TFG_Keila Luiza

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TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO CENTRO UNIVERSITÁRIO BELAS ARTES DE SÃO PAULO

CENTRO CULTURAL VILA PRUDENTE KEILA LUIZA DA SILVA SÁ


Centro Universitário Belas Artes de São Paulo Arquitetura e Urbanismo

Keila Luiza da Silva Sá Trabalho Final de Graduação São Paulo - 2013

CENTRO CULTURAL VILA PRUDENTE


Centro Universitário Belas Artes de São Paulo Arquitetura e Urbanismo Keila Luiza da Silva Sá Trabalho Final de Graduação São Paulo, Dezembro de 2013

Projeto apresentado para conclusão do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela aluna Keila Luiza da Silva Sá, sob orientação da Professora Maria Alzira.

CENTRO CULTURAL VILA PRUDENTE


Gostaria de agradecer primeiramente aos meus pais, por toda a paciência que tiveram comigo durante esta fase, C l e o n i c e e E lia s, v ocês sã o a s p e ssoas que eu mais tenho orgulho em mostr ar e ste tr ab al h o f i n al me n te p r o n to ! T amb é m à minha irmã, Laís, por ter sido muitas vezes meu apoio nos dias mais estressantes e mesmo assim ter aguentado. À todos os professores envolvidos na minha formação,que me ensinaram valores dentro e fora dos livros e, em especial, à professora Maria Alzira, minha orientadora, pelo apoio e a vontade de ensinar, sempre me mostrando novas possibilidades a cada orientação. Agradeço também às minhas duas grandes amigas, Marta e Mayara, pelo apoio e ajuda que recebi não apenas neste trabalho como em todos os assuntos durante o período acadêmico. E ao Daniel, pela paciência, pela disposição de me ensinar, por tudo.

agradecimentos


“Cultura refere-se tanto ao modo de vida total de um povo – isso inclui tudo aquilo que é socialmente aprendido e transmitido, quanto ao processo de cultivo e desenvolvimento mental, subjetivo e espiritual, através de práticas e subjetividades específicas, comumente chamadas de manifestações artísticas” (BARROS, José Márcio. “Diversidade Cultural e Desenvolvimento Humano – Curso de Gestão e Desenvolvimento Cultural Pensar e Agir com Cultura, Cultura e Desenvolvimento Local 2007”). [ ] atuando não mais apenas na difusão e no comentário da cultura, mas na própria criação artística, pode-se desejar transformar as formas da produção das obras e até instaurar um campo de interações sociais e simbólicas, onde seria abolida a fronteira entre uma cultura de elite e uma cultura partilhada por todos. J.-C. Passeron (1994, p. 328, grifo do autor)


Proposta Introdução 02 Tema 03 Objetivo 03 Conceito 04 Definição 04 Justificativa 05

Universo Projetual - Referências Centros Culturais - Universo Projetual 08 Referências Conceituais 09 Referências Projetuais 13 Plásticas 14

Embasamento Formação Espacial da Vila Prudente Aspectos Culturais

16 17

Levantamento Área 22 Localização 23

sumário

Leitura Urbana 24 Fotos do local 25 Legislação 26

Análises Programa de necessidades Esquema Estrutural

28 29

Proposta Final Implantação 30 Plantas 31 Cortes 37 Elevações 38 Perspectivas 39

Bibliografia

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Anexos

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PROPOSTA


"Toda essa igualdade cultural brasileira que é feita justamente das diferenças". Luiz Telles

O termo “cultura” é amplamente difundido na cidade de São Paulo, cidade tal qual conhecida como a capital cultural do país. É a que possui um maior número de museus, bibliotecas, casas de cultura e um tipo de público dos mais variados em seus estabelecimentos. Este termo não apenas suscita a busca pelo conhecimento e pela arte, como também a habilidade de ver o mundo de outras maneiras, de integrar-se com o resto da sociedade, fazendo com que seus habitantes sejam mais humanos, e principamente mais preocupados com o lugar em que vivem. A maior dificuldade encontrada, não apenas em São Paulo como em todo o país, é que todas as pessoas tenham este mesmo direito, de ter acesso à exposições, apresentações, à exibições de filmes, livros e acima de tudo, à convivência. É através desta preocupação que surge a necessidade de uma proposta de maior alcance cultural em toda a cidade, não apenas na localização escolhida, mas que outros pontos também sejam criados afim de permitir uma igualdade de direitos culturais.

introdução

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Tema Centro Cultural Vila Prudente

Objetivo Pela diversidade social dos moradores da Vila Prudente e arredores, o principal motivo desta implantação é não só o apelo cultural e social às pessoas que não tem ou não recebem um devido incentivo (governamental, educacional, social e às vezes também familiar), mas a proposta da formação de novos seres políticos pensantes, e dispostos à troca de ideias, evolução e contribuição para a mudança da nossa cidade. Que esta construção atinja o maior número de pessoas possível tanto da região implantada como sirva de referência para outros lugares do país. Que todos possam interagir entre si, independente do nível social dos indivíduos e que estas pessoas recebam o devido incentivo para seu crescimento pessoal. Que o usuário tenha mais alternativas de entretenimento próxima à sua residência, permitindo melhor relação e identificação com o bairro, desenvolvimento e incentivo à cultura e à cidadania. E por fim, que por meio deste equipamento cultural e suas atividades contidas, seus usuários possam obter uma reapropriação e recriação da cidade.

tema - objetivo

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Conceito “A presença do público em exposições de arte em centros culturais suscita reflexões, ânimos e ponderações de cientistas sociais, de movimentos sociais, de agentes do Estado e do chamado mundo artístico” Lígia Dabul. Mesmo com a ploriferação de novas casas de cultura por todo o país ainda existem certas questões quanto ao acesso à esses bens culturais, inclusive a heterogeneidade dos mesmos. Há então a contínua busca pela distribuição de atividades, em locais mais acessíveis e centrais, para que o acesso à arte seja de domínio geral da sociedade.

Definição A proposta projetual do Centro Cultural Vila Prudente consiste na criação de um espaço ao mesmo tempo intimista, que transmita segurança e possibilidade de desenvolvimento do usuário, e criativo, que auxilie na agregação da população heterogênea do local. O programa abrigará atividades que integrem as diversas áreas do conhecimento, propondo experiências conjuntas com a comunidade, por meio de um espaço para teatro, um auditório, diversas áreas para exposições, laboratórios, salas e espaços para dança, um espaço interativo sobre a história da Vila Prudente, e uma biblioteca aberta ao público geral. O conceito também será transmitido ao paisagismo, com a integração do metrô, perrmitindo uma melhor abordagem dos ideais do projeto.

conceito - definição

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A partir de 1988 os Direitos Culturais foram normatizados pela Constituição Federal como fator de singularização das pessoas. Como diz a Constituição no seguinte artigo: “Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura.”

Analisando a cidade de São Paulo do ponto de vista da distribuição de equipamentos culturais públicos e privados, infelizmente podemos perceber uma situação comum também em muitas outras cidades. Há uma divergência entre o crescimento populacional e a distribuição d e s t e s e q uip a ment os, m uit a s v e zes f eita de maneira desigual. Houve a tentativa de “democratização cultural”, apoiada em ideias elitizadas, impondo certas atividades culturais, que não atingiram todos os tipos de público, deixando de lado os mais fragilizados. O mapa ao lado evidencia a concentração de crianças e jovens de 10 a 19 anos em torno do município, quase como um cinturão, em regiões desprovidas de equipamentos culturais. Dessa forma, o uso destes equipamentos caminha no sentido contrário da mobilidade territorial, tirando o d i r e i t o e p riv ilégio d est a s cla sses com menor poder aquis itivo.

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quilômetros

Jovens de 10 a 19 anos - IBGE 2000

justificativa

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Por fatores determinantes no próprio desenvolvimento da cidade muitas construições seguiram a demanda dos setores já habituados ao consumo da cultura, geralmente os de maior nível de escolaridade e renda, sendo assim os equipamentos culturais se mantiveram mais próximos à regiões bem servidas de transporte público, como no centro e na região oeste. Temos então nestas regiões os maiores índices de escolaridade, renda e maior concentração de museus, bibliotecas, teatros e cinemas. O tipo de equipamento que é mais distribuido entre todos os municípios é a biblioteca, que pode ser associada a pequenos museus contando a história dos bairros, a biblioteca infanto-juvenis e até núcleos Braile, visando atender a mais variadas classes. Algumas até funcionam como centros culturais, evidenciando o esforço em atender a demanda destes bairros. Dessa forma é visível que há interesse de que todos os cidadãos tenham garantido o exercício de seus direitos culturais e à liberdade de suas manifestações, porém atualmente estes direitos sofrem muitas limitações. O Brasil ainda enfrenta muitas questões na luta contra a discriminação, muito encontrada na relação entre a cultura e os direitos humanos, por isso é necessário o reconhecimento destes direitos como necessidade básica. Fatores que se encontram defasados no país: Entretenimento: Muitos brasileiros nunca frequentaram um museu ou jamais visitaram uma exposição de arte. Muitos municípios ainda não possuem salas de cinema, teatro ou espaços culturais multiuso. Livros e Bibliotecas: Ainda hoje não é costume de todos os brasileiros o exercício da leitura, pois este bem cultural não é disponível para todos. Muitos municípios ainda carecem de bibliotecas. Acesso à internet: Grande parte dos brasileiros ainda não possuem computador em casa e muitos não tem ao menos acesso à internet. A Região da Zona Leste é uma destas áreas que necessitam de maior atenção em relação à estes fatores. A população deste local e seus arredores necessita de mais espaços que promovam a cultura e o convívio entre a sociedade. Há pontos culturais específicos, distantes um dos outros, fazendo com que a população sofra com este grandes deslocamentos, que até desmotivam seus usuários. É necessária a integração entre os diversos distritos da Zona Leste, mas a ausência de polos fixos de cultura em cada distrito faz com que os moradores encontrem este tipo de entretenimento apenas fora de sua região. Por falta destes equipamentos culturais os moradores desta área da Zona Leste são obrigados a se deslocarem sentido Mooca, Ipiranga, Tatuapé, Belém, entre outros distritos.

justificativa

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REFERÊNCIAS


Antes da criação e implantação dos centros culturais, tão difundidos atualmente e muitas vezes criados sem um estudo prévio adequado, as bibliotecas tinham por formação inicial transmitir não apenas o conhecimento acadêmico como também o informacional à população. Ainda que houvessem tentativas de mudar o parâmetro de suas paredes para que o conhecimento transparecesse liberdade aos seus usuários, foi necessária a criação de novas "casas" de cultura, para que o ser humano pudesse melhor relacionar-se com o entorno e estabelecer vínculos efetivos com a cidade. A definição de um centro cultural é baseada na idéia de fazer com que o usuário possa se integrar com os bens culturais, revitalizar laços sociais, que possa trocar idéias e evoluir, tornando-se um ser político pensante, e que por meio de oficinas, cursos e debates uma nova consciência de preservação seja criada.

centros culturais universo projetual

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Referência Conceitual - Centro Cultural da Juventude LOCALIZAÇÃO: Vila Nova Cachoeirinha, Zona Norte – São Paulo. ARQUITETO: Eiji Ueda. Inaugurado em 2006, o Centro de Cidadania da Juventude é o maior polo cultural destinado à jovens de São Paulo. Possui 8.000 metros quadrados e reune uma biblioteca, um anfiteatro, teatro de arena, sala de projetos, internet livre em banda larga, laboratório de idiomas, laboratório de pesquisas, estúdio para gravações musicais, ilhas de edição de vídeo e áudio, ateliê de artes plásticas, sala de oficinas, galeria para exposições e uma ampla área de convivência. O arquiteto enfrentou um grande desafio ao implantar os ambientes na construção existente, pois originalmente o edifício foi projetado como um sacolão para a região. Os objetivos do funcionamento deste centro cultural foram sintetizados em quatro metas: 1. Promover atividades culturais e estimular a produção artística. Uma das maneiras encontradas foi permitir que diferentes artistas plásticos consigam mostrar seus trabalhos nas paredes do Centro Cultural, inclusive na fachada, na parede amarela que circunda o auditório (Ver Figura 11); 2. Produzir e divulgar informações de interesse dos jovens. Por meio dos laboratórios de imagens, salas de oficinas e o estúdio de gravação os usuários do espaço podem não só absorver conhecimento das atividades oferecidas como podem produzir revistas, seus próprios cd’s e até se apresentar com um grupo musical. Há também uma biblioteca aberta ao público, uma gibiteca, HQteca e uma oficina de bicicletas (Ver Figura 12); 3. Ampliar a formação, o conhecimento, as oportunidades e a habilidades que auxiliem na inserção social dos jovens; 4. Criar alternativas de lazer e convívio e articular-se com entidades e instituições ligadas a cultura e ao universo da juventude, bem como integrar e apoiar iniciativas locais. A programação do Centro Cultural da Juventude sempre conta com integrações entre outros centros, estimulando que os jovens interessados conheçam outros equipamentos culturais na cidade, oferecendo transporte e monitoria.

centros culturais

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Figura 11: Fachada e acesso principal. Fonte: Acessiblidade Cultural. <www.acessibilidadecultural.com.br/uploads/imagens/centros-culturais/centro-cultural-da-juventude-ruth-cardoso.jpg>

Figura 12: Biblioteca aberta à comunidade. Fonte: Centro Cultural da Juventude <www.ccjuve.prefeitura.sp.gov.br>

Figura 13: Debate no Auditório. Fonte: Vimeo. <www.vimeo. com/70580247>

centros culturais

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Referências Conceituais e rojetuais - Centro Cultural São Paulo LOCALIZAÇÃO: Paraíso, São Paulo, Brasil. ARQUITETOS: Eurico Prado Lopes e Luiz Telles. O Centro Cultural São Paulo possui 46.500 metros quadrados localizados entre as ruas Vergueiro e a 23 de Maio, e entre as estações de Metrô Vergueiro e Paraíso. Foi criado a partir da necessidade de uma extensão da Biblioeteca Mário de Andrade, transformando-se em um dos primeiros espaços multidisciplinares do país. Dentre seus diversos espaços possui um conjunto de bibliotecas com acervo muldisciplinar, muitas coleções da cidade de São Paulo, arquivos multimeios, auditórios, teatro arena, jardins com árvores sobreviventes da construção do metrô, entre outros. A concepção do centro cultural foi baseada em extensa pesquisa para entender o que significava o acesso à informação em um país como o Brasil. O edifício foi projetado com o objetivo de facilitar ao máximo o encontro do usuário com aquilo que seria oferecido no centro cultural. Dessa maneira, a arquitetura do prédio não obedeceu a padrões pré-estabelecidos, privilegiando as dimensões amplas e as múltiplas entradas e caminhos.

Figura 14: Centro Cultural São Paulo. Fonte: Centro Cultural /São Paulo <www. centrocultural.sp.gob.br>.

centros culturais

Figura 15: Estrutura. Fonte: Arquivo Pessoal.

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Este centro cultural sem dúvida alguma é a minha maior referência, primeiramente por seu princípio: o da arquitetura de encontro (Figura 08). Provê diversos caminhos, com o intuito de criar novas possibilidades e manteve uma grande variedade de materiais tanto na estrutura, como em todo o edifício, para que cada usuário obtenha sua própria interpretação do local (Figura 09). Os arquitetos também desenvolveram as mudanças de ambientes dentro do pr´óprio centro cultural, fazendo com que os usuários tenham acesso à cidade ao mesmo tempo que desfrutam do ambiente.

Figura 16: Centro Cultural São Paulo. Jardim Suspenso. Fonte: Centro Cultural /São Paulo <www.centrocultural.sp.gob.br>.

centros culturais

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Referência Projetual - Gehua Youth and Cultural Center LOCALIZAÇÃO: Qinhuangdao, China. ARQUITETOS: Open Architecture. O Centro Cultural Gehua Youth está localizado em Beidaíhe, uma cidade litorâneacom cultural excepcional. Todo o prédio é rodeado por vegetação, protegido de ruídos e caos da cidade. Possui 2700 metros quadrados e reúne um teatro, galeria, espaços para atividades, espaço DIY (Do it yourself = faça você mesmo), café, café-livraria, hall multimídia, studio, sala VIP, entre outros. Com o objetivo de maximizar tanto a preservação da natureza no terreno como a qualidade da diversidade espacial, o escritório OPEN desenhou um prédio que é completamente fundido com a natureza. Este centro cultural tem térreos livres e espaços internos destinados à conexão entre o interno com o espaço externo. O diferencial é que um mesmo espaço pode assumir funções completamente diferentes, como o auditório, que pode funcionar de cinco formas diferentes. Possui também um telhado verde e seu espaço é 100% utilizado. Esta referência auxiliou na escolha do átrio no centro do edíficio proposto em meu trabalho e na integração com a vegetação externa.

Figura 17. Térreo - Auditório. Fonte: Archdaily <www. archdaily.com/276957/gehua-youth-and-cultural-center-open-architecture/

centros culturais

Figura 18. Fachada. Fonte: Archdaily <www.archdaily.com/276957/gehua-youth-and-cultural-center-open-architecture/

Figura 19. Modos de apresentação no auditório. Fonte: Archdaily <www.archdaily.com/276957/gehua-youth-and-cultural-center-open-architecture/

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Referência Plástica - Centro Georges-Pompidou LOCALIZAÇÃO: Beaubourg, Paris, França. ARQUITETOS: Renzo Piano e Richard Rogers. O projeto do Centro Georges Pompidou impactou muito a população na época de sua construção, tanto pelo desenho e pelas decisões projetuais como pelos próprios arquitetos, que ainda não eram muito conhecidos. Seu maior conceito é externalizar toda a infraestrutura do edifício, tornando-a um componente de seu aspecto visual. As cores tem grande função na estrutura, identificando as funções do edifício. O Centro Cultural abriga o Museu Nacional da Arte Moderna, a Biblioteca Pública de Informação e um centro de música e investigações acústicas. Possui em seu exterior uma praça plana e livre , constantemente usada para eventos urbanos. Aspectos como transparência e facilidade no reconhecimento das funções de cada elemento do edifício fazem com que o usuário não encontre dificuldades no acesso à obra (Ver Figura 20). O interior do centro cultural é inteiramente livre possibitando mais liberdade (Ver Figura 21). E, fazendo parte do projeto, a infraestrutura é completamente exposta (Ver Figura 22).

Figura 20: Exposições. Fonte Conexão Paris. <www. conexaoparis.com.br/2013/04/13/como-visitar-o-museu-georges-pompidou-em-paris/>

centros culturais

Figura 21: Espaços abertos. Fonte: Conexão Paris. <www.conexaoparis.com.br/2013/04/13/como-visitar-o-museu-georges-pompidou-em-paris/>

Figura 22: Fachada. Fonte: Conexão Paris. <www.conexaoparis.com.br/2013/04/13/como-visitar-o-museu-georges-pompidou-em-paris/>

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EMBASAMENTO


Formação Espacial da Vila Prudente No início da formação da Zona Leste, toda a região consistia principalmente em propriedades rurais, por ser distante do centro e ainda dividida pelos rios Tamaduateí, Tietê e Aricanduva. Apenas no século XIX houve um grande processo de industrialização, resultando na formação de grandes bairros proletariados. Estes bairros eram desprovidos de infraestrutura adequada, fato que permeia até os dias atuais. Houve um grande êxodo habitacional dos trabalhores imigrantes para outras áreas de São Paulo, causado pela substituição das antigas fábricas de tecido e alimentos por indústrias de construção civil, com mão de obra barata e desqualificada. Ocorreu então um grande processo de migração de trabalhadores para essa regiões, que culminou na falta de habitação e de infraestrutura urbana adequada. Atualmente a Zona Leste tem sido alvo de diversas intervenções urbanas, principalmente no que diz respeito ao transporte público, mas os índices demográficos ainda a apontam como a área com maior índice de pobreza e menor concentração econômica da cidade de São Paulo. A região da Vila Prudente tem sido uma das mais beneficadas com o desenvolvimento da Zona Leste. Recebeu há quase três anos uma estação de metrô e a construção do Monotrilho segue em andamento, visando atender a população desta área até a da Cidade Tiradentes. Com esse avanço nos transportes, o mercado imobiário foi grandemente valorizado e os bairros antigamente deixados de lado têm sido revitalizados, passando por um processo de verticalização, recebendo também novos projetos de comércios e serviços. No entanto, mesmo com o desenvolvimento em crescimento elevado, algumas questões têm sido postas à parte, como a questão cultural e turística, que atualmente se encontra defasada, fazendo com que os moradores da região se desloquem para outros bairros e distritos em busca de espaços públicos culturais de qualidade.

embasamento teórico

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De acordo com o Anuário de Estatísticas Culturais, produzido pelo Ministério da Cultura, São Paulo é uma das cidades que possui um maior número de equipamentos culturais do país. Deste número, mais de 80% estão situados na área central e Pinheiros (ver figura 01). A frequência destes equipamentos é maior inclusive nas proximidades das linhas de metrô pela cidade. Com as regiões centrais favoravelmente abastecidas de acesso cultural adequado a próxima necessidade é que outros pontos longe do centro também sejam criados, fato que ainda não acontece de acordo com a demanda populacional. Mesmo com o avanço do mercado imobiliário sobre regiões periféricas e afastadas do centro, este avanço ainda não consegue acompanha-lo. A Zona Leste, região de São Paulo com maior número de famílias de baixa renda, é uma das mais debilitadas (ver figura 02). A maior parte dos bens culturais estão situados ao longo da Linha Vermelha do Metrô, contando com equipamentos espalhados e distantes nos outros locais. As áreas com menor recurso cultural são: Sapopemba, São Mateus, Aricanduva e Cidade Tiradentes. Há então a proposta de um novo centro cultural que possa atingir estas regiões por meio do novo projeto do Monotrilho – Linha 15: Prata (Vila Prudente até Cidade Tiradentes).

aspectos culturais zona leste

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Figura 01 - Relação de Bens Culturais em São Paulo. Fonte: HABISP Terreno do projeto

aspectos culturais zona leste

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Figura 02 - Relação de Bens Culturais na Zona Leste. Fonte: HABISP Terreno do projeto

aspectos culturais zona leste

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Ainda que a Zona Leste conte com alguns equipamentos culturais, estes são de segmentos diferentes, muitas vezes restringindo certos tipos de público (Figura 03) Os equipamentos mais difundidos são as Bibliotecas, como mostram os exemplos ao lado e abaixo:

Figura 05: Biblioteca Affonso Taunay, Mooca. Fonte: Prefeitura de São Paulo.

aspectos culturais zona leste

Figura 03: Teatro Arthur de Azevedo, Mooca. Fonte: Revista Mooca)

Figura 04: Biblioteca Paulo Setúbal, Vila Formosa. Fonte: Prefeitura de Sâo Paulo.

Figura 06: Biblioteca Aureliano Leite, Parque São Lucas. Fonte: Prefeitura de São Paulo.

Figura 07: Biblioteca Ricardo Ramos, Vila Prudente. Fonte: Prefeitura de São Paulo.

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LEVANTAMENTO


Vila Prudente Distrito da cidade de São Paulo, localizado na região Sudeste e pertencente à Subprefeitura da Vila Prudente. A Vila Prudente é considerada hoje um distrito classe média, em transição para média-alta. A área em estudo está localizada no Distrito da Vila Prudente, na Zona Leste de São Paulo, ao lado da estação de Metrô Vila Prudente. O acesso principal do terreno está localizado na Avenida Professor Luiz Ignácio Anhaia Mello, uma das avenidas mais importantes da região, que liga os distritos da Vila Prudente, São Lucas e Sapopemba.

Tabela 01: Dados Vila Prudente Fonte: Prefeitura de São Paulo.

área

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área - localização

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Rua Itamumbuca

03 02

04

01

Avenida Professor Luiz Ignรกcio Anhaia Mello Estacao de Metro Linha Verde - Vila Prudente Construcao da estacao do Monotrilho Linha 15 - Prata Mapa de Localizacao Fonte: GOOGLE MAPS.

leitura urbana

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Figura 08: Vista 01: Fachada da construção demolida. Antiga concessionária de veículos.Fonte: GOOGLE MAPS.

Figura 09: Vista 02: Vista do terreno para a Avenida Anhaia Mello, sentido Centro. Fonte: GOOGLE MAPS.

Figura 10: Vista 03. Rua Itamumbuca. Fonte: GOOGLE MAPS.

Figura 11: Vista 04. Vista do terreno para a Avenida Anhaia Mello, sentido Bairro. Fonte: GOOGLE MAPS.

área - fotos do local

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LEI DE ZONEAMENTO E PLANO DIRETOR LEI Nº 13.885, DE 25 DE AGOSTO DE 2004 ZONA DE USO VP – ZCP- a/01 = Zona de Centralidade Polar Coeficiente de Aproveitamento Mínimo = 0,20 Coeficiente de Aproveitamento Maximo = 2.50 Taxa de Ocupação Máxima = 0,70 3ODQR 5HJLRQDO (VWUDWpJLFR GD 6XESUHIHLWXUD GH 3LQKHLURV 35( 3, Taxa de Permeabilidade Mínima13.885, = 0,15 4XDGUR GR /LYUR ;, $QH[R j /HL Qº de 25 de agosto de 2004 &$5$&7(5Ë67,&$6 '( $3529(,7$0(172 ',0(16,21$0(172 ( 2&83$d­2 '26 /27( Gabarito de Altura Máximo = Sem Limite &2(),&,(17( '( &$5$&7(5Ë67,&$6 '( ',0(16,21$0(172 ( 2&83$d­2 '26

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Mapa Uso e Ocupação do solo – Fonte: Subprefeitura Vila Prudente

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Quadro 04 - =21$ CARACTERÍSTICAS DE APROVEITAMENTO, DIMENSIONAMENTO E OCUPAÇÃO DOS LOTES– Fonte: Subprefeitura Vila Prudente

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legislação

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6(0 /,0,7( 6(0 /,0,7( E

1­2 (;,*,'2

M

1­2 (;,*,'2 O

N O

=&3 RX =&/ E 6(0 /,0,7( I 2 FRHILFLHQWH GH DSURYHLWDPHQWR EiVLFR p LJXDO DR FRHILFLHQWH GH DSURYHLWDPHQWR EiVLFR GD ]RQD GH XVR OLQGHLUD 3DUkPHWURV GD ]RQD GH XVR HP TXH VH VLWXD R EHP LPyYHO UHSUHVHQWDWLYR %,5 RX D iUHD GH XUEDQL]DomR HVSHFLDO $8( RX D iUHD GH SURWHomR SDLVDJtVWLFD $33 =21$ (63(&,$/ '( J 2 FRHILFLHQWH GH DSURYHLWDPHQWR Pi[LPR p LJXDO DR FRHILFLHQWH GH DSURYHLWDPHQWR EiVLFR GD ]RQD GH XVR OLQGHLUD =(3(& 35(6(59$d­2 &8/785$/ HQTXDGUDGR FRPR =(3(& REVHUYDGDV DV GLVSRVLo}HV HVSHFtILFDV GD 5HVROXomR GH WRPEDPHQWR TXDQGR KRXYHU

26


ANÁLISES


Programa

Capacidade

Metragem

Setor Cultural Pavilhão de Exposições (Espaço para exposições temporárias e permanentes)

3350 400

Foyer Auditório (Assentos, foyer, camarim, sanitário dos camarins) Café Sala de Espetáculos Ateliê de Desenho Espaço dedicado a História da Vila Prudente Biblioteca (Guarda-volumes, controle de entrada e saída, acervo, leitura, consulta) Livraria (Espaço de compras, área de leitura) Espaços Multifuncionais Salas Multiuso Praça de Convivência Setor Multimídia Telecentro Setor Administrativo Área para estações de trabalho Secretaria Diretoria Salas de Reuniões Sanitários Copa

200 550 230 500 70 200 900 300 1300 800 500 300 300 388 260 6 12 60 30 20

programa

300

28


Setor Assistencial

40

Enfermaria

30

Central de Informações

10

Infraestrutura

600

Sanitários Feminino e Masculino para funcionários

60

Refeitório com copa para funcionários

30

Sala de Segurança

20

Oficina de Manutenção

30

Almoxarifado Área para carga e descarga de materiais Depósito de lixo Depósito de materiais Cabine primária Maquinário de ar condicionado Reservatórios Setor de Serviços

1472

Sanitários Masculino e Feminino

200

Circulação

15%

Restaurante

300

TOTAL = Área do terreno = 4282 m² _

972

7450 m² Área permeável = 870 m²

T.O. = 0,70 = 2997,4 m² C.A. = 0,20 = 8564 m²

programa

29


Cobertura de vidro PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

Laje impermeabilizada

Laje steel deck PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

Viga met谩lica

Pilares de concreto

Parede estrutural de concreto (Audit贸rio)

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

esquema estrutural

30


PROPOSTA FINAL


Acesso pedestres

Acesso pedestres (serviço)

Acesso

Acesso veículos

Principal

(carga e descarga) Acesso pedestres (auditório) Rampa de acesso

Escala 1:500 Implantação ampliada: Anexo A

implantação - cobertura

32


1. Acesso de veículos (rampa) 2. Estacionamento 3. Sanitários 4. Cabine primária 5. Oficina de Manutenção 6. Almoxarifado 7. Casa de Máquinas 8. Gerador 9. Ar Condicionado 10. Refeitório

4 3

1

2

7

3

8 9

5

6

10

PLANTA SUBSOLO Escala 1:500

Subsolo ampliado: Anexo B

plantas

0

10

20

50

33


1. Foyer 2. Recepção 3. Área de exposições 4. Café 5. Auditório 6. Sanitários 7. Espaço Cênico 8. Carga e Descarga 9. Depósito de Lixo 10. Depósito

6 3 7

4 1

8

2

9

4

10 1 5

PLANTA TÉRREO Escala 1:500 Térreo ampliado: Anexo C

plantas

34


PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

1. Átrio 2. Área de exposições 3. Sanitários 4. Foyer 5. Biblioteca 6. Reserva Técnica 7. Área de estudos 8. Telecentro 9. Sala de aula 10. Terraço

plantas

3

3

2 5

4

3 8

1 7

A

6

9 10

A

PLANTA 1 PAVIMENTO Escala 1:500 1 Pavimento ampliado: Anexo D

0

10

20

50

35


1. Átrio 2. Área de exposições 3. Sanitários 4. Foyer 5. Administração 6. Copa 7. Diretor 8. Assesor 9. Acervo / Recursos Financ. 10. Laboratório de imagem 11. Estúdio de som 12. Telecentro

6

5 7

3

3

2

4

3 1

8 9

12

11 10

PLANTA 2 PAVIMENTO Escala 1:500 2 Pavimento ampliado: Anexo E

plantas

10

0

11

10

20

50

36


CORTE AA Escala 1:500

CORTE BB Escala 1:500

cortes

37


ELEVAÇÃO 01 - Fachada Principal

elevações

38


PERSPECTIVA - Fachada Principal Sem escala

perspectivas

39


PERSPECTIVA - Acesso Principal Sem escala

perspectivas

40


PERSPECTIVA - Fachada Norte Sem escala

perspectivas

41


BIBLIOGRAFIA


SERAPIÃO, Fernando. Centro Cultural São Paulo. espaço e vida/space and life. Editora Monolito, São Paulo SP; 1ª Edição, 2012 MILANESI, Luis Augusto. Centro de cultura: forma e função. São Paulo: Hucitec, 1990. PASSERON, Jean-Claude. O raciocínio sociológico: o espaço não-popperiano do raciocínio natural. Petrópolis: Vozes, 1994. DABUL, Lígia. Museus de grandes novidades: centros culturais e seu público. Universidade Federal Fluminense, 2008.

BRASIL, Prefeitura da Vila Prudente. ww.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/servicos/index.php?p=541. ODC. O Direito de Acesso à Cultura e a Constituição Federal. 2009, Rio de Janeiro. Disponível em: < www.observatoriodadiversidade.org.br/ site/o-direito-de-acesso-a-cultura-e-a-constituicao-federal/> Acesso em 30 nov. 2013 Acesso a Cultura no Brasil. Unesco, Rio de Janeiro, 2010. Disponível em <www.unesco.org/new/pt/brasilia/culture/culture-and-development/ access-to-culture/>. Acesso em 30 nov. 2013 BRASIL. Ministério da Cultura (MinC). <www.cultura.gov.br>. Acesso em 30 nov. 2013 Cultura em números: anuário de estatísticas culturais. 2009. Brasília: Minc, 2009. Disponível em: <www2.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2009/10/cultura_em_numeros_2009_final.pdf>. Acesso em 05 nov. 2013 BOTELHO, Isaura - Os equipamentos culturais na cidade de São Paulo: um desafio para a gestão pública. Disponível em: <www.fflch.usp.br/ centrodametropole/antigo/v1/pdf/espaco_debates.pdf>. - in Espaço e Debates - Revista de Estudos regionais e urbanos - n.43/44 São Paulo, 2004.

bibliografia

43


ANEXOS


Anexo A - Implantação do terreno. Escala 1:200. Anexo B - Planta do Subsolo. Escala 1:250. Anexo C - Planta do Térreo. Escala 1:250. Anexo D - Planta do 1 Pavimento. Escala 1:250. Anexo E - Planta do 2 Pavimento. Escala 1:250.

anexos

45



Anexo A- Implantação Esc. 1:200

anexos


Anexo B - Subsolo Esc. 1:250

anexos


Anexo C - Térreo Esc. 1:250

anexos


Anexo D - 1 Pavimento Esc. 1:250

A

A

anexos 0

10

20

50


Anexo E - 2 Pavimento Esc. 1:250

anexos 0

10

20

50


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