Inspiração derradeira

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Inspiração Derradeira ISBN 323-314-591-474 Direito reservado ao autor.

Antonio Ilson Kotoviski Filho Curitiba 2004

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Dedicatória. “Estas poesias são dedicadas a todos aqueles que gostam dessa nobre manifestação literária”.

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Apresentação No ano de 2004 meus pensamentos continuaram a ganhar formas nos versos que tentaram e eternamente tentarão expressar a maneira como vejo o amor e a vida. Porém, naquele momento estas poesias não ganharam o mundo de forma física. Devido ás sentimentalidades que envolvem estes versos da minha sétima obra poética, poderão ocorrer viagens a universos que pareciam estar perdidos. Mas que vivem em cada um, de forma que muitas vezes não são possíveis serem percebidos. Estas viagens são loucamente utópicas, mas que mostram a realidade de um ângulo que temos receio muitas vezes de observar.

Antonio Ilson Kotoviski Filho kotovski@ig.com.br

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Capitulo I

Inspirado na paixão

“O amor platônico é uma platônica tolice” (Provérbio Inglês)

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Introdução dispersa Escrevo hoje, O que amanhã, Estará pelo mundo. Carregado pelos pensamentos, Pelos momentos, Que nunca mais se repetirão. Cada verso tem uma história, Que nasceu junto com a vida. Uma vida efêmera, Que deixa marcas. Nas poesias posteriores, Estará á expressão vital, Do mais complexo dia-a-dia, Que sempre se repetirá. Lenta decisão O destino lhe trouxe. Sua presença, Revolucionou meus sentimentos. A garota que sonhei, Em minha frente, Sorrindo para mim. Nem parecia verdade. Fiquei confuso, Em que fazer. Mas o lógico, Era ceder meus sentimentos! Mas deixei o tempo passar, E para longe foi morar. Vi novamente o destino me testar! Sobre minhas palavras Simplesmente você! Foi o verso redigido em francês, Que iniciou um acróstico, Que seria o primeiro,

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Das muitas poesias, Que para você, Exclusivamente escreveria. Abusei da sensibilidade, Para escrever sobre, A mitificação platônica, Que possuo por você. E o que consegui? Sei que palavras poéticas, Não são palpáveis! Mas são o reflexo, De uma alma, Que se abriu ao exterior, Sem mistério e temor. Por que então temeu tais palavras? Eram sinceras, Mesmo sendo poeticamente exaltadas. Nove e dez da noite! Hora da revolução, Que em mim explodiu, Em uma noite de junho. Palavras sem nexo, De uma mente sonolenta, Trouxeram a tona, A falta de fé! Não acreditei em meu sonho. Não acreditei em mim! Mesmo vendo ele se realizar, Através de um telefonema. Não houve tempo, De concertar tal erro, Que comprometeu meu destino! Cantada poética! A gama de pensamentos, Que nesse momento, É insuficiente para expressar, A razão para te “louvar”. Em forma indefinida,

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Praticamente resumida. Busquei interpretar, O ato de amar! Relacionando você neste universo, Que vai alem dos versos, De sentimentos sem nexo, Magnificamente complexo. Seja qual for á conclusão, É nítida a influencia do coração. Que transforma ilusões, Em eternas sensações. Poderia ser diferente Poderia ser diferente, Se em meu presente, Você estivesse sorridente, Deixando-me contente. Mas o problema é o passado. Que aguarda ser alterado, Por um ser apaixonado, Com o coração inspirado. Pois sou um homem sem futuro, Que viu ser construído um muro. Entre o meu amor profundo, E o seu mundo. Esperar, esperar; esperar! O tempo passar... Sabendo que não irá voltar, E nem fará você me amar. Uma década de sonhos? Um olhar, Mudou meu caminho, Através de sonhos. Destino misterioso. Especial? Condiciona-me a servidão, Altruísmo forçado!

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Deforma meus sonhos, Atrelados a você! Alma leitora! Deixe a alma ler, A sentimentalidade momentânea, Que explicitam os profundos afetos, Que desenvolvo a cada momento, Exclusivamente por você. Por experiência, Estas palavras que deveriam carregar, A energia do amor, Pouco encanto influencia sobre você. Pois parecem carecerem dele. Carência que sente, Do toque de vossa dama, De sua atenção, E de sua doação. Que revitalizam, Um ser que pouco sabe, O que é amar, Alguém verdadeiramente. Juliana Jovem mulher, Um anjo em simpatia, Livre querendo amar. Inspira-me a escrever, Alguns versos, Norteadores á seus desejos, Ainda não correspondidos. Jamais tentaria engana-la, Usando de sentimentos finitos, Legados de um passado, Impróprio para trazer felicidade. Apesar de isto ser indiferente, Nessa perspectiva de romance, Ainda não desfrutada.

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Exaltada declaração O que deveria ser, Uma exaltada declaração romântica, Tornou-se uma expressiva, Demonstração sentimental de arte. O que era para ser, Exclusivo de uma nobre dama. Tornou-se do mundo! Minhas palavras, Meus sentimentos. Ganharam asas. Voam na imaginação de quem as lê. Eram para encantar um só coração, Mas encantam diversos! Menos um em especial. Sem medo de se perder Pelos caminhos que ando, Meu objetivo não é encontrar. Mas se perder por alguém! Perdido ou não, Sempre estarei remando, Para o mundo do amor. Nesse mundo, Em que não temo me perder, Só há alegrias e satisfação. Que sempre é compartilhado. Justificando cada devaneio, Que torna cada sonho romântico, Um motivo a mais, Para continuar a viver. Processo poético Rascunhei uma declaração, Mas ficou sem emoção. Busquei melhora-la, Com palavras que conseguissem encanta-la.

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Surgia uma poesia, Mas não irradiava magia. Ficou muito artificial. Estava demasiadamente formal. Novamente a alterei, E metáforas; acrescentei. Mesclando a delicadeza, Com palavras cheias de nobreza. Mais ainda faltava algo especial, Um toque sentimental. Carregado de romantismo, Mostrando o quanto que te estimo. Xavecando! Nas suas curvas me perco. Mas em seus olhos me acho! Encontro sua alma, Quando toco sua alma. Escuto seu coração, Através de seus carinhos. Sinto prazer, Em observá-la amar. Mas sua presença, É o suficiente, Para me fazer viajar, E nunca mais voltar. Sem função Em cada obra criada, Uma idéia eternizada. Pensamentos providos, Da analise dos sentidos. Que surgem ligados, Há momentos sonhados, Alguns realizados, Outros observados. Eternizei uma mulher,

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Que meu amor não quer. Recordei aventuras, De maneira pura. Confidenciei ao mundo, Este sentimento profundo. Mas este perdeu a função, Quando me curei da paixão. Musa eterna Apenas uma mulher Elevada a princesa, Nos meus sonhos. Considerada rainha, Em minhas utopias. Mas eternizada como deusa, Em meus devaneios. O mundo á imagina. Esta sedutora menina, Que leva um homem escrever, Sabendo que nunca poderá ter, A atenção desse angelical, ser, Que consegue reverter, O caminho que era para eu percorrer. Oito quilômetros, E uma simples leitura! Mesmo na era das comunicações, E dos transportes, A única forma de alcançar meu sonho, São com exclusivas poesias. Minhas declarações românticas, Chegam a lugares longíncuo, São lidas por milhares de pessoas. Porém não são lidas; Pela garota, Em que foram inspiradas, E que foram exclusivamente feitas. Apenas oito quilômetros,

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Separam este poeta de sua amada. E mesmo assim a distancia parece ser demarcada, Utilizando o ano-luz! Ano-luz de distância Se você fosse uma estrela; Estaria a dez ano-luz. E se afastando mais; A cada dia, hora, ano... Talvez eu seja um cometa, Errante e fora da órbita normal, Que aparece uma vez, A cada... Mas sempre com menos brilho. Queria ser a atração do seu céu, Mas como posso ser, Seu brilho; poucas vezes, Em noites semi nubladas. Olhos confidentes Mulher! Sei que você me quer. Seus olhos me falaram, Porque brilharam, Com minha simples presença, Mas carregada de energia intensa, Que só você percebeu, Porque algo em você nasceu. Seria o desejo, De ser tocada por um beijo? Seria o prazer, De em meus braços adormecer? Ou seria o amor, Carregado de calor, Que não pode ser explicado, Apenas desfrutado? Só você tem a resposta, A qual o meu coração gosta.

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O preço pelos versos Se cada palavra declarada de amor, O qual, fiz com todo sentimento, Fosse colada em pratica, Eu não seria mais poeta. Pois o que eu escrevo, Faz-me refletir, Se para quem eu doarei meu amor, Merece a minha benévola doação! Egoísmo! Não! Apenas prevenção. Pois amor não surge da noite para o dia. Mas arriscar é preciso, E muitas decepções previstas. Não sei mais lidar com decepções. Por isto que sou poeta. Campanha romântica Na campanha de amor, Pleiteio o mandato de seu coração, Com um discurso romântico e poético, Para convencer você, A depositar seu voto de confiança, Neste nobre político sentimental. Não prometo! Mas me comprometo; A trazê-la felicidade e prazer. Pois a sua satisfação, É a minha realização. E o caminho para a eleição, De um mandato sem tempo determinado de duração. Agenda Guardo seu numero, Anotado numa manhã, Que com coragem, Surpreendi-lhe. Guardo anotado o dia,

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Em que marquei um jantar, Onde a encontrei tão linda, Que até ofuscou a beleza do luar. Guardo sua foto; A lembrança mais concreta, Que me faz feliz, só por lembrar, Que você já fez parte de minha vida. Mas o seu e-mail, É a minha esperança, Em convencê-la, A compartilhar o seu amor comigo. Inspirado em você Musa inspiradora, Eterna moradora, Em meu palpitante coração, Que não consegue expressar a mistificação, Sem viajar além da imaginação. Meu maior defeito, É redigir o que eu acho perfeito, Sabedor que o amor é imperfeito. Por ser imprevisível, E incompreensível. Meus versos apológicos, São lógicos. Logicamente dependentes, De um amor imponente, Que me faz viajar inconsciente. Culpo-me Culpo-me por ter sonhado, Em não ter acreditado, Quando o mundo ficou encantado, E um devaneio romântico foi realizado. Não quero acreditar, Que resolvi no solo pisar, Quando eu deveria viajar, Sem me preocupar.

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Apego-me hoje na esperança, Vivendo como uma criança, Que espera um presente, De um ser inexistente. A minha maior dor foi errar, Quando mais queria amar, Sem ter o direito de isto concertar, Porque você se nega a escutar. Liberte as respostas O que eu poderia dizer, Capaz de fazer você entender, Que o sentimento que por ti carrego, Transcende o espaço tempo? Como posso convence-la, Que meu destino, Tornou-se um caminho, Vinculado e dependente de sua atenção? Não posso! Pois as respostas não estão comigo, Estão perdidas dentro de você, Esperando a serem externadas. Coração frio Se em mil poesias, Não despertei a magia, De intensa energia, Que só o amor irradia. Não culpo as palavras, Que foram emocionalmente criadas, Para serem declaradas, Para a mulher amada. Culpo a falta de compreensão, De um frio coração, Que não possui o dom da atenção. Que só entende o que é derradeiro, Como sendo só sentimentos verdadeiros, Cometendo um grande erro.

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Além dos seus olhos verdes Além dos seus olhos verdes, Esconde-se um destino, Sedutor como seus cabelos dourados. Porém perigosos como suas perfeitas curvas. Além do meu alcance, Muitas vezes esta você. Além do seu alcance, Muitas vezes estou eu. Seus lábios de cereja, Escondem a resposta, Que quero escutar, Que desejo sentir. Mas seu coração, Duro como rubi, É impermeável as minhas intenções. É intransponível pelas minhas palavras. O que escrevo são sonhos, É a minha realidade. O que você quer é um sentimento real. Mas que se vincula ao sonho de alguém. Energia única Expresso um sentimento que não entendo, Confundo-o com paixão, desejo e amor. Este sentimento é vitalizante e agradável, Desde que esteja vinculado à esperança. De saber que existe uma mínima possibilidade, De ter você como companhia. Mas se torna ruim, Quando por algum motivo, A esperança enfraquece. Ocasionado pela consciência real, Que a cada dia, você fica mais distante. Dois universos, que tenho que conviver, Que produzem um lapso temporal, Que transcende tudo o que logicamente eu aceito, Fazendo-me por acontecimentos fora da realidade, Acreditar que você e eu, somos uma única energia.

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Capítulos novos Não importa quantas primaveras, Demorarei para entender o verdadeiro sentimento, Que me mantém vinculado a você. E tão poucos, os invernos, Que terei que enfrentar, Para explicar para você, Que este sentimento, Não se resumirá a um amor de verão. Porque foge a realidade que um dia acreditei, Transforma o maior dos devaneios, Em uma realidade nua e crua, Surpreendendo pela sua dinâmica, E poder de manipulação sobre o destino. Em cada ação desse sentimento, Convenço-me que você é mais do que um sonho, E sim uma historia, Carente de um novo capítulo. Por ser poeta Com seu nome faço versos, Crio um universo, Refletindo sobre meus sentimentos, Que vaga pelo tempo. Por ser poeta, Faço uma viagem incerta, E acabo acreditando, Nesse caminho que ando. Afasto-me de você, Porque sonho com uma miragem, Em uma fabulosa paisagem, Que me prende! Queria ser amante, Ao invés de poeta. Pois eu seria navegante, De uma grande e verdadeira historia.

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Só senti-la e amar! Muitas foram as declarações, Mas todas com as mesmas intenções. Retratam este ser carente, Sem conseguir expressar o meu sentimento mais fervente. Faltam palavras, Sobram exemplos. Porém tornam-se ambíguos, Devido á forma como são inspiradas. Amor não se descreve, Se sente! Talvez por isto que não consigo, Tocar seu coração. Queria tocá-la com a mão, Não com a imaginação. Queria simplesmente te amar, Sem precisar viajar. Aprendendo com o amor! Minha indecisão, É uma grande prisão. Mas minha decisão, É a chave de seu coração. Vivo um dilema, Talvez um problema, Onde arriscar, E ver o amor escapar. Como posso viver, Sem ter alguém para dizer, Que tudo que quero é amar, Sem nada preocupar. Sou um grande sonhador. Que aprende com o amor, Ver a vida, de forma alternativa.

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Esquecido! Seria eu, Imprudentemente indeciso, Louco de amor. Motivado por uma energia oculta. Apaixonado por um sonho. Refletir sobre uma utopia, Amorosa e real? Sobrevivo ás respostas, Inventadas pelo destino. Lembranças maravilhosas, Ilusões que me convencem. A viver sem rumo, Navegando entre mares de lágrimas, Esquecido por você. O grande pensamento Pensando em você, Cultivei sonhos. Colhi utopias; Que viraram um grande devaneio. Tornando-se uma história sem fim. Nessa história, Minhas palavras não são mágicas. São sem vida! Porque nasceram de uma ilusão. Que é real; Mas não faz parte de minha realidade. Quero que você compreenda, O que eu não consigo compreender. Quero falar de amor, Sem saber se é amor o que eu sinto. Quero respostas, Mas preciso de você para encontrá-las. Cruzada do amor – V Caminhos de lagrimas, São atravessadas por tropas sentimentais, Desertos de solidão, São atravessados por tropas sentimentais.

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Tanto esforço, Por nada! Caindo na própria armadilha. Criada por sentimentos ingênuos. As fortalezas que cercam Lady Crystal, Não são tão guarnecidas, Como tanto se acreditou. A realidade começou aparecer, Mostrando que minhas tropas sentimentais, Nunca souberam por que lutavam! Amor por osmose? Exagerei, Quando demonstrei, Que gostaria de compartilhar, O meu amor, Com quem eu vivo a sonhar. Mas percebi, Que se eu insistir, Posso sua atenção conseguir, Sem você perceber. Escreverei, Quantas poesias forem preciso, Para conseguir seu sorriso, Que abrirá as portas do paraíso. Pois sei, Que quanto mais você ler, Como também escutar; Nas minhas poesias uma hora, Você irá viajar. E nos meus braços irá parar. Minha preferida! Mulheres são livros, Com histórias que fazem um homem viajar, Sempre de forma única e diferente. Se fossem frutas, Seriam todas diferentes. Com sabores únicos.

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Gostaria de ter todas. Mas uma em especial, Já me satisfaria divinamente, Com seu néctar e viagem pelo seu mundo. Mas esta é como um livro sagrado; Pois não é qualquer um que poderá ler. É como uma fruta divina; Onde só os imortais podem tocá-la. Com todas as letras Lady Crystal, Jovem com encanto especial. Eis que é parte de meu karma, Ligado ao meu coração e alma. Tento até você chegar, Por carta, web, rádio e até celular. Mas isto não está dando certo, Mesmo você morando perto. Queria possuir as palavras mágicas, Para enfeitiçá-la; Com a pureza do amor, E todo meu “calor”! Mas onde encontra-las? Como expressa-las? Pois tudo já foi dito, E de todas as formas. Cinqüenta minutos para redigir, O que levará muitos anos para ser lido. E algum tempo para ser compreendido. Por quê? Inspirações! Lembranças da Joana, Que fizeram-me recordar Juliana; Companhia em noites com luar, Que refletia-se num apaixonado olhar. Olhar como da Kelly, Que observava eu desejar Micheli,

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Da mesma forma que eu era desejado, Pela linda Emanuelle. Mas nos braços de Letícia, Aprendi admirar Patrícia; Polaquinha tão formosa, Que propiciava uma sensação tão gostosa. Amanda era uma felina com o dom de amar. Mas a Sheron foi espetacular. Já Andressa e Andréa, Tentaram meu coração curar. Mas nada se comparou, Aos sonhos que o tempo não levou, Que foram realizados em sentimentos e matéria, Pelas sonhadoras Genifer, Janaina e Valéria. Porém morreria de amor, Para nos braços de Silmara renascer. E em seu fogo arder, E como um Phênix viver. Não quero mais amar sozinho! Não sei se o que me guia, É um sentimento doentio de paixão. Ou seria um caminho, O qual me levará, Para onde o destino me aguarda. Porém assusto-me; Ao ver o tempo passar, E eu aqui ficar, Escrevendo o meu sonho, Que é um dia te amar. O sonho de te amar já se realizou! Pois desenvolvo um amor platônico. Onde tenho que conviver com sua lembrança. Porém só sua presença física, Poderá me confortar! Só queria amá-la de verdade. Quero sentir esta emoção, Que inexiste em outros braços.

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Que apenas afastam temporariamente, O sentimento de necessidade de tê-la. Queria perguntar-lhe, olhando nos seus olhos, Por que você se tornou especial em minha vida? E quem sabe ter a resposta, No silencio da queima do amor, Expressada com toques reais. Trovador carente Com a alma já tangida, Não importo-me com a vida. Mas evito morrer, Para não te perder. Como posso pelo infinito viajar, Sem ter conseguido realizar, Apenas um único sonho de amor, Ao lado daquela que fez trovador. Queria então entender, Porque não posso te esquecer, Mesmo no calor de uma outra mulher, Que tanto me deseja e me quer. Último pedido da vida? Momentos antes de minha hora de partir, Gostaria de sentir, Os seus lábios me tocar, E minha boca adoçar. Pois não queria nesse mundo deixar, O que no ápice da vida, Não consegui realizar. Não seria pedir muito, Pois estou pedindo um gesto de amor. Que é capaz de curar a dor, Do último adeus! Porém não gostaria que isto fosse, O último pedido, Mas o primeiro de um amor eterno.

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Não feche os olhos Não feche seus olhos, Para o que eu tento mostrar. Não feche seu coração, Para o amor. Deixe os sentimentos fluírem, E arrisque ver o que acontece! Quem sabe, não encontre o que procura. Ver no horizonte, O que esta em sua frente, E buscar agora, O que ontem esteve a seu lado. Pois o tempo leva nossos sonhos, Limita nossas ações. Transforma nossos mundos. Continuação Continuo a insistir na mesma historia, Da mesma forma, Na mesma pessoa. Continuo sonhando, Com o céu, Mas vivo em um inferno. Estou cansado de continuar! Quero terminar; Esta historia com um final feliz; De uma outra forma. Mas com a mesma pessoa. A mesma que tem o domínio, Sobre o céu e o inferno, O qual, tenho que conviver. Faltando algo Nessa hora vespertina, Recordo aquela menina, De sabores diversos, Que vive em outro universo.

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Relato viagens, Há lugares selvagens, Solitariamente perigosos, Onde tudo queimava em fogos. Mas algo falta ser escrito. São palavras de meu espírito, Que não consigo entender, Mas que não paro de perceber. Saber pedir Pedido mal formulado, Pouco argumentado, Como poderia ser realizado? Queria saber pedir, Com argumentos, Que você não poderia resistir. Meus pedidos são poesias; Deveriam ser atitudes. Meus pedidos são sonhos, Precisando de um toque real. Quero apenas seus beijos, alma e coração, E toda a emoção, Que é ter a sua companhia, Que me traz a alegria.

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Capitulo II

Inspirado na sabedoria

“Querem saber o que os homens pensam? Não ouçam o que dizem: observem o que fazem”.(BENCHÊNE)

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Invejosos O competente e lutador, Cresce visando seus objetivos. O invejoso fica estagnado na vida. Porque não é competente. É um critico negativo, Um acusador sem prova, Um ser maligno. Que prejudica as pessoas, Por não conseguirem nada do que sonham. Acham a vida injusta, Mas esquece que enquanto, Ficar “cuidando” do sucesso alheio, Não conseguirá galgar, O seu próprio sucesso. Um castigo divino, A quem não aproveita os seus dons, E ainda cria obstáculos, Para os dons dos outros. O valor das coisas, E as coisas de valor. Nem sempre a coisa de valor, Possui um grande valor. Como nem sempre o valor da coisa, Cobre as coisas de valores. Uma complexa analise, De quanto vale algo, Em relação ao valor de algo! Expressões tão semelhantes; Porém diferentes, Quando confrontam, Utilidade com a importância. O dinheiro compra a morte! Não a vida das pessoas. Mas o amor conquista uma vida, Sem prover recursos materiais! Quanto vale algo, É diferente de qual é o valor de algo. Não precisa entender estas palavras, 28


Pois isto é espontaneamente compreendido. Apenas sincero! Palavras sinceras, Não são bem recebidas, Por um mundo, Que acostumou-se, A se iludir com palavras sutis. Sinceridade é o dom, De não aceitar calado, Atitudes e palavras, Que são impostas viciadamente. A sinceridade causa magoa; Mas não traz as conseqüências, Que uma mentira provoca! Porque ela não engana, Mesmo enganando-se. Inveja, cobiça ao alheio... A inveja é uma afronta, Ao regramento divino, Dispostos nas Tabuas de Pedras Sagradas, Dos Dez Mandamentos. É uma atitude, Que quebra a harmonia, E o equilíbrio gregário. É a manifestação do mal, Sobre o desejo, Dos fracos de espírito. Não é apenas uma atitude reprovável, Mas uma atitude maléfica, De perpetuação rápida, E muito destrutiva. Legislação divina Deus em sua sabedoria universal, Legislou de forma simples, Porém completa e de fácil compreensão.

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Uma tabua de leis, Com apenas dez mandamentos. Os quais resumem, Todas as atitudes humanas, Para o equilíbrio da harmonia, De qualquer povo, Em qualquer quantidade, E lugar do mundo. Estes mandamentos são universais, A ponto de influenciar amplamente, Todas as legislações humanas existentes. E o mais interessante, É que apesar de possuir aproximadamente, Mas três mil anos; São sempre atuais! Oportunista A vida é cheia de oportunidades, Que vão e vem. Não escolhe dia, Tão pouco à hora. Muitas vezes as oportunidades, São únicas. Outras vezes, São constantes. Muitos dizem que fazemos a oportunidade, Outros não acreditam nela! Mas ela existe; E esta relacionada aos nossos objetivos. Lugar certo, Na hora certa, Um sonho pode se realizar, Basta o momento aproveitar. Distância? Haveria distância, Para conter o amor? Um amor que nasce, Na troca de olhares, E se perpetua de forma sensível, Na simples presença,

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De duas almas, Ligadas por tal energia. Sentimentos diversos, Que trazem paz e alegria, Na simples lembrança, Dessa energia, Que percorre o corpo. Uma sensação, Que nem o maior poeta, Ou cientista explica. Inveja entre parentes O invejoso alheio, É uma porcaria. O invejoso conhecido, É um potencial traidor. Mas o invejoso familiar, É uma afronta, A tudo que é sagrado. Não existe explicação, Capaz de descrever, A presença da inveja, Dentro de uma família. Sangue do próprio sangue, Vidas compartilhadas, Sofrimento e alegria conhecidos. Porque então tal manifestação? Pois estas não prejudicam apenas a pessoa, Mas mancham o nome da família. Atitudes célebres Célebres frases, São capazes, De explicar um grande problema. Sem imensos esquemas. Mas só a atitude, Composta de virtude, Consegue transformar, Uma frase, Em realidade, Com responsabilidade. Palavras são atitudes, E atitudes são palavras.

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Que mudam a vida, Transformando as pessoas. Elementos sedutores Três coisas me seduzem. O Universo, As mulheres, E a morte. Seduzem-me, Porque não possuem, Uma resposta pronta; E uma analise fácil de compreender. Estas três coisas possuem mistérios. São cercadas por mitos. Que desaparecem, Na criação de outros. Cada um carrega, Meus pensamentos para o seu lado. Porém não consegui, Relaciona-los em um mesmo plano! Modalidade de riscos Arriscar sem vontade, É um risco cheio de revés. Que só traz decepções. Porém traz ensinamentos, Que devem ser, percebidos. Arriscar vendo obstáculos, É arriscar sabendo que vai errar. Por que então prosseguir? Se não consegue enfrentar o medo! Que circula entre a vontade e a realização. Arriscar sem conhecer os riscos, É coragem demasiada, É confiar na sorte, Sem perceber as conseqüências, Que estarão vinculadas as imprudências.

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Direções opostas? Sentimentos que não se cruzam. Que existem separados. Que seguem direções opostas. Muitas vezes paralelos. Estão perdidos no plano, Sem direção. Num sistema não geométrico, Onde tudo é possível. No momento impossível, Há um encontro, Mas não o esperado. Mas este é capaz de mudar a direção, Do sentimento errante, Que segue por um novo rumo. Sempre sedutor Olhares e sorrisos, Sensações indeterminadas, Meninas são mulheres, Sereias de um sonho, Que nada no mar da lembrança. Um brilho de olhar, Um céu estrelado, Iluminado e sedutor, Porém misterioso. Mulheres que encantam, Como as sereias com seu canto, Como o céu com as suas estrelas. Seduções pelo desconhecido. Desejos de satisfação, A mais romântica canção, Um universo de sensações, Assim nasce o desejo, Sem explicações.

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Presença marcante! Temor em falar o que sente! Mistério que assustam, Pois, são desconhecidos como a morte. Mas a cobiça, Corrompe mais que a febre pelo ouro. Pois, uma magia semelhante, É proporcionada pela alvorada; Seduz de forma idêntica. Faz a imaginação vagar, Carregando-nos para um lugar, Onde somos o deus. Pois fazemos daquele mundo, A nossa vontade. Porém a realidade nos torna, Líderes revolucionários, Pela insatisfação em não termos o que sonhamos. Mas um olhar, Representa a magnífica sensação, Ocasionada por uma noite de luar. Então surge uma esperança, Um otimismo, uma fé, Equivalente quando acreditamos, Que podemos ganhar um jogo importante. E a inquietação completa este ciclo. E tudo isso nos passa em segundos, Com a simples presença, De quem gostamos muito. Apenas perdoar! Estamos sujeitos a errar. Sabemos que acidentes ocorrem, Conhecemos os riscos de nossos atos. Alguns não temem as conseqüências, Do erro com consciência. Prejudicando o seu próximo. O prejudicado, Fica magoado. Carregando um sentimento de vingança, E de justiça. Tais sentimentos nos conduzem ao erro. Muitas vezes irreparáveis. Nesses momentos o perdão, Deve superar a voz da razão.

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E vir do coração. E-mail carregado de esperança Um sonho romântico, Não pode morrer, Frente ao tempo, E as artimanhas do destino. Mas viver! Em cada nova alternativa, Que se apresente, Como oportunidade, de um sonho realizar. Hoje um e-mail convite, Sobre um site de encontro, Com um diário virtual em especial. Poderão trazer um velho sonho. Tudo planejado! Apenas aguardar, Para ver as coisas acontecerem. Com apenas um clicar. Louca cegueira O que torna um amor inesquecível São as loucuras e situações, Que fizeram de uma simples relação, Uma história de vida. Sob a influência da paixão, A pessoa se torna cega, E não compreende a escuridão. Agindo guiado pelas sensações. Existe uma energia, Que parece tornar o enamorado, Um ser imune ao ridículo, E extremamente corajoso. Enfrentar o mundo, Virar herói! Não teme chorar, Quando a visão lhe voltar.

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Karma Nossas atitudes, São sementes que plantamos, E não nos damos conta, Que um dia elas vão vingar. Quando chega o período da colheita, Nos defrontamos, Com as nossas atitudes, Sendo usada contra nós. Quem plantou o mal, Sofrerá as conseqüências. Mesmo fazendo o bem! Quem plantou o bem, Sofrerá as conseqüências, Mesmo fazendo o mal! Porque na vida, se aprende, Sempre de forma perfeita, Mesmo parecendo injusta. Zombar de que? Zombar de um apaixonado, É atitude de quem não quer ser amado. Que vive na solidão, Mas que não percebeu tal situação. Quem zomba de sentimentos, Não compreende os momentos, Proporcionado pelo amor, Que floresce como uma flor. O apaixonado vive em prol da felicidade, Mesmo esta estando longe de ser realidade, Porque não vê adversidade. O apaixonado, Deve ser respeitado, E não julgado. Acompanhado na solidão Quando o desejo se fantasia de amor, E o amor torna-se prazer. Mistura-se e se cria, Um sentimento,

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Que esta distante do amor, Mas cheira como ele. Pois é vinculativo, Mas não carrega a felicidade, Somente a satisfação, Promovendo a situação, De apenas ter um companheiro, Para acompanhar no deserto da solidão, Escondido na aparência de um casal, Que vive um amor de mentira. Romance vital! A vida não é só romance. Mas são os romances, Que colorem a vida. O erro está na fantasia, Externado numa vagante poesia, Mas legitima e real magia. Palavras de amor se contradizem. Atos de amor permitem. Que se conheça o céu, Mesmo coberto com um véu. Falar de amor, É confessar a dor! De querer o sonho, Mas ter que se contentar com a realidade. Felicidade que colhemos Se não posso realizar meu sonho, Que eu seja o sonho de alguém, Buscando a felicidade, No momento de quem eu torno feliz. Estes momentos são guias, De caminhos alternativos, Que nos trazem o amor, Sem precisarmos irmos até ele. Porque a felicidade real, É perceber os sentimentos que nos preenche. Deixando-nos a alma leve.

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Onde a vida é vista com olhos alegres. A verdadeira estrada Quando achamos que estamos perdidos, É justamente o momento que entramos, No caminho que sempre deveríamos seguir. Porém não percebemos, Porque as mudanças são tantas, Que nos assustam a ponto de; Parecerem impossíveis de serem encarados. O que achamos ser o melhor caminho, Muitas vezes é uma frágil maquiagem, Do conjunto de confusões, Que só aparecem, Quando nossos mundos desmoronam, Então seguimos um caminho, Que aos poucos vão se tornando acolhedores, E único! Fundamentos da decepção. Olhar sem brilho, É como um céu sem estrelas. Prenuncio de tempestade! Beijo sem amor, É fogo sem calor (?) Um toque de despedida, Em um morto! Palavras mentirosas, São como miragens do deserto. Sonhos influenciados pelo desejo, Que desaparecem deixando-nos na solidão. Três momentos, Duas vidas. Uma decepção! O prazer da ressurreição Quem morre de paixão, Ressuscita nos braços, De um novo amor.

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Quem morre de desejo, Ressuscita com um simples beijo. Mas não vive muito, Pois volta a cair no abismo profundo. Quem se queima no calor, Não suporta a dor, Do desamor. Mas quem não tem coragem de morrer, Nunca vai sentir o prazer, De ver a vida renascer, Sem precisar compreender. Injúrias Palavras carregadas de veneno. Ditas pelas costas, Que ganham potencial destrutivo, Da virtude de uma alma. A injúria é parceira da inveja, Mora no interior do incompetente. E é facilmente aceitada, Por quem escuta. Um sonho se apaga, Um destino perde rumo. Simplesmente por causa de uma “estória”. Proteger-se dela, É não retransmitir injurias, E afastar-se dos injuriadores. Confiar em quem? Lealdade é um dom. Confiança uma conquista. A primeira esta em extinção, A segunda depende dos poucos da primeira. Confiança na atualidade, É correr riscos! Que fogem do controle. Falta de lealdade,

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É traição! Desconfiança é o respeito, Que se perde da honra. Em quem confiar? Se muitas vezes somos suspeitos. Lealdade e confiança são recíprocas. Golpe Ser enganado, E ver tudo aquilo que se acredita, Ser transformado em uma grande mentira. Porém há enganos, Que recebem o status de golpe. Que nada mais é, A planejada má-fé de quem confiamos. Esta atitude começa sempre camuflada, Em boas intenções, Na voluntariedade e atenção, E principalmente na amizade. Um grande engano, Que só se percebe com o tempo, E é isto que torna o golpe fatal. Paixão poetiza Para criar uma poesia, Tem que estar apaixonado. Nem que seja por recordações perdidas, Em nosso passado. Quem se apaixona, Viaja sem perceber. Escreve um romance, Sem entender. Quem vive de lembrança, Expressa a esperança, Com intensa confiança, Parecendo sonhar como criança. Não é novidade,

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Que a poesia é fruto do amor. Mas é a maior realidade, Que quem não ama é sofredor. Avaliação temporal Criei uma grande quantidade, De poesias dentro de minha realidade. Se são de qualidade, Só o tempo me dirá a verdade. Preocupo-me com o que vou escrever, Para não distorcer, O mundo que gosto de ver. Mas muitas vezes deixo escapar, Versos sem pensar. Mas que não comprometem, Pois não se repetem. Tento escrever sem parar, Buscando encontrar, Um verso que muito consigo mostrar. Reconhecendo pessoas É em campanha eleitoral, Na pobreza, Ou num desvio do caminho do bem, Que conhecemos os amigos. Mas é na riqueza, Na vitória, E na popularidade, Que conhecemos os parasitas. Porém é no espelho, Que refletimos, Quem realmente somos, E se isto vale a pena. Pois para exigir amizade, Temos que ser amigo. E para não sermos parasitados, Devemos não parasitar.

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Conquista da vida Crianças brincam. Jovens namoram. Adultos convivem. Velhos observam. A vida acontece em fases, Que nunca se refazem. Mas que se adaptam, Ao tempo. Mas a experiência fica, Como uma grande conquista, Que prova, Que a vida não passou em branco. Querer ser curado Quando as paredes, E o espelho, Tornam-se nossos únicos confidentes, É porque já estamos doentes, Pelo mal da solidão. Que arrasa o coração, Num estágio posterior a paixão. Um mal que tem cura, Vivente na ternura, De um novo amor, E seu doce sabor. Mas que só pode ser alcançado, Se buscado, Por quem quer ser realmente curado. Mundinhos pequenos Existem pessoas, Que nos forçam, A se adaptar a um mundo tão pequeno, Pensando estarem fazendo o certo. Porque este é o mundo em que vivem. Mas esquecem que a vida, É um universo. E que a ampliação dos nossos mundinhos particulares, Relacionam-se diretamente, Ao maior numero de experiências, 42


E contatos que fazemos, Com outros pequenos mundos. Sem a eles ficarmos vinculados, Para não estagnarmos, Limitando as possibilidades, De viver novos caminhos. Quem vê além das fronteiras de seu mundo, Compreende a verdadeira liberdade, Desvendando os ocultos mistérios, Que envolvem o ciclo vital. Combate ao mal É errado pensar, Que se combate o mal, Com atitudes maldosas. Quem pensa assim, Indiretamente propaga o mal. Porque se torna um exemplo negativo, Devido á falta de lógica. O mal se combate com o bem. Porém esta ação, Não pode ser confundida com passividade. Reagir contra o mal, Com uma atitude bondosa; É atingir na alma, Quem pratica a maldade. O mundo encolheu Páginas vazias, Deixam-me com agonia, Assustam-me! Para onde foram as palavras? Que poderiam ser sentimentalmente expressadas. Parecem terem fugido de mim. Calmaria em pleno oceano de pensamentos, Os ventos da sabedoria, Não sopram. Como poderei ir a algum lugar?

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Não identifico mais meus passos. Não interpreto mais o que observo. Nem do passado consigo trazer algo. Meu mundo encolheu! Sem saber nada Sem rumo. Na busca por respostas, De um problema, Que nem sabe identificar. Os acontecimentos perdem o “sabor”, No entanto a vida se torna intrigante. Estranho? Não saber o que se procura, Mas saber que isto esta perto. Nenhuma pista; Mas empurrões do destino. No caminho da última missão, Ou uma vital estagnação? Mistério tentador. Falsidade Pessoas falsas, Parecem parasitas, Que se encostam, em suas vítimas, Buscando sempre tirar algum proveito. Mas a falsidade, É uma atitude arriscada, Possui ações que se voltam, Junto com as conseqüências. Falsidade e fofoca andam juntas. São fáceis de ser detectadas, Mas desgastante de serem enfrentadas, Por isto devem ser evitadas. O isolamento para tais pessoas, Conversas rápidas, Sem muitas informações, São aconselháveis.

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Mas infelizmente pessoas boas, São como imãs, Para tais pragas, Que conseguem corrompe-las. Frases de para-choque de caminhão Sabedoria popular, Que viaja sem parar. De forma simples e sem complicação, No para-choque de um caminhão. Frases engraçadas; Mas que fazem refletir, Sem que deixemos de sorrir. Muitas frases são de autores desconhecidos, Feitas no ato de um acontecimento, Apenas com a interpretação do momento. Meia palavra bastaria, Se não houvesse os excessos das teorias. Que comprovem os pensamentos das estradas, Que são práticos em nossas jornadas. Escolher pela paz! O prazer pode ser comprado; O amor conquistado! Mas a paz e a harmonia, São acontecimentos abençoados. Uma vida sem prazeres, É fácil de ser levada. Já uma vida sem amor, É sentir a existência sem sabor. Mas uma vida sem paz e harmonia, Vale a pena? Quanta “paz” custa um sonho? Entendeu a pergunta? Quem alcança a paz, Compreende o amor, Sem experimentar a dor,

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Das armadilhas dos prazeres. O sonhador e o visionário Que diferença existe entre, Um visionário, E um sonhador? O sonhador é um poeta, Que encontra nos sentimentos, Suas realizações. O visionário é um cientista, Que analisa fatos e coisas, Baseados em experiências, Prevendo possibilidades. Na verdade são as mesmas coisas. Pois refletem sobre coisas que todos sabem que existem, Mas que poucos acreditam, Até que se vivencie ou se prove a verdade. Cartas virtuais Minhas cartas românticas, Não são mais redigidas sobre o papel. E tão poucas são carregadas em um envelope. Porém, ainda possuem a essência romântica. Podem viajar pelo mundo, Em questões de segundo. E se houver uma coincidência; Ser respondida imediatamente! Apesar da velocidade, Estas cartinhas causam expectativas, Carregadas da sensação da espera de resposta, Do mesmo jeito das agonizantes e demoradas cartas convencionais. O mundo pode ser virtual, Mas a carta será sempre especial, Porque carrega nossos sentimentos, Eternizando momentos.

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Tradutor de sentimentos Traduzir os sentimentos, Ouvindo o coração. Navegar por um momento, Imaginando a paixão. Nossa que loucura! Horas de aventura, Observadas com prazer. Tolices para quem não entende, Olhos para quem compreende. Nexo virtual, Imperfeito mas formal. Noções de um sonho, Hipotéticos; Omissos! Bichos Um dia somos pássaros, Voando próximos às nuvens. Livre! Livre para cantar. No outro somos cachorros, Festando para o dono, Esperando por um carinho. Mas ás vezes somos cobras, Rastejando por alguém. Envenenando quem esta ao nosso lado. Porém só quando somos corujas, Que observamos o que realmente somos, O que deveríamos ser, Sem precisar voar. Inspiração derradeira Abandonado pela inspiração, Meu coração ficou mudo. Só me resta a fria razão.

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Minha sabedoria esta sem nexo, Meu conhecimento tornou-se um reflexo, De um mundo que perdeu a cor, Ilusoriamente sem valor. Escrevo o absurdo. Pois estou surdo, Para escutar, A vida cantar. Volta inspiração! Abra suas portas; coração! Pois não quero escrever sobre a solidão.

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Capitulo III

Inspirado na ecologia

“Se queres ser mestre na fé, faz-te discípulo da natureza”. (Padre Antônio Vieira)

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Transformações naturais Natureza tão perfeita, Que tudo planeja. Controla e resolve, Sem pedir ajuda! Bilhões de ano, Ela sempre transformando, Sempre mantendo o equilíbrio, Entre cada elemento natural. Vivo ou não, Os elementos são parte, Desse equilíbrio, Que o homem tenta desequilibrar. Sabia Natureza, Que traça o destino de cada ser, Sem avisar este. Transformando-o em ferramenta de seus planos. Sabia Natureza A Natureza é sabia em sua atitude, Mesmo quando agredida, Pois é soberana com o dom de autoridade. E não autoritarista como o homem, Que impõem mudanças, Sem previa sabedoria! A natureza é sabia, Porque sabe ensinar, Sem forçar ninguém a aprender. Basta apenas observa-la, Que ela ensina os segredos da vida, E o caminho que levam até a morte! A Natureza não agride seus agressores, Porque sabe que estará, Se autoagredindo. Mas cria um sistema, Onde todos se responsabilizam por seus atos, Sem precisarem serem julgados.

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Vinte e dois de março Dia da Água! Um dia para comemorar; Ou melhor, para refletir! Sobre a importância que ela possui. E os outros dias do ano? Há reflexão sobre o que fazemos com à água? Colocamos em prática, O que é refletido? Se hoje existe este dia comemorativo, É justamente para levantar estas questões. Questões que não seriam abordadas, Se todos “respeitassem” à água. “Respeitar a água; É cuidar para que ela sempre exista. Provendo a vida, Sem maiores dificuldades. Vida padrão; até quando? A Natureza não morre, Ela é eterna. Apenas muda, Para manter um tipo de vida, Que se adapte a uma nova realidade. É um erro dizer que o homem, Destrói a Natureza. Pois ele está modificando-a, Para prepará-la para uma nova espécie. Que não será humana. Por ironia do destino, O homem desaparecerá. Fruto de sua predadora maneira de sobreviver. Que a condena á cada dia, O padrão de vida existente na Terra.

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Poluição agrícola Agricultura, Importante e essencial, Provedora existencial, Do animal racional. Deve ser planejada, E eternamente estudada, Para proporcionar alimentação, Sem produzir degradação. Uso exagerado de agrotóxicos, Os tratores produzindo monóxidos, Contaminação da água, Exaustão da terra... Fruto de uma agricultura irresponsável. Muitas vezes irreparável. Que passa despercebido, Que passa despercebido, Mas que deixa o planeta mais poluído. Energia limpa Em um mundo onde a energia é essencial, Deveria estar ultrapassada, A dependência pela produção energética convencional. É preciso evoluir, Tendo como base, A idéia de não destruir, poluir,... Investir em energia alternativa, É preservar o natural, Mantendo o ciclo vital, Sem perder o potencial. Novas teorias energéticas, Não são palavras poéticas, É o caminho seguro, Para um prospero futuro.

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Combustíveis alternativos já! Em um mundo movido a gasolina, É até hipocrisia, Combater o tráfico de cocaína, heroína... Respiramos a morte indiretamente, E ainda ficamos contentes! Ação dos gases poluentes? Desenvolver combustíveis alternativos, É revolucionar o mundo, É romper com o monopólio, E a ditadura das oligarquias do petróleo. É promover a independência da vida, Das economias, E principalmente poder respirar, Sem nenhum tipo de alergia para atrapalhar. Direito de respirar O direito a respirar, Vem sendo rasgado, Pelos próprios seres humanos. Uns fumam, Impregnam o ar de escritórios, danceterias,... E ficam bravos se alguém reclama. Outros são gananciosos, Na busca por meios baratos de produção, Dispensam técnicas que diminuem, A produção de gases tóxicos em suas fabricas. Outros são gananciosos e egoístas. Dominam a exploração do petróleo e carvão, E colocam obstáculos e dificuldades, Para cientistas e industriais que desenvolvam, Combustíveis que produzam gases menos nocivos. Atos de extrema irresponsabilidade. Pois prejudica a saúde de todos, Sem restrições! Exaurindo aos poucos, O natural e fundamental direito, De respirar o ar puro.

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Legislação ambiental Se as leis ambientais, Recebessem as mesmas atenções e respeito, Que os homens possuem pelas leis penais, O mundo seria mais saudável, Mas honesto e justo. Se as leis ambientais, Fossem legisladas com a mesma importância, Das leis econômicas; A economia teria poucos problemas. Se as leis ambientais fossem respeitadas, Não precisaria de lei para proteger a vida. Parece absurdo, Mas quem respeita os meios existenciais, Compreende a importância do ciclo vital! Florestas Não importa suas características, Nem onde elas se encontram. O que importa é que elas têm uma razão, De terem aquelas características, E de estarem onde estão. São um conjunto de vegetais, Que acolhem e sustentam muitos animais. Influenciam no clima, Mas também são influenciados por ele. Atualmente são poucas, Mas já foram muitas. Sua diminuição esta ligada, Com o desenvolvimento, Dos povos e nações. Hoje são as selvas de pedras, Que crescem no lugar de muitas florestas. Hoje que são poucas; Preocupamo-nos com elas. Porque compreendemos da pior maneira, Sua importância.

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Amazônia Grande floresta, Onde a bicharada vive em festa. Jeito e alma brasileira, Que provoca cobiça estrangeira. Suas matas escondem segredos, Lendas que causam medo. Pois abriga povos primitivos, E remédios alternativos. Repleta de animais exóticos, Que se tornam históricos, Pois não estão catalogados, E raramente são encontrados. Amazônia, Floresta donzela, Brasileira idônea. Respeitem-na! O dia da conscientização! Quando começar chover ácido, E os rios virarem uma pasta luminosa, Contrastando com um céu avermelhado, Encoberto desde a superfície, Por uma nevoa densa, E os animais se resumirem a baratas e escorpiões, Que parasitam os abrigos superlotados, Por pessoas que dependerão do artificial, Para poderem sobrevirem e se contentarem, Com um regime fechado; Uma prisão que mantém seus prisioneiros vivos. É só nessas condições, Que os homens respeitarão a Natureza padrão. Uma Natureza extinta. Pois foi modificada, Marcando uma nova era. Quarentena? Filhos do progresso; Usufruem dá mais alta tecnologia, Vivem de tendências culturais e morais.

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Abusam das comunicações. E tudo isto provido, Com os mais diversos tipos de energia. Mas tudo isso tem um preço! Calculado apenas por poucos. Que olham o futuro, Com tristeza e agonia. Por que sabem, que as grandes cidades, São um imenso foco, De propagação da “doença poluição”. Uma praga artificial, Criada pela ignorância dos homens, Que conhecem os perigos, Mas não os teme! Espaço urbano O homem construiu cidades, Mudou o natural, Criando o artificial. Preocupou-se com o básico, Com o barato, Com o derradeiro presente. Poucos foram os espaços urbanos, Criado sob a influência do futuro, Planejado para conservar a vida, E não para colaborar para o caos. Estes espaços artificiais, Refletem a consciência do momento. Espero que os momentos futuros, Visem os caminhos ecologicamente corretos. Construindo o ambiente Um ambiente artificial, Deve respeitar o natural. Construir um mundo novo, Sem compreender, Que este estará sempre ligado a Natureza, É construir um ambiente, Que já nasce corrompido. Pois este ambiente contamina, Os ambientes a sua volta.

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Aparentando que os problemas ambientais, Localizam-se lá! Porém poucos percebem, Que estes problemas tem origem, No degradado e mal planejado, Ambiente artificial dos homens. Renovação ambiental A dinâmica da Natureza, É eterna! Possui um ciclo continuo e hermético, Que não pode ser quebrado. Porém pode ser apenas atrasado e modificado. Quando isto acontece, A vida sente. Pois o ritmo da existência altera. Mas mesmo assim, Nada no ambiente se perderá, Mas servirá; Para promover uma grande transformação. Cujo, o tempo a comandará, Da forma mais paciente possível. Ocorre então a renovação ambiental, Onde o que não serve ou não se adapta, Perde o direito da existência, Voltando ao pó! Sabedoria natural O que chamamos de instinto, Considero ser sabedoria natural. Um pequeno conhecimento, Herdado da Natureza, Mas suficiente, Para permitir que os seres vivos sobrevivam, Sem precisarem aprender com alguém. Esta espontânea sabedoria é o vinculo, Que nos liga a rede do ecossistema. A mesma rede que se arrebentada, Trará conseqüências para todos; Principalmente para quem a arrebentou. Defender esta rede não é heroísmo, E sim sabedoria!

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Dia da Árvore Não se cria um dia, Apenas por criar. Dia da Árvore, Não deve ser interpretado literalmente. Deve ser analisado, Não apenas nessa importante data, Mas durante todas as datas do ano. Primeiro porque a árvore é um ser vivo, E segundo porque a árvore esta vinculada aos homens, E principalmente ao ambiente, O qual está vinculado á humanidade, Sendo assim, Não é apenas uma data qualquer, Mas um anual apelo: Protejam as árvores do mundo! Profecia absurda? Uns dizem que o fim da humanidade, Acontecerá em conseqüência das guerras. Outros acreditam em acontecimentos proféticos. Eu dou credito á todos. Porém observo que o fim dos homens, Será por falta de soluções e alternativas, Para resolver os terríveis danos ambientais, Que o planeta vem sofrendo. Não adiantará alimentar, esperanças, Numa possível colonização de outros planetas, Em nosso Sistema Solar. Pois o único planeta que possui condições, Para prover a vida como conhecemos, É a Terra! Como também não haverá tecnologia aeroespacial, Avançada o suficiente para suportar uma jornada, Além do Sistema Solar. Pois a depredação do planeta, Esta mais adiantada, Que qualquer outro avanço tecnológico. Parece a maior besteira da história, O que hoje foi escrito, Mas para que tal absurdo nunca aconteça, Vamos cuidar de nosso mundo já! Pois vamos aproveitar as soluções, Enquanto elas sejam eficazes.

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Arborização Arborização, É uma grande ação, Para conter as conseqüências, Da desordenada urbanização. A cada árvore plantada, Diminui-se o risco, De ver ruas alagadas. Muitos pássaros irão agradecer, Pois terão um lugar para viver, E não mais irão buscar, Falhas nos telhados de casas para morar. As cidades ganharão mais beleza, Com ares de súbita tranqüilidade, Porque faz parceria com a Natureza.

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Capitulo IV

Inspirado no esporte!

“Os homens valem, exatamente, pelas suas realizações, pela soma de inteligência aplicada em bem da pátria”.(Getulio Vargas).

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Tupã Clube tamandareense, Que escreve sua história, Nas linhas do gramado, E a cada data natalina, Que o torna o mais tradicional, E o mais antigo clube amador, Dessa terra do calcário. O ultimo de sua geração; O ultimo gigante a resistir, Ao temível tempo. Ostenta em sua camisa rubra, A força para traçar, Horizonte de glorias, No mais tenebroso caminho, Existente no universo, Do futebol amador! Lendas do esporte Sabias são as palavras populares; Cujo, citação expressa: “que ser campeão é fácil, manter-se campeão, é uma virtude!” Sabedores disso, Alguns esportistas, Lutam para serem os melhores, Entre os abençoados com dons esportivos, Imortalizando-se com suas ações. Sem perceber, Tornam-se gênios, Pois vão além do limite, Onde poucos chegam, E apenas alguns destes, o ampliarão. Tais feitos viram história, Onde nem o tempo é capaz de apagar. Tornam-se lendas, Pois carregam a magia, Do encanto e da fascinação.

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Ayrton Senna do Brasil! O limite era seu adversário. Os melhores entre os melhores pilotos, Eram apenas coadjuvantes, Que valorizavam seu espetáculo! O Rei da Chuva, O Rei de Mônaco, O Pelé das pistas. Mestre entre os mestres. Assim era a lenda Senna. Que alegrou as manhãs de Domingo, Com suas vitórias históricas, Marcadas pelo Tema da Vitória. Ele não se importava, Com o potencial de suas máquinas. Apenas a utilizava para dar show! Pois esta era sua satisfação. Pilotar com amor! Por isso que conquistou, Mas que a glória. Conquistou o coração do mundo! A bola! Um simples objeto esférico, Conhecido mundialmente, Provedor de diversão. Apesar de sua simplicidade, Pode ser utilizada de varias maneiras, Inclusive como ferramenta de trabalho! Uns a chutam, Outros a arremessam, Outros a tocam com a mão, Já outros usam outra ferramenta, Para impulsiona-la. E algumas vezes se mistura tudo! Água, piso, grama, areia, saibro, mesa... Não importa o terreno, Ele se adapta. Só vária de tamanho, resistência e peso. Sem ela;

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O mundo do esporte, Seria incompleto. Yoga Faz bem como o esporte; Mas um bem sem a necessidade do esforço. É a união universal. Do corpo com a mente e o espírito. Tornando-se uma sintonia única, Capaz de elevar o sentido, A um caminho harmônico e pacifico, De perceber a presença do divino, Onde se poderá sentir, O potencial maior do ser, A melhor versão de nós mesmo. É uma filosofia de vida, Que não interfere no que cremos, Mas transforma o ser praticante, Em um ser livre e harmonizado. Equilibrado e consciente, Intuitivo e paciente. Faz despertar o bem, De forma espontânea. Campeonato Paranaense de Futebol! De técnica e força, É forjado o Campeonato do Paraná. Onde a tradição de grandes clubes, Desfilam nos mais belos palcos. Rivalidade não falta: Atletiba, Paratiba, Clássico do Café, Clássico da Soja, Clássico do Algodão Doce... O Estado se liga de leste a oeste, De norte a sul, Em nome do futebol. O interior vem sempre bem representado: Londrina, Grêmio, União, Cascavel... O Litoral torce, para o Rio Branco. Nos Campos Gerais tem o Operário, Iraty... Na Região Metropolitana tem o Malutrom. E na Capital, os temíveis; Atlético, Coritiba, e Paraná. Show! Dentro e fora dos gramados. Resume-se assim o Campeonato dos Paranaenses!

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Esporte X Emprego Foi o tempo, Em que o esporte, Era só praticado por lazer, E por quem era rico ou militar. Foi o tempo do amadorismo, Da brincadeira de fim de semana, Do esporte nas colunas sociais. Os tempos mudaram, O lazer virou fonte de recursos. E alternativa de emprego. O profissionalismo chegou. Atletas recebem para fazerem pessoas sorrirem, Em um espetáculo, Onde o show é a luta pela vitória! Nike Deus grego da vitória, Escolhe a dedo, Quem abençoa. Ninguém ganha porque teve sorte, Mas porque foi competente, Em alguns quesitos da competição. Nike acompanha quem treina, Quem faz a manutenção de seu equipamento, Quem possui espírito esportivo. Quem vive e pratica com amor, A sua atividade esportiva. Nike não se importa com a cor, Nacionalidade, tipo físico ou sexo. Preocupa-se em ver o melhor. Porque é isto que faz a vitória, Tão desejada e emocionante. Esgrima Com espadas nas mãos, Homens duelam, E desse duelo só um sairá vencedor! Houve um tempo,

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Não muito tempo atrás, Tais duelos tinham como premio, O direito de viver com honra. Não era esporte, Era o jeito que os homens resolviam suas demandas. Porém os tempos mudaram, E hoje a espada é uma ferramenta esportiva, Usada pelo esgrimista em competições. Onde a vitória, não traz a morte do adversário. Apenas uma emocionante e gostosa vitória. Esporte moderno e elegante, Que une agilidade, precisão e atenção. Esporte Olímpico. Pois é praticado no mundo inteiro. Alpinismo Sentir-se livre, E prazer na solidão. Desafiando a gravidade, E o perigo das alturas. Em um cenário íngreme, E gelado. Radicalização vezes dez! Que só é compreensível, Quando se alcança o cume da montanha. Onde o premio é ver o mundo, Além dos horizontes, Sendo assim uns dos poucos, A ver o quanto o mundo é mais belo, Do que é! O espírito da Formula – 1 O espírito da Formula –1, Reside nas ruas do Principado de Mônaco, Na tradição histórica da Ferrari, Na floresta do circuito de Imola. Na tecnologia da MaClarem e Williams, Na alta velocidade de Monza, No espírito de competição da Minardi, No histórico circuito de Indianápolis, Nas largadas tumultuadas, Dos atrapalhos nos boxes, Na fumaça dos motores que ultrapassam seus limites, Das emoções e surpresas que acontecem em Interlagos,

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Nos simples treinos que definem o grid de largada, E tudo isso no tradicional Domingo. Atlético-PR X Paraná Clube Um clássico recente, Com rivalidades primordiais, De um lado o poderoso Atlético, De outro o jovem Paraná Clube. Dois clubes, Histórias que se cruzam, em campo. A tradição eterna e insubstituível do Furacão, Contra a tradição dos celebres clubes que fundaram o Tricolor. Os palcos são vários, Arena, Pinheirão, Durival de Brito, Vila Olímpica... Mas a emoção é uma só; Seja pelo Paranaense ou pelo Brasileirão. Goleadas Jogo de futebol bom, É aquele que ocorrem muitos gols. Porém existem resultados, Que enche de orgulho o torcedor vencedor, E de vergonha o torcedor perdedor. Principalmente se ocorrem em clássicos. Um a zero; Resultado que só satisfaz em situações especiais. Dois a zero ou dois a um; Resultado clássico. Três a zero ou três a um; Goleada clássica. Porém quatro pra cima; Torna-se histórico. Muda o dia-a-dia do clube que perde, E de quem ganha! Produz heróis e vilões, Cabeças rolam, Culpados não faltam; Para explicar tal revés. Uma goleada é um orgasmo, Com duração de semanas!

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Esportes de verão Dias ensolarados, Cobertos por um apaixonante céu azul. Ao fundo a imensidão do mar, Que banham uma costa de areia branca. Um cenário espetacular, Que convida atores esportivos, Para se apresentarem fazendo o que fazem de melhor; Competir e divertir! Na água, No céu, Na areia, O desafio se transforma em cores. Cores que ganham ritmos, Na bola de vôlei, Nas manobras do surfista, Na liberdade da aza-delta. Campeão Olímpico Existem conquistas únicas, Que não podem ser comparadas, A nenhuma outra. Mesmo aquelas que nos colocam o status, De melhor do mundo, Melhor do país, Melhor do estado, Melhor da região, Melhor da cidade. Estas conquistas são especiais, Porém não possuem a magnitude, De um Ouro Olímpico! Pois esta conquista não premia só as virtudes, Mas sim uma nação. Não se compete para si, Mas para todos. Um campeão olímpico não é apenas um campeão, É um herói histórico, Que vira lenda!

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Torneio da Morte Existem torneios de futebol, Onde ser campeão não é orgulho algum, Mas vale bem mais que o titulo principal. Pois nesses torneios, Não se joga por prêmios. Mas para defender a honra. É um torneio sem taça, Um título que não é exposto pelo clube ganhador. Pois disputar um torneio assim, Não é uma virtude, E sim uma decepção. Estes torneios, Recebem nomes, Para fantasiar! Repescagem, Torneio fulano de tal... Taça cicrano de tal... Mas fantasiado ou não, Todo torcedor sabe que é, O Torneio da Morte! Onde geralmente os perdedores, Deixam de participar da elite futebolística. Silêncio do Campeão Nem sempre treinos trazem a vitória, Nem sempre a sorte acompanha, Nem sempre o dia esta perfeito. Mas existem dias, Em que não estamos preparados, E mesmo assim vencemos. Competência, sorte, persistência,... Não se sabe! Mas quando se vence nessas condições, A euforia da vitória é externada timidamente, E é neste momento que se compreende a verdadeira vitória, Com um silencio interno, Com um oculto: não acredito! Com o olhar de quem perdeu, Com a alegria dos amigos e torcedores, Que nem sabem como a vitória ocorreu; Porque é só ela que importa. E é nesse momento que se vê, O quanto, fomos melhor que outros.

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Pois estávamos em desvantagem e ganhamos! O apaixonante Atlético-PR O Atlético é apaixonante, Porque não é constante! É uma relação de paixão e ódio. É oito ou oitenta. Em um momento é furacão, No outro uma calmaria com uma triste canção. É aceso pelo fogo da torcida, Mas ás vezes se queima em campo, Por não agüentar tamanho calor. Porém renasce como a Phênix. O Atlético é a imagem do povo brasileiro, Passa por dificuldades num momento, Esbanja felicidade em outros. E não se intimida por isso. Pedaladas terapêuticas. Quando pedalo, Não estou só. Ao meu lado, A sombra sempre me acompanha. A estrada, Parece conversar, Faz-me refletir, Sobre minha vida. Mas a Natureza e suas formas, Traz-me paz e harmonia, Fazendo-me esquecer minha rotina. Mountain Bike não é só um esporte, Mas uma terapia que recupera a vida, Que perdemos no dia-a-dia sem perceber.

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Boliche O boliche não é apaixonante; É viciante! Um esporte tão simples, Porém desafiador. Um “vicio” saudável, E altamente social, E não coloca em risco, A vida de quem o pratica. É mundialmente conhecido, Fácil de aprender, Sem ter muito, o que entender. Apenas basta vontade para jogar.

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Capitulo V

Inspirado na sociedade!

“A vida de uma nação é um só poema cuja unidade não perturbam as estrofes, ora jubilosa ora sombria, do hino e da alegria”. (Latino Coelho)

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Dias contemporâneos Espero que não piore; Mas os dias em que estamos; O atual momento em que escrevo, Parece já estar impregnado pelo mal. O errado, Parece ser certo. E o certo, É condenável, Teorias defendem bandidos. Pessoas de bem, Iludem-se com essas teorias. Pessoas enganando seus amigos, A justiça sobrecarregada. Igrejas disputando fies. Resumidamente o caos social! Um caos que se adapta as pessoas, Transformando-as em artistas, De uma peça derradeira. Recuperar quem? Recuperar bandido? E a vitima é recuperada? Bandido vai preso, E um grupo de “financiados”, Exigem direitos humanos! A vítima conta o prejuízo, Chora sobre o caixão, Ou vê de um outro plano, Seus parentes e amigos chorarem. Onde estão os “financiados”, Defensores dos direitos humanos? Com certeza na porta, De um presídio, Exigindo direitos dos presos, Direito a não sofrer! Enquanto isto a vitima sofre, Sofre sentimentalmente; Sofre as conseqüências! Que contraste.

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A maldição da humanidade Fome que corrompe, Que mata e rompe, A esperança e a dignidade, Desde a antiguidade. Fome que atinge, E tão pouco distingue, A forma de vida, Que irá vitimar. Hoje ela é fabricada, Pela ganância, Fruto do poder, Extremado nos desejos de luxo. Um luxo, Que torna as pessoas lixo, Que não pode ser reciclado, Se não houver a boa vontade. Existência contraditória Homem primitivo, Ser instintivo. Homem civilizado, Ser descontrolado. Ser irracional, Homem animal. Ser racional, Homem anormal. Mundo dos homens, Quantas desordens. Mundo animal, Segue o padrão natural. O homem evolui, Regredindo em sua convivência. O animal sem “consciência”, Evolui respeitando sua existência.

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Reflexo do povo O povo culpa os políticos. Se autocondena! Porque os políticos, Saíram do povo. Os administradores estatais, São o reflexo, Do povo que os forjou. Antes de ser político, Era um homem, Que vivia como qualquer outro, Aprendendo, sofrendo, se relacionando... Mudar de atitudes, É mudar os políticos, Sem enfrentá-los. Seres da selva! Selva de pedra, Que cresce sem parar, Que esconde seres; Vorazes e predadores. Seres de sangue frio, Sem medo do desconhecido. Mas temeroso das atitudes, De seus semelhantes. Noturnos, diurnos, vespertinos... Indefinidos! Seres rotineiros, De hábitos artificiais. Selvagens de coração de pedra, Que condenam o mal, Provendo o mal! Atitude terminal.

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Vândalos Pichação, depredação, destruição,... Este é o vândalo em ação, Transformando a paisagem, Numa terrível imagem. Não são frutos de uma sociedade sem ordem! Mas fruto de uma juventude, Em constante rebeldia sem causa. São a praga da sociedade, São incineradores do dinheiro público. São a degradação do espaço geográfico. Existem no mundo inteiro; Assim como os ratos e moscas. E a cada dia se proliferam mais, Providos pela deficiência das leis. Comprando sensações O dinheiro do tráfico, É uma parcela da alma, Que cada usuário sede, Pensando estar fazendo, Um ótimo negócio. Alma viciada, Em substancias, Que produzem sensações. Seria o dinheiro, Comprando sensações? Sensações e sentimentos, São gratuitos! Não precisam ser comprados. Pois se encontram, Com a simples atitude de viver. Vendendo a alma Quem segue pelo caminho das drogas, É porque já está com a alma corrompida. Foi fraco em buscar soluções para a vida, Mas forte para se vender para a morte!

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Usar entorpecentes, Requer de decisão, Dê explorar um mundo, Que não possui volta. É mais que um risco. É a vida jogada fora. Pois mensagens e campanhas, Pelo mundo não faltam! Entra quem quer. Mas sair! Só se o diabo do vicio deixar, Pois a alma já é sua propriedade. Corrupção Corrupção que carrega, Homens de todos os níveis, Para um caminho fácil, Mas perigoso e ilícito. Corrupção que destrói, De forma indireta, Lares de cidadãos, Provocando conseqüências na cidade. Alguém um dia disse: “Que um homem que se vende, vale menos do que se vendeu”. Qual o valor de um corrupto? Qual o valor de quem corrompe? Quais valores eles possuem? Homem selvagem Animal selvagem. Um predador implacável. Vagando cada dia mais solitário, Fruto de seu egoísmo. Destrói a vida, Fazendo história! É consciente de seus atos,

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Mas não acredita nas conseqüências. Derrama o sangue, Regando sua plantação, Que vinga em forma de lucro. Nem a Natureza, Consegue conter sua criação, Porque o homem intitula-se um deus! Indústria da seca Como pode, Homens verem na desgraça, O seu sustento, A sua fortuna? Pessoas humildes, Desprovidas de conhecimentos, Frutos da fome e necessidade, Tornam-se um produto! Manufaturas de uma indústria, Sem maquinário e operários, Apenas uma oligarquia, Que só prometem! Promessas possíveis de realizar, Mas que não saem do papel! Pois caso contrário, A indústria “quebra”! Semelhanças históricas? Havia um tempo, Que a linha do horizonte, Era a fronteira, E o mar, tenebroso e lendário, Era o único caminho. Coordenadas imprecisas, Frágeis embarcações. Tornavam as viagens, Uma aventura! E os aventureiros heróis. Hoje o firmamento é a fronteira. O mar é um infinito vácuo,

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Onde a luz demarca as distancias. As estrelas não são mais guias, São os objetivos! Não existe um mapa, Apenas um “rascunho orientador”! Que corajosamente, É cortado por limitadas naves, Pilotadas e tripuladas por heróis, Que sabem que vão, Mas não sabem se voltam. Semelhança ou não; Haverá os mesmos erros, Ocorridos no período colonial? Pois os passos para esse caminho, Já foram dados. Só mudou o cenário. Decepção divina Oceanos feitos de lágrimas, De um Deus que chorou e chora, Em ver sua principal criação, Promover a desordem e a destruição. Homens morrendo, Por um sistema horrendo, Que deforma valores, A custa de sabores! A Natureza se revolta, Porque as ações possuem volta! Trazendo conseqüências. Castigo? A vida posta ao perigo, Havendo consciência disso! Libertinagem de expressão No caos dos dias atuais, Pessoas ligadas aos meios de comunicações, Não conseguem distinguir. Liberdade de libertinagem de expressões. Deixam de informar, Para manipular,

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As ações e manifestações, Da maioria dos cidadãos. Questionam o homem publico, Em seu inviolável mundo particular. Distorcem informações, Dependendo das ocasiões. Acham que são a verdade, Construindo uma realidade, Com um questionável status de credibilidade, Que se esconde atrás da irresponsabilidade. Requisitos básicos fundamentais País sem educação, É um país em extinção. Educação desorganizada, É um caminho sem estrada. Não basta só escola e professor, Tem que haver qualidade, Para transformar a realidade. Em um lugar melhor. O excesso de conhecimento atual, Não deve atrapalhar e influir, No conhecimento básico e fundamental. Pois se os alicerces não forem firmes, Será limitada a carga de conhecimento, Que um acadêmico poderá compreender. Não somos mais colônia! Vinte e dois de abril, Acharam o Brasil. Levaram nossas riquezas, E semearam a pobreza. Mesmo assim esta nação cresceu, Muitas conseqüências deste roubo, venceu, E uma grande evolução aconteceu. Mas ainda temos que lutar, Contra algumas potencias,

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Que tentam nos dominar. Nossa defesa é o conhecimento, Que permite o desenvolvimento, E nos torna mais independente, Em um mundo incoerente. Informações corrompidas A verdadeira informação, É aquela que se busca; Pesquisando, lendo, analisando. A falsa informação, É aquela que se intitula verdadeira, Que já vem pronta, E que é aceita sem questionamento. Não adianta só saber ler e escrever, Se não há interpretação e reflexão. Pois o conhecimento corrompido, É pior que analfabetismo. Pessoas bitoladas, São pessoas dominadas, Que acham que são críticos. Washington Para a Coréia mandaram soldados, Voltaram mortos com status de heróis, E criaram uma ameaça nuclear no norte. Para o Vietnã mandaram jovens, Voltaram pedaços desses e doentes de guerras. Todos com status de heróis. Porém abandonados. O que ficou foram desaparecidos e fome. Para Bagdá mandaram bombas, Um monte de desempregados, Com status de soldados. Deixando lá o ódio de um povo, Que não teme a morte, Porque sabe que Alá os abençoa.

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Valeu a pena? Se valeu, pra quem? Distribuição justa de renda Um país só progride, Com a justa distribuição, De renda produzida, Pelos frutos da economia da nação. A renda do povo, É dinheiro que circula, No mercado nacional, Desenvolvendo o seu potencial. Que transforma em recursos, Para melhorar a vida, De quem mora nas grandes, E pequenas cidades. Distribuir melhor a renda, É financiar o desenvolvimento, Sem precisar fazer empréstimos, Evitando a dependência externa. Labirinto das drogas O mundo das drogas, É um imenso labirinto. Com uma convidativa e desafiadora entrada. Mas com apenas uma penosa saída! Pelos corredores desse labirinto, Tudo parece mágico em seu inicio. Mas aos poucos vai se tornando, Um caminho traiçoeiro e cheio de armadilhas. Começam aparecer saídas! Mas não são de verdade. São ilusões que quando descobertas, Tornam-se uma decadente realidade. Realidade que piora, Pois, os minotauros desse labirinto, Começam perseguir os visitantes, Quando estes estão próximos da saída.

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PorĂŠm quem uma vez entra, Nunca sai o mesmo; Ou nem sai! Pois padece atĂŠ encontrar o leito de morte.

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Capitulo VI

Inspirado para homenagear!

“O caráter é a metade do destino”.(R. de La Grasserie)

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Páscoa Dois mil e quatro anos, Ainda lembramos, Dê um homem histórico, Sem precisar recorrer a livros. Recordamos todos os dias, O seu sacrifício fatal, Como um gesto de salvação, Beneficiando a humanidade. Humanidade que comemora, O seu renascimento, Um ato que traz a esperança, Mesmo nos momento de trevas. A história, Que esse dia traz, Faz o homem refletir, Sobre sua vida. Fazendo este renascer, Assim como renasceu Cristo. Para enfrentar o seu destino, Sem temê-lo! Agradecimentos Na forma poética das palavras, Tento criar a expressão, Que reflita o sentimento, Mas especial, Capaz de descrever, A minha atitude de agradecer, Ao Divino Deus, Jesus Cristo, Nossa Senhora e meu Anjo da Guarda, A minha efêmera vida. A qual, tento aproveita-la, De maneira mais virtuosa possível. Explorando cada dom a mim permitido. Agradeço então, De corpo, alma e coração, O dom de escrever palavras como estas, O privilégio de possuir uma família, Uma casa, amigos, trabalho, saúde,

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E principalmente proteção, Mesmo não merecendo. Muito obrigado a todos! Brasil em versos. Brasil; Republica prospera. Alvorada eterna. Soberana nação. Internacionalmente respeitada. Louvado seja essa terra. Banhada pelo Atlântico, Radiante é sua flora. Acolhedor é seu povo, Sereno e pacifico! Iluminado está seu destino. Livre para voar. Helena Kolody Princesa dos poetas paranaenses. Poetisa internacional. Brasileira! Paranaense de Cruz Machado, Com sangue ucraniano. Nascida em data especial; No dia da Padroeira do Brasil. Grande profissional da Educação, Escreveu no livro da Historia Literária, Paranaense, brasileira e mundial! Imortal! Pois estará sempre viva, Em cada verso. Onipresente; Pois estará viva em mais de um lugar! Missão angelical Onipresente, Sempre em guarda, Evitando o pior, Mas não interferindo na nossa vontade.

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Apenas nos avisa, Mas quase sempre nem ouvimos. Porém suplicamos sua intercessão, Quando o erro já está consumado. É Anjo... Ando na corda-bamba, Sabendo que não é para andar. Por que lhe dou tanto trabalho? Até sei a resposta! Mas pareço não aceita-la. Por quê? Viver é uma aventura, Porque a tornei assim. Lamento muito por isto, Pois comecei a entender, Que quanto mais me aventuro, Mas eu dificulto sua missão. Porém vejo na sua luz, A guia para meu verdadeiro caminho, Agora só falta eu segui-la. Agradecimento as bibliotecas Agradecimento exclusivo, Hoje dedico, A todas as bibliotecas, Que aceitaram minhas obras poéticas. Obras que estão pelo Brasil, Espalhadas pelas capitais, E bibliotecas interioranas municipais. Obras que estão pelo mundo, Em lugares onde se fala português, E até onde não fala. Muito obrigado, Por manterem guardado e conservado, Minhas palavras, Para a eternidade. Clubes de poesia Uma manifestação tão nobre do pensamento, Não pode ser solitária. Pois fica impotente.

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Deve ser reunida, E expressada oralmente, Difundida pelo planeta! Poetas e poetizas, Renovam-se com palavras. Quebram a rotina, Dos nossos pensamentos! Aos Clubes de poesia, Meus versos, dedico, Por serem propagadores, Dos versos que transformam almas. Veterinários A vida é importante por Natureza. É o que deixa a existência com beleza. Todos seres vivos possuem valor. Principalmente os quais, acolhemos com amor. Mas a vida é frágil. Por isto é necessário alguém hábil. Para garantir a saúde dos animaizinhos, Que gostamos com carinho. Para os veterinários, minhas poéticas, homenagem. Pois tratam de animais domésticos e selvagens Sempre com os mesmos objetivos, Que é manter estes bichinhos vivos. Ensinamentos de Jesus Mestre Jesus, Tento seguir sua luz. Mas preciso compreender, Esse caminho para crescer. Não duvido dos seus ensinamentos, Mas não sei como aprendê-los, E tão pouco repassa-los. Meus pensamentos e atitudes corrompidas, Ocultam sua luz radiante. Mas muitos raios dessa luminosidade,

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Conseguem mostrar a verdade. Uma verdade que me faz escolher, Entre o mundo dos homens, Ou o mundo de paz. Constituição Federal do meu Brasil! Não é apenas um simples código de leis, Mas uma garantia por escrito, De que os brasileiros têm o direito a viver, A sobreviverem com dignidade, A serem respeitado, A terem o dever de proteger a Natureza. De poderem discutir e fazerem leis, De se expressarem, De terem segurança econômica e política. De viver em paz com outras nações. De manifestarem-se religiosamente. São normas supremas, Superiores hierarquicamente, Que definem objetivamente, O que pode e não pode. São estes os motivos que à torna, A Constituição mais social e democrática do mundo. Agradeço a deus, por eu estar sendo regido, Por tais leis! Tamandareense com orgulho! Na exaltação dos versos, Que expresso para definir minha cidade, Coloco os meus sentimentos, Os quais muitas vezes fantasiam sua realidade. Tornando minha terra natal, O lugar mais perfeito do planeta! Tenho que admitir, Que minha cidade não é perfeita, Como passam muitas vezes minhas mensagens, Mas é o melhor lugar do mundo para mim; Pois é onde eu vivo! Como poderia dizer o contrario, Se é essa a terra que melhor me acolhe? Mas que fique bem claro, Em nenhum momento mentir sobre seus atrativos, Os quais me orgulham por ser tamandareense!

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Admiração por Curitiba A admiração que possuo por Curitiba, Se resume nos seus belos parques, Na imponência dos edifícios, Nos sabores da vida noturna, Do movimento da Rua das Flores, Da tradicional Feira Rip. Na organização e limpeza de seus espaços urbanos, Nas belas curitibanas que desfilam pelas ruas. Na magia de seus teatros, No show de suas variações climáticas, Mas principalmente pelo fato, De ser a Capital do meu querido Paraná! Terra roxa O norte do Paraná, Que vingou da semente do café, Cresce sobre um solo, Divinamente fértil. Uma dádiva de Deus. Nesse solo se enraízam, Cidades importantes economicamente, Que contribuem para um Brasil melhor. Seu povo já nasce rico, Pisa sobre uma riqueza, Que não possui preço, Mas carrega um valor, Que só quem conhece este solo, sabe! Terra paranaense Suas terras eu engrandeço. Pois são soberanas, Dadivosas naturalmente. Seu povo não é diferente; Mas faz a diferença! Pois aprende desde cedo, Que as muletas corrompem. É Paraná; Era apenas Paranaguá! Hoje é Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu,... 89


Todas vingadas e fortemente enraizadas. És fruto da semente do trabalho, Dos sonhos utópicos, Da esperança de quem nunca perdeu a fé! Força Expedicionária Brasileira Pode até ser discurso de vencedor, Do povo dominante. Mas como seria o mundo, Se a II Guerra tivesse um outro ganhador? O mundo se uniu, Contra um império doentio; Estaria o mundo inteiro errado? Nobre os soldados que deram suas vidas, Para garantir a liberdade das pessoas; Liberdade racial, religiosa, de expressão, política,... Heróis de varias nacionalidades, Inclusive os Expedicionários Brasileiros, Que com suas bravuras e coragem, Colaboraram para a liberdade que desfrutamos. Uma liberdade que foi manchada com sangue, Por aqueles que deixaram o Brasil, Mas não puderam voltar. Porque sua bravura quis assim. Quando lembro disso, Reflito como estou usando esta liberdade que custou tão caro. Pois o mau uso dela, É uma afronta aos que lutaram e morreram por ela. Obrigado por protegerem a liberdade, Heróis da FEB! Academia Paranaense de Letras As letras possuem seus divulgadores, Os quais por suas virtudes, Carregam o respeito conquistado pela sabedoria. Um grupo seleto, Intelectuais que deixaram no mundo, Sua marca. Imortais, Porque tornaram-se especiais, Com suas obras literárias,

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Que hoje são do mundo. São representantes, Da intelectualidade de um povo. Porque divulgam suas idéias, Refletindo a realidade em que se encontram. Instituto histórico e Geográfico do Paraná Casa de intelectuais, Que possuem como dom, A descrição do mundo que o cerca, Das origens do povo, Que fez dessas terras, O Paraná que é hoje. Uma casa também de imortais, De homens que fizeram história. Que não tiveram medo, De ter coragem, De relatar o que viam, De fazer o que era preciso. E deixar gravado em suas obras, Suas observações e façanhas. Divinamente soberano Deus é um só! Se manifesta no amor, Se propaga como luz; És energia pura. É pura fé. Um mistério! Que causa respeito, Com benevolência. Esta em tudo, Esta em todos, Pois somos seus filhos, Uma faísca de seu poder! Nem as sombras, Fogem de sua presença. Porque ele é o começo, E o fim de tudo!

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Mãe das mães Divina Senhora, Que do Céu nos acompanha, Proteja-nos. Mãe das mães, Esposa modelo, Virtuosa foi sua passagem pela terra. Suas graças, Guiam-me, Sempre que solicito. Sua paciência, Traz-me consciência, De minhas atitudes. Leitores Um escritor, Precisa do leitor, Para que suas palavras, Ganhem um sabor. Sendo você leitor, O propagador de minhas poesias, Expresso com satisfação, Meus agradecimentos. Talvez esta poesia, Não seja a mais bela, Ou a mais perfeita. Mas tenta demonstrar, A minha consideração, Pela sua nobre atenção.

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Capitulo VII

Inspirado no fim!

“Sem fé, luz que nos guia na noite da vida, não evitaríamos os precipícios que rodeiam a linha traçada por Deus do berço ao tumulo”. (Nabuco de Aragão)

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Julgamento decisivo Não temo a morte. Temo o mundo desconhecido, Que surge com ela. Um lugar que pode ser, O céu; Ou o inferno! Depende do resultado do julgamento, Que avaliará, As minhas afrontas, Ao regramento divino. Meus erros que não se apagam, Revistos e prontos para me condenar. Como poderei me defender? Minhas boas ações? Um caminho justo? Espero que compensem e ultrapassem, Meus erros. Caso contrário, Viverei a verdadeira morte. Guardamento Amigos, parentes, conhecidos,... Quem virá? Quantos virão? Na despedida do corpo sobre a terra. Um dia de guarda, Comentários, lembranças... A tristeza toma conta. Perpetuando-se no choro... Nas orações, Que pede por proteção, E principalmente força, Para quem ainda não chegou a hora, Mas terá de suportar o momento, Como uma rocha. Pois não há mais nada para se fazer. Parar de escrever Um dia vou parar de escrever, Para ver o que vou colher. Não falo de reconhecimento,

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Mas de como minhas palavras, Foram aceitas. Quero ver se elas são palavras, Ou serão sentimentos, Revitalizados, Na declaração de um apaixonado. Sei que estas palavras estarão pelo mundo, Mas serão universais? Minhas filhas! Estarão sozinhas, A mercê da sorte, Enfrentando o destino, De manter-me vivo! Quando será a última poesia? A resposta deveria ser simples, Mas é complexa. Pois não se conhece o futuro. Quando será, A última vez, Que exercerei o dom poético? Tudo se rompe derradeiramente, Sem aviso. Pessoas morrem em espírito. Outras vivem mais estão mortas interiormente. Quando a poesia se apagará? Mesmo não sendo escrita. Ela vive com o viver, Mas pode morrer antes da morte. Uns dos segredos da vida! Se não sabemos como será à próxima alvorada, As surpresas que ela nos reserva, Tão pouco podemos prever o crepúsculo. Sonhar é pensar no amanhã. Viver é aproveitar cada oportunidade, As quais nos fazem bem. “Não deixemos para o amanhã, As coisas que podemos realizar hoje”.

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Sabias são estas palavras; Citadas por alguém que descobriu o segredo da vida! Não o conheci! Mas sei que meu complexo destino, Não poupará as horas do dia, Quando a noite se aproximar. Respeite o tempo O tempo é supremo, Porque não tem começo, Não tem fim. Não possui direção. E tudo se vincula a ele. Vida e morte. Se alguém o retroceder, Ele estará correndo. Se alguém o adiantar, Continuará do mesmo jeito! Numa eterna corrida cega. Como para-lo? Apenas conviva pacificamente, Pois nada adiantará afronta-lo. O que passou; Deixa passar. Quanto ao futuro, Resume-se no que fazemos no presente, E ninguém vai mudar isto. Mesmo viajando pelo tempo. Missão incompleta? Compreender a vida, E aceitar cada resposta encontrada; É decifrar a morte, E descobrir que ela não é, Tão temível assim, Uma outra realidade, Um padrão que se estabelece, A partir da energia, Que se liberta, E flui entre dimensões, Fora dos padrões imagináveis. Mas esta energia, Se funda na nossa mente,

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Na lembrança do que realizamos, Enquanto somos matéria. Se deixamos algo por fazer, O mundo dos vivos ainda interferirá, Impedindo a misteriosa viagem. Dia fatal O perigo é eminente, Basta percebemos. Porém algo nos protege, E quando o risco a vida é grande, Milagres acontecem. Uns dizem ser Deus intercedendo, Outros acham ser o destino, E alguns dizem ser a sorte. Poucos param para pensar, Que não era a hora de partir, De encerrar a missão. Mas a hora e o dia estarão marcados, Tendo ou não, Realizado a missão. Esse dia deixa marcas, Em formas de exemplos para quem fica. E por este motivo, Que ele é inadiável. Milésima poesia! Vinte e oito de maio, De dois mil e quatro. Oficialmente alcanço a marca, Da milésima poesia. São oito e dez da manhã, De uma sexta-feira, Abençoada com um céu de brigadeiro. Estou na universidade, Assistindo a apresentação de um trabalho, Apresentado por algumas colegas. Tento espirar-me, Em contar a saga das criações, Das até este momento, Mil poesias!

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Na realidade essa marca já foi alcançada, Mas as poesias que deveria somar, Para formalizar tal marca, Perderam-se, desaparecendo para sempre. O que ficou são relatos, Dos diversos momentos, Que permearam minha vida, Meus ideais! Últimas horas Se este fosse o último dia, A última alvorada, A última primavera. Se este fosse á última tarde, O último sábado, O último crepúsculo. Se esta fosse a última noite, O último luar, O último frio da noite. Se hoje fosse a ultima vez, Que alguém olha nos olhos, O último beijo! O que você faria? Se você já teve todo o tempo do mundo, E nada fez para aproveitá-lo. Se amanhã for o último dia. O que você faria? Rezaria para ter mais tempo? Contagem progressiva O fim se aproxima, De uma odisséia às escuras, Demarcada a cada primavera. Desde a grande alvorada da vida, Estas primaveras, Mostram-nos o quanto de tempo que falta,

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Para o crepúsculo! A ideia da escuridão da noite causa temor. Porém se esquece, que as noites, São capazes de serem o palco, Dos mais belos luares. O medo da escuridão, É o reflexo do apego que temos com a luz. A mesma que nos guia! Imortal entre os mortais O imortal, Não teme seu futuro, Sabe que este não terá fim. Mas carrega a tristeza, De ver seu presente morrer, Quando este vira passado. Nem a imortalidade, Consegue afastar a poderosa morte. Se não ceifa quem vive, Carrega aqueles para quem vivemos. A morte então é sentida, A ponto de quere buscá-la, Mas decepcionar-se em não alcança-la. Percebe-se então a praga que é a imortalidade, Entre os mortos. Presente corrompido O passado, É um grande cemitério, Onde estão enterrados nossos momentos. As lembranças, São as almas dos momentos, Que não aceitaram morrer. O problema é que somos nós, Que costumamos visitar este cemitério. Acordando as lembranças, Que deveriam descansar em paz.

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Então somos assombrados, E intimados a resolver, As conseqüências dos momentos mal resolvidos, Corrompendo nossos destinos. O minuto seguinte. O que torna a morte terrível, É o apego que possuímos, Por aquilo que morre. Se existe uma prova, Que o amor existe. A morte consegue demonstrar. Pois o simples fato, De no minuto seguinte, Não existir mais aquilo que gostamos, Nos faz refletirmos o quanto aquilo era importante. Nem sempre aceitamos tal destino, Revoltamo-nos contra algo que não pode ser mudado. Não percebemos que estamos morrendo, Para outros que gostem de nós! Última cruzada! No rol das poesias, Que até este momento redigi, Não estão catalogadas, Algumas declarações poéticas em especial. São poesias pioneiras, Declarações que tiveram como destino, O calabouço do Castelo de Gelo. Não estão perdidas, Como um dia citei. Estão sobre a guarda de Lady Crystal. Talvez quando chegue o dia, Nos últimos raios do crepúsculo, Em que eu não poder escrever mais, Apareça alguém interessado, Em conhecer tais obras. Farão a última cruzada, Em busca dessas lendárias poesias, Que considero como as melhores,

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Que até hoje criei. O mapa para chegar até elas, Estão nas próprias poesias, Que revelam quem é Lady Crystal, Suas características, Seu nome, Onde mora. Quem nessa cruzada entrar, Saiba desde já, Que os caminhos são fora da imaginação. Viver sem motivo Quem não ama, Não compreende a fé. Perde o instinto da esperança. Perde-se internamente, Pois não encontra nada que substitua, O sentimento amor, A companhia e carinho de uma pessoa. Não entende, Mas sabe que não representa nada mais, Pois perdeu a função no mundo. Função muitas vezes, limitadas pelo tempo. Viver sem motivo, É motivo para morrer, Pois já se está morto. Especulações A morte só é compreendida, Por quem morre. Qualquer outra explicação, E mera especulação. Para dar os primeiros passos, Rumo ao conhecimento dos mistérios da morte. O interessado deve por obrigação, Ter compreensão da vida. Porque a vida é um livro a parte, Que dá subsídios sentimentais, Para traduzir a linguagem expressada,

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No livro que fala sobre a morte. Sono sem sonhos A noite nos olhos chegou, Acompanhada de um céu nublado, Que torná-se permanente, Fazendo desaparecer até o poderoso brilho lunar. Quando esta escuridão chega, Não há como escapar, E sim se conformar, E descansar. Um descanso sem sonhos, Que dura á eternidade, Dentro de uma realidade, Nascida da fatalidade. Energia vagante A noite é um estágio, De pacificação, Do corpo e da mente. Um estágio onde a energia vital, Liberta-se do cárcere, E se propaga pelo universo, Sem destino. Nessa propagação, A energia não se mistura, Tão pouco, desaparece. Porém se concentra, Em um lugar, Que não conhecemos, Mas vamos conhecer. O cumprimento da morte A morte anda pelo mundo, Com uma lista de nomes, A serem visitados. Nessa lista,

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Não existem endereços. Apenas datas e horas. A morte não se atrasa, Não se adianta. Porém castiga com sofrimento, Aqueles que forçam a sua visita. Quando ela faz sua visita, Não se apresenta, Apenas cumprimenta com sua foice, Com um pacificador silêncio. Destino desconhecido VII A vida é um risco, Cheia de rabiscos, Escrita na areia, Que corre na ampulheta do tempo. Um roteiro dinâmico, Que muda sem parar. E quando para! Trilha o mais desconhecido dos mundos. Um destino desconhecido, Que não pode ser definido, Como um novo caminho a ser vivido. Não temo este destino, Porque nunca tive medo de viver, Sem se arrepender. Mil e cem poesias! Nesta noite de Lua Crescente, Procuro em minha mente, A criatividade para expressar, A incrível marca que consegui alcançar. Já são mil e cem poesias, Com diferentes magias. Cercadas de historias, Sem trajetórias. Estes versos flutuaram,

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Por onde poucos navegaram. E em um grande mundo chegou, Onde muitas respostas, encontrou.

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Biografia do autor.

Deveria ser uma biografia poética, mas ainda não é o momento para isso. Pois, esta está reservada para uma futura obra a ser concluída. Porém, o que diz respeito a minha pessoa, saibam que nasci no dia 10 de outubro de 1976 em Curitiba. Moro desde do dia seguinte a esse maravilhoso dia na cidade de Almirante Tamandaré, onde desempenho minha atividade profissional como professor de História e Geografia, nas Escolas da Rede Pública Estadual. Sou formado em Estudos Sociais licenciado em História pela UNOESTE, possuo a graduação de Mestre pela Universidade Internacional (PORTUGAL), como também sou bacharel em Direito pela UNIBRASIL. Me especializei em História do Brasil pela Faculdades Integradas de Jacarepaguá e em Geografia do Brasil pela Faculdade Internacional Signanorelli. Devo a possibilidade de ter desempenhado tal oportunidade de adquirir conhecimento, as professoras do Colégio São José do bairro Abranches (Curitiba) onde cursei o ensino primário e ginásio. Colégio Unificado (Curitiba), onde cursei até o 2o. Ano do ensino médio e ao Colégio Estadual Ambrósio Bini (Almirante Tamandaré), onde terminei o ensino médio. Além de escritor já fui ciclista de mountain bike, onde disputei campeonatos estaduais, regionais, nacionais e mundiais. Disputei na modalidade de mountain bike, os Jogos Abertos do Paraná. Fiz parte do grupo de jogadores do Clube Atlético Paranaense que disputou o Campeonato Paranaense – Categoria Cobrinhas.

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Divulgando. A satisfação de um escritor é saber que suas criações foram bem aceitas pelos leitores. E mais ainda, é saber que existe uma busca e curiosidades sobre novas obras. Diante de tal fato meus livros são:

1. AMOR DESCRITO POR UM APAIXONADO PELA VIDA! (Poesias); 2. SONHANDO ESCREVI SOBRE O AMOR, (Poesias); 3. VERSOS IMPERFEITOS. INTENÇÕES VERDADEIRAS, (Poesias); 4. VIAGEM VERSADA, (Poesias); 5. POESIAS: O REFUGIO DE UMA ALMA ROMÂNTICA, (Poesias); 6. INSPIRAÇÃO DERRADEIRA, (Poesias); 7. ESCRITURAS ROMÂNTICAS, (Poesias); 8. VOZ INTERIOR! (Poesias); 9. REFLEXOS DE MUITOS MOMENTOS, (Poesias); 10. A HISTÓRIA DA HUMANIDADE EM VERSOS, (Poesias); 11. A HISTÓRIA BRASILEIRA EM VERSOS, (Poesias); 12. OS PAÍSES DO PLANETA TERRA EM VERSOS, (Poesias); 13. LIVRO NEGRO. O LADO OPOSTO DO AMOR, (Poesias); 14. HORIZONTE TERMINAL. (Romance); 15. A INDISCIPLINA NO CONTEXTO ESCOLAR. (Dissertação); 16. O INTEGRALISMO NO BRASIL. (Monografia); 17. RELATOS DE UM TAMANDAREENSE. HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE ALMIRANTE TAMANDARÉ, (Histórico Científico).

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