Catálogo da Editora Curt Nimuendaju

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1.- Carvalho, Ana / Carvalho, Ernesto Ignacio de Carelli, Vincent Vídeo nas aldeias 25 anos : 1986 - 2011. 1a. ed. -- São Paulo : Vídeo nas Aldeias, 2011. -- 251 p. ; il. ; SI ; 29 x 29 cm. + 2 DVDs Este livro-vídeo, amparado em depoimentos, e em ensaios críticos e fotográficos, busca celebrar os 25 anos do projeto ‘Vídeo nas aldeias’, que apoia e fomenta a produção de vídeo entre aldeias indígenas no Brasil desde a década de 1980. A publicação reconta a história da iniciativa, que já produziu registros de 37 povos e oficinas em 127 aldeias. Criado por Vincent Carelli, o projeto pôs as primeiras câmeras VHS a serviço de apresentar às aldeias um instrumento acessível de expressão e preservação de memória, apoiando-as na criação de um jeito próprio de lidar com o meio. A publicação relata cinco dos encontros mais significativos, com os Ashaninka e Huni Kui no Acre, Kuikuro e Xavante no Mato Grosso, e Mbya-Guarani no Rio Grande do Sul. A obra acompanha 2 dvd’s que apresentam 10 filmes em língua indígena. Edição bilíngue: português-inglês. <INDIGENAS> <ANTROPOLOGIA CULTURAL Y SOCIAL> <USOS Y COSTUMBRES> <FOTOGRAFIA ARTISTICA> <DVD> <BRASIL>


2.- Ricardo, Fany coordinador Povos indígenas no Brasil 2006/2010. 1a. ed. -- São Paulo : Instituto Socioambiental. ISA, 2011. -- ( Povos indígenas no Brasil ) -763 p. ; il. ; SI ; 29 x 21 cm. Referência sobre a questão indígena, esta publicação faz um resumo do dos principais acontecimentos, entre avanços e retrocessos, no período 2006-2010. A obra apresenta um conjunto de informações que incluem artigos, notícias, fotos e mapas. Esta edição resume a situação indígena no período por meio 165 artigos assinados, 810 notícias extraídas e resumidas a partir de 175 fontes, 228 fotos e 33 mapas. As informações estão organizadas em seis capítulos temáticos e 19 regionais, apresentando uma visão geral sobre 235 povos indígenas que vivem no Brasil e falam cerca de 180 línguas. Destes, 49 habitam também o outro lado da fronteira, em países que fazem limite com o Brasil. Inclui pela primeira vez um caderno especial de 32 páginas com imagens de destaques. <INDIGENAS> <POLITICA SOCIAL> <DERECHOS CIVILES Y POLITICOS> <TENENCIA DE TIERRAS> <DISCRIMINACION RACIAL> <USOS Y COSTUMBRES> <IDENTIDAD CULTURAL> <BRASIL>


3.- ## Monserrat, Ruth A língua do povo myky Campinas : Curt Nimuendajú, 2010. -- 249 p. ; 23x16 cm. -- (Línguas ameríndias; 1) Com apenas 104 indivíduos na aldeia Japuíra, a 53 quilômetros do município de Brasnorte, no Mato Grosso, o povo myky passou a usar as estratégias dos não-índios para captar dinheiro e tentar garantir a sobrevida da comunidade. Em suas roças, eles cultivam tradicionalmente milho, mandioca, batata, cará e amendoim. Este livro apresenta a língua dos índios Myky, que segundo a autora nesta língua o princípio é o verbo, mas para ser fiel a seu texto, que se refere ao “antes do principio”, é preciso dizer que antes do principio verbal está a linguagem que ela expressa. Os estudos acerca desta tribo indígena estão divididos em três partes temáticas: “Fonologia”, “Morfossintaxe” e “Morfossintaxe 2”. O livro contém ainda resumo da cronologia da tribo, e um breve dicionário da língua myky. <NATIVES> <BRAZIL> <LINGUISTICS> <AMERINDIAN LANGUAGES> <INDIANS> <MATO GROSSO, BR>


4.- Joaquim, Dorvalino Kógjá Kanhgág jinjén = armadilhas kaingang Campinas : Curt Nimuendajú, 2008. -- 57 p. ; 21x21 cm. Este livro escrito em kainkang e português, trata das armadilhas destinadas à caça e à pesca, dentro das ancestrais tradições dos índios. <NATIVES> <WAYS AND CUSTOMS> <BRAZIL> <FISHING> <HUNTING>


5.- ## Veiga, Juracilda Aspectos fundamentais da cutura Kaingang Campinas: Curt Nimuendajú, 2006. -- 254 p. ; 23x16 cm. -- (Antropologia. Teses e ensaios) Fruto de mestrado em Antropologia Social pela Universidade de Campinas. Tratando da questão da organização social Kaingang, o texto de Juracilda não deixa de apresentar aspectos do funcionamento cotidiano dessa importante sociedade indígena no Brasil. A autora ainda brinda o leitor com informação histórica e bibliográfica, e apresenta, em detalhes, o ritual Kaingang para os mortos, a festa do Kikikoi. Em anexos, disponibiliza o texto de mitos indígenas e uma lista de nomes Kaingang e, em um CD que acompanha o livro, um conjunto de genealogias. <NATIVES> <WAYS AND CUSTOMS> <CULTURAL AND SOCIAL ANTHROPOLOGY> <BRAZIL> <RITOS AND CEREMONIES> <LIVING CONDITIONS> <CULTURAL IDENTITY>


6.- D’Angelis, Wilmar da Rocha Como nasce e por onde se desenvolve uma tradição escrita em sociedades de tradição oral? Campinas: Curt Nimuendajú, 2007. -- 48 p. ; 21x15 cm. -- (Textos de estudo) Este trabalho escrito por um lingüista-indigenista avalia as condições nas quais pode surgir e desenvolver-se uma tradição escrita em línguas de tradição oral, discutindo concretamente a situação das línguas e povos indígenas no Brasil. <NATIVES> <BRAZIL> <HISTORIOGRAPHY> <WRITING> <CULTURAL ASPECTS> <ORAL TRADITIONS>


7.- ## Ramos, Antonio Dari Diálogos interculturais : identidades indígenas na escola não-indígena Campinas: Curt Nimuendajú, 2006. -- 79 p. ; 29x22 cm. -- (Paradidáticos) Traz os resultados do projeto realizado em comunidades indígenas no Rio Grande do Sul, que teve como objetivo constituir uma proposta prática pedagógica inclusiva das comunidades Mbyá Guarani e Kaingang, a fim de instrumemtalizar os educandos das escolas públicas da região das Missòes para o diálogo e prática intercultural. <EDUCATION> <CULTURE> <NATIVES> <EDUCATIONAL POLICY> <BRAZIL> <RIO GRANDE DO SUL, BR> <CULTURAL IDENTITY>


8.- Tedeschi, Losandro Antonio História das mulheres e as representações do feminino Campinas : Curt Nimuendajú, 2008. -- 143 p. ; 19x11 cm. Nos últimos anos, a história sofreu grandes transformações que direcionaram os olhares a grupos sociais que, até então, estavam à margem da historiografia. Daí a história das mulheres emerge como um campo de estudo, influenciada pelos novos interesses da disciplina e pelas campanhas feministas. Dentro desse contexto, este livro busca compreender as mulheres na história do Brasil e do mundo. Os 3 capítulos da obra “História das mulheres”, “Representações do feminino” e “A confluência dos saberes: as representações e espaços sociais das mulheres” buscam, pela análise dos discursos filosófico-religiosos, compreender como em diferentes momentos a sociedade enxergava o comportamento feminino e criava representações para as mulheres em discursos legitimadores de sua “inferioridade natural”. Nessa perspectiva, o autor utiliza-se das articulações entre história e gênero para demonstrar as interrelações socialmente construídas entre os sexos. <WOMEN> <FEMINISM> <BRAZIL> <HISTORIOGRAPHY> <POLITICAL PARTICIPATION> <SOCIAL RESEARCH> <WOMEN’S RIGHTS> <SOCIAL PARTICIPATION>


9.- ## Encontro Macro-Jê (3. : 2003 dez. 3-5 : Brasília, Br) Línguas e culturas Macro-Jê. Brasília: Universidade de Brasília. UNB, 2007. -- 179 p. ; 23x16 cm. -- (Encontro Macro-Jê; 3) O livro trata do parentesco genético das línguas Umutína e Boróro; da flexão nominal em Umutína; do sistema fonológico do Timbira Apaniekrá; dissimilação de sonoridade em Boróro; sistema vocálico e escrita Kaigáng, entre outros temas. <NATIVES> <GRAMMAR> <BRAZIL> <PHONETICS> <LINGUISTICS> <AMERINDIAN LANGUAGES>


10.- ## Econtro Internacional sobre Línguas e Culturas dos Povos Tu ... Tupí. (2004, out. 4-8 : Brasília, Br) Línguas e culturas tupí Campinas : Curt Nimuendajú, 2007. -- 468 p. ; 23x16 cm. -(Encontro Internacional sobre Línguas e Culturas dos Povos Tupí) Este livro reúne um grupo de estudos sobre os povos indígenas na América do Sul, reunindo importantes contribuições ao conhecimento cienfítico das línguas e culturas dos povos Tupí, os quais constituem o agrupamento genético mais difundidogeograficamente desse continente, como também o mais diversificado internamente dentre os grandes grupos genéticos definidos. O conceito de Tupí que norteia este livro é o dos povos cujas línguas se filiam ao tronco lingüístico Tupí, constituído de dez famílias: Puruborá, Ramaráma, Mondé, Tupí, Arikém, Jurúna, Mundurukú, Mawé, Awetí e Tupí-Guarani. <NATIVES> <CULTURAL AND SOCIAL ANTHROPOLOGY> <BRAZIL> <GUARANI> <LINGUISTICS> <AMERINDIAN LANGUAGES>


11.- ## Cabral, Ana Suelly Arruda Câmara ; Rodrigues, Aryon Dall’Igna ; Duarte, Fábio Bonfim Línguas e culturas tupí : volume 2 Campinas : Curt Nimuendajú, 2010. -- 220 p. ; 23x16 cm. -(Encontro Internacional sobre Línguas e Culturas dos Povos Tupí; 2) Reúne estudos do “II Encontro Internacional Sobre Línguas e Culturas Tupí” realizado em 2007 pela Universidade de Brasília em linguística e em antropologia sobre elementos culturais e linguísticos acerca de povos e línguas do tronco Tupí. Ao todo são 8 trabalhos linguísticos, tratando das línguas Tupinambá, Tenetehára, Zo’é, Araweté e Asuriní do Tocantins. Um dos trabalhos discute o tratamento lexical, para fins de dicionarização, de línguas Tupi. Merece destaque o texto de autoria do linguista Aryon Rodrigues: “Estrutura do Tupinambá”, publicado, mas já citado como inédito em diversas ocasiões, um texto redigido no final da década de 1950. A segunda parte da obra reúne seis estudos antropológicos acerca dos Avá-Canoeiro, Guarani-Mbyá, Zo’é e Sateré-Mawé, nos trabalhos específicos, além de 2 textos de abrangentes: um que promove um passeio por mitos tupi, e outro sobre questões relativas aos estudos acadêmicos acerca de povos Tupi. <CONGRESSES AND CONVENTIONS> <NATIVES> <CULTURAL AND SOCIAL ANTHROPOLOGY> <BRAZIL> <GUARANI> <LINGUISTICS> <AMERINDIAN LANGUAGES>


12.- Fargetti, Cristina Martins Kanemai ‘a’ahã dju’a papera : livro do artesanato do povo Juruna (Yudjá) Campinas : Curt Nimuendajú, 2010. -- 117 p. ; 20x20 cm. Este livro é o resultado de um trabalho coletivo de membros da comunidade juruna (Yudjá), um dos povos habitantes do Parque Indigena do Xingu, no Mato Grosso. O livro foi produzido por autores juruna, em sua lingua, durante cursos de formação de professores e oficinas de produção textual. Buscou-se uma organização temática, apresentando primeiramente a cerâmica, arte basicamente feminina, pela qual os juruna são conhecidos inclusive no exterior. Em seguida, apresenta-se a cestaria, arte masculina; cuias, arte feminina; estalhes em madeira, arte masculina; tecelagem, arte feminina; adereços corporais, arte feminina; arte plumária masculina; armas, armadilhas, canoa, brinquedos e entalhes, artes masculinas. Todos os textos são ilustrados. Edição bilíngue: português-juruna. <NATIVES> <WAYS AND CUSTOMS> <CULTURAL AND SOCIAL ANTHROPOLOGY> <HANDICRAFTS> <BRAZIL> <ART, INDIGENOUS> <INDIANS> <MATO GROSSO, BR>


13.- ## Christ, Catarina Lourdes Mutirão de solidariedade : retomada da terra indígena Arara Campinas : Curt Nimuendajú, 2009. -- 190 p. ; 24x17 cm. O presente livro se propõe atingir um triplo objetivo: resgatar a luta da retomada da Terra Arara, que se localiza ao norte do Mato Grosso, à margem esquerda do rio Aripuanã, pela tribo indígena Arara de Aripuanã, também chamado de Arara do Rio Branco, servir de instrumento para socialização dos fatos importantes da luta, entre filhos, netos e bisnetos e toda a posteridade Arara, e mostrar como a solidariedade humana somada a um compromisso, pode trazer grandes benefícios a uma etnia e a muitas outras pessoas envolvidas. Todos os impasses e conflitos sofridos pela tribo, a sua ocupação e perseguição, a demarcação física, o povo arara e sua autonomia e cultura, e a experiência do autor na luta pela retomada das terras são temas tratados na publicação. <NATIVES> <BRAZIL> <SOCIAL CONFLICT> <INDIANS> <LAND USE> <MATO GROSSO, BR>


14.- ## Costa, Consuelo de Paiva Godinho Nhandewa awyu : fonologia do nhandewa-guarani Campinas : Curt Nimuendajú, 2010. -- 117 p. ; 23x16 cm. -- (Línguas ameríndias; 2) Este livro, fruto de mestrado em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas em 2007 é um estudo sobre a Fonologia da língua Nhandewa Guarani, falada por comunidades indígenas do estado de São Paulo e norte do Paraná. O texto compõe-se de duas partes: “A Etnia Nhandewa-Guarani” e “A língua dos Nhandewa-Guarani”. Na primeira parte, trata-se o nome, a história e as características dialetais dessa etnia, além das migrações religiosas e do percurso até a fixação nas áreas atuais. A segunda parte, lingüística, é composta por três capítulos: o primeiro apresenta o inventário fonético e propõe uma interpretação para a fonologia; o segundo é uma discussão sobre a interpretação proposta e as oposições fundamentais da língua; o terceiro destaca dois processos relevantes na fonologia dos Nhandewa-Guarani: a harmonia nasal e o desaparecimento da fricativa glotal. <NATIVES> <BRAZIL> <LINGUISTICS> <SAO PAULO, BR (ESTADO)> <PARANA, BR> <AMERINDIAN LANGUAGES> <INDIANS>


15.- ## Ramos, Antonio Dari O medo instrumentalizado : província jesuítica do Paraguai (1609-1637) Campinas : Curt Nimuendajú, 2007. -- 223 p. ; 21x16 cm. A experiência missionária jesuítica realizada junto aos índios Guarani no século XVII tem sido alvo de inúmeras investigações. Neste livro, o autor objetiva analisar a prática missionária jesuítica na perspectiva dos contatos interculturais, privilegiando o estudo das representações de Deus, através da recorrência de duas imagens nas Cartas Anuas, a de Deus benevolente e a de Deus castigador, com o fim de subsidiar a discussão sobre o medo instrumentalizado para a cristianização dos Guarani. O recorte espaço-temporal é o das reduções da Província Jesuítica do Paraguai, as frentes missionárias do Paraná, Uruguai, Paraguai e Tape, no período fundacional, 1609 a 1637. Ao lado de demonstrar o quanto a prática missionária jesuítica esteve associada a Teologia da sua época, este livro trata de que ponto os Guarani se deixaram moldar pelos jesuítas em virtude de uma prática discursiva pautada no medo. <HISTORY> <NATIVES> <CATHOLIC CHURCH> <COLONIZATION> <SOUTH AMERICA> <JESUITS> <MISSIONS, CHRISTIAN> <SEVENTEENTH CENTURY>


16.- ## Manizer, Henrich Henrikhovitch, 1889-1917 Os Kaingang de São Paulo Campinas: Curt Nimuendajú, 2006. -- 63 p. ; 20x18 cm. -- (Etnografia e história) Este trabalho foi escrito pelo etnólogo russo Henrich Manizer, membro da expedição científica russa ao Brasil em 1914-1915. Os Kaigang do oeste paulista foram os últimos grupos desse povo a estabelecer relações pacíficas com a sociedade brasileira, um século depois do primeiro aldeamento em Guarapuava (PR). Em março de 1912, depois de anos de perseguição e pressões de todo tipo, os Kaigang aceitaram o contato pacífico. Foi com esses Kaigang que Henrich Manizer teve contato, menos de dois anos depois, e sobre os quais escreveu essa etnografia. <NATIVES> <WAYS AND CUSTOMS> <BRAZIL> <RITOS AND CEREMONIES> <LIVING CONDITIONS> <TWENTIETH CENTURY> <SAO PAULO, BR> <EXPEDITIONS> <INDIANS>


17- ## Ambrosetti, Juan Bautista, 1865-1917 Os índios kaingang de San Pedro (Missiones) Campinas: Curt Nimuendajú, 2006. -- 159 p. ; 20x18 cm. -- (Etnografia e história) Trata-se do mais importante e original trabalho sobre as comunidades indígenas Kaigang que habitaram em território argentino, na zona de Missiones, pelo menos até início do século XX. Este livro, traduzido do espanhol, é uma das poucas etnografias produzidas sobre os Kaigang ainda no século XIX. Tem, entre seus méritos, o de ser a publicação etnográfica que divulgou as primeiras fotografias dos Kaigang, presentes nesse volume. Inclui, além disso, um vocabulário com mais de 800 itens, o mais extenso publicado antes de 1900. <NATIVES> <WAYS AND CUSTOMS> <VOCABULARY> <ARGENTINA> <LIVING CONDITIONS> <AMERINDIAN LANGUAGES> <CULTURAL HISTORY> <INDIANS>


18.- Silva, André Luiz Freitas da Kanhgág ag venh kógan kar ag venhgrén : pintura e dança kaingang Santo Ângelo : Universidade Regional Integrada. URI, 2009. -- 135 p. ; 23x16 cm. Para muitas sociedades, especialmente as indígenas, o patrimônio imaterial é fonte de identidade e carrega a sua própria história. A filosofia, os valores e formas de pensar refletidos nas línguas, tradições orais e diversas manifestações culturais, constituem o fundamento da vida comunitária. Num mundo de crescentes interações globais, a revitalização de culturas tradicionais assegura a sobrevivência da diversidade de culturas, dentro de cada comunidade, contribuindo para o alcance do mundo plural. O projeto, do qual este livro é resultado, busca estimular a revitalização das danças, cantos, pinturas, usos e costumes tribalísticos Kaingang, grupo indígena do Brasil meridional, como ferramenta de preservação/salvaguarda do seu patrimômio imaterial, revelando às novas gerações os seus significados e expressões de saber que a cultura possui. A obra acompanha dvd com os resultados do projeto. <NATIVES> <WAYS AND CUSTOMS> <CULTURAL AND SOCIAL ANTHROPOLOGY> <BRAZIL> <FOLK DANCING> <CULTURAL ASPECTS> <DVD>


19.Revista brasileira de linguística antropológica : v.1, n.1, jul. 2009 Brasilia : Universidade de Brasília. UNB, 2009. -- 177 p. ; 25x18 cm. Publicação: semestral. Sendo a língua um dos principais constituintes das culturas humanas, os estudos linguísticos devem estar associados, não só ao conhecimento dos diversos aspectos dessas culturas, como organização social, conhecimento do respectivo meio ambiente, práticas artísticas e lúdicas e tradições históricas, mas também aos fatores biológicos e psicológicos dos falantes, e ao meio em que vivem. É essa concepção da língua como envolvendo todo esse conjunto de propriedades das sociedades humanas que deu origem à este periódico. A revista visa ser um fórum para estudos sobre as línguas e culturas dos povos nativos das Américas, com foco especial no continente sul-americano em estudos linguísticos que enfatizem a interface entre língua e cultura numa perspectiva histórica. O primeiro volume reúne artigos como “Genética e história do povo Tupí” e “A cultura cerâmica do tronco Tupí no alto Ji-Paraná Rondônia- Brasil”, dentre outros. <NATIVES> <CULTURAL AND SOCIAL ANTHROPOLOGY> <MAGAZINES> <BRAZIL> <LINGUISTICS> <AMERINDIAN LANGUAGES> <CULTURAL ASPECTS>


20.- Une, Mitiko Yanaga Seiji Shimoide : em busca do Eldorado brasileiro Campinas : Curt Nimuendajú, 2008. -- 228 p. ; 21x14 cm. Este livro é uma obra familiar, um mutirão da família Shimoide para escrever sua história, que começa com a ativa e conturabada vida de seu ancestral Seiji Shimoide, que foi operário por 18 anos no Japão, e líder sindical, mas acabou tendo que sair do seu país - com a esposa Tome, e 5 filhos - em 1929, rumo ao Brasil, para ser agricultor. É uma história, um relato ‘familiar’, mas também é história paulista e brasileira, que revela um pouco das circunstâncias que aclimataram os imigrantes japoneses que no início do século XX vieram ao Brasil, e se fizeram tão genuinamente brasileiros, contribuindo com sua sabedoria, usos, costumes, conhecimento e trabalho. <INMIGRATION> <FAMILY> <WAYS AND CUSTOMS> <INMIGRANTS> <BRAZIL - HISTORY> <JAPANESE> <CULTURAL ASPECTS> <PEASANTRY>


21.- D’Angelis, Wilmar da Rocha A república dos coronéis contra a Irmandade de São Sebastião : (Guerra do Contestado). 1a. ed. -- Campinas : Curt Nimuendajú, 2011. -- 121 p. ; il. ; 23 x 16 cm. Obra de ficção histórica sobre a Guerra do Contestado. Esse conflito não foi uma guerra entre o Paraná e Santa Catarina por uma questão de limites. Como o título do livro quer destacar, a Guerra do Contestado foi um conflito armado em que o governo brasileiro atacou e massacrou, numa campanha bélica que durou dois longos anos (19131915), a Irmandade de São Sebastião. Inspirada nas pregações do ‘monge João Maria’, a Irmandade deu forma a um movimento baseado na fé religiosa, mas que eclodiu em um contexto social, econômico e político que causou a pauperização, marginalização e destruição do modo de vida das comunidades agricultoras sertanejas (caboclas) da região limítrofe dos Estados do Paraná e Santa Catarina (região, em parte, disputada, à época, pelos dois Estados). <BRASIL – HISTORIA> <SANTA CATARINA, BR> <PARANA, BR> <NOVELA HISTORICA> <CONFLICTOS ARMADOS> <CONFLICTO SOCIAL>


22.- D’Angelis, Wilmar da Rocha coordinador Vasconcelos, Eduardo Alves coordinador Conflitos linguístico e direitos das minorias indígenas. – 1a. ed. -- Campinas : Curt Nimuendajú, 2011. -- 125 p. ; il. ; 21 x 14 cm. Os conflitos linguísticos que constituem o pano de fundo para todas as discussões que se apresentam nesse livro são conflitos envolvendo a língua oficial e as línguas ancestrais das comunidades indígenas, que aqui habitavam antes da Conquista pelos europeus. Para efeitos de organização da obra, distinguiram-se quatro diferentes contextos nos quais esse tipo de conflito linguístico é muito marcado: a escrita, a escola, os tribunais, e a internet. No primeiro contexto, dois textos, abordando realidades distintas, histórica e espacialmente: a escrita em Guarani no Paraguai e a introdução da escrita em Tapirapé; no segundo contexto, um trabalho a partir dos conceitos de interculturalismo crítico, letramento e autonomia. Para o terceiro, conta com uma discussão acerca do direito indígena em juízo. E no último, sobre Internet, um texto discutindo uma proposta de inclusão digital pró-ativa. <INDIGENAS> <DERECHOS CIVILES Y POLITICOS> <LINGÜÍSTICA> <LENGUAS AMERINDIAS> <ETNOLOGIA> <BRASIL>


23.- Peggion, Edmundo Antonio ...[et al.] Linguas e culturas Tupi. Vol. 3 , Línguas e culturas Macro-Jê, volume 2. 1a. ed. -- São Paulo : Curt Nimuendajú, 2011. -- 343 p. ; 23 x 16 cm. O mesmo livro reúne o terceiro volume da coleção “Línguas e Culturas Tupí”, e o volume dois de “Línguas e Culturas Macro-Jê”. O volume reúne os principais trabalhos apresentados no “III Encontro Internacional sobre Línguas e Culturas Tupí” e no “VII Encontro Macro-Jê”, ambos organizados pela Universidade de Brasília em outubro de 2010. A obra inicia com uma homenagem ao antropólogo Waud Kracke, e homenagens à linguista Márcia Damaso Vieira. Seguem-se, então, vinte textos, dois deles assinados por antropólogos (um texto sobre Karitiána, e outro sobre educação entre os Xavante), e os demais assinados por linguistas. <INDIGENAS> <LENGUAS AMERINDIAS> <ANTROPOLOGIA CULTURAL Y SOCIAL> <LINGUISTICA> <ETNOLOGIA> <BRASIL>


24.- Arruda, Rinaldo S. V. coordinador ; Jakubaszko, Andrea coordinador Ramires, Marcos de Miranda coordinador Reflexões indigenistas : OPAN, Operação Amazõnia Nativa. 1a. ed. -- Campinas : Curt Nimuendajú, 2011. -- 215 p. ; il. ; 21 x 14 cm. Trata-se de uma coletânea organizada por membros experientes da Operação Amazônia Nativa, uma Organização Não Governamental indigenista com mais de 40 anos. Os artigos reunidos marcam o cotidiano dos povos indígenas com os quais trabalham os indigenistas da Operação Amazônia Nativa, em programas e projetos com povos indígenas no Mato Grosso e no Amazonas. A obra reúne 13 textos que refletem trabalhos realizados com povos TupiKagwahiva, Katukina, Deni, Paumari, Enawene Nawe, Xavante e Manoki. São abordados temas como cosmovisão indígena, educação escolar indígena, práticas alimentares tradicionais e mudanças de hábitos alimentares, roças indígenas e outras atividades produtivas, desafios socioeconômicos, projetos de vigilância de áreas indígenas, impacto de hidrelétricas, biodiversidade e vários outros relacionados. <INDIGENAS> <ETNOLOGIA> <ANTROPOLOGIA CULTURAL Y SOCIAL> <ASPECTOS CULTURALES> <AMAZONIA> <MATO GROSSO, BR> <BRASIL>


25.- Costa, Consuelo de Paiva Godinho coordinador Pensando as línguas indígenas na Bahia : C-Indy em Vitória da Conquista. 1a. ed. -- Campinas : Curt Nimuendajú, 2011. -- 99 p. ; il. ; 21 x 14 cm. O livro reúne textos referentes às principais conferências apresentadas na ocasião do C-Indy (I Congresso Internacional de Línguas Indígenas na Bahia), realizado em 2010 na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, em Vitória da Conquista, evento que teve a importante função de levar a discussão sobre as línguas Indígenas para as universidades baianas. Os textos apresentam, em comum, uma perspectiva comprometida com a vida e a sobrevivência das sociedades indígenas, suas culturas e suas línguas. Dos trabalhos reunidos, destaque para “Por que, afinal, parece tão fácil abandonar a própria língua?”, “Pesquisa em línguas indígenas e compromisso social da Universidade”, “A língua Sateré-Mawé: relato de um projeto de pesquisa-ação”, e, “Educação Indígena: a Lei 11.645/2008 e impactos linguísticos na escola”. <INDIGENAS> <LENGUAS AMERINDIAS> <LINGUISTICA> <BAHIA, BR> <BRASIL>


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