Viagem versada

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Viagem versada ISBN 323-314-591-474 Direitos reservados ao autor.

Antonio Ilson Kotoviski Filho Edição Independente. 2004

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Dedicatória. “Esta obra poética, é dedicada não apenas aos leitores e parentes queridos. Mas sim, é ao mundo, que tão bem acolheu minhas utópicas palavras”.

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Apresentação

Não apenas mais um livro de poesia. Mas uma continuação poética de uma história onde o sonho era a realidade, e a realidade era uma utopia. A partir desta realidade supracitada a sexta obra poética elaborada em 2004 buscou em cada verso promover uma viagem a um universo sentimental não muito longe de nós. Apenas escondido dentro de cada ser, que aflora com o simples ato de sentir o mundo a nossa volta. Viagens versadas são infinitas e não sofrem a ação do tempo, são o mesmo que um portal que leva-nos ao passado de forma diferente, mas todas elas levam ao mesmo objetivo. Objetivos que se equivalem em sensações e versões. Mas com um toque único, que se torna diferente em cada pessoa que a viva. Pois, a percepção desta “viagem”, sofre sempre a influência de uma experiência já vivenciada. Uma ideia complexa de compreender, porém fácil de sentir. Basta querer. Nessa ideia de querer senti-la, surge muitas vezes o desejo de expor-la e expressar para o mundo real, os sentimentos que ligam o homem a uma mulher, o homem à natureza, o homem à morte... Por quê? Ainda não sei, mesmo já escutando e refletindo sobre as mais diversas explicações teóricas, filosóficas, poéticas e populares.

Antonio Ilson Kotoviski Filho kotovski@ig.com.br

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Capítulo I

Versos exclusivos.

“O que não se compreende, não se possui”.(GOETHE)

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Introito Começo sem fim. Palavras que não acabarão, Em simples frases. Mas um começo, De um livro novo, Que carrega, Uma história velha. Começa com o amor romântico, Explica-se no amor universal. Defende a vida e o ambiente. Diversifica a poesia pelos caminhos do esporte. Algumas breves homenagens. Para daí sim falar do fim. Mas não com a intenção de acabar, Mas de continuar de uma outra maneira. Almas tangidas Escrituras românticas, Sinceras e verídicas. Redigidas com esperança, Em meio a uma situação sem credito. Mas que inspirava um sonho. Difícil e distante. Que por um momento, Até foi esquecido. E renegado a vagar sem rumo, Junto com as palavras, Porque se presumia, Terem sido parte, De um tempo perdido, De uma utopia doentia. Que só existia fora da realidade. Mas que surpreendentemente, Conseguiram tanger a alma, Da musa utópica, Que tanto se buscou. Mas alma não é coração, Porém o caminho até ele, É um caminho que muda, Se este não for rigorosamente seguido. A esperança se renova!

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Perdido entre pedidos Uma poesia? Ou um pedido romântico? Um lindo cântico, Feito com a mais pura magia. Descrever você! Expressar o que quero! Forjam-se em sonhos, Esperando resultados na realidade. Vossa Alteza é a palavra chave que falta, Para se redigir o poema perfeito. Fundamentado para o sustento da felicidade, Que só existe na verdade. Mas cada pedido, Deixa-me mais perdido, Em um lugar indefinido. Felicidade fora da realidade Desvendar seus segredos, É enfrentar sem medo. O risco de sofrer, Sem se arrepender. É buscar a felicidade, Mesmo fora da realidade. Porque é recompensador, Tudo o que é vinculado ao amor. Seus mistérios, Desvenda-se com um olhar sério. Na troca de intimidades, Realizadas com sinceridade. Um convite a experimentar e julgar, Se todas as sensações sentidas, Estão comprometidas, Com algo que esta além do ato de amar. É por este motivo que te estudo! Que te descrevo! Que tento te compreender!

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Pois você é o que mais quero ter! Antes de você. Depois de você! Sou um Rei; Que trocou um Império, Por um sonho. Eu era um “deus”; Que trocou a imortalidade, Por uma mortal. Sou um poeta; Que escreve sonhando, O que ainda não consegui. Eu era um jovem; Que envelheceu, Sem perceber. Você é alguém; Que conseguiu me transformar, Em um Zé Ninguém. Antes eu era o Sol; Hoje sou um átomo. Que existe, mas ninguém vê! Não queria só escrever! Um riso, um suspiro. Em você me espiro. Praticamente piro. Escrevo melosas “bobagens”! Ou românticas mensagens? Versadas com sentimentos em altas dosagens. Elaboradas numa utópica viagem. Reflexo de inúmeras reações. Geradas por diferentes sensações. Provocando emoções. Sem lógicas explicações. Por isto que não queria só escrever!

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Mas poder fazer, Você sonhar sempre em me querer. Inferno ou paraíso? Agradável luz, Que em seu esmeraldino olhar, reluz. Uma energia sentimental produz. Que aos mistérios do coração conduz. Segredos etéreos, Conhecimentos sérios. Que só seu olhar me fez descobrir, Sem ter necessitado pedir. Mas esta maravilhosa sensação, Pode carregar a perdição! Não havendo salvação, Para esta derradeira situação. Um olhar, Possui dois caminhos: Um para amar! Outro para um particular “inferninho”! Anjo virtual Por rotas virtuais, Naveguei por lugares especiais. Procurava novas sensações, Que vão além das emoções. Um mundo artificial, Muito distante do real. Que só serve para disfarçar, O que não podemos conquistar. Foi pensando assim que me enganei, Pois nesse mar encontrei, Uma sereia que conseguiu me mostrar, Um caminho novo, para o amor encontrar. Uma sereia com forma angelical, Carregada de magia universal. Que elevou o meu astral, Com sua atenção não virtual.

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Universo virtual, Pessoas reais. O universo que te encontrei é virtual. Mas você é real! Com um sorriso especial. Por palavras começo te imaginar. Sua foto me faz sonhar, Com o dia que em sua frente vou estar! Como será esse dia? Espero que seja como uma poesia. Cheio de magia. Capaz de despertar a mais pura alegria. Quero vê-la como uma flor dourada, Completamente encantada, Com o maior dos sentimentos, Que se faz presente em mim, nesse momento! Meu coração que ditou! Às vezes vôo muito alto. Imaginando o aconchego de seus braços, Revelando-me seus sentimentos. Envolvendo-me no seu universo, Liberal mais misterioso. Amarra-me minha vida. Versa meus atos. Acordo desse sonho, Instigado por sensações deliciosas, Resoluto a buscar você. Em qualquer lugar possível e até impossível. Longe pareço estar. Altivo muitas vezes pareço ser. Vou e volto, mas não sou como o vento. Agora sou estas palavras, Inspiradas por sua encantada presença. Mas quero ser parte de seu calor. Misturar-me ao seu perfume, E reviver em seus lábios. Fundindo-me a sua alma.

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Dois corpos e um único sentimento. Autobiografia! Meu mundo é o céu. Minha vida é um sonho. Minha paixão é uma deusa. Meu romance uma lenda. Meu caminho é etéreo. Minha realidade uma abstração. Meus sentimentos são devaneios. Minhas idéias uma ilusão. Meus dias são trevas. Minhas noites são só luz. Meus passos são sem direção. Mas meu rumo nunca muda. Minha história é uma ficção. Meus sonhos fogem a imaginação. Meus defeitos são os mapas de minha missão. Minha missão é algo fora de questão. Uma vida. Uma única história. Uma mágica lembrança. Descrita por palavras verídicas. Recado de cartão Esperar uma flor se abrir, É como sentir algo especial nascer. É espontâneo como viver! Esse mundo virtual, Você se tornou real. Faz-me ter alguém por esperar, Por simplesmente me alegrar. Não sei como será o amanhã, Mas agora viajo, Acompanhado por um anjo. Que voltou a dar sentido á minha vida. Sentido que não sei como explicar,

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E nem qual rota devo tomar, Mas sei que devo a ti, repassar! A forma como que te vejo! Várias foram ás vezes, Que te vi diferente, Da rotina que acostumei a vê-la. Um sonho complexo, Gerado pelo o que não entendo, Mas pelo que se sente! Uma decisão, Entre o desconhecido, E a razão. Algo além da pura imaginação. Hoje uma breve poesia, Feita de letras e pensamentos. Amanhã, uma... Haverá amanhã? Mulher impossível? Sonho com uma mulher, Que pelo meu coração, Seja capaz de tudo. Desejo uma mulher, Que a sua satisfação, Seja a minha realização. Procuro por uma mulher, Com atitudes de uma dama, O romantismo de uma donzela, Mas com o calor de uma meretriz. Espero de uma mulher, O mesmo que ela espera! Os elementos fundamentais, Para a justa felicidade!

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Verdades por mentiras. Sonhos por ilusões. Verdades eu disse, Mas mentiras tu querias ouvir. Sonhos eu propus, Mas foi a ilusão que te seduziu. Quis apenas o amor, Mas te vi se perder no prazer. Hoje estou só, numa justa jornada. Mas você; está só entre pessoas próximas! Meu deserto tem fim. O seu cresce em cada pessoa que conhece. Pois nada a preenche! A um vazio dentro de ti. Um fogo que queima frio. E um mundo ao Apocalipse. Mas vejo em teu olhar, Um pedido de socorro. Apenas algumas de suas palavras! Lady Crystal; Musa principal, De meu verso sentimental. Vivo de sua lembrança, Carregando uma esperança, De sentir um dia o seu calor, Provocando-me um instantâneo fervor. Mas você está tão distante; Impossível! Mesmo estando fisicamente próxima! Por quê? Não sei interpretar seu silencio! Apenas algumas de suas palavras, Para tudo voltar ao normal. Zanzando Vago fisicamente, Sem querer chegar a algum lugar! Vago em pensamentos, Perdido, sem rumo e só!

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Mas sei onde quero ir! Sei como até lá chegar! Mas algo corrompe minha vontade. Indecisão e pessimismo, Forma um gigante abismo, Entre o que quero e preciso, E minha alma apática! Sou um aventureiro por natureza, Que perde a destreza, Nos caminhos que levam a Vossa Alteza! Xis de minha vida! A incógnita de minha vida. Uma vida que poderia ser nota X no amor, Caso você não ocultasse seus desejos. Quantas previsões erradas, fiz, Trocando sempre ípsilon por xis. Mas agora as coisas clarearam, Mas ainda é complexo tê-la. Pois a formula que reagirá, Em seu coração, Possui tantos xis, Que até chega me deixar louco! Mas mesmo assim, Insisto tentar seduzi-la! Pois quero descobrir seus mistérios. Rainha passando! Em imponente carruagem, Vi Lady Crystal, Com seu típico ar especial! Quanta imponência! Uma rainha; Desfilando em seu Reino! Como súdito, á admirei. Como homem, á desejei!

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Mas sua presença, Faz-me ser criança. Fico tão impressionado, Que fico calado! Vendo Vossa Alteza passar, Sem nenhuma atitude; eu conseguir realizar. Achei que sabia escrever! Achei que sabia fazer poesia, Achei que dominava essa magia. Mas apenas me iludia, Em cada verso que escrevia. Pois o que foi escrito, Não deu o resultado, Tão esperado. Deixando-me desesperado. Quis apenas tocar a alma, E dominar o coração, Com palavras de paixão, Escritas aos olhos da razão. Mas apenas chorei, E nas lágrimas naufraguei, Todos os meus sonhos, Vivendo como um fantasma. Qual o seu jogo? Esse teu jogo, Composto de fogo, De muita sordidez, Mas complexo que uma partida de xadrez. Que você joga friamente, Com jogadas inconseqüentes, Prendendo-me permanentemente, Em sua arena ilusória e quente! É tanto mistério e adivinhação, Que foge a razão! Mesmo a jogada estando na mão, Deixa-me sem ação.

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Qual é seu jogo realmente? Deixar-me demente? Ou me tornar um doente? Com sua atitude imprudente! Sem me tocar! Sem me tocar, Você fez-me sonhar! Seu olhar, Fez-me viajar, Por um lugar, Onde resolvi ficar. Sua imagem, É uma única mensagem; Um convite a loucura, Que ilude minha alma pura. Transformando-me em um servo, Que a vê como o centro do Universo, Conformando-se com versos, A dura realidade, De não senti-la de verdade! Em um dia de outono No labirinto que leva até você, Entrei em um dia de outono, A dez primaveras atrás! Um dia fatídico para minha história! Foi o dia; Em que o destino conspirou! Muitas coisas boas me trouxeram tal conspiração; Admito! Porém tirou você! Deixando-me perdido entre sonhos e o impossível. Muito perto cheguei da saída, Mas o inexplicável fez eu me perder. Já tentei voltar para o inicio, Mas isto só piorou as coisas! Não quero ver mais as primaveras passarem, Quero sentir o verão! E o calor das flores no inverno!

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Redigindo a ilusão Sob a luz da paixão, Redijo a ilusão, Sentida pelo coração, Com palavras da razão. Com lágrimas de dor, Marco com desamor, A falta de calor, Em lábios sem sabor. Com lembranças, Ilustro versos de esperança. Atitude de criança, Que perdeu a autoconfiança! Mas com sua presença, Sou perdoado da sentença, De solitário rastejar, Por querer te amar. Meu diário! As páginas de meu diário, São preenchidas por poesias, Que descrevem não apenas meu dia, Mas meus fluentes sentimentos, Que sinto por uma garota; Que sinto pelo que gosto, Que sinto pela vida. E até por acontecimentos que me entristecem. Meu diário; Não tem cara de diário, Mesmo sendo confidencias, Feitas com consciência. Tesouro! Uma escultura de traços perfeitos, Fios dourados escorrem por sua cabeça, Seus olhos são duas esmeraldas perfeitas, Lábios cobertos com as pétalas da rosa mais vermelha, Seu corpo esculpido no marfim. Uma obra de arte, Criada pelo maior de todos os artistas!

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Porém proibida! Para os fracos de personalidade. Pois o poder de sedução que esta obra produz, Corrompe a alma de quem a vê. Admirada; Porém maldita! Condena a servidão, quem a deseja. Um preço caro para quem não consegue possui-la. Satisfação ou decepção, É o risco por este tesouro! Minha fada encantada Pensei ter visto uma borboleta, Que passeava sobre o jardim. Mas borboletas não brilham, Não possuem luz própria. Seria um vaga-lume? Duvido! Pelo tamanho e forma. Mas então o que é? Simpática como uma borboleta, Cheia de luz, Uma luz mágica, Que apaixona, Que se sobressai entre as flores. Será uma fada? Sim! É uma fada. Uma fada tão bela, Uma ilusão? Não! Pois seus beijos eram reais. Tinham gosto de cereja. Entorpecentes que fizeram-me viajar, E acordar pela manhã em seus braços! Viaje pelo meu mundo! Vossa Majestade! Espero pelo dia, Que um de meus versos, Consiga tanger sua alma. Fazendo-a viajar pelo meu mundo, Pelo menos por alguns minutos. Um tempo curto; Mas o suficiente para se tornar eterno, E faze-la sentir vontade de desbravá-lo. Não sei se esse dia chegará.

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Pois minha esperança exauriu, Com a passagem do tempo. Mas por algum motivo, O qual, não saberia descrever, Faz-me crer lá no fundo do meu ser, Que algo especial acontecerá, Só espero que seja breve! Amor que morre em versos Em cada verso, Um pedido, Que pode ser perdido, Por não possuir o sentido, Que atinja o seu coração. Mas mesmo assim, Crio frases com benévolas mensagens. Para explorar a sua alma, Explorar os seus sentimentos, Sentimentos rígidos. Mas de cem mil palavras, Todas conjugadas, Na busca do verso perfeito. Um verso encantador, Que conquiste o seu amor. Porém a cada verso que escrevo, Perco a esperança, Pois não encontro mais a magia, Que possa seduzi-la. Temo ver meu amor, morrer em versos! Respostas que causam angústia. Minhas palavras são importantes, Mas as suas são valiosas! Pois carregam as respostas, Que acalmará minha alma. Seu silêncio, É uma atitude que me joga ao desconhecido. Minhas palavras, São riscos assumidos.

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Como posso parar de escrever, Se o silencio é a resposta. Quero som ou palavras redigidas, Não importando a mensagem que carreguem. A paz e o silencio, É para os mortos! Mas eu estou vivo! Não mate-me aos poucos. Medo de tentar! Por capricho mortal, Resolvi colher a flor mais bela, No jardim dos deuses. Castigo ou conseqüência do meu ato. Percebi o erro, De ter colhido flor tão divina. Como conseguiria viver, Com tal flor? Em minhas mãos, Uma situação maior, Do que podia suportar. Resolvi mentir para mim mesmo! E não acreditei que poderei tratar, Da soberana flor! Outro erro! Comecei algo e não terminei. Tive medo de ver a flor murchar, Na minha frente. Por medo; vi o tempo levar minha flor. E a dor foi a mesma que tentei evitar, Agravada pela dor de não senti-la, Quando estava próxima a mim? Sabores noturnos Senhorita da noite, Hipnotizou-me com seus dons. Especialmente prazerosos! Romance contemporâneo, Orientou-me no deserto da solidão, Nebuloso mais que o normal. Senti-me renovado. Hipersensível ao fabuloso momento.

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Eternizado pela maneira que ocorreu. Resumido apenas pelo tempo. Ostentado pelo gosto de seus beijos, Néctar de felicidade! Confidencias românticas! Que mistérios possuo? Se todos os meus segredos, São revelados em versos. Meus versos não são enigmas! São confidencias. Especialmente redigidos para você! Não precisam de muita interpretação, Mas de aceitação, Que tudo que escrevo não é uma ilusão, E sim o caminho para a paixão. Paixão! Palavra forte para a ocasião. Uma ocasião cheia de sentimentos, Mas sem explicação. Amor estéril? As sementes de amor que planto, Parecem serem híbridas! Pois não germinam, Em seu coração. Prefiro acreditar, Que minhas sementes são estéreis. Que acreditar, Que seu coração é estéril! Não entendo minha plantação. É plantada com tanto carinho, Com extremos cuidados. Não espero que todas brotem. Mas que germinem as que forem suficientes, Para fazer você participar da colheita!

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O que preciso fazer mais? Dizer o que sinto por você, Não é problema. É fácil! Pois os verdadeiros sentimentos, Fluem como o vento. E eu estou cheio deles! O problema é conseguir, Se comunicar com você! Telefonemas; já tentei, Cartas, já escrevi, Flores, te mandei, E pessoalmente, não te encontrei! Não sou do tipo insistente ou que manda recado. Mas sinto em não ter feito isto. Escrevi um livro para você! Mas o que importa isso? Se você não der alguns passos, Em minha direção! Atitude declaratória Quem é essa? Que bate na porta de seu coração. E você nem liga? É a poesia! Que você escuta! Mas finge não escuta-la. Porque você sabe, Que esta carrega uma declaração, De uma pessoa, Que se expõe ao ridículo, Que deixa de sonhar com outras garotas, Tudo para dizer; Que você é o amor da vida dele. Utilizando, da mais formal linguagem romântica. Uma linguagem sem som e palavras. Mas feita de atitudes. Que só um apaixonado possui!

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Duas almas! Saúdo-a; princesa! Iluminada seja para sempre. Livre e soberana sobre os desejos, Maravilhando a existência do amor. Acolhendo em seus domínios, Revelações românticas! Adjetivadas por um apaixonado. Adoro-te como uma deusa. Ninfa de minhas poesias. Tenta-me em sonhos, Operando meus sentimentos, Não se importando com as conseqüências. Impulsiona-me a loucuras. Ostentando idéias do complexo amor. O poeta e a princesa Sonho de poeta. Conquistar com palavras, Uma utópica princesa, Abstratamente real! Por traz do poeta, Um homem sedento de amor! Por traz da princesa, Uma mulher realista! Um contraste formal, Que só existe na imaginação, Do que foi concebido, E não do que é verdade! Um poeta com sangue nobre! Uma princesa com sangue burguês. A tradição versos a emergência. Quem realmente é quem? Capricorniana nata! Não quero sufocá-la com palavras. Tão pouco criar algo que crie, Um relacionamento sufocante! Apenas quero caminhar junto a ti,

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Comportando-se como uma amante da liberdade, Respeitando sua individualidade. Sei que gosta da companhia de minha pessoa! E por isto parece distante e fria. Mas quem sou eu para julgá-la por isto? Quem sou eu, para tirar isto de você? Porém não tema e nem fique sem graça, Quando o assunto for romance. Isto é um fato normal! Porém meu desafio é conseguir convence-la, Que tudo que escrevo, É verdade! Mesmo sabendo que você é uma rebelde “sem causa”, Que analisa as situações e as pessoas. Mas não se prende a isso por muito tempo. Não quero ir contra tua natureza, Apenas quero teu amor, Da forma que melhor te agradar! Seu caráter? Talvez com espírito irônico, Esteja lendo estes versos. Porém racionalmente, Vê ao fundo, Seriedade no que foi escrito. Mesmo desconfiada! Pois com o amor e a vida não se brinca! E com prudência, Tenta analisar até que ponto, O dono dessas palavras poderá, Fazer parte de sua caminhada. Porém render-se as emoções, Não agrada muito! Principalmente ao teor da situação. Pois isto pode torná-la dependente e fraca, Tirando-a do controle de cada decisão. Mas não se preocupe! Não é de meu bom grado, Ver você jogar tudo para o alto, Pelo meu amor! Porém respeito suas decisões. Pois sei que elas se fundamentam, Na lealdade, compromisso e família.

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Reavalie os limites do amor! Por que agir contra sua natureza intima? Não há limites para o amor. O amor que descrevo, Não é o vulgar! Mas sim o amor universal, Que espontaneamente surge. Sei que é portadora de grande sensibilidade, A qual sente que o que escrevo é verdade. Não seja indiferente a isso. Procure em seus limites, Padrões de segurança emocionais alternativos. Verás que poderei ter sua confiança, Pois acredito e primo pela lealdade, Assim como selar compromissos. Pois meus laços familiares, Que muito valorizo, Tornaram-se uma pessoa benévola! Espírito inocente! Quis amar você! Antes de conhecer o caminho, Que levam até você. Quis caminhar ao seu lado, Mas meus primeiros passos, Foram palavras! Quis tornar um sonho real, Mas não acreditei nele, Quando ele era realidade. Hoje busco sua atenção, Mas sem nenhuma previsão. Se conseguirei. Sei que errei. Um erro infantil, Que só existe em almas puras. Assim como estas palavras, Simples mas cheias de sentimentos, Que buscam os seus zelos!

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O mistério além do amor Contando minha história, Um romance preso na memória. Alguém perguntou: Você algum dia falou! Que gosta dela? Respondi que sim. Porém não pessoalmente. Pois nas poucas oportunidades surgidas, O impossível e o misterioso, ocorreu. Obstáculos que pareciam serem de propósito. Até parece algo maior, Que estava escondido atrás do amor. Mas o que é maior que o amor? Um segredo vital, Além do que se apresenta. Atira-me, Utilizando como isca, Uma pessoa! Justo a que sonhei. Mas por quê? Procuro-a pela noite! A vida noturna, Que nos finais de semana, Alegra a noite curitibana, Convida-me a procurá-la. De danceteria a danceteria, Barzinhos e casas de shows. Onde está você? Um encontro casual. Planejo algo especial. Mas preciso criar uma situação. Preciso ter uma oportunidade. Dentro de uma realidade, Que lhe cause uma surpresa agradável. Tornando-a meu sonho palpável!

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Apenas um! Não temo escrever o que penso. Indiferente são as opiniões alheias. Mas me angustia quando não existem comentários! Entristece-me o meu ego, Quando minhas palavras, Não alcançam seus objetivos. Pois estas palavras, Não foram feitas para um concurso. Mas para tanger um coração. Um coração exclusivo! Não importa se tudo que já escrevi, Não seja aproveitado nada. Porém se desses versos, Um conseguir o objetivo proposto, Eis que serei mais um homem realizado. Apenas uma recordação. Uma mensagem, Uma palavra amiga. O que escrever? Se tudo quase foi escrito. O que descrever. Se já se conhece o que vai ser descrito. Então penso! Reflito sobre algo que a agrade. Que consiga dizer, Em poucos versos, Que o que eu escrevi, Foi feito com carinho! Capitu! Lábios mágicos, Unem universos distantes, Complexos, mais de certa forma, parecidos. Impróprios aos olhos da razão. Entendido pelo coração! Noturno sem dono. Encontros e desencontros. Casa de perdição! Assim defino a emoção. Permeada de loucuras,

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Intensamente quentes. Todas espontâneas, Únicas e eternas. Viagem em excesso Viajei demais, E por onde passei, Nada deixei, Apenas levei! Carreguei sonhos nas costas! Hoje eles me carregam. Nada faço. Apenas deixo acontecer. Sou um cego perdido, Guiado por uma ilusão, Que ganhou vida própria. Queria enxergar novamente. Ser guiado por alguém real, Que me ensinasse a viver! Relação limitada? Das várias deusas celestiais, Apaixonei-me por uma. Uma paixão proibida, Pois eu sou um mortal. Dizem que para o amor, Não existem barreiras. Concluo que não possuo o amor. A ponto de quebrar esta barreira. Seria o amor, Capaz de transformai-me em um deus? Ou este seria capaz de transformar, Aquela deusa em uma simples mortal? Mas daí não seria amor! Pois o amor não muda os seres, Mas faz os seres se aceitarem, Do jeito como são!

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Cruzada do amor IV Uma nova cruzada. Diferentes das outras. Pois o Reino do Otimismo, Não cede mais guerreiros. Queria olhar o seu Reino, Com olhos de conquistador. Mas quando olho meu exército, Vejo a derrota! Seu castelo está perto, Mas as atuais condições, O deixaram tão longe. Não sei por que insisto, Com essas expedições derradeiras. Que nada modificam. Trevas e tempestade! A tempestade do momento. Trevas em cada pensamento. Em nada me inspiro. Há apenas um fio tímido de luz. Só em meus aposentos. Um império declina. Tantas virtudes e dons. Mas nenhum, chamaram sua atenção. Sempre certo, Em um mundo onde o errado, Tem o privilégio de viver sem limites. Mas mesmo assim tento o caminho dos justos. Um erro? Escolhi o caminho tempestuoso, Para chegar no caminho harmonioso, Um acerto?

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Sol da manhã Sol da manhã, Universo radiante. Navego entre seus raios. Sensitivo a cada nova emoção. Invocando o sentimento soberano. Apagado com o tempo, Renovando em seus olhos, Azul celestial. Intimamente especial. Motivos para sorrir novamente Um mês negro. Uma semana sinistra. E mesmo assim, Um raio de sol, Que percorre a escuridão. Fazendo-me esquecer, Do caos de meu cotidiano. Ah! Sol da manhã! Arranca-me suspiro, E olhares de admiração. Mostra-me que nem tudo está perdido. Queimando-me por dentro. Com o simples acelerar do meu coração. Voltei a acreditar na alvorada. Desafio derradeiro? Quero enganar meu coração. Mas não posso! Procuro alguém, Pensando em uma única pessoa. Estou preso no passado. Muito debilitado para lutar contra ele, Só alguém destemível, Poderá me resgatar desse passado. Mas quem, Que me revele seus sentimentos a mim, E insista até eu ceder? Quem por amor, Seria capaz de tudo? Aguardado alguém assim, Porque um dia, foi assim que morri!

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Arriscar-se? Iludir-me. Amar? Risco e conseqüências! Atirar-me em seus braços? Imperfeitos pensamentos. Sabias são as atitudes, Nascentes das experiências. Um universo instável, Sentimentos confusos.

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Capítulo II

Versos universais.

“Tudo o que permanecer alheio ao homem é como se não existisse para ele, mas nem por isso deixa de existir para os demais”(PECOTCHE,González) 32


Flores que andam Amo todas as mulheres! Por quê? Todas são princesas, Que desfilam pelo meu reino. Como “flores que andam”. Perfumando e colorindo, O dia e a noite. Algumas me machucam com seus espinhos, Outras me curam com seus dons. Mas todas me entorpecem. Porque me mostram seus mundos, Um diferente do outro. Sempre desafiadores. Sempre infinitos. Perfeitos por natureza. Porém, prisões de almas! Que alienam meus pensamentos. As várias lembranças, De breves e únicos momentos. Princesa proibida Corpo de mulher, Idade de menina. Um fruto proibido, Que não passa despercebido. Atiça meus desejos. Confundem meus sentimentos. Um particular tormento. Desejo, inocência e beleza, Praticamente uma princesa. A vontade do coração, Que para na razão. Queria este destino enfrentar, Mas há um alto preço a pagar. Um investimento, Sem sólido fundamento, Cheios de riscos, Com a possibilidade de prejuízo, Mesmo tendo o amor como juízo.

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João Ninguém? O João Ninguém, Pode ser alguém, Que ficou longe de quem, Que muito quis bem. Pode ser alguém que sonhou, Mas se decepcionou, Com o que plantou! Quem hoje é ninguém! O destino pode a qualquer momento, Torna-lo um Alguém. Pois a vida é como o vento. Cada pessoa, Uma história, Feitas de derrotas e vitórias. As faces da noite! A noite é como a Lua. Possui duas faces. Uma que encanta, Outra que assusta. A noite é uma bela mulher, Cheias de mistérios, Ocultado em seu radiante olhar. Mas cheio de perigos, Escondidos em cada curva de seu corpo nu! A noite é o reino dos sonhos, Mas protagoniza pesadelos. É a solidão e a escuridão juntas. Mas pode ser a união de almas, Que queimam e brilham de paixão. A noite é o fim, Que vira começo. Que se torna eterno. Mas que finda com a alvorada!

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Atração magnética. Sorriso e olhares, Gestos silenciosos, Compreendidos somente pela alma. Externam desejos, Que se tornam sonhos. Formando uma realidade abstrata, Longe de ser facilmente descrita. Mas que todos a conhecem. Não pode ser comparada; És única! Só pode ser sentida. E definida apenas pelo que sentimos! Porém mesmo assim, não conseguimos explicar. Porque o abstrato, Só é explicado abstratamente. Sem forma, Sem cor, Sem um sentido lógico. Não é questionado. Mas todos sabem como é o acontecimento. Porém poucos admitem este magnetismo. Mas reconhecem em seus discursos sépticos. Legado do passado Do que passou, Muita coisa mudou. E daquele tempo nada restou. Ficaram marcas, Disfarçadas de lembranças. Que nos culpam! Que nos mudam! O calor que forja, Deixa-nos frio. Assim como as recordações. Que assassinam o futuro. Cada legado, Possui um peso. Que dificilmente é aliviado.

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Damas da noite Damas da noite, Que acolhem em seus braços, Homens perturbados pelas lembranças. Solidão preenchida por prazeres. Uma relação quente, Mas vazia de sentimentos. A satisfação alcançada, É como uma miragem no deserto. Faz florescer desejos ocultos. Desaparecendo quando buscados. Então, a noite consola o dia! Mas abusa de seus consolos. Pois age sobre a fragilidade do ser. Estagnando seus passos. Palavras dos sentidos Palavras trabalhadas, Abstratamente expressadas. Serão todas utilizadas. Nessa poética jornada. O que uma pessoa sente, Poucos entendem. O que um poeta fala, Pelos quatro cantos se espalha. Sentimentos não deveriam ser explicados, Tão pouco compreendidos. Mas vividos. Até gastarem os sentidos! Palavras não substituem carinhos, Os poemas não nascem sozinhos. Apenas confortam e surgem, No auge de uma alma apaixonada.

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Fogo O fogo que se propaga no corpo da mulher, Incendeia o coração de um homem. Sentido com satisfação, Sua alma ser queimada. O calor é intenso. Funde os corpos, Em um só sentimento, Por um breve, mais eterno momento. Mas ás vezes o calor foge o controle, Consumindo os sentimentos, Que ebuluem! Ficando sob influência do vento. O mesmo vento, Que muitas vezes apaga uma fogueira, Mas que em muitas vezes, Da vida aos sentimentos em brasas! Senhoritas De alma imaculada, Torna-se encantada. Uma jovem desejada, Especialmente sonhada. És flor proibida, Se mal colhida. Uma estrada escondida, Que não pode ser seguida. É um breve caminho para a perdição, Disfarçada de realização. Que rapidamente vira decepção, Partindo um romântico coração. Mas se os sentimentos forem respeitados, Um maravilhoso horizonte será alcançado. E sabiamente desfrutado. Por verdadeiros seres enamorados.

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O poder da leitura Um povo que lê, É um povo que vê. Além do horizonte, Sem precisar se apoiar em um monte. Começa a formar consciência, Sem sofrer influência, Da alta regência, Que tenta forjar nossa essência. A leitura, Fortalece a cultura, Define traços em uma nação, Elevando-a ao status de civilização! Palavras simples ou técnicas, São reflexos das variações étnicas. Não podem ser controladas, Caso contrário, a nação será dominada. Os invejosos São pessoas frustradas, Cobras criadas, Que rastejam aos pés, Para nos passar rasteira. Possuem um mundo limitado. Critica a vida alheia. Odeiam tudo que não possuem, Pois não possuem a competência para conseguir. São suicidas! Que morrem por causa de suas palavras. Falecem na lembrança das pessoas. Ficando sós, num mundo tão grande. Judas disfarçados de amigos. Sangue do próprio sangue. Nem os inimigos declarados, São tão marginais.

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Frutos da derrota? Tudo que sou, Tudo que tenho. Foi fruto de meus sonhos. Foi fruto de minha determinação. Porém a frustração alheia, Torna-se inveja. Que coroe, cega e se propaga. Entre aqueles que me cercam. O meu espontâneo sucesso. Incomoda quem nunca foi atrás de algo maior, Rotulando e interferindo, Com um certo ar de razão. No meu caminho, Que se fecha aos sépticos. Nunca tive medo da derrota, Por que sempre a usei como escada, Para minha vitória. Que não são perfeitas! Mas são suficientes, Para definirem um horizonte de realizações. Conselheiros sem valor! Os mesmos que falam, Que estou fora da realidade, Que sonho demais, E que minha vida esta errada. São os mesmos, Que vivem de “jeito”. Que com o dobro de minha idade, Ainda não se tornaram “alguém”. São os mesmos que creditam suas derrotas, Nas costas de outros. Que tornam o possível, Em algo impossível. São os mesmos que dizem serem experientes, Mas que não usam suas experiências, Para terem um pingo de dignidade,

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E reconhecerem que fracassaram. São os mesmos, Que sempre precisaram de uma muleta, Porque nunca tiveram a determinação de buscar seus sonhos. Pois estavam ocupados em opinar sobre a vida alheia. Judas do próprio destino Trai o que sempre acreditei, Porque fui traído, Por quem sempre fui fiel. Trai meus princípios, Pois fiquei impotente, Diante a inveja, Que percorria os pensamentos de meus amigos. Fui traído por pessoas. Que verem apenas até o horizonte, E nunca além dele. Fui traído por pessoas, Que falam de coragem, Que falam de sonhos, Mas que nunca os sentiram. Além da morfologia Cada letra possui uma forma, Transmite um som, Vive em função de uma outra letra. As letras são como os homens. Não são nada; Se possuírem uma vida solitária! Toda letra possui um destino, De formar uma convivência, Com uma outra ou um grupo, Que possuam um sentido! Não importa o tamanho e a importância, De tal convivência. Todas surgem ou desaparecem, Conforme a vontade de seu idealizador.

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Delírios de verão Namorei a ilusão, Noivei com a vida, Casei com a morte. Fiz de meus sonhos, Prisioneiros da decepção. E minha realidade, Tornou-se uma rotina. Hoje os dias, São concebidos artificialmente. Com horas fabricadas, Baseado no amanhã. Que morre a cada primavera, Agonizando no inverno, Conseqüentes dos delírios de verão. Palavras carentes Poesia carente, De alma doente, Sofre por desejar sentimentos ardentes De formas inconseqüentes. Na mensagem um vazio, A pureza sumiu, O sentimento extinguiu, O poeta partiu. Versos gelados. Pensamentos abandonados, Um ser desorientado. Completamente desolado. Um monte de palavras, Mal organizadas, Que foram marcadas, Por uma tenebrosa estrada.

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Verdade proibida Uma deusa me tocou, Praticamente me desmanchou, Para me montar, Para me moldar, Com a intenção de me controlar. Agora sou seu servo, Vivendo em um universo, Completamente inverso, Loucamente adverso, Totalmente disperso. Busco uma saída, Em uma realidade perdida. Onde a verdade é proibida, Mesmo estando despida, Nos entrepostos da vida. Braços abertos Nesse momento de ócio, Usufruo um sentimento dócil, Tão envolvente, Que até esqueci que estou carente. Criei esta poesia, Para recordar da alegria, Desse maravilhoso dia. É simples como viver, Mas especial por descrever. Um sentimento tão importante, Que só aparenta estar distante. Este soneto fala que o amor esta perto, Sempre de braços abertos, Para aqueles que vagam no deserto. Fases lunares Com a Lua Nova, Minha paixão se renova. É o caminho, Para quem está sozinho.

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Chega a Lua Crescente, Trazendo o sentimento ausente. Que mostra a direção, De estradas feitas pelo coração. Mas sobre a Lua Cheia, A alma vagueia. Longe da tristeza, Mas ao lado da beleza. Aparece a Lua Minguante, E tudo fica distante. Difícil de entender, Fazendo-nos morrer. A escada da serpente! Quando as cabeças viram escadas, E as palavras espadas. A magoa é plantada, E as conseqüências vingadas. Para todos chega o dia, Que se sente com agonia. E a escuridão, Perpetua-se na razão. Não há como escapar, Nem tentando rezar. Raro será o perdão, Que trará salvação. No caminho da serpente, Não há Lua Crescente. A um rastro de desprezo. Uma vida de prezo! Quente mais sem sabor! Beleza; Mas sem pureza! Beijos ardentes; Mas que não queimam! Desejos e prazeres, Que se perdem com o adeus.

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Uma relação quente, Em um universo frio. Um contraste. Um remédio que não cura. Apenas mais um acontecimento; Nada de especial. Sexo sem nexo! Que complexo! Não! Pois é um reflexo, De uma alma perdida, Que foi abatida, E as emoções repartidas, Entre a razão e o esquecimento! Tradução romântica Linguagem universal! Assim são as palavras apaixonadas. Todos as entendem, Não importa onde. A declaração de um apaixonado, É uma poesia feita pelo coração. Não importa o seu grau de formalidade. Pois sempre é interpretada automaticamente. Para uma atitude de amor, Não é preciso tradutor! Apenas basta aceitar, E deixar a alma falar! Ano novo! Ano novo! Vida nova, Um novo começo, Em um mundo mutante! Um mundo que muda tão rápido, Mas que a cada dia, Poucos conseguem acompanha-lo. Velhos problemas! Velhas idéias, E a mesma rotina! Apenas a esperança que se renova. Um sonho, Que poderia ser real,

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Se todos os humanos, Pelo menos uma vez em cada dia do ano, Fizessem uma boa ação. Criando realmente um mundo novo! Para daí sim; comemorarmos um ano novo! Yerro! Erro! São tantos, Que perdi a conta! Uns sem conseqüências, Outros marcantes. O erro traz um ensinamento, Que não percebemos no momento. Mas que no futuro, Será a experiência já vivida, Que influenciara nossas decisões. Meu erro foi amar demais; Amar o sonho! E se fechar para a realidade! Sonhar é importante, Mas pisar no chão é essencial. O romântico! Quem ama não precisa de nada para sobreviver. Apenas da lembrança de quem ama? Pois mesmo ausente, o grande amor esta presente. Em cada instante da vida, É possível ver; E sentir! Formando uma ilusão real. No sorriso, No rosto sereno da pessoa amada, O coração palpita fora de controle. Pois parece querer mostrar, A verdadeira razão para viver, Flutuar como o ar. Sentir-se livre em um oceano, Navegando como toda a lenda; Para o horizonte! Seguir cada raio, de um lindo luar, Só para encontrar, O ser real para amar! Um ser mágico,

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Que encanta até o mais frio dos humanos! Pior que a solidão! Adentrar no mundo da solidão, É o mesmo que estar em uma casa assombrada! O passado aparece como um fantasma. Ás vezes assusta; Outras vezes; seduz! De uma forma ou outra, Nos impede de sair dessa situação, Apenas um acontecimento especial, Tem a condição de nos resgatar desse mundo, Mas este, muitas vezes demora, E quando chega, Já é muito tarde! Pois recuperar anos em dias, É um castigo pior que a solidão! Caneta mágica Com esta esferográfica, Busco traduzir de forma mágica, Em uma simples folha de papel, Os sentimentos que nos elevam ao céu. Palavras enturmadas! Breves idéias formadas, Simplesmente estruturadas, Mas de uma maneira encantada! De repente uma mensagem! Fruto de uma viagem, Além da imaginação, Mas facilmente compreendida pelo coração. Varias interpretações, Muitas reações, Que marcam as decisões, Nas românticas situações. Descoberta de um poeta Se hoje sou um poeta; Foi porque um dia amei! Viajei e sonhei!

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Porém perdi-me, E nunca mais encontrei, A diferença entre o sonho, E a realidade! Percebi que os sonhos, Geram a realidade. E a realidade; Gera outros sonhos! Descobri que sem paixão, Não existe inspiração. Mesmo havendo uma boa intenção. Plagio? Escrituras românticas, São ternas cópias, Maquiadas de palavras belas, Sobre um sentimento único, Porém universal, Sentido de maneira especial. Não definido de forma artificial. Porque é vivenciado naturalmente, Pois surge espontaneamente, E nunca o esquece completamente. Redigir sobre o amor, É descrever sobre o bem estar que ele produz, Sobre sonhos e viagens... Mas sempre com a intenção de tentar, Chegar o mais próximo, De sua verdadeira forma e ação. Por este motivo, Tudo que existe sobre o amor, São cópias modificadas de outros poetas! Dias estranhos A alma serenou, A inspiração voltou. Porque o vento soprou, A tempestade que se formou. A hora chegou, Porque o caminho mudou.

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Para onde meu sonho me levou? Observo o que o tempo me tomou, E o pouco que ainda ficou. O passado passou! Mas existe um futuro, Sem muro! Neutro, frio e incoerente; Fruto do presente. Caixa de Pandora Meus pensamentos fugiram do controle, Em forma de versos, Perderam-se no seu caminho, E não sabem mais porque existem. Muitos sentimentos, Muitas interpretações, Poucas resoluções, Nenhuma mensagem! Um contraste; Um caos; Sentimentos inexplicáveis, Frases sem sentido. Pelo mundo escapou. Mas o que mudou? Tudo esta da mesma forma. Mas a forma de observá-las; não? O que esperar do futuro? O que esperar do futuro? Quando o passado ainda vive, Como um fantasma, Que não assusta, Mas que seduz, Tentando-nos a cometer os mesmos erros. Um futuro previsível, De solidão e miséria, Que corrompe a dignidade, Em sua base fundamental,

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Ferindo a alma, Impossibilitando a sua cura. O presente causa o futuro, O passado gera o presente, E em nossas mãos, Nossas próprias vidas! Assim deveria ser; Mas não é! Dons Todos seres humanos, Possuem dons. Uns fazem o dia-a-dia funcionar, Outros criam emoções, E alguns fazem as pessoas sonharem. Nenhum dom é mais importante que outro! Pois se equivalem; Devido a cada função, Predisposta no destino, Sempre com uma missão especial. Uma missão de orientar, Pessoas a desenvolverem seus dons, E crescerem com eles. Descobrindo a satisfação, Que abre os caminhos para a felicidade. Não posso reclamar de meus erros! Não posso reclamar da vida, Tenho mãos e pernas perfeitas, Olhos que enxergam, Audição funcionando legal. Falo até demais, Posso sentir o cheiro das coisas, Sinto o gosto e os toques. Tenho uma aparência normal e comum, E uma inteligência privilegiada. Possuo uma família, Um emprego, Vários amigos. Sou uma pessoa normal, Assim como 99,9% da população.

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Porém perco o direito de reclamar. Principalmente quando erro na vida. Não procuro culpados! Tudo por que; Fui eu que facilitei com meu livre arbítrio, Os erros que surgiram em minha vida. Querendo ou não! Sentimentos que ebuluim Só quem já apaixonou-se, Sabe o teor das palavras, Que tento redigir, Para definir os sentimentos, Que eboluem em simplesmente, Em pensar em quem ama. Só um apaixonado, Consegue amar um sonho, Tão intensamente, Quanto a realidade. Transforma um amor, Em uma história que nunca termina. Paixão! Sensação espontânea e sem razão. Que fica marcada pela vida. Age como um entorpecente, Tanto em ação, Quanto em conseqüência. Folhas de papel! O mundo não é cruel, São as pessoas que são de papel. Rabiscados pelo destino, Que solta o lápis, Nas mãos das pessoas, Mas não dá borracha. Por sorte o tempo, Passa apagando os erros mais simples. Mas não apaga os borrões, Porque estes marcam a folha, Que se destaca, Mesmo tentando esconde-lo, Com uma nova história,

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Que é escrita sobre o borrão apagado. A história das pessoas, É o seu currículo. Que exige renovação diária, Mas que pesa nas anotações passadas! Eutanásia Há pessoas que quando entram no mundo de alguém, Tiram á vida desta aos poucos. Destroem seus sonhos, Inviabilizam momentos de felicidade. Ofuscando o brilho da alma, De um esperançoso ser, Que acreditou estar realizando-se. Por que o amor aparece para quem o destrói? Por que o amor destrói quem o procura? Quem ama permite-se morrer aos poucos, Por alguém que muitas vezes, Nem se quer tenta retribuir tal sentimento. Gostaria de acreditar na teoria, Que o amor é sofredor! Mas acho que esse não é o amor. E sim um assassino disfarçado. As ciências e o amor O amor é químico! Físico! Literário! Filosófico! Social! Psicológico! É a reação, Ocasionada pela ação do toque, Completada por palavras românticas, Explicadas por teorias, Que regulam a sociedade, Mas que interferem no caráter dos humanos. Que alteram seus estados de existência, Causada por pressões externas, Que não acreditam em contos, Mas seguem divagações incertas, Que transformam a vida,

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E a mente humana. Autocritico! A pior coisa que acontece para um poeta, É quando ele percebe, Que mesmo escrevendo versos, Não consegue criar uma poesia. Faz tempo que tento escrever, Algo poético! Mas o que escrevo é fora do padrão. Totalmente sem coesão. Há “coisas” que redijo, Que inutilizam o papel, E este suja o lixo! Sei que existe gosto para tudo, Mas ás vezes, acho que abuso, Da paciência de quem lê! Ser otimista! Crer em algo a ser realizar Não confunda com sonhar! Ver nas trevas, Um breve piscar, E nisso acreditar. Não como um sinal de esperança, Mas como uma positiva mudança. Ter fé sem questionar, Não deixar se contaminar, E nem mesmo aceitar, Os primeiros sinais de fracasso. Pois o fracasso se alimenta, Pela negatividade, Que se carrega em cada perspectiva. A procura da luz! A luz artificial que ilumina, Impaciente de esperar, Pisca para avisar, Que logo vai se apagar.

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Não vejo sentido, Nessa luz tão frágil, Que sustentá-se, Sob meu comando. Procuro a verdadeira luz! Aquela que sustenta a todos, Que nada se parece com as que conhecemos, Mas que guia-nos pelo caminho da vida. Luz eterna, Que não se apaga, Que não cria sombras! Porque preenche nosso ser. Conhecimento ignorante Cepticismo humano, Que floresce no conhecimento, Desprovido de sabedoria. Sabedoria, Controle supremo, Da ignorância cientifica. Tudo tem sua hora e dia, Tudo acontece dentro de uma normalidade. Para que os seres se adaptem aos poucos, Sem sofrerem conseqüências de idéias imprudentes. A vida não se resolve em um dia, Mas é em um dia que se define, O caminho ao Inferno, Ou para o Céu! Desordem social A nova ordem social, É como uma rosa sem espinhos. Mas com um perfume viciado. Venenoso! Mas entorpecente. As leis não regulam mais nada. O certo é visto como errado. As pessoas romperam, Seus contratos sociais.

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O que resta é um mundo artificial, Longe do natural. Porém bárbaro e selvagem. Todos somos culpados, Porque aceitamos a idéia de limitação. E não por não fazer nada! Cegos de paixão A cegueira da paixão, Corrompe a harmonia, Provoca o erro, Viciando as atitudes. Reis tornaram-se servos; Milionários tornaram-se miseráveis; Sábios tornaram-se ignorantes; Amigos tornaram-se inimigos. Este cego na vê vultos, Mas vê miragens, Em um mundo de sonhos. A verdade é inimiga, A mentira é prazerosa, As palavras são perigosas. Dia da poesia Poucos sabem, Mas existe um dia especial, Para comemorar-se, A expressão formal dos sentimentos. Quatorze de março. Dia da poesia! Festa da magia, Que se propaga em versos. Nesse dia; O momento se torna perfeito, Para renovar as idéias, Relendo velhos rascunhos!

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Um dia para viajar, Entre o sonho, E a realidade, Voltando renovado. Ilusão falecida! O sonho morreu, Assassinado pela desonestidade, Traição e malandragem. Quantos planos, Mas todos tornaram-se decepções. Nessas horas, Temos que ser uma fortaleza! Erros que geram erros, Atitudes, sem explicações. Como concerta-los? Uma grande aprendizagem, Com um propósito. Qual? Liberdade em jogo Espero o amanhã, Com a perspectiva de ver resolvido, Um grande erro. Que se agrava à medida que o tempo passa. Um erro que vira à vida, E transforma o destino. Se é que o destino, Já não está ciente disso. Não espero facilidades, Pois o caminho é traiçoeiro. Mas espero desviar-se aos poucos, Desse caminho derradeiro. Pois o que está em jogo, Não é a moral apenas. E tão pouco o futuro. Mas a liberdade!

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Atitude infernal? Cada pessoa possui seu inferno. Na vida demônios; E corre deles, Quando não mais os controlam. Buscam a solução, Para combater o demônio. Mas não botam fim no inferno, Que criaram sem saber. E assim um novo demônio surge. Mas forte e poderoso. Que amplia o inferno. Fazendo aparecer uma legião. Que persegue e destrói, A vida das pessoas aos poucos. E mesmo assim, Ela luta com a legião e vence. Mas o inferno continua aberto, Funcionando autônomo! Até parece que a pessoa não quer fechá-lo. Por quê? Viagem versada Os versos de um poeta, São lembranças sentimentais, Que fica guardada, No coração. São momentos únicos, Resumindo em breves versos, Que surgem espontâneos, Eternizados como lembranças. E cada verso, Uma viagem. Que se faz a um tempo mágico, Que nunca volta. Mas que deveria surgir, Para alegrar a alma.

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E não virar melancolia, Afogando-se nas lágrimas da nostalgia. Conhecimento sem valores Isto não é uma poesia social, Mas um alerta moral. Quanto a educação, Que corre pela nação. É função de escolas levarem o conhecimento, Para o aluno em qualquer momento. Mas este conhecimento não pode ser só cientifico, Mas tem que possuir uma gama de valores específicos. Pois o que vale o conhecimento, Se não existe respeito aos valores sociais? E na escola, família e religião. Que se fundamenta a harmonização. São as primeiras instancias, Não de controle social! Mas de orientação, Para um mundo melhor. Mente tranquila. Apaziguado o espírito, Os ventos da inspiração, Voltaram a soprar. O silencio harmonioso. É sensivelmente gostoso. Pois trás a paz. Que nos convida à senti-la ininterruptamente. Os pensamentos não confundem-se. Não há uma ansiedade, Em escrever sobre tudo. O que existe, É um transito livre de idéias, Que tornam-se fluentes. Não havendo colisão entre elas.

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Agenda de recordações Cheias de mensagens, Algumas simples, Outras requintadas. Poéticas ou breves textos. Uma agente mágica, Cujo na época que foi criada, Tais palavras nela escrita, Possuíam um poderoso encantamento. Nenhuma agenda, É igual à outra. Todas têm uma particularidade, Uma característica única. Que a torna no futuro, Um portal para o passado. O mesmo que um dia, Pensava-se não ter fim. Contexto vazio Vazio! Sem nada para expressar. Apenas palavras. Que formam frases. Com sentido! Mas sem sentido poético. Antes estas palavras, Carregavam mensagens. E agora? O que carregam? A pobreza, De assuntos saturados? Difícil de explicar, Mas fácil de entender. São versos sem sentimentos, Que não se iludem mais.

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Classificando poesias? Poesia sem autor, É uma poesia sem personalidade. Poesia sem título, É uma poesia sem identidade. Poesia sem amor e sentimentos, Não é poesia! Não importa o assunto, Se feito com o reflexo sentimental, Ela se torna especial. Se feita com paixão, Torna-se universal. Deixa de ser imparcial.

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Capítulo III

Versos ecológicos.

“Todos querem voltar à natureza, mas ninguém quer ir a pé” (KELLY,Petra).

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Lixo desnecessário Quanto lixo acumulado! Grande parte, Recurso desperdiçado. Muita inovação, Sem uma boa razão. De breve duração, Que acaba no “lixão”. Alimenta um sistema, Agrava um problema. Contradição entre sobrevivência, E critérios de consciência. Um problema com nome, Resumido na palavra homem, Que evolui, conforme consome. Parar I Parar para escutar, O pássaro cantar. Parar para ver, O Sol nascer. Parar para respirar, O mais puro ar. Parar para beber, A água que no faz rejuvenescer. Parar para sonhar, Com uma viagem pelo mar. Parar de destruir, Para tudo que foi escrito sentir! Reciclando Reciclar é renovar. É o ato de auxiliar, A Natureza restaurar, Um mundo com o risco de acabar! É preciso o planeta salvar, E recursos naturais; economizar! É uma atitude lucrativa, Que traz a vida! 61


Reciclando, É estar colaborando, Para dias melhores. Reciclar é preciso! Pois garante o paraíso, Que nos cerca! Abuso sonoro! Muito se fala da poluição do ar. Muito se escreve sobre a poluição das águas. Campanhas de preservação, Campanhas antidesmatamento... Tudo é valido! Porém se esquece de uma poluição! É invisível e passa despercebida, Mas é muito prejudicial. Pois sua principal conseqüência é a irritação, Que causa nas pessoas. Esta poluição é a sonora! Rádios o dia inteiro ligados, Ruídos de carros, Telefones tocando, Carros de som... Coisas normais! Porém fora de controle. Poluição virtual Pior que a poluição artística, É a poluição do falso conhecimento! Do lixo virtual, Que é passado e repassado, Em uma rede, Que prima pela comunicação, Rápida e barata, Entre os povos espalhados pela Terra, A poluição virtual, Ultrapassa a idéia de site erótico, Mensagens “bobas”,... Mas cria um universo de informações viciadas, Mentirosas, com um objetivo pré-definido, Um perigo para os leigos em diversos assuntos.

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Um planeta! Na imensidão do Universo; Entre quadrilhares de astros, No meio de incontáveis estrelas, Existe um planeta azul, Que gira sem parar, Sempre ao redor de uma estrela amarela. Quantas voltas! Quantas transformações nessas voltas. Uma transformação que hoje, Tem o auxílio do homem. Um auxílio em grande parte negativo! Que se continuar assim, Em pouco tempo mudara para verde ou vermelho, A cor do planeta, visto do universo. Cores simpáticas! Mas não para a vida como a conhecemos. Por que defendo a Natureza? Sou um cara, Que possuo consciência ecológica, Porque sei, Que sem a Natureza, Não poderei praticar meu esporte, Não poderei escrever poesias, Não conseguirei respirar ar puro, Não conseguirei viver! Por este motivo que escrevo, Para tentar com algumas de minhas escrituras, Passar pelo menos uma mensagem, Capaz de conscientizar outras pessoas, Que desconhecem os efeitos da agressão ao meio ambiente. Que causam sobre a nossa própria vida! Se escrevo bobagens, Se não consigo encontrar a magia, Para redigir algo belo sobre o assunto, Que fique minha intenção, Até eu conseguir escrever algo capaz, De fazer homens pensarem ecologicamente! Carro mal conservado! Uma arma ambulante, Um perigo constante,

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Que passa colocando em risco, A vida de todos. Pois é o meio ambiente que mais sofre, Com esta máquina, Cujo, o dono, é um irresponsável! Eis que é poluente, Liberando gases tóxicos, Além do normal. Gasta mais combustível, Que sua autonomia original. Produz um ruído, infernal, E para piorar, Não possui os requisitos mínimos de segurança. Carro, moto ou caminhão, Não é um status para o dono, E sim uma responsabilidade que se adquire. Consequência para o meio ambiente, causada pelos viciados! Quem usa entorpecentes vegetais, Colabora para o cultivo de plantas proibidas, Produz a fome! Pois este cultiva, Utiliza uma terra, Que poderia estar coberta, Por lavouras licitas! Quem fuma polui o ar! Suicida-se aos poucos, Assassina por tabela, Pessoas que não fumam. E ainda usam recursos públicos, Para tratamento de suas doenças, Causada pelo seu vício! O viciado, Seja ele por drogas licitas, Ou ilícitas, E um ser poluente. Pois polui a sociedade, O meio ambiente, E sua própria vida!

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Benéfica. Mas perigosa! A mesma energia nuclear, Que muito benefício traz, Possui um lado fora de controle, Que coloca em risco toda a vida do planeta. O contraste que a energia atômica produz, Demonstra que ela não é segura. Pois os resíduos que ela produz, Carrega a morte, através da luz. Muitas vezes a poluição é invisível, Sendo a radiação, Uma poderosa vilã, Que se propaga sem obstáculos. Uma energia tão poderosa, Deve ter um tratamento extremamente especial. Pois a desenvolver com segurança, Deve ser o objetivo principal. Lucros ecológicos O mesmo sistema capitalista, Que incentivou a poluição e a exploração, Para lucrar sem limites, Hoje se encontra quase que em frente, A uma crise sem precedente. A sorte desse sistema, Que o que foi destruído e poluído, Pode gerar lucros se recuperados. Que afastaram a crise. Absurdo! Desenvolvam a indústria da reciclagem, Usinas de tratamento de esgoto e rios, Pesquisas científicas de energia e materiais alternativos... Quantos empregos e qualidade ambiental seriam gerados. Quantos benefícios trariam essa nova forma de lucrar. Loucura! Se o nosso sistema é fundamental no lucro, Vamos lucrar fazendo o bem, Lucrar promovendo a conservação do planeta.

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Infelizmente o dinheiro ainda manda! Planeta em alerta A ganância, Aliada a ignorância, Pesarão para as futuras gerações, Que sofrerão as conseqüências, Da destruição e poluição, Que o planeta sofre atualmente4. Tenho terror só de imaginar, Que se terá que pagar pelo ar, Que se irá respirar. Ter que sair de casa, Protegido por produtos diversos. Devido a radiação solar e a artificial. Sem contar a possível idéia, De cotas de água mensal, Que um ser humano terá disponível. Ainda a tempo de reverter, A atual situação, Para isto não acontecer. A Natureza já deu o alerta. Perceba! Poluição religiosa Exploração da boa fé do povo. Assim defino a poluição mental, Causada pela manipulação do sentimento religioso, Existente em grande quantidade, Nos corações dos povos. É com lástima, vergonha e revolta, Que observo, Líderes espirituais, Sem fundamentos e moral alguma, Pregarem a palavra de Deus. Sigo os ensinamentos de Jesus (tento), Principalmente aquele que diz, “Atire a primeira pedra, aquele que nunca pecou!” Sei que não sou santo, porém não admito que pessoas lucrem em nome de Deus.

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Vejo abrirem igrejas e templos, De diversas intitulações, Em maior quantidade que botecos. Isso está errado! Mesmo em um país democrático. Pregar o que Deus pediu, Exige responsabilidade, parcialidade e conhecimento, Caso contrário, a “igreja” perderá sua função na sociedade. E o caos reinará! A Bíblia alerta para ter cuidado com os falsos profetas! Esportes renegados Como esportista, E defensor da Natureza, Não considero como esporte, A caça e a pesca esportiva. Como também, Qualquer atividade esportiva, que envolvam animais! Esse tipo de divertimento, Deveria ser considerado crime ecológico! Animais possuem vida, Seja doméstica ou selvagem. Talvez não possuam sentimentos racionais, Mas possuem sentimentos espontâneos! Dor, medo, fadiga... Sei que na vida de um humano, Estes tipos de acontecimentos são normais. Porém sabemos, porque eles acontecem, E temos a condição de enfrentá-los ou não. Já os animais, Não sabem porque isto ocorre com eles, Como também não possuem opção de escolha! Animais domésticos Quem nunca sonhou em ter um bichinho? Vários são os motivos para isso. Companheirismo, fidelidade e alegria que eles proporcionam. Porém um animal doméstico, Necessita de carinho, alimentação, atenção, abrigo e espaço! Exige responsabilidades por parte de seu dono. Caso contrário, Considero crime!

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Pessoas que possuem bichos em casa, E não cuidam ou tratam mal. Animais são como crianças: Se bem tratados e atendidos com carinho e atenção, Tornam-se sadios e pacíficos. Caso ocorra o contrario, Tornam-se selvagens e problemáticos, Para a sociedade e a própria vida! Encantos naturais! O som da chuva, Tranqüiliza minha alma. O cheiro das eugenias, Purifica o meu ser. O canto das aves, Prova que ainda existe paz. A festa dos animais domésticos, Quando nos recebem, Alegra meu ser! O Sol na alvorada, Fortalece-me. Já o crepúsculo, Premia-me por mais um dia vencido. A Lua me faz sonhar, E as estrelas ditam meu destino. Tantos motivos para ficar vivo. Porém uma agonia corrompe meu ser. Provocada por um pensamento, Que analisa o presente e prevê o futuro. O qual, me faz refletir sobre a seguinte questão: “Será que meus tataranetos conhecerão os encantos naturais?” Transformando e evoluindo Não se pode negar, Que o homem modifica o ambiente, Porque necessita de sobreviver. Porém a forma, Como ele modifica, É questionável. “Planejamentos” urbanos influenciados, exclusivamente pelo dinheiro. Cidades criadas com fins políticos,

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Que não geram progressos, mas sim problemas. A Natureza e o homem sentem, Esses tipos de erro! Mas sabem que evoluir e preciso, Porém com certas precauções. Morre um rio! O brejo desaparece, Em seu lugar, Calçadas e casas. Um afluente artificial, Com água mortal, Que cheira decomposição. Um outro afluente artificial, Que sai de uma fabrica, Vem carregando cadáveres. Agora um afluente natural, Já morto! Escorrendo seu sangue nocivo. Garrafas, latas,...lixo, Substituem peixes e outros seres. O que sobrevivem, são pragas. Então o rio morre, Carregando a morte, Num triste velório. Ar! Ar! Palavra tão pequena, Para representar um elemento tão importante. Invisível, Mas o sentimos no tocar, Refrescando-no ou purificando nosso ser. É um dos pilares da sustentação da vida. Pois interage com outros elementos, Sem ninguém perceber. Porém, ás vezes se agita e assusta. Mas apesar de parecer abundante,

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É finito quanto a sua pureza. Mistura-se fácil, Podendo se tornar venenoso! Cuidemos do ar que nos cerca. Pois ele trás a vida, Mas pode trazer a morte! Extinção Os últimos de uma espécie. Uma forma de vida; Desaparecer é seu destino. Naturalmente ou artificialmente. Novos tempos; Progresso; A quebra da interdependência, Dos elementos naturais. Desequilíbrio ecológico! Alguns animais mudam, E se adaptam. Outros tornam-se mutante! Já para outros, Apenas a história! Uma triste história derradeira.

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Capítulo IV

Versos esportivos.

“Quem não se movimenta, não sente as cadeias que o predem”. (LUXEMBURGO,Rosa).

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Esporte com responsabilidade! O esporte é um lazer, Que trás prazer. E muita saúde. Porém pode torna-se, Um perigo! Que se esconde em esforços excessivos. Ser atleta, É um fato cheio de responsabilidades, Que envolve a própria vida, Esquecida no auge da pratica esportiva. Alimentação adequada e direcionada, Treinos planejados e fundados nas condições físicas, Equipamentos adequados,... É o mínimo que se é exigido! Esporte de risco! O esporte que pratico, É de alto risco. E cheio de surpresas, Enfrentado só por quem tem destreza. É um esporte que depende da Natureza, Formando uma única beleza. Pois interage, Com a natural paisagem. Da dor, Tira-se o sabor! De alcançar a satisfação, Sem precisar ser campeão. Um esporte masoquista, Que busca sempre a conquista. Do limite mais extremo, Do perigo mais supremo. O Mountain Bike é assim, Um risco sem fim. Muita ação.

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Alta emoção. Campeão Brasileiro de 2001 De vermelho e preto, O Brasil foi pintado. Por um furacão, Que tornou-se campeão! Com uma campanha espetacular, O Atlético conseguiu chegar, Onde poucos clubes chegaram! O melhor time do Brasil, Em terras do melhor futebol do mundo! Uma honra ou virtude? Competência! De um time de histórias. Que possui uma tradição, Só explicada com paixão. Boxe! Para muitos; um esporte brutal. Para outros; um esporte sensacional! Dois mortais, se gladiando, Em uma arena chamada ringue! Não sentem a dor, Não temem a morte, Apenas o cansaço os derruba. Em uma luta de boxe, Não existe um vencedor, Mas sim, dois campeões! Um boxeador; É um jogador de xadrez! Que aproveita os erros de seu oponente; Como tenta errar o menos possível! E por este motivo, que o boxe é fascinante! Futebol feminino O futebol já é apaixonante, Por diversos motivos. Imagine então, Sendo jogado por mulheres!

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A beleza feminina, Misturado a paixão mundial. Uma mistura altamente explosiva! Pois a emoção de uma partida, Ultrapassa os limites! Não existirá jogo ruim! Pois se o futebol jogado não tiver agradando, As atenções estarão prezas ao desfile de beleza, Que as jogadoras proporcionam ao natural. É por isso que o futebol e mulher, Quem conhece e experimenta, Não consegue nunca mais viver sem! Wind-surf Um esporte típico do verão, Exclusivo da praia. Muito radical! Proporciona uma sensação de alegria, Principalmente para quem assiste uma competição. Pois o colorido que se mistura ao mar, É apaixonante! Admiro este esporte, Devido ao seu jovial universo, Um universo cinematográfico. Praia, mulheres, festas... Isto é esporte! Kart Um carro de corrida! Sem carroceria, Pequeno, Mais muito veloz! É o primeiro estágio, Para aprender e adquirir habilidade, Para conseguir ser um grande piloto! Grandes campeões começaram com um kart! E apaixonaram-se por pilotá-lo. Tal paixão é tão grande, Que quando acabam as temporadas de GPs, Eles se distraem atrás do volante de um kart. Oitenta anos de tradição Da fusão, 74


Do América com o Internacional, Nasceu em Curitiba um time sensacional. No ano seguinte de sua fundação, Já foi campeão! Começava dessa forma uma paixão, Uma história de tradição. Que dá orgulho para sua nação. Pois falar ou pensar no Atlético, É sentir o poder de um furacão! Ídolos com passagens pela melhor seleção, Status de campeão do brasileirão! Campeão várias vezes do Estado do Paraná; E isso é só um resumo de sua história, Cheias de eternas vitórias. Comoção esportiva A fascinação que o colorido, De uma corrida ciclística produz. A emoção de gritar gol, A angústia de esperar pela vitória. A liberdade sentida em alta velocidade. A dor fundamentando a força. Assim se traduz resumidamente, O impulso esportivo, Um impulso que ultrapassa, As barreiras do perigo, Transformam mortais em deuses, E simples pessoas em heróis. Que sentem seus corpos queimarem, Com a emoção de escutar o hino de seu país. Que sentem uma força inexplicável, Que vem do grito de apoio da torcida. E que sentem a derrota, Como se um ente querido tivesse morrido. Flores da ginástica rítmica No Norte do Paraná, Não vinga apenas café. Mas nascem flores, Que embelezam o Brasil. Mas não carregam só beleza, E sim o dom de criar, Movimentos que encantam platéias do mundo,

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Pela sua precisão. Tais movimentos são fruto, De uma equipe de ginastas, Que orgulham o Paraná, E elevam o nome do Brasil. Provando mais uma vez que o Brasil, Não vive só de futebol, formula-1 e voleibol! Mas que compete com soberania, Também na ginástica rítmica. Libertadores da América Rivalidade! Tradição! Competividade! Que cruza a América, Na paixão do torcedor, Um torneio continental. Com os melhores clubes do futebol mundial. Só time latino-americano! Os campeões nacionais e qualificados. Um torneio que não basta ter um time bom, Ou com um poderoso “nome”! Mas que exige que o clube seja grande, De espírito de competição! Nessa competição, Craques nem sempre resolvem. Por este motivo, Um clube deve contar com guerreiros, Não com jogadores “cheios de mala”! Taça Libertadores da América, Um nome sugestivo, Que ilustra um torneio de verdade. Um status para quem consegue a disputá-la. Fama e glória para quem a conquista! Espírito olímpico Que magia é esta? Que transforma pequenas atitudes, Em lembranças eternas. Um sonho único! Cobiçado e exclusivo,

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Para quem vive os Jogos Olímpicos. Produzido pelo encontro dos melhores, E maiores campeões, De todo o planeta Terra! Dotados de dons exclusivos. O que se chama “Espírito Olímpico”, É o estado de satisfação e felicidade, Sentido de forma espontânea, Por aqueles que viraram heróis! Basquete Esporte de gigantes, Muito emocionante, Completo e empolgante. Um jogo popular, De fácil aceitação, Porque é de fácil aprendizagem. É uma modalidade flexível. Joga-se sozinho, de dupla, Com um time... É a versão do futebol; só que jogado com a mão! A diferença notável, É que as traves, São tabelas e cestas. E o campo; é uma quadra! Derrota pedagógica Existem certas derrotas que ocorrem, Não pela fraqueza ou inexperiência de quem perdeu. Mas por certos detalhes, Que se não forem corrigidos, Poderão realmente trazer, A verdadeira derrota! A derrota pedagógica, É uma expressão carinhosamente criada, Pelos comentaristas esportivos. É uma derrota que empurra, O desportista para a glória ou para o buraco. É uma derrota que não arde,

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Não deixa marcas, Mas serve como exemplo. Tem aplicação universal, Tanto na vida como no esporte! Clássico do Café No Norte paranaense, Existe uma grande rivalidade, Entre gremienses e londrinenses. Um clube é de Maringá, Outro é de Londrina. Cidades próximas, E muito parecidas em progresso. Clubes que marcam suas batalhas, Em dois grandes templos futebolísticos. Escrevendo em cada confronto, Uma página do futebol paranaense. Esse clássico, Existe graças a força do café, Que fez vingar dois grandes clubes de futebol. Paraná Vôlei Um time felino. Gatas em beleza. Feras na quadra! Jogam voleibol com amor, Alegrando o torcedor, Que acostumou-se ser vencedor. É um time campeão. Fruto da união, Do esporte administrado com a razão, Mas com um toque do coração. Tornou-se especial, Porque apesar de ser uma agremiação jovem; Já virou uma paixão tradicional. Com status de grande na Liga Nacional.

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Saga do campeão brasileiro de 2001 Começava o Brasileirão, E em dois de agosto de dois mil e um, O Grêmio caiu no Calderão. No Estádio Independência, O estrelado Cruzeiro, Pediu clemência! Em São Caetano do Sul, Um triste zero a zero, Que forçou um sonoro uuuuuu!!! E o mengão! Caiu de quatro, Perdendo até a direção. O Atlético Mineiro, Proporcionou perigo o jogo inteiro, Mas foi depenado no terreiro! Em São Paulo, primeira derrota! O Tricolor Paulista, Inaugura o Atlético! No Estádio de São Januário, O Atlético é chacoalhado. Era a segunda derrota seguida. Na Arena, Só empata com o Santos. Péssimo resultado. Contra o Verdão do Parque Antártica, Outra derrota. E o time preocupa! Nove de setembro de dois mil e um. O timeco do Fluminense no Calderão, Quebra um jejum de 69 anos sem vencer o Atlético. Crise? Que nada, O Furacão começa a soprar.

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Coitada da Luzinha, Foi a primeira, A sentir a devassa! Em Porto Alegre, O Inter não garantiu a vitória, Nem fazendo quatro! Já o Timão, Não quis se ajoelhar no chão; Mas no Calderão! Em pleno Maracanã, O Botafogo, Foi sepultado! Santa Cruz! Só deu Atlético no Arrudão. Parecia que o Furacão jogava em casa! Empate doméstico, O Paraná consegue um milagroso empate! Sorte de time retranqueiro. E a Ponte caiu! Em Campinas a coisa ficou preta, Para o time local! O grande decacampeão, Sentiu o Furacão. E o América-MG foi para a segunda divisão. Atletiba é problema. Os Coxas batendo, E o Atlético jogando! Em Ribeirão Preto, O Botafoguinho, Foi apagado. Do jeito que o Goiás apareceu, Ele desapareceu, E se perdeu! O Bahia então, Só viu o Furacão, Passando com a força de campeão! 80


Em Caxias do Sul. O Salto alto, Facilitou as coisas para o Juventude! O já rebaixado Sporte, Só cumpriu tabela, E pouco pode fazer! Só os raios do Gama, Para parar a máquina rubro-negra. Não gosto nem de lembrar! O Guarani tentou, Mas o empate, Foi didático para o Atlético. Um aprendizado, Que o Vitória sentiu, Quatro vezes. Quarta de finais; revanche! E o Atlético devolve os dois a um, Que sofreu do São Paulo. O freguês de carterinha Fluminense, Voltou á velha rotina! Atlético na final. Nem São Caetano! No Calderão do Diabo, Quem manda é o Furacão. Vinte e três de dezembro de dois mil e um. Papai Noel é rubro-negro! Atlético “dos” Paranaense: Campeão Brasileiro de futebol. Esporte sem obstáculos! E na dedicação de um para-atleta, Que se percebe a paixão pelo esporte. Nota-se que não há limites, Para realizar o que se sonha. Prova-se com cada atitude, Com cada ação esportiva,

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Nas vitórias e conquistas, Que as deficiências não estão no corpo, Mas na cabeça. Cada pessoa nasce com um dom. O dom desses atletas, Com certeza é de se mensageiros do Divino. Demonstrando que para todos existe uma opção, Basta aceita-la e desenvolve-la. Vontade, perseverança e inteligência, São as ferramentas. Basta querer usa-las. E ás verdadeiras realizações, se conquistará. Quem não ganha! Que valor teria a vitória, De quem ganhou uma competição, Se não houvesse lutado com quem perdeu? Para ser lógico, Não haveria competição, Se apenas um competisse. A vitória é um fenômeno seletivo. Eis que apenas um poderá conquistá-lo. Raro é o esporte que permite dois campeões. Pois a vitória premia o conjunto de competência de um atleta. É uma mentira dizer que não existem vencidos. Porém é um desrespeito dizer que um atleta foi derrotado. Mesmo para aqueles que nunca ganham. Porque este não ganhou de seu adversário, Mas ganhou dele mesmo! Stock-Car! Uma prova de Stock Car, É simples! Simplesmente emocionante, Simplesmente magnífica, Simplesmente radical, Simplesmente única, Simplesmente sensacional. O som,

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As cores, A largada. As manobras, A expectativa... Uma interdependência fascinante, Cheias de surpresas. Atletas de Cristo Existem mortais, Que são admirados, Venerados... Idolatrados! Tornam-se deuses. Pois suas façanhas, Alegram e trazem felicidade, Para aqueles que gostam do esporte. Apesar de tanto serem venerados. Continuam humildes. Alguns sabendo seu potencial de ídolos. Tentam transmitir mensagens benéficas. Uns são contra as drogas, Outros contra a violência. Alguns são ecológicos. Mas a maioria perpetua os ensinamentos de Cristo.

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Capítulo V

Versos especiais.

“O prazer dos grandes homens consiste em poder tornar os outros mais felizes”. (PASCAL, Blaise).

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Natal! Mais um Natal! Data especial, Marco do amor universal. Um dia festivo, Que a boa ação, Torna-se o grande motivo. Ah! Se todos os dias do ano fossem Natal! Viveríamos em um mundo legal. Praticamente sem o mal! Completamente fraternal! Paz e amor! Sentimentos que emergem do interior, De todas as almas humanas, Em natalina semana! Guardião celeste! Em jornadas que não acabam, Em caminhos arriscados, Em momentos de alegrias, Não importando onde, Não importando hora e dia. Existe alguém, Que até nos tempos de solidão, Ele nos acompanha! Com paciência e dedicação, E sempre respeitando nossa vontade, Mesmo não concordando! Para nós ele é um protetor especial, Que vê em nossas vidas, Uma missão fundamental, Para combater o mal! Vinte e cinco de Dezembro. Vinte e cinco de dezembro. Filho da luz, Que a todo conduz. Renova a esperança, Com incondicional confiança. Seus ensinamentos,

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São antigos! Mas perfeitos para o atual momento! Amor e sabedoria, Assim sua vida se resumia, Seguia-o quem queria! Condenado por mostrar a verdade, Morreu para salvar a humanidade, Mas ressuscitou; transpondo o tempo. Feliz aniversário Jesus! Honroso país! Tenho orgulho de ser brasileiro, Pois minha terra é um celeiro! Capaz de sustentar o mundo inteiro! Possui problemas; Falhas do sistema! Mas isto ocorre em todo mundo! Basta observar. Temos uma história, De muitas glórias. Temos uma cultura, De alma pura! O Brasil possui uma energia, Oriunda da alegria, Que a todos contagia! Terra do calcário Terra do calcário; Hoje ensaio, Palavras capazes de descrever, A benção que é em ti viver. Ao alvorecer, É possível escutar, Os pássaros cantar, E novamente adormecer. A generosa Natureza, Com sua beleza, Transmite tranqüilidade,

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Para enfrentar a realidade. Nessa cidade, Ainda corre a felicidade, Em forma de amizade, E prosperidade! Resumo histórico O Paraná começou em Paranaguá, Mas hoje sua história se estende em prosperidade, Em cidades como Cascavel, Curitiba, Londrina, Maringá... O sonho de riqueza, Fez com que Vossa Alteza, Colonizasse uma área meridional, Desconhecido nas cobiçadas por Portugal. De Capitania, Tornou-se Província, Com a república, se tornou estado, Fruto de seu virtuoso passado. Do ouro à erva-mate, Do café à soja, Da industrialização a globalização. Pai Celestial! Com o dom que me deu, Tenho redigido minhas mensagens para o mundo! Algumas chegam unir pessoas, Outras confortam em momentos tenebrosos. Mas nenhuma foi capaz de expressar, De forma exata e magnífica, O meu agradecimento por tudo de bom, Que tenho recebido, Sei que é com amor que devo agradecer, Assim está na Bíblia! Mas ele é pouco em sua forma pura, Mas mesmo assim ofereço. Quero e vou oferecer mais. Mais preciso encontrá-lo dentro de mim! Obrigado Pai Celestial, Por permitir mais estas palavras!

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Mãe Celestial! Por ser mãe, Já és pura! Sou um de seus muitos filhos, Que se perdeu em um labirinto, Mas por conta própria! Porém não é por isto que escrevo, Mas para agradecer, Por estar presente, mesmo sem eu perceber, Nos caminhos mais tempestuosos que passei, Não sei por que realmente estive neles, Apenas sei que existe um propósito, Sei que irei alcançá-los, Pois sei que estarei sempre protegido. Obrigado por estar comigo! UNIBRASIL Novos conhecimentos, Uma nova fronteira, Um novo alvorecer. Vi quando adentrei pelo portão, Dessa majestosa instituição, Que prima pela ótima educação. Sou novamente um universitário, Com sonhos a realizar! Sei que o caminho está certo, Mas não posso descuidar! Pelos corredores, Sinto-me um futuro juiz, Porque é isto que sempre quis, Sem medo de ser feliz! Capital do Paraná! Um pequeno povoado, Formou-se além da Serra do Mar. Um ponto estratégico! Em constante crescimento. Muitos bandeirantes passaram pela Vila! Muitos tropeiros descansaram sobre está terra!

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Muitas famílias e imigrantes chegaram e ficaram! Do trabalho dos colonos, A Vila ganhou ares especiais! Os mais utópicos sonhavam com esses ares. Sonhos que se concretizaram! Uma metrópole! Organizadamente construída, Ecologicamente conhecida, E socialmente definida. Brasília! No Planalto Central, Brotou forte uma Capital. Um sonho; um marco... Um novo Brasil! O centro democrático, Um mundo administrativo, No Universo Brasil! A grandeza da Capital Federal, Ultrapassa o orgulho nacional! Pois é o reflexo do potencial, De um povo sensacional. Brasília é e faz história, Junto com seu povo, Que não teme o horizonte! Crianças: o futuro do mundo! Um mundo sem criança, É um mundo sem futuro! Pois é na vida que nasce, Que se deposita a esperança, De dias melhores! Dias que só serão perfeitos, Se ensinarmos para as novas gerações, Os conhecimentos e princípios, Universais e fundamentais, Da paz, fraternidade e responsabilidade. Tornando assim; em realidade, A ordem social e ecológica,

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Entre a humanidade. Cristo Salvador! Um homem nasceu para nos mostrar, Como deveríamos caminhar, Para a paz conseguir encontrar, Sem muito se esforçar! Mas seus ensinamentos, Causavam ressentimentos, Entre os poderosos do momento. Sem piedade, Foi calada a verdade. O povo fez o julgamento, E a morte veio com um democrático consentimento! Uma injusta crucificação, Profeticamente deveria trazer a salvação, Com um pedido de perdão! Homens da ciência! Explicar o inexplicável, Descobrir no nada, Algo importante; A ponto de um grande bem trazer! Conhecimento? Criatividade? Sabedoria? Como posso definir este dom, Que certos humanos, O desenvolvem tão bem! Exploradores do desconhecido, Não temem o perigo, Aceitam os riscos, Pois sabem que só assim, Poderão contribuir para com a humanidade, E melhorar toda a realidade. Bombeiros! Salvar vidas; Este é seu trabalho! Um trabalho não muito fácil.

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Principalmente porque muitas vezes, Colocam a própria vida em risco. São anjos sem azas! Mas que um dia, No mundo celestial, Receberão suas azas! Tanta bravura e coragem, Merece mais que uma mensagem. Um eterno agradecimento, Carregado de sentimentos! O dom do palhaço A vida é um fenômeno sério, Que se desenvolve, Na séria e fria realidade. A frieza dos dias contemporâneos, Apaga muitas vezes o fogo, Que sustenta a alegria e a felicidade, Elementos vitais que sustentam a vida. Por este motivo, Deus criou um profissional, Com o dom de produzir a alegria, Até no coração mais amargurado. Poucos percebem isto! Mas o palhaço é um missionário divino, Que traz a vida! Finados A lembrança que fica, Devem ser as que trouxeram alegrias. A busca de consolo, Devem ser que a vida que exauriu, Foi uma ferramenta divina, Que muitos ensinamentos passaram. Mesmo sem ter havido uma intenção. Mas sei que é difícil conformar-se, Com almas tão virtuosas, Que deixaram nosso universo, Para desbravar outros. Mas o caminho é este, Para todos!

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Algumas lembranças parecem não quererem irem! Pois não há conformação, Com o que aconteceu. Mas mesmo assim devem ser guiadas, A irem para cumprir suas missões. Carnavalescos curitibanos Fazer o carnaval de rua, Na capital mais européia das capitais brasileiras, É uma façanha para heróis. Esses heróis são pessoas adultas, Que esperam como se fossem crianças pelo Papai Noel! Porém o Papai Noel desses adultos, É o Carnaval! Um Carnaval com desfile, Fruto do amor pela cultura carnavalesca, Que apesar de ser um espetáculo humilde, Não perde a alegria e o brilho. Por que o carnaval é a festa do povo. Seja no Rio de Janeiro, Ou em Curitiba! Idosos Existe uma preocupação com os jovens! Porém esquecem-se das pessoas idosas. As mesmas que um dia, Fizeram parte direta do progresso do país. Por este motivo, O idoso deveria ser melhor tratado, Se hoje temos estradas, comércio, prédios... Foi porque um dia alguém começou. E este começo não terá fim, Nós iremos modificá-lo, Nossos netos irão modificá-lo, E assim por diante. Um dia vamos envelhecer, A ponto de perdemos a força jovial. E daí! Como seremos tratados?

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Do jeito como os velhos são tratados hoje? Espero que não! Espero ver um mundo melhor sensibilizado, Que trate dignamente, Aqueles que um dia nos pegaram no colo! Quinhentos e quatro anos de Brasil! Geologicamente, As terras brasileiras, São “arqueozoiquianas”? Geograficamente, Já possuem uma perspectiva, Entre sessenta a cento e vinte mil anos. Historicamente, Teorias citam mais de 560 anos. Histórias! Oficialmente, Quinhentos e quatro anos, De profundas transformações. Intervenções humanas, No mundo social, No mundo natural. Eu, você... fazendo parte dessas intervenções, Querendo ou não. Porque hoje somos o presente, De um futuro, Onde estaremos fazendo parte do passado, Dessa nação, Que construímos, E mantemos com os nossos corações!

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Capítulo VI

Versos finais.

“O bom do juízo final é que será sem advogados”.(SOFOCLETO)

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Ondas e ventos Espíritos que vagam, Sem companhia pela vida. Desaparecem com o tempo, Porque não formam raízes. Não deixam lembranças. São palavras escritas na areia, A mercê do vento, E das ondas, Que vão e voltam, Nunca as mesmas. Porém aparecem sempre da mesma forma. Apagando, o que já nasce apagado! Pois sabem que não haverá ninguém, Para reescrever, o que estava escrito. Vagar só pelo destino, É como não possuir sombra! É sentir-se só, em meio a uma multidão. Tendo o desgosto de ver, A solidão apagar toda uma história, E sentir a morte antes dela chegar! Existência terminal Acabou! Terminou! Finalizou! O fim chegou! Ele levou; Mas não mostrou, O caminho que tomou, Porque não voltou. Só possui uma direção, Além da compreensão, Que o nosso ponto de visão, Possui como noção. Tudo esta sujeito a acabar, Nem o tempo consegue escapar. Mas deixa saudade, Que acaba com o advento da realidade!

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Relatos do mundo dos mortos! Luz que se extingue. O frio que impera. Um sono único. Não há noite, Não há dia. Não existe um lugar, Apenas um imenso vazio. O tempo perde a influência, E o sentimento, parece nunca ter existido. O que existe, Esta fora do âmbito do sonho ou da realidade. Talvez uma energia, Que não se mistura, Que não se capta. O real que não existe! Um grande sonho, Assim se define a vida. Nada real. Tão pouco parcial. Teoria filosófica, Pensamento hipócrita? Mas com fundamentos, Que fogem o pensamento. Se a vida é um sonho, A morte é pesadelo? Ou mais um devaneio? Dizem ser o sono sem sonho. A estagnação no nada. O momento que não corre o tempo. Segredos proibidos para os vivos! A morte é um estado do espírito, Que se eleva ao proibido. Um mundo do sono eterno. Um lugar se definição.

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Ninguém volta! Há os que esperam para ir, Vagando entre os vivos. Isto é morte? Muitos têm medo da morte, Outros têm medo de vagar, Mas o desconhecido, Ainda é assustador. Momento terminal, Mágico por natureza. Até os sépticos a temem! Porque estes ainda possuem sentimentos! A morte se liga ao sentimento, Matando-o e o ressuscitando. Faz refletir. Sobre o dia e o depois que se parte! Fenômeno incompreendido! A morte é um fenômeno mal interpretado, Devido ás circunstâncias que ela ocorre. Sofre-se por causa dela; quem vive! Não os que morrem!

A morte é a paz! Querendo ou não. Pois ela é o sono eterno. O descanso de uma agitada vida. Mas o que vem depois? Talvez esteja aí o medo que a morte causa! Uma preocupação fundada? O tempo traz a morte. A morte é futuro, Que a todos aguarda! Octingentésima poesia! Mas uma barreira quebrada, Um caminho a mais desbravado,

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Deixando para o mundo, Versos sobre o meu motivo de amor! Frases sobre as emoções, Mensagens para um mundo melhor, Agradecimentos! Escrevi sobre a Natureza, Redigi sobre o esporte. E nunca temi adentrar pelo mundo do fim! Pois um dia irei conhecê-lo pessoalmente. E até este dia chegar; Eu continuarei criando poesia e poemas! O mistério que a morte oculta! Morte! Palavra forte. Causa medo; Terror! Arrepio! Proibida e mal agouro. Uma simples palavra? Por que tantas idéias e sentimentos? Um dia ou outro ele deixa de ser palavra, E vira um acontecimento real! Mas o medo do desconhecido, Que está expressão traz, É maior que todos os medos juntos! Um fato concreto e complexo. Principalmente porque ninguém; Mas ninguém oficialmente, Voltou para escrever e explicar como ela é! Se voltaram; então o que escreveram? Mistérios! Ver partir! Ver alguém partir, É deixar de sorrir, Por um tempo indeterminado, Que ficará para sempre marcado. Cada partida provoca uma emoção, Tem como conseqüência uma reação, Indefinida; mas que traz a reflexão, De quem vivencia derradeira ocasião.

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Muitos deixam de acreditar, Em si mesmo e em todos. Porque não querem acreditar na partida, De alguém que muito representa na sua vida. A partida é cruel, Imprópria para por nesse papel. Mas é um fato normal, E não algo anormal! Contribuição O tempo passa; E as nossas vidas; vão com ele! O que fica, São lembranças. Que viverão para sempre entre os “homens”. Ou desaparecerão, porque terão vida breve! Então surge a pergunta: Que contribuição real você deixou? Foi mais um ser vivo que passou? Ou alguém que fez algo pelos seres vivos? Todos vamos desaparecer um dia; Mas existem aqueles que ficam, Gravados na história de alguma coisa importante! Você é um agente ativo ou passivo, Do mundo que o rodeia? Fenômeno supremo! O tempo é rápido, Porque é livre! Flui para todas as direções. Eterno em existência, Foge da consciência. Porque não tem começo; Não tem fim! Soberano sobre a vida, Supremo sobre a morte, Divino sobre os deuses! O tempo escraviza a todos, Não é jovem, E tão pouco envelhece! Entende tal complexidade? Porém, vaga solitária, Não, nasce porque já existe antes disso,

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Não morre porque existira depois disso, Porque é único! Aleatoriamente poético Aleatoriamente redijo palavras, Com intenção de formar um verso, Que comece e seja referencia, De mais uma poesia. Vejo nascer uma obra mórbida, Inibida de transmitir emoções, Por não conseguir interpretar, A confusão do momento em que é criada. Palavras que fluem no ar, Alguém que se quer amar, Lágrimas que enchem um mar, Por onde a imaginação irá navegar. Descrevo o vazio, De um momento sem inspiração. Um começo sem fim, Ou um fim sem começo? Sono fatal Escuridão não percebida. A mesma que existe quando dormimos. “Não confundir com aquela que ocorre, quando simplesmente fechamos os olhos”. Existem sonhos? Serão sonhos ou uma eterna realidade? Descanso eterno! Será? E as almas que vagam? Mas o que existe então? Mistérios só revelados, Para quem adormece para sempre! Para sempre? última cena! O show acabou! Aplausos, vaias, silêncio... Qual a recompensa,

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Pela peça apresentada? Não sei se quem apresenta verá; Mas com certeza muitos na platéia verão. E tirarão exemplos disso, Que os farão refletir muito em suas encenações. Apresentações matutinas, vespertinas e noturnas. A hora não importa. O que importa, São certos objetivos a serem seguidos. No mundo em que vivemos a regras. Regras que só são compreendidas, Quando as cortinas do palco, Estão para se fechar! Buscar a morte Buscar a morte, De maneira fria. Vontade derradeira, Que flui livremente, No momento de maior debilidade, Que passa uma pessoa. Um contraste! O medo de enfrentar os dois que virão. A coragem de escrever derradeiramente, E após isto suicidar-se! O desconhecido que tanto causa pavor, É mais acolhedor naquele momento, Que a própria vida! Um erro. Os caprichos acima da vida! Onde esta a vantagem nisso? Nossas decisões sempre são de riscos, Porém matar-se, É uma decisão sem volta. A cada dia Mas um dia, De um mês qualquer, De um ano que começou! O que me aguarda o dia de amanhã? Um dia que a principio,

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É mais um dia! Talvez chova ou faça frio. Sei lá! Tudo é tão lento quando acontece. Mas quando se olha para traz, Percebe-se a velocidade do tempo. E assim vai se vencendo, Mais um conjunto de dia, Com um nome diferente. E quando se vê, o ano que começou, Está para terminar! E daí fica a pergunta: O que você fez realmente, Que fez valer os seus dias vencidos! Suicidar-se? Há momentos na vida, Que o dia é insuportável, E a temida noite, Torna-se o paraíso! Na noite se vê a paz, No dia o inferno! Uma contradição, Mas cheias de explicações. Explicações com opções, Que se fundam, No que a de melhor no dia, E nos riscos da noite. Mas o desconhecido, É sedutor! Pois é como um ponto final, Nos erros cometidos. Destino desconhecido VI Desenhei a trajetória, Dê uma vida cheia de sonhos. Apaguei o caminho, Por duvidar do sonho principal. Estou a deriva, No mar do destino.

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Sem referências, Onde até o céu está nublado. O meu destino, Sempre foi desconhecido. Fui impaciente, Agora estou perdido. Voltar atrás, É proibido! Então busco no presente, Enfrentar esta viagem. Novecentas poesias Palavras desordenadas, Pensamentos confusos. Versos carregados de sentimentos, Apenas mais um poeta apaixonado. O objetivo era apenas cem poesias. Todas exclusivas de uma dama. Porém os versos se universalizam, Escapando do controle. Hoje somam novecentas. Mas em pouco tempo, Alcançarão uma marca histórica, Demarcando um sonho realizado. Não conheço o amanhã, Mas sei que enquanto viver, Haverá poesias nascendo, Para cruzar o mundo. Extrema-unção Peço o perdão divino, Por pecar em pensamentos, Por errar e cometer o mesmo erro! Sou mortal, Fraco em pensamento. Mas temo as conseqüências, De minhas imprudentes atitudes. Confesso meus erros, Formalmente descritos,

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Em cada poesia redigida, Em cada pensamento. Porém meu maior erro, É aprender e continuar fazendo errado. O que poço comentar sobre isso? Apenas aceito o destino, Como um Juiz soberano, E cumpro sem questionamento, Suas decisões! Amnésia Um mundo morre, E um novo nasce. Na verdade é o mesmo, Que não mudou, Mas se tornou novo, Aos olhos de quem o vivenciou, Suas lembranças morreram. Um novo começo? Ou um castigo? Seria o destino intervindo, Diretamente em uma vida? Seja o que for, O problema não é acordar em um mundo novo, Mas ressuscitar depois de adaptado ao novo mundo.

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Biografia do autor. O escritor paranaense Antonio Ilson Kotoviski Filho, é natural da cidade de Almirante Tamandaré (Região Metropolitana de Curitiba – PR), onde vive desde seu nascimento em 10 de outubro de 1976. É professor do Estado do Paraná, onde exerce sua função nas disciplinas de História e Geografia. Formado em Estudos Sociais com licenciatura em História pela UNOESTE, e Mestre em Ciência da Educação pela Universidade Internacional (PORTUGAL). Bacharel em Direito pela UNIBRASIL. Especialista em História do Brasil pela Faculdades Integradas de Jacarepaguá e especialista em Geografia do Brasil pela Faculdade Internacional Signarolli. É autor dos livros de poesias: Amor descrito por um apaixonado pela vida!, Sonhando escrevi sobre o amor, e Relatos de um tamandareense: a história do município de Almirante Tamandaré. Foi um membro da UBE-PR (União Brasileira de Escritores) e da ACPAI (Associação Cultural Paranaense de Autores Independentes). Teve o poema Enigma de mulher, publicado na 19a Antologia Poética – Painel de Novos Talentos da Câmara Brasileira de Jovens Escritores - RJ, além de possuir os poemas Alguém, e Poeta publicados na Coletânea de poesias do projeto Pintando um Verso Bem Diferente.

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Divulgando. A satisfação de um escritor é saber que suas criações foram bem aceitas pelos leitores. E mais ainda, é saber que existe uma busca e curiosidades sobre novas obras. Diante de tal fato meus livros são:

1. AMOR DESCRITO POR UM APAIXONADO PELA VIDA! (Poesias); 2. SONHANDO ESCREVI SOBRE O AMOR, (Poesias); 3. VERSOS IMPERFEITOS. INTENÇÕES VERDADEIRAS, (Poesias); 4. VIAGEM VERSADA, (Poesias); 5. POESIAS: O REFUGIO DE UMA ALMA ROMÂNTICA, (Poesias); 6. INSPIRAÇÃO DERRADEIRA, (Poesias); 7. ESCRITURAS ROMÂNTICAS, (Poesias); 8. VOZ INTERIOR! (Poesias); 9. REFLEXOS DE MUITOS MOMENTOS, (Poesias); 10. A HISTÓRIA DA HUMANIDADE EM VERSOS, (Poesias); 11. A HISTÓRIA BRASILEIRA EM VERSOS, (Poesias); 12. OS PAÍSES DO PLANETA TERRA EM VERSOS, (Poesias); 13. LIVRO NEGRO. O LADO OPOSTO DO AMOR, (Poesias); 14. HORIZONTE TERMINAL. (Romance); 15. A INDISCIPLINA NO CONTEXTO ESCOLAR. (Dissertação); 16. O INTEGRALISMO NO BRASIL. (Monografia); 17. RELATOS DE UM TAMANDAREENSE. HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE ALMIRANTE TAMANDARÉ, (Histórico Científico).

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