Jardim, Denise Fagundes Cartografias da imigração : interculturalidade e políticas públicas. 1a. ed. -- Porto Alegre : Universidade Federal do Rio Grande do Sul. UFRGS, 2007. 271 p. ; 21 x 15 cm. Esta obra tece uma crítica contundente à interpretação “localista” (que reduz os imigrantes a estereotipia de suas origens étnicas) e apontando para as limitações da análise “utilitarista” (que privilegia o fator econômico, a atração de mão-de-obra, a exclusão de toda outra consideração), os autores desse volume ressaltam os variados percursos dos sujeitos.Ao estudar as inúmeras circunstâncias do “ir” e “vir” dos migrantes, esclarecem as diferentes pressoes sociais, econômicas e legais, assim como a importância das redes familiares,na negociação dos deslocamentos transnacionais. <INMIGRACION> <MIGRACION> <INMIGRANTES> <IDENTIDAD CULTURAL> <POLITICA SOCIAL>
Fonseca, Claudia coordinador Schuch, Patrice coordinador Políticas de proteção à infância : um olhar antropológico. 1a. ed. -- Porto Alegre : Universidade Federal do Rio Grande do Sul. UFRGS, 2009. ( Práticas de justiça e diversidade cultural ) -- 320 p. ; il. ; 15 x21 cm. A obra analisa as políticas públicas brasileiras de proteção à infância, sob um olhar antropológico, englobando o contexto histórico, econômico, político e social. Através da análise interdisciplinar, de instituições de pesquisa e intervenção, áreas de conhecimento e eixos temáticos relativos à políticas públicas de proteção da infância e juventude, a obra propõe uma reflexão associada à hipótese de que, por serem produtos da ação de atores sociais, a lei, o Estado e os enunciados referentes aos “direitos da criança” não são neutros muito menos eficazes, mas porém são importantes produtores de identidades e subjetividades das crianças e adolescentes desfavorecidos no Brasil. <PROBLEMAS SOCIALES> <NIÑOS SOCIALMENTE DESFAVORECIDOS> <ANTROPOLOGIA CULTURAL Y SOCIAL> <ASPECTOS SOCIALES> <POLITICA SOCIAL> <PROGRAMAS DE AYUDA> <BRASIL>
Schuch, Patrice Práticas de justiça : antropologia dos modos de governo da infância e juventude no contexto pós - ECA. 1a. ed. -- Porto Alegre : Universidade Federal do Rio Grande do Sul. UFRGS, 2009. ( Práticas de justiça e diversidade cultural ) -- 296 p. ; il. ; 21 x15 cm. Em 1990, foi instituído o Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, estabelecendo os direitos das crianças, independente de raça, situação econômica ou religião. Sobre como elas passaram a ser tratadas e sobre se realmente ocorreu real mudança depois da implantação do ECA, trata a presente obra, que traz as experiências da autora como ex-funcionária da antiga casa de reabilitação de menores infratores de São Paulo, a FEBEM. Para analisar o paradoxo encontrado pela autora – ao mesmo tempo em que crianças e adolescentes são sujeitos de direito, nunca houve tantos deles privados de liberdade -, ela decidiu percorrer os diversos lugares onde podem ser encontrados jovens em conflito com a lei como delegacias e centros para dependentes químicos. A obra está dividida em três temas: “Antropologia do direito: percursos e desafios”, “Infância e Juventude: modos de governo, estratégias de intervenção” e “Práticas de justiça da infância e da juventude”. <POLITICA SOCIAL> <DERECHOS DEL NIÑO> <ADOLESCENTES> <CIENCIAS SOCIALES> <ANTROPOLOGIA CULTURAL Y SOCIAL> <ESTATUTOS> <PROBLEMAS SOCIALES> <BRASIL>
Schuch, Patrice coordinador Vieira, Miriam Steffen coordinador Peters, Roberta coordinador Experiências, dilemas e desafios do fazer etnográfico contemporâneo. 1a. ed. -- Porto Alegre : Universidade Federal do Rio Grande do Sul. UFRGS, 2010. ( Práticas de justiça e diversidade cultural ) -- 230 p. ; 21 x 15 cm. Este livro reúne estudos apresentados no “Ciclo de Palestras: Experiências, dilemas e desafios do fazer etnográfico contemporâneo” realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 2007, que discutiu como a relação entre o processo de pesquisa e a produção de teorias e dados na antropologia se expressa na minúcia do trabalho antropológico, focalizando prioritariamente quatro dimensões: definição dos universos e problemas de pesquisa, escrita do diário de campo, dimensão temporal da pesquisa antropológica e a relação entre ética e a pesquisa na antropologia. Busca debater essas problemáticas a partir dos desafios e dilemas de pesquisa de campo, esboçando perguntas que podem guiar novos vetores do fazer antropológico. <ANTROPOLOGIA> <ANTROPOLOGIA CULTURAL Y SOCIAL> <ETNOLOGIA> <USOS Y COSTUMBRES> <ASPECTOS SOCIALES> <TEORIAS> <ETICA>
Müller, Cíntia Beatriz coordinador Chagas, Miriam de Fátima coordinador Dinâmicas de cidadania : abordagens etnográficas sobre a diversidade. 1a. ed. -- Porto Alegre : Universidade Federal do Rio Grande do Sul. UFRGS, 2010. ( Práticas de justiça e diversidade cultural ) -- 297 p. ; 22 x15 cm. O fazer etnográfico, marca principal da disciplina antropológica, não é tratado neste livro como um estilo literário ou método descolado das implicações éticas e políticas relacionadas. Tal prática é valorizada por seu potencial crítico de análise, principalmente quando discorre sobre a forma como as pessoas vivenciam as políticas a elas direcionadas e seus efeitos. A etnografia do “encontro” entre diferentes subjetividades e sensibilidades permite, assim, dar visibilidade à diversidade cultural e às reivindicações específicas dos grupos, bem como aos modos com que os mesmos grupos percebem o próprio antropólogo. Os estudos divididos em: “A antropologia frente aos desafios dos direitos socioculturais” e “Entre a aventura e a desventura antropológica” revelam como a postura do ‘pesquisador posicionado’ tem caracterizado o trabalho de antropólogos envolvidos em experiências etnográficas onde se analisam contextos de conflito de direitos humanos. <ETNOLOGIA> <ANTROPOLOGIA CULTURAL Y SOCIAL> <INVESTIGACION Y DESARROLLO> <ANTROPOLOGOS> <HISTORIOGRAFIA> <ESTUDIO Y ENSEÑANZA> <BRASIL>
Müller, Cíntia Beatriz Direitos étnicos e territorialização : dimensões da territorialidade em uma comunidade negra gaúcha. 1a. ed. -- Porto Alegre : Universidade Federal do Rio Grande do Sul. UFRGS, 2011. ( Práticas de justiça e diversidade cultural ) -- 122 p. ; 22 x15 cm. Esse livro propõe a discussão de questões que perpassam o cotidiano de pleitos e reivindicações das comunidades negras no Brasil, relacionadas à teoria antropológica, ao pleito das comunidades quilombolas e à construção de um espaço de reconhecimento de minorias étnicas frente ao estado brasileiro. No caso enfocado nesse livro, o de um território negro no Sul do Brasil em busca de seus direitos territoriais, a hierarquia de valores que define o território se organiza na interação do grupo étnico com os critérios da sociedade envolvente, dentre eles os valores jurídicos. <ANTROPOLOGIA CULTURAL Y SOCIAL> <TERRITORIOS> <BRASIL>
Fonseca, Claudia coordinador Schuch, Patrice coordinador Fleischer, Soraya Resende coordinador Antropólogos em ação : experimentos de pesquisa em direitos humanos. 1a. ed. -- Porto Alegre : Universidade Federal do Rio Grande do Sul. UFRGS, 2007. ( Práticas de justiça e diversidade cultural ) -- 223 p. ; 22 x 15 cm. Esta coletânea traz uma contribuição significativa para a compreensão do “fazer antropológico” a partir da experiência de ensino e pesquisa de uma nova geração de antropólogos. Há uma originalidade nesta obra coletiva que é o surgimento de uma experiência de sala de aula que se desdobra em trabalho de campo, rompendo com a dicotomia, tantas vezes denunciada, entre ensino e pesquisa. A obra reúne quatorze pesquisadores, selecionados ainda na graduação em Ciências Sociais da UFRGS, em torno da discussão de temas e dilemas que bem caracterizam a inserção da Antropologia na sociedade brasileira atual, tais como a elaboração de laudos periciais, a atuação em órgãos governamentais e em instituições não governamentais e a mediação de diferenças face ao desafio dos Direitos Humanos. <ANTROPOLOGIA CULTURAL Y SOCIAL> <ETNOLOGIA> <DERECHOS HUMANOS> <BRASIL>