Ao fogo dentro de nรณs, que queime para sempre.
―FAST CAR‖ by Jonas Blue (feat. Dakota) ―DON’T YOU NEED SOMEBODY‖ by RedOne (feat. Enrique Iglesias) ―LOVE DRUNK‖ by Boys Like Girls ―SOUND OF YOUR HEART‖ by Shawn Hook ―FAVORITE RECORD‖ by Fall Out Boy ―BELIEVER‖ by Imagine Dragons ―THE OTHER SIDE‖ by Jason Derulo ―JET PACK BLUES‖ by Fall Out Boy ―BATTLE SCARS‖ by Lupe Fiasco and Guy Sebastian ―COME AND GET IT‖ by Selena Gomez ―WALK‖ by Kwabs ―UNDISCLOSED DESIRES‖ by Muse ―UNWELL‖ by Matchbox Twenty ―REDBONE‖ by Childish Gambino ―YOUR GUARDIAN ANGEL‖ by The Red Jumpsuit Apparatus ―REMEMBER WHEN‖ by Chris Wallace ―MAPS‖ by Maroon 5 ―LET ME LOVE YOU‖ by Ne-Yo ―XO‖ by Beyoncé ― THE BEST‖ by Tina Turner ―WHATEVER IT TAKES‖ by Imagine Dragons
Há algo sobre ser o último filho nascido em uma família. Algo sobre ser a única filha. Sou a mais jovem da família, o quarto filho nascido depois dos meus três irmãos. Toda a minha vida fui amedrontada, protegida, intimidada, subornada, e tudo isso está tudo bem, porque eu amo meus irmãos, eu amo minha família, mas às vezes eu queria que eu fosse a mais velha, então eu não seria subestimada do jeito que estou sendo agora. Meu nome é Lana, mas para eles e meu pai, sou seu bebê Lainie até com vinte e dois anos. Meus irmãos e meu pai estão de pé junto à nossa barraca ao lado da pista. Dezenas de carros passaram zumbindo. Azul, preto, cores amarelas voando, capacetes com viseiras coloridas, logotipos de patrocinadores e galera de testosterona. Além do fato de que eles são todos carros de corrida de Fórmula 1, eles têm uma outra coisa em comum: nenhum desses carros são nossos. Nenhum desses carros está sendo conduzido por um dos nossos pilotos. Suspiro e carrego os vasos de limonada de volta à nossa barraca. O ar frio do outono corta em minhas bochechas e sob meu rabo de cavalo para congelar a parte de trás do meu pescoço. Este outono, ao testar possíveis pilotos, ganhei dois pontos brilhantes nas minhas bochechas, agradeço o frio do vento combinado com a luz solar e, a julgar pelo jeito que meu rosto está formigando agora, eu aposto que o vermelho está se espalhando aos meus ouvidos e nariz. Há um assobio enquanto eu passo pela barraca do nosso vizinho. — Lainey, isso é para mim? — Um dos mecânicos grita.
— Desculpe, eu só tenho duas mãos e eles são ambas ocupadas. — Nem olho para ele, é verdade que todos são sempre legais comigo, mas eu tento não ficar muito amigável com as outras equipes. Somos oponentes, afinal. Vamos manter isso real. A equipe HW RACING, o nosso logotipo olha para mim enquanto chego à nossa tenda — com o fundo preto, vermelho e branco no logotipo. Os carros estão praticando e já sabemos que esta será a nossa última e pior temporada. Nós costumávamos ser a equipe com a menor barraca, o orçamento mais baixo, mas o maior talento. Agora temos uma pequena tenda, baixo orçamento e nenhum talento. E no próximo ano, sem meu pai... Olho meu pai e ele está em uma poltrona. Ele tem o rosto em suas mãos, exalando profundamente. Ao lado da tenda, o único motorista de três que, ainda pretendia correr, está vomitando. O carro está esmagado. Ele está tremendo, pálido e chateado com ele mesmo. O motorista estava fisicamente ileso, mas todos sabemos que, se você esmaga o carro em uma unidade de teste, você não vai conseguir o show. Dou ao cara uma das limonadas. — Açúcar — eu o convenço. — Pode ajudar. Ele continuava a olhar para as botas de corrida, os ombros dobrados em derrota. — Só tenho a chance de testar e explodo. Coloquei o copo ao lado dele e lhe dou o meu sorriso mais reconfortante, apesar dos meus três irmãos e meu pai quererem matá-lo. — Vai custar centenas de milhares para consertar esse filho da puta — meu irmão mais velho, Drake, resmunga ao se dirigir ao meu pai. — Centenas de milhares que mal temos — Clay resmunga de volta. Acaricia o lado do carro esmagado. Papai tem três carros. O meu preferido é Kelsey, e estou aliviada de que ela estivesse fora. Ainda estou triste por Moira.
No dia em que você pensa sobre um carro como amigo... — Pode ser hora de eu admitir, estou esperando por algo que não vai acontecer — ouço meu pai dizer. Eu vou até ele com o outro copo de limonada. — Irá, papai, irá. Sou a RP escolhida pela equipe. Eu os alimento, organizo estadias no hotel, entrevistas para os nossos motoristas (não que essa tenha sido uma grande parte do trabalho ultimamente). Pego a roupa limpa, pego na limpeza a seco. Basicamente, eu faço uma casa para eles a um oceano e mil e uma milhas de distância de onde crescemos em Ohio. Nós mudamos depois que a mamãe nos deixou, todo o dinheiro do papai indo para uma equipe de Fórmula 1. É o sonho dele. Uma coisa que ele desistiu por minha mãe e nunca poderia superar. E agora que eu sei que é sua última chance de consegui-lo, é a minha também. — Então, qual é o plano? — Não agora, Lainie. Eles estão chateados. Eles precisam de uma conversa, mas posso ver que o papai está fora das negociações. Ele parece derrotado. — Ele não é o único cara com talento — digo aos meus irmãos. — Nós não temos dinheiro para levar mais ninguém com talento. Todos foram preparados desde que estavam correndo em karts aos seis. No momento em que eles estão na adolescência eles já são de propriedade de seus patrocinadores ou suas equipes — diz Drake. — Vou conseguir um. Estou em pânico. Nunca os vi parecer tão derrotados e frustrados. Quando foi parar de ser divertido? Quando perdemos a esperança de ganhar. — Clay, Drake, Adrian, shiu. Eu vou fazer isso. Você configurou os carros, chefe da equipe do papai, deixe-me consegui o talento. É o sonho do meu pai. Agora é meu também. — Eu vou fazer isso.
Meus irmãos continuam conversando, e meu pai também. Pego meu sapato e jogo-o sobre eles. Ele atinge Drake nos ombros e ele se vira, franzindo o cenho. — Eu disse, vou fazer isso. — Você apenas jogou seu sapato em mim? Pego o outro, e jogue-o também. — Não, eu joguei em vocês dois. — Lainie... — Não, me deixe. Papai, você dirige esse time, você arrumou os carros, deixe-me trazer o talento. — Olhe, Lane, só porque o pai fez você a RP não significa que você tem um certo sentido para determinar se alguém tem talento — diz Drake. — Não é difícil detectar. Me dê uma chance. Esta é a nossa vida. Desistimos... de tudo para isso. Eu não quero que termine. — Dou um passo adiante. — Eu não quero que o pai termine. Ele olha para mim. Eu não menciono que tenho medo de que desistir pode fazê-lo desistir, que deixar de dar-lhe algum tipo de permissão para sair agora que ele não tem um sonho para viver. — Drake, é o sonho dele. — É o sonho de todos nós, mas precisamos ser realistas aqui. Nós não temos nenhum dinheiro com o qual o pai começou: sem vitórias é igual a todas os gastos, Lainie. É um tiro longo e papai está cansado, ele está cansado, nós também podemos gastá-lo em algum lugar calmo, onde ele pode ser fácil... — Não — eu digo com firmeza. — Lainie — ele começa. — Não. Isso lhe dará uma nova vida. Isso o fará feliz. Ele me olha com piedade, o tipo de piedade reservado para os irmãos mais velhos que são mais maduros, que lidaram com as notícias sobre seu pai. E eu? Eu me concentrei em todos os seus sonhos nos últimos quatro anos porque amanhã morremos. Hoje é
importante para mim, porque hoje meu pai está aqui na barraca, respirando e vivendo e desapontado e eu serei a reparadora. — Vocês estão sendo muito realistas, deixe-me sonhar por todos nós. Me dê uma chance. Apenas um teste. Vou trazer o piloto. Silêncio. — Papai, eu disse que poderia fazer isso. Ele olha para meus irmãos, e eu gemo. — Quem você tem em mente? — Drake finalmente pergunta. — Você verá — eu minto. — Quem quer que seja, você acha que pode simplesmente convencer um cara a comparecer com uma equipe nas últimas? — Quão difícil ele pode ser? Ele é um homem, não é? Atiro-lhes um olhar que fala muito, depois beijo meu pai na bochecha e digo a ele: — Eu vou ter que viajar. Aguarde, papai. Não vou voltar até o encontrar. Eu não estou me preparando para nada além do melhor, alguém que ama o volante e que não tenha apenas um passeio.
Na mesma noite, eu tomo um voo de olhos vermelhos da Austrália para Atlanta, depois outro de Atlanta para St. Petersburg, Flórida. Meu plano é tentar pegar os pilotos da Indy durante a prática antes que sua temporada comece, e eu sei que eles estão praticando em St. Pete agora mesmo. Então eu percorri a lista de pilotos durante meu vôo, pesquisando seus prós e contras. Estou desconfortável no meu assento, mudando enquanto tento não incomodar as duas pessoas ao meu lado. Reservei o meu voo no último minuto e, portanto, acabei com o assento cobiçado (não!) do meio. No momento em que aterrisso na Flórida, é tarde, e eu tinha mal dormido, desidratada pelo voo e completamente exausta — mas eu
tenho três dias para encontrar um piloto, mas tomar o longo vôo de volta à Austrália no tempo para a primeira corrida de F1 da temporada. A especulação sobre nossa equipe sair da corrida já deve estar em plena floração e, embora eu não consiga controlar o que os outros pensam, eu seria condenada antes de deixar meu pai se aposentar com nada menos que uma estrela dourada. Então, mesmo sem sono, desidratada, com fome e preocupada, estou apegada a toda a minha determinação em provar a minha família enquanto conduzo o meu carro alugado para a pista. Meu estômago geme toda vez que eu passo por um restaurante, mas sei que a comida precisa esperar. Circulo em torno da pista onde os pilotos estão testando antes do dia da corrida. Estou à procura de um lugar para estacionar, lutando por causa das ruas bloqueadas devido ao circuito de rua temporário criado para a corrida de Indy-Car de São Petersburgo. Vejo uma vaga, mas eu tenho que bater nos freios quando um carro vermelho gira com um grito antes de mim. Franzo cenho, irritada e pressiono o acelerador novamente em direção as duas vagas vazias. O mustang na minha frente entra e rouba a primeira vaga vazio e entro em pânico para que alguém pulasse do nada e pegue a única restante ao lado dele, eu o arrumo no segundo slot. O carro para com uma sacudida. Oh merda! Acabei de matar o cara. — Ooops, foi mal — eu digo, colocando o carro no reverso e depois voltando com o carro, cuidadosamente o estacionando no lugar. A porta do mustang se abre, e um homem vestido de preto sai do veículo. Saio nervosa do meu carro e dirijo-me para ficar ao lado do cara. Ele inspeciona o dano. Eu inspeciono o dano. — Você precisa de uma escola de condução — fala roucamente em uma voz muito profunda. Ausente no insulto, eu falo entredentes:
— Você precisa de maneiras de dirigir. — Levanto minha cabeça para olhar para ele, e minha respiração fica na minha garganta quando olho para o rosto dele. Porque… Ninguém. Neste mundo. Deveria ser tão masculino. Quente. Um rosto terrivelmente belo. Seus olhos têm um brilho que me faz sentir como se quisesse me devorar. Eles são irresistíveis, cru, intensos e desafiadores, completamente animais e ardentes. O resto é uma beleza absoluta. Essa é realmente a única maneira de descrevê-lo. O chão debaixo dos meus pés inclina-se um pouco quando ele sorri, e aparece uma covinha solitária. Oh, deus, sou uma idiota para covinhas. — Realmente? — Diz o cara, os lábios agora se curvam com diversão quando nossos olhos se encontram. — Sim. Mesmo. Eu não estou com vontade para isso. Você pegou a minha vaga. — Eu sinto uma carranca no meu rosto enquanto minha raiva sobre seus modos de conduzir se mistura com minha raiva sobre sua beleza e seus olhos começam a cintilar. Tento suprimir minha reação a esse olhar cintilante; mas a verdade é que eu não acho que eu já vi esse tom de azul na vida real ou em qualquer lugar, exceto em imagens de belos oceanos em algum lugar distante como Fiji. — Eu não comi em horas, ou dormi. Eu realmente não estou com vontade — digo, e enquanto ele apenas me olha, algo dentro de mim começa a aquecer sob seu olhar intenso. Seus olhos continuam ligados a mim. Não acho que alguém tenha me encarado tão completamente. Não apenas com aborrecimento e interesse, mas quase como... diversão junto com... confusão? Exatamente do jeito que eu sinto. Olhando para ele.
Há um ligeiro escurecimento nos olhos enquanto ele continua olhando para mim. Eu não sei o que é isso, mas é algo que faz partes de mim fazer cócegas e torcer. — Cuidado da próxima vez — ele diz, depois de um longo momento, sua voz mais suave, com os olhos escorregadios com avidez por todo meu corpo quando ele dá um passo para trás, pega um boné do interior do carro, bate na porta e trava-o com um pequeno sinal sonoro. Olho com um vislumbre e vejo o pequeno dente, percebendo que ele só me salvou por não insistir em chamar a companhia de seguros. — Me desculpe — digo tardiamente. Ele me olha através de seu ombro e aperta sua mandíbula, voltando-se para me espiar, olhando. — Qual o seu nome? — Um... Alana — eu minto. Está perto de Lana, mas não é exato. Estou muito nervosa. — Alana. Você bateu no meu carro — ele rosnou, lançando um olhar apontado para seu magnífico mustang vermelho-cereja. — Eu... desculpe? Acabei de sair de um voo de dezesseis horas e foi um dia sem fim. Ele ri para si mesmo, como se ele não pudesse acreditar na minha desculpa. Ele me dispara um olhar aguçado, e olho para os cabelos pretos como meia-noite quando ele sai, resisto ao desejo me abater um pouco. Uau. Olho para a parte de trás do jeans, a camiseta preta abraçando seu peito, minha irritação se afastando quando uma onda quase esmagadora de luxúria me atinge. Discretamente escovo minhas mãos sobre meus seios para tentar arrumar meus mamilos. Sair com alguém com meus quatro homens na minha vida não é uma opção fácil. Ninguém é bom o suficiente para mim, e todos os homens que conheço são pilotos. A última coisa que eu queria é
envolver-me com um. Quando eu tinha dezessete anos, eu tinha um namorado. Ele morreu. David era tudo para mim. Eu nunca gostaria de namorar com alguém que colocasse sua vida na linha, como fazem os corredores. Mas garoto, eu realmente preciso me transar. Apresando-me para as arquibancadas, fico feliz em achar isso porque é dia do teste, não é um dia de corrida, os estandes estão um pouco abertos. Na extremidade de um conjunto de estandes, há um homem com jeans e camisa branca, o cabelo escuro salpicado com grisalhos nas têmporas. Dirijo-me e pego dois lugares na frente dele quando meu coração parar enquanto o homem atrás de mim chama "filho!" e eu assisto o cara que eu atingir subindo os degraus. Meu coração começa a bater tão forte quando eu o vejo de novo que eu abaixo a minha cabeça, e mesmo assim, através dos ruídos dos motores do carro, olho-o pelo canto do olho enquanto ele dá os passos até o pai. Limpando minha garganta, retiro minha lista de pilotos e meu marcador. Tenho oito pilotos na minha lista que eu quero assistir, mas também tenho o resto dos nomes dos pilotos da Indy na parte inferior da lista. Apenas no caso. — Você não estava na academia hoje — ouço o homem atrás de mim dizer. — Eu não consegui ter o meu rosto reorganizado. Jesus, papai. Há um riso baixo de um deles, e mais uma vez a voz do cara em que eu bati. Ele tem uma voz muito profunda. — Onde está Iris? — Pegando um pouco de água. Uma garota de cerca dezoito anos sobe os degraus para onde eles se sentam. Olhando para trás para ver, meu estômago cai quando ela abraça o temperamental quente e o temperamental quente abraça suas costas, e então ela fica sentada ao lado dele. Ela parece pequena em comparação com ele. Ele é todo grande e musculoso, e muito lindo para se nomear.
Ok, então ele tem uma namorada. Grande negócio. Ele é terrivelmente belo, e ela também. Ambos de cabelos escuros e aparência de modelo. Mas e daí? Bom para eles. Não estou aqui para o romance. Estou aqui para trabalhar. Mas, de repente, a ideia de ter uma aventura antes de voltar começa a apelar. Nada sério. Não quero nada disso. Mas talvez algo... para me relaxar. Volto-me para a corrida e sem as coisas como as fome do corpo. Não posso deixar de estar curiosa sobre ele, no entanto. Posso, de alguma forma, sentir seus olhos na parte de trás da minha cabeça, atingindo o meu crânio como lasers enquanto eu estudo minha lista. Inalando nervosamente, roubo um olhar ao longo dos meus ombros. O jovem empurra as mãos nos bolsos enquanto aperta os olhos para mim, levantando as sobrancelhas, curvando os lábios enquanto me olha fixamente. Seu pai também olha para ele agora. Franzi as sobrancelhas. Ele diz algo a seu filho, mas seu filho não responde. Ele sorri para mim. Eu não sorrio de volta; não consigo pensar em linha reta. O filho está de pé e avança os degraus na minha direção. Ah merda. Volto para a minha lista. Ele vem e se inclina atrás de mim, o seu calor do corpo de algum jeito, de repente, tão perto do meu, enquanto ele começa a ler minha lista por cima do meu ombro. Ele cheira a sabão. Não é colônia. Apenas limpo e ensaboado e masculino. Algo sobre esse perfume natural faz minha boca salivar e engulo nervosamente. — Ele é muito lento na linha reta. — Ele toca o nome superior na minha lista. Eu tento empurrar a página debaixo da minha bolsa, mas uma parte dela ainda espreita para fora.
— Você sabe muito sobre carros, sabe. — faço uma carranca e tento suprimir a maneira como meu corpo se aquece sob o efeito de seu sorriso quando ele aparece para sentar-se ao meu lado. — É ruim que você não tenha modos ao conduzir — acrescento. Ele sorri mais amplo quando ele se instala ao meu lado, todo magro e fluido, e ele olha meu papel de novo. — Lista de desejos? Hã? — Não! — Eu rio então. — É... não — eu digo, percebendo o que ele está implicando. — Posso fazer uma sugestão? — Você pode, mas isso não significa que eu vou aceitar isso. Ele alcança minha lista e desliza-a para fora da minha bolsa, e então ele arranca a caneta da minha mão e arranha uma linha na lista de nomes. Então ele coloca a página em sua coxa, uma coxa muito dura e escreve uma palavra. Racer. — Isso é... o que isso significa? — Pergunto, confusa. Ele pisca enquanto me devolve. — Você será inteligente para mantê-lo em cima dessa lista de ―afazeres‖. Eu rio. Ruborizo. OMG ele está me pedindo para inclui-lo? É esse o nome dele? De jeito nenhum, não pode ser. — Não é minha lista de ―afazeres‖. Estou à procura de um piloto — digo. — Eu conheço o melhor piloto do mundo. Na realidade. — Mesmo. — Sim. — Eu gostaria de conhecê-lo. Então, vê-lo ele para ver se eu concordo. — Você vai concordar, ok. — Ele olha para mim. Ele parece muito arrogante agora, lábios curvados. — Dizer a você o que. Se você
concorda que ele é o melhor motorista do mundo, você conserta meu carro — diz ele. — E se eu não concordar? — Digo ousadamente. — Eu vou dar a você um novo. — Oh, uau, confiante de você. Ele apenas sorri, aqueles olhos maravilhosos e lindos cintilando novamente. Eu ri, o meu cansaço se evaporando. — Então, quem é Racer. Isso é você? Ou é esse piloto? Seu sorriso desaparece, e seus olhos tomam novamente o meu rosto. Quando ele fala, sua voz é mais baixa. Rouca. — Venha jantar comigo e falamos sobre tudo o que quiser. Oh Deus. Ele está olhando minha boca? Eu estou olhando para a sua boca? — Eu não posso. Bem, suponho que eu poderia, mas... Estou aqui a trabalho. Não tenho tempo para jantar. Mesmo que eu esteja morta de fome. Há uma mudança em sua expressão enquanto ele me vê em silêncio enervante, então ele grita: — Eu já volto. Eu o vejo descer as arquibancadas, uma parte de mim odiando vê-lo sair, sabendo que provavelmente nunca mais nos veremos. Não sei por que ele tem esse efeito sobre mim. Talvez seja o fato de ter passado muito tempo com meus irmãos e meu pai. Talvez eu realmente precise transar antes de voltar. O gostoso de olhos azuis aparece cerca de dez minutos depois, e ele está carregando o que parece ser o melhor cachorro quente que já vi, um balde de batatas fritas e uma água engarrafada. Por um momento, peguei a comida enquanto ele a estende, suas sobrancelhas baixas sobre esses olhos brilhantes quando ele sorri para mim, sem dizer nada. — Eu…
Normalmente, sou a única que traz comida e bebidas para todos. Estou tão inutilizada que não sei o que dizer. Quando ele mantém o braço esticado, me forço a tomá-lo. Meus dedos escovam sobre os deles, e uma corrente dispara pela minha espinha. Tento esconder minha reação trazendo a comida para o meu colo e erguendo o cachorro-quente imediatamente na minha boca. Dou uma grande mordida, então percebo que ele está se sentando ao meu lado, observando-me. — Obrigado — eu digo, engolindo-o. — De nada — Seus olhos cintilam novamente quando ele desloca sua coxa, seu corpo magro e grande e, no entanto, extremamente ágil na maneira fácil e discreta que ele se move. — Você disse que não comeu ou dormiu. Era isso ou um travesseiro — ele diz, seus olhos brilhando divertidamente. Mordo o interior da minha bochecha para não sorrir. — Deixe-me pagar você. — Eu alcanço minha carteira, o cachorro-quente em uma mão enquanto tento abrir minha carteira com a outra. — Quanto foi? — Não se preocupe com isso, eu tenho comida grátis aqui — diz ele. Eu acho que ele está brincando, porque seus olhos estão fazendo aquela coisa perversa que eles fazem, mas não tenho certeza porque ele não está sorrindo. Aceito porque eu realmente preciso monitorar as minhas despesas durante esta viagem e ele parece terrível o suficiente para ter certeza de que argumentar não vai funcionar, eu lentamente como, ciente dele assistindo a pista como eu. Ouço seu pai e sua namorada caminharem pelos degraus. — Estamos indo para casa — diz seu pai. O cara mantém seus olhos em mim, balançando distraidamente enquanto ele me olha pensativo. Vejo seu pai franzir o cenho para ele, e sua namorada também parece confusa enquanto eles começam a andar.
— Sua namorada parecia preocupada que você estivesse sentado aqui — digo, uma vez que eles saem. Ele ri, um som baixo e rico, balançando a cabeça. — Você não sabe? Não tenho maneiras de conduzir, mas não estou me desejando a ninguém. — Ele sorri quando eu apenas olho. — Eu não tenho namorada. — Ele se inclina, tira um pedaço de pão do meu batom. — Mas você é bonita. — Obrigado. Olho para a pista, a comida quase está presa na garganta enquanto levanto o polegar e tiro o pedaço de pão da pele dele. Meu Deus. Acabei de gozar — quase. Há um silêncio. Olhos tão azuis que eu sinto como se fossem olhos de um anjo, ou um diabo disfarçado. — Eu também não tenho um. — Você não tem uma namorada? — Há um brilho nos olhos e um sorriso nos lábios que eu acho irresistível. Eu ri. — Não! Não tenho tempo para uma namorada. Eu tinha... bom, eu tinha um namorado, mas... — Eu balancei minha cabeça, olhando para o cachorro-quente no meu colo. — Eu não quero passar por isso de novo. Depois de David, ninguém me tocou. Suponho que é por isso que meus joelhos parecem fracos, por que minhas bochechas queimam quando seu dedo escova meu cabelo e por que olhar nos olhos dele me faz sem fôlego. Suponho que não esperava... esse rosto. Quero dizer. Quem no mundo poderia esperar que esse rosto voltasse? Esculpido até a perfeição. Nariz perfeito, maçãs do rosto altas, mandíbula dura, olhos brilhantes, sobrancelhas retas e franzidas entre os cílios mais sombrios que já vi, aqueles olhos azuis elétricos.
Eu quase engasguei, depois de engolir minha mordida mais recente do cachorro-quente. — Eu tenho mais comida no meu batom? — Seu olhar está me deixando nervosa. Sua risada suave parece mais divertida do que se desculpar quando ele balança a cabeça. — Você sabe o que eles dizem sobre pessoas que usam suas emoções nas mangas? — Sim. — Você usa as suas em seus olhos. Meus olhos se alargam. Ele me olha atentamente, um sorriso nos lábios. — Mesmo? Como estou sentindo agora? — Eu rio disso, me sentindo nervosa enquanto aperto meu cachorro-quente. — Agora? Ou antes de perguntar? — Agora. — Você está feliz. — Realmente? — Eu digo, e me sinto despreocupada, feliz e um pouco como cordeiro também. — É o cachorro-quente — ele diz, embora eu possa dizer, pela maldade em seu olhar, que ele não está acreditando nisso. — Oh. Com certeza. Você não tem ideia de quanto tempo faz desde que eu tive um — eu digo, mordendo-o novamente, uma grande mordida para provar meu ponto. Seu sorriso se alarga por um segundo, e então ele desaparece, e nos sentamos em silêncio, observando a trilha enquanto os carros se aproximam. Sinto-me autoconsciente agora. Sobre meus olhos estúpidos e cheios de expressão. — Você está viajando sozinha? — Ele pergunta. Eu concordo.
— Por quanto tempo você ficará aqui? — Ele pergunta novamente, soando intensamente curioso. — Não muito tempo — suspiro, perturbada por seu olhar implacável. — Você? Você mora aqui? — Sim. Não com a minha família. Eles estão visitando. — Ele sorri levemente, aparecendo uma covinha. — Ah. Naquele momento, ele se inclina para frente, tirando o cachorro quente ocioso da minha mão e levantando-o na minha boca. Abro minha boca para protestar e ele o coloca mais perto, e eu acabo mordendo. Meu estômago se aperta quando ele abaixa, me observando comer, seus olhos realmente azuis, realmente observadores e desconcertantes, e realmente, muito perto. — E sobre ele? — Pergunto, apontando para o cara atualmente na pista. — Inábil na volta quatro — ele diz, poupando-lhe o olhar por um segundo. Presto atenção e percebo que ele está certo, ele perde a velocidade na segunda volta. — É verdade que você conhece o melhor piloto do mundo? Eu sei que soo duvidosa, mas eu sei que não há tal coisa. Todos eles têm qualidades e falhas, todos eles dependem do carro, do tempo, do inferno, suas estrelas de sorte. Seus olhos escurecem. Ele acena com a cabeça. Seu corpo é delicioso, eu preciso lutar contra meus olhos para evitar que eles caíssem até suas coxas grossas naqueles jeans negros e sua camisa abraçando esses músculos. — Você vai me apresentar. Ele se estende e pega minha caneta novamente, rabiscando um endereço na minha lista. Enquanto ele se inclina para escrever, olho para o perfil dele e para a sua boca, e eu me pergunto como seria essa boca depois de ter sido beijada por mim. Depois de me beijar.
Ele levanta a cabeça e me pega olhando, e também olha meus lábios. Eu sairei com ele e sorri enquanto tomo o papel que ele me estende. — Nove, esta noite. Esteja lá — diz ele, quase um aviso em seu tom. Eu percebi que ele escreveu outra palavra depois de Racer também. Diz Tate. Coloco em minhas coisas e digo: — É melhor não ser um assassino em série — advertindo também. — Ainda não. Mas este cara... você deve ficar longe dele. — Ele me dispara um olhar significativo, e eu tremo por toda parte. Eu me afasto e apressa-me para o meu carro, sem saber o que estou fazendo. Eu desperdicei a sessão de treinamento dos pilotos da Indy por esse cara, e agora eu ainda não tenho um corredor, apenas um endereço e a palavra Racer na minha lista de "afazeres". E embora eu devesse estar preocupada com essa situação, estou sorrindo enquanto retiro meu carro, todo meu corpo se sentindo estranhamente desatado agora. Talvez seja a perspectiva de ele estar certo. Talvez seja a perspectiva de ele estar lá. Eu nem deveria querer que ele estivesse certo porque eu lhe devia uma reparação de carro muito cara. Mas, uma parte de mim, ainda quer que ele esteja. Chego no quarto do meu hotel e sento-me antes de tomar banho para trocar-me para a noite, e ligo para concierge para perguntar a senha do Wi-Fi de cortesia e decido digitar "Racer Tate" na barra de pesquisa do Google. Estou com a mente cheia com os resultados que recebo. FAMOSO PILOTO DE CORRIDA DE RUA ILEGAL DE SEATTLE, RACER TATE, DISSE QUE ESTARÁ AQUECENDO AS RUAS DE ST. PETERSBURG...
A coisa sobre mentir é que você nunca sabe como parar. Uma mentira requer outra e outra e outra. Eu tenho um pneu furado, estou nos arredores de São Petersburgo, indo para o que eu suponho que seja uma corrida de rua acontecendo por aqui, e ter que andar no resto do caminho não é exatamente minha ideia de navegar de forma suave. Meus irmãos não sabem que estou aqui. Eles sabem que estou explorando por um talento. Eu não disse a eles que acabei com nada na Indy hoje, exceto que eu conheci o mais famoso piloto de rua popular em todo o mundo maldito. Ele é uma verdadeira lenda nos fóruns obscuros e secretos em que acabei encontrando, onde tudo o que eles falaram era de Tate e como ele nunca perdeu. Eu deveria ter fechado o computador completamente e pegado meu voo direto para casa. Quem, na sua opinião, colocaria um piloto de rua ilegível ao volante de um carro de Fórmula 1 de um milhão de dólares? O carro de F1 do meu pai? Mas aqui estou, no caminho do endereço que o próprio homem escreveu na minha página. Você deve ficar longe dele... Por que fazemos o oposto do que nos dizem? E por que é verdade que quando chove, despeja? Recebi uma ligação de Drake me verificando e me avisando que meu pai está no hospital.
— Mas ele está bem? Você tem certeza? — Olho para frente para os carros à distância. — Sim, eles disseram que era desidratação. Espere. Você está no alto-falante. — Papai, cuide bem de si mesmo! — Você cuida melhor de mim do que eu — ouço a voz suave e divertida de meu pai na outra extremidade, um pouco cansada. Meus olhos melhoram. — Bem, sim, mas estou fazendo outras coisas por você, cuide-se por si mesmo. Posso ouvir o sorriso em sua voz quando ele responde. — Só porque você pediu carinhosamente e não me jogou um sapato. — Vê? Você é meu pai favorito — eu provoco. Não recebo uma resposta. Eu ouço a voz de Drake mais perto do alto-falante e eu sei que fui retirada do alto-falante. — Então, como está indo? — Eu disse para você confiar em mim, eu disse que eu faria isso e eu irei — digo, verificando o pneu que acabei de mudar para garantir que ele esteja bem. — Eu também disse que não confio em você. — Imbecil — Não estou muito louca pelo fato de eu ter acabado de mudar meu próprio pneu, é apenas graças aos meus irmãos mecânicos. — Lainie... — Ele suspira exasperadamente. — Apenas volte para a Austrália. Bem... — Eu estarei lá a tempo para o início da temporada. Com o melhor motorista do mundo — eu blefo, desligando. Oh Deus. Porra. Olho de frente quando um carro atrás se move passando por mim, provavelmente todos eles indo para a corrida. Coloquei as ferramentas de volta no porta-malas e depois subo ao volante, ligando-o e abrindo a rua, puxando para o estacionamento em linha reta.
Cerca de duas dúzias de pessoas já estão estacionadas aqui, esperando em uma pequena colina à margem do estacionamento. Há um Camaro azul perto do que eu suponho é a linha de início, e a outra vaga está vazia. Eu bloqueio meu carro e fico mais perto de onde as pessoas estão. A multidão é ensurdecedora, e cheira a axilas. Por um segundo, meu estômago aninha enquanto eu me pergunto se eu realmente estou desesperada. Se estou realmente fora das opções. No meu voo, fiz minha pesquisa. Eu procurei a série Daytona1, da IndyCar, e eu até estava na pista hoje, e não encontrei nada para me importar. Agora, parece que tudo o que tenho é assistir a esta corrida e, em seguida, voltar para o meu hotel para remoer sobre o quão caro voar por todo o mundo de volta para os EUA foi, bem como voltar com a minha cauda entre as pernas e provar aos meus irmãos que eu sou tão inútil como eles pensavam que seria. Sinto-me uma piada ao pensar em voltar com as mãos vazias. O que explica por que ainda estou aqui. Qual outra escolha eu tenho? Não é como se eu realmente pensasse que vou trazer qualquer um desses caras de volta para casa, embora eu suponha que a pequena vela de esperança que arde dentro de mim não estava totalmente extinta. Ou talvez eu não esteja pronta para voltar para casa, ainda como uma perdedora. Se eu falhar nisso, ainda preciso de mais uma noite para me preparar para a humilhação familiar, asseguro que aguentarei. Estou intrigada com Racer Tate. Eu não vou mentir. De acordo com os comentários de dezenas e dezenas de fãs, ele é o melhor piloto de rua que alguém já viu. Ele recua do nada. Ele é um com a máquina, como se a máquina fizesse parte dele. Então aqui
Daytona International Speedway é um circuito oval localizado em Daytona Beach no estado americano da Flórida. 1
estou, sentada aqui, esperando por uma corrida de rua ilegal. Dois minutos para a corrida, e ele não está à vista. Uau. Que pau. — Eu vou fodê-lo hoje a noite — uma mulher suspira com entusiasmo atrás de mim. — O que você quer dizer? — Pergunta sua amiga. — Os caras me pediram para lhe mostrar o tratamento do vencedor. Uau. Então, aparentemente, ele é um pouco demais. Meu estômago aperta. A multidão de torcedores. Os movimentos de seu concorrente no seu carro, uma coisa negra brilhante com fogo desenhado sobre isso e tudo. Em seguida, aponta para o espaço vazio e desvia o polegar. As pessoas animam ainda mais e isso parece fazer com que o cara fique um pouco chateado, balançando a cabeça. Eu vou me deixar levar. Na verdade, eu nem deveria estar aqui, nem perto daqui. Há um silêncio quando um mustang cereja aparece. — OhMeuDeus, é ele — ouço alguém sussurrar enquanto o mustang rugi no estacionamento e grita em uma parada na linha de partida. Meu coração para e eu me sento de volta. E lá está ele. O cara sai do carro pela janela aberta, e um homem o cumprimenta com uma bofetada nas costas. Ele se trocou para jeans azul. Ele tem uma tonelada de músculos, jeans e uma camisa branca de mangas compridas. Racer passou a mão por seus cabelos pretos amassado, acaboude-levantar, sorrindo, e então seus olhos começam a escanear a multidão de pessoas.
Tenho um desejo de me esconder — mas, de alguma forma, não agi com rapidez suficiente e, antes que eu perceba, seus olhos azuis me encontram na multidão. Ele apenas olha fixamente, suas mãos ociosas aos seus lados. Ele parece muito interessado em me ver aqui, e enquanto ele olha para mim, ele estreita seus olhos e seus lábios se curvam tão ligeiramente como se ele tivesse prazer em me ver aqui. Todos estão dizendo o nome dele. — Racer. Os dedos das garotas se gloriam sobre o peito e aperto minhas mãos aos meus lados, não gostando e não sei por quê. Eu me pergunto o que ele faria se eu lhe dissesse quem eu sou. Ele realmente não parece que quer alguma delas. Mas sua necessidade me irrita. Eu estou atrasada e impaciente e um tanto ciumenta que essas mulheres parecem não ter dificuldade em contactá-lo. Ele enfia as mãos nos bolsos, e ele me olha sutilmente entre cílios sombrios, tão sutilmente que não posso acreditar o que estou impressionado por sentir seus olhos em mim. A dúvida se aproxima quando me pergunto se esse cara é realmente o que eu preciso. Preciso observar sua dieta; ele é todo muscular, mas ele não será capaz de adicionar uma grama de músculo se eu quiser que ele se encaixe em nossa Kelsey. Ele começa a empurrar o seu caminho para mim. Puxo minha camisa um pouco, me sentindo desgastada, precisando de uma lembrança de que realmente há uma quantidade bastante decente de tecido cobrindo-me. Seus olhos intensos derrubam meu estômago, e um bando de borboletas voa lá. Isso não é apropriado, Lana... A testosterona ao seu redor está tão fora dos gráficos que, se estivéssemos em um espaço fechado, todos cresceríamos músculos. Ele começa a sorrir enquanto se aproxima.
— O que é isso? Role-play hoje?2 Uniforme de professora vadia — alguém diz sobre o meu top cropped e saia longa. — Ela não é uma prostituta — ele respira, irritado. Ele vem para parar diante de mim, franzindo o cenho por causa do comentário, mas seus olhos me devoram. Descaradamente me devora com um único aspecto. Dá um passo hesitante para a frente. — Você está pronta para a corrida de sua vida, Alana? — Ele pergunta. Tão grosseiro, tão masculino. Seus olhos... Eu sinto o desejo de desviar o olhar, mas não posso, como se seus olhos simplesmente estivessem presos nos meus. A cor é um redemoinho de azul e cinza e manchas de preto, mas principalmente azuis, principalmente um azul eletrizante. Eu ainda estou tão desconfortável quanto eu estava há um nanosegundo. É apenas uma conexão com os olhos, nada realmente. Olho para longe, e Ele se afasta calmamente, e eu também. Ele está recostando-se, observando-me. — Você está atrasado — é tudo o que posso dizer, já sentindo como se eu não esperasse o atraso se ele trabalhar na minha equipe. Ele olha para mim sem palavras, depois sorri com diversão e dirige-se para o carro, olhando-me antes de entrar e fechando a porta. Minha respiração está quase longe, e, portanto, é obviamente minha mente, porque eu reajo de forma estranhamente estranha a esse cara, e ele é um homem e um transgressor da lei, e aqui estou. Ainda. Ouvindo ele disparar seu carro e se perguntando o que ele está fazendo para desencadear algo em mim.
2
Roly-play:encenação de papeis.
5 minutos atrás… Ouço a sirene bem antes que as luzes vermelha e azul do carro de polícia piscam no meu espelho retrovisor. Eu sou um idiota maldito pensando que eu iria embora com isso desta vez. Exalando com um rosnado, puxo para o lado da estrada nos arredores de São Petersburgo. Abaixo a música, depois bato meus dedos enquanto olho no espelho retrovisor enquanto o policial endireita seu cinto e se aproxima. Fodido, venha aqui. O cara provavelmente sabe que estou com pressa (sugestão: eu estava indo 29 mph3 acima do limite de velocidade) e está tomando seu maldito tempo. Irritado e intencionado em enfraquecê-lo de volta, eu também tomo meu tempo quando ele se destaca pela janela. Então, depois de um tempo, lentamente clico no botão e abaixo a janela. Suponho que um sorriso não seja o caminho para cumprimentar um policial, mas não posso evitá-lo quando ele me impede todas as malditas vezes que minhas rodas são vistas por aqui. — Licença e registro, Tate — diz ele. — Você já sabe que eu tenho ambos. — Sim, bem, eu quero vê-los novamente. — Pela décima segunda vez? Devo ficar bonito na minha foto de licença. — Não seja um espertinho, Tate — ele rosna.
3
Milhas por hora.
Puxo minhas mãos do volante, alcanço o porta-luvas, depois minha carteira e entrego-as. — Você está fazendo mal, Tate? — Não especialmente. — Eu sorrio. Fazemos a mesma dança que sempre fazemos — verifica a papelada, dando estalidos com a língua enquanto ele balança a cabeça. Pego uma nota de cem dólares, coloco-a entre o meu indicador e o dedo médio, e empurre-a pela janela. — Você pode querer pegar uma cerveja durante a próxima meia hora. Na verdade, faça por uma hora. Convide alguns amigos. Por minha conta. — Cara... você está realmente empurrando isso. — Ele paga o dinheiro. — Não fique tão ansioso para ir para o túmulo. — Não. Eu sou imortal. — Eu sorrio. Ele ri, então me dispara uma carranca e se afasta. Disparo com carro e grito, trocando as marchas enquanto ultrapasso a estrada estreita, atingindo-a com força enquanto eu olhava a hora. Dois minutos para a corrida, ainda algumas milhas para percorrer. Empurro mais rápido — nunca quis estar em uma corrida, como eu quero correr esta. Porque ela está fodidamente lá. Eu posso sentir isso em meus ossos, e eu quero que ela saiba quem é o melhor piloto do mundo. Fodendo-me. Puxo para o estacionamento onde a multidão habitual se aproxima quando observam o meu carro se aproximando. Eles gritam e acenam. O carro de Preston já está pronto. Eu estaciono o meu e pulo pela janela. Pulsos de adrenalina nas minhas veias. Eu desejo essa merda. Está no meu DNA, nos meus ossos maus. Preciso disso como ar. Preciso disso, eu preciso de um coração. — Tate?
Examino a multidão por ela. Fodido por que eu não conseguia parar de pensar nela. Eu queria que ela estivesse querendo quanto eu queria correr. Onde está a merda? Eu ouço Henley se aproximar. — Tate? Esta pronto? Eu vejo Preston do outro lado da rua, cercado de meninas, bebendo. — Esse será a sua terceira — diz Henley. Mantenho os olhos abertos por ela, e de repente vejo uma mancha de cabelos castanhos claros e olhos verdes. Ela está boquiaberta comigo. Eu meio que gosto disso. As mãos femininas estão no meu abdômen, acariciando. Querendo. Rorronando no meu ouvido. — Um pouco de liberação de tensão antes da corrida, Tate? — Uma das meninas sussurra. Sinto que meus lábios caminharem para cima nos cantos. Sim, não respondo. Minha mente está em corrida agora. Mas meus olhos... Meus olhos estão sobre ela. Cabelos de mel, olhos verdes claros, um sonho maldito. Meus músculos apertados, estou pronto. Mas eu não consigo evitar me aproximar, meu coração batendo quando eu imagino alegando-a como meu prêmio, sentindo ela derrete embaixo de mim, saboreando sua boca na minha, deixando ela me mostrar todos os lugares favoritos de seu corpo enquanto minha boca mostrar todos os TLC4, estilo Racer. — O que é isso? Role-play hoje?5 Uniforme de professora vadia — Eu ouço alguns imbecil dizer.
Tender Loving Care, tradução: cuidados amorosos, muitas vezes usado para distinguir entre cuidados físicos (por exemplo, cuidados médicos) e cuidados no sentido de confiança e companheirismo. 5 Roly-play: encenação de papeis. 4
— Ela não é uma prostituta — rosno, com raiva, empurrandome para ela enquanto ela me observa, de olhos arregalados, com interesse e preocupação. Avisei a ela para ficar longe; ela deveria ter ficado. Mas ela está aqui agora, e estou tão pronto para foder a sua mente, já posso saboreá-la nos meus lábios. A sentir com minhas malditas mãos. — Você está pronta para a corrida da sua vida, Alana? — Pergunto, minha voz rude. Eu tenho algo duro, e é para ela. Meu pau incha com rapidez, sim, fico excitado quando estou correndo, mas nunca inchou assim. Ela estreita os olhos quando pensa sobre isso. — Você está atrasado — ela diz com aquele tom de garota estilo princesa que de alguma forma me excita. Apenas sorrio e faço com que ela me assista avançar para o meu carro. Estou carregado de testosterona e fico bombeado toda vez que começa, e estou carregado com o meu próprio poder quando eu termino. Eu vou fodê-la como se ela nunca tivesse sido fodida esta noite. Silenciosamente, caminho para o meu mustang. Está arranhado por ela, e suponho que é por isso que sai com ela. Porque terá mais de mil arranhões quando terminar esta noite. E porque ela parecia cansada, cansada, espancada e tão adorável como um pássaro com uma asa quebrada. Dezenas de passos apressam-se atrás de mim enquanto chego ao meu Mustang. — Puta merda! — Choram as garotas. — Tragam suas câmeras — dizem os caras. Sim, eles são bombeando isso. Porque eu sou bom. Porque ninguém é tão bom. Abro a porta, monto e tomo o assento, aguardando que ele me alimente, preencha o vazio que continua crescendo em mim, não
importa o que eu faça, me irritando. Nada me sacia, nada me enche, é a maldição de ser um Tate — uma que herdei do meu pai. Mas eu tenho isso. E, de repente, estou por fio porque esta noite, eu vou tê-la. Preston dispararem.
dispara
próximo,
e
nós
deixamos
os
motores
Olho meu carro não só porque ela é bonita, mas por causa do que ela pode fazer. Ela é todo corpo vermelho, assentos negros. Quatrocentos cavalos de potência. (Eu fiz algumas modificações para levá-la a esse nível.) Uma beleza. Ela está ansiosa para ir. Deslizo, puxo uma polegada mais perto da linha de partida ao lado dele. Sinto-o olhando para mim, olho de volta, dando-lhe o meu melhor sorriso de merda. Dez... a contagem começa. Nove… Oito… Sete… Seis… Cinco… Quatro… TRÊS… DOIS… UM!! O grito dos pneus no asfalto. Pedal no metal, o assento vibrando embaixo de mim enquanto eu ultrapasso. Fácil— e ela está ronronando. Movendo as marchas, desço a estrada estreita, pego velocidade, abaixo o pé enquanto eu mudo de novo. Nós estamos pescoço a pescoço. Estou batendo 100 mph. 120 mph. 150 mph. Estamos rápidos agora. Árvores passam pela minha janela. Preston bate contra meu lado. Desvio levemente e bloqueio nossas
rodas juntas. Retire-o da estrada. Desestabilizado, desvio e endireito com um rugido. Ele perde os segundos. Adiante, há faróis, como olhos claros vindo para mim. Mantenho os pés no pedal, desviando-me à medida que o caminhão passa, o pó se acumulando em uma nuvem atrás de mim. Meu coração está correndo a mil milhas por hora, e eu quero que ele corra ainda mais. Preston aparece, tentando uma ultrapassagem. Ele gira e me choca de lado, me fazendo girar. — Fodido. — Soltei a roda, deixo ela girar antes de eu pegar de volta o controle e recuperá-lo. Estou zangado agora. Pego atrás dele e bato em seu para-choque. Nossos olhos se encontram através do seu espelho retrovisor, e sorrio ameaçadoramente, pressionando o último caminho no pedal para bater no filho da puta com mais força. Ele se desvia — eu desvio para o outro lado e passo até ele comer meu ar sujo. Empurro mais para fugir para que ele não possa usar meu draft6, meus olhos em frente, onde eu puxo o freio de mão e giro ao redor. Libero e volto para o estacionamento, minha mente naquela linha de chegada — e para Alana, a maldita-batida-sexy-no-meumustang-cereja, que espera na multidão. Ela é como as minhas fãs que me observam? De quem as bocetas se molham com excitação? Cujos mamilos se tornam duro como pedra quando eu saio do carro e dou uma olhada? Meu pau está grosso novamente. Tem estado agindo assim desde que a conheci, e só está se intensificando com cada segundo que ela respira no mesmo código postal que o meu. Sim, meu pai é um homem que vai atrás do que ele quer. Você pode dizer que sou cortado do mesmo pano. Draft é a área que se abri quando um carro ultrapassa o outro, criando um bolsão de ar, onde o ar causa menos atrito, fazendo o carro ganhar mais velocidade, usando assim, como um rebote. (NT: não sei se conseguir explicar o mais adequadamente possível esse termo, mas espero que tenha ajudado). 6
Queria ela embaixo de mim esta noite. Paro bruscamente. Desligo-a, depois saio do carro, respirando com dificuldade. Ouço o farfalhar de pés enquanto os caras se se empurram para se aproximar, entretanto, os rapazes avançam também, incluindo Henley. — Insano, você é uma besta ridícula!! — grita Henley. Levanto o braço e abro a mão. Ele também coloca minhas apostas, e a espessura do dinheiro que ele põe na minha mão é cerca 30 mil dólares. Sim, é bom arrumar esse dinheiro no meu bolso traseiro, mas nem mesmo ganhar parece tão bom quando eu dirijo. No momento em que bati naquele pedal, estava vivo. E hoje à noite sinto-me bêbado com isso. Eu examinava a multidão e a procuro — meus olhos encontrando-a no mesmo lugar em que a deixei, com a boca aberta. Eu acho que eu nunca quis nada tanto quanto eu quero fodidamente beijar o inferno fora da sua boca. Esta noite, meu prêmio é ela. Os meus olhos permanecem sobre ela, minhas entranhas rolando de fome. Sorrio para ela; seus olhos se alargam um pouco e ela pisca. — Nós temos um prêmio... mostre a ele o que os campeões... — Ouço Henley dizer. Começo a caminhar para a frente, sentindo-me enlouquecido como nunca estive na minha vida, meus olhos, mãos, mente, até mesmo o sangue quente e adrenalina que bombeia nas minhas veias, tudo bombeando por ela.
Ainda estou cambaleando. Enquanto as pessoas se aproximam dele, ele corta um caminho direto para mim, seu olhar penetrante e com um alvo semelhante; fazendo com que eu deseje fugir. Seus lábios fazem aquela pequena inclinação para cima que eles fazem, que parece tão sexy e, por um segundo, sinto que estou com vertigens. Engulo em seco, em seguida, me sinto com raiva por ter agido como uma idiota como o fodido diabo — Racer Tate me alcança, jogase em um assento ao meu lado e se vira para me olhar com expectativa, o sorriso mais lindo em seu rosto. Eu não sei o que dizer. Esse cara me deixou sem palavras. — Então... — digo, olhando à distância para o seu mustang espancado, então para ele. — Então... — ele também diz, com sua voz profunda, seu sorriso um pouco mais perverso do que dois segundos atrás. Ele olha paea minha boca. Oh Deus. Por que estou lambendo meus lábios? Só fez seus olhos estreitarem e escurecerem. Abro minha boca para falar, não encontrando palavras. Ele cheira como suor e sabão e shampoo, e eu sinto meus mamilos traidores empurrarem no meu top novamente. Por que eles fazem isso quando ele está por perto? — Isso é ilegal — declaro.
Sua voz é rouca do esforço, e seus olhos brilham com gargalhadas. — É por isso que é divertido. Olho para longe de seus olhos, tentando me concentrar e limpar minha cabeça. Ele se inclina e olha para o meu rosto, seu rosto sombreado pelo luar e agora sua mandíbula carregando uma pequena barba. — Estamos de acordo? — Ele pressiona. — Não. — Ofereço e agito minha cabeça, encontrando seu olhar arrogante. — Você é imprudente, Racer. — Então você é, Alana. — É só... Lana. As sobrancelhas dele se erguem em surpresa. — E um pouco de mentirosa também. Eu franzo os meus lábios, ainda o olhando enquanto meu olhar volta para seu carro. As meninas estão esfregando-se contra ele como se fosse ele, e eu acho desagradável. Por que as mulheres estão sempre atuando como malucas em torno de pilotos de corrida e garotos maus? — Você bateu seu carro — digo com cautela. — Você bateu meu carro — ele contradiz, divertido. Eu rio, então franzo o cenho em sua direção. — Você bateu mais. Eu não posso acreditar que você estava fazendo um barulho sobre eu bater em você quando foi apenas um pequeno beijo7... Ele se inclina para apertar meus lábios — rápido, mas com firmeza. — Isso é um beijo. Perco a respiração. Meus olhos se arregalam.
7
Alguns momentos, Racer e Lana vão tratar batidas como beijos.
Ele se afasta, os lábios sorriem quando ele se levanta e estica a mão para me levar pelo cotovelo e me ajudar a ficar de pé. — Vamos sair daqui. — Ele começa a andar, liderando o caminho. — E vai para onde? — Em qualquer lugar que eu possa colocar minhas mãos em você. — Ele está falando sério. Sua mão está deslizando na parte de trás do meu pescoço e eu me sinto pequena enquanto ele me guia para a frente pela nuca. — Eu não sei o que fazer com você — respiro, olhando de frente para o perfil dele. Ele sorri, me lançando um olhar de soslaio. — Eu sei exatamente o que fazer com você. Engulo em seco. Ele me estuda com um sorriso cada vez maior, seus olhos ferozes e selvagens enquanto ele me puxa para cada vez mais perto dele com sua mão. Ele está me guiando para o estacionamento. Para o meu carro. — Têm suas chaves? — Ele pergunta. Aceno com a cabeça e destrancando o carro. Ele se afasta na parte de trás do meu carro, seguindo-me e fechando a porta atrás de mim. De repente, posso sentir o cheiro de suor e calor, muito perto de mim. Ele me puxa um pouco mais perto do seu lado muito duro e musculoso, seus olhos andando pelo meu pescoço, até meu maxilar. — Eu queria provar você no segundo que eu vi você — diz bruscamente quando corre sua grande palma pelo meu braço. — Por que? Ele inclina sua cabeça escura, e a língua dele está na minha boca. Ele toca meus lábios levemente, se movendo e separando dele, e vou pará-lo a qualquer segundo, exceto, oh meu Deus!
Ele me beija por dez segundos, e quando paramos por ar, eu tento, eu realmente tento, pegar um pouco enquanto posso. Seus olhos são realmente azuis, realmente escuros e muito bonitos. Ele está me olhando de maneiras que nunca fui olhada antes, seus olhos caminhando por todo o meu rosto, e por apenas um segundo quero fingir que sou apenas uma garota. Perdi as festas, as maquiagens, os caras e, de repente, aqui está esse cara e eu me sinto tão atraída por ele que estou tremendo. Ele me arrasta para o seu colo, e ele é tão duro que eu estou virando massa em suas mãos. Ele se inclina. Gaguejo quando ele estende a mão e pega um fio de cabelo, inclinando-se para perto. Para me dar... O beijo mais feroz que já tive em toda a minha vida. — Quem diabos é você, hein? — Ele cobre meu rosto com uma mão, e olha para mim, sorrindo contra minha boca, inalando com força. — Quem diabos você é? — Eu respiro. Meu sonho molhado ou meu pior pesadelo? Ele pressiona sua boca na minha, um pouco mais ternamente, deslizando seus dedos no meu cabelo. Ele começa a me beijar novamente, me falando com muita avidez, como se ele precisasse de mim para viver. Eu me sinto derretida, meu corpo inteiro responde e vibra das maneiras mais agradáveis. Há uma batida na janela. — Cara. O prêmio está... aham. Do lado de fora. Quando ouvimos um cara falar lá fora, Racer olha nos meus ombros para aquele alguém que bateu, depois para mim com uma ondulação de seus lábios. — Nós temos espectadores. Quer levar isso em algum lugar mais quieto? — Ele pergunta. — Onde? — Pergunto, sem fôlego. Tesão.
Fora da minha maldita mente. — Em algum lugar que eu posso ter minhas mãos em você sem parar — é tudo o que ele diz. Pisco, como se estivesse tonta com a ideia disso. Ele me puxa para perto e me dá um beijo suave — novamente as nossas línguas estão avidamente unidas com fome. Meus olhos se fecham enquanto eu me sinto flutuar em seu abraço quente e boca exigente, então abro meus olhos e olho para aqueles lindos olhos azuis dele. Eu preciso tanto disso, nem consigo respirar. Mas eu consigo sussurrar: — Eu tenho um quarto de hotel. Sua voz também é baixa, rouca de excitação, e seus olhos parecem pesados e meio se fecham quando ele olha para mim. — Funciona para mim. Eu não posso esperar para vê-la na cama, Estrondo. — Ele segura a parte de trás da minha cabeça, acariciando meu rosto com o nariz e o maxilar antes de voltar para trás e me olhar com olhos quentes. Ele alcança a porta. Saímos do carro e ele me protege da multidão quando pega minhas chaves, me oferece a porta do passageiro, depois passa e desliza em frente do volante. Ele liga o carro. — Você ainda precisa consertar meu carro — ele diz com advertência, olha para frente enquanto dirige para o meu hotel, um sorriso curvando em sua boca. — Não, ainda não concordei que você seja o melhor piloto do mundo". — Melhor beijador também. — Mesmo? — Baby... — ele revira os olhos. — Eu também não concordo sobre isso — eu minto, agitando minha cabeça ainda boba. Ele ri baixinho e depois andamos em silêncio com a mente indo a mil milhas por minuto pensando se eu
vou me arrepender disso. Por que estou fazendo isso? Minha mente ainda estava no mustang cereja vermelha — e o diabólico e malvado diabo do inferno atrás do volante. Ele é o melhor piloto de rua que já vi. Meu coração ainda está querendo saltar da minha garganta. Há quanto tempo faz desde que vi alguém dirigir assim? Alguma vezes já vi dirigirem assim? Certamente não nas ruas. E se esse cara — o cara que eu encontrei na internet, Racer Tate, pode fazer o que ele acabou de fazer com um mustang, nem posso começar a imaginar o que ele pode fazer com um motor de F1. No meu voo, não consegui dormir com medo se que não encontraria alguém suficientemente bom. Promissor o suficiente. Agora duvido que dormirei esta noite imaginando se o encontrei e se eu tenho bolas o suficiente para realmente ir buscá-lo. Os carros de rua não são como carros de F1. Eles dirigem de forma diferente, e enquanto um cara pode dominar um tipo de carro, ele pode falhar totalmente em outro. E não só isso, mas... Há algum tipo de química estranha que salta entre nós que não posso negar. Sim, talvez eu precise transar com alguém, mas talvez trabalhar com um cara com o qual eu me sinto atraída não é a melhor ideia. Ele é tão bom que eu não consigo imaginar eu não pedindo que ele venha conosco. Estou nervosa quando ele pede o nome do meu hotel e nos leva até lá, e ainda estou nervosa quando ele estaciona meu carro e abre a porta ao meu lado. Esfrego minhas mãos úmidas enquanto eu saio, consciente de seus olhos me raspando com fome, de cima para baixo. — Venha aqui — ele estende a mão para fechar a porta atrás de mim e me puxa para ele com a mão livre. — Venha aqui — balbuciou de novo, seu olhar intenso e tão faminto que ele me olha como um leão enquanto ele me guia, parecendo tão faminto que eu estou com os meus joelhos tremendo. — Suba em seus dedos dos pés e me beije. — Por que? — eu respiro fundo.
Um breve sorriso. — Porque eu pedi para você. — Você é arrogante e autocentrado. — Você não viu nada, querida. Vamos. Faça. Eu hesito. Ele sorri, agarra minha bunda, do meu carro no estacionamento visualmente com os olhos enquanto com a dele e depois passa a devorá-la
me levanta, me coloca no capô do hotel, devora minha boca se inclina e mexe minha boca com sua boca também.
— Eu queria deixar você ter calma, faça o seu caminho. Então você não faz. Fazemos isso do meu jeito agora — ele balbuciou ameaçadoramente, trancando a boca com a minha novamente. Ele me beija por um minuto inteiro. Quente. Perfeitamente. Completamente. Gosto mais do seu jeito, mas nunca admitirei isso em voz alta. O sorriso dele desaparece enquanto se afasta para nos deixar recuperar a respiração; seus olhos são uma sombra escura enquanto seu olhar rasteja pelo meu rosto lentamente, quase divertido, mas também com algo realmente sóbrio lá também. — Foda-se, você me excita — os olhos dele brilham intensamente enquanto ele me ajuda, pega minha mão e me leva para o lobby. Ele ri de si mesmo e balança a cabeça. — Você tinha que ficar neste hotel, não é? — Ele me pergunta com uma pequena carranca. Franzo o cenho, não entendendo o que ele está dizendo. Ele aperta minha mão na dele e me conduz na direção das portas giratórias. E eu posso sentir em minhas entranhas que ele colocou em sua condução a maneira que ele está me comandando, com a certeza em seus passos e do jeito que ele segura minha mão como se fosse sua para segurar.
Ele nos leva ao elevador quando com o canto dos meus olhos eu vejo a jovem que estava com ele na pista IndyCar. Ela atravessa o final do lobby enquanto seu pai, seu pai, segue com mais calma. — Eu pensei que você nos encontraria depois do jantar com ela! — Ela diz, os olhos arregalados. Racer olha para ela, seus olhos deslizando para o pai e depois voltam para ela. — Nós chegamos tarde. — Ele olha para mim, e eu percebo que sua família talvez não saiba a corrida ilegal desta noite. Ele contou a sua família que ele estava... jantando comigo? — Iris, essa é Lana. Papai. Lana, minha irmã e meu pai — diz Racer com um tom exasperado, como se ele soubesse que não houvesse como evitar isso. — Prazer em conhecê-lo — sorrio para a irmã e depois para o seu lindo pai. — Já terminamos — acrescento rapidamente, sorrindo, enquanto tiro minha mão do controle de Racer. Isso era loucura — o que eu estava prestes a fazer. Ver a sua família olhar para ele com preocupação, e eu em interesse (como se quisessem saber quem eu sou para ele) só me faz lembrar da minha. — Obrigado pelo jantar — digo a Racer, e posso ver as sombras em seus olhos enquanto entro no elevador sozinha e seguro seu olhar quando a porta do elevador se fecha. Faminto. Cheio de luxúria. Possessivo. Olhando fixamente. Inclino-me para trás no espelho do elevador e expiro. — Foda — gemo. Eu estava prestes a ir dormir com o cara e depois? Eu não vim aqui para uma aventura, vim aqui por um piloto, e Tate também é bom.
Retiro minha chave e dirijo-me ao meu quarto, depois tranco-me dentro e deixo a merda fora no tapete. Foco, Lana! Eu me repreendo, tentando acalmar meu corpo. Depois de alguns minutos, sinto-me mais sã e percorro pelo o que encontrei. Racer Tate. Ele teria começado nas corridas de rua quando tinha dezoito anos... seu talento expulsou todos da água. Mas ele era difícil, e ele não jogava bem com os outros. Fora da pista, ele lutou com um de seus concorrentes quando ele levou Racer para fora na primeira curva. Racer não gostou. Foi parar em todas as notícias: ele foi preso — seus pais interviram — ele se mudou de Seattle para São Petersburgo e "limpou" seu ato. Até que ele foi visto correndo e os rumores começaram. Aparentemente, ele agora viaja pelo país, procurando corridas e mantendo algumas corridas particulares muito apertadas e secretas. Tudo o que sei é que esse cara não é apenas uma estrela, ele é um cometa, alguém com talento que é quase impossível de encontrar. Às vezes, há pilotos que, quando você os vê dirigir, você sabe que eles estão destinados a grandeza. Esse cara é um deles. Às vezes, algumas pessoas apenas o têm, paira sobre eles como uma luz brilhante que faz todos os outros pararem e tomarem conhecimento. Mas ele vai brilhar na F1? Ele é corajoso. Um pouco corajoso demais, mas isso faz um bom piloto, e ele é tão malditamente inteligente e rápido. Se ele fez isso com um mustang... mas estou realmente pensando em colocar esse cara ao volante de um dos carros do meu pai? Sim. Sim eu estou. Mas por um momento quente, eu me pergunto se estou pensando com o meu cérebro ou com o que está formigando entre minhas pernas. Antes que eu perceba, eu ligo para o concierge e digo que a família do meu amigo Racer Tate fica aqui e eu preciso retornar uma ligação para o seu celular. Eles me dão o número do quarto e, nervosamente, eu disco. Esperando que ele esteja lá. A voz da sua irmã responde.
— Sim? — Está... Racer disponível? Ela geme e eu a ouço marchar pela sala e sussurra em um silvo: — Uma das suas malditas groupies8. — Por que diabos você disse que eu estava aqui? Jesus — ele rosna queixosamente, pegando o telefone. — Sim? — Ele parece exasperado. — Racer? Há um silêncio. — Onde você está? — Ele soa exasperado. — Eu... um... — Me dê o número do seu quarto — ele grunhi silenciosamente no receptor. — Não. Se eu der a você, você vai passar a noite, e isso não pode acontecer. Tive tempo para... me recompor. — Expiro. Silêncio. Então: — Me levará apenas um segundo para descobri-la, Lana. Oh Deus. Este homem será a explosão total dos meus ovários. — É por isso que não vou te dizer, e mesmo que tenha descoberto, não estou abrindo o parafuso, então não tente — advirto, ainda me sentindo quente por dentro e incapaz de saciar a forma como meus hormônios respondem à sua voz no outro extremo da linha. — Quero falar com você seriamente — acrescento. — Há um... já estive na cidade antes. Conheci alguém que vivia aqui. Você me encontraria no museu de Seth Rothschild amanhã de manhã? — Eu estarei lá — ele rosna.
Groupie é um termo em inglês para caracterizar jovens mulheres que admiram um jogador, cantor, corredor, seguindo-o assiduamente por todos os lugares em busca de envolvimento amoroso ou sensual com o seu ídolo. 8
Joguei-me e virei na cama como um verme, incapaz de encontrar o sono. Tomo duas xícaras de café antes de eu tomar banho e me vstir na manhã seguinte, nervosa com o que eu vou fazer. Deslizando em um jeans e uma camiseta azul-marinho, puxo meu cabelo para trás em uma rabo de cavalo e alcanço minha bolsa. Lá, embaixo dela, está a minha lista de pilotos da IndyCar. Eu a pego e leio o nome que ele escreveu nela. Racer Tate. Exalo, dobro-o em quatro e coloco-o na minha bolsa. Estou realmente fazendo isso? Saio do quarto e pego o elevador para o andar de baixo, mantendo o olho para a ver a sua família. Mas eles não estão à vista. Racer Tate pode ser um cara muito quente, muito masculino, mas minhas reações loucas pessoais por ele não precisam entrar no caminho do negócio. Na verdade, não as deixarei. Meu pai, seu sonho, vem acima de tudo. Vem a muito tempo, e quanto mais tempo passa, mais importante se torna. Dirijo com essa nova determinação até o Seth Rothschild Hall. É um pequeno museu que foi feito para um dos nossos pilotos. Vende recordações de F1 e oferece café e "carros" — o que significa que todos
podem levar seus carros para o estacionamento nos sábados para o que parece como apresentações para adultos. Há um zilhão de estacionados lá, mas nenhum mustang vermelho, batido. Entro apressada e espero me dirigir para o quarto das senhoras para ter certeza de que eu pareço no meu melhor quando vejo um cara alto e de cabelos escuros dentro da exibição do salão principal. Ele está olhando para um troféu. O troféu que Seth ganhou por nós, há muito tempo. Ele levanta a cabeça para mim como se houvesse algum tipo de alarme interno dentro dele para alertá-lo de que eu chegara. Aproximo-me e fico a poucos metros de distância, olhando para ele. Nossos olhos se encontram — e seus olhos deslizam do meu para a parede atrás do troféu, onde uma foto da HW Racing Team está. Emoldurada em carvalho preto, meu pai, irmãos, Seth e eu estamos com seu troféu. Todos nós sorridentes. Eu tinha cerca de dezoito anos então... foi o nosso primeiro ano correndo, e o primeiro sorriso que senti na minha cara desde que David morreu. Vejo a expressão no rosto de Racer enquanto ele parece registrar o que está vendo, e então uma de suas sobrancelhas começa a se levantar, tão lentamente, quando o seu olhar deslizar para fechar o meu. Aproximo-me, meu coração batendo muito rápido e todos os nervos de todo maldito mundo. — O que é isso? — Ele pergunta. Minha corpo endurece. É a sua voz maldita. Não posso evitar. Sinto-me tremer por dentro, quando eu começo a me perguntar: e se ele não estiver interessado? E se ele não é o que precisamos? Meus dedos parecem dormentes quando aponto para a imagem, e depois para o troféu. Minha voz é surpreendentemente firme, tão firme quanto eu posso fazer.
— Esse é o meu pai, essa é nossa equipe, e esse é o último troféu que já ganhamos desde que começamos a correr. Terceiro lugar na última corrida da temporada. O sonho da minha família é ganhar o campeonato de Fórmula 1 e você é o único que pode nos ajudar a conseguir isso. Racer se reclina sobre os calcanhares, cruzando os braços e franzindo a testa enquanto me escuta. Hoje ele está usando shorts que exibem suas pernas e panturrilhas musculosas, uma camiseta Under Armour9 que se encaixa no seu peito musculoso, e seu cabelo parece mais confuso e está parecendo fofinho no topo de sua linda cabeça. — Eu não vou mentir. Nossa equipe está em suas últimas pernas, mas este é o sonho do meu pai e o meu também, e você é o único cara que pode nos consegui isso, faça-nos vencer de novo. Racer está em silêncio. — Os carros da rua e a F1 são outras bestas — diz bruscamente, parecendo um pouco confuso. — Eu sei. Mas eu adoraria que você testasse, e se for bem... — Quando é esse teste? — Ele me interrompe. — Ontem. — Eu sorrio. — Agora. O mais cedo possível. A temporada começa em dois dias. Ele olha para mim, então ri baixinho quando ele afasta da parede e começamos a andar de novo. — Maldita F1? — Sim. — Você está falando sobre a F1. — Sim. — Eu rio, me sentindo tonta por causa do seu olhar azul que começa a brilhar. Seus lábios se curvam maliciosamente, e ele ergue uma mão sobre o rosto antes de se tornar sóbrio. — Quando nós saímos? Under Armour, Inc. é uma empresa de roupas e equipamentos esportivos dos Estados Unidos. Com sede localizada em Baltimore , Maryland, começou a operar em 1996 e possui atualmente mais de quinze mil pontos de venda no mundo. 9
Oh Deus. Ele disse sim? Ele parece sedento por isso; seu olhar ferino de repente. Competitivo. — Esta noite? Você pode fazer isso? — Eu vou conseguir — ele assegura. Sorrio e estendo a mão, abraçando-o. Ele também envolve seus braços e eu sinto ele inalar na parte de trás da minha orelha antes de nos afastarmos — meu coração batendo mais rápido. Ele é seriamente uma obra de Deus. O processo de seleção natural da evolução não poderia ser suficiente para produzir algo como ele. Ele é ilegal. Sua única lei está violando a lei, e um lampejo de insegurança desliza dentro de mim. Tenho a capacidade de controlar um cara como ele? Drake, Clay e Adrian... todos os meus três irmãos juntos planejando de alguma forma contra mim nunca me deixaram tão nervosa quanto esse cara sozinho. A última coisa que quero é me envolver com um piloto. Não posso continuar me sentindo assim ao seu redor. — Não será um problema com sua família. — Eu vou lidar com minha família. — Ele ri sobre minha preocupação e estende a mão e agarra meu rosto, sorrindo para mim. — Você é muito linda para o seu próprio bem. — Ele mexe minha boca com a dele, fazendo com que todo o meu corpo se desperte e aperte, seus olhos cintilando e ele se afasta. — Envie-me as informações do voo e vou encontrá-la no aeroporto. — Bom, mas se podemos manter isso profissional, eu ficaria realmente agradecida. Ele para de andar e se vira, olhando para mim. Fecho a distância entre nós, sem fôlego. "Ontem à noite quase fomos longe demais. — Eu não vou deixar você fugir. — Ele parece intransigente. Determinado.
Torço minhas mãos. — Isso é mais complicado do que eu pensava. Ele olha para o meu rosto e lambendo meus lábios, inclino-me e beijo sua bochecha. Eu o encontrei. Ele é o único piloto em que escolhi acreditar, trazer em nosso rebanho e experimentar, e isso não pode acontecer, especialmente com minha família. Afasto-me calmamente, mas é como se algo desencadeasse, e ele rosna, pega minhas mãos e me puxa, me prendendo contra ele. — Estamos de acordo... — ele diz, seus olhos começam a cintilar quando seus lábios se curvam maliciosamente. — Acordo de que? — Eu respiro fundo. Ele tem um grande ego, eu posso dizer. — Eu sou o melhor motorista do mundo. Agito minha cabeça. — Não. — Você não quer consertar meu carro, essa é a única razão pela qual você não vai admitir isso. — Não. Não estou de acordo. Não vi muito. Ele está respirando com dificuldade, cheira a banho e parece tão quente enquanto eu tento me livrar e nós vamos para fora, caminhando lado a lado. — O que você consegue quando ganha suas corridas de rua? — Eu me deito. — Oh. Você ficou deitado. Ele balança a cabeça. — Meu prêmio se afastou ontem a noite. — Sério? Eu não fui seu prêmio. Obviamente você teve um verdadeiro prêmio em algum lugar e ela deve se sentir muito rejeitada. — Ela é paga para parecer feliz, não importa se eu a foda ou não.
Meu sorriso desaparece, e limpo minha garganta e decido que isso é muito íntimo. Sentindo ciúmes dele, não é o que é. Ele não é meu; eu não sou dele. Não somos nada um do outro, mas parceiros de negócios agora. — OK, então. Nós iremos esta noite. Vou nos pegar os bilhetes. Ele estreita os olhos, como se estivesse confuso, por que eu desliguei tão rápido. — Eu disse que estarei lá e vou. Eu não minto. Ele aperta sua mandíbula e parece confuso enquanto flexiona um músculo na parte de trás, parecendo frustrado quando simplesmente aceno e adiciono: — Racer. Amanhã isso nunca aconteceu. O que quase aconteceu entre nós, nunca aconteceu. Ele sorri e ergue uma sobrancelha, então apenas diz: — Entendido. — Ele acena com a cabeça, e eu olho enquanto avança em direção a um Jeep Cherokee preto, e eu suponho que seu mustang esteja consertando depois dos mil beijos que ele deu durante sua corrida de rua. Ele estará dirigindo Kelsey, penso tristemente, rezando para que ele não deixe essas marcas também. Não temos dinheiro para isso — não há espaço para erros. Deus, deixe-me estar certa sobre ele.
— Você não estava na academia hoje. A primeira coisa que meu pai diz quando os encontro para o almoço em um restaurante na academia que eu normalmente vou. — Não. — Encontro seu olhar irritado. Eu sou como uma cópia de carbono do cara, exceto que ele tem duas covinhas, e eu tenho uma. Ele também é duro na luta. Sou duro para os carros. Não que ele saiba o que ainda faço com os meus carros. Inclinando-me para beijar minha mãe na bochecha e desarrumo os cabelos da minha irmã de dezoito anos, olho para minha mãe enquanto ela sorve o chá. — Diga ao pai para me aliviar um pouco, hein? — Alivie seu filho um pouco, Remy. Ele sorri e se inclina para trás em seu assento. — Eu vou quando ele parar de ser um fracote. — Eu gosto de velocidade, tudo bem. Não era esse o objetivo quando você me dar esse nome de idiota? Minha mãe engasga. — Seu nome é lindo. É único. Meu pai me dispara um olhar. — O que você queria que nós o chamássemos? John? — Tate. Apenas Tate. Ele sorri.
— Querida, diga a John aqui que espero que meu filho treine diariamente. Sem desculpas. — Ele me dá uma olhada. — Tome algo sério pelo uma vez. — Levantei pesos esta manhã e corri 7 milhas antes mesmo de acordar. Isso faria a maioria dos pais dos meus amigos extasiados. — O que me deixaria extasiado é que você lute. Lute, e eu vou pagar o carro dos seus sonhos. Levanto minhas sobrancelhas. — Você não quer dizer isso. Um Aventador10 branco? Ele acena com a cabeça. Meu pau fica grosso só de pensando nisso. — Suborno? sobrancelhas.
—
Pergunta
minha
mãe,
levantando
as
— Isso funciona. — Posso ouvir o sorriso na voz dele. Eu também sorrio. Iris geme e arruma o guardanapo. — Eu preciso ir ao banheiro. — Eu irei com você — diz minha mãe. Meu pai me estuda por um momento. — Eu conheço esse olhar — ele diz, depois de um longo tempo. — O que? — Há uma mulher na sua vida, não uma garota. Sorvo do copo de água que a garçonete prepara diante de mim, consciente de que meu pai me observa. — Ela é a única. Papai olha para mim, sorrindo suavemente. — Não ria disso. — É divertido. O Lamborghini Aventador LP 700-4 é um carro esportivo de motor central produzido pela fabricante italiana Automobili Lamborghini , é o substituto do Murciélago. Ele é codificado como LB834 e LB835 para a versão roadster. O Aventador foi publicamente anunciado no Geneva Motor Show em 28 de Fevereiro de 2011. 10
— Maldita seja. — Franzo o cenho, depois sorrio e rio, balançando a cabeça. — Eu apenas a conheci e eu sei que isso parece louco, mas eu sei, em algum lugar, aqui. — Eu toco meu peito. — Quando conheci sua mãe, eu sabia de onde eu estava no ringue. Não é tão breve para saber. Arrasto uma mão ao longo do meu pescoço. — A coisa certa a fazer seria ficar longe. Mas não vou fazer isso. Ela só me ofereceu um carro de F1. — O que? — Você me ouviu. — Eu segurei o seu olhar incrédulo. — Eu quero que você esteja bem comigo correndo na F1. Iris e minha mãe voltam para seus assentos, e posso dizer pelo olhar da minha mãe que ela me ouviu claramente. — Você sabe que não quero que você esteja correndo — diz papai. — Você me quer lutando; eu não quero fazer isso. — Inclino-me para trás e coloco um braço na parte de trás da minha cadeira, olhando-o em silêncio. — O nome dela é Lana, ela está na HW Racing Team. — Esse time ainda existe? — Mal, pelo é o que ela diz. — Racer... — mãe interrompe. — Você estará longe de casa, com ninguém que você conhece, você irá colocar sua vida na linha. — Irei. Os olhos da minha mãe se alargam. — Você está indo porque quer correr, ou quer a garota? — Pergunta papai. — Ambos. Estou correndo; e eu quero a garota. — Olho para ele. — Diga-me que pode acontecer para mim, como aconteceu para você. Que eu posso encontrar alguém para me pegar. Para me levar, como sou. Iris pisca para isso, apenas olhando para mim.
— Eu perdi algo? — Ela pergunta em voz alta, mas eu continuo olhando meu pai até que ele responda. — Não desejo mais nada. Eu expiro. — Esta é a garota. Aquela com quem eu vou me casar. Aquela cuja vida eu vou arruinar completamente. — Eu rio, ele ri, então nós dois ficamos sérios. — Deixe-a conhecer você. E então ela pode decidir o que é certo — diz papai. Exalo, parando enquanto olho para mamãe e Iris. — Eu preciso me arrumar. — Meus olhos se concentram na minha irmã. — Venha para uma das minhas corridas? — Não sei se posso assistir. Franzo o cenho, mas bagunço os seus cabelos. — Covarde. — Tirana. Ela está de pé e me dá um abraço de despedida, e eu a abraço de volta, sem dizer mais. Iris sempre me diz que estou emocionalmente indisponível. Não estou acostumado a expressar minha merda. Eu sempre digo a ela que ela já deveria saber. Então, com um sorriso, um abraço, e um não se meta em problemas, eu vou e beijo minha mãe, digo a ela que eu a amo e ouço seu sussurro: — Venha em casa inteiro. Aceno com a cabeça, e meu pai anda comigo até lá fora. — Cuide de Iris para mim. — Cuide-se. — Eu vou. — Eu quero dizer isso — ele rosna. Aperto meu maxilar. Exalo, abrindo meus dedos. Concordo. Ele meio agarra, meio bate no meu maxilar. — Boa.
Ele sorri para mim, e posso ver o orgulho em seus olhos, o orgulho e a maldita preocupação que apareceu desde o momento em que fui diagnosticado com bipolar 1. Empurro isso da minha mente enquanto eu disparo para o meu Cherokee, saio e dirijo-me ao meu apartamento para me arrumar. Estarei trabalhando com ela. Tocar nela não é uma boa ideia. Mas eu não sei se eu poderia fazer isso. Fodidamente eu quero fazer isso. Ainda posso sentir seu calor nas minhas mãos. O gosto dela na minha boca. Lembrar me faz duro como ferro. Há algo dentro de mim gritando seu nome. Algo como se eu conhecesse a minha vida inteira. Algo que, no momento em que fechei os olhos nela, sussurrou: você vai se casar com essa garota. Essa garota vai te pertencer, e você vai ser dono dela, e é isso.
— Deve haver algum erro. Não comprei bilhetes de primeira classe. Nossa equipe. — Eu entendi. Vou retirá-lo do meu salário. — Ele sorri enquanto nos entregam nossas passagens no aeroporto. — Você não terá muito sobrando. Coloco meu bilhete na minha bolsa e cruzo um braço em meu peito em um esforço para acalmar meus mamilos excessivamente reativos. Eu não tenho seios grandes, mas eu tenho mamilos que parecem agir como paus em caras. Ugh. — Na verdade, eu vou — ele rosna suavemente, — porque eu vou ganhar isso. Solto uma risada surpresa enquanto levamos nossas passagem e nos dirigimos ao ponto de controle de segurança. — Muito arrogante? Esse cara é como o Muhammad Ali das corridas de carros; ele diz que ele é foda e, do que eu vi até agora, ele tem o suficiente para apoiá-lo. Mas os carros da F1 são diferentes. Eu vi muitos pilotos serem incapazes de lidar com o carro, da maneira que ele dirige. Ele me ajuda a tirar meu laptop da minha bolsa, então parece olhar os meus pés quando coloco meus sapatos na lixeira. Eu esqueci de usar meias e estava usando minhas sandálias, e meus dedos do pé são bastante pequenos e pintados de rosa. Ele sorri para si mesmo como se os encontrasse divertidos e se move para que eu passe primeiro pelo scanner de raios-X. Assisto enquanto ele segue, levantando os braços enquanto alguma mulher feminina de sorte provavelmente está vendo como ele parece sob suas
roupas, e agito minha cabeça com os meus próprios pensamentos luxuriosos. Poxa. Meu cérebro realmente precisa parar com isso. O portão de embarque está cheio. Eu me aproximo para ficar de pé junto à janela quando ele pergunta a uma mulher se alguém está tomando o assento ao lado dela, onde ela tem sua bolsa. Ela sorri para ele, nervosa. Ele ergue a cabeça e pisca. — Venha aqui, Lana. Engulo nervosamente e porque eu não quero argumentar, eu me sento, mantendo meus olhos nele enquanto ele fica perto da janela e verifica seu telefone. — Seu namorado? — A mulher ao meu lado pergunta com um olhar estou-deprimida em seu rosto. — Não. — Sinto-me ruborizar porque, por algum motivo, apenas o pensamento me faz aquecer, e eu finjo estar ocupada com meu próprio telefone por um tempo. Quarenta minutos depois, finalmente embarcamos no avião, e eu sou suficientemente baixa que eu tenho dificuldade para levantar a minha bagagem de mão. Racer o agarra da minha mão e desliza as minhas bolsas do meu ombro, e as deslizam ao lado de sua mochila. Enviando-lhe um olhar cauteloso porque não estou acostumada com alguém fazendo nada por mim, desisto no meu assento, amarrando meu cinto de segurança enquanto ele abaixa o corpo para o assento ao lado do meu. Ele é tão grande que os nossos ombros estão a um cabelo de tocar. Sinto a sensação de pânico de que eu deveria me afastar, mas eu não... seria óbvio demais. Parece um pouco irresistível sentar-me tão perto dele, ficar ao seu lado sem lembrar que suas mãos me tocaram somente ontem. Que seus lábios maliciosamente provaram os meus e que gostei muito disso. Oferecem-nos refrescos. Eu recuso, ele pedi um suco de maçã.
— Então, quando chegarmos, vou apresentá-lo à equipe, prepará-lo, então precisamos colocar seu assento instalado. Você precisará de um exame físico, tenho certeza que você estará bem. Ele apenas olha para mim por um momento. Quando ele olha nos meus olhos, eu sinto que ele está me dissecando, como se ele estivesse me lendo — como se esses estúpidos olhos expressivos dele alegassem ter uma linguagem silenciosa para ele. — Além disso, se você parar de fazer isso, eu apreciaria. — O que eu estou fazendo? — Você está encarando, Tate. Você está me enervando. — Engulo, rindo quando ele sorri confuso. — Meu pai... — Eu balanço minha cabeça. Eu não estou aqui para ser sua amiga, de verdade. — Eu só quero provar para ele que posso ser confiável para trazer o talento. Não me faça parecer mal. — Eu franzo o cenho. — Soa como um plano. — Obrigado. Exalo quando terminamos. Sua mão está no apoio de braços enquanto ele tira seu telefone, conecta seus fones de ouvido e escuta música. Pergunto-me o que ele está ouvindo. Espero até que o botão do cinto de segurança se apague e, em seguida, saio do meu assento e me sinto um pouco autoconsciente de que a minha bunda está em seu rosto enquanto eu saio e busco minha bolsa para os meus próprios fones de ouvido. Não consigo encontrá-los. Sento-me de volta. Ele levanta as sobrancelhas. — Sem fones de ouvido? Estou afobada por causa do seu olhar azul intencionado, eu aceno para a comissária de bordo. — Posso comprar um fone de ouvido? — Eu o trarei imediatamente. Ele retira um lado do seu fone de ouvido e entrega-o. — Aqui.
— Não mesmo … Ele se estende para colocar na minha orelha, e uma música desconhecida está tocando. Ele sorri e é irresistível, uma parte de mim parece estar afundando, profunda, profunda, PROFUNDA em seus olhos quando ele sorri e me observa. — Como se chama essa música? — Believer. Imagine Dragons. — Eu gostei dessa. Você pode aprender muito sobre uma pessoa com base nas músicas que ele ou ela escuta. — Então, o que está em sua lista de reprodução? — Ele pergunta. Encolho os ombros. — Coisas normais. Algumas antigas, mas deliciosas. — Vamos dar uma olhada. — Ele olha a tela do meu telefone e vê minha música; Elastic Heart da Sia. — Foda-se eu amo essa música. — Ele toca a tela do meu telefone com um sorriso de aprovação. — Oh meu Deus, eu também! — Eu digo, e ele apenas olha para mim, Believer ainda explodindo no meu ouvido. — Você já ouviu essa? — Eu procuro minha música favorita do momento, Favorite Record de Fall Out Boy, conecto o fone de ouvido ao meu telefone, e não o dele, e toco-a. Nós apenas sentamos lá, ouvindo. Ele está olhando para o meu perfil, me bebendo. Ele estica e puxa o polegar ao longo da minha orelha. — Você faz isso de propósito? — O que? — Olhar para mim assim. — Como eu estou olhando para você? Me sinto um pouco sem fôlego. Ele me olha como um predador-quieto. Esperando.
Cada centímetro do meu corpo parece zumbir com a proximidade — a consciência total — de cada centímetro do seu corpo, perto o suficiente para tocar. — É assim que vamos jogá-lo? — Ele me pergunta então. — Hã? — Isto. — Ele acena entre ele e eu. — É assim que vamos jogar? Engulo densamente e aceno com a cabeça. Abaixando meu lado do fone de ouvido enquanto ele também tirava o seu lado, aguardando minha resposta. — O que aconteceu em St. Pete fica em St. Pete — digo. — Nós vamos trabalhar em estreita colaboração. E eu realmente... acho melhor se não complicarmos as coisas. — Eu gosto delas complicadas. — Eu não. — Franzo o cenho por causa de seu sorriso sexy. — Masoquista — eu acuso. — Estrondo. Suspiro. — Eu beijei seu carro com o meu, você bateu seu próprio carro... Ele se inclina rapidamente e beija os meus lábios de novo. Rápido e sem aviso prévio. Ouço um suave gemido me deixar; e isso me faz franzir a testa e o faz sorrir devagar. — Pare de fazer isso. — Feche os olhos então — ele diz de forma significativa. — O que? — Seus olhos me fazem fazer merda. Estou em um feitiço. — Essa covinha solitária aparece. Maldito seja, essa covinha vai ser o meu fim. Franzo o cenho. — Eu não vou discutir até eu dormir por um tempo — digo, e ele levanta o braço entre nossos assentos e o desliza ao meu redor,
pressionando minha bochecha em seu peito enquanto ele corre os polegares sobre minhas pálpebras, fazendo eu fechar meus olhos. Estou rígida por um segundo. Ele aconchega a cabeça contra o topo da minha cabeça. — Você cheira bem — diz áspero. — Você cheira diferente dos meus irmãos. — Pode ser porque eu não sou seu irmão — sua voz soa sob meu ouvido. Aperto sua camisa no meu punho e levanto minha cabeça para olhar para ele e, por um momento, eu quero que todo esse avião desapareça, nossa roupa desapareça, tudo para desapareça, menos ele. — Eu sou tipo a sua chefe, Racer. Você não pode jogar jogos comigo — sussurro, em vez de franzir a testa, eu soo suplicante. Seu sorriso desaparece e ele se inclina um pouco mais perto, sua voz um sussurro profundo: — Eu vou ser seu homem. É melhor você não jogar jogos comigo — diz ele. Não consigo respirar. Ele inclina a cabeça, e sempre tão devagar, sempre tão primorosamente, seus lábios correm de lado a lado do meu. Suspiro, imóvel e tremendo quando sua língua escorrega para lamber a minha dentro de mim. Apenas um lamber, e ele solta de novo, sorrindo. De alguma forma, nos olhamos fixamente, ele sorri e, durante as próximas sete horas até nos despertarem com o café da manhã, eu meio que dormir com a minha bochecha contra seu peito, e seu braço meio que me rodeando e eu deveria tê-lo afastado, mas pela primeira vez em dias, eu realmente posso respirar para realmente começar a me perguntar sobre o meu pai e como ele está indo, e sentir o seu braço ao meu redor me faz parar de me preocupar com tudo. Exceto aquele braço. Ao meu redor. Como é delicioso.
Quão possessivo é. E talvez como não deveria estar lá e, ainda assim, está. Eu me tornei uma vagabunda durante a noite? Eu não sei o que há de errado comigo, mas tenho certeza que é o voo e tudo voltarão para os eixos uma vez que eu volte para a minha família e de volta ao trabalho.
Nós pegamos um táxi no aeroporto e Drake nos encontra no lobby do hotel. Sinto-me culpada por ter beijado e tocando esse estranho — nosso piloto. Tenho medo de que meus irmãos percebam e nunca vou viver minha vida vadiando por aí Eu quero colocar algum espaço entre Racer e eu enquanto caminhamos pelos corredores do aeroporto, mas, ao mesmo tempo, vejo as mulheres passando olhando para ele e não gosto disso. Eu fico onde estou. Drake me abraça e eu VEJO Racer virar a cabeça e olhar, com os olhos um pouco escuros. — Este é o meu irmão, Drake. Drake, este é Racer... A postura de Racer alivia, e ele balança a mão dele. — Tate — ele termina. — Como está o papai? — Bem. Esperando por vocês dois — Drake diz enquanto entrega a Racer uma chave de quarto. Nós entramos nos elevadores, e eu sinto o olhar de Racer enquanto nos dirigimos ao andar do meu pai. — Meu pai quer conhecer você. Sorrio, mas, por dentro, estou rezando para que isso vá bem. Nós entramos o elevador e Drake desliza a chave do quarto de papai na fechadura antes de nos deixar entrar.
— Papai, eles estão aqui. No final da sala, meu pai está em uma grande cadeira ao lado do canto. Seu rosto se ilumina quando me vê, e eu percebo que seus olhos imediatamente se afastaram, para tomar o grande homem de cabelos escuros ao meu lado. — Racer Tate, meu pai — apresento. — Senhor — eles apertam as mãos. — Corridas de rua ilegais — diz papai. — Eu vejo isso como apenas correndo. — A lei não. — Ele olha para Racer, e embora seus olhos parecem cansados, há uma centelha de malícia neles. — Você está pronto para amanhã? — Nasci pronto. Eu salivei um pouco sobre sua confiança, e Drake franzi o cenho para mim. — Vamos ver o que você tem — diz papai. — É um prazer mostrar-lhe. Boa noite, senhor. — Ele acena com a cabeça para papai, e eu salto de onde eu caí na beira da cama. — Eu vou resolver isso com ele. — Vou instalá-lo — diz Drake. — Você durma um pouco. E mantenha-o fora de problemas e focado no trabalho, Lainie. Se ele ainda ficar. Drake segue Racer. Suspiro, aproveito para sentar ao lado do meu pai e pegar sua mão. — Você está bem? — Estou agora que o meu bebê está de volta. Sorrio e o abraço, tentando não pensar em um dia nunca poderei lhe abraçar. Desejo que ele esteja bem porque sou egoísta, porque ele é minha rocha e eu preciso muito dele.
— A minha irmã está fora dos limites — ouço o irmão de Lana dizer enquanto ele me segue para o meu quarto. — Então ela é minha. — Eu sorrio. Ele sorri, depois estreita os olhos. — Eu não sei o que você tem, eu não acho que você tem muito. F1 não é como as ruas. Mas minha irmã passou pelo problema de recrutá-lo, então podemos dar uma chance Eu sei o que ele está tentando fazer: intimidar o novato, fazê-lo caminhar em uma linha reta, desenhar a linha, definir as regras. Eu quebro as regras. Não respeito nenhuma linha. Não consigo andar em linha reta nem se eu tentasse. E me intimidar é impossível. Então eu digo isso como se fosse: — Eu não vejo muitos outros caras alinhados para tomar meu lugar. Ele aperta sua mandíbula, então ele me lança um olhar e explode rindo. Eu não posso deixar de rir também, nossas posturas diminuindo.
— Minha irmã ficou em sua cabeça para salvar esse time, espero que você perceba o quanto você teve sorte. Eu espero que você esteja na pista às 7h. Entendido. Com isso, ele sai e dirijo-me para o meu quarto, jogo minhas malas no chão e olho para fora da janela, fecho meus dedos. Longe de casa. Eu estava bem correndo, me deixa feliz. Mas, sempre fodidamente inquieto. Indo de cidade em cidade, procurando a próxima corrida. Papai disse que não levava nada a sério. Talvez seja verdade. Qualquer coisa exceto corrida. E agora ela. Eu não sei o que é sobre ela, mas desde o momento em que a vi, eu queria reivindicar, conquistar e possuir. Foda-me, a pior parte é que estou mentindo para ela. Vou mentir para toda a sua família. Eu não quero que ela saiba. Eu a quero demais. Eu quero correr demais. Seja bom, filho da puta, eu me amaldiçoo. Já se passaram meses sem episódio. Eu me sinto bem — quero ser melhor do que bem. Quero fingir que está tudo para trás de mim. Retiro meus medicamentos. Empurro-os de volta para o fundo da minha mochila.
Virei na cama durante a noite, muito animada para o hoje para descansar bem. Ouvi ruídos no quarto ao lado do meu, e se eu tivesse que adivinhar, eu acho que o nosso novo talento também não dormiu. Eu ouvi a porta se fechar no início da manhã (por volta das 04:00) e o cara não voltou desde então. Tomo banho e me visto, deslizando em um jeans, uma camiseta com nosso logotipo da equipe, e puxo o meu cabelo para trás em um rabo de cavalo e passo protetor solar que espuma no meu rosto. Eu normalmente não faço qualquer outra coisa, isso é corrida, depois de tudo. Não modelagem. Mas, por alguma razão, eu impulsivamente pego um gloss, e passo-o em meus lábios antes de ir para a pista. É um dia ensolarado, e eu posso ouvir os motores dos carros soam à distância. É o último dia de testes, por isso não está tão movimentado como no dia de corrida, o que coloca um pouco da pressão de fora. E, ainda assim, eu nunca estive tão nervosa quanto eu estou agora. Eu só trouxe um cara para a nossa equipe. Um muito talentoso, mas um cara muito imprudente que estará manipulação milhões de dólares que o meu pai investiu. Dinheiro que não temos mais. Macho para os meus irmãos em nossa barraca. Não é bom estar ansiosa eu acho, então eu expiro e beijo o meu pai na bochecha e vou
para o motorhome11 para pegá-lo um café. Verifico minhas mensagens como se eu esperasse por ele para aparecer. Clark: jantar esta noite? Vamos, diga que sim Não estou planejando responder, ele é campeão de F1 do ano passado e um dos nossos concorrentes, quando a porta da sala se abre e minha respiração pega um pouco quando Racer aparece. Ele está em seu traje de corrida, até a cintura, as mangas penduradas ao seu lado. Em seu peito está a sua camiseta branca, cobrindo músculos que são magros e duros. Engulo. — Bom dia. — Bom dia — diz ele, sorrindo um pouco. Seus olhos derivam para o meu telefone, e eu dobrá-lo afastado. Derramo uma xícara de café, sentindo-o escovar quando por trás de mim e para fora da porta. Expio, minhas mãos tremendo. Vou para fora para ver meus irmãos se inclinando sobre o capô do nosso carro reparado. — Deixe-o conduzir Kelsey — digo. Drake balança a cabeça. — Ela está muito tensa. — Qual é o ponto de trazer um talento se não podemos confiar nele para conduzir o nosso melhor carro? Deixo-o dirigir Kelsey. Ele pode fazer isso. — Meus olhos encontram os dele, e envio-lhe uma mensagem silenciosa, é melhor fazer. Ele parece se divertir quando ele puxa para cima seu Nomex12 e começa a fechar. Drake amaldiçoa sob a sua respiração e acena para Motorhome (ou motor coach) é um tipo de veículo recreacional autopropulsionado ou RV que oferece acomodações vivas combinadas com um motor de veículos. 11
o mecânico, Clay, e Adrian, para ajudá-lo a trabalhar em ajustar o seu assento. — Ela está tensa e a luz nas rodas. Você pode lidar com ela? — Ela pode me segurar? — Ele pisca, em seguida, puxa o seu capacete, deixando-me lutando para combater os efeitos de seus raios cintilantes dos olhos azul. O que me possuiu para trazer esse cara? Prometi aos meus irmãos que eu posso controlá-lo? Eu mal posso olhar nos olhos dele por um par de segundos sem sentir como se ele estivesse vendo através de mim. Passar na frente, eu construo. Para a menina que só quer que tudo esteja bem. Mas não posso deixar que meus sentimentos pessoais por ele assumir. Este é um novo começo, uma nova oportunidade, e vendo a esperança nos olhos do meu pai é motivo suficiente. Ele entra no carro. Desliza em seu assento de modo que somente seu capacete brilhante e visor colorido possa ser visto. O motor ganha vida com um rugido. Ele começa aquecendo-a. Rugirrrrr, rugirrrr, rugirrrr. As vibrações fazem o mesmo com meu corpo se parecesse zumbir. Eu vejo como Kelsey, número 38, literalmente tempesteia através da pista — na linha mais perfeita que você poderia pedir. Geralmente é difícil ficar na linha... para os novos condutores. Esse cara... Ele é bom. Tão Fodidamente Bom! Eu estou com a língua presa após a sua primeira volta enquanto ele volta para os boxes e em linha reta para a garagem da equipe. Ele salta para fora do carro e retira seu capacete, e eu o pego de suas
Nomex é uma marca registrada para o material resistente ao fogo de metaaramida desenvolvido no início dos anos 1960 pela DuPont e comercializado pela primeira vez em 1967. 12
mãos quando ele caminha ao redor do carro em direção a Adrian, que é a cabeça da mecânica. — Ela está pesada na curva. Alivie a pressão aerodinâmica. — Se nós aliviarmos o downforce13 ela vai estar voando, você não será capaz de controlá-la — diz Adrian. Racer inquieto tira o Nomex até a cintura, e pega a água que eu lhe entrego. Ele só espera, como se esperasse que eles fizessem isso. — Obrigado — ele murmura, sus olhos encontram os meus por um momento antes dele volta a olhar para o carro com um olhar de concentração em seu rosto. Meus olhos viajam ao longo da parte de trás do seu pescoço, a forma como seu cabelo está de pé, um pouco confuso, não só porque ele apenas tirou o capacete, mas por que simplesmente parece ter o cabelo escuro sempre bagunçado. Eu posso ver os pontos mais escuros de seus mamilos sob a camisa branca, e seus músculos peitorais duros. Tento não notar seus ombros musculares, seus quadris estreitos, acentuados pelo cós do seu traje Nomex, e eu não tenho certeza de qualquer coisa a não ser esta ardência quente que tive com a minha visão dele. Sei que meus irmãos estão discutindo, e ele ainda está lá, esperando... Tão alto quanto meus irmãos, mas muito definido e com uma presença que faz você parar e olhar e têm dificuldade para parar de olhar. Depois eles trabalham sobre as mudanças por mais de uma hora, ele a adapta, deslizo o seu capacete, desliza para entrar no carro, e ruge de volta para a pista. Mil nós meu estômago está dando. Ele faz uma volta. A segunda volta, ainda mais rápido. Eu não consigo desviar o olhar agora. Ele não perdeu o controle, e Kelsey parece completamente à vontade em
Aderência aerodinâmica proporcionada pelos aerofólios (dianteiros e/ou traseiros) e outros apêndices aerodinâmicos. 13
suas mãos. Diabos, ele faz isso parecer tão fácil, mesmo que eu saiba que é difícil pra caralho. — Tempo! — Meu pai late. — Um minuto, vinte e seis vírgula nove — Drake diz com o cronômetro na mão, os olhos arregalados. Atrás de nós, Clay lhe fala no fone de ouvido. — Mantenha. Um milésimo da segunda volta mais rápida. Quando ele finalmente volta para os boxes e sai, meus irmãos estão sem palavras, os três olhando para ele meio que com reverência divina. Drake é o primeiro a falar. — Bem vindo a HW Racing. — Drake balança a mão, olha para mim e sorri. Sorrio de volta, e quando meus olhos deslizam para Racer, percebo que ele está tirando o capacete, deixa-o pendurado ao seu lado e está olhando para mim com um olhar orgulhoso, do olhar masculino em seus olhos. Eu começo a corar. — Você arrasou. Eu não acho que já vimos um novato indo tão rápido em um carro novo, uma pista nova-para-ele — diz Clay. Ele enfia o capacete debaixo do braço, com as mãos em punhos e bate-o na palma da mão. — Eu sabia. — Como você sabe disso? — Pergunto. Ele sorri para mim quando sua covinha aparece. — Porque eu estou aqui para ficar, Estrondo. Sinto meus dedos dos pés ondularem um pouco sob o seu sorriso enquanto ele tempesteia para o motorhome, e eu percebo que Drake e Clay estão olhando para mim enquanto Adrian fica ocupado com as correções do motor. — Lainie, ele é um corredor de rua ilegal, tudo bem. Não fique muito apegado a ele, ouviu? — Drake começa a divagar. — Não pessoalmente, e não porque ele está na nossa equipe. No momento
em que as outras equipes pegarem em cima dele, eles vão estar oferecendo mais dinheiro do que jamais poderíamos competir contra. — Não diga isso, Drake. — Eu estou sendo realista. — Você está sendo um pessimista e eu estou muito feliz hoje para descer da minha festa no céu. Dei-me uma pausa. Isso é bom. Tivemos um bom dia. — Lainie... Assisto Racer voltar do motorhome, tomando os degraus para baixo de dois em dois, passando as mãos sobre a cabeça suada. Salto para os meus pés e me sinto um pouco instável, porque o meu coração salta um pouco demais. — Você está com sede? Ele apenas balança a cabeça e pega a garrafa que eu puxei para fora do refrigerador, tendo menos de um minuto para tomar tudo. Ele engasga quando ele o termina, exala e olha para mim. Suas narinas dilatadas. — Carro parece bom para mim. Aceno, sem fôlego. — Você parecia muito bom lá fora. — Sim? Aceno rapidamente. — Sim. E eu percebo que todos os meus três irmãos estão olhando, franzindo a testa. Olho para longe e vou para o motorhome, consciente que Racer está me seguindo para o interior, onde é um pouco menos arejado e nós podemos sair do sol. — Seus irmãos queriam que eu fizesse melhor? — Ele cai em um dos sofás, e está franzindo a testa. Claramente confuso. — Não, eles estão entusiasmados com a qualificação. Ele levanta as sobrancelhas, como se ele estivesse confuso sobre a sua maneira de mostrá-lo.
— Mesmo. Eles amam isso. Eles não sabem que você está aqui para ficar. Ele puxa seu Nomex de seus braços e deixando-o cair em sua cintura, e a camisa branca sob seu uniforme está colada ao seu peito tanto que eu consigo ver seus pequenos mamilos marrons. Afasto meus olhos, engolindo quando percebo que ele me fez uma pergunta. — Onde é que eles pensam que eu vou? — Perguntou. — Eles não querem me ver gastando tempo com você. Ele ri disso, em seguida, olha para mim em silêncio, seu olhos azuis brilhando. — Porque eles não sentem que você é uma boa influência e quer mantemos as coisas profissionais em todos os momentos. Ele estende a mão para tocar em um fio de cabelo com um dedo. — O que há de errado em ter um pouco de diversão? — Pergunta ele, com a voz um pouco gutural quando ele olha para mim atentamente. — Não é a diversão que está lhe preocupando, é você e eu se divertindo. Juntos. Ele sorri, eu estou rindo, não posso acreditar que eu disse isso. Calor se espalha por mim quando seus olhos caem para o meu peito, e eu vejo-o verificando os meus seios antes de levantar o olhar, seus lábios curvando-se ironicamente — uma covinha pulando para fora em um sorriso meio de desculpas, meio não-apologético. Puxo um longo suspiro, respirando o cheiro dele e perguntando por que eu acho que é viciante, porque isso torna as coisas dentro de mim uma bola de desejo. Querendo sentir o cheiro dele de perto, de prová-lo, senti-lo, tocar em todo o seu corpo com cheiro de macho. Há uma batida na porta antes que ela se abre. — Tate. Estamos trabalhando rápido nela e podemos encaixar em outra sessão. Vejo o calor em seus olhos antes que ele fique de pé. Sigo-o fora, e lá está ele, o calor em seus olhos quando eles travam antes que ele trava o seu capacete, abaixa a viseira, e ele está de volta novamente.
Sinto meu rosto queimar e estou ciente de meus irmãos ainda fodidamente encarando. Cantarolo baixinho, como se não houvesse nada acontecendo, vou tomar um assento ao lado de meu pai enquanto ele segura seu cronômetro. Ok então, obviamente, meus irmãos estão preocupados com Racer, e talvez eu estive olhando muito. Eu realmente preciso trabalhar nisso. E talvez não foi uma ideia tão boa me encarregar de manter o cara fora de problemas, porque eu claramente não tenho controle sobre ele e ele é tão selvagem como eles são, mas eu não posso deter um pontapé do meu coração todos as vezes que o vejo ao redor da pista. Eu não posso evitar, mas sinto-me transpirar quando ouço sua voz ao redor da tenda, eu não consigo parar de sentir os pequenos pelos nos meus braços se arrepiarem em atenção quando o sinto nas proximidades. Eu não posso evitar, mas sinto meu estômago dá nó quando ele sobe no carro, e eu não posso evitar, mas sento-me extremamente nervosa quando ele está lá na pista, os zumbidos passando por nós de um carro que, como há dois dias, ele nunca tinha dirigido antes. Os veículos mais rápidos do mundo. Esta noite, depois de um teste bem sucedido, meus irmãos ficaram trabalhando no carro, e enquanto meu pai vai para o seu quarto para descansar, eu permaneço lá embaixo com Racer, dandolhe um passeio pelas instalações do hotel. Saio para mostrar-lhe a piscina — está vaga a esta hora, já que está realmente perto de meia-noite quando vejo todo o seu rosto apenas iluminar com interesse diabólico. — Eu não me importaria de dar um mergulho nessa piscina azul-de-merda — ele diz rudemente. Ele parece realmente viril em seu uniforme de corrida, mas em jeans e uma T-shirt azul-marinho, com o cabelo em caos organizado como ele sempre usa-o, ele parece terrivelmente cru e masculino. E
quando seus olhos deslizam para mim, meu estômago inteiro fica em nós. — Eu não me importaria de um mergulho na piscina que azulde-merda com você, Lana. Ele tem um olhar fascinado no rosto, em seguida, quando corre o meu corpo lentamente. Ele para na pele cremosa da minha barriga exposta pelo meu top, e eu tenho que chupar uma respiração. Eu tenho que lutar contra a esmagadora necessidade de fugir para perto dele. Ele sorri, sua covinha em exibição vinha; puxo o meu top um pouco nervosa. Ele dá um passo mais perto e puxo a camisa e antes de eu perceber, ele está sem camisa. Com o peito nu fodido e abrindo o botão da sua calça jeans. — O que você está fazendo? Racer levanta a cabeça. — O que parece que estou fazendo? — Você está tirando a roupa. — Isso é o que as pessoas fazem quando querem se refrescar. — Ele começa a abaixar seu zíper. — Eu vou entrar lá — resmungo quando eu rapidamente viro para fazer exatamente isso. Seu braço forte arrebata a mão para pegar meu cotovelo e gira a minha volta. — Refresque-se comigo. Ele toma o meu queixo. E Racer olha para mim com aqueles olhos azuis que parecem perscrutar minha alma e eu não posso evitar, mas contorcer dentro. — Eu não estou tão quente — protesto. — Você está muito quente — ele contradiz com um ronronar diabólico, seus olhos adquirem uma faísca que é apenas má. — Mas você está muito tenso também, Lainie. — Ele nega suavemente, com os olhos brilhando. — O que você irá fazer sobre isso?
Pego meu jeans e retiro-os, as palavras ―desviar‖ de alguma forma fica preso na minha garganta quando eu chego na minha Tshirt. Ele só fica lá, olhando para mim. Sem olhar para mim como um pervertido. Apenas... como um cara. Como um homem muito grande quente, de cabelos escuros, jovem. Estou me sentindo imprudente, puxo minha camiseta sobre a minha cabeça, e seus olhos correm todo o meu corpo em roupas íntimas em um só golpe limpo, muito completo. Odiando que meus mamilos respondem quase instantaneamente, eu franzo os lábios e ando, de calcinha e sutiã, em direção à piscina, consciente de cada movimento da porcaria da minha bunda e, rapidamente, correndo para a borda e pulando no ar, eu envolvo meus braços em torno das minhas pernas dobradas e mergulho como uma bola dentro da água. Quando eu volto depois do meu mergulho, eu vejo Racer dá um mergulho perfeito, sua posição cortando a água de uma forma perfeita, de maneira olímpica, e emergindo — seu cabelo está molhado quando ele escorrega de volta e olha para mim e olha para mim, apenas afastado alguns metros. — Maneira elegante de ir na piscina — diz ele em referência a mim, as luzes da piscina revelando apenas um bronzeado. E o fato de que ele está completamente nu na piscina. Estou corando, boiar na água quando ele começa a se mover sob a água. Chegando cada vez mais perto. Eu não sei por que saber que Racer está nu e nadando em minha direção, o torna mais perigoso do que TUBARÕES nadando para mais perto. Porque este tubarão, eu quero que ele me tome uma mordida, e eu realmente não posso arriscar fazer o meu pai a perder o único piloto talentoso que ele já teve. Seria uma receita para o desastre. Também gosto dos meus homens um pouco menos conhecedor do sexo, como talvez eu seja, um pouco menos quente ou eu ficaria louca de ciúmes cada vez que ele saísse, e eu tenho estado em torno de pilotos por muito tempo para saber que a variedade de mulheres em torno desses homens é muito numerosa, e mesmo tentando competir com isso seria cansativo.
Eu não tenho energia para isso. Toda a energia que eu tenho é para nos focar em ganhar. — Relaxe. Eu não vou afundar você — ele ronrona. — Eu não acho que você vai me afundar — eu sussurro, sentindo-me fora do ar. — O que você acha que eu vou fazer? Dou de ombros. — O que você quer que eu faça? — Ele sorri diabolicamente, seu espumante olhar. — Eu quero que você... — Beije-me novamente. Toque-me. Termine o que começamos. É tudo tão louco que luto por uma resposta. — ... algo para me fazer um lanche. Ele levanta as sobrancelhas, então me escaneia de novo. — Acho que o café está aberto. Volto logo. — Eu estava brincando. — Não, você não estava... ficar parado agora. — Ele desliza fora da piscina, e minha boca cai quando eu olho para a sua bunda perfeita. Uma bunda perfeita com uma tatuagem em sua extremidade com um RT nele. Meu Deus. Ele procura ao redor da piscina por uma das toalhas que eles oferecem os banhistas durante o dia e envolvi em torno da sua cintura, em seguida, ele volta com dois copos de café e um muffin para mim. — Eu não posso acreditar que você me trouxe um muffin e café. Obrigado — digo. Ouço-o chicotear sua toalha para fora e lentamente se abaixar de volta para a piscina, e cada átomo do meu corpo parece eletrificar apenas por estar compartilhando a água com ele. — Parece que você está sempre me alimentando. — Por razões puramente egoístas. Eu ficar duro assistir sua boca fazer absolutamente nada. Eu quase sufoco. — Racer!
Ele ri, seus olhos escuros e brilhante sob o luar, refletindo as luzes da piscina no seu azul bebê. — Como você se sentiu na pista hoje? — Pergunto quando eu como. — Eu me senti bem. Estou excitado. — Ele sorri, e embora ele não diga muito mais, posso dizer que ele está ligado, a energia em torno dele é tão forte e vibrante, como um zumbido de uma tempestade entrante. — Então, os Clarks são os campeões. Eles têm os melhores carros, os melhores patrocinadores, melhor orçamento, melhor motorista — explico. Ele levanta as motorista, e eu ri.
sobrancelhas
sobre
o
melhor
comentário
— Melhor depois de você — eu brinco. Ele ri. Depois de tomar café e flutuar na piscina por um tempo discutindo as outras equipes, nós vamos até os nossos quartos. — Boa noite — digo, e Racer estende a mão para deslizá-la na minha nuca, inclinando-se para baixo, e pressionando os lábios contra a minha têmpora. — Convide-me — ele respira, tomando uma inspiração e rosnando suavemente antes de pressionar um beijo na minha têmpora. — Eu... eu não posso. Não é que eu não quero, mas você está na minha equipe, e eu tenho que mantê-lo longe de problemas. Ele aperta a mandíbula, mas acena com a cabeça. — Justo o suficiente — diz ele, olhando para os meus lábios antes de me deixar ir. Ele caminha até a porta, estalando seu pescoço inquieto. Entro no quarto e tomo um banho. Deslizo na cama, de alguma forma, muito consciente dos sons no quarto ao lado do meu. Há muito barulho, como se ele estivesse fazendo exercício. Eu gostaria de poder culpar a minha incapacidade de adormecer, mas é um som fraco, e realmente nada comparado com o caos que Racer deixou em
meu corpo. Ele nĂŁo me tocou hoje. Ele nĂŁo me beijou. Ele nem esta no quarto comigo. Mas ele com certeza faz muito barulho no meu corpo.
É o dia da qualificação, o primeiro dia oficial para começar a temporada. O campeonato da Grand Prix Fórmula 1 consiste em cerca de mais de 20 corredores, todos eles concorrendo a cada poucas semanas para um total de 20 corridas no Grand Prix. Cada corrida ganha pontos para o campeonato, e para ser competidor sério este ano, devemos tentar acabar nos cinco melhores em cada corrida. Isso não nos aconteceu por muito tempo. Não desde que Seth ganhou o terceiro lugar no campeonato em nosso primeiro ano. Além disso, até mesmo tentar terminar nos cinco melhores de cada corrida, precisamos de uma boa qualificação, e é por isso que hoje é importante. Além disso, hoje importa porque nunca fizemos algo assim antes. Digitalizo a pista outra vez, esperando ver Racer. A decepção me lava quando eu não posso vê-lo. Verifico o tempo e pergunto a Clay: — Você já ouviu algo de Drake? — Não. — E se o Racer não aparecer? — Pergunto. — Isso seria infeliz. Eu expiro. — Certo. Obrigado. Há um mergulho no meu estômago quando de repente vejo uma figura escura caminhando para a frente — ao lado de Drake. Racer Tate. Em toda a sua glória.
Eu sei que todos na pista estão olhando para ele. Ele não é apenas a novidade, mas acho que os caras podem dizer que ele é alguém para assistir. Sua presença, a maneira como ele se move, como ele caminha, tipo preguisosamente — como um gato selvagem que sabe que ele é o rei da selva e não precisa se afastar. Sua camiseta se agarra ao peito e aos músculos do braço. Seus belos olhos azuis brilham enquanto ele me olha de pé em frente à barraca, de boca aberta para ele. Sua covinha aparece quando ele lentamente começa a sorrir. — Lainie. — Racer — aceno com a cabeça, piscando e inalando para tentar acalmar os tumultos no meu corpo. Há um formigamento na minha barriga quando ele sorri, e nós sorrimos um para o outro por um segundo quente. Ele pisca na luz do sol, depois em cima de mim e brincando com meu boné, puxando um pouco. — Isso não é muito cavalheiro para fazer — digo, empurrando-o brincando, embora seja tão impossível como empurrar uma parede e esperar que ela se mova. Isso não acontece. — Eu não sou um cavalheiro. — Seus olhos brilham quando ele alcança para agarrar as minhas nádegas levemente, olhando para mim. — Você está bem? — Ele pergunta. Estou surpresa que ele percebeu algo errado. Oh Deus. Minha maquiagem não cobriu os círculos sob meus olhos? Tento manter o nível da minha voz. — Por que você pergunta? — Porque eu olho para você. — Ele me atira o queixo e estuda meu rosto. Às vezes eu me pergunto se eu queria que alguém perguntasse. Então, quando digo a minha resposta habitual, "estou bem", eles saberiam que não é verdade, que não estou bem. Ele me põe no motorhome. Sigo, nervosa.
Ele está franzindo o cenho. — Você ficou acordada à noite? — Ele pergunta enquanto tira o equipamento. — Sim — admito. Seu olhar é nervoso e intenso, e não tenho como explicar, porque — embora Racer me deixe nervosa, ele também me deixa calma no fundo onde dói, sua presença tão suave e emocionante ao mesmo tempo. Eu desejo isso. Eu não tinha percebido o quanto eu desejava algo assim. Algo pessoal. Algo apenas para mim e não apenas corrida. Papai me perguntou uma vez se eu tinha certeza de que esse era o meu sonho e não o dele. Eu disse que estava. Mas o quanto desse sonho é por que é da minha família e quanto disso é meu? Meu peito se contrai quando penso em papai. Minha família significa o mundo para mim. Se eu tivesse uma prece, seria que eu sempre os teria ao meu lado. Nós todos ficamos feridos quando a minha mãe nos deixou, mas só nos aproximou, isso só nos fez valer mais um ao outro. Valorizo meu pai mais do que qualquer coisa. Ele é meu herói. Ele me ensinou a trabalhar, a ter um sonho, ter um objetivo, ele me ensinou generosidade, e ele me ensinou como superar. Ele resiste a isso em silêncio, nenhuma uma vez me disse algo ou reclamando. Preocupo-me, porque ele está doente e não quero que ele mantenha tudo engarrafado. Ele parecia um pouco mais desgastado nesta semana, e uma parte de mim acredita que a excitação — a mera possibilidade — de ganhar é tudo o que o mantém bem por enquanto. Eu não quero falar sobre isso com ele no dia da quali, então eu tento jogar como legal. — Racer, eles estão pedindo uma entrevista depois da prática...
Seus olhos se deslizam para os meus quando ele tira sua camiseta e escorrega em sua camiseta e eu me sinto um pouco ofegante ao vislumbrar o peito. — Onde? — ele pergunta. — Eu... bem aqui na barraca está bem. Ele acena com a cabeça, seus lábios curvando um pouco como ele parece me notar ruborizar. Eu vejo esses olhos azuis escorrerem sobre mim — tornando-me consciente de minhas roupas, meu meio rabo de cavalo e até a roupa interior eu decidi vestir hoje. Nunca fui uma de usar de calcinhas com babados. Eu sou prática, as de algodão estão bem. Mas uma parte de mim às vezes quer possuir algo mais sexy, algo que um homem como ele iria. — Você comeu algo? — Pergunto enquanto ele se dirige para o quarto de trás para mudar completamente em seu uniforme de corrida preto. Ele acena com a cabeça enquanto desaparece, e volta com o Nomex. Todos lindos e prontos para a corrida. Para duelo, ele tira as luvas, as botas, as meias, depois as deixa de lado e vem até mim, agarrando meu rosto. — Pensando em você. — Huh — suspiro, meio em pânico porque o toque me faz sentir tão quente, tão alta, tão despreocupada. Eu não me sinto assim por um cara à anos. Não desde David. E talvez nem mesmo assim. David era meu melhor amigo. Esse cara... Eu não sei nem metade das coisas que eu gostaria de saber sobre ele. Eu sei que ele é físico, que ele corre, que ele é imprudente, que seu pai era um lutador famoso, que ele tem uma mãe e uma irmã, a covinha mais sexy e o olhar mais curioso. Mas eu quero saber mais... Eu sinto que eu deveria saber mais se ele deve estar trabalhando conosco. Se ele está fazendo... essas coisas comigo. Ele tem um rosto arrogante, de aspecto áspero e bonito. Os olhos com um brilho que faz você se sentir como se quisesse te comer vivo. E quando sua covinha solitária aparece, eu quero tirar mil e uma imagens mentais — como se, por algum motivo, uma parte de mim precisasse memorizar tudo sobre esse homem. Este menino.
Este garoto de olhos azuis sexy, de vinte e dois anos, que faz meu pulso acelerar e meu coração bate loucamente em meu peito. Sinto-me nua quando me bebe, lentamente, a princípio. Como se não houvesse pressa, e ele tem todo o tempo que ele quer para me olhar. Suas mãos estão ao seu lado, e vejo seus dedos lentamente, um a um, começar a enrolar em suas palmas enquanto ele respira profundamente, irregular. — Que tal nós pegamos de onde paramos em St. Pete se eu conseguir P114 na qualificação. — Ele sorri um pouco nisso. Lembro-me de seus beijos e me agito por dentro. — Que tal parar de se divertir e começar a trabalhar — bufo. Ele ri baixinho, seus olhos brilhando. — Pare de bater o meu carro, Lana — ele rosna brincando, puxando meu boné para baixo sobre minha cabeça. — Você parece bonita nisso — ele acrescenta. — Você parece horrível em seu uniforme de corrida — eu digo enquanto ele se afasta. Percebo que meus mamilos estão em atenção e franzo a testa enquanto corro as minhas palmas sobre eles para acalmá-los enquanto vou para o lado da pista, nervosa porque não estou acostumada a fazer avanços. Normalmente, meus irmãos são suficientes para ajudar os pilotos e o mecânico a ficarem longe, e é verdade que isso me deixa desconfortável por sentir que Racer me olha por caminho. Mas, ao mesmo tempo, nunca gostei muito de um sentimento na minha vida. É como se tudo o que eu fizesse, eu quero que ele me veja fazêlo... ao mesmo tempo, toda vez que eu faço isso, eu quero esconderme de seus olhos me sondando. É um sentimento tão confuso que eu não sei como agir ao seu redor.
Posição número 1, ou seja, em primeiro lugar. Assim, como P2 equivale ao segundo e, assim, sucessivamente. 14
Estou tentando o meu melhor para fingir que ele é um dos meus irmãos. Apenas um cara. Estou acostumada com a testosterona. Mas a testosterona desse cara me afeta de forma diferente. Bem, isso me afeta. Período. Sento-me, me levanto e movo-me aqui fingindo que ele é um dos meus irmãos, mas ele não cheira como meus irmãos. Ele cheira realmente masculino, realmente limpo, quente e agradável. Ele não se parece como meus irmãos. Ele é um pouco mais alto que os outros pilotos, um pouco maiores do que eles e meus irmãos, e um pouco mais atlético e musculoso. Bem, ele realmente está muito definido. Ele poderia ser um boxeador, esse tipo de corpo com grandes braços e toda parte de seu corpo definido. Sempre preferi sexo quando conheço o cara, ou pelo menos estou namorando com ele. Pensei que parecia mais significativo, mas no final, eu só dormi com um cara na minha vida inteira. Então, quem eu estou brincando em pensar que se conhecer melhora com o sexo? Talvez não. Talvez o sexo duro e quente com o cara mais gostoso que você já conheceu é apenas o bilhete. Exceto que ele não será um estranho por muito tempo. Ele está no meu time. Mas eu não posso deixar de pensar que isso pode me fazer esquecer o quanto eu sinto falta de David. Eu sei que tem demorado e preciso me deixar sair, e talvez eu tenha feito tudo errado. Talvez, em vez de tentar encontrar uma substituição de um relacionamento que significasse tanto para mim, eu deveria procurar o contrário. Eu não deveria procurar um substituto, simplesmente abraçar a única Lana e dormir com quem quer que eu queira, viver a vida única com orgulho, sabendo que eu sou a garota que já encontrou o amor e sempre o apreciará. Eu não acho que alguém possa competir com o que eu tive com David. Nós nos conhecemos desde que éramos crianças. Ele me protegeu, cuidou de mim, ele me amava. Às vezes eu sinto tanto falta dele que meu peito dói, e pressiono minha mão para tentar aliviar a dor.
Tento esquecê-lo enquanto chupo uma garrafa de água e arrumo a minha gola para me proteger do sol. Eu já tenho muitas sardas e não quero mais. — Os Clarks estão realmente fortes este ano — papai murmura enquanto fico de pé ao lado dele, um aviso. — Eles não são todo ano? — Rolo meus olhos. — O próprio Clark ainda está atrás de seus ossos? — Drake pergunta atrás de nós. — Não! — Choramingo, olhando para ele pelo meu ombro. — Ele só quer informações. Eu não vou dar isso a ele. — Franzo o cenho, então me viro e percorro meu caminho para os boxes enquanto vejo os pilotos se dirigirem para seus carros. Racer e eu fazemos contato visual enquanto ele lustra sua viseira e enquanto meus irmãos e a equipe preparam o carro. Continuo levando bebidas para todos, até mesmo ofereço um para Racer, que declina com uma olhada nos meus olhos e uma batida de sua cabeça. Isso me faz corar, por algum motivo, mas continuo tentando ajudar de qualquer maneira que eu puder. Suponho que eu preciso da atividade para ajudar a acalmar meus próprios nervos. Uma vez que ele tem o capacete pronto, a sua viseira abaixada, entrado no carro e colocado o cinto, eu deixo os boxes quando os motores se acendem. Brrmmmmmm!!!!! Não posso suportar assistir. A primeira vez na pista para a qualificação. Primeira vez em um carro de Fórmula 1. Isso pode ser doloroso. Não consigo assistir. Vou me sentar ao lado do meu pai. Meu pai bate na minha mão. — Confie em seu instinto. — Meu instinto está aninhado agora. Ele ri. Vejo o riso chegar até seus olhos e me sinto aliviada. — Clayton está no rádio com ele?
— Sim. — Diga-me quando acabar. Ouço as rodas girando — o carro rugindo para fora dos boxes, e eu não tenho certeza se já ouvi Kelsey soar tão furiosa e tão ansiosa. Inalo e, em seguida, ouço meu pai inalar também. Antes que ele diga, olhando para o cronômetro: — Decente com o tempo de foda. Abro os olhos e olho para o pai. Estou vendo algo que eu reconheço como esperança em seus olhos, e faz meu estômago ficar ainda mais cheio — desta vez com algo parecido com a excitação. Giro minha cabeça e assisto enquanto Kelsey acelera como um demônio da Red Bull pela pista. — Ele é um bebê natural, Lainie — sussurra papai, olhando-me com orgulho. — Ele é tão bom, pai — admito, algo no meu coração se dilatando de maneira que nem sequer incha quando eu me elogio. — No caminho para os EUA, continuei orando por encontrar alguém como Seth. Eu não conhecia alguém melhor. Ele era muito raro para sair sozinho. As pessoas realmente não sabem o quão difícil é dirigir a 225 mph com uma tonelada de força G15 que empurra você. Você precisa ser extremamente apto para suportar isso por horas. Depois que os carros circulam e seus tempos são ajustados e seus carros são ajustados, a qualificação é acirrada com Clark em primeiro lugar, o segundo motorista do Clark em segundo lugar, — E RACER TATE É TERCEIRO — dizem os anunciantes. — QUALIFICANDO EM P3, um ótimo retorno para a HW Racing este ano. Quando Racer puxa para os boxes e salta na escala, tomo nota de seu peso e percebo que ele perdeu 10 libras16 de água corporal em suor. Apresso-me em trazer-lhe uma garrafa de Gatorade, água de
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Força da gravidade. Aproximadamente 4.5359 kg.
coco, limonada ou água comum, colocando-os todos em meus braços para que ele escolha. — P3. Não é fodidamente ruim! — Ouço meus irmãos torcerem, baterem uns nos outros. Apresso-me quando ele sai do carro para sua entrevista. Ele pega a primeira bebida que eu ofereço, um Gatorade, e é atacado pela imprensa antes mesmo de chegar ao motorhome. — Racer Tate, você é o único novato do ano e que vai em frente, já conquistou a internet com seu talento. Qual a diferença entre competir nas ruas versus uma pista como essa? — Pergunta o jornalista atraente ao colocar o microfone nos lábios. — Eu entendo os sussurros no meu ouvido — ele sorri, e Clayton ri atrás de nós. — É potência demais... — Não muito. Eu gosto do poder. São as paredes que eu preciso prestar atenção, não há muitos dessas fora da pista. Normalmente, há árvores. Risos. — Então, quando pedimos essa entrevista e como a equipe da HW Racing encontrou você, Lana nos contou que ela encontrou você... por acidente, literalmente... — Gemo por dentro como o repórter continua: — ... Ela é uma boa motorista? — Nós vamos trabalhar nisso — diz Racer bruscamente, sua covinha aparece quando ele pisca para mim e pega o meu cotovelo com um pouco de crepitar na minha pele enquanto ele me conduz. — Esse é Racer Tate — a senhora da TV diz à câmera enquanto caminhamos, — ao vivo da pista de F1 na Austrália. — Eu não posso acreditar que eu lhes disse isso — gritei, esfregando meus dedos sobre o lugar que ele tocou. Ele está me olhando de forma especulativa, seus olhos azuis brilhando tão brilhante sob a luz do sol, não posso desviar o olhar. — Sorte sua, agora você tem o melhor piloto do mundo à sua disposição — ele rosnou. Ele parece desidratado. E malicioso.
— Ha! Eu serei a juíza disso. Além disso, não tenho certeza do que você está insinuando que eu faça com ele. — Eu mato um cenho franzido. Ele ri, e balança a cabeça. — Tudo o que quiser. Grátis. Aulas de direção. Sessões de carícias. — Realmente? — Franzo o cenho. — Eu não acredito em você. — Acredite em mim, Alana. — Ele me para, seus olhos brilhando enquanto ele franzi a testa para a minha boca como se ele quisesse mordê-la e estava irritado por não conseguir. Sua voz diminui. — Passei essa esta noite para o meu beijo, pela P3. Meus pulmões de repente parecem como pedras no meu peito, mas tento parecer severa quando digo: — Você pode bater, mas isso não significa que a porta se abrirá. — Vejo sua covinha se aprofundar enquanto ele me vê ir embora, meu estômago inteiro está zumbindo de forma alguma Nunca em toda a minha vida maldita zumbiu assim antes.
Estou ansioso e ligado, nenhum um pouco cansado depois do dia. Fodida P3. Eu vou pegar. Não é ruim para uma primeira vez. Estou planejando trabalhar a partir daí, conhecer melhor o carro. As rodas. As voltas. Estou recém-tomado banho depois de treinar no ginásio do hotel durante uma hora e, ao invés de me afastar e bater na cama, estou puxando um jeans e uma camiseta nova. Algum Clark está atrás dela. Não quero que alguém a toque. Olhar para ela. Beijando-a. Quero beijá-la novamente, profundamente desta vez, descobrir o que ela conhece cada ponto quente dela, tirar mais e mais desse gosto, e adicionar um pouco de um gemido ou dois. Estou trabalhando como uma espuma sobre a ideia disso, meu pau já está tomando a ideia — rápido e duro como eu gosto disso — e imediatamente aperto meu maxilar porque estou sendo um canalha egoísta. Nenhuma garota deve precisar viver com minha besteira. Inferno, eu até procuro poupar minha mãe; ela tem o suficiente com meu pai. Mas, avanço — precisando olhar para ela. Bato na porta dela. Ela abre em um pequeno pijama que faz meu pau engrossar. Ela pisca. — Ei.
Ela exala, olhando para mim, e olho para ela e vejo seus mamilos, quero tocá-los, sugá-los e não consigo fugir por muito tempo. Eu sei que ela está preocupada porque trabalhamos juntos e eu não deveria beijá-la, mas não tenho dúvidas sobre isso. Eu quero levar isso com facilidade por ela, porém, então eu apenas fico lá e sinto o cheiro de seu perfume. O que é isso? Ela está falando comigo. Meus olhos parecem pesados enquanto eu os afasto para observar seus lábios falarem olhando nos olhos dela. Ela está dizendo... — Racer, por favor. Abro a boca para corrigi-la, para dizer-lhe que me chame apenas de Tate. Essa é a minha preferência. Fico calado. Franzo a testa para ela. Bem, eu gosto do meu nome vindo da sua boca. Eu gosto da ideia dela dizer isso quando ela estiver gozando. Eu sou rápido em todas as coisas, mas não nisso. Inferno, eu nem sei o que é isso. Eu estendo a mão. Há um ligeiro alargamento de seus olhos, e eu posso ver isso. Interesse. Luxúria. O que não é. Como quer que queira chamar. Esta menina está quente por mim; seus olhos dizem isso demais. E estou queimando como combustível a toda velocidade. — Você quer tentar dizê-lo novamente. — sinto meus lábios se curvarem em um sorriso. — O que? Racer? — Pergunta ela, confusa. — Tudo isso. — Racer... por favor. — Por favor, o que. — Eu … — Por favor, o que. — Por favor, faça parecer bom. Nada mais disso. — Ela começa a sacudir a cabeça e eu inclino-me para beijar rapidamente seus lábios. Como eu sabia, ela sabia, eu faria.
— Diga-me o quê, Alana — digo asperamente, agarrando seu rosto e provocando-a com seu nome de mentira. — Diga-me que você está arrumando o meu carro porque sabe que sou o melhor motorista do mundo, e vou voltar para o meu quarto. — Diga-lhe o que, Racer — ela diz, empurrando-me ao longo do braço. — Vá descansar um pouco. Continue tentando alcançar seus sonhos. E talvez quando chegar lá, estarei perto de admitir isso. — Ela sorri, e quando ela começa a fechar a porta, ela beija a ponta de dois dedos e coloca-os no meu maxilar. Eu rio, e coloco uma mão no meu maxilar, onde ela apenas me deu o mais doce beijo fodido.
Estou morto. Eu me exercitei no ginásio à meia-noite, trabalhei na minha força, na parte superior do corpo, matei minhas pernas, trabalhei meus braços. Abocanhei o café da manhã, peguei um para Lana e sai para a pista. Eu a vejo com seus irmãos. Os olhos dela se alargam quando eu dou-lhe uma xícara de café, e ela tem uma tonelada de cafés na mesa ao lado dela. — Oh. Eu também lhe trouxe você um. Aceno com a cabeça e olho para ela enquanto eu a vejo pegar o meu e beber em silêncio antes de ir para o encontro dos pilotos. O diretor da corrida chama todos para o básico. — Esta é a situação com o carro de segurança... — ele está dizendo. Ele indica quais turnos têm refúgios seguros (no caso de um carro quebrar). — Os cofres são indicados com cones de laranja ou marcas de aberturas. Os Clarks respondem e sussurram entre si. O que são idiotas. Será um grande prazer em vencer as suas bundas este ano. Depois do briefing dos pilotos, voltei para a tenda para falar de estratégias com Adrian, o irmão mais novo de Lana. Além dos mecânicos que compõe a equipe da HW Racing, a família de Lana é o papel mais importante. Adrian é o engenheiro da corrida. Clayton é o treinador do piloto, o cara com quem eu costumo discutir habilidades
de condução e estou no fone de ouvido durante as corridas. O mais velho, Drake, é o gerente da equipe. O pai de Lana é o proprietário da equipe: um homem que adora viver na pista e raramente sai até que toda a equipe faça. Adrian e eu discutimos quantas paradas nos boxes que vamos fazer, com quais compostos de pneus estaremos começando. Sinto-me ansiosamente calmo; sou bom em estar calmo sob pressão. Há algo sobre saber que sua vida está na linha que limpa sua cabeça. Aumenta os seus sentimentos. Concentro-me na estratégia e mantenho meu corpo relaxado, minha mente focada. Em breve, os corredores são chamados para os boxes. Abordo o número 38. "Kelsey" de Lana. É uma máquina exótica, Construído para corridas.
construída
para
a
velocidade.
Ela está pronta. E eu também. Pego minhas luvas e fecho minha roupa de corrida, depois deslizo o meu capacete. Antes de abaixar minha viseira, deixo meus olhos escaparem para Lana, que me observava de lado. Deixo que a testosterona que ela estimula corre sobre mim — e eu dou uma olhada que diz que essa é para você. Meu pau enche e se endurece sob esse olhar adorável naqueles olhos expressivos dela. Isso é a cereja em cima da minha sexy Lana como um Fodido bolo. Quando eu deslizo no carro, aperto e acendo o motor, tenho uma enorme dificuldade. Os carros F1 são muito melhores do que os carros normais. Mais altos, mais rápidos, com mais aderência, muito mais difícil de dirigir. É mais difícil vencer. Não é uma corrida um-a-um aqui; estou correndo contra dezesseis outros motoristas, todos com fome. Muita fome de ganhar como eu. Nós seguimos o carro enquanto entramos em posições, e então, é bandeira verde — e eu consigo um bom lançamento sólido.
É tudo sobre liberação da embreagem levemente. Eu a peguei, e estou acelerando, segurando a posição enquanto eu dirijo até 230 mph na linha reta. O assento estremece embaixo de mim. A roda luta de volta para mim enquanto eu viro rápido. Adivinhe, é aqui que agradeço ao meu pai por me ensinar a exercitar. Meu núcleo está engajado, meus músculos apertados, meu coração bombeando, pulmões trabalhando enquanto eu alcanço o número 8. Aguardo para ultrapassar — aguardo minha hora. — Fácil — ouço no microfone. É Clay. — Você está P3 mantendo firme, alcançando a P2 — diz a voz. Empurro o pedal, aguardando a chance de ultrapassá-lo, depois tomo uma curva lenta e dirija-me ao próximo. A voz diz: — Arrastando. Dez segundos após P2 e ganhando. Nos dirigimos imediatamente e estou a toda velocidade. Eu uso seu draft para me aproximar. Você precisa ter cuidado quando você chegar muito perto ou você pode subvirar17, o carro ganha com o draft do outro carro e não quer girar. Nós nos dirigimos a uma curva rápida e nos dirigimos para uma zona de travagem pesada, e eu não freio quando o #8 começa a travar. Mantenho o pé no acelerador, freando-o no último instante, travando mais e mais tarde. Dentro de um segundo, eu o passo. Ele se dirige estranhamente para a curva, beliscando a parte de trás do meu carro como ele faz. Estou na frente, ouvindo algo estalar. — Segundo...! — Eu ouço. Subviragem é um efeito no qual um automóvel ao curvar, descreve um arco de circunferência no solo de raio significativamente maior que o raio deduzido da posição das suas rodas - raio correspondente ao centro próprio de viragem do veículo. Mais concretamente as rodas dianteiras não seguem o caminho imposto pelo condutor, seguem o caminho imposto pelo condutor, seguindo em vez disso, uma trajetória mais retilínea. 17
# 8 está comendo meu ar sujo enquanto eu mudo marchas. As marchas de um F1 estão na roda. A roda é mais do que direção; é o maldito cérebro do carro. Deslizo com a mão direita, deslocamento brusco com a esquerda e checo o status da pista; todas as bandeiras amarelas ou vermelhas aparecem como luzes piscando no volante enquanto eu dirijo. A pista é clara, e eu estou perseguindo Clark. O fodido número 9 está no meu radar e estou recuperando o atraso. — Você é P2. P3 está chegando atrás de você rápido — diz Clay. Sinto seu nariz cortar a parte de trás do meu carro. Mantenho-o firme, freando-o novamente e deixando-o para trás. A bandeira branca aparece, e eu sei que a quadriculada está chegando. Pego o n° 9, mas não tenho tempo suficiente para ultrapassá-lo. Tento de qualquer maneira, meu nariz basicamente a um cabelo longe da seu traseiro. — Não arrisque, Tate — diz Clay, como se estivesse lendo minha mente. Cerro minha mandíbula e decido ouvir — uma P2 é melhor do que ser arrancado para fora a pista na última volta. Meu corpo está ligado com a adrenalina, eu estou alto. Quando eu desço, quero beijá-la. Estou com todas as células do cérebro afiadas na expressão em seu rosto que ela estará usando. Todas as células do meu cérebro estão afiadas por quererem beijá-la, longo e duro, querendo que ela me diga que eu sou o melhor motorista da foda do mundo. Ela está relutante em se render, para admitir que me quer, para mim ser exatamente o que ela estava esperando, mas eu serei paciente. Papai sempre disse que eu era impaciente como merda, mas, nesse dia, eu achei algo que me faria perceber o quanto eu queria ser paciente. Seu nome é Lana fodida futura Tate.
Mal pude assistir. Mas eu podia ouvir cada vez que a 38 dirigia passando quando Racer estava se movendo, acelerando. Brap, brap, brap, braaaaap, como duras, rápidas, tapas perversas sobre o motor quando ele facilmente mudou de rumo. A adrenalina é tão alta no meu corpo e minhas pernas estão tremendo. — P2! Foda-me a merda agora! — Clayton e Adrian estão whooting. — Kelsey nunca foi tão rápida. — Jesus — Drake amaldiçoa em descrença. Meu pai está me puxando para um abraço, e eu me afasto quando Racer se aproxima. O carro é pesado e depois ele é pesado. Eu sei que podemos ser desqualificados se o carro e piloto pesarem menos do que o esperado. Quando Racer saltando posições, tomo nota do seu peso e perceber que ele perdeu 8 libras de água do corpo em suor (algo que iria felizmente calcular ao adicionar os pesos adequados para o carro). Corro para trazer-lhe uma garrafa de água pura, Gatorades em diferentes sabores, e minha água de coco favorita, colocando-os nos meus braços para que ele comece a pegar. Depois que ele está limpo, ele pula fora da escala, fervendo de energia quando ele tira seu capacete e caminha para longe, jogando o capacete para trás em seu assento de carro.
Eu não sei o que está acontecendo, mas ele começa a caminhar para o motorhome, e eu tenho que ir atrás dele. — Racer? Sigo-o até os degraus do motorhome, e eu paro para bater na porta fechada para que eu possa entrar atrás dele. — Racer! A porta se fecha atrás de mim. Ele gira e me puxa contra seu corpo duro-como-foda. Um segundo, eu estou em pé nos degraus do interior do motorhome, e no próximo, eu estou no ar, pressionada contra seu corpo quente, suado enquanto seus lábios esmagam os meus. Ouço um barulho de quando as garrafas atingem o solo. Nossas bocas estão se movendo em sincronia, e eu desesperadamente agarro o meu coração quando os movimentos molhados da sua língua sobre a minha. Lentos. Ele está me beijando. Duro. E ele beija tão bem que eu só posso lutar para respirar enquanto sua mão desliza para baixo para agarrar minha bunda e me puxar um pouco mais perto dele, onde ele define outro beijo, onde ele põe outro beijo, este um beijinho rápido nos lábios, em mim. Ele se afasta calmamente, e tudo que eu sei é que o meu mundo está azul, o mais elétrico lindo azul. Não há palavras para como eu me sinto quando ele olha para mim desse jeito, seu olhar azul brilhante e ligada, os lábios ligeiramente curvados para mostrar sua covinha. Todo o seu corpo parece elétrico, e seus olhos parecem mais elétrico de todos, como ele olha para os meus lábios, então para mim com o sorriso mais malicioso no mundo. — Por-Por que você fez isso? — sussurro, primeiro sem fôlego, então um pouco em pânico e louca. Ele move a mão para agarrar o meu crânio, pressionando-o um pouco mais duro antes de aliviar o aperto. Me leva segundos, talvez um minuto, para registrar a sensação de seus lábios quentes, para
acalmar o fogo que, de repente, explodiu dentro de mim com o toque de seus lábios. Estou sem fôlego, meu peito subindo e descendo rapidamente. — Você sabe que eu tenho três irmãos e um pai, que passa a ser seu chefe. Que porra. — Então... — Então você não pode sair por aí fazendo isso. — Eu não poderia me deter. — Ele me inspira e rosna, inclinando-se novamente. — Eu só quero queria fodidamente você agora. — Não me beijar aqui — eu protesto. — Não na pista. — Onde? — ele diz entredentes impacientemente. — Em algum outro lugar — respiro fundo, afastando-me antes que meus irmãos possam ver. Acabei de dizer em outro lugar? Como eu quero que isso aconteça, não apenas aqui? A julgar pelo olhar em seus olhos quando eu olho por meus ombros, eu acho que nós dois sabemos que eu fiz. Nós vamos para o jantar naquela noite, para comemorar. Meus irmãos estão olhando para ele e eu por toda a noite, e leva todo o meu esforço para não me esconder debaixo da toalha de mesa. Concentro-me em minha refeição e estou feliz de ver o apetite do meu pai está bem e sólido enquanto eles falam de carros e estratégia na mesa de jantar. Racer parece interessado em ouvir sugestões da equipe, e eu tento manter minha atenção em qualquer coisa, menos nele. Mas me maravilhar ao longo desse radar interno dele, algo que parece torná-lo consciente de mim, porque cada vez que eu levanto meus olhos para ele, eles encontram os seus, e ele está olhando para mim.
Eu estou com tudo embalado para o próximo Grand Prix em Xangai, e naquela noite, eu ligo para casa. Eu sei o que os irmãos de Lana estão preocupados. Eu tenho uma irmã mais nova. Eu sei o que eu faria se alguém estivesse pensando nela como isso. Entendo. Eu respeito isso. Mas eu não posso fechar minha mente. Apenas sentir que Lana está perto eu fico excitado. — Então me conte. Se você tivesse que escolher algo sobre mim que você gosta, o que seria? — Eu preciso pensar em uma coisa? Eu não rio. — Quem você está tentando impressionar aqui? Essa menina? — Pergunta Iris. — Apenas me diga o que você gostaria de um cara que está atrás de você. Você gosta conversas, flores, o quê? — Eu não sei. Eu não pretendo me casar, eu avisei. Nada funciona comigo. Expiro com frustração. — Iris, foco aqui. É sobre ela. Ela ri, então parece séria. — Uau. Estou seriamente ouvindo estas perguntas de você? Eu pensei que você estava indo para ser um piloto de corrida de sucesso, viver em uma mansão como o Homem de Ferro tem, ter um mordomo, muitos carros, e nenhuma mulher. — Obrigado pela ajuda, pouco mana.
Ela ri. — Racer, espere! — Eu coloco o telefone de volta no meu ouvido. — Basta ser real com ela. — Eu não acho que as meninas querem o real, eu não acho que ela pode tomar o meu verdadeiro eu. — Bem, você nunca vai saber até tentar. Espero... segure isso. Papai disse rosas fodidas. Uma tonelada. Ou apenas uma. — Obrigado. Os velhos tempos do meu pai não são os nossos novos tempos. Mas eu poderia muito bem tentar.
À meia-noite, eu estou batendo na porta de Lana. Ela abre vestida com que camisola azul novamente, seus mamilos picando para fora. Os dedos da minha mão coçam, enquanto estendo para fora aquela segurando a dúzia de rosas em meu aperto. — Eu tenho algumas flores. — Para quê? — Ela pisca para mim e eu olho para ela, sorrindo. — Para seu quarto. Inferno, eu não sei. Jogue-a fora, se quiser. — Não! Eu estou... — Ela cora e leva-as da minha mão, rapidamente colocando-as de lado. Arrasto minha mão no meu rosto. — Eu estou acostumado com sexo. Esta é uma espécie de primeira. — O que é isso? Dou de ombros. Inclinando-me contra a porta.
— Eu penso em você, Lana. A maneira de andar, e falar, a maneira como você olha para mim, do jeito que você é, do seu cheiro, até mesmo a maneira como você se vestiu. — Não é nada especial. — Não parece nada especial daqui. — Hmm Racer... Ela exala, olhando para mim, e olho para ela e vejo os mamilos, quero tocá-los, chupa-los, e eu não posso me afastar delas por um longo tempo. Eu sei que ela está preocupada que trabalhamos juntos e eu não deveria beijá-la, mas eu não tenho quaisquer dúvidas sobre isso. Estendo a mão. — Você vai ficar aí e está linda nessa camisola ou você vai me deixar correr minha língua sobre o que está por baixo? — diz ásperamente. Toco seus lábios de uma maneira que eu quero tocar a minha boca na dela, e ela cora selvagemente. — Eu... alguém pode vê-lo aqui. Entre. Ela está corando como uma beterraba vermelha, e entro, a digitalizando o seu quarto, e então sua bunda linda e pernas quando ela anda pelo seu quarto. Mexo-me e movo meu pau, olho para as palmas das mãos, esfregue-as antes de esfregá-las pelo meu jeans. — Você não pode continuar vindo aqui para me dizer nada. Aqui, anote o meu número. Ela se inclina sobre mim para conseguir o telefone dela, e eu senti o seu cheiro, suas polegadas de pele livres. Estendo as mãos, coloco-as em sua cintura e puxando-a para baixo para o meu colo. Minha boca procura, encontra, e a agarra, e eu fodidamente lhe beijarei como eu queria desde o momento em que a vi de pé na noite passada. — O que você está fazendo? — Isto — murmuro, lambendo a sua boca. Escovo o cabelo para trás, olhando em seus olhos bonitos, redondos com o choque. Se ninguém nunca havia ido atrás dela como agora, estou fodendo feliz, mas eu não estou recuando. Agarro a parte traseira de sua cabeça,
pressionando-a mais perto. Preciso de um sabor mais profundo, fodidamente explorar essa boca, molhada, morna e mentolada. Encho minhas mãos com seu traseiro, deslocando para que o meu pau esteja contra sua abertura. Ela parece muito bom e eu estou ficando excitado. — Eu quero isso agora. Ela geme, mas ela está respirando pesadamente, suas pupilas dilatadas. — Eu quero isso. Você. Eu, isso. Eu quero isso agora. — Agora, agora? — Ela suspira. Eu rio, deixando-a ir e corro a mão pelo meu cabelo, sorrindo. — Não agora, agora, mas agora. Ela balança a cabeça. — Meu pai... — Ela balança a cabeça. — Nós não podemos. Nós nem sequer nos conhecermos. — Eu quero saber mais. Eu quero saber tudo sobre você. Físico, mental, a merda que importa para você. — O quê? — Eu não sei. Você me diz o que sobre você. — Corro o meu polegar para baixo sua bochecha, e para ser honesto eu não me importo o que é. Eu só sei que está lá e eu só sei que é ela. — Confie em mim, não há nada especial sobre mim. — Há muito coisa especial que eu não sei por onde começar. — Por favor, dorma um pouco, Racer. Temos a qualificação de amanhã. Inclino-me para trás e sorri. — Eu não estou cansado. — Bem, canse-se! Pegar a sua mão antes que ela se afasta. — Um dia em breve, eu vou levá-la para sair em um carro comigo e você nunca mais vai ser a mesma.
— É por isso que você alugou algum carro de luxo? — Ela diz. Ela parece perceber que eu nunca disse a ela este detalhe, e ela cora. — Eu ouvi você e Clay falando sobre qual deles você deve alugar. Algo rápido. — Para essas orelhas pequenas, com certeza eles parecem funcionar bem. Ela ri. Droga, eu quero ela no meu carro, o vento em seu cabelo, eu quero tocar algumas músicas e ouvi-la rir sobre elas. Estender a mão para trocar de marcha, e, em vez disso, colocar a minha mão em suas coxas. — Talvez. Se você me deixar dirigir. — Ela sorri. — Sem chance. Eu sou o motorista aqui — rosno, rindo. Fico sério depois de um momento. — Eu quero isso agora, Estrondo — repito. Então, sim, você poderia dizer que eu sou implacável. Você poderia dizer que eu sou o tipo de cara que sabe o que quer e não tem medo de nada, nem da lei ou das regras. Sou filho do meu pai. Gosto de ir para o que eu quero. Perseguir as minhas ambições. Eu quero essa menina debaixo de mim e é isso. Sou Racer Tate e esta menina é minha.
Tento ignorá-lo quando nós viajamos para Xangai. Meus irmãos estão mantendo um olhar atento, e meu pai, cuja a estamina eu me preocupo, é melhor se concentrar em nossa meta na mão. Temos viajado por quase um dia inteiro, sem parar, em seguida, caímos em nossos quartos, nos recuperando antes de arrumar nossa barraca no autódromo de Xangai. Agora nós estamos parecendo estar no topo da forma após a nossa melhor sessão de treinos até o momento. — Esse cara é fodidamente insano. Drake ri, enquanto Racer desliza para fora do carro e retira seu capacete. Seu cabelo está um pouco molhado e amarrotado, e quando ele desabotoa o topo do seu uniforme Nomex e puxa-o para baixo até a cintura, a camiseta branca que ele está usando parece gesso em seu peito musculoso como uma segunda pele. Estou lutando para levá-lo algo para beber, uma variedade de garrafas na mão, quando eu caio com um no meu rosto. Porra! Meu Deus. As garrafas de água rolam. — Jesus, Lainie — Clay argumenta, chutando uma garrafa de volta na minha direção para que ele gentilmente role mais perto de onde estou deitada. Estou rezando para que ele não ter visto isso quando sinto-o chegar perto e curvar-se diante de mim. Começo a recolher as bebidas.
Racer pega o meu rosto e me obriga a olhar para ele, e o centro do meu universo é subitamente mergulhado em azul. — Eu posso pegar as minhas próprias bebidas — ele rosna. Ele está encharcado, o cheiro de suor, sabão, sal e cara, e algo em meu peito se move quando ele então me agarra pelo braço e gentilmente se levanta, me puxando para cima com ele. Estou habituada a ser intimidado pelos meus irmãos, para nós lutando um pouco mais do que eles terem, bem, concordado (achado, acreditado) para mim. A preocupação inesperada de Racer por mim me faz sentir vulnerável e fraca, e eu não gosto disso. Puxo meu braço livre e agarro as garrafas de água. — Ok, então, eu não vou — digo, empurrando o Gatorade e água de coco, os mais próximos a mim, em cada uma de suas mãos antes de começar a se afastar para longe. Meus irmãos estão transportando o carro dos boxes para trazê-lo para nossas barracas, mas eu sei que eles não perdem uma batida do que aconteceu. Os três estão profundamente carrancudos, o fato que Racer ignora quando ele só fica de pés, abri uma garrafa de água de coco, e a toma, seus penetrantes olhos azuis me observando como um laser na parte de trás da minha cabeça, na verdade, quando eu vou para o motorhome. Estou ofegante quando entro no motorhome e, em seguida, apenas fico sentada lá, terrivelmente embaraçada. Esfrego o meu rosto e suspiro, toda quente. Então eu vou para o banheiro, espirro água no meu rosto e me olho no espelho. — Só porque ele parece fazer tudo certo, não significa que ele não estragar algumas vezes. Você é humana, você caiu, você está bem. Sinto um pouco recuperada da minha humilhação quando eu saio do banheiro e quase bato em seu peito. Guincho de surpresa, e seu braço voa para fora, sua mão agarrando meu pulso para me impedir de tropeçar novamente. — Deus. Pare de fazer isso por mim — resmungo, empurrando meu pulso longe quando o olho.
Ele ri, parecendo intrigado. — Devo para se fazer o que? — O que você está fazendo? Me enervante. Eu nunca caí assim na pista antes. Além disso, para sua informação, trazer bebidas para a equipe é parte do meu trabalho! — Grito. — Se eu me preocupo um pouco demais é porque eu quero que este ano se já perfeito. Eu quero essa equipe para ser perfeita. Me impeço de dizer mais, mas algo sobre a forma como ele me olha, como se ele já pudesse dizer que há mais – estimulando-me a continuar. — Meu pai não está muito bem. E eu quero que ele esteja sem estresse, para que tudo dê certo pelo menos uma vez em nossa carreira. Seus olhos permanecem cuidadosamente sobre os meus por um momento, e parece-me tentador enfiar algo na minha cara para me calar. — Quero dizer, ele está indo bem, mas... Eu gosto de cuidar dos meus entes queridos — divago, sentada em um dos sofás quando eu começo a puxar os fiapos invisíveis na minha t-shirt. Ele leva o banco oposto ao meu e ele se desloca para a frente. — Seu pai está doente? — Eu... isso é o que eles dizem — eu digo. Ele fica me olhando, começando a franzir a testa. — Quem diz isso? — Os médicos — admito. — Ele está doente. — Deixo o meu olhar cair com a minha admissão, minha garganta fica subitamente muito apertada. Tento manter o nível do tom da minha voz, mas ela quebra. — Não há nada que possamos fazer sobre isso. Ele não quer passar seus últimos dias em um hospital. Então... — Mordo o meu lábio e desvio o olhar. Silêncio. — Sinto muito.
Parece tão verdadeiro que eu olho para ele, com o seu rosto um pouco embaçado pelas lágrimas nos meus olhos. Há algo sobre a maneira como ele olha para mim que me enerva, como se ele soubesse o quanto dói, como se soubesse mais sobre mim do que eu sei ou talvez ninguém neste planeta sabe. — Ele é meu pai, você sabe. — Pisco para afastar a umidade e engulo a bile na minha garganta, esfregando meu lábio inferior com o polegar. — Minha mãe liga uma vez por ano. Ela é emocionalmente indisponível, eu acho. Ela nunca estava satisfeita com o que ele fazia, sempre queria mais, nunca mostrou sequer um pingo de gratidão por tudo o que ele tentou fazer para agradá-la. Eu acho que eu me ressinto por isso. Por ferir o meu pai. — E você. — Hmmm? — Por feri-la — diz ele, olhando profundamente para mim. — Oh, sim, talvez. — Dou de ombros, surpresa que ele pensa isso imediatamente. Que sua preocupação imediata era eu. — Eu não sei por que eu sempre acho que ela ferir os meus irmãos e o meu pai dói mais. Eu? Eu posso tomá-lo. — Balanço a minha cabeça. Olho para fora da janela. — Meu pai é meu tudo. Silêncio. Ergo minha cabeça. — Talvez você acha que é infantil, mas... — Eu não acho que é infantil. — Oh. — Eu fico olhando para ele. — Você se preocupa com sua família — diz ele, alisando o seu polegar ao longo da minha testa. — Sinto muito, é só que... Às vezes sou muito agradável. E com você é pior. — Meus olhos giram quando eu percebo que eu disse. — É só que eu me importo, por algum motivo, do que você pensa de mim. Ele sorri com diversão, e sorrio e abaixo o meu rosto para esconder o meu rubor, então olho feio para ele, porque ele está me enlouquecendo.
Ele ri, suavemente, em seguida, diz com admiração: — Venha aqui, Estrondo. Vou para seu lado e Racer desliza seus braços em volta de mim. — Fui abraçada todo o tempo, eu fui uma menina muito amada — informo-o, mas mesmo assim, por alguma razão, eu ainda estou deixando que ele me envolva nos seus. E oh Deus. Ela parece como o céu. Estou envolvida por ele, de repente. É provavelmente o melhor abraço da minha vida. Posso cheirar seu sabonete em sua camisa e pele. — Como estou me saindo? — Ele diz roucamente no meu ouvido. — Mal. Um pouco mais apertado — digo com avidez. Ele aumenta o seu aperto, empurra meu cabelo para trás e olha para o meu rosto. — Está apertado? Hmm? — Há uma maneira como ele me segura, um pouco mais apertado do que o meu pai e irmão, mais possessivo. Encontro o seu olhar e fecho os olhos e inalo em seu pescoço, e nós apenas abraçamos então, o seu queixo no meu cabelo e sua mão enrolada no meu cabelo. Drake entra, e me empurro para trás em surpresa tão rápido, Racer abaixa lentamente os braços em confusão. — Hey — Drake disse, olhando-me. Racer olha para ele calmamente. — Hey — ele responde, olhando-o desafiadoramente. Permaneço muda.
diretamente.
Quase
Drake apenas olha, e eu me levanto. — Já está na hora do almoço. A comida deve estar aqui em breve — digo-lhes então, como se eu simplesmente não tivesse sido apanhado aconchegada com o nosso piloto.
Corro pra fora e distraidamente trilho os dedos ao longo meus braรงos em todos os lugares que doem depois que os braรงos de Racer estavam possessivamente em torno de mim.
— Então seu pai, Remington Tate? Ele está feliz que você está correndo? — O pai de Lana me pergunta quando nós sentamos em um conjunto nas mesas em torno das barracas, almoçando galinha embrulhada com espinafre que Lana encomendou do de um serviço de entrega de comida em Xangai. Saboreio minha Gatorade, tendo terminado dois embrulhado já enquanto o resto deles parece ainda estar trabalhando em seu primeiro. — Minha mãe não gosta do risco que eu corro. Meu pai sempre quis que eu fosse um lutador como ele era — explico. Eu não lhes digo que o meu pai não confia em mim no volante de um carro sabendo que eu sou BP118. Que ele está preocupado que eu poderia perder o controle, ou não fazer as escolhas mais sábias. Ele não sabe que os carros me fazem sentir melhor. Mantem meu cérebro afiado. — Eu costumava correr em pequenos karts quando eu era jovem — Sr. Heyworth diz com um olhar retrospectivo no rosto. — Eu parei quando me casei. Minha esposa... — ele sorri, um sorriso arrependido,— vamos apenas dizer que não queria a minha atenção em qualquer coisa que pudesse prejudicar a minha atenção sobre ela. No Transtorno bipolar Tipo I, o portador do distúrbio apresenta períodos de mania, que duram, no mínimo, sete dias, e fases de humor deprimido, que se estendem de duas semanas a vários meses. Tanto na mania quanto na depressão, os sintomas são intensos e provocam profundas mudanças comportamentais e de conduta, que podem comprometer não só os relacionamentos familiares, afetivos e sociais, como também o desempenho profissional, a posição econômica e a segurança do paciente e das pessoas que com ele convivem. O quadro pode ser grave a ponto de exigir internação hospitalar por causa do risco aumentado de suicídios e da incidência de complicações psiquiátricas. 18
Coloquei os meus sonhos de lado. Ela saiu, e eu decidi que era hora de perseguir os meus sonhos antes que fosse muito tarde também. — Ele levanta a garrafa de água em um brinde. — Você tem o que é preciso, garoto. Levanto a minha Gatorade. — Obrigado, senhor. Seu telefone toca, e ele joga o embrulho à distância, e eu assisto Lana segui-lo para a sua cadeira com uma sensação pesada no meu peito, uma carranca no meu rosto. Ela não disse o que ele tinha, mas ela parecia completamente destruída sobre isso. — Tate. Você olha muito para a minha irmã, muito mais do que eu estou confortável — Drake afirma. — Desvie o olhar. — Atiro-lhe um olhar e sorrio. — Mãos fora. Você ouviu? Encontro o seu olhar determinado, então eu percebo que isso vai ter que ser da velha forma. Eu fico de pé. — Eu vou lutar com você por ela. — Começo a arregaçar as mangas da minha camiseta branca. — Hã? — Você me ouviu. Eu vou lutar por ela. — Jesus, você está louco. Mãos fora da Lana, amigo. — Não é tão fácil, Drake. Não posso. — Por que diabos você não pode, Tate? — Eu vou me casar com sua irmã. — Dou-lhe um olhar significativo, e ele aperta os olhos. — Você é louco. — Ele ri, em seguida, aperta os olhos. — Ela foi ferida antes. Ela não quer passar por isso novamente. — Rapazes! Nós temos um patrocinador! — Lana vem, corada e animada, todo o seu corpo tremendo. — Isso é ótimo, Lainie bebê — Clay diz, divertido quando ele olha para Drake e eu.
Ela olha para mim, em seguida, e seu sorriso vacila, e suas bochechas coram ainda mais. — Eles te amo — ela me diz, e vejo seu pai anda atrás dela, radiante quando ela explica: — Nós vamos ter mais orçamento agora. pneus melhores. Aceno com isso, a merda no meu peito saltando como merda com visão dela tão feliz. — O que você quer que eu faça? — Pergunto. — Continue. E use isso, eles enviaram um pacote! Ela desliza um boné com o logotipo de uma empresa de esportes na minha cabeça, e agarro seus quadris e inclino minha cabeça para baixo para ela enquanto ela examina a forma como ficou na minha cabeça. — Sim. Você vai ter que fazer — diz ela. — A covinha faz com que pareça ainda melhor. Ela ri, e sinto minha covinha aprofundar ainda mais quando nossos olhos se prendem. Seu sorriso vacila quando prendo seu olhar no meu, e forço-me a liberar seus quadris quando eu realmente quero agarrar sua bunda e puxá-la para mais perto. Ela me transforma no inferno, e eu não acho que ela nunca vai saber o quanto. Vê-la feliz me deixa louco. Quero puxá-la para mais perto, quero abrir sua boca com a minha, provando seu sorriso, suave e lento. Eu não posso. Forço meus braços para os meus lados, apertando meu queixo quando eu tento suprimir a testosterona no meu corpo. Ela me enche quando está por perto. — A única razão que eu vou usar um é se você usar um também— eu digo, sendo difícil. — O quê, por quê? — Ela fica carrancuda quando eu tiro o meu boné e experimento-o em sua cabeça. — Você parece bonita com ele.
Ela cora — tirando outra chapéu de um saco e colocando-o de volta para mim. — OK. Mas é você que eles querem, campeão. Use isso em nosso próximo pódio, ok? — Nosso primeiro lugar no pódio — Eu rosno. Seu sorriso se alarga ainda mais, e seus olhos brilham com esperança. — Sim. Mudo de chapéu e faço como se eu fosse beijá-la, mas ao invés disso eu sussurro, — Venha para o meu quarto esta noite. Seus olhos se arregalam, e antes que ela pudesse até mesmo parecer pensar sobre isso, ela sorri um pouco mais e lambe os lábios em nervosismo e me dá um aceno de consentimento. Meu pau empurra, e eu mal posso mantê-lo em minhas calças. Naquela tarde, quando nós estamos indo para fora da pista, seus irmãos dão tapas nas minhas costas. — Garoto, isso foi algum grande desempenho lá fora. Eu quase tive um ataque cardíaco — diz o pai. — Não! — Lana diz, com os olhos arregalados. — Papai. Não. Ela parece perceber a sua reação e olha para mim, então abaixa seu rosto e apenas sorri, respirando rápido com excitação. Enrolo minhas mãos em meus lados, indo para fora da passagem pista. — Um corredor de corridas de rua ilegais. Realmente, Lainie? — Ouço Clark gritar quando ele sai de sua tenda. Aproximo-me e bato meu ombro duro contra o seu. — Hey — ele grita. — Filho da puta — rosno para ele. Eu atiro-lhe um sorriso exultante e continuo caminhando, sentindo sua fúria atrás de mim. Estou ligado.
Eu vou ao quarto dele. É um grande problema, mas estou me dizendo que não é. Eu estou minimizando isso. Porque eu não me atrevo admitir para mim mesma que eu quero o que eu quero. Já não estou na Flórida. Minha família está hotel neste, assim como ele. Podemos nos deparar com eles. Mas o pai está dormindo depois do jantar. E meus irmãos simplesmente saíram para o seu andar. Eles estão muito excitados com a vitória para pensar em qualquer outra coisa. Eu também estou. Muito excitada. Acho que Racer Tate é mais alto do que isso. O ar que nos rodeia crepita e queima quando nos pisamos em nosso andar. Digo a mim mesma que vou beijá-lo por cinco minutos. Um beijo de boa noite só porque estou nas nuvens e eu preciso descer de lá. Mas estar com ele não me derruba. Muito pelo contrário. E ainda aqui estou um pouco como uma viciada que não pode salvar a si mesma, não importa o que. Tudo porque ele disse que queria ficar sozinho comigo esta noite... e porque eu também quero isso.
Queremos isso desde São Petersburgo... Um tremor de antecipação atravessa-me enquanto ele desliza a chave na ranhura e mantém a porta aberta, e eu sei que não deveria estar aqui, mas, ao mesmo tempo, não posso voltar. Algo aconteceu, algo está acontecendo — a cada segundo que nos olhamos, cada respiração que ele e eu tomamos. Eu ando por dentro. Ele estreita os olhos e olha para mim. Ele se torce sobre mim, com o cabelo um pouco arruinado da brisa na pista, e ele passa a mão dele enquanto eu o olho interrogativamente. — Eu quero você. Eu não vou mentir. Eu quero você naquela cama comigo esta noite. Engulo grossamente, rindo e balançando a cabeça. Ele também ri e se estende, me aproximando. — Você não vai passar a noite comigo, Lana? — Não — respiro fundo quando me inclino na porta fechada. — Eu só queria passar algum tempo com você. Seus olhos escurecem, e ele exala um som de frustração. — Vá dirigi comigo. — Onde? Ele toca minha bochecha, e minha reação é tão visceral, tão forte, que eu arqueio e gemo suavemente, apertando mais perto enquanto sussurro seu nome. E nesse nome é o verdadeiro motivo que eu estou aqui. E nesse nome estão todos os sentimentos reprimidos que tentei bloquear desde aquela noite em São Petersburgo, onde eu o trouxe para o meu hotel. E então, Racer está raspando o polegar ao longo do meu lábio como se ele quisesse destruí-lo. Ele arranha o polegar ao longo da minha boca, de um lado para o outro. E Racer está inclinando sua cabeça escura. E Racer está pressionando seus lábios nos meus, como se eu fosse a pétala de uma rosa e qualquer toque do vento quebraria.
Perco toda aparência de controle e racionalidade. Eu não sei o que está acontecendo, tudo o que sei é que de repente minhas mãos estão curvando-se na parte de trás do seu pescoço, e todo o meu corpo está tremendo sob o sensual, sedutor, malmente pairando sobre seus lábios. Ele volta a me olhar com olhos azuis emoldurados com cílios escuros, parcialmente sobre seus olhos sonolentos parecem. E então, ele empurra a sua cabeça escura de novo, e sua língua dispara. Ele toca a ponta contra a minha, esfregando, de um lado para o outro, e seu sabor me invade. Chiclete de canela e cara. Beijando-me devagar e profundo. Lábios em movimento. Línguas acariciando, saboreando. Seus dedos cavam na minha cintura enquanto ele murmura que me quer. Sua voz grossa enquanto ele acaricia sua mão pelos meus lados, abrindo os meus botões quando ele coloca sua testa na minha e observa as minhas reações. — Minha vida inteira evitei vícios. Dirigir era o meu único vício. Nunca fumei, não bebo, exceto sociais, comi bem, mas você, Lana. Rapidamente, você se tornou um vício que eu não posso dizer não. Não quero dizer não. Se eu não tiver você debaixo de mim agora, vou explodir em mim mesmo. Pego sua T-shirt no pescoço e meus dedos correm pelos músculos aveludados do seu peito, duros e suaves; meus lábios seguem para sugar seu mamilo. Um som muito parecido com um grunhido se ergue em sua garganta, torcendo contra meus cabelos. O ar queima entre nós. Suas mãos empurram minha camiseta da equipe de corrida para fora e sobre minha cabeça, deixando-me no meu sutiã e jeans. Minhas unhas prendem em suas costas enquanto a sua boca com fome corre por todo o meu corpo. Meus peitos, meu estômago, meu pescoço, minha boca. Ondulo e o aperto mais perto, precisando de mais, mas com medo de expressá-lo. Ele circunda a língua ao longo da ponta do meu peito, amamentando-se suavemente. Oh, uau. Meus mamilos são sempre tão sensíveis quando ele está por perto, mas a sensação de sua boca quente sobre eles me debilita. O puxão da sua boca faz com que eu suspire e meu corpo inteiro se esprema prazerosamente. Estou tão
molhada que posso sentir o cheiro e, quando vejo as suas narinas acenderem, sinto-me corar porque sei que Racer provavelmente pode sentir meu cheiro também. Ele me segura pela cintura, desata o meu jeans e empurra sua mão para dentro da minha calcinha, então ele brinca com minha carne molhada e eu empurro e empurro meus quadris para fora — implorando por isso, implorando por ele. Ele desliza um dedo dentro de mim. Ele move-se lentamente dentro, e lentamente fora, repetindo o movimento, observando enquanto eu me arqueio, lutando para não gozar tão cedo, o prazer muito intenso. Seus olhos são como um relâmpago azul me fixando, seus dedos empurrando me enchendo tanto de desejo que não posso aguentar mais um segundo. Começo a convulsionar. Minhas unhas se afundam em seu couro cabeludo, um grito me deixa, e ele o mata com a boca, empurrando o dedo cada vez mais para me manter lá — no auge do prazer. Sua mão se move mais rápido, mais duro, meus próprios quadris se movem imprudentemente, procurando aleatoriamente encontrar os seus toques e mantê-lo tocando-me para sempre. Cada átomo e célula no meu corpo tremendo por ele, desejando-o, querendo-o, precisando dele. Minha respiração soa raspada quando eu pergunto a ele: — Você dorme com mulheres depois que você e ela, bem depois? — Não. Normalmente eu lhes chamo um Uber e mando-as para casa. — Eu não preciso de um Uber, então vou para o meu quarto... Ele me agarra o meu pulso. — Fique — rosna, seu olhar com fome e possessivo. Exalo e relaxo de volta no seu lado. — Se eu ficar, eu posso perder o controle novamente. — Por que isso é errado? — Porque... — Eu coro. Meus olhos correm sobre ele e mal posso minhas mãos aos meus lados. Porque eu realmente quero tocá-lo,
gosto dele. Quero correr meus dedos sobre esse peito lindo, olhá-lo sem qualquer roupa de maneiras que eu não ousei olhar para ele quando ele saiu da piscina. — Eu estou preso por um fio de mim mesmo — ele diz, seu olhar pesado enquanto continua olhando para mim. — Realmente? — Eu suspiro. Surpreendida que ele parecesse ler minha mente. Ele assente com um gesto de cabeça, seus olhos cintilando antes que se tornem mergulhados em alguma luxúria escura. — Você quer me tocar. Huh — ele diz, estendendo a mão para me puxar para perto. Meu coração se revira no meu peito enquanto o resto do meu corpo fica desenfreado quando ele me guia na cama. — Eu quero. À beira da cama, vejo ele puxar sua camisa sobre a cabeça em um simples puxão com a mão, então ele desata e tira seu jeans. Estou com os olhos arregalados e salivando enquanto tira os lençóis da cama, depois me puxa para a cama com ele, e algo está crescendo e crescendo sob os lençóis e, antes que eu saiba, toda a maldita cama é tentadora. Racer sorriu, seus olhos predatórios quando ele envolve um braço ao meu redor, trancando meu peito em seu peito. Ele colocou a testa na minha e guia minha mão em seu pênis. — Aqui. — Ele geme enquanto ele arrasa a ponta de seu nariz ao longo do meu templo com um som retumbante enquanto ele guia minha mão debaixo dos lençóis, para a parte mais quente e mais dura do seu ser. — Quero seu toque. Oh Deus. Ele é tão grande. Tão suave. Tão DURO. Minha mão corre sobre ele trêmula, e ele expira grosseiramente por suas narinas enquanto observa minha expressão de admiração.
— Deus, querida, esses pequenos dedos se parecem bem para mim. Ele sorri para mim e minha garganta está apertada de desejo enquanto mordo os meus lábios e eu começo a mexer meus dedos com mais ganância por seu longo comprimento. Ele é enorme, tão espesso que pulsa sob o meu toque. Posso sentir as veias grossas em seu pênis e a forma como a coroa está completamente esticada e inchada. Eu não conseguiria envolver meu punho ao redor dele se eu tentasse, ele é muito grosso, então eu apenas envolvo o que posso e cubro minha mão no seu comprimento duro, para cima e para baixo, para cima e para baixo, meu corpo apertando com vontade quando pequenas gotas de excitação começam a escorrer da ponta de seu pênis. Seu rosto está cheio de necessidade, sua testa ainda está na minha enquanto ele varre o meu rosto e penteia o meu cabelo. — Você está me deixando louco — diz com a voz rouca, balançando os quadris até minha mão, o pré-gozo molhando as pontas dos meus dedos enquanto os escovo sobre o topo de seu pênis. Estou respirando com dificuldade, e ele está respirando mais forte, agarrando meu rosto para me segurar imóvel enquanto ele começa a me beijar como um louco, a língua empurrando para dentro da minha boca, movendo-se de um lado ao outro para provar todos os recantos, esfregando para despertar minha própria ação feroz e sedenta. Movo meus dedos mais rápido, viciada na forma como ele está me beijando — a fome lá, a maneira como seus quadris se empurram com força na minha mão, pelo jeito que a sua língua brinca com a minha e com a forma como seu pau continua pulsando na minha mão e obviamente querendo mais do meu toque. Ele se aproxima para pegar minha mão, apertando-a em torno de seu pênis e murmura: — Você quer me provar também, hein. Você quer me provar? Quando eu começo a expirar um sim, ele pega uma gota do seu sêmen da ponta de seu pênis e desliza o polegar na minha boca, onde eu gostaria dele.
Eu nunca provei um cara, e há algo sobre o seu gosto que faz minha boceta molhada. — Você gosta disso — diz áspero, enfiando as mãos no meu cabelo para me beijar profundamente, com o seu gosto na minha boca, enquanto eu continuo movendo meus dedos sobre seu pênis. — Eu quero senti-lo quando você goza — admito, sem respirar enquanto eu continuo movendo minha mão, ansiosa para vê-lo, ver se ele tem uma reação a mim, se ele ama me tê-lo tocando-o da maneira que eu fico louca quando ele me toca. Ele goza quase instantaneamente, disparando tão forte que eu sinto um pedaço de sêmen cair no queixo e no maxilar, saindo mais enquanto eu continuo tentando espremer e trabalhando com os meus dedos, seu pau se empurrando poderosamente enquanto ele dispara mais oito vezes. Suspiro, ele geme e lambe a boca, limpando meu maxilar de seu gozo com o polegar e depois pressionando-o na minha boca. Gemo, começando a mover meus quadris, precisando gozar também. E é aí que eu sinto ele ir para o meu jeans parcialmente aberto e empurrar sua mão suavemente para dentro da minha calcinha e esfregar as pontas dos dedos, ainda com alguma gozo sobre elas, ao longo da minha abertura e as dobras da minha boceta. Surpreendida pela minha reação relâmpago, eu grito quando mil e um tremores me destroem, fazendo-me gritar. Eu deito em um transe quando Racer vai se limpar — atordoada ao ver aquela tatuagem de RT em suas nádegas firmes. Quando ele retorna e desliza seus fortes braços ao meu redor, eu também coloco meus braços ao redor dele. Meus olhos se fecham, e eu o sinto olhando para mim. Ele está completamente nu na cama. E estou completamente cheia de hormônios. E meus ovários doem quando percebo o quão lindo e masculino ele é. Infantil e, no entanto, ao mesmo tempo, tão masculino.
Ele pressiona o polegar na minha palma, sorrindo. Meu coração acelera com uma mistura de saudade e medo pelo o que eu sinto. Estou caindo. Parece que minhas costelas acabaram de se colapsar no meu peito, esmagando meus pulmões. — Você está bem? — Não consigo dormir. — Ele olha para mim. — Racer... não estou pronta para nada. Ele sorri, acariciando sua mão pela minha bochecha. — Eu sei. Eu estava lá onde você está. — O que aconteceu? — Você bateu meu carro. — Ele sorri. Sinto o meu estômago se contorcer de dentro para fora, e eu abro meus lábios e levanto minha cabeça para beijá-lo, e ele não precisa ser questionado duas vezes, ele esmaga minha cabeça de volta enquanto ele começa a me beijar de maneiras que eu nunca saberia que um ser humano na Terra poderia ser beijado, um beijo que toca cada parte de mim, meus lábios e meu corpo, minha mente, meu coração, minha própria alma. — Eu vou ir com calma com você. — Por favor — digo, e ele se move para deita ao meu lado, o homem mais quente e bonito que eu poderia ter imaginado na cama; me beijando como se eu fosse a única garota que sempre quis para ele.
Estou fodidamente agitado. Olho para Lana por toda a pista do GP de Bahrain. Acabamos de chegar, e hoje ela veio para a pista de banho tomado, com o rosto limpo de outra coisa senão essas sardas bonitas e essa sombra rosa suave do excesso de exposição ao sol. Eu gosto dela sem maquiagem. Ela está usando um suéter apertado, cruzando os braços sobre os mamilos franzidos, e eu mal posso manter minhas mãos para mim. Quando ela está frio, eu quero ser aquele a aquecê-la. Sinto que ela me possui, e eu quero possuí-la. Mas eu continuo a olhar para ela e me pergunto como diabos eu vou ser capaz de merecer esta menina. A maldição de ser eu, que eu herdei do meu pai. Ele encontrou alguém para gostar disso nele, pelo menos para pegá-lo. Pergunto-me se ela vai ser a única a amar e conseguir cada parte de mim. Só de pensar nisso faz meu pulso correr. Estou masturbando várias vezes por dia agora, parece que não posso estar sob controle quando estou perto dela. Quero estar dentro dela. E eu quero lentamente. Respirar em seu pescoço. Sussurrar em seu ouvido. Fazê-la lembrar da sensação de me ter dentro dela quando ela não está comigo. Eu quero que ela se mova embaixo de mim, gritando meu nome, deixando-me saborear sua boca, seu gosto e ver a cor de cada gemido condenado. Devorá-la lentamente com beijos. Balançando contra ela lentamente, deixando-a absorver meu comprimento. Mover o meu nariz ao longo de seu pescoço para que a minha respiração deixe um caminho em sua pele que minha língua em breve rastrear. Quero
memorizar cada cheiro, em seu cabelo, seu pescoço, sua orelha, sua pele, seu abdômen, seu suor, sua doce boceta molhada. Porra. Eu quero que ela ensine minha boca o que fazer com ela, o que ela gosta, traçando sua forma maldita. Mas eu prometi a ela que ia tomá-la lentamente, por isso aqui estou, na parte de trás do motorhome, fechando a porta do quarto, despindo meu uniforme de corrida na minha cintura e empurrando minha mão em minha boxer. Pego meu pau duro, movendo minha mão sobre ela, cada vez mais duro. Alguém bate na porta. Porra. Deixo-o quanto um surto de gozo atira para fora. Há uma batida na porta. Puxo para cima o meu traje de corrida para a minha cintura e levanto quando a porta se abre, e eu olho para ela. — Tudo está certo? — Sim. Ela se move dentro e para. Ela olha para mim. Cerro os punhos no meu lado, querendo darlhe duramente. Ela percebe a frente da minha calça e a grande mancha de gozo. — Preparando-se antes da corrida? — Seus lábios contorcem. — Desestressando. Seus olhos parecem pesados, tão pesados quanto o meu parece. Ela se aproxima de mim devagar e desliza a mão sobre o meu pau. Eu só vim alguns, mas ele vai de semi-duro para duro no momento em que toca. — Olhe para você, se divertindo sozinho — ela suspira, olhando para mim com olhos verdes lindos e luxuriosos. Enfio meu polegar em sua boca e faço-a comer a porra que eu tenho em meus dedos da minha explosão, e ela agarra parte do meu pau, fazendo-me inclinar para tomar sua boca e beijá-la ferozmente. — Eu quero você sozinha esta noite por um tempo após a corrida — rosno, segurando seu rosto.
— Ok — ela respira fundo, e meu coração estremece no meu peito quando ela de repente se ajoelha aos meus pés e coloca um beijo quente, macio, direito no meu pau antes que ela suba. — Ok — ela diz novamente, seu sorriso largo, os olhos tão vigorosos em mim me fazem um homem morto e eu nunca tinha sido mais feliz sobre isso. — Eu estou recebendo o primeiro lugar — digo asperamente, bicando os lábios e roubando um sabor com a língua quando ela murmura que sim.
Fora dos boxes, os olhos de Racer encontram os meus antes de ele abaixar a viseira e entrar no carro. Uma vez que os carros estão se dirigindo para a pista, Clayton me entrega o fone de ouvido. — Ele quer você. Eu não sei o que é o que há sobre as suas palavras que fazem algo em mim. É confuso, e irritante, e isso me faz marchar para pegar o fone de ouvido. Coloco-o sobre a minha cabeça. — Você está empurrando-a, Tate. Silêncio. Pressiono meus lábios e me concentro enquanto os carros se preparam para começar. E então... eles estão fora. Em vez da posição segurando na quarta — sua posição de partida — Racer come imediatamente uma posição com um início impressionante rápido. — Você é P3 agora, e ganhando para o P2 — eu digo. — Clark está a 0,2 segundos à sua frente. — Entendi — ele responde. Sinto arrepios ao ouvir sua voz no fone de ouvido, e eu tento isolar a minha reação e manter o foco no jogo. — Louis Day, segundo piloto dos Clark, está rastejando atrás de você. — Quão perto. — Muito bem perto — verifico as estatísticas. — 0,07 segundos.
— Ele vai comer merda um pouco — ele rosna. Prendo a respiração com a determinação em sua voz quando ele alcança o segundo lugar, e de repente ele está ganhando o primeiro lugar. — Você está P2 ganhando para P1 — eu digo, tentando manter o nível da voz, mesmo quando a emoção ameaça me ultrapassar. Duas voltas mais tarde, eu assisto Racer Tate ultrapassar o primeiro lugar na maior manobra assassina, à mais arriscada volta da pista. Ouço meus irmãos gritando como uns loucos atrás de mim, a multidão gritando, e o locutor gritar ainda mais alto: — E o novo líder corrida é O NOVATO AMERICANO RACER TATE! Em uma ultrapassagem que é quase impossível de gerir! Que surpresa este ano tem sido com este jovem piloto, talentoso... Expiro em descrença e sussurro para o fone de ouvido: — P1. O piloto não responde. — P1! — Eu grito com entusiasmo, só para me ouvir dizer isso. — P1... Clark está... ele está arrastando a dois carros atrás. Verifico quantas voltas faltam. — Segure firme por quinze voltas, campeão, e você será o homem mais alto no pódio esta noite. Permaneço no fone de ouvido, observando-o desenhar uma linha limpa. — Você está atualmente segurando no colo a volta mais rápida — digo, ainda incrédula enquanto Racer trava apertado e leva Kelsey para outra volta perfeita; e, em seguida, em linha reta e em velocidade máxima após a bandeira quadriculada acenar. A primeira bandeira quadriculada para HW Racing Team já viu na Formula One Grand Prix. — O que uma passagem estelar do piloto americano, o novato Racer Tate! Racer Tate, que saltou da quarta posição começando a tomar quase toda a corrida... — o locutor está dizendo.
— Puta merda — respiro, meus olhos arregalados quando eu tiro o fone de ouvido e viro para ver o meu pai. Sinto meu pai apertar minha mão, e seu sorriso? Ele poderia iluminar um céu todo; é como o sol. Estamos ambos em silêncio, sorrindo um para o outro, antes de me lançar para ele e ele me pegar, rindo alegremente. — P1!!! — Drake grita, aproximando-se para levantar o meu pai no ar. — Cuidado, Drake! — Eu digo preocupada, mas meu pai não poderia se importar menos. Todo o seu rosto está rosa com excitação. Oh Deus. Esta é realmente a mesma equipe que estava lutando para seguir há pouco tempo? E quando o carro segui para o box, parece como se eu seguro a minha respiração por uma eternidade, porque meus pulmões doem no momento em que Racer salta para fora do carro, em seus pés, o punho bombeando ar em puro orgulho infernal.
Tiro uma tonelada de fotos quando ele sobe ao pódio para ser reconhecido por esta conquista. — E surpresa deste ano, o estreante americano Racer Tate, com o seu primeiro troféu de primeiro lugar aqui no Grand Prix... Os aplausos da multidão, e sua covinha estão em plena exibição, e eu não me canso de tirar fotos, tirando, tirando e tirando com o meu telefone e gostaria de ter uma câmera profissional, mas eu conheço os fotógrafos profissionais que estão tirando fotos e eu vou estar perseguindo-os online; a nossa equipe vai estar marcada nelas, com certeza. — Espero que você aproveite P1, que vai ser o meu lugar de agora em diante — ouço Clark dizer quando ele vai ficar ao lado dele.
Racer zomba. — Não se eu empurrar você para uma parede. — Um sorriso afiado toca os lábios. Sinto arrepios levantarem em meus braços porque Racer soa silenciosamente determinado, e eu não acho que eu já ouvi alguém se levantar contra os Clarks antes. Eles são lendas por aqui, e, geralmente, todos beijam sua bunda, na esperança de um dia desfrutar da metade do apoio dos Clarks tem. Bem, Racer Tate não parece saber quem tratar bem aqui, ou talvez ele simplesmente não se importe. — Senhor — diz ele quando traz o seu enorme troféu de prata. Papai está sorrindo de orelha a orelha quando Racer lhe entrega o troféu. — Eu não posso acreditar que temos dois pódios e já um primeiro lugar — Adrian diz, parabenizando-o. Eles fazem uma grande equipe, Racer e Adrian. Racer parece saber exatamente o que quer no carro para fazer e Adrian é bom em dar a ele. Eu também intensifico os passos para parabenizá-lo, e tremo. Completamente agitada com antecipação. E quando seus fortes braços, magros e musculosos, abraçam-me quando meus braços vão em torno de sua ampla estrutura, as batidas aumentam dez vezes. — Parabéns — digo trêmula, sentindo como se todo o conteúdo de um vulcão houvesse sido derramado em minhas veias e músculos. Ele olha para mim com aqueles magnéticos, machos olhos azuis satisfeitos, sua covinha tão perto que eu podia levantar-me na ponta dos pés, inclinar para a frente algumas polegadas, e lambê-la.
Assim que somos capazes de fazer as malas, vamos para o hotel.
No elevador, Racer e eu ficar próximos uns dos outros, enquanto meu pai abraça seu troféu e meus irmãos continuam a fazer planos para as corridas posteriores. A respiração de Racer está quente no topo da minha cabeça quando ele está atrás de mim, todos nós nos amontoados aqui. Meu coração bate quando alguém se aproxima, e eu dou um passo para trás, quase tropeçando em seus pés. — Desculpe — eu suspiro, virando a cabeça um pouco para encontrar o seu olhar. Ele olha para mim com a expressão mais intensa em seu rosto. Chupo uma respiração e viro para frente novamente, consciente de sua mão em volta do meu quadril. Quero fechar meus olhos, quero virar, me tomar em seus braços mais próximo e mais apertado em torno de mim. Quero que os meus lábios nos dele e eu quero compartilhar tudo o que eu tenho, e estou com ele, e eu quero que ele compartilhe tudo de si comigo também. É uma loucura, eu nem sequer conheço esse cara, mas ele olha para mim como se ele me conhecesse há muito tempo. Talvez, mesmo, como se ele esperou por mim por um longo, longo tempo. Minha família sai. — Lainie, você vai sair? — Pergunta Clayton. — Eu só vou ter a certeza esse cara comeu — digo de volta, porque todos nós acabamos com quartos no mesmo andar, exceto Racer. Todos eles concordam — Drake nos olhando um pouco suspeito e as portas do elevador se fecham, e estamos sozinhos. Ele sorri um pouco quando viro-me para ele e dou-lhe um sorriso também. — Você vai ficar fora de problemas, não é? — pergunto. — Depende. — Aparece sua covinha. — Do quê? — Nós saímos e caminhamos em direção a seu quarto. — Sobre se problemas que entrarei com você comigo no meu quarto.
Ele abre a porta, em seguida, a empurra aberta, olhando para mim. Engulo em seco, porque eu nunca tinha visto um olhar tão quente e convidativo nos olhos de ninguém antes. Eu disse que ia vê-lo esta noite, mas não posso deixar de fugir por um momento. — Você ganhou — eu digo. — Aham. — E você acha que iria ficar com alguém se você ganhasse. Isto não é corrida de rua. — Eu não vou tocar em você se você não quiser que eu toque. Ele espera, observando-me com esse sorriso lindo nos lábios, e então eu entro e deixo-o me chamar para a cama. Deitamo-nos lado a lado, e eu o deixo me mover até que eu esteja cavando ao seu lado, uma das minhas pernas cobertas sobre o comprimento da sua quando eu olho para ele, meu coração corre tão rápido que acho que vou ficar surda com o barulho que está fazendo. Ele me lança um sorriso preguiçoso. — Confortável? — Sim. — Aproxime-se então. — Ele me arrasta um pouco mais perto, seus olhos nunca perdendo uma batida da minha expressão. Seu sorriso é arrogante e infantil, mas seus olhos nunca são brincalhões, nunca. Eles estão sempre intensos, sempre brilhantes, e eu estou chocada ao perceber que quase todas as vezes que eu o olho, encontro-os descansando em mim. Ele corre a ponta do dedo ao longo da ponta do meu nariz. — Você sempre teve essas sardas? — Não. Nem sempre. Elas se tornaram mais numerosas desde que começamos a corrida. Olho para seu rosto. — Você tem marcas de nascimento?
— Não sobre a pele da superfície — diz ele. — Você era um bebê quieto? — Um inquieto. Você? — Eu também. Meu pai diz que você quer trabalhar fora quando você é jovem, ou quando você for mais velho. — Eu definitivamente ainda estou no processo de trabalhar fora. — Ele sorri. Eu rio, e, em seguida, sussurro: — Meu namorado. Seu nome era David. Ele morreu. Seus olhos caem para o meu corpo quando eu tremo com a lembrança. Parece que ele quer me alcançar e me agarrar ainda mais perto, mas ele não faz. Ele mantém o seu aperto solto, me dando a chance de me afastar. — Sinto muito — diz ele. — Ele era meu melhor amigo desde que éramos pequenos. Ele morreu. Foi.. em um rally no ensino médio. Ele caiu da traseira de uma caminhonete e quebrou a cabeça. Ele está quieto. — Você já amou alguém? — Pergunto. Ele não responde; ele apenas me olha atentamente. — Eu o amava muito — eu continuo. — Eu tenho estado focada em corridas porque eu simplesmente não acredito que um raio pode atingir o mesmo lugar duas vezes. Minha família é meu mundo. Meus irmãos e meu pai... — minha voz racha. — Eu deveria ir para o meu quarto. Ele desliza para fora da cama quando vou para longe dele e avanço para a porta. — Eu queria você, em São Petersburgo, porque parecia que eu precisava de uma boa sessão de sexo casual. Mas não há nada casual sobre você e eu, Racer. Ou sobre isso. — Não. Não há nada casual sobre isso — rosna.
Sorrio fracamente antes de refazer meus passos, segurando a sua mandíbula e pressionando meus lábios na sua covinha, mesmo que ele está se escondendo agora. — Obrigado por dar o seu troféu para o meu pai. Eu nunca o vi tão feliz. Abro a porta para sair. — Lana — seu rugido me atinge. Viro-me, e seus olhos brilham escuros e acentuados. — David não está mais aqui. Mas eu estou.
Assistir ela me deixar nunca foi parte do plano. O inferno era o olhar em seus olhos; o olhar de alguém que perdeu alguém que amava. Ela se foi por uma hora. Eu ainda estou lutando contra o desejo de ir até o quarto dela, bater em sua porta, e puxá-la em meus braços. Estou cavando com o impulso e vestir-me para fazer exatamente isso quando chega uma mensagem de um amigo lutador do meu pai, dizendo que ele está visitando meus pais com sua esposa e quer falar por Skype. Ligo o iPad e atendo a chamada. Posso vê-lo na câmera com meu pai atrás dele, ambos olhando para a tela. — Racer. Ei, amigo, parabéns — diz ele. — Pensei em checar com o campeão e aconselharia você com uma coisa: não foda antes de uma corrida. Mantém a sua testosterona para cima. Eu faço isso antes das lutas e funciona como um encanto. Meu pai ri atrás dele. — Isso é besteira total — ele rosna. — Eu fodia antes de lutar o tempo todo. Quando eu lutava
— TMI19, pai. — Eu rio e atirar-lhe uma carranca. Ele me dá o dedo. Dou-lhe dois. Mãe entra e acena para a tela, e eu dobro meus dedos. — Uau. Tanto amor nesta casa — diz ela com sarcasmo. Nós rimos, e ela diz: — Sinto falta do seu rosto, bebê. — Eu sinto falta de vocês, mamãe. Ela me sopra um beijo e me diz para chamá-los em breve, que eles estão observando cada corrida e estão orgulhosos de mim, e então ela está de volta para o meu pai e Maverick. — Sério, Maverick, você pode transar sempre que quiser, mas pare de me dizer quando você fode Reese — digo ao cara. — Por que, você está com ciúmes? — Sim, ela é minha menina — digo, puxando sua cadeia. Eu sempre suspeitei que ele estava com ciúmes que Reese mudou minha fraldas e limpou meu pau antes do seu. Reese é a primeira garota que eu amei além da minha mãe. Ela era minha babá quando eu tinha três anos, e era um pouco doce demais para ser colocada com um pequeno diabo como eu. — Pena que ela se casou comigo. E é velha demais para você — Maverick diz, aquele olhar possessivo de costume em seu rosto quando ele fala sobre sua esposa. A risada de Reese me atinge, e ela espia por trás de Maverick quando meu pai dá-lhe espaço. — Racer, Iris nos disse que uma menina chamou sua atenção — diz ela. — Sim. Mais em meu olhar, na verdade. — Uau. Você gosta desta menina — diz Reese. — Eu vou me casar com ela. — Uau. — Ela parece genuinamente chocada. — Um dia, ela estará pensando sobre sua vida como de costume, e a próxima coisa que ela irá saber, é que ela conheceu um dos homens mais incríveis que eu já conheci. — Ela sorri e bate a tela onde eu suponho que 19
The Most Information, ou pela tradução, muita informação.
minha testa está. — Mostre-lhe o tipo de bom problema que você pode agitar, senhor. — Reese... — Eu começo, e ela para antes de sair. — Eu deveria dizer a ela. Certo? Ela hesita. — Eu estou mentindo para ela, para toda a equipe. — Não diga a ela até sentir que ela está pronta. Às vezes é muito. Fico em silêncio, inquieto. — É recente para você — diz Reese. — Você vai aprender a controlá-lo, descobrir o que você dispara, você vai lidar com o seu pai. Você vai chegar a um acordo com ele, e se ela é mesmo tão digna como ela soa, ela vai estar pronta em algum momento. — Eu quero que ela esteja pronto agora — rosno, e ela apenas ri e nós desligamos. Ando pelo meu quarto, olhando para o tempo e percebendo que é já havia passado da sua hora de dormir. Imagino-a dormindo na cama doce e quente, e eu quero que ela se acostume a dormir comigo ao seu lado. Exalando inquieto, pego o meu tênis, meu telefone e meus fones de ouvido e avanço para fora para uma corrida, querendo dar-lhe espaço, mesmo quando cada átomo e célula do meu corpo grita para eu fazê-la minha de uma vez por todas. Paciência, eu ouço meu pai dizer. Roma não foi construída em um dia... e ninguém disse que era fácil se apaixonar por um Tate.
Nós viajamos pelos próximos dois dias, organizando o transporte da equipe e os carros antes de voar para Espanha. Sento-me entre pai e Racer. Eles estão falando de carros. Estou tentando não notar a maneira como ele cheira e quantas vezes o seu cotovelo e o meu batem no descanso de braço. Ele parece saber que estou no limite porque eu salto cada vez que nos tocamos. Ele sorri para mim, e o sorriso me derrete. Eu vejo-o retirar seus fones de ouvido e conectá-los ao seu telefone, então desbloqueá-lo e me entregá-lo. Eu não sei por que, mas eu sinto como se eu estivesse olhando para a sua alma quando eu percorro a sua lista de reprodução, ouvindo canções como Walk de Kwabs e True Hardstyler do DJ Zealot. É uma sensação íntima, especialmente quando eu o vejo manter uma conversa com meu pai, mas virando o telefone de volta para olhar e ver o que estou ouvindo: Battle Scars de Lupe Fiasco e Guy Sebastian. No hotel nós verificamos nossos quartos. Digo a mim mesma que eu posso agir como adulta sobre o que aconteceu. Ele é o cara mais quente que eu já vi, e as meninas estão ofegantes sobre ele à esquerda e à direita, ele deve fazer isso o tempo todo. Não preciso me preocupar. De qualquer maneira, assim que meus irmãos despejam sua pilha de roupas para lavar no meu quarto, eu tomo banho e me troco, decido ir e bater na porta de Racer, e lhe perguntar se ele tem alguma roupa ou utensílios.
— Não — ele diz, franzindo a testa para mim, pensativo. Ele também tomou banho e trocou de roupa, e está vestindo jeans rasgados e confortáveis e uma T-shirt com aparência macia cinzenta que se ajusta ao seu corpo apenas da forma certa. — Alguém deve cuidar de você por escolha — ele rosna de repente. Eu começo. — Não, é... é o meu trabalho. “Alguém deve cuidar de você por escolha.” Ninguém nunca me disse isso. Expiro, e tento me concentrar em meu trabalho e esperar lá para ver se ele precisa de alguma coisa. Racer apenas franze a testa. — Onde você está indo agora? Corro minhas mãos para baixo pelo meu vestido. — Lugar algum. Aqui. — Merda. Era muito para se trocar para um vestido antes de vir aqui? — Não. Não aqui — diz ele, os lábios se curvando-quando seus olhos me varrem. Ele empurra-se no batente da porta e para o seu quarto. — Vamos levá-la em algum lugar. — Por quê? Ele para no meio da sala para atirar-me um olhar sério. — Porque você está linda e eu quero olhar para você. Derreto um pouco, mas, em seguida, empurro isso. — Não, eu te disse, eu tenho que ter certeza que você vai se comporta. Ele pega as chaves e carteira e retorna com a caminhada mais sexy que eu já vi, confiante, elegante e ágil. — Posso me comportar em um clube. — Acho que não. Ele pega a minha mão e fecha a porta e me arrasta pelo corredor. — Racer— gemo. — Você disse que iria se comportar.
— Eu disse que eu podia, não que eu faria. Você pode? — Ele agarra o meu queixo, um brilho diabólico em seu olho. — Eu não sei — eu digo. Ele ri e diz, pressionando a seta para baixo do elevador. — Vamos lá. Eu vou dirigir. Puxo a mão livre, mas permaneço de pé ao seu lado, cruzando os braços sobre o peito para esconder meus mamilos que estão de repente muito eretos e formigando. — Vadio. Eu realmente procurava o volante. — Seja uma boa menina, e eu poderia dar-lhe uma lição — diz ele com uma piscadela que eleva os dedos dos meus pés para cima do chão. Meus mamilos estão endurecendo ainda mais. — Eu não preciso de uma lição, eu posso dirigir bem. Ele me lança um olhar, e eu atiro-lhe um de volta quando nós embarcamos e avançamos para o seu carro alugado. Eu deveria saber que seria um carro esporte muito legal. O cara alugou um Porsche azul, com assentos de creme, e conversível, para começar. Eu sei que o salário que oferecemos a ele não é muito e isso apenas me deixa querendo saber quanto dinheiro esse cara fez em corridas de rua. Meus irmãos raramente me levam para explorar, mas acontece que Racer não tem tais escrúpulos. Nós acabamos em um dos clubes mais quentes da cidade, uma casa noturna de dois andares, com música pop em um andar, e música rap no outro e um lindo terraço no andar de cima que ainda temos que explorar. Nós pegamos uma cabine afastada, onde se pode ouvir música, beber e conversar, e embora a cabine acomode cerca de cinco pessoas, Racer está sentado bem perto de mim, seu braço estendido ao longo das costas da minha cadeira enquanto bebe o preparado de suco de tomate (um copo de uísque o garçom trouxe por engano intocado ao lado), e eu estou muito absorta para falar com ele para me lembrar que tenho uma dose de tequila esperando na mesa também.
— Então seu pai é um lutador? Ele balança a cabeça, sorrindo um pouco quando ele olha para mim. As luzes estroboscópicas que piscam acima da pista de dança em suas feições, e é realmente justo para qualquer homem no mundo ser tão quente e perfeito? Não. Acho que não. Além disso, sua covinha está fora em plena floração. É difícil não ficar impotentemente encantado por ela. — Por que você sorri assim? — Franzo a testa como se ele estivesse tendo nenhum efeito sobre mim. Ele corre o polegar ao longo da ponta do meu nariz. — Porque você é bonita. — Não me padronize. — Eu rio, me contorcendo quando ele abaixa a mão de volta para o braço. — Por que você não se tornou um lutador? — Eu não gosto o suficiente. Não como ele gosta.— Ele balança a cabeça, olhando-me. -É apenas um hobby para mim. Uma maneira de desabafar. — Seus pais estão juntos? — Quase trinta anos juntos. Meu pai está no início dos cinquenta anos. Nunca olhou para outra mulher depois que ele conheceu minha mãe. Posso dizer que ele se preocupa com sua família, e isso me faz ansiar por meus pais ainda estivessem juntos, para mim ainda ter uma casa, com uma mãe nela, um pai, e amor ao redor. — E você, Lana? — Ele abaixa o braço e se desloca para a frente, sua expressão concentrada. — Minha mãe nos deixou há... há cinco anos. Foi o pior ano da minha vida. Poucos meses depois que ela saiu, David... — expiro, balançando a cabeça. — Meu pai ficou muito triste por algum tempo. Quando ele decidiu se mudar para a Europa e iniciar uma equipe de Fórmula 1, eu acho que tanto meus irmãos ou eu não piscamos duas vezes. Para mim, parecia que eu não tinha mais nada em Ohio.
— Sinto muito — diz ele. — Eu também — olho para a minha bebida, e de repente sinto a necessidade de jogar de volta. — Você acha que vai ser assim para você? — Pergunto quando eu o coloco para baixo. — Um casamento como seus pais têm? — Eu não costumava acreditar que era possível. — Um garçom me traz um novo copo de tequila, e Racer espera até que ele saia antes de continuar, passando os dedos pela minha mandíbula. — Agora eu só quero saber se vai ser a mesma coisa para ela como se fosse para a minha mãe. — O que você quer dizer? — Minha mãe adora o meu pai. Ela é louca por ele, na verdade. Ela adora cada parte dele. Mesmo a merda que ninguém mais iria ficaria ou amaria sobre ele. Isso é muito raro. — Você não acha que alguém poderia sentir isto por você? — Eu costumava pensar que não havia nenhuma maneira que iria acontecer para mim, então por que tentar? — Ele sorri e levanta sua bebida como se brindasse a isso, em seguida, toma um longo gole, olha para mim, e coloca o copo de volta para baixo. — Agora eu sei como isso parece direito para você, é melhor você ter certeza que irá fazê-la ver que você é tão certo para ela. — Por que você acha que ninguém poderia se sentir assim por você? — Estou quase ofendida pela mera ideia. — Porque me amar é uma maldição. — O que? Por que te amar seria uma maldição? Ele está em silêncio, olhando para mim com que a dança sorriso malicioso nos lábios. — Você é a única que deveria estar mais preocupada, Estrondo. Confie em mim, eu sou melhor de longe.— Ele balança a cabeça, com um brilho malicioso em seus olhos. — Ninguém pode quebrar seu coração tão duro quanto eu vou ser capaz de quebrá-lo. Ninguém poderia arruinar a sua vida da maneira que eu posso. — Sua voz é um aviso, mas não há ternura lá, quase diversão, como se mesmo quando ele está emitindo um aviso, ele sabe que eu não vou ouvir.
— Não, você não é. Você é melhor de perto — contradiho, e seus olhos piscam quando ele ouve a convicção na minha voz, então ele pega meu rosto e se inclina para baixo, os olhos brilhando para mim. — Você é tão adorável. Quero você no meu bolso, para que te levar em todos os lugares comigo e nada possa prejudicá-la. — Ele enrola a mão ao redor da minha nuca, sorrindo para mim quando ele pressiona a testa na minha. — Isso seria muito errado — E meio que gemido, meio rio. — Eu nunca estou errado, Lana. Nunca. — Ele balança a cabeça, brincando. — Não sobre qualquer coisa. E não sobre você. Eu rio, me sentindo tonta e talvez mais como um pouco de uma dose de tequila, Racer já é suficiente para me levar para a estratosfera, mas eu pego a minha bebida e a tomo. Eu quero subir o meu rosto e beijá-lo. Eu quero que ele me beije. Eu não quero mais nada no mundo, mas isso agora. Mas ele parece incrivelmente agitado. Ferozmente intenso. Algo sobre sua proteção, sua possessividade flagrante, me excita. Ele pega uma mecha do meu cabelo, empurra-o atrás da minha orelha, e se inclina para a frente. Ele me oferece o copo de uísque, e eu o levo, tragando um longo gole. Ele ri quando eu faço isso, então faz uma carranca o afasta. — Tenha cuidado — adverte. Lambo meus lábios enquanto ele afasta o seu copo à distância, então inclino-me, pressionando meus lábios nos dele. — Racer — eu gemo. Prendo a respiração enquanto Deslizo para trás, e seu olhar detém no meu em um impasse. Seu nariz está queimando, com os olhos brilhantes quando ele me observa. Ele desliza um braço em volta de mim e me puxa para um pouco mais perto. Ele estende a mão e a eletricidade corre pela minha espinha tão forte que eu quase arqueio contra ele. Ele sorri, colocando as mãos na minha cintura. Elas são tão ampla e grande
que eu me sinto um pouco pequena, um pouco como se o mundo inteiro fosse reduzido apenas a uma pessoa. Ele. Lambo os lábios, incapaz de tirar os olhos dele enquanto ele começa a se mover comigo. Ele abaixa a cabeça e eu sinto seu nariz roçando a parte superior do meu ouvido. Um tremor começa a partir desse lugar sensível onde os lábios estão, para o meu pescoço, minha coluna, minhas pernas, aos meus próprios dedos. Ele recua com este sorriso malicioso, e em seus olhos, eu posso ver o calor flagrante. É como se ele me quisesse conhecendo-o. Que ele é um homem e ele está com fome e ele não está nem um pouco preocupado com o fato de que ele só poderia estar com fome de... mim. Poderia ter estado falando... sobre mim. Tudo dentro de mim pulsa. Engulo qualquer protesto porque eu sou uma espécie de agir por vontade própria, meus olhos meus olhos segurando os seus quando eu o atinjo, meus lábios caem em sua covinha. Ele geme, virando a cabeça para pressionar um beijo nos meus lábios, sua língua deslizando para fora para lamber a costura deles. Eu tremo, lambendo-o de volta. — Você não bebeu? — Eu suspiro. — Eu tenho outros vícios. Como os carros. E você. Começo a ofegar um pouco mais difícil, algo que eu pensei que seria impossível. Ele olha para minha cara, então ele vê alguma coisa lá. Luxúria? Desejo? Necessidade? Desespero? Seus olhos escurecem em mim como se ele estivesse marcando seu território com apenas um olhar, ele de repente me pressiona contra a parede quando ele atinge entre as minhas pernas e me agarra sobre a minha saia florida. Balanço meus quadris, ofegando quando ele me aperta um pouco. Algo cintila em seus olhos como se ele percebesse o que está acontecendo comigo.
Ele me enjaula com um braço e se inclina seu ombro para a frente, facilitando sua ereção entre as minhas coxas enquanto ele se prende entre minhas pernas. Eu não posso formular um único pensamento ou puxar em uma única respiração decente. É apenas Racer em cima de mim, seu rosto e seus olhos tão perto que eu sinto como se estivesse se afogando num mar em algum lugar no Taiti. Seu braço deslizante entre nossos corpos, a ponta do seu dedo sobre o meu sexo molhado, sob o pequeno vestido que eu usei só para ele me ver em outra coisa que não fosse jeans e uma T-shirt, e todo o meu corpo tremendo em querer. Puxo a respiração e deslizo o meu braço até sua mão e ao longo da parte de trás do seu pescoço, enquanto Racer me observa através daqueles cílios grossos, murmurando enquanto ele balança a cabeça, como se ele não pudesse acreditar no que ele estava vendo. — Você é tão malditamente linda, Lana. Tremo com tanta força que eu quero levantar minhas paredes, sabendo que é melhor se eu provavelmente voltar para o hotel e só ir para a cama. Mas, em vez disso, eu me sento aqui, doente e cansada de ser cautelosa e me defender contra os homens o tempo todo. Para que eles não me machuquem. Assim os meus irmãos e pai não se sintam decepcionados comigo. Para que eu possa manter minha cabeça em corridas e é isso. De repente, eu só quero sentir. Só isso. Apenas sentir. Senti-lo. Ele abaixa o outro braço do encosto e coloco-o em meus quadris, puxando-me um pouco mais quando seus lábios se curvam como a promessa de um diabo. Um incêndio agita dentro de mim. Estou ciente de outros olhares na nossa direção, Racer me puxando um pouco mais perto dele. E lá, em seu olhar tem um fogo agitado, também, como o fogo agitando dentro de mim. Inclino a minha cabeça e sinto o cheiro dele, aninhando meu nariz na sua camisa.
Ele usa o nariz para empurrar a cabeça para cima, e então seus lábios. Sua. Boca. Está cobrindo a minha. Pressionando e abrindo a minha. E cada polegada de mim desperta quando ele desliza sua língua na minha boca, me agarrando pela parte de trás das coxas e me arrumando sobre seu colo enquanto ele me beija, lento, preguiçoso e ainda com tanta fome e febre que já me sinto tomada e não estamos sequer nus ainda. Eu gemo. Ele se afasta com preocupação, como se fosse por que ele me beijou muito duro. Eu mal posso abrir meus olhos, eu estou tão cheia de luxúria com esse cara. Ele me leva. E sua expressão desliza, e em vez de indiferença ou arrogância, sua expressão revela a crueza de sua necessidade quando ele me acaricia sobre minha calcinha novamente. Ele faz algo para mim, vendo que ele me quer isso. Ele desliza a mão ao longo da borda da minha calcinha, então desliza os dedos por ela, tocando minhas dobras — deslizando o dedo dentro de mim até que eu me sinto apertando-o com tanta força que o prazer quase me destrói. — Diga-me você quer minha língua aqui — ele diz rouco contra minha bochecha enquanto ele acaricia seus dedos ao longo da minha abertura. Imagino-o nu, movendo-se sobre mim, e seguro a parte de trás de sua cabeça quando eu pressiono um beijo na sua mandíbula, dizendo-lhe sem palavras. Ele acaricia os nós dos dedos na minha mandíbula, sua voz cheia de emoção. — Você tem razão para ter medo de mim. Ele desliza a mão do meu quadril para meu rosto e segura meu rosto dentro dela, seu polegar em uma bochecha, o dedo da outra
mão dentro de mim quando ele está me forçando a encontrar seu olhar azul tempestuoso. — Eu posso ser um monte para lidar às vezes, mas você sabe o quanto eu quero você, Lana? O quão bem eu quero fazer você se sentir? Quantas vezes eu penso em você? Seus olhos, brilhantes e azuis, veem o meu rosto enquanto ele desliza um dedo dentro de mim e mergulha o dedo na minha boca. Não me lembro de ter me sentido tão quente, nunca me sentir como se eu estivesse em uma pista indo a 1000 mph e prestes a explodir através de uma linha de chegada marcada com uma parede de chamas. Sinto-me corar em meus próprios pensamentos e quão rápido isso tem sido escalada. Ele inclina a cabeça e me beija duramente agora, uma de suas mãos tão grandes está emoldurando o meu rosto com o polegar de um lado, e seus outros quatro dedos no outro, quando ele me lambe, muito duro e tão eroticamente que, quando ele me acaricia sob minha calcinha, gozo como um foguete, ofegante contra sua boca. Estremecendo contra ele na cabine, completamente desfeita por seu toque. Ele rosna baixinho enquanto desliza para fora, e puxa minha calcinha de volta no lugar e me ajuda a endireitar, o tempo todo me olhando. — Eu... — Eu escovo uma mecha suada de cabelo para trás, me sentindo estranha agora que acabou. — Eu me empolguei de novo... Seus olhos brilham crus. — Não me dê desculpas. Diga-me você que quer isso. Que você sente isso. Ele está olhando-me com seu intenso olhar azul muito penetrante. Engulo e não sei se eu tenho a coragem de admitir, porque o que ele vai me ganhar? Mesmo? — Eu precisava disso, por isso, obrigado — digo com um sorriso grato, tanto quanto eu poderia me deixar admitir. Ele sorri muito, então estende a mão para puxar meu vestido de volta para baixo.
— Passe a noite comigo, Lana — ele diz áspero, acariciando meu rosto. — Eu tenho certeza que qualquer um de nós não iria descansar, e você precisa descansar. — Isso não é o que eu preciso. — Ele sorri quando desliza de volta. Como eu quero beijá-lo novamente, beijar o sorriso em seu rosto lindo, agarrar o seu rosto e beijá-lo durante toda a noite. Em sua cama, sentir seus braços em volta de mim, sem roupas entre nós. Sentir sua dureza contra mim — sem jeans, sem calcinha, nada, mas seu sexo e o meu. Sinto-me corar e penso como seria passar a noite inteira com ele, em seus braços, ter meu caminho com ele... deixá-lo ter o seu caminho sujo, sexy comigo. — É melhor irmos — inspiro, saltando para os meus pés e vê-lo lentamente ficar de pé e colocar algumas notas sobre a mesa. Ele abre a porta do carro para mim, e quando ele está amarrando o cinto de segurança em volta de mim, nossos olhos estão presos, sua intenção e vislumbrando como se ele soubesse o que eu realmente quero e não estou expressando. — Eu quero isso, mas... a equipe. Meus irmãos e meu pai, e... — Eu nem sei como explicar isso. — Você sempre se sacrifica pela equipe? — Ele pergunta, soando paciente, mas a intenção quando ele vem ao redor do carro, fica atrás do volante, e aciona o motor. — Hã? Ele segui pelas ruas, aproxima-se e me reboca perto dele, sobre o aparador, e eu percebo que ele está me segurando contra o peito, e que sua mão deslizou pelas minhas costas e seus dedos estão perigosamente perto da minha bunda. Meu coração começa a bater mais rápido e eu não consigo pensar direito porque seus olhos estão tão, tão pertos, tão azul e tão hipnotizante até mesmo quando ele parece com raiva. — Eu... eu não sucumbo a todos os meus caprichos, se é isso que você está perguntando — Eu me defendo.
Ele só olha para mim, depois para a estrada, dirigindo com uma mão, a outra em mim. — Neste momento eu poderia estar pensando em fazer as coisas que eu quero fazer, sinto-me compelida a fazer, mas porque eu sei que vou me arrepender delas que eu não vou fazê-las. — Que coisas? — ele quer saber, incisivamente levantamento minha boca. — Bem... eu, uh. Ele está respirando com dificuldade, ainda assim, suas narinas dilatam, enquanto visualmente disseca minhas características. E eu estou, em parte, montando e parcialmente deitada no seu peito, seu colo embaixo de mim — sua ereção tão proeminente que dói para olhar, porque meu corpo inteiro tem inveja de meus olhos. Ergo-me livre do seu abraço, encontrando sua expressão. — Quero fazer amor com você e quero que você faça amor comigo — eu admito, sentar no meu assento, e ele só olha para mim calorosamente. Cubro minha boca. "Meu Deus. Eu estou ... Eu acho que estou tonta — ele sorri, rindo, mas seus olhos ainda estão tão quentes. — Vou levá-la por cima disso — diz rouco, uma promessa baixa quando ele estende a mão, olhando-me ferozmente e acariciando seu polegar ao longo da minha mandíbula. — Eu preciso ir para uma corrida, relaxar, porque você simplesmente me deixa pegando fogo, menina. Mas eu definitivamente estou tomando-a quando estiver sóbria, e você olhar para mim do jeito que você está me olhando agora. Fecho meus olhos e estremeço, balançando a cabeça. Nós não dizemos mais nada até que chegamos ao hotel; ele me leva para o meu quarto, e então, quando eu abro a minha porta, ele caminha comigo. Ele começa a me despir, beijando a minha nuca quando ele joga o meu vestido para trás, e eu estou chocada ao sentir o quão habilmente ele faz isso, retirando meu vestido, desenganchando o
sutiã, me deixando apenas em minha calcinha quando ele me pega e me arruma na cama. Ele parece agitado e um pouco alto quando ele remove os meus sapatos, beijando cada parte de mim que está perto; minha coxa, o interior do meu tornozelo, ele tira os meus saltos de tiras e acaricia a mão na minha perna, o interior do meu joelho, rosnando baixinho, apertando minha coxa com sua mão grande, calejada quando ele então se inclina e beija minha buceta sobre minha calcinha. — Eu te quero tanto — diz ele, lambendo a mancha molhada lá, antes de trocar a sua língua pelo o polegar e olhar para mim. — Eu nunca vou ter o suficiente de você — ele me promete, inclinando-se e beijando meus lábios e que tem o meu sabor, da minha boceta, antes que ele puxa o lençol até o meu peito. Sua testa está contra a minha, seus olhos segurando o meu olhar como refém. — Quando eu colocar minhas mãos em você, você vai irá fazer amor como você nunca fez amor antes. — Ele pega meu rosto, espremendo-o e bicando os meus lábios da maneira mais feroz que ele já fez. — Eu vou foder todos esses gemidos para fora de você até que todo o hotel e a cidade ouça. Com isso o cara se foi, deixando-me mais quente do que eu já estive em toda a minha vida maldita, pronta para gritar a partir da injustiça disso. Eu não o ouço entrar em seu quarto; e toda a noite eu me pergunto onde ele foi.
Deito e me viro. Nua ou quase nua na minha cama (eu nunca dormir assim!), com nada além de uma calcinha que está molhada da minha própria excitação e seu delicioso beijo. Eu não consigo dormir. Estou preocupada com o meu pai, o relacionamento dos meus irmãos com Racer, estou preocupada com Racer, sua atitude e sua imprudência — e seus beijos de torcer calcinhas, que queimam e a maneira como ele olha para mim. Eu não
sei por que isso está acontecendo comigo agora. Quando nos desprendemos, eu nunca pensei em reclamar sobre o que eu iria perder. Meus amigos em casa, indo para uma faculdade normal em vez de uma pista e voltar para algum quarto de hotel. Eu nunca pensei sobre mim, porque meu pai e os sonhos dos meus irmãos se tornaram o meu próprio. Porque David tinha ido embora, mamãe não me amava, e, tanto quanto eu estava preocupada, eu não tenho mais nada que eu possa me dar ao luxo de perder. Em seguida, vem esse cara, esse cara que tem o talento e a coragem suficiente para nos ajudar a conseguir o que temos vindo trabalhando arduamente para conseguir. E eu estou me sentindo egoísta, porque eu o quero para mim tanto quanto eu quero ganhar este campeonato. Estou tentado jogar toda a cautela ao vento, e me deixei cair por ele mesmo quando estou com medo que eu não estou recebendo muita escolha.
Nós estamos na Rússia, tomando café da manhã no hotel, quando os pilotos Clark entram. Os Clark’s fazem uma parada dupla quando eles nos veem. — O que? Ela é sua namorada? — Ela será. — Racer sorri de forma pretensiosa e pisca para mim, e eu franzo o cenho para ele e endureço a minha espinha enquanto eu continuo comendo minha omelete. — Lainie... sério, você pode fazer muito melhor. Racer chuta a cadeira e fica de pé, olhando para ele. — Dê uma caminhada, Clark. Um sorriso um pouco vigoroso aparece em seu rosto e ele me dispara um sorriso. — Você virá. Ninguém quer namorar Especialmente quando ela pode ter um campeão.
um
perdedor.
Um segundo, tudo está bem, o próximo Clark está sendo empurrado para trás — DURO. — Eu disse, dê uma caminhada. — Clark tropeça por equilíbrio, enquanto Racer lhe dá um olhar que poderia tirar a pele dos seus ossos. Racer se senta de volta, olhando para mim quando Clark sai do lugar com seu irmão sem comprar uma única coisa. — Vamos pedir uma sobremesa — diz Racer enquanto ele chama o garçom, calmo e confiante, como se nada tivesse acontecido. Pisco, ainda impressionada com o que aconteceu.
— Eu não gosto de pessoas que são violentas — sussurro, ruborizando porque nenhum homem já lutou por mim antes. — Muita testosterona se você me perguntar. — Eu não sou violento. — Ele sorri, mas seus olhos parecem um pouco escuros e irritados. Um pouco luxurioso, também, enquanto ele me vê terminar minha omelete. — Se eu fosse, eu teria quebrado o crânio do filho da puta — ele rosna.
Nós vamos bem na prática, mas durante a fase de qualificação, Clark entra no caminho e não conseguimos recuperar o tempo com a volta mais rápida. — Tate disse que não tinha torque20 suficiente — Drake está me enchendo. — Não parecia confortável no carro. Ele parece fora nos últimos dias. Eu vejo Kelsey chegar muito perto do carro na frente. De repente, o nariz de Kelsey passa o carro na frente, e ela vira. Ela está no ar. No Fodido AR. Estou de pé, gritando "NÃO !!" e cobrindo minha boca quando o carro virar três vezes antes de aterrissar com um choque contra a parede. Detritos estão desembarcando em todos os lugares; e as peças do carro estão espalhadas por toda a pista. O nariz. Duas
Literalmente, o giro ou a força de um motor, o torque é geralmente usado como uma medida da flexibilidade de um motor. Um motor pode ter muita potência, mas se tiver pouco torque, aquela potência só poderá ser aproveitada dentro de uma faixa pequena de rpms, tornando de uso limitado para o piloto. Um motor com mais torque mesmo que tenha menos potência – pode se provar mais rápido em muitas pistas, já que a potência fica disponível dentro uma faixa muito mais ampla de rpms e, portanto, mais acessível. Bom torque é particularmente vital em circuitos de baixa e média velocidades, onde a aceleração em saída das curvas é essencial para um bom tempo. 20
rodas. Partes quebradas da cauda. Só posso ver o cockpit 21 , e a nuvem de vapor escura que sai do motor contra a parede. Todo o meu corpo colapsa e sinto que meu pai me pega. — Lainie baby — diz meu pai com preocupação. Começo a hiperventilar, e eles me trazem uma pequena bolsa para respirar. — Ele está bem? — Eu imploro aos meus irmãos para saber enquanto respiro na bolsa e tento freneticamente ver algum movimento do interior do cockpit. Uma mão sai para virar sua viseira de volta — e quase desmaiei com o alívio lavando meus ossos gelados. — Ele está sinalizando pelo carro, acho que ele está bem — garante-me Clayton. Demora muito tempo para que o carro seja trazido de volta, em ruínas. E Racer tem que andar o caminho para a casa da pista. Ele entra como uma tempestade no box, como um demônio em uma fúria por vingança. Ele me manda uma aparência aquecida quando seu capacete sai, seus cabelos estão de pé, e os olhos azuis como raios laser. Ele suaviza a mandíbula e se dirige para nossa barraca e bate o capacete para baixo. — Que merda — diz Clayton. — Eu não estava concentrando. — Ele ergue a mão ao longo da parte de trás do pescoço e fecha o punho ao lado dele. — Você... — Eu não estava me concentrando. — Este é o nosso melhor carro — diz Clayton. — Era — diz Drake. Racer sai furiosamente, mais furioso do que os meus três irmãos combinados.
Cabine que envolve o piloto. Projetada e produzida para resistir a impactos de várias toneladas, dependendo da categoria. 21
Há silêncio morto enquanto voltamos para o hotel na van de aluguel da minha família. Finalmente, Drake quebra isso. — Olha, não sei o que está acontecendo na sua vida pessoal, mas você não pode foder assim. Entendeu? — Entendi — Racer rosnou, frustrado quando ele olha pela janela, franzindo a testa. Estamos quase no hotel, e a tensão após o acidente de Racer não diminuiu. Estou torcendo as mãos. Lembrando o que sentia como se ele me tocasse intimamente, quão duro eu gozei, como ele me observava com um olhar de luxúria total em seus olhos. Oh Deus. Drake dispara-lhe um olhar franzindo. — Não podemos pagar essa merda novamente. — Eu vou cobrir isso — ele rosnou. Drake ri baixinho e balança a cabeça. — Você não poderá nada com o que estamos pagando. Ele aperta sua mão na parte de trás do pescoço, com os dentes cerrados. — Eu cometi um erro. Não vai voltar a acontecer. Ele olha para mim. E meu estômago salta dentro do meu corpo. — Ele cometeu um erro, Drake, largue isso, tudo bem? — Eu silvo. Há um silêncio. Meu pai apenas olha para Racer, e estende a mão e lhe dá um tapinha nas costas. — Você é humano, está tudo bem. Não vai voltar a acontecer — ele diz a Racer enquanto saímos do carro.
Minha garganta se contrai quando vejo o cansaço nos olhos de meu pai, e quando todos descem e se dirigem para seus aposentos, sinto Racer enrolar a mão em meu braço. — Ei. Eu volto a bruscamente nas palavras mais ou menos prontas, encontrando seu olhar. Ele aperta o queixo, depois libera meu cotovelo e mergulha suas mãos nos bolsos. Eu não sei se ele simplesmente não queria que eu partisse ou se ele quisesse dizer alguma coisa, mas ficamos assim sem palavras, por um momento. . . Ele se vira e eu também me afasto, ambos ficamos frustrados demais para conversar.
A decepção em seus olhos... sim, isso me mata acima de tudo. Sinto falta de seu sorriso, eu o quero de volta. Você fodeu e acabou, Tate. Perdi a cabeça. Eu estava distraído. Mal dormido, e tão maldito enlouquecido por ela para pensar diretamente hoje. Vou para o meu quarto, mas estou muito inquieto e zangado comigo mesmo está fodendo, e preciso me afastar. Então eu faço o que nunca faço e eu vou para o bar, porque é um copo de algo forte, ou minhas pílulas de lítio. E eu realmente não quero passar por nada disso, a menos que eu queira perder o Grande Prêmio. O lítio me deixa lento como uma merda e, se a HW Racing me quisesse lento, elas poderiam fazer o #38 como um vovô.
Tento me acalmar por alguns minutos, sozinha no meu quarto, tentando reunir os meus pensamentos, mas meu coração ainda não parou de se sentir pesado e louco no meu peito. Minhas mãos estão tremendo, e até mesmo as minhas pernas estão tremendo do susto. Pego meu telefone e eu envio a Racer uma mensagem. Eu só quero saber se ele está bem. Que ele está consciente de seu erro e vai ser mais cuidadoso. Mas o que eu quero REALMENTE é que ele me prometa, me prometa que nunca na minha vida terei que vê-lo virar daquela forma novamente. Você pode falar? RT: No andar de baixo, no bar — Você não bebe”... Envio-lhe, franzindo a testa. Ele me envia uma imagem de uma dose tequila vazia. Meu cenho se aprofunda, e eu volto lá embaixo, tentando acalmar meu coração acelerado, mas acho que eu posso estar precisando de um pouco de açúcar para o susto. Meu cérebro mantém repetindo como Kelsey capotou no ar, e tudo que eu conseguia pensar era Racer.
Sua covinha. Seus lúdicos olhos azuis. E querendo morrer. Eu o avistei no bar, bebendo a sua bebida., e meu estômago treme de forma incontrolável. Eu acho que eu já não estive tão assustada na pista. É sempre assustador ver um acidente... mas hoje, o cara no acidente era... ELE. Meus joelhos tremem quando eu tomar o assento ao lado dele. O calor do seu corpo me envolve. Ele parece tão resistente como pedra, como se ninguém pudesse feri-lo. E de repente eu não posso suportar a ideia de que eu faria se ele se machucasse. Sua mão toca de um lado ao outro da sua mandíbula enquanto ele balança a cabeça em frustração e me olha. — Eu não estou me sentindo muito bem, agora, Lana. E eu não quero dizer nada para machucá-la, e eu estou com raiva de mim mesmo. — Seus olhos são de um azul escuro de tempestade que tira meu fôlego. — Eu não quero que você me odeia. Você fodidamente consegue entender isso? — Pequenos tiques musculares inquietos na parte de trás de sua mandíbula novamente. — Então, pare. Agora. — Eu não quero — eu resmungo. — O que está errado? Eu não chego a tocá-lo; posso sentir a energia latente, logo abaixo da superfície de suas roupas. Mas, eu me sento aqui, ao lado dele, sentindo meu próprio corpo como o tipo de se sentir perturbado, porque ele é. Porque ele é. — O que é que você está se escondendo? — Pergunto a ele. — Seu físico estava excelente. Você está na melhor forma. Você é um atleta sério. Você come direito, você presta atenção ao que entra em seu corpo, você é disciplinado. Nunca tive um motorista com sua dedicação à saúde. — Nem tudo pode ser medido em testes... nem tudo é estático. As situações mudam. Em um piscar de olhos, elas mudam. — O que mudou? Ele aperta sua mandíbula, balança a cabeça.
— Nada. Mas eu não quero isso. Eu fodi. Desculpe-me. — Ele aperta o maxilar muito apertado. — Eu não sei por que eu... Eu queria baterr Clark na parede. Nunca antes tive ciúmes. — Com ciúmes do que? — Você. Ainda estou tremendo pelo susto que ele me deu. — Clark é um idiota — Ele quer o que é meu! — Ele rosnou. — Eu não sou... Racer. Droga! Que porra, você estava concentrando-se completamente? Você capotou e poderia ter morrido, porra. O que você estava pensando?! — Na sua boceta. — Seus olhos piscam sombriamente. — Sua doce buceta desejosa e molhada por mim, só por mim, levando-me e só eu. — Ele parece um pouco selvagem quando ele agarra meu cotovelo, me puxando para perto até que nossas testas se tocam e nossos olhos estão presos. — Diga-me que você me quer, tudo de mim. Minha garganta fecha quando ele levanta os olhos da minha boca, e eles parecem escuros e torturados. — Eu estava com medo, seu idiota. — Eu soco o seu braço, um pouco mais duro do que eu esperava, não que isso tenha qualquer efeito. — Não faça isso de novo. Eu estava fodidamente com medo! Seus olhos se arregalaram em choque, e eu percebo que minha voz soa irregular e que eu não estou realmente estável. Ele está certo, eu deveria sair, então eu salto para os meus pés e começo a caminhar em direção ao elevador. Ele vem atrás de mim, me seguindo para o elevador como uma tempestade negra. — Que porra é essa?! Você acha que eu queria estragar tudo? — Ele exige, agarrando meus ombros e me forçando a virar. Aperto meus lábios, meus olhos lacrimejando. — Eu não quero me importar com você! Eu já estou perdendo meu pai, dia a dia, eu já perdi o único menino que eu amei, e eu não
quero perder você. Você, babaca! — Eu o soco, e ele agarra meu pulso para me parar. — Eu não vou a lugar nenhum — ele rosna, seus olhos vívidos com emoção. Engulo o caroço na minha garganta e quando as portas se abrem, eu puxo o meu pulso, livrando-me, e corra em direção ao meu quarto, com medo que eu vou chorar. Ele planta um braço em volta de mim e me prende contra a minha porta, respirando na parte de trás da minha orelha. — Virar e olhe para mim. Eu não estou indo a lugar nenhum. Eu sou o melhor piloto do mundo, lembre-se disso. — Não, você não é. — Engulo e abro a porta, caminho para dentro e evito mudar o meu olhar para ele, mas ele anda atrás de mim, chutando a porta atrás de si. — Sim, eu sou. Melhor beijador, também. — Ele me agarra em seus braços, me vira e me levanta, e de repente tudo o que eu sinto é desencadeado pelo beijo que ele me dá e que lhe dou de volta. Ele fode minha língua quase como se nossas vidas dependessem disso, e ele aperta minha bunda enquanto a minha boca ataca a sua em troca, minhas unhas em seu couro cabeludo enquanto devoramos um ao outro. Ele me empurra contra a porta. Prendo as minhas unhas em seus braços e puxo em sua camisa, de repente não quero esta camisa, não quero qualquer coisa entre nós, nada para me impedir de degustar dele, sentindo-o. Eu tenho a camisa na metade do caminho sobre sua cabeça escura quando ele me ajuda, puxando-a com um punho. Seu cabelo fica arrepiado nas pontas, quando ele a joga de lado e mergulha de volta para a minha boca, colocando suas mãos debaixo do meu top. Tremo quando seus dedos fazem contato com minha pele, e eu faço um som suave contra sua boca, como um gemido. — Você gosta disso? — Ele diz áspero contra a minha boca, deslizando para trás para olhar para mim. Ele está sem camisa, seu cabelo caótico, e sua única covinha aparecendo como eu aceno vigorosamente. Tão vigorosamente minha cabeça quase estala.
— O que mais você gosta, hein? — Ele diz roucamente, puxandome para mais perto, deslizando suas mãos quentes em minha cintura e depois deslizando-as pelas minhas costas para desatar meu sutiã enquanto sua boca escova meu maxilar, provocando meus lábios. — O que mais você gosta, Lana? — Eu gosto quando me chama de Lana. — Você gosta, gosta? — Sim. Isso me faz sentir como uma mulher, e eu gosto de me sentir como uma mulher quando estou com você. — Que outras maneiras você gosta de sentir, hein? —Diz áspero enquanto ele puxa meu topo sobre minha cabeça e me toma, no meu sutiã e jeans. — Você sabe o quê? — Seus olhos me escaneiam, avançando dos meus pés, e ele desliza a mão debaixo do meu jeans para agarrar e massagear minha bunda. — Eu quero lamber você da cabeça até os pés até eu ter provado cada centímetro de você, e então eu quero fazêlo novamente. Ele abaixa a cabeça, pressionando sua boca ao meu ouvido, lambendo minha orelha e, em seguida, atrás da minha orelha. As cócegas estão em toda parte, no meu ponto molhado especialmente, e as pontas dos meus seios e meu peito. — Racer... — Deslizo os meus braços em torno dele e arrasto os dedos até os músculos de suas costas, meu corpo arqueando contra o dele, se movendo nessa dor, cortando essa necessidade de me aproximar dele. Para sentir seu calor, sentir que ele me quer. Ele pressiona seus pau-duro-coberto-de-jeans contra mim e não há até mesmo uma dúvida sobre isso. Sinto sua dureza morder meu abdômen enquanto ele me agarra pelas axilas e me levanta para me virar e me senta em cima do descanso do sofá.. — Eu não vou a lugar nenhum, querida — ele me tranquiliza quando ele enrola sua mão ao redor da minha bochecha e raspa o polegar ao longo do meu lábio inferior, seus olhos brilhante e ardente. — Eu quero fazer você se sentir tão bem que você vai gritar por isso, pois você pensa que estará flutuando amanhã. Mas, agora eu estou indo me empurrar para dentro de você com tanta força que você vai
pensar que você está quebrando. Porque, eu juro por Deus, cada vez que você olhar para mim com desejo em seus olhos, você está me quebrando. Ele puxa meu jeans para baixo, e então minha calcinha. Sintome completamente exposta quando ele cutuca minhas pernas e corre o olhar ganancioso ao longo de minha buceta. — Fodidamente perfeita — diz rouco, seu olhar azul brilhante quando ele passa o dedo sobre meus dobras. Ele libera o seu pau e brinca com minhas dobras com a ponta do seu comprimento espesso, e eu quase gozei com isso. — Tome-me — ele rosna. Estou praticamente rompendo com o prazer. Ele segura o meu peito. Meu mamilo está enrugado e sensível e cada vez que ele esfrega a ponta de seu polegar sobre o pico, eu quase tenho um espasmo de tão bom que é. E enquanto ele se dirige dentro de mim, eu nunca na minha vida me senti tão completa. — Tome-me — diz ele de novo, dirigindo-se em mim. Levo-o com um gemido, arqueando-me, unhas em seu couro cabeludo, dentes em sua mandíbula. — Porra! FODA! — Ele rosna, puxando-se para fora. Vejo ele se esforçar para encontrar algo em seu jeans, então ele tira o preservativo e o desliza. Eu quase disse a ele para esquecê-lo. Acho que ele percebe meu desespero quando ele olha para mim. Porque algo nele parece se encaixar. Algo em mim parece se encaixar. De repente, nos rasgamos a pele, enquanto ele me levanta em seus braços. Ele me leva até a cama e cai em cima de mim. — Oh Deus — imploro, agarrando seu maxilar enquanto nossas bocas giram e lutam. Ele agarra meu rosto e pressiona sua boca mais na minha, gemendo quando eu abro sem lutar.
— Deus, eu estava faminto por esses doces lábios, esse doce corpo seu. — Ele me mantém imóvel quando estalando a cabeça de um lado para outro, fazendo coisas na minha boca que devem ser proibidas, acessando de um lado e depois o outro, a língua saboreando e tomando tudo, enquanto suas mãos simplesmente me abraçam aqui, sem fôlego, curvando-se, formigando em cada poro — enquanto a língua de Racer se move e toma. E leva. E leva. E eu o deixo tomar, porque todo o meu corpo é uma chama viva, porque cada vez que ele toma de mim eu quero dar-lhe mais, porque cada vez que ele tem de mim, ele me enche com as mais deliciosas sensações, as sensações mais malvadas, o maior dos sentimentos de prazer que eu já tive na minha vida. Seus beijos estão dirigindo o meu coração para um ataque cardíaco e meus pulmões trabalham como um louco, e minha pele fica tensa, e meus músculos se contraem com a espera. — Você está bem com isso, hein? — Ele rosna, deslizando de volta para olhar para mim, ofegante. Ele está espalhada seu corpo sobre o meu, os músculos de seus ombros ondulando quando ele enrola seus braços ao meu lado e emoldura o rosto com as mãos, quando eu aceno. Concordo com a cabeça e aceno freneticamente, olhando em seus olhos, vendo algo muito profundo e cru dentro dos olhos azuis escuros. — Foda-me, garota — ele assobia para si mesmo enquanto sufoca a minha boca com a dele, sua boca molhada e apaixonada enquanto acaricia sua mão direita pela minha frente, apertando meu peito como se ele precisasse ser liberado. Seu pênis se move ao longo das minhas dobras, de um lado para o outro, provocando. Meus olhos se fecharam e eu me ouço gemer suavemente. Juro que nunca antes na minha vida me ouvi fazer esse tipo de barulho. Racer está respirando com dificuldade, no escuro. Suas próprias respirações se misturam com as minhas e com o som de suas mãos, acariciando a minha pele.
Parece tão bom, estou tremendo de forma incontrolável, seu corpo quente enquanto paira sobre mim, uma das coxas presa entre as minhas, o peito perto do meu, de modo que cada respiração simultânea faz meus mamilos quase tocarem os seus. Ele tem realmente palmas duras — as palmas de uma cara que está segurando um volante por horas seguidas, lutando contra ele mesmo quando ele quer puxar para trás. Sentindo os fortes, grandes mãos meus seios me faz sentir tão fisicamente frágil como eu estou me sentido emocionalmente frágil agora. Agora sua boca molhada busca o o meu outro mamilo. Encontra. Lambendo-o. Sugando-o. Sua respiração quente e saindo em rajadas rápidas, sua língua serpenteando por um gosto e torture o pico com uma atenção completa. — Você é linda, Lana. Eu não posso evitar imaginar como molhada e apertada sua vagina deve parecer em volta do meu pau sem camisinha — ele rosna enquanto continua a me beijar mollhadamente, um mamilo, depois o outro, e então a minha boca novamente. Ele mói-se gentil, mas firmemente contra mim. Arrepios correm pelo meu corpo quando eu aceno, deslizando minhas mãos sobre as costas de sua cabeça enquanto eu impulsivamente beijo a sua mandíbula, nunca na minha vida com tanta fome por qualquer coisa. Por um cara. Por esse cara. — Bom? — Ele balança contra mim, abaixando a cabeça para provar e chupar o meu mamilo enquanto sua mão aperta a minha carne, empurrando para fora a ponta para a sucção da boca quente, voraz. — Tão bom — digo rouca. Meus dedos traçam atrás dos seus braços e sobre o seu cabelo, memorizando seu crânio. — Quanto você quer isso? Quanto você quer isso, você quer isso desse jeito? — Sua voz é grossa e rouca quando ele fala, e ele se move mais contra mim, agarrando seu pênis e pressionando-o para a minha entrada mais uma vez. Estou dolorida para ele. Morrendo por isso. — Sim — borbulho.
— Não pare de olhar para mim, huh. Quero me afogar nesses olhos de merda. Eu não posso acreditar que está pressionando seu pau em minha abertura. Eu não posso acreditar que eu estou sentindo a cabeça do seu pau me separar, aberta ,e então... começa entrar. Eu não posso acreditar que tudo isso quando eu olho de volta em seus olhos azuis. — Eu estou me afogando nisso e em você — eu suspiro. Ele se mantém agarrando seu pênis pela base enquanto ele o coloca em mim, palmo a palmo, nenhuma vez tirando os olhos do meu rosto quando vai me abrindo completamente. Minha respiração prende em minha garganta — a sensação dele ao longo de mim, levando todo o meu oxigênio dos meus pulmões. — Oh Deus. — Eu o agarro mais perto, quadris inclinação para cima, pressionando minha boca no seu queixo. — Racer — imploro contra o seu queixo duro, os olhos fechados quando eu cegamente procuro por sua boca. Ele vira a cabeça e a dar para mim, suave, mas firme, dirigindo as últimas polegadas dentro de mim. Nós gememos, ao mesmo tempo, seus braços se apertando em torno de mim antes que ele libere um para se apoiar para não me esmagar. Ele começa a se mover, as sombras tocando em seu rosto bonito, seus traços gravados em prazer, nós dois observarmo-nos mutuamente, mesmo quando nossos corpos se esforçam para chegar mais perto, para ter mais do outro, nossos quadris trabalham em uníssono. — Olhe para mim, Lana. — Seus impulsos tornam-se mais rápidos e mais profundos. — Deixe meus olhos verem isso. Deixe o meu pau sentir isso, cada ondulação, cada aperto. Ele poderia me quebrar com essa ternura em seu rosto. O brilho em seus olhos azuis, a forma como ele olha para mim como se eu fosse tão certa, tão certa que ele não poderia ter imaginado algo melhor. Mas para ver seu rosto desfeito como este? Nada estava preparado para o quão quente que ele me faz, como excitada. Afundo
as minhas unhas em sua bunda, apertando a tatuagem de RT em sua bunda e tomo tudo do RT em mim, mais profundo e mais e mais rápido. — Racer... Ele agarra meu cabelo em um punho e começa a me beijar vorazmente. Ele sufoca minha boca, me empurrando com rápidos empurrões, quase rápido demais de seus quadris e língua. — Foooda — ele geme. Ele goza duramente. Sinto seu pênis duro dentro de mim antes que ele puxe para fora e, mantendo o punho em seu pênis e o puxando para fora do preservativo, ele trabalha no comprimento de seu pênis até que fluxos de sêmen explodem no ar. Ainda empurrando seu pau, ele espalha seu sêmen por todo o meu abdômen, com os olhos mais brilhantes que eu já vi, seu rosto gravado em prazer, calor e possessividade que ele me banha com ele. — Oh Deus — Gemo quando ele usa sua outra mão para acariciar um dedo por cima do meu ponto sensível, com uma mão em seu pênis, o outro na minha buceta. Sua boceta. Gozo. Nós ofegamos para nos recuperar. — Você parecia muito bom — eu respiro fundo. Ele está de joelhos entre as minhas pernas, e eu estou deitado na cama, ofegante enquanto seu peito se ergue com suas respirações duras também. Sustento seu olhar, levando a minha mão para o seu sêmen no meu estômago, e eu esfrego o meu dedo contra a umidade e trago-o até minha boca. Lambo-o, e as sua sobrancelhas levantam, em seguida, seus lábios se curvam no canto. — Você gosta disso? — Ele pergunta. Concordo com a cabeça em silêncio, e ele estende a mão para esfregar o dedo sobre a umidade, trazendo mais sêmen a minha boca. Lambo-o, e o olhar completamente selvagem em seus olhos lindos está ficando animado de novo, me querendo novamente.
— Você gosta disso? — Pergunto, notando o que parece transformá-lo. Ele sorri. — Você não tem ideia — diz ele, antes de me mostrar o quanto eu o excito.
Ele pilota Dolly neste fim de semana, enquanto Kelsey é ajustada, e ele pede por mim no fone de ouvido novamente. Ele está avançando cada maldita vez, porque quando ele capotou durante a qualificação, a sua posição sofreu. Ele foi avançando cada maldita vez — indo de P16, P14 para P13. — Ele quer você — Clay diz novamente. Hesito, notando Clay não parece mais irritado. — Ele está se concentrando melhor, você não notou? Seus melhores tempos São quando você está no rádio com ele. Meus olhos se arregalam; e eu sinto minha mão tremer um pouco quando eu vou em frente, pego o fone de ouvido, e coloco-o. — Você está indo atrás do P10. Seu tempo de volta é perto do P1, por isso, se você continuar assim... Eu o vejo passar. — P10! — Digo. — Chegando por trás no P9... — Eu verifico o seu tempo, então. — Você apenas quebrou o recorde da pista com a volta mais rápida. — Jantar, Lana — de repente eu ouço a sua voz baixa levemente desidratada, sexy-como-foda, abafada pelo motor no fundo. — O que? — Sair para jantar comigo.
— É por isso que você me queria? Você está me convidando para sair durante uma corrida?‖ — Sim, e eu vou ganhar de novo. Sorrio. — Lana — ele estimula. Silêncio. — Estrondo... — Ele adverte, soando um pouco arrogante. — Você sai comigo e você nunca vai olhar para trás. Eu juro, baby. — Sim — eu respiro. — Sim, eu vou jantar com você — digo.
Ela ficou no meu quarto. O inferno se eu dormir. Contei suas malditas sardas. Movi minha mão por suas costas sentindo cada ondulação de sua espinha. Saboreava o cheiro dela como ninguém. Fodidamente pronto para a próxima rodada, quando ela se move contra mim. Ela se agita, os lençóis enrolados em nossos pés, nós dois estamos fodidamente nus e meu pau é rápido para me lembrar disso. Ela começa a se erguer e parece entrar em pânico, olhando pelo quarto. — Que horas são? — É um dia de folga — digo áspero, pegando seus cabelos emaranhados e tomando seus lábios inchados com puro orgulho masculino. — Provavelmente preciso fazer meu café da manhã — diz ela, rolando até a borda da cama para ligar para o seu quarto. — Papai! — Ela diz quando ele atendeu. — Bom dia. Você tomou café da manhã? Dirijo-me ao banheiro para fazer xixi e escovar os dentes enquanto a escuto dizendo ao pai que ela vai descansar um pouco. Enquanto escovo meus dentes, pego seu reflexo no espelho enquanto ela se senta na cama, os lenços em sua cintura com seus seios cutucando, seus olhos se arrastando sobre minha bunda e admirando a tatuagem das minhas iniciais com pura luxúria feminina porque ela acha que não estou olhando.
Os olhos dela se alargam quando nossos olhos se conectam no espelho, e sinto meus lábios puxarem para cima enquanto lavo minha escova de dentes, cuspo o resto da minha pasta de dente e volto para a sala sentindo-me muito, muito faminto e condenadamente possessiva. Ela é, afinal, a garota com quem quero passar o resto da minha vida. Além disso, e isso deve ser dito: ela é a coisa mais bonita que já vi. Ela estremece na cama, como se ela já pudesse sentir o calor dentro de mim, puxando o lençol até os seus seios. Seus olhos derivam para baixo do meu peito, ao longo dos meus peitorais, meus músculos abdominais, até meu pau muito duro. Ela lambe os lábios. — Temos mais preservativos? — Ela parece sem fôlego quando fala, ruborizando da cabeça aos pés como se minha boca não tivesse sugado esses pequenos mamilos a noite toda. — Criado-mudo. Ou talvez na minha mochila. — Eu me inclino para verificar o criado-mudo enquanto Lana envolve o lençol ao seu redor e pula para fora da cama para procurar a minha mochila. — Para que eles servem? — Eu a perguntar um momento depois. Olhando para cima do meu ombro enquanto eu fechava a gaveta, elevo minhas sobrancelhas e olho para a garrafa laranja na mão. Minhas malditas pílulas de lítio. Por um momento, eu só olhar para ela, minha voz rouca e baixa. — Emergência. — Que tipo de emergência? Silêncio. Agarro-os e os atiro de volta na mochila. — Vamos. Conte-me. Para que servem? Nada saiu em seu exame físico — diz ela.
Ela franzi o cenho para mim quando ela volta para a cama, segurando os lenços no peito. Sento-me no lado da cama e arrasto uma mão pela parte de trás do meu pescoço, deslocando-me para olhar para ela. — Racer! — Ela diz. Sim, não é assim que eu planejei revelar isso para ela. — Sou um maníaco-depressivo — eu castigo. Por uma fração de segundo, ela não se move. Parece que leva um momento para ela juntar. Ela me olha com perplexidade, e por um segundo, vejo um lampejo de pavor em seus olhos. Não. Eles brilham preocupados. Estou acostumado à luxúria, mas a preocupação de uma garota diferente da minha mãe e minha irmã? Não. — Maníaco depressivo é... — Bipolar — digo suavemente. — Mas em seu exame físico... — Não está ativo neste momento. — Balanço minha cabeça, apertando minhas mãos nos meus lados com frustração. Isso definitivamente não é como eu planejei fazer isso. Foda-me. — Quando é ativo? — Eu não sei. Aleatoriamente. Ainda não descobri os meus gatilhos. — Eu a vejo olhar para mim, aqueles olhos deslumbrantes mostrando todas as emoções em seu rosto. Preocupação, perplexidade, apreensão. — Então, como é? Como você se sente quando... — Ela se afasta, olhando para mim. — Às vezes, no topo do mundo. Às vezes, no fundo, puxando-se para se levantar, — eu admito. Esses olhos dela? Foda-se, eles estão me matando.
A preocupação, o verdadeiro choque e emoção lá. Acaricio uma mão na parte de trás da cabeça. — Estou bem — digo roucamente. — Você está? — Foda-se sim. — Eu sorrio. Mas esses olhos começam a encher agora. Ela deixa cair o rosto e engole. Amaldiçoo suavemente e estendo a mão para aproximá-la de mim. — Por que você não me disse? — Ela pergunta. A dor em sua voz quase me abre. Arraso minhas mãos pelo meu cabelo, balançando a cabeça quando uma merda de frustração me atinge onde dói. — Vamos, Lana. O que você está pensando? Ela olha para longe, e não posso fingir isso. Instigo em voz baixa e agarro seus ombros. — Lana — digo, baixa, mas firme. — Olhe para mim. Ela aperta os olhos e aperta sua bochecha na minha mão como se ela precisasse do meu toque de equilíbrio. Mas isso me parece me desequilibra. Nunca senti pena de mim. Muitas coisas boas na minha vida. Eu deixo isso para um episódio quando tudo vem me inundando. Mas ver sua dor por mim me corta, e por um segundo, me pergunto se eu sou egoísta querendo ela. Se ela não fosse melhor sem mim. Não, ela não seria, porque eu andaria na água, parte dos oceanos e fodidamente ficar verde e três vezes meu tamanho para essa garota. Beijo suas pálpebras. — Estou bem, está bem. Tudo bem? Ela ergue os olhos e morde o lábio, suas sobrancelhas ainda se juntaram em uma careta de frustração confusa. — Quando você me contaria?
Bebo os seus traços e corro meu polegar suavemente por sua mandíbula. — Depois que ganhamos o Grande Prêmio. — Segurei o seu olhar e fazendo-a saber o quanto significa para mim. — Não era assim que eu queria te dizer. — Como você ia fazer isso? Sorrio e quase rio de mim mesmo, por causa do quão fodido isso é. — Inferno, eu não sei. Tomar vinho, jantar com você, facilitar isso. Fazer você se molhar para isso. — Eu rio das minhas próprias palavras, mas ela não, e meu sorriso desaparece. — Eu lhe falei sobre David, Racer — ela diz, ainda decepcionada e porra, eu sei que ela abriu. Eu sei que ela quer que eu confie nela, mas isso não é algo que você apenas diz a uma garota assim. Não para aquela que você quer que se apaixonar por você. — Isso é diferente, Lana. — Por quê? — Esta é a minha vida de merda — rosno, agarrando o seu rosto com uma das mãos e bebendo naqueles olhos verdes perplexos. — E eu quero que você seja uma parte dela. Aqueles olhos parecem piscar com as minhas palavras. — Eu não queria assustá-la para que afaste — digo a ela, descansando minha cabeça na dela quando eu inalo e digo entredentes o resto. — Sim, eu tenho. Eu posso te machucar, Lana. Mas eu nunca quis nada tanto na minha vida. — Agarro seu cabelo na minha mão e induzi-la a manter os olhos nos meus. — Eu quero você de verdade, e eu sei que você me quer também. Está tudo lá, Lana. Em seus olhos. Está tudo lá para eu ver. Eu vou ficar bem. Vou lutar para ficar bem. Eu sou o filho de um dos maiores lutadores do mundo, eu sei como fazer em uma luta, e eu nunca vou parar de lutar contra isso. Um tremor dilacera o corpo dela, e quando ela exala uma respiração profunda, eu também. Ela morde o lábio e olha para mim.
— Conte-me sobre isso. Inferno, eu não gosto de entrar em detalhes. Este é o meu calcanhar de Aquiles depois de tudo. Eu não gosto de lembrar o que acontece lá e viver a minha vida como não existisse. Mas ela quer saber. E eu quero dizer a ela. Ser o mais real possível com ela. — Algum interruptor dispara na minha cabeça, e estou me sentindo imortal ou como se eu desejasse morrer naquele dia. — Racer — ela suspira, e eu quero me dar um soco por admitir isso de forma descarada. Impeço-a de virar o rosto. — Ei — ordeno, olhando nos olhos dela. — Sim, eu tenho isso, e pode não ser fácil estar comigo quando eu estiver, mas nunca quis nada na minha vida do jeito que eu quero você, Estrondo. — Fecho a minha mão em seu cabelo e forço-a a olhar para mim. — Eu quero que você como nada quis em toda a minha vida maldita, e eu me mataria antes que a machuque deliberadamente. Você entende? Ela assente com a cabeça, seus olhos ainda brilhando de emoção. — Como você descobriu? — Pergunta ela, deitando de lado, na cama. Estico do meu lado e olho para ela, acariciando uma mão pelo braço nu. Nos acariciamos por alguns minutos, e há algo sobre sentir que ela me toca, que me relaxa. Isso acalma a preocupação dela não tomar isso bem. — Meus pais por toda vida estavam preocupados comigo ou Iris em tê-lo por causa do meu pai. Mas, eu bem eu fiz 19 anos, e nada. Em seguida, aos 20 anos, algo aconteceu. Eu não conseguia dormir. Eu não conseguia me concentrar ou ouvir. Eu me sentia por um fio, como se eu estivesse tomando Red Bulls. Na semana seguinte, eu não saí do meu quarto por dias; nada importava. Nada parecia importante. Mesmo a merda que eu amava. Mesmo música ou comida. Odeio quando me sinto assim. Aos 21 anos, eu fui diagnosticado, medicado com Lítio.
Ela ainda está acariciando meu ombro com o mesmo braço que estou a acariciando, absorvendo cada palavra minha. Aperto meu queixo e olho para o teto quando rolo nas minhas costas e me esforço em continuar. — Meu pai... era difícil para mim lidar. Olhando para ele. — Por quê? Seu pai te ama — diz ela, confusa quando se senta para olhar nos meus olhos. — Sim, mas não era o que ele queria para mim. Ele também tem. — Sento-me e torço a minha boca, lembrando-me do dia em que meu pai soube sobre mim. Pior dia de merda da minha vida e eu estou muito feliz por nunca me lembrar novamente. —Desencadeou a dele. Eu não poderia foder com o fato de que eu era uma grande decepção para meu pai. Que seu filho perfeito acabou por ter a única coisa que ele não queria que ele tivesse. Ela engole, e eu empurro a memória distante. — É difícil viver com o pior medo do seu pai. Levei algum tempo nos remédios para me estabilizar. Olhá-lo nos olhos e dizer que eu não quero ter isso, mas eu vou levá-la. — Sorrio para ela e ajustar seu nariz, rispidamente digo: — Eu vou cuidar da minha cadela. Ela ri. — Racer! Eu rio também, agarrando-a pelo crânio e puxando-a para mais perto. — Ei. Nunca se preocupe comigo. Esta cadela é minha. — E quando não é? — E quando não é... eu entendo. É para isso que meus medicamentos são — eu digo a ela, acariciando sua bochecha. — Existe alguma maneira que eu possa saber quando você foi... desencadeado? — Eu vou te dizer — asseguro-lhe. — Me promete? Olho para ela, em seus olhos, e vejo meu pior medo refletido de volta para mim. Que um dia, alguém que eu amo não entenderá isso,
não será capaz de viver com isso, tenha paciência com isso e vá embora. — Não vai ser bonito— adverto. Ela balança a cabeça, um brilho nos seus olhos dela. — Estou acostumada a você não ser bonito, você já iu seu rosto feio, Sr. Tate? Sorrio. Então aperto minha mandíbula e cubra sua bochecha com a palma da minha mão, olhando para ela. — Se eu disser ou fazer qualquer coisa para te machucar, Lana... — rosno, meus olhos se estreitando. — Você não vai. Espero que sim. Fodidamente oro para isso. Não, eu vou fazer isso. — Nunca sinta pena de mim. — Nunca. Bico sus lábios, recompensando-a com a minha língua. — Venha aqui — eu calmamente convoco. Ela deixa cair o lençol e desliza para baixo dele, sua pele nua cora contra a minha, me deixando todo excitado e com tesão. — Como foi que a sua mãe levou quando ela descobriu sobre o seu pai? — Ela pergunta. — Ela já estava muito apaixonada por ele para se importar — diz ele. — Eu posso entender — ela murmura. Ela distraidamente beija meu mamilo enquanto fala, olhando para mim inocentemente como se ela não percebesse o que acabou de fazer ou fodidamente dizer. Porra, o que essa merda faz para mim. Faz minhas bolas doerem, meu pau inchar ainda mais, e meu peito parecer como se ele tivesse dobrado de largura. Tomo as em suas feições enquanto espera pela minha resposta, e ela nunca vai fodidamente saber o quanto eu quero isso. Como eu
nunca pensei que eu iria querer isso até que ela bateu no meu maldito Mustang cereja. Pensei que seria melhor ser um solitário, correr, viver a vida só, não fazer ninguém me amar no trajeto. Então ela aconteceu, e tudo o que posso pensar é essa garota e quanto eu quero cuidar dela. Foda-se, essa garota, minha garota, cuida de todos — e eu quero ser o único que cuida dela por escolha. Pressiono minha boca na dela e abro seus lábios com os meus, alisando as mãos pelo seu corpo, meu pau continua a se mexer com avidez enquanto ela geme suavemente sob meu beijo. Estou dando-lhe um beijo e feroz porque completamente nu, descobrindo a minha alma aqui.
sinto-me
Nunca fui tão fodidamente real com uma garota na minha vida. Pela primeira vez na minha vida. Nu como foda diante da garota que eu quero. Querendo que ela me desejasse de volta. Deixando-a vislumbrar todas as facetas que me compõe. E esta menina pressiona seus lábios de volta nos meus, o seu corpo mais perto contra o meu, pressionando um beijo quente na minha covinha. De todas as coisas. — Você é maravilhoso, Racer Tate — diz ela enquanto desliza as mãos em volta do meu pescoço e me pressiona mais perto como se precisasse de mim como o ar. Como se ela precisasse de mim como eu preciso dela e preciso estar dentro dela agora. — Eu sei — digo rouco, só para provocá-la, mas talvez eu estou mentindo, porque nada nunca é tão maravilhoso, eu ainda não me sinto no meu maldito melhor, como esta menina de olhos verdes, levando-me para o meu valor real, e ainda querendo mais.
— Estamos mudando isso agora. Assisto Racer em nossa barraca, seu traje de corrida a meio caminho do seu corpo, o cabelo em pé após uma sessão de treino, e ele está se aproximando de Adrian enquanto ele aponta o motor e lhe dá algumas especificações. — Que merda você quer retirar? Por que diabos você está mudando essa merda uma hora antes da qualificação? Racer ri e dá uma tapa nas costas com confiança. — Faça. — Tate — ele chama enquanto Racer avança para pegar uma garrafa de água do refrigerador. — Eu estou apontando para outro record da pista — diz Racer calmamente, voltando depois de tomar metade da garrafa de água, olhando para o motor enquanto Adrian e os mecânicos começavam a trabalhar nas mudanças que ele quer. Eu também estou com um pouco de sede. Mas não de água. Acho que quando meus irmãos me mandaram mantê-lo longe de problemas, a ideia não era manter Racer Tate entretido com o meu corpo. Mas, meu corpo parece muito entretido sentindo o seu. De sentir as mãos correndo mim, deixar seus olhos me olharem de uma maneira que nenhum cara jamais olhou para mim.
Cresci com quatro irmãos, e minha mãe nem sequer me deixava sair para o café da manhã no meu pijama. Eu sempre fui bastante modesta a esse respeito. Enquanto andavam sem camisa e de cueca, eu nunca realmente fique de calcinha na frente de um cara. Mas esse cara me faz ávida por aqueles olhos dele, a maneira como o azul se transforma em um pouco mais elétrico quando ele olha para mim, e eu sou um tanto tímida com a ideia desses olhos me vendo, e, ao mesmo tempo, eu estou animada com isso. O que eu realmente sei sobre BP? O que eu sei sobre doenças mentais, exceto que é preciso ter vidas, que é difícil para todos, para as famílias, para aqueles que sofrem. É assustador, e faz com que a garota assustada em mim, que perdeu um ente querido e tem medo de perder outro a cada dia, quer ficar longe — essa é a verdade. Eu sou apenas humana e ninguém quer ver o fogo e voar diretamente para ele, exceto as mariposas que não o conhecem melhor. Eu não sou uma mariposa, eu sou uma garota, e ele não é apenas bipolar, mas um piloto. E, no entanto, não importa o quanto eu racionalize, a verdade é que não tenho escolha, não quando eu já estou apaixonada ele. Estou presa — impotente e totalmente — no incêndio irresistível de Racer Tate. Eu quero mais encontros com ele, como o que tivemos na noite anterior que eu achei sua garrafa pílula. Onde falamos e comemos em um pequeno café de rua, roubando toques só porque eu estava tão preocupada com meus irmãos passassem. Eu quero descobrir cada segredo seu, descobrir o que ele faz. Eu quero fazer uma bíblia do seu corpo, uma enciclopédia de seus músculos e ossos, cada detalhe registrado, analisado e guardado para mim para apreciar e reviver, mais e mais. Eu quero fazer o que fizemos ontem à noite, de novo e de novo e de novo. O problema é que meus irmãos parecem estar percebendo que algo está acontecendo, e eles estão sendo... bem. Eles estão sendo meus malditos irmãos.
— Lana costumava ser um bebê muito exigente — Clayton diz a Racer enquanto comemos em uma grande mesa na barraca. — Até a minha mãe disse que ela nasceu com tudo. Refluxo ácido, cólica, ela nasceu com tudo isso, certo Drake? — Diz Clayton. — Sim. Nós nunca quisemos dormir perto dela, porque ela nunca deixou alguém fechar os olhos. Racer apenas olha para mim, uma sobrancelha elegante que sobe interrogativamente, e faço cara feia para os meus três irmãos, mesmo que Adrian que não disse nada. Ainda. — Pare de contar a Racer o que há de errado comigo — sussurro-silvo para Clayton, chutando Drake debaixo da mesa também. — Veja — Clayton ri, sem se incomodar em sussurrar. — Agradeça-me, não estamos dizendo a ele como você era durante seus primeiros meses. Mal-humorada, cólica e mastigando a cabeça de todos. Racer agarra sua bebida, a poucos passos de distância, disparando aos meus irmãos um olhar forte. — Bom modo de impressioná-lo. — Eu o fuzilo com os olhos, observando-o ir para o motorhome. — Essa é a coisa, Lane. Por que você não está sendo fria e distante como você faz todos os outros caras — diz Clayton. — Ele está na nossa equipe! E ele é... — Impeço-me de dizer mais. Meus irmãos estão me observando. Eu acho que eles suspeitam. Eles parecem irritados e protetores. Eles estão tentando assustá-lo? Começo a ficar irritado. — Cale a boca, Clay e Drake, e você cale a boca também — eu disse a Adrian. Adrian levanta as mãos na defensiva. — Eu não disse merda nenhuma. — Você está tentando assustá-lo! — Pego o meu sapato e jogo na mesa, derramando sua comida. — Vocês são idiotas absurdos! — Eu jogo o outro, e eles riem enquanto dirijo-me para o motorhome.
Racer está pegando seu telefone e seus fones de ouvido. Ele parece chateado. — Ei — eu digo. Ele aperta o queixo e joga os fones de ouvido e o telefone de lado. — Faça-me um favor — ele rosna, sobrancelhas arqueadas. Ele anda um pouco, rachaduras seus dedos, e rodas ao redor. Ele enrola a mão no meu pulso e aperta-me, seu olhar penetrando-me por todo o caminho até as profundezas da minha alma. — Nunca os deixe tratála como isso. — Eles são meus irmãos, é isso que eles fazem. — Nunca os deixe falar de você assim. Abro minha boca, então a fecho. — Eles estavam tentando assustá-lo longe — suspiro. Ele olha para mim, seus olhos se estreitaram. — Além disso, por que você se importa tanto.? — Porque você é minha — O que? — É isso mesmo — ele rosna, ainda está bravo. — Racer... — Eu começo a rir, e ele olha para a minha boca, e eu paro de rir, porque eu quero beijá-lo tão duro demais que meu gloss vai estar toda aessa sua boca sexy. — Eles estão dizendo tudo isso porque, obviamente, podem dizer isso, que eu... que estou obcecado com tudo sobre você. Seus belos olhos e seu corpo quente, sua personalidade e apenas... quem você é. Ele sorri um pouco, me estudando com esses olhos intensos. — Venha comigo novamente. Vamos sair para dirgir. Apenas você e eu. Alguma musica. A Brisa. Não se preocupa com o mundo. — Seus lábios inclinam maliciosamente, e o meu também. — Ou você terá cãibras ou cólica? — Não, nenhuma cãibra ou cólica. Acabei de ter meu período, então não estarei ovulando até, bem, mais uma semana ou mais... — Eu paro.
— Eu tenho uma irmã, eu sei tudo sobre ciclos. Ela e a mãe falam sobre isso na mesa de jantar. Eu rio e imaginando ele e o seu pai apenas se suportando. — Vocês dois se dão bem? — Eu acho. Sinto-me protetor com ela. Ela é mais nova do que eu. — Você a trata como um bebê como os meus irmãos? — Talvez. Não quero dizer. — Ele me olha com uma intensidade íntima. — Você é muito regular? Concordo. — Po... por que você pergunta? Seus olhos estão muito escuros. — Você não está pensando em ter seu caminho comigo sem nenhum... um... — Eu quero entrar dentro de você. Eu acho que meus ovários apenas estremeceram. — Eu quero colocar meu selo em suas paredes. — Ele sorri e começo a transpirar. — Nós... vamos ver. Sento-me em seu colo, e começo a perceber que algo muito difícil está crescendo debaixo de mim. E crescendo ainda mais. Eu o ouço — eu realmente o ouço — o som que faço quando engato a minha respiração, meus olhos voando para o dele. Ele olha para mim, com os olhos um pouco encapuzados. — Não pode evitar — um sorriso sorridente toca seus olhos e eu quero beijar o sorriso nos seus lábios e naqueles olhos também. Engulo nervosamente, estendo a mão e coloco minha mão na curva quadrada de seu ombro, segurando seus olhos. Seu sorriso vacila, e seus olhos escurecem como a meia-noite. Assisto como seu pomo de Adão se move enquanto ele engole também, seu olhar caí e fixa nos meus lábios. Ele puxa-me perto, seu nariz quase contra o meu.
— Estou começando em P2 hoje. P2 tem de ser mais do que beijar. — Você apenas tem a autoestima mais saudável do que qualquer pessoa que eu já conheci. — Eu posso ser muito teimoso demais — rosna, com os olhos brilhando maliciosamente. Ele pisca. Ele levanta a mão e a vira, beijando suavemente o centro da minha palma. Estou tão surpresa que eu ouço a minha boca abri em um suspiro, mas minha garganta parece não liberar o nó na garganta, ele fica preso em algum lugar no meio, quando sua língua se move para fora para me lamber. Lentamente, olho para a sua cabeça inclinada, a cabeça com cabelo bagunçado, seu perfil esculpido, os olhos entreabertos enquanto ele saboreia a palma da mão como se eu fosse o mais delicioso pedaço do planeta. — Racer... — Eu começo. Ele roda a língua no centro, em seguida, a arrasta pela pele sensível no interior do meu pulso, onde ele pressiona ambos os lábios e sua língua molhada quente naquele ponto no meu pulso. Eu nunca fui seduzida por um cara, ou já fui desejada assim por um cara. Não posso me mover e estou paralisada pelo prazer enquanto eu simplesmente a observo, lutando contra o desejo de aproximar a minha cabeça e acariciar o topo da sua cabeça, empurro seu rosto para trás de modo que em vez da sua língua lamber meu pulso, está lambendo dentro de mim, dentro da minha boca. Estou salivando por esse cara e tão excitada que estou de repente fazendo exatamente isso, seguindo o impulso de soltar a minha cabeça e empurrar seu rosto de volta, e quando ele se vira, seu queixo duro raspa contra minha bochecha e então... então a suavidade de sua boca está pressionando contra a minha e eu estou pressionando de volta tão duro. Estou tremendo tanto, meu corpo está sacudindo um pouco, mas meus braços travam em torno de seus ombros largos e eu me pressiono mais perto, sentindo-me como se ele fosse a única coisa
que vai dá a aparência de equilíbrio agora, que vai me dar alguma sensação de equilíbrio agora. Nossas bocas se movem, simultaneamente, a sua abertura mais ampla e indo mais lenta do que a minha. Seu peito é um muro contra os meus mamilos franzidos e sua força é como um manto em torno dele, em torno de nós. — Oito horas esta noite, baby — diz ele, bicando meus lábios como um finale. — Sim, querido — sussurro de volta, bicando-o de volta. A expressão dele desliza, e em vez de indiferença ou arrogância, sua expressão revela a crueza de sua necessidade. Ele faz algo para mim; vendo que ele me quer assim. Ele parece perder o controle e me puxa para mais perto, mais profundo em seus braços. — Você me ligou como nada na minha vida, Lana — ele rosna. — Nem mesmo Kelsey. Ele sorri, os olhos dançando. — Ela é a segunda. Mas sim. Nem mesmo ela. Ou Dolly. Seu sorriso contagiante me faz sorrir e afasto-me livre, suando da cabeça aos pés, meus dedos enrolando quando eu saio do motorhome, assistindo meus irmãos me observarem indo embora. Eu o xingo, vendo seus sorrisos desaparecerem quando o meu próprio aparece. Intimidações.
Nós atravessamos as ruas de Londres, o vento nos nossos cabelos, antes de me estacionar em um penhasco com vista para o Tâmisa. — Tudo bem, venha aqui, Lana. Ela pula para fora do conversível e caminha para a frente enquanto retiro a comida e um refrigerador de bebidas do portamalas. Coloco-os e puxe-os para mim. Ela parece curiosa, enquanto me vê abrir uma garrafa de vinho, do tamanho perfeito para uma pessoa, e me dá um sorriso tão lindo quando eu entrego a ela. — Faz tempo que alguém cuidou de você por escolha — explico, deixando cair um beijo em seus lábios. Mexo no meu telefone, configurando-o para tocar música via Bluetooth. Percorro minha biblioteca procurando uma das que eu sei que ela gosta. Reproduzo Favorite Record e aumento o volume do carro. Seus olhos se acendem quando começa a tocar, e ela parece impressionada. — Você lembra. — Eu presto atenção. Ela cora rosa. — Este é um lugar tão agradável. — Ela olha ao redor do rio e as luzes da cidade de Londres.
— Eu lhe disse que você iria sair comigo e nunca mais será o mesmo. — Ha. — Ela revira os olhos, e eu estou rindo e tentando empurrar o cabelo para trás. — Eu estou em você, garota — diz roucamente, deslocando-me para olhar em seus olhos. — Sim? — Ela suspira. — Você sabe disso — eu digo, descendo para beijá-la, mas antes que eu faça, eu me forço a segurar e provocá-la. — E porque eu estou claramente varrendo você de seus pés, pensei que era justo avisá-la de alguns dos meus traços mais desagradáveis. — Oh, uau, obrigado, isso é atencioso. Começo a contar nos dedos. — Eu sou tenho um sono muito leve, e eu gosto do quarto tão malditamente frio que nem um necrotério poderia competir. Eu também sou teimoso como merda; eu sempre tomo o meu caminho. — Você vai conseguir o seu caminho com o campeonato? — Ela provoca. — Me veja tomar o meu caminho. — Eu sorrio. Ela ri, seus olhos brilhantes e inundados de felicidade, suas bochechas tão cor-de-rosa que eu posso notar seu rubor no escuro. — Estamos indo bem com o campeonato — diz ela, colocando a garrafa de lado. — O segundo lugar não é bom o suficiente — digo, olhando para o Tamisa. — É o primeiro ou não é nada, tanto quanto eu estou preocupado. Ela me olha com admiração, depois para a cidade enquanto ela puxa os joelhos até o queixo e toma um gole de seu vinho. — Clark vai jogar sujo. Encolho os ombros, tomando um longo gole da minha garrafa também enquanto me inclino para trás em meus cotovelos. — Eu posso jogar de todos os tipos de maneiras. — Você sempre quis correr?
— Sempre. — Eu olho para ela. — Desde que eu era uma coisa pequena, eu ficava obcecado com os carros. Os ruídos que eles fazem, foda-se, me acendem — eu rosno, e ela ri, seus olhos pesados. — Você quebrou a lei por anos apenas para que você pudesse fugir para corridas. — Não tenho vergonha disso. Ela está quieta. — Isso ajuda com a BP? — Eu acho que sim. Ela assente e sorri tristemente. — No ano em que você foi diagnosticado, acho que foi o ano em que David morreu. Nossos olhos se encontram. A minha garota. Ela é MINHA garota. E ela ainda está machucada e não posso fazê-lo desaparecer. — Desculpe — digo, endireitando-me. Talvez ele estivesse destinado a amá-la por um tempo, mas eu estou amando-a para sempre. Deslizo meu braço e puxo-a para perto, e aumento o volume do meu telefone, e o volume do carro aumenta. Puxo-a para o meu peito, e ela coloca a garrafa de lado e aconchega-se perto de mim, e rosno contra seus cabelos. Meus sentidos aumentam com o cheiro viciante dela, senti-la, olhar para ela. Eu só quero mais. Eu sei que quando você está em uma situação de vida ou morte, seus sentidos são claros, sua mente é afiada como foda, cada detalhe armazenado em sua mente porque um desses detalhes pode significar a diferença entre a vida e a morte. Acontece quando estou correndo. Acontece quando ela está por perto. Porque cada detalhe dela, cada maldita palavra, tudo sobre ela, é uma fodida vida. — Eu quero provar você — digo rouco em seu ouvido. Os olhos dela se alargam.
— Eu quero a sua boceta derretida embaixo da minha boca e do resto de você, também. Puxo sua saia até a cintura, revelando sua calcinha de renda de cor violeta. — Racer. — Ela está tremendo. — Você gostaria disso, Lana? — Eu acho que sim. — Então pegue minha mão, querida. Continue. Pegue e me mostre seus lugares favoritos, mostre aos meus dedos. — Ela faz. Agarrando meus dedos até os mamilos. Eu rosnando, espremendo. — Agora a minha boca. Ela pega minha cabeça e a guia para a sua barriga. Coloco um beijo lá, traçando sua barriga com minha língua. Ela engasga e guia minha cabeça ainda mais baixo, separando as pernas. Me afasto e sorrio para ela, alisando as calças com meu polegar. Ela está tremendo quando me vê voltando para aqueles cachos suaves e doces. Eu a lambo. Uma longa lambida. Ela sopra e se move embaixo de mim, aproximando-se e me ajoelho diante dela; Eu a agarro pelos quadris e parte das pernas, deslizando para baixo para enterrar minha boca em seu sexo doce como pêssego mais uma vez. Desta vez eu não vou tomar ar; não quero, porra. Arrasto minha língua para cima e para baixo, seu gosto viciante. Perfeito. Fodidamente porra. Ela cheira a uma menina quente, minha menina quente, e tem um gosto melhor do que a chuva fresca. Eu mergulho minha língua dentro, mais profundo e mais duro, a minha fome crescendo a cada gosto. Seus quadris começam a balançar para cima, e Lana está beijando o topo da minha cabeça, respirando mais rápido e mais difícil quando minhas próprias respirações começam a acelerar.
Ela se contorce e tenta fechar assuas pernas — ofegante e rolando a cabeça na grama, fora de controle. Ergo mais as sua pernas abertas e movo minha cabeça, lambendo e chupando, sentindo o seu início para gozar quando me deito sobre ela, arrumo o meu pau revestido de jeans em cima do seu centro, e a beijo-a quando roçamos um no outro, está malditamente quente para ela resistir quando ela goza embaixo de mim. Eu gozo com ela. Lana engasga enquanto e recupera, recuperando o fôlego, e puxo sua calcinha de volta ao lugar e ajudo-a a se endireitar, enquanto a observo. Ela está cor rosa e olhos nublados, e arranco a grama de seus cabelos, sorrindo enquanto sorri timidamente para mim. — Uau — diz ela. Ela se senta, seu rosto suave após seu orgasmo, seus cílios ainda pesados — seu olhar impressionado. — Deus, esses olhos — eu digo, agarrando seu rosto. — Eles são apenas verdes — ela diz com uma risada suave, aconchegando sua bochecha na minha palma. — Eles são tudo. Tão fodidamente expressivos que você nem precisa dizer uma palavra para se saber exatamente como está se sentido. — Mesmo? — Sim. — Como eu me sinto agora? — Você está se divertindo. — E? — E você ainda está quente para mim. Não importa quantas vezes eu faça você gozar. — Oh, uau, isso é tão honesto. — Ela ri e revira os olhos. — Você está se apaixonando por mim, Lana. O sorriso dela desaparece.
— Não sei se devo avisá-la novamente para ficar longe, mas qual é o objetivo? Eu só perseguirei você. — Sorrio para ela, balançando a cabeça em alerta. — Eu não vou deixar você ir. — O quê? — Ela zomba. — Racer, sério, sua confiança não conhece limites. — Eu sei o que eu sei. — Você não sabe merda. — Ela franzi o cenho e se desloca, deitando no chão e franzindo o cenho para o céu. Apesar da carranca, um sorriso começa a puxar seus lábios. — Eu vou te contar um segredo, Lana. Com curiosidade aguçada, ela olha para mim e volta a se sentar, seus olhos dançando, não importa o quanto ela tente esconder isso de mim. — Eu vou me casar com você — eu digo. — Isso esta certo? — Isso é absolutamente certo — eu acredito, — e você vai adorar cada segundo de ser minha esposa. — Isso esta certo? — Isso está além do certo, bebê. Ela se inclina para a frente, sua respiração na minha boca. — Eu vou te contar uma coisa, Racer — ela diz, sem fôlego quando ela olha da minha boca e para mim. — Continue apontando para a lua, e talvez um dia, você vai pegar uma estrela. — Baby — eu digo, segurando a cabeça e nivelando meus olhos sobre os dela, — eu estou apontando para pegar a pior motorista do mundo. — Racer! Eu rio, e ela suspira, enquanto se deita novamente. — Ainda estou procurando o melhor motorista do mundo. Levanto minhas sobrancelhas significativamente — faço um tsk e agito minha cabeça, um sinal de que ela deveria saber melhor. Então pego meus braços em cada um de seus lados e me inclino sobre ela, meu nariz no nível do dela.
— Olhe nos meus olhos e você vai encontrá-lo — eu acotovelo. Seu peito começa a subir e a descer. — Você já o teve dentro de você... — Agarro onde ela está mais quente. — Você o tem aqui. — Dou um aperto, depois deslize minha mão para cima, sobre o vestido e coloco minha mão no seu peito esquerdo. — E aqui. Os olhos dela estão brilhando e eles se alargam, um pouco assustados. Neste ponto, eu trabalho até está quente, e meu coração está batendo como um tambor enlouquecido no meu peito. — Você me ama, Lana — eu digo. Os olhos dela começam a brilhar, e ela começa a chorar. Estou confuso. Sento-me por um segundo quente, observando as lágrimas começarem a fluir enquanto Lana tenta apagá-las. — Ei, eu amo você. — Eu estendo a mão para pegar seu pulso e evitar que ela seque suas lágrimas. Em vez disso, eu uso minha mão livre para fazê-lo e olhar em seu rosto. — Eu nunca amei nada tanto assim na minha vida. — Eu só disse ―eu te amo‖ para minha família e David. — Suas lágrimas continuam caindo nos meus polegares. — Você não precisa dizer isso agora. Eu sei. — Aperto meu maxilar, mantendo o rosto em minhas mãos. — Eu sei. Ela deixa cair o rosto e começa a recolher o lixo. — Leve-me de volta ao hotel. Eu a paro. — Eu não vou te machucar. Ela levanta a cabeça. — Você pode honestamente me prometer isso? Eu olho para ela, algo no meu peito está em um terreno instável. Minha voz fica áspera e na defensiva. — Você tem medo de eu vá machucá-la ou que você se machucaria porque sou bipolar Lana? Ela ignora minha pergunta e entra no carro.
— Leve-me para o meu quarto, por favor. Bato a porta do seu carro, furioso. Subo no lado do motorista, e Lana olha pela janela enquanto voltamos para o hotel, mantendo esses olhos para longe de mim. Depois de caminhar com ela no seu quarto, volto para o meu, uma espiral negra aparece sobre mim enquanto eu luto para não ser sugado. Raspo a minha mão no meu rosto, olhando pela janela, sem dormir, meu maldito coração no corredor e a poucas portas de distância, chorando e com dor porque ela me ama.
Deito e viro-me a noite toda. Eu o odeio. Eu amo ele. Ele levou todas as minhas memórias de David e as substituiu com as dele. Todo o meu amor e colocar meu rosto sobre ele, sua aprovação sobre ele, agora quando eu penso em David... uma covinha aparece em seu rosto, seus olhos castanhos ficam azuis brilhantes e vivos, e seu cabelo castanho claro se torna selvagem e espetado e preto . Enviei-lhe um texto no meio da noite: Me desculpe, eu só preciso de algum espaço para pensar. Lana E doeu que ele respondeu imediatamente com um curto OK, porque ele só confirmou o fato de que ele não estava dormindo também. Eu estou em um estado cansado e altamente ligado na manhã seguinte, quando eu o vejo na nossa barraca no lado da pista, parecendo afiado como sempre em seu uniforme de corrida preto, com a bandeira dos EUA costurada em seu cinto, e seus novos logotipos de patrocinadores reunidos em todos os braços e peito musculares — e ele parece ser tudo o que eu possivelmente desejaria, e como nada que eu poderia ter me imaginado ter, e eu não sei se eu quero puxá-lo para o motorhome para dizer-lhe que ele está certo, que ele está certo e que eu sou uma grande covarde, ou não sei se quero fugir.
Ainda não fugi, embora. Eu o bebo quando ele se senta em uma mesa com o mecânico e ri de algo que Adrian diz, e então eu o vejo virar a cabeça para me ver, dobrar as pernas enquanto ele saí da mesa e se levanta quando ele agarra dois cafés para perto e trazendo-os com ele. Meu coração batalha mil e uma vezes. — Bom dia. — Sua voz é rouca. — Bom dia. Ele me entrega uma xícara de café, e eu ri e estendo o dele também. — Eu trouxe um para você também. — Nós vamos continuar trazendo um ao outro café até que um de nós o pegue. — Você começa primeiro. — Não. Você primeiro. — Ele ajusta o nariz e pisca. — Não consegui dormir. — Eu também — digo, sem fôlego. — Eu tenho corrido em um grande número de grandes prêmios, e ainda não consegue admitir que sou o melhor motorista do mundo. Ela não vai fazer isso. — Ele balança a cabeça. — Meu mustang está em St. Pete, esperando para ser consertar. — Você bateu e tenho certeza de que já foi consertado. — Tivemos um acordo — diz ele. — Você está se afastando de mim? — Não. Você está? — Eu nunca me afasto de nada — ele diz, me dando um olhar que diz que eu sou dele, que ele será paciente, que ele vai esperar. Eu quero conversar com ele, mas estamos indo incríveis nos pontos do Campeonato, lutando pelo segundo lugar com o segundo motorista do Clark, e já está indo além dos meus sonhos mais selvagens e da minha família.
Eu não quero trazer minhas coisas pessoais aqui e despejo todas as coisas da pista, então eu seguro e tento o meu melhor para manter todos à vontade — e a equipe trabalhar no seu melhor. Então, eu limpo minha garganta e digo: — Você tem seis entrevistas após a quali. — Estou ligado nisso. Ele olha para mim por um segundo, um olhar que é secreto, frustrado, determinado e derrete os meus ossos, e então eu vejo-o com uma pontada de desejo enquanto ele vai se preparar para dirigir como o diabo de olhos azuis que ele é. Ele tem uma grande sessão de qualificação, vindo P3, de modo que é onde ele vai começar a corrida. Corro para onde ele está com a imprensa, levando o seu boné de patrocinadores. — Você esqueceu isso! — Eu digo sem fôlego enquanto me aproximo e coloco-o em sua cabeça, e as câmeras parecem amar ao notar a maneira como ele olha para mim por um segundo extra. — Você e sua equipe parecem se darem muito bem, Racer, você acha que tem alguma coisa a ver com o seu desempenho maravilhoso até agora este ano? — Lana é o meu amuleto da sorte — diz ele, e eu estou ficando da cor de um pimentão vermelho quando me afasto, olhando para trás só para vê-lo continuar com suas próximas entrevistas — e é quando eu percebo que ele está tocando com seus dedos nos meus lados. Meu olhar paira sobre os dedos longos e fortes, inquietos por uma batida mais antes de me repreender por ficar obcecada por ele, tudo sobre ele e ir embora.
Desde Racer teve a P1, eu observei que todos os outros pilotos (exceto Clark) estão perseguindo ele, pedindo-lhe para sair, tomarem umas bebidas, etc. Eu juro que todo mundo está vendo Racer como seu próprio bilhete para o pódio . Como se fazer amizade com ele, de alguma forma, fosse obter alguma de sua sorte para passar para eles. Corrida é um esporte supersticioso. Rituais pré-corrida e amuletos são uma norma. Porque todo mundo sabe que para vencer, você não só precisa de um bom carro e uma quantidade insana de talento, você precisa do universo para sorrir de cima de você. Até agora, Racer não só mostrou que tem um talento incrível, muita coragem, e um carro forte, mas ele também está mostrado ser o menino de ouro dos anjos. Parece que Racer finalmente cedeu aos seus avanços. Ouço-o concordar em ir a uma festa na casa de Jay, um dos pilotos. Considerando que Jay é um piloto das três principais equipes de corrida e ganha um salário nos oito dígitos, ele tem uma cobertura em um bairro de prestígio de Londres, incluindo uma piscina no último andar e um terraço com vista para a cidade e, aparentemente, haverá DJs, uma pista de dança, e um monte de meninas e bebida. Meu estômago se agita pensando em Racer aparecendo lá sozinho, parecendo absolutamente comestível com seus olhos sensuais e cabeça escura de cabelo. Eu não posso suportar a ideia de ter meninas jogando-se sobre ele, oferecendo-lhe o mundo e mais entre as pernas. Não. Isso não pode fodidamente acontecer. Naquela noite, eu me vejo quase como se eu estivesse tendo uma experiência extracorpórea: Vejo-me levantar da cama, pegando minha bolsa e serpenteando para fora do meu quarto como uma mulher — uma bala apontada diretamente na porta de Racer Tate. Eu só vou dizer-lhe que não há nenhuma maneira que ele vai lá sozinho sem mim porque eu preciso ter certeza que ele permanece fora do problema e voltará para casa em segurança. Besteira completa, eu sei. Mas eu não me importo. Eu preciso ir com ele.
Bato na sua porta e ele a abre com uma toalha envolta em seus quadris e seu cabelo espetado com gotas de água penduradas até o fim. Eu juro que meu queixo caiu uma polegada. Ele é um homem misturado com animal, músculos misturado com perigo, sexo misturado com sedução. — Ei, você. — Ele sorri para mim. Tomando seu tempo doce para me olhar de cima e para baixo em meus shorts de corrida preto e camisa da equipe HW. — Eu... Eu só queria perguntar se você queria enviar o seu traje de corrida para a limpeza a seco. Racer apenas franze a testa. — Você ainda está trabalhando a esta hora? — Eu... — Eu só olhar para ele. — Eu sinto que estou me afogando em todo este espaço. Eu não consigo respirar, não consigo comer, eu não nos quero lutando mais — eu imploro. Ele está em silêncio por um momento. — Eu não quero que estejamos — diz bruscamente. Ele sustenta um ombro musculoso no batente da porta e me olha em silêncio. — Então — eu suspiro. — Então — ele repete, sua voz profunda baixando uma oitava. — Você vai ficar aí e me fazer ir buscar você, ou você está vindo aqui? — Ele pergunta. Eu não sei por que meu coração se emociona porque esperava que fôssemos compensados, mas o olhar nos seus olhos, como se ele ainda estivesse um pouco frustrado pelo que aconteceu, mas estava mais ansiosa para colocar esse momento no passado, que fico para mim. Começo a caminhar para a frente, e ele me observa o tempo todo, fazendo meu coração saltar cada vez mais. Antes de alcançá-lo, suas mãos atiram para fora, e ele me leva para o seu corpo duro, acaricia minha orelha e rosna:
— Você vai parar de colocar paredes para mim — ele exige. Aceno com a cabeça, sem fôlego. Ele sorri um pouco, olhando minha boca enquanto ele desliza sua mão na minha cintura, agarra minha bunda e aperta-a enquanto me aproxima para me dar um beijo em mim que põe fogo da ponta dos pés e a ponta do cabelo — e tudo mais. — Você está louco por eu não querer falar sobre isso? — pergunto. — Você me fodeu, garota — ele diz, tomando meu queixo entre o polegar e o indicador e olhando penetrantemente em meus olhos. — Desculpe — digo. — Você é muito mais do que eu já ganhei. Há a menor inclinação para cima em seus lábios, e ele quase sorri enquanto me aproxima. Prendo o rosto no peito dele. — Eu estava planejando ir buscá-la às nove. Há uma festa na casa de Jay na cidade. Por que você não vai entrar em algo sexy, eu vou busca-la em uma hora. Ele se vira e sai antes que eu tenha tempo de encontrar algo inteligente para responder, e eu fique enlouquecendo com o que vestir. Apresso-me em voltar para o meu quarto de hotel, e arranco minha mala para procurar algo para usar nesta festa elegante. Eu sei que as meninas com as quais os pilotos passam são sempre modelos e lindas, e não quero usar nada menos que espetacular. Eu quero algo quente, mas chique e elegante. Eu não quero que nenhum dos pilotos tenham ideias e isso sempre me deixa desconfortável para fazer com que eles me evitem. Isso me faz sentir como se eles não me levassem a sério. Mas eu também quero que o Racer me veja. Eu não sei por que isso me deixa tão excitada — para sentir esses olhos azuis em mim. Paro em um vestido de seda nua e me sinto sorrindo. Está perfeito. Costa nua com um decote alto amarrado com um arco na parte de trás do meu pescoço, deixando dois longos fios de seda pendurados em minhas costas expostas. Está um pouco acima do joelho, mas o material se agarra como uma segunda pele.
Racer, querido, você vai morrer. Pego minhas ferramentas de cabelo e enrolo meus cabelos nas pontas, então passo minhas mãos por eles para dar ao meu cabelo um look bagunçado para combinar com o vestido de seda. Eu não escolho muitos acessórios, mas eu adiciono meus brilhos de perolas usuais em minha orelha e agradeço meu único par de sandálias tiras que uso para os eventos importantes de corrida. Aplico o blush, o rímel e um pouco de sombra apenas na parte superior da pálpebra, em seguida, coloco um pouco de batom rosa escuro sobre meus lábios. Quando estou pulverizando um pouco de perfume no meu pulso, ouço uma batida na porta e quase tropeço com os saltos para responder. Abro e lá estava o Racer, com calças pretas e a camisa social branca, os punhos enrolados, uma pequena corrente de platina que eu nunca tinha visto antes reluzir em sua clavícula exposta. Urgh, não posso tomar esse homem. Toda vez que o vejo, quero escalá-lo como uma árvore e embrulhar minhas pernas ao redor dele como vinhas. Eu não sei se para abraçá-lo ou deixá-lo foder a merda fora de mim, porque o olhar que ele tem agora me diz que ele está pensando só isso. Seus olhos parecem primitivos enquanto ele olha para minha barriga, depois meus seios, depois para as minhas pernas, e na minha cara de novo. Eu vejo suas mãos em punhos apertarem-se em seus lados e os tiques em sua maxilar. — Foda-se, você está tentando me matar — ele rosna. Sorrio e giro um pouco, apenas para irritá-lo, e não sei o que aconteceu comigo, mas quando coloquei esse vestido e vi-o parecer tão delicioso, decidi aposentar toda a hesitação. Ele é tudo o que eu quero. Esta noite é a minha noite de folga. E a mesma é dele. Ele vem para mim e envolve sua mão em volta do meu pescoço, olhos azuis olhando intensamente para mim antes de cair no meu peito. Ele coloca um beijo no meu colo e esfrega o nariz de um lado para o outro, antes de lamber um pequeno caminho na divisão do meu pescoço e do maxilar até os meus lábios.
— Vamos — ele murmura.
Chegamos ao apartamento de Jay em Londres e os pilotos já estão lá, se misturando e bebendo com os seus encontros da noite. Algumas dessas mulheres têm mais de seis metros de altura22 e estão vestidas com a última moda europeia. Alguns dos pilotos vieram sozinhos, mas a maioria deles veio com garotas a reboque. No momento em que Jay abre a porta, ouço os garotos basicamente clamarem para cumprimentar o homem ao qual estou diante. — Racer, cara, parece bem! — Eles batem-lhe para dar-lhe boasvindas, e Racer me puxa para o lado dele com a mão na minha. Os motoristas estão tentando apertar a sua mão ao mesmo tempo, então pego minha mão livre, percebendo-o franzi a testa para mim enquanto Jay o conduz, dando um tapinha na parte de trás. — Qual é a sua poção, Tate? Vodka, tequila, uísque? Você parece um homem de whisky, deixe-me derramar para você... — Ele sai e volta com dois copos preenchidos com um líquido de cor âmbar. — Não, eu não bebo. — Oh, merda, homem sério? Bem, quero dizer, temos outras coisas para tornar esta noite especial... Oh, merda, na verdade? O que eles vão trazê-lo? Meninas? Sentindo-me fora de lugar, porque nunca passei muito tempo com os pilotos — suponho que festejar não é minha coisa, e nunca me interessei por uma (até agora) — eu começo a entrar no banheiro e volto para ver Racer me prende enquanto alguns dos pilotos que apresentam seus encontros e também o pressionando para que ele tome um pouco de bebida.
22
1,83 m de altura.
Viro de costas e vou ao banheiro, fechando a porta atrás de mim e colocando minhas mãos na pia, abaixando minha cabeça entre elas. Eu não sei por que vir aqui esta noite com Racer já tenho me sentindo como uma bola carregada de nervos. Ouço a porta abri ao meu lado e me viro para contar a quem quer que seja para dar o fora, mas eu vejo Racer entrar. Minha boca para de se mover e, em seguida, se fecha. — Racer, eu gostaria de um pouco de privacidade, se isso está bem para.... Suspiro quando ele se aproxima e sua boca desaba na minha. Ele me beija para fora da minha mente, até que todos os pensamentos e nervosismo caem em silêncio. Ele começa a me agarrar, me levantando pela bunda para a borda da pia e envolvendo minhas pernas em torno dele para que ele esteja situado entre as minhas pernas. Eu posso senti-lo, duro como aço, através de suas calças e eu gemo em sua boca, trazendo-o para perto de mim, envolvendo os braços em volta do seu pescoço e aninhando os meus dedos pelo cabelo na parte de trás do pescoço. Ele beija a minha mandíbula e eu vibro da cabeça aos pés. — Não somos apenas à personificação da luxúria adolescente agora — murmuro enquanto meus pulmões lutam para trabalhar. — Nós não somos adolescentes e isso não é luxúria, baby — ele murmura de voltas, cavando suas mãos na minha bunda para me trazer para mais perto dele enquanto sua boca trabalha ao longo da minha mandíbula e pescoço. Ouço Redbone do Childs Gambino tocando em segundo plano, a melodia da batida baixa que empurra todo meu controle junto com ele, e os vocais sensuais me fazem arquear minhas costas enquanto eu me deixo estar no momento. Realizada com ele. Sua boca volta para a minha e começa a abri-la devagar. Ele está desfrutando cada segundo, fazendo com que cada beijo pareça como o melhor beijo que já recebi até o próximo, ainda melhor do que a último. Há uma batida na porta.
— Ei! Eu preciso fazer xixi — ouço alguém gritar de fora. Luto para recuperar o fôlego quando Racer se afasta e me olha loucamente. Ele sacode a cabeça e começa a deslizar as mãos para cima do meu vestido, os polegares acariciando minhas coxas internamente. Foda-se, ele tornou muito difícil para mim querer sair desse banheiro... Abro as pernas um pouco mais para ele e beijo-o com mais força. — Nós não terminamos ontem à noite. Eu vou inundar o seu interior comigo — ele sorriu, seus olhos brilhantes. — Eu... isso me deixa um pouco nervosa — e tão quente. — Mas … Ele acaricia seu polegar na minha bochecha, e eu sinto-o mais intenso do que o habitual, os olhos azuis, mas um pouco mais escuro de azul, seu sorriso arrogante, territorial, possessivo, enquanto ele se inclina para me lamber. — Tanto quanto eu quero fazer isso — ele murmura, segurando a parte de trás do meu pescoço para me beijar profundamente uma e outra vez. — Eu vou esperar até que você me corresponda antes que eu faça.
´
Os toques não param. (Boa sorte para mim.) Racer me olha intensamente, fazendo-me sentir como se eu fosse sua. Nós apenas alcançamos Bélgica. Racer estava implacável nas corridas passadas — Londres, Hungria. Estamos a sete corridas de distância da final, em Abu Dhabi, e segurando o P2 nos pontos do campeonato. Ele me beijou em meu quarto todas as noites. Sou uma bola de querer, luxúria e amor — ele está me quebrando e eu sei disso. — Você está diferente, Lainie. Muito... refrescante. — Obrigada, papai. — Há aquele brilho em seus olhos e uma luminosidade no seu rosto. Ele está olhando para mim com um sorriso. — Papai, vamos lá— eu digo, tomando um assento quando eu coloco nossos iogurte e granolas do café amanhã saudável na nossa frente.
Eu amo a Bélgica. A pista aqui — o Circuito de SpaFrancorchamps23 — a mais bonita que eu já vi. Em meio a colinas e um mundo de árvores verdes, também está a pista mais desafiadora por causa de suas curvas retorcidas e as inclinações de subir/descer. — Você está apaixonada — diz ele. Ele parece uma criança. Rindo. — Pai — eu digo, franzindo a testa enquanto eu abro o meu iogurte. Mas minhas bochechas parecem quentes. — Você está apaixonada, Lainie. — Ele estende a mão e dá uma tapinha na bochecha. — Amor verdadeiro. — Por que você diz isso? — Pergunto. — Eu tenho um par de olhos. E... A intuição de um pai. Coro, escavando o iogurte e comendo granola a medida que examino as pessoas em todo o café do hotel para me distrair. Meu pai está olhando para mim todo esse tempo. — Veja, a partir do momento que o menino entrou no meu quarto de hotel na Austrália, eu podia sentir a carga entre vocês dois. — Papai! — Eu digo, rindo e franzindo a testa enquanto eu abro o seu iogurte. — Vamos lá, coma. — Ele sente o mesmo — diz ele, como se estivesse me assegurando quando pega uma colher. — É essa a sua intuição, pai? É a de pai também? Ele ri e lambe iogurte da sua colher, apontando para mim com aquele olhar de menino em seu rosto. — Intuição masculina. Bastante poderosa. Além disso, o rapaz nem sequer tenta ser sutil sobre isso. Inferno, ele vai olhar mesmo quando os seus irmãos jogá-lo chamas de mil dragões com os olhos. Eu rio, então eu apenas olho para o meu pai, desejando que ele me diga mais.
O Circuito de Spa-Francorchamps é um autódromo localizado nos arredores das cidades de Spa, Stavelot e Malmedy, na província de Liège. É conhecido pela sua história e importância, sendo uma das grandes catedrais do automobilismo. 23
— Ele é um bom garoto. Um pouco de um punhado, mas você sobreviveu a seu pai e três irmãos, então eu acho que você pode lidar com isso sozinha — diz ele. — Estou com medo — sussurro. — Por quê? Silêncio. Eu simplesmente não posso colocar em palavras a maneira que dói até mesmo me separar dele. A maneira que eu desejo tudo sobre ele, adorando tudo sobre ele. — De se machucar? — Ele me pergunta, olhando para o meu rosto. Eu concordo. — Não pense dessa forma. Se eu tivesse tido medo de abrir a nossa equipe porque iríamos perder, eu estaria em um sofá em algum lugar, morrendo lentamente. — Papai, não fale assim. — É verdade. Estes últimos meses, eu vivi mais do que nos anos que estive com sua mãe. — Mas veja, papai... Você se machucou. Vocês dois pensaram que iriam ficar juntos para sempre. — Nós todos nos machucamos. A pergunta é: quem você ama o suficiente, confia o suficiente, e quer o suficiente para dar o poder de feri-lo? Ele olha para as ruas e visa seu olhar na direção da pista. — Você corre em um carro, você pode morrer em um instante. E ainda lá estão eles. Quando você ama o suficiente, vale a pena. — Nós realmente tivemos que falar sobre isso em termos de carro, não é? -‖ Eu suspiro. Ele ri, e eu pego a sua mão. — Você parece bem. — Eu estou bem. — Seus olhos disparam como se ele não quisesse me dizer alguma coisa, e meu estômago aperta um pouco. Mas ele sorri de lado e começa a comer o seu iogurte, e eu relaxo e
como o meu, me maravilhando com o quão bem o meu pai me conhece... Também maravilhada que eu posso sentir esta luz, esta felicidade, ser feliz na minha vida. Eu não me canso de Racer, de estar perto dele, falar com ele, provocá-lo, olhando para ele, tocá-lo, beijá-lo. Racer aparece e, ao vê-lo em um capuz cinza e calças de pista confortáveis quando anda a linha para o café, me faz babar. Seu cabelo parece um pouco espetado hoje, umidade de um banho recente e preto como a meia-noite. Meus joelhos se sentem moles quando eu salto em meus pés e me aproximo dele, consciente de um par de meninas sentadas na extremidade cobiçando-o de longe e freneticamente tirando fotos dele. — Hey — Saúdo, um calor familiar que paira sobre mim quando seu olhos pressiona levemente para mim. — Eu vou pegar o seu café, você vai sentar com o meu pai. Ele olha para o meu pai, então para mim, e ele parece como se houvesse algo tão quente dentro dele que seus olhos parecem piscinas de calor. — Lana. Eu quero falar com seu pai, formalmente, para namorar você. Meus olhos ficam arregalados. Seus olhos brilham com uma brincadeira diabólica quando eu abro a minha boca, mas eu não posso dizer uma coisa. Uma onda de vertigem lava sobre mim, mas sacudo para quando eu aceno para o seu comentário. — Ele provavelmente vai dizer que não de qualquer maneira, então não faça quaisquer reservas para o jantar. Digo isso principalmente para provocar, mas Racer brinca comigo de volta, inclinando-se o suficiente para que eu sinta rapidamente as meninas no restaurante atirando olhares ciumentos no meu caminho. — Consiga uma roupa sexy rápida, quero dizer, uma para tirá-la repetidamente. — Ele me permite ter um vislumbre de sua covinha antes que se dirija para pedir seu café, e volto para o meu pai,
sentindo-me frustrada por que ele não vai me deixar cuidar dele como todos os homens da minha vida fazem. — Bom dia, Sr. Heyworth — Racer cumprimenta minutos mais tarde com sua voz grave e profunda quando se une à mesa conosco. Enfio uma colherada de iogurte na minha boca para tentar esconder a maneira que eu estou corando. — Bem, sem chuva segundo a previsão... — meu pai começa, porque o tempo é sempre uma grande parte de um fim de semana de corrida. — Você está feliz por isso? — Molhado ou seco, eu posso lidar com meu passeio — Racer responde. Puxa, eu devo ter relações sexuais no cérebro porque eu engasgo um pouco e os dois homens olham para mim com preocupação, mas, em seguida, o olhar de Racer parece mudar quando ele percebe o que devo estar pensando. E aquele sorriso maldito que a covinha aparece quando, por baixo da mesa, ele se aproxima e dá um aperto na minha coxa. Eu mal posso manter meu coração de tropeçar em cada batida maldita enquanto eles continuam falando sobre carros de corrida, e eu continuo esperando por aquele olhar, aquele toque roubado, aquela covinha, aqueles olhos, este homem.
— Então você, Racer Tate, meu número um, quer sair com minha filha? Assisto o pai de Lana do outro lado da mesa em seu quarto de hotel quando ele delibera sobre o que eu apenas lhe pedi. — Sim, senhor. — Parece-me que você já estava saindo com ela? — Eu quero fazer com a sua permissão.
Bato meus dedos nas minhas coxas. Isso é muito importante. Há suor no meu maldito pescoço e eu acho que eu jamais esperaria estar exatamente onde eu estou — sentado aqui, pedindo a um pai para me deixar sair com sua filha. Ele é o meu chefe, um homem com quem trabalho e fodidamente respeitado. Lana também é louca por ele. Então, eu me sento nesta maldita cadeira, porque quando eu pedi uma palavra com ele nesta manhã, e o pai de Lana me disse para me sentar se eu quisesse conversar, joguei minha bunda para baixo e é muito bom ficar aqui até conseguir o que eu quero. — Você tem a minha permissão — seu pai concorda, me observando de perto. — Na condição de você jurar que você não vai perder o foco, Tate. O que você tem feito este ano...— Ele diz dramaticamente, sacudindo a cabeça em confusão quando ele faz um gesto para mim com ambas as mãos. — Eu nunca, em meus sonhos mais loucos, imaginei que a HW Racing teria chegado tão longe. Eu devo isso a você, dirigir para vocês, algo que eu nunca vi na minha vida. Mesmo em campeões do passado. — Obrigado, senhor. Eu devo a oportunidade a você e a Lana. — Aceno, ainda tamborilando os dedos. Heyworth olha para as minhas mãos. Levanto-me e separo os meus pés separados e cruzo os braços, tentando me equilibrar. Mantenho contato com os olhos, a minha voz determinada. — Eu me preocupo com sua filha tanto quanto com campeonato, e eu não vou deixar vocês em qualquer caso. — Bom — ele fica de pé também e vem em torno da mesa para olhar para mim. — Minha filha... — Sua expressão suaviza, e sua voz muda. — Se eu alguma vez pensasse que você a magoara, Tate, eu esperaria que você nunca voltasse a olhar para ela. Mesmo que eu tivesse que sacrificar minha equipe no processo — adverte. — Eu entendo, senhor. — Nunca a vi tão feliz. Nunca. Mesmo antes de você chegar — ele acrescenta, me dando uma bofetada nas costas. O meu peito aumenta como se apenas explodisse todo o ar do planeta nos meus pulmões.
Foda-me. Eu a faço feliz. — Obrigado, senhor. — Eu aceno com a cabeça e Heyworth agarra a chave do seu quarto e os seus bonés de patrocinadores. — Está bem então. Agora de volta aos negócios. Temos uma corrida para ganhar. Vamos mostrar este show na estrada. Ele não precisa me dizer duas vezes. Atravessamos o lobby do hotel. Lana nos espera no carro, falando ao telefone — talvez futuras reservas de hotéis, bilhetes de avião ou almoço. Meu maldito cérebro se afasta de mim. Ela está em pé no meio do estacionamento. No mais inapropriado pequeno shorts que eu já vi em uma menina. Eu posso ver seus seios sob sua T-shirt; sua bunda perfeitamente abraçada por aqueles shorts; suas adoráveis pernas tonificadas expostas; seu cabelo em um rabo de cavalo. Ela fala no telefone e seus lábios estão se movendo, mas seus olhos — sim, aquelas belezas estão em mim. Continuo andando. Meu coração maldito chuta mais rápido e mais duro em minhas costelas. Minhas mãos apertam enquanto minha mente continua correndo para longe de mim. E ela realmente fica longe de mim. Eu a vejo na minha casa em St. Pete. Eu a vejo com os meus filhos, os nossos filhos. Vejo-a na cama todas as manhãs. Vejo-a dormir em meus braços, cada maldita noite. Eu a vejo dirigindo meu carro, rindo porque eu não posso parar de dar-lhe instruções sobre como mudar de marcha certo. Vejo-a e não posso parar de vê-la. Vejoa sorrir, rir, os lábios moldando o meu nome enquanto eu a alimento com tudo em mim, de mim e sobre mim, porra. Expiro e empurro minhas mãos no meu jeans quando me aproximo dela. Inferno Eu estou tentando conseguir um controle do meu maldito pau que respondeu a tudo isso, que não sabe sobre essas formas, considerando seu pai é ao meu lado. — Bom dia, rapazes! — Ela nos cumprimenta. — Bom dia — seu pai diz com um sorriso, beijando seu rosto.
Ela olha para mim depois. Seu sorriso ainda mais fodidamente extraordinário do que o último. Cada músculo do meu corpo engata. Cada fibra do meu corpo e sinapse no meu cérebro dispara o inferno com o seu próximo. Aceno para ela em um bom dia e dirigi-se para abrir a porta do carro, pegando as chaves que seu pai estende para mim quando ele senta o banco do passageiro. Ela desliza para dentro e escova minha mão com a sua, quando ela faz, minhas mãos coçam para tocá-la tanto que eu fecho a porta e aperto os em punhos quando vou ao redor do carro para assumir o volante e nos levar para a pista. Uma vez que chegamos, os caras estão trabalhando nos carros, e eu assisto Lana desaparecer no motorhome, dando-me um olhar. Eu a sigo.
— O que foi que meu pai disse? — Pergunto ao homem que assumiu todos os meus pensamentos quando eu o ouço vir atrás de mim. — Você é minha — ele sussurra, me apertando por trás, com as mãos em cima de mim de repente. As vibrações provenientes de seus gemidos baixos, viris, são transferidos para mim através de sua boca quente. Eles me fazem vibrar toda. Seus dedos começam a brincar com a baixa de barra do meu short e eu sinto sua ereção através do seu traje de corrida. Eu quase rio contra sua boca, porque esses uniformes são feitos de material espesso. Mas, aparentemente, ele é feito de material mais grosso... Inclino minha cabeça para trás e sento meus olhos rolarem para a parte traseira do meu crânio quando ele preguiçosamente começa a chupar o lado do meu pescoço.
— É melhor você não me dá um chupão — eu respiro fundo. Como se ele nunca quisesse ouvir. — Hmm, realmente? Isso me faz mais determinado a dar-lhe um — ele murmura maliciosamente. Ele tem sido tão arrogante. Então territorial. Então... quente para mim. Sinto a mão do meu short, e seus dedos começam a esfregar os lábios contra a minha calcinha. Minha respiração engata na minha garganta. Sinto minha calcinha ficar encharcada e seu gemido masculino satisfeito me diz que ele gosta da reação do meu corpo pelo seu toque. Ele chega até a rasgar a minha camisa sobre minha cabeça e meu short para fora de meu corpo de modo que estou nua na sua frente, exceto pela minha tanga. Que ele imediatamente se encarrega de rasgar o tecido e jogá-lo para o lado enquanto ele empurra minhas pernas. — Racer — suspiro, enterrando meu rosto em seu pescoço, sentindo-me exposta. Ele beija o topo da minha cabeça e se inclina um pouco para trás, impulsionando-me em seus braços e me levando para o pequeno escritório na parte de trás do motorhome. — Shh bebê, deixe-me vê-la — ele canta quando me coloque sobre a mesa e fecha a porta atrás de nós. Estou tão molhada que eu acho que estou indo deixar uma marca molhada em cima da mesa. Digo a Racer isso e ele amaldiçoa: — Foda-se isso é quente, baby. Estamos no motorhome na pista. E engraçado que Racer parece pensar que esta é a sua própria casa pessoal na pista. Ele imediatamente empurra o laptop da equipe para o lado da mesa, deixando a área de trabalho vazia, exceto por uma pequena lâmpada, e eu. Ele fecha as cortinas meia polegada a mais do que elas já estavam fechadas, a luz do sol entram furtivas através das ripas, cortando linhas de luz em seu rosto bonito.
— Racer, alguém pode vir e eu vou estar nua — advirto. Ele estala, e sei que ele trancou a porta, mas ainda... — Quem não decidir vir aqui é um homem muito, muito estúpido e azarado. Eu rio de seu amparo e arqueio as costas contra a sua mão, que agora está esfregando o interior da minha coxa, perigosamente perto de minha buceta. Ainda tão longe ao mesmo tempo. Ele parece pecaminosamente quente em sua apertada camita preta e uniforme de corrida com as mangas amarradas em seus quadris. Seus ardentes olhos azuis prendendo-me na mesa e sua boca quente me implorando para beijá-la. Ele se inclina para mim e me beija profundamente, acariciando o interior da minha boca com a língua: — Você é tão linda — ele me diz logo antes de eu sentir um impulso do seu dedo dentro de mim. Lamento, bem alto, contra a sua boca e ele tem isso como mais uma convite para continuar fazendo o que ele está fazendo. Ele pega as minhas pernas para que meus pés estejam na borda da mesa, com os joelhos afastados enquadrando-o no meio. Bombeando o seu dedo dentro e fora de mim e eu posso senti-lo bater no ponto doce. Batendo-lo a cada momento. Eu não posso controlar os meus ruídos neste momento quando movo meus quadris contra sua mão. Seus dedos me deixam e eu olho para cima para ver o sue brilhante dedo médio e o indicador e colocálos na boca, sugando-os e olhando para mim possessivamente. Vagamente ouço-o dizer ―gostoso‖ antes que ele coloque-os de volta dentro de mim, desta vez bombendo mais rápido e mais duro. Apenas quando estou prestes a gozar, ele para e dá um passo para trás. — Racer, você está falando sério! — Protesto sem entusiasmo. Ele sorri e beija o interior da minha coxa. — Deixe-me fazer o que eu quero. Eu prometo que você vai amar.
Ele retira até que ele é tudo nu, exceto por sua cueca branca apertada, que está, basicamente, rasgando as emendas com sua ereção. Meus batimentos cardíacos quando eu o tomo dentro, todos os músculos, pele bronzeada de ouro, com um rosto tão impressionantemente bonito que faria qualquer anjo cair por amor, e cada queda no inferno da luxúria. Desta vez, quando ele volta para mim, ele cai de joelhos, envolvendo seus braços ao redor das minhas coxas. Minha respiração e meu coração param quando eu percebo o que ele está prestes a fazer e meu único pensamento é santo merda. Algo me diz que este homem pode agradar a uma mulher como nenhum outro e eu nem sei se estou pronta para o que ele quer dar. — Eu... Racer, você tem certeza que quer... agora, quero dizer que é... Ele olha para mim com seus belos olhos azuis perigosos. Que agora parecem que estão em chamas com a necessidade, girando em um azul escuro profundo com fome. — Eu queria fazer isso desde que eu vi você entrar no elevador vestindo sua saia rosa pequena e vestindo seu chapéu de corrida e eu sabia que eu queria que você se espalhasse na frente de mim, assim como agora, com a minha cabeça enterrada entre suas pernas e você gritando meu nome. Ele para e estende a mão para apertar a minha cintura, dando um beijo em meu umbigo, esfregando o nariz contra a minha pele e, em seguida, gemendo: — Por favor, deixe-me fazer isso com você. Se eu estava molhada antes, eu estou escorrendo agora, e eu nunca quis nada mais do que ele para fazer exatamente isso. Aceno e afasto ainda mais as minhas pernas e ele me dá um pequeno sorriso, piscando-me sua covinha, quando ele mergulha sua cabeça.
Espero que ele vá para a sua direita, mas ao invés disso ele vira a cabeça e lambe o ponto onde minha coxa junta com a minha pélvis, exatamente onde linhas da minha calcinha ficam. As articulações do meu corpo se sentem como se sua língua molhada e quente tocasse na pele sensível lá. Lamento um pouco e agarro as bordas da mesa. Ele beija e suga lá, e eu o ouço murmurar diabolicamente, em um tom áspero: — Eu acho que é aqui que eu vou te dar o seu chupão... Eu não posso nem rir disso, porque parece tão bom que eu não sou nada, mas sensações. Sua língua na minha pele, as mãos segurando meus quadris, seu cabelo pastando em meu estômago, minhas costas tocando a madeira mogno abaixo de mim, meu cabelo pendurado para baixo na borda da mesa, os meus mamilos duros contra o ar frio. Ele muda para minha outra perna, e começa a lamber e chupar ao longo do meu quadril e coxa. É tão perto de meu clitóris Eu quero gritar com a frustração, mas eu também nunca quero que ele pare. Quando penso que não posso demorar mais um segundo, ele se aproxima de onde eu quero que ele vá e começa a lamber meus lábios externos, parando ocasionalmente para chupar um pouco quando ele encontra um lugar que ele gosta. Estou morrendo neste momento e ele nem me fez nada diretamente. Ele desliza um dedo para dentro e eu faço exatamente o que ele quer que eu faça. Eu digo seu nome. Realmente alto. Sua língua começa a lamber de onde seu dedo e para o meu clitóris, arqueio minhas costas, perdendo todo controle na sensação disso. Olho para baixo para ver sua mão masculina enrolada em torno de uma das minhas pernas, sua cabeça escura pelo seu cabelo se curva sobre mim, aninhado entre minhas pernas abertas, seus lábios me envolvendo, sugando, soltando, beijando, lambendo e repetindo — nunca vi nada tão quente na minha vida.
Parece que está comendo um bolo de chocolate. Ele espalha minhas pernas ainda mais e mantém lentamente me fodendo com o dedo, boca, basicamente fodendo com meu clitóris. Ele está tão nisso como eu sou e o que me faz ainda mais quente, pois sinto-me ficar tão perto da borda. Meus músculos apertam e liberam contra seus dedos. Eu suspiro e agito. Sinto-me vulnerável e, como se pode ler a minha mente, sinto-me a outra mão com cuidado levanta os dedos para fora da borda da mesa para que ele possa segurar a minha mão. Enquanto isso seu rosto está enterrado entre as minhas pernas, me fazendo sentir minha pulsação sanguínea mais difícil e meu coração disparar. Eu não aguento mais e arqueio as minhas costas enquanto eu gozo com um grito, minhas pernas tremendo e meus músculos apertando. Ele fica lá e me beija suavemente antes de se levantar e olhar para mim com seus profundos olhos azuis, seu queixo molhado com meus sucos, e a visão me faz derreter. Ele é tão sexy que nem mesmo sabia que se poderia criar tal ser. De repente, eu o anseio mais perto. Eu preciso de seu beijo, então eu coloco minhas pernas ao redor de seus quadris e trago-o para mim, abrindo os braços para cima para ele como uma criança, deixando-o saber que eu preciso dele aqui. Ele se abaixa e me abraça completamente, envolvendo-me em seu calor. Ele beija meu pescoço e chuvisca beijos ao longo da minha clavícula, meu queixo, e então na minha boca. — Por favor, me fode — eu imploro. Eu já gozei, mas eu preciso dele dentro de mim. Agora. Mais do que nunca. Ele rapidamente tira a cueca e lentamente empurra dentro de mim, esticando-me e me enchendo tanto que eu sinto que ele está indo se estalar no meu estômago. Suspiro, porque ele é tão bom. Ele envolve seus braços em volta de mim e me mantém em um ângulo antes que ele comece a deslizar
dentro e fora de mim. E isso é tão bom, atingindo apenas o ponto certo, basicamente quase gozo. Ele empurra dentro e fora de mim e eu inclino minha cabeça para trás, incapaz de controlar meus gemidos. Ele me coloca de volta na mesa, trazendo meus quadris direto até a borda e, em seguida, envolvendo minhas pernas em volta de seus ombros. Então ele se inclina para frente um pouco, trazendo minhas pernas em direção ao meu peito, e empurra mais profundo e eu grito seu nome novamente, porque ele está tão profundo que eu nem sei se eu posso levá-lo. Sua mandíbula aperta quando ele continua batendo em mim, pequenas gotas de suor brilhando em sua clavícula. Suspiro. — Deus, Racer, eu estou lá... Ele começa a bater mais rápido e eu gozo, apertando ao redor dele, meu corpo pulsando após a minha libertação. Ele me apanha em seus braços e se senta em uma cadeira de couro perto da janela, completamente me envolvendo em seu calor, sua boca sussurrando coisas doces em meu ouvido. Que ele é louco por mim, que nada viralhe a porra sobre como eu... É então que eu percebo que sua ereção ainda está pulsando ferozmente contra minha bunda e eu olho para ele, confusa. — Tate... não gozou? Por que você não terminou? — Pergunto, confusa e sem fôlego, e antes que eu possa ter um pensamento completamente absurdo de que eu tinha feito algo terrivelmente errado, ele apenas sorri, piscando-me com aquela covinha sexy dele e ele diz: — Eu estou me negando até terminar a corrida. Quero ser bombeado para cima e cheio de adrenalina e empolgado para ultrapassar os Clarks. — Em seguida, ele planta um beijo quente no meu peito. — E nada me deixa excitado tanto quanto você faz. — Ele pisca. Uau. Minha boca fica aberta. Eu simplesmente não posso acreditar que este homem tem a força de vontade para me foder sem sentido, me dar orgasmos múltiplos, e depois não se deixar terminar,
tudo para que ele possa usar toda essa energia reprimida na pista de corrida. — Você é de verdade? — Eu ri. — Eu estou fodendo você tão forte. Sobre como merda incrível é ser eu. — Ele puxa para fora de mim, seu pau tão grosso, longo e duro que eu posso traçar as veias salientes em seu comprimento latejante e ele manobra-o em sua boxer e fecha o seu uniforme de corrida, estalando o pescoço de um lado ao lado. — Eu nunca vou descer desta altura. — É mesmo? — Digo, rindo quando o olho. — É isso mesmo — garante, dando-me um sorriso de lobo. Eu rio, vertiginosa. Suspirando, deslizando até me sentar, fixando-me para cima também. Ele começa a goza, segurando a parte de trás da minha cabeça e murmurando no topo da minha orelha. — Você parece bom o suficiente para comer — ele diz áspero, deslizando a mão sobre minha bochecha e pressionando os lábios sorridentes na minha mandíbula. Ele me mordisca. — Racer... Racer 2.0... — Eu rio e lamento. Ultimamente, ele só parece Racer Tate em esteroides. Uma versão dele em dobro da intensidade (se isso é mesmo possível)... Racer 2.0. — Sim — ele canta, e começa a me beijar, e eu posso dizer que ele precisa de mim, que ele quer gozar dentro de mim tão ruim, porque o seu beijo é loucamente quente. Meus lábios incham, e é um bom inchaço. Um grande inchaço. E o meu coração segue. Algo no meu peito estremece e cresce. Eu sei que, no fundo do meu peito, algo não está certo. Ele está um pouco sexy, imprudente e louco agora, sendo mais territorial, mais exigente, incansável. Eu não deveria gostar dele agora, mas a verdade é que eu gosto. Eu deveria estar em causa, certificando-se de que ele está bem, mas ele é tão sexy e charmoso... e feliz. Eu amo vê-lo tão feliz, e é impossível não ser pega por ele... ele.
Ele me faz o querer mais, querer tê-lo e protegê-lo, e estar lá para ele quando ele precisa de mim, porque eu sempre parece precisar dele. Abraço-o para mim e beijo sua covinha, sussurrando: — Você está bem, Racer? — E olho para seu rosto lindo. E Deus, é um rosto lindo. Usando o sorriso de covinhas mais lindo. Ele bica meus lábios enquanto me ajuda a ficar de pé, com os olhos vagueiam em cima de mim, olhando para mim de uma forma muito sexy e territorial, e eu corro meus dedos ao longo do interior minha coxa, tocando o pequeno chupão quente ele me deixou quando ele diz, ―Sim‖, mantendo seus cintilantes olhos azuis em mim por um longo tempo. Vejo-o finalmente Eu o observo finalmente ter prazer quando ele está em esteroides, e eu solto a minha mão da marca. É uma pequena marca, realmente, em comparação com os pedaços que ele mantém mordendo no meu coração.
Estou cozinhando com a energia, meu pau duro como pedra depois de me parar antes de explodir dentro da minha quente e molhada Lana. Estou pronto para me provar a Heyworths. A ela. Sou eu contra 22 idiotas, todos com carros rápidos como inferno. É difícil passar nessa pista, torções e voltas como uma montanha-russa, no momento em que pegamos a bandeira verde, a pista tem meu coração bombeando e meus pulmões funcionando como loucos. Cada um dos meus músculos está engajado enquanto torço e giro, acelero e freio. O piloto número tento passá-lo e giro controle. Volto para amontoa, e de repente
2 do Clark tenta me afastar da pista quando e demoro alguns segundos para recuperar o a pista, perdendo posição. Minha raiva se estou mudando de marcha e cobrando dele.
— Carro ok? — Clay pergunta. — Sim, acho que sim, mas está fodido na linha reta. — Merda. Use seu talento. — Inferno, eu irei. Tento recuperar minha posição, e isso me leva uma volta completa para estar atrás da P2. Estou aguardando o meu tempo, acelerando quando me aproximo, apontando o cone do nariz da caixa de câmbio atrás do carro do piloto número 2 da Clark. Ninguém fode comigo e sai ileso disso.
Estreito meus olhos, os batimentos cardíacos são lentos e estáveis. Meu carro rouca baixo imediatamente, as rodas tremem nas minhas mãos, o assento vibrando com o poder. Permaneço no ponto. Se o nariz atinge uma parte em movimento, como uma roda, ela voará e eu vou me deixar fodido. E sim, esse não é o ponto. Se as nossas rodas travarem, giraremos e bateremos. Talvez até toque. Esse não é o ponto também. Os olhos se estreitaram quando eu aponto, aponto para a caixa de câmbio, destrancá-la e tocar o nariz em sua caixa de câmbio e levá-lo para fora — eu assisto enquanto a poeira voa atrás dele e ele gira da pista. Arrivederci, fodido... Desloco e empurro para a frente e assisto, através do meu espelho retrovisor, enquanto ele tenta se recuperar e me passar; seu objetivo falha. Seu nariz toca minhas rodas, e eu atire-o. O carro voa e voa através da pista. — Puta merda — ouço no rádio. — Você está bem? — Sim. Sorrio e me aproximo de uma curva de travagem pesada, depois de P1. Este carro tem muito torque — torque é o poder de aceleração, e a potência é a velocidade. Quando você tem esses dois trabalhando para você, você está voando. — Há uma bandeira amarela de cautela. Detritos na pista. — Peguei. Uma luz amarela está piscando ao volante. Todos nós precisamos diminuir a velocidade — não podemos passar até ficar verde novamente. Dirigimos por duas voltas e um flash verde. Pulo a bandeira verde, acelerando a toda velocidade e saltando no começo sem ser muito óbvio ou eu consigo uma penalidade uma passagem no box.
Aguardo para ver se eu fujo com isso, acho que sim. Eu me mexo e me ouço grunhir e estreitar meus olhos para Clark na frente. Ah, sim, lá vou para você.
— Mova-se, maldição, consigo pensar muito sobre isso — Clay ri. — Clayton — eu espero. Drake vem e dá um beijo na minha bochecha. — Épico, Lainie baby. Ele pegou Clark! — Foi arriscado — eu digo, franzindo o cenho para Racer. Ele encolhe os ombros, tomando um café escuro depois de jantar no nosso motorhome na pista. — O que há com você e Clark? — pergunta Clay. — Nós somos concorrentes — Drake diz: — Você sabe disso. Aguardo um momento, e Racer finalmente fala, com um rosnado: — Ele quer o que é meu. As sobrancelhas dos meus irmãos aumentam simultaneamente, e espero que eles digam algo, mas estranhamente, ninguém diz uma palavra. Nem mesmo Drake. Naquele momento, Clark entra na tenda. — Lainie, você conseguiu um desses para mim? — Ele estende a mão desagradável para roubar a garrafa de água de onde eu estava bebendo. Antes que meus irmãos possam piscar e, em uma velocidade chocante, fluídica e rápida, que eu nunca vi em um cara antes, Racer está de pé, pegando a água e entrando entre Clark e eu.
— Você a toca ou qualquer outra coisa dela novamente, eu estou quebrando sua mão — eu o ouço advertir com uma voz gelada, ficando atrás de nós para colocá-la de volta na mesa diante de mim. Espio seu corpo para perceber como Clark parece se tornar vermelho brilhante quando Racer o encara. — Tente dirigir com uma mão ruim. Sua carreira acabará. Você está fodido, — Racer acrescenta em um tom frio e ameaçador. Posso dizer que ele quer dizer isso, e isso envia pequenos frenesis de advertência na minha coluna vertebral. Percebo que os olhos dos meus irmãos estão largos com uma mistura de respeito, choque e admiração, mas eu, por outro lado, estou fraca nos joelhos. Algo sobre o modo como Racer está de pé, olhando de volta Clark, a maneira como o ar inteiro parece queimar ao redor dele, faz-me reagir. Ninguém nunca se aproximou de mim como ele — e enquanto uma parte de mim está tentando se aproximar e beijá-lo, agradecendo, outra quer acalmar o vulcão antes que ele entre em erupção. Estendo a mão e coloco minha mão sobre ele, e os ombros de Racer relaxam um pouco, suas narinas queimando quando ele pega minha mão firmemente em seu aperto e me conduz pela pista. — O que você está fazendo? Se tivesse sido antes, as TVs poderiam ter capturado isso...! — Eu choramingo, olhando seu perfil bonito e franzido em descrença. — O que? Você vai se preparar para vencer todos os que são um idiota comigo? — Esse é o plano. — Não, isso não é o plano. O plano é que você os ignore. Nós não faremos uma cena. — Eu sorrio sobre o brilho possessivo primitivo em seu olho, mas meu sorriso desaparece, dando lugar a preocupação. — Você está bem? Ele percebe a minha preocupação, e seus ombros relaxam ainda mais quando ele diz ―sim‖, e ele sorri e inclina a cabeça para mim, e beija os meus lábios, e eu quero o beijo tanto que eu quase quebro quando meu corpo se dobra em um arco para mais.
— Racer — eu suspiro. Eu quero você, eu preciso de você, você me liga. Separo os meus lábios, e ele rouba sua língua dentro da minha boca como se soubesse o que eu preciso. — Você está molhada, Lana? — Sim — eu respiro fundo. — Molhada para mim. — Ele arrasta seus lábios contra os meus, respirando com dificuldade, o seu corpo apertado e duro contra o meu enquanto ele continua sedutoramente arrastando seus lábios ao longo meu, ambos se separaram, as nossas respirações se misturando, meu corpo inteiro treme nervosamente na beira de perder o controle. — Sim — eu suspiro. — Toque-me, por favor, Racer. — Entre no meu carro. Ele olha para mim, e abro minha boca para contestar, mas nossos olhos se fecham e eu posso ver o ciúme selvagem em seus olhos enquanto ele olha para mim. Subo no banco do passageiro, e ele sobe atrás do volante, e é outro conversível. Ele abaixa o topo e o vento bate no meu cabelo, fazendo-me fechar os olhos quando o vento me atinge e ele explode a música — Animal de Def Leppard — no aparelho de som. Ele coloca a mão na minha coxa, e é preciso todo o meu esforço para não puxá-la entre minhas pernas e pedir-lhe para me tocar lá. — Você deve agradecer ao meu pai pelo meu incrível gosto musical — diz ele. — Oh. Obrigado, pai de Racer. — Eu sorrio. Ele sorri de volta. Ele ainda parece nervoso e inquieto, e muito, muito quente. Ele desliza a cada volta, deixando as marcas de deslizamento atrás de nós e me fazendo sentir como se estivesse em uma montanha-russa até que ele nos parasse em um lugar solitário onde há muitas árvores como cobertura, e ele sai rápido, então ele vem para abrir minha porta e me guia para a clareira. Deito-me em um ponto plano na grama e vibrar dentro quando ele se abaixa em cima
de mim. Estou com fome, jorrando, e Racer agarra meu rosto e pressiona sua boca na minha, gemendo quando eu abro. Ele me beija e acaricia meu rosto com os dedos, a língua e provando tudo, enquanto suas mãos simplesmente mantêm meu rosto no lugar — meu corpo relaxado e sem fôlego, torcendo, formigando em cada poro — enquanto a língua de Racer se move e toma. E leva. E leva. — Um dia em breve, eu vou te foder sem piedade, e não vai precisar ter qualquer coisa entre nós de novo — ele rosna, tirando sua camiseta e desabotoando e abaixando seus jeans. — Toque-me, Lana. — Ele planta minhas mãos em seu peito e corro meus dedos sobre os seus músculos ondulando. — Racer. — Sob meu jeans — ele ordena, empurrando uma das minhas mãos para dentro de sua boxer. Onde ele está quente como o inferno. Duro como aço. Deslizo meus dedos até seu pau duro, e ele geme e fuça meu nariz com o dele, respirando com dificuldade. — Você está me tocando, Alana? — Ele pergunta baixinho, puxando para trás para olhar para mim, tão lindo que a visão dele, o cabelo bagunçado e peito nu e olhos azuis acima de mim, fazem as minhas glândulas salivares inundarem. — Não — admito ofegante. — Eu estou tentando ser real com você. Esteja no mesmo nível comigo, Lana — ele diz rouco quando agarra meus braços e orienta-os em torno dele, meus dedos presos na sua nuca. — Estou com medo tudo bem. — Tomo a sua cabeça e puxo-o para baixo para que ele me beija, ajudando-o a empurrar seu jeans e boxer para baixo para os seus quadris e, em seguida, mais baixo. Sua ereção salta para fora, e eu estou queimando e apertando todos os lugares por ele. — Você acha que você pode nunca se importar comigo? — Ele me olha com curiosidade, olhos azuis do sexo masculino e íntimo quando rola um preservativo. — Não! Está …
— Deixe-me te amar. — Ele pressiona a testa na minha, seu sussurro áspero fazendo meu coração apertar. — Ame-me de volta, baby. — Ele segura o meu rosto em uma das mãos e pede-me com reverência, como se ele não merecesse perguntar, mas ainda está perguntando, e então enrolo minhas pernas em volta dele e Racer me empala sem sequer hesitar um momento. Ele enche e estica minhas paredes tanto que eu sinto como se fosse explodir. Suspiro e gemo, deixando-o encher-me ainda mais profundo enquanto ele se dirige novamente. Nossas bocas se fundem e, de repente, nossas mãos não se cansam de sentir um ao outro, nossas línguas se degustando. Nós nos movemos juntos na grama, seus exercícios seguros, experientes e também possessivos. Meu corpo arqueia como um arco, silenciosamente pedindo mais, minhas mãos agarrando suas costas, meu corpo querendo apenas se aproximar, para obter todo ele. Não consigo ter o suficiente dele ou seus beijos, sua língua e mãos quentes. Especialmente seus olhos. Isso me bebe como se ele não pudesse obter o suficiente de mim. Sou superada pela paixão, a luxúria, a maneira como ele se move em mim como se ele conhecesse meu corpo em outra vida. Oh Deus … E ele se move, então é CERTO... Tão rápido... duro... tão cru... Sua boca em todos os lugares... mãos em todos os lugares... esse fodido cara em todos os lugares... Mãos nos meus quadris me agarrando quando nós unimos, olhando nos olhos um do outro enquanto fazemos. Deixando o caminho aberto para ele depois. Com este demônio do sexo. Será sempre assim? Estou atordoada e sorrindo feliz enquanto recupero a respiração, e Racer está sorrindo, olhando para minha forma amassada com
satisfação enquanto ele persegue seus olhos ao longo de minhas feições e pressiona um beijo no nariz. — Por que você gosta de mim com fone de ouvido? — eu suspiro enquanto ele permanece dentro de mim, olhando para mim como se quisesse fazê-lo novamente. — Eu sinto que você está lá comigo. — Ele olha para mim, seus olhos um pouco escuros e vivos com intensidade. — Eu gosto de correr, porque é um esporte muito independente, só existe você e o carro quando se trata disso. Eu gosto do sentimento de estar sozinho. — Seu olhar azul afiado parece cavar diretamente em mim quando seu pênis começa a engrossar novamente. — Nunca queria que alguém compartilhasse até eu te conhecer. Eu não quero mais estar sozinho. Ele sorri para mim, começando a se mover dentro de mim, começando a me beijar e me acalmar, e ele é irresistível, o sorriso, o menino, tudo isso.
Meu pai disse uma vez que eu poderia sentir isso quando eu me sentia balançar, como um pêndulo, de um lado para o outro. Sou a encarnação de um pêndulo agora mesmo. Voamos para a Itália. Durante o vôo, abaixo a minha música, tentando recuperar o meu alvo. Os pensamentos continuam correndo na minha cabeça sem parar agora — impedindo o sono. Impedindo qualquer paz de espírito. Faz duas horas desde que eu a deixei no seu quarto, e eu estou fodidamente azul. Está se construindo, as mudanças de humor, primeiro, o alto do meu poder e minha força, excitado reivindicando-a como minha. E agora, a maldita destruição está chegando. Os monstros me contam, eu sou um idiota. Que ela tem preocupações suficientes com o pai dela, bastante dor tendo perdido o garoto que ela amava, trazendo bastante dor comigo. E, no entanto, não posso me afastar. Esses malditos olhos me chamam como o canto da sereia, cada parte dela me magnetiza. Eu a anseio como ar. Eu tenho acumulado os pontos do campeonato. Atualmente, sou o segundo lugar entre os dois pilotos da Clark, e eu preciso de outro primeiro para bater minha primeira competição nobre pela P1. Não posso me dar ao luxo de escurecer agora.
Exalando, retiro minha corda e salto sobre isso, algo que meu pai faz para se acalmar quando ele está "acelerado", como minha mãe o chama. Pular corda não ajuda. Do maníaco, eu estou balançando agora para a depressão, substituindo o desejo de ir ao seu quarto e despertá-la, levá-la ao maldito pôr-do-sol, levá-la para a igreja e casar com ela, agora, querendo desaparecer de sua vida e salvá-la de mim. PORRA. Abro minha bolsa, olho meus comprimidos, me perguntando se eu deveria levá-los. Me deixa mais devagar. Faz meu pensamento mais lento. Me faz sentir morto. E eu sei, com certeza como merda, que não ajudará tomar as minhas malditas pílulas agora. Estou imerso nesta merda agora — terá que ser algo que me envolva as veias para me equilibrar. Diga-lhe que está tendo problemas... Não. Foda-se, não é isso que eu quero. Lana já foi ferida antes. E uma parte de mim continua me negando, dizendo-me que sou um bastardo por querê-la para mim quando não sou suficientemente bom para ela. Mas no fundo, eu sei que eu sou. Eu sei que ela é minha. Eu sei o que ela é para mim; que ela é a única para mim. Estou bastante bem o suficiente. Mas, quando ocorre um episódio, é difícil acreditar que sou. Eu queria liberdade na minha vida, e agora tudo que eu quero é que essa garota me ame. Pego as coisas no meu bolso e empurro-os, depois pare, apertando minhas mãos. Eu bato meu punho na mesa. — PORRA!" Aperto meu maxilar; o meu orgulho é ferido por ter que perguntar, mesmo ao meu pai. Sou um cara que não gosta de ninguém. Eu gosto de fazer minhas coisas, me sentindo bem. Senti-se
ser inferior e sem valor, não sou eu. Então eu sei depois de uma noite inteira, que estou ferrado. Sinto-me um animal. Acaricio minha mão através do meu cabelo e marco o único número que eu disto em momentos como este. — Papai. Eu posso dizer que ele sabe que está acontecendo. Há um silêncio, e ele diz: — Vou preparar o piloto. Estarei aí à noite. Itália. Certo? — Certo. — Filho? Paro na linha. — Não faça nada estúpido até eu chegar aí. Eu simplesmente desligo, calculando o quão longe o corpo de água mais próximo está, tentando parar de pensar em quanto eu quero amarrar uma âncora nos meus pés e me jogar dentro. É como se um interruptor se apagasse, e a morte parecesse melhor, apenas um pouco de aborrecimento, a morte é paz, a vida é miséria. Rosno e pego minhas chaves e dirijo-me ao meu carro de aluguel, indo dirigir ao hospital, meu telefone soando no gancho. São os Heyworths. Eu não quero dizer o que está errado, fazer a coisa errada. Desligo o meu telefone, dirigindo e ligando a música. Fall Out Boy tem outra boa, chama-se Jet Pack Blues, onde a senhora na estrada o tenta a voltar para casa.
Ame-me de volta... Tomo no início da manhã para o treino para Gran Prix de Itália, depois deslizo no meu jeans e na minha camiseta da equipe. Eu quero fazer algo bonito com o meu cabelo, então o seco e deixo para baixo, então eu adiciono um pouco de batom e me olho novamente. — Diga a ele — digo a mim mesma. Diga-lhe como você se sente, penso, e estou tão decidida a dizer-lhe que eu quero sorri para mim mesma em contentamento enquanto eu toco na pista. — Onde está Tate? — Drake pergunta quando eu chego e ansiosamente digitalizo a barraca para a visão familiar de Racer em seu traje de Nomex. — Eu não sei. — Eu começo ser surpreendida. — Ele não está aqui? — Aqui não. Nem está em seu quarto — diz Clay com óbvia preocupação e perplexidade. — O quê? — Pergunto, e eu pego meu celular e disco... só para ir diretamente ao correio de voz. — Já deixamos uma dúzia de mensagens, nem se preocupe — diz Clay, suspirando e caindo em uma cadeira. Ainda marquei novamente. Obter correio de voz. — Ei. É Lana. Hum, Alana — eu tento iluminá-lo. — Me liga? Uma hora depois, estou com o coração na garganta. Três horas depois, há um buraco negro na minha vida onde Racer costumava estar. Tudo o que sei é que ele se foi e que meu estômago está em nós
porque sinto, no fundo, que ele precisa de mim. Que ele está orgulhoso, que ele vai lhe custar tudo para me dizer que ele precisa de mim. Tudo o que sei é que estou perdida sem ele e que a última vez que me lembro desse sentimento foi no dia em que me disseram que meu pai tinha câncer e recusava o tratamento.
Ouço-o chegar em algum momento no início da manhã. Eu já estou sendo checado, tomando merda nas minhas veias. O médico que me tratou chamou meu médico em St. Pete, e agora estão me dando o mesmo tratamento que fizeram na última vez para tentar me nivelar. Quando recebi o diagnóstico, a pior coisa foi a frustração e a culpa com a que meu pai lutou. Eu, por outro lado, lutei com a sensação de viver como uma decepção completa. Meu pai ficou preto — é o que chamamos quando ele é disparado, porque seus olhos, azuis como os meus, mudam de cor. Estranho, eu sei, mas é possível. Ele é a prova disso. Minha mãe estava preocupada, mas meu pai se recuperou rapidamente. Ele continuou dizendo: — Você não tem isso. Você não está bem, tudo bem? Eu não queria dizer: "Você está surdo?! Os médicos apenas confirmaram isso." — Ele está em negação, ele virá de volta, Racer — Iris disse quando ela veio me visitar. Eu não respondi a isso. — Você acha que eu vou ter algum dia também? — Ela me perguntou, preocupada. — Não — eu imediatamente rosnei, pressionando-a no meu peito e prometendo-lhe:— Eu tenho isso por nós dois, ok? Nunca pense nisso. Você é perfeita.
Agora meu pai entra no quarto silencioso, como sempre é. Nossos olhos se encontram, e sua mandíbula aperta. Nós não dizemos nada. Ele puxa uma cadeira ao lado da cama. Deitado aqui nesta cama, lutando uma batalha que eu vou, provavelmente, enfrentar uma centena de vezes na minha vida. — É o seu telefone. Você quer que eu vá buscá-la? — Não. Eu não a quero aqui. Minha voz é baixa e áspera, e meu pai digere isso por um momento. — Eu tinha uma equipe para cuidar de mim quando eu estava fora dos remédios. Você está aqui por conta própria, e você não deveria estar. Você não precisa ir sozinho. É por isso que eles estão lá. Não evite os seus remédios, Racer. — Ele me estuda com frustração, sua voz firme. — Não se deixe subir tão alto e você espera evitar que pareça para baixo novamente. Você tem isso, filho. Eu sei que você tem. Você é muito teimoso, muito orgulhoso e muito especial. Você tem muito o que fazer e mal posso esperar para assistir você. Fico em silêncio por um momento. — Foda-se — eu digo. — Foda-se por me dar essa merda". O pai apenas olha para mim enquanto digo às palavras que eu sempre quis dizer em voz alta. Ele se inclina para frente e nivela seu olhar para mim. — Eu te dei uma porra de vida. Cabe a você obter o resto do que deseja. Então, o que você quer, Racer? Você quer esse campeonato? Você quer a garota? Você quer ficar melhor? Você quer vencer isso? John? — Pare de me chamar de John. — Pare de querer ser outro cara, Racer. Um cara simples. Ninguém além de você. Possuir seu nome. Vá fodidamente pegá-lo. Racer. Fodido. Tate. Meu filho. Hã? Ou é John?
Ele bate minha parte da bochecha suavemente e, parcialmente, não. — É John? — Racer Fodido Tate, papai. — Bom. A SI PRÓPRIO. Obtenha isso. Ele bate o punho na cadeira, então olha para mim e exala quando eu não dou nada a ele. — Não sei o que mais dizer. — Não diga nada. — Você está certo, não sou bom com as palavras. Mas eu vou ajudar você a melhorar. Eu sei do que você precisa.
Ele não apareceu na pista, e agora está tarde e eu estou no meu quarto de hotel, incapaz de comer, dormir ou fazer qualquer coisa em tudo. Estou sentada ao lado do meu telefone, à espera de uma chamada, saltando cada vez que vibra quando meus irmãos continuam perguntando: ―Qualquer notícia?‖ no grupo de conversa da família. Eu li uma terceira mensagem, de Adrian, e balanço a cabeça com veemência. — Não," Eu digito, quando há uma batida na porta. Salto para os meus pés e avanço, olhando pelo olho mágico e meu coração pula quando vejo um par de olhos azuis familiares. Balanço a porta aberta, quase ofegando o nome de Racer quando encontro-me olhando nos olhos de seu pai, em vez dos seus. — Lana. O pai de Racer está na minha porta. O que ele está fazendo na Itália? Oh Deus. As paredes do meu estômago colapsam dentro de mim. — Ele está bem? — Ele está bem. Ele está puxando completamente. Eu estou tremendo toda quando nós olhamos um para o outro. — Eu quero vê-lo — eu digo.
— Bom. — Ele me diz com respeito, por um momento. — Ele precisa de você. Eu nunca me movi tão rápido. — Deixe-me pegar minha chave do quarto.
Ele dirige em silêncio para o hospital, e estou nervosa por como quieto seu pai está até que ele fala: — Ele vai tentar empurrá-lo para longe. Aviso justo. — Ele me lança um olhar cauteloso. — Eu não me importo. Eu quero vê-lo — digo teimosamente. Mas eu quero mais do que isso. Eu quero estar lá para ele. Ele é meu menino e ele precisa de mim, e se ele é muito orgulhoso de dizer que ele precisa de mim, eu não me importo. Eu vou estar lá para ele de qualquer maneira. — Mecanismo de enfrentamento. — Seu pai me olha. — Nós já passamos por isso antes. — Ele me avisou sobre isso — admito baixinho, olhando pela janela, vendo apenas Racer. Racer em seu mustang, Racer em Kelsey, em Dolly, Racer em mim. Racer em todos os lugares. Racer neste mundo. Racer em minha mente. Racer na porra do meu coração. — Ah, e ele não sabe que você está aqui — seu pai acrescenta enquanto nos dirigimos para o hospital totalmente branco e tomamos o elevador. Quando saímos, eu o sigo no corredor, meu coração batendo acelerado como se ele estivesse prestes a sair do meu peito. Ou apenas quebrar... dentro do meu peito. Ele abre a porta, e ele me faz um gesto para a frente. Espio pela porta. O quarto é um breu. Um monitor está apitando. Racer está na cama, e por um momento eu congelo com a visão de seu cabelo despenteado escuro.
Ouço o interruptor de luz, banhando o quarto escuro com luz. Ele está deitado de bruços, com o braço enfiado debaixo do travesseiro, juntamente com os cabos de intravenosa. E ainda assim, ele parece tão masculino, faz com que a cama branca pareça pequena e gritante em comparação com o cabelo escuro sexy dele. Os músculos sensuais e pele bronzeada. — Racer — seu pai diz sem rodeios. Racer parece exasperado quando ele vira a cabeça em direção à porta muito lentamente, como se ele não quisesse, e seus olhos me veem, e ele congela. Seus olhos se fixam em seu pai, e sua voz é abrupta e escura. — Eu disse que não queria ela aqui. — Eu não dou a mínima para o que você quer. Ouço seu pai sair, e eu engulo. Racer aperta seu queixo e deixa cair o rosto novamente, e eu vejo seu peito expandir sobre uma inspiração profunda. O zumbido habitual em torno dele é baixo. Eu não sei por que isso me afeta muito. Estou acostumada a vê-lo no comando, confiante e forte, tão determinado, o homem mais determinado que eu conheço. Levanto o lençol e subo na cama com ele. Posso vê-lo tentando ficar distante quando ele rola em suas costas, como se para dar espaço para mim, mas seu braço vem ao meu redor como se instintivamente. Prendo a respiração, esperando que ele dissesse alguma coisa quando me enrolo a seu lado. Ele não faz. Ele não vai me olhar nos olhos. Toco seu rosto. Ele inala profundamente, ainda não olhando para mim. Eu levo meus dedos para cima de seus antebraços, e eles são tão duros, duros como o resto dele. Pilotos têm braços muito bem desenvolvidos, pescoços, peitos e abdômen, mas os antebraços e pescoço são especialmente fortes. Racer é o mais forte que eu já vi, mais definido do que ninguém que eu conheço.
Eu silenciosamente choro quando sinto-o duro ao meu lado. Ele não pertence aqui. Esse cara pertence ao topo do pódio, ao volante de um carro, na cama de uma mulher, em cada fantasia, mas não aqui. — Não me ignore — eu imploro. Acaricio a sua mandíbula em silêncio, e Racer fecha os olhos. Ele simplesmente fecha os olhos. Sua mandíbula tão apertada que um músculo trabalham descontroladamente na parte de trás dela. Eu não posso evitar, mas quero tocá-lo mais, anseio para beijá-lo e dizerlhe o que eu queria dizer a ele desde muito tempo. O que eu tenho tanto medo de admitir. Mas ele parece que ele está lutando contra algo em silêncio, como se ele não soubesse que ele me quer aqui ou não. — Deixe-me cuidar de você — eu sussurro. — Eu não preciso de você cuide de mim. Ele aperta a mandíbula e fecha os olhos, e os mantém fechados. As palavras picam, mas ele me avisou que ele diria algo para me machucar, e mesmo agora — o pior momento que eu tive com ele, é melhor do que não estar com ele. Ele permanece com sua mandíbula apertada, com o braço em volta de mim. Coloco um beijo em sua mandíbula. Sua mão aperta e ele fecha os olhos com mais força. Corro os dedos sobre o queixo. Silencioso. Meu telefone está zumbindo como um louco. Verifico a mensagem e é Drake. Nós vamos começar a procurar por pilotos substitutos. O que diabos está acontecendo? Olho para ele e percebo que ele é mais importante do que o meu sonho, do sonho do meu pai e sonho dos meus irmãos. Do que qualquer coisa. Respondo. Comece a procurar um substituto. E desligo meu telefone.
Eu vejo que ele abriu os olhos e estava olhando para o meu perfil. Eu olho de volta para o dele — Você vai ficar bem logo e dirigir seu carro, indo para algum lugar, você e eu vamos tocar algumas músicas em seu aparelho de som... podemos jogar um pouco agora. Ele só olha para mim em silêncio enquanto eu procurar uma. — Você já ouviu isso? — Eu mostrar-lhe meu álbum favorito e um sorriso provocante. Ele me bebe em longos batimentos cardíacos, dolorosamente selvagem, e eu sorrio para ele mais abertamente, mas meus sorriso treme na minha cara quando ele não diz nada. Nada mesmo. Seus olhos me varrem em silêncio, sua expressão intensa e feroz quando eu deslizo um fone em seu ouvido e toco a música. Eu não sei por que essa música é o que eu quero tocar, mas eu quero que ele se lembre dos bons tempos, eu quero levá-lo para um lugar longe daqui. À distância, onde ele é apenas... ele mesmo. Então, Fall Out Boy está cantando e, mesmo com a música animada, as memórias de estar em qualquer outro lugar com ele, mas aqui, fazem meu peito doer. Eu só quero desesperadamente meu menino de volta.
Estou no inferno fodido. Tentando me animar, doce e inocente. Sorrindo para mim, tentando o seu maldito melhor para me tirar do escuro. Ela parece uma merda incrível. Como um sonho molhado. A única coisa que vale a pena olhar nesta sala de merda. O luar toca sua pele e ela parece um maldito anjo, um anjo enviado para mim.
Uma onda de desespero me dá um soco no estômago quando penso em como ela ficou aqui, olhando para mim nesta maldita cama. Impotente e fodido. Porra. Eu mal podia olhá-la nos olhos. Com tanto medo fodido de que o que eu visse lá acabaria me quebrando. Ela olhou para mim da porta e eu quase olhei de volta para ver quem ela estava olhando com toda essa preocupação em seus olhos. Ela estava olhando para mim. Minha menina estava olhando para mim. Todo fodido tão ruim quanto eu posso estar. E Lana Heyworth a garota que eu amo estava olhando diretamente para mim com um olhar que nenhuma mulher jamais me deu antes. Sim, porque eu simplesmente não a mereço. Eu só não acho que a mereço. Por que você parece como se fosse fodidamente feita para mim, se eu fosse errado para ela? Eu fui feito tão fodidamente errado que não posso nem manter minhas coisas em linha reta. Eu quero rasgar a porra do meu coração porque eu a machuquei. Eu disse que não precisava dela. Ele me eviscerado em dizê-lo. Para saber o que fez-lhe um corte profundo e que eu fiz isso porque eu sou orgulhoso demais para admitir que eu faço. Porque eu sou orgulhoso demais para que ela me veja assim. Eu não digo mais, tinha medo de dizer mais. Olho para ela agora, em meus braços, os olhos fechados enquanto a música que tocava parou e os únicos sons são ela ainda respirando e o sinal sonoro do monitor de intravenosa. Solto o meu braço; para que ela possa sair. Para que ela possa chegar o mais longe e rápido de mim que possível.
Ela suspira em seu sono e se aconchega mais perto do meu peito, me inspirando e murmurando uma palavra sonolenta, com todo o carinho que vocĂŞ pode sempre ouvir na voz de uma mulher. Na voz de sua mulher. Como se a palavra significasse algo para ela. Ela murmura: Racer.
Acordo para sentir ele me observando. Desperto e me espreguiço quando percebo onde estamos, sentando-me na cama. Racer está quieto enquanto ele olha para mim. Estou surpresa ao ver as enfermeiras irem e virem. Eu paro e sussurro: — Eu deveria ir ao banheiro — e quando ele me dá o sorriso mais vazio e abre o lençol da cama para que eu deslize, sorrio nervosamente e apressa-me para entrar, desesperado quando percebo que pareço uma bagunça. Tento consertar meu cabelo, usar um pouco da pasta de dente na pia para lavar meus dentes com meu dedo, esfregando-a sobre minha boca e minha língua, depois lavo e lavo meu rosto. Puxo meu cabelo para trás — tentando parecer o mínimo de merda possível. Saio do banheiro e Racer está de pé ao lado da janela — um vislumbre de sua bunda deslumbrante olhando para mim através da separação de seu manto. Vejo a tatuagem RT em seu traseiro e tremo dentro enquanto ele se vira — me olhando calmamente novamente. Eu quero correr em seus braços e implorar-lhe para me dizer que vai ficar bem. Porque se Racer o disser, acredito nisso. Porque ele é meu herói e eu o admiro, confie nele, além do fato de que eu também quero e que estou caidinha, tremendamente, louca de amor por ele louco de amor com ele. — Você está em bem? — ele me pergunta enquanto fico ali, tremendo.
Eu mordo o meu lábio e aceno com a cabeça. — Sim. — O fato dele perguntar se estou bem quase me arruína. — Eu quero que você coma alguma coisa — ele se afasta. — Eu vou pegar algo de fora — asseguro. Saio da sala e digo a seu pai que vou conseguir algo para comer. Ele está lá fora na sala de espera e simplesmente acena com a cabeça e avanço para visitá-lo enquanto eu posso.. Quando eu volto, Racer está andando pela sala. — ... ela nunca volta, vou arrancar esse maldito telhado... Ele para de rosnar para o seu pai quando ele olha para mim, os olhos arregalados. Seu pai sorri enquanto ele o bebe. — Eu irei para o hotel, tomar um banho. Volto para verificar você mais tarde — ele diz, sorrindo enquanto ele bate nas costas de Racer. Conheço o seu olhar azul e azul de Racer, notando que seu cabelo está de pé com mais loucura do que antes, como se ele estivesse passando seus dedos através dele. — Você está bem? Você pensou que eu iria embora? — Eu pergunto, confuso. Ele enrola seus dedos nas mãos e o músculo em sua mandíbula começa a funcionar de novo. — Eu estou passando a noite aqui hoje — eu digo, então coro quando percebo o quanto estou invadindo seu espaço e já fiz isso na noite passada. — Mas eu quero que você fique confortável. Eu vou tomar a cadeira — explico enquanto eu vou para a cadeira. Atravesso a sala, sentindo seus olhos azuis me observando. — Lana. Meu estômago torce com aspereza da palavra que me atinge e se envolve em torno do meu estômago e meu coração, e me viro enquanto levanto a cabeça. Sua voz é rouca e texturizada. — Volte aqui. — Ele faz um gesto para a cama.
— Eu quero que você esteja confortável. Ele range os dentes de frustração, então tira a intravenosa, e meus olhos se arregalaram quando ele começa tocando os dedos na máquina de sinal sonoro, tentando acalmá-lo com uma careta. Finalmente a máquina acalma, e ele se aproxima e eu estou em meus pés, com os olhos arregalados. — O que você está fazendo? — Você pode vir, ou eu posso levá-la — ele diz claramente. Ele me puxa para a frente, e não consigo respirar porque não entendo por que esse gesto me desfaz muito. Eu não entendo por que eu quero chorar, mas, com medo de que ele não fique aqui comigo enquanto ele me conduz com o aperto firme e caloroso da minha mão na cama, eu o puxo comigo. Racer não parece está tentado a sair. Ele levanta o lençol e desliza suas pernas longas, tonificadas e musculadas. Ele desliza o braço em torno de mim e estou tão desesperada por tocá-lo, para saber que ele é real, que não imaginei um cara que me quisesse mais do que qualquer coisa, que me ensinou a cuidar de um cara de novo, que me aperto mais. De repente, Racer desliza a mão sob as cobertas e diz, no meu ouvido: — Tire isso. Eu só quero sentir você. — Seus olhos são brilhantes na sala escura, e não precisa ser solicitado duas vezes. Eu alcanço embaixo das cobertas e aperto o botão da jeans, e antes que eu possa tirá-los, Racer move o lençol de volta e puxa-os para fora de mim. Ele os retira e depois os descarta, nossas pernas nuas tocam sob as cobertas. Exalo uma respiração tremenda quando ele corre suas mãos ao longo da minha pele. — Essa camisa o suficiente para cobri-la quando alguém entrar? — Sua voz profunda faz minha pele formigar enquanto ele sussurra a pergunta possessiva no meu ouvido. Estou derretendo e doendo por toda parte. — Sim.
Ele olha para mim com esses olhos azuis e estou zumbindo por dentro quando ele desliza suas mãos sobre mim, apenas olhando para mim no escuro com algo feroz e intenso em seus olhos. Ele põe a mão no meu estômago e inclina a cabeça e me cheira. Acaricio seu cabelo quando ele envolve seu braço a minha volta e apenas põe o rosto entre meus seios, rosnando suavemente antes de se instalar. Ele fecha os olhos, beijando meu estômago. — Oh, Deus, essa cama não é feita para dois. — Eu pulo com a voz de uma enfermeira de meia-idade. — Eu acho que precisamos dar ao paciente seu espaço — a enfermeira me diz de maneira reprovadora. Estou me preparando para instantaneamente sair da cama quando ele agarra meu pulso para me parar. — Eu preciso dela aqui. A enfermeira estava ocupada mudando os pacotes de medicamento, mas ela faz uma pausa disso e olha para Racer após o sussurro rouco. Bruscamente ele repete: — Eu preciso dela aqui. Ela é o meu remédio. Ela sorri. — O amor jovem — ela sussurra enquanto corrige a máquina e conectando-o de volta. — Aproveite enquanto é jovem — diz ela, rindo. Agora estamos ambos sentados na cama e volto para encontrar seu olhar intenso enquanto ele se inclina para trás na cama e lentamente se aproxima e me atrai para o seu peito. Enquanto ontem quando eu vim, ele não me olhava. Agora é como se ele não pudesse parar. Seus olhos azuis me bebem em silêncio, e eu o bebo enquanto todo meu corpo se agarra com anseio por esse cara. — Você não tem ideia de como é difícil para eu ver você assim. Eu nunca quis nada menos na minha vida — ele diz. Um músculo em sua mandíbula se contrapõe desconfortavelmente, seus olhos escuros e atormentados quando ele olha para mim.
— Não se esconda de mim. Tanto as coisas boas quanto as más — imploro. Seus olhos azuis parecem tristes, como se toda a sua força de vida estivesse desligada. — Eu não queria te dar o mal. — Quero isso. Eu quero todo vocês — explico. Essas sobrancelhas escuras e elegantes sobem nesse comentário, e então seus olhos começam a brilhar como se algo sobre isso iluminasse seu fogo. — Eu não tenho medo disso, tanto quanto eu tenho medo do que você me faz sentir, Racer — eu sussurro dolorosamente. — Estou com medo do jeito que é estar com você, tudo tão agudo e vivo, pensando que não aguento um dia viver sem você. Quando David morreu, doeu demais e nunca mais quis isso novamente, mas nunca pensei que poderia sentir isso novamente mil vezes mais intenso até você. Os indivíduos nem sequer chamaram a atenção como você, mas você. Como se eu fosse para você, Racer. Paro para recuperar o fôlego. — Naquele dia você me disse que eu... amava você... Eu estava chorando porque nunca senti isso intensamente por ninguém. E não sei se posso ser tudo o que você precisa. — Pego meu fôlego com um jorro de emoção. — Eu quero você, todo seu ser, todo você. Até isso. Ele fecha os olhos e coloca sua testa na minha, seus braços como aço ao meu redor enquanto ele exala. Ele começa a rosnar sussurrando no meu ouvido:
enquanto
me
aperta
mais
forte,
— Você não faz ideia do que você está pedindo — ele avisa. — Eu faço. Eu faço, e EU QUERO. Eu quero você. — Aperto seu queixo e estou tão desesperado por ele saber o quanto eu quero dizer, abraçá-lo. Cheirá-lo. Deixar meu corpo dizer o que não falei em palavras, que eu o ame tanto, tanto que eu ficaria aqui com ele para sempre, se fosse assim que conseguiria estar com ele. Agarro fortemente o seu maxilar e olho dentro dos seus torturados olhos azuis.
— Você está bem? O que você está pensando? — O que estou pensando permanece na minha cabeça — ele diz, franzindo a testa com determinação. — Eu sou sugado neste maldito vórtice, e eu preciso me lembrar que é apenas percepção. Apenas na minha cabeça. Você é o que é real. Isso. Ele acumula meu crânio nas palmas das mãos e me pressiona no peito. Posso ouvir seus batimentos cardíacos. Forte e constante. Seus músculos parecem relaxados, seus olhos azuis sombreados e sua energia subjugada, mas seus braços ainda são seus braços. Ele ainda é ele. E eu estou ainda mais fraca contra ele, determinada a ser forte para ele e, ao mesmo tempo, estou completamente vulnerável a ele. — Eu amo você — limpo minha lágrima quando eu começo a chorar. Seu corpo forte e grande parece sacudir e apertar com aquilo, e seu abraço se aperta ao meu redor enquanto ele deixa cai na cabeça e grunhi no meu pescoço, — Deus. Não diga isso. Não me diga isso agora. — Não finja que você não quis ouvir isso. Ele me solta e passa uma mão sobre o rosto, os dedos tremendo. — Você não ama, Estrondo. Você não ama. Você pode fazer muito melhor do que eu. — Você é isso. — Não sou bom — ele assobia. — Não sou bom para você. Estou tão fodido quanto... olho para você, Lana. É mesmo isto que você quer? Olho para ele, diretamente na cara. Nunca mais seguro. — Eu te amo, Racer Tate. VOCÊ. Seus olhos piscaram e suas narinas acendem como se estivesse lutando para manter o controle enquanto ele olha meu rosto como se eu nem fosse real. Como se ele estivesse me imaginando. Ele estende a mão e ergue o polegar ao longo do meu maxilar, sua voz dolorosamente machucada e dolorida. Ele agita sua cabeça com cuidado.
— Não diga isso porque não consigo aceitar se é verdade. Se você me deixar. Se você ficar enjoada de mim. Pare de me amar. Não me dê esperança apenas para tirá-lo um dia, porque vai me empurrar para trás e me deixa louco. — Eu nunca vou tirar isso, é seu. Sou sua. Ele rosna e me puxa para o seu peito, pressionando meu rosto em seu peito enquanto ele inclina a cabeça e beija o topo da minha cabeça. — Bebê. Minha doce garota — ele sussurra em um assobio, fechando os olhos enquanto ele me acaricia meu rosto. — Meu menino forte e rápido — sussurro enquanto sinto-o limpar outra lágrima do canto do olho. Limpo uma pequena gota na sua extremidade e todo meu ser estremece. Ele rosna suavemente enquanto inclina a cabeça e mexe com os meus lábios. Só uma vez. Fácil. Prendo minha respiração. Ele alivia, olhando para mim de novo. Ele se inclina novamente. Beija novamente, desta vez no lado da minha boca. Toco por toda parte. Ele vira a cabeça, seus lábios pastando dado outro pequeno beijo no outro lado dos meus lábios. Gemo suavemente, e suas pálpebras levantam, e seus olhos estão pesados e fixos em mim como se não existisse mais nada além disso. Ele os acalma novamente quando dá outro beijinho na minha boca, e quando ele provoca sua língua na minha boca, eu sinto detonar com o sentimento de amor e fome que traz. Um sentimento de que eu só estou familiarizado agora que Racer, esse cara, meu cara, me apresentou. Começo a beijá-lo com tudo o que tenho. Racer em breve leva meu beijo e torna mais quente, mais selvagem, mais longo. Ele confunde as mãos mais profundamente em meus cabelos e meus dedos deslizam pelos seus ombros para apertar a parte de trás do pescoço. Sinto seu corpo começar a zumbir de novo, aquela implacável e força inflexível dentro de Racer Tate voltando. Ele me rola para ficar de minhas costas, me espalha na cama e beija a minha boca como se quisesse foder meu corpo do mesmo jeito que sua língua fode minha, e eu sinto o jeito que sua força e fome
continuam retornando, como se fosse sua. O fogo estĂĄ devagar e forte novamente. Um incĂŞndio que promete em breve voltar ao inferno de Racer Tate.
— Hey, Estrondo. — Eu sinto que alguém escovar meu cabelo de uma maneira tão deliciosa que eu sorrio em meu sono e me movo na cama. Droga. Esta cama é realmente desconfortável. Onde estou... mmm, cheira bem por aqui. Cheira ao cheiro de Racer sob meu travesseiro. — Vamos — eu ouço a voz masculina sexy falar novamente. — O que... — Eu balanço a cabeça e começo a ficar completamente acordada enquanto eu olho para o quarto do hospital, em seguida, identifico-o ao lado da cama. — Vamos. Temos a qualificação. — Não! — Eu suspiro. — Você é mais importante" — Isso é importante para mim. Para nós. Vamos. Eu pisco, e quem está olhando para mim completamente vestido e raspado é... Racer. Racer Tate. Não Racer 2.0, não Racer 3.0, não Racer — 1. Somente. Racer. MEU Racer. Olhos azuis claros e nítidos, energia mais uma vez zumbindo e zumbindo ao meu redor. Eu acho que meus joelhos podem ou não funcionar, enquanto ele me ajuda a ficar de pé. Paro no banheiro do seu hospital para me limpar antes de sair para vê-lo piscar adeus para uma enfermeira de
meia-idade, depois ela menciona uma ligação de acompanhamento com o seu médico de St. Pete enquanto ela lhe entrega cópias de seus papéis de alta e sua receita médica. Ele esconde-os no bolso das costas e eu o sigo afastado para dizer adeus ao pai dele. Ele bate na mão de seu pai. — Obrigado por vir — Racer diz a seu pai enquanto eles apertam as mãos, e quando eles fazem, Racer deixa cair o tom de voz. — Pai, eu... — Não. — Seu pai o detém. — Entendi. Você não me deve nada. Os seus olhares se mantêm um segundo, quase idêntico, ambos os homens tão parecidos que eu tenho quase tonturas pela semelhança. — Obrigado por vir — Racer finalmente diz, soando humilde e grato. Seu pai o puxa para o abraço dele. — Eu amo você— diz ele. — Fique bem. — Eu também te amo. Cuide-se, pai. Estou um pouco atrás, dando-lhes o seu momento, antes de sentir Racer alcançar atrás dele para pegar a minha mão e me atrair para o seu lado para que eu possa dizer adeus a seu pai também. Seu pai está voltando para Seattle, e ele promete nos encontrar nos EUA para a etapa dos EUA do Tour do Grande Prêmio em breve. Subo no carro de Racer, e ele liga o motor e sai do estacionamento, colocando a mão na minha coxa enquanto voltamos para o hotel para o seu equipamento. Exalo, fecho meus olhos, sentindo o vento do amanhecer no meu cabelo, apertando sua mão e esfregando meus polegares ao longo de sua palma dura, acariciandoo. Abro meus olhos e ele está me tomando como um homem faminto. — Obrigado... — Sua voz é raspada de emoção. — Por estar aqui — ele especifica por último. — Eu sempre estarei aqui — sussurro.
A visão súbita e inesperada de sua covinha travessa e sexy faz meus joelhos fracos, e quando ele liga a música, eu me sinto como a mulher mais feliz do planeta. — Você acha que ficarão bem comigo voltando? Sua família. — Ele corre seus olhos interrogativamente sobre mim, um brilho familiar de determinação em seus olhos. Sorrio esperançosamente. — Vamos descobrir em breve. — Eu não tenho certeza de quão rápido eu posso ser, Estrondo, os medicamentos me retardam. — Ele desloca as marchas, apertando o maxilar enquanto ele olha para a estrada. — É por isso que eu não estava tomando meus comprimidos em primeiro lugar. — Tenho certeza de que o melhor piloto do mundo poderia descobrir, e na última vez que ouvi, você estava correndo para o título — eu encorajo. E ele sorri, todo o rosto se acendeu, como se minhas palavras acendessem um fogo na sua alma com fome, movida e sexy, e ele só quer provar-me que ele definitivamente conseguiu isso nele e mais.
Escrevo para minha família e digo-lhes que estamos a caminho, e peço uma reunião quando chegarmos à pista. Estou aliviada ao ver que eles não trouxeram nenhum piloto. Eu sei que não é o que eles queriam. Eu sei que o piloto que eles querem — o corredor que eles precisam, o único motorista para nós... Está caminhando ao meu lado. Ando com a mão na minha, e eu não a deixo livre. — Onde diabos vocês dois estavam? — Drake discursa. — Eu vou te matar, seu irresponsável filho da mãe...
— Ele estava no hospital — eu corto. — Agora, os três idiotas vão se sentar e apenas me escutarem por um segundo. Meus irmãos me olham. — Agora! — Eu grito, plantando minhas mãos nos meus quadris. Eu vejo que eles não estão felizes com isso, e eles não se sentam, mas eles se acalmam. — Eu sei que vocês sempre estiveram preocupados com a reputação imprudente de Racer e temiam que um dia ele nos deixasse por uma melhor equipe. Eu sei que vocês estão preocupados que ele e eu... bem, isso não é da sua preocupação agora, porque estamos namorando. E papai está bem com isso, então você três bozos não tem nada a dizer sobre isso. Quanto ao outro... Olhe. Nós fizemos coisas este ano que nunca sonhamos que nunca faríamos. Estamos juntos nessa. Estamos de acordo? — Sim — diz Adrian. — Sim. — Clay. Drake finalmente acena com a cabeça. — Sim. — Bem, então, agora que sabemos que somos uma equipe... Família, Racer é... — Eu sou bipolar. Há um momento quando as palavras faladas na voz profunda de Racer se afundam. Racer olha para meus irmãos nos olhos e, em seguida, corrige seu olhar para o meu pai. — Estou aprendendo a lidar com meus gatilhos. Eu também não estou brincando pensando que isso nunca mais vai acontecer, mas espero que Deus possa ver a tempo e cuidar disso. Eu não sou perfeito, mas você nunca encontrará piloto tão faminto quanto eu. Ou alguém mais dedicado a essa equipe. Meus olhos bem largos, eu acho que meu coração simplesmente implodiu.
— O que ele disse — digo enquanto observo meus irmãos e meus pais digerirem isso. — Eu quero que todos vocês estejam lá para ele quando ele precisa de nós. Drake é o primeiro a se mover. — Ei, você é como uma família. Nós temos você. — Ele coloca sua mão para fora, e nós abrimos as mãos para que ele possa pegar. — Obrigado. Eu estou bem — Racer rosnou, sacudindo as mãos de todos e depois deixando meu pai silenciosamente puxá-lo para um abraço. — Um homem é composto de mais do que ele luta — ouço meu pai sussurrar em particular para ele. — Me desculpe, desapareci por um tempo. Não vai acontecer de novo, senhor — ele diz ao meu pai, e eu sei que é preciso muito para o orgulhoso Racer pedir ou aceitar ajuda. — Agora vamos entrar naquela pistar e chutar uma bunda — diz Clay, entregando a Racer sua mochila do chão. Olho para Racer. A vívida antecipação pura brilha em seus olhos azuis, e eu sinto que nunca vi sua mandíbula parecer tão quadrada ou determinada. Você pode amar alguém com tanta força que cada parte do seu ser sente isso? Sim, meu coração sussurra.
Deslizo no assento e afivelo, olhando ao redor do carro. — Você está de volta também, Kelsey. — Eu sorrio e aponto o painel. — O inferno, eu também. Espero que esteja pronta. Ligo motor e saio do box, pronto para a qualificação. Seu gosto ainda está na minha boca. O gosto de suas lágrimas macias e seus olhos amorosos. Minhas veias estão cheias de remédio fodido, e eu deveria me sentir mais lento. Eu não sinto. Sinto-me mais poderoso do que nunca. Porque eu deixei que ela me visse — e ela respondeu como sempre pedi que ela faria. Ela me pega. E eu a peguei. — Ok garota — eu digo uma vez que estou à disposição para a qualificação. — Vamos mostrar ao mundo quem somos.
— MERDA FODIDA, ELE SE QUALIFICOU EM PRIMEIRO!! — In-fodido-creditável recém saído do hospital, e ele se qualificou em primeiro! Estou prestes a explodir da emoção, e enquanto meus irmãos estão gritando uns aos outros com descrença, Racer sai do carro. Racer. Meu Racer. Tudo meu, penso avidamente. Quero tudo o que ele é, tudo para mim. Há euforia borbulhando dentro de mim enquanto ele me alcança e me dá um enorme beijo e me carrega, me beijando quando eu o beijo de volta. Quando ele me derruba, meus irmãos pulam sobre ele. Os olhos dos meus irmãos estão reluzentes, e seus sorrisos têm milhas e milhas de largura enquanto o levam do chão. Os olhos do meu pai estão nebulosos. Qualquer um que nos visse pensaria que acabamos de ganhar o campeonato. Eles não sabem que tivemos um momento onde pensávamos que o perderíamos, nosso piloto número 1, e que este é outro tipo de vitória que não está em nenhum livro, mas no nosso.
O caminho no elevador até o seu andar parece uma eternidade. É apenas Racer e eu indo para o andar de cima. Meu pai e meus irmãos ficaram com o resto da equipe, certificando-se de que Kelsey permaneça em condições de alto nível para a corrida e baixando os dados da corrida para revisão. Nunca fui o tipo de garota que estava obcecada com um cara. Os garotos sempre foram uma segunda coisa na minha vida, depois de David. Definitivamente é algo que eu conseguia parar de pensar. Mas esse cara? Eu nunca soube que um cara poderia derreter-me com um olhar ou me deixar voando com um sorriso. O calor do corpo escorrendo pelas minhas roupas. Ele está me segurando pela cintura e me fixando ao seu lado enquanto vamos para andar de cima. Mexo-me um pouco para me aproximar, e ele aperta seu poder sobre mim, murmurando no meu ouvido: — Você está feliz com a qualificação? Levanto os meus olhos para ele com um sorriso. — Diga-me você. Ele sorri porque ele sabe. Balanço a cabeça com algo além da felicidade, além de qualquer palavra. — Eu sabia que você poderia fazer isso, mas você estava enfrentando mais do que alguém lá fora — eu digo. Seus olhos brilham maliciosamente quando ele olha nos meus, deslizando a mão pelo meu lado, como se saboreando essa felicidade dos meus. — Você é um bom remédio — diz ele com um sorriso rouco, pressionando sua boca no topo da minha cabeça. Gemo quando todo o meu corpo aperta para ele. Ele me desloca mais perto, e eu ouço a música tocando no elevador. A canção, Maps de Maroon 5, antes dos dings do elevador.
Ele aperta os dedos na parte baixa das minhas costas quando chegarmos ao seu andar, e eu saio, seguindo-o para o seu quarto. — Você foi incrível — eu suspiro. Ele sorri o suficiente para que sua covinha se mostre, seus olhos cintilando. — Eu juro que você estava dirigindo com tudo o que você tinha. É como se você tirasse toda a sua energia armazenada nos últimos dias — continuo. Os olhos de Racer escorregam devagar enquanto ele abre a porta e me conduz para dentro. — Você não sabia se poderia fazer isso com seus medicamentos e olha o que fez! — Eu digo quando ele fecha a porta atrás de nós, inclinando-se e envolvendo meus braços em torno de seus ombros duros. — Você bateu isso, Racer Tate, e podemos vencê-lo novamente. Quantas vezes precisarmos. Ele ri baixinho, e ele parece tão infantil e tão bonito quando ele se afasta e olha para o meu rosto. — Era bom estar de volta no carro. Me sentia bem para dirigir. — Ele acaricia seu dedo indicador ao longo das sardas na ponta do meu nariz, e meus pulmões começam a lutar por ar. — É uma sensação boa saber que seus irmãos sabem sobre nós. E sobre mim. — Ele corre o polegar na minha garganta e para baixo, para o início da minha t-shirt. — E ainda nada se parece tão bom quanto você, Lana. Os olhos de Racer ardem quando minha respiração engata. Ele me prende contra a parede, puxando a minha T-shirt do cós da minha calça jeans. Meu coração parece como se não pudesse se encaixar no meu peito — porque descobrindo que você ama esse homem complexo, isso é excitante, isso é exigente, isso está consumindo... bem, é preciso um pouco de uma garota. Não que eu não goste do que é preciso; ou como meu coração se esgueira no meu peito, meu sangue ferve com sua proximidade, até mesmo meus pequenos mamilos tolos e como eles ficam descaradamente duros para saudá-lo quando ele estiver perto.
Estou no seu quarto, tremendo e ansiosa para senti-lo. Racer me observa, aqueles olhos me comendo vivo enquanto ele tira o tecido do meu top para baixo para revelar meu sutiã. Ele então puxou meu sutiã para baixo, e aparece um mamilo. — Você é tão bonita. Você sabe disso. Ele mantém contato visual comigo enquanto ele abre a boca e sua língua passa a rolar um pequeno círculo ao redor do meu mamilo. Prendo a minha respiração, morrendo por dentro quando me afogo naqueles olhos azuis e tremo sob aquela língua quente que acaricia meu mamilo. Metade engulo, metade gemo: — Não me torture... — Eu imploro. Ele sufoca meu mamilo com a boca, fechando os olhos como se ele não pudesse evitar mais, deslizando a mão entre minhas coxas. Ele me agarra quando ele se amamenta, gemendo enquanto ele me toca sobre minha calcinha. — Me dê tudo isso, menina — diz ele, um rosnado de comando suave quando ele me acaricia sobre minha calcinha com o dedo indicador. Arqueio os meus quadris até os dedos, percebendo que eu estou fora de controle, mas OhMeuDeus, OhMeuDeus, eu nunca quis tocar alguém tanto, beijar alguém tanto, qualquer um tanto. Seu corpo vibra como se ele estivesse segurando-se em fazer outras coisas igualmente más e agradáveis para mim. Eu não quero que ele se segure. Eu movo-me contra suas mãos e corro meus dedos ao longo de seus braços, pressionando meus lábios em sua mandíbula. — Racer — gemo, uma súplica. Ele geme de volta e alivia o dedo na minha calcinha, lambendo perto do meu ouvido. — Deus, querida, você quer gozar aqui para mim, não é? Você quer gozar para mim, baby — ele ronrona. Eu concordo.
Um raio possessivo passa por seus olhos azuis. — Diga-me que você é minha — ele diz, me deitando na cama enquanto ele começa a abrir meus botões. Estou tremendo. — Racer... — Eu digo. — Diga que você é minha, Lana — seus olhos azuis me olham e pedem silenciosamente para eu dizer isso; olhos crus e verdadeiros e tão perspicazes que eu sei que ele sabe que é verdade. Engulo. — Não é de mais ninguém. Não é David mais. Diga-me que você é todo minha — ele repete, apertando o maxilar com necessidade e na excitação. — Você me contou algumas coisas no hospital, e eu quero que você me diga agora que estou bem, Lana. Ele se desloca, seus olhos brilhando enquanto ele esfrega a almofada de seu polegar sobre meu lábio inferior em uma carícia que eu sinto até nos meus dedos dos pés. Ele se inclina para baixo e cheira o meu pescoço, então mexe os meus lábios, suavemente, como ele faz antes de lambê-los e deslizando para trás para beber as minhas características mais uma vez. Sua voz áspera, rouca, masculina. — Diga-me quem você quer aqui. Quem a mantém acordada à noite. Quem você pensa em cada segundo do dia. Ele inclina sua testa para a minha, seus olhos agarrando os meus, sua voz profunda e texturizada enquanto ele toca meu rosto enquanto uma lágrima escorria. — É eu, querida — ele amavelmente, acaricia o meu nariz e escova a lágrima da minha bochecha quando ele pressiona um beijo lá e então pega meu olhar novamente: — Você vai me contar meu nome? Inclino a cabeça para a sua boca, tentando parar de tremer. — Racer, beije-me. Ele pressiona o polegar nos meus lábios, me silenciando. — Diga-me — ele diz, olhando para mim. — Diga-me agora — diz ele.
Ele desliza a mão na parte de trás do meu pescoço e pressiona seus lábios nos meus — firmes, mas macios, me dando um minuto antes de parar de parecer macio e começar a ser implacável. — Para mim, é você — ele sussurra no meu ouvido. — O que me mantém acordado à noite. Aquela em cada pensamento. — Ele desliza a mão entre as minhas pernas, deslizando-a debaixo da minha saia enquanto ele captura minha boca e beijando-me para uma vida luminosa. A dor para fora de mim. O medo de tudo o que está acontecendo entre nós para fora de mim. Até que haja apenas um gigante, sentimento de formigamento — e é todo o meu corpo. Um fogo tremendo através de mim, debaixo da minha pele, na minha pele, nas minhas veias, na minha barriga, nas pontas do peito, no ponto quente entre as pernas que de repente parece tão inchado, é desconfortável. Ele fuça meus cachos. Eu gemo. — Olhe para mim. Olhe para mim, Estrondo. Eu faço. Ele me beija. Enxuga minhas lágrimas. Seu rosto cru quando ele empurra seu pau dentro de mim. — Você parece tão certa. Eu quero ficar aqui. Eu quero bater um caminho por todo o caminho para o seu coração. — Não pare. — Eu me agarrar a ele, sussurrando, — Racer, você teve meu coração desde o momento em que você escreveu na minha página. — Vamos de novo — diz ele, dirigindo-se para dentro de mim. — Racer Tate. — Mais uma vez, Lana. Porra eu quero que você olhe para mim quando você diz isso. — Você! Você, RACER TATE! — Eu suspiro, os nossos olhos explorando, e ninguém — nunca — já olhou para mim com tanto amor, tanta paixão, jamais me inflamou com as mesmas emoções. Eu digo: — Eu sou sua, Racer. Eu sou sua e você é meu.
Passamos a maior parte do nosso tempo livre juntos quando nós visitamos Malásia, Singapura e Japão. Racer e eu fomos em cada museu de carro em cada uma dessas cidades por mês e meio. Ele adora me dizer os detalhes exatos de qualquer carro, e eu sempre provoco-o, dizendo que é por isso que ele não teve uma namorada antes. Eu não acho que qualquer garota iria ficar excitada ouvindo sobre tubos e carburadores, mas ele tem sorte que aconteceu de eu achar que ele está completamente falando sujo. Não as palavras, realmente. Mas a maneira como a voz desse cara soa quando ele fala sobre isso e a maneira como ele parece ter um tesão emocional sobre carros e velocidade. Não é surpreendente, já que ele é um piloto de F1 maldita. Também não me surpreende que dirigir ao redor de cada cidade tornou-se a nossa coisa. Nós gostamos de ficar dirigindo e vendo as paisagens em nossos dias livres, ouvir música, nós dois gostamos quando nós cruzamos ao redor, prosperando sobre o sentimento de ser livre. Nós paramos em cada lugar que sétimos que devemos. E a nossa regra é sempre ter um passeio, pelo menos uma vez por semana, sem destino em mente. Uma vez, Racer parou em uma enorme mansão de três andares, e nós estacionado do outro lado e fiamos olhando para ela, enquanto nós conversamos por horas sobre nossas educações.
Falei sobre a minha mãe e nunca querer construir uma família só para deixá-la. Racer falou sobre esperança de que, apesar de sua carreira, ele poderia definir raízes para sua família como os seus pais fizeram com ele quando ele era criança. Eu mesma tenho de dirigir um par de vezes. Ele está me dando ―lições‖ embora na maior parte ele só franze a testa para mim quando eu mudo de marcha muito cedo e faço o carro guinchar. — Baby você está matando este veículo — disse ele com uma risada e uma carranca. — Eu estou tentando! — Eu rio. Fiquei surpresa que ele até mesmo me deixou dirigir. Ele simplesmente me entregou as chaves e disse: — Dirija. — Onde? — Eu disse com entusiasmo. — Onde quer que isso nos leve. Eu sorri, amando explorar o mundo com ele. Nós paramos para o almoço em qualquer lugar que as chamadas para nós. Racer come muito, mas muito limpo, e eu estou tentando me juntar para o meu bem-estar e de dizer ao meu pai algumas dicas de alimentos saudáveis. Estou tentando me exercitar mais também, simplesmente porque namorando é um cara tão em forma que sua pele está esticada sobre seus músculos ao ponto de você quase não poder beliscar um décimo de polegada só faz você perceber o quão suave o seu próprio corpo é. Racer diz que gosta da minha suavidade, então eu não me preocupo muito quando ele vai treinar na academia e eu acabo ficando no hotel para organizar os voos da equipe e futuras reservas. Eu costumo escrever minhas confirmações de reserva em uma tonelada de post-its e papeis de hotel, e eu tenho notado ultimamente que ele está escrevendo seu nome em cada um apenas para me irritar. Estamos negociando o filme para assistimos à noite. Ele gosta de série, e eu gosto de filmes com resoluções rápidas, por isso,
normalmente alternam um episódio de série para um filme para mim. Eu assisto Sense 8 com ele; ele assiste A proposta. — Estou aprendendo a apreciar os benefícios de assistir esses filmes com você, baby — ele confidenciou uma vez depois de um filme terminou e estávamos num momento de descontração total. — Por que?-— perguntei, sem fôlego. — Você agi acolhedora e romântica. Macia e ansiosa por mim. — Ele sorriu, e eu gemi e bati em seu peito. — Você é um cara! — Uma coisa boa. Considerando-se que você estiver em caras. — Eu estou em você — eu sussurrei, incapaz de dizer mais, porque sua boca provou ser muito perturbadora. Estou totalmente vivendo novamente. A cada momento parece significativo com ele, mesmo os tolos, sem sentido de apressar na parte da manhã para se vestir. Agora eu vejo-o subir no carro, pronto para a corrida no Japão, e eu só espero por esse olhar que ele sempre me dá antes de inflamar — um olhar, porque seus olhos são tudo o que posso ver através de seu capacete. Apenas seus olhos, conectados com o meu, antes que viseira deslize para baixo, e, em seguida, o barulho duro da ignição do carro antes que ele grite para a pista.
Depois de detonar em Cingapura, Malásia e Japão com duas P2 de e uma P1, chegamos em solo americano. Eu sempre amei viajar de pista para pista, mas eu tenho um fraquinho pelo GP dos Estados Unidos, simplesmente porque ele parece um pouco como em casa, embora tenhamos vivido no estrangeiro durante vários anos. Agora estamos perto do final da temporada, prontos para o Grand Prix Estados Unidos no Circuito das Américas, em Austin, Texas. Ando ao longo das arquibancadas com Racer antes da corrida, e ele está apontando o seu pessoal para mim enquanto eles acenam para ele ou estão muito ocupados procurando seus lugares. — Então é Melanie e Gray, são um casal de amigos dos meus pais. Ele aponta para uma bela loira e um homem de cabelos escuros de aparência distinta em um terno preto. — E isso são seus outros amigos. Ele aponta para uma mulher com cabelos listrados com um rapaz que usa um brinco de diamantes. — Pandora e Mackenna. E essa é sua filha Eve. — Ele aponta para uma menina de cabelos negros de mais de vinte anos, e depois para uma garota mais nova, ao lado dela. — E a outra filha, Sophie.
Ele move o dedo pelo corredor para outro casal, ele com cerca de quarenta e poucos anos, um pouco mais novo com cabelos claros de mel. — Esse é Maverick. Ele é um lutador, como meu pai, ele mantém o registro com a maioria de vitórias e ainda está no topo do seu jogo. Sua esposa é Reese. Ela era minha babá. — Realmente — Eu rio. — Mesmo. — Ela é linda. Você teve uma paixão por ela? — Eu pergunto, tentando esconder o ciúme da minha voz. — Não. Mas ela teve uma paixão por mim. — Ele sorri e nós a observamos, de repente, vim dizer oi. Racer nos apresenta. — Muito prazer em conhecê-la, Lana — diz Reese, e ela não vai parar de me olhar com esse sorriso que me faz me mover um pouco nervosamente. — Testei a sua teoria no outro dia — Racer diz a Maverick, e as sobrancelhas de Maverick levantam em um interesse imediato. — E... —Maverick incentiva. — Eu estava fodidamente pronto para comer as cabeças dos meus concorrentes. — Os lábios de Racer se torcem em um sorriso irônico enquanto ele atira um olhar significativo na minha direção. — Mas não estou sacrificando algum tempo com minha garota de novo. — Somente quando isso interessa. — Maverick vai para o lado dele e baixa a voz para que talvez eu não ouça demais. — Além disso, é doce celebrar com a sua garota depois. — Sim. Mas eu pretendo comemorar a conquista deste campeonato, caminhando pelo corredor, com um fodido vestido branco. — Uau! Olhe para ele — Reese diz com espanto, obviamente capaz de ouvir como eu. Ela me diz em um sussurro: — Ele nunca quis se casar. Estou surpresa com isso, mas então percebo a intenção de Racer, o olhar azul está fixado em mim, como se ele estivesse curioso
quanto à minha resposta a isso, então eu direciono a minha pergunta para ele. — Por que você não queria? Uma faísca impertinente aparece em seus olhos. — Eu não queria que ninguém tivesse que lidar com minha merda. — Então o que aconteceu? — Então eu conheci você, e eu queria cuidar de você. Mordo o lábio e vejo Reese pegar a mão de Maverick e afastá-lo enquanto Racer continua olhando para mim como se não estivéssemos na pista — como se não houvesse ninguém além de nós aqui. — E eu me conheço o suficiente para saber que, por uma vez, eu precisaria que você fosse paciente comigo, eu seria cem vezes paciente por você. — Ele aperta o maxilar enquanto paixão, luxúria e amor brilham em seus olhos. — Eu nunca amei nada na minha vida do jeito que eu te amo. Meu Estrondo. Você me olhou com esses dois olhos... e não consegui ver mais nada. Você, pequena bruxa, você destruiu a minha festa de solteiro. — Racer — eu rio, e ele corre o polegar ao longo do meu braço enquanto começa a me levar de volta à nossa tenda. Tremo da cabeça aos pés, de lado a lado; mesmo dentro de mim, há pequenos e deliciosos arrepios. Sua mãe está contando algo a seu pai perto de nossa barraca, e ele está sorrindo, rindo de algo que ela diz. Ele é uma versão mais antiga de Racer, um pouco mais espesso, com olhos azuis tão escuros quanto os de Racer, duas covinhas e um pouco de prata em suas têmporas. Sinto meu estômago marchar em anseio, e eu nunca havia percebido o quanto eu quero isso. O que seus pais têm. — Seu pai é DILF24. Racer explode em risadas, então me dispara um olhar ciumento. — Obrigado. Eu realmente não precisava saber disso. "Dad I'd Like to Fuck", usado para definir homens mais velhos que são sexualmente atraentes. 24
— Bom, é verdade. Ele sorri e sacode a cabeça, e resisto ao desejo de esticar os braços, agarrar os dedos e puxá-lo de volta para mim e beijá-lo, dizerlhe que eu quero isso — o tipo de relacionamento que seus pais têm um com o outro — com ele, e nunca mais o teria desejado dessa maneira. Enquanto avançamos, sua mãe olha para mim e afasta-se de seu pai. Ela me estuda quando se aproxima, e uma parte de mim se sente vulnerável — porque nunca fui estudada dessa maneira por outra mulher. Pela figura da mãe. Faz muito tempo que já ouvi falar da minha mãe, e ela nunca realmente olhou nos meus olhos — meus olhos expressivos, como Racer os chama — e tentando descobrir o que estava acontecendo comigo. Sua mãe olha para mim. — Remy me disse que você estava com Racer no hospital. Obrigado por cuidar dele. — Oh, Deus, você não precisa me agradecer. — Sim, bem — seus lábios se inclinam um pouco — Eu sei que é assustador. Aceno com a cabeça, deixando meus olhos cairem. — Eu poderia dizer-lhe que sempre vale a pena. Mas às vezes é difícil; é difícil para vocês dois. Ele quer ser melhor, você quer que ele seja melhor, e às vezes não há nada que você possa fazer, mas aguarde e monte a onda. E é uma onda. Ela passa. E então a água está calma novamente, e você pode ver o reflexo do que você tem, e é aí que vale a pena. Cada onda vale a pena porque uma onda não reflete todo o oceano. Uma lágrima escorre e eu a limpe. Olho para Racer e vejo ele sentado com seu pai, seu uniforme de corrida cobrindo suas grossas coxas e as mangas amarradas em sua cintura. Eu quero ir até ele, eu quero colocar meu braço em volta dele e dizer-lhe que não posso negar, que ele é meu cara, que não
conseguimos escolher os testes que teremos na vida, tudo o que podemos esperar é passar por cada um, e aguentar por que aqueles que importam, aqueles que amam e amam você de volta. Eu quero dizer a ele que talvez eu não o mereço, que não sou tão forte quanto sua mãe. Mas que eu quero ser. Que eu quero aprender. — Você é uma garota doce. Você é mais forte do que pensa — diz a mãe. — É só que tudo vem junto. Como nunca é uma única onda; são sempre duas ou três. Meu pai… Engulo, e ela vem sentar-se perto de mim e coloca a mão na minha. — Você pode falar comigo, realmente. — Obrigado. — Outra lágrima escorre, e eu limpo. Nós ficamos em silêncio por um momento quando seu pai e Racer caminham. — Sr. Tate — eu saúdo, de pé. — Eu acho que podemos pular para a parte em que você me chama de Remington. — Ele agita minha mão. — Ou pai. — A voz grosseira de Racer me alcança. Sinto que minha boca está aberta em surpresa e talvez até uma pequena excitação, e quando ele olha para mim com um brilho primitivo e negro em seus olhos, eu me sinto corando. Seu pai bate em suas costas. — Você está com problemas — ele sussurra para Racer, piscando para ele. Racer de repente está me encarando tão possessivamente que me sinto um pouco presa no local. Um pouco... fodida. Das melhores maneiras. Ele se move para mim, e o calor do seu corpo me envolve enquanto observamos os outros carros na pista, enquanto seus pais se dirigem para seus assentos. — Eu conversei com sua mãe. — Eu sei. — Eu me envergonhei. Fiquei super emocional.
— Sorte dela. — Sua voz está baixa e rouca, macia. Eu rio. — Eu me apaixonei por você, tão forte, mais forte que nunca. Eu estou obcecada com você, Racer. Com tudo sobre você. Seu corpo quente, seus olhos lindos, sua confiança e quão divertido e bom você é — eu digo sem fôlego pela minha admissão. — E estou realmente com medo. Ele amaldiçoa em voz baixa e ri um pouco, uma mão escorrendo por aquele rosto deslumbrante antes que ele me olhe de lado, seus olhos azuis brilhando quando ele estende os braços e me abraça, me puxando para o seu lado. Ele olha na minha cara. — Eu teria dado qualquer coisa para ouvir você dizer isso. — Qualquer coisa? — Pergunto com uma carranca. — Qualquer coisa. — Não o campeonato — eu provoco. — Não isso ou com o que vou impressionar minha garota? — Você não precisa me impressionar. Ele estende a mão para esfregar o polegar ao longo do meu. Levanto meu dedo indicador, e ele toma o dele e me aproxima, e então sua grande mão está engolindo minha. Sua irmã aparece, e Racer sinaliza. — E essa é a minha irmã Iris, como você sabe. Dor na bunda, essa garota — ele diz quando ela se aproxima, e ele bagunça seu cabelo e ela franzi o cenho para ele, mas olha para ele com amor nos olhos. — Não há nada tão excitante quanto isso, mas isso é absolutamente perturbador, não sei como você faz isso — diz ela. — Estou me fazendo a mesma pergunta e estou sem respostas — admito, rindo.
— Racer !! — Eu ouço sua família gritar das arquibancadas, até onde meu pai e eu ficamos na nossa área do box, esperando que Racer seja pesado e os resultados oficiais sejam anunciados. — O piloto estreante dos EUA, Racer Tate, está atraindo multidões hoje no Grande Prêmio de F1 no Circuito das Américas, e com o seu primeiro lugar, algo formidável está acontecendo, e as equipes principais que detém recordes de muitos campeonatos de F1 tem algo de que se preocupar...” dizem os anunciantes, e eu sorrio para mim, meu peito se choca com orgulho enquanto ele finalmente sai da balança, tira o capacete e dirige-se direto para mim. Eu já estou nas pontas dos meus pés, esperando o beijo rápido nos lábios que ele sempre me dá antes que ele deixe o resto da equipe o abraçar e felicitá-lo. Exceto que desta vez ele alcança minha mão e me atrai para a multidão: — Vamos sair para jantar. Todos nós. Comigo.
O jantar com sua família é divertido e delicioso (estamos em uma famosa churrascaria dos EUA e comendo proteínas e carboidratos como pessoas morrendo de fome), mas também é um pouco louco. Nós ocupamos quase metade do restaurante, e entre os meus irmãos e o meu pai tentando conhecer seus pais e irmã, eu quase não consigo ver Racer — estamos ambos muito preocupados com nossos pais se dando bem para prestar atenção a qualquer outra coisa. Racer acaba indo até onde meus irmãos estão, e eu tenho a chance de conversar com Iris, que eu imediatamente gosto porque ela não só se parece com ele, na versão da menina, mas porque ela parece genuinamente doce e preocupada com ele. — Papai nos disse que você ajudou meu irmão quando ele estava no hospital. Eu acho que é grande de você — ela diz, ainda parecendo ser cautelosa em torno de mim.
— Eu o teria matado se ele não me dissesse — Eu admito, franzindo o cenho ao mero pensamento que estou tendo o melhor bife e batatas que tive em anos. — Sério? — Ela ri. — A maioria das meninas não querem se preocupar com essas coisas. Eu conheço meninas de vinte e dois anos de idade que estão fora apenas festejando e se divertindo, não como conduzido como ele está. — Eu não sou a maioria das mulheres. E eu o amo — admito, dizendo o último com ênfase. Depois disso, ela parece aquecer para mim. — Ele é um valentão? — Ela olha para o irmão mais velho com amor nos seus olhos a, mas parece querer ter algo com quem falar. — Ele é um insensato comigo, sempre assustando qualquer cara que quer alguma coisa comigo — ela reclama. — Eu até prometi a ele que um dia, quando ele realmente gostasse de uma garota, eu também iria assustá-la. Mas eu não quero assustá-la. — Ela pausa, sua voz suavizando. — Você é boa para ele. Nunca o vi preso a uma garota. Nunca estava com a mesma garota por mais de uma noite ou duas. Seu olhar se torna melancólico e meu coração está derretendo no meu peito, então Iris continua com raiva: — Mas por causa do meu orgulho, porque uma vez que ele assustou um cara que eu realmente gostava, eu preciso dizer que eu pelo menos tentei assustar você para longe. Então, saiba que ele é terrivelmente mandão. E tão confiante é irritante porque sou bastante estranha e o oposto. Eu explodi em risadas. — Você não é estranho, nem no mínimo. — Acho que ela é encantadora e honesta, e eu adoraria ter uma irmã como ela para equilibrar meus três irmãos. Agora, há um conjunto de valentões para você. — Por que ele assustou o cara que você gosta? — Perguntei, confusa. — Porque ele não era bom o suficiente para mim. Ele disse que, se ele tivesse se importado, ele teria sido impossível de se assustar em primeiro lugar.
— Hmm — digo, franzindo os lábios, terrivelmente divertida sobre o meu Racer protetora. — Bem, eu concordo com você — eu digo, e ele, penso comigo mesmo, tentando manter a nossa interação. — Ele é um valentão, tem excesso de confiança, e completamente mandão — afirmo, notando que Racer ergue as sobrancelhas do outro lado da sala, e eu percebo que ele ouviu cada palavra que eu disse, porque ele pisca orgulhosamente, como se tudo isso fosse uma coisa boa . — Ele acabou de ouvir e piscou para mim — digo a sua irmã. Ela geme, olhando por sobre o seu ombro, onde ele pisca para ela também, e ela ri e muda de volta para mim. — Sim. Esse é meu irmão. Você poderia estar dizendo as piores coisas sobre ele, e ele ainda vai inchar o peito como tudo se sobre ele fosse de ouro. Eu rio, confiando nela. — Ele queria que eu admitisse para ele que ele era o melhor piloto do mundo por tanto tempo, mas eu não cedi uma polegada até recentemente. — Bom para você. Agora prepare-se para ele fazê-la se casar com ele. Ele anunciou isso desde que você conheceu. — Oh uau, sério? — Sim! — Ela grita. Eu acho que eu pareço como uma cereja, porque meu peito, pescoço e meu rosto inteiro começar a queimar, como o resto de mim, porque o pensamento de se casar com Racer Tate — dele realmente me deixando ser sua esposa e dizendo a todos que ele pretende fazer isso, me dá mais borboletas que tudo na minha vida que tenha me dado antes. Se sua irmã acha que ele estará recebendo o seu caminho... Então eu vou jogá-lo como legal e elegante, mas secretamente no fundo do meu coração e direito em minha alma que está tão profundamente ligada a sua, é assustador, eu espero desesperadamente que ele faça.
Depois de uma noite de diversão, todos nós voltamos para o hotel, e eu noto que meu pai parece abatido. — Papai, você se sente bem? — Sim, eu estou curtindo cada momento. Atiro um olhar suplicante para Drake. — Vamos levá-lo para descansar. Tanta emoção não vai ajudar o seu corpo ficar forte — Drake diz-lhe quando todos nós saímos do elevador em nosso andar. — Eu acho que a emoção está ajudando — meu pai brinca. Eu rio. E quando nós o levamos para o seu quarto, dizemos boa noite e voltamos, Racer pega a minha mão e me dá um aperto. Percebendo minha preocupação e interesse. — Quanto tempo ele tem? — Pergunta ele. — Eu não sei. Ele não nos disse e proibiu os médicos. É o câncer, mas ele não quer tratamento. — Balanço minha cabeça. — Ele diz que não quer se sentir doente pelo o resto de sua vida. Mas os médicos disseram que ele tinha uma boa chance se ele fosse tratado, ele é apenas teimoso. — Eu conheço alguém assim — diz ele, ofertando. — Mesmo? Eu também. — Eu sorrio, porque, obviamente, eu quero dizer que é ele, e Racer sorri muito, seu sorriso com covinha e sua presença me faz sentir melhor. Drake me disse uma vez que eu tinha que respeitar os desejos de meu pai, que as pessoas deixavam ir quando estavam prontas, e eu precisava aprender a soltar também. Mas sentir como se algo que você ama com todo o seu coração está sendo tirado de você, a verdade é que os seres humanos ficam mais apertados — e só dói mais. O que eu quero não importa. Na verdade, não nessas coisas. Então, eu só me digo que eu também vou aproveitar todos os momentos, porque quando o meu pai
partir, eu vou embora, e meus irmãos, e até mesmo o nosso imortal Racer Tate, nos levaremos sempre esses momentos conosco. Eu o acompanho ao quarto dele; parece ser mais prático que estivéssemos onde ele tem todas os seus equipamentos de corrida, etc. Eu também gosto muito simplesmente de estar no seu espaço e sentir... bem, segura e bem-vinda lá. Racer vasculha a sua mochila, tira o frasco e recupera o remédio, e derrama um copo de água. — Você os está tomando todos os dias agora? — Eu pergunto enquanto eu o vejo se afastar disso e dar uma forte puxão na sua camiseta, seu peito másculo esculpido e perfeito em plena visão. — Eu me sinto bem. Sinta-se fodidamente dourado.-— Ele estala o pescoço de um lado para o outro, e estica os braços, depois os deixa cair quando ele me nota. Seus olhos brilham e ele ergue as sobrancelhas. — Especialmente porque eu tenho você aqui. — Seus lábios começam a se curvar, e ele se estende, me puxando para o seu peito. Eu começo a subir com avidez nos meus dedos dos pés e Racer apenas me levanta mais alto, me beijando como só ele sabe.
Estamos no México e temos apenas o Brasil para ir, e depois a final em Abu Dhabi. Estou preparado para fazer uma boa luta pelo campeonato e saio de manhã cedo para a pista com a minha garota do meu lado quando um grupo de fãs me vê no lobby do hotel. — Ay, Dios, es Racer Tate! — OhmeuDeus, Racer! — Você pode me dar seu autógrafo? — Sim, claro. — Eu pego sua caneta e rabisco meu nome, então faço o mesmo para as outras duas. — Você é meu piloto favorito — uma jorra. Ao lado de mim, Lana faz bico com ciúmes. — Meninas bonitas — eu digo enquanto partimos. Ela aperta os lábios. — Elas parecem pensar que eu sou um bom piloto — ressalto. — Case-se, então. Corro meus dedos nas suas bochechas e enquanto balanço a minha cabeça sombriamente. Sim, eu quero que ela saiba como é isso; e não há nada que altere isso. — Eu não posso fazer isso. Fui prometido desde antes de eu ter nascido para a primeira garota no meu mustang cereja. Lana pega no lábio, e posso dizer que está fazendo isso para não sorrir. Eu amo essa garota como louco. Não consigo ter o suficiente de seu cheiro. A sensação dela. Gosto dela. Provocando-a. Fazendo esses
olhos verdes se alargarem com choque ou prazer, e especialmente com amor e desejo por ser seu homem. Seu homem, também conhecido como Racer Fodido Tate. Estou me preparando para as próximas corridas, me exercitando mais. Estou tentando dormir bem, comer direito, manter meus monstros à distância, não ter mais surpresas. A classificação mostra-me em segundo lugar. Os irmãos dela? Sim, eles parecem estar cada vez mais bem comigo e Lana juntos. Comecei a admirá-los, apreciar a sua família. Eu não quero decepcioná-los. Inferno, eu não quero decepcionar minha própria família. Ou eu. Especialmente... Quero que meu Estrondo sempre tenha motivos para se orgulhar de mim.
Eles dizem que o tempo voa quando você está se divertindo, mas acho que voa dobrando quando você está apaixonado. Estamos em Abu Dhabi antes abtes de percebermos... e tem sido um turbilhão durante algumas semanas de entrevistas, práticas, qualificação e corridas. Noites cheias de beijos e lambidas, dias cheios de combustível do motor e carburadores. Eu disse ao meu pai que eu tinha parado de reservar quartos para mim porque estava hospedada com Racer... e papai disse que estava tudo bem. Sempre que saímos com a minha família e de mãos dadas, percebo que Racer tentou ser respeitoso com meu pai e não fazer isso na frente dele. Mas eu também sei que meu pai nos observa com um olhar satisfeito em seu rosto, um olhar de paz quase como se... ele estivesse feliz por mim. Como se quisesse isso para mim e nunca soubesse. Talvez, eu também não soubesse. Perder alguém que você ama marca você de maneiras que nunca saberia até que você perceba depois, lutando para curar esse buraco. Ainda me lembro daquele dia em que David morreu, muito jovem e de repente. Lembro-me de não ser capaz de chorar durante os primeiros minutos depois que meus pais me contaram as notícias porque eu estava gritando. Eu estava soluçando, balançando meu
corpo no chão, meus próprios braços envoltos em volta de mim e eu não podia parar de tremer, mas nem lágrimas estavam saindo. Os sons que eu fazia eram muito mais doloridos, expressando muito mais que tristeza. Senti minha alma quebrar; eu senti meu espírito quebrar. Eu estava em completo choque, meu cérebro procurando freneticamente por uma maneira de provar que a natureza estava errada. Procurando uma maneira de fazer tudo isso desaparecer, para que tudo não seja verdade. Naquele dia eu perdi a sensação de esperança e fé que carregamos profundamente dentro de nós, essa sensação de que tudo irá funcionar bem. Alguns chamam essa esperança e fé de infantil — e a perda da maturidade. Mas eu acredito que todos nós, até mesmo adultos, carregamos essa sensação de esperança e fé na vida e na nossa segurança em nós. A morte é um daqueles eventos que nos faz questionar essa esperança. Nos faz abandonar essa fé. Levei muito tempo para recuperar essa fé. Demorou alguns meses de depressão antes de perceber que a aceitação do que é, o que foi e o que será é tudo o que pode nos trazer a paz. Embora eu recuperasse fé na minha vida, não recuperei minha fé no amor. Em sempre ser capaz de amar assim novamente. Um amor diferente do dado a amigos e familiares — amor apaixonado, profundo, consumidor e erótico, a vulnerabilidade mais profunda que qualquer um pode ter. As razões pelas quais o amor podem nos trazer toda a paz, satisfação, júbilo e alegria incríveis (estas razões são que o amor requer a aceitação de si mesmo e do outro, criando harmonia e equilíbrio ao permitir-se ser vulnerável) são as mesmas razões que tornam o amor tão perigoso , e, finalmente, tão prejudicial. Quando perdemos aqueles que amamos, ou aqueles que amamos nos ferem, ou ferimos aqueles que amamos — é uma dor mais profunda do que qualquer outra. Porque dói com a expressão da mais pura, mais inocente, poderosa, emoção humana: o amor. Fechei meu coração depois desse dia. Porque eu precisava curar, e assim fiz isso. Minha confiança no universo, na vida, em tudo o que aconteceu, tudo foi completamente destruído. Tenho certeza de que nunca me deixaria vulnerável de novo, deixar-me amar e ser amada.
Quase. Até que eu olhei para os olhos azuis mais impressionantes que já vi na minha vida. Até eu conhecer um homem que me tocou como se eu fosse de vidro. Que passou os dedos sobre a minha pele como se fosse a melhor seda. Quem olhou nos meus olhos sem um pingo de julgamento, de dúvida, de QUALQUER OUTRA coisa além de aceitação, alegria e amor. Eu não pensei que nunca mais iria encontrar algo assim, muito menos que poderia ultrapassá-lo. Eu sinto meu coração quase explodir quando eu deito na cama acariciando este homem que me segura no peito agora me protegendo com seu corpo contra qualquer coisa e tudo. Ele me coloca como meu escudo. Sinto ternura por trás de cada olhar que ele me dá, todo sorriso, cada toque e cada beijo. Mesmo enquanto durmo, eu posso sentir quão feroz ele me adora. Como ele luta por mim. Como ele me ama. E eu quero chorar. E então eu faço. Começo a soluçar baixinho debaixo dele porque eu nunca pensei, eu nunca pensaria que eu seria encarada como ele me olha. Sinto meu corpo tremer e minha visão borra enquanto eu fecho meus olhos e continuo a sentir meu corpo tremer. Eu choro porque estou tão agradecida. E tão feliz. Ele me faz tão feliz. Ele acorda então, com os cabelos confusos, uma bela bagunça amarrotada e seus olhos uma lisa e morna sombra de um céu que acabou de acordar. Ele olha para mim e imediatamente toma meu rosto em suas mãos e acaricia minha bochecha molhada com o nariz. Suas mãos enormes quase engolindo todo o meu rosto, mas eles me prendem com tanta ternura que faz meu coração doer ainda mais. — Ei, ei, estou aqui, querida... — ele ecoo no meu ouvido, envolvendo seus fortes braços ao meu redor e trazendo meu rosto para o pescoço dele. Ele rola em suas costas e me segura lá, silenciosamente chorando no pescoço dele.
Eu não sei o que está acontecendo comigo, mas não consigo parar de chorar. Eu choro por minha mãe. Por ela deixar eu e minha família para trás. Eu choro por meus irmãos, que desde o dia em que nasci me carregaram, me alimentaram, praticamente me criaram ao lado de meu pai. Eu choro pelo meu pai. Soluço por meu pai. O único pai que eu tenho. Quem me amou com tudo o que ele tem, feroz e completamente. Choro por ele, choro porque logo vou ficar sem ele. Eu não vou ver o rosto dele, ouvir sua voz ou deixá-lo me segurar. Eu choro porque sei que estou perdendo meu pai. E isso me quebra. E finalmente choro por mim. Choro por Lana. Porque depois de tudo o que aconteceu comigo, toda experiência que tive o prazer de viver, não mudaria nada. Porque isso me levou a esse momento. E isso me levou a ele. Racer. Eu ouço-me dizer as palavras. — Racer, eu amo você. Levanto os olhos de onde coloquei um beijo em seus lábios firmes, e eu acho seus brilhantes e luminosos olhos azuis olhando para mim. E pela primeira vez percebo exatamente o que esse homem significa quando ele diz que meus olhos são expressivos. Porque agora mesmo, é exatamente assim. É como olhar através de um cristal claro e cristalino brilhando com estrelas — e eu posso dizer que ele está feliz. Eu simplesmente posso dizer que sou amada... além dos meus sonhos mais loucos.
É hora da crise. Corrida em Abu Dhabi hoje. Lutando pelo campeonato. As apostas nunca foram tão altas para mim, e nunca quis ganhar uma corrida tão malditamente. Inferno, eu adoro ganhar, mas essa corrida não é apenas para mim. É para Lana e sua família. Eu não dormi; nem tentei. Eu me sinto bem no carro, me sinto bem com isso. Sinta-se genial com Lana deitada na cama, adormecida depois de dizer que ela me amava ontem à noite. Ela já disse antes — no hospital. Mas, de alguma forma, conta mais quando ela só diz o porque. Ligo para o meu pai quando Lana acorda e entra no chuveiro, olhando pela janela para Abu Dhabi enquanto ele responde. — Estou orgulhoso — diz papai. — Você está assistindo a minha corrida? — Estamos com amigos, todos estamos assistindo. Maverick e Reese, Melanie e Greyson, Pandora e Mackenna. Eu sorrio sabendo que todos estarão torcendo por mim. — Racer — diz papai. — Sim? — Seja cuidadoso. — Sim, eu irei." — E Racer?
— Sim? Há uma pausa antes que papai rosnasse: "vá matá-lo". — Eu aprendi com os melhores — eu digo, e desligo. Nós atingimos a pista de corrida, e as câmeras continuam tirando fotos de mim em todos os lugares que eu vou. Ignoro-os, focado apenas no que está acontecendo — e em Lana. Ela está preocupada comigo, eu sei. Ela perdeu o amor uma vez — e, embora eu saiba, ela sabe que não teríamos encontrado um ao outro se fosse ao contrário, isso a dói e isso me faz mal saber que ela tem medo de me perder também. Ela não vai. Nunca. — Nada vai acontecer comigo — eu digo a ela quando percebo a preocupação em seus olhos verdes e doces. Ela abre a boca como se para me contradizer, então franzi a testa com a mais doce carranca que os olhos de um ser humano já viram. Puxo-a mais perto de mim por seus ombros, minha voz severa. Inferno, eu sei que ela não pode deixar de ter medo, mas não posso deixar de querer tranquilizá-la. — Lana. Olhe para mim. Você acredita em mim? Eu lhe dei um aperto, querendo que ela soubesse que eu nunca a deixaria. Eu lutaria contra a morte pelo meu Estrondo. Eu lutaria meus próprios monstros com mais força, todos os dias, por ela. — Eu acredito em você. É apenas as outras coisas que acontecem que me fazem ter medo — ela diz, sua testa enrugando ainda mais a preocupação. Sorrio para ela, acariciando meu peito macio com ternura, mesmo quando minha determinação se duplica em aço. Empurro o seu queixo suavemente, mantendo minha voz baixa para ela. — Estou fazendo o que eu amo. Para a pessoa que mais amo. Eu sou o filho da puta mais afortunado neste planeta.
Sorrio e acaricio sua linda bunda para lembrá-la a quem ela pertence antes de me dirigir para a reunião dos pilotos. Silencioso. Focado. Todas as marcas em seus uniformes são patrocinadores; meu objetivo é que, depois de ganhar essa coisa, Lana terá que averiguálos, examiná-los, escolher os que gosta. Lana continua organizando roupas e café da manhã. Ela cuida de todos nós. Quando isso acabar, eu quero cuidar dela por escolha. Encontro-me com Adrian para discutir estratégia. — Se você tem algo para dar, dê isso agora. Não se segure — diz Adrian. — Eu nunca faço. — Bom. — Geralmente, as equipes têm vários pilotos para ajudar uns aos outros, para fornecer suporte e dar feedbacks sobre a pista. Nós nunca teríamos o luxo de fazer isso. Toda a entrada da pista que possamos virá de você e só você... — Eu tenho isso. Você se classificou em P2. Cuidado com P4 e P3 no início; eles estarão tentando comer um lugar. — A P1 é melhor ter cuidado comigo — eu digo. Pego meu capacete, botas e trajes de corrida, sabendo que, para este ano, é a última vez que vou colocar isso para uma corrida. Esta corrida é para minha garota. Esta vitória é para ela, e para a família que acreditou em mim o suficiente. Também é para mim. Porque, porra, adoro muito essa merda. Troco-me no motorhome e busco-a, sentada perto de seu pai, quando desço os degraus. Ela sorri e se aproxima, ainda mais nervosa do que estava há alguns minutos atrás. — Depois de hoje você não poderá me dizer que não sou o melhor motorista do mundo. — Eu olho para ela de forma significativa, e ela pressiona seus lábios juntos, emocional.
— Pegue suas coisas, Racer Tate — ela suspira, os olhos arregalados, esperançosos, nervosos. Amorosos. Eu a pego pela parte de trás do pescoço e inclino-me para baixo, beijando firmemente seus lábios. — Me dirá — digo, e sorrio, porque é uma promessa.
Ele caminha pela pista e nem sequer lançar um olhar ao redor para verificar a competição. É como se ele pensasse que não valia a pena seu tempo, ou como se ele estivesse simplesmente nisso para competir — e tudo o que é importante para ele agora é aquele carro diante dele. Eu adoro a maneira como ele o acaricia com uma mão, franzindo o cenho com concentração, enquanto ele pergunta aos meus irmãos o que fizeram para mudar a configuração. Na corrida, o talento só pode ir tão longe. O talento não pode compensar as coisas que um carro não pode fazer. Portanto, é nosso trabalho ter certeza de que nós damos aos nossos pilotos o carro mais capaz, configurado da maneira mais capaz, para cada pista — o que é diferente por causa do calor, do comprimento dos trechos, se choveu recentemente ou não. Ele parece tão quente como o filho do diabo pareceria em um uniforme de corrida, seu corte lindo realçando o acabamento da sua cintura, pernas longas e ombros largos. No microfone, os locutores estão discutindo os competidores no ano, e eu pego um pouco do que eles estão falando sobre a HW Racing. — O que a equipe dele está fazendo é incrível. Eles estão trazendo a luta com os grandes. Esta equipe não tem tantos recursos quanto os outros. É uma pequena equipe trazendo o novato certo, um piloto de rua americano inexperiente, na mistura... com resultados fenomenais! " — Você sabe, quando Racer Tate foi anunciado no início da temporada, eu acho que ninguém esperava que ele visse um único
pódio, muito menos aparecesse na maioria dos pódios desde que ele começou... Este é um jovem motorista com algum sério talento sobre o qual estamos falando aqui. A HW Racing nunca configurou seus carros com tanta força quanto com ele. Ele parece saber exatamente o que ele quer que seu carro faça... " Exalo quando todos começamos a fazer o que sempre fazemos — coloco meu chapéu, deslizo meu rabo de cavalo pelo buraco nas costas e verifico se meu pai também tem um, e ele tem um assento confortável, enquanto meus irmãos e Racer se concentram nos carros. Olho para eles enquanto eles pairam sobre Kelsey — que já está na mesa, parecendo afiada e nua para um último check-up. Meus olhos acariciam a parte traseira de Racer. Do topo de seu cabelo preto, descendo seu pescoço grosso e forte, seus ombros largos, sua cintura estreita, tudo isso envolto naquele uniforme de corrida preto sexy. Vejo os rapazes baixarem Kelsey no chão, e Racer desliza no assento e atrás do volante, afivelando o cinto de segurança e segurando a roda com as mãos enluvadas quando começam a seguir dos boxes. Não posso acreditar que estamos no final da temporada. Eu não posso acreditar quanto as corridas significa para mim agora, quando o homem que eu amo é aquele que está dirigindo nossos carros — representando nossa equipe. Perseguindo todos os nossos sonhos. Nossos olhos se encontram e se mantêm o mais breve e melhor segundo, antes que sua viseira caia, e o Racer está cheio no modo de corrida. Tremendo com adrenalina, eu vou para pegar meu lugar ao lado do meu pai. Ele está de pé para obter uma visão melhor, e eu sinto um pingo de nervos enquanto os carros se embaralham na pista. Drake caminha e mistura tudo com papai e eu. — Então, se Clark não terminar a corrida, ganhamos o campeonato se Tate, pelo menos, chegar em segundo lugar. Mas se Clark terminar a corrida, precisamos que primeiro venha o inferno ou inundações. Exalo e aceno com a cabeça.
O pai também acena com a cabeça, sua expressão teimosamente determinada. — Nós não estamos esvaziando as rodas, apenas dê tudo o que ele precisa — diz papai a Drake. — Não, senhor, não estamos — Drake assegura, acariciando as costas de meu pai enquanto observamos os carros em antecipação. Os motores iluminam a vida. A multidão fica inquieta, sua excitação palpável no ar. Eu assisto o carro de Racer, vermelho brilhante com azul e os logotipos de nossos patrocinadores, segui para a pista, sua brilhante viseira azul refletindo a luz solar fora de seu capacete. Meu pulso dispara em antecipação enquanto meus olhos permanecem em Kelsey. Todo aquele vermelho no carro é puro fogo absoluto, abrigando o diabo ao volante. Os Clarks seguem em todas as paradas para garantir a vitória, tente cada truque no comércio desde os pneus mais frescos para ajustar sua downforce para economizar mais combustível. Clark continua liderando o campeonato, afinal. Tenho medo de que haja alguma condução áspera — e meus nervos estão me comendo. Pego posição e deslizo o fone de ouvido que Clay me entrega. Todos discutimos como deveria ser, e embora eu insistisse que Clayton deveria ser aquele no fone de ouvido com o Racer, Clayton e Racer não estavam de acordo. Racer me queria aqui com ele; e embora eu me sinta completamente despreparada e não sou tão boa nisso quanto Clayton, eu aceitei porque eu quero estar aqui também. — Vamos fazer isso — sussurro para ele através do microfone, e meu estômago se agarra enquanto circulam várias voltas até que finalmente, a bandeira verde pisca no vento. E eles estão fora! Eu mantenho meus olhos nele. Quando ele passa, tudo o que vejo é um flash de vermelho e poeira atrás dele. Verifico as estatísticas e os horários dos pilotos, querendo mantê-lo tão informado quanto possível.
— P2 e mantendo firme — eu digo. Ele não responde — estamos muito concentrados em vencer aqui — mas quase percebo que o carro dispara mais rápido depois da P1. Os carros aparecem ao redor da curva. Eles passam zumbindo ao longo do trecho, um ao lado do outro. Olho para as estatísticas e sussurro: — 0,06 atrás da P1. — Eu estou travando-o — ele murmura. Seguro a minha respiração. Para freia-lo, é preciso frear o cara depois do outro, para que você possa passar por uma curva. Pode ir bem, e pode ir mal. Racer trava. Há gritos, e eles estão fora, com... — P1! — Eu digo com entusiasmo. Clark está em sua cauda e, enquanto ambos os carros cobram na pista, chutando uma tempestade, os aplausos dos estandes ficam cada vez mais altos.
Gotas de suor prendem meu traje de corrida em mim e escorre minhas têmporas debaixo do meu capacete. O calor está fervendo no meu corpo enquanto eu continuo empurrando para o meu melhor, ainda liderando em P1 com minha garota na linha. Eu estou na oitava marcha, vá a segunda volta, e saia da primeira, indo pelas marchas. Quando a marcha cinco falha, eu sei que não é bom. — Merda — eu rosno. A partir da quarta, tenho que empurrar para a sexta, mas eu perco o torque do motor, e Clark apanha. Maldito. Eu vou perder o torque sempre que mudo as marchas porque estou puxando uma marcha. Eu vou precisar fazer todo o tempo que perco em cada turno imediatamente.
Quando você perde um equipamento, é perigoso. A caixa de câmbio pode falhar. É duro para a caixa de câmbio e pode falhar completamente. Eu não posso ir para o pit, demora horas para consertar. Estou na rodada 52 de 70, estou no P1, mas Clark está muito atrás. Muito atrás. E ele estará recebendo o presente de me alcançar em cada curva. Eu só espero que a caixa de câmbio não falhe completamente e eu acabe na parede. Empurro a curva das voltas e acelero como um demônio com Clark na minha bunda, e quando eu pego a minha próxima e perco marchas três também, eu sei que estou fodido. — Foda, foda, FODA! — Eu grito. — O que há de errado? — Pergunta Lana. — Coloque Clayv — eu rosno. — Racer, o que está errado? — Coloque Clay por apenas um segundo — repito, mudando para a oitava no momento, empurrando Kelsey tão duro quanto eu já a empurrei.
CLayton está reavivando a estratégia com o Racer, e continuo notando que Clark está bem no traseiro de Kelsey em cada volta. — O que está acontecendo? Posso dizer que algo está errado? — pergunto a Clay. — Ele perdeu a quinta e a terceira marcha — diz Clayton, murmurando — Sim, eu vou colocá-la — e me devolver o fone de ouvido. — Olá, baby. Começo a soluçar, e retiro o fone de ouvido por um pequeno segundo, enquanto tento controlar minhas lágrimas e evitar que ele
me escute. Sugo uma respiração áspera e me forço a colocá-lo de volta, limpando minhas lágrimas. Eu sei que ele precisava discutir opções para ele quando ele pediu por Clay, e agora eu não sei por que eles não estão apenas trazendo de volta ao box, seguro e são. — Ei. Ei, querida — diz Racer, mais severamente. — Estou saindo desse carro e você vai ser a primeira pessoa que eu quero lá. Você se lembra do que eu gosto de fazer no momento em que saio do carro, você deve estar lá para me cumprimentar no círculo do vencedor. Ficarei chateado se você não estiver lá. — Racer, por favor, diminua a velocidade. Pare. Não me importo se você perder a corrida. — Mais lágrimas frenéticas caem, e eu temo que, se eu o perder, haverá apenas um poço negro escuro para mim. Não há mais vida, nem amor, nem mais coisas boas para mim. — Não se preocupe comigo, baby, isso é para o seu pai, isso é para você. Eu mal posso falar através dos nós na garganta. É uma guerra apenas para forçar minha voz a permanecer no nível. — Eu te amo. Você não tem ideia de quanto. — Eu também te amo assim — diz ele. Fico apavorado por um segundo. — Racer Tate! As pessoas morrem disso! Você sabe disso?! Isso não é algo com o brincar, não é mais uma corrida de rua! Estas são máquinas perigosas com as quais você está passando! — Eu não. Hoje não. Eu conheço este carro. É uma parte de mim. — O aço em sua voz me fortalece, e exalo enquanto ele silenciosamente comanda: — Agora, passe-me por isso. Onde está Clark? Limpo minhas lágrimas e endireito minha espinha, tentando me concentrar enquanto esforço meus olhos e tentando levá-lo com segurança para casa. Então, o melhor motorista do mundo pode vir com segurança de volta para mim.
Vamos, garota. Eu luto com a caixa de câmbio em cada volta, tentando conseguir Kelsey de volta em sua velocidade mais rápida na íntegra. Eu não posso decepcionar meu pessoal. Não posso perder isso, nunca. Fodidamente. Perder. Eu sou o melhor motorista do mundo. O filho da puta Clark tem um carro melhor? Uma melhor caixa de câmbio? Eu tenho mais talento e uma garota para curtir.
Na volta 69, estamos segurando nossas respirações coletivas na barraca. Os locutores estão ficando loucos, especulando sobre o que há de errado com o carro de Racer, pois tem atuado ainda mais imprudente do que nunca, deixando marcas de deslizamento quando a condução bruta e crua de Racer se mostra. Na volta 70, não consigo olhar, mas ao mesmo tempo, não posso tirar meus olhos do carro vermelho, grunhindo além de nós como uma tempestade... Estamos na última volta. Clark está tentando assumir a liderança em cada volta, tentando passar em cada volta — e Racer está lutando para não dar isso a ele. Eles se dirigem para a volta, quase nariz a nariz. Clark passa por ele. A multidão grita coletivamente enquanto Clark retoma a liderança. Eles seguem imediatamente, e estamos nos últimos segundos quando Tate posiciona Kelsey logo atrás de Clark — usando seu draft para puxá-lo para a frente.
Dois segundos para chegar, Racer vira direito e passa-o de imediato. Um segundo para chegar... e então... a bandeira quadriculada está acenando quando o #38, o carro mais bonito do mundo conduzido pelo melhor motorista fodido, se aproxima da linha vencedora. Os locutores ficam loucos. “E é RACER TATE, RACER TATE! O MELHOR motorista novato que vimos desde que este Grande Prêmio tenha sido implatado! RACER TATE ganha a vitória no último segundo da corrida! Isto é inacreditável…" Depois que o carro e o piloto são pesados, Racer finalmente sai da balança e tira o capacete, examinando rapidamente a multidão se reunindo ao redor dele. Estou tentando empurrar-me para frente quando Racer começa a entrar na multidão e as pessoas começam a cantar, — TATE! TATE! TATE !! Meu pai está chorando como nunca chorou na vida dele. Racer sorri enquanto meus irmãos e os mecânicos o alcançavam e eles o jogavam no ar, e quando ele pousa em seus pés, seus olhos se fecham nos meus. Meus pulmões se aproveitam de um momento para parar o coração. Porque seus olhos são o azul mais maravilhoso e magnifico que já existiram. Eles piscam primitivamente enquanto ele os estreita no meu rosto, e ele pega seu ritmo enquanto ele corta um caminho em minha direção. Estou frenética e sem fôlego enquanto empurro meu caminho para a frente, não precisando de muito que alcançá-lo agora. Sim, ele é um piloto incrível, mas ele é muito mais do que isso. Ele é meu cara. Ele é meu cara e esse é um dos momentos mais importantes de sua vida. Quando eu finalmente o alcanço, suas mãos tomam minha cintura e eu sou jogada no ar como se eu não pesasse nada. Um
segundo eu chio, e o próximo ele me pega, e sua boca quente está em mim, e eu estou o beijando como se Racer Tate significasse me comer inteiro. Tonto e eufórico enquanto ele me põe de volta, eu risonhamente pressiono meu rosto na sua palma quente e ele se desloca para que eu possa me aproximar. Deslizo minha bochecha pelo braço e contra o peito enquanto ele desliza seus braços em volta de mim e me aproxima. Ele beija minhas sardas. Aperto meus olhos e expiro. — Eu te amo — ele rosna no meu ouvido, apertando-me. — Eu te amo muito, não posso acreditar — admito entre lágrimas e sorrisos, mordendo meu sorriso quando beijo sua covinha. Ele geme suavemente e torna-se duro. Levanto minha cabeça e seus olhos são vivos com a possessividade — e quando eles caem em meus lábios, ele os pressiona nos meus, e eu os pressiono de volta nos dele, de repente beijando-o como se minha vida dependesse disso, e talvez não, porque agora tudo o que conheço é quente, quente, duro, a boca de Racer na minha, e ele é meu # 1 em tudo. Infelizmente, não posso beijá-lo para sempre — e logo estamos presos na emoção da cerimônia de premiação enquanto olho com coração cheio, enquanto o Racer recebe seu prêmio e sobe no topo do pódio do Grand Prix de Fórmula 1. Depois de um monte de saudações, muitos chorando não só o meu pai, mas também dos meus irmãos e dos mecânicos, eu gasto o resto do dia fora da pista, assistindo de longe enquanto Racer fica repleto de entrevistas e pedidos de autógrafos.
— ... obrigado pela entrevista, Racer Tate. E esse foi Racer Tate! Campeão deste da Fórmula Um, ao vivo com a gente! De Abu Dhabi, ocampeonato...” Avanço para o motorhome para me trocar, e eu percebo que tenho um zilhão de chamadas de Seattle. Tomo banho, visto o meu jeans e uma camiseta simples, então eu salto para o Skype para me conectar com os meus pais. — Racer!! Meu menino! — Minha mãe está praticamente gritando, o rosto manchado. — Estou tão orgulhosa que eu não parei de chorar! — Ela parece tão emocional quando ela aperta um lenço de papel no seu rosto e enterra o rosto no peito do meu pai. — Ei, mãe — eu digo, divertido como merda. Meu pai? Ele está com um fodido sorriso de orelha a orelha. O orgulho em seus olhos, o orgulho está basicamente escorrendo fora dele quando ele olha para mim do outro lado da tela. — Você me fez orgulhoso, você sabe disso? Você me deixou orgulhoso. Se eu não fiz nada na vida maldita, no dia em que eu morrer, morrerei feliz, porque você e sua irmã? Eu e sua mãe você fizemos certo. Estou fodidamente sem palavras. Eu aceno em silêncio, um idioma que meu pai entende bem, já que ele não é alguém que você chamaria de expressivo. Sinto a flexibilidade da minha mandíbula enquanto lido essa emoção — a felicidade de fazer seus pais orgulhosamente orgulhosos.
Acabei prometendo-os que os veria logo antes de me desconectar, então eu me sento e digerir essa merda pelo próximo minuto. Eu venci. Nós. Fodidamente. GANHAMOS. Eu imagino Lana, e seus grandes olhos verdes, olhando para mim com espanto. De repente, eu quero que todo o seu rosto seja macio e despreocupado e seus lábios se abram enquanto ela sopra e se contorce embaixo de mim esta noite, e eu quero que minhas mãos corram por todas as suas curvas doces, e depois minha língua, saboreando e explorando todas as malditas polegadas até que eu a preencha e a preencha comigo. Sim, e eu quero os seus dedos no meu cabelo, ou na parte de trás do meu pescoço, acariciando meu maldito peito — eu quero que ela esteja excitada comigo esta noite, como ela parecia sobre essa vitória. Eu quero que ela fique molhada — e o único pensamento sobre o que está na loja para mim hoje a noite, estou latejando no meu jeans enquanto eu finalmente me levanto e saio do motorhome.
O Heyworths nos levam a um restaurante de cinco estrelas nas proximidades. — Como você se sente, campeão? — Lana pergunta quando pega a minha mão e me leva à entrada do restaurante. — Você se sente quente? — Quente como merda. — Eu corro meus olhos sobre ela para deixá-la saber exatamente o que quero dizer. — Você me surpreendeu hoje — ela suspira. — Isso foi para você e seu pai. — Eu levanto a sua mão e beijo as costas. — Eu totalmente teria corrido por você.
— Isso está ceeerto? — Eu cantarolo para ela quando caminhamos para dentro, não está certo que ela é a pessoa ideal para correr com qualquer coisa que realmente se mova. — É isso mesmo — diz ela efusivamente, balançando a cabeça para cima e para baixo. — É melhor eu dar-lhe algumas lições de condução, depois — murmuro, sorrindo enquanto minha mente começa a inventar um plano. Eles nos levam a parte de trás, em uma grande sala privada com um enorme conjunto de mesa no seu centro. — Reservei uma sala privada para toda a equipe — explica Lana. Eu estou perguntando por que a emoção em sua voz continua contraída quando ela sorri e sinaliza para uma placa pendurada na parede. Seu fundo é branco, e cobre a parede, lado a lado, e escrito em vermelho, a cor de Kelsey e meu mustang, as letras em negrito, afirmando: — Melhor piloto do mundo” Estou muito surpreso, para dizer o mínimo, e uma onda de satisfação cai sobre mim quando eu deslizo meus olhos de volta para seus grandes, expectantes verdes. Meus hormônios saem do controle. Ela sorri para mim, e o espaço entre nós está em chamas, como seus olhos. Como minhas veias malditas e alma. — Surpresa! — Diz ela, apontando para a sala em geral e, especialmente, o sinal. Franzo a testa para ela e alerto: ―Você vai ter que dizê-lo, eventualmente. — Eu sei — diz ela com aquele sorriso malicioso. Levanto minha sobrancelha enquanto retiro a cadeira e me abaixo ao lado dela, meus olhos se arrastam sobre aquela roupa que ela usa. Ela deixou o jeans em favor de um vestido vermelho pequeno que revela suas pernas e sua minúscula cintura. De alguma forma, Lana consegue fazer com que as roupas mais simples parecem
malditamente sexy — cada peça de roupa dela me faz querer arrancála. Ela me devora com o olhar enquanto me sento. — Isso foi maldito, o que você fez lá, louco — diz Drake enquanto os garçons começam a encher nossos copos com champanhe. — Empurrando o carro daquele jeito. — Os olhos de Adrian estão escorregando enquanto ele pega seu copo. — Você é um maldito maníaco e um maldito milagre. — Eu estava com medo — Lana suspira, olhando para mim com uma mistura de emoções, principalmente preocupação e luxúria. Quando ela corre sua pequena língua rosa ao longo do lábio inferior nervosamente e move a cabeça em consentimento, fodidamente acabei. Inclinei-me e sussurrava: — Eu tinha isso, amor — e assisto com alegria, enquanto o rubor corria pelo pescoço e as bochechas. — Ainda. O que você fez foi tão arriscado... você continuou cada vez mais rápido e eu continuava preocupada porque a caixa de câmbio falharia completamente. Ela enfrenta-me com um olhar de perplexidade em seu rosto, e aperto meus punhos aos meus lados, porque tudo o que posso fazer é me sentar aqui como um idiota, enquanto o pensamento de me perder parece estar afastando-a. — Sempre há risco em tudo o que vale a pena fazer, e é um risco que eu estou disposto a tomar. — Minha voz sai possessiva, protetora, porque eu preciso que ela saiba disso, por ela eu arriscaria qualquer coisa. Ela morde o lábio e estende a mão para pegar parte da minha coxa, e sua preocupação por mim me destrói. Eu sou mais tenso do que uma corda atada pela necessidade, estendo as mãos e as coloco em sua cintura, levanto-a no ar e forço-a para baixo para que seus lábios duros no meus. — Prometa-me que você não vai fazer isso de novo — ela implora.
— Lana — rosno quando ela pede isso para mim. — Prometa-me, Racer. Estendo a mão, cada instinto dentro de mim me pedindo para apaziguá-la, para lembrá-la de que ela é minha menina, que ela é minha, e que estaremos juntos nessa. — Porra eu prometo que não vou fazer, a menos que eu precise. Atiro-lhe um olhar que exige que ela confia em mim. Isso lembra a ela que eu quiser algo mais do que os troféus malditos que enfeitam as prateleiras de meu lugar em St. Pete mais tarde. Eu quero que ela como sócia, em todos os sentidos da palavra. E eu quero que ela do meu lado, como eu vou tentar entender e ouvir dela. Prendo seu olhar, até a alegria toma conta nossos rostos quando a realidade cai sobre nós como um feixe de luz. — Baby, nós temos P1! Deus do caralho, conseguimos! — Eu rosno, puxando-a para cima e para os meus braços, jogando-a no ar e pegando-a, e a mesa inteirinho está gritando quando Clayton grita: — Para RACER FODIDO TATE VAI POR BAIXO A HISTÓRIA NOS LIVROS! — TATE, TATE, TATE! — Eles cantam como eles batem as palmas das mãos para a mesa em sintonia. — Não — eu digo, colocando um Lana risonha em seus pés e prendendo-a ao meu lado enquanto eu faço contato visual com seu pai, irmãos, e o resto dos mecânicos na sala. — Para HW Racing — digo. — Para HW Racing, e o Sr. Heyworth! — Eu levanto o meu copo para o pai dela. Todos bebemos nossas bebidas, e logo estamos jantando, conversando correndo e relatando o bom e o mal da temporada. O pai de Lana logo se despede pela noite e volta para o hotel com Adrian, e minha impaciência cresce e começa a ferver. Depois de um último gole, abaixei o meu copo e, meio salivo, Lana olha para mim e eu pego a bebida dela e também aponto. Inclino-me mais perto para explicar de forma sucinta o que posso.
— É hora de eu reivindicar o meu prêmio — brinco, sorrindo para ela. Eu poderia foder a aparência devassa ela envia meu caminho. Os assobios nos seguem até a porta, e Lana está vermelha, da cabeça aos pés, mas seu pai chamou isso de boa noite e eu reivindico minha garota.
Quando chegamos ao nosso quarto de hotel, estou perto de arrebentar o zíper do meu jeans. Meu pau está tão cheio e duro que parecem como chumbos, mesmo que minhas bolas parecem chumbos. Nós nos abaixamos na cama, e então paramos para nos olhar, e, por fim, eu gosto de olhar essa garota. A minha garota. Coloco minha mão em seu quadril, prendendo-a no lugar enquanto eu me inclino e mordisco um caminho pelo pescoço. Ela se contorce e o cheiro da sua boceta molhada chega até mim — o perfume mais doce que eu já cheirei está vindo de entre suas pernas, porque ela me quer como eu quero. Eu estou queimando enquanto me momo em cima dela, meu pau pastando em suas coxas. O contato dispara um raio na minha espinha, e rosno e beslicando-a para que ela pare de me provocar, adicionando combustível para um incêndio que mal consigo controlar. Meu instinto é torcido em querer para ela como eu finalmente chegar a seus lábios e eu abri-los com o meu, não está interessado em ser um Casanova maldito com ela, apenas interessados em sua cada polegada maldita de sua boca — tendo seu gosto— fazendo-a se mover, implorar, se contorcer e doer por mim e meu beijo se torna mais selvagem enquanto suas mãos passam pelos músculos dos meus braços e sua boca se abre sob a minha. Chego até a sua calcinha molhada e começo a puxá-la para fora, mas fico muito impaciente e a arranco em seu lugar. Lana deixa escapar um suspiro surpreso, que eu prontamente sufoco com a
minha boca. Encaixando meus lábios de volta possessivamente no dela, eu a lambo profundamente quando eu agarro sua buceta na minha mão e começa a deixar meus dedos vagarem. Desesperado para explorar e memorizá-la. Encontro o clitóris e enrolo-o em círculos debaixo da almofada do meu polegar, e minhas bolas apertam com excitação quando seus quadris começam a empurrar para cima como se por conta própria, como se estivesse desesperada por mais. Eu sorrio para ela, pegando seu olhar assustado, enlouquecido de luxúria antes de curvar-me e absorva o seu gosto. E para a próxima hora, Lana não sabe de nada, mas isso. Eu. Racer Fodido Tate.
Nós sentimos refrescados e ansiosos na manhã seguinte quando nós tomamos o café da manhã com minha família no restaurante do hotel, a nossas bagagens prontas para os nossos voos. Ontem à noite, entre o sexo de celebração e sexo preguiçoso sonolento, Racer e eu debatemos sobre se eu deveria voltar para os EUA com ele, ou voltar para a Espanha, onde normalmente vivo em entre as temporadas — com meu pai e meus irmãos. Ele disse que iria comigo se eu decidisse ficar na Espanha, e eu disse a ele que tudo depende do meu pai. O que é verdade. Ele parece um pouco mais cansado do que o resto de nós hoje, mas há uma paz em seus olhos que eu nunca tinha visto antes. — Ganhamos, papai — eu digo quando me inclino sobre a minha cadeira e abraço-o. — Você pode verificar que sua lista de desejos. — Tomo sua mão, e ele sorri e olha para cima do meu ombro para Racer. — Você ama a minha filha, menino? Meus irmãos param de comer e olham para ele. — Como um louco, senhor — diz Racer sem perder uma batida. — Estou contente de ver você dois seguindo os seus corações, mas quero deixar claro, mais uma vez, que você tem a minha bênção completa até agora com minha filha.
Racer olha para ele em silêncio, com os olhos brilhando em agradecimento quando ele concorda. — Obrigado, senhor. — Nenhum de nós é perfeito; às vezes nós fodemos. Enquanto houver amor e lealdade, menino, qualquer coisa pode funcionar, e eu estou dizendo isso para ela tanto para você. — Obrigado, senhor. — Racer acena novamente. Meu sorriso se alarga e eu aperto a mão do meu pai. — Obrigada, papai. Meus irmãos apenas acenam, rindo enquanto eles acotovelam um ao outro. — Eu disse que eles que eles iriam um pelo outro a partir no segundo eles entraram, — Clay diz, cutucando Drake. — Sim, sim, sim — diz Drake. — Você está planejando correr no próximo ano? — Papai pergunta Racer. — Sim senhor. — E você, Lana? — Estarei aqui. Quero dizer —olho para os meus irmãos e meu pai — talvez no futuro... Racer vai correr em algo mais próximo de casa. Nós vamos estar na F1 até que as coisas nos leve para outro lugar. Talvez mais perto de casa. Eventualmente, vou querer uma casa, papai — eu explico suavemente. — Você merece isso. Você já foi casa conosco todos esses anos. — Você também, papai. — Sinto uma lágrima deslizar, e eu rapidamente limpo-a para longe. — Eu quero que você esteja bem, papai.‖ — Lainie bebê — diz ele, levando os olhos para o seu como ele explica, — Eu não acho que receber o tratamento ajudaria. Eu não queria deixá-la sozinho. Mas agora parece que você tem alguém para cuidar de você ainda melhor do que eu. — Seus lábios se inclinam maliciosamente, e ele parece um menino de novo.
— Papai, eu sempre estarei com você e você comigo. Eu não estou indo a lugar nenhum. Racer e eu discutimos em eu ir para os EUA com ele por um tempo, mas eu não vou deixar, se você... — O que eu quero dizer é... eu quero tentar o tratamento. Para o meu câncer. — Oh. — Meus olhos se arregalam, e meu coração pula. — Oh papai. Mesmo? — Sim, Lana. Eu não quero perder isso para o mundo. — Ele faz um gesto para as janelas e para Abu Dhabi, meus irmãos e Racer na mesa, e uma lágrima desliza pelo meu rosto. Limpo-a rapidamente, mesmo quando eu sinto grande mão de Racer, calejada na minha coxa, minha garganta ainda fechada quando eu aperto sua mão em uma das minhas, e meu pai na outra. — Sim. Estamos com você. Racer se inclina para frente. — Senhor, meus pais têm uma grande casa em Seattle e há grande assistência médica nos EUA Você é bem-vindo para ficar lá se você sente que quer tratamento nos Estados Unidos. Os caras são bem-vindos para ficar lá também, antes da temporada de estrelas. Lana pode ficar comigo. — Eu aprecio isso, filho. Ele saca o cartão de crédito para pagar a conta e uma vez que todos nós estamos recolhendo nossas coisas, meu pai bate as costas de Racer, e Racer bate em suas costas em troca, e eles estão sorrindo um para o outro, e eu estou de pé em um dos aqueles momentos em que você percebe que a beleza é composta de milhares de pequenos pedaços — um pouco de dor, algum amargor, alguma esperança, um pouco de amor — e, o produto final, é que a vida vale a pena viver isso. Antes de voar de volta para os Estados Unidos, eu ajudo a equipe a embalar a coleção de troféus que acumulou durante a temporada, como eles vão viajar junto com nossos carros. Antes dos carros serem guardados no trailer, eu vejo como Racer acaricia com a mão Kelsey, então ele se inclina e beija o nariz. Ele vira
uma moeda dentro dela e pega a minha mão para me levar para fora de lá. — Superstição? — Pergunto. — Só não quero que ela se sinta solitária. — Ele sorri. Eu sorrio. — Você tem sorte que eu não sou ciumenta. — Sim, você é. — O que? Ele esfrega o dedo indicador nas sardas do meu nariz. — Se você pudesse ver o olhar em seus olhos quando as meninas vieram para o meu autógrafo. Endureço, e ele ri, olhando para o meu rosto antes beijar meus lábios daquela maneira rápida dele que não me deixa escolha a não ser suportá-la. Mmm. — Eu gosto de você quando estar com ciúmes de mim. Estou com inveja de você; você é minha — diz ele, abrindo a porta do seu carro alugado para mim enquanto meus irmãos sobem a bordo do SUV com o meu pai. — Você é meu também. — Eu sou. Corro por você. Vivo por você, menina. — Ele pega a minha mão e beija a parte de trás dos meus dedos, ligando o motor e nos dirigimos para o aeroporto para os nossos voos para Espanha, onde eu e minha família vamos empacotar (como nós concordamos apenas recentemente), e depois para Seattle.
Ainda celebramos em Seattle. Minha família, sua família, os mecânicos da equipe, alguns dos amigos de Racer. Dada a enorme quantidade de prémios em dinheiro que tanto HW Racing e nosso piloto receberam, estivemos exagerando um pouco em comida espetacular e muita abundância (para aqueles que bebem para comemorar), e estamos nem um pouco envergonhados com isso. Estou morando com Racer. Em ambos os seus apartamentos, para ser exata: o de Seattle e o de St. Pete, que fomos a visitar e sair no mês passado. Eu sei que estamos nos movendo rápido, mas esse cara adora acelerar, então o que eu posso dizer? Eu adoro brincar de casinha com ele, colocando as minhas roupas no armário com a sua. Eu amos dirigir para lugar qualquer lugar durante os fins de semana apenas para ficar com ele, e eu adoro quando ficamos em casa e continuamos a negociar o que vamos está vendo na TV. Ele tem preços altos sempre que eu traço ter meu caminho, às vezes, mas é bem interessante, porque eles são geralmente preços que estou muito disposta a pagar. Nós estamos na sala de estar na casa de seus pais em Seattle agora. Racer foi falar com Henley todo esse tempo, batendo o punho na cabeça de seu amigo quando ele sugere que ele volte para corridas de rua em seu tempo livre.
— Eu tenho o carro mais rápido na terra, corro a 250 mph e é legal. Por que eu iria correr esse risco por alguns dólares extras? — Por mim, o homem — diz Henley. Racer apenas ri, e meu coração parece como se ele literalmente não pudesse caber dentro do meu peito. Ele sorri para mim, seus olhos escurecendo um pouco como eles fazem quando nossos olhos se encontram e se inundam com a luxúria, possessividade e ternura. Deus. Estou tão grata por tanta sorte. — O que você está pensando? — Ele estimula quando ele vem até mim, empurrando meu cabelo para trás. — Você é o leitor de olhos, você me diz.. — Eu quero que você me conte em suas próprias palavras. — Ele me observa. — Que você está feliz. Que você está perdidamente apaixonada por mim. Começo a assentir e balanço a cabeça. — Você faz todos os nossos sonhos se tornarem realidade. Você trouxe o amor em minha vida... — Eu pressiono meus lábios, tentando encontrar mais palavras. Ele começa a abanar a cabeça, e fico confusa. — O quê? — Eu pergunto. — É tudo você — diz ele, baixinho, ao se aproximar, seu olhar intenso. — Eu sempre quis correr, nunca em meus sonhos, eu acharia que isso iria acontecer. Eu queria uma menina, nunca na minha vida eu pensei que isso iria acontecer e isso aconteceu no mesmo dia em que você bateu no meu carro, e naquele dia o universo trouxe a minha menina para mim. Eu estendo a mão e seguro o seu queixo em minhas mãos, meu polegar traçando sua covinha. — Você é o melhor homem do mundo, Racer. Ele levanta as sobrancelhas, obviamente surpreso que substituí o ―piloto‖ com o ―homem‖. Ele abaixa a cabeça escura e habilmente beija meus lábios vestindo um brilho malicioso nos olhos.
— Melhor beijo também. — Oooh... — ele parece estar brincando, balanço a cabeça e toco no canto dos meus lábios, pensativa. — Eu não sei sobre isso. Você vai ter que continuar trabalhando para isso... e eu vou deixar você saber. Ele só sorri travessamente. — Então — eu decido perguntar algo que tem sido em minha mente e eu não tenho sido capaz de discutir com ele. — Eu tinha um sinal especial quando eu disse que você é o melhor piloto do mundo na sua celebração. Será que isso significa que eu preciso consertar seu carro? — Não. — Ele parece estar saboreando cada momento disso, sua covinha tão profunda do que eu já vi. — Eu não quero que você conserte o meu carro ou eu — ele faz uma pausa significativa e se inclina por uma fração mais perto. — Eu quero que você o dirija. — Com licença? — Você me ouviu. — Algo sobre a expressão perversa no rosto faz meu coração acelerar. — Você disse que ia correr para mim. não é? Era que uma mentira também, Alana? Seus olhos se mantem brilhando e eu posso dizer que ele está amando isso. — Eu... bem, eu quero dizer... não. Não era uma mentira. — Tropeço em minhas palavras porque eu mal me lembro de fazer essa promessa. Eu estava tão excitada com a emoção de ganhar. — Então, você vai correr com o meu carro para mim, como prometido? — Ele está me observando com uma expressão ilegível, de repente, e algo como um desafio naqueles azuis, olhos azuis. — Huh? — Eu estou confusa com suas palavras. Racer ri baixinho para si mesmo e respira no meu pescoço, seus olhos brilhando cheio de intenções diabólicas quando ele olha para mim. — Que tal eu lhe dar o prêmio final, se você me ganhar, Estrondo?
Ele tem me dando aulas diárias de condução pelas últimas semanas, me provocando que ele vai me fazer trabalhar por um anel de noivado, porque eu lhe fiz trabalhar para cada passo para frente que ele ganhava comigo. Agora, ele me beija e agarra minha bunda quando Henley vem. Racer organizou uma corrida comigo e uma velha senhora. Como, ela tem, literalmente, oitenta anos. E é realmente uma corrida! — Ok, você está pronta, Lana Tate? — Pergunta Henley. — É... Eu não sou sua irmã. — Balanço a minha cabeça para Henley, confusa que ele me chamou de Tate. Henley sorri para Racer, e Racer apenas sorri de volta. — Tudo bem... lembre-se, meninas — os olhos deHenley vão de mim e para a senhora idosa ―Sr. Tate aqui está casando com quem ganha esta corrida. — Racer... — Eu digo, nervosa com que eu não poderia ganhar. Ele agarra meus ombros e olha nos meus olhos, a sede pela vitória ali mesmo em seus olhos azuis. — Ouça-me muito bem, Lana — diz ele sobriamente. — É muito importante que você ganhe esta corrida, baby. Todas aquelas horas que passei tutoriando você não serão para nada e você é a mulher que eu estarei andando pelo corredor, então faça-me orgulhoso. — Mas Racer, e se eu ficar muito nervo... — Eu vou casar com a vencedora da corrida, querida; é melhor você vencer. — Seus olhos brilham, e sua covinha está descaradamente em plena exibição, quando ele me leva e afivela meu cinto. — Agora vá e chute o seu traseiro. Espere. Primeiro me beije. — Oh Deus. Eu o beijo. Com língua e tudo.
Então, sento no assento de seu mustang e olho para a velha senhora. Ela está piscando atrás de seus óculos. Expiro, e ligo o motor. Henley nos dá o sinal. E de repente eu estou correndo pela minha maldita. Pela a mão do meu namorado em casamento. — Eu sou insana — suspiro, empurrando o pedal e vendo a velha senhora atrás, muito atrás. Começo a me sentir excitada pela corrida, depois de freio e viro com cuidado antes de dirigir de volta. Ultrapasso a velha senhora, que, literalmente, está a cerca de 10 pés25 da linha de partida, a mulher mais lenta que eu já vi. Eu não me importo. Eu estou excitada sobre isso, porque o meu prémio é... Meu Racer. — Ei! Você é uma fodida estrela, venha aqui. — Ele chega para entrar no carro, puxa minha cabeça para ele e me beija muito e bem, e eu gemo quando ele ergue sua boca sexy, malvada. Eu estou tão quente por ele que eu poderia ser a personificação do fogo agora. — Você totalmente pagou a ela para ir devagar — repreende. — Não — ele nega, os olhos brilhando. — Eu prefiro gastar meu dinheiro com você. — Nós apenas tivemos a certeza de que seu carro era uma merda — Henley diz atrás dele. — Cale a boca, Hen — Racer rosna, voltando-se orgulhosamente para mim. — O inferno, você encontrou — diz ele. — Quem? — O melhor piloto do mundo. — Quem? Quer dizer eu ? Você está provocando. — Eu rio, então olho em seus olhos, ofegante. — Você vai se casar ou o que? Seus olhos piscam possessivos, como se ele também amasse quando sou possessiva e gananciosa por ele. Ele se inclina para beijar meus lábios e olhar para mim com os olhos azuis. 25
3,048 metros.
— Você é o problema — ele rosna com orgulho. Aceno, sem fôlego. — Problemas gostam de mim. Me segue para onde quer que eu vá. Reivindicando que ele vai se casar comigo. — Não vamos fazê-lo um mentiroso então, Alana. — Ele puxa a porta do carro aberta, e quando eu saio, Racer se ajoelha. Olho para a pedra e pisco para ele, meu cara, Racer Fodido Tate, de joelhos, com sua covinha pulando para fora em uma bochecha. Há um anel na palma da mão, e se não me apoiasse na porta do seu mustang, meus joelhos teria se dobrado e eu estaria ali mesmo, com Racer, no chão. — Lana Heyworth. Case comigo. Fique comigo. Seja minha menina, para sempre. Agora. Amanhã. Para sempre. Eu estava sonhando com este dia, secretamente, por algum tempo. Eu tinha estado querendo minha própria família, mesmo que eu tinha certeza que eu nunca poderia tê-la. Eu tinha estado querendo uma casa, alguma segurança, e eu queria... talvez, apesar dos meus medos, amar ainda mais duro, para ser amada ainda mais. Olho para baixo para o cara com quem eu vou passar o resto da minha vida. Cujo nome ele escreveu em uma página que me salvou, porque, por algum motivo, parecia importante. Acontece que, a página não era tão importante. Mas ao que parece, ele era. — Lana... — Racer estimula advertência. — Sim! — eu chio, atirando-me em seus braços e envolvendo meus braços em torno dele, porque eu nunca quis nada mais.
Racer me quer em branco. Ele me quer andando pelo corredor para ele, em branco... e ele quer que eu tenha tudo o que eu poderia ter sonhado. Estamos tendo a coisa toda. Casamento da igreja, e depois uma recepção para cerca de 120 convidados no maior salão de baile do melhor hotel da cidade. Eu não era o tipo de garota que sonhava com seu casamento quando ela era pequena. Eu acho que já faz um tempo que eu até me permiti pensar, esperar, que um dia eu estaria vestida de branco... e o homem que eu amo com todo o meu ser, me aguardando por mim em um longo corredor da igreja, pronto para me fazer sua. Minha mãe apareceu para o casamento. Nós não somos amigas, e eu sei que nunca seremos, mas é bom tê-la aqui no meu grande dia. Ela se certificou de que meu cabelo estava perfeito, e meu véu estava cobrindo a minha cabeça sem amassados ou rugas, e que eu parecia tão bonita como poderia estar. — Você é uma visão — ela sussurrou quando nossos olhos se encontraram no espelho, e eu pude ver que ela queria chorar. Toda a culpa talvez dos anos que ela perdeu, de mim e meus irmãos crescendo. — Obrigada, mãe — sussurro. Porque hoje eu vou me casar e não é um dia que eu quero segurar o passado. Estou deixando o passado no passado, onde pertence, porque meu futuro está olhando diretamente para mim — e nunca amei o que vejo tanto quanto eu amo agora.
Nós nos dirigimos para a igreja, e meu pai parece elegante com sua cabeça raspada, e seu sorriso lindo e seus agradáveis olhos castanhos. — A noiva mais linda de todo sempre — diz ele. Estou tentada a dizer que não há como, mas eu sou sua única filha, e a maçã de seus olhos, e eu sei que, para ele, é verdade. E eu sei disso pelo homem que me vê agora no altar, também será verdade. Meus irmãos beijam minha bochecha. — Não o faça devolver você. Sem retornos ou trocas — diz Drake. — Você é o único que será devolvido como defeituoso — digo, enquanto ele ri e permite que Clayton e Adrian venham me beijar também. — Ele tem razão. Sem trocas — diz Clay, acariciando a minha nuca para dá um beijo molhado na minha bochecha. — Clayton! Meu véu! — Eu protesto, esperando que Adrian me abrace. — Seja feliz, Lana — diz Adrian. Ele é o mais doce dos meus três irmãos, mas ele fala isso como um comando e isso me faz rir. — Sim senhor. Sinto minha mãe arrumar meu véu. Ela não está falando com meus irmãos, ou mais que, provavelmente, eles não estão falando com ela, mas eu sei que eles estão aqui — juntos — por mim, e isso só eu valorizar ainda mais a minha família. Deslize minha mão na dobra do braço de papai e eu sussurro: — Obrigado, papai. — Não há necessidade de agradecer. Foi um prazer ser o pai da minha garota. — Ele ri e beija a parte de trás da minha mão, e nós dois paramos nas portas, meu coração martelando no meu peito, meu
corpo inteiro zumbindo porque eu posso senti-lo, logo atrás das portas da igreja. Esperando por mim. A música começa, e as portas se abrem, e parece que a gravidade é o que me puxa para a frente. Meus olhos examinam o comprimento do tapete vermelho e buscam o azul familiar dele, e quando eles se encontram, é aí que eles ficam. Ele parece quente o suficiente para derreter as velas. Tão jovem, tão forte, e com aquele smoking escuro e camisa branca nítida, ainda assim ele... Sua covinha continua a se aprofundar de acordo que seu sorriso continua a aumentar à medida que me aproximo, e uma parte de mim também se pergunta por que preciso dizer as palavras quando eu já sou dele.
Torço o colarinho no meu pescoço, e ouço Henley dizer: — Você parece bem, cara. — Obrigado — rosno, impaciente, meu olhar colado nas portas da igreja. Nós estamos amarrando o nó antes do início da temporada no próximo mês de março. Eu não podia esperar, e Lana também não queria. Mas, de alguma forma, esses últimos dez minutos esperando por ela no altar pareciam mais do que esperar toda a minha vida por ela. Os bancos estão cheios com familiares e amigos, e lá fora, precisávamos escapar de alguns repórteres, interessados em meu casamento desde que fui coroado campeão da Fórmula 1. Eu poderia ter arrastado a minha garota para Vegas e acabado com este circo, mas eu queria dar-lhe algo que ela merecia — algo de bom, e fodidamente memorável. Como ela. Eu também queria egoisticamente vê-la andar pelo corredor, e então aqui estou. O melhor piloto do mundo, às vezes um filho da puta egoísta, o futuro marido e pai, mordiscando um pedaço de sua noiva para amarrar o nó com ele. Sim, definitivamente não estou acostumado a usar ternos, e estou cozinhando debaixo dele com o desejo de lhe dar meu nome e chamá-la de Sra. Tate. Então, cada minuto parece uma penitência por alguns pecados pequenos ou grandes que fiz desde que eu era criança. Quando dissemos aos meus pais que eu propus, papai me puxou e disse:
— Eu só vou ter que te perguntar uma vez porque eu sou seu pai e eu me importo: você está certo sobre isso? — Mortalmente certo. Ele sorri, acaricia meu ombro e disse: — Bom. Posso dizer que ela merece, e eu sei com certeza, como foda, você a merece. — Não brinque com isso; você ainda não a conhece bem. — Eu vi você dois no hospital, eu não preciso ver mais. A música começa a aumentar, e quando as portas da Igreja se abrem e vejo Lana nos braços de seu pai, fecho os meus olhos e os abro de volta. Tenho fantasias. Assistindo esta menina, caminhar até MIM com um vestido branco, os olhos dela gritando que ela me ama. Nada fodidamente se compara à Realidade. Porque, foda-se, eu nunca imaginei que algo tão perfeito, tão adorável, e tão malditamente doce poderia ser meu. Poderia sempre me amar como ela, aceitando-me como sou, me querendo de volta. Corro minha mão na frente do meu smoking e seguro seu olhar, meu interior está cheios de fome, luxúria, amor, tudo o que eu sinto por essa garota. Seu véu está preso ao topo da cabeça e cai pelas suas costas. Ela se certificou de não usá-lo em seu rosto; eu queria ver o rosto dela enquanto ela caminha na minha direção, e eu a vejo agora e sinto que alguém acabou de acertar os meus joelhos. O sorriso da minha noiva é como o sol mais brilhante em qualquer galáxia possível lá fora. Em seus olhos é tudo o que preciso saber. Sempre esteve lá, não importa quão assustada, quão relutante e quanto a peguei de surpresa. Nossas famílias ficaram felizes com o casamento. Talvez nunca esperassem que nós nos encontrássemos. Inferno, talvez também não achássemos. Mas nós nos encontramos. Agora eu não vou deixar essa menina ir. Quero ver seu corpo doce e adorável inchado com meus filhos. Fazer com que caminhem até ela, chame-a de sua mãe. Quero sair da pista de corrida, suado e desidratado, e tê-la sempre de pé para pegar meu beijo.
E em nossos dias fora, eu quero entrar no meu carro, ligar o motor, nos seguir para a estrada com o vento nos cabelos, minha mão sobre a dela, uma música no aparelho de som. A estrada diante de nós, nosso poderoso amor tão real como o vento, às vezes suave ou lento, às vezes molhado e selvagem, sempre lá. Ela pode destruir a minha festa a qualquer momento. Meu sorriso tão amplo quanto eu já senti antes, piso na plataforma e abro minha mão para ela. Enquanto seu pai a entrega para mim, ele me dá um olhar constante e admirável. — Você a ama muito, garoto, e sabe que nunca vi a minha filha tão feliz como ela é com você ou tão apaixonada quanto agora. Aceno com a cabeça respeitosamente para ele, minha mão ainda está aberta enquanto os dedos de Lana escorregam para os meus, e eu a aperto tão forte quanto eu posso sem machucá-la, tão apertado quanto eu pretendo segurá-la, toda a minha vida. Nós estamos sorrindo um para o outro enquanto eu a puxo para o meu lado. Minha esposa. — Você está tão ferrada —digo áspero na sua orelha, um tom de provocação na minha voz. — Eu vou te arruinar para todos os outros toda a sua vida. — Eu estou contando com isso — ela suspira enquanto esses olhos verdes dela acariciavam minha cara. Ela nunca mais hesitou uma vez que ela diz seus votos para mim, mas eu percebo que ela rasga com emoção quando digo, e malditamente claro, que eu, Racer Tate, tomo-a como minha esposa, para ter e segurar, até que a morte nós separe. Porque eu quero dizer isso, e Lana agora me conhece bem para saber.
Nós estamos impacientes para tirarmos nossas roupas quando chegamos ao meu apartamento em St. Pete. São 3 da manhã.
Dançamos a nossa música — Favorite Record (Lana declarou como nossa e eu aprovei), e depois nos misturamos com nossos convidados e agora estamos prontos para continuar banqueteando-nos com o prazer. Minha garota tenta alcançar atrás de si para tentar tirar seu vestido quando eu a pego pelos ombros e gentilmente a rodeio. Na minha mesa de cabeceira, atrás de mim, há uma caixa com as chaves de seu novo carro. Um presente de casamento meu, comprado com uma pequena parte dos meus ganhos com a F1. Um Mercedes branco com o interior bege e de fibra de carbono. Volantes como arte. Eu quero que ela tenha sempre o melhor. Mas não estou dando a ela ainda. Isso vem depois. Amanhã. Agora eu preciso das minhas mãos fodidas sobre ela. Minha língua sobre ela. Meu maldito cheiro. — Permita que seu marido — eu digo, saboreando chamando-me assim pela primeira vez, enquanto eu desço o zíper por suas costas e coloco um beijo longo e úmido na parte de trás do seu pescoço, a pele exposta porque o seu cabelo ainda está amarrado. Quando seu vestido começa a cair, deslizo minhas mãos pelos braços nus. Ela se arrepia, e meu peito serpentea com necessidade e desejo. — Racer, estou tão feliz agora. Ela está sussurrando. — Eu sei. E também estou sussurrando. Não sei porque, como estamos sozinhos. Mas esse momento parece maldito, e as palavras são quase tão supérfluas para um momento como este. Viro Lana para me encarar. Ela já está respirando arduamente, e seu coração está batendo rapidamente nesse pequeno ponto pulsando em sua garganta. Eu a bebo, lentamente, querendo memorizar esse momento enquanto estiver vivo. Minha esposa usa sutiã sem alças frágil e uma tanga ainda mãos frágil de renda branca, ligas, meias que atingem até meio da
coxa, e os saltos que ela é capaz de sair quando ela dê um passo mais perto de mim. Pele de marfim, nariz sardento, seus cabelos ainda com aquele véu, meu intestino bobina de volta como uma mola. Eu quero essa menina como um louco. Não só com cada átomo, poros e células do meu corpo. Quero o coração e alma desta garota. Olho para aqueles grandes olhos verdes, inundados de amor por mim, e eu os assisto cuidadosamente quando eu começo a abrir seu belo sutiã de renda branca para revelar seus seios lindos. Olho para ela, segurando o contato visual quando me inclino para baixo, segurando quando levo a minha língua para fora para lamber um mamilo enrugado, e meu pau pulsa impiedosamente na minha calça enquanto seus olhos incendeiam amplamente e suas pupilas se dilatam ainda mais. Giro minha cabeça e torturo o outro mamilo, lento e fácil, fazendo-a levantar e tremer quando respiro. — Eles estão sempre acordados quando estou com você — ela sussurra enquanto inclina a cabeça para acariciar minha orelha, levanto minhas sobrancelhas e me endireito, o olhar malicioso da minha esposa e ainda tímida. Eu não sei por que ela continua se sentindo tímida comigo às vezes, mas eu gosto disso. Eu gosto de tudo sobre ela até o ponto em que ela me pegou, ficando aqui com seu vestido de casamento reunido a seus pés e aquela maldita lingerie de renda parecendo sexy como uma merda em suas pernas magras. Há um pino azul rosado ligado à sua liga, e eu o toco quando olho para o seu corpo. — O que é isso? — Reese me deu. — Como uma sirene gananciosa que não vai esperar por mais, Lana está desprendendo a minha gravata e empurrando minha jaqueta para fora dos meus ombros. — Algo emprestado e algo azul. Tiro meus braços do meu casaco e jogo-o no ar, depois deslizo meus dedos para dentro da sua coxa enquanto ela desfaz os botões da minha camisa.
— Que tal algo quente e molhado para o noivo — murmuro, acariciando os meus dedos em sua calcinha de renda branca. Ela geme em contato, e um som mais animal vem de mim ao mesmo tempo, e Lana pressiona um beijo no meu pescoço, então começa a beijar lentamente a pele do meu peito enquanto tira a camisa e se empurra para o meu peito. — Garota, eu te amo tanto — digo roucamente, pegando a sua boca na minha, de repente ficando cada vez mais áspera e mais desesperada. A língua de Lana sai para brincar com a minha, e tropeçamos no quarto na minha almofada, onde estaremos vivendo no verão antes de sair novamente para a temporada da F1 no próximo ano. Minhas entranhas estão agitadas com minha necessidade dela. Minhas calças estão perto do estourar pelo comprimento e da largura do meu maldito pau, e quando Lana o acaricia com aquela mão mágica, eu rosno e roço as costas dela, o beijo se tornando mais desesperado. Sua calcinha é tão frágil. Pego-a para puxá-la pelas suas pernas e, ao invés disso, acabo arrancando-a. Algo que eu comecei a fazer ultimamente. Minha noiva engasga em delicia e eu sorrio e olho para ela, toda nu para mim exceto por essa liga. Eu gosto disso. Lambendo meus dentes, corro minhas mãos pelo seu corpo, observando sua calça, seus seios subindo e descendo, suas pupilas se dilatando. — Racer, eu preciso de você — ela suspira. Agito minha cabeça com um não, sorrindo, enquanto continuo explorando-a muito lentamente, e ela fica sentada na cama e, de repente, me empurra. Eu não me queixo quando ela deixa cair a buceta no meu pau duro e esfrega-se contra isso, a única coisa que nos separa é a calças do meu smoking, que eu ainda estou usando. Ela olha para mim, e eu olho para ela, e estou quente o suficiente para explodir enquanto eu pego seu rosto em uma mão, e provoco minha língua ao longo de seus lábios novamente.
— O que você quer, esposa? — cantarolo, lambendo-a lentamente, de um lado para o outro, então provoco a ponta da minha língua dentro. — Me dê — ela respira fundo, alcançando entre nossos corpos para acariciar meu pau duro. Ela me excita como um novo rádio quando ela está gananciosa por mim assim. — Todo eu — eu rosno, como se essa fosse a única condição dela conseguir um pedaço de mim: é tudo ou nada e é assim que é. Ela está zumbindo com antecipação enquanto abaixo suas costas e depois volto para remover minhas calças. Ela me observa, olhando por cima do meu peito musculoso, meu abdomen rígido, depois pela minha trilha feliz, pegando meu pênis completamente alongado, minhas pernas e coxas duras. Sua respiração se acelera, e ela me olha como se eu fosse a perfeição, quando a única coisa perfeita nesta sala está olhando para mim. — Tudo de mim — repito enquanto rastejo sobre ela. Ela lambe os lábios em antecipação, então levanta a cabeça e me beija na boca e deixa a cabeça cair, sorrindo para mim. Levanto minhas sobrancelhas. O olhar que ela está me dando é um olhar cheio de amor-me-foda. Inferno, eu sou tão excitado que minha adrenalina está bombeando, meu corpo esforçando-se pelo prazer que eu só posso encontrar nela. Meu pênis continua a latejar enquanto eu pego a base e provoco a cabeça para cima e para baixo nas suas dobras. Inclino-me para a frente e sussurro algo travesso na sua orelha, que vou preenchê-la com o meu semen, e ela ri e morde meu o queixo e balança os quadris pelo meu pau para me atrair. Quero perder o controle. Esmago a sua boca na minha, segurando seu rosto com ternura na minha mão enquanto nós saboreamos um ao outro. Eu quase não consigo manter a minha cabeça clara enquanto eu corro minhas mãos por seus lados, agarrando seus seios adoráveis, sua pele lisa, o abdômen.
Acaricio minhas mãos ao longo de seus lados e aperto sua bunda, minha língua e ela se acasalando como loucas, seus mamilos se escovando contra meu peito, subindo e descendo, porque ela estava tão cansada pelo que eu estou fazendo com ela. Ela sussurra que me ama só faz meu pau vibrar e eu mal consigo ver diretamente. Meus olhos se fecharam com os dela, e o dela parece carregado e pesado. Grunhindo suavemente, lavo minha boca até a sua gargant, beijando-a em todos os lugares quando começo a me dirigir dentro dela. É como se o mundo parasse e não começasse a se mexer de novo até que estou completamente, até as bolas, dentro dela. Dentro da minha esposa. Pela primeira vez sem preservativo. Nada entre nós. Somente ela. Ela parece tão perfeita que estou forçando todos os músculos do meu corpo a fazer esse momento durar. Movo-me, deliberadamente profundo. — Cada pedaço de mim — murmuro suavemente sobre ela, movendo-me e movendo, querendo inundá-la, para enchê-la comigo até que não há mais nada. Ela é apertada, quente e úmida para mim, e eu estou dirigindo cada vez mais pela zona de perigo, seu coração batendo com o meu. Eu nunca quero sair, sair de lá para fora dela. Fodê-la. Eu seguro a sua bochecha e solto para olhar para o seu estômago. — Eu quero sua barriga crescendo, Lana. Eu quero seu corpo inchado por minha causa, e um bebê que você e eu vamos fazer ali, dentro de você. Um bebê que eu coloquei lá. — Eu a beijo para mostrar a ela, quero dizer, movendo-me cada vez mais rápido. Lana está arranhando minhas costas, suas unhas deslizam para segurar minha bunda e cavar minha tatuagem. — RACER! — Ela está chorando. Minha fodida esposa, levando-me, minha semente, tudo o que quero dar a ela e me dando tudo de volta.
Gozo dentro dela com um grunhido áspero, e Lana explodequando os jorros do meu orgasmo disparam dentro de suas paredes. Ela treme debaixo de mim, seus olhos rolando na parte de trás da cabeça enquanto ela arqueia, agarrando-me como sua linha de vida. Ela colocou o rosto no meu pescoço quando terminamos, e eu corro meu nariz ao longo de seus cabelos, cheirando e beijando-a enquanto sussurro que eu a amo. — Eu amo você — diz ela, segurando meu maxilar e olhando profundamente em meus olhos, lágrimas brilhando nos seus. — Obrigado por ter vindo parar na minha vida. Obrigado por ser você. Por me mostrar como amar de novo e como amar assim... — Estrondo — eu digo rouco, acariciando meus dedos nas suas bochechas, — você é a única que me mostrou como amar. E nunca vou amar nada ou ninguém do jeito que eu te amo. É um voto. Como aqueles que falamos na igreja, este em um momento de intimidade quando o corpo doce e maleável da minha esposa está entrelaçado com o meu e ainda me agarrando dentro dela. Suas bochechas estão vermelhas, e eu dou beijinhos nos seus lábios a cada poucos minutos enquanto nos acariciamos, descontraído e no maldito amor. Desde a Bélgica, a minha BP parece estabilizada, algo pelo qual agradeço. Às vezes, é como uma sombra que está comigo onde quer que eu vá, lá, mas não me toca muito. Outros, parece que é um que posso superar. Estou aprendendo a viver com isso, e ela também. Em algum momento da minha vida, pensei que estava fodido ficando preso sendo um bipolar. Tudo o que eu sabia era que, em algum lugar, de alguma forma, algum imbecil tinha me fodido no departamento de saúde. Tomando algo crucial para um homem normal e me fazendo menos do que qualquer homem normal no mundo era. Eu lutei para ser mais. Melhor. Mais rápido. Mais esperto. Apenas para me sentir bem o suficiente. Eu consegui, graças ao apoio da minha família. E a sua aceitação. Mas foi ela quem mudou minha ideia dessa merda. É fácil para as pessoas que gostam de você quando está bem, quando você é divertido, quando estiver no topo. Mas quando você
está para baixo e a merda fica difícil, apenas as coisas verdadeiras permanecem. Quem você é no osso, muitas pessoas não podem apreciá-lo, algumas dessas merdas só podem ser vistas por alguém com olhos que realmente podem parecer profundos. E ver você. Nenhuma das outras coisas. Ter BP só me fez perceber que uma conexão como a que ela e eu temos, o amor poderoso, a confiança, altos e até baixos, o que temos — não é para maricas. Mas, Lana e eu... o que nós temos. Esse amor é real.
QUERIDOS LEITORES, Muito obrigado por escolher Racer. Eu sempre tive um ponto fraco pelo filho de Remy e Brooke, e embora eu não tivesse certeza de quando e de como eu escreveria seu livro, ele cuidava das coisas com bastante facilidade. Uma manhã ele apareceu no meu mundo imaginário, e a partir desse momento, assim como seu pai, ele nunca me deixou ir. Eu realmente espero que tenha gostado da história dele e de Lana tanto quanto eu gostei em escrever. XOXO,
Embora escrever seja uma coisa pessoal e às vezes uma profissão solitária, a publicação é um outro monstro, e não conseguiria fazê-la sem a ajuda e o apoio da minha incrível equipe. Sou grata a todos vocês. Para minha família, eu te amo! Obrigado Amy e todos na Agência Jane Rotrosen. Obrigado CeCe, Lisa, Anita, Nina, Kim, Angie e Monica. Obrigado Nina, Jenn e todos no Social Butterfly PR... Obrigado Melissa, Gel, S & S Audio, e minhas fabulosas editoras estrangeiras. Agradecimentos especiais a Sara do Okay Creations pela linda capa e Julie por sua maravilhosa formatação, para blogueiros por compartilharem e apoiarem meu trabalho ao longo dos anos, e os leitores — sou verdadeiramente abençoada por ter pessoas tão entusiasmadas e legais para compartilharem meus livros. Vocês são os melhores, de verdade!
Autora best Seller do New York Times, USA Today, Wall Street Journal, Katy Evans é a autora da série Real, Manwhore e White House. Ela mora com seu marido, dois filhos e seus cães amados. Para saber mais sobre seus livros, visite os sites abaixo. Ela adoraria saber de você. Site: www.katyevans.net Facebook: https://www.facebook.com/AuthorKatyEvans Twitter: @authorkatyevans Inscreva-se no boletim informativo da Katy: http://www.katyevans.net/newsletter/