Sequências Didáticas

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“A arte contemporânea no contexto da educação”

Editora Positivo Curitiba- Brasil 2014

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INVESTIGANDO PRÁTICAS DE ENSINO EM SALA DE AULA PROPOSTA DA REVISTA DIGITAL A arte contemporânea no contexto da educação Apresentação Esta revista é a compilação de sequências didáticas, fruto do projeto de e-learning promovido na modalidade à distância, oferecido pela Editora Positivo que aconteceu no primeiro semestre do ano de 2014. O curso de extensão para o componente curricular Arte foi denominado: “A arte contemporânea no contexto da educação” e teve a duração de 40 horas a serem cumpridas dentro de um mês. O curso apresentou aspectos relativos à arte contemporânea em sala de aula com base na proposta do Livro Integrado de Arte da Editora Positivo. Ofereceu propostas relativas a práticas do ensino na sala de aula e convidou os professores para serem co-autores dos conteúdos,

por meio das

postagens e debates dos fóruns e webconferências. Neste sentido, o foco esteve voltado para ensino e a aprendizagem significativa do componente curricular Arte na Educação Básica, perpassando pelos seguintes conteúdos: 

Fundamentos da arte contemporânea.

O ensino da arte contemporânea na aula de Arte.

A sequência didática na organização da aula de Arte, com ênfase na arte contemporânea.

Estrutura do Material didático de Arte da Editora Positivo nos diferentes níveis de ensino.

Esta revista digital é o resultado do trabalho de educadores que investigaram suas praticas de ensino e organizaram sequências didáticas como trabalho de conclusão de curso.

Boa leitura e planejamento para as aulas!

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AUTORA: TELMA CRISTINA COELHO ESCOLA: INSTITUTO EDUCACIONAL CASTRO ALVES CIDADE: IBIRITÉ

Proposta de sequência didática para a Educação Infantil

1. Conteúdo que pretende desenvolver com os alunos.

Artes Visuais

2. Tema da sequência didática.

Fotografia: o registro de um momento

3. Objetivo(s) desta sequência didática.

Reconhecer a fotografia como um registro da memória pessoal e coletiva. Compreender o processo da produção de fotos. Estimular diferentes formas de olhar e pensar.

4. Para a sequência didática, serão desenvolvidos três momentos (mobilização, instrumentalização e aplicação). No espaço a seguir, estão as ações mobilizadoras, cujo objetivo é apresentar o tema de forma atraente aos alunos, motivando-os para as aprendizagens e resgatando seus conhecimentos prévios. 3


Iniciar estimulando a curiosidade das crianças, apresentando uma foto antiga em preto e branco. Após alguns minutos de observação da foto, lançar algumas perguntas tais como: Que lugar é esse? O que vocês estão vendo? Isso é uma foto ou uma paisagem? Você sabe a diferença de foto e paisagem? O que as pessoas estão fazendo? A criança parece feliz ou chateada? E o homem, como está? Por que será que está em preto e branco? Como seria essa foto colorida? O que você sente ao ver essa foto? Falar da diferença entre foto e paisagem.

5. Na instrumentalização pretende-se realizar com os alunos as vivências para aprofundar e ampliar os conhecimentos deles a respeito do tema.

Depois da atividade com a foto antiga, trabalhar com a foto que cada criança trouxe de casa, onde ela esteja presente. Solicitar a cada criança que apresente sua foto ao grupo. Construir um diálogo criativo com os alunos sobre cada foto apresentada, pois momentos assim são importantes para exercitar a autonomia e o pensamento reflexivo de cada um. Após a apresentação das crianças, fazer uma outra análise de outras fotografias que o professor pode levar para a sala. Comparar as fotos com as das crianças. Levar para a sala

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também alguns tipos de máquinas fotográficas para observarem a evolução delas. Depois, fazer um passeio pela escola, durante o qual as crianças irão escolher o lugar para elas mesmas tirarem as fotos, usando uma máquina digital.

6. Na aplicação pretende-se favorecer a consolidação das aprendizagens por meio de diálogos, práticas, avaliações, reflexões entre outras.

Realizar uma exposição das fotos tiradas pelas crianças com um painel onde estará escrito “Fotografia, o registro de um momento”. A proposta deste trabalho com as fotos é fazer com que as crianças possam distinguir a diferença entre uma foto, uma paisagem e uma pintura, juntamente com a evolução das máquinas fotográficas e os tipos de fotografia. Levantar também alguns questionamentos, como: Quem gostou da atividade? Quem gostou das fotos? O que acharam de tirar fotos? Qual foi a foto mais legal tirada pelos colegas? Quem achou fácil ou difícil tirar fotos? Qual foto é mais bonita? A preta e branco ou a colorida?O que você sente ao ver uma foto em preto e branco e colorida?

7. Referências Material Didático da Editora Positivo, volume 1, do Grupo 5, do ano de 2013. KELLY LOTZ (Curitiba). Editora Positivo. A arte contemporânea no contexto da educação. Curitiba: Kelly Lotz, 2014. Color.

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AUTORA RENATA MACIEL ANTUNES. F. GUIMARÃES ESCOLA: INSTITUTO PEDAGÓGICO PEQUENO APRENDIZ CIDADE: BELO HORIZONTE- MG Proposta de sequência didática para a Educação Infantil

1. Conteúdo que pretende desenvolver com os alunos.

Leitura de uma obra de arte, releitura da obra e conhecimento da brincadeira de roda.

2. Tema da sequência didática.

Brincadeira como obra, inspiração nas obras de Ivan Cruz.

3. Objetivo(s) desta sequência didática.

Desenvolver a percepção visual. Conhecer brincadeiras de roda. Experimentar brincadeiras de roda e variadas músicas. Promover o estímulo à criação. AM Ampliar sua consciência corporal.

4. Para a sequência didática, serão desenvolvidos três momentos (mobilização, instrumentalização e aplicação). No espaço a seguir, estão as ações mobilizadoras, cujo objetivo é apresentar o tema de forma atraente aos alunos, motivando-os para as aprendizagens e resgatando seus conhecimentos prévios. 6


Roda de conversa para levantamento de questões tendo como base a escultura de Ivan Cruz: “Ciranda” (O que as pessoas retratadas nessa escultura parecem estar fazendo? Você acredita que estão felizes

ou

tristes?).

Levantamento de conhecimento prévio dos alunos sobre “brincadeira de roda”: Já brincaram de roda? Conhecem alguma música para brincarmos de roda? Vocês gostaram de brincar de roda? Entre outras que achar pertinentes.

5. Na instrumentalização pretende-se realizar com os alunos as vivências para aprofundar e ampliar os conhecimentos deles a respeito do tema.

Apresentação sobre a vida e a obra do artista brasileiro Ivan Cruz. De alimentar a curiosidade e fornecer informações sobre o artista. Mostrar o site oficial do artista: http://www.brincadeirasdecrianca.com.br. Vídeo sobre a brincadeira de roda com a música: “Abre a roda tindolelê.” In: http://youtu.be/C-1KartEiUQ

Ampliar o conhecimento sobre o artista Ivan Cruz. Ampliar o conhecimento sobre a musicalização e a percepção de si mesmo como um ser social, desenvolvendo, dessa maneira, a noção de espaço que o cerca e de como pode explorá-lo.

6. Na aplicação pretende-se favorecer a consolidação das aprendizagens por meio de diálogos, práticas, avaliações, reflexões entre outras.

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Brincadeira de roda na parte externa da escola, com a música “Abre a roda tindolelê” e outras que surgirem como sugestão dos alunos. Brincar de escultor, inspirado no artista trabalhado Ivan Cruz, experimentar a experiência de um escultor. (As crianças irão escolher um colega para formar dupla. Solicitar às duplas que elejam quem será o “escultor” e quem será a “escultura”. Primeiramente, a criança que será o escultor “modela sua escultura” de acordo com sua vontade. A criança “escultura” deverá permanecer com o corpo flexível e permitir que o colega levante seus braços, cruze suas pernas, senta-se no chão, ou o que achar pertinente. Quando o “escultor” estiver pronto, invertem-se os papéis.) Brincadeira do Material Didático de Arte da Editora Positivo.1 Com argila irão modular, uma e/ou as duas brincadeiras realizadas com os alunos (brincadeira de roda ou brincadeira de escultor) e depois de secas irão pintar, para futura exposição na parte externa da escola, para os pais e outros alunos da escola.

7. Referências

Livro do professor- Sistema de ensino Positivo- 1º volume- Grupo 4. Curitiba: PR, 2014. http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6 anos/brincadeiras-roda. Acesso em 16 de junho 2014. http:www.brincadeirasdecrianca.com.br. Acesso em 15 de junho 2014. FAUSTINI, Maria do Carmo. A cantiga de roda como atividade para a educação infantil. 4°. Ed. São Paulo: Editora Alce, 1996. RCNEI. Referencial Curricular Nacional para a educação infantil. 10°. Ed. Brasília, Distrito Federal: Editora do Senado, 1998. 1

Educação Infantil: grupo 4- 1º volume- pag. 31 : integrado por eixos /Barbar Gobbo Casalet: ilustrações Adilson Farias - Curitiba: Positivo, 2012.

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AUTORA ROSELI MAIA ESCOLA: QUERUBINS DO TEMPO CIDADE: BARRA VELHA - SC

Proposta de sequência didática para Educação Infantil

1. Conteúdo que pretende desenvolver com os alunos.

Experiência Estética/Leitura de Imagem

2. Tema da sequência didática.

Experiências Estéticas na Infância

3. Objetivo(s) desta sequência didática.

Proporcionar às crianças experiência estética através de vivências e experiências sensoriais com o uso das linguagens da arte, possibilitando a elas outras formas de viver, fazer e conhecer arte.

4. Para a sequência didática, serão desenvolvidos três momentos (mobilização, instrumentalização e aplicação). No espaço a seguir, estão as ações mobilizadoras, cujo objetivo é apresentar o tema de forma atraente aos alunos, motivando-os para as aprendizagens e resgatando seus conhecimentos prévios.

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repertório visual e saberes da criança, através da leitura de imagens da arte e do seu cotidiano;

o bidimensional e o tridimensional através de ações e provocações, explorando os sentidos de forma lúdica, oportunizando

o

prazer

de

manusear,

descobrir

possibilidades, imaginar e criar, utilizando diversos materiais para o fazer artístico; 

vivências sensoriais, visuais, táteis, olfativas e gustativas, através de experimentações com diversas texturas, cores, cheiros, sabores, etc.; questões sobre elementos do cotidiano da criança, mostrando, de forma lúdica, que os seus costumes e hábitos estão associados ao seu aprendizado.

5. Na instrumentalização pretende-se realizar com os alunos as vivências para aprofundar e ampliar os conhecimentos deles a respeito do tema.

roda de conversa com questionamentos sobre o que é arte, visitas com a família aos museus e seus repertórios imagéticos no cotidiano;

visita a uma exposição de arte (com reprodução de obras dos artistas Giuseppe Arcimboldo, Iberê Camargo e Vik Muniz) montada na escola;

dinâmicas relacionadas à exposição montada, estimulando a percepção do todo e dos detalhes com atividadades lúdicas, corporais e produção de trabalhos bidimensionais (pintura com 10


tinta comestível, pigmentada pelos alunos, tendo como suporte tabuleiro de bolo) e tridimensionais com materiais comestíveis (escultura com frutas) possibilitando à criança fazer suas experiências.

6. Na aplicação pretende-se favorecer a consolidação das aprendizagens por meio de diálogos, práticas, avaliações, reflexões entre outras.

Exposição na escola com imagens das obras dos artistas Giuseppe Arcimboldo, Iberê Camargo e Vik Muniz;

dinâmicas relacionadas à exposição: Jogo da memória (reprodução das obras), Cadê? (envelopes com detalhes de cada obra) Jogo da imitação (cubo com imagens das obras, que serão imitadas pelo aluno);

produção

de

tinta

comestível

(coloração

com

corante

comestivel); 

pintura (bidimensional) com tintas e suporte comestíveis (tabuleiro de bolo) e tridimensional (escultura com frutas);

formas diversas para recortar o tabuleiro de bolo (suporte/tela) e após degustarem e se deliciarem com suas produções artísticas;

exposição com fotos das produções dos alunos (pintura e escultura);

Finalizar com roda de conversa sobre a experiência que tiveram.

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7. Referências

PILLOTTO, Silvia Sell Duarte. Uma educação pela infância: diálogo com o currículo do 1º ano do ensino fundamental. Joinville: ed. Univille, 2009. ARSLAN, Luciana Mourão, IALVELBERG, Rosa. Ensino de arte. São Paulo: Ed. Thomson Learning,2006 – (coleção ideias em ação/coordenadora Anna Maria Pessoa de Carvalho). MARTINS, Miriam Celeste Ferreira Dias, PICOSQUE, Gisa; GUERRA, Maria Teresinha Telles. Didática do ensino de arte: a língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo, ed.FTD,1998. HERNÁNDEZ, F. Cultura Visual, Mudança Educativa e Projeto de Trabalho. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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AUTORA: CARLA STEFÂNIA GOMES REIS ESCOLA: COLÉGIO NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS CIDADE: PATO DE MINAS – MG Proposta de sequência didática para a Educação Infantil

1. Conteúdo que pretende desenvolver com os alunos.

Cores Texturas Reconhecimento das obras de alguns artistas

2. Tema da sequência didática.

Iniciar a aula com uma conversa sobre as cores primárias, variedades das cores, dos tons e a diversidade de cores que podemos obter quando misturamos uma cor com a outra, e como podemos criar novas cores com materiais naturais. Para ilustrar melhor, levaremos obras de Van Gogh, Tarsila do Amaral e Leonardo da Vinci, a fim de mostrar as cores e os tons utilizados nas pinturas.

Com tinta guache e muita mistura, iniciaremos nosso trabalho na intenção de obter diferentes tons e cores. Com essa mistura descobriremos tons azuis, rosas, verdes; enfim, criaremos uma variedade de cores.

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3. Objetivo(s) desta sequência didática. 

Proporcionar a descoberta de novas cores e tons.

Explicar a origem das cores.

Propiciar momentos de descoberta.

Apresentar com um material não convencional uma diferente maneira de se fazer tinta.

Apresentar nova técnica de pintura substituindo o pincel pela espuma.

Apresentar como é feita uma obra de arte.

Promover a criatividade sem o uso de uma técnica específica.

Promover o contato das crianças com obras de arte de Van Gogh, Tarsila do Amaral e Leonardo da Vinci.

4. Para a sequência didática, serão desenvolvidos três momentos (mobilização, instrumentalização e aplicação). No espaço a seguir, estão as ações mobilizadoras, cujo objetivo é apresentar o tema de forma atraente aos alunos, motivando-os para as aprendizagens e resgatando seus conhecimentos prévios.

Organizar os alunos em uma rodinha, cantar uma música de “surpresa” e apresentar uma caixa-surpresa contendo tintas amarela, azul e vermelha. Contar que dividimos as cores em pigmentos e luz, e que as primárias para pigmento, são ciano, magenta e amarelo. Deixar que todas as crianças sintam a caixa, explorando o que tem dentro dela e verificando se é leve, pesada, e se faz barulho, se tem cheiro. Depois desse momento, abriremos a caixa e apresentaremos as tintas para as crianças, questionando: O que tinha dentro da caixa? Que cores são essas? Quem usa a tinta para trabalhar? A intenção desta aula é apresentar para as crianças as cores primárias e, a partir dessas, as demais cores que podemos descobrir. 14


Apresentar às crianças as obras de Van Gogh - Sunflowers, Tarsila do Amaral - Abaporu e Leonardo da Vinci - Monalisa, e questionar que materiais os artistas usaram para fazer suas obras de arte.

5. Na instrumentalização pretende-se realizar com os alunos as vivências para aprofundar e ampliar os conhecimentos deles a respeito do tema.

Para começar, realizar a leitura da obra de arte de Van Gogh Sunflowers,

Tarsila

do

Amaral

-

Abaporu

e

Leonardo da Vinci – Monalisa, e questionar as crianças sobre que tintas e materiais foram necessários para eles realizarem essas obras de arte. Comentar que cada artista é diferente dos outros. Então, cada um faz sua obra diferente, explorando diversos materiais. Convidar as crianças para serem artistas e brincarem com as cores. Para dar continuidade, conversar sobre a arte e de que forma ela acontece e, logo após, começar a atividade. Para que se possa explorar as cores primárias, serão entregues copinhos e palitos de picolé para realizar a experiência das misturas das cores ciano, magenta e amarelo. Depois de pronta, explorar as cores que cada criança criou e fazer uma pintura em papel sulfite, usando pedaços de esponja. Continuando o trabalho com novas técnicas de pintura, usar terra e cola branca, pó de café e cola, açafrão e cola e deixar as crianças usarem a criatividade para fazer pintura no papel sulfite, usando pincéis. Em outro momento, fazer a eleição entre as obras de Van Gogh - Sunflowers, Tarsila do Amaral - Abaporu e Leonardo da Vinci – Monalisa, para as crianças fazerem a releitura. Questionar a técnica utilizada e tentar aproximar da cor e da forma que o artista utilizou. Em último momento, usar papel em metro bem grande, organizar as crianças em volta e convidar para realizar uma obra de arte coletiva.

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Elas poderão escolher os objetos para pintar, tais como; pincéis, palito de picolé, gravetos, algodão, esponja ou as próprias mãos. Em seguida, despejar as tintas no centro do papel e deixar a obra de arte surgir.

6. Na aplicação pretende-se favorecer a consolidação das aprendizagens por meio de diálogos, práticas, avaliações, reflexões entre outras.

A avaliação será contínua e processual durante todo o trabalho, levando em conta o interesse, a curiosidade e descoberta de cada criança. Cada trabalho realizado será exposto no mural que faz parte das atividades da sala, observar e questionar as crianças sobre as técnicas realizadas, as cores e se os trabalhos ficaram iguais. Valorizar o que foi realizado por elas e incentivar sempre o fazer diferente, pois na maioria das vezes elas querem fazer igual ao colega. A arte vem para ajudar na construção do novo e do belo.

7. Referências

Disponível

em

:http://misticosepensadores.blogspot.com.br/2011/06/as-10-

obras-de-arte-mais-famosas-do.html Acesso em 10 de maio de 2014.

Disponível

em

Acesso

:http://www.suapesquisa.com/temas/pintores_famosos.htm

em

10

de

maio

de

2014.

Disponível em :http://criandoartecommagia.blogspot.com.br/2012/07/tecnicasde-pintura.html Disponível

em

Acesso

em

10

de

maio

de

2014.

:http://criatividadeeciencia.blogspot.com.br/2013/03/tintas-

naturais-como-fazer-professora.html Acesso em 10 de maio de 2014. 16


Disponível em :http://artesatividades.blogspot.com.br/2010/12/cores-primariassecundarias-e.html Acesso em 10 de maio de 2014.

Disponível

em

:http://www.editoradobrasil.com.br/educacaoinfantil/avaliacao/avaliacao.aspx Acesso em 10 de maio de 2014. Disponível em :https://www.youtube.com/watch?v=aAY17gfme7E Acesso em 20 de maio de 2014. Disponível em :https://www.youtube.com/watch?v=dhc_FvW9fbQ Acesso em 20 de maio de 2014. Disponível em :https://www.youtube.com/watch?v=MVaVxWxL6Q4 Acesso em 20 de maio de 2014.

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Autora: Ana Cláudia França Costa Colégio Padre Moye Cidade: São Paulo - SP

Proposta de sequência didática para o Ensino Fundamental I

1. Conteúdo que pretende desenvolver com os alunos. Arte – Estica e Encolhe – Artes Visuais

2. Tema da sequência didática. O Corpo Humano e o Espaço – Leonardo da Vinci

3. Objetivo(s) desta sequência didática. 

Explorar a percepção corporal.

Explorar as possibilidades de ocupação espacial dos corpos.

Explorar as diversas formas que um corpo pode ocupar no espaço.

Promover a socialização dos educandos uma vez que trabalhamse os corpos e o conjunto de corpos.

Realizar atividades visuais e plásticas norteadas pela criatividade do artista Leonardo da Vinci.

Identificar a possibilidade de variadas interpretações de uma obra de Arte.

Observar, apreciar, refletir a respeito de imagens visuais.

Experimentar diversos materiais na produção dos trabalhos de Arte.

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Promover a releitura de uma das obras de Leonardo da Vinci.

4. Para a sequência didática, serão desenvolvidos três momentos (mobilização, instrumentalização e aplicação). No espaço a seguir, estão as ações mobilizadoras, cujo objetivo é apresentar o tema de forma atraente aos alunos, motivando-os para as aprendizagens e resgatando seus conhecimentos prévios.

Questionamento a respeito de artes: O que é? Como você vê? Quais as formas de arte? Quem pode ser artista?

Debate sobre o que se sabe a respeito de Leonardo da Vinci;

Roda de conversa a respeito de Leonardo da Vinci

Apresentação de vídeo sobre Leonardo da Vinci.

5. Na instrumentalização pretende-se realizar com os alunos as vivências para aprofundar e ampliar os conhecimentos deles a respeito do tema.

Expandir o uso de objetos do dia a dia do educando que sejam imprescindíveis à vivência corporal dele e que sejam partes de si.

Aprofundar as possibilidades diversas que o corpo oferece mediante posturas e gestos.

Explorar a obra “O Homem Vitruviano” e a partir dela instigar os educandos a novas posições e ao questionamento de quanto espaço o corpo ocupa.

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6. Na aplicação pretende-se favorecer a consolidação das aprendizagens por meio de diálogos, práticas, avaliações, reflexões entre outras.

Exercício/brincadeira do “Estica e Encolhe” para que os educandos ampliem a noção prévia de quanto espaço um corpo pode tomar. Reprodução de formas diversas representáveis pelo corpo em movimento. Transposição do contorno do corpo em papel craft, escolhendo diversas posições do corpo, tendo em mente o “Homem Vitruviano”; Utilização do papelão Paraná para delinear a figura escolhida pelo grupo. Releitura da obra com pintura a dedo, utilizando papel A3 de uma das obras de Leonardo da Vinci, a critério do educando. Exposição dos desenhos.

7. Referências

VENEZIA, Mike. Leonardo da Vinci. São Paulo: Moderna, 1996 IAVELBERG, Rosa. Desenho Cultivado da Criança: prática e formação de educadores. Porto Alegre: Zouk, 2006. FERREIRA, Sueli (Org.) O Ensino das Artes: construindo caminhos. Campinas: Papirus, 2001. PEDROSO, Daniel; MEIRELES, Rossana. Material didático de Arte – 1º ano. 1º vol. Curitiba: Positivo, 2013.

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AUTORA: PROFESSORA DILZE DOS SANTOS DUARTE MACHADO COLÉGIO CRISTÃO ANTENOR THOMAZI CIDADE: VOTORANTIM - SP

Proposta de sequência didática para o Ensino Fundamental I

1. Conteúdo que pretende desenvolver com os alunos.

Arte - Movimento corporal, reconhecimento de espaço físico.

2. Tema da sequência didática. Vivenciando uma obra contemporânea inspirada na obra “Túnel”, de Lygia Clark

3. Objetivo(s) desta sequência didática.

Desenvolver a criatividade para criação de movimentos. Percepção e conhecimento do próprio corpo e do espaço que ocupa. Socialização de ideias e opiniões. Trabalho em grupo que proporciona a interação.

4. Para a sequência didática, serão desenvolvidos três momentos (mobilização, instrumentalização e aplicação). No espaço a seguir, estão as ações mobilizadoras, cujo objetivo é apresentar o tema de forma atraente aos alunos, motivando-os para as aprendizagens e resgatando seus conhecimentos prévios.

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• Roda de Conversa: Discussão sobre o que é arte e como estamos acostumados a encontrá-la. Levantamento do conhecimento prévio do aluno e suas Concepções. • Apresentações de imagens de diferentes obras de arte, feitas por vários artistas, como Lygia Clark, Claude Monet, Vik Muniz, Marcel Duchamp, Leonardo da Vinci, Os gêmeos, entre outros. • Conversa sobre como a arte pode ter diferentes concepções. • O corpo como suporte da arte. • O espectador como participante da obra de arte.

5. Na instrumentalização pretende-se realizar com os alunos as vivências para aprofundar e ampliar os conhecimentos deles a respeito do tema.

Apresentar o Vídeo Proposição "Túnel" - Lygia Clark: uma retrospectiva. Disponível

em

https://www.youtube.com/watch?v=nsmk5L_OkCI

Acesso em: 5 abr.2014. 

Apresentação de imagens, as quais as pessoas interagiram com a obra.

Apresentação da obra “Túnel”, e explicação aos alunos da intenção da artista.

Jogos com movimentos que explorem movimentos corporais.

Apresentação da vida e obra da artista Lygia Clark.

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6. Na aplicação pretende-se favorecer a consolidação das aprendizagens por meio de diálogos, práticas, avaliações, reflexões entre outras.

Construção de um túnel de aproximadamente 2 metros utilizando TNT.

Organização da sala para realização da atividade.

Dois alunos seguram a entrada; dois alunos, a saída enquanto um passa pelo túnel.

A passagem do túnel é orientada para que explore as possibilidades (agachado, arrastando, ajoelhado).

Socialização.

Para finalizar, após a socialização da experiência, serão registrados no portfólio por meio de um desenho.

7. Referências

Proposição "Túnel" - Lygia Clark: uma retrospectiva, disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=nsmk5L_OkCI>Acesso em: 05 abr. 2014 Museu de Arte Contemporânea- USP. Lygia Clark: Outras obras, disponível em <http://www.mac.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/modulo3/frente/clark/outras.html> Acesso em: 05 abr.2014

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AUTORA: SYLVIA HELENA DE OLIVEIRA BARROS ESCOLA: TRENZINHO FELIZ CIDADE: FORTALEZA

Proposta de sequência didática para o Ensino Fundamental I

1. Conteúdo que pretende desenvolver com os alunos.

A leitura da obra de arte Peixe, de Romero Brito, e a produção de releituras com pinturas, colagens e modelagens.

2. Tema da sequência didática.

Releitura de arte contemporânea

3. Objetivo(s) desta sequência didática.

Oportunizar a aprendizagem por meio de ideias e representações artísticas. Relacionar a produção de arte com o repertório dos alunos. Explorar e manipular elementos da natureza.

4. Para a sequência didática, serão desenvolvidos três momentos (mobilização, instrumentalização e aplicação). No espaço a seguir, estão as ações mobilizadoras, cujo objetivo é apresentar o tema de

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forma atraente aos alunos, motivando-os para as aprendizagens e resgatando seus conhecimentos prévios.

1ª.aula- Convidar os alunos a assistirem ao vídeo sobre Romero Brito –

Obras

e

releituras.

Promover uma roda de conversa sobre a obra selecionada Peixe, elaborando algumas reflexões, como: Quais cores predominam na obra? Que figuras geométricas podem observar? O que sabem sobre o animal representado?

Elaborar uma pesquisa sobre a vida e as obras do artista.

5. Na instrumentalização pretende-se realizar com os alunos as vivências para aprofundar e ampliar os conhecimentos deles a respeito do tema.

2ª.aula - Convidar os alunos para uma roda de conversa sobre a pesquisa realizada;

Expor a obra Peixe na sala para apreciação dos alunos, que deverão observar a obra com todas as suas particularidades. Reproduzir a obra através de desenhos em uma folha de papel 40 kg , lápis de cor e canetinhas hidrográficas.

Fixar, ao lado da obra do artista, as releituras dos alunos para a observação de todos.

Convidar os alunos a relatem as semelhanças e diferenças das

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obras. Solicitar aos alunos para trazerem para a sala elementos da natureza presentes no hábitat dos peixes, como: areia, algas, búzios, pedras, etc.

3ª.aula - Dividir os alunos em pequenos grupos e pedir para eles produzirem uma releitura da obra Peixe através de uma colagem com os elementos colhidos e trazidos para a sala, folha de isopor e cola, como utilizando o repertório do grupo, podendo ampliar as possibilidades do uso dos materiais para comporem o hábitat do animal (praia), local conhecido e vivenciado pelos alunos.

6. Na aplicação pretende-se favorecer a consolidação das aprendizagens por meio de diálogos, práticas, avaliações, reflexões entre outras.

Registar as observações e percepções que surgiram durante de todo o processo, tanto em relação ao grupo quanto ao percurso individual de cada criança.

Fazer uma exposição das produções artísticas dos grupos para apreciação de todas as turmas da escola.

7. Referências

REIS, Eliana Vilela dos . Manual compacto de arte/1. Ed. São Paulo: Rideel, 2010.

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AUTORA: JOSÉLIA JORVINO ESCOLA: APRENDIZ CIDADE: SANTO ANDRÉ

Proposta de sequência didática para o Ensino Fundamental I

1. Conteúdo que pretende desenvolver com os alunos.

"Fotografia contemporânea".

A proposta didática é conduzir uma

investigação voltada à fotografia contemporânea em sua relação com as novas tecnologias de ordem visual.

2. Tema da sequência didática.

O espetáculo da sociedade. "A Selfie."

3. Objetivo(s) desta sequência didática.

Desenvolver a relação entre a fotografia passada e atual; conhecer a parte histórica dessa evolução; propiciar a reflexão sobre a identidade; "o eu e o outro"; possibilitar a criação do imaginário; perceber a estética da arte através da fotografia; reconhecer a fotografia como registro de memória.

4. Para a sequência didática, serão desenvolvidos três momentos (mobilização, instrumentalização e aplicação). No espaço a seguir, 27


estão as ações mobilizadoras, cujo objetivo é apresentar o tema de forma atraente aos alunos, motivando-os para as aprendizagens e resgatando seus conhecimentos prévios.

1ª aula Apresentação do tema: O Espetáculo da Sociedade: "A Selfie". Abrir uma roda de conversa e apresentar a primeira parte do tema. " O Espetáculo da Sociedade". No primeiro momento, perceber os conhecimentos prévios de cada aluno em relação ao tema. Pontuar alguns questionamentos. O que é uma sociedade? O que é um espetáculo? Quem faz parte da sociedade e do espetáculo? Após a integração e a participação ativa dos alunos, apesentar imagens de pessoas famosas e comuns postando selfies nas redes sociais. Questioná-los se agora

a opinião deles muda em relação à

discussão anterior. Por fim apresentar o tema completo do nosso projeto O Espetáculo da Sociedade "A Selfie". Questionar o que é uma Selfie? Se eles gostam dessa prática de exposição. Passar o significado da palavra e explicar os conceitos e definições dela. Explicar que o projeto vai falar da imagem com base na fotografia como expressão artística. E que o nosso trabalho terá como foco a modernidade da exposição pessoal através das selfies. Para iniciar a pesquisa os alunos deverão trazer para a próxima aula fotografias antigas de pais, avós e outras que tiverem. Utilizando eslaides o professor também fará um acervo fotográfico dos anos 20, 40, 50 até os dias atuais.

5. Na instrumentalização pretende-se realizar com os alunos as vivências para aprofundar e ampliar os conhecimentos deles a respeito do tema.

2º Aula

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Iniciar a aula recebendo as fotos dos alunos. Solicitar que eles apresentem e apreciem as fotos que trouxeram. Possibilitar questionamentos de forma que todos expressem sua opinião. O que mais chamou a atenção? As fotos são iguais? São da mesma época? No segundo momento, ler o poema do autor (Manoel de Barros/2000). Após a leitura, abrir novamente a roda da conversa com novos questionamentos. O que o poema diz? O que é fotografia? O que é necessário para tirar uma fotografia? Como é feita a revelação das fotos?

Ao final de toda discussão, solicitar que os

alunos expressem por meio de desenho o poema; logo após o registro, passar o vídeo que conta uma pequena parcela da história da fotografia. Vídeo A História da Fotografia JCA, Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=NZ8anIpn4PY> Data de acesso 01 set 2014. Enviar outro comunicado solicitando que os alunos tragam para próxima aula, roupas diferentes (alguma peça antiga), acessórios e objetos. Iremos realizar o dia da fotografia em Studio fotográfico. 3º Aula Organizar o espaço da sala para uma vivência prática. Deixar a sala com o ambiente mais

próximo de um estúdio fotográfico. Trazer

imagens de um estúdio. Questionar se os alunos já foram a algum estúdio. Passar a definição. O objetivo da atividade é possibilitar que todos os alunos sejam modelos e fotógrafos por um dia. Todas as fotos tiradas vão para o Facebook da escola. Escolher as melhores foto de cada aluno para serem reveladas. Se for possível, oportunizar a saída dos alunos para a revelação da foto: Estudo de campo. As fotos revelados vão para a exposição do projeto. Ao final da aula apresentar o vídeo: sobre Fotografia/ Estúdio de moda, Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=ngk16aPOofQ> Data de acesso 01 set 2014.

Os alunos levarão para casa o desafio

de criar com a família uma câmera artesanal. Serão encaminhadas todas as informações para facilitar o trabalho familiar.

29


4º aula Receber as câmeras e as fotografias tiradas com elas. Abrir a roda para um bate-papo. Quais foram as dificuldades encontradas? Como foi fazer a câmera com a família? E qual foi a sensação do resultado final? Todo material segue para o acervo da exposição que acontecerá ao final do projeto. Após a apresentação do trabalho organizar um passeio pela escola, durante o qual os alunos irão fotografar algo que seja interessante guardar na memória fotográfica, tais como: pessoas, objetos, cenas...as imagens extraídas pelos alunos irão para o Facebook da escola e também serão reveladas como fotografias de campo e vão para exposição. 5º aula A hora de criar as selfies. O dia será totalmente voltado à criação de selfies. Vamos retomar o contexto histórico. O que é uma Selfie? Quem faz? Quando surgiu? Fazer alguns combinados com os alunos como, por exemplo: "Número de fotos, duração do tempo fora da sala para tiragem dessas fotos. Possibilitar que os alunos usem a criatividade para fazerem suas selfie, individuais e coletivas. Eles poderão circular pela escola e convidar amigos e funcionários para fazerem parte de suas selfies. Assim que terminarem o trabalho, passar as fotos para o computador e discutir as ações apresentadas nas fotos. Qual comportamento a foto revela? Qual sentimento é passado? As pessoas nas fotos estão transmitindo a mesma emoção? Enfim atribuir vários questionamentos para que haja a releitura das fotos: Tempo, espaço, ambiente... As melhores fotos escolhidas pelos alunos vão para o Facebook da escola. Propor que cada aluno escolha uma foto, pois será feita uma fotomontagem com as fotos escolhidas. O trabalho será realizado em grupo. Explicar o processo e o contexto histórico da fotomontagem e apresentar algumas obras. Depois, assistir em eslaides Os melhores selfies de espelho

do

mundo,

Disponível

em

<

http://www.casosacasoselivros.com/2014/07/os-melhores-selfies-de30


espelho-do-mundo.html> Data de acesso 01 set 2014. Os alunos passaram por dois estágios da fotomontagem. Criá-la normalmente e cria-la com ajuda do software Fotoshop. Os alunos levarão para casa um comunicado solicitando que seja feita uma selfie da família. Os alunos deverão trazer uma tela média e a foto da selfie revelada. 6º aula Utilizando as fotos e as telas, iniciar o processo da última atividade da exposição do projeto. Criar uma releitura da selfie tirada pela família. Questionar se todos sabem o que é uma releitura. Deixar claro que o mais importante é tentar criar algo novo, sem negar a fonte que serviu de inspiração. Os alunos farão suas releituras e elas irão para exposição.

6. Na aplicação pretende-se favorecer a consolidação das aprendizagens por meio de diálogos, práticas, avaliações, reflexões entre outras.

Aplicação final será nortear todas as obras realizadas, escrevendo, em placas, as informações necessárias de cada trabalho: (Data da criação, autor, objetivos...). Quando estiver tudo pronto, procurar um lugar da escola para que todas as obras criadas sejam expostas. * Exposição das fotografias antigas * Exposição das fotos tiradas na representação Studio fotográfico *Poema "O Fotógrafo" (Manoel de Barros, 2000) *Exposição de câmera artesanal *Exposição livre das memórias fotográficas extraídas do espaço escolar

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*Exposição das selfies livres: Tiradas no ambiente escolar *Releitura da selfie familiar. Abrir a exposição também para os pais, já que eles tiveram participação ativa em todo o processo do projeto.

7. Referências

LACKEY, Tâmara. A Arte de Fotografar Crianças. 1ºed. Ed. Photos, 2009, 208p. BERGSON, Henri. Matéria e memória. 4º ed. Ed. Martins Fontes, 2010,304 p. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: arte/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SER, 1998. 116 p.

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AUTORA: THAUANA GUIMARÃES GOMES ESCOLA: COLÉGIO ANTARES - ULBRA CIDADE: GOIATUBA- GO

Proposta de sequência didática para o Ensino Fundamental I

1. Conteúdo que pretende desenvolver com os alunos.

Movimento corporal Composição do figurino Criação de maquiagem Técnicas de respiração

2. Tema da sequência didática.

Estátuas vivas

3. Objetivo(s) desta sequência didática.

Explorar a arte urbana Percepção corporal Domínio corporal

4. Para a sequência didática, serão desenvolvidos três momentos (mobilização, instrumentalização e aplicação). No espaço a seguir, estão as ações mobilizadoras, cujo objetivo é apresentar o tema de forma atraente aos alunos, motivando-os para as aprendizagens e resgatando seus conhecimentos prévios. 33


Apresentar o tema por meio de fotos, aguçando um breve debate para saber o que os alunos conhecem sobre esse tema. Apresentação de vídeo e mais uma roda de conversa para descobrir o que mais foi possível aprender. Disponível em: http://redatoronline.wordpress.com/2010/11/22/a-artedas-estatuas-vivas/ Acesso em 07 out 2014.

5. Na instrumentalização pretende-se realizar com os alunos as vivências para aprofundar e ampliar os conhecimentos deles a respeito do tema.

Leitura sobre o surgimento do teatro (livro digital). Em trabalho conjunto com o professor de Educação Física, conhecer os principais músculos do corpo humano. Trabalhar técnicas de respiração. presentar o vídeo Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YzdOTbdc3xs Acesso em Acesso em: 07 out. 2014 Treinar ficar em estátua e mudar de posições de maneira calma.

6. Na aplicação pretende-se favorecer a consolidação das aprendizagens por meio de diálogos, práticas, avaliações, reflexões entre outras.

Após todos os estudos e a prática, realizar um debate sobre os pontos positivos e negativos dessa arte, o que internalizamos sobre essa arte. Observamos fotos e vídeos feitos durante o decorrer das aulas. Analisarmos como está nossa respiração.

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7. Referências XVENCONTRO de Estátuas Vivas 2011. Espinho: Espinho Tv, 2011. Color. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=bhdJK2Zty_k>. Acesso em: 07 out. 2014.

ANÔNIMO, Artista. Estátua Viva. São Paulo: Redator On-line, 2010. Color. Disponível

em:

<http://redatoronline.wordpress.com/2010/11/22/a-arte-das-

estatuas-vivas/>. Acesso em: 07 out. 14.

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AUTORA: GISLAINE GUERZONI DA SILVA ESCOLA: COLÉGIO OPÇÃO CIDADE: MAUÁ- SP

Proposta de sequência didática para o Ensino Fundamental I

1. Conteúdo que pretende desenvolver com os alunos.

Releitura de obra de Arte, Exposição, Arte Figurativa e Biografia de Van Gogh.

2. Tema da sequência didática.

Nos passos de Van Gogh

3. Objetivo(s) desta sequência didática.

Releitura de obra de arte com lápis de cor em papel canson.

A proposta consiste em uma releitura da obra de Van Gogh. Quanto mais repertório sobre arte o aluno possui, maior será sua capacidade de criação; portanto, é importante instrumentalizar o grupo. É importante diferenciar para o aluno uma releitura e uma cópia da obra, ou seja, salientar que reler uma obra é atribuir um significado subjetivo do olhar do artista.

4. Para a sequência didática, serão desenvolvidos três momentos (mobilização, instrumentalização e aplicação). No espaço a seguir, estão as ações mobilizadoras, cujo objetivo é apresentar o tema de 36


forma atraente aos alunos, motivando-os para as aprendizagens e resgatando seus conhecimentos prévios.  

Apresente a obra “Um par de sapatos”, de Van Gogh, 1885, aos alunos e peça para os alunos compartilharem a primeira impressão que têm.

 2. Discuta os diferentes pontos de vista.  3. Chame a atenção para as características da obra, as pinceladas, as cores utilizadas, pergunte aos alunos se eles reconhecem o estilo ou o autor da obra.  4. Traga algumas fotos do pintor Van Gogh, além de outras gravuras de obras do autor, onde apareçam sapatos, fixe-as no painel da sala de aula e conte aos alunos a história do artista (Biografia). Para incrementar, coloque uma música de fundo.

5. Converse sobre a época, os costumes, quem eram os artistas importantes, que tipo de arte era valorizada. Para enriquecer, traga obras dessa época. Assim o aluno pode entender o valor da contribuição de Van Gogh, o quanto ele inovou artisticamente. 6. Faça uma visita virtual ao museu de Van Gogh (Para ajudar na pesquisa de dados divida seu trabalho com o professor de informática de sua escola).

Na instrumentalização pretende-se realizar com os alunos as vivências para aprofundar e ampliar os conhecimentos deles a respeito do tema.

Apresente a proposta de releitura e explique a diferença entre releitura e cópia, mostre algumas releituras para os alunos para que fique clara a necessidade de personalização da releitura. Para isso, 37


sugerimos que o professor, antes de iniciar o trabalho, visite alguns sites que tratem da biografia do artista e da diferença entre 2cópia e releitura. Os alunos deverão retirar seus calçados, colocá-los sobre suas mesas e, inspirados no mestre Van Gogh, desenhá-los. Feito isso, os alunos

deverão

pintá-los

conforme

sua

vontade,

utilizando

prioritariamente lápis de cor, mas poderão utilizar-se de outros artifícios, como recorte e colagens.

Na aplicação pretende-se favorecer a consolidação das aprendizagens por meio de diálogos, práticas, avaliações, reflexões entre outras. 

Agora é hora de organizar uma exposição no pátio.

De posse de todos os trabalhos prontos, cole-os sobre papel-cartão preto duplo (isso dará maior resistência), cortado dois centímetros maior que o papel canson. Em cada papel-cartão, serão coladas duas das obras dos alunos, uma na frente e outra no verso. Lembrese de etiquetar seus trabalhos identificando-os individualmente.

Fure o papel cartão no centro da linha horizontal superior, amarre um fio de náilon e pendure-o num bambolê encapado com fita metalóide, ou pintado com tinta spray. Espalhe os bambolês pelo pátio.

2

Verificar indicações nas referências bibliográficas deste trabalho.

38


Referências

VAN GOGH,. Museu Van Gogh. Amsterdã, 1973. Color. Disponível em: <http://www.vangoghmuseum.nl/nl/op-zoek-naar-contrast>. Acesso em: 18 set. 2014.

ANDRADE, Marco Antonio Pasqualini de. Defina os conceitos de releitura

e apropriação. É tudo cópia? São Paulo, 2005. Color. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/defina-conceitos-releituraapropriacao-tudo-copia-432125.shtml>Acesso>. Acesso em: 18 set. 2014.

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AUTOR: EDWARD MOREIRA TEIXEIRA DE CARVALHO: ESCOLA: INST. PRIMEIROS PASSOS CIDADE: PARÁ DE MINAS

Proposta de sequência didática para o Ensino Fundamental I e II

1. Conteúdo que pretende desenvolver com os alunos.

O Teatro de Sombras

2. Tema da sequência didática.

As Sombras Móveis no Teatro, no Cinema e na Dança

3. Objetivo(s) desta sequência didática.

- demonstrar que a Arte Contemporânea recorre a linguagens antigas para construir poéticas de acordo com o contexto atual;

- abrir o espaço para o conhecimento da diversidade do teatro de sombras;

- relacionar o teatro de sombras com a origem do cinema e a tendência expressionista nas vanguardas do início do século XX;

- realização de uma experiência com os alunos através de sombras com as mãos e expressão corporal.

40


4. Para a sequência didática, serão desenvolvidos três momentos (mobilização, instrumentalização e aplicação). No espaço a seguir, estão as ações mobilizadoras, cujo objetivo é apresentar o tema de forma atraente aos alunos, motivando-os para as aprendizagens e resgatando seus conhecimentos prévios.

- caminhar pelo espaço físico da escola e pedir aos alunos que percebam as sombras de objetos, das árvores e das pessoas a fim de a analisar as singularidades das formas e dos movimentos;

- discutir sobre a experiência de trabalhos já realizados em outras etapas como o teatro de sombras realizado com as silhuetas de mãos;

- explanar, exibindo eslaides sobre a origem do teatro de sombras relacionado à pré-história, à arte antiga lendária dos chineses e javaneses e como a linguagem visual se tornou folclórica em países no norte europeu, na Bulgária, na Tchecoslováquia e até mesmo na Itália;

- exibir vídeos sobre o teatro de sombras de artistas contemporâneos que recorrem à linguagem milenar, tal como o trabalho de Raymond Crowe no link:

Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=DBJrZYmK_UA> Acessado em 09 out 2014.

5. Na instrumentalização pretende-se realizar com os alunos as vivências para aprofundar e ampliar os conhecimentos deles a respeito do tema.

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- relacionar o teatro de sombras com a origem do cinema por meio de exibição de slides sobre a Lanterna Mágica;

- leitura de trechos do livro: “As Sombras

Móveis, atualidades no Cinema Mudo”, de Luiz

Nazário, com a finalidade de demonstrar as características do Expressionismo, seja na arquitetura, nas artes visuais,

seja

no

cinema;

- exibição de trechos de filmes mudos alemães expressionistas como “Nosferatu”, “O Gabinete do Dr. Caligari” e “Metrópolis” com a intenção de os alunos identificarem as características da estética expressionista;

- associar o sentido da experiência da utilização de recursos de sombras nos filmes expressionistas com as pinturas expressionistas de Edvard Munch, Van Gogh e outros artistas através de exposição de gravuras de obras; leitura de trechos do livro: “ As Sombras

Móveis, atualidades no Cinema Mudo”, de Luiz

Nazário;

- demostração de que o princípio das sombras móveis é usado em espetáculos de dança contemporânea através de imagens sugeridas do grupo Pilobolus no link:

Disponível em : <http://www.youtube.com/watch?v=Ned6eeCGl4A> Data de acesso 09 out 2014.

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6. Na aplicação pretende-se favorecer a consolidação das aprendizagens por meio de diálogos, práticas, avaliações, reflexões entre outras.

- realizar uma experiência preliminar com as sombras através de silhuetas de mãos projetadas por um retroprojetor;

- registrar graficamente através do desenho em papel craft a impressão da projeção das sombras e ou em vídeo/fotografia;

- discutir a possibilidade de uma experiência de sombras móveis utilizando a expressão corporal ao som de uma música; - realizar a expressão corporal;

- registrar as sombras móveis corporais através de vídeos; - exposição da experiência gráfica;

- apresentação ao vivo da experiência das sombras móveis corporais para toda a escola.

7. Referências

BARTHES, Roland. A câmara clara. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 1998.

BUENO, Maria Lúcia. As Artes plásticas no século XX. Campinas. UNICAMP,1999.

NAZÁRIO, Luiz. As Sombras Móveis, atualidades do cinema mudo. Belo Horizonte: UFMG, 1999.

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AUTORA: ÂNGELA SCHMIDT ESCOLA: COLÉGIO INTEGRAÇÃO CIDADE: ASSIS CHATEAUBRIAND

Proposta de sequência didática para o Ensino Fundamental II

1. Conteúdo que pretende desenvolver com os alunos.

Manifestações Artísticas brasileiras.

2. Tema da sequência didática.

O folclore brasileiro.

3. Objetivo(s) desta sequência didática.

Investigar a curiosidade dos alunos sobre a diversidade cultural no Brasil.

Enfatizar a riqueza que a diversidade constitui e a necessidade de uma postura de curiosidade e de abertura para o diferente e para o outro.

Resgatar a importância das danças típicas do folclore brasileiro.

Oferecer conhecimento sobre essas manifestações culturais para os alunos.

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4. Para a sequência didática, serão desenvolvidos três momentos (mobilização, instrumentalização e aplicação). No espaço a seguir, estão as ações mobilizadoras, cujo objetivo é apresentar o tema de forma atraente aos alunos, motivando-os para as aprendizagens e resgatando seus conhecimentos prévios.

Fazer um círculo na sala de aula e questioná-los sobre o tema, verificando os conhecimentos prévios dos alunos. Trazer textos referentes ao assunto abordado, dividindo a sala em grupos, para que façam a leitura e possam debater e expor seus conhecimentos uns com os outros. Essa troca de experiência é uma excelente forma de aprendizagem. Para que a aula fique mais interessante, no final, podem se passar vídeos com diferentes festas regionais, tais como: bumba meu boi, fandango, entre outras manifestações culturais, abordando as suas principais características.

5. Na instrumentalização pretende-se realizar com os alunos as vivências para aprofundar e ampliar os conhecimentos deles a respeito do tema.

Para vivenciar essas manifestações culturais, sob a orientação do professor, os alunos irão confeccionar o Boi Bumbá e em seguida será realizada uma exposição. Essa atividade pode ser desenvolvida com os alunos do 6º ano durante 4 aulas. Construção do Bumba meu Boi: - 1 copo de iogurte; - 1 pedaço cartolina (10 x 10 cm) para o manto; - cola quente; - molde de olhos para colar, lantejoulas, fitas de cetim, cola colorida, glitter e lápis de cor para enfeitar o Boi Bumbá. Após a construção do Bumba meu Boi, os alunos farão uma exposição aberta aos demais alunos do colégio. 45


6. Na aplicação pretende-se favorecer a consolidação das aprendizagens por meio de diálogos, práticas, avaliações, reflexões entre outras.

Os alunos serão avaliados perante as atividades propostas no decorrer das aulas. A última avaliação seria uma apresentação dos alunos da sala de aula, caracterizando uma dança típica do folclore brasileiro. A dança será escolhida pelo professor e os alunos irão representá-la através de uma apresentação para o colégio. Esse momento de socialização entre os alunos favorece a aprendizagem, cujo objetivo seria regatar essa diversidade cultural do nosso país.

7. Referências

BARBOSA,

Lívia;

CAMPBELL,

Colin.

Cultura,

consumo

e

identidade. Rio de Janeiro: FGV, 2006. BUMBA MEU BOI – histórico, definição e onde acontece. Beatriz. N.4. 7C. Disponível em: <http://7cgrupodeestudos2011.blogspot.com/2011/02/bumba-meuboi-historico-definicao-e.html>. Acesso em: 20 nov. 2011. CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. 11. ed. rev. atual e ilust. São Paulo: Global, 2002. CÔRTES, Gustavo Pereira. Dança, Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000. MUSEU

Vivo

do

Fandango.

Petrobras.

Disponível

em:<www.museuvivodofandango.com.br/ main/home.htm>. Acesso em: 8 ago. 2011. PIRES, Beatriz Ferreira. O corpo como suporte da arte. São Paulo: Senac, 2003.

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AUTOR: BRUNO SANTOS SILVA ESCOLA: DOMINGOS SÁVIO CIDADE: CABO FRIO

Proposta de sequência didática para o Ensino Fundamental II

1. Conteúdo que pretende desenvolver com os alunos.

Fotografia

2. Tema da sequência didática.

Fotografia: um novo olhar

3. Objetivo(s) desta sequência didática.

- Fazer com que os alunos conheçam as técnicas de fotografia; -Provocar

no

aluno

um

novo

olhar

do

mundo;

- Despertar a sensibilidade.

4. Para a sequência didática, serão desenvolvidos três momentos (mobilização, instrumentalização e aplicação). No espaço a seguir, estão as ações mobilizadoras, cujo objetivo é apresentar o tema de forma atraente aos alunos, motivando-os para as aprendizagens e resgatando seus conhecimentos prévios.

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No primeiro momento será apresentada a história da fotografia. Mostrar como foi a criação, os primeiros registros e sua evolução. O professor levará para a escola uma máquina fotográfica da década de 80 e mostrará como se colocava o filme antes, e como funcionava esse maquinário. Após esse momento, os alunos serão levados ao laboratório de ciências para observarem o processo de revelação da fotografia.

5. Na instrumentalização pretende-se realizar com os alunos as vivências para aprofundar e ampliar os conhecimentos deles a respeito do tema.

Serão

desenvolvidos

todos

os

conceitos

de

enquadramento,

posicionamento da câmera, o uso da criatividade na fotografia, assim como os planos que podem ser utilizados e os tipos de fotos (jornalística, retrato, registro). Após esse momento será apresentada a ideia do projeto. As fotos serão tiradas na escola. Os alunos terão que fotografar objetos e perspectivas que não estão acostumados a ver na escola, ampliando, assim, sua percepção do ambiente.

6. Na aplicação pretende-se favorecer a consolidação das aprendizagens por meio de diálogos, práticas, avaliações, reflexões entre outras.

Os alunos terão 50 minutos para fazer no mínimo três fotos que farão parte do trabalho final. O professor deve acompanhá-los e incentiválos na percepção. A cada 10 minutos, o professor visualiza as fotos registradas e debate com o aluno o olhar daquele momento. Na aula seguinte, os alunos serão levadas ao laboratório de informática, onde

48


irão aprender como editar as fotografias, se necessário. Na semana seguinte, terão que trazer as fotos reveladas; não podem ser impressas em casa, e irão criar um mural sobre esse novo olhar. Essa exposição ficará no mural da escola durante um mês.

7. Referências

POSITIVO, Sistema de Ensino. Nono ano – Arte. Curitiba: Positivo, 2013

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AUTORA: CÁSSIA MICHELLYNE SILVA DE FRANÇA ESCOLA: PH3 CENTRO EDUCACIONAL CIDADE: PARNAMIRIM - RN

Proposta de sequência didática para o Ensino Fundamental II

1. Conteúdo que pretende desenvolver com os alunos.

Nesta sequência didática, a proposta é a elaboração de trabalhos artísticos

contemporâneos

baseados

em

temas

polêmicos

da

sociedade em que o educando está inserido.

2. Tema da sequência didática.

Ressignificando os elementos.

3. Objetivo(s) desta sequência didática.

A sequência didática tem por objetivo levar os alunos a analisarem criticamente temas polêmicos do seu país e, posteriormente, fazer com que eles revejam esses temas, transmitindo e criticando de maneira plástica/artística. O aluno deve desenvolver a habilidade de expor suas ideias e opiniões a respeito dos temas na linguagem artística contemporânea. -Refletir criticamente sobre um tema; -Ampliar o conhecimento sobre os tipos de arte; -Incitar à criatividade

50


4. Para a sequência didática, serão desenvolvidos três momentos (mobilização, instrumentalização e aplicação). No espaço a seguir, estão as ações mobilizadoras, cujo objetivo é apresentar o tema de forma atraente aos alunos, motivando-os para as aprendizagens e resgatando seus conhecimentos prévios.

1ª Aula - Após dividir a turma em pequenos grupos, será feita a distribuição de revistas e jornais para que os alunos juntos escolham temas para discutir e debater entre eles. Depois, cada grupo irá expor o tema e suas opiniões a respeito para a turma.

5. Na instrumentalização pretende-se realizar com os alunos as vivências para aprofundar e ampliar os conhecimentos deles a respeito do tema.

2ª Aula - Neste segundo momento haverá uma aula expositiva sobre arte contemporânea durante a qual serão abordados os tipos de arte que surgem e como elas transmitem a ideia, a poética e significados atribuídos pelos autores e, posteriormente, pelo público. Daí, cada grupo (os mesmos da aula anterior) irá escolher uma linguagem artística contemporânea com que mais se identificaram e explica-la à turma.

6. Na aplicação pretende-se favorecer a consolidação das aprendizagens por meio de diálogos, práticas, avaliações, reflexões entre outras.

3ª e 4ª Aulas – Nestas, serão elaborados os trabalhos artísticos que 51


irão transmitir, representar e criticar o tema que o grupo debateu anteriormente. Ao fim deste processo de fabricação, será feita uma exposição aberta à comunidade (escola, vizinhança,...) que mostrará como os alunos escolheram expor seus conhecimentos.

7. Referências

PONTES, Gilvânia Maurício Dias de. Ensino de Arte do 6º ao 9º ano. Natal: Paidéia, 2009. SANTAELLA, Lúcia. Leitura de imagens. São Paulo: Melhoramentos, 2012. SANTAELLA, Lúcia. O Que é Semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1995

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AUTORA MARIA DE LOURDES COLÉGIO PLANO A CIDADE: QUATIS - MG

Proposta de sequência didática para o Ensino Fundamental II- 9º ano

1. Conteúdo que pretende desenvolver com os alunos.

Série Fotográfica - Tecnologias e a arte na fotografia

2. Tema da sequência didática.

A fotografia expressando o TEMPO, inspirados nos fotógrafos Robert Capa e Sebastião Salgado.

3. Objetivo(s) desta sequência didática.

Percepção do aluno sobre a subjetividade da arte em todos os meios de expressão. Percepção do aluno pelo entendimento de que a criatividade é do artista, pois a escolha do tema, do ângulo e do momento da foto depende de quem está fotografando.

4. Para a sequência didática, serão desenvolvidos três momentos (mobilização, instrumentalização e aplicação). No espaço a seguir, estão as ações mobilizadoras, cujo objetivo é apresentar o tema de

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forma atraente aos alunos, motivando-os para as aprendizagens e resgatando seus conhecimentos prévios. 

Leitura de imagens (fotografias), para levar o aluno a perceber as principais diferenças entre a fotografia no senso comum e a fotografia artística.

Bate-papo informal sobre os aspectos ligados à prática artística contemporânea com relação às fotografias.

Levantamento de questões a respeito de como transformar um objeto comum em um objeto artístico através da fotografia.

5. Na instrumentalização pretende-se realizar com os alunos as vivências para aprofundar e ampliar os conhecimentos deles a respeito do tema. 

Pesquisa sobre os artistas fotógrafos Robert Capa e Sebastião Salgado, descrevendo a vida, a obra e a intenção deles em sensibilizar o espectador com suas fotografias.

Reenquadramento de imagens – Fazer uma pesquisa em jornais, revistas e/ou livros de imagens (fotografias) para que o aluno possa entender, antes de fotografar, o enquadramento de várias partes da imagem. Assim o aluno poderá observar como uma simples modificação do quadro pode modificar toda a cena retratada.

6. Na aplicação pretende-se favorecer a consolidação das aprendizagens por meio de diálogos, práticas, avaliações, reflexões entre outras.

Apresentação de várias fotos relacionadas ao tema proposto para uma breve seleção. 54


Organizá-las de acordo com a sequência desejada.

Revelação das fotos.

Montagem de um mural com o título Série Fotográfica, utilizando: cartolina preta, cola, tesoura e muita criatividade.

Exposição dos trabalhos.

O texto abaixo foi anexado no mural do trabalho dos alunos. Série Fotográfica O objetivo deste trabalho é fazer com que o aluno tenha um olhar mais crítico com relação aos objetos, aos elementos da natureza, ou seja, um olhar mais sensível e que possam criar fotografias que sejam agradáveis do ponto de vista estético, utilizando os critérios de mesmo enquadramento e mesmo tratamento para tornar a “OBRA DE ARTE” mais agradável e bonita aos olhos do espectador.

7. Referências

PAULO, Folha de São (Ed.). Fotos de Sebastião Salgado. Aimorés: Wikipédia,

1944.

Color.

Disponível

em:

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Sebastião_Salgado>. Acesso em: 7 out 2014 Livro do professor- Sistema de ensino Positivo- 9º ano,1º volume- Arte. Curitiba: PR, 2014.

55


AUTORA: CLARICE HITO CIDADE: TOMAZINA- PR COLEGIO DOM BOSCO TOMAZINA

Proposta de sequência didática para o Ensino Fundamental II

1. Conteúdo que pretende desenvolver com os alunos.

Arte – expressão artística por meio da dança.

2. Tema da sequência didática.

A dança típica dos países participantes da copa do mundo no Brasil

3. Objetivo(s) desta sequência didática.

Co Conhecer os países que irão participar da copa do mundo no Brasil. Pe Pesquisar sobre a cultura geral de cada país. Pesquisar sobre as danças típicas de cada país. Elaborar coreografia para apresentação das danças. Ensaiar e apresentar as danças para os demais alunos e a comunidade escolar.

4. Para a sequência didática, serão desenvolvidos três momentos (mobilização, instrumentalização e aplicação). No espaço a seguir, estão as ações mobilizadoras, cujo objetivo é apresentar o tema de forma atraente aos alunos, motivando-os para as aprendizagens e resgatando seus conhecimentos prévios. 56


1 - O primeiro passo da sequência didática é despertar o interesse dos alunos pelo tema, apresentando vídeos contendo informações sobre as copas anteriores, os países vencedores, as copas em que o Brasil foi campeão. Sugestão para vídeos: 100 anos de seleção brasileira – National Geographic. História das copas – You tube. 2- Levantamento de questões para que os alunos possam opinar sobre a importância da copa do mundo no Brasil. Questões: - Você considera importante a realização da copa do mundo no Brasil? - Que benefícios a copa do mundo pode trazer para o país? - O Brasil tem estrutura suficiente para receber a copa? - Qual sua opinião sobre as manifestações violentas que estão ocorrendo no Brasil devido à copa do mundo? 3- Debate sobre a importância de conhecer as culturas de cada país. 4- Motivar os alunos para pesquisar as danças típicas, bem como os trajes de cada país selecionado. Para essas questões, os alunos poderão utilizar fontes de pesquisa como: Enciclopédias, revistas, jornais e internet.

5. Na instrumentalização pretende-se realizar com os alunos as vivências para aprofundar e ampliar os conhecimentos deles a respeito do tema.

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- Escolha dos países pelos alunos. - Pesquisa com a utilização da internet, de livros, revistas e jornais. - Elaboração de textos (em forma de resumo, resenha ou relatório) pelos alunos sobre a cultura geral do país selecionado. - Apresentação de vídeos das danças típicas de cada país. - Elaboração das coreografias e ensaio das danças pelos grupos.

6. Na aplicação pretende-se favorecer a consolidação das aprendizagens por meio de diálogos, práticas, avaliações, reflexões entre outras. - Apresentação em forma de seminário, em que cada grupo abordará a cultura do país pesquisado, com utilização de multimídia, cartazes, exposição de objetos, de mesas com comidas e de trajes típicos. - Apresentação da dança pelos grupos no palco do colégio para toda a comunidade escolar.

7. Referências

SELBACH, Simone. Arte e Didática. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. Brasil.

Secretaria

de

Educação

Fundamental.

PCNS

Parâmetros

Curriculares Nacionais: Arte. Brasilia: MEC/SEF, 1997. FERRAZ, Maria Heloísa Corrêa de Toledo; FUSARI, Maria Felisminda de Rezende. Arte na educação escolar. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2009. www.wikipedia.org.br/Copa do Mundo FIFA de 2014. Revista Nova Escola. Fevereiro de 2014. Edição 269.

58


AUTOR: JOÃO BATISTA ASSUNÇÃO ESCOLA: ESCOLINHA DENGOSO CIDADE: ESTÂNCIA - SE

Proposta de sequência didática para o Ensino Fundamental II

1. Conteúdo que pretende desenvolver com os alunos.

Arte contemporânea e reaproveitamento de materiais (caixas de ovos e diversas)

2. Tema da sequência didática.

Tudo se enCAIXA na CAIXA

3. Objetivo(s) desta sequência didática.

Oportunizar o conhecimento de novas expressões em arte e a exploração artística de materiais alternativos e reaproveitáveis. Desenvolver a compreensão social e ecológica com o uso de materiais reaproveitáveis dentro da proposta de arte contemporânea. Realizar trabalhos utilizando a linguagem semelhante à dos artistas de referência.

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4. Para a sequência didática, serão desenvolvidos três momentos (mobilização, instrumentalização e aplicação). No espaço a seguir, estão as ações mobilizadoras, cujo objetivo é apresentar o tema de forma atraente aos alunos, motivando-os para as aprendizagens e resgatando seus conhecimentos prévios.

Dialogar com os alunos sobre a necessidade de reaproveitamento de materiais como forma de preservação do meio ambiente e as possibilidades artísticas dessa prática. Apresentar obras de artistas contemporâneos que utilizam materiais reaproveitados (caixas) em suas criações, podendo-se citar: Enno de Kroon e Farnese de Andrade e Vik Muniz. Apresentar a biografia dos artistas, situando-os no tempo e no espaço, e a construção por parte dos alunos de um portfólio sobre os artistas. Compartilhar os portfólios, verificando de que modo os alunos recebem as obras e com que artista e obra eles mais se identificam. Realizar a leitura e apresentar o vídeo do livro O homem que amava caixas, de Stephen Michael King, e também o vídeo do documentário Lixo

Extraordinário

de

Vik

Muniz,

possibilitando

aos

alunos

associarem literatura e cinema com arte, observando as ilustrações, as imagens, a fotografia e o contexto da história, possibilitando uma reflexão das relações sociais tendo como foco a família; economia e meio ambiente.

5. Na instrumentalização pretende-se realizar com os alunos as vivências para aprofundar e ampliar os conhecimentos deles a respeito do tema.

Observar

as

características

da

turma,

sua

realidade

social, 60


econômica, ambiental e familiar, ampliando o conceito de arte. Propor a criação de caixas que contenham a história de cada aluno e suas relações familiares, trazendo a ideia de casa/caixa como o local onde ele guarda suas lembranças e, consequentemente, sua história. Observar nas obras de Enno de Kroon e Farnese de Andrade o uso que eles dão às caixas, tendo o homem e sua relação com o meio ambiente como inspiração, discutindo conceitos como belo e feio, consumo consciente, sociedade (escola e família), adolescência e outros. Relacionar o livro O homem que amava caixas e o documentário Lixo Extraordinário dentro do contexto preservação do meio ambiente e relação familiar e social.

6. Na aplicação pretende-se favorecer a consolidação das aprendizagens por meio de diálogos, práticas, avaliações, reflexões entre outras.

Criação e produção por parte dos alunos de caixas de histórias, utilizando materiais reaproveitáveis, tais como: caixas de diversos tamanhos e formas, caixas de ovos, utensílios domésticos, palitos, bonecos, rolos de papel e demais materiais. Montagem de uma exposição com todos os trabalhos realizados tendo como o empreendimento final um espaço que se caracterize como instalação.

7. Referências NAVES, Rodrigo. Farnese de Andrade. São Paulo: Cosac Naify, 2002.

61


KING, Stephen Michael. O Homem que amava caixas. São Paulo: BrinqueBook, 1997. Catálogo das artes. Disponível em:< http://www.catalogodasartes.com.br>. Acesso em: 06 abr. de 2014. Eggcubism Art. Disponível em :<

http://1800recycling.com/2010/09/eggcubismart-recycling-egg-cartoon/>

Acesso em 07 abr. de 2014. Miravista

school.

Disponível

em:

<

htpp://miravistaschool.com/wp-

content/uploads./2013/04.Ennodekroon.pdf> Acesso em 06 abr. de 2014. O

homem

que

amava

caixas.

Disponível

em

https://www.youyube.com/watch?v=UJ1tn.Re.CF74. Acesso em 06 de abr de 2014. Pinturas brasileiras. Disponível em http://www.pinturasbrasileiras.com/artistas_bio.asp.cod=157. Acesso em 07 de abr de 2014. WALKER, Lucy, João Jardim ; Karen Harley. Lixo Extraordinário. Brasil / Reino Unido. Documentário. 90 minutos. Lançamento: 2010.

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AUTOR : FRANCISCO FALEIROS NEGRÃO ESCOLA: COLEGIO STATUS CIDADE: PASSOS- MG

Proposta de sequência didática para o Ensino Fundamental II

1. Conteúdo que pretende desenvolver com os alunos.

Teatro Experimental

2. Tema da sequência didática.

O Teatro como forma de expressão e comunicação de ideias e sentimentos do educando.

3. Objetivo(s) desta sequência didática.

- Desenvolver os canais de comunicação que o educando tem com o mundo. - Ampliar as possibilidades de interação da turma, através de dinâmicas e jogos dramáticos. - Desbloquear emoções, abrindo espaço para a desinibição. - Oportunizar o contato com as Artes Cênicas, com a finalidade de agregar experiências e ampliar a apreensão cultural do aluno. - Trabalhar a leitura de mundo, através de estudos de textos da literatura dramática, o que resultará na apropriação de novos saberes e na ampliação do conhecimento de mundo.

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4. Para a sequência didática, serão desenvolvidos três momentos (mobilização, instrumentalização e aplicação). No espaço a seguir, estão as ações mobilizadoras, cujo objetivo é apresentar o tema de forma atraente aos alunos, motivando-os para as aprendizagens e resgatando seus conhecimentos prévios.

- Apresentação da ideia aos alunos de forma convidativa, ressaltando a importância das Artes Cênicas para o desenvolvimento do processo comunicativo, elencando as inúmeras possibilidades expressivas do teatro. - Criar uma movimentação favorável e altamente positiva no ambiente escolar, despertando interesse nos estudantes, para que se envolvam com a ideia. Nesta etapa, podem-se convidar algum teatrólogo da comunidade para falar sobre teatro ou um grupo de atores para realizar uma “performance”, como forma de motivação.

5. Na instrumentalização pretende-se realizar com os alunos as vivências para aprofundar e ampliar os conhecimentos deles a respeito do tema.

Momento I – teórico: - Aula sobre a história do teatro. - Aula teórica sobre interpretação. - Debate sobre o gênero dramático. Momento II – prático: - Escolha de um texto a ser trabalhado experimentalmente (com a participação dos alunos). - Processo seletivo para a escalação do elenco, observando-se o perfil dos personagens. - Abertura de espaço, na produção, aos alunos que não atuarão como atores, para que assumam outros trabalhos técnicos, como: 64


sonoplastas, iluminadores, contrarregras. O objetivo é envolver todos os alunos da turma. - Laboratório e estudo do texto (debatendo a história da peça, as características e as situações vividas pelos personagens). - Exercícios de teatro - corpo e fala - aplicação de dinâmicas corporais e de competência vocal. - Período de memorização das falas - decorar os textos (precedido de um estudo de intenções das falas dos personagens). - Marcação de cena (pesquisa sobre o aproveitamento do espaço cênico, estudo de gestual, encontrando cada intenção proposta pelo autor da peça). - Organização da rotina de ensaios. - Pesquisa e elaboração cenográfica, utilizando materiais diversos e alternativos, para a composição do cenário. Interessante trabalhar com material reciclado. - Pesquisa e confecção do figurino, conforme a proposta da peça. - Pesquisa musical para a montagem da trilha sonora do espetáculo, em consonância com a temática textual. - Estudo e elaboração de um esquema de iluminação, de acordo com os recursos da produção. - Ensaios gerais, com limpeza e lapidação do trabalho interpretativo. - Planejamento de marketing para a divulgação da peça. - Apresentação aos demais alunos e à comunidade escolar, no anfiteatro ou em outro espaço apropriado da instituição.

6. Na aplicação pretende-se favorecer a consolidação das aprendizagens por meio de diálogos, práticas, avaliações, reflexões entre outras.

- Relatório pessoal, individualizado, no qual cada aluno apresentará suas observações e impressões a respeito do trabalho. - Debate, em aula, com os alunos que participaram do processo, 65


abordando os resultados obtidos com a proposta do trabalho realizado. - Montagem de um registro geral do trabalho (redigido em portfólio, com fotografias de cada etapa e/ou gravado em vídeo, como conclusão do trabalho).

7. Referências

SPRITZER, Mirna. "A formação do ator: um diálogo de ações".ed: Mediação, 2003. STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do Ator. Tradução: Pontes de Paula Lima (da tradução norte-americana). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. BRECHT, Bertolt. Teatro dialético. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969.

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AUTORA: FERNANDA BORTOLON ESCOLA: LA SALE CIDADE: XANXERE - SC

Proposta de sequência didática para o Ensino Médio

1. Conteúdo que pretende desenvolver com os alunos.

Conhecimentos sobre o artista Chuck Close.

2. Tema da sequência didática.

Previsão de 06 aulas para desenvolver os seguintes temas: 2 aulas: Artista contemporâneo: Chuck Close. 2 aulas: Estudar e pesquisar sobre pixels. 2 aulas: Pintura de retrato

3. Objetivo(s) desta sequência didática.

1ª e 2ª aulas - Passar aos educandos a vida e a obra deste artista. Compreender o estilo que o artista trabalha em suas produções plásticas. Processo criativo do artista. 3ª e 4ª aulas: Através do uso das tecnologias, como os artistas contemporâneos trabalham, hoje, fazendo uso dos pixels. Pesquisa referente a pixels. eslaides – Processo criativo. Arte contemporânea. 5ª e 6ª aulas: Desenvolver uma proposta que possa levar os alunos à

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a percepção à e reflexão da pintura e à construção do retrato, por meio dos pixels.

4. Para a sequência didática, serão desenvolvidos três momentos (mobilização, instrumentalização e aplicação). No espaço a seguir, estão as ações mobilizadoras, cujo objetivo é apresentar o tema de forma atraente aos alunos, motivando-os para as aprendizagens e resgatando seus conhecimentos prévios.

1ª e 2ª aulas: A partir dos estudos relacionados ao artista, o que o educando compreende sobre pintura? Enquanto alunos do Ensino Médio, já conheciam e/ou já ouviram falar sobre este artista? Através da História da Arte, qual relação o educando poderá fazer entre o Impressionismo e a arte contemporânea do artista Chuck Close? Relacionar a pintura trabalhada, pintada através do “real” como os Impressionistas pintavam, compreendendo a pintura ampliada e contemporânea de Chuck Close? 3ª e 4ª aulas: Qual o significado de Pixels? Conceito básico? Definições técnicas? De que forma Chuck Close estudou os pixels para posteriormente usar em suas obras? 5ª e 6ª aula: Compreender a técnica utilizada por Close. Elaborar atividades relevantes acerca do conteúdo.

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5. Na instrumentalização pretende-se realizar com os alunos as vivências para aprofundar e ampliar os conhecimentos deles a respeito do tema.

Aula 1 - Serão apresentados aos educandos eslaides explicativos referentes ao artista contemporâneo Chuck Close, com imagens e um texto de fácil compreensão, para que eles obtenham conhecimento, abram espaços para o diálogo e sejam instigados ao aprender. Aula 2 - Na sequência, será proposto aos educandos um trabalho com

pesquisa

metodológica

referente

ao

artista

citado

anteriormente, a fim de que possam estudar e colocar em prática um trabalho de pesquisa e seus conhecimentos, para posterior avaliação. Aulas 3 e 4 - Os educandos serão encaminhados ao Laboratório de Informática, para pesquisa bibliográfica, cujo objetivo é compreender os pixels, buscando fazer relação com a história da arte no movimento

do

pontilhismo,

no

qual

Chuck

Close

buscou

conhecimentos para realização de suas obras, e explanar aos educandos todo este conteúdo chegando aos dias atuais. Aulas 5 e 6 - A proposta se desenvolverá da seguinte forma: a acadêmica pedirá para os alunos que tragam fotos do tamanho 3X4, as quais serão impressas em forma de xerox ampliado no tamanho de uma folha ofício A3, e serão entregues aos educandos, para que possam interferir na imagem, colorindo da forma que sentirem melhor o fazer, criando suas produções. Na sequência da atividade, em outra aula, esse desenho será passado em um papel manteiga. O procedimento consiste em o aluno colocar sobre seu retrato já colorido a folha de papel manteiga e fazer a sua cópia e usar, somente contornos com canetinhas coloridas, buscando desenvolver a técnica de Close.

Recursos necessários para as aulas: Aulas 1 e 2: eslaides explicativos sobre o conteúdo. Sala de Informática. Uso de Internet. 69


Data-show. Aulas 3 e 4: Caderno, lápis, borracha. Relatos no caderno da disciplina de artes. Data-show. Aulas 5 e 6: Canetinhas coloridas. Lápis de cor. Papel vegetal.

6. Na aplicação pretende-se favorecer a consolidação das aprendizagens por meio de diálogos, práticas, avaliações, reflexões entre outras.

Aulas 1 e 2: Após ser explanado o conteúdo, haverá a pesquisa na Internet. O trabalho tem de estar de acordo com as regras metodológicas exigidas pela instituição de ensino, serão avaliados, em conjunto, o comportamento do educando na SI, o interesse, a dedicação em pesquisar, sem fazer cópia da Internet a preocupação com o estudo, buscando analisar e interpretar. Prática social final do conteúdo: através da pesquisa sobre o conteúdo, qual o aprendizado que os alunos obtiveram com os estudos sobre o artista Chuck Close, como sua vida e obra, e suas produções plásticas, seus estudos relacionados à carreira. Aulas 3 e 4: Interesse em buscar conhecimento, relatar toda a pesquisa no caderno. Prática social final do conteúdo: Serão avaliado o aprendizado e as anotações relevantes do conteúdo de acordo com o que será proposto e de acordo com os questionamentos norteadores da atividade acordada junto aos educandos. Aulas 5 e 6: Serão feitos estudos do desenho do rosto. Com o auxílio da fotografia já ampliada, os participantes farão o esboço do rosto para, então, realizarem a pintura de seus próprios retratos. Prática social final do conteúdo: A avaliação se dará a partir do desenvolvimento

das atividades,

será avaliado

se

ouve

um 70


entendimento do assunto “Pintura de Retrato” e será avaliado como foi o desempenho das praticas realizadas.

7. Referências

ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual: Uma Psicologia da Visão Criadora. São Paulo: Cengage Learning, 2011. BUORO, Anamélia Bueno. O olhar em construção: uma experiência do ensino e aprendizagem da arte na escola. 3 ed. São Paulo. Cortez, 1998. CAVALCANTI, Zélia. Arte na Sala de Aula. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. CUMMING, Robert. Para entender a Arte. Ática, 1998. DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura visual: mudança educativa e projeto de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2000. PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. 7. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda, 7ª Ed. 1999.

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AUTOR: PAULO HENRIQUE DA CUNHA ESCOLA: CENTRO EDUCACIONAL VISÃO CIDADE: JOÃO PINHEIRO - MG

Proposta de sequência didática para o Ensino Médio

1. Conteúdo que pretende desenvolver com os alunos. Leitura da imagem Operários – Tarsila do Amaral

2. Tema da sequência didática. Operários – Tarsila do Amaral – Trabalho

3. Objetivo(s) desta sequência didática.

Desenvolver capacidade de análise de imagens.

Ser capaz de identificar e conceituar os termos específicos das artes visuais.

Desenvolver uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal.

Construir,

expressar

e

comunicar-se

em

artes

visuais

articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão, observando o próprio percurso de criação e suas conexões com o de outros. 

Interessar-se pela própria produção, pela produção dos colegas e de outras pessoas.

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4. Para a sequência didática, serão desenvolvidos três momentos (mobilização, instrumentalização e aplicação). No espaço a seguir, estão as ações mobilizadoras, cujo objetivo é apresentar o tema de forma atraente aos alunos, motivando-os para as aprendizagens e resgatando seus conhecimentos prévios.

1ª aula: Leitura do poema “Operário em construção”, de Vinícius de Moraes. Apresentar e convidar à leitura da obra “Operários”, de Tarsila do Amaral. O Operário Em Construção - Vinicius de Moraes E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo

todos

os

reinos

do

mundo.

E

disse-lhe

o

Diabo:

- Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será E

teu. Jesus,

respondendo,

disse-lhe:

- Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só

a

Ele

servirás

Lucas, cap. V, vs. 5-8. Era ele que erguia casas Onde antes só havia chão. Como um pássaro sem asas Ele subia com as casas Que lhe brotavam da mão. Mas tudo desconhecia De sua grande missão: Não sabia, por exemplo Que a casa de um homem é um templo Um templo sem religião Como tampouco sabia Que a casa que ele fazia

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Sendo a sua liberdade Era a sua escravidão. De fato, como podia Um operário em construção Compreender por que um tijolo Valia mais do que um pão? Tijolos ele empilhava Com pá, cimento e esquadria Quanto ao pão, ele o comia... Mas fosse comer tijolo! E assim o operário ia Com suor e com cimento Erguendo uma casa aqui Adiante um apartamento Além uma igreja, à frente Um quartel e uma prisão: Prisão de que sofreria Não fosse, eventualmente Um operário em construção. Mas ele desconhecia Esse fato extraordinário: Que o operário faz a coisa E a coisa faz o operário. De forma que, certo dia À mesa, ao cortar o pão O operário foi tomado De uma súbita emoção Ao constatar assombrado Que tudo naquela mesa - Garrafa, prato, facão Era ele quem os fazia Ele, um humilde operário, Um operário em construção. Olhou em torno: gamela Banco, enxerga, caldeirão Vidro, parede, janela Casa, cidade, nação! Tudo, tudo o que existia

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Era ele quem o fazia Ele, um humilde operário Um operário que sabia Exercer a profissão. Ah, homens de pensamento Não sabereis nunca o quanto Aquele humilde operário Soube naquele momento! Naquela casa vazia Que ele mesmo levantara Um mundo novo nascia De que sequer suspeitava. O operário emocionado Olhou sua própria mão Sua rude mão de operário De operário em construção E olhando bem para ela Teve um segundo a impressão De que não havia no mundo Coisa que fosse mais bela. Foi dentro da compreensão Desse instante solitário Que, tal sua construção Cresceu também o operário. Cresceu em alto e profundo Em largo e no coração E como tudo que cresce Ele não cresceu em vão Pois além do que sabia - Exercer a profissão O operário adquiriu Uma nova dimensão: A dimensão da poesia. E um fato novo se viu Que a todos admirava: O que o operário dizia Outro operário escutava.

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E foi assim que o operário Do edifício em construção Que sempre dizia sim Começou a dizer não. E aprendeu a notar coisas A que não dava atenção: Notou que sua marmita Era o prato do patrão Que sua cerveja preta Era o uísque do patrão Que seu macacão de zuarte Era o terno do patrão Que o casebre onde morava Era a mansão do patrão Que seus dois pés andarilhos Eram as rodas do patrão Que a dureza do seu dia Era a noite do patrão Que sua imensa fadiga Era amiga do patrão. E o operário disse: Não! E o operário fez-se forte Na sua resolução. Como era de se esperar As bocas da delação Começaram a dizer coisas Aos ouvidos do patrão. Mas o patrão não queria Nenhuma preocupação - "Convençam-no" do contrário Disse ele sobre o operário E ao dizer isso sorria. Dia seguinte, o operário Ao sair da construção Viu-se súbito cercado Dos homens da delação E sofreu, por destinado

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Sua primeira agressão. Teve seu rosto cuspido Teve seu braço quebrado Mas quando foi perguntado O operário disse: Não! Em vão sofrera o operário Sua primeira agressão Muitas outras se seguiram Muitas outras seguirão. Porém, por imprescindível Ao edifício em construção Seu trabalho prosseguia E todo o seu sofrimento Misturava-se ao cimento Da construção que crescia. Sentindo que a violência Não dobraria o operário Um dia tentou o patrão Dobrá-lo de modo vário. De sorte que o foi levando Ao alto da construção E num momento de tempo Mostrou-lhe toda a região E apontando-a ao operário Fez-lhe esta declaração: - Dar-te-ei todo esse poder E a sua satisfação Porque a mim me foi entregue E dou-o a quem bem quiser. Dou-te tempo de lazer Dou-te tempo de mulher. Portanto, tudo o que vês Será teu se me adorares E, ainda mais, se abandonares O que te faz dizer não. Disse, e fitou o operário Que olhava e que refletia

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Mas o que via o operário O patrão nunca veria. O operário via as casas E dentro das estruturas Via coisas, objetos Produtos, manufaturas. Via tudo o que fazia O lucro do seu patrão E em cada coisa que via Misteriosamente havia A marca de sua mão. E o operário disse: Não! - Loucura! - gritou o patrão Não vês o que te dou eu? - Mentira! - disse o operário Não podes dar-me o que é meu. E um grande silêncio fez-se Dentro do seu coração Um silêncio de martírios Um silêncio de prisão. Um silêncio povoado De pedidos de perdão Um silêncio apavorado Com o medo em solidão. Um silêncio de torturas E gritos de maldição Um silêncio de fraturas A se arrastarem no chão. E o operário ouviu a voz De todos os seus irmãos Os seus irmãos que morreram Por outros que viverão. Uma esperança sincera Cresceu no seu coração E dentro da tarde mansa Agigantou-se a razão De um homem pobre e esquecido

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Razão porém que fizera Em operário construído O operário em construção.

Disponível

em

<http://letras.mus.br/vinicius-de-moraes/87332/>

Acesso em: 15 out.2012.

AMARAL, Tarsila. Operários.1933. Disponível em:http://museudainconfidencia.files.wordpress.com/2008/09/operario s.jpg Acesso em: 20 set. 2012. • Descrevendo: o educador questiona sobre o que o educando vê, percebe. O que você está vendo? Quem são essas pessoas? O que fazem? O que é representado ao fundo? Qual a ligação entre o fundo e os personagens? De onde vêm essas pessoas? Observe a feição dessas pessoas, o que você acha que estão expressando? • Analisando: o educador apresenta aspectos conceituais da análise formal. Que cores foram utilizadas nesta pintura? O que representam essas cores? Que linhas e formas compõem esta obra? • Interpretando: o educando expressa suas sensações, emoções e ideias, oferecendo suas respostas pessoais à obra de arte. 80


Que sensações esta imagem lhe causa?

Por quê? O que está

ocorrendo? Por que estão todas juntas, lado a lado, em frente a uma fábrica? Por que são de tantas raças diferentes?

5. Na instrumentalização pretende-se realizar com os alunos as vivências para aprofundar e ampliar os conhecimentos deles a respeito do tema.

2ª aula: - Promover uma discussão sobre a relação da obra Operários, de Tarsila com o poema e os texto estudados. • Fundamentando: o educador oferece elementos da História da Arte, ampliando o conhecimento e não o convencimento do educando a respeito do valor da obra. Texto Sindicalismo no Brasil. Relacionar o texto com a obra de Tarsila do Amaral.

Texto: Sindicalismo no Brasil Na República Velha temos a vivência de todo um processo de transformações econômicas responsáveis pela industrialização do país. Não percebendo de forma imediata tais mudanças, as autoridades da época pouco se importavam em trazer definições claras com respeito aos direitos dos trabalhadores brasileiros. Por isso, a organização dos operários no país esteve primeiramente ligada ao atendimento de suas demandas mais imediatas. No início da formação dessa classe de trabalhadores percebemos a predominância de imigrantes europeus fortemente influenciados pelos princípios anarquistas e comunistas. Contando com um inflamado discurso, convocavam os trabalhadores fabris a se unirem em associações que, futuramente, seriam determinantes no surgimento dos primeiros sindicatos. Com o passar do tempo, as reivindicações teriam maior volume e, dessa forma, as manifestações e greves teriam maior expressão. Na primeira década do século XX, o Brasil já tinha um contingente operário com mais de 100 mil trabalhadores, sendo a grande maioria concentrada nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Foi nesse contexto que as reivindicações por melhores salários, jornada de trabalho reduzida e assistência social conviveram com perspectivas políticas mais incisivas que lutavam contra a manutenção da

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propriedade privada e do chamado “Estado Burguês”. Entre os anos de 1903 e 1906, greves de menor expressão tomavam conta dos grandes

centros

industriais.

Tecelões,

alfaiates,

portuários,

mineradores,

carpinteiros e ferroviários foram os primeiros a demonstrar sua insatisfação. Notando a consolidação desses levantes, o governo promulgou uma lei expulsando os estrangeiros que fossem considerados uma ameaça à ordem e segurança nacional. Essa primeira tentativa de repressão foi imediatamente respondida por uma greve geral que tomou conta de São Paulo, em 1907. Mediante a intransigência e a morosidade do governo, uma greve de maiores proporções foi organizada em 1917, mais uma vez, em São Paulo. Os trabalhadores dos setores alimentício, gráfico, têxtil e ferroviário foram os maiores atuantes nesse novo movimento. A tensão tomou conta das ruas da cidade e um inevitável confronto com os policiais aconteceu. Durante o embate, a polícia acabou matando um jovem trabalhador que participava das manifestações. Esse evento somente inflamou os operários a organizarem passeatas maiores pelo centro da cidade. Atuando em outra frente, trabalhadores formaram barricadas que se espalharam pelo bairro do Brás resistindo ao fogo aberto pelas autoridades. No ano seguinte, anarquistas tentaram conduzir um golpe revolucionário frustrado pela intercepção policial. Vale lembrar que toda essa agitação se deu na mesma época em que as notícias sobre a Revolução Russa ganhavam os jornais do mundo. Passadas todas essas agitações, a ação grevista serviu para a formação de um movimento mais organizado sob os ditames de um partido político. No ano de 1922, inspirado pelo Partido Bolchevique Russo, foi oficializada a fundação do PCB, Partido Comunista Brasileiro. Paralelamente, os sindicatos passaram a se organizar melhor, mobilizando um grande número de trabalhadores pertencentes a um mesmo ramo da economia industrial.

Por Rainer Sousa

Disponível

em:

http://www.brasilescola.com/historiab/movimento-

operario-brasileiro.htm Data de acesso 20 set. 2014. Refletir acerca de qual a relação da obra acima (Operários) com o texto estudado na aula anterior (Sindicalismo no Brasil)?

6. Na aplicação pretende-se favorecer a consolidação das aprendizagens por meio de diálogos, práticas, avaliações, reflexões entre outras.

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3ª aula Revelando: o educando revela, por meio do fazer artístico, o processo vivenciado. Oficina: o aluno realizará uma releitura, utilizando rostos de imagens de revistas, contextualizando-a ou expressando sua opinião sobre o tema.

7. Referências http://letras.mus.br/vinicius-de-moraes/87332/ Acesso em 15 out.2012. http://museudainconfidencia.files.wordpress.com/2008/09/operarios.jpg Acesso em: 20 set. 2012. http://www.brasilescola.com/historiab/movimento-operario-brasileiro.htm Acesso em 20 set. 2014.

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AUTORA: RAQUEL ANTUNES DA SILVA ESCOLA: TRES CORACOES ENSINO MEDIO CIDADE: AMPERE-PR

Proposta de sequência didática para o Ensino Médio

1. Conteúdo que pretende desenvolver com os alunos. Arte contemporânea – Comunicação visual

.2. Tema da sequência didática.

Arte e Comunicação visual interdisciplinar

3. Objetivo(s) desta sequência didática.

Conhecer as formas de comunicação artística através da simbologia. Proporcionar o conhecimento da arte contemporânea na linguagem visual. Oportunizar

interdisciplinaridade

dos

conteúdos

entre

Língua

Portuguesa, Física, Matemática e Arte. Estimular a identificação da poética do aluno. Desenvolver uma atividade artística, utilizando os conhecimentos físicos, matemáticos, linguísticos e artísticos. Construir um canal de comunicação artístico por meio da simbologia.

4. Para a sequência didática, serão desenvolvidos três momentos (mobilização, instrumentalização e aplicação). No espaço a seguir, estão as ações mobilizadoras, cujo objetivo é apresentar o tema de 84


forma atraente aos alunos, motivando-os para as aprendizagens e resgatando seus conhecimentos prévios.

Por meio de textos, vídeos e explanação oral, apresentar o que são comunicação, meios, canais e as possibilidades de comunicação visual e artística. Contextualizar a origem dos primeiros meios de comunicação. Demonstrar

como

exemplo

o

telégrafo

enquanto

canal

de

comunicação codificada na antiguidade. Mostrar a possibilidade de desenvolver um telégrafo com base nos conhecimentos físicos e matemáticos inter-relacionando linguagem e arte.

5. Na instrumentalização pretende-se realizar com os alunos as vivências para aprofundar e ampliar os conhecimentos deles a respeito do tema.

Sugerir o debate a respeito dos meios de comunicação disponíveis em nosso meio, como, por exemplo, os celulares,

tablets,

computadores, laptops, ipads, entre outros, bem como refletir sobre os

recursos

mecanismos

técnicos disponíveis

destas

máquinas,

comparando-as

nos

primórdios

do

aos

desenvolvimento

tecnológico. Questionar sobre a origem dos códigos linguísticos e sua evolução constante em nosso meio, bem como a sua importância para o convívio social. Problematizar a construção de um objeto artístico que transmita códigos linguísticos para se comunicar através de uma obra de arte. Aprimorar a reflexão sobre a poética artística individual a fim de

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identificar as formas de abordagem artística de cada aluno.

6. Na aplicação pretende-se favorecer a consolidação das aprendizagens por meio de diálogos, práticas, avaliações, reflexões entre outras.

Para desenvolver a atividade proposta a fim de desenvolver a poética artística interligando as disciplinas de Matemática, Física, Arte e Língua Portuguesa, os alunos partirão da proposta de construir uma atividade artística que remeta à transmissão de informações através de códigos visuais, bem como apropriem-se dos conhecimentos físicos e matemáticos para tal construção. Dessa forma, buscarão identificar a sua poética artística.

7. Referências

OLIVEIRA, Jô; GARCEZ, Lúcia. Explicando a arte: uma iniciação para entender e apreciar as artes visuais. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. PIGNATARI, D. Informação, linguagem e comunicação. São Paulo: Perspectiva, 1976. SANTAELLA, Lúcia. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 2007.

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AUTORA: SANDRA PEREIRA ESCOLA: COOPSERRA CIDADE: SÃO FRANCISCO DE PAULA- RS

Proposta de sequência didática para o Ensino Médio

1. Conteúdo que pretende desenvolver com os alunos.

Leitura e releitura através da arte tridimensional.

2. Tema da sequência didática.

Conhecer e reconhecer a obra do artista gaúcho Iberê Camargo.

3. Objetivo(s) desta sequência didática.

Apreciar a arte em suas diversas formas: análise, interpretação e aplicação de recursos das linguagens artísticas. Proporcionar vivências significativas em arte para que os alunos possam realizar produções individuais e coletivas. Respeitar as diversas manifestações artísticas em suas múltiplas funções. Identificar, relacionar e compreender a arte como fato histórico, contextualizando nas diversas culturas.

4. Para a sequência didática, serão desenvolvidos três momentos (mobilização, instrumentalização e aplicação). No espaço a seguir, estão as ações mobilizadoras, cujo objetivo é apresentar o tema de

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forma atraente aos alunos, motivando-os para as aprendizagens e resgatando seus conhecimentos prévios.

Questionamentos sobre:

Quem foi Iberê Camargo? Onde viveu? Como foi sua trajetória artística? Arte

apresentada

por

Iberê

Camargo.

Observar as linhas, cores e texturas das obras de Iberê. Roda de conversa sobre a origem e o destino de Iberê Camargo.

5. Na instrumentalização pretende-se realizar com os alunos as vivências para aprofundar e ampliar os conhecimentos deles a respeito do tema.

Vídeo: Iberê Camargo em Processo. Vídeo disponível em; < www.youtube.com/watch?v=wB_vOiiBHs>

acessado

em

04

abr.1014. O vídeo é um ensaio visual, com curadoria de Maria José Herrera, exibida na sede da Fundação de 22 de março a 30 de agosto Texto

de descritivo:

vida

e

2009;

obra

de

Iberê

Camargo.

Eslaides das principais obras de Iberê Camargo.

6. Na aplicação pretende-se favorecer a consolidação das aprendizagens por meio de diálogos, práticas, avaliações, reflexões entre outras. Releitura da obra: Carretéis com Figura, 1984 – trabalho realizado em grupos com no máximo quatro alunos. Criação de uma obra tridimensional,

com

a

utilização

de

materiais

reutilizáveis.

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Trabalho descritivo das obras: Ciclistas,1989; Carretéis em equilíbrio, 1959 e autorretrato, 1943 – trabalho individual e a descrição da obra deverá ser em versos.

Saída de campo: Visita dos alunos à fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre – RS.

7. Referências SIQUEIRA, Beatriz V. Iberê Camargo: Origem e Destino. São Paulo: Cosac Naify, 2009.

Vídeo:

Iberê

Camargo

em

Processo.

Disponível

em:<www.youtube.com/watch?v=wB_vOiiBHs> acessado em 04 abr.1014.

TATIT, Ana; MACHADO, Maria S. M: 300 Propostas para Artes Visuais, São Paulo, Loyola, 2004.

OSTROWER, Fayga: Universos da Arte, Rio de Janeiro, campus, 1983.

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