Cidade Verde, Mobilidade Sustentável, Cidadania Ativa

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Universidade de Brasília – UnB Faculdade da Educaçao/FE. Peac Cidade Verde/DEX Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – LaSUS/FAU

Cidade Verde, Mobilidade Sustentável, Cidadania Ativa

Aluna Lara de Souza Renhe Professora Orientadora Dra. Maria Rosa Ravelli Abreu Professora Supervisora Dra. Marta Adriana Bustos Romero

Brasília, DF Abril de 2016


Sumário 1. Apresentação do projeto 2. Metodologia de projeto 3. Antecedentes 3.1. Introdução sobre a mobilidade em Brasília 3.2. Caracterização do problema 3.3. Situação atual: diagnóstico exploratório 3.4. Estacionamentos irregulares 4. Objetivos 4.1. Geral 4.2. Específicos 5. Cidades sustentáveis 6. Mobilidade urbana a favor do pedestre 6.1. A mobilidade urbana além dos carros 7. Aproveitamento do subsolo 8. Conclusões 9. Recomendações 9.1. Consulta a comunidade 9.2. Políticas públicas sustentáveis 9.3. Aprofundamento dos estudos Anexos 1. Galeria de imagens fotográficas 2. Ilustrações e desenhos 3. Mapas 4. Gráficos, esquemas e tabelas 5. Reportagens 6. Estudos e pesquisas 7. Legislação 8. Programas e projetos Referências

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Cidade Verde, Mobilidade Sustentável, Cidadania Ativa

1. Apresentação do projeto O projeto de extensao “Cidade Verde” propoe a criaçao da Estaçao de Integraçao de Metro e Modais da Asa Norte, em Brasília, alem de uma revitalizaçao da Plataforma Central e restruturaçao dos modais. A proposta da estaçao aparece na tentativa de conectar o tecido urbano de Brasília com as cidades-satelites e oferecer serviços, eventos e atividades culturais no complexo, o que lhe dara maior dinamicidade, vitalidade e recursos pra manutençao. A regiao Norte de Brasília experimenta uma expansao urbana impulsionada pela consolidaçao do Setor Noroeste e pelo crescimento das cidades-satelites situadas nesse eixo. O metro de Brasília ate os dias atuais se limitou a conectar a Plataforma da Rodoviaria com o eixo sul do Distrito Federal. O governo lançou projetos que preveem a expansao do metro ate a Asa Norte, uma importante medida para melhorar a oferta de transporte publico e aliviar os congestionamentos no trafego de automoveis. Assim, a Estaçao de Integraçao da Asa Norte, assim como a revitalizaçao da Plataforma Central tera um grande potencial para agregar pessoas, conectar os modais, disseminar cultura e resgatar a importancia do espaço publico, criando a possibilidade de abertura, diminuindo o grande fluxo de veículos e aglomeraçao de pessoas por meio da integraçao entre modais e estaçoes. O projeto tera como eixo diretrizes de mobilidade sustentavel, bioclimatismo, conforto ambiental, uso de recursos renovaveis e eficiencia no uso de recursos nao renovaveis. Esse eixo surgiu a partir da importancia da responsabilidade social e ambiental, na busca por um desenvolvimento urbano mais igualitario e de menor impacto ambiental.

2. Metodologia de projeto – descrição do método adotado O presente trabalho constitui estudo exploratorio na esfera da mobilidade urbana articulada a visao de cidade sustentavel. A metodologia compreende estudo e levantamento bibliografico sobre mobilidade, cidade sustentavel e sustentabilidade na arquitetura e urbanismo. Em sequencia analise sobre o crescimento da regiao Norte de Brasília e Distrito Federal, correlacionando com a situaçao da mobilidade nesse eixo. Foram estudados os problemas de trafego causados pela falta de modais na regiao, e a demanda por um equipamento que forneça 3


as atividades propostas no projeto, visando a melhoria da infraestrutura da cidade. Esta analise, constitui base para os estudos no terreno destinado a Estaçao de Integraçao da Asa Norte. Igualmente, levantamento da legislaçao urbana e Plano Diretor. Posteriormente foram realizadas pesquisas de repertorio de tecnologias sustentaveis e referencias de terminais e modais ja existentes, buscando as inovaçoes e tecnicas utilizadas que poderiam ser aplicadas ao estudo do terminal.

3. Antecedentes

3. 1. Introduçao sobre a mobilidade em Brasília A cidade de Brasília, elaborada pelo arquiteto Lucio Costa a fim de se tornar a nova capital do país, teve como parte de seu projeto a criaçao de vias que pudessem permitir o fluxo da cidade de maneira fluida, facilitando a locomoçao tanto de pedestres como de usuarios de automoveis e modais publicos. Com isso, foram projetadas as largas avenidas que permeiam os dois eixos principais da cidade, o Eixo Monumental e o Eixo Rodoviario. Alem destas, outras vias principais, mais estreitas, paralelas ao eixo longitudinal, fazem parte dessa composiçao, em conjunto com as famosas “tesourinhas”, retornos, calçamentos e varios tipos de elementos que buscam tornar a cidade mais acessível e pratica ao usuario. Entretanto, tal distribuiçao de elementos e a forma como foram implantados privilegiam apenas os veículos motorizados, como podemos perceber atualmente pelos diversos problemas com relaçao a mobilidade de Brasília. Tendo em vista os recursos construtivos utilizados para a idealizaçao do que se acreditava ser uma mobilidade ideal, somam-se os transportes publicos, que tem a intençao de proporcionar ainda mais, e de maneira mais eficiente, a fluidez no interior do município, por meio de onibus, metro, bicicletas e, mais atualmente, o BRT (Bus Rapid Transit), porem, vemos que ha outros tipos de modais que poderiam oferecer tais benefícios e com maior qualidade, mas que, no entanto, tem sido evitados. Os meios de transporte sao necessarios para oferecer tambem possibilidades de facilidade de locomoçao para habitantes das cidades satelites, que muitas vezes estao vinculados, por meio de trabalho, estudo e outros interesses, com a capital. A seguir breve narrativa dos esforços de renovaçao no planejamento urbano e na mobilidade. A lei organica do DF:

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Lei Fundamental do Distrito Federal com o objetivo de organizar o exercício do poder, fortalecer as instituiçoes democraticas e os direitos da pessoa humana. Tem carater de Constituiçao Estadual, e com relaçao a ordem social, tem como base o primado do trabalho e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais. O Projeto Brasília Integrada: O Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal (Brasília Integrada) tem como objetivo geral promover a mobilidade no Distrito Federal. Estao previstas construçoes e melhorias no sistema viario urbano e rodoviario do Distrito Federal, com o estabelecimento de vias exclusivas para onibus, construçao de terminais nos principais pontos de transferencia de passageiros de transporte publico coletivo, implementaçao de bilhetagem automatica e um amplo conjunto de açoes no ambito da gestao e do fortalecimento institucional do Sistema de Transporte Urbano do Distrito Federal. O projeto preve a implementaçao de quatro corredores viarios com faixas exclusivas para onibus e VLP ou BRT, vias marginais e faixas de trafego adicional, para aumento da capacidade viaria. O Brasília Integrada contempla tambem a ampliaçao do Metro de Brasília, com novas estaçoes na Asa Norte, Samambaia e Ceilandia, bem como a construçao do VLT, ligando o Aeroporto a Asa Norte. O programa preve, ainda, a construçao de um tunel na regiao central de Taguatinga e a criaçao do Anel Rodoviario do Distrito Federal, com reforma e adequaçao de rodovias proximas a regiao do Entorno. O PDOT: O Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal e o instrumento basico da política territorial e de orientaçao aos agentes publicos e privados que atuam na produçao e gestao das localidades urbanas, de expansao urbana e rural do territorio do Distrito Federal. No DF, a Lei Organica definiu que os instrumentos basicos das políticas de ordenamento territorial e desenvolvimento urbano sao: o Plano Diretor de Ordenamento Territorial - PDOT e os Planos Diretores Locais PDLs. Ambos deverao ser aprovados por lei complementar (Art.316 Lei Organica). Segundo a Lei Organica do Distrito Federal, Art. 31, o Plano Diretor de Ordenamento Territorial abrangera todo o espaço físico do DF e regulara, basicamente, a localizaçao dos assentamentos humanos e das atividades economicas e sociais da populaçao. O PPCUB: Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico. Trata-se de uma lei que procura orientar a população e o poder público com diretrizes de uso e ocupação e ações para o resguardo dos princípios fundamentais do plano urbanístico de Brasília, cuja poligonal tombada compreende as regiões administrativas Plano Piloto, Candangolândia, Cruzeiro e Sudoeste/Áreas Octogonais.

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A preocupação com a conservação da Capital vem desde a implantação da cidade em 1960, e consta da Lei Santiago Dantas que estabeleceu a organização administrativa do Distrito Federal (Art. 38 da Lei n° 3.751/60). Foi reconhecida como patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO em 1987, tombada como patrimônio histórico federal em 1990 e pelo Governo do Distrito Federal em 1991. O decreto 10.829/87 e a portaria 314/92 do Iphan — tendo como base as Cartas Patrimoniais do órgão federal de patrimônio histórico — definem os critérios de proteção do conjunto urbano construído em decorrência do Plano Piloto vencedor do concurso nacional para a nova capital do Brasil, de autoria do arquiteto Lucio Costa. O Plano de Preservação (PPCUB) consolidará essa legislação, além de sistematizar e rever a legislação urbanística e de apresentar propostas para o desenvolvimento sustentável do sítio urbano tombado. O Plano atenderá, concomitantemente, à Lei Orgânica do Distrito Federal, ao Plano Diretor de Ordenamento Territorial – PDOT (LC n° 803/2009) e às determinações expressas na legislação do órgão federal que estabelece a obrigatoriedade de elaboração de Plano de Preservação de Sítio Histórico - PPSH (Portaria n° 299/2004 –Iphan). Nesse sentido, a participação popular é de suma importância. Ao longo do processo, a comunidade será conclamada a debater, a mostrar seus pontos de vista e a apresentar sugestões. Assim, o PPCUB será enriquecido por aqueles a quem mais interessa a preservação do bem comum: os moradores, trabalhadores e usuários da cidade.

3. 2. Caracterizaçao do problema Ausencia de modais publicos sustentaveis circulares na Asa Norte, ao longo do novo bairro Noroeste e conexao/integraçao com cidades da Grande Brasília Metropolitana Apesar da proposta de Lucio Costa se encaixar, atendendo teoricamente as necessidades basicas dos moradores, sendo, em uma visao geral, ideal para o terreno, clima e outros fatores que compoem o contexto e programa de necessidades, podemos observar hoje que a cidade nao mais esta conseguindo comportar o excedente de veículos, principalmente automoveis de uso pessoal. Atualmente, a capital brasileira tem quase 40% dos deslocamentos realizados por meio de transporte individual. Com um numero muito acima do que foi pensado como expansao no projeto, as vias existentes ja nao mais estao apresentando a mesma eficiencia que deveriam. Em horarios de pico, como o horario do almoço e entre as 18h e 19h, pode ser observado o congestionamento que ocorre, resultando em estresse e desconforto para os usuarios, alem de altos índices de emissao de gases poluentes provenientes dos automoveis, poluiçao sonora e desgaste acelerado das vias. Investimentos em meios de transportes publicos e infraestrutura mais adequada para uso de bicicletas seriam soluçoes que poderiam diminuir drasticamente o numero excessivo de automoveis pessoais. As cidades satelites sao exemplos semelhantes de excesso de modais de uso pessoal que tambem precisam de soluçoes. Parte consideravel do numero de carros que hoje temos na 6


cidade de Brasília tem como origem as cidades satelites, uma vez que grande parte dos habitantes dessas cidades buscam trabalho e serviços em Brasília. Portanto, a falta de modais publicos e de qualidade para transportar os moradores de suas cidades para a capital levam aos mesmos a soluçoes de uso do carro proprio para se deslocarem, sendo pouco economico, no entanto, visto como mais pratico, uma vez que nao ha opçoes de transporte publico dentro das condiçoes necessarias para esses habitantes. A Plataforma Central e um reflexo desse excesso, sendo utilizada para parada e ate mesmo estacionamento de onibus provindos de todos os locais do entorno, o que causa uma grande aglomeraçao de pessoas e de automoveis que passam a ter um tempo de permanencia desnecessario em congestionamentos na regiao central. Em adiçao temos a grande quantidade de poluentes que passam a se acumular na area, sendo prejudicial a saude do usuario. A localizaçao privilegiada da Plataforma, historica e culturalmente, no coraçao da Capital, deveria ser vista de outra maneira, com mais responsabilidade e valorizaçao, de forma a devolver a apreciaçao e conforto que nunca deveria ter sido perdida. Tal satisfaçao pela permanencia nesse local poderia ser reinstaurada por meio de uma revitalizaçao, trazendo comercios e outros usos atrativos, com elementos naturais e devida manutençao. Ao valorizarmos a area desta forma os usuarios tambem a valorizarao, contribuindo com sua manutençao. Alem das cidades satelites e regioes de Brasília, o eixo noroeste, que vem crescendo o numero de usuarios e moradores a cada dia, e outra area que merece destaque. Sendo o ultimo setor habitacional a ser construído na area tombada, ja fazia parte do projeto de Lucio Costa, como previsao de expansao e crescimento populacional da cidade. Considerado o primeiro bairro ecologico do Brasil, o Setor Noroeste, apesar da infraestrutura inovadora, buscando formas de construçao e manutençao sustentaveis, e acessível apenas por meio de veículos particulares ou poucos transportes publicos, como onibus, e de baixa qualidade. Esse fator pode, a longo prazo, desvalorizar a regiao, cuja especulaçao encontra-se, atualmente, acima das demais regioes do plano piloto, se nao houver intervençoes para trazer melhorias na mobilidade dos usuarios. Pode-se observar que a falta de modais e infraestrutura para melhor oferecer mobilidade urbana com qualidade aos habitantes interfere negativamente na vida dos usuarios, sendo imprescindível a criaçao e implementaçao de modificaçoes para melhor utilizar os espaços dispostos criando uma integraçao nao apenas entre as cidades satelites e o plano piloto, como entre o ja existente e o que e ainda necessario ser concretizado.

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Imagem da rodoviaria central de Brasília 1

Imagem da rodoviaria central de Brasília 2

3.3. Situaçao atual: diagnostico exploratorio Atualmente a cidade de Brasília e entorno conta com uma frota de aproximadamente 12.000 onibus (Ministerio das Cidades, Departamento Nacional de Transito, 2014¹), sendo sua maior parte voltada para o transporte publico. Tais veículos atendem as regioes de Brasília e cidades satelites em quase sua totalidade, tendo como origem ou destino principal a Plataforma Central, o que faz da mesma um local de grande movimento, mas ao mesmo tempo propensa a certos descuidos. Uma vez que a Rodoviaria Central encontra-se no coraçao da cidade e, portanto, de grande valor arquitetonico e urbano, ha determinados fatores a se atentar, mas que foram ignorados. Posicionada na intersecçao do Eixo Rodoviario e Eixo Monumental, onde encontramos as maiores identidades da cidade de Brasília, as superquadras e os monumentos nacionais, respectivamente, a Plataforma deveria representar um ponto de junçao entre ambos os eixos, com uma arquitetura igualmente monumental e oferecendo serviços, comercio e emprego a populaçao e visitantes. No entanto, o descaso e nao valorizaçao deste patrimonio resultou no que temos hoje como uma Rodoviaria Central, com um excesso de veículos e pessoas, serviços e infraestrutura de baixa qualidade e reduzida oferta de emprego comparado ao que poderíamos ter caso uma revitalizaçao da area fosse feita. A Estaçao Asa Sul, que teria funçao de reduzir tal excesso que encontramos na area Central, esta hoje em situaçao de ainda maior descaso, com nenhum serviço ou comercio sendo ofertado no local, alem de infraestrutura inadequada, com estradas em situaçao precaria e sem previsao de melhorias. A Estaçao Asa Norte, com projetos de implantaçao que vem sido desenvolvidos a anos, em conjunto com a expansao do metro, atualmente e caracterizado por estaçoes improvisadas, que, alem de inadequadas, representam um risco tanto para passageiros e usuarios como para motoristas. 8


Conclui-se que e necessaria uma adequaçao dos Terminais Asa Norte e Sul para que possam entao receber as frotas que originalmente teriam como destino a Estaçao Central, para que entao a mesma seja aliviada e assim revitalizada, tomando enfim seu papel de monumento símbolo e de grande importancia para a capital e seus usuarios.

Estaçao Terminal Asa Sul 3

Terminal Asa Sul 5

Condiçao precaria das vias no Terminal Asa Sul 4

Terminal improvisado Asa Norte 6

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Terminal improvisado Asa Norte 7

3.4. Estacionamentos irregulares A situaçao descrita revela tambem outro grande problema, com a grande demanda por transporte publico na Plataforma Central, uma vez que as demais Estaçoes nao apresentam condiçoes de receber esse grande numero de veículos e usuarios, seu espaço tambem ja nao se encontra suficiente para comportar os onibus, com isso, muitos motoristas, por falta de opçao e fiscalizaçao, estacionam os veículos em locais inadequados. Devido a sua localizaçao, grande parte do entorno da Plataforma e composto por monumentos de valores culturais e historicos, sendo entao os maiores alvos de tais estacionamentos irregulares, por estarem nas proximidades. Dentre as vítimas de tais irregularidades temos o Estadio Nacional Mane Garrincha, Teatro Nacional, Biblioteca Nacional, e muitas outras edificaçoes que tiveram sua area verde ou estacionamento ocupados.

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Estacionamentos irregulares de veĂ­culos de transporte publico 8

Estacionamento irregular no fim da Asa Norte 9

Estacionamento irregular no Estadio Mane Garrincha 10

Grande quantidade de onibus comprometendo a paisagem urbanĂ­stica, paisagĂ­stica e arquitetonica 18

Congestionamento causado por onibus 19

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Estacionamento irregular no Estadio Mane Garrincha 22

Tempo de deslocamento casa-trabalho 21

Ocupaรงao irregular proxima ao Eixinho L 23

Estacionamento irregular no Estadio Mane Garrincha

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Estacionamento irregular no Teatro Nacional

4. Objetivos

4.1. Geral Contribuir para advento da mobilidade e do urbanismo sustentaveis na capital da Republica Federativa do Brasil.

4.2. EspecĂ­ficos Contribuir para:

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4.2.1. alertar autoridades para importancia da reduçao do uso de veículos de uso pessoal, incentivando o uso dos modais que serao disponibilizados; 4.2.2. favorecer reduçao significativa de poluentes, trazendo maior conforto e qualidade de vida as pessoas; 4.2.3. possibilitar maior duraçao das vias e praticidade e conforto na locomoçao; 4.2.4. favorecer revitalizaçao do Plataforma Central ja existente; 4.2.5. permitir ofertas de empregos para os serviços que serao oferecidos, trazendo maiores oportunidades culturais, de lazer, para os moradores e turistas com praticidade como mais um ponto positivo, devido aos serviços basicos e essenciais oferecidos, como bancos, correios, alimentaçao, dentre outros; 4.2.6. oferecer atraçoes e exposiçoes culturais, possibilitando opçoes de entretenimento, difusao de conhecimento e interesse aos usuarios, criando um local agradavel, de facil acesso e tambem podendo servir como ponto de encontro e de referencia para os habitantes de Brasília e satelites; 4.2.7. integrar as regioes da Asa Norte e, principalmente, cidades satelites da regiao norte, com o restante do plano piloto. Os moradores dessas regioes terao, portanto, maior acesso as areas que o metro ja existente cobre, alem da maior facilidade de acesso entre elas mesmas. 4.2.8. permitir a economia devido a diminuiçao de gastos com combustível; praticidade, diminuindo o tempo de deslocamento; e, portanto, melhor qualidade de vida.

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Exemplo de intervenรงao na plataforma central na visao cidade para as pessoas em primeiro lugar.

Exemplo de intervenรงao na plataforma central na visao cidade para as pessoas em primeiro lugar.

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Exemplo de intervenรงao na plataforma central na visao cidade para as pessoas em primeiro lugar.

Exemplo de intervenรงao na plataforma central na visao cidade para as pessoas em primeiro lugar.

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Exemplo de intervençao na plataforma central na visao cidade para as pessoas em primeiro lugar.

Proposta de intervençao na plataforma central de Brasília, por Gabriela Cascelli Farinasso. 17

Proposta de intervençao na plataforma central de Brasília, por Janaína Kuhn, Alexandre Engel Budiner Höllermann, Alessandra Palla e Laura Mottin Soares - Univates (RS). 18

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Proposta de intervençao na plataforma central de Brasília, por Gabriela Bandeira Advincula, Carolina Ramos Almeida e Maíra Oliveira Guimarães - UnB (DF). 18

Exemplo de intervençao a via W3 Norte.

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Exemplo de intervenรงao a via W3 Norte.

Desenho preliminar de estudo, implantaรงao do VLT na via W3 Norte.

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Desenho da fase inicial da pesquisa para revitalizaรงao da plataforma central.

Desenho preliminar de estudo, revitalizaรงao da rodoviaria central, superior.

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Mapas esquematicos com possibilidades de implantaรงao do terminal Asa Norte e integraรงao de modais ao longo do eixo rodoviario.

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5. Cidades Sustentáveis Tambem conhecidas como Cidades Inteligentes, investem na melhoria de qualidade dos serviços para a populaçao, conceito que vai ao encontro dos pilares da sustentabilidade, onde o ambiental, o social e o economico devem ser preservados para nao prejudicar as geraçoes futuras. “Nao havera cidade sustentavel, do ponto de vista ambiental, ate que a ecologia urbana, a economia e a sociologia sejam fatores presentes no planejamento urbano.” (ROGERS, 2001, p. 32). Nao se deve realizar um planejamento urbano com apenas um representante como responsavel. Tal trabalho de extrema importancia requer a participaçao de diversas areas, para que sejam atendidas todas as demandas existentes. Ao colocar nas maos de atores de influencia ou facilmente influenciados por grandes serviços que dominam o país, como o setor automotivo e de combustível, condenaremos nossa cidade a problemas que sao, em sua maioria, dificilmente contornados. Portanto, a visao de varios setores em igual influencia na administraçao do planejamento e imprescindível para que possamos ter uma cidade devidamente equilibrada e harmonica social, economica e ecologicamente. O crescimento desordenado das cidades trouxe enchentes, poluiçao, desmatamento, alem de desigualdades sociais, desemprego, entre outros problemas. Os projetos de Cidades Verdes procuram diminuir ou acabar com todas essas questoes. Para isso, edifícios sustentaveis sao construídos e o transito e repensado, dando valor para formas de deslocamento nao poluentes, tudo em prol da diminuiçao dos impactos ambientais e do desenvolvimento social e economico. “Estudo aponta o trafego como causa fundamental para a alienaçao do morador urbano, um efeito bem no centro do processo de dilapidaçao da cidadania contemporanea.” (ROGERS, 2001, p. 36). Uma vez que uma cidade passa a possuir demasiados veículos individuais, e inevitavel que venha a existir trafego durante determinadas horas do dia. Tal rotina que se passa com o tempo que se perde em congestionamentos e uma das grandes causas de alienaçao do morador urbano, que pode adquirir ate mesmo problemas de saude devido ao estresse e horas perdidas que poderiam ser utilizadas para se exercitar ou passar o tempo com pessoas de seu ciclo de relacionamento. A alienaçao nos restringe de tais momentos e benefícios, portanto e necessario combate-la imediatamente. “No entanto, políticas que simplesmente restringem o uso de carros particulares, sem implantar uma correspondente melhoria do transporte publico, acabam aumentando o custo da mobilidade e reduzindo a eficiencia dos habitantes.” (ROGERS, 2001, p. 124) E necessario que primeiro haja investimentos para melhoria dos transportes publicos de Brasília e das cidades satelites, trazendo maior conforto ao usuario, com pontualidade, qualidade e preços acessíveis, alem da possibilidade de criaçao de redes, que abrangera diversos modais em rotas principais, e posteriormente proporcionando uma capilaridade viaria possibilitando o acesso aos modais em curtas distancias das residencias e demais locais. Quando esses investimentos estiverem em voga e funcionando adequadamente, o proprio usuario podera decidir entre utilizar o transporte publico, agora pratico, confortavel, eficiente e de baixo custo, ou utilizar seu automovel e ser submetido ao estresse e alto custo de manutençao. Uma vez que essa reflexao for sistemica, pode-se inserir políticas de restriçao do uso de carros particulares, se necessario, pois os proprios usuarios terao a tendencia a faze-las por escolha.

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Tendo em vista a necessidade de uma mudança para melhoria da qualidade de vida nas cidades, foram propostas intervençoes na cidade de Brasília e entorno, pincipalmente dos modais, criando assim uma mobilidade sustentavel. Apos o estabelecimento das devidas modificaçoes em sua estruturaçao e mobilidade “O resultado […] deveria ser uma cidade densa e concentrada [...] de atividades sobrepostas, uma cidade equitativa, ecologica, que ofereça facilidades para estabelecer contatos, seja aberta e ainda bela, na qual arte, arquitetura e paisagem possam emocionar e satisfazer o espírito humano.” (ROGERS, 2001, p. ii) “E o sistema de transportes que tornara uma cidade sustentavel ou nao.” (ROGERS, 2001, p. 166). Exemplos de boas praticas de urbanismo sustentável para cidade mais humana

Exemplo de Cidades Sustentaveis, Osaka, Japao. 19

Exemplo de Cidades Sustentaveis, Waller Creek, Austin, EUA. 21

Exemplo de Cidades Sustentaveis, Mandelapark, Almere, Holanda. 20

Exemplo de Cidades Sustentaveis, Sydney, Australia. 22

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6. Mobilidade urbana a favor do pedestre A possibilidade de se locomover nas cidades e um direito de todos, e, portanto, um dever daqueles que sao responsaveis pela infraestrutura urbana. Como nos e ensinado, desde jovens, em regras de transito, temos o pedestre como principal usuario das vias, devendo ser respeitado e tendo sempre a preferencia. Em seguida temos as bicicletas, os automoveis, seguindo ate os maiores veículos, todos devendo respeitar uns aos outros, e o menor sempre com a preferencia. No entanto, temos hoje uma inversao desses valores, havendo nao apenas o desrespeito com o pedestre, mas uma supervalorizaçao dos automoveis. Isso pode ser percebido na grande quantidade de estacionamentos para automoveis distribuídos ao longo das cidades, alem da criaçao de vias que impossibilitam o uso de bicicletas ou seu uso a pe, nao tendo divisoes adequadas para cada tipo de usuario ou ate muitas vezes nenhuma opçao que nao o uso do automovel. Tais fatores somados as grandes distancias das residencias aos locais de comercios e serviços resultam em cidades feitas para os carros, como Brasília e entorno, as quais tem como consequencia problemas de congestionamentos, poluiçao do ar e sonora. O que nos leva ao problema em questao, com o adensamento excessivo de veículos na regiao da Plataforma Central. Alem das soluçoes ja apresentadas de revitalizaçao das Estaçoes Norte, Sul e Central, e necessario tambem uma maior valorizaçao das vias utilizadas por pedestres. Patios, praças, calçadas sao algumas das soluçoes que permitem com que o pedestre se desloque, realize comercio, serviços, se encontrem, permitindo assim que se faça menor uso dos automoveis individuais. Nao apenas a infraestrutura voltada para os pedestres, mas tambem aquela feita a favor do mesmo, criam um ambiente mais sustentavel e ideal. Uma dessas mudanças a favor do pedestre seria a integraçao de modais, que permite ao usuario utilizar as vias pelo meio de transporte de sua preferencia de maneira a chegar ao seu destino de forma confortavel e pratica. A oferta de onibus coletivos, metros, VLTs, dentre outros transportes, de qualidade, somados a rotas praticas e abrangentes, que tem em seus destinos vias adequadas e acessíveis aos pedestres, formam o ciclo de mobilidade ideal, trazendo menor estresse e assim, maior qualidade de vida aos habitantes.

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Exemplos de urbanismo sustentรกvel e a favor do pedestre

Exemplo de cidade a favor do pedestre. Chester, Inglaterra 23 Exemplo de cidade a favor do pedestre. Milao, Italia 24

Exemplo de cidade a favor do pedestre. Copenhague, Dinamarca 25

Cidade a favor do pedestre. Hamburgo, Alemanha 24

Cidade a favor do pedestre. Helsinque, Finlandia 24

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6.1. A mobilidade urbana alem dos carros O uso de automoveis e responsavel por mais de 25% da emissao dos gases causadores do efeito estufa, o que faz do estudo e substituiçao dos modais nao apenas uma questao de melhoria da qualidade na mobilidade dos pedestres como tambem uma questao de interesse ecologico. “The quality of transport infrastructure is a key consideration in determining the competitiveness aspect of any location.” (A qualidade da infraestrutura dos transportes e a consideraçao chave para determinar o aspecto da competitividade de qualquer localidade.) Engineers Ireland / The Irish Academy of Engineering. Criar uma cidade com mais viagens a pe, de bicicleta e de transportes publicos pode levar a sistemas eficientes de transporte, de estímulo economico, e o desenvolvimento de comunidades sustentaveis e resilientes dentro da cidade. Portanto, e importante nos atentarmos as consequencias do uso excessivo de automoveis, uma vez que acarreta em um problema que e muitas vezes ignorado pela populaçao e por aqueles que detem o poder de modificar tal situaçao. Dentre as açoes que podem ser realizadas para que tenhamos uma mobilidade urbana mais sustentavel e propria para todos, podemos observar a criaçao de um sistema de transporte integrado, gerenciar uma restriçao da capacidade de trafego, encorajamento da pratica de exercícios e boa saude, promover adaptaçoes e reutilizaçao de edificaçoes e espaços, dentre inumeras outras. Tais açoes devem se basear nos pilares principais de comunidades sustentaveis, estímulo economico, eficiencia do sistema de transporte, destacando o carater da cidade e fazendo florescer sua biodiversidade. Uma mobilidade sustentável e a favor do pedestre é um dos principais fatores para se alcançar uma cidade sustentável que proporcione melhor qualidade de vida aos habitantes. A mobilidade sustentável consiste em garantir aos cidadãos a acessibilidade e satisfazer a liberdade de viagens e mobilidade a curto e longo prazo, entretanto, integrando o interesse coletivo das gerações atuais e próximas. “Mini-modais” sustentáveis elétricos e/ou com tração humana

Exemplos de tuk tuk moderno, Republica Tcheca. 26

Exemplo de eco tuk tuk, Lisboa, Portugal. 27

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Onibus eletrico que purifica o ar do entorno, esquema 28

Onibus eletrico 28

Exemplo de VLT em Paris. 29

Exemplo de VLT em Paris. 30

Exemplo de VLT em Paris. 31

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Melhoramentos e exemplos de propostas para uma mobilidade sustentรกvel

Exemplo de intervenรงao, Central Park Station, Taiwan. 32

Proposta de paisagismo Burle Marx em Eixo Monumental. 33

Proposta de paisagismo Burle Marx em Eixo Monumental. 34

Proposta de paisagismo Burle Marx no Eixo Monumental. 35

Proposta de paisagismo Burle Marx no Eixo Monumental. 35

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7. Aproveitamento do subsolo Outra forma de valorizaçao da mobilidade urbana a favor do pedestre e o melhor aproveitamento do subsolo. A cidade de Brasília tem como característica notavel a sua grande utilizaçao do subsolo em sua arquitetura singular. No entanto, muito ainda pode ser feito. O uso do subsolo como elemento de ligaçao das areas comerciais de Brasília e uma soluçao ideal, principalmente no caso de nao ser possível realizar uma modificaçao significativa em seu terreno tombado. Sua concretizaçao poderia trazer, alem dos benefícios de praticidade na locomoçao, oferta de empregos com a implantaçao de comercios, serviços e atraçoes culturais ao longo de seu percurso. Por apresentar um fator de isolamento acustico natural, devido a sua localizaçao abaixo do solo, as construçoes no subsolo permitem grande flexibilidade de uso, podendo comportar desde simples comercios a grandes eventos, oferecendo uma variedade de opçoes e suas variaçoes. Diversas cidades, principalmente no Japao, que apresenta reduzida extensao de area a ser construída, utilizam extensamente o subsolo. Exemplo de utilização do subsolo na área central de Brasília

Subsolo propondo integração na região central de Brasília. Ligação entre a Plataforma Central com Conjunto Nacional, Teatro Nacional, Conic e Biblioteca Nacional.

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Exemplo de utilização do subsolo em outras cidades

Exemplos de aproveitamento do subsolo 36

Shopping em subsolo, Fukuoka, Japao 37

Projeto parque em subsolo, Nova York, EUA. 38

8. Conclusão A partir do estudo realizado e possível concluir a grande urgencia do melhoramento da mobilidade urbana da Grande Brasília, podendo ser desenvolvido por meio da revitalizaçao das areas centrais, conclusao das obras e reformas dos Terminais Norte e Sul, investimentos em transportes publicos de qualidade, em conjunto com a oferta de serviços, lazer e espaços aprazíveis para uma melhor qualidade de vida para a populaçao habitante e usuarios. A partir desses melhoramentos na infraestrutura poderao ser observados melhoramentos com relaçao ao trafego, qualidade do ar e satisfaçao do usuario.

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9. Recomendações

9.1. Consulta a comunidade Para que o objetivo seja alcançado e necessario que as decisoes tomadas sejam feitas em conjunto com a populaçao, atraves de consultas para que se tenha um resultado final que atenda as necessidades dos usuarios.

9.2. Políticas publicas sustentaveis Alem disso, e importante atentar-se a legislaçao específica a respeito da ocupaçao urbana, principalmente considerando-se Brasília como uma area tombada, observando a questao da acessibilidade, níveis de poluiçao sonora e do ar, e um controle das velocidades dos automoveis, buscando uma cidade a favor do pedestre a partir de políticas publicas sustentaveis.

9.3. Aprofundamento dos estudos Para que cheguemos a um resultado satisfatorio e importante que o estudo seja aprofundado, com maiores pesquisas a respeito de formas de ocupaçao ideais para a area em questao, diferentes tipos de modais a serem implantados, observando seus custos e vantagens em longo prazo, e diversos outros fatores determinantes, evitando eventuais problemas e certificando que as mudanças adotadas sejam de qualidade.

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Anexos 1. Galeria de imagens fotográficas

Paris

Taiwan

2. Ilustrações e desenhos

Desenho de Lúcio Costa do região central de Brasília

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3. Mapas

Desempenho do sistema viário em Brasília em 2010. http://www.df.gov.br/noticias/item/7763-gdf-apresenta-ao-governo-federal-r$48bilh%C3%B5es-em-obras-de-mobilidade.html

Desempenho do sistema viário em Brasília em 2020. http://www.df.gov.br/noticias/item/7763-gdf-apresenta-ao-governo-federal-r$48bilh%C3%B5es-em-obras-de-mobilidade.html

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4. GrĂĄficos, esquemas e tabelas

EstatĂ­sticas 2012

Figura esquema cidade sustentavel.

Açoes, pilares e visoes de uma mobilidade sustentavel

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Piramide da Mobilidade

Economia, meio ambiente e sociedade, em conjunto podem criar uma cidade mais sustentavel

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5. Reportagens http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2015/01/mobilidade-df-considera-reduzir-n-deonibus-e-aumentar-preco-da-tarifa.html http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2011/08/empresas-de-onibus-improvisamestacionamentos-para-frota-no-df.html http://editais.st.df.gov.br/Anexo%20II.3%20%20Diretrizes%20para%20Melhorias%20Futuras%20na%20Infraestrutura%20do%20STPCDF.pdf http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2011/08/empresas-de-onibus-improvisamestacionamentos-para-frota-no-df.html http://onibusrmtca.blogspot.com.br/2014/01/df-calcadao-vira-terminal-de-onibus-na.html http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2015/10/26/interna_cidadesdf,503 846/brasilienses-fazem-mobilizacao-em-nome-da-antiga-sede-do-touring-club.shtml

6. Estudos e Pesquisas FARINASSO, Gabriela Cascelli. A nova plata[forma] da Rodoviária. Projeto de intervenção na Plataforma da Rodoviária de Brasília. Trabalho final de graduação 2.2014.

7. Legislação Lei Orgânica do Distrito Federal. Disponível em: <http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtN umero=0&txtAno=0&txtTipo=290&txtParte=> Legislação a respeito da Acessibilidade. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10098.htm> Legislação a respeito do meio ambiente e poluição. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm> Código de Trânsito Brasileiro. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503Compilado.htm>

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8. Programas e projetos Sistema Integrado de Mobilidade. Disponível em: <http://www.semob.df.gov.br/component/content/category/256-sistema-integrado-demobilidade.html> Programa de Transporte Urbano do DF. Disponível em: <http://www.semob.df.gov.br/component/k2/item/2065-ptu.html> Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal. Disponível em: <http://www.sedhab.df.gov.br/preservacao-e-planejamento-urbano/pdot.html> Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico. Disponível em: <http://www.sedhab.df.gov.br/preservacao-e-planejamento-urbano/ppcub.html> Concurso Latino-Americano de Ideias para Estudantes - Brasilia +50, realizado pelo Decanato de Extensão da Universidade de Brasília (DEX-UnB) e pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-UnB), sob organização do Instituto de Arquitetos do Brasil no Distrito Federal (IAB-DF). Disponível em: < http://piniweb.pini.com.br/construcao/arquitetura/concurso-deideias-para-revitalizacao-urbana-dos-setores-centrais-do-219419-1.aspx>

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CARVALHO, Gabriel. Onibus Brasil. Terminais Rodoviários e Urbanos Terminal Asa Sul Brasilia/DF. 2013. Disponível em: <http://onibusbrasil.com/gcarvalho/2338576/> Acessado em 24 de Janeiro de 2016. 3

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8

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9 Blog

Rede Integrada de Transporte Coletivo. Calçadão vira terminal de ônibus na Asa Norte. Janeiro de 2014. Disponível em: <http://onibusrmtca.blogspot.com.br/2014/01/dfcalcadao-vira-terminal-de-onibus-na.html> Acessado em 22 de Janeiro de 2016.

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FARINASSO, Gabriela Cascelli. A nova plata[forma] da Rodoviária. Projeto de intervençao na Plataforma da Rodoviaria de Brasília. Trabalho final de graduaçao 2.2014. 17

LIMA, Mauricio. Concurso de ideias para revitalização urbana dos setores centrais do plano-piloto de Brasília já tem vencedores. Pini Web, 6 de junho de 2011. Disponível em: <http://piniweb.pini.com.br/construcao/arquitetura/concurso-de-ideias-para-revitalizacaourbana-dos-setores-centrais-do-219419-1.aspx> Acessado em 20 de outubro de 2015. 18

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HENDRICKX, Francois. Mandelapark. Disponível em: <http://www.landezine.com/index.php/2012/02/mandelapark-almere-by-karres-en-brandslandscape-architecture/01-mandelapark-almere-karres-en-brands-landscape-architecturephoto-francois-hendrickx/> Acessado em 20 de outubro de 2015. 20

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21 MICHAEL

VAN VALKENBURGH ASSOCIATES INC. Waller Creek. Disponível em: <http://www.mvvainc.com/project.php?id=99> Acessado em 12 de outubro de 2015. 22 ARCHDAILY.

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WIKIPEDIA. Citadis Alstom Paris T3. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Citadis_Alstom_Paris_T3.jpg> Acessado em 10 de outubro de 2015. 31

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33 MARCOS,

Almiro. Projeto paisagístico de Burle Marx é retomado no Eixo Monumental, em Brasília. Correio Brasiliense, publicado em 19 de março de 2013. Disponível em: <http://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2013/03/19/interna_nacional,359311/projetopaisagistico-de-burle-marx-e-retomado-no-eixo-monumental-em-brasilia.shtml> Acessado em 21 de agosto de 2015. WIKIMAPIA. Jardim Burle Marx (em construção). Disponível em: <http://wikimapia.org/30878793/pt/Jardim-Burle-Marx-em-constru%C3%A7%C3%A3o> Acessado em 21 de agosto de 2015. 34

BRULE, Augusto. Brasília, Roberto Oscar, Juscelino e Guignard, sobre o projeto para o eixo monumental que não aconteceu. Vitruvius, publicado em 11 de junho de 2014. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/11.131/3920> Acessado em 20 de agosto de 2015. 35

GIZMODO. Instituto de Engenharia. Um plano para transformar espaços abandonados no subsolo em áreas de lazer. Fevereiro de 2014. Disponível em: <http://www.iengenharia.org.br/site/noticias/exibe/id_sessao/4/id_noticia/8355/Um-planopara-transformar-espa%C3%A7os-abandonados-no-subsolo-em-%C3%A1reas-de-lazer> Acessado em 24 de Janeiro de 2016. 36

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