Manual de Ingressantes - CeUPES 2019

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sumário:

Sociais sem Mordaça: contra a ideia da força, a força das ideias O que é o CeUPES? Primeiros passos em Ciências Sociais Graduação Licenciatura Pesquisa e Iniciação Científica (IC) Extensão universitária Mercado de trabalho ENTRAR E PERMANECER SAS: Superintendência de Assistência Social PAPFE: Programa de Apoio à Permanência e Formação Estudantil Como fazer minha inscrição nos programas de bolsa? Bibliotecas

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Coletivos do curso

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Entidades gerais da USP

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O que é representação discente?

Glossário Mapa da USP

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Sociais sem mordaça: contra a ideia da força, a força das ideias

Com imensa felicidade, recepcionamos vocês, ingressantes das Ciências Sociais de 2019! Nosso curso remete imediatamente à busca do conhecimento crítico e reflexivo, ferramentas fundamentais para interpretar e entender a realidade. Acreditamos que como cientistas sociais em formação, neste momento, merece muita atenção da nossa força interpretativa, o atual cenário político do Brasil com a eleição do governo autoritário, conservador e ultraliberal de Jair Bolsonaro. Sem dúvida, isso constitui foco de toda preocupação, pois a eleição de Bolsonaro é parte da ascensão de governos reacionários ao redor do mundo. Com esses governos, além de políticas neoliberais na economia como privatizações e extinção dos serviços públicos, vemos também uma perseguição às ideias divergentes com o sufocamento dos movimentos sociais, perseguição às lideranças de esquerda, repressão às minorias e deslegitimação de direitos e pautas históricas das mulheres, quilombolas, indígenas, da população LGBT e da negritude. O conservadorismo converte a luta por direitos em guerra de narrativas, transformam-nas em caça às bruxas. Acompanhamos há alguns anos a emergência de pautas obscurantistas e atrasadas, que ganham adeptos em redes sociais e rendem acalorados debates. Projetos como “Escola Sem Partido”, claramente adepto de um partido específico e único, constituem uma séria ameaça ao pensamento crítico produzido no país. Discursos e bravatas proferidas por ministros de Estado, indicados por ideólogos da extrema-direita, e dirigidas às universidades, aos estudantes e pesquisadores, conferem o tom de ação do novo governo. Temos que ter em mente que a resistência é fundamental e, certamente, o único caminho possível para evitar o desmonte total da universidade pública, gratuita, de qualidade e acessível a todos. Ironicamente, um ano após a conquista histórica das cotas na USP, surge essa nova ameaça ao acesso democrático à universidade. Congelamento de investimentos, diminuição de verbas, cortes de bolsas agravam-se a cada momento. A política de terceirização dos serviços internos e não contratação de professores para reposição dos quadros, são formas de prosseguir com a precarização do ensino. E por conta de toda essa conjuntura, o curso de Ciências Sociais não aceita o silêncio e a subserviência. O tema da Calourada deste ano, “Sociais sem mordaça: contra a ideia da força, a força das ideias”, busca nos levar a pensar em formas de luta contra a sinalização do novo governo, a adoção de práticas autoritárias, de destruição de direitos e cerceamento da pesquisa científica e do pensamento crítico. Convidamos a todas, todos e todes a participarem da calourada, somarem-se à luta pela educação pública, pela permanência estudantil e pela defesa das ideias. A USP não aceita se calar!

Mobilização na Faculdade de Arquitetura da USP (FAU) no dia seguinte à eleição do Bolsonaro 3


Defendemos uma Universidade Popular! Vivemos hoje um dos momentos mais críticos na história recente do nosso país. Para piorar o que já estava ruim com Temer e Alckmin, os governos de Bolsonaro e Dória trazem a perspectiva de uma radicalização ainda maior do projeto da classe dominante. Atravessamos, portanto, a maior ameaça à democracia desde a ditadura civil-militar. A USP atravessa uma grande crise de financiamento há alguns anos, assim como as demais universidades públicas estaduais (UNESP e UNICAMP). Infelizmente, há alguns anos, essas Universidades estão recebendo um repasse abaixo daquilo que é previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias do estado de São Paulo por uma série de manobras dos últimos reitores e governadores tucanos. Então, o que conseguimos perceber é que, na verdade, não falta dinheiro, mas falta dinheiro sendo repassado integralmente para nossa Universidade. Com isso, sofremos uma forte precarização nos últimos 5 anos em especial, como a terceirização de alguns restaurantes (bandejões), fechamentos de vagas nas creches para mães trabalhadoras e estudantes, o fechamento do Hospital Universitário que atende a população de toda a região oeste de São Paulo e o congelamento de novas contratações de professores e funcionários. Vemos, então, cada vez mais a ameaça ao caráter público da Universidade, tanto com o aumento da entrada de privatizações em atividades-meio, mas também, pouco a pouco, o incentivo ao financiamento privado das pesquisas científicas, claramente não voltados ao interesses do povo. Como se não bastasse isso, a Universidade de São Paulo não conta com uma verdadeira democracia dentro de seus espaços decisórios, onde os estudantes e funcionários têm quase nenhuma voz para decidir os rumos da Universidade. Outro grave problema é a inexistência de diretas para reitor, ou seja, os estudantes simplesmente não possuem voz contra o governador do Estado e o Conselho Universitário. Essa situação de completa alienação das decisões está contra nós, estudantes, no sentido de que, se somos excluídos de uma decisão, ela não conta com nossas opiniões e demandas legítimas. Por isso, lutar contra esses mecanismos e ocupá-los é lutar por “democracia” na USP. Ter voz dentro desses espaços é poder debater sobre cotas, permanência estudantil de qualidade. É poder colocar, dentro dos conselhos, mulheres, negros e negras, indígenas e LGBTs. Durante esse próximo ano, precisaremos nos esforçar, enquanto estudantes e enquanto parte do movimento estudantil, para lutar pelo projeto de universidade que queremos. Precisamos lutar por investimento para uma educação pública de qualidade e que permita, àqueles que ingressam em seus cursos, a existência de políticas de permanência para continuar dentro deles. Nossa luta passa, portanto, na defesa de uma Universidade que atenda as demandas populares, as demandas dos negros e negras, mulheres, LGBTs e trabalhadores. Seguiremos construindo, em unidade, uma USP pública, gratuita e popular.

o que é o ceupes?

O CeUPES (Centro Universitário de Estudos e Pesquisas Sociais) “Ísis Dias de Oliveira” é o Centro Acadêmico do curso de Ciências Sociais. Ele representa o conjunto de estudantes do curso e é uma ferramenta de organização e mobilização. A partir do Centro Acadêmico, os estudantes de Ciências Sociais podem coletivamente levar à frente as suas demandas nas mais diferentes esferas: políticas, acadêmicas, de permanência estudantil, culturais, de lazer, infraestrutura do curso, e muitas outras. É o CeUPES, inclusive, que faz esse manual aqui! O CeUPES foi fundado em 1957, pelos próprios estudantes. Com a Ditadura Civil Militar, foi tornado clandestino em 1969, e assim funcionou até 1972, quando retomou suas atividades legalmente. Em novembro de 2012, o CeUPES foi renomeado para CeUPES Ísis Dias de Oliveira durante a cerimônia de comemoração dos 55 anos da entidade. Ísis Dias de Oliveira foi estudante do curso de Ciências Sociais de 1965 a 1967. Participou ativamente do Movimento Estudantil e, em 1972, foi presa e desaparecida. O Centro Acadêmico passa a levar seu nome para relembrar sua memória, a luta feita pelo movimento estudantil durante a ditadura e a repressão que ele precisou enfrentar. Graças a Ísis e a tantos outros, hoje podemos ter uma ferramenta de organização dos estudantes do curso, e, assim, seguir a sua história de resistência, que se mostra tão necessária nos dias de hoje. O CeUPES é uma entidade de todos os estudantes de Ciências Sociais. Suas decisões são tiradas a partir de reuniões abertas, assembleias, comissões e outros tipos de reuniões e atividades, compostas por todos os alunos do curso. A entidade conta também com uma gestão, que é votada anualmente. Em novembro acontecem eleições entre chapas, sendo que a que obtém mais votos dos alunos da Ciências Sociais se torna gestão pelo próximo ano. A atual gestão se chama “Florescer Sem Medo”, e temos a responsabilidade de fazer com que o CeUPES tenha vida, chegue a todos os estudantes e seja apropriado por eles. Venha com a gente fazer parte do movimento estudantil, participe da entidade! Acesse e se conecte com nossas redes:

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@ceupes.usp

/FlorescerCeupes2019

/ceupes.usp


PRIMEIROS PASSOS EM CIÊNCIAS SOCIAIS graduação O curso de Bacharelado em Ciências Sociais da USP é concluído em um período mínimo de 4 anos (8 semestres) e, no máximo, de 8 (16 semestres). Completamos o curso quando somamos 155 créditos, sendo que destes, 78 são créditos de disciplinas obrigatórias e 77 créditos de disciplinas optativas. No primeiro semestre, a grade horária é fechada (veja a tabela abaixo). A partir do segundo semestre, você quem monta sua grade. No entanto, as disciplinas optativas dos departamentos apenas estarão disponíveis quando você completar as obrigatórias até a IV. Por exemplo, para pegar uma optativa da Sociologia, é preciso completar as obrigatórias Sociologia I, II, III e IV. Agora, vamos falar um pouco como serão as matérias do primeiro ano. Primeiro semestre: grade horária O que me espera no primeiro semestre do curso? O primeiro semestre é uma introdução à Antropologia, à Sociologia e à Ciências Política. Estas disciplinas apresentarão estes três campos das Ciências Sociais. Além disso, você vai ter uma disciplina de Estatística, mas não se preocupe, uma das funções do centro acadêmico é ajudar organizando plantões de dúvidas e aulas de revisão. Esta vai ser sua grade horária no primeiro semestre de 2019: Período

segunda

terça

Vespertino (14h-17h)

Sociologia I

Ciência Política I

Prof.º Leonardo Silva Prof.º Ricardo Mariano

Noturno (19h30-22h30)

Ciência Política I Prof.º André Singer Profº Cícero Araújo

Prof.º André Singer Profº Cícero Araújo

Sociologia I

Prof.º Leonardo Silva Prof.º Ricardo Mariano

quarta Estatística

(aulas no prédio do IME - Instituto de Matemática e Estatística)

Estatística

(aulas no prédio do IME - Instituto de Matemática e Estatística)

quinta

sexta

Antropologia I

DIA LIVRE

Prof.ª Marta Amoroso

NOITE LIVRE

Antropologia I

Prof.ª Marta Amoroso

Antropologia I: Essa disciplina vai te introduzir à Antropologia Social, apresentando conceitos que serão discutidos ao longo da graduação e da formação antropológica, como o método etnográfico. Além disso, a matéria visa apresentar a maneira pela qual essa ciência se construiu no decorrer dos anos, trazendo textos de evolucionistas seguidos da crítica a essa corrente assim como outros autores e autoras que debatem noções presentes em nosso cotidiano, uma forma de mostrar um pouco daquilo que é a literatura antropológica. Os professores costumam passar documentários para nos fazer pensar sobre cultura. São discutidos textos de autores como Franz Boas, Marcel Mauss e Claude Lévi-Strauss em que raça, cultura e até globalização são discutidos a partir da ótica antropológica. Ciência Política I: É uma passagem por três temas centrais dessa área: Estado, cidadania e democracia. Os primeiros textos falam sobre o desenvolvimento destas ideias desde a Grécia Antiga, passando pelo Absolutismo, até os dias de hoje. É uma retomada das aulas de História do Ensino Médio de uma perspectiva da Ciência Política. A primeira parte das aulas serão expositivas sobre o texto da aula e na segunda parte, depois do intervalo, você aprenderá como ler e escrever um texto acadêmico em grupo com seus colegas e monitores. Você também vai produzir fichamentos dos textos das aulas que vão valer metade da média final. Sociologia I: Esta matéria busca introduzir o estudo da Sociologia, discutindo primeiramente o que é a sociologia propriamente dita e qual seu objeto e método de estudo. Além de também ser a primeira de duas matérias de introdução ao pensamento de Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim, que carinhosamente chamamos de “os três porquinhos da Sociologia”. Estes três pensadores desenvolveram os pilares da teoria sociológica, por isso “O Capital” (Marx), “Manifesto do Partido Comunista” (Marx), “Economia e Sociedade” (Weber), “Da Divisão Social do Trabalho” (Durkheim), “As regras do Método Sociológico” (Durkheim) entre outros, são obras consideradas “clássicos” da Sociologia.

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Estatística: Somos de Humanas, mas fique tranquilo, vão ter vários plantões e aulas de revisão para você conseguir aprender e se dar bem nas provas. O curso é ministrado no IME (não no nosso prédio). A primeira parte das aulas será expositiva e a segunda parte será resolver exercícios junto com a professora. Acompanhe e copie a resolução de todos os exercícios porque toda semana vão ter listas para casa que valem nota! Os exercícios da lista são muito semelhantes aos feitos em sala! Você pode fazer as listas em grupo e dividir o trabalho com mais colegas. Além das listas semanais, vão ter duas provas no semestre, mas os exercícios que caem nas provas são os mesmos das listas, então fazendo todas as listas, vai ser bem tranquilo passar pelas provas. Para os cientistas sociais, os recursos da análise estatística são fundamentais para desenvolvermos/compreendermos pesquisas quantitativas, como pesquisas de comportamento, eleitorais, de mercado, etc., então será um esforço que vai valer a pena para nossa formação! Você também vai aprender algumas funções de um dos melhores programas de análise estatística, o “R”. No nosso curso há um grupo chamado “Programação para Humanidades” que pode ajudar muito a entender este programa e como usá-lo para análise de dados. Segundo semestre: grade horária De modo geral, as matérias do segundo semestre continuam as dos primeiro. Você verá a ligação muito fortemente. Este primeiro ano será para conhecer as três áreas, ao mesmo também em que você lê autores primordiais, que sempre serão lidos e retomados ao longo da carreira de cientista social. Antropologia II: Questões de Antropologia Clássica: Esta matéria aborda principalmente os conceitos de cultura e sociedade a partir da ótica da antropologia social britânica e do culturalismo norte-americano, sendo a observação participante e o método comparativo apresentados como bases para a pesquisa etnográfica. Os professores costumam passar textos de Franz Boas, Margaret Mead, Radcliffe-Brown e Malinowski. Ciência Política II: Pensamento Político Moderno: Esta disciplina vai apresentar os temas e conceitos da teoria política moderna a partir de diferentes visões de teóricos “clássicos” como Maquiavel, Locke, Hobbes e Rousseau. A carga de leitura é um pouco mais intensa porque passamos por muitos séculos de teoria política em poucos meses. Não deixe acumular muita leitura: tente ler pelo menos alguns capítulos de cada autor por semana. Sociologia II: Nessa matéria, nos aprofundamos nas principais obras dos conhecidos “três porquinhos da sociologia”: Durkheim, Weber e Marx. É quando temos contato com as definições de conceitos como “mais-valia”, “mercadoria” e “solidariedade orgânica e mecânica”. A carga de leitura pode ser um pouco intensa, mas servirá como importante base teórica para os próximos semestres, então é bom não deixar nenhum autor de lado.

LICENCIATURA A Licenciatura nos forma para sermos professoras e professores de Sociologia para o Ensino Médio. Não é preciso cursar disciplinas da Licenciatura junto com as do Bacharelado, você quem opta quando quiser começar (ou não) a fazer alguma disciplina da Licenciatura. No entanto, após a conclusão do Bacharelado, você vai ter até um ano para começar a Licenciatura, senão será desligado. Ou você pode pegar as disciplinas da Licenciatura aos poucos concomitantemente com as do Bacharelado. Algumas disciplinas da Licenciatura exigem horas de estágio em escolas como Metodologia de Ensino em Ciências Sociais I e II, Didática e Políticas Organizacionais da Educação Básica (POEB). Já a matéria de Libras é online, por vídeo aulas. Outras são apenas teóricas e não exigem estágio como a disciplina Sociologia da Educação. Para completar a Licenciatura, será necessário realizar 200 horas de AACC (Atividades Acadêmico CientíficaCulturais). Portanto, guarde todos os certificados de eventos acadêmicos que participar ao longo da graduação como mesas, cursos, oficinas, congressos, grupos de estudos com supervisão de algum docente. Para saber mais, acesse o site do Departamento de Sociologia. A Licenciatura é um curso muito enriquecedor e sugerimos aproveitar a oportunidade de ter um diploma para dar aulas no EM, mesmo que hoje não seja a carreira que queira seguir. Além disso, alguns concursos para docente universitário estão exigindo um diploma de Licenciatura!

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Pesquisa e Iniciação Científica (IC) A USP é responsável por 1/3 da pesquisa científica do país. Junto com ensino e extensão, esse é um dos eixos que compõe o “tripé” universitário. É possível se dedicar à pesquisa acadêmica já na graduação! A Iniciação Científica (IC) é uma pesquisa que você pode desenvolver sobre algum tema de seu interesse, orientado por um docente que estude o tema em questão. O principal objetivo da IC é realmente te introduzir no universo da pesquisa acadêmica, suas habilidades, linguagem e etapas da pesquisa, além de maior contato com a área que se deseja estudar. É normal, pela pressão que o atual modelo universitário nos impõe, nós ficarmos ansiosos para saber: como desenvolver o meu projeto de pesquisa? Como achar um orientador? Como conseguir uma bolsa? Em primeiro lugar, é importante ir com calma: desenvolver um projeto de pesquisa depende de sentir interesse por determinada área, determinada abordagem, determinado tema, o que deverá acontecer naturalmente conforme você progride nas leituras do curso. Não se sinta pressionado para fazer uma IC já no primeiro semestre! O primeiro passo quando você percebe que está se interessando por determinado tema ou abordagem é procurar os docentes que pesquisam esta área/tema – para isso, você pode consultar o currículo Lattes desses docentes ou conversar com eles! Procure frequentar grupos de estudo relacionados à área de seu interesse (listamos no fim do texto os núcleos de pesquisa de cada departamento que compõe nosso curso). A partir daí, você pode se incorporar a algum projeto já conduzido pelo docente ou pode propor o seu próprio projeto. Fique ligado! Em abrill, o CeUPES organizará a apresentação dos núcleos de pesquisa que existem nos departamentos como o PET, NECI, NEV, NUMAS, uma oficina para aprender a escrever um projeto de IC, além de uma mostra de Iniciação Científica com os estudantes veteranos da graduação e da pós. Acompanhe no perfil e página do CeUPES. Bolsas de Pesquisa: Se você precisar, pode tentar conseguir uma bolsa de pesquisa, que é uma graninha mensal para conseguir se bancar. Na USP, é possível obter financiamento a partir de três órgãos: a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Programa Institucional de Bolsas da Reitoria da USP (RUSP). As bolsas do CNPq e RUSP são no valor de 400 reais/mês e tem período fixo de inscrição, normalmente nos meses de maio e junho de cada ano. Já a bolsa FAPESP é no valor de 643,20 reais/mês e o projeto pode ser inscrito em qualquer época do ano, mas é uma instituição mais rígida no julgamento, além de contar com um processo mais burocrático. Todas as bolsas são concedidas normalmente pelo período de um ano e podem ser prorrogadas, desde que justificada a necessidade de continuidade da pesquisa e aceitação pelo órgão concedente. Para maiores informações, pode-se consultar o site das instituições financiadoras, além de tirar dúvidas com os estudantes e docentes do curso. Núcleos de pesquisa (a maioria possui grupos de estudos abertos e/ou aceitam novos membros sem bolsa a qualquer momento): Departamento de Ciência Política: pesquisa.fflch.usp.br/node/55 Departamento de Sociologia: pesquisa.fflch.usp.br/node/48 Departamento de Antropologia: pesquisa.fflch.usp.br/node/47

Extensão universitária A extensão universitária é um dos três pilares da universidade (sendo o ensino e a pesquisa os outros dois) que possui as funções sociais de produzir e disseminar conhecimento para a sociedade na qual está inserida. Em geral, dentro da universidade, existem muitos grupos de extensão em diversos cursos com propostas, intervenções e fundamentos diferentes. Os projetos de extensão atuam para além do ambiente acadêmico, realizando atividades externas práticas com base nos estudos teóricos feitos no curso. Assim, estimulam as mais diversas trocas de experiências e ensinamentos e propõem-se a desenvolver um diálogo direto com a sociedade, a fim de coletivamente construir e disseminar conhecimentos. Ou seja, a extensão exerce um papel essencial na construção da função social da universidade, expandindo a relação entre esta e a comunidade ao seu redor. Apesar das dificuldades institucionais enfrentadas, alguns grupos conquistam apoio financeiro (através de bolsas e auxílios) e de professores.

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Nas Ciências Sociais, existe apenas um grupo de extensão que se chama “Sociologia em Movimento”. O grupo segue a pedagogia de Paulo Freire e realiza atividades ligadas à Sociologia em escola da região metropolitana de São Paulo, em Osasco. Procure o grupo para conhecer e participar!

MERCADO DE TRABALHO PARA CIENTISTAS SOCIAIS A primeira pergunta que recebemos após a fatídica “o que é Ciências Sociais?” é “e o que faz?”... Todos nós já passamos por essa saia justa e realmente não temos um mercado de trabalho bem delimitado como as demais carreiras, inclusive dentro das Humanidades. O cientista social antes de tudo é um profissional que faz análises profundas com base em pesquisas quantitativas (números, dados) e qualitativas (etnografias, entrevistas, fotografias, filmes, documentários, entre outras inúmeras técnicas e metodologias). Temos cientistas sociais no setor público elaborando políticas públicas a partir coordenadorias de educação, assistência social, diversidade, direitos humanos e imigração, saúde, etc. Pode atuar também na assessoria de vereadores, deputados e demais cargos públicos. Na área privada, o cientista social tem inúmeras possibilidades com análise de dados em institutos de pesquisa como Datafolha, IBOPE, dentre outros e com pesquisa de mercado em empresas especializadas em marketing. Além disso, cresce nosso espaço em empresas que demandam profissionais que saibam manipular banco de dados e fazer insights. Por fim, o cientista social é muito requisitado no terceiro setor em ONGs e entidades de causas específicas pela causa indígena, LGBTQI, das pessoas negras, das mulheres, ambiental, entre outras, dentro e fora do Brasil. No segundo semestre, a gestão Florescer Sem Medo organizará mesas sobre mercado de trabalho e estágios, acompanhe nossas redes.

ENTRAR E PERMANECER! O que é permanência estudantil? Agora que você entrou, terá alguns anos para descobrir como viver nesse mundo novo que é a USP. A Permanência Estudantil corresponde a diversas ações que contribuem para que você permaneça na universidade e conclua sua graduação com qualidade. Nesta seção iremos apresentar informações importantes e dicas para que você não se desespere nesse primeiro momento. Além disso, como dissemos, a permanência é uma pauta do movimento estudantil que terá grande centralidade diante de uma política de precarização e de cortes financeiros no orçamento da universidade: é preciso mais vagas e manutenção imediata dos prédios residenciais do CRUSP, mais bolsas e reajuste dos valores. Mas então, onde comer? Onde morar? Onde conseguir as bolsas e auxílios? Onde cuidar da minha saúde? Onde me divertir? SAS: Superintendência de Assistência Social A Superintendência de Assistência Social é um órgão da USP responsável por colocar em prática as políticas de assistência aos estudantes e à comunidade universitária. A SAS atua em quatro frentes: a avaliação socioeconômica do Programa de Apoio à Permanência e Formação Estudantil (PAPFE); outras avaliações socioeconômicas; administração do Conjunto Residencial da USP, o CRUSP; e emissão do passe de transporte escolar.

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PAPFE: Programa de Apoio à Permanência e Formação Estudantil O PAPFE é administrado pela SAS e integra a política de permanência da universidade, voltado para os alunos com dificuldades socioeconômicas. O programa disponibiliza apoios e auxílio financeiro para os alunos que atenderem aos critérios socioeconômicos unificados. Para tanto, é preciso enviar a SAS uma lista de documentos comprovando a situação econômica e que estão listados abaixo. O resultado do PAPFE também é utilizado como critério de seleção para o Programa Unificado de Bolsas (PUB). Este ano o processo de envio da documentação comprobatória será totalmente online, através do JupiterWeb, o portal dos estudantes da USP. O período de vigência das bolsas e auxílios é de maio de 2019 a abril de 2020.


Como fazer minha inscrição nos programas de bolsa? Todo ano é aberto o processo de inscrição pro PAPFE, sendo no início do ano para os calouros e no fim do ano para os veteranos. A inscrição é composta de 2 etapas: a primeira, online, com o preenchimento de um questionário socioeconômico. Nele, você colocará informações como endereço, composição da sua família, renda das pessoas que moram com você e outras informações. A segunda etapa é uma entrevista com uma assistente social da SAS e envio dos documentos que comprovem as informações inseridas no JupiterWeb, como seus documentos pessoais e das pessoas que moram com você (RG e afins), históricos escolares, comprovantes de rendas e outros. Os documentos deverão ser digitalizados e enviados através do JupiterWeb. Essas informações irão gerar uma pontuação e é ela que te possibilitará acessar as bolsas e auxílios ou não. Disponibilizaremos uma lista completa com todos os documentos necessários para a inscrição assim como outras informações. São vários os benefícios que você pode requisitar: auxílio alimentação, auxílio financeiro, apoio moradia (vaga no CRUSP) e auxílio livros. Qualquer dúvida ou dificuldade com a inscrição no PAPFE, procure um membro do CeUPES. A seguir explicamos cada um dos auxílios e bolsas além do calendário de inscrições no PAPFE 2019 para calourxs. Apoios emergenciais Se você é um estudante de outra cidade e estado que precisa de um local para ficar nos primeiros meses antes do resultado do PAPFE, porém não consegue arcar com república ou kitnet, a SAS disponibiliza o SEI - Suporte aos Estudantes Ingressantes, composto por vaga em alojamentos coletivos provisórios ou auxílio financeiro durante os meses de março e abril, além de auxílio alimentação. O SEI faz parte do PAPFE, portanto, caso precise dos auxílios imediatamente, logo após o término da sua matrícula online acesse o JupiterWeb e se inscreva no PAPFE, seguindo as orientações apresentadas anteriormente. A concessão dos auxílios terá início a partir do aceite no Termo de Compromisso do Programa SEI, via JupiterWeb, pelo estudante selecionado. O pagamento do auxílio financeiro será feito exclusivamente através de conta corrente cadastrada no JupiterWeb em nome do aluno em qualquer agência do Banco do Brasil. Auxílio alimentação O auxílio alimentação é composto por um valor mensal na forma de créditos em sua carteirinha de estudante para utilizar os restaurantes universitários (bandejão) para tomar café da manhã, almoçar e jantar. Os créditos são recarregados mensalmente na SAS (Superintendência de Assistência Social), que fica entre os blocos E e G do CRUSP, próximo ao bandejão central. Auxílio financeiro O auxílio-moradia ou auxílio financeiro é um valor mensal depositado numa conta do aluno no valor de R$ 400,00 reais para que o estudante possa arcar com os custos de aluguel e outros gastos relacionados com a moradia. (Importante: a conta corrente deve ser do Banco do Brasil). Apoio Moradia (vaga no CRUSP) O estudante que opta por uma vaga no Conjunto Residencial da USP não tem direito ao auxílio-moradia, e vice versa, mas poderá utilizar um dos quartos nos apartamentos do residencial. Os apartamentos possuem três quartos (quarto individual por morador), dois banheiros (um chuveiro e um toilette) e sala. As cozinhas são de uso coletivo por andar e alguns dos prédios possuem lavanderia e bicicletário. O Bloco A1 é a exceção: são cinco quartos (também individuais), possui fogão dentro do apartamento e mais banheiros. Auxílio livro O auxílio livro é um valor, disponibilizado mensalmente, de R$ 150,00 em crédito para a compra de livros nas livrarias da EDUSP, editora da USP, onde o aluno pode comprar e encomendar livros de diferentes áreas e editoras. Para concorrer ao auxílio, deve se inscrever no PAPFE. PUB: Programa Unificado de Bolsas O PUB é um programa onde o aluno se candidata a um projeto de pesquisa ou extensão de um docente ou grupo de professores para estagiar nesse projeto, ganhando uma bolsa auxílio que atualmente é fixa, para qualquer projeto, de R$ 400. As seleções do PUB costumam acontecer em agosto, e são notificadas por e-mail. A inscrição é feita através do JupiterWeb. Importante: para se inscrever em qualquer projeto do PUB, antes precisará ter feito o processo de declaração de renda pelo PAPFE, mesmo que não queira receber os auxílios socioeconômicos acima citados. Os estudantes que optarem por receber auxílio-moradia ou vale-alimentação também poderão se candidatar para os projetos PUB.

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Aprender com Cultura e Extensão A finalidade do Programa é fomentar as ações de cultura e extensão por meio da interação das atividades de pesquisa do corpo discente da graduação, em projetos, de forma a contribuir para a sua formação. Propõe‐se, assim, a apoiar projetos desta natureza, em temáticas voltadas para os desafios da realidade intra e extra-universidade. Os projetos deverão apontar as suas relações com as finalidades acadêmicas dos cursos aos quais os alunos se encontram vinculados e com as metas das Unidades para o desenvolvimento da cultura e extensão universitária, na sua articulação com o ensino e a pesquisa. Foi anexado ao Projeto Unificado de Bolsas. PEEG: Programa de Estímulo ao Ensino e Graduação (monitoria) Com o objetivo de incentivar alunos da graduação a aperfeiçoarem estudos em uma área de conhecimento de maior interesse, por meio do desenvolvimento de atividades supervisionadas de ensino, o Programa de Estímulo ao Ensino de Graduação (PEEG) é voltado a estudantes de todos os cursos da USP, que tenham bom rendimento escolar, e destacado desempenho na disciplina escolhida para desenvolver as atividades de monitoria. O PEEG atenderá a uma turma, ou a um conjunto de turmas de uma mesma disciplina, que receberá o monitor. Caberá à Comissão de Graduação receber e avaliar os projetos de cada disciplina para proceder à distribuição de bolsas. Para concorrer a uma vaga de monitor, o aluno deve se inscrever no projeto da disciplina cujo conteúdo ele domina por ter cursado a própria disciplina ou equivalente. A monitoria deve ser desenvolvida necessariamente sob supervisão de um dos docentes da disciplina. CALENDÁRIO PAPFE PARA INGRESSANTES 2019 ETAPAS Período de inscrição para veteranos Período de inscrição ingressantes Data máxima de divulgação do resultado Prazo máximo para recurso

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PERÍODOS 10/12/2018 a 27/01/2019 28/01/2019 a 25/03/2019 22/04/2019 29/04/2019


Alimentação: “bandejões” Entre as várias formas de alimentação na Universidade, a mais acessível é a dos restaurantes universitários (RU). Os “bandejões”, como são mais conhecidos, funcionam a partir da compra de créditos, no valor de R$2,00 por refeição (almoço-jantar) e R$0,50 pelo café da manhã. Pela qualidade da comida, servida numa bandeja (por isso o nome) não há lugar mais vantajoso! Para comprar créditos, há dois caminhos: pelo site do RU (https://uspdigital.usp.br/rucard/), com pagamente em boleto; e nos caixas únicos próximos ao SAS e do Restaurante Central. No último caso, você deve estar com sua carteirinha USP (provisória ou definitiva) ou aplicativo “E-card USP”, onde ficam registrados os créditos. É a carteirinha que você vai apresentar, já carregada, para entrar nos bandejões, ou exibir o QR Code presente no app “e-Card USP” (iOS e Android), que tem a mesma função. Antes de receber a carteirinha provisória, o CeUPES vai vender os tickets de entrada do bandejão. IMPORTANTE: Para quem for selecionado no PAFPE, poderá receber o AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO, que dá direito a créditos mensais do Restaurante Universitário gratuitamente, carregados na seção do Passe Escolar. A partir de fevereiro de 2019, o auxílio poderá ser recarregado pelo próprio aluno através do JupiterWeb. Consulte a seção sobre o PAFPE para mais informações. Acertando isso, você vai poder almoçar ou jantar em qualquer Restaurante Universitário, de Segunda a Sexta. Os cardápios semanais de cada restaurante são diferentes (sobremesa e sucos incluídos) e podem ser acessados no site do RUCard ou app Cardápio USP (iOS e Android). Todos os cardápios tem opção vegetariana, com PVT. O Restaurante Central também serve cafés da manhã, e almoço também no sábado e domingo. Verifique a tabela para endereços, como chegar e horários. RESTAURANTE CENTRAL Endereço:Praça do Relógio Solar, travessa 8, nº 300, Cidade Universitária, São Paulo – SP Como chegar: saindo da FFLCH, siga à direita da praça da relógio em direção ao CRUSP e o antigo prédio do MAC. À direita, estará o corredor coberto do CRUSP. Seguindo-o, o bandejão vai estar à direita. Também pode chegar saindo na segunda parada do 8012-10 e seguindo em frente. Horário de Funcionamento: Segunda a Sexta-Feira Sábado Domingo Café da Manhã : 7h às 8h30 Almoço: 11h15 às 14h15 Almoço: 12h às 14h15 Almoço: 11h15 às 14h15 Jantar: 17h30 às 19h45 RESTAURANTE DAS QUÍMICAS Endereço:Av. Lineu Prestes, 748 – Instituto de Químicas – Cidade Universitária – São Paulo Como chegar: Subindo por trás do prédio da História e Geografia pela Avenida Prof. Lineu Prestes, virando à direita, ou pela escada acessada no estacionamento acima “morrinho” da FFLCH (entre os prédios da História e da Sociais), subindo à direita. Horário de Funcionamento: Segunda a Sexta-Feira Sábado Domingo Almoço: 11h às 14h Fechado Fechado Jantar: 17h30 às 19h45 Outros bandejões: RESTAURANTE DA FÍSICA Endereço:Rua do Matão, Travessa R 187 – Instituto de Física – Cidade Universitária, São Paulo – SP Horário de Funcionamento: Segunda a Sexta-Feira Sábado Domingo Almoço: 11h15 às 14h15 Fechado Fechado Jantar: 17h30 às 19h45 RESTAURANTE PUSP-C Endereço:Av. Prof. Almeida Prado, 1280 – Cidade Universitária, São Paulo – SP Horário de Funcionamento: Segunda a Sexta-Feira Sábado Domingo Almoço: 11h15 às 14h15 Fechado Fechado

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Outras opções de alimentação no Campus e na FFLCH: USPão: Padaria da USP, com bons lanches a preços acessíveis. Fica do lado do bandejão central. Tia Bia: colada ao nosso prédio, no espaço à frente da Letras, está a barraquinha de lanches Tia Bia. Um excelente lugar para pedir um café ou chá no entre aulas, e saciar a fome nos momentos mais corridos. Lanches naturais, vegetarianos e veganos. Também com doces como pão de mel, alfajor e palha italiana, o cuidado maior deve ser só com os preços, que podem ser “salgados”. Lanchonete da Letras: Dentro do prédio da Letras, descendo as escadas entre os prédios e à esquerda. A maioria das opções da Tia Bia, mais alguns pratos de comida. Barraquinhas do Espaço Aquário: Bons lanches pelos vendedores no espaço abaixo do vão da História. Transporte público: passe escolar A primeira tarefa para transportar-se até a Cidade Universitária é pedir ou revalidar a Carteira de Identificação Estudantil (municipal-SP) e/ou o Bilhete de Ônibus Intermunicipal (BOM- Intermunicipal). Com eles, você poderá aproveitar a meia-tarifa ou Passe Livre a que os estudantes têm direito, nos ônibus municipais e intermunicipais, linhas de trem e metrô de São Paulo. No caso do BOM, o primeiro passo é dirigir-se à sessão do Passe Escolar, no prédio da SAS (Rua do Anfiteatro, 295 Cidade Universitária - Butantã São Paulo / SP), próximo ao “bandejão” central. Leve os documentos especificados nos sites do EMTU (http://www.emtu.sp.gov.br/passe/index.htm?regiao=256). As informações são enviadas eletronicamente, e os bilhetes são retirados também no Passe Escolar (neste endereço). No caso do Bilhete Único municipal da SPTrans, o primeiro passo é acessar o JúpiterWeb, na aba à esquerda, vá em “Acompanhamentos” e “Bilhete Único”, preencha seus dados e clique em enviar para a SPTrans. Em alguns dias você receberá o email de confirmação do envio dos dados, então você poderá acessar o canal do Estudante no site da SPTrans para pegar o boleto. Após o pagamento da taxa, você vai esperar chegar o seu cartão na SAS (endereço acima). Mesmo, quem já tem cartão, precisará pedir um novo. Infelizmente, a espera é de 2 semanas há um mês. CHEGANDO NA USP: Chegar na USP diariamente é um caminho de obstáculos. Murada por todos os lados, com apenas três portões (ver mapa no final do Manual) e sem estação de trem/metrô dentro do campus, os caminhos até as aulas e eventos podem não ser intuitivo. O ponto central dos transportes para dentro da USP é a estação Butantã. De lá saem os circulares, e para lá perto vão grande parte dos outros ônibus que tem parte do trajeto dentro do campus. Além dos vários ônibus municipais e intermunicipais que chegam à estação, ela é Terminal da Linha 4- Amarela do Metrô. A estação “Cidade Universitária” é a segunda mais próxima. Saindo dela e atravessando a ponte, você pode entrar no campus pela Av. Professor Mello Moraes (avenida à margem da Raia Olímpica), e esperar no ponto logo a frente para pegar um circular (8022-10) e ir em direção ao CRUSP/Bandejão (primeira parada, atravessando a rua), ou continuar nele para chegar à FFLCH. Para chegar e sair da FFLCH, há quatro pontos de ônibus principais: 1. Brasiliana: em frente à biblioteca e ao IEB. É a terceira parada do circular 1 (8012-10) depois de passar o portão de entrada da USP. Linhas que passam pelo ponto: • 8012-10: Metrô Butantã - Cidade Universitária • 7411-10: Cidade Universitária - Praça da Sé • 7181-10: Cidade Universitária - Terminal Princesa Isabel • 809U-10: Cidade Universitária - Metrô Barra Funda. • 177H-10: Metrô Santana - Cidade Universitária • 280B|1: SP (CID. UNI.) SBC (TERMINAL METROPOLITANO SBC) S. Bernardo do Campo

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2. Letras: apesar do nome, fica de frente para a entrada do Prédio do Meio (nome do nosso prédio que abriga os cursos de Ciências Sociais e Filosofia) pelo primeiro andar. Décima primeira parada do circular 2 (8022-10) a partir do Butantã, ou sétima a partir do ponto de entrada pela estação “Cidade Universitária”. Linhas que passam pelo ponto: • 8022-10: Metrô Butantã- Cidade Universitária • 7411-10: Cidade Universitária - Praça da Sé • 7181-10: Cidade Universitária - Terminal Princesa Isabel • 280B|1: SP (CID.UNI.) SBC (TERMINAL METROPOLITANO SBC) - S. Bernardo do Campo


3. História e Geografia: do lado oposto do vão da História, em relação ao prédio do meio, subindo um pouco a Av. Professor Lineu Prestes. Linhas que passam pelo ponto: • 8022-10: Metrô Butantã- Cidade Universitária • 701U-10: Metrô Santana - Cid. Universitária. Cid. Universitária. • 702U-10: Cid. Universitária - Term. Pq. D. Pedro II. Cid. Universitária. • 7725-10: Rio Pequeno - Term. Lapa. Rio Pequeno. 4. Butantã: principal saída dos estudantes em direção à estação. fica do lado oposto ao ponto “História e Geografia”. Linhas que passam pelo ponto: • 8022-10: Metrô Butantã - Cidade Universitária • 701U-10: Metrô Santana - Cid. Universitária. Metrô Santana • 702U-10: Cid. Universitária - Term. Pq. D. Pedro II. Term. Pq. D. Pedro II • 7725-10: Rio Pequeno - Term. Lapa. Term. Lapa

ÔNIBUS CIRCULARES Os principais meios de transporte, tanto para acesso ao campus quanto dentro da Cidade Universitária, são os circulares: duas linhas (8012-10 e 8022-10) que saem da Estação Butantã e passam pela maior parte dos institutos. Elas são gratuitas para estudantes com o Bilhete USP (BUSP). Os ingressantes recebem um B.USP provisório no momento da matrícula, até a confecção do permanente, entregue na seção de alunos. Para chegar à FFLCH com os circulares, pegue o 8012-10 (Circular 1) e desça no ponto “Brasiliana” (3ª parada dentro da Universidade). Depois atravesse para o lado oposto da rua e suba a escadaria. Acima, o prédio da História e Geografia estará à esquerda, e o nosso (Ciências Sociais e Filosofia/ Prédio do Meio), à direita. Para voltar ao Butantã de circular, a melhor opção é pegar o 8022-10 (Circular 2) no ponto “Butantan”, que fica na Av. Professor Lineu Prestes (lado do prédio da História oposto à Sociais). Para chegar ao Instituto de Matemática e Estatística (IME) com os circulares, pegue o 8012-10 (Circular 1) e desça no ponto da FEA (5ª parada dentro da USP). Atravesse para o lado oposto da rua e você estará em frente ao prédio da FAU. Você pode escolher entre subir a escadaria da FAU e seguir à direita pelo estacionamento em direção ao IME, ou seguir à direita na calçada e subir a escadaria do próprio IME. As aulas de estatística ocorrem no Bloco B (segundo prédio do IME). Para voltar ao Butantã, você pode pegar o 8022-10 (Circular 2) no ponto “FAU II”, na Av. Prof. Luciano Gualberto. Um alerta: dada a frota limitada quando comparada ao fluxo de alunos, os ônibus todos da Cidade Universitária, em especial os circulares, estão frequentemente superlotados. Enquanto a frota não for aumentada, conte o tempo de espera da passagem de mais de um ônibus para conseguir entrar, em especial na saída das aulas. SAÚDE O Hospital Universitário (HU) é o principal local a recorrer caso precise de cuidados médicos. Com atendimento de emergência 24h e consultas com especialistas agendáveis, o HU segue como referência no atendimento para a comunidade USP e externa. Isso, é importante ressaltar, graças a luta de profissionais, residentes, da comunidade uspiana e do Butantã, contra as tentativas da reitoria Zago-Vahan e do governo Alckmin de desvinculação do Hospital e contingenciamento de recursos do Hospital. Para ser atendido, você precisa da carteirinha do HU. Leve sua carteirinha do SUS, de estudante USP e o seu RG da primeira vez que for para fazê-la. As consultas ocorrem todos os dias, das 07h às 16h, e todos os serviços são gratuitos. O endereço é Av. Professor Lineu Prestes, nº 2565, telefone 3091-9449. A portaria mais próxima é a P3 (Corifeu). A USP também conta com uma Clínica Odontológica, atendendo estudantes, profissionais e seus dependentes. Fica no Bloco G do CRUSP, próximo ao Restaurante Central. Atendimento de segunda à sexta, das 08h às 21h. Agendamentos pelo telefone 3091-3393. Infelizmente, a reitoria da USP quer desvincular o Hospital Universitário. Nos últimos anos foram diversos ataques, sofrendo principalmente com a falta de funcionários. Portanto, juntamente com os cursos de saúde, é necessário fazer a defesa do HU, seu caráter pedagógico e de atendimento da comunidade do entorno da universidade.

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SAÚDE MENTAL A pressão dos cursos muitas vezes afeta o psicológico dos estudantes. Muitos evadem devido aos sofrimentos causados pela Faculdade e a falta de assistência dentro da universidade. Sabemos também que a saúde mental se relaciona com as opressões: machismo, racismo, lgbtfobia. Por isso, é preciso conscientizar e debater a respeito desse tema e exigir responsabilidade da reitoria e diretorias sobre esse cuidado. Para quem procura atendimento, o Instituto de Psicologia oferece consultas, no geral com o primeiro atendimento acontecendo pela manhã, toda quarta-feira, seguindo acompanhamentos marcados em seguida. LAZER Para muitos os anos de universidade são os melhores de suas vidas, muitos amigos, cerveja, festas, esportes. Mas, você que está entrando não sabe muito bem sobre essas atividades extracurriculares aqui na USP, muito menos na FFLCH. Vamos te ajudar! Para começar temos um espaço estudantil no próprio prédio das sociais e filosofia, o famoso Espaço Verde, ideal para jogar aquela sinuquinha, aquele ping pong ou então apenas jogar conversa fora, agora temos até mesinhas (verde) de bar, para rolar uma cervejada marota depois da aula, saraus, atividades culturais e, em algumas sextas-feiras, as melhores festas da USP, modéstia a parte. Dentro desse espaço se encontra a salinha do CeUPES, a qual você está convidado a adentrar e ficar, o lugar que o estudante do curso tem para esquentar sua comida, gelar sua cerveja, estudar, descansar em um dos sofás ou então apenas confraternizar, se sentir em casa. Esses espaços estudantis devem ser apropriados pelas mulheres, negros e LGBTs, é com essa preocupação que queremos torná-los os mais acolhedores possíveis, com iniciativas pensadas nesse sentido! Saindo do nosso prédio pela porta de cima você dá de cara com o morrinho, bom demais pra descansar, fazer a rodinha e papear. Mais adiante se encontra o Vão (livre da FFLCH), onde rolam atividades culturais e festas, na maior parte das vezes organizadas pela Atlética (uma das melhores partes da graduação mesmo), que tem sua salinha localizada dentro do “Aquário”, espaço à esquerda dentro do vão, onde também fica a salinha da bateria. Ah, a Atlética, oferece uma gama enorme de esportes, aberto a todos com carinho. Além dos treinos comuns, no início do ano rolam alguns treinos (para os ingressantes) em horários diferentes do normal, de preparativo para o BixUSP, uma competição que fica marcada na vida de um universitário uspiano e te introduz ao ambiente atleticano. E já comece a se planejar para ir ao BIFFE, jogos universitários interno da USP, o qual a FFLCH participa, acontece em novembro no interior do estado. Horários de treinos das modalidades da FFLCH: Basquete Feminino: Basquete Masculino: Segunda e sexta: 17h30 - 19h30 Cheer: Terça 19h30-21h00 Segunda e Sexta - 14:00-17:00 Quinta 19h30-21h00 Vôlei Feminino: Terça - 18h-20h Futsal Feminino: Atletismo: Quinta - 19h30 - 21h30 Seg 19h30-21h30 segunda 12h/ quarta 18h: Qua 17h30-19h30 corrida e saltos Handebol Feminino: terça 18h/ quinta 12h: Segunda - 18h-19h30 Futsal Masculino: arremessos e lançamentos Quarta - 18h-19h30 Seg 17h30-19h30 segunda a sexta 18h: Qua 19h30-21h30 fundo (longas distâncias) Futebol de Campo Masculino: quinta das 17 as 19 Handebol Masculino: Segunda 20h - 21:30 Rugby Feminino e Masculino: Futebol de Campo Feminino: Quinta 18h - 19:30 Terça 17h30-19h30 Sexta - 18h-20h Quinta 17h30-19h30 A maioria dos esportes são praticados no CEPE, praticamente um clube dentro da USP, com campos, quadras, piscinas, academia e pista de atletismo para os estudantes. Para frequentar as piscinas deve-se possuir um exame médico, o qual pode ser feito no próprio CEPE, no valor de R$25,00, basta marcar, vale a pena, para mais informações: laausp@gmail.com .

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A USP é um lugar incrível, tentem aproveitar ao máximo os anos que passarão por aqui, não se feche apenas a FFLCH. Toda quinta-feira a noite rola a tradicional QiB (Quinta i Breja) na prainha da ECA, excelente espaço (agora cercado por grades), ameaçado de extinção pela reitoria, em mais um de seus ataques aos espaços estudantis, os quais devemos resistir. Também na ECA, rolam várias atividades culturais organizadas pelos próprios estudantes, se forem até lá ficarão sabendo. Acontecem festas muito boas também na Biologia, na FAU e em alguns outros institutos, tem de acompanhar os eventos para ficar por dentro. E se você gostar, na USP tem até um cinema gratuito, o CinUSP, localizado próximo ao CRUSP e ao restaurante central, a programação é variada e pode ser encontrada no site: http://www.usp.br/cinusp/ . É isso, ocupe os espaços estudantis ao máximo, a universidade é nossa! Ocupar e Resistir!

Bibliotecas

As bibliotecas são lugares amados por alguns estudantes, nelas você pode emprestar os livros das matérias que estará cursando, assim como outros livros de seus interesse, teses, revistas, mapas, filmes, jornais, é um lugar de aprendizado e descoberta quando se anda entre as estantes a procura de uma obra. Além disso, os alunos usam a biblioteca como local de estudo e seus espaços podem ser competitivos numa faculdade tão enorme quanto a FFLCH! Cada Faculdade ou Instituto da USP conta com sua própria biblioteca, mas o sistema de empréstimo dos materiais é integrado, e portanto você pode emprestar livros em outras bibliotecas, como a do Instituto de Matemática (IME), Faculdade de Educação (FE) etc. Algumas das bibliotecas (são mais de 60 contando todos os campi) mais utilizadas pelos estudantes de Ciências Sociais, seja para estudo ou empréstimo de livro, incluem aquelas bibliotecas com maior material de ciências humanas localizadas nas faculdades mais próximas, e é claro, a própria biblioteca da FFLCH, que homenageia o antigo professor de sociologia do curso, Florestan Fernandes. São alguma sugestões de bibliotecas: FFLCH - 2ª a 6ª (8h30 - 22h) - sáb. (9h - 13h) Av. Prof. Lineu Prestes, Trav. 12, 350 (ao lado do prédio Professor Antonio Candido, que abriga o curso de Letras) FEA - 2ª a 6ª (7h30 - 21h30) / Av. Prof. Luciano Gualberto, 908 - Prédio FEA-4 (próxima das agências bancárias) ECA - 2ª a 6ª (8h - 22h) / Av. Prof. Lucio M. Rodrigues, 443 (próxima das agências bancárias) FAU - 2ª a 6ª (9h - 21h) / Rua do Lago, 876 (próxima ao IME, segundo piso do prédio) Como encontrar um livro? Não é possível encarar tantos livros dentro das bibliotecas sem sentir um pouco de tontura, como é possível encontrar um livros no meio de muitos? Porque estão muito bem organizados, é possível encontrar com rapidez o seu livros, basta acessar a base Dedalus (http://dedalus.usp.br/), procurando geralmente por título ou autoria. Os resultados dão os números de localização dos livros. Não é um sistema amigável no primeiro contato e pode levar até certo tempo para que se acostume, não deixe de procurar ajuda. O site da biblioteca da FFLCH oferece uma explicação mais detalhada de como encontrar o material: (http://www.biblioteca.fflch.usp.br/localizesenabiblioteca).

O QUE É REPRESENTAÇÃO DISCENTE? Os representantes discentes, chamados de “RDs”, são os representantes eleitos dos estudantes nos órgãos de deliberação da universidade. São importantes ao cumprir um papel de porta-voz das demandas estudantis, sendo capazes de criar uma ponte entre as instituições da universidade e o conjunto dos estudantes. Se você tiver algum problema com um docente, por exemplo, você pode recorrer aos RDs dos departamentos para te ajudar. Caso queira denunciar algum caso de opressão (machismo, racismo, LGBTfobia) que sofreu ou tenha presenciado, a RD de Direitos Humanos pode te ajudar a encaminhar para uma comissão institucional que tomará as medidas cabíveis.

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Seguem os representantes discentes do curso de Ciências Sociais: Congregação da FFLCH: Davi Barbosa - davi.bonfim@usp.br

Qualidade de vida: Julia Quintas - julia.quintas@usp.br

Departamento de Antropologia: Guilherme Amorim - luis_amorim99@usp.br

Pesquisa: Pedro Pereira – pedro.gabriel.pereira@usp.br

Departamento de Sociologia: Victor Pugliese – victorpugli@gmail.com

Conselho Técnico-administrativo: Felipe Goes – felipe.augusto.goes@usp.br

Departamento de Ciência Política: Amanda Pradella - amandapradella@usp.br

Biblioteca: Karyna Alves - karyna.ferreira@usp.br

Direitos Humanos: Laura Diniz - dinizlaura98@usp.br

Cooperação internacional: Ian Douglas - ian357@gmail.com

Cultura e extensão: Julia Segadas - julia.segadas1@gmail.com

Graduação: Nicole Herscovici - nicoleherscovici@gmail.com

coletivos do curso Coletivo Feminista Lélia González Em 2012, foi formado o coletivo feminista Lélia Gonzalez, que reúne as estudantes de Ciências Sociais. Temos orgulho de dizer que fomos um dos primeiros da USP! O coletivo existe para nossa formação e atuação política. Buscamos tanto compreender o machismo e suas manifestações como também atuar em conjunto para o combater no ambiente universitário e na sociedade. Infelizmente a universidade, muito menos a FFLCH, não está imune do machismo: foram fechadas creches para as mães estudantes e trabalhadoras, há casos de assédio sexual e estupros dentro dos campi, há várias expressões do machismo no movimento estudantil, divisão sexual dos cursos... Por isso, achamos fundamental a auto-organização das mulheres em um coletivo, sem, contudo, deixar de disputar os homens para combater o machismo com a gente. Todas as mulheres são bem-vindas em nossas reuniões! Curta nossa página no facebook para acompanhar! https://www.facebook.com/leliagonzalezcoletivofeminista/

Lampião da Esquina

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O Lampião da Esquina é um coletivo que surgiu em 2014 no curso de Ciências Sociais da Universidade de São Paulo a fim de debater e atuar dentro do movimento LGBT e das questões mais amplas relacionadas à temática de gênero e sexualidade, bem como debater, conhecer e construir os espaços políticos do movimento, levando em consideração as multiplicidades inerentes ao mesmo. Uma maneira de organizar o debate LGBT+ dentro e fora do curso é por meio de reuniões auto-organizadas do coletivo. As reuniões auto-organizadas contam apenas com a presença de estudantes que não se identificam com a heterocisnormatividade presente em nossa sociedade. Além dessas reuniões o coletivo Lampião da Esquina também se propões a realizar atividades mistas e mesas de debates no decorrer do ano acadêmico, que, diferente das autoorganizadas, contam com a presença de qualquer estudante que tenha interesse, ou seja, tais atividades têm como função política trazer o debate e incitar a revisão de privilégios para quem se reconhece na heterocisnormatividade em nossa sociedade, mas que também será convidado a debater questões sobre o movimento.


O nome “Lampião da Esquina” é em homenagem ao primeiro jornal direcionado ao público LGBT* no Brasil a tratar das temáticas de gênero e sexualidade com enfoque político. Esse jornal circulou de 1978 a 1981, durante a ditadura civil-militar, e tinha como proposta inicial incluir no seu debate pautas relacionadas a outros grupos oprimidos, como as mulheres e pessoas negras, de modo a transversalizar as pautas defendidas pelo jornal com outras questões presentes na sociedade. O Lampião da Esquina é um espaço de mobilização muito importante para nós, estudantes do curso de Ciências Sociais que não nos identificamos com e/ou buscamos questionar as performances e narrativas hegemônicas de gênero e de sexualidade. No mais, compreendemos e sentimos todas as dificuldades de lidar com a sexualidade e o gênero numa sociedade que nos oprime em suas mais variadas esferas. Por isso, queremos dar boas-vindas a todxs ingressantes e, em especial, aquelxs que não se reconhecem enquanto cis/héteros. Convidamos estxs para que se juntem a esse coletivo e se apropriem dele, esperamos que encontrem um espaço de conforto e debates saudáveis, para que possamos nos empoderar coletivamente para lidar com essas questões internamente e externamente, nos mais diversos âmbitos de nossas vidas nos quais somes questionados e nos questionamos constantemente.

Quilombo Luísa Mahín Quem somos? Somos estudantes negras e negros do prédio do Meio (Ciências Sociais/Filosofia) da FFLCH-USP, que decidiram se organizar dentro do nosso espaço para discutir e se colocar na luta organizada contra o racismo, como forma de fortalecimento, tanto por meio do combate direto e conseqüente, quanto por meio da introdução da cultura negra numa faculdade tão monopolizada pela cultura europeia. Somos um coletivo auto-organizado que tem como o critério de participação a auto-declaraçãontendemos que a falácia da democracia racial opera de várias maneiras, muitas vezes como uma forma de negar a nossa identidade. Por isso, se você é um estudante e se reconhece enquanto negra(o), sinta-se convidado a participar do nosso coletivo! Como surgiu o coletivo? Apesar dos poucos negros presentes no curso de ciências sociais, alguns deles já questionavam a falta de debate sobre a questão racial no curso e na faculdade. Omissão que é percebida não apenas no debate político, mas também na produção acadêmica do curso. A partir de uma mobilização, principalmente por parte de vários ingressantes do ano de 2015, juntamente com um acúmulo de discussões feitas por veteranos no ano anterior, o coletivo foi criado, fazendo coro ao momento político na USP, numa onde crescente do movimento negro na universidade. Por que Quilombo Luísa Mahín? Escolhemos por nosso nome “Quilombo”, pois reivindicamos o que foram e o que representaram e representam hoje os quilombos para o movimento negro. Os Quilombos eram comunidades de negros, escravos fugidos, que resistiam à escravidão. Nessas comunidades, tudo se produzia conjuntamente e se dividia igualmente. Já Luísa Mahín, era uma mulher negra e ex-escrava africana. Nasceu no início do século XIX. Sua origem é incerta, uns dizem ter nascido na Costa da Mina, África, ou na Bahia, pois não constam documentos como certidão de batismo, já que Luísa Mahín negou-se a se converter ao catolicismo, sendo fiel ao culto aos orixás, transportado da África, sem o sincretismo religioso muito presente. Luiza Mahín foi uma mulher inteligente e rebelde. Sua casa tornou-se quartel general das principais revoltas negras que ocorreram em Salvador em meados do século XIX. Participou e foi líder da Grande Insurreição, a Revolta dos Malês, última grande revolta de escravos ocorrida na Capital baiana em 1835. Luiza conseguiu escapar da violenta repressão desencadeada pelo Governo da Província e partiu para o Rio de Janeiro, onde também parece ter participado de outras rebeliões negras, sendo por isso presa e, possivelmente, deportada para a África. É mãe de Luiz Gama, poeta e ativo na luta abolicionista, que escreveu sobre sua mãe em alguns versos: “Sou filho natural de uma negra africana, livre da nação nagô, de nome Luiza Mahín, pagã, que sempre recusou o batismo e a doutrina cristã. Minha mãe era baixa, magra, bonita, a cor de um preto retinto, sem lustro, os dentes eram alvíssimos, como a neve. Altiva, generosa, sofrida e vingativa. Era quitandeira e laboriosa”. O nome do coletivo sendo “Quilombo Luísa Mahín” consegue exprimir toda a nossa concepção de resistência, raça e classe, inclusive transversalizando com o feminismo.

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Sociologia em Movimento O Sociologia em Movimento é um projeto de extensão universitária criado por estudantes do curso de Ciências Sociais (USP) em 2013 cuja a principal atividade é a realização de oficinas com temáticas das Ciências Sociais em escolas públicas.Orientado pela Prof. Dr. Márcia Gobbi da FEUSP, o projeto visa contribuir com a formação de futuros professores e professoras e também colaborar com os processos de reflexão de alunos de ensino médio, de modo concomitante. Hoje estamos num cenário em que é necessário lutar pela extensão como uma prática ativa da universidade, a fim de derrubar o muro que divide a sociedade da bolha universitária. Dessa forma lutamos numa esfera maior pela escola pública de qualidade, apoiando e participando dos debates acerca do assunto e mobilizando-se pelo ideal de que a educação não deve ser nem formadora, nem conformadora, mas sim transformadora. Nos links abaixo você pode conferir mais sobre o nosso projeto: https://www.facebook.com/sociologiaemmovimento https://www.semusp.wixsite.com/home

PROGRAMAÇÃO PARA HUMANIDADES O grupo Programação para Humanidades (P4H) é formando por alunos de ciências humanas da USP. Nosso objetivo é fomentar o uso de linguagens de programação para análise de dados a fim de obter excelência acadêmica e oportunidades no mercado de trabalho. Para saber mais acesse: http://bit.ly/pagina_p4h

ENTIDADES GERAIS DA USP Nós, estudantes, temos nossas entidades que são construídas por nós e que nos representam de maneira independente da Reitoria. Essas entidades são parte fundamental da história do movimento estudantil, cumprindo um papel fundamental na política nacional, a exemplo da luta em defesa da democracia na época da Ditadura. Por meio delas, conseguimos organizar nossas demandas e reivindicações. O mesmo ocorre com os funcionários e professores. Conheça as entidades que nos representam e ajude a construí-las!

Diretório Central dos Estudantes (DCE) Livre da USP Alexandre Vannucchi Leme O Diretório Central dos Estudantes (DCE) é a entidade que representa o conjunto dos estudantes da USP, dos campi da capital e do interior. A sua função é organizar os estudantes politicamente através do movimento estudantil para decidirmos e lutarmos pelo futuro que queremos para nossa universidade. Após o silêncio imposto pelo AI-5 em 1968, a entidade passou anos como uma organização clandestina. Em maio de 1976, os estudantes refundaram o DCE, dando-lhe o nome de “Alexandre Vannucchi Leme”, uma homenagem ao estudante de Geologia assassinado pela ditadura militar. Ganhou também o termo “Livre” simbolizando a autonomia do movimento estudantil e a não vinculação às estruturas do Estado e da reitoria. A história do DCE Livre da USP é marcada pela defesa da liberdade de organização e atuação política dentro e fora da universidade, enfrentando a ditadura, as reitorias e governos em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade. A sede do DCE está localizada ao lado do bandejão central! Na quarta-feira, dia 20/02, acontecerá a Calourada Unificada organizada pelo DCE. Confira a programação! Curta a página no Facebook: https://www.facebook.com/DCEdaUSP/

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Núcleo de Consciência Negra (NCN) da USP O Núcleo de Consciência Negra, fundado em maio de 1987 por trabalhadores, estudantes e docentes negras e negros da USP, tem como missão, atuar na defesa dos direitos humanos em todas as suas dimensões, combater e denunciar o racismo, a xenofobia e todas as formas de violência, elaborar e cobrar a aplicação de políticas públicas de inclusão e permanência de negras e negros nas universidades públicas. Além disso, atua junto aos Movimentos Negros e Sociais no combate ao genocídio da juventude negra. O NCN na USP é uma entidade que busca auxiliar com práticas cotidianas (cursinho popular, semanas de difusão cultural como cine-debates, etc.) no intuito de pintar a universidade de povo. Historicamente constrói a pauta de cotas no Brasil e em 2017, ao lado do movimento estudantil indígena e dos movimentos sociais da USP foi parte atuante para a conquista de cotas étnico-raciais e sociais em nossa universidade.. Conheça suas história e atividades! O endereço do NCN é Av. Professor Mello de Moraes, 140, travessa B, no antigo prédio do IEB, próximo ao bloco G do CRUSP. A mensagem do NCN para as negras e negros que superaram o filtro social racial do vestibular é que não desistam jamais da universidade, pois vocês tem direito de ocupar este espaço. Vocês terão pela frente uma instituição com currículo eurocêntrico, elitizado e muitas vezes desconectado com as pautas sociais; a maioria de seus colegas vieram de escolas privadas de alto custo e os diálogos sobre as férias, finais de semana e feriados serão sobre lugares que vocês só conhecem nos mapas. Não por acaso, alguns docentes cobrarão de vocês o domínio de um idioma estrangeiro, mas este mesmo docente provavelmente fez alguma formação no exterior com bolsa de ações afirmativas que os países centrais oferecem aos países pobres, ou seja, por cotas. Lembrem-se de que a universidade é um lugar de formação intelectual e científica. É através da formação superior que teremos mais ferramentas para elaborar e aplicar políticas públicas que beneficiem a maioria da população. Negras e negros, vocês não estão sozinhos! Muitos grupos e coletivos negros atuam nos cursos. O NCN está de portas abertas para os receber e para fortalecer a luta, mas principalmente para trocar experiências e afetos. Curta a página no Facebook: https://www.facebook.com/nucleodeconsciencianegra/

Associação dos Docentes da USP (ADUSP) A ADUSP é a entidade representativa da categoria de professores da USP. Foi formada em 1976 e, em 1990, passa a ter atuação sindical como uma seção da Associação Nacional de Docentes do Ensino Superior (ANDES), sindicato nacional da categoria de docentes universitários. Desde a sua fundação, a ADUSP tem atuado de forma autônoma, democrática e crítica, fortalecendo a organização de base e interferindo organizadamente tanto em questões específicas relacionadas ao cotidiano da vida universitária, quanto em questões mais gerais que afetam a sociedade como um todo. Na universidade, a ADUSP tem lutado por condições dignas de vida e trabalho. A ADUSP publica a Revista ADUSP, além de boletins, dossiês e cadernos. Confira no site: www.adusp.org.br

Sindicato dos Trabalhadores da USP (SINTUSP) Em 1988, com a nova Constituição, formaliza-se a existência do SINTUSP. Sua representação como entidade de classe é, desde sua fundação, imprescindível na construção e no debate político na USP. Nos últimos anos, o SINTUSP se mobilizou em defesa das pautas salariais, reivindicando direitos trabalhistas e propondo um novo plano de carreira à Reitoria. Indo além, contribuiu com o debate e as lutas pela democratização e mudança na estrutura de poder da USP. Tudo isso, aliado às constantes mobilizações como importantes instrumentos de reivindicação dos direitos da classe e por uma universidade pública democrática. Acesse o site: www.sintusp.org.br

Fórum das Seis: É o fórum que reúne as entidades de estudantes, funcionários e professores das três

universidades estaduais paulistas (USP, UNESP e UNICAMP).

Rede Não Cala: Coletivo de professoras da USP que lutam contra o machismo na Universidade e também dão suporte para as estudantes.

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glossário movimento estudantil (me) No movimento estudantil, nós estudantes podemos nos encontrar, trocar experiências e propor iniciativas para transformar a universidade. Aqui explicamos alguns dos espaços do movimento que são construídos por todos nós e que são nossas ferramentas de organização.

APG - USP: Associação dos Pós-Graduandos da USP UNE: União Nacional dos Estudantes. Entidade de representação dos estudantes universitários de todo o país.

Fundada em 1937 teve papel importante durante a redemocratização, na campanha por “Diretas Já” e pelo “Petróleo é Nosso”. O Ceupes, assim como diversos outros CAs e DCEs do país são vinculados a UNE. Atualmente, estudantes se reúnem a cada dois anos num Congresso da UNE (CONUNE) para debater as diretrizes e rumos no próximo período da entidades que nos representa. Em 2019 haverá CONUNE, no mês de junho. O Ceupes estará disponível para tirar dúvidas e auxiliar os estudantes que quiserem participar do processo.

UEE: União Estadual dos Estudantes. Entidade que representa os estudantes universitários do estado de São

Paulo.

CA: Centro Acadêmico. Entidade que representa os estudantes de um determinado curso, como faz o CeUPES na Ciências Sociais. Atlética: Entidade estudantil responsável por organizar atividades, times, festas e eventos esportivos em

cada unidade. A nossa é a Associação Atlética Acadêmica Oswald de Andrade (AAAOA) que tem sua sede dentro do espaço Aquário (no vão do prédio da História e Geografia).

Bateria: Há várias baterias na USP, que são formadas pelos próprios estudantes, seja de curso, seja de

unidade. Temos uma bateria só da FFLCH chamada Manda-Chuva! A sede dela fica dentro do espaço Aquário (no vão do prédio da História e Geografia).

CCA: Conselho de Centros Acadêmicos. Fórum que reúne os Centros Acadêmicos de toda a USP, juntamente

com a gestão do DCE, para formular propostas e iniciativas. Pode chamar assembleias, congressos de estudantes da USP e eleições para a próxima gestão do DCE. Também se encarrega de formular o regimento da eleição do DCE.

Congresso dos Estudantes da USP: É o espaço de deliberação máximo dos estudantes da

USP. Em cada unidade, são eleitos delegados para representar determinado curso neste espaço, que tira resoluções políticas, eixos e planos de luta para o ME. Se tiver qualquer dúvida, não fique receoso em perguntar para alguém da gestão do CeUPES.

CONUNE: É o principal fórum deliberativo do movimento estudantil brasileiro. Realizado a cada dois anos, é o momento em que estudantes de todas as regiões do país, eleitos delegados em suas universidades, elegem a nova diretoria e presidência da UNE. Qualquer estudante pode participar.

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Termos usados no Movimento Estudantil

O ME tem vários termos que são usados historicamente, baseados na experiência de muita luta ao longo dos anos. Quando começamos a participar do movimento estudantil é comum ficarmos perdidos com tantas informações novas de uma vez, mas preparamos esse glossário para facilitar a experiência dos ingressantes no movimento.

Abstenção: é o voto em branco nos fóruns do ME. Abster-se é votar nem contra nem a favor de certa

proposta. É possível reivindicar uma declaração de abstenção, quando uma pessoa declara os motivos de não concordar nem discordar completamente com determinada proposta.

Assembleia: Espaço de debate e deliberação do movimento estudantil. Podem ser de curso, de campus ou

gerais. Nas assembleias são tiradas diretrizes e iniciativas do movimento para o próximo momento. Nela, os estudantes têm direito a voz e voto.

Conjuntura: é uma análise/leitura da dinâmica e correlação de forças entre as forças políticas da sociedade

em um determinado período de tempo.

Contraste: método de apuração visual para definir qual proposta ganhou mais votos. Se “deu contraste” não é preciso contar os votos de cada proposta, pois foi possível verificar que uma proposta teve maioria apenas olhando a quantidade braços levantados para determinada proposta. Delegados: estudantes eleitos para representar aquele curso em congressos, como o de estudantes da USP ou o Congresso da UNE (CONUNE). Encaminhamentos: são as iniciativas que foram votadas após uma assembleia ou reunião, ou seja, é o

que deve ser feito.

Informes: é uma rápida intervenção em um fórum de caráter informativo, como quando são passadas datas

de eventos, atos, etc.

Mesa: pessoa ou pequeno grupo de pessoas, geralmente da gestão do CA ou do DCE, que conduz algum fórum do ME, por exemplo, uma assembleia. A mesa sempre fica voltada para a frente do plenário ao lado do microfone. Ela quem fica responsável por elaborar a ata daquele fórum. Palavra de ordem: é uma frase que busca expressar uma reivindicação política, por exemplo, “Passe

Livre já!”, “Fora Temer”, “Ele não”.

Pauta: assuntos que vão ser discutidos em determinado fórum. Plenário: conjunto de estudantes reunidos para um fórum do ME. Cada estudante presente vota por si e o

peso de cada voto é igual para todos.

Questão de ordem: é um pedido que se faz à mesa para sugerir uma forma de condução do fórum seja

para fazer uma proposta de mudança na ordem dos encaminhamentos, seja para sugerir uma inversão de pauta, seja para alterar a forma de encaminhar alguma coisa. A mesa e o plenário devem concordar com a proposta para ela ser tomada, senão a mesa continua conduzindo como achar mais conveniente.

Quórum: número mínimo de estudantes a ser atingido para que as decisões de um fórum sejam consideradas

representativas em nome do curso ou dos estudantes da USP.

Votação sumária: votações que se realizam sem que as propostas sejam defendidas antes.

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Órgãos e estrutura de poder da USP A USP hoje funciona com órgãos de poder, onde são votadas e decididas as medidas que guiam a universidade nos diferentes momentos. Infelizmente, o estatuto que prevê esses organismos foi escrito na época da ditadura militar e nunca foi reformulado. Por consequência, nós estudantes encontramos grandes dificuldades em ter voz e sermos ouvidos nesses espaços. Ainda assim, é importante conhecer quais são eles e como funcionam. Veja algumas. CO: Conselho Universitário. A escolha da letra “O” se torna óbvia quando considerada a outra alternativa. Órgão máximo de decisão da USP, comandado pelo Reitor. Reúne, em sua enorme maioria, professores titulares que dão aula há muito tempo, diretores das unidades e de campus. A representação de estudantes é muito pequena com apenas 2% do total de membros. CoG: Comissão de Graduação. São discutidas nesta comissão assuntos referentes à graduação como regulamentações da FUVEST, políticas de mudança no acesso à USP, etc. Congregação: Órgão máximo de deliberação de cada unidade. Funciona basicamente como um CO a nível da faculdade ou instituto. A Congregação da FFLCH é quem toma decisões que atingem nosso curso e reúne a diretoria da FFLCH, chefes de departamentos e outros professores, além de estudantes e funcionários. CRUESP: Conselho que reúne dos três reitores da USP, UNESP e UNICAMP. São discutidas importantes pautas que afetam as três universidades, mas, no geral, são tomadas decisões que estão alinhadas com o governador do Estado e não com as nossas reivindicações.

TERMOS USADOS NA VIDA UNIVERSITÁRIA

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CNPq: O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) é uma agência do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) destinada ao fomento da pesquisa científica e tecnológica e à formação de recursos humanos para a pesquisa no país. CAPES: A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), fundação do Ministério da Educação (MEC), desempenha papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todo o país. A CAPES faz a avaliação da pós-graduação stricto sensu, fomenta a investigação acadêmica por meio de bolsas de estudo, promove e divulga a produção científica nacional e incentiva a cooperação científica internacional. FAPESP: A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo é uma das principais agências de fomento à pesquisa científica e tecnológica do país. A FAPESP apoia a pesquisa e financia a investigação, o intercâmbio e a divulgação da ciência e da tecnologia produzida em São Paulo. JúpiterWeb: O Júpiter, como é mais conhecido, é um sistema integrado online que funciona como ponte entre nós estudantes, a universidade e seus programas. É no Júpiter onde fazemos nossas matrículas em matérias todo início de semestre, onde nos inscrevemos no PAPFE, PUB, e outros programas, onde podemos acessar nosso resumo escolar completo com notas e nossa média ponderada, além de emitir documentos. É importante se familiarizar com o sistema desde já pois ele será muito utilizado durante toda a graduação. Seção de Alunos: Espaço físico de atendimento no prédio da Sociais e Filosofia onde conseguimos tirar dúvidas e resolver problemas relacionados a graduação. A Seção de Alunos fica no primeiro andar em um corredor estreito que liga as mesas de estudo em frente a pró aluno aos corredores de salas de aulas. Pró-aluno: Sala com diversos computadores e uma impressora onde nós estudantes podemos acessar a internet e imprimir textos. Existem três espaços como esse em toda FFLCH e ambos podem ser utilizados por estudantes de qualquer curso. 1) Pró-aluno da Ciências Sociais e Filosofia; 2) Pró-aluno da História e Geografia; 3) Pró-aluno da letras. Requerimento: Quando o estudante não consegue se matricular em uma determinada matéria por motivo de turma lotada, este enviar um requerimento ao professor que leciona a matéria apontando os motivos que o pressionam a fazer aquela matéria naquele semestre, não em outro. O requerimento é feito através do Júpiter e a decisão da aceitação dos requerimentos ou não cabe unicamente ao professor. Média Ponderada: É a soma de todas as notas finais das matérias já cursadas pelo estudante, levando em conta seus pesos, que gera a nota média ponderada do estudante no curso. A média ponderada pode ser utilizada também como critério para processos seletivos dentro do curso. Na sociais a média geral para aprovação em matérias é 5. Caso você fique com uma nota entre 5 e 3 em uma determinada matéria poderá fazer uma prova ou trabalho de recuperação. Você consegue visualizar sua média ponderada acessando o Resumo Escolar no JúpiterWeb.


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