Prêmio Aphoonsus de Guimaraes 1° lugar Colasanti, Marina, -1937 Passageira em trânsito 1a. ed. -- Rio de Janeiro : Record, 2009. -- 123 p. ; 21 x 14 cm. Livro em que a escritora retrata, através de cento e nove poesias, suas viagens, descobertas e experiências ao redor do mundo, passando por países como Itália, Índia, Etiópia e Coréia do Sul. A autora já venceu diversos prêmios de literatura e poesias, entre eles, quatro prêmios Jabuti com os livros: “Entre a Espada e a Rosa” (1993), “ Ana Z aonde vai você” e “Rota de Colisão” (1994) e “Eu Sei, Mas Não Devia” (1997), além do prêmio O Melhor para o Jovem da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil pela obra “Uma idéia toda azul” (2006). Também já publicou “Minha ilha maravilha”(2007). <POESIA> <AUTORES BRASILEÑOS>
Prêmio Aphoonsus de Guimaraes 2° lugar Damazio, Reynaldo, -1963 Horas perplexas 1a. ed. -- São Paulo : Editora 34, 2008. -- 75 p. ; 18 x 12 cm. Apresenta uma poesia introspectiva, de forte caráter existencial, em que o sujeito lírico se mostra esfacelado diante da paisagem inóspita de nossos dias. Propõe, a partir daí, indagações sobre o discurso poético, experimentando diversos registros de linguagem, do mais solene ao mais prosaico, e mostra que a poesia ainda é uma das melhores respostas à solidão conflituosa do homem moderno. O autor também publicou “Nu entre nuvens” (2001). <POESIA> <AUTORES BRASILEÑOS>
Prêmio Aphoonsus de Guimaraes 3° lugar Petronio, Rodrigo, 1975 Venho de um país selvagem 1a. ed. -- Rio de Janeiro : Topbooks, 2009. – 102 p. ; 21 x14 cm. O livro é composto por poesias que retratam o que há de selvagem no humano entre elas estão: “Os homens carregam suas sombras”; “Retratos rupestres”;”Porque tudo que é vivo é sem moldura’ e “Enterrem minha alma em algum lugar sem luz”. A obra foi ganhadora do Prêmio Nacional Academia de letras da Bahia-Braskem (2007). <POESIA> <AUTORES BRASILEÑOS>
Prêmio Machado de Assis 1° lugar Carrero, Raimundo A minha alma é irmã de Deus 1a. ed. -- Rio de Janeiro : Record, 2009. -- 174 p. ; 21 x 14 cm. Romance que narra a história de Camila, uma jovem solitária, que numa tarde de domingo, no Recife, conhece o pastor e músico Leonardo. Ele faz parte da seita Os soldados da Pátria por Cristo. Com o pastor, Camila parte para uma vida de aventuras, pregando valores que grande parte da sociedade brasileira desvaloriza: como religião, moral e ética. Mas, ao ser abandonada por seu mentor, ela se perde de seus objetivos e vê a vida naufragar. Primeiro Camila se prostituiu. Mesmo ao ser abandonada por Leonardo, vendeu seu corpo enquanto pôde. Mas quando envelheceu demais, teve de catar papelão, puxando uma carroça, para sobreviver. O autor já venceu diversos prêmios literários entre eles o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte e Machado de Assis da Biblioteca Nacional, ambos em 1995 pela obra “Somos pedras que se consomem” (1995), tendo ainda publicado “Ao Redor do Escorpião... Uma Tarântula?” (2003). <NOVELA> <AUTORES BRASILEÑOS>
Prêmio Machado de Assis 2° lugar Lacerda, Rodrigo, -1969 Outra vida 1a. ed. - Rio de Janeiro : Objetiva, 2009. - ( Alfaguara ) - 180 p. ; 24 x 15 cm. Romance que trata, a partir dos dilemas éticos e sociais de uma família, sobre as encruzilhadas morais do mundo contemporâneo. A história narra a vida de um homem, pai de família, que ao passar por dificuldades financeiras, acaba cometendo atos ilícitos na empresa estatal a qual trabalha. Ao ser acusado de corrupção, a obra descreve o momento decisivo para ele e sua família, quando decidem fugir para sua cidade natal e criarem um novo recomeço. As diferenças, os conflitos familiares, os motivos e o universo dramático que emergem deste tão conturbado momento são apresentados na história. O autor já venceu o Prêmio Jabuti na Categoria de Melhor Romance com a obra “O mistério do Leão Rampante” em 1994 e já publicou “O fazedor de velhos” obra vencedora do Melhor Livro Juvenil da Biblioteca Nacional em 2008. <NOVELA> <AUTORES BRASILEÑOS>
Prêmio Machado de Assis 3° lugar Ajzenberg, Bernardo, -1959 Olhos secos 1a. ed. -- Rio de Janeiro : Rocco, 2009. – 183 p. ; 21 x 14 cm. Romance que conta a história de Leon Zaguer, um homem dividido entre as anotações de um diário de viagem da juventude e a papelada do cartório em que trabalha, já adulto: entre o desejo de partir e voltar para casa, entre as tradições da família judia e suas próprias escolhas, entre a admiração e o ódio ao próprio pai, entre a passividade de seu temperamento e a necessidade de reagir às ameaças que passa a sofrer de um cliente. Um homem angustiado pela vida que poderia ter sido e não foi, resignado com o fracasso é o protagonista da obra de Ajzenberg, que venceu o prêmio de Ficção da Academia Brasileira de Letras em 2002 com o livro “A gaiola de Faraday” e publicou “Homens com mulheres” (2005). <NOVELA> <AUTORES BRASILEÑOS>
Prêmio Clarice Lispector 1° lugar Bracher, Beatriz, -1961 Meu amor 2a. ed. -- São Paulo : Editora 34, 2009. – 141 p. ; 21 x 12 cm. Primeiro livro de contos de Beatriz Bracher, reúne dezoito narrativas breves da autora, mais um poema, “My Love”, que encerra o volume e lhe empresta o título. Escritos e reescritos entre 2004 e 2008, esses textos, à primeira vista muito díspares, são intimamente ligados por um olhar crítico e ao mesmo tempo amoroso sobre a vida no Brasil contemporâneo. A autora é finalista dos prêmios Jabuti, Portugal Telecom e Prêmio São Paulo de Literatura. <ANTOLOGIA> <CUENTOS> <POESIA> <AUTORES BRASILEÑOS>
Prêmio Clarice Lispector 2° lugar Rezende Júnior, José Eu perguntei pro velho se ele quaria morrer (e outras estórias de amor) 1a. ed. -- Rio de Janeiro : 7 Letras, 2009. – 85 p. ; 20 x 13 cm. O livro é composto por doze contos de amor, dentre eles estão: “Eu morrendo e você pintando as unhas de vermelho”; “O amor surdo, mudo, morto”; “Um conto de horror”... O autor também publicou: “A mulher-gorila e outros demônios” (2005). <CUENTOS> <AUTORES BRASILEÑOS>
Prêmio Clarice Lispector 3° lugar Viana, Antonio Carlos Cine privê : contos 1a. ed. -- São Paulo : Companhia das Letras, 2009. -- 123 p. ; 12 x 14 cm. A obra é uma reunião de contos, que tem como pano de fundo cenários e personagens marcantes. Histórias sobre um jovem que acabou de matar sua mãe, ou de um homem alquebrado cujo trabalho é limpar as cabines individuais de um cinema pornográfico, ou de uma adolescente pobre que só consegue tratar dos dentes em troca de favores sexuais a um dentista, ambientalizam este livro, que adota o ponto de vista de personagens degenerados que geralmente estão condenados à invisibilidade. <CUENTOS> <AUTORES BRASILEÑOS>
Prêmio Sérgio Buarque de Holanda 1° lugar
Vainfas, Ronaldo coordinador Neves, Lúcia Maria Bastos Pereira das, -1952 coordinador Dicionário do Brasil Joanino, 1808-1821
1a. ed. -- Rio de Janeiro : Objetiva, 2008. – 474 p. ; il. ; SI ; 24 x 16 cm. Este dicionário traz os conceitos, estruturas e processos históricos nos quais se enquadra a vinda da Família real, buscando cobrir os domínios econômicos, sociais, políticos e culturais. Apresenta as instituições, quer as que D. João trouxe da metrópole, quer as que criou no próprio Rio de Janeiro, buscando tornar a cidade uma autêntica capital do império lusobrasileiro. Revela também, os episódios, a começar pela Transmigração da Família Real, prosseguindo com a Abertura dos Portos, os Tratados com a Inglaterra, as guerras na Guiana e na Cisplatina, as revoltas contra o centralismo da Corte (Pernambuco, 1817), a elevação do Brasil à condição de Reino Unido, a aclamação de D.João como rei, culminando com os fatos que marcaram o regresso de D.João VI a Portugal, em 1821. Por último, a personália, abrangendo desde D.João e figuras proeminentes da Família Real. <BRASIL – HISTORIA> <DICCIONARIOS> <PRINCIPES Y PRINCESAS> <PORTUGUESES> <SIGLO XIX>
Prêmio Sérgio Buarque de Holanda 2° lugar Del Priore, Mary Condessa de Barral : a paixão do Imperador 1a. ed. -- Rio de Janeiro : Objetiva, 2008. -- 259 p. ; il. 23 x 16 cm. Luísa Margarida Portugal e Barros, a Condessa de Barral, manteve durante trinta anos um relacionamento lendário com o Imperador do Brasil, D.Pedro II, ocupante do trono brasileiro entre 1840 e 1889. Porém, muito mais do que uma simples amante, esta filha de um senhor de engenhos apaixonado pelas letras foi uma das figuras femininas mais originais e interessantes de seu tempo. Mary Del Priore lança mão de cartas e diários pouco conhecidos, parte deles inédita, para decifrar esta enigmática e controversa personagem <BRASIL – HISTORIA> <BIOGRAFIA> <MUJERES> <ASPECTOS SOCIALES> <SIGLO XIX>
Prêmio Sérgio Buarque de Holanda 3° lugar Magnoli, Demétrio Uma gota de sangue : história do pensamento racial 1a. ed. -- São Paulo : Contexto, 2009. -- 398 p. ; 23 x 16 cm. Há 100 mil anos, poucas dezenas de seres humanos saíram da África. Seus descendentes, adaptando-se aos diferentes climas, desenvolveram inúmeras tonalidades de cor da pele. Um dia, alguns voltaram. Primeiro, como comerciantes, adquiriram cativos escravizados pelos próprios conterrâneos. Depois, como conquistadores, impuseram o poder de suas nações sobre a África, alegando que os primos que ficaram faziam parte de uma raça distinta. A ideia pegou. Sobreviveu à proclamação dos direitos humanos e à razão científica, difundindo-se no mundo da política. Pessoas de prestígio de todas as cores fingiram acreditar nela - e começaram a passar-se por líderes raciais. Hoje, a pretexto de fazer o bem, traçam-se fronteiras sociais intransponíveis, delineadas com as tintas de uma memória fabricada. Este livro conta a história de um engano de duzentos anos: o tempo da invenção, desinvenção e reinvenção do mito da raça no Brasil e no mundo. <GRUPOS ETNICOS Y RACIALES> <NEGROS> <AFRICANOS> <AFRO-BRASILEIRO> <DISCRIMINACION RACIAL> <ANTROPOLOGIA CULTURAL Y SOCIAL> <BRASIL>