= 0.30
h= 0.30
8,28
V12 30 x 40
P1
P2
25 x 45
25 x 45
L15
L16
L17
L18
L19
h= 0.30
h= 0.30
h= 0.30
h= 0.30
h= 0.30
V13
V2
L14 h= 0.30
15 x 30
V1 15 x 40
6,05
P13 45 x 45
8,00
P18 45 x 45
L1 h= 0.20
V3
P3
P4
15 x 40
25 x 45
25 x 45
30 x 40
P19
P14
45 x 45
45 x 45
8,00
N
L20
L21
L22
L23
L24
25
h= 0.30
h= 0.30
h= 0.30
h= 0.30
h= 0.30
h= 0.30
5
GUARITA ESC: 1/250
V14 30 x 40
P15 45 x 45
4,45
P20 45 x 45
L26
L27
L28
L29
L30
L31
h= 0.30
h= 0.30
h= 0.30
h= 0.30
h= 0.30
h= 0.30
V15 30 x 40
7,35
25 x 45
V18
V17
25 x 45
P31 15 x 30
P30 15 x 30
P21
25 x 45
L32
L33
L34
L35
h= 0.12
h= 0.12
h= 0.12
h= 0.12
P32 25 x 45
P16 L36
L37
L38
L39
h= 0.30
h= 0.30
h= 0.30
h= 0.30
45 x 45
L40 h= 0.12
V16 30 x 40
P22
P23
P24
P25
P26
P27
P28
P29
25 x 45
25 x 45
25 x 45
25 x 45
45 x 45
45 x 45
45 x 45
45 x 45
N 4
BLOCO ESPORTIVO ESC: 1/250
PLANTA CHAVE
LEGENDA Projeção do beiral da laje
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA
ESCALA:
ITAQUAQUECETUBA - Parque Ecológico Mario do Canto
1/250
Vigas em Balanço Pilar que nasce e morre no pavimento situado Pilar que nasce e continua acima Pilar que morre no pavimento situado
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ARQUITETURA E URBANISMO - TCC 2 - ESTRUTURAL Aluna: Kamila Carvalho RGM: 11162500349 Professor Orientador: Paulo Pinhal
FOLHA:
15/19
FACHADAS Madeira de Demolição
Parede de Tijolo Cimento Queimado
Brise de Madeira
Textura de Madeira
1
FACHADA FRONTAL BILBIOTECA - SUL ESC: 1/250
Brise de Madeira
Textura de Madeira
Revestimento de Tijolo
Revestimento Cimenticio em alto relevo
2
FACHADA LATERAL BILBIOTECA - OESTE ESC: 1/250
Brise Verde com revestimento de madeira e cimento queimado que se repete nas demais fachadas
3
FACHADA FRONTAL BLOCO ESPORTIVO - NORTE ESC: 1/250
Textura de Madeira
Cimento Queimado
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA
ESCALA:
ITAQUAQUECETUBA - Parque Ecológico Mario do Canto
1/250
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES 4
FACHADA FRONTAL GUARITA - OESTE ESC: 1/250
5
FACHADA LATERAL GUARITA - SUL ESC: 1/250
ARQUITETURA E URBANISMO - TCC 2 - FACHADAS Aluna: Kamila Carvalho RGM: 11162500349 Professor Orientador: Paulo Pinhal
FOLHA:
16/19
MAQUETE ELETRÔNICA
IMPLANTAÇÃO
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA ITAQUAQUECETUBA - Parque Ecológico Mario do Canto UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
ESCALA: FOLHA:
ARQUITETURA E URBANISMO - TCC 2 - MAQUETE ELETRÔNICA Aluna: Kamila Carvalho RGM: 11162500349 Professor Orientador: Paulo Pinhal
17/19
MAQUETE ELETRÔNICA
BIBLIOTECA E ESTACIONAMENTO
BLOCO ESPORTIVO - INTERIOR
BLOCO ESPORTIVO
GUARITA
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA ITAQUAQUECETUBA - Parque Ecológico Mario do Canto UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
ESCALA: FOLHA:
ARQUITETURA E URBANISMO - TCC 2 - MAQUETE ELETRÔNICA Aluna: Kamila Carvalho RGM: 11162500349 Professor Orientador: Paulo Pinhal
18/19
MAQUETE ELETRÔNICA
ESTACIONAMENTO
PLAYGROUND
ÁREA DE LEITURA INFANTIL
PERGOLADO
REDÁRIO
ESPAÇO DE ESTUDOS
BIBLIOTECA E PARQUE DE LEITURA ITAQUAQUECETUBA - Parque Ecológico Mario do Canto UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
ESCALA: FOLHA:
ARQUITETURA E URBANISMO - TCC 2 - MAQUETE ELETRÔNICA Aluna: Kamila Carvalho RGM: 11162500349 Professor Orientador: Paulo Pinhal
19/19
13. MEMORIAL JUSTIFICATIVO DA LOCALIZAÇÃO: O projeto arquitetônico Parque Biblioteca localizado no Parque Ecológico do município de Itaquaquecetuba “Mario do Canto”, está inserido em uma importante zona, que se relaciona com dois eixos, o da área urbana e de espaços naturais, o objetivo deste é, além de trazer uma relação qualificada entre esses espaços, oferecer estruturas para a área carente do local, com acesso à informação e integração social, visto que, próximo ao parque existem escolas, creches e demais equipamentos urbanos, que serão beneficiados.
DA IMPLANTAÇÃO: A implantação do projeto, visou o respeito dos elementos já existentes, como vias, calçadas, vegetação local e topografia, com uma intervenção mínima possível. O antigo local das quadras (que se encontravam em péssimo estado) deu espaço para o prédio, com caráter cultural e integrativo. As quadras mudaram para o outro lado da rua, com orientação solar correta (Norte e Sul) inibindo a exposição direta dos raios solares,
evitando então, o ofuscamento das equipes durante os jogos. O local ganhou também, uma cobertura para que em dias chuvosos o espaço não perca a sua utilização. As áreas livres receberam mobiliários de contemplação e descanso, além de brinquedos dinâmicos e coloridos para estimular a criatividade. O estacionamento foi ampliado para receber a demanda de mais usuários e a guarita ganhou uma nova fachada para que o primeiro acesso ao ambiente se torne mais atrativo.
A BIBLIOTECA: O prédio cultural possui um conceito de integração, sua parte interna visa a ideia de acolhimento e interação através do átrio, onde se faz possível conexão visual com todos os pavimentos. O Programa
contém salas de oficina onde, os pais (ou responsáveis de uma criança) podem levar seus filhos e observá-los através de aberturas entre as salas. O térreo conta com um espaço infantil e lúdico, com local para contos, possui também, acesso ao auditório, onde a população possa interagir com peças culturais (apresentações relativas a ensaios ocorridos dentro 155
MEMORIAL JUSTIFICATIVO da própria oficina de teatro.) O primeiro pavimento trata-se de uma área mais juvenil, com acesso independente e
espaços para estudos mais reservado. Já o último pavimento trata-se de uma área adulta e restrita, com administração e sala de assistência social, onde poderá ocorrer terapia em grupo ou atendimento particular, tratando-se de um setor mais silencioso.
A iluminação e ventilação natural foi disposta em todos os pavimentos em volta do átrio, além de uma abertura na
cobertura estruturada por uma laje nervurada. Para equilibrar a incidência de luz, foram dispostos brises de madeira nas fachadas leste, sul, e norte (que possuem maior quantidade de janelas), promovendo assim um equilíbrio térmico. Para a sensação de contato com a natureza, foi utilizado também textura de madeira de demolição nas paredes, ornando com o cimento queimado e vegetação. Para causar um maior contraste, na fachada que se encontra o auditório (Oeste), encontra-se revestimento cimentício em alto relevo, que contrapõe com a tonalidade da madeira, visto que, esse setor receberá iluminação e ventilação artificial anulando a necessidade de grandes aberturas.
O BLOCO ESPORTIVO: As quadras ganharam não somente cobertura, mas também foram estruturadas com
vestiários, enfermaria e depósito (algo antes inexistente no parque). Para diminuição da insolação direta, foram utilizados brises verdes com revestimento de madeira, qualificando o conforto térmico do ambiente. O espaço também conta agora com uma área de ginástica, onde há a separação com telas de proteção (Alambrado) para que a bola ou demais materiais, não se escapem durante os jogos, sem perder o contato visual com arquibancadas ou áreas verdes.
AS ÁREAS LIVRES: Os espaços livres ganharam uma área de cobertura para eventos, locais de socialização como os espaços de piquenique, relaxamento, como o redário, e principalmente, um playground, totalmente colorido, onde
156
MEMORIAL JUSTIFICATIVO onde possui uma dinâmica entre os brinquedos, para estimular o contato social das crianças. Tornando-se também, um
local adequado para leitura ou estudos ao ar livre, onde o conforto e sensação de bem estar tende a entusiasmar o exercício dos mesmos.
157
14. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O projeto referido
à implantação do complexo de equipamentos urbanos, Biblioteca e Parque de Leitura no
município de Itaquaquecetuba, destinou-se a resolução de problemas socioculturais existentes na cidade, possibilitando uma nova qualidade de vida para seus habitantes, devido ao índice considerativo de vulnerabilidade social existente na área. Através do levantamento de dados necessários para uma bagagem referencial e finalização do projeto arquitetônico com seus demais complementos, fez-se conclusivo e satisfatório a nítida preocupação, acima de tudo, com os cidadãos, atingindo não somente uma escala macro, mas também, em quaisquer sensações ao adentrar o local, seja de conforto ambiental ou social, onde foi evidenciado o caráter democrático e integrativo em cada solução arquitetônica
adotada. Em suma, conclui-se que esse complexo social surgiu através da necessidade de uma requalificação urbana, onde,
sua aplicabilidade compreende desenvolvimentos sociais, culturais, educativos e de lazer, sendo oportuno e necessário na área de inserção determinada, admitindo melhorias ao bem estar da população.
158
REFERÊNCIAS ABNT. NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Disponível em: https://www.ufpb.br/cia/contents/manuais/abnt-nbr9050-edicao-2015.pdf. Acesso em: 07 de Abril de 2019. ABNT. NBR 9077 – Saída de emergência de edifícios. Disponível em: http://www.cnmp.mp.br/portal/images/Comissoes/DireitosFundamentais/Acessibilidade/NBR_9077_Sa%C3%ADdas_d e_emerg%C3%AAncia_em_edif%C3%ADcios-2001.pdf. Acesso em: 07 de Abril de 2019. AFLALOGASPERINI. Parque da Juventude. Disponível em: https://aflalogasperini.com.br/blog/project/parque-dajuventude/. Acesso em: 18 de maio de 2019. ALMEIDA JÚNIOR. Oswaldo Francisco de. Bibliotecas públicas e bibliotecas alternativas. Londrina: Ed. UEL, 1997.
ANTÔNIO CARLOS PINHO E ANA LÚCIA MACHADO. História e Origem das Bibliotecas. Disponível em: http://www.slinestorsantos.seed.pr.gov.br/redeescola/escolas/11/2590/17/arquivos/File/Biblioteca/bibliotecaorigem.htm. Acesso em: 06 de Março de 2019. ARCHDAILY. Arquitetura como dispositivo político: introdução ao projeto de Parques Biblioteca em Medellín. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/884133/arquitetura-como-dispositivo-politico-introducao-ao-projetode-parques-biblioteca-em-medellin. Acesso em: 18 de Março de 2019. ARCHDAILY. Biblioteca John M. Harper Branch & Stork Family YMCA. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/770725/biblioteca-john-m-harper-branch-and-stork-family-ymca-teeple-architects. Acesso em: 25 de Abril de 2019. ARCHDAILY. Biblioteca Northside. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/890717/biblioteca-northsidenbbj. Acesso em: 25 de Abril de 2019. 159
REFERÊNCIAS ARCHDAILY. Biblioteca Pública Municipal e Parque de Leitura / Martín Lejarraga. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/01-163919/biblioteca-publica-municipal-e-parque-de-leitura-slash-martin-lejarraga. Acesso em: 25 de Abril de 2019. ARCHDAILY. Construída em antigo lixão, biblioteca brasileira concorre a prêmio de melhor do mundo. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/898207/construida-em-antigo-lixao-biblioteca-brasileira-concorre-apremio-de-melhor-do-mundo. Acesso em: 27 de Abril de 2019. ARCHDAILY. Parque Biblioteca Fernando Botero. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/0178071/parque-biblioteca-fernando-botero-g-ateliers-architecture. Acesso em: 25 de Abril de 2019.
ARCHDAILY. Parque da Juventude. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/880975/parque-da-juventudepaisagismo-como-ressignificador-espacial?ad_medium=gallery. Acesso em: 18 de maio de 2019.
ARCHDAILY. Reforma do Parque Hussein bin Talal. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/910299/reforma-do-parque-hussein-bin-talal-strelka-architects-plus-strelka-kb-plussnohetta?ad_medium=gallery. Acesso em: 26 de Abril de 2019. ARCOWEB. Univers Design: Biblioteca Villa-Lobos, São Paulo. Disponível em: https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/interiores/univers-design-biblioteca-villa-lobos-sao-paulo. Acesso em: 27 de Abril de 2019. ARQUITECTURA E URBANISMO. Ilha Musical, parque Villa-Lobos. Disponível em: https://estudanteuma.wordpress.com/2014/09/01/ilha-musical-parque-vira-lobos/. Acesso em: 27 de Abril de 2019. BLOGA. É uma biblioteca? É um parque? É a superbiblioteca! Disponível em: http://bloga.grupoa.com.br/e-umabiblioteca-e-um-parque-e-a-superbiblioteca/. Acesso em: 18 de Março de 2019. 160
REFERÊNCIAS BOVO, Marcos C. Estudo de caso de um parque florestal. Disponível em: https://www.ebah.com.br/content/ABAAAAnSsAL/estudo-caso-parque-florestal. Acesso em: 04 de Maio de 2019. BRASIL ESCOLA. São Paulo. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/sao-paulo.htm. Acesso em: 29 de Março de 2019. CIDADE SÃO PAULO. Linha do tempo. Disponível em: http://cidadedesaopaulo.com/v2/pqsp/linha-do-tempolanding-page/?lang=pt. Acesso em: 02 de Abril de 2019. DEISY RODRIGUES. Orquidário Ruth Cardoso no Parque Villa-Lobos. Disponível em: https://saopaulosemmesmice.com.br/orquidario-ruth-cardoso-parque-villa-lobos/. Acesso em: 27 de Abril de 2019. DICIONÁRIO ONLINE. Significado de parque. Disponível em: https://www.dicio.com.br/parqua/. Acesso em: 06 de Março de 2019.
G1, Vulnerabilidade social cai nas cidades do Alto Tietê. Disponível em: http://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzessuzano/noticia/2015/09/vulnerabilidade-social-cai-nas-cidades-do-alto-tiete.html. Acesso em: 25 de Fevereiro de 2019. G1. Como Medellín virou a cidade-modelo que está vencendo o crime. Disponível https://exame.abril.com.br/revista-exame/menos-violenta-e-mais-prospera/. Acesso em: 18 de Março de 2019.
em:
G1. Cidade de São Paulo tem 12,2 milhões de habitantes e é a mais populosa do país. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2018/08/29/cidade-de-sao-paulo-tem-122-milhoes-de-habitantes-e-e-a-maispopulosa-do-pais.ghtml. Acesso em: 29 de Março de 2019. G1. Rio Tietê morre em Itaquaquecetuba; qualidade da água é ruim em cinco cidades da região, aponta estudo da SOS Mata Atlântica. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2018/09/22/rio-tietemorre-em-itaquaquecetuba-qualidade-da-agua-e-ruim-em-cinco-cidades-da-regiao-aponta-estudo-da-sos-mataatlantica.ghtml. Acesso em: 29 de Março de 2019. 161
REFERÊNCIAS GEOGRAFIA. Como Surgiram os primeiros parques urbanos? Disponível em: https://jonashenriquelima.wordpress.com/2011/10/02/como-surgiram-os-primeiros-parques-urbanos/. Acesso em: 18 de Março de 2019.
GLOGO. Parques Urbanos. Disponível em: https://casavogue.globo.com/Colunas/Studio-ArthurCasas/noticia/2015/07/parques-urbanos.html. Acesso em: Acesso em: 18 de Março de 2019. GOVERNO DE SÃO PAULO. Parque Villa-Lobos. Disponível em: http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/parquese-reservas-naturais/parque-villa-lobos/. Acesso em: 27 de Abril de 2019. GUIA GEOGRÁFICO. Bibliotecas no Brasil. Disponível em: http://www.cultura-arte.com/bibliotecas-brasil.htm. Acesso em: 06 de Março de 2019. HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. 3ª ed. Rio de Janeiro: Objetiva:2001. HRIDIOMAS. Origem da palavra biblioteca. Disponível em: https://hridiomas.com.br/origem-da-palavra-biblioteca/. Acesso em: 18 de Março de 2019. IBGE. Itaquaquecetuba. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/itaquaquecetuba/panorama. Acesso em: 29 de Março de 2019. IBGE. Mapa de pobreza e desigualdade. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/itaquaquecetuba/pesquisa/36/30246?tipo=ranking. Acesso em: 02 de Abril de 2019. INFOESCOLA. Escrita Cuneiforme. Disponível em: cuneiforme/. Acesso em: 04 de Maio de 2019.
https://www.infoescola.com/civilizacoes-antigas/escrita-
INFOESCOLA. Pergaminho. Disponível em: https://www.infoescola.com/comunicacao/pergaminho/. Acesso em: 04 de Maio de 2019.
162
REFERÊNCIAS ITAQUA NOTÍCIAS. História de Itaquaquecetuba. Disponível em: https://www.itaquanoticias.com.br/index.php/educacao/49-historia-de-itaquaquecetuba. Acesso em: 29 de Março de 2019.
JANAÍNA BARBOSSA SILVA, ANTÔNIO PASQUALETTO. O caminho dos parques urbanos brasileiros: da origem ao século XXI. Disponível em: file:///C:/Users/Kamila/Downloads/2919-8699-1-PB.pdf. Acesso em: Acesso em: 18 de Março de 2019. JORNAL REGIONAL GAZETA. Parque Ecológico de Itaquá está abandonado, dizem frequentadores. Disponível em: https://www.leiaogazeta.com.br/parque-ecologico-de-itaqua-esta-abandonado-dizem-frequentadores/. Acesso em: 04 de Maio de 2019. MACHADO, Josiel. O Processo Evolutivo das Bibliotecas da Antiguidade ao Renascimento. Disponível em: https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:yP4xWX_ryAJ:https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/download/237/235+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br. Acesso em: 04 de Maio de 2019. MARCO ANTONIO. Parques urbanos - origens, conceitos, projetos, legislação e custos de implantação. Disponível em: http://livros01.livrosgratis.com.br/cp101213.pdf. Acesso em: 18 de Março de 2019. MARIA LETÍCIA. Biblioteca pública. Disponível em: https://www.riuni.unisul.br/bitstream/handle/12345/5506/TCC1%20.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 25 de Abril de 2019. MARTINS, Wilson. A palavra escrita: história do livro, da imprensa e da biblioteca. 3. ed.São Paulo: Ática, 2002.
MEGA CURIOSO. Biblioteca de Alexandria: O que se sabe da maravilha dessa antiguidade? Disponível em: https://www.megacurioso.com.br/educacao/104245-biblioteca-de-alexandria-o-que-se-sabe-dessa-maravilha-daantiguidade.htm. Acesso em: 06 de Março de 2019.
163
REFERÊNCIAS NOVA ESCOLA. Quem inventou o livro. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/2547/quem-inventou-olivro. Acesso em: 04 de Maio de 2019. ORIGEM DA PALAVRA. Origem da palavra Parque. Disponível https://origemdapalavra.com.br/palavras/diversao/. Acesso em: 19 de Março de 2019. PENSADOR. Cícero. Disponível em: https://www.pensador.com/cicero/. Acesso em 06 de Maio de 2019.
em:
POEIRA DE BIBLIOTECA. Registros do Conhecimento o Livro. Disponível http://poeirab.blogspot.com/2011/08/registros-do-conhecimento-o-livro.html. Acesso em: 04 de Maio de 2019.
em:
PORTAL DO BIBLIOTECÁRIO. Biblioteca e bibliotecário ao longo da história. Disponível em: http://portaldobibliotecario.com/biblioteconomia/biblioteca-bibliotecario-historia/. Acesso em: 06 de Março de 2019. PREFEITURA DE ITAQUAQUECETUBA. Plano diretor. Disponível em: https://leismunicipais.com.br/plano-diretoritaquaquecetuba-sp. Acesso em: 07 de Abril de 2019. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Código Florestal Brasileiro. Disponível http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm. Acesso em 06 de Maio de 2019.
em:
ROBSON SHIMIZU. História de Itaquaquecetuba. Disponível em: https://redescobrindoaltotiete.blogspot.com/2014/02/historia-de-itaquaquecetuba.html. Acesso em: 29 de Março de 2019. SAMUEL JOHNSON, The Rambler, Disponível em: wC&pg=PA2#v=onepage&q&f=false. Acesso em:
https://books.google.com.br/books?id=-MhVtAa2b25 de Fevereiro de 2019.
SILVA, A. G. A biblioteca pública como fator relevante no processo de inclusão social e digital: um estudo da Biblioteca Parque de Manguinhos. 2012. 116 f. Dissertação (Mestrado)- Curso de Ciência da Informação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012. 164
REFERÊNCIAS SOUZA, Clarice Muhlethaler de. Biblioteca: uma trajetória. In: CONGRESSO DE BIBLIOTECONOMIA, 3., 2005. Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro, 2005. SUA PESQUISA. Papiro. Disponível em: https://www.suapesquisa.com/pesquisa/papiro.htm. Acesso em: 04 de Maio de 2019.
WEATHERSPARK.
Condições
meteorológicas
médias
de
Itaquaquecetuba.
Disponível
em:
https://pt.weatherspark.com/y/30289/Clima-caracter%C3%ADstico-em-Itaquaquecetuba-Brasil-durante-o-ano. Acesso em: 02 de Abril de 2019.
165