AUTORES ALCÊDO PINHEIRO GALVÃO JÚNIOR AMANDA LUIZA ALVES CABRAL ANA BEATRIZ BUBULLA RIBEIRO CARLA DALILA DE ANDRADE SOUZA CARLOS EDUARDO CAMPOS NOBRE CIBELLE DE ARAÚJO MEDEIROS GABRIEL ALVES SOARES FARIAS GABRIEL ARAÚJO LINHARES REBOUÇAS GABRIEL FERREIRA COUTINHO GABRIELA CARVALHO SILVA SANTOS GABRIELA DIAS DE OLIVEIRA VALENÇA GABRYEL CARLOS CARVALHO JOÃO GABRIEL BEZERRA RAULINO JOSAFÁ MACEDO NETO JÚLIA NASCIMENTO ROCHA LETÍCIA LOPES DO ROSÁRIO MARCOS PAIVA DA ROCHA NETO MARIA CLÁUDIA REITER DOS SANTOS MARIA EDUARDA REIS VARELA MARIA GABRIELA SOUZA GIORGIO MARIA HELENA MACEDO ARAÚJO MARIA JOANNA BRITO SOARES MARIA LOUISE MEDEIROS DE ARAÚJO MATHEUS FELIPE CORREIA NICELE PEREIRA MORENO PEDRO HENRIQUE ARAÚJO LIMA RENATA ALVES RIBEIRO SUCAR SAYAN WITT DE SOUSA SOARES VALÉRIA EMÍLIA ANDRADE BRASIL COORDENADORA PEDAGÓGICA JOANNA ANGÉLICA BORGES PROFESSORAS COLABORADORAS KATIA ALBERTINA DANTAS KEULEN CACTUS FREITAS DE OLIVEIRA LUCIANA DE SOUSA AZEVEDO
APRESENTAÇÃO
“Os animais estão presentes em muitas histórias contadas pelo homem. Nas fábulas, porém, eles têm características humanas e transmitem lições morais com sabedoria”. Na Unidade II do livro de Língua Portuguesa, os alunos do 5º ano B do Ensino Fundamental I apreciaram diversas fábulas escritas por autores consagrados, também conheceram provérbios e lições de sabedoria que as fábulas deixam como mensagem para a vida de cada um. Após todo esse conhecimento, o aluno teve a oportunidade de construir com outro colega um texto narrativo com as mesmas características das fábulas dos autores lidos, o que resultou neste trabalho que agora apresentamos como “No mundo encantado das fábulas”.
Professora: Katia Albertina
SUMÁRIO A GIRAFA O LEÃO MARINHO A HIENA E OS PINGUINS .................................................05 A PRINCESA TEIMOSA E O CACHORRO AMIGO..............................................................06 A RAPOSA DESONESTA..................................................................................................... 07 AS AVENTURAS DE UM CACHORRO E SEUS AMIGOS................................................... 08 METAMORFOSE DO TERROR .............................................................................................09 O CACHORRO E O COELHO ...............................................................................................10 O CACHORRO E A RAPOSA ...............................................................................................11 O CAVALO E O BEIJA-FLOR ...............................................................................................12 O GATO E O LOBO ...............................................................................................................13 O GATO E O RATO ...............................................................................................................14 O LEÃO, CONTRA O MACACO E O GATO NA GUERRA ..................................................15 O LEÃO E O PAPAGAIO .......................................................................................................16 O MACACO E O BÚFALO .....................................................................................................17 O MALVADO LEÃO ...............................................................................................................18 O REI E AS OITO PEDRAS MÍSTICAS .................................................................................19 OS AMIGOS DA FLORESTA.................................................................................................20
A GIRAFA, O LEÃO MARINHO A HIENA E OS PINGUINS Certo dia na África, quatro animais ainda filhotes foram transportados para um zoológico em Miami. Já grandes, eles tentaram escapar para a sua terra natal, mas foram pegos por seguranças do zoológico. No dia seguinte, se reuniram para escapar daquela prisão perpétua e esperaram a girafa e o leão marinho saírem para tentar arrombar o portão. O leão marinho, com sua calda muito forte, deu muitas pancadas no portão, até que conseguiram derrubá-lo para sair e conhecer novos amigos: um pinguim e uma hiena. O pinguim perguntou: – Você que ser meu amigo? O leão marinho disse: – Sim, quero ser seu amigo. Juntos, tentaram construir um navio para ir à África e reencontrar seus parentes. Moral: Quem sempre tenta sempre ganha. Autores: Gabriel Coutinho e Sayan Witt
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A PRINCESA TEIMOSA E O CACHORRO AMIGO
Certo dia, a princesa Maria estava passeando em seu reino quando teve uma ideia: – Vou passear na floresta! A princesa se arrumou toda, mas esqueceu de botar as botas. Mesmo assim, andou muito até cansar. Lá na floresta tinha muitos animais selvagens, tinha uma cobra muito venenosa que, ao ver a princesa, tratou logo de picá-la. A princesa gritou por socorro, mas como estava muito distante do seu reino ninguém foi ao seu socorro. Ela lembrou que seu pai já tinha dito que não fosse para a floresta sem as botas, pois era muito perigoso. Mas a princesa era bastante teimosa. O rei sentiu a falta da filha e disse: – Cadê minha filha? Procure por todos os cantos do meu reino e se for preciso procure por todos os cantos da cidade! – ordenou o rei. Os soldados passaram dias e noites procurando: um dia, dois dias e no terceiro dia um dos soldados achou a princesa desmaiada e um cachorro da raça Golden Retriever estava do lado dela chorando todo ferido. Os soldados levaram os dois para o reino e, quando chegaram, foram medicados e ficou tudo bem. Depois a princesa acordou com o cachorro fazendo carinho no seu rosto e o rei abraçou os dois. E todos viveram felizes para sempre! Moral: Sempre obedeça a quem lhe aconselha. Autoras: Maria Eduarda e Maria Joanna
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A RAPOSA DESONESTA Certa manhã ensolarada, a raposa queria construir um abrigo e, de repente, um macaco ofereceu ajuda para construir esse abrigo. A raposa imediatamente disse: – Não preciso de ajuda, sei construir meu abrigo sem ajuda de ninguém! O macaco foi embora triste, pois se sentiu rejeitado e inútil. No dia seguinte, o burro chegou e falou: – Posso lhe ajudar? Posso recolher pedaços de madeira para o seu abrigo. A raposa retrucou falando: – Sei fazer o meu abrigo sozinha!!! O burro saiu com raiva. No outro dia, amanheceu com uma chuva muito forte e o abrigo da raposa foi levado pela enchente que foi causada na floresta toda. Os animais conseguiram refúgio na montanha mais alta. A raposa se arrependeu de não ter aceitado ajuda dos seus amigos. Então pensou em pedir ajuda ao burro e ao macaco. Primeiro, ela pediu ajuda ao burro e ele disse: – Parabéns, raposa! Você reconheceu seu erro. Vou te ajudar. Depois a raposa foi pedir ajuda ao macaco e ele disse: – Eu estava me sentindo rejeitado, mas agora você reconheceu seu erro e com certeza vou te ajudar. Os três amigos terminaram o abrigo da raposa e assim a raposa aprendeu a lição. Moral: Seja humilde e reconheça seus erros. Autores: Carlos Eduardo Campos e Alcêdo Júnior
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AS AVENTURAS DE UM CACHORRO E SEUS AMIGOS Um dia, um cachorro fugiu de casa e foi para a floresta. Lá, conheceu um suricatu e um macaco. Ele com seus amigos foram para um vilarejo e, nas proximidades, conheceram um leopardo. Depois de brincar bastante, eles partiram para uma aventura muito emocionante. Após dez dias sem comer e beber, eles chegaram a outra floresta e, já com fome começaram a caçar e conseguiram capturar um rinoceronte negro. – Conseguiremos sobreviver mais tempo com toda essa comida – falou o cachorro. – Você tem mais comida que todo mundo! Isso está errado! – gritou o leopardo. – É claro que eu tenho mais comida! Sou o líder mereço mais que todos! – exclamou o cachorro. – Você não faz nada! Eu que deveria ser o líder! – falou o leopardo. – Vocês, parem de brigar!!! Não importa quem é o líder, o que importa é a amizade! – gritaram o macaco e o suricatu. Moral: Nunca queira ter mais do que você já tem. Autores: Gabriel Alves e Matheus Filipe
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METAMORFOSE DO TERROR Um lagarto se encontrou com a lesma e, como eram inimigos, pulou nas costas dela e começou a mastigar até sair sangue. A lesma gritou: – Saia de cima de mim!!! E o lagarto não saía de lá, até que um menino jogou sal nos dois pensando que ia ajudar. Então o primeiro floco de sal que atingiu os dois os fez gritarem: – Por favor, por favor, pare! – gritaram eles, mas o menino não parou. Então o que aconteceu: as moléculas deles se juntaram e, a propósito, o lagarto era de fogo muito rápido e com ótimos reflexos. Sem saber, o lagarto tinha um ótimo veneno de cobra coral em sua pele e, com sua grande velocidade, saltou no menino que tinha quatro anos. O menino começou a sangrar pelo corpo afora e sua mãe, que era uma bióloga, começou a medicá-lo em casa. Então, a mãe furiosa só fez pegar um chinelo e esmagar o lagarto e a lesma. Quando acabou o medicamento, a mãe levou o garoto para o hospital para medicá-lo com soro. Depois voltou para casa, mas por um fino o garoto poderia ter morrido. Trinta anos se passaram e o menino virou um biólogo e começou a estudar espécies híbridas. Moral: Um mal que é feito no passado pode ser corrigido no futuro.
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O CACHORRO E O COELHO Em uma fazenda havia muitos animais como: vacas, cachorros, coelhos, patos, galinhas e cavalos. Certo dia, o dono da fazenda resolveu viajar para o casamento de sua sobrinha. Grande parte dos animais pensava que seu dono havia morrido. Então os outros que ainda não tinham se convencido, começaram a procurar comida na fazenda. Depois de muito procurar e não encontrar resolveram procurar na floresta. Então, o cachorro disse aos coelhos: – Vamos ficar aqui! Todos vão à floresta e vai faltar comida lá! Todos os coelhos recusaram: – Não, não, não! – gritaram eles em uma só vez. – Vamos até a floresta, lá vai ter comida! Apenas o coelho foi com o cachorro e então eles seguiram outro caminho para a floresta. Depois de horas e horas em busca de comida, o cachorro comeu o coelho em uma bocada só e se engasgou com os ossos do coelho. Moral: O que vai, volta. Autores: Cibelle Medeiros e Maria Claudia
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O CACHORRO E A RAPOSA Certo dia, uma raposa viu um cachorro e se impressionou com o tamanho de sua comida. Como ela tinha pouca comida, pensou que sendo amiga do cachorro, teria muita comida também. Então disse: – Olá, eu sou a raposa! E quem é você? – Eu sou o cachorro – disse ele. Depois de se conhecerem, a raposa fingia ser amiga do cachorro para ganhar comida e ele pensava que a raposa era amiga dele. Então, a raposa pedia todo dia comida para o cachorro e ele sempre dava comida para ela. Passou um tempo e o cachorro desconfiou que a raposa fosse sua amiga por causa da comida. Aí o cachorro foi até ela e perguntou: – Raposa, você é minha amiga só por causa da minha comida? – É que... Certo vou admitir, sim – respondeu a raposa. O cachorro e a raposa começaram a brigar e, quando ele empurrou a raposa, ela caiu no rio. O cachorro se sentiu culpado e foi salvá-la. E a raposa falou: – Me desculpe, amigo. Eu sei que fui muito chata com você. – Tudo bem, eu a desculpo. Mas você tem que me prometer que não vai mais ser falsa comigo. – falou o cachorro. Então os dois se desculparam e viraram amigos. Moral: Quem seu amigo quiser conservar com ele não há de negociar. Autoras: Amanda Luiza e Gabriela Dias
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O CAVALO E O BEIJA-FLOR Um cavalo e um beija-flor eram muito amigos e todos os dias passeavam pela campina. Num belo dia, enquanto passeavam, de repente viram um coelho de paletó batendo com o dedo no relógio, o que acharam muito estranho. O cavalo e o beija-flor decidiram segui-lo após ter desaparecido numa passagem invisível. Quando passaram por ela, o cavalo não estava sentindo o meio do seu corpo, pois estava atravessado na porta invisível onde eles passaram por um reino mágico. Quando abriram os olhos, viram a linda paisagem do paraíso e descobriram logo o nome do lugar: – Olha só, Cavalo! – Olhe o nome desse lindo paraíso! – exclamou Beija-Flor. – É verdade, Beija-Flor! O nome está bem ali! Se eu não me engano, o nome é Apocalipse de Oz – falou o cavalo. – Rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs, não é Apocalipse de Oz, e sim O Reino Mágico de Oz. Estou precisando dos óculos, hem? – perguntou o cavalo. – Cavalo, por que será que aquele coelho estava batendo com o dedo no relógio? – perguntou o Beija-Flor. De repente, o coelho surge de uma hora para outra e diz: – Meus amigos, por que vocês demoraram tanto? – A gente demorou porque não conhecíamos você! – exclamou o cavalo. – Eu estava batendo com o dedo no relógio porque estava na hora do almoço – falou o coelho. MORAL: Quem avisa amigo é. Autoras: Ana Beatriz e Júlia Rocha
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O GATO E O LOBO Um gato estava na floresta perdido de seus donos e acabou encontrando um lobo que começou a correr atrás do gato para conhecê-lo. O gato começou a fugir, bateu com rosto na árvore e desmaiou. Quando acordou, viu o lobo, subiu na árvore rapidamente e fugiu. No dia seguinte, o gato encontrou o lobo chorando, subiu na árvore e perguntou: – Por que você está chorando? – Porque ninguém quer ser meu amigo. – Porque todos acham que você vai comê-los, pois você e carnívoro – falou o gato. – Então, você quer ser meu amigo? – perguntou o lobo. – Sim, pode ser. Moral: No aperto do perigo, se conhece um amigo. Autores: Josafá Macedo e Pedro Henrique
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O GATO E O RATO Certo dia, um gato entrou na casa de sua dona para comer e viu no canto da parede uma mancha preta. E, chegando perto viu que era um rato. O gato começou a correr atrás do rato e disse: – Eu vou te pegar, seu rato! E o rato disse: – Não vai não! Então os dois, correndo um atrás do outro, se cansaram e ficaram muito amigos, mais tão amigos que a dona do gato pegou o rato para criar. Moral: O seu amigo pode está mais perto do que você imagina. Autor: Gabryel Carlos
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O LEÃO CONTRA O MACACO E O GATO NA GUERRA Um belo dia, o gato e o macaco estavam brincando debaixo de uma árvore que provavelmente era a casa do leão. O macaco, com os seus pulos, acabou quebrando um dos vasos que o leão colecionava e, com medo, fugiu para se esconder na floresta. O leão chegou à casa do macaco e o descobriu pelos rastros, ficou revoltado e foi atrás dele. O leão achou o macaco e começaram a brigar. Os animais ficaram todos curiosos para ver o que estava acontecendo. O gato, como era amigo dos dois, tentou impedir essa briga tão sangrenta. O leão viu que o gato era tão amigo do macaco e disse: – Gato, eu pensava que você era meu amigo e não amigo dele. E o gato respondeu: – Mas eu sou seu amigo e ao mesmo tempo amigo dele. Por favor, parem de brigar! E o leão respondeu: – É, vou perdoar você e o macaco, porque eu sei que você é meu amigo. E foram felizes para sempre. Moral: No aperto do perigo se conhece o amigo. Autoras: Ana Clara e Maria Helena
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O LEÃO E O PAPAGAIO Certo dia, quando o rei da floresta fazia seu passeio matinal, ouviu um barulho vindo de uma árvore e perguntou: – Quem está aí? E uma voz respondeu: – Sou eu! – E o leão perguntou novamente: – Eu quem? E a voz misteriosa respondeu: – Sou o fala muito, o papagaio. Os dois começaram a conversar e se tornaram amigos. Conversaram por horas e horas e o leão esqueceu que tinha que voltar às 11horas e 40 minutos, pois o seu povo o esperava. No outro dia, o leão encontrou o papagaio num campo e os dois não perceberam que
estavam em um campo de caçadores e, de repente, o papagaio foi atingido por
uma bala que vinha com uma porção de anestesia. O leão observou que o amigo tinha caído e foi correndo ajudá-lo. Com pouco tempo, a ave estava recuperada e assim viu que o leão era um verdadeiro amigo. Moral: No aperto do perigo conhece-se um amigo. Autores: Carla Dalila e Valéria Emília
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O MACACO E O BÚFALO Certa vez, um macaco estava se pendurando nas árvores da floresta e apareceu uma manada de búfalos que corria sem parar. Os mais fortes vinham na frente e derrubaram a árvore que o macaco estava pendurado. Ele caiu e se feriu. Um velho búfalo, que estava vindo lentamente, viu aquela situação e ajudou o macaco. Colocou-o nas costas e levou para o hospital. Ele sobreviveu e falou agradecendo: – Muito obrigado! Eu estava em questão de vida ou morte! O búfalo retruca: – De nada! Monn. Uma semana depois, o macaco soube de uma trágica notícia: o seu amigo búfalo estava no hospital. Ele foi visitá-lo e soube que o búfalo precisava de um remédio que só encontrava nas montanhas. O macaco disse: – Ele me ajudou e agora vou ajudá-lo. O búfalo falou: – Não vá! Eu vou ficar bem! Depois dessas palavras, o macaco foi para as montanhas, pegou o remédio e voltou para o hospital. O búfalo ficou super agradecido. Moral: Uma mão lava a outra. Autoras: Letícia Lopes e Renata Alves
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O MALVADO LEÃO Certo dia, um leão dormia debaixo de uma figueira que tinha uma ave. Ela começou a cantar bem alto a ponto de acordar o leão que dormia sossegado há horas. O leão, escutando o barulho, acordou. – Que barulho é esse? – gritou o leão com muita raiva. – Sou eu. – respondeu a ave se achando inocente. O leão partiu para cima da cantora com muita raiva e assim começou a discussão com a ave inofensiva sem poder revidar-se do leão. – Não me mate! Sou inocente! – exclamou a ave rapidamente. O leão fingiu ter terminado a luta e esperou a ave se acalmar e depois engoliu discretamente. – Essa ave era boba, pequena e escandalosa – murmurou o leão. Moral: Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come. Autoras: Gabriela Carvalho e Maria Louise
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O REI E AS OITO PEDRAS MÍSTICAS Em um castelo muito distante, existia um rei sábio e generoso. Até que um dia, uns camponeses encontraram oito pedras místicas e levaram ao rei que agradeceu e depois disse: – Interessante! Deve servir para alguma coisa. Certo dia, o rei recebeu uma carta que dizia: “Meu caro rei uns exploradores encontraram uma tumba perto do vale da paz. Venha ver. É muito impressionante!” Ao ler a carta, o rei pegou o seu cavalo e perguntou ao seu fiel cavalo: – Será que é uma boa ideia? – Vamos ver o que dá – respondeu o cavalo. Quando o rei chegou, ficou impressionado, pois as pedras místicas cabiam direitinho na tumba e, quando colocou as pedras um portal se abriu e o rei entrando com tudo, murmurou: – Eu morri e o meu coração também. Moral: Deixe quieto o que está quieto. Autor: Gabriel Araujo
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OS AMIGOS DA FLORESTA Há muito tempo, em uma floresta, existiam quatro amigos: o macaco, o pássaro, a girafa e o elefante. Mas tinham um inimigo: o leão que gostava muito de caçar. Por isso, os amigos o consideravam seu inimigo, pois ele poderia caçar um dos quatro amigos. Certo dia, aconteceu uma coisa inesperada: o leão não caçou e foi procurar seus amigos para se desculpar com o macaco, o pássaro, a girafa e o elefante. Eles ficaram felizes. – Eu te desculpo – disse o macaco. – Eu também te desculpo – disse o pássaro. – Eu também te desculpo – disse o elefante. Mas a girafa não o desculpou e falou para o macaco: – Eu não gosto do leão, pois o pai dele matou meu pai e esse acontecimento marcou muito minha vida. – Você deve perdoar, amiga girafa, essa briga que aconteceu entre duas famílias e que resultou na morte de seu pai – falou o macaco. – Verdade, amigo macaco. A partir de agora, eu desculpo o leão que não tinha culpa com o acontecimento no passado. Moral: Os inimigos sempre podem virar amigos. Autoras: Maria Gabriela e Nicele Pereira
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