1.- Bombardi, Larissa Mies O Bairro Reforma Agrária e o processo de territorialização camponesa. São Paulo: Annablume, 2004. -- 395 p. ; 23x16 cm. Estabelece a relação entre as várias dimensões da realidade camponesa, a fim de poder apreendê-la em sua totalidade, a partir das histórias de vida de proprietários de lotes do Projeto Capivari, assentamento de reforma agrária formado em 1960. Debate ainda, a posição da agricultura camponesa no processo de desenvolvimento capitalista. <PEASANTRY> <BRAZIL> <AGRARIAN REFORM> <RURAL PLANNING>
2.- Moraes, Antonio Carlos Robert Contribuições para a gestão da zona costeira do Brasil : elementos para uma geografia do litoral brasileiro. São Paulo: Annablume, 2007. -- 232 p. ; 21x14 cm. O presente volume reúne uma série de estudos do autor acerca da geografia litorânea do Brasil. Aborda a valorização e valoração dos espaços litorâneos; a ocupação da zona costeira no Brasil; urbanização e políticas urbanas federais na zona costeira; as ações federais de planejamento na zona costeira; o programa nacional de gerenciamento costeiro; subsídios para uma agenda 21 do litoral brasileiro; configuração de metodologia para o macrozoneamento costeiro; classificação das praias brasileiras por níveis de ocupação e o programa brasileiro de gerenciamento costeiro no limiar do século XXI. <URBAN PLANNING> <GEOGRAPHY> <BRAZIL> <COASTAL AREAS> <URBAN DEVELOPMENT> <URBANIZATION>
3.- Moraes, Antonio Carlos Robert Geografia histórica do Brasil : capitalismo, território e periferia. São Paulo : Annablume, 2011. -- 155 p. ; 21x14 cm. -- (Geografia e adjacências) Este livro reúne textos selecionados do autor, que enfocam teorias e conceitos diversos sobre a formação territorial do Brasil em suas mais variadas épocas (desde o período colonial até a atualidade). Os estudos aqui entabulam um diálogo entre a geografia e a história, qualificando uma abordagem interpretativa que busca por meio de uma análise contínua captar no passado elementos de explicação da territorialidade contemporânea brasileira. Desta forma, o autor lança luzes em temáticas como: política e modernidade na geografia brasileira contemporânea, a geografia histórica do capitalismo, a construção do território no Brasil, geopolítica da instalação portuguesa na América, dentre outros. <CAPITALISM> <HUMAN GEOGRAPHY> <HISTORICAL GEOGRAPHY> <HISTORIOGRAPHY> <BRAZIL - HISTORY> <TERRITORIES> <POLITICAL GEOGRAPHY> <CULTURAL IDENTITY>
4.- ## Mello, Neli Aparecida Políticas territoriais na Amazônia. São Paulo: Annablume, 2006. -- 410 p. ; 23x16 cm. O foco das discussões centra-se nas políticas públicas da Amazônia, seguidas em âmbito nacional e internacional do envolvimento de diversos atores e inciativas voltadas para a construção de um novo modelo, integrador das dimensões ambientais, sociais, econômicas e políticas. <BRAZIL> <ECOLOGY> <TERRITORIES> <ENVIRONMENTAL POLICY> <REGIONAL DEVELOPMENT> <FOREST POLICY>
5.- ## Carril, Lourdes Quilombo, favela e periferia : a longa busca da cidadania. São Paulo: Annablume, 2006. -- 257 p. ; 23x16 cm. Na perspectiva de pensar a segregação espacial e racial na metrópole de São Paulo, este livro busca desvendar a formação de linhas de continuidades e permanências na constituição das relações capitalistas que aqui se formaram, nas quais a condição de escravo e da cor do negro tornou-se condição social, econômica e territorial. <HISTORY> <BLACK PEOPLE> <VIOLENCE> <BRAZIL> <RACE DISCRIMINATION> <RACE RELATIONS> <SAO PAULO, BR> <ECONOMIC GAP>
6.- Contel, Fabio Betioli Território e finanças : técnicas, normas e topologias bancárias no Brasil. São Paulo : Annablume, 2011. -- 315 p. ; 23x16 cm. -- (Geografia e adjacências) Esta obra procura contribuir com a compreensão dos fenômenos financeiros contemporâneos, a partir de uma leitura geográfica. O autor elabora uma análise da evolução do uso do território brasileiro, levando em conta os considerados principais atores (públicos e privados) que compõem o sistema financeiro nacional. O livro faz uma divisão da história do Brasil em três períodos, com base em marcos como a Reforma Bancária de 1964/1965 e o Plano Real (1994), até chegar aos dias contemporâneos, que o autor define como o período da verticalização do sistema bancário brasileiro. <BANKS> <BRAZIL> <TERRITORIES>
7.- ## Mello-Théry, Neli Aparecida de Território e gestão ambiental na Amazônia : terras públicas e os dilemas do estado. São Paulo : Annablume, 2011. -- 198 p. ; 23x16 cm. -- (Geografia e adjacências) Este trabalho analisa as políticas territoriais na Amazônia, as dinâmicas que as demandam e os desafios aos quais as mesmas devem responder. Ao mesmo tempo, examina os antagonismos vividos pelo Estado, procurando trazer elementos de uma análise crítica dos processos de formulação e de gestão de políticas públicas territoriais, adotando-se a abordagem ambiental. A essência é, portanto, a construção de um modelo de desenvolvimento e das políticas públicas correspondentes. A fratura exposta pelas disputas de terra no seio do próprio Estado brasileiro dificulta cada vez mais que a gestão ambiental territorial ocorra e que as terras públicas possam servir no processo de formulação e implantação de políticas públicas. Somam-se a isto, as diversas legislações que, ora se complementam, ora se contrampõem. O estudo da autora realiza assim uma pesquisa empírica sobre o tema, a partir de uma abordagem cartográfica das terras públicas da Amazônia. <PUBLIC ADMINISTRATION> <ECOLOGY> <BRAZIL - HISTORY> <TERRITORIES> <ENVIRONMENTAL MANAGEMENT> <LAND USE>
8.- ## Moraes, Antonio Carlos Robert Território e história no Brasil. 2a. ed. .-- São Paulo: Annablume, 2005. -- 154 p. ; 20x12 cm. O livro desvenda os diferentes usos ideológicos da geografia em momentos importantes da história passada e contemporânea do Brasil. <HISTORY> <HUMAN GEOGRAPHY> <BRAZIL> <IDEOLOGY> <SOCIAL ASPECTS> <TERRITORIES> <POLITICAL GEOGRAPHY>
9.- Moraes, Antonio Carlos Robert Bases da formação territorial do Brasil : o território colonial brasileiro no longo século XVI. 2a. ed. -- São Paulo : Annablume, 2011. -- ( Geografia e adjacências ) -- 432 p. ; il. ; 21 x 14 cm. Trata-se de um estudo inédito no âmbito da geografia brasileira, que busca explicar os primórdios da colonização portuguesa no Novo Mundo, abordando o processo de instalação e consolidação do domínio lusitano na América do Sul. Ciente de que as formas espaciais são explicáveis pelos processos sociais que lhes deram origem, o autor encaminha sua análise da avaliação mais geral das motivações da expansão européia, passando pelas particularidades da história de Portugal, até chegar à singularidade da formação brasileira. Um exercício comparativo com a instalação das colônias hispano-americanas permite esclarecer algumas generalidades de uma via colonial de desenvolvimento do capitalismo na América Latina, na qual o recurso ao trabalho compulsório emerge como um traço característico comum. <BRASIL – HISTORIA> <TERRITORIOS> <OCUPACIONES> <SIGLO XVI>
10.- Guimarães, Lucia Maria Paschoal Debaixo da imediata proteção imperial : Instituto histórico e Geográfico Brasileiro (1838-1889). 1a. ed. -- São Paulo : Annablume, 2011. -- ( Geografia e adjacências ) -- 180 p. ; il. ; 21 x 14 cm. A obra é fruto de um estudo a respeito da história do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, a Casa da Memória Nacional do Brasil. O recorte histórico abordado (1838-1889) é delimitado pelos marcos da criação do instituto e da queda do regime imperial, quando terminou, portanto, a imediata proteção de D. Pedro II. Com base na documentação oficial do instituto, além da correspondência particular dos sócios, jornais de época e relatos de viajantes e cronistas – que auxiliaram na composição do cenário político, social e intelectual da época –, a autora analisa não apenas sua estrutura e funcionamento, mas também o papel fundamental que a casa cumpriu na própria construção da memória do Brasil. <BRASIL – HISTORIA> <INSTITUCIONES CIENTIFICAS> <MONARQUIA>
11.- Moraes, Antonio Carlos Robert Ideologias geográficas : espaço, cultura e política. 5a. ed. -- São Paulo : Annablume, 2005. -- ( Geografia e adjacências ) -- 156 p. ; il. ; 18 x 11 cm. Nesta obra, o autor mostra como a paisagem manifesta a historicidade do desenvolvimento humano, associando objetos fixados ao solo e geneticamente datados. Tais objetos exprimem a espacialidade de organizações sociopolíticas específicas e se articulam sempre numa funcionalidade do presente. Aparentemente formas inertes, possuem, contudo, o poder de influir na dinâmica da sociedade. <GEOGRAFIA> <ASPECTOS CULTURALES> <ASPECTOS POLITICOS> <BRASIL>
12.- Moraes, Antonio Carlos Robert Meio ambiente e ciências humanas. 4a. ed. -- São Paulo : Annablume, 2005. -- ( Geografia e adjacências ) -- 160 p. ; il. ; 18 x 11 cm. Os textos aqui reunidos expressam a preocupação com o tratamento dado à problemática ambiental nas ciências humanas. Tal equacionamento já revela, de imediato, recusa em acatar o paradigma “holístico” no trato da matéria, o qual, na maioria das vezes, em nome de uma visão integrativa entre os fenômenos naturais e sociais, acaba por gerar um empobrecimento significativo na análise dos processos políticos e econômicos. Não raro, nessa perspectiva, toda a riqueza e complexidade da vida social são reduzidas a uma única variável de estudo denominada de “ação antrópica”. Os malefícios desse reducionismo para uma efetiva e eficaz gestão do meio ambiente no país são numerosos, indo desde posturas iluministas e politicamente inviáveis no planejamento ambiental até a formulação de programas de cunho preservacionista que consideram o homem intruso em certos ecossistemas. <ECOLOGIA> <MEDIO AMBIENTE> <CIENCIAS SOCIALES> <BRASIL>