Do silêncio à Memória: Arquitetura inclusiva para o idoso e a criança órfã

Page 1

Centro Universitário Estácio - Uniseb Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Do silêncio à memória: Arquitetura inclusiva para o idoso e a criança órfã

Kamila de Oliveira Runo


Centro Universitário Estácio Uniseb Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Do

sil

Trabalho Final de Graduação apresentado ao Centro Universitário Estácio UniSEB de Ribeirão Preto como parte dos requisitos para banca nal e obtenção do título de graduação em Arquitetura e Urbanismo. Orientadora: Me. Ana Teresa Cirigliano Villela

ên

cio

àm

em

ór

ia:

Ar

qu

ite

tu

ra

in

clu

siv

ap

ar

ao

id

os

oe

ac

ria

rfã

RI

BE

IR

ÃO

PR

ET

O

20

16



OS

NT IME

EC

AD AGR

Agradeço à minha família, aos amigos, aos professores, à minha orientadora, e a todos aqueles que me ajudaram direta e indiretamente a concluir este trabalho. A todos que tiveram paciência comigo em momentos de tensão e empenho, muito obrigada por não desistirem de me incentivar e apoiar até o m.

‘’O pers sucess atin istênci o nasc a em e d mín gindo o q s e imo o alv u c h e gar erer, fará o, q d u a cois as a em bu um ob a dete dmi s r ráre ca e v jetivo. minaç veis ence ão M e ’’. obst esmo não ácu los, no José

de A

lenc

ar



O M SU

RE

Mas não é só a paisagem que sofre com alterações do próprio homem, os indivíduos, também estão sofrendo em relação ao desenvolvimento acelerado da tecnologia, e a cobrança que a sociedade exige, os principais pontos da cidade acabam sendo vistos de longe, sem ter um ‘’contato e o uso’’ direto com as praças, os pontos históricos, os monumentos, estes que fazem parte da cidade e do indivíduo acabam, sendo esquecidos e aos poucos se afastando do imaginário urbano. Este trabalho trata da inclusão social, entre os idosos e crianças órfãs, com a

Neste trabalho, será abordado o estudo do indivíduo em relação a

presença da identidade do bairro de estudo, o Campos Elíseos, situado na

pessoa, casa e cidade, as identidades esquecidas, no caso dos

cidade de Ribeirão Preto-Sp, é um dos bairros mais antigos da cidade, e conta

idosos e crianças orfás e o Bairro Campos Elíseos como objeto de

com a maior concentração de idosos, segundo pesquisas do IBGE. O local de

estudo. Com intuito de promover a integração social, através da

inserção do projeto tem como reconhecimento a paisagem urbana, e sua forte

arquitetura, o objetivo desse estudo é desenvolver o projeto de um

identidade, seu principal conceito e partido arquitetônico, são as

espaço de convivência, entre todos os usuários, coma intenção de

repetições de tipologia das antigas residências que estão construídas em

integrar os idosos e crianças órfãs, resgatando não apenas a

travessas, que delimitam o entorno dos lotes selecionados. Porem, este bairro

integridade, mas suas identidades, suas lembranças e memórias,

sofre com os conflitos da vivências nas ruas e os imóveis abandonados, um

oferecendo um vida digna para um ser humano.

número significativo de imóveis, degradados e muitas vezes tomado por moradores de ruas, acabam sendo excluídos da cidade. O projeto além de propor a inclusão social, através de espaços que possam atrair, convidar o público, a ter integrações, convivências e a compartilhar experiências,

a.

busca também reviver a história do bairro, dando valor a sua paisagem urbana.

oso

anç ; Cri

ntid

; Id ade

do

Ide no;

ão

an ; Ab

ave

lus : Inc

Pala

-ch vras



IO R Á

SUM

INTRODUÇÃO

1.1.1 1.1.2 1.1.3

1.2

Pessoa Casa Cidade ELEMENTOS DA PAISAGEM

CAPÍTULO 2

IDENTIDADE ESQUECIDAS : A Inclusão do idoso e da Criança 2.1 IDOSOS 2.1.1 2.1.2

Abandono e Exclusão Social Doenças Relacionadas ao Esquecimento

2.2 CRIANÇAS 2.2.1

Abandono e Exclusão

2.3 (CON) VIVÊNCIAS: IDOSOS E CRIANÇAS 2.3.1 Experiências de creches e lares de idosos 2.3.2 Reflexos na Arquitetura: Leituras Projetuais

O BAIRRO CAMPOS ELÍSEOS COMO OBJETO DE ESTUDO

7 10 11 12 13

CAPÍTULO 3

CAPÍTULO 1

IDENTIDADE DO INDIVÍDUO

3.1 LEVANTAMENTO DA ÁREA 3.1.1 3.1.2 3.1.3 3.1.4 3.1.5

Aspectos Legislativo/ Restrições Legais Aspectos Físicos/Morfológicos Uso do Solo Hierarquia Viária e Acesso Equipamentos de Saúde, Educação e Acolhimento

41

42 42 43 44 46 53

3.2 UMA PROPOSTA PARA RIBEIRÃO PRETO- SP

54

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

66

15 17 18 20 21 23 26 27 29



O Ã Ç DU

O R T IN

Com o rápido desenvolvimento da tecnologia, cada vez menos as pessoas vivenciam as cidades, os espaços públicos e as experiências entre si. As crianças crescem inseridas em um mundo virtual e, com poucos anos de vida, já conseguem ter o domínio de aparelhos eletrônicos que, muitas vezes, substituem as brincadeiras de rua e a convivência com outras crianças. Assistimos a uma nova lógica de construção de identidades logo na infância. Por outro lado, aqueles que não conseguem acompanhar esse novo ritmo de vida, baseado na virtualização, são esquecidos ou deixados à margem da sociedade. É o caso dos idosos que “passivamente” vem sofrendo um processo de exclusão social por uma sociedade que os enxerga como empecilhos, delimita seus espaços de vida, criando um mundo à parte para eles. Ainda como conseqüência desses modos de vida contemporâneos, a própria paisagem urbana acaba passando despercebida, renegada em meio ao trânsito, ao interior dos carros, aos novos empreendimentos imobiliários e a desvalorização do legado do passado, sobretudo em relação à arquitetura. As memórias do passado acabam sendo perdidas, juntamente com suas histórias e, principalmente, suas identidades. O caso de crianças órfãs, abandonas pelos pais ou discriminadas pela sociedade, limita o seu crescimento e desenvolvimento pessoal, são desprovidas do conhecimento e da cultura popular, pois sofrem essa exclusão da sociedade. De alguma maneira estas crianças

precisam ter contato com outras crianças, com adultos, e idosos, para que assim ela se sinta ‘’igual a todos’’, sem crescer com uma própria descriminação. A criança que vive com outra criança em ambiente diferente de um orfanato consegue ter sua identidade e suas memórias construidas a partir desses fatos, assim a convivência entre as fases extremas da vida, idosos e criança, contribuem para a longevidade dos idosos e conhecimento, e crescimento da criança. A cidade de Ribeirão Preto vem se modificando a cada ano e a cada geração que passa, muitos pontos da cidade como o Bairro Campos Elíseos, área de estudo deste trabalho, vão sendo esquecidos. Atualmente, neste bairro, é possível encontrar várias edificações abandonadas, com suas histórias esquecidas, além de seus moradores que também tem suas identidades esquecidas. O conceito do partido projetual, visa reativar a história do bairro, buscando referências nas antigas residências que se encontram ao entorno dos lotes, que seguem uma repetição de tipologia. A proposta deste trabalho é projetar um espaço público de convivência para a cidade de Ribeirão Preto, tendo como objetivo específico a inclusão do idoso e da criança órfã, através da arquitetura que buscará resgatar as histórias da paisagem urbana do bairro Campos Elíseos. Para os idosos e crianças, resgatar suas identidades e reintegra-los à sociedade, proporcionando-lhes assim uma qualidade de vida digna.

5



CAPÍTULO 1: Identidade do Indivíduo



lo 1

Capítu

UO

IVÍD D N I O

ED

AD D I T N IDE

Os seres humanos classificam tudo que os rodeia, atribuindo nomes, para que possam diferenciar e referenciar os objetos, das pessoas, dos animais entre outros. Nesse sentido, a Identidade do indivíduo é construída pelas necessidades de sobrevivência, relações sociais, e a sua delimitação do contexto de espaço e tempo em que o indivíduo está inserido, assim cada um possui várias fontes indentitárias: identidade étnica, identidade de gênero, identidade nacional, identidade etária, entre outros, em que o igual e o diferente convivem todos os dias. Porem as pessoas tem o livre arbítrio, de conseguirem se redescobrir em qualquer etapa de suas vidas, bastam elas quererem enriquecer a sua identidade, criar novos objetivos, buscar manter esforços e lutar pelos seus ideais.

Fig resgaura 1: Este senho tar as lem trabalho ra é e foi fei b to sboçaranças da do em s pes por Alexa panos soas em ndre S eq com fl p ore anos, ueira, u h Fonteistória e ds, o que caomo mosm artista p tr e : http: c l //wwwsua identaba reprea a imageástico, que m idade senta .cultu . ndo u , o retratobusca rapar m pou a.art.b d co deesta r/ sua

7


A identidade social é a forma de como nós enxergamos e queremos ser, é no sentido do “eu”, e apaga os olhares dos outros diante de si mesmo. Quando o indivíduo se autocaracteriza, ele está certo de que ao mesmo tempo é exigido pela sua consciência o que é o melhor para si mesmo, não só escolhe um “modelo” superficial de caráter ou identidade, mas sim escolhe de acordo com o que a sociedade atual exige, ou seja, é influenciado pelas classes sociais, a política e a religião, deixando claro a sua escolha própria de identidade, suas experiências, independentemente da estrutura social em que está inserido. A identidade não nasce com o indivíduo, precisa ser construída e precisa da interação com o próximo, sendo possível viver em sociedade.

[...] a maioria das meninas escolheu ser mãe e a maioria dos meninos escolheu ser pai foram realizadas a partir das referências mais próximas que as crianças possuem – seus pais – modelos construídos historicamente dos quais nos apropriamos durante o processo de humanização. (PAIVA;NUNES;DEUS ,2010)

as tar a l e er ndo tar, nça é defini a g s cria aba te: n a re c usc gura: a que a ia. Fo b , c o fi o n c i a ros, infâ lást a n a p mostr tre out ca de t s i t , ar mo , en gnifi eira os, co elhos com si u q e pan , co os s eS h ndr as em , sapo desen a x e o s l s s a or A pes belh o do ito p s das hos, a o mei e f e hin a, a alho ad rab identid de bic crianç T : 2 se io uma r/ a me ura Fig branç da ao as de ra.art.b lem enha erístic urapa des caract w.cult as ://ww http 8


Com o decorrer dos tempos, e a evolução da humanidade, construíram-se novos significados para esta atual sociedade, na qual predomina-se uma convivência individualista, onde a cultura popular, a sabedoria e a socialização são esquecidas. Cada vez mais estas são memórias de um passado, de uma identidade criada no presente ou de um sonho para o futuro: relatos de uma possível trajetória de vida. Entretanto várias dessas memórias são apagadas pelo esquecimento e as referências da condição humana começam a se dissolver. Isto ocorre principalmente nas pessoas mais idosas por ocasião da senilidade ou de doenças mais incisivas sobre a capacidade mnemônica do idoso, como o Mal de Alzheimer. Esse distanciamento da realidade por uma condição neuro-degenerativa coloca o idoso à parte de uma sociedade que se sustenta pela quantidade e rapidez das informações. Os idosos estão cada vez mais sendo esquecidos e excluídos pela sociedade atual, que, por sua vez, acaba perdendo sólidos valores das suas gerações. A perda da identidade vem acontecendo também na nova geração, devido às imposições sociais e à velocidade das informações de um mundo que se sustenta pelo virtual. As pessoas não se falam, não se olham, não se identificam. A paisagem física deixa de ser vivenciada e experimentada, em prol de ambientes virtualizados e falsas realidades. As crianças estão crescendo em um mundo virtual, além de serem vítimas da rapidez da tecnologia, as crianças de 3 anos usam aparelhos eletrônicos ao invés de aproveitarem espaços físicos e paisagens urbanas. As identidades e memórias dessas crianças estão voltadas para telas de tvs, iphones , tablets, e outros, e qual seria o futuro dessas crianças, a sua capacidade de se envolver com o próximo, o seu crescimento e principalmente sua cultura, tudo isso está diretamente afetado. Todos são responsáveis em tirar essas crianças desse mundo virtual, é inseri-las na sociedade, mostrar as verdadeiras brincadeiras, estas conhecidas pelos mais “velhos” como “brincadeiras de rua”, sendo elas: soltar pipa, jogar bola, brincar de pique esconde, de queimada, entre outras brincadeiras que faz a criança crescer com memória e identidade, e o mais importante é que no futuro poderão ensinar, quem estiver ao seu lado. Assim a relação que as crianças tem com os ‘’mas velhos’’, principalmente os idosos são de extrema importância para que valores sejam repassados. Figura 3: Lado esquerdo acima, Crianças com tablets nas mãos, se interagindo pelo mundo virtual e o mundo real eles ignoram um de costas para o outro. Fonte : http://www.presenteparacrianca.com .br/crianca-conectada/ Figura 4: Lado esquerdo a baixo, Crianças se interagindo no mundo real, brincando, se divertindo e crescendo consigo mesmo, com o próximo e até mesmo com a cidade. Fonte:InstitutoEducacional G u i l h e r millerr,site:http://guilhermemill er.com.br/8-licoes-que-voceaprende-brincando/ Figura 5: Lado direito, Bebês conectados, com telefones nas mãos, perdendo sua essência, sua identidade de criança. Fonte:http://projetodraft .com/verbete-draft-oque-e-geracao-alpha/

9


A O S

S

.1

PE

1.1

No nosso dia- a dia, a palavra pessoa se classifica como um ser humano racional e consciente de si mesmo, com sua própria identidade, e característica individual, relacionada diretamente com esse atual mundo de individualização em excesso, no qual todos estão preocupados com sua própria vida, e esquecem que precisamos do próximo para enxergarmos á nós mesmos. As identidades acabam se tornando sonhos ou pesadelos, mesmo que se encontre em diferentes locais da consciência. A memória de cada indivíduo é convidada a criar, estimular e inventar arquivos individuais, únicos, e/ou arquivos coletivos, podendo ser, arquivos Mnemônico de lugares, casa, cidade, viagens entre outros espaços que fazem a memória trabalhar. Nesta era moderna os costumes, as rotinas pré-estabelecidas, se torna um ato monótono, resultando em sua própria identidade, estes indivíduos têm o poder de moldar a sua própria identidade, esquecendo suas essências, e origens, interrompendo com as gerações. Além disso os objetos em um contexto geral também estão passando por transformações, perdendo seus valores. […] em primeiro lugar, são os acontecimentos vividos pessoalmente. Em segundo lugar, são os acontecimentos que eu chamaria de vividos por tabela', ou seja, acontecimentos vividos pelo grupo ou pela coletividade à qual a p e s s o a s e s e n t e p e r t e n c e r. [ … ] A l é m d e s s e s acontecimentos, a memória é constituída por pessoas, personagens. […] e ainda de personagens que não pertenceram necessariamente ao espaço-tempo da pessoa. […] Além dos acontecimentos e das personagens, podemos finalmente arrolar os lugares. Existem lugares da memória, 2 lugares particularmente ligados a uma lembrança, que pode ser uma lembrança pessoal, mas também pode não ter apoio no tempo cronológico. (POLLAK,1992, p. 2-3)

10

Figura 6: Representa cada janela da nossa memória, que são responsáveis por guardar lembranças vividas. Fotos da autora (2016)

Em muitos casos, as classificações das idades interferem na questão da identidade e memória pessoal, de modo que as pessoas mais idosas que apresentam uma longa caminhada, cheias de muitas histórias já vividas, conseguem ter sua identidade formada, podendo apenas enriquecê-la com ajuda dessa atual sociedade. Assim, as crianças têm uma longa jornada, enriquecendo todos seus hábitos e costumes, tornando sua identidade única de acordo com o que ela irá viver, e mantendo sempre suas memórias ativas para que possam sofrer com as mudanças radicais de cada geração que vier adiante, guardando sempre as lembranças de seu passado, para o ensinamento (mesmo que sofram alterações no decorrer da sua vida) tanto no presente quanto no futuro. As pessoas são capazes de guardar na memória eventos, acontecimentos, lembranças, entre outras informações, estas que associadas entre si e a alguns tipos de sons, imagens, sentimentos, cheiros, paladares, etc . O cérebro é uma grande ferramenta responsável pelo armazenamento dessas informações. Quando as lembranças conformam algo muito importante e marcante, o cérebro conecta o que essas pessoas sentiram, o que viram e ouviram no momento passado, de modo que as lembranças sejam fortalecidas.


Os ambientes, em um contexto geral em que vivemos, necessitam de características marcantes para se destacar, principalmente as residências, sendo elas verticais ou horizontais, pequenas ou grandes, até mesmo sendo cercadas por muros ou aquelas simples que ficam com jardins ao ar livre; todas apresentam identidades únicas. O relacionamento casa- indivíduo é uma questão mais que pessoal, a casa quando se trata de memória e identidade vai muito além do que sua função como abrigo, ela irá refletir toda a personalidade e identidade de quem a habita, se torna espaço de memórias e lembranças das pessoas que vivem ali.

1. 1

.2 C ASA

A casa é um ambiente restrito, privado, de poucas conversas com o mundo externo, em exceções nas quais a casa se integra, com o exterior, utilizando técnicas variávei ( vidros, aberturas, entre outros); mas, de modo geral todas apresentam mesmo padrão de espaço. O ambiente em que o indivíduo vive é inventado, modificado, é um espaço livre para funcionamento de criatividades, sonhos e de sua própria identidade. A casa tem o registro do tempo, é parte, parteira da história. Em qualquer espaço, existe uma casa ou sua possibilidade. Seus cheiros não são vazios de temporalidade nem os panos que estão estendidos no seu quintal. [...] A multiplicidade de tempos e de formas invadem nossa contemporaneidade.[...] (REZENDE, 2007, p.118)

Com o passar dos tempos, as casas vêm perdendo suas identidades criadas nas antigas gerações, seus espaços vêm diminuindo, seus materiais e até mesmo a família em si fica pequena, a memória (principalmente dos idosos, e das pessoas mais adultas), remete-se ao passado em busca de lembranças dos ambientes em que viveram, e acabam apagando um pouco de suas identidades e memória, tendo que reinventa-lás e adaptá-las para essa sociedade atual, assim, acabam causando um desconforto para sua própria exclusão social. A casa nada mais é que a própria identidade do indivíduo, e ou da família, 2 que estão estampadas nos objetos existentes. Conforme Rezende (2007, p 115) ‘‘A casa é a morada. A morada abraça a história de cada um com uma ternura quieta e desassombrada. [...] guarda os cheiros das travessias dos corações.’’

Figura 7: Mostra uma estante antiga, que está bem preservada na casa da Avó da autora, e carrega lembranças vividas. Foto da Autora(2016) 11


E

1. 1

.3

D A D I C

Com o rápido crescimento das cidades, as transformações formais e espaciais estão acompanhando este rápido desenvolvimento e se descaracterizando, sofrendo alterações, se tornando uma cidade dinâmica em sua essência e inerente ao meio urbano, em seus elementos, na sua identidade, e sendo esquecidas na memória das pessoas. Os elementos de arquitetura, os monumentos e os espaços públicos são importantes para o reconhecimento dos valores culturais que também se tornam dinâmicos, sociais e identidade locais, sendo preservadas em partes, principalmente nas pessoas idosas, que por meio destes elementos urbanos fizeram grandes histórias em suas vidas, e contribuíram para o espaço da cidade juntamente com ícones culturais. Estes elementos são responsáveis por entrelaçar todas as pessoas, principalmente as mais idosas, que costumam ir em locais públicos, como as praças e as igrejas, que os situam no espaço e lhes dão o sentimento de pertencimento. Estes elementos fazem a caracterização do espaço urbano, e parte da construção da identidade do local, se tornam significativos para a própria memória e identidade, para o indivíduo e para a cidade toda.

Olhar para as cidades pode dar um prazer especial, por mais comum que possa ser o panorama. Como obra arquitetônica e cidade é uma construção no espaço, mas uma construção em grande escala; uma coisa só percebida no decorrer de longos períodos de tempo [...] Nada é vivenciado em si mesmo, mas sempre em relação aos seus arredores, às sequencias de elementos que a ele conduzem, à lembrança de experiências passadas. (LYNCH, 2006, p 1)

12

Figu ra 8 : Igr de v eja S alor an es s sele ignifi to Antô cion nio Fon a c d ativo os te: F s pa de Pád oto d . u ra t a Au oda a, local tora iza s ocie (201 dad da no b 6) e de ai Ribe rro Cam pos irão El Pret o. E iseos, é stá próx um elem imo ento dos lote s


G

EM

A

SD O NT

SA I A P

E

1. 2

M ELE

Os elementos identitários não necessariamente estão inseridos no universo urbano e arquitetônico. Um simples álbum de família faz parte das lembranças de um indivíduo. No entanto, a paisagem, seja ela rural ou urbana, é o espaço que o homem ocupa no mundo, é o que lhe traz uma sensação de pertencimento e éresponsável por ativadores de memória. Muitos elementos da paisagem são encarregados de trabalhar e reativar alguns pontos esquecidos. Não são todos os elementos presentes na paisagem que estão ligados à memória e à identidade do indivíduo. Cabe uma diferenciação a partir da visão do Kevyn Lynch que analisa vários elementos da imagem da cidade. Cada imagem individual é única e possui algum conteúdo que nunca ou raramente é comunicado, mais ainda assim ela se aproxima da imagem pública que, em ambientes diferentes, é maios ou menos impositiva, mais ou menos abrangente.

Conforme Lynch ( 2006, p. 6-7), “ uma paisagem na qual cada pedra conta uma história pode dificultar a criação de novas histórias [...] não é uma ordem definitiva, mas uma ordem aberta, passível de continuidade em seu desenvolvimento. Assim, a possibilidade de modificar e recriar a paisagem urbana é livre, embora pareça ainda uma tarefa quase impossível.”

As imagens ambientais são o resultado de um processo bilateral entre o observador e seu ambiente[...] A imagem assim desenvolvida limita e enfatiza o que é visto, enquanto a imagem em si é testada [...] (LYNCH, 2006, p. 7)

Uma imagem, conforme Lynch (2006, p. 9),“ [...] pode ser decomposta em três componentes: identidade, estrutura e significado.” Assim, um objeto ou lugar que apresenta uma boa imagem é entendido como único, com características próprias, mantendo assim sua própria identidade, cumprindo seus papeis e trazendo significados de reconhecimentos visuais para os observadores e para a paisagem urbana. A alienação da paisagem em um contexto geral está ligada aos novos modos de vida e à velocidade de informações que a sociedade vem sofrendo. Muitas pessoas que circulam as ruas, o espaço urbano, tornam esses espaços quase imperceptíveis, principalmente os ele

(LYNCH, 2006, p. 51)

13



CAPÍTULO 2: Identidades Esquecidas: A Inclusão do idoso e da Criança



S: lo 2 A u t í D I ECriança Cap U Q ESo e da C E D A do idos D I T o N

IDEA Inclusã

As identidades que formam os indivíduos são características únicas e que devem ser respeitadas por todos nós, porém, em um contexto geral, a sociedade atual não trabalha com esse tipo de pensamento, ou seja, identidades que não se encaixam no perfil da sociedade, estão “automaticamente” excluídas, perdendo seu direito como cidadão. Mesmo existindo leis contra a exclusão social, fica difícil exterminar o problema de um dia para o outro, pois a mentalidade da sociedade está estagnada, junto com o preconceito. Mesmo estabelecidos em lei, responsáveis pela garantia dos direcionada para sua efetivação. social corre paralelo à discussão social.

A sociedade é um ‘’ambiente’’ fechado, no qual todas as pessoas são rotuladas por suas características e descriminadas por não serem “iguais”. A questão da identidade esquecida ocorre no cotidiano, onde pessoas sofrem por não serem vistas e respeitadas como seres humanos. Sofrem também pois têm muito a contar e ensinar, mas as pessoas ao seu redor ignoram, reprimindo seus sentimentos, de amor, carinho, respeito, compreensão e, principalmente, da necessidade que os idosos tem de compartilhar tudo aquilo que viveram.

a direção dada pelos direitos nem sempre é O caminho da inclusão do direito e da proteção

(TORRES; SANTOS, 2008, p. 5)

O indivíduo é responsável pelas transformações e mudanças necessárias para uma sociedade mais justa e democrática, garantindo a todos as condições dignas de sobrevivência, e entretanto à controversas nessas questões, pelas quais os idosos, as crianças órfãs, as crianças portadoras de Necessidades Especiais, sendo físicas ou psicológicas, e crianças com pais portadores do vírus HIV, não se encaixam nesta sociedade, havendo diretamente uma exclusão social. Há poucas pessoas que vêm lutando não só por eles, mas com eles, para que consigam ser cidadãos, tenham seus2direitos, espaços e vivam com dignidade.

Figura 9: A criança e o idosos, brincando e felizes. Fonte:http://www.universojatoba.com.br/ 15


Além dos idosos, as crianças também têm padrões idealizados, negando-se a individualidade e as particularidades de cada criança como seres humanos. Estas que são incapazes de fazer algum mal à sociedade, são rotuladas e até mesmo abandonadas. As crianças são a nova geração, elas que poderão modificar o contexto atual, mas para isso, elas precisam crescer, aprender a conviver com as diferenças, criar suas próprias identidades e estabelecer suas memórias saudáveis.

A exclusão social ocorre quando um determinado grupo, ou parcela da sociedade é de alguma forma excluído dos seus direitos, ou ainda, tem seu acesso negado por ausência de informação, por estar fora do mercado de trabalho, entre outras coisas. A inclusão, portanto, significa fazer parte, se sentir pertencente, ser compreendido em sua condição da vida e humanidade. É se sentir pertencente como pessoa humana, singular e ao mesmo tempo coletiva. (TORRES; SANTOS, 2008, p. 5)

Portanto, neste segundo capítulo, serão tratadas as conceituações e reconhecimento do que é, inclusão social de idosos e crianças órfãs, desde a questão do abandono e a exclusão, até as doenças relacionadas.

Figura 10: Primeira imagem, é um bebê com necessidades especiais, um grande incentivo para a inclusão social, das crianças que são abandonas ou excluídas da sociedade. Figura 11: Segunda imagem, define os idosos, brincando como crianças, mesmo envelhecendo, eles não perde a essência de ser jovens, de serem crianças. Fonte: http://www.opiniaosa.com.br/

16


O entendimento é o de que exercer direitos não é uma questão de idade, de saúde mental, de condição social. Deve ocorrer em qualquer tempo da vida. Exige do sujeito uma tomada de consciência acerca de suas vivências cotidianas, de sua possibilidade de expressar necessidades de forma individual e coletiva.

OS

OS D I 1 2.

(TORRES; SANTOS, 2008, p. 4)

A população idosa segundo dados realizados por pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), vem crescendo gradativamente, reivindicando direitos da população idosa, ações de caráter e de preservação da qualidade de vida, ocupando os seus devidos lugares sociais na sociedade atual. Os idosos são rotulados por suas incapacidades físicas e psicológicas, a onde se tornam empecilhos para todos e inclusive para a cidade. Muitas das pessoas não são capazes de estender as mãos e ajudálos, esta atual sociedade é completamente individualista, mas não percebem que virando as costas para próximo, você estará virando as costas para si mesmo no futuro próximo.

Figura 12: Gráfico de envelhecimento dos idosos, expectativas de aumento. Fonte: IBGE.

Os idosos não têm força para lutar com esta sociedade individualista, e muito menos depender das leis do Estatuto do Idoso, portanto esperam que todos lutem por eles, tentando inseri-los nessa sociedade, tornando os como cidadãos, permitindo devolver suas vidas dignas, e além disso, que todos possam oferecer auxílios. A identidade dos idosos, são as histórias de vida que já tiveram no decorrer das gerações, eles que são responsáveis por grande parte das transformações urbanas, quanto mais eles são excluídos, mais a população perde histórias, sabedorias, e o principal a cultura.

Figura 13: Mãos marcadas com tempo, s e g u r a n d o u m a fl o r, para representar a esperança de inclusão. Fonte:https://coisasqu etodocidadaodevesab er.wordpress.com 17


CIAL

SO USÃO

CL

EX NO E

DO

BAN .1.1 A

2 Os conflitos surgem pela intransigência de parentes próximos, sejam eles parentes próximos ou até mesmo os próprios filhos, cujo cotidiano parece incompatível às necessidades dos mais velhos. A questão do abando pode envolver a parte financeira da família, ou a parte afetiva, que em muitas das vezes os filhos dão as costas para os pais, descumprindo os seus deveres de ampara-lós na velhice, na carência ou enfermidade. Ser ignorado e esquecido provoca o sentimento de abandono, o idoso sente-se desvalorizado e excluído, se já não bastassem as dores físicas que normalmente fazem parte da rotina dos mesmos, há a dor da perda de seus afetos, a dor que culmina a alma, a dor que não tem remédio. (BERTOLIN; VIECILI, 2014, p. 339)

Figura 14: Imagem representa o abandono dos idosos. Fonte:http://www.publicdomainpictur es.net

A maioria dos idosos recebem ingratidão das famílias, ainda mais aqueles que sempre fizeram de tudo pelos filhos, deram amor, carinho, educação, e em troca não recebem nada, ou até pior, é “jogado” em um asilo, sem dó e nem piedade, e acabam por ser esquecidos até o fim de suas vidas. O máximo que pode acontecer é os filhos pagarem as estadias e despesas dos pais, mas se quer telefonam ou visita-os. Em poucos casos os idosos são aposentados e o salários que recebem é revertido para o lugar em que vivem, como em suas próprias casas com ajuda de enfermeiras ou para os asilos, porem muitos idosos não tem esse privilégio e vivem em situações precárias. 18

Figura 15: Imagem representa o abando dos idosos, em suas casa ou em asilos. Fonte: https://coisasquetodocidadaodevesaber.wordpress.com

Importante destacar que essa situação é vivida em todas as classes sociais, não é só em asilos que se encontram idosos abandonados, muitos são abandonados em suas próprias casas, quando há inexistência ou fragilidade de laços afetivos. (BERTOLIN; VIECILI, 2014, p. 339)

Os idosos devem ser vistos com outros olhos, e não é isso que acontece diariamente em nossa sociedade, são desrespeitados e criticados, a maioria das vezes ninguém tem paciência em ouvir, ensinar, ajudar, o meio mais fácil é ignorar e dar as costas, ou seja, o amanhã ninguém prevê, pode acontecer de ser sua vez pedindo ajuda e ser ignorado por todos.


“A velhice deve ser vista como um troféu e não como um peso para a sociedade, envelhecer é mérito dos vencedores, que afinal de contas, venceram a batalha da vida” (BERTOLIN; VIECILI, 2014, p. 358).

Uma pessoa que passou 60 anos na pobreza, sem condições mínimas de sobrevivência, projeta na terceira idade a possibilidade de talvez conquistar um espaço ou ao menos o reconhecimento pelo que produziu durante sua trajetória. Todavia, este idoso encontra novas dificuldades, pois além de todas as questões presentes em sua vida, ainda precisa superar preconceitos por ser velho e ser considerado inútil e incapaz, enfim, um peso para a sociedade. (SCORTEGAGNA; OLIVEIRA, 2012, p. 1)

Os idosos são excluídos de todas as atividades possíveis, criando seus próprios espaços, e reinventando suas identidades, ou seja, não há aberturas nesta sociedade para idosos com deficiência ou até mesmo idosos cheios de vida. Estes são impossibilitado de acompanhar o rápido crescimento das novas gerações, assim são obrigados a modificar seus espaços, criando barreiras em si mesmo, se auto prejudicando, e se auto excluindo. Mas qual é a vida que podem ter, se nada hoje em dia tem espaço para os idosos se inserirem, a pequena parte desses idosos ainda não foram atendidos e muito menos deram liberdade para ouvilos. [...] ao se pensar que na única fase que estes acreditavam alcançar a dignidade e respeito, tornam-se vítimas de um sistema opressor e excludente. (SCORTEGAGNA; OLIVEIRA, 2012, p. 3)

Figura 16: Imagem acima de dois idosos felizes, mostram que sua velhice foi uma vitória, diferente da sociedade que os enxergam como empecilho. Fonte: http://www.juraemprosaeverso.com.br/ Figura 17: Imagem, do lado direito, são dois idosos que andam de cabeça baixa, tristes, mas dentro deles ainda existe um ‘‘espírito’’ juvenil. Fonte: http://www.apsicologa.net.br/

O idoso tem sido encarado pela sociedade de forma diferente ao longo dos tempos, e atualmente tem uma imagem e um papel social quase insignificante, reduzindo suas capacidades, em um contexto de produtividade, e nos fatores de referência. Por outro lado, o isolamento e a exclusão, dos idosos, se trata das dificuldades de aprendizado das novas tecnologias, relações e comunicações com as gerações mais jovens, além de contar com o isolamento em relação à família.

De acordo com (TORRES; SANTOS, 2008) “ Os idosos são fruto de sua experiência de vida, e enquanto há vida, existe a possibilidade de aprender, de rever posturas e de conquistar direitos”. 19


TO

MEN I C E U

SQ

E AS AO

NAD

S

2.1. 2

ÇA N E O D

CIO RELA

As doenças relacionadas ao esquecimento, a perda de memória e a identidade, são relacionadas apenas a idosos, mal de Alzheimer, Síndrome Demencial, Pressão alta, diabetes, entre outras. Porém, o que muitas pessoas não sabem é que quanto mais forçamos a fazer as atividades após o encerramento da jornada de trabalho, mais sobrecarregamos o cérebro com cargas de stress que podem provocar o déficit de atenção, principalmente da memória recente. Estudos apontam que há casos de idosos com 80, 85 e 90 anos que são isentos dessas doenças, são saudáveis, com a memória íntegra, enquanto outras pessoas devido a rotina estressante sofrem alterações muito mais jovens, levando a sociedade repensar em seus modos de vida. A culpa não está só no desenvolvimento acelerado, nas cobranças em que o mundo exige de nós, mas sim em um conjunto de fatores que devem ser repensados por todos, tais como: fazer atividades físicas três vezes por semana, evitar comer carboidratos, controlar obesidade, hipertensão e outros, as pessoas que tiveram uma vida balanceada, tem a possibilidade de reduzir as chances de desenvolver o mal de Alzheimer.

20

A doença como o mal de Alzheimer, é classificada como esquecimento maligno, diferente do esquecimento benigno que acontece no cotidiano de todos, esta doença compromete diretamente as vias cerebrais, responsáveis pela memória. Ou seja, não é a falta de atenção e nem a concentração e sim, algo marcante, que apaga as memórias recentes dos indivíduos, se torna repetitivo nas suas atitudes, e vai se agravando cada vez mais, é como se a “cabeça estivesse vazia; oca ”. O mal de Alzheimer é uma doença do cérebro, uma doença do indivíduo, e também sofrem de um isolamento social tendo em vista sua relativa incapacidade de compreender o mundo como os demais, sobretudo de absorver informações recentes de uma sociedade. Se todos repensassem a forma de viver, e até mesmo se houvesse espaço para a inclusão social, talvez o número de casos dessas doenças seria reduzido. Hábitos como a redução das comidas com carboidratos, fazer atividades físicas três vezes por semana e ter um controle sobre a obesidade e a hipertensão são fatores que podem reduzir bastante o número de pessoas que possam ter Alzheimer. Na verdade, não se trata de buscar uma cura do Alzheimer, mas de refletir sobre até que ponto os hábitos contemporâneos nos conduzem a inúmeras enfermidades, a começar pela negação da cidade.

rist a, t x i ba ça r/ e b a et.b ec s d loga.n o s o o o id .apsic m e w ag ww a im ttp:// N :h 8: ra 1 Fonte u g o. Fi inh soz

es,

p

at ens

ivo

,e


S

A NÇ

IA

2.2

CR

As crianças são os seres mais puros em toda sociedade, elas não escrevem suas histórias sozinhas, não imprimem sua identidade de uma hora para outra e muito menos são capazes de ter uma memória rica igual ao dos idosos. Porém, desde pequenas, elas são orientadas, ensinadas pelos pais, avós, tios, tias, irmãos, ou por qualquer pessoa responsável por elas, independente da consangüinidade ou afinidade, Todas as crianças devem ter um responsável que dê amor, educação, sabedoria, ensine seus costumes, entre outros.

As crianças são curiosas e inteligentes, despertam o interesse em tudo o que é novo, tudo que é colorido, que faz sons, tem cheiros, etc. São capazes de se adaptar e perder a vergonha diante um adulto, ou qualquer circunstancia, conseguem trazer sorrisos por onde passam. Muitos casos mostram que os avós que cuidam de seus netos, tem suas vidas prolongadas, as crianças são responsáveis por Figura 19: Imagem mostra uma criança, sorrindo toda ingênua, recebe contraste do preto e branco, como se ela fosse ‘‘apagada fonte: http://portaldoamazonas.com trazer alegria pro ambiente, por modificar a rotina cansativa, e alem disso crescem obtendo uma boa educação e cultura ensinadas pelos seus Infelizmente, nem todas as crianças recebem os devidos estímulos na educação e principalmente nas famílias. avós. Muitas crianças são abandonas e esquecidas, devido às condições financeiras dos pais, ou dos familiares, Há ainda casos, em que os filhos são fruto de um relacionamento desequilibrado, que sem nenhuma base para cria-los, terminando por abandona-los em orfanatos e casas de acolhimento. 21


Outro caso, é o abando total dos pais, que acham que esses ingênuos filhos serão empecilhos em suas vidas, trata-os como objetos. Valores ligados à paternidade, ao cuidar, à criação e aos ensinamentos da infância tornam-se desconhecidos. Crescer sem o amparo dos pais, ciente de seu abandono, tornam o contato dessas crianças com o mundo bastante difícil, é como se não fosse uma “criança normal”, que tem pais, irmãos e um laço afetivo. Sua identidade muitas vezes é construída imbuída em traumas, revoltas e frustrações, decorrentes do sentimento de rejeição. Neste segundo capitulo sera tratado o abando e a exclusão da criança. E seu principal objetivo é integrar, compartilhar e incluir as mesmas, através de um espaço que conta com atividades , áreas com dormitórios, e uma creche, que traz o vinculo entre as crianças que são órfãs e as crianças que tem os pais presentes ou algum responsável legal. Assim as crianças iram crescer, aprender , criar suas identidades e memórias saudáveis. E alem disse poderão contar com auxilio dos idosos, com toda carga de ensinamento que carregam e com as pessoas adultas que estarão presente e usufruirão do local de intervenção.

Figura 20: Imagem acima do lado esquerdo, mostra uma criança, deitada em seu travesseiro ao lado de figuras de seus pais desenhadas de giz de cera . A imagem desperta a saudade da criança, o acolhimento e amor que ela gostaria de ter. As fotos foram tiradas pelo artista iraniano Bahareh Bisheh , que contou com ajuda de sua prima, para reproduzir essas imagens, a intenção era comover os olhares de todos as pessoas, em relação ao abandono de crianças. Fonte: http://uptokids.pt/ 22


2.2

.1

AB

AN

DO

NO

EE

XC

LU

O

Muitas pessoas não tem o conhecimento exato para entender o que leva uma mãe abandonar um filho, abandonar uma criança ou um bebê incapaz de sobreviver sem alguém para cuida-lo. Há diversos fatores que propulsionam a tomada de decisão dessas mães, ou seja, cada mãe tem sua história particular, o que as pessoas não sabem, é que existem históricos familiares, com casos de mães, que sofreram por abandono quando crianças, foram marginalizadas e discriminadas, assim acreditam que suas crianças possam ter melhores possiblidades de vida, longe delas. O abandono de rua não é situação considerada recente, essa problemática pode ser datada desde a época colonial e a época da abolição da escravatura, mas como já dito anteriormente, os familiares abandonam por terem sido abandonados, e miséria socioeconômica não seria o único motivo para tal ação, a miséria afetiva se evidencia como principal precursor de abandono de crianças e adolescentes. (SILVA; ALVES, 2012, p. 5)

Nos dias de hoje, os casos de abando infantil vêm crescendo nesta atual sociedade empobrecida. As mulheres são cada vez mais jovens, sem condições financeiras e sem estrutura familiar, as mesmas por um momento de desespero os abandonam em locais precários, como rios, em latas de lixos, em matas fechadas, estradas, entre outros locais, ou sentemse incapazes de criar seus filhos e os doam, optando por deixálos viver com alguém que queira ter filhos e construir uma família.

Fig u do ra 21 p r Fo eto : Ima nte g e :ht bran em m tp: //p co, c ostra o ort ald mo s uma e oa ma ela f crian ça zon oss a s . e ‘‘ a , s o r r com pa i ga ndo t da ’’ , e o d a i n xcl g uíd ênua a, d , a s rece b oci ed e con ad tra e. ste

Muitos pais, não aceitam a vinda desses bebês e acabam forçando suas mulheres a tomarem a decisão de abandonar os filhos. Outro caso muito frequente são os pais, usuários de drogas, que acabam não se importando com a gravidez, com a gestações dos seus filhos, causando muitas vezes aborto espontâneo. Muitos pais que vivem nesse mundo acabam sendo presos por roubo, por tráfico de drogas, entre outros, abandonando seus filhos. Por fim, existem mães que abandonam esses filhos no meio das drogas, trazendo resultados para futuro, como: violência, o roubo entre outros, e assim essas crianças acabam criando suas identidades de acordo com o meio em que vivem, perdendo os podem e u q ua s laços maternos, a cultura e gerando desequilíbrio atore o limitar s f s i e esm ossív nas futuras gerações. ão “p iança ou m s s i a r i ) soc . 15 da c ais e olvimento 999, p o 1 , s s S e p nv IRO riscos nto e dese MEDE s ; o O J e e I T qu cim (GON afirma so de cres o d n s a e u [...] q icar o proc ”. d a u d j i pre ade de v qualid

23


O abando de bebês, é como se fosse um rompimento em relação a todo tempo em que esteve na barriga da mãe, eles são capazes de reconhecer o ambiente familiar, as vozes do pai e da mãe, o calor do corpo, entre outros, e a partir do momento em que se corta esses fatos, é como se os bebes se perdessem nos primeiros momentos de vida, e esses momentos desaparecessem. Mesmo quando pequenos e ingênuos são capazes de se situar no tempo e espaço construindo desde então sua identidade e memória sobre seu ciclo de vida. De acordo com pesquisas, o maior índice de abando chega a 61%, e são de crianças de 0 a 4 anos. Esta é a fase principal para o desenvolvimento de uma criança, como: conhecer, falar, entender, se relacionar com o mundo, ter educação, ter respeito, descobrir tudo o que está ao seu redor.

abandono é visto como uma forma grave de descuido, que aponta para o rompimento de um vínculo apropriado dos pais para com os seus filhos, submetendo as vítimas de abandono a sofrimentos físicos e psicológicos, sendo contrárias as leis do estatuto da criança e do adolescente que garante a toda as crianças condições dignas de vida, explicitando especialmente o direito à liberdade, ao respeito e à dignidade. (SILVA; ALVES, 2012, p. 4)

Entrevista da Autora com a amiga, Maria Eduarda Martins, 20 anos O que você pensa sobre o abandono? É a falta de humanidade e o que minha mãe de criação sempre diz: Mãe de verdade sempre ama e faz tudo pelo filho independente das condições de vida. E minha opinião é desumano abandonar um filho, uma vida! Se ao menos essas mães soubessem quais as conseqüências que seu filho vai viver, e pela sua vivência, sabe que o mundo não está fácil para ninguém, e que a tendência possa vir a piorar. Com quantos anos você foi adotada? 1 mês de vida. Quantos anos tinham seus pais de criação? Meu pai tinha 59 anos, e minha mãe tinha 49 anos. Porque seus pais quiseram te adotar? Porque o sonho da minha mãe era ter uma filha mulher, mas seu primeiro filho foi um homem, na sua segunda tentativa veio uma filha mulher, mas apresentava deficiência mental, desde então queria fazer outra tentativa, mas foi impossibilitada por ordens medicas, que sua próxima filha poderia vir com problemas maiores. Foi assim que resolveram me adotar, era um sonho da minha mãe ter uma filha mulher. Mesmo tendo uma filha mulher com problemas, soube lidar com os preconceitos, cuidar e amar igualmente, porem ela queria ter o prazer de ter uma filha mulher que pudesse seguir o grande sonho de adolescência. Como você lidou quando contaram sobre sua adoção? Desde pequena meus pais nunca esconderam nada, nunca mentiu sobre a história verdadeira, desde então nunca me trataram de maneira diferenciada, a mesma educação, mesmo amor, sempre igual ao dos meus dois irmãos e quando relato sobre a questão de adoção para as pessoas, até esqueço que sou adotada. Você tem curiosidade de conhecer sua mãe? E seu pai? Não tenho vontade, sinto desgosto, mas meus pais de criação sempre me deixaram livre para tentar procura-la. Mas nunca tive vontade de ir atrás de nenhum dos dois.

24


O contexto do abando das crianças e dos adolescentes, refletem diretamente na sua própria exclusão perante a sociedade, muitas crianças que hoje vivem em orfanatos, estão “ presas naquele mundo”, rodeados sempre das mesmas coisas, ninguém se interessa em ir até eles, ou fazer algo que possam quebrar essa rotina cansativa, afinal todos tem o direito de uma vida digna, as crianças estão no momento de descobrir o mundo, de aprender, crescer, se desenvolver, os adolescentes precisam do seus espaços, do seu crescimento profissional e pessoal, e a única coisa que acontece é que eles crescem com rejeição, com ódio, com sentimentos diferentes, gerando um certo conflito na sua identidade e na sua memória. Hoje, buscam-se espaços organizados a partir dos movimentos governamentais e da sociedade civil para a inclusão, assumindo cada vez importância maior com a perspectiva de atender as crescentes exigências de uma sociedade em processo de renovação, uma sociedade mais justa, solidária e acolhedora. (SILVA, 2008, p. 6)

Figura 23: Imagem mostra uma criança, sorrindo toda ingênua, recebe contraste do preto excluída, da sociedade. Fonte: Fonte: http://uptokids.pt/

Figura 22: Imagem mostra uma criança, sorrindo toda ingênua, recebe contraste do preto excluída, da sociedade. Fonte: http://portaldoamazonas.com

As crianças tem todo direito de construir suas memórias a partir das etapas da vida, cada fase que uma criança vive, ela absorve alguns fatos e ensinamento, assim vão construindo passo a passo sua identidade. A relação deste trabalho diretamente entre as fases extremas da vida, idosos e criança, busca propor a alegria das crianças para os idosos, afinal muitos idosos começam a voltar a ser criança, e propor uma longevidade cheia de esperança e ‘’vida’’. Já as crianças aprendem com os idosos todas as suas bagagens vividas, os ensinamento, as culturas, entre outros fatores, que ajudarão seu crescimento, alem disso irá propor a integração com as outras crianças em que pais ou responsáveis estão presente e toda a sociedade. 25


2.3 Hoje em dia muitas crianças não têm contato com seus avós e bisavós, seja porque residem em outras cidades e acabam se encontrando apenas em datas festivas, ou já faleceram. Muitos idosos acabam se alojando, ou sendo alojados, em asilos, dificultando ainda mais seu contato com netos e sendo esquecidos pelas famílias. Mas também existem casos de idosos que não tiveram filhos, e que estão sozinhos no mundo. Iniciativas recentes têm apontado para novas possibilidades de convivência entre idosos e crianças, dando oportunidade de conhecelas, de ensina-las, de compartilhar momentos de alegria juntos, resgatando suas lembranças, memórias, e suas identidades.

Quando perguntados sobre o que é ser criança, os itens que prevaleceram para as crianças foram iguais aos dos idosos, possuindo apenas ordem diferente: brincar, fazer amigos e logo em seguida referem-se a ser alegre e feliz. Já os idosos referem-se primeiro a ser alegre e feliz, depois a fazer amigos e brincar. Concluímos que a imagem da criança está relacionada, tanto para as crianças como para os idosos, à amizade, brincadeiras, felicidade e alegria. (SESC, 2002, p. 98) 26

(CON

) VIVÊ

NCIA

S: IDO

SOS

E CR

IANÇ

AS

Figura 24: Imagem ao lado esquerdo, mostra o rosto marcado da idosa, com rosto da criança sem nenhuma marca de vivência. Figura 25: Imagem ao lado direito, crianças participam de atividades esportivas, com os idosos. Figura 26: imagem do meio, uma criança e um idosos, colorindo juntos uma folha, se divertindo e rindo. Fonte:http://educacaointegral.org.br/experiencias/criancas-sao-estimuladas-adquirir-habilidades-convivioidosos/


2.3.1 E XPERIÊ NCIAS DE CRE CHES E LARES DE IDO SOS A creche Providence Mount St. Vicente, junto com o programa ILC (O Intergenerational Learning Center), está localizada em Seattle, nos Estados Unidos, construída há quase 25 anos, conta com estrutura e atividades semelhantes a qualquer outra instituição. No entanto, as crianças têm a oportunidade de brincar e fazer companhia para os idosos que vivem no local. O próprio edifício favorece a conexão entre crianças e idosos, ou seja, a aproximação de duas etapas da vida aparentemente tão opostas é perfeitamente possível e enriquecedora. O local abriga mais ou menos 100 crianças de até cinco anos que realizam atividades cotidianamente com os mais de 400 idosos atendidos no espaço. As crianças só podem circular pelo edifício acompanhadas de responsáveis, ou dos seus professores, diferente dos idosos que tem total liberdade para circular, e observar as crianças em suas salas, pois suas paredes internas, que são as paredes dos corredores, são todas de vidros, facilitando a integração dos ambientes e a visibilidade dos idosos e das crianças. Esse local, mostra que os idosos ao lado das crianças conseguem se encher de alegrias, até mesmo aqueles que estão com graves problemas de saúde, se exercitam vivendo até seus últimos dias com felicidade, com amor, com "VIDA". Pesquisas apontam que quanto mais nós vivemos, no sentido se permitir a fazer tudo, sem ter que carregar a culpa da invalidez, sem ficar se rotulando pela incapacidade física, mental, entre outros, todos nós conseguimos prolongar nossas vidas, diferente de quando nos aprisionamos em alguns problemas e ficamos vivendo aquilo como se não existisse mas nada para fazer, dessa maneira a expectativa de vida e até de recuperação cai muito, fazendo com que nossas vidas passem mais rápido, chegando mais perto do fim.

Figura 27: Imagem, mostra a idosa e a criança brincando juntos. Fonte: http://g1.globo.com/

27


O programa Intergenerational Learning Center revela que as crianças são curiosas, elas gostam de brincar e de aprender, quando se aproximam dos idosos com cadeira de rodas, com mobilidade reduzida e até mesmo com aparelhos. Mais do que isso, estas crianças estão dispostas a ajudar, a se entrelaçar aos idosos. Os idosos e as crianças se reúnem para participar de atividades que são comuns em pré-escolas: como aulas de contar histórias, aulas de dança, hora do lanche, aulas de artes e até mesmo a ida ao parquinho.

Na vida criamos, adaptamos e reinventamos nossos ciclos. E se fosse possível unir essas duas fases opostas, os extremos da vida? Colocando essa convivência como parte de nosso ciclo, teremos um número de idosos com qualidade e expectativa de vida bem maior do que nos dias atuais. Aumentando a longevidade, resgatando a cultura das gerações, trazendo para as crianças as verdadeiras histórias de um mundo real, desconectando-as do virtual.

Com essa aproximação as crianças passam a entender melhor o processo de envelhecimento e, futuramente, aceita-lo como algo natural. A idade avançada traz consigo inúmeras histórias que, quando compartilhadas com o universo infantil, ampliam as vivências e experiências da infância, momento imprescindível na constituição da identidade de um indivíduo.

Figura 28 : Imagem ao lado esquerdo, São as crianças e os idosos, na hora do lanche, dividindo as tarefas. Figura 29: Imagem ao meio e acima, Mostra uma idosa contando histórias para as crianças que ainda não sabem ler. Figura 31: Imagem ao lado direito e acima, Os idosos e as crianças estão se divertindo juntos. Figura 30: Imagem ao meio e embaixo, Mostra um pouco da arquitetura do edifício, que faz a ligação entre o idoso e a criança, através de grandes janelas e portas. Figura 31 : Imagem ao lado direito e embaixo, A Idosa observa o cotidiano das crianças, através do vidro, e assim eles conseguem se relacionar um com o outro. 28

Fonte: http://g1.globo.com/


Creche + Residência da Terceira Idade Autor : Grupo de arquitetos – escritório a/LTA Data : Ano de 2012 Equipe de Projeto : Isateg + Auxitec Local : Cure de Notre Dame de Lourdes, 26 Route de Rennes, 44300 Nantes, França. Seleção Do Projeto

O que eu busco?

O que eu preciso encontrar, e analisar

Que atividades devem ser incluídas no programa?

Lista de atividades que se encaixe no meu programa.

Como é a relação idosos e criança, no projeto?

Entender sobre a relação, criança e o idoso, como é feito isso no projeto.

Como é a circulação ?

como é a circulação vertical e horizontal, pesquisar fachadas e plantas.

A escolha da Creche + Residência da Terceira Idade como leitura projetual, tem relação ao tema proposto, o objetivo principal, é a relação do idoso e a criança. Em um local que tenha atividades individuais e comunitárias, buscando completar as fases da vida uma com a outra. Atividades do projeto escolhidas:

Importância Do Projeto

 

Saber trabalhar com duas fases da vida, sem descriminação e

   

O uso da cor Articulações separa as fachadas velhas e novas Projeto dialoga com seu entorno Espaços p/ crianças Espaços p/ idosos Acessibilidade

exclusão social, onde os espaços foram pensados diretamente para o publico, atendendo as expectativas de quem mora ali, e de quem apenas passará o dia. O edifício em si propõem uma ligação entre os idosos e crianças, trazendo vida para o ambiente e sabedoria. 29


Setorização:

Características Gerais: O projeto está localizado no centro de Rennes como mostra a figura ao lado, com área de aproximadamente 5000.0m². O projeto se articula com o edifício antigo, a clínica de "Notre Dame de Lourdes" e se mantem no mesmo gabarito do bairro.

O edifício é composto por um lar de idosos, uma creche, um restaurante e três níveis de estacionamento subterrâneo. Em um total de 9 pavimentos.

ED. Antigo Imagem de Satélite

ED. Novo

Vidro

Material :

O Três principais materiais do edifício são: • Vidro : na janelas grandes permitindo a entrada de luz natural e nas janelas de formatos irregulares. • Concreto: suas paredes em todo o edifício. • Aço : grande quantidade na parte externa, forma as estruturas de brises, que permite o uso de vegetação para reduzir o impacto da luz natural

Concreto

Aço

O Três pavimentos do subsolo são destinados a estacionamento de veículos. O pavimento térreo, o segundo, terceiro e o quarto pavimento é a área das residências dos idosos O primeiro pavimento e o ultimo ( 9º), são destinados a creche infantil. Entrada principal, e a área do restaurante.

30


1 Pav

Planta Baixa Térreo O projeto é uma mistura de creche e residência de terceira idade, seus pavimentos são divididos por funções : o térreo, o segundo ao quarto são as residências dos idosos, o primeiro e o ultimo é a creche infantil. Porem os idosos circulam por todo edifício, já as crianças precisam ser acompanhadas por um adulto.

Térreo

Planta Subsolo

Legenda

Creche

Área de Descanso dos Idosos ( Asilo) Circulação Vertical Circulação Horizontal Área Verde Área das Crianças (creche) Estacionamento 9 Pav

2 Pav Corredor das residências

31


Autor : HIBINOSEKKEI, Youji no Shiro Local : Hiroshima, Prefeitura de Hiroshima, Japão Área : Construída940,60 m²

Seleção Do Projeto A escolha da Creche e Jardim de Infância como leitura projetual, tem relação ao tema proposto, o objetivo principal, é a relação da criança com o próximo. Propõem em seu edifício, uma integração interior e exterior, onde todos que utilizam café, ou passam pela rua, vejam as

O que eu busco?

O que eu preciso encontrar, e analisar

Que atividades devem ser incluídas no programa?

Lista de atividades que se encaixe no meu programa.

Como é a relação da criança, com o edifício ?

Entender sobre a relação, criança e o edifício, espaços abertos e fechados, edifício é o próprio entretenimento

Como é a circulação ?

como é a circulação vertical e horizontal, pesquisar fachadas e plantas.

crianças fazendo as atividades. A parte interna da edificação tem um entretenimento com as crianças.

Atividades do projeto escolhidas:

Importância Do Projeto

 

Saber trabalhar com espaços que sejam abertos e fechados, integrar o interior que

 

Ambientes Como ponto de encontro Separação dos usos, definindo o que é creche, berçário e área externa de recreação Projeto dialoga com seu entorno Edifício como entretenimento para as crianças( portas, janelas, mobiliários, entre outros)

são as crianças, aprendendo, se desenvolvendo, com o exterior, que são os pais, todas as pessoas que vivem ou passam por ali, podendo observar o que estão fazendo. Acaba se tornando um local privado e público ao mesmo tempo. Além da própria arquitetura “conversar com as crianças”.

32


Setorização:

Pavimento térreo

Área restrita p/ funcionário Área p/ crianças Área pública

1- Cozinha 2-Café/ Lanchonete 3- quarto 4- piscina coberta 5- escritório 6- banheiro

Pavimento superior

7- sala de brinquedo 8- sala de reuniões 9- parquinho 10- local de desembarque 11- piscina de areia 33


A fachada norte do edifício, encontrase muitas janelas, com fechamento de vidro, possibilitando a entrada de luz, na parte onde está localizada as salas de aula.

A fachada leste do edifício, encontrase muitas aberturas, sendo janelas e portas, com fechamento de vidro e madeira, possibilitando a entrada de luz e fazendo a integração interior e exterior. As portas dão aberturas para o pátio interno ( área de recreação – parquinho)

A própria alvenaria se torna entretenimento para as crianças, como mostra a figura, as mesmas estão escalando, se divertindo , trazendo para suas paredes um novo uso.

Prateleiras, toda branca, serve para guardar os calçados das crianças, nos momentos em que estão brincando, aprendendo dentro do edifício.

A fachada oeste do edifício, encontra-se muitas aberturas, sendo janelas e apenas uma porta, com fechamento de vidro e madeira, possibilitando a entrada de luz.

A fachada sul do edifício, encontrase muitas aberturas, sendo janelas e muitas portas, com fechamento de vidro e madeira, as portas dão aberturas para o pátio interno ( área de recreação – parquinho , além de possibilitar a entrada de luz, na área interna do edifício. 34

Portas inteiras de vidro, permite a visibilidade dos espaços.

E as outras portas, tem características geométricas, ou lembram desenhos que as crianças fazem. Mais um novo uso que o edifício traz para se entrelaçar com as crianças.


O edifício, tem dois andares, lugar aconchegante, que integra o interior com o exterior, utiliza bastante fechamento de vidro, permitindo a visibilidade, acrescenta espaços abertos, ao ar livre, permitindo a sensação de liberdade das crianças. As paredes, o mobiliários, as esquadrias, tudo se torna parte da diversão, do ensinamento da criança, através de entretenimentos. Lugar amplo, aberto, permite que as crianças brinquem, se divirtam, passem o tempo aprendendo e crescendo juntas. Pátio interno (área do parquinho) Parquinho

Café, é aberto para o lado de fora, sentido da rua, e para o lado de dentro, sentido da creche, permite que os pais vejam seus filhos, e participem do seu crescimento.

Mais uma das paredes internas do edifício, não são apenas paredes, que separam os espaços, mas elas apresentam usos. Essa parede encontra-se varias lousas, em que as crianças podem chegar e ficar rabiscando, brincando, desenhando. 35


Nome da obra : Em 1982 quando é oficialmente inaugurado o seu primeiro

nome é Sesc Fábrica da Pompeia, e após 20 anos, passa a se chamar Centro de Lazer SESC Pompéia, hoje conhecido como SESC POMPÉIA. Autor : Achillina Bo Bardi, conhecida como Lina Bo Bardi.

Data : No ano de 1973, o complexo é comprado pelo Sesc, e três anos depois começa os trabalhos da arquiteta Lina Bo Bardi em redesenhar os prédios da antiga fábrica. Em 22/01/1982 é oficialmente inaugurado o Sesc Fábrica da Pompéia, e por fim 1986 é inaugurado o complexo inteiro, com

Fonte : Google

mais dois novos prédios projetados pela arquiteta.

O que eu preciso encontrar, e analisar

Local : Sesc Pompéia, está localizado no Bairro Pompéia na cidade de São Paulo, fica entre a R. Barão do Bananal , R. Clélia, Av. Pompéia. Sua entrada principal fica na rua, R. Clélia,

A intervenção possui forma geométricas simples, que caracterize uma unidade fabril.

Que atividades devem ser incluídas no programa?

Lista de atividades que se encaixe no meu programa. Colocar planta baixa e imagens.

Relação dos espaços de integração, convívio externos e internos.

Imagens, plantas entre outros

Atividades do Sesc escolhidas. :     

Biblioteca Grande espaço de estar Jogos de salão Espetáculos e mostras expositivas Grande Deck/ Solarium

SELEÇÃO DO PROJETO

A escolha do Sesc Pompéia como leitura projeutal, tem relação ao tema proposto, os objetivos, é resgatar a memória e identidade do local, a relação com publico em espaços de atividade, lazer e descanso, sendo locais de convívio, integração e pontos de encontro. Foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

36


1. Conjunto esportivo com piscina, ginásio e quadras 5 pavimentos duplos; 2. Lanchonete, vestiários, sala de ginástica, lutas e danças 11 Área

do

terreno:

pavimentos;

16.573 m²

3. Laboratório fotográfico, estúdio musical, sala de dança e vestiários 3 pavimentos;

Área construída do conjunto

esportivo:

4 . Vestiários e refeitórios dos

11.360 m²

funcionários 2 pavimentos;

Área

5.

construída

Administração

geral

do

centro 2 pavimentos.

total: 23.571 m² Área construída da

2

1

fábrica: 12.211 m²

CROQUI DA PLANTA BAIXA GALPÕES ( FÁBRICA)

LEGENDA

CONSTRUÇÕES NOVAS

1. 2. 3. 4. 5. 6.

CIRCULAÇÃO

CLARABÓIA

CIRCULAÇÃO/ DESCANSO

CIRCULAÇÃO

Conjunto esportivo com piscina, ginásio e quadras (5 pav) Lanchonete, vestiários, salas de ginasticas, lutas e danças (11 pav) Torre de caixa de água Grande Deck/ Solarium com espelho d água e cachoeira. Almoxarifado e oficinas de manutenção Ateliers de cerâmica, pintura, marcenaria, tapeçaria, gravura e tipografia.

7. Laboratório fotográfico, estúdio musical, sala de danças e vestiários (3 pav) 8. Teatro com 1200lugares 9. Vestíbulo coberto do teatro para espetáculos. 10.Restaurante self-servisse para 2000 refeições e choperia (noite)

CIRCULAÇÃO

11.Cozinha Industrial 12.Vestiários e refeitório dos funcionários (2 pav) 13.Grande espaço de estar, jogos de salão, espetáculos e mostras expositivas, com grande lareira e o espelho de água. 14. Biblioteca de lazer, lajes abertas de leituras e videoteca. 15. Pavilhão das grandes exposições temporárias 16.Administração geral do centro (2 pav)

CROQUI DA PLANTA

37


Este local, é um dos galpões da antiga fábrica, que foi preservado toda sua estrutura externa, e a na parte interna, obteve grande salão de atividades para o acesso privado do público. Segue as imagens ao lado do interior do galpão.

5

1 Espetáculos e Mostras Expositivas Os espetáculos ou as exposições, acabam sendo pontos de encontros de admiradores da arte, ou ate mesmo de todos que estão ali.

2

4

4

Grande Espaço De Estar

O espaço de estar conseguem aproximar as pessoas, buscando o convívio e o descanso.

5 Jogos de Salão 1 3

O área de jogos no salão do galpão, permite que todos usem e se divirtam juntos.

4 4

4

A Biblioteca está localizada em um dos galpões da antiga fábrica, também foi preservado e recebeu uma arquitetura moderna para este espaço. Este espaço é privado de Acesso ao Público.

Corredor principal do Sesc.

PLANTA BAIXA BIBLIOTECA Entrada da biblioteca

Biblioteca coletiva (Laje elevada) 3

A biblioteca possui três ambientes dentro do galpão, sendo eles no piso considerado como térreo (Fig. 1), poucos degraus levam para o segundo ambiente, (Fig. 2) , e o ultimo ambiente é acrescentado mais degraus levando para um pé direito mais alto, elevando este ambiento como se fosse um segundo andar, ou ate mesmo um mezanino. (Fig. 3) Fig. 1

Fig. 2

Fig. 3

Fig. 4

Entrada da biblioteca

Biblioteca coletiva 1 (térreo)

O mobiliário da Biblioteca é coletivo, 1 mesa para 6 cadeira, a justificativa desse mobiliário coletivo é justamente pela proposta de convívio, de integração, que a arquiteta Lina Bo Bardi incentiva neste programa. 38

As Lajes elevadas, e os pilares são de concreto aparente, eles estruturam toda parte superior da biblioteca, favorecendo todo espaço em baixo dessa estrutura, que é bem aproveitado, criando áreas de estudos, descanso, pontos de encontro e outras atividades programadas pelo Sesc.


Quadra Primavera

Quadra Verão

As quadras no prisma maior, ganham nomes e cores das quatros estações do ano.

Quadra inverno

Quadra outono Quadra inverno

Quadra outono

Quadra Verão Quadra Primavera Quadra Primavera

Piscina Quadra inverno

Trabalha com varias cores marcantes dentro do edifício, pois seu exterior é marcado pelo vermelho e cinza.

Quadra Verão

O sistema de ventilação e iluminação nos edifícios novos, são por janelas em forma de círculos irregulares no prisma maior e janelas irregulares quadras no prisma menor, grandes espaços abertos, sem vidro, possibilitando iluminação natural e uma corrente de ar por dentro da imensa estrutura

As fachadas dos galpões não sofreram nenhum modificação, apenas passaram por uma pequena restauração, em seus tijolos de barro, suas portas de madeiras, e seus vidros, muitos materiais foram retirados para manutenção e colocados de volta no lugar

ELEVAÇÃO INTERNA DOS GALPÕES LADO LESTE

ELEVAÇÃO INTERNA DOS GALPÕES LADO OESTE

O corte de todos edifícios mostra, a leitura do gabarito do próprio complexo, mesmo havendo alturas variadas, de acordo com a leitura do entorno a verticalização de outros edifícios também acontece. Imagem ao lado

Sesc Pompeia

Sesc Pompeia

39



CAPÍTULO 3: O Bairro Campos Elíseos como Objeto de Estudo



lo 3

os e s í l s E do o p m u t a s C E o irr jeto de a B b O O o com ítu Cap

O Bairro Campos Elíseos, na cidade de Ribeirão Preto, no setor N1- Zona Norte. A escolha da área tem como os principais objetivos, a consideração desta região por apresentar uma maior concentração de idosos, relacionando com os fatos de apresentar uma infra estrutura adequada e proximidade de equipamentos importantes, tais como: equipamentos educacionais infantis, assim atendendo o público alvo do projeto, as crianças e os idosos. Alem disso o Bairro Campos Elíseos, é um dos mais antigo da cidade, proporciona encontrar histórias nas arquiteturas das edificações, no traçado, em suas fachadas e nas repetições de tipologias das mesmas, assim traz uma forte referência e conceito para o partido projetual.

Norte

De acordo com os mapas, fornecidos pelo censo 2010 do IBGE, a sub-região do Setor Norte, é visivelmente reconhecida pelo maior número de idosos em relação às outras, é a sub-região N1. Uma das explicações por essa região apresentar um alto índice de idosos, é fato de muitos moradores serem residentes antigos, outra explicação tem relação a facilidade do acesso e a proximidade da área central da cidade, conhecida também por sua grande infraestrutura de comércios, serviços, equipamentos e outros que permite o uso da população.

Leste

Centro

Oeste

Zoom

Norte

Sul LEGENDA Sinopse do Censo 2010 - Pessoas Residentes- 60 anos ou mais 0

a 38

39 a 77

Mapa 1 : Imagem acima do indice de idosos na cidade de Ribeirão Preto- Sp Fonte: IBGE Sinopse por Setores, Censo 2010

78 a 116 117 a 156

N1

Mapa 2 : A imagem ao lado está recortada especificamente na Zona Norte, delimitação da Sub N1 ( Campos Elíseos), mostrando o maior indicie de idosos desta região. Fonte: Foto editada pela autora.

157 a 258

Fonte IBGE Sinopse por Setores, Censo 2010

41


3.1

LEVANTAM

ENTO DA

A área selecionada para a realização de intervenção, está localizada próxima as ruas: Sergipe, Amazonas, Luiz Barreto, e entre as travessas, Aracaju e Dom O Longo. A escolha da área primeiramente se define ao tema do projeto de intervenção, tais como: idosos e crianças, mas o objetivo maior é compartilhar e conviver com o próximo obtendo a inclusão social, é buscar uma sociedade coletiva e não individualista.

Mapa 3: Delimitação do bairro Campos Elíseos/ marcação da área selecionada Fonte: Goolge Earth- edição autora

3

2

ÁREA

Figura 32: Rua. Amazonas encontra-se um figura 33: Rua. Sergipe c/ Tv. Dom O terreno comercial, com pequena edificação Longo, encontra-se dois edifícios ao fundo. comercias.

Para o projeto, propõe-se trabalhar com três lotes, onde será demolido edificações existentes, que por algum motivo perderam seus valores e estão desativadas, outras edificações tem seu uso comercial, o que facilita a retirada das edificações e o uso do meio vazio de quadra.

1

Figura 34: Rua. Sergipe, encontra-se edifício desativado.

R. Amazonas

R. Sergipe

R.

Go

Lote 1 Lote 2

Igreja Matriz Santo Antônio

R. Paraíba

42

Edificações

O dois lotes selecionados, encontram-se próximos da Igreja Santo Antônio, um dos marcos históricos e religiosos da cidade de Ribeirão Preto. Além disso é um ponto de encontro de idosos. Lotes Selecionados Mapa 4: Área selecionada, com a marcação dos lotes. Fonte: Google Earht - edição autora

2

Área livre/ meio de quadra vazio

1

ÁREA 1: 2.800m²

N

3.1.1 Aspectos Legislativo/ Restrições Legais

1

1

R. Maestro J. D. Machado

R. Sergipe

iás

Legenda

Tv. Dom O Longo

3

ÁREA 2: 616m²

Normas Construtivas da Área: ZUP(Zona de urbanização preferencial) Taxa de Ocupação de residência: 75% Taxa de Ocupação de comercio: 80% Área permeável mínima: 5% Área Total do Terreno 1: 2.800m² Área Total do Terreno 2: 616m²


OS

ÓGIC L O F R O

S/ M

3.1. 2

FÍSICO S O T SPEC

A

Sol da manhã Sol da tarde

As fachadas Norte e Leste Recebem sol da manhã, e as fachadas Sul e Oeste recebem o sol da tarde como mostra a figura ilustrativa ao lado. Assim o projeto de intervenção nos lotes selecionados, estão projetados para receber grande intensidade de luz na parte da manha, mas apresentam grande aberturas de vidro para a iluminação no período da tarde. Conta com ajuda das vegetações para amenizar o calor. Figura 35: figura ilustrativa da área no horário das 8:00 da manhã

Lote N

535º

Na cidade de Ribeirão Preto, predominam-se o sentido dos ventos sudeste para noroeste e nos meses de verão este sentido invertem. Na imagem ao lado podemos perceber que os lotes se encontram em locais altos, com o sentido do escoamento das águas em direção as partes mais baixas, tais como: Avenida Francisco Junqueira. Para resolver os lotes em questão as suas curvas de níveis, serão adotadas seguintes passos: aterro no primeiro lote mantendo um único nível em todo lote, pelo fato de ser o espaço que contará com maior numero de atividades, a sua acessibilidade tem que estar de acordo com as normas e atender a todo o público. E o segundo lote, será feito um talude suavizando, em forma de rampa, permitindo toda a área verde do espaço nesse local, e o edifício ficará em um único nível, atendendo novamente as norma de acessibilidade.

536º

1

2 LEGENDA NO

Modificação do Terreno Natural SE

Sentidos dos Ventos

Sentido do Escoamento das Águas Pluviais.

Lote

N

A v.F r a n c i s c o J u n q u e i r a 43


O DO 3.1. 3 US

SOLO

O uso do solo, mas próximo da Av. Saudade, e a própria Avenida, são de usos mais comerciais, prestações de serviços e institucionais, apresentam pequenos pontos de residências. Esta área acaba sendo mais movimentada por automóveis e pedestres, por conta do seu próprio uso.

Como mostra a imagem abaixo, o entorno do lote selecionado é de uso predominantemente misto, apresenta alguns pontos institucionais, prestações de serviços e comércios.

Figura 37: Tv. Aracajú, casas bem antigas, ao lado do lote. Fonte: Foto da Autora.

Figura 36: Comércio na R. Luiz Barreto, próximo do lote. Fonte: Foto da Autora.

R. Anita Garibalde

R. Amazonas

R. Sergip e

Figura 38: Banco do Brasil. Fonte: Foto da Autora.

R.Capitão Salomão

R. Alagoas

R. Luiz Barreto

R.Goiás

Av. Sauda de

R. Paraíb a

R. Marque de Pombal

Tv. Aracaju

LEGENDA

N

44

Residência Comércio Institucional Lotes

Prest. Serviço Área Verde Lote Selecionado

Figura 39:Hospital Santa Casa de Misericórdia. Fonte: Foto da Autora.


R. Anita Garibalde

R. Amazonas

R. Marque de Pombal

A ocupação do solo próximo ao lote selecionado, como mostra a figura ao lado, varia bastante, muitas edificações são de 50% a 80% do lote, e poucas conseguem ocupar quase o lote todo, atingindo os 90 %, é muito difícil uma edificação atingir o máximo da ocupação, pelos motivos de restrições das leis do município de Ribeirão Preto.

Tv. Aracaju

Por ser um bairro antigo muitos lotes quando foram construídos deixaram espaços no meio da quadra, hoje em dia quando se faz alguma intervenção, levantamento percebe que o aproveitamento de grande parte do bairro campos Elíseos pode ser modificado e reaproveitado respeitando todas as leis.

R.Capitão Salomão

R. Alagoas

LEGENDA 0 a 50%

R. Sergipe

R. Luiz Barreto

R.Goiás

Av. Saudade

CUPAÇ 3.1.3.1 O

R. Paraíba

LO ÃO DO SO

Lotes

60 a 80% 90% a 100%

N

R. Anita Garibalde

3.1.3.2 GA BARITO R. Marque de Pombal

R. Amazonas

Mas próximo do Lote selecionado, á predominância de topologia, de até dois pavimento.

R. Alagoas

Av. Saudade

A predominância de tipologias maior do que dois pavimento, está localizada na Av. Saudade, R. Paraíba e R. Goiás.

Figura 40: Residências, Tv Aracajú, próximo do lote Foto da Autora.

R. Sergipe

R. Luiz Barreto

R.Goiás

R. Paraíba

Tv. Aracaju

R.Capitão Salomão LEGENDA 1 a 2 pav. 3 a 4 pav

N

+ 4 pav.

Lotes

Figura 41: Comércio na Avenida Saudade m a i s d e d o i s pavimentos. Foto da Autora. 45


HIER

R. Anita Garibalde

ARQ

UIA

VIÁR

IA

R. Marj. C ar v

3.1.4

R. Amazonas

R. Maestro J. D. M

ade aud

R . P a ra

A v. S

R. Sergi pe

arq

R. Lu

ue d

iz Ba

eP

om

rreto

bal

R.Goiás

R. M

goas

R.Capitão Salomão

R. Ala

no o tã que l, s e e ulos teria u r q c is veí ia A a ip e v ir nc xo d de s p flu ção a i o s v do, ifica a s tra iona clas s ilu lec a o e ad te s e, e l ao lo ceb a o . ap o d a re cal m n o O tor um e L n e da ora ca olet C

Tv. Aracajú

íb a

Tv. Pedro T

LEGENDA Fluxo Intenso de Veículos Fluxo Moderado de Veículos Fluxo Baixo de Veículos LOTE

Figura 42: R. Marques de Pombal. Foto Figura 43: R. Alagoas.Foto Google Maps Google Maps

A Rua. Marques de Pombal, é uma via coletora, com duas faixas estreitas de fluxo moderado de veículos, e no seu lado direito é permitido a parada de veículos. 46

A Rua Alagoas, é uma via coletora, com duas faixas de fluxo moderado de veículos, e em seus dois lados são permitidos a parada de veículos.

Figura 44: R. Sergipe .Foto da autora

A Rua Sergipe, é uma via local, com uma faixa estreita de fluxo moderado de veículos, e em seus dois lados são permitidos a parada de veículos.

Figura 45: R. Paraíba .Foto Google Maps

A Rua Paraíba, é uma via coletora, com duas faixas estreitas de fluxo moderado de veículos, e em seu lado esquerdo é permitida a parada de veículos.

Figura 46: Av. Saudade .Foto da autora

A Av. Saudade, é uma via arterial, com duas faixas de intenso fluxo de veículos, seu lado esquerdo em alguns quarteirões é permitida a parada de veículos e seu lado direito em alguns quarteirões há presença de bolsões para estacionamento de veículos


R. Marj. Ca rv

R. Anita Garibalde

R. Amazonas

R. Maestro J. D. M Tv. Pedro T

R . P a ra íb

a

Tv. Aracajú

de uda a A v. S

R. Sergi pe

R. M

arq

R. Lu

ue d

iz Ba

eP

om

rreto

bal

R.Goiás

R.Capitão Salomão

goas

LEGENDA Fluxo Intenso de Veículos

R. Ala

Fluxo Moderado de Veículos Fluxo Baixo de Veículos LOTE

Figura 47: Tv. Pedro de Toledo. Foto Figura 48: autora Google Maps

A Tv. Pedro de Toledo, é uma via local, com uma faixa estreita de baixo fluxo de veículos, e em seu dois lados é permitido a parada de veículos.

R. Luiz Barreto.Foto da Figura 49: R. Capitão Salomão .Foto Google Figura 50: R. Goiás .Foto da autora Maps

A Rua Luiz Barreto, é uma via coletora, com duas faixa de fluxo moderado de veículos, e em seu dois lados é permitido a parada de veículos.

A Rua Capitão Salomão, é uma via coletora, com duas faixas mais estreitas de intenso fluxo de veículos, e em seu lado esquerdo é permitida a parada de veículos.

A Rua Goiás, é uma via coletora, com duas faixas estreitas de fluxo intenso de veículos, e alguns quarteirões é permitida a para de veículos dos dois lados lado.

Figura 51: R. Maestro J. D. Machado .Foto da autora

A Rua. Maestro José Delfino Machado, é uma via local, com uma faixa de fluxo baixo de veículos, e em seu lado direito é permitida a parada de veículos.

47


R. Marj. Ca rv

R. Anita Garibalde

R. Amazonas

R. Maestro J. D. M Tv. Pedro T Tv. Aracajú R . P a ra íb

a

LEGENDA Fluxo Intenso de Veículos

R.Goiás

Fluxo Moderado de Veículos

de uda a A v. S

R. Sergi pe

R. M

arq

R. Lu

ue d

iz Ba

eP

om

LOTE

rreto

bal

Fluxo Baixo de Veículos

R. Ala

goas

R.Capitão Salomão

Figura 52: autora

T v. P e d r o

de

To l e d o . F o t o d a

A Rua Amazonas, é uma via local, com uma faixa estreita de baixo fluxo de veículos, e em seu dois lados é permitido a parada de veículos.

48

Figura 53: R. Alagoas.Foto da autora

Figura 54: R. Sergipe .Foto Google Maps

Figura 55: R. Paraíba .Foto Google Maps

A TvAracajú, é um via local com uma faixa mais estreitas do que as outras, de fluxo baixo de veículos, e não é permitida a parada de veículos.

A Rua Anita Garibalde, é uma via local, com uma faixa estreita de fluxo baixo de veículos, e é permitida a para de veículos dos dois lados lado.

A Rua. Maj. Carvalho, é uma via local, com uma faixa de fluxo baixo de veículos, e em seu lado direito é permitida a parada de veículos.


SOS

R. Anita Garibalde

P.1400

R. Amazonas

P.172 R. Maestro J. D. M

P.1457 Tv. Pedro T

Tv. Aracajú

auda A v. S

R.Capitão Salomão

R . A la

goas

R. Sergip e

R. Lu

arq R. M

R. Pa

iz Ba

raíba

rreto

mba e Po ue d

P.2471

de

R.Goiás

l

rea a á se n s a d o í s e o s , ias r t n l o e n c p o s E , estas v ais s u m s b ni C a o fluxo s vias m e Ô airro a di d B e mé rentes d tos o n o d t o l a p fe O s c i o n a d a vias de ticas di s í e s e l izam em aracter l c loca sentam ro. apre s do bair i loca

R. Marj. Ca rv

S ACE

Lotes P.1399 P.1757

---- Faixas maiores, facilitando o fluxo de veículos. ---- Movimento maior de pedestres, por ter opções de prestações de serviços, comércios, institucionais, entre outros, maior do que nas vias internas.

P.1398

---- A maioria dos abrigos dos pontos de ônibus não são adequados para os usuários, são apenas identificados por uma placa, sem assentos e coberturas. ---- O único ponto de ônibus identificado com assentos e coberturas, foi o ponto da Av. Saudade, mas que apresenta um estado precário.

49


Luiz Barreto c/ João Ribeiro

Luiz Barreto c/ José de Alencar.

Av. Saudade c/ A Milena

S

IBU

N EÔ

8 139 s s u o R nib mp e Ô 15 Ca ulista d 3 a to Pon a B/J onfim P Linh eos - B Elís

Cemitério da Saudade

D OTA

Av. Saudade c/ Pernambuco INICIO DO PONTO R. Alagoas c/ Capitão Salomão

Av. Saudade c/Capitão Salomão

Saudade c/ Francisco Junqueira Francisco Junqueira c/ Cerqueira César

Francisco Junqueira c/ Independência

R . A la

goas

Independência c/ Nove de Julho

Faculdade Reges Unidade II LOTES

50

P 1398 OP onto situa de Rua dos em Ônibus B/J 351 Ribeirão Shopping Ribe Alagoa diferent 1398, e e s Pres irão Pre , no B s regiõ specific a e a iden t i te Va o, tais rro Cams da cida mente de, c a linh rgas como pos , Av. o a E : l A í s eos, m pass B/J 35 João v. Sa ag u 1 p Fiús a, co dade, A assa p em pel diamet a e ra m de v. Fr la á stino ancis s princ rea cen l que in ip te tra co final ao R Junqu ais Ave l, está l rliga ba n o ir e ibeir ão S ira, Av idas da calizado ros I hop ping ndepen Cidade na . dên cia, de Av.

Vargas c/ Fiúsa

I n á c i o L . P i n t o c / M a r i a n o P. Almeida


Brasil c/ Guiana Inglesa

ROTA DE ÔN

IBUS

Luiz Barreto c/ Aliados

P o n to d e Ô n L i n h a u 4 9 ib u s 1 7 5 7 9 Te r m i n a l Hospital das C línicas

Guiana Inglesa c/ Lasar Segall Luiz Barreto c/ Pernambuco Aliados c/ Saudade INICIO DO PONTO Capitão Salomão c/ Luiz Barreto

Osório Junqueira c/ Paris

Maternidade Sinhá Junqueira

Ta m a n d a r é c / Pernambuco

Educandário

Hospital Santa Lydia

R.Capitão Salomão

Bosque Municipal / Zoo

LOTES Francisco Junqueira c/ Independência

P.1757

O P o inter nto de liga, Ônib cida de, s em sen us 175 ti Salo 7 e mão m pass do único , espec , no B a ifi , airro r pela ár bairros camente situa ea c Cam a li e d pos Elíse ntral, es os em d nha U 4 tá lo os. caliz iferentes 99 circu ado na R regiões lar d ua C apitã a o

Independência c/ Nove de Julho U 499

51


U 399 HC CAMPUS.

US

71 24 os s p u D TA n i b C a m ta O Ô R d e 3 1 5 Paulis i n a l o t /J rm m n P o h a B Bonfi 9 Te s 3 9 línica L i n eos s U í l E h a das C L i n spital Ho IB

N EÔ

INICIO DO PONTO Marques de Pombal c/ Cap. Salomão.

Marques de Pombal c/ Rio de Janeiro

Museu do Café/ Museu Histórico

Av. do Café c/ R . d o s Migrantes

AI. Botafogo c/ A u g u s t o Savero

Av. do Café c/ Acesso USP

Fabio Barreto c/ J e r ô n i m o Gonçalves

Av. do Café c/ Catão Roxo Rodoviária

A. Bras. c/ Visc. Inhaúma Catedral

Visc. Inhaúma c/ Nove de Julho

R. M

arq

ue d

eP

om

bal

P.2471

Hosp. Benef. Portuguesa

Nove de Julho c/ Vargas

Nove de Julho c/ São José

V a r g a s Diederichsen

OP LOTES o inte nto de r cen liga, em Ônibus tral, 247 sen pas sag já a linh tido ún 1, apre e s Elís i eos m pela a B/J 31 co, bair enta du . as área 5 dia ros si cen metra tuado opções tral; s l d está interlig em dife e linha a sU r loca b e lizad airros s ntes re 399 e B/J o na ituad giõe Rua os em s da c 315. A ida li Mar que diferent de, semnha U 3 s de es r 99 Pom egiõe passar circula pe sd bal, r no B a cidad la área e, airro Cam com pos 52

c /

Faculdade Reges Unidade II Vargas c/ Fiúsa

B/J 315 Terminal Ribeirão Shopping Inácio L. Pinto c/ Mariano P. Almeida


3.1.5

E E, EDUCAÇÃO D Ú A S E D S O T EQUIPAMEN

ACOLHIMENTO Há diversos equipamentos de educação como creches, pré- escolar, 1º, 2º e 3º graus, as unidades de saúde sendo UBS, UBDS e Hospitais e centros comunitários, no entorno do bairro Campos Elíseos. Além do próprio bairro apresentar um numero razoável de equipamentos que atende sua população local. Com esses equipamentos próximo dos lotes contribuirão o público alvo do projeto. Figura 56 :A Escola Estadual Antônio Diederichsen, tem seu ensino voltada para o ensino fundamental. Fonte: Google Maps

Figura 57 :Hospital – Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto, a imagem ao lado, é o bloco Amigo da criança. Unidade específica para as crianças. Fonte: Foto da autora.

Mapa Equipamento. Fonte: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto II – Unidade de Saúde: UBS________________ UBDS________________ D

Hospitais_____________ H

III– centros comunitários____ IV – bac´s( base de apoio comunitário)_ Lar de Idosos____________

LOTES Área selecionada

I – Educação: 1.1 – Educação da criança de 0 à 6 anos Creche___ 1 Educação pré escolar___2 Creche/ educação pré escolar_3 .2 – Ensino de 1º e 2 º Graus 1º Grau_______ A 2º Grau_______ B 1º e 2º Graus ____ C 3º Grau________D .3 – Educação Especial ___E

Entidade Mantedora Estado Particular Municipio

Mapa da área selecionada com equipamentos 53


RE P O Ã

TO

R. Maj. Carv.

R. Anita Garibalde

R. Amazonas

IR

54

R. Goiás

R. Sergip e

R. Luiz Barreto

A proposta a ser desenvolvida, é de um espaço público, que através da arquitetura, é possível porporcionar uma inclusão social aos idosos e as crianças órfãs. A área escolhida, é o Bairro Campos Elíseos, na cidade de Ribeirão Preto -Sp, local de grande concentração de idosos, com sua ocupação predominantemente residencial. Ademais, identificaram-se também equipamentos educacionais infantis próximos do lote selecionado, que darão suportem ao uso proposto. Com isso, o projeto busca um espaço organizado e criativo, abrigando diferentes tipos de atividades e exercendo a inclusão social. O objetivo deste trabalho, é propor um espaço que possa atrair, e convidar o público, a ter integrações, convivências e a compartilhar experiências, através de atividades que serão disponibilizadas, dos espaços de lazer e descanso, das áreas de exposições, uma creche, que alem de cuidar do crescimento das crianças, cria relações com os idosos, fazendo com que os mesmos tenham esperanças de uma longevidade, e por fim conta com espaços de moradia, voltadas para os idosos e crianças órfãs. O primeiro critério de seleção da área, tomou partido pela identidade e memória dos idosos e crianças, relacionadas com os reflexos na paisagem urbana, o segundo critério, foi selecionar a região da cidade que tem a maior concentração de idosos e o terceiro e ultimo critério, foi encontrar um lote com seu meio vazio, e um segundo lote que seja perto para fazer uma ligação entre eles. Assim a proposta do espaço de convivência possa se desenvolver nesses dois lotes.

Tv. Aracajú

R. Marques de Pombal

3.2

Tv. Dom O Longo

OP

PR UMA

R. Capitão Salomão

Mapa 5: Delimitação da área de estudo, e a seleção dos lotes. Fonte: Google Earth, Modificações da Autora.

LOTE SELECIONADO

O bairro Campos Elíseos, é uma das formações urbanas mais antiga da cidade de Ribeirão Preto, e foram através de levantamentos, que observou-se, a perda de identidade do local, a precariedade de algumas edificações e a repetição de tipologia em edificações térreas. A área esta próxima da Av, Saudade, local de grande fluxo de veículos e pessoas, apresenta muitos comércios, prestações de serviços, equipamentos de saúde e educação, entre outros.

Av. Saudad e

R. Maestro J. D. M

A PA OST

R. Praíb a

IBE RA R


MA

O diagrama de estudos preliminares, mostra a divisão de espaços destinados para áreas mas reservadas aos dormitórios, espaços de área verde/ lazer/ descanso, espalhados por todo o projeto, espaços para atividades, e uma creche com objetivo preservar o crescimento das crianças e trazer alegria para todo ambiente.

RA DIAG

S

ES ÍNT

E APRENDER

Os resultados obtidos após o levantamento da área de estudo, aponta um local predominantemente residencial, com fluxo moderado de veículos, com edificações térreas de até 2 pavimento, e uma repetição de tipologia em grande quantidade, nas ruas e travessas que estão ao entorno dos lotes. O primeiro conceito do projeto, teve como principal características a repetição de tipologia das residências, estas que seguem linhas e formas geométricas em suas fachadas, auxiliaram para o desenvolvimento das premissas projetuais. Alem disso, o conceito foi inserido nas áreas de piso, formando traçados que representem a continuidade das linhas dos telhados das edificações. E o segundo conceito, foi privilegiar as alturas de gabarito, para permanecer com os padrões do bairro.

Planta Baixa Esquemática

Edifício

Edifício

Edifício

Edifício

s ho

s

in

ho

m

in

Ca

m Ca

Ca m inh os

FORMA DAS RESIDÊNCIAS

Edifício

CONCEITO DAS LINHAS DOS TELHADOS

Este trabalho pretende propor um espaço que possa ser usado por todos, visando a inclusão dos idosos e crianças órfãs. O movimento das coberturas se interliga com os traçados de piso, e com a características dos edifícios nos lotes, esse sentido foi explorado através das edificações ao entorno do lote, e das referências projetuais. Conclui-se que a proposta desse espaço, poderá reviver a história do bairro, ter integrações, convivências, e compartilhar experiências entre todos da sociedade. 55


PROGRAMA esc : 1/225

1

Rua Amazonas Calçada

LEGENDA

1

Pavimento Térreo

Áreas restritas para os moradores do local.

8

7

Nos painéis serão expostos os trabalhos feito na sala de ateliê, e na creche. Com a intenção de trazer para o espaço um pouco do dia a dia das pessoas.

Área dos terrenos: 3.416m2

para

Áreas de uso restrito para moradores do local.

Área Construída : 1.020,62 m2 Neste espaço público, de lazer, descanso e convívio, será introduzido um Jardim vertical/ horta comunitária. Para que todos possam plantar e usufruir das colheitas.

Área Verde : 535,92 m2 Coeficiente de Aproveitamento (CA): 30%

Áreas de uso para funcionários e para o público infantil.

2

Uma das entradas do projeto esta na R. Sergipe, encontra-se uma área ao ar livre, com passagem para entrada de veículos.

Quadro de áreas

Áreas de uso Público. Áreas de uso restrito funcionários do local.

Os painéis na área de exposição serão de concreto, com mobiliário integrado e seguem o conceito das formas dos telhados.

7

Primeiro Pavimento

A imagem ao lado do programa da administração, que está localizada no primeiro pavimento, é uma área mas restrita, apenas para funcionários.

5

Espaço da enfermagem é uma área de uso restrito para moradores do local, e conta com a presença de grandes janelas de vidro, principalmente na sala de espera.

O sistema do jardim/ horta vertical será de blocos de concreto Pré Moldado. Neste sistema as "jardineiras" são colocadas de modo conitinuo formando uma grande "parede verde", sua vantagem técnica é que ela permite instalar um sistema de irrigação através de gotejamento o que facilita na manutenção do jardim. Este sistema pode ser instalado rente a muros impermeabilados ou sem nenhum apoio, pois os blocos têm nichos para passar vigas de sustentação.

6

Sistema Estrutural

6

8

5

Piso de tijolo ao longo do projeto, se estende para a calçada e rua, criando um eixo de ligação com o segundo lote que foi escolhido para o projeto de uma biblioteca e informática, sendo o mesmo um espaço público. O traçado do projeto seguem as linhas e formas dos telhados, assim obtendo caminhos principais e secundários.

4

O espaço de administração fica localizado no segundo pavimento, logo acima dos dormitórios das crianças e da enfermagem. É um espaço restrito para funcionarios do local, e também apresenta grandes janelas de vidro e abertura com cobogó.

O sistema estrutural será de estrutura metálica, pilares e vigas. Com fechamento de placas de concreto aparente.

2

Rua Sergipe

9

3 1

2

O segundo lote selecionado encontra-se o espaço da informática e biblioteca, que seguem as grandes aberturas com janela de vidro e a formados telhados. Alem de obter as formas espelhadas nos jardins, possui banheiros com acessibilidade para portadores de deficiência, que atenderão o local.

2

O piso das varandas dos dormitórios dos idosos e das crianças, serão de ladrilho hidráulico.

3

Ano: 2016 GSPublisherEngine 0.29.100.84

Centro Universitário Estácio - UniSEB Arquitetura e Urbanismo Trabalho Final de Graduação

Calçada

9 2

Bastante área verde enfrente aos dormitórios, criando um espaço de convivío, de encontro e bem estar.

O piso de tijolos, revestem a grande parte do projeto, eles trazem a sensação do tempo e resgatam o jeito antigo e simples de revestir os espaços. Alem disso contribuem para reativar lembranças do bairro.

Do Silêncio à Memória: Arquitetura Inclusiva para o idoso e a criança órfã

Tv. Dom Osvaldo Longo

O refeitório é local de uso público, o espaço atende as necessidades de portadores de deficiência, alem disso foi transferido o refeitório da creche para este local, para obter uma inclusão social nos momentos das refeições. Assim todos poderão compartilhar o mesmo momento.

As grande aberturas com vidros, foi priveligiada em quase todos os edificios, permitindo a integração com o espaço externo e interno. Ou seja as pessoas conseguem participar do dia a dia uma das outras.

Tv. Dom Osvaldo Longo

As paredes dos edificios do projeto serão feitas de placas de concreto aparente.

Calçada

1

Calçada

4

Os telhados com telha portuguesa, manta térmica, ripa de madeira, forro de madeira seguindo telhado, os banheiros serão rebaixados com gessos.

N

Kamila O Rufino Ana Teresa Cirigliano Villela (O)

Prancha 1


Rua Amazonas Calçada

O primeiro pavimento, está localizado o dormitório das crianças, enfermagem e o acesso para a administração. Já no segundo pavimento está toda a administração.

Perspectivas 3d do projeto.

Área de desncanso, lazer, convívio.

IMPLANTAÇÃO / COBERTURA esc : 1/225

2

Salas de atividades, tais como: ateliê, sala de leitura, tv e sala de multiuso.

CC

Área de exposições com grande paineis de concreto, com seu mobiliário integrado. Os dormitórios ficam em um espaço mais reservado do lote, não só os dormitórios dos idosos mas também como o das crianças, vão se restrengindo "ao fundo" do lote.

B

A crehce conta com uma sala de aula para crianças com faixa etária de 3 a 5 anos de idade. Banheiro com acessibilidade de acordo com a idade dos usuarios e seu refeitório foi transferido para o refeitório unico, onde todos moradores podem usufruir, assim obtendo a integração.

C

A

GG

18

O piso do projeto todo se estende para fora do lote, permitindo que se destaque, da diferente paginação da rua. Assim acaba mostrando um eixo de ligação entre um e outro, direcionando o público para usufruir do outro espaço proposto.

DD

A

Rua Sergipe

AA

B

HH

O segundo lote selecionado, ficou "reservado" a parte de informática e a biblioteca, local bem amplo, com grande aberturas de janelas.

Calçada

1

R

Tv. Dom Osvaldo Longo E

A

F

BB

C

Calçada

FF

D

1

Elevação GG

D

1:150

Ano: 2016

2

GSPublisherEngine 0.30.100.83

Elevação HH

F

E

EE

N

1:150

Centro Universitário Estácio - UniSEB Arquitetura e Urbanismo Trabalho Final de Graduação

Tv. Dom Osvaldo Longo

Calçada

Do Silêncio à Memória: Arquitetura Inclusiva para o idoso e a criança órfã

Kamila O Rufino Ana Teresa Cirigliano Villela (O)

Prancha 2


Rua Amazonas 15

Calçada

18

17

14

12

11

8

7

5

0,05

1

CORTE AA

0,04

0,00

3,15

2,77

3,49

3,12

3,91

4,11

PLANTA BAIXA TÉRREO esc : 1/225

2

4,17

5,05

3,70

0,04

0,04

0,04

0,03

0,00

1:150 11 10

9

12

3

2,75

2

4

0,04

2

CORTE BB

0,04

0,20

0,04

0,04

2,72 0,00

0,04

0,01

0,00

0,04

0,04

0,00

2,80

2,63

B

0,04

0,15

3,30

16,64

2,65

0,15

3,05

3,84

0,11

5,15

2,51

6,71

6,07

1

2,89

6 4

1:150

1,65

+0

3,74

2,56

6 7,2

R

3,14

2,02

31,97

0,15

0,15

P

Calçada

3,38

SC

3,23

la au de.04

1:100

Q

N

30,47

0 4,1

6 2,8

9 5,8

8 7,7

3 3,4

SC

6 5,8

la Sa

CORTE CC

0 4,1

2,88

ML

4 5,4

8 1,8

4 J1 4,50 r po

1,90

7 6,9

10 r 2, po 1,10 P07

5 J1 2,57 r po

4 J1 4,50 r po

1,90

0 3,0

P06 2,10 r po

1 7,1

3

1 2,7

Fg

7 2,8

ML

5 0,1

da ran Va

1,20

5 7,2

O

7 2,8

P09 1,50 r po

0.04

e ad Áre rviço Se -0.03

9 7,1

da tra En +0.04

Fg

0 4,5

8 51,8 0,1

L 0 0.0

7 5,0

21

13

W.C-0.03

50

1,00

8 7,7

ha zin 3 Co -0.0

1,10

r 1, po 1,00 P09

24 r 4, po 1,57 J17

13

1 J2 1,13 r po

10

5 0,1

4 J1 4,50 r po

r 2, po 1,00 P04

0,00

16

r 1, po 1,20 J21

1,20

P10 1,50 r po

5

4 3,3

r 2, po 1,62 J15

P12 1,50 r po

0,80

P11 1,50 r po 0,80

6 3,7

5 0,1 5 6,7

10

0 1,7

1 3,9

5 0,1

2 5,8

7

.04 +0

x 2,

0 1,7

0,80

6 J1 3,89 r po

4,55

1,00

W.C

0 1,7

0 J2 1,13 r po

1,20

01

10

P06 2,10 r po

6 5,7

r 3, po 4,21 J19

x 2,

8 1,8

0 4,5

1,00

W.C

r 1, po 1,20 J20

P12 1,50 r po

da ran Va

0,04

P08 2,10 r po

1,00

0 1,7 ório feit .04 Re +0

2 4,9

10

3 -0.0

P07 2,10 r po

1,00

13

10

5 5,4

5 0,1

,65 13

r 2,

po 1,00 P05

10

1 1,9

4 5,3

10

8

r 2, po 1,00 P07

1,20

0 1,7

5 3,6

r 2, po P08

W.C

5 0,1

1,50

M

AA

0 3,7

0 1,7

P05 2,10 r po

W.C

10 r 2, po 1,20 P04

K

0 3,7

0 1,7

10

10

de la Sa Tv 4 .0 +0

liê Ate +0.04

10 r 2, po 3,75 P13

7 9 58

Rua Sergipe

6

0 1,7

8

r 5, po 1,77 J13

80

9 1,8

r 5, po 2,56 J13

2,84

00 50

1 2,4

3,19

= 3,

11

0 0.0

4,55

6 7,8

18

r 4, po 1,90 J14

5

12

J

BB

5 J1 2,18 r po

x 0,

4

13

4 4,3

5 0,1 10

da ran 4 Va +0.0

5,85

3,75

10 r 2, po 1,40 P06

17

P04 2,10 r po

1,00

la Sa iuso lt 0.04 Mu +

3

0 0.0

x 2,

6 9,2

9 J0 4,60 r po

1,57

1 J2 0,80 r po

3,20

2

2,61

0 0.0

14,92

P05 2,10 r po

1,20

7 7,4

5 4,3

4 7,4

r 0, po 3,20 J21

0 4,5

26,74

9 J0 2,00 r po

P05 2,10 r po

1,20

P06 2,10 r po 6 J1 2,53 r po

x 2,

6 J1 3,89 r po

.4 rm Do +0.04

.3 rm Do +0.04

I

17

,53 12

14

0,80

6 J1 3,89 r po 4,55

B

1,00

.5 rm Do +0.04

1,00

18

1

H

2,00

5 0,1

5 0,1

0 0.6

5 6,7

5 0,1

,60

0 9,8

0 3,0

5 0,1

5 1,9 5 0,1

P06 2,10 r po

5 1,9

0 2,1

0 3,0

E

5 1,9

1,00

5 0,1

W.C-0.03

P06 2,10 r po

1,00

0 J2 1,13 r po 1,20

5 0,1

1

5 0,1

0 3,0

0 6,0

P06 2,10 r po

10

-0

0 2,1

0 2,1

0 0,6

4

15

de la Sa pera 0.04 + es

o ess Ac dm. A

16

5 0,1

0 J2 1,13 r po 1,20

5 0,1

0 J2 1,13 r po

1,20

3 3,5

14

0 6,0 0 6,0

W.C -0.03

0 6,0 0 6,0

W.C.03

13

1,00

r 2,

C

D

5 0,1

0 2,0

po 1,00 P06

9 6,5

13 r 1, po 1,20 J20

0 2,7

m ge ma fer 0.03 En +

15

r 1, po 1,20 J20

0 3,0

F

rm Do nças ia Cr +0.04

0 1,5

0 3,0

W.C-0.03

2 1,9

3

17

-0

G

,60 00 2,1

P06 2,10 r po

W.C -0.03

0 2,0

5 0,1

B

W.C-0.03 C

1,00

5 0,1

8 4,2

.1 rm 4 Do +0.0

A

0 2,4

1,00

10

0 1,8

x 2,

3 J1 0,70 r po 1,20

.2 rm Do +0.04

4 2,7

1,00

89

5 0,1

5 1,7

r 3, po 4,19 J16

6

89 r 3, po 4,82 J16

5 0,1

2

10

5 5,0

4 1,5

0 6,0

x 2,

2 0 0.0

0 4,2

0 1,8

1,00

10

W.C .03

10 r 2, po 1,00 P06

.04 +0

7 J0 0,90 r po 2,50

0 1,9

7 6,6

0 6,0

4 J1 2,00 r po 1,20

0,90

04 +0.

3

A

12

11

4 J1 0,70 r po 1,20

0,15

9

C

4

0 0.0

2,35

0,15

37,14

A

Tv. Dom Osvaldo Longo

1

2

22,35

A

0.00

0,15

12,48 3

1,70

1,50

5,53

Biblioteca +0.04

Calçada

3,44

1,70

5

25,42

4,70

1,70

7,92

Área de Leitura

4,85 W.C -0.03

0,15

1,00 por 2,10 P06

5,86

J22 1,00 por 2,59

P06 1,00 por 2,10

1,50

1,50 por 2,10 P06

C

1,40 0,15 0,15

9,30

Sala de Informática +0.04

0,07

0,15

B

1:150

5,98

P07 1,50 por 2,10

Elevação AA

1,71

W.C -0.03

1,00 por 3,00 J22

0,07 1,00 por 2,10 P07

1,59

1,50

1

4

2,00 por 2,10 P08

P07 1,00 por 2,10

1,50

Ano: 2016

1

GSPublisherEngine 0.31.100.83

Elevação BB

30,27

N

1:150

Centro Universitário Estácio - UniSEB Arquitetura e Urbanismo Trabalho Final de Graduação

0.00

2,37

0,15

D

Do Silêncio à Memória: Arquitetura Inclusiva para o idoso e a criança órfã

Kamila O Rufino Ana Teresa Cirigliano Villela (O)

Prancha 3

Tv. Dom Osvaldo Longo

3,57

Calçada


Rua Amazonas Calçada

3,84

5

3,73

3,69

4,02

2,93

4

-0,03

0,04

0,04

0,00

CC

0,04

0,00

3,73

3

1

3,18

PLANTA BAIXA PRIMEIRO PAVIMENTO esc : 1/225

2

1

CORTE DD

1:100

B D

A

7 6,6

18

3

= 3,

4

00

16

50 r 4, po 1,90 J14

5

15 14

o stã Ge 3,00

13 12

7 8

7 3,1

9

10

r 5, po 1,77 J13 10

2 3,8 0 3,2

58 r 5, po 2,56 J13

1 6,1

J 7 6,6

r 4, po 1,57 J17

24

AA

BB

0 J2 1,13 r po

1,20

01 r 3, po 4,21 J19

6 J1 3,89 r po

4,55

Rua Sergipe

13 r 1, po 1,20 J21

r 1, po 1,20 J20

13

1 J2 1,13 r po

1,20

6 J1 3,89 r po 4 J1 4,50 r po

1,10

4 J1 4,50 r po

1,90

4 J1 4,50 r po

1,90

3

5 J1 2,57 r po

CORTE FF

0,04

0,00

1:100

2,88

Parede Verde/ Horta comunitária, com nichos de concreto.

Tv. Dom Osvaldo Longo E

A

Calçada

6 J1 3,89 r po

4,55

0,00

3,00

5 0,1

4,55

D

B

A

6

11

5 0,1

13

9 J0 4,60 r po

x 0,

17

5 0,1

+

r 1, po 1,20 J20

2

17

0 1,4

3 9,2

G

1,57

2 2,2

13 r 1, po 1,20 J20

4 2,4 1

ria eto 0 Dir +3,0

1:100

+3

r do rre Co

Wc2.97

CORTE EE

de ço so pa Es scan,00 De

3 7,5

2 2,7

0 3,2

5 0,1

2

2,60

5 0,1

de la o Sa uniã ,00 3 Re +

2 9,2

89

7 3,1

7 4,0

0 1,7 2 1,5

C r 3, po 4,19 J16

2 1,5

4,09

89

,00 +3 2 7,3

0 1,7

r 3, po 4,82 J16

DD

/ pa Co nc. Fu

5 1,9

Fg

0,04

0,00

10 F

6

A

12

11

0,04

9

F

C

2,76

3,41

C

1

Elevação CC

Calçada

FF

1:100

D

D

2

Elevação DD

F

E

EE

Tv. Dom Osvaldo Longo

Calçada

1:100

N 4

Ano: 2016

3

GSPublisherEngine 0.30.100.83

Elevação EE

Elevação FF

1:100

1:100

Centro Universitário Estácio - UniSEB Arquitetura e Urbanismo Trabalho Final de Graduação

Do Silêncio à Memória: Arquitetura Inclusiva para o idoso e a criança órfã

Kamila O Rufino Ana Teresa Cirigliano Villela (O)

Prancha 4


Perspec va Exterior dos Dormitórios 01 e 02

PLANTA BAIXA TERREO Dormitório Dos Idosos esc : 1/75

1

2

3

1,75

6,00

0.00

+0.04

4 A

6,00 +0.04

1,54

B

4,19 por 3,89 J16

0,15

1,00 x 2,10

Dorm. 1

4,82 por 3,89 J16

0,15

+0.04

4,28

Dois quartos com varandas para os jardins.

1,00 x 2,10

6,59

2,74

Dorm.2 +0.04

5,05

0,15

0,15

2,00

2,00

3,00

D

3,00

1,20 por 1,13 J20

6,00

P06 1,00 por 2,10

W.C

-0.03

1,00 por 2,10 P06

2,70

W.C

-0.03

1,20 por 1,13 J20

2,10 0,60

6,00 1,50

0,15

Perspec va Interior de todos os Dormitórios

Varandas com cadeiras de descanso de acordo com o número de moradores de cada quarto

Os quartos dos idosos, é composto por camas, armários, televisão e um banheiro. Todo o mobiliário atende as necessidades de portadores de deficiência. Quatro dos dormitório é possivel atender até 3 idosos e apenas um, atende até 2 idosos.

PLANTA BAIXA TERREO esc : 1/75 Dormitório Dos Idosos

2

D

-0.03

2,10

0,15

3,00

W.C

,60

0,15

3,00

1,50

-0.03

P06 1,00 por 2,10

W.C

0,15

0.60

2,10

P06 1,00 por 2,10

0,15

1,95

-0.03

0,15

0,15

3,00

W.C

6,00

6,00 J20 1,20 por 1,13

1,95

J20 1,20 por 1,13

P06 1,00 por 2,10

1,95

0,15

6,00

6,00 J20 1,20 por 1,13

0,15

0,15

E

1,20 por 1,13 J20

1,20 por 1,13 J20

6,00

1

0,15

0,60

2,10

0,15

0,15 +0.04

4,50

J16 4,55 por 3,89

J16 4,55 por 3,89

1,00 x 2,10

1,00 x 2,10

J16 4,55 por 3,89

1,00 x 2,10

1,88

0,15 1,88

1,88

+0.04

Varanda

Dorm.5 +0.04

0,15

0,15

3,3 8

Dorm.4

+0.04

4,50

4,50

I

6,75

6,75

Dorm.3

Varanda

3,2 3

0.00

Perspec va Exterior dos Dormitórios 03, 04 e 05 A perspec va dos dormitório, e ao fundo alguns outros espaços do projeto.Encontra-se muitas áreas verdes em todo o lote, buscando trazer conforto e áreas livres, para encontro, descanso entre outros. Planta de Situação

1

esc : 1/1500

0,15

16,64

0,15

B

1,65

9

J09 2,00 por

8

de SalaTv +0.04

K

0 3,7

1,70

2,10 por 1,00 P07

1,70

3,34

1,13 por 1,20 J21

1,20

7 6,9

J21 1,13 por

1,20

0,15

P09 1,50 por

1,00

de

2,10 por 1,10 P07

Fg

1,88

Sala

aula

+0.04

Fg

2,71 2,88

0 4,1

9 5,8

4,10

SC SC

3 3,4

1,88

8 7,7

6 2,8

ML

0,15

4 5,4

ML

J15 2,57 por

J14 4,50 por

6 5,8

6 7,2

Q R

31,97

0,15

0,15

3,23

2,02

P

3,14

5 6,7

4,50

0,15

0.04

2,87 1,90

3,00 1,90

2,87

1,50 por 1,00 P09

7,78

nha Cozi -0.03

de Área iço Serv -0.03

N

2,35

0,15

3,76

1,88

4,50

1,95

W.C-0.03 2,10 por 1,00 P04

J14 4,50 por

3,38

P06 2,10 por

0,15

1 3,9

0,15

P06 2,10 por

1,00

0,15

0,15

da Entra +0.04

P10 1,50 por

J14 4,50 por

1,10

L

30,47

7 5,0

7,11

0,80

0,80

5 +0.04

0.00

nda Vara

4,24 por 1,57 J17

9 7,1

5 7,2

1,20

J20 1,13 por

3,01 por 4,21 J19

5 5,4

1,95

1,13 por 1,20 J20

O

P12 1,50 por

0,80

P11 1,50 por

16

1,70

1,70

W.C

1,70

2 5,8

2,21 por 1,62 J15

W.C

6 5,7

4,50

0,15

x 2,10

P08 2,10 por

1,00

P07 2,10 por 1,00

13

itório Refe +0.04

0,15

4,92

-0.03

1,91

4 5,3 M

2,10 por 2,00 P08

1,00

J16 3,89 por

4,55

x 2,10 1,00

2,10 por 1,00 P05

W.C

P05 2,10 por

1,50

0.00

,65 13

8

7

nda Vara

J16 3,89 por

4,55

W.C

P06 2,10 por

1,70

5 3,6

yID #La 5

1,20

1,89

0 3,7

J

nda Vara+0.04

0.00

x 2,10

J16 3,89 por 4,55

2,10 por 1,20 P04

5,58 por 2,56 J13

1,70

x 2,10

10

5,10 por 1,77 J13

9

0,15

.5 Dorm+0.04

ê Ateli +0.04

2,10 por 3,75 P13

1,70

7

1,95

26,74

11

6

0,15

4 4,3

1,00

J16 2,53 por

5,85

0,15

1,00

.3 Dorm +0.04

6 7,8

1 2,4

P12 1,50 por

3,00

I

4,50 por 1,90 J14

0,80

0,15

J15 2,18 por

5

0,15

3,00

.4 Dorm +0.04

3,75

= 3,00

4

12

3,00

2,10

Salauso Multi +0.04

3

13

2,10

0,15

0.00 2,10 por 1,40 P06

J09 4,60 por

x 0,18

P04 2,10 por

17

1,00

2,10

0,80 por 3,20 J21

0,60

5 6,7

P06 2,10 por

W.C -0.03

,53 12

14

1,57

J21 0,80 por

3,20

2

9,26

5 4,3

0,15 P06 2,10 por

0,15 ,60 1,00

E

0 6,0

J20 1,13 por

1,20

W.C -0.03

0 6,0

1,20

0.60

1,00

0,15

2,10 por 1,00 P06

6,59

2,00

3,00

6,00

J20 1,13 por

W.C-0.03

7,44

W.C-0.03

1,13 por 1,20 J20

2,70

D

0 6,0 J20 1,13 por

1,20

18

1

14

0 9,8

2,00

0,15

B

1

17

de Sala ra espe +0.04

so Aces . Adm

17 16

6,00

1,13 por 1,20 J20

15

P05 2,10 por

1,20

P05 2,10 por

1,20

em rmag Enfe +0.03 3,53

H

Dormças Crian +0.04

1,50

0,15

P06 2,10 por

4,28

1,00

2,10

15

3,00

7 7,4

4,20

G

2,74 W.C -0.03

0,90

1,80

1,75

0,15

0,15

.1 Dorm +0.04

C 0.00

F

1,92

0,60

A

J14 2,00 por

10

W.C-0.03

P06 2,10 por

1,80

W.C-0.03

1,20

2,50

1,90

2,40 1,00

5,05

1,54

J13 0,70 por

1,20

C

J07 0,90 por

1,20

6

.2 Dorm+0.04

2,10 por 1,00 P06

x 2,10

3,89 por 4,82 J16

12

11 J14 0,70 por

7 6,6

+0.04

0 6,0 1,00

3,89 por 4,19 J16

x 2,10 1,00

0,15

A

4

0.00 3

+0.04

0 6,0

2

14,92

0,15

37,14

3,57

C

12,48 4

0,07

1,71 0,07

0,15

1,00 por 2,10 P06

5 7,92

5,53

Área de Leitura 25,42

4,70 W.C -0.03

1,70

Biblioteca +0.04

5,86

4,85 1,50 por 2,10 P06

9,30

0,15 1,40 0,15 1,70

J22 1,00 por 2,59

1,50

1,50

0,15

P07 1,50 por 2,10

5,98

W.C -0.03

1,70 0,15

3

1,00 por 2,10 P07

P06 1,00 por 2,10

3,44

0.00

22,35

1,50

Sala de Informática +0.04

C

1,59

2

2,00 por 2,10 P08

B

1,00 por 3,00 J22

1 A

P07 1,00 por 2,10

1,50

30,27

Ano: 2016

2,37

0,15

D

Centro Universitário Estácio - UniSEB Arquitetura e Urbanismo Trabalho Final de Graduação

GSPublisherEngine 0.31.100.83

Do Silêncio à Memória: Arquitetura Inclusiva para o idoso e a criança órfã

Kamila O Rufino Ana Teresa Cirigliano Villela (O)

Prancha 05

0.00


6

9

6,67 J13 1,20 por 0,70

C

1,80

2,40

1,00 por 2,10 P06

1,92

P06 1,00 por 2,10

-0.03

PLANTA BAIXA TÉRREO esc : 1/75 Dormitório Das Crianças Acesso para a Adm. Enfermagem

3

1,90 1,80

W.C

J14 1,20 por 0,70

W.C -0.03

10

11 J07 2,50 por 0,90

F

12 J14 1,20 por 2,00

4,35

Enfermagem

Perspec va exterior, do dormitório das crianças.

2

Perspec va interior do dormitório, com capacidade de ate 12 crianças, em camas de beliche.

3

Perspec va interior, da área dos W.C, com intuito de separação de sexo apenas na privacidade. Porem os quartos serão para os meninos e meninas com faixa etária de 3 a 5 anos.

+0.03 P05 1,20 por 2,10

J21 3,20 por 0,80

7,44

3,20 por 0,80 J21

6,75

+0.04

1 J09 0,90 por 2,00

Dorm Crianças

4,20

9,80

G

3,53 H

0,15

Sala de espera

16 15

1,00 x 2,10

14

17 x 0,18 = 3,00

4,34

J16 5,85 por 2,53

13 12

+0.04

3 4

5

6

7

8

9

10

J

0.00

+0.04

2

J09 1,57 por 4,60

1,77 por 5,10 J13

1,89

Varanda

11

1

7,47

17

P05 1,20 por 2,10

P04 1,00 por 2,10

Acesso Adm.

2,56 por 5,58 J13

1,90 por 4,50 J14

3,70

2,41

#LayID Perspec va Interior do Dormitório das Crianças

Perspec va Exterior do Dormitório das crianças

3

2

1

Perspec va Exterior da Administração e Enfermagem

Perspec va Interior Enfermagem

3

2

1

Perspec va Interior do Acesso para a Administração

Perspec va interior, mostrando a sala de enfermagem, com capacidade de atendimento de até 3 paciente, e com 3 acompanhantes.

esc : 1/1500

0,15

0,15

B

1,65

A

4

0.00

C J09 2,00 por

0.00

P05 2,10 por

1,20

2,10 por 1,00 P07

1,70

W.C

6 5,7

3,34

1,13 por 1,20 J21

1,20

1,13 por 1,20 J20

P06 2,10 por

0,15

1 3,9

1,20

J20 1,13 por

0,15

0,15

3,76

1,88

4,50

1,95

7 6,9

J21 1,13 por

1,20

P06 2,10 por

1,00

0,15

0,15

da Entra +0.04

P10 1,50 por

W.C-0.03 2,10 por 1,00 P04

0,15

P09 1,50 por

1,00

1,50 por 1,00 P09

7,78

0.04

2,88

0 4,1

9 5,8

4,10

SC

8 7,7

SC

3 3,4

1,88

6 5,8

6 2,8

ML

0,15

4 5,4

ML

J15 2,57 por

J14 4,50 por

J14 4,50 por

Sala

aula

+0.04

2,71

Fg

2,87 1,90

3,00 1,90

de

2,10 por 1,10 P07

Fg

1,88

5 6,7

4,50

0,15

nha Cozi -0.03

de Área iço Serv -0.03

2,87

J14 4,50 por

1,10

L

3,38

7 5,0

7,11

0,80

0,80

5 +0.04

6 7,2

Q R

N

2,02

P

31,97

0,15

0,15

3,23

30,47

4,24 por 1,57 J17

9 7,1

5 7,2

O

P12 1,50 por

0,80

P11 1,50 por

16

1,70

1,70

3,01 por 4,21 J19

5 5,4

1,95

2 5,8

2,21 por 1,62 J15

1,91

4,50

0,15

x 2,10

P08 2,10 por

1,00

W.C

1,70

0.00

nda Vara

0,15

4,92

-0.03

P07 2,10 por 1,00

13

itório Refe +0.04

1,00

J16 3,89 por

4,55

x 2,10 1,00

2,10 por 1,00 P05

P06 2,10 por

1,70

5 3,6

0,15

4 5,3 M

2,10 por 2,00 P08

J16 3,89 por

4,55

W.C

W.C

P05 2,10 por

1,50

0.00

,65 13

8

7

nda Vara

2,10 por 1,20 P04

0 3,7

1,70

1,20

1,89

de SalaTv +0.04

K

3,70

1,70

10

5,10 por 1,77 J13

9

1,95

26,74

8 5,58 por 2,56 J13

J

yID #La 5

x 2,10

J16 3,89 por 4,55

ê Ateli +0.04

2,10 por 3,75 P13

1,70

7

x 2,10

nda Vara+0.04

0.00

1,00

.3 Dorm +0.04

6 7,8

11

6

0,15

4,34

1,00

J16 2,53 por

5,85

.5 Dorm+0.04

P12 1,50 por

3,00

J15 2,18 por

= 3,00

2,10

0,15

2,41

0,80

0,15

I

4,50 por 1,90 J14

0,15

3,00

.4 Dorm +0.04

3,75

x 0,18

P04 2,10 por

17

1,00

5

2,10

0,15

2,10 por 1,40 P06

J09 4,60 por

1,57

J21 0,80 por

3,20

4

12

3,00

2,10

Salauso Multi +0.04

3

13

0,80 por 3,20 J21

0,60

5 6,7

P06 2,10 por

W.C -0.03

,53 12

14

0.00

9,26

4,35

0,15 P06 2,10 por

0,15 ,60 1,00

E

0 6,0

J20 1,13 por

1,20

W.C -0.03

0 6,0

1,20

0.60

1,00

0,15

2,10 por 1,00 P06

6,59

2,00

3,00

6,00

J20 1,13 por

W.C-0.03

7,44

W.C-0.03

1,13 por 1,20 J20

2,70

D

0 6,0 J20 1,13 por

1,20

7,47

P05 2,10 por

1,20

2

14

0 9,8

2,00

0,15

B

1

18

1

17 16

6,00

1,13 por 1,20 J20

15

de Sala ra espe +0.04

so Aces . Adm H

Dormças Crian +0.04

1,50

0,15

P06 2,10 por

4,28

1,00

2,10

15

3,00

17

4,20 em rmag Enfe +0.03 3,53

G

2,74 W.C -0.03

0,90

1,80

P06 2,10 por

1,80

1,75

0,15

0,15

.1 Dorm +0.04

J14 2,00 por

F

1,92

0,60

A

1,20

10

W.C-0.03

1,00

W.C-0.03 C

J07 0,90 por 2,50

1,90

2,40

1,20

.2 Dorm+0.04

x 2,10 1,00

12

11

J13 0,70 por

5,05

1,54

Perspec va interior do acesso da administração com acessos, de escada e elevador.

1,20

6

3,89 por 4,82 J16

2,10 por 1,00 P06

x 2,10 1,00

3,89 por 4,19 J16

9

0 6,0

0 6,0

2

J14 0,70 por

7 6,6

+0.04

3

+0.04

4

16,64

37,14

0,15

3

Planta de Situação

1

14,92

Perspec va exterior, mostrando a área de descanso da administração no segundo pavimento, a recepção da enfermagem e a abetura com cobogó presente no refeitório

3,14

2

2,35

Perspec va exterior, mostrando as grandes aberturas de vidros, da área de administração e enfermagem.

0,15

1

3,57

4

C

12,48 4

0,07

1,71 0,07

0,15

1,00 por 2,10 P06

5 7,92

5,53

Área de Leitura 25,42

4,70 W.C -0.03

1,70

Biblioteca +0.04

5,86

4,85 1,50 por 2,10 P06

9,30

0,15 1,40 0,15 1,70

J22 1,00 por 2,59

1,50

1,50

0,15

P07 1,50 por 2,10

5,98

W.C -0.03

1,70 0,15

3

1,00 por 2,10 P07

P06 1,00 por 2,10

3,44

0.00

22,35

1,50

Sala de Informática +0.04

C

1,59

2

2,00 por 2,10 P08

B

1,00 por 3,00 J22

1 A

P07 1,00 por 2,10

1,50

30,27

Ano: 2016

2,37

0,15

D

Centro Universitário Estácio - UniSEB Arquitetura e Urbanismo Trabalho Final de Graduação

GSPublisherEngine 0.31.100.83

Do Silêncio à Memória: Arquitetura Inclusiva para o idoso e a criança órfã

Kamila O Rufino Ana Teresa Cirigliano Villela (O)

Prancha 06

0.00


6

1,70

1,70

C

PLANTA BAIXA TÉRREO esc : 1/75 Administração

4

9

6,67

1,52

1,52

4,07

0,15

3,20

10

0,15

3,17

11

2,22

F

Sala de Reunião

Wc

Fg

12

1,95

+3,00

2.97

G 9,22

1,40

9,23

1

Perspec va do interior da área de descanso, da parte de administração.

2

Perspec va interior da área administra va, com aberturas de vidros, cobogó e seu acesso são por com escada e elevador.

3

Perspec va do interior do espaço de descanso com vista para a copa dos funcionários, se tornando um ponto de encontro.

Copa/ Func.

Corredor

+3,00

Gestão

2,72

+3,00

Diretoria +3,00

0,15

3,20

0,15

3,17

0,15

Espaço de Descanso

7,32

3,82

7,53

+3,00

17 16 15 17 x 0,18 = 3,00

14 13 12

6,67

11

2 3

2,44

4 J09 1,57 por 4,60

1,77 por 5,10 J13

5

6

7

8

9

10

J

1

2,56 por 5,58 J13

1,90 por 4,50 J14

6,11

3

2

1

5 4

Perspec va do interior da administração com vista para a área ao ar livre do projeto, visando a integração exterior e interior.

5

Perspec va interior, da sala de reuniões.

6

Perspec va interior da diretoria.

7

Perspec va interior, da área dos W.C.

4

6

7

Planta de Situação

1

esc : 1/1500

0,15

16,64

0,15

B

1,65

9

por

2,10

5

4,50 por 1,90 J14

11

2,41

6 8

W.C

2,10 por 1,00 P07

3,34

1,13 por 1,20 J21

5,07

7,19

P06 2,10 por

3,91

0,15

1,20

J20 1,13 por

1,20

0,15

6,97

J21 1,13 por

1,20

7,11

3,76

1,88

4,50

0,15

P09 1,50 por

1,00

Sala

aula

+0.04

2,71

Fg

4,10

2,86

5,89

7,26

7,78

3,43

SC

1,88

SC

5,86

4,10

2,88

ML

5,44

ML

Q R

31,97

0,15

0,15

P

3,14

0,15

J15 2,57 por

J14 4,50 por

1,90

J14 4,50 por

de

2,10 por 1,10 P07

Fg

4,50

6,75

1,88 0,15

0.04

2,87

3,00 1,90

2,87

0,15

1,50 por 1,00 P09

7,78 nha Cozi -0.03

de Área iço Serv -0.03

N

2,02

1,95

da Entra +0.04

W.C-0.03 2,10 por 1,00 P04

2,35

1,00

P06 2,10 por

0,15

0,15

7,25

P10 1,50 por

J14 4,50 por

1,10

L

3,38

4,24 por 1,57 J17

16

1,70

1,13 por 1,20 J20

O

P12 1,50 por

0,80

P11 1,50 por

0,80

0,80

5 +0.04

30,47 3,23

1,70

W.C

1,70

3,01 por 4,21 J19

5,45

4,50

1,95

5,82

2,21 por 1,62 J15

5,76

1,91

0,15

P06 2,10 por

x 2,10

P08 2,10 por

1,00

W.C

1,70

0.00

nda Vara

0,15

4,92

-0.03

P07 2,10 por 1,00

13

itório Refe +0.04

1,00

J16 3,89 por

4,55

x 2,10 1,00

2,10 por 1,00 P05

P06 2,10 por

1,70

3,65

1,95

5,34 M 2,10 por 2,00 P08

5 13,6

8

7

J16 3,89 por

4,55

W.C

3,70

1,70

P05 2,10 por

1,50

0.00

x 2,10

nda Vara

2,10 por 1,20 P04

de SalaTv +0.04

K

3,70

1,20

1,89

5,58 por 2,56 J13

J

yID #La 5

1,70

10

5,10 por 1,77 J13

9

x 2,10

nda Vara+0.04

0.00

1,00

J16 3,89 por 4,55

ê Ateli +0.04

2,10 por 3,75 P13

1,70

7

0,15

4,34

1,00

J16 2,53 por

5,85

.5 Dorm+0.04

P12 1,50 por

.3 Dorm +0.04

7,86

4

0,80

3,00

J15 2,18 por

= 3,00

0,80 por 3,20 J21

6,75

0,60 2,10

0,15

3,00 .4 Dorm +0.04

3,75

x 0,18

P04 2,10 por

17

1,00

Salauso Multi +0.04

3

3,00

2,10

0,15

2,10 por 1,40 P06

J09 4,60 por

1,57

J21 0,80 por

3,20

3 12,5

14

0.00

9,26

4,35

2

12

0,15 ,60

1,00

0,15

26,74

1,20

P05 2,10 por

1,20

7,47P05

4,20

7,44

0,15

W.C -0.03

18

1

13

2,10

0,15

I

J09 2,00 por

2,10 por 1,00 P06

6,00

J20 1,13 por

1,20

P06 2,10 por

0,15

2,10 por 1,00 P06

6,59

1,13 por 1,20 J20

17

15

de Sala ra espe +0.04

so Aces . Adm

17

14

1,00

2,00

0,15

3,53

H

16

9,80

2,00

0,15

E

1,50

P06 2,10 por

1,00

0,15

4,28 W.C-0.03

W.C -0.03

em rmag Enfe +0.03

G

Dormças Crian +0.04

15

6,00

J20 1,13 por 1,20

0.60

0.00

F

1,92

0,60 2,10

6,00

1,13 por 1,20 J20

6,00

W.C-0.03

1,20

10

W.C-0.03

P06 2,10 por

2,74 W.C -0.03

3,00

2,70

D

6,00 J20 1,13 por

1,20

1,80

W.C-0.03 C

2,40

1,00

1,75

0,15

0,15

B

J13 0,70 por

1,20

.2 Dorm+0.04

3,00

1

C 0,90

1,80

6

5,05

1,54

.1 Dorm +0.04

J14 2,00 por

J07 0,90 por 2,50

1,90

6,67 x 2,10 1,00

3,89 por 4,82 J16

A

12

11 J14 0,70 por

1,20 +0.04

6,00

3,89 por 4,19 J16

x 2,10 1,00

0,15

A

4

0.00 3

+0.04

6,00 2

14,92

0,15

37,14

3,57

C

3

1,71

1,70

0,15

1,00 por 2,10 P06

5

7,92 5,53

25,42

+0.04

5,86

Biblioteca

1,50 por 2,10 P06

9,30

1,40 0,15 0,15

J22 1,00 por 2,59

1,70

4

1,50

0,15

5,98

P07 1,50 por 2,10

1,50

0,07

W.C -0.03

Área de Leitura

4,85 4,70 W.C -0.03

1,70

0,07

1,00 por 2,10 P07

P06 1,00 por 2,10

3,44

0.00

22,35

1,50

Sala de Informática +0.04

C

1,59

2

2,00 por 2,10 P08

B

1,00 por 3,00 J22

1 A

0,15

12,48

P07 1,00 por 2,10

1,50

30,27

Ano: 2016

2,37

0,15

D

Centro Universitário Estácio - UniSEB Arquitetura e Urbanismo Trabalho Final de Graduação

GSPublisherEngine 0.31.100.83

Do Silêncio à Memória: Arquitetura Inclusiva para o idoso e a criança órfã

Kamila O Rufino Ana Teresa Cirigliano Villela (O)

Prancha 07

0.00


5

8

7

0.00

13,65 J14 1,10 por 4,50

L

5,45

4,21 por 3,01 J19

+0.04

-0.03

Fg

ML

5,44

Refeitório

Cozinha

Área de Serviço

PLANTA BAIXA TÉRREO esc : 1/75 Área de Serviço/ Refeitório

5

2,00 por 2,10 P08

1,00 por 2,10 P04

-0.03

ML

Perspec va exterior, da área de serviço.

2

Perspec va exterior do refeitório, caminho secundário do projeto, com grandes áreas verdes.

3

Perspec va exterior do refeitório, caminho principal que da acesso aos dormitórios dos idosos e crianças.

4

Perspec va interior do refeitório e cozinha, com capacidade de 24 pessoas nas mesas grandes, e nas mesas pequenas a capacidade de crianças é de 16. Todas as mesas são acessiveis para cadeirantes e as mesas menores são especificamente para crianças, sendo alturas e larguras adequadas. O refeitório foi uma ideia de integração entre todos os "moradores" do local e para o publico, com a intenção de compar lhar, ensinar, e de par cipar uns dos outras na hora de lanchar, almoçar entre outros. Por isso não foi colocado a mesas nos quartos.

Fg

1

SC

3,00 SC

N

2,87

J14 1,90 por 4,50

7,78

J14 1,90 por 4,50

2,0 2

5,86 3,43

1,00 por 1,50 P09

P

7,78 2,86

Perspec va Exterior da Área de Serviço 1

6

-0.03

P08 1,00 por 2,10

W.C

J21 1,20 por 1,13

3,91

O

W.C -0.03

1,70

1,20 por 1,13 J20

1,70

1,70

1,70

P12 0,80 por 1,50

J20 1,20 por 1,13

3,76

1,00 por 1,50 P09

P12 0,80 por 1,50

3,34

1,20 por 1,13 J21

1,57 por 4,24 J17

7,19

16

0,15

7,25 7,11

Entrada +0.04 J15 2,88 por 2,57

6,97

1,10 por 2,10 P07

5,89 4,10

4,10

3,1 4

P06 1,20 por 2,10

2,87

2,71

2,86

P09 1,00 por 1,50

0.04

Q

1

PLANTA BAIXA TÉRREO esc : 1/75 Sala de Aula/ Wc

P07 1,00 por 2,10

W.C P11 0,80 por 1,50

P06 1,20 por 2,10

5,76

0,15

5,82

4

3

2

13

P10 0,80 por 1,50

Perspec va Interior do Refeitório

Perspec va Exterior do Refeitório

2

Sala de aula +0.04

31 ,97 R

7,26 3

Planta de Situação

1

Perspec va do interior da sala de aula, capacidade para 16 alunos, com faixa etária de 3 a 5 anos.

0,15

B

1,20

P05 2,10 por

1,20

por

7,47P05

4,20

2,10 4,50 por 1,90 J14

11

2,41

6 8

W.C

2,10 por 1,00 P07

3,34

1,13 por 1,20 J21

6,97

J21 1,13 por

1,20

3,76

1,88

0,15

P09 1,50 por

1,00

Fg

Sala

aula

+0.04

Fg

2,71 4,10

2,86

7,26

7,78

3,43

1,88

SC

5,89

4,10

2,88

ML

5,44

ML SC

Q R

31,97

0,15

0,15

P

3,14

0,15

5,86

2,02

4,50

1,88 0,15

6,75

de

2,10 por 1,10 P07

J15 2,57 por

J14 4,50 por

1,90

1,90

2,87

0,15

0.04

2,87

3,00

2,35

4,50

1,95

da Entra +0.04

1,50 por 1,00 P09

7,78 nha Cozi -0.03

de Área iço Serv -0.03

J14 4,50 por

3,38

P06 2,10 por

3,91

0,15

1,20

J20 1,13 por

1,20

7,11

W.C-0.03 2,10 por 1,00 P04

N

30,47

5,07

7,19

7,25

P10 1,50 por

J14 4,50 por

1,10

L

nda Vara

4,24 por 1,57 J17

16

1,70

1,13 por 1,20 J20

O

P12 1,50 por

0,80

P11 1,50 por

0,80

0,80

5 +0.04

0.00

J16 3,89 por

3,23

1,70

W.C

1,70

5,82

2,21 por 1,62 J15

5,76

1,91

3,01 por 4,21 J19

0,15

1,00

P06 2,10 por

0,15

0,15

x 2,10

P08 2,10 por

1,00

W.C

5,45

4,50

1,95

itório Refe +0.04

0,15

4,92

-0.03

P07 2,10 por 1,00

13

1,70 5 13,6

8

7

nda Vara

1,00

J16 3,89 por

4,55

x 2,10 1,00

2,10 por 1,00 P05

P06 2,10 por

1,70

3,65

0,15

5,34 M

x 2,10

P12 1,50 por

4,55

W.C

3,70

1,70

P05 2,10 por

1,50

0.00 2,10 por 2,00 P08

1,00

J16 3,89 por 4,55

2,10 por 1,20 P04

de SalaTv +0.04

K

3,70

yID #La 5

1,20

1,89

5,58 por 2,56 J13

J

nda Vara+0.04

0.00

1,70

x 2,10

10

5,10 por 1,77 J13

9

1,95

P06 2,10 por

1,00

0,15

.5 Dorm+0.04

ê Ateli +0.04

2,10 por 3,75 P13

1,70

7

0,15

4,34

1,00

J16 2,53 por

5,85

0,15

0,80

.3 Dorm +0.04

7,86

5

2,10

3,00

J15 2,18 por

= 3,00

4

12

3,00

3,00 .4 Dorm +0.04

3,75

J09 4,60 por

x 0,18

P04 2,10 por

17

1,00

Salauso Multi +0.04

3

13

0,15 ,60 2,10

0,15

0.00 2,10 por 1,40 P06

3 12,5

14

1,57

J21 0,80 por

3,20

2

9,26

4,35

2,10

0,80 por 3,20 J21

0,60

6,75

W.C -0.03

18

1

7,44

0,15

1,20

P06 2,10 por

0,15

2,10 por 1,00 P06

6,59

26,74

J09 2,00 por

2,10 por 1,00 P06

6,00

J20 1,13 por

1,00

2,00

1,13 por 1,20 J20

17

15

de Sala ra espe +0.04

so Aces . Adm

17

14

0,15

I

3,53

H

16

9,80

2,00

0,15

0,15

em rmag Enfe +0.03

G

1,50

P06 2,10 por

1,00

0,15

4,28

E

Perspec va exterior do refeitório, da sala de aula e da área de serviço.

P06 2,10 por

2,74 W.C-0.03

W.C -0.03

0.00

F

Dormças Crian +0.04

15

6,00

J20 1,13 por 1,20

0.60

C

J14 2,00 por

1,20

10

W.C-0.03

1,92

0,60 2,10

6,00

1,13 por 1,20 J20

6,00

W.C-0.03

1,80

W.C-0.03

W.C -0.03

3,00

2,70

D

6,00 J20 1,13 por

1,20

2,40

1,00

1,75

0,15

0,15

B

1,20

C

3,00

1

J13 0,70 por

5,05

1,54

Perspec va exterior da entrada e sala de aula.

.1 Dorm +0.04

0,90

1,80

6

.2 Dorm+0.04

A

12

11

J07 0,90 por 2,50

1,90

6,67 x 2,10 1,00

3,89 por 4,82 J16

0,15

9

J14 0,70 por

1,20 +0.04

6,00

3,89 por 4,19 J16

x 2,10 1,00

14,92

A

4

0.00 3

+0.04

6,00

C

3,57

3

0,15

1,65

2

2

16,64

37,14

0,15

1

esc : 1/1500

3

1,71

1,70

0,15

1,00 por 2,10 P06

5

7,92 5,53

25,42

+0.04

5,86

Biblioteca

1,50 por 2,10 P06

9,30

1,40 0,15 0,15

J22 1,00 por 2,59

1,70

4

1,50

0,15

5,98

P07 1,50 por 2,10

1,50

0,07

W.C -0.03

Área de Leitura

4,85 4,70 W.C -0.03

1,70

0,07

1,00 por 2,10 P07

P06 1,00 por 2,10

3,44

0.00

22,35

1,50

Sala de Informática +0.04

C

1,59

2

2,00 por 2,10 P08

B

1,00 por 3,00 J22

1 A

0,15

12,48

P07 1,00 por 2,10

1,50

30,27

Ano: 2016

2,37

0,15

D

Centro Universitário Estácio - UniSEB Arquitetura e Urbanismo Trabalho Final de Graduação

GSPublisherEngine 0.31.100.83

Do Silêncio à Memória: Arquitetura Inclusiva para o idoso e a criança órfã

Kamila O Rufino Ana Teresa Cirigliano Villela (O)

Prancha 08

0.00


2,41 15

14

17

12,53

PLANTA BAIXA TÉRREO esc : 1/75 Salas de Atividades/ W.C

7

K

3,65

Sala Multiuso

1,70

1,70

5,34

3,70 W.C

Perspec va do espaço interno da sala de ateliê, com capacidade de até 7 pessoas.

4

Perspec va do espaço interno da sala de leitura/ Tv.

7,86

1,70

4,92

3,34

1,20 por 1,13 J21

0,15

1,57 por 4,24 J17

7,19

16

0,15

7,25 P09 1,00 por 1,50

7,11

Perspec va Exterior das Salas de A vidades 0.04

3

5,07

Perspec va Interior das Salas de A vidades

2,87

2,71

1

1,20 por 2,10 P04

-0.03

Perspec va do espaço interno da sala mul uso.

+0.04

1,62 por 2,21 J15

W.C

2

1,70

1,20 por 1,13 J20

J21 1,20 por 1,13

3,91

O

Ateliê

W.C

1,70

J20 1,20 por 1,13

3,76

1,70

3,75 por 2,10 P13

P08 1,00 por 2,10

W.C P12 0,80 por 1,50

Perspec va exterior, da salas de a vidades, grandes aberturas de vidros, permi ndo a integração dos espaços internos e externos, estas aberturas estão voltadas para uma das áreas de descanso, convívio e integração do projeto.

J15 3,75 por 2,18

-0.03

P07 1,00 por 2,10

P12 0,80 por 1,50

P06 1,20 por 2,10

0,15

5,82

1,00 por 2,10 P05

1,91

5,76

13

1

W.C

1,00 por 2,10 P07

P11 0,80 por 1,50

18

1,70

1,70

P10 0,80 por 1,50

0.00

+0.04

P05 1,50 por 2,10

M

1,40 por 2,10 P06

+0.04

9,26

Sala de Tv

2

8

4

3

PLANTA BAIXA TÉRREO Área de Convivío/ Descanso esc : 1/75 2

1

0,15

16,64

1

Perspec va do espaço de lazer, com formatos espelhados dos telhados, variando suas formas de piso, em tringulos e outras.

2

Perspec va do espaço ao ar livre, com bancos grandes, para descansar, conversar, conviver entre outras a vidade. Grandes árvores e com paredes verdes, na qual será u lizada para uma horta comunitária.

3

Perspec va do espaço de convívio, descanso, de integração, com grandes áreas verdes, piso de madeira com mobiliário de concreto.

0,15

1,65

Planta de Situação

1

esc : 1/1500

0,15

16,64

0,15

B

1,65

0.00

9

por

2,10

11

2,41

6 8

W.C

2,10 por 1,00 P07

W.C

3,34

1,70

1,13 por 1,20 J21

P06 2,10 por

3,91

0,15

1,20

J20 1,13 por

1,20

6,97

J21 1,13 por

1,20

7,11

3,76

1,88

0,15

P09 1,50 por

1,00

de

2,10 por 1,10 P07

Fg

Sala

aula

+0.04

Fg

2,71 4,10

2,86

7,26

7,78

3,43

1,88

SC

5,89

4,10

2,88

ML

5,44

ML SC

Q R

31,97

0,15

0,15

P

3,14

0,15

J15 2,57 por

J14 4,50 por

1,90

5,86

2,02

4,50

6,75

1,88 0,15

0.04

2,87

3,00 1,90

2,87

0,15

1,50 por 1,00 P09

7,78 nha Cozi -0.03

de Área iço Serv -0.03

N

2,35

4,50

1,95

da Entra +0.04

W.C-0.03 2,10 por 1,00 P04

J14 4,50 por

3,38

5,07

7,19

7,25

P10 1,50 por

J14 4,50 por

1,10

L

30,47

4,24 por 1,57 J17

16

1,70

1,13 por 1,20 J20

O

P12 1,50 por

0,80

P11 1,50 por

0,80

0,80

5 +0.04

0.00

nda Vara

3,23

1,70

5,76

3,01 por 4,21 J19

0,15

1,00

P06 2,10 por

0,15

0,15

5,82

2,21 por 1,62 J15

1,00

W.C

5,45

4,50

1,95

x 2,10

P08 2,10 por

1,91

0,15

P06 2,10 por

itório Refe +0.04

0,15

4,92

-0.03

P07 2,10 por 1,00

13

1,70 5 13,6

8

7

1,00

J16 3,89 por

4,55

x 2,10

2,10 por 1,00 P05

P06 2,10 por

1,70

3,65

1,95

5,34 M 2,10 por 2,00 P08

1,00

W.C

3,70

1,70

P05 2,10 por

1,50

0.00

x 2,10

nda Vara

2,10 por 1,20 P04

de SalaTv +0.04

K

3,70

1,20

1,89

5,58 por 2,56 J13

J

yID #La 5

1,70

10

5,10 por 1,77 J13

9

x 2,10

nda Vara+0.04

0.00

1,00

J16 3,89 por 4,55

ê Ateli +0.04

2,10 por 3,75 P13

1,70

7

0,15

4,34

1,00

J16 2,53 por

5,85

.5 Dorm+0.04

J16 3,89 por

4,55

7,86

4,50 por 1,90 J14

P12 1,50 por

.3 Dorm +0.04

J15 2,18 por

= 3,00

5

0,80

3,00

3,75

x 0,18

P04 2,10 por

17

1,00

0,80 por 3,20 J21

6,75

0,60 2,10

0,15

3,00 .4 Dorm +0.04

2,10 por 1,40 P06

J09 4,60 por

1,57

J21 0,80 por

3,20

Salauso Multi +0.04

4

3,00

2,10

0,15

0.00

9,26

4,35

3 12,5

14

3

12

0,15 ,60

1,00

0,15

26,74

1,20

P05 2,10 por

1,20

7,47P05

4,20 2

13

2,10

0,15

I

J09 2,00 por

0,15

W.C -0.03

18

1

7,44

6,00

J20 1,13 por

1,20

P06 2,10 por

0,15

2,10 por 1,00 P06

6,59

1,13 por 1,20 J20

17

15

de Sala ra espe +0.04

so Aces . Adm

17

14

1,00

2,00

0,15

3,53

H

16

9,80

2,00

0,15

E

1,50

P06 2,10 por

1,00

0,15

4,28 W.C-0.03

W.C -0.03

em rmag Enfe +0.03

G

Dormças Crian +0.04

15

6,00

J20 1,13 por 1,20

0.60

0.00

F

1,92

0,60 2,10

6,00

1,13 por 1,20 J20

6,00

W.C-0.03

C

1,20

10

W.C-0.03

P06 2,10 por

2,74 W.C -0.03

3,00

2,70

D

6,00 J20 1,13 por

1,20

1,80

1,75

0,15

0,15

B

2,40

1,00

W.C-0.03 C

3,00

1

J13 0,70 por

1,20

.2 Dorm+0.04

2,10 por 1,00 P06

6

5,05

1,54

.1 Dorm +0.04

0,90

1,80

x 2,10 1,00

3,89 por 4,82 J16

A

J14 2,00 por

J07 0,90 por 2,50

1,90

6,67

6,00

3,89 por 4,19 J16

x 2,10 1,00

12

11 J14 0,70 por

1,20 +0.04

3

+0.04

6,00 2

0,15

A

4

17

14,92

0,15

37,14

3,57

C

3

1,71

1,70

0,15

1,00 por 2,10 P06

5

7,92 5,53

25,42

+0.04

5,86

Biblioteca

1,50 por 2,10 P06

9,30

1,40 0,15 0,15

J22 1,00 por 2,59

1,70

4

1,50

0,15

5,98

P07 1,50 por 2,10

1,50

0,07

W.C -0.03

Área de Leitura

4,85 4,70 W.C -0.03

1,70

0,07

1,00 por 2,10 P07

P06 1,00 por 2,10

3,44

0.00

22,35

1,50

Sala de Informática +0.04

C

1,59

2

2,00 por 2,10 P08

B

1,00 por 3,00 J22

1 A

0,15

12,48

P07 1,00 por 2,10

1,50

30,27

Ano: 2016

2,37

0,15

D

Centro Universitário Estácio - UniSEB Arquitetura e Urbanismo Trabalho Final de Graduação

GSPublisherEngine 0.31.100.83

Do Silêncio à Memória: Arquitetura Inclusiva para o idoso e a criança órfã

Kamila O Rufino Ana Teresa Cirigliano Villela (O)

Prancha 09

0.00


PLANTA BAIXA TÉRREO esc : 1/150 Área de exposições

O piso da área externa do projeto é piso de tijolo, remetendo as características do antigo bairro Campos Elíseos. Alem disso o piso se torna uma das forma de ligação com o outro lote.

14,92

C

R. Sergipe

0,15

9

Meio de ligação ao outro edifício do Projeto. Calçada e rua terão mesma pavimentação

1

2,00 por 2,10 P08

1,50

0,07

1,70

1,50

0,07

W.C -0.03

3,57 1,50

0,15

1,00 por 2,10 P06

5

7,92

Área de Leitura

25,42

4,70

1,70

5,86

4,85 W.C -0.03

PLANTA BAIXA TÉRREO Sala de Atividades esc : 1/100

10

1,50 por 2,10 P06

J22 1,00 por 2,59

P06 1,00 por 2,10

1,40 0,15 0,15

9,30

Sala de Informática +0.04

C

1,71

4

0,15

P07 1,50 por 2,10

5,98

1,00 por 2,10 P07

B

Perspec va da área de exposições, com vista para a R. Sergipe, o mobiliario deste local, esta integrado nas proprias paredes(painéis), se tornando unico. Paredes verdes foram integradas para essa área ao ar livre.

3,44

A

3

0.00

22,35

2

1,00 por 3,00 J22

2

Perspec va da área de exposições, com vista para a sala de ateliê, uma porposta para as pessoas expor suas artes, suas emoções e ideias, em telas, papeis, pinturas entre outras. As paredes como paineis e o espaço foram pensados em repe r os traçados dos telhados dos edi cios. 0,15

1

2

1,70

Perspec va da área de exposições, com vista logo ao fundo para uma das parte do projeto. Murais de concreto, com mobiliário de madeira na parte superior.

3

1,59

1

2

Biblioteca +0.04 P07 1,00 por 2,10

1,50

0,15

D

2,37

30,27

2

0,15

0,15

B

0,90

J09 2,00 por 1,20

P05 2,10 por

1,20

por

2,10 4,50 por 1,90 J14

11

2,41

6 8

W.C

2,10 por 1,00 P07

3,34

1,13 por 1,20 J21

5,07

7,19

P06 2,10 por

3,91

0,15

1,20

J20 1,13 por

1,20

7,25

6,97

J21 1,13 por

1,20

7,11

3,76

1,88

4,50

W.C-0.03

0,15

P09 1,50 por

1,00

1,50 por 1,00 P09

7,78

0.04

4,10

2,86

5,89

aula

+0.04

7,26

7,78

3,43

SC

1,88

SC

5,86

4,10

2,88

ML

5,44

ML

0,15

J15 2,57 por

J14 4,50 por

1,90

J14 4,50 por

Sala

2,71

Fg

2,87

3,00 1,90

de

2,10 por 1,10 P07

Fg

4,50

6,75

1,88 0,15

nha Cozi -0.03

de Área iço Serv -0.03

2,87

0,15

2,10 por 1,00 P04

Q R

N

31,97

0,15

0,15

P

3,14

1,95

da Entra +0.04

P10 1,50 por

J14 4,50 por

1,10

L

3,38

4,24 por 1,57 J17

16

1,70

1,13 por 1,20 J20

O

P12 1,50 por

0,80

P11 1,50 por

0,80

0,80

5 +0.04

30,47 3,23

1,70

W.C

1,70

0,15

1,00

P06 2,10 por

0,15

0,15

5,82

2,21 por 1,62 J15

5,76

1,91

3,01 por 4,21 J19

5,45

4,50

1,95

x 2,10

P08 2,10 por

1,00

W.C

1,70

0.00

nda Vara

0,15

4,92

-0.03

P07 2,10 por 1,00

13

itório Refe +0.04

7

1,00

J16 3,89 por

4,55

x 2,10 1,00

2,10 por 1,00 P05

P06 2,10 por

1,70

3,65

0,15

5,34 M 2,10 por 2,00 P08

5 13,6

8

P12 1,50 por

.3 Dorm +0.04

W.C

3,70

1,70

P05 2,10 por

1,50

0.00

x 2,10

nda Vara

2,10 por 1,20 P04

de SalaTv +0.04

K

3,70

1,20

1,89

5,58 por 2,56 J13

J

yID #La 5

1,70

10

5,10 por 1,77 J13

9

x 2,10

nda Vara+0.04

0.00

1,00

J16 3,89 por 4,55

ê Ateli +0.04

2,10 por 3,75 P13

1,70

7

0,15

1,95

P06 2,10 por

.5 Dorm+0.04

0,80

3,00

7,86

5

4,34

1,00

J16 2,53 por

5,85

0,15

3,00 .4 Dorm +0.04

J15 2,18 por

= 3,00

4

3,00

2,10

0,15

3,75

x 0,18

P04 2,10 por

17

1,00

Salauso Multi +0.04

3

12

2,10

0,15

2,10 por 1,40 P06

J09 4,60 por

1,57

J21 0,80 por

3,20

3 12,5

14

0.00

9,26

4,35

2,10

0,80 por 3,20 J21

0,60

6,75

P06 2,10 por

W.C -0.03

7,44

0,15

1,20

7,47P05

4,20 2

13

0,15 ,60

1,00

0,15

0,15

6,00

J20 1,13 por

1,00

0,15

2,10 por 1,00 P06

6,59

1,13 por 1,20 J20

18

1

16

9,80

2,00

E

1,50

P06 2,10 por

2,00

0,15

W.C-0.03

W.C -0.03

17

15

de Sala ra espe +0.04

so Aces . Adm

17

14

6,00

J20 1,13 por 1,20

0.60

3,53

H

15

6,00

W.C-0.03

em rmag Enfe +0.03

G

Dormças Crian +0.04

6,00

1,13 por 1,20 J20

3,00

2,70

D

6,00 J20 1,13 por

1,20

0.00

F

1,92

0,60 2,10

1,00

0,15

4,28

B

C

J14 2,00 por

1,20

10

W.C-0.03

P06 2,10 por

2,74 W.C -0.03

3,00

1

1,80

W.C-0.03 C

2,40

1,00

5,05

1,75

0,15

.1 Dorm +0.04

J13 0,70 por

1,20

.2 Dorm+0.04

2,10 por 1,00 P06

6

3,89 por 4,82 J16

A

12

11

J07 0,90 por 2,50

1,90

6,67 x 2,10 1,00

3,89 por 4,19 J16

x 2,10 1,00

0,15

9

J14 0,70 por

1,20

+0.04

6,00

6,00 2

0,15

3,57

C

3

1,71

1,70

1,70

4

1,50

0,15

1,00 por 2,10 P06

5

7,92 5,53

0,15

5,98

25,42

+0.04

5,86

Biblioteca

1,50 por 2,10 P06

9,30

1,40 0,15 0,15

J22 1,00 por 2,59

1,50

0,07

W.C -0.03

Área de Leitura

4,85 4,70 W.C -0.03

1,70

0,07

1,00 por 2,10 P07

P06 1,00 por 2,10

3,44

0.00

22,35

1,50

Sala de Informática +0.04

C

1,59

2

2,00 por 2,10 P08

B

1,00 por 3,00 J22

1 A

0,15

12,48

P07 1,50 por 2,10

Ano: 2016

16,64

14,92

A

4

0.00 3

+0.04

1,54

GSPublisherEngine 0.31.100.83

Do Silêncio à Memória: Arquitetura Inclusiva para o idoso e a criança órfã

Perspec va da biblioteca, das mesas de estudo e de leitura, dos puffs que poderão ser u lizados também para leituras do público. O espaço conta com três entradas, e todas com controle de frenquência do espaço.

1,65

J16 3,89 por

Centro Universitário Estácio - UniSEB Arquitetura e Urbanismo Trabalho Final de Graduação

2

37,14

4,55

P07 1,00 por 2,10

1,50

D

30,27

2,37

0,15

Perspec va das mesas doa computadores aos fundos, da mesa de leitura, e as grande aberturas de vidro do espaço.

Perspec va de uma das fachadas da sala de a vades, com a presença de grandes vidros.

esc : 1/1500

I

5

1

Planta de Situação

1

1,80

4

Perspec va do espaço interno da sala de a vidades, foco é a parte do computadores, que serão disponibilizados para o uso público, obtendo um controle da frenquência diária do local. Além de contar com quatro banheiros que atenderão o espaço. Perspec va da fachada voltada para a área dos computadores, também com grande aberturas e fechamento de vidro.

2,35

3

2,02

5

0,15

4

3

26,74

1

Kamila O Rufino Ana Teresa Cirigliano Villela (O)

Prancha 10

0.00


S

FICA Á R G IO

BL

BI S A I C ÊN

REFER

LIVRO:

ARTIGOS

·

CULLEN , Gordon. Paisagem Urbana. Lisboa: Edições 70, LDA. 2013. 204: il p

·

ABREU, Maurício de Almeida. SOBRE A MEMÓRIA DAS CIDADES. Rio de Janeiro, Revista da Faculdade de Letras- Geografia I, série, Vol. XIV, Porto, 1998, p. 77-97.

·

CURY, Augusto Jorge, Revolucione Sua Qualidade De Vida: Navegando Nas Águas Da Emoção. Rio de Janeiro: Sextante, 2002, p 01 -158.

·

BAUMAN, Z. Identidade. Entrevista a Benedetto Vecchi. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2005.

·

LYNCH, Kevin. A Imagem da Cidade. São Paulo; tradução Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes. 1997

BERTOLIN, Giuliana; VIECILI, Mariza. Abandono Afetivo do Idoso: Reparação Civil ao Ato de (nã0) Amar? Revista Eletrônica de Iniciação Científica. Itajaí, Centro de Ciências Sociais e Jurídicas da UNIVALI. v. 5, n.1, p. 338-360, 2014 .

·

CARVALHO, Maria Clotilde Barbosa Nunes Maia De. Relações Intergeracionais Alternativa para minimizar a exclusão social do idoso. REVISTA PORTAL de D i v u l g a ç ã o , n . 2 8 . A n o I I I . D e z . 2 0 1 2 <http://www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista/index.php>. Acesso 02 jun.2016.

ESTATUTO DO IDOSO. Brasil. lei nº. 10.741, de 1º de outubro de 2003 – Brasília, 2003.

FREITAS, Silvane Aparecida de . ; COSTA, Maria Jacira da . A Identidade Social Do Idoso: Memória e Cultura Popular. Conexão UEPG. UEMS-MS , 202 -211.

GONTIJO, Daniela Tavares; MEDEIROS, Marcelo. CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM PROCESSO DE EXCLUSÃO SOCIAL. Goiânia, v. 34, n. 1/2, 2007, p. 119-133.

HALBWACHS,Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Ed. Centauro, 2006

HALL, S. A. Identidade cultural na pós-modernidade. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. População brasileira envelhece em ritmo a c e l e r a d o . D i s p o n í v e l e m : < h t t p : / / s a l a d e i m p r e n s a . ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=1272>. Acesso em: 22 maio 2013.

LOPES, Marluce Leila Simões. “Infâncias Capturadas” e Trajetórias de crianças Negras Encaminhadas Pela Escola ao Conselho Tutelar. Vitória -ES. 2014, 08 – 192.

MACIEL, Maria Regina Cazzaniga. PORTADORES DE DEFICIÊNCIA: a questão da inclusão social. São Paulo Perspec. vol.14 no.2 São Paulo, 2000, p 51- 56.

·

·

·

·

PEIXOTO, Nelson Brissac. Paisagens Urbanas. 4 ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2003. 436 p REZENDE, Antônio Paulo. Acasanossadecadadia: Metáforas e Histórias da pós-modernidade. IN: LEITÃO, Lúcia; AMORIM, Luiz ( org.) A casa nossa de cada dia. Recife : Ed. Universitária da UFPE. 2007

SILVA, Adriana Capretz Borges da. Campos Elíseos e Ipiranga: memórias do antigo barracão. Ribeirão Preto: Ed. COC, 2006. 200 p.

66


67

MAZIVIERO, Maria Carolina. Memória e Identidade Urbana em Santos: usos e preservação de tipologia arquitetônica da avenida Conselheiro Nébias. São Paulo. 2008. (Capitulo II), 71- 95.

PAIVA, Núbia Silvia Guimarães; NUNES, Liliane dos Guimarães Alvim; DEUS, Mariana Ferreira de. A Construção Da Identidade Da Criança Na Educação Infantil Numa Perspectiva Histórico-Cultural. Uberlândia, Ano XI, n.11, p. 85-96, 2010.

PINHEIRO, Ethel; DUARTE, Cristiane. Esquecimento e reconstrução Memória e experiência na arquitetura da cidade. Rio de Janeiro, Vol. 4, n° 1:70-86, 2008, p 70 -86

POLLAK, Michael. Memória e identidade social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n.10, 1992, p. 200-212. Disponível em: <http://www.cpdoc.fgv.br/revista/arq/104.pdf>. Acesso em 01 jun. 2016.

SANTOS, C.D. ; WEBER, L.N.D. (2005). O que leva uma mãe a abandonar um filho? Em H. Guilhardi & N.C. Aguirre (Orgs.), Psicologia, Comportamento e Cognição V. 15 (pp. 133-146). Santo André: ESEtec.

SCORTEGAGNA, Paola Andressa; OLIVEIRA, Rita de Cássia da Silva. IDOSO: UM NOVO ATOR SOCIAL. IX ANPED SUL. Seminário De Pesquisa Em Educação Da Região Sul 2012. P 01-17.

SILVA, Keliane Lima da; ALVES, Camila Vitorino. Abandono Familiar InfantoJuvenil: Um Olhar Sobre Uma Instituição Do Agreste Pernambucano. Pernambuco. 2012, 01- 11.

SILVA, Tamara da .INCLUSÃO E EXCLUSÃO DE DEFICIENTES NA SOCIEDADE. C A X I A S D O S U L . D i s p o n í v e l e m <http://www.recantodasletras.com.br/textosjuridicos/11080077>. Acesso em 02 jun.2016.

STECANELA, Nilda. O cotidiano como fonte de pesquisa nas ciências sociais. Caxias do Sul, v. 14, n. 1, 2009, p. 63-75.

TORRES, Mabel Mascarenhas; SANTOS Maria Auxiliadora Ávila dos Sá. Inclusão social de idosos: um longo caminho a percorrer. Revista Ciências Humanas – Universidade De Taubaté (Unitau) – Brasil – Vol. 1, N. 2, 2008, p 01-10.

UGLIONE, Paula. Arquivo Mnemônico do Lugar Memória e História da Cidade. 2008, 250 f. tese (Doutorado) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

UGLIONE, Paula y DUARTE, Cristiane (2011). Arquivos Urbanos: Memória e Identidade na Cidade. Quaderns de Psicologia, 13(1), 91-101.


Do silêncio à memória: Arquitetura inclusiva para o idoso e a criança órfã


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.