BRASIL Laerte Galocha Lob達o
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Data 22/01 28/01
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Emissão A Vinda de D.João e da Família Real Portuguesa para o Brasil Série 200 anos da chegada da Família Real: 200 Anos da Abertura dos Portos às Nações Amigas Série 200 anos da chegada da Família Real: 200 Anos de Comércio Exterior no Brasil Série 200 anos da chegada da Família Real: 200 Anos do Banco do Brasil Série América - Festas Nacionais Tambor de Crioula Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro Riqueza da Expressão Cult. Maranhense 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil: 200 anos da Faculdade de Medicina da Bahia 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil: 200 anos da Faculdade de Medicina da UFRJ 1ª Conferência Nacional de Juventude Série 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil: Corpo de Fuzileiros Navais Obras de Oscar Niemeyer 200 Anos do Judiciário Independente no Brasil 200 Anos da Justiça Militar da União - Superior Tribunal Militar Centenário da Associação Brasileira de Imprensa Heróis Nacionais Série 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil: Polícia Civil e Dragões da Independência Série 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil: 200 anos da Imprensa Nacional Serra do Japi/SP - Patrimônio Natural de São Paulo Série 200 anos da chegada da Família Real: 200 Anos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro - Ervas Populares Centenário da Imigração Japonesa Brasil-França: Serra do Aracá e Mer de Glace Centenário do Nascimento de João Guimarães Rosa Série 200 anos da chegada da Família Real: 200 anos do Ministério da Fazenda Jogos da XXIX Olimpíada Série 200 anos da chegada da Família Real: Gastronomia Luso-Brasileira Animais Amazônicos Ameaçados de Extinção: Peixe-boi, Ariranha e Lontra - Turismo Nacional Emissão Mercosul: Aves Autóctones: Coruja e Pica-pau Natal SÉRIE 200 anos da chegada da Família Real: 200 anos do regulamento provisional da administração geral dos correios
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Título: ................................. Comissão para as Comemorações pelo Bicentenário da Chegada de D. João e da Família Real Portuguesa ao Rio de Janeiro Edital: ................................. Nº 1 Arte: ................................... José Luís Tinoco Processo de Impressão: ...... Off-set Forma de Impressão: .......... Se-tenant com 2 selos Folha: ................................. 30 selos Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ R$ 2,00 Tiragem: ............................. 1.020.000 selos Picotagem:.......................... 11,5 x 12 Área de desenho: ................ 37,5mm x 25mm Dimensões do selo: ............. 40mm x 30mm Data de emissão: ................ 22 de Janeiro de 2008 Locais de lançamento: ........ Salvador - BA, Rio de Janeiro - RJ e Lisboa - Portugal Peça Filatélica: .................... Envelope de 1º Dia de Circulação Tiragem: ............................. 10.000 Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852007665
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Comissão para as Comemorações pelo Bicentenário da Chegada de D. João e da Família Real Portuguesa ao Rio de Janeiro D. João chegou a Salvador em 22 de janeiro de 1808. Seis dias depois, decretava a abertura dos portos brasileiros às nações amigas. Logo em seguida, criava a Escola Médico-Cirúrgica da Bahia. Com o primeiro ato, desmanchava o monopólio colonial: doravante, o Brasil poderia comerciar com qualquer país e não apenas com a Metrópole ou com a intermediação portuguesa. Com o segundo, criava a primeira instituição de ensino superior em terra brasileira. As duas decisões quebravam a estrita dependência com que Lisboa mantinha os seus domínios americanos e prenunciavam as grandes reformas que D. João faria na vida brasileira. Ao trasladar-se com a Família Real para o Rio de Janeiro, onde desembarcou em 8 de março de 1808, o Príncipe Regente mudava a capital portuguesa de Lisboa para o Brasil. Não chegava ao Rio como foragido ou exilado, mas como soberano em solo seu. E, entre os seus súditos, resguardaria a dinastia das humilhações a que Napoleão submeteu tantas outras, manteria a integridade do território de Portugal e conservaria as suas possessões no resto do mundo. Com sua vinda, D. João mudou inteiramente o Brasil. Para onde quer que se olhe, atualmente, é difícil que não se veja um gesto fundador seu. Ele teve, ajudado por conselheiros como Rodrigo de Souza Coutinho, de refazer no Brasil o Estado português, de recriar as estruturas que deixara do outro lado do oceano e de inventar novas. Desfez a proibição de que houvesse indústrias no Brasil, ditou o regulamento da Administração Geral dos Correios, estabeleceu a Impressão Régia, que, além de publicar documentos oficiais e o primeiro jornal que teve o país, a Gazeta do Rio de Janeiro, se transformou numa grande casa editora, e criou - a enumeração não é completa - o Conselho de Estado, o Conselho da Fazenda, o Conselho Supremo Militar e de Justiça, o Arquivo Militar, o Tribunal da Mesa do Desembargo do Paço e da Consciência e Ordens, ou seja, o judiciário independente no Brasil, a Intendência Geral da Polícia, a Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação, o Arsenal de Marinha, a Fábrica de Pólvora, o Banco do Brasil, uma escola médica, a Academia dos Guardas-Marinhas, a Academia Militar, uma escola de comércio, o Museu Nacional, a Escola de Ciências, Artes e Ofícios, a Biblioteca Real e o Jardim Botânico. Durante sua estada, o país tornou-se um outro e progrediu num ritmo que nunca dantes conhecera. Daí que, entre 2008 e 2021, tantas entidades brasileiras comemorem seus 200 anos de fundação ou de transferência para o Brasil. Nesse último caso está o Corpo de Fuzileiros Navais. Em 16 de dezembro de 1815, D. João igualou num reino unido o Brasil a Portugal. E, em 6 de fevereiro de 1818, quase dois anos depois da morte de D. Maria I, fez-se aclamar rei no Rio de Janeiro. É de crer-se que não tivesse a intenção de retornar a Lisboa e desejasse transformar o Rio, de provisória, na capital permanente do Reino. Forçado pela revolução liberal portuguesa de 1820 a voltar para a Europa, deixou um país muito melhor do que aquele a que chegara treze anos antes e com a estrutura montada de um estado, pronto para se tornar independente. Por isso, pode-se datar da chegada de D. João e da Família Real ao Rio de Janeiro o início do processo de emancipação política do Brasil. Sobre o Selo No se-tenant, composto por dois selos, na imagem à direita, o artista retrata a partida do navio com a Família Real de Portugal, caracterizada, também, pela despedida das pessoas que permaneceram no país. O selo à esquerda apresenta em primeiro plano a figura de D.João, tendo, ao fundo, ícones das duas cidades brasileiras, Salvador e Rio de Janeiro, onde as embarcações portuguesas, respectivamente, chegaram ao Brasil. O se-tenant tem como elemento comum o navio, simbolizando a partida e a chegada da Corte. Foi utilizada a técnica de fotografia, desenho e computação gráfica.
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .
200 Anos da Abertura dos Portos às Nações Amigas Nº 2 Mário Alves de Brito Off-set 30 selos Couchê gomado 1º Porte Carta Comercial 300.000 selos 11,5 x 12 35mm x 25mm 40mm x 30mm 28 de Janeiro de 2008 Salvador - BA Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852007671
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200 Anos da Abertura dos Portos às Nações Amigas Na historiografia brasileira, uma das datas mais emblemáticas é o dia 28 de janeiro de 1808, quando D. João VI, recém-chegado ao Brasil, permitiu a abertura dos portos brasileiros às “nações amigas”, em documento que entrou para a História como a Carta de Abertura dos Portos. Era o fim do período colonial brasileiro e o começo de um novo e promissor momento para o País. Em Portugal, na época com cerca de 200 mil habitantes, D. João VI, usando toda habilidade diplomática para excluir seu reino de conturbadas relações com a França, Espanha e a Inglaterra, conseguiu mantê-lo incólume por quase 15 anos. Em 29 de novembro de 1807, sem opções e em meio a muitos transtornos, D. João VI embarcou na “Príncipe Real”, nau equipada com 90 canhões e tripulação de quase 900 homens, rumo ao Brasil. Com ele, partiram cerca de 15 mil pessoas, dispersas em 36 embarcações, protegidas por uma esquadra inglesa fortemente armada. Foram 53 dias de viagem do Restelo até Salvador, onde D. João VI desembarcou com parte da Corte. Menos de uma semana depois da sua chegada a Salvador, D. João VI, em carta dirigida ao governador da Bahia, o Conde da Ponte, e ao seu conselheiro, no dia 28 de janeiro de 1808, anunciou para o mundo a abertura dos portos do Brasil. Essa medida, ainda que motivada pela necessidade da própria Corte de assegurar sua sobrevivência, gerou, de fato, o fim do monopólio comercial, base das relações econômicas entre Metrópole e Colônia, assegurando, há dois séculos, o que ainda hoje é notório: a importância dos portos para o desenvolvimento econômico e social do Brasil.
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .
200 Anos de Comércio Exterior no Brasil Nº 2 Mário Alves de Brito Off-set 30 selos Couchê gomado 1º Porte Carta Comercial 300.000 selos 11,5 x 12 35mm x 25mm 40mm x 30mm 28 de Janeiro de 2008 Brasília - DF Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852007671
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200 Anos de Comércio Exterior no Brasil A assinatura da Carta Régia da Abertura dos Portos, em 28 de janeiro de 1808, é considerada o marco da autonomia do comércio exterior brasileiro. A chegada da Corte portuguesa ao Brasil e a abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional estimularam o processo de emancipação política e econômica do País. Além de permitir uma maior interação comercial com o resto do mundo, esse acontecimento tornou a então colônia mais acessível às transformações trazidas pelas novas tendências políticas liberais européias, que pregavam a redução da interferência do Estado na economia e defendiam a liberdade comercial e a livre concorrência, em oposição ao exclusivismo colonial. Nessa época foi consolidada a cultura agrícola do café, que se tornou o principal produto de exportação brasileiro, até meados da década de 60 do século seguinte. Durante a maior parte dos séculos XIX e XX, o comércio exterior brasileiro baseou-se na exportação, em larga escala, de açúcar, café, borracha (1900-1910) e algodão e na importação de bens industrializados e petróleo. Apenas a partir de meados da década de 60 do século passado, dada a escassez de divisas, o governo brasileiro decidiu incentivar a exportação de produtos com maior valor agregado, concorrendo para a participação cada vez mais expressiva de produtos manufaturados nas exportações brasileiras. Graças ao intenso processo de industrialização iniciado nos anos 50, o comércio exterior passou a ser visto como um mecanismo vital para o desenvolvimento brasileiro. O País ampliou suas exportações de manufaturados, enquanto continuava a vender café, soja, milho e minério de ferro. Na modalidade importação, a maior transformação ocorreu a partir de 1990, quando foi implementada ampla abertura comercial, baseada em programa de redução de tarifas, que se refletiu rapidamente no aumento do volume de importações. No plano regional, em 26 de março de 1991, foi celebrado o Tratado de Assunção, entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, para a constituição de um Mercado Comum do Sul, o Mercosul, que previa a harmonização de políticas comerciais. Em 2006, o comércio exterior brasileiro apresentava números recordes com as exportações. Como resultado, o saldo da balança comercial atingia o maior superávit da história do comércio exterior brasileiro. A evolução recente da pauta de exportações tem se caracterizado pela ampliação e diversificação de produtos e de países parceiros. É com essa disposição que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior vem celebrar os 200 anos de comércio exterior brasileiro.
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .
200 Anos do Banco do Brasil Nº 2 Banco do Brasil Off-set 30 selos Couchê gomado 1º Porte Carta Comercial 1.020.000 selos 11,5 x 12 35mm x 25mm 40mm x 30mm 28 de Janeiro de 2008 Brasília - DF Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852007663
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200 Anos do Banco do Brasil Fundado em 12 de outubro de 1808, antes mesmo do Brasil independente, o Banco do Brasil conta, hoje, com mais de 25 milhões de clientes, 79 mil funcionários e mais de 15 mil pontos de atendimento em todo o território nacional e em 22 países. Seu pioneirismo e sua liderança fazem do BB o maior banco da América Latina, com forte presença em todos os momentos decisivos do nosso País. No período monárquico do Brasil independente, por exemplo, foi o principal parceiro no custeio de escolas e hospitais. Depois, destacou-se como indutor do fomento econômico ao destinar as primeiras linhas de crédito para a agricultura, especialmente para o café. Com o advento da República, atuou de maneira relevante no equilíbrio dos impactos financeiros causados pelo fim da monarquia. Em meados do século XX, criou uma das mais importantes ferramentas de atuação econômica: a Carteira de Crédito Agrícola e Industrial. Naquela ocasião, também lançou Letras Hipotecárias, cujo objetivo era reduzir o grande endividamento da agricultura brasileira. Para incrementar sua atuação como agente de transformação social, o Banco do Brasil criou, em 1985, a Fundação Banco do Brasil, que desenvolve importante trabalho de assistência a comunidades urbanas e rurais. Foi também por meio do programa BB Educar que mais de 140 mil adultos foram alfabetizados. O Banco do Brasil entende que apoiar a cultura e o esporte é colocar em prática a cidadania. Democratiza o acesso à cultura por meio dos Centros Culturais (CCBB) e do Circuito Cultural Banco do Brasil. No apoio ao esporte, gera empregos temporários, atende crianças, arrecada alimentos e beneficia centenas de atletas brasileiros. É parceiro das seleções brasileiras de vôlei, desde 1991, e realiza o Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia. Além disso, investe no iatismo e na seleção brasileira de futebol de salão. Em 1992, com a assinatura da Agenda 21 Internacional, o Banco do Brasil assume o compromisso de crescer de forma sustentável, e reafirma esse compromisso em 2007, como a primeira empresa brasileira a desenvolver a sua própria Agenda 21. O Banco do Brasil sempre esteve na vanguarda do desenvolvimento do País. Participa diretamente dos principais acontecimentos da vida socioeconômica do Brasil, colaborando para a preservação do meio ambiente, e incentiva práticas de desenvolvimento sustentável a fim de ajudar a construir um futuro melhor para o nosso País e para o planeta.
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .
Série América - Tambor de Crioula Nº 3 Márcio Guimarães Rotogravura 30 selos Couchê gomado auto adesivo 1º Porte Carta não Comercial 22.200.000 selos Semi-corte 27mm x 21mm 31mm x 25mm 01 de Fevereiro de 2008 São Luis - MA Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852007639
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SÉRIE AMÉRICA - Festas Nacionais Tambor de Crioula Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro Riqueza da Expressão Cultural Maranhense Manifestação cultural de matriz africana, o Tambor de Crioula é um dos diversos elementos que compõem a riquíssima cultura popular do Maranhão. É tocado e dançado a qualquer tempo, no carnaval, nas festas juninas e fora dessas manifestações populares, geralmente em louvor a São Benedito. O Tambor de Crioula é forma de expressão genuinamente maranhense. São três tambores de madeira e, atualmente, também de PVC o grande, o meião e o crivador tocados por homens, enquanto as mulheres dançam, embora, ainda que em menor número, haja grupos onde mulheres tocam e homens dançam. Próximo à roda que se forma, é acesa uma fogueira para a “afinação” dos instrumentos. A dança afro-maranhense guarda semelhanças com diversas outras danças brasileiras e africanas, mas somente no Maranhão recebe esse nome. Mulheres de saias coloridas esvoaçantes saúdam-se na umbigada, cumprimento entre as dançarinas que compõem a roda. Os três tambores podem ser acompanhados, ainda, por matracas, dois pedaços de pau batidos no corpo do tambor grande, por trás de seu tocador e com palmas das dançarinas e do público presente, que formam um círculo ao redor de tocadores e dançarinas, os quais são usualmente denominados coreiros e coreiras. Estado com grande contingente de afro-descendentes, o Maranhão mantém viva e pulsante essa tradição secular, outrora praticada quase que exclusivamente em quilombos. Hoje, popularíssima, é ensinada em oficinas, onde os mestres passam seus saberes a interessados, sendo praticada em quaisquer espaços privados e/ou públicos, inclusive nas antigas comunidades remanescentes quilombolas, integrando as programações culturais oficiais das festas populares do estado. “Afinado a fogo, tocado a murro, dançado a coice”, o dito popular é a perfeita tradução dessa manifestação da cultura popular, que cada vez mais desperta paixões. Diante da importância do Tambor de Crioula, estão instalados, na capital maranhense, a Capela de São Benedito, para louvores ao santo padroeiro, e o Museu do Tambor de Crioula, onde é possível conhecer peças diversas e, por meio delas, compreender melhor a história dessa rica forma de expressão popular. Recentemente, o Tambor de Crioula foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro, com registro no Livro das Formas de Expressão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional IPHAN, o que evidencia a importância e a originalidade dessa manifestação cultural de cunho popular. Com este selo, os Correios ratificam, por meio da Filatelia, a missão de propagar os valores nacionais e sua importância no contexto sociocultural do Brasil, ao mesmo tempo em que reforçam o compromisso com a UPAEP - União Postal das Américas, Espanha e Portugal, assumido em 1989, de emitir selos que expressem a realidade dos países-membros no contexto dos temas/motivos definidos para a Série América. Sobre o Selo A ilustração representa a manifestação folclórica do Tambor de Crioula, dança típica do Estado do Maranhão, reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro, em 18 de junho de 2007. Em primeiro plano, a mulher dançando vestida com saia rodada estampada e blusa branca com aplicações de rendas. O colorido representa as cores típicas das vestes desta dança, mas, também, o tropicalismo brasileiro e sua riqueza de tons. Nesta dança, somente as mulheres participam das coreografias, cabendo aos homens tocar os instrumentos, de forma característica, como apresentado na imagem, ao fundo, com os três tambores. Foi utilizada a técnica mista de desenho e computação gráfica.
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Título: ................................. 200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil: 200 Anos da Faculdade de Medicina da Bahia Edital: ................................. Nº 4 Arte: ................................... Maria Maximina Processo de Impressão: ...... Off-set Folha: ................................. 30 selos, sendo 15 de cada motivo Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ 1º Porte Carta Comercial Tiragem: ............................. 300.000 selos Picotagem:.......................... 11,5 x 12 Área de desenho: ................ 35mm x 25mm Dimensões do selo: ............. 40mm x 30mm Data de emissão: ................ 18 de Fevereiro de 2008 Locais de lançamento: ........ Salvador - BA Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852001680
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200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil: 200 Anos da Faculdade de Medicina da Bahia Como colônia de Portugal, o Brasil permaneceu mais de 300 anos sem autorização para oferecer cursos superiores. Só em 18 de fevereiro de 1808, com a criação da primeira escola médica do País, em Salvador, Bahia a Faculdade de Medicina da Bahia , o Príncipe Regente, D. João, deu início ao fim do bloqueio educacional que impedia o desenvolvimento da nação. Foi com a escola médico-cirúrgica da Bahia que começaram a florescer o ensino, a ciência e a cultura no então império tropical português. Nesses 200 anos, a Faculdade de Medicina da Bahia foi a primeira a semear o desenvolvimento da arte médica no País. A participação de seus funcionários, estudantes e professores em momentos históricos importantes para o Brasil deu origem, ainda no século XIX, às primeiras Ligas Acadêmicas e aos primeiros Grupos Associativos do Movimento Estudantil, propulsores dos embates em prol do fim da escravidão, da defesa do ideário republicano e da recuperação do Estado de Direito, sempre que as liberdades democráticas foram usurpadas. Esse engajamento levou à invasão da sede mater da Faculdade de Medicina da Bahia por tropas governamentais, em 22 de agosto de 1932, o que não impediu a sua ativa participação na campanha o “Petróleo é Nosso”, na resistência ao Golpe de 1964 e, nos anos 80, no movimento universitário pela reconstrução da Democracia. O voto feminino também foi uma das bandeiras levantadas pela Faculdade. Sua primeira docente, Dra. Francisca Praguer Fróes, liderou, nos anos 30, a luta por esse direito, sendo também uma das primeiras mulheres brasileiras a publicar artigos em revistas especializadas. Nesse aspecto, a Faculdade de Medicina da Bahia já havia sido inovadora, quando diplomou, em 1887, a primeira brasileira graduada no País em Medicina Dra. Rita Lobato Velho Lopes. Outros pioneirismos da Faculdade datam do início do século XX: o uso clínico dos Raios X no Brasil, com o professor Alfredo Thomé de Britto, e a implantação do Instituto Médico-legal da Bahia, mais tarde, Instituto Médico-legal Nina Rodrigues, em homenagem ao professor Raymundo Nina Rodrigues, fundador da Medicina Legal e da Etno-Psiquiatria no Brasil. Apesar da importância desses acontecimentos, foi no final do século XIX que surgiu um dos movimentos científicos mais profícuos, a Escola Tropicalista Baiana. Grande parte de suas contribuições originais foram descritas na primeira revista especializada do Brasil, a Gazeta Médica da Bahia, criada em 1866. Membro da Escola Tropicalista Baiana, o professor Manuel Pirajá da Silva, em 1908, descreveu as bases fundamentais para a caracterização do Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose. A descoberta foi essencial para o maior entendimento e controle dessa doença endêmica. No entanto, o maior tributo da Faculdade de Medicina às futuras gerações foi ser a célula formadora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), fundada em 1946, que teve como primeiro reitor o principal incentivador da criação da Universidade, o diretor da Faculdade de Medicina da Bahia professor Edgard Rego Santos. Sobre o Selo Na imagem do selo da Faculdade de Medicina da Bahia, é retratado o suntuoso prédio em tom bicolor amarelo e marrom, remetendo às tradições da Instituição, e o Elevador Lacerda, marca inconfundível da cidade de Salvador. Os fortes tons de cor são referência à cultura baiana. O selo apresenta como elemento a coroa que representa Portugal, um trecho da citação do Juramento de Hipócrates e a presença do símbolo da Medicina, personificado no bastão envolto pela serpente. Tradição e modernidade se complementam, representadas pela coroa, pelo símbolo da Medicina e pelas linhas arquitetônicas. O tom de cor graficamente esmaecido denota a passagem do tempo, e a tarja vertical destaca o bicentenário da Instituição. Foi utilizada a técnica de computação gráfica. Fonte: Web Site dos Correios - http://www.correios.com.br
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Título: ................................. 200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil: 200 Anos da Faculdade de Medicina da UFRJ Edital: ................................. Nº 4 Arte: ................................... Maria Maximina Processo de Impressão: ...... Off-set Folha: ................................. 30 selos, sendo 15 de cada motivo Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ 1º Porte Carta Comercial Tiragem: ............................. 300.000 selos Picotagem:.......................... 11,5 x 12 Área de desenho: ................ 35mm x 25mm Dimensões do selo: ............. 40mm x 30mm Data de emissão: ................ 18 de Fevereiro de 2008 Locais de lançamento: ........ Rio de Janeiro - RJ Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852001680
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200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil: 200 Anos da Faculdade de Medicina da UFRJ Em 1808, com a vinda da Corte portuguesa para o Brasil, foram criados os primeiros cursos médicos no País, na Bahia e no Rio de Janeiro. Os primeiros cursos no Rio de Janeiro funcionaram nas dependências do Real Hospital Militar, no Morro do Castelo, antigo Colégio dos Jesuítas. A independência marcou a progressiva institucionalização da escola médica, até que, em 1826, D. Pedro I autorizou a Academia Médico Cirúrgica a emitir seus diplomas e reconhecer aqueles emitidos fora do País, para os profissionais que aqui pretendiam exercer a profissão. Em 1832, o ensino médico sofreu extensa reforma, e a antiga Academia Médico Cirúrgica passou a se chamar Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Pouco mais tarde, transferiu-se para o prédio anexo à Santa Casa de Misericórdia, na Rua de Santa Luzia. Ampliando suas atividades, passou a ocupar diversos prédios da cidade, mantendo sua sede no anexo da Santa Casa até a inauguração, em 1918, do edifício-sede, na Praia Vermelha. Durante o século XIX, a Faculdade passou a ministrar, além do curso médico, os de Farmácia, Obstetrizes e Odontologia. Em seu reinado, costumava, D.Pedro II, com freqüência, visitar a Faculdade de Medicina, havendo relatos de sua presença nas aulas práticas de laboratório. As formaturas, muitas vezes presididas pelo Imperador, eram realizadas no Colégio de Pedro II, onde aconteceu, em 1888, a formatura de Ermelinda Vasconcellos, primeira mulher a se graduar em medicina na Faculdade. A progressiva estruturação dos cursos é contemporânea da estruturação do ensino em vários níveis e de acirradas discussões sobre a implantação da universidade no Brasil. Professores e alunos da Faculdade são atores destacados neste cenário. Essa fecunda experiência acadêmica e a presença física em tantos lugares da cidade do Rio de Janeiro são marcadas ainda hoje pela memória da escola médica, presente em tantas unidades da UFRJ e em instituições como a Academia Nacional de Medicina, a Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro e a Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Em 1920, com a criação da Universidade do Rio de Janeiro, primeira do País, a Faculdade de Medicina passou a integrá-la, juntamente com a Faculdade de Direito e a Escola Politécnica. Do seu quadro de docentes, saiu o primeiro Reitor Ramiz Galvão. Hoje, a Universidade Federal do Rio de Janeiro e sua Faculdade de Medicina, bicentenária, continuam sendo centros de excelência do Ensino Superior do País. Sobre o Selo Na imagem do selo da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o céu e o prédio são retratados em tons de azul, que aludem à cor de destaque na bandeira do estado fluminense. A imagem da estátua do Cristo Redentor, ícone do Rio de Janeiro, remete, imediatamente, à capital carioca, onde se localiza a Instituição. O selo apresenta como elemento a coroa que representa Portugal, um trecho da citação do Juramento de Hipócrates e a presença do símbolo da Medicina, personificado no bastão envolto pela serpente. Tradição e modernidade se complementam, representadas pela coroa, pelo símbolo da Medicina e pelas linhas arquitetônicas. O tom de cor graficamente esmaecido denota a passagem do tempo, e a tarja vertical destaca o bicentenário da Instituição. Foi utilizada a técnica de computação gráfica.
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .
1ª Conferência Nacional da Juventude - Levante sua Bandeira Nº 5 Ariadne Decker Meik Rotogravura 30 selos Couchê gomado auto adesivo 1º Porte Carta Comercial 22.200.000 selos Semi-corte 21mm x 27mm 25mm x 31mm 27 de Fevereiro de 2008 Brasília - DF Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852007647
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1ª Conferência Nacional de juventude LEVANTE SUA BANDEIRA! O debate sobre a temática da juventude vem sendo ampliado no contexto social brasileiro. A Conferência Nacional de Juventude é um espaço para a compreensão do tema pela sociedade e pela mídia, sendo uma oportunidade para fomentar o diálogo do poder público com a juventude e seus movimentos. Com o lema "Levante sua Bandeira!", a conferência tem como objetivos identificar desafios e prioridades de atuação para o poder público, promover o direito à participação da juventude e fortalecer a rede social e institucional relacionada à questão. Esse processo concretiza a participação do segmento jovem na elaboração das políticas públicas, de modo a aperfeiçoá-las, por meio do acompanhamento e avaliação das mesmas, direcionando-as conforme os interesses da coletividade. Três grandes temas movimentam a conferência: "juventude: democracia, participação e desenvolvimento nacional", "parâmetros e diretrizes da Política Nacional de Juventude" e "desafios e prioridades para as políticas públicas de juventude". Por meio dos mesmos serão delimitadas prioridades de ações para os governos e também apontados desafios para a institucionalização da Política Nacional de Juventude. Para garantir a representatividade dos variados segmentos da juventude brasileira, os delegados serão escolhidos em municípios que possuam órgãos específicos paras as Políticas de Juventude, em etapas estaduais e por meio da consulta nacional às populações tradicionais, como índios, quilombolas, ciganos, comunidades de terreiros e ribeirinhos, que integrarão as delegações. A participação se dará em etapas municipais e estaduais, antes do evento nacional em Brasília, que transformará todas as contribuições produzidas em resoluções indicativas ao poder público. Uma das inovações são as conferências livres, que podem ser realizadas por qualquer organização, instituição, movimento ou rede. Também serão realizadas pré-conferências em escolas e universidades para incentivar a participação de estudantes e professores. Para consolidar a juventude como uma política de Estado, desenvolvida nos três níveis da Federação, é fundamental o debate e a participação no âmbito estadual e municipal, com apoio dos poderes públicos, o reconhecimento e o fortalecimento das entidades representativas da juventude. A realização da conferência busca ampliar os canais de conexão da sociedade com as singularidades que distinguem a juventude brasileira. As conferências municipais ocorrem entre 22 de setembro de 2007 e 10 de fevereiro de 2008. As etapas estaduais ocorrerão entre 11 de fevereiro e 30 de março de 2008 e a nacional, de 27 a 30 de abril de 2008, em Brasília. A Conferência é promovida pelo Governo Federal e realizada pela Secretaria Nacional de Juventude e pelo Conselho Nacional de Juventude. Com esta emissão, os Correios ratificam, por meio da Filatelia, o compromisso de propagar os valores nacionais e sua importância para a sociedade brasileira. Beto Cury Secretário Nacional de Juventude Danilo Moreira Coordenador da 1ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude Sobre o Selo A imagem divulgada neste selo representa a importância da participação jovem na busca de soluções de problemas que desafiam a sociedade e as políticas públicas de juventude. O mapa, em forma de quebra-cabeça, representa os desafios. As cores das figuras, como as do mapa e as do fundo, remetem à bandeira nacional, sobreposto ao fundo amarelo aparecem palavras de ordem referentes aos temas da Conferência Nacional de Juventude. As técnicas utilizadas foram ilustração e computação gráfica.
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Título: ................................. Série 200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil: Tradicional Força da Marinha do Brasil Marinheiros de Terra e Soldados do Mar! Edital: ................................. Nº 6 Arte: ................................... Alan Magalhães Processo de Impressão: ...... Off-set Folha: ................................. 30 selos Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ 1º Porte Carta Comercial Tiragem: ............................. 600.000 selos Picotagem:.......................... 11,5 x 12 Área de desenho: ................ 35mm x 25mm Dimensões do selo: ............. 40mm x 30mm Data de emissão: ................ 07 de Março de 2008 Locais de lançamento: ........ Rio de Janeiro - RJ Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852007728
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200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil: Tradicional Força da Marinha do Brasil Marinheiros de Terra e Soldados do Mar! Com esta emissão os Correios vêm assinalar, por meio da Filatelia, a missão de divulgar importantes instituições criadas ou transferidas para o Brasil em 1808, com a chegada da Família Real Portuguesa, entre elas o Corpo de Fuzileiros Navais, notável instituição militar da Marinha do Brasil. O Corpo de Fuzileiros Navais originou-se da Brigada Real da Marinha, Unidade de Soldados Marinheiros criada em Portugal, por alvará da Rainha D. Maria I, em 1797. A Royal Brigada Real logo angariou a confiança do Príncipe Regente, garantindo a segurança da Família Real e da Corte Portuguesa em sua transferência para o Brasil, tendo aportado no Rio de Janeiro em sete de março de 1808. Logo após sua chegada ao Brasil, o Príncipe Regente D. João, em represália à invasão de Portugal pelas tropas do General Junot, determinou a tomada de Caiena, na Guiana, ocupada por franceses, a qual, após intensos combates, rendeu-se a quatorze de janeiro de 1809. Esse episódio histórico foi o batismo de fogo dos Fuzileiros Navais. Mais tarde, nas guerras de Independência, na região do Rio da Prata e no Paraguai, destacaram-se em diversas ações bélicas, particularmente na Batalha do Riachuelo e na Passagem de Humaitá. Hoje, o Corpo de Fuzileiros Navais é constituído por cerca de quinze mil militares, todos profissionais. No contexto da estratégia naval, é empregado, por excelência, na projeção de força bélica sobre determinado território. Para tanto, a tropa deixa os navios utilizando veículos especiais para operações de desembarque, carros anfíbios ou helicópteros, com apoio de fogo naval e aeronaval, promovendo o combate em terra, alicerçado em seus próprios meios, os quais incluem blindados, artilharia de campanha, artilharia antiaérea, engenharia de combate e equipamentos de comunicação e de guerra eletrônica. Os Fuzileiros Navais podem ser acionados em diversas ocasiões que demandem pronta ação, como o controle de momentos de crise, bem como em missões humanitárias e de paz. Como exemplo, destaca-se a atuação de um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, com 230 militares, na atual Missão de Estabilização da Organização das Nações Unidas no Haiti MINUSTAH. Entre as instituições mais tradicionais do País, o Corpo de Fuzileiros Navais é facilmente reconhecido por seu uniforme vermelho garança, usado em datas especiais, e o característico gorro de fita. Respeitados pela população, que admira o garbo de seus integrantes e as evoluções de suas famosas bandas marcial e sinfônica, os Fuzileiros Navais, marinheiros de terra e soldados do mar, constituem exemplo de profissionalismo e dedicação à Pátria e à Marinha do Brasil há 200 anos. Sua presença nos três ambientes, terra, mar e ar, originou o lema “ADSUMUS”, que significa “aqui estamos”. Almirante-de-Esquadra (FN) Álvaro Augusto Dias Monteiro Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais Sobre o Selo O selo enfoca a simulação de um desembarque em praia, mostrando os meios utilizados pelos fuzileiros navais, em terra, na água e no ar. Em primeiro plano, temos três elementos do pelotão, efetuando a operação do desembarque e reconhecimento. Em segundo plano o navio, exclusivo de utilização dos fuzileiros navais, o NDCC Mattoso Maia (navio de desembarque de carros de combate) em apoio tático e logístico. Acima, uma imagem do helicóptero Super Puma do esquadrão HU-2 da Marinha do Brasil, em ação, utilizado pelos fuzileiros navais em salto ou rapel. A arma simboliza a atuação dos fuzileiros navais como defensores da Pátria. Nos cantos superiores foram aplicados os brasões oficiais da Marinha do Brasil e do Corpo de Fuzileiros Navais. A arte está formada pela representação de diversas imagens fotográficas, combinadas em computação gráfica. Fonte: Web Site dos Correios - http://www.correios.com.br
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Bloco:.................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do bloco: ........... Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .
Obras de Oscar Niemeyer Nº 7 Cris Alencar Off-set com hot stamping 2 selos Couchê gomado com fosforescência R$ 2,60 cada selo 350.000 blocos 12 x 11,5 30mm x 40mm 110mm x 70mm 18 de Março de 2008 Brasília - DF, Niterói - RJ e São Paulo - SP Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852100671
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Obras de Oscar Niemeyer Com esta emissão, os Correios ratificam, por meio da Filatelia, o compromisso de propagar os valores culturais nacionais e sua importância para o povo brasileiro, ao mesmo tempo em que homenageia um dos maiores nomes da arquitetura mundial, que, com habilidade no manejo das formas, cria obras monumentais, admiráveis, a exemplo do Memorial da América Latina e do Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Memorial da América Latina Onde Você Descobre sua América O Memorial da América Latina é um extraordinário espaço projetado por Oscar Niemeyer, pólo irradiador e integrador da cultura latino-americana, em todas as suas manifestações. Inaugurado em 18 de março de 1989, é uma Fundação de direito público, sem fins lucrativos, que tem como objetivo principal disseminar manifestações de criatividade e saber, buscando o estreitamento das relações culturais, políticas, econômicas e sociais do Brasil com os demais países da América Latina. Sua estrutura compreende a Diretoria de Atividades Culturais, que coordena eventos artísticos, e o Centro Brasileiro de Estudos da América Latina CBEAL, que desenvolve estudos de temas do continente, sob uma perspectiva interdisciplinar. O projeto cultural idealizado pelo antropólogo e escritor Darcy Ribeiro definiu importante diretriz ao Memorial: desenvolver no Brasil a consciência da integração, a fim de aprofundar a convivência e a amizade dos povos da América Latina. O espaço arquitetônico estrutura-se funcionalmente com órgãos e serviços focados no cumprimento desta missão, e vem fomentando esse propósito no incentivo a todas as formas de expressão da identidade latinoamericana e à criatividade cultural. Também coordena iniciativas internacionais de interesse dos povos do continente, mantém um centro de informações básicas da realidade latino-americana, por meio de biblioteca especializada, difunde o conhecimento da história desses povos nos projetos de visitação escolar e incentiva a cooperação entre as instituições científicas, artísticas e educacionais do Brasil e de outros países ibero-americanos. O cartão de visita do memorial é a Praça Cívica, um espaço com 12 mil m² de área livre, onde são realizados eventos para até 40 mil pessoas. Nela acontecem festas típicas dos países do continente e das regiões brasileiras, shows populares, festivais, oficinas e espetáculos variados. Também conhecido como Praça do Sol, o local abriga a famosa escultura de Oscar Niemeyer - A Mão, que ostenta na palma o mapa da América Latina na cor vermelha, representando o sangue vertido na luta pela identidade cultural e autonomia política, social e econômica do continente. A impressionante obra de arte se tornou um dos ícones da cidade de São Paulo. Fernando Leça Diretor-Presidente do Memorial da América Latina
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Museu de Arte Contemporânea de Niterói - MAC A Inovação a Serviço da Arte O Museu de Arte Contemporânea de Niterói MAC, concluído em 1996, situa-se numa praça aberta de 2.500 m², em terreno estreito, circundado pelo mar, destacado pela imensa rampa externa que convida ao seu interior, um passeio pela arte. O edifício possui linhas suaves, que lhe preservam a leveza e a paisagem natural que o envolve, realçada pelo espelho d'água, em sua base, e pela relva que une a praça das escarpas ao Mirante da Boa Viagem. Externamente, o prédio é iluminado por 36 faróis imersos, o que lhe propicia à noite um sentido mágico de levitação. Seu formato circular, pairando no panorama marinho, é emoldurado pelas montanhas da Baía da Guanabara. A forma inspirada de Niemeyer lança as bases para uma função expandida dos museus de arte contemporâneos, superando as regras acadêmicas e funcionalistas da arquitetura dos museus tradicionais. Niemeyer faz uso da intuição, do desejo e do sonho ativo para modelar esta magnífica visão da forma do MAC na paisagem, estabelecendo concretamente uma nova identidade e função para este museu: sua forma não segue uma função museu aberto para o mundo, superando os modelos existentes, contra os quais as próprias vanguardas artísticas do século XX também se rebelaram. Esta abertura radical do MAC para a paisagem-mundo é parte da potência artística de Niemeyer, que aponta, também, para uma missão especial deste museu, a de levar para a sociedade as conquistas artísticas contemporâneas. A forma do MAC cumpre em si o papel de uma monumental obra de arte, que inaugura e desafia a função de ser um museu aberto para o devir das novas realizações humanas, de memórias futuras e experiências presentes, assim se alinhando com as próprias vanguardas artísticas contemporâneas. Luiz Guilherme Vergara Diretor do Museu de Arte Contemporânea de Niterói Sobre o Bloco O conjunto de elementos compreendidos no bloco comemorativo remete a uma folha de rascunho, simbolizando os traços desenhados pelo arquiteto Niemeyer. Os selos começam com linhas simples nas laterais, configurando o esboço dos projetos, até que, ao centro, as obras tomam aspecto real, apresentando no primeiro selo o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, com sua futurista rampa de acesso; no segundo selo, é mostrado o Memorial da América Latina, ao fundo, e, em primeiro plano, a estátua da mão espalmada, um dos novos ícones da capital paulista, ostentando o desenho do mapa da América Latina, em vermelho. Foram utilizadas as técnicas de desenho e computação gráfica.
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Título: ................................. Série 200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil Judiciário Independente no Brasil Edital: ................................. Nº 8 Arte: ................................... Henrique D. Silva Processo de Impressão: ...... Off-set Folha: ................................. 30 selos Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ 1º Porte Carta Comercial Tiragem: ............................. 600.000 selos Picotagem:.......................... 12 x 11,5 Área de desenho: ................ 25mm x 35mm Dimensões do selo: ............. 30mm x 40mm Data de emissão: ................ 27 de Março de 2008 Locais de lançamento: ........ Rio de Janeiro - RJ Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852007701
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Série 200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil Judiciário Independente no Brasil Em prosseguimento às comemorações dos 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, os Correios emitem um selo que divulga importante ação conseqüente àquele fato, que propiciou a estabilidade no período colonial e permanece desempenhando papel fundamental na defesa das instituições nacionais e do povo brasileiro. Os festejos para celebrar o Bicentenário do Judiciário Independente no Brasil são comemorações necessárias diante do papel histórico que o Judiciário exerceu ao longo destes duzentos anos no auxílio à construção do Estado brasileiro. Poder Judiciário sólido e independente é aquele compreendido e valorizado por seu povo. E essa compreensão começa, certamente, pela sistematização da memória e pela constatação, por parte dos cidadãos, de que a história do Judiciário está intimamente ligada à história do País. Cada vez mais convocado pela sociedade a participar do processo institucional, tem ele sabido construir soluções que contribuem para a ampliação do acesso à Justiça. Esta é, sem dúvida, prerrogativa essencial para o fortalecimento da democracia. Iniciativas como a racionalização processual, a informatização, o investimento na qualificação permanente dos quadros e a criação dos Juizados Especiais são exemplos de ações que sinalizam melhorias para o acesso à Justiça. Da mesma forma, novos institutos processuais, como a súmula vinculante e a repercussão geral, vão assegurar julgamentos mais rápidos e jurisprudência uniforme em todo o País, atendendo ao anseio da sociedade de que a Justiça não tarde. Mas não basta ter boas instituições e bons marcos jurídicos. É necessário que o povo também conheça os caminhos que lhe permitam ocupar os espaços públicos garantidos pela Constituição. Comemorar o Bicentenário com eventos que aproximem o cidadão do Judiciário, mostrando-lhe que a Justiça é um direito seu, é um bom começo. Ao promover essa aproximação, as instituições vão tornando-se partícipes na descoberta desses caminhos que o povo brasileiro já começou a trilhar. Ao longo de dois séculos de funcionamento, esta instituição essencial do Estado atravessou diferentes momentos da história nacional, ora servindo como espaço de resistência aos regimes fortes, ora promovendo a distribuição dos direitos e das garantias próprios da democracia. É tempo, pois, de comemorar os 200 anos de Judiciário Independente no Brasil, do que a edição do selo comemorativo correspondente é um dos sinais representativos. Ministra Ellen Gracie Presidente do Supremo Tribunal Federal - STF Sobre o Selo Na concepção artística do selo, visualiza-se a imagem que representa o Judiciário Independente no Brasil, a escultura “A Justiça”, de Alfredo Ceschiatti, colocada em primeiro plano, vista de ângulo peculiar, acima do horizonte do observador, conferindo imponência ao tema. Em segundo plano, aparece a imagem do prédio do Supremo Tribunal Federal, sede da mais elevada Corte do Poder Judiciário. O conjunto das cores remete à Bandeira Nacional. Foi utilizada a técnica de computação gráfica.
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Título: ................................. 200 Anos da Justiça Militar da União Superior Tribunal Militar Edital: ................................. Nº 9 Arte: ................................... Fernanda Rabaglio Processo de Impressão: ...... Off-set Folha: ................................. 30 selos Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ 1º Porte Carta Comercial Tiragem: ............................. 600.000 selos Picotagem:.......................... 11,5 x 12 Área de desenho: ................ 35mm x 25mm Dimensões do selo: ............. 40mm x 30mm Data de emissão: ................ 01 de Abril de 2008 Locais de lançamento: ........ Brasília - DF Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852007698
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200 Anos da Justiça Militar da União Superior Tribunal Militar Com a denominação de Supremo Tribunal Militar continuou prestando relevantes serviços até a Constituição de 18 de setembro de 1946, quando recebeu a atual denominação: Superior Tribunal Militar STM. Tal era a importância da Justiça Militar, vinculada na época ao Poder Executivo, que a Constituição de 1934 incluiu o Tribunal Militar e seus Juízes no Poder Judiciário. Estava, então, a Justiça Militar definitivamente incorporada à estrutura do Poder Judiciário da União, como decorrência da vontade soberana da Assembléia Nacional Constituinte de 1934. Passaram, pelo STM, verdadeiros ícones das nossas Forças Armadas Caxias, Barroso, Tamandaré, Deodoro, Floriano tendo contribuído com suas experiências na área militar ao notável saber jurídico de Bacharéis, como João Pessoa, Salgado Filho, Romeiro Neto, Alcides Carneiro e tantos outros mestres do Direito. Em toda essa trajetória, aqueles que, por dever de ofício ou coerção legal, percorreram instâncias dessa Corte, foram, são, e, certamente, serão, seus maiores defensores, porque puderam compreender em toda extensão o lema: Deus e teu direito, presente em cada assentada de julgamento. Eis porque, juristas de renome internacional como os saudosos Sobral Pinto, Heleno Fragoso e Aliomar Baleeiro, apenas para citar alguns ardorosos defensores dos direitos humanos, sempre exaltaram esse Tribunal Militar por haver, durante os 200 anos de sua existência, se posicionado, invariavelmente, com independência e altivez, a despeito do poder dominante, granjeando, assim, para essa Justiça Especializada, a fama de ser rápida sem açodamento, magnânima sem pusilanimidade, e austera sem laivos de prepotência. Neste momento de tão grande significado, quando são completados duzentos anos de atividade judiciária, são homenageados todos aqueles que atuaram nessa Justiça Especializada. Desse modo, a despeito da experiência bicentenária, a Justiça Militar da União sente-se apta a enfrentar os desafios da modernidade, por meio de uma atuação célere e austera, porém humanizada. No contexto das comemorações alusivas ao bicentenário do decano dos tribunais pátrios, a edição de um selo alusivo à sua criação reveste-se de especial significado. Ten. Brig. Ar Henrique Marini e Souza Ministro-Presidente do Superior Tribunal Militar STM Sobre o Selo Na imagem do selo, visualiza-se, como pano de fundo, a Bandeira Nacional, que simboliza a base da Justiça Nacional. À direita, a estátua remete à Justiça Militar, à qual são direcionados focos de luz, destacando sua importância. O conjunto de imagens simboliza a importância da Justiça Militar para o País, em cumprimento da ordem expressa na Bandeira Nacional: Ordem e Progresso. Foi utilizada a técnica de computação gráfica.
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Título: ................................. Centenário da Associação Brasileira de Imprensa ABI Baluarte da Imprensa Livre Edital: ................................. Nº 10 Arte: ................................... Luiz Santos Processo de Impressão: ...... Off-set Folha: ................................. 30 selos Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ 1º Porte Carta Comercial Tiragem: ............................. 600.000 selos Picotagem:.......................... 11,5 x 12 Área de desenho: ................ 35mm x 25mm Dimensões do selo: ............. 40mm x 30mm Data de emissão: ................ 07 de Abril de 2008 Locais de lançamento: ........ Rio de Janeiro - RJ Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852007744
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Centenário da Associação Brasileira de Imprensa ABI Baluarte da Imprensa Livre A Associação Brasileira de Imprensa ABI foi fundada na cidade do Rio de Janeiro, em 7 de abril de 1908, época em que inexistiam sindicatos, leis trabalhistas e entidades de defesa profissional. Os jornalistas não possuíam qualquer salvaguarda para o exercício seguro de suas atividades. Sob a liderança do repórter catarinense Gustavo de Lacerda, um grupo de nove jornalistas fundou, então, a primeira instituição de imprensa do Brasil. Desde sua criação a ABI, sigla que alcançou notoriedade no País e no exterior, manteve uma luta incessante e corajosa em defesa da liberdade de imprensa e dos direitos que a integram: o direito à informação, o direito de opinião e o direito de acesso às fontes de informação, empreendendo ações e iniciativas que resguardam profissionais e veículos de comunicação ameaçados em sua integridade. A partir dos anos 60, a ABI incorporou à sua atuação a defesa radical dos direitos humanos. Sob a liderança de renomados jornalistas, como Herbert Moses, Danton Jobim, Prudente de Morais Neto, Barbosa Lima Sobrinho e tantos outros, a ABI teve atuação relevante em memoráveis movimentos cívicos, como a campanha O Petróleo é Nosso, lançada em suas dependências em 4 de abril de 1948; pela Anistia, em fins dos anos setenta; no movimento Diretas Já, em 1984; pela convocação da Assembléia Nacional Constituinte, em 1986, e pela ética na gestão da coisa pública, os quais figuram entre os mais representativos. A atual sede da ABI, inaugurada em 10 de setembro de 1938, um dos marcos da moderna arquitetura brasileira, foi projetada dois anos antes pelos arquitetos Milton e Marcelo Roberto. Seu auditório abrigou, ao longo de décadas, importantes eventos da cultura nacional, como aulas de teatro da notável atriz Henriette Morineau, audições e preleções do Maestro Heitor Villa-Lobos, recitais de virtuoses como Vítor Assis Brasil e Artur Moreira Lima, sessões da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, do Cineclube Macunaíma (hoje Cine ABI), do Projeto Seis e Meia da ABI, bem como espetáculos musicais variados. A ABI notabilizou-se pela otimização da qualidade técnica, do nível cultural e do padrão ético do jornalismo brasileiro, por intermédio da realização de cursos, seminários e publicações. Alusiva ao centenário da entidade, foi criada uma logomarca comemorativa, confeccionada pelo popular cartunista e escritor Ziraldo. Com este selo, os Correios ratificam, por meio da Filatelia, a missão de propagar os valores mais representativos das instituições brasileiras. Maurício Azêdo Presidente da Associação Brasileira de Imprensa ABI Sobre o Selo O selo traz, em destaque, a imagem da atual sede da Associação Brasileira de Imprensa ABI, localizada no Rio de Janeiro, seguida da ilustração da face de seu fundador Gustavo de Lacerdae da logomarca da ABI. Ao fundo, a imagem esmaecida de uma página do jornal publicado pela ABI, com fotos de fachadas de prédios que a instituição ocupou até chegar à sua sede própria. As cores da bandeira do Brasil na logomarca da Associação e a tarja azul com a respectiva legenda imprimem brasilidade ao conjunto. Foram utilizadas as técnicas de ilustração à guache sobre papel, fotografia e computação gráfica.
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Foto: ................................... Colaboração: ....................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Local de lançamento: .......... Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .
Heróis Nacionais - O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever! Nº 11 Fernando Lopes. Arte Final: Departamento de Filatelia e Produtos Aislan Carlos Bezerra dos Santos, César Augusto, Fernando Bezerra e Hélio Messias Museu Histórico Nacional - MHN; Centro de Comunicação Social do Exército; Museu do Superior Tribunal Militar e Marinha do Brasil Corpo de Fuzileiros Navais Off-set 20 selos, sendo 2 selos de cada Herói Couchê gomado 1º Porte Carta Comercial 2.000.000 de selos 12 x 11,5 25mm x 35mm 40mm x 30mm 21 de Abril de 2008 Brasília/DF Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852007760
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Heróis Nacionais - O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever! Os selos postais, inicialmente criados com a simples finalidade de postagem de correspondência, divulgam e assinalam, hoje, informações importantes sobre o nosso país, ao mesmo tempo em que prestam homenagem a heróis brasileiros e personalidades nacionais. Com este compromisso, os Correios emitem uma folha de selos, homenageando dez heróis nacionais, que possuíram e defenderam ideais de liberdade e de democracia. A escolha dos heróis focalizados nesta emissão foi inspirada no Livro de Aço dos Heróis Nacionais, do Panteão da Pátria Tancredo Neves, um espaço de preservação da memória histórica brasileira, que homenageia efemérides fundamentais no processo de construção e consolidação do Brasil como nação independente. O Panteão da Pátria Tancredo Neves está sob a coordenação da Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal. Joaquim José da DA SILVA XAVIER O TIRADENTES (1746-1792) Foi o primeiro herói a ter o nome inserido no Livro de Aço dos Heróis Nacionais, com inscrição em 21 de abril de 1992, por ocasião do bicentenário de sua execução. Nasceu na Fazenda do Pombal, entre São José (hoje Tiradentes) e São João Del-Rei, Minas Gerais. Tiradentes foi mascate, pesquisou minerais, foi dentista prático. Sobre sua vida militar, sabe-se que pertenceu ao Regimento de Dragões de Minas Gerais. Ficou no posto de alferes, comandando uma patrulha de ronda do mato, prendendo ladrões e assassinos. Em 1789, participou de um movimento contra os pesados impostos cobrados pela coroa portuguesa, preparado por militares, escritores de renome, poetas famosos, magistrados e sacerdotes. Em março desse mesmo ano, Joaquim Silvério dos Reis que devia elevada soma à Fazenda Real e pensava, com a traição, furtar-se ao pagamento, delatou a trama ao governador de Minas Gerais, Visconde de Barbacena. Os inconfidentes foram condenados à morte, porém, numa nova decisão, baseada em carta de clemência, essas condenações, exceto a de Tiradentes, foram comutadas em desterro perpétuo na África. Tiradentes foi enforcado em 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro. D. Pedro I (1798-1834) Seu nome foi inserido no Livro de Aço dos Heróis Nacionais, com inscrição feita em 5 de setembro de 1999. D. Pedro nasceu em Lisboa, filho de D. João e D. Carlota Joaquina, chegando ao Rio de Janeiro em 1808 com a Família Real. Com o retorno dela para Portugal, em 1821, tornou-se príncipe regente do Reino do Brasil. Em janeiro de 1822, D. Pedro anunciou sua decisão de permanecer no país, e em 7 de setembro proclamou a independência do Brasil. No mesmo ano foi aclamado Imperador e coroado com o título de D. Pedro I. Duque de Caxias (1803-1880) O Marechal Luís Alves de Lima e Silva teve o seu nome inserido no Livro de Aço dos Heróis Nacionais em 28 de janeiro de 2003. Luís Alves de Lima e Silva nasceu em 25 de agosto de 1803, no Rio de Janeiro. Em 1821, já era tenente a serviço do Batalhão do Imperador. Participou dos movimentos para a independência, pacificando várias províncias rebeldes. Nomeado Comandante-em-Chefe das forças do Império em operações contra o Paraguai, concluiu sua jornada com a tomada de Assunção em 1869. Em 1870, é elevado a Duque, sendo o único com esse título no país. Morreu em 7 de maio de 1880, na Fazenda Santa Mônica, em Vassouras, estado do Rio de Janeiro. Em 1962 foi instituído “Patrono do Exército Brasileiro”.
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José Bonifácio de Andrade e Silva (1763- 1838) Seu nome foi inserido no Livro de Aço dos Heróis Nacionais, em 21 de abril de 2007, dentre as comemorações do quadragésimo sétimo aniversário de Brasília. Cognominado o Patriarca da Independência, nasceu no dia 13 de junho de 1763, na cidade de Santos, estado de São Paulo. Em Coimbra, Portugal, formou-se em Ciências Naturais e Direito, e graças aos seus grandes conhecimentos foi convidado a entrar para a Academia de Ciências de Lisboa. Durante dez anos viajou pela Europa, aprofundando os seus conhecimentos, retornando a Portugal em 1800, quando recebeu as honras de desembargador e o título de doutor em Filosofia, sendo nomeado professor de Geognosia e Metalurgia em Coimbra. Em 1819, retornou ao Brasil, iniciando uma fecunda carreira de homem público. Sua grande capacidade e seus dotes políticos tornaram-no, junto a D. Pedro I, o principal articulador da nossa Independência. O grito do Ipiranga, em 7 de setembro de 1822, foi, na verdade, o arremate do processo de emancipação, do qual José Bonifácio foi o grande arquiteto. Era considerado o mais culto brasileiro do seu tempo. Em 1831, D. Pedro I, ao abdicar da Coroa, indicou-o para tutor de seu filho, o herdeiro do trono e, também, de suas irmãs. Nos últimos dias de sua vida mudou-se para a cidade de Niterói, onde veio a falecer, em 6 de abril de 1838. Plácido de Castro (1873-1908) José Plácido de Castro teve o seu nome inserido no Livro de Aço dos Heróis Nacionais em 17 de novembro de 2004. Militar, nasceu em 1873, no Rio Grande do Sul, na cidade de São Gabriel. Em 1899 foi para o Acre e, como o governo brasileiro reconheceu a soberania da Bolívia sobre a região, liderou os brasileiros instalados no território para expulsar os bolivianos. Derrotados estes, em 1903 proclamou-se a autonomia do Acre, obrigando as forças bolivianas à capitulação. Castro assumiu a chefia do governo provisório. Faleceu em 9 de agosto de 1908. Almirante Tamandaré (1807-1897) Joaquim Marques Lisboa teve o seu nome inserido no Livro de Aço dos Heróis Nacionais em 13 de dezembro de 2004. Nasceu no Rio Grande do Sul, na cidade de Rio Grande, tomou parte na campanha da independência, participando em vários momentos da repressão aos reacionários. Participou da Confederação do Equador, da Campanha Cisplatina e na Guerra do Paraguai foi combatente determinado. Tamandaré entrou para a Marinha com 15 anos, exerceu elevados cargos, fazendo com que sua bravura nas batalhas que participou assinalasse grandes momentos na História da Pátria. É Patrono da Marinha Brasileira e na data de seu nascimento, 13 de dezembro, comemora-se o Dia do Marinheiro. Zumbi dos Palmares (1655-1695) Recebeu sua inscrição como herói nacional, no Livro de Aço dos Heróis Nacionais, em 21 de março de 1997. Batizado com o nome de Francisco, Zumbi foi entregue ao Padre Antônio Melo com quem viveu até os 15 anos de idade, quando fugiu para Palmares, quilombo entre os estados de Pernambuco e Alagoas, onde se reuniam os escravos fugidos. Lá, ele se fez líder graças à sua coragem, capacidade de organização e comando. Morreu no ataque inimigo de 20 de novembro de 1695. Zumbi tornou-se símbolo da luta dos negros por dignidade e igualdade.
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Almirante Barroso (1804-1882) Francisco Manoel Barroso da Silva teve o seu nome inserido no Livro de Aço dos Heróis Nacionais em 11 de junho de 2005. Nascido em Lisboa, Portugal, veio para o Brasil em 1808 junto com a Comitiva da Família Real portuguesa. Em 1821 ingressou na Academia de Marinha no Rio de Janeiro. Participou de combates na Guerra da Cisplatina, em operações contra a Cabanagem, na Província do Pará, e comandou a Força Naval Brasileira na Batalha Naval do Riachuelo. Ocupou diversos cargos de relevância na Marinha brasileira, sendo reformado em 1873, no posto de Almirante. Marechal Deodoro da Fonseca (1827-1892) Seu nome foi inserido no Livro de Aço dos Heróis Nacionais em 15 de novembro de 1997. Deodoro da Fonseca ingressou no Exército aos 18 anos, na Arma de Artilharia. Combateu na Rebelião Praieira, lutou na Guerra do Paraguai, liderou a facção do Exército favorável à abolição da escravatura e foi nomeado Comandante das Armas da Província de Mato Grosso. Em 1889, abandonou o comando e retornou ao Rio de Janeiro. Em 15 de novembro daquele ano, em um movimento político-militar que acabou com a Monarquia, o marechal alagoano Deodoro da Fonseca proclamou a República. Alberto Santos-Dumont (1873-1932) Alberto Santos-Dumont teve o seu nome inserido no Livro de Aço dos Heróis Nacionais em 26 de julho de 2006, em comemoração ao ano do Centenário do Vôo do 14-Bis, realizado em 23 de outubro de1906. Santos-Dumont nasceu em Minas Gerais, no dia 20 de julho de 1873, na fazenda Cabangu, paróquia de Palmira. A sua cidade natal hoje tem o seu nome, Santos-Dumont. Feito patrono da Aeronáutica e da Força Aérea Brasileira, Santos-Dumont passou a figurar permanentemente no quadro de oficiais-aviadores da Aeronáutica militar brasileira, com o posto de Tenente-Brigadeiro, pela Lei 165, de 05 de dezembro de 1947. A Lei 3.636, de 22 de setembro de 1959, atribuiu-lhe o posto honorífico de Marechal-do-Ar. Faleceu em 23 de julho de 1932, no Guarujá, estado de São Paulo. José Silvestre Gorgulho Secretário de Estado de Cultura do Distrito Federal SOBRE OS SELOS Os selos homenageiam dez personalidades históricas, que simbolizam os ideais de liberdade e autodeterminação em prol da Pátria brasileira, retratadas no Livro de Aço dos Heróis Nacionais, do Panteão da Pátria Tancredo Neves, localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Destacado, na parte inferior da folha de selos, vê-se o Livro, tendo ao fundo o Painel da Inconfidência, de João Câmara. Foram utilizadas as técnicas de fotografia e computação gráfica.
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Título: ................................. Série 200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil Polícia Civil e Dragões da Independência Edital: ................................. Nº 12 Arte: ................................... Raul Rangel e Botteon Processo de Impressão: ...... Off-set Folha: ................................. 30 selos Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ 1º Porte Carta Comercial Tiragem: ............................. 600.000 cada selo Picotagem:.......................... Polícia Civil: 11,5 x 12 Dragões da Independência: 12 x 11,5 Área de desenho: ................ Polícia Civil: 35mm x 25mm Dragões da Independência: 25mm x 35mm Dimensões do selo: ............. Polícia Civil: 40mm x 30mm Dragões da Independência: 30mm x 40mm Data de emissão: ................ 10 de Maio de 2008 Locais de lançamento: ........ Brasília - DF Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . Polícia Civil: 852007736 Dragões da Independência: 852007710
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Série 200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil Polícia Civil e Dragões da Independência Em prosseguimento às comemorações dos 200 anos da chegada da Família Real ao Brasil, os Correios emitem dois selos enfocando importantes ações conseqüentes àquele fato, que impulsionaram a propagação e a consolidação dos valores institucionais e desempenharam papel fundamental na defesa do povo brasileiro. Com esta emissão os Correios vêm assinalar, por meio da Filatelia, a missão de disseminar os princípios nacionais associados ao fato histórico de 1808, que culminou com a criação de várias instituições no Brasil. Polícia Civil Em 1808, o Príncipe Regente Dom João VI, preocupado com a segurança da corte diante de uma possível disseminação das idéias liberais francesas, criou o cargo de Intendente-Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil, similar ao de Portugal, conforme estabelecido no Alvará de 10 de maio daquele ano. O cargo de primeiro Intendente-Geral de Polícia foi ocupado pelo Desembargador Paulo Fernandes Viana, Ouvidor-Geral do Crime e membro da Ordem de Cristo, considerado o fundador da Polícia Civil no Brasil. Ao criar a Intendência-Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil, o Príncipe Regente, em um só ato, instituiu a Polícia da Capital e a Polícia do País. A criação da Intendência-Geral de Polícia é considerada o marco histórico da Polícia Civil no Brasil, sendo compartilhado pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro e pela Polícia Civil do Distrito Federal. Historicamente, a instituição passou por diversas transformações. Em 1830, o Código Criminal do Império do Brasil estabeleceu em cada município e província da Corte o cargo de Chefe de Polícia, auxiliado por delegados e subdelegados. Em 1871, foi criado o Inquérito Policial, sendo instituído, como requisito para o exercício do cargo de Chefe de Polícia, o “notável saber jurídico”. Com a Proclamação da República, em 1889, os serviços de polícia passaram a ser regulamentados por leis estaduais, sendo que, em 1902, o Presidente da República, Rodrigues Alves, reformou o serviço policial da capital, denominando-o Polícia Civil do Distrito Federal. O Presidente da República Eurico Gaspar Dutra, em 1946, instituiu 21 de abril como dia das Polícias Civis e Militares e, como patrono da instituição, o Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. No decorrer do governo Vargas, a Polícia Civil do Distrito Federal foi transformada em Departamento Federal de Segurança Pública DFSP, que no governo Juscelino Kubitschek, com a mudança da Capital Federal, transferiu sua sede para Brasília e incorporou servidores da Guarda Especial de Brasília GEB. Durante o governo Castelo Branco, em 1964, o DFSP foi reorganizado, sendo acrescida à sua estrutura a Polícia do Distrito Federal, que contava com a Divisão de Polícia Judiciária DPJ. Em 1965, foram promovidas alterações adicionais, em especial a implantação do Regime Jurídico dos Policiais Civis da União e do Distrito Federal, iniciando a era contemporânea da Polícia Civil do Distrito Federal. O Regime Jurídico definiu 21 de abril como dia do Funcionário Policial Civil. Atualmente, as polícias civis são dirigidas por delegados de polícia de carreira e possuem a incumbência, ressalvada a competência da união, de exercer as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares, conforme estabelecido na Constituição Federal. Em 1997, durante o governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, foi criada a Secretaria Nacional de Segurança Pública SENASP, órgão de assessoramento do Ministro da Justiça na definição e implementação da política nacional de segurança pública, em especial no desenvolvimento de ações de modernização do aparelho policial e estímulo à capacitação dos profissionais da área de segurança pública.
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Com o rápido desenvolvimento científico, as polícias civis têm esmerado pelo aprimoramento constante dos procedimentos investigativos, com ênfase nas áreas de inteligência policial e polícia técnica, bem como pela atualização dos recursos tecnológicos indispensáveis ao exercício de suas funções. O respeito irrestrito aos direitos fundamentais, a integração com a sociedade, a honestidade, a proatividade, a imparcialidade, o absoluto compromisso com o inalienável dever de preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, tornam as Polícias Civis, verdadeiras baluartes na defesa dos direitos humanos. Tais características marcam seu bicentenário e espelham o espírito de todo policial civil: o orgulho de ser policial. Cleber Monteiro Fernandes Diretor-Geral da Polícia Civil do Distrito Federal Dragões da Independência O 1º Regimento de Cavalaria de Guardas foi criado pelo Príncipe Regente Dom João, em 13 de maio de 1808, para guarnecer a sede do governo que estava sendo instalado no Rio de Janeiro, em conseqüência da invasão francesa em Portugal. A história do Regimento Dragões da Independência está ligada ao desenvolvimento do Brasil e, em todas as ações em que esteve empenhado, a bravura, a destreza e a disciplina foram apanágios dos militares que ombrearam nas fileiras da tropa formada. Durante a Colônia, o Reino Unido, o Império e a República, o Regimento desempenhou papel operacional relevante em várias missões, em diversos pontos do território brasileiro. Dentre as participações na história do País, a unidade esteve presente na proclamação da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, por meio dos elementos da Imperial Guarda de Honra do Príncipe D. Pedro tropa que formou o atual 1º Regimento de Cavalaria de Guardas. Na Proclamação da República, o Marechal Deodoro da Fonseca montou num corcel baio, cedido por um membro dessa unidade. Em 1º de janeiro de 1968, a responsabilidade de trazer para o Planalto Central a sede dos “Dragões” coube ao Cel. João Batista de Oliveira Figueiredo, Comandante do Regimento. Em Brasília, a unidade é responsável, juntamente com o Batalhão da Guarda Presidencial, pela proteção do Palácio da Alvorada, do Palácio do Planalto, do Palácio do Jaburu e da Residência Oficial da Granja do Torto, bem como pela realização do cerimonial militar da Presidência da República. A farda característica dos Dragões da Independência, que traz brilho e garbo para as atividades de cerimonial da Presidência, foi concebido pelo pintor francês Jean Baptiste Debret, durante a missão artística francesa no Brasil, em 1816. O fardamento homenageia a Imperatriz Maria Leopoldina, Arquiduquesa d' Áustria, e tem inspiração na tropa de Cavalaria de Dragões daquele Império. Originalmente metálico, o capacete é dourado e escamado, possui um dragão heráldico do brasão da Casa de Bragança, escorrendo farta crina por entre as asas abertas emolduradas. Atualmente, a cor do penacho obedece ao seguinte padrão: o branco, de uso exclusivo do Comandante do Regimento, o amarelo, para os oficiais, o vermelho, para os praças e o verde, para a Fanfarra. O Regimento é formado pelos 1º e 2º Esquadrões de Dragões, cujas incumbências são a escolta a cavalo de autoridades, a apresentação do Carrossel Militar e o desfile alusivo à Independência do Brasil, pelo Esquadrão de Cerimonial, empregado em solenidades especiais, na qual se destacam a posse do Presidente da República, a entrega de credenciais aos Embaixadores e a recepção de Chefes de Estado estrangeiros em visita ao Brasil e pelo Esquadrão de Choque, para a garantia da lei e da ordem no âmbito de sua competência. Além desses, há, ainda, o Centro Hípico Dragões da Independência que é responsável pelos esportes eqüestres no âmbito da Capital Federal, o Esquadrão de Comando e Apoio, cujo mister é a prestação de suporte logístico e operacional aos demais esquadrões, e a Fanfarra que se exibe em todas as solenidades que envolvam o cerimonial militar representativo do País.
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A interação com a comunidade ocorre por meio de atividades de alcance social como a eqüoterapia, a equitação recreativa e competições hípicas diversas, momento em que o quartel abre suas portas para representantes de outras regiões do Brasil e do exterior. Carlos Alberto do Couto Ramos Fico - TC Cav Comandante do 1º RCG “Dragões da Independência” Sobre os Selos Polícia Civil Como pano de fundo o selo destaca a Bandeira Nacional, de forma estilizada, com o círculo simbolizando uma impressão digital, personificando um dos serviços mais expressivos da Polícia Civil, a Polícia Técnica. Em primeiro plano, um policial civil em posição de prontidão, apto a preservar a ordem pública e proteger pessoas e patrimônios. Os algarismos em destaque assinalam o bicentenário da Polícia Civil e, o espadim, do século dezenove, denota a passagem do tempo. Foram utilizadas as técnicas de fotografia e computação gráfica. Dragões da Independência O selo apresenta os “Dragões da Independência” em cavalgada, transmitindo a idéia de elegância e ordem, representados no garbo e nobreza dos cavaleiros. A imagem mostra os cavaleiros e as montarias iluminados em tons fortes, com as bandeiras e uniformes característicos do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas. No canto superior esquerdo, desfraldada, aparece a Bandeira Nacional, esmaecida, simbolizando a passagem do tempo, sob os números que indicam o bicentenário dessa instituição militar. Foram utilizadas as técnicas de desenho e computação gráfica.
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Título: ................................. Série 200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil 200 anos da Imprensa Nacional Edital: ................................. Nº 13 Arte: ................................... Michael de Lima Maron Processo de Impressão: ...... Off-set Folha: ................................. 30 selos Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ 1º Porte Carta Comercial Tiragem: ............................. 600.000 selos Picotagem:.......................... 12 x 11,5 Área de desenho: ................ 25mm x 35mm Dimensões do selo: ............. 30mm x 40mm Data de emissão: ................ 13 de Maio de 2008 Locais de lançamento: ........ Brasília - DF Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852007752
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Série 200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil 200 anos da Imprensa Nacional Em prosseguimento às comemorações dos 200 anos da chegada de D. João VI e da Família Real Portuguesa ao Brasil, os Correios emitem um selo alusivo à Imprensa Nacional, importante instituição pública brasileira no cenário jornalístico e cultural do País. Imprensa Nacional A Imprensa Nacional, órgão vinculado à casa Civil da Presidência da República, comemora 200 anos de atividades contínuas em 13 de maio de 2008. Ela nasceu por decreto do príncipe regente D. João, em 13 de maio de 1808, com o nome de Impressão Régia. No decorrer dos anos recebeu as denominações de Real Officina Typographica, Tipographia Nacional, Tipographia Imperial, Imprensa Nacional, Departamento de Imprensa Nacional, e, novamente, Imprensa Nacional. No contexto da criação do Órgão, há 200 anos, nasceu também a imprensa brasileira. A história dos 200 anos dessa instituição pública, uma das mais antigas do País, confunde-se com a História do Brasil e pontua o desenvolvimento da informação e cultura. Com a Imprensa Nacional, surgiu, como já vimos, a imprensa no Brasil, e o primeiro jornal impresso no País, a Gazeta do Rio de Janeiro, rodado em suas oficinas em 10 de setembro de 1808. A Imprensa Nacional também atuou como pioneira na área editorial. O primeiro impresso saído de um dos seus prelos, trazido pela Família Real Portuguesa, foi um livreto de 27 páginas, exatamente no dia da criação da instituição: 13 de maio de 1808, data natalícia de D. João. O título do livro é “Relação dos Despachos Publicados na Corte pelo Expediente da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, no Faustíssimo Dia dos Anos de S. A. R. o Príncipe Regente N. S.” Desta publicação de caráter oficial, se passou, em 1808, por ordem de Sua Alteza Real, para uma obra acadêmica, intitulada “Reflexões sobre Alguns dos Meios Propostos para o Mais Conducente para melhorar o Clima da Cidade do Rio de Janeiro”. A missão fundamental da Impressão Régia assim como é ainda hoje a missão da Imprensa Nacional era a de publicar os atos oficiais do Governo. O Diário Oficial da União e o Diário da Justiça se orgulham em poder distribuir informação, democracia, transparência e cidadania, em suas páginas centenárias. A Imprensa Nacional é, verdadeiramente, um elo forte entre Governo e sociedade. Trabalha 24 horas por dia para cumprir com excelência o seu grande objetivo: assegurar com efetividade a publicação e a divulgação dos atos oficiais da Administração Pública Federal, com a consciência do espírito público registrada nas milhares de páginas diárias do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça. Sua criação é, inquestionavelmente, um dos mais belos legados da transferência da Corte Portuguesa para o Brasil, uma herança que sempre se traduziu em imprescindíveis serviços prestados à sociedade e à civilização brasileiras. Comissão Comemorativa do Bicentenário da Imprensa Nacional SOBRE O SELO No selo visualiza-se, em primeiro plano, a fachada do prédio da sede da Impressão Régia (Imprensa Nacional), no Rio de Janeiro, onde foi impresso o primeiro jornal do Brasil, a Gazeta do Rio de Janeiro. O exemplar nº 1 do jornal, editado em 10 de setembro de 1808, marco da imprensa no Brasil, compõe o pano de fundo do selo, que traz no canto superior direito, o carimbo “Da Real Biblioteca”. À esquerda da peça filatélica, está o Prelo Machado de Assis, prensa manual de origem inglesa, utilizada pelo escritor quando aprendiz de tipógrafo. Atualmente, a peça integra o acervo do Museu da Imprensa Nacional. No canto inferior esquerdo do selo, aparece a logomarca da Imprensa Nacional.
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Consultor Científico:............ Processo de Impressão: ...... Bloco: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Dimensões do bloco: ........... Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .
Serra do Japi - SP - Patrimônio Natural de São Paulo Nº 14 Álvaro Nunes Carlos E.G. Pinheiro Off-set com verniz 2 selos Couchê gomado com fosforescência R$ 2,00 cada selo 350.000 selos 11,5 x 12 40mm x 30mm 40mm x 30mm 110mm x 70mm 16 de Maio de 2008 Jundiaí - SP Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852100680
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SERRA DO JAPI/SP - Patrimônio Natural de São Paulo A Serra do Japi é um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica do interior do estado de São Paulo. Ocupa uma área de 350 km², a maior parte nos municípios de Jundiaí e Cabreúva. Situada em uma região densamente povoada, entre São Paulo e Campinas, a Serra do Japi sofreu as mesmas agressões que foram infligidas há pelo menos três séculos à Mata Atlântica: desmatamentos, pressão urbana, mineração, incêndios, entre outras. Mas encontra-se, hoje, em grande parte, preservada, graças ao processo de regeneração de suas matas. Trata-se de u m a d a s ra ra s f l o r e s t a s d o m u n d o q u e v i c e j a s o b r e s o l o q u a r t z í t i c o . A Serra do Japi é considerada uma região de interface entre duas fisionomias de vegetação distintas: a Mata Atlântica e as florestas semideciduais do interior paulista que perdem parcialmente suas folhas no período de estiagem. Uma das características mais relevantes das áreas ecotonais é a grande diversidade de formas de vida. Suas florestas abrigam inúmeras árvores e, dentre as mais de trezentas espécies observadas até hoje, destacam-se arbustos, herbáceas, samambaias e musgos. A Serra do Japi abriga uma fauna bastante diversificada, com mais de 650 espécies de borboletas identificadas e centenas de espécies de outros insetos, aracnídeos, anfíbios e répteis. Dentre as aves, se destacam gaviões, acauãs, seriemas, almas-de-gato, corujas, beija-flores, pica-paus, joões-de-barro, tesourinhas, arapongas, gralhas, corruíras, sabiás, sanhaços, saíras, tizius e tico-ticos, entre outros. Mamíferos como gambás, tatus, quatis, morcegos, bugios, macacos sauá, cachorros-do-mato, jaguatiricas, gatos-maracajá, onças-pardas, furões, catetos, serelepes, preás, ouriços, veados, capivaras, tapitis e preguiças, dentre muitos outros, são encontrados em seu rico ecossistema. Outra notória importância da Serra do Japi está nos mananciais de água de excelente qualidade, sendo nascente de inúmeros córregos de águas cristalinas. Paisagisticamente, a Serra do Japi tem grande relevância para a cidade de Jundiaí, pois em boa parte da zona urbana pode-se avistar a paisagem serrana na face sudoeste do município, propiciando cenário de notável beleza à população. Em 8 de março de 1983, por intermédio da Resolução nº 11, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico CONDEPHAAT, efetuou o tombamento da Serra do J a p i , i m p o r t a n t e m a r c o n a l u t a p e l a p r e s e r va ç ã o a m b i e n t a l n o B ra s i l . A Serra do Japi integra a Reserva do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, que, em 9 de junho de 1994, foi declarada pela Unesco como parte integrante da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, parte integrante da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Com esta emissão, os Correios ratificam, por meio da Filatelia, o compromisso de propagar o patrimônio natural brasileiro, reconhecendo sua importância para o meio ambiente e o turismo nacional. Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Prefeitura Municipal de Jundiaí SOBRE O BLOCO O bloco apresenta um recanto da Serra do Japi, coberto pela floresta, de características peculiares*, que ocupa a maior parte da área florestal da região, bem como algumas espécies da fauna, típicas do local. Ao centro, destacam-se os dois selos divulgando, o da esquerda, o pássaro Saíra amarelo Tangara cayana cayana, e o da direita, a borboleta Consul fabius drurii.Na parte superior do bloco visualiza-se, da esquerda à direita, Dacnis cayana cayana “Saí-azul”, Diaethria clymena “Borboleta 88”, Zonotrichia capensis subtorquata “Tico-tico”, e o besouro da família Chrysomelidae “Crisomelídeo”. Na parte inferior do bloco, seguindo a mesma ordem, destacam-se: Phillomedusa burmeisteri “Perereca da folhagem”, a borboleta Heraclides thoas brasiliensis, e Felis pardalis “Jaguatirica”. Presente também, a logomarca do Ano Internacional do Planeta Terra, instituído pela UNESCO. Foram utilizadas as técnicas de desenho em aquarela e computação gráfica. * floresta mesófila semidecídua
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Título: ................................. Série 200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil Jardim Botânico do Rio de Janeiro Ervas Populares Edital: ................................. Nº 15 Arte: ................................... Cecília Langer Processo de Impressão: ...... Off-set Folha: ................................. 30 selos Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ 1º Porte Carta Não Comercial Tiragem: ............................. 3.000.000 de selos Picotagem:.......................... 12 x 11,5 Área de desenho: ................ 25mm x 35mm Dimensões do selo: ............. 30mm x 40mm Data de emissão: ................ 13 de Junho de 2008 Locais de lançamento: ........ Rio de Janeiro - RJ Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852007795
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Série 200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil Jardim Botânico do Rio de Janeiro Ervas Populares Em continuidade às comemorações dos 200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, os Correios emitem um selo que divulga o Jardim Botânico do Rio de Janeiro e ervas medicinais, valorizando as instituições públicas brasileiras e contribuindo para a divulgação e a preservação dos recursos naturais. O Jardim de Aclimação, criado por D. João, em 13 de junho de 1808, tinha como objetivo aclimatar as especiarias vindas das Índias Orientais. Hoje, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro tem como missão: “Promover, realizar e divulgar o ensino e as pesquisas técnico-científicas sobre os recursos florísticos do Brasil, visando o conhecimento e a conservação da biodiversidade, assim como a manutenção das coleções científicas sob sua responsabilidade.” O Jardim Botânico tem como princípio de gestão a responsabilidade social, desenvolvendo, inclusive, atividades de educação ambiental. Por sua importância histórica, cultural, científica e paisagística, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, e sua área definida pela Unesco como Reserva da Biosfera. No final do século XVIII, a Rede Luso-Brasileira de Jardins Botânicos foi idealizada com o objetivo estratégico de propagar e aclimatar espécies nativas e exóticas, conforme padrão estabelecido pelos jardins botânicos europeus. Integrava esta rede o núcleo inicial do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que abrigou e cultivou plantas de interesse econômico, como madeireiras, tintoriais e medicinais, compondo importante acervo vivo, destacando-se as ervas populares de uso medicinal. Ervas Populares A arte da cura por meio das plantas no período colonial agregava uma gama considerável de conhecimentos acerca de espécies com propriedades medicinais. Estas serviam às práticas terapêuticas empíricas promovidas por clérigos, boticários ou curiosos, face à escassez de profissionais e ao desconhecimento quanto aos males dos trópicos. A natureza exuberante exercia grande fascínio sobre os que aqui aportavam e, de modo particular, as plantas com poder curativo da nossa flora, que, em decorrência do uso popular, resultou em descobertas terapêuticas consagradas e referendadas pela ciência. Melissa Erva da Família Lamiaceae, a Melissa officinalis ou erva cidreira verdadeira, assim denominada popularmente, foi trazida ao Brasil pelos colonizadores europeus em suas caixas de botica, uma vez que seu extrato compunha um medicamento denominado água-de-melissa, muito utilizado, no passado, na assepsia de feridas e como calmante. Cultivada em hortas ou vasos, faz parte da farmácia caseira do nosso cotidiano. Seus múltiplos componentes conferem a esta planta propriedades medicinais de uso aromático, calmante, adstringente, antiespasmódico, antidispéptico, antisséptico, hipotensor, relaxante, tônico, revigorante da pele e repelente de insetos. Copaíba Árvore da nossa flora, pertence à Família Fabaceae, deu origem a um “remédio” da medicina tradicional que despertou o interesse de jesuítas, viajantes e habitantes da nova colônia. A Kupa'iwa, no idioma tupi, mereceu atenção especial, sendo referenciada no século XVI, pelo jesuíta José Acosta e pelo cronista Gabriel Soares de Souza, constando nas farmacopéias britânica, de 1677 e norte-americana, de 1820. Foi objeto de estudo do farmacêutico e químico Peckolt, sobre as virtudes de seu óleo, confirmando assim, o uso popular.
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Estudos demonstraram que o princípio ativo do óleo de diferentes tipos de copaíbas possui propriedades cicatrizantes, bactericidas, antiedematogênicas, antiinflamatórias, antitumorais e tripanossomicidas. O óleo de copaíba é empregado pela indústria na confecção de perfumes, cremes, gel, loções, colorantes, espumas de banho, xampus, vernizes, reveladores fotográficos, e também na composição de alimentos. Por esta razão, registros de patentes são requeridos freqüentemente, acarretando expressiva demanda pela espécie e pelo produto in natura. SOBRE O SELO O selo divulga duas espécies de plantas populares utilizadas para fins medicinais, em cosméticos e prevenção de doenças endêmicas, bem como os 200 Anos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Na composição da imagem, à direita, na parte superior, a espécie Melissa do Brasil está bem caracterizada, com as folhas largas e flores em forma de guirlanda de cor rosalilás. Na parte inferior, o destaque é a espécie Copaíba, ostentando ramos tênues em que vicejam pequenas folhas verdejantes, detalhes que lhe são peculiares. Complementando o conjunto, no canto superior esquerdo, a logomarca do Jardim Botânico, tendo acima a coroa Portuguesa, simbolizando os 200 anos da vinda da Família Real e a criação daquele Jardim. Foram utilizadas as técnicas de fotografia e computação gráfica.
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Título: ................................. Centenário da Imigração Japonesa A Epopéia do Povo do Sol Nascente no Brasil! Edital: ................................. Nº 16 Arte: ................................... Adriana Shibata Processo de Impressão: ...... Off-set com hot staming e tinta especial dourada Bloco: ................................. 2 selos Papel: ................................. Couchê gomado com fosforescência Valor facial: ........................ R$ 3,50 cada selo Tiragem: ............................. 350.000 selos Picotagem:.......................... 12 x 11,5 Área de desenho: ................ 30mm x 40mm Dimensões do selo: ............. 30mm x 40mm Dimensões do bloco: ........... 127mm x 85mm Data de emissão: ................ 18 de Junho de 2008 Locais de lançamento: ........ Belém - PA, Brasília - DF, Campo Grande - MS, Curitiba - PR, Londrina - PR, Manaus - AM, Marília - SP, Porto Velho - RO, Recife - PE, Ribeirão Preto - SP, Rio de Janeiro - RJ, Santos - SP e São Paulo - SP Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852100663
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CENTENÁRIO DA IMIGRAÇÃO JAPONESA A Epopéia do Povo do Sol Nascente no Brasil! Com esta emissão, os Correios ratificam, por meio da Filatelia, o compromisso de propagar os valores culturais nacionais e sua importância para o povo brasileiro, ao mesmo tempo em que reverenciam o centenário da imigração japonesa, homenageando um dos povos mais brilhantes que ajudaram a construir e a desenvolver o Brasil. Em 18 de junho de 1908, aportou em Santos, Estado de São Paulo, o navio Kasato Maru, oriundo de Kobe no Japão, trazendo os primeiros 781 imigrantes japoneses, que, em sua maior parte, teriam como destino final as fazendas de café do interior paulista. No decorrer desses 100 anos, além da agricultura, sua atividade inicial, os imigrantes e seus descendentes, plenamente integrados à sociedade brasileira, participaram e continuam a participar ativamente das mais variadas atividades laborais, em todos os setores econômicos, colaborando de modo muito significativo para o progresso e desenvolvimento do País. Atualmente, a população com ascendência japonesa, cerca de um milhão e meio de pessoas, é a maior comunidade nipônica fora do Japão, vivendo em diversos pontos do território brasileiro, principalmente em São Paulo e no norte do Paraná, mas também congregando outros núcleos de povoamento importantes, como os da Amazônia, onde se dedicaram ao cultivo do guaraná e fomentaram a peculiar cultura da juta, da qual se obtém valiosa fibra têxtil, utilizada na confecção de tecidos. Os japoneses nos ensinaram a apreciar novas formas de expressão artística como o origami (arte de dobrar papéis), ikebana (arte de composição floral), e o bonsai (arte de miniaturização de plantas), e, também, despertaram o gosto do brasileiro pela gastronomia japonesa. A comunidade nipônica enalteceu e reavivou na sociedade brasileira, valores edificantes, como o culto às tradições, o hábito do esporte, a disciplina, a paciência, a perseverança, o perfeccionismo, a religiosidade, a determinação e o elevado sentido de união e eqüidade, que caracterizam o modo de vida dos povos do extremo oriente, os quais sempre cultivaram o hábito do pragmatismo no cotidiano de suas famílias. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos Sobre o Bloco Comemorativo Trata-se de um bloco comemorativo com dois selos com valor facial de R$3,50 cada selo, totalizando R$7,00 o bloco. A tiragem é de 350 mil blocos. Criado pela artista Adriana Shibata, o bloco comemorativo retrata um conjunto de elementos característicos da cultura nipônica como as lanternas de papel, os fogos de artifício, a dança e a vestimenta tradicional Bom-Odori e Kimono, o Taiko, instrumento percussivo, a Sacura . Aparecem também a flor de cerejeira, símbolo do Japão, a família, que verga indumentária ocidental, e grãos de café, que representam a cultura cafeeira, atividade laboral que ocupou grande parte dos imigrantes no Brasil. Compõe o primeiro selo o navio Kasato-Maru, que trouxe os primeiros imigrantes do Japão, e, como pano de fundo, o mapa do Brasil e o “C”, que representa o centenário da imigração japonesa. O segundo selo apresenta um Origami, arte da dobradura de papel e, como pano de fundo, as bandeiras do Brasil e do Japão sobrepostas ao “C” de centenário. Foi utilizada a técnica de desenho em nanquim e de computação gráfica.
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Forma de Emissão: .............. Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .
França-Brasil: Mer de Glace e Serra do Aracá Nº 17 Jean Paul Véret-Lemarinier Off-set Se-tenant com 2 selos 24 selos Couchê gomado R$ 2,00 cada selo 2.040.000 selos 11,5 x 12 56,5mm x 20mm 59mm x 25mm 21 de Junho de 2008 Brasília - DF, Barcelos - AM, Rio de Janeiro - RJ e Paris - França Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852007809
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França-Brasil: Mer de Glace e Serra do Aracá Esta emissão tem a particularidade de divulgar reservas ecológicas da França e do Brasil, que se difundem na imagem dos selos que compõem o se-tenant, ao mesmo tempo em que contribui para a conscientização e preservação dos recursos naturais dos dois países, que se unem nesta emissão conjunta. Mer de Glace Atração Ecológica e Turística! O Mer de Glace Mar de Gelo, é uma geleira situada sobre a face norte do maciço Mont-Blanc, nos Alpes Franceses. Seu cume atinge os 2.140m, na junção das geleiras de Tacul e de Leschaux, encontrando-se sua língua de gelo terminal a 1.400m de altitude. Sua superfície abrange aproximadamente 40 km², estendendo-se desde o platô de Géant até a ponta do tapete gelado, com desnível de quase 2.500m, entre as cotas de 3.900m e 1.400m, espraiada por 7km. Sua largura varia entre 700m e 1.950m e a espessura do gelo é de 200m em média, podendo, por vezes, exceder os 400m. No sítio de Montenvers pode-se admirar suas últimas voltas sinuosas ao pé do Dru e da Verte, emolduradas pelas Grandes Jorasses. O Mer de Glace representa uma atração turística garantida: ali, os turistas podem escalar facilmente, graças à estrada de ferro do Montenvers. Esse sítio, situado logo acima da língua terminal do glaciar, oferece um excelente mirante sobre o Mar de Gelo. Em junho de 1741, Windham e Pocock, dois exploradores ingleses, organizaram a primeira expedição a Montenvers. Quando chegaram ao destino, a visão da geleira era bastante diversa da atual: blocos imensos emergiam do local onde hoje se encontra uma estação, lembrando ondas imóveis de um "mar de gelo". Em 1802, o acesso foi melhorado: mulas, guias e liteiras foram postos à disposição dos visitantes. A travessia do Mer de Glace tornou-se mais organizada. Em 1860, a rota foi aprimorada em preparação à visita oficial de Napoleão III e sua esposa. No fim do século XIX, empreendedores suíços, certos do sucesso do trem de cremalheira da Jungfrau, propuseram a instalação de uma linha que ligasse a cidade de Chamonix ao Mer de Glace. Após muitas dificuldades, a linha foi inaugurada em 1908. Uma pesada locomotiva, com velocidade de 7km/h, percorria a linha de 5km de comprimento e 871m de desnível, apresentando rampas de até 22% de inclinação. Com numerosas pausas para abastecimento de água, a subida durava 55 minutos. As instalações elétricas da linha, realizadas em 1954, permitem transportar, hoje, 200 passageiros à velocidade entre 14 e 20km/h, conforme o desnível. A duração do trajeto foi reduzida a 20 minutos. Três geleiras uniam-se para formar o Mer de Glace: a geleira de Leschaux, aos pés das Grandes Jorasses, a geleira de Géant, junto ao Vale Branco, e as geleiras de Tacul e de Talèfre, a qual se separou do Mar de Gelo quando de uma forte queda do nível de água nos anos 50. François Chalvet Marketing Manager Phil@poste
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Serra do Aracá Patrimônio Ecológico do Brasil! Criado pelo Decreto Estadual nº 12.836, de 9 de março de 1990, o Parque Estadual Serra do Aracá, localizado no município de Barcelos, ocupa uma das regiões mais exuberantes do estado do Amazonas, visto a grande representatividade da fauna típica de regiões montanhosas, destacando-se as várias espécies de beija-flor. As formações geológicas e a geomorfologia local, associadas às condições climáticas peculiares, proporcionam endemismos naturais, que justificam a preservação da área. A área de ocupação do Parque é de 1.818.700hª, entranhada numa região biogeográfica bastante particular entre os rios Branco e Negro, sendo seu maior atributo natural a Serra do Aracá, notabilizada por seu formato tabular, que atinge 2.000m de altitude, resíduo da formação geológica do Monte Roraima, abrigando bela cachoeira, considerada a mais alta do Brasil, com 365m. A área natural da Serra possui vasto potencial para o ecoturismo, revelado pela beleza pujante de suas paisagens e por seus ricos mananciais hídricos. A peculiaridade florística da região congrega expressivo endemismo, ou seja, apresenta espécies únicas, exclusivas dessas chapadas areníticas e caatingas amazônicas. Isoladas, as chapadas são ilhas biológicas, onde o intercâmbio genético deixa de ocorrer, propiciando, periodicamente, o surgimento de novas espécies. Entre 1984 e 1985 foram realizadas expedições científicas ao platô da Serra do Aracá, como parte dos trabalhos do Projeto Flora Amazônica. Foram coletadas 242 espécies de plantas vasculares, incluindo 13 ainda não descritas na literatura científica dedicada à botânica. Domingos Sávio Coordenador do Centro Estadual de Unidades de Conservação CEUC/SDS/AM
Sobre o Selo Os selos registram duas riquezas ambientais em países de continentes diferentes, ressaltando a necessidade mundial de preservação dos ecossistemas, fundamentais para o equilíbrio ecológico. O selo da esquerda focaliza o Mer de Glace, glaciar com 7km de extensão e 200m de profundidade média, nas encostas do Monte Branco, localizado em Chamonix, França, na reserva ecológica do charmoso maciço alpino, que exibe geleiras, coníferas e montanhas escarpadas. À direita, associada ao Brasil, destaca-se a floresta amazônica, representada na verdejante Serra do Aracá, e sua bela cachoeira, considerada a maior do País, com 365m. Separando os selos do se-tenant, ao centro, uma estrela branca circundada pelas bandeiras nacionais da França e do Brasil, estilizadas, simbolizando o elo entre o Brasil e a França, no contexto da emissão conjunta. Foi utilizada a técnica de computação gráfica. No carimbo de 1º Dia de Circulação, são apresentados dois inconfundíveis ícones universais: a torre Eiffel, representando a França, e o Cristo Redentor, o Brasil.
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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .
Centenário do Nascimento de João Guimarães Rosa Nº 18 Fernando Lopes Off-set com relevo seco 24 selos Couchê gomado R$ 0,60 1.020.000 selos 12 x 11,5 20mm x 54mm 25mm x 59mm 27 de Junho de 2008 Cordisburgo - MG Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852007817
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Centenário do Nascimento de João Guimarães Rosa “Quando escrevo, repito o que já vivi antes”. (Guimarães Rosa) Guimarães Rosa nasceu em 27 de junho de 1908, em Cordisburgo, Minas Gerais. Filho de Maria Francisca Guimarães Rosa e Florduardo Pinto Rosa, Juiz de Paz, vereador e comerciante. Ainda menino foi morar com os avós em Belo Horizonte, para cursar o Colégio Arnaldo, estudando também vários idiomas estrangeiros. Graduou-se com brilhantismo na Faculdade de Medicina de Minas Gerais tendo sido orador da turma. Paralelamente estreou na literatura. Conquistou vários prêmios, concorrendo com diversos contos nos concursos promovidos pela revista O Cruzeiro. Foi o início de sua brilhante carreira na literatura, que produziu obras formidáveis, como Sagarana, Grande Sertão: Veredas , Corpo de Baile, Primeiras Histórias e Tutameia. Estas Estórias e Ave Palavra que ele deixou prontas, foram publicadas após a sua morte. Em junho de 1930, casou-se com Lygia Cabral Penna, com quem teve duas filhas: Vilma e Agnes. Formou-se em Medicina e, por idealismo, escolheu Itaguara, cidadezinha do interior mineiro para clinicar. Durante a Revolução Constitucionalista atuou como médico voluntário e incorporou-se à Força Pública. Em Barbacena, ocupou o posto de Oficial Médico do 9º Batalhão de Infantaria. No Rio de Janeiro, fez concurso para a Carreira Diplomática. Foi nomeado Vice-Cônsul do Brasil na cidade de Hamburgo, na Alemanha. Aracy Moebius de Carvalho foi sua segunda esposa. Serviu na Embaixada do Brasil em Bogotá, Colômbia, e foi Conselheiro na Embaixada Brasileira em Paris. No Ministério das Relações Exteriores foi, por duas vezes, Chefe de Gabinete do Ministro João Neves da Fontoura, integrando a Delegação da Conferência da Paz em Paris. Promovido a Embaixador, assumiu a Chefia da Divisão Política e posteriormente o Departamento de Fronteiras. Guimarães Rosa conquistou inúmeros prêmios literários, pela grandeza de sua Obra, traduzida em vários idiomas. O livro Sagarana foi editado também em Braile. A Obra de Guimarães Rosa revolucionou a literatura brasileira e é famosa pela linguagem e neologismos criados por ele. Eleito para a Academia Brasileira de Letras, tomou posse em 16 de novembro de 1967, vindo a falecer três dias depois no ápice da carreira literária. Os Correios buscam propagar, por meio da Filatelia, valores culturais nacionais e, desse modo, prestam homenagem a um dos mais prestigiados autores da literatura universal, no Centenário do seu nascimento João Guimarães Rosa, recentemente considerado, no Exterior, um dos dez maiores escritores do mundo. Superintendência de Museus da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e Vilma Guimarães Rosa SOBRE O SELO A imagem do selo é composta por elementos que caracterizam a vida do escritor. Em primeiro plano, a reprodução de uma fotografia, do início dos anos 60, época em que foi eleito, por unanimidade, para a Academia Brasileira de Letras, registra a postura e elegância do escritor, que, usando a característica gravata borboleta, remete à sua carreira como diplomata. Em contraste com o refinamento do artista, figura, como imagem de fundo, a natureza e o homem do sertão. A oposição humano/animal, refletida na questão do bem e do mal, ou do conflito entre a dimensão instintiva e a racional, está sugerida neste selo pelo boi vermelho de grandes chifres, e o vaqueiro, azul, montado num cavalo branco. O sertão brasileiro e a paisagem das Gerais estão representados nos buritis das veredas e no horizonte das montanhas de Minas. Também estão registradas a estação de trem de Cordisburgo, cidade natal do escritor, e, abaixo de sua mão, no canto inferior direito, o símbolo do infinito, escolhido por Guimarães Rosa para terminar seus livros, como um ponto final que sugere a continuidade e o sem-fim. A caneta na mão do escritor e o aquarelado nos tons ocres utilizado pelo artista, sugerem que, naquele momento, estivesse sendo criada a obra, cujos elementos estão destacados no selo.
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Título: ................................. Série 200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil Ministério da Fazenda Edital: ................................. Nº 19 Marca 200 anos do MF:........ Pedro Augusto Gouveia de Lucena (SPOA) e Alexandre Ferreira Guimarães (STN) Foto: ................................... Extraída do livro “A Casa dos Contos de Ouro Preto - Ensaio Histórico e Memória da Restauração no Ano de seu Bicentenário”, de Eugênio Ferraz Processo de Impressão: ...... Off-set Folha: ................................. 30 selos Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ 1º Porte Carta Comercial Tiragem: ............................. 600.000 selos Picotagem: .......................... 12 x 11,5 Área de desenho: ................ 25mm x 35mm Dimensões do selo: ............. 30mm x 40mm Data de emissão: ................ 30 de Junho de 2008 Locais de lançamento: ........ Brasília - DF e Ouro Preto - MG Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852007779
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Série 200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil Ministério da Fazenda 200 anos! Dois séculos de história retratados por meio de duas moedas brasileiras na logomarca da efeméride, simbolizando o passado e a estabilidade atual, ressaltando, ainda, as trajetórias evolutivas em que percebemos diversas e diferentes nuances de resultados e de estilos no trato da economia e das finanças do Brasil, neste selo, também retratado com imagem estilizada do pavilhão pátrio, marcando, desta forma, a forte presença do Ministério da Fazenda no cenário nacional. No contexto histórico do Ministério da Fazenda, destaca-se a Casa dos Contos de Ouro Preto, certamente o mais importante monumento residencial do barroco, que, desde suas origens em 1782, com várias, diferentes e sucessivas ocupações públicas, inclusive pelos Correios, perpetua e simboliza as raízes fazendárias em pleno fastígio econômico da colônia no século XVIII, e que testemunha, em razão de projeto pioneiro no País, promovido pelo Ministério da Fazenda, o resgate da coleção que retrata o único ciclo econômico nacional documentalmente preservado, permitindo, hoje, ao Ministério efetiva interface com a sociedade. São várias as histórias da Pasta, vistas, inclusive, por outras vertentes, como a sucessão de nomes e diversas titulações, até o atual Ministério da Fazenda, fixado quando da implantação da República, em seqüência às suas origens no Erário Régio, desempenhando, a partir daí, tarefas extremamente árduas desde a adaptação administrativa e a economia colonial às necessidades de um Estado em formação, passando pela transformação de uma economia escravagista para um regime de trabalho livre, mudando de País agrícola para industrializado, com sucessivas crises econômicas, depressões, elevada inflação e substancial dívida externa, até a atualidade em que a economia brasileira recupera e amplia sua estabilidade e progresso. No Ministério da Fazenda, suas secretarias, órgãos específicos singulares, colegiados e entidades vinculadas autarquias, empresas públicas, e sociedades de economia mista, inseridos na Pasta, ao longo do tempo, cuidaram, direta ou indiretamente, da formulação e execução das políticas econômico-fiscais e regulatórias do País, cujo registro permite aos brasileiros, quer pelo acompanhamento de suas ações, planos e programas, quer pelo levantamento das particularidades e peculiaridades orientativas de seus 149 titulares objetos de livro, também comemorativo conhecer os diferentes aspectos da história ministerial e da trajetória da economia brasileira nos últimos 200 anos. Ao perpetuar em selo as comemorações do Bicentenário do Ministério da Fazenda, mais um dos atos realizados por Dom João, em 1808, de fundamental significado para o Brasil, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos registra seu permanente compromisso com a cultura e com o resgate da história nacional. Eugênio Ferraz Gerente Regional do Ministério da Fazenda em Minas Gerais Membro do Instituto Histórico e Geográfico em MG (cad. Nº 47) SOBRE O SELO O selo focaliza a Casa dos Contos de Ouro Preto, Minas Gerais, sede do Centro de Estudo do Ciclo do Ouro, Museu Fazendário e Galeria de Exposições. Exemplo da arquitetura barroca, monumento nacional e mundial, a Casa dos Contos simboliza as origens do Ministério da Fazenda. Acima do monumento arquitetônico, vê-se a Bandeira nacional, dando um toque de brasilidade ao conjunto, marcado pela logomarca do Bicentenário do Ministério da Fazenda, em cujos zeros do numeral foram apostas uma moeda antiga, de 1808, homenageando D. João VI, e uma moeda de 1 Real demonstrando a maturidade e a estabilidade econômica do País. Foram utilizadas as técnicas de fotografia e computação gráfica.
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Título: ................................. Jogos da XXIX Olimpíada - Beijing 2008 A maior celebração esportiva do mundo! Edital: ................................. Nº 20 Arte: ................................... Roberto Yassuo Ito Processo de Impressão: ...... Off-set com veriz nas mascotes e relevo seco nos pictogramas Forma de Emissão: .............. Quadra de selos Folha: ................................. 24 selos Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ R$ 0,65 cada selo Tiragem: ............................. 2.000.016 selos Picotagem:.......................... 11,5 x 11,5 Área de desenho: ................ 33mm x 33mm Dimensões do selo: ............. 38mm x 38mm Data de emissão: ................ 04 de Julho de 2008 Locais de lançamento: ........ Brasília - DF e Rio de Janeiro - RJ Peça Filatélica: .................... Envelope de 1º Dia de Circulação Tiragem: ............................. 5.000 Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852007787
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Jogos da XXIX Olimpíada - Beijing 2008 A maior celebração esportiva do mundo! Os Jogos Olímpicos de Pequim serão realizados no período de 8 a 24 de agosto de 2008. A maior celebração esportiva do mundo unirá os principais atletas de diversos países em uma celebração na China, nação de hábitos e tradições culturais milenares. Durante 16 dias, os melhores desportistas do mundo desafiarão seus limites em busca da maior glória que o esporte pode conceder: a medalha de ouro olímpica. A data de início das competições, no dia 8 de agosto de 2008, tem um simbolismo todo especial, já que na cultura chinesa o número 8 significa prosperidade. No dia 13 de julho de 2001, na 112ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional, realizada em Moscou, na Rússia, Pequim foi eleita a sede dos XXIX Jogos Olímpicos da Era Moderna. A eleição da capital chinesa seguiu a recomendação da Comissão de Avaliação do COI Comitê Olímpico Internacional, de que “Os Jogos Olímpicos deixarão um legado único para a China e para os esportes”. Os números dos Jogos impressionam: 10.708 atletas competirão em busca de 302 medalhas de ouro de 28 modalidades esportivas. São mais de 20 mil profissionais de imprensa credenciados nos Jogos. Para orientar e dar suporte a todos, 70 mil voluntários foram selecionados. Os Jogos Olímpicos de Pequim terão 31 locais de competição. A principal praça esportiva dos Jogos será o Estádio Nacional de Pequim, também chamado de “Ninho de Pássaro” por causa das estruturas expostas de ferro e aço, que se cruzam e entrelaçam, semelhantes a um ninho. No Estádio Nacional, com capacidade para cerca de 90.000 pessoas, ocorrerão as cerimônias de abertura e encerramento, além dos eventos de atletismo e as finais das competições de futebol. O Centro Aquático dos Jogos Olímpicos de Pequim é uma das mais bonitas sedes da competição. Inaugurado em janeiro de 2008, depois de quatro anos de construção, é chamado de Cubo d'Água por seu formato, e pela iluminação azul. Externamente, tem a aparência de diversas bolhas de sabão agrupadas. Alguns eventos serão realizados em cidades vizinhas. As provas de vela ocorrerão em Qindao. Já os eventos de hipismo serão disputados em Hong Kong. Pequim é a capital da República Popular da China, cujo nome significa capital do norte. Durante séculos, foi a maior cidade do mundo. Hoje, tem cerca de 17 milhões de habitantes. Situada ao norte do país, ela está a 43 metros do nível do mar. Pequim é famosa pela Cidade Proibida, o palácio dos imperadores chineses desde o século XV. Foi a capital do Império Chinês de 1421 a 1911. UM MUNDO, UM SONHO O slogan dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Pequim, “Um Mundo, Um Sonho”, reflete a essência e a universalidade dos valores do Olimpismo Unidade, Amizade, Progresso, Harmonia, Participação e Sonho. O slogan expressa o desejo comum de pessoas do mundo todo, inspiradas pelos Ideais Olímpicos, que buscam um futuro melhor para a humanidade. Apesar das diferenças de cor, idioma e religião, pertencemos ao mesmo mundo e dividimos as mesmas aspirações e sonhos. GINÁSTICA RÍTMICA - Fusão perfeita entre o esporte e a estética, a modalidade é exclusivamente disputada por mulheres. A competição acontece em um tablado de 13m2 e as atletas apresentam-se utilizando bolas, fitas, cordas, arcos e maças. A Ginástica Rítmica é uma atividade desportiva com infinitas possibilidades de movimentos corporais, realizados em harmonia com a música. As competições podem ser individuais ou entre conjuntos de cinco atletas. HIPISMO - A modalidade foi incluída no Programa Olímpico em 1900, mas, somente em 1912, passou a ser disputada no formato conhecido atualmente. O hipismo é dividido em três provas: Concurso Completo, Adestramento e Saltos. Este é um dos poucos esportes em que homens e mulheres competem entre si. Os cavaleiros brasileiros já conquistaram 3 medalhas olímpicas, sendo uma de ouro com Rodrigo Pessoa, em Atenas 2004. Fonte: Web Site dos Correios - http://www.correios.com.br
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NATAÇÃO - A natação está no grupo das modalidades esportivas mais conhecidas e mais antigas dentre todas as que integram os Jogos Olímpicos. A piscina oficial de competição tem 50m. Os atletas competem em quatro estilos diferentes: livre, costas, peito e borboleta. Os nadadores brasileiros já conquistaram um total de nove medalhas ao longo da história olímpica, sendo 3 de prata e 6 de bronze. É a 8ª modalidade que mais trouxe medalhas para o Brasil. Nos Jogos Pan-americanos RIO 2007, a natação foi a modalidade que mais medalhas conquistou para o Brasil, num total de 24, sendo dez de ouro, seis de prata e oito de bronze. Os Correios também participam das celebrações do maior evento esportivo universal, divulgando, por meio desta emissão, as Olimpíadas 2008. Comitê Olímpico Brasileiro SOBRE O SELO Na quadra, o artista disponibilizou em três selos as modalidades olímpicas: ginástica rítmica, hipismo e natação, estilizadas em pictogramas, cujas bases, de bordas irregulares, foram concebidas nos ideogramas (símbolos) chineses, talhados em pedra e madeira, há mais de 3.000 anos, que evoluíram para os ideogramas atuais. O quarto selo divulga a logomarca dos Jogos Olímpicos Beijing 2008, compreendendo os cinco Anéis Olímpicos. Os elementos comuns nos selos são as mascotes (Fuwas) da Olimpíada de Pequim 2008. "Fuwa" significa "crianças de boa sorte", em mandarim. Os nomes das cinco mascotes, Beibei, Jingjing, Huanhuan, Yingying e Nini, replicam as sílabas da frase "Be iji-ng hua-nyíng ni", que significa: "Pequim lhes dá as boas-vindas". Os traços das mascotes simbolizam valores culturais da tradição chinesa, bem como suas cores representam os anéis olímpicos. Foi utilizada a técnica de computação gráfica.
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Título: ................................. Série 200 Anos da Chegada da Família Real: Gastronomia Luso-Brasileira A Valiosa Contribuição Lusitana à Gastronomia Nacional! Edital: ................................. Nº 21 Arte: ................................... Luciana Bricio Processo de Impressão: ...... Off-set Forma de Emissão: .............. Quadra de selos Folha: ................................. 30 selos Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ R$ 0,90 cada selo Tiragem: ............................. 600.000 selos Picotagem:.......................... 11,5 x 12 Área de desenho: ................ 35mm x 25mm Dimensões do selo: ............. 40mm x 30mm Data de emissão: ................ 08 de Agosto de 2008 Locais de lançamento: ........ Brasília - DF Peça Filatélica: .................... Envelope de 1º Dia de Circulação Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852007825
Fonte: Web Site dos Correios - http://www.correios.com.br
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Série 200 Anos da Chegada da Família Real: Gastronomia Luso-Brasileira A Valiosa Contribuição Lusitana à Gastronomia Nacional! Com esta emissão, os Correios confirmam, por meio da Filatelia, o compromisso de propagar os valores culturais nacionais e sua importância para o povo brasileiro, ao mesmo tempo em que destacam a culinária portuguesa e sua contribuição à gastronomia do Brasil. “Alimentação revela origens, civilidade, comportamentos, culturas. A gastronomia é a história cultural dos alimentos. Sua essência é a mudança, a temporalidade, a visão do passado como processo contínuo de perspectivas sobre tendências, sobre o constante e o eventual”. (Araújo et al.,2005). As particularidades das cozinhas regionais brasileiras coexistem, em grande parte, em função da originalidade da integração entre os novos produtos, trazidos pelos portugueses e africanos, e os nativos, utilizados pelos indígenas. Importantes áreas do País também receberam forte influência da culinária de outras culturas, por meio dos imigrantes, principalmente italianos, alemães e japoneses. A gastronomia no Brasil apresenta marcantes diferenças entre as regiões, porém se observa a presença comum de alguns alimentos tradicionais, como a mandioca. O Brasil, habitado por índios de diversas tribos, foi descoberto e colonizado por lusitanos, cuja culinária recebeu a influência moura no cultivo de açafrão, tomilho, cebola, e nas combinações alimentares harmoniosas, apesar da reduzida variedade de ingredientes. “A monocultura adotada pelos portugueses afetou a gastronomia nacional. O padrão alimentar do brasileiro era monótono: mandioca e derivados, frutas nativas e carnes de caça, cada vez mais raras”. (Freyre,1933). O predomínio das culturas lusa, indígena ou africana variou conforme a região. Em Pernambuco, no entanto, se equilibravam as três influências. A alimentação refletia os hábitos da população, mesmo com as dificuldades para aquisição e transporte de alimentos. Os portugueses trouxeram bovinos, ovinos, caprinos, suínos, e aves, como galináceos, patos, gansos. Plantaram figo, romã e cítricos nos quintais. Semearam arroz, melão, melancia. Nas hortas cultivaram abóbora, gengibre, mostarda, hortelã, manjericão, cebola, alho, berinjela e cenoura. Recompuseram a mesa farta da metrópole lusa do século XVI: galinha cozida, assada, arroz de forno, perus, leitões, cabritos e, também, a arte da doçaria. O que não se produzia no Brasil, como azeite doce, azeitona, queijo do reino, se importava. A história do doce no Brasil começa com a chegada dos colonizadores, que trouxeram os primeiros exemplares, dentre eles o Farfém da Beira, bolo com recheio, o primeiro aqui degustado. O doce, em nosso País, assim como em Portugal, teve grande importância nas relações sociais e familiares, muito ofertado em visitas; lá, em sua maioria, eram feitos com açúcar, ovos, farinha de trigo, leite de vaca e manteiga, enquanto aqui se utilizavam, entre outros ingredientes, o ovo, a goma de mandioca, o leite de coco e frutas tropicais. Com climas e solos variados, o Brasil dispunha de frutas nativas, já utilizadas pelos indígenas, e mais tarde contaria com os produtos portugueses e africanos introduzidos. Foram então sendo substituídos os ingredientes lusos tradicionais pelos nativos, como as suculentas frutas tropicais, bem como o melado, a rapadura e o açúcar cristal, propiciando a criação de deliciosas iguarias. Raquel Braz Assunção Botelho Professora Adjunta Departamento de Nutrição Universidade de Brasília SOBRE O SELO No selo estão representados os pratos salgado e doce da culinária brasileira, que receberam influência portuguesa: o cozido completo, feito de carnes e legumes, e o quindim, cujos ingredientes principais são gemas de ovos, açúcar e coco. No canto inferior esquerdo, visualizam-se os quindins e, acima, o cozido, disposto em prato de porcelana. O contraste de texturas e cores dos ingredientes do prato salgado se completa com o pirão, acompanhamento adequado para degustação do cozido. As flores e os azulejos portugueses, na parte superior, complementam o conjunto com leveza. Foram utilizadas as técnicas de fotografia e computação gráfica.
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Receita de Cozido Completo Ingredientes 1 kg carne de boi (patinho ou contrafilé) - ½ kg de carne-seca - ½ kg de Lingüiça fresca de porco cortado em rodelas grossas - 2 colheres de sopa de óleo de milho - 2 mandiocas em pedaços médios - 3 cenouras cortadas ao meio - ½ repolho branco dividido em 4 - 750g abóbora vermelha em cubos grandes - 3 cebolas inteiras - 5 bananas d'água descascadas e inteiras - 2 alhos espremidos - 1 colher de chá molho de pimenta - 3 batatas-doces em pedaços grandes, farinha de mandioca e sal a gosto para o pirão Modo de Preparo Corte a carne de boi em cubos médios. Esfregue com sal e com o alho e deixe marinar por 30 minutos na geladeira. Em seguida, limpe, lave e corte a carne-seca em pedaços pequenos. Em uma panela, coloque 5 xícaras de água e deixe ferver. Coloque a carne seca, desligue o fogo e deixe por 5 minutos nessa água. Em seguida escorra. Em uma panela grande e funda, esquente o óleo e doure os pedaços de carne. Junte a carneseca e a lingüiça e deixe fritar, até que estejam douradas. Coloque 2 litros de água quente e sal. Coloque os legumes aos poucos e na ordem de cozimento: mandiocas, batatas-doces, cenouras, batatas, repolho, abóbora, cebolas e quando tudo já estiver cozido, as bananas d'água por 5 minutos. Retire as carnes, as lingüiças e todos os legumes do caldo. Deixe apurar por aproximadamente 10 minutos. Corrija o sal e coloque o molho de pimenta. Junte a farinha de mandioca aos poucos e sem parar de mexer, até obter um pirão cozido e não muito duro. Junte os legumes no pirão e sirva bem quente.
Receita de Quindim Ingredientes 300g de açúcar - 100g de coco ralado - 12 gemas de ovos - 1 colher de sopa de manteiga Modo de preparo Bater na batedeira as gemas, a manteiga e o açúcar. Hidratar o coco com água quente e acrescentar a mistura acima. Untar as forminhas com bastante manteiga e açúcar e despejar a mistura. Assar em banho-maria, coberto com papel alumínio. Desenformar e servir frio. Obs: Ressaltamos que as receitas podem apresentar variações, conforme as influências regionais.
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Título: ................................. Animais Amazônicos Ameaçados de Extinção: Peixe-boi, Ariranha e Lontra - Turismo Nacional Os versáteis mamíferos aquáticos da Amazônia! Edital: ................................. Nº 22 Fotos:.................................. Anselmo d’Affonseca/INPA, Fernando Roras/Projeto Ariranha/INPA, Stella Lazzarini/CPPMA e Jamile Sallum/ECT Processo de Impressão: ...... Off-set com verniz UV posicionado sobre os animais Forma de Emissão: .............. Quadra de selos Folha: ................................. 30 selos Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ R$ 1,00 cada selo Tiragem: ............................. 10.200.000 selos Picotagem:.......................... 11,5 x 12 Área de desenho: ................ 35mm x 25mm Dimensões do selo: ............. 40mm x 30mm Data de emissão: ................ 05 de Setembro de 2008 Locais de lançamento: ........ Manaus - AM Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852007876
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Animais Amazônicos Ameaçados de Extinção: Peixe-boi, Ariranha e Lontra - Turismo Nacional Os versáteis mamíferos aquáticos da Amazônia! Os Correios divulgam nesta emissão as espécies da fauna nacional e sua importância no contexto ecoturístico brasileiro, ao mesmo tempo em que reforçam o compromisso de registrar em selo postal a riqueza ambiental da Amazônia. A Amazônia é uma região conhecida, dentre outras características, pelas grandes extensões de água doce e pela sua biodiversidade. Reconhecido como o maior do mundo, o Rio Amazonas atravessa a planície drenando cerca de sete milhões de quilômetros quadrados e formando em sua bacia uma variedade de habitats aquáticos que abrigam uma infinidade de formas de vida. Nessa intrincada cadeia, cinco espécies de mamíferos aquáticos de diferentes ordens se adaptaram para explorar os recursos existentes nesse vasto “oceano” de água doce: o peixe-boi da Amazônia, a ariranha, a lontra, o boto-vermelho, e o tucuxi. As três primeiras espécies ilustram os selos postais desta emissão especial. O peixe-boi da Amazônia (Trichechus inunguis) é o menor membro da Ordem Sirenia, alcançando um comprimento de 3m e pesando até 450kg. Seu couro cinza escuro é extremamente grosso e resistente. Espécie exclusivamente de água doce, distribui-se por toda a bacia Amazônica. Considerado vulnerável pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) e classificado como “ameaçado de extinção” no Brasil pelo IBAMA, está incluído no Apêndice I (Espécies Ameaçadas de Extinção) da CITES (Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Flora e Fauna Selvagem). Essencialmente herbívoros, podem permanecer mais de 20 minutos sem respirar. Seus movimentos são lentos e dóceis. O tempo de gestação é de aproximadamente 12 a 13 meses e os nascimentos ocorrem no início da enchente, quando grande quantidade de plantas está disponível. A ariranha (Pteronura brasiliensis), é a maior das lontras e também conhecida como lontra gigante. A espécie distribuía-se no passado desde o norte até o centro-sul do continente sulamericano. Atualmente, populações estáveis encontram-se apenas nas regiões do Pantanal e bacia Amazônica. A ariranha é um animal social, vivendo em grupos de até 12 indivíduos. A lontra (Lontra longicaudis), também conhecida como lontrinha ou sabirá, além de ocorrer em grande parte da América do Sul, sua distribuição estende-se também pela América Central e vai até o México, na América do Norte. A lontra e a ariranha são simpátricas (ocorrem juntas na mesma área) em muitas localidades da América do Sul. No entanto, nestes casos, existe uma tendência da lontra apresentar hábitos crepusculares para evitar o confronto direto com a ariranha, que é uma espécie essencialmente diurna. A lontrinha é uma espécie de hábitos solitários ou que vive em casais, é mais arredia à presença humana e possui maior flexibilidade na utilização de habitats. Os hábitos discretos da lontrinha também dificultam seu estudo, tendo, por esse motivo, o status de insuficientemente conhecida. Embora as leis ambientais atuais protejam as lontras e ariranhas do abate para retirada de pele, ambas as espécies vêm sofrendo perdas constantes de habitat pela expansão das comunidades humanas, poluição dos cursos d'água, desmatamento das matas ciliares e o comércio ilegal de filhotes, usados como animais de estimação. Drª Vera Maria Ferreira da Silva, Dr. Fernando César Weber Rosas e José Anselmo d'Affonseca Neto Lab. de Mamíferos Aquáticos Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)
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SOBRE OS SELOS Nos selos são focalizados três mamíferos amazônicos: o peixe-boi, a ariranha e a lontra, que se movimentam de forma espontânea e graciosa, no seu ambiente natural. No selo do peixe-boi destacam-se espécies da vegetação aquática, pelo fato desse mamífero ser um herbívoro. A ariranha é mostrada dentro e fora d' água, para melhor visualização de suas características físicas. A lontra também é apresentada do mesmo modo, semi-imersa e na superfície da lâmina d'água. No canto inferior direito, está impressa a marca BRASIL de incentivo ao Turismo. Os artistas usaram as técnicas de fotografia e de computação gráfica.
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Título: ................................. Emissão Mercosul Aves Autóctones: Coruja e Pica-pau A Sabedoria e a Vivacidade! Edital: ................................. Nº 23 Arte: ................................... Edson Endrigo e Eduardo Brettas Processo de Impressão: ...... Off-set com verniz UV posicionado sobre as aves Folha: ................................. 30 selos Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ R$ 1,40 cada selo Tiragem: ............................. 1.020.000 selos Picotagem:.......................... 12 x 11,5 Área de desenho: ................ 25mm x 35mm Dimensões do selo: ............. 30mm x 40mm Data de emissão: ................ 10 de Outubro de 2008 Locais de lançamento: ........ Cáceres - MT, Corumbá - MS e Teresina - PI Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852007833
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Emissão Mercosul Aves Autóctones: Coruja e Pica-pau: A Sabedoria e a Vivacidade! Pica-pau-do-Parnaíba (Celeus obrieni) O pica-pau-do-Parnaíba, que tem o nome científico de Celeus obrieni, é uma daquelas aves que encantam os pesquisadores por suas características peculiares. Primeiramente, o seu topete vermelho é muito vistoso, juntamente com os tons marrons vivos da plumagem do corpo. O tamanho também é razoável, chegando a quase 30cm. Não existem, ainda, estudos sobre o comportamento e a biologia do Pica-Pau-do-Parnaíba, mas é provável que seus hábitos reprodutivos e alimentares não sejam muito diferentes daqueles dos seus parentes mais próximos. Em geral, comem insetos e suas larvas. Várias adaptações, incluindo audição acurada e uma língua muito comprida e pegajosa na ponta, auxiliam os picapaus nessa tarefa. Pescoço, coluna, bico e crânio reforçados ajudam na capacidade de fazer do corpo um perfeito martelo, capaz de perfurar madeira facilmente. Esse hábito faz com que os pica-paus prestem, muitas vezes, o importante serviço ecológico de livrar árvores de insetos nocivos. Os pica-paus também utilizam as árvores para construir ninhos, e os machos martelam árvores mortas para demarcar e defender seu território de outros machos. O mais interessante desse pica-pau, é o fato de que os cientistas passaram 80 anos sem avistar um único exemplar da espécie. Depois de 1926, quando um exemplar foi coletado pelo naturalista Emil Kaempfer, em Uruçuí, município do estado do Piauí, a ave nunca mais foi vista. Dúvidas surgiram. A partir de análises do exemplar depositado no Museu de História Natural de Nova Iorque, os ornitólogos, em 2005, concluíram que o Pica-Pau-do-Parnaíba era mesmo uma espécie. Em 2006, fazendo um levantamento de avifauna no município de Goiatins, estado de Tocantins, o biólogo Advaldo do Prado reencontrou a espécie, confirmando sua existência, e, por conseguinte, a não extinção. Até 2007, um total de 23 indivíduos foi encontrado, e a área de ocorrência se estendeu do município de São Pedro da Água Branca, no Maranhão, até Dianópolis, no Tocantins. Dado o número baixo de indivíduos, e o isolamento das populações, a espécie está ameaçada de extinção. A carência de estudos e a rápida perda de habitat, pelo desmatamento e pela expansão da agroindústria, tornam a preservação da espécie, principalmente por meio da conservação dos ambientes onde vive, ainda mais importante. Coruja-do-mato (Strix virgata) A coruja-do-mato, Strix virgata, é uma espécie bastante comum, que ocorre desde o México até a Argentina. Tem entre 28 e 38cm de comprimento, e pode pesar até 320g. Os mexicanos a chamam de búho café, por causa de sua cor marrom predominante. Já o seu nome em inglês é Mottled owl, que significa coruja pintada, numa referência à plumagem cheia de pintas na tonalidade marrom escuro. A grande variedade de habitats que consegue ocupar explica a ampla distribuição da espécie, que vive desde as florestas altas e fechadas até as áreas abertas com árvores esparsas, bem como em plantações de cacau e café, e mesmo dentro de cidades. Os ninhos são feitos geralmente em ocos de árvores vivas ou em palmeiras, podendo ocupar também ninhos abandonados de outras aves, onde põe 1 ou 2 ovos. A alimentação também é variada, de insetos maiores, como besouros e gafanhotos, a pequenos mamíferos, morcegos, pequenos répteis, incluindo cobras venenosas, e também anfíbios. Sua visão aguçada, com olhos voltados para frente, e a capacidade de girar a cabeça em um ângulo de até 270°, a torna uma caçadora implacável.
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As corujas, notadamente uma espécie tão comum quanto a Coruja-do-Mato, desempenham juntamente com outros predadores a importante função de manter as populações de suas presas sob controle. Com relação às populações urbanas de corujas, sua atividade de caça é diretamente benéfica para as pessoas, ajudando a controlar as populações de insetos e ratos. O fato de caçarem à noite, possibilita, por exemplo, consumirem cobras venenosas como jararacas e cascavéis. Embora não se encontre classificada como espécie ameaçada, a Coruja-do-Mato, em todos os países em que ocorre, sofre com os mesmos problemas que ameaçam tantas espécies: a caça, o envenenamento, a poluição e a perda de habitat natural por desmatamento e expansão das atividades agrícolas e das áreas urbanas. A coruja, símbolo da sabedoria em algumas culturas, precisa ser reconhecida como fator importante na dinâmica da biodiversidade, assim como o papel que cada espécie desempenha na manutenção dos ecossistemas. Os Correios, por meio dos selos postais, divulgam e esclarecem sobre a importância de se preservar as espécies animais, ao mesmo tempo em que registram o compromisso assumido com os países do Mercosul, de mostrar suas peculiaridades sob o prisma desses temas/motivos. Getúlio Freitas Analista Ambiental CEMAVE ICMBio SOBRE OS SELOS Nos selos são focalizadas duas aves autóctones: a Coruja-do-mato e o Pica-pau-do-Parnaíba. A Coruja-do-mato, noturna ave de rapina, excepcional caçadora, é mostrada nas cores frias de um ambiente sombrio, prudente, em prontidão, à espreita de sua presa. O singelo Pica-pau-doParnaíba é visualizado em sua atividade predileta, firme em um tronco, pronto a bicar incansavelmente a madeira à procura de alimento. Na criação dos selos, os artistas caracterizaram bem as espécies, mostrando detalhes peculiares. No canto inferior direito, aparece a logomarca do Mercosul. Foram utilizadas as técnicas de fotografia e de computação gráfica.
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Título: ................................. Natal 2008 800 anos de Franciscanismo e 400 anos do Convento de Santo Antônio Edital: ................................. Nº 24 Arte: ................................... Victpr Hugo Cecatto Processo de Impressão: ...... Rotogravura Folha: ................................. 30 selos Papel: ................................. Auto-adesivo Valor facial: ........................ 400 Anos do Convento de Santo Antônio 1º Porte Carta Comercial Tiragem: 39.000.000 selos 800 Anos do Movimento Franciscano 1º Porte Carta Não Comercial Tiragem: 21.000.000 selos Picotagem:.......................... Semi-corte Área de desenho: ................ 21mm x 27mm Dimensões do selo: ............. 25mm x 31mm Data de emissão: ................ 17 de Outubro de 2008 Locais de lançamento: ........ Brasília - DF e Rio de Janeiro - RJ Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 400 Anos do Convento de Santo Antônio: 852007850 800 Anos do Movimento Franciscano: 852007868
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Natal 2008 800 anos de Franciscanismo e 400 anos do Convento de Santo Antônio Há exatamente 800 anos São Francisco de Assis recebia do Papa Inocêncio III a aprovação de uma nova Ordem religiosa, cuja regra de vida começa assim: “A regra e a vida dos Frades Menores é esta: observar o Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Grande devoto do Menino-Deus, São Francisco inventou o presépio no Natal de 1223, reunindo o povo de Greccio, na Itália, em torno de uma criança viva, de um burrinho vivo, de um casal de camponeses, que fizeram o papel de Maria e José. Diz a crônica do tempo: “Greccio tornou-se uma nova Belém, honrando a humildade e a pobreza. A noite ficou iluminada como o dia e estava deliciosa para os homens e para os animais. O bosque ressoava com as vozes que ecoavam pelos morros. Os Frades cantavam, louvando o Senhor. A noite inteira se rejubilava. O Santo, com voz forte, doce, clara e sonora, convidava a todos a manifestar a alegria pelo nascimento do Rei pobre, a quem ele chamava com muito amor de “O Menino de Belém”. Os Franciscanos estão presentes em nosso país desde o primeiro momento, quando Frei Henrique de Coimbra, com mais oito frades, celebrou a primeira Missa em terra brasileira. Desde então até os dias de hoje, marcaram de forma contínua, ativa e benemérita sua presença no Brasil. Os Correios homenageiam o Movimento Franciscano e o Natal, divulgando em selos postais o Presépio e a Estátua de Santo Antônio com o Menino-Deus. O presépio, montado com imagens do século XVIII, em terracota, do acervo do Convento de Santo Antônio, no Rio de Janeiro, tem como fundo a fachada do mesmo Convento, que celebrou, no dia 4 de junho último, 400 anos de fundação e é hoje um dos maiores e mais preciosos monumentos nacionais. Seu fundador foi Frei Vicente do Salvador, o pai da História do Brasil. Nele moraram Frades famosos como o Santo Frei Galvão, Frei Mariano Veloso, o pai da Botânica brasileira, Frei Francisco do Monte Alverne, o maior orador sacro nascido no Brasil, Frei Francisco Sampaio, o mentor político de Pedro I, autor do “Manifesto do Fico” e do esboço da primeira Constituição do Império. A estátua de Santo Antônio, que segura com imensa doçura o Menino-Deus no colo, é de 1621. Encontra-se hoje no frontispício da portaria do Convento de Santo Antônio no Largo da Carioca, no Rio de Janeiro. Dom João VI conferiu-lhe a Grã Cruz da Ordem de Cristo, insígnia até hoje conservada no Convento. Uma lâmpada votiva brilha dia e noite em seu nicho. A presença franciscana no Brasil é tão acentuada, que o escritor e sociólogo Gilberto Freyre chegou a escrever: “Não há data ou glória franciscana que não seja uma data ou glória brasileira”. Os Correios do Brasil também participam das celebrações da maior festa da cristandade, assinalando, por meio desta emissão, o Natal 2008. Frei Clarêncio Neotti, OFM Convento Santo Antônio, Rio de Janeiro SOBRE O SELO Nos selos estão representados elementos que focalizam o Convento de Santo Antônio, localizado no Rio de Janeiro, que, neste ano, comemora seus 400 anos de existência, e o 8º Centenário do Movimento Franciscano. O presépio é um arranjo composto por um conjunto de peças avulsas da Natividade, São Francisco, e estatuetas em terracota policromada e dourada. Todas as imagens, exceto a de São José, são do século XVIII, citadas por Frei Apolinário da Conceição no seu livro “Epítome”, sendo indefinidas a origem e autoria. A imagem de Santo Antônio tem história rica e controversa, detalhada no livro “Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro a história, memórias, tradições” do Frei Basílio Röwer. Para a criação dos selos o artista empregou as técnicas de fotografia e de computação gráfica, utilizando o acervo do próprio Convento.
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Título: ................................. Série 200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil 200 anos do regulamento provisional da administração geral dos correios Edital: ................................. Nº 25 Arte: ................................... Departamento de Filatelia e Produtos Processo de Impressão: ...... Off-set Folha: ................................. 30 selos Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ 1º Porte Carta Comercial Tiragem: ............................. 10.200.000 selos Picotagem:.......................... 11,5 x 12 Área de desenho: ................ 35mm x 25mm Dimensões do selo: ............. 40mm x 30mm Data de emissão: ................ 22 de Novembro de 2008 Locais de lançamento: ........ Rio de Janeiro - RJ Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852007884
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Série 200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil 200 anos do regulamento provisional da administração geral dos correios Em prosseguimento às comemorações dos 200 anos da chegada de D. João VI e da Família Real Portuguesa ao Brasil, os Correios emitem um selo alusivo aos 200 anos do regulamento provisional da administração geral dos correios. Regulamento Provisional da Administração Geral dos Correios Correios, crescer sempre para integrar! Nesta emissão, os Correios, encerrando a série de selos comemorativos da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, emitem um selo alusivo ao bicentenário da reformulação do Serviço Postal, promovida para atender às novas demandas de comunicação que surgiam à época. A vinda do Príncipe Regente para governar o Reino Português a partir do Brasil, exigiu, entre outras providências, uma ampla reorganização do Correio existente que, até então, estava mais bem preparado para trocar mensagens com a metrópole do que para a movimentação interna da correspondência na colônia. O desenvolvimento do comércio, com a quebra do monopólio português dos portos brasileiros, e os assuntos da Coroa na administração interna necessitavam, a partir de então, de um eficiente serviço para a comunicação de ordens, entrega de expedientes e trocas de despachos, entre os diversos setores administrativos da nova sede do governo lusitano. Coube ao Marquês de Aguiar, D. Fernando José de Portugal e Castro (Vice-Rei do Brasil de 1801 a 1806), então Secretário dos Negócios do Reino, a responsabilidade de reformular e reaparelhar para esse mister o Correio já existente, o que foi feito pela Decisão do Reino nº 53, de 22 de novembro de 1808. Essa Decisão aprovou o “Regulamento Provisional da Administração Geral dos Correios da Coroa e Província do Rio de Janeiro”. O Regulamento ditava normas de trabalho, inclusive horário a que deviam obedecer os empregados, salários e regras para o “recebimento e expedição da correspondência das pessoas da Cidade e às Capitanias”. Essa Decisão Régia é considerada o primeiro regulamento postal genuinamente brasileiro, tendo em vista ser elaborado no Brasil, para uma administração que de local passou a assumir características metropolitanas. O Regulamento de 22 de novembro de 1808 reveste-se de uma importância maior ainda por ter sido o último comum a Brasil e Portugal, depois da desocupação daquele país pelas tropas francesas, vigorando lá até 1826, e em território brasileiro até bem depois da Independência, quando D. Pedro I decretou uma nova reorganização dos serviços postais por meio do “Regulamento do Correio do Brasil”, de 5 de março de 1829. Durante a estada de D. João no Brasil, seriam ainda implementadas várias medidas no intuito de melhorar o desempenho dos serviços de correios: início das comunicações postais com outros países, além do mundo português e da Inglaterra, como os Estados Unidos e as nações européias pós-napoleônicas; organização e estabelecimento de novas linhas por mar para promover o intercâmbio de correspondências entre as diversas capitanias (depois províncias); e ainda criação de novas rotas de correios terrestres para o sul e para o norte do País, melhorando as já existentes. Durante o Regime Imperial houve ainda duas medidas de grande alcance: a Reforma do Serviço Postal, de 29 de novembro de 1842, no início do governo de D. Pedro II, que unificou o porte das cartas e instituiu o pagamento prévio da tarifa, mediante o uso do selo postal adesivo, e a Reforma dos Correios do Império, de 26 de março de 1888, assinado pela regente Princesa Isabel, aprovando um regulamento, que serviria de base para os serviços postais nos trinta primeiros anos da República.
Fonte: Web Site dos Correios - http://www.correios.com.br
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Na “República Velha” merece menção a Lei nº 4.273, de 1º de fevereiro de 1921, que abriu caminho para uma profunda reestruturação administrativa dos serviços postais, que culminaria com a fusão da Diretoria-Geral dos Correios com a Repartição-Geral dos Telégrafos, dando origem ao Departamento dos Correios e Telégrafos DCT, subordinado ao Ministério da Viação e Obras Públicas, em cumprimento ao Decreto nº 20.859, de 26 de dezembro de 1931, do Presidente do Governo Provisório da Revolução de 1930, Getúlio Dornelles Vargas. Os serviços postais e telegráficos, no período de 1945 a 1967, sofreram conseqüências de mazelas, que então assolavam o serviço público brasileiro, vindo a recuperar-se a partir da subordinação do DCT ao recém-criado Ministério das Comunicações, em 25 de fevereiro de 1967, e de sua transformação em Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos ECT, pelo Decreto-Lei nº 509, de 20 de março de 1969. A nova estatal imprimiu à sua reorganização e aos seus serviços, já nos anos seguintes, um dinamismo sem par, que resgatou a confiança dos usuários. Atualmente, a excelência na prestação de serviços da ECT se destaca, entre outros segmentos, em consolidar a atuação em Logística Integrada, verdadeiro ícone do Correio moderno, operacionalizando e bem gerindo os serviços, prospectando oportunidades de negócio, modelando soluções adequadas e atuando, de forma sistematizada, na gestão de contratos. José Luiz Peron Professor e Historiador ECT SOBRE O SELO O selo apresenta, como imagem de fundo, uma correspondência de época, tendo sobreposta parte das terras banhadas pelo Atlântico, do mapa-múndi. As rotas marítimas, assinaladas em vermelho, indicam a comunicação postal, simbolizada no pombo-correio, que foi normatizada quando da regulamentação do Serviço Postal em nosso País. Exemplo de ordenamento autenticamente nacional, sua institucionalização simboliza as origens da corporação postal no Brasil. Na parte inferior, em destaque, na cor azul utilizada pelos Correios, vê-se a logomarca da Empresa e a indicação da conquista histórica do Serviço Postal brasileiro, nos 200 anos da Decisão Régia que o aprovou. Foi utilizada a técnica de computação gráfica.
Fonte: Web Site dos Correios - http://www.correios.com.br