TFG REQUALIFICAÇÃO DE EIXO URBANO: PARQUE URBANO

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REQUALIFICAÇÃO DE UM EIXO URBANO Promoção da vida junto a natureza



REQUALIFICAÇÃO DE UM EIXO URBANO Promoção da vida junto a natureza

CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDA Arquitetura e Urbanismo 2016 LAÍZA OLIVEIRA DOS SANTOS


CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDA Arquitetura e Urbanismo

Laíza Oliveira dos Santos

REQUALIFICAÇÃO DE UM EIXO URBANO Promoção da vida junto a natureza

RIBEIRÃO PRETO 2016


REQUALIFICAÇÃO DE UM EIXO URBANO Promoção da vida junto a natureza

Laíza Oliveira dos Santos Trabalho final de graduação, apresentado ao Centro Universitário Moura Lacerda, com requisito para a obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo sob a orientação da professora Anelise Sempionato.

BANCA EXAMINADORA

Anelise Sempionato

Marcela Pentenucci

Convidado (a)

APROVADA EM :

RIBEIRÃO PRETO 2016

___/___/______


“Na simplicidade do teu trabalho habitual, nos detalhes monótonos de cada dia, tens que descobrir o segredo - para tantos escondido - da grandeza e da novidade: o Amor”. -São Josémaria Escrivá


AGRADECIMENTOS

Primeiramente eu agradeço a Deus, por toda paciência, toda força e sabedoria que tem me dado durante esses cinco anos de faculdade. Agradeço meus pais, por todo apoio, todo trabalho e esforço que fizeram para poder me ajudar durante a graduação; à eles minha gratidão e admiração sempre. As minhas irmas, e minha familia por terem torcido por mim e rezado para que chegasse aqui. Agradeço meu melhor amigo, parceiro e noivo, por ter compreendido meus momentos de falta, meus estresse e meu desespero. Pelo fato de sempre estar ao meu lado me dando forças e fazendo eu me sentir capaz de tudo sempre: à você, meu amor pelo resto da vida. Agradeço a minha orientadora Anelise, que sempre muito atenciosa, me mostrando o melhor caminho e me encorajando, a dar vida as minhas ideias. Obrigada pelos puxões de orelha, você faz parte dessa conquista tanto quanto eu. A meus colegas que caminharam comigo durante todo esse tempo, e que me ajudaram a nunca desistir. Por fim, a todos os professores, que sempre mostraram o melhor caminho, em especial ao Franciso Gimenes (Em memória).


RESUMO O presente trabalho trata-se de uma requalificação de eixo urbano, que esta localizado na cidade de Pradopolis, SP. Tem como prioridade requalificar uma area que esta abandonada, de um jeito que torne-a ativa novamente para a população da cidade e região. Utilizando uma passarela e meios de ligação para que haja uma concexão entre os ambientes e a comunidade.


ABSTRACT This paper deals is an urban requalification axis, which is located in the city of PradĂłpolis. Priority is to reclassify an area that abandoned, in a way that makes it active again for the population of the city and region. Using a walkway and connecting means so there is a concexĂŁo between environments and the community.


2

RESULTADOS PARCIAIS

1.1 APRESENTAÇÃO 1.2 INTRODUÇÃO 1.3 PROBLEBÁTICA DA PESQUISA 1.4 JUSTIFICATIVA 1.5 OBJETIVOS

1

PLANO DE PESQUISA

2.1REFERENCIAL TEORICO E CONCEITUAL

3.1 ESTUDO DE CASOS NACIONAIS 3.2 ESTUDO DE CASOS INTERNACIONAIS

3

ESTUDOS DE CASO


4

6

ÁREA DE ESTUDO

4.1 CARACTERIZAÇÃO DA CIDADE DE PRADÓPOLIS E DIAGNÓSTICOS 4.2 ÁREA DE INTERVENÇÃO: LOCALIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOS

REFERÊNCIAS

5.1 DIRETRIZES PROJETUAIS 5.2 OPROJETO 5.3 REPRESENTAÇÕES

5

SOBRE O PROJETO

6.1 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 6.2 WEB SITES


1.1 APRESENTAÇÃO A presente pesquisa refere-se ao Trabalho Final de Graduação (TFG) do curso de Arquitetura e Urbanismo na qual tem como título “Requalificação de um Eixo Urbano: Promoção da vida junto à natureza em Pradópolis - SP” o qual que se insere na grade área de Paisagismo, Ecologia da Paisagem e Planejamento urbano ambiental e Requalificação de espaços públicos. A escolha do tema deve-se a diversas pesquisas realizadas sobre a cidade de Pradópolis-SP, nas quais os levantamentos feitos permitiram identificar uma escassez de áreas destinadas à atividades de lazer, recreação e promoção de atividades físicas, fora o maltrato com as áreas verdes.

1.2 INTRODUÇÃO O processo de urbanização intensificou-se com o aumento das atividades industriais, o que repercutiu em um aumento populacional sobre as cidades. Como consequência, houve mudanças que desencadearam diversos problemas ambientais, como poluições, desmatamento, redução da biodiversidade e mudanças climáticas.

10

Conforme Bezerra e Chaves (2015) afirmam, as prefeituras brasileiras acabam por deixar alguns espaços urbanos de lado, por falta de fiscalização, o que os transforma em espaços abandonados e degradados. Para casos como estes, os autores referem-se à projetos de requalificação urbana como forma uma forma de solução. Discutir a requalificação urbana e buscar por soluções também é uma ação defendida por Le Goff (2003), conforme a citação a seguir apresenta: Ao discutir o papel das cidades, aponta para a necessidade da cidade

recuperar

sua

função

pública, com espaços públicos de lazer e convivência, onde o processo de revitalização deve ser benéfico à sociedade, tendo utilidade

e

sendo

agradável

tanto para a população local, quanto para os turistas. (LE GOFF (2003), apud PORTO ET AL,

¹ Proporcionado na disciplina Projeto de Urbanismo V, da grade curricular.

1 - PLANO DE PESQUISA

Durante séculos este cenário continua a ser reproduzido, principalmente em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, onde a expansão do território urbanizado ainda ocorre sem o devido planejamento e gestão ocasionando, portanto, na degradação de áreas naturais. Para Silva e Werle (2007) países como o Brasil tem uma situação bastante grave, na qual o cenário urbano apresenta uma ocupação descontrolada do território, e falta de fiscalização da área ambiental, fatores que contribuem com a falta da relação da sociedade com a preservação ambiental.


2003, pg. 02)

a

atmosfera;

indica

Desta forma, a possibilidade de mudança deste cenário consolidada pela requalificação urbana permite que propostas resgatem ações que promovam uma forma de viver mais sustentável, na qual as pessoas tenham uma relação próxima com a natureza. Para Bastos (2007, pg.6), a articulação entre os meios naturais e urbanizados é direito de todos conforme argumenta a seguir: “Todo o ser humano tem direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Assegurando a qualidade ambiental, consequentemente garantindo o direito social à qualidade de vida.”. Os parques urbanos conseguem resgatar este viver mais sustentável dentro das cidades. Trazendo também uma harmonização estética e social para a sociedade. De acordo com o Art. 8º, § 1º, da Resolução CONAMA Nº 369/2006, considera- se:” o espaço de domínio público que desempenhe função ecológica, paisagística e recreativa, propiciando a melhoria da qualidade estética, funcional e ambiental da cidade, sendo dotado de vegetação e espaços livres de impermeabilização”. Alem de recreação, os parques e seus elementos naturais (recursos hídricos e vegetativos) oferecem grandes benefícios para a população, como: Estabilização de determinadas superfícies,

propicia

a

interação entre as atividades humanas e o meio ambiente; é um

elemento

visual,

de

valorização

ornamental;

refresca

que

a

psicologia

para

a

saúde

psíquica do homem é necessário um suficiente contato com a natureza; quebra

função da

cidades;

recreativa;

monotonia

cores

renovação

das

relaxantes;

espiritual;

desconforto

psico-

o

lógico

causado pelas grandes massas edificadas presença

é de

amenizado

pela

árvores,

pois

estas estabelecem uma escala intermediária entre a humana e

a

construída,

imagens

urbanas

caracterizam

e

atenuando agressivas; sinalizam

espaços; podem evocar a história dos mesmos; “purificação” das vias respiratórias. (MARTINS E ARAUJO, 2014, pg. 40).

1.3 PROBLEBÁTICA DA PESQUISA Como elaborar um projeto de requalificação em um espaço público, transformando-o em um parque urbano, a fim de melhorar os aspectos socioambientais da cidade de Pradópolis-SP.

1.4 JUSTIFICATIVA O projeto prevê a revitalização de um lago, na cidade de Pradópolis SP, de forma que suas funções urbanas sejam bem definidas. Juntamente, a revitalização dos córregos que cercam o local, fazendo com que se torne em um único lugar, trazendo vitalidade e conectividade entre um lado a outro da cidade, já que os córregos passam

11


12

atravessando a cidade.Portanto, dar qualidade a um ambiente vincula-se também ao arranjo ideal dos equipamentos, ao arranjo ideal dos espaços livres públicos e à distribuição adequada das atividades, sendo esta a relevância social do trabalho. Essa requalificação pretende recuperar as áreas degradadas através da renaturalização e reurbanização do espaço, buscando a recuperação ambiental e o lazer, a ligação da sociedade com a natureza e a reconciliação entre o meio natural e o meio urbano. O projeto deste parque urbano, busca uma nova concepção de espaço verde

estreitamento dos vínculos familiares e estabelecer novas relações de amizades. Propor espaços que contemplem paisagem, ajuda a proporcionar uma qualidade de vida melhor para os seus moradores. Porém, é um desafio muito grande, pois necessita de muitos levantamentos específicos. Destinar áreas verdes ao lazer, propor espaços preservados dentro do perímetro urbano, irá contribuir para o equilíbrio entre a população e o seu meio ambiente. A criação dos espaços verdes destina-se especialmente à promoção da qualidade de vida. A cidade de Pradópolis pode

para esse lugar, procura rebuscar as condições naturais do ambiente que a sociedade insiste em negar, criando um lugar onde a população possa encontrar suas origens através de um contato fisco com a o meio ambiente. Uma vez que o espaço em questão encontra-se “abandonado”, moradores e demais quase nunca utilizam este local, por falta de opções de atividades e por ter uma vegetação escassa. Dessa forma, transformar essa área em um parque urbano oferece a possibilidade de mudança no cenário descrito previamente, ao trazer maiores condições de lazer e recreação aos cidadãos de Pradópolis –SP. A importância da pesquisa escolhida é saber como proporcionar um bem estar físico e mental para os moradores em um meio urbano. De acordo com MARTINS E ARAUJO (2014) um parque pode trazer de benefícios para a sociedade, e pode-se ter também a oportunidade de convivência integrada entre pessoas e natureza, para o

beneficiar-se com a implantação desse parque, pois isso aumentará o vinculo da população com a cidade, e proporcionará um lugar para passar o tempo, com a família e amigos. O objeto de estudo tem uma área aproximadamente de 74,207ha onde tem um lago artificial e encontro de dois córregos, o córrego triste e o córrego cerrado. Isso faz com que haja muitas formas de obter um projeto especifico para área estudada, ajudando também suprir a necessidade dos frequentadores, como por exemplo, uma ciclo-faixa, já que atualmente é proibida a entrada de bicicletas, skates e patins. Aberto somente para o pedestre, essa intervenção será uma boa alternativa para a variação de pessoas e faixa etária dentro do parque.


1.5

OBJETIVOS

1.5.1 Objetivo geral O objetivo geral desta pesquisa édesenvolver uma proposta projetual de um parque urbano na cidade de Pradópolis – SP.

1.5.2 Objetivos específicos • Recuperação da qualidade das águas e das funções ecológicas, inserindo os córregos na paisagem urbana e na vida cotidiana; • Valorização e potencialização dos espaços verdes em torno dos córregos e lago; • Acesso da população aos córregos, e meios de mobilidade; • Valorização da qualidade de vida e saúde pública através do espaço público; • Recuperação e complementação da infraestrutura existente;

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o clima é outro, as vibrações são outras. O projeto de um parque transforma e revitaliza a paisagem e a qualidade urba-

2 - RESULTADOS PARCIAIS

na do bairro, restaurando não só a dignidade da vizinhança como lhe devolvendo a qualidade de vida que já não se via

2.1REFERENCIAL TEORICO E CONCEITUAL

desde o início do século passado. (HANNES, 2014, pg.146)

Para a proposta deste trabalho, faz-se necessário abordar conceitos e teorias que fundamentam a paisagem urbana, os espaços públicos e parques urbanos, o abando desses espaços e a requalificação e princípios da sustentabilidade.

2.1.1 PAISAGEM URBANA A paisagem urbana é um complexo formado de paisagens naturais e culturais, já que ainda apresenta elementos naturais; modificações destes elementos de acordo com aspectos culturais, econômicos e sociais; e, diferentes formas de ver, perceber e vivenciar a paisagem, formas que justamente são condicionadas por esses mesmos aspectos culturais, econômicos e sociais. É importante que a paisagem e o desenho do parque urbano sejam bem pensados, remodelado de acordo com as atuais necessidades da vida contemporânea, para que problemas sejam resolvidos e seu funcionamento seja efetivo. É indiscutível o ganho obtido

com

a

implantação

de

um

parque. A paisagem é outra,

14

No livro de Serra (1987) propõe que manter o desenho original do objeto é essencial. Propor espaços que se adaptam ao objeto de estudo, é um grande desafio conforme argumenta o autor: “A forma desses objetos é determinada, portanto, tanto pelas necessidades sociais a que devem atender, quanto pelo espaço sobre o qual se exerce a ação adaptadora.” (SERRA,1987, pg.54). Serra (1987, p. 52) ainda mostra que: “A superfície do terreno – a superfície do planeta terra- é, portanto, um sistema básico de referência e sua forma determinam aquela do espaço natural, mais do que isso, a forma determina sua função.”

2.1.2 OS ESPAÇOS LIVRES PUBLICOS E PARQUES URBANOS Zoccoli, Koelzer e WanDall (2005), dão ênfase sobre as áreas publicas e fazem dela um espaço alternativo para convívio e lazer, trazendo qualidade de vida e recreação. Eles afirmam que é de grande importância o espaço publico dentro do contexto das cidades, pois alem de proporcionar lazer, eles também garantem a inclusão dos


usuários com diferentes habilidades e sua socialização. Eles argumentam também que os espaços livres são espaços projetáveis, geralmente não edificados, que possuem algum elemento configurador como vias e edificações imediatas. Os espaços livres também exercem importante papel na sociedade contemporânea ao desempenhar funções sociais (proporcionam encontro e lazer, promovendo a socialização dos indivíduos),organizacionais (organizam a infra- estrutura da cidade e configuram o desenho urbano) e ecológicas (estruturam áreas de proteção ambiental) e função cultural (já que fortalecem a

30 minutos por veículo público

identidade local). Já sobre os vários tipos, como:

www.labs.ufpr.br/site/)

Parques

parques,

de

eram

vizinhança

sub-

utilizados

antiga-

mente; devem ser alcançados em menos de 10 minutos andando-se a pé, com área de até 5.000 m2 e para a faixa etária de 0 a 17 anos, principalmente. São as praças, play-ground, etc. Parques ser

de

alcançados

bairro em

idades e com área mínima de 200 ha ou 2.000.000 m2 (Ex.: a

cidade

de

Hamburgo,

com

1.800.000 hab. tem 9 parques distritais;

1989).

Praias.

Parques metropolitanos ou regionais, para todas as idades, para

permanência

situados

em

prolongada,

qualquer

ponto

da região, sendo aconselhável que tenha possibilidades para esportes

aquáticos.

(Disponível

em

:

Praias. http://

existem

stituem os quintais e calçadas que

ou particular, para todas as

10

devem minu-

tos a pé, para adultos, podendo englobar os parques de vizinhança e com área mínima de até 100.000 m2 (10 ha).

Kliass (1984) retrata sobre o conceito e formação de parques sobre a cidade. Ela diz que: “Os parques urbanos são espaços públicos com dimensões significativas e predominância de elementos naturais, principalmente destinados recreação.” Ela afirma que este assunto é uma questão muito importante, e os aspectos ambientais assumem cada vez mais um papel significativo no processo de desenvolvimento nacional. De acordo com Kliass (1984, pg. 25) “O parque urbano tem de responder às demandas de equipamentos para as atividades de recreação e lazer, independente da expansão urbana, e do novo ritmo da cidade.”

Parques distritais ou setoriais, entre 15 minutos a pé, aproximadamente

1.200

m

de

distância das residências, ou

15


2.1.3 PÚBLICAS

ABANDONO

DE

ÁREAS

Os municípios sonham com a transformação da cidade, região e do bairro onde vivem. Desejam que suas necessidades básicas sejam oferecidas próximo de onde residem. Hoje percebemos que, há uma quantidade muito grande de áreas abandonadas nas cidades, principalmente no que diz respeito a áreas públicas. Matos (2015) diz que diante dessas situações, áreas destinadas a implantação de equipamentos púbicos são abandonadas ou doadas com finalidade que nem sempre atendem a comunidade. Em base nisto, podemos ver que a sociedade carece um pouco, dessas áreas, pois o que se tornaria um lugar para lazer acaba sendo abandonado e vazio. Os vazios urbanos são comuns na maioria das cidades, tanto áreas publicas, como privadas. O que muitos espaços vazios em novos conjuntos e cidades têm em comum é a falta de um trabalho cuidadoso para oferecer espaços de transição ativos e oportunidades de permanência. Literalmente,

não

motivo

para se permanecer ali. (GEHL, 2014, pg. 137)

GEHL (2014) retrata bem o assunto a ser discutido nesse trabalho, pois o que era pra ser utilizado como áreas de lazer e contemplação, hoje está praticamente abandonado ou com pouco uso.

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2.1.4 REQUALIFICAÇÃO UR-

BANA E PRINCIPIOS DE SUSTENTABILIDADE Sempre que analisamos a cidade como um todo, tentamos compreender de que maneira surgiram problemas como: crescimento desordenado falta de infraestrutura, aglomeração de pessoas e ausência de áreas publicas de qualidade. Esses são só alguns dos problemas da cidade contemporânea. A urbanização sem planejamento pode ser destacado como um dos principais fatores dessa serie de dificuldades encontradas nas cidades. Ao longo dos anos, as cidades parecem ter sido projetadas sem planejamento e pouco convidativas. No livro “Cidades para Pessoas” o arquiteto dinamarquês Gehl, faz uma analise completa sobre a cidade e como ela deve ser projetada: As cidades devem pressionar os urbanistas e arquitetos a reforçarem as áreas de pedestres como uma política urbana integrada para desenvolver cidades vivas, seguras e sustentáveis e saudáveis. Igual- mente urgente é reforçar a função social e para uma sociedade democrática e aberta. (GEHL, 2014, pg. 6) O distanciamento com a Historia e a ausência de planejamento evidencia uma total falta de relação entre o homem e a cidade, dando origem ao


conceito de requalificação urbana, no entanto, o conceito de requalificação tem um caráter de intervenção na cidade contemporânea, que vai de encontro com a analise de Harvey no texto “O direito à cidade”. Ele diz que o direito à cidade vai alem da liberdade individual para acessar os recursos urbanos. É o direito de nós mesmos mudarmos as cidades. E que não se trata de um direito individual, já que a mesma depende do poder coletivo para remodelar os processos de urbanização. “A liberdade de criar e recriar nossas cidades e a nós mesmo é eu argumentar, um dos mais preciosos e dos

teriais) são mais relevantes no contexto da relação do Homem com o espaço geográfico (nas suas diferentes temporalidades), e ainda para a identidade e a imagem do território.

mais negligenciado dos nossos direitos humanos.” (HARVEY, 2008, pg. 2) A requalificação urbana exige um programa completo e extenso como a melhoria nas condições funcionais, ambientais, mobilidade, acessibilidade, além da cautela quando a requalificação se trata de lugares históricos.

cultural de um lugar. ( SILVA,

A requalificação urbana visa a

melhoria

ambiente dades,

e

e

da de

qualidade vida

envolve

nas

a

de ci-

articu-

lação e integração de diversas componentes plo,

a

como,

habitação,

por a

exemcultu-

ra, a coesão social e a mobilidade.(SILVA, 2011, pg. 6)

Segundo Silva (2011) o objetivo da requalificação urbana é analisar o papel e o contribuinte deste processo para a revitalização física e funcional. A preservação e valorização dos elementos simbólicos (materiais e ima-

A aplicação de uma estratégia de ação (política de cidade) direcionada para a requalificação urbana, onde as principais

preocupações

competitividade, atratividade,

saúde

são

a

inovação, ambien-

tal, preservação e sustentabilidade dos elementos simbólicos com valor excepcional que traduzem a herança histórica e 2011, pg. 35)

Ao analisar a importância da requalificação do parque, vemos que os princípios de sustentabilidade se tornam muito importante, pois traz a conscientização das pessoas e suas necessidades. Guimarães, (s/d) apud Ultramari (1998), diz que a sustentabilidade ampliada realiza o encontro entre a agenda ambiental e a agenda social, e que ao enunciar a indissociabilidade entre esses fatores, a uma necessidade de que a degradação do meio ambiente seja enfrentada juntamente com o problema mundial da pobreza. Discutir-se a aplicação de planos em prol do desenvolvimento sustentável, passa necessariamente por focar a problemática das cidades. Conforme Ultramari (1998), o fato das origens das ideias de desenvolvimento sustentável estar ligada a uma agenda dita “verde”

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ou ao desejo de idealização do meio rural, como solução dos problemas das metrópoles através da simples possibilidade de redução demo- gráfica urbana, explica, em parte, a dificuldade de se assimilar esse conceito nas cidades. A Agenda Verde passa a ser o termo adotado para o conjunto de temas a serem considerados na gestão de áreas protegidas, conservação da biodiversidade e recursos genéticos. Logo, estas obras embasam este trabalho e dão consistência aos temas pertinentes ao oferecer conteúdo que auxiliam o desenvolvimento de um parque urbano na cidade de Pradópolis – SP.

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FIG.1-Localização da área de estudo/ FIG.2 -Principais cursos d’água da Bacia Cabuçu de Baixo

3 - ESTUDO DE CASOS Os estudos de caso servem para compreendermos melhor os fenômenos dos processos de projeto. É uma ferramenta utilizada para entendermos a forma e os motivos que levaram a determinada decisão, então serve como estratégia de pesquisa que compreende um método que abrange tudo em abordagens especifica de coletas e analise de dados.

siderada uma área representativa do todo, apresentando todos os problemas relativos à água no meio urbano, apontados nos diagnósticos. O objetivo maior era uma proposta multidisciplinar para o controle das enchentes na bacia do Cabuçu de Baixo. Foram elaboradas seis propostas para a sub-bacia. Dentre elas, o Controle das Cheias (fig 3) , Preservação e recuperação ambiental (fig. 4) e o Parque linear do córrego do bananal (fig. 5).Enfatiza-se a importância do FIGURA 1

3.1 ESTUDO DE CASOS NACIONAIS 3.1.1 PLANO DA BACIA DO RIO CABUÇU DE BAIXO O plano da Bacia do Rio Cabuçu de Baixo reflete o enfrentamento de uma realidade brasileira comum às periferias de grandes aglomerados urbanos, como PE o caso da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).Localizada na zona norte da RMSP (fig. 1), mais precisamente na Bacia Hidrográfica do Alto do Tiête, a Bacia do Rio Cabuçu de Baixo é formada a montante, por sub-bacias (fig.2) . Caracteriza-se pela predominância de ocupação residencial irregular em área de proteção permanente e pela falta de infraestrutura e saneamento e de coleta de esgoto. A área escolhida, conforme figura 2, foi a sub-bacia do Bananal, con-

FIGURA 2

19


20 FIGURA 4A

FIGURA 3B FIGURA 4B

FIGURA 3C FIGURA 4C

plantada

FIG.3A;4A Localização da intervenção./ FIG. 3B;4B- Foto da área a ser intervida/ FIG. 3C;4C-Desenho da proposta a ser im-

FIGURA 3A


método de tomada de decisão que possa auxiliar na escolha de uma solução entre várias alternativas, pois sempre a solução deve ser unicamente quantitativa.

GARÇAS

FIGURA 5B

da/ FIG.6- Localização da área de intervenção antes da implantação do parque

FIG.5A- Localização da intervenção/ FIG.5B- Foto da área a ser intervida/ FIG. 5C- : Desenho da proposta a ser implanta-

FIGURA 5A

FIGURA 5C

3.1.2 O PARQUE MANGAL DAS

O parque Mangal das Garças é um projeto pontual integrante de um programa estadual de requalificação urbana de espaços públicos da área central de Belém, desenvolvido pela Secretaria da Cultura do Estado do Pará, sob a coordenação do Arquiteto urbanista e secretario cultural Paulo Chaves, em parceria com o Governo Federal, IPHAN e empresas privadas. A arquiteta paisagista Rosa Grena Kliass, que havia participado do programa de requalificação urbana, coordenou esse projeto, caracterizado com um projeto de reconversão de uma área pública de lazer, de cunho naturalístico. O Parque Mangal das Garças localiza-se às margens do rio Guamá (fig. 6), um tributário do rio Amazonas, na baía do Guarajá, em Belém, no Pará. Foi então projetado o Parque Mangal das Garças, integrante do plano FIGURA 6

21


paço tornando-o atraente à visitação e sintonizado com as dimensões paisagísticas e ambientais; • Promover a conscientização de seu potencial ecológico; FIGURA 8

FIGURA 7

O objetivo principal do Parque do Mangal das Garças era permitir à população de Belém vivenciar a natureza e as águas do ambiente amazônico, a partir da transformação, em parque público urbano, de uma área de aterro. Subutiliza e esquecida na várzea do rio Guamá, em sitio localizado junto ao centro histórico. Dentre os objetivos específicos estão: • Proteger a vegetação ciliar e explorar a diversidade ecológica do ambiente amazônico; • Garantir a qualidade do es-

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A reintegração da área ao rio permitiu a recuperação do imenso aningal, que atingiu o porte de 7m de altura com folhas de 1,5m. A leitura de todos esses casos evidencia uma serie de semelhanças até o período de degradação dos respectivos

FIG.7- – Vista aérea do parque do rio Guamá./ FIG.8- – Projeto do parque Mangal das Garças - implantação.

de revitalização urbana, que operou significativas transformações na cidade, valorizando sua historia e sua cultura. A autoria do projeto paisagístico é do Escritório de Planejamento e Arquitetura Paisagística, cuja titular é a arquiteta paisagista Rosa Grena Kliass, sendo a meta criar um espaço de recreação que fosse capaz de despertar a população local para a importância de seu patrimônio ambiental.


aningal

3.2 ESTUDO DE CASOS INTERNACIONAIS

FIGURA 9

High Line é um parque linear de aproximadamente 2,5 Km construído em 2009 numa via férrea elevada, e se localiza em Nova York. (fig. 11) Em 1999, a Prefeitura de Nova York propôs a demolição de uma antiga ferrovia elevada de 2.6 km, construída nos anos 1930 e sem uso desde 1980, conheci- do como High Line. A área estava abandonada e degradada, atraindo usuários de drogas,

FIGURA 10

até o rio Guamá.

FIG.9- – Introdução de espécies vegetais aquáticas em lagos artificiais./ FIG. 10- Passarela avançando sobre o

rios e as particularidades na mobilização que levou os atores à decisão de propor intervenção para a reversão de um quadro de desequilíbrio

3.2.1 HIGH LINE- NOVA IORQUE

prostituição etc. Porém, dois jovens nova-iorquinos sem experiência em planejamento urbano ou arquitetura se interessaram por transformar esta área em um parque urbano. Ainda no ano de 1999, fundaram a “Friends of the High Line” que lutou pela preservação da antiga linha de trem e pela sua transformação. O High Line fica a 8 metros de altura e atravessa 3 bairros relativamente pouco visitados pela maioria dos turistas: Meatpacking, West Chelsea e Hell’s Kit- hen/Clinton. Em 1930, quando a High Line foi construída, estes bairros eram mais ocupados por indústrias e empresas de transportes. Agora, principalmente após a construção do parque, os galpões e fábricas estão sendo convertidos em galerias de arte, studios de design, lojas, restaurantes, museus e residências. A grande sacada da High Line foi reciclar uma linha de trem antiga e abandonada num parque verde, agradável

23


FIGURA 11

FIGURA 12

FIGURA 13

FIGURA 14

Os criadores do parque desenharam-no para que nele estivesse inserida vegetação ao longo de toda sua extensão e de ambos os lados da área de passeio, utilizando para isso as plantas que haviam colonizado o parque durante os seus anos de abandono. Toda esta vegetação transforma o High Line num verdadeiro parque linear urbano.

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Hoje, o High line é um dos modelos mais usados como exemplos para lugares que foram abandonados e requalificados. Isso é um dos partidos para seguir a frente com a proposta.

FIG.11- Localização High Line em Nova Iorque./FIG.12;13 e 14 - Parque High Line em Nova Iorque.

e elegante. Além dos jardins, foram instalados bancos para leitura, descanso ou mera contemplação do Rio Hudson e do ritmo de vida dos nova-iorquinos. Em 2009, o High Line foi transformado num parque público de 2.3 km, construí- do sobre esta ferrovia suspensa desativada, elevada a oito metros do chão, e se estende por uma das áreas mais movimentadas da cidade, na região oeste da ilha de Manhattan.


3.2.2 PARQUE MINGHU

FIG.15- – Vista do Parque Minghu./ FIG.16- Vista da passarela suspensa.

Através de uma série de técnicas regenerativas de projeto, em particular aquelas de redução do fluxo de água da chuva, um rio canalizado em leito de concreto em um terreno periurbano deteriorado foram transformados em um parque alagável que funciona como parte da infraestrutura ecológica planejada em escala municipal e que inclui múltiplos serviços de ecossistema, a gestão de águas pluviais, limpeza de água e recuperação de habitats nativos, bem como a criação de um espaço público agradável para o encontro e o prazer estético.

cidade. Num primeiro momento, córregos, áreas alagáveis e terras nas cotas mais baixas são integradas em um sistema de gestão de águas da chuva e purificação ecológica conectada pelo rio, formando uma série de lagos de retenção e áreas alagáveis para purificação em diferentes capacidades. Esta abordagem não apenas minimiza as enchentes urbanas como aumenta a base para suportar o fluxo de águas do rio depois de uma temporada de chuvas. FIGURA 16

FIGURA 15

A Estratégia foi reduzir o fluxo de águas das encostas das colinas e criar uma infraestrutura ecológica baseada na gestão de águas, e transformar a água em um agente ativo na regeneração de um ecossistema saudável para proporcionar serviços culturais e naturais que transformariam uma cidade industrial em um ambiente humano habitável. Para a infraestrutura ecológica geral, o arquiteto paisagista focou na drenagem da bacia do Rio Shuicheng e a

Num segundo momento, uma das margens naturais do rio foi restaurada para revitalizar a a ecologia ribeirinha e maximizar a capacidade de auto-purificação do rio. Em terceiro lugar, espaços públicos contínuos foram criados para abrigar caminhos de pedestres e rotas cicláveis aumentando o acesso ao rio. Estes corredores integram a recreação urbana e os espaços ecológicos.

25


Por último, o projeto combina desenvolvimento imobiliário das margens e recuperação do rio. A infraestrutura ecológica catalisa esforços de renovação urbana em Liupanshui, aumenta

foram transformados em um grande parque público de alta performance e baixa manutenção. De maneira harmônica regula as águas da chuva, purifica águas contaminadas, restaura habitats nativos

significativamente o valor da terra, e aumenta a vitalidade urbana. O sistema de águas deterioradas e terrenos peri urbanos baldios

para biodiversidade e atrai moradores e turistas. Foi oficialmente denominado como Parque Nacional Alagável na China em 2013.

FIGURA 18

26

FIG.17- Vista dos corredores ecológicos./ FIG.18- Proposta.

FIGURA 17


3.2.3 PASSARELA PELAS COPAS DAS ÁRVORES CENTENÁRIAS DE KIRSTENBOSH

de 130 metros, há placas educativas ao longo da caminhada, (os acessos são a partir de cada uma das extremidade). FIGURA 20

Com uma estrutura sinuosa, leve, não intrusiva de aço foi concebida, suportando um deck de madeira feito de ripas, serpenteando o seu caminho através e sobre as sempre mutantes copas. Um esqueleto estrutural, com nervuras e uma coluna, em aço galvanizado, pintado para atrair o crescimento de musgos, apoiado em colunas de aço finas entrelaçadas com trepadeiras.

FIGURA 21

FIG.19; 20 e 21- Vista da passarela.

FIGURA 19

O objetivo foi habitar de maneira suave as copas, de uma forma discreta, quase invisível. A passarela é geralmente fina e comprida e alarga-se apenas em dois lugares, um para a vista, e o outro para a sombra. É um ambiente

A chave para o desenvolvimento do projeto, foi a forma como a estrutura era para ser inserida em um local

amigável para cadeira de rodas graças ao desnível do terreno que começa e termina dentro do viveiro de plantas, então não há quase nenhum impacto visual dos gramados e caminhos no jardim. Não há aspectos mecânicos ou elétricos para a caminhada e os gradientes suaves levantam suavemente os visitantes a mais de 12 metros acima do chão. O comprimento total do passeio é

sensível, sem grandes danos e perturbações à floresta. Os revestimentos superiores e as madeiras foram então adicionados insitu. As pontas de aço pré-fabricadas foram montadas e instaladas junto a uma forma pré-ordenada para uma tolerância de 30 mm. A passarela foi concluída em maio de 2014 e houve um número recorde de visitantes ao jardim desde então.

27


4.1 CARACTERIZAÇÃO DA CIDADE DE PRADÓPOLIS E DIAGNÓSTICOS Pradópolis, localiza-se a uma latitude 21º21’34” Sul e a uma longitude 48º03’56” Oeste, estando a uma altitude de 538 metros, está situada a 36 quilômetros de Ribeirão Preto. A cidade de Pradópolis (Fig.22) é uma cidade pequena de aproximadamente 18.000 habitantes. Segundo dados levantados do IBGE, 16.963 habitantes fazem parte da população urbana e 1.037 fazem parte da população rural. A taxa de crescimento da anual segundo o censo 2010 foi de 2,15%. A taxa geométrica de crescimento anual para década de 70 foi de 3,00%, porém na década de 80 decresceu para 1,70% e na década de 90 foi para 3,80% de acordo com o gráfico a seguir: O município de Pradópolis possui os seguintes limites geográficos: ao norte está barrinha, ao nordeste, Dumont, a leste e sudeste, Ribeirão Preto e a oeste Guariba e Jaboticabal (fig. 23). A cidade está distribuída em uma área de aproximadamente 162km², dos quais 158km² é área rural e somente 4km² são de área urbana (fig.24). As vegetações nas imediações da

28

FIGURA 22

Demográfico 2010./ FIG.22- Área Urbana e Rural.

GRÁFICO 1

GRÁFICO 1-Censo Demográfico 1991, Contagem populacional 1996, Censo Demográfico 2000, Contagem Populacional 2007 e Censo

4 - ÁREA DE ESTUDO

cidade são favorecidas pela vasta área rural e pelo clima temperado. As vegetações nas imediações da cidade são favorecidas pela vasta área rural e pelo clima.


FIG.19; 23- Inserção de Pradópolis na região./ FIG.24- Cidade de Pradópolis vista de satélite.

FIGURA 23

FIGURA 24

29


O município é circulado por alguns córregos, entre os quais estão o córrego do Brejinho, córrego Nova Junqueira, córrego triste e córrego do cercado. O uso do solo (fig. 25) na cidade tem uma predominância residencial. O comercio abrange a maior parte se comparado com a distribuição das prestações de serviços e instituições e está localizado no centro da cidade. Existe uma pequena parte distribuída em outros bairros, com comercio local de primeiras necessidades. os comércios são de pequeno e médio porte e são escassos os serviços oferecidos, o que leva a população a buscar estes serviços na cidade de Ribeirão Preto. Na cidade de Pradópolis, a intenção de crescimento está focada no setor noroeste, onde já foi implantado um novo loteamento “Jardim das Oliveiras” e existem projetos para a abertura de novos bairros, inclusive do lado de fora do anel viário que circunda a área urbana, como é o caso do loteamento já aprovado pela Prefeitura Municipal “Nova Pradópolis”.Outros loteamentos também já aprovados pela prefeitura municipal são o “Jardim Flamboyant” e “Jardim Jacarandá”, que estão localizado na zona nordeste da cidade. Em relação ao estudo de ocupação do solo mostra que a cidade possui casas térreas e alguns sobrados, com no máximo dois pavimentos. Recentemente inaugurou um hotel que contem três pavimentos, e está localizado nas proximidades do lago. A ocupação nos lotes construídos é considerada bem densa, visto que as

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maiorias das construções respeitam apenas os recuos mínimos conforme o Código Sanitário do estado de São Paulo (Decreto n. 12.342 de 1978):Recuo Frontal: 5,00 metros para residências ou sem recuo nos casos de comércios. Recuo lateral: 1,50 metros, recuo fundo: 2,00 metros. Respeitando a taxa de ocupação de 70% nas áreas residenciais e de 80% nas áreas comerciais.


localização dos córregos.

FIG.25 -Mapa de crescimento da cidade- loteamentos novos./ FIG.26- – Mapa de figura fundo./ FIG.27- Mapa de uso do solo e

FIGURA 25

FIGURA 26

FIGURA 27

31


O sistema viário do município de Pradópolis(fig.28) é bem definido, devido ao traçado ortogonal da malha urbana, apenas no bairro Jardim Bela vista esta situação é diferente, onde as vias são sem saída devido ao desenho da disposição das quadras entre os sistemas de áreas verdes. Segundo a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, as vias urbanas são classificadas de acordo com sua utilização: Via de trânsito rápido - aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade

direta

aos

lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. Via arterial - aquela caracterizada

por

interseções

em

nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. Via coletora - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias

de

trânsito

arteriais,

rápido

possibilitando

ou o

trânsito dentro das regiões da cidade. Via local - aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas.

32

As rodovias, que circundam a cidade. São elas: Doutor Cunha Bueno; Mario Donegá (que liga Pradópolis com Dumont e Ribeirão Preto), a rodovia SP253 (que liga Pradópolis a Jaboticabal, Usina São Martinho, e Guariba). Pradópolis é uma cidade que possui uma topografia totalmente plana, o que faz com que o principal meio de transporte seja feito por meio de suas bicicletas, triciclos, sendo o carro pouco utilizado. Já o transporte coletivo serve apenas para levar as pessoas para os bairros mais afastados, no caso o Jardim Paulista e o Jardim Bela Vista. Para as escolas também é utilizado o ônibus, e também para as pessoas do Horto Guarani. Esse transporte é por conta da prefeitura municipal, sendo assim as famílias não tem gasto nenhum com transporte. O município possui um terminal rodoviário, que com apenas uma empresa transportadora atuante (PETITTO) realiza o transporte interurbano para cidades vizinhas. A topografia de Pradópolis é bem suave, contendo poucas curvas de níveis, e com uma declividade com menos de 02%. Ou seja, a cidade é praticamente plana. (fig.29).


FIG.28- Mapa de hierarquia viária/ FIG.29- Topográfico e vegetação sem escala.

FIGURA 28

FIGURA 29

33


4.2 ÁREA DE INTERVENÇÃO: LOCALIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOS A área escolhida para intervenção se localiza no Centro da cidade, que foi fundado em 1960. O local tem 74,207 ha ao total, contendo um lago artificial que se divide em duas partes, dois córregos com vegetação permanente e muito lixo. O mesmo que a população reclama é o mesmo que a população joga. O local está em estado de descaso total, onde a comunidade e a prefeitura não fazem nada para melhoria. Mas por outro lado, tem muito potencial, para que possa transformá-lo em algo que traga vitalidade novamente para a população e o meio ambiente. A área de intervenção deu-se através da demanda de crescimento da cidade, onde, a cima do local escolhido será implantado um loteamento (fig. 30), isso proporcionou naturalmente um espaço delimitado de área de preservação, onde será implantado o projeto para o novo parque da cidade, onde liga uma parte com a outra da cidade, utilizando os córregos como meio de integração dos espaços, possando assim, ser um espaço de agrado a todos. Conforme levantamento fotográfico (fig. 33) feito na área, podemos notar total descaso em relação ao córrego e áreas as naturais. Existe muito lixo, as águas precisam ser tratadas, e a vegetação está em estado de abandono, o que proporciona muitas vezes serem usados pelos “marginais” como pontos de drogas. Dentro do lago munici-

34

pal a situação não fica muito longe, a água esta mal tratada, e há lixo em diversos lugares. E há uma escassez muito grande de atividades e vegetação.


FIG.33-Área de intervenção ampliada.

FIG.30- Área que será implantado novos loteamentos./FIG. 31- Localização da área de intervenção dentro da cidade./

FIGURA 30 FIGURA 31

FIGURA 32

35



FIG.33- Levantamento fotogรกfico

FIGURA 33

36


5 - SOBRE O PROJETO

2) Valorização e potencialização dos espaços verdes em torno dos córregos e lago; - Estabelecer conexões visuais e físicas com as áreas verdes; - Analisar a possibilidade alteração dos usos nas margens do córregos;

5.1 DIRETRIZES PROJETUAIS Para atingir a cada um dos objetivos, determinam-se as seguintes diretrizes: 1) Recuperação da qualidade das águas e das funções ecológicas, inserindo os córregos na paisagem urbana e na vida cotidiana: - Protegeras fontes naturais, águas e córregos; - Valorizar os aspectos naturais dos córregos; - Utilizar sistema alternativo de drenagem, como lagoas pluviais; -Estação de tratamento das águas dos córregos e lagoa; -Criação de políticas públicas para conscientizar e incentivar a ligação da rede publica com a fiscalização e manutenção; - Adequação do descarte e coleta de lixo;

37

- Valorização das áreas verdes publicas; - Recuperação da vegetação e incorporar tratamento paisagístico, agregando valores estéticos e funcionais; Proporcionar barreiras acústicas atrás de uso da vegetação para amenizar os ruídos pelo trafego viário;

3)Acesso da população aos córregos, e meios de mobilidade; - Tornar os córregos alternativos de caminhos verdes e contínuos; - Acessível para todas as pessoas, inclusive deficientes físicos;

4)Valorização da qualidade de vida e saúde pública através do espaço público; - Propor sistema de ciclovia, considerando a proposta atual da cidade, que é a utilização das bicicletas;


- Equipamentos para alimentação, pensada em “”fudd truks” para melhor acessibilidade de todos; -Estimular o senso de comunidade;

- Espaços de descanso e contemplação;

- Áreas potenciais para instalação de equipamentos esportivos;

5)Recuperação e complementação da infraestrutura existente; - Implantação de novos mobiliários, para que atenda toda comunidade e usuários do parque; - Criação de uma passarela, para que ligue um lado a outro da cidade. - Implantação de 3 unidades moveis de ambulatórios para melhor atender quando for necessário.

38



FIG.34- Esquema de implantação das novas diretrizes.

FIGURA 34

39


5.2 PROJETO

40

Depois de análises e estudos de casos, chegou-se ao conceito do projeto. Todos os estudos de caso tiveram impacto nas medidas a serem tomadas no novo parque em pauta. Começando pelos problemas de águas com o meio urbano e preservação do ambiente, de acordo com o estudo de caso do Rio Cabuçu de baixo, pode-se perceber as necessidades e as providencias a serem tomadas, para que a elaboração do novo parque seja possível tendo bons resultados. O estudo de caso do Parque Mangal das Garças, mostra a necessidade

seguintes medidas teriam de ser tomadas: Primeiramente a integração com os córregos da cidade, o qual encontra-se abandonado e esquecido pelos órgãos públicos, o que faz com que o lugar fique sujo e mal cuidado. Feito isso, no Lago municipal, integra-lo com os córregos, o tornando em um único ambiente, o qual seria efetuado a proposta do novo parque. A necessidade da comunidade em algo que traga lazer e vitalidade a cidade, foi proposta novas áreas que integrem e intertam essas pessoas como quadras de esportes, playgrounds, caixa de areia, academia e pista de skate e patins. Foi proposta também uma ciclo

da requalificação urbana para o espaço publico e a criação de novas áreas para lazer, o que se encontrava em estado de carência. Já o estudo do High Line e do Parque Minghu pode-se perceber a necessidade de serviços para melhorar o ecossistema, gestão e limpeza das águas , criar espaços para públicos para população e a idéia de usar a passarela para conectar os espaços e ainda ter atividades especificas em cima dela como se fosse um “parque suspenso”. Por fim, o estudo de caso de Kirstenbosch, da ênfase no passeio no alto das passarelas, contemplando as vistas, das arvores e o meio natural, onde será inserida. Contudo, a idéia de requalificar esta área é complementada pela adoção de novas medidas de reintegração urbana: conectar os meios estabelecendo ligações entre individuos e o meio natural. A escolha do eixo a ser requalificado deu-se em torno de levantamentos feito no local, o qual mostrou que as

faixa que circulasse o local todo. Para as pessoas que necessitam de descanso, foi pensado espaços ao longo do parque para que as pessoas pudessem apenas contemplar a paisagem e descansar, integrando caixas de sons aos topos das arvores, com musicas relaxantes e suaves. O tratamento das águas foi parte crucial do projeto, onde possa ter uma qualidade melhor, para que as pessoas não tenham receio de chegar perto e interagir com o local, como o Lago artificial, que inicialmente foi elaborado com uma ponte com deck, para que em alguns lugares as pessoas possam utilizar como parte de descanso e diversão, além de ser um meio para caminhar sob as águas, de uma forma favorável. A passarela ao longo do parque tem como proposta trazer a integração de um lado a outro da cidade, passando por meio das copas das arvores, podendo ser utilizada também como um espaço de


contemplação e de miragem, com a vista da cidade. Ao longo do parque serão implantados vários tipos de vegetação, principalmente em torno dos lagos para manter o aspecto físico do local, e não perder sua identidade. Terão também passagem para pedestre com pisos permeáveis com larguras de 3 metros, para que seja acessível a todos, inclusive cadeirantes. Que de também acesso a os ambulatórios moveis, que estarão distribuídos ao longo do projeto, caso necessário, eles possam transitar pelo parque sem nenhum problema. Sobre o estacionamento para au-

foi modificada, e foi inserida outra guarita, em uma nova entrada. O local serve como ambiente de administração do parque, e também como deposito, para alguns itens de manutenção rápida do parque. O projeto em geral busca principalmente a melhoria no ambiente e no convívio social das pessoas, o que ajudara a cidade em parte, como uma nova renda por ser um equipamento publico, gerando empregos e uma nova perspectiva para cidade e região

tomóveis, não foi proposto por alguns motivos específicos, motivos quais priorizam o uso das bicicletas, já que a cidade é denominada “a cidade das bicicletas” e também priorizar o pedestre, pois é uma cidade pequena que não exige tanto de um estacionamento para carros. Então a necessidade estudada foi a elaboração de um bicicletário, onde você deixa sua bicicleta ou aluga alguma uma para ser usada enquanto freqüenta o ambiente. Caso venham visitantes de fora, ao redor do parque possui vias largas, onde é permitido estacionar os carros, então não terá problema, caso isso ocorra. A escolha das vegetações começou a partir da vegetação existente, que cedeu lugar para os equipamentos. Através disso, o maciço de vegetação que fora implantado depois, segue a linha do mesmo. Dando continuidade e fazendo ligação com a passarela e o córrego. A guarita que existia no local,

41



IMPLANTAÇÃO GERAL: 1/5000

5.3 REPRESENTAÇÕES 5.3.1 IMPLANTAÇÃO

42



Especificações: 1- já existente/ 2- Sibipiruna/ 3- Ipês/ 4-Jabuticaba, acerola e amora/ 5- Algodoeiro-da-praia

VEGETAÇÃO 1/7500

5.3.2 VEGETAÇÕES

e espaço para lazer e descanso.Essa vegetação será implantada ao longo do parque.

1- Primeiramente nos deparamos com a vegetação já existente no local, vegetação de preservação permanete, por conta dos corregos e também algumas espécies de vegetações aquaticas dentro dos corregos.

3- Árvores florais, de varias cores, com porte grande e copas largas, para que além de sombras traga beleza ao parque.

2- Vegetações de porte grande, com a copa mais aberta, para que haja sombra

4- Ávores de porte pequeno/médio, sendo arvores frutiferas, para que as pessoas possam além de contenplar, possa comelas.

5- Árvores de porte médio para fazer barreira ao longo do parque, dando uma limitação, e sombra para a ciclo via, que contarn o parque. Todas as vegetações foram pensandas principalmente para beneficio da comunidade que será parte principal a ser beneficiada, assim também como o meio ambiente.

3

2 1

5 4

43


5.3.3 SISTEMA HÍDRICO

FIGURA 35

FIGURA 36

2

3

44

RECURSOS HÍDRICOS 1/7500

1

FIG.35 - Foto do corrego atualmente./ FIG. 36- Foto do lago atualmente.

No sistema hidrico temos o lago (1) e os corregos Triste (2) e do cerrado (3). Em ambos foram elaborado melhoria da qualdiade das aguas, para que houvesse uma integração com a proposta no Parque Urbano a ser implantado. Uma agua de qualidade, melhoria no ambiente.


Especificação: 1- Passarela./ 2- Tipo de pavimentação./ 3- Ciclofaixa./ 4- Exemplo de deck para o lago.

PEDESTRE 1/7500

5.3.4 PEDESTRE 1- A passarela, ponto forte do projeto, será feita de madeira e aço, e passará em alguns lugares sob a mesma altura das arvores, como mostra a referencia.

3- A ciclo faixa, que tera passage para duas bicicletas, e será toda coberta com árvores, para melhor qualidade aos ciclistas. toda a ciclofaixa será também com piso drenante, assim como o item 2.

2-A calçada para pedestre, terá 3 metros de argura, e será feito com materia drenante, como mostra o esquema a baixo.

4- O deck será suspenso no lago, com guarda corpo, em partes mais gordinhos com bolções de convivio.

3 1

4 2

45


1- Biciletário, o parque conta com 2, um em cada entrada.Com piso drenante também, o bicicletário será possivel estacionar e alugar bicicletas. 2- Ao longo do parque será implantada 3 (três) ambulatorios móveis para caso de acidentes diversos.

3-Um chafariz inverso, será impladado para diversão das crianças (e adultos também) em dias muito quente.

6- Academia e equipamentos de alongamento, para melhoria na saude da comunidade que frenquenta o local.

4- Um playground diferenciado, onde seja mais educativo e cative a atenção das crianças, e que seja menos perigoso para alivio dos pais.

7- Uma grande marquise, para que traga sombreamento e abrigo, onde poderá ter atividades, e evendo sob a mesma. 8- Duas pistas de skate, para que os jovens usufruem daquilo, podendo também utilização de bicicletas, patins e outros equipamentos com rodinhas.

5- Serão implantadas 4 (quatro) novas quadras poliesportivas, onde as crianas podem se divertir e praticar diversos esportes.

2

5

4

6

1 7

3 46

8

EQUIPAMENTOS 1/7500 Especificação: 1-Ref. de bibicletário./ 2-Ref. de ambulatório./ 3-Ref. de chafariz inverso./ 4- Ref. de playgronde educativo./ 5- Ref. de quadras poliesportiva./ 6- Ref. de academia ao ar livre./ 7- Ref. de marquise./ 8- Ref. de pista de Skate.

5.3.5 EQUIPAMENTOS


5.3.6 MOBILIÁRIO 1-Mobiliario que será implantado ao longo do parque, para que as pessoas possa descansar e contemplar a paisagem. As espreguiçadeiras estaram em pontos especficos, onde será instalados caixas de som, para poder relaxar.

2- Exemplos de sinalizadores a serem distribuídos ao longo do parque para maiores informações.

4- Lixeiras que estarão distribuidas ao longo do projeto, tendo também lixeiras de coleta seletiva.

3- Bebedoures de água, para a comunidade poder se refrescar apos as suas atividades.

5- Tipos de iluminação a serem implantados no parque, de forma com que as pessoas possam utilizar o local durante a noite, sm se preocupar.

5

1, 5- fonte: br.pinterest.com 2, 3, 4 -Fonte: ndga.wordpress.com

IMPLANTAÇÃO 1/7500

1 4 3 2 47


CORTES 1/2500 IMPLANTAÇÃO 1/10000

5.3.6 CORTES

46

48


5.3.7 PERSPECTIVAS Algumas perspectivas do novo parque. Mostrando areas de convivio, lago, ciclofaixa entre outros lugares que podem ser contemplados no novo espaรงo proposto no novo espaรงo, como lazer e atividades fisicas.

49


na e desenho da cidade. Lisboa: Fundação Ca- louste Gubenkian. Junta Nacional de Investigação Cientifica e Tecnológica (1993) Acesso em Setembro de 2015.

6 - REFERENCIAS 6.1 OGRÁFICAS

REFERENCIAS

BIBLI-

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50

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KLIASS, R.G. Parques urbanos de São Paulo. São Paulo: Pini Editora, (1984.) A- cesso em novembro de 2015.

SANTOS, S. S. A., Espaço Educacional Ecológico. Monografia. Presidente Pru- dente: Faculdade de Ciências e Tecnologia - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (FCT UNESP), (2009), 84p. Trabalho Final de Graduação.

LAMAS, J.M.R.G. Morfologia urba-

SECRETARIA DO PLANEJAMENTO DE


TUPÃO/ SÃO PAULO, (2014.) Acesso em novembro de 2015. Acesso em novembro de 2015. SERRA, G. O espaço natural e a forma urbana. São Paulo: Ed. Nobel, (1987.) A- cesso em novembro de 2015.

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51


6.3 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 – Localização da área de estudo da Bacia do Rio Cabuçu de Baixo - M.C.B Gorski , 2010 Figura 2 – Principais cursos d’agua da Bacia do Rio Cabuçu de Baixo- M.C.B Gorski , 2010 Figura 3a – Localização da intervenção sobre o controle das cheias - M.C.B Gorski , 2010 Figura 3b – Antes da intervenção sobre o controle das cheias -

M.C.B Gorski , 2010

Figura 3c – Desenho da proposta de intervenção para o controle das cheias- M.C.B Gorski , 2010 Figura 4a – Localização da intervenção sobre preservação e recuperação ambiental- M.C.B Gorski , 2010 Figura 4b – Antes da intervenção sobre a preservação e recuperação ambiental- M.C.B Gorski , 2010 Figura 4c – Desenho da proposta de intervenção para preservação e recuperação ambiental- M.C.B Gorski , 2010 Figura 5a – Localização da intervenção para o Parque linear do córrego do bananal- M.C.B Gorski , 2010 Figura 5b – Antes da proposta de intervenção para o Parque linear do córrego do bananal- M.C.B Gorski , 2010 Figura 5b – Desenho da proposta para a intervenção para o Parque linear do córrego do bananal- M.C.B Gorski , 2010 Figura 6 – Localização da área de intervenção antes da implantação do Parque Mangal das GarçasM.C.B Gorski , 2010 Figura 7 - Vista aérea do parque do rio Guamá- M.C.B Gorski , 2010 Figura 8 – Projeto do parque Mangal das Garças - implantação- M.C.B Gorski , 2010 Figura 9 – Passarela avançando sobre o aningal até o rio Guamá- M.C.B Gorski , 2010 Figura 10 – Introdução de espécies vegetais aquáticas em lagos artificiais- M.C.B Gorski , 2010 Figura 11 – Localização High Line em Nova Iorque - Google maps. 2016 Figura 12 – Parte High Line em Nova Iorque – Google imagens, 2016 Figura 13 – Parte High Line em Nova Iorque- – Google imagens, 2016 Figura 14 – Parte High Line em Nova Iorque – Google imagens, 2016 Figura 15 –Vista do Parque Minghu -

Turenscape, 2016

Figura 16 –Vista da Passarela Suspensa - Turenscape, 2016


Figura 17 –Vista dos Corredores ecológicos- Turenscape, 2016 Figura 18 – Propostas Minghu- Turenscape, 2016 Figura 19 –Vista da Passarela - archdaily,

2016

Figura 20 –Vista da Passarela - archdaily,

2016

Figura 21 –Vista da Passarela- archdaily,

2016

Figura 22 –Cidade de Pradópolis vista de Sátelite- Google earth, 2016 Figura 23 – Inserção de Pradópolis na região - Prefeitura de Pradópolis, 2015 Figura 24 – Área urbana e área rural – Prefeitura de Pradópolis, 2015 Figura 25 – Mapa de uso do solo – Prefeitura de Pradópolis, 2015 Figura 26 – Mapa de figura fundo – Prefeitura de Pradópolis, 2015 Figura 27 – Mapa de crescimento da cidade – novos loteamentos– Prefeitura de Pradópolis, 2015 Figura 28 – Mapa de hierarquia viária– Prefeitura de Pradópolis, 2015 Figura 29 – Mapa topográfico e vegetação – Datageo, 2016 Figura 30 – Área para novos loteamentos – Google Earth Pro, 2016. Figura 31 – Localização da área de intervenção dentro da cidade, Google Earth Pro, 2016. Figura 32 – Área de intervenção Google Earth Pro, 2016. Figura 33 – Levantamento fotográfico - Google Earth Pro, 2016./ fotos autora, 2016 Figura 34 – Esquema de implantação das novas diretrizes - Google Earth Pro, 2016.

6.4 ÍNDICE DE GRAFICOS Gráfico 1 - Censo Demográfico 1991, Contagem populacional 1996, Censo Demográfico 2000, Contagem Populacional 2007 e Censo Demográfico 2010 - IBGE




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