COWORKING E COLIVING NO MUNDO ATUAL: CO-VIVER Laura Bundschuh
CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ
LAURA BUNDSCHUH
FACULDADE DE ENGENHARIA ENGENHEIRO CELSO DANIEL CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO | TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO
LAURA BUNDSCHUH
COWORKING E COLIVING NO MUNDO ATUAL: CO-VIVER
COWORKING E COLIVING NO MUNDO ATUAL: CO-VIVER
Trabalho Final de Graduação apresentado como requisito para a obtenção do grau de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo à Faculdade de Engenharia Engenheiro Celso Daniel do Centro Universitário Fundação Santo André. Orientadora: Profª. Drª. Arq. Suraia Felipe Farah
SANTO ANDRÉ SANTO ANDRÉ 2021
2021
LAURA BUNDSCHUH
COWORKING E COLIVING NO MUNDO ATUAL: CO-VIVER Trabalho Final de Graduação apresentado como requisito para a obtenção do grau de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo à Faculdade de Engenharia Engenheiro Celso Daniel do Centro Universitário Fundação Santo André.
Nota:___________ Data de aprovação:____/___/___ BANCA EXAMINADORA
Professora Orientadora: Suraia Felipe Farah Centro Universitário Fundação Santo André
Convidado Interno: Sandra Teixeira Malvese Centro Universitário Fundação Santo André Bundschuh, Laura. Coworking e Coliving no Mundo Atual: Co-Viver / Laura Bundschuh. – 2021 – 337F. Orientadora: Profª. Drª. Arq. Suraia Felipe Farah Trabalho Final de Graduação – Centro Universitário Fundação Santo André. Graduação. Curso de Arquitetura e Urbanismo. 1.Coworking
2. Arquitetura
3. Coliving
4. Natureza
Convidado Externo: Professora M.Sc. Maria Cristina Domingues Lopez Ferreira
Universidade de Mogi das Cruzes
AGRADECIMENTOS
Dedico este trabalho a toda minha família, que durante cinco anos me apoiaram, me deram forças e incentivo para prosseguir, além de todo auxílio, me proporcionando esta oportunidade de estudar o que eu sempre amei na vida, a Arquitetura. A minha irmã, Leila, que se faz presente em tudo por mim, que me incentiva todos os dias, e a ela dedico meu esforço, para que se orgulhe. Agradeço a minha orientadora, a arquiteta Suraia Farah por desde o princípio me incentivar e me deixar livre para criar, conduzindo ao melhor caminho e por toda paciência e sabedoria que certamente contribuíram em todo o processo. Além de ser a minha orientadora, é uma amiga para todos nós, muito carinho e admiração. Agradeço ao meu noivo, Arthur Mesquita, por nesses cinco anos compartilhar comigo sobre toda a experiência da faculdade, de me ouvir, de me acompanhar para ver obras de arquitetura e entender o meu amor pela faculdade, e junto a isso me apoiar da melhor forma. Agradeço aos meus amigos que sempre me elogiaram e me incentivaram, me escutaram sempre, em especial a Isabel Oliveira que durante todo esse processo foi meu pilar, compartilhando sempre alegrias e angústias de todo esse processo, além de todos próximos a mim em que cada um contribuiu e me ajudou do seu modo para que o processo fosse mais leve.
“
A arquitetura é a vontade de uma época traduzida em espaço.” Mies van der Roche
RESUMO
ABSTRACT
This final work focused on contemporary ways of working and living, with possibilities to share the same structure and obtain different social and professional experiences from it. The work covers from the evolution of the work environment focused on offices, to the types of layout and the differences in what different ways of creation cause in the corporate environment, the relationship with ergonomics is necessary for a good planning of an environment, following history Coworking and Coliving, which are ways of sharing the same work environment and housing, respectively. Several case studies were carried out, to create a solid basis for the development of the project of these two pillars, and the attribution to a thought of bringing nature closer to a busy professional environment, thus providing a calm and stress-free environment.
Este trabalho final teve como enfoque as formas de trabalho e de viver contemporâneas, com possibilidades do compartilhar de uma mesma estrutura e obter experiências sociais diversas e profissionais desta. O trabalho aborda desde a evolução do ambiente de trabalho focado em escritórios, aos tipos de layout e as diferenças em que maneiras diferentes de criação causam no ambiente corporativo, a relação com a ergonomia é necessária para um bom planejamento de um ambiente, seguindo a história do Coworking e Coliving que são formas de compartilhar um mesmo ambiente de trabalho, e moradia, respectivamente. Diversos estudos de casos foram realizados, para criar uma base sólida ao desenvolvimento do projeto desses dois pilares, e a atribuição a um pensamento de trazer a natureza mais próximo a um ambiente profissional agitado, proporcionando desta forma, um ambiente calmo e sem estresse. Palavras-chaves: Coworking. Coliving.
Natureza.
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Keywords: Coworking. Coliving. Nature. Share.
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 37 - Sistema viário...........................................................................................................................................................91
FIGURA 1 - Planta de um edifício Taylorista – Edifício Larking Building (1906) de Frank Lloyd Wright, NY..31
FIGURA 38 - O uso do solo (Leitura Urbana).........................................................................................................................92
FIGURA 2 - Planta Cohousing Saettedammen........................................................................................................................49
FIGURA 39 - Gabaritos (Leitura urbana)..................................................................................................................................93
FIGURA 3 - Fachada Cohousing Saettedammen.....................................................................................................................50
FIGURA 40 - Tipologia (Leitura urbana)...................................................................................................................................94
FIGURA 4 - Segunda fachada Cohousing Saettedammen.....................................................................................................51
FIGURA 41 - Base para topografia inicialmente analizada.........................................................................................95
FIGURA 5 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura - 01..............................................................................................54
FIGURA 42 - Cortes topográficos terreno.............................................................................................................................96
FIGURA 6 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura - 02..............................................................................................55
FIGURA 43 - Altitude, longitude do terreno..........................................................................................................................97
FIGURA 7 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura - 03..............................................................................................57
FIGURA 44 - Posição solar em relação ao terreno...............................................................................................................98
FIGURA 8 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura - 04..............................................................................................57
FIGURA 45 - Localização galerias pluviais - 01.................................................................................................................. 105
FIGURA 9 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura - 05..............................................................................................58
FIGURA 46 - Localização galerias pluviais - 02.................................................................................................................. 106
FIGURA 10 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura - 06...........................................................................................59
FIGURA 47 - Localização galerias pluviais - 03.................................................................................................................. 107
FIGURA 11 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura - 07...........................................................................................60
FIGURA 48 - Localização galerias pluviais - 04.................................................................................................................. 107
FIGURA 12 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura - 08...........................................................................................61
FIGURA 49 - Planta esquemática para observarmos construções a demolir e localização das bocas de lobo..108
FIGURA 13 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura - 09...........................................................................................62
FIGURA 50 - Entorno do terreno: Paisagem urbana - 01................................................................................................ 109
FIGURA 14 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura - 10...........................................................................................63
FIGURA 51 - Entorno do terreno: Paisagem urbana - 02................................................................................................ 109
FIGURA 15 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura - 11...........................................................................................64
FIGURA 52 - Entorno do terreno: Paisagem urbana - 03................................................................................................ 110
FIGURA 16 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura - 12...........................................................................................65
FIGURA 53 - Entorno do terreno: Paisagem urbana - 04................................................................................................ 110
FIGURA 17 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura - 13...........................................................................................66
FIGURA 54 - Entorno do terreno: Paisagem urbana - 05................................................................................................ 111
FIGURA 18 - Coliving Coreia do Sul, Casa Gap - 01............................................................................................................67
FIGURA 55 - Zoneamento de São Paulo (Terreno)............................................................................................................ 111
FIGURA 19 - Coliving Coreia do Sul, Casa Gap - 02............................................................................................................68
FIGURA 56 - Parque do povo - 01........................................................................................................................................... 113
FIGURA 20 - Coliving Coreia do Sul, Casa Gap - 03............................................................................................................69
FIGURA 57 - Parque do povo - 02........................................................................................................................................... 113
FIGURA 21 - Coliving Coreia do Sul, Casa Gap - 04............................................................................................................70
FIGURA 58 - Casa Bandeirista - 01......................................................................................................................................... 115
FIGURA 22 - Niu Coliving, México – Craft Arquitetos – 01............................................................................................71
FIGURA 59 - Casa Bandeirista - 02......................................................................................................................................... 115
FIGURA 23 - Niu Coliving, México – Craft Arquitetos – 02............................................................................................72
FIGURA 60 - Casa Bandeirista - 03......................................................................................................................................... 116
FIGURA 24 - Niu Coliving, México – Craft Arquitetos – 03............................................................................................73
FIGURA 61 - Casa Bandeirista - 04......................................................................................................................................... 116
FIGURA 25 - Niu Coliving, México – Craft Arquitetos – 04............................................................................................74
FIGURA 62 - Fotos do terreno - 01........................................................................................................................................ 117
FIGURA 26 - Niu Coliving, México – Craft Arquitetos – 05............................................................................................75
FIGURA 63 - Fotos do terreno - 02........................................................................................................................................ 117
FIGURA 27 - Treehouse, Coreia do Sul - Bo-DAA – 01..............................................................................................76
FIGURA 64 - Fotos do terreno - 03........................................................................................................................................ 118
FIGURA 28 - Treehouse, Coreia do Sul - Bo-DAA – 02..............................................................................................77
FIGURA 65 - Foto do entorno do terreno - 01................................................................................................................... 118
FIGURA 29 - Treehouse, Coreia do Sul - Bo-DAA – 03..............................................................................................78
FIGURA 66 - Foto do entorno do terreno - 02................................................................................................................... 119
FIGURA 30 - Treehouse, Coreia do Sul - Bo-DAA – 04..............................................................................................79 FIGURA 31 - Treehouse, Coreia do Sul - Bo-DAA – 05..............................................................................................80 FIGURA 32 - Mapa do terreno com amplitude........................................................................................................................83 FIGURA 33 - Ruínas da casa da fazenda ITAIM BIBI 2228a Roberto Loffel................................................................85 FIGURA 34 - Implantação do terreno.......................................................................................................................................88 FIGURA 35 - Informações sobre o lote do terreno...............................................................................................................89 FIGURA 36 - Arborização da área..............................................................................................................................................90
FIGURA 67 - Foto do entorno do terreno - 03................................................................................................................... 119 FIGURA 68 - Croqui do terreno.............................................................................................................................................. 120 FIGURA 69 - Croqui do terreno.............................................................................................................................................. 121 FIGURA 70 - Croqui do estudo de caso................................................................................................................................. 129 FIGURA 71 - Corte do projeto de coliving - 01.................................................................................................................. 130 FIGURA 72 - Corte do projeto de coliving - 02.................................................................................................................. 131 FIGURA 73 - Diagramas analíticos – 01................................................................................................................................ 131
FIGURA 74 - Diagramas analíticos - 02................................................................................................................................. 132
FIGURA 111 - Fotos Publik Office - 05................................................................................................................................. 173
FIGURA 75 - Diagramas analíticos – 03................................................................................................................................ 133
FIGURA 112 - Plantas Arco Coworking - 01...................................................................................................................... 176
FIGURA 76 - Diagramas analíticos – 04................................................................................................................................ 133
FIGURA 113 - Plantas Arco Coworking - 02...................................................................................................................... 177
FIGURA 77 - Fotos do projeto coliving internacional - 01............................................................................................. 135
FIGURA 114 - Corte esquemático Arco coworking.......................................................................................................... 180
FIGURA 78 - Fotos do projeto coliving internacional - 02............................................................................................. 136
FIGURA 115 - Croqui do Arco coworking.......................................................................................................................... 181
FIGURA 79 - Fotos do projeto coliving internacional - 03............................................................................................. 137
FIGURA 116 - Diagrama analítico arco coworking - 01................................................................................................. 182
FIGURA 80 - Fotos do projeto coliving internacional - 04............................................................................................. 138
FIGURA 117 - Diagrama analítico arco coworking - 02................................................................................................. 183
FIGURA 81 - Fotos do projeto coliving internacional - 05............................................................................................. 139
FIGURA 118 - Diagrama analítico arco coworking - 03................................................................................................. 184
FIGURA 82 - Fotos do projeto coliving internacional - 06............................................................................................. 140
FIGURA 119 - Diagrama analítico arco coworking - 04................................................................................................. 185
FIGURA 83 - Fotos do projeto coliving internacional - 07............................................................................................. 141
FIGURA 120 - Diagrama analítico arco coworking - 05................................................................................................. 186
FIGURA 84 - Fotos do projeto coliving internacional - 08............................................................................................. 142
FIGURA 121 - Diagrama analítico arco coworking - 06................................................................................................. 187
FIGURA 85 - Fotos do projeto coliving internacional - 09............................................................................................. 143
FIGURA 122 - Diagrama analítico arco coworking - 07................................................................................................. 188
FIGURA 86 - Planta pavimento tipo apartamentos single e shared studio e térreo................................................... 147
FIGURA 123 - Fotos Arco coworking - 01.......................................................................................................................... 189
FIGURA 87 – Tipologia 1........................................................................................................................................................... 148
FIGURA 124 - Fotos Arco coworking - 02.......................................................................................................................... 190
FIGURA 88 - Tipologia 2............................................................................................................................................................ 148
FIGURA 125 - Fotos Arco coworking - 03.......................................................................................................................... 191
FIGURA 89 - Tipologia 3............................................................................................................................................................ 149
FIGURA 126 - Fotos Arco coworking - 04.......................................................................................................................... 192
FIGURA 90 - Croqui do projeto coliving Kasa.................................................................................................................... 150
FIGURA 127 - Sistema de conforto ambiental..................................................................................................................... 196
FIGURA 91 - Diagramas analíticos Kasa coliving - 01...................................................................................................... 151
FIGURA 128 - Croqui biblioteca comunitária de Semarang............................................................................................. 197
FIGURA 92 - Diagramas analíticos Kasa coliving - 02...................................................................................................... 151
FIGURA 129 -Plantas biblioteca comunitária de Semarang............................................................................................ 198
FIGURA 93 - Diagramas analíticos Kasa coliving - 03...................................................................................................... 152
FIGURA 130 - Cortes da biblioteca comunitária de Semarang....................................................................................... 199
FIGURA 94 - Foto coliving Kasa - 01..................................................................................................................................... 153
FIGURA 131 - Diagramas analíticos da biblioteca comunitária de Semarang - 01................................................... 200
FIGURA 95 - Foto coliving Kasa – 02.................................................................................................................................... 154
FIGURA 132 - Diagramas analíticos da biblioteca comunitária de Semarang - 02................................................... 201
FIGURA 96 - Foto coliving Kasa – 03.................................................................................................................................... 155
FIGURA 133 - Diagramas analíticos da biblioteca comunitária de Semarang - 03................................................... 202
FIGURA 97 - Foto coliving Kasa – 04.................................................................................................................................... 156
FIGURA 134 - Diagramas analíticos da biblioteca comunitária de Semarang - 04................................................... 203
FIGURA 98 - Foto coliving Kasa – 05.................................................................................................................................... 157
FIGURA 135 - Diagramas analíticos da biblioteca comunitária de Semarang - 05................................................... 204
FIGURA 99 - Plantas projeto Publik Office – 01............................................................................................................... 160
FIGURA 136 - Foto biblioteca comunitária de Semarang - 01........................................................................................ 205
FIGURA 100 - Plantas projeto Publik Office - 02............................................................................................................. 160
FIGURA 137 - Fotos biblioteca comunitária de Semarang - 02...................................................................................... 206
FIGURA 101 - Croqui Publik office........................................................................................................................................ 163
FIGURA 138 - Fotos biblioteca comunitária de Semarang - 03...................................................................................... 207
FIGURA 102 - Diagrama analítico Publik Office - 01....................................................................................................... 165
FIGURA 139 - Residência RN Jacobsen arquitetura. ........................................................................................................ 210
FIGURA 103 - Diagrama analítico Publik Office - 02....................................................................................................... 166
FIGURA 140 - Croqui residência JN....................................................................................................................................... 211
FIGURA 104- Diagrama analítico Publik Office - 03....................................................................................................... 167
FIGURA 141 - Diagramas analíticos residência RN Jacobsen arquitetura - 01........................................................ 213
FIGURA 105 - Diagrama analítico Publik Office - 04....................................................................................................... 167
FIGURA 142 - Diagramas analíticos residência RN Jacobsen arquitetura - 02........................................................ 214
FIGURA 106- Diagrama analítico Publik Office - 05....................................................................................................... 168
FIGURA 143 - Diagramas analíticos residência RN Jacobsen arquitetura - 03........................................................ 214
FIGURA 107 - Fotos Publik Office – 01................................................................................................................................ 169
FIGURA 144 - Diagramas analíticos residência RN Jacobsen arquitetura - 04........................................................ 215
FIGURA 108- Fotos Publik Office - 02................................................................................................................................. 170
FIGURA 145 - Diagramas analíticos residência RN Jacobsen arquitetura - 05........................................................ 215
FIGURA 109 - Foto Publik Office - 03.................................................................................................................................. 171
FIGURA 146 - Diagramas analíticos residência RN Jacobsen arquitetura - 06........................................................ 216
FIGURA 110 - Fotos Publik Office - 04................................................................................................................................. 172
FIGURA 147 - Cortes residência RN Jacobsen arquitetura............................................................................................ 217
FIGURA 148 - Fotos Residência RN Jacobsen arquitetura - 01..................................................................................... 218
FIGURA 185 - Coliving
proposta forma 3............................................................................................................................ 256
FIGURA 149 - Fotos Residência RN Jacobsen arquitetura - 02..................................................................................... 219
FIGURA 186 - Render forma proposta 3............................................................................................................................... 257
FIGURA 150 - Fotos Residência RN Jacobsen arquitetura - 03..................................................................................... 220
FIGURA 187 - Render forma proposta 3............................................................................................................................... 257
FIGURA 151 - Fotos Residência RN Jacobsen arquitetura - 04..................................................................................... 221
FIGURA 188 – Implantação do projeto................................................................................................................................. 263
FIGURA 152 - Fotos Residência RN Jacobsen arquitetura - 05..................................................................................... 222
FIGURA 189 – 2º pavimento do projeto................................................................................................................................. 264
FIGURA 153 - Fotos Residência RN Jacobsen arquitetura - 06..................................................................................... 223
FIGURA 190 - 3º pavimento do projeto.................................................................................................................................. 265
FIGURA 154 - Fotos Residência RN Jacobsen arquitetura - 07..................................................................................... 224
FIGURA 191 - 4º pavimento do projeto.................................................................................................................................. 266
FIGURA 155 - Fotos Residência RN Jacobsen arquitetura - 08..................................................................................... 225
FIGURA 192 - 5º pavimento do projeto.................................................................................................................................. 267
FIGURA 156 - Fotos Residência RN Jacobsen arquitetura - 09..................................................................................... 226
FIGURA 193 - 6º pavimento do projeto.................................................................................................................................. 268
FIGURA 157 - Croqui The Ivy................................................................................................................................................... 229
FIGURA 194 - 7º pavimento do projeto.................................................................................................................................. 269
FIGURA 158 - Plantas The Ivy.................................................................................................................................................. 230
FIGURA 195 – Cobertura do projeto..................................................................................................................................... 270
FIGURA 159 – Implantação The Ivy........................................................................................................................................ 231
FIGURA 196 - Cortes projeto.................................................................................................................................................. 271
FIGURA 160 - Diagramas analíticos The Ivy - 01............................................................................................................... 232
FIGURA 197 – Corte B do projeto......................................................................................................................................... 272
FIGURA 161 - Diagramas analíticos The Ivy - 02............................................................................................................... 233
FIGURA 198 – Fachada oeste do projeto.............................................................................................................................. 273
FIGURA 162 - Diagramas analíticos The Ivy - 03............................................................................................................... 234
FIGURA 199 – Fachada norte e leste do projeto................................................................................................................ 274
FIGURA 163 - Diagramas analíticos The Ivy - 04............................................................................................................... 235
FIGURA 200 – Fachada sul e diagonal do projeto............................................................................................................. 275
FIGURA 164 - Fotos The Ivy - 01............................................................................................................................................. 237
FIGURA 201 – Imagens conceito do edifício de coworking............................................................................................. 276
FIGURA 165 - Fotos The Ivy - 02............................................................................................................................................. 238
FIGURA 202 – Imagens conceito do edifício de coliving.................................................................................................. 279
FIGURA 166 - Fotos The Ivy - 03............................................................................................................................................. 239
FIGURA 203 –CROQUI DE FORMAS PARA BLOCO I.................................................................................................281
FIGURA 167 - Fotos The Ivy - 04............................................................................................................................................. 240
FIGURA 204 – CROQUI DE FORMAS PARA BLOCO II...............................................................................................282
FIGURA 168 - Esquemático de construção.......................................................................................................................... 242
FIGURA 205 – FORMAS DIGITAIS BLOCOS - 01...........................................................................................................283
FIGURA 169 - Esquemático de construção cubo................................................................................................................ 243
FIGURA 206 –PROPOSTA I - 01............................................................................................................................................285
FIGURA 170 - Fotografia casa cubo...................................................................................................................................... 244
FIGURA 207 – PROPOSTA I - 02. .........................................................................................................................................285
FIGURA 171 - Mapa de bolhas - 01......................................................................................................................................... 246
FIGURA 208 –PROPOSTA I - 03............................................................................................................................................285
FIGURA 172 - Mapa de bolhas - 02......................................................................................................................................... 247
FIGURA 209 – FORMAS DIGITAIS BLOCOS - 02...........................................................................................................286
FIGURA 173 - Mapa de bolhas - 03......................................................................................................................................... 247
FIGURA 210 – PROPOSTA II - 01..........................................................................................................................................287
FIGURA 174 - Croqui 3 opções de forma.............................................................................................................................. 248
FIGURA 211 – PROPOSTA II - 02..........................................................................................................................................287
FIGURA 175 – Coworking proposta forma 1...................................................................................................................... 249
FIGURA 212 – PROPOSTA II - 03..........................................................................................................................................287
FIGURA 176 – Coliving
proposta forma 1........................................................................................................................... 249
FIGURA 213 – FORMAS DIGITAIS BLOCOS - 03...........................................................................................................288
FIGURA 177 – Render forma proposta 1.............................................................................................................................. 250
FIGURA 214 – PROPOSTA III - 01........................................................................................................................................289
FIGURA 178 - Render forma proposta 1............................................................................................................................... 251
FIGURA 215 – PROPOSTA III - 02.........................................................................................................................................289
FIGURA 179 - Coworking proposta forma 2....................................................................................................................... 252
FIGURA 216 – PROPOSTA III - 03.........................................................................................................................................290
FIGURA 180 - Coliving
proposta forma 2............................................................................................................................ 252
FIGURA 217 – PAISAGISMO – ESPÉCIES USADAS.......................................................................................................296
FIGURA 181 - Render forma proposta 2............................................................................................................................... 253
FIGURA 218 – LAJE HIBRIDA - CROSSLAM....................................................................................................................298
FIGURA 182 - Render forma proposta 2............................................................................................................................... 253
FIGURA 219 – RESIDÊNCIA ITAIPAVA - ARQUITETOS BERNARDES + JACOBSEN – 01............................299
FIGURA 183 - Render forma proposta 2.......................................................................................................................... 254
FIGURA 220 – RESIDÊNCIA ITAIPAVA - ARQUITETOS BERNARDES + JACOBSEN – 02............................300
FIGURA 184 - Coworking proposta forma 3....................................................................................................................... 255
FIGURA 221 – RESIDÊNCIA JM – ARQUITETO SERGIO SAMPAIO.......................................................................302 FIGURA 222 – RESIDÊNCIA KURUMIN – ARQUITETOS GALVEZ + MARTON................................................303
FIGURA 223 – RESIDÊNCIA ITAMAMBUCA – ARQUITETO GUI MATTOS.............................................................304 FIGURA 224 – IMPLANTAÇÃO DO PROJETO................................................................................................................310 FIGURA 225 – 2º PAVIMENTO DO PROJETO.................................................................................................................312 FIGURA 226 – 3º PAVIMENTO DO PROJETO.................................................................................................................314 FIGURA 227 – 4º PAVIMENTO DO PROJETO..................................................................................................................316 FIGURA 228 – 5º PAVIMENTO DO PROJETO.................................................................................................................318 FIGURA 229 – 6º PAVIMENTO DO PROJETO.................................................................................................................320 FIGURA 230 – 7º PAVIMENTO DO PROJETO.................................................................................................................322 FIGURA 231 – 8º PAVIMENTO DO PROJETO....................................................................................................................324 FIGURA 232 – 9º PAVIMENTO DO PROJETO.................................................................................................................326 FIGURA 233– 10º PAVIMENTO DO PROJETO................................................................................................................328 FIGURA 234 – 11º PAVIMENTO DO PROJETO................................................................................................................330 FIGURA 235 – FACHADA NORTE.........................................................................................................................................332 FIGURA 236 – FACHADA SUL................................................................................................................................................332 FIGURA 237 – FACHADA LESTE...........................................................................................................................................334 FIGURA 238 – FACHADA OESTE..........................................................................................................................................334 FIGURA 239 – FACHADA DIAGONAL.................................................................................................................................336
LISTA DE TABELAS TABELA 1 - Ventos predominantes: Previsão....................................................................................................................... 102 TABELA 2 - Tabela de diagnóstico, prognostico e diretrizes........................................................................................... 123 TABELA 3 - Tabela de diagnóstico, prognostico e diretrizes........................................................................................... 124 TABELA 4 - Tabela de diagnóstico, prognostico e diretrizes........................................................................................... 125 TABELA 5 – Programa de necessidades Coworking........................................................................................................... 258 TABELA 6 – Programa de necessidades Coliving. ............................................................................................................... 260 TABELA 7 – Paisagismo - 01...................................................................................................................................................... 291 TABELA 8 – Paisagismo - 02...................................................................................................................................................... 292 TABELA 9 – Paisagismo - 03...................................................................................................................................................... 292 TABELA 10 – Paisagismo - 04................................................................................................................................................... 293 TABELA 11 – Paisagismo - 05................................................................................................................................................... 293 TABELA 12 – Paisagismo - 06................................................................................................................................................... 294 TABELA 13 – Paisagismo - 07................................................................................................................................................... 294 TABELA 14 – Paisagismo - 08................................................................................................................................................... 295 TABELA 15 – Programa de necessidades bloco i................................................................................................................. 307 TABELA 16 – Programa de necessidades bloco ii................................................................................................................ 308
FIGURA 240 – CORTE A............................................................................................................................................................338 FIGURA 241 – CORTE B............................................................................................................................................................338 FIGURA 242 – CORTE C............................................................................................................................................................340 FIGURA 243 – CORTE D............................................................................................................................................................340 FIGURA 244 – CORTE E.............................................................................................................................................................342 FIGURA 245 – Imagem bloco I................................................................................................................................................344 FIGURA 246 – Imagem bloco II...............................................................................................................................................345 FIGURA 247 – Imagem bloco I..............................................................................................................................................346 FIGURA 248 – Imagem bloco II...............................................................................................................................................347 FIGURA 249 – Imagem projeto..............................................................................................................................................348 FIGURA 250 – Imagem projeto..............................................................................................................................................349 FIGURA 251 – Imagem bloco I................................................................................................................................................350 FIGURA 252 – Imagem bloco II...............................................................................................................................................351 FIGURA 253 –Imagem bloco II...............................................................................................................................................352 FIGURA 254 –Imagem bloco II...............................................................................................................................................355
LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 - Temperaturas em São Paulo................................................................................................................................99 GRÁFICO 2 - Infográfico temperaturas................................................................................................................................ 100 GRÁFICO 3 - Infográfico: Ventos predominantes.............................................................................................................. 101 GRÁFICO 4 - Temperaturas médias.......................................................................................................................................... 103 GRÁFICO 5 - Temperaturas medias horarias e horas solares.......................................................................................... 104
LISTA DE MAPAS
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
MAPA 1 – DISTRITO DO ITAIM BIBI......................................................................................................................................86
DNA
MAPA 2 – CAMINHO DO CÓRREGO DO SAPATEIRO.................................................................................................87
Ácido Desoxirribonucleico – É um composto orgânico com moléculas que contêm instruções genéticas para o desenvolvimento dos seres vivos.
HSBC Sigla para a palavras em inglês, Hong Kong and Shanghai Banking Corporation – Fundado em 1865, é um banco global britânico.
ISO Sigla para “International Organization for Standardization”, significando em português “Organização Internacional de Normatização – Organização que é responsável pelos padrões de normatização de procedimentos.
LED Light Emitter Diode – É um componente eletrônico semicondutor que emite luz.
SUMÁRIO
01 02
03
INTRODUÇÃO 1.1. 1.2. 1.2.1. 1.2.2.
OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVO ESPECÍFICO
27
BREVE HISTÓRICO DO AMBIENTE DE TRABALHO EVOLUÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: MOBILIÁRIO TIPOS DE LAYOUT ESCRITÓRIO TAYLORISTA VARIAÇÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO INDICADORES DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO COMPORTAMENTO NO AMBIENTE DE TRABALHO ERGONOMIA COMO SURGIU O COWORKING MODO DE VIVER CONTEMPORÂNEO COLIVING E SUA HISTÓRIA – CO-HOUSING O CONCEITO DE CONVIVER O MUNDO PÓS PANDEMIA
LUGAR 3.1. 3.2. 3.2.1. 3.2.2. 3.2.2.1. 3.3.
24
JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TEMA
TEMA 2.1. 2.1.1. 2.1.2. 2.1.2.1. 2.1.2.2. 2.1.2.3. 2.1.2.4. 2.1.3. 2.2. 2.3. 2.3.1. 2.3.2. 2.4.
04
83
BREVE HISTÓRIA DO BAIRRO ITAIM BIBI LEITURA URBANA E LEVANTAMENTOS INFORMAÇÕES ADICIONAIS DO LEVANTAMENTO DO SÍTIO PATRIMÔNIO NO ENTORNO DO TERRENO – PARQUE DO POVO CASA BANDEIRISTA – PATRIMONIO TOMBADO CONSIDERAÇÕES
ESTUDOS DE CASO 4.1. 4.1.1. 4.1.2. 4.1.3. 4.1.4. 4.1.5. 4.1.6. 4.1.7. 4.1.8. 4.1.8.1. 4.1.9. 4.2. 4.2.1. 4.2.2. 4.2.3. 4.2.4. 4.2.5. 4.2.6. 4.2.7. 4.2.8. 4.2.9. 4.3. 4.3.1. 4.3.2. 4.3.3. 4.3.4. 4.3.5. 4.3.6. 4.3.7. 4.3.8. 4.3.8.1. 4.3.9. 4.4. 4.4.1. 4.4.2.
126
ESTUDO DE CASO COLIVING INTERNACIONAL EXPRESSÃO ARQUITETONICA CARACTERISTICAS BASICAS DO EDIFICIO SETORIZAÇÃO CIRCULAÇÃO PROGRAMA DE NECESSIDADES MATERIAIS EMPREGADOS E SISTEMA ESTRUTURAL ANÁLISE DE CONFORTO AMBIENTAL DIAGRAMAS ANALÍTICOS PARTIDO CONCLUSÃO ESTUDO DE CASO COLIVING NACIONAL EXPRESSÃO ARQUITETÔNICA CARACTERISTICAS BÁSICAS DO EDIFICIO SETORIZAÇÃO CIRCULAÇÃO PROGRAMA DE NECESSIDADES MATERIAIS EMPREGADOS ANÁLISE DE CONFORTO AMBIENTAL DIAGRAMAS ANALITICOS CONCLUSÃO ESTUDO DE CASO COWORKING INTERNACIONAL EXPRESSÃO ARQUITETÔNICA CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO EDIFÍCIO SETORIZAÇÃO CIRCULAÇÃO PROGRAMA DE NECESSIDADES MATERIAIS EMPREGADOS E SISTEMA ESTRUTURAL ANÁLISE DE CONFORTO AMBIENTAL DIAGRAMAS ANALÍTICOS PARTIDO CONCLUSÃO ESTUDO DE CASO COWORKING NACIONAL EXPRESSÃO ARQUITETONICA CARACTERISTICAS BÁSICAS DO EDIFICIO
4.4.3. 4.4.4. 4.4.5. 4.4.6. 4.4.7. 4.4.8. 4.4.8.1. 4.4.9. 4.5.
SETORIZAÇÃO
4.5.1. 4.5.2. 4.5.3. 4.5.4. 4.5.5. 4.5.6. 4.5.7. 4.5.8. 4.5.9. 4.6. 4.. 4.6.2. 4.6.3. 4.6.4. 4.6.5. 4.6.6. 4.6.7. 4.6.8. 4.6.8.1. 4.6.9. 4.7. 4.7.1. 4.7.2. 4.7.3. 4.7.4. 4.7.5. 4.7.6. 4.7.7. 4.8. 4.9. 4.10.
LINGUAGEM ARQUITETONICA
CIRCULAÇÃO PROGRAMA DE NECESSIDADES MATERIAIS EMPREGADOS E SISTEMA ESTRUTURAL ANÁLISE DE CONFORTO AMBIENTAL DIAGRAMAS ANALÍTICOS PARTIDO CONCLUSÃO
ESTUDO DE CASO DE LING. ARQUITETONICA INTERNACIONAL CARACTERISTICAS BÁSICAS DO EDIFICIO
05
SETORIZAÇÃO
PARTE A PRIMEIRO ESTUDO 5.1.
246
PLANTAS CORTES E FACHADAS DO PRIMEIRO ESTUDO
CIRCULAÇÃO PROGRAMA DE NECESSIDADES MATERIAIS EMPREGADOS E SISTEMA ESTRUTURAL ANÁLISE DE CONFORTO AMBIENTAL DIAGRAMAS ANALÍTICOS CONCLUSÃO
06
ESTUDO DE CASO DE LING. ARQUITETONICA NACIONAL
PARTE B PROJETO FINAL
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO EDIFÍCIO
6.1 6.2
MEMORIAL DE CONCEITUAÇÃO PAISAGISMO
SETORIZAÇÃO
6.3
ESTRUTURA DO PROJETO
CIRCULAÇÃO
6.4
PROJETO - PLANTAS, CORTES E ELEVAÇÕES
EXPRESSÃO ARQUITETÔNICA
280
PROGRAMA DE NECESSIDADES MATERIAIS EMPREGADOS E SISTEMA ESTRUTURAL CONFORTO AMBIENTAL DIAGRAMAS ANALÍTICOS PARTIDO
07
REFERENCIAL TEÓRICO
281
08
ANEXOS
288
CONCLUSÃO ESTUDO DE CASO DE LINGUAGEM URBANA LINGUAGEM ARQUITETONICA CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO EDIFÍCIO SETORIZAÇÃO CIRCULAÇÃO PROGRAMA DE NECESSIDADES MATERIAIS EMPREGADOS E SISTEMA ESTRUTURAL ANÁLISE DE CONFORTO AMBIENTAL CONCLUSÃO A MADEIRA NA ARQUITETURA CONSIDERAÇÕES
24
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
25
1.1. JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TEMA
1. INTRODUÇÃO Este trabalho tem como tema de pesquisa o ambiente de trabalho em escritórios principalmente o modo de vida e como moramos atualmente, com altos custos advindos de uma boa localização na cidade de São Paulo. O tema tem como ideal um modo de morar que se adapte a boa localização e também a redução de custos, através do modo de compartilhar a infraestrutura, os custos disto, tanto no ambiente corporativo com diferentes cenários e pessoas de áreas distintas trabalhando juntas, proporcionando crescimento profissional e individual, quanto na forma de morar trazendo experiências sociais distintas e, alinhado a isso, o conceito de trazer um pouco da natureza para essa vida na cidade, proporcionando momentos de contemplação e atividades ao ar livre. A pesquisa foi feita através de teses e estudos
O que norteou a escolha
são proprietários de empre-
O público-alvo para o pro-
do tema foi a situação atual
sas, 31% são profissionais in-
jeto foi de jovens que buscam
com a pandemia e pensar
dependentes e 26% funcio-
melhores oportunidades, que
um pouco no pós-pandemia,
nários de uma empresa. Isso
gostam de se inserir na cidade
com o home office inseri-
auxilia com que haja troca
de São Paulo e que gostariam
do em praticamente todos
de experiências no âmbito
de opções com menor custo.
os lares, ambientes tiveram
profissional e haja cresci-
Diversas áreas conectadas
de se adaptar e escritórios
mento individual durante o
podem trazer crescimento
fixos foram desfeitos pro-
uso do coworking. A escolha
como mídias sociais, mode-
porcionando as equipes que
de unir o coworking ao co-
lagem de 3D, publicidade, in-
busquem outro local de tra-
living aconteceu através de
fluência digital entre outros,
balho, com isso, podendo
uma reflexão sobre o custo
com objetivo de que uma mes-
optar por compartilhar de
alto de morar em São Pau-
ma pessoa possa desfrutar
uma infraestrutura própria
lo em boas localidades, em
de um ambiente de trabalho
pensada nos escritórios a
centralidades que propor-
rotativo, ou seja, mesmo que
fim de reduzir custos. A bus-
cionam vagas de empregos,
fique fixa a um coworking,
ca individual pelo modo de
proximidade com bares, res-
entre os espaços propostos
trabalhar de casa, que nos
taurantes, parques, ativida-
haja essa rotação e liberda-
foi imposto diante da situa-
des culturais, e pensando no
de de espaço, e que ao morar,
ção atual, e que agora leva
deslocamento diário. Uma
também tenha esse conceito
a cada um de nós a buscar
vez que se está próximo ao
de compartilhar, sem perder
aquilo que melhor funciona
trabalho e se tem acesso a
também um espaço privativo.
para produtividade, sem dis-
lazer por perto, o desloca-
Mas com público-alvo de ro-
trações.
mento fica menor, poden-
tina agitada. E a partir desse
do ser utilizado transporte
público levar esse ideal a mais
público ou transportes não
pessoas.
Segundo
o
Censo
de casos distintos entre si, internacionais e nacionais
Coworking Brasil 2018, feito
para que fossem atribuídos diversos pontos de vista no
por Coworking Brasil, 43%
projeto proposto.
do perfil de profissional que buscam utilizar coworkings
motorizados, como o uso de bicicleta, incentivando um consumo mais consciente.
26
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
1.2. OBJETIVOS
1.2.1. OBJETIVO GERAL O objetivo deste projeto é desenvolver um exercício de projeto, no âmbito urbanístico, de arquitetura paisa-
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
27
A liberdade é fundamental, e através da tecnologia e da situação de home office imposta pudemos ver um pouco de como mesmo de longe, as dinâmicas continuam funcionando. E dessa forma gerar deslocamentos diferentes contribuindo a diferentes oportunidades e crescimento individual.
gística e edifícios que integre o conceito de compartilhar o ambiente de trabalho e compartilhar a infraestrutura para um viver melhor, com custo menos elevados, junto a isso ambientes com atividades ao ar livre proporcionando contato direto com a natureza e auxiliando numa vida mais saudável com sol e ambientes mais relaxantes inserido na rotina das pessoas.
2
TEMA 2.1. BREVE HISTÓRICO DO AMBIENTE DE TRABALHO
1.2.2. OBJETIVO ESPECÍFICO O objetivo específico deste projeto é proporcionar a discussão do que podemos fazer para que os custos de morar em boas localidades diminuam, e que quanto menores forem os deslocamentos diários necessários, a
O trabalho como atividade cotidiana, acontece desde os primórdios, que segundo Svatchenko, 1987 (apud KRAWULSKI, 1991, p.22) “o trabalho do homem, as suas condições, e seus resultados são objeto de estudo de diversas ciências. As ciências naturais estudam o aspecto psicológico e fisiológico do trabalho e as sociais analisam-no como um fenômeno socioeconômico”.
qualidade de vida aumenta. Obtendo menos horas perdidas no trânsito da cidade de São Paulo e transformando essas horas em atividades extras as vidas das pessoas, como um hobby, um tempo para praticar atividade física, um lazer a mais no fim do dia da pessoa, após o expediente. Através do coworking trazer a possibilidade de pen-
“O trabalho constitui um fator essencial na vida social. As relações sociais giram em torno das questões laborais, sejam as que se referem aos aspectos culturais, tecnológicos ou políticos. O trabalho define o tempo para as outras atividades. As trocas sociais são feitas em função do tempo do trabalho e do não trabalho.” (PENA, 2007, p. 22).
sar fora do contexto de sempre ter um local físico, e usar a conectividade para outras possibilidades, trabalhar de outro estado, utilizando o tempo livre para conhecer novas cidades e culturas, tudo isso através do desprendimento de um local de trabalho fixo. O rendimento e produtividade não serão afetados, mas dará ao indivíduo mais liberdade por onde se deslocar durante o ano.
O ambiente de trabalho evoluiu de acordo com a dificuldade das atividades elaboradas, e as ferramentas utilizadas. Por exemplo, antes de termos os computadores inseridos tínhamos já as escrivaninhas para que as atividades e escritas fossem feitas, e com o advento do computador, foi necessário adaptar e através do tempo, moldar o mobiliário para que recebesse melhor este item. Assim aconteceu com diversas áreas e acontece até os dias atuais, o espaço se adapta, com ergonomia, com planejamento, e projeto.
28
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
2.1.1. EVOLUÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: MOBILIÁRIO
Segundo Fonseca (2004) o termo escritório, e bureau, advindo da língua francesa, atribui seu significado a um tipo de mobiliário – a escrivaninha – que pertencia aos ambientes de trabalhos, principalmente em gabinetes. Profissões que faziam uso deste mobiliário como auxílio de suas atividades, eram chamadas como atividades de gabinete, nesta inclui-se escritores, contadores, jornalistas, entre outros. O mobiliário, e o projeto na escala do móvel é de extrema importância, pois dita os fluxos e percursos dentro de uma arquitetura, sendo completamente pensada nos fluxos internos e externos à construção e seu projeto, de forma a seguir uma mesma linguagem.
O ambiente de trabalho de escritório é tido com alguns mobiliários sempre apresentados, como a mesa de computador, mesa de estações de trabalho e como esses mobiliários tiveram uma evolução com o tempo e necessidades sendo adaptadas, tornando a ter formas variadas. As empresas em níveis globais, que se expandiram e tiveram maior crescimento a partir das décadas de 1950 e 1960 trouxeram consigo uma significativa mudança na forma de trabalho, a partir desse momento que houve a expansão, precisou se fazer com que um determinado espaço gerasse mais lucro, com mais gabinetes para seus funcionários, gerando uma produção maior.
O planejamento do ambiente de trabalho nesse momento era de grande valia para que num mesmo local pudesse alocar-se mais pessoas, e com isso foram-se criando soluções. As empresas Herman Miller Company e a Knoll Associates foram destaques na criação de mobiliário pensado a escritórios, Segundo Fonseca (2004) em 1940 essas empresas já tinham mostruários de exposição que objetivavam a apresentação a arquitetos, designer e clientes finais mostrando as opções de composições de seus produtos, na criação de um ambiente coorporativo.
“Os fabricantes de móveis ao perceberem os novos rumos da organização espacial dos escritórios, começaram a desenvolver sistemas modulares que permitiam combinações flexíveis. A empresa norte-americana Herman Miller criou um centro de pesquisas em Michigan, comandado por Robert Propst, cujo trabalho resultou em 1968, no lançamento comercial do primeiro sistema de escritório em planta livre - o Action Office.” (FONSECA, 2004, p.29).
Robert Prost que ficava a frente do ideal do action office, levava em consideração que a partir das jornadas de trabalho, as pessoas passavam a maior parte de seus dias trabalhando, e era observado o mobiliário para que cada função tivesse um ambiente próprio e trouxesse conforto as atividades seguindo diferentes funções. A partir desse projeto, tiveram variantes que seguem ainda hoje com exposições de seus produtos, para que arquitetos, designes e consumidores finais possam ver todos os detalhes dos mobiliários, a sua materialidade, e variantes de cores. Os sistemas de mobiliários para escritórios são de forma geral modulares, criando a partir disso variantes de composições, com tamanhos diferentes e como dito anteriormente, materialidade diferentes, compondo desta forma
cada escritório com sua singularidade. No mundo coorporativo os projetos têm datas de início e fim muito definidas, os horários para que as mudanças aconteçam são opostos ao horário comercial e a busca por modulações é sempre visada, pela praticidade da montagem e com isso obtinha-se uma linha de projeto equivalente a todo o ambiente de trabalho de determinada empresa. Nos projetos de arquitetura de interiores, uma outra alternativa é fazer uma marcenaria exclusiva a situações do projeto, mas que busquem na medida do possível unir isso aos módulos de empresas de mobiliário para que se consiga um resultado no tempo necessário, e não prejudicando o projeto como um todo, em questões de cronograma e entrega.
29
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
2.1.2. TIPOS DE LAYOUT 2.1.2.1. ESCRITÓRIO TAYLORISTA No final do século XIX e início do século XX, Segundo Fonseca (2004) surgiu a primeira teoria administrativa científica, criada por Frederick W. Taylor (1856-1915) – o taylorismo. Os ideais abrangiam desde a organização e gestão, como a localidade de fluxo do que funcionaria.
FIGURA 1 - Planta de um edifício Taylorista – Edifício Larking Building (1906) de Frank Lloyd Wright, NY.
Com modelo de pensamento mais racionalista, o taylorismo propunha a segregação como forma de reafirmar a hierarquia para criar situações de competições internas, e estimular performances individuais.
“A racionalização introduzida pela padronização do mobiliário e a rigidez do layout era uma forma de assegurar a disciplina e a linearidade do processo de trabalho. Assim, constitui se o perfil de um novo tipo de escritório denominado layout americano ou taylorista. Esse novo tipo de escritório, apesar de fisicamente separado da fábrica, apresentava uma organização espacial que lembrava a planta industrial: um grande salão central era destinado aos funcionários dos escalões inferiores (datilógrafos, estenógrafos, contadores, contínuos etc.), onde as mesas eram dispostas em fileiras paralelas, numa mesma direção, sob as vistas de um supervisor instalado defronte. Ao redor desse grande salão central, localizavam-se as salas privativas dos gerentes, que eram delimitadas por divisórias semi- envidraçadas. Os funcionários dos escalões mais altos ocupavam os pavimentos superiores e nesses, suas salas confortáveis e privativas, revestidas com acabamentos internos de qualidade, situavam-se nos pontos com melhor vista e insolação.” (FONSECA, 2004, p.22).
FONTE: História...,2013 – A Evolução do desenho dos espaços de trabalho
31
32
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
33
2.1.2.2. VARIAÇÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO
O tipo de escritório taylorista abriu as alternativas a diversos outros tipos, em que as organizações espaciais hierárquicas mudavam de acordo com a sua necessidade de localidade dentro do ambiente de trabalho, o que eles tinham em comum era um andar ou mais andares que seguissem a mesma linha, com planta aberta e janelas na maioria das paredes. • GENERAL OFFICE: No escritório geral, a tradução do termo General Office o nível hierárquico mais alto, chefes e gerentes, localizavam se na periferia, e os funcionários ao meio do edifício, gerando assim uma visão aos chefes de seu setor, sendo possível observá-los no período de trabalho inteiro. (FONSECA, 2004).
• SINGLE OFFICE: Escritórios
individuais,
tradução do termo que deu origem a esse tipo de posicionamento dentro do ambiente de trabalho. Neste modelo, havia escritórios individuais para os cargos mais elevados, continuavam na periferia, mas o centro ficava desocupado, de forma que os funcionários de hierarquia mais baixa deveriam ficar concentrados, num andar diferente. (FONSECA, 2004). • EXECUTIVE CORE: Núcleo executivo, tradução deste tipo de escritório que invertia as demais situações, para que chefes e gerentes ficassem localizados ao centro do ambiente de trabalho, sem escritórios individuais e os demais fun-
O que aconteceu atra-
chefes e gerentes fechados
vés da implementação desse
com vidros, para que tenham
tipo de planta, foram baru-
contato visual ao escritório
lhos e distrações, que eram
como um todo, mas que as
Os escritórios de plano
constantes, atrapalhando na
funções sejam separadas.
aberto, planta mais livre,
produtividade do coletivo
vieram a partir dessa su-
do escritório. Com o passar
cessividade de tentativas
do tempo adaptações foram
a adequar uma forma na
feitas a medida das neces-
qual houvesse uma hierar-
sidades individuais de cada
quia delimitada, e cada um
escritório, não há apenas
tivesse seu espaço, mesmo
uma forma para que o escri-
que dividindo todos eles o
tório produza, pois além das
mesmo andar, em alguns dos
condicionantes espaciais, é
casos (FONSECA, 2004). Em
preciso avaliar cada equi-
planta aberta, tudo se for-
pe individualmente, caso a
mava um coletivo, os che-
caso. E para cada tipo de es-
fes, gerentes, e funcionários
critório, que abrangem pro-
dividem mesmo espaço, há
fissões diferentes, tem-se
maior troca de ideias e in-
necessidades distintas. O
formações, e temos um am-
escritório em planta livre é
biente com menos hierar-
muito utilizado atualmente,
quia delimitada, ainda que
ainda que a cada caso tenha
sempre exista nas funções,
sua particularidade, área
atribuições e salários.
de descompressão isolada,
cionários, nas periferias do edifício. (FONSECA, 2004). • OPEN PLAN:
área de reuniões fechadas, escritórios individuais para
Os layouts deram início ao ambiente de trabalho, além disso é preciso observar a arquitetura que envolvia todos esses tipos de plantas, e formas de hierarquia nos escritórios.
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
35
2.1.2.3. INDICADORES DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO Quando a fábrica foi
pertencimento a uma reali-
nário desenvolve sua maior
zação maior no modo profis-
potencialidade, não é que
sional.
ele apenas execute uma ta-
A qualidade de vida no trabalho de-
um escritório que procura tratar cada
pende de diversos fatores e é relativo
pessoa com sua singularidade enten-
reconhecida
caso a caso, tratando questões psicos-
dendo seus limites, e fazendo com que
instituto
sociais, ou seja, para que considere um
o que a pessoa tem a oferecer seja de
tem-se
necessidades
funcionário é preciso avaliar questões
fato mais produtivo, isto é, a partir do
básicas,
hierárquicas
biológicas, como características que
momento que se tem 3 tarefas atribuí-
de
são herdadas como o sistema de me-
das distintas, e o funcionário “X” execu-
segurança; espera-se uma
tabolismo, resistência e vulnerabili-
ta com mais facilidade uma delas, tal-
autorrealização, motivação
dades físicas incluídas no nosso DNA,
vez seja interessante para a empresa
para que o trabalho ocorra
também é levado em conta as questões
tentar concentrar essa tarefa para que
de forma a manter uma
psicológicas. Todos esses fatores com-
a habilidade seja melhor aprimorada
linha de produção ativa.
põem o sistema psicossocial, um fun-
ao invés de gerar estresse com outras
Principalmente
cionário não deve ser apenas um fun-
pequenas tarefas que não condizem
quando se tem atraso em um
cionário, um número, cada ser humano
com as capacidades desse mesmo fun-
pequeno processo que seja,
reage a situações de forma diferente.
cionário. O estresse em algumas situa-
atrasa todo o resto, mas este
ções é desencadeado principalmente
modo deve ser atribuído a
pela falta de habilidade e pressão para
toda a equipe de trabalho,
gerar e ser produtivo, com tarefas cor-
em que cada um é responsá-
riqueiras.
vel por uma pequena parte,
A norma refere-se a um
e que juntos funcionam com
modo de medir a qualidade
A qualidade de vida no
o intuito de um resultado
de vida no trabalho, sendo
trabalho carrega questões
excelente, em equipe. Uma
esse o sistema de qualidade,
desde psicossocial de um
só pessoa não consegue tra-
Segundo França (2006) te-
indivíduo a justamente sua
balhar por todos, e nem 9
mos ainda a potencial indi-
segurança no ambiente de
pessoas fazerem com que o
vidual e a saúde e segurança
trabalho. A partir do mo-
resultado seja o mesmo do
no trabalho. Dessa forma
mento que a jornada de
que se fossem 10, cada pes-
referimos à utilização jus-
trabalho é a rotina de uma
soa é importante com suas
tamente de potencialidades
pessoa, onde ela frequen-
tarefas para que o time seja
individuais para impulsionar
ta o mesmo lugar por dias
ligado entre si e gere bons
o trabalho e através disso
e num mesmo horário, faz
resultados para a empresa,
gerar um sistema organiza-
parte de uma boa parte da
promovendo também auto
cional dentro de uma em-
vida da pessoa. Com isso o
apreciação e sensação de
presa, no qual cada funcio-
psicológico traz consequên-
A partir do momento que temos uma norma para a qualidade de vida no trabalho, essas questões foram trazidas ao mundo corporativo e foram sendo discutidas pouco a pouco, podemos não ter um local totalmente ideal, mas
“O conceito biopsicossocial origina-se da medicina psicossomática, que propõe a visão integrada, holística do ser humano, em oposição à abordagem cartesiana, que divide o ser humano em partes. Toda pessoa é um complexo biopsicossocial, isto é, tem potencialidades biológicas, psicológicas e sociais que respondem simultaneamente às condições de vida. Estas respostas apresentam variadas combinações e intensidades nestes três níveis e podem ser visíveis em um deles, embora todos sejam sempre interdependentes.” (FRANÇA, 1996, p.146).
como
social
no
funcionários,
um qual
de
porque
Em relação a qualidade de vida no trabalho e o normativo técnico para que isso ocorra, temos a norma ISO 9000 ou ISO 9001:2015 International Organization
refa, mas que ele se aprimore no que é melhor, sempre evoluindo como profissional individual e consequentemente levando esse conhecimento a sua empresa.
for Standardization - em sua
A abordagem relativa à
versão mais atualizada, atra-
saúde e segurança no tra-
vés de processos de gestão
balho refere-se à preserva-
desde a administração da
ção, prevenção, correção
empresa a entrega final ao
ou reparação de aspectos
cliente, esta norma visa pro-
humanos e ambientais que
por padrões adequados as
neutralizam riscos na condi-
relações empresariais.
ção de trabalho. (FRANÇA, 2006)
36
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
cias a produtividade caso o ambiente coorporativo seja nocivo, emocionalmente, crises de ansiedade são geradas, principalmente quando se é exigido mais tarefas do que seja possível realizar num mesmo dia, na jornada de trabalho estipulada.
2.1.2.4. COMPORTAMENTO NO AMBIENTE DE TRABALHO O comportamento individual no
delas, mas que através de testes conse-
ambiente de trabalho traz atitudes e
gue-se distinguir e tem-se 16 resultan-
reações a cada tipo de personalidade
tes.
e como cada ser humano reage a partir disso. Através de estudos, concluiu-se 16 tipos de personalidade, com características em comum entre cada uma
Em uma equipe de trabalho é admi-
como o comportamento dessas pes-
rável que tenham personalidades dife-
soas diverge em situações de estresse,
rentes, uma que seja mais com perfil de
prazo chegando, pressão por tarefas
Segundo Kyle (2021), escritor de
líder, que difere de chefe, liderança que
importantes, dentre outras situações
artigos para o Personalities, responsá-
abraça as causas e faz junto, em vez de
e com isso cria-se pouco a pouco um
vel pelo desenvolvimento dos testes:
só designar tarefas e ficar como uma
ambiente de trabalho melhor sendo
figura distante do restante de sua equi-
que as personalidades são só o come-
pe. Uma com perfil animador, que saiba
ço dos traços reais de uma pessoa, não
fazer com que a equipe além de profis-
pode-se defini-las através disto, mas
sionais, se tornem amigos, tenham um
auxiliam para que se possa ter abertu-
momento no fim do expediente para
ra e conhecer cada indivíduo a sua ma-
trocar experiencias e conversar sobre
neira, compreendendo a diferença nos
outros assuntos não relacionados dire-
processos individuais.
“Acredita-se que o tipo de personalidade Logística é o mais abundante, constituindo cerca de 13% da população. Suas características definidoras de integridade, lógica prática e dedicação incansável ao dever tornam os Logísticos um núcleo vital para muitas famílias, bem como organizações que defendem tradições, regras e padrões, tais como escritórios de advocacia, órgãos reguladores e militares. Pessoas com o tipo de personalidade Logística gostam de assumir a responsabilidade por suas ações e se orgulham do trabalho que fazem – ao trabalharem em direção a um objetivo, os Logísticos usam de todo o seu tempo e energia para completar cada tarefa relevante com precisão e paciência. Os Logísticos não fazem muitas suposições, preferindo analisar seus arredores, verificar seus fatos e chegar a decisões práticas de ação. As personalidades Logísticas não gostam de besteiras e, quando tomam uma decisão, transmitirão os fatos necessários para atingir seu objetivo, esperando que os outros compreendam a situação imediatamente e tomem medidas. Os Logísticos têm pouca tolerância para a indecisão, mas perdem a paciência ainda mais rapidamente se o caminho escolhido é desafiado com teorias impraticáveis, especialmente se ignoram detalhes chaves – se os desafios acabam em debates demorados, as pessoas com o tipo de personalidade Logística podem ficar visivelmente irritados uma vez que o prazo limite está se aproximando.”
tamente ao ambiente de trabalho. Os tipos de personalidade conseguem traçar perfis, e assim auxiliar em
37
38
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
39
2.1.3. ERGONOMIA
O trabalho em todas suas áreas e o cotidiano pode
Ergonomia pode contribuir em di-
dança de layout já existente, tornando
ser facilitado com os mobiliários e auxiliares, mesas la-
versos casos, como na conceção do
o espaço interno diferente com fluxos
terais, mesas de apoio, cadeiras de jantar, sofá, altura de
projeto, desde o início aplicando nor-
corretos; sendo assim a ergonomia de
bancada para refeição, para estudos, tudo isso é pensa-
mas e suas especificações ergonômicas
arranjo físico, e por último também po-
do para que se tenham padrões ergonômicos de medi-
aos espaços projetados excelência des-
demos citar, a ergonomia de conscien-
das, ou seja, que facilite o conforto para a execução de
de seu início. Entretanto pode ser rea-
tização que diz respeito a capacitação
diversas tarefas.
lizada quando já temos uma situação
de equipes para métodos e técnicas de
não ergonômica e a partir disso temos
análises dos espaços de trabalho. (TA-
aplica se a correção que modifica situa-
VARES, 2012)
Tavares (2012, p.8) refere que o termo Ergonomia:
ções de trabalho nas quais o desem“É derivado das palavras gregas ‘ergon’ (trabalho) e ‘nomos’ (regras). De facto, na Grécia antiga o trabalho tinha um duplo sentido: o trabalho escravo de sofrimento e sem nenhuma criatividade (nomos) e o trabalho arte de criação, satisfação e motivação (ergon).”
Ergonomia é uma ciência que envolve diversos fatores, como a forma do corpo humano, e suas relações e alturas, com intuito de dimensionar e proporcionar uma melhor qualidade de vida, sem dores físicas por má postura, e o mesmo com o ambiente de trabalho, aumentando a produtividade. A partir do ponto que a pessoa se sente ergonomicamente confortável ela consegue despender mais horas numa mesma posição, diferentemente de quando se senta numa cadeira que está com
penho está sendo prejudicado. Pode ocorrer também através de uma mu-
“Numerosos são os atores da concepção arquitetônica que têm a representação da ergonomia fornecendo recomendações técnicas para o tratamento acústico, a iluminação ou a ventilação dos locais. Embora esta dimensão da ergonomia tenha sido o essencial de seu campo numa certa época, é atualmente um ponto importante, porém
Segundo Martin (apud FALZON, 2018, p.362):
minoritário da atividade dos ergonomistas. O desafio da introdução da ergonomia na concepção arquitetônica é sobretudo evitar que meios de trabalho sejam implantados a partir de representações errôneas da atividade, ou simplesmente de representações baseadas no existente e sua reprodução, que não são necessariamente desejáveis. Essas rep-
resentações engendram em geral dificuldades de todos os tipos para os operadores. Os ergonomistas não mais se contentam em contribuir com informações e recomendações resultantes de análises do trabalho; eles procuram influenciar a maneira pela qual os projetos são conduzidos e, às vezes, o próprio processo de concepção.”
defeito, e não proporciona o conforto necessário e ergonomia para que permaneça na mesma durante horas. Para Tavares (2012 p.8), a ergonomia estrutura-se a
A ergonomia se faz presente em
ver correções de projetos, em que há
partir dos conhecimentos científicos sobre o ser huma-
todas as situações, se o projeto tem
readequação de layout existente, por
no, isto é, sobre as suas características psicofisiológicas,
desde sua concepção todas as medidas
exemplo, adaptando um quarto a um
para a partir deles, conceber equipamentos ou modifi-
alturas e materiais serão evidenciados
home office, uma situação que devido a
cá-los e não o contrário.
do início ao fim do projeto, proporcio-
pandemia algumas pessoas passaram.
nando um maior conforto as ativida-
Pode acontecer uma readequação com
des envolvidas. Mas também pode ha-
novas peças e alturas sendo implemen-
40
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
41
2.2. COMO SURGIU O COWORKING tadas, uma bancada para que seja feito
desde a concepção do projeto e seus
uma mesa para notebook, a partir do
layouts e esboços iniciais, compreende
A ideia de um coworking,
momento que não se tinha, pode con-
em um maior tempo no começo para
surgiu em 2005 a partir do
forma
sultar altura e ideal e desta forma ter
compensar retrabalhos que teriam que
a ergonomia, diferentemente de sim-
uma
O coworking pode ser
compartilhar
instalado em uma casa, em
primeiro modelo, San Fran-
um mesmo espaço, para
um prédio comercial, com
serem feitos no meio do projeto, como
cisco Coworking Space, mas
fins profissionais, mas não
um andar designado a isso,
plesmente alocar a bancada na altura
explica Martin (apud FALZON, 2018,
antes disso o conceito de
necessariamente em uma
um prédio independente
que achar conveniente, podendo não
p.367)
open plan de escritórios já
mesma área, a partir de um
projetado desde o principio
era uma de suas possibilida-
espaço físico, e instalações
a todos os aspectos e am-
des. No começo século XX
necessárias,
diversas
bientes que um coworking
como visto na história dos
situações podem ocorrer
pode proporcionar, com grá-
mobiliários e layouts que
num mesmo coworking. E
ficas associadas, áreas de
foram se adaptando nos edi-
esse mesmo modelo de com-
descompressão. Esta nova
fícios torre de escritórios,
partilhamento do espaço,
forma de se alocar a um es-
tendo Frank Lloyd Wright
pode acontecer de inúme-
paço pode então acontecer
como um dos percursores
ras formas, como os famo-
de diversos modos, e garan-
dessa ideia. Até mesmo an-
sos espaços que já viraram
tir experiencias diferentes
tes dessa situação de planta
uma espécie de franquias e
em cada uma dessas situa-
aberta e integrada nos es-
atendem sempre as maio-
ções.
critórios, devemos pensar
res cidades, onde a procu-
nos artesãos, que poderiam
ra certamente existirá, mas
se juntar a um espaço para
também pode partir de uma
garantir uma maior renta-
grande casa, adaptada com
bilidade de seus produtos,
alguns pontos a receber di-
com isso compartilhavam o
versos tipos de profissio-
mesmo espaço, designando
nais e com isso se tornar um
um mesmo modo de traba-
coworking, sem uma maior
lho, mas não necessaria-
rotatividade, mas mesmo
mente produziam o mesmo
desta forma, o compartilhar
produto.
espaço existe inserindo a
resultar na medida ideal. O auxílio técnico de um especialista em ergonomia, tendo a contribuir
A questão que restringe habitualmente a participação do ergonomista num projeto arquitetônico é a do tempo necessário para essa contribuição e dos atrasos que ela é suscetível de induzir em relação aos prazos do projeto. Na realidade, o que se vê é que a participação dos ergonomistas influencia não tanto a duração total do processo de concepção arquitetônica, mas sua estrutura temporal. O aumento do tempo dedicado à elaboração do projeto inicial e à sua tradução em programa arquitetônico é compensado por uma diminuição das retomadas dos anteprojetos e, sobretudo, por um tempo de inicialização muito reduzido, sem falar na qualidade do funcionamento final.
A importância da ergonomia é de proporcionar maior conforto às atividades e de quem irá usufruir deste projeto todos os dias. No caso dos escritórios, os funcionários da empresa, pois passam boa parte do dia em suas funções profissionais; de forma geral, é atribuído a todos os fatores que podem
causar estresse, a má postura pode causar dores e incômodos contínuos de má posição, o que é resolvido parte em projeto e parte pelo consumidor final de deixar a mesa e cadeira na posição correta, usar o encosto de forma alinhada, para que tudo seja usado de forma como previsto em projeto.
O
coworking de
é
ideia em tipologias distintas de espaço físico.
O ideal de compartilhar resulta em menores custos além disso o ganho de uma troca de experiencia, de pessoas da mesma área, e áreas distintas, que podem almoçar juntas, desfrutar um momento de café da tarde compartilhando
experien-
cias profissionais e com isso pode ser criado um vínculo.
42
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Com uma linha do tem-
senvolvido com a ideia e o
a possibilidade de trabalhar
po, encontrada através do
nome de coworking, funcio-
pelo celular. No Brasil é co-
Coworking Brasil e adapta-
nava dentro de um espaço
meçado a discutir o assunto,
da, trazemos a história atra-
coletivo feminista, chamado
para que seja implementa-
COMUNIDADE
vés do tempo desse modelo
Spiral Muse.
do um coworking na Bela
NACIONAL.
de ambiente de trabalho: • 2005 – O COWORKING TOMANDO A FORMA COMO CONHECEMOS.
Cintra, em São Paulo, ge-
• 2006 – THE HAT
nuinamente brasileiro. Tam-
FACTORY. Brad
bém implementou-se um
Neuberg
com
independente, criado como
hoje, algo global, com prati-
sua função principal. Chris
camente todo mundo tendo
Messina cria a hashtag
acesso e utilizando como
#coworking, criando tam-
principal meio de comunica-
bém o coworking wiki que
ção, por e-mails, pesquisas e
é uma fonte de informações
tarefas distintas. Brad Neu-
sobre o assunto, nessa épo-
berg se encontrava em dois
ca registrados 30 espaços
empregos em que um não
coworking catalogados.
ria dar início, foi quando ele quis unir sua liberdade tanto apreciada, junto a estru-
empregatício com empresa
investimento
fixa.
serviram de base pra diver-
Estados Unidos, no con-
sos fundadores futuros, e o
texto mundial muito já se
Com um público dobra-
próprio Cadu foi responsá-
falava na ideia que traz o
do desde 2013, agora esti-
vel pelo primeiro coworking
coworking e investimentos
mado em 295 pessoas ao
criadora
do Rio de Janeiro, e por tra-
na área começam a serem
redor do mundo utilizam-
Fernanda Nudelman, o pri-
zer o dia do coworking suge-
feitos.
-se de espaços coworkings,
meiro espaço de coworking
rindo a data.
• 2008 – NO BRASIL. Iniciativa
genuinamente
da
brasileiro,
localizava-se na Fradique
COWORKINGS.
esses, estimados em quase
• 2012 – 2.150
6 mil. A empresa We Work
espaços
• 2010 – WE WORK.
• 2014 – QUASE 6 MIL
começa a abrir escritórios
Internacionalmente,
fora dos Estados Unidos,
Augusta, com capacidade
um dos maiores nomes de
mais de 2.150 espaços cria-
com sua primeira unidade
para 110 pessoas dispostas
coworking internacional é
dos e mapeados com o intui-
em Londres, a empresa já
a compartilhar o ambien-
aberta em Nova York, na
to de compartilhar o mesmo
com investimentos de 17
te de trabalho. Antes dis-
região do Soho por Adam
espaço de trabalho, interna-
milhões de dólares. No en-
COMUNIDADE
so tivemos o implemento
Neumann e Miguel McKel-
cionalmente.
tanto em 2014, o ponto de
CRESCENDO.
da rede internacional The
vey. A marca é avaliada em
Hub, desenvolvido aqui por
47 bilhões de dólares, com
Henrique Bussacos e Pablo
coworkings por todo o mun-
Handl e segue sendo o mais
do, inclusive no Brasil. O
antigo ainda em atividade
coworking day, agora é co-
usuários que utilizam os
memorado
coworkings
• 2007 – A
Mundialmente
os
sional, chamando assim de
presentes
coworking.
locais, com o mood de tra-
então o primeiro espaço de-
ça a pessoas sem vínculo
DÓLARES. Primeiro
coworkings
dando uma maior seguran-
EM 425.000
cria o primeiro fórum nacio-
em
A primeira unidade de
coworkings
cisco Coworking Space era
trabalha
INVESTIMENTOS
Cadu de Castro Alves nal sobre coworking no Bra-
te desenvolvido para quem
• 2011 – ALTOS
Coutinho, e após isso na Rua
tura de um escritório profis-
O chamado San Fran-
seguro saúde especialmen-
xtSpace fosse aberto nos
abriram o espaço intitula-
forma de como conhecemos
primeira vez, publicamente.
sobre o assunto, essas que
sos e Pablo Handl.
coworking, com estrutura
No Canada, é criado o
para que o coworking Ne-
Chris Messina e Tara Hunt,
net, já começava a tomar a
• 2009 –
fala sobre o movimento pela
sil, reunindo informações
The Hub, por Henrique Bus-
do The Hat Factory, novo
projetos próprios que que-
internacional,
um grupo voluntário com
Com o avanço da inter-
o satisfazia e o outro eram
coworking
no Brasil.
43
já
estavam
em
diversos
balhar mudando após a invenção do primeiro Iphone, flexibilizando algumas funções profissionais trazendo
mundialmente
• 2013 – 100 MIL PESSOAS É
a
estimativa
de
espalhados
contato, encerra suas atividades em São Paulo. • 2016 – EMPRESAS ADEREM AO COWORKING.
no dia 9 de agosto, data su-
mundo afora, estimativa de
No ano de 2016 cada
gerida por um brasileiro, re-
3000 espaços desenvolvi-
vez mais as pessoas pro-
presenta o dia que Neuberg
dos como coworkings.
curam maior liberdade e
44
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
flexibilidade para executar
que tiveram melhoras na
essas pessoas migrem para
justamente por isso que faz tanto su-
compensar no próximo dia, cumprindo
suas tarefas de trabalho, a
saúde e disposição geral du-
coworkings, com intuito de
cesso.
os sempre os prazos impostos. Gastos
Microsoft muda 30% da sua
rante o dia.”
permanecer com essa maior
equipe de Nova York para coworkings, o banco HSBC - Hong Kong an Shanghai
• 2019 – AUGE DO COWORKING.
liberdade que o trabalho home office proporciona, mas ao mesmo tempo, a es-
Banking Corporation - faz o
Foi o ano onde mais pes-
trutura profissional que um
mesmo. A contabilização de
soas pesquisaram sobre os
espaço próprio pode trazer
espaços no mundo é de esti-
espaços de trabalho com-
melhores resultados produ-
mativa de 12 mil coworkin-
partilhados, no Brasil com
tivos, sem distrações fami-
gs e no Brasil, 378 espaços.
mais de 1.400 espaços, sen-
liares.
• 2017 – 1 MILHÃO DE FREQUENTADORES. Segundo o Coworking Survey, no ano de 2017
do 388 deles na cidade de São Paulo. 2020 – O ANO DA REINVENÇÃO. Segundo
Coworking
a marca de 1 milhão de
Brasil 96% do mercado foi
pessoas que frequentam
forçado a interromper as
coworkings foi atingida. 810
atividades no começo da
espaços espalhados ao re-
pandemia no Brasil, e com
dor do Brasil.
isso caem 75% do fatura-
• 2018 – PESSOAS MAIS PRODUTIVAS. Realizado o mapeamento por Censo Coworker 2018 no Brasil, traçando o perfil de quem frequenta e utiliza esses espaços Segundo Coworking Brasil “O estudo aponta que 77% dos entrevistados afirmam que se sentem mais produtivos desde que migraram para o coworking; 62% declaram
mento dos coworkings.
Há pessoas que gostam de ter a mesma rotina, seu espaço organizado, da mesma forma, todos os dias, para que consigam produzir em paz. Entretanto há pessoas que sentem falta justamente do deslocamento pela cidade, de ir até um ponto, encontrar um grupo de pessoas, conversar e, alinhado a isso produzir seus trabalhos
Através dos anos, expe-
e tarefas. O coworking é para buscar
rimentos em lugares distin-
algo novo, desafiador, sem pontos fixos,
tos, poderiam ser associa-
claro é possível ser fixo a um coworking
dos a ao termo coworking,
específico, mas também se tem a chan-
que surgiu posteriormente.
ce de conhecer vários, pagar diárias di-
A ideologia que está inseri-
ferentes até ter os preferidos, ficar um
da no termo coworking, diz
mês em um, um mês em outro, um mês
a respeito de compartilhar,
trabalhar de casa, tudo é possível.
criar vínculos sociais com pessoas distintas, ampliar sua rede de networking, visitar novos lugares em dife-
Pessoas se desconec-
rentes pontos da cidade, ser
tando de espaços fixos de
um “viajante” através do seu
escritórios, equipes foram
campo de trabalho, e com
adaptadas a home office,
isso e através dessa liberda-
com isso criando uma maior
de, o ambiente te torna mais
rotina em casa, adaptan-
produtivo, criativo, ver ar-
do espaços já existentes e
quiteturas de interiores di-
criando novos, mas há quem
ferentes a cada coworking,
não se adapte com o traba-
propostas distintas são fei-
lho em casa, as vezes por
tas ao espaço, não há um
falta de um espaço adequa-
modo “certo” fixo, de se
do, uma possibilidade que
construir um coworking e é
A pandemia nos trouxe muitas perdas, mas também é preciso olhar os ganhos que estas mudanças impostas nos trouxeram, a confiança entre as equipes de uma empresa precisou ser trabalhada, por ter a questão do trabalho feito de forma remota. E a partir disso ter uma confiança ganha, e flexibilizar o trabalho, com os prazos sempre presentes e as pessoas com mais liberdade de executar suas tarefas, num dia não estar tão produtiva, e poder
foram cortados a equipes que tinham alugado salas comerciais em prédios comerciais tiveram de se reorganizar e com isso no retorno pós-pandemia, pode ser que pessoas trabalhem em home office, e o espaço fixo, se houver, possa ser menor. Também foi possível gerar mais possibilidades de empregos remotos, por exemplo, uma pessoa de São Paulo, integrar a equipe de um escritório do Rio de Janeiro, são feitas reuniões pelos diferentes aplicativos que facilitam a comunicação, e com isso a equipe atua em mais estados, ampliando uma rede que antes era apenas possível presencialmente, com as pessoas se deslocando fisicamente. Além desses aspectos, temos os perfis de pessoas freelancers, que se adaptam a trabalhar em casa, mas de vez em quando, querem variar seu ambiente de trabalho, pode acontecer de terem reuniões importantes com clientes, e com isso necessitam de um espaço que o coworking pode fornecer. Também tem se a possibilidade de se alocar fixamente onde os custos são todos divididos, a ideia de compartilhar vem desde experiencias, trocas sociais, espaço físico, e os gastos atrelados a tudo isso.
45
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
2.3. MODO DE VIVER CONTEMPORÂNEO
Conforme os anos passaram-se e as gerações muda-
Hoje em dia São Paulo é referência
É através desse cenário que a ideia
ram, as prioridades mudaram, o modo de vida, os afaze-
pela quantidade numerosa de prédios,
de compartilhar cabe aqui, seguindo o
res, formas de lazer, valores para adquirir casa própria,
e apartamentos para todos os públicos,
ideal proposto pelo coworking, temos
o mercado imobiliário. Com isso há diversos meios para
claro, com diversas metragens quadra-
o coliving que é justamente o viver de
que se comece uma vida, tenha se uma casa, um aparta-
das, mas o custo disso elevou-se con-
forma compartilhada.
mento ou espaço fora do ciclo familiar, independente,
forme tudo foi se valorizando.
mas de forma compartilhada, com relação direta nos
Não tendo uma fórmula exata, do
Atualmente, para um casal come-
mesmo modo para o coworking, te-
çar uma vida com seu apartamento, ou
mos diversos cenários possíveis, mas
O modo de viver contemporâneo tem a ver com pri-
casa própria é preciso ter poupado di-
o principal são cômodos que funcio-
meiro listar as importâncias, e facilidades necessárias,
nheiro ao longo de suas vidas, ou uma
nam de forma compartilhada como
para adultos de 20 a 30 anos, talvez compense estar
economia recente para que se dê uma
a área social de uma casa, sala, cozi-
bem localizado na cidade, estar perto de atrações como
entrada, e assim pague-se as parcelas.
nha, terraço, e também as áreas de
restaurantes, bares, casas de festas, parques, ativida-
Mas há quem queira seu lugar próprio
serviço como a lavanderia podem ser
des no geral. E o preço disso em São Paulo costuma ser
para ficar sozinho, ter a experencia de
compartilhados, aliado a isso a pes-
elevado, por pequenas porções de cômodos e apar-
morar sozinho, ou necessita disso para
soa que vivem em um coliving não
tamentos estúdio. O ideal de compartilhar, é buscar
ficar mais próximo da faculdade, ou do
deixa de ter seu individualismo, seu
uma forma de reduzir os custos, através de coliving e
trabalho, evitando maiores desloca-
espaço e privacidade tendo diferentes
coworking, que carregam essa maneira de proporcio-
mentos diários, pelo menos por cinco
tamanhos de suítes, com salas, sem
narem facilidades, com custos menores, através das in-
vezes na semana, perdendo um tempo
sala, para que mesmo com os outros
fraestruturas compartilhadas.
que podia ser gasto em atividade física,
cômodos compartilhados seja mantida
ou em um descanso maior, mais horas
a privacidade necessária para cada
de estudo.
família/pessoa. O custo disso é menor
custos.
As casas antes tinham o conceito para que seguissem grandes programas de necessidades, com isso famílias inteiras moravam juntas, ou até mesmo com
Isso é um fator hoje em dia, o tem-
quartos e salas mais espaçosos, áreas de serviço sepa-
po, nossos deslocamentos de um ponto
radas, nos fundos, mas com uma área dedicada a isso.
ao outro da cidade, as vezes para con-
Jardins, escadarias muitas vezes para chegar do nível
seguirmos trabalhar num escritório de
da rua ao térreo, e acesso principal da casa, dessa forma
arquitetura renomado, por vezes loca-
as casas tinham porão, e a cidades começaram a crescer
lizado em São Paulo capital, temos esse
de forma primeiramente horizontal e passados tempos,
descolamento diário de metrô, de car-
vertical.
ro, trânsito, tempo de trajeto.
por ser compartilhado toda uma estrutura,
dividido
entre
pessoas
que acabam criando ou podendo criar
vínculos
sociais,
tornando-
se amigos, ou colegas de casa, uma “família” que mora em um modo compartilhado, num ponto da cidade
47
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
49
2.3.1. COLIVING E SUA HISTÓRIA – CO-HOUSING
com uma boa localidade, facilitando os
O que se procura é poder compartir
deslocamentos necessários, tanto para
e o que traz consigo, as ideias e apren-
pontos de tarefas como faculdade e
dizados que podem ser adquiridos,
De modo a diferenciar os dois termos, e exemplificar
trabalho, como para lazer, como bares,
como diferentes pessoas podem se co-
as diferenças, o cohousing, é o termo mais antigo que
bibliotecas, parques, entre outros.
nectar, desde tendo um mesmo espaço
diz respeito a este modo de compartilhar uma residên-
de trabalho, a um espaço de moradia
cia, ou suas áreas sociais.
Trovo (2018, p.01) relata que “Co-housing ou Co-habitação, é um conceito de moradia compartilhada que incentiva uma relação mais profunda entre os integrantes da comunidade, buscando um modelo de vida mais sustentável.”. Um conceito novo, como Kasa, Yuka entre outros colivings que seguem um ideal parecido a hotel, com quartos individuais e o restante compartilhado, pode funcionar dessa forma, mas o co-
compartilhado, criando diferentes situações sociais que poderiam não vir a acontecer, com uma rotina um pouco
Como explicam Bezerra e Borges (2019), através do Vitruvius:
mais comum, em empresa com escritório fixo, com casas comuns de núcleos mais fechados. O ganho de se compartilhar vai muito além dos benefícios financeiros, a bagagem que se leva de trazer cultu-
“O primeiro exemplar da tipologia chama-se Cohousing Saettedammen e foi construído em 1972 na Dinamarca por um grupo de 27 famílias que ansiavam por uma vizinhança que oferecesse um verdadeiro senso de comunidade inexistente em subúrbios de suas cidades. O nome em dinamarquês, bofælleesskaber, significa “vida em comunidade”, o qual foi traduzido para o inglês como “co-housing”, nome também pelo qual se popularizou pelo mundo.”
ras diferentes ao cotidiano, manias, receitas, experiencias e vivencias.
living tem diversos modos de existir.
Trovo (2018, p.02) relata que “o
Pode-se ter um grupo de pessoas, em
principal objetivo em estabelecer uma
outro pais, ou um grupo de imigrantes
Co-housing é proporcionar uma mora-
no Brasil, que vieram primeiramente
dia coletiva e sustentável sem criar um
para estudar, acabaram ficando juntos
tradicional condomínio fechado, res-
em uma casa alugada ou apartamento
gatando a vida em comunidade e bus-
por anos vivendo juntos e decidem in-
cando melhor qualidade de vida”.
vestir numa propriedade, de forma a ter espaços compartilhados, como uma grande família, e cada núcleo, com seu espaço privativo. FIGURA 02 - Planta Cohousing Saettedammen. FONTE: KIM,2006 – Cohousing in Denmark & the Pacific Northwest
50
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 04 - Segunda fachada Cohousing Saettedammen. FONTE: Arkitekturbilleder, 2021 – Hosted af Det Kongelige Akademi FIGURA 03 - Fachada Cohousing Saettedammen. FONTE: Arkitekturbilleder, 2021 – Hosted af Det Kongelige Akademi
O primeiro projeto passa a denominar-se cohou-
ce áreas comuns que auxiliem no cotidiano, ou para
sing, que nada mais é que compartilhando casa, no
o lazer dessas famílias. A empresa de Charles Durret,
ano de 1988, o arquiteto Charles Durrett deu início
continua ativa desde 1988 e assim criando vilas.
a companhia com nome The Cohousing Company que trazia os valores de um modo de viver compartilhado e que através disso cria-se um viver mais sustentável, como consequência. Este modelo foi aplicado tanto nos países europeus como norte-americanos.
A partir desses conceitos, criou-se o conhecido atualmente, coliving que consiste em infraestruturas residenciais compartilhadas por mais de um núcleo familiar, de modo que se beneficiem e tragam uma vida mais sustentável. Alguns espaços são pensados
As cohousings eram então, casas que ficavam to-
com tecnologias desde seu projeto para que os gastos
das em uma vila, voltadas para o centro, onde tinham
sejam efetivamente menores. Energia solar pode ser
espaços em comum com áreas mais extensas, como
um diferencial para grandes instalações com diversos
salas, cozinhas, salões para reunirem-se, e tudo desde
núcleos instalados. Os custos diminuem a partir de
o projeto era decidido em comunidade, para cada vila,
que tudo é dividido, e com localidades estratégicas,
as necessidades eram diferentes. Como se fossem
fazem com que as pessoas residentes optem por des-
condomínios de casas, mas ao em vez de cada casa ser
locamentos ecologicamente sustentáveis, como a bi-
fechada a sua família, o cohousing oferecia e ofere-
cicleta, e não ter carro e utilizar-se do transporte pú-
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
2.3.2. O CONCEITO DE CO-VIVER blico para deslocamentos mais longos. De modo diferente do coworking que se encontra em ascensão, o coliving acontece de forma mais orgânica, e sem que seja uma explosão global de mesma intensidade a trabalhar de forma partilhada, mas o conceito é justamente proporcionar uma reflexão para que repensemos desde a forma que moramos, que é o início até a forma que trabalhamos, que já está sendo de mais comum acesso e compreensão. O coliving traz aos tempos atuais o ideal do cohousing, mas de forma que tudo aconteça de maneira mais verticalizada, dessa forma abrangendo mais espaços livres que ainda temos nas cidades, com a construção de prédios residenciais. O modo de compartilhar é trazendo mais atividades e facilidades para um prédio, que possuem apartamentos menores, com isso custos menores, e proporcionando salas de estar, cozinha maiores, lavanderias equipadas, para o prédio todo, com o tempo desenvolvendo uma comunidade. O que diferencia o conceito de co-
living para os hotéis é justamente essa vivencia social, nos hotéis por exemplo,
A partir dos dois pilares apresen-
Existem diversos coworkings pelo
tem diversos serviços, serviço de quar-
tados, e a correlação entre eles, o con-
mundo, cada um deles acontece de for-
to, com refeições, as vezes spa, entre
ceito do projeto é de unir esse estilo de
ma diferente, sendo possível desde um
outros. No coliving, há facilidades que
vida compartilhada desde o trabalho,
andar em um prédio comercial comum,
trazem economia de deslocamentos,
ao viver, desde se deslocar para o tra-
como um edifício inteiro com esses va-
e que funcionam através de uma co-
balho, como chegar em casa e poder
lores, e infraestrutura pensada desde o
laboração. A lavanderia é equipada,
compartilhar histórias, locais, vivên-
início para abrigar o projeto, ou um re-
mas não retiram e lavam para você, ao
cias, e também ser lugar de descanso. A
trofit que de forma a adaptar a arqui-
em vez de você deslocar-se para lavar
intenção é de que sejam dois edifícios
tetura, sirva para que se tenham salas
suas roupas, você lava no seu prédio.
diferentes, com seus propósitos, mas
de equipe, salas compartilhadas com
A cozinha é equipada para que possam
que sejam interligados, e que no topo
diversos escritórios, áreas de descom-
criar receitas, mas não tem cozinheiros
deles aconteça uma forma de integra-
pressão, entre outros.
prontamente dispostos, esperando pe-
ção, entre happy hour e socialização.
didos.
Abaixo, segue fotos de diferentes
Uma forma de viver mais dinâmica,
escritórios de arquitetura, ambientes
Dessa forma o coliving traz os
facilitada, menos custosa, para estu-
de criação, fotografados por Rainer
ideais de criar uma comunidade, mas
dantes ou qualquer pessoa, que queira
Taepper, através de artigo escrito por
de forma diferente do cohousing, com
morar numa boa localidade de São Pau-
Christele Harrouk sobre espaços cria-
a infraestrutura verticalizada, e espa-
lo, aproveitar a cidade e o que ela tem a
tivos. Para exemplificar como os am-
ços pensados de forma a serem mais
oferecer, e trabalhar de forma descom-
bientes e espaços criativos possuem
práticos, apartamentos sem serem tão
plicada, em um lugar que te proporcio-
diferentes layouts, organizações, e to-
extensos, oferecendo dentro do mes-
ne o foco necessário para as tarefas
dos acontecem de modo a atender seu
mo prédio, ambientes de apoio, tais
profissionais, mas ao mesmo tempo
público. O ambiente adapta-se através
como, salas de reuniões, espaços mul-
conforto e tranquilidade e que traga
dos seus usuários, um coworking pode
tifuncionais, estúdios para que possam
um pouco esse clima de casa. Mas uma
passar por mudanças após construído
gravar vídeos, fazer reuniões, produzir
casa organizada, sem tumulto, contan-
a partir de que se tenha um nicho, ou
conteúdo digital.
do com o necessário, e a possibilidade
necessidades mudem, com seu público.
de conexão com outras pessoas de outras áreas, agregando experiencias.
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 05 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura – 01
FIGURA 06 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura - 02
FONTE: HARROUK, 2021 – Espaços criativos: escritórios de arquitetura pelas
FONTE: HARROUK, 2021 – Espaços criativos: escritórios de arquitetura pelas
lentes de Rainer Taepper
lentes de Rainer Taepper
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 07 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura – 03
FIGURA 08 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura - 04
FONTE: HARROUK, 2021 – Espaços criativos: escritórios de arquitetura pelas
FONTE: HARROUK, 2021 – Espaços criativos: escritórios de arquitetura pelas
lentes de Rainer Taepper
lentes de Rainer Taepper
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 09 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura – 05 FONTE: HARROUK, 2021 – Espaços criativos: escritórios de arquitetura pelas lentes de Rainer Taepper FIGURA 10 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura - 06 FONTE: HARROUK, 2021 – Espaços criativos: escritórios de arquitetura pelas lentes de Rainer Taepper
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FIGURA 11 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura – 07
FIGURA 12 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura - 08
FONTE: HARROUK, 2021 – Espaços criativos: escritórios de arquitetura pelas
FONTE: HARROUK, 2021 – Espaços criativos: escritórios de arquitetura pelas
lentes de Rainer Taepper
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FIGURA 13 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura – 09
FIGURA 14 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura - 10
FONTE: HARROUK, 2021 – Espaços criativos: escritórios de arquitetura pelas
FONTE: HARROUK, 2021 – Espaços criativos: escritórios de arquitetura pelas
lentes de Rainer Taepper
lentes de Rainer Taepper
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FIGURA 15 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura – 11 FONTE: HARROUK, 2021 – Espaços criativos: escritórios de arquitetura pelas lentes de Rainer Taepper
FIGURA 16 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura - 12 FONTE: HARROUK, 2021 – Espaços criativos: escritórios de arquitetura pelas lentes de Rainer Taepper
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Estas imagens ilustram diferentes
cessidades propostas pelo programa
ambientes de trabalho, uns com mais
de necessidades, um edifício pronto
detalhes, e memorias ao redor, outros
que acomode diversos tipos de grupos
com um toque de vegetação no seu in-
como estudantes, casais começando
terior, outros mais limpos de quaisquer
suas vidas, pequenas famílias. Trazen-
detalhes, minimalistas, e que como ca-
do sempre o compartilhar, agregar e
sas, cada escritório possui sua identi-
unir através das experiencias sociais.
dade e sua historia. A proposta de projeto para o
plos de projetos de coliving, em tipolo-
coworking pretende reunir vários con-
gias diferentes, com mesmo intuito de
ceitos de diferentes escritórios. A mes-
compartilhar áreas sociais e comuns,
ma ideologia serve aos colivings que
mas todos de formas distintas.
pode ter uma personalidade a cada cômodo, sendo apenas um modo de viver compartilhando a mesma infraestrutura, de forma segura, e principalmente mais sustentável. O coliving pode se formar de diversas maneiras, com amigos e familiares se reunindo para que se erga uma casa, prédio ou mini prédio atendendo as ne-
FIGURA 17 - Espaço criativo, escritórios de arquitetura – 13 FONTE: HARROUK, 2021 – Espaços criativos: escritórios de arquitetura pelas lentes de Rainer Taepper
As próximas figuras trazem exem-
FIGURA 18 – Coliving Coreia do Sul, Casa Gap - 01. FONTE: 2016 – Casa Gap / Archihood WXY
O primeiro projeto situa-se na Coreia do Sul, feito pelo arquiteto Archihood WXY, com 596m² e executado em 2015.
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 19 – Coliving Coreia do Sul, Casa Gap - 02.
FONTE: 2016 – Casa Gap / Archihood WXY
FIGURA 20 – Coliving Coreia do Sul, Casa Gap - 03. FONTE: 2016 – Casa Gap / Archihood WXY
Com apartamentos menores, e ambientes como cozinha, sala, serviço compartilhados, esse edifício oferece algumas tipologias de apartamento, com vão central, utilizado como pátio comum.
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FIGURA 21 – Coliving Coreia do Sul, Casa Gap - 03. FONTE: 2016 – Casa Gap / Archihood WXY
Na figura 21 é possível observar a diagramação da forma de
acordo com os pavimentos, resultando em uma arquitetura com blocos, cheios e vazios. Nesse Coliving do México, Niu Coliving, de 3500m², os apartamentos ficam nas extremidades e a circulação central por um corredor, tem diversas áreas comuns como jardim no terraço, um café no térreo, e os apartamentos são um pouco maiores que no coliving da Córeia do Sul, em contraponto. FIGURA 22 – Niu Coliving, México – Craft Arquitetos – 01 FONTE: OTT, 2020 / CRAFT ARQUITETOS
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FIGURA 23 – Niu Coliving, México – Craft Arquitetos – 02 FONTE: OTT, 2020 / CRAFT ARQUITETOS
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FIGURA 24 – Niu Coliving, México – Craft Arquitetos – 03 FONTE: OTT, 2020 / CRAFT ARQUITETOS
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FIGURA 25 – Niu Coliving, México – Craft Arquitetos – 04
FIGURA 26 – Niu Coliving, México – Craft Arquitetos – 05
FONTE: OTT, 2020 / CRAFT ARQUITETOS
FONTE: OTT, 2020 / CRAFT ARQUITETOS
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FIGURA 27 – Treehouse, Coreia do Sul - Bo-DAA – 01 FONTE: ABDEL, 2021 / BO-DAA ARQUITETOS
Nesse terceiro exemplo de coliving, proporciona o morar e trabalhar compartilhado, pois há uma área de coworking integrada ao projeto com estacionamento subsolo e o projeto acontecendo em blocos com área livre ao centro, para circulação e no térreo, para convívio.
FIGURA 28 – Treehouse, Coreia do Sul - Bo-DAA – 02 FONTE: ABDEL, 2021 / BO-DAA ARQUITETOS
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No Treehouse Coliving, o térreo possui restaurante, cozinha compartilhada, área pet, banho pet, espaço pra eventos, e o espaço de convívio que é possível observar dos andares superiores. Na planta do 3° andar, representada na figura 29, é possível ver que cada andar tem um hall e os apartamentos ficam nas extremidades.
FIGURA 30 – Treehouse, Coreia do Sul - Bo-DAA – 04 FONTE: ABDEL, 2021 / BO-DAA ARQUITETOS
FIGURA 29 – Treehouse, Coreia do Sul - Bo-DAA – 03 FONTE: ABDEL, 2021 / BO-DAA ARQUITETOS
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2.4. O MUNDO PÓS PANDEMIA
No ano de 2020 tudo o que
paços. As tarefas muitas vezes
ção do home office, de modo
pensávamos, conceitos, modo
foram duplicadas, a quem tra-
que se incluam no programa
de viver, tudo mudou devido
balhou em home office com
de necessidades residencial, e
a pandemia mundial do co-
jornadas de trabalho com mais
de modo que amplie a procura
ronavírus, que nos atingiu de
horas, pelo acúmulo de tare-
por lugares como coworkings
maneira global e fez com que
fas, sem haver um descanso.
oferecendo a possibilidade de
mudássemos nosso cotidiano. Empresas aderiram ao home office, com suas equipes cada um de suas casas trabalhando remotamente em conjunto FIGURA 31 – Treehouse, Coreia do Sul - Bo-DAA – 05
para que as tarefas se con-
FONTE: ABDEL, 2021 / BO-DAA ARQUITETOS
cluíssem. Hospitais ficaram sobrecarregados, as equipes na linha de frente sofreram por muitas vezes o impacto da
Na figura 31 pode-se observar a área
lizando de salas, cozinhas, lavanderias.
de coworking, e em relação a área de con-
Cada coliving é desenvolvido a partir de
vívio no térreo, observada de todos anda-
um programa de necessidades distinto,
res. Na fachada do edifício a materialida-
com as necessidades pensadas aos
de é de concreto aparente, e vidro na área
usuários finais, por onde está inserido na
central do prédio, trazendo bastante luz
cidade, e no país. Mas apesar de formas
natural ao interior.
diversas, o conceito desenvolve-se de
Foi um ano que fez com que
forma verticalizada na maioria das vezes,
famílias se unissem, passassem
e em blocos únicos, facilitando o convívio
mais tempos juntos, inventas-
dos moradores.
sem novos cômodos e formas
O conceito de coliving pode proporcionar áreas comuns diferenciadas, além dos apartamentos comuns, há uma maior interação, cria-se uma comunidade, uti-
doença de perto, afetando a si e seus familiares, em casos que a residência não possibilita o isolamento e cuidados, de modo geral foram redobrados.
de ficar em casa, dentro da mesma casa, reinventando es-
Todas as famílias tiveram de se reajustar, pessoas que
trabalhar em um local compartilhado.
moram em apartamento sen-
Os hábitos mudaram de for-
tiram muita falta de natureza,
ma geral, desde os protocolos
um canto para pegar sol direto,
de segurança, ao modo que vi-
trazendo tranquilidade e sen-
vemos, damos valor quando os
sação de descanso, e autocui-
parques puderem reabrir, des-
dado. Pessoas que residem em
frutar da natureza, no meio da
casa passaram a dar mais valor
cidade, sentir o sol.
à áreas abertas, ao quintal, passaram a se reunir mais, gostar mais e dar mais importância a todas as vidas que amamos e nos cercam, com isso gerando uma responsabilidade, de realmente não colocar estas vidas em risco. Na questão profissional, diversos lugares fixos passaram a não existir mais, com a ado-
Através do artigo de Vasconcellos (2020), pelo site consumidor moderno, temos o chamado efeito DAD, que significa
desmaterializado,
asséptico e descontextualizado, explicado por Alcoforado (2020):
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
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“Desmaterializado devido à transformação digital, já que tudo o que pode ser digitalizado, será. Asséptico pela necessidade de novos mediadores de segurança que pautem nossa relação com os outros, sobretudo entre marcas e consumidores, produtos e consumidores. E descontextualizado porque os rituais que nos balizavam foram para o ralo.”
A arquitetura após esse cenário deve transformar-se e implementar ainda mais ambientes para atividades serem feitas ao ar livre, de modo que as pessoas possam desfrutar mais e pertencer ao ambiente que a arquitetura está inserida. Mais parques deveriam ser implementados nas cidades, em pontos estratégicos para que a população de modo geral tenha acesso a mais ambientes livres e com natureza inserida, e que tenhamos esse contato. Pensados desde a primeira infância até
aos idosos, para que haja socialização entre classes e que desfrutem da natureza também proporcionada através da arquitetura. Materiais talvez que tragam esse conforto visual e sensorial, como a madeira em construções civis, espaços públicos, bibliotecas, e que todos esses tenham praças, boulevards e integração ao meio físico e paisagístico.
FIGURA 32 - Mapa do terreno com amplitude.
3.
FONTE: Google Maps, 2021 – Adaptado pela autora
LUGAR O local do terreno, para
através das arvores tanto
sonoro ao local, que como
implementação do projeto,
presentes no terreno, como
está inserido no Itaim Bibi,
esta situado na região do
a vista para o parque, uma
é uma área em sua maioria
Itaim Bibi, com integração
vez que ele é diretamente
vertical, e bem movimenta-
direta ao famoso parque do
ligado ao parque, proporcio-
da por carros e ônibus.
Povo, próximo à avenida Ci-
na vistas agradáveis por to-
dade Jardim. Foi escolhido
dos os lados. Mas além disso
este terreno pela sua paisa-
as arvores possuem a fun-
gem que é proporcionado
ção de trazer menos ruido
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Na figura 32 podemos observar o terreno destacado, em contraste ao seu entorno, em preto e branco e podemos ver a localidade em relação a Avenida das Nações Unidas, a Marginal Pinheiros, e a estação Cidade Jardim, que fica relativamente próximo ao local. Diversas linhas de ônibus passam pelo local faci-
Paulista chamavam o local de “terrenos do Bibi” ou Itaim Bibi, conhecido até hoje por este nome. Torrezan (2016)
litando o acesso. Foi escolhido para que pudesse ser implementado a ideia de coworking e coliving num ponto bem localizado e pudesse trazer ao projeto a tranquilidade de estar perto de um parque, podendo desfrutar de momentos ao ar livre durante o período de descanso do trabalho.
3.1. BREVE HISTÓRIA DO BAIRRO ITAIM BIBI
Conhecido como a Chácara do
O local era conhecido como Chá-
Bibi, a história do bairro se inicia em
cara do Itahy, que significa pedra pe-
meados do século XIX, com a família
quena em tupi. Em 1907 Leopoldo
Couto de Magalhaes, que adquiriu em
Couto de Magalhães, irmão do faleci-
1986, 120 alqueires, que se estendia
do general, adquiriu as terras, e seu fi-
até a margem do Rio Pinheiro. O ge-
lho Leopoldo Couto de Magalhães jú-
neral José Vieira Couto de Magalhães,
nior, era chamado de Bibi, e após ficar
apesar de não ter se casado, tinha um
mais velho, seu Bibi. A sede da chácara
FIGURA 33 - Ruínas da casa da fazenda ITAIM BIBI 2228a Roberto Loffel.
filho, José Couto de Magalhães que
localizava-se na Casa Bandeirista, que
FONTE: TORREZAN, 2016 – A origem do Itaim Bibi
ficou responsável pelas terras, após
hoje é patrimônio tombado da região.
o falecimento do general. Oliveira
Após as terras passarem de geração a
(2014)
geração, para diferenciar-se do Itaim
85
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
No início da história do bairro, as
A região é conhecida por sua arqui-
terras eram ocupadas por imigrantes
tetura de alto padrão, prédios icônicos,
e pequenos produtores, a partir da dé-
e uma parte de São Paulo altamente
cada de 1970 que começou a tomar a
verticalizada.
forma que vimos hoje com as aberturas das grandes avenidas, Faria Lima e Juscelino Kubitschek, entre outras. O Itaim Bibi inclui a área da Vila Olímpia, é conhecido por suas sedes corporativas e vida noturna agitada; concentra, hoje, grande parte dos bares, restau-
O bairro, que surgiu entre as décadas de 1910 e 1920 era uma área de
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
O bairro era conhecido por ser um local de pecuária, em que residiam trabalhadores, comerciantes e após a canalização do córrego do Sapateiro na década de 1970, a área foi valorizando através do tempo, e hoje tem uma das metragens mais valorizadas de São Paulo. (GONZALEZ, 2014)
passagem e trafego para quem destinava-se a Santo Amaro, vindo do Centro da cidade e de Pinheiros. (GONZALEZ, 2014)
rantes e lanchonetes da cidade.
Mapa 01: Distrito do Itaim Bibi Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/upload/pinheiros/arquivos/mapa_4_distrito_itaim_bibi.pdf
87
Mapa 02: Caminho do córrego do sapateiro Fonte: https://pedacodavila.com.br/geral/por-aqui-passa-o-corrego-do-sapateiro/
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
3.2. LEITURA URBANA E LEVANTAMENTOS Para subsidiar o projeto, foram fei-
A seguir, é possível visualizar a topo-
O formato do terreno é irregular. Com curvas de
tos levantamentos e pesquisas junto
grafia e formato do terreno, na figura
nível que variam de 725,13 a 725,90 dentro do pe-
aos órgãos públicos, bem como visita
34.
rímetro do terreno. Com dimensões de aproximada-
técnica para reconhecimento da área.
mente 11.861m2 segundo o Geosampa.
FIGURA 35 - Informações sobre o lote do terreno. FONTE: adaptado de GeoSampa, 2021.
FIGURA 34 - Implantação do terreno. FONTE: adaptado de GeoSampa, 2021.
Na figura 35 temos algumas informações sobre o lote que o terreno se localiza, como a situação do terreno, está sem uso, o endereço como Avenida Henrique Chamma, sem número. Com rua local que conecta ao parque sendo a Rua São Marun.
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 36 - Arborização da área.
FIGURA 37 - Sistema viário.
FONTE: adaptado de GeoSampa, 2021.
FONTE: adaptado de GeoSampa, 2021.
Na figura 36 podemos ver a arborização por toda
No sistema viário podemos observar que o entor-
área no perímetro próximo ao projeto, com muitas ar-
no próximo a área do terreno possui vias arteriais e
vores pelas calçadas.
coletoras, e com isso o sistema de transporte público tem bom fluxo entre essas áreas, tornando de fácil acesso.
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
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FIGURA 38 - O uso do solo (Leitura Urbana).
FIGURA 39 - Gabaritos (Leitura urbana).
FONTE: adaptado de GeoSampa, 2021.
FONTE: adaptado de GeoSampa, 2021.
O terreno está localizado num pon-
a avenida Juscelino Kubistchek temos
to estratégico, com ligação direta ao
um polo comercial com escritórios im-
Parque do Povo, à esquerda a área é
portantes e o shopping JK Iguatemi e
em sua maioria residencial, com pré-
a avenida das Nações Unidas, temos a
dios altos e muitos apartamentos, pou-
área mais residencial.
cas residências de baixo gabarito. Após
A área possui boa verticalidade com a maioria dos lotes sendo prédios, e a área à direita sendo mais residencial com gabarito de 1 a 2 pavimentos. Com parques e praças com bastante vegetação, além de ser um ponto estratégico com muitos comércios e moradias ao entorno.
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
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FIGURA 40 - Tipologia (Leitura urbana). FONTE: adaptado de GeoSampa, 2021.
A área do terreno se encontra pró-
cida, os lotes se encontram em estado
ximo à Avenida Faria Lima, com diver-
ótimo e bom, e alguns com pequenas
sos prédios comerciais, e área residen-
irregularidades vistas e poucos maus
cial no entorno, sendo assim em sua
conservados, sendo preenchidos como
maioria com uma tipologia conservada,
ruins.
e que tem manutenção constante, por ser uma área economicamente favoreFIGURA 41 – Base para topografia inicialmente analizada FONTE: Própria Autoria
95
96
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
3.2.1. INFORMAÇÕES ADICIONAIS DO LEVANTAMENTO DO SÍTIO
Latitude, longitude e altura da localização do terreno, de acordo com mapa de satélite a seguir:
FIGURA 42 - Cortes topográficos terreno. FONTE: Própria Autoria
Na figura 42 podemos observar a topografia do entorno do terreno, apenas destacando os lotes do terreno e do parque do povo, com maior parte plana no entorno, e algumas curvas de níveis acima.
FIGURA 43 - Altitude, longitude do terreno. FONTE: Gosur; 2021 – Mapa de Satélite
97
98
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
A seguir temos algumas informações em relação ao clima de São Paulo, onde o terreno está localizado, para que se tenha melhor ideia de climatização da região:
FIGURA 44 - Posição solar em relação ao terreno. FONTE: Sol-ar 6.2 analises
GRÁFICO 1 - Temperaturas em São Paulo. FONTE: Somar Meteorologia,2021
99
100
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Com temperaturas em torno de mínima de 21 graus e máxima chegando a 38 graus celsius, e com densidade de chuva acumulada em aproximadamente 210 mm.
GRÁFICO 2 - Infográfico temperaturas. FONTE: Clima...,2021 – Climatologia e histórico de previsão do tempo em São Paulo GRÁFICO 3 - Infográfico: Ventos predominantes.
Com esse infográfico podemos observar a precipi-
FONTE: Weather...,2021 – Clima característico em São Paulo durante o ano
tação de acordo com os meses do ano de 2020, para obtermos uma média em relação as temperaturas e densidade de chuvas.
Neste gráfico, através do Clima
Através ainda do Clima tempo, te-
tempo, podemos observar os ventos
mos a média para a semana pesquisa-
predominantes, do dia 07 de março de
da, com os ventos variando as direções.
2021, com direção a Noroeste.
101
102
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
GRÁFICO 4 - Temperaturas médias. FONTE: Weather...,2021 – Clima característico em São Paulo durante o ano
TABELA 1 - Ventos predominantes: Previsão. FONTE: Weather...,2021 – Clima característico em São Paulo durante o ano
Nesses gráficos acima consistem
que em fevereiro temos a velocidade
em informações em relação as tempe-
média do vento de 10,6 km/h e tempe-
raturas de acordo com os meses do ano
raturas entre 28ºC e 21ºC.
de 2020, e medias de velocidade do vento, do mesmo período, observando
103
104
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Com as informações desses gráficos podemos observar as temperaturas medias de acordo com as horas dos dias, e horas solares no ano de 2020, com dezembro tendo maior média de horas solares, com 13 horas e 25 minutos. Nas seguintes figuras: 45, 46, 47 e 48 podemos observar a localização das galerias pluviais existentes no terreno.
FIGURA 45 - Localização galerias pluviais - 01 FONTE: Google Maps, 2021
GRÁFICO 5 - Temperaturas medias horarias e horas solares. FONTE: Weather...,2021 – Clima característico em São Paulo durante o ano
105
106
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 47 - Localização galerias pluviais - 03 FONTE: Google Maps, 2021
FIGURA 46 - Localização galerias pluviais - 02 FONTE: Google Maps, 2021
FIGURA 48 - Localização galerias pluviais - 04. FONTE: Google Maps, 2021
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
109
FIGURA 49 - Planta esquemática para observarmos construções a demolir e localização das bocas de lobo. FONTE: GeoSampa, 2021 – Adaptado pela autora
FIGURA 50 - Entorno do terreno: Paisagem urbana - 01. FONTE: Google Maps, 2021
Nas figuras seguintes, temos o entorno do terreno através de fotos do Google Street, Google Maps:
FIGURA 51 - Entorno do terreno: Paisagem urbana - 02. FONTE: Google Maps, 2021
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 52 - Entorno do terreno: Paisagem urbana - 03. FONTE: Google Maps, 2021
FIGURA 54 - Entorno do terreno: Paisagem urbana - 05. FONTE: Google Maps, 2021
FIGURA 55 – Zoneamento de São Paulo (área do terreno) FONTE: Gestão..., 2021 – Arquivos do Zoneamento FIGURA 53 - Entorno do terreno: Paisagem urbana - 04. FONTE: Google Maps, 2021
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
3.2.2. PATRIMÔNIO NO ENTORNO DO TERRENO – PARQUE DO POVO
De acordo com o zoneamento da prefeitura da cidade de São Paulo, o terreno localiza-se em uma zona mista. De acordo com a legislação do zoneamento da cidade de São Paulo:
“Art. 11. As Zonas Mistas (ZM) são porções do território destinadas a promover usos residenciais e não residenciais, com predominância do uso residencial, com densidades construtiva e demográfica baixas e médias”.
FIGURA 56 - Parque do povo - 01 FONTE: São..., 2021 – O Parque do Povo
De acordo com a legislação da cidade de São Paulo, a frente mínima tem de ser de 5m, área mínima de 125m². E dimensões máximas de frente, 150m, 20.000m². Coeficiente de aproveitamento, mínimo de 0,3, básico 1, máximo 2 segundo legislação da cidade de São Paulo. Taxa de ocupação para lotes maiores de 500m² é de 0,70. Gabarito de altura máxima de 28m. Recuos mínimos de frente e fundos 5m.
FIGURA 57 - Parque do povo - 02 FONTE: WRIGHT, 2021 – Parque do Povo
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Segundo informações fornecidas pelo CONDEPHAAT: • Localização:
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
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nistração Financeira da Previdência e Assistência Social (IAPAS) e da Caixa
Entre a Avenida
Presidente Juscelino Kubitschek, Marginal Pinheiros, Avenida Cidade Jardim, Rua Brigadeiro Haroldo Veloso e Rua 3 – Chácara Itaim Em 1937, a área ocupada pelo clube de várzea Marechal Floriano, localizado na Rua Tenente Negrão, no Itaim, foi desapropriada pela prefeitura, tendo sido escolhido, para as suas novas instalações, um terreno no mesmo bairro, à margem do Rio Pinheiros, dando origem ao Parque do Povo. O parque, distribuído em uma área
Econômica Federal, é utilizado, atualmente, por nove clubes de futebol de várzea, para prática de bicicross, circo e teatro. Possui cobertura vegetal composta de algumas espécies exóticas, ornamentais e frutíferas, comuns e frequentes em arborização de ruas e parques públicos da cidade. • PROCESSO DE TOMBAMENTO NÚMERO DO PROCESSO:
SC
26513/88
FIGURA 58 - Casa Bandeirista - 01 FONTE: MAYUMI, 2021 – Resgatar das ruínas: a casa bandeirista do Itaim Bibi
RESOLUÇÃO DE TOMBAMENTO: Resolução SC 24 de 03/06/1995
de aproximadamente 150.000 m2 e de propriedade do Instituto de Admi-
3.2.2.1. CASA BANDEIRISTA – PATRIMONIO TOMBADO
Segundo o CONDEPHAAT, a Casa
apresentado o projeto de restauro do
Bandeirista do Itaim é uma construção
imóvel, mas as obras só tiveram início
do século XVIII localizada na Avenida
em junho de 2008.
Faria Lima nº 3477, no bairro do Itaim Bibi, na cidade de São Paulo.
Em 2019 passou a funcionar, no local, o Instituto Casa Bandeirista, que é
O imóvel foi tombado pelo CON-
um centro de referência histórica lide-
DEPHAAT, no ano de 1982, e pelo
rado por um grupo empresarial e uma
CONPRESP, em 1991. Em 1997 foi
instituição financeira.
FIGURA 59 - Casa Bandeirista - 02 FONTE: Negócios..., 2019 – instituto casa bandeirista: cultura e patrimônio histórico no principal eixo econômico da cidade
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Nas figuras a seguir, temos fotos de arquivo pessoal do terreno, feitas em visita técnica.
FIGURA 60 - Casa Bandeirista - 03 FONTE: MAYUMI, 2021 – Resgatar das ruínas: a casa bandeirista do Itaim Bibi
FIGURA 62 - Fotos do terreno - 01 FONTE: Acervo Pessoal, 2021
FIGURA 63 - Fotos do terreno - 02 FONTE: Acervo Pessoal, 2021 FIGURA 61 - Casa BANDEIRISTA - 04 FONTE: Acervo Pessoal, 2021
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 64 - Fotos do terreno - 03 FONTE: Acervo Pessoal, 2021
FIGURA 66 - Foto do entorno do terreno - 02. FONTE: Acervo Pessoal, 2021
O terreno traz sensação de tran-
desse “refúgio” bastante movimento,
quilidade, com barulhos de passari-
barulho de carros e pessoas sempre
nhos, muitas arvores, grama por toda
circulando a pé por ali também. gran-
extensão do terreno e o parque como
des empreendimentos por perto e ade-
conjunto ao terreno proporciona essa
mais a isso ruas tranquilas residenciais
sensação de break entre funções e tra-
com arvores fazendo sombra por todo
balhos, mas ao ir para a avenida e sair
o percurso.
FIGURA 65 - Foto do entorno do terreno - 01. FONTE: Acervo Pessoal, 2021
FIGURA 67 - Foto do entorno do terreno - 03. FONTE: Acervo Pessoal, 2021
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Nas figuras seguintes, temos croquis do terreno, feitos digitalmente, a partir das fotos tiradas. FIGURA 69 - Croqui do terreno. FONTE: Acervo Pessoal, 2021
FIGURA 68 - Croqui do terreno. FONTE: (Acervo pessoal, 2021)
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
3.3. CONSIDERAÇÕES A escolha do local teve
tura e paisagismo, natureza,
equipamentos culturais por
como premissa a demanda
além da proximidade com
perto, para contribuir com a
por coworking e coliving, le-
um parque. O terreno tem
relação de cultura.
vando em conta centralida-
ligação direta com o parque,
des de restaurantes, bares,
por unir em rua local com o
e demanda de emprego em
Parque do Povo, trazendo
diversas áreas, e como pon-
todos os pontos levantados
to principal uma paisagem
inicialmente.
urbana que fosse proporcionar a união de arquite-
Com a tabela de prognósticos,
diagnósticos
e
diretrizes conseguimos as intenções para o projeto e direcionar os passos.
A área tem muita facilidade no acesso, além de TABELA 2 - Tabela de diagnóstico, prognostico e diretrizes FONTE: Própria Autoria
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
TABELA 4 - Tabela de diagnóstico, prognostico e diretrizes. FONTE: Própria Autoria
Através do levantamento desses
o aumento do tráfego seguro de meios
pontos com seus diagnósticos, prog-
não motorizados, bicicletas e tráfego
nósticos pelo plano diretor e, estabe-
de pedestres.
leceu-se diretrizes que nortearam a presente proposta dos ideais desejados, considerando a paisagem urbana, a facilidade do sistema viário na área, e
TABELA 3 - Tabela de diagnóstico, prognostico e diretrizes. FONTE: (Própria Autoria).
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
4.1.1. EXPRESSÃO ARQUITETONICA
127
4.1.3. SETORIZAÇÃO
4.
A expressão desse projeto se dá
A setorização acontece principal-
através da fachada, com suas venezia-
mente entre áreas de comum acesso, e
nas em madeira, que dialogam com o
áreas intimas a cada família, com cada
ESTUDOS DE CASO
entorno, trazendo diferentes desenhos
pavimento sendo de uma família, pá-
na fachada, conforme a vida dos mora-
tio interno no térreo de comum acesso
dores acontece. O projeto foi desenvol-
e piscina também, cada andar possui
vido por quatro casais de amigos, que
suas próprias varandas tendo também
projetaram desde sua concepção até o
essa parte com o contato externo e
resultado, moradia deles. Com mate-
facilitando a entrada de luz natural e
riais como cerâmica, madeira e concre-
ventilação.
Para desenvolver referenciais de
nica, também seguindo as diretrizes de
projetos foram feitos dois estudos de
um ser nacional e outro internacional,
coworking, sendo um deles nacional
e um estudo de linguagem urbana, com
e outro internacional, dois estudos de
o intuito de compreender o edifício em
coliving, seguindo a mesma dinâmica.
relação a cidade.
Dois estudos de linguagem arquitetô-
to o projeto desenvolve-se com uma mesma linguagem, atendendo a todos que moram e que fazem com que seja criado um coliving de forma orgânica, investiram juntos a uma infraestrutura de comum acesso, e o resultado disso
4.1. ESTUDO DE CASO COLIVING INTERNACIONAL
4.1.4. CIRCULAÇÃO
é um projeto interessante. (OTT, 2021)
A circulação comum ocorre principalmente pelas escadas, mas também com elevadores, e os fluxos internos de cada apartamento ocorre de forma no centro serem os acessos, da escada e
IDENTIFICAÇÃO DA OBRA • ARQUITETOS: LOLA DOMÈNECH,
4.1.2. CARACTERISTICAS BASICAS DO EDIFICIO
• ANO: 2019 • FOTOGRAFIAS: ADRIÀ GOULA • CIDADE: BARCELONA • PAÍS: ESPANHA
tamento para o lado esquerdo, com sala e cozinha integrada, duas suítes, todos os apartamentos com seu hall in-
LUSSI + PARTNER AG • ÁREA: 913 M²
elevador, temos a parte social do apar-
O edifício é composto por um sub-
dependente. O interessante da circu-
solo técnico, o térreo como acesso a
lação interna é que ela acontece livre-
rua, com pátio interno, área comum a
mente pelo espaço e os armários foram
todos moradores, e acesso a circulação
postos por toda extensão do corredor,
vertical com escada com elementos
ampliando o espaço de circulação dos
vazados na parede e elevador, temos 5
quartos.
pavimentos com tipologias entre A e B, que mudam entre si apenas a opção de banheira no banheiro principal do interior, e a cobertura com piscina comum a todos moradores também.
128
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
4.1.5. PROGRAMA DE NECESSIDADES
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
4.1.7. ANÁLISE DE CONFORTO
AMBIENTAL O projeto foi pensado para quatro famílias com 5 pavimentos tipo, tendo a possibilidade de possível ampliação, ou chegada de uma nova família. Cada apartamento possui duas suítes, possuindo lavabo, e banheiros individuais nos quartos, cada um utilizando seu banheiro, área social com sala e cozinha integrada, e varanda e a suíte principal aos fundos com a fachada posterior, com varanda individual, além da opção da tipologia A ter banheira na suíte principal, e na tipologia B ser box normal com ducha. Temos os pátios aberto e fechado no térreo comum a todos os núcleos familiares e piscina na cobertura com uma ducha para atender esta área.
As unidades possuem sistema de calefação e refrigerador através de um radiador e climatizador integrados, que são alimentados por sistema de energia renovável, aerotermia, segundo a equipe de projeto. A iluminação é inteiramente feita com LED, a iluminação natural adentra o projeto pelas duas fachadas principais frontal e posterior através das varandas com as venezianas de madeira. O edifício foi montado para que três fachadas existissem de forma com recuos, na fachada lateral temos os elementos vazados em cerâmica, que acompanham desde a circulação vertical, até a primeira suíte, permitindo a circulação de ar constante com o exterior do prédio, além de permitir a iluminação natural de uma forma mais leve, formando desenhos através dos espaços vazios das cerâmicas. (OTTI, 2021)
4.1.6. MATERIAIS EMPREGADOS E
SISTEMA ESTRUTURAL Os materiais como citado anteriormente principalmente acontecem por meio da madeira, concreto e cerâmica. O edifício possui pilares de sustentação estrutural espalhados pelo projeto, não de forma modular, mas estratégica, também conta com shafts para manutenção das áreas molhadas. FIGURA 70 - Croqui do estudo de caso. FONTE: Própria Autoria
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
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4.1.8. DIAGRAMAS ANALÍTICOS 4.1.8.1. PARTIDO
O partido do projeto é através de
natural e ventilação, e o outro lado que
sua materialidade presente nas facha-
não há recuo ficar preenchido por ar-
das, com as venezianas de madeira,
mários e a estrutura da cozinha.
estrutura em concreto e elementos vazados em cerâmica, além de sua implantação ser pensada de forma es-
FIGURA 72 - Corte do projeto de coliving - 02. FONTE: OTT, 2021 - Edifício para 4 amigos / Lussi+Halter Partner AG + Lola Domenech
tratégica a ter 3 pontos de iluminação
Figura 71 - Corte do projeto de coliving – 01 FONTE: OTT, 2021 - Edifício para 4 amigos / Lussi+Halter Partner AG + Lola Domenech
FIGURA 73 - Diagramas analíticos – 01. FONTE: OTT, 2021 - Edifício para 4 amigos / Lussi+Halter Partner AG + Lola Domenech – adaptado, 2021
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 75 - Diagramas analíticos – 03 FONTE: OTT, 2021 - Edifício para 4 amigos / Lussi+Halter Partner AG + Lola Domenech – adaptado, 2021
FIGURA 74 - Diagramas analíticos – 02 FONTE: OTT, 2021 - Edifício para 4 amigos / Lussi+Halter Partner AG + Lola Domenech – adaptado, 2021
FIGURA 76 - Diagramas analíticos – 04 FONTE: OTT, 2021 - Edifício para 4 amigos / Lussi+Halter Partner AG + Lola Domenech – adaptado, 2021
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
4.1.9. CONCLUSÃO A ideia de criar um coliving pode
ra em comum, mas tem a possibilidade
ter diversas variantes, nesse caso eram
de se encontrar em cada um de seus
pessoas já conhecidas e próximas, que
núcleos particulares, levando uma
decidiriam juntos investir numa estru-
vida compartilhada por todos os as-
tura que os atendesse, com áreas em
pectos. O conceito de coliving no caso
comum e a mesma tipologia atenden-
desse projeto, ao diferenciar de apar-
do a cada uma de suas famílias indivi-
tamentos comuns está inserido desde
dualmente, com soluções inteligentes
a forma que foi pensado de início as
que possibilitam uma boa entrada de
necessidades de quatro famílias já co-
luz natural por todo o interior do pro-
nhecidas entre si, que juntas pensaram
jeto, além de conseguirem um espaço
a uma estrutura que pudesse funcionar
de piscina para compartilhar entre si.
a elas quatro, diferente de que se mo-
O ideal de compartilhar está presente
rassem num mesmo prédio, que já está
nesse projeto do início ao fim, desde as
com estrutura pronta, e a área comum
soluções projetuais, a vida no cotidia-
é utilizada por mais famílias, do que es-
no em que compartilham uma estrutu-
ses quatro núcleos.
FIGURA 77 - Fotos do projeto coliving internacional - 01 FONTE: OTT, 2021 - Edifício para 4 amigos / Lussi+Halter Partner AG + Lola Domenech
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 78 - Fotos do projeto coliving internacional - 02. FONTE: OTT, 2021 - Edifício para 4 amigos / Lussi+Halter Partner AG + Lola Domenech
FIGURA 79 - Fotos do projeto coliving internacional - 03. FONTE: OTT, 2021 - Edifício para 4 amigos / Lussi+Halter Partner AG + Lola Domenech
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 81 - Fotos do projeto coliving internacional - 05. FONTE: OTT, 2021 - Edifício para 4 amigos / Lussi+Halter Partner AG + Lola Domenech
FIGURA 80 - Fotos do projeto coliving internacional - 04. FONTE: OTT, 2021 - Edifício para 4 amigos / Lussi+Halter Partner AG + Lola Domenech
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 82 - Fotos do projeto coliving internacional - 06.
FIGURA 83 - Fotos do projeto coliving internacional - 07.
FONTE: OTT, 2021 - Edifício para 4 amigos / Lussi+Halter Partner AG + Lola Domenech
FONTE: OTT, 2021 - Edifício para 4 amigos / Lussi+Halter Partner AG + Lola Domenech
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 85 - Fotos do projeto coliving internacional - 09. FIGURA 84 - Fotos do projeto coliving internacional - 08. FONTE: OTT, 2021 - Edifício para 4 amigos / Lussi+Halter Partner AG + Lola Domenech
FONTE: OTT, 2021 - Edifício para 4 amigos / Lussi+Halter Partner AG + Lola Domenech
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
4.2.2. CARACTERISTICAS BÁSICAS DO EDIFICIO
4.2. ESTUDO DE CASO COLIVING
O coliving Kasa leva o selo de pri-
de apartamentos, nos apartamentos
meiro coliving do Brasil, com seu in-
sempre tem uma pequena área de sala
NACIONAL
terior sendo proporcionado com 5 ti-
estar e jantar e uma cozinha, banheiro
pologias diferentes, sendo elas: single
e área do quarto integrada, além de
studio, shared studio, studio, single
sempre ter um terraço, por vezes
suíte e suíte. Com tamanhos diferen-
coberto e em outras descoberto.
• IDENTIFICAÇÃO DA OBRA • PROJETO GRÁFICO: NITSCHE
tes, mas todos eles recebem o mesmo
• LOCAL: R. CASA DO ATOR N° 99, VILA OLÍMPIA, SÃO PAULO - SP
tratamento, acesso a todas as áreas comuns e serviços como espaços multifuncionais, coworking, lavanderia, por-
• NOME DO EMPREENDIMENTO: KASA
taria 24 horas, entre outras vantagens. O programa de necessidades é ex-
• PROJETO DE ARQUITETURA: ITAMAR BEREZIN
4.2.3. SETORIZAÇÃO
• INCORPORADORA: GAMARO
tenso, nos subsolos temos vagas para os automóveis, no térreo temos diversas atividades e ambientes:
• CONSTRUTORA: CNL EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
A setorização acontece de acordo com as tipologias, em todo o interior montada para atender diferentes pú-
O coliving Kasa, fica em São Paulo, no bairro Vila
blicos, jardins espalhados pelo edifício,
Olímpia, com boa localização perto a restaurantes,
com áreas externas. E edifício conta
bares, parques, shoppings.
com o coworking uma vantagem, unindo os pilares entre viver compartilhado e trabalhar de forma compartilhada também.
4.2.1. EXPRESSÃO ARQUITETÔNICA
• PORTARIA • ENTRADA • BANHEIROS PNE • SALA
DE
SPINNING
OU
FUNCIONAL • DEPÓSITO • LANCHONETE
A expressão arquitetônica do pro-
impacto, com as cores preto e branco,
jeto é através de sua forma que abriga
feita como se fosse uma ilusão de ótica
algumas tipologias diferentes, e diver-
jogando com as formas ortogonais do
sas áreas comuns, e principalmente por
edifício.
sua pintura feita de forma a provocar o
4.2.5. PROGRAMA DE NECESSIDADES
4.2.4. CIRCULAÇÃO
• BAR DE APOIO • RECEPÇÃO ACADEMIA
A circulação ocorre de maneira livre por todo o coliving tendo restrições apenas para os quartos, cada andar abriga uma tipologia ou um misto de tipologia com tamanhos similares
• LOCKERS ACADEMIA • ACADEMIA • BANHEIROS MASCULINO E FEMININO
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
• VESTIÁRIOS MASCULINO E FEMININO • ESPAÇO MULTIFUNCIONAL • GOURMET • BAR • COWORKING • MÁQUINAS DE COMIDA E BEBIDA • LAVANDERIA • SALA DE VENDAS • HALL DE ELEVADORES E em todas as configurações de apartamento como dito anteriormente tem espaço interno de refeições, uma pequena cozinha, sala e quarto integrados, além de cada quarto ter seu terraço.
FIGURA 86 - Planta pavimento tipo apartamentos single e shared studio e térreo. FONTE: GAMARO, 2021
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 87 – Tipologia 1 FONTE: GAMARO, 2021
FIGURA 89 – Tipologia 3 FONTE: GAMARO, 2021
FIGURA 88 – Tipologia 2 FONTE: GAMARO, 2021
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
4.2.6. MATERIAIS EMPREGADOS 4.2.8. DIAGRAMAS ANALITICOS
Os materiais empregados são variados, com muita marcenaria feita em cores diversas, tornando o interior do edifício o oposto do seu externo que é preto e branco, e possui vidros, muita vegetação nos jardins e áreas externas trazendo um clima de casa ao coliving. Com elementos de madeira e concreto presentes no interior do edifício também.
4.2.7. ANÁLISE DE CONFORTO AMBIENTAL O projeto como é dividido em diversas tipologias, todas elas têm aberturas de modo a facilitar a incidência de iluminação natural e ventilação, os jardins ajudam no aspecto de trazer um clima e ar mais puro,
FIGURA 91 - Diagramas analíticos Kasa coliving – 01
com o projeto inserido em uma localização movimen-
FONTE: GAMARO, 2021 – Adaptado pela autora
tada de São Paulo.
FIGURA 90 - Croqui do projeto coliving Kasa. FONTE: Própria Autoria
FIGURA 92 - Diagramas analíticos Kasa coliving – 02 FONTE: GAMARO, 2021 – Adaptado pela autora
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
4.2.9. CONCLUSÃO
FIGURA 93 - Diagramas analíticos Kasa coliving – 03 FONTE: GAMARO, 2021 – Adaptado pela autora
Este projeto atende a todos os que-
quem reside principalmente, facilitan-
sitos presentes num ideal de coliving,
do e tendo num mesmo edifício os pi-
uma maior facilidade e agilidade para
lares de vida social e trabalho, evitan-
se mudar, diversas áreas de comum
do deslocamentos demasiados longos.
acesso, e suítes e estúdios com pú-
A boa localidade interfere na questão
blico-alvo variado, áreas de jardim, e
do deslocamento, facilitando e incenti-
junto ao coliving temos o coworking
vando o uso de bicicleta para trajetos
interno, provavelmente de acesso a
mais curtos.
FIGURA 94 - Foto coliving Kasa - 01 FONTE: DELAQUA, 2018 - Desconstrução Civil / Nitsche
153
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 96 - Foto coliving Kasa - 03 FIGURA 95 - Foto coliving Kasa - 02 FONTE: DELAQUA, 2018 - Desconstrução Civil / Nitsche
FONTE: DELAQUA, 2018 - Desconstrução Civil / Nitsche
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 97 - Foto coliving Kasa - 04 FONTE: DELAQUA, 2018 - Desconstrução Civil / Nitsche
FIGURA 98 - Foto coliving Kasa - 05 FONTE: DELAQUA, 2018 - Desconstrução Civil / Nitsche
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
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159
4.3.2. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO EDIFÍCIO 4.3. ESTUDO DE CASO COWORKING INTERNACIONAL
O edifício possui estrutura em concreto, e como foi modificado de diferentes formas por projetos anteriores, o que se manteve foi sua estrutura para o
IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
implemento do coworking, acrescentando espaços a
• ARQUITETOS: SANUKI DAISUKE ARCHITECTS
mais nas varandas, e refazendo todo o interno do edifício.
• ÁREA: 945 M² • ANO: 2018 • FOTOGRAFIAS: HIROYUKI OKI
4.3.3. SETORIZAÇÃO
• INTERIOR: 769,8 M² • EXTERIOR: 175,6 M² • PAÍS: VIETNÃ
Cada andar é feito de
descontração, ou trabalhar
sas para poder trabalhar
maneira diferente, no sub-
observando o exterior, em
no ambiente aberto. Todo o
solo temos a parte de gara-
meio ao paisagismo tropical.
conceito desse coworking é
gem, estoque, estúdio e sala de tecnologia. No térreo, acesso principal pela rua, temos um café aberto ao
4.3.1. EXPRESSÃO ARQUITETÔNICA
público e a recepção após isso, com planta aberta, pro-
No segundo pavimento a proposta é diferente, com salas individuais em maior número, salas de escritório fechadas para equipes, sala de reunião, e uma varanda
Para este coworking construído no
de trabalho. Além dos fluxos internos
porcionando diferentes es-
Vietnã, a expressão arquitetônica vem
serem parte de sua expressão arqui-
paços para trabalho no café,
através dos elementos colocados na
tetônica, não possuindo pavimentos
e com sala de reunião fecha-
varanda, que estampam a fachada, em
tipo, sendo uns diferentes dos outros,
da. O primeiro andar alo-
chapa de aço inoxidável como origa-
carregando a cada pavimento, uma di-
ca um grande espaço com
mis, a cada andar tendo uma pequena
ferente função principal.
planta aberta e estações de
No terceiro pavimento,
variação, junto ao paisagismo tropical,
trabalho totalmente mutá-
tem uma sala de prepara-
que auxilia também ao sol não incidir
veis, para cantos diferentes
ção, uma sala para seminá-
diretamente no interior, nos ambientes
do andar, também temos a
rio, grande, e o espaço do
varanda
terraço equipado com me-
proporcionando
um pouco maior, possibilitando sempre o uso deste espaço da forma que melhor for atribuído aos usuários.
para que possam utilizar o espaço da forma como preferirem, sem muitos limites impostos, apenas as salas individuais a quem prefere, mas o principal dos andares é ter diversas formas de utilizar o espaço, não tendo um ambiente fixo e realocando-se conforme o necessário.
160
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
4.3.4. CIRCULAÇÃO A circulação desse coworking de-
uso para papos rápidos ou trabalhar
senvolve-se atrás do conceito livre, o
de forma mais descontraída. O acesso
acesso para subsolo é feito através da
vertical é feito através do elevador, ou
garagem, ou interno do prédio, o café
escada. A circulação a cada pavimento
é aberto seguindo um conceito bas-
muda suas funções principais sendo
tante utilizado em coworkings, com
como dito mais livre sem muitas deli-
recepção mais adiante e mesinhas para
mitações.
FIGURA 99 - Plantas projeto Publik Office – 01. FONTE: GONZÁLES, 20121 - Publik Office em SAIGON / Sanuki Daisuke architects
4.3.5. PROGRAMA DE NECESSIDADES • 1 - SALA DE CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS
• 1 - SALA DE CONTROLE
• 1 - ÁREA DE JARDIM COM
• 1 - ÁREA DE CABINE
• 1 - ÁREA DE CAFÉ • 3 - SALAS DE REUNIÃO • 1 - ÁREA DE RECEPÇÃO • 5 - BANHEIROS • 3 - DEPÓSITOS • 2 - ESPAÇOS DE LOUNGE
FONTE: GONZÁLES, 20121 - Publik Office em SAIGON / Sanuki Daisuke architects
TRABALHO LIVRES
• 1 - STUDIO
ACESSO A RUA
FIGURA 100 - Plantas projeto Publik Office – 02.
• 1 - ÁREA DE ESTAÇÕES DE
TELEFÔNICA PARA LIGAÇÕES • 6 - ÁREAS FECHADAS DE ESCRITÓRIO • 1 - ÁREA DE PREPARAÇÃO • 1 - SALA PARA SEMINÁRIOS E WORKSHOPS • 1 - TERRAÇO COM ESPAÇO PARA TRABALHO
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
4.3.6. MATERIAIS EMPREGADOS E SISTEMA ESTRUTURAL
Foram utilizados materiais locais
estrutura em concreto através de es-
vietnamitas tais como terraços de dife-
truturação feita pelas paredes, e teto
rentes cores, cimento, madeira, e a de-
interno em madeira, laje em concreto e
coração foi feita de menor intensidade
forro de gesso em pontos diversos en-
possível para o espaço adaptar-se aos
tre o interior do projeto. Além dos vi-
seus usuários. O paisagismo tropical
dros percorrerem todo o interior dan-
integra junto a materialidade usada
do grandes aberturas para o exterior
que se repete por toda extensão, com
tendo bastante iluminação natural.
4.3.7. ANÁLISE DE CONFORTO AMBIENTAL O conforto ambiental
interior dos espaços de tra-
tilação e iluminação natural
do projeto foi pensado des-
balho compartilhado. Temos
acompanhando a jornada de
de sua materialidade, com
o uso de ar condicionado
trabalho exterior, no térreo
estrutura na maioria em
nos pontos internos auxi-
também temos o espaço de
concreto aparente, até seu
liando de modo a ambientes
jardim que possui mesinhas
paisagismo presente nas
que não estão em contato
que atendem ao café, po-
varandas, que trazem diver-
com a ventilação natural,
dendo ser um dos pontos
sos benefícios ao projeto,
mas a maioria se beneficia
de trabalho descontraído,
um deles em diminuir a in-
da iluminação e ventilação
e integrando-se ao confor-
cidência direta do sol, como
trazida pelas aberturas que
to ambiental natural que o
FIGURA 101 - Croqui Publik office.
também trazer a vegetação
acontecem por toda a facha-
projeto proporciona. (GON-
FONTE: Própria Autoria
para perto. Grandes aber-
da, além de termos o terra-
ZÁLES, 2019)
turas facilitam tanto a en-
ço, um espaço que permite
trada de luz natural como
a contemplação total com o
a ventilação penetrar pelo
ambiente exterior, com ven-
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
4.3.8. DIAGRAMAS ANALÍTICOS 4.3.8.1. PARTIDO O partido do projeto consiste nos origamis de sua fachada nos elementos, o paisagismo tropical presente em todos os pavimentos em sua forma variada, e a setorização que foi feita de forma que cada andar se difere do outro, não havendo um pavimento tipo, tornando o fluxo interno do projeto diferenciado.
FIGURA 102 - Diagrama analítico Publik Office - 01. FONTE: GONZÁLES, 20121 - Publik Office em SAIGON / Sanuki Daisuke architects – Adaptado pela autora
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 104 - Diagrama analítico Publik Office - 03. FONTE: GONZÁLES, 20121 - Publik Office em SAIGON / Sanuki Daisuke architects – Adaptado pela autora
FIGURA 105 - Diagrama analítico Publik Office - 04. FONTE: GONZÁLES, 20121 - Publik Office em SAIGON / Sanuki Daisuke architects – Adaptado pela autora
FIGURA 103 - Diagrama analítico Publik Office - 02. FONTE: GONZÁLES, 20121 - Publik Office em SAIGON / Sanuki Daisuke architects – Adaptado pela autora
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 106 - Diagrama analítico Publik Office - 05. FONTE: GONZÁLES, 20121 - Publik Office em SAIGON / Sanuki Daisuke architects – Adaptado pela autora
4.3.9. CONCLUSÃO Este projeto traduz o que
ção natural presente através
fora do edifício, os origamis,
pretende-se reproduzir em
das grandes aberturas, traz
trazendo valor cultural ao
questão de fluxos internos, o
convite para quem está fora
projeto, não deixando a es-
modo como o paisagismo faz
do edifício, e pertencimento
tética de lado nessa conta.
parte da expressão arqui-
ao meio de quem está den-
Os fluxos e cada andar ter
tetônica do projeto, de não
tro do projeto, contato ex-
uma dominância diferente
FIGURA 107 - Fotos Publik Office – 01.
limitar espaços, de todos te-
terno e ao mesmo tempo, os
movem o projeto a um jeito
rem o conceito de comparti-
elementos, a materialidade
livre, compartilhando local
FONTE: GONZÁLES, 20121 - Publik Office em SAIGON / Sanuki Daisuke architects
lhar, de poder pegar o note-
trazem sensação de quietu-
de trabalho, sendo de fato
book e transitar por todo o
de, neutros, com o toque de
um estudo de um coworking
edifício, escolhendo o lugar
cor presente sendo o des-
modelo.
de acordo com cada dia, si-
taque do paisagismo natu-
tuação e humor. A ilumina-
ral, para quem se encontra
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 108 - Fotos Publik Office – 02.
FIGURA 109 - Fotos Publik Office – 03.
FONTE: GONZÁLES, 20121 - Publik Office em SAIGON / Sanuki Daisuke architects
FONTE: GONZÁLES, 20121 - Publik Office em SAIGON / Sanuki Daisuke architects
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 111 - Fotos Publik Office – 05. FONTE: GONZÁLES, 20121 - Publik Office em SAIGON / Sanuki Daisuke architects
FIGURA 110 - Fotos Publik Office – 04. FONTE: GONZÁLES, 20121 - Publik Office em SAIGON / Sanuki Daisuke architects
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
4.4. to são seus brises metálicos na fachada, que também
ESTUDO DE CASO COWORKING NACIONAL
seguem cores neutras e amarelo, pelo logo da empresa. Na área de descompressão no teto, o projeto con-
IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
ta com acrílicos coloridos que formam desenhos no
• ARQUITETOS: ESQUADRA ARQUITETOS
teto traves dos spots dos trilhos direcionados.
• ÁREA: 1167 M² • ANO: 2019 • FOTOGRAFIAS: JOANA FRANÇA
4.4.2. CARACTERISTICAS BÁSICAS DO EDIFICIO
• CIDADE: ASA NORTE, BRASÍLIA, BRASIL
O edifício possui 2 subsolos, pavi-
4.4.1. EXPRESSÃO ARQUITETONICA
mento térreo e 4 pavimentos superiores, com distintas funções desse
Descrição enviada pela
truturais, a laje de concreto
com estas cores alegres, e
modo criando um grande coworking
equipe de projeto. Locali-
aparente, o piso existente e
em todo o restante do proje-
equipado a vários tipos de situações,
zado em área de uso misto
outros elementos pré-exis-
to tem se elementos neutros
reuniões entre equipes internas fixas
(residencial e comercial) no
tentes poderiam ser per-
para dialogar com esse ideal
ao coworking, salas para workshops,
Plano Piloto de Brasília, pró-
feitamente adaptados na
mais colorido. A madeira é
dois auditórios com capacidade para
xima à Avenida W3 Norte,
criação dos novos espaços
um elemento presente por
60 pessoas e espaços em comum para
uma das principais vias da
colaborativos.
toda a extensão interna, nas
diferentes ocasiões no dia a dia para
cabines para conversas, no
que todos os espaços possam ser utili-
café logo na recepção, com
zados. A sala de descompressão é bem
um banco em madeira, na
equipada, mas pode ser utilizada tam-
área comum interna de co-
bém para uma pessoa que quer ficar
zinha, nas salas preparadas
num ambiente mais silencioso, para
cidade, o edifício original contava com dois subsolos, térreo e mais quatro pavimentos. Os três últimos pavimentos, divididos em duas torres, conformavam espaços com dimensões ideais para a ocupação dos espaços de trabalho. Seus espaços livres de elementos es-
A expressão arquitetônica do projeto segue as cores da empresa de coworking, Arco Coworking, amarelo e goiaba, e a partir disso criam-se espaços com estas cores, as escadas coloridas,
para receber workshop por toda a extensão.
detalhes nas paredes e mo-
Outros elementos que
biliário seguem destaques
trazem expressão ao proje-
que consiga uma melhor concentração com ausência de barulhos. Conta com pavimento tipo que acontece entre o 2º até 4º pavimento, e o restante dos pavimentos cada um exerce uma função principal. Sendo o 2º subsolo os auditórios, o 1º subsolo salas privadas de escritório, o térreo com café, bicicletário e acesso principal, o 1º pavimento com a copa compartilhada e sala de descompressão, os pavimentos tipos com as salas compartilhadas de escritório e por último a cobertura com um terraço e área técnica.
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
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4.4.3. SETORIZAÇÃO A setorização do edifício como relatado anteriormente acontece de modo a cada pavimento exercer uma função principal, o acesso é pelo térreo e com isso temos o café e cabines para recepcionar e ter conversas rápidas de trabalho ou assuntos corriqueiros.
FIGURA 112 - Plantas Arco Coworking - 01. FONTE: PEREIRA, 2021 - Arcoworking / Esquadra Arquitetos
FIGURA 113 - Plantas Arco Coworking - 02. FONTE: PEREIRA, 2021 - Arcoworking / Esquadra Arquitetos
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
• 2º SUBSOLO
• 1º PAVIMENTO
Encontram-se os auditórios com
Sala compartilhada, copa comparti-
capacidade para 60 pessoas, salas de
lhada, sala de descompressão e centro
reunião, lockers para guardar itens de
de processamento de dados.
quem frequenta o coworking e hall. • 1º SUBSOLO Salas privadas, salas de reunião, lockers, deposito de material de limpeza e depósito geral. • TÉRREO
• PAVIMENTO TIPO 2º- ATÉ 4º PAVIMENTO Salas compartilhadas • COBERTURA Terraço e áreas técnicas.
4.4.5. PROGRAMA DE NECESSIDADES Como mencionado pela equipe de projeto, o coração do edifício acontece no primeiro pavimento, onde recebe iluminação natural pelas claraboias, e as escadas direcionam as pessoas a diferentes situações. Do térreo ao primeiro pavimento a escada é de cor amarela direcionando assim ao cora-
Acesso com a rua, café, recepção,
ção do projeto, que conta com grande
cabines para reuniões, bicicletário,
bancada na copa compartilhada que
gráfica e centro de processamento de
serve a cafés rápidos e pode servir para
dados.
realizar workshops culinários, a partir disso temos escadas nas duas porções laterais do projeto, cor goiaba e verde, direcionando as salas compartilhadas
4.4.4. CIRCULAÇÃO
de escritório. O coworking acontece de forma aos
pátio interno para que a iluminação na-
subsolos, térreo e primeiro pavimento
tural penetre por todos os andares de
serem ambientes mais amplos por te-
alguma forma, exceto os subsolos.
rem toda a extensão do terreno, a iluminação natural provem de claraboias que encontram-se no primeiro pavimento, e a partir do segundo pavimento o edifício é dividido em 3 partes, as duas laterais com o pavimento tipo que acontecem as salas compartilhadas e o centro vazio dando ao interior iluminação natural uma vez que criou-se um
A circulação vertical do edifício a partir disso é dividida desta forma, com duas colunas de escadas, além dos elevadores, que ocorrem desde o segundo subsolo até a cobertura, respeitando estes limites impostos a partir do segundo pavimento, pela própria estrutura do edifício.
O edifício conta com: • 2 - AUDITÓRIOS CAPACIDADE 60 PESSOAS CADA. • 4 - SALAS DE REUNIÕES
• 4 - BANHEIROS COM CHUVEIRO • 17 - BANHEIROS COMUNS • 1 - BANHEIRO DEFICIENTE • 1 - HALL • 1 - RECEPÇÃO • 1 - CAFÉ • 1 - COPA COMPARTILHADA • 1 - ÁREA DE DESCOMPRESSÃO • 1 - ÁREA DE BICICLETÁRIO • 2 - GRÁFICAS • 2 - CENTROS DE PROCESSAMENTO DE DADOS • 1 - DEPÓSITO DE LIMPEZA E DEPOSITO GERAL
• 8 - SALAS PRIVADAS
• 1 - TERRAÇO
• 7 - SALAS COMPARTILHADAS
• 4 - ÁREAS TÉCNICAS
• 4 - LOCKERS
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
A ventilação do edifício acontece no térreo de
4.4.6. MATERIAIS EMPREGADOS E SISTEMA ESTRUTURAL
forma cruzada vindo da rua até a outra extremidade contando com janelas, nos subsolos temos janelas
Os materiais presentes por todo o
gitudinais do edifício desde o subsolo
também para área técnicas de forma a receber uma
projeto são o concreto, a madeira, as
até o primeiro pavimento, com toda es-
parcela de luz natural e proporcionar ventilação. No
cores sinalizando as escadas e algumas
trutura em concreto e lajes aparentes.
primeiro pavimento temos as claraboias que auxiliam
paredes coloridas, além dos vidros nas
bastante na iluminação natural e na ventilação temos
aberturas.
janelas por todo edifício nas fachadas frontais e pos-
O sistema estrutural acontece por pilares nas duas maiores paredes lon-
teriores, nas frontais ainda temos brises que auxiliam ao sol não incidir diretamente no interior das salas.
4.4.7. ANÁLISE DE CONFORTO AMBIENTAL
FIGURA 115 - Croqui do Arco coworking. FIGURA 114 - Corte esquemático Arco coworking. FONTE: PEREIRA, 2021 - Arcoworking / Esquadra Arquitetos
FONTE: Própria Autoria
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
4.4.8. DIAGRAMAS ANALÍTICOS 4.4.8.1. PARTIDO FIGURA 117 - Diagrama analítico arco coworking – 02
O partido do projeto foi a estrutu-
do primeiro pavimento temos os pavi-
ra do local já existente, as aberturas e
mentos tipo das salas compartilhadas
o piso de concreto que deram partido
e a cobertura com o terraço.
a toda a organização interna de como funcionaria o coworking sendo o primeiro pavimento o centro pois abaixo dele temos o térreo como ponto de partida e contato com a rua, os sub-
Todo o interior transfere a linguagem da marca feito propositalmente por Thaís Antônio, levando as cores por todo o fluxo do projeto.
solos com funções diferentes e acima
FIGURA 116 - Diagrama analítico arco coworking - 01 FONTE: PEREIRA, 2021 - Arcoworking / Esquadra Arquitetos – Adaptado pela autora
FONTE: PEREIRA, 2021 - Arcoworking / Esquadra Arquitetos – Adaptado pela autora
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 118 - Diagrama analítico arco coworking – 03 FONTE: PEREIRA, 2021 - Arcoworking / Esquadra Arquitetos – Adaptado pela autora
FIGURA 119 - Diagrama analítico arco coworking – 04 FONTE: PEREIRA, 2021 - Arcoworking / Esquadra Arquitetos – Adaptado pela autora
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 120 - Diagrama analítico arco coworking – 05 FONTE: PEREIRA, 2021 - Arcoworking / Esquadra Arquitetos – Adaptado pela autora
FIGURA 121 - Diagrama analítico arco coworking – 06 FONTE: PEREIRA, 2021 - Arcoworking / Esquadra Arquitetos – Adaptado pela autora
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FIGURA 122 - Diagrama analítico arco coworking – 07 FONTE: PEREIRA, 2021 - Arcoworking / Esquadra Arquitetos – Adaptado pela autora
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
4.4.9. CONCLUSÃO Este projeto tem diver-
workshops culinários, atri-
sos pontos interessantes,
buindo ao espaço mais uma
partindo da criação de uma
possibilidade de abranger
marca, com cores presentes
esta área captando usuários
por todos os espaços, cujas
para este coworking de dife-
cores estão presentes em to-
rentes formas.
dos os espaços, reforçando sua identidade visual. O café aberto ao público atrai pessoas de diferentes motivos, que podem se tornar clientes do espaço de coworking ou utilizar do espaço do café para bate papos com cunho mais profissional, visto que seria o ideal para este lugar. Aproveitar da mesma infraestrutura para diversos fins, caracteriza um pouco da ideologia de compartilhar o mesmo local, exemplo disso é a copa compartilhada, muito bem equipada e projetada, para atender a demanda do cotidiano e para servir de cenário para
FIGURA 123 - Fotos Arco coworking - 01 FONTE: PEREIRA, 2021 - Arcoworking / Esquadra Arquitetos
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
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FIGURA 125 - Fotos Arco coworking - 03 FONTE: PEREIRA, 2021 - Arcoworking / Esquadra Arquitetos
FIGURA 124 - Fotos Arco coworking - 02 FONTE: PEREIRA, 2021 - Arcoworking / Esquadra Arquitetos
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FIGURA 126 - Fotos Arco coworking – 04
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
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4.5. ESTUDO DE CASO DE LING. ARQUITETONICA INTERNACIONAL
FONTE: PEREIRA, 2021 - Arcoworking / Esquadra Arquitetos
IDENTIFICAÇÃO DA OBRA • ARQUITETOS: SHAU INDONÉSIA • ÁREA: 182 M² • ANO: 2020 • FOTOGRAFIAS: KIE • CIDADE: SEMARANG, INDONÉSIA
4.5.1. LINGUAGEM ARQUITETONICA A linguagem arquitetônica deste projeto começa pelo seu intuito e finalidade, é uma pequena biblioteca para a população de Semarang, com a finalidade de promover um ambiente de lazer seguro e mais sustentável, para as famílias residentes, e para ser um marco turístico, estando na rota de ônibus gratuita que recebe turistas para conhecer a cidade. O projeto é feito inteiramente em madeira, de forma contemporânea e ao mesmo tempo, local. Com o térreo aberto e recuado a uma “recepção” soa como um convite para a biblioteca, crianças e adultos aproveitam a construção. Segundo a equipe de projeto “a micro biblioteca, pública e gratuita, é administrada pelo Harvey Center – uma instituição sem fins lucrativos – em parceria com o governo local da cidade de Semarang”. (ABDEL, 2020)
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
4.5.2. CARACTERISTICAS BÁSICAS DO EDIFICIO
4.5.5. PROGRAMA DE NECESSIDADES O programa de necessidades do
O edifício é público, administrado
projeto é bem enxuto, possuindo ape-
por uma instituição sem fins lucrati-
nas o espaço térreo com áreas mais li-
vos, além de sua principal função como
vres, e acesso ao pavimento superior,
biblioteca, tem espaços que atendem
e nesse, localizam-se as estantes e es-
junto a isso a ser um centro comunitá-
paço para leitura, além de adotarem
rio para encontros e convívio dos mo-
um espaço com rede para que crianças
radores locais. Possui um pavimento,
achem mais atrativo, e torne-se um
e o térreo que ao seu entorno tem-se
ambiente de leitura também.
uma praça, dialogando diretamente
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
“Formalmente, o edifício do micro biblioteca expressa a busca contínua da SHAU por uma arquitetura passiva, com materiais e soluções projetuais adaptadas ao contexto local específico de Java. Após uma série de experimentos formais, os arquitetos optam por elevar o edifício do solo, liberando o térreo em uma abordagem estrutural que se assemelha a uma casa em palafita, ou as tradicionais ‘rumah panggung’. Esta solução não apenas permite acolher o programa da biblioteca, mas agregar valor ao espaço urbano, incorporando também um centro comunitário como espaço de encontro e convívio, ao mesmo tempo que promove soluções de projeto sustentáveis, criando um marco urbano para a região central de Semarang.”
com o entorno do edifício.
4.5.3. SETORIZAÇÃO
4.5.6. MATERIAIS EMPREGADOS E SISTEMA ESTRUTURAL
4.5.7. ANÁLISE DE CONFORTO AMBIENTAL
No térreo encontra-se o acesso
O projeto foi realizado praticamen-
O projeto foi inteiramente pensado para receber
para o edifício, espaços para encontros
te todo em madeira, com diversos tipos
luz natural e ventilação cruzada todo o tempo durante
e convívio, e acesso através da escada
de acordo com a melhor solução, para
o dia, com as paredes vazadas, através do beiral com
ao primeiro pavimento, onde localiza-
sua estrutura, telhas, cobertura, pare-
maior largura, o sol não incide diretamente, o que po-
-se a biblioteca. O projeto tem 182m²,
des, elementos vazados que funcionam
deria atrapalhar a leitura no interior, e o mesmo acon-
mas possui soluções interessantes de
como paredes, e pilares que sustentam
tece no térreo como a construção é recuada.
materialidade, e causa do projeto.
o primeiro pavimento. De acordo com o Hana Abdel, e a equipe de projeto:
4.5.4. CIRCULAÇÃO A circulação ocorre de forma livre, com todos tendo acesso ao térreo e primeiro pavimento do projeto. A circulação vertical é através da única que leva ao primeiro pavimento.
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 128 - Croqui biblioteca comunitária de Semarang. FONTE: Própria Autoria
FIGURA 127 - Sistema de conforto ambiental. FONTE: ABDEL, 2021 - Microbiblioteca Warak Kayu / SHAU Indonésia
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
4.5.8. DIAGRAMAS ANALÍTICOS FIGURA 130 -Cortes biblioteca comunitária de Semarang FONTE: ABDEL, 2021 - Microbiblioteca Warak Kayu / SHAU Indonésia
FIGURA 129 -Plantas biblioteca comunitária de Semarang FONTE: ABDEL, 2021 - Microbiblioteca Warak Kayu / SHAU Indonésia
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
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FIGURA 132 - Diagrama analítico - biblioteca comunitária de Semarang - 02 FONTE: ABDEL, 2021 - Microbiblioteca Warak Kayu / SHAU Indonésia – adaptado pela autora.
FIGURA 131 - Diagrama analítico - biblioteca comunitária de Semarang - 01 FONTE: ABDEL, 2021 - Microbiblioteca Warak Kayu / SHAU Indonésia – adaptado pela autora.
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
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FIGURA 133 - Diagrama analítico - biblioteca comunitária de Semarang - 03 FONTE: ABDEL, 2021 - Microbiblioteca Warak Kayu / SHAU Indonésia – adaptado pela autora.
FIGURA 134 -Diagrama analítico - biblioteca comunitária de Semarang - 04 FONTE: ABDEL, 2021 - Microbiblioteca Warak Kayu / SHAU Indonésia – adaptado pela autora.
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FIGURA 135 -Diagrama analítico - biblioteca comunitária de Semarang - 05 FONTE: ABDEL, 2021 - Microbiblioteca Warak Kayu / SHAU Indonésia – adaptado pela autora.
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
4.5.9. CONCLUSÃO O intuito deste estudo de caso é
bras, o que torna a arquitetura além de
mostrar a madeira como protagonista
funcional, estética e pode ser até lúdica
em toda a concepção de um projeto,
aos olhos das crianças que frequentam
e o quanto de valor cultural ela agre-
o local.
ga nesse caso, com tudo pensado de acordo a região e seu entorno. Mesmo o projeto sendo de menor amplitude a construção traz diversos valores como o sistema pensado nas paredes para que a ventilação ocorra de forma cruzada por toda extensão no pavimento superior, alinhado a não deixar que o sol incida de maneira direta e junto a
A compreensão que se tira é que o projeto pode ser sustentável, com boa arquitetura contemporânea, e não precisa de milhares de metros quadrados para que isso aconteça, desde que seja pensado desde o conceito ao seu fim, a arquitetura acontece, e torna-se viva através de seu uso.
isso criando desenhos através das som-
FIGURA 136 - Foto biblioteca comunitária de Semarang - 01 FONTE: ABDEL, 2021 - Microbiblioteca Warak Kayu / SHAU Indonésia
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FIGURA 137 - Foto biblioteca comunitária de Semarang - 02 FONTE: ABDEL, 2021 - Microbiblioteca Warak Kayu / SHAU Indonésia
FIGURA 138 - Foto biblioteca comunitária de Semarang - 03 FONTE: ABDEL, 2021 - Microbiblioteca Warak Kayu / SHAU Indonésia
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
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4.6.2. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO EDIFÍCIO
4.6. ESTUDO DE CASO DE LING. ARQUITETONICA NACIONAL
A casa foi projetada para uma família, um casal, filhos e netos poderem aproveitar um tempo nesse terreno em meio a natureza.
IDENTIFICAÇÃO DA OBRA • ÁREA: 1250 M² • ANO: 2020 • FOTOGRAFIAS: FERNANDO GUERRA | FG+SG • ÁREA DO TERRENO: 26650.0 M²
Projetada de forma a parecer com menos “paredes” possíveis, de modo que fica o questionamento de como realmente temos a área dos quartos, se as paredes são feitas em concreto, pois por toda extensão social, é utilizado a madeira, grandes aberturas de vidro, e parede de pedra.
• DATA DE INÍCIO DO PROJETO:2016
4.6.3. SETORIZAÇÃO
• CIDADE: ITAÚNA, BRASIL
A casa acontece próximo a uma re-
são da casa e em diversos elementos
presa, e como partido desse meio natu-
internos, fazendo com que seja parte
O projeto é feito em formato de T irregular, de modo que acontece no centro, com os quartos no fim, o último deles ocupando toda a extensão lateral possível, sendo a suíte master, no início da forma temos a parte de “serviço” da casa, e aparte social acontece mais à direita, com gourmet, sala e área do deck integrando a
ral, a casa é projetada de forma a ter-se
de sua expressão arquitetônica.
paisagem.
4.. EXPRESSÃO ARQUITETÔNICA
vistas em todos os arredores, pois além da represa há em toda volta arvores, com destaque para uma arvore de espécie vinhático.
Um elemento de comum que os arquitetos por vezes trazem aos seus projetos, é moldar um banco no limite da construção das casas, para que
A natureza é trazida para dentro do
quem resida na casa tenha um modo
projeto, como quadros vivos em torno
de observar a paisagem a partir de
da casa, é moldada de forma horizontal
uma linha delimitada pelos arquitetos,
para emoldurar essa paisagem, como
que faz contato com o exterior, e todo
elemento de maior valor é utilizado a
o resto da arquitetura da casa, contem-
madeira freijó, no forro por toda exten-
porânea.
4.6.4. CIRCULAÇÃO A circulação da casa é ditada justamente pela sua setorização, no início da casa cozinha e cômodos de uso compartilhados a todos, logo temos a área social da casa com integração a natureza em seu entorno, e ao fim de sua forma a área privativa da casa onde cada integrante da família possui sua suíte, tendo seu espaço privado.
4.6.5. PROGRAMA DE NECESSIDADES O programa de necessidades é para residência, unifamiliar, térrea. 3 suítes “tipo”, uma suíte master, uma área gourmet e sala, deck na área social, cozinha, lavanderia, lavabo, despensa e área de serviço, com banheiro de serviço.
4.6.6. MATERIAIS EMPREGADOS E SISTEMA ESTRUTURAL Os materiais empregados proporcionam lembranças a casa de fazenda, como a equipe de projeto relata a Mateus Pereira, com granito nos muros de pedra, muita madeira freijó. O sistema estrutural da casa, justamente as paredes de pedra, sendo paredes auto portantes, e toda a extensão da casa com pilares circulares em ferro, nos pontos de encontro limites da casa.
4.6.7. CONFORTO AMBIENTAL Toda a extensão do projeto foi feita de modo a ter grandes aberturas, possibilitando entrada de luz natural e ventilação, implantada de modo a melhor receber o sol em horários que passem ao terreno, a casa recebe grande incidência de sol, porem o “beiral” do telhado sendo extenso, faz com que o sol não incida diretamente dentro da casa a ponto de causar desconforto.
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Outro detalhe que chama atenção é que as paredes possuem um “respiro” entre o seu fim e o teto, fazendo com que haja maior circulação cruzada por toda a residência.
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 140 - Croqui residência JN FONTE: Própria Autoria
FIGURA 139 - Residência RN Jacobsen arquitetura FONTE: FERNANDO GUERRA, 2021
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
4.6.8. DIAGRAMAS ANALÍTICOS 4.6.8.1. PARTIDO
O partido do projeto vem desde o terreno, que se encontra próximo a uma lagoa, e uma arvore que está inserida onde a casa acontece, de forma como um T a casa é dividida com área comum e área intima as suítes, feita para uma família, no interior, para que desfrutem o máximo da natureza onde o projeto está inserido.
FIGURA 141 - Diagramas analíticos residência RN Jacobsen arquitetura - 01 FONTE: PEREIRA, 2021 - Residência RN / Jacobsen Arquitetura – Adaptado pela autora
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 144 - Diagramas analíticos residência RN Jacobsen arquitetura - 04 FONTE: PEREIRA, 2021 - Residência RN / Jacobsen Arquitetura – Adaptado pela autora
FIGURA 142 - Diagramas analíticos residência RN Jacobsen arquitetura - 02 FONTE: PEREIRA, 2021 - Residência RN / Jacobsen Arquitetura – Adaptado pela autora
FIGURA 145 - Diagramas analíticos residência RN Jacobsen arquitetura - 05 FONTE: PEREIRA, 2021 - Residência RN / Jacobsen Arquitetura – Adaptado pela autora
FIGURA 143 - Diagramas analíticos residência RN Jacobsen arquitetura - 03 FONTE: PEREIRA, 2021 - Residência RN / Jacobsen Arquitetura – Adaptado pela autora
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 146 - Diagramas analíticos residência RN Jacobsen arquitetura - 06 FONTE: PEREIRA, 2021 - Residência RN / Jacobsen Arquitetura – Adaptado pela autora
FIGURA 147 - Cortes residência RN Jacobsen arquitetura. FONTE: PEREIRA, 2021 - Residência RN / Jacobsen Arquitetura – Adaptado pela autora
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FIGURA 149 - Fotos Residência RN Jacobsen arquitetura - 02
4.6.9. CONCLUSÃO
FONTE: FERNANDO GUERRA, 2021
Este projeto trouxe a linguagem
da a casa, árvore mantida exatamente
que adotada no projeto, sobretudo
no lugar que era de origem, o projeto
pela materialidade e a essência de uma
acontece de modo que ressalte ela, e a
casa na natureza, cercada de arvores.
paisagem fique como um enorme qua-
A disposição interna do projeto acontece de forma linear entre área social da casa, serviços, e no outro lado
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
dro vivo ao redor de toda a casa, que é feita de forma horizontal, emoldurando mesmo a paisagem.
área intima, com parte do deck integra-
FIGURA 148 - Fotos Residência RN Jacobsen arquitetura – 01 FONTE: FERNANDO GUERRA, 2021
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FIGURA 151 - Fotos Residência RN Jacobsen arquitetura – 04 FONTE: FERNANDO GUERRA, 2021
FIGURA 150 - Fotos Residência RN Jacobsen arquitetura – 03 FONTE: FERNANDO GUERRA, 2021
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FIGURA 153 - Fotos Residência RN Jacobsen arquitetura – 06 FONTE: FERNANDO GUERRA, 2021
FIGURA 152 - Fotos Residência RN Jacobsen arquitetura – 05 FONTE: FERNANDO GUERRA, 2021
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FIGURA 154 - Fotos Residência RN Jacobsen arquitetura – 07
FIGURA 155 - Fotos Residência RN Jacobsen arquitetura – 08
FONTE: FERNANDO GUERRA, 2021
FONTE: FERNANDO GUERRA, 2021
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FIGURA 156 - Fotos Residência RN Jacobsen arquitetura – 09 FONTE: FERNANDO GUERRA, 2021
4.7. ESTUDO DE CASO DE LINGUAGEM URBANA IDENTIFICAÇÃO DA OBRA • ARQUITETOS: SHEPPARD ROBSON • ÁREA: 1300 M² • ANO: 2018 • FOTOGRAFIAS: FELIX MOONEERAM • CIDADE: MANCHESTER, REINO UNIDO
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
4.7.1. LINGUAGEM ARQUITETONICA O projeto tem como partido ser um pavilhão permanente, intermeio de lugar público com restaurante e bar, com ligação direta ao seu entorno, a linguagem arquitetônica vem através da materialidade da madeira, junto as treliças e o paisagismo que acontece de forma mais livre, dando aspecto de uma obra
preendimentos próximos, numa localidade central de Manchester, junto a isso temos a entrada do The Ivy, que acontece nos pavimentos conseguintes, e no último andar um terraço, com espaço aberto integrando o The Ivy a programações feitas para o espaço público, como exibições em telões, dentre outros eventos.
viva, que ganhou vida através de todas as plantas presente entre suas estru-
4.7.4. CIRCULAÇÃO
turas nos pavimentos. O edifício está
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
4.7.6. MATERIAIS EMPREGADOS E SISTEMA ESTRUTURAL A fachada do pavilhão é composta
A construção feita em madeira e
por suas treliças estruturais em pre-
metal auxilia na durabilidade da inte-
to, em metal, com grids estruturais se-
gridade do pavilhão. A parte em madei-
guindo um plano de desenho, junto a
ra além do estrutural traz venezianas
madeira que também faz parte de sua
que abrem ao correr lateralmente pe-
estrutura e o paisagismo quebrando a
las fachadas do projeto, fazendo com
construção aparente, deixando a apa-
que adentre sol e ventilação no inte-
rência mais leve e menos rígida. A es-
rior do pavilhão, além do terraço ter a
trutura vem através então dos perfis
possibilidade de ficar aberto com esse
metálicos que sustentam junto a ma-
contato direto com o exterior.
localizado junto a uma praça em Man-
A circulação por toda a praça e em-
deira, com alguns pilares centrais, mas
chester no Reino Unido, e ao lado outra
preendimento é livre, para que pessoas
maior concentração de peso em suas
construção de autoria do mesmo grupo
consumam no local ou simplesmente
paredes.
de arquitetos, Sheppard Robson.
passem por lá, e desfrutem da infraestrutura proporcionada através do pa-
4.7.2. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO EDIFÍCIO - ÁREA O espaço possui cerca de 1300m², com quatro pavimentos e um terraço na cobertura, abriga o The Ivy que oferece comidas e bebidas sofisticadas,
vilhão. A circulação vertical acontece através do elevador localizado a esquerda do edifício, e a escada principal também a esquerda, ainda conta com uma escada de segurança e serviço com acesso restrito na outra extremidade do pavilhão.
além de também ser um espaço público, integrado a praça. As suas estrutu-
4.7.5. PROGRAMA DE NECESSIDADES
ras em preto e madeira junto ao paisagismo provocam destaque em meio ao
O programa de necessidades des-
prédio Nº1 The Avenue, projetado pe-
se projeto integra as necessidades do
los mesmos arquitetos.
restaurante e bar que fica no pavilhão,
4.7.3. SETORIZAÇÃO No térreo acontece a integração com o entorno, com a praça, e os em-
com cozinha, bar, diversas áreas atra-
FIGURA 157 - Croqui The Ivy.
vés dos pavimentos e terraço, duas es-
FONTE: Própria Autoria
cadas, uma de acesso limitado e a outra principal, que contorna o elevador, duas laterais em balanço do pavilhão nas extremidades laterais.
4.7.7. ANÁLISE DE CONFORTO AMBIENTAL
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 159 - Implantação The Ivy. FONTE: GONZALÉZ, 2021 - Pavilhão da Hardman Square / Sheppard Robson – Adaptado pela autora
FIGURA 158 - Plantas The Ivy. FONTE: GONZALÉZ, 2021 - Pavilhão da Hardman Square / Sheppard Robson – Adaptado pela autora
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FIGURA 160 - Diagramas analíticos The Ivy - 01 FONTE: GONZALÉZ, 2021 - Pavilhão da Hardman Square / Sheppard Robson – Adaptado pela autora
FIGURA 161 - Diagramas analíticos The Ivy - 02 FONTE: GONZALÉZ, 2021 - Pavilhão da Hardman Square / Sheppard Robson – Adaptado pela autora
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FIGURA 163 - Diagramas analíticos The Ivy - 04 FIGURA 162 - Diagramas analíticos The Ivy - 03 FONTE: GONZALÉZ, 2021 - Pavilhão da Hardman Square / Sheppard Robson – Adaptado pela autora
FONTE: GONZALÉZ, 2021 - Pavilhão da Hardman Square / Sheppard Robson – Adaptado pela autora
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
4.8. CONCLUSÃO A importância desse projeto para
A inserção do projeto com o entor-
o estudo de caso de inserção urbana
no, como tem de acontecer de forma
traz diversos fatores, o principal deles
leve e ao mesmo tempo com um im-
é a madeira fazendo parte da estrutura
pacto, a estrutura poderia manter-se
do projeto, e o quanto o contraste que
sobre a madeira, mas não levar a ma-
o pavilhão provoca, propositalmente,
terialidade dela exposta, mas dessa
em relação ao edifício projetado pelo
forma como foi feito trouxe até mesmo
mesmo time anteriormente, fazendo
a questão de porque não é utilizada
com que a construção tenha mais vida
dessa forma, exposta, como é feita. O
através da materialidade da madeira
acesso ao pavilhão acontece por todos
e paisagismo em abundância por meio
os seus lados, ou seja, ele não está re-
das fachadas, de forma mais livre.
cluso sem acesso em algum dos lados, o
A ligação proposta com o entorno, como um convite a que se adentre ao espaço e desfrute-se de sua estrutura, diferenciada, com cores, que integram a madeira e o metal preto, além dos vidros.
que torna e possibilita seu maior uso e acesso através do acesso, na praça.
FIGURA 164 - Fotos The Ivy – 01 FONTE: MOONEERAM, 2021
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FIGURA 166 - Fotos The Ivy – 03 FONTE: MOONEERAM, 2021
FIGURA 165 - Fotos The Ivy – 02 FONTE: MOONEERAM, 2021
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241
4.9. A MADEIRA NA ARQUITETURA Em países como Estados Unidos
sa forma contribuindo para menores
por exemplo, é mais comum vermos
ruídos no interior dos edifícios, aliado
construções realizadas em madeira.
a outros fatores também que auxiliam.
No Brasil o mais usual nas estruturas é o concreto, e concreto armado, ou tijolinhos, mas a madeira possui valores e propriedades diferenciadas e pode trazer resultados diferentes aos que vemos por São Paulo. Segundo Souza (2020) em pesquisa realizada pela University of British Co-
Segundo especialistas, não existem muitos materiais com qualidade, duração e contemporaneidade para a construção de estruturas. A madeira, no entanto, reúne todos esses quesitos. Em terremotos, abalos sísmicos e, até mesmo, durante incêndios, ao contrário do que muitos pensam, as estruturas de madeira são muito mais resistentes e demoram mais para serem abaladas. (BARRATO, 2015)
lumbia e FPInnovations conclui-se que a presença da materialidade da madei-
A madeira auxilia na construção
ra no interior dos edifícios contribuiu
feita a partir de módulos, que são mais
para que os níveis de estresse fossem
econômicos e possuem um índice me-
FIGURA 167 - Fotos The Ivy – 04
menos elevados. Além de haver diver-
nor de desperdício de materiais, fazen-
sos tipos de formas para se construir
do com que as construções tenham um
FONTE: MOONEERAM, 2021
com madeira, ela possui na sua mate-
valor mais sustentável.
rialidade uma melhora na acústica, des-
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 169 - Esquemático de construção cubo. FONTE: BARATTO, 2015 - Exposição em Brasília celebra o uso da madeira na construção
FIGURA 168 - Esquemático de construção. FONTE: BARATTO, 2015 - Exposição em Brasília celebra o uso da madeira na construção
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
245
4.10. CONSIDERAÇÕES
A partir de todos os es-
cional Kasa, traz a junção da
diferença, a forma como o
tudos de caso, elementos
ideologia de compartilhar e
projeto conversa com seu
serão usados direta ou in-
facilidades que se asseme-
entorno e agrega qualida-
diretamente no projeto. So-
lham a um hotel, mas que de
de a ele, a materialidade da
bre os estudos de caso de
forma que possa ser utiliza-
madeira presente por todos
coworking, destacam-se o
do para curtas ou longas es-
os elementos e a construção
projeto são os programas
tádias, você realmente pode
feita de forma a ventilação e
de necessidades e a espa-
morar lá, ou alugar por me-
iluminação natural adentra-
cialidade que cada proposta
ses, com um sistema muito
rem o projeto o dia todo não
tem, a relação com o local
menos burocrático, e com
necessitando de luzes artifi-
de trabalho e seu interior,
diversos espaços prontos
ciais é certamente um ideal
e paisagismo. Como os dois
para que você utilize e seu
que almejo. Para ambientes
coworkings oferecem um
deslocamento diário seja
de escritório e até mesmo
lugar de café como porta de
menor, como por exemplo,
residenciais é necessário o
entrada para seus projetos,
um pequeno coworking.
auxílio da iluminação, mas
usando como um esquema de conversas rápidas e um convite sempre a conhecer o interno dos edifícios.
FIGURA 170 - Fotografia casa cubo. FONTE: BARATTO, 2015 - Exposição em Brasília celebra o uso da madeira na construção
O escritório de arquitetura MAPA,
trazendo valores diferentes do concre-
por exemplo, tem explorado modula-
to ao projeto. No interior já é bastante
ções para suas construções residen-
utilizada desde moveis prontos a mar-
ciais, com projeto de casas modulares
cenaria feita sob medida a cada proje-
chamadas minimod.
to, que temos desde portas e painéis
A madeira possui diversos valores inclusos na sua materialidade e
a detalhes de móveis feitos de acordo com cada necessidade interna.
As diferentes linguagens arquitetônicas
estudadas
têm um motivo, para a resi-
estudar para que a iluminação natural faça parte do projeto é primordial.
dência do Jacobsen arqui-
O estudo de linguagem
Nos estudos de caso de
tetura, traz a calmaria e ma-
urbana agrega com a ma-
coliving trouxe duas pro-
terialidade que certamente
terialidade da madeira pre-
postas bem diferentes, uma
desejo implementar no pro-
sente unindo se a outros
com famílias que já eram co-
jeto, o toque do paisagismo
materiais, e criando um edi-
nhecidas e se juntaram com
sempre presente, em escala
fício imponente, que con-
o ideal de viabilizar uma in-
menores e maiores, com o
versa com seu entorno, traz
fraestrutura melhor para
entorno todo verde, tra-
elementos de destaque em
um lar, em que se conectam
zendo sensação de perten-
todas as fachadas fazendo
através dos ambientes so-
cimento, a arquitetura vem
com que o acesso por todas
ciais e mesmo sendo um coli-
para acompanhar e emoldu-
elas gere interesse de co-
ving, cada família possui seu
rar a paisagem, não a excluir.
nhecimento ao interior do
pode ser através de módulos forman-
núcleo separado, trazendo
do construções de vários segmentos e
total privacidade quando necessário. O coliving na-
A biblioteca comunitária em Semarang traz o simples que bem projetado faz
edifício. Os prédios em seu entorno são comerciais e envidraçados com espelho,
246
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
muito comum o uso dessa solução ar-
a madeira contrasta com os vidros es-
quitetônica em São Paulo, próximo à
pelhados, mas ao mesmo tempo causa
área do projeto, então esse estudo de
um bom destaque, complementando o
caso trouxe essa visibilidade de como
entorno.
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Nesse primeiro mapa de bolhas na figura 171 a proposta descrita, com fluxos e acessos principais.
5. PARTE A ANTEPROJETO No memorial de conceituação são feito os primeiros estudos de forma, para entendimento do projeto em relação ao espaço destinado a ele no terreno, as conexões e pontos relevantes. FIGURA 172 - Mapa de bolhas - 02 FONTE: GeoSampa, 2021 – Adaptado pela autora
FIGURA 171 - Mapa de bolhas - 01 FONTE: GeoSampa, 2021 – Adaptado pela autora
FIGURA 173 - Mapa de bolhas - 03 FONTE: GeoSampa, 2021 – Adaptado pela autora
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Nas figuras 172 e 173 temos as duas outras opções alterando um pou-
escala do pedestre com o projeto, seja para visitar ou conhecer.
co os fluxos e os acessos principais, secundário e local. Em todas as opções foi pensado em uma área pública para recepcionar as pessoas e dialogar com a
A partir do mapa de bolhas foram feitos os primeiros estudos de forma, em croqui.
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
249
Nas 3 formas presentes na figura 174 foram feitos movimentos de formas mais orgânicas com outros elementos, e materialidade, como no primeiro croqui, com madeira e pedra, no segundo ao lado esquerdo com cheios e vazios redondos e na terceira forma a junção de módulos quadrados a uma forma mais orgânica.
FIGURA 175 – coworking proposta forma 1. FONTE: Própria Autoria
FIGURA 176 – coworking proposta forma 1. FONTE: Própria Autoria
FIGURA 174 - Croqui 3 opções de forma. FONTE: Própria Autoria
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Nessa primeira proposta de formas temos um aspecto mais orgânico pela frente e laterais do edifício e no posterior uma parede plana, com pensamento de ser em pedra, materialidade mais rustica pra compor a forma.
FIGURA 177: render forma proposta 1
FIGURA 178: render forma proposta 1
FONTE: Própria Autoria
FONTE: Própria Autoria
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Nas figuras 177 e 178 representam a proposta 2 dos edifícios, o coliving com formas orgânicas e cheios e vazios através de círculos, com espaço do vazio para que seja realocado árvores, como o terreno
possui um número vasto de arvores. E na proposta de coworking um misto de formas mais retangulares e orgânicas, com materialidade pensada na madeira em ripas.
FIGURA 179: coworking proposta forma 2 FONTE: Própria Autoria
FIGURA 181: render forma proposta 2 FONTE: Própria Autoria
FIGURA 182: render forma proposta 2 FONTE: Própria Autoria
FIGURA 180: coworking proposta forma 2 FONTE: Própria Autoria
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 183: render forma proposta 2
FIGURA 184: coworking proposta forma 3
FONTE: Própria Autoria
FONTE: Própria Autoria
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
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FIGURA 186: render forma proposta 3 FONTE: Própria Autoria
FIGURA 185: coliving proposta forma 3 FONTE: Própria Autoria
Na proposta de forma 3 o partido foi
trutura para que se tivesse paisagismo
de que houvessem módulos quadrados
e elementos de respiro. Além de com-
que juntos formariam os pavimentos,
binar as formas quadradas as orgâni-
em dois tipos, com cheios, com vidros
cas.
e paredes e os vazios apenas com a es-
FIGURA 187: render forma proposta 3 FONTE: Própria Autoria
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Através das formas e estudos foi
mente pensando no morar, como no
possível entender diversas possibilida-
coworking por um meio de trabalhar
des de projeto e propostas para o mes-
com mais liberdade e sentimento de
mo espaço, com as mesmas finalidades
pertencimento ao mesmo tempo.
e ideais. A materialidade procurada para o projeto é a madeira, e elementos naturais, como pedras mais rusticas e concreto. Trazendo contrastes e junto as arvores no entorno, e na vista do parque sensação de casa, de lar e tranquilidade, tanto no coliving justa-
O programa de necessidades do projeto, foi elaborado através de análise dos estudos de caso que serviram como base teórica dos ambientes que seria necessário projetar, para cada um dos edifícios separadamente.
TABELA 5: Programa de necessidades coworking FONTE: Própria Autoria
Para o programa do coworking
depósitos gerais para o uso do coti-
foi pensado em setorizar entre áreas
diano, como a sala de descompressão,
técnicas, que a equipe responsável
copa compartilhada, entre outros. E
pelo funcionamento do edifício exerce
o setor de trabalho, com diversos ce-
funções através da sala de controle, e
nários que o coworking proporciona
para os servidores dos computadores
como salas para workshops, com es-
a sala de processamento de dados.
paços maiores, estações de trabalho
Serviços oferecidos, então as comodi-
livres pelos andares do edifício, e es-
dades que o coworking oferece como
tações de trabalho integradas aos jar-
gráficas internas, terceirizadas fixadas
dins. A ideia é de quem opte por esta-
ao local para conveniente de quem uti-
ções de trabalho livres fique a vontade
liza o coworking.
a cada dia utilizar um espaço diferente
O uso comum a todos cadastrados no coworking, que compreende desde
a cada dia.
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Os espaços internos do coliving fo-
e lavanderia compartilhada. Também
ram categorizados semelhantes ao do
sala de reuniões que pode ser agen-
coworking, também foram feitos após
dada para eventuais compromissos e
análise dos estudos de caso, como o
um studio, que também funciona sob
coliving nacional estudado, Kasa, se
agendamento para que quem precise
diferencia do ideal do coliving interna-
de um espaço com o intuito de gravar
cional em que amigos se juntaram para
algum vídeo possa utilizar.
fazer uma residência pensando nas necessidades já estabelecidas. A categoria de serviços é o que é oferecido TABELA 6: Programa de necessidades coliving FONTE: Própria Autoria
a quem reside, como café, um pequeno mercadinho para que quem resida possa fazer compras rápidas sem sair do edifício. Uma agência 24 horas que pode ser utilizada por quem frequenta o coworking também, com entrada direcionada ao espaço diretamente. O uso comum foi pensado aos residentes, a cada pavimento tipo temos uma cozinha, sala de estar e jantar
Os apartamentos desenvolvidos, tem em sua maioria 45m² e 60m² pensado em pessoas sozinhas, amigos, casais, e pequenas famílias, e poucas unidades com 75m² para quem necessita um pouco mais de espaço. Os andares possuem lounge interno com varanda para socialização dos residentes, além de bar interno no térreo, espaço multifuncional, academia e rooftop com bar, esse que interliga o coworking também.
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
5.1. PLANTAS CORTES E FACHADAS DO ANTEPROJETO
A implantação está em escala gráfica em tamanho A4, nos anexos estará em A3, as demais plantas, cortes e fachadas seguem a proporção real, em escala 1:500. Para esta etapa do projeto foi pensado em desenvolver formas orgânicas seguidas de linhas retas, proporcionando este contraste. O projeto foi executado com materialidade que traz itens como a madeira, o vidro, o concreto e paisagismo integrando as diversas áreas com jardim para que houvesse esta conexão entre os edifícios e o seu entorno do terreno, com árvores, e o Parque do Povo, ao lado do terreno. FIGURA 188: Implantação do projeto FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 190: 3º Pavimento do projeto FIGURA 189: 2º Pavimento do projeto FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 191: 4º Pavimento do projeto
FIGURA 192: 5º Pavimento do projeto
FONTE: Própria Autoria
FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 193: 6º Pavimento do projeto
FIGURA 194: 7º Pavimento do projeto
FONTE: Própria Autoria
FONTE: Própria Autoria
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
FIGURA 195: Cobertura projeto
FIGURA 196: Cortes projeto
FONTE: Própria Autoria
FONTE: Própria Autoria
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FONTE: Própria Autoria
FIGURA 198: Fachada Oeste do projeto
FONTE: Própria Autoria
FIGURA 197: Corte B do projeto
272 Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
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FONTE: Própria Autoria
FIGURA 200: Fachada Sul e Diagonal do projeto
FONTE: Própria Autoria
FIGURA 199: Fachada Norte e Leste do projeto
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FIGURA 201: Imagens conceito do edifício de coworking FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 202: Imagens conceito do edifício de coliving FONTE: Própria Autoria
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver respectivamente. Com propostas espaciais diferentes e com linguagem arquitetônica que conversa entre si, foi dado início ao processo da forma, partido de linhas retas e curvas.
6. PARTE B – PROJETO FINAL
6.1. MEMORIAL DE CONCEITUAÇÃO O projeto foi feito a partir do método indutivo, que é a partir da escolha do tema seguido da busca pelo local ideal para que esse projeto seja implantado em uma parte que necessite de tal projeto. O projeto viabilizando um menor custo de moradia, foi desenvolvido dois blocos de coworking e coliving para o Itaim Bibi, com demanda de moradias em menor custo como a área abrange diversas oportunidades de trabalho. No desenvolvimento anterior das formas alguns pontos foram mudados, e com isso o processo de croquis e desenvolvimento das formas foi refeito, com
intuito de um melhor
desenvolver projeto final.
O conceito de espaços após a pandemia mudou alguns aspectos, começaram a ter e a utilizar mais os work cafés, que são cafés equipados com mesas mais confortáveis, wifi livre a partir de consumo no local e as pessoas frequentam esses lugares para reuniões rápidas, principalmente os profissionais que optaram por trabalhar em home office. Após introduzido esse novo método de espaço, o projeto tornou-se hibrido, constituído por dois blocos, em que ambos teriam espaços de coworking e coliving nos pavimentos superiores,
FIGURA 203: Croqui de formas para bloco I FONTE: Própria Autoria
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Na figura 203 alguns croquis com desenvolvimento inicial do bloco I, com elementos do anteprojeto, como os jardins modulares em quadrados, jardins nas varandas, uma ideia de cobertura para o rooftop, que tem como intenção integrar socialmente as pessoas que utilizam o coworking e as pessoas que moram no coliving.
Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver Nessa figura 204, o partido da forma do bloco II foram linhas mais curvas, com tendencia a arquitetura orgânica, sem linhas retas por toda extensão, sendo inicialmente a ideia de forma. A partir desses croquis feitos a mão, foi desenvolvido de forma digital para que desse maior dimensão e escala em relação ao tamanho do terreno e formas que poderiam ser exploradas.
FIGURA 205: Formas digitais blocos - 01 FONTE: Própria Autoria
FIGURA 204: Croqui de formas para bloco II FONTE: Própria Autoria
O bloco I, foi feito de forma que unisse elementos do projeto anterior e elementos de cada um dos estudos feitos nos croquis a mão, com rooftop, as aberturas por todo edifício em forma de painéis de madeira, as lajes em concreto e o jardim em quadrados. No bloco II, nesta primeira proposta foi pensada uma forma totalmente com linhas curvas, e que ao seguir pros andares superiores, tivesse deslocamento interno de 2 metros, criando varandas por toda extensão do edifício.
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Mais imagens dessa proposta:
FIGURA 206,207 e 208: Proposta I - 01, 02 e 03 FONTE: Própria Autoria
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O telhado verde entra como parte dessa primeira proposta no rooftop do Bloco II, como um rooftop parque.
FIGURA 209: Formas digitais blocos - 02 FONTE: Própria Autoria
Na figura 209, a segunda proposta o bloco I permanece definido neste modo, e o bloco II é desenvolvido de forma a ter linhas curvas e linha reta na parte posterior do edifício, abrigando a piscina e formando um parque em volta da piscina, com arvores já existentes no locais trabalhadas com paisagismo tropical, para que a piscina fique numa área com mais privacidade aos banhistas.
FIGURA 210,211e 212: Proposta II - 01, 02 e 03 FONTE: Própria Autoria
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Outro elemento adicionado nessa proposta foi elevar o primeiro pavimento em pilotis, deixando o térreo em conceito mais livre e aberto para circulação de moradores e trabalhadores alocados nos andares de coworking, permitindo também uma integração social.
Mais algumas imagens dessa proposta:
FIGURA 213: Formas digitais blocos - 03 FONTE: Própria Autoria Na terceira proposta foram criados elementos distintos no bloco II, com alturas diferentes, o térreo mais livre, introduzido um pequeno lago para que as pessoas tenham a sensação de parque mesmo ao morar e utilizar o coworking e telhado verde na parte reta do edifício. Desse modo seria dividido o coworking no bloco orgânico e o coliving no bloco posterior reto, com vista para o parque criado no terreno, e Parque do Povo ao fundo.
FIGURA 214 e 215: Proposta III- 01 e 02 FONTE: Própria Autoria
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Com essas três propostas criadas foi evoluindo a chegar na forma final, que une pontos entre as três de forma que ficasse mais harmônico no contexto geral e que se tornasse mais funcional os espaços internos, alocando sempre um térreo integrado, andares de coworking, andares de coliving e um rooftop em cada bloco com diferentes propostas espaciais. FIGURA 216: Proposta III - 03 FONTE: Própria Autoria
6.2. PAISAGISMO O paisagismo do projeto teve como ponto de partida as arvores existentes no terreno, que seriam mantidas, algumas realocadas para que o projeto pudesse acontecer no terreno todo. Foram utilizadas espécies em sua maioria brasileiras, com alguns arbustos e folhagens de outros locais que já são vistos aqui no Brasil com facilidade. Nas tabelas utilizadas e
a seguir foram como elas estão
colocadas as representadas
espécies no 3D.
TABELA 7: Paisagismo – 01 FONTE: Própria Autoria
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TABELA 8 e 9: Paisagismo – 02 e 03
TABELA 10 e 11: Paisagismo – 04 e 05
FONTE: Própria Autoria
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TABELA 14: Paisagismo – 08 FONTE: Própria Autoria
Na folhagem conhecida popularmente como orelha-de-elefante foi utilizado no projeto também em outras colorações, como a verde, e a roxa.
TABELA 12 e 13: Paisagismo – 06 e 07 FONTE: Própria Autoria
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Na figura 217, temos as espécies todas utilizadas juntas.
FIGURA 217: Paisagismo – espécies usadas FONTE: Própria Autoria
É possível ver a distribuição das espécies nas imagens finais do projeto, que tem como intuito trazer um ar de casa/campo/natureza pra um ponto bem movimentado de São Paulo, com isso o paisagismo tem grande protagonismo nos dois edifícios, aparecendo de formas distintas, mas muito presente nos edifícios e arredores.
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6.3. ESTRUTURA DO PROJETO A estrutura do projeto e materialidade foram definidos desde o princípio como elemento chave a madeira, trazendo-a como elemento principal, nas fachadas, no interior do edifício, nos mobiliários, unido ao vidro em esquadrias internas, e concreto nas lajes para que pudesse ser um projeto hibrido e alocase a quantidade de pavimentos propostas. O painel utilizado nas paredes externas e internas do projeto é o CLT (Cross Laminated Timber) ou madeira laminada cruzada é desenvolvido aqui no Brasil pela empresa Crosslam, e pode ser desenvolvido o edifício apenas com ele ou aliado a lajes e estruturação de core em concreto, revestido em madeira ou não, que é como o projeto foi idealizado.
Descrição pela equipe responsável da Crosslam:
“Um ótimo uso para o CLT em edifícios de múltiplos andares é a capacidade do CLT de ser usado como laje híbrida, ou seja, uma laje de materiais mistos de concreto armado, aço e madeira. A madeira por baixo, trabalhando à tração, o concreto armado por cima trabalhando à compressão e conectores de cisalhamento de aço unindo os dois materiais. A grande vantagem desse sistema é vencer vãos maiores com menos material (mais barato), eliminar possibilidades de vibrações nas lajes aumentando a massa acústica e térmica e funcionar como uma barreira de fogo entre os pavimentos dos andares de um edifício.”
Na figura 218, o esquema explicativo da Crosslam de como são feitas as lajes hibridas, utilizadas no projeto. Nas próximas fotos, projetos feitos com diversos modos de construir com a madeira, da empresa Crosslam.
FIGURA 218: Laje hibrida - Crosslam FONTE: CROSSLAM
FIGURA 219: Residência Itaipava - Arquitetos Bernardes + Jacobsen – 01 FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 220: Residência Itaipava - Arquitetos Bernardes + Jacobsen – 02 FONTE: CROSSLAM
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FIGURA 221: Residência JM – Arquiteto Sergio Sampaio FONTE: CROSSLAM
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FIGURA 223: Residência Itamambuca – Arquiteto Gui Mattos FONTE: CROSSLAM Nesses exemplos é possível ver a madeira alinhada a outras materialidades produzindo residências únicas e contemporâneas, o que foi buscado para esse projeto, arquitetura contemporânea, com leveza de casa de campo e materialidade distinta do seu entorno com prédios em concreto e espelhados, unidos a um paisagismo tropical.
FIGURA 222: Residência Kurumin – Arquitetos Galvez + Marton FONTE: CROSSLAM
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6.4. PROJETO – PLANTAS, CORTES, ELEVAÇÕES
O
projeto final teve desenvolvimento através de conceitos aprendidos no anteprojeto, estratégias de espacialidade e pontos que foram mudados, com novas formas propostas desde o croqui, a estrutura definida, o paisagismo que alinha com toda a ideia de calmaria ao projeto trazendo o resultado de dois blocos com térreos com atividades e de modo que promovam a integração e o poder conhecer um ambiente que vem sendo cada vez mais consagrado no Brasil, como o coworking, e abrindo espaços para novos colivings.
uma vida social a quem frequenta os edifícios. Com a verticalidade um pouco mais aprofundada no projeto final trazendo o gabarito máximo permitido construído para que pudesse alocar mais andares de coliving em um dos blocos.
São dois blocos com formas distintas, porem mantendo mesma materialidade para que se alinhem num todo, com andares de coworking e coliving, e bar internos no topo, promovendo
TABELA 15: Programa de necessidades – bloco I FONTE: Própria Autoria
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Coworking e Coliving no mundo atual: Co-Viver Os dois blocos possuem programa de necessidades similares com posição interna em propostas distintas, além do tamanho dos apartamentos distinguirem variando desde 45m² até 90m². A implantação, planta dos pavimentos subsequentes, cortes e elevações estão em escala gráfica em tamanho A4, nos anexos estão em A0 e A1, em escala 1:200 respectivamente. Para o projeto final foi pensado em unir elementos e materialidades entre os dois blocos porem proporcionando diferenças na forma e interior através da funcionalidade.
TABELA 16: Programa de necessidades – bloco II FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 224: Implantação do projeto FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 225: 2º pavimento do projeto FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 226: 3º pavimento do projeto FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 227: 4º pavimento do projeto FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 228: 5º pavimento do projeto FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 229: 6º pavimento do projeto FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 230: 7º pavimento do projeto FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 231: 8º pavimento do projeto FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 232: 9º pavimento do projeto FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 233: 10º pavimento do projeto FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 234: 11º pavimento do projeto - coberturas FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 235: Fachada norte FONTE: Própria Autoria
FIGURA 236: Fachada sul FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 237: Fachada leste FONTE: Própria Autoria
FIGURA 238: Fachada oeste FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 239: Fachada Diagonal FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 240: Corte A FONTE: Própria Autoria
FIGURA 241: Corte B FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 242: Corte C FONTE: Própria Autoria
FIGURA 243: Corte D FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 244: Corte E FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 245: Imagem bloco I
FIGURA 246: Imagem bloco II
FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 247: Imagem bloco I
FIGURA 248: Imagem bloco II
FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 249: Imagem projeto FONTE: Própria Autoria
FIGURA 250: Imagem projeto FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 252: Imagem bloco II FONTE: Própria Autoria FIGURA 251: Imagem bloco I FONTE: Própria Autoria
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FIGURA 253: Imagem bloco II FONTE: Própria Autoria
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Os edifícios foram pensados a partir materialidade da madeira, unindo com gramado por toda extensão do térreo com um pequeno lago, piscina, e paisagismo presente no projeto, com brises diferenciados entre cada edifício e propostas de circulação interna diferentes.
FONTE: Própria Autoria
6.5 - CONCLUSÃO FINAL
O projeto desenvolveu-se desde o início tomando formas diferentes, propostas e com referenciais distintos, através de orientação e muita pesquisa, referenciais já conhecidos e explorados para que se pudesse ter base e criar um projeto hibrido que abrangesse o conceito de compartilhar a mesma infraestrutura e trabalhar com pessoas de diferentes áreas e o conceito de morar compartilhando também toda essa infraestrutura, com áreas de apartamentos menores, menores custos e facilidades que proporcionam o bloco I e bloco II, como mercado interno, lavanderia compartilhada, espaços multifuncionais propondo a diversas áreas que explorem esses espaços, e áreas comuns totalmente mutáveis conforme a necessidade.
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Esta proposta de intervenção que consiste no compartilhamento de espaços de trabalho remoto e moradias com ambientes comuns permite-nos reflexões acerca de socialização e melhorias nas condições de deslocamentos para locais de trabalho, além de propiciar a proximidade com a natureza.
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7. REFERENCIAL TEÓRICO
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8. ANEXOS ANEXO 1 – IMPLANTAÇÃO PRIMEIRO ESTUDO ESCALA 1:500 ANEXO 2 – PRANCHA SINTESE PRIMEIRO ESTUDO CO-VIVER ANEXO 3 – IMPLANTAÇÃO PROJETO FINAL ESCALA 1:200 ANEXO 4 – PLANTA 2º PAVIMENTO PROJETO FINAL ESCALA 1:200 ANEXO 5 – PLANTA 3º PAVIMENTO PROJETO FINAL ESCALA 1:200 ANEXO 6 – PLANTA 4º PAVIMENTO PROJETO FINAL ESCALA 1:200 ANEXO 7 – PLANTA 5º PAVIMENTO PROJETO FINAL ESCALA 1:200 ANEXO 8 – PLANTA 6º PAVIMENTO PROJETO FINAL ESCALA 1:200 ANEXO 9 – PLANTA 7º PAVIMENTO PROJETO FINAL ESCALA 1:200 ANEXO 10 – PLANTA 8º PAVIMENTO PROJETO FINAL ESCALA 1:200 ANEXO 11 – PLANTA 9º PAVIMENTO PROJETO FINAL ESCALA 1:200 ANEXO 12 – PLANTA 10º PAVIMENTO PROJETO FINAL ESCALA 1:200 ANEXO 13 – PLANTA 11º PAVIMENTO PROJETO FINAL ESCALA 1:200 ANEXO 14 – FACHADAS NORTE E SUL, LESTE, OESTE E DIAGONAL ESCALA 1:200 ANEXO 15 – CORTES A, B, C, D, E ESCALA 1:200