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RESUMO A narrativa origina-se de um questionamento sobre o papel dos grandes aeroportos contemporâneos no contexto atual de urbanização, partindo do pressuposto de que os meios de transporte e estruturas logísticas caracterizam-se como elementos primordiais no desenvolvimento das cidades. Foi elencado como objeto de estudo o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, tendo em vista seu oportuno histórico de desenvolvimento desarticulado e fragmentado junto ao contexto sócio-espacial e econômico em que se insere, abrindo-se, assim, possibilidades de investigação e de especulação projetual em seu território, culminando em uma proposta de intervenção hipotética baseada em uma releitura do plano aeroportuário e de seu entorno limítrofe, o qual se propôe, aqui, como a ‘orla aeroportuária’. As discussões e os resultados apresentados neste material aferem amplitude teórica à produção autoral constituída por fotografias, ilustrações e peças gráficas conceituais que buscam sintetizar questionamentos, reflexões e vivências tidas por parte do autor, no decorrer do processo de elaboração e desenvolvimento deste ensaio. Palavras-chave: Orla aeroportuária, aerotrópole, urbanismo, Guarulhos, São Paulo.
Agradecimentos Desde criança, tenho um fascínio por transportes, especialmente trens de passageiros, aviões e embarcações, temas que, com o tempo, caracterizou grande parte dos inúmeros desenhos que sempre fiz. Não podendo dar em outra, aqui estou finalizando minha graduação em Arquitetura e Urbanismo, em São Paulo, uma metrópole detentora de um impressionante e, ao mesmo tempo, problemático, sistema de transportes! E, sem sombra de dúvidas, nada disso seria viável sem que eu pudesse ter tido contato com pessoas incríveis, as quais gostaria de reverenciar a seguir: À minha mãe, Sueli, minha avó, Lúcia, meu avô, Toshio: é imensurável minha gratidão pelo alicerce afetivo, emocional, financeiro com que sempre pude contar! A meus tios e primos, 'Malô' (Osmar), 'Midory' (Suely), Fábio, Hilton e Akyna: sou totalmente grato por todo o apoio e, principalmente, por poder ter compartilhado meus momentos ao longo da faculdade. À minha professora orientadora, Larissa Branco: não há palavras para descrever o quão enriquecedor foi termos trabalhado em tantos momentos ao longo do curso… No Trabalho Final de Graduação, não poderia ter sido diferente! Ao meu último professor de projeto da graduação (Uau!), Valter Caldana: parabéns pelo modo como orientou o desenvolvimento de minha proposta de intervenção projetual. Foi apenas um semestre, mas com um enorme aprendizado! Aos professores Afonso Castro, Caco Ramos, Dominique Fretin, Heraldo Borges e Paulo Olivato: foram incríveis e bastante motivadoras as conversas que tivemos em momentos oportunos deste TFG! Aos professores Carlos Arriagada, Célia Moretti, Flávio Marcondes, Nieri Araújo e Paula Jorge: além de ótimos profissionais e pessoas, vocês foram peças-chave no desenvolvimento da minha linha de pesquisa, na qual este trabalho tem seu ápice até o momento! Obrigado por tudo! Aos amigos Alex Avelino, Bruno Andrade, Cleiton do Carmo, Cristiano Trindade, Daniel Ferreira, Di Xu, Fernando Reis, Gabriel Oliveira, Gabriel Inácio, Gabriella Takauti, Leonardo Bellini, Marcus Galdino, Rafael Queiroz, Rafael Sandrini, Samuel Rodrigues e Vitor Fregonesi: muito obrigado pela força e abertura, e pela oportunidade de ter aprendido um pouco mais com vocês durante este percurso! A todos os meus fabulosos amigos que, de alguma forma, sempre fizeram o meu dia-a-dia bem mais interessante: vocês são ótimos!
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banismo de de Arquitetura ea Ur lda cu Fa a ra pa o ckenzie tad en Ma biterian Trabalho apres da Universidade Prescer tificado de graduação
para ontenção do mo em Arquitetura e Urbanis
.com 8 | kassiomassa@outlook Massaiti | São Paulo | 201 sio Kas DA, MAE | da Mae Kassio Massaiti
. Larissa Ferrer Bran.co is Caldana Jr. Orientação: Profª. Ms al): Profº Dr. Valter Lu tu oje pr cio rcí xe (e ão ique Fretin Co-orientaç ntações): Profº. Dr. Domin ena Granado Jr. Co-orientação (experime ções): Profº. Dr. Milton Vilh Co-orientação (experimenta
adora Aprovado pela banca examin _________________ _____________________ ___ ___ ___ ___ ___ ___ _________ _____________________ Branco _____ Profª. Ms. Larissa Ferrer _____________________ _____________________ ___ ___ ___ ___ ___ ___ _____________________ Profª. Ms. Paulo Olivato _________________ _____________________ ___ ___ ___ ___ ___ ___ _________ _____________________ Duarte Profª. Dr. Gerson Moura
“[...] orla f. Filete, sob o ornato oval de um capitel. Bordo. Borda. Tira. Margem. Rebordo de uma cratera. Cairel. Guarnição. Bainha. Cercadura. (Do lat. hypoth. orula, dem. de ora). [...]” (Novo Dicionário da Língua Portuguesa)
“[...] orla [...] Significado de Orla [...] substantivo feminino [...] Borda ou beira de qualquer superfície; bordo, rebordo. Faixa de terra que cerca uma porção de água (rio, lago, mar); beira. [Por Extensão] Região que se localiza ao redor da praia, ao lado do mar. Barra de saias ou vestidos; cercadura. [Arquitetura] Filete sob o ornato oval de um capitel. [Geologia] Borda exterior da cratera de um vulcão. Etimologia (origem da palavra orla): do latim orula. [...]” (Dicionário Online de Português)
BaĂa de Guanabara, ao longo da qual se originaram a cidade e a RegiĂŁo Metropolitana do Rio de Janeiro.
Fotografado pelo autor (2016).
Marginal do Rio Mapocho, Santiago, e a verticalização recente marcada pelos usos mistos de alta sofisticação.
Fotografado pelo autor (2014).
“[...] Originalmente, as cidades estabelecem uma relação natural com seu meio geográfico; desde os primórdios, a ligação entre cidades e água tem ocorrido diretamente através dos portos, aspecto que se modifica qualitativa e estruturalmente pela implantação de novas infraestruturas. [...]” (Carlos Andrés Hernández Arriagada, 2012)
Canal do Porto de Santos. A atividade portuĂĄria, uma das gĂŞnesis da cidade, mantĂŠm-se como um dos principais geradores de economia local e regional
Fotografado pelo autor (2015).
“[...] as ferrovias promovem um crescimento urbano nucleado em função de sua condição de barreira, onde as estações, passarelas, viadutos e passagens de nível funcionam como pontos de transposição, tornando-se importantes nodos, vetores de potencialidades. [...]” (Flávio Villaça, 2001)
Tronco ferroviário no bairro da Vila Prudente (Linha 10-turquesa, da CPTM e Pátio Tamanduateí, do Metrô), São Paulo, implantado em 1867 pela então São Paulo Railway.
Fotografado pelo autor (2014).
Tronco ferroviário na região central da cidade do Rio de Janeiro. Até a segunda metade do século XX, podia levar passageiros à hoje chamada Estação Brás, em São Paulo.
Fotografado pelo autor (2015).
“[...] A necessidade por acessibilidade determina o desenvolvimento das infra-estruturas. [...]” (Flávio Villaça, 2001)
“[...] Cidades são sempre erigidas ao redor do mais avançado meio de transporte da época. [...]” (Joel Gerreau, 2011)
Cluster empresarial e comercial do Alphaville, em Barueri, municĂpio cortado e atendido pela Linha 8-diamante, da CPTM, e pela Rodovia Presidente Castello Branco.
Fotografado pelo autor (2016).
Marginal do Rio Pinheiros, SĂŁo Paulo. Emergente eixo financeiro e comercial por onde circulam os trens da Linha 9-esmeralda, da CPTM.
Fotografado pelo autor (2016).
“[...] De modo muito similar e com a mesma força que as estações centrais influenciaram o crescimento e a forma das cidades, os Aeroportos estão agora intensificando o movimento econômico das cidades até a periferia. [...]” (Larissa Ferrer Branco, 2014)
“[...] Quando se diz que um determinado local de uma cidade é uma barreira física para seu desenvolvimento, refere-se ao arranjo espacial do crescimento, não atribuindo a causa de um crescimento desordenado ao local em específico, e sim na organização espacial que a cidade seguiu a partir da locação deste espaço (seja ele um parque, uma via, uma ferrovia ou uma área de preservação). [...]” (Isabella Benini Lolli Ghetti, 2006)
Aeroporto de Congonhas, São Paulo. Implantado nos anos1930 em uma área então periférica, foi absorvido e integrado à cidade em poucas décadas.
Fotografado pelo autor (2015).
Processador de passageiros do Terminal 3 do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, inaugurado em 2014 para operaçþes exclusivamente internacionais.
Fotografado pelo autor (2014).
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Paulo arulhos, São ra sobre Gu u it e L a m U
UM MUNICÍPIO, DUAS C IDADES
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O Aeroporto Internacio nal de S ão Paul o/Guar ulhos
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Reflex ões e exem p l os
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‘De_colagem’ do Aeroporto Internacional de SĂŁo Paulo/Guarulhos | panorama de movimento. Desenhado pelo autor (2017).
INTRODUÇÃO Este ensaio traz uma sintetização teórico-prática fruto do processo de leitura e entendimento histórico, urbano e social do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (André Franco Montoro) e sua extensão territorial limítrofe aqui aferida como a 'orla', ao longo e em razão da qual a cidade se estrutura e se transforma.
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Dentre os quatro capítulos que estruturam o trabalho, o primeiro apoia-se na noção de que a evolução dos aeroportos está diretamente associada ao surgimento e aprimoramento constante da tecnologia do voo, flertando sempre com o cenário da aviação brasileira e de suas primeiras estruturas destinadas aos pousos e decolagens, com foco no contexto da metrópole de São Paulo e de seu sistema aéreo. O segundo capítulo ocorre quase como uma continuação natural do anterior, focado em discutir os desafios passados e presentes ao desenvolvimento do referido aeroporto internacional e do município de Guarulhos, que o abriga, em um contexto em que, cada vez mais, se discute uma São Paulo para além de sua região metropolitana, abarcando outros importantes aglomerados urbanos vizinhos e cidades associadas em uma ideia sistêmica de macrometrópole. Por fim, o terceiro e quarto capítulos lançam mão de conceitos e exemplos contemporâneas em torno de uma reflexão acerca do transporte aéreo no século XXI, norteando metodologias de interpretação do território abordado e possibilidades de ação por meio do exercício projetual.
Respaldado por uma diversificada bibliografia complementar constituída por trabalhos acadêmicos, estudos técnicos, cartografias, iconografias e textos legislativos, este material conta, sobretudo, com obras chave para a narrativa o texto corrido apresentado por Rubens Rodrigues dos Santos, em seu livro “Aeroportos: do Campo de Aviação à Área Terminal” (SANTOS, 1985), o livro “Identidade Urbana e Globalização: a formação de Múltiplos Territórios em Guarulhos”, de Carlos José Ferreira dos Santos (SANTOS, 2006), os livros “Aerotrópole: o modo como viveremos no futuro”, de John Kasarda e Greg Lindsay (KASARDA; LINDSAY, 20121) e “From the Airport to the Airport City”, de Mathis e Michel Güller (GÜLLER; GÜLLER, 2002), a tese de doutorado “Cumbica, Guarulhos, São Paulo, Brasil: Um Aeroporto Contemporâneo?”, de Gerson Moura Duarte (DUARTE, 2011), e as dissertações de mestrado de Larissa Ferrer Branco (BRANCO, 2013), de Maria Cristina Romaro (ROMARO, 2007) e de Hermes da Fonseca (FONSECA, 2016) intituladas, respectivamente, “Aeroportos e o Desenvolvimento Urbano e Regional: modelos internacionais e exemplos locais na Macrometrópole Paulista”, “Os Aeroportos de Guarulhos e de Viracopos: Análise Crítica de Planejamento e Projeto”, e “Desenvolvimento Orientado pelo Transporte (DOT) aplicado no novo Marco Regulatório Urbanístico de São Paulo: ensaio de oportunidades no ‘HUB’ Bom Retiro”.
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AVIAÇÃO E CIDAosD,ESão Paulo lh
Uma leitura sobre Guaru
Bartolomeu Lourenço do balão, apresentado por ão bri em um o sid ia ter e veis a “passarola”, invento qu rimentos com balões dirigí pe ex s ao , 09 17 em a, bo guesa, em Lis e veio, de Gusmão à corte portu planadores, a humanidad s iro me pri s do e XX e os séculos XIX transporte realizados na virada entre os como um dos meios de tem je ho e qu do to en im desenvolv desde então, a assistir ao olvidos: o avião. mais sofisticados já desenv
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Aberto em 1936 como um campo de pouso, o Aeroporto de Congonhas foi a primeira grande estrutura a operar voos de grande escala em São Paulo. Vista a partir do terraço do Shopping Ibirapuera. Desenhado pelo autor (2014).
dos ão entre o aperfeiçoamento aç rel a im ínt se tano , ão olutivo da aviaç 1985) apono decorrer do processo ev es dos Santos (SANTOS, gu dri Ro ns be Ru . oio ap trutura de cio do século veículos voadores e sua es vazias em cidades já no iní as áre s tra ou e s do ma gra glebas, mais pesados que ta para um uso primitivo de ncretos com equipamentos co tos en rim pe ex s iro me os pri mont, e XX, quando se evidenciou sileiro, Alberto Santos Du bra tor en inv lo pe ído tru tável 14-BIS, cons ado como o ar, dentre os quais o no 06, evento o qual foi registr 19 de o an no , ris Pa em s de Bagatelle, ão apenas da apresentado nos gramado dor ganhou os ares em raz na pla o e qu em ia, tór his ulsão da em que os balões o primeiro voo por autoprop as experiências anteriores m co a tav as ntr co viu se que mente assinala a consoforça de seus motores. O adores. O autor cuidadosa vo los ícu ve s do ice áp o ir os céus dirigíveis eram tidos como mont, ambicionavam ating Du de m alé e, qu os ári ion tros tantos vis nância, no período, de ou e o assunto ganhara. riosidade e entusiasmo qu cu nte ine im a do ian nc ide mundo afora, ev
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de Janeiro. tolomeu de Gusmão, no Rio do hangar do Aeroporto Bar rior inte no do ora lrrI/AAAAAAACHDc/ anc 8pe ão mV nt.com/-Po0-IBTRxAM/VY 2BCruz.jpg>. Graf Zeppelin, dirigível alem onte Acessado serc gleu .goo /lh3 ps:/ nta% <htt %2Baerea%2Bde%2BSa 2?-193?. Disponível em: ase (19 2BB ida a% hec 2Bd con ar% des ang ria 2BH o% Fonte: auto 6/Craft%2BZeppelin%2Bn em 1 de Junho de 2018). GS-k0pZbP-g/w2048-h146
u ao longo dos a que a aviação se submete o ox rad pa do a erc ac nto estioname e aeroespacial se Santos (1985) abre um qu que a indústria aeronáutica em lo, cu sé ele qu na os iad nc rante importantes conflitos prese as mundiais, bem como du err gu a nd gu se a e ira me força durante a pri a Espacial, desenvolveu com relativa quanto da chamada Corrid o jat a s iõe av s do nto ve tanto no ad das Repúblicas a Guerra Fria, culminando Unidos da América e União os tad Es a, oc ép à s, cia es potên indução tecnológica, protagonizada pelas grand dente a este processo de en ep erd int e ela ral Pa S). RS z, na nto o qual este capítulo tra Socialistas Soviéticas (ex-U me cia ren ge de e lo so de ma de estruturas importantes demandou-se toda uma ga s da aviação a exemplos ico lóg no tec s rco ma cta ne lógica que co forma de uma linha crono u tempo. de estruturas de solo de se edificações altas nas comercial de passageiros, rte po ns tra o ra pa is ve igí dir embarque e o desembarQuando do auge do uso de em em seus topos para o rag co an de s nto po de icos, onde cidades por vezes dotavam ngares e campos aerostát ha de o çã ten nu ma a se nsas, preferiaque. Em áreas menos de (SANTOS, 1985). operações de manutenção também se fazia possível tipo de aeronave, o tura construída para este tru es da ça an av is ma a Brasil, se mantém preservada O autor destaca que, no Rio de Janeiro, em 1936, e no ída tru ns co foi , ão sm ira (FAB). Aeroporto Bartolomeu de Gu rea da Força Aérea Brasile aé se ba a um mo co o nd até a atualidade, servi aviões, durante decolagens dos primeiros e os us po ra pa a tur tru es s (1985), a s e áreas abertas Conforme descreve Santo das vezes, a campos, gleba ia ior ma na ia, um res se , lo XX a Santos (1985), até a a primeira década do sécu Em São Paulo, como sinaliz s. fin s tai ra pa s ido eb nc utilizados de usufruto variado, não co da Moóca foram bastante do Pra o e o rom lód Ve o , mpo de Guapira decorrente utilização do Ca a. que de maneira improvisad como pistas de voo, ainda do município de para a origem do território ta on ap ) 06 20 , OS NT (SA Santos mavam, ao lado de Carlos José Ferreira dos que, em seu conjunto, for tos tin dis as uít jes os cle nú de torno da Guarulhos como uma teia esia do Ó, um cinturão em gu Fre e s iro he Pin , aro , como Santo Am outros agrupamentos afins Piratininga. então Vila de São Paulo de
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meados do século XVIII, m Santos (2006) que, até co a ord nc co ) 11 20 E, RT berta de laGerson Moura Duarte (DUA tras áreas, devido à desco ou s sa es a ão aç rel em m econômica Guarulhos detinha vantage m na região. exploradores a se instalare do ain atr o, sã ten ex a su vras auríferas em io subordinado ao sear em um sistema agrár ba se a u sso pa ia om on sua ec características de solo No fim do ‘ciclo do ouro’, sendo propício, devido às o nã ta, ulis pa al pit ca te tempo, tal abastecimento da emergen ta sim promissora para este es , ira fee ca ia om on ec a imento de um io a se alterar predominantes, o desenvolv OS, 2006). O cenário só ve NT (SA o tad es do ste Oe direção ao tivo e extrativista de como vinha ocorrendo em capital, de um setor produ da l cia ten po do ia nc rrê nsdeco pedra e minério para a co com a ascensão, ainda em de o çã tra ex de s nto po e ústria como olarias de que era matérias primas para a ind tus de município, a noção sta ao da va ele já s, lho ertou na Guaru o do Ramal de trução civil, fato que desp o, em 1915, na implantaçã nd ina lm cu al, pit ca a m co roviária alidades servidas necessária uma conexão fer ceu o crescimento das centr ore fav al qu o ra, rei nta Ca ferro tre o núcleo central do Guarulhos, da Estrada de as 14 frequências diárias en su m co , -se do ran gu nfi co pital, como pelas estações de parada, II, próximo ao centro da ca dro pe m Do e rqu Pa do o e a região município, o Norte paulistan , 2006). nectividade local (SANTOS um importante vetor de co mpo de aviação, de seu primeiro grande ca m alé r, rgi su viu ulo Pa o iram, Sã , o Aeroporto de ConNas décadas que se segu sague do Rio Tamanduateí de ao ta os op tê, Tie Rio político e Marte, na margem norte do ra batida, fruto do lobby ter de o us po de ta pis a a partir de um o direito de gonhas, originado em 1935 Anônima, que havia adquirid de da cie So s da tra Es toAu oradora ra seus empreenmidiático por parte da incorp ios de gerar atratividade pa me va sca bu e aro Am nto de Sa anunciada facilidade venda de terras na região to de propaganda, além da en um arg l cia ten po mo co ão bouças, dimentos, mirando a aviaç Brigadeiro Luiz Antônio, Re s ida en av de a tem sis do pital por meio ntava sobre as de acesso ao centro da ca a empresa contra-argume , po tem o sm me Ao ). 85 NTOS, 19 as do Ibirapuera e Nove de Julho e Brasil (SA do a escolher entre as áre lina inc a, oc ép da o blic pú poder ntes aos já existentes no áreas então cotadas pelo do de problemas semelha tan do mo co s ela a e o-s nd do Brooklin Paulista, referi e sujeito a inundações. ado em terreno de várzea situ , rte Ma de o mp Ca rio precá
paulistana, a Estadual e à Prefeitura rno ve Go ao e gu tre en o o técnic convocou aviadores Além do detalhado estud dias, uma pista de pouso e te vin de s no me em o, ren ter tes, a Auto-Estradas construiu no lação para um evento de tes pu po a e s nte lue inf as autoridades, pesso a implantar o consagrados, a imprensa, local onde a mesma visav do es ad alid qu s da ito pe pública a res rnador Armando de fim de convocar a opinião ito, foi escalada pelo gove êx do ten Ob . ulo Pa o Sã ão de estrutura. pretendido Campo de Aviaç ra construir e administrar a pa do Pra va Sil da bio Fá to disSalles Oliveira e pelo prefei a saber, previa quatro pistas al, qu o e, ud nit ple a su al concretizado em ervalo de Não tendo seu plano origin , veio a receber, em um int lto na pla no s nte na mi do s de vento pre ionais do país, postas conforme as direçõe reos domésticos e internac aé os feg trá s so en int is dos ma pital fluminense entre cerca de duas décadas, um Dumont, implantado na ca s nto Sa o ort rop Ae o ne Baía orâ labouço, em aterro sobre a paralelamente ao contemp Ca do nta Po da es viõ roa tiga Estação de Hid e contro1937 e 1940, a partir da an o como parte do ambicioso ng me Fla do e rqu Pa do o egrar o complex Agache, que de Guanabara, a fim de int pelo urbanista francês Alfred ido uz nd co , iro ne Ja de ão do Rio cidade que ainda se verso Plano de Remodelaç s e frontes, a área central da are lev bu is, nta me nu mo ico” os do “embelezamento estratég demarcou, com grandes eix às s nte lha me se s ssa mi Brasil, seguindo pre * 53. destacava como capital do smann para Paris , em 18 us Ha ne gè -Eu es org Ge de no pla no s da ota ad
mont como símbolo lho “O aeroporto SantosSADu ba tra do s ura leit NTO, 2015), e da s VE da rtir Relação tecida a pa s anos 1950” de Sandra Jatahy Pesavento (PE NJAMIN, 1927-1940. * sil do do Século XIX” (BE de modernidade no Bra njamin, “Paris, a Capital Be r lte Wa de l tua 07). tex 20 ra , ra) célebre ob lo Horizonte. UFMG (edito in:______. “Passagens”. Be
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do esta situação se agrantrava-se já saturado, ten co en iro sile bra rio uá ort , de origem Fato é que o sistema aerop mo os icônicos Caravelle co o, jat a es av ron ae s pós-guerra, da m dimensões vado com o advento, no ericana, que, contando co -am rte no ão aç ric fab de 7, Boeing 70 mandavam extenfrancesa, e o tão difundido s e velocidades maiores, de iro ge ssa pa de rte po ns tra e minais mais robustas, além físicas, capacidade de carga e pouso, e instalações ter em lag co de ra pa tas pis por novas sões também maiores de cala mundial, uma busca es em , ou nd ma de e qu o eis de ruído, ento do Tenente de produzirem maiores nív rciais e, conforme depoim me co es çõ era op a os ad os destin o mais admitia meras tipologias para os aeroport nte em Santos (1985), já nã se pre , do ce Ma e rip Ara que de ionais, no recorte temporal Brigadeiro Joelmir Campos ac ern int os ort rop ae em o ra vigente, sobretud m aviões a adaptações na infraestrutu rcada pelas operações co ma ", ira sile bra ão iaç av terceira fase da a maior parte o mesmo referiu como “a DC-3, com base nos quais las ug Do do rte po do s lho ente apare jato, substituindo gradualm idos. até então havia sido conceb da estrutura aeroportuária vo tipo de estrutude construção de um no de da ssi ce ne a nte ine im is rimentado, Tornava-se cada vez ma que já se via sendo expe o m co te en ialm nd mu competitiva Nova Iorque, e ra aeroportuária no Brasil, ais John F. Kennedy, em ion ac ern int os ort rop ae s aéreos do a exemplo dos terminais ris. Charles de Gaulle, em Pa
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rnacional n,para o Aeroporto Inte 1962, por Eero Saarine em do jeta pro A), (TW da Trans World Airways John F. Kennedy, de Nova York. 4987a4b7b Terminal de passageiros 0aa818/resize/620x465/1c -c948-4239-bbbe-e1230a 388 cf71 19/a /10/ 8. 015 201 de /i/r/2 o news2.cbsistatic.com/hub . Acessado em 31 de Mai DisponĂvel em: <https://cbs 1bbd84a3a4cbc1f5d1da0/ap6209021184.jpg>
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O que é um aeroporto?
Em razão da constante evolução do modal de transporte aéreo, sua interpretação ocorre de maneira hierarquizada de acordo com o porte e importância da estrutura instalada para a localidade a que serve e o espaço aéreo em que está inserida. Basicamente, confere aos aeródromos e os aeroportos, sendo os primeiros definidos, no Brasil e segundo o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) (2012, apud. BRANCO, 2013) como “a área de terra ou água (que inclui todas as edificações, instalações e equipamentos) destinada total ou parcialmente à partida, chegada e a movimentação de aeronaves na superfície”. Reitera o departamento que quando o aeródromo destina-se somente às operações com helicópteros, recebe a denominação de heliponto ou heliporto. Branco (2013) e de Duarte (2011), entendem que tais aeródromos passam a ser referidos como aeroportos (ou heliportos, no caso de helipontos) quando também dotados de estruturas de apoio ao embarque e ao desembarque de passageiros ou cargas. Para fins didáticos, o termo “aeródromo”, neste material, assume um sentido holístico, podendo, portanto, também se referir aos aeroportos e heliportos - não podendo, entretanto, ocorrer uma relação em sentido inverso, dadas às especificidades atribuídas aos últimos. O Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei Federal nº. 7565/86) (1986, apud. DUARTE, 2011) classifica os aeródromos como de natureza civil e militar, estando os civis, por sua vez, definidos em públicos e privados. Duarte (2011) traz que os aeródromos públicos se sujeitam a legislações específicas que determinam sua operação e o ordenamento urbano de suas áreas de influência, por meio da definição das Zonas de Proteção do Aeródromo (ZPA) e das Zonas de Ruído, e são regulamentados e fiscalizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). No caso dos aeródromos privados, além de não estarem acobertados pelas referidas legislações de ordenamento do uso e ocupação do solo de seus arredores, seu uso é restrito ao âmbito particular de seu(s) proprietário(s), sendo vedadas a exploração comercial a estrutura, bem como cobranças de taxas para sua utilização. Um aeródromo civil, em vias genéricas, é constituído por três níveis de abrangência, sendo eles a área de pouso, correspondente às pistas (em inglês, ‘runways’) destinadas à corrida, em solo, de aeronaves em procedimento de pouso ou de decolagem, a área de manobras, que engloba tanto as pistas destinadas a pousos e decolagens quanto as destinadas à circulação (taxiamento) em solo, e a área de movimento, que corresponde a todas as abrangências anteriores acrescidas dos pátios de estacionamento de aeronaves (BRANCO, 2013).
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Como se planeja um aeroporto?
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De acordo com o Manual de Implementação de Aeroportos (apud. BRANCO, 2013), o planejamento, gerenciamento e expansão de um aeródromo parte da Coleta e Análise de Informações Básicas, que constitui-se dos estudos de viabilidade técnico-econômica e social, e dos Estudos Preliminares acerca do potencial de mercado e de demanda associado ao empreendimento, possibilitando-se definir parâmetros sobre sua capacidade, horizontes e possibilidades de expansão mediante um Estudo de Alternativas, por fim, chegando-se ao Planejamento Geral do Aeroporto (ou aeródromo), que envolve a proposta para seu desenvolvimento, visando a alternativa adotada na etapa anterior, de modo a se elaborar o Plano do Aeroporto e às Diretrizes Urbanas, Ambientais e de Acessibilidade. O primeiro trata do estabelecimento de sua área patrimonial, da espacialização de suas atividades internas e do zoneamento de uso e ocupação do solo em seu território, bem como suas perspectivas de crescimento visando um horizonte de máxima capacidade e utilização, e o segundo busca convocar os poderes públicos locais (Estado e Municípios) em um trabalho de ordenamento e estruturação da malha urbana em influência do complexo aeroportuário, resultando, assim, na definição das referidas Zonas de Proteção do Aeródromo (ZPA), baseadas em critérios de compatibilidade e conveniência das atividades urbanas e econômicas com a operação do modal aéreo, e do Zoneamento de Ruído, obtido a partir das curvas de ruído aeronáutico, aferindo-se aos parâmetros de incomodidade acústica em razão da movimentação das aeronaves, sobretudo nos limites e abrangências das cabeceiras das pistas de pouso e decolagem e ao longo dos cones de subida e aproximação.
O planejamento de um aeródromo também debruça-se na elaboração dos estudos e relatórios de impacto ambiental (EIA/RIMA), também englobando, por parte do gestor aeroportuário, conforme a Norma para Elaboração, Revisão, Aprovação e Tramitação de Planos Diretores Aeroportuários (NSMA), de número 58-146, aprovada em 1994, a criação de um Plano Diretor específico (PDIR), no caso dos aeroportos internacionais e domésticos que operam aeronaves com mais de sessenta assentos ou com peso máximo de decolagem acima de 45 mil quilogramas-força, além dos demais aeródromos públicos considerados estratégicos para o desenvolvimento do Sistema de Aviação Civil (apud. BRANCO, 2013).
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Espacialização tridimensional da Zona de Proteção do Aeródromo referente ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Disponível em: <http://blog.hangar33.com.br/wp-content/uploads/2015/09/superficies-virtuais-de-seguranca-do-plano-basico-de-zona-de-protecao-de-aerodromos-do-aeroporto-santos-dumont.jpg>. Acessado em 22 d3 de Maio de 2018.
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jeto do Aeroporto Interssão Coordenadora do Pro mi Co a iu titu ins tica áu ron o realizado Em 1968, o Ministério da Ae ncluiu, a partir de um estud co e te, en sid pre o ad me Macedo foi no as canadenses nacional, da qual Araripe a brasileira Hidroservice e s, sa pre em s trê r po do io forma roportos internapor intermédio do consórc trópoles sede dos novos ae me mo co r ce ele tab es se a Ilha cia de Acres e Parkin, a pertinên Cumbica, em Guarulhos e de io sít o , nte me ca cifi pe Janeiro, mais es levandocionais São Paulo e Rio de anabara (SANTOS, 1985), Gu de ía Ba na ple em ra e porção de ter dos respectivos do Governador, uma grand ilidade de acesso a partir fac e ão aç aliz loc a su te, rdialmen -se em consideração, primo ia. de terreno e de meteorolog centros urbanos, condições local desde 1945, posse Aérea de São Paulo no Ba da ia nc istê ex a ica mb entes por Pesou para escolha de Cu 2 hectares) de terra pertenc 97 e qu 2 is ma o uc po (ou 9.720.584 m Auto-Estradas, sível por meio da doação de sim como o fez a empresa as , dia ten pre e qu inle Gu Ribeiro e l sucedida segunda parte da família Samuel de lotear. Ainda que uma ma a jav se de se ais qu as terras à referida família para em Congonhas, valorizar tros quadrados pertencentes me de es lhõ mi 8,5 de l na ssária para compra de terras, um adicio nsão, concluída como nece pa ex a su do ela ng co ha , em 1947, ten s modernas roa ampliação da base aérea Belo Horizonte, por meio da e iro ne Ja de Rio o m co ligações da de 50, também as correntes finalidades. As implantadas ainda na déca te, en am ctiv pe res s, Dia o has Fernã atrativos indústrias (e manc dovias Presidente Dutra e tes for o nd se já , reo aé ao empreendimento incidência. se mostraram vantajosos suas margens com maior em ar tal ins se a ram ssa mente) que pa * residenciais, consequente e início já em ernacional do Galeão tev Int o ort rop Ae do o çã tru iro, a cons o regular quase Enquanto, no Rio de Jane viria a ser aberto à operaçã só ica mb Cu , 76 19 em o uraçã estabelecidas em suas 1969, seguido de sua inaug traves com populações já en de ão raz em te en tem Aeronáuuma década mais tarde, for listas, tendo o Ministério da nta bie am es ad tid en de e propriações, Estado de São cercanias, que temiam desa partamento Aeroviário do De do io me r po ta, ulis pa Estado que cogitaram novos tica envolvido o Governo do do em estudos alternativos an ult res to, en jam ne pla de preferencial dada sua Paulo (DAESP) no processo esta última tomada como o, Alt do aia uc Ca e a ún Ibi , territórios como Viracopos erado para Aeroporto ente, teve seu nome altge rm rio ste po a, ioc ao cantor e compo car al on O aeroporto internaci o/Galeão - Antônio Carlos Jobim, em homena m * eir Internacional do Rio de Jan . iro sitor brasile
ade de área livre ntre as quais a disponibilid de , as tad an lev s ssa mi as pre nda para 1995 escompatibilidade maior com a projeção futura de dema um em , ria uá ort 2 rop ae a tur estru arulhos para se instalar 60 km de territorial cogitada para Gu o sã ten ex da bro do o o, ssageiros por an o recuo, por timada em 43 milhões de pa s e políticos ocasionaram ico rát roc bu s ve tra en , nte 11). Novame , em 1979, uma pela CCPAI (DUARTE, 20 e enfatiza o autor, decretou rm nfo co , ia” rár bit “ar ão cis uma de mínio público desde a parte do ministério que, em te ao leste da gleba de do en am iat ed im , os rad ad qu s a patrimonial do agora área de 4 milhões de metro o, assim, a totalidade da áre ind titu ns co o, blic pú sse ere r oficialmente * década de 40, como de int uarulhos , como viria a se /G ulo Pa o Sã de al ion ac orto Intern da Aeronáutica cada vez mais viável, Aerop m de Mattos, o Ministério rdi Ja lio Dé iro de ga Bri Tenente rminal de São Paulo chamado. Sob a posse do a Aeroportuário da Área Te tem Sis o jet Pro do ora ad en cimento instituiu a Comissão Coord e aeroporto, mas o estabele nd gra um de ão aç cri a ava não apenas principal (COPASP), que agora vis qual Cumbica atuaria como do o ntr de s, reo aé is na mi pistas e ter Rio-São Paulo e de uma rede integrada de operador da Ponte Aérea mo co s ha on ng Co o nd nte as, ma do sistema. O plano ponto de partidas e chegad rio projetado de saturação ná ce um ra pa ico tég tra es to e sua Viracopos como equipamen al carioca, pretendido desd ion ac ern int o ort rop ae o m ação conjunta co signado a também considerou a atu país, estando Guarulhos de do ar, r po , ída sa e da tra l porta de en concepção como principa (DUARTE, 2011). ais do chamado Cone-Sul concentrar voos internacion o que se passou, a tre os autores já referidos, en da ilha art mp co te en em im a não No entanto, conforme unan s anos de operação, foi su iro me pri us se de e s, lho roporto de Guaru em escala partir da inauguração do Ae ia e conexão de relevância nc uê nfl co de l ina rm (te b no principal hu mente o tecido pretendida transformação o-se e transformando rapida nd ma for ns tra l, Su do ca da Améri ou não relacionadas, regional ou global) aéreo vidades a ele relacionadas ati de ra stu mi a lex mp co a e logística contrastantes urbano a ele lindeiro em um ípio, baseada em serviços nic mu no ia, om on ec a um sobretudo o surgimento de s na região. historicamente vivenciado ias om on ec de rfil pe o m co Aeroporto Internacioulista foi renomeado para pa o ort rop ae o o, leã Ga Tal como no caso do - André Franco Montoro, em 2004. * s nal de São Paulo/Guarulho
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50 s brevemente, até 1982, voo. ente de Janeiro/Galeão recebeu vam Rio ecti do al resp cion s, rna dre Inte Lon e rto Paris ais, o Aeropo British Airways, vindos de para viagens internacionCon corde, pela Air France e a Com moderna estruturafeito o supersônico do em 1 de Junho de 2018. com ssa s Ace . es 98> ular h=1 reg 00& ais w=3 comerci om/2015/06/37529594.jpg? ss.c pre ord es.w e.fil ouy Disponível em: <https://hin
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De centro a centro pelo ar 52
A Ponte Aérea Rio-São Paulo foi um marco para a aviação comercial*
* Escrito com base na rica matéria, “Ponte Aérea”, escrita por Gianfranco Beting para a revista Flap Internacional (BETING, 2012. Disponível em: <http://www.aviacaocomercial.net/flap/ponteaerea.pdf>. Acessado em 31 de Maio de 2018).
Criada oficialmente em 1959, o serviço conectava os aeroportos centrais de São Paulo (Congonhas) e do Rio de Janeiro (Santos Dumont) e consistia na alternância compartilhada entre voos das hoje extintas companhias aéreas Viação Aérea Rio Grandense (VARIG), Viação Aérea de São Paulo (VASP) e Cruzeiro do Sul, passando, gradativamente, a integrar novas concorrências. dentre as quais a Transbrasil e a Panair do Brasil. A entrada da Táxi Aéreo Marília (tão logo ressignificada como simplesmente TAM) com seu serviço exclusivo, a Super Ponte TAM, contribuiu para uma desestabilização da atuação das demais empresas operantes, comprometendo os serviços ofertados na rota. A mais movimentada e lucrativa ligação aérea do país funcionou até 1999 seguindo o esquema original, quando a crise do setor deu início a uma sequência de falências e fusões entre muitas das companhias. Atualmente, a ligação entre as duas capitais não obedece o esquema original, mas mantém intenso movimento, sendo servida pelas companhias Gol Linhas Aéreas Inteligentes, Azul Linhas Aéreas e LATAM Airlines (surgida da fusão entre a TAM e a Lineas Aereas Nacionales, ou LAN Chile, em 2015). O jornal The Economist* apontou que, em 2011, foram transportados quase 8 milhões de passageiros.
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Aeroporto de Congonhas, em 1968. Autor não identificado. Disponível em <https://hinouye.files.wordpress.com/2012/08/befc0-congonhas_1970_duck.jpg>. Acessado em 1 de Junho de 2018.
* THE ECONOMIST, “Top Flights”, 2014. Disponível em: <https://www.economist.com/graphic-detail/2014/08/15/top-flights>. Acessado em 01 de Junho de 2018.
ES D A ID C S A U D , IO ÍP IC N U UM M ulo / Guarulhos
l de São Pa na io ac rn te In to or op er A O o do polêmico, mas uma década a implantaçã
retardaram em quase o de 1980 seencidos os impasses que construção se iniciou no an a su , ulo Pa o Sã de al ion ac a das seis empresas esperado, Aeroporto Intern Enenharia S.A. (IESA), um de al ion ac ern Int la pe o rad Área guindo o Plano Piloto elabo ação de toda a pretendida olid ns co a ra pa , SP PA CO as, sob tutela da ag, a desenvolverem consultori firmas Internacional e Them as to en dim ce pro do o nd bém participa mo consta Terminal de São Paulo, tam Campinas (Viracopos), co ra pa n, mo Pro e z rra Fe , Figueiredo lhos seleciopara Guarulhos, e Engevix a empresa teria seus traba um nte me so o, ort rop ae da , para ca estatal. Estava, em Santos (1985). No caso dos ao acervo da comissão ora orp inc os tud es us se teriam os. nados, enquanto as demais grande sistema de aeroport ste de o çã plia am nte rta po portanto, lançada a mais im
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Obras de construção do Terminal 3 do Aeroporto Internacional de São Paulo / Guarulhos, a parir do edifício-garagem anexo. Desenhado pelo autor (2014).
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85) e por Maria Cristina pubicadas por Santos (19 s fica grå no ico e is tua tex no Piloto, do partir das compilações também referido como Pla to, oje -pr pré o e qu -se ), observa bos os autores, Romaro (ROMARO, 2007 ior aprofundamento por am ma um m co s ito scr de s, Guarulho tando em importancomplexo aeroportuário de do que se vinha experimen r pa a a, oc ép à ras do va as ino tade do século, Cumrecorria a ideias considerad nais datados da primeira me mi ter m co -se do tan as ntr do como tes economias da época. Co ada ‘era dos jatos’, toman am ch da es av ron ae ia nc nder com eficiê ião comercial bica foi projetado para ate Boeing 747, então maior av lo de mo o l na cio fun a tur sua estru área, do terreno referência de concepção de o das limitações físicas, em eit sp de A ). 85 19 , OS NT o (SA , bem tas de pouso e decolagem de passageiros em operaçã pis as ra pa ria ató tisf sa ão finir uma disposiç fase, duas disponível, conseguiu-se de vendo, para uma primeira pre s, tio pá e lo) so em to (circulação manutenção, como as vias de taxiamen s, de cargas e hangares de iro ge ssa pa de is na mi ter área dos 7L e 09L/27R, com pistas paralelas ao sul da ão nordeste/sudoeste (09L/2 eç dir na as tad en ori e os us eix stinada majoritariamente espaçadas 350 m entre se s, e 3000 m de extensão, de en lag co de ra pa te en lm demanda, 3700 m, destinada principa o aumento progressivo da e rm nfo co e, fas a nd gu se ente). Em uma norte do eixo para pousos, respectivam plantada em área situada ao im ria se , ão taç en ori a sm 00 m e me ultâneas conforme uma terceira pista, com 18 do, assim, operações sim tan bili ssi po , tas pis is ma de das vidamente conectado ao terminal, distante 1350 m lexo aeroportuário seria de mp co O . tes en vig ais ion rton Senna, regulamentações internac sistema Trabalhadores/Ay ao m bé tam te, en rm rio o Dias e, poste cia de 28 km sistema viário Dutra/Fernã a, resultando em uma distân ad dic de so es ac de via a Smidt, su por meio da Rodovia Hélio o de São Paulo. ideste em relação ao centr se comparado às outras reg ra ter de ão taç en vim mo a sem relativa pouc icamenEmbora os estudos apontas ica se configurava, geograf mb Cu de ba gle e nd gra a ucaia do Alto, quirivu-Guaçu, ões cotadas, tais como Ca lo leito sinuoso do Rio Ba pe s da rta co ra ho as rad ra costu sul, do curso d’água, te, como duas planícies ho a grande curva, na direção um ir, gu se a fia gra rto ca na çava transversalmente destacando-se, como se vê rra da Cantareira, que avan Se da da un ori ica ráf og top ada e o em razão de uma elevação ta elevação veio a ser recort es s, do uta ec ex em ag len balhos de terrap hoje estabelecida pelo terreno plano. Nos tra roporto, criando, na região ae do ial on trim pa ite lim norte do e, com o passar dos rio deslocado para a borda tô que ganhou notoriedad pla um l), ga rtu Po vo No rdim como bairro São João (Ja
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ão que passaram a o por entusiastas de aviaç tad en qu fre r se ao o, rom aeród lação e fotografia de aeroanos de funcionamento do o’, como local de contemp inh orr ‘M de te en alm orm usar o local, apelidado inf como plane spotting. naves, prática hoje referida o pleno, uma rio, prevendo, em seu estad uá ort rop Ae r eto Dir no Pla rovado o Em 1981, deu-se como ap r ano (DUARTE, 2011). milhões de passageiros po 30 de ão taç en vim mo de capacidade número de empreiteiras blico abranger um grande Pú r de Po do o çã en int era , compleRomaro (2007) pontua que de concepção e execução ais fin s pa eta as uiu trib para isso, dis de erguer os nacionais no processo, e, própria IESA, encarregada a mo co s sa pre em tre en la macro, de controle e, junto mentares ao plano de esca e da concretização da torre u-s go rre ca en e qu n, mo a Pro solicitada quanto à conterminais de passageiros, s, enquanto a Themag foi vo uti ec ex os jet pro os m à Engevix, dos trabalhos co e subestações de energia. cepção das redes elétricas rizontal o conu como especialização ho oto ad z, ve a su r po s, iro de passage endentes, embora O projeto para o terminal to de “Y”, idênticos e indep ma for em o drã pa lo du mó do um nte em cada módulo, ceito de pier-finger, toman dor de passageiros, prese ssa ce pro o e qu em ), 85 19 , ções de interconectados (SANTOS etria, é destinada às opera om ge da eri ref da res rio aos braços supe gagens, enportanto, correspondente saída de passageiros e ba de to an qu da tra en de to gurança, tan riga as áreas de check-in, inspeções de se a partir do processador, ab tio pá ao ão eç dir em ça e avan embarque móveis ou quanto o finger, porção qu aves, através de pontes de ron ae as e l na mi ter io ifíc pecialidade espera e acesso entre o ed nta que, deste modo, a es ce res ac ) 07 (20 ro ma Ro a descrição de es com passade salas remotas. A precis orre a maioria das operaçõ oc de on r rio pe su el nív térreo e um meiro é efetuado a vertical se distribui em um Independentes entre si o pri e ue arq mb se de e e rqu emba mo um terceiro nível geiros sendo os fluxos de rior e o nível térreo bem co pe su el nív o tre en o nd gu se iros e vipartir do nível superior e o ços de apoio aos passage rvi se e s tivo tra nis mi ad es am tanto setor m vista para o mezanino onde se acomod o (este logo interditado) co ert ab o raç ter e s ela jan s com ampla is idênticos e funsitantes, além de deques de quatro módulos termina ão uiç trib dis a o jet pro em vista is núcleos operacionais pátio de aeronaves. Foi pre dois a dois por meio de do os tad ec on erc int ra bo em s, centro cionalmente independente do a torre de controle como an tom , nto me sa ba em o nistrativos sobre dotados de edifícios admi ciCartografia de reconhertumento da região aeropo ária de Guarulhos. al Composição bidimension o (Google Maps; WebGe Guarulhos).
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ndo interno do aeroporto, conta e o siv clu ex rio viá a tem ido, também, um sis sistema do conjunto. Estava defin reflorestamento, além de um de da un ori ue sq bo de to e uma faixa calçada térrea com área de estacionamen bém distribuído em uma tam is, na mi ter ios ifíc ed ída para os foram devidamente de vias de chegada e sa minados TPS 1 e TPS 2) no (de is na mi ter los du mó is u a ser e uma no nível superior. Do que todo o complexo passo em o an , 85 19 em o, çã ira fase de implanta sido concreconstruídos em uma prime (INFRAERO), tendo nunca ria uá ort rop Ae ra utu str ira de Infrae vistos na carta gerido pela Empresa Brasile de controle, inicialmente pre re tor da l rsa ve ns tra o eix leste do tizados os dois módulos ao original do complexo.
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Maquete fĂsica do plano original para o Aeroporto Internacional de SĂŁo Paulo, de 1981, com a torre de controle centralizada entre os quatro terminais previstos. Fonte: Santos (985).
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uitetônico dos módulos ade com que o partido arq alid ion rac e de ida plic sim e tendiam Romaro (2007) sintetiza a edifícios com essa finalidad e qu l na cio era op de ida nte à complex ção de vigas terminais foi encarada fre a formada por uma combina ad niz dro pa ma tra a um Trata-se de os de 10 m no sena assumir ano após ano. , dispostos entre si em vã nte are ap o ad arm o ret nc co sentido transversal, de e pilares pré-moldados em nais, e espaçamentos, no mi ter os tre en l ina ud git virtude da tido do eixo de relação lon iros. Para os piers-finger, em ge ssa pa de res do ssa ce guões dos pro trama com es17,5 m, para os amplos sa lação se configura em uma du mo a s, õe aç tal ins s sta entos ne hamento padrão, um menor quantidade de pavim ais. Foi adotado, como fec tur tru es os eix os tre en m 5 suas funções estruturais paçamentos de 10 m por 8,7 vamento que tanto servem tra de as vig e o ret nc co s espaços conjunto de anteparos de ntações características ao bie am rem afe e s da an tib a-corpos, pla s em fita conquando atuam como guard ntamente a contínuas janela nju co s, da ha fac s sa ten ex chos das rizontais de 1,25 m. internos e caracterizam tre a trama com distâncias ho um a nh se de ria ha ixil ca ja o cu cebidas em vidro temperad m 8 escadas rolantes em al, cada terminal conta co rtic ve e ad ilid sib es ac a e lização No que tange a circulação o-terra), enquanto a espacia lad m, bé tam , ou ide ds lan ( acesso público duas grandes sua extensão de área com da ao longo de ao menos ica dif mo te en am stic dra foi lado-ar) venção da qual a da área segura (airside, ou r com uma passarela (inter nta co a o nd ssa pa a, tor au pela dois níveis e acoplados intervenções destacadas projetistas) distribuída em de e uip eq da ro mb me to de 2014, mesma participou enquan tais conectaram, até o ano on riz ho tes an rol ras tei es nais, na qual em suas exao corpo principal dos termi também foram ampliados, z, ve a su r po e, qu , r ge fin dois piersal do tipo duty-free as salas de embarque dos uipado com ponto comerci eq lão sa e nd gra um , um cada rcializados em moedas tremidades, originando, em a, cujos produtos são come iriç nte fro ou a nc fra a áre alizada na planta. (loja geralmente situada em rga tributária do país) centr ca da nte me nte de en ep internacionalizadas, ind
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al, em 1983. inal do aeroporto internacion te do primeiro módulo term oes n ck-i che de 2 de Junho de 2018). uão em sag Obras de construção do 1/obras_fev.jpg>. Acessado wp-content/uploads/2015/0 net/ oin. aer ww. p://w <htt ível em Fonte: INFRAERO (Dispon
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grandes jatos como o idealizado para comportar 2) inaugurado em 1985, inal Term l atua do rte . (pa da) o, à esquer ulo terminal toBoeing 747 (no primeiro plan Pier-finger do primeiro mód 794-inauguracao-do-aeropor com.br/index.php/topic/113 dar. tora onta m.c oru p://f <htt edição 032. Disponível em em 2 de Junho de 2018). Fonte: Revista AERO (1985, -de-guarulhos/>. Acessado
bretudo, meu contexto regional e, so se em ica mb Cu de o do Aeroport o processo hisAo discutir a influência adro de divergências entre qu um ra pa ta on ap ) 11 e (20 preendimento que, em tropolitano e local, Duart a evolução interna do em e o an urb no tor en u se de aindo ecotórico e socioeconômico o em relação à cidade, atr om tôn au nte me tica pra um território s de elevado sua visão, cresceu como es internacionais de hotéi red mo co s tai s, da lta vo iretamente portadoras e firnomias a ele direta e ind de veículos, logística, trans ão aç loc de s sa pre em is, ransaria gastronômico ofertado du padrão, complexos empre ço rvi (se g rin tte ca de lizadas no mercado tabelecido mas alimentícias especia ustrial já mencionado e es ind e rqu pa ao to en lem s), em comp te os voos de passageiro
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grande gerador r se caracterizar como um po e, s, Dia o rnã Fe e tra ovias Du s áreas limítrofes do ao longo dos eixos das rod ação antrópica ao longo da up oc lar gu irre e sa en int esuziu r Público, em todas as suas de postos de trabalho, ind de Po do rte pa r po , de ida issividade e vagaros para a ocuaeroporto, diante da perm ) chama a atenção do leitor 13 (20 a ec ns Fo da na isti tão. Maria Cr por Duarte (2011) feras, em lidar com a ques nidade Malvinas, referida mu co da , ria uá ort rop ae onial uida em extensão pação, em plena área patrim direção ao aeródromo. Erg em a an urb ha nc ma da ço avan ira pista como o ápice do contínuo ais para a locação da terce gin ori s no pla s no do ica Norte do local ind erações de brejo imediatamente ao plo de surgimento de aglom am is ma rio ná ce um a do lminou, soma nistro da Aviação de pousos e decolagens, cu trutura, anunciado pelo mi es ssa de o itiv fin de rte no desca te Luís Inácio Lula da periféricas no município, ndato federal do presiden ma o nd gu se o te ran du , 08 rca de Civil, Nelson Jobim, em 20 ava a desapropriação de ce tim es e qu o, çã era op na sociais envolvidos as Malvinas. Silva*, temendo os custos es, dentro dos quais estão ns lhe aru gu s irro ba s trê recimento de ílias, como 30 mil pessoas e o desapa rtugal, onde residiam 594 fam Po 2 vo No m rdi Ja do m l mi área de 84 desapropriada sob Mais tarde, em 2012, uma ECA, 2013) foi efetivamente NS FO . ud ap , 13 (20 ulo o Pa a circuapurou o jornal Folha de Sã para o estacionamento e tas pis e s tio pá de o çã paço para a amplia renos altos. a justificativa de liberar es am majoritariamente em ter situ se as rad libe s ba gle samente, as lação de aeronaves. Curio
Disponível em el, diz Jobim”. 2008. ira iáv inv é ta pis ra cei ter da -terce -pista-nonstrução 08-01-21/construcao-da AGÊNCIA BRASIL. “Co/ag 20 ia/ tic * no sil/ bra cia 18. en 20 de om.br Maio <http://memoria.ebc.c im>. Acessado em 21 de job izl-d ve via -in s-e ho rul -aeroporto-de-gua
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aeroporto internacional. tro da área patrimonial do eira ocupação irregular den prim a foi s vina Mal 3). ade A comunid SECA, 201 de Guarulhos (apud. FON Fonte: Prefeitura Municipal
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SÃO JO
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Movimentação de aeronaves
tugal.
tir do bairro Jardim Novo Por no aeródromo vistas a par Fonte: Fonseca (2013).
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Operacionalmente deďŹ citĂĄria
Cabe ressaltar que uma eventual terceira pista tenderia a impactar, também, o dia-a-dia de porções mais ao oeste da própria Guarulhos, assim como bairros do Extremo-Norte da cidade de São Paulo, criando, também, um potencial estrangulamento do tráfego, por conta da presença relativamente mais próxima da Serra da Cantareira, das aeronaves em procedimento de aproximação e decolagem. Concluindo, ao se recapitular as plantas do Plano Diretor Aeroportuário de 1981 e os projetos seguintes que ainda previam a terceira pista, nota-se grandes limitações em razão de seu comprimento, inferior mesmo aos 1940 m da pista principal do Aeroporto de Congonhas, estando, se implantada, condenada a receber apenas aeronaves de menor porte.
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com finalidade de gerir de legislações aprovadas cia ên qu se a e, tes a su em mentação Duarte (2011) apresenta, que, alinhando-se à regula a Cit or. red u se ao s lho rio de Guaru em 1990, a Lei tanto o aeroporto e o territó ruído, a cidade promulgou, de e o rom ród ae do ão de proteç ocupação do solo. federal acerca das zonas novas premissas de uso e em os eit nc co s tai u oro incorp ortuário, de 1981, e as Municipal nº. 3733/90, que ão do Plano Diretor Aerop aç cri a tre en o mp ate ntr ento da ciobservando, também, o co das premissas de zoneam al leg o rsã ve a eir im (pr l nº. 2360/80 de estruturar seu aprovações da Lei Municipa ar aos municípios a tarefa leg de a u sso pa e qu 9, 62766/7 neamento, sempre dade) e da Lei Federal nº. vamente as normas de zo ssi ce su u ero alt l ipa nic mu ipal stão destaque para a Lei Munic solo urbano. No caso, a ge m co ), 06 20 , OS NT (SA o olução do aeroport ruído estabuscando adequá-las à ev to considerando a curva de en am ne zo um s fia gra rto u em suas ca ento de uma nº. 4818/96, que incorporo s governamentais, em detrim õe aç s da dia tar e ora ad eza mitig belecida, denotando a natur zo e com viés preventivo. política pública de longo pra entre as premissas, no evidente na comparação a ntr co en te as ntr co tico * má no DireNo entanto, o mais emble Diretor de 2004 , e as do Pla no Pla do , tão es qu em rio to aeroportuá que tange o desenvolvimen ** bstituiu. egrado, de 1971 o qual su tor de Desenvolvimento Int urbanista Jorge o, com forte participação do ípi nic mu o ra pa no pla iro prime ice, Acres e Parkin Duarte (2011) explana que nte pelo consórcio Hidroserv me ior ter an s do liza rea os tud de 30 km² Wilheim, considerou os es o, uma extensão territorial blic pú sse ere int de a áre reservou, como u a consonância para Cumbica, e, portanto, linha, Wilheim recomendo a sm me Na . ulo Pa o Sã Aérea de das margens das na qual já se inseria a Base se consolidando ao longo ha vin e qu l tria us ind e rqu o pa pansão do aeródromo do sítio aeroportuário com que a área de domínio e ex do mo de , tra Du te, en lm territorial mavias Fernão Dias e, principa do um vetor de expansão ten s, tria ús ind de o eix lindeiros desse acompanhasse os limites a direção leste. joritariamente voltado para ttp://www.guarulhos. 55/04 (Disponível em: <h 60 . nº l ipa nic Mu de Maio de 2018). Lei ) 23 de . Acessado em f> GUARULHOS (cida pd lei. 55 * 60 d/0 loa wn do /leis_ uarulhos. sp.gov.br/06_prefeitura/leis ível em: <http://www.g on isp (D /71 89 16 . nº 2018). l ipa de io Munic f>. Acessado em 23 de Ma GUARULHOS (cidade) Lei pd lei. 89 ** 16 d/0 loa wn do is_ /le sp.gov.br/06_prefeitura/leis
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1971, elaborado por da cidade de Guarulhos, de ovia Presidente Dutra, rnacional no plano diretor Rod inte da o rto long opo ao aer o ico a par nôm a mento eco a da área previst eixo potencial de desenvolvi Esquematização cartogreáfic a as indicações acerca do logo ao Sul do território citado. Jorge Wilheim. Destaqu par E, 2011). alvia (2006, apud. DUART Fonte: Liliane de Souza Las
admitir o para cidade terminou por r eto Dir no Pla do o rsã ve autor, a segunda scimento do No entanto, acrescenta o garantir o horizonte de cre em os lvid vo en s reo aé e dos gestores amento territorial, fracasso do poder público em suas diretrizes de orden o, itiv fin de r po , rar ide ns desco do processo histórico complexo aeroportuário, ao ando-se com os resultados rm nfo co al, gin ori no pla ica, no s, de ordem política, econôm a expressiva área indicada do ata rel ui aq sse ere int de putas e conflitos tos de uso aqui relatado acerca das dis nos sucessivos zoneamen os ad tat ns co s nto me xa ou correntes afr social e ambiental, e dos de orto. áreas de influência do aerop e ocupação do solo para as
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O crescimento do tecido urbano de Guarulhos acompanhou o processo de metropolização (e de periferização) da Grande São Paulo, refletindo, também, na ocupação do entorno do aeroporto internacional Fotos aéreas de 1970, 1980, 1993 e 2000, da esquerda para a direita. Acervo da Prefeitura Municipal de Guarulhos. Fonte: Liliane de Souza Lasalvia (2006, apud. DUARTE, 2011).
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nto do aeroporto e da cimento, planos de crescime mo nte se pre o até 00 20 crônica Prosseguindo pelos anos de regra, à mesma relação via , do en ec ed ob s, do lica borados e ap rio, aprovado pela dade continuaram a ser ela senvolvimento Aeroportuá De de no Pla o e qu em passo milhões de passageianalisada anteriormente. Ao ade do aeroporto para 41 cid pa ca de te on riz ho o ndo a alizou estrutura terminal, prioriza INFRAERO, em 2004, atu da o çã plia am ria ssá ce a cada vez mais ne des de ros anuais, contando com investimento, as possibilida do ice áp mo co s iro ge ssa terminal de pa no de seu projeconstrução de um terceiro otas, até o fatídico abando rem is ma z ve da ca se mta tornava novo zoneamento implantação da terceira pis No âmbito do município, um s. da cita nte me ior ter an s isódio sido incorporado, porém to a partir dos fatores e ep nº. 6253/07), tendo a ele l ipa nic Mu i (Le 07 20 de atualizada foi regulamentado no ano a carta da curva de ruído ), 11 20 E, RT UA (D ica cíf ministerial espe tituto Alberto não validada por portaria tica terceira pista) pelo Ins oté hip já da ia nc luê inf e a a presenç neiro (COPPE), que (contando, inclusive, com dade Federal do Rio de Ja rsi ive Un da a uis sq Pe e o uaçã nça jurídica. Luiz Coimbra de Pós-Grad O, num quadro de insegura ER RA INF la pe nte me so período, permaneceu reconhecida de relevância datados deste os jet pro is do se mira gu ssageiros, se de maior caPara o novo terminal de pa e os modelos de aeronaves rm nfo co s do na sio en dim r pier-finge iderado o maior avião ambos seguindo o modelo do Airbus A380, hoje cons lga vu -di ém rec tão en o mo 07) e pacidade até então, bem co os’ Boeing 747. Romaro (20 mb ‘Ju os o sm me do ran já fabricando, supe escritório comercial de passageiros o, em consonância com o ort rop ae do ra sto ge a , 05 a partir de 20 os desde a Duarte (2011) trazem que, rta experiência em aeroport ce do ula um ac via ha já e Ferraz, qu ssageiros, capazes de engenharia Figueiredo dois novos módulos de pa ra pa o jet pro um o blic pú r torna década de 1980, passou a ente. xima estimada no plano vig má a nd ma de à , tos jun er, de atend
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Carta do Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo de 2007 para Guarulhos, editada por Duarte (2011) de modo a realçar as restrições impostas ás cercanias do aeródromo e a curva de ruído elaborads pelo COPPE, em 2006, considerando a possibilidade da terceira pista de pousos e decolagens posteriormente descartada. Fonte: Duarte (2011).
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a para o terminal, acarredita estimativa de demand iné a um e is, icia jud e os & KatchboEntretanto, entraves polític ado pelo escritório Biselli nh se de z, ve sta de o, jet segundo pro pelas empresas taram na contratação de um consórcio MAG, formado do io me r po , es Alv ele uiteta Gic ação Arquitetônica. rian, com co-autoria da arq jetos, e Gabinete de Projet Pro de a ari nh ge En e nd Reze a área PJJ Malucelli, Andrade e projeto, o projeto previu um o iu uz nd co e qu ) 14 (20 anista Mário Biselli milhões Segundo o arquiteto e urb e para atender, sozinho, 19 ad cid pa ca a um e e rqu ba 2 26 pontes de em o padrão pierconstruída de 230 mil m , estabelecida pelo cliente, já ’ ida ‘ríg gia olo tip a um r meio de ofereceu “um potencial de passageiros por ano, po , o problema apresentado tor au o ra Pa . es ior ter an os aspecto predominante do -finger cultivado pelos projet nde expressividade como gra de ra rtu be co a um de ificação, inegável para a definição pacial que abarca toda a ed es ra rtu be co da rva cu te etria sutilmen inglês, ‘sob edifício” marcado pela geom e roof’ (em tradução livre do on r de ‘un o eit nc co no a ad erna base lês, como ‘fácil lopor uma espacialização int e pode ser traduzido, do ing (qu w’ flo sy ea d, fin sy ‘ea ínio e intuitiva compreensão um único teto’) e no racioc o uma arquitetura de rápida nd iza ter rac ca ’), nto me ca adoção de calização para fácil deslo cido pelo autor evidencia a ne for fico grá no ico o erv ac LLI, 2014). O nhos de partida por parte do usuário (BISE xos que distingue os cami flu de al rtic ve o çã iza an nea de org âmica espacial dos uma tipologia contemporâ em comparação com a din e, qu r, ge fin lo pe ido nd ree originais de Guarulhos feitos e chegada já no setor comp ntre os quais os terminais (de es ior ter an s da ca dé um nível terminais construídos em um pavimento adicional, em de ão aç cri na do an ult res , os obsoletos não construída, nos anos 80), já considerad ronaves. Embora, também ae s da s ue arq mb se de s mente ao senvolvida, plástica intermediário, destinado so como a mais ambiciosa de a tid r se de po G MA io órc cons e, inclusive, contemplou a proposta entregue pelo ssageiros, de maneira qu pa de l na mi ter o rad pe es esso em e funcionalmente, para o ifício-garagem e vias de ac ed ia, iár rov fer ão taç es de exo, dotado s viárias como o um complexo intermodal an na, importantes articulaçõe lita po tro me la ca es na m r, també rodovia de acesso dois níveis, além da preve Covas, a partir da própria rio Má el an do Ro do rte No cho acesso direto ao futuro tre dos terminais.
E
AL 3
TERMIN
75 RAERO. consórcio MAG para a INF 3, à direita, desenvolvido pelo inal Term o com te de Junho de 1 tras em 2 (antigo) em con 7/aero-04.jpg>. Acessado Vista ilustrativa do Terminal om.br/site/assets/files/115 eb.c bkw ww. p://w <htt em: n (2011. Disponível 2018). Fonte: Biselli & Katchboria
. io MAG para a INFRAERO 3 desenvolvido pelo consórc inal Term ao sso ace em 1 de Junho de de do 1157/aero-03.jpg>. Acessa Vista ilustrativa da fachada eb.com.br/site/assets/files/ bkw ww. p://w <htt em: ível n (2011. Dispon 2018). Fonte: Biselli & Katchboria
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2014, e Copa do Mundo FIFA, em a r dia se ra pa sil Bra do 10, com a escolha scimento Na virada para os anos 20 iminência do esperado cre na O, ER RA INF a iu cid de rão, em 2016, gaeventos esos Jogos Olímpicos de Ve desfecho de ambos os me o ós ap to an qu do río pe o, tanto no dulos Operacionais do tráfego aéreo doméstic talação dos chamados Mó ins a ra pa o ilot o-p jet pro iros um as aos terminais de passage portivos, de lançar mão de ex an io, rár po tem er rát ca de ampliações, com talada apro(MOp), que constituem-se Guarulhos, a estrutura ins de so ca No . os om tôn au temporários e permanente, operantes, ou de terminais hia aérea VARIG, tornou-s an mp co ta tin ex da s rga nal de ca xto, a administradoveitando-se do antigo termi atuais. Neste mesmo conte s dia os até o stic mé do aéreo estatal atendendo parte do tráfego passageiros. Desta vez, a de l na mi ter iro ce ter do jeto para o supracita uitetura ra recorreu a mais um pro ra a concepção de uma arq pa P), (EB os jet Pro de ira turadora Brasile de geometrias, contratou a Empresa Estru visando, para tanto, o uso io, tár ori pri cto pe as um ção fosse e operação a cargo cuja flexibilidade de amplia o os custos de construção nd fica , os ad aliz ion rac * s ssa trutivo al de São Paulo , uma premi sistemas estruturais e cons ion ac ern Int o ort rop Ae do o sã es nc co de o ão (Sã leil Natal da empresa vencedora do momento, os aeroportos de iro me pri m nu m, bé tam ntemplando sília (Juscelino do Governo Federal que, co Horizonte (Confins), de Bra lo Be de ), os op rac (Vi s Campina investidores para Gonçalo do Amarante), de ava prover recursos e atrair vis ), bim Jo m /To ão ale (G neiro Sede, Kubitschek) e do Rio de Ja ria das chamadas Cidades uá ort rop ae e red a r za rni de ampliar e mode um edifício impulsionar suas intenções jeto previu a instalação de pro te es e, fas ira me pri a , 2011). Em um pessoas. Todo o no âmbito da Copa (ANAC barque e desembarque de em de as áre as m co r píe s e um mente envidraçadas processador de passageiro lar, fachadas laterais ampla gu an ret nta pla m co es volum em ânconjunto é constituído por rturas espaciais inclinadas be co de o jog Um al. loc ado moldada no terno. Para e estrutura de concreto arm te quando visto do lado ex en lm cia pe es r, do ssa ce a forma do pro túnel subterrâneo gulos modestos demarca r, com acesso remoto por pie o nd gu se um de o çã constru uma revisão do dese2022, o projeto descreve a que, outra vez, envolveria to, vis pre nto nju co o do bém letan ra a INFRAERO tenha tam a partir do primeiro, comp bo em e, qu e ev scr de ) 11 roporto. Duarte (20 a vencer o nho do plano macro do ae a critério do concessionário s, do ata ntr co tão en até o, dentre os deixado a escolha do projet o, sustennal 3 de Guarulhos: projet mi Ter ti. ret Mo a gin Re lia LLES, Cé ckenzie, 2014. LEONE, Camila; MEIREulo * iversidade Presbiteriana Ma Un . Pa o Sã . ção va ino e tabilidade
F CECAP
nvolvido pelo EBP, o qual,
sua predileção ao dese ncessão, a estatal sinalizou
leilão de co fato construído.
por fim, foi de
roporto, e a assinatura do processo de licitação do ae do , 12 20 de ro rei ve Fe InternacioCom a concretização, em ncessionária do Aeroporto Co a ída titu ins foi or, ed lo grupo venc upo Invepar e Contrato de Concessão pe rtencente às empresas Gr pe o ári ion ac ro ad qu u se m 51% de a gestão inicialmente nal de Guarulhos S.A., co rticipação, constituindo um pa de % 49 tes tan res os O ional ACSA, detendo a INFRAER Airport - Aeroporto Internac U GR rca ma a u oto ad e administração, qu tadas para de natureza mista. A nova melhorias por ela apresen de to en rem inc ao rso cu fantasia, deu cial do aeroporto de São Paulo como nome rme apurado na página ofi nfo co , tes an ev rel is ma eventos de estacionamento o complexo, tendo como os garagem com 2644 vagas ioifíc ed um de , 13 20 em * es, junto a um novo plano de na internet ,as inauguraçõ inal 3 elaborado pela EBP rm Te do , 14 20 em e , tos inicial para distribuídos em 8 pavimen Vienna, com capacidade ing ult ns Co rt po Air io tór ndado ao escri retrofit que culdesenvolvimento encome m como a intervenção de be o, an r po ais ion ac ern int geiros rque e de transferênatender 12 milhões de passa ção de seus fluxos de emba ina ag rep na e 2 e 1 is na mi , a nova minou na unificação dos ter como Terminal 2. A propósito s do eri ref te en lm cia ofi mesmos a serem ssageiros cias internas, passando os de todos os terminais de pa o çã fica nti ide e ura leit a r mais intuitiva idt, sua via prindenominação buscou torna ente da Rodovia Hélio Sm nd ce as do nti se o ia nc erê como ref rminal 1, mantendo, do aeroporto, assumindo u a ser designado como Te sso pa 4 l ina rm Te tão en o mais. que cipal de acesso, de modo , construído ao Leste dos de iro ce ter o al, ion ac ern int l nação do termina do Centro no entanto, intacta a denomi incluem as modernizações ria ná sio es nc co la pe nto s até o mome ndido no centro Outras melhorias executada ifício Administrativo compree Ed do r da an 5º no o ad CO), situ ntraincêndio (SCI), de Controle Operacional (C a inauguração da Seção Co ), CA (TE s rga Ca de l ina ILS) e Term ment Landing System, ou do atual Terminal 2, e do tru Ins ( s nto me tru ins r po a de aproximação iamento e o aprimoramento do sistem a abertura de pistas de tax III, T CA de ida ibil vis de el erações em nív das companhias sua homologação para op hangares de manutenção s do nto me na cio fun o to tá previs iores 60 m para 75 m, do pátio de espera onde es , o alargamento, dos anter fim r po e, s, line Air M TA e LA aéreas American Airlines tucional/sobre-gru/www.gru.com.br/pt/insti s:/ ttp <h : em el nív po Dis . GRU AIRPORT, 2016 o em 30 de Maio de 2018. * ad -airport/historico>. Acess
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das, possibilitando ao tas de acesso a ela associa pis s da e , 7R L/2 09 s en lag A380-800, da pista de pousos e deco los Boeing 747-8 e Airbus de mo s do rte po do F, a ori aves de categ pela Lufthansa, aeroporto receber as aeron tuadas, respectivamente, efe te en lm cia ofi r se a passaram s Emirados Árabes cujas operações comerciais irates Airlines, oriunda do Em la pe e , 14 20 de rço de Ma de origem alemã, no final . Unidos, em Março de 2017
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Paulo. oporto Internacional de São plada ao Terminal 3 do Aer aco ai, Dub de U-132ente GR ced da Emirates Airlines, pro s/2015/11/17002045/A380Aeronave Airbus A380-800, loudfront.net/content/upload ry.c 60s wy8 rq5 /d24 ps:/ 8). (2015. Disponível em: <htt ssado em 1 de Junho de 201 Fonte: Chicken or Pasta? -copy-1440x620.jpg>. Ace
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Plano aeroportuário desenvolvido pelo consórcio MAG para a INFRAERO. Fonte: ArchDaily (2011. Disponível em: <https://images. adsttc.com/adbr001cdn.archdaily.net/wp-content/uploads/2011/09/situa%C3%A7ao-Large.jpg>. Acessado em 1 de Junho de 2018).
Terminal 3 do EBP contemplado no plano aeroportuário desenvolvido pelo Airport Consulting Vienna para a GRU Airport. Fonte: Airport Consulting Vienna (2011. Disponível em: <http://i63.tinypic. com/2iv1jzm.jpg>. Acessado em 1 de Junho de 2018).
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r a U Airport, pode-se sintetiza GR la pe as cid ne for m bé e informações tam situado a Em linhas gerais, conform rulhos como um complexo ua /G ulo Pa o Sã de al ion orto Internac s terminais de atual configuração do Aerop r, que engloba, ao todo, trê ma do el nív do ão aç rel metros em pontes de embarque uma altitude média de 749 amento de aeronaves, 45 ion tac es ra pa s õe siç po 3 12 , juntos, 41 milhões de passageiros distribuídos em pacidade para movimentar ca a um do tan bili ssi po , n m 37,816 e 362 balcões de check-i finalizou o ano de 2017 co o ort rop ae o , dia r po ras ionando 24 ho do controlada passageiros por ano. Func desembarques, apresentan e es rqu ba em o nd ma so ndidos, orta cerca de 25 mimilhões de passageiros ate quanto o Terminal 2 comp En . os an s do go lon ao a conmand taxa de crescimento da de domésticos, o Terminal 3 foi os vo as en ap r tra en nc co is e caminha para 12 milhões lhões de passageiros anua a primeira fase, comportar su em e, ais ion ac ern int as operações r utilizado por cebido para aglutinar todas r destinos regionais ou a se po el áv ns po res 1 l ina rm ndo o Te aeroporto mantém de movimentos por ano, fica mil toneladas processadas, 5 20 m Co ). st -co low ( sto u enixo cu ole alfandegário próprio. Se companhias aéreas de ba ntr co m co al, ion ac ern int e cargas doméstico garagem e a um setor com terminais de iormente, como o edifícioter an as ad ion nc me es ad m das facilid ção aeroportuátorno imediato engloba, alé , empresas ligadas à opera TM CP da s, ho rul ua o-G Aeroport importantes hotéis se recém-inaugurada Estação ia de acesso, o menos três ov rod da go lon Ao . eis óv tom o Hotel ria, como de locação de au ulo Airport Marriot Hotel e Pa o Sã o rt, po Air al on ati n Guarulhos Intern inal 3, foi fazem presentes, o Pulman arque internacional do Term mb se de e e rqu ba em de amente a ala de pernoite pela Matiz, e, atendendo exclusiv a do Terminal 2, há opção blic pú a áre Na p. Try e red de da a para raios mais aberta, em 2015, uma unida ento aeroportuário se alastr dim en pre em do ia nc luê inf s, a ras siturede Fast-Sleep. Por veze importante centro de comp s, lho aru Gu g pin op Sh al plo, ao Internacion da capital. distantes, como, por exem esso ao aeroporto a partir ac de r do rre co l ipa nc pri , sidente Dutra ado em meio à Rodovia Pre em urbana e roporto, articulações de ord ae ao te en am ern int s do tos observa zo agravados pela A despeito dos investimen em raciocínios de curto pra -se do stin rsi pe , ias tár fici -se de jeções metropolitana mantiveram , frustrando também as pro os an os im últ s no u ete o Brasil se subm dimentos situação econômica a que s concessões dos empreen da o bit âm no o tud bre so a investidores, do. A seguir, vendidas pelos governos al a GRU Airport está inseri qu no , os rtiv po es tos en ev dos mega ançaram seu êxito: aeroportuários no contexto e não necessariamente alc qu , cia ân ev rel e nd gra de ções constam planos e inaugura
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Vista aérea do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Digitalização tridimensional do Google Earth (2018).
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Dos céus aos trilhos A pertinência de uma conexão metroferroviária a partir do aeroporto
Inaugurada no dia 31 de Março de 2018, ano desta publicação, em regime de operação assistida, a Linha 13-jade configura-se como o primeiro ramal construído e operado pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), estatal fundada, como contam Geraldo Borghetti e Witold Zmitrowicz (2009), a partir da unificação, na década de 1990, de uma rede de 270 km de trilhos remanescente do tronco originalmente implantado pela São Paulo Railway (SPR), em 1967, pela Estrada de Ferro Sorocabana (EFS), em 1875, e pela Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB), em 1890, e também geridas, ao longo do século XX, pelas operadoras de trens Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e Ferrovia Paulista S/A (FEPASA), todas extintas. Em sua primeira fase, a linha conecta, a partir da Estação Aeroporto-Guarulhos, as imediações do Terminal 1 do complexo aeroportuário, e o Terminal Urbano Taboão, ao bairro Parque Cecap, onde se situa o Terminal Turístico Rodoviário de Guarulhos e o Hospital Geral do município, através de sua parada intermediária, Guarulhos-CECAP; e á Linha 12-safira, também operada pela CPTM, por meio da Estação Engenheiro Goulart. O Coletivo Metropolitano de Mobilidade Urbana (COMMU), em seu portal online, tem publicado, desde 2015, artigos críticos ao descompasso entre os governos estadual e federal junto à GRU Airport quanto ao local destinado para a estação de conexão com o aeroporto, que dista entre 2,5 km e 3 km de seus terminais principais. Como relata o idealizador do portal, Caio César Ortega*, a configuração da linha resulta do impasse entre as intenções do Poder Público e da concessionária, que detém o direito contratual e legal de explorar a gleba situada próxima aos limites entre os terminais 2 e 3, vizinha ao edifício-garagem, na qual a companhia de trens pretendia, de início, erguer sua estação. Os planos da concessionária, no entanto, eram de inaugurar no mesmo local um centro comercial, conforme também salientado por Caio do Valle via Jornal Nexo**.
* Referência especificamente obtida de seu artigo “Por que a nova linha da CPTM para o aeroporto internacional não chega diretamente nos terminais?” (sic) (ORTEGA, 2018. Disponível em <https://medium.com/trens-metropolitanos/por-que-linha13-fora-aeroporto-d925126e6b02>. Acessado em 30 de Maio de 2018). ** “Por que os trilhos não colocarão passageiros dentro de Cumbica?” publicado por Caio do Valle no Jornal Nexo (VALLE,, 2018. Disponível em <https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/02/28/Por-que-os-trilhos-n%C3%A3o-colocar%C3%A3o-passageiros-dentro-de-Cumbica>. Acessado em 30 de Maio de 2018).
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Ficou acordado, ainda que informalmente, que uma ligação gratuita, por sistema de trem-leve ou monotrilho, seria oferecido pela administradora aeroportuária, o que segue sem previsão de se concretizar. Como medida imediata, porém, ineficiente, a empresa estendeu seus serviços de transfer por ônibus convencionais até a referida estação, com intervalos entre os veículos estipulado em 10 minutos.
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A ligação férrea em questão deriva, entretanto, de ideias cogitadas desde os primeiro estudos para o aeroporto, quando o canteiro central e terrenos vizinhos às áreas dos terminais foram reservados para os futuros trilhos, na medida em que o aumento gradual da demanda aérea respaldasse a criação do modal. Em 2004, o Governo do Estado lançou o programa de incremento do sistema metropolitano de trilhos, Expansão SP, de modo a respaldar as metas lançadas no Plano Integrado de Transporte Urbano (PITU) 2020, dentro do qual deu-se início a uma sucessão de investimentos em obras de ampliação da rede e na compra de trens, tanto na CPTM quanto na Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô). Porém, não houve progresso no encaminhamento das duas linhas até então prometidas para Guarulhos, sendo a 14-ônix um serviço direto que partiria da região da Luz, no centro da capital, apelidado na época de Expresso Aeroporto, além da 13-jade, que constituiria um serviço parador, suprimindo-se a linha expressa e transformando-a, conforme as metas mais recentes do governo, em um ramal metroviário a ligar os bairros ao Leste do aeroporto ao município de Santo André, constituindo um vetor de mobilidade e conectividade para grande parte dos demais municípios do Grande ABC. Uma segunda fase de ampliação da Linha 13-jade, que foi ratificada pela versão do PITU para 2025 e, desde 2014, é também considerada pelos Relatórios de Sustentabilidade do Metrô, pretende levar seus trens ao bairro de Bonsucesso, na periferia Leste de Guarulhos, bem como, em seu extremo oposto, fazê-los chegarem até a estação intermodal Parque da Mooca/São Carlos, prevista para integrar uma parada terminal da também segunda fase da futura Linha 16-Violeta do Metrô* (originalmente uma segunda fase da Linha 6-laranja, em construção, cuja configuração atual deve se estender da Brasilândia, no extremo-norte paulistano, à Estação São Joaquim, no centro-sul), e plataformas para os trens da Linha 10-turquesa (que conecta a Estação da Luz ao município de Rio Grande da Serra). Espera-se que esse grande conector metroferroviário impulsione, também no contexto das emergentes operações urbanas consorciadas Moóca-Vila Carioca e Centro, o fortalecimento de uma nova centralidade local. * Informação revisada conforme uma das alterações mais recentes realizadas pelo Metrô em seu plano para a malha futura da rede, citado em matéria do portal Metrô/CPTM (Disponível em , https://www.metrocptm.com.br/metro-estuda-nova-linha-para-a-zona-leste/>. Acessado em 6 de Agosto de 2018).
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Mapa do Transporte Metropolitano, rede futura assinalada para 2025, ainda prevendo a Linha 6-laranja a passar pela futura estação Parque da Mooca. Fonte: Companhia do Metropolitano de São Paulo (2016. Disponível em <https://cdn-images-1.medium.com/ max/2000/1*R7x-pKD0fUN1JL8C3DvrOA.jpeg>. Acessado em 31 de Maio de 2018).
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Projeção da rede de mobilidade de alta e média capacidade para 2030, também desatualizado quanto à configuração conjunta entre as futuras linhas 6 e 16 do Metrô. Fonte: FONSECA, Hermes da (2016).
Planos urbanos e ambientais na escala do município
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No que confere o município de Guarulhos, a prefeitura encabeçou, na última década, propostas timidamente executadas até a presente data, no âmbito da mobilidade urbana e ambiental, que buscam responder a gargalos historicamente negligenciados, como o déficit de conectividade entre os diversos núcleos que o compõem, e a problemática da dos rios Baquirivu Guaçu e Cabuçu de Cima, tributários do Rio Tietê que cortam a mancha urbana guarulhense, incluindo o território do aeroporto internacional, crescida desordenadamente ao longo de suas margens, à semelhança do processo de ocupação de áreas de várzea e fundos de vale observado na escala macro do processo de formação da Região Metropolitana de São Paulo (e de inúmeras aglomerações urbanas brasileiras que reproduziram tal modelo). Segundo o Plano de Mobilidade Urbana de Guarulhos* previsto em 2013, com contribuição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade, contempla, entre melhorias viárias distintas, a criação de uma rede de corredores de ônibus ao longo dos eixos de avenidas estruturadoras, aprimorando a ligação entre os terminais urbanos. Dentro desta rede, um corredor na modalidade Bus Rapid Transit foi proposto para interconectar, por meio de um sistema formado pelas avenidas Monteiro Lobato, Papa João Paulo I, Santos Dumont, Natália Zarif, Candéa, José Brunatti, pela Estrada Guarulhos-Nazaré e pela Rua Bela Vista do Paraíso, os bairros limítrofes do aeroporto internacional, de modo a ser alimentado por corredores secundários adjacentes, provenientes de bairros das regiões central, Norte, Leste e além-Dutra. Por fim, o Plano Diretor de Drenagem (GUARULHOS. Prefeitura Municipal, 2008) propõe o controle das cheias dos rios anteriormente referidos através da criação, ao longo de seus cursos, de uma sequência de lagos com finalidade de atuarem como bacias de contenção.
* O material está disponível online na forma de um vídeo institucional produzido pelo estúdio Unloop Filmes (GUARULHOS, cidade, 2013. Disponível em <https://www.youtube.com/ watch?v=N3u1KGRtxlM>. Acessado em 30 de Maio de 2018). PVista da Estação Aeroporto-Guarulhos, da Linha 13-jade. Fotografado pelo autor (2018).
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O AEROPORTO A E N Â R O P M E T N O C E D A E A CID rasil e no mundo Reflexões e exemplos no
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gilidade de São Paulo denota sua fra al ion ac ern Int o ort rop Ae o lhos e exemplos estudo do território de Guaru s nesta seção, destacando da nti co s õe aç tig es inv de a série de metodologias urbanística, a qual motiva pertinência na elaboração a su ta vis em do ten ra, ndo afo dem a qualificar de grande êxito país e mu tender os aspectos que ten en se racu Pro o. alv ta ulis o pa o, metropolitano e de intervenção no aeroport r de desenvolvimento urban uto ind nte rta po im um mo co o equipamento aeroporto
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regional.
Movimentação de aeronaves no Aeroporto Internacional de Guarulhos, a partir da (extinta) janela do Pizza Hut. Desenhado pelo autor (2014).
racterimento e acessibilidade ca ca slo de de de da ssi ce ne AÇA, 2001) a jus à afiregundo Flávio Villaça (VILL ia da urbanização, fazendo tór his da os rdi mó pri os e ano desd se desenvolvem za e estrutura o espaço urb erações urbanas surgem e lom ag as e qu de ) 11 20 , ERREAU (KASARDA; LINDSAY, mação de Joel Gerreau (G seu tempo. John Kasarda de ” rte po ns tra de io me do distânem função “do mais avança de transporte aproximaram ios me s do nto me ora rim dida em que o ap temente, 2012), concorda que, na me de de tempo e, mais recen ida un r po as did me r se a cias passaram passou a ser cias geográficas, tais distân da internet, a conectividade te en lm cia pe es , es çõ ica telecomun com a popularização das pacial. râmetro de estruturação es também um importante pa e, com as duas primeiras iocínio, ao se constatar qu rac sse de a aíd str ab r se mo paraUma síntese histórica pode estações centrais, bem co s nte ne po im as su e ias usão das ferrov ade anterior, revoluções industriais, a dif XX, ante um modelo de cid lo cu sé do os an urb os ntr m os ce Hermes da Fonseca das intermediárias, originara s entre estradas sinuosas. nó os ia gu se m bé tam e rdal, qu portuário, litorâneo ou fluvia tomobilística e a relativa libe au tria ús ind da ia nc scê que, com a eferve iu-se um (FONSECA, 2016) mostra dependiam de trilhos, segu is ma o nã e qu s, õe nh mi s, ônibus e ca ntre os quais de de locomoção dos carro a subúrbios afastados, de ão eç dir em de ida ns de to de baixa Ebenezer Howard urbanismo de espraiamen a pelo urbanista britânico vid mo pro , m’ rdi -ja es ad os, de ‘cid erados satélites e autônom pode-se destacar a ideia lom ag em o nd isti ns co , do e do século passa nostalgia do ao longo da primeira metad idade do meio urbano e a ctiv ne co a e es ad ilid fac em entre as trouxe um novo baseados em uma mesclag erra Mundial, a ‘era do jato’ Gu a nd gu Se da fim o e de 1950 tes, distâncias que campo. A partir da década nectando, como nunca an co , rte po ns tra de ios me dos rte aéhorizonte para o universo 12) assume que o transpo (20 rda sa Ka s. dia o sm várias horas, ou me o como a antes eram superadas em eis pelo que por ele é aferid áv ns po res o sã , ão aç orm nologia da inf reo, em conjunto com a tec ‘era da instantaneidade’. ram-se a infraesm que os aeroportos “torna sta ate ) 12 20 , ER LL GÜ R; ÜLLE do que são “impulsioMathis e Michael Güller (G o da área metropolitana”, da çã ma for ns tra a ra pa tica crí de trem trutura de transportes mais posições-chave em redes do mi su as do ten s, ico tég trumentos estra s centrais”. nados por uma série de ins , só ocupavam as estaçõe ora ag até e qu , trô me e io rte ferroviár de alta velocidade, transpo
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e globais” e, em ntos de encontro regionais “po mo co os ort rop ae os nsideram s urbanas variadas, Deste modo, os autores co ades produtivas e dinâmica vid ati de to en im olv nv se de virtude de seu potencial de ‘aeroportos-cidade’. de to”, em reatribuem a eles a alcunha a onda de desenvolvimen int qu “a mo co reo aé l da se referir ao mo embarcações, Kasarda (2012; 2014), ao superou a tração animal, as já e qu , rte po ns tra de ios dos me o-cidade, cunhando lação à cronologia evolutiva pliado da ideia de aeroport am o eit nc co um de o mã . Para lança nvolvimento metropolitano os trens e os automóveis, se de o bre so e ad ilid ab ns aeroporto em respo o urbano, a ‘aerotrópole’, e coloca o erem como um novo centr olv nv se de se a m de ten os contemporâne sa consolidaele, os grandes aeroportos io de um corredor de inten me r po al ion dic tra e ad cid centro da es de conectividade conectado intimamente ao ão do território. Estes vetor raç gu nfi co de o tip ste de oizada se caracterizam pela multim ção, dada a natureza polar nte me ral ge e o’, ort rop ae termo ‘corredor do empresas e vêm sendo referidos pelo atividade para diferentes atr la pe e , am tur tru es os nsporte que s, como centros dalidade dos meios de tra ortos a que estão atrelado rop ae s do al fin o çã ca vo não à lmente, complexos atividades, relacionadas ou , redes hoteleiras e, especia es çõ en nv co de e ios tór escri modal aéreo em questão comerciais, complexos de demandas e à dinâmica do às s do lta vo do an qu e, qu ústria’. educacionais e industriais dimensão de ‘aeroporto-ind a um b so se miza ter rac nológico, ca am-se num e ao seu aprimoramento tec como aerotrópoles, consolid rem mi su as se ao , os ort e os aerop a de ‘cidade-vanEntende Kasarda (2011) qu que Gerreau (2011) cham ico íst an urb lo de mo do s emplo es em subúrbios que, em dos mais proeminentes ex nvolvimento de centralidad se de o ou ), ’ city ge ‘ed , dernistas, guarda’ (adaptado do inglês riferização das cidades mo pe da nte rre co de ’ rio itó ‘região-dorm tivas e, por vecontraste com o modelo de e as tornam fortes, competi qu tos en am uip eq e s go de empre concentram grande oferta zes, autossuficientes. ento na perspectiva da ar a ideia de desenvolvim ns pe em a ntr ce se io sa en Portanto, o escopo deste es entre territórios. na mobilidade e nas conexõ s, rte po ns tra de ra utu str infrae
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requer a sincronia entre nvolvimento de um território se de o e qu na pla ex ) 16 entos que Neste sentido, Fonseca (20 populacional e os equipam nto me sa en ad o s nto me es e desloca s parques e além das redes de conexõ médicos comércios serviço os ntr ce s rai ltu cu os ntr ce “escolas struturas de oportuas tornam “produtivas” como rabartI (2014) como ‘infrae ak Ch an ha Vis r po s da na nomi áreas verdes em geral” de portes nidades’. ento Orientado pelos Trans im olv nv se De o bre so os campo de estud (CATHORPE, O autor recorre, então, ao finido por Peter Cathorpe de ), lês ing em , D TO , nt Developme ve centralidades (DOT, ou Transit Oriented como um modelo que promo , ias nc erê ref is ipa nc pri s uma da de transbordo multi e 1993), considerado como nto articulador uma estação me ele mo co do ten , de ida observamultifuncionais de alta dens e entre áreas próximas. Na ra pa , de e ad ilid sib es ac o xões, provend crescimento intermodal, o ‘hub’ de cone que visam a organização do ias tég tra es de rie sé a ta-se de “um cidades e dos princição de Fonseca (2011), tra tema de alta e média capa sis do res do rre co s do o próxim como áreas com fortes regional de alta densidade rmalmente já se constituem no , tor au o a let mp co e, qu pais nós de centralidades” vidades. ana e diversificação de ati urb ão aç olid ns co de s ício ind l é a “estrutuT como estratégia projetua DO ao ída ibu atr ia ide l ipa e a princ modal de transSintetiza Fonseca (2016) qu o propício, “utilizando-se do an urb xto nte co do na mi ter um de ração e transformação” de solucionador. icação e não apenas como alif qu de r uto ind mo co o porte públic
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Modelo esquemático de um desenvolvimento orientado ao transporte aéreo, a aerotrópole. Fonte: John D. Kasarda (Disponível em: <http://www.aerotropolis.com>. Acessado em 3 de Junho de 2018).
Uma ideia não tão recente É sabido que, desde que a aviação ganhou destaque no cenário mundial, como prodígio meio de transporte regular, projetistas e entusiastas passaram a rascunhar possíveis maneiras de se criar aeródromos, aos seus olhos, eficientes e melhor integrados ao tecido urbano das metrópoles pulsantes e aos demais meios de transporte.
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A “Cidade de três milhões de habitantes”, conceituada por Le Corbusier, em seu ensaio “The City of To-morrow and it’s Planning” (1922), previa o adensamento urbano ao redor de um aeródromo. Fonte: Claudio Nieto Rojas/Architectural Association School of Architecture (Disponível em: <http://pr2017.aaschool.ac.uk/Claudio-Nieto-Rojas>. Acessado em 5 de Junho de 2018).
Embora muitas destas ideias soem hipotéticas, mesmo para os dias atuais, tais provocações assumem-se realistas quanto à importância que vinha ganhando, em pouco tempo, o transporte aéreo no funcionamento das cidades. Em 1939, Nicholas DeSantis publicou, na revista americana Popular Science, sua ilustração a qual intitulou “Skyscraper Airport for the City of Tomorrow”, um conceito de um grande arranha-céu, com 200 andares, para a ilha de Manhattan, em Nova York, equipado com uma robusta estrutura de pousos e decolagens em sua cobertura, capaz de receber aviões e dirigíveis operantes na época. Embora utópico, a peça artística pende para uma noção de cidade compacta e multifuncional, servida e conectada pelo sistema de transporte.
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Conceito de edifício-aeroporto publicado pelo artista Nicholas DeSanchis, em 1939. No canto inferior direito da imagem, o edifício Empire State Building denuncia a escala proposta para ideia. Fonte: Nicholas DeSanchis (Disponível em: <http://www.leighfisher.com/sites/default/files/free_files/emergence_of_airport_city_us.pdf>. Acessado em 5 de Junho de 2018).
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pepel cada vez mais assumido pa do o ntr co en ao o vã T e premissas do DO a teia de Em essência, os conceitos rtantes nós, ou hubs, em um po im mo co r rta po se a m s, que passa centro e periferia los complexos aeroportuário rtanto, a noção vigente de po , do lan po tra ex l, ba glo escala tido por Rem Koocidades interconectadas em nte, socioculturais, quadro rta po im is ma e, s ica fís s ira por ‘cidade genérica’, urbanas, e superando fronte de urbanidade por ele afere o tip um de ão bri em mo co nsiderá-lo, lhaas (KOOLHAAS, 1995) seu maior símbolo, por co mo co o ne orâ mp nte co rio l aeroportuá a “cidade real”. colocando o próprio termina o meio local que o acolhe, m co ias tár nti ide s õe aç ido de rel por consequência, em sua natureza, desprov cesso de um aeroporto, e su o e qu te mi ad e era nd z, po e, de como seus aeroporKasarda (2012), por sua ve parte dos atores da cidad r po , ão pç rce pe da e nd nta de que de uma aerotrópole, depe experiências reais dêem co ra bo Em al. loc o bit âm vamente no is pioneiros de tos podem corroborar positi s internacionais e naciona plo em ex , dia tar ira ne ma ocorre de nvolvimento e de intal percepção geralmente mo de propostas em dese co sim as , do nti se ste ne narmente ados para o escopo desta aeroportos atuando solida ion lec se s, so ca os mo co , dem ser mapeados s mais bem tervenções específicas, po s Baixos, tido como um do íse Pa , rdã ste Am de l, ho acional Schip hn Kasarda, rativa, do Aeroporto Intern e participação do próprio Jo tev e qu , rso cu em no pla o e rópole, onte, no Brasil, na sucedidos modelos de aerot ves/Confins, de Belo Horiz Ne o red nc Ta al ion ac ern Int orto de transformação do Aerop érica Latina. primeira aerotrópole da Am
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Projeto de aeroporto-cidade desenvolvido pelo escritório Stuchi & Leite Urbanismo para o Aeroporto Internacional Viracopos, em Campinas, no contexto de desenvolvimento de uma aerotrópole a partir do chamado Triângulo de Ouro Paulista, que comporta as áreas metropolitanas de Campinas, de São Paulo e de Sorocaba. Fonte: Stuchi & Leite Urbanismo (Disponível em: <http://stuchileite.wixsite.com/stuchileite/urb-09-b-viracopos>. Acessado em 3 de Junho de 2018)
Aeroporto Internacional Schiphol* Amsterdã, Países Baixos 98
Uma aerotrópole pioneira O principal aeroporto do país foi fundado em 1916 como uma pequena base aérea e passou a operar comercialmente a partir dos anos 20, induzido pela instalação da Fokker, que veio a se tornar uma importante fabricante de aeronaves nas décadas que se passaram.
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Este estudo de caso consta na dissertação de Branco (2013).
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Vista aérea do complexo aeroportuário de Schiphol, em contraste com a cidade de Amsterdã, ao fundo. Fonte: Edwin Khemer (Disponível em: <http://www.xinu.nl/aviation/schiphol/spl.html>. Acessado em 3 de Junho de 2018).
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Na atualidade, o aeroporto é a base administrativa da Schiphol Group, empresa gestora de aeroportos que, dado o sucesso de sua atuação, tem angariado contratos de gestão aeroportuária em outras localidades mundo afora. A gestão, de natureza mista, é fruto da parceria firmada na década de 1980 entre a Província da Holanda do Norte e os governos das cidades de Amsterdã e Haarlemmerneer, através da criação de um fórum governamental (Bestuurforum Schiphol) em conjunto com a Schiphol Area Development Company (SADC) e o Banco Nacional de Investimentos, com a finalidade de impulsionar o desenvolvimento logístico entre o aeroporto internacional e o porto de Roterdã, culminando em um complexo multimodal que, com o tempo, se mostrou altamente conectado, local e globalmente, referido como Mainport Schiphol, que também engloba aeroportos secundários de abrangência regional, e também com alta demanda, como o Eindhoven e o da própria Roterdã. Em 2012, o Aeroporto Internacional Schiphol, que é o hub operacional do braço holandês do grupo AirFrance/KLM, companhia aérea de bandeira do país, e da aliança internacional de empresas aéreas, Skyteam, movimentou 51 milhões de passageiros e 1,5 milhões de toneladas de cargas por meio de 101 linhas aéreas regulares entre a cidade e mais de 317 destinos domésticas e internacionais. Tais números explicam o grau elevado de consolidação do corredor estabelecido ao longo do Mainport, que conta com ligação ferroviária própria e capilarização com demais modais de mobilidade. O complexo veio a atrair mais de 500 empresas que geram cerca de 290 mil empregos em toda a sua extensão, movimentando cerca de 29% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
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Fonte:
Ao lado do Aeroporto Internacional Charles de Gaulle, de Paris, Schiphol ĂŠ o principal hub do grupo AirFrance/KLM na Europa. Lex van Lieshout/ANP/AFP (DisponĂvel em: <http://www.arabnews.com/sites/default/files/styles/n_670_395/public/main-image/2018/04/29/1172231-7803546.jpg?itok=Wh_Oi68c>. Acessado em 2 de Junho de 2018).
Consolidando uma aerotrópole no Brasil O Aeroporto Internacional Tancredo Neves/Confins e a cidade de Belo Horizonte*
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Em 2004, quando começou a dialogar com o Poder Público local e com a INFRAERO, então gestora do Aeroporto Internacional Tancredo Neves/Confins, que serve a Grande Belo Horizonte, John Kasarda se deparou com um complexo de voos bastante deficitário e com difícil acesso a partir dos centros urbanos.
* Foram extraídas informações a partir de John Kasarda, que trabalhou junto ao governo local no desenvolvimento da aerotrópole, em entrevista ao portal Hoje em Dia (Disponível em: <http:// hojeemdia.com.br/primeiro-plano/economia/aerotr%C3%B3pole-de-confins-come%C3%A7a-a-atrair-novos-neg%C3%B3cios-1.263066>. Acessado em 3 de Junho de 2018), do vídeo institucional do Plano Diretor aeroportuário de 2009 (Disponível em: <https://www.youtube.com/ watch?v=91hd59hQosU&t=10s> . Acessado em 3 de Junho de 2018), do site oficial do aeroporto (Disponível em: <http://www.bh-airport.com.br/>. Acessado em 3 de Junho de 2018), e do documento elaborado pela Associação de Desenvolvedores do Vetor Norte (AVNORTE) (Disponível em: <http://www.avnorte.com.br/wp-content/uploads/2015/03/Flyer-Aerotropole.pdf>. Acessado em 3 de Junho de 20118).
Os esforços conjuntos para a criação de uma pioneira aerotrópole no país se iniciaram, desde então, por meio de uma sucessão de consultorias prestadas pelo economista, as quais resultaram no aperfeiçoamento de um plano macro para a metrópole mineira. Um sistema de corredores de ônibus expressos, denominado Move, concebido na modalidade Bus Rapid Transit (BRT), foi estabelecido de modo a articular o centro da capital Belo Horizonte, suas estações principais de metrô e a Estação Rodoviária, com importantes subcentros metropolitanos, por meio de eixos de mobilidade, dentre os quais o conjunto viário formado pela Linha Verde, que agrupa as avenidas Cristiano Machado, Presidente Antônio Carlos e Dom Pedro I, e pelas rodovias Papa João Paulo II e LMG-800, que constitui o ‘corredor do aeroporto' internacional, atendendo, também, o aeroporto da Pampulha, menor e mais central. Kasarda destaca que o aumento progressivo dos voos realizados de e para Confins fez crescer substancialmente a instalação de empreendimentos ao longo desse eixo viário. Só no entorno do aeroporto, viu-se surgir dois grandes hotéis dedicados, um da rede Linx, a menos de 500 metros dos terminais, e outro da antiga rede Confort, atual Confins Suites Hotel, situado a cerca de 5 km do complexo aeroportuário. Ambos os estabelecimentos oferecem transporte gratuito aos seus hóspedes, 24 h por dia. Em 2014, Kasarda estimou que o entorno do aeroporto oferecia, ao todo, cerca de 1,5 mil leitos de hospedagem. Kasarda também dá destaque à Cidade Administrativa de Minas Gerais, projetada pela equipe do arquiteto Oscar Niemeyer e inaugurada em 2010 para abrigar a nova sede do Governo do Estado, liberando os edifícios históricos que o abrigavam, na Praça da Liberdade, centro da capital, para a criação de uma viva centralidade cultural dotada de museus e centros turísticos, em substituição às instalações governamentais.
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A Cidade Administrativa de Minas Gerais, margeia o corredor do aeroporto internacional. Disponível em: <https://i0.wp.com/constructapp.io/website/shared/uploads/2018/03/cidade-administrativa-3-1024x550. jpg?resize=1024%2C550&ssl=1>. Acessado em 14 de Junho de 2018.
Em 2009, um Plano Diretor encomendado pelo próprio governo estadual para o escritório Jurong Consulting, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) e da Subsecretaria de Assuntos Internacionais (Sain), previa a duplicação do volume do edifício Terminal 1 e a criação de um terceiro terminal, maior, acrescido de duas novas pistas de pousos e decolagens, a ser situado na margem oposta do eixo viário de acesso, que contaria, também, com uma ligação ferroviária dedicada. O horizonte do projeto era o ano 2039, prevendo uma capacidade operacional na ordem de 37 milhões de passageiros anuais, equiparando o complexo à movimentação comumente constatada no Aeroporto Internacional de São Paulo.
Complexo aeroportuário de Confins conforme o Plano Diretor de 2009. Fonte: Governo do Estado de Minas Gerais (2009. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=91hd59hQosU&t=10s>. Acessado em 3 de Junho de 2018).
Com a concessão do aeroporto à iniciativa privada, através do consórcio BH Airport, em 2012, o plano para os terminais foi modificado, mas dois terminais foram construídos e inaugurados para o ano de 2016, o de número 2, destinado a voos domésticos e internacionais, e o terceiro, para voos regionais. Similarmente ao plano de 2009, uma segunda pista de pousos e decolagens está planejada para 2020, acompanhada de um quarto terminal de passageiros. De autoria do estúdio paulista BACCO Arquitetos Associados, o novo Terminal 2 se dá, em uma primeira fase, como um prolongamento do Terminal 1, originalmente desenhado na década de 1970 pelo arquiteto Milton Ramos e cuja reforma também foi contemplada na intervenção recente, apoiando-se na estrutura pré-existente, mas assumindo uma planta própria, em forma de braço com área prevista para a ampliação do processador de passageiros a ser setorizado em 4 módulos, em contraste à implantação curva do antigo terminal. ajustando-se em sua implantação, pendendo para o terminal regional, de modo a alinhar, em relação ao pátio, as caudas das aeronaves nele estacionadas conforme o perfil de porte de cada portão de embarque, resultando em maior área para manobras e movimentações nas pistas.
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Aeroporto Internacional de Confins após ampliações e reformas. Fonte: BH Airport (201?. Disponível em: <http://www.bh-airport.com.br/media/1833/Media.aspx>. Acessado em 3 de Junho de 2018).
Mezanino do Terminal 1 de Confins remodelado. Fotografado pelo autor (2018).
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Croqui projetual do plano desenhado pelo BACCO para a BH Airport. Fonte: ArchDaily (2009. DisponĂvel em: <https://www.youtube.com/watch?v=91hd59hQosU&t=10s>. Acessado em 3 de Junho de 2018).
Com uma projeção de capacidade atualizada para 43 milhões de passageiros anuais, prevista pela concessionária para 2044, o aeroporto fechou o ano de 2017 com 10,164 milhões de embarques e desembarques nacionais e internacionais. Já no âmbito do desenvolvimento da aerotrópole belorizontina, que está incorporado ao Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado, as projeções, para 2030, concernem a fazer da região um hub de acesso estratégico ao Mercosul, com 15 milhões de m² de sítio aeroportuário envoltos por ampla rede de investimentos nos setores de turismo de negócios, educação técnica, logística e indústria aeronáutica e aeroespacial, ciência, tecnologia e informação. Além dos incrementos citados anteriormente, vale destacar que estão previstos ou já instalados um total de 133 no contexto desta emergente aerotrópole, com impactos tanto no próprio aeroporto, a exemplo do Centro de Manutenção de Aeronaves (CMA) Gol, quanto na economia de municípios do chamado Vetor Norte, como Lagoa Santa que, em 2017, teve inaugurado seu Centro de Tecnologia e Capacitação Aeroespacial (CTA). A região também vem assistindo a implantação de complexos como o residencial Reserva Real, a Cidade da Cultura, o Terras Fidalgo e o Fashion City Brasil, além de estarem em curso a implantação de uma cidade médica, a BH Medical City, e dois campi universitários, a Faculdade de Ecologia e Saúde Humana (FAESH), no município de Vespasiano, e a Fundação Pedro Leopoldo, em Pedro Leopoldo. Quando completo, espera-se que o plano frutifique um PIB de R$ 172 bilhões, gerando 400 mil empregos e atraindo cerca de 1,4 milhões de habitantes.
Com capacidade para até 8 aeronaves do porte dos Boeing 737, o CMA Gol foi inaugurado em 2006 como a mais sofisticada estrutura do tipo na América Latina. Fonte: Copastur (Disponível em: <https://www.copastur.com.br/blog/veja-curiosidades-sobre-o-centro-de-manutencao-da-gol/>. Acessado em 3 de Junho de 2018)
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mação dos modelos de tica, o fenômeno de transfor prá na r, rva se ob tam bili onômica Os casos analisados possi ando a força de indução ec rm nfi co , de ida ctiv ne co da mobilidade e hol tem como urbanização sob a óptica da dais de transporte. Se Schip mo s do ia qu rar hie na rio roportuá , tornando porto e e social do equipamento ae ão de seu corredor logístico aç olid ns co a to en im olv nv dese nfins vem se afirmando aspecto marcante de seu s comerciais da Europa, Co sto po tre en s ico âm din is ntralidade aeroporto em um dos ma Horizonte um status de ce lo Be de an Gr à do an reg nde êxito, ag no fortemente como case nacional de gra senvolvimento metropolita de um do na lsio pu im tem em que integração racioregional, ao mesmo tempo al, na qual experiências de loc de da bili mo de lha ma o da , contribuíram, outrora, na atrelado ao caráter planejad em suas diferentes escalas is, da mo s nte ere dif os nalizada e intuitiva entre nal. o facilmente legível e funcio construção de um desenh
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Estatísticas e espacialização de grandes complexos aeroportuários uropeus. Da esquerda para a direita, Frankfurt-am-Main (Alemanha), Amsterdam / Schiphol (Países Baixos), Viena / Schwechat (Áustria) e Helsinki / Vantaa (Finlândia. Fonte: Claudio Nieto Rojas/ AASchool (Disponível em: <http://pr2017.aaschool. ac.uk/Claudio-Nieto-Rojas>. Acessado em 5 de Junho de 2018).
Tipologias de complexos terminais de passageiros em aeroportos. Fonte: Claudio Nieto Rojas/ AASchool (Disponível em: <http://pr2017.aaschool. ac.uk/Claudio-Nieto-Rojas>. Acessado em 5 de Junho de 2018).
IA R Á U T R O P O R E A A L R O UMA Factível?
âmicas variadas pulsionam economias e din im to, vis mo co , os an urb de infraestruturas e eroportos e seus entornos das ao longo desta rede tiva efe ras stu co As ia. nc ades em suas zonas de influê anto, denota grandes qualid ort s, lho aru Gu o. çã tin dis ncias de difícil projefacilidades abrangem influê transporte aéreo. O exercício do rio ná ce no ão aç situ a ância de su a pertinência quando reconhecida a relev es motivadoras, admitindo ssõ cu dis as e rio ritó ter o z a leitura tual ensaiado, portanto, tra urbanização. e pólo de convergências e de se estabelecer um grand
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Vista a partir do ‘Morrinho’, situado no bairro São João (Jardim Novo Portugal), em Guarulhos. Desenhado pelo autor (2017).
exercício projetual desennortear e contextualizar o ivo jet ob mo co tem a tad roporto narrativa aqui apresen objeto de intervenção o Ae mo co , nto rta po , do an tom sta senão, ento indutor de volvido e apresentado ne cial latente como equipam ten po u se o nd iza fat en s, /Guarulho Internacional de São Paulo ento local e regional. urbanidade e desenvolvim
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por cerca de 1,5 km ao nesa de Osaka, se estende i Sky Park, na cidade japocentral da cidade. Itam ano urb que par o , aços lúdicos oporto Itami, o aeródromo Repleto de mirantes e esp 2018). longo da borda Sul do Aer Acessado em 4 de Junho de ww.city.itami.lg.jp/skypark/>. p://w <htt em: ível pon (Dis k Fonte: Itami Sky Par
se subaproveitado, este potencial apresentae qu , cio iní de já ar, tat cons cia de aspectos que Portanto, faz se necessário justifica ao observar a carên a e qu ), 11 (20 e art Du r po a scimento condição também apontad o e a metrópole, como o cre an urb no tor en u se o, lex de entre o comp o sistema de garantem uma conectivida e o deficitário e fragmentad , da ea nfr se de ira ne ma entorno de m da capital. Para o da mancha urbana de seu rredores viários que parte co s do e s nia rca ce as su e de transportes e acessibilidad
tância, ainda, proximidades, não há subs as su em o ort rop ae lo pe induzida ior. autor, apesar da economia discutidos no capítulo anter los de mo os eit nc co s no lo adráestraque torne pertinente enqu elecidas para a criação de tab -es pré s gia olo tod me tretanto, que não há os mundo Branco (2013) pondera, en nsidere casos bem sucedid co se e qu da ain , tica má nder a tal proble ideradas pelos tágias que busquem respo s” os quais podem ser cons ore fat de o çã ina mb co a istir “um os aeroportos numa afora, e reitera que deve ex gajada em melhor agregar en de da cie so la pe e s do priva elemento articulador. poderes públicos, agentes do-o como um importante ten al, ion reg e o an urb to internapremissa de desenvolvimen arulhos e de seu aeroporto Gu de rio ritó ter do ica cíf pe rofundada e es exercício. Deste modo, ma leitura ap o que deram curso a este jet pro de ias tég tra es de boração cional corroborou para a ela
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em Nagoya, rnacional Chubu/Centrair,tando como a pon sageiros do Aeroporto Inte des pas de de, o cida plex velo com o alta de Ise, ) (ferry-boats icial sobre a baía de de um sistema de barcos . Construído em uma ilha artif ferroviário e rodoviário, além para a região central do país em 4 de Junho Japão, incorpora um terminal principal porta de entrada tion_main.jpg>. Acessado rma info ss/images/business_basic_ sine n/bu .jp/e trair cen ww. em: <http://w de 2018). Fonte: Centrair (Disponível
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ranmacro, partindo de uma ab or lad icu art no pla um r po , debruça-se em pro as metroO exercício projetual, então e estratégico entre as áre al od rm nte lti/i mu r cto ne co um sistema aeroportos, e a gência regional por meio de m como seus sistemas de be s, ina mp Ca de e iro ne Rio de Ja roportuária. politanas de São Paulo, do como aliado à logística ae s nto Sa de rto Po o m bé tam Baixada Santista, mirando de que estabelece o a uma estrutura de mobilida ad nh se de foi , na lita po tro al, compreNa escala de articulação me ferroviário central da capit o nc tro o o stin de de is na do como termi e do Metrô corredor aeroportuário, ten nos planos atuais da CPTM tos vis pre s nó os e , pa La Brás e da terminal intermodal endido entre as regiões do 16-voleta prevista, como o ha Lin a ra pa e de -ja 13 Linha para a futura ampliação da roporto de Congonhas. também, na direção do Ae e, o-s nd de ten es a, óc Mo senvolParque da rpretação do plano de de nte rei a um e av ch nto me al tem como ele do-se de um A abordagem de âmbito loc vidades principais e valen ati as su de o çã iza tor se a provendo fe, configurando, vimento do aeroporto alvo, go de sua extensão limítro lon ao s ca áti tem es ad vid os e ati a por uma rede própria sistema de parques urban ortuária’, também amarrad rop ae la ‘or a mo co re afe io iculado finalmente, o que este ensa como modal estruturador art T) (VL s lho Tri bre So e lev tendo o Veículo eixos de fluxos de conexões e transportes, ônibus alimentadoras e a de es red às mo co m be e regional, às ferrovias metropolitana potenciais ou existentes. intervenção arquiteduas frentes temáticas de em se raob sd de , fim r po , sto criação O plano do aeroporto propo ssageiros, num escopo de pa de o lex mp co do o çã posição de amplia s do Plano tônica, sendo elas uma pro rtida o resgate de premissa pa de nto po mo co do ten do mesmo, odalidade como de um bairro novo a partir e a noção de multi e interm l na mi ter nto nju co o ra 81 pa rção desapropriada do Diretor Aeroportuário de 19 assentado ao longo da po o an urb e rqu pa um e o, an grama, geratrizes de desenho urb elemento arquitetônico e pro mo co te, ran mi um al qu do aeródromo, no otting, ou bairro São João, na borda inglês, aferido por plane sp em al, loc no te en alm orm inf estabelecida relação ao sítio solidifica uma atividade já elevado do terreno local em rfil pe o do da s, iõe av ar fotograf anas locais, nas quais a prática de contemplar e cializador de dinâmicas urb ten po um er laz de ma for ta do aeroporto, tornando es o paisagístico. assumem um protagonism reo aé o feg trá u se e o ort o aerop
Primeiro estudo para uma ‘orla aeroportuária’ em Guarulhos. Desenhado pelo autor (2017).
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Corredores estratégicos como rede articuladora regional e local C
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ompreendendo a conjunção das áreas metropolitanas de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, e as cidades ao longo do Vale do Paraíba, como um vetor de potencial desenvolvimento regional, tem-se no trem de alta velocidade a oportunidade de fomentar e articular importantes nós de atividades vocacionais ao longo do eixo formado, apresentando-se como uma alternativa ao modal rodoviário hoje onipresente no transporte de pessoas. Suas estações estratégicas conectam, de ponta a ponta, o centro de Campinas, com sua Estação Central e seu Terminal Rodoviário, à centralidade de São Cristóvão, conectada ao terminal rodoviário Novo Rio, bem como à orla portuária recentemente revitalizada pela Operação Urbana Consorciada Porto Maravilha, concluída em 2016. As paradas intermediárias, ao longo da linha proposta, atendem o Aeroporto Internacional Viracopos/Campinas, a àrea do atual Campo de Marte, em São Paulo (articulando-se localmente ao Metrô e ao Terminal Rodoviário Tietê), o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, os municípios de São José dos Campos (e seu aeroporto regional) e de Volta Redonda, e o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão - Tom Jobim. Deste sistema deriva, tendo como ponto de conexão a Estação do Aeroporto Internacional proposta, um serviço de trem metropolitano bifurcado, mirando dois terminais de destino dentro da capital. De um lado, incorporando, em parte, o traçado da Linhas 13-jade, da CPTM, os trens devem também acompanhar os troncos ferroviários existentes a serem adaptados, chegando á centralidade da Lapa, já considerando uma oportuna unificação das duas estações existentes no local, que servem, separadamente, às linhas 7-rubi e 8-diamante, ambas também operadas pela CPTM. A segunda ramificação contempla, tal como previsto nos planos de ampliação para a Linha 13-jade, uma integração, por meio da ratificação do pretendido Terminal Intermodal Parque da Moóca, com a Linha 10-turquesa, da CPTM, e a utura Linha 16-violeta, do Metrô. Um remanejo do setor de cargas do aeroporto internacional para uma área ociosa em sua quina sudeste, além de atender o escopo da espacialização interna do complexo, alinha-se á premissa de otimização logística entre o aeroporto e o Porto de Santos, permitindo, com a criação de alças de acesso próprias, fácil chegada e escoamento de veículos de e para o sistema de rodovias Presidente Dutra/ Ayrton Senna, e pelo eixo Jacú-Pêssego/Rodoanel-Sul/Via Anchieta.
Espacialização proposta para o sistema de corredores estratégicos de mobilidade e logística regional. Fonte: do autor (2018, produzida com uso do software Google Earth).
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Principais hubs a serem conectados pela rede proposta. Fonte: do autor (2018, produzida com uso do software Google Earth).
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Corredores estratégicos definidos a partir do aeroporto internacional de Cumbica rumo às centralidades da Lapa, ao terminal aeroportuário de Congonhas, ao Porto de Santos a Campinas e ao Aeroporto, Internacional Viracopos, com impacto, também, no Vale do Paraíba e no Rio de Janeiro. Fonte: do autor (2018, produzida com uso do software Google Earth).
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Uma centralidade chamada ‘aeroporto’ e sua ‘orla’ N
o sentido de idealizar uma rede de atividades interconectadas entre si, bem como costuradas ao modal aéreo em questão, a conceituação da ‘orla aeroportuária’ desenvolvida neste ensaio alude à intrínseca relação entre as principais fases da urbanização das cidades diante de suas estruturas de mobilidade. “Aeroportos definirão a localização dos centros de negócios e do desenvolvimento urbano no século XXI tal como fizeram as autoestradas no século XX, as ferrovias no século XIX e os portos marítimos no século XVIII.” (KASARDA, John D., tradução livre de seu website, www.aerotropolis.com, em inglês) “[...] orla f. Filete, sob o ornato oval de um capitel. Bordo. Borda. Tira. Margem. Rebordo de uma cratera. Cairel. Guarnição. Bainha. Cercadura. (Do lat. hypoth. orula, dem. de ora). [...]” (Novo Dicionário da Língua Portuguesa)
Perspectiva geral consolidada do plano para a Orla Aeroportuária. Desenhado pelo autor (2018).
O campo de estudos do urbanismo orientado pelos transportes, a idéia de ‘orla’ se baseia nas noções de linearidade ou limites territoriais. A ‘orla ferroviária’, como exemplo, faz referência ao vetor de desenvolvimento urbano propiciado ao longo das margens das linhas de trem nas cidades, geralmente se configurando como barreiras físicas no território. Neste caso, os nós de conectividade são autênticas centralidades originadas ao redor das estações e terminais, tendo uma vocação inicialmente baseada na instalação de parques industriais, e, mais tarde, no crescimento de comércios e serviços, na chamada desindustrialização. Em linha semelhante, a ‘orla portuária’ faz alusão ao desenvolvimento urbano possível por meio da atividade portuária, sobretudo nos entrepostos marítimos da chamada “era do vapor”.
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Diretrizes de setorização na ‘orla aeroportuária’ de Guarulhos. Fonte: do autor (2018, produzida com uso do software Google Earth).
Sendo assim, a ‘orla aeroportuária’ constitui-se como um perímetro de constante diversificação de atividades indutoras de desenvolvimento, de modo a enfatizar peculiaridades e vocações observadas em cada trecho, não podendo-se ignorar a pertinência de se trabalhar, conjuntamente, a espacialização das atividades internas do aeródromo. Como ponto de partida, tem-se a premissa de vencer o gargalo da desarticulação territorial entre as regiões lindeiras ao aeródromo, tendo como ponto de partida e conexão regional/metropolitano/local a Estação do Aeroporto Internacional, anexa aos terminais aéreos de passageiros, e um sistema de mobilidade estruturado por uma linha, em ‘anel’, de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e alimentado pelos srviços de ônibus municipal e intermunicipal. O vetor formado passa a conectar os bairros Invernada (onde se situam os terminais de passageiros do aeroporto), Taboão, Vila Barros, Parque Cecap, Jardim Cumbica, Lavras, Presidente Dutra, São João e Bananal, valendo-se do traçado já estabelecido pelas avenidas de acesso a elas, como, no oeste, a Avenida Nádia Zarif, paralela à Rodovia Hélio Smidt, no sul, as Avenidas Monteiro Lobato, Papa João Paulo I e Santos Dumont, no leste, a Avenida Bela Vista do Paraíso e, no norte, a extensão da Avenida Nádia Zarif, estendendo-se, por fim, a uma adaptação do viário de modo a margear o limite aeroportuário ao longo do bairro São João, delimitando o curso do Rio Baquirivu-Guaçu, a ser "renaturalizado" por meio do alargamento de suas faixas ciliares a uma largura mínima de 30 metros para cada margem, viabilizando, por sua vez, emular lagos e meandros, crescidos da criação de oportunos desvios e canais de caráter sazonal, destinados ao auxílio da contenção de cheias. A diretriz de proteção deste importante rio, que contorna o aeroporto por grande parte de sua extensão, flerta com a noção de proteção do próprio aeródromo ante o natural avanço da mancha urbana em sua direção, lançando-se mão do estabelecimento de um sistema de parques lineares e faixas de atividades ao longo de suas bordas, consolidando o aeroporto também como um ‘front turístico’. Finalmente, as duas grandes intervenções na porção inferior do aeródromo envolvem, além da desativação e conversão da Base Aérea de São Paulo em um complexo de lazer (tendo em vista possibilidades de realocação de uso militar para os aeródromos secundários o âmbito da Area Terminal de São Paulo) atrelado a um terminal satélite destinado a companhias aéreas de baixo custo (low-cost) e à aviação geral, o deslocamento da área de cargas, de sua atual localização, na borda noroeste, rente à rodovia de acesso do aeroporto, para a gleba localizada em seu quadrante sudeste, hoje sem uso específico e sinalizada, originalmente, como de vocação para atividades de lazer, fronteiriça aos bairros de Lavras e Presidente Dutra. Esta nova configuração, além de permitir um melhor fluxo logístico, conforme anteriormente sinalizado, abre a possibilidade de um redesenho para a área do complexo de passageiros e da proposição de uma malha urbana que o toma como elemento de referência.
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Aproximação volumétrica do complexo de passageiros. Fonte: do autor (2018, produzida com uso do software Google Earth).
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Aproximações: complexo turístico (à esquerda) e CECAP (à direita). Fonte: do autor (2018, produzida com uso do software Google Earth).
Aproximações do spotter point do ‘Morrinho’ (à esquerda), no bairro São João, e do mirante do complexo de passageiros (à direita). Fonte: do autor (2018, produzida com uso do software Google Earth).
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‘Grande Chegada’: do terminal de passageiros à cidade O
núcleo de maior expressividade do conjunto da ‘orla aeroportuária’ se origina dos edifícios terminais de passageiros, constituindo-se a partir da intersecção dos modais de transporte em um grande hub conector, cobrindo um raio de distâncias compatíveis com os deslocamentos da micro-escala.
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O complexo de passageiros designa-se como uma ‘grande chegada’, um ponto de convergências a partir do qual se estabelece a malha urbana, bem como uma proposta de adensamento por usos mistos, enfatizada no fomento a atividades ligadas à operação do aeroporto e às vocações turísticas decorrentes. Em resumo, esta escala projetual engloba os terminais aeroportuários, a Estação do Aeroporto Internacional, as paradas do VLT e s caminhos pedonais e de veículos estruturadores. Parte-se do resgate à premissa, prevista no Plano Diretor Aeroportuário de 1981, de completude do complexo de terminais de passageiros, espelhando-se os dois módulos inicialmente construídos (referidos atualmente como Terminal 2), tendo Torre de Controle como referência. Cabe reiterar o caráter hipotético e conceitual do partido adotado, que, propositalmente, não considerou a atual configuração, em um sentido amplo, do existente complexo terminal do aeroporto, repropondo sua ampliação desde os desenhos originais em contraste com as expansões de fato executadas nos últimos anos, como o Terminal 3, internacional, dadas as suas características projetuais, arquitetônicas e urbanas específicas, que demandam abordagens e narrativas pouco oportunas aos objetivos deste ensaio.
Modelo físico desmontável. Confeccionado pelo autor (2018).
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Modelo fĂsico desmontĂĄvel. Confeccionado pelo autor (2018).
Modelo fĂsico desmontĂĄvel. Confeccionado pelo autor (2018).
Como um resgate histórico, a pré-existência, materializada unicamente pelo conjunto terminal original, antém-se sólida em sua linguagem estrutural, sendo potencializaas e atualizaas suas funcionalidades e características espaciais, conforme as demandas contemporâneas do transporte aéreo e do contexto urbano reinventado, no qual o equipamento passa a se inserir. O conjunto passa, portanto, a contar com, além dos quatro módulos terminais reinterpretados, agora voltados exclusivamente às operações domésticas, mais dois terminais internacionais, dispostos um em cada extremo do conjunto, interconectados por um trem-leve exclusivo para a área segura (airside). Em razão do maior porte dos aviões e do consequente maior luxo de passageiros e visitantes, a disposição vertical de fluxos adotada em ambos os terminais internacionais divide os procedimentos de embarque e desembarque em três níveis, evitando, o encontro, em um mesmo nível, entre os passageiros que chegam e os que partem, tal como ocorre toleravelmente, nos terminais domésticos, que recebem, majoritariamente, jatos de médio e pequeno porte. 134
Para a área de acesso público (landside), a maior intervenção em relação à configuração original se dá, primeiramente, no no nível térreo, aberto de modo a se estabelecer uma ligação contínua e ininterrupta entre todas as alas. A desobstrução de uma faixa edificada entre a estrutura principal e o sistema viário de acesso, também reconstituído, resultou na liberação de uma extensa área ajardinada a céu aberto, integrada, por sua vez, aos saguões principais que caracterizam cada terminal. Num segundo momento, uma cobertura em forma de fita, formada por treliças planas bidirecionais apoiadas sobre os pilares pré-existentes dos edifícios domésticos, por meio de árvores estruturais de transição, se estende de ponta a ponta ao longo do conjunto, partindo dos terminais internacionais, contribuindo para uma unidade arquitetônica, assim como possibilitando a criação de um amplo terraço livre nos trechos onde a mesma se caracteriza como uma sobrecobertura, permitindo este nível a contemplação da movimentação das aeronaves do aeroporto, bem como os acessos aos edifícios disposto sobre os terminais antigos e sua ampliação proposta, como o Centro de Controle Operacional (CCO) e seu equivalente espelhado, designado como um hotel aeroportuário.
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Perspectivas conceituais: cobertura espacial sobre a ala internacional. Desenhado pelo autor (2018).
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Vista tĂŠrrea do complexo de passageiros pelo modelo fĂsico. Confeccionado pelo autor (2018).
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Distribuição volumétrica e espacial do primeiro piso em modelo físico. Confeccionado pelo autor (2018).
Distribuição volumétrica e espacial do terceiro piso em modelo físico. Confeccionado pelo autor (2018).
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A implantação sutilmente curva deste conjunto arquitetônico, resultado da planta angulada característica dos edifícios constituintes, culmina em uma malha urbana de tipologia cônica, delimitada por um anel viário de borda, que media o acesso de veículos de e para a Rodovia Hélio Smidt, que passa a ser subterrânea neste trecho. Internamente ao novo bairro, quatro alamedas derivam da disposição dos fingers dos módulos terminais, e uma larga esplanada central, simbolica e fisicamente alinha a Torre de Controle, a Estação do Aeroporto Internacional (que, por sua vez, recebe os trens em vias também rebaixadas, porém não cobertas), o setor adensado e o ponto de convergência do cone, marcado por uma saliência topográfica natural onde um mirante proporciona uma visada de toda a urbanização criada. A despeito deste último local conferir à atual comunidade Malvinas, a ser suprimida, assume-se que seus habitantes sejam contemplados pelo adensamento criado. O complexo de estacionamentos é constituído tanto por 4 garagens dispostas em dois níveis de subsolo, entre os eixos da rodovia de acesso e das linhas férreas, rebaixados 8 m da superfície, quanto por um extenso parque lindeiro ao conjunto terminal de passageiros, por sua vez, cortado em toda a sua extensão por uma faixa com 50 m de largura a qual acomoda o novo curso do Rio Baquirivu-Guaçu. Também no eixo central, o canal cria dois lagos simetricmente dispostos conforme e a faixa de vegetação também se alarga, recuando abruptamente a direção do próprio aeródromo, de modo a abraçar o embasamento da Torre de Controle, criando, nesta região antes, exposta entre o público e o restrito, uma delimitação funcional e física menos hostil entre a cidade e a área restrita do aeródromo. Nesta frente projetual, se fez notório que o desenvolvimento orientado ao complexo de passageiros tem como origem um cenário de quase ausência de características identitárias e referenciações locais, de modo que a malha urbana proposta para esta área colocando-se como um novo norteador para o crescimento futuro de suas áreas urbanas limítrofes.
Implantação de coberturas do complexo de passageiros (‘Grande Chegada’). Fonte: do autor (2018).
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Planta do nível térreo: chegadas e operações remotas. Fonte: do autor (2018).
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Planta do 1º nível: check-in, embarque doméstico e desembarques gerais. Fonte: do autor (2018).
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Planta do 2º nível: mezanino comercial e embarque internacional. Fonte: do autor (2018).
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Planta do 3º nível: terraço panorâmico e acesso público, áreas técnicas e acessos aos saguões do CCO e do hotel, situados sobre os volumes dos terminais. Fonte: do autor (2018).
Estudo e proposição de estrutura: desenho da cobertura contĂnua sobre os terminais. Fonte: do autor (2018).
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O avião e a paisagem urbana: proposições para um spotter point no ‘Morrinho’ S
ituado 35 metros mais alto em relação às pistas e pátios de aeronaves, no pouco consolidado bairro São João (Jardim Novo Portugal), um amplo platô popularmente apelidado de ‘Morrinho’, formado em decorrência de um recorte do relevo natural, um braço da Serra da Cantareira, na ocasião das obras de implantação do aeroporto, recebe entusiastas de aviação desde a década de 1990, por possibilitar uma privilegiada vista da movimentação aérea do local, sendo bastante requisitado para a prática do plane spotting (atividade que consiste em observar e fotografar aviões). Em 2012, com o aeroporto já sob administração da GRU Airport, cerca de 12 hectares do bairro, que concernem à zona de proteção do aeródromo, foram desapropriadas, sob justificativa de uma pretendida ampliação do pátio de estacionamento e manobras de aviões. Desde então, a visitação pública ao Morrinho é formalmente proibida, embora a ausência de fiscalização faça com que o local continue a ser regularmente frequentado..
Reconhecimento da borda aeroportuária Norte, no bairro São João. Fonte: o autor (2017, incorporando mescla de imagens do Google Maps/Street View e do WebGeo Guarulhos).
Abrangendo uma área de 19 hectares ao longo da porção desapropriada e de mata existente, propõe-se a criação de um amplo parque urbano de uso público, servido, localmente, tanto pelo já operante Terminal Urbano São João quanto por duas paradas intermediárias do VLT proposto. O programa centra tanto uma área de proteção do riacho afluente do Baquirivu Guaçu, que aflora da concavidade em frente ao terminal urbano, e o platô, como o ponto focal do parque, ao fazer frente entre a paisagem do aeroporto e a urbanidade existente, sua área de influência direta sujeita às transformações decorrentes da consolidação do novo equipamento. O mirante apoia-se sobre o platô, assumindo-se, conforme o contorna, como uma plataforma panorâmica, dada sua inserção, origina alturas variadas em relação ao chão. Sob as coberturas geradas, lanchonetes e áreas de apoio dão suporte à permanência dos visitantes. Uma aeronave Douglas DC-8 restaurada, proveniente de um pátio de descarte situado em área próxima, insere-se em meio à praça central, como um espaço multiuso, propiciando um contraste de escalas entre a paisagem e os aviões vistos à distância e o imediatamente alcançável e visitável.
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Panorama em fotografias do Aeroporto Internacional de Guarulhos, destacando o Terminal 3 e as aeronaves de grande porte que nele operam. Fotografado pelo autor (2017).
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Primeiro conceito para o Morrinho Spotter Point, com uso de tensoestruturas. Desenhado pelo autor (2018).
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Segunda proposição, prevendo eixos de continuidade e transposições. A estrutura do mirante aparece apoiada sobre a escarpa sudoeste. Fonte: do autor (2017, desenhado sobre foto aérea do Google Earth).
Terceira proposição, incorporando plataformas curvas, marquises e áreas de apoio. Desenhado pelo autor (2017).
CONCLUSÕES
A
narrativa apresentada nos permite compreender a intrínseca relação entre o processo evolutivo da tecnologia do voo e o constante aprimoramento das estruturas de solo. Os campos de pouso e os aeroportos da atualidade se inserem em uma cronologia, portanto, também ligada ao desenvolvimento nas cidades, sobretudo na perspectiva de sua infraestrutura de transporte e mobilidade. No entanto, no caso do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, fica evidente um quadro de desarticulação entre as diferentes esferas do Poder Público, em suas esferas federal, estadual e municipal, e os órgãos, entidades e empresas envolvidos na condução e gestão aeroportuária ao longo de seu processo histórico. Para Duarte (2011), houve conivência governamental quanto à ocupação antrópica nos arredores e, até mesmo, dentro de sua área patrimonial, “abreviando”, em suas palavras, o horizonte de crescimento previsto em projeto, bem como comprometendo, irreversivelmente, os posicionamentos mais ambiciosos defendidos pelos primeiros estudos realizados ainda nos anos 60 e 70, como mostrado.
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Considera-se a fundamental pertinência, no momento atual de nossas cidades, discutirmos o transporte aéreo como um articulador estratégico de conexões e fluxos de pessoas e mercadorias, e em São Paulo, o esgotamento da estrutura aeroportuária instalada, em decorrência de uma visão imediatista e de uma política descontínua denuncia a necessidade não apenas de um exercício de (auto)-crítica acerca de como a mobilidade, em suas escalas local urbana, metropolitana e regional, tem sido trabalhada até o momento, mas de um entendimento ainda mais amplo de multi e intermodalidade das redes de transporte e de logística, e da interação entre os municípios que compõem a cada vez mais referida Macrometrópole Paulista, como respaldado por Branco (2013) e Duarte (2011), um sistema complexo de economias e urbanidades que assume a importância, em uma ideia de conjunto, de metrópoles como Campinas e a Baixada Santista, bem como grandes aglomerados urbanos que os circundam, como Sorocaba, São José dos Campos, Jundiaí e Piracicaba, e das microrregiões de Bragantina e São Roque, extravasando os limites da famigerada Região Metropolitana de São Paulo e de seus 36 municípios dentre os quais pode Guarulhos, com seu aeroporto internacional e suas potencialidades inerentes - objetivamente enquadrado em uma ideia de rede de aeroportos conectados, mirando o futuro do terminal aéreo de Viracopos como horizonte promissor -, assumir posição de destaque como localidade estratégica regional.
A vasta gama de experiências internacionais e nacionais investigadas, dentre as quais foram elencados os casos do Mainport Schiphol, de Amsterdam, e da emergente aerotrópole de Belo Horizonte/Confins, corroborou para o estabelecimento de diretrizes e estratégias que nortearam os presentes estudos projetuais, fazendo do equipamento aeroportuário de Guarulhos um importante campo de estudos e experimentações que possibilitou simular sua hipotética configuração funcional, territorial e urbana a partir da conceituação trazida deste ensaio.
Através da 'orla', a cidade não mais vê no aeroporto barreiras, mas faz dele seu horizonte, promovendo, ambos, costuras mútuas e prósperas.
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GUARULHOS
UMA ‘ORLA AEROPORTUÁRIA’ EM