PROCESSO DE PROJETO
ESTAR CULTURAL IPA I | KARIANE VARGAS | TURMA B | 2015/2 ANA ELÍSIA DA COSTA, DANIELA CIDADE, ELIANE CONSTANTINOU, SILVANA JUNGSTUMPFS
SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...................................................................................4 A PRAÇA.................................................................................................6 O PROJETO DE INTERVENÇÃO..........................................................10 ESTUDOS INICIAIS...............................................................................16 ANALISE DE REFERENCIAIS...............................................................22 PRIMEIRAS PROPOSTAS....................................................................30 A PROPOSTA ESCOLHIDA E SUA EVOLUÇÃO..................................38 A PROPOSTA FINAL..............................................................................42
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APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO O presente trabalho, visa servir como ferramenta de aprendizado e avaliação para a disciplina de Introdução ao Projeto Arquitetônico I, do primeiro semestre do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O objetivo é complementar o projeto de intervenção em uma praça de contexto urbano proposto na etapa 1 da disciplina, através do desenvolvimento do projeto da área edificada contida neste. Para tanto foram desenvolvidos novos estudos e reflexões para a plena funcionalidade deste conjunto de intervenções. É sobre este processo que o presente documento trata.
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A PRAÇA
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A PRAÇA | PROFESSOR SAINT PASTOUS
A Praça Professor Saint Pastous foi assim chamada em homenagem a um importante médico gaúcho, nascido em Alegrete/ RS em 11/02/1892, fundador da primeira Clínica de Radiologia de Porto Alegre e demais feitos honrosos. Localizada no bairro Cidade Baixa, um dos mais tradicionais e famosos da cidade. Conhecido principalmente por sua vida boêmia, a grande quantidade de bares, restaurantes e clubes, proporciona diversidade de públicos para a região. Próximo a diversos pontos turísticos da cidade como o Parque Farroupilha, também chamado de "Redenção", e a campus universitários como o da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) favorece a concentração de estudantes, intelectuais e artistas.
Esta diversidade situa-se na cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, uma metrópole com quase 1,5 milhão de habitantes, com os desafios comuns dos grandes centros urbanos, chama a atenção pelo fato de ser constantemente mencionada como modelo de qualidade de vida. Ruas arborizadas, cerca de 600 praças e os parques também são motivos de orgulho dos porto-alegrenses, que circulam por esses locais, faça frio ou calor, munidos de seu kit chimarrão: cuia, bomba, garrafa térmica e erva.
O PROJETO DE INTERVENÇÃO
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APRESENTAÇÃO Com base nos diversos levantamentos da área e detectado suas fragilidades e potencialidades trabalhou-se em um projeto de intervenção que respondesse ao máximo as necessidades do local. Uma das principais diretrizes do projeto era a de integrá-la de melhor forma como o seu entorno visando atratividade e permanências ao local.
Portanto foi proposto um aumento de sua estrutura ao integrá-la com o pátio da escola optando-se por deixar sob o mesmo nível toda a nova área e as calçadas imediatas. Para a eleição dos eixos de circulação foi trabalhado em cima dos existentes no local, neste quesito havia a intenção de quebrar a linearidade dos percursos afim de proporcionar permanências e contemplação do local. O zoneamento da área baseou-se na apropriação do local e valorização das visuais. Partindo da ideia de um centro que pudesse ser visto por quem chega da Av. Loureiro da Silva esquina com a Rua Sarmento Leite, as visadas mais abertas da praça e de quem chega da Rua Sarmento Barata, acesso interrompido que foi reaberto e revitalizado no projeto ajustou-se a localização dos demais estares da praça. Optou-se em trabalhar sob uma grelha retangular 10x10m e uma circular variável.
| IMPLANTAÇÃO |
| GRÁFICOS CONCEITUAIS |
EIXOS COMPOSITIVOS LEGENDA:
ZONEAMENTO LEGENDA:
GRELHA RETANGULAR 10X10
VISUAIS
ESTAR CULTURAL
ESTAR CONVIVÊNCIA
GRELHA CIRCULAR VARIÁVEL
4 CÍRCULOS PRINCIPAIS
ESTAR ESPORTIVO
ESTAR DESCANÇO
ESTAR ALIMENTAÇÃO
ESTAR VERDE
ESTAR LAZER
ESTAR PRAÇA SECA
EIXOS DE CIRCULAÇÃO LEGENDA:
VEGETAÇÃO LEGENDA:
PERCURSO DE PEDESTRES PRINCIPAL
ÁRVORE DE PORTE GRANDE EXISTENTE
PERCURSO DE PEDESTRES SECUNDÁRIO
ÁRVORE DE PORTE MÉDIO EXISTENTE
PERCURSO DE PEDESTRES TERCIÁRIO
ÁRVORE DE PORTE MÉDIO NOVA
PERCURSO DE VEÍCULOS/ FLUXO ALTO
ÁRVORE DE PORTE PEQUENO NOVA
PERCURSO DE VEÍCULOS/ FLUXO BAIXO
ESTUDOS INICIAIS
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O ESPAÇO EDIFICADO E SUA INTENÇÃO
O espaço edificado a ser projetado para a Praça Professor Saint Pastous visava atender a mesma em diferentes demandas por ser a única área edificada da praça e por estar situada no centro estratégico da mesma também visava ser um atrator para o local. Com a temática cultural o ambiente visava atender ao público em diferentes dimensões:
O corpo, através de oficinas de ginástica, dança, yoga... A mente, através de oficinas de arte e artesanato... A alma, através das relações sociais nos ambientes de convivência. Logo um ambiente de múltiplos usos estava a surgir. As necessidades para esta área eram: 1. Atender a praça como apoio possuindo áreas como banheiros e espaço para guarda de equipamentos e materiais. 2. Área de convivência para reuniões e encontros da comunidade. 3. Área para oficinas diversas. 4. Área para apresentações integrada ao gramado.
O QUADRANTE
ÁREA DE INTERVENÇÃO E CONDICIONANTES
Antes dos processos de criação foi necessário reanalisar o quadrante escolhido para abrigar a área edificação. Á área de intervenção é o quadrante central da praça, importante e com potencial para abrigar o edifício. Tal parcela possui boa visualização, esta conectada visualmente com toda a praça e com pontos importantes do seu entorno. Possui acessos diversos e ainda a possibilidade de exploração de novos. Possui vegetação de porte variado incluindo uma linha de pequenas árvores que bloqueiam a visual da área construída do entorno e conduz a um belo passeio pela da praça. LEGENDA:
1 ÁREA DE ALIMENTAÇÃO
2 GRAMADO
3 HORTA COMUNITÁRIA
4 DECK
5 CHIMARRÓDROMO
6 REDÁRIO E ÁREA SENSORIAL
INSOLAÇÃO
VEGETAÇÃO
VISUAIS
MOBILIÁRIO
PERCURSO DE PEDESTRES PRINCIPAL NA PRAÇA PERCURSO DE PEDESTRES SECUNDÁRIO NA PRAÇA PERCURSO DE VEÍCULOS NA PRAÇA/ FLUXO BAIXO
PERCURSO DE PEDESTRES PRINCIPAL NO QUADRANTE PERCURSO DE PEDESTRES SECUNDÁRIO NO QUADRANTE PERCURSO DE PEDESTRES A ESTUDAR PARA O QUADRANTE
1 6
5
2 4 3
ANÁLISE DE REFERENCIAIS
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REBILDPORTEN ARQUITETOS: CEBRA LOCALIZAÇÃO: REBILD, DENMARK ÁREA: 540.0 M² RebildPorten é um novo centro de visitação e espaço de exposições para um dos destinos turísticos mais belos e populares no norte da Dinamarca: Rebild Hills e Rold Forest. Esta área no norte de Jutland forma uma reserva natural única, fazendo com que a área tenha um potencial extraordinário para oferecer experiências espetaculares nesta paisagem distinta. RebildPorten cria um novo ponto de encontro que informa e inspira os visitantes - uma configuração ideal para a narrativa sobre a história cultural e experiências naturais neste ambiente único. A expressão distinta do projeto e suas características são derivados diretamente da própria linguagem formal da natureza e seus elementos, o que faz com que o edifício se destaque e se misture ao cenário natural.
| VOLUMÉTRICO |
EIXOS COMPOSITIVOS
EIXOS DE CIRCULAÇÃO E ZONEAMENTO
LEGENDA: CIRCULAÇÃO PRINCIPAL
ESTAR SOCIAL ABERTO
ESTAR SOCIAL ABERTO
CIRCULAÇÃO SECUNDÁRIA
ESTAR SOCIAL FECHADO
ESTAR SOCIAL FECHADO
CIRCULAÇÃO TERCIÁRIA
ESTAR SOCIAL ÍNTIMO
ESTAR SOCIAL ÍNTIMO
ÁREAS DE APOIO
ÁREAS DE APOIO
VOLUMETRIA
PAVILHÃO ALEMÃO
ARQUITETOS: LUDWIG MIES VAN DER ROHE LOCALIZAÇÃO: BARCELONA ANO: 1929 O pavilhão alemão, desenhado por Ludwig Mies van der Rohe, era a bandeira para representar a Alemanha para a Exposição Internacional realizada em Barcelona em 1929. O pavilhão foi concebido para acomodar a recepção oficial presidida pelo rei Alfonso XIII com as autoridades alemãs. Este é um edifício importante na história da arquitetura moderna, uma vez que engloba todas as ideias nascentes do modernismo com mais liberdade do que em outras obras, bem como a utilização de novos materiais e técnicas de construção. A impressão geral é a de um espaço criado por planos perpendiculares de fantasia em três dimensões. Completando o trabalho foi inserido uma escultura de Georg Kolbe, e um conjunto de mobiliário composto por cadeiras desenhadas pelo próprio arquiteto, a cadeira Barcelona que virou um marco importante na história do design de mobiliário do século XX, juntamente com uma cortina vermelha e um tapete preto combinados a uma parede de mármore bege formam as cores da bandeira alemã.
| PLANAR |
EIXOS COMPOSITIVOS
EIXOS DE CIRCULAÇÃO E ZONEAMENTO
LEGENDA: EIXOS ESTRUTURAIS
CIRCULAÇÃO PRINCIPAL
ESTAR SOCIAL ABERTO
EIXOS VERTICAIS
CIRCULAÇÃO SECUNDÁRIA
ESTAR SOCIAL FECHADO
EIXOS HORIZONTAIS
CIRCULAÇÃO TERCIÁRIA
ÁREA DE APOIO
VOLUMETRIA
GALERIA TUNGA
ARQUITETOS: RIZOMA ARQUITETURA LOCALIZAÇÃO: BRUMADINHO - MG, BRASIL ÁREA: 2194.0 M2 ANO: 2011 A Galeria Tunga foi projetada como um espaço extremamente flexível para abrigar diversas obras, de caráter temporário e permanente, de diversas escalas e tipos, sem recorrer ao cubo branco. O terreno natural em aclive foi respeitado, e o edifício foi ligeiramente suspenso. A diferença da cota topográfica gerou dos níveis principais, conectados por escadas e rampas que extrapolam a área interna, criando uma grande varanda aberta. A galeria é aberta para o contexto, com diversos acessos, infinitas mane iras de percorrer o espaço, circulações que funcionam também como locais de exposição, e múltiplas visadas possíveis da mesma obra de arte.
| MISTO | X
X
X
X
Z
Z
Y
X
Y
Z
Z
PLANTA SUPERIOR
X
X
X
X
Z
Z
Y
X
Y
Z
Z
PLANTA SUPERIOR
PLANTA INFERIOR
EIXOS COMPOSITIVOS
PLANTA INFERIOR
EIXOS DE CIRCULAÇÃO E ZONEAMENTO
LEGENDA: EIXOS ESTRUTURAIS
CIRCULAÇÃO PRINCIPAL
ESTAR SOCIAL ABERTO
EIXOS VERTICAIS
CIRCULAÇÃO SECUNDÁRIA
ESTAR SOCIAL FECHADO
EIXOS HORIZONTAIS
CIRCULAÇÃO TERCIÁRIA
ESTAR SOCIAL ÍNTIMO/ MEZANINO PERCURSO ÍNTIMO
VOLUMETRIA
AS PRIMEIRAS PROPOSTAS
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ESTAR CULTURAL
ÁREA FECHADA: 40M² ÁREA ABERTA: 60M² ÁREA TOTAL: 100M² MATERIAIS PRINCIPAIS: CONCRETO E MADEIRA FACHADA NORTE
FACHADA LESTE
A composição volumétrica traz como proposta a junção de dois volumes que se interseccionam afim de aproveitar ao máximo a metragem quadrada disponível. O primeiro mais alto destinado ao um uso íntimo, abrigaria a área para oficinas diversas, sendo o mais preservado em sua essência volumétrica. O segundo volume é o mais baixo, comprido, destinado ao uso expositivo tinha como dever promover circulações diversas na área. Tal fator foi determinante para a sua construção, trabalhou-se preservando a casca do volume natural e o vedando parcialmente com elementos verticais de madeira, espaçados de forma permeável. Os mesmos serviriam como apoio ao uso expositivo.
FACHADA SUL
FACHADA OESTE
IMPLANTAÇÃO
PLANTA BAIXA
| VOLUMÉTRICO |
X
X
X
VOLUME MAIS ALTO: HIERARQUIA + AMPLITUDE DE ESPAÇO OFICINAS CIRCENSES NECESSITAM
X
X
ÁREA ABERTA : PERMEÁVEL POSSUI O PERCURSO PRINCIPAL DE EXPOSIÇÕES CONECTADA À FLUXOS IMPORTANTES DA PRAÇA,. PILOTISES PARA AUXÍLIO EXPOSITIVO.
EIXOS COMPOSITIVOS
EIXOS DE CIRCULAÇÃO E ZONEAMENTO
LEGENDA: CIRCULAÇÃO PRINCIPAL
ÁREA ABERTA EXPOSIÇÕES
CIRCULAÇÃO SECUNDÁRIA
ÁREA FECHADA OFICINAS
CIRCULAÇÃO TERCIÁRIA
ÁREA DE APOIO/ WC PNE E DEPÓSITO
PAREDE CEGA VOLTADA AO DECK E AO GRAMADO : EXPOSIÇÕES, APRESENTAÇÕES E PROJEÇÃO.
ISOMÉTRICAS
ESTAR CULTURAL
ÁREA FECHADA: 50M² ÁREA ABERTA: 50M² ÁREA TOTAL: 100M² MATERIAIS PRINCIPAIS: CONCRETO E AÇO FACHADA NORTE
A composição planar traz como proposta a função de abraçar os principais fluxos da praça por planos multifuncionais. Com a finalidade de promover usos culturais diversificados a comunidade, trabalha com planos principais fazendo a divisão do espaço em uma área aberta voltada a exposições e reuniões, e em uma área mais íntima voltada a oficinas diversas.
FACHADA LESTE
FACHADA SUL
FACHADA OESTE
IMPLANTAÇÃO
PLANTA BAIXA
| PLANAR | PLANOS SEC:UNDÁRIOS: BLOQUEIO VISUAL PRIVACIDADE E DIVISÃO DE AMBIENTES
Y
PLANO COBERTURA: BEIRAIS PROLONGADOS CIRCULAÇÃO COBERTA EVITAR INSOLAÇÃO EM EXCESSO
X
X
Y
X
Y
PLANO PRINCIPAL: EXPOSIÇÕES APRESENTAÇÕES E PROJEÇÕES VOLTADAS AO GRAMADO
Y
X
PLANO PRINCIPAL: EXPOSIÇÕES E PROJEÇÕES EM MENOR ESCALA
EIXOS COMPOSITIVOS
EIXOS DE CIRCULAÇÃO E ZONEAMENTO LEGENDA: CIRCULAÇÃO PRINCIPAL
ÁREA ABERTA EXPOSIÇÕES
CIRCULAÇÃO SECUNDÁRIA
ÁREA FECHADA OFICINAS
CIRCULAÇÃO TERCIÁRIA
ÁREA DE APOIO WC UNISSEX E DEPÓSITO
ISOMÉTRICAS
ESTAR CULTURAL
ÁREA FECHADA: 50M² ÁREA ABERTA: 50M² ÁREA TOTAL: 100M² MATERIAIS PRINCIPAIS: CONCRETO E MADEIRA
FACHADA NORTE
FACHADA LESTE
A composição mista traz como proposta um volume mais alto interseptado por um plano de cobertura. Ambos se relacionam com um plano multiuso na vertical. O volume internamente é dedicado a área para oficinas diversas. O setor dialoga como o espaço aberto ao seu redor destinado as exposições através de suas paredes externas, cegas e dos painéis que finalizam o vedamento do volume. O plano de cobertura que intercepta o volume proporciona proteção da área aberta a exposição solar promovendo percursos diversos pela área. O conjunto dialoga como plano na vertical dedicado a um percurso expositivo íntimo e como um plano de fundo voltado ao gramado para apresentações e projeções.
FACHADA SUL
FACHADA OESTE
IMPLANTAÇÃO
PLANTA BAIXA
| MISTO |
VOLUME MAIS ALTO: HIERARQUIA + AMPLITUDE DE ESPAÇO OFICINAS CIRCENSES NECESSITAM
PLANO COBERTURA: BEIRAIS PROLONGADOS CIRCULAÇÃO COBERTA EVITAR INSOLAÇÃO
X
X
Y
Y
Y
PLANO PRINCIPAL EXPOSIÇÕES APRESENTAÇÕES E PROJEÇÕES VOLTADAS AO GRAMADO
Y
X
X
PERCURSO EXPOSITIVO ÍNTIMO
PAREDES CEGAS: EXPOSIÇÕES
EIXOS COMPOSITIVOS
EIXOS DE CIRCULAÇÃO E ZONEAMENTO LEGENDA: CIRCULAÇÃO PRINCIPAL
ÁREA ABERTA EXPOSIÇÕES
CIRCULAÇÃO SECUNDÁRIA
ÁREA FECHADA OFICINAS
CIRCULAÇÃO TERCIÁRIA
ÁREA DE APOIO WC PNE E DEPÓSITO
PLANOS SECUNDÁRIOS PORTAS P/ ÁREA DE OFICINAS APOIO EXPOSIÇÕES
ISOMÉTRICAS
A PROPOSTA ESCOLHIDA E SUA EVOLUÇÃO
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A PROPOSTA ESCOLHIDA
Tendo realizado diferentes estudos de propostas para o programa foi analisada a que mais caberia ao caso. Portanto a escolhida foi a planar por sua funcionalidade e leveza. Esta proposta foi a que mais se adequou ao quadrante e a temática escolhida; espaço cultural multiuso.
A seguir foram realizadas aperfeiçoamentos para sua plena funcionalidade.
RETIRADO DESENHO NO PISO CONTRASTAVA E CONFUNDIA. PERCURSO REDIMENSIONADO VISANDO MELHOR COMUNICAÇÃO COM O EDIFÍCIO. ÁRVORE RETIRADA VISANDO UMA ÁREA GRAMADA INSOLARADA. DECK DIMINUIDO E EDIFÍCIO RELOCADO VISANDO MELHOR COMUNICAÇÃO COM OS PARTIDOS PROJETUAIS DA PRAÇA. HORTA RETIRADA, BLOQUEAVA INTEGRAÇÃO DIRETA COM O GRAMADO. RELOCAÇÃO DAS ÁRVORES AO FUNDO DO EDIFÍCIO VISANDO EIXOS VISUAIS.
QUADRANTE E IMPLANTAÇÃO DA PROPOSTA INICIAL
| PLANAR |
CRIADO RASGO NA COBERTURA SOB O EIXO EXPOSITIVO PRINCIPAL.
ÁRREA REDIMENSIONADA, AMPLIAÇÃO DO ESPAÇO DE OFICINAS E RELOCAÇÃO DA ÁREA DE APOIO.
ISOMÉTRICA PROPOSTA INICIAL
ABERTURA RETIRADA EM EXESSO, QUEBRAVA O DESEJO DE UMA ÁREA MAIS ÍNTIMA E A LOGISTICA E FUNCIONALIDADE DO AMBIENTE.
PLANO FECHADO REDUZIDO VISANDO MAIOR INTEGRAÇÃO COM A ÁREA DOS FUNDOS.
PLANTA BAIXA
ISOMÉTRICA PROPOSTA ALTERADA
A PROPOSTA FINAL
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APRESENTAÇÃO A proposta escolhida após seus ajustes, garantiu ao espaço edificado da Praça Prof. Saint Pastous o cumprimento de suas necessidades e ainda possibilitando uma diversidade de usos para o local. Disposto sob um deck de madeira localizado no centro deslocado da praça possui planos que buscam abraçar os diferentes fluxos e visuais da praça afim de conduzir o observador aos seus espaços sem perder a conexão com o entorno . Dividida em dois setores maiores, um fechado e outro aberto, dispõe sob a parcela fechada, mais íntima, voltada a sudeste o espaço destinado a oficinas diversas que se conecta a parcela mais aberta destinada ao uso expositivo e social através de um eixo principal de circulação possuindo iluminação zenital. A parcela fechada ainda conta com a possibilidade de integração com o deck que foi adicionado com uma linha de arbustos do tipo chorão com a finalidade de garantir a privacidade do local de forma leve. A parcela aberta conta com dois planos importantes que possibilitam exposições e projeções de diferentes escalas. O plano voltado a sudoeste e ao gramado exerce também a função de um plano de fundo para apresentações e convida a integração com o gramado. O edifício contaria com a disponibilização de empréstimo de esteiras para diferentes usos e apropriação do local . O mobiliário pensado para o estar é mínimo e discreto como sua estrutura, composto por bancos de madeira móveis em forma de cubos viabilizam diferentes usos, podendo ser combinados as mesas dobráveis para as oficinas e como apoio à elementos expositivos.
Y
X
X
Y
FACHADA NOROESTE
Z
X
Y
Z
Z
Z
Y
X
FACHADA SUDESTE
EIXOS COMPOSITIVOS
EIXOS DE CIRCULAÇÃO E ZONEAMENTO
FACHADA SUDOESTE
LEGENDA: CIRCULAÇÃO PRINCIPAL
ÁREA COBERTA ABERTA
EXTENSÃO ÁREA ABERTA
CIRCULAÇÃO SECUNDÁRIA
ÁREA FECHADA
EXTENÇÃO ÁREA FECHADA
CIRCULAÇÃO TERCIÁRIA
ÁREA COBERTA LIVRE
ESPAÇO APRESENTAÇÕES
WC PNE UNISSEX E DEPÓSITO
FACHADA NORDESTE
| PLANTA MOBILIADA |
LAYOUT OFICINAS 1
LAYOUT EXPOSIÇÕES
LAYOUT OFICINAS 2
ESPAÇO APRESENTAÇÕES
BANCOS MULTIUSO DE MADEIRA
PAREDE COM ESPELHO
WC PNE UNISSEX
PAREDE COM BARRA - 3M
APOIO/ DEPÓSITO
MESA DOBRÁVEL DE MADEIRA2,40x0,80x0,80M
MOBILIÁRIO ACESSÍVEL
ESTEIRAS 0,80x1,60M
ÁRMÁRIO DE AÇO 90x45x1,82M
CAVALETES 60x80x1,80M
| GIROS PERSPECTIVADOS |
GIRO NOROESTE
GIRO SUDESTE
GIRO SUDOESTE
GIRO NORDESTE
| CORTES PESPECTIVADOS |
CORTE A-A
A
A
CORTE B-B B B
| MODELAGEM 3 D |
NOROESTE
SUDESTE
SUDOESTE
NORDESTE
Arte que te abriga arte que te habita Arte que te falta arte que te imita Arte que te modela arte que te medita Arte que te mora arte que te mura Arte que te todo arte que te parte Arte que te torto ARTE QUE TE TURA Paulo Leminski