Apresentação:
A criação desta cartilha sobre termos capacitistas foi uma oportunidade para que os alunos do 1º e tornassem agentes transformadores de sua própria realidade. Este projeto dialoga diretamente com o estudo do texto injuntivo, pois os alunos, ao elaborar a cartilha, entenderam a importância de instruir e orientar o leitor sobre como evitar o uso de termos capacitistas. Foi uma forma prática de aplicar o conteúdo aprendido em sala de aula, conectando a teoria à prática de forma significativa. Eles não só absorveram o conhecimento, mas também o colocaram em ação ao criarem um material que instrui e educa sobre a importância de uma linguagem inclusiva.
Além disso, esse projeto promoveu a autonomia dos alunos. Desde a pesquisa até a redação dos textos e a escolha das ilustrações, cada etapa do processo foi guiada por suas próprias decisões e reflexões. Eles se tornaram protagonistas do aprendizado, assumindo a responsabilidade de criar algo que impacta a comunidade escolar de maneira positiva e duradoura.
Esperamos que essa cartilha seja mais do que um simples material educativo. Que ela represente o compromisso de cada um em construir uma sociedade mais justa e inclusiva, começando pela forma como escolhemos nos expressar.
Evite usar esses termos:
“Isso é tão idiota!”
“Ele é um retardado mental.”
Essa tarefa é tão simples que até um aleijado poderia fazer.”
“Ele é um autista, então ele deve ser um gênio em Matemática.”
“Eu me senti como um cego tateando no escuro.”
“Ela é surda, então não pode contribuir para a conversa.”
Consequências do capacitismo:
Uma das maiores consequências da exclusão das pessoas com deficiência é que isso as coloca em situação de vulnerabilidade, pois não recebem as mesmas oportunidades de educação e de trabalho. Sem contar os danos psicológicos e emocionais, já que ao serem diminuídas, não se sentem pertencentes. Muitas delas acabam precisando lidar com este sentimento sozinhas, por falta de acolhimento e compreensão de outras pessoas que não vivenciam isto na pele.
Uma das maiores consequências da exclusão das pessoas com deficiência é que isso as coloca em situação de vulnerabilidade, pois não recebem as mesmas oportunidades de educação e de trabalho. Sem contar os danos psicológicos e emocionais, já que ao serem diminuídas, não se sentem pertencentes.
O que é capacitismo:
O capacitismo é um termo que descreve a discriminação e o preconceito direcionados às pessoas com deficiências. Essa forma de discriminação é baseada na crença equivocada de que as pessoas com deficiências são inferiores ou menos capazes do que aquelas sem deficiências.
Segundo o estereótipo que circula no senso comum, pessoas com deficiência têm capacidades limitadas ou reduzidas, constituindo-se em pessoas automaticamente “menos capazes” do que as pessoas sem deficiência. Por isso o uso da expressão “capacitismo” para designar esse tipo de preconceito.
Contudo, o problema é a concepção de deficiência que está na origem da leitura capacitista. É uma generalização apressada e que resulta em barreiras físicas e sociais, falta de acessibilidade e muitas outras formas de exclusão.
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Termos:
Coi.ta.di.nho (adj.): A utilização de termos que expressam pena ou condescendência reforça a visão de que pessoas com deficiência são fracas ou incapazes.
2. Ve.ge.tal (sub./adj): Refere-se a alguém com uma deficiência severa ou condição de coma, reduzindo a pessoa a uma condição passiva e desumanizante. Essa expressão ignora a individualidade e a dignidade da pessoa.
3. Sur.do-mu.do(adj): Muitas pessoas surdas não são mudas. Esse termo é incorreto e perpetua um estereótipo antigo e equivocado. O correto é "pessoa surda" ou "pessoa com surdez".
4. Mon.gol: É um termo ofensivo que já foi usado para descrever pessoas com deficiência intelectual. Sua utilização é capacitista porque reduz a complexidade da pessoa a uma condição específica e a desrespeita.
Termos:
5. De.fei.tu.o.so (adj): A palavra implica que a pessoa tem um "defeito", reforçando a ideia de que a deficiência é algo negativo ou inferior.
6. De.mên.ci.a: Quando usado fora do contexto médico ou como um termo pejorativo, pode reforçar estigmas em relação a condições cognitivas e neurológicas, desumanizando pessoas com essas condições.
7. Re.tar.da.do (adj) : Pessoas com deficiência intelectual eram anteriormente chamadas de retardo mental. Esse termo está há muito desatualizado. A palavra retardado tem um significado incrivelmente negativo. As pessoas a usam para zombar das pessoas com deficiência.
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Termos:
8. A.lei.ja.do (adj): Essas palavras muitas vezes são usadas por pessoas sem deficiência, para se referirem a pessoas com deficiência. Porém, essas expressões são ofensivas e fogem de serem bem intencionadas.
9. De.fi.ci.en.te” é um termo rejeitado há muito tempo pela comunidade de pessoas com deficiência, A palavra deficiente tem uma conotação negativa. Isso traz à mente uma pessoa que não é capaz ou não é capaz de funcionar como parte da sociedade.
10. Au.tis.ta: Usar "autista" como insulto ou para descrever alguém como distraído ou desconectado é uma prática ofensiva.
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Autismo e Linguagem Inclusiva:
O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por diferenças na comunicação, comportamento e interação social. É importante promover uma linguagem que respeite a diversidade neurológica, evitando expressões que possam ser capacitistas e desrespeitosas.
Curiosidades Sobre os Direitos das Pessoas Autistas
Lei Brasileira de Inclusão (LBI) A Lei Brasileira de Inclusão (LBI), também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), garante que pessoas autistas tenham direitos iguais às pessoas neurotípicas, incluindo o direito à educação, saúde, trabalho e acessibilidade. O autismo é reconhecido como uma deficiência para efeitos legais no Brasil, garantindo proteção especial.
Curiosidades Sobre os Direitos das Pessoas Autistas
Acompanhante para Alunos Autistas De acordo com a LBI e a Lei Berenice Piana, estudantes autistas têm o direito a um acompanhante especializado em sala de aula, se necessário, para garantir seu aprendizado e inclusão no ambiente escolar.
Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) Pessoas autistas que não possuem condições de se sustentar, nem de serem sustentadas pela família, podem ter direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), garantido pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). O BPC assegura um salário mínimo mensal para pessoas com deficiência, incluindo autistas, desde que a renda familiar per capita seja inferior a 1/4 do salário mínimo. Não é necessário ter contribuído para o INSS para receber esse benefício.
Como se Comportar com Pessoas
Autistas
Respeite o ritmo de comunicação: Algumas pessoas autistas podem precisar de mais tempo para processar informações e responder. Seja paciente e evite pressionar.
Evite tocar sem permissão: Muitos autistas podem ser sensíveis ao toque. Sempre pergunte antes de tocar ou abraçar.
Seja claro e objetivo: Pessoas autistas podem ter dificuldades com linguagem figurada ou indireta. Evite sarcasmo ou ironia e prefira uma comunicação direta.
Como se Comportar com Pessoas
Autistas
Entenda o comportamento repetitivo: Comportamentos como balançar as mãos (flapping) ou movimentos repetitivos fazem parte da forma como algumas pessoas autistas lidam com o ambiente. Esses comportamentos não precisam ser interrompidos a menos que a própria pessoa peça ajuda.
Ambientes sensoriais: Muitos autistas têm sensibilidades sensoriais. Sons altos, luzes fortes ou espaços lotados podem causar desconforto. Esteja atento a isso e ofereça alternativas, como um local mais calmo ou com menos estímulos.
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Palavras e Expressões Capacitistas
"Você não parece autista": Essa frase invalida a experiência da pessoa e implica que há uma "imagem" fixa do que é ser autista.
"Todo autista é gênio" ou "superdotado": Embora existam pessoas autistas com habilidades excepcionais, nem todos apresentam essas características, e generalizar é capacitista.
"Está no seu mundinho": Usar essa frase para descrever pessoas autistas minimiza suas experiências e implica que não estão conectadas com a realidade.
Expressões
"Você não parece deficiente”: Algumas condições não são visíveis e por isso muitas vezes as pessoas usam a expressão “você não parece deficiente…” achando que está ‘elogiando’ ou para privar a pessoa com deficiência de direitos adquiridos.
Ele tem uma limitação (expressão): Ao enfatizar a deficiência como uma limitação acima de tudo, essa expressão desconsidera que as limitações muitas vezes são impostas pelas barreiras sociais e não pela deficiência em si.
"Confinado a uma cadeira de rodas”: Frases assim, pintam as cadeiras de rodas, dispositivos assistivos que dão às pessoas liberdade para se moverem independentemente, como aprisionamento.
"Sofrendo de uma deficiência”: As pessoas costumam usar essa expressão pois acham que as pessoas com deficiência sofrem por causa disso. No entanto, as pessoas com deficiência podem viver vidas gratificantes como qualquer outra pessoa.
"Ele parece tão normal”: Se você sugerir que uma pessoa com deficiência “parece normal”, você está insinuando que uma pessoa com deficiência é anormal. Você também está afirmando que apenas pessoas sem deficiência são “normais”.
Achei que você era normal: Sugere que a pessoa é anormal ou menos válida por causa de sua condição, o que é desrespeitoso e desumanizante. Expressões
Expressões
Será que seus filhos vão nascer normais?: Implica que a deficiência pode ser hereditária e sugere que a deficiência é algo que deve ser evitado, desvalorizando a dignidade e a aceitação de pessoas com deficiência.
Tão linda, pena que dá umas mancadas: Essa expressão usa "mancadas" para referir-se a algo que a pessoa faz devido à sua condição, o que pode ser visto como uma maneira de desvalorizar ou ridicularizar alguém com deficiência. "Pessoa normal": Usar "normal" como contraste para pessoas com deficiência implica que quem tem deficiência é "anormal" ou inferior. Isso perpetua a ideia de que a deficiência é uma aberração.
Expressões
"Ele é surdo, mas se comunica muito bem": Esse tipo de comentário desvaloriza as habilidades de comunicação das pessoas surdas, como se a comunicação através de Libras ou outras formas não fosse válida ou natural.
"Ela é tão corajosa por sair de casa com essa condição": Esse termo reforça a ideia de que pessoas com deficiência são limitadas e que o simples fato de realizar atividades diárias é algo heróico ou fora do comum.
"Sua vida deve ser muito difícil": Supõe que a vida de uma pessoa com deficiência é inevitavelmente cheia de desafios e sofrimento, o que desconsidera a variedade de experiências que essas pessoas podem ter.
Forma correta:
NÃO ESQUEÇA
Reconhecer que pessoas autistas percebem e interagem com o mundo de maneiras diferentes, mas que essas interações são tão válidas quanto as de neurotípicos.
Lembre-se
Descrever o comportamento sem associá-lo ao autismo, por exemplo, "distrair-se facilmente" ou "ficar imerso em pensamentos".
Forma correta NÃO ESQUEÇA
Respeitar a individualidade de cada pessoa, sem criar
expectativas irreais ou generalizações.
Lembre-se
Compreender que o autismo se manifesta de diferentes formas em cada pessoa. O ideal é não presumir comportamentos com base em estereótipos.
Conheça quem faz história:
Cacai Bauer
Considerada a primeira influenciadora com Síndrome de Down no mundo, a baiana Cacai Bauer, de 25 anos, já ultrapassou 350 mil seguidores em seu perfil do Instagram, onde mostra os desafios de uma atriz com deficiência. Além de fomentar a autoestima das pessoas de sua comunidade, a criadora de conteúdo aproveita suas caixas de perguntas para conscientizar o público a respeito do capacitismo, sempre com irreverência e bomhumor.
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Conheça quem faz história:
Fernando Fernandes
O atleta Fernando Fernandes se tornou amplamente conhecido ao participar da segunda edição do ‘Big Brother Brasil’, em 2002. Graças ao reality show, o também modelo viu sua carreira deslanchar, mas um acidente de carro alterou o curso de sua vida, deixando-o paraplégico.
Já em 2009, ano em que ele se tornou PcD, o paulistano resolveu experimentar aulas de canoagem enquanto realiza tratamentos no Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília, e se consagrou como campeão mundial em questão de meses. De lá para cá, são quatro títulos globais, três vitórias no campeonato panamericano, quatro no sul-americano, três no Brasileiro de Paracanoagem e vários trabalhos na TV.
Fernando Fernandes
O atleta Fernando Fernandes se tornou amplamente conhecido ao participar da segunda edição do ‘Big Brother Brasil’, em 2002. Graças ao reality show, o também modelo viu sua carreira deslanchar, mas um acidente de carro alterou o curso de sua vida, deixando-o paraplégico.
Já em 2009, ano em que ele se tornou PcD, o paulistano resolveu experimentar aulas de canoagem enquanto realiza tratamentos no Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília, e se consagrou como campeão mundial em questão de meses. De lá para cá, são quatro títulos globais, três vitórias no campeonato panamericano, quatro no sul-americano, três no Brasileiro de Paracanoagem e vários trabalhos na TV
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Conheça quem faz história:
Nathalia Santos
Com mais de 50 mil seguidores no Instagram e 8 mil inscritos no Youtube, Nathalia Santos ganhou notoriedade por mostrar sua rotina e desconstruir estigmas em torno das pessoas com deficiência visual. Ela, que perdeu a visão aos 15 anos, devido a uma retinose pigmentar, mostra na internet que as redes sociais são para todos, todavia, antes disso, a jornalista já levava seus discursos cheios de empoderamento à TV. Parte da equipe do programa ‘Esquenta!’, de Regina Casé, a comunicadora teve uma participação de impacto na TV Globo e chegou a ser considerada uma das mulheres negras mais influentes do país pela revista Vogue. Hoje, ela utiliza seus perfis para falar sobre maternidade e lutar por uma internet mais inclusiva.
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Conheça quem faz história:
Ivan Baron
O potiguar Ivan Baron foi acometido por uma grave infecção alimentar que o deixou com paralisia cerebral, quando ele ainda tinha 3 anos de idade. Duas décadas se passaram desde o incidente que prejudicou suas capacidades físicas e motoras, e hoje o jovem é símbolo da luta pela inclusão no Brasil.
A linguagem acessível e bem humorada da série ‘Minha Vida com Paralisia Cerebral’, na qual o influenciador expõe sua rotina de forma irreverente e educativa, já conquistou mais de 200 mil seguidores e, até mesmo, alguns acadêmicos. As aulas de capacitismo dadas pelo nordestino agora ganham os palcos em palestras que têm sido recorrentes em sua agenda.
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Conheça quem faz história:
Paola Antonini
A autora do livro “Perdi uma parte de mim e renasci ” , youtuber, modelo e influenciadora digital de 27 anos, Paola Antonini reúne, em suas redes sociais, mais de 4 milhões de pessoas interessadas em acompanhar o diaa-dia da influenciadora, que está sempre em movimento.
Com sua prótese brilhosa, a mineira de Belo Horizonte está sempre arrumando algum espaço em sua agenda superlotada para praticar exercícios. Em seu perfil, é possível encontrar a modelo fazendo musculação em casa, yoga na praia, jogando badminton, fazendo trilha, jogando tênis e praticando várias outras atividades. Seja qual for a maneira, o importante mesmo para Paola é manter o corpo sempre em movimento.
Além de um lifestyle super ativo, quem acompanha Paola Antonini também pode conferir temas como auto aceitação, dicas de personalização da prótese, looks para se inspirar e tudo isso sempre regado a uma alegria contagiante.
Visite o perfil da @paola antonini, conheça a influenciadora e acompanhe o que ela posta!
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Conheça quem faz história:
Pequena Lo
Fenômeno no Twitter, no Instagram e no TikTok, Lorrane Silva, de 25 anos, mais conhecida como Pequena Lô, já reúne mais de 10 milhões de pessoas em suas redes sociais e leva muito humor a seus seguidores.
A mineira de Araxá, Minas Gerais, cria conteúdo para internet desde 2014, mas foi durante a pandemia que ficou mais conhecida, quando seus conteúdos fazendo graça de cenas do cotidiano viralizaram e ganharam o Brasil. Mas, além de fazer piadas, Lorrane também aproveita sua visibilidade nas redes sociais para abordar temas como capacitismo e direito das pessoas com deficiência.
Mas nem tudo são flores no que se trata de acessibilidade. Coincidentemente, no último dia 3 de dezembro, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, Pequena Lo teve sua Scooter, famosa por facilitar a locomoção da humorista e levar vários famosos de carona pelas festas mais badaladas, impedida de embarcar em um avião. O tema ganhou grande repercussão e serviu também para mostrar como ainda estamos muito distantes de um mundo acessível e também como mesmo as pessoas famosas passam por problemas e dificuldades.
Reconhecida pela Forbes como uma das personalidades mais influentes abaixo dos 30 anos, Pequena Lo é uma influenciadora que você precisa ter na sua rede social, tanto para garantir boas risadas ao longo do dia quanto para ficar por dentro dos temas abordados pela influenciadora. Siga @ pequenalo nas redes sociais!
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Depoimentos:
Trabalhador
do comércio "Você não pode atender este cliente! Ele é surdo e você também! Como vão se comunicar?"
Ao
me apresentarem para um novo colega de equipe: “Essa aqui é nossa PCD”, sendo que os demais colegas tinham nome.
Depoimentos:
Recrutador de multinacional
Em uma entrevista em uma multinacional ouvi da entrevistadora: "Você é boa, tem um currículo bom , mas procuramos deficiências visíveis para comover o cliente, se pelo menos você usasse libras…”.
Trabalhador do comércio
Mundo corporativo
Ao me apresentarem para um novo colega de equipe: “Essa aqui é nossa PCD”, sendo que os demais colegas tinham nome.
"Você não pode atender este cliente! Ele é surdo e você também! Como vão se comunicar?"
Capacitismo no Brasil
No Brasil, o capacitismo se manifesta por meio de barreiras físicas que impedem as pessoas de exercerem alguma atividade de forma independente, assim como pela falta de acessibilidade à educação e a vagas no mercado de trabalho para as pessoas com deficiência.
No Brasil, estima-se que 18,6 milhões de pessoas de dois anos de idade ou mais apresentem deficiências física, auditiva, visual ou intelectual, isto é, 8,9% da população dentro da faixa etária pesquisada.
Segundo essa pesquisa, em 2022, a taxa de analfabetismo para as pessoas com deficiência foi de 19,5%, enquanto, entre as pessoas sem deficiência, essa taxa foi de 4,1%.
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Dicas sobre como não usar termos capacitista
É fundamental que todos nós nos esforcemos para evitar o capacitismo em nossas atitudes e linguagem. A inclusão começa por reconhecer a igualdade de valor e dignidade de todas as pessoas, independentemente de suas habilidades ou limitações. Aqui estão algumas maneiras de evitar o capacitismo:
Estude sobre o assunto
Busque aprender sobre deficiências e as experiências das pessoas com deficiência. Informe-se sobre os direitos e as lutas dessas pessoas por igualdade e qual o papel das pessoas sem deficiência nesse contexto.
Respeite a autonomia
Reconheça e respeite a autonomia das pessoas com deficiência. Evite tomar decisões por elas sem consentimento e sempre trate-as como indivíduos capazes de fazer suas próprias escolhas.
Promova a acessibilidade
Incentive a criação de ambientes acessíveis e inclusivos, tanto físicos quanto digitais. Garanta que todas as pessoas possam participar plenamente da sociedade, independentemente de suas habilidades.
ORGANIZAÇÃO:
Ana Beatriz Santos Farias Bahia
Ana Luiza Almeida Marcelino
Ana Luiza Medeiros Araújo
Anna Luiza Silva Veloso
Arthur Saymon Caires de Souza
Daniel Sampaio Muniz
Diogo Alexandre Oliveira
Eleonora Borboni
Gabriel Messias Santos
Grazielle Matos Assis
Isabelly Oliveira Garcia
Isadora Damascena De Bem
Jesuíno Miguel Santos De Jesus
Jullia Inácio Dos Santos
Lara Lima
Lorena Bayerl
Lucas Ferraz
Luís Otávio
Luís Giovanni
Maria Cecília
Maria Luiza simões
Marianny Luiza
Melissa Meira Feitoza
Miqueias Onofre
Pedro Mendes
Pedro S. R. Martins
Tacyla Almeida Santos Nunes
Tailane Santos de Jesus
Thierry Santos Andrade
Wilson Carvalho
Orientação:
Katiane Martins de Oliveira
Lourdiane de Jesus Damasceno Muniz
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Ca paci tismo NÃ0
O processo de criação da cartilha sobre termos capacitistas, realizado pela turma de primeiro ano sob a orientação da professora Katiane Martins, nas aulas de Língua Portuguesa, seguiu um percurso didático e reflexivo, priorizando a conscientização e a empatia
A turma foi dividida em grupos para investigar termos capacitistas comuns no cotidiano Cada grupo recebeu a tarefa de pesquisar sobre termos e seu significado Com base na pesquisa, os grupos elaboraram textos explicativos, e montaram a cartilha para melhor conscientização
A diagramação foi feita de forma colaborativa pela turma, utilizando recursos tecnológicos disponíveis na escola Ao final do projeto, a cartilha foi distribuída para a comunidade escolar e debatida em sala, como forma de consolidar o aprendizado e disseminar a conscientização sobre o uso de uma linguagem inclusiva
O resultado é esse material educativo que reflete o compromisso dos alunos e da professora em construir uma sociedade mais justa e respeitosa, começando pela linguagem