J r ward irmandade da adaga negra 04 amante revelado

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Amante Revelado

J. R. Ward Irmandade da Adaga Negra Livro 04


Resumo: Nas sombras da noite no Caldwell, Nova Iorque, desenvolve-se uma furiosa guerra entre os vampiros e seus assassinos. Existe uma banda secreta de irmãos como nenhuma outras... Seis guerreiros vampiros, defensores de sua raça. Mas agora um aliado desta Irmandade a ponto de enfrentar-se a seus próprios desejos escuros... Butch Ou’Neal é um guerreiro por natureza. Um ex-polícial de homicídios que leva uma vida dura, é o único humano ao que lhe tenha permitido nunca acessar ao círculo íntimo da Irmandade da Adaga Negra. E quer inundar-se ainda mais profundamente no mundo dos vampiros... quer alistar-se na guerra territorial contra os Restrictores. Não tem nada que perder. Seu coração pertence a uma fêmea vampira, uma beleza aristocrática que está muito por cima de seu nível. Se não poder ter a Marissa, então ao menos pode lutar lado a lado com os irmãos... O destino o amaldiçoa lhe outorgando o que deseja. Quando Butch se sacrifica a se mesmo para salvar dos assassinos a um vampiro da população civil, cai preso na mais escura força da guerra. Deixado por morto, é encontrada graças a um milagre, e a Irmandade chama a Marissa para trazer-lo de volta. Mas possivelmente nem sequer seu amor seja suficiente para salvá-lo...


Glossário de termos e nomes próprios Ahvenge: Ato de retribuição mortal, executada tipicamente por uma pessoa querida. A Tumba: Cripta sagrada da Irmandade da Adaga Negra. Usada como sede cerimoniosa e como armazém dos frascos dos restrictores. Entre as cerimônias ali realizadas se encontram as iniciações, funerais e ações disciplinadoras contra os irmãos. Ninguém pode acessar a ela, exceto os membros da Irmandade, a Virgem Escriba ou os candidatos a uma iniciação. A Virgem Escriba: Força mística conselheira do rei, guardiã dos arquivos vampíricos e encarregada de outorgar privilégios. Existe em um reino intemporal e possui grandes poderes. Capaz de um único ato de criação, que empregou para dar existência aos vampiros. As Escolhidas: Vampiresas destinadas a servir à Virgem Escriba. Consideram-se membros da aristocracia, embora de uma maneira mais espiritual que temporl. Têm pouca, ou nenhuma, relação com os machos, mas podem acasalar-se com guerreiros com objeto de reproduzir sua espécie se assim o determina a Virgem Escriba. Têm a capacidade de predizer o futuro. No passado, eram utilizadas para satisfazer as necessidades de sangue de membros solteiros da Irmandade, más tal prática foi abandonada pelos irmãos. Cohntehst: Conflito entre dois machos que competem para ter o direito de ser companheiro de uma fêmea. Dhunhd: Inferno. Doggen: Membro da classe servil no mundo dos vampiros. Os doggens mantêm as antigas tradições de forma muito rigorosa, e são muito, conservadores em questões relacionadas com o serviço emprestado a seus superiores. Suas vestimentas e comportamento são muito formais. Podem sair durante o dia, mas envelhecem relativamente rápido. Sua esperança de vida é de quinhentos anos aproximadamente. Escravo de sangue: Vampiro fêmea ou macho que foi submetido para satisfazer as necessidades de sangue de outros vampiros. A prática de manter escravos de sangue caiu, em grande medida, em desuso, más não é ilegal. Ghardian: Guarda de um individuo. Existem graus variados de ghardians, o mais poderoso é de um sehcluded fêmea, conhecido como um whard. Glymera: O núcleo social da aristocracia, aproximadamente equivalente para tonelada da Regência a Inglaterra. Hellren: Vampiro que escolhe a uma fêmea como companheira. Os machos podem ter mais de uma fêmea como companheira.


Irmandade da Adaga Negra: Guerreiros vampiros treinados para proteger a sua espécie contra a Sociedade Restritiva. Como resultado de uma cria seletiva no interior da raça, os membros da Irmandade possuem uma imensa força física e mental, assim como uma enorme capacidade para curar-se de suas feridas com rapidez. A maioria não são propriamente irmãos de sangue. Iniciam-se na Irmandade através da nominação de um de seus membros. Agressivos, auto-suficientes e reservados por natureza, vivem separados dos humanos e têm pouco contato com membros de outras classes, exceto quando precisam alimentar-se. São objeto de lendas e muito respeitados dentro do mundo dos vampiros. Só se pode acabar com eles se lhes fere gravemente com um disparo ou uma punhalada no coração. Leahdyre: Uma pessoa de poder e influência. Lheage: Um termo de respeito usado por aqueles que estão sexualmente se referindo a seu dominante. Leelan: Termo carinhoso, que se pode traduzir de maneira aproximada como «o que mais quero». Mahmen: Mãe. Usado ambos como um identificador e um termo de afeto. Mhis: Que parece um ambiente físico; A criação de um campo de ilusão. Nalla (F.) ou nallum (M.): Amado. Newling: Uma virgem. O Fade: Reino atemporal onde os mortos se reúnen com seus seres queridos durante toda a eternidade. O Omega: Malévola figura mística que pretende a extinção dos vampiros por causa de um ressentimento para a Virgem Escriba. Existe em um reino atemporal e possui grandes poderes, embora não tem capacidade de criação. Período de Necessidade: Época fértil das vampiresas. Geralmente dura dois dias e vai acompanhado de uns intensos desejos sexuais. Apresenta-se aproximadamente cinco anos depois da transição de uma fêmea, a partir daí, uma vez cada década. Todos os machos respondem de algum modo se se encontrarem perto de uma fêmea em período de necessidade. Pode ser uma época perigosa, com conflitos e lutas entre machos, especialmente se a fêmea não tem companheiro. Phearsom: O termo que se refere a potência de órgãos sexuais do macho. Tradução literal algo perto de "merecedor de entrar em uma fêmea." Primeira Família: O rei e a rainha dos vampiros, e os filhos nascidos de sua união.


Princeps: Grau superior da aristocracia dos vampiros, só superado pelos membros da Primeira Família ou a Escolhida da Virgem Escriba. O título é hereditário, não pode ser outorgado. Pyrocant: refere-se a uma debilidade crítica em um indivíduo. Dita debilidade pode ser interna, como um vício, ou externa, como um amante. Restrictor: Membro da Sociedade Restritiva. Trata-se de humanos sem alma que perseguem vampiros para exterminá-los. Aos restrictores lhes deve apunhalar no peito para matá-los; do contrário, são eternos. Não comem nem bebem e são impotentes. Com o tempo, seu cabelo, sua pele e a íris de seus olhos perdem pigmentação até converter-se em seres loiros, pálidos e de olhos incolores. Cheiram a talco para bebês. Depois de ser iniciados na Sociedade pelo Omega, conservam um frasco de cerâmica dentro do qual foi colocado seu coração depois de ser extirpado. Rythe: Forma ritual de salvar à honra. Oferece-o alguém que tenha ofendido a outro. Se é aceito, o ofendido escolhe uma arma e ataca ao ofensor, que se apresenta ante ele desprotegido. Sehclusion: Condição conferido pelo rei em uma fêmea da aristocracia como resultado de uma petição pela de família da fêmea. Põe as fêmeas debaixo da direção exclusiva de seu ghardian, tipicamente o macho primogênito em sua casa. Seu ghardian então tem o direito legal de determinar toda maneira de sua vida, restringindo à vontade qualquer e todas as interações que ela tem com o mundo. Shellam: Vampiresa que se uniu a um macho tomando-o como companheiro. Em geral, as fêmeas escolhem a um só companheiro devido à natureza fortemente territorial dos machos acasalados. Symphath: Sub-espécie vampírica caracterizada pela habilidade e desejo de manipular as emoções de outros (com a finalidade de troca de energia), entre outras características. Historicamente, eles foram discriminados e durante certas épocas, caçados por vampiros. Eles são perto da extinção. Sociedade Restritiva: Ordem de caçavampiros convocados pelo Omega com o propósito de erradicar a espécie dos vampiros. Trahyner: Palavra usado entre machos de respeito e afeto mútuos. Traduzidos livremente como "amigo amado." Transição: Momento crítico na vida dos vampiros, quando ele ou ela se convertem em adultos. A partir desse momento, devem beber o sangue do sexo oposto para sobreviver e não podem suportar a luz solar. Geralmente, acontece aos vinte e cinco anos. Alguns vampiros não sobrevivem a sua transição, sobre tudo os machos. Antes da mudança, os vampiros são fisicamente frágeis, sexualmente ignorantes e indiferentes, e incapazes de desmaterializar-se.


Vampiro: Membro de uma espécie separada do Homo sapiens. Os vampiros têm que beber sangue do sexo oposto para sobreviver. O sangue humano os mantém vivos, mas sua força não dura muito tempo. Depois de sua transição, que geralmente acontece aos vinte e cinco anos, são incapazes de sair à luz do dia e devem alimentar-se da veia regularmente. Os vampiros não podem «converter» aos humanos com uma dentada nem com uma transfusão sangüínea, embora, em alguns casos, são capazes de procriar com a outra espécie. Podem desmaterializar-se a vontade, mas têm que procurar tranqüilidade e concentração para consegui-lo, e não podem levar consigo nada pesado. São capazes de apagar as lembranças das pessoas, sempre que forem a curto prazo. Alguns vampiros são capazes de ler a mente. Sua esperança de vida é superior a mil anos, e em alguns casos inclusive mais. Wahlker: Um individuo que morreu e retornou a vida do Fade. A eles são concedidos grande respeito e são venerados por suas tribulações. Whard: Guardião de uma fêmea sehcluded.


Capítulo 1 - E se eu te dissesse que acho que eu tive uma fantasia? Butch O’Neal deixou seu escocês e olhou a loira que lhe havia falado. Tendo como telão de fundo da área VIP do ZeroSum, era de outro mundo, vestida com tiras abertas de couro branco, uma cruza entre Barbie e Barbarella. Era difícil decidir se era uma das profissionais do clube ou não. O Reverendo só traficava com o melhor, mas talvez era uma modelo de FHM ou Maxim. Ela pousou as mãos sobre a superfície de mármore da mesa e se inclinou para ele. Seus seios eram perfeitos, os melhores que o dinheiro podia comprar. E seu sorriso era radiante, uma promessa de atos realizados com joelhos. Pagos ou não, esta era uma mulher que tinha muita vitamina D e ela desfrutava. - Bem, papai? - lhe disse por cima da delirante música Techno - Queres converter meu sonho em realidade? Lhe lançou um duro sorriso. Seguro como o inferno, que ela faria a alguém muito feliz essa noite. Provavelmente para um ônibus cheio. Mas ele não estaria nesse ônibus de dos andares. - Desculpe, mas você tem que ir a provar o arco-íris em outro lugar. Sua total falta de reação selou o assunto de seu estatuto de profissional. Com um sorriso vazio, foi até a seguinte mesa e pôs em prática a mesma inclinação e a mesma vivacidade. Butch inclinou a cabeça para trás e tomou o resto do Lagavulin que permanecera no copo. Seu seguinte movimento foi fazer gestor para uma garçonete. Não se aproximou, só assistiu com a cabeça e se apresou para o bar para trazer-lhe outro. Eram quase três da madrugada, para que o resto do trio chegaria em meia hora. Vishous e Rhage estavam caçando restrictores, aqueles bastardos desalmados que mataram os da sua espécie, mas provavelmente ambos os vampiros viriam decepcionados para ter um descanso. A guerra secreta entre os de sua espécie e a Sociedade Restrictiva havia estado tranqüila todo Janeiro e Fevereiro, com uns poucos assassinos soltos por aí. Estas eram boas notícias para a população civil da sua raça. E causa de preocupação para a Irmandade da Adaga Negra. - Hei, poli. - A baixa voz masculina veio da direita, atrás da cabeça de Butch. Butch sorriu. Esse som sempre o fazia pensar no nevoeiro durante a noite, o tipo que esconde o que vai te matar. Menos mal que ele gostava do lado negro. - Boa noite, Reverendo – disse sem virar-se. - Eu sabia que ia rejeitá-la. - Você lê a mente? - As vezes. Butch olhou por cima do ombro. O reverendo estava entre as sombras, olhos brilhantes de ametista, corte de cabelo Mohawk pressionado contra o crânio. Seu terno preto era lindo: Valentino. Butch tinha um igual. Embora no caso do Reverendo a lã penteada havia sido comprada com o seu próprio dinheiro. O reverendo, também conhecido por Rehvenge, também conhecido como irmão da shellan do Z, Bella, era o dono do ZeroSum e sabia tudo o que estava acontecendo ali. Demônios, com toda a depravação que estava à venda nesse clube, tinha o valor de uma montanha de dólares entrando através de um funil em seu bolso cada noite.


- Não, na realidade, não era para você. - O Reverendo escorregou em um dos bancos fixos, nivelamento sua perfeitamente arrumada Versace de lapela. E além, eu sei porque você disse que não. - Ah, sim? - Não gosta das loiras. Não, ele não gosta. - Talvez não gostava dela. - Sei o que queres. Embora veio o novo escocês de Butch, deu-lhe uma rápida visão vertical. - Você sabe? - É meu trabalho. Confia em mim. - Sem ofender, mas prefiro não falar sobre este tema em particular. - Te digo que faremos, poli. - O Reverendo se inclinou mais perto e cheirava agradável. Por outro lado, Cool Water de Davidoff era antigo, mas bom. - Te ajudarei, de qualquer maneira. Butch lhe deu uma palmada no pesado ombro do macho. - Só estou interessado em bar-mens, amigo. Os bons samaritanos me dão alergia. - As vezes só o oposto serve. - Então estamos bem ferrados. - Butch acenou com a cabeça para a multidão meio desnuda retorcendo-se com doses de X e cocaína - Aqui todo o mundo parece igual. Era gracioso, durante seus anos no Departamento de Polícia de Caldwell, o ZeroSum havia sido um enigma para ele. Todo o mundo sabia que o lugar era um buraco de drogas e uma lagoa de sexo. Mas nada no Departamento havia sido capaz de reunir suficientes evidencias para obter uma ordem de registro... embora pudesse ir ali qualquer noite da semana e ver dezenas de infrações da lei, muitas delas ocorrendo conjuntamente. Mas agora que Butch andava com a Irmandade, sabe porque. O Reverendo tinha muitos pequenos truques na manga quando se tratava de alterar a percepção que tinham as pessoas sobre eventos e circunstancias. Como vampiro, podia limpar as memórias de qualquer humano, manipular as câmeras de segurança e desmaterializar-se a vontade. O tipo e seu negocio eram um alvo em movimento que não se movia. - Diga-me algo - disse Butch - como gerencia para que tua aristocrática família não se intere deste pequeno trabalho noturno que tens? O Reverendo sorriu mostrando a ponta de seus caninos. - Diga-me algo, como é que um humano chegou a envolver-se tanto com a Irmandade? Butch inclinou o copo com reverencia. - As vezes o destino te leva por caminhos ferrados. - Isso é tão certo, humano. Tão verdadeiramente certo. - Quando o celular de Butch tocou, o Reverendo se levantou - Te mandarei algo. - A não ser que seja um escocês não quero, amigo. - Vais retirar o que disse. - Duvido. - Butch pegou seu Motorola Razr e o abriu - O que aconteceu, V? Aonde estás? Vishous estava respirando como um cavalo com o apagado rugido da sinuosa distoção de fundo: uma sinfonia de arrastados juramentos - Merda, poli. Nós temos problemas. Butch lhe golpeou a adrenalina, iluminando-o como um arvore de natal.


- Aonde estás? - Fora nos subúrbios, nós temos uma situação. Os malditos assassinos começaram a caçar civis em suas casas. Butch se levantou de um salto. - Já vou... - Claro que não. Você fica aí. Eu liguei só para que não penses que estavamos mortos porque eles não chegaram. Vejo você depois. A ligação foi cortada. Butch voltou a se afundar novamente no banco. A partir da próxima mesa, ao lado da sua, um grupo de pessoas irrompeu em voz alta e de uma explosão alegre, partilhando alguma piada que os fez entrar em erupção de risadas como um bando de pássaros, quando foi derramando pelo céu aberto. Butch olhou dentro do copo. Seis meses atrás não tinha nada em sua vida. Não tinha mulher. Nem família próxima. Nenhuma casa de que falar. E seu trabalho como um detetive de homicídio estava lhe comendo vivo. Então ele foi detido por brutalidade policial. Se uniu a Irmandade através de uma série de eventos extravagantes. Conheceu a única mulher que lhe havia tomado por estúpido. E também teve uma completa renovação do guarda-roupa. Ao menos esta última encaixava dentro da categoria boa e tinha corrido bem. Ao principio a mudança tinha sido um grande mascarar da realidade, mas ultimamente tinha percebido que isso foi tudo o que tinha mudado, estava exatamente onde tinha estado sempre: não mais vivo do que quando tinha estado apodrecendo na sua antiga vida. Todavia, era dos que observam a partir do exterior. Tomando seu Lagavulin, pensou em Marissa e a imaginou, o cabelo loiro longo até a cintura. A pálida pele. Os olhos celestes. As presas. Sim, não mais loiras para ele. Não podia sentir-se nem se queria remotamente atraído sexualmente pelo tipo de mulher de cabelo claro. Ah, demônios, a merda com a carta de Clairol. Não era como se qualquer mulher desse clube ou na face da terra poderia ser comparada com a Marissa. Era pura como o cristal refletindo a luz, e a vida ao redor dela melhorava, se animava, iluminada por sua graça. Merda. Era um tonto. Só que, cara, era tão adorável. Pelo curto tempo em que parecia que se sentia atraída por ele, havia tido esperanças de poder obter algo. Mas logo ela desapareceu. O que por suposto provou que era inteligente. Não tinha muito que oferecer a uma mulher como ela e não por causa que era só um humano. Estava entre duas águas, nas costas do mundo da Irmandade, incapaz de combater ao lado deles por causa do que ele era, incapaz de voltar ao mundo dos humanos porque sabia demais. E a única forma de sair deste deserto terreno em metade dos mundos era com uma etiqueta pendurada a partir do dedão do pé. Agora era um verdadeiro contentor de harmonia ou o que? Com outra fluência de felicidade–felicidade–alegria–alegria, o grupo do lado deixou sair uma nova descarga de hilaridade e Butch lhos olhou. No centro da mesa havia um tipo loiro, pequeno, que levava um lustroso traje. Parecia ter quinze, mas no mês passado havia sido um assíduo concorrente da sessão VIP, puxando dinheiro como se fosse confete. Obviamente, o tipo compensava suas deficiências físicas através do uso de seu dinheiro. Outro exemplo de que o verde se convertia em dourado.


Butch terminou seu escocês, chamou a garçonete, e logo olhou o fundo do copo. Merda. Depois de quatro duplos, não se sentia nada tonto, o que indicava o Bem que estava sua tolerância ao álcool. Claramente, agora era um alcoólico graduado, não mais desse treinamento para principiantes. E quando não lhe incomodou ter percebido isso, compreendeu que havia desejado andar sobre a água. Agora se estava naufragando. Bem, que não disseram que não havia alegria personificada essa noite. - O Reverendo disse que necessitas uma amiga. Butch nem sequer se incomodou a olhar para a mulher. - Não, obrigado. - Por que não me olhas primeiro? - Diga a teu chefe que aprecio sua... - Butch olhou para cima e cerrou a boca de um golpe. Reconheceu a mulher de imediato, mas por outro lado, a chefa de segurança do ZeroSum era condenadamente inesquecível. Facilmente devia medir seis pés de altura. O cabelo negro azeviche cortado como o de um homem. Os olhos de cor cinza escuro como o canhão de uma escopeta. Com a camiseta que levava posta, revelava a parte superior do corpo de uma atleta, todo músculo, veias e nada de gordura. A impressão que dava era que podia romper ossos e o desfrutava, e distraidamente lhe olhou as mãos. De dedos largos. Fortes. Da classe que podia fazer dano. Santo inferno... a ele gostaria que lhe fizessem dano. Esta noite, para variar, gostaria que lhe doesse o exterior de seu corpo. A mulher sorrio um pouco, como se soubesse o que estava pensando, e ele captou um lampejo de presas. Ah... sim não era uma mulher. Era uma fêmea. Era um vampiro. O Reverendo tinha razão, esse bastardo. Lhe serviria, porque era todo o que Marissa não era. E porque era a classe de sexo anônimo que Butch havia tido durante toda sua vida adulta. E porque era justo da classe de dor que estava buscando sem saber. Quando deslizou uma mão dentro de sua roupa Ralph Laurent Etiqueta Negra, a fêmea negou com a cabeça. - Não o faço por dinheiro. Nunca. Considere isso um favor a um amigo. - Não sei. - Você não era o amigo ao qual me refiro. Butch olhou por cima de seu ombro e viu a Rehvenge observando-o do outro lado do setor VIP. O macho lhe dedicou um sorriso satisfeito, logo desapareceu dentro de sua oficina privada. - É um muito bom amigo meu – murmurou a fêmea. - Oh, em efeito. Como te chamas? - Não é importante – lhe estendeu a mão - Vem, Butch, também conhecido por Brian, de sobrenome O’Neal. Vem comigo. Esqueça por um momento o que te faz buscar essas bebidas de Lagavulin. Te prometo que toda essa auto-destruição estará te esperando quando regressares. Cara, realmente não estava com ânimo de averiguar quanto sabia sobre ele. - Por que não me diz teu nome primeiro? - Esta noite podes chamar-me Symphathy. O que te parece? Ela olhou desde a cabeça até os pés. Usava calças de couro. Não lhe surpreendia. Acaso tenho duas cabeças, Symphathy? Ela riu, um baixo, rico som. - Não e tampouco sou um machão. E você não é o único sexo que pode ser forte.


O olhou fixamente para os olhos de tom cinzento. Logo examinou os banheiros privados. Deus... isto lhe era tão familiar. Um rapidinho com uma estranha, um choque insignificante entre dois corpos. Esta merda havia sido O dar e receber de sua vida sexual desde que tinha memória... exceto que não recordava haver sentido nunca antes esta classe de desespero doentio. O que. Realmente permaneceria celibato até a sua morte quando seu fígado corroído estouraria? Apenas devido à rejeição de uma fêmea que não o merecia? Olhou de cima a baixo, para suas calças. Seu corpo estava desejoso. Ao menos essa parte da matemática somava. Butch se levantou do banco levantou, o Peito frio como o pavimento, no inverno. - Vamos. Com um adorável palpitar de violinos, a orquestra de câmara se deslizou até uma valsa e Marissa observou a brilhante multidão incorporar-se ao salão de baile. Ao seu redor, machos e fêmeas se juntavam, as mãos se união, os corpos se encontravam, os olhares se encontravam. A combinação de uma dúzia de diferentes variedades de essências de aparelhamento encheu o ar com uma fragrância doce. Respirou pela boca, tratando de não inalar tanto dela. No entanto escapar tinha provado ser inútil, essa era a maneira em que funcionavam as cosas. Enquanto a aristocracia estava orgulhosa de seu estilo e boas maneiras, a glymera era, afinal de contas, sujeita as verdades biológicas de sua raça: quando os machos se emparelhavam, a sua possessividade tinha um aroma. Quando as fêmeas aceitavam emparelhar-se, usavam esse escuro perfume em sua pele com orgulho. Ou ao menos Marissa assumia que era com orgulho. Dos cento e vinte e cinco vampiros no salão de seu irmão, era a única mulher sem um parceiro. Havia um grupo de machos sem uma companheira, mas não era como se eles foram convidados para dançar. Para aqueles princeps era melhor ficar fora das valsas ou levar as suas mães ou irmãs a pista de dança antes arriscar-se. Não, era eternamente indesejável, e enquanto que um casal passava dando voltas na sua frente, olhou para baixo, por educação. A última coisa que precisava era de tropeçassem um com o outro, evitando ao mesmo tempo olhá-la nos olhos. Enquanto a sua pele se murchava, não estava segura de por que essa noite e sua qualidade de espectadora esquiva lhe parecia especialmente assustadora. Pelo amor de deus, nenhum dos membros da glymera a tinha olhado nos olhos durante quatrocentos anos e estava habituado a isso. No princípio era o indesejado shellan do Rei Cego. Agora era sua ex indesejada shellan, que tinha sido ultrapassado por sua amada Rainha mestiça. Talvez ao fim havia se cansada de ser desejada fora. Com as mãos tremando e os lábios apertados, segurou a pesada saia do vestido e se dirigiu para o grande arco do salão de baile. A salvação estava justo ali fora no vestíbulo, e abriu a porta do salão de descanso de damas com uma oração. O ar que lhe deu a Bemvinda cheirava a fresia e perfume e dentro dos braços de seu invisível abraço havia... só silencio. Graças a Virgem Escriba. A tensão se atenuado um pouco enquanto entrava e olhava ao redor. Sempre havia pensado nestes particulares banhos da mansão de seu irmão como vestuários luxuosos para debutantes. Decorados com um motivo da Rússia zarista, A sala roxo sangue e a área de vestir estavam equipadas com um jogo de dez cômodas, cada estação de maquiagem tinha tudo o que uma fêmea poderia necessitar para melhorar sua aparência.


Estendendo-se detrás da sala de descanso estavam os quartos de banho privados, os quais estavam todos decorados de acordo ao desenho de um ovo Fabergé diferente da extensa coleção de seu irmão. Perfeitamente feminino. Perfeitamente adorável. Parada no meio de tudo isso, queria gritar. Em vez disso, se mordeu os lábios e se inclinou para examinar seu cabelo em um dos espelhos. A extensão loira, que lhe chegava até a parte baixa da cintura quando estava solto, estava organizada com precisão de relojoeiro no topo da cabeça e o macaco se havia mantido em seu lugar. Inclusive depois de varias horas, tudo estava em seu lugar, os brincos de perolas colocados por seu doggen exatamente onde haviam estado quando baixou ao baile. Por outro lado, ao estar parada no exterior, realmente não havia posto a prova o trabalho de Marie Antoinette. Mas seu colar estava fora do lugar outra vez. Tirou o colar de perolas de varias voltas para colocá-lo em seu lugar de maneira que a última gota, uma tahitiana de vinte e três milímetros, apontada diretamente para o pequeno decote que tinha. O vestido de cor cinza pomba era um clássico Balmain, um que havia adquirido em Manhattan nos anos 1940. Os sapatos eram novos de Stuart Weitzman, ainda que nada podia ver-los ocultos debaixo da saia larga até o chão. O colar, brincos e abotoaduras eram de Tiffany, como sempre: quando seu pai descobriu ao grande Louis Comfort em finais de 1800, toda a família havia se convertido em cliente leal da companhia e haviam permanecido assim. Essa era a marca da aristocracia verdade? Consistência e qualidade em todas as coisas, a evolução e os defeitos eram recebidos com aparência de desaprovação. Era reto e para a esquerda até que pode ver-se de corpo inteiro do outro lado da sala. A imagem que lhe devolvia o olhar era irônico: seu reflexo era a perfeição absoluta , uma beleza improvável que parecia esculpida, não natural. Alta e magra, seu corpo foi formada com delicados ângulos, e seu rosto estava absolutamente sublime, uma combinação perfeita dos lábios, olhos, nariz e ossos da face. A pele que cobria tudo isso era mais que alabastro. Os olhos de um azul prateado. O sangue em suas veias era uma das mais puras da espécie. Ora aqui estava. A fêmea descartada. A haviam deixado para trás. A indesejada, defeituosa, virgem solteirona que nem mesmo um guerreiro de pura raça pura como Wrath tinha sequer sido capaz de suportar sexualmente sequer uma vez, até mesmo de graça para ser um newling. E graças a sua repulsa estaria eternamente sem um companheiro, embora tivesse estado com o Wrath o que parecia uma eternidade. Devia ser tomada para que se vai considerar a shellan de alguém. Sua ruptura foi uma completa surpresa e não tinha sido. Para ninguém. Apesar de que Wrath declarar que ela não o havia deixado, a glymera sabia a verdade. Tinha estado intacta por séculos, sem haver levado nunca sua essência de emparelhamento, sem nunca ter passado um dia a sós com ele. Por outro lado nenhuma fêmea havia desejado Wrath voluntariamente. Ele era o Rei Cego, o último vampiro raça pura no mundo, um grande guerreiro e um membro da Irmandade da Adaga Negra. Não havia nada mais elevado do que isso. A conclusão entre a aristocracia? Tinha algo de errado com ela, ela era mais viável do que escondia sob as roupas, e esta falha foi provavelmente de natureza sexual. Por que outra razão pela qual um guerreiro de sangue quente não havia sentido qualquer impulso erótico em direção a ela?


Respiro fundo. Logo outra vez. E outra. O aroma de flores recém cortadas invadiu seu nariz, a doçura crescia, tomando o controle, substituindo o ar... até que a fragrância só entrou em seus pulmões. Parecia estava fechando a garganta, como querendo lutar contra esta agressão, e puxou o colar. Apertado... ela sentiu tão apertado em seu pescoço. E pesado... como se tivesse pesadas mãos sufocando-a... Abriu a boca para respirar, mas não ajudou. Seus pulmões estavam obstruídas com o cheiro das flores, revestidos por isso... era sufocante, afogamento, embora não estava na água... Com suas pernas bambas, caminhou para a porta, mas não poderia enfrentar os casais que dançavam, aquelas pessoas que definiam que estavam a isolá-la. Não, não podia deixar que a vissem... se dariam conta de quão alterada estava. Veriam como é que era difícil para ela. Então o desprezariam mais longe. Seus olhos recorrerão ao salão de descanso das damas, pulando de indivíduo para indivíduo, quicando em todos os espelhos. Tentando freneticamente... O que estava fazendo? Onde poderia... ir?... ao quarto, em cima da... tinha que... oh, Deus... não podia respirar. Ia morrer aqui, aqui e agora, porque sua garganta estava fechando tão bem como um punho. Havers... seu irmão... Precisava chegar até ele. Ele era um médico... Iria ajudá-la... mas isso iria arruinar seu aniversário. Arruinado... por causa dela. Tudo se arruinava por causa dela... Tudo era culpa dela... Tudo. Toda a desgraça que produzia era culpa dela... Graças a Deus que seus pais estavam mortos à séculos e não haviam testemunhado o que... Era... Ia vomitar. Definitivamente ia vomitar. Com as mãos tremendo e as pernas como um pudim, caminhou cambaleando-se até um dos banheiros e se trancou dentro. Em seu caminho para o banheiro tropeçou com a pia, e abriu a torneira da água corresse de modo que os sons de sua respiração grosseira só para o caso de alguém entrar. Depois, caiu de joelhos e curvado sobre a taça de porcelana. Tinha náuseas e se sentiu miserável, a garganta trabalhando através de secas arcadas, não saia mais do que ar. Lhe brotou o suor na testa, baixou os braços e entre os seios. Com a cabeça dando voltas e a boca aberta lutando por ar, enquanto pensava que estava morrendo e não tinha nada que a ajudava, que iria estragar a festa de seu irmão, que era objeto de ódio como um enxame de abelhas... abelhas na sua cabeça, zumbindo, picando... matando-a... pensamentos sobre as abelhas... Marissa começou a chorar, não porque pensava que estava morrendo, mas porque sabia que não era o caso. Deus, os ataques de pânico haviam sido brutais nos últimos meses, a sua ansiedade um assediando sem forma sólida, cuja persistência não está se esgotava nunca. E cada vez que tinha uma recaída, a experiência era uma nova e terrível revelação. Colocando a cabeça entre as mãos, soluçou roucamente, lágrimas correndo em torno de seu rosto para ser preso em pérolas e diamantes que usava ao redor do pescoço. Estava tão sozinha. Aprisionado em uma bonita, rica, fantasia de pesadelo onde o homem da jaqueta e vestiu um smoking e casaco de vestir e os abutres se precipitavam com asas de cetim e seda para bicar-lhe os olhos. Fazendo uma inspiração profunda, tratou de controlar a sua respiração. Tranqüila...

mantenha-se tranqüila, Estas Bem.. Você já fez isso antes. Depois de um tempo, olhou para baixo ao sanitário. A taça era de ouro sólido e suas lágrimas tinham feito que a superfície da água acenar como se ali havia brilhando a luz do


sol. De repente percebeu que os azulejos eram duros debaixo de seus joelhos. E que o espartilho estava lhe mordendo as costelas. E que a sua pele estava pegajosa. Levantou a cabeça e olhou em volta. Bem, quem teria dito. Tinha escolhido a sua casa privada favorito para derrubar-se, que se baseava no ovo dos Lírios do Vale. Ao sentar-se no assento do sanitário, se viu cercada por paredes de um iluminado rosa pintadas à mão com brilhantes ornamentos verdes e pequenas flores brancas. O piso, secretária e o lavabo eram de mármore rosa granado de branco e creme. Os lustres eram de ouro. Muito lindo. Realmente um cenário perfeito para um ataque de ansiedade. Enfim, ultimamente com todo o pânico estava acontecendo, certo? O novo preto. Marissa forçou a se mesma a levantar-se, fechando a torneira e desabou na pequena cadeira coberta com seda que havia em um canto. Seu vestido se acomodou em torno dela como se fosse um animal, tendendo-se que agora o drama tinha acabado. Olhou a si mesma no espelho. Seu rosto estava manchado, o nariz vermelho. A maquiagem arruinada. O cabelo uma desastrosa bagunça. Vê, assim era como se estava em seu interior, de modo que não lhe estranhava que a glymera a desprezava. De alguma forma eles sabiam que este era o seu verdadeiro eu. Deus... talvez esse foi o motivo que Butch não a queria... Oh, demônios. A última coisa que precisava era de pensar nele nesse momento. O que tinha que fazer era endireitar-se a si mesma o melhor que podia e em seguida, sair correndo em direção a seu quarto. Certamente, esconder-se era pouco atraente, o mesmo que ela. Só quando o cabelo é tocado, ouvido que se abria a porta do salão de descanso, música de câmara crescendo para logo, diminuir quando a porta foi fechada. Legal. Agora estava preso. Mas talvez era uma fêmea e talvez não precise se preocupar de estar ouvindo as escondidas. -Eu não posso acreditar que meu xale sujou, Sanima. Ok, então agora era uma bisbilhotadora além de covarde. - É dificilmente perceptível - Sanima disse. - Embora graças à Virgem agarras-te ele antes que lhe fez qualquer outra pessoa. Entremos aqui e colocamos um pouco de água. Marissa sacudiu a si mesma para se concentrar. Não se preocupe com elas, apenas

arrume o cabelo. E por amor da Virgem fazer alguma coisa com esse rímel. Você parece um guaxinim. Pegou um pano e molhou-o calmamente enquanto as duas fêmeas entraram na pequena sala em frente. Obviamente, tinham deixado a porta aberta... as vozes não tinham se atenuado. - Mas, e se alguém viu isso? - Shh... Tire o xale... Oh, senhor. – se escutou uma suave risada. - Seu pescoço. A voz da mulher mais jovem caiu em um cochicho extático. - É Marlus. Desde que nos emparelhamos no mês passado, foi... Agora, a risada era compartilhada. - Va a ti a menudo durante el día? -El tono reservado de Sanima sonaba deleitado. - Vai a você muitas vezes durante o dia? - O tom reservado de Sanima soava encantado. - Ah, sim. Quando ele disse que pretendia ligar os nossos dormitórios, não compreendi por que. Agora, eu entendo. Ele é... insaciável. Y... Só não quer alimentar-se.


Marissa se deteve com pano abaixo do olho. Só uma vez que tinha conhecido a fome de um homem para ela. Um beijo, apenas um... e mantinha-se em suas memórias. Ia morrer virgem, e que a breve contacto de bocas era tudo o que teria de natureza sexual. Butch O'Neal. Butch a tinha beijado com... Pressão. Procedeu a ocupar-se do outro lado de seu rosto. - Que maravilhoso, estar recentemente emparelhada. Enquanto você não deve deixar ninguém ver essas marcas. Estragam sua pele. - Por isso apresso-me a vir aqui. O que teria acontecido se alguém vê a mim e dizer que eu remova o xale devido ao vinho que derramei? - Isso foi dito com o tipo de horror, que é normalmente reservado para acidentes envolvendo facas. Embora, conhecendo a glymera, Marissa podia entender bem o porquê de tentar evitar chamar a sua atenção. Deixando o pano na parte lateral, tentou retornar para arrumar o cabelo... e desisti a respeito de evitar pensar em Butch. Deus, teria adorado ter de esconder as marcas dos seus dentes para que a glymera não visse. Teria adorado manter este delicioso segredo que sob os civilizados vestidos que usava, seu corpo conhecia o sexo cru. E teria adorado trazer o aroma do seu vinculo com ela sobre a pele, enfatizando-o, como o faziam as fêmeas emparelhadas, escolhendo o perfume perfeito que se complementara. Mas nada disto ia acontecer. Por uma lado, pelo que tinha ouvido, os seres humanos não se emparelhavam. E mesmo que o fizessem, a última vez que o tinha visto, Butch O'Neal havia sido afastado dela de modo que ele já não estava interessado. Provavelmente porque ele já tinha ouvido falar das suas carências. Como ele estava perto da Irmandade, não havia dúvida de que agora sabia várias coisas sobre ela. - Há alguém aqui dentro? - Sanima disse bruscamente. Marissa amaldiçoada tão baixo e foi como se havia suspirando ruidosamente. Deixando de lado o cabelo e rosto, abriu a porta. Quando saiu, ambas fêmeas olharam para baixo, o que nesta ocasião era uma coisa boa. Seu cabelo parecia uma derrapagem de comboios - Não se preocupem. Não vou dizer nada - murmurou. Porque nunca poderia falar sobre sexo em locais públicos. Na realidade, tampouco em lugares privados. As duas fizeram uma respeitosa reverência e não contestaram enquanto Marissa saia. Nada mais a deixar a sala de descanso, sentiu como mais olhares se afastavam dela, todos os olhos olhando para o outro lado... especialmente aqueles machos sem emparelhar que estavam fumando em um canto. Imediatamente antes de dar a volta ao baile, pegou a olhada de Havers através da multidão. O cumprimentou com a cabeça e lhe sorriu tristemente, como se soubesse que não suportava ficar nem um momento mais. Amado irmão, pensou. Sempre a tinha apoiado, nunca havia apresentado qualquer sinal de que se envergonhava da forma como havia resultado ser. Poderia ter lhe amado porque tinham os mesmos pais, mas lhe amava mais que tudo pela sua fidelidade. Com um último olhar para a glymera em toda a sua glória, se foi para o seu quarto. Após uma rápida ducha, se trocou de roupas colocando-se um vestido mais simples e sapatos de salto baixo, em seguida, desceu pelas escadas traseiras da mansão. Poderia lidar com estar intacta e não ser desejada. Se fosse esse o destino que a Virgem Escriba escolheu para ela, que sim seja. Havia vidas muito piores que enfrentar, e lamentar-se sobre o que faltava, considerando tudo o que tinha, foi chato e egoísta.


O que não podia suportar era não ter um propósito. Graças a Deus que ela tinha uma posição entre o Conselho de Princeps e seu lugar foi garantido graças à sua linha de sangue. Mas havia também havia outra maneira de deixar uma indubitável marcar no seu mundo. Enquanto introduzia um código e abria a porta de aço, invejou os casais que dançavam na outra extremidade da mansão e provavelmente continuará a fazer. Só que este não era o seu destino. Tinha outras estradas que passar.


Capítulo 2 Butch deixou o ZeroSum os três e quarenta e cinco, e embora o Escalade estava estacionado na parte traseira, correu em direção oposta. Precisava de ar. Jesus... necessitava ar. Em meados de março, ainda era Inverno, até agora, o norte do estado de Nova York foi afetado, e a noite estava fria como um congelador. Embora andava, sozinho, baixando a Trade Street, a respiração abandonava sua boca em nuvens brancas indo á deriva sobre seu ombro. O frio e a solidão que lhe veio bem: Estava quente e saturado, mesmo havia deixado trás a aglomeração de pessoas suando no clube. Enquanto avançava, a suas Ferramentas batiam fortemente contra a calçada, batendo os calcanhares de sal e areia sobre as pequenas tiras de concreto entre os bancos de neve suja. Profundo, suavizando a música espancada que vinha dos outros bares de Trade, enquanto que o expediente iria terminar em breve. Quando abordou o McGrider, subiu o pescoço e acelerou o passo. Evitado o bar de blues porque os machões do corpo passavam o tempo lá e não queria vê-los. Até onde seus antigos colegas do Departamento de Polícia do Caldwell sabiam, tinha desaparecido, e este era como queria mantê-lo. O Screamer era o próximo e rap duro golpeava, transformando todo o interior do maldito edifício em um Bass Extender. Quando ele deixou o clube, fez uma pausa e esquadrinhou o beco que decorreu ao longo do lugar. Aqui havia começado tudo. Sua estranha viagem ao mundo dos vampiros começou aqui mesmo em Julho passado, com uma bomba colocada em um carro, que tinha investigado neste lugar: uma BMW arrebentada em merda. Um homem feito cinzas. Nenhuma prova física exceto um par de estrelas que se usam em artes marciais. O golpe tinha sido muito profissional, o tipo de coisa que envia uma mensagem e, imediatamente depois que os corpos das prostitutas tinham aparecido nas passagens. Gargantas cortadas. O sangue com níveis muito elevados de heroína. Com mais armas de artes marciais ao redor. Seu companheiro, José de la Cruz e ele, tinham assumido que havia uma ligação entre a explosão de um Ford de um proxeneta do bairro e a vingança das mulheres mortas, mas logo ele tinha aprendido a história toda. Darius, um membro da Irmandade da Adaga Negra, tinha sido fodido pelos inimigos da sua raça, os restrictores. E os assassinatos daquelas prostitutas eram uma estratégia por parte da Sociedade Restrictora para capturar a vampiros civis para interrogatório. Cara, também no passado nunca teria suposto que os vampiros existiam. Muito menos levando uma BMW de US$ 90.000. Ou que tivessem sofisticados inimigos. Butch caminhou abaixo pelo beco, direito ao ponto em que tinham feito explodir pelos ares ao 650i. Todavia havia um anel de fuligem negra na construção pelo calor da bomba e estendeu a mão, colocando os dedos sobre o frio tijolo. Tudo começou aqui. Uma rajada de vento subiu, e desceu abaixo do paletó, o levantando a fina caxemira, atingindo o elegante terno por baixo. Deixando cair a mão, olhou para o último detalhe de sua roupa. O paletó era um Missoni, de aproximadamente cinco dos grandes. A roupa de abaixo, um Etiqueta Negra RL, cerca de três dos grandes. Os sapatos de noite de apenas setecentos dólares. Os gêmeos foram Cartier e estavam na categoria dos cinco dígitos. O relógio foi um Patek Philippe. Vinte e cinco dos grandes. Os dois Glock 40 milímetros em baixo de suas axilas eram duas magníficas peças.


Assim pois, luzia... Jesus, aproximandamente um valor de US $ 44.000 na Saks da Quinta Avenida e do Exército/Marinha. E esta foi apenas a ponta do iceberg dos seus trapos. Tinha dois armários com esta merda no complexo... nenhum dos quais havia comprado com o seu próprio dinheiro. Cada um deles tinha sido comprado com os verdes da Irmandade. Merda... usava roupas que não era sua. Morava em uma casa e comia comida e olhava uma TV de tela de plasma... nenhum dos quais era seu. Bebia uísque escocês pelo que não pagava. Conduzir um belo carro que não era o proprietário. E o que fazia em troca? De um modo geral não muito. Toda vez que caia um pouco de ação, os irmãos lhe reservavam o trabalho extra... Os passos soaram no fundo do beco, batendo, batendo, fechando. E não havia mais do que um par de pés. Butch caiu nas sombras, desabotoando os botões de seu casaco do terno e paletó, assim poderia chegar a uma arma, se for necessário. Não tinha qualquer intenção de envolver-se nos assuntos de outra pessoa, mas não era o tipo de hesitava se uma pessoa inocente que estava sendo roubada. Admitia que o polícia nele ainda não estava morto. Como o morto tinha uma única saída, a pista e jogadores de campo que vieram para passar ao lado dele. Na esperança de evitar qualquer fogo cruzado, agarraou a um contentor do lixo e esperou para ver o que aparecia. Uma tipo jovem passou correndo em torno, com o terror em seu rosto, seu corpo tremendo de medo. E depois... bem, o que já sabemos, os dois bandidos atrás de sua pegada tinham o cabelo pálido. Grandes como casas. Cheirando a talco de bebê. Restrictores. Indo atrás de um civil. Butch sacou um de seus Gock, marcou com rapidez o número de telefone de V, e saiu em perseguição. Embora corria, a chamada fez download na caixa de correio, por isso só empurrou o Razr no bolso. Quando ele chegou ao teatro, os três estavam na saída do beco, um termo solto de más notícias. Agora que os assassinos tinham conquistado o civil, se moviam indolentemente, abordando, recuando, sorrindo, brincando. O civil tremia, seus olhos tão abertos que a parte branca brilhava no escuro. Butch nivelou com sua arma a cena. - Hey, meninos, o que acha se me ensinas suas mãos? Os restrictores pararam e o olharam. Cara, era como ser abordado com luzes, supondo que você era um veado e a coisa que estava vindo para você era um Peterbilt. Esses bastardos não-mortos eram apoiadas puro poder respaldado por fria lógica... uma combinação perigosa, especialmente em duplicado. - Este não é o seu negócio - disse o da esquerda. - Sim, isso é o que o meu companheiro de quarto me informa continuamente. Mas você vê, eu realmente não quero aceitar dicas. Tinha que dar crédito aos restrictores; eram engenhosos. Um se concentrou nele. O outro estava perto do civil, que parecia ser demasiado assustado para ser capaz de desmaterializar-se. Isto estava se convertendo rapidamente em uma situação de reféns, pensou Butch. - Por que não te libera? - disse o bastardo da direita - é melhor para você. - Provavelmente, mas pior para ele. - Butch acenou com a cabeça para o civil.


Uma corrente de ar frio atravessou a rua, acenando as páginas órfãs de um jornal e sacos plásticos vazios de compra. O nariz de Butch formigou e abalou sua cabeça, odiando odor. - Sabe - disse ele - esta coisa toda de talco de bebê... como fazem os restrictores para suportá-lo? Os pálidos olhos dos assassinos viajaram de cima para baixo por ele como se não puderam entender porque ele conhecia a palavra. E depois ambos se jogados em ação. O restrictor cercando o civil perto de uma chave e arrastou ao vampiro contra o peito, transformando o potencial de refém em realidade. Ao mesmo tempo, um outro imvestiu contra Butch, movendo-se rapidamente como um piscar. No entanto, no seu interior, Butch não estava nervoso. Tranquilamente orientou o cano da Glock e atirou no filho da puta varrendo diretamente no peito. No momento em que sua bala penetrou, um guincho digno de uma banshee irrompeu violentamente da garganta do assassino e a coisa bateu no chão como um saco de areia, imobilizada. Esta não era a resposta habitual de um restrictor ao ser baleado. Normalmente eles poderiam repelir, mas Butch guardava algo especial no seu carregador, graças à Irmandade. - Que diabo – resmungou o assassino à direita. - Surpresa, surpresa, idiota. Eu tenho um pouco de chumbo de luxo. O restrictor abruptamente regressou à realidade e arrastou ao civil pelo sujeitando-o pela cintura com um braço, usando o vampiro como um escudo humano. Butch encarou o casal com a arma. Maldição. Nenhum tiro. Nem um tiro em

absoluto. - Deixe-o ir. Uma arma surgiu da axila do civil. Butch saltou de cabeça por uma pequena entrada, quando a primeira bala ressaltou sobre o asfalto. No momento em que encontrou refúgio, um segundo tiro rasgou sua coxa. Fooooooder, bem-vindo à terra de "Ao lento lhe passam por cima". Sentia sua perna como se tivesse uma unha quente perfurando ela, o nicho em que estava abarrotado oferece tanta proteção como uma lâmpada e o restrictor estava colocadando-se numa posição melhor de tiro. Butch pegou uma garrafa vazia de Coors e jogou através da rua. Quando a cabeça do restrictor saltou sobre o ombro do civil para rastrear o som, Butch apontou quatro tiros precisos no arco em torno do casal. O vampiro apavorado, como se esperava, virou um peso instável. Quando ele desceu livre das garras do assassino, Butch disparou um tiro no ombro do restrictor, o bastardo rodou sem parar, aterrissando com o rosto em terra. Um tiro genial, mas o morto ainda se movia, e de certeza que diabos ele estava indo para estar em pé em minuto e meio. Aquelas balas especiais eram boas, mas o atordoamento não durava eternamente e ajudou este caso, em vez de uma arma que lhe cravava uma coisa no seu peito. E quer saber? Mais problemas. Agora que o vampiro civil foi livre, deu um suspiro e começou a gritar. Butch coxeou, blasfemando pela dor na perna. Jesus Cristo, esta macho fazia o suficiente rebuliço para trazer toda a força policial da maldita Manhattan. Butch se levantou contra a cara do tipo, cravando-lhe com olhos duros. - Preciso que pare de gritos, compreende? Ouve-me. Para. Os gritos. Agora. - O vampiro arranhar, então se calou como se o motor de sua laringe havia ficado sem gás. -


Ótimo. Há duas coisas que eu preciso de você. Primeiro, quero que se acalme, para que você possa desmaterializar-te. Você entende o que estou dizendo? Respira lenta e profundamente, que seja. Direito. E agora, quero que feche os olhos. Vamos, fecha-os. - Como sabe...? - A conversação não está na sua lista de coisas para fazer. Feche os olhos e tapá-los. E continua a respirar. Tudo vai correr bem desde que consiga sair deste beco. Quando o macho se sujeitou fortemente as trementes mãos sobre os olhos, Butch gravou ao segundo assassino, que estava deitado de bruços sobre a calçada. A coisa tinha sangue preto escorrendo de seu ombro, e de sua boca saíam pequenos gemidos. Butch agarrou um punhado de cabelos do restrictor, inclinou a cabeça da coisa no asfalto, e colocou o bico da arma pressionada contra a base do crânio. Puxou o gatilho. Quando a metade superior do rosto do bastardo se vaporizou, os braços e as pernas estavam tensas. Caiu sem se mexer. Mas o trabalho não estava feito. Os dois assassinos tinham que ser esfaqueado no peito para serem realmente mortos. E Butch não tinha nada acentuada e brilhante com ele. Pegou o telefone celular e apertou a marcação rápida de novo até que derrubava o assassino com o pé. Embora o celular do V começava a soar, Butch examinou os bolsos dos restrictores. Tirou um BlackBerry, bem como uma carteira... - Me fodi - Butch suspirou. O assassino tinha ativado seu telefone, obviamente, pedindo ajuda. E a linha aberta, os sons de respiração pesada e o monte de roupas era uma sinal alto e claro de que a brigada reserva estava chegando rápido. Butch teve um olhar para o vampiro enquanto o telefone de V ainda estava tocando. - Como fazemos? Parece estar bem. Parece muito calmo e controlado.

V, pega o maldito telefone. V... O vampiro deixou cair as mãos e seus olhos caíram sobre o assassino, cujo rosto estava agora em toda a parede de ladrilhos à direita. - Oh meu Deus... Butch se levantou colocando o corpo no meio. - Não pense nisso. A mão do civil surgiu e apontou para baixo. - E você... você levou um tiro. — Sí, tampoco te preocupes por mí: Necesito que te calmes y te vayas, amigo. —

Jodidamente, como ahora mismo. - Sim, não se preocupe comigo: eu preciso que se acalme e ir-se embora, amigo. –

Malditamente, como agora. No momento em que a caixa de correio de voz de V se disparava, chegou o som de botas batendo o pavimento baixando o beco. Butch colocou o telefone no bolso e indeferiu o carregador do Glock. Enquanto encaixava um novo equipamento com um golpe, o momento de confusão tinha acabado. - Desmaterializa-te. Desmaterializa-te agora. - Mas... mas... - Agora! Tire o seu traseiro daqui ou você vai para casa em uma caixa. - Por que você está fazendo isso? Apenas você é um humano... - Estou tão farto de ouvir isso. Vai! O vampiro fechou os olhos, murmurou uma palavra na língua antiga, e desapareceu. Entretanto, o contador das chamas do inferno dos assassinos se tornou mais fortes. Butch olhou em volta para abrigar-se, ciente de que o seu sapato esquerdo estava


encharcado, molhado com seu próprio sangue. A entrada pouco profunda era a única aposta. Blasfemando novamente, se pegou a ela e olhou para o que estava vindo na direção dele. - Ah, merda... - Jesus, Deus do céu... havia seis deles. Vishous sabia que estava ponto de acontecer em seguida, e não era algo que gostaria de fazer parte. Quando um raio de luz branca brilhante virou noite em meio dia, ele voltou-se, afundando suas shitkickers no solo. E não havia nenhuma razão para olhar para trás quando o grande rugido da besta retumbou através da noite. V sabia o que tinha que fazer: Rhage tinha mudado, a criatura foi libertada, e os restrictores contra aqueles que tinham estado lutando estavam prestes a ser o almoço. Mais ou menos, nada aconteceu aqui... exceto por sua localização atual: o campo de futebol da Escola Secundária de Caldwell.

Vá em frente, Buldogs! Rah! V subiu as arquibancadas e praticou Stairmaster nelas, subindo para a cima da secção de líderes da ESC. Lá em baixo, ao longo das linhas de cinqüenta metros, a besta capturou um restrictor, sacubiu a coisa no ar, e prensou ao não-morto entre os dentes. Vishous olhou ao redor. Não tinha saído a lua, que era ótimo, mas havia umas vinte e cinco malditas casas ao redor da escola. E aqueles seres humanos dentro daqueles blocos de dois pisos, ranchos e casas em estilo colonial América Central acabavam de despertar de um fulgor tão brilhante como uma explosão nuclear. V blasfemou e abruptamente arrancou as luvas de motorista que cobria a sua mão direita. Quando tirou o braço, o brilho do centro de sua palma esquerda da mão de Deus, iluminados as tatuagens que corriam desde os dedos ao seu punho por ambos os lados. Cravando a vista no campo, V concentrou-se na batida do seu coração, sentindo-lhe bombear em suas veias e entrando para o pulso, o pulso, o pulso... Tamponadas ondas saíram da palma, algo como ondas de calor aumentando de asfalto. Só no momento em que um par de luzes se acenderam alpendre e as portas principais se abriram e os pais tiraram as cabeças dos seus castelos, o mascaramento de mhis se assumiu: a visão e os sons dos combates no campo seriam substituídos pela ilusão, nada de especial, que tudo estava bem e como deveria ser. Desde las gradas, V usó su visión nocturna para observar a los hombres humanos mirar alrededor y hacerse gestos los unos a los otros. Cuando uno sonrió y se encogió de hombros, V pudo imaginar la conversación. A partir da versão atual, V usou sua visão noturna para assistir os homens humanos olharem ao redor e fazer-se gestos uns aos outros. Quando um sorriu e deu de ombros, V poderia imaginar a conversa.

Ei Bob, você também vê isso? Sim, Gary. Uma grande luz. Enorme. Será que deveríamos chamar a polícia? Parece estar todo bem. Sim. Que estranho. Ei, você, Marilyn, e as crianças estão livres este sábado? Poderíamos dar um passeio pelo shopping, talvez depois buscar uma pizza? Boa idéia. Vou conversar com a Sue. Boa noite. Boa noite. Enquanto as portas foram fechadas e sem dúvida os homens arrastavam os pés até a geladeira para tomar um sanduíche noturno, Vishous manteve a máscara.


A besta não durou muito tempo. E não deixou muito sem comer. Quando foi terminado, o dragão escamoso olhou em volta e quando a coisa olhou à V, um gemido ondeou para o descanso, em seguida, acabou em um folhado. - Terminou, grande digito? - Gritou V para abaixo - Para sua informação, o poste da portaria ali pode servir como um palito de destes. Outro ofegar. Em seguida, a criatura dormiu e Rhage apareceu nu em seu lugar na terra preta encharcada. Logo que a mudança foi total, V se transportou para baixo da arquibancada e correu através do campo. - Irmão? - gemeu Rhage enquanto tremia na neve. - Sim, Hollywood, sou eu. Eu vou te levar para casa com Mary. - Não é tão mau como costumava ser. - Ótimo. V abruptamente retirou o casaco de couro e estendeu através do tórax Rhage; depois pegou o celular de um bolso. Tinha duas chamadas do número de Butch e voltou a ligar para ao poli, precisando de uma pick-up rápido. Quando não houve resposta, V chamou ao Pit e deixou o atendedor automático. Santo inferno... Phury estava com Havers para que lhe ajusta-se a prótese novamente. Wrath não podia conduzir por causa da sua cegueira. Ninguém tinha visto Tohrment durante meses. Isto deixava... Zsadist. Depois de cem anos de lidar com esse macho, era difícil não maldizer enquanto fazia a chamada. Z não foi feito de material de um bote salva-vidas, nem com muito; era mais como os tubarões na água. Mas qual era a alternativa? Além disso, no mínimo, o irmão era um pouco melhor desde que ele tinha se aparelhado. - Sim - a resposta chegou cortante. - Hollywood revelou seu interior Godzilla novamente. Preciso de um carro. - Onde você está? - Caminho de Weston. No campo de futebol da Escula Secundaria de Caldwell. - Eu estarei lá em dez. Primeiros socorros? - Não, estamos ambos intactos. - Entendido. Resistam. A ligação terminou e V olhou seu telefone. A idéia de que poderia confiar em um aterrador bastardo era uma surpresa. Nunca tinha visto ele chegar... não é que viera para qualquer outra coisa. V colocou a mão boa sobre o ombro de Rhage e levantou a vista para o céu. Um infinito, o universo inescrutável surgiu em cima dele, acima de tudo, e pela primeira vez, a imensidão lhe aterrorizou. Mas, então, pela primeira vez em sua vida, voava sem uma rede. Tinha perdido as suas visões. Aquelas fotos do futuro, os jatos, as transmissões invasivas do que viria, os quadros sem data que o haviam mantido a bordo desde que ele podia se lembrar, que simplesmente se haviam ido. E as intrusões dos pensamentos de outras pessoas. Sempre quis estar sozinho em sua cabeça. Quão ironico encontrou o silêncio ensurdecedor. - V? Estamos bem? Olhou Rhage. A perfeita beleza loira do irmão ainda cegava-o, com todo o sangue do restrictor em seu rosto. - O meio de transporte chegará em breve. Te levaremos a sua casa, com tua Mary.


Rhage começou a resmungar e V simplesmente deixou-o correr. Pobre coitado. As maldições nunca foram de seu lado. Dez minutos depois, Zsadist deslizou diretamente com o BMW de seu gêmeo no campo de futebol, arrancando através de um atalho com os bancos de neve suja e deixando um rasto de lama sobre ela. Enquanto o M5 estava passando a neve, V sabia que eles iam fazer o pó de couro banco traseiro, mas por outro lado Fritz, mordomo extraordinário, podia checar as manchas como você não acreditaria. Zsadist saiu do carro e rodeou o capô. Depois de estar um século e meio morto de fome, por sua própria opção, carregava agora seus bons duzentos e oitenta e cinco quilos em uma moldura de seis com seis pés. A cicatriz em seu rosto permanecia notória, tanto como faziam suas tatuadas bandas de escravo, mas, graças à sua shellan, Bella, seus olhos já não eram negros poços de ódio. Em sua maior parte. Sem dizer nada, entre os dois carregaram nos braços Rhage ao carro e colocaram ao seu poderoso corpo no banco de trás. - Você vai fazer poof e desaparecer até casa? - Z disse, enquanto se colocava atrás do volante. - Sim, mas eu tenho que limpar a cena. - Isso significava, usar sua mão para limpar fritando o sangue restrictor que havia salpicado por todo o lugar. - Você quer que eu espere? - Não, leva a nosso rapaz para casa. Mary vai querer vê-lo em breve. Zsadist explorou a vizinhança com um giro rápido de cabeça. - Esperarei. - Z, é tranqüilo. Não vou ficar aqui muito tempo. Aquele lábio arruinado se levantou em um rugido. - Se você não estiver nos compostos quando ele chega lá, eu venho por você. O Beemer saiu, levantando com os pneus para trás lama e neve. Jesus, Z era realmente um endosso. Dez minutos mais tarde V se desmaterializou ao complexo, tal como ele estava chegando Zsadist com Rhage. Enquanto Z levava Hollywood para dentro, Vishous olhou ao redor dos carros estacionados no pátio. Onde diabos estava o Escalade? Butch já deveria estar de volta. V pegou o seu telefone e bateu a marcação rápida. Quando lhe saiu a mensagem de voz, disse: - Ei, amigo, estou em casa. Onde está, poli? Como os dois se chamaram um ao outro constantemente, sabia que Butch verificaria muito em breve. Diabos, talvez o tipo estivesse ocupado pela primeira vez conhecida. Já era tempo de o infeliz HDP ancorar sua obsessão com Marissa e conseguir um pouco de alivio sexual. E falando de alívio... V mediou a luz no céu. Calculou que cerca de uma hora e meia de escuridão, e homem, estava nervoso como o inferno. Alguma coisa tinha acontecido esta noite, algo de ruim no ar, mas com suas visões ausentes, não sabia o que era. E ardósia em branco estava lhe enlouquecendo. Inflamou o celular novamente e marcou um número. Quando parou de soar, não esperou um olá. - Te preparas para mim agora. Veste o que você comprou para você. Seu cabelo estará amarrado e fora de seu pescoço. Esperou ouvir as três primeiras palavras que importavam e chegaram rapidamente, a voz feminina dizendo:


- Sim, meu lheage. V desligou e desmaterializou.


Capítulo 3 Ultimamente o ZeroSum estaba estava indo muito bem nos negócios, pensou Rehvenge observando as contas. O fluxo efetivo era forte. Houve um aumento nos registros de recibos de jogo. O atendimento foi crescendo. Deus, tinha sido o dono deste clube, por quanto? Cinco? Seis anos? E, finalmente, foram introduzidos rendimentos suficientes que lhe permita respirar fácil. Por suposto que era uma forma desprezível de fazer dinheiro, com sexo, drogas, álcool e jogos de azar. Mas necessitava manter a sua mahmen e, até recentemente, a irmã dele, Bella. Então ele foi chantageado sobre a sua cabeça que ele teve que cobrir. Os segredos poderiam ser muito custosos de manter. Rehv levantou a vista quando se abriu a porta do escritório. Quando sua chefa de segurança chegou, foi capaz de cheirar o persistente aroma do O'Neal sobre ela e sorriu um pouco. Ele gostava de estar certo. - Obrigado por fazer-te cargo de Butch. Os olhos cinza de Xhex eram diretos como nunca. - Eu não o teria feito se não o havia desejado. - E não lhe tinha perguntado se ele não tivesse conhecido. Agora, o que temos? Ela sentou do outro lado do escritório, o seu poderoso corpo duro como mármore, no qual estava apoiando os cotovelos. - Sexo forçado sobre o mezanino do banheiro masculino. Eu assumi esta. A mulher vai apresentar queixa. - Terminou com o menino que te seguia? - Sim, mas acabou por ficar com um novo par de brincos, se você entende o que quero dizer. Eu também encontrei dois menores no estabelecimento e os perdi. E um dos gorilas estava recebendo subornos em uma fila, por isso, o despedi. - Mais alguma coisa? - Temos outra overdose. - Merda. Embora não com o nosso produto certo? - Não. Merda exterior. - pegou uma pequena mochila celofane do seu bolso traseiro de suas calças de couro e a colocou sobre o escritório - Já conseguiu manter-se com o presente antes da chegada dos técnicos de emergência médica. Estou indo para contratar alguns extras para fazer face à situação. - Ótimo. Encontra a esse Independente, e me traga o seu rabo. Quero cuidar dele pessoalmente. - Nós vamos. - Tem mais alguma coisa para mim? No silêncio que se seguiu, Xhex se inclinou para diante e entrelaçou as mãos. Seu corpo era todo músculo firme, nada além de ângulos duros exceto para a sua posição vertical e seios pequenos. Era delirantemente hermafrodita, embora pelo que tinha ouvido inteiramente uma fêmea. O policia deve se sentir feliz, ele pensou. Xhex não praticou sexo com muita frequência, e quando o fazia era porque pensava-se que o sexo masculino foi de vale. - Também não perdeu tempo. Habitualmente. - Xhex, falou. - Eu quero saber uma coisa. Rehv se encostou para trás na cadeira. - Será que vai tornar-me zangado? - Claro. Estas buscando companheira? Quando seus olhos começaram a brilhar com uma tonalidade púrpura, inclinou o seu queixo para baixo e a olhou por debaixo das sobrancelhas. - Quem disse isso? E eu quero o nome.


- Dedução, não fofoca. De acordo com os registros de GPS, o seu Bentley, foi por diversas vezes ao Havers. Acontece que eu sei que Marissa está disponível. É linda. Complicada. Mas nunca te importou a glymera. Esta pensando em emparelhar com ela? - Nem por isso - ele mentiu. - Ótimo. - Quando os olhos de Xhex se cravaram sobre ele, era óbvio que soubesse a verdade. - Porque seria uma loucura para você experimentar. Ela iria descobrir... e não me refiro ao que acontece aqui. Pelo amor de Deus é um membro do Conselho de Princeps. Se soubesse que você é um symphath, nos comprometeria a ambos. Rehv levantou-se e palmeou seu bastão. - A Irmandade já sabe sobre mim. - Como? - perguntou Xhex. Pensou no pequeno assunto lábios/dentes que ele havia compartilhado com o Irmão Phury, e decidiram mantê-la em segredo. - Então você sabe. E agora que a minha irmã está emparelhada com um Irmão, sou um membro da condenada família. Então mesmo que o Conselho de Princeps se intera, estes guerreiros os manteriam à distância. Que pena que sua chantagista não é afetado pelas normas dos Normais. Tal como foi descoberto, os Symphaths, eram muito mal inimigos. Não estava surpreso que sua espécie fora odiada. - Tem certeza? - Bella iria morrer se me enviassem a uma dessas colônias. Você acha que o seu hellren suportaria transtornos dessa maneira, especialmente agora que ela está grávida? Z é um malvado filho da puta e muito protetor com dela. Então, sim, estou seguro. - Alguma vez suspeitou sobre você? - Não. E embora Zsadist soubesse, não iria dizer a sua companheira. E nada iria colocar Bella nessa situação. As leis que ditam que se você conhece um symphath deve relatá-lo ou relatá-la ou enfrentar uma ação judicial. Rehv virou-se para o balcão, encostado no batão agora eu estava sozinho na presença de Xhex. A dopamina que se havia injetado em si mesmo regularmente mantia em xeque a maioria dos impulsos de symphath, permitindo passar por um Normal. Não estava seguro de como o governava Xhex. Eu não estava seguro de querer saber. Mas o assunto era, que sem sentido de toque, tinha de usar um bastão ou estava propenso a cair. Afinal a percepção da profundidade te fazia chegar longe quando não podia sentir os seus pés nem pernas. - Não te preocupe - lhe disse - Nada sabe do que somos. E seguirá sendo assim. Os olhos cinza se levantaram a olhar para ela. – A esta alimentando, Rehv. - Não era uma pergunta. Era uma demanda - Você está alimentando Marissa? - Este é assunto meu, e não seu. Se levantou de um salto. – Maldito seja... Nós tínhamos acordado. Vinte e cinco anos atrás quando tive esse pequeno problema, nós combinamos. Não teríamos companheiros. Não alimentaríamos a Normais. Que diabos está fazendo? - Eu sou a autoridade e acabou a conversa. - Olhou o relógio - E então, é hora de encerrar e precisa de um descanso. Os Moor podem fechar. Olhou-o por um momento. - Eu não vou acabar o meu trabalho... - Não estou sendo amável, estou ordenando-lhe para ir para casa. Vejo você amanhã à noite. - Sem ofensa, mas vai para o inferno, Rehvenge. Se dirigiu para a porta dando passos, que se deslocava como a assassina que era. Enquanto a olhava partir, ele lembrou que sua segurança pessoal não era nada comparado ao que ela era capaz de fazer.


- Xhex - disse ele - talvez estivéssemos equivocados a respeito de ter companheiros. Enviou-lhe um olhar que dizia acaso-é-estúpido? sobre seu ombro. - Te injetas duas vezes por dia. Você acha que Marissa não vai se dar conta? E quanto ao fato de que você tem que ir a seu irmão, o bom médico para obter o neuromodulador de qual depende? E o que um aristocrata como ela diria sobre tudo... isto? – mostrou o escritorio com o braço estendido - não estávamos equivocados. Apenas esta ignorando os porquês de tudo. A porta foi fechada atrás dela e Rehv olhou para baixo em seu corpo entorpecido. Imaginou a Marissa, tão pura e bela, tão diferente das outras fêmea que freqüentavam, tão diferente a Xhex... da que se alimentava. Desejava a Marissa, nestas alturas estava metade em amor com ela. E o macho nele queria reclamar o que lhe pertencia mesmo quando as drogas o tornavam impotente. Exceto que, mesmo cotovelada seu lado negro não vai machucaria a quem amava, certo? Pensou nela, usando vestidos de alta costura, tão apropriadamente vestida, tão refinada, tão limpa... A glymera estava errada sobre ela. Não era defeituosa; era perfeita. Sorriu, seu corpo animando-se com um calor que só poderia ser extinto por fortes orgasmos. Estava chegando a este momento do mês, assim chamaria em breve. Sim, iria precisar dele novamente... em breve. Como seu sangue foi diluído, foi alimentado com uma freqüência recompensadora, e fazia quase três semanas da última vez. O estaria chamando em poucos dias. E apenas podia esperar para ser-le de utilidade. V retornou ao composto da Irmandade em alguns minutos, se materializou apenas do lado de fora da casa de guarda da porta da frente. Ele tinha esperanças de que este tipo de sexo teria acabado com a sua acuidade, mas não, continua afiada como o inferno. Atravessou o saguão do Pit desarmando-se pelo caminho absolutamente tenso e muito preparado para tomar uma ducha, para livrar-se do cheiro das mulheres. Deveria ter estado faminto; em vez disso, tudo o que desejava era um pouco de vodca Grey Goose. - Butch, amigo! - Chamou. Silencio. V caminhou pelo corredor para o quarto d poli. - Você chegou? Abriu a porta. A gigante cama estava vazia. Então, talvez o poli estava na casa principal? V trotou pelo Pit e colocou a cabeça através da porta do vestíbulo. Um rápido olhar para os carros estacionados no pátio e seu coração começou a tamborilar no peito. Nenhum Escalade. Então, Butch não estava no complexo. Com o sol começando a surgir no leste, a claridade do dia fez que os olhos se ferissem de forma que ele voltou para a casa e sentou atrás da rede de computadores. Colocando as coordenadas do Escalade, viu que o SUV estava estacionado atrás do Screamer. O que era bom. Butch, pelo menos, não estava embrulhado em torno de uma árvore... V se congelou. Lentamente, colocou a mão no bolso de trás da sua calça de couro, com um horrível pressentimento apoderando-se dele, quente e que picava como uma erupção vulcânica. Abrindo o Razr, acessou o seu correio de voz. A primeira mensagem que apareceu foi uma chamada não atendida no número de Butch. Embora aparecia a segunda mensagem, as persianas de aço do Pit começaram a sair pelo dia.


V franziu o cenho. Só saia um irritante som do correio de voz. Mas, então, um rugido fez que afastasse o telefone de um percalço de distância de sua orelha. Agora, a voz de Butch, forte, alta, "Desmaterializa-te. Desmaterializa-te agora". Um homem assustado, "Mas... mas..." "Agora! Demônios, tira o seu rabo daqui..." sons de golpes apagados.

"Por que você está fazendo isso? Você é apenas um humano..." "Estou tão farto de ouvir isso. Sai fora!" Houve um ruído de metal em movimento, uma arma a ser carregado. A voz de Butch: “Oh, merda...” Em seguida, desencadeou o inferno. Tiroteio, grunhidos, golpes surdos. V saltou de trás da mesa tão rápido que jogou a cadeira. Apenas para perceber que ele estava preso lá dentro, devido a luz do dia.


Capítulo 4 A primeira coisa que pensou Butch quando voltou em si era que alguém tinha que desligar a torneira. O pinga, pinga, pinga, era muito chato. Em seguida, abriu uma pálpebra e percebeu que seu próprio sangue estava fazendo uma rotina de Kohler. Ah... legal. Lhe tinham esmagado e agora estava pingando. Este tinha sido um longo, longo e muito mau dia. Quantas horas lhe haviam interrogado? Doze? Pareciam mil. Ele tentou respirar profundamente, mas algumas das suas costelas foram quebradas, de forma que ele causou mais dor e inóxia. Cara, graças à hospitalidade dos seus captores, lhe doía tudo como sua puta mãe, mas pelo menos o restrictor lhe tinha fechado a ferida de bala. Só para poder interrogá-lo por mais tempo. A única coisa que estava grato de todo esse pesadelo que nem uma palavra sobre a Irmandade havia deixado seus lábios. Nem uma. Mesmo que o assassino tinha trabalhado sob suas unhas e entre as suas pernas. Butch ia morrer em breve, mas, pelo menos, quando se chegou ao céu poderia olhar para São Pedro na cara sabendo que não era um bufo. Ou, será que tinha morrido e ido para o inferno? O que foi? Dada a merda onde ele estava envolvido na terra poderia muito bem ter ido para dar o conselho do diabo. Mas então não deveria seu torturador ter chifres, como tinham os demônios? Ok, agora jogando com caricaturas. Abriu os olhos um pouco mais, assumindo que era hora de separar a realidade dos disparates que dançavam na cabeça dele. Tinha a sensação de que este foi provavelmente o seu último rapto de consciência, assim que o melhor proveitava. Sua visão estava desfocada. As mãos... os pés... Yup, algemado. E ainda estava deitado sobre uma coisa dura, uma mesa. O quarto era... escuro. O cheiro do pó significava que provavelmente estavam em um sótão... uma pequena lâmpada pelada... sim, um instrumento de tortura. Estremecendo, desviou o olhar das coisas afiadas espalhados ao redor. O que foi aquele barulho? Um tênue rugido. Tornando-se mais forte. Mais forte. Nem bem se deteve, uma porta aberta no piso de cima e Butch ouviu dizer a um homem com uma voz estrangulada - Maestro. Uma resposta suave. Indistinta. Depois uma conversação, e uns passos de distância de lado a lado, causando a poeira se filtrava para baixo através do chão de madeira. Eventualmente, outra porta aberta chiou, e as escadas perto dele começaram a rachar. Butch começou a suar frio e baixou as pálpebras. Através dos olhos entrecerrados, espiou para ver o que estava a caminho. O primeiro tipo era o restrictor que tinha estado trabalhando nele, o indivíduo do verão anterior, a Academia de Artes Marciais do Caldwell... Se a Butch não falhava a memória se chamava José Xavier. O outro estava coberto da cabeça aos pés com um manto branco brilhante, seu rosto e as mãos completamente escondido. Parecia uma espécie de padre ou monge. Só que não havia um homem de Deus lá em baixo. Quando Butch absorveu a vibração dessa pessoa, esgotou-se de respiração devido à repulsão. Seja lá o que era que estava escondido sob o manto destilada maldade, o tipo que motivava os assassinos em serie, estupradores, assassinos e pessoas que gozam batendo seus filhos: o ódio e a malevolência tinham tomado uma forma sólida e ereta.


O nível de receio de Butch se elevou até o teto. Poderia suportar ser espancado; a dor era uma merda, mas tinha um ponto final marcado por quando seu coração parou de bater. Mas seja lá o que era que estava escondido sob a túnica guardava sofrimentos misteriosos da classe que é consideravam bíblicos. E como o sabia? Seu corpo inteiro estava amotinado, seus instintos disparados dizendo que corresse, que se salvasse... que rezasse. As palavras vieram para ele, marchando em sua mente. O Senhor é meu pastor;

nada me faltará... O capuz da figura do manto, virou-se para Butch girando-se como se ele não tivesse ossos, como a cabeça de uma coruja. Butch fechou os olhos repentinamente e apressou a recitar ao Salmo 23. Mais rápido... necessitava trazer as palavras para sua mente, mais rápido. Em verdes pastagens

me faz repousar. Para fontes tranqüilas me conduz... e restaura minhas forças. Ele me guia por bons caminhos por causa do seu nome... - É este o homem? - A voz reverberou através do sótão fazendo Butch se tropeçar com as palavras, fazendo-o perder o ritmo: Era retumbante e fazia eco, algo fora de um filme de ficção científica com efeitos de distorção no sobrenatural. - Sua arma estava carregada com balas da Irmandade. Retornou para o salmo. E fazê-lo rápido. Embora eu caminhe por um vale tenebroso,

nenhum mal temerei... - Será que está desperto, humano. - A voz com eco disparou no interior da orelha de Butch - Olhe para mim e conhece o amo de seu captor. Butch abriu seus olhos, virou a cabeça e engoliu compulsivamente. A cara que o olhava era escuridão condensada, uma sombra viva.

O Omega. O mal sorriu um pouco. - Então você sabe o que eu sou, certo? – se endireitou - Não lhe disse nada, verdade, Fore-restrictor? - Ainda não esta terminado. - Ah, então isso é um não. E você trabalhou duro nele, dada a quase-morte. Sim, eu posso senti-la vindo na direção dele. Tão perto. - O Omega se inclinou para trás e inalou o ar sobre o corpo de Butch - Sim, em uma hora. Ou talvez menos. - Durara tanto como eu queira que dure. - Não, não vai. - O Omega começou a dar a volta pela mesa e Butch seguiu os seus movimentos, o terror crescendo e crescendo, consolidando-se na força centrífuga do passeio do Mal. Girando, girando, girando... Butch estava tremendo tanto que os seus dentes batiam. O tremor terminou no segundo no que o Omega se deteve na extremidade final da mesa. Espectrais mãos se levantaram e agarrarão a capa da túnica branca, e se retiraram. Acima de suas cabeças abertas a lamparina descoberta piscou suas luzes, como se tivesse sido absorvida pela escura forma. - Deixa para lá - Omega disse, a sua voz como uma onda, filtrada e intensificada pelas mudanças no ar – deixa-o fora na floresta. Diga aos outros pessoas que se mantenham longe dele. - O quê? - Disse o Fore-restrictor. - A Irmandade tem entre seus pontos fracos com uma fidelidade paralisante, não é? Sim, fidelidade paralisante. Eles exigem o que é deles. É o animal em si. - O Omega estendeu a mão - uma faca, por favor. Eu sou da opinião de que façamos que este humano nos seja útil.


- Acaba de dizer que ele iria morrer. - Mas como as coisas estão vou dar-lhe alguma coisa de vida. Algo como uma dádiva. Faca. Os olhos de Butch se abriram completamente, enquanto uma faca de caça de oito polegadas mudou de mãos. O Omega colocou uma mão em cima da mesa, a lâmina na ponta de um dos seus dedos, e empurrado para baixo. Houve uma trinca, como quando se corta uma cenoura. O Omega se inclinou sobre Butch. - onde esconde-lo, onde esconde-lo... Quando a faca baixou e pairava sobre o abdome do Butch, gritou. E continuava a gritar quando cortaram superficialmente sua barriga. Em seguida, o Omega pegou a pequena parte de si próprio, o dedo negro. Butch lutou, tirando as ataduras. O horror que fez seus olhos se incharem até exercer pressão sobre seus nervos ópticos lhe cegou. O Omega inseriu a ponta do seu dedo no interior do tubo digestivo de Butch, logo se inclinou mais abaixo e respirou sobre o corte fresco. A pele foi selada, a carne de entrelaçando-se. Butch sentiu imediatamente a apodrecer dentro dele, sentiu o mal deslizando por ele, em movimento. Levantou a cabeça. A pele ao redor do corte já estava ficando cinza. As lágrimas arrasaram seus olhos. Escorrendo por suas bochechas. - Solta-o. O Fore-restrictor foi abrir as cadeias, mas quando soltou-as, Butch percebeu que não podia mover-se. Estava paralisado. - Eu vou levá-lo - disse o Omega - E sobrevivera e encontrara seu caminho de volta para a Irmandade. - Perceberão. - Talvez, mas lhe acolherão. - Vai dizer-lhes. - Não, porque não me recordara. - O rosto de Omega se inclinou para Butch. - Não se lembrara de nada. Quando seus olhos se encontraram, Butch era capaz de sentir a afinidade entre eles, podia sentir o vínculo, a semelhança. Chorou pela violação que tinha sofrido, mas mais pela Irmandade. O acolheriam. Tentariam ajudar no que fosse possível. E de certeza como o mal nele, que terminaria traindo-los. A não ser que talvez Vishous ou os irmãos, não o encontrassem. Como poderiam? E sem roupas com certeza iria morrer rapidamente devido à falta de proteção contra o frio. O Omega se estirou e limpou as lágrimas de uma das bochechas de Butch. O brilho da umidade resultava iridescente contra os translúcido dedos negros, e Butch queria de volta o que tinha saido de seu ser. Isso não aconteceu. Levantando a mão para a boca, o Malvado provou a dor de Butch e seu medo, lambendo... chupando. O desespero confundiu as memórias de Butch, mas a fé que acreditaram que ele havia deixado o que rendeu outro parágrafo do salmo: Sim, felicidade e amor me

acompanham todos os dias da minha vida. Minha morada é a casa de Javé, por dias sem fim. Mas isso já não era possível agora, ou era? Tinha o mal dentro dele, sob a pele. O Omega sorriu, embora Butch não entendia como podia perceber isso. - É uma pena que não temos mais tempo, pois seu estado é frágil. Mas no futuro você e eu teremos mais oportunidades. O que reclamo como meu volta para mim. Agora, dorme. E como uma lâmpada que apaga, Butch adormeceu.


- Responde a maldita pergunta, Vishous. Só quando o relógio de pêndulo começou a calar-se no canto, V olhou longe de seu rei. Se deteve no quarto golpe, assim que eram as quatro da tarde. A Irmandade havia estado reunida no comando central de Wrath todo o dia, ao redor do ridiculamente elegante salão de Louis XIV, saturando o ar delicado do lugar com a sua raiva. - Vishous - grunhiu Wrath - Estou esperando. Como você sabe onde encontrar ao polícia? E por que razão não mencionou isso antes? Porque sabia que ia a criar problemas, e seu carrinho de compras já estava cheio de merda. Enquanto V estava tentando pensar em que poderia dizer, olhou para os seus irmãos. Phury estava azul pálido no sofá em frente da casa, seu corpo ananicando a peça de mobiliário, seu cabelo multicolorido agora sobre passava a linha da mandíbula. Z estava atrás de seu gêmeo, apoiado na prateleira, seus olhos novamente negros, porque ele estava furioso. Rhage estava perto da porta, seu lindo rosto luzia uma perigosa expressão, seus ombros crispando-se como se a sua besta interior também estava brava, tanto como para obter a merda do corpo de alguém. E depois estava Wrath. Atrás do balcão refinado, o Rei Cego era uma ameaça, seu cruel semblante endurecido, seus débeis olhos escondido atrás de seus envolventes óculos de escuros cristais. Seus braços fortes, marcados no interior com tatuagens que indicavam sua linhagem de sangue puro, apoiados em um livro de notas gravado com relevos de ouro. Tohr que não estava no grupo era uma ferida aberta para todos eles. - V? Responda à pergunta ou que Deus me ajudar a tirar-lhe a golpes. - Só lhe posso dizer que sei como encontrá-lo. - O que você está escondendo? V foi para o bar, se serviu um par de dedos de Grey Goose, e o bebeu de um gole. Bebeu várias vezes e depois deixou que saíssem as palavras. - O alimentei. Um coro de inalações flutuou por toda a sala. Enquanto Wrath se levantava olhandoo com incredulidade, V se serviu outra medida de Goose. - O que você fez? - A última palavra foi um rugido. - O deixei beber de mim. - Vishous... - Wrath caminhou majestosamente dando a volta ao escritório, as shitkickers golpeando o chão como uma rocha. O Rei chegou até estar face a face. - É um macho. É humano. O que diabos estava pensando? - Mais vodka. Definitivamente era hora para mais Goose. V bebeu a medida e se serviu da quarta. - Com meu sangue nele, posso encontrá-lo e é por isso que bebera. Vi... que devia fazê-lo. Então eu fiz, e voltaria a fazer. Wrath se virou e caminhou pelo quarto, as mãos apertadas em punhos. Como se o chefe caminhava para aliviar a frustração, o resto da Irmandade o olhou com curiosidade. - Fiz o que tinha que fazer, - irrompeu V, apoiando fortemente o copo. Wrath parou perto de uma janela na porta. As persianas foram coladas para passar o dia, não inseriu nenhuma luz. - Bebeu de sua veia? - Não. Um par de irmãos se apurarão a garganta, como se o estivessem forçando a ser honesto.


V amaldiçoou e se serviu mais. - Oh, por amor de Deus, não é desse jeito com ele. Dei-lhe um pouquinho em um copo. Não sabia o que estava bebendo. - Merda, V - murmurou Wrath - poderia ter-lo matado, ao mesmo tempo... - Foi há três meses. Sobreviveu, por isso não há qualquer mal... A voz de Wrath soou forte como um golpe de ar. - Violou a lei! Alimentando a um humano! Cristo! O que se supõe que eu devo fazer sobre isso? - Se você quer entregar-me para a Virgem Escriba, irei com gosto. Mas vamos esclarecer uma coisa. Primeiro, encontrarei a Butch e vou trazê-lo para casa, vivo ou morto. Wrath se levantou os óculos escuros e esfregou seus olhos, um hábito que tinha recentemente desenvolvido quando ele estava cansado da merda de ser Rei. - Se ele foi interrogado, pode ser que tenha falado. Poderíamos estar em perigo. V olhou para baixo dentro do copo e negou lentamente com a cabeça dele. Morreria antes de nos trair. Garanto isso. – Engoliu a vodka e sentiu-a escorregar por sua garganta. - Meu amigo é tão bom.


Capítulo 5 Marissa pensou que Rehvenge não tinha parecia nada surpreso quando lhe chamou. De qualquer modo, de alguma misteriosa forma que era capaz de lê-la. Tomando a capa negra, saiu pela parte de trás da mansão de seu irmão. Acabava de cair a noite, e se estremeceu, porém, não foi por causa do frio. Foi pelo horrível sonho que teve durante o dia. Tinha estado voando, voando através do campo, voando sobre um lago congelado com pinheiros em sua parte mais distante, tinha ido para além do círculo de árvores, e logo diminuiu o avanço e olhou para baixo. No terreno nevado, aninhado e sangrando, que o viu... Butch. Bem como pelas imagens do pesadelo, se via consumida pela necessidade de chamar a Irmandade. A menos, quão estúpida se sentiria quando os guerreiros lhe devolveriam a chamada muito aborrecidos, para dizer que estava perfeitamente ok? Provavelmente pensariam que estava assediando-o. Mas, meu Deus... essa visão dele sangrando sobre a terra coberta de branco, essa imagem dele, indefeso e em posição fetal, a perseguia. Apesar de ter sido um sonho. Apenas... um sonho. Fechando os olhos, obrigou-se a si mesma a adotar um semblante de calma e se desmaterializou para o centro da cidade para o terraço de um barracão com cerca de trinta andares acima do solo. Logo que tomou forma, Rehvenge abriu uma das seis portas de vidro. Imediatamente franziu o cenho. – Esta contrariada. Enquanto se aproximava dele forçou um sorriso. - Você sabe que estou sempre um pouco desconfortável. A apontou com sua bengala gravada em ouro. - Não, isso é diferente. Deus, nunca tinha conhecido alguém que foi tão sensível às suas emoções. - Estarei bem. Enquanto a tomada pelo cotovelo e trouxe-a para dentro, se viu envolta por um clima tropical de calor. Rehv sempre tinha a temperatura tão elevada, e sempre vestindo um casaco de marta cibelina ao longo do chão, que não removia até que eles estavam no sofá. Não tinha idéia de como poderia suportar ao calor, mas parecia ansioso. Encerrado a porta corrediça. – Marissa, quero saber o te acontece. - Nada, realmente. Com um giro, tirou a capa e colocou em uma cadeira preto e cromo. Três dos lados do telhado eram feitos de folhas de vidro, e atrás delas se estendia a vista das duas metades de Caldwell, incluindo as luzes brilhantes do centro da cidade, a escura curva do rio Hudson, e as estrelas brilhando sobre tudo isto. No entanto, em contraste com a cintilante paisagem, a decoração era minimalista, tudo elegantemente decorado em tons de creme e de ébano... algo como Rehv, com o seu preto Mohawk, sua pele dourada e suas roupas perfeitas. Em outras circunstâncias, teria adorado o sótão. Em outras circunstâncias, poderia ter adorado ele. Os olhos violetas de Rehv se apertaram enquanto inclinava sobre o bastão e andou em direção a ela. Era um grande macho, formado como um dos irmãos, e tinha prática na arte de perigo, seu lindo rosto inclemente. – A mim não engana. Apenas sorriu. Os machos como ele tendiam a ser muito protetores, e embora nenhum deles estivera emparelhados, não estava surpresa que parecia pronto para


perseguir algo em seu nome. - Eu tive um sonho perturbador esta manhã e eu ainda não deixei de tremer por causa disto. É isso aí. Enquanto a estudava, teve a estranha sensação de que estava esquadrinhando suas emoções, olhando como se interligavam a partir do seu interior. - Dá-me a tua mão - disse ele. A estendeu sem hesitação. Sempre observava as formalidades da glymera, e ele ainda não a tinha saudado como costume. Exceto que, quando suas palmas se encontraram, não pastou com seus lábios juntos. Ele colocou seu polegar em seu punho e pressionou um pouco. Em seguida mais forte. De repente, como se ele tivesse aberto uma espécie de drenagem, os seus sentimentos de medo e preocupação lhe recorreram ao braço para baixo e para fora, extraídos por seu contato. - Rehvenge? - Cochichou debilmente. No momento em que a soltou, as emoções voltaram, como se a fonte de todo o bem tinha sido encerrada. - Não será capaz de estar comigo hoje à noite. Se ruborizou e friccionou a pele onde ele tinha tocado. - Claro que vou. Já é... tempo. Para colocar as coisas em movimento, foi para o sofá de couro preto, que rotineiramente utilizavam e ficou parada ali. Após um momento, Rehvenge foi ate ela e tirou o casaco de marta cibelina, derramando a pele e alisando-a para que poderiam mentir sobre ela. Então desabrochou a jaqueta de seu terno preto e também foi removida. Depois, com a ponta dos seus dedos abriu a fina camisa de seda, que parecia tão branca, pelo centro, revelando um pedaço do seu peito sem pêlos. Seus peitos estavam tatuados, duas estrelas de cinco pontas vermelhas, e tinha mais desenhos sobre o seu estômago isolado. Enquanto se sentava e se acomodava contra o braço da cadeira, seus músculos se flexionaram. Quando ele olhou para cima, atraiu seu brilhante olhar de ametista, tanto como sua mão quando estendeu o braço e fez sinal com o dedo indicador para chegar mais perto. - Vem cá, tahlly. Eu tenho o que você precisa. Se levantou a saia do vestido e subiu entre as pernas dele. Rehv sempre insistiu em que beber da sua garganta, mas as três vezes que tinham feito, nem uma só vez se tinha excitado. Qual era tanto um alívio tão grande como um lembrete. Tão pouco Wrath havia tido nunca uma ereção quando estava próximo a ela. Enquanto olhava para baixo para a glória de macho de pele suave que era Rehv, a fome moderada que havia sentido nos últimos dias a golpeou duro. Colocou as mãos sobre o peito e se arqueou sobre ele, observando enquanto fechava seus olhos, virava o queixo para um lado e corria seus braços com as mãos. Um macio gemido escapou de seus lábios, era algo que sempre acontecia antes de mordê-lo. Noutras circunstâncias, teria dito que era devido à antecipação, mas sabia que não era verdade. Seu corpo sempre estava flácido, e não podia acreditar que gostava tanto ser utilizado. Abriu a boca, sentindo que as presas se alargaram, estendendo-se para baixo de seu maxilar superior. Inclinou-se para Rehv, ela... A imagem de Butch na neve a paralisou, e teve que balançar a cabeça para voltar a centrar-se na garganta do Rehv e na fome que sentia. Alimenta-te, disse para si mesma. Toma o que te oferece. Tentou novamente, só para parar com a boca no pescoço dele. Quando fechava os olhos com a força devido à frustração, Rehv lhe colocou a mão sob o queixo, e lhe levantou a cabeça.


- Quem é ele, tahlly? - Rehv lhe acariciou o lábio inferior com o seu polegar - Quem é este macho ao que ame que não te alimenta? E me sentirei ofendido se não me disser. - Oh, Rehvenge... não é ninguém a quem você conheça. - É um idiota. - Não. Eu sou a idiota. Com uma inesperada explosão, Rehv se atirou em direção a boca dela. O choque é tal que bloqueou, e com uma erótica impulsão, ele lhe introduziu a língua. A beijou habilmente, com movimentos suaves, deslizando para penetrá-la. Não sentiu que se excitara, mas poderia dizer que tipo de amante seria: dominante, poderoso... consumado. Quando pressionou contra seu peito, a permitiu quebrar o contacto. Enquanto Rehv se deixada cair para trás, os olhos de ametista lhe brilhavam com uma bela violeta luz proveniente de ambos, infiltram no seu interior. Ainda não podia sentir nenhuma ereção entre seus quadris, o tremor que corria por seu grande e musculoso corpo lhe disse que era um macho que tinha o sexo em mente e no sangue... e que queria penetrá-la. - Você parece muito surpreso - disse lentamente. Considerando a forma como a maioria dos machos a olhavam, estava. - Foi algo inesperado. Especialmente porque não pensei que você podia... - Sou capaz de emparelhar-me com uma fêmea. – Baixou as palpebrás, e por um momento pareceu assustador - Sob certas circunstâncias. Aparecida de nenhum lugar, uma imagem chocante transitou em seu cérebro: ela nu sobre uma cama numa folha de marta cibelina, Rehv totalmente nu e ereto, abrindo-lhe as pernas com os quadris. No interior das suas coxas, viu uma marca de mordida, como se se tivesse alimentado com a veia que estava lá. Quando inspirou profundamente e cobriu olhos, a visão desapareceu e murmurou Minhas desculpas, tahlly. Temo que minhas fantasias são muito explícitas. Mas não se preocupe, nós podemos fazer que permaneçam na minha mente. - Oh querido, Rehvenge nunca teria imaginado. E talvez se as coisas fossem diferentes... - É justo. - A olhou na cara e, em seguida, sacudiu a cabeça - Realmente gostaria de conhecer a esse seu macho. - Esse é o problema. Não é meu. - Então, como eu disse, é um tolo. - Rehv lhe tocou o cabelo - E faminta como estas, vamos ter que fazer isso outra hora, tahlly. Esse pequeno coração teu não vai permiti-lo hoje à noite. Se afastou e se colocou em pé, com os olhos desviados para as janelas, em direção à cidade brilhante. Se perguntou onde estaria Butch e o que estaria fazendo e, em seguida, voltou a analisar Rehv e queria saber por que diabos não se sentia atraída por ele. Era bonito do jeito que era um guerreiro... Potente, o sangue espesso, forte.... especialmente agora, com seu impotente corpo esparramado no sofá coberto de marta cibelina, as pernas esticadas em flagrante convite sexual. - Desejo querer-te, Rehv. Ele riu secamente. - Engraçado, eu sei exatamente o que quer dizer. V passeou através do vestíbulo da mansão e parou no pátio. Ao abrigo de pedra proeminente da mansão, enviou sua mente para a noite, com o seu radar buscando um sinal.


- Não lançaras a isto sozinho, - grunhiu Rhage na sua orelha - Encontra o lugar em que esta preso e nos chamas. Quando V não respondeu, foi agarrado pela parte de trás do pescoço e sacudido como um boneco de trapo. Apesar do fato de que ele tinha uma altura de seis pés, com seis. Rhage aproximou o seu rosto, colocando cara de não-me-fodas. - Vishous, ouviste? - Sim, OK. – se sacudiu ao macho de cima, apenas para descobrir que não estavam sozinhos. O resto da Irmandade estava à espera, armados e furiosos, arma pronta para ser disparada. Só que... no centro de toda a sua agressividade, o estavam assistindo com preocupação. Como esta preocupação o deixou maluco, deu a volta. V ordenou sua mente e pairou sobre a noite, tentando encontrar o pequeno eco de si próprio no Butch. Penetrando a escuridão, buscou através de campos e montanhas, lagos galados e ribeiras que se localizam... Longe... longe... longe...

Oh, Deus. Butch estava vivo. Dificilmente. E estava... ao norte e leste. A doze, talvez quinze milhas de distância. Quando V pegou a sua Glock, uma mão de ferro o tomou pelo braço. Novamente Rhage agarrando-o firmemente. - Tu não farás cargo desses restrictores sozinho. - Entendi. - Jura-me - chasqueou Rhage. Como se ele conhecia muito bem o que estava pensando V sobre encarregar-se de qualquer pessoa que estava segurando Butch e chamar os outros só para ajudar na limpeza. Só que isso era pessoal, não só sobre a guerra entre vampiros e a Sociedade Restrictora. Aqueles bastardos não-mortos tinham tomado seu... bem, não sabia o que significava Butch especificamente para ele. Mas lhe veio mais profundamente do que qualquer coisa que tivesse sentido em um tempo muito longo. - Vishous... - Os chamarei quando estiver pronto e malditamente esperto. - V desmaterializou livre da sujeição de seu irmão. Viajando numa desfiada bagunça de moléculas, materializou em uma área arborizada que estava atrás de um lago congelado no meio rural de Caldwell. Triangulou sua reaparição cerca de cem metros do local de onde lhe havia chegado o sinal de Butch, abordando ao mesmo, apreendido e pronto para lutar. O que acabou se tornando um bom plano, porque, sagrado inferno, podia sentir os restrictores por toda parte... V franziu o cenho e conteve o encorajamento. Movendo lentamente, girou em um semicírculo, buscando com olhos e ouvidos, sem utilizar os seus instintos. Lá não tinha assassinos. Não havia nada nas proximidades. Nem mesmo uma cabana ou pavilhão de caça... De repente estremeceu. Não, havia algo naqueles bosques, bem... Uma coisa enorme, uma marca de malevolência condensada, um mal tão tenso.

O Omega. Enquanto virava a cabeça em direção à concentração repugnante, uma rajada de vento glacial deu-lhe na cara, como se a Mãe Natureza o urgia na trilha em direção oposta. Bem, foda-se. Tinha que pegar o seu companheiro de quarto. V correu para o que podia perceber de Butch, deixando marcas na neve com seus shitkickers. Sobre sua cabeça, a lua cheia brilhou claramente à beira de um céu claro, mas


a presença do mal era tão intensa que V poderia ter seguido cegamente. E inferno, Butch estava cercado de trevas. Cinqüenta metros depois, V viu a coiotes. Estavam em volta de algo que estava no chão, grunhindo não como se fossem famintos, mas como se o bando estava sendo ameaçado. E o que foi que havia captado seu interesse era tão grande que nem sequer repararam que V se aproximava. Para que fugissem, apontou a arma para cima e descarregou um par de eliminatórias. Os coiotes se dispersarão e... V patinou até deter-se. Enquanto olhava o que estava deitado no chão, não podia engolir. O que foi bom porque lhe havia secado a boca. Butch estava deitado na neve apoiado por um lado, nu, espancado, com sangue por todo seu corpo, seu rosto inchado e amarrotado. Teve sua coxa vendada, mas seja qual for a ferida, o sangue que tinha atravessado a gaze que a coberto. Mas o horror não estava representado por nada disso. A maldade estava em torno do poli... toda ao seu redor... merda, estava escuro, a logomarca impressa que V tinha recebido.

Oh, doce virgem no Fade. Vishous examinou levemente em torno, em seguida, caiu de joelhos e delicadamente colocou a mão sobre o seu amigo. Quando um doloroso estimulo lhe subiu pelo braço, os instintos de V lhe indicarão que retrocedesse porque aquilo no que tinha apoiado a palma devia ser evitado a todo custo. O Mal. - Butch, eu sou. Butch? Com um grunhido, o poli se agitou, com alguma esperança brilhando em seu golpeado rosto, como se ele tivesse levantado a cabeça em direção ao sol. Mas, então, a expressão se desvaneceu. Deus amado, os olhos do homem haviam congelado fechados devido a que havia estado chorando e com o frio as lágrimas não tinham rolado fora. - Não se preocupe poli. Eu vou... - Fazer o quê? O homem estava prestes a morrer aqui fora, mas o que diabos ele havia feito? Estava esmagado pela escuridão. Butch abriu sua boca. Os ásperos sons que saíram poderiam ter sido palavras, mas não pôde pronunciá-las. - Poli, não diga nada. Eu me fazei cargo de ti... Butch recusou-se a cabeça e começou a se mexer. Com patética fraqueza, esticou os braços e agarrou terra, tentando arrastar seu corpo quebrado pela neve. Longe do V. - Butch, sou eu... - Não... - O polícia ficou frenético, aranhando, arrastando-se - Infectado... Não sei como infectado... infectado... não pode... me levar. Não sei porque... V usou sua voz como uma bofetada, adotando um tom de alta-frequência. - Butch! Pare! O polícia se deteve, embora não tenha permanecido claro se era porque estava sob ordens ou porque havia terminando a energia. - Que diabos te fizeram, amigo? - V tirou um cobertor de Mylar de seu casaco e colocou-o em torno de seu companheiro de quarto. - Infectado. - Butch se girou torpemente sobre o dorso e empurrado a coberta prateada para baixo, sua mão quebrada caindo contra o seu estômago – In...fectado. - Que diabos...


No estômago do poli, havia um círculo preto do tamanho de um punho, algo parecido com uma contusão de bordas perfeitamente definidas. No seu centro, parecia ter... uma cicatriz cirúrgica. - Merda. - Tinham colocado alguma coisa nele. - Mata-me. - A voz de Butch era um ronco arrepiante - Mate-me agora. Infectado. Algo... dentro. Crescendo... V se sentou sobre seus calcanhares e se puxou o cabelo. Forçando as emoções em segundo plano, colocou a sua mente para trabalhar e rezou para a overdose de substância cinzenta vir para o resgate. A conclusão a que chegou, momentos depois, era drástica, mas lógica, e se concentrou nela até que foi capaz de acalmar-se. Desembainhou um de seus punhais com uma mão firme e se inclinou sobre o seu companheiro de quarto. O que não deveria estar lá precisava ser removido. E dado o mal que era, a extração tinha de ser feita aqui, em território neutro, e não em casa ou na clínica de Havers. Além disso, a morte lhe estava respirando no pescoço, e quanto fosse descontaminado, melhor. - Butch, amigo, quero que você respire profundamente, e então te mantenha quieto. Estou indo para... - Tenha cuidado, guerreiro. V se deu a volta apreendido. Bem ali atrás dele, flutuando acima da Terra, estava a Virgem Escriba. Como de costume, era pura energia, sua roupa negra imperturbável apesar do vento, o rosto escondido, a voz clara como o ar da noite. Vishous abriu a boca dele, mas se interrompeu. - Antes de começar, e ultrapassar o inquérito, te responderei, não, não posso ajudar diretamente. Esta é uma questão do tipo que eu deveria ficar longe. No entanto, vou dizer-lhe isto. Seria sensato divulgar a maldição que te aborrece. Manipular o que está dentro dele te levara para mais perto do que alguma vez esteve da morte. E ninguém pode removê-la além de você. - Sorriu um pouco, como se lera os pensamentos - Se o momento presente é parte da razão pela que sonhava com ele em primeiro lugar. Mas existe outro motivo pelo qual podes descobrir no momento oportuno. - A magia? - Vamos trabalhar, guerreiro - disse com tom duro – Progressaras mais no caminho da sua salvação, se você agir, em vez de ofender-me. V se inclinou para Butch e avançou rapidamente, colocou a faca sobre a barriga do polícia. No momento que abria um buraco, um gemido saiu dos partidos lábios do homem. - Oh, Jesus. - Havia algo negro trancado dentro da pele. A voz da Virgem Escriba agora estava mais perto, como se estava bem sobre o seu ombro. - Descubra tua mão, guerreiro, e age depressa. Se estende rapidamente. V conteve o punhal na bainha sobre o peito e puxou a luva. Se esticou para baixo e depois parou. - Espera, eu não posso tocar em ninguém com isso. - A infecção irá fornecer proteção ao humano. Faça isso agora, guerreiro, e quando você faz contato, vizualiza o brilho de sua palma branca a espalhar-se em torno de você, como se estivesse banhado em luz. Vishous adiantou a mão enquanto se imaginava cercado por uma pura e radiante incandescência. No momento em que fez contato com a peça preta, seu corpo se estremeceu e se sacudiu. A coisa, fosse o que fosse, se desintegrou com um assobio e explodiu, mas, oh, merda, se sentiu mal. - Respire - disse a Virgem Escriba - Basta respirar durante a passagem. Vishous oscilou e se apoiou no chão, a cabeça pendurando-lhe dos ombros, garganta latindo-lhe. - Acho que vou...


Sim vomitou. E, enquanto a náusea estava ultrapassando-o outra vez e outra vez, ele sentiu que seus braços eram aliviados do seu peso. A Virgem Escriba o sustentava enquanto vomitava, e quando concluída, se flexionou contra ela. Por um momento pareceu-lhe que lhe estava acariciando o cabelo. Depois, saído do nada, o celular apareceu em sua mão boa, e a voz soou alto na orelha. - Vá agora, leva ao humano, e confia que a sede do mal está na alma, não no corpo. E deves retornar com um pote de seus inimigos. Trazê-lo para esse local e usar a mão nele. Faz-lo sem demora. V assentiu. Receber um conselho da Virgem Escriba sem ter procurado não era o tipo de coisa que deixaras a esquerda na estrada. - E, guerreiro, segure o escudo de luz em seu lugar em torno deste humano. Mais tarde, utiliza a mão para curar-lo. Ainda pode morrer a menos que penetre luz suficiente em seu corpo e seu coração. V sentiu o poder dela desvanecendo-se quando outra onda de náusea bateu seu estômago. Embora lidava com os efeitos colaterais resultantes do contacto com esta coisa, pensou, Jesus, se se sentiu tão mal, não poderia imaginar iria se sentir Butch. Quando o telefone que tinha na mão tocou, percebeu que há algum tempo que ele estava deitado de costas com a neve. - Olá? - Disse, completamente atordoado. - Onde você está? O que está acontecendo? - Ouvir o grito da voz grave de Rhage era um alívio. - Entendi. É isso aí. - V olhou o sangramento de seu companheiro de quarto - Jesus, preciso de você para recolher. Ah, merda Rhage... - V levou a mão aos olhos e começou a tremer - Rhage... o que lhe tem feito... O tom da voz de seu irmão se relaxou instantaneamente, como se o tipo soubesse que V tinha ido embora. - Ok, apenas relaxe. Diga-me onde está? - As florestas... não sei... - Deus, seu cérebro estava completamente em curtocircuito - Você pode localizar o GPS? Uma voz de fundo, provavelmente a de Phury gritou - Eu tenho! - Bem, V, te temos e estamos indo... - Não, o local está contaminado. - Quando Rhage começou com todos os que, V cortou ao irmão - Carro. Precisamos de um carro. Eu vou ter que transportá-la para fora daqui. Eu não quero que mais ninguém venha aqui. Houve uma longa pausa. - Muito bem. Vá direto ao norte, irmão. Em uma meia milha vai encontrar a rota 22. Nós estaremos lá. - Ligue para... - Teve que limpar a garganta e secou os olhos – Chama a Havers. Dizlhe que tome um caso de urgência. E diz-lhe que precisamos de uma quarentena. - Jesus... O que diabos lhe fizeram? - Rápido, Rhage... Espere! Traga um pote de restrictor. - Por quê? - Não tenho tempo para explicar. Não esqueça de trazer um. V pegou o telefone no bolso, cobriu novamente sua brilhante mão com a luva, e foi para Butch. Depois de verificar se o cobertor de Mylar estava no lugar, levou o poli em seus braços e levantou todo esse peso morto. Butch chiou por causa da dor. - Esta vai ser uma viagem dolorosa - V disse -, mas temos de avançar. Olhando o solo V franziu o cenho. Agora Butch não estava sangrando muito, mas santo inferno, o que fazer com as pegadas deixadas na neve? Se um restrictor regressar, poderia surpreender-los enquanto estivessem indo.


Saídas do nada, nuvens de tempestade cobriram o céu e começou a nevar com força. Maldição, a Virgem Escriba era boa. Enquanto V partia através do que agora era quase uma tempestade, imaginou uma protetora luz branca em torno deles, tanto para si como ao homem que estava nos seus braços. - Você veio! Marissa sorriu enquanto fechava a porta do alegre quarto sem janelas que se utilizava para os pacientes. Na cama do hospital, vendo-se pequena e frágil, estava uma fêmea de sete anos. Ao seu lado, vendo-se um pouco maior, mas mais frágil, a sua mãe. - Não te prometi ontem à noite que iria voltar a visitar-te? Quando a menina sorriu, se viu um buraco negro onde deveria estar um de seus dentes frontais. - Mas, mesmo assim, você veio. E você parece tão bonita. - Também você. - Marissa sentou na cama e tomou a mão da menina - Como vai? - Mahmen e eu estivemos assistindo Dora, a Aventureira! A mãe sorriu um pouco, mas a expressão não chegou a cobrir grande parte da sua atual face ou os olhos. Desde que a menina tinha sido internada há três dias, a mãe parecia ser uma espécie de piloto automático entorpecido. Bem, exceto quando saltava cada vez que alguém entrava no quarto. - Mahmen disse que só podemos ficar aqui por pouco tempo. Isso é verdade? A mãe abriu a sua boca, mas Marissa respondeu, - Você não tem de se preocupar em ter que sair. Primeiro temos de curar a sua perna. Estes civis não eram ricos, provavelmente não poderiam pagar nada disto, mas Havers nunca tinha recusado ninguém. E não iria apressá-las para ir embora. - Mahmen disse que a minha perna esta mal. Isso é verdade? - Não por muito tempo. - Marissa olhou para baixo às cobertas. Havers estava indo para operar a composta fratura, em qualquer momento. Com sorte curaria corretamente. - Mahmen disse que eu vou para a sala verde por uma hora. Pode ser por menos tempo? - Meu irmão vai mantê-la lá apenas o tempo necessário. Havers estava indo para substituir a tíbia, com uma barra de platina, o que era melhor do que perder um membro, mas ainda assim, uma bebida amarga. A jovem precisaria de mais operações quando for crescendo, e a julgar pela esgotados os olhos da mãe, a fêmea sabia que isto era só o começo. - Não estou com medo. - A jovem apertou o desgastado tigre de pelúcia mais perto de seu pescoço - Mastimon vira comigo. A enfermeira disse que podia. - Mastimon te protegera. É feroz, como deveria ser um tigre. - Eu disse a ele que não comesse ninguém. - Muito inteligente de sua parte. - Marissa colocou a mão no bolso do seu vestido rosa pálido e puxou para fora uma caixa de couro - Tenho uma coisa para você. - Um presente? - Sim. - Marissa virou a caixa para que estivesse na frente da menina e abriu-a. No interior, havia uma placa do tamanho de uma taça de chá, e o precioso objeto estava tão polido que resplandecia intensamente, brilhante como um espelho, faiscando como o sol. - É tão bonito. - Suspirou a menina. - Esta é a minha placa dos desejos. - Marissa a puxou para fora e deu a volta - Vê minhas iniciais no verso?


A jovem voltou os olhos. - Sim. E olhe! Há uma letra igual ao do meu nome. - Tive de adicionar a sua. Quero premiar-te-lo. A mãe deu um pequeno ofego do canto onde estava. Claramente sabia o que valia todo esse ouro. - Sério? - Disse a jovem. - Estique suas mãos. - Marissa colocou o disco de ouro nas palmas da menina. - Ah, é muito pesado. - Sabe como funcionam essas placas dos desejos? - Quando a jovem negou com a cabeça, Marissa tirou um pequeno pedaço de pergaminho e uma caneta - Pense em um desejo e o escreve. Enquanto dorme, a Virgem Escriba vira e o lera. - Se não te concede o desejo, quer dizer que você é mal? - Ah, não. Só significa que tem planejado algo melhor para você. Então o que você gostaria? Pode ser qualquer coisa. Sorvete quando acorda. Mais Dora? A pequena fêmea franziu o cenho com concentração. – Quero que a minha Mahmen deixe de chorar. Tenta fingir que não acontece, mas desde que... cai da escada, tem estado triste. Marissa engoliu, sabendo muito bem que a menina não havia quebrado a perna dessa forma. - Acho que isso está bem. O escreverei. Usando os intrincados caracteres da Língua Antiga, escreveu com tinta vermelha:

Não há intenção de ofender, eu ficaria muito grata pela felicidade da minha Mahmen. - É isso aí. O que você acha? - Perfeito! - Agora o dobraremos e o deixamos. Talvez a Virgem Escriba te responda enquanto esta na sala de cirurgia... a sala verde. A menina abraçou o tigre mais forte. - Isso eu gostaria. Quando a enfermeira entrou, Marissa se levantou. Em uma explosão de entusiasmo, sentiu um empurrão quase violento de proteger a jovem, de protegê-la do que tinha passado em casa e do que estava prestes a acontecer na sala de cirurgia. Em contrapartida, Marissa olhou para a mãe. - Tudo vai ficar bem. Quando se aproximou e colocou a mão no delgado ombro, a mãe estremeceu e, em seguida, agarrou vigorosamente a palma da Marissa. - Diga-me que ele não pode vir aqui - disse a mulher em uma baixa voz – Se nos encontra, nos mata. Marissa sussurrou - Ninguém pode entrar no elevador sem identificar-se frente a uma câmera. As duas estão a salvo. Eu juro. Quando a fêmea assentiu com a cabeça, Marissa se retirou para que pudessem sedar a jovem. Fora do quarto da paciente, se inclinou contra a parede do corredor e se sentiu mais fúria fervendo no seu interior. O fato de que elas duas estiveram suportado a dor causada pelo temperamento violento de um macho foi o suficiente para querer aprender a disparar uma arma. E Deus, não podia imaginar-se deixando a essa fêmea e sua menina no mundo, porque certamente esse hellren as encontrará quando deixarem a clínica. Apesar de a maioria dos homens colocarem suas companheiras acima de si mesmos, sempre haviam entre a raça uma minoria de agressores, e a realidade da violência doméstica era abominável e os seus efeitos de grande alcance. Uma porta fechando-se à sua direita fez que levantasse a cabeça, e viu Havers que vinha andando pelo corredor, a cabeça afundada na história de um paciente. Era


estranho... seus sapatos estavam cobertos com pequenas botas plásticas amarelas, o tipo que sempre vestia quando usava uma roupa isolante. - Meu irmão, estava outra vez no laboratório? Os olhos se levantaram rapidamente e se acomodou os óculos de pasta, subindolhes mais sobre o nariz. Sua elegante gravata borboleta vermelha estava torta. - Como? Ela sorriu e apontou para seus pés com a cabeça. - O laboratório. - Ah... sim. Estava. – Se agachou para remover a tampa do mocasines, esmagando o plástico amarelo nas mãos. - Marissa, me faria o favor de ir pra casa? Eu convidei o leahdyre do Conselho Princeps e sete outros membros para jantar na próxima segundafeira. O menu tem de ser perfeito e conversaria com Karolyn pessoalmente, mas eu tenho que ir à sala de cirurgia. - Claro. - A menos que Marissa franziu o cenho, percebendo que seu irmão estava tão quieto como uma estátua - Está tudo bem? - Sim, obrigado. Vá... vá agora. Fazê-lo... sim, por favor vai agora. Se sentiu tentada a intrometer-se, mas não quis atrasar a operação da menina, através, por isso, o beijo na bochecha, lhe endireitou gravata borboleta, e se foi. Embora quando atingiu as portas que dão para a recepção, algo a impulsou a dar uma olhada para trás. Havers estava tirando o que tinha estado utilizando em seus pés dentro de um reservatório contra riscos biológicos, seu rosto estava tenso. Com um suspiro profundo, se abraçou a si mesmo, em seguida, abriu a porta que dava para a antecâmara do bloco cirúrgico. Ah, pensou, sim era isso. Estava preocupado com a operação da jovem. E quem pode culpá-lo? Marissa virou em direção a porta... então ouviu as botas. Se congelou. Apenas um tipo de macho fazia esse barulho quando se aproximava. Voltando-se sobre si mesmo, viu Vishous caminhando para aproximar-se pelo corredor, sua escura cabeça para baixo, por detrás dele, Phury e Rhage aparentando semelhantes ameaças silenciosas. Os três destilavam armas e preocupação, e Vishous tinha sangue seco em sua calça e jaqueta de couro. Mas o que estavam fazendo no laboratório de Havers? De fato, essa era a única dependência que tinha estado lá antes. Os Irmãos não advertirão sua presença até quase que praticamente a esmagarão. Interrompendo-se como um grupo, os seus olhos afastam-se delas, sem dúvida, porque Wrath já não a tinha em tão alta estima. Querida Virgem, de perto estavam realmente mal. Indispostos, mas não doentes, se isso tivesse produzido qualquer sentido. - Há alguma coisa que eu posso fazer por vocês? - Perguntou. - Tudo está bem - Vishous disse com uma voz forte - Desculpe-nos.

O sonho... Butch deitado na neve... - Alguém esta ferido? É... Butch... Vishous só se despediu de cima, e passou ao lado dela, abrindo as portas que davam para a recepção de um soco. Os outros dois lhe dirigiram vaidosos sorrisos, e em seguida, fizeram o mesmo. Seguindo-lhes a distância, observou como passavam o posto dos enfermeiros que vai para o elevador. Enquanto esperavam abrir as portas, Rhage colocou a mão sobre o ombro de Vishous, e o outro Irmão pareceu se encolher. A troca fez que soasse o alarme, e no instante em que as portas o elevador se fecharam Marissa foi para a ala da clínica, da que havia deixado os três. Movendo-se


rapidamente, logo colocou a cabeça em cada uma dos seis antigos quartos para pacientes. Estavam vazios. Que faziam os Irmãos aqui? Talvez só tinham vindo para falar com Havers? Por instinto, foi para o escritório da frente, foi ao computador e analisou internações. Nada sobre a entrada de qualquer um dos irmãos ou Butch, mas isso não quer dizer nada. Os Guerreiros nunca foram inseridos no sistema, e tinha de imaginar que seria o mesmo se Butch tivesse entrado. O que perseguia era quantos leitos dos trinta e cinco que haviam sido ocupados. Obteve a quantidade e fez uma visita rápida, explorando todas as divisões. Tudo estava em ordem. Não havia nada incomum. Butch não tinham sido admitidos a menos... que estava em uma das demais salas do edifício principal. Às vezes os pacientes VIP permaneceram ali. Marissa pegou a saia e caminhou rapidamente em direção às escadas traseiras. Butch se embrulhou em si mesmo, mas não tinha frio, baseado na teoria de que se poderia levantar seus joelhos alto o suficiente, a dor que sentia no estômago se atenuaria um pouco. Sim, claro. O ardente atiçador que sentia no estômago não estava impressionado com esse plano. Abriu suas pálpebras inchadas e, em seguida, piscando várias vezes e tomar uma respiração profunda, chegou às seguintes conclusões: Não houve mortos. Ele estava em um hospital. E não havia nenhuma dúvida que a merda que o mantinha vivo era a que estavam injetando no braço. Enquanto rodava com cautela, percebeu algo diferente. Seu corpo tinha sido utilizado como um saco boxe. Ah... e algo terrível está acontecendo no estômago, como se a sua última refeição teria sido assado ranço. Que diabo lhe havia passado? Apenas uma vaga série de instantâneos veio à sua mente: Vishous encontrado-lo na mata. E com um instinto que lhe gritava que o irmão deveria deixá-lo lá para morrer, em seguida, um pouco de ação com uma faca e... alguma coisa sobre a mão de V, essa coisa brilhante utilizada para pegar uma vil peça... Butch se sacudiu para por-se de costas e estava enjoado só pela memória. Havia algo mal em seu estômago. Pura, indisoluta mal, e o escuro horror tinha estado expandindo-se. Com as mãos tremendo, agarrou a bata de hospital que estava usando e atirou para cima. - Ah... Jesus... Havia uma mancha na pele do seu estômago, como uma marca de queimadura de um incêndio que tinha sido extinto. Em desespero, escavou em seu cérebro sensível, tentando lembrar como tinha chegado ali essa cicatriz e o que a tinha causado, mas terminou com um grande zero. Então, como um detetive que tinha sido, tentou analisar a cena... que neste caso era o seu corpo. Levantando uma mão, viu que as unhas eram um desastre, como se algo como uma lima ou a alguns pequenos pregos tinham sido pregado em baixo de algumas delas. Uma grande respiração lhe disse que as costelas foram quebradas. E a julgar pelos seus olhos inchados, devia assumir que seu rosto tinha sido de festa com um bando de juntas. Havia sido torturado. Recentemente.


Tocando sua mente de novo, fez uma limpeza procurando lembranças, tentando retornar para o último lugar onde se encontravam. ZeroSum. ZeroSum com... oh... Deus... que fêmea. No banheiro. Sexo duro e despreocupações. Então foi embora e... restrictores. Tinha lutado com esses restrictores. Lhe haviam baleado e depois... Naquele momento suas memórias chegaram ao final da linha ferroviária. Se dispararam fora da margem do raciocínio em direção a um abismo de hã, o quê? Tinha revelado à Irmandade? Os tinha traído? Tinha entregue as pessoas mais próximos e queridas que tinha? E o que diabos lhe haviam feito em seu estômago? Deus, se sentia como se tivesse lama em suas veias, graças ao qual era para ter sido dada uma festa ali. Permitindo-se afrouxar-se, passou um momento respirando pela boca. E percebeu que não poderia ficar em paz. Como se seu cérebro não quisesse parar de trabalhar, ou talvez porque estava tentando a apresentar, a coisa lhe mandava visões ao acaso de seu passado distante. Aniversário com seu pai olhando-o e sua mãe tensa e fumando como uma chaminé. Natal onde seus irmãos e irmãs recebiam os presentes e que ele não. Noites quentes de julho que nenhum ventilador poderia aliviar, o calor levando o seu pai para o chopp. O Pabst Blue Ribbon, levando seu pai para servir de despertador a golpe de punhos só para Butch. As memórias que não tinha pensado em anos regressavam, todos visitantes indesejados. Viu seus irmãos e irmãs, felizes, gritando, jogando sobre a relva verde brilhante. E lembrou como tinha desejado poder estar entre eles em lugar de conter-se, a bala perdida que nunca encaixava. E então... Oh, Deus, não... não esta lembrança. Demasiado tarde. Viu-se com os doze anos que tinha nessa altura, magro e desgrenhado, em pé no meio-fio em frente à moradia da família O'Neal em South Boston. Era uma clara, bela tarde de Outono, observando como sua irmã Janie subia em um Chevy Chevette que tinha uma tarja vermelha com um arco-íris, do lado oposto. Em uma perfeita lembrança viu como o saudava através da janela do banco de trás, enquanto o carro arrancava. Agora que a porta estava aberta para o pesadelo, não podia deter o espetáculo. Lembrava que essa noite a polícia tinha chegado e como lhe tinham afrouxado os joelhos da sua mãe quando terminaram de falar com ela. Lembrava o interrogatório policial, porque tinha sido a última pessoa que tinha visto Janie viva. Ouviu ao seu eu mais jovem dizer aos soldados que não tinha reconhecido os rapazes e que quis dizer a sua irmã que não subisse. Mais do que tudo, via os olhos de sua mãe queimando com tanta dor que não tinha lágrimas. Depois, avançou adiante vinte e poucos anos. Deus... quando foi a última vez que tinham visto ou falado com um dos seus pais? Ou os seus irmãos e irmãs? Rumo a cinco anos? Provavelmente. Cara, a família havia se sentido bastante aliviada quando ele se afastou e começaram a ficar longe nas férias. Sim, em torno da mesa de Natal, todos os outros tinham sido uma parte no tecido da família O'Neal, e ele tinha sido a mancha. Eventualmente deixou de ir para casa, deixando-lhes apenas números de telefone para que pudessem localizá-lo, números que nunca marcavam.


Então, não se enterrariam se morresse agora, não é? Sem dúvida Vishous sabia tudo sobre o clã O'Neal, desde seus números de segurança social até os seus resumos bancários, mas Butch nunca tinha falado deles. Chamaria a Irmandade? O que lhes diria? Butch olhou para baixo a si mesmo e sabia que tinha uma boa chance de que não deixaria andando este quarto. Seu corpo se via muito semelhante à aqueles havia visto enquanto trabalhava em Homicídios da turma que investigava nas florestas. Bem, é claro. Aí foi onde o haviam encontrado. Descartado. Gasto. Deixado por morto. Algo como Janie. Exatamente como Janie. Fechando os olhos, flutuou distanciando-se da dor do seu corpo. E fora da enchente de agonia, tinha uma visão de Marissa na noite que a tinha conhecido. A imagem era tão vívida, que quase poderia perceber o aroma do oceano e viu exatamente como tinha sido: o delgadíssimo vestido amarelo que usava... o modo como foi seu cabelo, longo até os ombros... a sala de estar, cor limão em que se encontravam juntos. Para ele, era a mulher inesquecível, a que nunca tinha tido e nunca teria, mas, no entanto, lhe tinha chegado à alma. Cara, estava tão endemoniadamente cansado. Abriu seus olhos e se colocou em movimento antes de tomar consciência do que estava fazendo. Alcançando a parte interna de seu antebraço, desprendeu a fita plástica transparente da pele ao redor do local onde estava a inserção intravenosa. Deslizar a agulha para levá-la para fora da veia foi mais fácil do que tinha pensado, mas depois, o resto lhe doía tanto, que manusear essa pequena peça de equipamento foi a gota que transbordou o copo. Se tivesse forças, teria ido à procura de algo com mais corte para terminar consigo mesmo. Mas o tempo... o tempo era a arma ia usar porque era o que estava disponível. E a julgar pela forma como estava doente, não iria levar muito mais. Quase podia ouvir seus órgãos cuspindo sua vida. Fechando os olhos, se deixou ir de todo, apenas consciente de que começaram a soar os alarmes na máquina por trás da cama. Para um lutador por natureza, a facilidade com que se entregou foi uma surpresa, mas depois uma forte onda de esgotamento o golpeou instintivamente sabia que não era o esgotamento do sono, mas sim o da morte, e ficou feliz por vir tão rapidamente. A flutuar livremente de tudo, se imaginou que era o começo de um longo e escuro corredor, ao final do qual havia uma porta. Marissa estava parado na frente da porta e enquanto lhe sorria abriu o caminho para um quarto cheio com luz branca. Sua alma se aliviou quando apanhou um suspiro profundo e começou a caminhar em frente. Ele gostava de pensar que ia ir para o paraíso, apesar de todas as coisas ruins que tinha feito, de modo que isto fazia sentido. Não haveria o paraíso sem ela.


Capítulo 6 Vishous parou no estacionamento da clínica e observou como Rhage e Phury pegavam o Mercedes negro. Eles foram para a rua por trás do Screamer para pegar o telefone de Butch, em seguida, pegar o Escalade do ZeroSum e depois ir para casa. Sem mesmo falar se decidiu que V não iria deixar o campo de batalha naquela noite. O restante do mal que tinha manipulado se demorava em seu organismo, fazendo-o se sentir fraco. Mas, mais que tudo, ver a Butch espancado e cercado da morte havia causado algum tipo de dano interior. Tinha a sensação de que uma parte de si mesmo era louca, que alguma válvula de escape interior tinha sido aberta e segmentos de si mesmo estavam escapando de sua essência. De fato, há muito tempo, tinha a sensação de que pela primeira vez as suas visões o tinham abandonado. Mas este filme de horror fazia tudo muito pior. Privacidade. Precisava ficar a só. Mas não podia suportar a idéia de voltar ao Pit. O silêncio que teria lá, o sofá vazio onde sempre sentava Butch, o poderoso conhecimento de que algo estava faltando, seria intolerável. Assim que foi ao seu esconderijo. Tomando forma novamente a trinta pisos de altura, materializando-se no terraço do seu barracão do Commodore. O vento gemia e se sentia bem, mordendo através de suas roupas, fazendo-o sentir alguma coisa além deste buraco aberto no peito. Foi para a borda da varanda. Travando os braços no corrimão, olhava sobre a borda dos arranha-céus, em direção às ruas abaixo. Havia carros. Pessoas indo para o vestíbulo. Alguém se inclinando no interior de um táxi, pagando o motorista. Tão normal. Tão perfeitamente normal. Entretanto, ele estava lá em cima morrendo. Butch não ia para o alcançar. O Omega tinha estado no seu interior; Essa era a única explicação para o que lhe tinham feito. E, ainda que o mal tinha sido removido, a infecção foi mais do que mortal e o dano estava feito. V se esfregou o rosto. Que raio ia fazer sem o HDP e dizer-lhe como ele é mal falado bebedor de whisky? De alguma forma o bastardo suavizava as bordas ásperas da vida, provavelmente porque foi como uma lixa, rude, persistente, ao contrário, fazendo que tudo estivesse mais parelho. V retirou-se da caída de trezentos metros para o pavimento. Indo para uma porta, tirou uma chave dourada no bolso e colocou-a na fechadura. O sótão que estava atrás dessa porta era seu espaço privado, para seu... assuntos privados. O perfume da fêmea a quem tinha tomado a noite anterior persistia na escuridão. A sua vontade, as velas negras acenderão. As paredes, o teto e o chão eram negros e o vazio cromático absorvia luz, sugando-a, absorvendo-a. A única verdadeira peça de mobília era uma cama king size, que estava igualmente coberta com lençóis de cetim negro. Mas não passava muito tempo no colchão. Com o que contava era com a mesa de tortura. A mesa de tortura com o seu duro apoio de madeira e sua extensão. E também utilizadas às coisas que pendiam a um lado: as tiras de couro, peças de cana, as mordaças, os colarea e coleiras, os chicotes... e sempre as máscaras. Tinha que as fêmeas que fossem anônimas, o rosto coberto enquanto atava os seus corpos. Não queria mais que como instrumentos para seus aberrantes exercícios. Merda, era um depravado no que concernia o sexo e sabia, mas depois de haver tentado muitas coisas, finalmente percebeu o que funcionava para ele. E felizmente


haviam fêmeas que gostavam do que fizeram, o ansiavam como o ansiava a libertação que obtia quando as dominava de uma ou duas. Só... que hoje à noite enquanto olhava seu equipamento, sua perversão o fez sentir sujo. Talvez porque nunca vinha a não ser que estivesse preparado para usar o que tinha, então nunca deu uma olhada para o local com a cabeça limpa. O timbre do celular o sobressaltou. Quando olhou o número, ficou paralisado. - Havers, ele está morto? O tom de voz de Havers foi sensível como o de qualquer médico profissional. O que era uma indicação de que Butch estava pendurado da ponta de uma teia de aranha. - Colapso, senhor. Arrancou as intravenosas e os seus sinais vitais caíram. O trouxemos de volta, mas não sei quanto tempo sobreviverá. - Pode manter-lo? - Fiz isto. Mas quero que esteja preparado. É apenas um humano... - Não, não é. - Ah... é claro, senhor, mas eu não quis dizer que... - Merda. Olha, vou voltar. Quero ficar com ele. - Preferia que não o fizesse. Se agita cada vez que alguém entra no quarto e isso não melhora as coisas. No momento esta o mais estável e o mais confortável possível. - Não quero que morra sozinho. Houve uma pausa. - Senhor, todos morremos sozinhos. Embora estivera no quarto com ele, mesmo assim partiria para o Fade... sozinho. Precisa estar tranqüilo para que seu corpo decida se vai ressuscitar. Estamos fazendo todo o possível por ele. V colocou uma mão sobre os olhos. E uma voz suave que não reconheceu, disse: - Eu não... não quero perdê-lo. Eu, ah... sim, não sei o que faria sem ele... - V tossiu um pouco - Merda. - O cuidarei como se fosse um dos meus. Dê-lhe um dia para tentar estabilizar-se. - Então até amanhã ao anoitecer. E me chame de seu estado piorar. V desligou o telefone e se encontrou olhando fixamente uma das velas acesas. Em seu torso de cera negra, a pequena cabeça de luz cativa ondeava com o fluxo do quarto. A chama o fez pensar. O brilhante amarelo era... bom, era algo como a cor dos cabelos loiros, ou não. Pegou o celular, determinado que Havers estava errado sobre o assunto de que não devia ter visitas. Só dependia de quem era o visitante. Enquanto marcava, reprova a única opção que tinha. E sabia o que estava fazendo provavelmente não era justo. Também era provável que provocaria uma confusão infernal. Mas, como tinha um monte de coisas que lhe importavam uma merda, quando seu melhor amigo estava dançando com a parca em sua lápide. - Senhorita? Marissa levantou a vista do escritório de seu irmão. Tinha o plano com a disposição de lugares para o jantar dos Princeps em frente dela, mas não podia concentrar-se. Toda essa busca na clínica e em casa e não tinha conseguido nada. Entretanto, seus sentidos lhe gritavam que algo estava errado. Forçou um sorriso para a doggen que estava na entrada. - Sim, Karolyn? - Uma chamada para você. Na linha um.


- Obrigado. - A criada curvou a cabeça e se retirou enquanto Marissa levantava o auricular. - Olá? - Está no quarto perto do laboratório de seu irmão. - Vishous? - Se levantou de pé em um salto - O quê...? - Atravessa a porta que tem um pôster de Manutenção. Existe um painel sobre a direita, você pode empurrar. Certifique-se de usar um terno contra riscos biológicos antes de passar a vê-lo... Butch... Deus querido. Butch. - Que...? - Me ouviu? Coloque o terno e deixá-lo posto. - Qual é...? - Um acidente de carro. Vai. Agora. Está morrendo. Marissa atirou o telefone e correu para fora do estúdio de Havers, quase atropelando Karolyn no hall de entrada. - Senhorita! O que acontece? Marissa saiu disparada pela sala de jantar, empurrou a porta de serviço e correu dentro da cozinha. Quando chegou a esquina que levava à retaguarda escadas, perdeu um dos seus sapatos de salto alto, de modo que tirou o outro e continuou correndo com seus pés cobertos por meias. No final das escadas, entrou o código de segurança para abrir a entrada para a clínica e entrar em sala de espera da emergência. As enfermeiras lhe chamarão pelo nome, mas as ignorou enquanto corria para o corredor do laboratório. Rasgando o ar atravessou o laboratório de Havers, encontrou a porta marcada como Manutenção e a abriu estrepitosamente. Respirava, enquanto olhava em volta a... nada. Só esfregões, baldes vazios e aventais. Mas Vishous disse... Espera. Havia marcas de desmaio sobre o piso, um pequeno vestígio de desgaste sugeriu que a abertura e o fechamento de uma porta oculta. Desviou os ventais fora do seu caminho e encontrou uma tela plana. Arranhado com as unhas, forçou a abrir e franziu o cenho. Era uma espécie de quarto de monitoração tenuemente iluminado com um equipamento de alta tecnologia e medidores de sinais vitais. Inclinado-se na direção do brilho azul de uma das telas, viu uma cama no hospital. Sobre ela, jazia um macho esparramado e controlado com tubos e fios saindo dele. Butch. Colocou a roupa amarela contra risco biológico e máscaras que penduravam perto da porta e correu dentro d quarto, sentindo o cadeado de ar abrindo-se com um assobio. - Virgem no Fade... – subiu a mão para a garganta. Definitivamente estava morrendo. Podia sentir. Mas havia algo mais... algo atemorizador, algo que inflamava seu instinto de sobrevivência, tanto quanto se estivesse confrontado com um atacante que transportava uma arma. Seu corpo estava gritando que corresse da li, que se salvasse. Mas seu coração a levou ao lado da cama. - Oh... Deus. A bata do hospital lhe deixava nu os braços e pernas, e parecia ter manchas roxas por todo o lado. E seu rosto... Deus bendito, estava terrivelmente espancado. Quando emitiu um som como um grunhido de sua garganta, se alongou para tomarlhe a mão... oh, não, não ali também. Seus dedos estavam inchados nas pontas, a pele de cor roxa, lhe faltado algumas das unhas. Queria tocá-lo, mas não havia lugar onde poderia fazê-lo. - Butch?


Com o som da sua voz, seu corpo se sacubiu e abriu os olhos. Bem, um olho. Quando se enfocou nela, o fantasma de um sorriso saiu de seus lábios. - Você retornou. Acabo de... vê-la na porta. - A voz era fraca, um pequeno eco do tom que normalmente tinha. - Depois vi você... você... perdi. Mas aqui está você. Sentou-se cuidadosamente na beira da cama, e perguntou com que enfermeira teria a confundido. - Butch... - Onde está... o vestido amarelo? - Suas palavras eram confusas, a boca não se movia muito, como se seu maxilar estivera quebrado - Estava tão bonita... com esse vestido amarelo... Definitivamente uma enfermeira. Esses trajes que estavam pendurados perto da porta eram amare... demônios. Não havia posto um, certo? Santo inferno, se seu sistema imunológico estava comprometido, precisava protegê-lo. - Butch, eu vou sair para apanhar um... - Não... não me deixes... não vai... - Começou a retorcer as mãos contra os laços, as sujeições de couro grunhirão - Por favor... por Deus... não me deixes... - Ok, voltarei logo. - No... Mulher que amo... vestido amarelo... não me deixes... Sem saber o que fazer, se inclinou e apoiou a palma da mão suavemente sobre seu rosto. - Não te deixarei. Arrastou os machucados contra seu toque, seus lábios partidos esfregando contra sua pele enquanto sussurrava. - Promete. - Eu... O bloqueio de ar se abriu com um assobio e Marissa olhou sobre seus ombros. Havers invadiu o quarto como se tivesse sido torpedeado dentro. E ainda usava uma máscara amarela, o horror nos olhos dele era tão óbvio como um grito. - Marissa! - Cambaleou dentro do traje protetor que estava vestindo, a voz frenética e atenuada – Doce Virgem do Fade, que esta... você devia ter colocado um traje de isolamento! Butch começou a lutar em cima da cama, e ela gentilmente lhe acariciou o antebraço. - Shh... eu estou aqui. - Quando se acalmou um pouco, disse - Vou por um agora... - Não tem idéia... Oh, Deus! - O corpo inteiro de Havers tremeu - Agora estas comprometida. Você poderia estar contaminada. - Contaminada? - Olhou para baixo a Butch. - Com certeza você sentiu quando entraste! - Havers se lançou a dizer todo o tipo de palavras, nenhuma das quais ouviu. Como seu irmão permaneceu com o mesmo, suas prioridades foram definidas por elas próprias, aço fechando-se sobre aço. Não importava se Butch não tinha idéia de quem ela era. Se haver confundido sua identidade o manteria vivo e lutando, isso era tudo que importava. - Marissa, estás a ouvir-me? Esta contamin... Ela olhou sobre o ombro. - Bem, se estou contaminado, então parece que vou ficar com ele, não é?


Capítulo 7 John Matthew se quadrou ante seu branco e apertou o punho sobre a espada. Na mais afastada do ginásio, através de um mar de colchonetes azul, havia três sacos de boxe pendurados a partir da borda inferior das bancadas. Enquanto se concentrava, na sua mente, o do meio se transformou em um restrictor. Imaginou o cabelo branco, os olhos e a pele pálida que o perseguiam em seus sonhos, e começou a correr, os seus pés descalços soando contra o plástico duro dos colchonetes. Seu pequeno corpo não tinha nem velocidade nem força, mas sua vontade era enorme. E um dia mais ou menos no próximo ano, o resto dele se colocaria a tona com o poder do seu ódio. Maldição. Não. Podia. Esperar. Para que o golpeasse a transição. Levantando a espada sobre a cabeça, abriu a boca para deixar um grito. Não saiu nada, porque era mudo, mas imaginava que estava fazendo muito barulho. Pelo que a ele concernia, os restrictores tinham matado seus pais. Tohr e Wellsie o tinham recebido, lhe haviam dito o que era realmente, lhe tinham dado o único amor que conhecia. Quando esses bastardos assassinos mataram a ela e Tohr desapareceu, John havia sido deixado sem nada mais que sua vingança... vingança por eles e as outras vidas inocentes que foram perdidas janeiro passado. John se aproximou do saco correndo, com os braços sobre o ombro. No último instante, se agachou formando uma bola, rodou sobre os colchonetes, em seguida, se levantou rapidamente com a espada, batendo no saco desde baixo. Se tivesse sido um verdadeiro cenário de batalha, agora teria chegado nas entranhas do restrictor. Fundo. Retorceu o punho. Em seguida, se levantou de um salto e girou em círculo, imaginando que o nãomorto caia de joelhos, sujeitando-se o orifício no abdômen. Apunhalou o saco desde cima, vendo a si mesmo enterrando a folha na nuca... - John? Gira sobre si mesmo, respirando. A fêmea que se aproximava que tremesse... e não só porque lhe deu um susto de morte. Era Beth Randall, Rainha mestiça, a fêmea que também era sua irmã, ou isso era o que indicava a análise de sangue. Estranhamente, cada vez que eu estava perto dela, sua mente se ia de férias, seu cérebro parava de funcionar, mas pelo menos já não desmaiava. A qual tinha sido a sua primeira reação quando a tinha conhecido. Beth atravessava os colchonetes, uma alta e magra fêmea vestida de jeans e uma jersey gola alta branca, cabelos escuros exatamente a mesma cor que o seu. Enquanto se aproximava, poderia sentir o aroma de emparelhamento de Wrath nela, um escuro perfume característico de seu hellren. John suspeitava que a marca parecia por causa do sexo, já que a fragrância sempre era mais forte na primeira refeição quando vinham do quarto. - John, nos acompanhara para a última refeição da noite, na mansão? - Eu tenho que ficar e praticar. - Ele disse, usando a Língua de Sinais Americana. Todo mundo na casa tinha aprendido a LSA, e essa concessão para a sua fraqueza, sua falta de voz, o chateava. Desejou que não tivessem tido que fazer nenhuma concessão. Queria ser normal. - Nós gostaríamos de vê-lo. E passa tanto tempo aqui. - A prática é importante. Ela olhou a espada em sua mão.


- Também o são outras coisas. Como ele continuava olhando-a, a olhos azuis dela deslizarão pelo ginásio, como se estivesse tentando encontrar um argumento apelativo. - Por favor. John, estamos... estou preocupado com você. Em uma época, cerca de três meses atrás, teria adorado ouvir essas palavras de sua boca. De qualquer uma. Mas não mais. Não queria sua preocupação. Queria que se mantivesse longe de seu caminho. Quando sacudiu a cabeça, ela respirou profundamente. - Certo. Vou deixar mais comida na cozinha, ok? Por favor... coma. Curvou a cabeça uma vez, e quando levantou a mão para tocá-lo, se afastou. Sem outra palavra, ela voltou-se e caminhou de volta através dos colchonetes azuis. Quando a porta se fechou atrás dela, John trotou de novo para a parte mais afastada do ginásio e se agachou para começar a correr. Enquanto arrancava mais uma vez, levantou a espada, puro ódio empurrando seus braços e pernas. O Sr. X se colocou em ação ao meio-dia, entrando na garagem da casa em que parava, subiu para a minivan não-chames-a-atenção que o disfarçava tão bem entre o trânsito humanos de Caldwell. Não tinha nenhum interesse na sua atribuição, mas se eras o Fore-restrictor agia quando o amo te dava uma ordem. Era isso ou te apreendiam, algo pelo que o Sr. X já havia passado uma vez e não o tinha desfrutado: Ter ao Omega esbofeteando-te com uma carta de demissão era quase tão divertido quanto comer uma salada de arame farpado. Ao Sr. X ainda se surpreendia pelo fato de que estava de volta, neste mundo sem sentido e nessa posição novamente. Mas era como se o amo estivesse cansado da porta de vai-e-vem que eram seus Fore-restrictores e gostaria de ter um fixo. Como evidentemente o Sr. X tinha sido o melhor do monte nos últimos cinqüenta ou sessenta anos, tinha sido chamado ao serviço para outra rodada. Uma reedição tirada do inferno. Então, hoje ia trabalhar. Enquanto colocava a chave no arranque e o anêmico motor do Town & Country tossia, se sentia absolutamente sem inspiração, já não era o líder que tinha sido. Mas era difícil sentir-se motivado neste tipo de situação perder-perder. O Omega ia voltar a enfurecer-se e a descarregar-se com o seu número um. Era inevitável. Sob o brilhante sol de meio dia, o Sr. X deixou a subdivisão fresca e alegre, passando em frente de casas construídas nos finais dos anos 90, que pareciam saídas de Monopoly. As coisas partilhavam uma arquitetura vulgar, incorporando a particularidade de figuras que rodeavam as casas com ordinária variantes de adoráveis "patinhos-e-coelhinhos". Muitos varandas dianteiras com molduras insubstanciais. Muitas persianas de plástico. Muitas decorações de estação, desta vez com base no tema da Páscoa de Ressurreição. O perfeito esconderijo para um restrictor: um emaranhado de dedicadas mães esgotadas e modestos pais de classe média. O Sr. X tomou Lily Lane para a Rota 22, parando ao sinal de pare da importante estrada. Usando o rastreador GPS, obteve uma localização aproximada do local na floresta que O Omega lhe tinha pedido para visitar. A duração da viagem seria 12 minutos o que estava bem. O amo estava muito impaciente, ansioso para ver se o seu plano com o troiano humano tinha funcionado, ansioso para saber se a Irmandade tinha levado o seu pequeno camarada a casa.


O Sr. X pensou no homem, tinha certeza que haviam se conhecido antes. Mas ainda perguntara sobre onde e quando, nada disso importava nesse momento. E tampouco tinha importado quando o Sr. X tinha estado a trabalhar nele. Jesus, esse tinha sido um duro HDP. Nem uma única palavra sobre a Irmandade havia saído da boca do homem, sem importar o que lhe faziam. O Sr. X tinha ficado impressionado. Homens como este teriam sido toda uma aquisição se tivessem sido capazes de moldar-lo. Ou talvez isso já tenha acontecido. Talvez esse humano era um deles agora. Um pouco mais tarde, o Sr. X estacionou o Town & Country em uma parte saliente da Rota 22 e entrou na floresta. Havia caído neve na noite anterior por causa de uma estranha tempestade de março, e se empilhava nos ramos dos pinheiros, como se as árvores estivessem vestidas para jogar futebol entre elas. De fato, era certamente agradável. Se te interessa essa merda de natureza. Quanto mais longe entrava na floresta, menos necessitava o rastreamento, porque podia sentir a essência do amo, inegável como se O Omega estivera ali em diante. Talvez o humano não tinha sido recolhido pelos Irmãos...

Bom, quem sabe. Quando o Sr. X surgiu em um claro, viu um círculo chamuscado no chão. O calor que tinha queimado ali havia sido forte o suficiente para derreter a neve e enlamear a terra por um tempo e a terra agora de voltava a congelar mostrava os contornos da exposição. Tudo ao redor, mantendo-se a presença de resíduos do Omega, como fazia o fedor dos resíduos de verão muito depois que se apanhava o lixo. Aspirou pelo nariz. Sim, também havia algo humano na mistura. Puta merda, tinham matado o cara. A Irmandade havia exterminado a esse humano. Interessante. Só que... por que não havia se interado O Omega de que homem estava morto? Talvez não havia havido o suficiente dentro dele para ser chamado a casa pelo amo? Ao Omega não ia gostar deste relatório. Era alérgico ao fracasso. Lhe dava coceira. E a coceira derivava em coisas ruins para os Fore-restrictores. O Sr. X se ajoelhou sobre a murcha terra e invejou ao humano. Sortudo desgraçado. Quando um restrictor morria, o que lhe esperava do outro lado era um sofrimento interminável fluido, um banheiro horrendo equivalente as visões que tinha um cristão do inferno multiplicado por mil: depois que os assassinos eram destruídos, retornavam às veias do corpo do Omega, circulando e voltando a circular em uma maligna avalanche de outros restrictores mortos, tornando-se o mesmo sangue que o amo derramou em ti quando eras iniciado na Sociedade. E por este reconstituir os assassinos, não havia fim para o cortante frio, nem a fome enlouquecedora nem a esmagadora pressão porque permanecia consciente. Por toda a eternidade. O Sr. X se estremeceu. Em vida tinha sido um ateu, nunca tinha pensado na morte mais que como em um asqueroso cochilo. Agora, como restrictor, sabia exatamente o que lhe esperava quando o amo perdesse a paciência e o "despedira" novamente. E ainda havia esperança. O Sr. X havia encontrado uma pequena abertura, supondo que as peças encaixaram entre si. Por um golpe de sorte, podia ser que teria encontrado uma saída de emergência para sair do mundo do Omega.


Capítulo 8 A Butch lhe custou três longos e enfebrecidos dias para recuperar a consciência, surgiu do coma como uma bóia, emergindo das profundidades do nada para atirar-se sobre a realidade de um lago de luzes e sons. Casualmente, foi capaz de recuperar-se o suficiente para perceber que estava olhando para uma parede branca que havia na frente dele e ouvir um sinal sonoro amável de fundo. Um quarto de Hospital. Correto. Tinham desaparecido as ataduras de seus braços e pernas. Só por diversão, rodou até ficar de costas e se impulsou para levantar a cabeça e os ombros fora da cama. Se manteve erguido só porque ele gostou da sensação de sentir o quarto girando ao seu redor. O distraia da sua Amostra de Whitman particular de dor e sofrimento. Cara, havia tido sonhos estranhos e maravilhosos. Marissa ao seu lado cuidando-o. Acariciando seus braços, seu cabelo, seu rosto. Sussurrando para que ficasse com ela. A voz havia sido o que o tinha retido no seu corpo, a que o tinha mantido longe da luz branca que qualquer idiota que já tinha visto Poltergeist sabia que era o outro mundo. Por ela, de alguma maneira conseguiu manter-se, e a julgar pelas firmes e forte batidas do seu coração, sabia que ia alcançar-lo. A menos, claro, os sonhos eram uma fraude. Ela não estava aqui e agora estava preso em seu próprio corpo até que a próxima asquerosa coisa terminara com ele. Maldita seja sua podre sorte de ter de continuar a respirar. Olhou para cima ao poste de onde pendia o soro intravenoso. Observou fixamente a bolsa conectada a um cateter. Então, viu o que parecia ser um banheiro. Chuveiro. Oh, Deus!, daria o seu ovo esquerdo por uma ducha. Enquanto deslizava as pernas para um lado, percebeu que o que estava prestes a fazer era provavelmente uma péssima jogada. Mas disse a si próprio, enquanto pedurava a bolsa que conectava ao cateter próximo a sua medicação intravenosa, que, pelo menos, o quarto já quase não girava ao seu redor. Tomou um par de profundas bocadas de ar e agarrou o poste com os soros para utilizá-lo como uma bengala. Seus pés bateram no chão frio. Descarregou seu peso sobre as pernas. Ao momento lhe dobrarão os joelhos. Embora caia de volta na cama, sabia que não ia chegar a casa de banho. Perdendo as esperanças de lavar-se com água quente, voltou-se e observou o chuveiro com verdadeira ganância. Butch inalou, como se a parte de trás da cabeça lhe tivesse explodido. Marissa estava dormindo no chão em um canto do quarto, enrolada sobre si mesma, deitada de lado. Sua cabeça estava repousando sobre um travesseiro e seu lindo vestido era tecido de seda azul estava espalhado cobrindo-lhe as pernas. Seu cabelo em torno dela, uma incrível cascata de cor loiro platino, uma torrente de ondas de novela romântica medieval. Puta merda. Tinha estado com ele. Verdadeiramente o tinha salvado. Seu corpo encontrou força renovada enquanto se colocava de pé e andava tropeçando através do linóleo. Queria ajoelhar-se, mas sabia que se o fizesse provavelmente iria ficar no chão eternamente, por isso se conformou por ficar-se de pé perto dela.


Porquê estava aqui? A última coisa que sabia, era que não queria ter nada a ver com ele. Inferno, em setembro passado, tinha recusado a recebê-lo quando foi para vê-la na esperança de... tudo. - Marissa? - Sua voz era rude, se aclarou a garganta - Marissa, acorde. Suas pestanas relutarão até abrir-se e levantou de uma só vez. Seus olhos, um azul pálido, como mar de vidro, se fixarão nos dele. - Você vai cair! Só quando o seu corpo oscilou para trás e se equilibrou sobre seus calcanhares, ela deu um salto e o agarrou. Apesar do seu corpo macio, levou todo o seu peso facilmente, lembrando-lhe que não era uma mulher humana, e que provavelmente era mais forte do que ele. Enquanto o ajudava a acomodar-se na cama e o cobria com as roupas, o fato de estar fraco como uma criança e de que o tratara necessariamente como um, mordeu seu orgulho. - Por que você está aqui? - perguntou com um tom tão desagradável como o seu embaraço. Quando evitou olhá-lo de frente, supôs que também se sentia incomoda com a situação. - Vishous me disse que você estava ferido. Ah, então V lhe havia feito sentir culpada para convencê-la de que exercera de Florence Nightingale para ele. Aquele desgraçado sabia que Butch se tornava um idiota sorridente quando ela estava perto e que o som da sua voz ia conseguir exatamente o que tinha conseguido, trazê-lo de volta. Mas, ser um forte corda para o proverbial bote salva-vidas, era uma posição muito desconfortável para ela. Butch grunhiu enquanto se acomodava. E também por causa do golpe que estava tomando o seu orgulho. - Como você se sente? - Perguntou. - Melhor. – Em comparação. Por outro lado, ele poderia ter atingido um ônibus e ainda estar em melhor forma do que estava depois do que lhe havia feito o restrictor Então você não tem que ficar. Sua mão escorregou do lençol e respirou profundamente, seus seios se elevaram debaixo do corpete de seu vestido. Enquanto abraçava a si mesma, seu corpo se curvou elegantemente como uma S. Distanciou o olhar embaraçado, porque parte dele queria tirar proveito da sua vergonha e mantê-la a seu lado. - Marissa, se quiser, você pode ir agora. - Na verdade, não posso. Franziu o cenho e voltou a olhá-la. - Porque não? Ela perdeu a cor, mas depois levantou o queixo. - Você está sob... Ouviu-se um assobio e um alienígena entrou no quarto, uma figura vestida em um traje amarelo e máscara de oxigênio. O rosto atrás da máscara era o de uma mulher, mas a figura era indefinida. Butch olhou a Marissa horrorizado. - Por que diabos você não está usando um desses trajes? - Não sabia qual tipo de infecção tinha, mas se era suficientemente perigoso para a equipe médica foi estava usando a Silkwood, devia imaginar que era mortal.


Marissa se encolheu, fazendo-lo sentir como um provocador. - Eu... Eu simplesmente não o faço. - Senhor? - Interrompeu gentilmente a enfermeira - Se você não se importa, eu gostaria de ter uma amostra de sangue. Pegou um antebraço, enquanto continuava a olhar para Marissa. - Era suposto que devia usar um desses quando entrarte, não é? Não é mesmo? - Sim. - Maldita seja - disse bruscamente - Porque não...? Quando a enfermeira o perfurou no interior do cotovelo, a força abandonou a Butch como se a agulha tivesse desinflado o balão de sua energia. Um enjôo se apoderou dele e sua cabeça caiu para trás contra o travesseiro. Mas ainda estava com raiva. - Deveria usar um desses trajes. Marissa não respondeu, só passeou ao redor do quarto. No silêncio que se seguiu, olhou o pequeno tubo que estava conectado a sua veia. Enquanto a enfermeira o substituía por outro vazio, não pode evitar notar que o seu sangue era mais escuro do que o habitual. Muito mais escuro. - Por Deus... O que diabos está saindo de mim? - Esta melhor do que antes. Muito melhor - a enfermeira sorriu através da máscara. - Então, de que cor era antes? - Murmurou, pensando que o fluido aparecia lodo marrom. Quando a enfermeira terminou, lhe colocou um termômetro debaixo da língua e comprovou as máquinas que estavam atrás da cama. - Lhe trarei alguma comida. - Ela já comeu? - Gaguejou. - Mantenha a boca fechada - houve um sinal sonoro e a enfermeira tomou o palito coberto de plástico dos lábios - Muito melhor. Agora, há algo que eu possa fazer por você? Pensou em Marissa arriscando sua vida por um sentimento de culpa. - Sim, quero que ela saia daqui. Marissa ouviu estas palavras e parou de caminhar. Rescostando-se contra a parede, olhou para baixo, a si mesma e ficou surpresa ao perceber que seu vestido era ainda estava bem. Se sentia da metade do seu tamanho normal. Pequena. Insubstancial. Quando a enfermeira se foi, os olhos castanhos de Butch arderão. - Quanto tempo você tem de ficar? - Até Havers me dizer que eu posso sair. - Você está doente? Negou com a cabeça. - Porque estão me tratando? - Pelas feridas que recebeste no acidente de transito. Que foram muitas. - Acidente de trânsito? - Ele parecia confuso e, em seguida, apontou para a perfusão intravenosa com a cabeça como se para mudar de assunto - O que está aí dentro? Ela cruzou seus braços sobre o seu peito e recitou os antibióticos, os nutrientes, os analgésicos e os anticoagulantes que lhe estavam administrando. - E também Vishous vem para ajudar-te. Pensou no Irmão, seus incríveis olhos de diamantes, as tatuagens que tinha nos templos... e seu obvio desagrado por ela. Era o único que entrava na sala sem usar roupas protetoras e vinha duas vezes ao dia, no início e no final da noite. - V veio visitar-me?


- Põe sua mão em seu estômago. Isso te acalma. - A primeira vez que o guerreiro tinha descoberto a Butch e lhe tinha levantado a bata de hospital, tinha ficado muda tanto pela visão intima como pela autoridade que emanava do Irmão. Mas então tinha ficado muda por outra razão. A ferida no estômago de Butch era aterradora... e depois Vishous também a tinha assustado. Tinha tirado a luva que sempre o tinha visto usar, revelando uma mão brilhante que estava completamente tatuada. Tinha estado aterrorizada sobre o que poderia acontecer depois, mas Vishous só passara a palma de sua mão três centímetros acima do estômago de Butch. Mesmo estando em coma, Butch havia suspirando asperamente denotando alívio. Então, Vishous voltou a lhe colocar a bata de hospital, organizou os lençóis e tinha se virado em direção a ela. Lhe tinha dito que fechasse os olhos, e como lhe temia, o fez. Quase imediatamente a tinha inundado uma profunda sensação de paz, como se fosse banhada por uma calmante luz branca. Fazia-lhe isso toda vez antes de sair, e sabia que a estava protegendo. Embora não podia imaginar porquê, pois claramente a desprezava. Voltou a concentrar-se em Butch e pensou em seus ferimentos. - Não estava envolvido em um acidente de transito certo? Ele fechou os olhos. - Estou muito cansado. Quando a deixou fora, se sentou sobre o chão frio e envolveu seus joelhos com seus braços. Havers tinha querido trazer-lhe coisas como um berço ou uma cadeira confortável, mas teve a preocupação de que, se os sinais vitais do Butch retornarem ao colapso, o pessoal médico não poderia trazer os equipamentos necessários para a cama com suficiente rapidez. Seu irmão tinha acordado. Depois só Deus sabia quantos dias disto, suas costas estavam rígidas e suas pálpebras se sentiam como lixa, mas não se sentiu cansada quando estava lutando para manter a Butch com vida. Inferno, não tinha sequer notado a passagem do tempo, sempre se sentia surpresa quando as enfermeiras lhe traziam comida, ou quando vinha Havers. Ou quando Vishous chegava. Até agora, não se sentia mal. Bem, se sentia mal antes que Vishous viera pela primeira vez. Mas depois que começara a fazer o que seja com essa sua mão, tinha estado bem. Marissa olhou para a cama de hospital. Ainda tinha curiosidade sobre o porquê Vishous a havia enviado para aquele quarto. Com certeza a mão do guerreiro estava fazendo muito mais beneficio do que ela. Enquanto as máquinas apitavam suavemente e o ar condicionado estava soprando a partir do teto, seus olhos vagarão sobre o comprimento do corpo em repouso de Butch. Quando pensou sobre o que estava debaixo das mantas, um rubor cobriu seu rosto. Agora, sabia como se via cada parte do seu corpo. Sua pele se via macia abrangendo todos seus músculos e levava uma tatuagem na parte inferior das costas em tinta preta... uma série de linhas agrupadas de quatro em quatro com cada vara atravessada por uma linha em um ângulo. Vinte e cinco delas, se tivesse somado corretamente. Algumas tinham desaparecido, como se tivessem sido feitas anos atrás. Se perguntou que lembrariam. No que diz respeito à sua parte da frente, a sombra negra de pêlos do peito tinha sido uma surpresa, já que não sabia que os humanos não eram carecas como os da sua espécie. No entanto, não tinha muito pelo no peito, e se estreitava em seguida, girando uma linha fina abaixo o seu umbigo.


E então... Estava envergonha de si mesma, mas tinha visto seu sexo. O cabelo na conjuntura de suas pernas era muito escuro e denso, e no centro tinha um grosso tronco de carne quase tão grande como seu pulso. Sob este tinha um pesado e potente saco. Era o primeiro macho que tinha visto nu e os despidos de História da Arte simplesmente não eram o mesmo que a realidade. Foi lindamente feito. Era fascinante. Deixou cair sua cabeça para trás e olhou para o teto. Estava errada ao ter invadido a sua privacidade? era correto que seu corpo se inflamasse só por lembra-lo? Meu Deus, quanto tempo faltava agora para que possa sair de lá? Perdida em seus pensamentos espalhou entre os seus dedos o fino tecido do vestido e inclinou a cabeça para poder assistir a queda da gaze celeste. A adorável criação de Narciso Rodriguez deveria ter sido extremamente confortável, mas a braçadeira, que sempre utilizava porque era adequada, realmente estava começando a irritá-la. No entanto, o motivo era que queria estar linda para Butch, embora ele não importasse e não por causa da sua doença. Já não se sentia atraído por ela. Nem a queria por perto. Mesmo assim, continuaria vestindo-se bem quando lhe traziam mudas de roupa. Pena que o que usara ali dentro ia para o incinerador. Que pena ter que queimar todos esses vestidos.


Capítulo 9

Aquele filho da puta do cabelo pálido estava de volta, pensou Van Dean enquanto lançava um olhar sobre as grossas cercas de arame. Era a terceira semana seguida que o tipo vinha as lutas clandestinas de Caldwell. Contra a animada multidão que estava ao redor da jaula de luta, destacada com um letreiro de néon, embora a Van não estava claro exatamente o por que. Quando um joelho entrou em contato com seu lado, se reconcentrou no que estava fazendo. Levando para trás o punho nu, fez ranger o braço e o conectou com a cara do seu adversário. O sangue voou do nariz do tipo, fragmentos de vermelho que aterrissarão diretamente sobre o colchão antes que fizesse o corpo do homem. Van plantou seus pés e cravou os olhos em seu caído adversário, as gotas de suor aterrissarão nos abdominais do tipo. Não havia nenhum árbitro para evitar que Van lhe lançasse mais socos. Nenhuma regra que lhe impedia que chutasse a este pedaço de carne nos rins até que o bastardo necessitasse de diálise o resto de sua vida. E se esse pedaço de carpete humano sequer tremeu, se ia deixar ir. Trazer a morte com as mãos nuas era o que sua parte especial queria fazer, o que sua parte especial ansiava fazer. Van sempre tinha sido diferente, não somente de seus oponentes, mas de todas os outros com os que tinha encontrado alguma vez: o assentamento de sua alma não era de apenas um lutador, mas de um guerreiro tipo Romano. Lamentava não viver naqueles tempos quando destripavas o seu adversário se caia antes de você... então encontrar sua casa, estuprava a sua esposa e matavas a seus filhos. E, em seguida, saqueava sua droga, queimava qualquer coisa que chegava até o chão. Mas vivia aqui e agora. E, ultimamente, houve outra complicação. O corpo que continha esta parte especial estava começando a envelhecer. O ombro lhe estava matando e também os joelhos, enquanto se assegurava de que ninguém sabia, dentro ou fora da jaula de luta. Estendendo o braço para um lado, ouviu uma explosão e escondeu um estremecimento. Entretanto, a multidão rugiu e agitou a cercas de metal de dez metros de altura. Deus, os fãs o adoravam. Chamando-o pelo nome. Querendo saber mais dele. No entanto, eram, em sua maioria, irrelevantes para sua parte especial. No meio do estande, encontrou o olhar fixo do homem de cabelos brancos. Maldição, aqueles eram olhos estranhos. Apagados. Nenhum brilho de vida neles. E o tipo não aclamava, de qualquer modo. O que fosse. Van chutou seu adversário com o pé descoberto. O tipo gemeu, mas não abriu os olhos. Fim de jogo. Os cinqüenta e tantos homens ao redor da jaula se enlouquecerão gritando com aprovação. Van pulou a borda de cerca e empurrou seu corpo de duzentos quilos em cima. Quando aterrissou, a multidão rugiu mais forte, mas retrocedeu a sua passagem. Na semana passada, quando um deles, tinha atravessado o seu caminho, o engraxado acabara por cuspir um dente. A "arena" de combate, tal como as coisas estavam, estava localizado em uma garagem subterrânea abandonada, e o dono do lugar negociava os combates. Todo o assunto foi estava sombreado pela morte, Van e seus adversários não eram nada mais que o equivalente humano de brigas de galos. No entanto, a remuneração era boa, e até


agora não tinha havido nenhum molde - ainda que fosse sempre um problema - Em meio ao sangue e apostas, as placas do Departamento de Polícia não tinham aparecido em cena para nada, por isso era um clube privado para os membros da coisa, e se descobria o bolo era atirado para o ar. Literalmente. O proprietário tinha uma equipe de seis bandidos que mantinham a merda a raia. Van abordou o cara do dinheiro, agarrou seus quinhentos dólares e seu casaco, então se dirigiu para a camioneta. A camiseta Hanes estava manchada de sangue, mas não se preocupou. Pelo que estava preocupado era por suas doloridas articulações. E esse ombro esquerdo. Merda. Era como se, cada semanas, lhe custava mais e mais servir a sua parte especial e por os tipos sobre a terra. Então novamente, ia para lá. No mundo da luta os trinta e nove marcavam o tempo das dentaduras. - Porque paraste? Quando ia subir na camioneta, Van examinou o pára-brisa do lado do condutor. Não se surpreendeu que o homem de cabelos brancos tivesse vindo atrás dele. - Não respondo aos fãs, amigo. - Não sou um fã. Seus olhos ficaram travados na superfície plana de vidro. - Então, por que vêm tanto a minhas brigas? - Porque eu tenho uma proposta para ti. - Eu não quero um gestor. - Também não sou desses. Van olhou por cima do ombro. O cara era grande e se movia como um lutador, com os ombros elevados e os braços soltos. Tinha mãos como panelas de ferro, do tipo que poderia ser dobrada em um punho do tamanho de uma bola para jogar boliche. Então essa era o trato, hein? - Se quer ir para o ringue comigo, arranja-o ali. – Assinalou ao homem do dinheiro. - Não, não é isso. Van se voltou, pensando que os jogos de vinte perguntas era uma merda. - E o que você quer? - Primeiro eu preciso saber por que paraste. - Foi derrubado. A contrariedade piscou no rosto do tipo. - Então? - Sabe o quê? Esta começando a cabrear-me. - Muito bom. Estou procurando um homem que se adapte com sua descrição. Ah, isso estreitava o campo. Um rústico rosto atual com o nariz quebrado, com um corte de cabelo militar. Simplesmente. - Muitos homens se me parecem. Bem, exceto por sua mão direita. - Me diga uma coisa - perguntou o tipo - você removeu o apêndice? Van estreitou os olhos e virou-se para pegar as chaves da camioneta no bolso. - Está prestes a passar uma de duas coisas e você escolhe. Te afastas e entro no meu veículo. Ou você continua falando e a merda te cai em cima. A escolha é sua. O homem pálido se aproximou. Jesus, cheirava estranho. Como... talco para bebês? - Não me ameace, rapaz. - A voz baixa era baixa e o corpo que apoiou as palavras estava pronto para a ação. Bem, bem, bem... O que acha? Um verdadeiro lutador.


Van aproximou seu rosto ainda mais perto. - Então, chega a porra do assunto. - Apêndice? - Não mais. O homem sorriu. Retrocedeu relaxado. - Você gostaria de ter um emprego? - Eu tenho um. E isto. - Construção. Derrubar estranhos por dinheiro em numerário. - Ambos, trabalhos honestos. E exatamente quanto tempo leva cheirando ao redor de meus negócios? - Tempo suficiente. - O tipo estendeu sua mão - Joseph Xavier. Van deixou aquela palma pendurada lá. - Não estou interessado em conhecer-te, Joe. - É Sr. Xavier para você, filho. E você certamente não vai se opor o ouvir uma proposta. Van curvou a cabeça para um lado. - Sabe o que, me pareço muito a uma cadela. Gosto que me paguem por fazer palhetas. Então, porque não me entrega uma nota de 100, Joe, e então veremos sobre sua proposta. Quando o homem somente ficou olhando, Van sentiu um golpe inesperado de medo. Cara, algo nesse tipo não estava bem. A voz do bastardo foi ainda mais baixa quando falou: - Primeiro diga meu nome corretamente, filho. Qualquer coisa. Por cem dólares, agitaria suas gengivas, para um fenômeno como este. - Xavier. - É Sr. Xavier. - O cara sorriu como um predador, todos os dentes, sem alegria - Dizlo, filho. Algum impulso desconhecido fez que Van abrisse sua boca. Só antes de deixar voar as palavras, teve uma vívida lembrança de quando tinha dezesseis anos e deu um mergulhar no rio Hudson. No ar, havia visto o enorme rochedo submarino com o qual estava indo de chocar e sabia que não haveria uma mudança de rumo. Na verdade, sua cabeça havia feito contato como se a colisão tivesse sido predestinada, como se houvesse uma corda invisível em volta do pescoço e a rocha o teria arrastado para casa. Mas não foi uma coisa má, pelo menos não imediatamente. Imediatamente após o rugido do impacto, havia havido uma flutuante, doce, alegre calma, como se o destino tivesse sido cumprido. E sabia por instinto que a sensação era precursora da morte. Que engraçado, agora tinha a mesma desorientação ausente. E a mesma percepção de que este homem de pele branca como o papel era como a morte: inevitável e predestinada - e que veio expressamente por ele. - Sr. Xavier – sussurrou Van. Quando a nota de cem dólares apareceu na frente dele, esticou a mão com quatro dedos e agarrou-a. Mas sabia que mesmo sem o dinheiro teria ouvido. Horas depois, Butch se virou para cima e a primeira coisa que fez foi buscar a Marissa.


Encontrou-a sentada no canto do quarto com um livro aberto ao seu lado. No entanto, seus olhos não estavam nas páginas. Contemplava as pálidas telhas de linóleo, rastreando o padrão das manchas com um longo dedo, perfeito. Parecia dolorosamente triste e tão linda que machucou seus olhos. Deus, a idéia de que poderia infectá-la ou colocá-la em perigo de qualquer forma o fez querer cortar sua própria garganta. - Lamento que você tenha entrado aqui - grasnou. Quando ela estremeceu, pensou na escolha de palavras - O que quero dizer é... - Eu sei o que quer dizer. - A sua voz endureceu - Está com fome? - Sim. - Se esforçou para incorporar-se - Mas o que eu realmente quero é uma ducha. Ela levantou-se, elevando-se como a neblina, tão elegante, e conteve a respiração, enquanto caminhava para ele. Grosseiro, aquele vestido azul claro era exatamente a cor dos seus olhos. - Deixe-me ajudar você a ir ao banheiro. - Não, posso fazê-lo. Ela cruzou seus braços sobre o peito. - Se você está tentando chegar ao banheiro sozinho, irá cair e te farás estragos. - Então, chame uma enfermeira. Eu não quero que me toque. O contemplou por um momento. Então seus olhos piscaram uma vez. Duas vezes. - Me desculpas por um momento? - Disse num tom calmo - Tenho de usar o banheiro. Você pode chamar a enfermeira, apertando o botão vermelho do controle remoto ali. Entrou no banheiro e fechou a porta. A água começou a correr. Butch quis chegar à pequena peça do botão, mas parou quando a forte corrente da pia continuou escorrendo atrás da porta. O som era contínuo, não como quando alguém está lavando as mãos ou o rosto ou enchia um copo. E continuou, ininterruptamente. Com um gemido, se arrastou da cama e se levantou, pendurando-se do poste de intravenosas que a coisa tremeu pelo esforço para manter-lo direito. Colocou um pé na frente do outro até que chegou à porta do banheiro. Pressionou sua orelha contra a madeira. Tudo que podia ouvir era água. Pela razão que fosse, chamou suavemente. Em seguida, bateu novamente. Deu um golpe mais, então virou a maçaneta, mesmo quando lhes envergonharia a ambos como o inferno se ela estava usando as instalações... Marissa estava no banheiro, quando abriu. Mas o assento estava abaixado. E chorava. Estremecendo-se e soluçando. - Ah... Jesus, Marissa. Soltou um guincho, como se fosse a última coisa no planeta que quisesse ver. - Sai! Desequilibrou-se e se afundou de joelhos na frente dela. - Marissa... Enterrando o rosto nas mãos, fugiu. - Queria um pouco de privacidade, se você não se importa. Ele chegou até a água e a fechou. Quando a pia se esvaziou com uma pequena bolha, a amortecida respiração dela ocupou o lugar que o som da torneira tinha deixado. - Tudo bem - disse - Vais sair em breve. Sairá...


- Cala a boca! - Ela deixou cair as mãos o suficiente para fulminar-lhe com o olhar Só volta para a cama e chama a enfermeira se já não o fez. Sentou-se em seus calcanhares, tonto, mas determinado. - Sinto que esteja presa comigo.

- Aposto que sim. Ele franziu o cenho. - Marissa... O som da desconexão da exclusa de ar o cortou. - Poli? - A voz de V não soou atenuada pelo equipamento protetor. - Pare - Butch gritou. Marissa não precisava mais de um espectador. - Onde está, poli? Algo vai mal? Butch pensou em levantar-se. Realmente o fez. Mas quando se agarrou no poste de intravenosas e jogou o corpo dele falhou, simplesmente se voltou de borracha. Marissa tentou ergue-lo, mas ele escapou de seu alcance, acabamento esparramado nos azulejos no banheiro, a bochecha perto do anel ao redor da base do sanitário. Confusamente, ouviu a Marissa falando em urgentes ímpetos. Então o calombo de V entrou em seu campo de visão. Butch olhou para seu companheiro de quarto... e merda, sua visão estava turva, estava tão feliz de ver o desgraçado. O rosto de Vishous estava exatamente igual, a barba escura em torno de sua boca exatamente onde deveria estar, as tatuagens sobre o templo sem alterar, aquelas íris de brilhantes diamantes continuavam acesos. Famíliar, tão familiar. Casa e família embrulhadas com embalagem de vampiro. Contudo, Butch não permitiu que nenhuma lágrima caísse. Já estava desesperadamente incapacitado ao lado de um sanitário, Deus! Debilitar-se seria o topo da torta da vergonha. Piscando ferozmente, disse. - Onde está a tua roupa, cara? Você sabe, o traje amarelo. V sorriu, seus olhos um pouco brilhantes, como se ele também se sentira emocionado. - Não se preocupe, eu estou coberto. Então, presumo que você está de volta, hein? - E pronto para o rock and roll. - Com certeza. - Claro. Penso ter um futuro em construção. É por isso que queria ver como é que estava armado este banheiro. Um excelente trabalho de azulejos. Deverias comprová-lo. - O que acha se te levo de volta para a cama? - Depois quero olhar os canos do lavatório. O respeito e o carinho impulsionaram claramente a calma sorriso de V. - Pelo menos deixe-me ajudá-lo. - Não, eu posso fazê-lo. - Com um gemido, Butch tentou colocar-se em vertical, mas mais uma vez se afundou para baixo contra o azulejo. Resultou ser que elevar a cabeça era um pouco esmagador. Mas e se o deixavam aqui muito tempo... uma semana, talvez dez dias? - Vamos, poli. Grita, aqui e deixe-me ajudá-lo. Butch repente se encontrou demasiado cansado para lidar com isso. Enquanto estava completamente sem forças, ofi consciente de que Marissa lhe olhava fixamente e pensou, cara, poderia parecer mais fraco? Merda, a única graça que o salvou consistia em que não sentia uma brisa fria na bunda. O que dava a entender que a bata do hospital tinha sido fechada. Obrigado, Deus.


Os grossos braços de V fizeram um túnel sob ele e, em seguida, foi levantado facilmente. Enquanto avançavam, se recusou a deixar a cabeça no ombro de seu amigo, mesmo que a posição vertical lhe fizera suar. Quando estava de volta na cama, seu corpo foi atormentado por tremores e o quarto girou. Antes que V se endireitara, Butch agarrou o braço do macho e sussurrou: - Preciso falar com você. Sozinho. - O que aconteceu? – disse V, com a mesma calma. Butch deu uma olhada a Marissa, que estava por virar a esquina. Com um rubor, ela lançou um olhar para o banheiro e, em seguida, pegou dois grandes sacos papel. - Acho que tomarei uma ducha. Pode me perdoar? - Não esperou por uma resposta, simplesmente desapareceu no banheiro. Quando a porta se fechou, V se sentou na beira da cama. - Diga-me. - Em que tipo de perigo esta? - Eu sou responsável por ela, e desde há três dias, parece estar ok. Provavelmente será capaz de sair em breve. Todos nós estamos perfeitamente convencidos de que já não há nenhuma coisa infecciosa em andamento. - A que foi exposta? Ao que fui exposto? - Você sabe que você estava com os restrictores, certo? Butch levantou uma das mãos quebradas. - E eu aqui pensando que havia estado em Elizabeth Arden. - Sabichão. Estiveste aproximadamente um dia... De repente, agarrou o braço de V. - Eu não rachei. Não importa o que me fizeram, não disse nada sobre a Irmandade. Eu juro. V colocou a mão sobre Butch e apertou. - Sei que não o fizeste, cara. Sei que não. - Ótimo. Quando ambos se soltarão, os olhos do V foram para as pontas dos dedos de Butch, como se imaginando o que lhe tinham feito. - O que você lembra? - Só os sentimentos. A dor e o... terror. Pânico. O orgulho... orgulho é pelo que sei que não os trai, pelo que sei que eles não me quebrarão. V assentiu com a cabeça e puxou uma ondulante mão fora do bolso. Imediatamente antes de acendê-lo, olhou para o fornecimento de oxigênio, amaldiçoou, e voltou a guardar o cigarro. - Escuta, amigo, tenho que perguntar se... sua cabeça está bem? Quero dizer, passando por algo assim... - Eu estou calmo. Sempre fui demasiado descerebrado para ter PTSD ou alguma merda, e, além disso, não tenho realmente nenhuma lembrança do que aconteceu. Enquanto Marissa possa sair bem daqui, então, sim, estou bem. - Se esfregou o rosto, sentindo a coceira do crescimento da barba, em seguida, deixou cair o braço. Quando a mão aterrissou no seu abdômen, pensou na ferida negra - Tem alguma idéia do que me fizeram? Quando V sacudiu a cabeça, Butch amaldiçoou. O cara parecia um link andante do Google, então se não o sabia, aquilo era uma coisa má.


- Mas estou nele, poli. Encontrarei uma resposta para você, eu prometo. - O irmão assinalou com a cabeça ao estômago de Butch - Então, se parece isso? - Não sei. Estive muito ocupado estando em coma para me preocupar com o meu tablete de chocolate. - Se importa que eu o faço? Butch se encolheu e empurrou os cobertores para baixo. Enquanto V levantava a bata de hospital, ambos olharão para a barriga. A pele não estava bem em torno da ferida, toda cinza e franzida. - Dói? - Indagou V. - Como um filhodaputa. Sinto... frio. Como se houvesse gelo seco no meu estômago. - Me deixaras fazer alguma coisa? - O quê? - Apenas uma pequena cura, uma coisa que eu já estava projetando em ti. - Claro. - Só que quando V puxou sua mão de negociar e começou a remover a luva, Butch retrocedeu - O que vai fazer com essa coisa? - Confia em mim, não? Butch ladrou uma risada. - A última vez que me disse isso, acabei com um coquetel de vampiro, lembra-te? - Salvou o seu rabo. É assim que te encontrei. Então esse foi o porquê daquilo. - Bem, então, recoloca um pouco essa mão sobre mim. Ainda assim, quando V colocou perto a coisa estendida, Butch se estremeceu. - Relaxa, poli. Isto não vai te machucar. - Vi você torrando uma casa com esta bastarda. - Concordo. Mas a rotina Firestarter aqui se reduz. V pairou sua mão tatuada, estendida sobre a ferida, e Butch deixou sair para um áspero gemido de alívio. Era como se sentia, água doce se derramando na ferida, então corria sobre ele, por ele. Limpando-o. Os olhos de Butch rodarão para trás em sua cabeça. - Oh... Deus... se sente bem. Permaneceu relaxado, e então flutuou, sem dor, deslizando-se para um estado de sono. Deixou seu corpo ir, deixando-se ir. Realmente podia sentir a cura, como se o processo regenerativo do seu corpo foi jogado em pleno andamento. Enquanto os segundos transcorriam, enquanto os minutos passaram, enquanto o tempo foi passando à deriva no infinito, sentia como se dias inteiros de descanso e comer bem e de estar em paz foram e vieram, fazendo-o saltar sobre do maltratado estado em até o milagroso dom da saúde. Marissa atirou a cabeça para trás e se plantou de pé diretamente sob a roseta da ducha, deixando a água cair por seu corpo. Se sentia tremula, flácida e sua pele delgada, especialmente após ver Vishous levar Butch para a cama. Esses dois eram muito próximos, a ligação era claramente mutua, o modo seus olhos se encontrarão e se detiveram. Depois de muito tempo, saiu, apenas se secou com uma toalha e, em seguida, jogou para trás seus cabelos secos. Quando colocou um conjunto de roupas intimas limpas, olhou o espartilho e pensou, que seria um inferno colocar isso. O guardou novamente na bolsa, incapaz de suportar no momento o aperto de ferro ao redor do tórax.


Quando se colocou o vestido cor pêssego seios nus, o sentiu estranho, mas havia contado com que seria incomodo. Pelo menos por um curto período de tempo. Além disso, quem saberia? Dobrou o Rodriguez azul clero e o colocou numa bolsa contra risco biológico junto com a roupa usada. Então se preparou e abriu a porta para o quarto do paciente. Butch estava deitada na cama, a bata de hospital aberta sobre o peito, os lençóis debaixo em torno de seus quadris. A mão estendida de Vishous descansava a cerca de três centímetros acima da ferida enegrecida. No silêncio entre os dois machos, ela era uma intrusa. Sem nenhum lugar aonde ir. - Está dormindo - grunhiu V. Ela aclarou sua garganta, mas não pode pensar em algo para dizer. Após um longo silêncio, finalmente murmurou: - Diga... a sua família sabe o que aconteceu? - Sim. Na Irmandade todos o sabem. - Não, quero dizer... sua família humana. - São irrelevantes. - Mas não deveriam ser... V levantou a vista com impaciência, os olhos de diamantes duros e pouco caridosos. Por qualquer motivo, lhe passou pela mente justamente agora que tão completamente armado ia com adagas negras cruzando seu grosso peito. Por outro lado, a cortante expressão harmonizava com as armas. - A família de Butch não o quer. - A voz de V era estridente, como se a explicação não era seu assunto, e o explicara só para calá-la - Por isso eles são irrelevantes. Agora, vem cá. Necessita de você perto dele. A contradição entre o rosto do irmão e sua ordem de aproximar-se a confundiu. Como era a realidade de que a mão dele era a maior ajuda. - Certamente não precisa de mim nem me quer aqui - murmurou. E se perguntou de novo por que infernos V a tinha chamado à três noites. - Está preocupado com você. É por isso que quer que você vá. Ela enrijeceu. - Errado, guerreiro. - Nunca me enganado. - Com um flash rápido, aquelas íris brancas bordeados de azul marinho se elevaram para o seu rosto. Eram tão glaciais que retrocedeu, mas Vishous negou com a cabeça. - Venha, tocá-lo. Deixe ele sentir-te. Tem que saber que você está aqui. Ela franziu o cenho, pensando que o irmão era louco. Mas caminhou até o lado oposto da cama e se aproximou para acariciar o cabelo de Butch. Neste momento, em que entrou em contato, virou o rosto para ela. - Viu? - Vishous voltou a contemplar a ferida – Te deseja ardentemente. Desejaria que o fizesse, pensou. - Sério? Tornou-se rígida. - Por favor, não leia minha mente. É grosseiro. - Não o fiz. Você falou em voz alta. Sua mão vacilou no cabelo de Butch. - Ah. Desculpe. O silêncio cresceu entre eles, ambos se concentraram em Butch. Então Vishous disse em um tom duro:


- Por que te fechas para ele, Marissa? Quando veio para vê-lo no Outono passado, por que o rejeitou? Ela franziu o cenho. - Nunca veio me ver. - Sim, o fez. - Desculpe-me? - Você ouviu o que eu disse. Enquanto seus olhos se olhavam diretamente, lhe ocorreu que a pesar de que Vishous era tão chocante como para assustar toda a gente, não era um mentiroso. - Quando? Quando veio? - Esperou algumas semanas depois que pegarão um tiro a Wrath. Então foi para sua casa. Quando voltou, disse que não o recebeste em pessoa. Cara, isso foi uma jogada muito fria, mulher. Você sabia que o que sentia, mas o despediste por meio de um servo.

Fantástico! - Não... nunca fiz isso... Não veio, ele... Ninguém me disse que ele... - Ah, por favor. - Não use esse tom comigo, guerreiro. - Embora Vishous disparou os olhos para o seu rosto, estava muito zangada para se preocupar com quem ou o que ele era - No final do verão passado eu estava deitada nas minhas costas pela gripe, devido à ter alimentado a Wrath excessivamente e por trabalhar na clínica. Quando eu não tinha notícias de Butch, parti do princípio de que não estava muito certo que diz respeito a nós. Como eu... Não tive muita sorte com os machos, precisava de algum tempo para conseguir me aproximar dele. Quando o fiz, há três meses na clínica, deixou claro que não queria me ver. Então, por favor, não me culpe por algo que não fiz. Houve um longo silêncio e, em seguida, Vishous a surpreendeu. Na verdade ele sorriu um pouco. - Bem, quem o teria dito. Atordoada, baixou o olhar para Butch e continuou acariciando seu cabelo. - Juro, que se soubesse que se tratava dele, eu me teria arrastado para fora da cama para atender a porta eu mesma. Em voz baixa Vishous murmurou: - Genial, fêmea. Geeenial. No silêncio que se seguiu, ela pensou sobre os acontecimentos do último verão. A convalescença pelo que havia passado não foi somente pela gripe. Tinha estado consternada com a tentativa contra a vida de Wrath por parte de seu irmão - pelo fato de Havers, o sempre calmo e gentil curador, tinha ido a um restrictor com o fim de trair o local do rei. Certamente Havers o havia feito como ahvenge por causa da maneira que foi descartada em favor da Rainha, mas isso não desculpa os seus atos. Amada Virgem do Fade, Butch tinha tentado vê-la, mas porque não o tinham dito? - Eu nunca soube que veio - murmurou, alisamento o cabelo dele para trás. Vishous retirou sua mão e puxou bruscamente o lençol para cima. - Feche os olhos, Marissa. É a sua vez. Subiu à vista. - Eu não sabia. - Eu acredito em você. Agora fecha-os. Depois que foram curados, V caminhou rapidamente em direção a porta, seus grandes ombros oprimindo a seu passo. Ao chegar a câmara de ar, olhou para trás sobre seu ombro.


- Não pense que sou a única razão de sua cura. Você é sua luz, Marissa. Não o duvides nunca. - Os olhos do irmão se estreitarão - Mas deve ter algo aqui. Se você alguma vez o fizer dano de propósito, te considerarei minha inimiga. John Matthew se sentou em uma aula que estava fora da Escola Secundária de Caldwell. Havia sete longas mesas em frente ao quadro negro, e todos exceto um tinha um par de aprendizes ocupando-as. João estava sozinho na parte de trás. Que era assim também como havia sido na ESC. No entanto, a diferença entre esta classe e a matéria que tinha estudado na escola, era que agora tomava notas atentamente e olhava diretamente, como se no quadro-negro estava a desenvolver uma maratona de Die Hard. Em qualquer caso, a geometria nunca era um tema que se cobria aqui. Esta tarde, Zsadist era o cabeça da classe, marcando o passo de cá pra lá, falando sobre a composição química do explosivo plástico C4. O irmão usava uma de suas camisetas negras pescoço de tartaruga de marca própria e um par de calças soltas de nylon. Com aquela cicatriz em seu rosto, parecia exatamente como se tivesse feito o que as pessoas diziam dele: fêmeas assassinadas, restrictores profanados, atacando até os seus irmãos, sem provocação. Mas o mais surpreendente era, era um extraordinário professor. - Agora por os detonadores - disse ele - Pessoalmente, prefiro a opção de controle remoto. Enquanto John virava uma página limpa em seu caderno, Z fez um esboço de um mecanismo 3-D no tabuleiro, uma espécie de caixa com todos os fios dos circuitos. Sempre que o Irmão desenhava, o fazia com tanto detalhe e realismo que você quase poderia estender a mão e tocar a coisa. No momento em que houve uma pausa, John verificado o relógio. Outros quinze minutos, então é hora de tomar uma refeição leve e ir ao ginásio. Não podia esperar. Quando começou nesta escola, tinha odiado o treinamento nas diversas artes marciais. Agora o amava. Contudo, era o último da classe em termos de competências técnicas, mas ultimamente o compensava com raiva. E sua agressividade havia ocasionado uma reestruturação na dinâmica social. Voltando ao início, três meses antes, seus colegas o haviam ridicularizado. Acusandoo de fazer a bola aos Irmãos. Burlando-se de sua marca de nascimento, porque se parecia com a cicatriz em forma de estrela que tinham no peito os da Irmandade. Agora, os outros caras estavam mais ou menos pendente disso. Bem, todos exceto Lash. Lash, todavia apreensão com ele, pondo-lhe em evidência, rebaixado-o. Não, era que a John preocupasse. Podia estar nesta classe com o resto dos aprendizes, podia, tecnicamente, viver no complexo com os irmãos, podia, supostamente, estar ligada à Irmandade pelo sangue de seu pai, mas desde que ele havia perdido a Tohr e a Wellsie, no que a ele concernia, era independente. Não se comprometia com nada. Então as outras pessoas nesta sala não eram nada para ele. Fixou seu olhar na parte de trás da cabeça de Lash. O cara levava o longo cabelo loiro em um rabo-de-cavalo que repousava suavemente sobre uma jaqueta feita por um designer de moda. E como é que John sabia sobre o designer? Por que Lash sempre dizia a todos o que estava usando quando entrava na classe. Também tinha dito esta noite que o seu novo relógio de Jacob, o joalheiro, era antigelo.


John estreitou seus olhos, disfrutando só de pensar na batalha que os dois teriam no ginásio. Como se o tipo sentira o calor, Lash se girou, seu pendente de diamante brilhando. Os lábios se elevarão em um pequeno sorriso nojento, franzindo-la mais tarde, quando ele lançou um beijo a John. - John? - A voz de Zsadist era dura como um martelo - Tente me mostrar algum respeito! Quando John se ruborizou e olhou para frente, Zsadist prosseguiu, dando um toque ao quadro com um longo índice. - Uma vez que um mecanismo como este é ativado pode ser acionado por várias coisas, a freqüência do som é a mais comum. Pode ligar de um telefone celular, computador ou usar um sinal de rádio. Zsadist começou a desenhar novamente, o rangido do giz soava estridente na sala. - Aqui está outro tipo de detonador. - Zsadist retrocedeu - Este é típico das bombas nos carros. Se conecta a caixa de ação ao sistema elétrico do carro. Uma vez que a bomba está armada, no momento em que o carro é arrancado tick, tick, Boom. A mão de John de repente aprertou a caneta e começou a piscar rapidamente, sentindo-se tonto. O aprendiz ruivo chamado Blaylock perguntou: - Explode imediatamente após a ignição? - Existe um retardo de um par de segundos. Também apontaria que posto que a instalação elétrica do carro tenha sido desviado, o motor não pegará fogo. O motorista virou a chave e ouvira somente uma série de pops. O cérebro de John começou a irromper em uma rápida e intermitente seqüência.

Chuva... chuva negra no pára-brisas de um carro. Uma mão com uma chave nela, avançando ate alcançar a base do volante. Travando um motor, mas falhando no arranque. Um sentimento de medo, de que alguém estava a perdido. Depois uma luz brilhante... John caiu da cadeira e bateu no chão, mas não era consciente de que estava convulsionando: Demasiado ocupado chiando em sua cabeça, não sentia nada fisicamente.

Alguém se perdeu! Alguém... atrás de nós. Havia abandonado a alguém...


Capítulo 10 Enquanto o amanhecer chegava e todas as persianas de aço baixavam ao redor da sala de bilhar da mansão, Vishous deu uma mordida no sanduíche de carne assada Arby. Sabia a lista telefônica, embora não por culpa dos ingredientes. Ante a suave pincelas das bolas, levantou o olhar. Beth, a Rainha, se endireitava desde o feltro. - Boa tacada - disse Rhage enquanto que se recostava contra uma parede de seda. - Prática meticulosa - rodeou a mesa, calculando seu próximo golpe. Quando se agachou novamente e sujeitou o taco com a mão esquerda, o Rubí Saturnino da Rainha brilhou intermitentemente no seu dedo do meio. V se limpou a boca com uma toalha de papel. - Vou te bater de novo, Hollywood. - Provavelmente. Só que não teve chance. Wrath cruzou o limiar, claramente de mau humor. Seus longos cabelos pretos, que lhe caia quase até o seu traseiro agora coberto de couro, flash atrás dele, e depois caiu para descansar em sua costa musculosa. Beth baixou seu taco. - Como esta John? - Quem diabos sabe. – Wrath se inclinou e a beijou na boca, depois de ambos os lados das veias em seu pescoço - Não irá para ver Havers. Recusa-se a ir à clínica para nada. O rapaz estava dormindo no escritório de Tohr agora simplesmente esgotado. - Qual foi o gatilho do ataque desta vez? - Z estava dando uma palestra sobre explosivos. O menino só ficou maluco, terminou no chão. Tal como anteriormente, quando te viu pela primeira vez. Beth envolveu seus braços em volta da cintura de Wrath e se apoiou no corpo de seu hellren. Os cabelos negros se estremecerão, o dele liso, o dela ondulado. Deus, o de Wrath era tão endemoniadamente longo agora. Mas lhe tinha dado sua palavra a Beth, a quem lhe gostava, então o deixava crescer por ela. V se limpou a boca de novo. Estranho, como os homens fazem coisas assim. Beth negou com a cabeça. - Quero que John venha a ficar em casa com a gente. Passar a noite nessa cadeira, encontrando-se no escritório... passa muito tempo sozinho e não come o suficiente. Além disso, Mary disse que não fala do que aconteceu com Tohr e Wellsie de todo. Justamente se recusar a abrir-se. - Me importo pouco o que fale desde que vá ao condenado médico. – Os óculos escuros fechados de Wrath pousarão em V - E como está o nosso outro paciente? Cristo, sinto como se precisássemos de um médico interno por aqui. V estendido a mão em busca da bolsa de Arby e puxou o sanduiche número dois. - O poli está se curando. Penso que estará fora em um ou dois dias. - Quero saber a merda lhe aconteceu. A Virgem Escriba não me conta nada sobre isso. Esta calada como uma pedra. - Comecei ontem o inquérito. Comecei com o Crônicas. - Que eram dezoito volumes da história dos vampiros na antiga Língua. Deus, fala sobre seus wallbangers. As malditas coisas eram quase tão divertidas quanto ler o inventário de uma loja de material de construção - Se eu não encontrar nada, existe alguns outros locais para checar. Compêndios de tradição oral que foi reduzido a escrito, esse tipo de merda. É altamente


improvável que, em nossos vinte mil anos de ocupação espacial no planeta algo como isso não tenha acontecido antes. Vou passar o dia trabalhando nisso. Por que como sempre não haveria sonho para ele. Havia passado uma semana desde que tinha dormido pela última vez, e não havia qualquer razão para pensar que as coisas seriam diferentes hoje à noite. Puta merda... estar levantado oito dias seguidos não era bom para a sua atividade cerebral. Sem entrar em um estado de sono regular, a psicose poderia enraizar e mudar facilmente e pelar seus circuitos. Foi incrível que não tinha já perdido. - V? – disse Wrath. - Perdão? O quê? - Você está bem? Vishous deu uma mordida em seu rosbife e mastigou. - Sim, bem. Muito bem. Quando a noite caiu, umas doze horas mais tarde, Van Dean deteve sua camionete debaixo de uma borda em uma pequena rua agradável e limpa. Não gostava desta situação. A casa do outro lado da relva cortada não era problema na superfície, como qualquer outra casa colonial deste bairro. O problema era o numero de carros parados no caminho da entrada. Quatro deles. Havia-lhe dito que se encontraria com Xavier cara a cara. Van estudou o lugar do interior de sua comionete. As persianas estavam todas abaixadas. Só duas luzes dentro. A luz do alpendre estava apagada. Mas havia bastante em jogo. Dizer que sim a este trabalho significava que podia chutar traseiros, reduzindo a degradação do seu corpo. E poderia ganhar mais do que ganhava agora por dois e assim poder salvar algo para sobreviver quando já não puder mais lutar. Saiu e se aproximou do alpendre dianteiro. O tapete de entrada com um motivo de era em que plantou suas botas era malditamente raro. A porta se abriu antes de tocar a campainha. Xavier estava do outro lado, todo grande e descolorido. - Esta atrasado. - E você disse que nos entraríamos a sós. - Preocupado por não poder ajustar-se com a companhia? - Depende de que tipo seja. Xavier deu um passo para a direita. - Por que não entra e verifica? Van ficou no tapete. - Só para que saiba, disse ao meu irmão que viria aqui. Direção e tudo. - Que irmão, o maior ou o pequeno? – Xavier sorriu quando Van entrecerrou os olhos – Sim, sabemos deles. Como você disse, direções e tudo. Van colocou a mão no bolso de sua parka. A nove milímetros se deslizava em sua palma como se estivesse chegando a casa.

O dinheiro, pensa no dinheiro. Depois de um momento, disse: - Chegaremos do fundo da questão ou seguiremos o falatório sem fim? - Não sou eu que esta no lado equivocado da porta, filho.


Van entrou, mantendo um olho em Xavier. Dentro, o lugar estava frio, como se a temperatura estivesse baixa, ou quem sabe a casa estivesse bandonada. A falta de mobiliário sugeria o ultimo. Qundo Xavier colocou a Mao em seu bolso traseiro, Van ficou tenso. E o que tirou foi uma arma em certo sentido: Dez perfeitamente enroladas notas de cem dólares. - Então, temos um trato? – perguntou Xavier. Van olhou ao redor. Logo pegou dinheiro e o guardou. - Sim. - Bem. Começas esta noite. – Xavier se virou e caminhou para a parte de trás da casa. Van o seguiu, permanecendo alerta. Especialmente quando desceram ao sótão e viu seis homens além de Xavier parados ao pé das escadas. Os homens eram todos altos, de cabelo pálido, e cheiravam a senhora. - Parece que você também trouxe alguns irmãos – disse Van casualmente. - Não são irmãos. E não se usa essa palavra por aqui. – Xavier percorreu com o olhar aos machões – Serão teus aprendizes. Movendo-se a seu próprio aspecto, mas vigiado por uma enfermeira que usava um traje anti-contaminação, Butch voltou para a cama depois de ter tido sua primeira ducha e barbeado. O cateter e as intravenosas haviam se acabado e havia conseguido mastigar uma boa refeição. Também havia dormido profundamente onze das doze horas passadas. Deus... começava a sentir-se humano outra vez, e a velocidade a que estava recuperando-se era um dom divino pelo que a ele aludia. - O fizeste bem, senhor – disse a enfermeira. - Próxima parada, o Jogos Olímpicos. – Atirou os lençóis sobre si mesmo. Depois que a enfermeira saiu, olhou fixamente a Marissa. Estava sentada sobre a cama que ele havia insistido que trouxessem para ela e sua cabeça estava inclinada sobre o ajuste que estava fazendo. Desde que havia despertado aproximadamente uma hora atrás, havia estado atuando de forma um pouco estranha, como se estivesse a ponto de dizer algo que não se regulava de tudo para soltar. Seus olhos foram da coroa brilhante de sua cabeça, a suas mãos delicadas, ate a roupa de noite de cor pêssego que inundava sua cama... e logo deixou vagar seu olhar de volta até o corpo do vestido. Havia delicados botões que abaixavam todo a parte dianteira. Como uma centena deles. Butch estirou as pernas, sentindo-se inquieto. E se encontrou perguntando-se quanto tempo levaria soltar cada uma dessas pérolas froxas. Seu corpo de moveu, o sangue se acumulou entre suas pernas, fazendo-se colocarse duro. Bom, que surpresa. Realmente estava melhor. E senhor, era um filho da puta. Rodou longe dela e fechou os olhos. O problema era, que com as pálpebras fechadas, tudo o que via era a si mesmo beijando-a no alpendre do segundo piso da casa de Darius o verão passado. Oh, merda, o recordava tão claramente como se fosse uma foto. Havia estado sentado e ela havia estado entre suas pernas e sua língua havia estado na boca dela. Haviam terminado no chão quando quebrou o balanço... - Butch?


Abriu os olhos e voltou de um puxão. Marissa estava diante dele, com o rosto ao mesmo nível. Em um ataque de pânico, abaixou o olhar para assegurar-se que os lençóis escondiam o que se flagrava entre seus músculos. - Sim? – disse com uma voz tão roca que teve que repetir-lo a si mesmo. Jesus, seu tom de voz sempre teve bordas grosseiras, suas palavras eram perpetuamente um pouco rocas, mas se havia uma coisa que certamente a colocaria pior era pensar em desnudarse. Especialmente com ela. Quando seus olhos lhe esquadrinharão o rosto, temeu que visse tudo, diretamente até seu coração. Onde a obsessão por ela era o mais forte. - Marissa, creio que agora eu deveria ir dormir. Já sabe, descansar e tudo isso. - Vishous disse que veio me ver. Depois que dispararão a Wrath. Butch fechou as pálpebras com força outra vez. Seu primerio pensamento foi que ia tirar seu lamentável traseiro da cama, encontar a seu companheiro de quarto, e bater no tipo. Maldito seja, V... - Não fui informada – disse. Como a olhou e franziu o cenho, negou com a cabeça – Não soube que havia estado até que Vishous me disse ontem. Quem viu quando veio? O que aconteceu? Não sabia? - Eu, ah, uma doggen abriu a porta. Depois que subiu para cima, disse que não recebias visitas e que chamarias por telefone. Como nunca o fizeste... não ia a espionar-te ou algo parecido. Bom, vale... a havia espionado um pouco. Só que ela nunca saberia, graças a Deus. A menos é claro, V, esse tonto de língua solta, a houvesse informado disso também.

Bastardo. - Butch, fiquei doente e precisei de algum tempo para recuperar-me. Mas queria te ver. Por isso te pedi que telefonasse quando me topei contigo em dezembro. Quando dissente que não, pensei... bom, que havias perdido o interesse.

Havia querido vê-lo? Havia dito isso? - Butch, queria te ver.

Sim, havia dito. Duas vezes. Bom, vale... não é que isso estimulara um tipo. - Merda – suspirou, encontrando seu olhar – Tem idéia de quantas vezes passei com o carro na frente da tua casa? - O fizeste? - Praticamente todas as noites. Foi patético. – Inferno, todavia o era. - Mas queria que eu saísse do quarto. Te chateou me ver aqui. - Estava irritado... er, chateado porque no usavas um traje. E assumi que havias sentido obrigada a eestar aqui – com as mãos tremendo, buscou uma mecha do seu cabelo. Deus, era tão suave – Vishous pode ser muito persuasivo. E não queria que a compaixão ou a piedadete fizessem estar em um lugar que não desejava estar. - Queria estar aqui. Quero estar aqui. – Pegou sua mão e apertou. No silencio oh – Deus – deve – ser – Natal que seguiu, colocou o máximo empenho em lembrar os últimos seis meses, para alcançar esta realidade que na certa haviam se perdido. Ele a queria. Ela o queria. Era verdade? Se sentia verdade. Se sentiu bem. Se sentia... Deixou que palavras descuidadas e desesperadas voassem. - Sou patético quando se trata de ti, Marissa. Sim, completamente fod... er... realmente patético. Quando se trata de ti.


Os pálidos olhos azuis dela se elevarão. - Eu... também. Por ti. Butch não foi consciente de estar fazendo o grande movimento. Mas em um momento estavam separados por ar. No seguinte, colocava a boca na sua. Quando ela parou sem respiração, retrocedeu. - O sinto... - Não... eu... simplesmente estava surpreso – disse, com os olhos em seus lábios – Desejo que você... - Ok. – Inclinou a cabeça para um lado e roçou sua boca - Se aproxime mais de mim. Com um puxão em seu braço, a aproximou com cuidado a cama, logo jogou-a de forma que ficasse em cima dele. Seu peso era pouco mais que ar quente e o encantava, especialmente quando foi rodeado por seu cabelo loiro. Colocando as mão em seu rosto, a olhou fixamente. Quando seus lábios se separarão em um sorisso gentil só para ele, viu as pontas de suas presas. Oh, Deus meu, tinha que entrar nela, tinha que penetrá-la de algum modo, assim se inclinou para cima e o fez com a língua. Gemeu enquanto ele lambia o interior de sua boca e logo se beijarão profundamente, enterrando as mão em seu cabeloe balançando a sua nuca. Estendeu as pernas e o corpo feminino se deslizou entre elas, aumentando a pressão onde estava duro, grosso e quente. Do nada, uma pergunta estalou em seu mente, uma que não tinha direito a formular, uma que o fez tropeçar e perder o ritmo. Se separou dela. - Butch, o que acontece? Lhe acariciou a boca com o polegar, perguntando-se se havia tido um homem. Nos nove meses desde que a havia beijado antes, havia tomado um amante? Quem sabe mais que um? - Butch? - Nada – disse, inclusive quando uma feroz proibição possessiva aranhou em seu peito. Voltou a tomar sua boca, e agora a beijou com uma sensação de propriedade que não tinha direito, uma mão disparou para a parte baixa das costas, pressionando-a contra sua ereção. Sentiu a urgente necessidade de estabelecer uma reclamação sobre ela para que qualquer macho soubesse de quem era esta mulher. Estava doido. Ela se lançou para trás bruscamente. Quando cheirava o ar, pareceu confundida. - Se vinculam os varões humanos? - Ah... nos colocamos sensíveis, claro. - Não... vínculo. – Enterrou o rosto em seu pescoço, inspirou, logo começou a esfregar o nariz contra sua pele. A agarrou pelos quadris, perguntando-se quão loge ia chegar a coisa. Não estava seguro de ter forças para o sexo, se bem estava completamente ereto. E não queria presumir nada. Mas Jesus, Deus do céu, o desejava. - Me encanta como cheira, Butch. - Provavelmente seja o sabonete que uso. – A medida que as presas subirão arrastando-se por seu pescoço, gemeu. - Oh, merda... não... pare...


Capítulo 11 Vishous entrou na clínica e se dirigiu diretamente ao quarto de quarentena. Nada na enfermaria havia questionado seu direito de entrar ali, e enquanto percorria o corredor, o pessoal médico se tropeçava com seus próprios pés para sair de seu caminho. Inteligentes. Estava muito armado e malditamente nervoso. O dia tinha sido uma perda total. Não havia encontrado nada nas Crônicas que se parecesse ao que haviam feito a Butch. Nem tampouco nas Histórias Orais. E o pior, detectava coisas no futuro, partes dos destinos da gente realizando-se, mas não podia ver nada do que seus instintos lhe diziam que acontecia. Era como ver teatro com a cortina abaixada: de vez em quando via mover-se a cortina de veludo quando um corpo roçava o lateral, ou escutava vocês indistintas, ou a luz se movia sob o dobradilho burlado. Mas não sabia detalhes, suas células cinzas estavam em branco. Avançou com rápidas passadas deixando atrás o laboratório de Havers e entrou no armário de manutenção. Quando passou pela porta oculta, encontrou a ante-sala vazia, os computadores e monitores continuando seus deveres de vigilância sozinhos. V parou em seco. Na tela ligada mais próxima, viu a Marissa deitada na cama em cima de Butch. Os braços do poli a rodeavam, seus joelhos desnudos estavam abertos amplamente para acomodar o corpo da fêmea enquanto se moviam ondulantes um contra o outro. V não podia ver seus rostos, mas era obvio que suas bocas estavam fundidas e suas línguas entrelaçadas. V esfregou a mandíbula, vagamente consciente de que sob suas armas e suas tiras de couro, sua pele havia se colocado quente. Deus... Merda... agora a palma de Butch se deslizava lentamente pela coluna vertebral de Marissa, indo sob p seu abundante cabelo loiro, encontrando e acariciando a parte posterior de seu pescoço. O cara estava totalmente excitado, mas era tão suave com ela. Tão terno. V pensou no sexo que havia tido a noite que haviam levado a Butch. Não havia tido nada de suavidade. Coisa que havia sido o objetivo de ambas as partes implicadas. Butch mudou de posição e rodou sobre Marissa, fazendo um movimente de montála. Ao fazer-lo, a bata de hospital se abriu, as costuras se rasgarão revelando suas fortes costas e a poderosa parte inferior de seu corpo. A tatuagem na base se sua coluna se flexionou quando empurrou os quadris entre suas saias, tentando chegar a casa. E enquanto esfregava contra ela o que sem duvida era uma ereção dura como uma rocha, as mão longas e elegantes de Marissa serpentearão ao redor e se cravarãoem seu traseiro desnudo. Quando o marcou com as unhas, a cabeça de Butch se elevou sem duvida deixando escapar um gemido. Jesus, V inclusive podia ouvir o som... Sim... podia ouvi-lo. E de nenhuma parte um sentimento de desejo piscou em seu interior. Merda. O que queria exatamente com essa cena? A cabeça de Butch desabou no pescoço de Marissa, e seus quadris começarão a avançar e retroceder, depois a avançar outra vez. Sua coluna se ondulou e os pesados ombros se encolherão e se afrouxarão encontrando um ritmo que fez V picar realmente rápido. E depois o deixou quieto. Marissa se arqueou, com o queixo elevado, a boca aberta. Cristo, que quadro apresentava debaixo de seu macho, o cabelo todo derramado sobre os travesseiros, parte enredado no grosso bíceps de Butch. Em sua paixão, em seu vibrante vestido cor pêssego,


era uma saída de sol, um amanhecer, uma promessa de calor, e Butch desfrutava do que tinha a sorte de tocar. A porta da ante-sala se abriu e V se deu a volta, bloqueando o monitor com seu corpo. Havers pegou o informe médico de Butch em um instante e alargou a mão para pegar um traje especial. - Boa tarde, senhor. Veio outra vez para curá-lo, certo? - Sim... – a voz de V se quebrou e aclarou a garganta – mas agora não é um bom momento. Havers se deteve, com o traje nas mãos. - Esta descansando? No mais mínimo. - Sim. Então você e eu agora vamos deixá-lo sozinho. As sobrancelhas do médico de elevarão atrás dos óculos de macarrão. - Como disse? V pegou o informe, o empurrou para o médico e depois agarrou o traje e o pendurou de volta. - Mais tarde, médico. - T-tenho que fazer um reconhecimento. Creio que esta pronto para ir pra casa. - Genial. Mas estamos indo. Havers abriu a boca para discutir e V se aborreceu da conversa. Pondo uma mão o ombro do médico, olhou ao macho nos olhos e o forçou a aceitar. - Sim... – murmurou Havers – Mais tarde. A-amanhã? - Sim, amanha esta bem. Enqunto V levava ao irmão de Marissa agarrado dos braços pelo corredor, tudo em que podia pensar era nas imagens da tela. Tão ruim de sua parte olhar. Tão ruim de sua parte... querer. Marissa estava ardendo.

Butch... Bom senhor, Butch. Se sentia pesado em cima dela e grande, tão grande que suas pernas se abrirão por completo debaixo do vestido para acomodá-lo. E a maneira que se movia... o ritmo de seus quadris a deixava louca. Quando finalmente Butch rompeu o beijo, respirava com dificuldade e seus olhos castanhos estavam cheios de fome sexual, uma absoluta fome masculina. Talvez deveria se sentir sobrecarregada por que não tinha nem idéia do que fazia. Em lugar disso, se sentia poderosa. Enquanto se prolongava o silencio, disse – Butch? – ainda não estava muito segura do que lhe perguntava. - Oh... Deus, carinho. – Com um ligeiro roçar, a mão de Butch baixou de seu pescoço para a clavícula. Se deteve ao chegar ao inicio do vestido, claramente pedindo permissão para tirar-lo. Algo que a esfriou rapidamente. Seus seios pareciam bastante normais, mas não é como se houvesse visto outras fêmeas para comparar. E não poderia suportar ver a repugnância com a que outros machos de sua classe a haviam olhado. Não no rosto de Butch, y especialmente não se estava desnuda. Essa aversão já havia sido difícil de suportar, estando completamente vestida e vindo de machos que não lhe importavam. - Esta bem – disse Butch, tirando a mão – Não quero te pressionar.


A beijou ligeiramente e rodou a um lado, arrastando um lençol sobre os quadris enquanto se colocava de costas. Se cobriu os olhos com o antebraço, e seu peito subia e descia como se houvesse estado correndo. Marissa abaixou o olhar para sua blusa e se deu conta de que agarrava o pano com tanta força que seus nódulos estavam brancos. - Butch? O macho baixou o braço e sua cabeça girou no travesseiro. Seu rosto estava inchado em algumas partes, um de seus olhos ainda negro e azul. E ela notou que o nariz havia quebrado, mas não recentemente. Ainda assim, para ela era formoso. - O que, carinho? - Você... você teve muitas amantes? Franziu o cenho, inalou e olhou como se não desejasse contestar. - Sim, tive. Os pulmões de Marissa se tornaram de concreto quando o imaginou beijando outra fêmeas, despindo-as, deitando-se com elas. Estava disposta a apostar que a maioria de suas amantes não haviam sido virgens estúpidas. Deus, ia vomitar. - Outra razão pela que é bom que parássemos – disse ele. - Como disse? - Não estou dizendo que tivéssemos chegado tão longe, mas haveria necessitado um preservativo. Bom, pelo menos Marissa sabia o que era um desses. - Mas por quê? Não sou fértil. A larga pausa não inspirou confiança. E tampouco a maneira em que maldisse por baixo. - Nem sempre fui cuidadoso. - Com o que? - O sexo. Tive... muito sexo com gente que pode ser que não estivesse limpa. E o fiz sem proteção – Se ruborizou como se estivesse envergonhado, a cor subindo pelo pescoço e instalando-se em seu rosto – Pelo que sim, necessitaria um preservativo contigo. Não tenho nem idéia do que posso estar levando. - Por que não foste mais cuidadoso contigo mesmo. - Simplesmente ao me importava com me... eh, sim... – esticou uma mão e pegou uma mecha se seu cabelo. Quando o levou aos lábios e o beijou, disse por baixo – Agora desejaria ser um maldito virgem. - Não posso pegar vírus humanos. - Não foi só com humanos, Marissa. Agora parou totalmente fria. Por alguma razão, se era com fêmeas de sua própria espécie, com mulheres, o sentia diferente. Mas outra vampira? - Quem? – perguntou tensa. - De alguma maneira não creio que a conheças. – Deixou cair a macha de cabelo e voltou a colocar o braço sobre os olhos – Deus, desejaria poder desfazer isso. Desfazer um montão de coisas.

Oh... Jesus. - Aconteceu recentemente, certo? - Sim. - A... a amavas? Franziu o cenho e a olhou.


- Deus, não. Nem sequer a conhecia... oh, merda, isso soa pior, não? - A tomaste em tua cama? Dormiste ao seu lado depois? – Por que demônios estava fazendo essas perguntas? Era como pressionar um corte com uma faca. - Não, estava em um clube – Deve ter aparecido comoção no rosto de Marissa, porque Butch maldisse outra vez – Marissa, minha visa não é bonita. A forma em que me tem conhecido, estando com a Irmandade, levando roupas elegantes... não é a maneira em que vivi antes. E na realidade não é quem sou. - Quem é, então? - Nada que houvesses conhecido. Inclusive se fosse um vampiro, nossas trajetórias nunca se haveriam cruzado. Sou do tipo trabalhador. – Ante seu olhar de confusão, Butch disse – De classe baixa. Seu tom se baseava em fatos, como se estivesse recitando sua altura ou peso. - Não penso em você como de classe baixa, Butch. - Como disse, na realidade não me conhece. - Quando estou deitada perto de você, quando sinto seu cheiro, quando ouço tua voz, sei tudo o que importa. – Marissa o olhou percorrendo sua longitude – É o varão com o que desejo ficar. Esse é quem você é. Uma fragrância escura e picante saiu da pele de Butch em uma rajada, o que ela reconhecia como a marca de seu vinculo se ele fosse um vampiro. Quando o aspirou em seu interior pelo nariz, recolheu força na resposta. Com dedos que se sacudiam, foi ao primeiro dos pequenos botões de sua blusa. Butch capturou as mãos dela na sua. - Não te forces, Marissa. Há coisas que quero de ti, mas não tenho nenhuma pressa. - Mas eu quero. Quero estar contigo. – o separou e começou a trabalhar nos botões, embora não chegou longe porque tremia tremendamente – Creio que terás que fazer você. A respiração de Butch saiu em um assobio erótico. - Esta segura? - Sim – quando ele vacilou, ela assentiu em direção a blusa – Por favor. Tira isto. Em lenta sucessão, liberou cada um dos botões de perola, seus dedos machucados seguros, o vestindo abrindo-se pouco a pouco enquanto continuava. Sem o espartilho posto a pele desnuda de Marissa se revelou na profunda forma V que se formou. Quando chegou ao ultimo botão, todo o corpo da fêmea começou a tremer. - Marissa, não esta segura com isto. - É só... nenhum macho me havia visto antes. Butch ficou imóvel. - Todavia está... - Intacta – disse, odiando a palavra. Agora o corpo de Butch tremeu e essa fragrância escura fluiu dele com mais força. - Não havia importado se não o fosses. Preciso que saiba. Ela sorriu um pouco. - Sei. Agora podeira... – quando as mãos de Butch subirão, sussurrou – seja amável, Ok? Brutch franziu o cenho. - Vou amar o que veja por que é você – Quando não o olhou nos olhos, Butch se inclinou adiante – Marissa, para mim é formosa. Impaciente consigo mesma, Marissa agarrou a blusa e descobriu os seios. Fechando os olhos, descobriu que não podia respirar.


- Marissa. Você é linda. Levantou as pálpebras, preparando-se. Mas ele não estava olhando o que havia revelado. - Mas todavia não me olhou, certo? - Não preciso. As lagrimas cresceram na borda de seus olhos. - Por favor... só olha-me. Os olhos de Butch se deslizarão para baixo e inalou bruscamente entre os dentes, o assovio atravessando o quarto. Demônios, ela sabia que havia algo errado... - Jesus, é perfeita. – Com uma rápida passada, lhe lambeu o lábio inferior com a língua – Posso te tocar? Desanimada, assentiu com um puxão do queixo e a mão masculina se deslizou abaixo a blusa, passou com suavidade por suas castelãs e acariciou a lateral de um seio, suave como um suspiro. Se incendiou com o contato e depois se acalmou. Pelo menos até que roçou seu mamilo com o polegar. Então se arqueou involuntariamente. - É... muito perfeita – disse com voz rouca – Me deixas cego. A cabeça de Butch abaixou, seus lábios encontrarão a pele do esterno, depois beijarão o caminho para um seio. O mamilo se eriçou para cima, estirando-se para... sim, sua boca. Oh... Deus, sim... sua boca. Seus olhos olharam fixamente os de Marissa quando pegou a ponta de seu seio, pegando entre os lábios. Chupou durante um momento antes de soltar-se e soprar sobre a ponta reluzente. Entre suas pernas, ela sentiu uma onda de calor. - Está bem? – disse ele – Isto está bem? - Não sabia que... se podia sentir assim. - Não? – lhe roçou outra vez o mamilo com os lábios – Mas certamente tenhas tocado este lugar formoso. Não? Nunca? Ela não podia pensar com claridade. - As fêmeas de minha classe... nos ensinam que não devemos... fazer tais coisas. A menos que estejamos com um companheiro e inclusive então... – Deus, de que falavam? - Ah... bom, agora estou aqui, não? – sua língua saiu fora e lambeu o mamilo – Sim, agora estou aqui. Então que me de a sua mão, Marissa. – Quando o fez, lhe beijou a palma – Deixa-me demonstrar-te como se sente a perfeição. Lhe tomou o índice na boca e o chupou, depois o liberou e aproximou ao dilatado mamilo. Descreveu círculos ao redor da ponta, tocando-a através de sua própria mão. Ela deixou cair a cabeça, mas manteve os olhos nos seus. - É tão... - Suave e apertado ao mesmo tempo, verdade? – baixou a boca, cobrindo o mamilo e a gema de seu dedo, um calor suave e liquido – Se sente bem? - Sim... Virgem querida no Fade, sim. Sua Mao foi ao outro seio e fez rodar o mamilo, depois, massageou a redondes de baixo. Era tão grande pairando sobre ela, com a roupa de hospital deslizando-se de seus poderosos ombros, os fortes braços apertados para manter-se sobre seu corpo. Quando mudou de lado e se ocupou do outro mamilo, seu cabelo escuro roçou a pele feminina, pálida, suave e sedosa. Perdida no calor e um crescente desassossego, não notou que a saia começou a mover... até que a teve por cima dos músculos.


Quando se colocou rígida, Butch lhe perguntou contra o seio – Me deixaras ir um pouco mais longe? Se juro parar no momento que desejes? - Um... sim. A palma de sua mão se deslizou pelo desnudo joelho feminino, e ela se sacudiu, mas quando Butch voltou a ocupar-se de seu seio, se esqueceu do medo. Com círculos lentos e preguiçosos, a mão foi mais acima até que se deslizou entre suas coxas. De repente, Marissa sentiu que algo se derramava fora dela. Entrando em pânico, apertou as pernas fortemente e o empurrou. - Que foi, carinho? Ruborizando-se ferozmente, murmurou – Sinto algo... diferente... - Onde? Aqui abaixo? – acariciou ligeiramente dentro de suas coxas. Quando assentiu, o sorriso de Butch se fez lento e atrativo. - De verdade? – A beijou, deixando um tempo as bocas juntas – Quer dizer-me o que é – Enquanto ela se ruborizava ainda mais, sua Mao continuou a caricia – Que tipo de diferença? - Estou... – não podia dizer-lo. A boca do macho mudou de posição para colocar-se ao lado se sua orelha. - Está molhada? – quando assentiu, ele grunhiu profundamente em sua garganta – Molhada está bem... molhada é justo como te quero. - É mesmo? Por quê? Com um movimento suave e rápido, tocou as calcinhas entre suas pernas, e ambos saltarão ante o contato. - Oh... Deus – gemeu Butch, a cabeça caindo sobre o ombro de Marissa – Está comigo agora. Está tão bem comigo agora. A ereção de Butch latejava enquanto mantinha a mão no cetim quente e úmido que cobria o centro de Marissa. Sabia que se tirava um lado das calcinhas, se mergulharia em uma grande quantidade de mal, mas pelo momento não queria chocá-la tanto. Retorcendo os dedos ao redor dela, friccionou a borda da mão de encontro o alto de sua abertura, justo onde se sentiria melhor. Enquanto ela ofegava, seus quadris empurraram adiante, depois seguirão um ritmo lento. O que naturalmente o colocou ao limite. Para manter o controle, girou os quadris para que o estomago se assenta-se sobre sua ereção, emaranhando-a contra o colchão. - Butch, necessito... algo... eu... - Carinho, alguma...? – ah, demônios, de nenhuma maneira se havia dado prazer alguma vez. Se havia surpreendido por como se sentia seu mamilo. - Que? - Não importa. – Se afastou de seu centro e acariciou suas calcinhas, simplesmente movendo as gemas dos dedos sobre ela – Vou cuidar de ti. Confia em mim, Marissa. A beijou na boca, chupando seus lábios, desejando-a perdida. Depois deslizou amão abaixo da borda de cetim para seu centro... - Oh... merda – Butch respirou, esperando que estivesse demasiado aturdida para ouvir a maldição. Ela tentou retroceder. - O que está mal comigo? - Tranqüila, tranqüila – A manteve quieta colocando uma coxa sobre suas pernas. E depois lhe preocupou haver tido um orgasmo... dada a sensação de desligar que acabava de percorrer seu membro – Carinho, nada está mal. É só que está... oh, Deus, está tão


lisa aí. – Moveu a mão, os dedos resvalando entre as dobras de seu sexo... sagrado céu, era tão suave. Tão melosa. Tão quente. Estava se perdendo em toda essa carne lisa quando a confusão da fêmea se esticou através da neblina. - Não tem nada de pêlo – disse Butch. - Isso é mal? Se riu. - É formoso. Me resulta excitante. Excitante? Melhor, explosivo. O único que queria fazer era arrastar-se abaixo de sua saia, lamber-la e chupá-la, mas definitivamente era ir demasiado longe. E merda, era tão neandertal, mas a idéia de ser o único que havia posto a mão onde estava era totalmente erótica. - Como é esta sensação? – lhe perguntou, colocando as coisas um pouco mais a fundo. - Deus... Butch. – Se arqueou violentamente na cama, com a cabeça inclinada para trás de modo que seu pescoço se curvava de forma encantadora. Os olhos do macho se fixarão em sua garganta, e o instinto mais estranho passou através dele: queria morde-la. E sua boca como se prepara-se para fazer justo isso. Maldizendo, sufocou o estranho impulso. - Butch... Me dói. - Sei, carinho. Vou me ocupar disso. – Se agarrou a seu seio com a boca e começou a tocá-la seriamente, encontrando um ritmo com as carícias, tendo cuidado de permanecer fora para que não se lançasse. Ao final sucedeu que foi ele quem se lançou. A fricção e a sensação dela e o cheiro de tudo isso, se multiplicarão em seu interior até que se deu conta que a estava pressionando sem pensar, empurrando os quadris no colchão ao ritmo de sua mão. Quando sua cabeça caiu entre os seios de Marissa por que não podia mante-la mais tempo elevada, sabia que tinha que para a massagem que lhe estava dando a sua ereção. Necessitava prestar-lhe atenção a ela. Butch levantou o olhar. Marissa tinha os olhos muito abertos e um pouco assustados. Estava justo na borda e se estava colocando nervosa. - Tranqüila carinho, tudo está bem. – Não parou os movimentos entre suas pernas. - O que esta me acontecendo? Lhe colocou a boca em seu ouvido. - Está a ponto de correr. Só deixa-te senti-lo. Estou aqui, te tenho. Agarra-te a mim. As mãos de Marissa se cravarão em seus braços e quando suas unhas fizeram sangrar, sorriu, pensando que isso era perfeito. Os quadris da fêmea se elevarão bruscamente. - Butch... - Isso é. Correto para mim. - Não posso... Não posso... – Marissa sacudiu a cabeça para frente e para trás, estando presa entre o que queria seu corpo e o que sua mente não conseguia assimilar. Ia perder o ímpeto, a menos que fizeste alguma coisa rapidamente. Sem nem sequer pensar saber como ajudaria, enterrou o rosto em sua garganta e a mordeu, justo em cima da jugular. Isso foi o detonante. Ela gritou seu nome e começou a convulsionar-se, seus quadris sacudindo-se, seu corpo flexionando-se ao longo de toda a coluna. Com profunda alegria, Butch a ajudou a passar as ondas do orgasmo e lhe falou todo o tempo... ainda só Deus sabia o que estava dizendo!


Quando Marissa se acalmou, ele levantou a cabeça de seu pescoço. Entre seus lábios, Butch viu a ponta de suas presas e foi sacudido por um desejo irresistível contra o que não pode lutar. Empurou a língua dentro de sua boaca e lambeu as agudas pontas, sentindo-las raspar sua carne. Queria as presas em sua pele... queria que o chupasse, chegar ao seu ventre, que vivesse dele. Se forçou a parar e a retirada foi tão vazia. Estava tenso por necessidade desconhecidas, e não eram todas sexuais. Necessitava... coisas dela, coisas que não entendia. Marissa abriu os olhos. - Não sabia que... seria como isso. - Gostou? O sorriso de Marissa era suficiente para fazer-lhe esquecer seu próprio nome. - Oh, sim. A beijou suavemente, depois lhe colocou a saia e fechou os botões da blusa, envolvendo de novo o presente de seu corpo. Deslizando-a na curva de seu braço, se colocou bem cômodo. Ela já se deslizava em sonhos, e ele estava condenadamente contente ao vê-la assim. Parecia a coisa mais natural a fazer, permanecer acordado enquanto ela descansava, para cuidá-la. Ainda por alguma razão, desejava ter uma arma. - Não posso manter os olhos abertos – disse Marissa. - Nem tente. Butch lhe acariciou parte do cabelo e pensou que, apesar de que em uns dez minutos ia ter o pior caso de testículos roxos conhecido pela humanidade, tudo estava bem em seu mundo. Butch O’Neal, pensou, você encontrou a tua mulher.


Capítulo 12 - Se parece tanto com seu avô. Joyce O’Neal Rafferty se inclinou sobre o berço e puxou a manta sobre o seu filho de três meses. Este debate tinha lugar desde que tinha nascido, e estava cansada dele. Claramente, seu filho se parecia a seu avô materno. - Não, é igualzinho a ti. Quando Joyce sentiu os braços de seu marido abraçando-a pela cintura, lutou contra o impulso de se afastar. Não parecia importar-lhe o peso do bebê, mas a ela colocava malditamente ansiosa. Esperando que se concentra-se em qualquer outra coisa, disse – Então, no próximo domingo tens aonde ir. Pode cuidar de Sean sozinho ou pode trazer a mamãe. O que quer fazer? Deixou de sujeita-la. - Por que não pode recolher teu pai da casa de anciãos? - Já conheces a papai. Não consegue lidar com isso muito bem, sobre tudo no carro. Ficara nervoso, se frustrará com ela, e teremos uma bagunça no batismo quando chegarem. O peito de Mike se inchou e abaixou. - Creio que é melhor que te ocupes de sua mão. Sean e eu estaremos bem. Talvez uma de suas irmãs possa vir com nós? - Sim, talvez Collen. Estiveram um momento em silencio, olhando Sean respirar. Então Mike disse. – Vai convidar ele? Quis maldizer. Na família O’Neal só havia um “ele”. Brian. Butch. “Ele”. Dos seis filhos que Eddie e Odell O’Neal haviam tido, dois deles se haviam perdido. Janie havia sido assassinada, e Butch basicamente havia desaparecido depois do instituto. O ultimo havia sido uma benção, o primeiro uma maldição. - Não virá. - De todas as formas deveria convidá-lo. - Se aparece, mamãe vai desgostar. A rápida escala de demência de Odell foi que às vezes pensava que Butch estava morto, e que por isso não estava ali. Sua outra opção para agüentar a perda era inventar ouças historias sobre ele. Como que agora estava a caminho de ser prefeito de Nova York. Ou como estava para a escola de medicina. Ou como não era filho de seu pai e por isso Eddie não podia suportá-lo. Tudo eram loucuras. As duas primeiras razões óbvias e a terceira porque, ainda era certo que a Eddie nunca havia gostado de Butch, não era por que fosse um filho bastardo. Eddie nunca havia gostado demasiado de nenhum doas filhos. - De todas as formas deveria convidá-lo, Joyce. É sua família. - Não em realidade. A ultima vez que havia falado com seu irmão havia sido... Deus, em seu casamento fazia cinco anos? E tampouco nenhum outro o havia visto ou ouvido demasiado dele desde então. Se havia executado a voz na família de que seu pai havia recebido uma mensagem de Butch em... agosto? Sim, ao final do verão. Lhes havia dado um numero com o qual o poderiam localizar, mas isso era tudo. Sean emitiu um pequeno assobio pelo nariz. - Joyce?


- Oh, vamos, não aparecerá se eu perguntar. - Ainda levaria o mérito por lhe oferecer a oportunidade, e não teria que tratar com ele. Ou talvez te surpreenderia. - Mike, não vou chamá-lo. Quem precisa de mais drama nessa família? – Como se sua mãe estando louca e tendo Alzheimer não fossem problemas suficientes. Fez um grande alarde comprovando o relógio. - Eh, estão colocando CSI? Com determinação, empurrou seu marido fora do quarto das crianças, distraindo-lhe de coisas que não era assunto seu. Marissa não estava segura da hora que era quando despertou, mas supôs que não estava dormindo durante muito tempo. Enquanto seus olhos se abriam, sorriu. Butch estava dormindo e agarrado a suas costas, uma grossa coxa entre suas pernas, uma mão rodeando-lhe um seio, a cabeça em seu pescoço. Quando rodou lentamente e ficou olhando-o de frente, seus olhos baixarão pelo corpo masculino. O lençol com o qual se havia coberto antes se havia deslizado, sob o delgado camisão de hospital, algo grosso descansava em seus quadris. Deus... uma ereção. Estava excitado. - O que está olhando, carinho? – A voz baixa de Butch soava como grave. Ela saltou e levantou o olhar. - Não sabia que estava acordado. - Não dormi em nenhum momento. Levo horas olhando-te. – Puxou o lençol de novo em seu lugar e sorriu – Como está? - Bem. - Quer que peçamos algo de desje... - Butch – exatamente, como ia dizer isso? – Os machos fazem o que me fizeste fazer, certo? Quero dizer, a noite passada, quando estava me tocando. Ele se ruborizou e puxou o lençol. - Sim, o fazemos. Mas não tem que se preocupar por isso. - Por quê? - Simplesmente não tem que fazê-lo. - Me deixarias olhar-te – Olhou seus quadris – Aí abaixo? Ele tossiu um pouco. - Quer isso? - Sim. Deus, sim... Quero tocar-te aí. Com um juramento suave, murmurou. – O que acontecera pode ser que te choque. - Me choquei quando sua mão esteve entre minhas pernas. Fala desse tipo de choque? Dessa forma tão boa? - Sim – Seus quadris se moverão, como se rodassem sobre a base de suas costas – Jesus... Marissa. - Te quero nu. – Se sentou sobre os joelhos e esticou a mão para sua bata – E quero desnudar-te. Ele lhe recolheu as mãos em um perto forte. - Eu, ah... Marissa, tem alguma idéia do que acontece quando um homem executa? Por que com total certeza, isso é o que vai ocorrer se começa a tocar-me. E não vou demorar muito. - Quero descobrir. Contigo. Ele fechou os olhos. Tomou uma boa quantidade de ar.


- Deus meu do paraíso. Elevando a parte inferior de seu corpo da cama, se inclinou para frente para que pudesse deslizar as duas partes da bata por seus braços. Depois se deixou cair de volta sobre o colchão e seu corpo se mostrou: o grosso pescoço encaixado nos amplos ombros... os duros músculo de seus peitorais que estavam cobertos de pêlo... a torneada extensão de seu ventre... e... Ela puxou o lençol. Deus meu, seu sexo era... - Tornou-se tão... enorme. Butch soltou uma gargalhada. - Diz as coisas mais estupendas. - O vi quando estava... não sabia que se tornava... Marissa simplesmente não podia separar o olhar da ereção que descansava contra o ventre. O duro sexo era da cor de seus lábios, e surpreendentemente belo, a lisa cabeça com uma graciosa abertura, o corpo perfeitamente redondo e muito grosso na base. E os pesos gêmeos abaixo eram pesados, descarados, viris. Talvez os humanos eram mais largos que os de sua espécie? - Como gosta que te toquem? - Se é você, de qualquer forma. - Não, ensina-me. Ele fechou os olhos um momento, e seu dorso se expandiu. Quando abriu as pálpebras, sua boca se abriu e com lentidão deslizou a mão para baixo pelos peitorais e o ventre. Movendo uma perna para um lado, se recolheu com a mão, rodeando essa sua carne rosa escura, a Mao masculina suficientemente ampla como para sujeitar a coisa. Com um movimento lento e fluido, acariciou sua ereção, desde a base até a ponta, percorrendo o membro. - Ou algo assim – disse roucamente, continuando – Deus, olhando-te... poderia explodir a qualquer momento. - Não – lhe tirou a mão de seu caminho e a ereção pulou rígida em seu estomago – Quero fazer-te chegar a isso. Quando o recolheu, ele gemeu, todo seu corpo se ondulou. Butch estava quente. Estava duro. Era suave. Era tão grosso que Marissa não podia fechar a mão por completo ao seu redor. Vacilante ao princípio, seguiu seu exemplo, subindo a mão de cima para baixo, maravilhando-se de como a carne acetinada se deslizava sobre a base rígida dele. Quando apertou os dentes, ela parou. - Vai tudo bem? - Sim... maldição – sua mandíbula caiu para trás, as veias de seu pescoço se fizeram visíveis – Mais. Colocou sua outra mão sobre ele, colocando uma palma sobre a outra, movendo-as juntas. A boca de Butch se abriu por completo, seus olhos se colocarão em branco e uma capa de suor cobriu todo sei corpo. - Como se sente isto, Butch? - Estou tão perto já. – Apertou as mandíbulas e respirou através dos dentes que estavam fechados. Mas então lhe agarrou as mão, parando-a – Espera! Todavia não... Sua ereção pulsou, golpeando em suas mãos. Uma gota cristalina apareceu na ponta. Tomou ar entrecortadamente.


- Retarda-me. Faz-me trabalhar para isso. Quanto mais me queima, melhor será o final. Usando os chiados e os espasmos de seu corpo como guia, aprendeu as dicas e vales de sua resposta erótica, descobriu quando estava se aproximando e como deixá-lo suspenso na ponta da espada sexual. Deus, havia poder no sexo, e nesse momento ela o tinha todo. Estava indefeso, exposto... justo como ela havia estado na noite anterior. Amava isso. - Por favor... carinho... – amava esta falta de respiração rouca. Amava os tensos músculos de seu pescoço. Amava o poder que tinha quando o sujeitava entre suas mãos. O que a fez pensar. O deixou ir e atendeu seu saco, deslizando a mão sob o seu peso, rodeando-o com os dedos. Com uma maldição, ele retorceu os lençóis com os punhos até que os nódulos ficarão brancos. Ela continuou lançando-se até que Butch esteve nervoso e coberto de suor e tremendo. Então baixou a cabeça e pressionou a boca contra a sua. Ele a engoliu, recolhendo o pescoço e sujeitando-se contra seus lábios, murmurando, beijando-a, invadindo-a com sua língua. - Agora? – disse no meio do beijo. - Agora. Recolhendo-o com a mão, moveu a palma cada vez mais rápido, até que seu rosto se contorceu em uma preciosa mascara de agonia e seu corpo se tornou tenso como uma cabo. - Marissa... – sem coordenação, agarrou a bata de hospital e a puxou sobre os quadris, cobrindo-se de seus olhos. Então ela o sentiu dar uma sacudida e tremer e algo quente e espesso saiu dele em pulsos, cobrindo-lhe a mão. Supôs instintivamente não perder o ritmo até que acabou. Quando os olhos de Butch finalmente se abrirão, estavam desfocados. Saciados. Cheios de um carinho adorador. - Não quero deixar-te ir – disse ela. - Então não o faças. Nunca. Ele estava relaxando em sua mão, um retrocesso do duro membro que havia sido. Beijando-o, tirou a mão debaixo da bata de hospital e baixou o olhar, curiosa pelo que havia saído dele. - Não sabia que seria negro – murmurou com um pequeno sorriso. O horror invadiu o rosto de Butch. - Oh, Cristo! Havers caminhou pelo corredor para o quarto de quarentena. No caminho, comprovou o estado da pequena fêmea que havia operado dias atrás. Estava curando bem, mas lhe preocupava enviar ela e sua de volta ao mundo. Aquele hellren era violento e era bastante provável que voltassem de novo para a clínica. Mas o que podia fazer? Não podia deixar-las estar aqui indefinidamente. Necessitava da cama. Continuou avançando, passando seu laboratório, fazendo sinais com a mão para uma enfermeira que estava processando varias amostras. Quando chegou a porta do armário de manutenção, duvidou. Odiava que Marissa estivesse trancada com esse humano. Mas o importante era que não havia sido contaminada. De acordo com o exame físico que lhe haviam feito fazer, estava bem, ainda que seu pequeno erro de juízo evidentemente na lhe is custar à vida.


E respeito ao humano, se ia para casa. Sua ultima amostra de sangue havia estado bastante perto do normal, e se estava voltando mais forte a uma velocidade incrível, pelo que era tempo de afastá-lo de Marissa. Havers já havia chamado a Irmandade, e lhes havia dito que passassem a recolher ao homem. Butch O’Neal era perigoso, e não só pela contaminação. Esse humano queria a Marissa... estava em seus olhos. E isso não era aceitável. Havers sacudiu a cabeça, pensando que havia tentado separá-los no outono. Ao principio, havia assumido que Marissa consumiria ao humano, e isso havia estado bem. Mas quando durante sua doença ficou claro que ia atrás dele, Havers teve que interferir. Deus, havia esperado que alguma vez encontrasse um verdadeiro companheiro, mas certamente não um inferior e violento humano. Necessitava alguém respeitável, ainda era muito pouco provável que isso acontecesse logo, dada a opinião que tinha a glymera dela. Mas talvez... bom, se havia se dado conta de como Rehvenge a olhava. Talvez isso podia funcionar. Rehv tinha uma linhagem muito boa por ambos os lados. Talvez era um pouco... duro, mas era apropriado aos olhos da sociedade. Talvez esse casal deveria ser encorajado? Depois de tudo, estava intacta, tão pura como o dia que havia nascido. E Rehvenge tinha dinheiro, muita quantidade, ainda nada sabia como ou por que. Inclusive mais importante, não lhe influíam as opiniões da glymera. Sim, pensou Havers. Esse seria um bom casal. O melhor que ela poderia esperar. Abriu a porta do armário, sentindo-se um pouco melhor. Esse humano estava no caminho de ir da clínica, e nada tinha porque saber que haviam estado fechados juntos durante dias. Seu pessoal era benditamente discreto. Deus, só podia imaginar o que lhe faria a glymera a Marissa se soubesse que havia estado em contato tão perto com um macho humano. A destroçada reputação de Marissa simplesmente não podia agüentar mais controvérsia, e francamente, Havers tampouco podia suportá-lo. Estava totalmente cansado por seus fracassos sociais. A queria, mas estava ao limite de sua resistência. Marissa não tinha nem idéia de por que Butch a estava arrastando ao banheiro quase correndo. - Butch! O que esta fazendo? Abriu a ducha, lhe colocou as mão sob a água, e pegou um sabonete. Enquanto a lavava, o pânico em seu rosto lhe esticava os olhos e estreitava a boca. - Que demônios está acontecendo aqui? Marissa e Butch se deram a volta para o umbral da porta. Havers estava ali sem o traje especial anti-contaminação... mais furioso do que nunca o tinha visto. - Havers... Seu irmão a interrompeu jogando-se para frente e tirando-a do banheiro de um puxão. - Para... au! Havers, isso dói! O que aconteceu depois foi muito rápido para que pudesse segui-lo. De repente Havers simplesmente... se foi. Um minuto estava tirando ela e ela lutando contra ele, e ao seguinte Butch o tinha amassado contra a parede com uma mão no rosto. A voz de Butch saiu em um tom perigoso. - Não me importa se é seu irmão. Não a trates dessa forma. Nunca. – Colocou o antebraço na nuca de Havers para enfatizar o dito.


- Butch, deixa-o... - Está claro? – Butch rugiu as palavras. Quando seu irmão gemeu e assentiu, Butch o soltou, se moveu para a cama e com calma se envolveu um lençol sobre os quadris. Como se não acabasse de mover com o braço a uma vampiro. Entre tanto, Havers tropeçou e se agarrou na borda da cama, seus olhos loucos quando se recolocou os óculos e a olhou com raiva. - Quero que deixes este quarto. Agora. - Não. A mandíbula de Havers se afrouxou. - Como disse? - Fico com Butch. - De nenhuma maneira! Na Língua Antiga, disse. – Se me aceitasse, estaria a seu lado como sua shellan. Havers a olhou como se o houvesse esbofeteado: chocado e desgostoso. - E eu to proibiria. Não tem nobreza? Butch interrompeu sua resposta. - Na realidade deveria ir, Marissa. Ela e Havers o olharão. - Butch? – disse. Essa cara severa que adorava se suavizou um momento, mas depois se colocou cenhuda. - Se te deixa sair, deverias ir. E não voltar, dizia sua expressão. Ela olhou a seu irmão, o coração começando a golpear. - Deixa-nos. – Quando Havers negou com a cabeça, gritou – Sai daqui! Havia momentos que a histeria feminina captava a atenção de todo o mundo, e esse era um desses. Butch se ficou quieto e Havers pareceu pasmado. Então os olhos de seu irmão se moverão para Butch e se converterão em brechas. - A Irmandade vem a recolher-te, humano. Os chamei e lhes disse que eras livre de ir – Havers lançou o informe médico de Butch sobre a cama, como se estivesse abandonando toda a situação – Não volte aqui outra vez. Nunca. Quando seu irmão se foi, Marissa olhou fixamente a Butch, mas antes que alguma palavra sair de sua garganta, ele falou. - Carinho, entende, por favor. Não estou bem. Todavia há algo dentro de mim. - Não tenho medo de ti. - Eu sim. Ela juntou as mãos ao redor do estomago. - O que vai acontecer se vou daqui agora? Entre você e eu? Pergunta errado a fazer, pensou no silencio que se estabeleceu entre eles. - Butch... - Necessito verificar o que me fizeram – Baixou o olhar e tocou com o dedo a ferida negra perto de umbigo – Necessito saber o que esta dentro de mim. Quero estar contigo, mas não assim. Não da forma que estou agora. - Tenho estado contigo quatro dias e estou bem. Por que parar... - Vai Marissa – sua voz soava angustiada e triste. Igual aos seus olhos – Tão logo como possa, irei te buscar. Maldito se o fará, pensou.


Virgem Querida no Fade, isto era Wrath outra vez, claro que sim. A espera, sempre esperar, enquanto um macho com melhores coisas que fazer estava fora pelo mundo. Já havia agüentado trezentos anos de infundada expectativa. - Não vou fazer isso – murmurou. Com mais força, disse – Não vou voltar a esperar. Nem sequer por ti. Quase a metade de minha vida já passou e a tenho desperdiçado sentada em casa esperando que um macho viria por mim. Não posso fazer mais isso... não importa quanto... me importe. - A mim também importa. É por isso que te digo que te vai. Estou te protegendo. - Está... “protegendo-me” – o olhou de cima abaixo, sabendo perfeitamente que havia podido jogar-se em cima de Havers só porque Butch havia tido o elemento surpresa a seu favor e o macho em questão era um civil. Se seu irmão houvesse sido um lutador, Butch haveria sido posto em seu lugar – Está me protegendo? Cristo, posso levantar-te sobre minha cabeça com um braço, Butch. Não há nada que possa fazer fisicamente que eu não possa fazer melhor. Portanto não me faça nenhum favor. Era, é claro, a pior coisa que podia dizer. Os olhos de Butch olharão para outro lado e cruzou os braços sobre o torso, seus lábios estreitando-se em uma linha. Oh, Deus. - Butch, não quis dizer que sejas débil... - Estou muito contente que me tenha recordado algo.

Oh, Deus. - Que? Seu tenso sorriso foi espantoso. - Estou ao final das coisas em dois lados. No social e no da evolução – Inclinou a cabeça para a porta – Então... sim, vai, agora. E tens toda a razão. Não me esperes. Começou a alongar uma mão para ele, mas seus olhos frios e vazios a detiveram. Maldição, o havia aborrecido. Não, disse a si mesma. Não havia havido nada que aborrecer. Não se ia afastá-la dos aspectos feios de sua vida. Não se ia ir e deixá-la e talvez voltar em um momento indefinido e pouco provável no futuro. Marissa foi para a porta e teve que olhá-lo uma vez mais. Sua imagem com esse lençol enrolado sobre os quadris, o torso nu, golpes todavia curando por todo o corpo... era uma que ia desejar poder esquecer. Saiu dali, o encerramento de ar selando-o com um assobio.

Maldição, pensou Butch quando se deixou cair sobre o chão. Então isto era como se sentia ao ser esfolado vivo. Esfregando-se a mandíbula, se sentou ali olhando ao vazio, perdido ainda sabia exatamente em que quarto estava, só com os restos de maldade em seu interior. - Butch, colega. Levantou a cabeça de repente. Vishous estava parado justo dentro do quarto, e o irmão estava vestido para lutar, uma maquina de furar enorme vestida de coro. A bolsa de roupas Valentino pendente de sua mão parecia totalmente fora de lugar, tão estranha como um mordomo preparando uma AK-47. - Meeerda, Havers tem que estar louco para deixar-te ir. Parece uma merda. - Mal dia, isso é tudo – E ia fazer muitos mais desses, então deveria habituar-se a eles. - Onde está Marissa?


- Se foi. - Se foi? - Não me faça dizer-lo outra vez. - Oh. Demônios. – Vishous tomou ar fortemente e lançou a bolsa na cama – Bom. Te trouxe algumas roupas e um novo telefone celular... - Todavia está em mim, V. Posso senti-lo. Posso... saboreá-lo. Os olhos diamantinos de V lhe deram uma rápida olhada de cima abaixo. Depois se aproximou e estendeu a mão. - O resto de ti está curando bem. Curando rápido. Butch pegou a palma de seu companheiro de quarto e foi levantado. - Talvez se estou livre pra sair podemos resolvê-lo juntos. A menos que você tenha encontrado... - Ainda nada. Mas ainda não perdi a esperança. - Isso nos une. Butch abriu a bolsa, deixou cair o lençol e se colocou umas cuecas. Depois colocou as pernas em um par de calças negras e colocou os braços em uma camisa de seda. Colocar-se roupa de rua o fazia sentir como uma fraude, por que a verdade era que era um paciente, um estranho, um pesadelo. Jesus Cristo... o que havia saído dele quando havia tipo o orgasmo? E Marissa... pelo menos a havia limpado o antes possível. - Teus resultados estão bem – disse V lendo o informe que Havers havia lançado – Tudo parece voltado à normalidade. - Ejaculei faz uns dez minutos, e a coisa era negra. Então nem tudo está normal. O silencio recebeu esse pequeno e feliz comentário. Deus, se houvesse arrastado e golpeado inesperadamente a V, haveria obtido uma reação menos assombrada. - Oh, Cristo – murmuro Butch, deslizando o pé em seus mocasines de Gucci e pegou o casaco negro de caxemira – Vamos. Quando foram para a porta, Butch olhou atrás para a cama. Os lençóis ainda estavam desfeitos depois que Marissa e Butch se houvessem lançado um contra o outro. Maldisse e saiu a um quarto de controle. Depois V liderou o caminho por um pequeno armário cheio de produtos de limpeza. Fora dele, percorrerão um corredor, passarão um laboratório e entrarão na própria clínica, ao lado de quartos de paciente. Enquanto passava, olhou em cada uma até que parou em seco. Através do marco da porta viu a Marissa, sentada no externo de uma cama e hospital, esse vestido pêssego totalmente envolvendo-a. estava sujeitando a mão de uma menina pequena e falando em voz baixa enquanto uma fêmea mais velha, provavelmente a mãe da jovem, olhava do canto. A mãe foi a que levantou o olhar. Quando viu a Butch e V, se retraiu em si mesma, aproximando um Jersey amontoado perto de seu corpo, e baixando seus olhos ao solo. Butch engoliu com força e continuou caminhando. Estavam na zona de elevadores, esperando por um, quando disse: - V? - Sim? - Ainda não é nada concreto, tem alguma idéia do que me fizeram, certo? – Não olhou a seu companheiro de quarto. V não o olhou. - Talvez. Mas não estamos sozinhos nisto. Um ding eletrônico soou e as portas se abrirão. Continuarão em silencio. Quando sairão da mansão e para a noite, Butch disse. – Sangue negro durante um tempo, já sabe. - Anotarão em teu informe que a cor voltou.


Butch agarrou o braço de V e lhe deu a volta ao macho. - Agora sou parte restrictor? Aí. Estava sobre a mesa. Seu maior medo, sua razão de escapar de Marissa, o inferno com o que tinha que aprender a viver. V o olhou fixamente nos olhos. - Não. - Como o sabemos? - Por que rejeito essa conclusão. Butch soltou seu agarre. - É perigoso pôr a cabeça na arena, vampiro. Poderia ser teu inimigo agora. - Mer-da. - Vishous, poderia... V o agarrou pela gola e o jogou com força contra seu corpo. O Irmão estava tremendo dos pés a cabeça, seus olhos brilhando como cristais na noite. - Não é meu inimigo. Instantaneamente irritado, Butch agarrou os poderosos ombros de V, amassando a jaqueta de couro em seus punhos. - Como sabemos com segurança? V mostrou as presas e assobiou, suas sobrancelhas negras juntando-se com força. Butch lhe devolveu a agressão, esperando, rezando, preparado para que começassem a dar-se tapas um no outro. Morria por golpear e ser golpeado; queria sangue sobre ambos. Durante um longo memento, estiveram colados juntos, os músculos tensos, o suor saindo, justo ao limite. Então a voz de V invadiu o espaço entre os dois corpos, o tom esfarrapado com um fôlego arquejante e desesperado, e desanimando-se. - É meu único amigo. Nunca meu inimigo. Não souberam quem abraçou a quem primeiro, mas a urgência de dar uma coça ao outro se foi de seus corpos, deixando só a união entre eles. Permanecerão abraçados juntos fortemente, e ficaram um tempo sob o frio vento. Quando se separarão, foi com desconforto e constrangimento. Depois de ambos aclararem a garganta, V pegou um cigarro evolutivo na mão e o acendeu. Quando exalou, disse. – Não é um restrictor, poli. O coração é tirado quando acontece isso. O teu ainda bate. - Talvez foi um trabalho parcial? Algo que foi interrompido? - A isso não posso responder. Revisei os registro da raça, buscando algo, o que fosse. Mas não encontrei uma merda na primeira tentativa, então estou voltando a ler as Crônicas por completo. Demônios, inclusive estou investigando no mundo humano, buscando alguma merda escura na Internet. – V exalou outra nuvem de tabaco turco – Encontrarei. De algum modo, de alguma maneira, o farei. - Tentaste ver o que vai vir? - Quer dizer o futuro? - Sim. - Claro que tenho feito. – V deixou cair o cigarro, o pisou com as shitkickers, depois se agachou e agarrou a bituca. Quando a deslizou no bolso traseiro, disse – Mas ainda sigo sem receber nada. Merda... necessito um trago. - Eu também. ZeroSum? - Certeza que está preparado para isto? - De nenhuma forma.


- Muito bem então, ao ZeroSum. Andarão para o Escalade e entrarão, Butch colocando-se no assento do acompanhante. Depois de colocar o cinto de segurança, sua mão foi ao estomago. Lhe doía um montão o abdômen por que havia estado movendo-se, mas a dor não importava. De fato, na realidade nada parecia fazê-lo. Estavam saindo da rodovia de entrada da clínica, quando V disse. – A propósito, recebeste uma chamada de telefone na linha geral. Ontem à noite, tarde. Um tipo chamado Mikey Rafferty. Butch franziu o cenho. Por que o chamaria uma de seus cunhados, em especial esse? De todos os seus irmãos e irmãs, Joyce era a que mais o detestava... que era dizer bastante, considerando como se sentiam os demais. Haveria tido seu pai o ataque ao coração que havia estado esperando todos esses anos. - Que disse? - O batizado de um menino. Queria que o soubesse para que pudesse aparecer se quiser. É esse domingo. Butch olhou pela janela. Outro bebê. Bom, o primeiro de Joyce, mas era o neto numero... quantos eram? Sete? Não... oito. Enquanto condiziam em silencio, dirigindo-se para a parte urbana da cidade, as luzes dos carros em direção contraria brilhavam e se perdiam na distancia. Depois lojas. Depois edifícios de escritórios construídos pela virada do século. Butch pensou em toda a gente vivendo e respirando em Caldwell. - Alguma vez quis filhos, V? - Não. Não me interessa. - Eu costumava querer. - Já não? - Não vai me acontecer, mas não importa. Demasiados O’Neals neste mundo. Demasiados. Quinze minutos depois, estavam no centro da cidade e parados atrás do ZeroSum, mas a Butch resultou difícil sair do Escalade. A familiaridade de tudo isso – o carro, seu companheiro de quarto, seu canto de beber – o perturbava. Por que ainda era o mesmo, havia mudado. Frustrado, reservado, se inclinou para diante e pegou um gorro do Red Sox do portaluvas. Ao colocá-la, abriu a porta, dizendo-se que estava sendo melodramático e que tudo isso era rotina diária. No momento em que saiu do SUV, se congelou. - Butch? O que acontece, homem? Bom. Não era a pergunta de milhão de dólares. Seu corpo parecia haver-se convertido em uma espécie de arremesso. A energia estava vibrando através dele... chamando-o... Girou e começou a caminhar pela Rua Dez, movendo-se rápido. Simplesmente tinha que encontrar o que era, esse imã, esse sinal familiar. - Butch? Aonde vai, poli? Quando V o agarrou no braço, Butch se soltou e começou a correr lentamente, sentindo que estava na boda corda e alguém puxava ele. Estava debilmente consciente de V correndo lentamente a seu lado e falando como se houvesse pegado o celular. - Rhage? Tenho um caso aqui. Na Rua Dez. Não, é Butch.


Butch começou a correr a toda velocidade, o casaco de caxemira flutuando por trás. Quando o grande corpo de Rhage se materializou em seu caminho de repente, Butch fez um desvio para rodear ao macho. Rhage saltou em seu caminho. - Butch, aonde vai? Quando o Irmão o agarrou, Butch empurrou a Rhage para trás com tanta força que o cara se golpeou contra um edifício de ladrilho. - Não me toques! Quase duzentos metros depois percorridos, encontrou o que o estava chamando: três restrictores saindo de um beco. Butch parou. Os assassinos pararam. E então ouve um horrível momento de comunhão, um que levou lagrimas aos olhos de Butch quando reconheceu neles o que estava em seu interior. - É um novo recruta? – perguntou um deles. - Claro que é – disse outro – E você perdeu o registro essa noite, idiota.

Não... não... oh, Deus, não... Em um movimento sincronizado, os três assassinos olharão por cima de seu ombro ao que tinha de ser V e Rhage aparecendo pela esquina. Os restrictores se prepararão para golpear, colocando-se em posição de combate, levantando as mãos. Butch deu um passo para o trio. Depois outro. - Butch – a doida voz atrás dele era de Vishous – Deus... não.


Capítulo 13 John encolheu seu pequeno corpo e fechou os olhos de novo. Aprisionado no assento de um desgastado e feiíssimo sofá verde abacate, cheirava a Tohr com cada inspiração que fazia: O pesadelo do decorador havia sido a possessão de favorita do Irmão e o “assento não lustroso” de Wellsie. Exilado aqui em sua oficina do centro de entretenimento, Tohr havia passado oras sentado nele, com o trabalho de administração enquanto John estudava. Desde os assassinatos, John havia usado essa coisa como cama. Perturbado, se retorceu mantendo as pernas pendentes sobre um braço, empurrando para cima com a cabeça e os ombros. Apertou os olhos fechados ainda mais forte, rezando por um pouco de repouso. O problema era que o sangue lhe zumbia pelas veias e a cabeça dava voltas a tudo e a nada em particular, tudo coisas urgentes e desnecessárias. Deus, a aula havia acabado fazia duas horas e havia seguido treinando inclusive depois que os outros principiantes haviam ido. Mas não havia podido dormir bem durante a última semana. Acho que deveria ter acabado suas baterias. No entanto, talvez ainda estava nervoso por Lash. Esse FDP havia estado brincandose dele pelo desmaio que teve na frente de toda a classe. Cara, John odiava a esse garoto. Realmente o odiava. Esse arrogante, rico, mordaz... - Abre os olhos, garoto, sei que está acordado. John fez um movimento brusco e quase caiu ao chão. Enquanto se levantava, viu Zsadist na porta do escritório, vestido com esse uniforme de pescoço alto ajustado e calças soltas. A expressão no rosto do querreiro era tão dura como seu corpo. – Escuta por que não vou repetir. John agarrou os braços do sofá. Tinha um pressentimento sobre o que ia dizer. - Não quer ir a Havers, bem. Mas corta essa merda. Você pula as refeições, parece que não tem dormido durante dias, e sua atitude começa a ficar louca. Bravo, esta não era a típica conversa pai/professor que John havia tido alguma vez. E não tomou a critica demasiado bem: A frustração se rodopiou em seu peito. Z lhe disse com o índice através da sala. – Deixaras de prestar atenção a Lash, está claro? Só deixa o casulo. E a partir de agora, irá para a casa durante as refeições. John franziu o cenho, logo alcançou seu livro para assegurar-se de que Z entenderia o que queria dizer-lhe. - Esqueça de responder, garoto. Não estou interessado. – Enquanto John começava a cabrearse de tudo, Z sorriu, revelando suas enormes presas – E tem melhor abordagem que colocar-te entre meus dentes, no? John afastou o olhar, era certo que o Irmão podia parti-lo no meio sem muito esforço. E se ofendeu como o demônio por esse ato. - Fará as pazes com Lash, me segue? Não faça que me meta entre os dois. Nenhum gostaria. Assente se entendeu. John assentiu, sentido vergonha. Ódio. Cansaço. Afogado por toda a agressividade em seu interior, soltou um suspiro e se esfregou os olhos. Deus, havia sido tão calmo durante toda a sua vida, talvez inclusive tímido. Por que ultimamente tudo o irritava? - Está perto da mudança. Isso é o que acontece. Lentamente John levantou a cabeça. Havia ouvido bem, não?


Estou? Escreveu. - Sim. Por isso é imprescindível que aprenda a controlar-te. Se o faz durante a transição, depararás do outro lado com um corpo capaz de coisas que te esmagarão. Estou falando de força bruta fisicamente. Do tipo animal. Da classe que pode matar. Acha que agora tens problemas? Espera ter essa carga entre suas mãos. Precisa aprender a controlar-te agora. Zsadist saiu, mas se deteve olhando sobre seu ombro. A luz caia sobre a cicatriz que percorria seu rosto e lhe deformava o lábio superior. – Uma última coisa. Precisa de alguém com quem falar? Sobre... merda? Bravo, bem, pensou John. Nem morto voltaria a Havers para visitar a esse terapeuta. Foi por ele que recusou a fazer-se a revisão. A última vez que havia chegado com o medico da raça, o tipo o havia chantageado com uma sessão de terapia que ele não queria, e não tinha intenção de repetir o encontro com o Dr. Phil. Com tudo o que havia ocorrido recentemente, não voltaria no passado outra vez, então a única maneira que regressaria a clínica agora seria se estivesse sangrando. - John? Quer falar com alguém? – Quando negou com a cabeça, os olhos de Z se estreitarão – Bem. Mas captou a mensagem sobre você e Lash, ficou claro? John baixou o olhar e assentiu. - Bem, agora arrasta tua bunda para a casa. Fritz preparou o seu jantar e vou ver como come. E você vai comer tudo. Precisa estar forte para a mudança. Butch caminhava perto dos assassinos e eles não se sentiam ameaçados por ele. Pelo contrário, estavam aborrecidos, já que não fazia seu trabalho. - Atrás de você, estúpido – disse o do meio – Seu alvo está atrás de você. Dois Irmãos. Butch rodeou aos restrictores, lendo seus rastros instintivamente. Suspeitava que o mais alto havia sido iniciado durante o último ano mais ou menos: Tinha ainda alguns traços humanos, contudo Butch não tinha certeza de como sabia. Os outros dois eram mais antigos na Sociedade e tinha certeza disso não só porque tinham o cabelo e a pele pálida. Se deteve quando esteve atrás dos três e ficou olhando através de seus grandes corpos para V e Rhage... que parecia que estiveram vendo um bom amigo morrendo em seus braços. Butch soube exatamente quando os restrictores iam atacar e avanço neles. Ao mesmo tempo que Rhage e V assumirão postura de ataque, Butch agarrou ao assassino do meio pelo pescoço e o lançou ao chão. O restrictor gritou e Butch se jogou em cima dele, sabendo que não era adversário. Efetivamente, o removeu a chutes e o restrictor assumiu o controle, sentando-se em cima, estrangulando-o. o bastardo era brutalmente forte e estava irritado, no mínimo como um lutador de sumo raivoso. Enquanto Butch lutava para manter a cabeça colada aos ombros, percebeu vagamente um lampejo de luz e uma pequena explosão. E logo outra. Evidentemente, Rhage e V haviam limpado a casa e Butch lhes ouviu andar enfrente. Graças a Deus. Só que justo quando chegarão o monstruoso espetáculo começou. Butch olhou profundamente ao interior dos olhos do não-morto pela primeira vez e algo clicou em seu lugar, ambos estavam tão rígidos como se tivessem barras de ferro rodeando seus corpos. Enquanto o assassino estava completamente tranqüilo, Butch


sentia um desejo esmagador de... bem, bem, não sabia de que. Mas o instinto foi forte o suficiente para fazer-lhe abrir a boca e respirar. E assim foi como começou a respirar. Antes de saber o que fazia, seus pulmões começarão a encher com uma longo e segura inspiração. - Não... – sussurrou o assassino, tremendo. Algo aconteceu entre suas bocas, uma espécie de nuvem negra abandonou ao restrictor e se introduziu em Butch... A conexão se rompeu com o brutal ataque de cima. Vishous agarrou ao assassino e jogou bruscamente liberando-o do não-morto, jogando a coisa de cabeça contra o edifício. Antes que o bastardo pudesse se recuperar, V deixou cair sobre ele, a lamina negra e o cortou em fatias. Enquanto se murchavam a faísca e a pulverização, os braços de Butch cairão sem forças contra o asfalto. Rodou sobre um lado e se enroscou sobre si mesmo, com os braços unidos contra o estomago. Os intestinos lhe estavam matando, mas mais que nada, se sentia malditamente mareado, uma desagradável conseqüência de haver lutado enquanto se encontrava tão enfermo. Um par de botas entrou em seu campo de visão, mas não podia levantar a vista e ver ao Irmão. Não sabia que demônios havia feito o que havia acontecido. Tudo o que sabia era que os restrictores e ele eram parentes. A voz de V era tão débil como a pele de Butch. – Está bem? Butch fechou fortemente os olhos e negou com a cabeça. – Acredito que é melhor... que me tire daqui. E não te atreva a me levar para casa. Vishous abriu a porta de seu sótão e colocou a Butch dentro enquanto Rhage segurava a porta aberta. Os três haviam tomado a empilhadeira traseira do edifício, o qual tinha sentido. O poli era um peso morto, pesando mais do que parecia, como se a força da gravidade lhe houvera prestado especial atenção. Deitarão ao poli na cama e se virou com cuidado sobre um lado, subindo os joelhos até o peito. Houve um longo e amplo silencio, durante o qual Butch parecia estar inconsciente. Como se estivesse carregado de preocupação, Rhage começou a passear, e merda, depois desse confronto, V estava confuso também. Acendeu um e aspirou fundo. Hollywood aclarou a garganta. – Então, V... aqui é onde traz as mlheres, huh. – O Irmão examinou e assinalou um par de correntes pregadas na parede negra – Ouvimos historias, é claro. Sinto que todas são verdadeiras. - Quem se importa. – V foi ao bar e derramou uma longa madida de Grey Goose – Temos que dar o golpe nas casas desses restrictores esta noite. Rhage assinalou para a cama. – O que fazemos com ele? Milagre dos milagres, o poli levantou a cabeça. – Não vou a nenhum lugar agora mesmo. Confia em mim. V estreitou os olhos para seu companheiro. O rosto de Butch, que normalmente tinha o rubor irlandês como se se esforçara em algo, estava completamente pálido. E cheirava... ligeiramente doce. Como a talco. Jesus. Era como se estar ao redor desses assassinos houvesse acentuado outra coisa nele... algo do Omega. - V? – a voz de Rhage era suave. Realmente perto – Quer ficar aqui? Ou melhor o levarmos a Havers? - Estou bem – disse Butch com voz rouca.


Uma mentira em vários níveis, pensou V. Acabou a vodka e olhou a Rhage. – Vou contigo. Poli, voltaremos e te traremos comida, Ok? - Não. Comida não. E não volte essa noite. Só fecha para que não possa sair e deixame. Merda. – Poli, se te enforca no banho, juro que te matarei outra vez, me ouviu? Uns apagados olhos dor de avelã de abrirão. – Quero saber o que me aconteceu muitíssimo mais do que quero me suicidar. Então não te preocupe. Butch apertou os olhos outra vez e após um momento, Vishous e Rhage sairão a varanda. Enquanto V fechava as portas, percebeu que estava mais preocupado por manter Butch dentro do que proteger ao tipo. - Aonde vamos? – perguntou Rhage. Se bem que ele era quem normalmente tinha planos. - A primeira carteira tem um direção o Quatro Cinco Nove de Wichita Street, apartamento quatro C. - Um por eles.


Capítulo 14 Quando Marissa abriu a porta de seu quarto, se sentiu como uma intrusa em seu próprio espaço: Uma estranha feita de pó, com o coração partido e... perdida. Olhando ao redor, pensou, Deus, era tão bonito o quarto branco, não? Tudo era tão feminino, exceto pela arte nas paredes. Sua coleção de gravuras em madeira de Alberto Durero não combinava com o resto da decoração, essas austeras linhas e essas duras bordas mais apropriada para olhos e objetos masculinos. Só que as imagens lhe falavam. Quando foi olhar uma, teve a ligeira impressão de que Havers sempre os havia desaprovado. Pensava que as pinturas de Maxfield Parrish de cenas românticas e de sonhos eram mais apropriadas para uma fêmea Princeps. Nunca havia estado de acordo com a arte. Mas de todas as formas lhe havia comprado as gravuras por que os amava. Obrigando a se mover, fechou a porta e foi para a ducha. Tinha pouco tempo antes que o regularmente programado Conselho de Princeps se reuniria essa noite, e Havers sempre gostava de chegar cedo. Quando esteve debaixo da ducha, pensou quão estranha sua vida era. Quando havia estado com Butch nesse quarto de quarentena, havia esquecido completamente do Conselho, a glymera e... tudo. Mas agora, ele havia ido e tudo havia voltado ao normal. A volta da realidade a golpeou tragicamente. Após secar o cabelo, se vestiu com uma roupa turquesa de Yves St. Laurent de 1960, depois foi ao joalheiro e escolheu um luxuoso conjunto de diamantes. As pedras se sentiam pesadas e frias ao redor do pescoço, os brincos pesavam em suas orelhas, a pulseira se fechava em seu punho. Quando olhou fixamente as cintilantes gemas, pensou que essas mulheres da aristocracia eram realmente só uns mostruários para as riquezas de suas famílias. Especialmente nas reuniões do Conselho de Princeps. Ao descer as escadas, temeu encontrar com Havers, mas acreditava que seria bom chegar com ele. Não estava em seu estúdio, então foi para a cozinha, pensando que estaria comendo um lanche antes de sair. Justo quando se dirigia para a despensa da copa viu Karolyn saindo do sótão. A doggen carregava uma pesada carga de caixas de papelão. - Deixa-me te ajudar – disse Marissa, correndo para ela. - Não, obrigada... ama. – A servente se encolheu e afastou o olhar, mas assim eram os doggen. Odiavam aceitar ajuda daqueles a quem serviam. Marissa sorriu gentilmente. – Você deve arrumar a biblioteca para esse novo trabalho de pintura. Oh! Isso me lembra. Agora tenho pressa, mas preciso falar sobre o menu do jantar de amanha. Karolyn se inclinou levemente. – Perdão, mas o amo me salientou que a festa com o Princeps leahdyre havia sido cancelado. - Quando te disse? - Agora mesmo, antes de partir para o Conselho. - Já foi? – Talvez queria que permanecesse – Melhor ir correndo... Karolyn, está bem? Não tem bom aspecto. A doggen se inclinou tanto que as caixas roçarão o chão. – Estou muito bem, ama. Obrigado.


Marissa correu fora da casa e se desmaterializou para a casa Tudor do atual Leahdyre do Conselho. Quando bateu na porta, esperou que Havers houvesse se acalmado. Podia entender sua indignação, considerando o que havia descuberto, mas ele não tinha nada pelo que preocupar-se. Não era como se Butch estivesse em sua vida ou algo parecido. Deus, sentia náuseas cada vez que pensava nisso. Foi recebida por um doggen e conduzida até a biblioteca. Enquanto se dirigia para a reunião, nenhum dos dezenove da educada mesa reconheceu sua presença. Isso era normal. A diferença estava em que seu irmão não levantou os olhos. Nem lhe havia reservado em lugar a sua direita. Nem rodeou a mesa para acompanhá-la para sua cadeira. Havers não havia se acalmado. Nem por isso. Bem, não importava, poderia falar com ele após a reunião. Acalmá-lo. Reconfortá-lo, apesar de matá-la, por que ela poderia haver se apoiado nele agora mesmo. Se sentou na extremidade final da mesa, no meio de três cadeiras vazias. Quando o ultimo homem entrou na reunião, este ficou como pedra quando viu que todas as cadeiras estavam ocupadas exceto as de seu lado. Após uma pausa embaraçosa, um doggen entrou rapidamente com outra e o princeps se abarrotou em outro lugar. O leahdyre, um distinto macho de cabelo americano e grande linhagem, agitou alguns papeis, golpeou sobre a mesa com uma caneta de ouro e aclarou a garganta. – Declaro a presente reunião iniciada e apresento a ordem do dia que haveis recebido. Um dos membros do Conselho apresentou um esboço de uma eloqüente súplica ao Rei, então acho que podemos considerá-la com pressa. – Furtou um papel creme e leu dele – A conseqüência do brutal assassinato da Princeps Wellesandra, parceira do guerreiro da Adaga Negra Tohrment filho de Hharm e filha do Princeps Relix, e a conseqüência do rapto da Princeps Bella, companheira do guerreiro da Adaga Negra Zsadist filho de Ahgory e filha do Princeps Rempoon e irmã do Princeps Rehvenge, e a conseqüência das numerosas mortes de machos da glymera que foram capturados em sua juventude pela Sociedade Restrictora, é obvio que o evidente e atual perigo ao que enfrenta a espécie ultimamente tem aumentado ao extremo. Portanto, este membro do Conselho respeitosamente busca recuperar a prática obrigatória de sehclusion para todas as fêmeas sem emparelhar da aristocracia já que se tem que preservar a linhagem da raça. É mais, como o dever deste Conselho é a garantia a todos os membros da espécie, este membro do Conselho é garantir a todos os membros da espécie, este membro do Conselho respeitosamente busca que a prática da sehclusion se estenda a todas as classes sociais. – O leahdyre elevou o olhar – Segundo o costume do Conselho de Princeps, agora discutiremos a proposta. Os alarmes soarão na cabeça de Marissa quando olhou ao redor da sala. Dos vinte e um membros do Conselho atual, seis eram fêmeas, mas ela era a única a quem se apliacaria a ordem. Enquanto havia sido a shellan de Wrath, nunca a havia tomado, pelo que se classificava sem emparelhar. Enquanto na biblioteca o consenso de aprovação e apoio aumentava, Marissa cravou os olhos em seu irmão. Havers teria agora completo controle sobre ela. Boa jogada de sua parte, não? Se fosse seu ghardian, não poderia sair de casa sem sua permissão. Não poderia permanecer no Conselho a menos que ele estivesse de acordo. Não poderia ir a nenhuma parte ou fazer nada por que a possuiria como sua propriedade, para todos os fins.


E não havia esperança de que Wrath rechaçasse a recomendação se o Conselho de Princeps votava a favor da proposta. Por que como estavam as coisas com os restrictores, não havia uma posição racional para um veto, e ainda que nada poderia derrubar a Wrath legalmente, a falta de confiança em sua liderança poderia conduzir a agitação social. O qual era a ultima coisa que a raça precisava. Ao menos Rehvenge não estava presente, assim não poderiam aprovar nada esta noite. As antigas leis do processo do Conselho de Princeps condicionavam a que só os representantes das seis famílias originais podiam votar, mas todo o Conselho tinha que estar presente para que uma proposta fosse aprovada. Assim, apesar de as linhagens estavam na mesa, sem a assistência de Rehv, hoje não haveria nenhuma resolução. Enquanto o Conselho discutia com entusiasmo a proposta, Marissa negou com a cabeça. Como podia Havers haver montado tudo isso? E tudo por nada, por que ela e Butch O’Neal eram... nada. Maldição, tinha que falar com seu irmão e frustar essa ridícula proposta. Sim, Wellesandra havia sido assassinada e isso era uma tragédia, mas obrigar as mulheres a permanecer ocultas era um passo atrás. Uma retirada para os anos escuros quando as mulheres estavam escondidas e não eram mais que possessões. Com gelada claridade, se imaginou a essa mãe e a sua filha com a perna quebrada na clínica. Sim, isto não era só repressivo, era perigoso se o hellren equivocado estava a cargo se sua família. Legalmente nada podia recorrer contra o ghardian de uma mulher sehcluded. A sua discrição, ele podia fazer o que quiser com ela. Van Dean estava em outro sótão em outra casa em outro lugar de Caldwell, com um apito entre os lábios enquanto seus olhos seguiam os movimentos dos homens de cabelo descolorido frente a ele. Os seis “estudantes” estavam em fila, joelhos dobrados, punhos erguidos. Golpeavam o ar frente a eles com velocidade vendada, alternando esquerda e direita, virando os ombros em conseqüência. O ar estava denso por seu doce cheiro, mas Van já não notava essa merda. Soprou o apito duas vezes. Como uma unidade, os seis levantaram ambas as mãos como se agarraram a cabeça de um homem como uma bola de basquete, e então golpearão com os joelhos direitos para frente repetidamente. Van assoprou o apito outra vez e trocarão de perna. Odiava admitir, por que isso significava que se estava fazendo maior, mas ensinar aos homens a brigar era muito mais fácil que estar corpo a corpo no ringue. E apreciava ter trocado. Além evidentemente era bom ensinando. Já que essa banda aprendia rápido e pegava forte, assim tinha algo com o que trabalhar. E esses eram definitivamente membros de uma banda. Vestidos iguais. Com a mesma cor de cabelo. Levando as mesmas armas. O que não era tão obvio era o que faziam. Esses garotos tinham o foca dos militares; não desses desalinhadas mulas, a maioria machões arruaceiros cobertos de bravura e balas. Demônios, se não houvesse sabido haveria assumidoo que pertenciam ao governo: havia brigadas deles. Tinham o ultimo material. Eram apaixonados como o inferno. E havia muitos deles. Só havia estado a bordo durante uma semana dando cinco aulas ao dia, e cada uma com diferentes tipos. Demônios, era só sua segunda viagem através do parque com esse bando de homens. Só que, por que queriam os federais utilizar alguém como ele para ensinar? Apitou longamente, detendo todos. – Isso é tudo por essa noite.


Os homens romperão a fila e foram para suas bolsas de roupas. Sem dizer nada. Não socializavam entre eles. Não tinham nenhuma desses rotinas de machos quebra-ossos que os garotos praticavam normalmente quando estavam em grupo. Quando desfilarão, Van foi para sua bolsa e pegou a garrafa de água. Sorvendo um pouco, pensou sobre como atravessaria o povo agora. Tinha uma luta programada em uma hora. Sem tempo para comer, mas de todas as formas não estava tão faminto. Colocou a caçadora, subiu trotando as escadas e fez uma volta rápida pela casa. Vazia. Sem moveis. Sem comida. Nada. E cada um dos outros lugares era exatamente igual. Carapaças de casas que por fora pareciam completamente normais. Malditamente estranho. Saiu pela frente, assegurando-se que fechava a porta, e se encaminhou para sua camioneta. Os lugares onda se encontravam eram diferentes cada dia e teve a impressão que sempre seria assim, cada manha as sete, recebia uma chamada com uma direção, e quando chegava permanecia ali, os homens iam mudando, as aulas de luta de arte marciais mistas duravam duas horas cada uma. O horário funcionava como um relógio. Talvez eram trabalhos de golpistas paramilitares. - Boa tarde, filho. Van ficou gelado quando olhou sobre o capo da camioneta. Um monovolume estava parado enfrente da rua, e Xavier se apoiava contra a coisa tão tranqüilo como a mãemamãe que teria que haver estado conduzindo esse PDM. - O que acontece? – disse Van. - Você vai bem com os homens. – O sorriso sem vida de Xavier encaixava com seus pálidos e mortos olhos. - Obrigado. Agora mesmo já terminei. - Ainda não. – A pele de Van se eriçou quando o tipo deixou o carro e cruzou a rua. – Mas, filho, tenho estado pensando que talvez gostaria de começar a envolver-se mais intimamente com a gente. Envolver-se mais intimamente, huh? – Não estou interessado no crime. Desculpe. - O que te faz pensar que o que fazemos é crime? - Vamos, Xavier. – O tipo odiava quando omitia o Senhor assim que o fazia muitas vezes – Eu fiz isso uma vez. Era chato. - Sei, essa banda que roubava carros na que caíste. Aposto que teu irmão tem bastante a dizer a respeito, não? Oh... não falo do irmão com que roubas-te. Estou falando sobre o defensor da lei da família. O que esta limpo. Richard, não? Van franziu o cenho. – Você disse. Não meta a minha família nisto, não quero atirar um tostão e entregar a policia essas casa que utiliza como sedes. Acredito que os polis gostariam de vir à cena do domingo, estou malditamente seguro. Não necessitaria perguntá-lo duas vezes. Quando a cara de Xavier se voltou fria, Van pensou, você tem. Mas então o homem sorriu. – E vou te dizer o que. Posso te dar algo que ninguém mais pode. - Ah sim? - Sem duvida. Van cabeceou, em tudo impressionado. – Não é um pouco cedo para convidar-me? E se eu não for confiável? - Será. - Sua fé em mim é malditamente doce. Mas a resposta é não. Desculpe. Esperou uma réplica. E tudo o que obteve foi um assentimento de cabeça.


- Como quiser. – Xavier se voltou e regressou ao monovolume. Estranhos, pensou Van quando esteve dentro da camioneta. Esses garotos eram definitivamente estranhos. Mas pelo menos pagavam a tempo. E bem. Cruzando a cidade, Vishous tomou forma sobre o gramado de um edifício de apartamentos muito bem conservado. Rhage chegou logo depois que ele, materializandose em carne e osso nas sombras. Merda, pensou V. desejou haver tido um tempo para outro cigarro antes de vir aqui. Precisava um cigarro. Precisava... algo. - V, irmão, está bem? - Sim. Perfeitamente. Vamos fazê-lo. Após abrir a fechadura com a mente, foram para a porta. O interior do lugar cheirava como um ambientador, um sucedâneo fedor de laranja que impregnava as narinas como a pintura. Passarão do elevador por que estava em uso e alcançarão as escadarias. Quando chegarão ao segundo piso, deixarão atrás os apartamente C1, C2 e C3.V manteve a mão abaixo da jaqueta sobre seu Glock, ainda tinha a impressão que o pior que podia acontecer era que haveria uma câmera no hall de entrada. O lugar estava de ponta em branco e parecia tirado do canal de Televendas macaco-como-um-bolo: ramalhetes de flores falsas pendurados nas portas. Os tapetes de boas-vindas com corações ou heras estavam no chão na porta de cada apartamento. Fotos enquadradas inspiradas em rosados pôr-do-sol e de cor pêssego alternavam com outras de cachorros peludos e gatinhos confusos. - Amigo – gaguejou Rhage – alguém deu a este lugar com a varinha de Hallmark. - Até que se rompeu. V se deteve na frente da porta assinalado como C4 e ordenou as fechaduras que se abrissem. - O que estão fazendo? Ele e Rhage de deram a volta. Incrível, era uma autentica Garota de Ouro: Três metros de altura com uma coroa de cachos brancos na cabeça, a mulher estava adornada com um conjunto de casaco acolchoado, como se chegara posta da cama. O problema era que tinha o olhar de um pit Bull. – Lhe fiz uma pergunta, jovem. Rhage assumiu o controle, o qual era o melhor. Tinha mais encanto. – Senhora, estamos aqui visitando a um amigo. - Conhecem ao neto de Dottie? - Ah, sim, senhora. Conhecemos. - Bem, parece que lhe conhecem. – O qual evidentemente não era um elogio – A propósito, acho que deveria se mudar. Dottie morreu faz quatro meses e ele não se encaixa aqui. E vocês também, acrescentou com o olhar. - Oh, ele se muda. – Rhage sorriu agradavelmente enquanto manteve os lábios unidos – A verdade é que ele se muda. Se, esta noite. V o cortou. – Desculpe, volto logo. Quando Rhage lhe lançou um olhar não-te-atreva-a-me-deixar-com-essa-batataquente, V entrou e fechou a porta nas narinas do irmão. Se Rhage não podia manejar a fofoca, podia roubar-lhe as lembranças, ainda seria o ultimo recurso. Ao anciãos humanos


as vezes não encaixavam bem ao apagamento, seus cérebros não eram o suficientemente elásticos para resistir a invasão. Então bem, Hollywood e a a vizinha de Dottie estavam confraternizando enquanto V registrava o lugar. Com desprezo, jogou um olhar. Amigo, tudo cheirava a restrictor. Nebuloso. Como Butch.

Merda. Não pense nisso. Obrigou-se a se concentrar no apartamento. Ao contrário da maioria dos pisos dos

restrictores, este estava comprovado, ainda obviamente por seu anterior ocupante. E o gosto de Dottie fazia dos estampados de flores, tapetes e figuras de gatos. Ela sim encaixava nesse edifício. A sorte sorriu aos restrictores e lerão sobre sua morte no período obtendo sua identidade. Caramba, talvez inclusive fora seu neto que acampou aqui após ser recrutado pela sociedade. V entrou na cozinha e saiu outra vez, sem surpreender-se que não houvesse comida nos armários ou na geladeira. Quando se dirigiu a outra metade do apartamento, pensou que era muito curioso que os assassinos não ocultavam o lugar onde dormiam. Caramba, a maioria morria com a carteira de identidade em cima que tambem estava na regra. Por outro lado, queriam promover conflitos...

Hey. V foi para um escritório rosa e branco onde um Dell inspiron 8600 estava ligeiramente aberto e funcionando. Apertou o botão do mouse com um dedo e fez um clic rápido. Arquivos criptografados. Todas as senhas super protegidas. Blá, blá, blá... Embora os restrictores dêem uma total boa-vinda as suas residências, eram muito herméticos sobre seu hardware. A maioria dos assassinos tinham um computador em casa, e a Sociedade Restrictora dava a todos as mesmas proteções e manobras de codificações que V no composto. Assim que basicamente sua merda era impenetrável. O bom era que ele não conhecia o significado de impenetrável. Fechou o Dell de um golpe e o desconectou da parede. Colocou o cabo elétrico no bolso, abriu a jaqueta e guardou o laptop perto do peito. Em seguida entrou no apartamento. No quarto parecia que havia explodido uma bomba de chintz com flores e estilhaços de peneira cobrindo o colchão, as janelas e as paredes. E então, ali estava. Em uma mesa ao lado da cama, colocado ao lado do telefone, um exemplar de quatro meses do Reader’s Digest e um montão de garrafas com pílulas laranjas: um jarro de cerâmica do tamanho de um quarto de leite. Abriu o celular e chamou a Rhage. Quando o irmão atendeu, V disse – Se livre. Tenho um laptop e o pote. Pegou, palmeou o recipiente de cerâmica e o agarrou fortemente contra a dura casca do laptop. Depois se desmaterializou para o Pit. Pensando quão conveniente era que os humanos não forravam as paredes com aço.


Capítulo 15 Enquanto o Sr. X via Van ir, sabia que o pedido tinha chagado muito cedo. Devia ter esperado até que o garoto estivesse um pouco mais agarrado a sensação de controle que surgia quando treinava os assassinos. Exceto que o tempo estava passando. Não é que estivesse preocupado por que se fechara a lacuna. A profecia não havia dito nada sobre esse tipo de coisa. Mais O Omega havia estado malditamente irritado quando o Sr. X o havia deixado a última vez. Não se havia tomado nada bem as noticias de que o humano contaminado havia sido assassinado pelos Irmãos naquele clarão na floresta. Assim que as apostas estavam aumentando, e não a favor do Sr. X. De repente, o centro de seu peito começou a esquentar, e então sentiu um latido onde uma vez havia estado seu coração. A rítmica pulsação lhe fez maldizer. Falando do diabo, o mestre estava lhe chamando. O Sr. X entrou no monovolume, incendiou a embarcação do produto de cerâmica, e levou sete minutos da cidade até uma asquerosa casa de rancho em um irritante pacote, em um bairro ruim. O lugar ainda aparentava ao laboratório de craque que havia funcionado ali até que o proprietário anterior tinha despedido um sócio de negócios. Graças à persistente toxidade, a Sociedade havia conseguido conduzir o dente por um preço reduzido. O Sr. X estacionou na garagem e esperou até que a porta chiou ao fechar-se antes de sair. Depois de desligar o alarme de segurança que havia instalado, se dirigiu para o dormitório de trás. Enquanto ia para ali, sua pele estava irritada e lhe picava, como se por todo o corpo tivesse erupções provocados pelo calor. Quanto mais tempo adiava responder ao mestre, pior se voltava. Até que se voltou louco pela necessidade de rasgar-se. Posto de joelhos e baixando a cabeça, não queria ir a nenhuma parte perto do Omega. Os instintos do mestre eram como um radar e os objetivos do Sr. X eram agora os seus próprios, nãos os da Sociedade. O problema era, que quando o Fore-restrictor era chamado, era como reclamar. Esse era o trato. Tão logo Vishous entrou no Pit, ouviu o silencio e o odiou. Afortunadamente, apqnas quinze minutos depois de abrir o laptop daquele restrictor sobre a escrivaninha, houve um golpe na porta. Após olhar ao monitor, abriu as comportas com a mente. Rhage entrou mastigando algo, com a mão metida em uma bolsa Ziploc. - Está tendo sorte com o excelente produto do Sr. Dell? - O que está comendo? - O último muffin de bananas e nozes de Mrs. Wolly é impressionante. Quer? V colocou os olhos em branco e voltou ao laptop. - Não, mas pode me trazer uma garrafa de Goose e um copo da cozinha. - Sem problema. – Rhage fez a encomenda e depois se apoiou contra a parede – Então, tem encontrado algo ai? - Ainda não. Quando o silencio se expandiu até mover o ar do Pit, V soube que havia mais na visita que a comprovação do Dell. Efetivamente, Rhage disse: - Escuta, meu irmão... - Não sou uma boa companhia agora mesmo.


- Sei. É pelo que eles me pedirão que viesse. V olhou por cima do computador. - E quem são “eles”? – Embora o sabia. - A irmandade está preocupada por ti. Você está se colocando malditamente tenso, V. Malditamente nervoso, e não negue. Todo o mundo tem notado. - Oh, então Wrath te pediu que viesse se fazer de Rorschach comigo? - Uma ordem direta. Mas de todos os modos estava me dirigindo para aqui. V esfregou os olhos. - Estou bem. - Não importa se não está. Não, na verdade não estava. - Se não te importa, gostaria de examinar cuidadosamente este PC. - Vamos te ver na Última Refeição? - Sim. Claro. – Certo. V brincou nervosamente com o mouse e seguiu examinando os arquivos de sistema do computador. Enquanto olhava a tela, se deu conta ausentemente que seu olho direito, o que tinha as tatuagens no lado, havia começado a piscar como se a pálpebra estivesse entrando em curto-circuito. Dois punhos enormes golpearão na escrivaninha e Rhage se inclinou estrito. - Ou vem ou venho por ti. Quando Vishous fulminou com os olhos a sei irmão, o olhar verde azulado de Rhage lhe observou fixamente desde sua elevada altura e sua incrível beleza. Oh, então iam enfrentar-se cara a cara até que um desistisse, eh? Bem, que foda-se, pensou V. Exceto que V foi o que perdeu. Momentos mais tarde, baixou o olhar para o laptop, tentando fazer como se estivesse examinando algo. - Tem que desistir, Ok? Butch é meu companheiro de quarto, então é claro que estou preocupado por ele. Mas não é para tanto... - Phury nos disse. Sobre que suas visões estavam desgastando. - Cristo. – V se levantou bruscamente da cadeira, afastou Rhage a empurrões e passou – Esse charlatão filho da p... - Se te consola, na realidade Wrath não lhe deu opção. - Então, o Rei o arrancou a golpe de punho americano? - Vamos, V. Quando eu estava louco, você esteve aí para mim. Isto não é diferente. - Sim, é. - Por que é você. - Bingo. – Cara, V simplesmente não podia falar desse merda. Ele que falava dezesseis idiomas, simplesmente não tinha palavras para o incrível medo que lhe dava o futuro: o de Butch. O seu próprio. O de toda a raça. As visões do que ia acontecer sempre o havia debilitado, mas também haviam sido um estranho consolo. Inclusive se não gostava por que o voltava louco, ao menos nunca havia sido surpreendido. A mão de Rhage se colocou em seu ombro e este saltou. - A Última Refeição, Vishous. Ou aparece ou te recolho como ao correio entende? - Sim. Bem. Agora sai daqui. Logo que Rhage saiu, V voltou ao laptop e se sentou. Exceto que em vez de voltar ao terreno da Tecnologia da Informação, chamou ao novo telefone de Butch. A voz do polícia estava toda caída. - Hey, V.


- Hey. – V manteve o telefone entre a orelha e o ombro e se serviu algo de vodka. Enquanto o liquido golpeava o copo, houve o som de algo arrastando-se sobre o linho, como se Butch estivesse rodando pela cama ou talvez tirando o casaco. Estiveram em silencio durante um longo tempo, nada exceto a conexão aberta do celular. E então V teve que perguntar: - Quer estar com eles? Sente como se deveria estar com os restrictores? - Não sei. – Inalou profundamente. Exalou lentamente e durante muito tempo – Não mentirei. Reconheci esses bastardos. Os senti. Mas quando olhei os olhos desse assassino, quis destruí-lo. V levantou seu copo. Enquanto tragava, a vodka ardeu na garganta do melhor modo possível. - Como se sente? - Não muito aquecido. Mareado. Como se tivesse perdido pé. – Mais silencio – É o que sonhou? Lá no inicio, quando disse que entrasse com a Irmandade... sonhou comigo e o Omega? - Não, vi algo mais. Embora com tudo o que estava acontecendo, não podia ver um caminho no que o havia sido mostrado, não podia vê-lo em um montão de níveis: A visão havia sido sobre ele nu e Butch envolvendo-o, os dois muito alto no céu, entrelaçados no meio de um vento frio. Jesus Cristo, estava transtornado. Transtornado e pervertido. - Olha, irei ao entardecer e te golpearei um pouco com as mãos. - Bem isso sempre ajuda. – Butch aclarou a garganta – Mas V, não posso sentar aqui e simplesmente esperar que isto passe. Quero ir a ofensiva. O que me dia se pegamos uns poucos retrictores e lhe damos uma surra, que desta vez sejam eles que nos digam alguma coisa. - Demasiado duro, poli. - Você viu o que me fizeram? Pensa que estou preocupado pela maldita Convenção de Genebra? - Deixa-me falar primeiro com Wrath. - Faz-lo logo. - Vou. - Excelente. – Houve outro longo silencio – Então... tem uma televisão aqui? - A tela plana está na parede a esquerda da cama. O controle remoto... não sei onde está. Normalmente não... bom, não tenho a televisão em mente quando estou ai. - V, cara, o que é esta montagem? - Está bastante claro, não acredita? Houve uma pequena risada afogada. - Suponho que isto era do que Phury estava falando, eh? - O que ele disse? - Que estava metido em alguma merda pervertida. V teve uma visão repentina de Butch em cima de Marissa, o corpo masculino movendo-se enquanto ela lhe agarrava o traseiro com suas formosas mãos. Então viu a cabeça de Butch levantar-se e ouviu em sua mente o gutural e erótico gemido que brotou dos lábios de seu companheiro de quarto. Apesar de si mesmo, Vishous bebeu com força um trago de vodka e rapidamente se serviu de outro.


- Minha vida sexual é privada, Butch. Como também são meus... interesses não convencionais. - Te ouvi. Não é assunto de ninguém exceto você. Mas, mais uma pergunta. - O que? - Quando as garotas te prendem, te pintam as unhas dos pés e essas coisas? Ou só te maquiam? – Enquanto V ria em uma explosão ruidosa, poli disse – Espera... te fazem cócegas nas curvas com uma pluma, certo? - Sabichão. - Eh, só sou curioso. – A própria risada de Butch se desbotou – Mas, lhes machuca? Quero dizer... Mais vodka. - Tudo é questão de consentimento. E eu não cruzo a linha. - Bem. É um pouco estranho para meu traseiro católico, admito isso... exceto que, hey, o que seja que te sirva de escape. V fez o Goose no copo. - Então, poli, se importa se pergunto algo? - Que justo é justo. - A ama? Depois de um momento, Butch murmurou. - Sim. Que foda-se, mas sim. Quando o protetor de tela do laptop apareceu, V colocou a gema do dedo no canto do mouse interrompeu os canos replicantes. - Como é esse sentimento? Houve um grunhido como se Butch estivesse se reposicionando e era rígido como uma tabua. - O inferno, neste mesmo momento. V brincou com a seta na tela, fazendo-a girar pela área de trabalho. - Sabe... eu gosto dela contigo. Vocês dois juntos tem sentido para mim. - Exceto pelo fato de que sou um trabalhador humano que podia ser em parte restrictor, te diria que concordo com você. - Não está se voltando um... - Tomei algo desse assassino em mim ontem à noite. Quando inalei. Acredito que é por isso que em seguida cheirava a um. Não por que houvemos estado lutando, sim por que algo do diabo estava – está – em mim outra vez. V maldisse, esperando como o demônio que esse não fosse o caso. - Vamos resolver isto, poli. Não vou te deixar na escuridão. Desligarão um pouco mais tarde e V ficou olhando ao laptop enquanto fazia redemoinhos com a seta. Manteve o exercício com o índice até que ficou totalmente com coragem com o tempo que estava perdendo. Enquanto esticava os braços sobre a cabeça, se deu conta de que o cursor havia caído sobre a lixeira. Reciclar... reciclar... reprocessar para usar novamente. O que acontecia com Butch e o tema de inalação? Agora que V pensava nele, quando havia tirado o restrictor de cima do poli, havia sido consciente de que estava rompendo alguma classe de conexão entre eles. Inquieto, agarrou o Goose e o copo e foi para a poltrona. Quando se sentou tragou algo mais, olhou a pinta de Lag que estava na mesa de café. V se inclinou para frente e agarrou o whisky escocês. Destampando-o, o levantou até os lábios e tomou um trago. Depois levou o Lag à boda da garrafa de vodka e o verteu.


Com os olhos entrecerrados, observou a combinação turbilhonando-se, vendo os dois se misturarem, a vodka e o whisky diluídos em sua essência pura e ainda mais fortes juntos. V levou a combinação aos lábios, jogou a cabeça para trás, e tragou toda a maldita coisa. Então se acomodou para trás na poltrona. Estava cansado... malditamente cansado... can... O sonho lhe chegou tão rápido que foi como se lhe houvessem golpeado a cabeça. Mas não durou muito. O sonho, como estava começando a chamar-lo, lhe desperotu minutos mais tarde com sua característica violenta: voltou a si com um grito, com uma sensação de ruptura em seu peito, como se alguém estivesse usando um separador de costela nele. Enquanto seu coração parava e depois batia com força, o suor brotou por todo o seu corpo. Arrancando a camisa para abri-la, baixou o olhar para seu corpo. Tudo estava onde deveria estar, sem nenhuma ferida aberta a vista. Exceto que as sensações permaneciam: a horrível pressão de ser disparado, a horrível convicção de que a morte havia chegado para ele. Respirou entrecortadamente e compreendeu que esse era do arremesso. Deixou a vodka e cambaleou para sua mesa, decidido a conhecer bem e intimamente a esse laptop. Quando o Conselho de Princeps acabou, Marissa estava totalmente esgotada. O qual tinha sentido, já que o amanhecer estava perto. Havia havido um monte de discussões sobre a proposta de sehclusion, nenhuma negativa, todas centradas na ameaça dos restrictores. Evidentemente, quando o voto fosse emitido, não só aconteceria, mas se Wrath não emitia uma proclamação, o Conselho ia vê-lo como evidencia de que o Rei faltava ao seu compromisso com a raça. O que era algo que os adversários de Wrath morriam por trazer á primeiro plano. Estar trezentos anos passando do trono havia deixado um gosto amargo nas bocas de alguns aristocratas, e estavam atrás dele. Desesperada por sair, Marissa esperou e esperou na porta da biblioteca, mas Havers continuava falando com os demais. Ao final, saiu e se desmaterializou de volta para casa, considerando que teria que acampar no quarto de seu irmão para poder falar com ele. Quando chegou a porta da mansão, não chamou a Karolyn como normalmente fazia, mas se dirigiu para as escadas para seu quarto. Empurrando a porta para abri-la... - Oh... Deus-. – Seu quarto era... uma cidade fantasma. O quarda-roupa estava aberto e vazio, nem sequer ficava uma peça. A cama esta nua, os travesseiros não estavam, nem os lençóis e cobertores. Todos os quadros estavam no chão, e havia caixas de papelão empilhadas contra a parede mais distante junto a cada mala de Luis Vuitton que possuía. - O que...? – Sua voz se apagou quando entrou no banheiro. Os armários estavam vazios. Quando saiu cambaleando-se do banheiro, Havers estava de pé junto a cama. - O que é isto? – disse passando o braço a seu redor. - Tem que deixar esta casa. Ao principio tudo o que pode fazer dói olhá-lo piscando. - Mas vivo aqui! Ele pegou sua carteira, tirou um grosso maço de notas, os espalhou pelo escritório. - Toma isto. E vai.


- Tudo por causa de Butch? – reclamou – E como vai funcionar isto com a proposta de sehclusion que fizeste no Conselho? Os Ghardians tem que estar perto de seus... - Eu não propus a proposta. E pelo que diz respeito a esse humano... – Negou com a cabeça – Tua vida é tua. E vai com um humano nu com o que havia tomado parte em um ato sexual... – A voz de Havers se quebrou e se aclarou a garanta – Vai agora. Vive como deseja. Mas não vou ficar sentado para ver como destrói e si mesma. - Havers, isto é ridículo... - Não posso te proteger de ti mesma. - Havers, Butch não é... - Ameacei a vida do Rei para ahvenge por tua honra! – O som de sua voz foi devolvida pelas paredes – E logo te encontro com um macho humano! Eu... eu não posso te ter perto por mais tempo. Não confio nesta ira que desencadeia em mim. Provoca atos de tanta violência. Faz... – Se estremeceu e girou para sair – Eu disse aos doggen que devem deixar-te onde deseje ir, mas depois disso, voltara para esta casa. Terá que encontrar os teus. Seu corpo estava totalmente intumescido. - Ainda sou membro do Conselho de Princeps. Terá que me ver lá. - Não, por que não estou obrigado a pôr meus olhos em ti. Wrath não terá motivo para negar a proposta de sehclusion. Você estará sem um companheiro e eu não atuarei como teu ghardian, assim não precisará de permissão para sair ao exterior, ao ar livre. Nem sequer sua linhagem pode passar por cima da lei. A mandíbula de Marissa se desencaixou. Santo Céu... seria uma total pária social. Uma autentica... nada. - Como pode me fazer isso? O olhou sobre seu ombro. - Estou cansado de mim mesmo. Cansado de lutar contra o impulso de te defender das eleições que faz... - Eleições! Vivendo como uma mulher da aristocracia não tenho alternativas! - Falso. Podia haver sido uma companheira adequada para Wrath. - Não me queria! Você sabe, o viste com seus próprios olhos! Isso dói pelo que quis matá-lo! - Mas agora que penso nisso, me pergunto... por que não sentia nada por você? Talvez não te esforçou o suficiente para captar seu interesse. Marissa sentiu uma fúria crua. E a emoção cresceu mais abrasadora quando seu irmão disse: - E pelo que respeita a eleições, podia ter ficado fora do quarto de hospital do humano. Escolheu entrar ali. E escolheu... podia haver... não deitado com ele. - Isso é o que leva a isto? Pelo amor de Deus, ainda sou virgem. - Agora está mentindo. Aquelas três palavras soltarão suas emoções. Quando o ardor se esgotou, chegou a claridade, e pela primeira vez, viu realmente a seu irmão: se mente brilhante, devoto a seus pacientes, amante de sua shellan morta... e absolutamente rígido. Um macho de ciência e ordem ao que gostava das regras e a previsibilidade, e desfrutava de uma precisa visão da vida. E estava claramente decidido a proteger essa visão do mundo a custa de seu futuro... sua felicidade... ela mesma. - Tem toda a razão – disse com uma estranha calma – Tenho que ir.


Jogou um olhar as caixas que estavam cheias com as roupas que havia levado e as coisas que havia comprado. Logo seus olhos lhe encontrarão de novo. Ele estava fazendo o mesmo, olhando-as como se medisse a vida que ela havia levado. - Deixarei que você fique com os Durero, naturalmente – disse. - Naturalmente – sussurrou ela – Adeus, irmão. - Para você agora sou Havers. Não irmão. E nunca mais. Ele deixou cair a cabeça e saiu do quarto. No silencio que seguiu teve a tentação de cair no colchão nu e chorar. Mas não havia tempo. Tinha talvez uma hora antes do amanhecer. Virgem querida, aonde iria?


Capítulo 16 Quando o Sr. X voltou da reunião com O Omega no outro lado, se sentiu como se tivesse azia. O qual parecia lógico, já que havia sido alimentado de seu próprio traseiro. O amo havia feito planos detalhados sobre um monte de coisas. Queria mais restrictores, mais vampiros mortos, mais adiantamentos, mais... mais... Talvez a coisa estava em que, sem importar o que fosse dado, sempre estaria insatisfeito. Talvez essa era sua maldição. O que fosse. O calculo do fracasso do Sr. X estava no topo da ardósia, a equação matemática de sua destruição esboçada em giz. A incógnita na álgebra era o tempo. Quanto tempo antes de que O Omega se faliu e o Sr. X foi recordado para a eternidade? As coisas precisavam se acelerar com Van. O homem tinha que subir a bordo e ocupar seu lugar ta logo como fosse possível. O Sr. X foi até o laptop e ligou o Dell. Sentando-se ao lado da seca mancha marrom de uma poça de sangue, abriu os arquivos dos Pergaminhos e encontrou a passagem relevante. As linhas da profecia o acalmarão.

Haverá um que trará o fim antes que o mestre, Um guerreiro de tempos modernos encontrado no sétimo do vinte e um, E será conhecido pelos números que porta: Um mais que o compasso adverte Embora só quatro pontos marca com sua direita. Três vidas têm Dois sinais em sua frente, E com um olho roxo, em um buraco ele será Nascido e morto O Sr. X relaxou contra a parede, fazendo grunhir o pescoço e olhando ao redor. Os fedidos vestígios do laboratório de speed, a sujeira no lugar, o ar de más ações feitas sem ressentimento eram como uma festa na qual não queria estar, mas da qual não podia sair. Algo assim como a Sociedade Restrictora. Só que ia estar bem. Ao menos enxergava a saída de restrictores. Deus, havia sido tão estranho como havia encontrado a Van Dean. X havia ido aos últimos combates de lutadores buscando novos recrutas e Van imediatamente havia sobressaído aos demais. Havia algo especial nele, algo que o levava por cima de seus oponentes. E observando os movimentos do tipo essa primeira noite, o Sr. X havia acreditado ver uma importante anexo a Sociedade... até que se notou o dedo perdido. Não gostava de introduzir ninguém com um defeito físico. Mas quando mais via Van lutar, mais claro estava que um dedo mindinho ausente não era nenhum impedimento. Então um par de noites mais tarde viu a tatuagem. Van sempre lutava com uma camiseta, mas em uma ocasião a roupa lhe subiu ao redor dos peitorais. Em suas costas, com tinta negra, um olho olhava fixamente entre suas omoplatas. Isto foi o que enviou ao Sr. X aos Pergaminhos. A profecia estava profundamente sepultada no texto do manual da Sociedade Restrictora, um completo-mas-esquecido parágrafo no meio das normas de iniciação. Afortunadamente, quando o Sr. X foi Forerestrictor a primeira vez, havia lido as passagens o suficientemente a fundo para recordar que a maldita coisa estava ali.


Ao igual que com o resto de Pergaminhos, que haviam sido traduzidos ao espanhol em 1930, a redação da profecia era abstrata. Mas se havia perdido um dedo da mão direita, então só tinha quatro para marcar. “Três vidas” eram infância, idade adulta, e logo a vida na Sociedade. E segundo o público da luta, Van era nativo, nascido na cidade de Caldwell, a qual era também conhecida como O Poço. Mas havia mais. Os instintos do homem eram endemoniadamente nervosos. Tudo o que tinha que fazer era observá-lo nesse ring de alambrado para saber que norte, sul, leste e oeste eram só parte do que ele estava sentindo: tinha um estranho talento para antecipar-se ao movimento de seu oponente. Isso era o dom que o diferenciava. De todas as formas, o fator decisivo era o apêndice retirado. A palavra marca podia ser interpretada de varias formas, mas muito possivelmente se referia a cicatrizes. E todo mundo tinha um umbigo, então se também tinha retirado o apêndice, havia duas cicatrizes na sua “frente”, certo? Além do mais, era o ano oportuno para encontrar-lhe. O Sr. X alcançou o celular e chamou a um de seus subordinados. Quando a linha soou, foi consciente de que precisava de Van Dean, esse lutador moderno, esse bastardo de quatro dedos, mais que ninguém em sua vida. Ou apôs sua morte. Quando Marissa se materializou na frente da cinza e severa mansão, levantou a mão para a garganta e inclinou a cabeça para trás. Deus, tanta pedra levantada sobre a terra, todas as pedreiras vazias para reunir a carga. E tantas janelas, os vidros em forma de diamantes pareciam barras. E logo estavam os vinte pés de altura do muro de contenção que abrangia o pátio e os jardins. E as câmaras de segurança. E as portas. Tão seguro. Tão frio. O lugar era precisamente como se esperava que fosse, uma fortaleza, não uma casa. E estava rodeada por um neutralizador do que no Antigo País se chamava mhis, com o que ao menos que deveria estar aqui, o cérebro não podia processar a posição o bastante bem para encontrar o caminho. Demônios, a única razão pela que havia conseguido chegar ao complexo da Irmandade era por que Wrath estava dentro. Depois de trezentos anos alimentando-se de seu sangue puro, havia muito dele nela para que pudesse encontrá-lo em qualquer lugar. Inclusive no mhis. Enquanto olhava a montanha em frente a ela, a nuca lhe formigou como se a vigiassem, e olhou sobre seu ombro. Ao lesta, a luz do dia cobrava impulso, e o resplendor lhe fez arder os olhos. Estava quase sem tempo. Com a mão ainda na garganta, se aproximou de um par de maciças portas metálicas. Não havia campainha nem interfone, assim que tentou com uma mão. Se abriu, o qual foi uma comoção... ao menos até que chegou ao hall. Ah, aqui era onde te examinavam. Colocou o rosto na frente da câmera e esperou. Sem duvida um alarme havia soado quando havia passado a primeira porta, assim que alguém viria e a deixaria entrar... ou a jogaria. Nesse caso optaria por sua segunda opção. Correr a toda velocidade. Rehvenge era a única outra pessoa a qual poderia haver recorrido, mas era complicado. Sua mahmen era uma conselheira espiritual, ou algo do tipo, da glymera e não tinha duvida de que estaria sumamente ofendida com a presença de Marissa. Com uma oração a Virgem Escriba, se apertou o cabelo com a mão. Talvez havia apostado mal, mas supôs que Wrath não a jogaria tão perto do amanhecer. Por tudo o suportado com ele, supôs que poderia deixá-la um dia ao amparo de seu teto. E era um homem de honra.


Ao menos Butch não vivia com a Irmandade pelo que sabia. Havia se alojado em alguma outra parte durante o verão e supôs que ainda o fazia. Isso esperava. As pesadas portas de madeira frente a ela se abrirão, e Fritz, o mordono, pareceu surpreendido ao vê-la. - Senhora? – O ancião doggen se inclinou levemente – A... esperam? - Não, não me esperam. – Estava tão longe de ser esperada como poderia estar. – Eu, eh... - Fritz, quem é? – se ouviu uma voz feminina. Enquanto uns passos se aproximavam, Marissa apertou as mão juntas e agachou a cabeça. Oh, Deus. Beth, a Rainha. Haveria sido muito melhor ver primeiro a Wrath. E agora só podia supor que isso não ia acontecer. Sem duvida, sua Majestade a deixaria utilizar o telefone para chamar a Rehvenge. Deus, tinha tempo ainda para ligar? As portas chiarão até abrir-se completamente. - Quem é...? Marissa? Marissa manteve os olhos no chão e fez uma reverencia, como era costume. - Minha Rainha. - Fritz, pode perdoar-nos? – Um momento depois, Beth disse – Gostaria de entrar? Marissa duvidou, então deu um possa atravessando a porta. Tinha um sentido periférico de cor incrível e cálidez, mas não podia levantar a cabeça para observar tudo. - Como nos encontrou? – perguntou Beth. - O sangue do teu... hellren perdura em mim. Eu... tenho que pedir um favor. Queria falar com Wrath, se não incomodar. Marissa se comocionou quando lhe agarrou a mão. - O que aconteceu? Quando levantou os olhos para a Rainha, por pouco deu um grito sufocado. Beth estava tão sinceramente afetada, tão preocupada. Ser recebida com qualquer classe de cálidez era desarmador, especialmente dessa mulher que com todo direito podia estar tentada a tira-la a patadas. - Marissa, fala comigo. Por onde começar. - Eu... ah, eu preciso de um lugar para ficar. Não tenho nenhum lugar aonde ir. Fui expulsa. Estou... - Espera, fala mais devagar. Mais devagar. O que aconteceu? Marissa inspirou profundamente e lhe deu uma versão resumida da historia, uma que evitou qualquer menção de Butch. As palavras saiam dela como água suja, derramando-se sobre o chão de brilhante mosaico, manchando a beleza sob seus pés. A vergonha de contá-lo ardia em sua garganta. - Então você ficara conosco – pronunciou Beth quando acabou. - Só uma noite. - Por quanto tempo quiser. – Beth apertou a mão de Marissa – Todo o tempo. Quanto queira. Enquanto marissa fechava os olhos e tratava de não sofrer um colapso, vagamente foi consciente de um som de passos, de umas pesadas botas descendo pela escada atapetada. Então a profunda voz de Wrath encheu o cavernoso hall da terceira planta. - Que demônios ocorre?


- Marissa se translada conosco. Quando Marissa realizou outra reverencia, estava totalmente despojada de orgulho, tão vulnerável como se estivesse nua. Estar sem nada e jogar-se a misericórdia de outros era uma classe desconhecida de terror. - Marissa, olha-me. O duro tom de Wrath era completamente familiar, o que sempre havia usado com ela, o que a havia feito sentir vergonha durante três séculos. Desesperadamente, deu um olhar para a porta aberta do hall, mas oficialmente já estava sem tempo. Os painéis de madeira se fecharão de repente como se o Rei assim tivesse desejado. - Marissa, fala. - Para já, Wrath – disse bruscamente a Rainha – Já passou por demasiado esta noite. Havers a expulsou. - O que? Por que? Beth fez um rápido resumo da historia, e ouvi-lo de um terceiro só incrementou sua humilhação. Enquanto lhe nublava a vista, lutou para não desmaiar. E a batalha esteve perdida quando Wrath disse. – Jesus Cristo, que idiota. Por suposto que você fica aqui. Com mãos tenebrosas, Marissa esfregou sob os olhos, capturando as lágrimas e retirando-as com as gemas dos dedos. - Marissa? Olha-me. Levantou a cabeça. Deus, Wrath estava exatamente igual, um rosto demasiado cruel para ser verdadeiramente belo, esses óculos envolventes que o faziam parecer inclusive mais intimidante. Distraidamente, se deu conta de que seu cabelo estava muito mais longo que quando ela lhe havia conhecido, lhe chegava quase até a cintura. - Me alegro que tenha acudido a nós. Se aclarou a voz. - Agradeceria uma breve estância aqui. - Onde estão tuas coisas? - Estão empacotadas em minha casa... er, a de meu irmão... quero dizer, na de Havers. Voltei do Conselho de Princeps e todas as minhas coisas estavam em caixas. Mas podem ficar ali ate que resolva... - Fritz! – Enquanto o doggen entrava correndo, Wrath disse. – Vai ao Havers e recolhe suas coisas. Melhor levar o furgão e um grupo adicional de braços. Fritz se inclinou e saiu, movendo-se mais rápido do que imaginaria que podia um ancião doggen. Marissa tentou encontrar as palavras. - Eu... eu... - Vou mostrar teu quarto – disse Beth – Você parece a ponto de sofrer um colapso. A Rainha levou Marissa para a enorme escadaria, e enquanto iam, Marissa olhou por cima do ombro. Wrath tinha uma expressão completamente desapiedada em seu rosto, a mandíbula tensa como o formigão. Teve que deter-se. - Está seguro? – lhe perguntou. Seu furioso olhar piorou. - Esse teu irmão tem um talento natural para irritar-me. - Não quero te incomodar... Wrath pisou suas palavras.


- Isto foi por Butch, não? V me contou que foste com o poli e lhe resgatas-te. Deixame adivinhar... Havers na apreciou que estiveras tão estreitamente ligada a nosso humano, correto? Marissa só pode assentir. - O que diz, teu irmão realmente me irrita. Butch é nosso garoto inclusive se não pertence a Irmandade e qualquer que cuida dele cuida de nós. Assim que estabelece tua residência aqui pelo resto de tua natural e maldita vida pelo que a mim se refere. – Wrath se encaminhou para a base das escadas – Maldito Havers. Maldito idiota. Vou buscar V e fazer-lhe saber que esta aqui. Butch não está por aqui, mas V saberá onde encontrar-lhe. - Oh... não, não tem que... Wrath não se deteve, nem vacilou, recordando-lhe que não dizia ao Rei o que tinha que fazer. Inclusive se não era algo pelo que se preocupar. - Bem – murmurou Beth – ao menos não vá armado. - Estou surpreendida que lhe importe tanto. - Está brincando? É atroz. Jogar-te fora justo antes do amanhecer? De todas as formas, vamos te instalar. Marissa resistiu ao suave puxão da mulher. - Me tem recebido tão gentilmente. Como pode ser tão... - Marissa. – Os olhos azul escuros de Beth eram francos – Salvas-te ao homem que amo. Quando lhe dispararão e meu sangue não era o suficientemente forte, o mantiveste com vida ao oferecer-lhe teu pulso. Assim que vamos ser perfeitamente claras. Não há absolutamente nada que não fizesse por ti. Quando chegou o amanhecer e a luz entrou a correntes no ático, Butch despertou completamente excitado e no processo de fazer girar os quadris em uma revolta de lençóis de raso. Estava coberto de suor, a pele hipersensível, a ereção pulsando. Aturdido, confuso entre o que era real e o que esperava que fosse real, alongou a mão para baixa. Desmanchando o cinturão. Passando através de suas calças e boxers. Imagens de Marissa se arredemoniavam em sua cabeça, metade fantasia na que havia estado tão gloriosamente perdido, metade lembranças de seu toque. Sua Mao caiu ritmicamente, sem estar seguro se era ele o que estava acariciando... Talvez era ela... Deus, desejava que fosse ela. Fechou os olhos e arqueou as costas. Oh, sim. Tão bom. Mas então acordou. Quando notou o que estava fazendo, se colocou violento. Enojado consigo mesmo e ainda mais pelo que estava passando, manuseou rudemente seu sexo até que ladrou uma maldição e ejaculou. Não podia chamar isso de orgasmo. Mais bem seu pinto soltou tacos em voz alta. Com nauseabundo temor, se preparou e olhou abaixo para sua mão. Logo simplesmente fraquejou de alivio. Ao menos algo havia voltado ao normal. Apôs patear fora sua calças e limpar-se com os boxers, foi ao banho e abriu a ducha. Sob o jato, tudo no que podia pensar era em Marissa. A saudava com uma fome pulsante, uma espécie de dor faminta que lembrava a quando deixou de fumar um ano atrás. E merda, não havia Nicoderm para isso. Quando saiu do banho com uma toalha ao redor dos quadris, seu novo celular estava tocando. Remexeu entra os traveseiros e finalmente o encontrou. - Sim, V? – falou com voz áspera. Cara, sua voz sempre havia soado como o cu pelas manhas e hoje não era diferente. Soava como o motor de um carro que não queria ligar.


De acordo, já havia duas normalidades a seu favor. - Marissa se mudou. - O que? – Se afundou no colchão. – De que demônios está falando? - Havers a jogou a patadas. - Por minha culpa? - Sim. - Esse bastardo... - Está no complexo, assim que não te preocupe por sua segurança. Mas está desconsertada como o demônio. – Houve um longo silencio – Poli? Está aí, amigo? - Sim. – Butch caiu de novo na cama. Notando que os tensos músculos se moviam nervosamente pela necessidade de chegar a ela. - Como te disse, está bem. Quer que a leve contigo esta noite? Butch levantou a mão para os olhos. A idéia que alguém a danificara de qualquer forma o votava completamente louco. Ao extremo da violência. - Butch? Olá? Quando Marissa se acomodou em uma cama com dossel, levantou os cobertores até o pescoço e desejou não estar nua. O problema era que não tinha roupas. Deus, se bem nada a incomodaria aqui, estar nua... parecia incorreto. Escandaloso, embora ninguém o saberia. Jogou um olhar ao redor. O quarto que lhe haviam dado era precioso, feito de uma tela transparente azul delphinium, com uma cena pastoral de uma dama e um pretendente ajoelhado repetida nas paredes, as cortinas, as colchas, a cadeira. Não exatamente o que queria olhar. Os dois amantes franceses a cansavam, parecendo-lhe não tão audível como visual, em um caótico staccato do que não tinha com Butch. O que nunca teria com Butch. Para solucionar o problema, apagou a luz e fechou os olhos. E a versão ocular dos tampões para os ouvidos funcionou como um feitiço. Virgem Santa, que desastre. E tinha que perguntar-se de que maneira as coisas iam a piorar. Fritz e os outros dois doggen haviam ido aonde seu irmão – a Havers – e meio esperava que regressassem sem nada. Talvez Havers decidiria desfazer-se de suas coisas entre tanto. Como havia feito com ela. Enquanto jazia na escuridão, limpou os escombros de sua vida, tratando de ver o que era ainda útil e o que tinha que abandonar como insalvável. Tudo o que encontrou foram desperdícios deprimentes, uma mescla de lembranças infelizes que não iam a nenhuma parte. Não tinha absolutamente nenhuma idéia do que queria ou aonde poderia ir. E nada disto tinha sentido. Havia passado três séculos aguardando e esperando que um macho se fixara nela. Três séculos tratando de encaixar com a glymera. Três séculos trabalhando desesperadamente para ser a irmã de alguém, a filha de alguém,a companheira de alguém. Todas essas expectativas externas haviam sido as leis físicas que haviam governado sua vida, mais onipresentes e fundamentais que a gravidade. Só que, aonde a havia levado tentar encontra-los? A estar arfa, sem pais, e rechaçada. De acordo, então, a primeira norma para o resto de seus dias: não olhar ao exterior para definir-se. Poderia não ter nenhuma pista sobre quem era, mas melhor estar perdida e buscando, que empurrada por algum outro dentro de um status social limitado.


Ao soar o telefone ao lado da cama se sobressaltou. Depois de soar cinco vezes, contestou só por que se negava a parar. - Olá? - Senhora? – Um doggen – Tem uma chamada de nosso amo Butch. A aceita? Oh, fenomenal. Assim que se havia enterrado. - Senhora? - Ah... sim, a aceito. - Muito bem. Lhe tenho dado sua discagem direta. Por favor, não desligue. Houve um cilc e então essa áspera voz delatora. - Marissa? Está bem? Na realidade não, pensou, mas não era assunto seu. - Sim, obrigado. Beth e Wrath tem sido muito caritativos comigo. - Escuta, quero te ver. - De verdade? Então, suponho que todos os teus problemas tenham desaparecido magicamente? Deve estar encantado de voltar ao normal. Felicidades. Ele maldisse. - Estou preocupado com você. - Muito amável de tua parte, mas... - Marissa... -... não queremos me colocar em perigo, não? - Escuta, só... - Assim que é melhor te manter longe para que não me faça dano... - Maldita seja, Marissa. Maldito seja tudo isso! Fechou os olhos, irritada com o mundo, com ele, com seu irmão e com ela mesma. E Butch também enojando-se, esta conversa era uma granada de mão a ponto de explodir. Em voz baixa disse. – Aprecio que chamas-te para ver como estava, mas estou bem. - Merda... - Sim, acredito que isso define bem a situação. Adeus, Butch. Enquanto desligava o telefone, notou que toda ela tremia. O tom voltou a soar imediatamente e olhou encolerizada a mesinha de noite. Com um rápido movimento de inclinação-e-agarra, esticou a mão e arrancou o cordão da parede. Empurrando o corpo sob os lençóis, se enroscou sobre um lado. Não havia forma de que pudesse dormir, mas de todas as formas fechou os olhos. Enquanto fechava fumaça na escuridão, chegou a uma conclusão. Embora tudo era... bom, uma merda, para utilizar o eloqüente resumo de Butch... podia dizer isto ao menos: Estar irritada era melhor que ter um ataque de pânico. Vinte minutos mais tarde, com o gorro dos Sox levemente baixado e um par de óculos de sol em seu lugar, Butch caminhou para um Honda Accord verde escuro de 2003. Olhou a direita e a esquerda. Não havia nada no beco. Não havia janelas nos edifícios. Não passavam carros na Rua Novena. Inclinando-se, pegou uma pedra do chão e fez um buraco na janela do condutor. Quando o alarme se descontrolou, se afastou do sedan mesclando-se nas sombras. Nada se aproximou. O ruído foi diminuindo. Não havia roubado um carro desde que tinha dezesseis anos e era um delinqüente juvenil no sul de Boston, mas havia voltado em plena forma. Caminhou para ali serenamente, quebrou a porta e entrou. A seqüência que seguiu foi rápida e eficiente,


provando que o crime, como seu acento southie, era algo que nunca havia perdido: Arrancou o painel sob o salpicadeiro. Encontrou os cabos. Colocou juntos os dois corretos e... brrummmm Butch retirou do meio o resto dos pedaços de cristal com o cotovelo e saiu conduzindo tranquilamente. Como os joelhos quase lhe tocavam o peito, esticou a mão para baixo, pressionou a alavanca e empurrou o assento para trás tanto como pode. Colocando o braço na janela, como se estivesse tomando o cedo ar primaveril, se inclinou para trás, despreocupando-se. Quando chegou ao sinal de pare ao final do beco, golpeou o sinal de trafico e freiou de repente: Seguir as leis de transito quando está em um veiculo roubado e sem ter identificação era uma missão critica. Ao virar a esquerda dirigindo-se para a Novena, se sentiu mal por qualquer cidadão ao que acabara de foder magnificamente. Perder teu carro não era divertido, e ao chegar ao primeiro semáforo, abriu o porta-luvas. O carro estava em nome de uma tal de Sally Forrester. 1247 Barnstable Street. Jurou devolver-lhe o Honda tão logo como fosse possível e deixar-lhe um par dos grandes para cobrir os inconvenientes e a janela quebrada. Falando de coisas quebradas... inclinou o retrovisor para ele. Oh, Cristo, estava feito um completo desastre. Precisava se barbear e seu rosto ainda estava feito um desastre pelas surras. Com uma maldição, recolocou o espelho para não ter que ver um plano detalhado de sua feiúra. Desafortunadamente, ainda tinha uma imagem bastante clara do que estava fazendo. Saindo da cidade no Accord de Sally Forrester, alardeando de cara no plano saco de boxe, foi atrapalhado por um estalo de sua própria consciência que não agradeceu. Sempre havia se movido na linha entre o bem e o mal, havia estado sempre disposto a forçar as normas para convir a seus propósitos. Demônios, golpeava aos suspeitos ate que se quebraram. Fazendo a vista gorda em alguma ocasião se isso podia conseguir-lhe informação em um caso. Consumindo drogas inclusive apôs unir-se ao corpo... ao menos até que abandonou o vicio de coca. O único que não aceitou foram subornos ou favores sexuais no cumprimento do dever. Assim que, bem, parece que isso o converteu em um herói. E o que estava fazendo agora? Indo atrás de uma mulher cuja vida já era um desastre. Só para poder unir-se a merda de desfile que a estava invadindo por completo. Só que não podia deter-se. Apôs haver voltado a chamar a Marissa repetidas vezes ao telefone, havia sido incapaz de deter-se nesta viagem pela rodovia. Antes obsessionado, agora estava possuído por ela. Tinha que ver se estava bem e... bom, demônios, pensava que talvez poderia explicar-se um pouco melhor. No entanto, havia uma coisa boa. De verdade parecia estar normal por dentro. Quando estava na casa de V, se havia feito um novo corte no braço com um estilete por que apesar dos resultados da palha que havia feito, tinha que comprovar seu sangue. Havia sido vermelha, graças a Deus. Aspirou profundamente... e logo franziu o cenho. Colocando o nariz sob o bíceps, inspirou outra vez. Que demônios era isso? Inclusive com o vento correndo pelo carro, e apesar das roupas, podia cheirar algo e não, não era a merda pastosa do talco, o que afortunadamente havia desaparecido. Agora era algo que saia dele.


Cristo. Ultimamente, era como se seu corpo fosse um ambientador elétrico que não podia controlar. Mas ao menos este perfume especial lhe gostava... Whoa. Podia ser... Não, não era possível. Simplesmente não era. Não? Seguramente não. Agarrou seu celular e discou rapidamente. Tão logo como ouviu o “olá” de V, disse. – Me dirijo para aí, estou chegando. Houve um som áspero e uma inalação como se Vishous estivesse fumando. - Não estou surpreso. Mas como vens? - No Honda de Sally Forrester. - De quem? - Nenhuma idéia, o roubei. Olha, não levo nada estranho. – Sim, seguro. – Bom, estranho do tipo restrictor. Só necessito ver a Marissa. Houve um longo silencio. - Te deixarei entrar através das portas. Demônios, o mhis tem mantido a esses assassinos fora da propriedade durante setenta anos, assim que não é provável que te possam rastrear aqui. E não acredito que venha por nós. A não ser que está mal da cabeça? - Maldição, claro que não. Butch recolocou o gorro dos Sox, e enquanto passava o pulso pelo nariz, lhe chegou outro cheiro de si mesmo. - Ah, V... escuta, há algo um pouco estranho que está me acontecendo. - O que? - Cheiro como a colônia de homem. - Melhor pra você. As mulheres lhes assobiam esse tipo de coisa. - Vishous, cheiro a Obsession, e não levo nenhuma, me entende? Houve um silencio na linha. Logo. – Os humanos não se vinculam. - Oh, sério. Quer dizer isso a meu sistema nervoso central e a minhas glândulas sudoríparas? Apreciariam as noticias de ultima hora, estou seguro. - Te deste conta disso depois de estar os dois juntos nesse quarto? - Tem sido pior desde então, mas acredito que senti algo parecido a isso em outra ocasião. - Quando? - A vi entrar no carro com outro macho. - Faz quanto tempo? - Quase três meses. Coloquei a mão encima da Glock quando vi o que acontecia. Silencio. - Butch, os humanos não se vinculam como nós. - Sei. Mais silencio. Então. – Por casualidade é adotado? - Não. E não há presas na família, se isso PE o que está pensando. V, cara, bebi algo de ti. Está seguro de que não me tem... - Geneticamente é a única forma. Essa coisa de morder/converter são só bobagem do folclore. Olha, te deixo atravessar as portas e já falaremos depois de que veja a Marissa. Oh, e atende. Wrath não tem problema em dar uma surra aos restrictores para averiguar o que te aconteceu. Mas não quer que te envolva. A mão de Butch girou bruscamente o volante. - Merda. Isso. Passei horas ganhando o direito a vingar-me, V. Sangrei pelo direito de golpear a esses jumentos e obter minhas próprias respostas. - Wrath...


- É um bom tipo, mas não é meu Rei. Assim que pode deixar isso. - Só quer te proteger. - Diga-lhe que não necessito o favor. V soltou uma retalia de palavrões ou dois, na Velha Língua, então resmungou. – Bem. - Obrigado. - Uma ultima coisa, poli. Marissa é uma convidada na Irmandade. Se ela não quer te ver, te jogaremos rapidamente, Ok? - Se não quer me ver, me irei eu mesmo. Juro.


Capítulo 17 Quando Marissa escutou a chamada na porta, entreabriu os olhos e comprovou o relógio. Dez da manha e não havia dormido nada. Deus, estava exausta. Mas talvez era Fritz com um informe de suas coisas. - Sim? A porta se abriu para revelar uma grande sombra escura com um gorro de beisebol. Se sentou, mantendo os cobertores sobre seus peitos nus. - Butch? - Olá. – Tirou o gorro, apertando-a em uma mão e alisando o cabelo com a outra. Ela desejou uma vela para ter luz. - O que esta fazendo aqui? - Ah... Queria assegurar-me em pessoa de que estava bem. Além do mais o telefone... – Suas sobrancelhas se levantarão como se houvesse captado uma vista do cabo que havia arrancado da parede. – Um, se... teu telefone não funcionava. Te incomoda se eu entre um minuto. Enquanto inspirava profundamente, tudo o que pode sentir foi a ele, o aroma chegou a seu nariz e se derramou sobre seu corpo. Bastardo, pensou. Irresistível bastardo. - Marissa, não vou decalcar sobre você, te prometo. Sei que está enojada. Mas podemos simplesmente falar? - Bem – disse, sacudindo a cabeça. – Mas não acredite que vamos resolver nada. Enquanto ele dava um passo para frente, caiu na conta de que era uma má idéia. Se queria falar, deveriam haver se encontrado no piso de baixo. Depois de tudo, era muito masculino. E ela estava muito nua. E gora estavam... sim, fechados juntos em um quarto. Bom plano. Excelente trabalho. Talvez o próximo que deveris fazer era saltar pela janela. Butch se apoiou na porta que havia fechado. - Primeiro, está bem? - Sim, estou. – Deus, isto era embaraçoso. – Butch... - Desculpe haver me colocado em plano Humphrey Bogart contigo – seu rosto machucado simulou um respingo. – Não que acredite que não é capaz de cuidar de ti mesma. Estou totalmente amedrontado e não posso suportar a idéia de que acabes ferida. Mrissa o olhou. Olha, isso era simplesmente aterrador. Essa humilde e desarranjada desculpa foi a responsável de lhe fazer entender que não se sentia a seu nível. - Butch... - Espera, por favor... só me escute. Me escuta até o final e então sairei. – Inalou lentamente, seu grande peito se expandiu sob sua fina jaqueta negra. – Te manter longe de mim parece ser a única forma de assegurar de que está a salvo. Mas é por ser eu o perigo, não por ser você débil. Sei que não precisa de proteção ou ter nenhum tipo de vigilante. No longo silencio que seguiu, o mediu. - Prove, Butch. Me diga o que aconteceu realmente. Não tiveste um acidente de carro, verdade? Ele se esfregou os olhos. - Alguns restrictores me apanharam. – Quando ela arfou, disse rapidamente – Não foi um grande acordo. Honestamente... Ela levantou a mão.


- Para. Diz tudo ou nada. Não quero meias verdades. Isso nos rebaixa. Maldisse. Se esfregou mais os olhos. - Butch, fala ou vai. - Ok... Ok. – Seu olhar cor avelã se elevou para o seu rosto. – Pelo que nós imaginamos, fui interrogado durante doze horas. Agarrou os lençóis a suficientemente forte como para intumescer os dedos. - Interrogado... como? - Não lembro muito, mas baseando no dano, diria que com o precioso material habitual. - Material... habitual? - Eletro-choque, socos a punho descoberto, a merda sob-as-unhas. – quando parou, teve a certeza de que a lista continuava. Um aluvião de bílis borbulhando em sua garganta. - Oh... Deus... - Não pense nisso. Acabou. Terminou. Doce Virgem do Fade, como podia dizer isso? - Por quê? – se aclarou a voz. Pensou que já que havia querido a historia completa era malditamente conveniente que demonstrasse que podia manejá-lo – Por que estivesse em quarentena, então? - Me colocarão algo. – Desabotoou a camisa de seda e mostrou a negra cicatriz de seu abdômen – V me encontrou quando me deram por morto na floresta e tirou o que quer que fosse, mas agora estou como... conectado com os restrictores. – quando ela ficou tensa, deixou cair a camisa – Se, os assassinos. Os que tratam de exterminar a tua raça. Assim que acredite quando te digo, que minha necessidade de saber o que me fizeram não é um tipo de kumbaya, dessa merda de encontra-te-a-ti-mesmo. Vossos inimigos alterarão meu corpo. Colocarão algo dentro de mim. - É... um deles? - Não quero ser. E não quero te ferir nem e ti nem a ninguém mais. Mas veja, esse é o problema. Há muito merda que não sei. - Butch, deixa-me te ajudar. Ele maldisse. - O que acontece se... - Os o que acontece se não vão mudar nada. – Inspirou profundamente – Não vou mentir. Tenho medo. Mas não quero te virar as costas e você é um tolo por tentar vira-la pra mim. Ele sacudiu a cabeça, seu olhar continha respeito. - Sempre tem sido tão valente? - Não. Mas parece que pra você, sou. Vai me deixar entrar? - Quero fazê-lo. Sinto como se o necessitasse. – Passou bastante tempo antes que cruzasse o quarto. – Estaria bem se me sento perto de você? Quando ela assentiu e se moveu, se sentou na cama, o colchão se afundou sob o seu peso e seu corpo deslizou para o dele. A olhou durante muito tempo antes de buscarlhe a mão. Deus, sua palma era tão cálida e grande. Ele se inclinou e lhe roçou os nós com os lábios, então deslizou sua boca para frente e para trás. - Quero me encontar perto de você. Não pelo sexo. Não por nada disso. Só... - Sim. Enquanto se levantava, ela abriu os lençóis, mas ele sacudiu a cabeça.


- Ficarei em cima. Tirou o casaco e se estendeu a seu lado. A aproximou. A beijou no alto da cabeça. - Parece estar realmente cansada – lhe disse a luz das velas. - Me sinto realmente cansada. - Pois dorme e deixa-me velar por ti. Se apertou inclusive mais contra seu grande corpo e exalou. Era tão bom descansar a cabeça em seu peito e sentir seu calor e cheiro. Ele lhe acariciou as costas lentamente, e dormiu tão rapidamente que não se deu conta de que o havia feito até que sentiu a cama se movimentar e despertou. - Butch? - Tenho que ir falar com Vishous. – Lhe beijou o dorso da mão – Segue descansando. Não gosto que esteja tão pálida. Ela sorriu um pouco. - Sem guardiões. - Isso era só uma sugestão. – Seu lábios de levantarão por um lado – Que tal se nos encontrarmos antes da Primeira Refeição? Te esperarei em baixo, na biblioteca. Quando assentiu, ele se inclinou e acariciou a bochecha com as gemas dos dedos. Então lhe olhou os lábios e o aroma que desprendia dele se fez abruptamente mais forte. Seus olhos se fecharão. Lhe tomou menos de um segundo antes que a sede se incendiasse em suas veias, um tipo de ardente, apressada necessidade. Por própria vontade, seus olhos se deslizarão do rosto para a garganta e as presas começavam a latir enquanto a realidade se reduzia a nada que não fosse um instinto: queria lhe perfurar a grossa veia. Queria alimentar-se dele. E queria ter sexo com ele enquanto o fazia. Luxuria de Sangue. Oh, Deus. Esse era o porquê de estar tão cansada. Havia sido incapaz de se alimentar de Rehvenge a outra noite, e então havia começado todo o estresse por que Butch estava tão enfermo, seguido de seu desaparecimento. Além do tema com Havers. Não era que os por quês importaram nesse momento. Tudo o que distinguia era a fome. Seus lábios se abrirão e começou a buscar para... Mas, o que aconteceria dele? Bom, isso era fácil. O drenaria até deixá-lo seco tentando se satisfazer por que seu sangue humano era muito débil. Poderia matá-lo. Mas Deus, devia ter um bom sabor. Cortou a voz com a luxuria de sangue, e em um ato de vontade de ferro, colocou os braços sob os lençóis. - Te verei esta noite. Enquanto Butch se incorporava, seus olhos se mancharão e se colocou as mãos em frente os quadris, como se estivesse escondendo uma eração. O que naturalmente fez que a urgência por agarrá-lo se fizesse mais forte. - Te cuide, Marissa – disse em tom baixo, triste. Estava na porta quando ela disse. - Butch? - Sim? - Não acredito que seja fraco. Ele franziu o cenho como se se perguntava ao que vinha isso. - Tampouco eu. Dorme bem, preciosa. Te verei logo.


Quando ficou sozinha, esperou que a fome passasse e o fez. Com tudo o que estava passando nesses momentos, adoraria ter o alimento distante durante um tempo. Aproximar-se tanto de Rehvenge n達o lhe parecia correto.


Capítulo 18 Van conduziu pelo centro da cidade enquanto a noite chegava a Caldwell. Depois de sair da rodovia, tomou um desvio para o rio, com cuidado o caminhão sorteou a rodovia crivada de bolsos sob a ponte da grande cidade. Se deteve sob uma torre metálica marcada com um F-8 pintado com spray laranja, saiu fora e olhou a seu redor. O transito corria por cima de sua cabeça, semigolpeando ao passar com seu eco, enquanto os carros deixavam para trás os tradicionais gritos e buzinas. Aqui abaixo, ao nível do rio, o Hudson era quase tão ruidoso como o barulho acima. Havia sido o primeiro dia em que o calor primaveril se havia disparado, e a água fluía rapidamente em sua corrida por fundir a neve. O sombrio junco cinza parecia alfalto liquido. Cheirava a lodo. Examinou a área, com os instintos alerta. Cara, estar sozinho sob a ponte nunca era um bom lugar para estar. Especialmente quando a luz do dia se desvanecia. Que se fodam, não deveria ter vindo. Se voltou para o caminhão. Xavier avançou das sombras. - Me alegra que o tenha feito, filho. Van retrocadeu pela surpresa. Merda, esse tipo era uma espécie de fantasma. - Por que não podemos fazê-lo por telefone? – Ok, não soei muito convincente – Merda, tenho coisas a fazer e teria que estar fazendo-as. - Preciso que me ajudes com algo. - Te disse que não me interessava. Xavier sorriu um pouco. - Sim, fizeste, verdade? O som de rodas na grama solta chegou aos ouvidos de Van e olhou a sua esquerda. O dourado Chrysler todoterreno, uma van completamente inesquecível, estava estacionando a esquerda junto a ele. Mantendo os olhos em Xavier, Van colocou a mão no bolso e deslizou o dedo no gatilho da nove milímetros. Se queriam intentá-lo e roubá-lo, iam ter que lutar antes. - Há algo para você na parte de trás, filho. Adiante. Abre. – Fez uma pausa – Tem medo, Van? - Que te fodam. – Se aproximou, preparado para entrar em ação. Mas quando abriu a porta, tudo o que pode fazer foi retroceder. Seu irmão, Richard, estava atado com uma corda de nylon, e lhe haviam posto um cinto isolante sobre a boca e os olhos. - Jesus, Rich... – quando tentou alcançá-lo, ouviu como uma pistola era armada e levantou o olhar para o condutor da van. O bastardo do cabelo rapado atrás do volante apontava o que parecia uma Smith & Wesson de quarenta justo no rosto de Van. - Gostaria que reconsiderasse meu convite – disse Xavier. Atrás do volante do Honda de Sally Forrester, Butch maldizia enquanto girava para a esquerda ante um semáforo e via o carro patrulha de Caldwell estacionado no Stewart na esquina de Framingham e Hollis. Santo inferno. Conduzir por ai em um conversível com dois dos grandes em efetivo não hazia que um tipo se sentisse relaxado. Boa coisa que tinha reforços. V ia colado a seu traseiro no Escalade e se dirigiam para a Barnstable Road Nove minutos e meio depois, Butch encontrou o pequeno Cape Cod de Sally. Depois de desligar os faróis e deixar o Accord rodou até parar, rompeu o cabo de conexão para desligar o motor. A casa estava escura, assim que se aproximou diretamente da porta


principal, empurrou o envelope com o dinheiro através da caixa do correio e saiu por pés atravessando a estrada para o Escalade. Não se preocupou por que poderiam lhe atrapalhar nessa rua tão tranqüila. Se alguém fazia perguntas, V possivelmente lhes faria um Windex mental. Estava entrando no SUV quando ficou congelado, uma estranha sensação de urgência lhe atravessou. Sem nenhuma razão aparente, seu corpo começou a zumbir... essa era a única forma em que podia descrever. Como se houvesse um celular vibrando colocado no centro de seu peito. Rua abaixo... rua abaixo. Tinha que ir rua abaixo. Oh, Deus... restrictores por ali. - O que está fazendo, poli? - O sinto, então perto. - Brincamos, então. – Vishous saiu detrás do volante e ambos fecharão as portas. Quando V colocou o alarme, as luzes do Escalade piscarão uma vez. - Adiante, poli. Vejamos aonde nos leva isto. Butch começou a andar. Depois passou a trotar. Juntos correrão através das sombras da tranqüila urbanização, permanecendo fora dos charcos de luz lançados pelos postes e faróis. Cortarão por um pátio traseiro. Esquivando e rodando as piscinas portáteis. Passarão furtivamente uma garagem. O bairro era de tipo vulgar. Os cachorros ladrarão dando aviso. Passou um carro com os faróis apagados e um rap tronando. E logo uma casa abandonada. Seguida de uma casa campestre vazia. Até que finalmente chegarão a uma decrépita casa de dois pisos estilo anos setenta que estava por uma vala de madeira de uns nove pés de altura. - Aqui dentro – disse Butch agarrando-se ao portão. - Me de a sua perna, poli. Enquanto Butch se agarrava a parte superior da cerca e alcançava o joelho, V lhe lançou por cima da vala como se fosse o jornal da manha. Aterrissou no chão. Aí estavam. Três restrictores. Dois dos quais arrastavam um homem fora da casa pelos braços. Butch entrou instantaneamente em ponto de ebulição. Era um enfado radioativo pelo que lhe haviam feito, frustrado por seus medos por Marissa, atrapalhado por sua natureza humana... e esses assassinos se converterão no ponto focal de sua agressividade. Exceto que V se materializou a seu lado e lhe agarrou o ombro. Quando Butch se voltou para dizer ao Irmão que se fosse a merda, Vishous assobiou. - Pode enfrentar eles. Só mantem a calma. He olhos por toda a parte e sem Rhage ao redor, preciso combater o clímax, Ok? Assim que não posso pegar nenhum mhis. Não vou ser capaz de mascarar isso. Butch olhou fixamente a seu companheiro de quarto, compreendendo que era a primeira vez em toda sua vida que lhe davam rédea solta para lutar. - Por que me permite agora? - Temos que assegurar de que lado está – disse V, desembainhando uma adaga – E assim é como saberemos. Assim que recolherei aos dois que tem ao civil e você vai pelo outro. Butch assentiu ao instante, logo se adiantou. Consciente do grande rugido que crepitava entre seus ouvidos e dentro de seu corpo. Para quando conseguiu se aproximar do restrictor, este estava a ponto de entrar na casa, o tipo mudou de direção quando ouviu que se aproximava.


O bastardo simplesmente observou aborrecido como Butch se aproximava dele. - É o momento de que mostre teu apoio. – O assassino girou aproximando-se. - Há duas mulheres aqui dentro. A loira é realmente rápida, assim que a quero... Butch atacou de trás e lhe fez uma chave, sujeitando a cabeça do bode e os ombros. Era como montar um cavalo de rodeio. O assassino se sacudia selvegemente e dava voltas agarrando os braços e as pernas de Butch. Quando isso não funcionou, o cara os lançou aos dois contra a casa com a suficiente força para amassar o revestimento de alumínio. Butch seguiu sujeitando-lhe, o antebraço apertado contra o esôfago do restrictor, sua outra mão retorcendo o pulso, puxando para trás. Para conseguir um agarre ainda melhor, enlaçou as pernas ao redor dos quadris do assassino, cruzou os tornozelos, e lhe apertando com as coxas. Levou um tempo, mas a asfixia e o esforço finalmente fizerão cair ao não-morto. Exceto que, sagrado inferno, quando os joelhos do restrictor começarão a dobrar-se, Butch sabia o que sentia uma maquina de pinball. Havia sido golpeado contra o exterior da casa, depois contra o marco da porta dianteira e agora estavam no hall e estava sendo golpeado de cá para lá em um reduzido espaço. Seus cérebros produziam um ruído metálico no interior do crânio e seus órgão internos pareciam ovos mexidos, mas, maldita seja, não ia deixá-lo escapar. Quanto mais tempo mantivesse o restrictor ocupado, mais oportunidades teriam essas mulheres de escapar. Oh, merda, era o momento de um volta de carrossel. O mundo girou e Butch golpeou o chão primeiro, o retrictor arrastando-se terminou em cima dele. Mal lugar para estar. Agora era ele quem não podia respirar. Tirou uma perna, chotou contra a parede, e saiu debaixo, puxando o tronco do restrictor. Desgraçadamente, o bastardo também se retorceu, e os dois começarão a rodar de cá pra lá sobre o horrível tapete laranja. Finalmente, a força de Butch se esgotou. Com pouco esforço,o assassino se lançou encima dele fazendo que ficassem cara a cara, depois sujeitou Butch com uma chave de submissão, imobilizando-o. Ok... Agora seria um bom momento para que V aparecesse. Só que o restrictori olhou para baixo e encontrou o olhar de Butch, e tudo simplesmente se relentizou. A terra deixou de girar. Detido. Morto. Outra classe de chave de tornozelo os unia, mas esta era uma luta de olhares e Butch era o que tinha o controle, embora estivesse na parte inferior do montão de copos. O retrictor se transfigurou e Butch seguiu seus instintos. O que significava que abriu a boca e começou a inspirar lentamente. Mas não estava tomando ar. Estava tomando ao assassino. Absorvendo-o. Consumindo-o. foi como antes no beco, mas agora não havia nada para deter o processo. Butch simplesmente seguiu sugando em uma inalação interminável, um fluxo de sombras negras passava dos olhos, nariz e boca do restrictor entrando em Butch. Que se sentia como globo cheio de poluição. Se sentia como se estivesse assumindo o comando do inimigo. Quando terminou, o corpo do assassino simplesmente se desintegrou em cinzas, a fina neblina de partículas cinza caia sobre o rosto, peito e pernas de Butch. - Merda santa. Absolutamente desesperada, Butch deslocou os olhos ao redor. V estava inclinado na entrada principal, sujeitando-se ao marco como se a casa fosse o único que seguia mantendo-lhe em pé.


- Oh, Deus. – Butch rodou de costas, o feio tapete raspava suas bochechas. Tinha o estomago miseravelmente revolto, a garganta ardia como se houvesse estado tragando whisky escocês durante horas. Mas o que era pior ainda, o mal estava outra vez nele, correndo através de suas veias. Quando respirou através do nariz, cheirou talco de bebê. E supôs que era ele, não os restos do restrictor. - V... – disse com desespero – O que é que eu fiz? - Não sei, poli. Não tenho nem idéia. Vinte minutos depois, Vishous se fechou com seu companheiro de quarto no Escalade e colocou todos os seguros. Enquanto discava com o celular e o colocava na orelha, olhava desconfiadamente a Butch. O poli parecia multifatorialmente doente no assento do passageiro, como se estivesse mareado, sofrendo uma desface horária e caindo doente de gripe ao mesmo tempo. E cheirava a talco de bebê, como se ao suar soltasse a fragrância através de cada um de seus poros. Enquanto o telefone soava, Vishous arrancou o SUV, e se lançou a cnduzir, recordando como defendeu Butch aplicando alguma classe de molho de merda contra o restrictor. Citando uma frase do poli, Santa Maria, Mãe de Deus. Cara... em um trabalho como esse era uma arma infernal. Mas as complicações eram imensas. V jogou um olhar utra vez. E notou para sua tranqüilidade que Butch não lhe olhava como faria um restrictor. Merda. - Wrath? – Disse V quando atenderçao a sua chamada – Escuta, eu... merda... aqui nosso garoto acaba de consumir a um restrictor. Não... Rhage não. Butch. Sim, Butch. O que? Não, lhe vi... consumir ao tipo. Não sei como, mas o restrictor se converteu em pó. Não, não acredito houvesse uma faca envolvida. Inalou a maldita coisa. Olha, para ser prudente, vou levar-lhe a minha casa e lhe deixar emprestar uma cabeçadita. Logo vlto a casa, Ok? Bem... não, não tenho nem idéia de como fez, mas te darei os detalhes. Logo que chego ao complexo. Que tal? Bem. Uh- huh. Oh, por Deus... sim, estou bem e deixa de me perguntar isso. Logo. Deligou e lonço o telefone na estrada, a voz lhe chegou, toda débil e rouca. - Me alegro que não me leve a casa. - Gostaria, no entanto. – V agarrou um cigarro e o acendeu, chapando-o frotemente. Quando soprou a fumaça, rachou uma janela. – Jesus Cristo, poli, como soube que podia fazer aquilo? - Não sabia. – Butch tossiu um pouso, como se lhe machucasse a garganta. – Deixame ter um de suas adagas. V franziu o cenho e olhou a seu companheiro de quarto. - Por quê? - Só me da. – Quando V duvidou, Butch sacudiu a cabeça com tristeza – Não vou ir a você com ela. Juro por minha mãe. Se toparão com um semáforo em vermelho e tirou seu cinto de segurança do meio para poder tirar uma das laminas da cartucheira do peito. Deu a arma a Butch pela manga, depois estudou a estrada adiante. Quando jogou um olhar encima, Butch havia subido a manga e estava se cortando a parte interior do antebraço. Ambos cravarão o olhar no que saía dali. - Perdo sangue negro outra vez.


- Bom... não é nenhuma surpresa. - Cheiro como um deles também. - Sim. - Cara, V não gostava da obsessão que o poli tinha com a adaga – Que tal se me devolvesse a espada, colega? Butch a entregou e V limpou o negro aço em sua roupa de couro antes de voltar a guardar a arma. Butch se envolveu os braços ao redor da cintura. - Não quero estar ao redor de onde quer que esteja Marissa quando estou assim, Ok? - Nenhum problema. Me encarregarei de tudo. - V? - O que? - Morreria antes de te fazer dano. Os olhos de V cruzarão velozmente o espaço entre eles. O rosto do poli estava cinza e seus olhos cor avelã absolutamente sérios, as palavras não eram uma mera expressão de pensamentos, mas sim um voto: Butch O’Neal estava preparado para remover a si mesmo de jogo se essa merda se colocava critica. E era completamente capaz de fazer o trabalho. V inalou outra vez seu cigarro e tentou não se encarinhar inclusive mais com o humano. - Com um pouco de sorte não chegaremos a isso.

Por favor, Deus, não permita que cheguemos a isso.


Capítulo 19 Marissa passeava fazendo círculos através da biblioteca da Irmandade que terminavam na janela que dava para o terraço e a piscina. Pensou que o dia devia ter sido cálido. Havia parte na neve que havia se derretido, revelando um negro esquisito no chão do terraço e terra de cor café no setor do turfe. Oh, a quem demônios lhe importava a paisagem. Butch havia saído depois da Primeira Refeição dizendo que devia realizar um recado e que não demoraria. O qual estava bem. Estupendo. Ok. Mas isso havia sido há duas horas. Se voltou ao escutar que alguém entrava na sala. - Butch? Oh... é você. Vishous se deteve no inicio da porta, um legitimo guerreiro rodeado pelas extravagantes folhas douradas da armadura. Querida Virgem no Fade... sua expressão era totalmente vazia, o tipo de atitude que um adota quando traz más noticias. - Me diga que ele está vivo - disse ela. - Salva minha vida e me diga que está vivo. - Ele está vivo. Os joelhos de Marissa se dobraram e teve que se agarrar nas estantes de livros que cobriam as paredes. - Mas não vem, verdade? - Não. Quando ficarão olhando fixamente um ao outro, ela notou distraidamente que vestia uma fona camisa branca com suas calças de couro negro: uma Turnbull and Asser com botões nas pontas do pescoço. Ela reconheceu o corte das prendas, era o que Butch vestia. Marissa cruzou um braço por cima de sua cintura, abrumada por Vishous embora ele estava do outro lado do quarto. Parecia um homem perigoso... E não pelas tatuagens em seu olho, nem pelo negro cavanhaque, nem por seu temível corpo. O Irmão era frio até a medula, e alguém tão distante era capaz de qualquer coisa. - Onde está? - perguntou ela. - Ele esta bem. - Então por que não está aqui? - Só uma pequena luta. Uma pequena luta. Lhe dobrarão os joelhos novamente quando as lembranças de estar ao lado da cama de Butch voltarão a sua cabeça. O viu jazendo entre os lençóis de hospital com essa bata, golpeado, quase morrendo, contaminado por algo malvado. - Quero vê-lo. - Não está aqui. - Esta com meu irmão? - Não. - E você não vai me dizer onde, verdade? - Te chamará a qualquer momento. - Estava com os restrictores? – Tudo o que Vishous fez foi seguir olhando-a fixamente, o coração lhe golpeou. Não podia suportar que Butch estivesse envolvido nesta guerra. Tendo em conta o que já havia passado – Maldição! Me diga se foi com os assassinos, bastardo presumido.


Só silêncio. O qual é obvio respondeu à pergunta. E também sugeria que ao Vishous não lhe importava se estava ou não enojada com ele. Recolhendo-se a saia, Marissa se aproximou ao guerreiro. Ao fazê-lo teve que estirar o pescoço para olha-lo cara a cara. Deus, esses olhos, olhos como diamantes brancos com linhas cor azul meia-noite ao redor das íris. Frios. Muito frios. Fez o melhor que pode para ocultar que tremia, mas ele notou. Olhou seus ombros. - Tem medo de mim Marissa? – disse – exatamente, o que acha que posso te fazer? Ignorou isso. - Não quero que Butch lute. Uma sobrancelha negra se levantou. - Não é da tua incumbência. - É muito perigoso para ele. - Depois desse noite, não estou tão seguro disso. O rígido sorriso do Irmão fez que desse um passo atrás, mas a raiva a salvou de uma retirada total. - Lembra desse cama de hospital? Viu o que lhe fizeram a ultima vea. Pensei que Butch te importava. - Se resulta que é um membro ativo e está disposto, será utilizado. - Eu não gosto da Irmandade neste momento - soltou ela. – Nem você tampouco. Tratou de passou ao seu lado, mas uma mão se moveu rapidamente, lhe agarrando o braço, aproximando-a de um puxão a ele, sustentando-a, embora sem lhe fazer danifico. Seus olhos lhe esquadrinharam o rosto, o pescoço e logo se deslizarão pelo corpo. E foi então quando viu o fogo nele. O calor vulcânico. O inferno interior que estava fechado por todo esse frio auto-controle. - Me solta – sussurrou, com o coração martelando fortemente. - Não estou surpreso – Sua resposta foi tranqüila como uma lamina afiada descansando sobre uma mesa. - Sobre o que? - É uma fêmea que vale a pena. Assim que não deveria te agradar – seus olhos brilharão, estreitando-se sobre seu rosto - Sabe, realmente é a grande beleza da espécie, verdade? - Não... não, não o sou. - Sim, é. - A voz de Vishous se foi fazendo cada vez mais baixa, mais suave, até que não esteve segura se o ouvia ou estava em sua mente - Butch é uma sábia opção para ti, fêmea. Cuidará bem de ti, se o deixasse. Quer, Marissa? Permitirá que te assuma? Enquanto esses olhos de diamante a hipnotizavam, sentiu o polegar dele acariciar seu punho, para atrás e para frente. O ritmo de seu coração reduziu gradualmente até fazer-se preguiçoso. - Responde minha pergunta, Marissa. Ela cambaleou. - O que... o que perguntou? - O deixará ser seu companheiro? - Vishous inclinou a cabeça e pôs a boca no seu ouvido - O tomaras dentro de ti? - Sim... - respirou, consciente de que estavam falando de sexo, mas muito seduzida pela situação como para não responder – O tomarei dentro de mim. A forte mão que a sujeitava se afrouxou, e começou a acariciar-lhe o braço, movendo-se cálida e firmemente sobre sua pele. Ele olhou para onde a estava tocando, com uma expressão de concentração profunda no rosto.


- Bem. Isso é bom. Vocês dois se vêem bem juntos. Uma maldita inspiração. O macho girou sobre seus calcanhares e saiu com passo majestoso do quarto. Desorientada e comissionada Marissa cambaleou para a porta da biblioteca e viu que Vishous começava a subir as escadarias, seus fortes músculos ganhando distancia sem nenhum esforço. Sem aviso prévio se deteve e voltou a cabeça para ela. Marissa levou uma mão a garganta. O sorriso de Vishous era tão escuro como seus olhos eram pálidos. - Vamos, Marissa. Realmente pensou que ia te beijar? Ela se espantou, isso era exatamente o que havia estado pensando. Vishous sacudiu a cabeça. - É a fêmea de Butch e tanto se terminas junto com ele ou se não, sempre o será para mim – começou a subir de novo – Além do mais, não é meu tipo. Tua pele é muito suave. V entrou no estúdio de Wrath e fechou as portas duplas, pensando que essa pequena conversa com Marissa havia sido perturbadora como o inferno em diferentes níveis. Deus, não havia lido os pensamente de ninguém em semanas, mas os dela os distinguiu claros como o dia. Ou talvez só arriscou uma conjetura. Demônios, seguramente o segundo. A julgar pelos olhos, abertos como pratos, claramente havia estado convencida que ele a ia beijar. A razão pela qual se havia ficado olhando-a fixamente era que o fascinava, não que se sentisse atraído por ela. Queria saber o que havia nela que fazia que Butch a tocasse com tanta calidez e amor. Era algo em sua pele? Em seus ossos? Sua beleza? Como o fazia? Como levava a Butch a um lugar onde o sexo se convertia em comunhão? V se esfregou o centro do peito, consciente de uma pontada de solidão. - Olá meu irmão – Wrath se inclinou, sobre sua delicada escrivaninha, todo ele sólido antebraços e grandes mãos – Está aqui para informar ou para fazer de modelo para uma escultura? - Eu... Desculpe. Estou distraído. Vishous sentou e lhe contou todos os detalhes sobre a luta, especialmente o final, quando havia observado ao restrictor desaparecer no ar, graças a seu companheiro de quarto. - Maldição! – exalou Wrath. V foi para a chaminé e atirou ponta de um cigarro no fogo. - Nunca havia visto nada parecido. - Está bem? - Não sei. Houvesse levado ao Havers para um check-up, mas o poli não volta a clinica. Neste momento, esta em meu sótão com seu celular ligado. Me chamará se as coisas se colocarem difíceis e já pensarei em algo. As sobrancelhas de Wrath desaparecerão detrás de seus olculos de sol de espelho. - Está seguro de que os restrictores não podem rastreá-lo? - Endemoniadamente seguro. Em ambos os casos, foi ele quem foi atrás deles, é como se os cheirasse ou algo assim. Quando se aproxima parecem reconhecê-lo, mas é ele quem se conecta primeiro. Wrath olhou para baixo à pilha de papeis em sua escrivaninha. - Não gosto que esteja aí fora sozinho. Não gosto nada.


Houve uma longa pausa até que V disse: - Poderia ir recolhe-lo. Trazer-lo a casa. Wrath tirou os óculos de sol. Quando esfregou os olhos, o anel do Rei, com esse maciço diamante negro, brilhou no dedo do meio – Temos fêmeas aqui. Uma das quais está embaraçada. - Eu posso vigia-li. Posso assegurar-me de que não se enfie no Pit. Posso selar o túnel de acesso. - Demônios – disse Wrath colocando de novo os óculos de sol – Vai por ele. Traz nosso rapaz a casa. Para van, a parte mais aterrador de sua indução a Sociedade Restrictora não foi a conversão física, nem O Omega, nem a natureza involuntária de tudo isso. Não que essa merda na fosse chocante. Foi. Jesus... saber que o mal realmente existia e que caminhava por aí e... fazia coisas as pessoas. Sim, era um enorme despertador, da pior das formas. Mas não a parte mais aterradora. Com um grunhido, Van se levantou do colchão nu sobre o qual havia estado desde só Deus sabia quando. Olhando para baixo a seu corpo, estendeu o braço fora da articulação do ombro, logo o torceu firmemente. Não, a parte mais aterradora era o fato de que quando finalmente deixou de vomitar e conseguiu tomar fôlego, no pode lembrar exatamente por que não havia querido unir-se em primeiro lugar. Por que o poder estava de volta a seu corpo, o rugido da partitura estava novamente em sua garagem. Graças ao Omega, era de novo ele mesmo, já não mais uma pálida e desvanecida sombra do que alguma vez havia sido. Seguramente, os meios haviam sido uma manipulação da mente de terror e incredulidade. Mas or resultados... eram gloriosos. Flexionando seu bíceps de novo, sentindo seus músculos e ossos, amando-os. - Está sorrindo – disse Xavier quando entrou no quarto. Van olhou para cima. - Me sinto estupendo. Realmente, malditamente, estupendo. Os olhos de Xavier eram distantes. - Não deixes que te suba a cabeça. E escuta bem. Quero que fique perto de mim. Nunca vai a nenhum lugar sem mim. Está claro? - Sim, seguro – Van tirou as pernas fora da cama. Não podia esperar para correr e ver o que sentia. Quando se levantou, a expressão de Xavier era estranha. Frustração? - Algo ruim acontece? – perguntou Van. - Tua indução foi tão... comum. Comum? Que te tirem o coração e que teu sangue seja mudado por algo que parecia piche não contava como comum para ele. E por Jesus Cristo, Van não estava interessado em que lhe jogaram essa rotina destinada a aniquilar a euforia. O mundo voltava a ser refrescante e novo no que a ele concernia. Havia renascido. - Sinto te decepcionar – murmurou. - Não estou decepcionado com você... ainda – disse Xavier olhando seu relógio – Vieste. Nós iremos em cinco. Van foi ao banheiro e se colocou frente ao vaso, só para se dar conta de que não tinha vontade. E que tampouco estava com sede ou fome. Ok, isso era estranho. Parecia antinatural não seguir sua rotina da manha.


Inclinando-se para frente, olhou seu reflexo no espelho que estava sobre o lavabo. Os rasgos eram os mesmos, mas os olhos eram diferentes. Sentou um desconforto arrastando-se através dele. Esfregou o rosto com as palmas para assegurar-se de que ainda era de carne e osso. Quando sentiu os osso de seu crânio através da pele, pensou em Richard. Quem estava em sua casa com sua esposa e s filhos. A salvo agora. Van não teria mais contato com sua família. Nunca. Mas a vida de seu irmão parecia uma troca justa. Os pais eram importantes. Alem do mais, olha tudo o que havia ganhado por esse sacrifício. A parte mais importante era que estava de volta no negocio. - Pronto para ir? – chamou Xavier da sala. Van engoliu forte. Cara, no que seja que ele houvesse entrado era muito mais escuro e profundo que só uma vida criminal. Era um agente do mal agora, não? E isso deveria haver-lo incomodado mais. Em lugar disso, estava descobrindo seu poder, pronto para utilizá-lo. - Sim, estou. Van sorriu a seu reflexo, sentindo que seu destino especial havia se cumprido. E era exatamente quem necessitava ser.


Capítulo 20 Na tarde seguinte, Marissa estava saindo da ducha quando escutou as persianas levantando-se para a noite. Deus, estava cansada, mas bom havia sido um dia ocupado. Muito ocupado. Embora o bom era que pelo menos tudo o que havia tido que fazer a havia mantido afastada de sua obsessão por Butch. Bom, em sua maior parte menteve a mente afastada dele. Ok, às vezes impediu de pensar nele. O fato de que novamente houvesse sido ferido por um restrictor era só uma parte de suas preocupações. Se perguntava onde estaria e quem o cuidaria. Não seu irmão, obviamente. Mas, tinha Butch alguém mais? Havia passado o dia com outra fêmea, sendo atendido por ela? Claro, Marissa havia falado com ele na noite anterior e ele havia dito todas as coisas corretas: a havia tranqüilizado dizendo que estava bem. Não havia mentido sobre a luta com um restrictor. Foi sincero acerca de não querer vê-la até que se sentisse mais estável. E lhe havia dito que se reuniria a ela na Primeira Refeição. Ela havia assumido que se havia soado forçado, era por que foi golpeado, e não o culpava. Mas foi só depois de que desligara o telefone que se deu conta de tudo o que havia esquecido de perguntar. Enojada por suas inseguranças, se inclinou sobre o recolhedor da roupa suja e atirou a toalha nele. Quando estirava, se sentiu tai mareada que ziguezagueou sobre seus pés descalços e teve que se agachar até ficar de cócoras. Era isso ou desmaiar. Por favor deixa que essa necessidade de me alimentar passe. Por favor. Respirou profundamente até que a cabeça se liberou, então se colocou de pé lentamente e se dirigiu ao lavado. Quando molhou a mão sob a água fria e se salpicou o rosto, supôs que teria que acudir a Rehvenge, mas não esta noite. Esta noite necessitava estar com Butch. Necessitava vê-lo de perto e assegurar-se de que estava bem. E necessitava falar com ele. Ele era o importante, não seu próprio corpo. Quando se sentiu o suficientemente firme, foi colocar o vestido verde azulado de YSL. Deus, realmente odiava vesti-lo agora. Guardava reminiscências tão negativas como se a cena com seu irmão fosse um desagradável cheiro que houvesse penetrado no tecido do vestido. A chamada na porta que estava esperando, chegou justo as seis em ponto. Fritz estava do outro lado da porta do dormitório, o velho macho sorria ao fazer uma reverencia. - Boa tarde, senhorita. - Boa tarde. Tem os documentos? - Como você solicitou. Pegou a carteira que lhe oferecia e foi para a escrivaninha, onde procurou os documentos e assinou em diversas linhas. Quando fechou a tampa da caneta descansou a mão sobre ela. – Foi tão rápido. - Temos bons advogados, não é? Respirou profundamente e devolveu o poder para o advogado e os documentos de renda. Então foi para o trocador e pegou um bracelete do conjunto de diamantes que usava quando chegou ao complexo da Irmandade. Enquanto levava a esplendida tira para o doggen, a assaltou o pensamento fugaz de que seu pai os havia dado fazia mais de cem anos. Nunca houvesse adivinhado como seriam usados. Graças a Virgem Escriba.


O mordomo franziu o cenho. – O amo não aprova. - Sei, mas Wrath tem sido muito amável comigo até agora. – Os diamantes brilharão enforcando entre as pontas dos dedos – Fritz? Pega o bracelete. - O amo realmente não aprova. - Não é meu ghardian pelo que não é sua decisão. - É o Rei. Tudo é sua decisão. – Mas Fritz pegou a jóia. Quando se afastava, o doggen se via tão angustiado, que ela disse. – Obrigado por me trazer roupa interior e lavar este traje. É muita consideração. Se alegrou um pouco pelo reconhecimento a seu trabalho. – Talvez gostaria que recuperasse alguns de seus vestidos dos baús? Ela olhou o St. Laurent e sacudiu a cabeça. – Não estarei aqui muito tempo. Melhor deixá-los guardados. - Como deseje, senhorita. - Obrigado, Fritz. Ele se deteve. – Deveria saber que coloquei rosas frescas na biblioteca para seu encontro esta tarde com nosso amo Butch. Me pediu que conseguisse algumas para comprazê-la. Ma pediu que me assegurasse de que fossem tão adoráveis e de cor tão dourado pálido como seu cabelo. Ela fechou os olhos. – Obrigado, Fritz. Butch enxaguou a gilete, a golpeou contra a borda do lavabo, e fechou a água. Segundo o espelho, o barbear não havia ajudado muito; de fato, mostrava as manchas roxas, que agora estavam amareladas. Merda. Queria parecer bem para Marissa, especialmente devido a que a noite anterior havia sido semelhante desastre. Enquanto olhava fixamente seu reflexo, cavou o dente da frente, ao que lhe faltava um pequeno pedaço. Merda... se queria parecer como se a merecesse, necessitaria cirurgia plástica, desintoxicar-se e uma coleção completa de gorros. Como seja. Se ia vê-la em dez minutos tinha outras coisas com o que se preocupar. Havia soado como o inferno por telefone a noite anterior, e parecia como se voltasse a haver distancia entre eles. Mas ao menos estava disposta a vê-lo. O que o levava a sua maior preocupação. Se esticou e pegou uma lamina de barbear da borda do branco lavabo. Estendendo o antebraço... - Poli, acabara cheio de buracos se continuar com isso. Butch olhou no espelho. Atrás dele, V estava apoiado contra o marco da porta, com um copo de Goose e um cigarro na mão. Tabaco turco perfumava o ar, duro, masculino. - Vamos V, necessito estar seguro. Sei que tua mão faz maravilhas, mas... – Levou a lamina encima da pele, logo fechou os olhos, temendo o que ia sair. - É vermelho, Butch. Está bem. Jogou um olhar a úmida listra carmesim. – No entanto, como estar absolutamente seguro? - Já não cheira como um restrictor e ontem a noite o fazia – V entrou no banheiro – E segundo... Antes que Butch soubesse o que estava fazendo, V pegou seu antebraço, se inclinou, lambeu o corte, e o selou rapidamente. Butch saiu do agarre de seu companheiro. – Jesus, V! o que acontece se esse sangue esta contaminado? - Está bem. De ver... – com uma sacudida, Vishous arfou e desabou contra a parede, os olhos rodando para a parte de trás da cabeça, o corpo tenso.


- Oh, Deus...! – Butch se apertou horrorizado... Só para ver a V acabar com o ataque e beber, com calma um gole do copo. – Está bem, poli. Sabe perfeitamente bem. Bom, bem para um tipo humano, o qual realmente não está em minha lista de preferências, recolhes? Butch retrocedeu e deu um soco no braço de seu companheiro. E quando o Irmão maldisse, Butch lhe deu outro. V o olhou zangado e esfregou a se mesmo. – Cristo, poli. - Agüenta, que o merece. Butch passou empurrando ao Irmão e se dirigiu ao armário. Enquanto tratava de decidir o que colocar, manipulava bruscamente a roupa, empurrando-a de um lado a outro nos cabides. Se deteve. Fechou os olhos. – Que merda, V. Ontem estava sangrando negro. Agora não. É meu corpo algum tipo de planta processadora de águas residuais? V se acomodou sobre a cama, recostando-se contra a cabeceira e apoiando o copo na coxa coberta de couro. – Talvez, não sei. Cara, estava tão cansado de sentir-se perdido. – Pensei que sabia tudo. - Isso não é justo, Butch. - Merda... tem razão. Desculpa. - Podemos mandar a merda a parte das desculpas e em vez disso me deixa te bater? Quando ambos rirão, Butch se forçou a escolher um traje e terminou atirando sobre a cama ao lado de V um Zegna azul marinho. Então limpou entre as gravatas. – Vi ao Omega, verdade? Essa coisa em mim é parte dele. Colocou parte dele em mim. - Sim, isso é o que penso. Butch sentiu a repentina necessidade de ir a igreja e rezar por sua salvação. – Não haverá volta a normalidade pra mim, verdade. - Provavelmente, não. Butch olhou fixamente a coleção de gravatas, ficando abrumado pelas cores e as alternativas. Enquanto estava de pé congelado pele indecisão, por alguma razão pensou em sua família no sul de Boston. Falando de normalidade... eles eram constantes, demasiado, tão implacavelmente iguais. Para o clã O’Neal, havia sucedido um acontecimento fundamental, e essa tragédia havia arrojado o tabuleiro de xadrez da família ao ar. Quando as peças cairão, aterrissarão em cola: depois que Jane fora violada e assassinada aos quinze anos, todos ficarão em seus lugares. E ele era o estranho sem redenção. Para cortar o trem de seus pensamentos, Butch agarrou um Ferragamo roxo sangue da estante. – Então, que planos tem para essa noite, vampiro? - Se supõe que é minha noite livre. - Bom. - Não, mal. Sabe que odeio não lutar, verdade? - Está muito tenso. - Não. Butch olhou por cima de seu ombro. – Necessito te lembrar desta tarde? V baixou os olhos ao copo. – Não aconteceu nada. - Acordou gritando tão forte que pensei que te haviam disparado. O que demônios estava sonhando? - Nada. - Não tente me evitar, é incomodo. V fez girar a vodka no copo. O tomou. – Só foi um sonho.


- Mentira. Tenho vivido contigo durante nove meses, colega. Quando dorme fica quieto como uma pedra. - O que seja. Butch deixou cair a toalha, colocou um par de cuecas negras e pegou uma camisa branca do armário. – Deveria dizer a Wrath o que está acontecendo. - Que tal se não falarmos disso? Butch colocou a camisa, a abotoou, logo pegou de um puxão as calças arranhadas para fora do rack. – O que quero dizer é... - Engula-o, poli. - Deus, é um bastardo reservado. Olha, estou aqui se quiser falar, Ok? - Não contenha a respiração. Mas... o aponto. – V aclarou a gasrganta – A propósito, peguei emprestada uma de suas camisas ontem. - Está bem. Que use minhas cuecas é o que me incomoda. - Não queria apresentar-me ante tua noiva em roupa de combate. Que é tudo o que tenho. - Disse que lhe havia falado. Acredito que a colocou nervosa. V disse algo que soou como. – Deveria. Butch o olhu. – O que disse? - Nada. – De repente V se levantou da cama e caminhou para a porta – Escuta ficarei em minha outra casa essa noite. Estar aqui sozinho quando todos esta no trabalho me remover toda a merda. Se precisar, me procure no sótão. - V. – Quando seu companheiro se deteve e olhou para trás, Butch disse – Obrigado. - Por quê? Butch levantou seu antebraço. Já sabe. V encolheu os ombros. – Pensei que desse modo te sentiria mais tranqüilo ao estar com ela. John caminhava através do túnel subterrâneo, os passos eram um retumbar de tambores que faziam eco e que lhe fazia notar o chão que estava como nenhuma outra coisa o fazia. Bom, só exceto pela raiva. Agora estava sempre com ele, perto como sua própria pele. Cobrindo-o como a própria pele. Cata, não podia esperar para que começasse a aula desta noite, assim poderia deixar sair algo. Estava tenso, sobreexcitado, inquieto. Mas talves algo disso era por que, enquanto de dirigia para a casa principal, não pode evitar recordar a primeira vez que percorreu este caminho com Tohr. Havia estado tão nervoso nesse então, e ter ao macho perto havia sido tranqüilizador. Feliz maldito aniversário, pensou John. Esta noite fazia exatamente três meses que tudo havia vindo abaixo. Esta noite fazia três meses que o assassinato de Wellsie, o assassinato de Sarelle e o desaparecimento de Tohr, haviam sido repartidos como cartas de Taro portadoras de más notícias. Bang. Bang. Bang. E as conseqüências foram um tipo especial de inferno. Durante um par semanas depois da tragédia, John havia assumido que Tohr voltaria. Havia esperado, havia tido esperanças, havia rezado. Mas... nada. Nenhuma comunicação, nenhuma chamada telefônica, não... nada. Tohr estava morto. Tinha que estar. Enquanto John se aproximava da curtas escadas que lavavam ao interior da mansão, sentiu que não podia suportar cruzar a porta oculta para entrar ao hall. Não estava


interessado em comer. Não queria ver nada. Não queria sentar a mesa. Mas seguro como o inferno que Zsadist viria por ele. Nos últimos dias o Irmão o havia arratado a casa grande para as refeições. O qual era embaraçoso e havia provocado que ambos se enojavam. John se forçou a subir as escadas e entrar na mansão. Para ele, a cegadoura explosão de cores do hall era uma afronta aos sentidos, já não mais um festim para os olhos, e se dirigiu para o corredor com o olhar fixo no chão. Quando passava debaixo do grande arco, viu que a mesa estava servida mais não ocupada ainda. E cheirava cordeiro assado... definitivamente a comida preferida de Wrath. O estomago de John rugiu de fomo, mas não ia se deixar levar por ele. Ultimamente, não importava quão faminto estivesse, no instante que colocava comida no seu intetino, inclusive o tipo feito para um pré-trans, lhe davam cãibras. E era suposto que tinha que comer mais para a mudança? Sim, claro. Quando escutou passos ligeiro e apresados, voltou a cabeça. Alguém estava correndo a toda pressa na galeria do segundo piso. Então lhe chegarão risadas de cima. Gloriosas risadas femininas. Se reclinou fora do arco e jogou um olhar a grande escadaria. Bella apareceu no aterro mais acima, sem incentivo, sorrindo, com um roupão de cetim preto nas mãos. Quando desacelerou no começo das escadas, olhou sobre seu ombro, o cabelo grosso e escuro balançando atrás dela. O golpeado que veio depois era pesado e distante, aumentando o som até que foi como rocas golpeando contra o chão. Obviamente, era o que estava esperando. Deixou sair uma risada, atirou com força o roupão mais alto, e começou a descer as escadas, andando descalça sobre os degraus como se estivesse flutuando. Quando chegou embaixo, golpeou o solo de mosaico do hall e girou justo quando Zsadist aparecia no corredor do segundo piso. O Irmão a avistou e foi direto para o balcão, cravou as mãos na grade, balançou as pernas para cima e se impulsionou para o vazio. Voou para fora, o corpo em um perfeito mergulho de cisne... exceto que não estava sobre a água, estava dois pisos por cima da dura pedra. O grito pedindo ajuda de John saiu como uma muda, e sustentada explosão de ar... Que foi interrompida quando Zsadist se desmaterializou no pico do mergulho. Tomou forma vinte pés adiante de Bella, quem olhava o espetáculo com resplandecente felicidade. Entretanto, o coração de John golpeava duramente pela comoção... logo bombeou rapidamente por uma razão diferente. Bella sorriu a seu companheiro, a respiração ainda afanosa, as mãos agarrando o roupão ainda, os olhos intensos com convite. E Zsadist se aproximou em resposta ao convite, parecendo fazer-se mais grande ainda enquanto se aproximava majestosamente a ela. A essência vinculante do Irmão encheu o hall, o mesmo que um baixo grunhido parecido ao de um leão. O macho era todo animal neste momento... um animal muito sexual. - Gosta de ser perseguida, nalla. – Disse Z em uma voz tão profunda que se distorcia. O sorriso de Bella se fez mais amplo enquanto retrocedia para uma esquina. - Talvez. - Então corre um pouco mais, por que não o faz? – As palvras foram escuras e inclusive John captou a erótica ameaça nelas.


Bella escapou, passando velozmente em torno de seu companheiro, dirigindo-se a sala de bilhar. Votando-se sobre si mesmo Z a seguiu como a uma presa, os olhos fixos no ondeante cabelo e o gracioso corpo da fêmea. Enquanto os lábios mostravam as presas, alargados caninos brancos, sobressaindo da boca. E não eram a única resposta que tinha a seu shellan. Nos quadris, pressionando contra a frente das calças de couro, havia uma ereção do tamanho do tronco de uma arvore. Z lhe jogou a John um rápido olhar e logo voltou a caça, desaparecendo dentro da sala, aquele penetrante grunhido fazendo-se mais alto. Através das portas abertas, chegou um grito de deleite, um roçar, um ofegar feminino e logo... nada. A havia capturado. John colocou as mãos contra a parede, estabilizando uma sacudida que não se havia notado. Ao pensar no que estavam fazendo, seu corpo se afrouxou curiosamente, formigando-lhe um pouquinho. Como se talvez algo se estivesse despertando. Quando Zsadist saiu um momento depois, tinha a Bella em seus braços, seu escuro cabelo estendendo-se pelo ombro dele, enquanto fraquejava contra a força que a sujeitava. Tinha os olhos fixos no rosto de Z, enquanto esta via por onde iam, a mão acariciando-lhe o peito e os lábios curvando-se em sorriso intimo. Tinha uma marca de mordida no pescoço, uma que definitivamente não havia estado ali antes, e a satisfação de Bella enquanto contemplava a fome no rosto de seu hellren era absolutamente fascinante. John supôs instintivamente que Z ia arrematar duas coisas lá encima: o emparelhamento e a alimentação. O Irmão ia a penetrar sua garganta e a meter-se entre suas pernas. Provavelmente ao mesmo tempo. Deus, John queria esse tipo de conexão. Só que o que acontecia com seu passado? Mesmo que conseguisse passar pela transição, como ia estar alguma vez assim cômodo e confiado com uma fêmea? Os verdadeiros Machos não haviam sofrido o que ele, não haviam sido forçados a ponta de uma faca a uma odiosa apresentação. Infernos, olha a Zsadist. Tão forte, tão poderoso. As fêmeas queriam esse tipo de coisas, não fracos como John. E não havia nenhuma duvida. Não importava o grande que se fizesse o corpo de John, sempre seria um fraco, marcado para sempre pelo que o tinham feito. Se voltou e foi para a mesa de jantar, sentando-se sozinho no meio de toda a porcelana, a prata, o cristal e as velas. Mas estar sozinho estava bem, decidiu. Ao estar sozinho estava a salvo.


Capítulo 21 Enquanto Fritz subia as escadas para avisar a Marissa, Butch esperava na biblioteca e pensava no bom tipo que era o doggen. Quando lhe havia pedido um favor, o ancião havia estado encantado de se ocupar de seu pedido. Inclusive embora fosse algo estranho. O aroma a brisa do oceano encheu a sala e o corpo de Butch se sacudiu em uma instantânea e muito visível resposta. Enquanto se dava a volta, se assegurou que a jaqueta do traje estivesse em seu lugar. Oh, Cristo, estava formosa com esse vestido verde azulado. - Hey, carinho. - Olá, Butch. A voz de Marissa soava tranqüila, mas sua mão tremia insegura enquanto alisava o cabelo. - Você está... bem. - Sim, estou bem graças a mão curadora de V. Houve um longo silencio. E logo disse, - Estará bem se te saúdo apropriadamente? Quando ela assentiu, se aproximou e lhe pegou a mão. Enquanto se inclinava e a beijava, sentiu que a palma estava fria como o gelo. Estava nervosa? Ou doente? Franziu o cenho. - Marissa, quer se sentar um minuto antes de que vamos comer? - Por favor. A conduziu a um sofá estofado de seda e notou que estava insegura enquanto recolhia o vôo do vestido e se sentava junto a ele. Inclinou a cabeça. - Me fale. Quando não falou em seguida, insistiu. - Marissa... tem algo em mente, verdade? Houve um silencio incomodo. - Não quero que lute com a Irmandade. Então era isso. - Marissa, o de ontem foi inesperado. Eu não luto. De verdade. - Mas V disse que se estava disposto te iam utilizar. Whoa. Novidades para ele. Ate onde sabia, o da noite anterior havia sido para provar sua lealdade, não para que entrara em combate de forma habitual. - Escuta, os irmãos tem passado os últimos nove meses mantendo-me fora das lutas. Não me meto com os restrictores. Não é meu papel. A tensão dela se aliviou. - É só que no posso suportar a idéia de te machucarem novamente. - Não te preocupe por isso. A Irmandade faz seu trabalho, mas eu tenho pouco que fazer. Lhe colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha. - Há algo mais que quer falar comigo, carinho? - Tenho uma pergunta. - Me pergunte qualquer coisa. - Não sei aonde vive. - Aqui. Vivo aqui.


Ante sua confusão, lhe indicou com a cabeça as portas abertas da biblioteca. - Ao outro lado do pátio, na casa de guarda. Vivo com V. - Oh... então, aonde estivesse ontem? - Justo ali. Mas fiquei dentro. Ela franziu o cenho, e logo disse bruscamente, - Tem outras mulheres? Como se alguma outra pudesse se comparar. - Não! Por que pergunta? - Não temos dormido juntos e você é um homem com evidentes... necessidades. Inclusive agora, teu corpo tem mudado, tem endurecido, tem crescido. Merda. Havia tentado esconder a ereção, realmente o havia feito. - Marissa... - Certamente necessita ser aliviado freqüentemente. Teu corpo é assustador. Isso não soava bem. - O que? - Potente e poderoso. Digno de penetrar em uma fêmea. Butch fechou os olhos, pensando que agora o Sr. Digno realmente se estava elevando a altura das circunstancias. - Marissa, não há ninguém exceto você. Ninguém. Como poderia haver? - O homens de minha espécie podem tomar mais de uma companheira. Não sei se os humanos... - Eu não. Não contigo. Não posso me imaginar a mim mesmo com outra mulher. Quero dizer, poderia ver a você mesma com alguém mais? Na vacilação que seguiu, uma corrente de frio atravessou sua espinha dorsal, correndo desde o final das costas ate a base do crânio. E enquanto ele enlouquecia, ela brincava com sua extravagante saia. Merda, também estava corando. - Não quero estar com ninguém mais – disse. - O que não está me contando, Marissa? - Há alguém de que tenho estado... perto. O cérebro de Butch começou a falhar, como se suas veias neuroatomicas houvessem simplesmente evaporado e já não houvesse caminhos para sua matéria cinza. - Como assim “perto”? - Não de forma romântica, Butch. Juro. É um amigo, mas é um macho. E é por isso pelo que estou contando. Lhe colocou a mão no rosto. - É o único ao que quero. Olhando fixamente seus solenes olhos, não podia duvidar da sinceridade do que dizia. Mas merda, se sentia como se houvesse sido dividido. O qual era ridículo e mesquinho e... ah, Deus... não podia suportar em absoluto que estivesse com outra pessoa.

Comporta-te O’Neal. Simplesmente arrasta teu traseiro de novo a realidade, colega. Agora. - Bem – disse – Quero ser o único pra você. O único. Deixando a um lado toda sua merda de tipo-zeloso, lhe beijou a mão... e se alarmou pelo muito que tremia. Aqueceu os dedos frios com as palmas de suas mãos. - Ao que se devem esses tremores? Está machucada ou doente? Precisa de um medico?


Ela lhe removeu a importância, mas sem nada de sua graça habitual. - Posso me ocupar disso. Não te preocupe. E um inferno que o faria. Cristo, estava completamente fraca, tinha os olhos dilatados, e seus movimentos eram descoordenados. Doente, definitivamente doente. - Por que não te levo de volta para cima, carinho? Me matará não te ver, mas não tem aspecto de estar preparada para a comida. E eu posso te levar algo de comer. Ela encolheu os ombros. - Tinha tanta esperança... Sim, acredito será o melhor. Se colocou de pé e fraquejou. Enquanto a pegava pelo braço, maldisse a esse seu irmão. Se necessitava ajuda medica, a quem poderiam levá-la? - Vamos pequena. Te apóie em mim. Pegando-a com calma, a levou para o segundo piso, passarão o quarto de Rhage e Mary, o de Phury, e inclusive foram mais longe, até que chegarão ao quarto de canto que lhe haviam designado. Ela colocou uma mão no pomo de metal. - Desculpe, Butch. Queria passar tempo contigo esta noite. Pensei que teria mais forças. - Por favor, posso chamar a um medico? Seus olhos se viram aturdidos, mas curiosamente despreocupados enquanto os levantava para olhá-lo. - Não é nada que não posso cuidar eu mesma. E logo vou estar bem. - Cara... justo agora que eu queria te proteger como nisso que havia lido. Ela sorriu. - Não é necessário, lembra? - Conta se o faço por me tranqüilizar? - Sim. Enquanto se olhavam um ao outro, um estupendo pensamente irradiou através de seu cérebro de ervilha: amava a esta mulher. A amava até a morte. E queria que o soubesse. Lhe acariciou a bochecha com o polegar e decidiu que era uma verdadeira vergonha que não tivesse o dom das palavras. Queria dizer algo engenhoso e terno, para ter uma boa introdução antes de soltar a bomba. Só que ficou simplesmente seco. Assim que soltou, som sua típica falta de sutileza: - Te amo. Os olhos de Marissa se aumentarão. Oh, merda. demasiado, demasiado cedo... Ela lhe jogou os braços ao pescoço e lhe abraçou com força, enterrando a cabeça em seu peito. Quando a envolveu em seus braços, e se preparou para cair totalmente rendido a seus pés, chegarão vozes pelo corredor. Abrindo a porta, a fez entrar no quarto, intuindo que necessitavam um pouco de intimidade. Enquanto a levava para a cama e a ajudava a encostar-se, ordenou em sua cabeça todo tipo de palavras cafonas, preparando-se para o cortejo. Mas antes que pudesse dizer nada, lhe pegou a mão e a apertou tão forte que acreditou que lhe partiria os ossos. - Eu também te amo, Butch. As palavras lhe fizeram esquecer de como respirar. Totalmente norteado, se deixou cair de joelhos ao lado da cama e teve que sorrir. - Agora..., por que tinha que ir e fazer isto, carinho? Te tinha por uma femea inteligente.


Ela riu suavemente. - Você sabe por que. - Por que me tem compaixão? - Por que é um macho de valor. Aclarou a garganta. - Não sou realmente. - Como pode dizer isso? Bom, vamos ver. Havia sido expulso de Homicídios por arrebentar o nariz de um suspeito. Havia fodido em sua maior parte com putas do submundo. Disparado e matado a outros homens. Além do mais, sim, estava essa antiga merda de aspirar coca e a presente e persistente de afogar-se em escocês. Oh, e havia mencionado que havia sido algo suicida desde o assassinato de sua irmã fazia todos esses anos? Sim, tinha algo de valor. Mas só servia para uma viagem ao aterro. Abriu a boa, para revelar ao segredo, mas se deteve a si mesmo.

Fecha o pico, O’Neal. A mulher disse que te ama e ela é mais do que merece. Não arruíne com os desagradáveis hábitos do passado. Tem um novo começo, aqui e agora, com ela. Lhe passou o polegar sobre as perfeitas bochechas. - Quero te beijar. Tem vontade de permitir? Quando vacilou, não pode dizer que a culpava. A ultima vez que haviam estado juntos havia sido um asco, com seu corpo expulsando aquela porcaria e seu irmão vagando. Alem do mais, agora estava claramente cansada. Se jogou para trás. - Desculpe. - Não é que não queira estar contigo. Sim quero. - Não tem que se explicar. E eu sou feliz só de estar perto de ti, inclusive se não posso... – Estar dentro de ti – Inclusive se nós nunca... já sabe, fazemos o amor. - Estou reprimindo-me por que tenho medo de te fazer dano. Butch sorriu selvegemente, pensando que se lhe aranhava as costas tirnado-lhe a pele em tiras ao agarrar-se com força, estaria perfeitamente bem para ele. - Não me importa se me fere. - Importa a mim. Ele começou a se levantar. - É doce de sua parte. Agora, escuta, simplesmente te trarei algo de... - Espera. – Seus olhos brilharão na penumbra – Oh... Deus, Butch... me beija. Se deteve, ajoelhando-se junto a ela. - Tomarei com calma. Prometo. Inclinando-se, colocou sua boca sobre a dela e lhe acariciou os lábios. Bom Senhor, era suave. Cálida. Merda... a necessitava. Mas não ia pressioná-la. Até que se agarrou a seus ombros e lhe disse: - Mais. Rezando para se controlar, acariciou sua boca de novo e tento jogar-se para trás. Ela o seguiu. Mantendo-os enlaçados... e antes de poder se deter, lhe passou a língua pelo lábio inferior. Com um erótico suspiro, ela se abriu e teve que se deslizar dentro, sem ser capaz de rechaçar a oportunidade de penetrar nela. Quando ela tentou se aproximar mais, se recostou sobre a cama, presionando o peito contra ela. O qual não foi muito boa idéia. A forma em que os seios absorviam seu


peso enviou um alerta Maximo por seu corpo, lhe lembrando o desesperado que um homem podia estar quando tinha a sua mulher em posição horizontal. - Carinho, deveria parar. Por que em um minuto mais ia tê-la sob ele, com o vestido arrancado de um puxão ao redor dos quadris. - Não. – Lhe deslizou as mão sob a jaqueta e a tirou – Ainda não. - Marissa, isso está ficando bruto. Rapidamente. E tu não te encontras bem... - Me beije. Lhe cravou as unhas nos ombros, as agonias atravessarão a fina camisa com uma sucessão de pequenos e deliciosos flashes. Grunhiu e tomou sua boca de uma forma acalorada, longe de ser gentil. De novo, má idéia. Quanto mais duro a beijava, mais duro lhe devolvia ela o beijo, até que suas línguas se baterão a duelo e cada músculo nele se convulsionava por montála. - Tenho que te tocar. Subiu todo seu corpo a cama deslizando sua perna sobre as dela. Lhe tocou os quadris e apertou, movendo a mão e subindo-a por suas costela até justo de baixo da inchação de seus seios. Merda. estava totalmente ao limite agora. - Faz-lo – lhe disse ela em sua boca. – Me toca. Quando se arqueou, tomou o que lhe oferecia, capturando seus seios, acariciando-os a através do corpete do vestido se seda. Aspirando, colocou suas mãos sobre as dele apertando-o mais contra si. - Butch... - Oh, merda, deixa-me te ver, pequena. Posso te ver? Antes que pudesse responder, lhe capturou a boca, mas a forma em que lhe enfrentou a sua língua Le deu a resposta. A sentou e começou a desabrochar-lhe os botões do vestido. Sentia as mãos torpes, mas por algum milagre o cetim se abriu. Exceto que havia muitas outras capas que atravessar. Maldita fosse, sua pele... tinha que cegar a sua pele. Impaciente, excitado, obcecado, a despojou da frente do vestido, lhe deixou cair as alças da combinação para descobrir a pálida pele ate a cintura. O espartilho branco que se revelou foi uma erótica surpresa e o percorreu com as mãos, sentindo s estrutura de seus ossos e o calor de seu corpo debaixo. Mas já não podia agüentar mais e o arrancou. Quando seus seios ficarão livres, a cabeça lhe caiu para trás, as longas e elegantes linhas do pescoço e dos ombros se expuseram a ele. Com o olhar sobre o rosto dels, Butch inclinou a cabeça e tomou um dos mamilos na boca, sugando. Dose seu, ia a correr, era tão saborosa. Estava ofegando como um cão, já louco por sexo e ainda não estavam nem perto de estarem nus. Mas ela estava aí fazendo-lhe justiça, tensa, quente, necessitada, abrindo e fechando as pernas sob a saia. Cara, toda essa situação era uma espiral fora de controle, um motor de combustão girando mais e mais rápido a cada segundo. E era incapaz de pará-lo. - Posso te tirar isso? Merda, a voz havia desaparecido completamente. - Esta vestido... todo? - Sim... A palavra foi um grunhido, um desesperado grunhido.


Desafortunadamente, o vestido era de uma peça e maldito fosse, não tinha paciência para desabrochar todos aqueles botões das costas. Acabou amontoando a saia, longa até o chão, em seus quadris e delineando um par de sussurrantes e transparentes meias brancas, descendo por suas longas e suaves pernas. Então deslizou as mão pela parte interior de suas coxas, separando-as. Quando ela se apertou, se deteve. - Se quer que pare, o farei. Em um latido. Mas eu só quero te tocar de novo. E talvez... te olhar. – Quando franziu o cenho, começou a lhe baixar o vestido – Está bem. - Não estou dizendo que não. É só que... oh, Deus... o que acontece se sou pouco atrativa ai? Jesus, não podia compreender como lhe preocupava aquilo. - Não é possível. Eu já sei o perfeita que é. Te tenho sentido, lembra? Ela inspirou profundamente. - Marissa, amo te sentir. Realmente o amo. E tenho uma formosa imagem de ti em minha mente. Só quero conhecer a realidade. Após um momento, assentiu. - Bem... segue adiante. Mantendo seus olhares unidos, deslizou a mão entre suas coxas e... oh, sim, aquele suave e secreto lugar deus. Tão escorregadia e quente que vacilou e desceu-lhe a boca para sua orelha. - É tão formosa aqui. Seus quadris se agitarão quando a cariciou, os dedos suaves e resvaladiços por seu mel. - Mmm, sim... quero estar dentro de ti. Quero colocar me... – A palavra saco era definitivamente demasiado imunda, mas era o que ele estava pensando – Introduzir-me em ti pequena. Justo aí. Quero estar rodeado por você, sustentado por teu abraço. Então acredita quando digo que é formosa? Marissa? Diga-me o que quero escutar. - Sim... – Quando penetrou um pouco mais profundo ela estremeceu – Deus... sim. - Quer que me corra dentro de ti algum dia? - Sim... - Quer que te encha? - Sim... - Bom, por que isso é o que eu quero. Lhe mordiscou o lóbulo da orelha. - Quero me perder profundamente em ti e te ter me apertando enquanto você também te corres. Mmm... roça-te contra minha mão, deixa-me sentir como te move para mim. Oh, merda... isso é esquisito. Isso é... prepara teu interior para mim... oh, sim... Merda, tinha que deixar de falar. Por que se ela seguia suas ordens um pouco melhor ia explodir. Oh, ao demônio com isso. - Marissa, estende as pernas mais separadas para mim. Separa-as mais. E não pare o que está fazendo. Quando lhe obedeceu, lentamente, suavemente, se movei para trás e baixou o olhar a seu corpo. Ao outro lado de metros de enrolado cetim verde-azulado, as cremosas coxas estavam abertas, sua mão desaparecia entre elas, os quadris girava, em um ritmo que fazia que o membro lhe saltasse nas calças. Se pegou ao peito mais próximo e gentilmente lhe separou mais uma perna. Afastou todo aquele dobradilho a um lado, baixou a cabeça e tirou a mão. Vagou pelo liso ventre,


passando pela covinha do umbigo, sobre a perfeita pele pálida de sua pélvis, ante a elegante e pequena abertura do sexo. Seu corpo tremeu. - Tão perfeita – sussurrou – Tão... esquisita. Embelezado, se moveu para baixo pela cama e se encheu com a visão dela. Rosa, brilhante, delicada. E ele estava pilhando com o seu perfume, seu cérebro em curtocircuito em faíscas titilantes. - Jesus... - O que está errado? Ela fechou os joelhos de repente. - Nada. Pressionou os lábios contra o inicio de sua coxa e lhe acariciou as pernas, tratando se separá-las gentilmente. - Nunca havia visto algo tão formoso. Demônios, formoso nem sequer se aproximava e ele se lambeu, sua língua desesperada por fazer muito mais que isso. Com voz ausente disse. - Deus, pequena, desejo tanto me apressar sobre ti. - Te apressar sobre mim? Se corou ante sua confusão. - Eu... ah, quero te beijar. Ela sorriu e incorporou, tomando seu rosto entre as mãos. Mas quando tentou aproximá-lo, ele sacudiu a cabeça. - Não na boca esta vez. Quando ela franziu o cenho, voltou a lhe colocar com cuidado a mão entre as coxas. - Aqui. Seus olhos brilharam crescendo tanto que quis maldizer. Linda forma de haze-la se

sentir relaxada, O’Neal. - Por que...? – Aclarou a garganta – Por que quer fazer isso? Bom Senhor, nunca havia ouvido falar de... bom, supostamente que não. Os aristocratas provavelmente tinham sexo muito educado, muito missionário, e se soubessem algo sobre o assunto oral, certamente nunca lhe falariam a sua filhas dele. Não lhe estranhava que estivesse chocada. - Por que, Butch? - Ah... por que se eu o faço bem, você realmente o desfrutará. E... sim, eu também. Lhe jogou um olhar a seu corpo. Oh, Deus, ia gozar. Prepara a uma mulher nunca havia sido algo que tivesse tido que fazer no passado. Com ela? Necessitava. Ansiava. Quando pensava em lhe fazer o amor com a boca, cada centímetro quadrado lhe endurecia. - Só quero te saborear totalmente. As coxas dela se relaxarão um pouco. - Irá... devagar? Sagrada merda, ia permitir? Começou a tremer. - Eu irei, carinho. E vou te fazer sentir muito bem. Te prometo. Se deslizou mais abaixo pelo colchão, permanecendo e um lado para que não se sentisse esmagada. Enquanto se aproximava mais de seu centro, seu corpo enlouquecia inclusive mais e a parte baixa das costas ficou tensa, tal e como o fazia justo antes de ter um orgasmo. Cara, ia ter que ir tão devagar. Pelos dois.


- Amo teu cheiro, Marissa. A beijou no umbigo, depois o quadril, baixando centímetro a centímetro pela cremosa pele. Mais abaixo... mais abaixo... até que finalmente pressionou a boca contra o inicio de sua abertura. O qual foi magnífico. O problema foi que ela se colocou totalmente rígida. E saltou quando lhe colocou a mão na parte exterior da coxa. Se jogou um pouco para trás e roçou com os lábios adiante e atrás seu estomago. - Sou muito afortunado. - P...por que? - Como te sentiria se alguém confiasse assim em ti? Te confiasse uma coisa tão intima? Assoprou em seu umbigo e ela riu um pouco, como se o ar quente lhe fizesse cócegas. - Me honra, sabe? Realmente o faz. A apaziguou com palavras e sossegados beijos que se demoravam pouco a pouco e iam baixando mais cada vez. Quando esteve preparada, deslizou a mão pela parte interior de sua perna, a capturou pela parte de trás do joelho e gentilmente a abriu só um oar de centímetros para si. Beijou sua abertura suavemente, uma r outra vez. Até que a tensão nela se aliviou. Então baixou o queixo, abriu a boca e a lambeu. Ela se espantou e se sentou. - Butch...? Como se estivesse comprovando para estar segura de que ele sabia o que fazia. - Não te disse? Se agachou e levemente esboçou para cima a carne rosa com a língua. - Disto é do que trata o Beijo Francês, pequena. Quando repetiu o lento esfregar, sua cabeça caiu atrás, as pontas de seus seios se eriçarão e se curvou a espinha dorsal. Perfeito. Justo aonde a queria. Sem se preocupar da moléstia ou nada disso, só desfrutando de se sentir amada por alguém, tal e como merecia. Com um sorriso, continuou avançando gradualmente, mais e mais profundo até que conseguiu seu real e autentico sabor. Lhe ficaram os olhos em branco enquanto sorvia. Não se parecia a nada que houvesse baixado por sua garganta antes. Era o mar, o melão maduro e a mel no momento, um coquetel que fez que quisesse chorar por sua perfeição. Mais... ainda necessitava mais. Mas maldição, tinha que se colocar um clímax antes de seguir. Queria dar uma festa com ela, mas não estava realmente preparada para essa classe de gula. Quando se tomou um pequeno respiro, ela levantou a cabeça. - Já acabou? - Não por muito tempo. Cara, amava esse brilhante, sensual olhar em seus olhos. - Por que não te deita e me deixa te fazer minha? Estamos só no começo. Quando relaxou um pouco, ele baixou o olhar para seus secretos, vendo como brilhava a sensível carne, pensando que ia haver muito mais desse brilho quando terminasse. A beijou de novo, depois a chupou, bajulando-a com a língua, mexendo-a de forma delicada e preguiçosa. Seguiu arrastando com a língua de um lado a outro, empurrando mais com o nariz, ouvindo seu gemido. Com uma suave pressão, lhe abriu mais as coxas e se fechou sobre ela, delineando seu centro com a rítmica caricia de seus lábios.


Quando começou a se agitar, um zumbido se incendiou em sua cabeça, a parte civilizada dele fazendo a estridente advertência de Perigo, Will Robinson de que as coisas se estavam fazendo meteóricas. Mas não podia desistir, especialmente quando ela agarrou os lençóis e se arqueou como se fosse entrar em qualquer momento. - Se sente bem? Lhe fez coceguinhas na parte superior de sua abertura, movendo-se rapidamente sobre sua parte mais sensível. - Gosta disso? Gosta que te lamba? Ou talvez goste disso... A absorveu em sua boca e ela gritou. - Oh, sim... Deus, meus lábios estão cobertos de ti... sente-os, sente-me... Lhe capturou a mão e a levou para sua boca, movendo-lhe os dedos adiante e atrás, lambendo-os depois para limpa-los. O olhava com os olhos abertos, ofegando, com os mamilos eretos. Estava pressionando-a forte e o sabia, mas ela estava bem aqui com ele. Lhe mordeu a palma da mão. - Diga-me que deseja isso. Diga que me deseja. - Eu... – Seu corpo ondeava na cama. - Diga que me deseja. Lhe cravou os dentes. Merda, não estava seguro de por que necessitava tanto escutá-la dizer, mas necessitava. - Diga. - Te desejo - disse ela entrecortadamente. De algum lugar, uma perigosa, ansiosa luxuria golpeou seu controle e seu autodomínio se rompeu. Com um escuro som que vinha se sua garganta, lhe sujeitou as pernas por sua parte interior, separando-se e mergulhando entre elas. Quando caiu sobre sua carne, penetrando-a com a língua, encontrando o ritmo com sua mandíbula, foi debilmente consciente de algum tipo de ruído no quarto, um grunhido. Seu? Não podia ser. Esse era o som de um... animal. Marissa havia se sobressaltado ao principio por seu ato. Por sua carnalidade. A aproximidade do pecado, a atemorizante vulnerabilidade. Mas logo nada disso importou. O calor da língua de Butch era tão erótica que quase não podia suportar a melosa e preguiçosa sensação... e tampouco podia suportar a idéia de que parasse em algum momento o que estava fazendo. Logo começou a chupá-la, sorvendo e tragando e dizendo coisas que faziam que seu sexo se agitasse até que o prazer a atormentava como a dor. Mas tudo isso não foi nada comparado quando se desencadeou. Com uma onda de masculina necessidade, suas pesadas mãos a mantiveram abaixo, sua boca, sua língua, seu rosto percorrendo-a... Deus, esse som saindo dele, esse gutural, vibrante ronronar... O orgasmo a atravessou selvagemente, a mais destrutiva, formosa coisa que houvesse sentido nunca, seu corpo arqueando-se com as liquidas chamadas de prazer... Menos no inicio. A destilada energia mudou, se transformou, se detonou? A sede de sangue rugiu pela corrente sexual entre eles, arrastando-a para baixo em uma espiral de inanição. A fome abriu caminho através de sua natureza civilizada, fragmentando tudo menos a necessidade de ir ao seu pescoço, e desnudou as presas, preparada para dar a volta sobre as costas, cair sobre sua jugular e beber forte...

Ia matá-lo. Gritou e o sujeitou pelos ombros. - Oh, Deus... não! - O que?


Empurrando Butch pelos ombros, levou seu corpo longe dele, saindo pelo lado da cama e caindo ao chão. Enquanto a alcançava, confuso, se deslizou pelo tapete até o canto mais distante, arrastando o vestido atrás dela, o corpete pendurado em sua cintura. Quando não pode ir mais longe, se fez uma bola e se manteve ali. Enquanto seu corpo tremia sem controle, a dor em seu ventre a golpeava em ondas, aumentando cada vez que voltavam. Butch foi atrás dela, assustado. - Marissa...? - Não! Se deteve bruscamente. Seu rosto se via afligido, toda a cor havia desaparecido de sua pele. - Sinto tanto... querido Deus... - Tem que ir. Quando os soluços lhe subirão pela garganta, sua voz se tornou gutural. - Doce Jesus, sinto... sinto tanto... Eu não queria te assustar... Tentou controlar sua respiração para poder tranqüilizá-lo, mas perdeu a batalha: estava arfando, chorando. As presas latiam. Sua garganta estava seca. E em todo o que podia pensar era em jogar-se contra seu peito. jogá-lo ao chão. Cravar-lhe os dentes no pescoço. Deus, seu sangue. Devia saber bem. Tão bem, que não podia imaginar-se tendo nunca o bastante dele. Ele tentou aproximar-se de novo dela. - Não queria que as coisas fossem tão longe. Marissa se ergueu, abriu a boca e assobiou. - Sai! Pelo amor de Deus, vai! Ou vou te ferir! Se pôs a correr para o banheiro e se fechou nele. Quando o som do golpe da porta se apagou, resvalou para se deter no mármore e captou uma horrível visão de si mesma no espelho. Tinha o cabelo enredado, o vestido desabrochado, as presas revelando-se, brancas e longas na boca que se abria assombrada. Fora de controle. Sem dignidade. Defeituosa. Pegou a primeira coisa que viu, um pesado candelabro de cristal e o lançou contra o espelho. Quando seu reflexo se rasgou, olhou por entra suas amargar lágrimas como partes dela se desfaziam.


Capítulo 22 Butch se lançou para a porta do banheiro e golpeou com o punho até quase sangrar. Ao outro lado ouviu o choro de Marissa. Então escutou um grande barulho. Golpeou com o ombro os painéis de madeira. - Marissa! O golpe atrás da porta se escutou outra vez, depois só houve silencio. - Marissa? - Vai. O tranqüilo desespero de sua voz fez que lhe doessem os olhos. - Só... vai. Estendeu a Mao pela madeira que os separava. - Sinto tanto. - Vai... só vai. Oh, Deus, tem que sair. - Marissa. - Não sairei até que você tenha ido. Vai! Sentindo-se como se estivesse em um pesadelo, agarrou sua jaqueta e saiu tropeçando do dormitório, todo desordenado, sentia os joelhos fracos. No corredor, se apoiou contra a parede e a golpeou com a cabeça. Fechou os olhos, podia vê-la agachada no canto, o corpo tremendo em cócoras em uma posição defensiva, com o vestido pendurado revelando seus seios nus como se houvesse sido rasgado. Uma merda. Com ele. Era uma formosa virgem e a havia tratado como a uma puta, empurrando-a muito longe e muito duro por que não havia sido capaz de se controlar. Cristo, não importava o quente que estivesse, não estava acostumada ao que um homem queria fazer durante o sexo. Ou o que acontecia quando a um homem o dominavam seus instintos. E ainda sabendo tudo isso, ainda assim a havia retido pelas coxas naquela cama, agarrando-a enquanto a fodia com a língua, por Deus. Butch se golpeou outra vez a parte de trás da cabeça contra a parede. Querido Deus, havia estado tão assustada, até havia desnudado as presas como se tivesse que se proteger dele. Com uma forte maldição, desceu a escada, tratando de deixar atrás o muito que se desprezava, sabendo que não poderia ir tão rápido ou tão longe como para fazê-lo. Quando chegou ao hall, alguém gritou. - Butch? Butch! Está bem? Saiu, saltou ao Escalade, e arrancou o motor. Tudo o que queria fazer era pedir perdão até ficar rouco, mas era a ultima pessoa no planeta que ela queria ver nesse momento, e não a culpava. Acelerou o SUV para o centro da cidade, se dirigindo diretamente a guarida de V. Enquanto parava o Escalade e subia no elevador do arranha-céu, estava feita uma boa bagunça. Golpeou a porta de V abrindo-a. Merda! Rodeado pela luz de muitas velas negras, Vishous estava inclinado, com a cabeça baixa, os quadris cobertos de couro metendo-se para frente e para trás com força, os ombros nus e os braços dobrados com força. Sob ele, havia uma fêmea com os pulsos e os tornozelos atados a mesa, o corpo coberto de couro exceto as pontas dos seios e o lugar onde V penetrava seu centro. Inclusive ainda tinha uma mascara sobre o rosto e


uma mordaça de bola na boca, Butch estava malditamente seguro que estava a borda do orgasmo. Emitia pequenos gemidos pedindo mais, embora que lagrimas corriam por suas bochechas cobertas de couro. Quando V levantou a cabeça do pescoço da fêmea, lhe brilhavam os olhos e suas presas eram tão longas como... bem, para dizer de alguma forma, ela poderia necessitar pontos de sutura. - Eu na merda... Butch falou sem sabedoria e saiu do sótão. Voltou ao Escalade aturdido, uma vez que subiu ao SUV ao podia pensar aonde ir. Só se sentou no assento do condutor, colocou a chave no arranque, apoiou a mão sobre a alavanca de marchas... pensando em Vishous se alimentando. Os olhos acendidos. As longas presas. O sexo. Butch pensou em que despreocupada se havia mostrado Marissa enquanto estava doente. E sua voz lhe soou na cabeça. Posso me ocupar disso. E logo Não quero te machucar. E se Marissa havia estado sentindo a necessidade de se alimentar? E se essa havia sido a razão pela qual o havia despedido? Pelo amor de Deus ela era um condenado vampiro. Ou pensava que aquelas formosas presas eram pura decoração. Deixou cair a cabeça no volante. Oh, cara, isso era tão pouco atrativo. Não precisava buscar, mas explicações. Além do mais, por que não lhe perguntou se poderia tomar um pouco dele? A havia deixado em um latido do coração. Talvez ainda mais rápido. Inferno. Só de pensar lhe provocava um tremenda ereção. A idéia de que se afirmasse sobre seu pescoço e o chupasse era um tipo de afrodisíaco dos que nunca havia topado antes. A imaginou nua, metida sobre seu peito, o rosto em sua garganta...

Cuidado, O'Neal. Tenha cuidado, não é só uma explicação o que está buscando. Só que estava excitada. A havia provado. De fato, quando se havia posto duro com ela, havia parecido como se aquela doçura fluíra ainda mais. Mas então por que não lhe havia dito o estava mal? Talvez não queria beber dele. Talvez pensou que por que era um humano não podia tomá-lo. Talvez por que era um humano, verdadeiramente não podia. Sim, a merda com isso. Preferia morrer alimentando-a a saber que algum outro homem se ocupava de sua mulher. A idéia da boca de Marissa no pescoço de alguém mais, seus seios contra o peito de alguém mais, seu cheiro no nariz de alguém mais... dela tragando o sangue de alguém mais...

Minha. A palavra se disparou por sua cabeça. E se deu conta que a mão se havia dirigido ao casaco e havia encontrado o gatilho da Glock. Apertando o acelerador, saiu para o ZeroSum, sabendo que seu seguinte movimento estava indo para acalmar e aplacar sua cabeça. Mobilizar seus ciúmes homicidas em algum vampiro macho não era parte de sua lista de coisas pendentes. Quando o celular começou a soar no bolso, agarrou o Razr. - Sim? A voz de V era baixa. - Lamento que tivesse que passar por isso. Não esperava que chegasse... - V, o que acontece quando um vampiro não se alimenta? Houve um pausa.


- Nada bom. Está cansado, verdadeiramente cansado. E a fome faz dano. Pensa em intoxicação alimentar. Ondas de dor em seu intestino. Se permite que se te escape das mãos, te converte em um animal. Te volta perigoso. - Tinha ouvido aquelas historias de Zsadist, ante que estivesse com Bella. Viveu de humanos, verdade? E sei que é um fato que aquelas mulheres não morrerão. As via no clube depois que terminava com elas... - Está pensando em tua garota? - Sim. - Olha, vai tomar uma bebida? - Mais de uma. - Me encontrarei contigo. Quando Butch estacionou no ZeroSum, V o esperava ao lado do clube, fumando. Butch saiu e ativou o alarme do Escalade. - Poli. - V. Butch acariciou sua garganta e tratou de não pensar em como se via seu companheiro de quarto se alimentando e tendo sexo. Falhou. Tudo o que via era Vishous sobre aquela fêmea, dominando-a, entrando repetidamente nela, o corpo se movendo como um pistão. Cara, graças a essa visão, ia ter que reajustar sua definição do sexo duro. V aspirou com força o cigarro, logo o apagou no calcanhar de seu shitkicker e guardou o toco no bolso traseiro. - Está pronto para entrar? - Cristo, sim. Os gorilas lhes deixarão passar evitando a fila de espera e caminharão pelo clube passando entra a serpenteante, suduosa e sobreexcitada multidão, para a seção VIP. Ao momento e sem pedir, uma garçonete lhe trouxe um Lagavulin duplo e um Grey Goose. Quando o celular de V soou e este começou a falar, Butch jogou um olhar ao redor, colocando-se rígido soltou uma maldição. No canto, no refugio das sombras, viu a uma fêmea alta e musculosa. E a chefe da segurança de Rehvenge o observava, seus olhos ardiam como se desejasse voltar a repetir o que havia acontecido entre eles no banheiro. Não voltaria a acontecer. Butch estava olhando sua bebida quando V fechou o celular. - Era Fritz. Uma mensagem de Marissa pra você. Butch levantou a cabeça. - O que disse? - Queria que soubesse que se sentia bem, disse que precisava descansar esta noite, mas que estará bem amanha. Não quer que te preocupe por ela... Ah, disse que te ama e que não fizeste nada ruim quando fizeste o que seja que fizeste. Aclarou sua garganta. - O que fizeste? Ou é MI? - Péssima MI? Butch tomou de um gole o conteúdo do copo e o levantou vazio. A garçonete acudiu imediatamente. Quando ela os deixou para lhe conseguir um novo, se olhou as mãos. Sentia os olhos de V perfurando-o. - Butch, vai precisar mais do que pode lhe dar. - Zsadista sobreviveu com...


- Z bebeu de vários humanos diferentes. Você será o único. O problema é que teu sangue é tão fraco, que te drenará em pouco tempo já que terá que fazê-lo a minuto. V respirou profundamente. - Olha, ela pode me usar se você quiser. Pode estar ali e saber o que acontece. O sexo não tem que estar implicado. Butch inclinou sua cabeça e se concentrou na jugular de seu companheiro de quarto. Então imaginou Marissa naquele grosso pescoço, os dois juntos. Entrelaçados. - V, sabe que te quero como um irmão, verdade? - Sim. - A alimenta e te arrancarei a maldita garganta. V sorriu com satisfação, logo foi um amplo sorriso. O sorriso era tão amplo que teve que cobrir suas presas com o dorso da mão enluvada. - Não se fala mais, cara. E menos mal. Nunca deixei alguém tomar de minha veia antes. Butch franziu o cenho. - Nunca? - Não! Sou um virgem vascular. Pessoalmente, odeio a idéia de que uma fêmea se alimente de mim. - Por quê? - Deixe. Butch abriu a boca e V levantou a mão. - Suficiente. Só deve saber que estou aqui se mudar de opinião e quiser me usar. Isso não vai acontecer, pensou Butch. Nunca. Respirando profundamente, agradeceu a Deus pela mensagem de Marissa. Tinha razão. O havia jogado por que tinha que se alimentar. Tinha que ser isso. Cara, estava tentado de ir a casa, exceto que queria respeitar seus desejos e não abusá-la. Além do mais, amanha pela noite, assumindo que isso fosse sobre sangue... bem, então tinha algo para ela. Ia beber dele. Quando a garçonete voltou com mais whisky escocês, Rehvenge apareceu na mesa. O corpo imponente do macho bloqueou a vista da da multidão o que significava que Butch não podia ver a guarda de segurança do tipo. O qual significava que poderia ter um momento de descanso. - Minha gente os mantém o suficientemente regados? Perguntou Rehv. Butch saudou com a cabeça. - Bem regados. - É o que gosto de ouvir. – O Reverendo se deslizou no banco fixo, esquadrinhando a seção VIP com seus olhos ametista. Se via bem, com esse traje negro e camisa de seda negra, seu mohawk era uma franja escura cortada desde a frente a parte traseira do crânio – Bom, gostaria de compartilhar algumas noticias. - Vai se casar? – Butch baixou a metade do novo Lag de um gole – Aonde conseguiu a licença? No “Em caixa e Enterrados”? - Prova Heckler y Koch. - O Reverendo abriu sua jaqueta e lhe deixo ver o extremo de um calibre quarenta. - Bonita pistola para poodles que tem aí, vampiro. - Ao inferno com...


V interrompeu. – Olhá-los é como ver tênis, e os jogos de raquete me aborrecem. Que novidades têm? Rehv olhou a Butch. - Tem um grande dom para as pessoas, não? - Tenta viver com ele. Rehvenge sorriu com satisfação, logo se colocou serio. Quando falou, sua boca apenas se movia e custava escutar as palavras. - O Conselho de Princeps se reuniu ontem. A questão é uma ordem de sehclusion para todas as fêmeas não emparelhadas. O leahdyre quer uma recomendação aprovada e apresentada a Wrath o antes possível. V apitou sob sua respiração. - Um confinamento. - Exatamente. Usam o rapto de minha irmã e a morte de Wellesandra como razões fundamentais. Que é uma merda poderosa, como deveria ser. Entrecerrando os olhos Rehvenge olhou a V. - Fala com teu chefe. A glymera está enojada pela perda de civis que tem havido ao redor da cidade. Este movimento é una advertência para Wrath, se estão tomando muito a serio o que aconteceu. O leahdyre está me perseguindo por que no podem votar a menos que todos os membros do conselho estejam presentes e eu estou ausente quase sempre. Posso adiar a reunião durante um tempo, mas não para sempre. Naquele momento, um celular soou dentro da jaqueta de Rehvenge e este atendeu. - E olha, aqui está Bella. Oi, irmã... - os olhos do macho piscarão e seu corpo mudou. - Tahlly? Butch franziu o cenho, tinha a impressão de que quem quer que estivesse naquela linha era uma fêmea e não uma irmã. O corpo de Rehvenge desprendia tanto calor como o fogo de uma fogueira. Se perguntava que tipo de mulher brincaria com uma obra de arte como o Reverendo. Por outro lado, obviamente V conseguia emparelhar-se, pelo que evidentemente existiam essa classe de mulheres por aí. - Espera, tahlly. Rehv franziu o cenho e se colocou de pé. - Até mais tarde, senhores. E as bebidas correm por minha conta esta noite. - Obrigado pelas bebidas - disse V. - Maldição, sou um modelo de cidadão, verdade? Rehv se foi a sua oficina e fechou a porta atrás dele. Butch sacudiu a cabeça. - Então Rehvenge tem uma chippie, eh? V disse grunhindo. - Sinto lástima pela fêmea. - Certo. Butch deixou vagar o olhar pelo local e se colocou tenso. Essa fêmea impiedosa com o corte de cabelo masculino ainda o olhava fixamente das sombras. - Te tiraste, poli? Perguntou V suavemente. - A quem? - respondeu tomando o resto da bebida de um só gole. - Sabe perfeitamente bem de quem estou falando. - Não é assunto teu, companheiro.


Enquanto Marissa esperava que Rehvenge atendesse, se perguntou aonde estava. Se ouvia um barulho de música e vozes. Em uma festa? O ruído se cortou bruscamente, como se houvesse fechado uma porta. - Tahlly, aonde está? Ou é que agora Havers codifica seus telefones? - Não estou em casa. Silencio. - Então, está aonde penso que está? Está com a Irmandade? - Como sabe? Ele murmurou algo, logo disse: - Só há um número no planeta que este telefone não pode rastrear, e é deste onde minha irmã me chama. Agora você fala do mesmo lugar sem um identificador que infernos está acontecendo? Encobriu a situação, dizendo que ela e Havers haviam discutido e havia tido que buscar algum lugar onde ficar. Rehv blasfemou. - Deveria ter me chamado primeiro. Quero cuidar de ti. - É complicado. Tua mãe... - Não te preocupe por ela. - A voz de Rehv se tornou um ronronar. - Venha comigo, tahlly. Tudo o que tem que fazer é materializar-te no sótão e te recolherei. - Obrigado, mas não. Só vou ficar aqui o tempo suficiente até que possa me estabelecer em outro lugar. - Estabelecer-te em algum lugar...? Que demônios! Está bobagem com teu irmão é permanente! - Estarei bem. Escuta Rehvenge, eu... te necessito. Tenho que tentar outra vez... Apoiou a cabeça em sua mão. Odiava usá-lo, mas a quem mais poderia recorrer? E Deus... Butch... Butch... lhe parecia que o estava enganando. Só que, qual era a alternativa? Rehvenge grunhiu. - Quando, tahlly? Quando me quer? - Agora. - Só vai a... ah, inferno, tenho que me encontrar com o Princeps leahdyre. E logo tenho algumas questões relacionadas com o trabalho das que tenho que me ocupar. Ela agarrou o telefone. Maldita espera. - Amanha, então? - Ao anoitecer. A menos que queira vir e ficar em minha casa. Então poderíamos ter... todo o dia. - Te verei na primeira hora da tarde. - Não posso esperar, tahlly. Depois de desligar, se estirou na cama e se fundiu de puro esgotamento, seu corpo se tornava indistinguível dos lençóis, mantas e travesseiros, só outro objeto inanimado encima do colchão. Oh, infernos... talvez esperar até amanha fosse o melhor. Poderia descansar e falar com Butch do que estava acontecendo. Enquanto não estivesse sexualmente motivada, deveria ser capaz de controlar-se com ele e este era o tipo de conversa que era melhor ter em pessoa. Se a gente que estava enamorada fosse de algum modo como os vampiros machos vinculados, Butch não ia a tomar bem que tivesse que estar com alguém mais. Com um suspiro, pensou em Rehv. Logo no Conselho de Princeps. No sexo feminino em geral.


Deus, ainda se o movimento de sehclusion fosse derrotado de milagre, realmente haveria algum lugar seguro para as fêmeas se eram ameaçadas em suas casas? Com a desintegração da sociedade vampírica e todos os confrontos com os restrictores, não havia nenhuma assistência social para a raça. Nenhuma rede de proteção. Nada para ajudar a fêmeas jovens se o hellren em sua casa era violento. Ou se a família mandava a fêmea longe. Deus meu!, o que lhe haveria acontecido se Beth e Wrath não a houvessem recolhido? Ou se não tivesse a Rehvenge? Bem poderia ter morrido. Abaixo, no centro de formação do complexo, John chegou primeiro aos vestuários depois de que terminasse a classe. Trocou-se rapidamente colocando o suspensório e o ji, impaciente por que começasse a prática de combate. - Qual é a pressa, John? Ah, espera, você gosta que lhe dêem de patadas no traseiro. John olhou sobre seu ombro. Lash estava de pé diante de seu armário aberto, tirando uma elegante camisa de seda. Seu peito não era maior que o do John e os braços eram magros, mas quando o tipo o olhou fixamente, seus olhos queimavam como se tivessem o tamanho de um touro. John enfrentou diretamente aquele olhar deslumbrante, seu corpo avivando-se. Cara, esperava que Lash abrisse a boca, ansiava que dissesse algo mais. Solo uma coisa mais. - Vais desmaiar outra vez, John? Como a joaninha que é? Bingo. John se lançou contra o moço, mas não chego longe. Blaylock, o ruivo, agarrou-o e o conteve, tratando de evitar a luta. Mas Lash não era nenhum peso morto. O bastardo retirou seu punho e lhe lançou um gancho direito com tanta força que John se soltou do agarre do Blaylock e golpeou os armários com um som metálico. Atordoado, sem fôlego, John estendeu a mão cegamente. Blaylock o agarrou outra vez. - Jesus Cristo, Lash... - O que? Vinha a por mim. - Começou-o você. Os olhos Lash se entrecerraram. - O que disse? - Não tinha que ser tão jumento. Quando Lash assinalou ao Blaylock, seu relógio do Jacob & CO. Cintilou como uma lanterna sob as luzes. - Cuidado, Blay. Jogar em sua equipe não é boa idéia. O tipo sacudiu a mão e deixou cair suas calças. - Cara, isto se sentiu bem. Como se sentiu desde esse extremo, John... guri? John o deixou estar e se liberou. Quando sua cara palpitou ao ritmo do batimento do coração, por alguma absurda razão pensou nas luzes intermitentes de um carro. Oh, Senhor... tão mal estava? Cambaleou-se até chegar à fila de lavabos, e conseguiu jogar um olhar ao espelho que abrangia a parede. Genial. Simplesmente genial. A bochecha e o lábio já lhe estavam inchando. Blaylock apareceu detrás dele com uma garrafa fria de água. - Ponha isto. John tomou a água geada e a pôs sobre a cara. Fechou os olhos para evitar ver-se a


se mesmo e ao ruivo. - Quer que diga ao Zsadist que não treinará esta noite? John sacudiu a cabeça. - Está seguro? Ignorando a pergunta, John lhe devolveu a garrafa de água e se dirigiu ao ginásio. Os outros tipos o seguiram tensos, pisando nos colchonetes azuis e alinhando-se a seu lado. Zsadist saiu da sala de equipamento, lançou um olhar à cara do John e se girou muito zangado. - Tirem as mãos todos, com as palmas abaixo. - Caminhou por diante de cada aprendiz até que se deteve diante do Lash. - Bonitos nódulos. Contra a parede. Lash se passeou através do ginásio, com o ar satisfeito do que se salva de trabalhar. Zsadist se parou diante das mãos do John. - Volte-as. John o fez. Fez-se um silêncio que durou o que um batimento do coração. Então Zsadist agarrou o queixo do John e lhe fez subir a cabeça. - Vê duplo? - John sacudiu a cabeça. - Náusea? - John sacudiu a cabeça. - Sente dor? - Zsadist tocou um pouco a mandíbula. John se estremeceu. Sacudiu a cabeça. - Mentiroso. Mas isso é o que queria ouvir. - Z caminhou e se dirigiu aos aprendizes. - Voltas. Vinte. E cada vez que aconteçam diante do companheiro que está ali de pé, se deterão e farão vinte flexões. Estilo Marinhe. Movam-se! Os gemidos eram fortes. - Parece-lhes que me importa? - Zsadist assobiou entre dentes. – Movam-se! John começou com o resto, pensando que esta ia ser uma noite muito longa. Mas ao menos Lash não parecia tão agradado consigo mesmo... Quatro horas mais tarde, resultou que John tinha razão. Para o final da sessão, todos estavam esgotados. Z não só os moeu nos colchonetes, também os manteve mais tempo que de costume. Provavelmente, séculos mais que de costume. O maldito treinamento foi tão penoso que nem sequer John teve energia para seguir praticando depois de que terminasse o treinamento dessa noite. Em troca, foi diretamente ao escritório do Tohr e se derrubou na poltrona, sem sequer tomar banho. Levanto as pernas e as apertou, calculou que descansaria só um minuto, logo iria enxaguar-se. A porta se abriu de repente, - Está bem? - exigiu Zsadist. John não o olhou, só saudou a cabeça. - Vou recomendar que joguem ao Lash do programa. John se ergueu e começou a sacudir a cabeça. - De qualquer maneira, John. Esta é a segunda vez que foi por ti. Ou tenho que te recordar os nunchakus de faz uns meses? Não, John o recordava. Merda, entretanto... Com muito que dizer como para que Z agarrasse tudo por gestos, alcançou o caderno e escreveu com extremo cuidado: Se lhe jogar, parecerei fraco ante outros. Vou

lutar junto a estes tipos algum dia. Como podem confiar em mim se pensarem que sou um peso leve? Deu o caderno ao Zsadist, quem sustentou as páginas em suas grandes mãos com cuidado. A cabeça do Irmão baixou e franziu as sobrancelhas, sua boca deformada se


moveu um pouco como se medisse cada palavra. Quando Z teve terminado, atirou o caderno na escrivaninha. - Não terei a essa pequena merda te golpeando John. Simplesmente não o tolerarei. Mas tem um ponto. Estarei vigiando ao Lash continuamente. Mas um mais destes bonitos episódios, e se vai. Zsadist caminhou ao armário onde estava oculto o acesso ao túnel, logo o olhou por cima do ombro. - Escuta, John. Não quero uma luta geral durante o treinamento. Não quero que vá a pelo bastardo embora o mereça. Só mantém a cabeça baixa e suas mãos para ti mesmo. Phury e eu lhe vigiaremos por ti, de acordo? John olhou ao longe, pensando o muito que tinha querido golpear ao Lash. O muito que ainda queria fazê-lo. - John? Está claro? Nenhuma briga. Depois de um comprido momento, John assentiu devagar com a cabeça. E esperou ser capaz de manter sua palavra.


Capítulo 23 Horas e horas e horas depois, o traseiro do Butch estava tão adormecido que não poderia dizer onde terminava o chão e começava sua bunda. Todo o dia, tinha estado sentado no vestíbulo à porta do quarto de Marissa. Como o cão que era. Não poderia dizer que tinha sido tempo perdido. Havia pensando muito. E tinha feito uma chamada telefônica que embora tivesse sido o correto, sentiu-se miserável ao fazê-lo: fez de tripas coração e chamo a sua irmã Joyce. Nada tinha mudado em casa. Evidentemente sua família lá no sul de Boston ainda não tinha interesse em ter nada que ver com ele. Realmente isso não lhe incomodava porque esse era o status quo. Mas o fazia sentir-se mal pela Marissa. Ela e seu irmão tinham estado muito unidos, assim ser rechaçada por ele deve ter sido uma surpresa verdadeiramente desagradável. - Amo? Butch olhou para acima. - Eh, Fritz. - Tenho o que me pediu. - O doggen se inclinou e lhe ofereceu uma bolsa de veludo negro. - Acredito que concorda com suas especificações, mas se não ser assim, posso procurar outra. - Estou seguro de que é perfeita. - Butch tomou pesada bolsinha, abriu-a e verteu o conteúdo em sua mão. A cruz de sólido ouro era de três polegadas de comprimento e duas polegadas de largura, grosa como um dedo. Suspensa ao final de uma larga cadeia de ouro, era exatamente o que estava procurando e a pôs ao redor do pescoço com satisfação. O substancial peso era justo o que tinha esperado, uma proteção tangível. - Amo, que tal esta? Butch lhe sorriu à cara enrugada do doggen enquanto desabotoava sua camisa e deixava cair à cadeia dentro. Sentiu a cruz deslizar-se para abaixo em sua pele até que descanso justo sobre o coração. - Como te disse, é perfeita. Fritz sorriu radiantemente, fez uma reverência e se foi, justo quando o antigo relógio começou a tanger ao final do corredor. Uma vez, duas vezes... seis vezes. A porta do quarto frente a ele se abriu. Marissa se mostrou ante ele como uma aparição. Depois de tantas horas de pensar nela, seus olhos se velaram momentaneamente, vendo-a como se não fosse real, mas sim como um invento de seu desespero, o etéreo vestido, o cabelo como uma gloriosa aura dourada, seu rosto de inesquecível beleza. Quando a olhou fixamente, seu coração a transformou em um ícone de sua infância católica, a Madonna da Salvação e do Amor... e ele seu indigno servente. Arrastou-se para levantar do chão, sua coluna rangeu ao ver-se obrigada a suportar seu peso. - Marissa. Ah, merda, suas emoções estavam justo ali em sua oxidada voz, a dor, a tristeza, o pesar. Ela elevo a mão. - Senti cada palavra do que te mandei dizer ontem à noite nessa mensagem. Eu adorei estar contigo. Cada momento. Essa não foi a razão pela que tinha que partir e desejaria ter sido capaz de me explicar melhor nesse momento. Butch, precisamos falar. - Sim, sei. Mas te importa se baixarmos à sala? - Porque não tinha nenhuma intenção de ter público, e sem importar o que dissesse, dava-se conta que preferia não


estar em um quarto a sós com ele. Estava tão tensa como o inferno. Quando assentiu, dirigiram-se à sala de estar ao final do corredor, e no caminho, ficou atônito por quão débil estava ela. Movia-se devagar, como se não pudesse sentir as pernas, estava muito pálida, quase transparente por sua falta de energia. Uma vez dentro da habitação pêssego e amarelo, dirigiu-se para as janelas, longe dele. Suas palavras foram tão fracas como sua respiração quando falou. - Butch, não sei como te dizer isto... - Sei o que está acontecendo. - Sabe? - Sim. - dirigiu-se para ela, com os braços estendidos. - Não sabe que eu faria qualquer coisa... - Não te aproxime mais. - deu um passo atrás. - Tem que te se afastar de mim. Deixou cair as mãos. - Precisa te alimentar, não é assim? Seus olhos se alargaram. - Como soube... - Esta bem, carinho - sorriu um pouco. - Tudo está muito bem. Falei com o V. - Mas sabe o que tenho que fazer? E não te... importa? Ele assentiu. - Vejo-o bem. Mais que bem. - Oh, graças à Virgem Escriba. - cambaleou-se sobre o sofá e se sentou como se seus joelhos tivessem falhado. - Tive tanto medo que te ofendesse. Também será duro para mim, mas é a única forma segura. E eu já não posso esperar. Tem que ser esta noite. Quando deu golpezinhos na poltrona, foi a seu lado com alívio e se sentou com ela, enquanto tomava suas mãos. Deus, estava tão fria! - Estou realmente preparado para isto - disse com grande antecipação. Cara, repentinamente se estava morrendo por levar a de volta a seu quarto. Vamos. Uma expressão curiosa cruzou sua cara. - Quer olhar? Deixou de respirar. - Olhar? - Eu, ah... não estou segura de que seja uma idéia boa. Quando suas palavras o golpearam, Butch foi consciente de sentir um afundamento em suas tripas. Como se alguém houvesse feito estalar seus órgãos internos. - Do que está falando... olhar? - Quando estiver com o homem que me permite beber de sua veia. Abruptamente, Marissa retrocedeu, lhe dando uma boa idéia da expressão que deveria ter. Sim, ou possivelmente estava reagindo ao feito que tinha começado a grunhir. - O outro homem - disse lentamente, enquanto entendia tudo o que me disse que estiveste vendo. Estiveste-te alimentado dele. Ela assentiu devagar. - Sim. Butch se elevou sobre seus pés. - Freqüentemente? - Ah... quatro ou cinco vezes. - E é um aristocrata, claro. - Bom, sim. - E seria um companheiro socialmente aceitável para ti, não? - Não como um pedaço de merda humano. - Não é assim? - Butch, não é romântico. Juro-o. Sim, possivelmente de seu lado não o era. Mas era malditamente difícil imaginar-se a


qualquer homem sem desejar ter sexo com ela. O bastardo teria que ser impotente ou alguma merda assim. - Está interessado em ti, verdade? Responde a pergunta, Marissa. O menino voador com o plasma de um super-herói... te deseja, não? Não é assim? Deus de onde infernos vinham este ciúmes selvagens? - Mas ele sabe que não sinto o mesmo. - Beijou-te? Quando não respondeu, Butch se alegrava muito de não saber o nome do tipo e sua direção. - Não o usará mais. Tem-me. - Butch, não posso me alimentar de ti. Tomaria muito... aonde vai? Cruzou a pernadas a habitação, fechou as portas duplas, e os fechou aos dois sob chave. Enquanto retornava junto a ela, lançou a jaqueta de seu traje negro ao chão e rasgou sua camisa, fazendo estalar os botões que voaram por toda parte. Ajoelhando-se diante dela, jogou a cabeça fazia atrás e lhe ofereceu a garganta, ofereceu-se a se mesmo, a ela. - Me usará. Houve um comprido silencio. Então sua essência, essa fragrância limpa vistosa, intensificou-se até alagar a habitação. Seu corpo começou a tremer, começou a abrir a boca. Quando despiu as presas, teve uma ereção imediatamente. - Oh... sim - disse com voz escura. - Tome. Preciso te alimentar. - Não - gemeu, lágrimas brilhando em seus olhos azul aciano. Fez um movimento para levantar-se, mas saltou sobre ela, tomando-a pelos ombros, sujeitando-a contra a poltrona. Moveu-se colocando-se entre suas pernas, unindo seus corpos, levantando-se sobre ela. Ainda quando se estremecia contra ele e o empurrava, manteve-a perto, acariciando-a brandamente com o nariz, mordendo sua orelha, lambendo sua mandíbula. Depois de um momento, deixou de lutar para escapar. E tomou pelos borde da camisa para aproximá-lo mais a ela. - Assim, carinho - grunhiu. - Te aferre a mim. Me deixe sentir essas presas entrar em mim profundamente. Desejo-o. Colocou a palma da mão atrás de sua cabeça e lhe aproximou a boca a sua garganta. Um arco de puro poder sexual explorou entre ambos, começaram a ofegar, sentia o fôlego e as lágrimas dela quentes sobre sua pele. Mas então pareceu recuperar o sentido. Lutou firmemente e ele fez o que pôde para mantê-la em seu lugar, embora os dois foram terminar com cardeais. Embora ao final perderia a luta contra ela. Já que como era simplesmente um humano, ela era mais forte, embora a ultrapassar em peso por mais de cem quilos. Mas com sorte cederia e o usaria antes que sua energia se debilitasse. - Marissa, por favor, tome - gemeu, sua voz rouca pela resistência e agora suplicando. - Não... Seu coração se rompeu quando ela soluçou, mas não a deixou ir. Não podia. - Toma tudo o que há dentro de mim. Sei que não sou suficientemente bom, mas tome de todas formas... - Não me faça fazer isto... - Tenho que... - Deus, sentia as mesmas vontades de chorar que ela. - Butch... - Seu corpo resistiu e retorceu contra o seu, suas roupas se voaram quando lutavam. - Não posso me deter... por mais tempo... deixe ir... antes de que te faça mal...


- Nunca. Aconteceu tão rápido. Seu nome se disparou fora dela em um grito e então sentiu uma labareda de dor a um lado da garganta. As presas se afundaram em seu jugular. - OH... Merda... sim...! - Relaxou os punhos e a embalou quando se travou em seu pescoço. Ladrou seu nome ao primeiro puxão erótico, a primeira dura sucção em sua veia, seu primeiro gole. Quando se reposicionou em um melhor ângulo, o prazer o alagou, as faíscas fluíram através de todo seu corpo como se tivesse um orgasmo. Esta era a forma em que tinha que ser. Necessitava que tirasse dele para viver... Marissa rompeu o contato e se desmaterializou, fora de seus braços. Butch caiu de cabeça no vazio onde ela tinha estado, sua cara plantando-se nas almofadas do sofá. Tendo cansado totalmente enredado, impulsionou-se a se mesmo para ficar de pé e se deu a volta. - Marissa! Marissa! Lançou-se para as portas e arranhou a fechadura, mas não conseguiu liberar-se. Então escutou sua voz rota, desesperada do outro lado. – Te mataria... Deus me ajude, mas te mataria... te desejo tanto. Golpeou a porta. - Me deixe sair! - Sinto-o - Sua voz se quebrou, logo se fez mais firme. Temeu sua decisão mais que nada. - O sinto muito. Virei depois por ti. Depois de fazê-lo. - Marissa, não faça isto... - Te amo. Golpeou a madeira com seus punhos. - Não me importa se morrer! Não vá com ele! Quando a fechadura cedeu finalmente, irrompeu no vestíbulo e correu para a escada. Mas para o momento em que abriu a porta principal da mansão, ela se tinha ido. Ao outro lado da cidade, em um estacionamento subterrâneo onde tinham lugar as lutas, Van saltava dentro da grade da jaula, ricocheteando sobre a planta de seus pés. O som de seus exercícios de aquecimento soava como o retumbar de um tambor sobre os níveis de concreto, cortando através do silêncio lhe reinem. Esta noite não havia uma multidão, só três pessoas. Mas era revigorizante estar de pé só na habitação. Van era o que lhe tinha sugerido o local ao Sr. X, e lhe tinha mostrado como irromper no mesmo. Como conhecia o cronograma das lutas, estava seguro que essa tarde não haveria ninguém por ali e uma grande parte dele queria ter seu momento de glória, sua ressurreição aqui nesta arena, não em algum anônimo porão em alguma parte. Provou alguns chutes, muito satisfeito com sua força, então olhou a seu oponente. O outro restrictor se via tão motivado como ele pela luta corpo a corpo. Do outro lado da jaula, Xavier ladrou. - Não te detenha até que tenha terminado. E Sr. D, que este o em chão imóvel não quer dizer “terminado”, esta claro? Van assentiu, acostumado já a ser chamado por sua última inicial. - Bem. - As Palmas do Xavier aplaudiram e começou a luta. Van e o outro restrictor caminharam em círculos um sobre o outro, mas Van não tinha intenção de permitir que a lenta dança durasse por muito tempo mais. Moveu-se primeiro, lançando murros, forçando a seu oponente a retroceder contra a jaula. O tipo recebeu os golpes desafiantes de seus nódulos como se fora nada mais que chuva da primavera em suas bochechas e então o imbecil lançou um demolidor gancho de direita. A maldita coisa agarrou a Van em ângulo, abrindo seu lábio igual a um sobre.


Doeu, mas a dor era boa, um reforço, algo mais em que enfocar-se. Van girou e enviou uma patada voadora, uma bomba no extremo de uma cadeia de aço. Seguro como a merda de que o tombaria, deixando ao tipo escancarado. Van saltou sobre seu oponente e o dominou em um agarre por submissão, torcendo seu braço pelas costas de maneira que as articulações forçassem seu ombro e cotovelo. Solo um pouco mais de tensão e faria estalar a este idiota perfeitamente. O restrictor lhe deu um golpe baixo, de alguma forma lhe cravando a Van o joelho nas Pelotas. Uma rápida mudança de posições e Van estava debaixo. Então com outro giro estiveram em pé. A luta continuava sem parar, sem tempos fora, sem descanso, os dois se batendo para tirar o inferno de seu interior. O que era um fodido milagre. Vão sentia que poderia seguir por horas, sem importar quão golpeado fora seu corpo. Era como se tivesse um motor dentro, uma força impulsionando-o, uma que não estivesse embotada pelo esgotamento ou a dor como o estava seu velho ser. Quando a ação finalmente se rompeu, o fator decisivo era a especialidade de Van... qualquer coisa que fora isso. Embora os dois estavam igualados em força, Van era o amo nisto, e viu a oportunidade para ganhar. Fez estalar os intestinos do outro assassino, lhe cravando um golpe no fígado que poderia obter que um oponente humano se cagasse nas cuecas. Então elevou a seu oponente e o golpeou lançando-o ao chão da arena. Quando se elevou sobre o corpo e olhou para baixo, o sangue de Van emanava dos cortes ao redor de seus olhos e caíam sobre a cara do tipo como lágrimas... lágrimas negras. Momentaneamente as cores dançaram frente a Van, e o outro restrictor tomou vantagem de sua falta de concentração girando sobre suas costas. Sim, não passaria, não esta vez. Van fechou seu punho e o chocou com a têmpora do restrictor, exatamente com a força correta e no lugar correto, nocauteando ao estúpido restrictor. Com um rápido arranque, Van chutou a seu oponente, montou-se sobre o peito do assassino e o golpeou uma e outra vez, lhe rompendo o crânio até que os ossos protetores se abrandaram. E seguiu fazendo-o, golpeando-o, dando-se à tarefa de eliminar a estrutura facial do tipo, a cabeça se voltou uma bolsa frouxa, seu oponente morto e só então. - Acaba-o! - exigiu Xavier dos laterais. Van olhou fazia acima, ofegando com dificuldade. - Acabo de fazê-lo. - Não... Acaba-o! - Como? - Deveria saber o que tem que fazer. – Descolorido o olhar do Xavier brilhava com uma luz misteriosa. - Tem que fazê-lo! Van não tinha claro exatamente quanto de morto tinha que estar o tipo, mas agarrou ao restrictor pelas orelhas e lhe torceu o pescoço até que se rompeu. Então soltou o corpo. Embora já não tinha coração para que pulsasse, seus pulmões queimavam e seu corpo estava deliciosamente sem energia pelo exercício... exceto o cansaço não durava. Começou a rir. Já que a força retornava a ele, vertendo-se em alguma parte como se tivesse comido, dormido e tivesse tido dias para recuperar-se. As botas do Xavier aterrissaram com força na arena e o Fore-lesser caminhou a grandes passos para ele, furioso. - Disse-te que acabasse com ele, maldita seja. - Uh-huh. Está bem. - Cristo. Xavier tinha que lhe tirar o triunfo do momento. Pensa que sairá caminhando disto? Xavier tremeu com raiva enquanto tomava uma navalha. - Disse-te que o acabasse. Van se esticou e ficou de pé de um salto. Mas Xavier simplesmente saltou em cima


dessa sujeira, essa bolsa despreza de restrictor e o apunhalou no peito. Houve uma labareda de luz e logo... se foi. Nada mais que manchas negras na pista da areia. Van retrocedeu até se chocar com a cerca. - Que demônios... Do outro lado, Xavier apontou a navalha justo para o peito de Van. - Tenho expectativas para ti. - Como... que? - Deve poder fazer isto... - apontou para a marca da desintegração com a navalha. Sozinho. - Então me dê uma faca a próxima vez. Xavier agitou sua cabeça, uma estranha classe de pânico ondulou em sua cara. Merda! - deu uns passos a seu redor, e então murmurou. - Isto simplesmente tomará tempo. Vamos. - Que há a respeito do sangue? - Homem, essa oleosa matéria negra repentinamente o fez enjoar-se. - Tem que me importar uma merda? - Xavier recolheu a bolsa de roupa que tinha ficado do restrictor e se foi. Enquanto Van seguia fora para o estacionamento, encontrou realmente molesto que o Sr. X jogasse com algo assim. Tinha sido uma boa luta e Van tinha ganho. Queria desfrutar do sentimento. Em um silêncio forçado, os dois se dirigiram para o monovolumen que estava estacionado uns quarteirões mais à frente. Enquanto caminhavam, Van se esfregou a cara com uma toalha tratando de não amaldiçoar. Quando chegaram ao automóvel, Xavier se deslizou atrás do volante. - Para onde vamos? - pergunto Van enquanto subia. Xavier não respondeu, só começou a conduzir. Van olhou fixamente o limpador de pára-brisas, se perguntando como poderia desfazer do tipo. Não facilmente, suspeitava. Quando passaram frente a um novo arranha-céu em construção, observou aos homens do turno da noite. Sob as luzes elétricas, as equipes do sindicato estavam todos sobre o edifício igual a formigas, e os invejou embora tinha odiado tudo o que faziam. Cara, se ainda fosse um deles, não teria que estar lutando com a má atitude do Sr. X. Em um capricho, Van elevou a mão direita e observou o dedo mindinho perdido, recordando como o tinha feito. Fodido estúpido. Tinha estado em uma construção, cortando pranchas sobre uma mesa de serrar, e decidiu lhe tirar as guardas a maquina para fazer o processo mais rápido. Depois em um momento de distração seu dedo tinha terminado voando pelo ar com grande facilidade. A perda de sangue lhe tinha parecido tremenda, a substância gotejando sobre ele, cobrindo o chão sob a serra, empapando a terra. Vermelha, não negra. Van colocou a mão sobre o peito e não sentiu pulsados sob o esterno. Um estremecimento de ansiedade lhe percorreu a nuca, como aranhas escorregando dentro do pescoço de sua camisa. Jogou uma olhada ao Xavier, o único recurso que tinha. - Estamos vivos? - Não. - Mas esse tipo foi assassinado, não? Assim devemos estar vivos. Os olhos do Xavier se dispararam para o outro lado do assento. - Não estamos vivos. Confia em mim. - Que lhe aconteceu, então? O esgotamento se refletiu na palidez do Xavier, no olhar fixo sem vida, as pálpebras


cansadas o faziam ver-se como se tivesse milh천es de anos de idade. - Que lhe passou, Sr. X? O Fore-lesser n찾o lhe respondeu, s처 seguiu conduzindo.


Capítulo 24 Marissa se materializou no terraço do apartamento de cobertura do Rehvenge e quase sofreu um colapso. Foi dando tombos para a porta corrediça que ele abriu de par em par. - Marissa, bom Deus! - aferrou-a entre seus braços e a conduziu dentro. Dominada pela sede de sangue, aferrou-se aos músculos de seus braços, a sede era tão forte que era provável que o mordesse estando ali de pé. Para impedir-se de lhe rasgar a garganta, atirou de seu afeto, mas ele a agarrou e a fez girar para enfrentá-lo. - Vêem aqui agora mesmo! - Lançou-a ao canapé. - Está a ponto de sofrer uma comoção frente a mim. Quando caiu sobre um montão de almofadas, sabia que tinha razão. Seu corpo estava desequilibrado, sua cabeça dava voltas, sentia as mãos e os pés intumescidos. Seu estômago era como uma fossa profunda e vazia, as presas tremiam, sua garganta estava seca como o inverno e quente como agosto. Mas quando se desabotoou a gravata e fez arrebentar os botões de sua camisa, ela resmungou: - Não em sua garganta! Não posso agüentar isto... não você... - Está muito fraca para te alimentar do pulso. Não terá suficiente e não temos tempo. Como se isso fora um sinal, sua visão começou a voltar-se imprecisa e a perder a consciência. Marissa ouviu que Rehvenge amaldiçoava e logo a atirou sobre ele, empurrou sua cara em seu pescoço e... A biologia assumiu o controle. Mordeu-o tão forte que sentiu tremer seu poderoso corpo e sugou com desinibido instinto. Com um grande rugido, sua força se verteu ao estômago e se estendeu aos membros e fez voltar seu corpo à vida. Enquanto tragava com desespero, as lágrimas fluíam tão espessas como seu sangue. Rehvenge sustentou a Marissa brandamente, odiando a fome que a consumia. Era tão frágil, tão delicada... nunca deveria estar neste estado tão desesperado, acariciou-lhe a espingarda costas, tratando de acalmá-la. Enquanto chorava silenciosamente, ele se zangou. Cristo, o que ocorria a aquele tipo que ela estava assim? Como podia obrigá-la a vir a outro? Dez minutos mais tarde, levantou a cabeça. Havia uma pequeno fio de sangue em seu lábio inferior e Rehv teve que agarrar-se ao braço do sofá para não inclinar-se e lambê-lo. Saciada mas com a cara sulcada pelas lágrimas, Marissa se voltou e se recostou contra as almofadas de couro ao outro extremo do sofá e se abraçou a se mesma com os magros braços. Fechou os olhos e ele viu retornar a cor às humidas bochechas. Deus, olhe aquele cabelo dela. Tão fino. Tão exuberante. Tão perfeito. Queria estar nu e não estar medicado e duro como uma pedra, com aqueles frisados cabelos loiros ondeando por sobre tudo seu corpo. E se não podia o ter tudo, queria beijá-la. Agora mesmo. Em troca, alcançou o casaco, tomou um lenço, e se inclinou para ela. Ela saltou quando lhe secou as lágrimas, e tomou o lenço de linho rapidamente. Revh voltou para seu canto do sofá. - Marissa, fica comigo. Quero te cuidar. No silêncio que seguiu, pensou em que situação se encontrava ela, e calculou que o tipo de que estava apaixonada tinha que viver no complexo da Irmandade.


- Está ainda apaixonada pelo Wrath, certo? Seus olhos se abriram. - O que? - Disse que não podia te alimentar do macho que queria. Wrath está emparelhado agora... - Não é ele - disse. - Phury, então? Como é celibatário... - Não... e não quero falar disso, se não te importar - sob o olhar para o lenço. Rehvenge, realmente eu gostaria de estar um momento a sós. Posso me sentar aqui durante um momento? Sozinha. Embora não estava acostumado a ser despedido, sobre tudo de sua própria casa, estava disposto lhe dar espaço. - Fique tanto tempo como quer, tahlly. Só fecha a porta quando te partir. Acenderei o alarme com o controle remoto depois de que vá. Quando ficou o casaco, deixou a gravata solta e o pescoço da camisa aberto porque o tinha mordido rudemente e as marcas estavam muito sensíveis para ser cobertas. Não é que lhe preocupasse no mais mínimo. - É tão amável comigo - disse, contemplando seu mocasins. - Realmente, não o sou. - Como pode dizer isto? Nunca pede nada em troca. - Marissa, me olhe. Me olhe - querida Virgem no Fade, era formosa. Sobre tudo com seu sangue nela. - Não te engane. Ainda te quero como meu shellan, quero-te nua em minha cama, quero-te torcida com meu bebe em seu corpo. Quero... sim, quero-o todo contigo. Não faço isto por ser agradável, faço-o para me colocar sob sua pele. Faço-o porque tenho esperanças de que algum dia, de alguma forma possa te ter onde quero que esteja. Enquanto seus olhos se aumentavam, ele manteve o resto para si mesmo. Não havia razão para dar a conhecer o fato de que o Symphath que havia nele queria arrastar-se por sua mente e apropriar-se de cada emoção que houvesse sentido alguma vez. Ou compartilhar a realidade de que o sexo com ele seria... complicado. Ah, as satisfações de sua natureza. E sua anomalia. - Mas quero que confie em algo, Marissa. Nunca cruzarei a linha se você não quiser. Além disso, Xhex estava provavelmente no certo. Os mestiços como ele estavam melhor sozinhos. Inclusive se os Symphath não fossem discriminados e pudessem emparelhar-se e viver como os Normais, nunca deveriam estar com alguém que estivesse indefeso contra seu lado escuro. Colocou o casaco comprido da Marta cibellina. - Esse macho teu... melhor que se um ao programa. Imbecil de merda desperdiçando uma fêmea tão valiosa como você. - Rehv agarrou sua bengala e se dirigiu para a porta. - Se me necessitar, me chame. Butch andou pelo ZeroSum, foi para à mesa da Irmandade, e se tirou o impermeável

Aquascutum. Ia estar aqui um bom momento. O qual não seria uma notícia de última hora, verdade? Infernos, deveria montar um maldito barraco de cães e mudar-se. Quando a garçonete chegou com um uísque escocês, disse: - Há alguma possibilidade de que possa me trazer a garrafa? - Sinto muito, não posso. - OK, vêem aqui - a chamou com o dedo. Quando se inclinou, pôs um bilhete de cem


dólares sobre bandeja. - Isto é para ti. Quero que me mantenha contente e servido. - Claro. Só na mesa, Butch se acariciou o pescoço tocando com as gemas dos dedos as agudas feridas. Quando sentiu onde tinha sido mordido, tratou de não imaginar o que Marissa lhe estava fazendo agora mesmo a alguém mais. A um aristocrata. A um bastardo bem educado que era melhor que ele, a platina frente às simples moneditas que o representava. Oh, Deus! Como um mantra, repetiu o que V havia dito. Que não tinha que ser sexual. Que isto era um mandato biológico. Que não havia nenhuma opção. Que... não tinha que ser sexual. Esperava que se escutava a litania o suficientemente freqüentemente em sua cabeça, acalmaria o inferno de suas emoções, então poderia aceitar a necessidade que ela tinha de fazer isto. Depois de tudo, Marissa não era cruel. Tinha estado tão afligida como ele... Em uma viva tela, viu seu corpo nu e não pôde menos que imaginar as mãos de outro homem acariciando seus peitos. Os lábios de outro homem viajando através de sua pele. Outro homem que tomava sua virgindade enquanto a alimentava, seu corpo duro movendo-se em cima dela, dentro dela. E todo o momento ela bebia... bebendo até que se enchesse, até que estivesse saciada, repleta. Sendo cuidada. Por alguém mais. Butch martelou seu duplo Lag. Merda Santa. Ia quebrar-se pela metade. Ia desfazer-se, aqui mesmo, agora mesmo, seu interior se derramaria em carne viva sobre o piso, os órgãos vitais seriam moídos sob os pés de vários estranhos junto aos guardanapos de coquetel quedas e os recibos de cartões de crédito. A garçonete, bendito seu coração, veio com mais uísque escocês. Quando recolheu o segundo copo, exortou-se: O’Neal, te comporte e tenha um

pouco de orgulho. Tenha um pouco de fé nela, também. Nunca dormiria com outro homem. Simplesmente não o faria. Mas o sexo era só uma parte. Quando terminou o uísque, deu-se conta que havia outra dimensão no pesadelo. Ela ia ter que alimentar-se com regularidade, certo. Iam ter que fazer isto uma e outra vez. Merda. Gostaria de pensar que era um homem o suficientemente grande, um homem bastante seguro que poderia dirigir tudo isto, mas era possessivo e egoísta. E a próxima vez que se alimentasse, estariam de volta onde estavam agora, ela nos braços de outro homem, ele bebendo em um clube sozinho, ao ponto de pendurar-se a se mesmo. Só que seria pior. E a seguinte vez ainda pior. Amava-a tanto, tão profundamente, que os destruiria a ambos e isto não tomaria muito tempo. Além disso, que tipo de futuro poderiam ter? Com o vício de uísque que tinha pego ultimamente, provavelmente só ficassem outros dez anos de ter fígado e a raça da Marissa vivia durante séculos. Ele seria só uma nota ao pé de página em sua larga vida, um buraco no caminho para finalmente descobrir um companheiro que fosse o correto, quem poderia lhe dar o que necessitasse. Quando a garçonete lhe trouxe um terceiro whisky duplo, Butch sustentou seu índice para mantê-la a seu lado. Esvaziou o copo enquanto esperava, o deu, e ela voltou para a barra. Quando retornava com o quarto, duas mesas mais à frente, esse loiro ossudo, dilapidador de massa com um trio de guarda-costas de larguras pescoços, começou a lhe


fazer gestos para chamar sua atenção. Cristo, parecia como se o menino se passasse cada maldita noite neste lugar. Ou talvez era simplesmente que sendo um pouco idiota alcançava. - Hey! - Chamou o menino. - Necessitamos serviço. Tira esse pesado daqui. - Em seguida vou - disse a garçonete. - Agora - disse bruscamente o imbecil. - Não mais tarde. - Não demorarei muito - murmurou ao Butch. Quando ela se aproximou do punk, Butch observou enquanto a acossavam. Malditos fanfarrões faladores, todos eles. E não foram melhorar embora a noite continuasse. Por outra parte, Butch tampouco o faria. - Parece um pouco agressivo, Butch Ou’Neal. Fechou os olhos com força. Quando os abriu outra vez, a mulher com cabelo de homem e corpo masculino ainda estava diante dele. - Vamos ter um problema contigo esta noite, Butch Ou’Neal? Desejou que deixasse de dizer seu nome. - Nah, sou bom. Seus olhos cintilaram com uma luz erótica. - Ah, isso eu o sei. Mas a sério esta vez. Vai ser um problema esta noite? - Não. Ela o contemplou fixamente durante comprido tempo. Então sorriu um pouco. - Bem... te estarei observando. Tenha isso em mente.


Capítulo 25 Joyce Ou’Neal Rafferty esperou a seu marido na porta com o bebê no quadril e um olhar furioso no rosto. Quando Mike ficou de pé no lado frio do capacho, estava claramente cansado depois de fazer turnos duplos no T (*transporte público), mas a ela não poderia lhe haver preocupado menos. - Hoje tive uma chamada telefônica de meu irmão. Butch. Falou-lhe sobre o batismo, não? Seu marido beijou a Sean, mas não o tentou com ela. - Vamos, carinho... - Isto não é teu assunto! Mike fechou a porta. - Por que o odeia tanto? - Não vou discuti-lo contigo. Enquanto ela girava partindo, ele disse: - Ele não matou a sua irmã, Jo. Tinha doze anos. O que poderia ter feito? Trocou a seu filho de braço e não se voltou. - Isto não é sobre a Janie. Faz anos que Butch voltou às costas à família. Sua decisão não teve nada que ver com o que aconteceu. - Talvez todos voltaram as costas a ele. Fulminou-lhe com o olhar sobre seu ombro. - Por que lhe defende? - Era meu amigo. Antes de te conhecer e me casar contigo, era meu amigo. - Vá amigo. Quando foi a última vez que teve notícias dele? - Não importa. Foi bom comigo quando lhe conheci. - É uma alma tão generosa. - dirigiu-se para a escada. - Vou dar de comer a Sean. Deixei-te algo de janta na geladeira. Joyce se dirigiu para o primeiro piso, e quando chegou ao patamar superior, fulminou com o olhar ao crucifixo que pendurava na parede. Passando de comprimento a cruz, entrou na habitação de Sean e se sentou na cadeira de balanço que estava perto do berço. Deixou ao descoberto um peito, atraiu a seu filho que se prendeu dele, sua mão apertando a pele ao lado de sua cara. Enquanto se alimentava, o pequeno corpo saudável se sentia quente e gordinho, as pestanas baixas sobre as bochechas rosadas. Joyce tomou vários fôlegos profundos. Merda. Agora se sentia mal pelos gritos. E por dar as costas à cruz do Salvador. Disse uma oração a Maria e logo tratou de acalmar-se contando os perfeitos dedos do pé de Sean. Deus... se algo lhe passasse, morreria, seu coração literalmente nunca pulsaria do mesmo modo, outra vez. Como o tinha feito sua mãe? Como tinha sobrevivido à perda de um filho? E Odell tinha perdido dois, não é certo? Primeiro Janie. Depois Butch. Graças a Deus a mente da mulher estava débil. A liberação das más lembranças devia ser uma bênção. Joyce acariciou o fino cabelo escuro de Sean e se deu conta de que sua mãe nem sequer tinha tido a oportunidade de dizer adeus a Janie. O corpo tinha estado muito maltratado para colocá-lo em um ataúde aberto, e foi Eddie Ou'Neal, seu pai, quem tinha feito a identificação no depósito de cadáveres. Deus, durante aquela horrível tarde de outono, se Butch somente tivesse seguido adiante e entrado correndo na casa e lhe houvesse dito a um adulto que Janie acabava de


partir... talvez poderiam havê-la salvado. A Janie não permitiam meter-se em carros com moços e todos conheciam as regras. Butch sabia as regras. Se só... Ah, Maldição! Seu marido tinha razão. A família inteira odiou ao Butch. Não sentia saudades que se foi e tivesse tratado de desaparecer. Com uma exalação, a boca de Sean ficou frouxa e sua pequena mão a soltou. Mas em seguida se sacudiu despertando outra vez, retomando o programa. Falando de desaparecimentos... Meu Deus!, sua mãe tampouco ia ter a oportunidade de despedir-se do Butch, verdade? Seus momentos luzidos eram tão poucos e tão espaçados. Inclusive se Butch aparecesse na igreja este domingo, bem poderia não reconhecê-lo. Joyce ouviu seu marido subir as escadas, com passos lentos. - Mike? - chamou. O homem ao que amava e com o qual se casou apareceu na entrada. Estava desenvolvendo a barriga típica da média idade, e perdendo o cabelo no cocuruto embora só tinha trinta e sete anos. Mas quando o contemplou agora, viu o moço que tinha sido: ao atleta da escola secundária. Ao amigo de seu irmão maior Butch. Ao excelente jogador de futebol pelo qual tinha estado louca durante anos. - Sim? - disse. - Sinto muito. Por me zangar tanto. Sorriu um pouco. - Este é um tema difícil. Entendo-o. - E tem razão. Provavelmente deveria ter convidado Butch. É só que... quero que o dia do batismo seja puro, Sabe? Só puro. São os inícios de Sean e não quero que haja nenhuma sombra. Butch... carrega com essa sombra ao redor dele e todos ficariam tensos, e com mama estando tão doente, não quero ter que suportar todo isso. - Disse se viria? - Não. Ele... - Pensou na conversação. Gracioso, tinha parecido o mesmo. Seu irmão sempre tinha tido uma voz do mais estranha, tão rouca e gutural. Como se tivesse a garganta disforme ou se guardasse muitas coisas para se mesmo. - Disse que se alegrava por nós. Que agradecia a chamada. Disse que esperava que mamãe e papai estivessem bem. Seu marido baixou o olhar a Sean, que se tinha fundo no sonho outra vez. - Butch não sabe da enfermidade de sua mãe, verdade? - Não. - Ao princípio, quando Odell se tornou esquecida, Joyce e sua irmã tinham decidido esperar, até saber qual era o dano, para avisar Butch. Mas em realidade, isso tinha sido fazia dois anos. E verdadeiramente sabiam o que estava mau. Alzheimer. Deus só sabia quanto tempo mais sua mãe ia estar por aqui. A enfermidade progredia sem piedade. - Sou uma ladrona por não contar-lhe ao Butch - disse brandamente. - É o que sou. - Te amo - murmurou Mike. Tinha os olhos alagados quando elevou o olhar da cara de seu filho para a de seu pai. Michael Rafferty era um bom homem. Um homem sólido. Nunca seria formoso como Hugh Jackman ou rico como Bill Gates ou poderoso como o Rei da Inglaterra. Mas era dela e era de Sean e isso era mais que suficiente. Sobre tudo durante noites como esta, durante conversações como esta. - Eu também te amo - disse. Vishous se materializou atrás do ZeroSum e desceu pelo beco para a parte dianteira


do clube. Quando viu o Escalade estacionado na Rua Décima, sentiu-se aliviado. Phury havia dito que Butch se largou da casa grande como Jeff Gordon e não foi em uma explosão de felicidade. V entrou no clube e se dirigiu diretamente para a seção VIP. Mas não conseguiu chegar. Aquela chefa de segurança se cruzou diante dele, lhe bloqueando o caminho com seu poderoso corpo. Enquanto jogava uma rápida olhada de acima a baixo, perguntou-se como seria atá-la. Provavelmente lhe deixaria cicatrizes no processo, e não seria essa uma maneira divertida de matar uma ou duas horas. - Seu moço tem que partir - disse. - Está em nossa mesa? - Sim, e melhor lhe leva isso daqui. Agora. - Qual é o dano? - Nenhum ainda. - Ambos partiram para a área VIP. - Mas não quero que as coisas cheguem tão longe, e estamos exatamente no bordo. Enquanto se abriam passo entre a multidão, V lhe jogou uma olhada a aqueles braços musculosos deles e pensou no trabalho que tinha no clube. Duro para qualquer, mas sobre tudo para uma fêmea. Teve que perguntar-se por que o fazia. - Tira-te de cima aos machos lhes arrebentando? - disse. - Às vezes, mas com Ou'Neal prefiro o sexo. V se deteve repentinamente. A fêmea jogou uma olhada sobre seu ombro. - Algum problema? - Quando o fez com ele? - Embora de algum modo sabia que tinha sido recentemente. - Pergunta-a é quando estarei com ele outra vez. - Assinalou com a cabeça para o ponto de controle do VIP. - Mas não será esta noite. Agora vá agarrar-lhe e lhe arraste fora daqui. V estreitou seus olhos. - Desculpa a velha escola, mas Butch é POP (*propriedade de outra pessoa). - Ah, seriamente? É por isso o que está aqui confrontando quase cada noite? Sua companheira deve ser um autentico primor. - Não te aproxime dele outra vez. A expressão da fêmea se endureceu. - Irmão ou não, você não me diz o que fazer. V se inclinou aproximando-se e lhe ensinou as presas. - Como disse, afasta-te dele. Por uma fração de segundo, pensou que iriam a por isso, realmente o fez. Nunca antes se travou em uma luta mano a mano com uma fêmea, mas esta... bem, realmente não parecia uma fêmea. Especialmente quando olhou sua mandíbula como se medisse o alcance de seu gancho. - Vós dois querem um quarto ou um ringue? Vishous se deu volta para ver o Rehvenge erguido a não mais de três pés de distância, os olhos de ametista do macho brilhavam na penumbra. Sob os focos, o mohawk era tão escuro como o casaco de cibelina comprido até o chão que tinha posto. - Temos um problema? - Rehvenge passeou o olhar a um e a outro enquanto se tirava o casaco de pele e o dava a um gorila. - Absolutamente - disse V. Jogou uma olhada à fêmea. - Não passa nada, verdade?


- Sim - disse arrastando as palavras, cruzando os braços sobre o peito. - Nada. V passou frente aos gorilas que estavam diante do cordão de veludo e foi diretamente para a mesa da Irmandade. - OH... homem. Butch parecia totalmente destruído e não só porque estivesse bebido. Sua cara estava riscada com linhas sombrias, os olhos entreabertos. A gravata fora de lugar, a camisa parcialmente desabotoada... e havia um sinal de mordida em sua garganta que tinha deixado algumas mancha de sangre sobre o pescoço da camisa. E sim, estava procurando briga, fulminando com o olhar aos bagunceiros de alto vôo que estavam em uma mesa dois bancos mais à frente. Merda, o poli estava a um cabelo de saltar sobre eles, tudo preparado e preparado para saltar. - Hey, amigo. - V se sentou realmente devagar, pensando que os movimentos bruscos não eram um bom plano. - O que há de novo? Butch se bebeu de um gole o uísque escocês sem apartar o olhar dos imbecis de primeira classe do lado. - Tudo bem, V? - Bem, bem. Quantos destes Lags leva? - Não os suficientes. Ainda estou vertical. - Quer me dizer o que está passando? - Não especialmente. - Recebeu uma dentada, companheiro. Enquanto a garçonete veio e recolheu o copo vazio do poli. Butch se tocou as feridas de mordida em sua garganta. - Só porque a obriguei. E se deteve. Não tomará, não realmente. Assim está com outro. Agora mesmo. - Merda. - Essa é mais ou menos a raiz do problema. Enquanto estamos sentados aqui, minha mulher está com outro homem. Ele é um aristocrata, por certo. Mencionei isto? Um macho “traseiro de luxo” está tocando... Sim, de todos os modos... Quem quer que seja, é mais forte que eu. Dá-lhe o que necessita. Alimenta-a. É... - Butch curta a queda em verruma. E como está indo sua noite? - Disse-te que beber não tem que ser por algo sexual. - Ah, isso sei. - O poli se recostou fazia atrás quando chegou a seguinte bebida. Quer um Goose? Não? Bem... o suportarei pelos dois. - Se meteu a metade do escocês antes de que a garçonete se desse a volta. - Isto não é só pelo sexo. Não posso suportar a idéia do sangue de alguém mais nela. Quero ser eu quem a alimente. Quero ser eu quem a mantém com vida. - Isto não é lógico, amigo. - O que se foda a lógica. - Baixou o olhar ao escocês. - Jesus... não fizemos isto mesmo? - Perdoa? - Quero dizer... Que estávamos justo aqui ontem à noite. Mesma bebida. Mesma mesa. Mesmo... tudo. É como estar fechado neste padrão e estou farto disso. Estou farto de mim. - O que te parece se te levo a casa? - Não quero voltar para... - a voz do Butch se interrompeu e ficou rígido no assento, o copo com seu gole descendeu devagar até a mesa. V ficou em alerta vermelha. A última vez que o poli tinha brilhante essa expressão obsessiva ali tinha havido restrictores entre os fodidos arbustos.


Só que quando Vishous olhou ao redor, não viu ninguém especial, somente ao Reverendo caminhando pela área VIP e dirigindo-se para seu escritório. - Butch? Amigo? Butch se levantou da mesa. Então se moveu tão rápido que a V não deu tempo a agarrá-lo.


Capítulo 26 O corpo de Butch estava fora de controle e atuando por sua conta quando se disparou através da seção VIP para o Rehvenge. Tudo o que sabia era que tinha captado o aroma da Marissa e o tinha rastreado até o macho que luzia um mohawk. O seguinte movimento foi sair disparado para o tipo como se fora um criminoso. Derrubou ao Reverendo, o fator surpresa trabalhou a seu favor. Quando chocaram contra o chão, lhe ouviu o macho. - Que vulva! - E os gorilas começaram a chegar desde todas as direções. Justo antes que conseguissem apartar ao Butch, atirou com força e conseguiu abrir o pescoço da camisa do Rehvenge. Ali estavam. As marcas de punções diretamente na garganta do tipo. - Não... Merda, não. - Butch lutou contra as duras mãos que lhe agarraram, brigou e chutou até que alguém ficou frente a ele, levantou um punho e lhe atiçou um muito direito na cara. Quando uma bomba de dor estalou em seu olho esquerdo, deu-se conta de que era o guarda de segurança feminino quem o tinha golpeado. Rehvenge cravou sua fortificação no chão e se levantou, seus olhos eram de um violento púrpura. - A meu escritório. Agora. Houve alguma conversação sobre esse tema, não é que Butch estivesse seguindo-a muito. A única coisa em que podia concentrar-se era no macho que tinha diante e as evidências da alimentação. Imaginou o maciço corpo do tipo debaixo da Marissa, a cara dela descendendo sobre seu pescoço, as presas perfurando a pele. Sem dúvida Rehvenge a tinha satisfeito. Nenhuma. Dúvida. - Por que tinha que ser você? - gritou Butch na refrega. - Maldição me cai bem. Por que teve que ser você? - Momento de ir-se. - V dobrou ao Butch em uma chave de luta de cabeça. - Te levo a casa. - Não, neste momento não o fará - grunhiu Rehvenge. - Me derrubou em minha casa. Quero saber que vulva passava por sua cabeça. E logo vai querer me dar uma razão malditamente boa pela qual eu não deveria amassar seus joelhos. Butch falou alto e claro: - Alimentou-a. Rehvenge piscou. Levantou a mão a seu pescoço. - Perdoa? Butch grunhiu aos sinais de mordida, seu corpo tratando de liberar-se outra vez. Deus, era como se houvesse duas metades dele. Alguém punha um pouco de sentido comum. E a outra estava completamente desmamada. Adivinha que metade estava ganhando. - Marissa - cuspiu. - A alimentou. Os olhos do Rehv se abriram completamente. - Você é ele? É de que está apaixonada? - Sim. Rehv inspirou horrorizado. Depois se esfregou a cara e se fechou o pescoço da camisa, escondendo as feridas. - OH... Demônios. OH... Que putada. - afastou-se. - Vishous, leve-lhe isso e procura que esteja sóbrio. Jesus Cristo, o mundo parece condenadamente pequeno esta noite, realmente o é. A estas alturas, Butch sentia os joelhos de borracha e o clube começava a girar como


um peão. Cara, estava muito mais bêbado do que pensava, e aquele paulada ao focinho de porco não tinha ajudado. Justo antes de deprimir-se, gemeu: - Deveria ter sido eu. Deveria me haver usado... O Sr. X estacionou o monovolumen em um beco do Trade Street e saiu. A cidade se preparava ansiosa para a noite, os bares cravavam música e começavam a encher-se com os que logo estariam bêbados e drogados. Momento de caçar Irmãos. Enquanto o Sr. X fechava a porta e ajustava suas armas, olhou por cima do capô da Town & Country a Van. Cara, ainda estava decepcionado como o inferno pela atuação do tipo no ringue. E também assustado. Mas por outro lado, ia levar um tempo até que o poder se fundisse com ele. Nenhum restrictor tinha saído de uma iniciação recente com a força ao máximo, e não havia nenhuma razão para pensar que Van tivesse que ser diferente só por ser o que aparecia na profecia. Mesmo assim, que merda. - Como distinguirei aos vampiros? - perguntou Van. Ah, sim. O trabalho que temos entre mãos. X esclareceu sua garganta. - Os civis lhe reconhecerão porque podem te cheirar, e você os perceberá quando eles se assustem. Quanto aos Irmãos, não há confusão com eles. São maiores e mais agressivos que algo que tenha visto alguma vez e são os primeiros em atacar. Se lhe virem, virão detrás de ti. Partiram pelo Trade. A noite era cortante como uma bofetada, essa combinação de frio e umidade que sempre revitalizava a X antes de lutar. Agora, entretanto, seu enfoque era diferente. Tinha que estar no campo porque era o Fore-restrictor, mas tudo o que lhe importava era manter-se a se mesmo e a Van neste lado da realidade até que o tipo maturasse quanto ao que teria que converter-se. Estavam a ponto de meter-se em um beco quando o Sr. X se deteve. Girando a cabeça, olhou para trás. Depois através da rua. - O que é... - Te cale. - O Sr. X fechou os olhos e deixou trabalhar a seus instintos. Acalmandose, dividindo em zonas, estendeu suas sondagens mentais através da noite. O Omega estava perto. Abriu de repente as pálpebras, embora raciocinando-o isso era uma tolice. O professor não podia vir a este lado sem o Fore-restrictor. E com todo o Mal estava próximo. O Sr. X girou sobre suas botas de combate. Enquanto um carro circulava pelo Trade, olhou fixamente por cima de seu teto para o ZeroSum, este era um clube techno. O professor estava ali. Sem dúvida alguma. Ah, merda, Tinha havido uma mudança do Fore-restrictor? Não. Nesse caso, teriam chamado ao Sr. X para que retornasse a casa. Então talvez O Omega tinha empregado a alguém mais para cruzar? Poderia acontecer isto? O Sr. X correu através da rua até o clube e Van ia justo detrás dele, ignorante mas preparado para algo. A fila de espera do ZeroSum estava cheia de humanos com roupa chamativa, palpitando, fumando e falando por celulares. Fez uma pausa. Na parte de atrás... o professor estava na parte traseira.


Vishous empurrou a porta anti-encêndios do ZeroSum abrindo-a com seu quadril e colocou à força ao Butch no Escalade. Enquanto embutia ao poli no assento traseiro como um pesado tapete enrolado, rezava para que o bastardo não despertasse dando murros. V se estava pondo atrás do volante quando sentiu a chegada de algo, seus instintos flamejaram, com um ding-ding se acendeu a glândula que liberava a adrenalina. Embora a Irmandade não fugia dos conflitos já fora por natureza ou por treinamento, seu sexto sentido lhe disse que se levasse ao Butch fodidamente longe do clube. Agora. Acendeu o motor e acelerou rapidamente. Justo quando chegava à boca do beco, viu um par de homens que vinham para o SUV, um dos quais tinha o cabelo branco. Restrictores. Só que, o que sabiam aqueles dois que os tinha feito dirigir-se aqui atrás? V pisou a fundo o acelerador. Obteve que ele e Butch desaparecessem como um bom fantasma. Logo que esteve satisfeito de que não lhes estavam seguindo, jogou uma olhada atrás ao poli. Fora de combate. Impassível. Homem, aquela chefa de segurança lhe empacotou um demônio de murro. Por outra parte, também o tinham atirado todos esses Lagavulin. Butch não se moveu durante a viagem ao complexo. De fato, não o fez até que V levou a tipo ao Pit e o deitou em sua cama, e o poli abriu os olhos. - O quarto está girando. - Já imagino. - A cara dói. - Espera a verte e saberá por que. Butch fechou as pálpebras. - Obrigado por me trazer para casa. Vishous estava a ponto de ajudar ao tipo a tirar o traje quando soou o timbre. Com uma maldição, foi à parte dianteira da casa do guarda e comprovou os monitores de segurança em seu escritório. Não lhe surpreendeu ver quem era, mas Demônios!, nesse momento Butch não estava preparado para que lhe vissem no programa de máxima audiência. V entrou no vestíbulo e fechou a porta detrás de se antes de abrir a do exterior. Quando Marissa elevou a vista, podia cheirar a tristeza e a preocupação procedente dela, o aroma como a rosas secas. Sua voz foi grave. - Vi o Escalade estacionado, assim sei que está agora em casa. Tenho que lhe ver. - Esta noite não o fará. Volta amanhã. Sua cara se endureceu até parecer uma representação em mármore de sua beleza. - Não me partirei até que ele me diga que vá. - Marissa... Seus olhos cintilaram. - Não até que me o ele diga mesmo, guerreiro. V mediu sua resolução e encontrou que ela não tinha nada que lhe invejar à resolução demonstrada por aquela musculosa chefa de segurança do clube, só que desprovida dos nódulos. Bem, não era esta a noite das fêmeas temerárias? V sacudiu a cabeça. - Ao menos me deixe lhe limpar, Ok? O pânico brilhou em seus olhos. - Por que teria que fazê-lo?


- Por Deus, Marissa. O que pensava que ia passar quando te alimentou do Rehvenge? Ficou com a boca aberta. - Como sabe...? - Butch foi a por ele no clube. - O que? Ele... ah, Deus. - Repentinamente, seus olhos se estreitaram. - Melhor me deixe entrar. Neste mesmo instante. V levantou as m達os e resmungou: - Foder - enquanto abria a porta.


Capítulo 27 Marissa passou por diante do Vishous e o irmão se separou de seu caminho, demonstrando que era tão inteligente como sustentava sua reputação. Quando chegou à entrada da habitação do Butch, deteve-se. Com o brilho da luz do corredor, viu-o jogado na cama sobre as costas. Tinha todo o traje desencaixado e havia sangre na camisa. Também tinha sangue sobre a cara. Avançou e teve que cobri-la boca com a mão. - Querida Virgem do Fade... Um dos olhos estava inchado e se estava amarrotando outra vez, e tinha um corte sobre a ponte do nariz, o que explicava o sangue. E cheirava a fresco whisky escocês. Da entrada, a voz do Vishous foi inusualmente suave. - Realmente deveria voltar amanhã. Vai se encher o saco como o demônio por que o viu assim. - Exatamente quem lhe fez isto? E Deus me ajude, mas se me diz que só foi uma briga rápida, vou gritar. - Como te disse, foi detrás o Rehvenge. E acontece que Rehv tem muitos guardacostas. - Devem ser homens grandes - disse ela entumecidamente. - Em realidade, quem o pilhou foi uma mulher. - Uma mulher? - Oh, mas que demônios importavam os detalhes. - Pode me trazer um par de toalhas e um pouco de água saponácea quente? - Foi até os pés do Butch e lhe tirou os sapatos. - Quero lavá-lo. Depois de que V se foi pelo corredor, despiu ao Butch lhe deixando os boxers, logo se sentou a seu lado. Pesada-a cruz de ouro que havia sobre seu peito foi uma surpresa. No anterior frenesi na sala de estar, não lhe tinha emprestado muita atenção à coisa, mas agora se perguntava onde a tinha obtido. Olhou mais abaixo, para a negra cicatriz sobre o ventre. Não parecia melhor, nem pior. Quando V retornou com uma bacia cheia de espuma de sabão e um montão de pequenas toalhas, disse. - Ponha tudo sobre esta mesa onde possa agarrá-lo, depois nos deixe, por favor. E fecha a porta detrás de ti. Houve um silêncio. Tinha sentido. Você não lhe ordenava nada a um membro da Irmandade da Adaga Negra, muito menos em sua própria casa. Mas tinha os nervos de ponta e o coração quebrado e a verdade, não lhe preocupava o que ninguém pensasse dela. Era sua regra número um quando entrava em ação. Depois um comprido momento de silêncio, as coisas foram colocadas onde as queria e logo se fechou a porta. Tomou fôlego profundamente e molhou uma toalha. Quando tocou a cara do Butch com ela, ele se estremeceu e murmurou algo. - Sinto-o tanto, Butch... mas agora já terminou. - Devolveu a toalha a bacia, inundando-a, depois espremeu o excesso de água. A destilação pareceu muito ruidoso. - E não ocorreu nada mais que a alimentação, juro-lhe isso. Limpou-lhe o sangue da cara, e logo lhe acariciou o cabelo, as grosas ondas úmidas depois da lavagem. Em resposta, ele se removeu e girou a cara para sua mão, mas era óbvio que estava perdidamente bêbado e não se deu a volta. - Vai acreditar me? - sussurrou ela. Pelo menos, tinha a prova. Quando fora para ele sendo uma newling, saberia que nenhum outro homem a tinha tido.


- Posso cheirá-lo sobre ti. Tornou-se para trás pelo áspero som de sua voz. Os olhos do Butch se abriram devagar e pareciam negros, não cor avelã. - Lhe posso cheirar isso por toda parte. Por que não foi do pulso. Não soube que lhe responder. Sobre tudo quando ele se concentrou em sua boca e disse. - Vi os sinais sobre a garganta dele. E seu aroma também estava por toda parte sobre ele. Quando Butch estendeu a mão, ela se estremeceu. Mas tudo o que fez foi lhe acariciar a bochecha com o dedo indicador, suave como um suspiro. - Quanto tempo tomou? - perguntou ele. Ficou silenciosa, o instinto lhe dizia que quanto menos soubesse melhor. Quando retirou a mão, sua cara se via dura e esgotada. Impassível. - Acredito-te. Sobre o sexo. - Não te vê como se o fizesse. - Sinto muito, estou um pouco distraído. Tento me convencer de que me sinto bem em relação ao que ocorreu esta noite. Ela dirigiu o olhar para baixo, para suas mãos. - Senti-o tudo equivocado, também. Chorei todo o tempo. Butch inalou bruscamente, então toda a tensão se evaporou do ambiente entre eles. Sentou-se e lhe pôs as mãos sobre os ombros. - Oh, Deus... carinho, sinto ser uma dor no traseiro... - Não, sinto ter que... - Shh, isto não é tua culpa. Marissa, isto não é tua culpa... - Sente-se dessa forma... - É minha culpa, não tua. - Seus braços, aqueles maravilhosos braços, pesados, deslizando-se a seu redor e aproximando-a a seu peito nu. Em troca, aferrou-se a ele como à própria vida. Quando lhe beijou a têmpora, murmurou. - Não é tua culpa. Para nada. E desejaria poder dirigi-lo melhor, de verdade. Não se por que é tão duro tudo isto. Ela se apartou bruscamente, arrastada por uma urgência que não se questionou. Butch, te deite comigo. Se meu companheiro. Agora. - OH... Marissa... eu adoraria, realmente o faria. - Alisou-lhe o cabelo com cuidado. Mas não assim. Estou bêbado e sua primeira vez deveria ser... Ela o interrompeu com a boca, provando o whisky escocês e ao homem enquanto o empurrava sobre o colchão. Quando deslizou as mãos entre suas pernas, ele gemeu e se endureceu diretamente sobre sua palma. - Necessito-te dentro de mim - lhe disse violentamente. - Se não ser seu sangue, então seu sexo. Dentro de mim. Agora. Beijou-o outra vez e quando ele introduziu sua língua violentamente dentro sua boca soube que o tinha. E Oh, era tão bom! Enrolou-a e varreu com sua mão do pescoço até os seios, logo seguiu o caminho com os lábios. Quando chegou ao sutiã do vestido, deteve-se e sua cara se endureceu novamente. Com um movimento selvagem, agarrou a seda e lhe rasgou limpamente o fronte do vestido. E não se deteve na cintura. Continuou, trabalhando com as grandes mãos e os antebraços onde se sobressaíam as veias enquanto rasgava o cetim diretamente pelo meio do vestido, todo o caminho até a prega da saia. - Tire-lhe isso - lhe exigiu. Tirou-se os restos dos ombros e quando levantou os quadris, ele deu um puxão do


vestido baixando-lhe tirando-lhe e lançando-o através da habitação. Com olhos ferozes, girou-se para ela, empurrou a combinação para cima e lhe abriu as coxas. Olhando-a por sobre seu corpo, disse-lhe, com a voz áspera, - Nunca ponha essa coisa outra vez. Quando ela assentiu, apartou-lhe as calcinhas e colocou a boca diretamente sobre seu centro. O orgasmo que lhe deu foi uma reclamação em se mesmo, a marca do companheiro e a fez remontá-lo até que se sentiu débil e comovida. Então meigamente lhe soltou as pernas as juntando. Embora era ela a que tinha tido a liberação, ele se via muito mais depravado quando se elevou sobre seu corpo. Até deslumbrada pelo que lhe tinha feito, sentia-se débil e não opôs resistência quando a despiu completamente, logo se levantou e se tirou os boxers. Quando lhe mediu o tamanho e compreendeu o que viria depois, o medo fez cócegas os borde de sua consciência. Mas estava muito extasiada para que lhe importasse muito. Era todo animal masculino quando retornou à cama, seu sexo duro e grosso, preparado para penetrar. Ela separou as pernas, mas ele ficou a seu lado, não em cima. Agora foi devagar. Beijou-a larga e docemente, a ampla mão viajando para seus peitos, tocando-a com cuidado. Sem fôlego, ela apertou as mãos sobre os ombros dele e sentiu os músculos esticando-se sob a cálida e flexível pele, enquanto lhe acariciava os quadris, as coxas. Quando a tocou entre as pernas, foi tenro e lento e um momento depois um de seus dedos se introduziu em seu interior. Deteve-se justo quando ela sentia como se um estranho em seu interior atirasse franzindo o cenho e movendo seus quadris para trás. - Sabe o que esperar? - Perguntou-lhe contra o peito, sua voz suave, baixa. - Um... sim. Suponho. - Mas então pensou no tamanho de sua ereção. Como no nome de Deus ia caber? - Serei tão gentil como posso, mas isto... vai doer. Tinha esperado que talvez... - Sei que isto é uma parte disso. - Tinha ouvido que tinha envolta uma leve pontada, mas depois um êxtase maravilhoso. - Estou preparada. Retirou a mão e rodou sobre ela, baixando o corpo entre suas pernas. Bruscamente, tudo entrou em uma aguda concentração: sentir a pele quente, a compressão de seu peso, o poder de seus músculos... o travesseiro sob a cabeça, o colchão onde estava e exatamente como estavam estendidos suas coxas. Ela elevou a vista para o teto. Uma oscilação de luzes se movia ao redor deles, como se um carro acabasse de estacionar no pátio. Estava tensa; não podia evitá-lo. Inclusive embora era Butch e o amava, o medo à experiência, sua entristecedora natureza, afundavam-na. Trezentos anos e de repente tinha chegado aqui e agora. Por alguma estúpida razão, brotaram-lhe lágrimas. - Carinho, realmente não temos que fazê-lo. - Seus polegares lhe limparam as bochechas e retirou os quadris como se fora a baixar-se. - Não quero parar. - Aferrou-o pela parte baixa das costas. - Não... Butch. Espera. Quero isto. De verdade que o quero. Ele fechou os olhos. Então baixou a cabeça para seu pescoço e colocou os braços de maneira que a envolvessem completamente. Girando-se de lado, abraçou-a contra seu duro corpo e ficaram assim durante comprido momento, seu peso colocado de maneira que ela pudesse respirar, seu quente sexo, marcando a longitude sobre sua coxa. Ela começou a perguntar-se se ia fazer algo. Justo quando estava a ponto de perguntar, ele se moveu e os quadris caíram


firmemente entre suas pernas outra vez. Beijou-a profundamente, drogando-a com uma sedução que conseguiu que se queimasse, até que se ondulou debaixo dele, roçando-se contra seus quadris, tentando aproximar-se mais a ele. E então aconteceu. Moveu-se um pouco para a esquerda e ela sentiu a ereção em seu centro, dura e Lisa. Sentiu uma profunda carícia acetinada e depois um pouco de pressão. Ficou imóvel, pensando exatamente em que a empurrava e aonde queria ir. Butch tragou com suficiente força para que ela o pudesse ouvir e o suor estalou através de seus ombros até que se deslizou por suas costas. Quando a pressão entre suas pernas se intensificou, sua respiração se fez mais profunda até que gemeu em cada exalação. Quando ela se estremeceu seriamente, ele bruscamente se tornou para trás. - O que acontece? - perguntou. - Está muito apertada. - Bom, é muito grande. Ele riu em uma explosão. - Coisas agradáveis... diz as coisas mais agradáveis. - Vai parar? - Não, a não ser que você queira. Quando não houve nenhum “não” de parte dela, o corpo se esticou e a cabeça encontrou a entrada outra vez. Passou-lhe a mão pelo lado da cara e lhe retirou o cabelo colocando-o detrás da orelha. - Se puder, trata de te relaxar, Marissa. Será mais fácil para ti. - Começou um movimento de balanço, descarregando os quadris entre as suas e retirando-se, um suave movimento de vaivém. Mas cada vez que tratava de empurrar uma fração, seu corpo resistia. - Está bem? - Disse com os dentes apertados. Ela assentiu ainda quando estava tremendo. Tudo era tão estranho, sobre tudo quando eles não faziam nenhum progresso real... Com um repentino deslizamento ele estava dentro, passando algum músculo externo até que encontrou a barreira que seu dedo tinha encontrado. Quando ficou tensa, Butch gemeu e deixou cair a cara sobre o travesseiro ao lado de sua cabeça. Ela sorriu inquietamente, a plenitude inesperada. - Eu... ah, parece que deveria te perguntar se estiver bem. - Está de brincadeira? Acredito que estou a ponto de explodir. - Tragou outra vez, desesperado por agarrar ar. - Mas odeio a idéia de te fazer danifico. - Então deixemos rapidamente essa parte atrás. Ela sentiu mais que viu seu assentimento com a cabeça. – Te amo. Com um rápido puxão, retirou os quadris e se deslizou para diante. A dor foi cru e novo, provocando que ofegasse e lhe empurrasse pelos ombros para lhe impedir que se movesse mais dentro. O instinto para que seu corpo lutasse, tentando encontrar uma saída ou ao menos distanciar-se. Butch elevou o torso e os ventres se acariciaram enquanto ambos respiravam com força. Com a pesada cruz balançando-se entre eles, ela soltou uma dura maldição. A pressão de antes tinha sido um mero desconforto. Isto não o era. Isto era dor. E se sentiu muito invadida por ele, enche. Deus, aquele bate-papo feminino que tinha ouvido por acaso, como que tudo isto era um maravilhoso tesouro encerrado sob chave, como que a primeira vez era mágica, tudo tão fácil, nada disso tinha sido certo para ela. O pânico cresceu. E se estava realmente rota interiormente? Este era o defeito que


os homens da glymera tinham percebido? E se... - Marissa? ...não podia passar por isso absolutamente? E se sempre o fazia dano desta maneira? Oh, Jesus... Butch era muito masculino e muito sexual. E se ia procurar a outra... - Marissa, me olhe. Ela arrastou os olhos para sua cara, mas só podia emprestar atenção à voz de sua cabeça. Oh, Jesus, não se supunha que isto lhe fizesse tanto dano verdade? Oh, Jesus... era defeituosa... - Como está? - Disse bruscamente. - Me fale. Não lhe guarde isso dentro. - E se não poder suportá-lo? - Soltou-lhe. Sua expressão se voltou completamente suave, pondo uma máscara deliberada de tranqüilidade. - Não imagino que a muitas mulheres tenha gostado de sua primeira vez. Essa versão romântica de perder a virgindade é uma mentira. Ou talvez não o era. Talvez ela era o problema. A palavra defeito corria até mais rapidamente ao redor de sua cabeça, ainda mais forte. - Marissa? - Queria que fosse formoso - disse com desespero. Houve um horrível silêncio, durante o qual foi consciente da tensão, da ereção em seu interior. Então Butch disse. - Sinto-o se está decepcionada. Mas não me surpreende para nada. Começou a retirar-se e ao fazê-lo fez que algo trocasse. Quando se moveu, a sensação de arrasto fez que um formigamento a atravessasse. - Espera. - agarrou-se a seus quadris. - Isto não é tudo o que há, verdade? - Bastante. Embora, só se faz mais invasivo. - Oh... mas você não terminaste... - Já não o necessito. Quando sua ereção se deslizou fora, sentiu-se curiosamente vazia. Então se retirou de seu corpo e ela imediatamente se esfriou. Quando atirou um edredom sobre ela, pôde, durante um instante, apreciar a carícia de sua excitação contra a coxa. O eixo estava molhado e se abrandou. Colocou-se de costas ao lado dela, descansando ambos os antebraços sobre a cara. Deus... que confusão. E agora que tinha recuperado o fôlego, ela queria que continuasse, mas sabia o que lhe ia dizer. O “não” estava implícito na rigidez de seu corpo. Enquanto se colocavam um ao lado do outro, lhe pareceu que devia dizer algo. Butch... - Estou realmente cansado e para nada coerente. Vamos só a dormir, OK? - Rodou afastando-se, esponjou um travesseiro e exalou uma larga e entrecortada respiração.


Capítulo 28 Marissa despertou tarde, surpreendentemente tinha conseguido dormir depois de tudo, mas isso era o que ocorria quando um se alimentava, passasse o que passasse tinha que descansar depois. Na escuridão, comprovou o brilho vermelho do alarme do despertador. Quatro horas para a aurora e tinha tantas coisas por fazer, como para toda uma noite. Olhou sobre seu ombro. Butch estava de costas com uma mão sobre o peito nu, os olhos se moviam rapidamente sob os pálpebras, sinal de que estava profundamente dormido. A barba lhe tinha crescido e tinha pêlo por toda parte, também parecia, mas jovem e formoso enquanto dormia. Por que não podia funcionar para eles? Pergunto-se, se só tivesse agüentado um pouco mais, lhe dar uma oportunidade, e agora tinha que ir-se. Sotaque a comodidade de um salto e sentiu o ar frio sobre sua pele. Movendo-se cuidadosamente, procuro o prendedor, a combinação, as calcinhas... onde estavam suas calcinhas? Deteve-se em seco e olhou para baixo com surpresa. No interior de uma de suas coxas havia um reguero de sangue, de quando a tinha tomado. - Vêem aqui - disse Butch. Quase deixou cair a roupa. - Eu... ah! Não sabia que estivesse acordado. Estendeu a mão e ela foi para ele. Quando se aproximo da cama, deslizo o braço por detrás de sua perna e a aproximou para o colchão, deixando que seu peso descansasse sobre o joelho. Então se inclino para ela, lhe passando a língua pelo interior da coxa em um quente toque, subiu a seu núcleo e beijo os remanescentes de sua virgindade, provocando que ofegasse. Pergunto-se onde tinha aprendido a tradição, não podia imaginar aos machos humanos praticá-lo nas fêmeas que tomavam pela primeira vez. Enquanto que para sua classe, este era um momento sagrado entre os companheiros. Diabos, queria chorar de novo. Butch a liberou e se retirou olhando-a com olhos que não diziam nada. Por alguma razão, sentiu-se muito nua diante dele. - Toma minha bata – disse - usa-a. - Onde esta? - No armário, pendurada da porta. Deu-se a volta, a bata era de um vermelho profundo e estava impregnada com seu aroma. A pôs torpemente. A espessa seda pendurava até o piso, cobrindo seus pés, o laço era tão comprido que podia lhe dar quatro vezes a volta à cintura. Seus olhos foram ao vestido arruinado no piso. - Deixa-o - disse - eu o atirarei. Ela assentiu, caminho para a porta e agarro o pomo. Que podia dizer para fazer isto melhor, sentia-se como se tudo o que fizesse fosse um desastre. Primeiro sua realidade biológica que abria um abismo entre eles, depois sua exposta deficiência sexual. - Esta bem Marissa, pode ir simplesmente, não precisa dizer nada. Deixou cair a cabeça. - Verei-te no almoço? - Se... seguro. Em um estado de atordoamento, caminhou da casa de guarda até a mansão. Um doggen lhe abriu a porta interior do vestíbulo, recolheu a parte baixa da bata do Butch


para não tropeçar-se... e se deteve recordando que não tinha nada para trocar-se. Hora de chamar o Fritz. Depois de que encontrasse ao mordomo na cozinha, pergunto-lhe pelo caminho à garagem. - Esta procurando suas roupas ama? Por que não lhe trago algo? - Preferiria ir e escolher alguma eu costure mesma. Quando ele dirigiu um inquieto olhar a uma porta à direita, encaminhou-se naquela direção. - Prometo lhe chamar se lhe necessitar. O doggen assentiu, totalmente agitado. Quando deu um passo ao interior da garagem, deteve-se em seco e se pergunto onde diabos se colocou. Não havia nenhum carro dentro daquele espaço para seis lugares. Nenhum lugar para guardá-los. Bom Deus... caixas e caixas e caixas. Não... não caixas. Ataúdes? O que era isto? - Ama, suas coisas estão por aqui. - detrás dela a voz do Fritz foi respeitosa mas firme, como se todas essas caixas de pinheiro não fossem de sua incumbência. - Por favor, me siga. Conduziu-a a quatro grandes armários rústicos, onde estava sua bagagem e suas caixas. - Esta segura de que não deseja que lhe traga nenhum vestido? - Sim. - Tocou a fechadura de cobre de um de seus Vuittons. - Poderia... me deixar? - É obvio senhorita. Espero até escutar a porta fechar-se e então abriu o baú frente a ela. Ao separar as duas metades, as saias voaram livres, multicoloridos, frescas, belas. Recordou ter usado esses trajes em bailes e principescas reuniões do Conselho, nos jantares de seu irmão e... Lhe arrepiou a pele. Foi ao seguinte armário, e ao seguinte e logo ao último, depois retorno ao primeiro e voltou a percorrer cada um deles novamente e logo uma vez mais. Era ridículo, que importava que usasse? - Só escolhe algo. Tomo um traje e o tirou. Não, tinha usado esse aquela primeira vez que se alimentasse do Rehvenge. E este? Não, esse era o vestido que uso na festa de aniversário de seu irmão. E este outro... Marissa sentiu como se enchia de ira, era como se lhe prendesse fogo. A fúria que correu nela, fez-a borbulhar, ardeu em seu sangue. Alcanço vestidos ao azar e os arrancou de seus cabides acolchoados, procurando um que não lhe recordasse que era uma submetida, uma cativa, um ser frágil em finas vestimentas, caminhou a outro armário e mais vestidos voaram, suas mãos atirando, o tecido rasgando-se. As lágrimas começaram a fluir e as apagou com impaciência, até que não pôde ver nada e teve que deter-se. Esfregou-se o rosto com as mãos, para depois deixar cair os braços e simplesmente fico aí, de pé, em meio de um colorido desastre. Foi então que observou uma porta em uma esquina longínqua, e mais à frente, através dos painéis de cristal, viu o pátio traseiro. Marissa olhou para fora, à neve desigual. À esquerda, a podadora de grama estacionada ao lado da porta e a lata vermelha assentada no chão ao lado desta. Seus olhos continuaram avançando, movendo-se entre herbicidas e recipientes do que parecia ser fertilizante, até que se detiveram sobre uma churrasqueira, com uma pequena caixa que descansava sobre sua tampa. Jogo uma olhada às centenas e centenas de milhares de dólares em alta costura. Tomo uns bons vinte minutos arrastar todos e cada um dos trajes ao pátio traseiro,


teve muito cuidado de incluir os espartilhos e os xales. Quando teve terminado, suas roupas luziam fantasmal sob a luz da lua, transformadas em sombras de uma vida a que nunca retornaria, uma vida de privilégios... restrições... e douradas degradações. Tirou uma bandagem do montão e retornou à garagem, com a tira de cetim rosa pálido na mão. Recolheu o contêiner de gasolina e tomou a caixa de fósforos sem vacilar, caminhou para aquele redemoinho inapreciável de cetim e seda e o empapou com o claro e doce combustível e enquanto tirava o fósforo se colocou contra o vento. Prendeu fogo à bandagem e a arrojo ali. A explosão foi mais forte do que esperava, lançando-a de costas, lhe chamuscando a cara, envolvendo-a em uma grande bola de fogo. Enquanto as chamas laranjas e a fumaça negra se elevavam, grito-lhe ao inferno. Butch jazia sobre suas costas olhando ao teto, quando os alarmes se acenderam, Saiu disparado da cama, coloco-se uns boxers e se chocou contra Vishous, quando o irmão saía correndo como um raio de seu recamasse para o corredor, juntos se apressaram até os computadores. - Jesus Cristo - exclamou V - há fogo no pátio traseiro. Algum sexto sentido fez sair ao Butch pela porta imediatamente. Correndo com os pés nus através do pátio, sem sentir o ar frio ou os calhaus sob seus pés, cortou ao redor do frente da casa principal e entrou correndo na garagem. - OH, merda! - Através das janelas da parede do outro lado, podia ver uma grande fúria alaranjada no pátio traseiro. E então escuto os gritos. Quando se lançou pela porta, Butch foi vencido pelo calor e os aromas mesclados de gasolina e roupa queimada e isso que não estava nem a metade de perto, que a figura justo em frente daquele inferno. - Marissa! Tinha o corpo inclinado para o fogo, com a boca aberta, seu agudo grito cortava a noite tão indubitavelmente como as chamas o faziam. Vagava enlouquecida pela periferia... agora corria. Não! A bata! ia tropeçar se... Com horror observo os acontecimentos. Sua larga bata vermelha se enredava ao redor de uma de suas pernas, enquanto que o comprido laço lhe impedia de mover os pés. Com um tropeção começou a cair de cara ao fogo. Enquanto o pânico se apoderava da expressão da Marissa e suas mãos se estendiam no ar, pareceu que tudo ocorria em câmara lenta: Butch correu a toda velocidade, mesmo assim parecia não mover-se. - Não! - gritou Butch. Justo antes de que caísse entre as chamas, Wrath se materializou detrás dela e a agarrou em seus braços, salvando-a. Butch patinou até deter-se, enquanto uma debilidade lhe esmaguem lhe convertia as pernas em gelatina. Sem ire nos pulmões, recife à terra... simplesmente paralisou. Apoiado sobra os joelhos, viu o Wrath sustentar a uma deprimida Marissa entre os braços. - Graças a Deus meu irmão chegou a tempo - murmurou V desde algum lugar próximo. Butch ficou de pé balançando-se como se estivesse parado sobre terreno rochoso. - Estas bem? - Pergunto V estendendo a mão. - Sim, bem. - Butch se tropeçou em seu caminho para a garagem e contínua


avançando rapidamente atravessando portas inconscientemente, ricocheteando contra as paredes. Onde estava? Oh!, dentro da cozinha, cegamente olhou a seu redor... e viu a despensa do mordomo. Lançando-se para a pequena habitação se recostou contra as prateleiras e se encerrou dentro entre as mercadorias enlatadas, a farinha e o açúcar. O corpo inteiro começou a lhe tremer até que seus dentes tocaram castanholas e os braços lhe sacudiam como as asas de um ave. Deus, tudo o que podia pensar era na Marissa queimando-se. Entre o fogo. Necessitada. Agonizando. Se tivesse estado sozinho para ajudá-la. Se Wrath não tivesse visto de algum jeito o que ocorria e não se houvesse desmaterializado justo ao lado dela. Estaria morta agora. Butch não tivesse sido capaz de salvá-la. O pensamento naturalmente o lanço para trás, ao passado. Com horrível precisão as chamas de imagens de sua irmã subindo ao carro duas décadas e meia atrás giravam dentro de seu crânio. Merda, tampouco tinha sido capaz de salvar ao Janie. Não foi capaz de tirar a daquele Chevy Chevette a tempo. Demônios, possivelmente se Wrath tivesse estado detrás dela. O Rei poderia ter resgatado a sua irmã também. Butch se esfrego os olhos, dizendo-se que estavam nublados sozinho pelos efeitos secundários causados por tudo essa fumaça. Uma meia hora mais tarde, Marissa estava sentada na cama da habitação azul, envolta por uma nuvem de mortificação. Diabos! tinha levado sua primeira regra muito longe. - Estou tão envergonhada. Wrath, que estava de pé apoiado contra o marco da porta, sacudiu a cabeça. - Não deveria está-lo. - Bom o estou. - Trato de lhe sorrir e falha por muito. Deus, sentia a cara rígida, a pele tirante por ter estado tão perto do calor e seu cabelo... Seu cabelo cheirava a gasolina e a fumaça. Ao igual à bata. Desviou os olhos para o Butch, que se encontrava fora no corredor com as costas apoiada contra a parede. Não havia dito uma só palavra desde que apareceu aí alguns minutos antes. Tampouco parecia desejar entrar na habitação. Provavelmente pensaria que estava louca. Demônios. Ela pensava que estava louca. - Não sei por que fiz algo assim. - Estiveste sob muita pressão. - Respondeu Wrath, mesmo que não era a ele a quem olhava. - Essa não é desculpa. - Marissa não me entenda mau, mas não nos importa, só queremos que esteja a salvo e bem. Importa-nos uma merda a grama. Como se limito a manter o olhar mais lá do Wrath e fixa no Butch, o Rei olhou sobre seu ombro. - Acredito que lhes deixar aos dois sozinhos. Trata de dormir um pouco, OK? Quando Wrath se deu a volta, Butch disse algo que não capto. Em resposta, o Rei lhe aplaudo a parte traseira do pescoço, houve outro intercâmbio de palavras em voz baixa. Depois de que Wrath se partiu, Butch se adiantou, mas só até o marco da porta. - Estará bem? - Oh, sim, depois de que me de uma ducha. - E uma lobotomía. - OK, então retorno ao Pit. - Butch... o sinto, fiz o que fiz sozinha por que... não pude encontrar nenhum vestido


que não estivesse poluído com lembranças. - Posso entendê-lo. - Exceto, claramente, não o para. Olhou-a completamente intumescido, como se se tivesse desentendido de tudo. Sobre tudo dela. - Assim... te cuide, Marissa. Levantou-se de um salto quando ele retrocedeu. - Butch? - Não se preocupe por nada. Que diabos significava isso? Foi atrás dele, mas Beth apareceu na entrada com um vulto em suas mãos. - Um... olá meninos... Marissa, tem um minuto? - Butch, não vá. Ele cabeceou uma saudação ao Beth, para olhar para o corredor depois. - Preciso me pôr sóbrio. - Butch - disse asperamente Marissa. - Me estas dizendo adeus? Lanço-lhe um sorriso atormentado. - Sempre estará comigo carinho. E se afastou devagar, como se o piso estivesse escorregadio sob seus pés. Oh! Jesus. Beth se esclareceu garganta. - Bom... Wrath sugeriu que necessitaria roupa?, traje algumas costure, se lhe queria provar isso. Marissa estava se desesperada por ir detrás o Butch, mas já tinha dado um espetáculo essa noite e ele parecia como se necessitasse um sério descanso do drama. Cara!... sabia exatamente como se sentia, exceto ela não tinha nenhum lugar aonde escapar. Em qualquer lugar ela sempre seria ela. Olhou ao Beth, sentindo que provavelmente essas fossem as piores vinte e quatro horas de sua vida. - Mencionou Wrath que queimei meu guarda-roupa inteiro? - Um... de fato sim. - Também deixei uma cratera na grama. Parece a aterrissagem de um ovni. Não posso acreditar que não esteja zangado comigo. O sorriso da Rainha foi gentil. - Quão único não lhe emociona é que desse ao Fritz o bracelete para vender. - Não posso lhes deixar me pagar a renda. - De fato, desejaríamos que ficasse aqui. - OH... Não, já foram muito gentis, de fato esta noite tinha planejado... Bom, antes que me desviasse por gasolina e fósforos, pensava ir a meu novo lar e jogar um olhar. Ver que tipo de móveis preciso comprar. Que seriam todos. Beth franziu o cenho. - Sobre essa casa que alugou, Wrath quer que Vishous comprove o sistema de segurança antes que te mude e existem grandes probabilidades de que V deseje melhorar o que for que encontre ali. - Não acredito que seja necessário. - Não é negociável, nem sequer o tente, Wrath quer que fique aqui, ao menos até que o façam, estas de acordo Marissa? Pensou no seqüestro de Bella. A independência era algo muito bom, mas não existiam razões para ser estúpida. - Sim... Eu... De acordo, obrigado. - Assim, você gostaria de ver algumas roupas? - Beth assinalo com a cabeça às que tinha nos braços. - Não tenho muitos vestidos, mas Fritz pode te trazer alguns. - Sabe que? - Marissa Miro os jeans que usava a rainha. - Nunca usei calças antes. - Tenho dois pares aqui, se lhe quer provar isso. Bem, não era uma má noite para provar coisas novas, sexo, incêndios intencionais,


calças. - Acredito que eu gostaria... Só que Marissa estalo em lágrimas, perdendo completamente o controle e o fagote foi tão grande, que o único que pôde fazer foi sentar-se na cama e chorar. Quando Beth fechou a porta e se ajoelho frente a ela, Marissa se seco as lágrimas rapidamente. Que pesadelo. - É a Rainha, não deveria estar diante de mim assim. - Sou a Rainha, assim posso fazer o que quiser. - Beth deixo a roupa a um lado. Que esta mau? Se, bom tinha uma lista. - Marissa? - Acredito... acredito que necessitaria a alguém para falar disto. - Bem, tem a alguém justo aqui, Quer tentá-lo comigo? Deus, haviam tantas coisas, mas havia uma coisa que era mais importante que o resto - Uma advertência minha Rainha, é sobre um tema impróprio. Sexo. De fato é sobre... sexo. Beth se acomodou e colocou suas largas pernas ao estilo do ioga. - Dispara. Marissa abriu a boca, fechou-a e voltou a abri-la. - Ensinaram a não falar desta classe de coisas. Beth sorriu. - Só estamos você e eu nesta habitação, ninguém tem que sabê-lo. OK... era o momento de realizar uma profunda inspiração. - Ah... eu era virgem até esta noite. - Oh - depois de uma larga pausa a Reina disse. - E? - A meu não me.... - Gostou? - Como não respondia, Beth disse. - Tampouco eu gostei da primeira vez. Marissa a olhou. - De verdade? - Foi doloroso. - Doeu-te também? - Quando a mulher afirmou com a cabeça, Marissa se sentiu sobressaltada e um pouco aliviada. - Não tudo foi doloroso, quero dizer que o que levou a isso foi... foi assombroso. Butch me faz sentir... ele é tão... a forma em que me toca, ponho-me... Oh Deus, não posso acreditar que este falando disto. E não posso explicar como se sente estar com ele. Beth riu. - Esta bem, sei o que trata de dizer. - Sério? - OH! sim. - Os olhos azul escuro da Rainha brilharam. - Sei exatamente o que quer dizer. Marissa sorriu e continuou falando. - Quando chegou o momento de... já sabe, quando ocorreu, Butch foi realmente gentil e tudo, e eu queria desfrutá-lo, realmente queria. É sozinho, que me senti tão afligida e era tão doloroso, acredito que há algo mau em mim. Por dentro. - Não há nada mau em ti Marissa. - Mas eu... realmente doeu. - cobriu-se o estomago com os braços. - Butch disse que algumas fêmeas têm dificuldades ao princípio, mas eu não... Isso certamente, não é o que diria a glymera. - Não te ofenda, se que é parte da aristocracia, mas eu não acreditaria nenhuma palavra do que diz a glymera a respeito de nada. A Rainha provavelmente tinha um ponto. - Como passou por isso com o Wrath quando você... ah... - Minha primeira vez não foi com ele. - Oh - Marissa se ruborizou. - Me desculpe, não queria...


- Não há problema, de fato eu não gostava do sexo até o Wrath, tinha estado com dois tipos antes dele e só... de qualquer maneira, quero dizer que não compreendia por que tanto alvoroço. Francamente, inclusive se Wrath tivesse sido o primeiro, tampouco tivesse sido fácil dado o tamanho de seu... - agora a Reina era a ruborizada. - De qualquer maneira... sabe, o sexo é uma invasão para a mulher. Erótico e maravilhoso, mas uma invasão, toma um pouco acostumar-se e para algumas a primeira vez é muito dolorosa, Butch deverá ter paciência contigo. Terá... - Não terminou, tive a impressão de que... não pôde. - Se te machucou, posso entender por que se deteve. Marissa levantou os braços. - Deus me sinto tão condenadamente envergonhada, quando ocorreu, minha cabeça estava toda enredada... tinha todo isso rondando por meu cérebro. Antes de deixá-lo, quis lhe falar, mas não pude encontrar as palavras. Sabe, amo-o. - Bem, isso é bom. - Beth tomou uma mão da Marissa. - Tudo estará bem, prometolhe isso. Vocês dois deveriam tentá-lo novamente. Agora que a dor desapareceu para ti, não deveria ter problemas. Marissa procurou nos olhos azul meia noite da Rainha, e pensou que em toda sua vida, ninguém lhe tinha falado tão francamente de nenhum problema que tivesse. De fato... nunca antes teve uma amiga e assim sentia à Rainha. Como uma... amiga. - Sabe algo? - murmuro Marissa. - Que? - É muito gentil, posso ver por que Wrath esta louco por ti. - Como disse antes, faria algo por te ajudar. - Já o tem feito. Esta noite... o tem feito por completo - Marissa se esclareço garganta. - Poderia...? ah, poderia me provar as calças? - É obvio. Marissa recolheu a roupa, saco um jogo de roupa interior da cômoda e foi ao banho. Quando saiu, usava um par de magras calças negras e um pulôver com pescoço de tartaruga. Não podia deixar de olhar-se, seu corpo parecia mais pequeno sem todas essas vestimentas. - Como se sente? - Estranha, ligeira, confortável - Marissa caminho ao redor com os pés nus, - um pouco como se estivesse nua. - É mais pequena que eu, por isso ficam um pouco frouxos, mas ficam muito bem. Marissa retornou ao banho e se olhou no espelho. - Acredito que eu gosto. Quando Butch retorno ao pit, meteu-se no banheiro e abriu a ducha. Manteve as luzes apagadas, não tinha interesse em ver quão bêbado e louco estava ainda. Meteu-se sob o jorro quando estava gelado até, com a esperança de que um banho antártico lhe ajudasse a recuperar a sobriedade. Com mãos ásperas, se passado a pastilha de sabão e quando chego a suas partes privadas, não as olhou, não podia fazê-lo. Sabia o que estava lavando de seu corpo e o peito lhe queimava ao pensar no sangue que tinha estado no interior das coxas da Marissa. Homem... ter visto isso tinha sido matador. Logo se assusto como a merda de se mesmo, por ter feito o que fez. Não tinha idéia de por que tinha posto a boca nela ou de onde tinha vindo essa idéia. Simplesmente parecia como algo que tinha que fazer.

OH! Demônios não podia pensar nisso.


Xampu rápido, enxágüe rápido e saiu, não se incomodou em secar-se, foi gotejando até sua cama onde se deixo cair. O ar se sentia frio sobre a pele molhada, lhe congelando, sentia-o como um castigo apropriado, assim descanso o queixo em seu punho. Olhou através da habitação, com a luz que entrava pela fresta de debaixo da porta, viu a pilha de roupa que Marissa lhe tinha tirado antes. E logo o vestido dela sobre o chão. Voltou a olhar o que tinha tido posto. O traje não era realmente dele. Nem tampouco a camisa... nem os meias três-quartos ou os mocasins, nada do que usava era dele. Lançou-lhe um olhar penetrante ao relógio em seu pulso, se o tirou e o deixo cair sobre o tapete. Não vivia em sua própria casa. Não gastava seu próprio dinheiro. Não tinha trabalho, nem futuro. Era um bem cuidado mascote, não um homem. E por muito que amasse a Marissa, depois do ocorrido no pátio traseiro, estava claro que as coisas não poderiam funcionar entre eles. Seria uma relação completamente destrutiva, especialmente para ela: Estava confusa, carregando-se por alguma merda que não era culpa dela. Sofrendo, e era por sua culpa. Demônios, ela merecia a alguém melhor. Merecia... OH, merda, merecia ao Rehvenge, esse aristocrata de sangue antigo. Rehv seria capaz de cuidá-la, lhe dar o que necessitasse. Ser aceita socialmente, ser seu companheiro por séculos. Butch se levantou, caminhou para o armário e tomo uma bolsa Gucci... logo compreendeu que não queria levar-se nada desta vida quando partisse. Deixou de lado a bolsa e ficou um par de jeans e uma sudadera, calçou uns sapatos esportivos, procurou sua velha carteira e um jogo de chaves que trouxe com ele quando se mudo com o Vishous, olhou o enredo de metal em uma simples argola chapeada. Recordou que desde setembro não se incomodou em fazer algo com seu apartamento, assim depois de todo esse tempo, seu caseiro já devia haver-se desprezo de suas coisas e limpo, o qual estava bem. De qualquer forma não era como se queria retornar aí. Deixando as chaves, saiu da habitação, e se deu conta de que para partir não tinha nenhum veículo. Miro seus pés, parecia que teria que caminhar pela rota 22, depois daí faria auto-stop. Não tinha feito nenhum plano coerente, sobre o que faria ou aonde iria, quão único sabia era que deixava aos irmãos e a Marissa e isso era tudo. Bem, também tinha claro que para que fosse permanente, teria que sair do Caldwell. Talvez se encaminharia para o oeste, ou algo assim. Quando passo pela sala, sentiu-se aliviado de que V não estivesse perto, Dizer adeus a seu companheiro de habitação era quase tão difícil como deixar a sua mulher. Assim não existia nenhuma razão para manter essa conversação do Bon voyage companheiro. Merda, que é o que a Irmandade ia fazer com sua deserção? Sabia muito sobre eles... O que fosse. Não podia ficar e se isso significava que tinham que entrar em ação, era seguro como o inferno que conseguiriam tirar o de sua miséria. E a respeito do que O Omega lhe tinha feito? Não sabia muito a respeito de todo o assunto restrictores. Mas ao menos não teria que preocupar-se com ferir os Irmãos ou a Marissa. Por que não planejava vê-los novamente. Sua mão estava no pomo da porta do vestíbulo quando V disse. - Aonde vai poli? Butch girou a cabeça para o V. Estava de pé, saindo das sombras da cozinha. - V... me parto - antes de que houvesse uma resposta, Butch sacudiu a cabeça, - se isso significar que deve me matar, faz-o rápido e me enterre em seguida, e não deixe que Marissa se inteire. - Por que te parte? - É melhor assim, embora isso signifique que devo morrer. Infernos, só me faria um


favor se te encarregasse. Estou apaixonado por uma mulher que não posso ter, você e a Irmandade são os únicos amigos que tive, igualmente vos deixou e... que merda me espera no mundo real? Nada, não tenho emprego. Minha família pensa que estou louco, a única coisa boa é que estaria com os de minha própria classe. V se aproximo, uma alta e ameaçadora sombra. Merda possivelmente todo se terminaria esta noite, justo aqui, justo agora. - Butch, homem, não te pode sair, disse-lhe isso desde o começo, não há saída. - Como disse... me mate, toma uma adaga e faz-o, mas me escute claramente. Não ficar nem um minuto mais neste mundo sendo um forasteiro. Quando seus olhos se encontraram, Butch não se acovardou, não brigaria, iria brandamente para o esquecimento, levado pela mão de seu melhor amigo para uma boa e poda morte. Existiam piores maneiras de ir-se, pensou, muito, muito piores. Os olhos de V se estreitaram. - Poderia haver outra forma. - Outra forma... V, amigo, um jogo de presas de plástico não melhorará isto. - Confia em mim? - como permaneceu em silêncio, V repetiu. - Butch, confia em mim? - Sim. - Então me dê uma hora, poli. Me deixe ver que posso fazer.


Capítulo 29 O tempo se alargava interminavelmente e Butch rondava ao redor do Pit enquanto esperava a que retornasse V. Finalmente, incapaz de sacudir a neblina do escocês e ainda enjoado como a merda, entrou e se deitou na cama. Fechar os olhos, foi mais para atenuar a luz que com qualquer esperança de agarrar o sonho. Rodeado por uma densa tranqüilidade, pensou em sua irmã Joyce e nesse novo bebê dela. Sabia onde tinha tido lugar hoje o batismo: No mesmo lugar onde o tinham batizado. O mesmo lugar aonde todos os O'Neal tinham sido batizados. O Pecado original estava lavado. Pôs sua mão sobre o estômago, sobre aquela cicatriz negra, e pensou que o mal havia tornado certamente a por ele. Terminando justo dentro dele. Apalpando a cruz, empunhou o ouro até que curto a pele, e decidiu que tinha que retornar à igreja. Regularmente. Ainda estava agarrando o crucifixo quando o esgotamento tomou sigilosamente, levando seus pensamentos longe, substituindo-os por uma nada que teria estado aliviado de ter se tivesse estado consciente. Algum tempo mais tarde, despertou e jogou uma olhada ao relógio. Tinha dormido durante duas horas seguidas, e agora estava na fase da ressaca, sua cabeça era uma enorme e embotado dor, seus olhos hipersensíveis à claridade que entrava por debaixo da porta. Deu uma volta e se estirou, sua coluna rangeu. Um gemido misterioso flutuou pelo corredor. - V? - disse. Outro gemido. - Estas bem, V? De alguma parte, houve um ruído estrepitoso, como se um pouco pesado tivesse cansado. Logo sons afogados, da classe que faz quando estas muito ferido para gritar e estas assustado de morrer. Butch saltou de sua cama e correu à sala de estar. - Jesus Cristo! Vishous se tinha cansado do sofá e tinha aterrissado de cara na mesa de centro, dispersando garrafas e cristais. Enquanto atirava tudo a seu redor, os olhos estavam apertados e a boca se movia com gritos não expressos. - Vishous! Desperta! - Butch agarrou aqueles pesados braços, só para dar-se conta que V se tirou a luva. Aquela terrível mão sua brilhava como o sol, queimando buracos na madeira da mesa e o couro do sofá. - Foder! - Butch saltou fora de seu rádio de alcance quando quase o golpeou. Tudo o que pôde fazer foi gritar o nome do Vishous, enquanto o Irmão lutava contra o apertão do monstro, qualquer que fora o que o sustentava. Finalmente, algo passo. Talvez o som da voz do Butch. Talvez V se golpeou a se mesmo com força suficiente para despertar. Quando Vishous abriu os olhos, estava ofegando e tremendo, talher pelo suor do medo. - Colega? - Quando Butch se ajoelhou e tocou a seu amigo no ombro, V se encolheu de medo. O que foi a parte mais arrepiante. - Hey...! tranqüilo, estas em casa. Estas a salvo. O olhar de V, pelo geral tão fria e calma, era vidrosa. - Butch, Oh, meu Deus...! Butch... a morte. A morte... O sangue descia pelo fronte de minha camisa. Minha camisa... - OK, te tranqüilize. Vamos esfriar-nos aqui fora, garoto. - Butch lhe sujeitou lhe


acontecendo uma mão sob a axila direita a V e levantou o Irmão lhe levando de retorno ao sofá. O pobre bastardo caiu sobre as almofadas de couro como uma boneca de trapo. Vamos conseguir-te uma bebida. Butch se dirigiu para a cozinha, recolheu um copo bastante limpo do armário, e o esclareceu. Encheu-o com água fria, embora V sem duvidá-lo preferiria um Goose. Quando voltou, Vishous acendia um cigarro com mãos que eram como bandeiras no vento. Quando V tomou o copo, Butch disse: - Quer algo mais forte? - Nah. Isto está bem. Obrigado, cara. Butch se sentou ao outro lado do sofá. - V, penso que vai sendo hora de que façamos algo a respeito a isto dos pesadelos. - Não iremos por aí. - V inalou profundamente e soltou uma corrente estável de fumaça entre os lábios. - Além disso, tenho boas notícias. Mais ou menos. Butch preferiria haver ficado no país dos sonhos de merda de V, mas isso claramente não ia passar. - Então fala. E deveria haver despertado logo que... - Tente-o. Estava morto para o mundo. De todos os modos... - o outro exalou. Esta vez mais normalmente. - Sabe que olhei seu passado, verdade? - Figurei-me isso. - Tinha que saber o que fazia, se foste viver comigo... conosco. Rastreei seu sangue para trás, a Irlanda. Montões de brancos pálidos do pântano em suas veias, poli. Butch ficou realmente imóvel. - Encontrou... algo mais? - Não quando procurei faz nove meses. E não quando te rastreei faz uma hora. Ah! Conversação morta. Embora... Cristo o que pensava? Não era um vampiro. Então, por que falamos disto? - Estas seguro de não ter alguma história estranha em sua família? Sobre tudo atrás na Europa? Sabe de alguma fêmea em sua linha, mordida de noite? Talvez um embaraço que saiu de um nada? Como a filha de alguém que desapareceu e talvez voltou com um menino? Realmente, não. Não havia muitas tradições O’Neal atrás no tempo. Durante seus primeiros doze anos, sua mãe tinha estado ocupada criando seis meninos e trabalhando como enfermeira. Então depois do assassinato do Janie, Odell tinha estado muito quebrada para contar histórias. E seu pai? Sim, claro. Trabalhando de nove a cinco para a companhia telefônica e logo levando o turno de noite como guarda de segurança, não teve muito tempo para bate-papos de qualidade com os meninos. Quando Eddie Ou’Neal tinha estado em casa, tinha estado bebendo ou dormindo. - Não sei de nada. - Bem, aqui está o trato, Butch. - V inalou, logo falou através da fumaça enquanto exaltava. - Quero ver se tem algo de nós em ti. - Whoa! Mas você conhece minha árvore genealógica, certo? E não pôde minha análise de sangue na clínica, ou inclusive ao longo de toda minha vida, ter mostrado algo? - Não necessariamente e tenho um modo muito preciso de averiguá-lo. E é te levando em uma regressão ancestral. - V moveu sua acesa mão e a apertou em um punho. - Maldita seja, ódio esta coisa. Mas assim é como o fazemos. Butch observou a mesa de centro chamuscada. – Vai me acender como se fosse lenha seca. - Serei capaz de canalizá-lo. Não digo que será divertido para ti, mas não deveria te matar tampouco. Ponto fundamental? Aquela merda com a Marissa e a alimentação e o


modo em que reagiu a isso? O fato que me há dito que emanava sua essência quando estava a seu redor? E bem sabe Deus que é o suficientemente agressivo. Quem sabe que encontraremos. Algo quente bateu as asas no peito do Butch. Algo, como esperança. - E que se eu tivesse a um vampiro como parente? - Então poderíamos... - V tomou uma muito profunda e prolongada imersão. Poderíamos ser capazes de te converter. Santa Merda! - Pensei que não podiam fazer isso. V sacudida de cabeça para uma pilha alta de volumes encadernados em couro, de uns relatórios feitos pelos ordenadores. - Há algo nas Crônicas. Se tiver um pouco de nosso sangue em ti, podemos tentá-lo. É muito arriscado, mas poderíamos tratar de fazêlo. Homem, Butch estava de acordo com aquele plano. - Façamos a regressão. Agora. - Não posso. Inclusive se tiver o DNA, temos que conseguir a autorização da Virgem Escriba, antes inclusive de pensar em dar começo ao salto a qualquer classe de mudança Essa classe de merda não pode ser feita à ligeira, e esta a complicação acrescentada do que os restrictores lhe fizeram. Se não permitir que nós procedamos, não importará se tiver parentes com presas, e não quero te fazer passar por uma regressão ancestral se não haver nada que possamos fazer a respeito. - Quanto tempo até que saibamos? - Wrath disse que falaria com ela esta noite. - Jesus, V! Espero... - Quero que tome algum tempo e pense nisto. É uma merda passar por uma regressão. Seu cérebro vai quebrar se e entendo que a dor não é nenhuma festa. E poderia também querer falar com a Marissa sobre isso. Butch pensou nela. - Ah, passar por isso. Não se preocupe a respeito disso. - Não se sinta tão seguro... - Não o estou. Isto tem que funcionar. - Entretanto, poderia ser que não muito bem. - V contemplou a ponta iluminada de sua mão enluvada. - Assumindo que saia do outro lado da regressão bem, e possamos encontrar um parente direto teu para poder utilizá-lo no salto da mudança, poderia morrer em meio da transição. Há só uma pequena possibilidade de que sobreviva. - Farei-o. V riu em um estalo curto. - Não posso me decidir se tiver muitas Pelotas ou desejos de morrer. - Nunca subestime o poder do auto-odeio, V. Este inferno é um grande motivador. Além disso, ambos sabemos qual é a única outra opção. Quando seus olhares se encontraram, Butch soube que V estava pensando em quão mesmo ele. Não importavam os riscos que houvesse. Algo era melhor que Vishous tivesse que matá-lo, porque tinha que partir. - Vou com a Marissa agora. Butch fez uma pausa em seu caminho para a porta ao túnel. - Está seguro que não há nada que possamos fazer sobre esses teus sonhos? - Tem suficiente em seu prato. - Sou um excelente multiusos, companheiro. - Vai com sua fêmea, poli. Não se preocupe por mim. - É um grão no traseiro. - Disse-lhe a SIG a Glock.


Butch amaldiçoou e golpeou o túnel, tratando de não deixar-se levar totalmente pela excitação. Quando chegou à casa grande, foi por volta do segundo piso e passou pelo estúdio do Wrath. Em um impulso, bateu na porta. Depois que o Rei respondeu, Butch esteve com ele talvez uns dez minutos, antes de que ir para a habitação da Marissa. Estava a ponto de chamar quando alguém lhe disse: - Não está aqui. Girou em redondo e viu a Beth saindo da sala ao final de corredor, com um vaso de flores em suas mãos. - Onde está Marissa? - perguntou. - Foi com o Rhage a comprovar a casa nova. - Que casa nova? - Alugou uma casa para ela. Aproximadamente a sete milhas daqui. Merda! Mudava-se. E nem sequer o havia dito. - Exatamente onde está a casa? Depois de que Beth lhe deu a direção e lhe assegurou que o lugar era seguro, seu primeiro instinto foi correr para ali, mas descartou essa idéia. Wrath estava indo para a Virgem Escriba nesse mesmo instante. Talvez poderiam terminar com a regressão e haveria boas notícias para compartilhar. - Retornará esta noite, não? - Cara, desejava que lhe tivesse comentado algo a respeito da mudança. - Definitivamente. E Wrath vai pedir lhe ao Vishous que trabalhe no sistema de segurança, assim que ficará aqui até que isso pareça. - Beth franziu o cenho. - Hey...! não te vê muito bem. Por que não baixas comigo e consegue um pouco de comida? Assentiu com a cabeça, embora não tivesse nem idéia do que lhe havia dito. - Você sabe que a amo, verdade? - Falou sem pensar, não muito seguro do por que o havia dito. - Sim, sei. E ela te ama. Então por que não falou com ele? Sim, e realmente quão fácil o tinha feito para ela ultimamente? Tinha alucinado sobre a alimentação. Tomado sua virgindade enquanto estava ébrio. Ferindo-a no processo. Cristo! - Não tenho fome, - disse. - Mas olharei enquanto come. Enquanto no Pit, Vishous saiu da ducha e gritou como uma menina, golpeando-se contra a parede de mármore. Wrath estava de pé no quarto de banho, um grande macho vestido de couro do tamanho de um maldito Escalade. - Cristo, meu senhor! Por que assusta a um irmão? - Um pouco nervoso né, V? - Wrath lhe aconteceu uma toalha. - Acabo de retornar de ver a Virgem Escriba. V fez uma pausa com a toalha sob o braço. - O que disse? - Que não me veria. - Maldita seja, por que? - envolveu-se os quadris. - Alguma merda como “as rodas do destino estão girando”. Quem sabe. Uma das Escolhidas me encontrou. - A mandíbula do Wrath estava tão apertada que era uma maravilha que pudesse falar absolutamente. - De todos os modos, volto amanhã de noite. Diretamente, não o vejo claro. Com a frustração lhe aguilhoando, V sentiu que sua pálpebra começar a tremer. Merda! - Sim. - Houve uma pausa. - E enquanto estamos com isto da merda, falemos sobre ti.


- Eu? - Está mais tenso que um cabo e seu olho se move nervosamente. - Sim, por que me tem feito uma “Sexta-feira 13”. - V passou empurrando ao Rei e entrou no dormitório. Quando ficou a luva na mão, Wrath se apoiou contra a porta. - Olhe, Vishous... OH, não foram fazer isto. - Estou bem. - Seguro que o estas. Assim que este é o trato. Dou-te até o fim da semana. Se não te endireitaste para então, tirarei-te de circulação. - O que? - Tempo de férias. Pode entender o que significa DeR (*descanso e relaxamento), irmão? - Está louco? Dá-te conta que só somos quatro agora com o Tohr fora, verdade? Não pode te permitir... - Te perder. Sim, sei. E certamente não vais ser assassinado devido ao que seja que esta passando nessa tua cabeça. Ou não passando, como é. - Olhe, estamos todos no bordo. - Faz um momento Butch se deteve ver-me um momento. Contou-me a respeito de seu repetida pesadelo. - Esse bode. - Homem, ia cravar a seu companheiro de habitação no chão com uma estaca, por mexeriqueiro. - Tinha suas razões para me dizer isso. Você me deveria haver isso dito. V se aproximou de seu escritório, onde estavam os papéis e o tabaco. Girou rapidamente procurando um, necessitando algo na boca. Era isso ou seguir jurando. - Tem que ser examinado, V. - Por quem? Havers? Nenhum TAC, ou prova de laboratório vai dizer me o que está mau, porque não é físico. Olhe, direi-o claro. - Jogou uma olhada sobre seu ombro e exalou. - Sou o preparado, recorda? Resolverei isto. Wrath baixou seus óculos, os pálidos olhos verdes queimando como luzes de néon. Tem uma semana para arrumar isto, ou irei à Virgem Escriba por ti. Agora move o traseiro. Preciso falar contigo a respeito de algo, mas relacionado com o poli. Quando o Rei saiu dirigindo-se à sala de estar, V aspirou com força o cigarro e logo olhou ao redor procurando um cinzeiro. Maldita seja! Tinha-o deixado fora. Estava a ponto de dirigir-se à sala de estar quando olhou sua mão. Levando o pesadelo enluvado para a boca, tirou o couro da luva com os dentes e contemplou sua radiante maldição. Merda! A iluminação se estava voltando mais e mais brilhante cada dia. Contendo o fôlego, pressionou o cigarro aceso na palma. Quando a ponta ardente tocou sua pele, o brilho branco debaixo cintilou ainda mais forte, iluminando as advertências tatuadas, até que pareceram estar em três dimensões. O cigarro foi consumido em um estalo de luz, a ardência estalou suas terminações nervosas. Quando só fico pó, soprou-o, olhando a pequena nuvem precipitar-se e desintegrar-se em nada. Marissa passeou pela casa vazia e terminou na sala de estar, onde tinha começado. A casa era muito maior do que tinha pensado, especialmente dadas as seis antecâmaras subterrâneas. Deus, tinha tomado o contrato de arrendamento porque lhe tinha parecido muito mais pequena que a de seu irmão Havers, mas o tamanho era muito parecido. Esta casa colonial se sentia enorme. E muito vazia.


Quando se viu se mesma mudando-se, deu-se conta que nunca realmente tinha vivido antes em uma casa sozinha. Em sua antiga casa, sempre tinha havido serventes e Havers e pacientes e pessoal médico. E a mansão da Irmandade estava igualmente cheia de gente. - Marissa? - Pesada-las botas do Rhage subiram detrás dela. - Tempo de ir-se. - Não tomei a medida das habitações ainda. - Faz que Fritz volte e o faça. Sacudiu a cabeça. - Esta é minha casa. Quero fazê-lo. - Então sempre poderá vir amanhã de noite. Mas temos que ir agora. Jogou uma última olhada ao redor, logo se dirigiu para a porta. - Bem. Amanhã. Se desmaterializarão detrás da mansão, e quando entraram pelo vestíbulo, pôde cheirar o rosbife e ouvir a conversação que ia à deriva pelo comilão. Rhage lhe sorriu e começou a desarmar-se, tirando-a pistolera e as adagas de seus ombros enquanto gritava chamando a Mary. - Hey! Marissa girou. Butch estava nas sombras da sala de bilhar, inclinado sobre a mesa do fundo, um largo copo de cristal na mão. Estava vestido com um traje fino e uma gravata azul claro... mas enquanto o olhava, tudo o que via era a ele nu e apoiado em seus braços sobre ela. Justo quando o calor se formou redemoinhos, apartou os olhos. - Vê-te diferente em calças. - O que? OH! Estes são do Beth. Tomou um gole de seu copo. - Ouvi que estas alugando uma casa. - Sim, acabo de vir dali. - Beth me disse isso. Assim que quanto tempo mais te vais ficar por aqui? Uma semana? Menos? Provavelmente menos, de fato. - Provavelmente. Lhe ia dizer isso mas apenas a aluguei, e com todo o ocorrido, não tive o tempo de fazê-lo. Não o estava escondendo de ti nem nada parecido. - Quando ele não respondeu, disse - Butch? Estas... estamos... bem? - Sim. - Olhou o uísque. - Ou ao menos vamos estar. - Butch... olhe, sobre o que aconteceu... - Sabe que não me importa o do fogo. - Não, quero dizer... no dormitório. - O sexo? Ruborizou-se e baixou os olhos. - Quero tentá-lo outra vez. Quando ele não disse nada, jogou uma olhada. Seu olhar avelã era intensa. - Sabe que é o que quero? Só uma vez, quero ser o suficiente bom para ti. Só... uma vez. - É-o. Ele estendeu os braços e jogou uma olhada a seu corpo. - Não como sou agora. Mas vou fazer algo para poder sê-lo. Vou ocupar me deste meu problema. - Do que estas falando? - Deixará-me te acompanhar ao jantar? - Para distraí-la, avançou e lhe ofereceu seu braço. Quando não tomou, disse. - Confia em mim, Marissa. Depois de um comprido momento, aceitou sua cortesia, pensando que ao menos não se apartou dela. Que era o que poderia ter jurado que tinha estado fazendo justo depois do fogo. - Hey, Butch! Detenha um momento, homem.


Tanto ela como Butch olharam ao redor. Wrath estava saindo da porta oculta debaixo da escada e Vishous estava com ele. - Boa tarde, Marissa - disse o Rei. - Poli, necessito-te um segundo. Butch assentiu. - Que acontece? - Nos desculpas, Marissa? As expressões nas caras dos Irmãos eram suaves, seus corpos relaxados. E nem por um instante ela se acreditou essa atitude de “não passa nada especial”. Mas Que ia fazer, ficar ali? - Esperarei-te na mesa - disse ao Butch. Dirigiu-se a mesa de jantar, logo fez uma pausa e olhou para trás. Os três machos estavam de pé juntos, Vishous e Wrath muito altos sobre o Butch, enquanto conversavam. Um olhar surpreendido golpeou a cara do Butch, as sobrancelhas levantando-se em sua frente. Logo assentiu e cruzou os braços sobre o peito, como se se tivesse preparado e estivesse preparado para ir-se. O temor caiu sobre ela. Negócios da Irmandade. Sabia. Quando Butch chego à mesa dez minutos mais tarde, disse-lhe. - Sobre o que falaram Wrath e V contigo? Ele abriu as dobras do guardanapo com um golpe e a pôs em seu regaço. - Querem que vá à casa do Tohr e faça um CSI. Quero tentá-lo e ver se o tipo tiver tornado ou deixou alguma pista quanto aonde foi. - Ah! Isso é... bom. - É o que tenho feito para viver durante muitos anos. - É isso tudo o que fará? Quando um prato com comida foi posto diante dele, terminou o uísque. - Sim. Bem... os Irmãos vão começar a patrulhar áreas rurais, assim que me pediram que trabalhe em uma rota para eles. Vou com V e fazer isso depois do ocaso esta noite. Ela assentiu com a cabeça, dizendo-se que isso ia estar bem. Enquanto não lutasse. Enquanto não o fizesse. - Marissa, o que acontece? - Eu... OH! é só que não quero verte ferido. Quero dizer, és humano e todo isso e... - Assim hoje tenho que fazer um pouco de investigação. Bem... se isso não era uma porta fechada para ela. E se pressionava sobre a questão, só ia fazer o soar como se pensasse que ele era totalmente débil. - Investigação sobre o que? Ele recolheu o garfo. - O que me passou. V já estudou as Crônicas, mas disse que podia tentá-lo, também. Assentiu e compreendeu que não passariam o dia dormindo juntos, lado a lado, em sua cama. Ou na dele. Tomou um sorvo do copo de água e se maravilhou de como podia te sentar assim de perto de alguém e ainda sentir que essa pessoa estava totalmente afastada.


Capítulo 30 Na tarde seguinte, John tomou assento na sala-de-aula, esperando com impaciência que começasse a classe. O programa de classes era de três dias seguidos rodando com um livre no meio, e estava preparado para começar a trabalhar. Enquanto repassava suas notas de explosivos plásticos, os outros aprendizes entraram tagarelando e se foram colocando, o habitual alvoroço ao redor do trabalho... até que todo mundo ficou em silêncio. John levantou a vista. Havia um homem na entrada, um homem que parecia um pouco instável, ou talvez bêbado. Que demônios... John ficou com a boca aberta quando contemplo a cara e o cabelo vermelho. Blaylock. Era... Blaylock, só que melhor. O tipo olhou para baixo e torpemente caminhou para o fundo do salão. Realmente, ia arrastando os pés mais que andado, como se realmente não pudesse coordenar os braços e as pernas. Depois de sentar-se, moveu seus joelhos sob a mesa até que couberam, então se encurvou como se tratasse de fazer-se mais pequeno. Sim, boa sorte nisso. Jesus! era... enorme. Merda Santa. Tinha passado pela transição. Zsadist apareceu na sala-de-aula, fechou a porta e jogou uma olhada ao Blaylock. Depois de cabecear rapidamente, Z foi diretamente ao ensino. - Hoje vamos fazer uma introdução à guerra química. Falaremos do gás lacrimogêneo, o gás mostarda... - O Irmão fez uma pausa. Então blasfemou quando viu obviamente que ninguém lhe emprestava atenção, porque todos contemplavam ao Blay. Bem, merda. Blaylock quer lhes dizer como foi? Não vamos fazer nada até que o faça. Blaylock girou o rosto avermelhado e negou com a cabeça, abraçando-se a si mesmo. - Bem, aprendizes, seus olhos aqui. - Todos olharam a Z - Querem saber o que é, direi-lhes isso. John se sentou bem e disposto atenção. Z falo em geral sem revelar nada a respeito de se mesmo, mas de qualquer forma deu informação valiosa. E quanto mais falava o Irmão, mais vibrava o corpo ao John. Assim é, disse a seu sangue e a seus ossos. Tomem nota e façamos isto logo. Já estava tão preparado para ser um homem. Van saiu da Town & Country, fechou a porta do passageiro silenciosamente e ficou nas sombras. O que via aproximadamente a cem jardas de distância lhe recordou onde tinha crescido: a casa desmantelada, com tetos de cartão alcatroado e um carro que se apodrecia no pátio do lado. A única diferença era que esta, estava em meio de um nada, e sua vizinhança, estava mais perto da cidade. Mas estavam aos mesmos dois passos da pobreza. Quando explorou a área, o primeiro que notou foi um som estranho que cortava a noite. Golpeava ritmicamente... como se alguém cortasse troncos? Não... era mais parecido a um tamborilar. Alguém estava golpeando provavelmente no que era a porta traseira da casa que tinha diante dele. - Este é seu objetivo para esta noite - disse o Sr. X. Enquanto outros dois restrictores desciam do monovolumen. - O destacamento diurno esteve vigiando este lugar toda à semana passada. Nenhuma atividade até depois do anoitecer. Barras de ferro sobre as


janelas. As cortinas sempre estão corridas. O objetivo é a captura, mas pode haver matança se pensar que vão escapar... O Sr. X se deteve e franziu o cenho. Então olhou ao redor. Van fez o mesmo sem notar nada fora do comum. Até que um Cadillac Escalade negro apareceu no meio-fio. Com os cristais tintos e todo o cromado, o carro parecia valer mais que a casa. Que demônios fazia esse carro neste bairro? - Vamos, se arme – vaiou o Sr. X. - Agora! Van tomou seu nova Smith & Wesson 40, sentindo o peso em sua palma. Notou como seu corpo se preparava para a luta que tinha por diante, estava preparado para encontrar-se com seu rival. Exceto o Sr. X o olhava contrariado. - Mantenha-se afastado. Não quero que se comprometa. Só observe. Filho de puta, pensou Van, passando-a mão pelo cabelo escuro. Miserável filho de puta. - Está claro? - A cara do Sr. X era terrivelmente fria. - Você não entra em ação. A melhor resposta que conseguiu dar Van foi fazer um gesto afirmativo inclinando um pouco o queixo e olhar para o longe para impedir-se de blasfemar em voz alta. Com os olhos fixos no SUV, viu quando este conseguiu chegar ao final do beco e se deteve. Claramente, era uma espécie de patrulha. Não de policias, entretanto. Ao menos, não humanos. O motor do Escalade se apagou e dois homens saíram. Um era de um tamanho relativamente normal, assumindo que falava de defesas de futebol. O outro tipo era enorme. Jesus Cristo!... um Irmão. Tinha que ser. E Xavier tinha razão. Aquele vampiro era maior que tudo o que Van tinha visto alguma vez e isso que ele tinha entrado em ringue com tipos de tamanhos monstruosos em seu dia. Justo então, o Irmão desapareceu, fazendo poof!, no ar. Antes que Van pudesse perguntar de que merda se tratava tudo isto, o companheiro do vampiro girou sua cabeça e olhou fixamente ao Sr. X. Incluso embora todos estavam nas sombras. —OH, meu Deus... - Xavier suspirou. - Ele está vivo. E o mestre... está com... O Fore-restrictor avançou cambaleando-se e seguiu avançando. Diretamente à luz da lua. Diretamente no meio do caminho. Em que demônios estava pensando? O corpo do Butch tremeu quando olhou aos restrictores de cabelo pálido, que surgiram da escuridão. Nenhuma dúvida, este era o que tinha trabalhado nele, inclusive embora Butch não tivesse nenhuma lembrança consciente da tortura, seu corpo parecia saber quem lhe tinha feito mal, sua lembrança incrustada na mesma carne que tinha sido rasgada e machucada pelo bastardo. Butch estava empenhado em ter ao Fore-restrictor. Exceto a merda golpeou o ventilador antes que tivesse a oportunidade. Em algum lugar por detrás da casa, uma serra mecânica arrancou com um rugido, gemendo a todo volume. E naquele momento exato, um segundo restrictor de cabelo pálido saiu dos bosques com a arma apontada ao Butch. Quando a semi-automática se descarregou e as balas zumbiram sobre sua cabeça, Butch tomo sua própria Glock e se entrincheiro na parte de atrás do Escalade. Uma vez que teve um escudo, devolveu a saudação, mantendo-se inclinado, seu Glock lhe golpeava


na palma da mão e mantinha os órgãos vitais fora da linha do fogo. Quando se deu uma pausa ao recarregar, olhou atentamente pelo cristal a prova de balas. O pistoleiro que estava atrás do carro oxidado que parecia uma cabeça de gado morta, estava sem dúvida recarregando. Como Butch. E, entretanto o primeiro assassino, o torturador do Butch, ainda não se armou. O tipo estava de pé só no meio do caminho, contemplando ao Butch. Quase como se tragar chumbo o fizesse feliz. Realmente preparado para agradá-lo Fodidamente bem. Butch apareceu por um flanco do SUV, atirou do gatilho e lhe colocou uma bala ao tipo no meio do peito. Com um grunhido, o Fore-restrictor se cambaleou para trás, mas não caiu. Parecia simplesmente molesto, suportando o impacto da bala como se não fora nada mais que uma picada de abelha. Butch não tinha nem idéia do que fazer, mas não havia tempo de perguntar-se por que suas balas não freavam a aquele assassino em particular. Dobrando o braço ligeiramente, começou a tirotear ao tipo outra vez, os disparos saindo da boca do canhão em rápida sucessão. Finalmente, o restrictor, caiu para trás em toda sua extensão... Ao Butch chegou um ruído de matraqueio, tão forte que pensou que outra arma se descarregava. Deu-se a volta, agarrando a Glock com as duas mãos apontando firmemente à frente. Ah, que cagada! Uma fêmea com um menino em braços saíam disparados da casa, cegados de pânico. E ela tinha boas razões para sair correndo. Sobre seus talões havia um macho grande e pesado, com o anseia de castigo grafite no rosto e uma serra mecânica levantada por cima do ombro. O lunático estava a ponto de cair sobre eles com aquela lamina que girava, lista, desejosa, e capaz de matar. Butch levantou duas polegadas o canhão da arma, apontando à cabeça do homem, e apertou o gatilho... Justo quando Vishous aparecia atrás do tipo tentando lhe tirar a serra. - Foder! - Butch tratou de evitar que o índice apertasse, mas a arma corcoveou e a bala saiu disparada... Alguém o agarrou pela garganta: o segundo restrictor com a arma se moveu rápido. Butch, viu-se elevado no ar e atirado sobre a capota do Escalade como se fosse um taco de beisebol de beisebol. Com o impacto, perdeu a Glock, a arma saltou longe, ricocheteando metal contra metal. A merda com ela, pensou. Colocou a mão no bolso da jaqueta e mediu em busca da navalha que levava. Bento fora o coração da coisa, encontrou sua palma como se estivesse treinada para isso então arrastou o braço para liberá-lo. Enquanto soltava a folha da navalha, moveu o torso para a esquerda e apunhalou o flanco do assassino que o sujeitava. Houve um alarido de dor. Liberou-se do agarre... Butch empurrou com força o peito do restrictor, afastando-o. Quando o bastardo se manteve no ar durante uma fração de segundo, balançou a faca em um arco. A navalha passou como um raio a traves da garganta do restrictor, abrindo uma fonte de sangue negro. Butch deu uma patada ao assassino para que caísse na terra e se voltou para a casa. Vishous sustentava sua própria luta contra o tipo da serra, evitando os rangentes elos e lhe lançando tiros ao corpo. Enquanto isso, a fêmea com o menino corria como o


demônio através do pátio do lado, enquanto outro restrictor de cabelo pálido lhe aproximava pela direita. - Chama o Rhage - V teve a presença de ânimo para gritar. - Vou pelo Vic - grito Butch quando saiu. Saiu correndo, seus pés fazendo um sulco na terra, elevando os joelhos até o peito. Rezou para poder chegar a tempo, rezou para ser o suficientemente rápido... Por favor, só

esta vez... Interceptou ao restrictor com uma cambalhota espetacular. Quando caíram, gritoulhe à fêmea para que se fosse. Escutaram-se balaços provenientes de algum lugar, mas estava muito ocupado na confusa briga para preocupar-se. O restrictor e ele rodaram pela terra com emplastros de neve, se dando murros e estrangulando o um ao outro. Sabia que se seguiam assim, perderia, então com o desespero e uma espécie de instinto de conservação, deixou de lutar, deixou que o assassino o dominasse... e logo travou o olhar no do não morto. Esse vínculo, essa horrível comunhão, o rigoroso laço entre eles jogou raízes em um instante, deixando-os a ambos os imóveis. E com o vinculo chegou o impulso de consumir. Abriu a boca e começou a inalar.


Capítulo 31 Deitado no meio do caminho, furado como um coador e sangrando, o Sr. X olhou ao humano poluído que tinha sido dado por morto. O tipo se dirigia bem, especialmente quando derrubou ao restrictor no pátio do lado, mas ia ser ultrapassado em força. E tanto como era seguro, assim foi. Quando o assassino o pôs de costas, ia ser morto... Exceto então se congelaram, e a dinâmica trocou, as regras de força e debilidade tinham trocado. O assassino poderia estar em cima, mas o humano era o que mandava. O Sr. X fico sem fôlego. Algo estava passando ali... algo... Mas então um Irmão de cabelo loiro se materializou no ar, diretamente ao lado dos dois. O guerreiro se precipitou e arrancou ao restrictor do humano, rompendo qualquer elo que tivesse sido forjado... Van saiu de entre as sombras, lhe bloqueando a vista do Sr. X. - Não gostaria de sair daqui? Provavelmente fora o curso de ação mais seguro. Estava a ponto de deprimir-se. - Sim... e nos movamos rápido. Quando recolheram ao Sr. X e correram com ele para o monovolumen, sua cabeça oscilava como uma boneca de trapo meio cheia, mas alcançou a ver como o Irmão loiro desintegrava ao outro restrictor, e logo se ajoelhava para comprovar ao humano. Estes heróis de merda. O Sr. X deixou que seus olhos se fechassem. E agradeceu ao Deus, no que não acreditava, que Van Dean fora um recruta muito novo para saber que os restrictores não levavam aos feridos a casa. Pelo geral, abandonavam a um assassino prejudicado onde caía, tanto para que os Irmãos o apunhalassem mandando o de volta para O Omega ou para que se apodrecesse lentamente. O Sr. X se sentiu empurrado dentro do monovolumen, logo o motor se acendeu e se afastaram. Descansando de costas, apalpou-se ao redor do peito, avaliando as feridas. Ia recuperar-se, levaria tempo, mas não lhe tinham feito tanto dano a seu corpo para não poder regenerar-se. Quando Van tomou uma curva fechada à direita, X foi arrojado contra a porta. Para ouvir seu grunhido de dor, Van olhou para trás. - Lamento-o. - A merda com isso. Nos tire daqui. Quando o motor acelerou outra vez, o Sr. X fechou os olhos. Homem, aquele humano que se revelava vivo e respirando? Um sério problema. Um problema muito sério. O que tinha passado? E por que não sabia O Omega que o humano ainda vivia? Especialmente porque o tipo emprestava à presença do mestre? Merda, quem sabia o por que. O mais importante, agora que X era consciente de que o homem vivia, o dizia à a Omega? Ou seria uma notícia de última hora que provocaria outra mudança de mando e X conseguiria ser condenado para sempre? Tinha jurado ao mestre que os Irmãos tinham eliminado a aquele tipo. Ia parecer um idiota quando resultasse não ser certo. O caso era, que ele estava vivo e neste lado por agora, e tinha que manter-se aqui até que Van Dean entrasse em seu poder. Assim não... não haveria nenhum relatório sobre o Troiano humano. Mas o homem era um risco perigoso. Um que tinha que ser eliminado quanto antes.


Butch estava rígido sobre a neve, tratando de recuperar o fôlego, ainda apanhado no que demônios fora que tinha passado quando ele e um daqueles restrictores se encontraram. Com o estômago revolto, perguntou-se onde estava Rhage. Depois de que Hollywood tivesse talhado o vínculo com o restrictor e matado ao bastardo, dirigiu-se aos bosques para assegurar-se de que não havia nenhum mais nos redor. Então, provavelmente era uma boa idéia ficar em pé e rearmar-se se por acaso vinham mais. Quando Butch se elevou sobre os braços, viu a mãe e à menina ao outro lado da grama. Encolhiam-se detrás de um abrigo, juntas e tão apertadas como uvas. Merda... as reconheceu, tinha-as visto no do Havers. Estas duas eram as que tinham estado sentadas com a Marissa o dia que tinha deixado finalmente a habitação de quarentena. Sim, definitivamente este era o par. A jovem tinha a perna engessada. Pobrezinhas, pensou. Aconchegadas como estavam, pareciam-se com as vitimas humanas que tinham visto alguma vez no trabalho, as características de trauma se sobressaíam claramente, transcendendo as características das espécies: os olhos bem abertos da mãe, a pele pálida e as ilusões da vida quebrada, eram exatamente iguais que as que tinha tratado antes. Ficou de pé e se aproximou devagar a elas. - Sou um... - quase disse detetive de polícia. - Sou um amigo. Sei o que são e vou cuidar de vocês. Os olhos dilatados da mãe se levantaram do cabelo sujo de sua filha. Mantendo a voz serena e não aproximando-se mais, assinalou o Escalade. - Eu gostaria que ambas se sentassem naquele carro. Darei-lhe as chaves, terá o controle e pode fechá-lo por dentro. Logo vou fazer um registro rápido com meu companheiro, está bem? Depois, poderá ir com o Havers. Esperou enquanto a fêmea lhe lançava um olhar calculadora que lhe era totalmente familiar: Faria mal a ela ou a sua menina?, perguntava-se. Atreveria-se a confiar em alguém do sexo oposto? Quais eram suas outras opções? Mantendo a sua filha apertada entre os braços, lutou para ficar de pé, logo estendeu a mão. Aproximou-se e depositou as chaves em sua palma, sabendo que V tinha outro jogo e poderiam entrar no Escalade se tivessem necessidade. De um salto, a fêmea se deu a volta e correu, com sua filha, uma pesada e balbuciante carga. Quando Butch as viu ir-se, sabia que a cara da menina ia persegui-lo toda a noite. A diferença de sua mãe, estava totalmente tranqüila. Como se esta classe de violência fosse habitual. Com uma maldição, correu para a casa e gritou: - V, vou entrar. A voz do Vishous descendeu desde o segundo piso. - Não há ninguém mais aqui. E não consegui a matrícula daquele monovolumen que saía. Butch comprovou o corpo da entrada. Vampiro macho, parecia ter trinta e quatro anos mais ou menos. Por outra parte todos se viam igual até que começavam a envelhecer. Com o pé, Butch deu um toque à cabeça do tipo. Estava solta como um arco sem esticar. As Shitkickers de V soaram quando baixou a escada.


- Ainda segue morto? - Síp. Deu-lhe duro... Merda. Sangra pelo pescoço. Peguei-te um tiro? V subiu a mão para a garganta, logo olhou o sangue em sua palma. - Não sei. Lutamos na parte de atrás da casa e me deu com a serra, assim que isto poderia ter sido causado por qualquer das duas coisas. Onde está Rhage? - Aqui mesmo. - Hollywood caminhou para eles. - Atravessei o bosque. Todo este espaçoso. O que aconteceu a mãe e a menina? Butch assinalou com a cabeça a porta principal. - No Escalade. Deveriam ir à clínica. A mãe tem contusões recentes. - Bem, você e eu as levaremos - disse V. - Rhage, por que não retorna com os gêmeos? - Bem. Eles se dirigem agora para o centro da cidade para caçar. Tomem cuidado, vocês dois. Quando Rhage se desmaterializou, Butch perguntou. - O que quer fazer com o corpo? - Ponhamo-lo na parte de atrás. O sol aparecerá em um par de horas e se encarregasse dele. Entre os dois recolheram ao macho, caminharam com o pela suja casa e o deixaram ao lado do armação podre de um sofá. Butch fez uma pausa e olhou a porta traseira destroçada. - Então... este tipo aparece e se comporta ao Jack Nicholson com sua esposa e sua pequena. Enquanto isso, os restrictores estiveram vigiando o lugar e por sorte, por sorte eles escolheram esta noite para atacar. - Bingo. - Há muitos problemas domésticos como este? - No Velho País, seguro, mas aqui não ouvi que muitos. - Talvez não foram reportados. V esfregou seu olho direito, que se movia nervosamente. - Talvez. Sim... talvez. Passaram pelo que ficava da porta traseira e a fecharam o melhor que puderam. No caminho para a porta dianteira, Butch viu um animal de pelúcia no canto da sala de estar, como se o tivessem deixado cair ali. Recolheu o tigre e franziu o cenho, o maldito pesava uma tonelada. O pôs debaixo do braço, tirou o telefone móvel e fez duas chamadas rápidas, enquanto V trabalhava na porta principal para conseguir fechá-la. Depois caminharam para o Escalade. Butch se aproximou com cautela ao lado do condutor, com as mãos levantadas, o animal pendia de uma de suas palmas. E Vishous foi ao redor do capô com o mesmo gesto agradável e simples, detendo-se aproximadamente a três passos de distância da porta de passageiros. Nenhum dos dois se moveu. O vento chegou do norte, uma brisa fria, úmida, que fez que Butch se precavesse dos dores causados pela briga. Depois de um momento, as fechaduras do carro foram liberadas com um som penetrante. John não podia deixar de contemplar ao Blaylock. Sobre tudo na ducha. O corpo do tipo era enorme agora, músculos que brotavam de lugares diferentes, que abraçavam sua espinho dorsal, enchendo pernas e ombros, elevando seus braços, era facilmente seis


polegadas mais alto. Cristo, devia medir seis pés com quatro de altura agora. Mas a coisa era, que não parecia feliz. Movia-se torpemente, olhando a parede de azulejos a maior parte do tempo, enquanto se lavava. Estremecia-se, o sabão que usava parecia irritá-lo, ou talvez era a pele o problema. Mas seguia tratando de meter-se sob a ducha, solo para retroceder e voltar a ajustar a temperatura. - Agora te vais apaixonar por ele? Os irmãos se poderiam pôr ciumentos. John fulminou com o olhar ao Lash. O tipo sorria enquanto lavava seu pequeno peito, uma grosa cadeia de diamantes agarrava as borbulhas de sabão. - Hey, Blay, não deixe cair esse sabão. O jovem John te observa como se fosse comida, quer aprender. Blaylock não fez caso do comentário. - Hey, Blay. Ouviu-me? Ou estas fantasiando pondo ao jovem John sobre seus joelhos? John caminho diante do Lash, bloqueando a vista do outro tipo. - Ah, por favor, como se fosses proteger-lo? - Lash observou ao Blaylock. - Blay não necessita o amparo de ninguém. É um homem graaaande agora, não é certo, Blay? Me diga, se John aqui quer te fazer acabar, vais deixá-lo? Arrumado que se. Arrumado que não pode esperar. Vocês dois formariam uma... John investiu, atirou ao Lash sobre o azulejo molhado, e... o golpeou insensivelmente. Era como se estivesse em piloto automático. Golpeou ao tipo na cara uma e outra vez, seus punhos montavam em uma onda de cólera até que o chão da ducha se cobriu de um vermelho brilhante que corria para o deságüe. E não importou quantas mãos agarrassem os ombros do John, não fez caso delas e seguiu golpeando. Até que de repente foi elevado no ar e afastado do Lash. Lutou com quem quer que o sustentava, brigando e arranhando até que foi fracamente consciente de que o resto da classe se jogou para trás por medo. E John seguiu lutando e gritando sem fazer nenhum som enquanto era miserável fora da ducha. Do vestuário. Descendo pelo corredor. Arranhou e deu murros até que foi arrojado contra os colchonetes azuis do chão do ginásio e ficou sem fôlego. Durante um momento, tudo o que pôde fazer foi olhar as grades das luzes do teto, mas quando sentiu que estava sendo contido contra o chão, voltou a lutar. Ensinando os dentes, mordeu o groso pulso que estava perto de sua boca. Repentinamente, foi arrojado sobre seu estomago e um enorme peso recife em suas costas. - Wrath! Não! Registrou o nome só nominalmente. E a voz da Rainha, menos. John estava, mas lá da ira, queimando-se sem controle, sacudindo-se ao redor. - Faz-lhe mal! - Permanece à margem, Beth! A dura voz do Rei soou no ouvido do John. - Terminou filho? Ou quer outra ronda com esses teus dentes? John lutou embora não podia mover-se e sua força decaía. - Wrath, por favor deixa-o levantar-se... - Isto é entre ele e eu, leelan. Quero que vá ao vestuário e trate com a outra metade desta confusão. Aquele moço da ducha vai ter que ser levado ao Havers. Escutou-se uma maldição e logo o som de uma porta ao fechar-se. Voltou a escutar a voz do Wrath ao lado de sua cabeça. - Crie que arrebentar a um


desses meninos te fará um homem? John se rebelou contra a carga de suas costas, não preocupando-se de que fosse o Rei. Tudo o que importava, tudo o que sentia, era a fúria que corria por suas veias. - Pensa que fazer sangrar a esse idiota de boca solta vai fazer te entrar na Irmandade? Crie-o? John lutou mais duro. Ao menos até que uma mão pesada se posou sobre a parte traseira de seu pescoço e obteve que sua cara entrasse em comunhão com os colchonetes do chão. - Não necessito valentões. Preciso soldados. Quer saber a diferença? Os soldados pensam. - Pressionou mais o pescoço até que John não pôde piscar, devido a que os olhos lhe sobressaíam como os de um inseto. - Os soldados pensam. De repente o peso desapareceu e John ofegou, tomou fôlego, o ar se deslizou através dos dentes dianteiros e raspou ao descer por sua garganta. Mais respiração. Mais respiração. - Te levante. Vai a merda, pensou John. Mas empurrou contra o colchonete. Infelizmente, seu estúpido e débil corpo de asno parecia estar encadeado ao chão. Literalmente não podia levantar-se. - Te levante. Vai a merda. - O que me há dito? - John foi levantado de um puxão pelas axilas e se viu cara a cara com o Rei. Quem estava ferozmente zangado. O medo golpeou ao John com força, dando-se conta nesse momento de como tinha perdido completamente o controle. Wrath lhe ensinuou umas presas tão compridos como as pernas do John. - Crê que não posso te ouvir só porque não pode falar? Os pés do John penderam durante um momento e logo o deixo cair. Quando os joelhos lhe falharam, derrubou-se sobre os colchonetes. Wrath baixou a vista e o olhou com desprezo. - É fodidamente melhor que Tohr não esteja aqui neste momento. Não é justo, quis gritar John. Não é justo. - Crê que Tohr teria estado impressionado com isto? John se forçou a levantar do chão e se cambaleou sobre seus pés, fulminando com o olhar ao Wrath. Não diga esse nome - articulou. - Não diga seu nome. De nenhuma parte, sentiu que uma dor lhe atravessava as têmporas. Depois, em sua mente, ouviu a voz do Wrath que dizia a palavra Tohrment uma e outra vez. Sujeitando as mãos sobre seus ouvidos, tropeçou, retrocedendo. Wrath o seguiu, avançando, o nome se fez mais forte, até que se converteu em um alto, implacável, lhe amassem cântico. Então John viu o rosto, o rosto do Tohr, nitidamente como se estivesse ante ele. Os olhos azul marinho. O escuro cabelo curto, estilo militar. Os rasgos duros. Abriu a boca e começou a gritar. Nenhum som saiu, mas seguiu gritando até que chego o pranto. Fundo pela angústia, sentindo falta de ao único pai que tinha tido, cobriu seus olhos e encurvou os ombros, encerrando-se em se mesmo enquanto começava a chorar. No instante em que cedeu, todo o resto se esfumou. A mente ficou em silêncio. A visão desapareceu.


Fortes braços o elevaram. John começou a gritar outra vez, mas agora de agonia, não de fúria. Sem outro lugar aonde ir, aferrou-se aos enormes ombros do Wrath. Tudo o que queria era que deixasse de doer... Queria que a dor que havia dentro dele, as coisas que tratava de enterrar profundamente em seu interior, fossem-se. Sentia-se em carne viva as emoções, que lhe tinham deixado as perdas em sua vida e as trágicas circunstâncias, não havia nada mais que feridas em seu interior. - Merda... - Wrath o balançou brandamente. - Esta bem, filho. Deus... maldição.


Capítulo 32 Marissa saiu do Mercedes e depois voltou a entrar. - Poderia me esperar, Fritz? Eu gostaria de ir à casa de aluguel depois disto. - É obvio, senhora. Deu-se a volta e olhou a entrada traseira da clínica do Havers, perguntando-se se a deixaria passar. - Marissa. Ela se deu a volta. - OH, Deus... Butch. - Pôs-se a correr para o Escalade. - Me alegro tanto de que me chamasse. Está bem? E elas? - Sim. Estão-lhes fazendo uma revisão. - E você? - Bem. Simplesmente bem. Embora me pareceu melhor esperar fora, porque... já sabe. Sim, Havers não estaria muito feliz de vê-lo. Provavelmente tampouco gostaria de cruzar-se com ela. Marissa jogou uma olhada para a entrada traseira da clínica. - A mãe e a menina... não podem ir-se casa depois disto, verdade? - De maneira nenhuma. Os restrictores conhecem a situação da casa, assim não é seguro. E francamente, de todos os modos não havia muito ali. - E o que passou com o hellren da mãe? - Já se hão... encarregado dele. Deus, não se deveria sentir aliviada de que tivesse havido uma morte, mas o estava. Ao menos até que pensou no Butch no campo de batalha. - Amo-te - soltou. - É por isso que não quero que vás lutar. Se te perdesse por qualquer razão, minha vida se acabaria. Os olhos do Butch se abriram enormes, e ela se deu conta de que não tinham falado de amor durante o que parecia uma eternidade. Mas estava pondo isto como regra número um. Odiava passar as horas do dia longe dele, odiava a distância entre eles, e por sua parte não ia deixar que a situação continuasse assim. Butch se aproximou, pondo as mãos no rosto da Marissa. - Cristo, Marissa... não sabe o que significa te ouvir dizer isso. Preciso sabê-lo. Preciso senti-lo. Beijou-a brandamente, sussurrando coisas carinhosas contra sua boca, e quando tremeu, sustentou-a com cuidado. Ainda havia coisas incômodas sem solucionar entre eles, mas nenhuma importava nesse momento. Simplesmente precisava voltar a conectar com ele. Quando Butch se separou um pouco, ela disse: - Vou dentro, mas, esperará? Eu gostaria de te ensinar minha nova casa. Ele percorreu sua bochecha ligeiramente com a gema do dedo. Embora seus olhos se voltaram tristes, disse: - Sim, esperarei. E eu adoraria ver onde vais viver. - Não demorarei muito. Beijou-o outra vez e depois partiu para a clínica. Como se sentia como uma intrusa, foi uma surpresa ser admitida ao interior sem uma queixa, mas soube que não queria dizer que as coisas fossem sobre rodas. Enquanto descia pelo elevador, brincou com o cabelo. Estava nervosa por ver o Havers. Haveria um escândalo? Quando entrou na sala de espera, o pessoal de enfermaria sabia exatamente ao que


tinha vindo, e a levaram abaixo, à habitação de um paciente. Bateu na porta e ficou rígida. Havers levantou a vista da conversação que mantinha com a jovem na sala e sua cara se congelou. Quando pareceu perder o fio das palavras que estava dizendo, empurrou para cima os óculos e depois se esclareceu garganta com uma tosse. - Veio! - disse a jovem em voz alta a Marissa. - Olá - disse ela, levantando a mão. - Se me perdoa - murmurou Havers à mãe, - irei pôr os papéis de alta em ordem. Mas como lhe disse, não há pressa para que se vá. Marissa olhou fixamente a seu irmão quando avançou para ela, perguntando-se se se daria por informado de sua presença. E o fez, por dizer o de alguma forma. Seu olhar passou pelas calças que levava postos e fez um gesto de desgosto. - Marissa. - Havers. - Parece estar... bem. Palavras bastante agradáveis. Mas o que queria dizer é que parecia diferente. E que não o passava. - Estou bem. - Se me desculpar. Quando se foi esperar resposta, a cólera ferveu na garganta da Marissa, mas não deixou sair as palavras desagradáveis que tinha na ponta da língua. Em vez disso, foi para a cabeceira e se sentou. Quando tomou a mão à pequena fêmea, tentou pensar o que dizer, mas a voz cantarina da jovem chegou primeiro. - Meu pai está morto - disse a menina apoiando-se nos fatos. - Meu mahmen está assustada. E não temos nenhum lugar onde dormir se vamos daqui. Marissa fechou os olhos brevemente, agradecendo à querida Virgem Escriba que pelo menos tinha resposta para um desses problemas. Olhou à mãe. - Sei exatamente onde deveria ir. E vou levá-la ali logo. A mãe começou a negar com a cabeça. - Não temos dinheiro... - Mas eu posso pagar o aluguel - disse a jovem, levantando seu tigre feito farrapos. Afrouxou a costura na parte de atrás, colocou a mão no interior e tirou a placa dos desejos. - É de ouro, verdade? Assim é dinheiro... não? Marissa respirou profundamente e se disse que não devia chorar. - Não, isso é um presente que te fiz. E não há aluguel que pagar. Tenho um lar vazio que necessita gente que o encha. - Voltou a olhar à mãe. - Eu adoraria que as duas viessem ali comigo logo que minha nova casa esteja preparada. Quando finalmente John voltou para vestuário depois do desastre, estava totalmente sozinho. Wrath tinha voltado para a casa principal, levaram-se ao Lash à clínica, e os outros meninos se foram a casa. O que era bom. Na terminante tranqüilidade, tomou a ducha mais larga de sua vida, simplesmente ficando parado sob o jorro quente, deixando que a água o percorresse. Seu corpo se sentia dolorido. Doente. Jesus Cristo. De verdade tinha mordido ao Rei? Pego uma surra a um companheiro de classe? John se deixou cair contra os azulejos. Apesar de toda a água que lhe lavou e o


sabão que tinha utilizado, nada o limpou. Ainda parecia curiosamente... sujo. Por outra parte, a desonra e vergonha lhe faziam sentir como se estivesse talher de merda de porco. Amaldiçoou, baixando o olhar aos escassos músculos de seu torso, o fundo oco de seu estômago e as bicudas protuberâncias de seus quadris, passando por seu sexo nada impressionante até seus pequenos pés. Então seguiu os azulejos até o deságüe por onde o sangue do Lash se drenou. Deu-se conta de que teria podido matar ao menino. Tinha estado fora de controle. - John? Levantou a cabeça de repente. Zsadist estava parado na entrada da ducha, sua cara completamente impassível. - Quando acabar, vêem até a casa principal. Estaremos no estúdio do Wrath. John assentiu e fechou a água. Havia muitas possibilidades de que jogassem do programa de treinamento. Possivelmente fora da casa. E não podia culpá-los. Mas deus, aonde iria? Depois de que Z o deixasse, John se secou, vestiu-se e avançou pelo corredor para o escritório do Tohr. Teve que manter o olhar baixo enquanto a passava de caminho ao túnel. Agora mesmo não podia suportar nenhum de suas lembranças sobre o Tohrment. Nenhum sozinho. Um par de minutos depois estava no vestíbulo da mansão, olhando fixamente a magnífica escada. Subiu os degraus atapetados de vermelho lentamente, sentindo-se insuportavelmente cansado, e o esgotamento se voltou pior quando chegou acima: as portas duplas do estúdio do Wrath estavam abertas e se derramavam vozes para fora, a do Rei e outros. Como as sentiria falta de, pensou. A primeira coisa que notou quando entrou na habitação foi a cadeira do Tohr. Tinham movido o feio monstro verde e agora estava detrás e à esquerda do trono. Estranho. John avançou e esperou a ser reconhecido. Wrath estava dobrado sobre um pequeno escritório elegante cheio de papéis, com uma lupa na mão que ao parecer lhe ajudava a ler. Z e Phury flanqueavam ao Rei, um a cada lado, ambos inclinados sobre o mapa que olhava Wrath. - Aqui é onde encontramos o primeiro campo de tortura - disse Phury, assinalando uma grande extensão verde. - Aqui é onde Butch foi encontrado. Aqui é onde me levaram. - Uma grande extensão entre eles - resmungou Wrath. - Muitos quilômetros. - O que precisamos é um aeroplano - disse Z. - Uma revisão aérea seria muito mais eficiente. - Isso é certo. - Wrath sacudiu a cabeça. - Mas teríamos que ir com cuidado. Se nos aproximarmos muito à terra a FAA nos jogará em cima. John se aproximou um pouco mais ao escritório. Estirou o pescoço. Com um movimento fluido, Wrath empurrou a grande folha de papel para frente, como se tivesse acabado de revisá-la. Ou possivelmente... animava ao John a que jogasse uma olhada. Só que em vez de olhar fixamente o mapa topográfico, John olhou o antebraço do Rei. A marca da mordida nessa groso pulso o mortificou, por isso retrocedeu. Nesse momento Beth entrou com uma caixa de couro com cilindros de papel atados com cintas vermelhas. - Bem, Wrath, que te parece se toma um tempo para ler informe. Dei- prioridade a todos estes.


Wrath se inclinou para trás quando Beth depositou a caixa. Então o Rei capturou sua cara, beijando-a na boca assim como a ambos os lados da garganta. - Obrigado, leelan. Se este for um bom momento, embora V e Butch vão vir com a Marissa. Oh merda, disse-te que o Conselho do Princeps teve uma idéia brilhante? Sehclusion obrigatório para todas as fêmeas sem casal. - Está-me tirando o sarro. - Os idiotas ainda não a aprovaram, mas segundo Rehvenge, a votação será logo. O Rei olhou a Z e Phury. - Vós dois comprovem o tema do aeroplano. Temos a alguém que saiba voar? Phury se encolheu de ombros. - Eu estava acostumado a fazê-lo. E também poderíamos colocar a V nisto... - Me colocar no que? - disse V enquanto entrava no estúdio. Wrath girou a cabeça passando aos gêmeos. - Pode dizer Cessna, meu irmão? - Genial. Nós vamos pôr no ar agora? Butch e Marissa passaram detrás do V. Foram agarrados da mão. John se fez a um lado e simplesmente o observou tudo: Wrath inundando-se profundamente na conversação com a Beth enquanto V, Butch e Marissa começavam a falar entre eles, e Phury e Z se dirigiam para fora. Caos. Movimento. Propósito. Isto era a monarquia, a Irmandade trabalhando. E John se sentiu privilegiado por estar nessa habitação... durante o pouco tempo que ficasse antes de que tirassem seu lastimoso traseiro à calçada. Acreditando que possivelmente esqueceram que estava ali, procurou um lugar para sentar-se e olhou a cadeira do Tohr. Mantendo-se à margem, caminhou para ela e se sentou no couro gasto e rasgado. Daí podia ver tudo: a parte superior do escritório do Wrath e o que estava sobre ele, a porta por onde a gente ia e vinha, cada canto da habitação. John encolheu as pernas sob o corpo e se inclinou para frente, escutando ao Beth e Wrath falar do Conselho do Princeps. Vá. Realmente trabalhavam muito bem juntos. Lhe dava um conselho excelente e o Rei tomava. Quando Wrath negou algo que ela disse, seu comprido cabelo negro se deslizou sobre um ombro e caiu sobre o escritório. Empurrou-o para trás, moveu-se para um lado e abriu uma gaveta, tirando um caderno de notas em espiral e uma pluma. Sem olhar, sustentou-os para trás, justo diante do John. John tomou o presente com mãos trementes. - Bom, leelan, isso é o se consegue quando se trata com a glymera. Um bom pedaço de merda. - Wrath sacudiu a cabeça e depois levantou o olhar por volta de V, Butch e Marissa. - Bom, o que acontece, vós três? John fracamente ouviu as palavras intercambiadas, mas se sentia muito humilde para emprestar atenção. Deus, possivelmente os Irmãos não o foram jogar fora... possivelmente. Voltou a emprestar atenção para ouvir a opinião da Marissa. - Não têm aonde ir, assim que ficarão na casa que acabo de alugar. Mas Wrath, necessitam ajuda a longo prazo e temo que haja outros aí fora na mesma situação... fêmeas sem ninguém para as ajudar, bem porque seus companheiros foram tomados pelos restrictores ou morreram de causas naturais ou, Deus não o queira, porque sejam maltratadas. Oxalá houvesse algum tipo de programa... - Sim, definitivamente necessitamos um. Junto com perto de oito mil outras coisas. -


Wrath se esfregou os olhos sob os óculos de sol, depois voltou a olhar a Marissa. - Bem, ponho-te a cargo disto. Descobre o que fazem os humanos para sua espécie. Calcula o que necessitamos para a raça. Me diga o que necessite de dinheiro, pessoal e instalações. Depois sai e faz-o. Marissa ficou com a boca aberta. - Meu senhor? Beth assentiu. - É uma idéia fabulosa. E sabe?, Mary estava acostumada trabalhar com os serviços sociais quando era uma voluntária na Linha Direta de Prevenção contra o Suicídio. Pode começar com ela. Acredito que realmente está familiarizada com o Departamento de Serviços Sociais. - Eu... sim... Farei isso. - Marissa olhou ao Butch e em resposta, o homem sorriu, com uma expressão lenta e muito masculina de respeito. - Sim, eu... Farei-o. Eu... - A fêmea cruzou a habitação aturdida, só para deter-se na porta. - Espera, meu senhor? Nunca antes tenho feito algo similar. Quero dizer, trabalhei na clínica, mas... - O vais fazer perfeitamente, Marissa. E, como me disse uma vez um amigo, vais pedir ajuda quando a necessite. Entende-o? - Uh... sim, obrigado. - Tem muito trabalho por diante. - Sim... - Fez uma reverência, embora levava calças. Wrath sorriu um pouco e depois olhou ao Butch, que estava saindo atrás de sua fêmea. - Eh, poli, você, V e eu nos reunimos esta noite. É um intento. Volta aqui em uma hora. Butch pareceu empalidecer. Mas depois assentiu e saiu com o Vishous a reboque. Quando Wrath voltou a centrar sua atenção em seu shellan, John rabiscou algo no caderno e o alargou ao Beth. Depois de que o lesse em voz alta para o Rei, Wrath inclinou a cabeça. - Já te pode partir, filho. E sim, sei que o sente. Desculpa aceita. Mas a partir de agora dorme aqui. Não me importa se for nessa cadeira ou em uma cama no corredor, mas dorme aqui. - Quando John assentiu, o Rei disse: - E uma coisa mais. Cada noite às quatro da madrugada, irá dar uma caminhada com o Zsadist. John soltou um assobio em uma nota ascendente. - Por que? Porque o digo eu. Cada noite. Se não, está fora do programa de treinamento e fora daqui. Entendido? Assobio duas vezes se me entendeu e está de acordo com isto. John fez como lhe pediu. Depois com desconforto assinalou Obrigado. E se foi.


Capítulo 33 Quarenta e cinco minutos depois, Butch estava parado na soleira da cozinha, olhando a Marissa com a Mary e John. Os três estavam inclinados sobre um diagrama que explicava como se entrelaçavam as agências humanas de serviços do estado de Nova Iorque. Mary lhe tinha dado o enfoque do estudo de um caso, para ensinar a Marissa como funcionava tudo, e John se ofereceu voluntariamente a ser o caso. Jesus, o menino não o tinha tido fácil. Nascido no quarto de banho de uma estação de ônibus. Pego por um porteiro e levado a um orfanato católico. Depois mandado a casa de pais adotivos aos que não lhes importava uma merda, depois de que Nossa Senhora reduzisse a área de seu programa. E ficou pior: deixar a escola aos dezesseis. Escapar do sistema. Viver na imundície enquanto se mantinha trabalhando como ajudante de garçom no centro da cidade. Tinha sorte de estar vivo. E Marissa claramente ia ajudar a meninos como ele. À medida que a discussão continuou, Butch notou que a voz da vampira trocou. Fezse mais profunda. Voltou-se mais direta. Seus olhos se agonizarão e suas perguntas se voltaram inclusive mais agudas. Deu-se conta de que era incrivelmente preparada, e de que ia ser boa nisto. Deus, amava-a. E desejava desesperadamente ser o que necessitava. O que se merecia. Como se tivesse dado um sinal, ouviu passos e cheirou o tabaco turco do V. - Wrath está esperando, poli. Butch olhou fixamente a sua mulher durante um momento mais. - Façamo-lo. Marissa levantou a cabeça. - Butch? Eu adoraria escutar suas idéias sobre uma força policial - lhe deu golpezinhos ao diagrama. - Posso ver muitas situações nas que vamos necessitar a aplicação da lei. Wrath vai ter que considerar começar algum tipo de polícia civil. - Qualquer coisa que deseje, carinho. - Os olhos do Butch memorizaram sua cara. Só me dê uns minutos, OK? Marissa assentiu, sorriu de maneira distraída, e voltou de novo para trabalho. Incapaz de resistir, Butch se aproximou e lhe tocou o ombro. Quando levantou a vista um momento, beijou-a na boca e sussurrou: - Amo-te. Quando seus olhos flamejaram, beijou-a outra vez e partiu. Deus, esperava como o inferno que desta regressão de antepassados saísse algo distinto a uma grande quantidade de irlandeses pijos de classe média. Ele e Vishous subiram ao estúdio e encontraram a adornada habitação francesa vazia à exceção do Wrath... que estava parado diante do fogo, com um grosso braço apoiado no suporte da chaminé. O Rei parecia padecer de cansaço cerebral enquanto olhava fixamente as chamas. - Meu senhor? - Disse V. - Segue sendo um bom momento? - Sim. - Wrath lhes indicou que passassem, seu anel de diamante negro cintilando no dedo do meio. - Fechem as portas. - Importa-te se trouxer um pouco de músculo? - V indicou para o corredor. - Eu gostaria de ter ao Rhage aqui para sustentar ao poli. - Muito bem. - Quando Vishous partiu, Wrath olhou fixamente ao Butch com grande intensidade, seus olhos eram como tochas ardendo atrás de seus óculos de sol. - Não contava com que a Virgem Escriba nos deixasse fazer isto.


- Me alegro de que o fizesse. - Muito. - Entende ao que te está apontando aqui? Vai doer-te como a merda e poderia acabar como um vegetal ao outro lado. - V me deu a informação completa. Estou bem. - Estava comprovando - murmurou Wrath com aprovação. - Está tão firme a respeito disto. - Quais são minhas opções se desejo saber? Nenhuma. Assim deixá-lo tudo na cabeça não vai ajudar. As portas duplas se fecharam e Butch olhou através do estúdio. Rhage tinha o cabelo úmido e levava jeans azuis desgastados, uma jaqueta de lã negra, e nada de sapatos ou meias três-quartos. Ridiculamente, Butch notou que inclusive os pés do cara eram magníficos. Sim, nada de nódulos peludos ou unhas danificadas para Hollywood. O bastardo era perfeito, de pés a cabeça. - Deus, poli - disse o irmão. - De verdade vais fazer isto? Quando Butch assentiu, Vishous ficou diante dele e começou a tirar a luva. - Necessito que te tire a camisa, companheiro. Butch se despiu até a cintura, deixando seu Turnbull & Asser no sofá. - Posso me deixar a cruz posta? - Sim, não deveria derreter-se. Muito. - V guardou a luva no bolso traseiro, depois se tirou o cinturão negro dos quadris e lhe ofereceu a correia de couro ao Rhage. - Quero que lhe ponha esta costure na boca e que a mantenha aí para que não se rompa os dentes. Mas não tenha nenhum contato com ele. De todos os modos vais ter uma queimadura, estando tão perto. Rhage se colocou detrás, mas o som de golpes nas portas interrompeu tudo. A voz da Marissa penetrou através dos painéis de madeira. - Butch? Wrath? - Mais golpes. Voltando-se mais estrepitosos. - Meu senhor? Está passando algo? Wrath levantou uma sobrancelha para o Butch. - Me deixe falar com ela. Quando Wrath fez abrir as portas, Marissa irrompeu na habitação. Jogou um olhar à mão sem luva de V e ao peito nu do Butch e ficou branca como a neve. - O que lhe estão fazendo? Butch caminhou até ela. - Vamos descobrir se tiver algo de sua espécie em mim. Sua boca se abriu. Então se girou para o Wrath. - Lhes diga que não. Lhes diga que não podem fazer isto. Lhes diga... - É sua eleição, Marissa. - Matará-o! - Marissa - disse Butch, - merece a pena o risco descobrir algo sobre mim. Girou para ele, seu olhar fixo furioso, verdadeiramente brilhando com luz. Houve uma pausa. Depois lhe deu uma bofetada. - Isto é por não preocupar-se por ti mesmo. - Sem fazer uma pausa, esbofeteou-o outra vez, outro rangido ressonando no teto. - E esta por não me dizer o que estava fazendo. A dor ardeu em sua bochecha, palpitou com o batimento do coração de seu coração. - Meninos, podem nos dar um minuto? - disse brandamente, os olhos sem abandonar a pálida cara da Marissa. Quando os Irmãos desapareceram, Butch tentou lhe agarrar as mãos, mas ela as pôs


detrás, envolvendo-se com os braços. - Marissa... esta é a única saída que posso ver. - Saída para que? - Há uma oportunidade de que possa ser o que necessita... - Quem necessito que seja? Necessito que você seja mesmo! E te necessito vivo! - Isto não vai matar-me. - Oh, e o tem feito antes, assim que sabe com segurança? Estou tão aliviada. - Tenho que fazer isto. - Não tem... - Marissa - lhe soltou. - Quer te pôr em meu lugar? Quer pensar na idéia de que me ama, mas eu tenho que estar com alguma outra, viver de alguma outra, enquanto não pode fazer nada sobre isso, mês detrás mês, ano detrás ano? Quer pensar sobre o que seria saber que vais morrer primeiro e me deixar sozinho? Quer ser uma cidadã de segunda classe no mundo que vivo? - Está-me dizendo que preferiria estar morto a estar comigo? - Hei-lhe isso dito, isso não vai ser... - Mas o que vem depois? Crie que não posso seguir a lógica? Se descobrir que tem um familiar vampiro, quer me dizer que não vais tentar algo verdadeiramente estúpido? - Amo-te muito... - Maldito seja! Se me amasse, não te faria isto. Se me amasse... - a voz da Marissa se quebrou. - Se me amasse... Lágrimas emanaram de seus olhos, e com um movimento abrupto, ficou as mãos na cara e tremeu. Simplesmente toda ela tremeu. - Carinho... tudo vai sair bem. - Graças a Deus, deixou-lhe rodeá-la com os braços. Carinho... - Agora mesmo estou tão zangada contigo - disse contra seu peito. - É um parvo arrogante e orgulhoso que me está rompendo o coração. - Sou um homem que quer cuidar de sua mulher. - Como disse... um maldito parvo. E o prometeu, nada de me proteger me deixando fora. - Sinto-o muito, só lhe queria dizer isso quando tivesse passado. E confio em V com minha vida, de verdade. Não vou morrer por isso. - Butch lhe levantou a cabeça e lhe limpou as lágrimas com as gemas dos dedos. - É só que não posso deixar de pensar no futuro. Tenho trinta e sete e levei uma vida bebendo e fumando muito. Poderia estar morto em dez anos, quem sabe? - E se morrer agora, me teria perdido essa década. Quero esses anos contigo. - Mas eu quero séculos. Séculos. E quero que deixe de te alimentar de... Rehvenge. Ela fechou os olhos e sacudiu a cabeça. - Disse-te que não é romântico... - Por sua parte. Mas pode me dizer honestamente que não te deseja? - Quando não respondeu, ele assentiu. - É o que pensei. Não o culpo, mas eu não gosto. Embora... merda, provavelmente deveria estar com alguém como ele, alguém de sua classe. - Butch, já não me importa mais a glymera. Agora saí que essa vida, e sabe o que? É para melhor. De fato, devo lhe agradecer ao Havers por me forçar a ser independente. Fez-me um favor. - Sim, bom, não lhe leve a mal, mas ainda quero lhe chutar o traseiro. Quando a apertou mais forte, ela suspirou em seus peitorais. - O que vão fazer se tiver algo da raça em ti?


- Falaremos disso depois. - Não. - Empurrou-o para trás. - Não me deixe fora. Quer fazer isto por nós? Então tenho um voto, maldição. Falaremos disto agora. Ele se passou uma mão pelo cabelo e se preparou. - Se tiver o antepassado, vão tentar o e ativar a mudança. A boca da Marissa se abriu lentamente. - Como? - V diz que pode fazê-lo. - Como? - Não sei. Não chegamos tão longe. Marissa o olhou fixamente durante muito tempo, e ele soube que estava repassando seus enganos. Depois de um momento, disse. - Rompeu a promessa que me fez me deixando fora de tudo isto. - Eu... Sim, rompi-a. - ficou a palma sobre o coração. - Mas te juro, Marissa, que ia verte uma vez soubesse se tínhamos uma possibilidade. Nunca tive intenção de passar a transição sem falar contigo primeiro. Juro-lhe isso. - Não quero te perder. - Não quero estar perdido. Quando ela jogou uma olhada à porta, o silêncio se estendeu pela habitação até que ele pôde jurar que se voltou tangível, roçando contra sua pele como a névoa fria. Finalmente, ela disse: - se for fazer a regressão, quero estar na habitação. Butch deixou sair o ar em uma rajada. - Vêem aqui, preciso te sustentar um segundo. Atirando dela, envolveu seu corpo ao redor do dele. Marissa tinha os ombros rígidos, mas seus braços lhe envolviam a cintura. Com força. - Butch? - Sim? - Não sinto te haver esbofeteado. Deixou cair a cabeça no pescoço da vampira. - Merecia-me isso. Quando Butch pressionou os lábios sobre sua pele, respirou profundamente, tentando reter seu aroma não só nos pulmões, mas também no sangue. Quando se apartou, olhou a veia que percorria seu pescoço e pensou, Oh, Deus... por favor, me deixe

ser algo mais do que sou. - Vamos tirar nos isto de cima - disse ela. Beijou-a e deixou que Wrath, V, e Rhage voltassem dentro. - Vamos fazer o? - perguntou Vishous. - Sim, vamos. Butch fechou as portas, e então ele e V voltaram para a chaminé. Quando Rhage se moveu detrás e foi colocar o cinturão em seu lugar, Butch olhou a Marissa. - Está bem, carinho. Amo-te. - Depois jogou uma olhada ao Wrath. Como se o Rei lesse mentes, aproximou-se e ficou ao lado da Marissa. Preparado para agarrá-la. Ou retêla. V se aproximou realmente perto, tão próximo que seus torsos quase se tocavam. Com cuidado, reacomodou a cruz para que pendurasse das costas do Butch. - Preparado para começar, poli? Butch assentiu, encontrando uma mordida tão cômoda como pôde no couro.


Preparou-se quando V levantou um braço. Salvo que quando a palma de seu companheiro de habitação aterrissou em seu peito nu tudo o que sentiu foi um peso quente. Butch franziu o cenho. Era isto? Era isto fodidamente? Assustar por completo a Marissa por nenhuma razão... Baixou o olhar, totalmente irritado.

Oh, mão incorreta. - Quero que te relaxe para mim, amigo - disse V, movendo lentamente a palma em um círculo, justo sobre o coração do Butch. - Respira profundamente um momento. Quanto mais tranqüilo esteja, melhor será para ti. Divertida eleição de palavras. Exatamente o que Butch havia dito a Marissa quando o... Não querendo ficar nervoso, abandonou esse pensamento e tentou afrouxar os ombros. Não conseguiu nada. - Vamos respirar juntos durante um minuto, poli. Isso. Para dentro e para fora. Respira comigo. Sim, bem. Temos todo o tempo do mundo. Butch fechou os olhos e se concentrou na sensação calmante esfregando seu torso. O calor. O movimento circular. - Aí vai, poli. Isso está bem. Sente-se bem, verdade? Logo que esfriando-se... O movimento circular se voltou mais lento e mais lento. E a respiração do Butch se voltou mais profunda e mais fácil. Seu coração começou a deter-se brevemente antes dos batimentos do coração, os intervalos entre eles fazendo-se cada vez mais largos. E todo o tempo com a voz do V... as palavras preguiçosas que o seduziam, lhe metiam no cérebro, pondo-o em transe. - Muito bem, Butch. Me olhe. Insígnia me esses teus olhos. Butch levantou os pesadas pálpebras e se cambaleou ao olhar fixamente a cara do V. Então ficou tenso. A pupila do olho direito de V se expandiu até que não houve nada salvo escuridão. Nenhuma parte branca. Nem íris. Que CO... - Nah, tudo vai bem, Butch. Não se preocupe pelo que está vendo. Simplesmente olhe dentro de mim. Venha, agora. Olhe dentro de mim, Butch. Sente minha mão em seu peito. Bem... agora quero que caia em mim. Deixe ir. Cai... em... mim... Butch se fixou na escuridão e voltou a centrar-se na palma que se movia sobre seu coração. Pela extremidade do olho viu a mão brilhante subindo no ar, mas estava muito ido para que lhe importasse. Estava tropeçando da maneira mais maravilhosa e aprazível, em meio de uma suave viagem pelo ar fino, caindo no Vishous... Afundando-se em um vazio... De escuridão... O Sr. X despertou e colocou a mão no peito, procurando as feridas. Ficou satisfeito ao ver quão rápido estavam curando, mas tinha bastante menos força da normal. Levantando a cabeça com cuidado, jogou uma olhada ao que uma vez tinha sido um lugar acolhedor para uma unidade familiar. Entretanto, agora que a Sociedade Restrictora ocupava a casa, a habitação só tinha quatro paredes, um tapete descolorido, e cortinas murchas. Van entrou da cozinha e se deteve em seco. - Está acordado. Jesus, pensei que ia ter que cavar um buraco no pátio traseiro. O Sr. X tossiu um pouco. - Traz meu computador portátil. Quando Van trouxe a coisa, o Sr. X se elevou com esforço até ficar recostado contra


a parede. No menu inicial do Windows XP, entrou em Meus Documentos e abriu um documento de Word titulado “Notas Operacionais”. Foi baixando até o cabeçalho chamado “Julho” e passou pelas entradas feitas nove meses atrás. Havia uma para cada dia, quando tinha sido pela primeira vez Fore-restrictor. Quando não lhe tinha importado uma merda. Enquanto procurava, foi consciente de ter a Van rondando. - Temos um novo propósito, você e eu - disse o Sr. X ausente. - Ah, sim? - Esse humano que vimos esta noite. Vamos encontrar-lo. - X se deteve nas notas do dia dezessete do mês, mas não lhe deram o que estava procurando. - Vamos encontrar a esse ser humano, e vamos matá-lo. Encontrá-lo... matá-lo. O cara tinha que morrer para que a má interpretação da situação feita pelo Sr. X se convertesse em feito e O Omega nunca soubesse que seu troiano humano não tinha sido morto pelos Irmãos. Entretanto, outro restrictores teria que levar a cabo o assassinato real do homem. Depois do enfrentamento desta tarde, o Sr. X ia sair da zona de perigo. Não podia correr o risco de outra lesão séria. Julho... Julho... possivelmente tinha o mês equivocado, mas teria podido jurar que tinha sido por então quando um poli igual a esse humano tinha passado pela Academia de Artes Marciais do Caldwell, o anterior Quartel Geral da Sociedade... ah... sim. Os arquivos bem guardados eram tão proveitosos. E também o era o fato de ter exigido ver a placa do cara. O Sr. X falou. - Seu nome é Brian O'Neal. Placa número oito e cinco dois do Departamento de Polícia do Caldwell. A direção estava acostumada ser nos Apartamentos do Cornwell, mas estou seguro de que se mudou. Nasceu no Hospital de Boston para Mulheres, em Boston, Massachussets, do senhor Edward e a senhora Odell O’Neal. - O Sr. X olhou a Van e sorriu um pouco. - Quanto te aposta a que seus pais ainda estão em Boston?


Capítulo 34 A chuva caía sobre a cara do Butch. Estava fora? Tinha que estar. Deus... devia haver-se desacordado em alguma farra ou algo assim. Porque estava convexo de costas e tinha a cabeça joga uma porcaria, e a idéia de abrir os olhos se parecia muito a um trabalho. Provavelmente deveria ficar aí convexo e esperar um momento. Sim... poderia dormir um pouco... Salvo que, santo inferno, esta chuva era molesta. A merda fazia cócegas quando lhe golpeava as bochechas e lhe escorregava pelo pescoço. Levantou um braço para cobri-la cara. - Está voltando em si. De quem era essa voz profunda? V... sim, e V era... seu companheiro de quarto? Ou algo assim. Sim... seu companheiro de quarto. Gostava de muito V. - Butch? - Agora, uma mulher. Uma mulher muito assustada. - Butch, pode me ouvir? Oh, realmente a conhecia. Era... o amor de sua vida... Marissa. Os olhos do Butch se abriram preguiçosos, mas não estava muito seguro do que era realidade e o que era absurda loucura. Até que viu a cara de sua mulher. Marissa estava inclinada sobre ele com a cabeça do Butch em seu regaço. Suas lágrimas eram o que lhe caía na cara. E V... V estava justo a seu lado, em cócoras, com a boca formando uma raia fina e tensa em meio de seu cavanhaque. Butch lutou para falar, mas havia algo em sua boca. Quando golpeou a coisa, tentando que saísse, Marissa foi ajudar lhe. - Não, ainda não - disse V. - Acredito que tem um par mais nele. Mais do que? Desde alguma parte, Butch ouviu um ruído de pés. Levantou a cabeça um pouco e se surpreendeu ao ver que era ele o que fazia o ruído. Seus sapatos se estavam meneando de acima a abaixo, e viu como os espasmos lhe subiam pelas pernas. Tentou lutar contra o avanço, mas o processo tomou o controle, percorrendo seus quadris e torso, lhe fazendo bater as asas os braços e golpeá-la costas contra o chão. Agüentou a onda o melhor que pôde, tentando manter-se consciente até que foi impossível. Quando voltou em si, estava enjoado. - Essa não durou tanto - disse Marissa, lhe apartando o cabelo. - Butch, pode me ouvir? Assentiu e tentou levantar o braço para ela. Mas então seus pés começaram outra vez com a rotina Fred Astaire. Três viagens mais desse processo e finalmente lhe tiraram o cinturão da boca. Quando tentou falar, deu-se conta do verdadeiramente bêbado que estava. Seu cérebro logo que estava funcionando, estava tão perdido. A menos que... um momento... não podia recordar ter bebido uísque escocês. - Marissa - resmungou, tomando a mão. - Não quero verte beber tanto. - Espera, não era isso o que queria dizer. - Ah... não que me veja beber tanto... quero. O que seja. Deus... estava tão confuso. V sorriu um pouco, mas era a classe sorriso falso que davam os doutores a quão pacientes estavam a ponto de vomitar.


- Vai necessitar algo que tenha açúcar. Rhage, tem uma pirulito? Butch levantou o olhar quando um loiro alucinantemente bonito se ajoelhou. - Conheço-te - disse Butch. - Eh... colega. - Eh, amigo. - Rhage procurou no bolso de sua jaqueta e tirou um Tootsie Pop. depois de rasgar o pacote, pô-lo na boca do Butch. Butch gemeu. Deus bendito, era a melhor coisa que tinha tomado na vida. De uva. Doce. Ahhhh... - Está tendo outro ataque? - perguntou Marissa. - Acredito que gosta de - murmurou Rhage. - Não é assim, poli? Butch assentiu e quase perdeu o pirulito, assim Rhage tomou o controle do palito, colocando-o em seu lugar. Deus, eram tão bons com ele. Marissa lhe acariciando o cabelo e lhe agarrando a mão. A palma de V um peso quente na perna. Rhage assegurando-se de que o Tootsie Pop permanecia em seu lugar... De repente, um maior raciocínio e a memória a curto prazo voltaram em rajadas, como se seu cérebro fosse vertido de volta em seu crânio. Não estava bêbado. A regressão. A regressão de antepassados. A mão de V em seu peito. A escuridão. - Qual foi o resultado? - perguntou, apavorado. - V... o que descobriu? Qual foi... Todos os que estavam a seu redor respiraram profundamente e alguém murmurou. Graças a Deus que tornou. Nesse momento, duas botas militares com a ponteira de aço se aproximaram da direita. Os olhos do Butch se cravaram nelas, depois foram ascendendo, percorrendo um par de pernas cobertas de couro, depois um corpo enorme. Wrath se elevava sobre todos eles. O Rei estirou a mão e se tirou os óculos de sol, revelando um par de olhos verdes pálidos brilhantes e cintilantes. Como não pareciam ter pupilas, o olhar fixo era como ser golpeado com um par de abajures klieg. Wrath sorriu amplamente, ensinando umas presas realmente brancas. - Tudo bem... primo. Butch franziu o cenho. - O que...? - Tem algo de mim em ti, poli. - O sorriso do Wrath permaneceu enquanto se voltava a pôr os óculos. - É obvio sempre soube que foi da realeza. Só que não acreditei que acontecesse a parte da real dor no traseiro. - Diz-o em... sério? Wrath assentiu. - É de minha linha, Butch. Um de meus. Quando o peito do Butch ficou tenso, preparou-se para outro episódio. Ao igual a fizeram outros: Rhage lhe tirou a pirulito e estirou a mão para o cinturão. Marissa e V se esticaram. Mas o que saiu dele foi uma corrente de risada. Uma ridícula, estúpida e idiota onda de feliz histeria, das que faziam saltar o estômago e soltar lágrimas. Butch riu e riu e beijou a mão da Marissa. Então riu um pouco mais. Marissa sentiu a satisfação e o entusiasmo zumbindo pelo corpo do Butch quando se deixou ir. Mas quando lhe lançou um sorriso radiante, não pôde compartilhar sua alegria. Ele perdeu o sorriso. - Carinho, tudo vai sair bem. Vishous ficou de pé.


- Por que não lhes damos um minuto a sós? - Obrigado - disse ela. Depois de que os Irmãos se fossem, Butch se incorporou. - Esta é nossa ocasião... - Se lhe pedisse isso, não faria a transição? Ele se congelou. Como se o tivesse esbofeteado de novo. - Marissa... - Faria-o? - Por que não me quer contigo? - Quero-o. E escolheria o futuro que temos agora por cima de um hipotético por séculos algum dia. Não pode entender isso? Ele deixou sair o ar em uma larga respiração, seu queixo esticando-se. - Cristo, amo-te. Muito bem, assim claramente não encontrava sua lógica atrativa. - Butch, se lhe pedisse isso, não o faria? Quando não respondeu, ela se cobriu os olhos, embora já não ficavam mais lágrimas. - Amo-te - repetiu ele. - Assim, sim... se me pedisse que não, não o faria. Baixou a mão, recuperando o fôlego. - Isso jura. Aqui e agora. - Por minha mãe. - Obrigado... - Envolveu-o em seus braços. - Oh, deus... obrigado. E podemos procurar solução ao... ao do problema da alimentação. Mary e Rhage o têm feito. É só... Butch, podemos ter um bom futuro. Estiveram silenciosos durante um momento, só sentados no chão. Então sem vir a conto, Butch disse bruscamente: - Tenho três irmãos e uma irmã. - Como diz? - Nunca te falei sobre minha família. Tenho três irmãos e uma irmã. Bom, havia duas garotas, mas logo perdemos uma. - Oh. - Ela se sentou separando-se, pensando que seu tom era bastante estranho. E sua voz oca lhe fez sentir um intenso temor quando disse: - Minha primeira lembrança é de minha irmã Joyce vindo a casa do hospital como um bebê. Queria inspecioná-la, assim corri a seu berço, mas meu pai me empurrou para que meu irmão e irmã maiores pudessem olhá-la. Quando ricocheteei contra a parede, papai agarrou a meu irmão e o levantou para que pudesse tocá-la. Nunca me esquecerei da voz de meu pai... - O acento do Butch trocou, as vocais se esmagaram. - Esta daqui é sua irmã, Teddy. A vais querer e cuidar. Pensei, o que tem que mim? Eu gostaria de amá-la e cuidá-la. Disse, P, eu também quero ajudar. Nem sequer me olhou. Marissa se deu conta de que estava apertando com tanta força a mão do Butch que lhe devia estar machucando os ossos, mas não parecia notá-lo. E ela não podia afrouxar o contato. - Depois disso - continuou, - comecei a olhar a meus pais, vendo como eram diferentes com os outros meninos. O assunto principal era nas noites da sexta-feira e no sábado. A meu pai gostava de beber, e eu era pelo que ia quando precisava golpear algo. - Quando Marissa ofegou, Butch sacudiu a cabeça com total falta de consideração. - Não, está bem. Era bom. Posso devolver golpes como os que se lêem, graças a ele, e me acredite, foi-me útil. Bom, de todas formas, em 4 de Julho... Demônios, naquela época


tinha quase doze... - esfregou-se a mandíbula, cravando-se com a barba enchente. - Sim, chegou em 4 de Julho e fizemos o cilindro familiar em casa de meu tio, no Cabo. Meu irmão tirou algumas cervejas da geladeira e ele e seus colegas foram à parte de atrás da garagem e as abriram. Ocultei-me nos arbustos porque queria que me convidassem. Já sabe... esperava que meu irmão... - esclareceu-se garganta. - Quando meu pai veio buscando-os, os outros meninos partiram e meu irmão quase se cagou nas calças. Meu pai só riu. Disse ao Teddy que se assegurasse de que minha mãe nunca se inteirasse disso. Então me viu agachado nos arbustos. Aproximou-se, agarrou-me pelo pescoço da camisa, e me deu um reverso tão forte que me saiu sangue. Quando Butch sorriu de uma maneira dura, ela olhou o bordo desigual de seu dente frontal. - Disse-me que era por ser um espião e um delator. Jurei-lhe que só estava olhando, que não o ia dizer a ninguém. Agarrou-me outra vez e me chamou pervertido. Meu irmão... sim, meu irmão simplesmente olhou como acontecia tudo. Não disse uma palavra. E quando passei ao lado de minha mãe com o lábio partido e me faltando uma parte de dente, ela só sustentou a minha irmãzinha Joyce mais perto e olhou para outro lado. Sacudiu a cabeça lentamente. - Acima na casa, fui ao quarto de banho e me limpei, depois me dirigi à habitação em que dormia. Deus não me importava uma merda, mas me pus de joelhos, pus minhas pequenas mãos juntas, e rezei como devia um bom católico. Roguei a Deus que essa não fosse minha família. por favor não permita que o seja. Por favor, que haja algum outro lugar ao que possa ir... Ela teve a sensação de que não sabia que tinha passado ao tempo presente. Ou que tinha subido a mão e agarrava a sólida cruz de ouro ao redor do pescoço como se sua vida dependesse disso. Seus lábios se abriram em um meio sorriso. - Mas Deus deveu saber que não estava seguro dele porque disso não saiu nada. Então esse outono minha irmã Janie foi assassinada. - Enquanto Marissa ficava sem fôlego, ele assinalou para trás. - Isso é a tatuagem em minhas costas. Conto os anos desde que se foi. Fui o último em vê-la viva, antes que se metesse no carro com esses meninos que a... profanaram detrás de nossa escola de secundária. Estirou uma mão para ele. - Butch, sinto-o t... - Não, deixa que me tire isto, OK? Esta merda é como um trem, agora que se está movendo não posso pará-la. - Deixou cair a cruz e se passou a mão pelo cabelo. - Depois de que Janie desaparecesse e encontrassem seu corpo, meu pai nunca me voltou a tocar. Não me aproximava. Não me olhava. Tampouco me falava. Minha mãe se voltou louca ao pouco tempo e tiveram que levá-la a um hospital psiquiátrico. Foi por essa época quando comecei a beber. Percorri as ruas. Tomei drogas. Meti-me em brigas. A família simplesmente seguia adiante coxeando. Embora nunca entendi a mudança em meu pai. Quero dizer... durante anos me pegou, depois... nada. - Me alegro tanto de que parasse de te golpear. - Nenhuma diferencia para mim. A espera para ser pego era tão malote como ter o traseiro destroçado. E não saber porquê... mas o descobri. Na despedida de solteiro de meu irmão maior. Por então tinha uns vinte e me tinha mudado do Southie... eh... o Sul de Boston a aqui porque começava como poli no Departamento de Polícia do Caldwell. Voltando para tema, retornei a casa para a festa. Estávamos na casa de algum com muitas strippers. Meu pai se baixava um montão de cervejas. Eu estava esnifando raia de cocaína e tragando uísque escocês. A festa acabou e eu estava zumbindo fora de controle.


Tinha tomado muita coca... Deus, estava tão fodidamente poluído essa noite. Assim... meu pai se estava partindo... alguém o ia levar a casa, e de repente tive que falar com o filho de puta. - Acabei lhe seguindo até a rua, mas me ignorou e toda essa merda. Assim diante de todos os caras, simplesmente o agarrei. Estava mais que cheio o saco. Comecei a me lançar sobre ele, sobre como pensava que tinha sido uma verdadeira merda de pai para mim, quão surpreso tinha estado de que deixasse de me golpear, com o que gostava. Continuei e continuei, até que finalmente meu velho me olhou à cara. Congelei-me. Havia... completo terror em seus olhos. Estava totalmente assustado de mim. Então me disse: Deixei-te só porque não podia te ter me matando mais filhos, verdade? Eu fiquei... Que merda diz? Começou a chorar e disse: Sabia que era mim preferida... sabia e por isso a meteu no carro com esses meninos. Fez-o, sabia o que aconteceria. - Butch sacudiu a cabeça. - Deus, todos o ouviram. Todos os caras. Também meu irmão maior... Meu pai realmente pensava que fiz assassinar a minha irmã para lhe devolver os golpes. Marissa tentou abraçá-lo, mas outra vez a apartou e respirou profundamente. - Nunca mais voltei para casa. Nunca. Pelo último que escutei, mamãe e papai passam um pouco de tempo na Florida cada ano, mas o resto do tempo ainda permanecem na casa em que cresci. Como minha irmã Joyce, seu bebê acaba de ser batizado? A única razão de que saiba é porque seu marido me chamou por culpabilidade. - Esta é a situação, Marissa. Toda minha vida me faltou um pedaço. Sempre fui diferente de outra gente, não só em minha família, mas também quando trabalhava aqui no corpo policial. Nunca encaixei... até que conheci a Irmandade. Conheci sua gente... e, merda, agora sei por que. Era um estranho entre humanos. - Butch amaldiçoou em voz baixa. - Queria passar pela mudança não só por ti, mas também por mim. Porque me sentia como então... Poderia ser quem se supõe que sou. Quero dizer, demônios, estive vivendo à margem toda minha vida. De algum jeito queria saber como se sentiria ao estar no meio. Em um poderoso movimento, levantou-se do chão. - Isso é pelo que quero... por isso queria fazer isto. Não era só por ti. Aproximou-se de uma janela e apartou a um lado as cortinas de veludo azul pálido. Enquanto olhava fixamente a noite, o resplendor de um abajur no escritório se derramou pelos planos de sua cara, os fornidos ombros, os grossos perfis de seu torso. E a cruz de ouro que jazia sobre seu coração. Deus, como desejava enquanto olhava fora da janela. Desejava tão ferozmente que seus olhos quase brilhavam. Ela pensou em como luzia ele a noite que se alimentou do Rehvenge. Entristecido, dolorido, paralisado pela biologia. Butch se encolheu de ombros. - Mas... já sabe, às vezes a gente não pode ter o que deseja. Assim joga e segue adiante. - Voltou-a a olhar. - Como te disse, se não querer que o faça, não o farei.


Capítulo 35 Butch apartou a vista da Marissa e olhou atrás para a escuridão. Contra a densa tela escura da noite, viu imagens de sua família, clipe art que fez que lhe ardessem os olhos. Santa merda, nunca antes tinha posto a história completa em palavras. Nunca considerou fazê-lo. Não era uma bonita imagem, para nada. O que representava outra razão para querer passar pela transição. Viria-lhe bem lhe dar uma nova oportunidade à vida, e a mudança seria como um renascimento, verdade? Um novo começo, onde fosse algo distinto, algo... melhor. E desencardido, também. Uma espécie de batismo por sangue. E, além disso, estava ansioso por apagar a piçarra, inteira: a questão de sua família, as coisas que tinha feito como adulto, a merda com O Omega e os restrictores. Encolheu-se, pensando que tinha estado muito perto. - Se... ah, vou dizer lhe ao Wrath e a outros que isto não é... - Butch, eu... Interrompeu-a indo para a porta e abrindo-a. Queimava-lhe o peito ao olhar ao Rei e ao V. - Sinto muito, companheiros. Houve uma mudança de planos... - O que lhe farão? - a voz da Marissa soou alta e decididamente penetrante ao cortar o ar. Butch olhou por cima do ombro. Através do estúdio, ela se via tão mal como ele se sentia. - Bem? - demandou ela. - O que lhe farão? Wrath cabeceou para sua esquerda. - Vishous, melhor responde você. A resposta de V foi objetiva, direto ao grão. Horrenda. Demônios, qualquer plano que terminasse em “e depois rezamos” não era exatamente uma viagem a Disneylandia. - Onde o farão? - perguntou. - Abaixo, no campo de treinamento - respondeu V. - A habitação de equipamento tem uma área separada para primeiros auxílios e tratamentos de fisioterapia. Houve um comprido silencio, durante o qual Butch olhou fixamente a Marissa. Certamente, não podia estar... - OK - disse. - Vale... Quando o fazemos? Ao Butch lhe exageraram os olhos. - Carinho... Ela tinha o olhar fixo no Vishous. - Quando? - Amanhã de noite. Suas possibilidades serão majores se tiver um pouco de tempo para recuperar-se da regressão. - Então, amanhã de noite. - disse Marissa, abraçando-se a se mesma. V assentiu, logo olhou ao Butch. - Imagino que necessitam um pouco de privacidade hoje. Vou passar a noite aqui, na mansão, assim têm o Pit para estar a sós. Butch estava tão aturdido, que não podia encontrar sentido a nada. - Marissa, está... - Sim, estou segura. E aterrada. - Passou por seu lado, dirigindo-se à entrada. -


Agora, se não te importar eu gostaria de ir à casa de guarda. Agarrou a camisa e a seguiu. Enquanto caminhavam, tomou pelo cotovelo... mas teve a sensação de que era ela a que o estava guiando. Quando chegaram ao Pit, Butch não estava seguro do estado de ânimo da Marissa. Estava calada, mas tinha partido através do pátio como um soldado, cheia de força e concentração. - Eu gostaria de tomar algo - disse quando ele fechava a porta. - OK. - Ao menos isto o podia dirigir. Assumindo que tivessem algo mais que bebidas alcoólicas fortes na casa. Foi à cozinha e assaltou a geladeira. Ah, homem... decadentes bolsas de Taco Hell e Arby’S. Pacotinhos de mostarda. Dois dedos de leite que se transformou em sólida. - Não estou seguro do que temos. Um... água... - Não, quero um gole. Olhou-a por cima da porta do refrigerador. - Esta... bem. Temos uísque e vodca. - Provarei o vodca. Enquanto lhe servia um pouco de Grey Goose com gelo, olhou-a andar em círculos. Observou os computadores do V. A maquina de jogos. A TV com tela de plasma. Aproximou-se dela. Queria-a em seus braços; deu-lhe o copo. O levou a boca, inclinou a cabeça para trás, tomo um comprido trago... e tossiu até que lhe choraram os olhos. Enquanto se engasgava, manobrou até pô-la no sofá e se sentou junto a ela. - Marissa... - Te cale. Vaaale. Entrelaçou as mãos enquanto ela lutava contra o Goose. Logo depois de lhe baixar uma meia polegada, fazendo uma careta deixou o copo na mesinha de café. Abordou-o tão rápido, que Butch nunca a viu vir. Um segundo se estava olhando os dedos entrecruzados firmemente. Ao seguinte, estava apertado contra o sofá e o estava montando escarranchado e... Oh Deus, a língua dela estava dentro de sua boca. Sentia-se tão condenadamente bem, mas as emoções estavam todas mal. O desespero, a ira e o medo simplesmente não eram a música de fundo apropriada. Se continuavam foram terminar mais afastados. Apartou-a, embora seu membro gritou um protesto. - Marissa... - Quero ter sexo. Fechou os olhos. Cristo, ele também. Toda a noite. Só que não desta maneira. Tomo fôlego, tratando de escolher as palavras corretas... e quando abriu as pálpebras, tirou-se o suéter de pescoço alto e estava trabalhando no broche de um sustento negro que o aturdiu completamente. Quando essas taças acetinadas com mamilos erguidos pelo frio, liberaram-se, estreitou-lhe a cintura com as mãos. Inclinou-se para diante, preparado para pôr os lábios sobre a primeira parte dela que encontrasse, logo se deteve. Não ia tomar a dessa forma. O ambiente entre eles estava muito rarefeito. Deteve-lhe as mãos quando foram para suas calças. - Marissa... não. - Não me diga isso. Sentou-se, apartando-a de seu corpo.


- Amo-te. - Então não me detenha. Negou com a cabeça. - Não farei isto. Não desta forma. Ela o olhou fixamente incrédula. Logo liberou os pulsos de seu agarre e giro sua cara. - Marissa... Separou-se de suas mãos, as empurrando longe. - Não posso acreditar isto. Nossa única noite juntos e diz que não. - Me deixe... Cristo... me deixe te abraçar. Vamos, Marissa. Esfregou-se os olhos. Ponho-se a rir em um trágico estalo. - Estou destinada a ir virgem à tumba, verdade? Seguro, tecnicamente não o sou, mas... - Não disse que não estaria contigo. - Olhou-lhe, com as lágrimas brilhando entre as pestanas. - Só que... não zangado. Poluiria todo o assunto. Quero que seja... especial. Que importava se essa frase parecia saída de um guia da secundária. Era a verdade. - Carinho, por que não vamos a meu dormitório e nos deitamos juntos na escuridão. - Deu-lhe o suéter de pescoço alto e ela se cobriu os seios. - Se resultar que somente ficamos olhando ao teto toda a noite, ao menos estaremos juntos. E se passar algo, não será devido à ira ou à frustração. OK? Se limpo as duas lágrimas que tinham cansado. colocou o suéter pela cabeça. Olhou a vodka que tinha tratado de beber. O ficou de pé e lhe ofereceu a mão. - Vêem comigo. Depois de um comprido momento, pôs a palma em sua mão e atirou dela e a conduziu para sua habitação. Quando fechou a porta, tudo se voltou negro como o alcatrão, por isso gesticulou o interruptor de uma lamparina que havia no vestidor. A lâmpada de baixa potência brilhou como as brasas em um lar. - Vêem aqui. - Atraiu-a para a cama, deitou-a, e se deixou cair a seu lado jazendo de flanco enquanto ela o fazia de costas. Enquanto acariciava o cabelo que estava esparramado sobre o travesseiro, ela fechou os olhos e tomo ire estremecendo-se. Gradualmente, a tensão abandonou seu corpo. - Tem razão. Isso não teria resultado bem. - Não é porque não te deseje. - Enquanto a beijava no ombro, ela giro a cara para sua mão e lhe pressionou os lábios contra a palma. - Estas assustado? - disse. - A respeito do que passará amanhã? - Não. - A única coisa que o preocupava era ela. Não queria que o visse morrer. Rezava para que não chegassem a isso. - Butch... a respeito de sua família humana. Quer que se os relatório se você... - Não, não há necessidade de lhes dizer nada. E não fale assim. Estarei bem. - Por favor, Deus, não permita que ela me veja morrer. - Mas não se preocupassem? - quando negou com a cabeça, a expressão dela se entristeceu. - Deve ser chorado por seu sangue. - Serei-o. Pela Irmandade. - Quando lhe umedeceram os olhos, beijou-a. - E não falemos mais de chorar. Isso não era parte do plano. Te esqueça disso. - Eu... - Shh. Não seguiremos com isso. Você e eu ficaremos assim.


Apoiou a cabeça perto da sua e seguiu lhe acontecendo as mãos pelo formoso cabelo loiro. Quando sua respiração se fez mais profunda e regular, aproximou-se um pouco mais, pô-la contra seu peito nu, e fechou os olhos. Deveu haver ficado dormido, também, porque um pouco mais tarde despertou. Da melhor forma possível. Estava-lhe beijando a garganta e deslizando a mão pelo flanco de seu corpo, dirigindo-se para seu peito. Tinha colocado a perna por cima das duas dela, e sua ereção estava apertada contra seu quadril. Com uma maldição, retrocedeu, mas ela o seguiu no movimento, permanecendo unidos até que esteve pela metade sobre ele. Seus olhos se abriram. - Oh... O subiu as mãos até seu rosto e lhe apartou o cabelo. Seus olhares se encontraram. Levantando a cabeça do travesseiro, a beijo brandamente na boca. Uma vez. Duas vezes. E... outra mais. - Esta... passando algo? - sussurrou ela. - Sim. Acredito que está acontecendo algo. Atraiu-a novamente com um beijo, logo lhe introduziu a língua, acariciando a sua. Enquanto seguia assim, seus corpos começaram a mover-se juntos, imitando o ato sexual, os quadris dele avançando e retrocedendo, as dela absorvendo-o, esfregando-se contra ele. Não havia pressa e tomou com calma, despindo-a com cuidado. Quando esteve nua, fez-se para trás e olhou seu corpo. Oh... Deus. Toda essa suave pele feminina. Seus peitos perfeitos com os mamilos contraindo-se. Seus segredos. Mas o melhor de tudo era seu rosto: Não mostrava medo algum, só erótica antecipação. O que significava que o que tinha começado entre eles ia concluir. Se tivesse notado um pingo de dúvida em seus olhos, só lhe teria dado prazer e a tivesse deixado aí. Mas queria quão mesmo ele, e estava seguro de que esta vez não sentiria dor. Butch ficou de pé e se tirou os mocasins, caíram primeiro um e logo o outro soando contra o chão. A ela lhe aumentaram os olhos quando pôs as mãos sobre a cintura de suas calças e desabotoou o botão, para logo baixar o fechamento. As cueca caíram ao piso junto com as calças e a ereção se estendeu se sobressaindo de seu corpo. Cobriu-se com a mão empurrando seu membro contra o estômago, não querendo pô-la nervosa. Quando se tendeu, rodou para ele. - Oh, Deus - suspirou quando suas peles se encontraram. - Está tão nu. - sussurrou contra seu ombro. O sorriu contra seu cabelo. - Igual a você. Lhe percorreu os lados com as mãos, e sentiu que o calor nele crescia até fazer-se nuclear, especialmente quando colocou um braço entre os corpos e dirigiu a palma da mão para o sul. Quando tocou a parte inferior de seu estômago, a ereção pulsou com um urgente desejo de ser tocada, acariciada, apertada até explorar. Mas capturou seu pulso e lhe retirou a mão. - Marissa, quero que faça algo por mim. - O que? - Me deixe te assistir nisto, OK? Façamos que esta vez seja tudo para ti. Antes de que pudesse protestar, cobriu-lhe a boca com a sua. Marissa pensou que Butch a tratava com deliciosa preocupação. E com total


contenção. Cada carícia era suave e doce, cada beijo tranqüilo, sem pressas. Inclusive quando lhe invadia a boca com a língua e tinha a mão entre suas pernas fazendo que ficasse frenética pela forma em que a acariciava, conservava o controle sobre si mesmo. Por isso quando rodou em cima dela e coloco uma coxa entre os seus, não retrocedeu nem vacilou. Seu corpo estava preparado para recebê-lo em seu interior. Sabia pela sensação escorregadia de seus dedos quando a tocava. Sabia também, pela fome que tinha de seu sexo. Afirmou seu peso sobre ela comodamente e essa parte gloriosamente dura a queimava no centro de seu ser quando se esfregava contra ela. Com um giro, seus ombros ondearam e pôs a mão entre seus corpos. Acomodando a cabeça do membro contra sua entrada. Butch se sustentou sobre os grossos braços e enquanto começava a mover-se, com esse leve balanço que ela recordava, olhou-a aos olhos. Deliberadamente se afrouxou, tratando de estar o mais distendida possível embora se estivesse pondo um pouco nervosa. - É tão formosa - gemeu. - Está bem? Ela percorreu suas costelas com as mãos, sentindo os pesados ossos através da pele. - Sim. Pressionava e se retirava, pressionava e se retirava, cada vez um pouco, mas profundo. Fechou os olhos, sentindo seu corpo movendo-se sobre ela, dentro dela. Esta vez, o estiramento, a forma em que seu interior se entregava a ele, a plenitude, pareceram-lhe deliciosas, não entristecedoras. Por instinto se arqueou, e quando seus quadris voltaram a baixar, deu-se conta de que sua pélvis estavam unidas. Levanto a cabeça e olhou para baixo. Estava completamente em seu interior. - Como se sente? Está bem? - A voz do Butch soava quebrada enquanto seus músculos tremiam sob a pele empapada de suor. E nesse momento sua ereção se sacudiu. Um estimulante prazer se acendeu no profundo de seu corpo e gemeu. - Virgem querida do Fade... faz-o de novo. Posso te sentir quando faz isso. - Tenho uma idéia melhor. Quando retirou os quadris, ela o tiro dos ombros para evitar a úmida retirada. - Não, não te detenha... O se moveu para diante, empurrando contra sua carne, enchendo-a novamente. A Marissa lhe exageraram os olhos e se estremeceu, especialmente quanto começou outra vez com a retirada e o avanço. - Sim... - disse. - Melhor. Isto é ainda melhor. Olhava-o enquanto a montava tão brandamente, seus peitorais e seus braços flexionados firmemente, os músculos de seu estômago apertando-se e afrouxando-se quando seus quadris se metiam entre as dela para logo retirar-se. - Ah... Butch. - A visão dele. A sensação dele. Fechou os olhos para poder concentrar-se em cada pequeno aspecto. Deus, não tinha esperado que o sexo fora tão erótico. Com as pálpebras fechadas, sentia sua respiração entrecortada, o suave ranger da cama, o sussurrar dos lençóis quando ele acomodo um braço. Com cada impulso e retirada, cada vez se estava avivando mais. E também ele. Imediatamente, sua escorregadia pele ardia febrilmente e começou a respirar em curtas baforadas. - Marissa?


- Sim... - suspirou. Sentiu que colocava a mão entre seus corpos. - Acaba para meu, carinho. Quero te sentir acabar desta forma. Começou a acariciá-la deliciosamente, com uma carícia envolvente enquanto continuava os suaves arremessos. Aos poucos minutos, acumularam-se relâmpagos em seu interior e estalaram, consumindo seu corpo inteiro, o orgasmo unindo-a a ele em uma série de contrações. - Ah... sim - disse com voz rouca. - Te Aferre a mim. Assim eu gosto de... merda. Quando finalmente se afrouxou, abriu os olhos deslumbrada e o encontrou olhandoa completamente atemorizado... e com mais que um pouco de preocupação. - Esteve bem? - perguntou-lhe - Sensacional. - O alívio que mão de seu rosto fez que lhe doesse o peito. E logo se deu conta de algo. - Espera... E você? O tragou com dificuldade. - Eu adoraria acabar dentro de ti. - Então faz-o. - Não me vai levar muito tempo - disse em voz muito baixa. Quando começou a mover-se outra vez, ela ficou imóvel solo absorvendo a sensação dele. - Carinho? —disse asperamente. - Está bem? Está muito quieta. - Quero saber como se sente de seu lado. - O paraíso - lhe disse ao ouvido. - Contigo, é o paraíso. Deixo de apoiar-se nos braços, o corpo duro e pesado quando começou a agitar-se sobre o dela. Ela abriu as pernas o mais que pôde, a cabeça oscilando para cima e para baixo no travesseiro devido a como arremetia contra ela. Deus, era forte. Com delicioso cuidado, acariciou-lhe os ombros, logo se deslizou para baixo por sobre seu ondulada espinho dorsal até o lugar que estava dependendo dela. Soube quando se aproximava o momento para ele. O ritmo se voltou premente, a distância de suas investidas se fizeram mais curtas, a velocidade se incrementou. Seu corpo inteiro ficou rígido dentro de seu alcance de movimento, ondulando atrás e adiante, sem forma de deter-se agora. Exalou com força pela boca soprando sobre seu ombro e o suor que banhava sua pele molhou a dela. Quando a tomo com força do cabelo fechando a mão em um punho, sentiu um pouco de dor, mas não lhe importou. Principalmente quando levanto o rosto e pôde ver como seus olhos se fechavam com força como se estivesse sofrendo uma deliciosa agonia. Logo deixou de respirar completamente. Quando atirou a cabeça para trás e rugiu, as veias avultaram aos lados do pescoço. Profundamente em seu interior, sentiu agitar-se sua ereção, o quente liquido disparado dentro dela em espasmos que sacudiam seu corpo inteiro. Derrubou-se sobre ela, empapado, acalorado, ofegando. Seus músculos crispando-se por todos lados. Envolveu-o com os braços e também com as pernas, e o sustentou perto dela, embalando-o. Pensou que era formoso. Que tudo isto... era formoso.


Capítulo 36 Marissa despertou a causa do ruído que produziram as venezianas ao levantar-se ao cair a noite e a sensação de mãos lhe acariciando o estômago, os peitos, o pescoço. Estava deitada de lado com o Butch apertado contra as costas... e os duros jogos de músculos se moviam em um erótico ritmo. Sua ereção se sentia quente e estava procurando-a, medindo na dobra de seu traseiro, querendo entrar. Estirou-se para trás e afundou os dedos em seu flanco, urgindoo, e ele captou a indireta. Sem palavras, rodou para montar-se sobre suas costas, seu corpo lhe empurrando a cara contra os travesseiros. Ela as empurrou fora do caminho para poder respirar enquanto o lhe abria as pernas com os joelhos. Gemeu. O que evidentemente despertou. Apartou-se bruscamente como se tivesse dado um murro contra a cama. - Marissa.... Eu... ah, eu não queria... Quando se retirou, levanto-se sobre os joelhos, tratando de manter o contato com ele. - Não pares. Houve uma pausa. - Deve estar dolorida. - Para nada. Volta para mim. Por favor. Sua voz se voltou grave e rouca. - Jesus... Tinha esperanças de que queria fazê-lo de novo. E serei suave, juro-o. Deus, que bem se sentia ouvir esse rouco som ao começar a noite. Sua ampla mão lhe percorreu o espinho dorsal, e sua boca lhe roçou o quadril, logo o final das costas, logo seguiu baixando, à pele de seu traseiro. - Vê-te tão formosa desta forma. Quero tomar assim. Seus olhos relampejaram. - Pode fazer isso? - Oh, sim. Assim entrarei mais profundo. Quer provar? - Sim... Levantou-lhe os quadris mais acima e a colocou a quatro patas, a cama rangeu enquanto o acomodava seus corpos. Enquanto o ficava detrás, olhou através de suas pernas. Tudo o que podia ver eram as grossas coxas, o pesado saco pendurando e seu aguçado despertar erótico. Seu centro se molhou completamente, como se seu corpo soubesse exatamente o que estava por vir. O peito dele descendeu sobre suas costas, e uma de suas mãos apareceu ao lado de sua cabeça, plantando-a sobre o colchão em forma de punho. Seu antebraço firme e as veias engrossando-se enquanto se inclinava para um lado e aproximava a cabeça de sua ereção a suave pele entre suas pernas. Com uma travessa carícia, esfregou-se a se mesmo para trás e para diante pela parte externa dela e sabia que enquanto o fazia estava olhando seu sexo. E a julgar pela forma em que começou a tremer, realmente gostava do que via. - Marissa... quero... - Se interrompeu com uma maldição inteligível. - O que? - giro-se um pouco para poder olhá-lo por cima do ombro. Ao olhá-la, seus olhos tinham esse duro, intenso brilho que pareciam adquirir quando ficava sério sobre o sexo, mas havia algo mais neles, uma brilhante necessidade que não tinha nada que ver com seus corpos. Em vez de explicar-se, plantou a outra mão sobre a cama, afrouxou-se sobre suas costas e empurrou com os quadris apertando sem penetrá-


la. Com um ofego, ela deixou cair a cabeça e observou sua ereção disparar-se direito entre suas pernas. A ponta lhe chegando quase até o umbigo. Deus, agora sabia porque gostava de olhar. Porque... se, também gostava da vista que tinha dele completamente excitado. - O que foste dizer? - gemeu. - Carinho... - sentia seu fôlego morno sobre o pescoço, sua voz era escura, uma decisiva demanda em seu ouvido. - Ah, merda, não lhe posso pedir isso assim. Colina a boca sobre seu ombro, os dentes lhe pressionando contra a pele. Enquanto gritava, lhe afrouxaram os cotovelos, mas a apanhou antes que caísse contra o colchão, sustentando-a lhe passando um braço por debaixo dos peitos. - Me diga... - resfolegou. - Faria-o... se pudesse deter isto... mas Oh, Deus... Apartou-se, para logo entrar nela, indo tão profundo como disse que faria, a poderosa investida fazendo que suas costas se arqueasse e gritasse seu nome. Começou com esse ritmo que a voltava louca, mas seguia sendo suave, movendo-se com muita menos força da que sentia que podia empregar. Ela estava desfrutando da sensação, essa plenitude, esse estiramento e deslizamento até o fundo, quando lhe ocorreu que aproximadamente em uma hora, foram trabalhar em seu corpo. E se essa fosse sua última vez? A amontoaram as lágrimas. Alagaram seus cílios. Cegaram-na. E quando dobrou o queixo para que pudesse beijá-la, ele as viu. - Não pense nisso - lhe sussurrou contra a boca. - Fica comigo neste momento. Fique aqui comigo. Te lembre deste momento. Te lembre dele aqui... Saiu dela, deu-a volta, e se uniu a ela cara a cara, acariciando suas bochechas e beijando-a enquanto continuava com o sexo. Chegaram à cúspide ao mesmo tempo, com imenso prazer, sua cabeça se afrouxou no pescoço como se não pudesse mantê-la erguida por mais tempo. Depois, rodou para seu lado da cama e a abraço contra seu peito. Enquanto escutava os batimentos do coração de seu coração, rezava por que fora tão forte como soava. - O que foste dizer? - sussurrou na escuridão. - Quer ser minha esposa? Levantou a cabeça. Seus olhos castanhos estavam muito sérios e teve a sensação que estava pensando quão mesmo ela. Por que não se emparelharam antes? Disse a única palavra com um suspiro. - Sim... Beijou-a brandamente. - Quero fazer isto de ambas as formas. A sua maneira e em uma igreja católica. Parece-te bem? Ela tocou a cruz que usava. - Absolutamente. - Desejaria que houvesse tempo para... Soou o despertador. Com um movimento brusco, pegou-lhe para silenciá-lo. - Suponho que temos que nos levantar - disse, apartando-se um pouco. Não chegou muito longe. Atirou-a novamente para a cama, sujeitou-a com o corpo, e deslizou a mão entre suas pernas. - Butch...


O beijo de cheio e logo disse contra sua boca. - Uma vez mais só para ti. Uma vez mais. Marissa. Seus suaves, talentosos dedos a deixaram líquida, sua pele e ossos derretendo-se contra ele, enquanto sua boca ia para o peito e tomava um mamilo entre os lábios. Rapidamente a pôs fora de controle até que esteve ruborizada e ofegando, arqueando-se para ele, enfeitiçada. Uma pressão urgente e elétrica foi crescendo até que se liberou em uma ardente corrente. Com amorosa atenção, ajudo-a a cavalgar o orgasmo enquanto ricocheteava como uma pedra lançada sobre a água, golpeando a superfície do prazer e voando novamente, só para aterrissar e voltar a ricochetear uma vez mais. Todo o tempo se manteve sobre ela, olhando-a com esses olhos castanhos que a perseguiriam pelo resto de sua vida. Ia morrer esta noite. Sabia com total certeza. John se sentou no fundo da classe deserta, tomando seu lugar no canto mais afastado em seu habitual assento solitário. O treinamento normalmente começava às quatro, mas Zsadist tinha enviado um email dizendo que as classes dessa noite começariam três horas mais tarde. O que estava bem. John tinha tido a oportunidade de observar ao Wrath em ação por mais tempo. Quando o relógio se aproximava das sete, começaram a chegar outros estudantes. Blaylock foi o último. Ainda se movia lentamente, mas estava falando mais facilmente com os meninos, como se se estivesse habituando a se mesmo. Tomou um assento na frente, acomodando suas largas pernas para que encaixassem. Abruptamente, John se deu conta de que faltava alguém. Onde estava Lash? Bom Deus... e se tivesse morrido? Mas não... alguém teria dado a notícia. Na frente, Blaylock rio com outro dos estudantes, logo se inclinou para deixar a mochila no chão. Quando se levantou, seus olhos se encontraram com os do John através da habitação. John se ruborizou e apartou a vista. - Hey, John - disse Blaylock. - Quer vir a te sentar comigo? Toda a classe ficou em silêncio. John levantou o olhar. - A vista é melhor daqui. - Blaylock assinalou o quadro negro com a cabeça. Continuou o silêncio. Do tipo no que o tema do Jeopardy! soava na cabeça de todos. Sem saber que outra coisa fazer, John tomou seus livros, caminhou pelo corredor, e se deslizou no assento vazio. No momento em que se acomodou, a conversação se elevou novamente quanto mais livros aterrissavam sobre as mesas e os papéis rangiam. O relógio que estava no alto soou, os ponteiros de relógio indicando que eram as sete em ponto. Como ainda não estava Zsadist, a conversação se fez inclusive mais alta no salão, os meninos lançados plenamente a isso agora. John riscava círculos com o lápis sobre uma página em branco, sentindo-se torpe enquanto todos se deixavam ir, perguntando-se que demônios estava fazendo ali adiante. Talvez lhe estavam gastando uma brincadeira pesada? Merda, deveria haver ficado... - Obrigado - disse Blaylock quedamente. - Por derrubá-lo por mim ontem. Whoa... possivelmente isto não fora uma brincadeira. Subrepticiamente John deslizou o bloco de papel para que Blaylock pudesse vê-lo. Logo escreveu, Não queria levá-lo tão longe. - Sei. E não terá que voltar a fazê-lo. Quero dizer, posso lutar com ele. John olhou a seu companheiro de classe. Sem dúvida, escreveu.


Da esquerda, um dos moços começou a cantarolar o tema do Star Trek, só Deus sabia porque razão. Outros uniram suas vozes. Outro saiu com uma frase do William Shatner: “Não sei... porque devo... falar assim, Spock...” No meio do caos, chegou à habitação o som de pesadas botas que vinham pelo corredor. Deus, era como se houvesse um exército no corredor. Franzindo o cenho, John olhou para ver o Wrath passando frente à porta do salão de classes. Logo o seguiram Butch e Marissa. Logo Vishous. Por que estavam todos tão lúgubres? Perguntou-se. Blaylock se esclareceu garganta. – Assim, John, quer sair comigo e com o Ohuinn esta noite? Vamos passar o momento em minha casa. Tomar umas cervejas. Nada especial. John sacudiu a cabeça e tratou de conter sua surpresa. Mas, wow! Era a primeira vez que algum deles lhe tinha proposto encontrar-se depois de classes. Genial, escreveu John no mesmo momento em que Zsadist finalmente entrava e fechava a porta. No centro, na Estação de Polícia do Caldwell, Van Dean sorria à placa que tinha em frente, assegurando-se que sua cara transmitisse muitíssimo de Não-acontece-nada. - Só sou um velho amigo do Brian O’Neal, isso é tudo. O Detetive de Homicídios José da Cruz o mediu com seus inteligentes olhos marrons. - Como disse que era seu nome? - Bob. Bobby O’Connor. Cresci no Sul com o Brian. Mudou-se. Eu também. Logo recentemente voltei do leste e alguém me disse que estava trabalhando como polícia no Caldwell assim pensei em passar por aqui. Mas quando chamei à linha do Departamento de Polícia do Caldwell, não figurava nenhum Brian O’Neal. E tudo o que obtive foram evasivas de que o já não trabalha aqui. - O que lhe fez pensar que o apresentar-se pessoalmente cambiária a resposta? - Esperava que alguém pudesse me dizer que aconteceu ele. Chamei a seus pais no Sul. Seu pai disse que fazia muito tempo que não falava com o Brian, mas que quão último sabia era que ainda trabalhava como polícia. Olhe, homem, não tenho motivos ulteriores aqui. Só quero algumas respostas. Da Cruz tomo um comprido sorvo de seu jarro de café negro. - Em julho a O’Neal lhe deram a baixa administrativa. Não retornou ao Corpo. - Isso é tudo? - Por que não me deixa um número de telefone? Se lembrar algo mais, chamarei-o. - Seguro. - Van recitou alguns números ao azar, e Da Cruz os anotou. - Obrigado, e apreciaria que me chamasse. Hey, você era seu companheiro, verdade? O outro homem negou com a cabeça. - Não. Não o era. - Oh, isso foi o que me disse o tipo do despacho. Da Cruz tomou um arquivo do escritório cheio de papéis e o abriu. - Terminou-se a conversação. Van sorriu levemente. - Seguro. Obrigado de novo, detetive. Quase tinha saído pela porta quando Da Cruz disse. - Para que saiba, sei que é um mentiroso de merda. - Desculpe-me? - Se fosse amigo dele, tivesse perguntado por ele com o nome do Butch. Agora tire


seu traseiro de meu escritório e reze para que esteja muito ocupado para lhe seguir a pista. Merda. Pego. - Os nomes trocam, detetive. - Não o dele. Adeus, Bobby O’Connor. Ou quem quer que seja. Van deixou o escritório, sabendo que tinha sorte de que não lhe pudessem prender pelo simples feito de fazer perguntas sobre alguém. Porque seguro como o inferno, que Da Cruz o tivesse algemado de ter podido. Mentira, que esses dois não tinham sido companheiros. Van tinha lido sobre eles em um artigo do Caldwell Courier Journal. Mas era óbvio que se Da Cruz sabia o que tinha passado com o Brian... Butch... o que seja O’Neal, para Van o detetive era um beco sem saída respeito a lhe dar a informação que estava rastreando. Van saiu da Estação de Polícia sob uma molesta garoa de março para meter-se direta e rapidamente no monovolumen. Graças a seu trabalho preliminar, tinha uma idéia bastante clara do que lhe tinha acontecido a O’Neal nos últimos nove meses. A última direção conhecida era de um apartamento de um dormitório em um edifício de apartamentos a-quen-lhe-importa a dois quarteirões dali. O administrador havia dito que quando o correio se começou a amontoar e não se pago a renda a tempo, tinham entrado. O lugar estava cheio de móveis e coisas, mas estava claro que ninguém tinha estado na casa desde fazia um tempo. A pouca comida que havia estava podre, e tinham talhado a televisão por cabo e o telefone por falta de pagamento. Era como se O’Neal tivesse saído uma manhã da casa como era habitual... e nunca tivesse retornado. Porque tinha cansado no mundo dos vampiros. Devia ser algo assim como entrar na Sociedade Restrictora, pensou Van enquanto arrancava o Town & Country. Uma vez que entrava, cortava com todas as ataduras. E nunca retornava. Exceto o tipo ainda estava no Caldwell. E isso significava que cedo ou tarde, O’Neal ia aparecer, e Van queria ser o que o fizesse saltar. Era o momento para um assassinato inaugural e esse ex-polícia encaixaria nesse extremo melhor que qualquer outra costure a que lhe pulsasse o coração. Justo como havia dito o Sr. X. Encontra ao tipo. Elimina-o. Ao chegar a um semáforo em vermelho, franziu o cenho, pensando que esse impulso assassino provavelmente deveria havê-lo incomodado. Mas desde que o tinham induzido à Sociedade, parecia ter perdido algo de sua... humanidade. E cada dia mais. Já nem sequer sentia saudades a seu irmão. Isso também deveria havê-lo incomodado, verdade? Mas não o fazia. Porque podia sentir uma espécie de poder escuro crescendo dentro dele tomando o lugar que tinha deixado sua alma ao partir. Cada dia se fazia mais... poderoso.


Capítulo 37 Butch caminhou através dos colchonetes azul brilhante do ginásio, seu destino era uma porta de aço na parte mais afastada marcada com um letreiro de Sala de Equipamento. Pelo caminho, enquanto seguia ao Wrath e a V, sustentava a fria mão da Marissa. Queria lhe oferecer algum tipo de conversação estimulante, mas era muito lista para lhe sair com esse velho argumento de tudo-vai-bem. O assunto era, que ninguém sabia o que ia passar, e tratar de tranqüilizá-la com falsidades era como tratar de treinar a um projetor de luz na queda livre que estava a ponto de confrontar. Ao final dos colchonetes, V abriu a porta reforçada e entraram em uma selva de equipamento de treinamento e armas confinadas, e se dirigiram para a habitação destinada a primeiros auxílios e fisioterapia. V os deixou entrar e acendeu as luzes, com um coro de zumbidos os tubos fluorescentes titilaram. O lugar parecia saído de um episódio de Urgências, tudo revestido de azulejos brancos e gabinetes de aço com frentes de vidro cheios de frascos e equipe médica. Em um canto havia uma banheira de hidromassagem, uma mesa de massagens, um carro de paradas cardíacas, mas nada disso lhe impressionou muito. Butch estava principalmente interessado no centro da habitação, onde ia ter lugar o espetáculo. Assentada como em um cenário que esperasse ao Shakespeare havia uma maca com rodas com uma espécie de abajur de alta tecnologia pendurando sobre ela. E debaixo... um ralo no chão. Tratou de imaginar-se a se mesmo nessa mesa debaixo dessas luzes. E sentiu que se afogava. Quando Wrath fechou a porta, Marissa disse com voz surda. - Deveríamos estar fazendo isto na clínica do Havers. V negou com a cabeça. - Sem intenção de ofender, mas não levaria ao Butch onde este seu irmão nem seguisse para que lhe curasse um cortezinho. E quanto menos gente saiba disto, melhor. Foi para a maca com rodas e comprovou que o freio estivesse colocado. - Além disso, sou um excelente médico. Butch, te tire a roupa e façamos isto. Butch se nu até ficar em cueca, arrepiando-se por completo. - Podemos fazer algo com a temperatura deste frigorífico para carne? - Sim. - V caminhou para a parede. - Queremos que esteja morno aqui dentro para a primeira parte. Logo vou conectar o ar condicionado ao máximo e me amasse por isso. Butch foi para a maca com rodas e içou seu corpo sobre ela. No momento que um vaio e uma baforada de ar quente lhe chegavam de em cima de sua cabeça, tendeu- os braços a Marissa. Depois de fechar os olhos brevemente, ela se aproximou, e ele se refugiou no calor de seu corpo, abraçando-a fortemente. Suas lágrimas caíam lenta e silenciosamente, e quando tratou de lhe falar, só sacudiu a cabeça. - Escolhe ser emparelhado neste dia? Todo mundo na habitação experimento uma sacudida. Em um canto da habitação, uma diminuta figura com roupagens negras tinha aparecido de um nada. A Virgem Escriba. O coração do Butch pulsou como um martelo. Só a tinha visto uma vez com antecedência, na cerimônia de emparelhamento do Wrath e Beth, e agora luzia igual a nesse momento: uma presença a que respeitar e temer, o poder encarnado, uma força da natureza. Logo se deu conta do que tinha perguntado. - Farei-o, se... Marissa?


As mãos da Marissa foram para baixo como se estivesse a ponto de recolher a saia de um vestido que não estava usando. Logo deixou cair os braços torpemente, mas ainda assim se inclinou em uma reverência. Enquanto mantinha a pose, disse. - Se não lhes ofender, sentiríamo-nos imensamente honrados de ser unidos por Sua Santidade. A Virgem Escriba se adiantou, sua profunda risada enchendo a habitação. Enquanto colocava seu brilhante mão sobre a cabeça inclinada da Marissa, disse. - Que boas maneiras, menina. Sua linhagem sempre teve umas maneiras impecáveis. Agora te levante e alta os olhos para mim. - Marissa se levantou e a olhou. Enquanto o fazia, Butch poderia ter jurado que a Virgem Escriba tinha suspirado levemente. - Formosa. Simplesmente formosa. Realmente está esquisitamente formada. Logo a Virgem Escriba olhou ao Butch. Embora levava um véu negro sobre o rosto, o impacto de seu olhar fez que toda sua pele formigasse com uma advertência. Como se estivesse parado no caminho da queda de um iminente raio. - Qual é o nome de seu pai, humano? - Eddie. Edward. O’Neal. Mas se não lhe importa, prefiro não fazê-lo parte disto, OK? Todo mundo na habitação ficou rígido e V murmurou. - Tome as perguntas com calma, poli. Com muita calma. - E a que se deve isso, Humano? - perguntou a Virgem Escriba. A palavra humano foi pronunciada como a frase pedaço de merda. Butch se estremeceu. - O não significa nada para mim. - Acaso os humanos som sempre tão depreciativos com sua família? - Meu pai e eu não temos nada em comum o um com o outro, isso é tudo. - Por isso os laços de sangue significam pouco para ti, verdade? Não, pensou Butch, olhando ao Wrath. Os laços de sangue o eram tudo. Butch voltou a olhar à Virgem Escriba. - Tem alguma idéia do alívio que senti... Quando Marissa boqueó, V interveio e colocou com força a mão enluvada sobre a boca do Butch, lhe atirando a cabeça para trás e lhe vaiando ao ouvido. - Quer que lhe fritem como um ovo, amigo? Não faça perguntas... - Solta-o, guerreiro - disse bruscamente a Virgem Escriba - quero escutá-lo. O cabo de V se afrouxou. - Tome cuidado. - Peço desculpas pelo assunto da pergunta - disse Butch à túnica negra. - Mas é sozinho que eu... Estou contente de saber o que há em minhas veias. E honestamente se morrer hoje, sentirei-me agradecido de que ao chegar o fim saberei que sou - tomou a mão da Marissa. - E a quem amo. Se aqui for aonde me trouxe minha vida depois de ter estado perdido todos esses anos, posso dizer que meu tempo nesta vida não esteve desperdiçado. Houve um comprido silencio. Logo a Virgem Escriba disse: - Lamenta ter deixado atrás a sua família humana? - Não. Esta é minha família. Os que estão aqui comigo e em outras partes do Complexo. Por que necessitaria outra coisa? - As maldições que se escutaram na habitação lhe disseram que tinha arrojado outra pergunta. - Sim... ah, perdão... Uma suave risada feminina saiu desde debaixo da túnica. - É algo temerário, humano. - Ou poderia dizer-se que estúpido. - Enquanto a boca do Wrath caía aberta, Butch


se esfregou a cara. - Sabe, tento-o. Realmente o faço. Trato de ser respeitoso, compreende-me? - Sua mão, humano. Ofereceu-lhe a mão esquerda, a que estava livre. - A palma para cima - ladrou Wrath. Deu-a volta. - Me diga, humano - disse a Virgem Escriba. - Se te pedisse a mão que esta sustentando a desta fêmea, ofereceria-me isso? - Sim. Só me estenderia para alcançá-la com a outra. - Quando essa suave risada brotou novamente, disse. - Sabe, soa como os pássaros quando ri assim. É agradável. Sobre sua esquerda, Vishous ficou a cabeça entre as mãos. Houve um comprido silencio. Butch respirou fundo. - Suponho que não estava autorizado a dizer isso. A Virgem Escriba levantou as mãos e lentamente elevou o capuz que lhe cobria o rosto. Jesus... Bendito... Butch apertou fortemente a mão da Marissa ante a revelação. - É um anjo - sussurrou. Uns perfeitos lábios se curvaram em um sorriso. - Não. Sou eu mesma. - É formosa. - Sei. - Sua voz tinha novamente um tom autoritário. - Sua palma direita, Butch O’Neal, descendente do Wrath, filho do Wrath. Butch soltou a Marissa, voltou-a a colher com a mão esquerda, e se estendeu para diante. Quando a Virgem Escriba o tocou, vacilou. Embora não lhe rompeu os ossos, a incrível força que se percebia nela era meramente um potencial encoberto. Podia-o triturar até fazê-lo pó a vontade. A Virgem Escriba se voltou para a Marissa. - Menina, agora me dê a tua. No instante que a conexão foi feita, uma cálida corrente alagou o corpo do Butch. Ao princípio assumiu que era devido a que o sistema de calefação da habitação estava realmente forte, mas logo se deu conta que a corrente corria por debaixo de sua pele. - Ah, sim. Este é um muito bom emparelhamento - pronunciou a Virgem Escriba. - E têm minha permissão para unir-se por todo o tempo que fique juntos. - Soltou suas mãos e olhou ao Wrath. - Minha apresentação está completa. Se sobreviver, deve terminar a cerimônia assim que esteja o suficientemente reposto. O Rei inclinou a cabeça. - Que assim seja. A Virgem Escriba se voltou novamente para o Butch. - Agora, fica por ver que tão forte é. - Espere - disse Butch, pensando na glymera. - Marissa está emparelhada agora, verdade? Quero dizer, inclusive embora eu mora, teria tido um casal, não? - Desejo Mortal - disse V em voz muito baixa. - Aqui temos um Maldito Moço com um Desejo Mortal. A Virgem Escriba parecia absolutamente pasmada. - Agora deveria te matar. - Sinto muito, mas isto é importante. Não quero que caia sob todo esse assunto da sehclusion. Quero que seja minha viúva, assim não tem que preocupar-se a respeito de


que ninguém mais conduza sua vida. - Humano, é assombrosamente arrogante - disse bruscamente a Virgem Escriba. Mas logo sorriu. - E absolutamente impertinente, não é assim? - Não queria ser mal educado, juro-o. Só preciso saber se alguém vai cuida-la. - Usaste seu corpo? Tomaste-a como o faz um macho? - Sim. - Quando Marissa ficou de um rosa brilhante, Butch lhe atraiu a cara para seu ombro. - E foi... já sabe, com amor. Enquanto sussurrava algo confortante a Marissa, a Virgem Escriba pareceu comovida, sua voz se fez quase amável. - Então será como diz, sua viúva, e sobre ela não recairão as regras que correspondem às fêmeas não emparelhadas. Butch suspirou com alívio e acariciou as costas da Marissa. - Graças a Deus. - Sabe, humano, se aprender algumas boas maneiras levassem-te bem comigo. - Se prometo trabalhar nisso, ajudasse-me a sobreviver o que está por vir? A cabeça da Virgem Escriba caiu para trás quando rompeu em gargalhadas. - Não, não te ajudarei. Mas me encontro desejando que vá bem, humano. Verdadeiramente muito bem. - Abruptamente, Miro fixamente ao Wrath, que estava sorrindo e negando com a cabeça. - Não assuma que tal abatimento da etiqueta se aplica a outros que me busquem. Wrath intensificou o sorriso. - Sou completamente consciente do que é correto, ao igual a meus irmãos. - Bem. - O capuz retornou a seu lugar, levantando-se e se localizando-se sobre sua cabeça sem ajuda das mãos. Justo antes que seu rosto ficasse coberto, disse. - Deverá trazer para a Rainha a esta habitação antes que comecem. E logo a Virgem Escriba desapareceu. Vishous assobiou entre dentes e se limpou a frente com o antebraço. - Butch, homem, tem muita sorte de lhe haver caído bem, sabe? Wrath abriu seu celular e começou a marcar. - Merda, acreditei que íamos perder-te inclusive antes de começar... Beth? Hey, meu leelan, poderia vir ao ginásio? Vishous tomou uma bandeja de aço com rodas e a fez rodar até um gabinete. Enquanto o começava a pôr coisas com pacotes estéreis em cima, Butch moveu as pernas e se estirou sobre a maca. Olhou a Marissa. - Se as coisas não saírem bem, esperarei-te no Fade - disse, não porque acreditasse mas queria tranqüilizá-la. Ela se inclinou e o beijo, logo permaneceu com a bochecha contra a dele até que V se esclareceu garganta levemente. Enquanto se fazia atrás, começou a falar na Linguagem Antiga, uma suave corrente de palavras se desesperadas, uma prece que era mais fôlego que palavras. V aproximou a bandeja de pé à maca com rodas, logo foi para os pés do Butch. Ao mover-se ao redor, tinha algo na mão, mas não mostrava o que era, mantendo o braço sempre fora da vista. Houve um som metálico e uma das pontas da maca se elevou. No calor da habitação, Butch sentia que o sangue lhe subia à cabeça. - Está preparado? - perguntou V. Butch olhou fixamente a Marissa. - Sinto como se isto estivesse passando muito rápido, tão repentinamente.


A porta se abriu e entrou Beth. Disse um suave olá e foi onde Wrath está, que lhe pôs um braço ao redor dos ombros e a aproximou dele. Butch voltou a olhar a Marissa, cujas rezas tinham incrementado a velocidade até voltar um borrão de palavras. - Amo-te - lhe disse. Logo olhou a V. - Faz-o. Vishous levantou a mão. Tinha um escalpelo nela, e antes que Butch pudesse registrar o movimento, a folha lhe cortou profundamente um dos pulsos. Duas vezes. O sangue fluiu, de um vibrante, brilhante cor vermelha, e sentiu nauseia ao vê-la jorrar por seu antebraço. Fez-lhe um par idêntico de cortes ardentes no outro pulso. - OH... Jesus. - Quando o ritmo de seu coração se disparou até o teto, o sangue correu mais rápido. O medo o golpeou com força e teve que abrir a boca para poder respirar. Na distância ouvia vozes, mas não podia as seguir. E lhe parecia que a habitação estava afastando-se. Enquanto a realidade se deformava e retorcia, seus olhos se fixaram no rosto da Marissa, em seus pálidos olhos azuis e seu cabelo loiro quase branco. Fez o que pôde para tragar o pânico e não assustá-la. - Está bem - disse. - Está bem... está bem. Estou bem... Alguém agarrou seus tornozelos e se sacudiu surpreso... mas só era Wrath. E O Rei o sustentava enquanto V inclinava mais a mesa para que o sangue corresse ainda mais rápido. Logo Vishous deu a volta e gentilmente afrouxou os braços do Butch para que pendurassem para baixo. Mais perto do deságüe. - V? - disse Butch. - Não me deixe OK? - Nunca. - V apartou o cabelo da cara do Butch com um gesto tão tenro que parecia desconjurado vindo de um macho. De alguma forma todo se voltou lhe atemorize. Com uma espécie de ato reflexo de sobrevivência, Butch começou a lutar, mas V se apoiou em seus ombros, mantendo-o em seu lugar. - Tranqüilo, poli. Estamos todos aqui contigo. Só trata de te relaxar, se puder... O tempo se estirou. Tempo... Deus, o tempo estava passando, verdade? As pessoas seguiam lhe falando, mas tudo o que verdadeiramente escutava era a voz irregular da Marissa... embora como estava rezando, não entendia o que estava dizendo. Levantou a cabeça e olhou para baixo, mas já não podia ver seus pulsos para seguir o fio do que estava... De repente começou a tremer incontrolavelmente. - Tenho ffrío. V assentiu. - Sei. Beth, ponha mais forte a calefação, OK? Butch olhou a Marissa, sentindo-se necessitado. - Cada vez tenho mais f-frio. As preces se detiveram. - Pode sentir minha mão em seu braço? - o assentiu. - Sente que quente está? Bem... imagina que está por sobre tudo seu corpo. Estou-te sustentando... Te estou abraçando. Está contra mim. Eu estou contra ti. O sorriu. Gostava disso. Mas então seus olhos bateram as asas, a visão dela flutuou, como se fora um filme em uma tela, e o projetor estivesse quebrado. - Frio... aumentem o calor. - Lhe arrepiou a pele de todo o corpo. Sentiu o estômago


como um balão de chumbo. Parecia que seu coração piscava no peito, deixava de pulsar. - Frio... - lhe tocavam castanholas os dentes, soando muito forte a seus ouvidos, mas logo já não pôde escutar nada mais. - Te... amo... Marissa observava como o atoleiro de sangue vermelho brilhante do Butch se fazia cada vez mais grande ao redor do deságüe até que esteve parada sobre ela. Oh, Deus... toda a cor o tinha abandonado, estava branco como um papel. Parecia que já não respirava. V se adiantou com um estetoscópio e o pôs sobre o peito do Butch. - Está perto agora. Beth, vêem aqui. Necessito-te. - Entregou o estetoscópio à Rainha. - Escuta seu coração. Quero que me diga quando já não escutar nada por espaço de dez segundos ou mais. - Apontou o relógio que havia na parede. - Controla-o com a terceira agulha dali acima. Marissa, vêem sustentar os tornozelos de seu menino, bem? Esta Wrath a ponto de entrar em ação. Quando duvido, V sacudiu a cabeça. - Necessitamos que alguém o mantenha sobre a mesa e Wrath e eu estaremos ocupados. Ainda assim estará com ele, pode lhe falar de ali. Inclinou-se, beijo ao Butch nos lábios e lhe disse que o amava. Logo substituiu ao Wrath, fazendo-se carrego de evitar que o pesado corpo do Butch se escorregasse da maca com rodas e se precipitasse contra o chão. - Butch? - disse. - Estou justo aqui, nallum. Pode me sentir? - Apertou a fria pele de seus tornozelos. - Estou justo aqui. Seguiu lhe falando serenamente, embora estava aterrorizada a respeito do que passaria a seguir. Especialmente quando Vishous aproximou o carro de assistência cardíaca. - Está preparado Wrath? - perguntou o Irmão. - Onde me quer? - Justo ao lado de seu peito. - Vishous tomou um pacote estéril, comprido e fino e o abriu. A agulha que havia em seu interior media aproximadamente seis polegadas de comprimento e parecia grosa como um lápis. - Como vai esse ritmo cardíaco, Beth? - Apagando-se. Deus, é tão débil. - Marissa? Vou pedir-te que fique em silêncio assim ele pode ouvir melhor, OK? Marissa fechou a boca e reatou as preces em sua mente. Nos minutos que passaram, converteram-se em um quadro vivo congelado ao redor do Butch. O único que se movia na habitação era seu sangue enquanto gotejava dessas profundas feridas e fluía pelo deságüe. A Marissa, o suave glug, glug, glug contra o chão, lhe dava vontade de gritar. - Ainda pulsa - sussurrou Beth. - Isto é o que faremos - disse Vishous, deslizando o olhar de uma ponta a outra do corpo do Butch. - Quando Beth me do sinal, vou pôr a mesa reta. Enquanto me ocupo do Wrath, quero que vocês dois selem as bonecas do Butch. Os segundos contam. Devem fechar essas feridas rapidamente, fica claro? Ambas assentiram. - Mais lento - disse Beth. Estreitou os olhos azul escuro sobre o relógio e levantou uma mão para pressionar um dos aparelhos de surdez do estetoscópio mais firmemente. Mais lento... De repente os segundos se estiraram até o infinito, e Marissa ficou em uma espécie de piloto automático, enterrando o medo e o pânico sob uma poderosa concentração que


lhe chegou de um nada. Beth franziu o cenho. Inclinou-se mais abaixo, como se isso pudesse ajudar. - Agora! V pôs a mesa em posição e Marissa correu ao redor dela para uma das bonecas do Butch enquanto Beth se fazia com a outra. Enquanto lhe lambiam as feridas até as fechar, V afundou a grosa agulha justo na curva do braço do Wrath. - Atrás todo mundo - ladrou V enquanto retirava a agulha da veia do Rei. Trocou seu agarre pela seringa para contê-la no punho e se inclinou sobre o Butch. Com movimentos apressados, meço seu esterno com a ponta dos dedos. Logo afundou a agulha justo no coração do Butch. Marissa se cambaleou para trás quando empurrou o embolo. Alguém a agarro. Wrath. V extraiu a seringa e a atirou sobre a mesa. Logo tomou as paletas do carro de paradas cardíacas e a máquina surgiu à vida emitindo um som. - Atrás! - gritou V, aplicando as pás de metal ao peito do Butch. O torso do Butch se sacudiu e V coloco os dedos sobre o jugular do macho. - Atrás! - e voltou a golpear ao Butch. Marissa se afrouxou nos braços do Wrath quando Vishous atirou as paletas no carro de paradas, apertou o nariz do Butch, e soprou ar em sua boca duas vezes. Logo o Irmão começou a lhe fazer compressões no peito. Grunhia, enquanto lhe praticava a ressuscitação cardio-pulmonar, despindo as presas como se estivesse zangado com o Butch. Cuja pele agora se estava voltando cinza. -... três... e quatro... cinco... Enquanto V continuava com a conta, Marissa lutou até liberar-se. - Butch? Butch... não vá... fica conosco. Fica comigo. -... nove... e dez. - V se retirou, insuflo dois fôlegos na boca do Butch, logo pôs seus dedos na garganta do macho. - Por favor, Butch - rogou. V foi procurar o estetoscópio. Moveu o disco, procurando. - Nada. Caralho.


Capítulo 38 Dois minutos depois, Marissa agarrou a V pelo ombro, quando o Irmão deixou de praticar a ressucitação cardio-pulmonar. - Não pode te render. - Não o faço. Me dê seu braço. - Quando o fez, Vishous lhe cortou a pele do pulso. Sobre sua boca. Agora. Marissa se apressou para a cabeça do Butch, empurrou-lhe os lábios e os dentes para abrir-lhe e colocou o corte em sua boca enquanto Vishous reatava as compressões no peito. Conteve o fôlego, rezando para que Butch começasse a beber, tendo esperanças de que algo dela estivesse entrando nele e ajudando-o. Mas, não... estava morto... Butch estava morto... Butch estava morto... Alguém estava chorando. Ela. Sim, ela estava proferindo esses ruídos. Vishous fez uma pausa e apalpou o pescoço do Butch. Logo gesticulou o estetoscópio. Estava baixando o disco quando a Marissa pareceu ver que o peito do Butch se movia. Ou talvez não. - Butch? - disse. - Tenho algo. - Disse Vishous colocando o disco. - Se... escutar algo... As costelas do Butch se expandiram ao tomar ar pelo nariz. Logo sua boca se moveu contra sua boneca. Ela acomodou o braço para que a ferida encaixasse melhor entre seus lábios. - Butch? Seu peito se inchou mais profundamente, afastou a boca da veia enquanto levava ar a seus pulmões. Houve uma pausa e logo outra inspiração. Ainda mais profunda... - Butch? Pode... Os olhos do Butch se abriram de repente. E ela se gelou até a medula. O macho que amava não estava nesse olhar. Não havia nada ali. Só um inexpressivo apetite. Com um rugido, ele agarrou seu braço, apertando com tanta força que lhe escapou um grito sufocado. Não lhe deixou possibilidade de escapamento quando a aferrou com a boca e começou a beber sugando ferozmente. Retorcendo-se na mesa, atacou com força seu pulso, com os olhos fixos, como um animal, respirando pelo nariz e tragando com grandes puxões. Através da dor, sentiu um completo e abjeto terror. Me diga que ainda estas ali dentro, pensou. Me diga que ainda está conosco... Não passou muito tempo antes que se sentisse enjoada. - Está tomando muito - disse Vishous, com urgência. Antes que pudesse responder, notou o aroma na habitação, uma escura... se, uma essência de emparelhamento. A do Wrath. Salvo que, por que sentiria a necessidade de estabelecer seu território de emparelhamento neste lugar e neste momento? Fraquejou e os duros dedos do Vishous tomaram pela parte de acima do braço. - Marissa, já é suficiente. Mas Butch se estava morrendo de fome. - Não! não... - Me deixe te substituir. Os olhos da Marissa se dispararam para a Beth... logo enfocaram ao Wrath. De pé ao lado de seu shellan, o rosto do Wrath estava cruzado por rasgos violentos, seu corpo tenso como se estivesse a ponto de brigar com algo.


- Marissa? Deixaria-me alimentá-lo? - disse Beth. Marissa olhou à Rainha. Deus, essas palavras, essas mesmas palavras que tinham sido sortes em mês passado de julho... quando o corpo do Wrath se balançou ao bordo da morte e a veia da Marissa tinha sido de imperiosa necessidade. - Fará-o, Marissa? Enquanto assentia torpemente com a cabeça, Wrath começou a grunhir, os lábios despindo as presas que se alargaram até parecer brancas facas. Oh, Senhor, esta era uma situação muito perigosa. Os machos plenamente emparelhados não compartilhavam. Nunca. De fato, brigariam a morte antes de deixar que outro macho se aproximasse de suas fêmeas quando se tratava de alimentação. Beth olhou a seu hellren. Antes de que dissesse nada, Wrath cuspiu. - V, traz seu traseiro aqui e me contem. Enquanto Vishous se aproximava do Rei, desejo que Rhage estivesse com ele. Esta merda era uma má idéia. Um macho vampiro de sangue puro e emparelhado a ponto de ver como seu shellan alimentava a outro. Santo inferno, quando a Virgem Escriba tinha sugerido que Beth baixasse, V tinha assumido que era com propósitos cerimoniosos, não para que pudesse contribuir uma veia. Mas que opção tinham? Butch ia secar a Marissa e não teria suficiente e não havia outra fêmea na casa que pudesse fazer o trabalho: Mary ainda era humana e Bella estava grávida. Além disso, como se as ver-se com o Rhage ou Z fora a ser mais fácil. Para a besta, necessitariam uma pistola de tranqüilizadores do tamanho de um canhão e Z... bom, merda. Beth se estirou e acariciou o rosto de seu hellren. - Talvez seria melhor que não olhasse. Wrath tomou pelo pescoço e a beijo com força. Logo aproximou seu pulso e lhe rasgou a pele, abrindo a veia. - Vá a ele. Agora. - Separou-a de um empurrão, logo estampou seu corpo contra a parede de atrás. - Vishous, será melhor que me sujeite fodidamente bem. Ou isto vai se pôr feio. O imponente corpo do Wrath estava tremendo, seus músculos tensos, o suor lhe corria pela pele. Desde detrás de suas lentes envolventes, seus olhos brilhavam com uma luz tão feroz que a podia ver claramente. V se lançou contra seu Rei e se encontrou com uma foto instantânea e violenta resistência. Deus querido, isto ia ser como tratar de conter a um touro. - Por que não... vai? - grunhiu V enquanto se trabalhava em excesso por manter o corpo do Wrath em seu lugar. - Teria que... passar perto deles... para alcançar a porta. De nenhuma... forma. V girou a cabeça e olhou para a mesa. Cara, Marissa ia terminar no chão a não ser se liberava do Butch. E o poli ia brigar como o inferno se essa fonte de sangue abandonava sua boca. - Beth! - Gritou V enquanto lutava com o Wrath. - Aperta o nariz do poli. Aperta-a forte e mantém a frente para baixo. Essa é a única forma em que obterá que a solte. Quando Beth agarrou o nariz do Butch, o poli proferiu um som desumano, como se soubesse o que vinha. E seu corpo corcoveou na mesa como se se estivesse preparando para brigar com quem quer que o fora a tirar a comida. Oh, Cristo, por favor não deixe que ataque ao Beth, pensou V. Wrath estava tão aceso que era provável que se liberasse e matasse ao tipo. Por favor... As fêmeas o dirigiram estupendamente. Marissa apartou o pulso de um puxão,


sujeitou ao Butch pelos ombros, e a murros consigo baixá-lo enquanto Beth lhe aproximava o pulso à boca. Quando a nova veia chegou a ele, Butch se pegou à novo sangue como uma criatura gemendo ante o sabor. O que naturalmente provocou que Wrath ficasse furioso como um gorila. O corpo do Rei se dirigia a tombos para a mesa, arrastando ao Vishous com ele. - Marissa! - V trocou sua presa para agarrar ao Wrath pela cintura como uma bandagem. - Necessito ajuda aqui! Ela olhou ao Wrath... e era boa... Foder, a fêmea era boa. Indubitavelmente queria estar ao lado do Butch. Mas em vez disso, correu como um relâmpago e lançou seu corpo contra o matagal da que Wrath estava a ponto de desfazerse. O Rei se cambaleou para trás devido à força do impacto e V se acomodo a se mesmo, com a cabeça em um mau ângulo, mas seus braços exatamente onde deviam estar, umas nas costas do Wrath apertando seu pescoço, e o outro ao redor de sua cintura. Por diversão, V envolveu uma perna através das coxas do Wrath pelo que se o macho se equilibrava para diante novamente se tropeçaria primeiro. Como se se tivessem posto de acordo, Marissa fez o mesmo, entrelaçando uma de suas pernas com a do Wrath e passando um braço por diante de seu peito. Oh... merda. Estava sangrando muito pelo pulso. - Marissa... move o braço para mim... - V respirou fundo, forçando os músculos. Marissa... Não pareceu ouvi-lo. Estava muito ocupada observando o que estava passando na maca com rodas. - Marissa... está te sangrando. Baixa o maldito pulso. Moveu o cotovelo e seu braço caiu, mas não estava realmente centrada em se mesma. Até que V pôs os lábios contra sua pele. Então ofegou e olhou para baixo. Seus olhos se encontraram. Os delas dilatados. - Só para evitar que sangre, - disse-lhe contra o pulso. Quando Butch fez um ruído, voltou-se novamente para seu companheiro. E de repente, o tempo se deteve para V apesar da carga que estava sujeitando. Olhou fixamente o perfeito perfil da Marissa enquanto lambia o mordido desastre de sua boneca, selando as feridas, aliviando a dor que provocavam, começando o processo de cura. Compelido por algo que não queria nomear, passou a língua sobre a pele uma e outra vez, saboreando ambos o sangue dela... e a boca do Butch. Vishous repetiu as lambidas mais vezes das que devia. E no último golpe, quando soube que devia deter-se porque já tinha ultrapassado a linha... quando soube que ia perder o controle sobre o Wrath a não ser que emprestasse atenção... na última passada, olhou ao Butch. E pressionou os lábios contra a pele que tinha na boca lhe dando um beijo. Tinha a estranha sensação de que lhe estava dizendo adeus a seu companheiro de quarto. Butch despertou em uma voragem. Um redemoinho. Uma... batedeira. Sentia um rugido por todo o corpo, algo que fazia que cada um de seus músculos se contraíra. Estava... bebendo algo. Um pouco tão bom que lhe enchia os olhos de lágrimas... algo espesso e precioso contra sua língua, um vinho escuro. Enquanto tragava uma e outra vez, pensou confuso que já tinha saboreado algo assim com antecedência. Não exatamente dessa colheita, mas... Seus olhos se abriram e quase se deprime.


Santa merda, estava vivo e do outro lado e... Espera, esta não era Marissa. Havia cabelo negro pendurando sobre seu rosto. Moveu bruscamente a boca apartando-se. - Marissa? Quando escutou sua resposta, olhou para o som de sua voz. Só para sobressaltar-se. Bom... Deus. Não era exatamente o que esperava ver e tampouco era o comitê de bem-vinda a sua nova vida. Absolutamente. Wrath parecia saído de um filme de sábado de noite, um enorme monstro vampiro que grunhia, mostrando as presas e com os olhos lhe brilhando. E reclamava ao Butch. As boas notícias eram que Vishous e Marissa o estavam sujeitando. As más notícias eram que parecia que estavam a ponto de perder o controle sobre ele. Butch olhou para cima ao Beth, que estava lambendo-a ferida do pulso para fechála. - Oh... merda. - Tinha bebido muito dela, verdade? - Oh... merda. Deixou que sua cabeça caísse para trás contra a mesa. Wrath ia matar-lo. Absolutamente. Quando soltassem a esse cara, o Rei ia limpar o chão com ele. Butch estava amaldiçoando e medindo a distância até as portas quando Beth caminhou até o trio. - Wrath? - em uma voz mais baixa disse. - Continue sujeitando-o. Butch se girou para um lado e encontrou os olhos da Marissa, rezando por não estar a ponto de perder a vida agora. E estava impaciente por aproximar-se de sua fêmea, mas era uma situação que devia ser confrontada com cuidado. - Wrath? - repetiu Beth. Os instintos do Wrath estavam tão acesos, que teve que lhe falar um momento para fazer que se enfocasse nela em vez de fazê-lo no Butch. - Terminou-se, OK? - Tocou-lhe a cara. - Parece, terminou-se. Com um gemido desesperado, Wrath apertou os lábios contra sua palma, logo fechou fortemente os olhos com agonia. - Lhes diga... lhes diga que me soltem lentamente. E Beth... Beth, vou para ti. Não posso... me deter. Mas isso é melhor que matá-lo... - Sim... muito melhor - coincidiu Butch. Beth deu um passo atrás e se abraçou a se mesma. - Deixem ir. Foi como soltar a um tigre. Marissa se agachou e se arrastou fora do caminho. Em tanto Wrath se tirou de cima ao Vishous com tanta força que estampou ao Irmão contra um gabinete. Em um movimento coordenado, o Rei foi pelo Beth e a mordeu na garganta. Enquanto ela ofegava e caía para trás em êxtase, Wrath girou e cravou a vista no Butch com ânsias assassinas nos olhos. Era óbvio que o Rei bebia nesse momento não por sustento a não ser para deixar sua marca, e sua essência de emparelhamento era uma advertência a gritos que encheu a habitação. No instante em que sentiu que tinha estabelecido seu ponto, levantou seu shellan em braços e se foi. Não cabiam dúvidas sobre aonde se dirigiam: à habitação mais próxima que tivesse uma porta para poder meter-se dentro dela. Butch se estirou para alcançar a Marissa, e ela foi para ele igual à esperança para os desposeídos: uma calidez resplandecente, uma promessa de um futuro digno de ser vivido, uma bênção de amor. Quando se inclinou sobre ele e o abraçou fortemente, a beijo brandamente e disse um montão de tolices, as palavras saindo em um incontrolável,


improvisada corrente. Quando se separaram um pouco para respirar, olhou ao Vishous. O irmão estava parado desmanhadamente perto da porta aberta e olhando ao chão, seu grande corpo tremendo quase imperceptivelmente. - V? Os olhos de diamante de V se elevaram e piscaram rapidamente. - Hey, colega. - Quando Butch estirou a mão, Vishous negou com a cabeça. - Me alegro que haja tornado, poli. - Vai a merda, vêem aqui. V... traz seu traseiro aqui. V afundou as mãos nos bolsos e lentamente caminhou para a maca. Marissa foi a que os uniu, levando o braço do Vishous para cima para que Butch pudesse alcançar a palma do Irmão. - Está bem? - perguntou Butch, apertando. Por segundo meio, seu apertão foi correspondido. Logo V deu uma patada com uma de suas botas militares e rompeu o contato. - Sim, bem. - Obrigado. - Sim. V estava tão nervoso, que Butch lhe teve lástima e mudança de tema. - Assim que se termino? Isso foi tudo? V acariciou seu cavanhaque e olhou o relógio. Logo olhou o corpo do Butch. - Esperemos outros dez minutos. OK, bem. Butch passou o tempo passando as mãos acima e abaixo pelos braços da Marissa. E pelos ombros. E pelo rosto. E pelo cabelo. Eventualmente, V murmurou. - Suponho que parece. Embora havia uma curiosa frustração na voz do Irmão, Butch sorriu. - Bom, não foi tão mau. Exceto pela parte de morrer, é obvio. Isso não foi... - deixou a frase flutuando e franziu o cenho. - O que acontece? - disse Marissa. - Não sei. Eu... - Algo estava ocorrendo... algo em seu estômago... Vishous se aproximou da mesa. - O que esta acontecendo, poli? - Eu... - a vasta onda de dor se apoderou dele como uma mortalha de pregos, envolvendo-se ao redor de seu corpo, cortando-o desde todos os ângulos possíveis. Ofegou sob o furioso ataque, perdendo a visão e voltando a recuperá-la. - Oh, merda. Estou-me morrendo... A cara do Vishous apareceu diante dele. E o bastardo se estava rendo... uma grande, e gordo sorriso zombador de gato do Cheshire. - Esta é a mudança, meu amigo. Agora... agora te está convertendo. - Que mier... - não pôde terminar a palavra. Sua realidade se converteu em uma vermelha e quente agonia e se retirou profundamente a seu interior, perdendo-se na tortuosa espiral. Enquanto se intensificava ainda mais, desejou deprimir-se. Não teve tanta sorte. Depois de cento e cinqüenta anos luz de sofrimento, começaram os estalos: os ossos das coxas foram os primeiros em quebrar-se e uivou, mas não houve tempo de condolerse por isso porque a parte superior de seus braços foram as seguintes. Logo seus ombros. Seu espinho dorsal... a parte inferior de suas pernas... as mãos... pés... seu esqueleto gritou e lhe doeu a mandíbula. Rodou para cima... cuspiu dois dentes...


Com o passar do furacão da mudança, Marissa esteve com ele, lhe falando. Aferrouse a sua voz e à imagem que tinha dela na mente, a única coisa segura em seu mundo de sofrimento.


Capítulo 39 Ao outro lado da cidade, em uma muito agradável e isolada casa, John se terminava sua primeira cerveja. E logo a segunda. E a terceira. Estava surpreso de que seu estômago pudesse as suportar, mas baixavam brandamente e permaneciam ali. Blaylock e Qhuinn estavam no chão em frente da cama, travados em uma TV com tela de plasma jogando ao Skillerz, esse estupendo jogo que estava por toda parte. Por uma raridade do destino, John lhes tinha ganho nos dois, assim estavam competindo pelo segundo posto. Enquanto John se sentava prazerosamente para trás sobre o edredom do Blaylock, levou-se a garrafa de Coroa à boca, dando-se conta de que estava vazia, olhou o relógio. Fritz o recolheria em aproximadamente vinte minutos e isso poderia ser um problema. Estava enjoado. Bastante. Era realmente agradável. Blaylock se pôs-se a rir e se desabou contra o chão. - Não posso acreditar que me tenha ganho, bastardo. Qhuinn levantou sua cerveja e deu ao Blay um pequeno golpe na perna com a coisa. - Sinto muito, grandalhão. Mas empresta. John se sustentou a cabeça com a mão, saboreando a sensação de estar agradavelmente fora de si mesmo e pastoso. Tinha estado tão zangado, durante tanto tempo, que não tinha sido capaz de recordar o que se sentia ao estar depravado. Blay o olhou com um sorriso. - É obvio, o extremamente silencioso dali é o verdadeiro chutador de traseiros. Odeio-te, soube isso? John sorrio e levantou o dedo do meio em um gesto obsceno. Enquanto os dois que estavam no chão punham-se a rir, soou um BlackBerry. Qhuinn respondeu. Proferiu muitos Uh-huh. Cortou. - Merda... Lash não vai retornar por um tempo. Parece - o menino olhou ao John que lhe pegou um tremendo susto. - Homem, esse menino sempre foi um imbecil - disse Blay. - Claro. Ficaram em silêncio um momento, simplesmente escutando Nasty do Too Short. Logo Qhuinn adquiriu uma expressão concentrada. Seus olhos, um azul, o outro verde, estreitaram-se. - Hey, Blay... Como se sentiu? O olhar do Blay se dirigiu rapidamente para o teto. - Perder ao Skillerz frente a ti? Uma morte zombadora, muito obrigado. - Sabe que não estou falando disso. Com uma maldição, Blay alcançou uma pequena geladeira, tomou outra cerveja, e a abriu com um estalo. O tipo tinha tomado sete e parecia sóbrio como sempre. É obvio, que também se comeu quatro Big Macs, duas batatas fritas grandes, uma vitamina de chocolate e dois bolos de cereja. Mais uma bolsa do Ruffles. - Blay? Vamos... que passou? Blaylock tomo um sorvo da garrafa e tragou com força. - Nada. - Foder. Você. - OK, esta bem. - Blay tomou outro trago. - Eu... ah, quis morrer, OK? Estava convencido de que o faria. Logo eu... já sabe... - se esclareceu garganta. - Eu... ah, tomei


sua veia. E ficou pior depois disso. Muitíssimo pior. - A veia de quem? - Jasim. - Whoa. É sexy. - Como é. - Blay se inclinou para um lado, tomou uma sudadera, e a pôs sobre seus quadris. Como se houvesse algo que cobrir ali. Qhuinn seguiu o movimento. Quão mesmo John. - A possuíste, Blay? - Não! Me acredite, quando te golpeia a transição, o sexo não ocupa sua mente. - Mas ouvi que depois... - Não, não o fiz com ela. - OK, isso esta bem. - Mas claramente Qhuinn pensava que seu amigo estava louco. - Então que há da mudança? Como se sente? - Eu... me rompi em pedaços e voltei a me unir. - Blay dru um comprido trago. - Isso é. Qhuinn flexionou as pequenas mãos, logo as fechou em punhos. - Sente-se diferente? - Sim. - De que forma? - Cristo, Qhuinn... - O que tem que esconder? Todos passaremos por isso. Quero dizer... merda, John, deve querer saber, verdade? John olhou ao Blay e assentiu, com a infernal esperança de que seguissem falando. No silêncio que seguiu, Blaylock estirou as pernas. Através dos novos jeans que levava postos, os grossos músculos de suas coxas se contraíram e se voltaram a relaxar. - Então, como se sente agora? - sugeriu Qhuinn. - Eu mesmo. Só... que não sei, muito mais forte. - Geeeenial. - Qhuinn se pôs-se a rir. - Não posso esperar. Os olhos do Blaylock se apartaram. - Não é algo que desejar. Confia em mim. Qhuinn sacudiu a cabeça. - Está muito equivocado a respeito disso. - Houve uma pausa. - Agora fica duro muito seguido? Blay ficou da cor do grão. - O que? - Vamos, tinha que ter visto vir que lhe ia perguntar isso. Assim, passa-te? - O silêncio se estirou. - Olá? Blay? Responde a pergunta. Passa-te? Blay se esfregou a cara. - Um... sim. - Freqüentemente? - Sim. - Soluciona-o, verdade? Quero dizer... deve... Assim como se sente? - Está completamente louco? Não vou a... - Só nos diga uma vez. Não voltaremos a te perguntar. Juro-o. Verdade, John? John assentiu lentamente, dando-se conta que estava contendo o fôlego. Tinha tido sonhos, sonhos eróticos, mas não era o mesmo a que passasse realmente. Ou escutar a respeito disso de primeira mão.


Infelizmente, Blaylock parecia haver-se fechado como uma ostra. - Cristo, Blay... Como é? Por favor. Toda minha vida estive esperando pelo que você tem. Não posso lhe perguntar a ninguém mais... Quero dizer, como poderia a ir a meu pai com esta merda? Só cospe-o. O que se sente ao acabar? Blay rompeu a etiqueta de sua cerveja. - Poderoso. Assim se sente. É só esta... poderosa corrente que cresce e logo... explora e frotas sem rumo. Qhuinn fechou os olhos. - Cara, quero isso. Quero ser um macho. Deus, isso era exatamente o que John ansiava. Blay engoliu sua Coroa, logo se limpou a boca. - É obvio, agora... agora quero fazê-lo com alguém. Qhuinn rompeu em uma de suas meias sorrisos. - Que tal Jasim? - Não. Não é meu tipo. E terminamos com isto. A conversação terminou. John olhou o relógio, logo se arrastou para o bordo da cama. Com um rápido gancho de ferro, escreveu no bloco de papel e o mandou. Blay e Qhuinn assentiram ambos. - Bom trato - disse Blay. - Quer que nos vejamos amanhã de noite? - perguntou Qhuinn. John assentiu e ficou de pé... só para cambalear-se e ter que apoiar-se contra o colchão. Qhuinn rio. - Te olhe, toco. Está bêbado. John simplesmente se encolheu e se concentrou em chegar à porta. Quando a abria, Blay lhe disse. - Hey, J? John o olhou por cima do ombro e arqueou uma sobrancelha. - Onde podemos aprender essa coisa da linguagem por gestos? Qhuinn assentiu e abriu outra cerveja. - Sim, Onde? John piscou. Logo escreveu no bloco de papel, Em Internet. Procurem Linguagem por gestos Americano. - Boa coisa. E você pode nos ajudar, verdade? John assentiu. Os dois voltaram para a TV e começaram outro jogo. Enquanto John fechava a porta, sentiu que riam e começou a sorrir. Só para sentir uma pontada de vergonha. Tohr e Wellsie estavam mortos, pensou. Não deveria estar... desfrutando de coisas. Um verdadeiro homem não se distrairia de sua meta, de seus inimigos... nada mais que por desfrutar da companhia de amigos. John se abriu caminho pelo corredor, estirando um braço para conservar o equilíbrio. O problema era... que se sentia tão bem ser simplesmente um dos moços. Sempre tinha querido ter amigos. Não um grande grupo nem nada disso. Mas uns poucos, sólidos, verdadeiros... amigos. Da classe em que podia confiar até a morte. Como irmãos. Marissa não entendia como Butch tinha sobrevivido ao que lhe tinha passado a seu corpo. Simplesmente parecia impossível. Salvo que isto era, evidentemente, por isso passavam os machos, particularmente os guerreiros. E como era da linha do Wrath,


definitivamente tinha esse sangue espesso nele. Quando terminou, horas depois, Butch permaneceu na mesa da agora geada habitação, só respirando. Sua pele estava pegajosa e coberta com suor como se tivesse deslocado doze maratonas. Seus pés penduravam no extremo mais afastado da maca. Seus ombros estavam quase do dobro do tamanho habitual, e sua cueca se estiravam apertados sobre as coxas. Embora seu rosto a confortava. Era o mesmo de antes, em proporção a seu novo corpo, mas o mesmo. E quando abriu os olhos, eram da cor avelã que conhecia tão bem, com um espírito em seu interior que era o próprio dele. Estava muito aturdido para falar, mas tiritou, assim que lhe trouxe uma manta e a estendeu sobre ele. Quando o suave peso aterrissou, vacilou como se a pele fora muito delicada, mas logo gesticulo as palavras Te amo e se deslizou outra vez no sonho. Abruptamente, sentiu-se mais cansada do que tinha estado em toda sua vida. Vishous terminou de limpar o sangue do piso pulverizando um líquido em spray e disse. - Vamos comer. - Não quero deixá-lo. - Sei. Pedi ao Fritz que nos trouxesse algo e o deixasse fora. Marissa seguiu ao Irmão à habitação de equipamento e se sentaram cada um em um banco que me sobressaía da parede. Comeram os sanduíches do pequeno picnic do Fritz rodeados de mesas com nunchakus, adagas de treinamento, espadas e pistolas. Os sanduíches estavam ricos quão mesmo o suco de maçã e os biscoitinhos de aveia. Depois de um momento, Vishous acendeu um cigarro encalacrado à mão e se reclinou para trás. - Estará bem, sabe. - Não posso entender como sobreviveu a isto. - A minha foi igual a isso. Deteve-se com um segundo sanduíche de presunto a metade de caminho para a boca. - Sério? - De fato, foi pior. Era mais jovem que ele quando ocorreu. - Entretanto é o mesmo em seu interior, verdade? - Sim, ainda é seu moço. Quando terminou o sanduíche, colocou ambas as pernas em cima do banco e se reclinou para trás contra a parede. - Obrigado. - Por que? - Por me selar. - Estendeu o pulso. Seu olhar de diamante se apartou. - Não há problema. No silêncio, suas pálpebras se baixaram e se sacudiu a se mesma para despertar. - Nah, deixe ir - murmurou Vishous. - O cuidarei e assim que desperte, lhe farei saber isso. Vamos... te recoste. Estirou-se, logo se enroscou sobre um de seus lados. Não esperava dormir, mas de qualquer forma fechou os olhos. - Levanta a cabeça - disse Vishous. Quando o fez, deslizou-lhe uma toalha enrolada debaixo da orelha. - É melhor para seu pescoço. - É muito amável. - Está brincando? O poli me chutaria o traseiro se permitisse que estivesse incômoda.


Poderia ter jurado que Vishous lhe aconteceu a mão pelo cabelo, mas logo calculou que o tinha imaginado. - O que tem que ti? - disse brandamente enquanto ele se sentava no outro banco. Deus, devia estar igual de cansado que ela. Seu sorriso foi longínqua. - Você não se preocupe por meu, mulher. Só dorme. Surpreendentemente, assim o fez. V olhou a Marissa deprimir-se devido ao esgotamento. Logo girou a cabeça e olhou à habitação de fisioterapia e primeiros auxílios. Desde esse ângulo podia ver as novelo dos pés do poli agora muito maiores. Homem... Butch era realmente um deles agora. Um membro ativo, com presas, um macho guerreiro que ia medir uns seis pés com seis, talvez seis pés com sete, definitivamente a linha de sangue do Wrath estava presente nesse menino... e V se perguntava se alguma vez saberiam porquê. A porta da habitação de equipamento se abriu e entrou Z, com o Phury pego a seus talões. - O que aconteceu? - perguntaram os dois ao uníssono. - Shhh - V assinalou a Marissa com a cabeça. Logo em voz baixa disse. - Veja vós mesmos. Está ali dentro. Os dois foram para a entrada. - Santa merda... - soprou Phury. - Esse é grande - murmurou Z. Logo cheirou o ar. - por que a essência de emparelhamento do Wrath está impregnando o lugar... ou é minha coisa? V ficou de pé. - Venham fora ao ginásio, não quero despertar a nenhum dos dois. Os três caminharam sobre os colchonetes azuis e V entreabriu a porta detrás deles. - Então, onde está Wrath? - perguntou Phury enquanto se sentavam. - Pensei que estava aqui para ser testemunha de tudo isto. - Está ocupado. Sem lugar a dúvidas. Z olhou a porta. - Esse poli é grande, V. Esse poli é realmente grande. - Sei. - V se recostou estirando-se de costas e tomou ar. Enquanto exalava, negou-se a olhar a seus irmãos. - V, é realmente grande. - Nem sequer te meta nisso. É muito logo para saber como será. Z se esfregou o pulcro crânio. - Só o digo. É... - Sei. - E tem o sangue do Wrath dentro dele. - Sei. Mas olhe, é muito logo, Z. Simplesmente é muito logo. Além disso, sua mãe não é uma Escolhida. Os olhos amarelos de Z se tornaram molestos. - Essa é uma estúpida e fodida regra se me perguntam.


Capítulo 40 Butch despertou na maca em meio de uma inspiração profunda pelo nariz. Estava... cheirando algo. Algo que o agradava muito. Algo que o fazia zumbir podendo. Minha, dizia-lhe uma voz na cabeça. Tratou de sacudi-la palavra, mas só se fez mais forte. Com cada fôlego que tomava, a solitária sílaba se repetia em seu cérebro até que foi como o batimento do coração do coração: involuntário. A fonte de sua mesma vida. O assento de sua alma. Com um gemido, sentou-se na mesa, só para perder o equilíbrio e quase cair ao chão. Enquanto se agarrava, olhou-se os braços. Que demon... não, isto estava mau. Estes não eram seus braços... Oh... merda, também suas pernas. Suas coxas eram enormes. Este não sou eu, pensou. Minha, chegou-lhe a voz outra vez. Olhou em redor. Deus, tudo na clínica habitação era claro como o cristal, como se seus olhos fossem janelas que tivessem sido limpas. E seus ouvidos... olhou para as luzes fluorescentes. De fato podia sentir a eletricidade atravessando os tubos. Minha. Inalou novamente. Marissa. Essa essência era Marissa. Estava perto... Sua boca se abriu por própria vontade, e deixou sair um profundo, rítmico ronrono que terminou com uma palavra grunhida: Minha. Seu coração bombeou quando se deu conta que a torre de controle em sua cabeça tinha sido completamente abatida. Já não era lógica, estava sendo governada por um instinto possessivo que fazia que o que antes tinha sentido pela Marissa parecesse um capricho transitivo.

Minha! Olhou para baixo a seus quadris e sentiu a carga do que lhe estava ocorrendo em sua agora muito pequenas cueca. Seu membro tinha crescido acompanhando o resto de sua pessoa, e estava empurrando o fino e estirado algodão. A coisa se crispou enquanto a olhava como querendo chamar a atenção. Oh... Deus. Seu corpo queria emparelhar-se. Com a Marissa. Agora. Como se tivesse pronunciado seu nome, ela apareceu na entrada. - Butch? Sem advertência prévia, converteu-se em um torpedo, seu corpo apontando-se a se mesmo para ela e disparando-se através da habitação. Atirou-a ao piso e a beijou com força, montando-a enquanto se apropriava da parte dianteira de suas calças e tironeaba do fechamento para baixo. Grunhindo, esforçando-lhe desprendeu as calças das suaves pernas, separou-lhe as coxas bruscamente, e enterrou a cara em seu interior. Como se tivesse dobro personalidade, viu-se se mesmo atuar da distância, vendo suas mãos lhe levantar a camisa e capturar seus peitos enquanto a lambia. Logo surgindo para diante, despiu as presas que de alguma forma sabia como usar e mordeu o fronte de seu prendedor. Seguia tratando de deter-se, mas estava cativo em uma espécie de força centrífuga, e Marissa... era o eixo sobre o qual girava. Do redemoinho, gemeu. - Sinto-o... Oh, Deus... Não posso me deter... Ela se aferrou a seu rosto... e o acalmou completamente. Era incrível e não sabia como o tinha feito, simplesmente... seu corpo se deteve totalmente. O que o fez precaverse de que tinha o mais curioso controle sobre ele. Se dizia não, ele se deteria.


Imediatamente. Ponto. Salvo que não estava pondo o freio. Seus olhos brilhavam com uma luz erótica. - Tome. Me faça sua fêmea. Ajustou os lábios aos dele, e seu corpo se disparou com o mesmo frenesi de antes. Apartando-se, rasgou a cintura de sua cueca e se colocou sobre ela com as tiras pendurando abertas. Penetrou-a tão profundamente, estirou-a tanto, que sentiu como se enluvasse cada polegada dele. Quando gritou e lhe afundou as unhas no traseiro, foi a por ela duro e rápido. E enquanto o sexo ardia furiosamente, sentiu que suas duas metades se entreteciam juntas. Enquanto bombeava grosseiramente, a voz que sempre tinha reconhecido como dela e esta nova que lhe estava falando se voltaram uma. Estava-a olhando à cara quando começou seu orgasmo, e a ejaculação não se parecia com nada que tivesse conhecido antes. Mais aguda, mais poderosa, e continuava eternamente como se tivesse um fornecimento infinito do que a estava enchendo. E lhe estava encantando, golpeando-a cabeça contra o ladrilhado devido ao prazer, as pernas apertadas ao redor de seus quadris, seu núcleo engolindo tudo o que lhe dava. Quando terminou, Butch paralisou, ofegando, suando, enjoado. Só então se deu conta de que encaixavam de forma distinta; sua cabeça estava por cima da dela, seus quadris demandavam mais espaço entre suas pernas, suas mãos eram maiores contra seu rosto. Lhe beijou o ombro. Lambeu sua pele. - Mmmmm... e cheira bem, também. Sim, era verdade. O escuro almíscar que tinha emanado dele antes agora era uma vibrante essência na habitação. E a marca estava por toda a pele da Marissa e no cabelo... também dentro dela. O que era correto. Ela era dele. Rodou de cima dela. - Carinho... não estou seguro de por que tinha que fazer isso - bom, a metade dele não estava segura. A outra metade só queria voltar a fazer-lhe. - Alegra-me de que o fizesse - o sorriso que lhe dedicou era radiante. Tão radiante como o sol de meio-dia. E a vista de lhe fez dar-se conta com satisfação que também ele era seu homem: Era uma rua de dobro sentido. Pertenciam-se o um ao outro. - Amo-te, carinho. Ela repetiu as palavras, mas seu sorriso se escorreu. - Tinha tanto medo de que morresse. - Mas não o fiz. Terminou e parece e estou do outro lado. Estou contigo do outro lado. - Não posso voltar a passar por isso outra vez. - Não terá que fazê-lo. Ela se afrouxou um pouco e lhe acariciou a cara. Logo franziu o cenho. - Está um pouco frio aqui, verdade? - Vamos vestir-te e voltemos para a casa principal - se estirou para lhe pôr a camisa em seu lugar... e seus olhos ficaram gostados muito de seus peitos com esses perfeitos mamilos rosados. Voltou a endurecer-se. Cheio a arrebentar. Desesperado por voltar a liberar-se. Esse sorriso dela reapareceu. - Volta a te pôr sobre mim, nallum. Deixa que meu corpo alivie o teu.


Não teve que dizê-lo duas vezes. Fora da habitação de equipamento, V, Phury e Zsadist deixaram de falar e escutaram. A julgar pelos sons afogados, Butch estava de pé, acordado e... ocupado. Quando os irmãos puseram-se a rir, V fechou a porta de tudo, pensando que estava muito contente por esse par daí dentro. Muito... contente. Ele e os gêmeos continuaram falando merda, com V acendendo ocasionalmente e atirando a cinza em uma garrafa da Aquafina. Uma hora mais tarde, a porta se abriu e Marissa e Butch apareceram. Marissa estava vestida com um Ji de artes marciais, Butch tinha uma toalha ao redor dos quadris, e a essência de emparelhamento se sentia por todo seu corpo. Viam-se bem gastos e muito, muito saciados. - Um... hey, meninos - disse o poli, ruborizando-se. Via-se bem, mas não se estava movendo com muita coordenação. De fato, estava usando a sua fêmea como muleta. V sorriu. - Vê-te mais alto. - Sim, eu... ah, não me estou desembrulhando muito bem. É normal? Phury assentiu. - Definitivamente. Tomou comprido tempo me acostumar a meu novo corpo. Terá um pouco de controle sobre ele em um par de dias, mas vai sentir se estranho por um tempo. Quando o par se adiantou, Marissa parecia como se estivesse lutando debaixo do peso de seu macho e Butch parecia vacilante, como se estivesse tratando de não reclinarse nela tudo o que necessitava. V ficou de pé. - Necessita ajuda em seu caminho de volta ao Pit? Butch assentiu. - Isso seria genial. Estou a ponto de cair sobre ela. V ficou ao lado do Butch e sustentou ao poli. - A casa, Jarvis? - Deus, sim. Eu adoraria tomar banho. Butch tomou a mão da Marissa, e os três se dirigiram lentamente para o Pit. A viagem através do túnel foi silenciosa com exceção do som do Butch arrastando os pés. E enquanto caminhavam, V se recordou saindo de sua própria transição, despertando tatuado com advertências sobre a cara, a mão e suas partes privadas. Ao menos Butch estava a salvo, e tinha gente que o protegeria enquanto reunia forças. V tinha sido arrojado fora e deixado por morto em um bosque detrás de um acampamento de guerreiros. Butch também tinha outra coisa a seu favor; uma fêmea de valor que o amava. Marissa estava definitivamente brilhando a seu lado e V tratou de não olhá-la muito... salvo que não podia evitá-lo. Tão cálida, a forma em que olhava ao Butch. Tão extremamente cálida. V não podia evitar perguntar-se como seria isso. Quando entraram no Pit, Butch deixou sair um suspiro molesto. Claramente para esse então, sua energia tinha fraquejado por completo, o suor brotava de sua frente como se estivesse lutando para manter-se direito. - O que te parece sua cama? - disse V. - Não... ducha. Necessito uma ducha. - Tem fome? - perguntou Marissa.


- Sim... OH, Deus, sim. Quero... toucinho. Toucinho e... - Chocolate - disse V secamente enquanto levava a força ao poli para sua habitação. - OH... chocolate. Merda, mataria por isso - Butch franziu o cenho. - Salvo que eu não gosto do chocolate. - Você saberá - V abriu a porta do banho de uma patada e Marissa se agachou para entrar na ducha e deixar correr água. - Algo mais? - perguntou ela. - Panquecas. E waffles com calda de açúcar e manteiga. E ovos... V lhe dirigiu um olhar à fêmea. - Só traz algo comestível. A estas alturas, comeria-se seus próprios sapatos. -... um sorvete e peru cheio... Marissa beijou ao Butch nos lábios. - Voltarei enseg... Butch a agarrou pela cabeça e a sustentou contra a boca com um gemido. Enquanto um novo fluxo de essência de emparelhamento emanava dele, manobrou com ela colocando-a contra a parede e sujeitando-a com o corpo, as mãos percorrendo-a, os quadris empurrando para diante. Ah, sim, pensou V. O macho que logo passou pela transição. Por um tempo Butch ia estar serrando madeira cada quinze minutos. Marissa riu, absolutamente encantada com seu companheiro. - Mais tarde. Primeiro a comida. Butch se fez atrás imediatamente, como se tivesse chamado à ordem a sua luxúria e se comportasse porque queria ser um menino bom. Quando se foi, os olhos do poli a seguiram com luxuriosa fome e adoração. V sacudiu a cabeça. - É um parvo de arremate. - Cara, se antes acreditava que a amava... - Os assuntos do macho emparelhado são uma merda poderosa - V tirou a toalha ao Butch e o empurrou debaixo da água. - Ou isso ouvi. - Ow - Butch olhou para cima, ao pulverizador. - Eu não gosto disto. - Sentirá a pele extra sensível por uma semana mais ou menos. Grita se me necessita. V estava a meio caminho pelo corredor quando escutou um grito. Saiu correndo de volta, metendo-se pela porta. - O que? Que... - Estou-me ficando descascado! V apartou a cortina de banho e franziu o cenho. - Do que está falando? Ainda tem seu cabelo... - Não em minha cabeça! Meu corpo, idiota! Estou-me ficando descascado! Vishous olhou para baixo. O torso e pernas do Butch estavam deixando cair um turba de escuro pêlo marrom que se formava redemoinhos no deságüe. V começou a rir. - Olha o desta forma. Ao menos não terá que preocupar-se a respeito de te barbear as costas quando envelhecer, verdade? Nada de depilações para ti. Não se surpreendeu quando uma barra de sabão veio voando em sua direção.


Capítulo 41 Foi uma semana mais tarde que Van aprendeu algo importante sobre se mesmo. Sua humanidade tinha desaparecido. Enquanto um gemido fazia eco através do porão vazio, percorreu com o olhar ao vampiro civil que estava pacote à mesa. O Sr. X lhe estava dando uma surra a isso e Van observava. Como se não fora nada mais que alguém cortando o cabelo. Deveria ter pensado que estava mau. Em todos seus anos como boxeador, havia infringido muita dor a seus oponentes, mas tinha evitado machucar ao inocente e desprezava às pessoas que ia depois do fraco. Agora? Sua única reação para essa infame crueldade era de desgosto... porque não estava funcionando. A única coisa que souberam sobre O’Neal era que um humano encaixava na descrição do homem que tinha sido visto entre machos suspeitos de ser Irmãos em alguns dos clubes do centro... o Screamer e o ZeroSum concretamente. Mas isso já sabiam. Começava a suspeitar que nesse momento o Fore-restrictor estava resolvendo suas frustrações. O qual era uma perda de tempo. Van queria ir depois dos vampiros, não jogar a estratégias de despacho em uma cena como esta. Salvo que, caralho, não era como se tivesse tentado matar ainda a um desses chupa-sangues. Graças ao Sr. X que o mantinha fora da quadra de esportes, tudo o que tinha obtido desde que se uniu à Sociedade Restrictora era a outros extravagantes restrictores. Cada dia, o Sr. X o alinhava contra outro. E cada dia, Van golpeava a seu oponente até a submissão, logo apunhalava ao tipo. E cada dia, o Sr. X o provocava mais e mais. Era como se Van decepcionasse ao Fore-restrictor, embora com um registro de sete a zero, era difícil de resolver exatamente como. Quando os sons balbuciantes fluíram por cima do ar perfumado em sangue, Van amaldiçoou pelo baixo. - Estou-te aborrecendo? - disse bruscamente o Sr. X. - Não. Isto é realmente magnífico de ver. Houve um curto silêncio. Logo um vaio enojado. - Não seja tão superficial. - Que diabos. Sou um boxeador, amigo. Não estou metido nesta merda de tortura, especialmente quando não conduz a nada. Esses olhos pálidos e sem vida arderam. - Então vá patrulhar com algum dos outros. Porque se tiver que verte muito mais vais encontrar-te nesta mesa. - Por fim - Van se dirigiu às escadas. Quando a bota de combate golpeou o primeiro degrau, o Sr. X cuspiu. - Seu débil estômago é uma grande vergonha. - Minha guelra não são o problema, confia em mim - respondeu Van. Butch desceu da cinta de correr do ginásio e se secou o suor da cara com a camiseta. Tinha deslocado umas onze milhas. Em cinqüenta minutos. O qual equivalia a um ritmo médio de cinco minutos por milha. Incrível. - Como se sente? - perguntou V do banco de pesos. - Como Lee hijodeputa Majors. Houve um som metálico quando quase setecentos quilos se pararam em seu lugar. - O Homem dos Seis Milhões de Dólares suas referências delatam sua idade, poli. - Cresci nos setenta. Me demande - Butch sorveu um pouco de água, então olhou


para a entrada um instante. Ficou sem fôlego, e uma fração de segundo mais tarde Marissa entrou. Deus, estava magnífica em calças de vestir negros e uma jaqueta de cor nata, formal, mas feminina. E seus pálidos olhos cintilando através da habitação. - Pensei em vir antes de sair esta noite - disse ela. - Me alegro de que o fizesse, carinho - se secou o melhor que pôde com a toalha enquanto ia para ela, mas não pareceu lhe importar que estivesse acalorado e suarento. Absolutamente. Cavou-lhe o queixo com a palma da mão quando ele se inclinou e lhe disse olá contra a boca. - Vê-te bem - sussurrou, percorrendo com a mão com o passar do pescoço e sobre seus nus peitorais. Riscou sua cruz com dedos ligeiros. - Muito bem. - Sim - sorriu enquanto se endurecia dentro de suas calças de correr, recordando como uma hora e meia antes a tinha despertado estando em seu interior. - Bom, não tão bem como você. - Poderia te discutir isso - vaiou quando deu um passo para ele. Com um grunhido, desenhou em sua mente o plano do centro de treinamento, tratando de averiguar onde poderiam desaparecer durante dez minutos. Um... sim, havia uma classe próxima com um boa fechadura na porta. Perfeito. Olhou por volta de V, para lhe lançar a seu companheiro de quarto um retornarei, quando se surpreendeu ao encontrar ao irmão olhando-os fixamente, as pálpebras entrecerrados, expressão ilegível. Vishous apartou o olhar rapidamente. - Bem, tenho que ir - disse Marissa, dando um passo atrás. - Grande noite. - Não pode ficar um pouco mais? Cinco minutos, talvez? - Eu gostaria, mas... não. Espera um minuto, pensou. Havia algo distinto sobre a maneira em que o olhava. De fato, os olhos dela estavam fixos a um lado de seu pescoço e com a boca ligeiramente aberta. Então a língua percorreu rapidamente o lábio inferior, como se estivesse saboreando algo bom. Ou possivelmente querendo saborear algo. Uma descarada e desenfreada luxúria o atravessou. - Carinho? - disse grosseiramente. - Necessita algo de mim? - Sim... - ficou nas pontas dos pés e falou em sua orelha. - Te dava muito quando experimentava a transição assim estou um pouco fraco. Necessito sua veia. Caramba... o que tinha estado esperando sempre. A oportunidade de alimentá-la. Butch a agarrou pela cintura, levantando seus pés do chão, e a levou para a porta como se a sala de pesos estivesse em chamas. - Ainda não, Butch - riu. - Me Ponha no chão. Logo que faz uma semana estava K.O. - Não. - Butch, baixa me. Seu corpo obedeceu a ordem, embora sua mente queria discutir. - Quanto tempo mais? - Logo. - Estou forte agora. - Posso esperar um par de dias. E é melhor se o fizermos. Beijou-o e olhou o relógio. Que levava era o favorito de sua coleção, o Patek Philippe com a correia negra de jacaré. Amava a idéia de que ela o tivesse aonde queira que fora. - Estarei no Lugar Seguro toda a noite - disse ela. - Temos a uma nova fêmea e dois bebês por chegar, e quero estar ali quando se registrarem. Também vou convocar minha primeira reunião de equipe. Mary vai vir e vamos fazer o juntas. Assim é que não


retornarei até o amanhecer. - Estarei aqui - a apanhou enquanto partia e a volteou de novo a seus braços. Tome cuidado ali fora. - Terei-o. Beijou-a profundamente, abraçando seu corpo esbelto. Homem, não poderia esperar a que retornasse. E a teve saudades do momento em que se foi. - Estou completamente embevecido - disse enquanto se fechava a porta. - Disse-lhe isso - V se levantou do banco de pesos e recolheu um par de pesos de mão de uma pilha. - Os varões vinculados são um caso. Butch negou com a cabeça e tratou de concentrar-se no que queria levar a cabo no ginásio essa noite. Durante os últimos dias, enquanto Marissa ia a seu novo trabalho, permanecia no complexo, trabalhando a maneira de dirigir seu novo corpo. A curva de aprendizagem foi crescente. Ao princípio, teve que resolver as funções mais singelas, por exemplo, como comer ou como escrever. Agora, tratava de conseguir detectar seus limites físicos para ver quando... se... romperia-se. As boas notícias eram, até agora, tudo partia. Bem, quase tudo. Uma de suas mãos estava um pouco chateada, embora não era nada sério. E as presas eram fabulosas. Assim também como a força e a resistência que tinha agora. Não importava quão longe ou quão duro se pressionasse no ginásio, seu corpo aceitava o castigo e respondia com acréscimo. Nas comidas, alimentava-se como Rhage e Z, assimilando umas cinco mil calorias cada vinte e quatro horas... e inclusive assim, sempre tinha fome. O qual tinha sentido. Estava lotado de músculos como se se injetasse esteróides. Ficavam duas questões duvidosas. Poderia-se desmaterializar? Poderia dirigir-se sob a luz do sol? V tinha sugerido as estacionar durante mais ou menos um mês, e isso estava bem. Agora mesmo tinha muitas coisas pelas que preocupar-se. - Não vais deixá-lo? - perguntou V enquanto melhorava as séries de bíceps que estava fazendo. O peso em cada uma de suas mãos era provavelmente de duzentos e setenta e cinco. Butch podia também levantar esse peso agora. - Não, ainda tenho suco que espremer - foi para uma máquina elíptica e seguiu com o estiramento de pernas. Cara, sobre o tópico do suco... estava totalmente e completamente obcecado sexualmente. Todo o tempo. Marissa se tinha mudado a seu dormitório no Pit e não podia tirar as mãos de em cima dela. Sentia-se fatal por isso, e tratou de esconder a necessidade, mas invariavelmente ela sabia quando a desejava e nunca o rechaçou, inclusive se só era para dar agradar a ele. Realmente parecia lhe gostar do controle sexual que exercia sobre ele. E a ele também. Deus, estava duro outra vez. Tudo o que tinha que fazer era pensar nela e estava preparado inclusive embora esse dia já se aliviou quatro ou cinco vezes. E a coisa era, que lhe fazer o amor o conduzia a tal prazer que não era só por necessitar um alívio. Era tudo sobre ela. Desejava estar com ela, dentro dela, a seu redor: não era sexo por sexo... bom... fazer o amor. Com ela. Cara, era um pedaço de bobo. Mas, demônios, por que deveria opor-se? Tinha sido a melhor semana em toda sua miserável vida. Ele e Marissa estavam bem juntos... e não só na cama. Além de treinar-se no ginásio, dedicava muito tempo a ajudá-la nos projetos de serviços sociais, e os


objetivos comuns os tinham unido. O Lugar Seguro, como ela chamava à casa, estava a ponto de começar a funcionar. V a tinha conectado ao Colonial, mas, bom, embora ainda ficava muito por fazer, ao menos podiam começar a aceitar gente a sério. Por agora só estavam a mãe e a menina com a perna engessada, mas parecia que chegariam muitos mais. Homem, durante todas, todas as mudanças, todas as novas coisas, todas as provocações, Marissa foi assombrosa. Capaz. Compassiva. Tinha decidido que sua natureza vampira, essa parte dele previamente sepultada, tinha eleito a seu casal muito sabiamente. Embora ainda se sentia algo culpado por emparelhar-se com ela. Continuava pensando sobre tudo no que ela tinha deixado atrás... seu irmão, sua antiga vida, e toda essa porcaria extravagante da glymera. Sempre se havia sentido como um órfão detrás deixar atrás a sua família e onde tinha crescido, e não queria isso para ela. Mas não a ia deixar escapar. Com um pouco de sorte, poderiam finalizar logo a cerimônia de emparelhamento. V lhe havia dito que não seria uma boa idéia lhe cortar durante a primeira semana, o qual estava bem, mas foram fazer a talha logo que fora possível. E então ele e Marissa foram caminhar também pelo corredor caminho ao altar. O gracioso era que, começou a ir semanalmente a Missa de meia-noite com regularidade. Levando sua boina dos Sox, e mantendo a cabeça encurvada, sentou-se na parte posterior de Nossa Senhora e permaneceu como se se reunisse com Deus e a Igreja. Os serviços o aliviavam enormemente, de uma forma que nada mais poderia. Porque a escuridão ainda estava nele. Não estava só em sua pele. Em seu interior havia uma sombra, algo que espreitava entre os espaços de suas costelas e os discos de sua coluna. Sentia-o sempre por ali, movendo-se por ali, passeando, observando. Às vezes, de fato, olhava por seus olhos, e aí era quando se temia a si mesmo mais que a nada. Mas ir à igreja ajudava. Gostava de pensar que a bondade no ar se filtrava nele. Gostava de acreditar que Deus lhe escutava. Precisava saber que ali havia uma força exterior que lhe ajudaria a permanecer em contato com sua humanidade e sua alma. Porque sem isso estaria morto embora seu coração ainda pulsasse. - Hey, poli! Sem perder o passo no elíptico, Butch olhou para a porta da sala de pesos. Phury estava de pé nela, esse assombroso cabelo brilhante, vermelho, amarelo e castanho sob as luzes fluorescentes. - O que há, Phury? O irmão entrou, sua claudicação quase nem se notava. - Wrath quer que vá a nossa reunião esta noite antes que saiamos. Butch olhou ao V. Quem meticulosamente se levantava mantendo os olhos nos colchonetes. - Para que? - Só te quer ali. - OK. Depois da saída do Phury, disse. - V, sabe do que vai isto? Seu companheiro se encolheu de ombros. - Só vá às reuniões. - Reuniões? Cada noite?


Vishous continuou fazendo pesos, a rede de veias de seus bíceps se sobressaíam enormemente sob todo esse peso. - Sim. Cada noite. Três horas mais tarde, Butch e Rhage se dirigiram ao Escalade... e Butch se perguntou que demônios estava passando. Estava completamente agasalhado em uma jaqueta negra de pele com uma Glock sob cada braço e uma faca de caça de oito polegadas em seu quadril. Ia iniciar se na noite como lutador. Era simplesmente uma prova e devia falar com a Marissa, mas ele queria que isto funcionasse. Queria... sim, queria brigar. E os irmãos o queriam também. O grupo o tinha conversado, especialmente tinham falado a respeito da merda sobre seu lado escuro. A medula era do que ele era capaz e queria matar restrictores, e a Irmandade necessitava mais soldados de seu lado na guerra. Assim é que ia tentar o. Enquanto Rhage conduzia para o centro, Butch olhava pela janela, desejando que V tivesse saído essa noite. Tivesse-lhe gostado que seu companheiro estivesse com ele em sua viagem inaugural, embora ao menos Vishous não tomava parte porque era seu turno de descanso no horário de rotação, não porque tivesse perdido o controle. Demônios, V parecia ter melhorado no assunto dos sonhos; não tinha havido mais gritos em metade do dia. - Está preparado para sair ao campo? - perguntou Rhage. - Sim - de fato, seu corpo estava ansioso de ser utilizado, e utilizado especificamente para isto, no combate. Uns quinze minutos depois, Rhage estacionou na parte de atrás do Screamer. Enquanto saíam e foram para a rua Décima, Butch se deteve a meio caminho do beco e se voltou para um lado do edifício. - Butch? Golpeado por um sentimento de sua própria história, estendeu a mão e tocou uma vez mais o enegrecido desenho do estalo da bomba onde o carro do Darius tinha explorado. Sim... todo tinha começado ali o passado verão... nesse lugar. E enquanto apalpava os ásperos e úmidos tijolos sob sua palma, sabia que o verdadeiro começo era agora. Sua verdadeira natureza lhe revelava agora. Ele era o que precisava ser... agora. - Está bem, meu amigo? - De retorno ao ponto de partida, Hollywood - replicou a seu amigo. - O ponto de partida - quando o irmão soltou um Eh, O que? Butch sorriu e começou a caminhar outra vez. - Assim que como funciona normalmente? - disse, enquanto entrava na Décima. - Em uma noite normal, cobrimos um rádio de vinte e cinco blocos duas vezes. Realmente patrulhamos. Os restrictores nos buscam, nós os buscamos a eles. Brigamos logo que nos... Butch se deteve e sua cabeça deu voltas ao redor, o lábio superior se curvou mostrando suas exorbitantes novas presas. - Rhage - disse em voz baixa. O irmão deixou escapar uma suave risada de satisfação. - Onde estão, poli? Butch começou a caça para o sinal que tinha captado, enquanto prosseguia, sentiu a força crua de seu corpo. A maldita coisa era como um carro com as prestações de um motor nele, já não um Ford se não um Ferrari. E o deixou em liberdade enquanto


chutavam a escura rua com o Rhage seguindo o de perto, ambos movendo-se sincronizados. Ambos movendo-se como assassinos. Seis blocos mais à frente encontraram a três restrictores conversando em um beco. Como uma unidade, as cabeças dos assassinos se voltaram e o novo Butch cravou o olhar neles, sentindo essa horrível labareda de reconhecimento. O contato era imutável, marcado pelo temor de sua parte e a confusão na deles: Pareceram reconhecer que ele era ambas as coisas um deles e um vampiro. Na escuridão do sujo beco, a batalha floresceu como uma tormenta do verão, a violência fundindo-se, logo estalaram os murros e as patadas. Butch suportava os golpes na cabeça e no corpo ignorando-os completamente. Nada doía o suficientemente forte para lhe importar, como se sua pele fora uma armadura e seus músculos fossem de aço. Finalmente, golpeou duramente a um dos assassinos derrubando-o no chão, montou-se escarranchado sobre a coisa, e alcançou a faca de seu quadril. Mas então se deteve, afligido por uma necessidade contra a que ele não podia brigar. Deixando a folha onde estava, inclinou-se para baixo, cara a cara, tomando o controle com seu olhar. Os olhos do restrictor saltaram de terror quando se abriu a boca do Butch. A voz do Rhage veio para ele de uma vasta distância. - Butch? O que está fazendo? Tenho aos outros dois, tudo o que tem que fazer é apunhalar essa coisa. Butch? Apunhala-o. Butch simplesmente planejou sobre os lábios do restrictor, sentindo uma quebra de onda de poder que não tinha nada que ver com seu corpo e tudo com sua parte escura. Começou lentamente, uma inspiração quase gentil... e o fôlego durou uma eternidade, uma constante atração que crescia em força até que a negrume passou do restrictor a ele, a transferência da verdadeira essência do mal, a mesma natureza do Omega. Quando Butch se tragou a vil corrente negra e o sentiu se localizando-se em seu sangue e ossos, o restrictor se dissolveu em uma névoa cinza. - Que diabos? - falou em voz baixa Rhage. Van deixou de correr na entrada do beco, seguindo um instinto que lhe dizia que se fundisse nas sombras. Tinha vindo preparado para brigar, chamado por um assassino o qual lhe disse algo de um corpo a corpo com dois Irmãos. Mas quando ele chegou nesse momento, viu algo que sabia não era normal. Um enorme vampiro estava em cima de um restrictor, os dois quietos olhando-se fixamente quando ele... merda, sugou ao assassino a um nada. Enquanto as cinzas caíam planejando sobre o sujo pavimento, o Irmão loiro da cena disse. - Que diabos? Nesse momento, o vampiro que tinha efetuado a absorção levantou a cabeça e olhou para baixo no beco diretamente a Van, embora a escuridão teria que ter escondido sua presença. Santa merda... era o que estavam procurando. O poli. Van tinha visto fotos do tipo em Internet nesses artigos do CCJ. Exceto então era humano e agora muito seguro que não o era. - Há outro - disse o vampiro com uma voz rouca e entrecortada. Levantou o braço fracamente e assinalou para Van. - Exatamente ali. Van começou a correr, para não acabar feito cinzas. Era precisamente o momento de encontrar ao Sr. X e lhe contar isto.


Capítulo 42 A meia milha de distância, no apartamento de cobertura da parte alta do rio, Vishous recolheu uma garrafa fria de Grey Goose e a abriu. Quando se serve outro copo de vodca, olhou o par de garrafas de litro vazias que havia sobre a barra. Essas garrafas foram conseguir uma amiga. Realmente logo. Enquanto a música golpeava, tomou seu copo de cristal e o Goose recém aberto e caminhou para a porta corrediça de cristal. Com a mente, liberou a fechadura e empurrou o vidro. Uma fria rajada o golpeou e ele riu do estremecimento quando deu um passo para fora, inspecionou o céu da noite e deu um bom gole.

Era um mentiroso muito bom. Um muito bom. Todos pensavam que estava bem porque tinha camuflado seus pequenos problemas. Levava a boina dos Sox para ocultar o tic de seu olho. Punha a alarme do relógio de pulso para que soasse cada meia hora para evitar o pesadelo. Comia embora não tivesse fome. Ria embora não o encontrasse nada gracioso. E sempre fumava como uma chaminé. Tinha chegado tão longe para lhe mentir categoricamente na cara ao Wrath. Quando o Rei lhe tinha perguntado como estava, V tinha cuidadoso ao Irmão diretamente à cara e lhe havia dito, com voz pensativa, reflexiva, que embora seguia “lutando” contra o sonho, o pesadelo se “foi” e que se sentia “muito mais estável”. Sandices. Era um cristal com um milhão de gretas. Tudo o que precisava era um suave golpezinho e se romperia. O potencial dessa fratura não se devia somente a sua carência de visões ou a seu sonho dividido em doze lances. Seguro, toda essa merda o fazia pior, mas sabia que igualmente se sentiria da mesma forma incluso se não tivesse essa sobrecarga. Ver o Butch com a Marissa o matava. Demônios, V não enviada sua felicidade ou algo assim. Estava malditamente contente de que tudo se resolveu para o casal e até começava a querer a Marissa um pouco. Só que lhe doía estar a seu redor. A coisa era... embora isto fora totalmente inadequado e lhe desse calafrios, que pensava no Butch como... dele. Havia trazido para esse homem a seu mundo. Tinha vivido com ele durante meses. Tinha saído para salvar ao tipo depois de que os restrictores lhe destroçassem. E o tinha curado. E tinham sido suas mãos as que o tinham convertido. Com uma maldição, Vishous serpenteou o caminho sobre o muro de quatro pés de altura que percorria a forma da terraço do apartamento de cobertura. A garrafa do Goose fez um pequeno ruído lhe chiem quando a deixou e ele se balançou quando se levou o copo até a boca. Oh... espera, necessitava outra recarga. Agarrou a vodka e derramou um pouco enquanto o servia. Outra vez ouviu o ruído lhe chiem quando punha o Goose de volta sobre o bordo. O bebeu de um gole, logo se inclinou e olhou para a rua trinta pisos por debaixo. A vertigem o agarrou pela cabeça e o sacudiu até que o mundo deu voltas e girou em espiral, e a partir do lhe rodem confusão finalmente encontrou o término que descrevia seu sofrimento particular. Tinha o coração destroçado. Merda... que confusão. Com uma ausência total de alegria, riu de si mesmo, um som duro que era absorvido pelas rágafas glaciais do vento de março.


Pôs um pé nu sobre a fria pedra. Quando estendeu o braço para estabilizar-se, jogou um olhar para baixo, à mão sem luva. E se congelou pelo terror. - Oh... Jesus... não... O Sr. X olhou fixamente a Van. Então moveu a cabeça devagar. - O que há dito? Os dois estavam de pé em uma sombra da esquina do Commerce e Fourth Street e o Sr. X estava muito contente de que estivessem sozinhos. Porque não podia acreditar o que ouvia e não queria parecer muito atordoado diante de qualquer dos outros. O homem se encolheu. - É um vampiro. Vê-se como um. Atua como um. E me reconheceu imediatamente, embora não tenho nem idéia de como me viu. Mas o assassino que matou? Olhe, foi do mais estranho. O tipo só... se evaporou. Nada como o que passa quando apunhalam a um de nós. E o Irmão loiro se sobressaltou. Passam esta classe de coisas freqüentemente? Nada disso passava freqüentemente. Sobre tudo a parte sobre um tipo que havia sido humano, mas agora ao parecer tinha presas. Aquela merda ia contra a natureza, igual à rotina da inalação. - E lhe deixaram partir sem mais? - Disse o Sr. X. - O loiro estava preocupado por seu companheiro. Lealdade. Cristo. Sempre lealdade com esses Irmãos. - Notou algo sobre O’Neal? Algo além de que parecesse ter experiente a mudança? Talvez só era que Van se confundiu. - Um... tinha a mão fodida. Algo estava mal com isso. O Sr. X sentiu que um tremor o atravessava, seu corpo era como um sino que tinha sido golpeada. Manteve a voz deliberadamente tranqüila. - O que estava mal exatamente? O homem moveu a mão e dobrou o dedo mindinho que tinha apertado contra a palma. - É uma pequena inclinação como esta. O mindinho estava rígido e se dobrou, como se não pudesse movê-lo. - Que mão? - Ah... a direita. Sim, a direita. Aturdido, o Sr. X se apoiou para trás contra o edifício das tinturarias Valu-desafie. E a profecia lhe veio:

Haverá um que trará o fim antes que o mestre, um guerreiro de tempos modernos encontrado no sétimo do vinte e um, e será conhecido pelos números que leva: Um mais que o compasso dispõe embora só quatro pontos tem que marcar com sua direita, três vistas tem dois sinais em sua parte dianteira, e com um só olho negro, em um poço o será nascido e morto A pele do Sr. X se esticou por toda parte. Merda. Merda. Se O’Neal podia receber os restrictores, talvez significava que esse era “um mais” que podia dispor mais que a bússola. E a questão da mão encaixava se não podia


assinalar com o dedo mindinho. Mas quanto à cicatriz... Espera... a entrada onde O Omega tinha colocado sua parte em O’Neal... se incluía seu umbigo aí tinha os dois sinais na parte dianteira. E talvez a cicatriz negra que tinha deixado era o olho que se mencionava nos Pergaminhos. Quanto a nascer e morrer, O’Neal tinha nascido no Caldwell como um vampiro e provavelmente também encontraria a morte aqui em algum ponto. A equação somava, mas o verdadeiro golpe não eram as matemática. Não tinha havido ninguém, mas ninguém, que nunca tivesse escutado que a um restrictor o matassem dessa forma. O Sr. X se concentrou no tipo, a compreensão deslizando-se em seu lugar e reordenando-o tudo. - Você não é o eleito. - Deveria me haver deixado - disse Butch quando ele e Rhage estacionaram fora do edifício de V. - Me Abandonar e ir depois do outro restrictor. - Sim, vale. Parecia um assassino de estradas e vinham mais assassinos em caminho, garanto-lhe isso. - Rhage negou com a cabeça quando os dois saíram do carro. - Quer que te leve acima? Ainda luz esse resplendor especial de esquilo morto. - Sim, o que seja. Retorna aí fora e luta com esses fodidos. - Eu adoro quando fica duro comigo. - Rhage sorriu um pouco, logo ficou sério. Escuta, sobre o que passou... - É por isso que vou falar com o V. - Bem. V sabe tudo. - Rhage pôs as chaves do Escalade sobre a mão do Butch e lhe deu um apertão no ombro. - Me chame se me necessitar. Depois de que o irmão desapareceu no ar, Butch entrou no vestíbulo, saudando com a mão ao guarda de segurança e agarrou o elevador. A ascensão pareceu eterna e passou o tempo sentindo que o mal estava em suas veias. Seu sangue estava negra outra vez. Sabia. E emprestava a fodido talco de bebê. Quando saiu, parecendo um leproso, escutou a música trovejando. Chicken N Beer do Ludacris estava em todas partes. Golpeou a porta. - V? Não respondia. Infernos. Já tinha entrado sem permissão do Irmão uma vez... Por alguma razão, a porta fez clique e se abriu meia polegada. Butch empurrou abrindo-a mais, cada instinto de poli lhe avisava enquanto o rap soava mais forte. - Vishous? - Enquanto caminhava para o interior, uma fria brisa passou como um relâmpago pelo apartamento de cobertura, passando através da porta corrediça. - Hey... V? Butch jogou uma olhada à barra. Havia duas garrafas vazias do Goose e três boinas sobre o mostrador de mármore. Evidentemente se tinha dedicado a agarrar uma boa bebedeira. Dirigiu-se para o terraço, esperando encontrar a V desacordado sobre uma tumbona. Em troca, Butch se encontrou dizendo uma grande quantidade do céu nos ajude: Vishous estava sobre o muro que percorria os arredores do edifício, nu, balançando-se com o vento e... brilhando por toda parte. - Jesus Cristo... V. O irmão se girou, logo estirou seus amplos braços radiantes. Com um sorriso enlouquecido, deu uma volta devagar, riscando um círculo. - Agradável, huh? Agora me cobre inteiro. - Levantou uma garrafa do Goose para os lábios e deu um comprido trago. Eh! Pensa que quererão me atar e tatuar cada polegada de minha pele agora?


Butch cruzou devagar a terraço. - V, homem... que tal se lhe descermos daí. - Por que? Arrumado a que sou o suficientemente preparado para voar. - V jogou uma olhada à altura de trinta pisos. Enquanto se balançava para diante e para trás com o vento, seu corpo iluminado era surpreendentemente formoso. - Sim, sou tão fodidamente preparado que posso vencer à gravidade. Quer vê-lo? - V... - Merda. - V, colega, baixa daí. Vishous o olhou e pareceu que se limpava bruscamente, suas sobrancelhas encontrando-se no meio. - Cheira como um restrictor, companheiro de quarto. - Sei. - Mas como? - Direi-lhe isso se baixas. - Subornos, subornos... - V tomou outro gole do Goose. - Não quero baixar, Butch. Quero voar... voar longe. - Inclinou a cabeça para o céu e se balançou... então agarrou a garrafa balançando-a. - Oops. Quase cai. - Vishous... Jesus Cristo... - Assim, poli... O Omega volta a estar em ti. E seu sangue se voltou negra dentro de suas veias. - V se retirou o cabelo dos olhos, ensinando a tatuagem de sua têmpora, iluminado por detrás pela incandescência de sua pele. - E ainda assim não é intrinsecamente mau. Como foi que o disse ela? Ah... sim... o assento do mal está na alma. E você... você, Butch O’Neal, tem uma alma boa. Melhor que a minha. - Vishous, baixa. Agora mesmo... - Eu gosto de poli. Do momento em que te conheci. Não... não no primeiro momento. Queria te matar quando te conheci. Mas depois eu gostei. Muito. - Deus, a expressão de V não era nada que Butch lhe tivesse visto nunca antes... triste... carinhoso... mas sobre tudo... ofegante. - Te vi com ela, Butch. Olhei... como lhe fazia o amor. - O que? - Marissa. Vi-te, em cima dela, na clínica. - V moveu rapidamente a incandescente mão para diante e para trás no ar. - Esteve mau, sei, e o sinto muito... mas não podia deixar de olhar. Viam-se tão formosos os dois juntos e eu queria isso... merda, o que fora. Queria sentir isso. Sim, somente uma vez... queria saber o que era ter sexo normal, sentir algo pela pessoa com a que estas. - riu em uma explosão horrível. - Bem, o que quero não é exatamente normal verdade? Vais perdoar minha perversão? Perdoará minha embaraçosa e vergonhosa depravação? Foder... como nos estou degradando a ambos... Butch estava preparado para dizer absolutamente algo que conseguisse baixar a seu amigo daquela cornija, mas sentia que V estava verdadeiramente horrorizado consigo mesmo, o qual era desnecessário. Não se podia controlar o que alguém sentia e Butch não se sentia ameaçado pela revelação. De algum modo tampouco se sentia surpreso. - V, colega, estamos bem. Você e eu... nós estamos bem. V perdeu essa expressão de desejo, a cara se converteu em uma fria máscara que era completamente espantosa dada a situação. - Você foi o único amigo que tinha. - mais daquela espantosa risada. - Incluso embora tinha a meus irmãos, foi o único que estava perto. Não me relaciono bem, sabe. Embora, contigo foi diferente. - V, é o mesmo para mim. Mas poderíamos te baixar... - E não te parecia com os outros, nunca se preocupou que fosse diferente. Os outros... me odiavam porque eu era diferente. Não é que isto importância. Estão todos mortos agora. Mortos, mortos... Butch não tinha nem idéia de que merda estava falando V, mas o conteúdo não


importava. O problema era que estava falando em passado. - Ainda sou seu amigo. Sempre serei seu amigo. - Sempre... graciosa palavra, sempre. - V começou a dobrar os joelhos, logo que mantendo o equilíbrio quando se agachou. Butch avançou. - Não, não o faça, poli. Detenha ali - V baixou a garrafa de vodca e riscou ligeiramente o pescoço da mesma com as gemas dos dedos. - Esta merda cuida muito bem de mim. - Por que não o compartilhamos? - Não. Mas pode te beber o que deixe. - Os olhos diamantinos do Vishous se elevaram e o da esquerda se dilatou até que se comeu por completo a parte branca. Houve uma pausa, então V riu. - Sabe, não posso ver nada... inclusive quando me abro, inclusive quando me ofereço para isso, estou cego. Estou impedido de ver o futuro. Jogou uma olhada a seu corpo. - Mas ainda sou uma fodida lamparina. Pareço-me com um desses abajures caipiras sabe?, a classe brilhante que conectaria à parede. - V... - É um bom irlandês, verdade? - Quando Butch assentiu, V disse. - Irlandês, irlandês... me deixe pensar. Sim... - Os olhos do Vishous se serenaram e com uma voz enrouquecida, disse. - Que o caminho te encontre. Que o vento lhe de sempre nas costas. Que o sol brilhe morno sobre seu rosto e a chuva caia brandamente sobre seus campos. E... meu amigo mais querido... até que nos voltemos a encontrar outra vez que o Senhor te sustente sobre a palma de Sua mão. Com um poderoso impulso, V saltou para trás fora da cornija, para o ar.


Capítulo 43 - John, tenho que falar contigo. John elevou a vista da cadeira do Tohr quando Wrath entrou e fechou a porta do estúdio. Guiando-se pelo sinistro que se via isto Rei devia ser muito sério, fosse o que fosse. Deixando de lado sua lição da Velha Língua, John se abraçou a se mesmo. Oh, Deus, e se fossem as notícias que tinha temido ouvir cada dia durante os últimos três meses? Wrath chegou ao escritório e moveu o trono, de forma que enfrentasse ao John. Sentou-se e respirou fundo. Sim, isso. Tohr morreu e encontraram o corpo. Wrath franziu o cenho. - Posso cheirar seu medo e tristeza, filho. E posso entender ambos, considerando a situação. O enterro vai ser em três dias. John tragou e se envolveu os ombros com os braços, sentindo que um negro redemoinho girava ao redor dele e levando o mundo com ele. - A família de seu companheiro de classe solicitou que todos os estudantes estivessem pressentem. John sacudiu a cabeça. O que? Articulou. - Seu companheiro de classe, Hhurt. Não conseguiu passar pela mudança. Morreu ontem à noite. Então Tohr não estava morto? John lutou para sair de um poço, só para encontrar-se olhando pelo bordo de outro. Um dos estudantes tinha morrido na mudança? - Pensei que já o tinha ouvido. John sacudiu a cabeça e imaginou ao Hhurt. Não conhecia muito bem ao tipo, mas igual. - Às vezes passa, John. Mas não quero que se preocupe por isso. Vamos cuidar-te bem. Alguém tinha morrido durante a transição? Merda... Houve um comprido silencio. Então Wrath apoiou os cotovelos em seus joelhos e se inclinou para ele. Quando o brilhante cabelo negro escorregou sobre seu ombro, acaricioulhe as coxas talheres de couro. - Escuta, John, temos que começar a pensar em quem estará ali para quando passar pela mudança. Já sabe, quem te alimentará. John pensou no Sarelle, a quem os restrictores se levaram junto com a Wellsie. Sentiu que lhe oprimia o coração. Supostamente ela teria sido a que usasse. - Podemos fazer isto de duas formas, filho. Podemos tratar de recorrer a alguém do exterior. Bella conhece algumas famílias que têm filhas e uma delas, demônios..., uma delas até poderia ser inclusive uma boa companheira para ti. - Quando o corpo do John se esticou, Wrath disse. - Tenho que ser sincero, não estou muito de acordo com essa solução. Poderia ser difícil te conseguir a alguém de fora a tempo. Fritz teria que recolhêla, e os minutos contam quando está chegando a mudança. Mas se você o deseja... John pôs a mão sobre o antebraço tatuado do Wrath e sacudiu a cabeça. Não sabia qual era a outra opção, mas estava absolutamente seguro de que não queria ter perto a uma fêmea disponível. Por gestos, afirmou. Nenhuma companheira. Qual é minha outra

opção? - Poderíamos fazer que usasse a uma Escolhida. John inclinou a cabeça a um lado. - São o círculo de fêmeas mais próximo à Virgem Escriba e vivem ao outro lado.


Rhage usa uma, Layla, para alimentar-se porque não pode viver do sangue da Mary. Layla é segura e nós podemos tê-la aqui em uma piscada. John deu um toque ao antebraço do Wrath e assentiu com a cabeça. - Quer usá-la? Sim, quem quer que fora. - OK. Bem. Boa eleição, filho. Seu sangue é muito puro e isso ajudará. John se recostou na cadeira do Tohr, ouvindo como o velho couro rangia fracamente. Pensou no Blaylock e Butch, quem tinha sobrevivido à mudança... pensou sobre tudo no Butch. O poli era tão feliz agora. E grande. E forte. A transição merecia o risco, disse-se John. Além disso, que outra opção tinha? Wrath continuou. - Irei solicitar a anuência das Escolhidas, mas é só uma formalidade. É gracioso, este era o modo em que estava acostumado a fazer-se, os guerreiros eram gastos a seu poder por essas fêmeas. Merda, vão estar encantadas. - Wrath se passou uma mão pelo cabelo, empurrando-o para trás. - Quererá conhecê-la, é obvio. John assentiu com a cabeça. Então ficou nervoso. - Oh, não se preocupe. A Layla gostará. Demônios, depois, até pode ser que te deixe tomá-la se o deseja. Escolhidas são muito boas na iniciação dos machos. Algumas delas, como Layla estão treinadas para isso. John sentiu que uma expressão estúpida se apoderava de sua cara. Wrath não falava de sexo, verdade? - Sim, sexo. Dependendo de quão duro te golpeie a mudança, pode terminar desejando-o nesse mesmo instante. - Wrath soltou uma risita irônica. - Só lhe pergunte ao Butch. Em resposta, John só podia contemplar ao Rei e piscar como um farol. - Assim já estamos. - Wrath se levantou e moveu o maciço trono colocando-o atrás do escritório sem esforço aparente. Então franziu o cenho. - Sobre que pensou que queria te falar? John deixou cair sua cabeça e distraidamente acariciou o braço da cadeira do Tohr. - Pensou que era sobre o Tohrment? O som do nome fez que os olhos do John se enchessem de lágrimas e se negou a elevar a vista quando Wrath suspirou. - Pensou que vinha a te dizer que estava morto? John se encolheu de ombros. - Bem... não acredito que tenha ido ao Fade. John levantou vivamente o olhar fixando-a nesses óculos escuros. - Ainda posso sentir este eco em meu sangue e é ele. Quando perdemos ao Darius? Já não pude senti-lo em minhas veias. De modo que, sim, acredito que Tohr vive. John sentiu uma labareda de alívio, mas então voltou a acariciar o braço da poltrona. - Pensa que não se preocupa com ti porque não chamou nem tornou? John assentiu com a cabeça. - Olhe, filho, quando um macho vinculado perde a sua companheira... ele se perde. Esta é a separação mais difícil que possa imaginar, mais difícil, ouvi, que a perda de um filho para um macho. Sua companheira é sua vida. Beth é a minha. Se algo lhe acontecesse... bem, como disse ao Tohr uma vez, não posso nem sequer falar disso hipoteticamente. - Wrath estendeu a mão e a pôs sobre o ombro do John. - Direi-te algo. Se Tohr voltar, será devido a ti. Queria-te como se fosse seu filho. Talvez poderia afastarse da Irmandade, mas não seria capaz de te deixar. Tem minha palavra.


Os olhos do John se umedeceram, mas não ia soluçar diante do Rei. Quando estirou as costas e apertou os dentes, as lágrimas se secaram em seus olhos, e Wrath assentiu com a cabeça como se aprovasse o esforço. - É um macho de valor, John, e o fará sentir-se orgulhoso. Agora, vou arrumar o da Layla. O Rei foi para a porta, logo olhou para trás sobre seu ombro. - Z me contou que saem cada noite. Bem. Quero que siga fazendo-o. Quando Wrath partiu, John se inclinou na cadeira. Deus, aqueles passeios com Z eram tão estranhos. Ninguém dizia nada, só os dois abrigados, percorrendo a pé os bosques antes da chegada da alvorada. Ainda esperava que o Irmão lhe fizesse perguntas, e tentasse empurrá-lo e cravá-lo, pinçar em sua cabeça. Mas ainda não tinha havido nada assim. Tudo o que havia eram eles dois, andando em silencio sob os altos pinheiros. Era gracioso, porque... tinha chegado a contar com aquelas pequenas incursões. E depois desta conversação a respeito do Tohr, realmente ia necessitar a de esta noite. Butch gritava a todo pulmão enquanto corria através do terraço para a cornija. inclinou-se sobre o bordo e olhou para baixo, mas não podia ver nada porque estava muito alto e não havia luzes neste lado do edifício. Quanto ao som de um corpo ao cair? Deus sabia que estava gritando o suficientemente forte para afogar essa classe de ruído surdo distante. - Vishous! OH, Deus... talvez se conseguisse baixar rapidamente, poderia... merda, conseguir levar a V com o Havers... ou algo... algo. Deu-se a volta, preparado para correr para elevador... Vishous apareceu ante ele como um fantasma que brilhava intensamente, um reflexo perfeito do que tinha sido o irmão, uma visão etérea do único verdadeiro amigo do Butch. Butch tropeçou, um gemido patético saiu de sua boca. - V... - Não pude fazê-lo - disse o fantasma. Butch franziu o cenho. - V? - Tanto como me odeio... não quero morrer. Butch ficou frio. Então correu tão candente como o corpo de seu companheiro de quarto. - Bastardo de merda! - Butch se lançou para diante sem pensar e agarrou ao Vishous pela garganta. - Fodido... bastardo! Deu-me um susto de merda! Arrastou seu braço para trás e golpeou a V diretamente na cara, seu punho fazendo ranger o osso da mandíbula. Quando se preparou para receber um golpe em resposta, ficou absolutamente lívido. Já que em vez de lhe devolver o golpe, V fechou os braços ao redor do Butch, baixou a cabeça e só... apertou. Sacudia-se tudo inteiro. Tremeu até o ponto de fraquejar. Amaldiçoando ao irmão até o inferno ida e volta, Butch absorveu o peso do Vishous, sustentando o corpo nu, que brilhava intensamente enquanto que o vento frio girava ao redor deles. Quando lhe acabaram as palavras soezes, disse a V no ouvido. - Se alguma vez me voltar a fazer uma brincadeira assim outra vez, matarei-te eu mesmo. Entendemo-nos? - Estou perdendo o julgamento - disse V contra o pescoço do Butch. - A única coisa que era minha salvação e a estou perdendo... a perdi... Estou acabado. Foi o único que me salvou e agora não tenho nada...


Enquanto Butch apertava mais forte, deu-se conta do alívio que sentia dentro dele, uma sensação de alívio e cura. Exceto não pensou muito nisso porque algo quente e molhado se filtrou em seu pescoço. Tinha a sensação de que eram lágrimas, mas não quis lhe emprestar atenção ao que estava passando. V sem dúvida se sentiria totalmente horrorizado pela amostra de debilidade, assumindo que o tipo estivesse chorando. Butch pôs a mão sobre a nuca de seu companheiro de quarto e murmurou. - Eu serei o que te proteja até que recupere a cabeça, O que te parece isso? Manterei-te a salvo. Quando Vishous finalmente assentiu, Butch se deu conta de algo. Merda... estava apertado contra o brilho, uma grande porção de brilho... mas não estava ardendo nem sentia dor. De fato... sim, podia sentir a escuridão nele filtrando-se fora de sua pele e ossos, combinando-se com a luz branca que era Vishous: era o alívio que tinha notado antes. Salvo que por que não se queimava? De alguma parte, uma voz feminina disse. - Porque é como deve ser, a luz e a escuridão juntas, duas metades que fazem um tudo. Butch e V giraram suas cabeças olhando a seu redor. A Virgem Escriba flutuava em cima do terraço, seu traje negro não se movia apesar das rajadas frite que faziam voar tudo a seu redor. - Por isso não te consome - disse. - E por isso ele te viu de um princípio. - Sorriu um pouco, embora não podia assegurar como sabia. - Esta é a razão pela qual o destino te trouxe para nós, Butch, descendente do Wrath filho do Wrath. O Destruidor chegou e esse é você. - Agora começa a nova era da guerra.


Capítulo 44 Marissa assentiu com a cabeça enquanto trocava o telefone móvel ao outro ouvido e revisava a lista de encargos de seu escritório. - Correto. Necessitamos uma cozinha industrial, seis queimadores como mínimo... Recebendo alguém na entrada, levantou o olhar. Só para que a mente ficasse completamente em branco. - Poderia... ah, poderia lhe chamar mais tarde? —Não esperou uma resposta, só pendurou. - Havers, como nos encontrou? Seu irmão inclinou a cabeça. Estava vestido como lhe era habitual com uma jaqueta esportiva do Burberry, calças cinzas e passarinha. Seus óculos de arreios de massa eram diferentes das que estava acostumada a lhe ver. E, entretanto ainda assim iguais. - Meu pessoal de enfermaria me disse onde estava. Levantou-se da cadeira e cruzou os braços sobre o peito. - E por que vieste aqui? Em lugar de responder, jogou um olhar ao redor e pôde imaginar que não se sentia impressionado. O escritório se limitava a um escritório, uma cadeira, um computador portátil e muitíssimo chão de madeira dura. Bem... e um milhar de pedaços de papel, cada um listando algo que tinha que fazer. Por outra parte, o estúdio do Havers, era um rincão de erudição e distinção do Velho Mundo, os chãos estavam talheres com tapetes do Aubusson, as paredes adornadas com seus diplomas da Escola de Medicina do Harvard assim como uma parte de sua coleção de paisagens do Rio Hudson. - Havers? - Fez grandes costure neste centro. - Só estamos começando, e é um lar, não um centro. Agora por que estas aqui. Ele se esclareceu garganta. - Vim a pedido do Conselho do Princeps. Votaremos a moção de sehclusion na próxima reunião e o Leahdyre disse que a semana passada tinha estado tentando contatar contigo. Não lhe há devolvido as chamadas. - Como pode ver, estou ocupada. - Mas não podem votar a menos que todos os membros estejam pressentes. - Então deverão me destituir. De fato, surpreende-me que ainda não hajam resolvido como fazê-lo. - Você pertence a uma das seis linhas de sangue fundadores. Da forma em que são as coisas, não pode ser destituída nem dispensada. - Ah, bem, que inconveniente para eles. Entretanto, compreenderá, se não estar livre essa tarde. - Não te hei dito uma data. - Como dissr, não estou livre. - Marissa, se estas em desacordo com a moção, pode deixar clara sua postura durante a fase de declarações da reunião. Pode ser escutada. - Então todos os que têm direito a voto estão a favor? - É importante manter às fêmeas seguras. Marissa ficou fria. - E ainda assim, jogou-me do único lar que conhecia trinta minutos antes de amanhecer. Quer dizer que seu sentido do compromisso para meu sexo trocou? Ou é que não me vê como uma fêmea? Ele teve a amabilidade de ruborizar-se. - Estava extremamente emotivo nesse tempo. - A meu parecia muito acalmado. - Marissa, sinto muito... Interrompeu-lhe com um gesto da mão. - Para. Não quero ouvi-lo.


- Que assim seja. Mas não deveria obstaculizar ao conselho só para me devolver isso. Enquanto tonteava com a passarinha, ela captou um brilho do anel de selo da família em seu mindinho. Deus... como tinham terminado assim? Podia recordar quando Havers nasceu e o tinha visto nos braços de sua mãe. Um bebê tão doce. Tão... Marissa se ficou rígida quando lhe ocorreu algo. Então rapidamente ocultou a comoção que certamente se evidenciava em seu rosto. - De acordo. Irei à reunião. Havers relaxou os ombros e lhe disse quando e onde. - Obrigado. Obrigado por isso. Sorriu friamente. - Realmente, não é nada. Houve um comprido silencio durante o qual ele observou suas calças, suéter e o escritório cheio de papéis. - Parece muito diferente. - Sou-o. E pela tensa e incomoda expressão de sua cara sabia que ele era o mesmo. Sem lugar a dúvidas teria preferido que tivesse sido moldada pela glymera: uma agraciada mulher presidindo uma casa distinguida. Bem, má sorte. Agora se regia completamente pela regra numero um: Para bem ou para mau, tomava suas próprias decisões sobre sua vida. Ninguém mais o fazia. Levantou o telefone. - Agora, se me desculpar... - Queria te oferecer meus serviços. Os da clínica, quero dizer. Grátis. - Levantou seus óculos mais alto sobre o reta nariz. - As fêmeas e quão jovens vivem aqui precisassem cuidados médicos. - Obrigado. Obrigado... por isso. - Também direi às enfermeiras que estejam atentas a signos de abuso. Remeteremolhe qualquer caso que encontremos. - O que seria muito agradecido. Inclinou a cabeça. - Estamos encantados de ajudar. Quando seu telefone móvel soou, disse - Adeus, Havers. Seus olhos se alargaram e se deu conta de que era a primeira vez que o despedia. Mas em definitiva a mudança era boa... e melhor que se acostumasse à ordem do novo mundo. O telefone soou de novo. - Fecha a porta detrás de ti, se não te incomodar. Depois que se foi, olhou o identificador de chamadas de seu móvel e suspirou com alívio: Butch, e graças a Deus por isso. Necessitava tanto ouvir sua voz. - Olá - disse. - Nunca acreditaria quem acaba de... - Pode vir a casa? Agora mesmo? Sua mão se esticou sobre o telefone. - O que está mau? Estas ferido...? - Estou bem - sua voz soava muito uniforme. Não denotava nada salvo falsa calma. Exceto que necessito que venha a casa. Agora. - Estou saindo neste momento. Agarrou sua jaqueta, colocou o telefone no bolso e foi procurar a seu primeiro e único membro do pessoal. Quando encontrou à anciã doggen disse. - Tenho que sair. - Senhora, parece alterada. Há algo que possa fazer? - Não obrigado, já voltarei. - Cuidarei de tudo em seu lugar. Apertou a mão da mulher e logo se apressou fora. De pé na grama dianteira, na fria noite primaveril se esforçou por acalmá-lo suficiente para desmaterializar-se. Quando não funcionou imediatamente, pensou que ia ter que chamar o Fritz para que a recolhesse.


Não só estava preocupada, também precisava alimentar-se, por isso era possível que não fora capaz de fazê-lo. Mas então se sentiu ir. Logo que se materializou diante do Pit, irrompeu no vestíbulo. O ferrolho interior se abriu inclusive antes que pusesse a cara diante da câmara, e Wrath estava ao outro lado dos pesados painéis de madeira e aço. - Onde está Butch? - exigiu. - Estou aqui - Butch entrou em sua linha de visão, mas não se aproximou dela. No severo silêncio que seguiu, Marissa entrou lentamente, sentindo como se o ar se tornou lama com o que tinha que lutar para abrir-se caminho. Aturdida, ouviu o Wrath fechar a porta e pela extremidade do olho viu o Vishous ficar de pé desde detrás dos computadores. Enquanto rodeava o escritório, os três machos intercambiaram olhadas. Butch estendeu a mão. - Vêem aqui, Marissa. Quando agarrou sua palma, levou-a até os computadores e apontou por volta de um dos monitores. Na tela se via... texto. Um montão de apertado texto. Em realidade havia duas seções no documento, o campo partido pelo meio. - O que é isto? - perguntou Butch a sentou gentilmente na cadeira e se colocou detrás dela, apoiando as mãos sobre seus ombros. - Lê a passagem em itálico. - Que lado? - Qualquer. São idênticos. Franziu o cenho e jogou uma olhada a algo que parecia quase um poema.

Haverá um que trará o fim antes que o mestre, um guerreiro de tempos modernos encontrado no sétimo do vinte e um, e será conhecido pelos números que leva: Um mais que o compasso dispõe embora só quatro pontos tem que marcar com sua direita, três vidas tem dois sinais em sua parte dianteira, e com um só olho negro, em um poço o será nascido e morto Confusa, examinou o que estava ao redor do texto, solo para que horríveis frases aparecessem ante ela: “Sociedade Restrictora”, “Indução”, “Mestre”. Levantou a vista ao titulo da página e se estremeceu. - Santo Deus... Isto é a respeito de... restrictores. Quando Butch ouviu o sorvete pânico em sua voz, ficou de joelhos junto a ela. Marissa... - Sobre que demônios estou lendo aqui? Se, como responder a isso. A ele ainda se o fazia difícil aceitá-lo de tudo. - Parece como se... eu sou isso. - Golpeou a Lisa tela e logo olhou a seu deformado mindinho, que estava encolhido rígido contra sua palma... que não podia endireitar... ou assinalar com ele. Marissa se afastou dele com cautela. - E isso é... o que? Graças a Deus V interveio. - O que estas vendo são duas traduções diferentes dos Manuscritos da Sociedade Restrictora. Um o tínhamos desde antes. O outro é de um portátil que eu confisquei aos assassinos fará uns dez dias. Os Manuscritos são o manual


da Sociedade e a seção que está vendo é o que chamamos a Profecia do Destruidor. Soubemos a respeito disto por gerações, desde que a primeira cópia dos Manuscritos caiu em nossas mãos. Enquanto Marissa se levava a mão à garganta, estava obviamente captando o ponto de onde se dirigiam. Começou a sacudir a cabeça. - Mas são todas adivinhações. Certamente... - Butch tem todos os sinais - V acendeu um cigarro e exalou. - Pode perceber restrictores, de modo que dispõe um mais que norte, sul, leste e oeste. Seu mindinho esta disforme devido à transição, assim tem sozinho quatro dedos com os que pode assinalar. Teve três vidas, infância, adulto, e agora como um vampiro, e pode alegar que nasceu aqui no Caldwell quando o convertemos. Mas a verdadeira revelação é essa cicatriz na barriga. É o olho negro e uma das duas marcas em sua dianteira. Assumindo que conte o umbigo como a primeira. Ela olhou ao Wrath. - Então que quer dizer isto? O Rei tomou um profundo fôlego. - Isso quer dizer que Butch é nossa melhor arma na guerra. - Como... - a voz da Marissa flutuou. - Pode atalhar o retorno dos restrictores à a Omega... Olhe, durante a iniciação, O Omega compartilha uma parte de se mesmo com cada assassino e essa parte volta para professor quando o restrictor morre. Como O Omega é um ser finito, este retorno é crítico. Precisa recuperar o que põe neles se for continuar multiplicando a seus guerreiros. - Wrath assinalou ao Butch com a cabeça. - O poli rompe essa parte do ciclo. Assim que quantos mais restrictores consuma Butch, mais fraco se voltará O Omega até que literalmente não fique nada dele. É como descascar um canto rodado. Os olhos da Marissa voltaram para o Butch. - Consumir exatamente como? Oh, homem, não lhe ia gostar desta parte. - Eu sozinho... inalo-os. Os tomo dentro de mim. O terror em seus olhos o matou, realmente o fez. - Então não te converterá em um? O que impede que se apoderem de ti? - Não sei. - Butch se apóio nos talões, apavorado de que ela se desse à fuga. Não podia culpá-la. - Mas Vishous me ajuda. Da forma em que antes me curou com a mão. - Quantas vezes tem feito... o que seja a eles? - Três. Incluindo o de esta noite. Fechou os olhos com força. - E quando o fez pela primeira vez? - Umas duas semanas atrás. - Assim que nenhum de vós conhece os efeitos a longo prazo, verdade? - Mas estou bem... Marissa se levantou violentamente da cadeira e saiu de atrás do escritório, os olhos no estou acostumado a abraçando-se a se mesma. Quando se deteve diante do Wrath, foi olhá-lo fixamente. - E seu quer usá-lo? - Isto se trata da própria sobrevivência da raça. - O que tem que a dele? Butch ficou de pé. - Eu quero ser usado, Marissa. Ela o olhou duramente. - Posso te recordar que quase morre pela contaminação do Omega? - Isso foi diferente. - Foi? Se estas falando de voltar a pôr mais e mais dessa maldade em seu sistema, exatamente como é de diferente?


- Disse-lhe isso, V me ajuda a processá-lo. Não fica em mim. - Não tinha resposta para isso. Ficou ali de pé imóvel como um móvel no meio da habitação, tão contida que o não soube como aproximar-se dela. - Marissa... estamos falando sobre um propósito. Meu propósito. - Gracioso, esta manhã na cama me disse que eu era sua vida. - É-o. Mas isto é diferente. - Ah, sim, tudo é diferente quando quer que o seja. - Sacudiu a cabeça. - Não pôde salvar a sua irmã, mas agora... agora tem uma oportunidade de salvar a milhares de vampiros. Seu complexo de herói deve estar encantado. Butch apertou os dentes com força, flexionando a mandíbula. - Isso é um golpe baixo. - Mas certo. - Abruptamente se sentiu afligida. - Sabe, estou realmente farta da violência. E de lutar. E de que a gente resulte ferida. E me disse que não foste comprometer te nesta guerra. - Nesse momento era humano... - Oh, por favor... - Marissa, viu o que esses restrictores podem fazer. Estava na clínica de seu irmão quando levavam os corpos. Como posso não brigar? - Mas não estas falando sozinho sobre combate corpo a corpo. Estas levando isto a um nível totalmente diferente. Consumindo assassinos. Como pode estar seguro de que não te converterá em um? Vindo de nenhuma parte, o medo o golpeou, e quando seus olhos se estreitavam em sua cara, soube que não tinha oculto a ansiedade suficientemente rápido. Ela sacudiu a cabeça. - Está preocupado a respeito disso, também, verdade? Não está seguro de que não te voltará um deles. - Não é verdade. Não me perderei. Sei. - Oh, de verdade. Então por que lhe estas agarrando a sua cruz dessa forma, Butch? Olhou para baixo. Merda, sua mão estava fechada sobre o crucifixo tão apertada que os nódulos estavam brancos e a camisa estava toda enrolada. Obrigou-se a deixar cair o braço. A voz do Wrath interrompeu. - Necessitamos-lhe, Marissa. A raça lhe necessita. - O que há a respeito de sua segurança? - Deixou escapar um soluço, mas o sufocou rapidamente. - O sinto, mas eu... eu não posso sorrir e dizer vá a por eles. Passei dias em quarentena lhe cuidando... - girou-se para o Butch. - Te observando quase morrer. Isso quase me mata. E o assunto é, que nesse então não era sua decisão, mas isto... esta é uma eleição. Tinha razão. Mas não podia tornar-se atrás. Era o que era, e tinha que acreditar que era o bastante forte para não cair na escuridão. - Não quero ser um mascote mantido, Marissa, quero ter um propósito... - Tem um pró... -... e esse propósito não vai ser estar sentado em casa esperando a que volte de sua vida. Sou um homem, não uma peça do mobiliário. - Quando solo lhe olhou fixamente, disse - Não posso me sentar sobre minhas mãos quando sei que há algo que posso fazer para ajudar a minha raça... minha raça. - aproximou-se dela. - Marissa... - Não posso... não posso fazê-lo. - Pôs as mãos fora de seu alcance e retrocedeu. Te vi quase morrer muitas vezes, eu não... não posso fazer isto, Butch. Não posso viver assim. Sinto muito, mas está sozinho. Não posso me sentar a observar como te destrói. Voltou-se e saiu do Pit.


Na casa principal, John esperava na biblioteca, sentindo que estava a ponto de sairse da pele. Quando o relógio repicou, sob a vista a seu estreito peito e a gravata que pendurava de seu pescoço. Tinha querido ter bom aspecto, mas provavelmente o traje causava a impressão de que estava posando para um retrato escolar. Quando ouviu passos rápidos, levantou a vista para as abertas portas duplas. Marissa passou ante elas, dirigindo-se para a escada, vendo-se desolada. Butch ia pego a seus talões, vendo-se pior. Oh não... esperava que estivessem bem. Gostava de muito ambos. Quando uma porta se fechou de uma portada escada acima, caminhou para as janelas de painéis em forma de diamante e olhou para fora. Pondo a mão no cristal, pensou no que Wrath havia dito... que Tohr estava vivo em algum lugar. Desejava tanto acreditar nisso. - Senhor? - quando se voltou para som da voz do Fritz, o ancião sorriu. - Sua convidada chegou. Faço-a passar? John tragou saliva. Duas vezes. Logo assentiu. Fritz desapareceu e um momento depois uma mulher apareceu na entrada. Sem olhar ao John, fez-lhe uma reverência e ficou paralela ao chão em súplica. Parecia ter seis pés de altura e vestia um pouco parecido a uma toga branca. Seu cabelo loiro estava recolhido no alto da cabeça, e embora agora não podia lhe ver a cara, a fração de segundo que tinha captado seu olho permanecia nele. Era mais que bonita. Diretamente dentro do território dos anjos. Houve um comprido silencio, durante o qual quão único pôde fazer foi olhar fixamente. - Sua graça - disse em voz baixa. - Posso olhá-lo aos olhos? Abriu a boca. Logo começou a assentir freneticamente com a cabeça. Só que ela ficou exatamente como estava. Bem, duh, não podia vê-lo. Merda. - Sua graça? - Agora sua voz tremeu um pouco. - Possivelmente... quereria a outra de nós? John se aproximou dela e levantou a mão para tocá-la brandamente. Um. Mas, onde? Essa espécie de toga era muito curta e tinha uma abertura nas mangas assim como na parte dianteira da saia... Deus, cheirava tão bem. Aplaudiu-a torpemente no ombro e ela inalou como se a tivesse surpreso. - Sua graça? Com uma suave pressão no braço, endireitou-a. Whoa... seus olhos eram realmente verdes. Como uvas do verão. Ou como o interior de uma lima. Destacou-se a garganta e logo fez um movimento cortante com a mão. Sua perfeita cara se inclinou. - Você não fala, sua graça? Negou com a cabeça, um pouco surpreso de que Wrath não o tivesse mencionado. Por outra parte, o Rei tinha outras coisas na cabeça. Em resposta, os olhos da Layla realmente brilharam e quando sorriu, deixou-lhe pasmado. Seus dentes eram perfeitos e as presas eram... incrivelmente preciosos. - Sua graça, o voto de silêncio é elogiável. Tanta auto-disciplina. Você será um guerreiro de grande poder, você quem foi engendrado pelo Darius filho da linha do Marklon. Bom Senhor. Estava seriamente impressionada por ele. E demônios, se queria pensar que tinha tomado um voto, estava bem. Não havia razão para lhe dizer que tinha um defeito. - Possivelmente queira saber por mim? - disse ela - para assegurar-se de que terá o


que quer quando o necessitar? Assentiu e olhou para o divã, pensando que se alegrava de ter trazido um bloco de papel com ele. Talvez podiam se sentar ali por um momento e chegar a conhecer o um ao outro... Quando voltou a olhá-la estava gloriosamente nua, a toga em um atoleiro a seus pés. John sentiu que lhe saíam os olhos. Santa... merda. - Dá sua aprovação, sua graça? Jesus, Maria e José... Inclusive se tivesse tido caixa de ressonância, mesmo assim se teria ficado sem palavras. - Sua graça? Enquanto John começava a assentir pensou, cara, espera até que contasse ao Blaylock e Qhuinn a respeito disto.


Capítulo 45 A tarde seguinte, Marissa emergiu das habitações do porão de Lugar Seguro e tentou simular que todo seu mundo não se derrubou e queimado. - Mastimon quer falar contigo - disse uma voz baixa. Marissa se deu a volta e viu a jovem com o estuque na perna. Forçando um sorriso, ficou em cócoras e se colocou cara a cara com o tigre de pelúcia. - Quer? - Sim. Diz que você não deve sentido, porque ele está aqui para nos proteger. E quer abraçá-la. Marissa tomou o boneco quebrado e o aproximou de seu pescoço. - É feroz e amável de uma vez. - Certo. E você deveria ficar com ele por agora. - A expressão da jovem era de total negociante. - Tenho que ajudar a mahmen a preparar a Primeira Comida. - Cuidar dele. Com uma solene inclinação de cabeça a jovem partiu, golpeando com suas muletas no chão. Enquanto Marissa abraçava ao tigre, pensou em como tinha sido empacotar suas poucas coisas e deixar o Pit a noite anterior. Butch tinha tratado de fazê-la trocar de opinião, mas a decisão que ele tinha tomado estava em seus olhos, assim que as palavras não tinham feito nenhuma diferença. A realidade era, que seu amor por ele não tinha curado seu desejo mortal nem sua arriscada personalidade. E embora a separação fosse dolorosa, se ficava com ele, seria inaceitável: sem outra coisa que esperar noite detrás noite a chamada que lhe dissesse que estava morto. Ou ainda mais trágico, que se tinha convertido em algo perverso. Mas, quanto mais pensava nisso, menos confiava nele para que se mantivesse seguro. Não depois de seu intento de suicídio na clínica. E a regressão para a que se alistou como voluntário. E a transição pela que tinha passado. E agora a batalha... e consumação dos restrictores. Sim, os resultados até agora tinham sido favoráveis, mas a tendência não era boa, tudo o que via era um patrão consistente no auto-abuso, pelo que sabia que cedo ou tarde ia danificar se seriamente. Amava-lhe muito para ver matar-se a se mesmo. Quando as lágrimas chegaram a seus olhos, enxugou-as e ficou com o olhar perdido. Ao cabo de um momento, sentiu uma espécie de vacilante pensamento, como um eco, estender-se pelo fundo de sua mente. De qualquer maneira se desvaneceu rapidamente. Obrigando-se a ficar de pé, desorientou-se momentaneamente. Literalmente não podia recordar o que fazia ou por que estava no vestíbulo. Ao fim, dirigiu-se por volta de seu escritório porque sempre havia algo por fazer, esperando-a ali. Uma coisa boa de ter sido um poli era que nunca perdia seu radar de idiotas. Butch fez uma pausa no beco ao lado do ZeroSum. Mais abaixo da rua, rondando pela saída de emergência do clube, estava o meio pinta Euro-lixo, o garoto loiro que tinha montado um escândalo com a garçonete a semana passada. Ao seu lado estava um dos musculinhos e os dois fumavam cigarros. Embora não tinha muito sentido que fumassem aqui fora ao frio. Butch ficou atrás, vigiando. O que é obvio lhe deu tempo para pensar, costure fodida, como sempre. Quando tinha tempo, tudo o que podia ver era a Marissa subindo à a Mercedes S600 do Fritz e desaparecendo através das grades.


Com uma maldição, Butch se esfregou o centro do peito e esperou como o demônio encontrar um restrictor. Precisava lutar com algo para tirar o fio a esta permanente dor. Como agora. Desde o Trade Street, um carro girou no beco e se aproximou rapidamente. Passou voando e se deteve abruptamente na porta lateral do clube, o Infiniti negro tinha bastante cromo para lhe dar o qualificativo “bola de discoteca”. E o que te parece, o Pequeno Jumento Loiro se aproximou com passo tranqüilo e saudação como se fora um encontro arrumado. Enquanto o garoto e o condutor batiam mandíbulas e se davam a mão, Butch não podia saber exatamente o que faziam, mas estava malditamente seguro de que não comparavam receitas de bolachas doces. Quando o Infiniti deu a volta, Butch saiu das sombras, acreditando que havia uma forma de saber se sua intuição era correta: Perguntar e ver que lhe respondem. - Me diga, não vais distribuir essa merda aí dentro, verdade? O Reverendo odeia aos independentes. O pequeno tipo loiro se girou, completamente zangado. - Quem merda é...? - suas palavras se cortaram. - Espera, vi-te antes... mas... - Sim, reconstruí meu chassi. Ando melhor agora. Muito melhor. Então, que estas...? - Butch se congelou enquanto sentia que seus instintos se disparavam. Restrictor. Perto. Merda. - Meninos - disse serenamente. - Precisam sair correndo agora. E não pode retornar por essa porta. A atitude do Jumento voltou de novo para subir. - Quem pensa que é? - Confia em mim nisto e te ponha a coberto. Agora! - Vai a merda, podemos passar aqui toda a noite se nós... - o punk se congelou, logo empalideceu quando uma doce fragrância flutuou do carro até eles com a brisa. - OH, Meu deus! Hmmm, assim que o Pequeno Jumento Loiro era um pre-trans, não humano. - Genial! Como disse, despeçam-se, meninos. O par fugiu, mas não foram o suficientemente rápidos: Um trio de restrictores apareceu pelo final do beco, bloqueando seu caminho. Genial! Fabuloso! Butch ativou seu novo relógio de pulso, emitindo um sinal e coordenadas. Em uns momentos, V e Rhage se materializaram a seu lado. - Usem a estratégia em que ficamos - resmungou Butch. - Farei a limpeza. Os dois assentiram enquanto os restrictores se aproximavam. Rehvenge se levantou do escritório e ficou seu casaco da Marta cibelina. - Vou sair, Xhex. O Conselho do Princeps está reunindo-se. Vou a desmaterializarme, assim não necessito o carro, e espero estar de retorno em uma hora. Mas antes que vá, qual é o estado dessa nova OD? - Está em urgências do São Francis. Provavelmente sobreviverá. - E esse distribuidor vagabundo? Xhex abriu sua porta para ele, como se lhe animasse a que saísse. - Ainda não lhe encontraram. Rehv amaldiçoou, tratou de alcançar sua fortificação, e se aproximou dela. - Não estou muito contente com esta situação.


- Não me diga! - resmungou. - E eu que pensava que estava deprimido por isso. Cravou-lhe um olhar duro. - Não me fodas. - Não o faço, chefe - lhe respondeu bruscamente. - Estamos fazendo tudo o que podemos. Pensa que eu gosto de chamar o 911 por estes tolos? Tomou uma inspiração profunda e tratou de acalmar seu temperamento. Cara, tinha sido uma má semana no clube. Os duas estavam com as mechas curtas, e o resto do pessoal do ZeroSum estava a ponto de pendurar-se no quarto de banho pela tensão lhe reinem. - Sinto-o - disse. - Estou cansado. Ela se passou uma mão sobre o corte de cabelo masculino. - Sim... eu, também. - O que acontece com ti? Não esperava que respondesse. Mas o fez. - Ouviste falar desse humano? O’Neal? - Sim. Um de nós. Quem o teria pensado, huh. - Rehv ainda tinha que ver o tipo de perto e em pessoa, mas Vishous tinha chamado com umas notícias sobre o milagre que tinha ocorrido. Rehv honestamente lhe desejava o melhor ao policial. Gostava desse homem... er, macho bocazas. Mas também era muito consciente de que seus dias de alimentação com a Marissa tinham chegado a seu fim e também qualquer esperança de emparelhamento com ela. Essa merda emprestava, realmente o fazia, entretanto vincular-se com ela teria sido uma idéia realmente má. - É certo isso? - Perguntou Xhex. - A respeito dele e Marissa? - Certo, já não é um agente livre. Uma expressão estranha se filtrou através dos rasgos do Xhex... tristeza? Se, parecia-o. Franziu o cenho. - Não sabia que estava interessada nele. Instantaneamente, recompôs-se; com olhos severos; a cara não mostrando mais que uma expressão dura. - Somente porque eu gostei de ter sexo com ele, não significa que lhe queira como companheiro. - Bem, claro. O que seja. Seu lábio superior revelou suas presas. - Pareço do tipo que necessita um macho? - Não, e dá graças a Deus. A idéia de que te abrande viola a ordem natural do mundo. Além disso, é a única da que posso me alimentar, assim que te necessito sem compromissos - passou por seu lado. - Te verei em duas horas, máximo. - Rehvenge - quando a olhou, ela disse, - necessito-te solteiro, também. Seus olhares ficaram travados. Meu deus, eram realmente um par. Dois mentirosos vivendo entre normais... duas serpentes entre a erva. - Não se preocupe - murmurou. - Nunca vou tomar uma shellan. Marissa foi... um sabor que quis provar. Nunca teria resultado a longo prazo. Depois de que Xhex inclinasse a cabeça, como se tivessem selado um trato, Rehv saiu. Enquanto passava em meio da seção VIP, aproximou-se das sombras. Não gostava de ver-se com a bengala, e se tinha que usá-lo, queria que as pessoas pensassem que era


uma coisa de vaidade, assim fazia um intento por não confiar em excesso. O qual era um pouco perigoso considerando sua falta de equilíbrio. Chegou à porta lateral, operou alguma magia com a mente sobre o sistema de alarme e logo soltou a barra. Saiu andando, pensando em... Cristo santo! Havia uma maldita confusão no beco. Restrictores. Irmãos. Dois civis se encolhiam e estremeciam no meio. E o grande mau, Butch O’Neal. Quando a porta se fechou detrás do Rehv, alargou sua postura e se perguntou porque infernos as câmaras de segurança não... - Oh! o mhis. - Estavam rodeados de mhis. - Um bonito toque. Permanecendo a um lado, observou a briga, escutando os ruídos surdos de corpos golpeando corpos, ouvindo os grunhidos e o entrechocar de metal, cheirando o suor e o sangue de sua raça mesclando-se com o aroma de talco para bebe dos assassinos. Maldição, queria jogar, também. E não podia ver porque não devia. Quando um restrictor tropeçou em seu caminho, apanhou ao bastardo, esmagou-o de um golpe contra os tijolos, e sorriu para um par de olhos pálidos. Tinha passado bastante desde que Rehv tinha matado algo e a parte oculta de se mesmo sentia falta da experiência. Desejava-o ardentemente. Homem, o mal nele desejava o apagar uma vida. E ele ia alimentar a sua besta. Aqui mesmo. Agora mesmo. Apesar da dopamina de seu sistema, as habilidades Symphath do Rehv lhe fizeram gestos, aumentando o pico de sua agressão, impregnando sua visão de vermelho. Deixando ao descoberto suas presas com um sorriso, cedeu a sua metade sinistra com o prazer eufórico de um viciado longamente privado. Com mãos invisíveis, fez um túnel através do cérebro do restrictor, farejou, e acionou toda classe de memórias divertidas. Era como tampas que se abriam de repente com o pequeno som explosivo das garrafas de soda, e o que borbulhava ia debilitando a sua presa, deixando ao restrictor tão mal que ficou indefeso. Deus!, tal fealdade dentro da cabeça do bastardo, este assassino em particular tinha tido uma veia realmente sádica, e enquanto cada uma de suas sujas façanhas e sujos abusos alagaram sua mente começou a gritar, dando-se palmadas nas orelhas e caindo ao chão. Rehv subiu sua fortificação e lhe tirou sua parte exterior, revelando um comprido e letal aço, a espada era vermelha como sua vista em duas dimensões. Mas quando se preparou para apunhalar, Butch agarrou seu braço. - Aqui é onde entro. Rehv jogou uma olhada ao tipo. - Fóde-te, esta é minha presa. - Não, não o é. Butch se ajoelhou ao lado do restrictor e... Rehv manteve sua boca fechada e ficou olhando com fascinação como Butch se inclinou e começou a chupar algo do assassino. Exceto não houve tempo para desfrutar de do episódio do Twilight Zone. Outro restrictor se encaminhou à caça do Butch, e Rehv teve que saltar para trás quando Rhage se atirou sobre ele. Rehv ouviu mais ruído de passos e se encontrou com outro restrictor. Bem. Este era dele, pensou com um duro sorriso. A homem, aos symphaths gostava de brigar, realmente gostavam. E ele não era uma exceção a sua natureza. O Sr. X entrou no beco onde a briga se estava desenvolvendo. Embora não podia ver nem ouvir nada, sentia o amortecimento ao redor da cena, assim sabia que este era o


lugar correto. Van amaldiçoou desde detrás dele. - Que diabos é isto? Posso sentir a briga. - Estamos a ponto de penetrar no mhis. Te prepare. Os dois correram e golpearam com o que sentiram como um muro de água fria. Quando atravessaram a barreira, a briga se revelou: Dois Irmãos. Seis assassinos. Um par de civis assustados. Um macho muito grande com um casaco de peles comprido até o piso... e Butch O’Neal. O antigo polícia justamente se estava levantando do chão, luzindo doente como um cão e positivamente brilhante com o rastro do mestre. Enquanto o Sr. X encontrava os olhos de O’Neal, o Fore-restrictor se deteve em seco, ultrapassado por uma sensação de reconhecimento. E ironia de ironias, nesse mesmo instante quando a conexão parecia, nesse momento preciso quando houve uma mudança de reconhecimento, O Omega chamou do outro lado. Coincidência? Que importava. O Sr. X apartou a chamada, ignorando a coceira de sua pele. - Van - disse brandamente, - é hora de que mostre suas habilidades. Vá trazer para O’Neal. - Já ia sendo hora, maldição. - Van se girou por volta do vampiro recém-nascido, e os dois ficaram em guarda para brigar, girando à maneira dos lutadores. Ao menos até que Van se congelou, convertendo-se em nada mais que uma estátua que respirava. Porque o Sr. X lhe tinha deixado assim. Cara, teve que sorrir quando percebeu a expressão aterrorizada na cara de Van. Sim, perder o controle de todos seus jogos de músculos certamente podia enlouquecer a um tipo, verdade? E O’Neal estava surpreso igualmente. aproximou-se com cuidado, cauteloso mas obviamente decidido a aproveitar do congelamento que o Sr. X estava impondo a seu subordinado. O assaltou ocorreu depressa. Com um rápido movimento, O’Neal pôs seu braço ao redor do pescoço de Van, lançou-se em cima, e lhe abandonou no chão. Ao Sr. X não lhe importava uma merda sacrificar um ativo como Van. Precisava saber o que acontecia quando... merda Santa! O’Neal tinha aberto sua boca e inspirava e... Van Dean foi simplesmente chupado, absorvido, tragado, possuído. Até ser pó. O alívio empapou ao Sr. X. Sim... sim, a profecia se cumpria. A profecia tinha sido realizada na pele de um irlandês que tinha sido convertido. Obrigado, Meu Deus. O Sr. X deu um passo hesitante, desesperado, para frente. Agora... agora teria a paz que procurava, sua escapatória, sua liberdade assegurada. O’Neal era o eleito. Mas o Sr. X foi repentinamente interceptado por um Irmão que usava um queixo e tatuagens na cara. O grande bastardo saiu de nenhuma parte como uma rocha, golpeando tão forte a X que provocou que suas pernas se dobrassem. Começaram a brigar, mas X se sentiu aterrorizado de ser apunhalado em vez de consumido por O’Neal. Por isso quando outro assassino se precipitou na luta e agarrou ao Irmão, o Sr. X se liberou e desapareceu na periferia. A chamada do Omega era uma demanda estridente agora, um terrível rugido através da carne do Sr. X, mas não respondia. Ia morrer esta noite. Mas só da forma correta. Butch levantou a cabeça do montão de cinzas que formava sua última vítima e começou a ter umas horríveis náuseas que lhe encheram o peito. Seu corpo se sentia


como quando se despertou na clínica fazia muito tempo. Poluído. Manchado. Sujo além de qualquer limpeza. Deus... o que ocorreria se tivesse tomado em excesso? O que aconteceria tinha chegado a um ponto sem retorno? Quando vomitou, sentiu, embora não viu v aproximar-se. Forçando a sua cabeça a levantar-se, Butch gemeu: - Me ajude. - Já vou, trahyner. Me dê sua mão. Quando Butch levantou sua palma com desespero, Vishous se tirou sua luva e lhe agarrou bem e forte. A energia de V, essa bela, luz branca, verteu-se pelo braço do Butch e lhe atravessou com uma explosão, limpando, renovando. Unidos por suas mãos, converteram-se outra vez em duas metades, a luz e a escuridão. O Destruidor e O Salvador. Um tudo. Butch tomou tudo, o que V tinha para dar. E quando terminou, não quis lhe deixar partir, temendo que se a conexão se rompia o mal em certa forma voltaria de novo. - Está bem? - disse V brandamente. - Estou-o agora. Deus! Sua voz estava rouca como o inferno da inspiração. Talvez também devido à gratidão. V lhe deu um puxão e pôs ao Butch sobre seus pés. Quando se deixou cair para trás contra a parede de tijolo do beco, descobriu que a briga tinha terminado. - Bom trabalho para ser um civil - disse Rhage. Butch olhou para a esquerda, pensando que o irmão lhe falava com ele, mas então viu o Rehvenge. O macho lentamente estava inclinando-se e recolhendo uma capa do chão. Com um movimento elegante, tomou a espada vermelha em sua mão e a meteu em sua capa. Ah... a bengala era também uma arma. - Obrigado - respondeu Rehv. Logo seus olhos de ametista se posaram sobre o Butch. Enquanto os dois ficavam olhando-se, Butch se deu conta de que não se viram da noite em que Marissa se alimentou. - Hey! homem - disse Butch, estendendo a palma. Rehvenge se aproximou, apoiando-se em excesso em sua bengala. Quando os dois se estreitaram a mão, todo mundo inspirou profundamente. - Então, poli - disse Rehv, - importa-te se perguntar o que estava fazendo com esses assassinos? Um som de choramingação cortou qualquer resposta, causando que todos olhassem ao contêiner que havia em frente. - Podem sair, meninos - disse Rhage. - O lugar está limpo. O loiro pre-trans e seu companheiro saíram à luz. Os dois tinham aspecto de ter sido postos em uma máquina de lavar pratos: estavam úmidos pelo suor apesar do frio, seu cabelo e suas roupas todas desordenadas. A cara dura do Rehvenge registrou surpresa. - Lash, por que não está treinando agora? Seu pai vai ter uma merda de ataque porque tenha estado aqui em lugar de... - Está tomando um descanso das classes - resmungou Rhage secamente. - Para distribuir drogas - adicionou Butch. - Comprova seus bolsos. Rhage começou a lhe registrar, e Lash estava muito horrorizado para protestar. O resultado foi um montão de dinheiro em efetivo tão grande como a cabeça do menino e


um molho de pequenos pacotes de celofane. Os olhos do Rehv resplandeceram com luz púrpura pela irritação. - Me dê essa merda, Hollywood, o pó, não os verdes. Quando Rhage entregou as coisas, Rehv rompeu um dos pacotes, chupou-se o dedo mindinho, e o colocou dentro. Depois o pôs na língua, fez uma careta e cuspiu. Logo apontou com sua fortificação ao menino. - Já não é bem-vindo aqui. Essa curta notícia pareceu sacudir ao Lash de seu estupor. - Por que não? É um país livre. - Acima de tudo, esta é minha casa, por isso. Em segundo lugar, não necessito nenhuma outra razão, a merda dessas bolsas está poluída e estou disposto a apostar que é o responsável pelo broto do OD que tivemos ultimamente. Assim como disse, já não é bem-vindo aqui. Não terei punks como você estragando meu negócio. - Rehv preencheu os bolsos do casaco e percorreu com o olhar ao Rhage. - O que vais fazer com ele? - Lhe levar a casa. Rehv sorriu friamente. - Que conveniente para todos nós. De repente, Lash caiu em modo gemido. - Mas não vamos dizer a meu pai... - Tudo - estalou Rehvenge. - Me acredite, seu papai vai ou seja o tudo, foder. Os joelhos do Lash se dobraram. E logo o BMOC se deprimiu. Marissa entrou andando no Conselho do Princeps, sem lhe importar, que por uma vez todo mundo a olhasse. Não obstante, nunca a tinham visto em calças ou com seu cabelo recolhido para trás em uma rabo-de-cavalo. Surpresa, surpresa. Tomou assento, abriu suas pastas completamente novas, e começou a estudar aplicações para monitores da residência. Embora... em realidade não via nada. Estava exausta, não só pelo trabalho ou pela tensão nervosa, mas sim porque realmente teria que alimentar-se. Logo. Oh, Meu Deus! A idéia a fez adoecer de tristeza, e se afundou em pensamentos sobre o Butch. Quando imaginou, o eco persistente, nebuloso na parte traseira de sua cabeça retornou. A coisa era como um sino repicando, lhe recordando... o que? Uma mão aterrissou sobre seu ombro. Enquanto saltava, Rehv se sentou a seu lado. - Só sou eu - seus olhos de ametista passaram por cima de sua cara e seu cabelo. É bom verte. - A ti também - sorriu um pouco, logo apartou o olhar, perguntando-se se teria que voltar a usar sua veia. Ah... infernos. É obvio que o faria. - O que te ocorre, tahlly? Está bem? - perguntou-lhe sinceramente. Pergunta-a era tão casual, que teve a estranha sensação de que sabia exatamente quão contrariada estava e de alguma forma sabia a causa. Por algum motivo sempre a tinha lido muito bem. Quando abriu a boca, o maço do Leahdyre do Conselho golpeou sua lustrosa mesa. - Eu gostaria de começar a reunião. As vozes na biblioteca se sossegaram rápido, e Rehv se recostou em sua cadeira, com uma expressão aborrecida impregnando seu duro rosto. Com mãos elegantes, energéticas, pregou seu casaco da Marta cibelina ao redor de suas pernas, cobrindo-se como se a habitação estivesse a 30º baixo zero, em lugar da uns balsâmicos 21º.


Marissa fechou sua pasta e se arrumou, dando-se conta de que tinha assumido uma postura similar a dele, mas sem toda a pelagem. Bom céu, pensou. Como tinha mudado. Uma vez ela tinha estado aterrorizada por estes vampiros. Completamente intimidada. Agora, quando olhava a seu redor, às fêmeas esquisitamente vestidas e aos varões vestidos de etiqueta, estava somente... aborrecida por tudo. Esta noite, a glymera e o Conselho do Princeps não pareciam mais que um antigo pesadelo social que já não pertencia a sua vida. A Deus obrigado. O Leahdyre sorriu e saudou com a cabeça a um doggen que deu um passo adiante. Nas mãos do criado havia uma folha de pergaminho estirado sobre uma tabela de ébano. Largas cintas de seda penduravam do documento, as diversas cores refletiam a cada uma das seis famílias originais. A linha da Marissa era azul claro. O Leahdyre olhou ao redor da mesa, seus olhos meticulosamente saltando por cima da Marissa. - Agora que temos à câmara de vereadores em pleno aqui, eu gostaria de tratar a primeira ordem do dia, dita ordem concerne à recomendação do Rei a respeito da sehclusion obrigatória de todas as fêmeas não emparelhadas. Primeiro, segundo as regras do procedimento, daremos permissão de comentário aos membros não votantes que há nesta habitação. Houve um assentimento rápido de todo o mundo... exceto do Rehvenge. Quem deixou muito claro como se sentia. Na pausa seguinte a seu rechaço da moção, Marissa podia sentir o olhar fixo do Havers nela. Manteve a boca fechada. - Bem feito, Câmara de vereadores - disse o leahdyre. - Agora chamarei os seis princeps votantes. Quando cada nome foi lido, os princeps correspondentes se levantaram, deram seu consentimento em nome da delineia de sangue, que ele ou ela representavam, e fixaram a marca do anel da família no pergaminho. Isto ocorreu sem falhas cinco vezes. E logo foi dito o último nome. - Havers, filho de sangue do Wallen, neto de sangue de... Quando seu irmão se levantou da cadeira, Marissa tamborilou seus nódulos sobre a mesa. Todos os olhos se fixaram nela. - Nome equivocado. Os olhos do leahdyre se alargaram tanto que esteve realmente segura de poderia ver detrás de si mesmo. E estava tão consternado por sua interrupção, que ficou sem fala enquanto ela sorria um pouco e percorreu com o olhar ao Havers. - Pode sentar-se, doutor - disse. - Desculpe-me - gaguejou o leahdyre. Marissa ficou de pé. - Passou muito tempo desde que tínhamos feito uma destas votações... desde antes da morte do pai do Wrath - se inclinou apoiando suas mãos, enquanto deixava a cara do leahdyre a seu nível. - E naquele tempo, naquele tempo, séculos atrás, meu pai vivia e dava o voto de nossa família. Por isso obviamente estão confundidos. O leahdyre olhou ao Havers com pânico. - Possivelmente você poderia informar a sua irmã de que esta fora de ordem... Marissa lhe interrompeu. - Não sou sua irmã já, ou isso é o que me há dito. Embora acredite que todos estamos de acordo em que a linhagem de sangue é imutável. Como lhe é a ordem de nascimento - sorriu serenamente. - Ocorre que nasci onze anos antes do Havers. O que


me faz maior que ele. O que significa que pode sentar-se porque como o membro supervivente maior de minha família, a emissão do voto de nossa ascendência é minha. Ou não... E neste caso, é definitivamente... não. O caos se manifestou. Um pandemônio absoluto. Em meio de qual, Rehv riu e golpeou ruidosamente suas palmas. - Maldição, garota. Está sobre a merda. Marissa obteve muito pouca satisfação no jogo de poder, sentindo-se mais aliviada que qualquer outra coisa. A votação tinha que ser unânime ou esse movimento estúpido não ia a nenhuma parte. E graças a ela, esse era um grande “a nenhuma parte”. - Oh, meu Deus! - disse alguém. Como se um esgoto se aberto no centro do chão, todo o ruído foi drenado fora da habitação. Marissa se deu a volta. Rhage estava no portal da biblioteca agarrando a um macho na pré-transição pelo pescoço. Detrás dele estavam Vishous... e Butch.


Capítulo 46 Parando-se na porta arqueada da biblioteca, Butch fez o que pôde para não olhar a Marissa de forma muito óbvia, mas era duro. Especialmente porque estava sentada perto do Rehvenge. Tentou distrair-se olhando ao redor. A reunião a que ela assistia, estava cheia de pijos com ambição. Cristo, parecia uma convenção política, exceto porque todos foram vestidos de ponta em branco, especialmente as mulheres. Colega, o joalheiro da Elizabeth Taylor não tinha nada o que fazer contra o destas mulheradas. E então estalou a bomba dramática. O tipo que estava na cabeceira da mesa jogou um olhar, viu o Lash, e ficou branco como um cadáver. Levantando-se lentamente, parecia ter perdido a voz. Ao igual a todos outros que estavam na sala. - Precisamos falar, senhor - disse Rhage enquanto dava ao Lash um empurrão. - A respeito das atividades extracurriculares de seu menino. Rehvenge se levantou. - Tão seguro como o inferno que o faremos. Isto rompeu a reunião como uma tocha um bloco de gelo. O pai do Lash saiu da biblioteca e apressou ao Rhage, Rehvenge, e o menino para uma salinha. Parecia estar completamente mortificado. Enquanto isso, os tipos elegantes se levantaram da mesa e começaram a formar redemoinhos. Nenhum deles parecia feliz, e a maior parte deles lançavam duros olhares em direção a Marissa. O qual fez que Butch queria lhes ensinar como mostrar um pouco de respeito. Até que estivessem sangrando pela lição. Enquanto seus punhos se apertavam, suas fossas nasais se dilataram examinando o ar, encontrando o aroma da Marissa e o absorveu por cada poro que tinha. Naturalmente, seu corpo se descontrolou completamente ao estar perto dela, esquentando-se, voltandose premente. Merda, era tudo o que podia fazer para persuadir a seus braços e pernas de que se estivessem em seu lugar. Especialmente enquanto sentia que ela o olhava. Quando uma fria brisa se introduziu na habitação, Butch se deu conta de que a enorme porta frontal tinha ficado aberta quando chegaram com o menino. Enquanto observava a noite, soube que era melhor que partisse. Mais decente. Mais delicado. Menos perigoso, dado o muito que queria moer a aqueles esnobes por tratar a Marissa com tanta frieza. Saiu da casa e tomou um atalho através da grama, passeando um momento sobre o chão lamacento da primavera antes de dá-la volta para retornar para a casa. Deteve-se o chegar ao Escalade porque soube que já não estava sozinho. Marissa saiu de atrás do SUV. - Olá, Butch. Jesus, era tão formosa. Especialmente desde tão perto. - Hey, Marissa. - Colocou as mãos nos bolsos do casaco de couro. E pensou em como a sentia falta dela. Como a desejava. Como a desejava. E não só pelo sexo. - Butch... Eu... Bruscamente, ficou tenso, fixando os olhos em algo que estava aproximando-se pela grama. Um homem... com o cabelo branco... um restrictor. - Merda - vaiou Butch. Rapidamente, agarrou a Marissa e começou a arrastar a de volta à casa. - O que está fazendo... - logo que viu o restrictor, deixou de lutar com ele.


- Corre - ordenou que. - Corre e lhes diga ao Rhage e V que tragam seus traseiros aqui fora. E fecha a fodida porta. - Deu-lhe um empurrão e se girou, sem respirar até que ouviu o golpe da porta e os ferrolhos jogados. Bem, quem o houvesse dito. Que se aproximava pela grama era o Fore-restrictor. Homem, desejaria não ter audiência. Porque antes de matar ao tipo, realmente queria despedaçá-lo como vingança. Olho por olho, por dizê-lo de algum jeito. Enquanto o bastardo se aproximava, o assassino levantou as mãos em sinal de rendição, mas Butch não se tragou o anzol. Ou a atuação unipessoal. Permitiu que seus instintos percorressem os arredores, esperando encontrar uma legião completa de assassinos no imóvel. Surpreendentemente, não havia nenhum. Ainda assim, sentiu-se mais seguro quando V e Rhage se materializaram atrás dele, seus corpos desalojando o ar frio. - Acredito que está sozinho, - murmurou Butch, com o corpo preparado para brigar -. E não lhes preciso dizer isso, mas é meu. Enquanto o assassino se aproximava, Butch se preparou para saltar, mas então toda esta merda de situação ficou estranha. Sagrado inferno!, tinha que estar vendo visões. O restrictor não podia ter lágrimas caindo pela cara verdade? Com voz angustiada, disse: - Você, o poli. Tome... acaba comigo. Por favor... - Não te confie - disse Rhage da esquerda. Os olhos do restrictor se dirigiram ao Irmão e depois voltaram para o Butch. - Só quero que isto acabe. Estou apanhado... Por favor, me mate. Acredito que tem que ser você. Não eles. - Meu fodido agradar - murmurou Butch. Lançou-se a pelo tipo, esperando o contra-ataque, mas o bastardo não pôs resistência absolutamente, só se tornou sobre suas costas como um saco de areia. - Obrigado... obrigado... - A tola gratidão saía da boca do restrictor, um grito interminável, remarcado com um doloroso alívio. Enquanto Butch sentia chegar o impulso de inalar, sustentou o pescoço do Forerestrictor e abriu a boca, agudamente consciente dos olhos da glymera sobre o da mansão Tudor. Justo enquanto começava a aspirar, tudo no que podia pensar era na Marissa. Não queria que visse o que ia passar. Salvo que... não passou nada. Não houve mudanças. Algum tipo de bloqueio acautelava que a maldade se transferisse. Os olhos do Fore-restrictor se abriram com pânico. - Funcionou... com os outros. Funcionou! Vi-te... Butch seguiu inalando até que ficou claro que por alguma razão, este era o único ao que não podia consumir. Possivelmente por ser o Fore-restrictor? A quem lhe importava? - Com os outros... - balbuciava o restrictor. - Com os outros, funcionou... - Aparentemente contigo não. - Butch alcançou seu quadril e desencapou a faca. - O bom é que há outra forma. - tornou-se para trás, levantando a faca sobre sua cabeça. O restrictor gritou e começou a debulhar-se. - Não! Torturará-me! Nooooooooo O grito morreu justo quando o assassino estalava e borbulhava. Butch suspirou de alívio, contente de ter realizado o ato. Só para que uma quebra de onda de malícia se disparasse através dele, lhe queimando com a sensação extrema do gelo e o fogo combinados. Quando ofegou, a risada maligna borbulhou desde algum sítio e se entreteceu através da noite, a classe de


som imaterial que faz a um homem pensar em seu próprio ataúde. O Omega. Butch agarrou a cruz através da camisa e se elevou sobre seus pés justo quando uma aparição completamente estática do Mal se aparecia ante ele. O corpo do Butch se rebelou, mas não deu um passo para trás. Confusamente, sentiu ao Rhage e V aproximando-se mais a ele, flanqueando-o, protegendo-o. - O que é, poli? - Murmurou V. - O que está olhando? Merda, eles não podiam ver a Omega. Antes que Butch pudesse explicá-lo, a distintiva, retumbante voz do Mal se entreteceu dentro e fora do ar, dentro e fora de sua cabeça. - Assim que você é o eleito, não é assim? Meu... filho, por assim dizê-lo. - Nunca. - Butch? Com quem está falando? - disse V. - Então, não te engendrei? - O Omega riu algo mais. - Então não te dava parte de mim? Se, fiz-o. E já sabe o que dizem de mim, verdade? - Não quero sabê-lo. - Deveria. - O Omega elevou uma mão fantasmal e embora a distância entre eles não diminuiu, Butch a sentiu na cara. - Sempre reclamo o que é meu. Filho. - Sinto muito, o posto de meu pai já está ocupado. Butch tirou a cruz e a manteve balançando-se em sua cadeia. Confusamente, acreditou ouvir a maldição de V, como se o irmão tivesse adivinhado o que estava passando, mas sua atenção estava só no que estava frente a ele. O Omega olhou a pesada peça de ouro. Então deslizou o olhar sobre o Rhage e V e a casa atrás deles. - As bagatelas não me impressionam. Tampouco o fazem os Irmãos. Nem os robustos ferrolhos e as portas. - Mas eu sim. A cabeça do Omega girou. A Virgem Escriba se materializou atrás dele, totalmente nua e brilhando como uma supernova. O Omega instantaneamente trocou de forma, voltando uma caruncho na matéria da realidade, já não era uma aparição se não um defumado abismar negro. - OH, merda - exclamou V, como se ele e Rhage fossem capazes agora de vê-lo tudo. A voz do Omega emergiu da escura profundidade. - Irmã, como vai a noite? - Ordeno-te que retorne ao Dhunhd. Vai, agora. - Seu brilho se intensificou até que começou a encaixotar o abismo do Omega. Um grunhido desagradável soou livre. - Crie que esse desterro remediará minha presença? Que ingênua é. - Vai, agora. - Uma corrente de palavras fluiu dela de noite, nem sortes no Antigo Idioma, nem em outra língua que Butch tivesse ouvido jamais. Justo antes que o Omega desaparecesse, Butch sentiu os olhos do Mal brocando-o enquanto essa horrível voz ressonava. - Olhe aqui, como me inspira, meu filho. E posso te dizer que seria prudente que procurasse aos de seu sangue. As famílias devem estar unidas. Então O Omega desapareceu com uma labareda branca. Assim como o fez a Virgem Escriba.


Foram-se. Ambos. Não ficava nada, à exceção de um rude vento gelado que esclarecia nuvens do céu como cortinas rasgadas por uma mão selvagem. Rhage se esclareceu garganta. - Bom... Não vou dormir na próxima semana e meia. Que tal vós? - Está bem? - perguntou V ao Butch. - Sim. - Não. Jesus Cristo..., não sou o filho do Omega. Ou o era? - Não - disse V. - Não o é. Ele só quer acreditá-lo. E quer que você o creia. Mas isso não o converte em verdadeiro. Houve um comprido silencio. Então, a mão do Rhage caiu sobre o ombro do Butch. - Além disso, não te parece em nada a ele. Quero dizer... não vê? Você é um robusto menino branco irlandês... ele é como... o escapamento de um ônibus ou alguma merda assim. Butch jogou um olhar a Hollywood. - Está doente, sabe? - Sim, mas você me quer, a que sim? Vamos. Sei que o faz. Butch foi o primeiro em começar a rir. Então os outros dois lhe uniram, o peso das fortes e alucinantes costure que acabavam de ocorrer se aliviou um pouco. Mas quando a risada decaiu, a mão do Butch foi até seu estômago. Girando-se, olhou para a mansão, examinando caras pálidas e assustadas ao outro lado das janelas chumbadas. Marissa estava justo diante, o cabelo loiro brilhante refletindo a luz da lua. Fechou os olhos e se girou. - Quero voltar no Escalade. Por mim mesmo. - Se não passava um pouco de tempo só ia gritar. - Mas primeiro, precisamos fazer algo com a glymera e tudo o que viram? - Wrath definitivamente se inteirará disto por eles - murmurou V. - Mas pelo que a mim concerne é problema deles. Além disso, podem pagar-se terapeutas que tratem esta merda. Não é nosso assunto acalmá-los. Depois de que Rhage e V se desmaterializarão para voltar para Complexo, Butch se encaminhou para o Escalade. Enquanto desativava o alarme do SUV, escutou a alguém cruzar correndo o jardim. - Butch! Espera! Olhou por cima de seu ombro. Marissa vinha correndo para ele, e quando se deteve, estava tão perto que podia ouvir o sangue correr dentro das cavidades de seu coração. - Está ferido? - perguntou, percorrendo-o com o olhar. - Não. - Está seguro? - Sim. - Era O Omega? - Sim. Ela respirou profundamente, como se queria sondá-lo, mas soubesse que não ia falar do que tinha passado com o Mal. Não, estando as coisas como estavam entre eles. - Ah, antes que viesse, vi-te matar a esse assassino. É essa... essa explosão de luz, é o que você... - Não. - Oh. - Baixou o olhar a suas mãos. Não... estava olhando a adaga de seu quadril. Esteve fora lutando, antes de vir a aqui. - Sim.


- E salvou a esse menino... Lash, verdade? Ele olhou para o SUV. Sabia que estava a um momento de jogar-se sobre ela, abraçá-la com força, e lhe suplicar que voltasse para casa com ele. Como um fodido e total idiota. - Olhe, vou partir-me, Marissa. Tome cuidado. Caminhou para o lado do condutor e entrou. Quando o seguiu, fechou-lhe a porta na cara, mas não arrancou o motor. Merda, através do vidro e o aço do Escalade, podia senti-la tão vividamente como se a tivesse contra seu peito. - Butch... - O som de seu nome era envolvente. - Quero me desculpar por algo que te disse. Apertou o volante e olhou pelo pára-brisa. Então como o parvo que era, sua mão abriu a porta e a empurrou. - Por quê? - Sinto ter tirado o tema do resgate de sua irmã. Já sabe, antes, no Pit. Foi cruel. - Eu... merda, anotou-te um bom ponto. Estive tentando toda minha vida salvar gente pela Janie. Assim não se sinta mau. Houve uma larga pausa, e sentiu algo forte saindo dela, algo ah! Sim, sua necessidade de alimentar-se. Estava esfomeada por uma veia. E é obvio, seu corpo queria lhe dar cada uma que tivesse. Naturalmente. Para manter-se no maldito Escalade, ficou o cinto de segurança, então lhe jogou um último olhar a sua cara. Estava tensa pelo esforço e a... fome. Estava realmente lutando contra sua necessidade, tentando esconder-lhe para que pudessem falar. - Tenho que ir - disse ele. Agora. - Sim... eu, também. - Ela se ruborizou e deu um passo atrás, seus olhos encontraram os dele por um momento e se desviaram. - De todas formas, já te verei. Por aí. Girou-se e começou a caminhar rapidamente de retorno à casa. E adivinha quem apareceu na porta para encontrá-la: Rehvenge. Rehv... tão forte... tão capitalista... tão completamente capaz de alimentá-la. Marissa não consigo avançar nem um metro mais. Butch saiu do SUV, agarrou-a pela cintura, e a arrastou de volta ao carro. Embora não era como se lutasse contra ele. No mais mínimo. Abriu a porta traseira do Escalade e pouco mais que a atirou dentro. Enquanto ele começava a subir, olhou ao Rehvenge. O fixo olhar violeta do tipo resplandecia, como se tivesse a intenção de envolver-se, mas Butch cravou o olhar nos olhos do tipo e lhe apontou ao peito, o signo universal de “você fica justo aí colega e conservará os dentes”. Os lábios do Rehv se moveram com uma maldição, mas então inclinou a cabeça e se desmaterializou. Butch subiu à parte traseira do SUV, fechou estrepitosamente a porta, e esteve em cima de Marissa antes que a luz do teto se desvanecesse. Estavam apertados na parte de atrás, suas pernas retorcidas em ângulos estranhos, os ombros apertados contra algo, provavelmente a parte de atrás de um assento, possivelmente. A ele não podia lhe importar menos, nem a ela tampouco. Marissa foi completamente a por ele, lhe envolvendo os quadris com as pernas e abrindo a boca para ele enquanto a beijava brutalmente. Butch lhes deu a volta de repente para que ela estivesse em cima, agarrou-lhe um punhado de cabelo, e a empurrou diretamente para seu pescoço.


- Morde! - grunhiu. Merda sagrada, fez-o. Sentiu uma dor abrasadora quando suas presas se cravaram nele, e enquanto era penetrado, seu corpo deu um puxão desenfreado, causando que sua carne se rasgasse inclusive mais. Oh, mas era bom. Tão bom. Ela estava dando profundos puxões de sua veia e a satisfação de alimentá-la era-lhe uma movimentada aposta. Ele pôs uma mão entre seus corpos e embalou o calor de seu centro, acariciando-a. Enquanto ela deixava escapar um louco gemido, com a outra mão lhe levantou a camisa. Deus a benza, ela rompeu o contato em seu pescoço; só o suficiente para tirá-la blusa e desabotoar o prendedor. - As calças - disse roucamente. - Te tire as calças. Enquanto ela se despia torpemente no espaço fechado, baixou-se a cremalheira para liberar sua ereção. Não se atrevia nem a tocar a coisa de tão perto que estava do orgasmo. Montou-o completamente nua, seus pálidos olhos azuis brilhavam, ardendo categoricamente na escuridão. A vermelha mancha de seu sangue estava ainda em seus lábios e ele se elevou para beijar sua boca, então se colocou em tal ângulo que quando ela se sentou seu corpo encaixou justo no lugar correto. Ele jogou a cabeça para trás enquanto se uniam e ela perfurou seu pescoço no outro lado. Enquanto seus quadris começavam a mover-se duramente, ela se deixou cair sobre seus joelhos para estabilizarse enquanto bebia. O orgasmo o destroçou. Mas no momento em que acabou, estava já preparado para começar de novo. E o fez.


Capitulo 47 Quando Marissa teve tomado tudo o que necessitava, separou-se do Butch e ficou a seu lado. Ele estava sobre as costas, olhando para o teto do Escalade, uma mão descansando sobre seu peito. Respirava desigualmente, sua roupa estava toda enrugada e desalinhada, a camisa aberta ao redor do peito. Seu sexo brilhante e esgotado sobre o duro estômago e as feridas do pescoço estavam em carne viva ainda depois de que as tivesse gasto. Tinha-o usado com uma selvageria que não tinha pensado que tinha, as necessidades conduziam a ambos a um absoluto e primário frenesi. E agora como conseqüência, ela podia sentir como seu corpo se relaxava e suas pálpebras se fechavam. Tão bom. Tinha sido tão bom. - Usará-me outra vez? - A voz do Butch, sempre tão grave, quase se tinha ido. Marissa fechou os olhos, o peito lhe doía tanto, que fazia que tivesse problemas para respirar. - Porque quero ser eu em vez dele - Disse. Oh! então isto foi por um ato de agressão dirigido para o Rehvenge, não sobre sua alimentação. Devia havê-lo sabido. Tinha visto o olhar que lhe tinha jogado ao Rehv justo antes de entrar no carro. Obviamente ainda lhe tinha rancor. - Não importa - disse Butch, ficando-os calças e subindo rapidamente a cremalheira. - Não é meu assunto. Não tinha nenhuma resposta para ele, mas tampouco parecia esperá-la. Deu-lhe a roupa, não a olhou enquanto se vestia e no instante em que sua nudez esteve coberta, abriu a porta. O frio ar se precipitou dentro e então foi quando o compreendeu. O interior do carro cheirava a paixão e às espessas e embriagadoras fragrâncias da alimentação que eram tão atrativas. Mas não havia insinuação do aroma lhe vinculem. Nenhuma insinuação. Enquanto se afastava, ela não pôde suportar olhar atrás. Era perto da alvorada quando Butch finalmente entrou no estacionamento do Complexo. Depois de estacionar o Escalade entre o GTO arroxeado do Rhage e o Audi familiar da Beth, dirigiu-se para o Pit. Depois de que ele e Marissa se separaram, tinha conduzido pela cidade durante horas, seguindo atalhos de ruas sem sentido, passando por casas inexistentes, parando-se nos semáforos quando se lembrava. Tinha ido a casa só porque a luz do dia ia brilhar sobre a terra muito em breve e isso só parecia ser o que devia fazer. Olhou para o leste, onde se apreciava uma pequena insinuação de resplendor. Caminhando para o centro do pátio, sentou-se sobre o bordo da fonte de mármore e olhou como baixavam as persianas sobre as janelas da casa principal e do Pit. Piscou um pouco pelo brilho sobre o céu. Depois piscou muito. Quando lhe começaram a queimar os olhos, pensou na Marissa e recordou cada detalhe dele, da forma de sua cara, até a queda de seu cabelo, o som de sua voz e o aroma de sua pele. Aqui na privacidade, entregou-se à dor do amor e o odioso desejo que rechaçava abandoná-lo. E quem o houvesse dito, o aroma da vinculação apareceu outra vez. De algum modo tinha conseguido retê-lo quando tinha estado a seu redor, sentindo que marcá-la não era justo. Mas aqui? Sozinho? Não havia razão para escondê-lo. Quando a saída do sol ganhou ímpeto, as bochechas flamejaram pela dor - como


quando tinha uma queimadura - e seu corpo se retorceu com alarme. Obrigou-se a ficar por que tinha que ver o sol, lhe tremendo as coxas ante o impulso de correr e não ia ser capaz de sustentá-los durante muito tempo. Merda!... alguma vez voltaria a ver a luz do dia outra vez verdade? E com a Marissa fora de sua vida não abria nenhuma classe de luz do sol para ele. Nunca. A escuridão o possuía, Ou não era assim? Liberou seu medo porque não tinha nenhuma opção e no instante em que o fez, as pernas correram através do pátio. Lançando seu corpo pelo vestíbulo do Pit, fechou de repente a porta interna e respirou violentamente. Não havia nenhuma música rap soando, mas a jaqueta de couro de V estava tiragem sobre a cadeira de detrás dos computadores, por isso ele devia andar perto. Provavelmente ainda na casa grande expondo um resumo das notícias ao Wrath. Quando Butch entrou na sala de estar, o familiar impulso de beber o golpeou com força e não via uma boa razão para não render-se. Desembaraçando do casaco e as armas. Dirigiu-se para o uísque escocês, se cheio um copo comprido e se levou a garrafa com ele. Aproximando-se de seu sofá favorito, levantou o copo para os lábios e enquanto bebia, os olhos caíram sobre as notícias do Sports Illustrated. Ali se via a imagem de um jogador de beisebol na capa e ao lado da cabeça do tipo, em impressão grande amarela, uma só palavra: HERÓI. Marissa tinha razão. Realmente tinha complexo de herói. Mas isto não era uma espécie de viajem ao ego. Era por que se talvez salvava a muitos pessoas poderia ser... perdoado. Isto era depois do que realmente ia: absolvição. As cenas retrospectivas de seus anos de juventude começaram a representar-se o vagamente como em um filme de um canal de pagamento, mas seguro como a merda que este não seria o filme que escolheria. E no meio do espetáculo, os olhos se deslizaram para o telefone. Só havia uma pessoa que poderia aliviá-lo a respeito desta questão, e duvidava que ela o fizesse. Mas maldita seja, se pudesse estender a mão e falar com sua mãe, só uma vez, que lhe perdoasse por deixar que Janie entrasse naquele carro... Butch se sentou sobre o sofá de couro e deixou a um lado o uísque escocês. Esteve ali durante horas, até que o relógio deu as nove. E logo agarrou o telefone e marcou um número que começava com o prefixo local 617. Respondeu seu pai. A conversação foi tão horrível como Butch pensou que poderia ser. O único pior? As notícias de casa. Quando terminou a chamada deixou o sem fio, viu que o total de tempo transcorrido, contando os seis timbrazos do princípio, era de um minuto e trinta e quatro segundos. E era, sabia, provavelmente a última vez que falava com o Eddie O’Neal. - O que faz, poli? Saltou e levantou a vista para o Vishous. Não viu nenhuma razão para lhe mentir. Minha mãe está doente. Há dois anos, ao parecer. Tem Alzheimer. Mau. Certamente, ninguém pensou em me dizer isso E nunca o teria sabido se eu não acabasse de chamar. - Merda... - V foi e se sentou. - Quer visitá-la? - Não. - Butch negou com a cabeça e recolheu seu uísque escocês. - Não há razão para isso. Essa gente, já não é meu assunto.


Capítulo 48 À tarde seguinte, Marissa estreitou a mão de sua nova Diretora de Residência. A fêmea era perfeita para o posto. Inteligente. Amável. De voz suave. Preparada em saúde pública na Universidade de New York. Escola noturna, é obvio. - Quando você gostaria que começasse? - disse a fêmea. - O que te parece esta noite? - replicou Marissa ironicamente. Quando obteve um entusiasta assentimento, sorriu um pouco. - Genial... por que não te ensino seu escritório? Quando Marissa retornou do dormitório do piso superior, que lhe tinha atribuído à diretora, foi para o computador portátil, entrou no serviço de listrados múltiplos do Caldwell, e começou a olhar alguma outra propriedade que estivesse à venda dentro dos limites da comunidade. Não passou muito tempo e não encontrou nada. Butch era uma pressão constante no peito, um peso invisível que lhe dificultava respirar. E se não estava ocupada, as lembranças dele a consumiam. - Senhorita? Levantou o olhar para a doggen de Lugar Seguro. - Sim, Philipa? - Havers nos enviou um caso. A fêmea e sua filha serão gastas aqui amanhã, depois de estabilizar à menina, mas o histórico do caso tomado pela enfermeira da clínica, será enviado por correio eletrônico dentro de uma hora. - Obrigado. Poderia preparar uma habitação para elas no piso de abaixo? - Sim, senhorita. - A doggen se inclinou e se foi. Depois de todo Havers estava mantendo sua palavra. Marissa franziu o cenho, a agora constante sensação de que estava esquecendo-se de algo retornou. Por alguma razão, a imagem do Havers lhe veio à mente e não se ia... e isso foi o que trouxe uma imprecisa lembrança à luz. Vinda de nenhuma parte, escutou sua própria voz lhe dizendo ao Butch: “não me sentarei a observar como te destrói”. Bom Deus. As mesmas palavras que seu irmão lhe havia dito quando a jogou da casa. Oh, doce Virgem Escreva, estava-lhe fazendo ao Butch precisamente quão mesmo Havers tinha feito a ela: desterrando-o sob a nobre aparência de prudente desaprovação. Salvo que em realidade, o assunto não era salvar-se a si mesmo de sentir-se assustada e fora de controle porque o amava? Mas que há a respeito de seu desejo de morrer? Assaltou-a a visão dele enfrentando-se a esse restrictores na grama dianteira do leahdyre: Butch tinha sido cuidadoso nessa situação. Cauteloso. Não imprudente. E se tinha movido com habilidade, não como um encalacrado açoite enlouquecido. Oh!... Demônios, pensou. O que se se tinha equivocado? Se Butch pudesse brigar? Se lhe correspondesse brigar? Mas, o que ocorria com o Mal? O Omega? Bom, a Virgem Escriba tinha intercedido para proteger ao Butch. E ele ainda era... Butch depois de que O Omega teve desaparecido. Que se... Um golpe soou e ficou de pé de um salto. - Minha Rainha! Beth sorriu da porta, elevando uma mão. - Olá. Cheia de confusão, Marissa fez uma reverência, o que fez que Beth sacudisse a cabeça rendo-se entre dentes. - Alguma vez obterei que deixe de fazer isso? - Provavelmente não... é o peso de minha educação. - Marissa tratou de concentrar-


se. - Vem... ah, deves vê que temos feito aqui na última... Bella e Mary apareceram detrás da Rainha. - Queremos falar contigo - disse Beth. - É a respeito do Butch. Butch se revolvia na cama. Abriu apenas um olho. Amaldiçoou quando viu o relógio. Tinha dormido muito, provavelmente devido a quão dura tinha sido a noite anterior. Eram três restrictores muito para uma noite? Ou possivelmente foi o alimentar... Oh, infernos, não. De maneira nenhuma ia pensar nisso. Não ia recorda-lo. Rodou até ficar de costas... E se endireitou no colchão. - Oh... merda! Cinco figuras encapuzadas com negras túnicas rodeavam a cama. A voz do Wrath chegou primeira na Linguagem Antiga, logo em virilhas. - Não há volta atrás à pergunta que te expor esta noite. Só te dará uma oportunidade, e sua resposta se manterá pelo resto de sua vida. Estas preparado para que lhe perguntem? A Irmandade. Santa Maria, Mãe de Deus. - Sim. - Resmungou Butch, agarrando sua cruz. - Então te digo agora, Butch O’Neal descendente de meu próprio sangue, e do sangue de meu pai, unirá a nós? Oh!... merda. Era isto real? Um sonho? Olhou a cada uma das figuras encapuzadas. - Sim. Sim, unirei a vós. Foi lançada uma túnica negra. - Tende isto sobre sua pele, levanta o capuz sobre sua cabeça. Em todo momento, ficará calado a menos que lhe falem. Manterá o olhar fixo no chão. Terá as mãos unidas detrás das costas. Sua valentia e a honra da linha de sangue que compartilhamos será medida em cada ato que realize. Butch se levantou e ficou a túnica. Fugazmente desejou ter ido ao banho... - Será-te permitido esvaziar seu corpo. Faz-o agora. Quando Butch retornou, assegurou-se de ter a cabeça baixa e as mãos unidas detrás dele. Quando uma pesada mão caiu sobre seu ombro, soube que era Rhage. Nenhuma outra palma pesava tanto. - Agora vêem conosco - disse Wrath. Butch foi dirigido fora do Pit e direto dentro do Escalade, o SUV estava estacionado virtualmente dentro do vestíbulo, como se não quisessem que ninguém soubesse o que estava passando. Depois de que Butch se deslizasse na parte de atrás, acendeu-se o motor do Escalade e várias comportas se fecharam. Com uma sacudida, avançaram lentamente pelo que assumiu era o pátio até que começaram a dar tombos como se estivessem andando pelo prado traseiro e entrando no bosque. Ninguém disse nada, e no silêncio não pôde evitar perguntar-se que demônios fariam com ele. Seguro que isto não ia ser pão comido. Eventualmente o SUV se deteve e todos baixaram. Tratando de seguir as regras, Butch deu um passo ao flanco e fixo o olhar no chão, esperando que alguém o guiasse. Alguém o fez, enquanto o Escalade era conduzido longe. Enquanto Butch avançava arrastando os pés, foi possível ver a luz de lua no chão, mas então, a fonte de luz desapareceu abruptamente e se voltou completamente escuro. Estavam em uma cova? Sim... o estavam. O aroma de terra úmida lhe enchia o nariz e debaixo de seus pés descalços podia sentir pequenas pedras lhe raspando a planta. Uns quarenta passos depois, a marcha se deteve bruscamente. Ouviu-se um som, como um sussurro e logo mais caminhada, agora descendendo. Outra parada. Mais sons


baixos como se uma bem engordurada grade fora retirada. Logo calor e luz. Um gentil chão de... mármore. Lustroso mármore negro. Enquanto prosseguiam, teve a sensação de que estavam desfilando através de algum lugar com tetos muito altos porque por pequenos que fossem os sons que faziam, reverberavam para cima e ecoavam. Houve outra pausa, seguida de muitos movimentos de tecido... os irmãos despindo-se, pensou. Uma mão o sujeitou por detrás do pescoço e o profundo grunhido da voz do Wrath em seu ouvido. - É indigno de entrar aqui como estas agora. Assente. Butch assentiu. - Diga que é indigno. - Sou indigno. De repente as vozes da Irmandade deixaram sair agudas exclamações iradas, na Linguagem Antiga, como se estivessem protestando. Wrath continuou. - Embora não é digno, você deseja te converter em tal esta noite. Assente. Assentiu. - Diga que quer te fazer merecedor. - Desejo ser merecedor. Outro grito na Linguagem Antiga, esta vez um fôlego de apoio. Wrath continuou. - Há só uma forma de converter-se em digno e é a forma correta e apropriada. Carne de nossa carne. Assente. Assentiu. - Diga que desejas te voltar carne de nossa carne. - Desejo me voltar carne de sua carne. Um sob cântico começou, e Butch teve a impressão de que se formou uma linha diante e detrás dele. Sem advertência prévia, começaram a mover-se, o movimento resultante para trás e para diante se refletia na cadência de poderosas vozes masculinas. Butch lutou para compenetrar-se com o ritmo, chocando por diante com quem supôs que era Phury pelo sutil aroma de fumaça vermelha, logo o chocaram por detrás por quem sabia que era Vishous só porque sabia. Merda, estava fazendo uma confusão de todo o assunto... E então aconteceu. Seu corpo encontrou a cadência e se estava movendo com eles... se, eram todos um com o cântico e o movimento, atrás... adiante... balançando-se à esquerda... logo à direita... as vozes, não os músculos das coxas, dirigindo os pés para frente. De repente, houve uma explosão acústica, os sons do cântico se fraturaram e se transformaram em um milhar de direções diferentes: tinham entrado em um imenso espaço. Uma mão no ombro lhe disse quando deter-se. O cântico se deteve como se tivesse sido desligado, os sons ricochetearam por um momento, logo flutuaram longe. Foi tomado pelo braço e conduzido para diante. A seu lado, Vishous disse em voz baixa. - Escadas. Butch vacilou um pouco, logo começou a subir. Quando alcançou o topo, foi situado por V, colocado... onde fosse que devia estar. Quando se assentou em sua postura, teve a sensação de que estava justo diante de algo grande, a ponta dos pés contra algo que parecia ser uma parede. No silêncio que seguiu, umas gotas de suor lhe escorreram pelo nariz e aterrissaram


justo no lustroso chão entre seus pés. V lhe apertou o ombro para tranqüilizá-lo. Logo se afastou. - Quem propõe a este macho? - demandou a Virgem Escriba. - Eu, Vishous, filho do guerreiro da Adaga Negra conhecido como Bloddletter, faço-o. - Quem rechaça a este macho? - Houve um silêncio. Graças a Deus. Agora a voz da Virgem Escriba tomou proporções épicas, enchendo o espaço ao redor deles e cada polegada entre os ouvidos do Butch até que todo se limitou ao som das palavras que pronunciava. - Em apóie ao testemunho do Wrath filho do Wrath, e de acordo à proposta do Vishous, filho do guerreiro da Adaga Negra conhecido como Bloodletter, encontro que este macho ante mim, Butch O’Neal, descendente do Wrath filho do Wrath, é uma nominação apropriada para a Irmandade da Adaga Negra. Como está em meu o poder e depende de meu julgamento fazê-lo, e como é conveniente para o amparo da raça, abstenho-me do requerimento da linha materna neste caso. Podem começar. Wrath falou. - Lhe dêem volta. Descubram. Butch foi recolocado de maneira que olhasse para fora, e Vishous lhe tirou a túnica negra. Logo o Irmão lhe deu a volta à cruz de ouro de forma que pendurasse pelas costas do Butch, e se afastou. - Levanta os olhos - ordenou Wrath. Butch inalou ao levantar a vista. Estava parado sobre um estrado de mármore negro, que olhava a uma cova subterrânea iluminada por centenas de velas negras. Frente a ele, havia um altar feito por um enorme dintel de pedra que se sustentava sobre dois grossos postes... sobre o qual descansava uma antiga caveira. Mais à frente, alinhada diante dele, estava a Irmandade em toda sua glória, cinco machos cujas caras eram solenes e cujos corpos eram fornidos. Wrath rompeu filas e se aproximou para parar-se diante do altar. - Retrocede para a parede e te aferre às cavilhas. Butch fez o que lhe disse, sentindo a suave, fresca pedra contra os ombros e o traseiro enquanto as mãos encontraram duas maciças asas. Wrath levantou a mão e estava... merda, estava coberta por uma antiga luva de prata que luzia puas nos nódulos. Dentro do punho que estava formando se podia ver a manga de uma adaga negra. Estendendo o braço, o Rei se marco o punho e sustentou a ferida sobre a caveira, que tinha uma taça montada de prata em sua parte superior. O que fluiu da veia do Wrath foi tomado e contido, uma lustrosa poça vermelha que capturava a luz das velas. - Minha carne - disse Wrath. Logo se lambeu a ferida para fechá-la, baixou a faca, e se aproximou do Butch. Butch tragou com força. Wrath bateu a palma contra a mandíbula do Butch, lhe empurrando a cabeça para trás e o mordeu no pescoço, com força. Todo o corpo do Butch se sacudiu e apertou os dentes para não gritar, as mãos espremeram as cavilhas até que lhe pareceu que lhe foram quebrar os pulsos. Então Wrath deu um passo para trás e se limpou a boca. Sorriu ferozmente. - Sua carne. O Rei dobrou o punho dentro da luva prateada, atirou para trás o braço, e o cravou no peito do Butch. As puas se afundaram na pele enquanto que o ar lhe explorava nos pulmões, o cru som saltando e ricocheteando por toda a cova. Enquanto recuperava o fôlego, subiu Rhage e tomou a luva. O Irmão cumpriu o ritual tal como o tinha feito Wrath: cortando o pulso, sustentando-a sobre a caveira,


dizendo as mesmas duas palavras. Depois de selá-la ferida, aproximou-se do Butch. As seguintes duas palavras foram pronunciadas e logo as duras presas do Rhage se cravaram na garganta do Butch, localizando-se a mordida debaixo da do Wrath. O murro do Rhage foi rápido e sólido, justo onde Wrath tinha arrojado o seu, no peitoral esquerdo. O seguinte foi Phury. Seguido pelo Zsadist. Para o momento em que terminaram, o pescoço do Butch se sentia tão solto que estava seguro de que sua cabeça rodaria dos ombros e baixaria os degraus ricocheteando. E estava enjoado pelos golpes no peito, o sangue da ferida se escorria para baixo pelo estômago até chegar às coxas. Então foi o turno do V. Vishous subiu ao estrado, com os olhos baixos. Aceitou a luva de prata de Z e o deslizou sobre o de couro negro que já vestia sua mão. Logo se marcou a se mesmo com um rápido brilho da negra lamina e olhou fixamente a caveira, enquanto o sangue gotejava dentro da taça, unindo-se a dos outros. - Minha carne - sussurrou. Pareceu titubear antes de voltar-se para o Butch. Então se voltou sobre se mesmo e seus olhos se encontraram. Quando a luz das velas titilou sobre a dura cara de V e foi capturada pelas íris cor diamante, Butch sentiu que ficava sem fôlego. Nesse momento, seu companheiro se via tão capitalista como um deus... e possivelmente inclusive igual de formoso. Vishous se aproximou mais e deslizou a mão pelo ombro do Butch até atrás do pescoço. - Sua carne - resmungou V. Logo fez uma pausa, como se estivesse pedindo algo. Sem pensar, Butch inclinou o queixo para cima, consciente de que se estava oferecendo a se mesmo, consciente de que o... OH!, merda. Deteve seus pensamentos, verdadeiramente sentido saudades pela sensação que o assaltou de só Deus sabia onde. Em câmara lenta a escura cabeça do Vishous descendeu e sentiu um sedoso roce quando a cavanhaque se moveu contra a garganta do Butch. Com deliciosa precisão, as presas de V pressionaram contra a veia que provinha do coração do Butch, logo lentamente, inexoravelmente, atravessaram a pele. Seus peitos se fundiram. Butch fechou os olhos e absorveu a sensação de todo isso, a calidez de seus corpos tão juntos, a maneira em que o cabelo de V se sentia tão suave contra seu queixo, o movimento de um poderoso braço masculino enquanto se deslizava ao redor de sua cintura. Com vontade própria, as mãos do Butch soltaram as cavilhas e foram descansar sobre os quadris de V, apertando essa dura carne, unindo-os da cabeça aos pés. Um tremor percorreu a um deles. Ou possivelmente... merda, foi mas bem como se os dois tremessem. E então pareceu. Terminado. Nunca voltaria a passar. Nenhum dos dois olhou ao outro quando V se separou... e a separação era completa e irrevogável. Um caminho que nunca seria andado. Jamais. A mão de V saltou para trás e conectou com o peito do Butch, o impacto mais forte que todos os outros, incluído o do Rhage. Enquanto Butch se afogava pela força do murro, Vishous se voltou e se reuniu com a formação da Irmandade. Depois de um momento, Wrath caminhou para o altar e tomou a caveira, elevando-a alto, apresentando-a aos Irmãos. - Este é o primeiro de nós. Saúdem-no, o guerreiro que deu origem à Irmandade. Quando os irmãos lançaram um grito de guerra que encheu a cova, Wrath se voltou para o Butch.


- Bebe e te una a nós. Butch foi por ela com gosto, agarrando a caveira, inclinando a cabeça para trás, verteu o sangue pela garganta. Os Irmãos cantavam enquanto bebia, suas vozes fazendose cada vez mais altas, reverberando. Saboreou a cada um deles. O cru poder e a majestade do Wrath. A imensa força do Rhage. A ardente, protetora lealdade do Phury. A fria selvageria do Zsadist. A aguda astúcia do Vishous. Tiraram-lhe a caveira das mãos e foi empurrado novamente contra o muro. Os lábios do Wrath se curvaram enigmaticamente. - Melhor te sujeita dessas cavilhas. Butch as agarrou justo quando uma onda de batente energia lhe golpeou. Mordeu-se a si mesmo para evitar deixar sair um uivo e levemente foi consciente de que os Irmãos grunhiam com aprovação. Enquanto o rugido crescia, seu corpo começou a corcovear contra as cavilhas como se se colocou um quilograma de cocaína pelo nariz. Logo tudo enlouqueceu dentro dele, cada neurônio de seu cérebro se disparou, cada copo sangüíneo e capilar se encheu. Com o coração martelando, a cabeça dando voltas, o corpo tenso, ele... Butch despertou sobre o altar, nu e jazendo de lado enroscado sobre si mesmo. Tinha uma sensação de ardor no peito, e quando pôs a mão aí sentiu algo granulado. Sal? Quando piscou e olhou ao redor, deu-se conta de que estava frente a um muro de mármore negro gravado com o que deviam ser nomes na Linguagem Antiga. Deus, havia centenas deles. Aturdido pela visão, sentou-se e se obrigou a ficar de pé. Quando tropeçou para diante de alguma maneira conseguiu conservar o equilíbrio antes de tocar o que sabia que era sagrado. Olhando fixo os nomes, esteve seguro de que todos tinham sido esculpidos pela mesma mão, cada um deles, porque cada símbolo era de idêntica e amorosa qualidade. Vishous fazia isto. Butch não entendia como sabia... não, se o entendia. Tinha estes ecos na cabeça agora... ecos da vida de seus... irmãos? Sim... e todos estes machos cujos nomes lia eram seus... irmãos. De algum jeito agora conhecia cada um deles. Com os olhos bem abertos, seguiu as colunas escritas até... aí... aí estava, abaixo à direita. Esse ao final da linha. O último. Era o seu? Ouviu aplausos e olhou sobre o ombro. Os Irmãos vestiam novamente as túnicas, mas os capuzes estavam baixos. E estavam radiantes, absolutamente radiantes, inclusive Z. - Esse é você - disse Wrath. - Será chamado o guerreiro da Adaga Negra Dhestroyer, descendente do Wrath filho do Wrath. - Mas sempre será Butch para nós - interrompeu Rhage. - Como também cara de traseiro. Traseiro quebrado. Real dor no traseiro. Já sabe, algo que a situação requeira. Acredito que enquanto haja um traseiro nele, será adequado. - Que tal ridículo? - sugeriu Z. - Bonito. Considerarei-o. Começaram a rir e a túnica do Butch apareceu frente a ele, sustentada pela mão enluvada do Vishous. V não o olhou aos olhos quando disse. - Toma. Butch tomou a túnica, mas não queria que seu companheiro fugisse. Com fica urgência disse. - V? - Vishous arqueou as sobrancelhas, mas continuou apartando os olhos. - Vishous? Vamos, homem. Terá que me olhar em algum momento. V...? O peito do Vishous se expandiu... e seu olhar de diamante volteou lentamente para o Butch. Foi um momento intenso. Logo V se estendeu e voltou a colocar a cruz de maneira


que pendurasse sobre o coração do Butch. - Fez-o bem, poli. Felicitações, certo? - Obrigado por me apresentar... trahyner. —Quando os olhos de V cintilaram, Butch disse. - Sim, procurei o significado da palavra. “Querido amigo” no que a mim concerne se ajusta perfeitamente. V se ruborizou. Esclareceu garganta. - Bem feito, poli. Bem... feito. Quando Vishous se afastou, Butch ficou a túnica e se olhou o peito. A cicatriz circular sobre o peitoral esquerdo estava queimada em sua pele, uma marca permanente, justo igual a que tinha cada um dos irmãos. Um símbolo do vínculo que compartilhavam. Passou a ponta dos dedos sobre a impressa cicatriz e grãos de sal caíram livres ao lustroso piso. Logo olhou o muro e foi para ali. Inclinando-se, tocou o ar em cima de seu nome. Seu novo nome.

Agora nasci realmente, pensou. Dhestroyer, descendente do Wrath filho do Wrath. A visão lhe voltou imprecisa e piscou rapidamente, mas suas pálpebras não puderam as conter. Quando as lágrimas rodaram pelas bochechas, rapidamente as varreu com a manga. E aí foi quando sentiu as mãos nos ombros. Os Irmãos - seus irmãos - o rodeavam e pôde senti-los agora, de fato pôde... percebê-los. Carne de sua carne. Como ele era carne da deles. Wrath se esclareceu garganta, mas ainda assim, a voz do Rei soou ligeiramente rouca. - É o primeiro recrutado em 75 anos. E você... é digno do sangue que você e eu compartilhamos, Butch de minha própria linha de sangue. Butch deixou que a cabeça lhe caísse solta sobre os ombros e chorou abertamente... mas não de felicidade como certamente assumiam eles. Chorou pelo vazio que sentia. Porque com tudo quão maravilhoso era tudo isto, parecia vazio para ele. Sem sua companheira para compartilhar a vida, não era a não ser uma tela pela que passavam eventos e circunstâncias. Nem sequer estava vazio, porque nem sequer servia de recipiente para conter o mais leve dos ares. Vivia, entretanto não estava realmente vivo.


Capítulo 49 Dentro do Escalade, no caminho de volta à mansão, todo mundo se sentia cheio de energia e falava pelos cotovelos: Rhage estava soltando merda como sempre. Wrath ria dele. Logo V começou a lhe responder, e antes que passasse muito tempo, todo mundo estava criticando um ao outro. Como revestem fazer os irmãos. Butch se acomodou no assento, consciente de que esta volta a casa como a cerimônia anterior, eram motivo de uma grande alegria para a Irmandade. E inclusive, embora não pudesse sentir-se igual de alegre, estava realmente contente por eles. Estacionaram em frente da mansão, e quando Butch se desceu do veiculo as grandes leva do frente da casa se abriram completamente e a Irmandade formou um semicírculo detrás dele. O cântico começou de novo, e quando ingressaram no vestíbulo decorado com as cores do arco íris lhes chegou um grande aplauso: os doggen estavam esperando, os 20 que serviam no complexo, e diante deles estavam as três fêmeas que viviam no Complexo, embelezadas que tiravam o fôlego. Beth levava o vestido vermelho sangre que tinha usado em suas bodas, Mary estava vestida de azul real e Bella de prata brilhante. Butch desejava tanto que Marissa estivesse ali, que não podia suportar olhar às shellans sem sentir uma dor no peito. Estava a ponto de fazer uma saída se desesperada, de fugir covardemente para o Pit, quando o mar de corpos se abriu e... Aí estava Marissa, levava um vestido cor pêssego vibrante, tão formoso e vívido que Butch se perguntou se um raio de sol não se teria concentrado e tomado sua forma. O cântico se deteve quando ela deu um passo adiante. Confuso, sem entender ainda o porque de sua presença, Butch se aproximou de todas formas. Mas caiu de joelhos frente a ele com o vestido envolvendo-a, formando grandes ondas de raso a seu redor. Inclinou a cabeça e com voz rouca devido à emoção disse - Guerreiro, ofereço-te este objeto de boa sorte para quando lutar. - Elevou as mãos e nas Palmas levava uma grosa trança de seu cabelo atada em cada um dos extremos com cintas azul pálido. Seria para meu um orgulho que levasse isto na batalha. Seria para mim um orgulho que meu... Hellren servisse a nossa raça, se ainda... me quiser. Totalmente afligido pelo gesto, Butch se agachou e lhe levantou o tremente queixo, enquanto lhe secava as lágrimas, tomou a trança que lhe oferecia e a embalou contra seu coração. - É obvio que te quero – murmurou - Mas por que trocou de opinião? Olhou para trás, às três fêmeas da casa, em seus magníficos vestidos, e logo em um tom igualmente baixo, disse - Falei com algumas amigas. Ou melhor dizendo, elas falaram comigo. - Marissa... - foi tudo o que pôde dizer. Como parecia que se ficou sem voz, beijou-a, e enquanto se abraçavam uma grande ovação se elevou no amplo vestíbulo. - Sinto muito ter sido tão fraca - lhe sussurrou ao ouvido - Beth, Mary e Bella foram ver-me. Nunca estarei tranqüila com o perigo que enfrenta ao ser membro da Irmandade. Estarei preocupada cada noite. Mas elas confiam em que seus machos serão cuidadosos e eu... eu acredito que você me ama. Acredito que nunca me deixaria se pudesse evitá-lo. Acredito que te cuidará e te deterá se te parece que o mal pode chegar a te ultrapassar. Se elas podem dirigir o medo à perda, também posso fazê-lo eu. Apertou-a ainda mais forte - Tomarei cuidado, juro-o, juro-o.


Por um momento, ficaram de pé, abraçados, logo Butch levantou a cabeça e olhou ao Wrath, quem tinha tomado ao Beth em seus braços. - Então, irmão - disse Butch - Tem uma faca e um pouco de sal? É tempo de terminar certo emparelhamento me segue? - Deixamos-lhe coberto, amigo. Fritz se adiantou com a mesma jarra e o mesmo recipiente do melhor do Morton, que tinham usado para a cerimônia do Wrath e Beth. E na do Rhage e Mary. E na do Zsadist e Bella. Olhando dentro dos olhos azul pálido de seu shellan, Butch murmurou - A escuridão nunca tomará... porque tenho a ti. Marissa, a luz de minha vida. Isso é o que é.


Capítulo 50 À tarde seguinte, Marissa sorriu quando elevou a vista de seu escritório. Butch enchia a entrada do escritório, seu corpo tão grande. Deus, embora seu pescoço ainda se estava curando da iniciação, Meu deus!, parecia bem. Forte. Poderoso. Seu companheiro. - Olá - disse, cintilando seu dente dianteiro prejudicado. Assim como suas presas. Ela sorriu. - Chega cedo. - Não podia estar afastado nem um momento mais. - Entrou e fechou a porta... e quando de maneira sutil assegurou a fechadura, seu corpo se esquentou. Rodeio o escritório e girou a cadeira para enfrentá-la, logo se ajoelhou no chão. Quando estendeu suas coxas e se aproximo acomodando-se entre eles, o aroma da vinculação cheio o ar enquanto acariciava sua clavícula. Com um suspiro, ela envolveu os braços ao redor de seus largos ombros e beijou a pele suave detrás da orelha. - Como estas, hellren? - Melhor agora, esposa. Enquanto se aferrava a ele, deslocou seu olhar pelo escritório. Ali, entre os papéis, pastas e plumas, estava uma pequena estatueta branca. A peça esquisitamente esculpida era uma figura em mármore de uma mulher sentada de pernas cruzadas com uma adaga dobro na palma da mão, um mocho na mão oposta. Beth as tinha mandado fazer. Uma para a Mary. Uma para Bella. Uma para a Marissa. E a Rainha tinha conservado uma para se mesma. O significado da adaga era óbvio. O mocho branco era um vínculo com a Vigem Escriba, um símbolo de oração para o amparo de seus companheiros guerreiros. A Irmandade era forte, uma unidade, uma força poderosa em seu mundo para o bem. E as fêmeas também eram fortes. Uma unidade. Uma força poderosa para o bem em seu mundo. Unidas tão fortemente, juntas como seus guerreiros. Butch levantou a cabeça e a olhou com total adoração. Com a cerimônia de emparelhamento completa, e com seu nome gravado nas costas, ela exercia domínio sobre seu corpo tanto por lei como por instinto, um controle que com muito gosto lhe entregou, meigamente rendido a ela. Era seu para mandar, como a glymera sempre dizia, era formoso estar realmente emparelhado. A única costure em que aqueles parvos acertaram alguma vez. - Marissa, quero te levar para que conheça alguém, esta bem? - É obvio. Agora? - Não, amanhã ao anoitecer. - Bem. Quem? Beijou-a. - Já verá. Olhando profundamente em seus olhos cor avelã, ela acariciou seu cabelo escuro e grosso. Então riscou suas sobrancelhas com os polegares. Passou a ponta do dedo sobre seu nariz desigual, quebrado muitas vezes. Tocou ligeiramente seu dente estilhaçado. - Estou um pouco desgastado pela batalha, verdade? - disse. - Mas já sabe, com cirurgia plástica e umas capas, poderia ser tão deslumbrante como Rhage. Marissa jogou uma olhada atrás à estatueta e pensou em sua vida. E na do Butch. Sacudiu a cabeça devagar e se inclinou para beijá-lo. - Eu não trocaria nada de ti. Nenhuma só coisa.


Epílogo Joyce O’Neal Rafferty estava apurada e completamente irritada, enquanto se dirigia à residência de anciões. Sean, o bebê, tinha passado toda a noite vomitando, e estiveram três horas esperando no pediatra antes que o doutor pudesse fazer um oco para atendêlos. Logo Mike tinha deixado uma mensagem dizendo que trabalharia até tarde, assim que não teria tempo para ir ao supermercado de volta a casa. Maldição, não tinham nada na geladeira nem na despensa para comer. Joyce se acomodou a Sean no quadril e correu pelo corredor, esquivando carros de comida e uma equipe de cadeiras de rodas. Ao menos agora Sean estava dormido e não tinha vomitado durante horas. Tratar com um bebê suscetível e doente, assim como com sua mãe, era mais do que Joyce podia dirigir a um mesmo tempo. Sobre tudo depois de um dia como o de hoje. Bateu na porta da habitação de sua mãe, logo diretamente entrou. Odell estava sentava na cama, folheando o Reader’s Digest. - Ouça, mamãe, como te encontra? - Joyce se aproximou da cadeira estofada com o Naugahyde que estava perto da janela. Quando se sentou, a almofada chiou. Quão mesmo Sean quando despertou. - Estou bem. - O sorriso de Odell era agradável. Seus olhos vazios como mármore escuro. Joyce comprovou o relógio. Ficaria dez minutos, logo iria ao Star Market de caminho a casa. - Tive um convidado ontem à noite. - Sim, mamãe? - E definitivamente, ia comprar suficiente comida para uma semana completa. - Quem era? - Seu irmão. - Teddy esteve aqui? - Butch. Joyce se congelou. Então decidiu, que sua mãe estava alucinando. - Que bom, mamãe. - Veio quando não havia ninguém ao redor. Depois do anoitecer. Trouxe para sua esposa. É muito bonita. Disse que se casarão em uma igreja. Quero dizer, já são marido e mulher, mas o fizeram por sua religião. Que graça... não entendi qual era. Talvez luterana? Definitivamente tênia alucinações. - Isso está bem. - Parece-se com seu pai. - Ah, sim? Pensei que era o único que não se parecia a papai. - Seu pai. Não o seu. Joyce franziu o cenho. - Perdoa? Sua mãe assumiu uma expressão sonhadora e olhou para fora através da janela. Contei-te alguma vez sobre a tempestade de neve do 69? - Mamãe, voltando para o do Butch... - Ficamos entupidos no hospital, nós as enfermeiras junto com os doutores. Ninguém podia ir ou vir. Estive ali durante dois dias. Deus, seu pai estava tão aborrecido por ter que cuidar os meninos sem mim. - Repentinamente, Odell pareceu anos mais jovem e tão aguda como uma tachinha, seus olhos se esclareceram. - Havia um cirurgião ali. Ah, era tão... diferente de todos outros. Era o chefe de cirurgia, era muito importante. Era... formoso e diferente e muito importante. Aterrador também. Seus olhos, ainda posso vê-


los em meus sonhos. - De repente, todo o entusiasmo se evaporou e sua mãe se desinflou. - Fui má. Fui uma esposa má, má. - Mamãe... - Joyce sacudiu sua cabeça. - O que estas dizendo? Lágrimas começaram a cair pelo rosto enrugado do Odell. - Fui confessar me quando cheguei a casa. Rezei. Rezei com força. Mas Deus me castigou por meus pecados. Inclusive durante o parto... o parto foi terrível com o Butch. Quase morri, sangrei tanto. Todos meus outros partos foram bons. Mas... o do Butch não. Joyce apertou a Sean com força, este começou a mover-se em protesto. Logo afrouxou seu afeto e tratou de acalmá-lo, enquanto sussurrava - Contínua. Mamãe... segue falando. - A morte da Janie foi meu castigo por ser infiel e levar o filho de outro homem. Quando Sean soltou um gemido, Joyce girou a cabeça com uma suspeita horrível, terrível que isso fosse... Ah, venha em que demônios estava pensando? Sua mãe estava louca. Não estava bem da cabeça. O único mau, era que nesse momento parecia realmente lúcida. Odell começou a saudar com a cabeça como se respondesse a uma pergunta que alguém lhe tivesse formulado. - Ah, sim, quero ao Butch. Realmente, quero-lhe mais que a qualquer do resto de meus meninos porque é especial. Entretanto, nunca poderei demonstra-o, seu pai suportou o que lhe fiz. Favorecer ao Butch de qualquer modo seria um insulto ao Eddie e eu não poderia... não envergonharei a meu marido assim. Não depois de que ficou comigo. - Papai sabe...? - No silêncio que seguiu, as coisas começaram a cair em seu lugar, um feio quebra-cabeças começo a juntar-se. Merda... era certo. É obvio que papai sabia. Por isso odiava ao Butch. Sua mãe fico pensativa. - Butch parecia tão feliz com sua esposa. E ah, doce Maria, é formosa. São perfeitos o um para o outro. Ela é especial como o pai do Butch o era. Como Butch o é. São todos tão especiais. Que pena que não puderam ficar mais tempo. Disse... que tinha vindo para dizer adeus. Como Odell se quebrou, Joyce estendeu a mão e lhe agarrou o braço a sua mãe. Mamãe, aonde foi Butch? Sua mãe jogou uma olhada abaixo à mão que a tocava. Então franziu o cenho um pouco. - Quero uma Saltine. Posso tomar uma Saltine? - Mamãe, me olhe. Aonde foi? - por que parecia importante de repente, não estava segura. Seus olhos trocaram voltando-se vazios. - Com queijo. Eu gostaria de uma Saltine. Com queijo. - Falávamos do Butch... mamãe, te concentre. Deus, todo este assunto era a comocionava totalmente e em realidade não o era. Butch sempre tinha sido diferente, verdade? - Mamãe, onde está Butch? - Butch? Ah, obrigado por perguntar. Esta bem... parecia tão feliz. Estou tão contente de que se casou. - Sua mãe piscou. - A propósito, você quem é,? é uma enfermeira? Eu estava acostumado a ser uma enfermeira... Durante um momento, Joyce esteve a ponto de pressioná-la... Mas em troca, quando sua mãe seguiu balbuciando, olhou para fora pela janela e respirou fundo. O bate-papo monótono de Odell de repente pareceu consolador. Sim... todo o assunto eram tolices. Só tolices.


Deixa-o, disse-se Joyce. Só deixa-o. Quando Sean deixou de gritar e se colocou contra ela, Joyce abraçou seu pequeno corpo quente. Entre divagações absurdas provenientes da cama, pensou quanto amava a seu bebe. E sempre o faria. Beijou seu suave cabecinha. A família, depois de tudo, era o suporte da vida. O maior suporte da vida.

FIM


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