TFG • Abrigo institucional para crianças

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ABRIGO INSTITUCIONAL

PARA CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA E VULNERABILIDADE SOCIAL

INTEGRADO A BIBLIOTECA

KAMILA ROSSI ORIENTADORA: PROFESSORA SIMONE GATTI


UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO - SANTO ANDRÉ ARQUITETURA E URBANISMO

KAMILA ROSSI | R.A. 5213974014

ABRIGO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA E VULNERABILIDADE SOCIAL

Monografia apresentada para a disciplina de Trabalho Final de Graduação, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Anhanguera de São Paulo - Campus Santo André.

ORIENTADORA: Professora Simone Gatti

SANTO ANDRÉ, 2017


AGRADECIMENTOS A Deus, por sonhar esse sonho por mim, torná-lo realidade e me capacitar com força e determinação para alcançá-lo. A minha família, por todo apoio, cuidado e incentivo para que me tornasse quem sou pessoalmente e profissionalmente. A minha orientadora Simone Gatti, por compartilhar seus conhecimentos e me guiar durante toda a realização do projeto. Aos meus amigos que me acompanharam durante todos esses anos com todo o incentivo e alegria. Muito obrigada.

“A melhor maneira de tornar as crianças boas, é torná-las felizes.” Oscar Wilde


1. INTRODUÇÃO

5. ETAPA TFG I

1.1 Apresentação - 04 1.2 Justificativa - 04 1.3 Objetivo: Geral e Específico - 05 1.4 Metodologia - 05

5.1 Proposta - 45 5.2 Programa de necessidades - 45-46 5.3 Partido arquitetônico e Estudos Preliminares - 47 5.4 Setorização - 48 5.5 Implantação e Detalhes - 48

2. CONTEXTO 2.1 Conceito de abrigo e suas políticas - 6-12 2.2 Fatores para o abandono - 12 2.3 Institucionalização no desenvolvimento das crianças e dos adolescentes - 13 2.4 Dados - 14-20 2.5 Aspectos arquitetônicos dos Abrigos Institucionais - 21

3. LOCALIZAÇÃO 3.1 Escolha do local - 22-23 3.2 Levantamento fotográfico - 23-24 3.3 Legislação - 25 3.4 Levantamento Urbanístico - 26-30

6. ETAPA TFG II 6.1 Introdução - 50 6.2 Novos estudos de caso - 50-53 6.3 Proposta final - 54 6.4 Programa de necessidades e Quadro de áreas - 54 6.5 Fluxograma - 55 6.6 Partido Arquitetônico - 55 6.7 Pranchas projetuais - 56-71 6.8 Imagens: Maquete eletrônica - 72-77 6.9 Memorial de construção - 78-79

7. REFERÊNCIAS 4. ESTUDOS DE CASO

SUMÁRIO

4.1 Abrigo Sonho Infantil - 32-37 4.2 Casa Lar Abrigo - 38-39 4.3 Internacional: Casa de Acolhimento para Menores - 40-43

7.1 Bibliografia - 81 7.2 Legislação - 81 7.3 Fonte dos Mapas - 81 7.4 Fonte dos Gráficos - 81 7.5 Fonte das Tabelas - 81 7.6 Fontes digitais - 81 7.7 Fontes das imagens - 81-83


1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA O tema escolhido para estudo foi um abrigo para crianças e adolescentes em situação de rua. Os abrigos executam programas de acolhimento e proteção institucional para crianças e adolescentes órfãos, abandonados e/ou que precisam permanecer, temporariamente, afastados de suas famílias por se encontrarem vitimados e ameaçados por maus tratos, violência, abuso sexual ou outros tipos de violação de direitos. Dessa forma, o abrigo será um meio de acolher, acrescentar qualidade de vida, cultura, proteção e cuidado para as crianças e adolescentes.

1.2 JUSTIFICATIVA Para o Estatuto da Criança e do Adolescente, o acolhimento em abrigo é definido como uma medida de proteção. As instituições, não governamentais ou públicas, oferecem programas de abrigo para crianças e adolescentes que tenham tido seus direitos violados e que, em consequência disso, necessitam ser temporariamente afastados da convivência com suas famílias. As instituições cumprem a função de moradia alternativa até que a criança e adolescente retorne para a sua família ou receba uma família através de adoção. Muitas das vezes, as crianças e adolescentes chegam aos abrigos vítimas de violência, abandono, negligências e abusos. A proposta do projeto é gerar a superação do quadro delicado em que essas crianças e adolescentes se encontravam ao chegar à instituição. A legislação técnica do “Serviço de Acolhimento Institucional”, determina que o acolhimento não deve significar uma privação do direito à convivência comunitária. Dessa forma, a instituição será um local com ambiente acolhedor e moderno que se centra nas necessidades individuais dos residentes, mas, também, incentiva a participação dos residentes na vida da comunidade local. Pela legislação, as crianças e adolescentes com medida de proteção de acolhimento, devem ser acolhidas no município de origem. Não se sabe ao certo qual a região que possui a maior demanda de crianças e adolescentes que precisam ser assistidos por esse tipo de instituição. Contudo, através de levantamentos, foram identificadas instituições com um número de crianças e adolescentes superior a sua capacidade na região central de São Paulo, onde há, também, maior incidência de população em situação de rua. Dessa forma, o projeto será realizado no bairro Santa Ifigênia, na subprefeitura da Sé.

1.INTRODUÇÃO

04


1.3 OBJETIVOS

1.4 METODOLOGIA

GERAL O projeto tem por objetivo definir critérios e diretrizes na concepção de um abrigo que forneça apoio prático, educacional e psicológico a crianças e adolescentes na situação de rua. Além de gerar vagas para mais crianças nessa situação, a edificação proposta acrescentará, para a cidade, um equipamento público cultural, com intuito de trazer impacto positivo não só para as crianças, mas também para a cidade.

Para a realização da proposta, foram realizados estudos que pudessem oferecer dados sobre a situação dos abrigos para crianças e adolescentes na região de São Paulo.

ESPECÍFICOS Haja vista a importância que educação, cultura, esporte e lazer possuem no momento de inclusão social, o foco do projeto é o acolhimento de crianças e adolescentes, bem como sua integração com a sociedade.

Além disso, foram identificados os fatores para o abandono, o perfil das crianças e adolescentes abrigados e os aspectos arquitetônicos desse tipo de instituição infantil.

• Identificar a área com maior demanda de crianças e adolescentes em situação de rua e vulnerabilidade social; •Identificar as potencialidades e deficiências existentes nos abrigos municipais; •Identificar a relação de funcionários e crianças com o espaço construído e a opinião dos mesmos em relação aos abrigos; •Compreender as necessidades programáticas dos abrigos infantis; •Edificação construída com áreas de cultura e esportes abertas para uso da cidade, gerando oportunidades de inclusão social, integração e convivência social e comunitária entre crianças e sociedade. •Espaço adequado para moradia, educação, cultura e prática de esportes.

O primeiro tópico consiste na análise do histórico dos abrigos no Brasil, bem como seu conceito e suas políticas.

Após a análise, foram mapeadas as instituições governamentais e não-governamentais de São Paulo, São Bernardo do Campo e Santo André, afim de entender e definir qual o melhor local para implantação do projeto. O segundo tópico pretende analisar e entender o local, a partir de histórico, levantamentos fotográficos, dados referentes a legislação vigente e breve levantamento urbanístico. Por fim, foram desenvolvidos estudos de caso em três instituições, com o objetivo de entender como funcionam os abrigos e o que se espera da nova proposta. A partir desses estudos, foi possível definir um programa de necessidades capaz de assegurar conforto, segurança e cultura, pensando na disponibilidade das áreas e equipamentos.

FIG.01 | Fonte: Flickr 05


2.

CONTEXTO

2.1 Conceito de abrigo e suas políticas 2.1.1 Introdução: Definição e histórico dos abrigos O abrigamento é uma medida de proteção provisória prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e deve ser aplicada a crianças e adolescentes cujos direitos foram violados, seja por abandono ou por risco pessoal, causados por negligência dos pais ou responsáveis. Os abrigos são, legalmente, instituições responsáveis por cuidar dessas crianças e adolescentes, devendo zelar por seus direitos e por sua integridade física e emocional, suprindo as necessidades imediatas e futuras dos abrigados.

O atendimento as crianças e adolescentes no Brasil teve suas origens no período colonial, porém, apenas com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 1990, foram adotados parâmetros para defender os direitos a convivência familiar e comunitária e a conceber a proteção integral à criança e ao adolescente (Art.1º). Durante muito tempo, frente às situações de pobreza, risco e vulnerabilidade do Brasil, a primeira opção considerada era a de realizar o afastamento da criança e do adolescente do convívio familiar, categorizando um cenário de descaso com a infância, que é a fase inicial e imprescindível ao desenvolvimento humano. As crianças e adolescentes eram encaminhados a instituições de longa permanência, das quais, muitas das vezes, ficavam durante toda a vida. Essas instituições, chamadas popularmente de orfanatos ou internatos, atendiam um grande número de pessoas, sendo assim, ficava inviável o cuidado e preocupação individual com os abrigados. A partir do ECA, uma nova doutrina foi estabelecida, “sendo seu paradigma a erradicação das violações de direitos da criança e do adolescente através da proteção integral dos interesses dos mesmos” (MARTINS, 2005, p.52), porém o encaminhamento da criança e do adolescente aos serviços de acolhimento deve ocorrer apenas quando todos os recursos para sua manutenção da família de origem, extensa ou comunidade forem esgotados. Tais elementos são destacados no art. 19 do Estatuto. “Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.”

FIG.02 | Fonte: 500px

Além disso, o Estatuto determina que “a falta ou

a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar” (Art. 23) e que, em casos de violência doméstica praticada por familiar ou responsável, a autoridade judiciária poderá determinar o afastamento do agressor da moradia comum. Nessa direção, traz a prioridade da criação em ambiente familiar, seja este relacionado à família de origem ou a substituta. Nos casos em que a única alternativa para assegurar os direitos da criança e do adolescente seja o abrigamento, o ECA prevê ações de fiscalização e controle social, exigindo a inscrição das instituições que oferecem esse serviço no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, e estabelecendo parâmetros e metodologias para que essas instituições sejam capazes de cumprir sua função protetiva e de restabelecimento de direitos, acarretando no desenvolvimento das potencialidades das crianças e adolescentes atendidos. Além disso, visando a melhoria dos serviços de acolhimento, em 2003, o Instituto de Pesquisa Econômico Aplicada (IPEA), realizou um Levantamento Nacional de Abrigos para Crianças e Adolescentes em 584 abrigos e identificou grandes descompassos entre a legislação e a realidade, uma vez que, anteriormente, cada abrigo agia segundo sua visão do que seria melhor para as crianças. A pesquisa foi publicada em 2004 e, após análises, o responsável pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e outros Ministérios, apresentaram auxílios ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) e ao Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) para o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária fosse elaborado. 06


Os documentos foram aprimorados e aprovados em 2006, com os objetivos de fortalecer e resgatar vínculos das crianças e adolescentes com suas famílias de origem, considerar os recursos e as potencialidades da família natural, adotiva e da rede social de apoio, implantar o programa de Famílias Acolhedoras como alternativa de acolhimento, assegurar que o acolhimento deverá ser uma medida excepcional e provisória e estimular as adoções. Juntamente com esse processo, em 2004, com o objetivo de concretizar direitos assegurados na Constituição Federal de 1988 e na Lei Orgânica de Assistência Social de 1993, a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) foi aprovada pelo Conselho Nacional de Assistência Social, apresentando diretrizes para efetivação da assistência social como direito de cidadania e responsabilidade do Estado. Após a aprovação da PNAS, em 2006, foi aprovada a NOB-RH do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que estabeleceu parâmetros dentro de todo o território nacional para a composição das equipes que devem atuar nos serviços de acolhimento e elegeu a família como foco central de atenção. Todo esse processo e todos esses órgãos foram acionados para que fosse possível estabelecer diretrizes para que os serviços de acolhimento de crianças e adolescentes possam cumprir a função de atender crianças e adolescentes em situação de abandono ou ameaça e proteger e restabelecer direitos, principalmente no que diz respeito à concretização do direito à convivência familiar e comunitária. 2.1.2 Princípios dos serviços de acolhimento O documento que determina as orientações Técnicas para os Serviços de Acolhimento para Crian-

ças e Adolescentes, elaborado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente Conselho Nacional de Assistência Social, determinam que os serviços devem ser estruturados nos seguintes princípios: 2.1.2.1 Excepcionalidade do Afastamento do Convívio Familiar O afastamento das crianças e adolescentes do convívio familiar pode implicar em uma série de problemas presentes e futuros, por esse motivo, o convívio com a família é de extrema importância para o desenvolvimento da criança e do adolescente e deve ser priorizado em todos os casos. É necessário, antes de considerar o afastamento, assegurar que todas as medidas foram tomadas para que a família pudesse proporcionar a criança e ao adolescente um ambiente seguro de convivência. Em todos os casos, as famílias devem ser encaminhadas imediatamente a programas e serviços do governo que sejam capazes de amenizar suas dificuldades. Em situações de falta de condições financeiras, a família deve ser cadastrada em programas do governo para geração de renda. Em situações de falta de habitação, os membros devem ser encaminhados, todos juntos, a uma instituição capaz de abrigar toda a família ou a programas de subsídios. Pessoas portadoras de deficiência também devem ser encaminhadas a programas do governo. A medida de acolhimento deve ser realizada como medida excepcional e provisória, apenas em situações em que não for possível reverter a situação de risco a integridade psicológica ou física da criança e do adolescente.

2.1.2.2 Provisoriedade do Afastamento do Convívio Familiar Quando a medida de acolhimento for a melhor alternativa para a criança e para o adolescente, seu retorno seguro ao convívio familiar na família de origem e, excepcionalmente, em família substituta, deve ocorrer no menor tempo possível. A permanência dessas crianças e adolescentes nos serviços de acolhimento não deve ultrapassar dois anos. Ultrapassando esse período, o caso deve ser encaminhado à Justiça da Infância e da Juventude e a Justiça deve determinar, através de relatórios, qual a melhor alternativa para a criança e o adolescente: dar continuidade a busca pelo retorno na família de origem ou ser encaminhado para família substituta. 2.1.2.3 Preservação e Fortalecimento dos Vínculos Familiares e Comunitários Os vínculos familiares e comunitários devem ser mantidos e, mesmo sendo encaminhadas ao acolhimento, toda criança e adolescente que possua familiares ou responsáveis, tem o direito de receber visita, quando esses não lhes causarem risco físico ou emocional. Além disso, com o objetivo de preservar os vínculos já adquiridos durante a infância, é necessário que a criança e adolescente seja encaminhada para o abrigo mais próximo de sua comunidade e que continue frequentando a mesma escola e as mesmas atividades. 2.1.2.4 Garantia de Acesso e Respeito à Diversidade e Não discriminação As instituições devem garantir a proteção de toda a criança e todo o adolescente que pre07


cise do acolhimento, possibilitando um atendimento inclusivo e de qualidade baseando-se nas necessidades de cada abrigado. Não devem existir quaisquer formas de discriminação sejam elas econômicas, de religião, gênero, etnia, gênero, orientação sexual ou, ainda, por serem portadoras de qualquer doença ou deficiência física ou mental.

2.1.3 Processo de acolhimento

2.1.2.5 Oferta de Atendimento Personalizado e Individualizado Os serviços de acolhimento devem prestar todo tipo de cuidado com a qualidade de vida e necessidades de cada abrigado de maneira individual. Dessa forma, o serviço deve ser oferecido para pequenos grupos, para que haja a garantia de espaços privados, intimidade e individualidade. Além disso, toda criança e adolescente deve possuir seus registros através de relatórios e fotografias. 2.1.2.6 Garantia de Liberdade de Crença e Religião De acordo com o Art. 16 do ECA, toda criança e adolescente tem direito à liberdade no aspecto de crença e culto religioso, dessa maneira, seus antecedentes religiosos devem ser respeitados, tanto pelo serviço de acolhimento, quanto pela família substituta, se for o caso. 2.1.2.7 Respeito à Autonomia da Criança, do Adolescente e do Jovem Toda instituição deve proporcionar o fortalecimento da autonomia das crianças e adolescentes de acordo com as habilidades de cada

FIG.03 | Fonte: Macetes de Mãe

faixa etária, todos devem ter a oportunidade de colaborar na organização da instituição. Além disso, seu direito à escuta deve ser garantido e qualquer decisão acerca de seu futuro deve levar em consideração suas opiniões e desejos.

Ainda com base nas orientações Técnicas para os Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes, é possível observar como funciona o processo de acolhimento. O processo é iniciado com um estudo diagnóstico individual do quadro, realizado por membros do Conselho Tutelar, Justiça da Infância e da Juventude e serviço de Assistência Social. O estudo avalia a necessidade ou não do afastamento da criança ou adolescente do meio familiar com base em uma série de fatores. Devem ser avaliados todos os riscos a que as crianças ou adolescentes estão submetidos, as condições da família para superar a violação de direitos, o contexto em que família está inserida e seu histórico, as condições de acesso da família aos serviços oferecidos pelo governo e a análise dos vínculos e das perspectivas da criança ou adolescente em relação à possibilidade do afastamento. Antes de decidir pelo afastamento, os responsáveis pelo estudo realizam uma escuta com os envolvidos no processo: os familiares, a comunidade e, até mesmo, a própria criança ou adolescente. Os responsáveis pelo processo também avaliam a possibilidade de alguma intervenção que consiga superar a situação de violação de direitos a que os indivíduos estão expostos ou a possibilidade de existir alguém na família extensa ou comunidade capaz de proteger e aceitar a responsabilidade pelos cuidados da criança ou adolescente. Se, ainda assim, o afastamento do convívio familiar for caracterizado como a melhor opção para o desenvolvimento da criança ou adolescente, o estudo diagnóstico também deve 08


avaliar o serviço de acolhimento que atenda as peculiaridades do abrigado da melhor maneira, de forma que seja possível manter os vínculos comunitários e escolares da criança ou adolescente. Caso a crianças ou adolescente possua irmãos e/ou primos na mesma situação, os mesmos não devem ser separados, exceto se isso for contrário a seus desejos ou se houver qualquer tipo de risco. Para crianças ou adolescentes encontrados em situação de rua sem os seus familiares ou responsáveis ou em casos de abandono, a avaliação é criteriosa e busca consultar se o indivíduo está presente no Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos e, em caso negativo, é necessário, através de conversas, entender o histórico da criança ou adolescente e identificar seu perfil. Após o estudo diagnóstico, juntamente com o Conselho Tutelar, a equipe responsável pela criança ou adolescente encaminhada para a instituição, realiza um Plano de Atendimento Individual e Familiar. Nesse plano, os responsáveis desenvolvem objetivos e estratégias capazes de auxiliar a criança ou adolescente na superação dos motivos pelos quais foram afastados do convívio familiar. Assim como no estudo diagnóstico, essa fase do processo também necessita de conversas com a família, comunidade em que está inserida e, principalmente, com a criança ou adolescente. O Plano de Atendimento Individual e Familiar não deve ser apenas uma formalidade, deve realmente conter estratégias claras e objetivas para o desenvolvimento saudável da criança ou adolescente durante todo o processo, no que diz respeito a saúde e educação, o investimento no fortalecimento dos vínculos familiares e dos vínculos com pessoas significativas, o acompanhamento da família e o encaminhamento para a adoção quando as possibilidades de retorno a família de origem estiverem esgotadas. Além do plano de atendimento, para garantir que o atendimento às crianças e adolescentes ocorra da melhor forma, é necessário a elaboração de um Projeto Político-Pedagógico (PPP), que deve orientar a proposta do serviço como um todo, dentro e fora da instituição. Assim como o Plano de Atendimento Individual e Familiar, o Acompanhamento da Família de Origem deve ser iniciado assim que a criança ou adolescente chegar a instituição, o prolongamento do afastamento provoca o enfraquecimento de vínculos e perda de referência, o que faz com que o processo de reintegração a família seja mais demorado. Da mesma forma, em situações em que não existe a possibilidade da criança e do adolescente voltarem para suas famílias de origem, o cadastramento para a adoção deve ser imediato. O Acompanhamento da Família de Origem consiste em diversas atividades e visitas, com conversas individuais e em pequenos grupos com as famílias e com os responsáveis pelas crianças e adolescentes, contribuindo, em geral, para a compreensão dos fatores que levaram ao afastamento, a conscientização por parte da família de sua importância na vida e desenvolvimento da criança e do adolescente e o entendimento das estratégias adotadas para sanar as dificuldades e conflitos entre família e criança/adolescente.

FIG.04 | Fonte: G1 - Globo

Esse acompanhamento não deve ultrapassar dois anos e, embora o processo deva ocorrer no menor tempo possível, as decisões quanto a reintegração na família de origem ou adoção não podem ser precipitadas, o que pode acarretar em um novo afastamento. Durante a permanência das crianças ou adolescentes na instituição, seu atendimento deve ser respeitoso e afetuoso e, principalmente no momento da acolhida inicial, deve-se dar uma atenção especial aos abrigados, evitando sentimentos de insegurança, agressão, rejeição e tantos outros. Por esse motivo, todos os educadores, cuidadores ou famílias acolhedoras devem ser devidamente capacitadas para serem capazes de lidar com essas crianças e adolescentes e com suas famílias, compreendendo suas configurações e vulnerabilidades. 09


FIG.05 | Fonte: G1 - Globo

A equipe de cuidadores deve organizar relatórios com registros de cada um dos abrigados, contendo seu histórico de vida, datas de entrada e desligamento, acompanhamento do desenvolvimento, condições de saúde e prestação dos cuidados adequados. As crianças e adolescentes acolhidos tem o dever de realizar qualquer atendimento necessário na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) e, nos casos em que os abrigados possuam algum tipo de transtorno mental ou dependência de álcool e outras drogas, devem ser atendidos, também, na rede de saúde mental. As crianças e adolescente também devem estar inseridas no sistema educacional. Sua permanência deve ser garantida na escola e deve existir total comunicação entre os responsáveis pelo serviço de acolhimento e a escola. Caso seja possível, os familiares também devem estar envolvidos em toda a comunicação desse

processo. Além dos cuidados com a saúde e educação, todos os acolhidos tem o direito de utilizar todos os equipamentos comunitários nas áreas da cultura, esporte, lazer e geração de renda, de forma a desenvolver sua autonomia e possibilitar uma integração com a comunidade em que estão inseridos. O processo de desligamento deve ser gradativo. Quando for definido que a família está preparada para receber a criança ou adolescente novamente, é realizado um processo de adaptação e, durante pelo menos seis meses, é realizado um acompanhamento psicossocial, auxiliando a família e a criança ou adolescente a construírem uma nova oportunidade de viverem juntos. Quando, ao final do processo de acompanhamento ficar definido que a criança ou adolescente deverá ser encaminhado para a adoção, todos os envolvidos devem ser previamente avisados e preparados. 10


2.1.4 Serviços de acolhimento As orientações Técnicas para os Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes também determinam que quando a necessidade de afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar é definida, os mesmos devem ser encaminhados para o serviço que atenda as peculiaridades de cada criança ou adolescente da maneira mais adequada. Os serviços de acolhimento são ofertados em Abrigos Institucionais, Casas Lares, Famílias Acolhedoras ou Repúblicas. A seguir, serão apresentadas as definições e públicos específicos de cada serviço. 2.1.4.1 Casa-Lar É o serviço oferecido em unidades residenciais, nesse caso, ao menos uma pessoa ou casal trabalha como cuidador residente, em uma casa que não é sua, e presta cuidado a certo grupo de crianças e adolescentes. Esse serviço estimula relações parecidas com a de um ambiente familiar. 2.1.4.2 Família Acolhedora O serviço de família acolhedora não se enquadra no contexto de abrigo em entidade, nem de colocação da criança ou adolescente em família adotiva, porém, mesmo assim, deve seguir as orientações do Estatuto da Criança e do Adolescente. Nesse tipo de modalidade, cada família acolhedora, previamente capacitada, pode acolher uma única criança ou adolescente por vez, salvo quando ocorrer casos de grupos de irmãos, onde todos permanecem juntos. O acolhimento familiar é realizado através de um termo de guarda provisória emitido pelo poder judiciário e se adequa a crianças pequenas que tiveram seus direitos violados, sendo assim, a criança ou adolescente é acolhida

em ambiente familiar, possui atenção individualizada e total integração com a comunidade. 2.1.4.3 Repúblicas As Repúblicas acolhem jovens entre 18 e 21 anos. Na maioria das vezes, esse serviço atende os jovens que estão em fase de desligamento das instituições para crianças e adolescentes por terem completado a maioridade, porém, o serviço pode se destinar, também, a outros jovens que estejam em situação de vulnerabilidade ou risco pessoal e que não possuam meios para se sustentar. O tempo de permanência dentro dessas instituições é pequeno, mas pode e deve ser reavaliado e prorrogado em função do histórico do jovem. O projeto apresentado se encaixa no serviço de Abrigo Institucional. Dessa forma, no próximo item, serão abordadas as definições e políticas dessas instituições. 2.1.5 Abrigo Institucional e suas políticas O documento que determina as orientações Técnicas para os Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes, elaborado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente Conselho Nacional de Assistência Social, deixa claro que os abrigos institucionais atendem crianças e adolescentes entre 0 e 18 anos que estejam sob medida protetiva de abrigamento, o atendimento deve acontecer para pequenos grupos, com, no máximo vinte crianças ou adolescentes, não podendo exceder o limite de vinte e dois abrigados. O serviço oferece o acolhimento provisório para aqueles que foram abandonados ou precisam ser afastados de seus familiares ou responsáveis em função da violação de seus direitos. O abrigo deve ter aspecto semelhante ao de uma residência e se encaixar na comunidade. As crianças e adolescentes são encaminhados através de

ordem judiciária para os abrigos mais próximos de suas casas, evitando, assim, que vínculos afetivos e escolares sejam quebrados. O Estatuto da Criança e do Adolescente é a principal legislação que determina os direitos e deveres da criança e do adolescente. Segundo seu artigo 1º, são consideradas crianças, as pessoas de até doze anos de idade incompletos e, adolescentes, as pessoas que possuem entre doze e dezoito anos de idade. Em resumo, a lei é fundamentada nos direitos e deveres da criança, adolescente, família, comunidade, poder público e sociedade em geral:

“Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando­se­lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam­se a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. (incluído pela Lei nº 13.257, de 2016). Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.”

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Para as entidades, o artigo 90 do Estatuto determina que: “As entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das próprias unidades, assim como pelo planejamento e execução de programas de proteção e sócio­educativos destinados a crianças e adolescentes, em regime de: I ­orientação e apoio sócio­familiar; II ­apoio sócio­educativo em meio aberto; III ­colocação familiar; IV ­acolhimento institucional; V­ prestação de serviços à comunidade; VI ­liberdade assistida; VII ­semiliberdade; e VIII ­internação.”

2.2 Fatores para o abandono O relatório "Um olhar mais atento aos serviços de acolhimento de crianças e adolescentes no país", elaborado pelo Conselho Nacional do Ministério Público determina que, em geral, o acolhimento institucional destina-se ao acolhimento provisório de crianças e adolescentes que foram afastados do convívio familiar, seja por abandono ou quando famílias ou responsáveis encontram-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção, pelos seguintes motivos: •Histórico de violência doméstica, que, segundo Propercio Antonio de Rezende (2013), é a modalidade mais comum no Brasil; •Famílias cujos membros sofrem de quaisquer perturbações psicológicas, sejam elas: baixa tolerância a frustrações, baixo controle de impulsos, dependência de drogas e/ou álcool, ansiedade e depressão crônicas, comportamento suicida, baixa autoestima e desordens de personalidade; •Pais ou responsáveis que utilizam práticas de educação autoritárias, com o uso de castigos psicológicos e físicos ou quando desenvolvem práticas negligentes; •Fatores situacionais como a depressão pós-parto, as expectativas distorcidas entre pais e filhos ou o estresse por conta de crise econômica ou conjugal; •Abuso sexual praticado por pais e/ou responsáveis; É importante destacar que, muitas das vezes, mais de um dos critérios acima podem ser considerados como causa do acolhimento, violando os direitos das crianças atendidas em muitos níveis. Essas violações de direitos não podem ser justificadas apenas pelo fator econômico das famílias, porém, de certa forma, sofrem influencia direta ou indiretamente, uma vez que as carências financeiras enfrentadas pelas famílias de baixa renda ampliam as chances de negligência e abandono, onde os pais ou responsáveis acreditam que a institucionalização é a garantia dos direitos básicos (principalmente moradia e alimentação) de suas crianças ou adolescentes. FIG.06 | Fonte: Pinterest 12


2.3 Institucionalização no desenvolvimento das crianças e dos adolescentes

FIG.07 | Fonte: Pinterest

FIG.08 | Fonte: Summer Murdock

De acordo com Maturana (1995), uma criança ou um adolescente que possui pais afetivos e vive em um lar bem estruturado, no qual encontra conforto e proteção, consegue desenvolver sentimentos de segurança e confiança em si mesmo e em relação àqueles com quem convive. Nos casos em que essa estruturação família não existe e que há negligência, violando os direitos das crianças e adolescentes, eles são encaminhados aos abrigos. Embora a convivência familiar seja colocada em posição de destaque pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, que é completamente contra as antigas instituições de abrigamento, conhecidas como internatos, orfanatos ou educandários, no caso da institucionalização, a estrutura familiar passa a ser definida, basicamente, pelos abrigados e pelos funcionários, que concedem às necessidades básicas, como alimentação, moradia, higiene e cuidados com a saúde, o amparo afetivo não é o mesmo, podendo gerar reações ruins no desenvolvimento do abrigado, como a carência de vínculos afetivos e de atenção emocional. Como consequência dessa carência, algumas crianças e adolescentes tendem a ser extremamente amorosos, na busca de segurança e afeto e, por lado lado, existem aquelas

que evitam qualquer vínculo e aproximação. Em ambos os casos, a relação dessas crianças e adolescentes com outras pessoas e com a sociedade se torna difícil, o que, consequentemente, prejudica o seu desenvolvimento e processo de aprendizagem. É certo que existem casos em que, esses sintomas são causados pois há um histórico de eventos traumáticos anteriores ao ingresso no abrigo, por esse motivo, é necessário entender a criança e o adolescente inserido nesse sistema, para que as instituições sejam capazes de, cada vez mais, zelar pela integridade física e emocional do abrigado, afinal, segundo Irene Rizzini (2011), a preocupação com a infância, como problema social, reflete a preocupação com o futuro do país.

FIG.09 | Fonte: Pinterest 13


2.4.1 Lista de abrigos nas regiões do Grande ABCDM e São Paulo A lista com todos os abrigos das regiões do Grande ABCDM e São Paulo pode ser verificada a seguir.

SÃO PAULO SÃO CAETANO DO SUL MAUÁ DIADEMA SANTO ANDRÉ SÃO BERNARDO DO CAMPO

MAPA 01 | Localização dos distritos levantados

2.4 DADOS

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A tabela a seguir, fornecida pela Defensoria de São Paulo, apresenta a listagem completa dos abrigos presentes na região do ABCDM e da Grande São Paulo. Município Diadema Diadema Diadema Diadema Mauá Mauá Mauá Santo André Santo André Santo André Santo André Santo André Santo André Santo André Santo André Santo André Santo André São Bernardo do Campo São Bernardo do Campo São Bernardo do Campo São Bernardo do Campo São Bernardo do Campo São Bernardo do Campo São Bernardo do Campo São Bernardo do Campo São Bernardo do Campo São Bernardo do Campo São Bernardo do Campo São Bernardo do Campo São Bernardo do Campo São Bernardo do Campo São Caetano do Sul São Caetano do Sul São Caetano do Sul São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo

Nome Fantasia Abrigo Espaço Jovem Lar Assistencial Mãos Pequenas Lar São Jose Raio de Luz Abrigo Muncipal de Mauá LAPOM Lar Sol da Esperança Casa Barão Casa da Árvore Casa da Gilda Casa em Busca dos Sonhos Casa Estrela do Amanhã Casa Lar Gira- Sol Casa Lar Orvalho de Luz Casa Lar Paineiras Casa Sal da Terra Lar Ebenezer Aldeia SOS Aldeia SOS Aldeia SOS Aldeia SOS Aldeia SOS Aldeias SOS Andança Arco Iris Cantinho da Meimei Casa de Estar Crescendo para a vida Espaço Novo Tempo Pequeno Leão Raio de Sol Casa Lar Novo Rumo Lar Escola Lar Luz do Amanhã ABCD Nossa Casa Abrigo AMEM Casa Rosa Abrigo Anália Franco Abrigo Auxiliadora ABRIGO AVIB Abrigo Betsaida Abrigo Butantã Abrigo Capela Abrigo Casa dos Inocentes Abrigo Casa Edith Stein Abrigo Casa Limiar Abrigo Casa Madre Assunta Marchetti I Abrigo Casa Madre Assunta Marchetti II Abrigo Dom Paulo Evaristo Arnis. Abrigo Edel Quinn Abrigo Fortaleza do Futuro Abrigo I Abrigo II Abrigo III Abrigo Ipiranga Abrigo Lar Sonho Infantil

Bairro Centro Eldorado Jd. Paineiras Centyro MSTRIZ Vl.BATTONI Jardim Santa Lídia EUDISIA PARAÍSO VILA GILDA VILA HELENA CAMPESTRE Jd.EStela JARDIM SCARPELLI JARDIM Vila Guiomar Vila Clarice Nova Petropolis Demarchi Jd. do Mar Nova Petropolis Nova Petropolis Terra Nova II Assunção Assunção dos Fincos / Riacho Grande V.Euclides Jd. do Mar Riacho Grande Assunção V.Assunção Barcelona Santo Antonio Santa Paula Vila Clementino Sumaré Jardim Arpoador Campo Grande Bom Retiro GUAIANASES Vila Guedes Rio Pequeno Cidade Dutra Cidade Patriarca Chacara Tatuapé Jd. Kioto Vila Prudente Vila Prudente Vila Parque Jabaquara Vila Guilherme São Miguel Paulista Vila Morse Vila Morse Vila Sônia Ipiranga Jardim São Roberto

Natureza Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Público Municipal Não-Governamental Não-Governamental Público Municipal Público Municipal Público Municipal Público Municipal Público Municipal Público Municipal Público Municipal Público Municipal Público Municipal Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Público Municipal Público Municipal Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Público Municipal Não-Governamental Público Municipal Não-Governamental Público Municipal Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental

Número Quantidade de Critério SEXO para Critério IDADE de vagas acolhidos admissão para admissão 20 13 Sim, apenas meninos Sim 20 34 Não Sim 30 35 Sim, apenas meninos Sim 20 23 Não Não 20 11 Não Sim 20 18 Não Sim 40 43 Não Não 20 17 Não Não 60 40 Não Não 10 10 Sim, apenas meninos Não 12 12 Não Não 20 21 Não Não 16 16 Não Não 15 15 Não Não 15 15 Não Não 15 13 Não Não 20 20 Não Sim 8 5 Não Não 8 8 Não Não 8 6 Não Não 8 8 Não Não 8 4 Não Não 8 8 Não Não 16 6 Não Não 16 15 Não Não 20 18 Não Sim 55 54 Não Sim 10 10 Não Não 15 0 Não Sim 80 50 Não Sim 18 16 Sim, apenas meninos Não 20 18 Não Não 20 16 Não Não 20 7 Não Sim 400 4 Não Não 20 13 Não Não 20 20 Sim, apenas meninas Não 20 21 Não Não 20 22 Não Não 20 18 Não Não 20 20 Não Não 20 19 Não Não 20 20 Não Não 20 18 Não Não 20 21 Não Não 21 21 Não Não 20 20 Não Não 20 20 Não Não 20 20 Não Não 22 23 Não Não 20 20 Não Não 22 21 Não Não 20 20 Não Não 20 17 Não Não 20 20 Não Não 20 20 Não Não

Idade Idade Mínima Máxima 12 17 0 11 2 12 12 0

18 12

0

12

0 0

12 7

9 2

18 12

0

12

15


São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo

Abrigo Lar União I - unidade Jd. São Bernardo Abrigo Livre Ser Abrigo Luz do Mirante Abrigo Mãe Legionária Abrigo Maria Imaculada Abrigo Mensageiros Abrigo Minha Casa Abrigo Nossa Família Abrigo Nosso Lar II Abrigo Nosso Lar IV Abrigo Nosso LarIII Abrigo Novo Mundo Abrigo Padre Batista Abrigo Padre Damian Abrigo Porta de Entrada Nosso Lar I Abrigo Porta de Entrada Nosso Lar II Abrigo Reviver I Abrigo Reviver II Abrigo Rita Luiza da Cunha Abrigo Roberto Borghi Abrigo Santa Luzia Abrigo São Domingos Sávio. Abrigo São Gabriel Abrigo São Mateus Abrigo São Mateus II Abrigo São Miguel Abrigo São Nicolau Abrigo São Rafael Abrigo Sol e Vida Abrigo Solidario 2 Abrigo Solidário III Abrigo Solidário IV Abrigo Solidário l Abrigo Vila Prudente Abrigo Vovó Matilde Abrigo Vovó Nelson Aldeias Infantis - Rio Bonito Aldeias Infantis - Rio Bonito Aldeias Infantis - Rio Bonito Aldeias Infantis - Rio Bonito Aldeias Infantis - Rio Bonito Aldeias Infantis - Rio Bonito Aldeias Infantis - Rio Bonito Aldeias Infantis - Rio Bonito Aldeias Infantis - Rio Bonito Aldeias Infantis - Rio Bonito Aldeias Infantis - Rio Bonito AMA AMEM AMEM Amem Casa Lilás AMIGOS DA VIDA Associação Arca do Brasil Associação Vida Jovem - Casa 4 Associaçõa Vida Jovem Associaçõa Vida Jovem - Casa 2

Jd. São Bernardo - Grajaú Casa Verde Jardim São Paulo Jd. São Paulo São Miguel Paulista Aclimação Vila Mariana Jd. Tremembé Vila Formosa Vila Aricanduva Penha Vila Amália Cambuci Jardim Santa Teresinha Arthur Alvin Arthur Alvin Vila Ida Altos de Pinheiros JD.CONSÓRCIO Freguesia do Ó PARQUE SÃO RAFAEL Itaquera. PARQUE SÃO LUCAS São Mateus Jd. Santa Bárbara PARQUE SÃO LUCAS PARQUE SÃO LUCAS PARQUE SÃO LUCAS Vila Paulicéia Jardim Educandário Jardim Educandário Jardim Rosa Maria Jardim Educandário Jd. Celeste Jd. Nossa Senhora do Carmo Itaquera JARDIM COLONIAL JARDIM COLONIAL JARDIM COLONIAL JARDIM COLONIAL JARDIM COLONIAL JARDIM COLONIAL JARDIM COLONIAL JARDIM COLONIAL JARDIM COLONIAL JARDIM COLONIAL JARDIM COLONIAL São Miguel Paulista Jardim Arpoador Jardim Arpoador Jardim Arpoador VILA BANCÁRIA Jardim Elisa Maria Ipiranga Ipiranga Ipiranga

Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Público Municipal Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental

20 15 22 20 22 20 20 20 20 20 20 15 20 20 20 20 20 20 22 20 20 22 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 22 22 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 20 20 20 20 20 10 10 10 11

19 15 19 22 22 14 21 17 20 21 20 7 22 20 20 17 22 20 22 19 20 20 20 23 22 20 20 20 20 21 21 20 20 15 23 23 9 9 9 7 6 4 2 0 0 0 0 23 20 21 21 15 1 7 11 10

Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim, apenas meninos Sim, apenas meninos Sim, apenas meninas Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Sim Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Não Sim Sim Sim

0

10

0 0

6 6

0

8

5 5 5

18 18 18

16


São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo

Associaçõa Vida Jovem - Casa 3 Associaçõa Vida Jovem - Casa 5 Carlos Afonso Lopes Carlos Witaker Casa Abrigo Auxiliadora II Casa Abrigo Campo Limpo Casa Abrigo Estrelas do Amanhã Casa Abrigo Irmã Maria Santos Costa Casa Abrigo Mais Dois Casa Abrigo Mais Três Casa Abrigo Mais Um Casa Abrigo Nossa Senhora Auxiliadora Casa Abrigo Raio de Sol Casa Abrigo Santana Núcleo I Casa Abrigo São Judas Tadeu Casa Abrigo Semeia Casa Auxiliadora I Casa Coração de Maria Casa da Criança Betinho Casa da criança e do Adolescente Grossarl Casa da Criança e do Adolescente Grossarl. (casa 1) Casa da Criança Nossa Senhora Auxiliadora Casa da Menina Mãe I Casa da Menina Mãe II Casa de Acolhimento Laura Vicunã Casa de Acolhimento Madre Mazzarello Casa de Apoio às Criança com Câncer Vida Divina Casa de David Casa de Triagem Pequenos Passos Casa do Amparo Fraterno Jesus de Nazaré Casa do Amparo Fraterno Jesus de Nazaré - Casa 1 Casa do Caminho Casa do Menor Casa do Pequeno Cidadão Nossa Senhora Aparecida Casa Dom Luciano Casa Elohim Casa Filadélfia Casa Lar Casa Lar um Sonho de Criança Casa Mamãe Margarida Casa Maria Maymard Casa Naim I Casa Naim II Casa Naim III Casa Nazaré Casa Nossa Senhora Aparecida Casa Nossa Senhora Aparecida Casa Nossa Senhora Auxiliadora Casa Nova Esperança Casa Pequeno Príncipe Casa Santa Bakhita Casa Serena Casa Siloe Casa Vida I Casa Vida II Casa Vovó Ilza

Ipiranga Ipiranga VILA MARARI VILA MARARI Balneário São Francisco Jd.Umarizal - Campo Limpo Jd. Ibéria/Imirim Itaquera Vila Guilhermina Vila Guilhermina Vila Guilhermina São miguel Paulista Jd. Riviera Santana Planalto Paulista Consolação Balneário São Francisco Chacara Tatuapé Vila Carrão Santo Amaro Santo Amaro Vila Anastácia Consolação Vila Madalena Itaquera Itaquera Ermilino Matarazzo Vila Airosa Moóca Butantã Jardim Bonfiglioli Ipiranga CHÁCARA STO ANTÔNIO Vila Leopoldina PARQUE SÃO JORGE JARDIM REPRESA Burgo Paulista Jd. Botuquara Parque Maria Helena Vila Carmosina Belem Jd. Botuquara Jd. Botoquara Jd. Botuquara PARQUE SÃO RAFAEL Chácara Santa Maria Itaquera Itaquera JARDIM CLIPER Vile Irmãos Arnoni Belem Perdizes Imirim AGUA RASA Mooca Vila Mariana

Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Público Municipal Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental

10 10 12 12 20 20 20 20 20 20 20 22 20 22 15 20 20 20 60 20 20 20 20 22 20 22 20 327 12 10 10 6 10 30 20 16 20 18 22 23 20 20 16 20 20 15 20 20 8 12 25 14 14 22 20 25

10 11 12 0 16 22 7 23 20 23 22 19 20 22 15 19 14 20 52 18 7 20 22 19 24 20 10 21 10 12 12 2 10 17 26 3 15 15 19 21 20 0 16 19 10 11 23 19 3 9 24 11 13 21 20 19

Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim, apenas meninas Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim, apenas meninas Não Não Não Não Não Não Não Sim, apenas meninos Não Não Não Sim, apenas meninas

Sim Sim Não Não Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Não Sim Não Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Sim Não Não Não Não

5 5

18 18

0

7

0

7

1

4

0

12

0 0

12 12

0 13

6 18

17


São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo

CCIA CRECA Centro Educacional Catarina Kentenich. Centro Educacional Catarina Kentenich. COTIC - Republica das Moças COTIC II COTIC- Unidade I COTIC- unidade III CRECA - Vila Guilhermina CRECA - Bela Vista CRECA CRECA - Santana Creca Capela do Socorro CRECA Casa Verde - Casas Taiguara CRECA ITAQUERA Creca Parelheiros CRECA Pinheiros Creca Santo Amaro. CRECA São Miguel Esperança e Vida Favos de Luz FIC Gota de amor Instituto Cristóvão Colombo Instituto Rogacionista Anibol De Francia Irmã Fides Irmão Genésio Dalmônico João Paulo II LALEC Lar Abrigo Alvorada Nova Lar Abrigo Saint Germain Lar Amor Lar Amor de Mãe Lar Batista de Crianças Lar Batista de Crianças - Campo Limpo Lar Benjamin Lar Boa Semente Lar da Ciança Frei Leopoldo Lar da Criança Ninho de Paz Lar da Infancia de Nice Lar da Infancia de Nice Lar da Redenção Lar das Crianças Casa do Caminho Lar de Elisinha Lar do Pequeno Aprendiz Lar Dona Cotinha Lar Dona Cotinha Lar Feliz Lar Infantil Allan Kardec Lar Jesus Maria José Lar Judith Lar Maria & Sininha Lar Nefesh Lar Nossa Senhora Menina Lar São Gabriel Lar São Gabriel

Chora Menino Vila Buarque Jaraguá. Jaraguá Horto Florestal Imirin Horto Florestal Santa Terezinha Vila Guilhermina Bela Vista Lapa Santana Jd. Santa Helena Casa Verde Cidade Líder Itaquera Jardim dos Alamos Pinhiros Parque Alves de Lima. Vila Primavera Jardim Rubro Vila Alpina Barra Funda Jd. Nova Catanduva Ipiranga Vila Romana CHÁCARA ST. ANTÔNIO GUAIANASES VILA CORDEIRO Planalto Paulista Jardim Regina Vila Guedes Jardim Umarizal VILA SÔNIA Aclimação JD. OLINDA Vila Campo Grande Cambuci Jardim Tremembé TATUAPÉ Vila Carrão Vila Carrão Moóca Itaquera Casa Verde Itaquera Moóca Moóca Jd. das Acácias Bruclim Jardim Santa Margarida Jardim Taboão Vila Esperança Jardim Mata Virgem Parque Novo Mundo Vila Andrade GRAJAÚ GRAJAÚ

Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Público Municipal Não-Governamental Não-Governamental Público Municipal Não-Governamental Público Municipal Não-Governamental Não-Governamental Público Municipal Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Público Estadual Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Público Municipal Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental

20 20 20 20 10 20 25 23 20 22 24 20 20 24 20 20 20 24 24 20 20 35 15 140 20 10 20 12 20 10 20 18 12 20 22 20 15 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 40 20 25 10 18 20 10 10

13 12 21 20 4 14 18 16 23 23 20 23 21 27 26 24 18 24 22 18 12 5 11 128 20 0 25 11 13 10 17 10 7 21 22 18 8 21 12 20 12 3 24 21 23 21 19 15 2 22 22 2 17 7 7 0

Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não

Não Não Não Não Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Não Sim Não Sim Não Não Não Não Não Não Não Sim Sim Não Não Não Sim Não Sim Não Não Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Sim

12

17

0

9

3

18

5

11

0 0

4 6

0

4

0

11

1

6

0 0

8 8

18


São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo

Lar São Rafael Lar Sírio Lar Sírio Atallah Lar Solid Brasil Lar Suzane Lar Tia Edna Lar União II Lar Vinícius - Casa 2 Lar Zulmira Latr Vinícius - Casa 1 LEMDA Liga Solidária Marly Cury Materdei Minha Casa I Minha Casa II Nossa Casa Dom Bosco Nossa Senhora das Graças Nosso Lar Novo Lar Betânia O Cantinho que Encontrei. Ong Zona Sul PAC - Projeto Amigos das Crianças Padre Juanito Prohacc Projeto Beija Flor Projeto Rancho do Senhor Projeto Vida Carrapicho República Remanescente Rio Bonito São Francisco de Assis Sociedade Beneficente Alemã Unidade III - Casa Maria Teresa Unidade IV - Vila da Paz Vila Acalanto.

GRAJAÚ TATUAPÉ TATUAPÉ Vila Guilherme Imirim VILA MARIANA Cidade Dutra Jardim Bonfiglioli Jaguaré Jardim Bonfiglioli Tatuapé Jardim América Altos de Pinheiros JD. IMPERADOR Saúde Ipiranga Jardim Nordeste VILA MARARI Jardim da Saúde Vila Princesa Isabel Vila Leopoldina. Lapa Vila Roschel - Parelheiros Vila Guedes CHÁCARA STO. ANTÔNIO Vila Inácio Itaim Paulista Saúde Moóca JARDIM REPRESA JARDIM COLONIAL JARDIM CONSÓRCIO Jardim Bonfiglioli Ipiranga Ipiranga Guarapiranga.

Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental Não-Governamental

10 20 20 22 14 24 22 12 21 8 47 20 20 30 20 20 20 12 24 20 20 20 20 10 16 22 16 12 6 9 12 50 16 20 40

9 19 15 21 14 10 20 9 21 7 24 20 21 6 27 19 8 12 23 21 19 21 21 8 12 21 19 6 1 7 11 44 16 22 32

Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim, apenas meninas Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim, apenas meninas Não Sim, apenas meninos Não Não Não Não Não Não

Sim Sim Sim Não Não Sim Não Não Não Não Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não Sim Não Não Não Não Não Não

0 4 4

8 18 18

0

10

8

12

0

10

16

21

TABELA 01 | Relação de abrigos da região do ABCDM e da Grande São Paulo | Fonte: Defensoria de SP

Com base na tabela apresentada, foi possível verificar os principais critérios para admissão de crianças e adolescentes nas instituições. Além disso, através dela, foi possível verificar que a região do ABCDM atende de forma satisfatória as crianças e adolescentes, uma vez que, em sua maioria, as instituições ainda possuem vagas para novas crianças e adolescentes. A maior demanda de crianças e adolescentes é na região da Grande São Paulo, onde muitas instituições já ultrapassaram a quantidade máxima de crianças.

FIG.10 | Fonte: Eu sem fronteiras

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2.4.1.1 Levantamento das crianças e adolescentes em serviço de acolhimento De acordo com a listagem fornecida pela Defensoria de São Paulo, 605 crianças e adolescentes são assistidas na região do Grande ABCDM e, na Grande São Paulo, são assistidas 3.789 crianças e adolescentes.

2.4.3 Critérios para admissão de crianças e adolescentes Dentre os princípios do acolhimento está o de evitar quaisquer formas de discriminação, sejam elas por gênero, idade, cor ou religião. Sendo assim, instituições que possuam critérios para admissão de crianças e adolescentes devem ser evitadas. Não são muitas, porém, de acordo com dados abaixo, coletados a partir da listagem fornecida pela Defensoria de São Paulo, ainda existem instituições que utilizam critérios de gênero e idade na admissão.

2.4.2 Natureza dos abrigos A presença de abrigos não governamentais nos serviços do acolhimento institucional é marcante, segundo a listagem da Defensoria de São Paulo, esses abrigos são associações sem fins lucrativos que complementam o trabalho do Estado recebendo ou não doações dele. Apenas um dos abrigos é de natureza Pública Estadual e, o restante, é considerado de natureza Público Municipal.

2.4.3.1 Critério SEXO Do total de 259 abrigos, 244 não utilizam critério sexo para a admissão de crianças e adolescentes. As outras 15 instituições aceitam apenas meninos ou meninas.

91,12%

8,49%

2.4.3.2 Critério IDADE Do total de 259 abrigos, 213 não utilizam critério idade para a admissão de crianças e adolescentes.

0,39%

NÃO - 17,76% 94,21%

3,09%

2,70%

SIM - 82,24%

NÃOPÚBLICO GOVERNAMENTAIS MUNICIPAL

PÚBLICO ESTADUAL

GRÁFICO 01 | Natureza dos abrigo | Fonte: Defensoria de SP

GRÁFICO 02 | Critério Sexo para admissão | Fonte: Defensoria de SP

GRÁFICO 03 | Critério Idade para admissão | Fonte: Defensoria de SP

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FIG.11 | Fonte: Pinterest - Bons Tutoriais

2.5 Aspectos arquitetônicos dos Abrigos Institucionais Juntamente com o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e o Conselho Nacional de Assistência Social, a Secretaria de Direitos Humanos desenvolve um manual com orientações técnicas que buscam regulamentar e nortear, no território nacional, a organização e a oferta de Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes. Como diretrizes dos Abrigos Institucionais, o manual identifica que o equipamento deve ter aspectos semelhantes a uma residência e estar inserido na comunidade, de preferência em áreas residenciais, onde seja favorecido o convívio familiar e comunitário das crianças e adolescentes. O abrigo deve seguir o padrão arquitetônico das residências do meio em que estiver inserido e não deve possuir placas que remetam natureza institucional.

O Abrigo Institucional pode atender, no máximo, 20 crianças e adolescentes, na faixa etária de 0 a 18 anos e deverá possuir, ao menos, um veículo que possibilite transporte em situações de realização de visitas e/ou reuniões. Quanto à infraestrutura, o manual define um programa de necessidades pré-definido e sugere características e espaços mínimos para cada um dos ambientes. Esses ambientes devem oferecer acessibilidade para o atendimento de pessoas com deficiência. Os quartos devem acomodar as camas, berços ou beliches e os locais para guarda dos pertences de forma individualizada. Devem possuir, no mínimo, uma área de 2,25m² para cada ocupante e, caso também sejam utilizados como ambiente para estudo, essa área deve aumentar para 3,25m² por ocupante, sendo recomendados, apenas 04 ocupantes por quarto e, em últimos casos, 06 ocupantes. A sala de estar deve acomodar todos os usuários do abrigo, possuindo, no mínimo, 1m² para cada criança e educador. Assim como a sala de estar, a sala de jantar deve possuir 1m² para cada criança e educador, e acomodar todos os usuários. Pode estar integrada à sala de estar ou à cozinha. É necessário que exista um ambiente para estudo, pode haver um espaço exclusivo para tal uso ou haver integração do mesmo com outros ambientes, como, por exemplo, os quartos. Os banheiros devem possuir um lavatório,

um vaso sanitário e um chuveiro para até seis crianças e adolescentes. O banheiro de funcionários deve possuir um lavatório, um vaso sanitário e um chuveiro e é imprescindível que exista pelo menos um banheiro adaptado a pessoas com deficiência. Este deve ser executado de acordo com as especificações previstas na NBR 9050/ABNT. A cozinha deve possuir espaço suficiente para guarda de todos os objetos e mobiliários necessários para a preparação das refeições do número total de usuários do abrigo. A área de serviço segue as mesmas características. Os espaços externos devem possibilitar o convívio, com espaço suficiente para brincadeiras e desenvolvimento, porém, é importante que não possuam equipamentos que fujam da realidade das crianças e adolescentes, como piscinas, quadras, saunas, dentre outros. Os abrigos que possuírem esses equipamentos devem incentivar que as crianças e adolescentes da comunidade também os utilizem e os que não possuírem devem priorizar o uso dos equipamentos públicos da comunidade. O abrigo deve possuir uma sala para reuniões, utilizada pela equipe e para atividades com as famílias. As áreas administrativas devem ser separadas da área de moradia, contendo uma sala para equipe técnica e uma sala de coordenação, elas devem possuir espaço suficiente para a realização das atividades e uma área restrita com os prontuários das crianças e adolescentes. 21


3. LOCALIZAÇÃO 3.1 Escolha do local Com base na lista de abrigos disponibilizada pela Defensoria de São Paulo, foi identificado que as cidades do Grande ABC - Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul - possuem abrigos capazes de comportar a demanda de crianças e adolescentes em situação de rua e vulnerabilidade social. Na cidade de São Paulo, o índice de abrigos que não comportam essas crianças e adolescentes é muito maior e, de acordo com mapeamento realizado, a região central tem o maior número de abrigos nessas condições.

Legenda: Abrigo excede a capacidade de crianças e adolescentes Abrigo atende a demanda de crianças e adolescente

MAPA 02 | Relação de abrigos na região da Grande São Paulo | Fonte: Dados-Defensoria de SP, Diagramação-Autora

22


Dados levantados no ano de 2015 pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) e pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo (SMADS), definem que a Subprefeitura da Sé, no centro, que inclui a cracolândia, é a que mais possui pessoas dormindo nas ruas, nela estão 52,7% dos moradores de rua de toda a cidade.

Sé Mooca Lapa Santana Pinheiros Santo Amaro Vila Mariana Jabaquara Outros

11,5% 5,6% 3,7% 2,9% 2,7% 2,0% 1,9% 15,4%

52,7%

FIG.12 | Vista aérea localização do terreno | Fonte: Google Earth

GRÁFICO 04 | Índices de moradores de rua | Fonte: FIPE e SMADS

A mesma pesquisa identificou que a quantidade de crianças e adolescentes na situação de rua é baixa. Muitas delas já foram acolhidas, mas as pesquisas apontam que 1,1% de crianças e adolescentes ainda estão vivendo nessa situação. Com base nessas informações, o terreno escolhido para elaboração do projeto está situado na cidade de São Paulo e na Subprefeitura da Sé, entre as ruas Mauá, Rua dos Protestantes, Rua General Couto de Magalhães e Rua dos Gusmões, no Bairro Santa Ifigênia. O terreno possui 3.084,31m², tomando a quadra inteira. Possui facilidade de acesso por transporte público e está próximo de parques, equipamentos de cultura e escolas. Além de atender as crianças e adolescentes da região central, torna possível anteder, também, as crianças e adolescentes que talvez precisem ser afastadas da convivência com a família por terem seus direitos violados por motivo de maus tratos e/ou falta de condições.

3.2 Levantamento fotográfico O levantamento fotográfico permite avaliar o entorno do terreno. A partir da análise das imagens, é possível definir diretrizes para elaboração de um projeto que não cause impactos negativos ao entorno. A partir desse levantamento, foi identificado que o terreno está cercado por prédios baixos, em sua maioria, de até quadro andares e que a região carece de áreas verdes, com lazer e infraestrutura urbana.

FIG13 | Vista localização do terreno | Fonte: Google Earth 23


1

2

FIG.14 | Vista 01 do terreno | Fonte: Google Earth

4

FIG.17 | Vista 04 do terreno | Fonte: Google Earth

FIG.15 | Vista 02 do terreno | Fonte: Google Earth

5

FIG.18| Vista 05 do terreno | Fonte: Google Earth

1

3

FIG.16 | Vista 03 do terreno | Fonte: Google Eart6

2

3 4 5

FIG.19 | Identificação de imagens do entorno | Fonte: Google Earth

24


3.3 Legislação O terreno escolhido encontra-se no perímetro ZC (Zona de Centralidade). De acordo com a lei Nº 16.402, de 22 de março de 2016, Art. 6º, II: “São porções do território localizadas na Macrozona de Estruturação e Qualificação Urbana com atividades de abrangência regional, porções voltadas à promoção de atividades típicas de áreas centrais ou de subcentros regionais ou de bairros, destinadas principalmente aos usos não residenciais, com densidades construtiva e demográfica médias, à manutenção das atividades comerciais e de serviços existentes e à promoção da qualificação dos espaços públicos.”

Os índices considerados para esse terreno, inserido em ZC, estão dispostos no Quadro 03 do anexo integrante da lei nº 16.402, de 22 de março de 2016, que identifica os parâmetros de ocupação. TAXA DE OCUPAÇÃO MÁXIMA

COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO

RECUOS MÍNIMOS (m) FUNDOS E LATERAIS

TIPO DE ZONA

ZONA (a)

ZC

ZC

T.O. PARA LOTES GABARITO DE ALTURA C.A. MÁXIMO T.O. PARA LOTES ATÉ IGUAL OU SUPERIOR C.A. MÍNIMO C.A. BÁSICO 500m² (m) MÁXIMA (m) A 500m² 0,3

1

2

0,85

0,7

48

FRENTE

5

ALTURA DA EDIFICAÇÃO MENOR OU IGUAL A 10m

ALTURA DA EDIFICAÇÃO SUPERIOR A 10m

COTA PARTE MÁXIMA DE TERRENO POR UNIDADE (m²)

NÃO APLICÁVEL

3

NÃO APLICÁVEL

TABELA 02 | Parâmetros de ocupação da ZC | Fonte: Prefeitura de SP - Lei de Zoneamento

Além disso, a lei Nº 16.402, de 22 de março de 2016, também determina, em seu artigo 67, II, parágrafo 1, que: “nas ZC e ZCa, o alargamento do passeio público será obrigatório para lotes maiores que 2.500m² (dois mil e quinhentos metros quadrados) e facultativo para os menores. § 1º Nos casos em que o passeio público já apresente largura de 5m (cinco metros) ou quando ocorrer a doação da faixa necessária para seu alargamento, o recuo de frente ficará dispensado.”

Embora a área do terreno seja menor, o alargamento do passeio público será considerado para que exista integração entre o abrigado e a sociedade.

FIG.20 | Parcelamento, uso e ocupação do solo da Subprefeitura da Sé com identificação do terreno | Fonte: Prefeitura de SP - Lei de Zoneamento

25


PINACOTECA

LARGO GENERAL OSÓRIO

REPÚBLICA

A RU

DO MAUÁ

MAUÁ

S DO

V V

V

C.P.T.M.

A RU

O NF IU TR S DO V

A RU ES OT PR

ES NT TA

A RI TÓ

S ÕE SM GU

VI RUA

VIAD GENERAL

COUTO

UTO

MAGALHÃES

DE

COU TO

DE

GEN E RA L

MAG A LH ÃES

RUA

V V

V V

3.4 Levantamento Urbanístico


3.4.1. Mapeamento de pontos de interesse

EDUCAÇÃO

CULTURA E LAZER

FIG.23 | Pontos de interesse: Cultura e Lazer | Fonte: Google Earth

FIG.21 | Pontos de interesse: Educação | Fonte: Google Earth

Ensino Fundamental e Médio

Bibliotecas

Museus

Ensino Infantil

Espaços Culturais

Teatros

SAÚDE

FIG.22 | Pontos de interesse: Saúde | Fonte: Google Earth

Saúde mental Unidade DST/AIDS

27


TRANSPORTE

SEGURANÇA

FIG.25 | Pontos de interesse: Transporte | Fonte: Google Earth

Pontos de Ônibus

Trem

Metrô

Rede cicloviária

TRANSPORTE: LINHAS E CORREDORES DE ÔNIBUS

FIG.26 | Pontos de interesse: Transporte: Linhas e corredores de ônibus | Fonte: Google Earth

Corredores Faixas Exclusivas

FIG.27 | Pontos de interesse: Segurança | Fonte: Google Earth

Guarda Civil Metropolitana

RUAS DE COMÉRCIO ESPECÍFICO

FIG.28| Pontos de interesse: Comércio Específico | Fonte: Google Earth

Linhas de Ônibus Rua Santa Ifigênia

Feira Livre - Rua dos Andradas 28


3.4.2. Mapeamento de Problemas e Potencialidades Perímetro de alcance Vias arborizadas Áreas carentes de espaços verdes

FIG.29 | Problemas e potencialidades: Áreas Verdes | Fonte: Google Earth

Perímetro de alcance Espaços subutilizados Áreas de conflito entre carros e pedestres Ruas de alto tráfego de veículos Ruas de alto tráfego de pedestres

FIG.30 | Problemas e potencialidades: Espaços subutilizados e tráfegos | Fonte: Google Earth

O perímetro estudado possui diversos equipamentos de cultura, também possui escolas de ensino infantil, fundamental e médio. O fácil acesso através de transporte público também é um ponto positivo da região. Porém, o entorno carece de equipamentos de lazer e, embora existam várias vias arborizadas, elas nem sempre são notadas. Dessa forma, a principal diretriz será a elaboração de uma área ao redor do projeto, capaz de influenciar a comunidade local a utilizá-la.

29


3.4.3. Leitura de desenho urbano | Uso e ocupação

Residencial Térreo Comercial com pavimentos superiores Residenciais Outros (Comércios, Industrias, Imóveis abandonados)

FIG.31| Leitura de Desenho Urbano: Uso e Ocupação | Fonte: Geosampa

30


4.

ESTUDOS DE CASO

FIG.32 | Fonte: Nicole Lafourcade em Flickr


4.1 Abrigo Sonho Infantil O Abrigo Sonho Infantil foi escolhido como estudo de caso, a princípio, por pertencer e seguir a legislação referente ao município de São Paulo, município no qual o projeto será realizado. Após a visita e conversas com a responsável e com as crianças, foram identificados outros pontos relevantes para o estudo.

FICHA TÉCNICA Localização Rua Antônio de França e Silva, nº 823, Sapopemba, SP– SP Ano de Início das Atividades 2007

4.1.1 A instituição As atividades nesse Abrigo Institucional foram iniciadas a nove anos atrás. O abrigo é um sobrado alugado e o governo financia o serviço, contribuindo com uma taxa mínima, suficiente para pagar apenas o aluguel e despesas com Recursos Humanos, água, luz e alimento. Todas as outras necessidades das crianças e adolescentes, como roupas e brinquedos, chegam na instituição através de doações. A equipe é dividida em três turnos. Os turnos noturnos são compostos por duas mulheres responsáveis por cuidar para que nada aconteça. Durante o dia, a equipe é composta por três mulheres que cuidam das crianças, a diretora, uma profissional responsável pela administração, uma cozinheira, uma faxineira e um psicólogo. O abrigo pode atender até vinte crianças e/ou adolescentes, ou, em casos extremos, essa quantidade pode ser alterada para vinte e duas, nunca ultrapassando esse limite. As crianças são enviadas para o serviço por ordem judicial e, pela mesma ordem, só podem receber visitas quando lhes é permitido, quase todas as crianças dessa instituição podem receber visitas. Nos casos de adoção, assim com determina o Estatuto, as crianças e adolescentes enfrentam um processo de adaptação com família, com visitas e passeios frequentes.

FIG.33 | Fachada Abrigo | Fonte: Google Earth

FIG.34 | Fachada Abrigo | Fonte: Google Earth

4.1.2 Relação do Abrigo com seu entorno O Estatuto da Criança determina que os abrigos devem possuir aspecto semelhante ao de uma residência e não possuir quaisquer identificação de serviço de acolhimento. OAbrigo Sonho Infantil atende essa determinação, uma vez que se trata de um sobrado alugado, inserido em uma área residencial e sem nenhuma identificação.

FIG.35 | Localização do Abriho | Fonte: Google Earth 32


4.1.3 Perfil das crianças e adolescentes acolhidos O abrigo acolhe, ao todo, vinte e uma crianças e adolescente, sendo eles: oito meninas adolescentes, seis meninos com idade entre 8 e 12 anos, quatro crianças com idade entre 4 e 8 anos, e três bebês. As crianças e adolescentes acolhidos frequentam escolas próximas do abrigo e participam de outras atividades como karatê, kumon, dança, entre outras. 4.1.4 Divisão dos ambientes O pavimento inferior é onde se concentra as áreas de lazer, administração, cozinha e lavanderia. No pavimento superior, estão os quartos, divididos por sexo ou idade. Ambos os pavimentos possuem banheiros.

LAVANDERIA ADM COZINHA

SALA DE ESTAR

Acessos Serviços

REFEITÓRIO

Quintal Banheiros

BRINQUEDOTECA

Circulação Área Crianças Dormitórios

Térreo FIG.36 | Planta sem escala, elaborada de acordo com visita técnica | Fonte: Autora

Primeiro Pavimento 33


FIG. 37 | Brinquedoteca | Fonte: Autora

FIG. 38 | Brinquedoteca | Fonte: Autora

FIG. 39 | Refeitório | Fonte: Autora

FIG. 40 | Mesas | Fonte: Autora

42

43

41 40 FIG. 41 | Quintal | Fonte: Autora

FIG. 42 | Área de Serviço | Fonte: Autora

FIG. 43 | Acesso Serviço | Fonte: Autora

39

37 38

Planta de Situação

34


48 46

47 50 49 45 44

Planta de Situação

FIG. 44 | Sala | Fonte: Autora

FIG. 45 | Estudo | Fonte: Autora

FIG. 46 | Banho Térreo | Fonte: Autora

FIG. 47 | Administração | Fonte: Autora

FIG. 48 | Administração | Fonte: Autora

FIG. 49 | Cozinha | Fonte: Autora

FIG. 50 | Cozinha | Fonte: Autora 35


FIG. 51 | Circulação | Fonte: Autora

FIG. 52 | Banho | Fonte: Autora

FIG. 53 | Dorm.04-07 anos | Fonte: Autora

FIG. 54 | Dorm. 04-07 anos | Fonte: Autor

54

53

52 51 58 FIG. 55 | Berçário | Fonte: Autora

FIG. 56 | Berçário | Fonte: Autora

FIG. 57| Dorm. Meninos | Fonte: Autora

FIG. 58 | Dorm. Meninos | Fonte: Autora

57 56

55

Planta de Situação

36


61-62 59 60

FIG. 59 | Dorm. Meninas | Fonte: Autora

FIG. 60 | Dorm. Meninas | Fonte: Autora

FIG. 61 | Banho Meninas | Fonte: Autora

FIG. 62| Banho Meninas | Fonte: Autora

Planta de Situação

4.1.5 Conclusão do estudo As crianças e adolescentes gostam, principalmente, da brinquedoteca, mas sentem falta de um quintal maior. O quintal é grande, porém, como a cozinha e lavanderia são pequenas, acaba sendo utilizado para estender as roupas e como refeitório. Para os funcionários, o ideal seria que existissem mais quartos para acomodar as crianças e que a sala fosse maior. A organização, limpeza e cuidado com as crianças e adolescentes são impecáveis. Os ambientes são bem divididos, mas a necessidade de espaços maiores é real. São vinte e uma crianças e adolescentes acolhidas e, os espaços, principalmente da sala e dos dormitórios, não são suficientes para acomodar a todos. Uma das meninas acolhidas é deficiente e tem grande dificuldade de locomoção. Por se tratar de um sobrado alugado, não existe nenhum tipo de adaptação e a dificuldade é grande para acomoda-la, uma vez que todos os dormitórios ficam no pavimento superior. O ideal seria um projeto que previsse esse tipo de situação e possuísse um dormitório térreo. 37


4.2

Casa

Lar

Abrigo

Embora o projeto apresentado se enquadre no serviço de Abrigo Institucional, a Casa Lar Abrigo foi escolhida como modelo de estudo de caso com o objetivo de entender o serviço e buscar implantar características da casa lar no abrigo institucional.

FICHA TÉCNICA Localização Rua Maringá, Vila Helena, Santo André – São Paulo Ano de Início das Atividades 1990

4.2.1 A instituição A instituição oferece o serviço de acolhimento desde 1990, antes, em outro endereço e, atualmente, em um sobrado alugado na Rua Maringá, em Santo André. A casa é mantida por doações e por uma pequena verba da prefeitura, disponibilizada para despesas com aluguel, água, luz, refeição e Recursos Humanos. Por se enquadrar no serviço de Casa Lar, a instituição é cuidada por uma pessoa responsável que reside na casa e os adolescentes ajudam a cuidar da casa e das crianças mais novas.

FIG.63 | Fachada Abrigo | Fonte: Google Earth

4.2.2 Relação do Abrigo com seu entorno A Casa Lar Abrigo não possui nenhuma identificação, assim como determina o Estatuto, e está inserida em um bairro residencial. 4.2.3 Perfil das crianças e adolescentes acolhidos A Casa Lar acolhe oito crianças e adolescentes, sendo três crianças com até 5 anos e, o restante, adolescentes, com idades entre 13 e 17 anos. As crianças e adolescentes estudam em escolas públicas próximas da casa, participam de atividades fornecidas pelo governo e brincam na rua com as crianças do bairro. FIG.64 | Localização Abrigo | Fonte: Google Earth 38


4.2.4 Divisão dos ambientes O pavimento inferior é onde se concentra um pequeno escritório, sala, cozinha, lavanderia e um pequeno quintal. No pavimento superior está o dormitório da responsável residente e os quartos das crianças.

Acessos Serviços Quintal / Terraço Banheiros Circulação Área Crianças Dormitórios Dormitório Responsável Térreo FIG.65 | Fachada Abrigo | Fonte: Google Earth

Primeiro Pavimento

FIG.66 | Planta sem escala, elaborada de acordo com visita técnica | Fonte: Autora

4.2.5 Conclusão do estudo Não foi possível tirar fotos e nem conversar com as crianças e adolescentes para entender suas necessidades, porém, observou-se que, assim como no Abrigo Institucional visitado, por se tratar de uma residência alugada para esse tipo de serviço, embora a casa atenda menos acolhidos, a disposição dos ambientes continua sendo insuficiente para atender as necessidades de todas as crianças e adolescentes. Como ponto positivo, foi destacado que o serviço de Casa Lar incentiva ainda mais as crianças e adolescentes a viverem em "família" e em total convívio com a comunidade. É necessário levar esse tipo de incentivo para o projeto do Abrigo Institucional. 39


FIG.67 | Fachada Abrigo | Fonte: Archdaily

4.3 Estudo Internacional: Casa de Acolhimento para Menores Os abrigos institucionais precisam ter aspecto semelhante com as residências de seu entorno, a Casa de Acolhimento para Menores foi escolhida por conseguir criar essa boa relação com o entorno e, além disso, possuir uma implantação bem definida, que servirá como diretriz para o projeto.

4.3.1 A instituição A Casa de Acolhimento para Menores é um projeto de um centro de atenção para crianças e adolescentes marginais, localizado em Kertemine, na Dinamarca. Foi construído em 2014, o projeto possui uma área de 1500m² e foi desenvolvido pelo escritório CEBRA Arquitetos, com o apoio do Engenheiro Soren Jensen e a empresa Paisagística PK3. O edifício é todo tradicional, revestido por azulejos e suas formas buscam criar um ambiente acolhedor, moderno e seguro. As casas dinamarquesas típicas possuem o telhado de duas águas com sótão, foi nessa concepção que o projeto foi pensado. 40


Segundo o escritório, “a meta para a nova instituição é estabelecer um centro que fomenta as relações sociais e um sentido de comunidade, mas também acomoda as necessidades individuais das crianças”.

FIG.68 | Implantação | Fonte: CEBRA Arquitetura

N

4.3.2 Divisão dos ambientes A casa possui quatro residências que são conectadas entre si. Cada grupo, de acordo com a idade, possui seu próprio espaço destinado a um uso flexível em relação a unidade central, essa disposição tem como objetivo, despertar nos abrigados o sentimento de pertencimento e acolhimento, onde podem ficar sozinhos ou em grupos menores. Na área central é onde ser localiza a entrada principal. Essa entrada é diretamente relacionada ao estacionamento. As crianças menores vão da rua até o jardim com um acesso direto a área de jogos e, a parte destinada aos adolescentes, fica orientada para a rua, incentivando-os a utilizarem a cidade. A área administrativa, dormitórios e espaços para os trabalhadores, estão no sótão e no primeiro pavimento, tudo projetado para reduzir a sensação de estar em uma instituição. As distâncias entre as unidades é curta, garantindo que os trabalhadores estejam sempre próximos dos abrigados e passem mais tempo cuidando das crianças e adolescentes. A organização interior da casa é flexível, variando de acordo com as necessidades e alterações das atividades.

FIG.69 | Estudo Área Externa | Fonte: CEBRA Arquitetura

FIG.70 | Estudo Área Interna | Fonte: CEBRA Arquitetura 41


FIG.71 | Relação com o entorno | Fonte: Archdaily

FIG.72 | Detalhes Fachada | Fonte: Archdaily

FIG.73 | Detalhe Cobertura | Fonte: Archdaily

FIG.74 | Detalhes Fachada | Fonte: Archdaily

FIG.75 | Detalhes Fachada | Fonte: Archdaily

FIG.76 | Detalhes Fachada | Fonte: Archdaily

FIG.77 | Vista térreo | Fonte: Archdaily

FIG.78 | Dormitório | Fonte: Archdaily

FIG.79 | Sótão Fonte: Archdaily 42


4.3.3 Conclusão do estudo Embora as plantas não tenham sido disponibilizadas, apenas com a descrição do projeto, é possível observar que os ambientes são bem pensados e estruturados, diferente do que acontece nos abrigos visitados, onde as casas alugadas são adaptadas na medida do possível para tentar atender as necessidades das crianças, adolescentes e funcionários. As áreas administrativas próximas das crianças e adolescentes, os grupos divididos por idade e, principalmente, a flexibilidade da organização interior da casa, são pontos fortes do projeto. É interessante a ideia de que os ambientes podem ser transformados em outros. Os abrigados tendem a passar pequenos períodos no serviço de acolhimento e as necessidades das próximas crianças e adolescentes que utilizarão o serviço nem sempre são as mesmas.

FIG.80| Detalhes Fachada | Fonte: Archdaily 43


5. ETAPA TFG I

ABRIGO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RUA E VULNERABILIDADE SOCIAL


ÁREA EXTERNA

O manual de Orientações Técnicas para os Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes, elaborado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, o Conselho Nacional de Assistência Social e a Secretaria de Direitos Humanos, estabelece áreas e ambientes mínimos para o projeto de Abrigos Institucionais. A partir desses dados, as áreas foram divididas em três zonas: Social, Serviços e Funcionários. Para cada uma das zonas, foram definidos ambientes e áreas, presentes na tabela ao lado. As áreas foram pensadas para o atendimento de 20 crianças e possibilidade de 22 e para 08 funcionários, sendo eles: 01 Coordenador, 02 profissionais de equipe técnica, 02 educadores, 02 auxiliares de educadores e 01 para preparação de refeições e limpeza.

Área

Praça, Vagas, Playground, Parque e Quadra Poliesportiva

1700m²

Sala de estar

30m²

Sala de jantar

30m²

Sala de estudo

10m²

Dormitório 01

13m²

Dormitório 02

13m²

Dormitório 03

13m²

Estar Crianças

36m²

Dormitório 04

13m²

Dormitório 05

13m²

Dormitório 06

13m²

Estar Adolescentes

36m²

Banho 01

6m²

Banho 02 - PNE

6m²

Banho 03 - PNE

6m²

Coordenação

3,25m²

Sala técnica

3,25m²

Sala de prontuários

2,25m²

Sala de reunião

8m²

Banho

6m²

Cozinha

10m²

Área de serviço

6m²

SOCIAL

5.2 Programa de necessidades

Ambiente

FUNCIONÁRIOS

Com base em todo conteúdo apresentado, a proposta do projeto é a criação de um Abrigo Institucional para crianças e adolescentes em situação de rua e vulnerabilidade social, com foco na integração dos acolhidos com a sociedade. Sendo assim, o projeto será uma instituição com ambiente acolhedor e espaços suficientes para moradia e estudo e, além disso, existirão áreas de cultura e esportes abertas para o uso da comunidade local. A partir dessa proposta, o projeto causará impactos positivos não apenas para as crianças e adolescentes, mas também para a cidade.

Zoneamento

SERVIÇOS

5.1 Proposta

Área Total: 1.963,75m² | Área Terreno: 3.084,31m² T.O: 0,63 | C.A.: 0,63 TABELA 03 | Ambientes e áreas 45


5.2.1 Fluxograma

ÁREA EXTERNA

CRIANÇAS: ESTAR, BANHO E DORMITÓRIOS

SALA DE ESTAR ADOLESCENTES: ESTAR, BANHO E DORMITÓRIOS SALA DE JANTAR

ESTUDO COZINHA

ÁREA DE FUNCIONÁRIOS ÁREA DE SERVIÇO

COORDENAÇÃO PRONTUÁRIOS SALA TÉCNICA REUNIÃO BANHOS

46


5.3 Partido Arquitetônico e Estudos Preliminares O Estatuto da Criança e do Adolescente, juntamente com o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, o Conselho Nacional de Assistência Social e a Secretaria de Direitos Humanos, determinam que, uma das diretrizes principais para a elaboração do projeto de um Abrigo Institucional é o aspecto arquitetônico de sua fachada. O equipamento deve, por obrigação, possuir aspectos semelhantes as residências da comunidade em que está inserido. Sendo assim, a premissa básica foi a de criar um objeto que se assemelhe aos outros da região, no que diz respeito aos aspectos construtivos e ao volume pretendido. As vagas para automóveis foram inseridas próximas a via de maior fluxo de veículos e de melhor acesso, enquanto o acesso dos pedestres é inclinado para a via com menor fluxo de carros e pedestres, gerando uma sensação de privacidade. As laterais do terreno são as principais vias de acesso de pedestres e são onde se concentram os maiores fluxos de usuários. Dessa forma, essas vias são mantidas e, com a inserção de uma nova faixa de pedestres na Rua Mauá, uma via central é criada para incentivar o caminho pelo meio da praça. Pequenos canteiros cercam o edifício, que está um pouco acima do nível da rua, o acesso é feito através de uma rampa com uma pequena cerca, contribuindo com a separação entre o público e o privado. Os pisos entre essas áreas também são diferentes. Pequenos canteiros cercam os equipamentos de lazer e induzem a caminhos que os pedestres podem realizar. Para definição dos fluxos internos e da setorização, foram observadas as condições climáticas da região, para melhor aproveitamento da energia solar, gerando conforto para os ambientes, o que contribui com o desenvolvimento e com as atividades dos usuários. 740,69

FIG. 83 | Os acessos

FIG. 84 | Fluxos de veículos

Inserção de nova faixa de pedestres

FIG. 85 | Veículos e Pedestres

FIG. 86 | Vias de Pedestres

Estar Quadra

Playground

Privado

FIG. 87 | Público e Privado

FIG. 88 | Equipamentos

741,18

L

FIG. 81 | O terreno

FIG. 82 | Relação do volume com o entorno

FIG. 89 | Áreas verdes

N FIG. 90 | Orientação Solar

O

47


5.4 Setorização

5.5 Implantação

FIG. 94 | Implantação. Sem escala

FIG. 95 | Detalhes Equipamentos e acesso

FIG. 96 | Detalhes Equipamentos e acesso 48


6. ETAPA TFG II

ABRIGO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RUA E VULNERABILIDADE SOCIAL INTEGRADO A BIBLIOTECA PÚBLICA "LAR"


6.1 INTRODUÇÃO | Inserção de Biblioteca Pública ao Abrigo Institucional para crianças e adolescentes em situação de rua e vulnerabilidade social Após finalização e apresentação da primeira etapa do projeto, foram realizadas diversas análises. A área do terreno, 3.084,31m², seria muito maior do que a área necessária para a criação do projeto de Abrigo Institucional para crianças e adolescentes em situação de rua e vulnerabilidade social. Além disso, a separação entre o público e privado seria comprometida. Sendo assim, por sugestão da banca, foi inserida uma Biblioteca Pública Infantil ao projeto. Segundo Maria Cleide Rodrigues Bernardino e Emir Jose Suaiden, "a biblioteca pública se caracteriza como um local de construção permanente de cultura", que, para as crianças e adolescentes, é fundamental. Seu papel social é o de gerar acesso e disponibilidade da informação. Ao inserir uma Biblioteca em determinada comunidade, cria-se, para a população atingida, um incentivo à busca pela informação e à leitura. Além de contribuir para a formação das crianças e adolescentes, a inserção da Biblioteca Pública auxiliará na questão de integração entre crianças e adolescentes atendidos pelo abrigo e comunidade. A Biblioteca também ajudará a solucionar questões de projeto, como o melhor aproveitamento da grande área e o auxílio na separação entre público e privado. A Biblioteca Pública LAR, terá um ambiente inclusivo, confortável e acolhedor, com visão livre de obstáculos, organização, flexibilidade de uso e acessibilidade para pessoas portadoras de deficiência. Para o abrigo, novos estudos de insolação, forma, acessos e layout foram pensados e definidos.

Na arquitetura, os espaços abertos encontrados foram bem resolvidos, sendo transformados em salas de leitura. O projeto, assim como a Biblioteca Pública LAR, localiza-se no centro da cidade. Para resolver a questão dos acessos, foi inserido um acesso principal e, outro, mais reservado, pela fachada posterior do edifício, onde se localiza o deck.

FIG. 97 | Fachada Midiateca | Fonte: Archdaily

6.2 Novos estudos de caso Para análise de questões como materiais, forma e função, acessos e layout, novos estudos foram realizados para a inserção da Biblioteca pública ao projeto. A Midiateca, Bourg-la-Reine, na França, com projeto realizado em 2014, pelo escritório Pascale Guédot Architecte, possui 2.000m², com áreas amplas, onde não existem pilares ou paredes nos caminhos dos volumes. A fachada de vidro que dá acesso ao deck foi um dos motivos para que o projeto fosse escolhido como estudo de caso. Bancos, pufes e área de leitura nesse espaço, tornaram o projeto harmônico e acolhedor.

FIG. 98 | Fachada em vidro | Fonte: Archdaily 50


FIG. 101 | Planta baixa | Fonte: Archdaily

FIG. 99 | Deck de madeira | Fonte: Archdaily

FIG. 100 | Fachada em vidro | Fonte: Archdaily

Para chegar a definição de uma planta, foram analisados os layouts e disposição de móveis das bibliotecas infantis Cals, em Little Rock, EUA (Polk Stanley Wilcox Arquitetos, 2013) e Discovery Center, em Jamaica, Nova Iorque, EUA (1100 Arquitetos, 2011). A Biblioteca CALS tem o intuito de reunir as crianças de diferentes culturas e raças. Também busca, em seus materiais, imitar texturas das estruturas rurais. As diversas fachadas em vidro, que permitem a visualização entre rua e biblioteca através de árvores, foi um dos partidos adotados para a Biblioteca Pública LAR. 51


FIG. 102 | Fachada biblioteca CALS | Fonte: Archdaily

FIG. 104 | Planta baixa biblioteca Discovery Center | Fonte: Archdaily

FIG. 103 | Disposição de mobiliário biblioteca CALS | Fonte: Archdaily

A Biblioteca Discovery Center, também possui bancos localizados ao lado das fachadas de vidro, que geram um ambiente acolhedor para leitura. O acervo localiza-se no centro do projeto e todas as outras funções acontecem ao redor dele.

FIG. 105 | Fachada em vidro biblioteca Discovery Center | Fonte: Archdaily 52


A Biblioteca São Paulo (Aflalo/Gasperini Arquitetos, 2010), foi visitada. Suas fachadas são compostas por placas de concreto pré-moldadas e possuem acabamento texturizado colorido. As cores serão um elemento utilizado nas fachadas tanto do abrigo, como da biblioteca. O térreo é onde se localiza a área para crianças e adolescentes. A área possui uma flexibilidade de layout e existem diversos módulos para leitura, separados de acordo com as faixas etárias.

FIG. 107 | Uso de cores biblioteca São Paulo | Fonte: Archdaily

FIG. 106 | Disposição de mobiliário biblioteca São Paulo | Fonte: Archdaily

FIG. 108 | Disposição de mobiliário biblioteca São Paulo | Fonte: Archdaily 53


6.3 Proposta Final Com base em todo conteúdo, estudos de caso e análises realizadas nas etapas I e II, a proposta do projeto é a criação de um Abrigo Institucional para crianças e adolescentes em situação de rua e vulnerabilidade social, com foco na integração dos acolhidos com a sociedade. Como apresentado na etapa I, o projeto será uma instituição com ambiente acolhedor e espaços suficientes para moradia e estudo. Além disso, a integração com o projeto da nova Biblioteca Pública, praças e espaços de lazer internos e externos, fará com que o projeto gere impactos positivos não apenas para as crianças e adolescentes, mas também para a cidade.

6.4 Programa de necessidades e quadro de áreas O programa de necessidades do abrigo permanece o mesmo, conforme item 5.2 da Etapa I. Apenas o quadro de áreas foi ajustado, sem deixar de levar em consideração as dimensões mínimas exigidas pelo manual de Orientações Técnicas para os Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes, elaborado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, o Conselho Nacional de Assistência Social e a Secretaria de Direitos Humanos. Para a Biblioteca Pública, as áreas foram pensadas levando em consideração os ambientes dos estudos de caso, em especial, o da Biblioteca São Paulo. Embora estejam previamente definidos, o layout tem flexibilidade e pode ser ajustado conforme as necessidades do público. QUADRO DE ÁREAS ABRIGO INSTITUCIONAL

BIBLIOTECA

SOCIAL

ÁREA PARA USO PÚBLICO

AMBIENTE Sala de estar Sala de jantar Estar Crianças e Adolescentes Dormitórios (01, 02, 03, 04, 05 e 06) Banho 01 Banho 02 e 03 (PNE's)

AMBIENTE Cozinha Área de Serviço

SERVIÇOS

ÁREA DE FUNCIONÁRIOS

AMBIENTE Sala de espera/descanso Sala técnica/prontuários Sala de reunião Coordenação

ÁREA (M²) 30 41 50,16 82,6 7 14

ÁREA (M²) 19 14

ÁREA (M²) 20,32 6,12 8,87 6,12

AMBIENTE Recepção Área Primeira Infância Acervos Área de leitura Área informática Salas multiuso 01 e 02 Café + mesas café Circulação Banhos PNE Fem e Masc ÁREA TOTAL ABRIGO INSTITUCIONAL BIBLIOTECA

Área Total (m²) Área do Terreno (m²) Taxa de Ocupação Coeficiente de Aproveitamento

ÁREA (M²) 80,76 13,46 25,62 43,69 31,86 30,3 51,11 64,53 6,48 M² 299,19 347,81 647 3084,31 0,21 0,31

TABELA 04 | Quadro de áreas 54


6.5 Fluxogramas Abrigo e Biblioteca

6.6 Partido Arquitetônico A partir do partido arquitetônico realizado na Etapa I e dos estudos e análises desenvolvidos nas etapas I e II, o projeto foi repensado para garantir uma atenção especial ao conforto ambiental e acessos e, também, para que suas formas e layout sejam bem definidos. Conforme citado da Etapa I, o Estatuto da Criança e do Adolescente, juntamente com o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, o Conselho Nacional de Assistência Social e a Secretaria de Direitos Humanos, determinam que, uma das diretrizes principais para a elaboração do projeto de um Abrigo Institucional é o aspecto arquitetônico de sua fachada. O equipamento deve, por obrigação, possuir aspectos semelhantes às residências da comunidade em que está inserido. Sendo assim, a premissa básica foi a de criar um objeto que se assemelhe aos outros da região, no que diz respeito aos aspectos construtivos e ao volume pretendido.

Assim sendo, a fachada e materiais utilizados para criação do abrigo possuem aspectos semelhantes aos edifícios da região. A Biblioteca, por sua vez, possui um telhado de duas águas, passando a ideia de casa, lar. A via de maior fluxo de pedestres e veículos é a Rua Mauá. Por esse motivo, os acessos e vagas serão feitos através dela. Nessa mesma rua, na frente do acesso principal da biblioteca, será inserida nova faixa de pedestres, incentivando o acesso e caminho pelo centro das praças. Pequenos canteiros cercam todo o abrigo e biblioteca, garantindo privacidade e conforto. A praça é composta de área para crianças e pais, com bancos, mesas e vasos fixos e área de descanso. A área do terreno sem equipamentos será utilizada como passeio, e tratada como forte elemento de ligação entre os lotes do entorno. Através de sua revitalização, o espaço público estará mais qualificado e seu uso será potencializado. Os canteiros possuem uniformidade e seguem o contorno do terreno. Para que haja uma separação entre o público e privado, o quintal do abrigo é fechado, na face principal, por vidro e ripas de madeira, garantindo a segurança sem que as crianças fiquem “enjauladas” e, em sua outra face, o fechamento é feito através de um muro. Do lado externo, esse muro serve como um equipamento público, uma parede para crianças escalarem. Na parte superior e interna, esse muro será coberto por vegetação. Os fluxos e ambientes internos foram definidos a partir das condições climáticas da região, para melhor aproveitamento de energia solar e conforto dos usuários. Para o abrigo, a sala e os dormitórios estão concentrados nas fachadas norte/leste, os ambientes como banheiros e serviço, estão locados na fachada sul. Em todo o desenho da planta, não existem pontos cegos, dessa forma, tudo que acontece estará sendo observado pelos funcionários, garantindo que não exista violência ou qualquer tipo de abuso. A biblioteca está localizada entre as fachadas oeste e sul. Na fachada sul, está a área de leitura, contornada por vidros, garantindo que a iluminação natural entre. A fachada oeste, que recebe o sol durante o decorrer do dia, possui, na frente de suas janelas, árvores com folhas caducas. Essas árvores vetam a forte incidência solar durante a primavera e verão e, no outono, as folhas caem e permitem uma boa iluminação durante o inverno.

55


RUA

RUA MAUÁ 0,00(N.A.) 0,00(N.O.)

ABRIGO: ACESSO PEDESTRES

0,15(N.A.)

AD RU

RUA GENERAL COUTO DE MAGALHÃES

BIBLIOTECA: ACESSO PEDESTRES RUA MAUÁ

OS T TE S PRO TES AN 0,15(N.A.)

AD RU

OS

S ÕE M S GU

N

6.7 PRANCHAS PROJETUAIS


TO COU

C.P.T.M.

RUA

RUA MAUÁ 0,00(N.A.) 0,00(N.O.)

ABRIGO: ACESSO PEDESTRES

0,15(N.A.)

AD RU

RUA GENERAL COUTO DE MAGALHÃES

BIBLIOTECA: ACESSO PEDESTRES RUA MAUÁ

OS T TE S PRO TES AN 0,15(N.A.)

AD RU

OS

S ÕE M S GU

N

1

PLANTA DE IMPLANTAÇÃO ESCALA 1/500

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ABRIGO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA E VULNERABILIDADE SOCIAL INTEGRADO A BIBLIOTECA ALUNO (A) PLANTA DE IMPLANTAÇÃO

ESCALA

1/500

KAMILA ROSSI ORIENTADOR (A) PROFESSORA SIMONE GATTI

DATA

MAIO/2017

PRANCHA

01/14


RUA MAUÁ FACHADA PRINCIPAL

DET. CONSTRUTIVO 01

RAMPA i=8,33%

+0,00(N.A.)

+0,15(N.A.)

+0,15(N.A.)

1 RA i =8 M PA ,33 %

FL.06

PA AM % R 8 ,33 i=

VAGA 01

IDOSO

.10

.10

.10

SALA MULTIUSO 01 Área=15,15m² +0,195(N.A.)

P1

J2

.10

J1

J2

SALA MULTIUSO 02 Área=15,15m²

4.00

P2

2

+0,10(N.A.)

+0,195(N.A.)

4

2

+0,10(N.A.)

+0,15(N.A.)

+1,35(N.A.)

P1

1

2

2

RECEPÇÃO

J2

+0,10(N.A.)

6.31

J2

2.40 .10

DET. CONSTRUTIVO 02

6.51

6.31

J2

+0,15(N.A.)

+0,15(N.A.)

6.51

.10

J1

ABRIGO: ACESSO PEDESTRES

FL.06

2

BIBLIOTECA: ACESSO PEDESTRES RUA MAUÁ (i=0,4%)

RUA GENERAL COUTO DE MAGALHÃES

VAGA 02

+0,10(N.A.)

A

J2

Área=80,76m²

B

5.00

.10

9.95

+1,35(N.A.)

SALA DE ESPERA/ DESCANSO Área=20,32m²

P1

P1

+0,195(N.A.)

6

+0,195(N.A.)

5 C FL.06

1

+0,195(N.A.)

+0,185(N.A.)

COORDENAÇÃO Área=6,12m²

J5

+0,195(N.A.)

2 P1

WC PNE MASCULINO Área=3,24m²

ACERVO Área=25,62m²

P1

2

P3

J5

+0,195(N.A.)

C FL.06

SALA DE REUNIÃO Área=8,87m²

+0,19(N.A.)

J5

+0,195(N.A.)

+0,195(N.A.)

P1

J3 MESAS CAFÉ Área=45,65m² +0,195(N.A.)

6

+0,195(N.A.)

P2

P1

P1

J8

4

2

J7

2

4

2

+0,195(N.A.)

SALA DE ESTAR Área=81,62m²

6 4

P1

+0,195(N.A.)

2

.10

MENINAS: 08 A 11 ANOS Área=13,30m²

4

2

2

DET. CONSTRUTIVO 06

2 P1 P1

+0,19(N.A.)

ESTAR ADOLESCENTES Área=25,08m²

COZINHA Área=19,00m²

J6

+0,195(N.A.)

+0,19(N.A.)

4

2

2

MENINOS: 08 A 11 ANOS Área=13,30m²

J7

+0,195(N.A.)

+0,195(N.A.)

+0,19(N.A.)

P3 BANHO PNE 01 Área=7,00m²

ÁREA DE SERVIÇO Área=14,00m²

.10 5.70

BANHO PNE 02 Área=7,00m²

+0,195(N.A.)

J6 .10

BANHO Área=7,00m²

+0,195(N.A.)

J6

5.00

P1

+0,195(N.A.)

J6 2.50

.10

J6 2.50

4

2

P1

2

P1

MENINAS: 12 A 18 ANOS Área=14,00m²

.10

2.50 .10

4

2

2

4

2

2

MENINOS: 12 A 18 ANOS Área=14,00m²

+0,195(N.A.)

+0,195(N.A.)

J7

J7

5.00

.10

5.00

.10

23.20

11.22

5

1

2

FL.06

FL.06

+0,195(N.A.)

J6

P3

.10

P1 P1

A

J7

+0,195(N.A.)

+0,195(N.A.)

.10

ÁREA DE LEITURA Área=43,69m²

P1

ESTAR CRIANÇAS Área=25,08m²

+0,195(N.A.)

DET. CONSTRUTIVO 05

FACHADA

FACHADA

J6 +0,195(N.A.)

+0,10(N.A.)

+0,195(N.A.)

P1

+0,195(N.A.)

J7

2

MENINAS E MENINOS: 04 A 07 ANOS Área=14,00m²

BERÇÁRIO: 00 A 03 ANOS Área=14,00m² ÁREA REFEIÇÕES Área=41,00m²

.10

+0,195(N.A.)

P1

2

10.20

4

P3 +0,19(N.A.)

3 PARQUINHO CRIANÇAS Área=11,18m²

2.80

J3

CAFÉ Área=5,46m²

2

3.80

COMPUTADORES Área=31,86m²

SALA TÉCNICA/ PRONTUÁRIOS Área=6,12m²

13.70

19.80

2

+0,60(N.A.)

17.17

TES AN ES T OT PR

1

.71

+0,195(N.A.)

+0,195(N.A.)

5

.10

3.80

OS

WC PNE FEMININO Área=3,24m²

ÁREA PRIMEIRA INFÂNCIA Área=13,46m²

J3

7.90

2.80

AD

DET. CONSTRUTIVO 03

.05

P4

J4

.10

RU

+0,195(N.A.)

B

OS D A RU

+0,60(N.A.)

RESERVATÓRIO 20.000 LITROS +1,35(N.A.)

DET. CONSTRUTIVO 04

ES Õ SM GU

ESPECIFICAÇÕES PISO 1 - CIMENTADO LISO 2 - GRAMADO 3 - AREIA 4 - PISO VINÍLICO COM RODAPÉ EM POLIESTIRENO 5 - PORCELANATO 60x60 COM RODAPÉ 10x60 6 - DECK EM MADEIRA

+0,10(N.A.)

2

PAREDE 1 - PAREDE HID. CERÂMICA 60x60 E PINTURA ACRÍLICA 2 - PINTURA ACRÍLICA NA COR BRANCA TETO +0,15(N.A.)

PA M R A 8 ,33% i=

N

ES NT STA TE PRO OS

ESCALA 1/250

AD RU

1

PLANTA DE ARQUITETURA

RUA GEN. COUTO DE MAGALHÃES

PA M % R A ,33 i =8

1 - LAJE APARENTE 2 - FORRO EM GESSO ACARTONADO

N

OS AD RU

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ABRIGO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA E VULNERABILIDADE SOCIAL INTEGRADO A BIBLIOTECA ALUNO (A)

S ÕE SM GU

PLANTA DE SITUAÇÃO | SEM ESCALA

PLANTA DE ARQUITETURA

ESCALA

1/250

KAMILA ROSSI ORIENTADOR (A) PROFESSORA SIMONE GATTI

DATA

MAIO/2017

PRANCHA

02/14


PA AM % R 8 ,33 i=

VAGA 02

VAGA 01

BIBLIOTECA: ACESSO PEDESTRES RUA MAUÁ (i=0,4%)

ABRIGO: ACESSO PEDESTRES

IDOSO

SALA MULTIUSO 02 Área=15,15m²

SALA MULTIUSO 01 Área=15,15m²

2.50

RA i =8 M PA ,33 %

2.60

RAMPA i=8,33%

DET.01 CORTE 01

0.60

0.30

0.30

PLANTA

RECEPÇÃO

ÁREA PRIMEIRA INFÂNCIA Área=13,46m²

DET. MOBILIÁRIO 05

WC PNE FEMININO Área=3,24m²

WC PNE MASCULINO Área=3,24m²

DET. MOBILIÁRIO 03

DET. MOBILIÁRIO 04

0.55

CORTE 01 PARQUINHO CRIANÇAS Área=11,18m²

DET. MOBILIÁRIO 01 - MESA REFEIÇÕES

2

COORDENAÇÃO Área=6,12m²

ACERVO Área=25,62m²

DET. MOBILIÁRIO 02

SALA DE ESPERA/ DESCANSO Área=20,32m²

SALA TÉCNICA/ PRONTUÁRIOS Área=6,12m²

CAFÉ Área=5,46m²

COMPUTADORES Área=31,86m²

0.30

Área=80,76m²

ESCALA 1/50

SALA DE REUNIÃO Área=8,87m²

MESAS CAFÉ Área=45,65m²

BERÇÁRIO: 00 A 03 ANOS Área=14,00m² ÁREA REFEIÇÕES Área=41,00m²

VISTA 01 DET.02

MENINAS E MENINOS: 04 A 07 ANOS Área=14,00m²

SALA DE ESTAR Área=81,62m²

ESTAR CRIANÇAS Área=25,08m²

0.30 0.30

DET. MOBILIÁRIO 01

MENINAS: 08 A 11 ANOS Área=13,30m²

ÁREA DE LEITURA Área=43,69m²

1.93 MENINOS: 08 A 11 ANOS Área=13,30m²

ESTAR ADOLESCENTES Área=25,08m²

COZINHA Área=19,00m²

DET.02 VISTA 02 PLANTA

BANHO PNE 01 Área=7,00m²

BANHO PNE 02 Área=7,00m²

BANHO Área=7,00m²

MENINAS: 12 A 18 ANOS Área=14,00m²

MENINOS: 12 A 18 ANOS Área=14,00m²

0.40

1.35

ÁREA DE SERVIÇO Área=14,00m²

ALTURAS PADRÃO PARA P.N.E

0.40

1.35

VISTA 01

ALTURAS PADRÃO PARA P.N.E

VISTA 02

PA M % R A ,33 8 i=

ES NT STA TE PRO OS

ESCALA 1/250

AD RU

1

PLANTA DE LAYOUT - GERAL

N

RUA GEN. COUTO DE MAGALHÃES

PA M R A 8 ,33% i=

DET. MOBILIÁRIO 02 - ESTANTE ACERVO

3

N

OS AD RU

S ÕE SM GU

PLANTA DE SITUAÇÃO | SEM ESCALA

ESCALA 1/50

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ABRIGO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA E VULNERABILIDADE SOCIAL INTEGRADO A BIBLIOTECA ALUNO (A) PLANTA DE LAYOUT GERAL DET. MOBILIÁRIOS 01 E 02

ESCALA

INDICADA

KAMILA ROSSI ORIENTADOR (A) PROFESSORA SIMONE GATTI

DATA

MAIO/2017

PRANCHA

03/14


SALA DE ESPERA/ DESCANSO Área=20,32m² ² PARQUINHO CRIANÇAS Área=11,18m²

SALA TÉCNICA/ PRONTUÁRIOS Área=6,12m²

COORDENAÇÃO Área=6,12m²

O ²

SALA DE REUNIÃO Área=8,87m²

BERÇÁRIO: 00 A 03 ANOS Área=14,00m²

ÁREA REFEIÇÕES Área=41,00m²

MENINAS E MENINOS: 04 A 07 ANOS Área=14,00m²

DET. MOBILIÁRIO 01

SALA DE ESTAR Área=81,62m²

ESTAR CRIANÇAS Área=25,08m²

ESTAR ADOLESCENTES Área=25,08m²

COZINHA Área=19,00m²

ÁREA DE SERVIÇO Área=14,00m²

BANHO PNE 02 Área=7,00m²

BANHO Área=7,00m²

MENINAS: 12 A 18 ANOS Área=14,00m²

MENINOS: 08 A 11 ANOS Área=13,30m²

MENINOS: 12 A 18 ANOS Área=14,00m²

ES NT STA TE PRO OS

ESCALA 1/100

RUA GEN. COUTO DE MAGALHÃES

PLANTA DE LAYOUT - ABRIGO AD RU

1

BANHO PNE 01 Área=7,00m²

MENINAS: 08 A 11 ANOS Área=13,30m²

N

OS AD RU

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ABRIGO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA E VULNERABILIDADE SOCIAL INTEGRADO A BIBLIOTECA ALUNO (A)

S ÕE SM GU

PLANTA DE SITUAÇÃO | SEM ESCALA

PLANTA DE LAYOUT ABRIGO

ESCALA

1/100

KAMILA ROSSI ORIENTADOR (A) PROFESSORA SIMONE GATTI

DATA

MAIO/2017

PRANCHA

04/14


DET.03 CORTE 01

0.34

VISTA 01

SALA MULTIUSO 02 Área=15,15m²

1.25 VISTA 01 DET.03

SALA MULTIUSO 01 Área=15,15m²

0.45

IDOSO

0.90

BIBLIOTECA: ACESSO PEDESTRES RUA MAUÁ (i=0,4%)

RECEPÇÃO

PLANTA

DET.03 VISTA 02

VAGA 01

3.90

VAGA 02

0.75

0.60

DET.04 VISTA 01

Área=80,76m²

0.30

ÁREA PRIMEIRA INFÂNCIA Área=13,46m²

3

DET. MOBILIÁRIO 05

1.06

WC PNE FEMININO Área=3,24m²

DET. MOBILIÁRIO 04 - MESAS BIBLIOTECA ESCALA 1/50

CAFÉ Área=5,46m²

COMPUTADORES Área=31,86m²

PLANTA

ACERVO Área=25,62m²

PLANTA DET. MOBILIÁRIO 03

DET. MOBILIÁRIO 02

WC PNE MASCULINO Área=3,24m²

MESAS CAFÉ Área=45,65m²

1.06

DET. MOBILIÁRIO 04

0.30

CORTE 01

DET.05 VISTA 01

3.90

VISTA 01

0.25 0.25

1.06

0.52

ÁREA DE LEITURA Área=43,69m²

VISTA 02

BANCO COM BASE SERVINDO COMO ESTANTE

1.93

1.94 3.90 CAIXAS DE BRINQUEDOS

VISTA 01

PLANTA DE LAYOUT - BIBLIOTECA ESCALA 1/200

2

DET. MOBILIÁRIO 03 - BANCADA CAFÉ

4

ESCALA 1/50

AD RU

RUA GEN. COUTO DE MAGALHÃES

1

ES NT STA TE PRO OS

N

OS AD RU

S ÕE SM GU

PLANTA DE SITUAÇÃO | SEM ESCALA

DET. MOBILIÁRIO 05 - ÁREA PRIMEIRA INFÂNCIA ESCALA 1/50

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ABRIGO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA E VULNERABILIDADE SOCIAL INTEGRADO A BIBLIOTECA

PLANTA DE LAYOUT BIBLIOTECA E DETALHES MOBILIÁRIOS 03, 04 E 05

ALUNO (A)

ESCALA

INDICADA

KAMILA ROSSI ORIENTADOR (A) PROFESSORA SIMONE GATTI

DATA

MAIO/2017

PRANCHA

05/14


+0,195(N.A.)

+0,15(N.A.)

1

+0,195(N.A.)

+0,195(N.A.)

+0,15(N.A.)

CORTE A:A ESCALA 1/100

+3,15(N.A.)

+2,25(N.A.)

+0,15(N.A.)

2

+0,19(N.A.)

+0,185(N.A.)

+0,19(N.A.)

+0,195(N.A.)

+0,195(N.A.)

+0,15(N.A.)

CORTE B:B ESCALA 1/100 +6,51(N.A.)

+3,15(N.A.)

+0,195(N.A.)

+0,15(N.A.)

+0,195(N.A.)

ES NT STA TE PRO OS

ESCALA 1/100

RUA GEN. COUTO DE MAGALHÃES

CORTE C:C AD RU

3

+0,195(N.A.)

N

OS AD RU

S ÕE SM GU

PLANTA DE SITUAÇÃO | SEM ESCALA

+0,19(N.A.)

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ABRIGO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA E VULNERABILIDADE SOCIAL INTEGRADO A BIBLIOTECA ALUNO (A) CORTES

ESCALA

1/100

KAMILA ROSSI ORIENTADOR (A) PROFESSORA SIMONE GATTI

DATA

MAIO/2017

PRANCHA

06/14


+6,51(N.A.)

+4,15(N.A.) +3,15(N.A.) +2,25(N.A.) +1,35(N.A.) +0,60(N.A.)

+0,15(N.A.)

PERGOLADO EM ESTRUTURA METÁLICA VER DET. CONSTRUTIVO 08

1

RIPAS EM MADEIRA SOBRE FACHADA E PORTA EM VIDRO

VIDRO COLORIDO VER DET. FOLHA 10

PINTURA ACRÍLICA COR BRANCA

BANCO EM CONCRETO VER DET. CONSTRUTIVO 03

FACHADA 01 - PRINCIPAL ESCALA 1/200

+6,51(N.A.)

+4,15(N.A.) +3,15(N.A.)

+1,35(N.A.)

+1,35(N.A.) +0,60(N.A.)

+0,15(N.A.)

ESQUADRIA COM ACAB. EM MADEIRA VER DET. FOLHA 11

2

FACHADA 02 - POSTERIOR ESCALA 1/200

+6,51(N.A.)

+6,51(N.A.)

+3,75(N.A.)

+3,75(N.A.) +3,15(N.A.)

+3,15(N.A.) +2,25(N.A.)

+1,35(N.A.)

+1,35(N.A.)

+0,15(N.A.)

+0,15(N.A.)

3

FACHADA 03 - LATERAL ESQUERDA ESCALA 1/200

MURETA EM CONCRETO VER DET. CONSTRUTIVO 06

4

FACHADA 04 - LATERAL DIREITA ESCALA 1/200

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO RUA MAUÁ

OS TE ST PRO AN TES

N

A RU

D OS

G US

F ACH ADA

AD RU

F ACH ADA

RUA GEN. COUTO DE MAGALHÃES

PAREDE ESCALADA + MURO VERDE VER DET. CONSTRUTIVO 09

+0,60(N.A.)

ABRIGO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA E VULNERABILIDADE SOCIAL INTEGRADO A BIBLIOTECA ALUNO (A)

ES MÕ

F ACH ADA POSTERIOR

PLANTA SITUAÇÃO | SEM ESCALA

FACHADAS 01, 02, 03 E 04

ESCALA

1:200

KAMILA ROSSI ORIENTADOR (A) PROFESSORA SIMONE GATTI

DATA

MAIO/2017

PRANCHA

07/14


PINGADEIRA EM CONCRETO i=5% +3,05(N.A.)

LAJE IMPERMEABILIZADA i=1%

CALHA EM CONCRETO COM TRATAMENTO IMPERMEABILIZANTE (MANTA ASFALTICA) CAIMENTO 2%

+6,51(N.A.)

CUMEEIRA

DETALHE 03

DETALHE 02

2

2,10(N.A.)

DETALHE 01 ESCALA 1/25

TELHA DE CERÂMICA TIPO COLONIAL

TELHA DE CERÂMICA TIPO COLONIAL

35%

ALVENARIA

TELHA DE CERÂMICA TIPO COLONIAL

35%

+3,15(N.A.) CAIBRO

RIPAS FRECHAL

CUMEEIRA

+2,25(N.A.)

+4,15(N.A.)

+3,15(N.A.)

LAJE

PLATIBANDA EM ALVENARIA H=10CM COM PINGADEIRA EM CONCRETO

LAJE NERVURADA TIPO WAFFLE H=14 CM

LAJE IMPERMEABILIZADA COM MANTA ASFÁLTICA

3

DETALHE 02 ESCALA 1/25

CUMEERIA DESCIDA DE ÁGUA - Ø100mm

DETALHE 01

DESCIDA DE ÁGUA - Ø100mm

PINGADEIRA EM CONCRETO L=30 CM, i=3%

TELHA DE CERÂMICA TIPO COLONIAL

CAIBROS RUFO FIXO NA ALVENARIA PARA RECOBRIR A TELHA

ALVENARIA

4

DETALHE 03 ESCALA 1/25

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO

1

PLANTA DE COBERTURA ESCALA 1/250

ABRIGO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA E VULNERABILIDADE SOCIAL INTEGRADO A BIBLIOTECA ALUNO (A) PLANTA DE COBERTURA PLANTA E DETALHES

ESCALA

INDICADA

KAMILA ROSSI ORIENTADOR (A) PROFESSORA SIMONE GATTI

DATA

MAIO/2017

PRANCHA

08/14


GUARNIÇÃO EM PERFIL DE ALUMÍNIO

0.05

GUARNIÇÃO EM MADEIRA 5x1cm COM PINTURA ESMALTE COR MARROM

VIDRO LAMINADO REFLETIVO 08mm

PUXADOR PARA VIDRO EM PERFIL METÁLICO TUBULAR Ø 25mm

1.05

1.10

FOLHA DA PORTA COM PINTURA ESMALTE COR MARROM

0.05

1.00

0.95

2.10

2.10

FECHADURA

0.05

0.80

0.05

0.05

0.90

0.05

0.05

0.80

0.90

0.05

0.80

0.05

0.05

0.80

1.74

DET. P1 - 0,90x2,10m

2

ESCALA 1/25

0.05

0.80

0.05

1.74

DET. P2 - 1,74x2,10m ESCALA 1/25

1.10

1

0.80

BARRA DE APOIO PARA PNE EM INOX

0.50

0.90

1.00

2.10

0.40

0.80

0.05

0.90

3

0.05

0.80

0.05

DET. P4 - 1,00x2,10m

4

0.90

ESCALA 1/25

DET. P3 - 0,90x2,10m ESCALA 1/25 AD RU

RUA GEN. COUTO DE MAGALHÃES

0.05

ES NT STA TE PRO OS

N

OS AD RU

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ABRIGO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA E VULNERABILIDADE SOCIAL INTEGRADO A BIBLIOTECA ALUNO (A)

S ÕE SM GU

PLANTA DE SITUAÇÃO | SEM ESCALA

DETALHES PORTAS

ESCALA

1/25

KAMILA ROSSI ORIENTADOR (A) PROFESSORA SIMONE GATTI

DATA

MAIO/2017

PRANCHA

09/14


2.14 0.77

1.08

PLANTA

PLANTA

PLANTA GUARNIÇÃO EM PERFIL DE ALUMÍNIO GUARNIÇÃO EM PERFIL DE ALUMÍNIO

GUARNIÇÃO EM PERFIL DE ALUMÍNIO

0.77

1.08

DET. J1 - 0,77x0,77m

1

VIDRO LAMINADO REFLETIVO 08mm COLORIDO

2.14

1.08

VIDRO LAMINADO REFLETIVO 08mm COLORIDO

0.77

VIDRO LAMINADO REFLETIVO 08mm COLORIDO

2

ESCALA 1/25

DET. J2 - 1,08x1,08m ESCALA 1/25

2.14

0.05

0.99

0.05

0.99

0.05

2.13

3

PLANTA

DET. J3 - 2,14x2,14m ESCALA 1/25

0.05

GUARNIÇÃO EM PERFIL DE ALUMÍNIO 1.04 PLANTA

VIDRO LAMINADO REFLETIVO 08mm COLORIDO

VIDRO LAMINADO REFLETIVO 06mm

0.50 0.05

0.60

1.55

1.65

0.05

GUARNIÇÃO EM MADEIRA PINTADA

abre PEITORIL = 1.60m

0.05

0.05 fixo

0.94

fixo

0.05

1.04

5

PEITORIL = 0.45m 0.05

0.99

0.05

0.99

DET. J5 - 1,40x0,60m ESCALA 1/25

0.05

AD RU

RUA GEN. COUTO DE MAGALHÃES

2.13

DET. J4 - 2,13x1,65m ESCALA 1/25

ES NT STA TE PRO OS

4

N

OS AD RU

S ÕE SM GU

PLANTA DE SITUAÇÃO | SEM ESCALA

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ABRIGO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA E VULNERABILIDADE SOCIAL INTEGRADO A BIBLIOTECA ALUNO (A) DETALHES JANELAS 01/02

ESCALA

1/25

KAMILA ROSSI ORIENTADOR (A) PROFESSORA SIMONE GATTI

DATA

MAIO/2017

PRANCHA

10/14


0.60 1.20 PLANTA PLANTA GUARNIÇÃO EM MADEIRA PINTADA

0.10 PEITORIL = 1.60m 0.05

0.50

abre

0.10

abre

VIDRO LAMINADO REFLETIVO 06mm

0.40

0.60

0.50

VIDRO LAMINADO REFLETIVO 06mm

0.05

0.60

0.05

GUARNIÇÃO EM MADEIRA PINTADA

0.05

PEITORIL = 1.20m 0.10

1.00

0.60

1.20

DET. J6 - 0,60x0,60m

1

0.10

2

ESCALA 1/25

DET. J7 - 1,20x0,60m ESCALA 1/25

4.00 PLANTA

0.10

GUARNIÇÃO EM MADEIRA PINTADA

0.05 0.30

GUARNIÇÃO EM MADEIRA PINTADA

1.10

1.65

abre

VIDRO LAMINADO REFLETIVO 06mm

0.10

fixo PEITORIL = 0.45m 0.10

3.80

0.10

4.00

DET. J8 - 4,00x1,65m ESCALA 1/25 AD RU

RUA GEN. COUTO DE MAGALHÃES

3

ES NT STA TE PRO OS

N

OS AD RU

S ÕE SM GU

PLANTA DE SITUAÇÃO | SEM ESCALA

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ABRIGO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA E VULNERABILIDADE SOCIAL INTEGRADO A BIBLIOTECA ALUNO (A) DETALHES JANELAS 02/02

ESCALA

1/25

KAMILA ROSSI ORIENTADOR (A) PROFESSORA SIMONE GATTI

DATA

MAIO/2017

PRANCHA

11/14


BANHO

03

P.N.E. 01 - VISTA 02

3

ESCALA 1/50

P.N.E. 01 - VISTA 03

4

ESCALA 1/50

5

ESCALA 1/50

1.00

0.94

1.60

P.N.E. 01 - VISTA 01

2

0.45

03

02

0.75

04

0.45

03

02

0.75

04

0.90

02

01

0.50

01

0.40

0.40

01 04

abre

0.75

BANHO PNE 02

0.75

BANHO PNE 01

P.N.E. 01 - VISTA 04 ESCALA 1/50

PLANTA

1

ESCALA 1/50

ESCALA 1/50

7

P.N.E. 02 - VISTA 02 ESCALA 1/50

8

P.N.E. 02 - VISTA 03 ESCALA 1/50

0.94

0.75

0.45

0.45

0.75

1.00

0.75

0.75

P.N.E. 02 - VISTA 01

9

P.N.E. 02 - VISTA 04

10

ESCALA 1/50

BANHO - VISTA 01 ESCALA 1/50

11

BANHO - VISTA 02 ESCALA 1/50

AD RU

RUA GEN. COUTO DE MAGALHÃES

0.94

1.60

abre

1.80

6

0.50

0.90

1.60

1.80

0.70

0.70

0.40

0.40

abre

BANHO - VISTA 03 ESCALA 1/50

13

BANHO - VISTA 04 ESCALA 1/50

ES NT STA TE PRO OS

12

N

OS AD RU

S ÕE SM GU

PLANTA DE SITUAÇÃO | SEM ESCALA

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ABRIGO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA E VULNERABILIDADE SOCIAL INTEGRADO A BIBLIOTECA ALUNO (A) AMPLIAÇÃO BANHOS 01/02 ABRIGO

ESCALA

1/50

KAMILA ROSSI ORIENTADOR (A) PROFESSORA SIMONE GATTI

DATA

MAIO/2017

PRANCHA

12/14


WC PNE FEMININO 01 02 0.40

0.50

0.90

1.00

0.94

0.75

1.00

0.40

03

0.75

04

01 04

02 03

WC PNE MASCULINO

P.N.E. FEM. VISTA 01 ESCALA 1/50

P.N.E. FEM. VISTA 02

3

ESCALA 1/50

4

P.N.E. FEM. VISTA 03 ESCALA 1/50

P.N.E. FEM. VISTA 04

5

ESCALA 1/50

PLANTA ESCALA 1/50

P.N.E. MAS. VISTA 01 ESCALA 1/50

ESCALA 1/50

AD RU ES NT STA TE PRO OS

N

OS AD RU

S ÕE SM GU

PLANTA DE SITUAÇÃO | SEM ESCALA

8

P.N.E. MAS. VISTA 03 ESCALA 1/50

9

0.50

0.90

1.00

0.75

0.75

P.N.E. MAS. VISTA 02

7

RUA GEN. COUTO DE MAGALHÃES

6

1.00

0.40

0.40

0.94

1

2

P.N.E. MAS. VISTA 04 ESCALA 1/50

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ABRIGO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA E VULNERABILIDADE SOCIAL INTEGRADO A BIBLIOTECA ALUNO (A) AMPLIAÇÃO BANHOS 02/02 BIBLIOTECA

ESCALA

1/50

KAMILA ROSSI ORIENTADOR (A) PROFESSORA SIMONE GATTI

DATA

MAIO/2017

PRANCHA

13/14


.60

.09

2.50

1.80

.09 RAMPA i=8,33%

PLANTA

CORTE 01 2.00

DET.01 CORTE 01

1

.35

.80

.45

+0,15(NA)

+0,00(NA)

DET. CONSTRUTIVO 01

2

ESCALA 1/75

.45

1.20

RAMPA i=8,33%

.60

2.28

DET. CONSTRUTIVO 02 ESCALA 1/75

.20

TERRA

1.20

.20 .75

.60

.60

TERRA

.45

.52

1.20

TERRA

1.20

.75

.60

.45

1.20

.20

1.00

CORTE 01

CORTE 01

CORTE 01

1.20

.05

CORTE 01

.45

PINTURA

DET.03 CORTE 01

DET.05 CORTE 01

BANCO EM CONCRETO

RESERVATÓRIO

DET.06 CORTE 01

VISTA 01

VISTA 01 DET.04

7.02

7.12

.61

7.02

6.28

1.00

.05

.52

.61

7.12

7.02

7.12

7.50

.60

RESERVATÓRIO .60

.60

.05

DET.04 CORTE 01

PLANTA

.52

.80

.52

1.84

ESCALA 1/75

PLANTA

PLANTA

4

DET. CONSTRUTIVO 04

5

ESCALA 1/75

AD RU

RUA GEN. COUTO DE MAGALHÃES

DET. CONSTRUTIVO 03

.70

1.32

PLANTA

3

.80

.52

ES NT STA TE PRO OS

N

OS AD RU

DET. CONSTRUTIVO 05 ESCALA 1/75

DET. CONSTRUTIVO 06 ESCALA 1/75

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ABRIGO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA E VULNERABILIDADE SOCIAL INTEGRADO A BIBLIOTECA ALUNO (A)

S ÕE SM GU

PLANTA DE SITUAÇÃO | SEM ESCALA

6

DETALHES CONSTRUTIVOS

ESCALA

1/75

KAMILA ROSSI ORIENTADOR (A) PROFESSORA SIMONE GATTI

DATA

MAIO/2017

PRANCHA

14/14


6.8 Imagens: Maquete eletrĂ´nica

FIG. 109 | Fachada Principal

72


FIG. 110 | Vista aérea fachada posterior - Rua dos Gusmões

FIG. 111 | Vista aérea fachada principal - Rua Mauá

FIG. 112 | Vista parede de escalada

FIG. 113 | Vista fachada Abrigo

73


FIG. 114 | Quintal do Abrigo

74


FIG. 115 | Vista interna quintal do Abrigo

FIG. 116 | Ă rea de passeio - Lateral do terreno

75


FIG. 117 | Vista externa Biblioteca

FIG. 118 | Vista externa Biblioteca

FIG. 119 | Vista para o Deck, a partir da รกrea de leitura 76


FIG. 120 | Deck Biblioteca

FIG. 121 | Deck Biblioteca 77


6.9 Memorial de Construção 1. EMPREENDIMENTO O memorial abaixo se refere ao Abrigo Institucional para crianças e adolescentes em situação de rua e vulnerabilidade social integrado a Biblioteca Pública, denominados "LAR". 2. LOCALIZAÇÃO Os edifícios serão erigidos no terreno situado entre as ruas Mauá, Rua dos Protestantes, Rua General Couto de Magalhães e Rua dos Gusmões, no Bairro Santa Ifigênia, subprefeitura da Sé, no estado de São Paulo. 3. MOVIMENTAÇÃO DE TERRA Não será necessária a movimentação de terra, o terreno está enquadrado nos níveis 740,69 e 741,18. A diferença entre níveis está numa área sem edificação construída ou equipamentos e esse desnível será vencido por suaves inclinações. 4. ESTRUTURA E VEDAÇÃO Toda estrutura será em concreto. As lajes serão tipo waffle, com nervuras em duas direções, produzindo um sistema de concreto leve. Vãos de 18 metros e alto pé direito serão vencidos através do uso do sistema de protensão. Pilares deverão ser em concreto, moldado in loco e, para as vedações, serão utilizados blocos de alvenaria com 10cm. 5. IMPERMEABILIZAÇÃO As lajes deverão sofrer tratamentos de impermeabilização com aplicação de manta asfáltica. Além das lajes de cobertura, as fachadas e áreas molhadas também deverão receber impermeabilização.

6. COBERTURA Na Biblioteca, a laje deverá ser impermeabilizada e deverá possuir pequena inclinação para caimento da água em calha de concreto. Quanto a biblioteca, sua cobertura será com telhas de cerâmica tipo colonial, com inclinação de 35%. Para a cobertura do caminho de acesso ao abrigo e seu quintal, será utilizado aço corten e policarbonato. 7. ESQUADRIAS DE MADEIRA As esquadrias de madeira possuem dimensões variáveis e serão lisas, sarrafeadas e finalizadas com pintura esmalte sintético. 8. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO Possuem dimensões variáveis e deverão ter acabamento em alumínio, com pintura eletrostática à pó. 9. HIDRÁULICA A norma que dita critérios para projetos e cálculos de água é a NBR 5626. Para cálculo, foram considerados: ABRIGO (ORFANATO): Devem ser calculados 150 litros de água por pessoa. O abrigo atenderá até 22 crianças e/ou adolescentes e, de acordo com item 5.2 da Etapa I, terá 08 funcionários, totalizando 30 pessoas. Dessa forma, serão necessários 4.500 litros de água. BIBLIOTECA (EDIFÍCIO PÚBLICO): Devem ser calculados 50 litros de água por pessoa. Uma vez que deve ser considerada, uma pessoa por metro quadrado. Dessa forma, possuímos 73 pessoas utilizando 50 litros de água, gerando uma necessidade de 3.650 litros. Além disso, a capacidade do reservatório deve ser de duas vezes o consumo diário. O reservatório para atender a biblioteca e o abrigo possuirá 16.300 litros. O reservatório deverá ser construído em concreto, conforme detalhe presente na página 71. 10. LOUÇAS E METAIS SANITÁRIOS As louças deverão ser da marca Deca, na cor branca. Torneiras e registros deverão ser da marca Deca, em inox. 78


11. VIDROS Os vidros deverão ser laminados refletivos, ajudando a reduzir o calor. Para as janelas do abrigo, os vidros terão 06mm e, para a fachada do abrigo, portas e fachadas da biblioteca, 08mm. 12. FORRO O forro do abrigo deverá ser em gesso acartonado. Na biblioteca, haverá forro em gesso acartonado apenas nos banheiros, no restante, a laje ficará aparente, bem como as tubulações das instalações. 13. ACABAMENTOS DE PISO O piso da área externa deverá ser cimentado liso. Os pisos internos serão vinílicos, com exceção das áreas molhadas, que receberão porcelanato. 14. ACABAMENTOS DE PAREDE As paredes das áreas molhadas receberão cerâmica. Todas as outras, serão pintadas em tinta esmalte epóxi. 15. ÁREA EXTERNA: PAISAGISMO, PLANTIO E PISOS A área externa possui pequenos canteiros com jardins e piso cimentado liso, cujo aspecto se assemelha as calçadas públicas. A intenção é que a população transite pelo lote. Todo o contorno dos canteiros deverá possuir arremates em tento de pedra com 05 cm de altura, para garantir que a terra não atinja o cimentado liso e, também, para auxílio de deficientes visuais ao longo de seus trajetos. As vegatações serão árvores de espécies pequenas e arbustos. 16. EQUIPAMENTOS Os equipamentos das praças deverão ter execução simples, barata e de pouca manutenção. Bancos, pufes e vasos fixos, pergolados deverão ser construídos em madeira com tratamento antifungo e, os postes, deverão ser em aço inoxidável.

79


7.1 Bibliografia MARTINS, Daniele Comin. Estatuto da Criança e do Adolescente & Política de Atendimento. Curitiba: Juruá, 2005. MATURANA, Humberto Romesín. Da biologia à psicologia. Tradução Juan Acuña Llorens. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. 200 p. SAVI, Aline Eyng. Abrigo ou lar: Um olhar arquitetônico sobre os abrigos de permanência continuada para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. 2008. 184f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolos, 2008. RIZZINI, Irene. O século perdido: Raízes históricas das políticas públicas para a infância no Brasil. 3ª edição. São Paulo, Cortez, 2011. GARCIA MENDEZ, Emílio & COSTA, Antônio Carlos Gomes da. Das necessidades aos direitos. São Paulo, Malhadeiros, 1994. BRASIL. Secretaria Especial de Direitos Humanos. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) e Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). Plano Nacional de Promoção, proteção e defesa do direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária. Brasília, 2006, 180p. NOGUEIRA, Paulo Lúcio. Estatuto da criança e do adolescente comentado. São Paulo: Saraiva, 2000. Conselho Nacional do Ministério Público. Relatório da Infância e Juventude – Resolução nº 71/2011: Um olhar mais atento aos serviços de acolhimento de crianças e adolescentes no País . Brasília: Conselho Nacional do Ministério Público, 2013. 108 p. il. CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Conselho Nacional de Assistência Social. Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes. Brasília, 2009. As bibliotecas públicas que queremos / Gloria Maria Rodriguez Santa Maria. [em colaboração com] Ivone Vasco ; traduzido e adaptado por Celia Ribeiro Zaher e May Brooking Negrão. - São Paulo : Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo, Unidade de Bibliotecas e Leitura, SP Leituras, 2013 120 p : il. - (Notas de biblioteca ; 6)

7. Referências

CHING, Francis; ONOUYE, Barry; ZUBERBUHLER, Douglas. Sistemas estruturais ilustrados: padrões, sistemas e projetos. Tradução Alexandre Salvaterra. Porto Alegre: Bookman, 2010. REBELLO, Yopanan. A concepção estrutural e a arquitetura. São Paulo: Zigurate, 2003. 80


7.2 Legislação

7.6 Fontes digitais

Plano Diretor Estratégico: Lei nº 16.050 Lei de Zoneamento: Lei nº 16.402 Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei nº8. 069

CASA de Acolhimento para Menores / CEBRA. Archdaily Brasil, 2015. <http://www.archdaily.com.br/br/760562/casa-de-acolhimento-para-menores-cebra> Acessado 27 Ago 2016.

7.3 Fontes dos Mapas MAPA 01: Diagramação de própria autoria. MAPA 02: Informações fornecidas via e-mail pela Defensoria de São Paulo.

BORBA, R.C.A.G; PALUDO, S.S. A institucionalização de crianças e adolescentes e o direito à convivência familiar e comunitária. Âmbito Jurídico, Rio Grande, 2016. <http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8060> Acessado 24 Set 2016.

7.4 Fontes dos Gráficos GRÁFICOS 01, 02 E 03: Informações fornecidas via e-mail pela Defensoria de São Paulo. GRÁFICO 04: <http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/ upload/assistencia_social/observatorio_social/2015/censo/FIPE_smads_ CENSO_2015_coletivafinal.pdf> Acessado em: 24 de setembro de 2016. 7.5 Fontes das Tabelas TABELA 01: Informações fornecidas via e-mail pela Defensoria de São Paulo. TABELA 02: <http://gestaourbana. prefeitura.sp.gov.br/marco-regulatorio/zoneamento/arquivos/> Acessado em: 27 de agosto de 2016.

SECRETARIA Jornal do Senado. Abrigos para crianças e adolescentes. Revista de audiências públicas do Senado Federal, Brasília, Maio de 2013, ano 4, nº 15. <https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/adocao/abrigos-para-criancas-e-adolescentes.aspx> Acessado 22 Set 2016.

REZENDE, P.A. O Estatuto da Criança e do Adolescente e o Acolhimento Familiar. <http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/download/O_ECA_e_o_acolhimento_familiar.pdf> Acessado 11 Out 2016. BERNADINO, M.C.R.; SUAIDEN, E.J. O papel social da biblioteca pública na interação entre informação e conhecimento no contexto da ciência da informação. Revista Perspectivas em Ciência da Informação, 2011. < http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/1257/970> Acessado 11 Abr 2017. 7.7 Fontes das imagens IMAGEM CAPA: <https://br.pinterest.com/pin/339107046927386944/> Acessado em: 30 de outubro de 2016. IMAGEM SUMÁRIO: <https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/c2/9d/2f/c29d2fc0f6e629c086cf9b91adac3407. jpg> Acessado em: 30 de outubro de 2016. FIGURA 01: <https://www.flickr.com/photos/compassioninternational/5860735256/in/set-72157627022686218> Acessado em: 30 de outubro de 2016. FIGURA 02: <https://500px.com/photo/42416968/untitled-by-karina-kiel> Acessado em: 30 de outubro de 2016. FIGURA 03: <http://www.macetesdemae.com/2015/05/fotos-de-irmaos.html> Acessado em: 30 de outubro de 2016. FIGURA 04: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/10/fotografo-retrata-criancas-refugiadas-dormindo-em-florestas-ruas-e-abrigos.html> Acessado em: 30 de outubro de 2016.

7. Referências

81


FIGURA 05: <http://www.trilhagospel.com.br/missionarios-arriscam-suas-vidas-para-ajudarem-criancas-refugiadas/?fb_ ref=_hcB4XbvRT-Pinterest> Acessado em: 30 de outubro de 2016. FIGURA 06: <https://br.pinterest.com/pin/339107046927177386/> Acessado em: 30 de outubro de 2016.FIGURA 07: <https://br.pinterest.com/pin/339107046927394197/> Acessado em: 30 de outubro de 2016. FIGURA 08: <http://www.summermurdock.com/blog/letters-to-our-children-march-edition> Acessado em: 30 de outubro de 2016. FIGURA 09: <https://br.pinterest.com/pin/339107046927394199/> Acessado em: 30 de outubro de 2016. FIGURA 10: <https://www.eusemfronteiras.com.br/adotar-uma-crianca-com-deficiencia-o-que-tem-por-tras-desse-ato/> Acessado em: 30 de outubro de 2016. FIGURA 11: <http://bonstutoriais.com.br/fotos-criativas-com-perspectiva-forcada/> Acessado em: 30 de outubro de 2016. FIGURAS 12-19: Fotos retiradas do Google Earth. FIGURA 20: <http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/03/S%C3%A9.pdf> Acessado em: 10 de setembro de 2016. FIGURAS 21-30: Fotos retiradas do Google Earth. FIGURA 31: Base retirada do Geogampa. FIGURA 32: <https://br.pinterest.com/pin/339107046927536806/> Acessado em: 30 de outubro de 2016. FIGURAS 33-35: Fotos retiradas do Google Earth. FIGURAS 36-62: Fotos de própria autoria. FIGURAS 63-65: Fotos retiradas do Google Earth. FIGURA 66: Planta de própria autoria.

7. Referências

FIGURAS 67-80: <http://www.archdaily.com.br/br/760562/casa-de-acolhimento-para-menores-cebra>; <http://cebraarchitecture.dk/> Acessado em: 08 de setembro de 2016. 82


FIGURAS 81-82 e 91-96: Imagens de própria autoria. FIGURAS 83-90: Base retirada do Google Earth. FIGURAS 97-101: <http://www.archdaily.com.br/br/771258/midiateca-em-bourg-la-reine-pascale-guedot-architecte> Acessado em: 06 de fevereiro de 2017. FIGURAS 102-103: <http://www.archdaily.com.br/br/767263/biblioteca-infantil-cals-polk-stanley-wilcox-architects> Acessado em: 09 de fevereiro de 2017. FIGURAS 104-105: <http://www.archdaily.com.br/br/01-66953/biblioteca-infantil-discovery-center-1100-architect> Acessado em: 02 de março de 2017. FIGURAS 106-108: <http://www.archdaily.com.br/br/01-38052/biblioteca-sao-paulo-aflalo-e-gasperini-arquitetos> Acessado em: 08 de fevereiro de 2017. FIGURAS 109-121: Imagens de própria autoria.

7. Referências

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