Manual de Produção Gráfica
Marcelo do Nascimento Júnior
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Apresentação Este manual contém informações dentro do processo de produção gráfica. São abordados assuntos referente a impressão offset, processos digitais, serigrafia, flexografia e rotogravura. Tem como objetivo mostrar e fazer com que o leitor entenda um pouco do processos de produção exigido para tais tipos de impressões gráficas.
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Sumário 1 - Offset ............................... pag. 07 4 - Flexografia .......................... pag. 39 1.1 - Desenvolvimento histórico do processo... 1.2 - Aplicações .......................................... 1.3 - Vantagens e desvantagens .................. 1.4 - Processo de pré-impressão.................... 1.5 - Processo de impressão......................... 1.6 - Acabamentos .......................................
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07 09 10 12 13 14
4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 4.6
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Desenvolvimento histórico do processo..... Aplicações ............................................ Vantagens e desvantagens ..................... Processo de pré-impressão...................... Processo de impressão........................... Acabamentos ........................................
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39 41 42 44 45 46
2 - Processos Digitais................. pag. 17 5 - Rotogravura ......................... pag. 49 2.1 - Desenvolvimento histórico do processo... 2.2 - Aplicações .......................................... 2.3 - Vantagens e desvantagens .................. 2.4 - Processo de pré-impressão.................... 2.5 - Processo de impressão.......................... 2.6 - Acabamentos .......................................
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5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6
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Desenvolvimento histórico do processo.... Aplicações ........................................... Vantagens e desvantagens ................... Processo de pré-impressão..................... Processo de impressão.......................... Acabamentos .......................................
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49 51 52 54 55 56
3 - Serigrafia .......................... pag. 27 6 - Bibliográfia ......................... pag. 58 3.1 - Desenvolvimento histórico do processo... pag 27 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6
- Aplicações .......................................... - Vantagens e desvantagens .................. - Processo de pré-impressão.................... - Processo de impressão......................... - Acabamentos ......................................
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Offset
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1.1 - Desenvolvimento histórico do processo O offset é oprincipal meio de impressão desde o século 20O offset originou-se de outra técnica, a litografia, impressão por meio de chapas de pedra inventada pelo alemão Aloys Senefelder em 1796. Naquela época, ele percebeu a possibilidade de desenhar e reproduzir figuras em uma pedra chamada Solnhofen, uma rocha calcária facilmente encontrada na região da Bavária, na Alemanha. Senefelder utilizou-se do princípio químico da incompatibilidade de fusão entre a água e o óleo. Para imprimir, fazia sobre a pedra um desenho com tinta ou lápis litográfico, de natureza gordurosa. Em seguida, o material era colocado num prelo, onde recebia uma porção de água que umedecia as partes em que não havia desenho. Depois, a rocha ganhava uma camada de tinta oleosa, que aderia apenas aos traços gordurosos. Por fim, o papel era posto sobre esta superfície e, por meio de pressão, a ilustração era impressa”. Portanto, a repulsão entre água e óleo foi o primeiro passo para o surgimento do offset. Entretanto, o fenômeno só se torna eficiente com o exato equilíbrio entre os dois componentes. 7
Litografia
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1.2 - Aplicações A impressão offset é indicada para uso de papel offset, que tem mais brilho, com gramatura até 400g. É indicado para impressão em larga escala, ou seja, em produções com um número mais elevado de materiais, sejam eles cartões de visita, envelopes, flyers, folders, catálogos, entre outros materiais gráficos. Na impressão offset, as impressoras podem ser planas ou rotativas. Isso quer dizer que pode utilizar folhas soltas (planas) ou bobinas de papel (rotativas). O sistema de bobinas, por exemplo, é utilizado na indústria da produção de jornais por ser muito rápido , em média 30.000 cópias por hora , porém a qualidade é menor que nas impressoras offset planas, que por sua vez são mais usados para imprimir cartazes, livros, folhetos, folders, etc.
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1.3 - Vantagens Com relação ao custo, sem dúvida é a impressão mais econômica, para atender médias e grandes tiragens. Permite uso de Pantones, o que pode garantir a fidelização de cores dos impressos, se isto for um fator de relevância para a produção final. Versátil, o processo de impressão offset permite também a impressão em alguns materiais rígidos, como papelão, por exemplo, além de imprimir qualquer espécie de papel e gramatura até cerca de 400gr e plástico. Velocidade, a tiragem, a qualidade e os diferentes tipos de gramatura de papéis e plásticos flexíveis, como o poliestireno. A impressão offset ainda é quem oferece maior flexibilidade referete a materiais.
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1.3 - Desvantagens As provas de cor no offset são extremamente caras, quase sempre não é possível realizar a prova. A impressão offset é mais cara em menor escala, quando for quadricromia. A impressão offset tem preço único. Dependendo do que vai imprimir fica mais caro por causa da reciclagem de papel. Por isso sai mais barato para grandes triagens. São necessários reajustes frequentes durante a impressão para manter níveis adequados de tinta e umidade, tanto para evitar falhas e borrões. Decalcagem
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1.4 - Processo de pré-impressão Se as páginas desejadas estão selecionadas; Se a opção sangria e marca de corte está selecionada; Se todas as imagens (links) estão incorporadas e em alta resolução (300dpi); Se a saída será feita em CMYK Composite;
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1.5 - Processo de impressão Tanto em impressoras offset planas quanto rotativas, o sistema trabalha da mesma forma. A diferença entre eles é a entrada de papel, que pode ser feito em bobinas ou folha a folha. Como já mencionado, a impressão é feita de forma indireta. Com uma chapa metálica foto-sensível, a área protegida da luz segura a tinta (gordura) e a desprotegida água, que não chega ao papel. Prende-se a chapa em um cilindro que roda prensado em um outro menor (contendo a tinta). A tinta vai fixar-se na área que contém imagem, enquanto os demais espaços permanecem sem cor. Outro cilindro que possui uma blanqueta de borracha prensada no cilindro da chapa absorve a tinta, além de proporcionar melhor qualidade ao papel. A imagem está impressa na blanqueta. O papel passe entre o cilindro que possui a blanqueta e um terceiro cilindro que fará pressão. Assim, a figura é transferida da blanqueta para o papel. Conclui-se que a chapa imprime primeiramente na blanqueta e depois é passada para o papel.
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1.6 - Acabamentos
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Laminação (brilho)
Corte e vinco
Verniz
Bordas arredondadas
Laminação fosca
Montagem revista
Verniz UV localizado
Numeração
Vinco
Bloco
Dobra
Talão
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Processos Digitais
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2.1 - Desenvolvimento histórico do processo A partir da década de 1990, a impressão digital começou a ser difundida, sendo uma evolução da impressão gráfica tradicional. Em 1993, na feira internacional IPEX – The Networking Resource Centre For The Global Print Industry, ocorrida na Inglaterra, foi apresentado os primeiros sistemas digitais de impressão em policromia. Na DRUPA de 1995, feira realizada na Alemanha, a impressão digital ganhou a atenção de todos, sendo a grande estrela da maior mostra de equipamentos gráficos da época. Já na edição de 2000 da DRUPA, quando a feira comemorou seus 50 anos, a impressão digital mostrou que veio mesmo para ficar. A digitalização do processo de pré-impressão criou a possibilidade única de produção dentro da rede, integrando todas as fases da cadeia gráfica. A automação do fluxo de trabalho foi expandida, objetivando a inclusão dos sistemas de desenvolvimento digital, desde a fase da pré-impressão até a de acabamento. 17
2.2 - Aplicações Papéis, plásticos, adesivos, vinil, etc. Ideal para impressão de livros ou revistas (sempre com baixas tiragens), cardápios, apresentações, posters, cartões de visitas, pastas, brochuras, materiais promocionais, entre outros. Ideal para baixas triagens.
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2.3 - Vantagens Agilidade no processo de impressão; Qualidade superior do material impresso; Redução nos custos em tiragens reduzidas; Possibilidade de personalização de conteúdo; Utilização de diversos materiais além do papel; Secagem rápida; A possibilidade de poder fazer uma prova do material a ser impresso diretamente do computador; Realizar correções imediatas. Aceita projetos e grande formato com a impressão a jato de tinta.
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2.3 - Desvantagens Apesar de uma série de vantagens, capacidades técnicas de impressão digital têm limitações a qualidade, a gama de toners conjunto de materiais impressos, velocidade Imprimir (com produção de alto volume). A maioria das impressoras não produzem cores especiais.
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2.4 - Processo de pré-impressão O processo de impressão digital é destinada para projetos de pequenas tiragens. Ao contrário da impressão offset, a impressão é direta e não existe chapas como matrizes de impressão. Os arquivos são impressos diretamente de arquivos digitais como PDF, por exemplo. O principal meio deste tipo de impressão é o sistema eletrônico e impressoras a laser que imprime todas as cores de uma só vez diretamente no papel. Neste método, é possível trabalhar com diferentes tamanhos de impressão. Em impressoras digitais que trabalham com grandes formatos é possível atingir até 2.400 dpi de resolução enquanto a offset trabalha com a resolução ideal de 300 dpi.
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2.5 - Processo de impressão A princípio, de modo genérico e simplificado, pode-se chamar de digital a impressão que se dá a partir de um computador conectado à impressora, num processo basicamente eletrônico, de transferência de imagem do arquivo digital diretamente para o substrato, feito sem a necessidade de matrizes físicas de impressão. Essa última característica, o não uso de matrizes físicas, entretanto, não deve ser tomado como regra quando falamos no método digital, pois em alguns processos e equipamentos, como a HP Indigo — impressora digital usada pela Colorsystem —, são utilizadas matrizes de impressão, chamadas PIP (Photo Imaging Plate), parecidas com as chapas usadas em offset, porém gravadas com cargas elétricas. Isso permite que a cada impressão a imagem anterior seja apagada e uma nova imagem seja gravada eletronicamente. As impressões mais utilizadas hoje em dia são a impressão a laser e a jato de tinta. Impressão a laser: Transferência de imagem do arquivo digital oara a superficie de impressão. O método mais comum é a eletrofotografia ou xerografia. Impressão jato de tinta: É depositado gotas de tinta sobre o papel de acordo com as instruções do arquivo digital.
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2.6 - Acabamentos Laminação; Verniz; Corte e vinco; Hot stamping;
Bordas arredondadas; Relevo; Refile.
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Serigrafia
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3.1 - Desenvolvimento histórico do processo Serigrafia tem suas origens em estampas e gravuras da dinastia, por volta de 960 e 1.279 dC. Mais tarde, no século XV, os japoneses passaram a utilizá-la para transferir desenhos à tecidos de seda. Este processo chegou no Ocidente no final do século XVIII, mas só foi comercialmente utilizado no século XX, quando a malha de seda tornou-se mais acessível, possibilitando seu uso de forma lucrativa. Foram os europeus que utilizaram o processo de serigrafia pela primeira vez para impressão em papel de parede, feito de linho, seda e outros tecidos finos. Com a expansão do mercado, a técnica tornou-se mais refinada e hoje é considerada uma tecnologia industrial valiosa. Andy Warhol é considerado a primeira pessoa a popularizar a serigrafia como silk-creen.
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Serigrafia
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3.2 - Aplicações Serigrafia, também conhecido como silk-screen ou impressão a tela, é um processo de impressão à base de estêncil. É mais utilizado aplicando em estampas de tecido ou autoadesivos. Mas sua utilização é muito mais abrangente e sempre surgem aplicações novas, como: Placas de ruas, outdoors, banners, mercado têxtil, brindes (régua, caneta, chaveiros, copos, etc), embalagens, cerâmica, vidros, decorações em geral. É adequada para baixas a altas triagens.
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3.3 - Vantagens Barato; FĂĄcil de manusear; Aceita impressĂľes em tecido, papel, plĂĄstico, vidro, entre outros; As telas podem ser reaproveitadas.
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3.3 - Desvantagens Este método não é indicado para impressões com muitas cores; É mais adequado e econômico se forem impressos os materiais em grande quantidade (Exemplo das camisas, acima de 100). Não produz detalhes refinados. Necessita de secagem.
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3.4 - Processo de pré-impressão Na serigrafia, a pré-impressão compreende as etapas de preparação dos filmes que serão usados na gravação das telas de serigrafia, podemos também incluir na pré-impressão a produção de telas (matrizes). Quando a imagem original possui mais de uma cor, se faz necessário realizarmos a separação das cores , ou seja, para cada cor um filme e uma tela correspondente. Desta forma, quanto maior o número de cores do original, maior será o custo de produção. Vejamos, um trabalho de impressão com 10 cores na imagem original, irá gerar 10 filmes e 10 telas gravadas respectivamente. Existem várias formas de prepararmos os filmes para gravação de telas. · Desenho manual com caneta de nanquim sobre papel vegetal ou poliéster leitoso; · Filme de recorte; · Poliéster, vegetal ou transparência impresso em impressoras a laser, ou seja, Laserfilm; · Fotolito digital, através de imagesetter; · Fotolitos produzidos através de impressora a jato de tinta de grande formato, com linguagem PostScript, capaz de reproduzir imagens reticuladas.
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3.5 - Processo de impressão Para imprimir, primeiramente, se fixa a matriz, alinhando-a devidamente com a área a ser impressa. Após, levanta-se a tela e, sem aplicar muita força, emplastra-se a mesma com uma fina camada de tinta. Esse procedimento é executado para remover o ar dos poros da matriz. Feito isso, imprime-se a imagem, ao passar a tinta com um rodo (puxador) pela tela, fazendo com que a imagem positiva se transfira para o substrato. Terminada a impressão, a tinta remanescente na tela, caso haja, é devolvida à lata e a matriz é lavada logo, em seguida, que finalizados os trabalhos. Assim, a matriz pode ser reutilizada, se mantida na condição adequada.
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3.6 - Acabamentos
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Tinta sintética
Epoxi
Caneta
Tinta para PVC
Verniz
Vinílica fosca e brilhante
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Flexografia
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4.1 - Desenvolvimento histórico do processo Flexografia é um processo de impressão gráfica em que a fôrma, um clichê de borracha ou fotopolímero, é relevográfica. O sistema pode ser considerado como um “bisneto” do carimbo. Usa-se tintas líquidas altamente secativas, a base de água, solvente ou curadas por luz UV ou feixe de elétrons. Uma de suas virtudes é a flexibilidade para imprimir os mais variados suportes, de durezas e superfícies diferentes. A impressão em flexografia foi apresentada em 1890 por Bibby Baron & Sons de Liverpool como um modo de imprimir materiais de embalagens não permeáveis. Mas só em 1952 se começou a usar o termo flexografia.
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Flexografia
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4.2 - Aplicações É indicado para imprimir sobre papel, celofane, polipropileno, follhas metálicas e plásticos. No caso de termoplásticos é praticamente usado em flexíveis, tais como sacos e sacolas plásticas. A aplicação mais comum no mercado são embalagens para Chocolate, Ovos de Páscoa, balas e doces, picolés, cosméticos, alimentos, guardanapos e toalhas. É adequado para grandes triagens, por ser mais barato.
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4.3 - Vantagens Barata em grandes tiragens; Boa aplicação em suportes tridimensionais e irregulares; Alta durabilidade; Geralmente as impressoras realizam todas as etapas de acabamento (laminação ou plastificação, recorde, dobra e colagem).
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4.3 - Desvantagens Qualidade de impressão razoável para vários tipos de projetos; Fraco rendimento em meios tons; Má definição em elementos pequenos e detalhados;
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4.4 - Processo de pré-impressão – Para a impressão é montado um clichê com a informação que será impressa em alto relevo. Quando o clichê é exposto à tinta, a área em alto relevo é entintada, a área ao redor, por ser mais baixa, não recebe a tinta. Como o sistema de impressão é direto, o clichê entra em contato com o material que receberá a arte, concluindo assim a impressão. A flexografia, por possuir um sistema versátil, permite que seja impresso em papel, papelão ondulado, plásticos, sacos de ráfia, cerâmica, entre outros materiais. As matrizes para flexografia foram aperfeiçoadas ao longo do tempo, resultando em maior produtividade, durabilidade e qualidade do impresso. Entre as tecnologias utilizadas ou em uso destacam-se as matrizes de entalhe manual e borracha vulcanizada. Entalhe manual: Esse processo é realizado manualmente a partir do decalque da imagem de um papel vegetal para uma matriz específica para esse fim. A partir daí, remove-se as áreas de contr-grafismo com um estilete ou bisturi. Borracha vulcanizada: Vulcanização é o processo de endurecimento aplicado à borracha desse tipo de clichê. O processo de confecção dessa matriz compreende algumas etapas distintas.
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4.5 - Processo de impressão É um sistema de impressão de relevo, rotativa e tinta de secagem rápida. Funciona da seguinte maneira: a área que se encontra em relevo contém a imagem, o redor, por ser mais baixo, não recebe tinta e, portanto não imprime. A tinta é deslocada de uma matriz diretamente para um suporte, chamado filme de embalagem flexível, que é utilizado em embalagens de produtos.
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4.6 - Acabamentos Todos os tipos de acabamentos. Laminação ou plastificação, recorde, dobra e colagem
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Rotogravura
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5.1 - Desenvolvimento histórico do processo O primeiro projeto de uma máquina com matriz de impressão apresentando o grafismo gravado, foi patenteada em 1784 por Thomas Bell. Porém, o primeiro projeto de um equipamento rotativo de impressão a utilizar deste tipo de processo data de 1860, e deve-se a Karl Klic, que é considerado pai da Rotogravura.
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Rotogravura
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5.2 - Aplicações Normalmente a rotogravura é utilizada para impressão de um grande número de materiais. Esses impressos são de qualidade mas utilizam suportes de baixa gramatura. A aplicação mais comum no mercado são jornais, revistas e embalagens. É adequada para altas triagens, por ser uma impressão de alta velocidade.
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5.3 - Vantagens Impressão de alta qualidade e alta tiragem em branco, preto e colorido; Qualidade uniforme em toda tiragem; Pretos mais ricos e gama mais ampla de tonalidades em relação a todos os outros processos de impressão; Mais econômicas nas altas tiragens e altas velocidades. No entanto, com preparação cuidadosa e atenção para os detalhes, as pequenas tiragens podem ser feitas a um custo competitivo; As chapas e cilindros, embora durem mais, custam mais que os tipográficos ou em offset; Grande durabilidade.
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5.3 - Desvantagens Pouca variação de cor; Alto custo de produção da matriz; Correção cara da matriz. Viavel apenas para grandes triagens.
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5.4 - Processo de pré-impressão O sistema de pré-impressão consiste nas etapas necessárias para confecção dos cilindros de Rotogravura. O cilindro é a unidade básica de impressão, isto é, para cada cor de impressão corresponde um cilindro de Rotogravura. O processo final da pré-impressão é a gravação de cilindros. Em termos gerais, cada matriz é formada por um único tipo que é feito artesanalmente, por profissionais altamente habilidosos, e consiste em um cilindro ou chapa com os desenhos feitos em áreas contínuas ou divididos em milhares de pontos individuais escavados um a um de forma à formarem uma imagem em negativo daquela que queremos imprimir. A impressão e feita com a matriz embebida em tinta e uma lamina de alta precisão retira o excesso, deixando a tintas somente nos pontos de baixo relevo, que é transferida para o papel por impressão direta, com a matriz pressionando o papel contra si.
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5.5 - Processo de impressão Este tipo de impressão é feito em máquinas rotativas, que podem ser alimentadas por folhas ou por bobinas. A alimentação por folhas é utilizada para pequenas tiragens e reproduz trabalhos de arte. A alimentação por bobinas é projetada para rodar a altíssimas velocidades, sendo ideal para trabalhos de elevada tiragem. No processo de impressão, o cilindro é instalado na máquina (normalmente com 8 cores) é imerso num tinteiro que contém tintas e solventes de secagem rápida (por evaporação). Uma racle (lâmina raspadora) remove o excesso de tinta, permitindo assim, que apenas a área de grafismo (arte a ser impressa) permaneça com tinta. Isto deve-se ao fato da área de grafismo ser encavográfica (baixo gravada) no caso da Rotogravura. Depois de estar devidamente entintado, o cilindro entra em contato com o papel (plástico, papelão…), que em pressão com o cilindro pressor (chamado contra pressão em outros processos) vai imprimir.
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5.6 - Acabamentos Todos os tipos de acabamentos. Laminação ou plastificação, recorde, dobra e colagem
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Referências Bibliográficas https://medium.com/chocoladesign/o-que-%C3%A9-uma-impress%C3%A3o-offset-54899578d998 http://www.revistatecnologiagrafica.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=152:a-impressao-offset-no-brasil&catid=68:materias-especiais&Itemid=188 https://composergrafica.com/blog/quando-devo-imprimir-em-papel-offset/ https://www.futuraexpress.com.br/blog/beneficios-da-impressao-offset/ http://www.canalibase.org.br/impressao-digital-vs-impressao-offset/ http://www.reclick.com.br/blog/como-funciona-o-processo-de-impressao-digital/ http://www.ogra.com.br/dicas/88-5-dicas-de-preparacao-de-arquivos https://www.expoprint.com.br/pt/impressao-offset Livro Produção Gráfica para Designers – André Villas-Boas https://www.expoprint.com.br/pt/impressao-offset Livro Produção Gráfica para Designers – André Villas-Boas http://www.maxquality.com.br/o-que-e-impressao-digital/ https://www.printi.com.br/blog/os-processos-de-impressao-e-suas-caracteristicas http://n2midia.com.br/2018/03/16/vantagens-da-impressao-grafica-digital/ http://portugas.space/index.php?newsid=180517 http://www.colorsystem.com.br/impressao-digital-e-impressao-offset-quais-as-diferencas/ http://www.agabe.com/serigrafia https://www.printi.com.br/blog/o-que-e-serigrafia https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/esporte/serigrafia-vantagens-e-desvantagens/52292 O processo serigráfico e suas possibilidades criativas na impressão “Emely Jensen e Eduardo Luis Schneider” http://fremplast.com.br/pre-impressao-para-a-serigrafia/
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