portfólio 2012-2016

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larissa candro portf贸lio 2012 . 2016



índice parklet vila madalena

concurso projetar.org . 2014

renova luz

trabalho de graduação . 2015

edifício uso misto

cidade canal trabalho de graduação . 2012

feira da madrugada pátio do pari trabalho de graduação . 2014

escola de dança osasco trabalho de cultura e extensão . 2013

reurbanização

jardim jaqueline trabalho de graduação . 2013


parklet . vila madalena 2014 . concurso projetar.org

Caio Kojo Juliana Stendard Larissa Candro Luiza Gancho

O ponto de partida para o parklet da Rua Aspicuelta foi o de criar um espaço que fosse inspirado nas dinâmicas do bairro onde ele se localiza. A Vila Madalena vem se consolidando cada vez mais como pólo de criações artísticas, arte e intervenções urbanas. Muito frequentada por jovens, a vila se constitui enquanto forte local de encontro e diversidade cultural. A região também apresenta uma característica pioneira de inovação nas formas de ocupação do espaço, possibilitando a criação de um projeto experimental e inovador. Dessa maneira, se propôs um parklet que possuísse mobiliário dinâmico. Diferentemente do modelo da maior parte dos parklets que possuem formato de “U” aberto para a calçada, aqui a proposta é convidar o usuário a entrar pela brecha entre o mobiliário ou até pela escada e descobrir as diversas formas de ocupar o espaço. O projeto também cria duas áreas com propostas diferentes: uma mais voltada para a ocupação lúdica, com a disposição de um mobiliário inusitado, composto por formas mais oblíquas e outra parte que apresenta um caráter de encontro, com formas mais sólidas, menos recortadas e que criam uma situação mais coletiva e de reunião.


PRAÇA JOSÉ AFONSO DE ALMEIDA

2,20

diversas formas de mobiliário criadas a partir de módulos triângulares

10,00

RUA ASPICUELTA

implantação

corte transversal


0,9m

0,45m 0,3m

0,8m

0,9m

corte longitudinal



renova luz 2015 . ateliê livrre

Larissa Candro prof. Antônio Barossi

1

3

2

5

6

4

O projeto Renova Luz consiste na requalificação dos espaços públicos e áreas livres que compreendem o entorno próximo da Estação Luz. São as ruas, calçadas, acessos, passarelas, canteiros, praças, mobiliário urbano e vagas de estacionamento que entram em pauta, transformando o espaço público e propondo uma alternativa no que diz respeito à qualidade da vida urbana. Os princípios que norteiam o projeto são a priorização do pedestre, do ciclista e do uso do transporte público, a criação de espaços de descanso e encontro, a integração dos espaços residuais, a melhoria de conexões e travessias e por fim, a ativação do uso do espaço público. Diretrizes projetuais: 1 Tratamento do sistema viário com: alargamento de calçadas, criação de mais travessias de pedestres, diminuição das faixas de carro da Av. Tiradentes, implantação de faixa de ônibus, ciclovia, canteiros de separação e arborização. 2 Criação de travessia sobre o vão da cptm e conexão entre praça do metro e Pinacoteca 3 Cobrimento dos vãos residuais da cptm e integração viária 4 Remoção da passarela e criação de travessia em nível 5 Remoção de gradil e reforma da

praça 6 Criação de edifício de uso misto integrado à praça


PINACOTECA PINACOTECA PINACOTECA PINACOTECA

A A A A

AVAEVNEN AVAEVNEN ID T IDA IDTA TIDA IRAIRDAD IRAIRDATA EDNETN ETSEESNETNETSES

AVAEVNEN AVAEVNEN ID T IDA IDTA TIDA IRAIRDAD IRAIRDATA EDNETN ETSEESNETNETSES

JARDIM DA LUZ JARDIM DA LUZ JARDIM DA LUZ JARDIM DA LUZ

RUA SÃO RUA SÃO CAETANO CAETAN O RUA SÃO RUA SÃO CAETANO CAETAN O

A A A A

ESTAÇÃO DA LUZ ESTAÇÃO DA LUZ ESTAÇÃO DA LUZ ESTAÇÃO DA LUZ

PRAÇ PRAÇA DA LU A DA Z LUZ PRAÇ PRAÇA DA LU A DA Z LUZ

RUA RUA MAUÁ MAU Á RUA RUA MAUÁ MAU Á

PLANTA PLANTA GERAL GERAL

PLANTA planta geral PLANTA GERAL GERAL

ESC. ESC. 1:1000 1:1000 ESC. ESC. 1:1000 1:1000

AVEN AVEN AVEN AVEN IDA IDA IDA IDA TIRA TIRA TIRA TIRA DEN DEN DEN DEN TES TES TES TES

AVEN AVEN AVEN AVEN IDA IDA IDA IDA TIRA TIRA TIRA TIRA DEN DEN DEN DEN TES TES TES TES

RUA RUA MAUÁ MAU Á RUA RUA MAUÁ MAU Á

RURAUARURAUB A BR BRBIG RA IGA IGAD IGDARD EIREO EIREO IRO IRD O TOTBOIABIA TOTBOIA BSIA S S S

RU RU RURU ASP A AA CÁ CÁ CÁ CÁ SPLÍB SP SP ERER ER LÍB ER ER LÍB ER OO OLÍB OERER

RUA VINTE E RUA VINTE E CINCO DE JANEIRO CINCO DE JAN EIRO RUA VINTE E RUA VINTE E CINCO DE JANEIRO CINCO DE JAN EIRO

0 0 0 0

15 15 15 15

30 30 30 30

70 m 70 m 70 m 70 m

CICLOVIA/CICLOFAIXA CICLOVIA/CICLOFAIXA FAIXA DE CICLOVIA/CICLOFAIXA ciclovia/ciclofaixa FAIXA DE ÔNIBUS ÔNIBUS CICLOVIA/CICLOFAIXA FAIXA FAIXA DE DE ÔNIBUS ÔNIBUS

faixa de ônibus


O processo de projeto foi dividido em duas etapas. A primeira, apresentada na planta anterior, de escala macro e que propõe novo traçado viário, alarga calçadas, instala ciclovias, corredores de ônibus e canteiros, arboriza as vias e propõe mais conexões em nível para o pedestre. A segunda etapa detalha a remodelação da atual praça do metrô Luz - linha 4 amarela e propõe um eixo que liga a praça até a Pinacoteca do Estado, integrando física e visualmente esses espaços.

corte aa

corte bb

0

3

0 3

5

5

15

15

30

30 m

70m


ENTRADA METRÔ projeção marquise

projeção marquise

estação luz linha 4 - amarela

EDIFÍCIO DE USO MISTO 15 andares de HIS térreo comercial

EQUIPAMENTO DE APOIO AO CICLISTA paraciclo guarda volumes sanitários vestiários

ENTRADA METRÔ projeção marquise

estação luz linha 4 - amarela

EDIFÍCIO DE USO MISTO 15 andares de HIS térreo comercial

projeção marquise

EQUIPAMENTO DE APOIO AO CICLISTA

AVAEVNEN IDA IDTA T IRAIRDAD ENETNETE S S

RUA CÁSPER LÍBERO

PINACOTECA PINACOTECA

paraciclo guarda volumes sanitários vestiários

A A

ESTAÇÃO DA LUZ

AVAEVNEN IDA IDTA T IRAIRDAD ENETNETE S S

JARDIM DA LUZ JARDIM DA LUZ

RUA SÃO RUA SÃO CAETANO CAETAN O

JARDIM DA LUZ

A A

RUA BRIGADEIRO

TOBIAS

projeção marquise

ESTAÇÃO DA LUZ

JARDIM DA LUZ

PRAÇ PRAÇA DA LU A DA Z LUZ

ESTAÇÃO DA LUZ ESTAÇÃO DA LUZ

PRAÇA DA LUZ

PRAÇA DA LUZ

RUA MAUÁ RUA MAUÁ

TRILHOS CPTM

RURU AA CÁCÁ SPSP ERER LÍBLÍB ERER OO

RUA RUA MAUÁ MAU Á

ENTRADA PRINCIPAL PINACOTECA

ENTRADA PRINCIPAL PINACOTECA

ENTRADA METRÔ estação luz linha 4 - amarela

B

B RUA RUA MAUÁ MAU Á

ENTRADA METRÔ estação luz linha 4 - amarela

B

TES ADEN

A TIR

ID AVEN

RUA VINTE E RUA VINTE E CINCO DE JANEIRO CINCO DE JAN EIRO

TRILHOS CPTM

TES

ADEN

A TIR

ID AVEN

projeção marquise

B

ESC. 1:500

ESC. 1:1000

AVEN AVEN IDA IDA TIRA TIRA DEN DEN TES TES

0 3

0 3

15

30

15

70 m

30 0 0

70 m 15 15

30 30

70 m 70 m

CICLOVIA/CICLOFAIXA ciclovia/ciclofaixa CICLOVIA/CICLOFAIXA FAIXA FAIXA DE DE ÔNIBUS ÔNIBUS

faixa de ônibus canteiros espelho d’água

70 m

PLANTA PRAÇA

ESC. 1:500 planta praça ESC. 1:1000

PLANTA PRAÇA PLANTA GERAL GERAL PLANTA

AVENIDATIRADENTES TIRADENTES AVENIDA

XA

FAIXADEDEÔNIBUS ÔNIBUS FAIXA

RURAUA BRBIG RA IGDAD EIREO IRO TOTBOIABIA S S

CICLOVIA

30

CICLOVIA

AVEN AVEN IDA IDA TIRA TIRA DEN DEN TES TES

0

RUA BRIGADEIRO TOBIAS

I 15 LOFA /CIC US B OVIA CICL DE ÔNI A FAIX

RUA BRIGADEIRO TOBIAS


AÇ ÃO

edifício de uso misto . cidade canal 2012 . projeto II Daniel Agostini Joaquín Corvalán Larissa Candro Maísa Pimenta prof. Milton Braga

Esse projeto se implanta em uma quadra tipo da cidade canal, prevista no eixo do hidroanel metropolitano da região de São Paulo (projeto desenvolvido pelo grupo de pesquisa Metrópole Fluvial da FAUUSP). A proposta era criar um edifício de uso misto, que contemplasse habitação, comércio, serviços e áreas de lazer em uma única quadra. Assim, o principal desafio do projeto foi a integração visual entre os espaços públicos e privados, pertencentes ao edifício lâmina. Os módulos habitacionais foram dispostos de maneira a potencializar a formação e identificação de um núcleo comum, criando uma unidade de vizinhança, identificada no projeto com a criação do espaço interno que pode ser utilizado pelos residentes e pelo público em geral.


diretrizes

N

N

Máximo aproveitamento da iluminação e

criar espaços livres públicos e privados

Máximo aproveitamento da iluminação e

valorizar áreas verdes e circulação interna

maquete eletrônica . vista praça interna

N máximo aproveitamento da iluminação e ventilação natural

Máximo aproveitamento da iluminação e

criar equilíbrio espacial e modulação flexível

detalhe corte apartamento maquete física bloco habitação e conjunto escritórios

D C


Máxi

programa apartamentos 1 dormitório apartamentos 2 dormitórios apartamentos 3 dormitórios salão multiuso/jogos área administrativa hortas andar livre/uso comunitário

bicicletário 218 vagas área técnica comércios escritórios anfiteatro estacionamento105 vagas reservatório inferior

AN

SK

DE

TO

AU

IONA

AT

UC

ED

T

UC

OD

L PR

OD

PR

BY

ED

UC

OD

ED

UC

PR

BY AN AU TO SK DE

50 m

UC

L PR

OD

OD

UC

L PR

T

IONA

AT

30

UC

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ED

02 5

OD

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ED

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AN

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TO

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SK

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UC

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IONA

L PR

OD

UC

T

planta pavimento tipo

PR

UC

ED

BY

AN

AU

TO

DE

SK

ED

UC

IONA AT

T

implantação e pavimento térreo


corte transversal

0 2

5

0 2

15

30

5

15

50 m

30

50 m

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 0

1

0 31

03

1 5m

3

5m 0

planta apartamentos

planta escrit贸rios

5m 1

3

5m


feira da madrugada pátio do pari 2014 . a estrutura no projeto do edifício

Andrea Barcelos Camila Neri Juliana Stendard Larissa Candro

profª Anália Amorim profª Rosana Miranda

Esse trabalho propôs uma nova cobertura para a feira da madrugada, com foco na estrutura e transposição da linha férrea. O projeto é composto de duas partes: a feira e o estacionamento, conectados pelo piso da transposição. O estacionamento tem um papel fundamental uma vez que a maioria dos visitantes vem de outras cidades, gerando grande demanda por espaços de estacionamento. Uma dificuldade antiga era a falta de acessibilidade para pedestres, que foi resolvida com a inclusão de três entradas principais na escala do pedestre: duas pela Rua Monsenhor de Andrade e uma pela Avenida do Estado. No pisso térreo localizam-se os módulos comerciais e banheiros, enquanto o o mezanino foi pensado como espaço de encontro e descanso, possuindo além do comércio, restaurantes e locais de repouso. Dedicado prioritariamente à circulação de pessoas do estacionamento para a feira e vice versa, o piso da transposição tem um papel fundamental no projeto, pois vence a barreira da linha férrea e cria um marco visual tanto para o entorno da região como para aqueles que frequentam a feira.


implantação

sequência construtiva

0

25

0

25

100

100

300 m

300 m


planta mezanino

0 0

corte aa

25

25

100

100

0

25

300 m 300 m

0

25

100m

100m


vista da praça interna

corte bb

Os módulos que cobrem a feira da madrugada são compostos de oito vigas inclinadas e parafusadas ao pilar onde repousa a cobertura, das quais quatro estão a uma altura de 11m e quatro, a uma altura de 12m. As vigas são feitas à partir de uma chapa de aço dobrada em forma de V, estruturadas internamente por duas chapas menores. Nas vigas mais baixas, a chapa superior molda uma calha para a condução da água da chuva (viga calha), que é levada a um tubo condutor de águas pluviais no centro do pilar. Em todas as vigas, a chapa estruturadora inferior cria um espaço para a condução de fios elétricos e instalações. Os módulos que cobrem a transposição são compostos de quatro vigas atirantadas e um pilar central e tem largura de 26x26m.

0

0

25

25

100m

100m


perspectiva geral

detalhe vigas ortogonais e transversais

As vigas e os pilares são feitos de aço e unidos por parafusos e porcas. Sobre as vigas são fixados perfis de alumínio para o encaixe das placas da cobertura, de 2,10m de largura e profundidade variável. A cobertura é composta de placas de policarbonato de 3,5mm de espessura e as placas possuem quatro camadas internas e alvéolos que aumentam o desempenho térmico do material. As lajes do mezanino são de concreto protendido suportadas por vigas de concreto; as lajes da transposição são de concreto e sustentadas por treliças metálicas.


fundação sebastian . escola de dança em osasco 2013 . projeto de cultura e extensão universitária Gabriel Guerrero Juliana Stendard Larissa Candro Lara Reis orientadores: Fábio Mariz Catharina Pinheiro Paulo Gonçalves

Realizado atráves de projeto de cultura e extensão, esse trabalho consistiu na criação de uma escola de dança em Osasco para a Fundação Sebastian, ONG que acreditando na função social da arte, forma crianças e adolescentes carentes em ballet profissional. Atualmente sem sede oficial, a ONG utiliza um espaço emprestado pela prefeitura de Osasco em um prédio administrativo. O terreno ao lado do prédio se encontra vazio e foi escolhido para o projeto da nova escola. Estruturado por meio de processo participativo, o projeto teve várias etapas, passando por reuniões periódicas com a equipe da Fundação, oficina de sensibilização com os funcionários, oficinas participativas com alunos, pais e professores, até chegar na definição do programa ideal e de um projeto que contemplasse as necessidades de expansão das atividades da escola e todos os seus usuários.


oficina participativa com alunos maquete eletr么nica

produtos da oficina . desenhos da futura escola


0

implantação

5

10

20

40m


0

5

10

20

40m

0

5

10

20

40m

corte dd

corte hh

praรงa interna

corte bloco escola


teatro/foyer recepção/refeitório/cozinha

cobertura salas de aula/vivência

galpão/oficinas

cobertura biblioteca

salas de aula/vivência

cobertura

administração academia

cobertura


reurbanização jardim jaqueline 2013 . desenho urbano Annkristin Meyhoff Daniel Collaço Larissa Candro Luíza Gancho Rodolfo Macedo Yeni Li profª Karina Leitão

Localizada na zona oeste de São Paulo, o Jardim Jaqueline é um assentamento em processo de regulazização fundiária. Com uma grande porção de seu território em área de risco, os principais problemas do local são o lixo acumulado, as enchentes, a falta de áreas livres e a dificuldade de circulação. O objeto dessa disciplina foi um plano de requalificação para toda a comunidade, que legitimasse e valorizasse suas potencialidades, remediando as dificuldades oriundas de seu traçado espontâneo. As diretrizes principais do projeto foram: remover habitações em situações de risco e realocá-las o mais perto possível da antiga moradia; requalificar as ruas alterando os fluxos de automóveis e priorizando o pedestre; criar novos pontos de coleta de lixo; criar respiros intra-lotes e praças públicas e requalificar o córrego a partir de parque linear.


plano geral

remoções

novas edificações

fluxos de automóveis

perspectiva rua brasil

perspectiva córrego


esquema de remoções

plano detalhado

rua detalhada

Em relação ao projeto das novas moradias e equipamentos, buscouse uma forma urbana semelhante à da favela, legitimando seu traçado, mas de maneira mais funcional e organizada. Esse traçado foi encontrado nas cidades medievais que ainda existem pelo mundo e possuem situações de sobreposição de construções em lotes, vias estreitas e grandes declives. As soluções encontradas nestes locais aproveitam de maneira engenhosa estas especificidades do terreno e da ocupação, criando espaços de muita qualidade, disputados pelos habitantes na cidade.



brasileira, 24 anos rua pedro victor, 20, ap 53 B ipiranga, 04124-130 s達o paulo - sp (11) 9 7633 1197 larissa.candro@gmail.com


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