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REQUALIFICAÇÃO URBANA: O conjunto Rio Itabirito e antiga ferrovia no distrito sede de Itabirito-MG Universidade Federal de Ouro Preto – Arquitetura & Urbanismo - Trabalho Final de Graduação II Aluna: Laila Molina – Orientação: Profa. Ma. Alice Viana
1. Crescimento Urbano
1940
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Processo intensi�cado de urbanização brasileira
1980
3. Dinâmicas Urbanas e Mobilidade em Itabirito
03
Localização dos objetos de estudo
Declínio de atividades industriais + necessidade de recuperação de áreas urbanas obsoletas
População triplicada: salto de 18 milhões para 137 milhões de habitantes 2000 1950
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Dinâmicas urbanas que regem o distrito sede
Qual é a relevância da sua localização em relação aos equipamentos geradores de �uxo
2014
MAPA 01: EQUIPAMENTOS GERADORES DE FLUXO
Crescimento da economia + fortalecimento das indústrias de base + êxodo rural intenso 01
02Inchaço urbano + modificação da paisagem + déficit de infraestrutura + busca por frear a urbanização acelerada
03 Paralisação de uma série de produções industriais + surgimento de espaços ociosos + necessidade da recuperação da imagem urbana
2. Itabirito: a cidade, o rio, a ferrovia Crescimento urbano + desenvolvimento econômico
Urbanização e consolidação da ferrovia nos leitos do rio Itabirito
Lançamento de esgoto industrial e doméstico no curso �uvial
Paralisação das atividades do trem e surgimento de espaços obsoletos
O RIO ITABIRITO
A LINHA FÉRREA
Desvalorizado como potencial paisagístico
Espaço ocioso dentro do distrito sede
Visto como fonte de contaminação
Desvalorização do espaço e do entorno
Necessidade de recuperação e valorização desses elementos
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2000m LEGENDA Educação Saúde Lazer Segurança Administração
Igrejas Indústrias Bancos Área comercial Rodoviária
da cidade. Imagem 04: Ferrovia invadida pela vegetação. Autoria: Laila Molina. Maio/2014
Zona de Expansão Urbana
Base cartográfica: Google Earth. Autoria: Laila Molina.
Como é possível observar no Mapa 01, os equipamentos geradores de fluxo se concentram em abundância na área central, gerando grande fluxo de pessoas e de automóveis particulares nessa região. O problema do trânsito se torna cada vez mais intenso em uma cidade com infraestrutura insuficiente quanto ao sistema viário e a mobilidade urbana, como é o caso de Itabirito, que busca atender 46.000 habitantes (IBGE) com meio monomodal de transporte público, o ônibus. A existência de intermodais de transporte é necessária e gera integração entre os mesmos, otimiza o tempo e é alternativa sustentável de desenvolvimento. O sistema intermodal é fundamental para a evolução da mobilidade urbana atual, pois multiplica os modos de locomoção facilitando o deslocamento dos usuários, além de ser o meio mais acessível e democrático em atender a população como um todo. O planejamento do crescimento urbano a partir de desentrocamentos de transportes públicos ameniza as desigualdades sociais e espaciais ocorridas em meios urbanos atuais, valorizando estes espaços e incluindo a população desfavorecida em toda as áreas da cidade. EXCLUSÃO SEGREGAÇÃO
INTEGRAÇÃO
Imagem 01: Impermeabilização do leito do rio. Imagem 02: Ferrovia usada como estacionamento. Imagem 03: Retirada dos trilhos em alguns pontos
Perímetro distrito sede Hidrografia Linha férrea Rodovia Br356 Avenida Queiroz Junior
INCLUSÃO
Figura 01: Diversidade, Acessilibidade, Direitos Humanos e Cidadania dentro do âmbito da mobilidade urbana. Fonte: Inclusive, 2013. Acesso em novembro de 2014.
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REQUALIFICAÇÃO URBANA: O conjunto Rio Itabirito e antiga ferrovia no distrito sede de Itabirito-MG Universidade Federal de Ouro Preto – Arquitetura & Urbanismo - Trabalho Final de Graduação II Aluna: Laila Molina – Orientação: Profa. Ma. Alice Viana
4. Proposta de requalificação para o Rio Itabirito
5. Proposta de requalificação para a linha férrea
• Realizar o reencontro da natureza com a cidade; • Reaproveitar os vazios verdes de suas margens dentro do distrito sede, reciclando-os e reabitando-os através da criação de parques urbanos; • Reintegrar a cidade por meio de espaços públicos e convívios sociais; • Diretrizes para implantação de bacias de retenção ou estocagem, que são grandes reservatórios construídos para armazenar temporariamente as águas pluviais, servindo também, na época de cheias, como elemento paisagístico; • Desapropriação das edificações em áreas de preservação; • Reposição florestal priorizando espécies de árvores nativas da mata atlântica e do cerrado; • Fitorremediação, onde espécies aquáticas e seus microrganismos atuam como descontaminadores de rios e filtram as águas fluviais que frequentemente recebem elementos tóxicos de indústrias e mineradoras, como Itabirito.
• Para o espaço da linha férrea propõe-se a implantação de dois novos modais de transportes integrados à rede viária, aos pontos de ônibus, táxi e estacionamentos; • Implantação de uma ciclovia, uma faixa de caminhada e dos Veículos Leves Sobre Trilhos – VLTs, nos dois sentidos; • Tornar esses espaços degradados opções públicas de lazer; • Gerar novos fluxos e comportamentos por meio do incentivo ao uso de meios de transporte alternativos; • Permeabilizar o leito do rio através da criação de eixos gramados sob o VLT, que ajudam no escoamento das águas da chuva. • Tipo de VLT aconselhável ao número de habitantes do município de Itabirito: VLT Citadis FOTO INSERÇÃO: Autoria: Laila Molina
ESPÉCIES A SEREM USADAS PARA REFLORESTAMENTO: Fonte: Árvores do Brasil, 2014
Sapium glandulatum (Pau de Leite)
Cecropia pachystachya (Embaúba)
Caesalpinia echinata (Pau-Brasil)
Cedrela fissilis (Cedro)
Tabebuia serratifolia (Ipê)
Tibouchina granulosa (Quaresmeira)
Ceiba speciosa (Paineira)
Piptadenia gonoacantha (Pau-Jacaré)
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MAPA 02: DEFINIÇÃO DAS ESTAÇÕES E OS RAIOS DE ALCANCE DO VLT
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200m
LEGENDA Ponto de ônibus
Indústrias
Parque
Segurança
Bairro residencial
Bacia de retenção
Ponto de táxis
Educação
Praça
Saúde
Margens permeáveis
Estações de VLT
Ciclovia
Área de risco
Área de eventos
Administração
Linha férrea
Interseção via x linha férrea
Estacionamento
Esportes/lazer
Comércios/serviços
Fórum
Rio Itabirito
Raio 400m = 4min a pé