Quadro autora Silvia Farias (Pintora) e Aleksander Schuquel (consultoria tĂŠcnica dos detalhes do quadro.
Em 1998, parei com os veículos V6 e V8 e... comprei meu fusca 69, comigo até hoje, na época procurando na literatura especializada, apareceu o nome de “Alexander Gromow” e através de um email, entrei em contato, fui muito bem recebido por ele e sempre que eu podia, o incomodava com perguntas... iniciando meu aprendizado neste universo de amigos sobre a marca VW, com o “mestre” (como me refiro a ele), com o tempo, viramos bons amigos, vindo me visitar em um dos DMF... Enfim, esta edição especial e para “homenagear em vida”, a Pessoa, o Escritor, o Entusiasta VW e mais que isso “o Amigo”, caso não o conheça, eis que vos apresento... meu amigo pessoal GROMOW! Entre em contato conosco pelo whats +55
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Breve histรณrico de Alexander Gromow
Dia 2 de março de 1947 Numa manhã nevada de domingo, na pequena cidade de Weingarten, no Sul da Alemanha, eu nasci. Eram 9 horas da manhã e a Segunda Guerra Mundial tinha acabado há somente 2 anos.
Em 1949 a pequena família Gromow embarca em Gênova rumo ao Brasil em busca de novas oportunidades, a viagem foi difícil e o capitão do Navio Charlton Souvereign, um antigo cargueiro transformado para transporte de passageiros, deu um sumiço nos mantimentos, sobrou só para as crianças.
A primeira cidade onde moramos foi em Governador Valadares em Minas Gerais. Lå meu pai trabalhou em uma subestação.
Chegando ao Brasil a tradicional quarentena na Ilha das Flores no Rio de Janeiro.
A próxima parada foi em Ribeirão das Lages, no complexo Rio Light, onde meu pai trabalhou na construção de uma usina hidroelétrica.
De lá o pulo foi maior, com destino à ilha de Morretes no Rio dos Sinos, no Rio Grande do Sul, próximos à Porto Alegre. Neste pulo eu fiz a minha estréia em vôos de avião, a bordo de um DC3:
A foto está tremida, mas são a minha irmã na janela com a minha mãe e atrás eu na janela com meu pai.
Na Ilha de Morretes as condições eram precárias e meu pai trabalhava na manutenção de uma fábrica de cimento. Para chegar lá era de barco ou de balsa:
A escola só tinha uma sala que abrigava todos os anos do primário e o pré que era o meu, a professora vinha de barco de Porto Alegre:
A “condução” para a escola era uma égua cega de um olho cujo nome era Nega e que em dias normais levava quatro crianças, minha irmã e eu posando em frente à nossa casa:
De lรก fomos para Porto Alegre onde a estada foi maior e onde continuei os estudos iniciados em Morretes:
Em Porto Alegre ocorreu o meu primeiro contato com o Fusca. Meu pai tinha colegas de serviรงo que tinham Fuscas trazidos da Alemanha e foi num deles que eu andei vรกrias vezes, muitas delas no bagagito. A foto que tenho deste carro, tirada em 1955, foi feita durante uma viagem do Dr. Leicher, seu dono, e de meu pai:
O primeiro carro que tivemos foi um Citroën 11CV, obviamente preto, cujo apelido era “Pata-choca”. Eu sai dirigindo este carro sem ter aprendido a dirigir com ninguém, foi por observação:
Duvidam? Pois é desde muito pequeno o ato de dirigir chamou a minha atenção, como nesta foto tirada em Ribeirão das Lages no Rio de Janeiro:
Em Porto Alegre eram realizadas corridas de rua que eu gostava muito de assistir, isto no início da década de 1960. O Fusca já aparecia mostrando o seu valor. Segurança era uma palavra que ninguém conhecia:
Também em Porto Alegre eu recebi o meu primeiro Fusca de brinquedo,
foi em 1958, quando minha mãe ganhou duas viagens à Paris num concurso de perguntas e respostas e deu uma esticada até a Alemanha...
e lá comprou o carrinho que tenho até hoje!
A próxima mudança foi em 1963, de Porto Alegre para São Paulo, desta vez a viagem foi de carro, a bordo do “Pata-choca”, com periquitos e cachorro – dirigi boa parte da viagem – mesmo menor de idade, revezei com meu pai. Depois de algum tempo, com o que ganhava dando aulas, eu comprei um carro, um Chevrolet 47, apelidado de “Titio”, com o qual viajamos, minha irmã Ingrid, e eu, para uma visita a Porto Alegre em 1969:
Uma foto de 31 de dezembro de 1970 no Porto de Santos, quando eu estava embarcando para a viagem de formatura para a Europa, entre o 4º e o 5º ano da Faculdade:
Em 1970 o Chevrolet entregou sua alma e numa ação em família, eu, minha irmã e meu pai juntamos o capital necessário para comprar um Fusca que pertencia ao Sr. Josef Rindl, pai de um aluno particular meu. Ai começa realmente a minha saga com o Fusca.
Este carro recebeu o apelido de “Rosinha” e me acompanha até hoje, e foi através dele que eu acabei me dedicando à manutenção tanto da História do Fusca bem como dos Fuscas entre nós. O carro foi recuperado na Ala “0” da Fábrica da VW do Brasil onde ficou três anos. Ficou pronto em 07 de agosto de 1991:
O “Rosinha” me acompanhou durante o restante da faculdade, que conclui em 1971 em primeiro lugar nos cinco anos do curso de Engenharia Elétrica, modalidade Eletrotécnica. Com isto ganhei o Prêmio Thomas Alva Edison:
Iniciada a vida profissional seguiu-se um período no qual o Fusca me levou para o serviço, e começou a fazer parte da família. Fui contratado pela Siemens, empresa na qual iniciei no dia 6 de janeiro de 1972 no Edifício Andraus na Avenida São João.
No dia 24 de fevereiro seguinte, esta era a visão deste edifício:
Mesmo quando o meu progresso profissional permitiu a compra de um Opala duas portas, “roxo beliscão” metálico, zero quilômetro, o Rosinha ficou conosco e está comigo até hoje. Uma foto da entrada de carros da casa de meus pais com a nossa “frota” de 1973, contando com o Fuscão Azul Calcinha 1971 de meu pai:
Em 1973 fui para o primeiro estágio na Alemanha. Muito trabalho, mas muitas viagens também. Assisti à várias corridas de Fórmula 1. Fiz passeios inesquecíveis como a viagem a Paris. Ai vai uma foto do dia 18 de abril de 1976 num passeio de Navette pelo Rio Sena:
Dando um pulo no tempo, chegamos a 1985. Numa tarde, na Av. Heitor Penteado, em São Paulo, eu estava com o Rosinha e emparelhei com um Fusca de duas janelinhas verde, seu motorista fez sinal para eu parar.
Encostamos no meio fio e batemos um papo, era o Sr. Gavino que me avisou sobre o primeiro passeio do “Clube do Fusca” ao Pico do Jaraguá.
Fui até a Borracenter, na Duque de Caxias, loja do Sérgio Eduardo Fontana – um dos fundadores do clube, me inscrevi e participei. Começou a parte mais “séria” e comprometida de minhas atividades com o Fusca. Ai a foto na saída para este passeio no Obelisco do Ibirapuera, era o dia 10 de novembro de 1985:
Logo passei a colaborar na diretoria do clube. Em 1988 foi lançada a idéia do Dia Nacional do Fusca. Registro de uma reunião memorável de 12 de novembro de 1988 na qual foram detalhadas as bases desta comemoração, o Luiz Cesar Basso Barbosa da VW do Brasil estava lá:
Em 1989 eu já era presidente do clube, que na época se chamada Sedan Clube do Brasil. Neste ano fui para a Alemanha fazer o meu segundo estágio, e na Alemanha comecei os contatos para lançar o Dia Mundial do Fusca.
Para isto participei do Encontro de Fuscas Veteranos de Bad Camberg, falando durante o jantar do evento no dia 29 de junho de 1991 eu lancei a idéia do Dia Mundial e obtive aprovação por aclamação:
Voltando da Alemanha em 1992 eu trabalhei para a oficialização do clube que passou a se chamar Fusca Clube do Brasil, pois recebemos a permissão para usar o nome Fusca, marca depositada da VW. O clube foi oficializado e passou a ser gerido por um estatuto.
Sucederam-se grandes eventos, passeios e exposições. Foram realizados encontros recordistas em Interlagos, como o primeiro recorde no Guinness brasileiro no 6º Encontro Nacional do Fusca no dia 16 de janeiro de 1994 – 1.528 carros:
No ano seguinte, no dia 01 de maio de 1995, foi realizado o maior evento de Fuscas jamais feito no Brasil atĂŠ hoje, no qual quebramos o nosso recorde com um total de 2.728 carros e fizemos uma festa que marcou um ano da morte do grande Ayrton Senna da Silva. A pista de Interlagos foi coberta de carros VW:
No mês de junho seguinte viajei para a Alemanha para lançar o Dia Mundial do Fusca em Bad Camberg, o dia 22 de junho de cada ano passou a ser este dia.
Foi um evento emocionante que foi sacramentado pela Declaração de Bad Camberg. Eu convidei o Dr. Bernd Wirsch – então curador do AutoMuseum Volkswagen de Wolfsburg e o Sr. Heinz-Willy Lottermann organizador dos eventos de Bad Camberg (já falecido) para assiná-lo comigo.
Foto tirada no dia 24 de junho de 1995 quando eu lancei o Dia Mundial do Fusca:
No meu trabalho para organizar os eventos em Interlagos fiz contatos na Prefeitura do Município de São Paulo e disto decorreu a oportunidade de agilizar um projeto de lei que resultou no Dia Municipal do Fusca em São Paulo. Este dia foi instituído pela Lei Municipal No 12.202/96 de novembro de 1996, que foi assinado pelo Pref. Paulo Maluf.
O lançamento do foi no dia 20 de janeiro de 1997 numa bela cerimônia na Câmara dos Vereadores:
O lançamento ocorreu na Livraria Cultura do Shopping Villa Lobos em São Paulo no dia 31 de março de 2003, a fila de autógrafos chegou a uma hora! Muitos amigos prestigiaram o evento:
No dia 20 de janeiro de 1997 eu renunciei ao cargo de Presidente do FC do Brasil e dei continuidade ao trabalho de pesquisa sobre a história do Fusca iniciado anos atrás.
Disto resultou o lançamento do primeiro livro da série EU AMO FUSCA no caso com a história brasileira do carro mais popular do mundo! A capa do primeiro livro é a seguinte:
Pouco tempo depois, no dia 30 de março de 1994 lancei o segundo livro, desta vez uma coletânea de causos de felizes proprietários de Fuscas, e Kombis.
O primeiro livro fala sobre a história do Fusca na Alemanha e a sua vinda para o Brasil. Já o segundo registra para as gerações futuras a relação entre proprietários e carros. Ambos dão um quadro que relata a fantástica saga do Fusca no Brasil.
O segundo lançamento também ocorreu na Livraria Cultura e foi mais uma festa que reuniu amigos e fuscamaniacos. Novamente o salão destinado ao lançamento ficou cheio,
principalmente porque este livro foi uma compilação de causos de vários autores e eles e elas foram convidados a participar do lançamento:
O trabalho em prol do Fusca continuou de várias formas, como através dos Sites que mantenho. Mas a partir de 2007 estabeleceu-se a parceria com o Portal MAXICAR – com o Fernando e a Fátima Barenco, e a abertura de minha coluna Volkswagen World que já conta com várias matérias:
A partir do Primeiro Classic Fusca de Tiradentes/MG realizado em dezembro de 2009, e organizado pelo Magno Costa, eu dei início ao trabalho de dar palestras sobre a História do Fusca.
Em junho de 2010, a convite do Humberto Horta do Clube do Fusca da Amazônia, eu tive a oportunidade de ministrar um seminário, composto por duas palestras, surgimento do Fusca na Alemanha e Fusca no Brasil, em Manaus/AM:
Muito obrigado por sua atenção. Agradeço ao Fusca Club de Bauru aos demais Clubes participantes, bem como aos patrocinadores, que me convidaram e permitiram a minha participação neste evento.
Contato: a.gromow@hotmail.com
de Alexander Gromow
Luiz Cesar Basso Barbosa (ex Gerente de propaganda e Promoção de Vendas da Volkswagen)
Olá Gromow e Leitores, sou Luiz Cesar Basso Barbosa - ex Gerente de propaganda e Promoção de Vendas da Volkswagen. O Alexander para mim é um profissional super focado, apaixonado pela VW e principalmente pelo Fusca. É um abnegado, estudioso, conhecedor profundo e influenciador de uma paixão histórica pelo Fusca e pela VW.
Creio que para a história do Fusca e Kombi no Brasil, o Gromow representa o arqueólogo e o bibliotecario. O coordenador e o pesquisador. Usou de seu conhecimento e sua paixão para angariar vasto material, reunir pessoas amantes dos veículos e da história e transformar tudo isso num resgate ímpar.
Sua atuação como presidente do Clube do Fusca representou um março em termos de resgate e ações comemorativas, que mantiveram os produtos e marca em grande evidência.
Como consequência, levou para fora do país, principalmente Alemanha, a paixão e a evidência de importantes ícones da história. Criamos juntos o Dia Nacional do Fusca e ele ampliou está comemoração com a criação do Dia Mundial do Fusca. Tem muito respeito das comunidades de colecionadores e fãs automobilísticos.
Sorte nossa o amor dele ter sido pela marca VW.
Alexander é grande na sua paixão, sensível nas abordagens, firme nas argumentações e didático nas considerações. Um excelente historiador, um ótimo professor e um real entusiasta. É o retrato humano da presença técnica do Fusca e da Kombi no Brasil (e no mundo).
Aos Leitores eu afirmaria, sem medo de errar, que muito do que eles conhecem, sabem ou lêem sobre a Kombi, o Fusca e a Volkswagen, tem o dedo do Alexander Gromow: seja pela pesquisa aprofundada, pela divulgação dos fatos e histórias ou até meio pelo entusiasmo com que ele motiva as pessoas e as instituições que ele tem contato!
Salve Alexander Gromow, grande cara, grande amigo! Luiz Cesar Basso Barbosa
Fernando Barenco, editor do Maxicar.com.br, um site especializado em carros antigos, fundado hรก 15 anos.
Queridos Leitores, meu nome é Fernando Barenco e sou editor do Maxicar.com.br, um site especializado em carros antigos, fundado há 15 anos.
www.maxicar.com.br
onheci Alexander Gromow logo assim que iniciamos, lá por 2007 talvez. Desde então ele se tornou nosso colunista, assinando a coluna ‘Volkswagen World’. www.maxicar.com.br/nossos-colunistas2
Apesar de ser de Petrópolis-RJ e ele de São Paulo, já tivemos a oportunidade de nos encontrarmos pessoalmente ao longo desses anos, em encontros de carros antigos.
O camarada é de fato uma sumidade sobre o assunto. Conhece como poucos todos os meandros da história da/do Volkswagen, muito além do Brasil, mas no mundo inteiro. Basta conversar com ele cinco minutos para ficar sabendo de algum fato histórico ou curioso que você jamais poderia imaginar.
Além do que disse anteriormente, basta lembrar que ele teve fundamental participação nas criações do Dia Nacional e Dia Mundial do Fusca. Só isso já bastaria! Independentemente de seu conhecimento enciclopédico sobre Fuscas e afins, você é um dos grandes camaradas que tive a honra de conhecer no meio antigomobilista nessa última década e meia. Valeu por tudo!
Otima iniciativa do amigo de longa data Rebuli, a Kombi Magazine acertou em cheio com essa homenagem ao grande Gromow.
Edi Fernandes, sou um grande entusiasta da Marca Vw e Sou Fundador do Fusca Club Abc
Fala Leitores!!!.. Sou Edi Fernandes, sou um grande entusiasta da Marca Vw e Sou Fundador do Fusca Club Abc, clube esse que comemora este ano os 22 anos de trabalho na preservação do Nome Fusca e da amizade criada em volta dele.
fuscaclubabc.blogspot.com
Alexander Gromow é um Guru, o percursor do Fusca no Brasil e no Mundo, grande historiador, grande incentivador, grande pessoa incansável que nao mede esforços pra levantar a bandeira do Fusca e a História da Volkswagen no Mundo.
Na minha opiniĂŁo ĂŠ o responsĂĄvel por essa legiĂŁo de clubes, confrarias e do movimento ao redor desses carros, ele plantou a cultura de se ter Volkswagen e de chamar de seu đ&#x;‘?đ&#x;?ť Ele engloba, pesquisa e divulga cada detalhe da histĂłria destes modelos e nos trĂĄs cada dia que passa novas novidades destes modelos a dĂŠcadas escondidas.
Gromow ĂŠ um icone Mundial, nao hĂĄ no Mundo quem seja apaixonado pela Vw e nao conheça Gromow, como as vezes a cultura do Brasileiro ĂŠ nĂŁo gostar de ler muito, jĂĄ Mandei de presente o Livro de Alexander Gromow autografado de presente para vĂĄrios amigos de outros paĂses, e quem os recebeu guarda como um TrofĂŠu de honra ao mĂŠrito, o cara ĂŠ amado e reconhecido pelo seu trabalho Mundialmente.
Gromow, admiro seu trabalho e garra em prol do movimento Vw no planeta. NĂŁo erro em dizer que desconheço quem tenha a garra e o trabalho que voce desenvolveu e continua desenvolvendo com garra atĂŠ os dias de hoje em prol do Movimento Volkswagen, gostaria eu de poder em minha vida ser 1/10 ( um dĂŠcimo ) do que vocĂŞ ĂŠ para a HistĂłria, queria ter no minimo 1/10 da sua disposição e do seu conhecimento... Resumindo "VocĂŞ ĂŠ o Cara" te adimiro e venero muito pela nossa amizade e dos trabalhos e açþes que tive a honra de fazer ao seu lado. đ&#x;™?đ&#x;?ť
Desde selos comemorativos dos Correios dos 50 anos do Fusca Nacional, os Roncaços de Motores organizados ao seu lado, as vårias palestras que voce ministrou para nossos Sócios e amigos do Fusca Club Abc e para Clubes do Brasil todo, desvendando segredos antigos da Fabrica da Vw, inauguraçþes e comemoraçþes na Fabrica da Vw a qual tive a honra de ter vc como Convidado Especial sempre, e muitos outros que ficaria por horas citando trabalhos e açþes juntos com você grande Guru
KOMBI magazine foi uma percursora tambĂŠm na sua inovação de apostar na revista digital gratuita. REBULI tambem ĂŠ um.grande entusiasta e um cara de garra Vw que nao cansa nunca..... sempre motivando, inovando, buscando manter esse universo Vw aceso. Rebuli, tambem admiro sua garra em fazer todo esse trabalho que vc faz em prol do Movimento Vw. Parabens đ&#x;‘?đ&#x;?ťđ&#x;‘?đ&#x;?ťđ&#x;‘?đ&#x;?ťđ&#x;‘?đ&#x;?ť
Raquel Alves, sou jornalista, professora universitรกria e amiga do Alexander Gromow hรก 30 anos.
Queridos Leitores da KOMBI magazine, meu nome é Raquel Alves, sou jornalista, professora universitária e amiga do Alexander Gromow há 30 anos. Somos piscianos, sonhadores e, acredite, nascemos no mesmo dia: 2 de março. Mas o que nos aproximou, claro, foi o Fusca. Na época, final dos anos 1980, eu produzia algumas publicações para a Volkswagen do Brasil e o Alex, como o chamo, estava à frente do Sedan Clube. Ele precisava do apoio da montadora para fazer com aquela pequena legião de apaixonados pelo Fusca que ele liderava com tanto carisma, fosse reconhecida como relevante para a marca VW e principalmente para a história do automóvel no Brasil.
Fonte: https://www.autoentusiastas.com.br/2015/10/falando-de-fusca-8/
Era uma luta se fazer ouvir por aqueles executivos apressados e totalmente absorvidos por metas e prazos. Mas o Alex não tinha pressa. Era daqueles apaixonados que espera a hora certa para criar o clima e “tchan”, conquistar para sempre a empatia do interlocutor. E então, com muita persistência, ele foi ganhando aliados na área de Marketing. Logo, o Clube conseguiria apoio para levar adiante a ideia louca de promover uma carreata só de Fuscas, vindos do Brasil todo. Seria só o começo de uma verdadeira militância (ou devoção) que fez nascer o Dia Nacional do Fusca, explodir o número de aficionados pelo Besouro e deu origem à formação de outros clubes de colecionadores de autos. Juntos, Alex e eu começamos a editar a revista A Bananinha. Ele, que sempre escreveu muito bem, colocava as histórias no papel (literalmente, naquele tempo valia o impresso) e eu ajudava com a edição. Já no primeiro número me converti à paixão pelo Fusca e sua história e selamos ali uma amizade que nunca deixou de fazer sentido de ambos os lados. E olha só quanto tempo se passou!
Se o Fusca tem uma história hoje no Brasil deve-se ao trabalho de escavação de Alexander Gromow. Ele sempre soube mais sobre o Besouro do que qualquer pessoa até mesmo dentro da Volkswagen. Pelo fato de dominar o alemão e também o inglês ele fuçou o mundo atrás de qualquer fiozinho de meada que levasse a um causo envolvendo o Sedan Volkswagen. Então toda a história pregressa do Fusca antes de sua chegada ao Brasil, foi mapeada, registrada e contextualizada por ele. A paixão pela Kombi, claro, vinha a reboque. Outra coisa que ajudou muito nesse trabalho de reconstituição da memória do Fusca foi o fato do Alex conhecer de produto. Saber as vantagens técnicas em termos de motorização, transmissão, manufatura automotiva e por aí vai. Lembro do dia em que ele veio com o traço do Ben Pon me apresentar o primeiro esboço da Kombi, mostrando detalhes e vantagens da estrutura monobloco.
Stuart Hall, sociólogo jamaicano negro e um dos grandes pensadores do nosso tempo, diz que cultura é um modo de construir sentidos que influencia e organiza tanto nossas ações quanto a concepção que temos de nós mesmos. Acho que Alex ajudou a dar forma a essa cultura em torno do Fusca. Ajudou a lapidar o carisma, a dar uma dimensão para muito além do automóvel. Ele alimentou um sentido de afeto em torno de um produto industrial, obsoleto para a ambição tecnológica do homem, mas que continuou encantando novas gerações. Um produto sozinho não é capaz disso. O que dá ao produto uma dimensão quase humana são as pessoas e histórias que se ligam a este produto. Alex tem sido, o grande tecelão dessas histórias.
Sou da geração que aprendeu a dirigir num Fusca e teve o Fusca como primeiro carro, mas confesso que só mergulhei de fato no que significa a cultura do Fusca no Brasil por causa do Alex. Quero dizer ao meu amigo querido que a real função de um amigo querido é ser testemunha. Tenho tido o privilégio de testemunhar os movimentos do Alex nos últimos 30 anos e sei que foram feitos de paixão, de entrega, da magia dos encontros e da obstinação que move os que vieram ao mundo para contar histórias. Me coloco ao lado dele nesse mister.
Alexander Gromow é um historiador vocacionado, um engenheiro detalhista, um tremendo articulador das palavras. É daquela cepa de gente que só é capaz de dedicar atenção ao que lhe captura a alma e o coração. E todos esses predicados entram em ação ao mesmo tempo, na ebulição de seus textos inspiradores. Sorte da Kombi Magazine de ter um colaborador desse quilate. Alguém que vai desde a genealogia mais remota do veículo até ao modo como as pessoas fazem uso dele, a partir de suas próprias remixagens. Alguém que antes de ensinar, quer aprender mais e sempre.
Juliano Dalla Rosa, natural de Poços de Caldas – MG
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Olá amigos Volkswagueanos, meu nome é Juliano Dalla Rosa, natural de Poços de Caldas – MG, Alexander é um verdadeiro paizão... uma pessoa a qual admiro anos e anos.. sempre acompanho seus trabalhos e conhece-lo pessoalmente foi uma das minhas maiores alegrias neste nosso mundo a ar.
Na minha humilde opinião o maior historiador sobre a historia do nossa querida VW, pessoa referência neste assunto ao qual devemos muito pelo que o fusca é nos dias de hoje quando falamos desta nossa paixão pelo carro.
Mr. Gromow representa muito.. simplesmente o criador do dia mundial e nacional do fusca... Acho que não precisa descrever muita coisa mais né... Rsrsr Prezado amigo e paizão Alexander Gromow... O maior motivo da minha felicidade é ter um amigo como você e também a querida Maria Lucia, agradeço pela amizade de sempre e por esta amizade eterna! Há pessoas que guardo no coração e alguns como o Sr. têm um lugarzinho de destaque. Isto é um motivo de muito orgulho e satisfação não só para mim mas pata toda a minha família.
Achei sensacional esta homenagem, fiquei muito lisonjeado em receber este convite do amigo Rebuli - ao qual agradeço de coração Falar do Gromow para mim é muito fácil.. Dificil é conseguir parar de falar desta pessoa sensacional. Vocês poderão ver aqui mesmo os outros colegas descrevendo sobre ele.. Tenho enorme gratidão por tudo que fez e ainda faz pelo nosso Fusca.
Abraços a todos e parabéns Rebuli por ceder este preciso espaço da Revista
Gromow, continue sempre assim amigo... abraรงo ao Mestre!!
Sou Rebuli (Marco), desde que comprei meu fusquinha 69 em 1997, e ao usar a internet discada daquela época, usando o inetrnet explorer, sobre fusca no Brasil... Quem apareceu? A foto de um carrancudo alemão com seu email, imediatamente entrei em contato com ele, e já no primeiro contato me tratou muito bem, ai não teve mais jeito, teve que aturar minhas excentricidades referentes ao mundo VW.
O que Gromow representa para a historia do fusca/kombi do brasil? Ele é a historia viva, muito viva por sinal, deste universo que a cada dia mais seguidores tem!
Quero agradecer o apoio de Gromow, que em 2020, nos ajudou retomar o DNF aqui de Curitiba, que havia se desvirtuado e virado um negocio, com cobrança de entrada... Acontecendo de ter 2 DNF no mesmo dia... Um cobrado e outro não (raiz)... Estamos nos preparando para DNF 2021... Um mega evento gratuito apenas arrecadando 1 cx de leite UHT de 1 litro por veículo. Obrigado Gromow!!
https://www.facebook.com/groups/1974163809466208/
Meus queridos amigos, meu querido amigo Gromow, muito de minha excentricidades e realizações no Brasil, principalmente no Paraná, vieram do apoio de Alexandre Gromow, desde comemorar o DNF, também o DMF e DNK (pioneiro desde 2007)
Alexander Gromow: Alemão, engenheiro eletricista. Ex-presidente do Fusca Clube do Brasil. Autor dos livros "Eu amo Fusca" e "Eu amo Fusca II". É autor de artigos sobre o assunto publicados em boletins de clubes e na imprensa nacional e internacional. Além da coluna Falando de Fusca & Afins no AE também tem a coluna “Volkswagen World” no Portal Maxicar. Mantém o site Arte & Fusca. É ativista na preservação de veículos históricos, em particular do VW Fusca, de sua história e das histórias em torno destes carros. Foi eleito “Antigomobilista do Ano de 2012” no concurso realizado pelo VI ABC Old Cars e homenageado nesta edição..