CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA - UNICEP TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTERDISCIPLINAR
CENTRO DE ACOLHIMENTO A POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA DE SÃO CARLOS
LAIANE STEPHANIE SANTOS OLIVEIRA ORIENTADORA: DÉBORA M. DE ALMEIDA NOGUEIRA
SÃO CARLOS 11/2019
agradecimentos Primeiramente, sou grata a quem considero o maior, mais criativo e melhor arquiteto do mundo: Deus, com quem tenho tido inspirações aprendido, a cada dia, a criar, recriar, mudar, transformar, espaços, lugares, situações. Àquele com quem tenho aprendido que todo processo tem um fim e, por isso, aproveitar intensamente cada fase, cada momento sabendo que, ao final, tudo se resulta numa grande experiêcia seja de aquisição, de aprendizado e que, portanto, o fim das coisas é melhor que seu início. Tenho muuito a que agradecer meus pais que sempre tem sido minha base, que me impulsiona a crescer, minha estrutura onde sempre encontro apoio e estão comigo me dando cobertura em forma de amor. Aos meus amigos e colegas que fizeram parte dessa fase ajudando uns aos outros e fazendo com que a caminhada tivesse uma vista mais alegre. Agradeço também aos professore que dedicaram um pedacinho de seu tempo para nos ensinar, cada um com seu jeitinho colaborando para formação pessoal, profissional de cada um.
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SUMÁRIO RESUMO
INTRODUÇÃO
POR QUE ?
PARA QUÊ
POPULAÇÃO DE RUA PANORAMA NO BRASIL SITUAÇÃO EM SÃO CARLOS - SP
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REFERÊNCIAS BUD CLARK COMMONS THE BRIDGE HOMELESS
PROJETO LOCALIZAÇÃO PROPOSTA PROJETUAL
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RESUMO Todos os dias passamos nas ruas das nossas cidades e nos deparamos com uma situação que, de tão corriqueira, tornou-se indiferente: as pessoas que moram na rua. Para alguns, é uma ocorrência comum, principalmente nos grandes centros urbanos. Para outros, algo anormal, que não poderia ser admissível. A questão é que, de várias opiniões e discussões, não se chegam a nenhuma solução a esses indivíduos, ser humano que seguem a vida sendo vítimas de preconceito, marginalização, violência e, numa luta desigual, tentando sobreviver sem nenhum ou pouco incentivo por parte do poder público. É certo que podemos considerar uma pequena parcela que, ocupando os logradouros, esse passa a ser seu habitat e uma seguinte naturalização, porém, o fato é que ainda assim possuem condições de vida precárias e indigna. O seguinte trabalho tem a intenção de desenvolver abrigo para as pessoas em situação de rua, auxiliar na formação profissional, social através da implementação de programas para esse objetivo e na (re)construção de vínculos familiares que, de acordo com a principal legislação brasileira é a base da sociedade. (Constituição Federal estabelece que “a família é a base da sociedade”- art.226). Para tanto é necessário considerar a heterogeneidade dos indivíduos que compõem esse quadro considerando as circunstâncias que o levaram para tal situação, perfil sóciodemográfico e econômico, gênero, grau de escolaridade e assim propor um ambiente acolhedor voltado a este segmento da sociedade, historicamente à margem das prioridades dos poderes públicos.
INTRODUÇÃO As pessoas mais pobres, são as que mais sofrem com a falta ou escassez de todos suprimentos, moradia, alimentação, cultura e lazer. Todos os dias tentam SOBREVIVER a uma realidade tão desigual, lutam em busca de suprir suas necessidades emergenciais. Essas características são ainda mais demonstradas na situação das pessoas que estão em situação de rua. Podem ser descritas como: “parcela da população que faz das ruas seu espaço principal de sobrevivência e de ordenação de suas identidades. Estas pessoas relacionam-se com a rua, segundo parâmetros temporais e identitários diferenciados, vis-a-vis os vínculos familiares, comunitários ou institucionais presentes e ausentes. Em comum possuem a característica de estabelecer no espaço público da rua seu palco de relações privadas, o que as caracteriza como ‘população em situação de rua’.” (Política Nacional para inclusão social da população em situação de rua)
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POR QUE ? Sabemos que existe uma parcela de pessoas que vivem de forma precária em São Carlos. Alguns preferem ir para os bairros mais afastados da cidade e construir seus barracos para que, pelo menos, tenham um teto. Outros, por estarem numa situação prejudicial não apenas por questões financeiras mas também física, de saúde e psicológicas passam a viver nas ruas. Porém, para essas pessoas, ainda é necessário o suprimento de suas necessidades básicas como se alimentar, higiene e alimentação. E, mesmo não frequentemente, em algum momento buscam realiza-lo de alguma forma. Em São Carlos, os equipamentos que existem que oferecem o serviço de apoio aos moradores em situação de rua são bem fragmentado no sentido de que cada lugar oferece um serviço, por exemplo, a Casa de passagem oferece lugar para dormir porém, não é permitido que passem o dia la e nem há atividades que permitam a permanência. O Centro POP, oferece auxílio, alimentação, banho mas também não possui espaços para permanência, estar. Além disso, esses equipamentos não há suporte e estrutura suficiente para atender de forma eficiente a demanda que existe na cidade. Portanto, a intenção de desenvolver esse tema, é propor um espaço que possa abranger os serviços mais necessário afim de atender as principais necessidades dos usuários num mesmo lugar.
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PARA QUÊ ? Não é o fato de pessoas viverem nas ruas que as tornam não cidadãos mas sim o fato de não estarem capazes de agregar algo ao grupo de cidadão. Normalmente são pessoas que já estiveram inseridas no contexto que compõe a sociedade mas que por algum percalço da vida, acabaram se tornando protagonistas das questões em que vivem atualmente, na maioria dos casos agravando o rompimento de vínculos familiar, situação de vícios, pobreza e condições de vida precária. Logo, o projeto do centro acolhida tem o objetivo de oferecer ambiente agradável, confortável, receptivo para realização de atividades e suprimentos das necessidade básicas respeitando as vivências e heterogeneidade dos indivíduos através da organização dos espaços e da composição arquitetônica entre materiais, organização dos ambientes e integração com o entorno imediato. Além disso, a partir do programa proposto, busca-se oferecer suporte a fim de promover autonomia e, dessa maneira, tornar-se uma forma para contribuir e fazer com que desperte o interesse do individuo em sair da condição que o faz ser incapaz de compor a sociedade.
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FONTE: https://viaparole.wordpress.com/2018/02/23/o-tema-e-pessoas-em-situacao-de-rua-no-brasil-desafios-e-solucoes/
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POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA
Há
diversas
definições
para
o
termo
tais
como:
Está entre as causas para estarem nas ruas, as causas estruturais (ausência de moradia, inexistência de trabalho e renda, mudanças econômicas e institucionais de forte impacto social etc.) e biográficos (alcoolismo, drogadição, rompimentos dos vínculos familiares, doenças mentais, perda de todos os bens, etc. além de desastres de massa e/ou naturais. São múltiplas as causas de se ir para a rua, assim como são múltiplas as realidades da população em situação de rua.
“O conjunto de pessoas que por contingência temporária, ou de forma permanente, pernoita nos logradouros da cidade – praças, calçadas, marquises, jardins, baixos de viadutos – em locais abandonados, terrenos baldios, mocós, cemitérios e carcaças de veículos. Também são considerados moradores de rua aqueles que pernoitam em albergues públicos ou entidades sociais. ” (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, 2015)
A partir das definições acima, podemos destacar algumas características como grupo heterogêneo. Isso porque há uma grande diversidade de identidades que compõem essa população. Identidades que foram construídas a partir de um lar, de uma formação até aquelas formada a partir das experiências adquiridas no ambiente a que foi inserido, a rua. Além disso, há diversas histórias e motivos que os levaram a essa situação: briga familiar, desemprego, problemas com álcool e drogas, doenças, transtornos mentais. As formas de sobrevivências também são variadas podendo ser pedintes, mendigos, trabalhadores informais. Contudo, possuem em comum o fato de estarem expostos aos mesmos perigos, precariedades e situações subumanas. Existem diferenças também quanto ao grau de escolaridade, faixa etária, gênero.
“Parcela da população que faz das ruas seu espaço principal de sobrevivência e de ordenação de suas identidades. Estas pessoas relacionam-se com a rua, segundo parâmetros temporais e identitários diferenciados, vis-a-vis os vínculos familiares, comunitários ou institucionais presentes e ausentes. Em comum possuem a característica de estabelecer no espaço público da rua seu palco de relações privadas, o que as caracteriza como ‘população em situação de rua’”. (Política Nacional Para Inclusão Social Da População em Situação de Rua) “Grupo populacional heterogêneo, composto por pessoas com diferentes realidades, mas que tem em comum a condição de pobreza absoluta e a falta de pertencimento à sociedade formal” (COSTA, 2005)
Há uma relação estabelecida com a rua por parte da população que faz dela seu modo de sobrevivência. Mesmo não sendo um lugar propício, é onde eles se organizam no espaço e mantem seus relacionamentos. É nesse ambiente que realizam suas principais necessidades particulares, onde fazem do que é público seu espaço privado.
Todas essas descrições têm em comum o fato de considerar as pessoas que estão em situação de rua numa condição de extrema pobreza, rompimento e/ou fragilização do vínculo familiar e falta de moradia fixa regular.
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Em geral são homens, mulheres, famílias, grupos que em algum momento de suas vidas tiveram suas identidades e necessidades bem organizadas e supridas vivendo num lar. Porém, por algum infortúnio acabaram chegando nessa situação perdendo suas perspectivas de projeto de vida e fazendo das ruas espaço de sobrevivência e moradia. A exclusão social vivida por essa população é um grande agravante a situação. Tem direitos e acessos negados e/ou privados. Aos olhos da sociedade são tidos como aqueles que atrapalham as ruas, tiram a beleza das cidades. Uma vez que o espaço público é usado para exercer atividades que são privadas como dormir, higiene, comer, não passa a ser bem visto nem o local nem quem dele se apropria para esse fim. Logo, são vistos como incômodo, mal visto pela sociedade e deturpadores da cidade. Alguns lugares tomam uma posição para afastar esse contingente que “desconfiguram” a aparência do lugar por meios de grades, muros, espeto. “por meio dessas intevençõs, os habitantes dos edifícios do centro da cidade ou dos bairros abastados, além da clientela dos locais bem frequentados de São Paulo, protegem – se do morador de rua. Sob o pretexto de se sentirem ameaçados, delimitam seu espaço na cidade. Além disso, aquilo que corresponderia simbolicamente a verdadeiras “muralhas” representa também um sinal de poder, pois serve para lembrar o morador de rua da sua condição de inferioridade. ” (GIOTGETTI, 2006)
Logo, deveria
são privados pertencer
e
do
acesso ao ser abertos
espaço que a todos.
As pessoas que estão na rua estão numa situação degradante, sem acessos a maioria dos espaços público e /ou privados, privados do seu exercício de cidadania, situações que contribuem para a vulnerabilidade física e mental. Também tornam-se mais propício ao uso de drogas, bebidas e vícios. Portanto, há uma forte associação entre rua/drogas/criminalidade essa relação “tem alto poder desagregador e reforça a imagem social que relaciona automaticamente pobreza e marginalidade. ” (ROSA, 2005, p.192) Contudo, como já vimos, essa população de característica heterogênea e que vivem em situações degradantes geradas ou intensificadas a partir da vivência nas ruas, não deixaram de ser pessoas, seres humanos, mas são marcados por sofrerem pela falta de pertencimento social, falta de perspectivas, dificuldade de acesso a informação, perda de autoestima o que “acarreta consequências na saúde geral das pessoas, em especial a saúde mental, relaciona-se com o mundo do tráfico de drogas, relativiza valores e estabelece padrões e perspectivas de emancipação social muito restritos.” (COSTA, Ana Paula Mattos, 2005) No Brasil que dão
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há algumas instituições, abrigos e equipamentos suporte às pessoas que moram nas ruas:
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FONTE: https://viaparole.wordpress.com/2018/02/23/o-tema-e-pessoas-em-situacao-de-rua-no-brasil-desafios-e-solucoes/
PANORAMA GERAL NO BRASIL “(…) pode-se dizer que o fenômeno população em situação de rua vincula-se à estrutura da sociedade capitalista e possui uma multiplicidade de fatores de natureza imediata que o determinam. Na contemporaneidade, constitui uma expressão radical da questão social, localiza-se nos grandes centros urbanos, sendo que as pessoas por ele atingidas são estigmatizadas e enfrentam o preconceito como marca do grau de dignidade e valor moral atribuído pela sociedade. É um fenômeno que tem características gerais, porém possui particularidades vinculadas ao território em que se manifesta. No Brasil, essas particularidades são bem definidas. Há uma tendência à naturalização do fenômeno, que no país se faz acompanhada da quase inexistência de dados e informações científicas sobre o mesmo e da inexistência de políticas públicas para enfrentá-lo”. (Silva, 2006, p.25)
No Brasil, por volta do início do séc. XX , a partir da configuração da organização capitalista, tem-se a movimentação de grande contingente perdendo seus espaços nas zonas rurais, por conta da industrialização, mecanização das máquinas. Essas pessoas, na maioria, com pouca ou sem nenhum grau de escolaridade e qualificação profissional têm como opção tentar conseguir trabalho nas indústrias e viver nas cidades. Logo, tem-se um grande crescimento da força de trabalho disponível na sociedade e, consequentemente, gera-se excedente de mão de obra. Essa parcela significativa da população, a margem do acesso a bens e serviços e do desenvolvimento, passou a buscar nas ruas das cidades sua única fonte de sobrevivência. (SILVA, 2006) Atualmente, há vários fatores que colaboram com a questão da população em situação de rua tais como a crise habitacional, a mercantilização do espaço urbano, o problema dos vícios, a exclusão social, a vulnerabilidade nas políticas públicas. Há também as causas que intensificam o problema através da privação ao exercício de seus direitos básicos e acesso a cidadania. Logo, podemos considerar que essas pessoas podem ser consideradas vítimas de processos sociais, políticos e econômico excludentes. No período entre 2007 e 2008, foi promovida uma pesquisa pelo MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome) que traçaram um perfil da população em situação de rua em 71 cidades com mais de 300.000 habitantes. 31.922 pessoas em situação de rua maiores de 18 anos Em relação a faixa etária, há maior concentração de pessoas em idade economicamente ativa.
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SITUAÇÃO EM SÃO CARLOS
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Em São Carlos não há registros exatos referente a essa população por se tratar de pessoas que não possuem endereço fixo. Logo, há dificuldades em identificar e obter dados específicos. Para buscar conhecimento a respeito da situação, foi realizada uma visita ao Centro POP da cidade e, a partir da entrevista com o Sr. Plínio, extraímos dados pertinentes ao assunto. Foi concluído que, o Centro POP recebe, em média, 100 pessoas por mês. Através dessa quantidade, foi elaborado uma proporção para obtermos o perfil da população em situação de rua em São Carlos
Portanto, concluímos que o perfil da população em situação de rua em São Carlos é formado, maioritariamente, por HOMENS, em situação de vícios com DROGAS E/OU BEBIDAS. Referente aos lugares que mais procuram, destacam-se os equipamentos para dormir comparado a outros. Porém, a maioria ainda prefere dormir na rua alegando não haver e quipamentos suficientes que possa acomodá-los. Além disso, reclamam das restrições e horários dos albergues e casas existentes. Apesar da forma como vivem nas ruas procurando variados meios para sobreviver, em algum momento já foram pessoas respeitadas em meio a sociedade e por algum percalço, chegaram ao ponto que estão. Porém, há potencialidade em cada indivíduo que, se explorada e incentivada há possibilidades de restauração quanto sua identidade e reinserção social. Além disso, é importante fazer com reestabeleçam e criem vínculos familiares. Esses fatores colaboram com a formação social do indivíduo, permitindo que este exerça seus direitos e deveres como cidadãos favorecendo o meio em que vivem, a sociedade e a cidade
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REFERÊNCIAS
BUD CLARCK COMMONS
Local Portland – EUA Área construída: 106.000m²
Dividido em três tipos de serviços, o edifício oferece serviço de assistência social para homeless, acolhimento institucional e centro dia. Possui 130 apartamentos direcionadas às pessoas de baixa renda que não tem acesso a moradia divididos em acomodações de período permanentes e provisório. Seu programa é definido para cada usuário e veremos a seguir
Prédio Bud Clarck Commons Fonte: Sally Schoolmaster - Archdaily
Prédio Bud Clarck Commons Fonte: Sally Schoolmaster - Archdaily
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ANÁLISE CONCLUSIVA O Bud Clarck Commons, abrange funções que demandam um espaço generoso afim de que as atividades que dão suporte assistencial aos usuários funcionem de forma eficiente, para isso, o prédio foi verticalizado. Porém a parte que demanda mais circulação foi inserida no nível térreo o que facilita o acesso. Entretanto, podemos perceber que a entrada principal, no térreo, por ser a que possui maior movimentação tem uma abertura pequena. Poderiam ter adotado aberturas maiores a fim de que seja mais convidativa. Poderia haver também maior integração entre os usuários a partir das atividades oferecidas, estares que todos do prédio pudessem interagir com mais facilidade. O ponto de maior relevância do projeto como referência é o fato de como é pensado o acesso principal, a gradação do +publico ao +privado.
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THE BRIDGE HOMELESS The bridge homeless é centro de assistência aos desabrigados com capacidade de oferecer serviços para até 6.000 pessoas
The Bride homeless assistance center Fonte: Partnering strategies for the urban Edge, 2011 – Rudy Bruner
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ANÁLISE CONCLUSIVA The Bridge homeless, como o nome sugere tem o papel de dar apoio necessário para desabrigados afim de que possam adquirir condições para saírem dessa situação. Oferecem suporte e apoio as pessoas que buscam este lugar tanto para longo e curto prazo Dessa forma, podemos observar a forma como é disposto os blocos que atendem a diferentes funções porém de forma integrada criando uma relação entre os espaços e os usuários. Os espaços livres transmitem a sensação de liberdade Os espaços do refeitório e o bloco dormitório, são espaços flexíveis podendo ser adequado a outras atividades. Os bloco que estão dispostos em lâminas (Bloco boas vindas e Bloco de serviços) possuem grandes e extensos corredores. Isso faz com que a circulação se torne monótona, linear porém é uma forma de otimização de construção e economia de material. O ponto mais relevante do projeto como referencia é o pátio como integrador entre espaços tornando seu uso bem flexível apto a receber diversificadas atividades
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LOCALIZAÇÃO
No primeiro semestre de 2018 foi delimitado uma região afim de que os alunos pudessem escolher uma área para desenvolver o projeto de acordo com as potencialidades relacionadas ao tema do trabalho. Os limites compreendem o percurso da extensão do Córrego do Gregório pela Av. Comendador Alfredo Maffei 400m ao Sul e 400m ao Norte . Assim, através de um eixo comum, poderíamos obter maiores informações e instruções por parte dos professores.
Fonte: Mapa urbano São Carlos. PMSC, 2017
Dentro desse limite, a área indicada no mapa, é a melhor área que favorece o desenvolvimento desse projeto por conta de suas características e potencialidades como proximidade a equipamentos que dão apoio a casa de acolhida, proximidade a pontos onde se concentram pessoas em situação de rua e por ser uma das rotas de acesso a cidade por eles utilizadas e possuir um forte ponto de referencia: o Parque da Chaminé
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IBATÉ Av. C o
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PARQUE DA CHAMINÉ
SESC
ÁREA PARA INTERVENÇÃO 3.949.00m²
PARQUE DA CHAMINÉ
Fonte: PMSC, 2017
DESCALVADO
A área de intervenção esta localizada numa região não tão distante do centro conhecida como Parque da Chaminé onde funcionou uma histórica indústria são-carlense de 1914 a 1960, símbolo do início da industrialização da cidade e que possui um memorial, a chaminé. O Parque da chaminé e os lotes acima são cortados pela Marginal Comendador Alfredo Maffei que é cortada pelo Córrego do Gregório e percorre o eixo leste - oeste da cidade.
Área intervenção Av. Getúlio Vargas Av. São Carlos Rod. Washington Luiz Av. Comendador Alfredo Maffei
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Fonte: PMSC, 2017
PARQUEDACHAMINÉ
Fonte: Sanca Drone “Fotos aéreas Parque da Chaminé São Carlos.. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Qhq4lcoBemY
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Vista 1
Vista 3
Vista 2
Vista 4
Fonte: Todas imagens acervo pessoal. Fotos do autor
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Mapa equipamentos. Fonte: Google Maps, 2018
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FONTE: GOOGLE MAPS
A proximidade à equipamentos para dar e receber suporte ao/do centro de acolhimento como CRAS, CREAS, Centro POP, foi um dos parâmetros para escolha da implantação.
Jardim Publico Praça Voluntários da pátria
Além do fácil acesso através das principais rotas, a área esta localizada próximo aos lugares onde há concentração das pessoas em situação de rua.
Largo Santa Cruz Pró memória
Igreja Sto Antonio Vila Prado
Praça Itália FONTE: GOOGLE MAPS
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Área intervenção
Acesso Ibaté
Acesso Água Vermelha
FONTE: GOOGLE MAPSFoi analisado as principais rotas de acesso à cidade e que por onde a população em situação de rua passam e buscam equipamentos para suprir algumas de suas necessidades. Consequentemente, essas rotas os levam ao centro da cidade, Rod. Washington Luiz onde estão localizados os ponto com maior concentração da população que vivem nas ruas
Av. São Carlos
Av. Comendador Alfredo Maffei
Av. Getúlio Vargas
Acesso Descalvado/ Porto Ferreira
Acesso Itirapina / 48Brotas
FONTE: GOOGLE MAPS
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Uma das principais características de quem esta em situação
de rua é o fato de NÃO possuírem um LOCAL FIXO para viverem e se mudam conforme as suas necessidades. A parte estrutural do projeto faz uma alusão a essa questão. A proposta é de que seja uma estrutura que possa ser
facilmente
montada em relação a outros sistemas estruturais objetivo
que se faz muito presente na seção do MODULOZZZ que, além da estrutura como citada, tem-se a intenção de que sejam facilmente manuseado e que assim possa ser transportada para qualquer espaço que possibilite a instalação. 52
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A forma com que se encontram traduz total LIBERDADE em vários aspectos, em alguns casos, até em excesso. Porém, de acordo com as informações estudadas e aqui já apresentadas, é uma das situações mais prezadas por eles. Através das vedações , tem-se a intenção de remeter a essa questão havendo um esforço, na medida do possível, para que não haja barreiras visuais para o meio externo. Assim, tem-se a intenção de proporcionar um lugar que não se sintam presos, enclausurados mas que sintam-se livre
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ALFRED
R. RAFAEL DE A. SAMPAIO
R. ANTONIO R. MACHADO
AV. COM .
O Centro de acolhimento esta acomodado entre as cotas 813 e 815 do terreno com acesso pela Av. Comendador Maffei A implantação do projeto mantém uma forte relação com o Parque da Chaminé através da praça projetada para dentro dos limites do lote podendo um complementar o outro. A praça é o elemento unificador com o entorno fazendo com que não haja um limite definido entre dentro e fora e o edifício contribui para essa relação de fluidez e permeabilidade. A comunidade tem todo acesso ao Centro uma vez que a praça se torna pública, abrangente e convidativa tendo a possibilidades de se adaptar para receber várias atividades. O parque da Chaminé é um dos pontos conhecidos da cidade, assim, se torna um ponto de referência favorecendo a localização do Centro de acolhimento.
O MAFE
Y
ÁREA DE INTERVENÇÃO
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IMPLANTAÇÃO GERAL Fonte: PMSC, 2017
815
O parque da Chaminé tem grande importância no projeto ja que se torna um elemento integrador, uma espécie de estensão do Centro de acolhimento. Atualmente, existe como uma grande área verde subutilizada contudo, uma área com grandes potencialidades. A proposta é que haja interação entre o que é publico (parque) e o que é privado (centro de acolhimento) possibilitando melhor aproveitamento e interação entre os espaços. Logo, o elemento unificador para esse fim é o paisagismo.
R. RAFAEL DE A. SAMPAIO
R. ANTONIO R. MACHADO
820
811 810
AV. COM .
ALFRED
O MAFE
Y
ACESSO
PROPOSTA DE PROJETO DO ARQUITETO LEANDRO SCHENCK A proposta de projeto para o Parque da Chaminé em São Carlos desenvolvida pelo arq. Leandro Schenk, foi incrementada neste projeto afim de aproveitar uma proposta ja existente adaptando às necessidades e interagindo com a proposta do Centro de acolhimento.
IMPLANTAÇÃO FONTE: PMSC, 2017-57
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No MÓDULOZZZ, módulo de dormir, é proposto uma forma que pode ser montado em qualquer outro lugar, até para outros fins ou situações pois sua estrutura modular permite essa flexibilidade. A intenção é que as camas sejam dispostas sem que fossem separadas por uma sequência linear de divisórias. A vantagem é que essa disposição permite que haja divisões independentes, ou seja, não necessita de estruturas auxiliares para segurá-la. Além disso, proporcionam uma interação com o espaço deixando de ser um corredor monótono Podem ser fechadas usando cortinas ou paineis.
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A iluminação e ventilação do bloco de triagem se dá, em maior parte, através da vedação de paineis vazados. Assim, proporciona interação entre o espaço interno e externo, trazendo fluidez e permeabilidade permitindo que o usuário aprecie e se aproprie da forma como se sentir melhor. .
BLOCO ESTRUTURAL VEDAÇÃO PAINEL VAZADO
1. Praça 2. Pátio 3. Recepção/arquivo 4. Cozinha comunitária 5. Cozinha restrita 6. Sala de mídia 7. Atendimento auxilio 8. Atendimento psicológico
9. Atendimento 10. Sala de reuniões 11. Cabeleireiro/Barbearia 12. Corredor c/ guarda volumes 13. Banheiro 14. Sala de TV 15. Dormitório MODULOZZZ 16. Banheiro/vestiário
ACESSO ATRAVÉS DE ESCADA ACESSO PRINCIPAL (RAMPAS)
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O BLOCO DE TRIAGEM esta acomodado na cota 813 do terreno. No seu interior é criado uma hierarquia de acessos através de níveis diferentes até chegar aos dormitórios. Isso faz com que o usuário entre gradativamente ao interior a medida que se sente atraído . Sendo assim, tem-se o primeiro acesso através da praça fazendo com que seja um lugar atrativo desconfigurando a forma tradicional dos edifícios para esse fim . Uma praça que se torna uma extensão do Parque da Chaminé que esta a frente. Nela os usuários podem se apropriar do espaço, deixar seus pertences e pets num lugar seguro. Além disso pode receber eventos, atividades, cursos, entre outros 62
TOPOGRAFIA ORIGINAL
nível 2.00 nível 1.00 nível 0.00 (nível da rua )
TOPOGRAFIA ALTERADA 63
A estrutura do bloco de triagem nesta proposta é composta por quatro elementos: colunas e vigas treliçadas metálica, bloco estrutural com forro de gesso, vedação com paineis vazados (muxarabi) de madeira para que permitam a permeabilidade, fluidez e interação entre os meios iterno e externos . A proposta é que, todo esqueleto da edificação, a parte externa, seja feita com colunas metálicas. Em seguida, seja construída as paredes do compartimentos internos em bloco estrutural com forro de gesso e, por fim, a instalação da vedação com os paineis formados por uma estrutura combinando perfis metálicos onde são fixados frames metálicos e o painel de muxarabi. Logo, percebemos que se trata de um processo a partir de estruturas independentes trazendo otimização durante a edificação, melhor qualidade de trabalho, menos disperdício de materiais, etc.
Colunas estrutura metálica
Colunas + edificação dos compartimentos internos com bloco estrutural
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Colunas + edificação dos compartimentos internos com bloco estrutural + cobertura metálica + paineis de vedação com frames metálicos e muxarabi de madeira
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i: 8%
ESTRUTURA METร LICA COBERTURA
Cobertura Cobertura estrutura metรกlica Telha termoacustica chapa lisa
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ESTRUTURA METÁLICA COBERTURA
TRELIÇAS LINEAR
TRELIÇAS ESPACIAL
As treliças espaciais recebem as telhas termoacústuticas formando um desenho triangular. Em algumas partes, possui uma diferença de altura formando sheds, possibilitando maior eficiencia quanto circulaçã-
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Sabemos que as pessoas que vivem em situação de rua, possuem um estilo
itinerário, se locomovendo de acordo com suas necessidades.
de vida A partir dessa em módulo
ideia, aqui
foi desenvolvido um dormitório nomeado como MÓDULOZZZ.
flexível
O produto tem a intenção de ser um módulo itinerante e e quando necessário, pode ser replicado de acordo com a demanda. Por se tratar de uma estrutura modular flexível, pode ser implantado em outros lugares com a mesma função ou para outros fins como em eventos, exposições e etc. Uma das vantagens é que, quando multiplicado, conseguimos obter formas diferentes de disposição recriando configurações diversas no mesmo espaço.
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JUNÇÃO L METÁLICA
FECHAMENTO MODO CORTINA DIVISÓRIA MADEIRA 3.00 X 2.00 CANTONEIRA BASE L COM FRAME METÁLICO
“PILAR” MADEIRA
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Neste trabalho, embora os MÓDULOZZZ, possuem essa característica itinerante, dentro dessa área, ele é fixo.Se necessário, pode ser replicado na praça no mesmo terreno e até mesmo no Parque da Chaminé entre outros lugares Esta disposto de uma forma em que a circulação entre eles se faça de forma espontânea a partir de diversos caminhos . Os pets não possuem um lugar especifico ja que, de acordo com pesquisas, seus donos preferem que estejam próximos. Portanto, eles podem conviver no mesmo espaço que seus donos estiverem enquanto dormem . Os dormitório são compartilhados e cada nicho tem capacidade para duas pessoas. Os usuários tem a liberdade de se apropriar do espaço da forma que se sentirem melhor. Podem dormir dentro ou fora dos nichos porém, dentro da área disposta pra esse fim. Podem também, dormir em redes disposta entre as árvores, podem acampar. Esse espaço foi pensado para que pudesse receber os usuários respeitando a heterogeneidade, experiências e vivências desse público em relação a percepção de ocupação do espaço. Os limites de ocupação são delimitados através do paisagismo, edificações, barreiras que não causem o sentimento direto de bloqueio, restrição.
Os elementes que compoem os módulos dormitórios são: As DIVISÓRIAS em madeiras disposta e forma de X afim de que pudesse haver fluidez nos percurso de circulação evitar corredores lineares e monótono As BASES metálicas em forma de L que são presas uma na outra com as CANTONEIRAS As JUNÇÕES que conectam as divisórias a base metálica As TORAS/ ESTEQUES de madeiras que seguram a cobertura A LONA TENSIONADA, cobertura que pode assumir diversos formatos
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DIVISÓRIA DE MADEIRA
JUNÇÃO L
BASE FORMATO L
TORAS DE MADEIRA QUE SEGURAM COBERTURA
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Estrutura mรณdulo montado sem cobertura
Estrutura mรณdulo montado com cobertura de lona tensionada
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Processo de fabricação e montagem da base Fonte: Acervo próprio
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Durante a discussão de um modelo de cobertura para o MODULOZZZ, teve-se várias ideias como a de criar um sistema de cobertura e vedação integrados, a ideia de uma cobertura a partir de vigas funcionando como mastros com estrutura móvel porém, a principal preocupação era de ser uma cobertura que pudesse ser facultativa para que essa tivesse a propriedade de ser usada para outros fins além do abrigo. Portanto, a lona tensionada foi o elementos que mais de adaptou a proposta e então uma dos produtos que compoe o módulo. Isso porque é de fácil locomoção, montagem e existe a possibilidade de usá-la ou não de acordo com a situação que for inserida. “Historicamente inspirada pelos primeiros abrigos concebidos pelo Homem – as tendas, a exemplo das black tents, desenvolvidas utilizando couro de camelo pelos nômades do deserto do Saara, Arábia Saudita e Irã, e ainda, as barracas das tribos nativas americanas, pela possibilidade de transporte, as estruturas tensionadas oferecem uma gama de pontos positivos se comparadas a outros modelos estruturais. Tensoestrutura é o termo usualmente empregado às estruturas que utilizam membranas trabalhando junto a cabos de aço na construção de coberturas, cujas principais características detêm-se na trabalhabilidade dos esforços de tração, pré-fabricação, grandes vãos e maleabilidade formal. Este tipo estrutural permite menor quantidade material, graças à utilização de lonas com espessuras delgadas, que quando esticadas por meio da utilização de cabos de aço, criam
Estádio Olímpico de Munique_ Fonte: Flickr - Christian Scheja
Atualmente, as lonas tensionadas vem sendo empregadas em centros esportivos, estádios, arenas culturais e comercias, espetáculos, ou seja, possui um grande e diversificado usos e formas como demonstra as imagens ao lado.
Pavilhão Alemão da Expo 67 Fonte: Flickr McGill Library
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Para definir uma forma para cobertura, foram feitos estudos da melhor disposição que teria nossa lona. Para isso, houve alguns testes com escala reduzida. A partir disso, viu-se a necessidade de estudar também as posições dos esteques que são as toras de seção circular fixadas no chão. Elas são as responsáveis pela tração nas pontas das lonas. Portanto, fez-se necessário o estudo das disposições dos mesmo como se vê nas imagens
Fonte: Fotos da autora. Acervo pessoal
Fonte: Fotos da autora. Acervo pessoal
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Fonte: Fotos da autora. Acervo pessoal
MÓDULOZZZ instalado no Parque da Chaminé
78
MÓDULOZZZ sendo utilizado para exposições no Parque da Chaminé
79
80
CORTE AA ESC: 1:250 NÍVEIS
ELEMENTO
0.20
TRELIÇA ESPACIAL
1.30
2.40
TRELIÇA PLANA
MUXARABI DE MADEIRA
MATERIAL
FORRO DE GESSO
LONA TENSIONADA
BLOCO ESTRUTURAL
ESTEQUE MADEIRA
0
5
ESCALA 1:250
81
DIVISÓRIA MADEIRA
10
15
20
25
B BANHEIRO P.N.E
BANHEIRO/VESTIÁRIO
2.00
BANHEIRO P.N.E
BANHEIRO/VESTIÁRIO
2.00
BARBEARIA/ CABELEIREIRO
ESTAR
2.00
ATENDIMENTO AO PÚBLICO
ATENDIMENTO AUX. P/ DOCUMENTAÇÃO
ATENDIMENTO PSCICOLÓGICO
SALA DE MÍDIA
SOBE
SALA DE REUNIÕES
BANHEIRO P.N.E BANHEIRO MASC.
COZINHA COMUNITÁRIA COZINHA
DISPENSA
RECEPÇÃO .0
SOBE
BANHEIRO FEM.
0.20
PÁTIO
1.10
0.20
Telha metálica galvanizada
0.10
Estrutura treliça metálica B
Coluna Metálica I
Forro de gesso Parede bloco estrutural
DET. 1 ESC: 1:50
82
DET. 1
CORTE BB ESC: 1:250 NÍVEIS
ELEMENTO
MATERIAL
0.20
FRAME METÁLICO
1.30
TRELIÇA ESPACIAL
MUXARABI DE MADEIRA
2.40
FORRO GESSO
LONA TENSIONADA
TRELIÇA PLANA
BLOCO ESTRUTURAL
ESTEQUE MADEIRA
0
5
ESCALA 1:250
83
DIVISÓRIA MADEIRA
10
15
20
25
BANHEIRO P.N.E
BANHEIRO/VESTIÁRIO
2.00
BANHEIRO P.N.E
BANHEIRO/VESTIÁRIO
C
C
2.00
BARBEARIA/ CABELEIREIRO
ESTAR
2.00
ATENDIMENTO AO PÚBLICO
ATENDIMENTO AUX. P/ DOCUMENTAÇÃO
ATENDIMENTO PSCICOLÓGICO
SALA DE MÍDIA
SOBE
SALA DE REUNIÕES
BANHEIRO P.N.E BANHEIRO MASC.
COZINHA COMUNITÁRIA COZINHA
RECEPÇÃO .0
DISPENSA
SOBE
BANHEIRO FEM.
0.20
PÁTIO
1.10
0.20
0.10
84
CORTE CC ESC: 1:250
NÍVEIS
ELEMENTO
2.40
TRELIÇA ESPACIAL
LONA TENSIONADA
TRELIÇA PLANA
ESTEQUE MADEIRA
MATERIAL
DIVISÓRIA MADEIRA
0
5
ESCALA 1:250
85
10
15
20
25
BANHEIRO P.N.E
BANHEIRO/VESTIÁRIO
2.00
BANHEIRO P.N.E
BANHEIRO/VESTIÁRIO
2.00
BARBEARIA/ CABELEIREIRO
ESTAR
2.00
ATENDIMENTO AO PÚBLICO
D
ATENDIMENTO AUX. P/ DOCUMENTAÇÃO
D
ATENDIMENTO PSCICOLÓGICO
SALA DE MÍDIA
SOBE
SALA DE REUNIÕES
BANHEIRO P.N.E BANHEIRO MASC.
COZINHA COMUNITÁRIA COZINHA
RECEPÇÃO .0
DISPENSA
SOBE
BANHEIRO FEM.
0.20
PÁTIO
1.10
0.20
0.10
Telha metálica galvanizada Calha
Estrututa treliça metalica Estrutura metálica Coluna I metálica Vedação muxarabi madeira
86
DET. 2 ESC: 1:50
DET. 2
CORTE DD ESC: 1:250 NÍVEIS
ELEMENTO
MATERIAL
1.30
2.40
TRELIÇA ESPACIAL
TRELIÇA PLANA
MUXARABI DE MADEIRA
FORRO DE GESSO
BLOCO ESTRUTURAL
0
5
ESCALA 1:250
87
10
15
20
25
BANHEIRO P.N.E
BANHEIRO/VESTIÁRIO
2.00
BANHEIRO P.N.E
BANHEIRO/VESTIÁRIO
2.00
BARBEARIA/ CABELEIREIRO
ESTAR
2.00
ATENDIMENTO AO PÚBLICO
ATENDIMENTO AUX. P/ DOCUMENTAÇÃO
ATENDIMENTO PSCICOLÓGICO
SALA DE MÍDIA
SOBE
SALA DE REUNIÕES
BANHEIRO P.N.E BANHEIRO MASC.
COZINHA COMUNITÁRIA COZINHA
RECEPÇÃO .0
DISPENSA
SOBE
BANHEIRO FEM.
0.20
E
E
PÁTIO
1.10
0.20
0.10
88
CORTE EE ESC: 1:250
1.30
0.20
2.40
NÍVEIS
ELEMENTO
MATERIAL
TRELIÇA ESPACIAL
CALHA
PLATIBANDA
MUXARABI DE MADEIRA
SHED
BLOCO ESTRUTURAL
0
5
ESCALA 1:250
89
10
15
20
25
90
BIBLIOGRAFIA
MATTOS, Ricardo Mendes. Situação de rua e modernidade: a saída das ruas como processo de criação de novas formas de vida na atualidade. 2006. 244 f. Dissertação COSTA, Ana Paula Motta. População em situação de rua: contextualização e caracterização. Revista virtual textos e contextos n.4, 2005 MDS – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a fome. Pesquisa nacional sobre população em situação de rua, 2008 ROLNIK, Raquel. Políticas para população de rua: tema complexo e urgente, 2016. Disponível em: http://jornal. usp.br/atualidades/moradores-de-rua-vivem-uma-situação-limite-e-sem-políticas-públicas ITA CONSTRUTORA. http://www.itaconstrutora.com.br/ madeira-e-tecnologia/madeira-laminada-colada/. Acessado em 06/06/2019 REWOOD http://www.rewood.eco.br/informacoes-tecnicas-instalação. Acessado em 04/06/2019