Keimelion - revisão de textos
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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Departamento de Relações Internacionais Área de Formação em Teoria e Método em Relações Internacionais
Pensando e produzindo um texto de caráter científico
Prof. Onofre dos Santos Filho Copyright, 1997 © Dale Carnegie & Associates, Inc.
O caminho do conhecimento Imaginário: o “eu”
Cultura Geral
Síntese
Problemática Explicação Simbolismo Heurística Compreensão Realidade objetiva Dados REAL Adaptado de: DESHAIES, Bruno. Metodologia da Investigação em Ciências Humanas. Lisboa: Instituto Piaget, 1997.
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O conhecimento vai do conhecido ao desconhecido
As noções iniciais: confusas e incertas A informação inicial: necessária para se perguntar pelo próprio assunto O papel das teorias acerca da questão: o modelo que orienta o raciocínio O papel da dúvida: questionar para problematizar O papel das idéias cotidianas: insights
O conhecimento vai do mais universal para o particular
O mais universal: aquilo que conhecemos pela nossa experiência de vida O mais particular: aquilo que nos é desconhecido em profundidade A predominância do raciocínio dedutivo sobre a indução O raciocínio e a formação de modelos abstratos
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A inteligência em três atos
Definição: dizer corretamente o que são as coisas às quais nos referimos Enunciação: proposição do assunto em termos de um problema - relação entre conceitos Demonstração: porque as relações podem ser estabelecidas - busca de causas para o problema proposto
Tal problema, tal raciocínio
A argumentação se adapta ao tipo de problema abordado Não existe método ideal, mas aquele útil ao que pretendemos fazer Não existe receita ideal, mas o método é resultado da criatividade do pesquisador Mas existem regras científicas que devem ser respeitadas na argumentação
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A Argumentação Científica Fundamento
Afirmação
Evidência
Ressalva
A inteligência em operação
Receptividade: escutar e ouvir, também indagar Emissividade: primeira assimilar para, depois, restituir de forma reconstruída Usar bem os sentidos. Visão: ler e escrever Usar bem os sentidos: escutar e dizer E, sobretudo, formular, estabelecer relações e conclusões
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1.Conhecido
desconhecido
Tenho a impressão de já nem saber o que procuro, Não faço a mínima idéia do que hei de fazer para continuar, Tenho muitos dados... Mas não sei o que fazer com eles, Não sei bem por onde começar. começar.
•Para sair do caos original
Evitar encher a cabeça de informações sem antes possuir um objetivo / problema formulado Evite a ambição desmedida, ela só provoca confusão e planos não concretizados Defina as palavras, explique as frases formuladas, perguntepergunte-se sempre se entende o que está escrevendo
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LembreLembre-se sempre que o conhecimento científico é:
Conquistado sobre os preconceitos; Construído pela razão; Corroborado pelos fatos. O passo fundamental é usar a imaginação combinada à razão e exercer a crítica e a dúvida constante em relação às próprias idéias e às de outrem. outrem.
2. Universal
Particular
Formulação de um objetivo provisório Formulação de uma pergunta de partida relacionada ao objetivo Formulação de perguntas menores derivadas da primeira que elucidem temáticas derivadas Enquadramento teórico dos objetivos e perguntas formuladas
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•Qualidades das perguntas
Clareza: Clareza: precisão, concisão, univocidade Exeqüibilidade:: adequação entre o Exeqüibilidade proposto e as condições efetivas tempo e recursos - para a sua realização Pertinência:: condição de verdade e Pertinência de existência; fundamentação da mudança no funcionamento; caráter compreensivo e / ou explicativo, não moralizador ou filosófico
•Procedimento
Formule um projeto de pergunta de partida Teste essa pergunta junto das pessoas que o rodeiam, de modo a assegurar assegurar-se de que ela é clara e precisa e, portanto, compreendida da mesma forma por todos Verifique se ela possui igualmente as outras qualidades acima recordadas; Reformule--a, caso não seja Reformule satisfatória, e recomece todo o processo
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3.Raciocínio
Três Atos
Conceitos - construção abstrata, tipologia derivada da realidade e da teoria Conceitos só fazem sentido se articulados a outros conceitos e à realidade que dizem respeito Teorias são construções abstratas resultantes da articulação lógica e racional entre conceitos
•Leituras
Relacionáveis à pergunta de partida Ler textos curtos, artigos e ensaios Privilegiar interpretações, não os dados Organizar os assuntos de acordo com a(s) pergunta(s) de partida Elaborar conjecturas relacionáveis à(s) pergunta(s) de partida
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•Fichamentos IDENTIFICAÇÃO (ABNT)
TÓPICOS
CONTEÚDO
GRELHA DE LEITURA
PÁG.
TÓPICOS PARA A ESTRURAÇÃO DO TEXTO
•Exemplo de Fichamento Identificação (ABNT)
BRAILLARD, Philippe. Teoria das Relações Internacionais. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1990. Teorias parciais.
TÓPICOS
CONTEÚDO
FICHA DE LEITURA
1.
Os estudos de política externa
•
Em primeiro lugar, as variáveis que poderíamos qualificar de físicas e que se ligam à situação geográfica, aos recursos, à população do actor. Em seguida, as variáveis estruturais, que se referem às diversas estruturas sociais, políticas e econômicas, às instituições do actor. Por fim as variáveis culturais que traduzem a cultura própria do actor, as ideologias, as atitudes, as opiniões que o caracterizam e a eventual diversidade cultural, no seu interior. (p. 179) Não basta, todavia, reconhecer as numerosas variáveis que caracterizam um actor estatal. É preciso, ainda, integráCríticas las num modelo, isto é, escolher as que parecem mais importantes (todo modelo implica uma escolha) e relacionalas entre si. (...) Mesmo quando são estabelecidos esboços de modelos, eles têm um alcance limitado, na medida em que são elaborados em função de um tipo de sociedade industrial avançada (sobretudo, os Estados Unidos) e de uma cultura ocidental, o que limita o seu campo de aplicação. (pp. 179, 180) Tomada de Uma distinção importante deve, contudo, ser feita entre estes dois tipos: enquanto o estudo dos atributos do actor se decisão preocupa essencialmente com as variáveis que podem influenciar ou determinar o comportamento deste actor; o estudo da tomada de decisão concentra-se nos processos através dos quais estes factores intervêem, são apreendidos, tomados em consideração, e evidencia outros factores que se referem à natureza dos grupos que emitem a decisão. (pp. 180-181) Na análise clássica o modelo utilizado é o da ... escolha racional – que concebe a escolha se fosse tomada por um Escolha decisor unitário e racional (nação ou governo), visando atingir os objetivos estratégicos estabelecidos em função do racional interesse nacional – os recentos trabalhos em teoria e em sociologia das organizações, em cibernética e em psicologia do conhecimento, serviram de base ao desenvolvimento de novos modelos ou paradigmas de tomada de decisão... (p. 181) Mod.cibernético ... apresenta a decisão como sendo, em boa parte, o resultado do funcionamento de um grupo de organizações /organizacional governamentais, operando segundo certas rotinas, segundo programas determinados... (p. 181)
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2.
•
•
TÓPICOS PARA A ESTRUTURAÇÃO DO TEXTO
Entre os trabalhos consagrados aos actores estatais, um grande número constitui um estudo das determinantes da política externa. As variáveis representando a situação internacional, face à qual se encontra um dado actor, as acções ou comportamentos com os quais este actor é confrontado, ou é chamado a responder, o enquadramento deste actor, todos estes factores não são certamente negligenciados no estudo do comportamento internacional deste último. ( pp. 178, 179)
Variáveis
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•Estrutura do Texto
Exposição do objeto, da relevância e dos motivos do estudo Descrição da problemática em que se insere a investigação (fundamentação) e da metodologia utilizada Apresentação e análise da provas e evidências (dados, informações e documentos) Conclusões - onde geralmente se inclui um sumário ou balanço do conjunto do estudo
De que são feitos os textos?
Frases: todo enunciado lingüístico que possui sentido completo – “O professor chegou.” Orações: enunciado lingüístico construído em torno de um verbo ou locução verbal – “Não entre.” Períodos: é a frase organizada em uma ou mais orações – “Caí da cama hoje, praguejei, voltei para a cama e dormi.” Parágrafo: a unidade de composição formada por um ou mais períodos, tratando de uma única idéia central. central. Texto: conjunto de parágrafos que agregam idéias em torno de um tema , problema e/ou assunto.
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Parágrafo: Tópico Frasal no início
Tomé acompanha Pedro na pescaria pescaria.. Os relatos dos enormes peixes que encontrava em sua rede nunca o convenceram e ele decidiu ver se, de fato, o pescado era tão formidável. A rede foi armada há algum tempo e eles estão sentados no barco, tomando um pouco de vinho para afastar o frio da manhã nebulosa. A embarcação oscila suavemente ao sabor das ondas. ondas.
Parágrafo: Tópico Frasal no final
Os relatos dos enormes peixes que encontrava em sua rede nunca o convenceram e ele decidiu ver se, de fato, o pescado era tão formidável. A rede foi armada há algum tempo e eles estão sentados no barco, tomando um pouco de vinho para afastar o frio da manhã nebulosa. A embarcação oscila suavemente ao sabor das ondas. Tomé acompanha Pedro na pescaria esta manhã manhã..
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Parágrafo: Tópico Frasal no centro
Os relatos dos enormes peixes que encontrava em sua rede nunca o convenceram e ele decidiu ver se, de fato, o pescado era tão formidável. Tomé acompanha Pedro na pescaria esta manhã manhã.. A rede foi armada há algum tempo e eles estão sentados no barco, tomando um pouco de vinho para afastar o frio da manhã nebulosa. A embarcação oscila suavemente ao sabor das ondas. ondas.
Parágrafo: declaração inicial afirmativa
Somos todos prisioneiros de algo ou de alguém alguém.. O lar, pretenso porto seguro, aprisiona-nos com intermináveis aprisionaresponsabilidades; o encontro com os amigos, pretendida confraternização, torna torna--se encontro de pavões invejosos; o trabalho, ganhaganha-pão honesto, transformatransformase em prisão que pretendemos perpétua; o casamento, romance querido, transforma alianças em algemas e quando enfim chega a morte, aprisiona nossos restos mortais em seus braços cheios de vermes vermes..
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Parágrafo: declaração inicial negativa
Não há sofrimento mais confrangente que o de privação da justiça. justiça. As crianças trazem no coração com os primeiros instintos da humanidade, e, se lhes magoa essa fibra melindrosa, cuja aspereza as lastimou, seja a do pai extremoso ou da mãe idolatrada (...).
Parágrafo: definição
Hardware é a parte física dos computadores.. É todo conjunto de computadores circuitos, teclados, gabinetes, mouses, impressoras; tudo que é físico em um equipamento de informática. Software é a parte lógica dos computadores.. É toda a programação da computadores máquina e seus periféricos. O sistema operacional, os aplicativos, os programas gravados nas memórias físicas: tudo o que é virtual em um equipamento de informática.. informática
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Parágrafo: divisão
A informática dividedivide-se em hardware e software. software. Hardware é a parte física dos computadores. É todo conjunto de circuitos, teclados, gabinetes, mouses, impressoras; tudo que é físico em um equipamento de informática. Software é a parte lógica dos computadores. É toda a programação da máquina e seus periféricos. O sistema operacional, os aplicativos, os programas gravados nas memórias físicas: tudo o que é virtual em um equipamento de informática
LembremLembrem-se da Lógica!
Enfim, Genivaldo surge, correndo entre as labaredas que castigam violentamente as paredes do prédio já enegrecidas e trincadas. O incêndio é sem precedentes. Diversas viaturas do Corpo de Bombeiros emitem lampejos anis e escarlates e a sinfonia das sirenes grita, insistente. A fumaça espessa cobre os soldados. Daniel aproximaaproxima-se de Genivaldo e diz: - Olá Genivaldo! Há quanto tempo rapaz! - Olá meu grande amigo Daniel. O que faz aqui? – sorri. - Estou indo ao cinema. Vamos também? - Passamos em casa antes? Gostaria de levar Maria... - Claro!
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Algumas sugestões para a redação
Proceda como se estivesse escrevendo para leitores com interesses muito variados e níveis de exigência também desiguais. O melhor caminho, nesse caso, é redigir um registro estruturado e completo:: expor o seu problema, o método de abordácompleto abordá-lo, as análises e conclusões. Um texto de boa qualidade deve ter clareza, estrutura lógica, análises bem fundadas e, de preferência, um estilo fluente e sedutor. Um texto legível não é apenas escrito em bom português, sem erros gramaticais. É, em primeiro lugar, algo que não deixa o leitor confuso a respeito daquilo que se quer dizer, nem aborrecido com a forma de exposição. Procure sempre a clareza, a exatidão e a meticulosidade – esses cuidados visam evitar que o leitor interprete equivocadamente aquilo que você disse. Considere, como regra geral, que um parágrafo não deveria ser mais longo de que uma dúzia de linhas datilografadas. Parágrafos bastante curtos devem ser usados raramente; parágrafos de única frase, quase nunca. Tente, sempre que possível, utilizar uma sentença “tópica” no começo ou no fim de cada parágrafo – isto é, uma sentença que indique sinteticamente seu conteúdo ou propósito. No caso de dados estatísticos o texto não deve repetir as tabelas, mas delas extrair conclusões.
Avaliando o texto: aspectos gerais
Comece pelo título: ele é breve e ao mesmo tempo capaz de indicar claramente o problema selecionado: A primeira leitura deixa a impressão de uma totalidade clara e lógica? A forma de expressão prende a atenção do leitor e facilita o acompanhamento da discussão? O estilo é preciso, simples e direto? A Bibliografia está correta e completamente relacionada ao final? As fontes estão corretamente identificadas no decorrer do texto? Os Anexos e Apêndices estão completos e corretamente identificados no decorrer do texto? As normas da ABNT foram corretamente obedecidas? O trabalho obedece as regras de confecção, formatação e apresentação exigidas pela instituição para a qual está sendo realizado?
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Avaliando o texto: apresentação do problema
Boa escolha e competente definição do problema já constitui um mérito. Verifique se o objetivo do estudo é claramente exposto e delimitado. Você indica o contexto histórico e possíveis implicações do problema, de modo a permitir um julgamento sobre o seu significado e relevância? O tema geral foi adequadamente subdividido em partes menores, com a formulação de questões mais específicas, operacionais, concretas e localizadas? Foi realizado um bom balanço dos estudos anteriores sobre o problema?
Avaliando o texto: metodologia e análise
Os procedimentos de pesquisa foram descritos com clareza e precisão? Foram justificados? Existe adequação entre a metodologia escolhida e o tipo de problema? E com os dados e documentos utilizados? Foi mencionada a rejeição de modelos e metodologias alternativos? Foram expostos os motivos? A coleta de dados foi cuidadosa e sem margem para equívocos? Foram explicados os riscos de distorções e os modos de evitáevitá-los? Os dados são exatos, precisos e adequados aos objetivos da investigação? Os dados apresentados são relevantes e logicamente encadeados? O material claramente supérfluo foi eliminado? A análise levou a respostas para o problema equacionado na introdução? Fórmulas, equações e passagens técnicas foram corretamente utilizadas e claramente expressas? As implicações da análise foram plena e claramente enunciadas?
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Avaliando o texto: conclusões
Não devem ser introduzidos, aqui, dados e documentos novos. O problema foi breve mas adequadamente descrito? Idem, quanto ao modo pelo qual se tentou solucionásolucionálo? O capítulo resume as argumentações anteriores? Foram enunciadas conclusões, estimativas, julgamentos, generalizações e sugestões práticas? As conclusões são baseadas rigorosa e estritamente em dados que foram plenamente expostos? Há passagens que expõem apenas a opinião do autor? Foram estabelecidos com clareza os limites quando à extensão das respostas e ao grau de generalização que as conclusões permitem? As recomendações práticas parecem sensatas? Foram sugeridos rumos para pesquisas futuras?
Peço desculpas pela utilização livre das seguintes obras
ALMEIDA, Wilson Roberto C. A elaboração do texto texto:: parágrafos e tópicos frasais. São Paulo: Editora Escala, 2004, Vol. 2. Coleção SOS Redação e Expressão. BOOTH, W. C., COLOMB, G. G. e WILLIAMS, J. M. A arte da pesquisa pesquisa.. São Paulo: Martins Fontes, 2000. DAGAMAKURY, Adriano. Para falar e escrever melhor o português.. 2a. Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. português DESHAIES, Bruno. Metodologia da Investigação em Ciências Humanas. Humanas. Lisboa: Instituto Piaget, 1997. IDE, Pascal. A Arte de Pensar Pensar.. São Paulo: Martins Fontes, 1995. MORAES, Reginaldo C. Corrêa de. Atividade de Pesquisa e Produção de Texto. Texto. Campinas: IFCH/UNICAMP, Agosto de 1998, n. 33. Coleção Textos Didáticos. QUIVY, Raymond e CAMPENHOUDT, Luc Van. Manual de Investigação em Ciências Sociais. Sociais. Lisboa: Gradiva, 1992.
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