Vai pra onde

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VAI PRA ONDE

edição 07 ano 2018

um guia para sua viagem

Dicas e você ter a melhor viagem da sua vida mesmo com pouco dinheiro Os destinos invriveis de Gramado, no Sul do Brasil Explore a natureza secreta da Nova Zelândia


Editorial Larissa Maria Editora Larissa Maria Designer Larissa Maria Revisão Larissa Maria Diagramação Larissa Maria Fotografia

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“Se você deseja viajar longe e rápido, viaje leve. Deixe pra trás todas suas invejas, ciúmes, incapacidade de perdoar, egoísmo, e medos”

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ÍNDICE 04

Dicas para viajar com muito pouco dinheiro

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Os destinos incriveis de Gramado

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Explore a natureza secreta da Nova Zelândia

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dicas pra viajar com pouco dinheiro

Como viajar com pouco dinheiro? Aqui, o compilado definitivo de todas as dicas e ferramentas que você precisa pra fazer viagens mais baratas e, assim, poder via

1 – Organize-se com antecedência: Basicamente, quanto mais organizada é a sua viagem, maiores as chances de economizar, o que inclui pesquisar preços, planejar gastos, fazer reservas com antecedência e comprar entradas para atrações turísticas disputadas antes de chegar. 2 – Compre câmbio com cotação boa: O site VET do Banco Central tem uma lista com instituições e casas de câmbio por ordem da cotação que cobram. Vale ligar em cada uma e tentar negociar pra conseguir descontos. Com a instabilidade da cotação, não há como saber o melhor momento de comprar, e continua valendo a regra de sempre: faça-o aos poucos, em pequenas levas. Também vale olhar o site Melhor Câmbio. 3 – Câmbio no aeroporto, jamais!: Comprar nas casas de câmbio do aeroporto nunca é bom por causa das cotações ruins e da tal taxa de conveniência usualmente cobrada. Se chegar no lugar com uma moeda diferente da corrente, troque só o necessário para chegar no seu hotel (de táxi ou transporte público) e deixe pra trocar o resto em casas de câmbio da cidade. 4 – Leve euro pra Europa e, pra todo resto do mundo, dólar (SEMPRE) Como viajar com pouco dinheiro: as casas de câmbio cobram ágio de uns 7% sobre o dólar comercial e euro. Mas no caso de moedas de baixa demanda o ágio chega a 30%. Ou seja, não vale a pena comprar pesos colombianos ou baht da Tailândia aqui. No mais, a não ser que você vá a Buenos Aires, Mon-

tevidéu e Santiago, onde existe uma demanda para o real, NUNCA VALE A PENA LEVAR REAIS, porque a cotação vai ser um lixo. 5 – Não faça roaming internacional ou nacional Em pleno 2017 não há necessidade de continuar pagando contas de telefone exorbitantes quando viajamos. Usar aplicativos como Skype e o próprio WhatsApp e comprar chips internacionais ou locais pré-pagos resolve o caso. 6 – Faça roteiros menos mirabolantes: Muitos deslocamentos tornam a viagem mais cara (mais gastos com voos, aluguel de carro, passagem de trem). Ou seja, programe mais dias em menos cidades. Isso também faz com que você passeie com menos pressa, pesquise melhor onde comer (e não caia em restaurantes pega-turista), não pague ônibus hop-on/hop-off caros, consiga ir no museu no dia em que ele é de graça. 7 – Calcule itinerários no Rome2Rio: O site possui uma ferramenta sensacional que calcula trajetos (que podem ser tão doidos quanto ir da Tailândia a Bélgica) de avião, trem, barco (ou balsa) e ônibus, com o preço, o tempo e a empresa que opera o meio de transporte. Ótimo para baratear os descolamentos internos num país ou continente. 8 – Viaje pelo Brasil: Não rola ir para o exterior este ano? Abra o mapa desse Brasilzão e seja criativo. Noronha e resorts no Nordeste são caros, mas você já conhece a Chapada dos Veadeiros? E o Parque Nacional dos Aparados

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da Serra? E Ibitipoca? Quanto tempo faz que não visita as cidades históricas mineiras? 9 – Procure países baratos (ou quase baratos) onde seu dinheiro vai render mais: Na Europa: Portugal, Hungria, República Tcheca, Bulgária, Polônia, Romênia, Sérvia, Eslovênia, Lituânia, Estônia, Eslováquia, Croácia, Turquia – até Grécia, Espanha e Berlim podem sair bem em conta. Na América: Peru, Bolívia e Argentina. Na Ásia: Nepal, Tailândia, Vietnã, Laos, Índia, Malásia, Camboja, Filipinas, Myanmar, Sri Lanka, Indonésia. Na África: Egito, Marrocos, Tanzânia. 10 – Aproveite as gratuidades da cidade: Passeie no parque, vá nos museus no dia/horários em que são de graça, veja se estão rolando shows e peças de teatro gratuitos, procure tours cujo pagamento é só gorjeta (toda cidade tem um). No geral, o verão é o melhor momento para encontrar eventos gratuitas, principalmente nos Estados Unidos e Europa. 11 – Compre ingressos para espetáculos com desconto: O site The Entertainer funciona no esquema compre um, leve dois, e tem promoção para restaurantes, shows, parques, tratamentos em spa, em 40 cidades es-

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palhadas pelo Oriente Médio, África, Europa e Ásia. Em Nova York, Orlando, Londres e Las Vegas dá pra encontrar bons descontos em espetáculos no Broadway Box. Em Nova York também há o clássico guichê da TKTS (Duffy Square, na Broadway com a 47th Street), que vende entradas com até 50% de desconto para shows no mesmo dia. Nos quiosques da South Street e Downtown Brooklyn também é possível comprar ingressos com desconto para as matinês do dia seguinte. 12 – Pesquise os “city passes”: Toda cidade grande tem o seu, aquele passe que, por um preço só num determinado período, garante a entrada em um número x de atrações. Não compre às cegas porque nem sempre ele é vantajoso, depende do tempo que você vai ficar e o que pretende visitar. Calcule o preço das atrações que você pretende ir individualmente e depois dentro do pacote oferecido pelo passe. O Paris Museum Pass, por exemplo, é excelente para quem vai pela primeira vez na cidade, porque inclui a entrada para os principais museus e monumentos como o Arco do Triunfo por um preço atraente. 13 – Procure passagens aéreas nesses sites e

crie alertas de preços: Os sites Momondo, Kayak, Skyscanner e Voopter são os melhores buscadores de voo da web. Eles têm uma abrangência enorme de companhias aéreas e deixam você criar alertas de preços para o trecho que deseja. O Momondo tem ótimos gráficos que mostram a oscilação dos preços durante os meses para você encontrar as melhores combinações. O Voopter permite que você coloque 4 datas de ida e 4 de volta diferentes.

14 – Fique de olho nas promoções de passagens aéreas: No Brasil, o site que melhor monitora as promoções de passagens aéreas nacionais e internacionais é o Melhores Destinos. Deixe na aba de favoritos, principalmente se tiver datas flexíveis para viajar. Achou uma tarifa incrível? Compre logo! Em questão de horas os valores podem mudar, ainda mais no caso de. 15 – Não compre passagem com tanta antecedência: Não é para deixar para a última hora, mas com antecedência exagerada você perde as promoções. De acordo com o site Melhores Destinos, o ideal para passagens nacionais é comprar de 25 a 40 dias antes da viagem (na baixa temporada) e de 60 a 90 dias (na alta). Para as internacionais, a antecedência deve ser de cerca de 30 a 60 dias na baixa e de 60 a 120 dias na alta.


16 – Atenção ao IOF pra comprar passagens aéreas: Comprando na maioria dos sites das empresas aéreas internacionais com cartão de crédito você paga o temido IOF de 6,38% e normalmente não pode parcelar. Por isso, vale comparar o preço com sites com funcionamento nacional como o Decolar e o Submarino Viagens, nos quais não há o IOF e ainda permitem parcelamento. Muitas vezes compensa comprar através deles. 17 – Tome voos com conexão e aproveite os stopover: Voos diretos são quase sempre mais caros. Vale fazer uma viagem mais longa para pagar menos e ainda aproveitar o stopover, uma opção que muitas companhias dão para você ficar uns dias no local de conexão sem pagar a mais por isso . 18 – No exterior, use companhias low-cost: Ryanair, EasyJet e Air Asia são exemplos de companhias low-cost. São empresas que sim-

plificaram ao máximo a gestão e os serviços, geralmente operam em aeroportos menores e praticam preços baixíssimos. O ponto-chave para usá-las é a bagagem: quase todas permitem apenas um volume – seja mala ou mochila – com tamanho e peso limitados e exigem que você pague uma taxa para malas despachadas. Muita atenção aos limites antes de comprar a passagem. 19 – Leve pouca bagagem: Como viajar com pouco dinheiro: levando menos tralha você não corre o risco de pagar excesso e ainda pode usar as companhias low-cost das quais falei acima. 20 – Organize de vez suas milhas: Os pontos e milhas acumulados em viagens e cartões de crédito são valiosos e podem ser convertidos em passagens aéreas, hotéis, aluguel de carro e outros serviços. Cadastre-se nos principais programas, ligue para tirar dúvidas, procure saber quais são as companhias parceiras, e, de

uma vez por todas, não deixe mais que elas vençam! Vale concentrar seus gastos no cartão de crédito, comprar em empresas parceiras do programa de milhagem e aproveitar bônus de transferências. 21 – Baixe o aplicativo Hopper: Para voos internacionais, você insere o destino nesse app e ele te mostra mês a mês a variação de preço. Selecionando datas, ele te diz se você deve comprar a passagem na hora, se deve esperar e quanto deve economizar se esperar pelo histórico dos valores. Mais uma das ferramentas para a listinha que você deve consultar na busca pela passagem perfeita. 22 – Fuja das cobranças extras dos hotéis: Como viajar com pouco dinheiro: escolha hotéis que não cobrem taxa extra para café da manhã, estacionamento e wi-fi. Em destinos em que isso é necessário, veja aqueles que têm traslado grátis ou com desconto para o aeroporto.

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10 atrações imperdíveis para fazer em OS DESTINOS DE GRAMADO Gramado, na

Encantadora e charmosa por natureza, é um destino inesquecível, As tradições europeias e gaúchas tornaram a cultura, gastronomia e arquitetura em atrativos turísticos.

O clima frio, com temperaturas negativas, é outro diferencial que faz a fama de Gramado, inclusive fora do Brasil. Toda essa diversidade, aliada à natureza da Serra Gaúcha, transformou a cidade de pouco mais de 35 mil habitantes em um cenário de filme o ano todo. Os roteiros turísticos de Gramado contemplam as quatro estações do ano, aliando à natureza os aspectos culturais com ênfase na gastronomia, vinhos e chocolates. As temperaturas amenas do outono são um convite ao romantismo. Por estar localizada na região das hortênsias, a cidade fica ainda mais colorida na primavera. A energia do verão faz da viagem à Gramado um roteiro de magia.

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Além das construções em estilo enxaimel (comuns na Alemanha, por exemplo), Gramado tem diversas opções de passeios ao ar livre e atrações eu não podem ficar de fora do roteiro de quem visita à cidade pela primeira vez. Quando ir? No inverno, o frio torna a região perfeita para casais apaixonados, que buscam os restaurantes de Gramado para beber vinhos e comer fondues. Já para aqueles que têm filhos, o final do ano é o mês ideal. De novembro até o começo de janeiro, ocorre o Natal Luz, um dos eventos mais concorridos do Brasil. Neste período a região é tomada pelo espírito natalino, com desfiles, músicas e decoração ligada ao tema.


Snowland : O primeiro parque indoor de neve das Américas recria um vilarejo alpino e oferece diversos tipos de esportes, como esqui, snowboarding, patinação no gelo e motoneve. O espaço também possui bar, restaurante e lojas. Leve agasalho, pois a temperatura média não passa dos 18°C. Lago Negro: Um grande lago rodeado por árvores trazidas da Floresta Negra, da Alemanha, explica o nome deste parque, um dos mais frequentados da região. Além de extensa pista de caminhada, você pode acompanhar o entardecer a bordo de um pedalinho e comprar diversos itens vendidos ali por perto. Mini Mundo: Como o próprio nome diz, este parque apresenta miniaturas de importantes construções ao redor do mundo, como palácios da Europa, estações rodoviárias, teleféricos, igrejas e conjunto de casas. Destaque para o Castelo de Neuchwanstein, da Alema-

nha, Museu do Ipiranga, de São Paulo, e Aeroporto de Bariloche, na Argentina. Dreamland: O primeiro museu de cera do Brasil apresenta réplicas perfeitas de celebridades e personalidades conhecidas no mundo inteiro, como Brad Pitt, Bill Clinton, Mel Gibson, Elvis Presley, Frank Sinatra, Charles Chaplin e Elton John. Rua Coberta: é a rua Coberta, que liga a avenida Borges de Medeiros com a rua Garibaldi. Além de lojas de diversos itens, você encontra cafés, bistrôs, restaurantes e atrações especiais em épocas de eventos como Natal Luz e Chocofest. Por ser totalmente coberta, é boa opção para os dias chuvosos.

Parque Gaúcho: Este parque apresenta a história da formação e da evolução das tradições gaúchas. Com área de 120 mil metros quadrados, o local oferece Memorial do Gaúcho, restaurante temático, arena de shows, horta orgânica, galpão de exposições e espaço lúdico para crianças. Parque da Lavanda: Considerado o primeiro parque de lavanda do Brasil, foi inspirado nos jardins da Europa e dos Estados Unidos. Algumas espécies foram trazidas do exterior para compor a grande coleção apresentada no local. O espaço também possui café, estufa e loja com produtos relacionados à planta. Localizado no centro da cidade, o parque reúne atrações encantadoras

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NOVA ZELÂNDIA

Tudo é diferente no país onde foram filmados bit e a saga O Senhor dos Anéis: as paisagens, mais, as praias, a cultura e, claro, as cidades – tão entre as mais gostosas de visitar em todo o

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O Hobos anique esplaneta.


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A Nova Zelândia é diferente. Muito diferente. Um país em que dá para ir de uma estação de esqui a uma praia paradisíaca em menos de uma hora. Um lugar onde fiordes como os da Noruega e vulcões como os do Chile convivem a lado. Uma nação em que os esportes mais venerados são rúgbi e o iatismo. Um recanto isolado onde convivem a tradição britânica, o pragmatismo norte-americano e a rica cultura dos polinésios. E, por isso tudo, esse arquipélago do tamanho

do estado do Rio Grande do Sul está cada vez mais na mira dos viajantes. Cerca de 2,4 milhões de turistas o visitam anualmente. Não parece muito? Pois saiba que esse número equivale a mais da metade da população do próprio país, que é de 4,4 milhões de pessoas (quarto da Grande São Paulo). A Nova Zelândia atrai brasileiros também, sobretudo depois do lançamento dos filmes da saga O Senhor dos Anéis e de O Hobbit – todos filmados por lá, para aprovei-

tar os cenários bastante incomuns (veja quadro). E o melhor: não é tão caro quanto muitos pensam. As passagens para lá, com escala no Chile, saem a partir de US$ 1.900. Nada mal para uma viagem ao outro extremo do globo. Os voos internacionais descem sempre em Auckland, a única metrópole do país, com quase 1,5 milhão de habitantes. Fica na Ilha do Norte – a porção mais habitada do país, em contraste com a Ilha do Sul, que é mais selvagem.

Explore a natureza da Nova Zelândia Nadar com golfinhos, observar baleias e conhecer o famoso pássaro kiwi são experiências imperdíveis para quem visita o país Se a Nova Zelândia é conhecida pela grande diversidade de paisagens, com alpes, fiordes, vulcões, florestas e praias, não surpreende que a vida selvagem do país seja

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igualmente variada e abundante. Em Northland, na Ilha Norte, é possível mergulhar, fazer snorkel e passear de caiaque para ver a rica vida marinha, flora e fauna únicas e também o réptil nativo conhecido como tuatara. O plateau vulcânico do centro da Ilha Norte abriga lindos e curiosos pássaros, como

o kōkako, o kaka e o kiwi, além de uma variedade de lagartos. Mais ao sul, em águas frias, você encontrará mamíferos marinhos: quase metade dos cetáceos (baleias, toninhas e golfinhos) do mundo estão nas águas da Nova Zelândia, incluindo o golfinho-de-hector, que não é encontrado em nenhum outro lugar.


Zealandia: Se você gosta de visitas guiadas, faça um tour por Zealandia, incrível santuário ecológico urbano nas colinas da capital neozelandesa, Wellington. Espera-se que, nos próximos 500 anos, a área seja restaurada ao estado em que se encontrava antes dos humanos. Essencialmente, trata-se de um vale de 225 hectares onde vivem mais de 40 espécies de pássaros nativos. Otorohanga: Fazendo uma visita ao Otorohanga Kiwi House & Native Bird Park, próximo a Hamilton, você com certeza verá o kiwi, pássaro nativo que não consegue voar e que é o mais conhecido da Nova Zelândia – aliás, poderá ver inclusive as espécies mais raras. Programe-se para que sua visita coincida com os horários de alimentação e aproveite para também conhecer aves. Bay of Islands: Nade com golfinhos no Dolphin Eco Experience, serviço oferecido pela empresa Fullers na bela Bay of Islands, região de Northland. Um cruzeiro que leva metade de um dia oferece a chance de nadar e fazer snorkel ao lado destas criaturas magníficas. Taiaroa Head: Aproveite a rara oportunidade de aprender sobre o albatroz real na única colônia em continente em todo o mundo, que fica localizada em Taiaroa Head, perto de Dunedin, na Ilha Sul. Maior ave marinha do mundo, o albatroz real costuma procriar em ilhas remotas e passa 85% de sua vida no mar, longe dos curiosos olhos humanos. Visite a colônia na época de procriação, entre setembro e novembro, para ver os pássaros chegando. Wellington: É possível avistar colônias de focas a apenas alguns minutos do centro de Wellington fazendo uma visita à região de Red Rocks, ou em uma viagem mais longa até Cape Palliser. Embora as colônias locais sejam majoritariamente formadas por machos, focas fêmeas e seus filhotes são comuns entre agosto e outubro.

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