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02|FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
from Clínica Veterinária de Atendimento a Cães e Gatos em Situação de Rua-TCC ARQ E URB|LARYSSA POLLIANA
2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 PANORAMA DE ABANDONO
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A crescente do abandono vem sendo uma grande realidade no Brasil visto que as principais vítimas são os animais domésticos, segundo a Organização Mundial da Saúde estima-se que só no Brasil existam mais de 30 milhões de animais abandonados, entre 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. (OMS,2014)
Tem-se uma estimativa de que a cada 10 animais abandonados, 8 já pertenceram a um lar, porém foram rejeitados por diversos motivos como terem crescido muito, adoecerem, gerarem gastos e aborrecimentos, não serem “educados” (SHULTZ, 2016).
Um dos principais motivos para o abandono animal é a falta de responsabilidade e conhecimento sobre os animais.
Muitas pessoas que adotam um animal de estimação por impulso tendem a abandonar. Sem falar do financeiro, o espaço para o animal e a disponibilidade do dono são as principais questões que devem se pensar quando se tem a vontade de adotar um animal. Com base em uma pesquisa realizada em abrigos dos EUA, pela revista “Journal of Applied Animal Welfare Science” em 2007, os principais motivos apresentados para o abandono animal como podemos observar nas tabelas 02 e 03.
Segundo dados da pesquisa feita pela AMPARA Animal, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, ocrescimento no abandono de animais se intensificou em cerca de 70% em 2020. A pesquisa foi feita com pelo menos 530 instituições e protetores independentes de todo o Brasil.
Seja pela crise mundial ou pela pandemia da Covid-19 o abandono de animais se tornou cada vez mais recorrente como podemos observar nos dados obtidos nas pesquisas.
Um dos motivos que pode ter intensificado o abandono de animais na pandemia, foi a divulgação de que animais poderiam contrair Covid-19. Aqui no Brasil o primeiro caso foi no Rio Grande do Sul onde as gatas apresentaram os mesmos sintomas dos seus donos que também contraíram a doença. Foi publicado um estudo científico pela revista internacional PlosOne no ano de 2020 em que foram encontrados resquícios do vírus em animais a partir de pesquisas por teste RT-PCR.Nos testes alguns animais apresentaram sinais compatíveis com a doença. Ainda assim, não se pode confirmar que eles estejam acometidos pela doença, porque mesmo que eles possuam ovírus não significa que desenvolvam a enfermidade, de forma transmissível para humanos, já no ano seguinte uma nova pesquisa foi divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz) em conjunto com a Universidade Texas A&M, foram identificados anticorpos neutralizantes do novo coronavírus em um gato e um cachorro de rua do Rio de Janeiro. Isso comprova que eles têm contato com o vírus e desenvolvem os anticorpos. (FIOCRUZ; Universidade Texas A&M ,2021)
Mesmo com a comprovação de que animais possuem anticorpos contra o vírus, os abandonos continuaram a acontecer, trazendo sérios problemas e prejuízos para a ecologia, economia e o mais importante a saúde pública e bem-estar animal. Animais não são descartáveis e não podem ser tratados como mercadoria, assim como os seres humanos eles também sentem a falta dos tutores, além das questões mais importantes, a fome, desnutrição, parasitas, doenças, envenenamento e outras formas de abuso que esses animais passam na rua. Tem-se uma estimativa de que a cada 10 animais abandonados, 8 já pertenceram a um lar, porém foram rejeitados por diversos motivos como terem crescido muito, adoecerem, gerarem gastos e aborrecimentos, não serem “educados” (SHULTZ, 2016).
2.1.1 LEIS DE CRIMES AMBIENTAIS
Crescentes avanços das leis têm sido de grande importância na luta dos direitos dos animais, principalmente na conscientização de que todas as vidas importam e que devemos respeitá-los. E de grande relevância leis que protegem não só os animais, mas também todo meio ambiente. Sendo assim, necessitamos observar o valor dos animais em nossa vida e na preservação e conservação do meio ambiente.
No Brasil foi Getúlio Vargas, em 1934, que promulgou o Decreto Federal 24.645, constituído o Direito dos Animais no Brasil.(SANTANA; OLIVEIRA, 2006 p.18).
“Na nova lei criada, a intenção do legislador, além de unificar os textos legais esparsos, era sancionar penalmente o agente causador do dano ambiental.”(TITAN, 2021 P, 303)
O convívio com os animais trouxe consigo inúmeros benefícios ao homem e consequentemente esse ato acarretou em problemas para esse relacionamento. Fazendo com que esses animais passem por dificuldades para tentar viver de maneira digna, sem que sejam humilhados, insultados e abandonados nas ruas. (ALMEIDA M, 2009)
Abaixo podemos observar a linha do tempo que mostra toda evolução das leis e decretos de proteção ao animal.
Fonte: A Proteção jurídica aos animais no Brasil,uma breve história ,MÓL; VENANCIO,2014. Elaboração própria
2.2 ARQUITETURA DE CLÍNICAS VETERINÁRIAS
Os projetos arquitetônicos na área da saúde, tanto para humanos quanto para animais, podem trazer diversos benefícios como prevenção de riscos, agilidade em seus atendimentos, qualidade e segurança nos serviços prestados, além de inovações e competitividade, sendo o projeto arquitetônico um diferencial na organização do ambiente hospitalar. (GUERREIRO, 2012, p.15)
Quando falamos em arquitetura hospitalar devemos observar todas as necessidades, planejando ambientes mais funcionais que atendam as regras e princípios básicos de higiene e bem-estar animal de acordo com a Vigilância Sanitária, Conselho Regional, Conselho Federal, e Ministério da Agricultura para que o projeto seja eficiente e funcional. A luz natural passou a ser muito importante, pois trazia o calor do sol, reduzindo a contaminação do ambiente. Porém tem-se uma grande necessidade de estudar seus mecanismos para que o desconforto seja evitado. Muitas vezes o uso errado da luz natural cria áreas de luz e sombra, que através desses contrastes causam desconforto visual aos usuários (COSTI, 2002). terapêutico, de maneira a não causar nenhum dano á saúde do paciente que ali permanece para tratamento. (ELIZALDE E GOMES, 2009).
2.2.1 HUMANIZAÇÃO E CONFORTO DO AMBIENTE HOSPITALAR VETERINÁRIO
A arquitetura hospitalar está ligada aos conceitos e práticas médicas adotadas durante o planejamento de seus espaços. É fundamental para a humanização desses espaços uma integração interior com exterior, trazendo de certa forma uma aproximação com o externo, usando ventilação, luminosidade e cores.
“A humanização dos espaços envolve muitos aspectos, e aproxima-se muito da área do design de interiores. Ressaltase o uso da cor, de revestimentos e texturas.” (BOING, 2003, p.72).
Entende-se por projeto arquitetônico hospitalar, uma alternativa que possa atender as funções determinadas pelo setor, trazendo algumas contribuições para o desempenho
As cores fazem grande parte do conforto ambiental e deve-se observar, a sua importância não apenas ligada à questão estética, mas também aos sentimentos e sensações que elas podem causar. Influenciando diretamente na energia, saúde, relacionamentos, pessoas e até mesmo nos animais.
Pensando no conforto das cores para clínicas veterinárias devemos observar os estudos sobre como nos humanos e os animais enxergam as cores, muito estudos apontam que cães e gatos conseguem enxergar as cores, mas não distinguem o vermelho do verde, eles possuem apenas dois pigmentos, amarelo e azul, tendo a capacidade de identificar as cores reduzidas. Já os seres humanos possuem três pigmentos na retina sendo eles azuis vermelhos e verdes, ou seja, a percepção sobre as cores é bem maior. Como podemos observar o esquema explicando a diferença da percepção dos cães, gatos e humanos.
Fonte: Visão vet,2019, editado pelo autor. O conforto térmico também pode ser prejudicado pela cor escolhida para seu projeto. As pessoas sentem mais frio em ambientesque possuem tonalidades frias emais calor em ambientes de tonalidades quentes, ainda que a temperatura seja a mesma.
Relatam os efeitos do estresse térmico para os animais, de acordo com Barbosa et al. (2004) senso comum de que, um ambiente estressante provoca várias respostas, dependendo da capacidade do animal para adaptar-se. Sendo que as respostas fisiológicas e metabólicas ao meio ambiente resultam de uma combinação de fatores ambientais, que podem afetar a saúde animal, o desempenho e o comportamento geral (MADER et al., 2010).
2.3 LEGISLAÇÃO PARA ESTABELECIMENTOS VETERINÁRIOS
Resolução Nº 1275/2019, Conceitua e estabelece as condições para o funcionamento de Estabelecimentos Médico-Veterinário de atendimento a animais de estimação de pequeno porte e dá outras providências. As Clínicas Veterinárias são estabelecimentos destinados ao atendimento de animais para consultas, tratamentos clínicoambulatoriais, podendo ou não realizar cirurgia e internação, sob a responsabilidade técnica, supervisão e presença de médico-veterinário durante todo o período previsto para o atendimento ao público e/ou internação. (CRMVF, 2019)
Como apresentado na resolução N° 1275/2019 as clínicas veterinárias devem apresentar os seguintes ambientes obrigatórios para seu funcionamento, no setor de atendimento deve ter Ambiente de recepção/espera, arquivo médico físico ou informatizado, recinto sanitário para uso do público e consultórios médico contendo: mesa impermeável para atendimento pia de higienização, unidade de refrigeração exclusiva de vacinas, antígenos medicamentos e outros materiais biológicos e armário próprio para equipamentos e medicamentos.
No setor cirúrgico, deverá dispor de: ambiente para preparo do paciente contendo mesa impermeável, ambiente de recuperação do paciente contendo: provisão de oxigênio e sistema de aquecimento para o paciente. Além de ambiente de anti-sepsia e paramentação imediatamente adjacente à sala de cirurgia, sala de lavagem e esterilização de materiais, sala de cirurgia.
Setor de internação deverá dispor de sala de recuperação dos pacientes, que pode ocorrer, também, no ambiente cirúrgico ou na sala de internação, a sala de lavagem e esterilização de materiais pode ser suprimida quando o estabelecimento terceirizar estes serviços sala para internação de pacientes com doenças infectocontagiosas
Setor de sustentação/serviço contendo lavanderia, depósito de material de limpeza ou almoxarifado, ambiente para descanso e alimentação do médico-veterinário e dos funcionários, sanitários/vestiários compatíveis com o número dos usuários, local de estocagem de medicamentos e materiais de consumo, unidade refrigerada exclusiva para conservação de animais mortos e resíduos biológicos, quando optar por internação ou atendimento 24 horas.
2.4 ESPAÇOS DE ACOLHIMENTO A ANIMAIS EM SITUAÇÃO DE RUA
Um abrigo de cães e de gatos é um local que reúne e cuida de um número considerável desses animais, em sua maioria recolhidos das ruas, existem vários tipos de abrigos, um deles o lar Transitório ou lar temporário, local onde cães e gatos abandonados encontram abrigo temporário, alimentação e cuidados até que sejam adotados por uma principais apoios para a proteção dos animais. Segundo dados do fórum nacional de proteção e defesa do animal, um abrigo de animal tem que ter três tarefas principais para que seja um lar 100% seguro, como podemos observar na imagem abaixo. especialmente ansiedade, insegurança e vulnerabilidade emocional.
Várias ONGs vêm desenvolvendo um importante trabalho: elas recolhem animais que não têm condições de abrigam e prestam cuidados veterinários, assim como os encaminha à adoção. (MÓL, VENANCIO ,P.33, 2014).
2.4.1 TIPOS DE ABRIGOS TEMPORÁRIOS NO BRASIL
Em 1893 o cenário de maus tratos a animais começou a mudar com a denúncia de um suíço que estava em são Paulo, Henri Ruegger descobriu e indignou-se com o fato de no Brasil não existir até então nenhuma entidade dedicada à proteção dos animais, fazendo com que sua revolta chegasse aos ouvidos da imprensa paulista, segundo a UIPA, 2016.
Henri Ruegger resolveu denunciar os maus tratos que um cavalo estava sendo submetido em plena região central de São Paulo, mas então descobriu e indignou-se com o fato de no Brasil não existir até então nenhuma entidade dedicada à proteção dos animais. (NASCIMENTO, 2015) ou meses, de acordo com cada caso e a disponibilidade dos responsáveis,a espécie e a situação do animal abrigado é uma escolha do lar temporário Veja alguns exemplos:
O “abrigo” que na época se chamava depósito de animais teve seu início apenas no século 19, com a União Internacional Protetora dos Animais, que desde então vem tomando frente na causa da proteção dos animais abandonados. (NASCIMENTO ,2015).
Fonte: Fórum nacional de proteção e defesa do animal,2019. Elaborado pelo autor.
Como um dos seus objetivos principais, um abrigo deve planejar programas de adoção permanentes, recolocando os animais em novos lares, onde eles poderão ter uma nova chance. O abandono e os maus-tratos que esses animais sofreram no passado geram transtornos psicológicos diversos, ou transitório é o local onde cães e gatos abandonados encontram abrigo temporário, alimentação e cuidados até temporários são de grande importância e um dos principais apoios para a proteção dos animais. o tempo de permanência desses animais nos lares pode variar de alguns dias a semanas são reabilitados após serem vítimas de maus-tratos e maioria dos casos, reintroduzidos na natureza. Diferentemente de zoológicos, os animais não são principais dos santuários é a criação de um habitat no qual os reabilitação, o animal consiga conviver no ambiente externo de uma maneira mais natural e saudável.
Existem diferentes tipos de abrigos e com funções diferentes, sendo eles públicos e privados, os abrigos mais comuns são os lares temporários ou transitórios, santuário, canil municipal e centro de controle de zoonoses.
Fonte: ARCA BRASIL, 2022 elaborado pelo autor.
O Canil Municipal deve ter como prioridade a castração de cadelas e gatas, recuperação de animais sem donos que necessitem de assistência veterinária, internação para observação em casos de suspeita de zoonoses e reclusão serem adotados.
O Centro de Zoonoses é um órgão responsável pelo controle de doenças transmitidas por animais e pelo controle das populações de animais domésticos, foi uma opção adotada pelo governo para garantir o bem-estar de animais e da população. Agindo no controle das zoonoses e na prevenção de epidemias.
Estas unidades são estruturadas para atender as diferentes comunidades das cidades em que são inseridas. As diretrizes da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) recomendam quatro tipos de CCZs e ainda um Canil Municipal (CM), de acordo com a população das cidades a serem implantadas e com atividades distintas conforme o porte (BRASIL, 2007).
2.4.2 TIPOS DE ESTABELECIMENTOS VETERINÁRIOS
Segundo a Resolução 1275/2019, Art. 5º. Consultórios Veterinários são estabelecimentos de propriedade de médicoveterinário ou de pessoa jurídica destinados ao ato básico de consulta clínica, de realização de procedimentos ambulatoriais e de vacinação de animais, sendo vedada a realização de anestesia geral, de procedimentos cirúrgicos e a internação. (CRMVF, 2019) Essa legislação moderniza a atividade veterinária, dando maior ênfase às boas práticas sanitárias e respeito e dá mais autonomia ao profissional em definir os espaços e equipamentos utilizados na sua rotina
Existem diferentes tipos de estabelecimentos veterinários e suas funções, sendo os mais comuns hospitais veterinários, Consultórios e Ambulatórios Veterinários e Clínicas Veterinárias abaixo podem observar a diferença e função de cada estabelecimento segundo o CRMV-PB.
Fonte: CRMV-PB,2015.editado pela autora.
Referencial Projetual
3.1 CLINICA VETERINÁRIA ULHT/POSTO 9
Os arquitetos do posto 9 pensaram em um projeto que fosse funcional e que atendesse o curso de Veterinária e a clínica que garantirá o atendimento a animais de pequeno porte. No projeto houve ainda a preocupação de tornar a Clínica Veterinária ULHT, com espaços confortáveis considerando os animais e os seus tutores.
3.1.1 CIRCULAÇÃO/PLANTA BAIXA
O edifício possui 3 volumes que se ligam onde os níveis de acesso público que são bem separados, sendo que o acesso aos consultórios é possível para os clientes a partir da sala de espera e para os profissionais através da zona de acesso que liga os serviços administrativos, os espaços de recobro de cães e gatos (espaços separados) e a área cirúrgica localizada no edifício a ampliar.
3.1.2 GEOMETRIA
Volumetricamente, o edifício desenvolve-se em 3 corpos paralelos. Esta divisão volumétrica torna possível agrupar no primeiro volume a zona pública, onde se concentra a zona de atendimento geral e de espera, que se relaciona diretamente com o exterior, no segundo volume é destinado às salas de aulas práticas/consultórios de atendimento que mantêm ligação tanto com o espaço público como com o espaço privado de gabinetes administrativos e de internamento de animais que se concentram no terceiro volume, todo os 3 volumes possuem níveis de acesso público.
Aberturas zenitais no teto para deixar os ambientes mais iluminados, uma das principais vantagens do uso da iluminação zenital, é que ela deixa o ambiente aconchegante e charmoso. Além do fato de economizar o uso de energia elétrica.
3.1.4 SIMETRIA E EQUILIBRIO 3.1.5 MATERIAIS
A simetria na fachada principal representada por placas de madeiras e pela forma do volume como pode observar Nos materiais podemos observar o uso do concreto e madeira sempre presente nas fachadas da edificação, suas grandes esquadrias de metalon,na parte interior os arquitetos optaram por cores para que o ambiente não fosse
“doentio” nem demasiado efusivo,já no piso usaram cimento queimado.
Figura 22: Cores dos ambientes internos
3.2 CLÍNICA VETERINÁRIA SENTIDOS/OCRE ARQUITETURA
Estrutura de concreto armado que utiliza armações feitas de barras de aço em conjunto com o concreto. Essas ferragens têm como objetivo resistir os esforços de tração e tornando a edificação mais resistente.
Tabela 08: Ficha de informações Clínica Veterinária Sentidos
Fonte: Archdaily.
3.1.6 ESTRUTURA
Estrutura de concreto armado que utiliza armações feitas de barras de aço em conjunto com o concreto. Essas ferragens têm como objetivo resistir os esforços de tração e tornando a edificação mais resistente.
Fonte: Archdaily - Editado Pela Autora
Fonte: Archdaily.
Fonte: Archdaily.
3.2.1 SIMETRIA E EQUILÍBRIO
Para abrigar todo o programa da clínica o projeto foi implantado de forma a ocupar o lote até suas divisas laterais, a sua fachada principal é protegida por um brise vertical de
Os materiais usados no concreto e metalon preto, sendo eles implantados em brise vertical de madeira, o concreto aparente na estrutura e amplas esquadrias que vão do piso ao teto.
Archdaily.Editado pela autora uso de aberturas zenitais no projeto e a criação de jardins internos que integram as salas de trabalho com a vegetação do exterior proporcionam iluminação e ventilação natural através de amplas esquadrias que vão do piso ao teto.
Fonte: Archdaily.Editado pela autora
Materiais
Archdaily.Editado pela autora
3.2.5
O concreto aparente é visível também na estrutura pré-moldada, que foi feita in loco de vigas, pilares e painéis de fechamento, que foram usados pensando no baixo custo e rapidez, além do alto desempenho estrutural.
Tabela 09: Quadro comparativo projetos de referenciais
Tabela 10: Pontos positivos e negativos dos projetos correlatos e Aspectos escolhidos a partir dos projetos referenciais
3.3 SÍNTESE DOS PROJETOS CORRELATOS
Os aspectos que serão utilizados no anteprojeto proposto foram decididos através de uma análise crítica, observando os pontos positivos e negativos de cada projeto correlato escolhido. A tabela 3 foi feita com o intuito de auxiliar nas decisões tomadas. Em seguida ao realizar a análise dos projetos correlatos escolhidos, foram levadas em consideração as principais decisões projetuais tomadas nos projetos de referência, que se mostraram importantes e se assemelham com as percepções que se deseja passar no anteprojeto.
Abaixo podemos observar a tabela de pontos positivos, negativos e a apropriação que será usada no anteprojeto feito através da analise de correlatos.