A CIDADE E AS LETRAS - BANNER

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A Escola Capitão Virgilio Garcia , conhecida com caviga, na cidade de São Simão SP , foi construÍda em 1958 possuindo 2 blocos, 1 de salas de aula e administração e 1 galpão utilizado como pátio. Nos anos seguintes foi incluido no complexo mais um bloco de salas de aula e quadra poliesportiva , porém estes com qualidade arquitetônica inferiores à primeira implantação e disposição que não favorece o uso da instituição. O projeto propõem preservar os 2 primeiros blocos originais, recuperando materiais de acabamento e suas caracteristicas. Algumas modificações na pré existencia foram feitas para adequar as instalações a nova proposta, como transformar o galpão ( pátio ) em refeitório , exigindo assim a eliminação do palco existente. Adoção de uma cozinha e uma área de funcionarios. No bloco principal , devido a transferencia da biblioteca para um espaço maior no novo edifício , o espaço é convertido em sanitários , suprindo a falta no interior do edifício , e a transformação do labotatório de ciências gerais em sala dedicada a organização estudantil.

IMAGEM 1

O ENTORNO A nova entrada foi pensada para compor uma nova circulação composta pela passagem sob a linha ferrea na rua Alfredo Teixeira Machado, analisada nas paginas 32 e 33, que irá integrar os bairros isolados na face oposta a linha, que atualmente ja utilizam esta rua para acessar e atravessar a linha ferrea em direção a escola e ao bairro centro. devido a ausencia de residencias presentes nesta rua, ocupada apenas pela escola , asilo e o terreno desocupado, não encontramos motivos para manter o leito carroçavel até o seu final , finalizando este com um cul-de-sac no final do lote do asilo. E assim liberando o passeio apenas para pedestres que encontraram ambiente agradavel com a possivell implantação de um parque urbano no local. A àrea desocupada, ao lado da futura implantação da escola e posicionado atrás do asilo municipal, faz parte do total de àrea doada pela prefeitura ao asilo, porém, que manteve sem função este trecho analisado, que mostra-se uma ótima potencialidade para expansão do programa da escola, Assim como casar o uso do asilo com a instituição escola, trazendo beneficios mútuos junto a um parque urbano, proporcionando aos moradores dos bairros do entorno e dos bairros mais carentes conectados pela nova passagem sob a linha ferrea, um ambiente de lazer e convivio social .

IMAGEM 2

Novo Edifício

IMAGEM 3

IMAGEM 4

Área desportiva

LEGENDA IMAGEM 2 SALA DE AULA

LABORATÓRIO

BANHEIROS

COZ/SALA DOS FUNCIONARIO

BIBLIOTECA

REFEITORIO

CIRCULAÇÃO

LEGENDA IMAGEM 3 LABORATÓRIO

BIBLIOTECA

BANHEIROS

SALA DOS ALUNOS

A crescente taxa de criminalidade do entorno e o nível de vandalismo sofrido pela escola, junto com a constante queda na qualidade de ensino mostraram a necessidade da requalificação proposta, é importante trabalhar a relação direta da escola com o aluno e a comunidade que a abraça . Como resposta dessa necessidade encontramos no ensino integral a possibilidade de melhorar a qualidade de ensino , incentivar a busca de novas práticas que contribua para o futuro dos aluno , e uma forma de trazer a comunidade para dentro através da abertura do programa da escola para alem da necessidade pedagógica . Esse envolvimento mútuo com a comunidade , que busca enriquecer o afeto que esta possui pela instituição , exigirá mudanças fisicas , como eliminar a barreira imposta pelos altos muros e disponibilizar espaços versáteis que contribuam tanto para a prática educativa quanto para o uso da comunidade.

O PROJETO

LEGENDA IMAGEM 1 Fluxos de Circulação

INTRODUÇÃO

CIRCULAÇÃO

IMAGEM 4 ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO DO PROGRAMA POR LEMINAS USADO POR HERZOG E DE MEURON NO PROJETO DO CENTRO CULTURAL DA LUZ EM SÃO PAULO , USADO COMO INSPIRAÇÃO PARA A FORMULAÇÃO DO NOVO ANEXO NO PROJETO

O Projeto partiu de uma concepção arquitetônica em que a distribuição do programa ocorre por sobreposição de camadas, “como uma lasanha”, adotado por Herzog E De Meuron no projeto do Centro Cultural da Luz em São Paulo. Este esquema se articulou na espacialidade do terreno de forma perpendiculares usando lâminas paralelas a pré existência para o programa e perpendiculares para a circulação. Este esquema também apropriou-se mais da relação do edifício com a topografia, se projetando para próximo da encosta da linha férrea. O Projeto ainda buscou manter uma estética baseada na simplicidade formal, na boa iluminação e ventilação naturais, e na permeabilidade do conjunto, contrapondo aos modelos tradicionais de escolas, cujo programa quase sempre ficava encerrado numa caixa, com relação limitada com o exterior, assim possibilita ao aluno permanecer longos periodos de forma agradavel. A distribuição dos volumes da escola é intercalada com espaços vazios , idealizados para que estes transforme a relação e percepção do individuo frente ao edifico. São espços vazios com a intenção de acomodar a livre permanecia e fluxo do aluno , e permitir um campo de visão, de qualque local dentro deste, que abrange todo o complexo. Mesmo a àrea desportiva que foi rebaixada em 1,2 metros e posicionada no centro do lote para compor esta ideia de um grande vazio que comunica o exterior urbano com o interior da instituição, seguindo o discurso que Herman Hertzberger sugere no livro Lições de Arquitetura, sobre a ligação dos espaços “públicos”e “privados” através do vazio. No projeto final , o novo anexo se estruturou em um bloco novo, de 2 edifícios, ambos com 2 pavimentos apenas para que seu gabarito não sobreponha ao da pré existência. Os novos edifícios foram posicionados de forma paralela à pré existencia de modo a favorecer a boa iluminação e ventilação, e garantir uma melhor distribuição dos volumes no lote e circulação. Para este ultimo fator foi idealizado uma passarela suspensa que conecta o primeiro bloco, construído em 1958, cruza a cobertura do bloco do refeitório e os 2 edifícios do novo bloco, finalizando na escadaria implantada na encosta da linha férrea, criando um eixo de fluxo que se coloca perpendicular ao novo eixo de entrada da instituição, posicionado na lateral da rua Alfredo Teixeira Machado. Esta passarela suspensa recebeu uma rampa de acessibilidade e um elevador próximo ao 1º bloco para realizar a acessibilidade de ambos. Todo o novo projeto é conectado por rampas para garantir a acessibilidade de todos. O programa foi separado pelos setores de maior conveniência, assim, os equipamentos necessários para transformar o programa da instituição em integral ficaram localizados nos pavimentos superiores, que estão diretamente ligados pela passarela. Já as salas de aula se concentram nos pavimentos térreos, onde se consegue maior proteção sonora dos ruídos da linha férrea, facilidade de acesso dos alunos que chegam a escola e a permanência no pátio.

A MATERIALIDADE

CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDA ALUNO : KAUÊ PEREIRA LONGO SALVADOR - 2016 -

buscando a simplicidade formal e levesa na linguagem visual , a materialidade proposta no projeto manteve a aparecencia crua de alguns elementos como o concreto armado em tonalidade clara, o aço inox e aluminio sem pintura para corrimões e esquadrias. além de elementos com aparencia High Tech, como os fechamento em Policarbonato Alveolar de 40mm Translucido e os forros luminosos, que possuem aparencia leve , limpa e com ar contemporaneo.

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A PRÉ EXISTENCIA


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