Síndrome de burnout em enfermeiros

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“A Síndrome de burnout é um processo de coping comprometido: Depleção de energia devido a stress não aliviado, falta de apoio e de relações, conflitos entre as expectativas e a realidade” (Cipe Versão 2, 2011). Caracteriza-se pela exaustão emocional, a despersonalização e a diminuição da realização pessoal. Os enfermeiros estão sujeitos a desenvolver esta síndrome devido ao fato de trabalharem contínua e diretamente com outras pessoas, muitas das quais em grande sofrimento.

Identificar estratégias de prevenção da síndrome de burnout.

Revisão bibliográfica de literatura específica na área e análise reflexiva da prática profissional.

Burnout, enfermeiros, trabalho, prevenção.

Aumento do autoconhecimento

Organização pessoal 3,5,6,8,9

Assertividade 2,6,7,9

1,3,7,9,10

Trabalho em equipa

Manutenção de hábitos de vida saudáveis

3,5,6

1,7,8,9

Adoção de técnicas de relaxamento

Criação de programas de socialização

1,2,3,7,9,10

3,6,7,8,9,10

Criação de melhores condições de trabalho

Formação profissional 1,3,6,7,8,9,10,11

6,7,8,10,11

Desenvolvimento de atividades extraprofissionais 2,3,5,9

Envolvimento da equipa na tomada de decisões 1,6,7,8,10,11

Eventual revisão da carga horária de trabalho 5,7,8,9,10

A adoção das estratégias de prevenção pelos enfermeiros bem como pelas instituições onde trabalham, contribuirá positivamente para minimizar o aparecimento da síndrome de burnout, no aumento da satisfação laboral e na prestação de cuidados de qualidade aos utentes.

Fernandes, Fátima (Serviço de Medicina – 3º Piso Poente)

 Perregil, Isabel (Serviço de Internamento do Centro de Saúde da Calheta)  Pinto, Jenny (Unidade de Neutropénia)  Santos, Cátia (Unidade de Neutropénia

1. Barbosa, A. & Neto, I. (2010). Manual de cuidados paliativos. (2ª Ed.). Lisboa: Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. 2. Camacho, M. (Jul./Ago. 1997). Stress e burnout em urgência. Servir,45(4), 181-193. 3.Campos, R. G. (2005). Uma revisão integrativa na Enfermagem Oncológica .[Dissertação apresentada no curso de pós-graduação]. São Paulo: Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem Ribeiro Preto. 4.Conselho Internacional de Enfermeiros (2011). CIPE versão 2 Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem. Lisboa: Associação Portuguesa de Enfermeiros. 5.Garcia, L. (Set. 1997).O stress no enfermeiro, nos primeiros anos de vida profissional. Sinais vitais (14), 37-39. 6.Gil-Monte, P. (Ago. 2013). El síndrome de quemarse por el trabajo en enfermería. [versão eletrónica]. Revista eletrónica interação psy, 1(1), 19-33. 7.Grazziano, E. S. & Ferraz, E. R. (Fev. 2010). Impacto do stress ocupacional e burnout para enfermeiros [versão eletrónica]. Enfermería global, (18), 1-20. 8.Kovaleski, D. F. & Bressan, A.(Ago. 2012). A síndrome de Burnout em profissionais de Saúde. [versão eletrónica]. Saúde e Transformação Social, 3(2), 107-113. 9.Moreno, F. N. et al. (jan/mar. 2011). Estratégias e intervenções no enfrentamento da síndrome de burnout.[Versão eletrónica]. Revista de enfermagem UERJ, 19(1),140-145. 10.Oliveira, V. & Pereira, T. (Jul. 2012).Ansiedade, depressão e burnout em enfermeiros – impacto do trabalho por turnos. [versão eletrónica].Revista de Enfermagem Referência,3(7), 43-54. 11.Simões, P. (2012). Burnout dos enfermeiros nos serviços de saúde em Portugal. [Tese de mestrado]. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa, Escola Nacional de Saúde Pública.


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