Aprender a estudar 1

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O sucesso depende de ti


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Diagn贸stico Gest茫o do Tempo Atitude Psicol贸gica do Estudante Aprendizagem e Mem贸ria


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O que faço? O que quero ser daqui a 15 anos? Perfil de Estudante

O que faço

O que vou ser

O que sou


O que estou a fazer 1ª 2ª 3ª


O que vou ser profissionalmente?

Como vai ser a minha família?

Que outras actividades espero ter?


Verifica o teu perfil de estudante, respondendo, com toda a sinceridade, ao teste que te propomos. Assinala com x o quadrado (“SIM” ou “NÃO”) que melhor corresponde ao teu caso particular. Não cedas à tentação de assinalar o que achas preferível, mas apenas o que, de facto, se passa contigo. Apesar de não oferecer rigor científico, este simples teste pode ajudar-te a reflectir sobre os teus hábitos de trabalho, individual e em grupo.


Grelha de Cotação 1ponto a cada resposta «SIM» nas perguntas nºs: 2, 3, 7, 9, 11, 12, 14, 15, 17, 18 e 19 1ponto a cada resposta «NÃO» nas perguntas nºs: 1, 4, 5, 6, 8, 10, 13, 16 e 20


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O tempo de estudo A eficácia de um horário Ocupações extra escolares


O rendimento de duas pessoas com as mesmas capacidades intelectuais, varia conforme aquela que dedica mais tempo a estudar.

Faz uma gestão racional do tempo para cada tarefa com a duração que ela merece. Deves estudar um mínimo de 10 horas por semana (em média 2 horas por dia).


O rendimento intelectual da manhã é superior ao da tarde e ao da noite… mas cada pessoa tem os seus ritmos próprios. Procura os teus tempos de estudo mais favoráveis. Estudar após refeições pesadas e antes de dormir são maus momentos para estudar. Antes de dormires apenas deverás fazer “trabalhos de casa” ou “revisões” ligeiras.


Quando se estuda muito tempo a mesma coisa a atenção perde-se. Nessa altura deves fazer uma pausa. Aproveita o fim de um capítulo para fazeres uma pausa ou mudares de assunto. Deves estudar um assunto pelo menos meia hora … mas não fiques “estoirado”.


Estuda em pequenas etapas… de esforço intenso e concentrado.

Por vezes é útil prolongar o estudo por várias horas… mas deves fazer intervalos.

Três horas com dois intervalos rendem mais do que três horas seguidas.

A regra é: 10 minutos de intervalo por cada hora de estudo.

É de evitar actividades que distraiam (televisão é proibida).


Como alternativa ao intervalo podes mudar de assunto. Não é bom mudar para assuntos semelhantes na forma ou no conteúdo (por exemplo “inglês e francês”). Intercalar matérias diferentes no estudo é um processo que evita a fadiga sem perderes o rendimento.


O horário não é uma prisão… é um guia que permite um trabalho regular. O horário é uma disciplina que é fundamental para o sucesso nos estudos e na vida. A regularidade do estudo evita a fadiga a confusão e o medo das provas de avaliação.

Horário


Devem proporcionar: ◦ ◦ ◦ ◦

Saúde; Equilíbrio físico/psicológico; Convívio; Contacto com o mundo do trabalho.

O Contacto com o mundo do trabalho abre novos horizontes e pode ajudar a descobrir vocações profissionais.


Estabelece prioridades - dá a cada actividade o tempo que merece.

Aproveita as tuas horas de frescura física e intelectual para “atacar” o trabalho mais difícil.

Não prolongues em demasia os períodos de esforço intelectual.

Evita estudar duas disciplinas com conteúdos semelhantes, uma a seguir à outra.

Esforça-te por teres um local de estudo calmo, arrumado e confortável.

Elabora um horário pessoal que te ajude a estudar com regularidade.

Escolhe actividades extra-escolares que favoreçam a saúde, o convívio e o contacto com o mundo do trabalho.


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Atitude Motivação Auto-confiança Persistência


Tipo de atitude

Características

Resultados

Negativa

•Desinteresse •Falta de auto confiança •Desânimo

•Trava a aprendizagem •Acelera o esquecimento

Positiva

•Motivação •Autoconfiança •Persistência

•Acelera a aprendizagem •Trava o esquecimento


Sem motivação nada se faz. Com motivação tudo é mais rápido e mais fácil. A motivação dirige o comportamento.


Uma motivação elevada desperta o desejo de aprender. Uma motivação demasiado elevada, na expectativa de grandes prémios ou castigos, conduz à ansiedade e ao medo de falhar, o que afecta a inteligência e prejudica o rendimento.


Acelerador da aprendizagem ◦ Quando há interesse e vontade de aprender, avança-se mais depressa.

Travão do esquecimento ◦ Tudo o que é significativo e interessante permanece mais tempo na memória e pode ser recordado com mais facilidade. Colocar imagens


“Quando a motivação enfraquece, os alunos precisam de reforço.” 

Castigos e prémios dos educadores

◦ Os prémios podem criar o gosto de aprender. ◦ Os castigos são pouco eficazes mas por vezes necessários.

Estímulos criados pelo estudante

◦ Quando concluis algo com êxito, podes oferecer alguma coisa ti próprio. Muitas vezes podes considerar estímulo suficiente a satisfação de aprenderes coisas novas.


Pensar no futuro ◦ Pensar no futuro pode ser um bom incentivo para o estudo. ◦ Para um jovem, o estudo é uma forma de realização pessoal e, acima de tudo uma garantia de vida mais segura.

O futuro nas tuas mãos ◦ Um jovem responsável não estuda pelo prazer dos prémios ou pelo receio dos castigos… Acredita que está a construir o seu próprio futuro.


A autoconfiança é uma atitude saudável que faz aumentar o interesse por aprender e diminui a ansiedade e a tensão próprias dos momento difíceis. Perante a dificuldade ou um pequeno fracasso, a atitude de um aluno autoconfiante é de levantar a cabeça e não desistir:…”sou capaz; vou fazer melhor”.


Os alunos sem autoconfiança valorizam demais as suas limitações: ◦ Pensam mais nos pontos fracos do que nas suas qualidades; ◦ Menosprezam-se ◦ Duvidam de si mesmos; ◦ Julgam-se incompetentes quando se comparam com os melhores alunos da turma.


As pessoas autoconfiantes, apesar de reconhecerem as suas limitações, valorizam as suas capacidades: ◦ Não alimentam complexos de inferioridade; ◦ Têm auto estima; ◦ Têm orgulho em si mesmas;

◦ Lembram os resultados positivos; ◦ Acreditam no sucesso.


Encontra os teus objectivos e procura o curso adequado. Para escolheres bem é importante o conselho de um técnico. Os estudantes que por sugestão dos pais ou por teimosia seguem cursos inadequados, precisam de coragem para mudar de rumo. “nem todos os caminhos são para todos os caminhantes” (Gohet)


Se o curso foi bem escolhido e os métodos de estudo estão correctos não faz sentido abandonares os estudos. Quem tem objectivos não deve perdê-los de vista. Persistir não é teimar cegamente. É ter vontade e coragem e não ceder às primeiras dificuldades.

“O rio atinge o seu objectivo, porque aprende a contornar os obstáculos” (Mark Twain)


Para atingires o sucesso não deves “descansar” no empenho dos teus pais ou na competência dos professores. Pais, professores e explicadores podem facilitar, orientar e estimular a aprendizagem mas não podem substituir o teu esforço como aluno.


Descobre motivos de interesse no trabalho escolar… Utiliza a teu favor a força da motivação;

Pensa no futuro… Não estudes apenas pelo prazer dos prémios ou pelo medo dos castigos;

Sê autoconfiante… Valoriza as tuas capacidades e não as tuas limitações;

Enfrenta as dificuldades com “espírito ganhador”; acredita no sucesso;

Segue um curso de acordo com os teus interesses e aptidões… Aconselha-te para escolheres bem;

Não te deixes vencer pelo desânimo… Sê persistente.


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Captação Auto-avaliação Revisão


A memória é apoiada pela inteligência que: ◦ Compreende; ◦ Organiza; ◦ e relaciona.


Uma boa captação não é um simples registo como se fosses um gravador. Só as coisas compreendidas entram na memória a “longo prazo”. A memória põe de lado o que não compreende e o que não considera útil.


Organiza-se melhor um todo ordenado, do que fragmentos isolados.

Organizar as ideia implica: ◦ Descobre e fixa a ideia base, a regra ou o princípio organizador da matéria;

 O cérebro guarda melhor as informações arrumadas em redor da ideia principal (de pouco vale o esforço se não captares o essencial).

◦ Não percas de vista o todo;

 Quando a matéria é complexa ou em grandes quantidades é bom dividi-la em partes e captar uma de cada vez.


Um bom processo de aprendizagem, que facilita a memorização, é relacionar a matéria nova com todos os conhecimentos já aprendidos. ◦ As aprendizagens novas não “desaparecem” se estiverem amarradas à mais antigas. ◦ Quanto mais sólidas forem as bases maior garantia tens de captares os assuntos de forma eficiente. ◦ Quem tem boas bases tem maiores facilidades.


A auto avaliação é um termómetro para medir a aprendizagem e uma bússola para orientar o estudo.


Tenta reproduzir, de forma pessoal (mentalmente, em voz alta ou por escrito ) o essencial do que assimilaste. ◦ Faz pequenos esquemas ou resumos e compara-os com o texto original; ◦ Resolve os exercício e verifica as soluções;

◦ Faz perguntas a ti próprio sobre os pontos mais significativos da matéria e redige resposta claras e rigorosas.


A auto-avaliação é uma bússola para orientar o estudo. Quando tens consciência do nível dos teus conhecimentos, consegues uma aprendizagem mais rápida e profunda: ◦ Estimula o interesse… verifica o que sabes; ◦ Corrige os pontos fracos; ◦ Evita surpresas.


Sempre que existe um longo período de tempo entre a aprendizagem inicial e as provas poderemos esquecer o que sabíamos. Para combater o esquecimento faz falta a revisão.


O esquecimento é um fenómeno natural que atinge todas as pessoas. O esquecimento deve-se às interferências provocadas por outras actividades e às tuas motivações.


Interferências: ◦ A aprendizagem das coisas novas pode interferir na conservação das antigas; ◦ A recordação das coisas antigas e seguras pode interferir na aprendizagem das novas.

Motivações do indivíduo ◦ Aquilo que gostamos e que nos é útil mantêm-se presente mais tempo na nossa memória; ◦ Aquilo que não desperta o nosso interesse aprende-se com dificuldade e esquece-se depressa.


A memória humana é selectiva… guarda os conhecimentos significativos e atira para o “saco” do esquecimento a maior parte dos conhecimentos. Com revisões adequadas, reavivas o já aprendido.


Se queres conservar um conhecimento para poderes usá-lo ao longo da vida deves revê-lo mais vezes. Esquema de revisões:

◦ Revisão Inicial – logo a seguir à captação, ajuda a clarificar as ideias e a consolidar a aprendizagem. ◦ Revisão intermédia – pode ser feita algum tempo depois para reavivar a matéria esquecida. ◦ Revisão final – revisão geral dos tópicos essenciais que pode ser feita na véspera das provas ou no próprio dia.


Praticar o que foi aprendido: ◦ manter os conhecimentos através de exercícios práticos.

Reler o essencial: ◦ Antes do testes deves consultar os apontamentos, notas e sublinhados que fizeste anteriormente…ler tudo de novo é perder tempo.


Tenta compreender antes de decorar;

Descobre e fixa a ideia base das matérias que queres memorizar;

Pensa sempre no todo, mesmo que tenhas que dividir a matéria em partes;

Relaciona a matéria nova com os conhecimentos antigos;

Autoavalia-te para medires o teu nível de aprendizagem e para orientares o estudo;

Faz revisões periódicas para reavivares os conhecimentos.


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