Apostila ABKS

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APOSTILA DE KARATE (Associação Bushinkan) (Associação Guerreiros) SENSEI (Paulo Sérgio) Todo o conteúdo inserido nesta apostila foi extraído de apostilas anteriores da Associação Guerreiros, de sites da internet, foram também inseridos parte do conhecimento dos professores, adquiridos com os anos de treinamento e a constante busca do conhecimento dentro das artes marciais. OSSS Contribuições na apostila e nossos agradecimentos: Sensei Davi 3° dan Karate shotokan LNK Dosho do dojo Tora Ryou Bujutsu divinopolis MG Henshi Gilson Tanaka 8º Dan Karate Shotokan FKEO Academia Guerreiros de Karate Brasília DF Shihan Fernando Professor Henrique CEFET-RN

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Regulamento da Associação Bushinkan .............................................................................................. 3 Como deve ser o comportamento no Dojo ........................................................................................... 4 Reverência ao Shomen .................................................................................................................4 Reverência ao Sensei ....................................................................................................................4 Reverência ao parceiro .................................................................................................................4 Disciplina do Karate-Do....................................................................................................................... 5 Visão do Dojo...............................................................................................................................6 Graduação Karate .........................................................................................................................6 HISTÓRIA DO KARATÊ ................................................................................................................... 7 O Principio do Karatê e das Artes-Marciais.................................................................................8 Filosofia do Karate-Do ......................................................................................................................... 9 Os Princípios Regulamentares do KARATE-DO ............................................................................... 10 Princípios Filosóficos do Karatê-Dô .................................................................................................. 10 Karate: O treino do Karate-do ............................................................................................................ 11 Etapas da compreensão do Kata .................................................................................................15 Katas e seus significados ............................................................................................................15 Técnicas .............................................................................................................................................. 19 GICHIN FUNAKOSHI (1868-1957) ................................................................................................. 22 Filosofias do Mestre Gichin Funakoshi ............................................................................................. 23 Gichin Funakoshi – Mais do que um Grande Mestre......................................................................... 25 Mestre Masatoshi Nakayama ............................................................................................................. 30 Princípios e fundamentos do Karate................................................................................................... 32 A palavra OSS ............................................................................................................................34 O Significado de OSS ................................................................................................................35 O KARATE NO BRASIL .................................................................................................................. 35 A MULHER E O KARATE............................................................................................................... 36 Fudoshin e Zanshin: Elementos Psicológicos do Budo ..................................................................... 37 Nomenclatura do Karate .............................................................................................................38 Vocabulário ........................................................................................................................................ 48 Sugestão Plano de Aula – Shotokan ................................................................................................... 51 Proposta para exames de faixas coloridas ........................................................................................ 55 CONHECIMENTO EXIGIDO KARATÊ-DO (Exames de Verde a Preta) ...................................... 96

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Regulamento da Associação Bushinkan 1. O Aluno deve cumprimentar os que já estiverem no tatame, ao entrar na academia e o gesto deve se repetir quando for sair. OSS é o cumprimento utilizado na academia e nos praticantes de karate Shotokan.( OSS, que é uma palavra que indica respeito, substitui algumas palavras como oi, ok, sim, etc. durante o treinamento.) 2. O aluno deve vestir o kimono branco, que representa a paz e a disciplina do karate, minutos antes do inicio da aula, evitando assim atraso no início das aulas, devendo evitar o uso de camisetas por debaixo do kimono, no caso dos atletas do sexo masculino, enquanto que os atletas do sexo feminino devem utilizar camisetas brancas por debaixo do kimono. 3. O aluno que chegar atrasado deverá fazer o aquecimento individual e quando estiver aquecido deverá solicitar autorização para participar da aula a quem estiver dando a aula. 4. Quanto estiver descansando ou esperando o inicio da aula, o aluno deve sentar-se com as pernas cruzadas. 5. O aluno quando for trocar de roupa, deve deixá-la em um local certo para evitar que um aluno, por engano, leve a roupa do outro, da mesma forma que o aluno que estiver com objeto de valor no horário da aula, deverá procurar um dos responsáveis pela academia e entregá-lo para que ele o guarde até o final da aula, pois a academia não se responsabilizará por objetos que sumirem e tiverem sido deixados largados dentro da academia. 6. O aluno deve conservar o kimono sempre limpo, como também conservar o escudo e as letras conforme determinado pelo regulamento da associação. 7. O aluno deve sempre manter as unhas das mãos e dos pés cortados; 8. O aluno menos graduado deverá sempre respeitar o aluno mais graduado e assim sucessivamente. 9. Quando o aluno ausentar-se da academia por mais de um mês, deverá comunicar ao responsável pela mesma. 10. A Carencia do atleta (tempo de graduação) deve obedecer as normas da Associação, em casos diferenciados, os graduados serão consultados e a maioria decide sobre qualquer modificação necessária nessa resolução. 11. O aluno que necessitar sair antes do final da aula, deve dirigir-se ao responsável pela aula e solicitar autorização para ausentar-se, de preferência no início da aula; 12. O aluno deverá cumprimentar o Mestre em qualquer local, bem como os demais atletas e amigos presentes na ABKS. 13. Deverá ser sempre mantido ótimo relacionamento entre as academias existentes, independentemente de estilos. 14. O aluno não deve prestar atenção para quem está assistindo a aula, para evitar que se distraia. 15. Não é permitido falar mal de qualquer outro tipo de arte marcial, evitando assim atritos entre atletas. 16. Qualquer dos alunos deve respeitar o responsável pela academia, estando o Sensei presente ou ausente. 17. Qualquer insatisfação por parte dos pais ou dos alunos deve ser comunicada ao Mestre ou ao responsável pela academia. 18. Todo aluno que desejar voltar a treinar na academia (associação) será aceito de volta, exceto se este aluno tiver sido convidado a se retirar por motivos de desrespeito e indisciplina. 19. O aluno mais graduado tem a obrigação de ensinar e explicar todo movimento que o aluno menos graduado não souber e não deverá jamais criticá-lo. 20. É proibida a discriminação de alunos, seja qual for o motivo. 21. O aluno nunca deve se deitar sobre o chão ou sofá onde esteja uma pessoa mais idosa ou graduada.

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22. Todo aluno que iniciar na academia, vindo de outra academia ou estilo deve ser avaliado pelos professores da academia, a fim de obter a manutenção da graduação vinda de outra associação, devendo se possível comprova-la por meio de documentos e ou certificados emitidos pela academia de origem. 23. O aluno acima da faixa verde será observado rigorosamente pelo Mestre, o que valerá como avaliação para próximos exames. 24. É aconselhável repetir em voz baixa ou mentalmente o que o Mestre diz (durante o treinamento) para evitar atrapalhar os colegas. 25. Não é permitido aos alunos faltarem com o respeito uns aos outros, sob pena de punição a ser aplicada pelo Mestre. 26. Não é permitido atender celulares durante o treinamento a menos claro que o Sensei responsável pela aula seja avisado com a devida antecedência (antes do inicio da aula) por se tratar de casos urgentes. Como deve ser o comportamento no Dojo Reverência ao Shomen Esta é uma reverência feita no início e no final de cada aula, dirigida ao ponto mais alto da sala, ou talvez em direção a uma fotografia, um texto, ou em direção a um santuário Xintoísta. A reverência é outro passo de transição do mundo exterior para o dojo. Também é um momento em que o aluno pode refletir sobre a história de sua arte, pois é aí que se expressa a gratidão ao fundador e aos mestres anteriores da arte. A reverência ao Shomen também serve para lembrar onde ele fica, e isso é importante para a forma como você vai se movimentar no dojo. Reverência ao Sensei No início e no fim da aula, os alunos têm a chance de fazer uma reverência formal ao instrutor. Isso deve ser feito cuidadosamente e com completa atenção, pois é sua chance de demonstrar sua gratidão pela paciência e pela habilidade do Sensei. Isso demonstra seu desejo de aprender e seu pedido para receber suas instruções. Diversas vezes durante a aula você terá a chance de agradecer ao instrutor pelo aconselhamento ou pela correção. Ao fazer esta reverência com completa concentração, certamente você estará atento ao que está sendo dito. É muito fácil simplesmente não prestar muita atenção e dizer "obrigado", voltando a praticar de forma errada. Reverência ao parceiro Se você tem a oportunidade de trabalhar com um parceiro, vocês farão uma reverência um para o outro. Novamente, faça-a com cuidado e com total atenção. Você estará dizendo ao seu parceiro, “por favor, pratique comigo” e "agradeço por sua cooperação". Uma reverência descuidada levará a uma prática descuidada, o que pode ser um risco de acidentes se um aluno faz uma reverência enquanto o outro ataca. Sempre se lembre que os alunos mais antigos e os instrutores podem dizer muito sobre a sua atitude pela forma como você observa a etiqueta do do-jo.

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Disciplina do Karate-Do 1º. – Ao entrarmos para uma Escola, para aprender Artes Marciais, não devemos suspender o estudo sem uma razão válida; 2º. – Devemo-nos conduzir de maneira à nunca manchar a Tradição e a Honra da Escola; 3º. – Em caso de acidente, não devemos culpar, seja quem for, a não ser nós próprios, e assim, libertaremos a Escola ou os seus membros de qualquer responsabilidade desde que o fato não seja agravado por atitudes de outros motivados por sentimentos impuros ou maléficos; 4º. – Não devemos fazer qualquer exibição em público, para ganho pessoal; 5º. – Sem permissão dos Mestres, não devemos ensinar, nem divulgar, qualquer segredo a ninguém; 6º. – Não devemos abusar, nem fazer uso dos nossos conhecimentos, em Artes Marciais, seja a que pretexto for; 7º. – Sempre que se entra, ou sai, de um Dojo, devemos saudá-lo, com uma ligeira vênia; 8º. – Devemos respeitar os praticantes mais graduados, e ajudar os de menor graduação; 9º. – Quando não estivermos a treinar, devemos tomar uma atitude correta, mesmo quando fatigados, ou ainda, em momentos de explicações ou de demonstrações, mais prolongadas, por parte do Sensei. As posições de amolecimento ou de enfraquecimento não fazem parte da Ética. Devemos adaptar sempre uma posição altiva e de respeito. 10º. – Devemo-nos conservar em silêncio, sem falar durante as aulas, exceto, quando formos interpelados diretamente pelo Sensei, e ao fazê-lo, que seja em tom baixo e respeitoso, numa breve intervenção. As dúvidas surgidas ao longo do treino, só devem ser colocadas no final da aula, ou, quando o Sensei criar pausas para repouso ou explicações; 11º. – Devemos ter cuidado constante com a limpeza corporal, não trazer qualquer peça de vestuário por de baixo do Kimono (Gi), salvo as mulheres, cortando as unhas das mãos e dos pés; 12º. – Devemos manter o «Gi» vestido corretamente, com a calça ajustada à cintura, e o casaco bem composto, devendo ter sempre presente a divisa, (o cinto = Obi); 13º. – Antes de cada treino, devemos nos despojar de todos os adornos e enfeites, como sejam anéis, pulseiras, fios, brincos, relógios, etc.; 14º. – Devemos respeitar os horários das aulas. As entradas tardias, ou as saídas antecipadas, são consideradas manifestações de menos respeito e falta de autodisciplina, pelo que devem ser evitadas, no entanto, é preferível participar durante meia-aula, do que não treinar. Igualmente, devem ser evitadas as saídas temporárias, para satisfação de necessidades fisiológicas. Estas, devem ser prevenidas antes de se entrar no Dojo; 15º. – Sempre que se treinar com um companheiro de treino, devemos saudá-lo, antes e depois, e sempre com o «Gi» apresentável; 16º. – Não devemos procurar ser fortes, mas justos, nem procurar a vitória sobre os nossos companheiros de treino, mas sim a vitória sobre nós mesmos, através de princípios corretos; 17º. – Devemos possuir inteligência, para compreender aquilo que nos ensinam, paciência, para ensinar o que aprendemos aos nossos semelhantes, e fé, para acreditar naquilo que ainda não sabemos; 18º. – Devemos cultivar a máxima concentração durante o treino, de modo a obtermos uma melhor assimilação, por parte da instrução; 19º. – Devemos aprender e a saber, cada dia, um pouco mais, e usar esses conhecimentos todos os dias para o Bem. 20º. – Devemos cuidar da nossa atitude no Dojo, permanecendo calmos e serenos, o que não exclui o bom - humor. Texto extraído do site http://www.anks.pt/etica.html

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Visão do Dojo

Graduação Karate

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Introdução O nível técnico atingido pelo Karatê-Do do Brasil exige de todos os praticantes uma conduta e uma necessidade de aumentar seus conhecimentos para um nivelamento nacional uma vez que temos um país de dimensões continentais, evitando distorções entre o melhor e o pior do KaratêDo. O praticante não tem que ter nada de anormal, apenas determinação e calma, combinado com um constante trabalho do corpo e desenvolvimento do intelecto, permitindo que a sua força interior venha estar em equilíbrio constante, mesmo nos momentos mais difíceis de sua jornada. Isto o tomará cada vez mais forte e capaz de “enfrentar as mais diversas situações de seu cotidiano”. O praticante deve ter cuidado com o seu corpo se mantendo sempre em constante treinamento. E estar sempre em estado de alerta mantendo uma serenidade capaz de sentir qualquer mudança no seu meio ambiente. Mas, em nenhum momento o desequilíbrio deverá tornar o espaço de sua tranqüilidade. É importante desenvolver a sensibilidade de percepção e esta vai além dos olhos comuns. O treinamento do corpo repetidamente vai fortalecer a sua estrutura e torná-lo cada dia mais forte, tanto física como mentalmente. Com o treinamento constante a superioridade diante do adversário vem à tona e nesse momento que é hoje comumente demonstrado em competições; é um ponto de fundamental importância para o praticante entender que o Karatê-Do é como uma árvore e as competições são apenas um galho desta e que as suas vitórias servem como forças para o domínio de sua própria essência, mas, diante da imensidão do aprendizado é apenas um tijolinho na construção da vida. O praticante precisa aprender através de seu treinamento a atacar quando o adversário não espera; atacar aguardando a iniciativa do adversário; acompanhar o adversário e antecipar; aproveitar o máximo destas situações e dominar a disputa seja esta no Dojo ou fora dele. “É um erro se deixar dominar pelo adversário, é preciso sempre buscar o domínio, obviamente o seu oponente estará pensando o mesmo, mas aquele que conhecer a si mesmo e ao adversário terá vantagens na disputa"

HISTÓRIA DO KARATÊ Embora exista uma grande quantidade de seitas (estilos) de karatê, a história do karatê é única divergindo muito pouco, sendo sua história contada de mestre para aluno, no decorrer dos séculos. A primeira coisa que cada aluno novo aprende é a única história do karatê, pois é a primeira coisa pela qual se interessa, tomando-se, portanto, esta história verdadeira lenda. Aproximadamente há 5.000 anos passados, viveu na Índia, um rico príncipe que desenvolveu a primeira versão da autodefesa sem armas. Este príncipe observou os movimentos dos animais nas florestas e estudou cuidadosamente seus métodos de defesa. Ele notou a ação usada pelo tigre de matar a presa com sucesso, estudou os pássaros da floresta lutavam, notando seus movimentos de asas e pés. O príncipe aplicou as técnicas de ataque dos animais ao corpo humano e descobriu que muitas delas podiam ser empregadas com sucesso. Experimentou-as então, em escravos, para descobrir os pontos vulneráveis do corpo humano. Ele fez isso com completo sucesso, enfiando compridas agulhas no corpo do escravo até que a picada resultasse na morte do mesmo, descobrindo assim os pontos vitais do corpo humano. A lenda conta que' mais de 100 escravos foram sacrificados nessa experiência e todos os pontos fracos do corpo humano foram desse modo descobertos.

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O príncipe usou as técnicas de luta dos animais e dirigiu-as aos pontos fracos do corpo humano, formulando seu método de autodefesa sem armas. Este método de autodefesa foi ensinado aos Monges que peregrinavam pela CHINA. “OS Monges Budistas, que praticavam os exercícios físicos achando que esses exercícios os ajudavam na salvação da alma e os aproximavam de DARUMA” (Deus Budista). Tendo os mesmos sido denominados pelos Monges como I-CHIN-SUTRA. Esses Monges tomaram-se os melhores lutadores da China, passando, mais tarde, essa arte a ser conhecida como Kempô. O século 19 foi à época da explosão do Karatê de Okinawa, criação revista e corrigida pelo povo da ilha a partir de elementos chineses indiscutíveis. Desde o inicio do século 19, talvez até já desde o fim do século 18, três grandes estilos estavam independentes, com seus defensores e seus críticos: Naha-te, Shuri-te e Tomari-te. Em torno de Naha apareceu o estilo Naha-te. Suas técnicas semelhantes ao Kung Fu do sul da China onde a ênfase era dada sobre a utilização dos membros superiores com técnicas de punho curtas, com poder de destruição, com a procura do corpo a corpo, com a potência das posições estáticas, golpes de pé baixos, jamais usando saltos. É o estilo "duro" que vai originar o ShoreyRyu e o Goju-Ryu e que se distingue também pela sua finalidade respiratória (ibuki) a qual não é outra coisa que uma forma de Chi-Kung chinês (pesquisa da mobilização da energia "vital" "interna"). Os katas deste estilo são extremamente variados e complexos e variados seishan, seienchin, sanchin, saifa, shisochin, sochin, koshiki, naihanchí, sanseru, superinpai, etc. Perto de Shuri desenvolveu-se o estilo Shuri-te. Com técnicas mais semelhantes às do norte da China onde se trabalha mais com os membros inferiores, com deslocamentos rápidos, esquivas, golpes rápidos com os pés, saltos, e até movimentos acrobáticos, procurando sempre a velocidade. É o estilo mais flexível que dará origem ao Shorin-Ryu, Shito-Ryu, SHOTOKAN, Wado-Ryu, com o tronco comum vindo de Sokon Matsumura. Os katas eram menos numerosos: kushanku, wanshu, BASSAI, chinto, Useishi e mais tarde pinan, wankan, etc. Como no estilo precedente, Shuri-te se completará no curso do século 19 com novas pesquisas, principalmente sob o impulso dado por Anko Itosu. Próximo de Tomari se individualizou o estilo Tomari-te. Com Gusukuma e Koruki Matsumura este estilo não difere muito do Shuri-te: mesma tendência para a velocidade e a flexibilidade com bloqueios, sobretudo estudos para o nível jodan assim como uma predileção maior pc1as bases e projeções Vale lembrar que Shuri e Tomari eram localidades muito próximas de Naha e por isto não é surpresas a mistura das técnicas.

O Principio do Karatê e das Artes-Marciais Formas de autodefesa provavelmente são tão antigas quanto à raça humana, pois desde os primórdios o homem precisa se defender das feras e de si mesmo. O Karatê e as demais artesmarciais têm suas raízes remotas datadas dos séculos V e VI A.D., quando se encontram os primeiros indícios de lutas na Índia. Esta luta era chamada de "Vajramushti", foi um estilo de luta dos Kshatriya, uma casta indiana de guerreiros. Em 520 a.C., um monge budista chamado "Daruma Daishi", viajou da Índia para a China para ensinar Budismo no Templo Shaolin. A lenda diz que quando Daruma chegou ao templo, encontrou os monges numa situação de saúde precária, devido às longas horas imóveis de meditação e imediatamente se preocupou em melhorar a saúde deles. Ele ensinara uma combinação de exercícios de respiração profunda, yoga e uma série de movimentos que ficaram conhecidos como "As 18 mãos de Lo Han". Esses ensinamentos foram

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reunidos em um só e os monges logo viram que eram capazes de se defender de bandidos nômades que os atacavam e saqueavam seus templos naquela época. Os ensinamentos de Daruma são reconhecidos pelos historiadores como a base da arte-marcial Kung Fu Shaolim. Havia dois templos Shaolin, um na província de Honan e outro em Fuhien. Entre 840 e 846 a.C., ambos os templos assim como milhares de templos menores foram saqueados e queimados, sob a supervisão do Governo Imperial Chinês, que naquela época havia uma política de perseguição e importunação sobre os Budistas. Os templos de Um e Forem mais tarde foram reconstruídos para somente serem destruídos, por completo, pelos Manchus na dinastia de Ming de 1368 a 1644 a.C., somente cinco monges escaparam e os que restaram foram massacrados pelo exército Manchu. Os cinco sobreviventes tornaram-se conhecidos como os "Os Cinco Ancestrais". Eles vagaram por toda a imensa China, cada qual ensinando o seu próprio estilo de Kung Fu. Este fato deu origem aos cinco os estilos básicos de Kung Fu: Tigre, Dragão, Leopardo, Serpente e Grou. Como chineses emigraram para as ilhas de Okinawa, novos sistemas se desenvolveram. O nome genérico dado às formas de luta de Okinawa foi "Te", que significa "mão". Havia três principais núcleos de "'Te" em Okinawa. Estes núcleos eram as cidades de Shuri, Naha e tomari. Conseqüentemente os três estilos básicos tornaram-se conhecidos como Shuri-tê Nahatê e Tomari-tê. O primeiro deles, Shuri-tê, veio a ser ensinado por Sakugawa (1733-1815), que ensinou a Sokon "Bushi" Matsumura (1796-1893) e que por sua vez ensinou Ânko Itosu (1813-1915). Foi ltosu o responsável pela introdução do Karatê nas escolas públicas de Okinawa. Shuri-te foi o percursor dos estilos de Karatê, que vieram se chamar Shotokan Shito Ryu. Naha-te tornou-se popular devido aos esforços de Hanryo higaona (1853- 1916). O principal professor de Higaonna foi Seisho Arakaki (1840-1920) e seu mais famoso aluno foi Chojun Miyagi (1888-1953). Miyagi foi estudar na China e mais tarde desenvolveu um estilo de Karatê conhecido hoje por Goju Ryu. Tomari-te foi desenvolvido juntamente por Kosaku Matsumura (1829-1898) e Kosaku Oyadomari (1831-1905). Matsumura ensinou a Chokki Motobu (1871-1944) e Oyadomari ensinou a Chotoku Kyan (1870-1945) - dois dos mais famosos professores daquela época. Até então Tomari-te era largamente ensinado e influenciou tanto Shuri-te como Naha-te. O Karatê moderno tem o seu surgimento em 1922, ano em que Gichin Funakoshi demonstrou, pela primeira vez, em público, o TO de Okinawa. Muito antes da chegada de Funakoshi ao Japão já existiam outras artes marciais japonesas, porém a demonstração do TO idealizada por Itosu através de katas impressionou de tal maneira, que os japoneses passaram a estudar e aprender a arte de Okinawa fazendo com que o TO chegasse aos nossos dias com uma série de mudanças e influencias japonesa e que foi denominado KARATÊ-DO. Filosofia do Karate-Do • •

"Quanto mais você estudar e praticar no dia-a-dia os princípios filosóficos do Karate-Do, mais você compreenderá a gravidade ou a grandeza dos seus atos" Mestre Gichin Funakoshi, criador do estilo Shotokan de Karatê, foi quem mais desenvolveu e aperfeiçoou o aspecto filosófico do Karatê, dando ênfase aos aspectos psicológicos,

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fazendo com que o praticante melhore sua concentração e adquira um maior controle de suas emoções através do treinamento diário. Sabendo que o Karatê foi desenvolvido para encerrar conflitos, Funakoshi percebeu que, para se alcançar a plenitude como praticante, somente treinar o corpo e mantê-lo forte e resistente não é o suficiente. Mesmo porque, de que adianta ser um lutador de alto nível, e no dia-a-dia só dar mau exemplo como cidadão? O praticante de Karatê, segundo Mestre Funakoshi, deve manter a mente distante do egoísmo e da maldade, o praticante deve buscar a pureza de pensamentos, porém, deve estar em alerta para reagir adequadamente a tudo que encontrar pela frente. Este é o significado filosófico do sufixo "Kara" (vazio) da palavra Karatê; não é o vazio material, e sim, a ausência de pensamentos negativos ou inferiores. É preciso crescer interiormente e para isso Funakoshi elaborou cinco princípios básicos com o objetivo de fazer com que o praticante através do estudo desses princípios busque sempre o fortalecimento e a valorização do Eu interior. A finalidade desses ensinamentos não é a vitória e nem a derrota, mas o aperfeiçoamento do caráter de quem o pratica. Sensei Funakoshi deixou-nos muitos pensamentos que espelham a filosofia do Karatê e suas técnicas, bem como a sabedoria oriental. Além disso, deixou-nos dois importantes caminhos que levam à uma vida harmoniosa, são eles o DOJOKUN e o NIJUKUN que são os lemas do Karatê, os quais devem ser seguidos por todos os praticantes do Karatê. Texto extraído do site http://www.karate-do.com.br/

Os Princípios Regulamentares do KARATE-DO • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Karate-do começa com cortesia, (saudação), e acaba com cortesia. Não há primeiro ataque em Karate-do, nem física, nem mentalmente. Karate-do é um contributo para sermos mais justos. Primeiro conhece-te a ti mesmo, para então poderes conhecer os outros. A técnica mental é mais importante que a técnica física. Deves estar sempre pronto para libertar a tua mente. Os acidentes surgem da nossa negligência. Não penses que o treino de Karate-do é só no dojo. Empenha a tua vida inteira para aprender Karate-do, não há limite. Coloca todos os teus dias de vida ao serviço do Karate-do, e encontrarás segredos subtis. Não se deve nunca pensar em ganhar, deve-se sim antes, pensar em não perder. A vitória depende da tua habilidade em distinguir o verdadeiro do falso. O combate deve ser sempre de acordo como te movimentas protegido ou desprotegido, do teu adversário. Pensa sempre nas tuas mãos e nos teus pés como armas. Quando se atravessa um portal, pensa sempre que tens numerosos adversários à tua espera. Os principiantes devem-se colocar em posições baixas, as posições naturais do corpo são mais para os avançados. A prática das Kata é uma coisa, o combate é outra. Força e fraqueza na potência, alongamentos e contrações no corpo, e lentidão e velocidade nas técnicas. Pensa sempre e seja criativo em viver estes princípios cada dia.

Princípios Filosóficos do Karatê-Dô "quanto mais você estudar e praticar no dia a dia os princípios filosóficos do Karatê-dô, mais você compreenderá a gravidade ou a grandeza dos seus atos "

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Mestre Gishin Funakoshi, criador do estilo Shotokan de Karatê, foi quem mais desenvolveu e aperfeiçoou o aspecto filosófico do Karatê, dando ênfase aos aspectos psicológicos, fazendo com que o praticante melhore sua concentração e adquira um maior controle de suas emoções através do treinamento diário. Sabendo que o Karatê foi desenvolvido para encerrar conflitos, Funakoshi percebeu que, para se alcançar a plenitude como praticante, somente treinar o corpo e mantê-lo forte e resistente não é o suficiente. . Mesmo porque, de que adianta ser um lutador de alto nível, e no dia a dia só dar mal exemplo como cidadão? O praticante de Karatê, segundo Mestre Funakoshi, deve manter a mente distante do egoísmo e da maldade, o praticante deve buscar a pureza de pensamentos, porém, deve estar em alerta para reagir adequadamente a tudo que encontrar pela frente. Este é o significado filosófico do sufixo "Kara" (vazio) da palavra Karatê; não é o vazio material, e sim, a ausência de pensamentos negativos ou inferiores. É preciso crescer interiormente e para isso Funakoshi elaborou cinco princípios básicos com o objetivo de fazer com que o praticante através do estudo desses princípios busque sempre o fortalecimento e a valorização do Eu interior. A finalidade desses ensinamentos não é a vitória e nem a derrota, mas o aperfeiçoamento do caráter de quem o pratica. Sensei Funakoshi deixou-nos muitos pensamentos que espelham a filosofia do Karatê e suas técnicas, bem como a sabedoria oriental. Além disso, deixou-nos dois importantes caminhos que levam à uma vida harmoniosa, são eles o "DOJOKUN" e o "NIJUKUN" que são os lemas do Karatê, os quais devem ser seguidos por todos os praticantes do Karatê. Extraído do site http://www.karatebarramansa.com/karateshotokan.html

Karate: O treino do Karate-do

O Karate-do é, sem sombra de dúvida, uma extraordinária prática física, e que só assim deve ser considerado na sua fase primária, dado que nos primeiros anos de prática, ele obriganos a um exaustivo trabalho físico, de adaptação a movimentos completamente estranhos. Depois, numa fase intermédia, ele pode ainda ser encarado como um desporto de competição. Aqui, ele oferece um novo estímulo aos seus adeptos mais jovens, servindo um determinado estado de entendimento e maturidade. O desporto é, efetivamente, um momento na Via (DO) do Karate que não deverá ser muito longo, antes pelo contrário, curto e consciente de que a taça é o mais insignificante benefício que o praticante de Karate-do pode receber. Mais tarde, já na sua "terceira idade", o praticante conhecerá outro tipo de vitórias, estas agora assinaladas, não por taças, mas sim pelo êxito alcançado na luta contra si próprio, em busca da sua verdadeira natureza.

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A prática do Karate-do, é hoje compreendida em todo o Mundo, como uma disciplina psicofísica e cultural. Muito mais que uma arte marcial, é uma arte de movimento e respiração, criada com o objetivo de adquirir coragem, cortesia, integridade, humildade e autocontrole, e aqui reside a sua essência, para além de outros fatores de caráter atlético, como aperfeiçoamento físico-mental dos seus praticantes, através de uma prática salutar. Aspectos que vão desde o treino físico do sistema muscular, flexibilidade, sistema respiratório, coordenação motora, equilíbrio, etc. até ao treino mental de aperfeiçoamento da personalidade. Esta arte de movimento e respiração realiza a máxima latina «Mente sana in corpore sano», isto é, mente sã em corpo são, dividindo-se em várias vias, segundo o gosto dos seus praticantes, como seja: manutenção, lazer, reabilitação, recreativo, competição, cultura física, e ainda, defesa pessoal. A natureza do treino de Karate-do é de modo a solicitar do corpo, movimentos em todas as direções, e em coordenação, com os braços e as pernas. Não exige o trabalho de um lado do corpo em especial, ao contrário de muitas outras formas de atividade física, revelando-se como sendo um saudável trabalho físico, pelo desenvolvimento uniforme que proporciona. O treino de Karate-do consiste, fundamentalmente, em três partes distintas: 1. 2. 3.

Kihon (Básico); Kata (Forma), e... Kumite (Combate).

O Kihon é o treino de base. O nosso corpo deve, através de exercícios básicos, ganharem a possibilidade de trabalhar de um modo correto. É através dos exercícios de Kihon que se suprimem as mais elementares deficiências de movimentação, e também, onde começamos a entender a necessidade de que os braços e as pernas se devem coordenar. Mais tarde, as ancas devem ser integradas nessa coordenação, de modo a que um simples movimento de mão, ou de pé, tenha a energia total do corpo a servi-lo. A Kata, termo que significa forma, tem a finalidade de, muito simplesmente, dar forma, beleza e estética aos movimentos básicos do Kihon. Esses movimentos que antes foram aprendidos isoladamente, e um a um executados, são agora na Kata encadeados. Aqui se desenvolvem qualidades de âmbito psicomotor, as quais correspondem: ao desenho, à seqüência e ao pormenor técnico, (fatores físicos), e à respiração, ao ritmo e à intenção, (fatores psicológicos). Assim, o encadeamento das várias técnicas, a movimentação em vários sentidos e direções, o ritmo da movimentação, segundo a interpretação de cada técnica, e a respiração adequada, são o objetivo real das Kata(s). A execução de uma Kata, que pode ser executada em cerca de um minuto, proporciona, por si só, um treino individual de grande valor. Por outro lado, e com a continuidade do tempo de treino, as técnicas serão executadas mais rapidamente, dando lugar a um treino de grande vigor e amplitude técnica, num curto espaço de tempo, razões pelas quais, e especialmente para aqueles que só por falta de tempo de treino, não fazem exercício físico, o Karate-do oferece--lhes todas as vantagens. Quase nenhuma atividade física, permite a prática, a qualquer hora, e em qualquer lugar, assim como não exige, nenhuma área especial, nem equipamento específico. Qualquer pessoa, em casa, no jardim, num terraço, na praia, mais precisamente, em qualquer lado, e desde que sinta esse desejo, pode, e deve treinar Karate-do, aproveitando estas características que só ele nos oferece. Os KATA são a essência do estilo de karatê, neles estão contidas as técnicas de grandes mestres. Cada kata representa uma situação diferente pela qual o carateca esta passando. Sendo que os kata só terão o seu significado realmente compreendido por aquele que os pratica com maior frequencia, um grande mestre do passado disse que um kata só deve ser mostrado a outros

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quando ele for praticado 10.000 vezes, com uma pratica dessa quantidade pode realmente alcançar o real significado de cada técnica contida no kata e não a simples ordenação dos movimentos, pois o kata não deve ser dublado e sim vivido, deve-se incorporar a situação para que ele possa vir a ter um proveito real para o praticante.

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1. Para cada kata, o número de movimentos é fixado, eles têm que ser executados na ordem correta. 2. O primeiro movimento e o último movimento de cada Kata têm de ser executados no mesmo ponto da linha de atuação, ela tem formas variadas, dependendo do Kata, como linha reta, forma de T, forma de I, e assim por diante. 3. Há Kata que precisam ser aprendidos e outros que são opcionais. Os primeiros são os cinco Kata Heian e os três Kata Tekki. Os últimos são: Bassai, Kanku, Empi, Hangetsu, Jitte, Gankaku e jion. Os outros Kata são: Meikyo, Chinte, Nijushiho, Gojushiho, Unsu, Sochin e Seienchin. 4. Para executar dinamicamente um Kata, três regras devem ser lembradas e observadas: 1. o uso correto da força; 2. a velocidade do movimento, lento ou rápido; 3. a expansão e contração do corpo. Abeleza, a força e o ritmo do Kata dependem desses três fatores. 5. No início e término do Kata, a pessoa faz uma inclinação. Isso faz parte do Kata. Ao fazer sucessivos exercícios de Kata, incline-se no começo e ao terminar o último kata. Obs : A palavra KATA não tem plural , só deve ser escrita no singular mesmo que falemos de mais de um kata Etapas da compreensão do Kata a) CHU - no primeiro estagio, há um processo rápido e espetacular, porque tem tudo para aprender, o aluno imita tudo, as qualidades e os defeitos de quem ensina, sem poder distinguir uma coisa da outra. Aprende-se tudo "furiosamente" com o espírito encoberto pela técnica. Há uma impressão que está fazendo tudo certo. b) HA - no segundo estágio, há uma adaptação a um molde, uma maneira onde o praticante se sente bem, como se descobrisse uma segunda natureza. Nesta fase, se sente confortável nas técnicas enfim assimiladas; sente o progresso, mas, não consegue se ver o que falta para aprender; há o domínio das técnicas e o Mestre fica satisfeito com o discípulo. Há uma execução perfeita, mas, já se tem a consciência das possíveis falhas e da relatividade de tudo que é executado. A passagem para o próximo estágio é quando se inicia a fase anterior da kata. É quando se consegue visualizar nitidamente, perfeitamente, os adversários imaginários. c) LI - o último estágio é e momento onde após anos de prática sob a autoridade do mestre, o discípulo separa-se dele, sem feridas, sem mágoas, como uma coisa inevitável, para passar a ensinar ou simplesmente viver sua interiorização da arte. Katas e seus significados

Nome atual

Kanjii

Significado(tradução)/comentários

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do Kata /nome antigo Heian-shodan/ Piñan-shodan Heian-nidan Heian-sandan Heian-yondan Heian-godan Tekki-Shodan/ Naihanchi

Tekki-nidan Tekki-sandan Bassai - dai/ Passai Bassai-sho

Kanku-dai/ Kushanku

Kanku-sho Jiin

Jion

Jutte(jitte) Meikyo/Lorei Nijushiho/ Niseishi Sochin

"Paz (Hei)e tranquilidade(an)" /kata básico, desenvolvido para treinamento e aperfeiçoamento de técnicas básicas, inicialmente era chamado Heian Nidan "Paz (Hei)e tranquilidade(an)" / idem anterior, era chamado Heian Chodan "Paz (Hei)e tranquilidade(an)" "Paz (Hei)e tranquilidade(an)" "Paz (Hei)e tranquilidade(an)" "Cavaleiro de ferro" (tetsu=ferro, Ki=cavaleiro) Kata básico desenvolvido para fortalecimento de base. Aprimora a capacidade de gerar força em golpes na base kibadachi. Referência à força que deve possuir o karateka na base, nos golpes e no espírito (concentração). "Cavaleiro de ferro" (desenvolvido pelo mestre Itosu a partir do Tekki) "Cavaleiro de ferro" (desenvolvido pelo mestre Itosu a partir do Tekki) "Atravessar a fortaleza" - forma longa "Atravessar a fortaleza" - forma curta desenvolvido pelo Mestre Itosu a partir da forma básica Bassai, possui técnicas contra golpes de bastão. "mirando o sol" - forma longa (Kan=olhar,ku=nada,vazio, céu)/ Junto com as técnicas do Bassai-dai constitui os kata mais característicos do Shotokan treina a superação que o karateka tem que fazer dos seus próprios limites para conseguir vencer mais de 8 adversários, é o maior kata shotokan.Busca desenvolver a compreensão de Kyo - falha mental e física e jutsu alerta. "mirando o sol" forma curta "Lugar de piedade", "Na sombra da bondade" (ji=amor universal, delicado, gentil, in=sombra) "Gratidão e piedade", nome de templo budista (ji=amor universal, delicado, gentil; on=amor, benevolência, bondade)/ kata onde se demonstra maturidade e equilíbrio espiritual na aplicação dos movimentos, diferencia do Bassai e Kanku onde se demonstra grande força física e espiritual. "dez mãos"(ju-dez,te=mão)/ técnicas contra ataques de bastão. "espelho limpo" (mei=claro,kyo=espelho) "vinte e quatro movimentos" /treina alternância de força seguida de suavidade, velocidade seguida de lentidão. "paz inabalável" (so=robusto, vigor, enérgico, chin=suprimir, ficar calmo),"criando raizes"

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Gojushiho-dai/ Ouseishi Gojushiho-sho Hanguetsu/ Seisan Gankaku/ Chinto Enpi/Wanshu Chinte

Unsu Wankan/ Matsukase

"54 movimentos" forma longa "54 movimentos" forma curta "meia-lua" (han=metade, meio, guetsu=lua)/trabalha técnicas de respiração lenta e movimentos em meia lua. "Grou sobre a rocha" (gan=rocha, kaku=a garça sobre) "O vôo das andorinhas" (en=pássaro, pi=vôo) "técnicas estranhas", "mãos estranhas" (chin=estranho, esquisito, te=mão)/ treina técnicas de mão que devem ser suficientes para livrar o karateka de ataques de lutadores mais fortes que ele "nuvem e mãos"(un=nuvem, su=mão)/destinado a karatekas de alto nível, seu domínio indica que o karateka está preparado para qualquer tipo de acontecimento. "coroação do rei"(wan=rei, Kan=corvo)

O Kumite, que traduzido para português significa «combate», é, ao contrário do Kihon e da Kata, praticado sempre com um companheiro de treino, de modo que, cada um, possa criar dificuldades ao seu companheiro, através dos seus próprios movimentos. Neste tipo de treino, o objetivo é colocar as técnicas, que até agora foram praticadas no vazio, tendo como alvo um companheiro, obedecendo, no entanto, aos princípios básicos do Kihon e da Kata, por forma a que possam ser ricas em energia e as mais possíveis estéticas e com a forma ideal. O Kumite permite desenvolver a tática e a estratégia, seu aprendizado é progressivo e inclui: KIHON KUMITE: Combate básico. GOHON KUMITE: Ataque e defesa em 5 passos. SANBON KUMITE: Ataque e defesa em 3 passos. KIHON IPPON KUMITE: Combate básico. IPPON KUMITE: Ataque e defesa em 1 passo. JYU IPPON KUMITE: Combate básico com liberdade de movimentos, porém apenas com zonas de ataque definidas. SHIAI KUMITE: Combate com regras oficiais e tempo definido (luta de competição). JYU KUMITE: Combate livre, sem regras, uso livre de todo o tipo de técnica, tanto de braços como de pernas, luxações, projeções, estrangulamentos, etc. Ao longo do tempo, no Ocidente, erradamente se formou a idéia de que o «combate» era a finalidade do treino de Karate-do. Porém, na verdade, isso é bem diferente. Na realidade, o que se passa é que, sem uma razoável experiência de Kihon e de Kata, dificilmente se consegue uma boa coordenação em Kumite. No entanto, não se deve olhar o Kihon nem a Kata como processos de preparação ao Kumite. O objetivo do Kihon é a correção, o objetivo da Kata é a forma e a estética de movimentação, e o objetivo do Kumite é a capacidade de resposta em ato-reflexo, face às dificuldades criadas pelo parceiro de treino. É necessário que todos comecem a entender esta maravilhosa prática Oriental, como um processo de desenvolvimento global do Homem, e não como uma preparação para o «combate». A real dificuldade para o praticante é o seu orgulho e a ânsia natural de vencer. Deste modo, pode-se afirmar que o nosso verdadeiro inimigo reside dentro de nós, e não nos outros.

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Aqueles que escondem nas deficiências do seu caráter, a vontade de derrotar os outros, vendo em cada companheiro de treino um «inimigo», acabam por ser derrotados, ou até mesmo, por "morrer", sem se aperceberem o que é que os atingiu . O Karate-do é um constante estado de observância interior, em busca da nossa verdadeira natureza. É urgente que o Homem compreenda que esta prática deve ser um meio de estabelecer o equilíbrio e a harmonia, não só consigo mesmo, como também com os outros semelhantes, e não, um processo de onde resultem inimizades e reações hostis.

Significa luta, combate. É a aplicação prática das técnicas do Karatê diante de um adversário real. Seu objetivo é demonstrar a efetividade tanto das técnicas de ataque como de defesa. Os pontos importantes a se observar no trabalho do Kumite são: distância, velocidade, reação, antecipação, controle e correta aplicação de ataque e defesa. O kumite permite desenvolver a tática e a estratégia. Seu aprendizado é progressivo e inclui KIHON KUMITE: Combate básico. GOHON KUMITE: Combate a cinco passos tem por objetivo fortalecer o vigor dos praticantes através de seqüências de ataca e defesa. O gohon kumite deve ser praticado a exaustão, procurando realizar cada movimento com a maior precisão e fidelidade possível. SANBON KUMITE: Combate a três passos, tendo por objetivo aumentar a agilidade de quem ataca e de quem defende. Deve ser executado com a máxima intensidade e velocidade de movimentos, pois só assim o controle necessário ao domínio das técnicas utilizadas poderá ser alcançado. O corpo deverá trabalhar como uma unidade que se desloca pela área de combate. KIHON IPPON KUMITE: Combate básico. IPPON KUMITE: Combate a um passo, tendo por objetivo criar no praticante a idéia de vencer com um único golpe para isso é necessário o desenvolvimento de habilidades acessórias, como observação, para análise das situações. A noção de espaço e tempo (maai em japonês) torna-se fator preponderante, bem como o conhecimento real do próprio corpo e de seus limites físicos e mentais. JYU IPPON KUMITE: Combate semilivre a um único golpe, tendo por objetivo favorecer o desenvolvimento de vivências corporais nas situações de luta real e assim preparar o corpo e a mente para as mesmas. SHIAI KUMITE: Combate com regras oficiais e tempo definido (luta de competição). JYU KUMITE: Combate livre, sem regras, uso livre de todo o tipo de técnica, tanto de braços como de pernas, luxações, projeções, estrangulamentos, etc Pesquisada e Editada pela Associação Bushinkan de Karate Shotokan 18


Todos com ataques, defesas e zonas de ataque definidas. Mas não se preocupem este karateka que lhes posta avisa : Kumite ( "encontro de mãos") é a luta propriamente dita. Em sua forma mais básica é combinada (com movimentos predeterminados) entre os lutadores para, posteriormente, alcançar o jyu kumite (combate livre ou sem regras). A forma desportiva, ou combate com regras, é conhecida como Shiai-kumite. Só assim, desta forma, se compreenderá que a prática do Karate-do seja dirigida para todos: • • • •

homens e mulheres, integrados na mesma classe de treino e ao mesmo tempo; adultos e crianças, beneficiando dos mesmos exercícios, sem contra-indicações; novos e velhos, oferecendo cada um ao exercício, a força e a energia que cada um tem para dar; diminuídos físicos ou amputados, beneficiando da vastíssima gama de movimentos e técnicas que o Karate-do põe ao seu dispor, e que outra atividade dificilmente lhe ofereceria.

" KARATÊ NI SENTE NASHI " ( No Karatê não existe atitude ofensiva) Técnicas As Armas do Karatê

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TÉCNICAS DE ATAQUE – ZUKI WAZA

TÉCNICAS DE DEFESA – UKE WAZA

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OUTRAS TÉCNICAS – UCHI WAZA

NOME DE ALGUMAS REGIÕES DA PERNA

TÉCNICAS DE ATAQUE – GUERI WAZA

No Karate Shotokan, as faixas e cores são as seguintes: Faixa Branca Faixa Amarela Faixa Vermelha Faixa Laranja Faixa Verde Faixa Roxa Faixa Marrom Faixa Preta

(Shiro Obi) (Kiiro Obi) (Aka Obi) (Daidaiiro obi) (Midori Obi) (Murasaki Obi) (Chairo Obi) (Kuro Obi) 1º DAN

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GICHIN FUNAKOSHI (1868-1957) O MESTRE GICHIN FUNAKOSHI, teve diversas publicações sobre a sua vida, mas estou escrevendo aqui a sua autobiografia pesquisada no livro KARATÊ-DO MY WAY OF LIFE. Esta obra foi escrita pouco antes de sua morte aos noventa anos, a obra descreve em detalhes sucintos a vida do Mestre - sua infância e juventude em Okinawa, sua luta para aperfeiçoar e popularizar o Karatê, suas orientações para longevidade e revela sua personalidade única e seu modo de ver a si mesmo, a seu mundo e sua arte. O Mestre Gichin Funakoshi nasceu em 1868 no distrito de Yamakawacho, na capital real de Okinawa Shuri, mas falsificou sua documentação para 1870, por querer cursar a escola de medicina, pois segundo as leis da época havia a determinação que somente os nascidos em 1870 poderiam ingressar naquela escola. Porém, o Mestre não ingressou na escola de medicina, porque usava um estilo de cabelo masculino que fora elemento tradicional da vida japonesa (birote) que era considerado um símbolo de maturidade e virilidade e as novas leis determinavam também o corte do cabelo e este se recusou a fazê-lo, por respeito à sua família. E anos mais tarde achou tal atitude insignificante e cortou adotando a modernidade de sua época para ocupar funções no magistério primário e na época recebeu uma grande reprovação de seu pai; o Mestre Funakoshi morreu aos noventa anos, em 1957, em Tóquio, Japão. O Mestre Gichin Funakoshi aprendeu O Karatê-Do com o Mestre Yasutsune Azato, pertencente a uma das classes mais superiores das famílias Shizoku em Okinawa, sendo um homem erudito, brilhante e respeitado. Naquele tempo o Karatê era proibido pelas leis e os treinamentos eram nas madrugadas e os alunos eram terminantemente proibidos de discutirem o assunto. Também aprendeu as técnicas com um amigo do Mestre Azato, o Mestre Itosu que era também muito hábil e em diversas ocasiões os dois ensinaram-lhe os segredos da arte. Também aprendeu o Karatê com Mestre Kiuna, que usando a mão sem proteção podia retirar a casca de uma árvore em questão de momentos; Mestre Toono de Naha, um dos eruditos confucianos mais conhecidos da ilha, Mestre Niigaki e Mestre Matsumura, um dos karatecas mais notáveis segundo Funakoshi. Os Mestres Azato e Itosu o estimulavam a aprender as diversas técnicas para o seu melhor aperfeiçoamento, não sentiam inveja e sempre queriam vê-Io aprender alguma técnica que se sobressaísse sobre as demais.

vez de chinês.

Segundo Funakoshi as lendas diziam que o Karatê atual evoluiu a partir do Kempo: e inicialmente era conhecido como Okinawa-te, luta nativa da ilha e o Karatê como uma forma da luta chinesa de boxe. Era bastante conhecido como bushi no te , ou seja, "a mão do guerreiro"; quando a Universidade de Keio constituiu um grupo de estudo para pesquisa do Karatê, ele sugeriu que a arte recebesse o nome de Daí Nippon Kempo Karatê-Do, ou seja, "Grande caminho Japonês do método de punho e das mãos 'vazias'" .. ', -’,... Utilizando os caracteres de vazio em

Depois de alterar o nome do Karatê de mãos chinesas para mãos vazias, Funakoshi dedicou-se a outras tarefas de revisão e simplificação dos katas para incluí-los nas escolas públicas e alterou os nomes dos katas para melhor compreensão.

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No ano de 1921, o Ministério da Educação anunciou que seria realizada uma demonstração de artes marciais japonesas antigas na primavera seguinte em Tóquio, visto que na época o karatê era pouco conhecido, o Mestre se preparou e foi fazer a demonstração e impressionou tanto que o Mestre de judo Jigoro Kano pediu ao Mestre funakoshi que permanecesse em Tóquio e ensinasse a ele algumas técnicas do Karatê. E após este fato o Mestre não conseguiu mais parar de ensinar, a arte Karatê-Do no Japão. O Mestre Jigoro Kano contribuiu na formação da estrutura didática que o Mestre Funakoshi daria ao Karatê-Do para este ser introduzido nas escolas japonesas. Foi no ano ele 1935 que o comitê racional de patrocinadores de Karatê solicitou fundos suficientes para o primeiro Dojo ia ser erguido no Japão. Foi com certo orgulho que, na primavera de 1936, Gichin Funakoshi entrou pela primeira vez no novo Dojo e viu uma tabuleta com o novo nome do Dojo SHOTOKAN, este era o nome que o comitê decidiu adotar. Estava o Mestre então com 70 anos. O pseudônimo Shoto significa literalmente onda de pinheiros, escolhido por Funakoshi para subscrever os seus poemas, pois isto trazia lembranças de sua infância e juventude. O Dojo Shotokan foi destruído em 1945, na segunda grande guerra, ano em que morreu Yoshitaka Funakoshi com tuberculose, aos 50 anos de idade. A origem do Karatê permanece oculta pelas névoas da lenda, mas pelo menos conhecemos este fato, pois ele se enraizou e é amplamente praticado em toda Asia, entre povos que professam credos tão distintos como o budismo, o islamismo, o hinduismo, o bramanismo e o taoismo. Também internacionalizou na Europa e nas Américas e sem sombra de dúvidas um dos grandes homens da história que deu a sua contribuição foi o MESTRE GICHIN FUNAKOSHI. Filosofias do Mestre Gichin Funakoshi O "Bu" de Budo se escreve com o traço Chinês para "Deter", dentro de outro caractere formado por duas lanças cruzadas, e seu significado final vem a ser "Deter o Conflito". ainda que o Karate seja um Budo, deveria refletir-se profundamente nesta concepção tratando de não usar os punhos de maneira desconsiderada. A juventude é sinônimo de justiça e vigor. o vigor é estimulado pelo "Bu" (Artes Marciais) e pode transformar-se em boas ou, às vezes, más ações. portanto, se o Karate-Do é seguido corretamente, aperfeiçoará o caráter, e seu praticante apoiará a causa da justiça, mas, se usado com maus propósitos, poderá levá-lo a corromper a sociedade e voltar-se contra a humanidade. A força deve ser usada como último recurso, unicamente quando o sentido de humanidade e justiça não pode prevalecer, mas, se houver o uso dos punhos livremente, sem consideração alguma, a pessoa perderá o respeito dos demais e será vilmente tratada e censurada por suas bárbaras ações. de todas as formas, é natural que um jovem vigoroso, a princípio, tende a ser temerário na palavra e na ação, sendo assim a prudência sendo essencial. Deve-se ter dignidade sem agressividade. As artes Marciais devem levar a pessoa a este nível, não serve para nada atuar impetuosamente sem propósito algum causando danos aos demais. Os Mestres e Santos podem parecer bobos. as pessoas pretensiosas demonstram ao mundo que só são principiantes. Ficar quieto é retroceder; os que pensam que já aprenderam tudo e se tornam altivos e fanfarrões, que falam de seus próprios méritos depois de haver dominado os passos de alguns katas e haver adquirido destreza em seus movimentos físicos, não são dignos de ser considerados como estudantes sérios em Artes Marciais. • Diz-se que mesmo um casulo de três centímetros possui uma alma de um centímetro e meio; assim, enquanto vai se ganhando habilidade no Karate, deve-se ter maior cuidado com a palavra. também se diz que quanto mais alta seja a árvore, mais forte é o vento; até mesmo galhos aprendem a suportar o vento, do mesmo jeito o estudante de Karate-Do deve considerar o bom comportamento e a humildade como as mais altas das virtudes. Mencio disse: "Quando o céu está a ponto de mandar uma importante missão a um homem, primeiro amarga seu coração em seu propósito: lhe obriga a exercitar seus ossos e nervos ; faz

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que seu corpo padeça de fome; inflige sobre a carência de pobreza e confunde seu empenho. desta forma estimula sua vontade, fortalece sua natureza e o torna capaz de realizar o que de outra forma não haveria feito". Se a introspecção revela que o ser é injusto, não importa quanto vil possa ser o oponente, acaso eu não sentirei medo? Se a introspecção revela que o ser é justo, irei mesmo que seja contra mil ou dez mil homens. Um cavalheiro deve ser cortês e nunca agressivo. próximo, mas nunca atrevido; matar mas nunca humilhar; nenhuma amostra de desonestidade pode ser encontrada em sua casa; sua alimentação nunca é pesada; mesmo o menor erro é corrigido, mas sem acusação. assim é a força da vontade. Um cavalheiro deve ser amplo de mente e forte de vontade, as responsabilidades serão pesadas e o caminho é comprido, faz da benevolência tua obrigação para toda a vida. esta é com toda segurança uma importante missão, é um esforço de toda uma vida, verdadeiramente uma longa viagem. Um homem comum desembainharia sua espada ao ser ridicularizado, arriscando sua vida, mas não poderá jamais ser chamado de valente por isso, o homem verdadeiramente grande não se inquieta, mesmo quando repentinamente tenha que enfrentar fatos inesperados ou crises, não se abala quando se encontra em situações adversas, isto é próprio de quem possui um coração puro e mente elevada. FRASES: A mente é a mesma com o céu e com a terra; O ritmo circulatório do corpo é similar ao sol e à lua; A lei inclui dureza e suavidade; Atua de acordo com o tempo e as mutações; As técnicas se efetuarão quando se encontra um vazio; O mar quer avançar, recuar, separar-se e abraçar; Os olhos não deixam de perceber nem a mais ligeira mudança; As orelhas ouvem bem em todas as direções; Se não conheces o inimigo e não conheces a ti mesmo, em cada batalha estarás certamente em perigo; Quando desconheces o inimigo, mas conheces a ti mesmo, tuas possibilidades de ganhar ou perder são iguais; Conheces o inimigo e conheces a ti mesmo, e em cem batalhas nunca estarás em perigo; Pois conseguir cem vitórias em cem batalhas não constitui a maior habilidade, dominar o inimigo sem lutar, esta sim, é a mais alta habilidade; Quando as aves de rapina atacam, voam baixo sem estender suas asas, quando os animais selvagens estão a ponto de atacar, se encolhem com as orelhas junto à cabeça. do mesmo jeito, quando o sábio está prestes a atuar, sempre parece muito brando. Extraído do site http://www.geocities.com/karate_shotokan_br/oss.htm Amplamente considerado como o pai do karate moderno, Gichin Funakoshi foi o principal responsável em introduzir a arte do karate de Okinawa, no Japão continental. Mestre Funakoshi nasceu em 1868. Ele começou seu treinamento de karatê na faixa etária de 11 anos, e foi aluno de dois dos mais conhecidos mestres da época. Devido à sua diligência, ele cresceu proficiente em quase todos os principais estilos do karate em Okinawa. Embora seja utilizada para a extrema auto-defesa, a palavra "Karate" mais significou uma compreensão mais profunda e mais extensa de Funakoshi. Para treinar no karaté, destinado a treinar com o espírito da mão vazia, a paz, a amizade, a beleza interior que ela implica.

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Em 1916 ele foi convidado a dar uma demonstração da arte do Karate no Butokuden em Kyoto, no Japão, que na época era o centro de todas as artes marciais japonesas. No entanto, não foi até 1921, durante uma visita a Okinawa pelo príncipe herdeiro (que mais tarde se tornou o Imperador do Japão), que caratê fez a sua impressão sobre o jovem príncipe e escalão superior da sociedade japonesa. Tão bem sucedido foi esta demonstração, que nas primeiras partes de 1922, Mestre Funakoshi foi convidado para Tóquio para apresentar sua arte na Primeira Exibição Atlética Nacional, em Tóquio. Por isso, ele foi convencido a ficar no continente, e instruir a arte do karatê. sensei Funakoshi ensinou apenas um método, uma disciplina total, o que representou uma síntese de estilos de karate de Okinawa. Este método ficou conhecido como Shotokan, literalmente, a casa de Shoto, que era o nome do mestre da pena para a sua poesia, o que significa o som do vento soprando através de pinheiros. Durante os últimos anos, o mestre Funakoshi tentativa de trazer os seus ensinamentos, alguns dos movimentos mais rudimentares e técnicas de Naha-te, melhor exemplificada no estilo Goju-ryu, que significa literalmente duro e a maneira suave. Infelizmente o tempo era demasiado curto e as mudanças não acontecem. Karatê Shotokan é uma das formas mais praticadas de karate no mundo de hoje, e um dos mais tradicionais. Isso coloca o foco pesado no Kihon (técnicas básicas), Kata (formas) e kumite (luta) para desenvolver uma gama de técnicas poderosas e dinâmicas. Na sua raiz, Shotokan é um estilo rápido e poderoso. Ela tende a absorver a energia do oponente, e implacavelmente contra-ataque de uma posição angular. Praticantes de Shotokan são bem conhecidos pelas suas pernas fortes, devido à extensa formação em posições baixas e poderosos, bem como as suas mãos fortes e rápidos e chutes. Eles também têm uma grande flexibilidade e variedade no arsenal de técnicas que adquiriram e, a metodologia pela qual as implementam. Para citar o mestre Funakoshi: Em contraste com a sua ferocidade física, os praticantes de Shotokan são exemplos de etiqueta correta e adequada, e comportamento. Após os cinco principais preceitos do treinamento do karaté definido pelo Mestre Funakoshi, Dojo Kun em seu código básico de conduta. Aqui está uma tradução simples de cinco princípios básicos. - Esforce-se para construir um mundo melhor personagem - Siga o verdadeiro ensinamento do dojo - Cultive um espírito de perseverança - Pratique a cortesia e o respeito - Nunca dê lugar à raiva Texto extraído do site http://www.duartekarate.com/Academy_of_Karate/History_of_Karate.html

Gichin Funakoshi – Mais do que um Grande Mestre Gichin Funakochi (1868 – 1957) foi o maior precursor do desenvolvimento do karatê moderno. De fato, ele foi o “responsável” por trazer o karatê Okinawano tradicional para o Japão. Ele mesmo foi o causador da grande onda de mudança radical social pelo Japão e suas prefeituras. Suas contribuições incluem várias autorizações das primeiras publicações descrevendo os segredos prévios da arte do karatê, forçando a conexão entre desenvolvimento do caráter e treinando karatê, bem como, o desenvolvimento dos métodos de ensinamentos modernos. O Mestre

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Funakoshi apoiou e defendeu a idéia de que o karatê evoluiria de um sistema de luta interiorana para um membro importante das artes marciais modernas japonesas.

Promover Mudanças Funakoshi nasceu no inicio do período Meiji (1868), um período de consideráveis mudanças no Japão. Meiji significa “Regras Esclarecedoras” e com os reinados de transferências de poder do Shogun para o Imperador, a modernização e a mudança social tornou-se a ordem do dia. Parte do contexto pela modernização e mudanças foi a “Diplomacia Gunboat” exercida pela Armada Americana em 1853, sob o comando do almirante Matthew Perry, onde a inferioridade militar e os riscos de isolamento tornaram-se evidentes. Esta foi uma época de exposição rápida para novas idéias e, este período levou a uma nova visão do Japão no mundo moderno. Porque Funakoshi alcançou a maioridade durante este período volátil, ele teve grande oportunidade de testemunhar e considerar a natureza de mudança dentro da sociedade. Pelas suas ações, o mestre Azoto – um dos primeiros mestres de Funakoshi e um líder influente Okinawano – demonstrou sua percepção para mudança durante este período. Esta visão progressiva pelas reformas do Período Meiji influenciaram Funakoshi, como os treinamentos Confuncionista de Azato. (e. g. repeito pelo governo) A prática clandestina de karatê continuou através das madrugadas dos anos de Meiji – isto também mudaria. O karatê veio à tona ao sair da escuridão para a luz do dia. Não demorou muito antes que muitos membros influentes e importantes da sociedade levassem em conta o karatê e suas virtudes. A partida dá sigilo em abrir uma contribuição na sociedade seriam visitas no contexto de mudanças sociais trazida no Período Meiji. O karatê foi sendo modificado de um sistema apenas de luta feudal para uma arte que melhora os seres humanos através de empenhos rigorosos e estimulantes. O valor do karatê como um significado de melhorar a si mesmo foi um ponto chave que Funakoshi tornou-se mestre em descrever quando o desenvolvia. Ele ampliou as oportunidades a respeito de quem deveria praticar karatê. Ele declarou que o karatê “deveria ser simples, embora praticado sem dificuldade excessiva por todos, quer sejam jovens ou idosos, meninos ou meninas, homens ou mulheres”. Sua opinião que o treino do karatê pode contribuir para ambos; saúde mental e física que deve ter alguma origem em sua recuperação de sua saúde debilitada, durante os treinamentos de Azato na sua juventude. Ele descreveu os benefícios da prática do karatê da seguinte forma: “O karatê não é meramente um esporte que ensina a socar ou chutar, é também uma defesa contra doença e enfermidades”. Por causa desta forma de ver, o valor do karatê começou a se tornar a transição de suma importância do jutsu (técnica) para o fazer (modo). Funakoshi exibiu um ponto de vista pioneiro em sua apresentação de diferente estilo de arte marcial. Azato demonstrou uma mente aberta para outras artes marciais ao encorajar Funakoshi a estudá-las também. Houve rivalidade entre algumas das escolas de karatêcom algumas exigindo superioridades devido as suas influências chinesas (ch’uan fa) e outras exigindo superioridades por causa de suas heranças Okinawana (tode). Uma área de contribuição foi olhar além desta situação de competitividade de inter-estilos e busca de uma síntese do melhor aspecto dos diferentes estilos. Abriu à mente de seus dois instrutores primários, Azato e Itosu, Funakoshi teve uma posição central depara obter os pontos fortes dos vários estilos de karatê e a integrá-los. Ele expôs os diferentes estilos dos dois mestres – Shorei atrvés de Azato e Ahorin por meio de Itosu – e treinou com outros mestres importantes de karatê Okinawano. Funakoshi se tornou o karateka mais eclético equilibrado de seus dias.

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Um período de Transição O karatê teve que passar por uma transição importante durante o Período Meiji. Foi a época de desenvolver de seu passado reservado e letal, e mudar para uma nova fase de interesse público e contribuição para a sociedade. Alguns sentiram que o karatê tem muito a oferecer a uma sociedade de mudança rápida durante o transtorno criado pelas reformas do Perío Meiji. O novo governo Japonês ficou também entusiasmado em interligar o crescente interesse em artes marciais com um espírito patriota. A proliferação nos treinamentos de artes marciais no sistema de educação pública foi visto como essencial para a formação de um exército forte. Esta política foi encorajada pelo soldado e estadista Aritomo Yamagata (1838 – 1922). A conexão das artes marciais com o patriotismo e as forças armadas foi muito além, levou a formação de sociedades patriotas que treinaram nas artes marciais durante a guerra Sino-Japonesa de 1894 – 1895. De fato, durante o exame médico de conscritos, o médico encarregado, observou que alguns jovens Okinawanos tinham corpos desenvolvidos melhores do que os outros, rapidamente percebendo que isto era devido a suas práticas de karatê – isto foi relatado aos seus superiores. Vindo do aumento de tensões, seguidas pela guerra Russo-Japonesa (1904 – 1905); além da resistência militar e nacionalismo japonês e, encorajados pelo desejo da educação marcial. O comissário das escolas públicas, Shintaro Ogawa, fortemente recomendado em um comunicado ao Ministério da Educação Japonesa de que o programa de educação física das escolas normais e o da Escola de Segundo Grau da Prefeitura de Okinawa incluíssem o karatê como parte de seus treinamentos. Esta recomendação foi aceita e iniciada por estas escolas em 1902. Assim que começou, proveitoso, e dando continuidade as relações com o sistema de educação. Funakoshi recorda que esta foi a primeira vez que o karatê foi apresentado ao público em geral. Depois disso, o karatê foi rapidamente e com sucesso incorporado ao sistema educacional de Okinawa. Alguns anos mais tarde, O capitão Yashiro visitou Okinawa e viu uma demonstração de karatê pelos alunos da escola primária de Funakoshi. Ele ficou tão impressionado que emitiu ordens a sua tripulação para presenciar e aprender karatê. Então, em 1912, a Primeira Frota Naval Imperial, sob o comando de Admiral Dewa, visitou Okinawa. Aproximadamente uma dúzia de membros da tripulação permaneceu por uma semana para estudar karatê. Yashiro e Dewa foram, portanto, responsáveis pela primeira exposição oficial militar de karatê e trouxe palavras favoráveis desta nova arte marcial de volta ao Japão. Eles também puderam ver que o treinamento de karatê ajudou a promover o espírito militar, de grande importância neste estágio na história do Japão. O que Funakoshi fez para estender, devido a sua classe social e familiaridade pessoal como professor dentro do sistema educacional de Okinawa, desempenhar uma parte neste desenvolvimento? A nova, progressiva e inclusive demanda uma política imparcial, abordagem justa de representar e ensinar karatê, desta forma ninguém em Okinawa foi ofendido por omissão. Funakoshi desempenhou a tarefa primordial de porta-voz com a celebridade de um diplomata calejado. Funakoshi aprendeu bem enquanto observava Azato, que naquela época era o Ministrei de Estado de Okinawa. Durante os anos de 1914 e 1915, um grupo que incluía Mabuni, Motobu, Kyan, Gusukuma, Ogusuku, Tokumura, Ishikawa, Yahiku e Funakoshi deram muitas demonstrações em toda Okinawa. Esta prática e cooperação; teria sido muito desconhecida durante o período de sigilo das madrugadas e nações encorajadas a uma abordagem eclética e aberta. Foi devido aos incansáveis esforços deste grupo em popularizar o karatê através das palestras e demonstrações durante as turnês que o karatê tornou-se bem conhecido para o público de Okinawa. Em 1921, o príncipe herdeiro Hirohito visitou Okinawa. O capitão Kanna, um Okinawano de nascença e comandante do contratorpedeiro no qual o Príncipe herdeiro esteve viajando, sugeriu que o príncipe o observasse uma demonstração de karatê. Funakoshi ficou em carregado da demonstração, dando início a sua realização pelo desejo de Itosu de propagar o karatê-do para o

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Japão. Esta demonstração foi uma grande honra par Funakoshi e além do mais, o determinou como um importante porta-voz e campeão do karatê de Okinawa. Foi bem antes da visita do Príncipe herdeiro que Funakoshi renunciou sua posição de ensinar, mas manteve excelentes relações com o sistema escolar de Okinawa. Foi o Departamento de educação do Japão que, no mesmo de 1921, convidou funakoshi a participar de uma demonstração de antigas artes marciais japonesas. Ao fazer a maior impressão, foi preciso algo mais do que a demonstração. Com o auxilio significativo de Hoan Kosugi, o famoso pintor japonês, Funakoshi publicou o primeiro livro sobre karatê, Rynkyu Kempo: Karatê, cumprindo o desejo de Azato ao escrever o manual de treinamento, desconhecido devido sua morte. Este livro foi encomendado por muitos cidadãos importantes como o Marquês Hisamasa, governador local de Okinawa, Almirante R. Yashiro, Vice Almirante C. Ogasawara, Conde Shimpei goto, Tenente General C. Oka, Almirante Rear N. kanna, Professor N. Tononno e B sueyoshi do jornal Times de Okinawa. Logo, foi à época de equilíbrio para Funakoshi entre os clubes universitários (tais como Keio e Takushoku), um dojo principal, e solicitações de demonstrações e pronunciamentos. Sua idade avançava de 50 a 60 anos neste período – ele era suposto a estar na chegada do outono de sua vida e foi, ao invés de apresentar o karatê no Japão. A formação de Funakoshi como educador foi prestativa para apresentar idéias na moda concisa e sistemática. Funakoshi fundou a organização de instruções de karatê para três práticas de categorias: kihon, kata e kumitê. De fato, a prática de kumitê era bastante nova e as universidades tornaram-se o motivo fértil para o karatê, com disputas livres ganhando em popularidade (~1925). Esta nova arte marcial com seu fervor e tradição surgiram grande entusiasmo entre os jovens universitários. As competições entre os clubes universitários de karatê ajudaram a estimular o interesse em kumitê e a popularizar o karatê. Este rápido desenvolvimento foi também um resultado da formação educacional torcida e intelectual de Funakoshi? Por que o karatê foi representado a uma mistura maravilhosa de desafio físico e mental, combinado com um senso de tradição e história? A popularidade entre os CDFs foi bastante para o karatê, e os grupos universitários ajudaram a transformar o karatê de uma arte secreta, misteriosa para uma arte marcial científica e esporte moderno. O mestre Jigoro Kano foi contribuinte no conhecimento do karatê como uma arte marcial japonesa válida e encorajar Funakoshi a ficar no Japão. O mestre Kano, o pai do judô moderno, ficou intrigado com o karatê-do e, viu uma boa forma lógica nas artes marciais japonesas; especialmente dada pelas filosofias tradicionais de Funakoshi. O boxe ocidental cresceu em popularidade, causando um aumento de problemas nas cidades portuárias pelas polícias locais. O karatê foi agregado como outra ferramenta da aplicação da lei local. Até vários lutadores de sumo tornaram-se estudantes de karatê-do durante este período – eles reconheceram uma arte marcial potente e digna de nota. Durante um período onde Funakoshi não foi capaz de usar o espaço no Meisei Juku, H. Nakayama, um notável instrutor de kendo, ofereceu a Funakoshi o seu “dojo” quando este não era utilizado. Mais tarde, o tempo foi amadurecendo para a construção de um dojo próprio de Funakoshi. Por volta de 1935, os apoios reuniram fundos suficientes para construir o primeiro “dojo” de karatê no Japão e, em 1936 foi dedicado como SHOTO-KAN. Atualmente, muitos iniciantes que treinaram com Funakoshi e mudaram para outras cidades devido ao trabalho criaram também um sistema de instrução por toda parte do país. Com a aceitação do karatê pelos outros estabelecimentos de artes marciais e com o número crescente de adeptos, a introdução e a popularização do karatê no Japão foram bem sustentáveis. Influências Importantes

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Funakoshi foi um defensor dos benefícios da saúde do karatê. Sua forte convicção de que treinando karatê a saúde física pode ser melhorada foi devido ao fato da sua recuperação dramática de uma saúde inferior durante sua juventude. Funakoshi percebeu que o karatê-do, quando visto como uma forma de exercício altamente desafiadora e bem trabalhada, como também um modo de manter a saúde. Isso poderia expandir grandemente seu apelo público e valor. Outras qualidades tinham que ser ensinadas antes que Funakoshi se tornar-se um pioneiro de sucesso. Ele ganhou um grande senso de humildade e modéstia de Azato e Itosu. “Se eles me não tivessem me ensinado nada mais, eu teria tido já como proveito o exemplo de humildade e modéstia em todas as suas ações com seus companheiros seres-humanos”. Essas qualidades ficaram evidentes quando, lutando para se sustentar ao chegar no Japão, Funakoshi varreu os andares e chãos de Meisei Juku. A qualidade da humildade foi fomentada pelos seus primeiros instrutores. Como Funakoshi declarou: “Tanto Azato, como seu bom amigo Itosu compartilharam pelo menos uma qualidade de grandeza: Eles não sofriam de ciúmes de nenhum outro mestre. Eles iriam me apresentar para os outros professores que conheciam me motivando a aprender de cada técnica que eles dominavam”. Parece que com isso, essa demonstração de humildade e respeito teve uma impressão duradora no jovem Funakoshi. Ele aprendeu as técnicas valiosas de diplomacia assistindo Azato como um jovem professor. Como um exemplo, ele foi escolhido par mediar uma disputa envolvendo duas facções distintas do vilarejo de Shaka. Assuntos políticos fervilhavam das reformas Meiji. A arbritagem inteligente e sensata foi um fator determinante para resolver situações vexatórias. Logo depois, sua mulher tornou-se conhecida através da vizinhança Okinawan como uma mediadora habilidosa. Quando os vizinhos brigavam, a mulher de Funakoshi sempre intercedia em favor da sensatez e da paz. Ele nutria grande respeito pela sua mulher e provavelmente aprendeu através do seu exemplo diplomático, bem como de Azato. Por causa de seu estudo com outros mestres proeminentes do karatê da época, da sua integridade, justiça e seu respeito pela sua posição de educador, Funakoshi foi aclamado como o primeiro porta-voz de “relações-públicas” do karatê Okinawan. Ele representou uma mistura única de maestria de exercício físico bem trabalhado, inteligência, visão e convicção. Ele era articulado, sensível as tradições e propriedade, humilde na medida certa e tinha um ótimo senso de equilíbrio. Funakoshi sentiu o arranque do Japão e fundou uma nação fértil com uma urgência para a arte marcial com a profundidade do desafio que o Karatê-do representava. Certamente, esta é uma parte da razão pela qual Funakoshi tinha dificuldade de deixar o Japão e retornar para a sua família em Okinawa. Resumo: O período Meiji representou uma época de uma grande mudança social no Japão e conseqüentemente Okinawa. Com o aspecto encoberto da prática do karatê não se fez mais necessário, foi logo visível que o karatê tinha muito a oferecer a uma sociedade mutante. O karatê sofreu uma profunda mudança – evoluiu de técnicas meramente brutais a uma arte que melhora a personalidade de seus praticantes. Esta adaptação de um método puramente de defesa pessoal a uma arte de auto-aperfeiçoamento foi provavelmente a resposta para as mudanças sociais iniciadas pela reformas Meiji. O mestre Funakoshi descreveu a nova noção do karatê da seguinte maneira: “Karatê não é somente a aquisição de certas habilidades defensivas, mas também o domínio da arte de ser um membro bom e honesto da sociedade”. Nunca mais o “bom” karatê seria definido simplesmente como um rápido soco ou um chute poderoso. As qualidades de caráter foram também parte da equação. Esse conceito é capturado de um modo conciso pela afirmação de Funakoshi que diz: “Karatê começa e termina com cortesia”.

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Funakoshi foi o primeiro porta-voz do Karatê Okinawan com a capacidade de um diplomata amadurecido. Ele guiou com excelência o karatê através de uma transição de um sistema de luta clandestino, provinciano, do período feudal a sistema moderno e amplamente praticado das artes marciais japonesas. Seus esforços e visão deram início a fundação de um apelo mais amplo e de uma eventual internacionalização do moderno karatê. A importância das realizações e as contribuições de Funakoshi não podem ser menosprezadas. Ao contrário, os eventos como descritos acima parecem pontuar o senso de realização de Funakoshi. “Eu me lembro nitidamente cada momento do dia em que eu e meia dúzia de alunos praticamos o kata do karatê na presença do imperador. A juventude empobrecida de Okinawan que costumava caminhar milhas todas as noites para a casa de seu professor, mesmo em sonhos, nunca poderia prever que alcançariam tal ponto em sua carreira no karatê.” Ao final da sua vida, Funakoshi lembrou este evento como significativo. Evento como este significou o surgimento do karatê como uma tradicional arte marcial. Eventos como este também significou o papel pioneiro que o mestre Funakoshi tão habilmente executou. Mestre Masatoshi Nakayama

Através da realização do espírito e das tradições das filosofias Gichin Funakoshi e ensinamentos, o Mestre Nakayama tinha artes marciais em seu sangue. Ele nasceu em abril de 1913 na prefeitura de Yamaguchi e era um descendente do clã Sanada, na região de Nagano. Seus antepassados eram instrutores altamente qualificados de-ken jutsu (a arte da espada). Ao entrar na universidade Takushoku em 1932, Mestre Nakayama imediatamente se juntou clube do karaté da universidade, com o Mestre Gichin Funakoshi e seu filho, Yoshitaka. Depois de decidir a dedicar sua vida ao karatê, Nakayama viajou para a China depois de sua graduação para o estudo e formação. Quando ele voltou da China, em maio de 1946, ele se reuniu com os colegas praticantes de Shotokan de seus dias de universidade para reviver a tradição do karate com Gichin Funakoshi como Supremo Mestre. Isso marcou o nascimento da Associação Japonesa de Karatê, em 1949. Em 1955, um dojo quartel foi construído em Yotsuya, em Tóquio. Isso estimulou a construção de dojo JKA ramo em todo o Japão. Os esforços da Associação Japonesa de Karatê para agregar e promover o espírito do karatê-do foi altamente considerado pelo Ministério da Educação (atual Ministério da Educação, Ciência, Esportes e Cultura). Em 1957, o Ministério concedeu a JKA reconhecimento legal exclusivo no Japão como uma associação oficial dos membros para a promoção do caminho do karate. Durante esse tempo, e ao longo dos próximos anos, o Mestre Nakayama fez contribuições incomensuráveis para a arte. Ele desenvolveu juntamente com seus instrutores companheiro JKA, um novo método racional de ensino que foi adaptada para o nível e os objetivos de cada aluno: karate como uma ferramenta de desenvolvimento físico, o karate como um método de autodefesa,

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o karate para os jogos, etc. Ele também enfatizou a necessidade de cada aspecto da formação a ser física e cinestésica prático e analisados cientificamente como fazê-los assim. Além disso, para garantir que a verdadeira essência do karatê-do estava sendo transmitida corretamente, uma de dois anos, especialista em programa de formação de instrutor foi implementado, que é ainda o sistema de ensino só especialista no mundo de hoje karate. Mestre Nakayama também inventou o sistema de karate primeiro jogo do esporte. O primeiro JKA All Japan Karate Championship foi realizada no Tokyo Metropolitan Gymnasium, em outubro de 1957 e contou com muitos participantes e espectadores que o local estava lotado. Sua adaptação de kata e kumite para o sistema de jogo foi um enorme sucesso, a quinta JKA All Japan Karate Championship em 1961 foi mesmo a presença de Sua Majestade, o Príncipe Herdeiro do Japão (agora Sua Majestade o Imperador do Japão). Karate foi crescendo cada vez mais popular em todo o mundo. Mestre Nakayama valorizados os aspectos espirituais do Karatê que seu professor de Gichin Funakoshi era tão apaixonado, especialmente a virtude da modéstia e do espírito de harmonia. Ele sempre foi entusiasta em suas aulas e nunca se cansou de ensinar. Ele dava o exemplo em sua prática mais do que em palavras. Ele enfatizou que, para demonstrar essas qualidades exige não só um profundo senso de decência, mas também uma lembrança constante de que "não há primeiro ataque no Karatê". Mestre Nakayama insistiu em que cada técnica deve demonstrar um poderoso e sincero melhor marca pessoal. E que cada técnica possui seu próprio mérito. Ele também enfatizou que é importante e crucial para o estudo a trindade inseparável de karate kihon (fundamentos), kata (exercícios formais) e kumite (luta) como um todo. Ele também sempre sublinhou que é importante manter em mente que "o caminho do karate é um caminho que viajar com um coração inabalável em um estado de vazio, é uma forma de desenvolver a personalidade”. Texto extraído do site http://www.duartekarate.com/Academy_of_Karate/Nakayama.html

Breve História do Karate Shotokan Karate foi introduzido no Japão em 1922 por um professor de Okinawa com o nome de Gichin Funakoshi. Gichin Funakoshi é amplamente considerado como o "pai" do karatê moderno. Ele nasceu em Okinawa, em 1868, e karate aprendeu a partir de dois altamente respeitados mestres de Okinawa da arte, Yasutsune (Ankoh) Itosu e Yasutsune (Anko) Azato. Funakoshi modificou a arte, inspirando-se estilos tradicionais do Budo japonês (kendo, judô, etc) e enfatizou os aspectos filosóficos. Foi esta nova karate-do que ele levou para o Japão e foi o primeiro perito a introduzir a arte para o continente. Em 1916, ele deu uma demonstração ao Butokuden em Kyoto, no Japão, que na época era o centro oficial de todas as artes marciais. Em 06 março de 1921, o príncipe herdeiro, que mais tarde se tornou o Imperador do Japão, visitou Okinawa e Mestre Funakoshi foi novamente convidado a demonstrar karate. No início da primavera de 1922, mestre Funakoshi viajou para Tóquio para apresentar sua arte na primeira exposição Atlético Nacional, em Tóquio, organizada pelo Ministério da Educação. Para o mestre Funakoshi, o Karate acabou palavra adquiriu um significado mais amplo e profundo através da síntese de muitos desses métodos se tornando karate-do, literalmente "o caminho do karate", ou da "mão vazia. Formação em Funakoshi Karate-do progressivamente tornou-se uma educação e preparação para a vida em si. Mestre Funakoshi ensinou apenas um método, uma disciplina total, o que representou uma mistura de estilos de karate de Okinawa e budo japonês. Este método tornou-se conhecido como Ryu Karate Shotokan. Foi através do trabalho árduo do mestre Funakoshi que, em 1948, a Japan Karate Association (JKA) foi estabelecida. A criação da JKA com Masatoshi Nakayama como diretor depois de Funakoshi passa em 1957, liderar o caminho para a propagação do Karate Shotokan em todo o mundo.

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O Sensei Masatoshi Nakayama, nasceu em 1913 e começou a treinar Karate com o Mestre Gichin Funakoshi em 1931. Após graduar-se Takashoku University em 1937 ele foi a Pequim para estudar chinês, enquanto lá ele também estudou vários estilos de luta chinesa. Foi através da previsão de que o Mestre Nakayama Shotokan é tão popular como é hoje, ele foi o responsável pela divulgação mundial do estilo nas décadas de 1960 e 1970. Ele também colocou Shotokan em uma empresa de base científica após a realização de um estudo aprofundado dos princípios da Cinesiologia, Anatomia, Psicologia e Física envolvidos na formação de Karate. Mestre Nakayama tem publicado vários livros, incluindo "Dynamic Karate", e Melhor do Karate "série", que muitos estilistas Shotokan usar em seu treinamento. Ele também produziu vídeos fornecendo informações técnicas e práticas pormenorizadas sobre os Kata, Kihon e Kumite. Sensei Masatoshi Nakayama faleceu em 15 abril, 1987 na idade de 74 anos. Ele segurou a nota póstuma de 10thDan. O "Programa de Instrutores JKA" iniciado pelo falecido mestre Masatoshi Nakayama matriculados os alunos mais promissores neste programa de tempo integral, pelo menos, um ano. Após a conclusão do programa, estes formandos se tornaram embaixadores da JKA Shotokan Karate, introduzindo a arte para o mundo. Nos anos seguintes, karate Shotokan foi introduzido e ensinado a milhares de estudantes fora do Japão por alguns dos melhores karatecas Shotokan Japão poderia oferecer. Esta formação continuou por muitos anos até que, em alguns casos, o conflito interno iniciado mudança. No entanto, muitos desses alunos iniciais ainda estão em formação, alguns dos quais já não estão alinhados a qualquer único mestre japonês, alguns que não têm filiação a elas. No entanto, todos eles têm uma coisa em comum: todos eles são agora superiores instrutores Shotokan, por direito próprio, com uma linhagem de formação e da história segundo a nenhuns. Depois de passar Mestre Nakayama, a Japan Karate Association (JKA), ficou dividido em duas facções. Isso levou a uma ruptura ea morte triste da JKA como o mundo sabia disso. Uma facção manteve o nome, embora muitos dos mestres JKA original esquerda para formar seus próprios grupos. Como resultado, um período significativo da história do karate Shotokan terminou e ficou com muitos de seus altos instrutores japoneses fora do honbu do que são os remanescentes da JKA original. Esta situação, muitos sentem enfraqueceu o estilo Shotokan e tirado uma base a partir da qual todas as outras séries Shotokan e formação podem ser combinados. Texto extraído do site http://www.michaelfaulks.co.uk/ISKS/html/history.html

Princípios e fundamentos do Karate Antes de entrar no plano da técnica do Karate, há que dar atenção aos princípios fundamentais, teóricos e práticos, do Karate, que são de uma importância excepcional para quem se proponha abordar o estudo desta arte. Dividiremos estes princípios em duas partes: a parte física e a parte mental, embora as duas estejam intimamente ligadas. Com efeito, se aprendermos a técnica do Karate e não a executar-mos com o espírito, essa técnica é apenas um conjunto de sóbrios e belos movimentos, mas não o próprio Karate. Por outro lado, o espírito sem a técnica, por muita intensidade que possua, jamais poderá ser eficaz no combate total. Energia Dinâmica Todas as técnicas do Karate devem, depois de assimiladas, ser executadas a fundo, quase ferozmente, no sentido de libertar e acordar a energia latente. Esse é o meio de obter a explosão de força concentrada ao mais alto grau. Aqui, a vontade de cada um joga um papel mais importante do que a simples força muscular pois são canalizadas sobre um fim especifico todas as reservas musculares e nervosas, sendo a tensão e a contração do tipo isométrico a base de obtenção de um poder, que cada um possui latente mas que raramente é posto em execução. O

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potencial atlético é realmente importante em Karate? - A resposta é não. O importante é a tensão posta no final da execução da técnica e ao mesmo tempo a coordenação de cada movimento. Aprendemos assim a bater com o punho ou com o pé na zona onde a concentração é máxima. O fator precisão na ação entra então em jogo. Descontração A tensão que cito acima atravessa, porém períodos relâmpagos de descontração. Pode parecer um paradoxo, mas na realidade é possível atingir uma tensão em descontração, que consiste num estado de espírito em que certos músculos e nervos se encontram instantaneamente prontos a intervir à mínima solicitação do "sentido". E aqui digo sentido, pois não é o pensamento que intervém neste caso, nem mesmo o consciente. Esta é uma noção difícil de exprimir por escrito, pois é tão sutilmente intuitiva, que só quem a sente a pode compreender inteiramente. Com efeito, todos nós sabemos a importância da "ligação" do bloco, da ação em bloco, e as "nuances" atravessadas, por exemplo, no recuo veloz do Kokutsu acompanhado da blocagem e a contração e descontração atravessada pelos membros inferiores e superiores ao passar ao contra ataque em força. Respiração As fases de força e fraqueza que o corpo atravessa são devidas à respiração. Quando expiramos, encontramo-nos vulneráveis a qualquer ataque. Dai o conselho de concentrar sempre a respiração no ataque e contrair a respiração abdominal no momento do impacto. Nunca, em Karate, se deve agir de maneira desordenada. Uma perfeita coordenação e um perfeito equilíbrio são absolutamente necessários no que respeita à inspiração e expiração. Daí ser por vezes monótono, para os iniciados, o tipo de treino inicial na posição zazen, onde se aprende, durante longo tempo, a respirar. Em combate de Karate a respiração não deve transparecer ao adversário. A respiração deve ser discreta, exceto, é claro, no caso das respirações ventrais sonoras. Para o iniciado, o ler que a respiração pode ser executada com o ventre, pode parecer estranho. Aí entramos no campo do Karate, pois a respiração pode exteriorizar-se por um grito gutural e breve, destinado mais a contribuir para a explosão de energia do que a assustar ou desorientar o adversário. Esse grito chama-se o "Kiai", que não é mais do que o estado de tensão interna que preside à execução do grito. O Kiai O Kiai pode ser sonoro ou silencioso e é um estado psicológico, mais do que um simples berro gutural. Ele é a expressão violenta duma tensão mental e física que atingiu o paroxismo, o apogeu. Esse grito é o símbolo da explosão da dinâmica física e facilita a concentração total na ação. O Kiai deve sair das profundezas dos abdominais e não unicamente das cordas vocais. O que a maioria dos iniciados, e mesmo certos cintos avançados, fazem julgando ser o Kiai é na maioria das vezes um simples grito prolongado que é mais ridículo do que inibidor do espírito adverso. O verdadeiro Kiai é usado com parcimônia e só nos momentos exactos da ação total. Todavia é tão perigoso usá-lo sem cuidado como prescindir dele, principalmente nos Katas Heians e Tekkis. O Karate é a procura da sensação e não da beleza e perfeição do gesto. O próprio Kiai deve ser executado em sensação e não mecanicamente, como meio de marcação do exercício executado. A um nível mais avançado não é raro ver-se a paralisação do ataque oponente através do Kiai. Certos mestres e instrutores conseguem mesmo o desmaio do adversário, por meio do Kiai. O Kiai é pois um meio de inibição e ao mesmo tempo usado como reanimação por meio da aplicação da técnica do Kuatsu, (técnica de recuperação e reanimação de desmaio provocado por pancadas, luxações e projeções, etc.). Para chegar ao estado psicológico necessário à explosão do Kiai é, pois necessária não só uma execução intensa das técnicas, em potência, mas também uma disponibilidade de espírito e contração ventral que permita a explosão imediata da energia acumulada num instante preciso. Procurar, sobretudo, que o som provenha da parte baixa da região abdominal.

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A Concentração Sem verdadeira, positiva e treinada concentração mental, não há karateca válido, como atrás dissemos. Sem o espírito, a eficácia da técnica arrisca-se a severas e decepcionastes desilusões. O que é afinal a concentração em Karate? Aqui abordo outro fator importante: o domínio pessoal, o chamado autodomínio. Ora um karateca deve, em todas as circunstâncias, ficar calmo, tranqüilo, sem qualquer atitude ou gesto ou contração visível que deixe adivinhar as suas intenções. Esse tipo de concentração deve e pode ser usado no treino do "dojo", e na vida quotidiana. Lembramos a máxima: aquele que está bem preparado, não o parece. Esta é a atitude do karateca. A tensão é dissimulada numa concentração disponível, sem a mínima excitação que deforme a realidade e impeça a percepção exata, instintiva, do acontecimento que se produza. Por outro lado parece um paradoxo entrar em ação com a energia explosiva do Karate e manter o espírito lúcido e o sangue frio. Como conseguir essa maravilhosa indiferença frente a situação desesperada? Como conseguir esse vazio de espírito, esse desprendimento aparente, quando toda a energia física é desencadeada? A resposta só a podem os iniciados encontrar através da prática real do Karate. A concentração está em contradição aparente com a disponibilidade de espírito uma vez que, frente ao adversário, o karateca não deve fixar nenhum ponto preciso para assim se aperceber e registrar imediata e intuitivamente a menor abertura na sua defesa. É certo que a maioria dos mestres e instrutores são unânimes em aconselhar a concentração nos olhos do adversário para assim aperceber as suas intenções, mas o verdadeiro sistema, o ideal, é a concentração do olhar ao nível do meio dos olhos, conservando o olhar vago ou tentando olhar através do rosto, mas sem fixar as pupilas do oponente. Este método permite "sentir" o adversário da cabeça aos pês. Extraído do site http://www.centrokarateshotokan.com/karate.htm

A palavra OSS A Palavra Oss, de origem japonesa, torna-se praticamente uma linguagem veicular no mundo do Karatê, compreendida e trocada no meio de numerosos praticantes de varias nacionalidades, não somente nas ocasiões de encontros cotidianos, mas também para substituir as expressões tais como: Muito obrigado, Prazer, Até logo, Ouvi, Compreendi, etc. Ela deve ser emitida do baixo ventre e ser acompanhada de uma saudação apropriada, que denote respeito, simpatia e confiança ao próximo. Oss, transcrição fonética, se escreve, de fato, com dois caracteres chineses. O primeiro caráter, que significa literalmente pressionar, simboliza o espírito combativo, a importância do esforço e de afrontar todos os obstáculos, forçar o caminho e avançar com uma atitude positiva e imutável. O segundo caráter, que significa sofrer, exprime a coragem e o espírito de perseverança; suportar as dores e resistir os momentos de depressão com paciência e sem renunciar, guardando sempre o moral alto. A juventude possui estas capacidades físicas e morais para afrontar todas as provações, é isto que define a juventude, entre tanto elas serão mantidas e desenvolvidas somente por um esforço cotidiano perseverante. O talento não tem nenhum valor sem o trabalho. A expressão Oss chama os jovens ao esforço máximo para que eles tomem uma resolução, se comuniquem e se encorajem mutuamente, estando depois assim educados para escolher seu caminho e vocação. Quando ela foi empregada pela primeira vez, entre alunos da Escola Naval Japonesa, já evocava seus princípios. A palavra Oss não deve ser pronunciada levianamente. Desde já reexamine sua atitude, postura, estado de espírito, pronunciação e sua harmonia.

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O busto se declina sempre mantendo o tronco reto, queixo retraído, articulando então a palavra. O movimento, a respiração e a articulação assim executada contribuem para preencher o baixo ventre com o Ki e a força. De acordo com princípios de AUN, quando se emite Oss a respiração e o som são IN. AUN, um método de respiração para atingir a harmonia com o universo, significa Céu e Terra, Yin e Yang, Inyo, os quais são componentes opostos (elementos positivos e negativos), conformam nosso Universo. Extraído do site http://www.geocities.com/karate_shotokan_br/oss.htm O Significado de OSS OSS (cuja a transcrição exata do japonês é OSU) é uma expressão fonética formada por dois caracteres. O primeiro caracter "osu" significa literalmente "pressionar", e determina a pronúncia de todo o termo. O segundo caracter "shinobu" significa literalmente "suportar". A espressão OSS foi criada na Escola Naval Japonesa, e é usada universalmente para expressões do dia-a-dia como "sim", "por favor", "obrigado", "entendi", "desculpe-me", para cumprimentar alguém, etc., bem como no mundo do Karate para quase qualquer situação onde uma resposta seja requerida. Para um karateka, OSS é a palavra mais importante. A palavra OSS implica em pressionar a si mesmo ao limite de sua capacidade e suportar. OSS significa, de uma maneira mais simples, "perseverança sob pressão". É uma palavra que por si só resume a filosofia do Karate. Um bom praticante de Karate é aquele que cultiva o "espírito de OSS". OSS não deve ser dito de forma relaxada, usando apenas a garganta, mas, como tudo no Karate, deve ser pronunciado usando o "hara" (tanden). Pronunciado durante o cumprimento, OSS expressa respeito, simpatia e confiança no colega. OSS também diz ao Sensei que as intruções foram compreendidas, e que o estudante irá fazer o melhor para seguí-las Sua aplicação, na maioria dos caso é a segunte: 01- Ao chegar e ao sai do Dojo: O karateca ao chegar na entrada do dojo assume a posição de cumprimento em pé (Ritsurei), pronuncia vigorosamente a palavra "OSS!", para avisar ao Sensei(instrutor chefe ou o presente), aos Senpai(mais graduados ou mais antigos)e Kohai (menos graduados ou menos antigos) de sua chegada ou saida, quando o dojo estivber vazio o karateca o faz em respeito ao dojo a ao Mestre Funakoshi (tratando-se de Saudação Simbólica). 2- Quando do encontro com outro colega karatê: A saudação "OSS!" é a que deve chegar primeiro, de maneira vigorosa e com vivacidade, partindo sempre do Kohai(menos graduados ou menos antigos) para o Senpai(mais graduados ou mais antigos), o aperto de mãos que vem em seguida já se procede de maneira contrária, sendo assim, do Senpai para o Kohai, claro, o Sempai não se negara a apertar a mão do Kohai caso o mesmo venha e estender a mão primeiro. Obs. A saudação "OSS!" é impessoal, independe do grau de simpatía entres os karatecas, quando um deles se nega, por qualquer motivo, a responder a saudação o mesmo esta sujeito as sansões diciplinares prevista no regimento interno de sua academia, por não condizer essa atitude com a filosofia do KARATÊ-DO, seja qual estilo for... O KARATE NO BRASIL O Karatê foi introduzido no Brasil por imigrantes japoneses no ano de 1908. Estes eram na maioria agricultores sem qualificações especiais para o ensino e com uma cultura bastante diferente do povo brasileiro. Foram necessárias várias décadas para que o Karatê brasileiro tomasse forma e corpo com a devida criatividade e características nacionais. A partir da década de 80 o karatê brasileiro iniciou a sua ascensão no cenário mundial, onde temos hoje as raizes orientais da arte com a criatividade e a ginga de nosso povo. As características universais da arte marcial e o constante aumento da autoestima dos brasileiros fez com que os mestres brasileiros ensinassem o Karatê-Do de acordo com a nossa cultura e o resultado está expresso nas vitórias de nossos atletas nos mais variados circuitos de competições do mundo. Entendo que devido às características históricas e culturais temos ainda um potencial muito grande a alcançar. Considerando que a América portuguesa tem as lutas originárias tais como as

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indígenas e a capoeira de nossa negritude e que nos favorecem muito o uso das pernas associado à ginga. Poderemos dentro de nosso biotipo aperfeiçoar o nosso sistema de luta de tal maneira que nenhum outro povo poderá, pois a nossa mistura racial favorece a movimentos próprios de nossa raça. O misticismo que nos envolve é bem semelhante aos dos povos dos outros continentes c isto nos fortalece na crença para a vitória; vejo o atleta brasileiro cada vez melhor preparado à medida que assumimos a nossa brasilidade em nossas lutas e a fundimos com os princípios técnicos dos orientais. É interessante observar que a primeira demonstração, em público, do Mestre Funakoshi ocorreu em 1916, em Kioto, a Segunda foi em 1922 em Tóquio e o estilo Shotokan foi registrado em 1936, também em Tóquio. No Brasil o karatê ingressou no ano de 1908 em São Paulo e a primeira academia chamava-se Academia Brasil Shotokan de Karatê-Do, do Mestre Harada no ano de 1956 e localizava-se em São Paulo. E a difusão do Karatê-Do Shotokan no Brasil foi com a contribuição dos Mestres Juichi Sagra de São Paulo, do Mestre Yasutaka Tanaka do Rio de Janeiro, Tetsumo Higashimo do Distrito federal e Eisuku Oishi da Bahia; tivemos outros Mestres que o tempo ocultou seus nomes e outros que não foram encontrados na pesquisa, mas não poderia deixar de dizer que esses Mestres citados e os não citados são os responsáveis pela estrutura existente no Brasil e que hoje temos os brasileiros à frente, assumindo assim o nosso papel. MENTE SÃ, CORPO SÃ A MULHER E O KARATE Até a poucos anos atrás havia um certo preconceito sobre o chamado sexo frágil aprender karatê ou outro tipo de artes marciais, mas., hoje tão preocupada na disputa com o . homem pelas conquistas sócio-economicas e vendo que nada do que diziam no passado correspondia à verdade, a mulher já está olhando artes marciais com outra finalidade. Há alguns anos atrás a mulher que fosse praticar alguma dessas lutas era chamada de máscula, etc. Diziam os que não "entendiam" que elas se tomariam musculosas e outras barbaridades. Na realidade, na disso acontece. Qualquer uma das artes marciais pode e deve ser praticada por ambos os sexos. A mulher, não só corno meio de defesa pessoal, mas para aperfeiçoar a silhueta. O aprendizado do karatê para mulheres inclui urna arte teórica, cujo objetivo é educar o espirito das iniciadas. A luta, desde a sua origem, está intimamente ligada a preceitos morais e a normas de comportamento baseadas em um ideal de fraternidade, que fazem com que o praticante sinta pelo adversário, admiração e respeito. Há quem julgue que o karatê, como técnica de defesa pessoal, deveria ter sua prática interditada à mulheres, a cuja delicada natureza repugna todo tipo de violência física. Puro engano, o karatê é uma arte marcial que exige leveza e graça de movimentos, qualidades tipicamente femininas. Nele a mulher encontrará não apenas um recurso de defesa pessoal, mas, sobretudo, um espiritual e valioso método de aprimoramento da própria silhueta. O karatê é um verdadeiro catecismo na vida cotidiana pela parte filosófica que o acompanha. Aquele que o pratica adquire reflexo mental, agilidade e flexibilidade corporal, pois faz com que todos os músculos do corpo sejam balanceados e dosa o temperamento dando ao praticante uma nova filosofia de vida.

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O karatê, sobretudo, dá luz ao nosso espírito e limpa-nos o coração para que todo aquele cortejo de saber e bondade, que existe dentro de cada um, nos oriente em nossas vidas. A medida que a filosofia do karatê penetre em nossos corações, varremos a mesquinhez e ficamos conscientes de que devemos aceitar a verdade, custe o que custar; então seremos dignos de usufruir da companhia daqueles que nos são caros. Apesar do fogo da mocidade nos ter abandonado, sentimo-nos capacitados, ainda, a ajudar aqueles que de nossa experiência necessitem Sejamos complacentes com as crianças e bondosos com os mais velhos, respeitemos as mulheres e sejamos amigos dos nossos amigos. Pelo bem de entender as cosias, podemos viver todas as idades e sentir todas as alegrias, dependendo somente do nosso interior. Chegará um dia em que, se todos continuarem com má vontade e odiando o próximo, as crianças ficarão cansadas· e à juventude mais triste, O que devemos fazer então? Vamos abraçar a todos com amor e compreensão, pois não importa a carne destrutível, mas o espírito que é imortal. Em lugar de tentarmos colher as glórias nas disputas, começaremos a procurá-las em nós mesmos, em nossas lutas contra o orgulho; contra a mesquinhez; contra a intolerância e a maldade. Seria então a luta contra "nós mesmos". Em muito o karatê de hoje perde para o dos velhos Mestres que se impôs através das épocas, com exemplos dignificantes, e tão mesquinhamente hoje imitados. Não por parte dos alunos e sim pelos maus formados professores de hoje.

Fudoshin e Zanshin: Elementos Psicológicos do Budo por Brett Denison

Fudoshin é um dos princípios do budo e se refere a um estado mental que é impenetrável e imóvel. Neste caso, “imóvel” requer algumas explicações, pois é usado no contexto filosófico japonês e assim tem um sentido mais elevado do que se esperaria ao associar ao significado da palavra em outra língua. Fudoshin não indica um estado mental inflexível, mas, sim, aponta para uma condição mental que não é facilmente transtornada por pensamentos internos ou por fatores externos. “Esta mente que permanece não agitada e calma é imperturbável, não apegada e livre... é a mente máxima do mestre, adquirida apenas através de rigoroso treinamento, e igualmente rigorosa investigação da mente e pelo forjar do espírito (seishin tanren, em japonês) através da confrontação e vitória sobre nossos próprios medos e fraquezas” Fudoshin é diretamente relacionado com outro conceito Japonês conhecido como zanshin, ou "mente continua". O Zanshin se refere a um estado de constante e contínua atenção ou estado de alerta. O Zanshin se aplica a sua atenção ao mundo à sua volta. Você percebe as pessoas à sua volta, como elas se movem, como ficam de pé, o que há em seus olhos, porque você precisa estar preparado para interagir com elas. Você está presente neste momento. Uma grande parte do reigi, ou "métodos de respeito" no budo, particularmente as reverências (de pé e na posição sentada) e outras formas de etiqueta foram criadas com o zanshin em mente. Em um contexto marcial, imobilidade e continuidade se referem a um estado de alerta mental em que a mente não está fixada em coisa alguma. Como a mente é receptiva e atenta, mesmo que não fixada conscientemente em alguma coisa em particular, não existem pontos fracos mentais ou suki ("brechas"). Os conceitos espirituais japoneses podem ser um “quebra¬cabeças” e normalmente são conectados como parte de vários conceitos. Por isso, explicarei mais detalhadamente. Se eu tenho tres objetos na minha frente e enfoco minha atenção em só um, minha concentração estará afastada dos outros dois. E assim, em relação aos outros dois objetos, eu criei um suki, ou uma ausência de foco. Se qualquer um destes objetos fosse um atacante, eu estaria completamente vulnerável. Mas se você disser, ok, tudo o que temos que fazer é focalizar todos eles, você estaria parcialmente certo. Mas, como com tudo o que é japonês, não é tão simples. O segredo escondido é que devemos focalizar todos eles sem focalizar nenhum deles. Às vezes isso é chamado de mushin, ou "não mente". Este conceito, que sustenta o do fudoshin, pode ser difícil de ser compreendido por ocidentais. A “não mente” se refere a um foco que é mais intuitivo que

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consciente. Isso significa confiar em seus instintos mais do que se empenhar em um processo consciente de pensamento. Os ocidentais podem chamar isso de “estar na área”. Os japoneses podem chamar isso de “estar no momento presente”. No budo, criar este estado de confiança intuitiva e maturidade interior requer muitos anos de prática (keiko), em alguns casos a prática de exercícios de respiração meditativa (kokyu ho) e disciplina austera física/espiritual (shugyo). Todos estes elementos, que são parte do budo, lentamente afastam a mente do diálogo mental interno e das censuras (de análise e justificação) e começam a permitir a mente que confie em seus sinais intuitivos ou em sua natureza superior. Em mushin, a mente deixa de ser facilmente perturbada ou reativa em excesso. Ela é fudo ("imóvel") e não são criados suki ("brechas") ou quebras do foco. Este estado é muito claro ao se observar um experiente budoka praticando um kata. Apesar de estar totalmente atento à forma, ele não opera a partir de um processo consciente de pensamento. O kata foi praticado milhares de vezes, e o praticante desenvolveu uma confiança natural em sua habilidade. De certa forma, não há nada para se pensar. Talvez seja um tanto como o slogan da Nike: "Just Do It" (“apenas faça”). Em resumo, a mente, não estando presa a coisa nenhuma, é forte, concentrada e receptiva a todas as coisas. Certamente Fudoshin não existe somente para as artes marciais. Pelo contrário, esta confiança e calma intuitivas podem ser usadas antes e durante uma reunião importante, em uma entrevista, uma prova, ou em qualquer circunstância em se seja necessária calma e um foco intensificado. Com uma prática consistente e disciplinada, o fudoshin pode se tornar um estado mental natural, confortável e produtivo. Extraido do site http://blog-br.com/askad/

Nomenclatura do Karate A Age – Acção de erguer, levantar Age tsuki – Murro em direcção ascendente Age uke – Defesa contra um ataque a nível alto, com o punho fechado em direcção ascendente Ai hanmi – Posição relativa de dois praticantes, com a mesma perna à frente Aikido – Literalmente: via da harmonização da energia Aikidoka – Praticante de Aikido Ashi – Perna, pé Ashi barai – Varrimento com o pé Ashikubi – Tornozelo Ashi waza – Técnicas de pernas Atama – Cabeça Atemi – Batimento Atemi waza – Método de ataque dos pontos vitais Awase – Combinação, junção, harmonização Ayumi – Andamento Ayumi ashi – Movimento de avanço ou recuo passando a perna que está atrás para a frente

B Barai – Em círculo, em redondo Bassai – Nome de um grupo de katas superiores de Karate-do Bo – Pau longo Bojutsu – Técnicas de bastão Bokken – Sabre de madeira Bu – Combate Budo – Via do combate

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Bujin – Guerreiro

C Chi – Palavra chinesa para energia vital, o mesmo que “Ki” Chi – Terra Chinte – Nome de uma kata superior de Karate-do Choku – Directo Choku-tsuki – Batimento directo Chu – Meio Chudan – Nível médio (do pescoço até à cintura) Chudan-tsuky – Ataque médio de punho Chudan-Uke – Defesa média Chukoken – Punho fechado com o dedo médio dobrado e ligeiramente saído (o mesmo que "nakadaka ken")

D Dachi (Tachi) – Estar de pé, posição de pé. Dai – Grande Dan – Nível, grau (cinto negro) SHODAN ... 1º Dan SICHIDAN ... 7º Dan NIDAN ...... 2º Dan HACHIDAN .. 8º Dan SANDAN .... 3º Dan KUDAN ........ 9º Dan YODAN ..... GODAN .....

4º Dan JUDAN ......... 10º Dan 5º Dan JUICHIDAN .. 11º Dan

ROKUDAN .. 6º Dan SHIAN

De – Sair, avançar De-ashi-harai – Varrer a perna avançada, técnica de Judo do grupo de “ashi waza” De-ashi-barai – O mesmo que “de-ashi-harai” Do – Via, caminho Dojo – Local de treino de Budo Dori – Forma de ataque, agarrar, o mesmo que “mochi”

E Embusen – Diagrama de uma kata Empi – Cotovelo (em linguagem SAMORAI), o mesmo que "hiji" Empi – Nome de kata superior de Karate-do Empi-uchi – Golpe dado com o cotovelo (o mesmo que "hiji-ate") Empi-uke – Defesa com o cotovelo Eri – Gola

F Fudo-dachi – Posição dianteira, com a perna traseira flectida Fukushin – Juiz assistente Fumi – Esmagar

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Fumikomi – Ataque que visa o esmagamento do pé do adversário Futari – Duas pessoas Fusegi – Defesa Fusen-cho – Vitória por erro ou defeito do adversário

G Gamen-kamae – Posição de espera Gankaku – Nome de uma kata superior de Karate-do Garami – Torção Gari – Ceifa Gasho – Juntar as mãos à frente da cara para fazer saudação (Zen, Mokuzo, etc.) Ge – Baixo Gedan – Nível baixo (da cintura para baixo) Gedan barai – Defesa com o braço a um ataque a nível baixo Gedan kake-uke – Defesa de ataque de pernas com o pulso em gancho Gedan kamae – Guarda baixa Gedan tsuki – Ataque de punho em direcção à zona baixa do adversário Gedan uke – Parada baixa (blocando) Geiko – Treino, exercício Geri – Pontapé Geri waza – Técnicas de pontapé Gi – Fato para a prática de Budo (Judogi, Karategi, Aikidogi, etc.), composto de Uwagi (casaco), Zubon (calça) e Obi (cinto) Gohon-kumite – Assalto de 5 ataques em 5 passos Goju-ryu – Estilo de Karate-do Gojushiho – Nome de uma kata superior de Karate-do Gonin-gake – Um contra cinco Go-no-sen – Táctica de deixar o oponente atacar primeiro para contra-atacar Gorei – Ordem Gyaku – Contrário, inverso Gyaku-hanmi – Posição relativa de dois praticantes, com as pernas contrárias à frente Gyaku-tsuki – Ataque de punho dado com a mão do lado oposto à perna que está à frente H Hachiji-dachi – Posição do início e fim de grande número de katas em que os pés formam o kanji “Hachi” (oito) Hachi-no-ji-dachi – O mesmo que "hachiji-dachi" Hadaka – Livre, nu Haishu – Costas da mão Haishu-uchi – Ataque com as costas da mão aberta Haishu-uke – Defesa com as costas da mão aberta Haisoku – Parte anterior do peito do pé Haito-uchi – Golpe dado com a mão aberta e com o lado do polegar Hajime – Iniciar, começar Hakama – Calça larga usada sobre o gi nas artes marciais tradicionais (Kyudo, Kendo, Iaido, Aikido, etc.) Hane – Salto Hane-goshi – Técnica de projecção de Judo Hangetsu – Nome de uma kata superior de Karate-do Hangetsu-dachi – Posição intermédia entre "zenkutsu-dachi" e "zanshin-dachi" Hanmi-handachi-waza – Técnicas em que o atacante está de pé e o executante em posição de seza Hantei – Árbrito pedindo a decisão dos árbritos

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Hansoku-make – Derrotado por violação das regras de combate Happo – Oito direcções Hara – Abdómen Harai (barai em composição) – Varrer Heian – Nome de 5 katas básicas de Karate-do (shodan, nidan, sandan, yodan e godan) Heiko – Paralelo Heiko-dachi – Posição de pé com os pés paralelos Heisoku – Pés juntos e paralelos Heisoku-dachi – Posição de pé com os pés juntos Henka – Mudança (de posição) Hidari – Esquerda Hiji – Cotovelo Hiji-ate – Golpe dado com o cotovelo (o mesmo que "empi-uchi") Hiji-uke – Acção de bloqueio com o cotovelo Hiki-te – Recuo do punho até à anca Hikiwake – Combate nulo ou empate Hikiwake-uke – Defesa com os dois antebraços à frente do corpo Hineri-te – Torção da mão Hishigi – Acção de partir Hiza – Joelho (Hittsui - em linguagem Samurai) Hizagashira – Rótula Hizamazuku – Ajoelhar-se (saudação de Kendo) Hizatsuki – De joelhos Hizatsui – Martelo de joelhos Hiza-geri – Golpe dado com o joelho (Hittsui-geri) Hiza-guruma – Roda à volta do joelho, técnica de projecção de Judo, do grupo “ashi waza” Hiza-uke – Defesa com o joelho Ho – Direcção, sentido Ho – Método Hon – Fundamental, básico Horan-no-kamae – Posição de início de alguns katas em que a mão cobre o punho fechado

I Ippon – Um (ponto, passo, ataque, etc.) Ippon-ken – Punho de um dedo (indicador dobrado e sobressaído) Ippon-kumite – Exercícios com parceiro com 1 ataque 1 defesa Ippon-nukite – Ataque com a ponta de um dedo Irimi – Movimento de entrada (no círculo do adversário)

J Ji'in – Nome de uma kata superior de Karate-do Jikan – Limite de tempo ("time") Jime – v. “shime” Jion – Nome de uma kata superior de Karate-do Jitsu – Técnica, arte (significa também «verdadeiro» ataque) Jitte (Jutte) – Nome de uma kata superior de Karate-do Jiyu – Livre Jiyu-ippon-kumite – Combate livre (controlado) com um só ataque Jiyu-kumite – Exercícios controlados com parceiro em que as formas de combate são livres Jo – Alto Jo – Pau de comprimento médio Jodan – Nível alto (do pescoço para cima) Jodan age-uke – Bloqueio para a frente ao nível alto com o antebraço

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Jodan-kamee – Guarda alta Jodan oi-tsuki – Murro dirigido à cara com o braço do lado da perna que avança Jodan shuto barai – Defesa com o sabre da mão varrendo ao nível alto Joseki – Lado superior, lugar de honra (no dojo, a parede sul, à direita da parede principal) Ju – Suavidade, suave Ju-Jutsu – Arte marcial japonesa de luta corpo a corpo Ju-kumite – Combate em suavidade Juban-no Ma-ai – Distância perfeita em combate Judo – Via da suavidade Judoka – Praticante de Judo Juji – Em forma de cruz (a forma do kanji “ju”, dez) Juji-uke – Defesa com os braços cruzados, para cima ou para baixo Jun-tsuki – Igual a Oie-Tsuki na escola de Wado-Ryu Junbi-taisho – Exercício de aquecimento e descontracção (o mesmo que JUNBI-UNDO) Jutsu – Técnica (ver Jitsu) Jutte (jitte) – Nome de uma kata superior de Karate-do

K Kachite – Vencedor absoluto Kaeshi – Torção, contra ataque Kaeshi-waza – Técnicas de contra-ataque Kaette – Virar, voltar Kagi, Kake – Gancho, enganchar Kaisho-waza – Técnicas com mão aberta Kaiten – Rotação Kaiten-nage – Técnica de Aikido que consiste na projecção por rotação do braço do adversário Kakato – Calcanhar Kakato-geri – Pontapé dado com o calcanhar Kake – Momento de execução da técnica em Judo Kamae – Posição de defesa, em guarda Kamaete – Ordem para tomar a posição Kamiza – Parede principal do dojo, do lado este, onde se encontra o Tokonoma Kangeiko – Treino intensivo de Inverno Kanku – Nome de katas superiores de Karate-do ("kanku-dai" e "kanku-sho") Kansetsu – Articulação Kansetsu-waza – Técnicas de luxação Kara – Vazio Karada – Corpo, o mesmo que “tai” Karate-do – A Via das mãos vazias Karateka – Praticante de Karate Kata – Forma de treino, com ou sem parceiro, com sequências de técnicas predeterminadas Kata – Ombro Katame (Gatame, em composição) – Imobilização, controle Katana – Espada Katate-dori – Agarrar o pulso do adversário com uma mão Keage – Movimento ascendente rápido Keiko – Treino Keikoba – Local de treino Keikogi – Vestes de treino Kekomi – Movimento penetrante Kempo – Técnica de Karate antiga e primitiva Ken – Sabre, espada Kendo – Arte da esgrima japonesa com arma de bambu Kenjutsu – Arte do sabre real

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Keri (Geri, em composição) – Pontapé Keri-waza – Técnicas de pontapé Ki – Energia, força vital, espírito Kiai – Exteriorização da energia através de grito Kiba-dachi – Posição de cavaleiro Kihon – Técnicas de base Kihon-ippon-kumite – Treino básico de Karate-do com um ataque e uma defesa Kime – Concentração de energia física e mental, decisão Kime-no-kata – Kata de judo: formas de decisão Kin – A curta distância Kin-geri – Pontapé para a frente dado com o peito do pé, a curta distância Kiri – Corte Kiri otoshi – Técnica de projecção de Aikido Kiritsu – Levantar Kiza – Posição de joelhos em que os dedos dos pés estão virados para a frente Ko – Pequeno, posterior Kohai – Praticante mais novo, o contrário de Sempai Kokoro – Espírito, coração Kokutsu-dachi – Posição em que o corpo está apoiado na perna de trás, ligeiramente flectida Kokyu – Força respiratória Kosa-dori – Agarrar com uma mão o pulso do lado oposto do adversário Koshi (goshi, em composição) – Anca Kote – Pulso Kote gaeshi – Torção do pulso na direcção do antebraço, técnica de Aikido Kubi – Pescoço Kumite – Combate Kuruma – Roda Kuzushi – Desequilíbrio Kanku – Nome de katas superiores de Karate-do Kyokushinkai – Um dos vários estilos de Karate-do Kyoshi – Grau de professor adjunto Kyu – Grau de aluno (9 em Karate, 6 em Judo, Aikido, Kendo) Kyudo – Via do tiro com arco Kyusho – Pontos vitais Kyusho waza – Técnica de pressão nos pontos vitais M Ma-ai – Distância correcta Machi-dojo – Dojo privado Mae – Frente Mae geri – Pontapé para a frente Mae ukemi – Enrolamento frontal Mae-tobi-geri – Pontapé para a frente em salto Maketa – Derrota Maki – Enrolar Maki-komi – Técnica de Judo que consiste em projectar o adversário por meio de enrolamento Maki-kote – Mudança Makiwara – Barra tradicionalmente com alvo de palha enrolada para treino de Karate-do ou Kyudo Mata – Coxa Mawashi – Movimento circular Mawashi-empi – Técnica de batimento circular com o cotovelo Mawashi-geri – Técnica de pontapé circular Mawashi-tsuki – Técnica de punho circular

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Meguri – Movimento rotativo (do corpo ou do pulso), princípio básico de Aikido Meikyo – Nome de uma kata superior de Karate-do Midale – Método de treino de Karate-do que consiste em ataques e esquivas contínuas Migi – Direita Mikazuki – Lua em quarto crescente Mikazuki-geri – Ataque com a sola do pé descrevendo um círculo Mochi – Agarrar, o mesmo que “dori” Mokuso – Literalmente: não pensar. Atitude de concentração executada durante o cerimonial de início e final da prática de Budo Montei – Aluno Morote – Ambas as mãos Morote-dori – Agarrar os pulsos com ambas as mãos Morote-tsuki – Murro com os dois punhos Morote-uchi – Ataque com as duas mãos Morote-uke– Defesa reforçada com o punho ou a mão de trás junto ao cotovelo do braço da frente Mune – Peito Musubi-dachi – Posição de calcanhares juntos N Nage – Projecção Nage waza – Técnicas de projecção Naginata – Lança Nakadaka-ken – Punho fechado com o dedo médio dobrado e ligeiramente saído (o mesmo que "chuko-ken") Neko – Gato Neko-ashi-dachi – Posição de pernas de gato, em que o peso do corpo está quase totalmente na perna de trás Nijushiho – Nome de uma kata superior de Karate-do Nobashi – Extensão, acção de esticar Nukite – Ataque com os dedos juntos e esticados

O O – Grande Obi – Cinto Oi-tsuki – Murro com o punho do lado da perna da frente, directo Okuri – Deslizar Okuri-ashi – Forma de andamento em que a perna da frente se move em primeiro lugar Omote – Parte da frente. Movimento realizado entrando pela frente do adversário Osae – Imobilização Otagai-ni-rei – Saudação mútua Otoshi – Movimento de cima para baixo Otoshi-empi-uchi – Golpe dado com o cotovelo de cima para baixo, o mesmo que "otoshihiji-ate" Otoshi-hiji-ate – O mesmo que "otoshi-empi-uchi" Otoshi-uke – Defesa com antebraço em movimento descendente

P

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Pinan – Nome antigo (chinês) das katas Heian

R Randori – Combate livre Rei – Saudação Reigi – Etiqueta, regras de conduta Reigisaho – Regras de etiqueta no Dojo Ricken (ou Uraken) – Ataque de punho invertido Ritsu-rei – Saudação de pé Ryo – Ambos Ryote, (morote) – Com ambas as mãos Ryote-dori – Agarrar o pulso do adversário com ambas as mãos Ryu – Estilo, escola

S Sabaki – Esquiva Sado – Via do chá Sai – Arma em forma de tridente originária de Okinawa Samurai – Guerreiro japonês Sanbon-Kumite – Combate com três ataques Sanchin – Nome de kata superior originária do Goju-ryu Sanchin-dachi – Posição curta e com os joelhos «para dentro» Sankukai – Estilo de Karate-do Sasae – Sustentar, suportar Seiken - Punho fundamental Seiza – Sentar na posição de joelhos Sempai – Aluno mais graduado, mais antigo Sen-no-sen – Antecipação Sensei – Professor, instrutor chefe de um Dojo Sensei-ni-rei – Saudação ao professor Sensei-ni-taishi-rei – Saudação em direcção ao professor Seoi-nage – Projecção sobre o ombro, técnica de projecção de Judo, do grupo de “te waza” Shi – Guerreiro Shichidan-keri-no-renshuho – Treino de 7 pontapés Shihan – Professor de grau elevado Shiho – Quatro direcções Shikko – Andar na posição de joelhos Shime (jime, em composição) – Estrangulamento Shime waza – Técnicas de estrangulamento Shimoza – Parede oeste do dojo, oposta ao Kamiza, onde se sentam os alunos Shimoseki – Parede norte do dojo, onde podem ficar os assistentes não praticantes Shimpan – Julgamento Shin – Espírito Shin Kokyu – Respiração profunda Shinai – Espada de bambu usada na prática de Kendo Shisei – Posição, postura Shito-ryu – Estilo de Karate-do Shizentai – Posição natural do corpo, de pé Sho – Pequeno Shomen – De frente Shomen-tsuki – Ataque frontal directo Shomen-uchi – Ataque frontal de cima para baixo Shomen-ni-rei – Saudação para a parede principal do dojo

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Shomen-ni-taishi-rei – Saudação em direcção à parede principal do dojo Shotokai – Associação Shoto Shotokan – Academia Shoto Shukokai – Estilo de Karate-do Shushin – Árbitro principal Shuto – Sabre da mão (lado do dedo mínimo) Shuto-barai – Defesa de Karate-do, com varrimento efectuado com o sabre da mão Shuto-uchi – Golpe de Karate-do dado com o lado da mão em cutelo Shuto-uke – Defesa de Karate-do feita com o lado da mão em cutelo Sochin – Nome de uma kata superior de Karate-do Sode – Manga Sokuto – Sabre do pé, lado do dedo mínimo Soto – Exterior Soto-uke – Defesa feita com o lado exterior do antebraço Sumi – Canto, ângulo Sumo – Luta tradicional japonesa Suri-ashi – A mesma coisa que Okuri-ashi Susomu – Avançar Sutemi – Abandono do corpo; técnicas em que o executante se deixa cair para projectar o adversário Suwari – Sentado Suwari-waza – Técnicas executadas na posição de “seiza” ou “kiza” T Tachi – De pé Tachi – Sabre Tai – corpo, o mesmo que “karada” Taikyoku – Nome de katas básicas de Karate-do Tai-sabaki – Esquiva do corpo Tani-otoshi – Queda no vale, técnica de projecção de Judo do grupo “Yoko-sutemi-waza” Tanto – Punhal Tatami – Tapete japonês que cobre o chão, e onde se pratica Judo e Aikido Tate – Vertical Te – Mão Te waza – Técnicas executadas com os braços ou as mãos Teisho – Palma da mão Teisho-uke – Defesa com a palma da mão Teisho-uchi – Golpe dado com a palma da mão Tekki – Nome de 3 katas superiores de Karate-do (shodan, nidan e sandan) Tekubi – Pulso Ten – Céu Tenkan – Rotação pelas costas sobre o pé da frente Te-no-kata – Nome de kata básica de Karate-do, com técnicas de ataque e defesa com os braços Tettsui – Parte lateral exterior do punho Tettsui-uchi – Golpe com o lado do punho fechado, do lado do dedo mínimo Tettsui-uke – Defesa com a parte lateral do punho To – Distante, longe Tobi – Saltar Tobi-geri – Pontapé saltado de frente Tobi-waza – Técnicas em salto To-de – Técnica de combate chinesa anterior ao Karate-do Tokui – Mais forte Tokui-waza – Técnica mais forte, favorita Tomari-te - Técnicas de combate originárias de Tomari - Okinawa Tomoe – Circular Tonfa – Instrumento agrário usado em técnicas de combate populares

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Tori – O que ataca, o que executa Tsugi-ashi – Movimento de avanço ou recuo sem passar uma perna à frente da outra Tsuki ou (Zuki) – Ataque directo de punho Tsukuri – Contacto, segunda fase de execução de uma técnica de Judo Tsurikomi – Pescar (movimento de lançar a rede com as duas mãos) U Uchi – Interior Uchi-komi – Ataque de cima para baixo entrando no círculo do adversário Uchi-uke – Defesa de Karate-do executada com o lado interior do antebraço Ude – Braço, antebraço Ude-uke – Blocagem (ou defesa) com o braço da frente Ude-waza – Técnicas de braço Uke – Defesa, parada Uke – O atacante, na prática a dois; o que executa a queda Ukemi – Queda, enrolamento Uki – Flutuar Unsu – Nome de uma kata superior de Karate-do Ura – Movimento realizado rodando; as costas do adversário Uraken – Costas da mão Ura-mawashi – Pontapé circular para trás Ushiro – Atrás, para trás Ushiro empi-uchi – Batimento para trás com o cotovelo Ushiro mawashi-geri – Pontapé em semicírculo para trás Ushiro-geri – Pontapé para trás penetrante W Wado-ryu – Estilo de Karate-do Waki – Axila Wakizashi – Espada mais curta Wankan – Nome de kata superior de Karate-do Wara – Palha Waza – Técnica Y Yakosoku – Combinado, sem resistência Yama – Montanha Yama-arashi – Técnica de projecção de Judo Yame – Voltar à posição inicial Yari – Técnicas de lança Yasme – Ordem de descontrair Yoi – Ordem de atenção Yoko – de lado, lateral Yoko-empi – Cotovelada lateral Yoko-geri – Pontapé para o lado Yoko-geri-keage – Pontapé para o lado dado com um movimento ascendente Yoko-geri-kekomi – Pontapé para o lado com um movimento penetrante Yokomen uchi – Ataque lateral à cabeça Yoko-tobi-geri – Pontapé para o lado dado em salto Yori-Ashi – Passo em que a perna traseira avança primeiro Z

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Zanshin – Atitude de concentração Za-rei – Saudação em seiza Zazen – Posição sentada de concentração mental Zempo – Em direcção frontal Zen – Frente Zen – Disciplina japonesa, uma das correntes do Budismo Zenkutsu-dachi – Posição com a perna da frente dobrada e a de trás esticada com o peso à frente Extraido do site: http://www.ruigomes.com.pt/o-shotokan/nomenclatura-do-karate.html

Vocabulário

Defesas Técnicas de Braço Técnicas de Perna Outros termos

Bases

Bases: Terminologia

Significado

Dachi Heisoku Dachi Musubi Dachi

base base com os pés unidos e apontando para frente base com os pés unidos e apontando para fora

Heiko Dachi

base natural com os pés afastados e apontando para frente

Hachinoji Dachi

base natural com os pés afastados e apontando para fora

Uchi Hachinoji Dachi

base natural com os pés afastados e apontando para dentro

Teiji Dachi Renoji Dachi Zenkutsu Dachi Kokutsu Dachi Kiba Dachi Sanchin Dachi Hangetsu Dachi Shiko Dachi Fudo Dachi Neko Ashi Dachi Tsuru Ashi Dachi Kosa Dachi

base em "T" base em "L" base com peso à frente base com peso atrás base do cavaleiro base pequena meia-lua base meia-lua base de SUMO base imóvel (SOCHIN DACHI) base do gato base do grou base com as pernas cruzadas Defesas:

Terminologia Uke Waza Gedan Barai Age Uke Soto Ude Uke Uchi Ude Uke Shuto Uke Kakuto Uke Keito Uke

Significado técnica de defesa defesa baixa (varrendo) defesa alta (ascendente) defesa com a parte externa do antebraço defesa com a parte interna do antebraço defesa com a mão em espada defesa com o dorso do pulso dobrado defesa com a mão em crista de galo

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Seiryto Uke Tate Shuto Uke Teisho Uke Morote Uke Haishu Uke Haito Uke Osae Uke Sukui Uke Juji Uke Kakiwake Uke Nagashi Uke

defesa com a base da mão em espada defesa vertical com a mão em espada defesa com a base da palma da mão defesa com os dois braços, um apoiando o outro defesa com o dorso da mão defesa com o dorso da mão em espada defesa pressionando defesa em concha defesa em cruz defesa abrindo caminho com as duas mãos defesa esquivando-se

Terminologia Tsouki Waza Choku Zuki Gyaku Zumi Kizami Zuki Oi Zuki Age Zuki Kagi Zuki Tate Zuki Nukite Uchi Waza Uraken Uchi Shuto Uchi Tettsui Uchi Teisho Uchi Enpi Uchi Terminologia Ashi Waza Ashi Barai Nami Gaeshi Suri Ashi Yori ashi Gueri Waza Mae Geri Mawashi Geri Yoko Geri Kekomi Yoko Geri Kekoge Ushiro Geri Tobi Geri Nidan Geri Mikazuki Geri Fumi Komi Geri Hiza Geri Terminologia Ichi Ni San Shi (Yon) Go

Técnicas de braço: Significado técnica de soco soco direto soco contrário soco curto soco avançando soco ascendente soco gancho soco vertical mão em ponta de lança técnica de ataque golpe com o dorso do punho golpe com a mão em espada golpe com punho martelo golpe com a base da palma da mão golpe com o cotovelo (HIJI ATE) Técnicas de perna: Significado técnica de perna rasteira "onda que retorna" - usado como defesa ou ataque deslocamento curto; caminhando pouco a pouco deslocamento longo técnica de chute chute frontal chute circular chute lateral em penetração chute lateral ascendente chute para trás chute saltando chute duplo chute crescente chute em estocada para baixo - pisão joelhada Números: Significado um dois três quatro cinco

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Roku Shichi (Nana) Hachi Kyu Ju Niju Sanju Yonju Goju Rokuju Nanaju Hachiju Kyuju Hyaku Sen Man

seis sete oito nove dez vinte trinta quarenta cinqüenta sessenta setenta oitenta noventa cem mil dez mil Outros termos:

Terminologia Bunkai Chudan Do Enbusen Gedan Hikite / Hikiashi Jodan Kamae Kata Kiai Kihon Kime Kumite Makiwara Mokuso Mushin Rei Seiza Sensei Shizentai Tai Sabaki Yoi Yudansha Zanshin Zarei

Significado estudo das técnicas e aplicações de KATA nível intermediário (alvo) um caminho rumo à iluminação espiritual; uma arte Zen linha de atuação nível inferior (alvo) puxada de mão/ / puxada de pé nível superior (alvo) posição de alerta - guarda exercícios formais executados de maneira encadeada e pré determinada, representativos de um estilo grito liberado com o propósito de focalizar toda energia em um único momento - manifestação de KI fundamentos, técnicas básicas foco de potência; arremate; finalização; união de energia física e mental no momento do impacto luta; combate alvo de treinamento feito de palha prensada e enrolada meditação estado de integração entre a mente e o corpo no qual a mente acha-se livre de ilusões (pensamentos desnecessários) cumprimentar! maneira correta de sentar professor; mestre posição natural - corpo permanece relaxado mas alerta esquiva preparar! praticante graduado; faixa preta (qualquer grau) estado de reserva mental/espiritual cumprimento sentado

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Sugestão Plano de Aula – Shotokan Faixa BRANCA Kihon

Bases

Katas

Exercicios

Oizuki

Zenkutsu Dashi

Heian Shodan

20 flexões de braço

Guiaku zuki

Kokutsu Dashi

Jodan Ague Uke

Kibadashi

Guedan Barai

HeikoDashi

Uchi uke

HeisokuDashi

30 Abdominais

Soto Uke Mae Gueri Mawashi Gueri Faixa AMARELA Kihon

Bases

Katas

Exercicios

Oizuki+Guiaku

Zenkutsu Dashi

Heian Shodan

30 flexões de braço

Guiaku zuki

Kokutsu Dashi

Heian Nidan

30 Abdominais

Jodan Ague Uke+ Guiaku zuki

Kibadashi

Guedan Barai+Guiaku zuki

HeikoDashi

Uchi uke+Guiaku zuki

HeisokuDashi

Soto Uke+Guiaku zuki

Nekoashi Dashi

Mae Gueri+Guiaku zuki

KakiDashi

Mawashi Gueri+Guiaku zuki

FudoDashi

Sambon Zuki

Hangetsu

Shuto Uke +shiron Nukite Faixa VERMELHA Kihon

Bases

Katas

Exercicios

Oizuki+Guiaku

Zenkutsu Dashi

Heian Shodan

30 flexões de braço

Guiaku zuki

Kokutsu Dashi

Heian Nidan

40 Abdominais

Jodan Ague Uke+ Guiaku zuki

Kibadashi

Heian Sandan

Guedan Barai+Guiaku zuki

HeikoDashi

Uchi uke+Guiaku zuki

HeisokuDashi

Soto Uke+Guiaku zuki

Nekoashi Dashi

Mae Gueri+Guiaku zuki

KakiDashi

Mawashi Gueri+Guiaku zuki

FudoDashi

Sambon Zuki

Hangetsu

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Shuto Uke +shiron Nukite

Gankaku

Tate Uraken

Sochin Dashi

Tetsui Shuto Uke +shiron Nukite Hisa Gueri Ashibarai Faixa LARANJA Kihon

Bases

Katas

Exercicios

Oizuki+Guiaku

Zenkutsu Dashi

Heian Shodan

30 flexões de braço

Guiaku zuki

Kokutsu Dashi

Heian Nidan

40 Abdominais

Jodan Ague Uke+ Guiaku zuki

Kibadashi

Heian Sandan

Guedan Barai+Guiaku zuki

HeikoDashi

Heian Yondan

Uchi uke+Guiaku zuki

HeisokuDashi

Soto Uke+Guiaku zuki

Nekoashi Dashi

Mae Gueri+Guiaku zuki

KakiDashi

Mawashi Gueri+Guiaku zuki

FudoDashi

Sambon Zuki

Hangetsu

Shuto Uke +shiron Nukite

Gankaku

Tate Uraken

Sochin Dashi

Tetsui

Hanki Badashi

Shuto Uke +shiron Nukite

Shiko Dashi

Hisa Gueri Ashibarai Teisho Mikazuki Gueri Uchi Mawashi Gueri Ushiro Yoko Faixa VERDE Kihon

Bases

Katas

Exercicios

Oizuki+Guiaku

Zenkutsu Dashi

Heian Shodan

30 flexões de braço

Guiaku zuki

Kokutsu Dashi

Heian Nidan

50 Abdominais

Jodan Ague Uke+ Guiaku zuki

Kibadashi

Heian Sandan

Guedan Barai+Guiaku zuki

HeikoDashi

Heian Yondan

Uchi uke+Guiaku zuki

HeisokuDashi

Heina Godan

Soto Uke+Guiaku zuki

Nekoashi Dashi

Teki Shodan

Mae Gueri+Guiaku zuki

KakiDashi

Mawashi Gueri+Guiaku zuki

FudoDashi

Sambon Zuki

Hangetsu

Shuto Uke +shiron Nukite

Gankaku

Tate Uraken

Sochin Dashi

Tetsui

Hanki Badashi

Shuto Uke +shiron Nukite

Shiko Dashi

Hisa Gueri Ashibarai Teisho

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Mikazuki Gueri Uchi Mawashi Gueri Ushiro Yoko Ura Mawashi Ushiro ura Mawashi Otoshi Kakato Gueri Kisami Gueri Kisami Mawashi Kisami Yoko Faixa ROXA Kihon

Bases

Katas

Exercicios

Oizuki+Guiaku

Zenkutsu Dashi

Heian Shodan

30 flexões de braço

Guiaku zuki

Kokutsu Dashi

Heian Nidan

60 Abdominais

Jodan Ague Uke+ Guiaku zuki

Kibadashi

Heian Sandan

Guedan Barai+Guiaku zuki

HeikoDashi

Heian Yondan

Uchi uke+Guiaku zuki

HeisokuDashi

Heina Godan

Soto Uke+Guiaku zuki

Nekoashi Dashi

Teki Shodan

Mae Gueri+Guiaku zuki

KakiDashi

Teki Nidan

Mawashi Gueri+Guiaku zuki

FudoDashi

Teki Sandan

Sambon Zuki

Hangetsu

Nijushiro

Shuto Uke +shiron Nukite

Gankaku

GojuShiro Dai

Tate Uraken

Sochin Dashi

Gojushiro Sho

Tetsui

Hanki Badashi

Bassai Dai

Shuto Uke +shiron Nukite

Shiko Dashi

Hisa Gueri Ashibarai Teisho Mikazuki Gueri Ushiro Yoko Ura Mawashi Ushiro kakato Gueri Otoshi Kakato Gueri Kisami Gueri Kisami Mawashi Kisami Yoko Mae Tobi Gueri Ushiro Tobi Gueri Yoko Tobi Gueri Defesa Pessoal Hansoku Waza Gueri Waza Empi Waza Faixa MARROM Kihon

Bases

Katas

Exercicios

Oizuki+Guiaku

Zenkutsu Dashi

Heian Shodan

30 flexões de braço

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Guiaku zuki

Kokutsu Dashi

Heian Nidan

Jodan Ague Uke+ Guiaku zuki

Kibadashi

Heian Sandan

Guedan Barai+Guiaku zuki

HeikoDashi

Heian Yondan

Uchi uke+Guiaku zuki

HeisokuDashi

Heina Godan

Soto Uke+Guiaku zuki

Nekoashi Dashi

Teki Shodan

Mae Gueri+Guiaku zuki

KakiDashi

Teki Nidan

Mawashi Gueri+Guiaku zuki

FudoDashi

Teki Sandan

Sambon Zuki

Hangetsu

Bassai Dai

Shuto Uke +shiron Nukite

Gankaku

Nijushiro

Tate Uraken

Sochin Dashi

GojuShiro Dai

Tetsui

Hanki Badashi

Gojushiro Sho

Shuto Uke +shiron Nukite

Shiko Dashi

Jion

Hisa Gueri

Santin Dashi

Jiin

Ashibarai

Hangetsu

Teisho

Gankaku

Fomi Komi

Kankudai

Soto Mawashi Gueri

Kanku Sho

100 Abdominais

Uchi Mawashi Gueri Ushiro Yoko Ura Mawashi Ushiro ura Mawashi Otoshi Kakato Gueri Kisami Gueri Kisami Mawashi Kisami Yoko Mae Tobi Gueri Ushiro Tobi Gueri Yoko Tobi Gueri Defesa Pessoal Hansoku Waza Gueri Waza Empi Waza Curso de Arbitragem

Faixa PRETA Kihon

Bases

Katas

Exercicios

Oizuki+Guiaku

Zenkutsu Dashi

Heian Shodan

30 flexões de braço

Guiaku zuki

Kokutsu Dashi

Heian Nidan

100 Abdominais

Jodan Ague Uke+ Guiaku zuki

Kibadashi

Heian Sandan

Guedan Barai+Guiaku zuki

HeikoDashi

Heian Yondan

Uchi uke+Guiaku zuki

HeisokuDashi

Heian Godan

Soto Uke+Guiaku zuki

Nekoashi Dashi

Teki Shodan

Mae Gueri+Guiaku zuki

KakiDashi

Teki Nidan

Mawashi Gueri+Guiaku zuki

FudoDashi

Teki Sandan

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Sambon Zuki

Hangetsu

Bassai Dai

Shuto Uke +shiron Nukite

Gankaku

Bassai Sho

Tate Uraken

Sochin Dashi

GojuShiro Dai

Tetsui

Hanki Badashi

Gojushiro Sho

Shuto Uke +shiron Nukite

Shiko Dashi

Jion

Hisa Gueri

Jiin

Ashibarai

Hangetsu

Teisho

Gankaku

Mikazuki Gueri

Kanku Dai

Uchi Mikazuki Gueri

Kanku Sho

Uchi Mawashi Gueri

Wankan

Ushiro Yoko

Unsu

Ura kakato Gueri

Nijushiro

Ushiro ura Mawashi

Meikyo

Otoshi Kakato Gueri

Chinte

Kisami Gueri

Jitte

Kisami Mawashi

Sochin

Kisami Yoko Mae Tobi Gueri Ushiro Tobi Gueri Yoko Tobi Gueri Defesa Pessoal Hansoku Waza Gueri Waza Empi Waza Curso de Arbitragem

Proposta para exames de faixas coloridas EXAME FAIXA BRANCA PARA FAIXA AMARELA Tempo Mínimo ( 04 ) quatro meses KIHON Os movimentos terão que ser executados em três (03) vezes, sambon, saindo do local parado e recuando ou girando e voltando e parando no mesmo local. Postura Zenkutsu – Dachi Oizuki (Chudan) Jodan Age Uke Soto Uke Uchi Uke Gedan Barai

Mae Gueri Mawashi Gueri Kata Heian Shodan EXAME FAIXA AMARELA PARA FAIXA VERMELHA Tempo Mínimo (04) quatro meses

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KIHON Postura Zenkutsu – Dachi Oizuki Sambon zuki Gedan Barai com guiaku zuki Jodan Age Uke com guiaku zuki Soto Uke com guiaku zuki

Uchi Uke com guiaku zuki Mae Gueri keage Mae Gueri kekomi Mawashi Gueri Postura Kokutshu – Dachi Shuto Uke Kata Heian Shodan ,Heian Nidan

EXAME FAIXA VERMELHA PARA FAIXA LARANJA Tempo Mínimo (04) quatro meses KIHON Postura Zenkutsu – Dachi Oizuki (Chudan) Sambon zuki Gedan Barai com guiaku zuki Jodan Age Uke com guiaku zuki Soto Uke com guiaku zuki Uchi Uke com guiaku zuki

Mae Gueri keage com guiaku zuki Mawashi Gueri com guiaku zuki Postura Kokutshu – Dachi Shuto Uke com kizame gueri e shiron nukite Yoko Gueri Kata Heian Nidan ,Heian Sandan Kumite Kihon Ippon – Luta Combinada

EXAME FAIXA LARANJA PARA FAIXA VERDE Tempo Mínimo (06) Seis meses KIHON Postura Zenkutsu – Dachi Oizuki (Chudan) Sambon zuki Gedan Barai com guiaku zuki Jodan Age Uke com guiaku zuki Soto Uke com guiaku zuki Uchi Uke com guiaku zuki Mae empi, Otoshi empi, Yoko empi , Ushiro

empi, Mawashi empi, Mae Gueri Mawashi Gueri Yoko GueriPostura Kokutshu – Dachi Shuto Uke com kizame gueri e guiaku zuki Kata Heian Sandan , Heian Yodan Kumite Kihon Ippon – Luta Combinada

EXAME FAIXA VERDE PARA FAIXA ROXA Tempo Mínimo (12) doze meses KIHON (será uma série de a frente/atrás/a frente para cada item abaixo) Postura Zenkutsu – Dachi Oizuki a frente/atrás/a frente finalizando com guiaku zuki Sambon zuki a frente/atrás/a frente Gedan Barai a frente/atrás/a frente finalizando com guiaku zuki Jodan Age Uke a frente/atrás/a frente finalizando com guiaku zuki Uchi Uke a frente/atrás/a frente finalizando com guiaku zuki Soto Uke (zenkutshu),Yoko empi uchi(Kiba Dachi) Uraken Uchi com guiaku zuki Mae empi, Otoshi empi, Yoko empi , Ushiro empi, Mawashi empi, Mae Gueri/kisami gueri/ Mae Gueri finalizando com guiaku zuki Mawashi Gueri/ kisami mawashi/Mawashi finalizando com guiaku zuki

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Postura Kokutshu – Dachi Shuto Uke Uchi Uke a frente/atrás/a frente finalizando com guiaku zuki Yoko Gueri keage a frente/atrás/a frente finalizando com guiaku zuki Kata Heian Yodan ,Heian Godan Kumite Jyu Ippon kumite – Luta Combinada EXAME FAIXA ROXA PARA FAIXA MARRON Tempo Mínimo (12) doze meses KIHON Postura Zenkutsu – Dachi Oizuki a frente/atrás/a frente finalizando com guiaku zuki Sambon zuki a frente/atrás/a frente Gedan Barai a frente/atrás/a frente finalizando com guiaku zuki Jodan Age Uke a frente/atrás/a frente finalizando com guiaku zuki Soto Uke (zenkutshu),Yoko empi uchi(Kiba Dachi) Uraken Uchi com guiaku zuki Uchi Uke, kizami zuki, com guiaku zuki Mae Gueri a frente/atrás/a frente finalizando com guiaku zuki Mawashi Gueri a frente/atrás/a frente finalizando com guiaku zuki Mae Gueri Keage Jodan, Ura mawashi gueri, mawashi gueri e Ushiro Gueri Postura Kokutshu – Dachi Shuto Uke com kizame gueri e guiaku shiron nukite (kokutshu e zenkutsu) Yoko Gueri a frente/atrás/a frente finalizando com guiaku zuki Kata Heian Godan, Tekki Shodan Técnicas de Defesa Pessoal Hansoku Waza Empi Waza (Mae empi, Otoshi empi, Yoko empi, Ushiro empi, Mawashi empi) Gueri Waza (Mae Gueri, Yoko Gueri lateral, Ushiro Yoko atrás, Mawashi Gueri a frente) Apostila (questões) Kumite Jyu Ippon kumite – Luta Meio Combinada

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FUNDAMENTOS DIVERSOS PELO SENSEI DAVI 3° DAN KARATE SHOTOKAN INTRODUÇÃO Este trabalho visa oferecer àqueles que iniciam o aprendizado do karate-do, um suporte técnico que, apesar de tratar de conhecimentos básicos. pretende ultrapassar o senso comum do fazer-por-fazer e estimular o iniciante na busca de aprendizado - o por que fazer. Outro objetivo é apresentar o karate-do como uma prática que transcende o limite do dojo, que vai alé das técnicas de auto-defesa, sendo o desenvolvimento do auto-conhecimento, do auto-controle, da auto-disciplina, da auto-confiança, enfim, a formação do caráter, aspectos relevantes que são contemplados pela sua prática. Apresentamos um bibliografia básica que pode auxiliar na busca que, esperamosm não seja passageira mas seja um caminho a ser percorrido por toda a vida no qual pode beneficiar-se o jovem e o idoso, a mulher e o homem, o forte e o fraco, enfim, todos aqueles que vivenciam o karate-do.

FILOSOFIA DA ARTE "A arte não faz o homem, o homem é que faz a arte". GICHIN FUNAKOSHI As modificações introduzidas por Funakoshi, procurando a simbiose das técnicas de arte guerreira com os princípios do Budo e a filosofia zen, tem por fim possibilitar ao praticante de karate, além do desenvolvimento físico e técnico, alcançar a verdade filosófica, ou seja, uma personalidade altruísta e generosa, livre do egoísmo e maldade, acima das coisas materiais. O treinamento pode desenvolver a capacidade de persistência, paciência, coragem e equilíbrio emocional, visando a auto confiança, auto controle, auto-realização e auto-recuperação. Ele pode contribuir na formação de uma personalidade firme e equilibrada. O objetivo maior é que os efeitos do treinamento transcendam os limites do dojo, formando o indivíduo humilde, cortês, crítico, justo e corajoso, capaz de perceber os fatos e agir objetiva e equilibradamente nas variadas situações da vida.

ORIGEM E DESENVOLVIMENTO 1. DA ÍNDIA PARA A CHINA A necessidade de defender-se para sobreviver fez com que o homem desenvolvesse diversos gêneros de luta, em diferentes épocas e regiões do mundo. No entanto, um momento e uma região, em especial, marcaram historicamente as artes marciais. Em meados do século V, Bodhidarma, monge indiano, caminhou em direçãoà China para fundar um mos-teiro budista. Seguidor do budismo de contemplação, ele desenvolveu técnicas sem armas chamadas Shao-lin-su-kempo. O objetivo era a manutenção da saúde e a auto defesa onde, através de exercícios penosos, pretendiam o fortalecimento do corpo para dar morada a paz de espírito e a verdade religiosa. Bodhidarma orientava seus discípulos para que através da observação das características de luta dos animais, desenvolvessem técnicas que mais se harmonizassem com seu interior, criando assim, cada

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um, estilo próprio. Tempos após a morte do monge, ocorreu a invasão mongol, fragmentando a China em vários reinos. O mosteiro foi incendiado. Os monges partiram em várias direções, transmitindo conhecimentos e difundindo estilos. A invasão mongol e posterior retomada do poder pela dinastia Ming (China), estimularam o aparecimento das técnicas de luta. Neste momento, a arte de combate militar esteve sobreposta à arte espiritual. A arte marcial evolui segundo as características e conhecimentos de seus mestres e das condições locais e culturais da população. Foi enriquecida pela soma de elementos reti-rados das lutas chinesas, mongóis e do Shao-lin-su-kempo.

2 . EM OKINAWA O intercâmbio comercial e cultural entre a China e as ilhas vizinhas, possibilitou, especialmente em Okinawa, que na época pertencia à China, a introdução das técnicas de lutas chinesas. Ao final da dinastia Ming, Okinawa passou ao domínio japonês que para evitar a reação do povo nativo, proibiu uso de armas. Sob pressão militar, a população obteve nos utensílios de uso cotidiano e no próprio corpo, meios de defesa; cadeiras, cordas, mãos, joelhos e etc. se transformam em armas (Nakayama, 1987). Os treinos eram secretos e os alunos escolhidos. Cada mestre desenvolvia técnicas segundo suas características físicas e mentais, as características dos alunos e suas zonas de influência. O isolamento japonês no período medieval, nos séculos IX a XIX, contribuiu para que o povo nativo criasse um estilo próprio de luta, diferente de sua origem chinesa. A perseguição exercida pela classe dominante japonesa era tal que Okinawa (1885) chega a compará-la a perseguição sofrida pela capoeira no Brasil imperial. No inicio do século XIX, com a ruptura do isola-mento, surgiram as armas de fogo, inibindo a utilização das lutas de corpo a corpo que quase desapareceram como arte guerreira. O século XX trouxe consigo o ressurgir das artes marciais, deslocando o enfoque de luta para a sobrevivência, para educação física, com fundamentação espiritual. Escolas como Okinawa-te, Naha-te e Shuri-te, desenvolveram e divulgaram a arte que mais tarde passou a ser chamada Karate-do e revelaram mestres como Ankoh Itosu, Kanryu Higashionna, e posteriormente Funakoshi, Mabuni, Kyan, Motobu, Yahiko, Ogusoku e Miyagi. Em 1905, 0 Karate foi introduzido nas escolas de Okinawa como educação física. 0 professor Itosu sistematizou Kata simplificados Heian ou Pinan (Paz e Harmonia), visando iniciação ao aprendizado.

3. NO JAPÃO Ensinado em segredo durante tanto tempo, em 1916 um karateca fez uma apresentação pública fora de Okinawa. Funakoshi foi convidado para fazer urna demonstração no Botoku-den, em Kioto, centro de artes mar-ciais. Três anos mais tarde, o Ministério de Educação o convidou para organizar uma demonstração em Tóquio. 0 sucesso foi tamanho, que Funakoshi foi convidado a permanecer, para dar palestras e ensinar o Karate. Funakoshi viajou por todo o Japão. Ele foi convidado a lecionar nas universidades, onde o Karate passou a ser submetido a pesquisas científicas, tendo como conseqüências o aprimorando das técnicas e a criação de métodos de treinamentos sistemáticos (Silvares, 1987). Considerado o pai do Karate-do moderno, Funakoshi modificou o karate literal e filosoficamente de "Mãos Chinesas" para "Mãos Vazias", mãos de liberdade, em que KARA e TE passaram a ter a

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conotação de defender-se desarmado e ter a mente livre do egoísmo e da maldade, adicionados à palavra DO, representando a busca de um caminho ou disciplina a ser seguida por toda a vida, na construção da personalidade (Nakayama, 1987; Silvares, 1987). Após estudar em diferentes escolas, Funakoshi criou o estilo Shotokan, fundamentando-o nos princípios filosóficos do Budo e do Zen-budismo. Essa fusão visava facilitar a evolução do espírito e do corpo conjuntamente, permitindo o desenvolvimento da autoconfiança, auto disciplina, auto controle, auto-realização, para formar o indivíduo humilde e cortês nos relacionamentos sociais, porém corajoso e determinado nas situações de injustiça. Capaz de enfrentar milhares de adversários se for preciso. Seguindo o sucesso de Funakoshi, outros mestres de Okinawa partiram da ilha para divulgar suas técnicas. Em 1930, Mabuni partiu para Kioto, ensinando Shito-ryu. Em 1933, Motobu fez demonstrações em Osaka. No mesmo ano Miyagi fez demonstrações de Goju-ryu por todo Japão, seguindo em 1934 para o Hawai. Segundo Okinawa (1885), a fusão do Karate com a concepção japonesa de arte marcial, deu origem a quatro estilos principais conhecidos hoje: SHOTOKAN (Funakoshi), SHITO-RYU (Mabuni), GOJU-RYU (Miyagi) e WADO-RYU (Otsuka).

4. NO MUNDO Embora Funakoshi nunca tivesse se afastado dos valores nos quais acreditava e vivia, as necessidades da guerra fizeram com que alguns mestres que ensinavam o Karate esquecessem a fundamentação espiritual. No período da segunda guerra Mundial, os solda-dos e a população japonesa, eram treinados por mestres de Karate para resistirem ao ataque aliado. Tal fato determinou a proliferação de vários estilos, os mais diversos. A incrível capacidade dos pequenos japoneses defenderem-se sem armas, despertou o interesse dos militares ocidentais. Após a guerra a emigração dos japoneses e o interesse das tropas de ocupação em adquiri-rem as técnicas, foram os responsáveis pelo inicio da difusão do Karate pelo mundo. Podemos dizer que, o Karate é o resultado das observações feitas pelo homem da luta dos animais, que por sua inteligência, adaptou as características mais marcantes às suas possibilidades para melhor desempenho e também do acrisolamento, adaptação e aperfeiçoamento dos diferentes gêneros de luta. Cada geração, cada grupo cultural e o estudo científico pelos quais passou, participaram do processo de construção do Karate-do, transformando-o na arte que conhecemos hoje. E, pela nossa participação, continuarão evoluindo... Homem e Arte.

TÉCNICAS DO KARATE Os ataques de braço e perna, as defesas e bases do KARATE, podem ser aprendidos rapidamente. Porém, para o aperfeiçoamento dessas técnicas, é necessário treiná-las arduamente por longo tempo, chegando, algumas delas, ser impossível atingir um nível ótimo de performance. Para tanto, o treinamento constante no sentido de auto superação e o conhecimento biomecânico e fisiológico do corpo humano, são fundamentais. A investigação cientifica serviu para comprovar e aumentar a eficiência e eficácia dos golpes ensinados ao longo dos anos pelos antigos mestres. Ao considerar a técnica como sendo o procedimento mais racional e econômico para alcançar o objetivo e levar a efeito as técnicas do Karate, faz-se necessário observar alguns aspectos que consideramos fundamentais, que são: Forma, Kime, Quadril e Respiração, que para efeitos didáticos, apresentamos separadamente.

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1. FORMA Conforme Nakayama (1987), a aplicação dos golpes com postura adequada é fundamental pois, no momento do impacto, se produz um forte contra-impacto (Ação e Reação, terceira lei de Newton), que para suportá-lo é importante a firmeza das articulações. Para a obtenção do máximo de potência, é necessário ter equilíbrio e estabilidade, o que é alcançado com uma forma ou postura correta. Consideramos forma correta o posicionamento equilibrado do corpo desde a base de sustentação ate o ponto de contato com o adversário. Quanto à base, é importante ter-se em conta que ao abaixar muito o centro de gravidade (base excessivamente longa), alcança-se maior equilíbrio, mas re-duz-se a imobilidade. Portanto1 é importante a utilização de uma base firme, porém elástica, que possibilite deslocamentos rápidos sem comprometimento do equilíbrio e da estabilidade.

2. POTÊNCIA ou "KIME" Para dominar o adversário, o karateca utiliza-se da energia produzida por sua musculatura. Segundo Nakayama (1987, p.16), a força eficaz no Karate é a força veloz (potência) "... aquela que se acumula com a velocidade"(...) "a força que a velocidade consegue concentrar no momento do impacto". Uma coordenação ótima entre a musculatura agonista (a que realiza o movimento) e a antagonista é importante para que haja velocidade na execução da técnica. Além disso, o aproveitamento máximo da trajetória e a concentração da força (contração de todo o corpo) no momento do impacto, são fundamentais para levar a efeito as técnicas do Karate. Um ponto a destacar é que o excesso de contração durante a execução do golpe, diminui a sua velocida-de, diminuindo a potência final. Para reagir mais rapidamente, o karateca deve estar com a musculatura relaxada e em alerta. A contração máxima de todo corpo deve ser apenas na finalização do golpe, durante uma fração de segundo. Ela é a responsável pelo aumento da estabi-lidade das articulações para resistir ao impacto e contra-impacto.

3. USO DA CINTURA PÉLVICA OU "QUADRIL" Elo de ligação dos membros inferiores ao restante do corpo, o quadril tem participação significativa nas técnicas de ataque e de defesa. A cintura pélvica produz, em movimento de rotação, grande força centrífuga. Unindo a essa, a velocidade de membros superior ou inferior, multiplica-se a potência do golpe. "...no Karate-do. Os ataques tanto de braço como de perna, se realizam com o quadril e igualmente as defesas" (Nakayama,1987, p.18). O encaixe do quadril ou retroversão da pelve, é responsável pela manutenção do tronco ereto, em posição de equilíbrio, evitando gasto desnecessário de energia.

4. RESPIRAÇÃO Nos referimos aqui ao processo de entrada e saída do ar dos pulmões para troca de gases, atendo-nos à importância das fases de inspiração e expiração, na aplicação dos golpes de KARATE.

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A execução do golpe é precedida pela inspiração normal. No instante do impacto realiza-se uma expiração forçada buscando a energização do tanden. A expiração forçada ocorre pela forte contração dos músculos do abdômen e tórax (interceptais internos) e coincide com o momento em que todo corpo deve estar cooperando para potencializar ao máximo o kime, aumentando a estabilidade das articulações e equilíbrio corporal na aplicação do golpe.

5. KARATE SHOTOKAN – TÉCNICAS BÁSICAS 5.1. BASES Através das técnicas básicas ou fundamentos, inicia-se o estudo do Karate. São movimentos de fácil aprendizado que devemos aperfeiçoar ao longo de vários anos de treinamento vigoroso e constante, a fim de alcançar maior eficiência. A forma correta de execução das técnicas proporciona melhor estabilidade articular para suportar o contra-impacto decorrente da aplicação das mesmas (tsuki e keri principalmente), aumentando o equilíbrio e possibilitando a rápida troca de posição do centro de gravidade. O que facilita a passagem de um movimento para outro em grande velocidade. Uma boa base, favorece o trabalho harmonioso de todo o corpo para a ampliação da potência dos golpes. Um ataque ou defesa forte é conseguido somente pela execução de bases corretas. Eles dependem de equilíbrio, liberdade para o giro do quadril, velocidade e força, que são necessários à realização do movimento. Eles dependem também da cooperação dos músculos agonistas e antagonistas (coordenação da contração/descontração muscular) para alcançar uma forma firme e estável. Cada base tem um objetivo e deve ser treinada corretamente. A descaracterização da base para tornála mais confortável, reduz ou elimina a eficiência das técnicas de ataque ou defesa e desacelera ou estagna o progresso do praticante. Bases mais utilizadas: SHIZEN-TAI - Posição natural. Pernas estendidas, corpo ereto e relaxado, uti-lizando-se o mínimo de gasto de energia para mantê-lo nesta posição. Pode-se passar facilmente a posição de ataque ou defesa. Engloba diversas formas diferenciadas pela disposição dos pés. Renoji-dachi- pés em L, calcanhares alinhados com distancia de aproximadamente um pé entre eles. Heiko-dachi - pés paralelos, alinhados, mantendo a distancia da largura do quadril para as mulheres, ou do ombro para os homens. Heisoku-dachi - pés unidos, calcanhares e pontas dos pés tocam-se ligeiramente. Musubi-dachi - pés abduzidos, os calcanhares se tocam. ZENKUTSU-DACHI - Posição avançada. Muito eficiente para trabalhar a força para frente nos ataques. É também utilizada nas defesas. - Os pés afastam-se no plano sagital em aproximadamente 80cm e lateralmente na largura do quadril, com toda a planta no chão. A ponta do pé da frente dirige-se para frente ou ligeiramente para o interi-or, enquanto o pé de trás dirige-se para frente o máximo possível. - O joelho da perna da frente deve estar flexionado e o da perna de trás estendido. Ambos encontram-

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se contraídos para fora. Traçando uma linha perpendicular do joelho ao chão, esta deve situar-se ao lado da base do hálux (dedão). - 60% do peso do corpo são sustentados pela perna da frente, os 40% restantes, pela perna de trás. - 0 tronco permanece perpendicular ao chão e for-tenente assentado sobre o quadril em retroversão (quadril encaixado). KOKUTSU-DACHI - Posição recuada. É uma postura muito forte, sendo bastante eficaz para defender ou esquivar para trás ou obliquamente e trocar rapidamente para zenkutsu-dachi no contra-ataque. - Os pés encontraram-se alinhados e afastados no plano sagital em aproximadamente 80cm. 0 pé de trás, apontado para o lado, suporta sobre toda planta 70% do peso do corpo, enquanto o pé da frente, apontado para frente, suporta os 30% restantes. Ambos, formam aproximadamente um ângulo de 90 graus entre si. - O joelho da perna de trás dobra-se para o lado e contrai-se fortemente para fora. Uma linha perpendicular ao chão deve passar pelo meio do joelho e cair ao lado da base do hálux. O joelho da perna da frente acha-se ligeiramente flexionado e apontado para adiante. - O quadril encaixado assenta o tronco perpendicular ao chão. KIBA-DACHI - Posição de cavaleiro. É uma postura muito forte para a aplicação de golpes para os lados. Seu nome é devido à semelhança com a posição de cavalgar. - Os pés se afastam no plano frontal em aproximadamente 80 cm, mantendo-se alinhados e paralelos. Aderem fortemente ao chão com toda planta. - Os joelhos dobrados para frente com contração para fora, de forma que a linha perpendicular caia ao lado da base do hálux. - O peso do corpo divide-se igualmente entre as duas pernas. - A retroversão do quadril é importante na manutenção do equilíbrio. O tronco deve manter-se perpendicular ao chão.

5.2. TSUKI - Ataque direto – soco São golpes muito aplicados, de grande eficiência, que podem derrubar o oponente com um só impacto. Realiza-se estendendo o cotovelo, flexionando o ombro e girando o antebraço 180 graus para o interior, aplicando a força com as segunda e terceira articulações metacarpofalângicas (seiken). Partindo da altura do quadril, a mão percorre trajetória retilínea até atingir o objetivo. O antebraço, cotovelo e braço passam rente ao corpo. A extensão da perna de trás, empurrando o solo com o pé transforma o impulso em força horizontal que é transmitida ao quadril, se conecta aos ombros e chega ao braço. O poder gerado pela rotação do quadril, utilizando a coluna vertebral como eixo de giro, une a ele os ombros em seu impulso centrífugo, aumentando a força e a velocidade do ataque, a qual, por sua vez, se multiplica pela extensão súbita do braço de ataque e simultânea recolhida do braço oposto. Assim, impulso e giro do quadril, extensão do braço de ataque e recolhimento do braço oposto, cooperam para que se alcance a força resultante da velocidade. Ao executar um tsuki o corpo deve estar relaxado, contraindo somente a musculatura necessária à obtenção de uma força veloz. Apenas no momento do impacto, todo corpo coopera para concentrar a força ao máximo.

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GYAKU-ZUKI - Soco inverso. Braço contrário ao pé da frente. OI-ZUKI - Soco andando. Braço correspondente ao pé que deslocou à frente. MOROTE-ZUKI - Socos simultâneos. Braços paralelos horizontais ou verticalmente. DAN-ZUKI - Socos consecutivos com o mesmo punho. GERI - Ataque de perna – pontapés O pontapé é um dos fundamentos do Karate. Quando se aprende sua execução corretamente, consegue-se obter uma potência muito superior ao tsuki. Ao realizar um ataque sustenta-se o peso do corpo sobre um pé de apoio, que deve assentar-se firmemente no solo com toda a planta, mantendo tornozelo e joelho ligeiramente flexionados e contraídos, a fim de suportar o choque originado pelo impacto. O joelho da perna de ataque é elevado flexionado, diminuindo o braço de alavanca, para alcançar, quando da sua extensão, maior velocidade. É importante ter em mente que não é unicamente o pé que golpeia, mas que se deve projetar o quadril, tomando todo o corpo o sentido do ataque. Também deve ter-se em conta que após a finalização do pontapé, o pé deve ser recolhido rapidamente para que não seja agarrado, e para voltar a uma posição de maior equilíbrio, a fim de executar a técnica seguinte. A força do ataque depende da longitude do arco da execução, da velocidade com que se percorre este arco (flexão ou extensão da coxofemoral + extensão do joelho) e da contração muscular no momento do impacto.

MAE-GERI - Pontapé frontal. O joelho da perna de ataque passa rente ao joelho da perna de apoio e o pé de ataque rente e acima deste. O quadril desloca-se horizontalmente durante todo o movimento, atingindo-se o objetivo com a base inferior dos dedos. YOKO-GERI - Pontapé lateral. Eleva-se o joelho da perna de ataque passando com o pé rente a perna de apoio, apontado para frente ou para a lateral do corpo. A ponta do pé virada para frente e o bordo externo para baixo e paralelo ao chão, descreve urna trajetória em arco. Atinge-se o objetivo com o bordo externo do pé. MAWASHI-GERI - Pontapé circular. Eleva-se o joelho lateralmente, bem flexionado, colocando a perna paralela ao chão, com o pé apontando para o lado e a planta virada para trás. A coxa descreve um círculo amplo. O quadril deve acompanhá-la nessa trajetória, até a finalização do movimento com a extensão do joelho. 0 ponto para impacto pode ser à base dos dedos ou o dorso do pé. UKE WAZA - Técnicas de defesa A defesa é um dos fundamentos mais importantes. Uma falha na sua execução pode ser fatal. Deve-se identificar corretamente a direção do ataque para realizar uma defesa adequada a ele. Pesquisada e Editada pela Associação Bushinkan de Karate Shotokan 65


O recolhimento do braço contrário, o giro do quadril e a rotação do antebraço aumentam a potência da defesa, desviando-o mais facilmente. Para aumentar a resistência da defesa, deve-se concentrar a força no músculo grande dorsal, colocando o cotovelo próximo ao corpo e na altura da orelha (age-uke) e aproximando o cotovelo até um punho (10cm) de distância do corpo (chudan-uchi-uke, soto uke, shuto-uke). Se a defesa ultrapassa os limites do corpo, não se pode concentrar a força no grande dorsal, nem realizar um rápido contra-ataque. As técnicas de defesa devem ser finalizadas em uma posição adequada, aumentando sua eficiência e facilitando a execução da técnica seguinte. AGE UKE - Defesa alta. O antebraço desloca-se de baixo para cima descrevendo um arco na frente do corpo. A mão pára a 10cm da testa com a palma girada para frente, e o antebraço em posição oblíqua. No momento do impacto com o golpe do adversário, deve-se apertar fortemente a mão, contraindo os músculos do antebraço em cooperação com todo o corpo. SOTO-UKE - Defesa média para dentro. Eleva-se a mão até a altura da orelha, colocando o braço paralelo ao chão e ligeiramente para trás. Deste ponto inicia-se uma rotação descendente até atingir o cotovelo, antebraço e punho, verticalizados no plano sagital, a linha mediana do corpo. Antebraço e braço formam um ângulo reto. Finaliza-se com a palma da mão girada para o peito, na altura do ombro. UCHI-UKE - Defesa média para fora. O antebraço que defende traça um arco desde a axila do braço oposto. Desloca-se o punho para o exterior, baixando o cotovelo até que este se aproxime das costelas. O antebraço gira, colocando a palma da mão virada para o peito, na altura do ombro. 5.4.4. GEDAN-BARAI - Defesa baixa. Eleva-se o braço para colocar o punho junto à orelha do lado oposto, com a palma da mão virada para ela. Deste ponto baixa-se e estende-se o cotovelo até que o punho esteja aproximadamente 15cm acima do joelho. É uma defesa eficiente contra os ataques ao abdome, golpeando o golpe do adversário. Finaliza-se com o cotovelo totalmente estendido e a palma da mão virada para trás. PENSAMENTO “O vitorioso não e aquele que vence o outro, mas o que vence a si mesmo, dominando seus vícios e superando seus defeitos”.

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UCHI (GOLPES)

SHUTO-UCHI Golpe com a lateral interna da mão

HAITO-UCHI Golpe com a lateral externa da mão

HAISU-UCHI Golpe com o dorso da mão

URAKEN-UCHI Golpe com o dorso do punho

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TETSUI-UCHI (KENTSUI-UCHI) Golpe de martelo

NUKITE-UCHI Golpe com a ponta dos dedos em forma de lança

KAKUTO-UCHI Golpe com o pulso dobrado

IPPON-NUKITE-UCHI Golpe com um só dedo

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KUMADE-UCHI Golpe com a mão em forma de garra

MAWASHI-ENPI-UCHI Golpe circular com o cotovelo

TATE-ENPI-UCHI Golpe com o cotovelo frontal para cima

MAE-ENPI-UCHI Golpe com o cotovelo a frente

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OTOSHI-ENPI-UCHI Golpe com o cotovelo de cima para baixo

YOKO-ENPI-UCHI Golpe lateral com o cotovelo

USHIRO-ENPI-UCHI Golpe para trás com o cotovelo

NIHON-NUKITE-UCHI Golpe com dois dedos

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WATSIDE-UCHI Golpe com os cinco dedos juntos

SERYIUTO-UCHI Golpe com a parte inferior da mão

TEISHO-UCHI Golpe com a base da mão

ATAMA-UCHI Golpe com a cabeça

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HASAMI-SHUTO UCHI Golpe com a lateral das duas m達os juntas

HASAMI-TETSUI-UCHI Golpe duplo em forma de martelo

SHO-UCHI Golpe com a palma da m達o

KEITO-UCHI Golpe com a dobra do dedo polegar

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HASAMI-HAITO-UCHI Golpe com a parte interna das duas mãos

BARATE-UCHI Golpe com os dedos soltos

HIRAKEN-UCHI Golpe com o punho médio

IPPON-KEN-UCHI Golpe com o dedo indicador dobrado

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NAKADAKA-KEN-UCHI Golpe com o dedo médio dobrado

HASAMI-SHO-UCHI Golpe duplo com a palma das mãos

KARATE SHOTOKAN

DACHI (POSICÕES) CENTRO DE GRAVIDADE

HEISOKU-DACHI Pes juntos

MUSUBI-DACHI Pontas separadas

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HEIKO-DACHI Pes paralelos

UCHI-HACHI-JI-DACHI Pontas voltadas para dentro

HACHI-JI-DACHI Pontas separadas

SANCHIN-DACHI posição fechada

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RENO-JI-DACHI posição em L

KOSHA-DACHI Posição cruzada frontal

TEI-JI-DACHI Posição em "T"

KAKE-DACHI Posição cruzada lateral

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MIGI-ASHI-DACHI Posição sobre o pé direito

HIDARI-ASHI-DACHI Posição sobre o pé esquerdo

KIBA-DACHI Posição pernas dobradas paralelas, semelhante a posição de um cavaleiro.

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SHIKO-DACHI Posição pernas dobradas paralelas, mas com pés voltados para fora

NEKO-ASHI-DACHI posição do gato

TSURU-ASHI-DACHI Posição da gralha

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ZENKUTSU-DACHI Posição com joelho da frente flexionado e perna de trás esticada, largura lateral de 1 ombro.

KOKUTSU-DACHI Posição com peso sobre perna de trás

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FUDO-DACHI (SOCHINDACHI) Posição Sólida

HANGETSU-DACHI Posição de meia lua

KARATE SHOTOKAN

UKE (defesas)

GEDAN-BARAI (GEDAN-UKE) Defesa baixa

AGE-UKE Defesa ascendente

AGE-UKE-FUMIKOMI Defesa ascendente profunda

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UCHI-UKE(UCHI-UDE-UKE) Defesa média de dentro para fora

SHUTO-UKE Defesa com o canto da não aberta

SOTO-UKE (SOTO-UDE-UKE) Defesa de fora para dentro lateral do braço

MOROTE-UKE Defesa reforçada

JIUJI-UKE Defesa cruzada

MOROTE-UKE Defesa reforçada com a palma

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JODAN-JIUJI-IKE Defesa cruzada alta

TEKUBI-KAKE-UKE defesa com a munheca

KAKUTO-UKE Defesa com a munheca dobrada

NAGASHI-UKE Defesa com a palma da mão invertido

OSAE-UKE Defesa com a palma da mão ascendente

TEISHO-UKE Defesa com a palma da mão

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RYO-TEISHO-UKE Defesa com a palma de ambas as mãos

RYO-SHO-TSUKAMI-UKE Defesa agarrando com ambas as mãos

TSUKAMI-UKE Defesa agarrando

GEDAN-KAKE-UKE Defesa abaixo inversa

HAITO-UKE Defesa com o canto interno da mão

KAKIWAKE-UKE Defesa separando

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SHOKUTEI-MAWASHI-UKE (ASHI-ZOKO-MAWASHI-UKE) defesa circular com a sola do pé

OTOSHI-UKE Defesa descendente

SUKUI-UKE Defesa de soco/chute circular

HAISU-UKE Defesa com o dorso da mão

KAKE-TE-UKE SHUTO-AGE-UKE Defesa com a mão em forma de gancho Defesa de rosto com a mão aberta

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ENPI-UKE Defesa com o cotovelo

TSUKI-UKE Defesa golpeando com tsuki

URAKEN-UKE Defesa com dorso do pulso

AIWAN-NAGASHI-UKE Defesa deslizante com o antebrazo

ASHIBO-KAKE-UKE DEAI-OSAE-UKE Defesa com gancho com a perna pierna Defesa de chute com solado do pé

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SHOKUTO-UKE Defesa de chute com lateral do pé

MAE-ENPI-UKE Defesa frontal com cotovelho

FUKISHUTO-UKE ataque de mãos abertas nos olhos

NAMI-GAESHI-BARAI chute varrendo lateral altura do joelho

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OI-TSUKI soco em movimento, mesmo braço da perna da frente

GYAKO-TSUKI soco frontal com braço contrario da perna da frente

URA-TSUKI soco curto

TATE-TSUKI soco com lateral do braço

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MAWASHI-TSUKI soco circular

KIZAMI-TSUKI soco com braço da frente da postura

YAMA-TSUKI soco em formato de U mantendo a cabeça

AWASE-TSUKI soco em formato de U

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HASAMI-TSUKI soco curto duplo

OTOSHI-TSUKI Soco descendente

KAGE-TSUKI soco circular curto (MIZU NAGASHI NO KAMAE)

AGE-TSUKI soco Ascendente (subindo)

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YOKO-TSUKI soco lateral

HEIKO-TSUKI socos paralelos

USHIRO-TSUKI soco para tras

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KARATE SHOTOKAN

GUERI (chutes)

MAE-GUERI-KEKOMI chute frontal altura da cintura

MAWASHI-GUERI Chute circular

YOKO-GUERI-KEKOMI chute lateral altura da cintura

YOKO-GERI-KEAGE chute lateral altura do rosto

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MAWASHI-TOBI-GUERI chute circular saltando

URA-MAWASHI-GERI chute circular por dentro contato com sola do pé

MIKAZUKI-GUERI chute circular para fora com solado do pé

URA-MIKAZUKI-GUERI Chute circular por dentro com dorso do pé

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GYAKO-MAWASHI-GUERI chute em S

YOKO-TOBI-GUERI Chute Lateral saltando

KAKATO-GUERI chute vindo do alto, com calcanhar

USHIRO-GUERI-KEKOMI chute para trás altura da cintura

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USHIRO-GUERI-KEAGE chute para trás

MAWASHI-HIZA-GUERI golpe com joelhada lateralmente

MAE-HIZA-GUERI Golpe frontal com joelho

KISAMI-GUERI Chute frontal com perna da frente

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MAE-GUERI-FUMIKOMI chute frontal altura do joelho

YOKO-GERI-FUMIKOMI Patada aplastante laterall

MAE-GUERI-KEAGE chute frontal altura do rosto

MAE-TOBI-GUERI chute frontal com salto

Extraido do site http://www.karatekas.com

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CONHECIMENTO EXIGIDO KARATÊ-DO (Exames de Verde a Preta) 1. O que é Dojo? é a sala de treinamento, a academia; DO = caminho 10 = saber 2. O que é academia? é o local onde fazemos os treinamentos físicos e mentais, buscando o máximo de nossa força interna. 3. O que é zanshin? R: estado de alerta. 4. o que é preparação física? é o conjunto de ações que buscam a melhor forma física do atleta, harmonizando o que se sabe fazer com o que se tem capacidade física c mental. 5. Quais são as qualidades físicas necessárias para a arfe marcial? são velocidade, força, equilíbrio, coordenação, ritmo, habilidade, destreza, resistência e flexibilidade. 6. Quais são os três estágios do aprendizado da arte marcial? são Gonosen, Junosen e Senosen 7. 0 que é gonosen? é o primeiro estágio onde se opõe a força com a força e que no karatê se traduz por defesa seguida de contra ataque 8.

0 que é Junosen? é o segundo estágio e onde se utilizada a flexibilidade contra a força, ou seja, se esquiva do ataque do adversário e se contra ataca ao mesmo tempo

9. o que é Senosen? é o terceiro estágio, última etapa, também chamado de ken no sem, onde se antecipa a ação do adversário e o atingimos no exato instante em que ele planeja e inicia o ataque 10. o que significa Sensei? significa Professor - mestre da arte marcial e em japonês também significa nascido antes. 11. O que é Shitei Kata? são os Katas obrigatórios para competição 12. O que é Tokui Kata? são os katas de livre escolha 13. o homem psicologicamente está dividido em quantas partes? em sete partes, mas, para o nosso estudo só interessa cinco delas 14. quais são elas? intelectual, emocional, matara, instintiva e sexual 15. qual é a intelectual? é a nossa personalidade, é a que cuida do raciocínio e do pensar lógico e o local de seu centro é a cabeça 16. qual é a emocional? é a que nos faz amar, gostar ou se negativa, odiar, sentir raiva, se descontrolar e brigar e localiza-se no peito 17. 17,) qual é a motora? a motora compreende todos os movimentos que aprendemos durante a vida, da infância à velhice. Portanto, é a parte que mis interessa no karatê, pois é este o centro que educamos para aprender a nos defender a tudo e contra atacar e localiza-se na coluna vertebral, logo acima da bacia

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18. qual é a instintiva? instintiva é tudo que não tivemos que aprender durante a nossa vida como OU\ ir, gritar ou cinco sentidos e as funções orgânicas internas 19. qual é a sexual? a sexual é a que nos faz ter atração pelo sexo oposto até a propagação da espécie 20. quais são as funções biomecânicas da coluna vertebral? a coluna vertebral tem três funções mecânicas bem definidas 21. quais são elas?' • 1 - é o eixo de suporte do corpo 2 - protege a medula e as raizes nervosas 3 - é o eixo de movimentação do corpo 22. o que permitem as curvas fisiológicas da coluna? permitem que haja aumento da flexibilidade e da capacidade de absorver os choques, assim como mantém a tensão e a estabilidade adequada das articulações intervertebrais. 23. quais os tipos de nervos e quantos são? são três tipos, como segue: I - sensitivo; 2 - motor; 3 - psíquico 24. o que são músculos e o que são tendões? músculo é o mesmo que tendão e são eles que fazem os movimentos musculares e são ligados aos ossos, exceto o músculo facial e o abdominal. 25. o que é Bunkai? é o significado e a aplicação dos movimentos de um kata; cada movimento tem seu sentido e sua interpretação 26. o que é Tanden? é o centro do corpo 27. e onde fica localizado o Tanden? fica na região do umbigo, 3 em abaixo, é chamado centro de gravidade do corpo humano é aonde se aloja toda a nossa força 28. o que é Obi? Obi é a faixa ou espécie de cinto usado para amarrar a indumentária japonesa chamada kimono 29. o que as cores das faixas indicam nas artes marciais? indicam os progressivos estágios alcançados nos treinamentos 30. o que significa Embusen? significa traçado a ser seguido na execução de um kata, é, portanto, o diagrama do kata. 31. 0 que é Dan? grau de hierarquia do Budo após a faixa preta 32. o que é Budo? BU = guerreiro DO = caminho; portanto, caminho do guerreiro 33. o que é Shomen? Shomen é a parte frontal do Dojo, onde geralmente está um altar ou um retrato do criador do estilo praticado 34. o que é Shomen-Ni-Rei? saudação voltada para a parte frontal do DOJO ou ao retrato do mestre criador do estilo

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35. por que se convencionou chamar de Artes Marciais os vários métodos de Defesa Pessoal, assim como as técnicas militares? se convencionou chamar de artes marciais todas as que servem ou já serviram para a defesa da Pátria ou dos bens dos cidadãos, incluindo-se a ordem pública 36. quem é o pai de todos os métodos de combate mão a mão, inclusive o Karatê? Bodhi-Dharma (conhecido em japonês por DARUMA-DAISHI 37. quem era Daruma-Daishi? era um monge budista indiano" 38. o que trouxe Bodhi-Dharma.a. China? foi o conhecimento de que o Budismo estava sendo pregado de forma errada 39. com quem Daruma se encontrou e o que ocorreu nesse encontro? Daruma se encontrou com o Imperador WU, o qual discordava dele num dos pontos fundamentais do Budismo 40. qual era o ponto discutido? era a questão se o espirito de Buda era alcançado nessa vida ou após a morte 41. o que achava Daruma-Daishi? Daruma achava que o espírito deveria ser aperfeiçoado nesta vida e dirigiu um ataque ao Imperador nessa sentido 42. enfurecido o que fez o Imperador com Daruma? expulsou Daruma do Império 43. para onde partiu Daruma ao ser expulso do Império? foi para o templo Shao-lin 44. o que é Shao-lin? é o nome de um velho mosteiro budista 45. onde está situado o velho mosteiro? na montanha de Haoshan, na parte baixa do rio Yang-tsé 46. baseado em que livros ensinou os meios de disciplinar o corpo? Daruma trouxe consigo dois livros sobre as artes militares 47. qual o título desses livros? Um se chamava I-chin-ching e o outro Hsien-sui-ching 48. as técnicas por ele ensinadas quando combinadas com as mais tradicionais técnicas chinesas de combate formaram que método? formaram a luta chamada Shao-lin-ssu Kempo 49. qual a origem do sao-lin-ssu? Indiana 50. qual a origem do shao-lin-ssu kempo? Chinesa 51. quais os métodos de combate desenvolvidos até chegar no Karatê? I-chin-ching; são-lin-ssu; shao-lin-ssu Kernpo; Yang-fa; Tnichi-chuan; Taikyoko-ken; Jou-fa; Lung-huachan; Yuka-kan; Jujutsu; Bushi-do; Chakuriki; Shuku; Kempo coreano; Okinawa-te 52. não recebendo a forma original do Kempo chinês, o que fizeram os habitantes da Ryu-Kyu? eles assimilaram um número de técnicas do Kempo chinês, semearam suas próprias técnicas individuais e desenvolveram o Karate característico chamado Okinawa-te.

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53. o que significa Okinawa-te? Okinawa = região Te = mão »»»>Mãos de Okinawa 54. que fato importante ocorreu para o desenvolvimento do Okinawa-te no ano de 1902 ou 1903? fui quando a faculdade de Educação física adotou o Karatê como matéria obrigatória de Educação física 55. o que ocorreu com esta tomada de posição da Faculdade de Educação Física? O público em geral tomou contato com o karatê que até então era praticado apenas por pessoas da nobreza " 56. o que é o Karatê? é sobretudo uma arte marcial que põe a prova o caráter, a personalidade e a alma. Serve como Defesa Pessoal e se pratica com as mãos vazias 57. qual é a origem do Karatê? conforme a história o Karatê veio da Índia para a China e da China foi para Okinawa. 58. por quem foi trazida essa arte para a Chína? por um monge hindu chamado Bhodi-Dharma, fundador do Budismo (zen) 59. como se chamava esta luta na época? era conhecida por Kempo 60. Como Kempo chegou ao Japão e por qual nome ficou conhecido? chegou através de um estudante japonês que estudava na China e ficou conhecido por Okinawa-te 61. Em que século foi introduzido o Kempo em Okinawa? século XVII 62. como surgiu o karatê? O karatê surgiu com a fusão do Okinawa-te e o Jujutsu 63. em que região do Japão está localizada Okinawa? em uma ilha do Sudeste 64. em quantas escolas ficou dividido o karatê? em tres 65. quais foram elas? Shuri-te, Naha-te e Tomari-te 66. em que região de Okinawa está localiznda Shuri? está ao norte de Okinawa 67. em que região está localizadn Naha? está ao sul de Okinawa 68. qual era o tipo de karatê praticado nessas províncias? em Shuri, praticava-se o estilo longo' e forte e em Naha era praticado o estilo curto e preciso 69. em que ano o Okinawa-te foi introduzido no .Japão? foi no ano de 1922, pelo Mestre Gichin Funakoshi 70. em que ano e em que cidade Funakoshi fez sua primeira demonstração? foi no ano de 1916 na cidade de Kioto 71. Onde nasceu Funakoshi? nasceu na província de Shuri Okinawa 72. quem modernizou o karatê-do?

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foi o mestre Gichin Funakoshi 73. qual o significado da palavra karatê-do caminho das mãos vazias 74. quem propagou e deu poder de penetração ao karatê-do? foi o Mestre Funakoshi 75. em que ano foi fundado o ShotoKan no ano de 1936 76. com o desaparecimento de Funakoshi quem assumiu o seu lugar? foi o Mestre Massatochi Nakayama •. 77. quem era Yoshitaka? era o filho de Funakoshi 78. o que fez Yoshitaka em prol do karatê? criou o Tem No Kata e aperfeiçoou as técnicas de pé 79. quem foi o criador do estilo Goju-yu? foi o Mestre Miagi Chujun 80. quem crio o Wado Ryu? foi o Mestre Osuka 81. quem criou o Shito-Ryu? Foi o Mestre Kenwa Mabuni 82. quem criou o Kiokushikai? foi O lendário coreano Young-choi, conhecido por Masutatsu 83. quem criou o Shorin-Ryu? foi o Mestre Chibana 84. em que ano nasceu e quando morreu o Mestre Gichin Funakoshi? nasceu em 1869 e morreu em 1957 85. qual o significado da palavra Shotokan? Shoto literalmente significa balanço dos pinheiros e Kan significa casa, escola, edificio. Shoto era o apelido usado por Funakoshi 86. quais os estilos mais conhecidos no Brasil e suas origens? Shotokan, originário de Tóquio, Japão; Goju-Ryu, proveniente de Okinawa; Shorin-Ryu e o Ue-Chi-Ryu, oriundos da China e de Okinawa; e, Wado-Ryu, de Okinawa 87. o que significa Shorin-Ryu? branco, leveza e igualdade 88. o que significa Goju-Ryu? escola de flexibilidade e força 89. o que significa Ue-Chi-Ryu? Escola de Kambum; Ue-Chi é o nome do criador do estilo 90. o que significa Ken-Shi-Kai? Associação de Guerreiros e Punho 91. o que é Kata?

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Kata é uma forma de ginástica rítmica e precisa, onde o atleta desenvolve a técnica, de forma que seu corpo adquira os movimentos automáticos. E também uma luta imaginária. 92. o que é Arte Marcial? Arte = um conjunto de preceitos para a perfeita execução de qualquer coisa. Saber ou perícia em utilizar os meios para atingir um resultado Marcial == que diz respeito a Guerra, que tem sentido bélico, belicoso e relativo a militares e a Guerreiros. 93. em quantas partes se divide o karatê? em 3 partes 94. quais são elas? Ki-hon = fundamento ... Kata =forma ... Jiu-Kurnite = luta No Kata observamos cinco pontos chaves: postura, concentração, velocidade, tempo e impacto. Jiu-Kurnite esta é a parte do combate, onde se: aplica tudo que se aprende durante os treinamentos de Kihon 95. sem a força do Tandem (abdomen) é possível fazer os movimentos que exijam força? Não, pois o Tandem é o centro de todas as forças do corpo 96. Kiai significa grito? não, pois o grito é a expressão do kiai que vem naturalmente no momento exato de um ataque. O Kiai significa literalmente a fusão da concentração da força mental com a força fisica. 97. quais são os propósitos do grito no kiai? encorajar-se psicologicamente, aumentando a força 98. quais os três tipos de respiração? sistema ENSHIN = respiração com o músculo da barriga sistema YIN:. YO = negativo e positivo e também é conhecido como Ibuki negativa é a inspiração feita vagarosamente e sem ruídos e positiva é a expiração feita rapidamente e com barulho alto e agudo. sistema NOGARE = este sistema é igual ao anterior em tudo, exceto no que diz respeito ao ruído 99. quem trouxe o karatê para o Brasil e em que ano? foram os imigrantes japoneses, em 1908 100. quem trouxe o karatê para Brasíli:a e em que ano? foi o Mestre Tetsumo Higashino em 1968 (estilo Shotokan) 101. quais são os principais componentes que controlam o corpo durante o soco? braço que soca braço que é retraído movimento da anca 102. qual o nome do kimono? karatê - gi, compondo-se de shitabaki- calça e waki =blusa 103. por que o kimono é branco? porque representa à paz, a harmonia, a honra 104. 105. por que o kimono é fechado da esquerda para a direita? porque estamos vivendo em tempo de paz e este modo de fechar o kimono indica paz 106. por que nos campeonatos os lutadores usam as faixas de cor branca e vermelha? porque estas cores representam a bandeira do Japão e também servem para diferenciar os lutadores 107. 108. De onde foram tiradas as cores das faixas? do arco íris 109. qual o significado da faixa no Karatê? Significa o progresso no aprendizado durante o treinamento

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110. O que e artes marciais? Arte - Conjunto de preceito para a perfeita execução de qualquer coisa, saber a perícia em usar os meios para atingir um resultado; Marciais – Que diz respeito à guerra, Bélico, Relativo a militares ou a guerreiros; Convencionou-se, a chamar de artes marciais os vários métodos de defesa pessoal, ou técnicas militares que servem ou já serviram para a defesa da pátria ou dos bens dos cidadãos, incluindo a ordem publica. 111. O que é karate? O karate e sobre tudo uma arte marcial japonesa que poe a prova o caráter, a personalidade e a alma; é praticado com as mãos vazias, e em ultima instancia usado como defesa pessoal. 112. Quem foi Budhidarma? Budhidarma foi um monge indiano que introduziu a noção do espírito marcial baseado no budismo – zen nas artes marciais. 113. O que trouxe Budhidarma a China? Foi a forma errada com que o budismo estava sendo pregado na China. 114. O que ocorreu a Budhidarma? Ele não foi bem aceito pelo o imperador Wu. 115. Por que o imperador não recebeu bem o indiano (Daruma em Japonês – Tamo – em Chinês)? O imperador discordava de Daruma num ponto fundamental do Budismo. 116. Que ponto polemico era esse? Se o espírito de Buda era alcançado nesta vida ou depois da morte. 117. O que achava Daruma? Daruma achava que o espírito deveria ser aperfeiçoado para atingir a perfeição nesta vida, e dirigiu um ataque ao imperador neste sentido. 118. Enfurecido o que fez o imperador? Expulsou Daruma do seu império. 119. Onde foi refugiar-se Daruma após ser expulso do império? Se refugiou no monastério de SHAOLIN na província de HENNAN. 120. O que fez Daruma para fortalecer os noviços do templo de SHAOLIN? Idealizou uma técnica de exercício capaz de fortalecer fisicamente e mentalmente os seus discípulos a ponto de protegê-los dos animais selvagens e das intempéries que tinham de enfrentar no curso das viagens que empreendiam em missões religiosas. 121. Que nome dava a essa luta? Boxe do templo de SHAOLIN, combinado com as mais tradicionais lutas chinesas surgiu o método SHAOLIN-SSU-KENPÔ CHINES. 122. Qual a origem do Karate? O karate do veio da Índia para China, da China para Okinawa, de Okinawa para o Japão e do Japão para o resto do mundo. 123. Quem trouxe o karate para Okinawa? Segundo a história provavelmente tenha sido um morador de Okinawa que comercializava e estudava China chamado SAKUGAWA. 124. Dos alunos de SAKUGAWA, qual foi o que mais se destacou? Foi o legendário SOKON MATSUMURA. 125. Qual dos alunos de MATSUMURA, que mais se destacaram? SHOKUM, MAKABE, ANKON, ITOSU e KARARYO HIGAONNA. 126. Que fato contribui de forma significativa para o desenvolvimento do OKINAWA-TE? Foi a proibição por duas vezes do uso de armas imposta ao povo de Okinawa; SHO-HASHI em 1405 e SHIMAZU em 1609. 127. O que ocorreu apos a morte de MATSUMURA em 1896? Surgiram as três escolas que originou os estilos. 128. Quais foram essas escolas? SHURI-TE, NAHA-TE e TOMARI-TE. 129. Quais as características dessas escolas em conseqüências de dados topográficos? Ao redor de NAHA: Sul da China, onde os rios são numerosos, se baseava na cultura do arroz, da pesca e deslocavam-se em canoas, assim desenvolviam mais os membros superiores. Ao redor de SHURI: Norte da China região montanhosa onde o transporte era a pé ou a cavalo desenvolviam mais os membros inferiores. 130. Qual a diferença na pratica desses estilos? NAHA-TE – Com ênfase aos membros superiores com técnicas de punho com movimentos curtos e circulares, buscando mais o corpo a corpo, chutes baixos e posições estáticas distinguem pela busca respiratória (IBUKI);

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SHURI-TE – Suas técnicas são longas com deslocamento rápido esquivas chute alto, e enfatiza a velocidade. TOMARI-TE – Tem as mesmas características do SHURI-TE. 131. Quais os mestres que assumiram essas escolas? SHURI-TE – Ficou sobre o comando de ANKO ITOSU; NAHA TE - Ficou sobre o comando de KANRYO-HIGAONNA; TOMARI-TE – Ficou sobre o comando de CHOKUM MAKABE. 132. Quais os alunos de ITOSU, que mais se destacaram e o que fizeram em prol do karate-DO? GICHIN FUNAKOSHI – Fundou o SHOTO-KAN – 1936; HOSHIN TIBANA – Fundou o SHORYN-RYU – 1935; KENAWA MABUNE – Fundou o SHITO-RYU – 1928. 133. Qual o aluno de KANRYO – HIGAONNA que mais se destacou? Foi SHOCHUN MIAGI, fundador da GOJU-RYO, se faz lembrar também que MABUNE também foi aluno de HIGAONNA. 134. Quais os alunos de MAKABE que se destacaram? KOSAKU MATSUMORA e KOSAKO OYADOMORI. 135. O que ocorreu com o TOMARI-TE? Devido a grande semelhança fundiu-se ao SHURI-TE. 136. Quais foram os mestres de FUNAKOSHI? Foram – ITOSU e AZATO. 137. Quem foi o mestre de MIAGI? Foi HIGAONNA. 138. Quem fundou a WADO-RYU? Foi o mestre OTSUKA-RONORI. 139. Quem foi o mestre de OTSUKA RONORI ? GICHIN FUNAKOSHI. 140. Dos alunos de FUNAKOSHI, quais que mais se empenharam para divulgar o SHOTO-KAN? HIDETAKA NISHIAMA e MASATOSHI NAKAYMA. 141. O que os dois fizeram para revigorar o SHOTO-KAN? Remanejaram a “JAPAO KARATE ASSOCIATION” (JKA). 142. Qual a função de NAKAYAMA na JKA? Em 1955 ele foi indicado instrutor chefe. 143. Quem foi NAKAYAMA? Foi o pioneiro no desenvolvimento do karate SHOTO-KAN, por meio científicos. 144. Que fez NAKAYAMA na divulgação do SHOTO-KAN? Escreveu vários livros entre eles BEST KARATE, fez filmes didáticos e ministrou seminários pelo mundo inteiro, o que o transformou na maior e mais renomada autoridade no SHOTO-KAN. 145. Em que ano nasceu e em que ano faleceu NAKAYAMA? NAKAYAMA nasceu em 1913, faleceu em 1987 tendo cumprido seu objetivo de expandir o karate internacionalmente e tornar o JAPAO KARATE ASSOCIATION a mais respeitada organização de karate do mundo. 146. O que fez HIDETAKA NISHIAMA para a divulgação do SHOTO-KAN? Em 1953 se tornou um dos instrutores da “STRATEGIC COMMAND” ensinando karate nas bases militares americanas, divulgou o karate SHOTO-KAN nos Estados Unidos. 147. Quais os estilos de karate mais divulgados no Brasil? SHOTO-KAN – FUNAKOSHI; GOJU-RYU – MIAGI; SHORIN-RYU – CHIBANA; SHITO-RYU – MABUNE; UECHI-RYU – KAMBUM; WADO-RYU – OTSUKA. 148. Qual era o filho que FUNAKOSHI preparava para ser o seu substituto? YOSHITAKA FUNAKOSHI (GIGO). 149. Qual era a profissão YOSHITAKA? Técnico de radiologia trabalha no ministério da educação. 150. Qual a contribuição que YOSHITAKA deu ao karate? Desenvolveu as técnicas de perna como YOKO-GERI, várias formas de MAWASHI-GERI, FUMIKOMI, USHIRO-GERI, JIYU-KUMITE, JIYU-IPPON-KUMITE, KIHON-IPPON e baixou mais as bases. 151. Em que ano nasceu e faleceu YOSHITAKA? Nasceu em 1895 e faleceu em 1945.

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152. Qual foi o motivo da morte de YOSHITAKA? Morreu em conseqüência de doença pulmonar. 153. Em que cidade nasceu FUNAKOSH? Na cidade YAMAGAWA-SHO-SHURI-OKINAWA. 154. Em que ano nasceu FUNAKOSHI? Nasceu em 28 de Outubro de 1868. 155. Como que FUNAKOSHI conheceu o karate? FUNAKOSHI conheceu o karate através de um amigo de escola que era filho do grande mestre AZATO. 156. Por que esta escrito no tumulo de FUNAKOSHI, que ele nasceu no de 1870? Isso deve ao fato de que ele próprio falsificou o ano de seu nascimento, naquele momento da vida política no Japão, somente os nascidos em 1870 ou depois estariam qualificados para prestarem vestibular para medicina. FUNAKOSHI prestou e foi aprovado. 157. Por que FUNAKOSHI não ingressou na escola de medicina? Porque FUNAKOSHI usava um estilo de cabelo masculino que fora elemento tradicional da vida japonesa (BIROTE). 158. O que era BIROTE? Era considerados um símbolo de maturidade e virilidade e as novas leis determinavam também o corte do cabelo. 159. O que fez FUNAKOSHI? Recusou-se a fazer em respeito a sua família. 160. Por que em anos mais tarde FUNAKOSHI cortou o cabelo? Para assumir a função de magistério primário. 161. Como os pais de FUNAKOSHI receberam essa atitude do seu filho? Receberam com grande reprovação. 162. O que significa SHOTO-KAN? KAN – Casa, edifício; SHOTO – em japonês significa literalmente Balanço dos pinheiros. 163. O que Casa de SHOTO tem a ver com FUNAKOSHI? SHOTO era o pseudônimo que FUNAKOSHI usava para assinar os poemas e poesias que escrevia. 164. Em que ano e cidade que FUNAKOSHI fez primeira demostração de karate? Em 1916 na cidade KYOTO Japão. 165. Qual o grande mestre que persuadiu FUNAKOSHI a ficar no Japão? Foi o seu maior amigo fundador do Judô JIGORO KANO. 166. O que fazia FUNAKOSHI todas as vezes que passava pelo o KODOKAN? Tirava o chapéu e vazia uma prece. 167. Quais as perguntas seus alunos faziam? Se ele estaria rezando pelo o sucesso do Judô. 168. O que respondeu FUNAKOSHI? “Eu estou oferecendo uma prece em respeito ao espírito JIGORO KANO, sem ele eu não estaria aqui hoje”. 169. Em que ano foi fundado SHOTO-KAN? No ano de 1936 e em 1945 foi destruído pela guerra 170. Em que dia, mês e ano faleceu FUNAKOSHI? FUNAKOSHI faleceu no dia 26 de abril de 1957. 171. Que frase esta gravada no seu tumulo? “KARATE NI SENTE NASCHI” (NO KARATE NÃO EXISTE ATITUDE OFENSIVA). 172. Em que ano o karate chegou ao Brasil e por quem foi trazido? O karate chegou ao Brasil em 1908 e foi trazido pelos imigrantes japoneses. 173. Em que ano e em que cidade foi feita à primeira demonstração de karate no Brasil e qual o nome ficou conhecida? No ano de 1954, na cidade de São Paulo e ficou conhecida por NIPPON-SHO. 174. Em que ano e em que cidade foi organizada a primeira academia no Brasil? No ano de 1956 na cidade de São Paulo, fundada pelo professor MITSUSUKE HARADA e em 1958 o mestre AKAMINE fundou a sua academia. 175. Em que ano e quem trouxeram o karate para Brasília? No ano de 1959 – 1960, com os professores: TETSUMA HIGASHIN, TAKEO HYANNE e MURATA. 176. Em que ano foi fundada a primeira federação em Brasília e qual o seu nome? No ano de 1981, Federação de Karate do Distrito Federal. 177. Em que ano foi fundada a primeira confederação de karate no Brasil?

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No ano de 1987, Confederação Brasileira de Karate CBK. 178. Qual o significado da palavra Karate-DO? Caminho das mãos vazias. 179. Qual o significado da palavra KARA-TE - DO? KARA – Vazio; TE – Mão; DO – Caminho 180. 71 – O que Budo? O Budo significa o caminho do guerreiro, é o código de ética das artes marciais. 181. O que buscamos no Budo? Busca-se, alem da eficiência técnica uma postura comportamental nobre, onde prima o respeito a sinceridade, persistência e o auto controle, todos os valores éticos e educativos que são a base do Budo. 182. Qual o nome do pintor japonês que pintou o tigre do SHOTO-KAN? Foi o grande pintor japonês chamado de HOAN KOSUGI. 183. Qual o significado do tigre? Simboliza força e coragem honrando o mestre FUNAKOSHI. 184. O que indica a irregularidade do circulo? Indica que ele foi provavelmente pintado com uma só pincelada. 185. O que demonstra a característica da cauda do tigre? Denotam o nome do artista que o pintou. 186. O que quer dizer DOJO KUN? Lema do karate = Mandamento do DOJO. 187. O que quer dizer NIJU-KUN? O vinte mandamentos de FUNAKOSHI.

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