CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDA
LAURA JUNQUEIRA NAPOLITANO NOGUEIRA
EQUIPAMENTO PÚBLICO PARA A TERCEIRA IDADE: HABITAÇÃO E INTEGRAÇÃO
RIBEIRÃO PRETO 2015
LAURA JUNQUEIRA NAPOLITANO NOGUEIRA
EQUIPAMENTO PÚBLICO PARA A TERCEIRA IDADE: HABITAÇÃO E INTEGRAÇÃO
Projeto de pesquisa apresentado como requisito para aprovação na disciplina de Técnicas de Pesquisa Científica ministrada pela prof. Me. Angela Rodrigues n curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Moura Lacerda.
RIBEIRÃO PRETO 2015
SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO .............................................................................. p. 3 2 PROBLEMÁTICA DA PESQUISA ..................................................... p. 6 3 OBJETIVO (S) .................................................................................... p. 7 4 JUSTIFICATIVA ................................................................................. p. 8 5 QUADRO TEÓRICO DE REFERÊNCIA ........................................... p.10 6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .......................................... p.14 7 CRONOGRAMA ................................................................................ p.15 REFERÊNCIAS ................................................................................. p.16
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1 APRESENTAÇÃO A população mundial está vivendo mais e de maneira mais saudável. A terceira idade dos dias de hoje pratica esportes, namora, circula, produz e investe em bens que possam inserir em sua rotina uma qualidade de vida que, em muitos casos, não usufruiu quando mais jovem. A terceira idade, também conhecida pelo termo “melhor idade” por se considerar que as pessoas idosas não teriam mais as preocupações da vida adulta e poderiam, então, aproveitar para viver o que sempre sonharam, vem se mostrando cada vez mais ativa e independente, devendo-se destacar os novos hábitos de consumo dessa faixa etária Outro aspecto importante sobre essa mudança que estamos vivendo é a relevância que os novos hábitos de consumo da terceira idade têm representado na economia do país: aos poucos, o mercado tem se mostrado fortemente interessado nos consumidores acima dos 60, de modo que a oferta de produtos direcionados para esta faixa etária tem sido uma estratégia adotada por diferentes empresas e bancos de investimento, que enxergam nessa parcela da população um público consumidor com alto poder de compra. (OLIVEIRA; CHRISTINE, 2012, p.2)
A facilidade no acesso da população à serviços de educação e saúde, juntamente com os avanços tecnológicos e medicinais, levaram a um aumento gradual da expectativa de vida, como se refere Oliveira (2012, p. 2) “No ano de 2010, o numero de pessoas acima de 60 anos duplicou ao longo dos últimos 50 anos no país atingindo a marca de 20,5 milhões, podendo chegar aos 40 milhões nas próximas duas décadas”. Com isso, é necessária uma maior atenção das áreas científicas que levam em conta o meio em que vive essa população. A presente pesquisa propõe um projeto de Arquitetura voltado para a terceira idade. O intuito é elaborar um Equipamento Público que integre habitação, cuidados médicos e lazer, numa tentativa de eliminar o tradicional modelo de casas de repouso onde o idoso é isolado da sociedade, perdendo sua liberdade e autonomia e permanecendo na solidão. Esse tipo ultrapassado de moradia reúne, os idosos mais debilitados pois, como afirma Rebeschini (2009, p.2) “Idosos ativos e saudáveis, quando
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tratados como os portadores de doenças, que necessitam de acompanhamento médico constante, podem sentir uma falta de privacidade e independência”. É necessário então, distinguir o idoso independente (necessita de auxílio mínimo para realizar suas atividades diárias), o idoso semi dependente (necessita de alguns cuidados com a saúde e acompanhamento médico periódico) e o idoso dependente (portadores de doenças que necessitam de acompanhamento médico constante). Assim, cria-se um projeto voltado àqueles que possuem autonomia para administrar uma residência, e aqueles que não a possuem (idosos dependentes) são encaminhados à clínicas especializadas que disponham deste serviço. Existem evidências consideráveis sugerindo que os idosos não gostam de dividir espaço com aqueles mais frágeis do que eles mesmos, especialmente quando estas deficiências são manifestas, aparentes, irreversíveis e afetam a imagem do conjunto. (REBESCHINI; IVY, 2009, p.3 apud GOLANT, 1992, tradução)
Com essa divisão de categorias pode-se preservar o espírito ativo daqueles que se sentem independentes, criando apartamentos que prezem a privacidade dos residentes, e estes se comunicam com a equipe de prestadores de serviços apenas quando acham conveniente ou quando tenham alguma emergência. Esse estímulo à autonomia só traz benefícios aos usuários Os estigmas de menos valia que cercam os idosos são decorrentes do corpo envelhecido e associam-se às representações de improdutividade e de sua incapacidade operacional. Nessa direção, os estudos de Moragas (1997), Veras (1994), Maria (1999), sobre a longevidade, realizados pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), demonstram a importância da autonomia para os idosos, destacando que o envelhecimento saudável está diretamente relacionado com a capacidade de “fazer”. Esse fazer abrange cuidados como a higiene pessoal, cuidados com aparência, atividades da vida diária (AVD) como comer, vestir-se, comunicar-se, locomover-se, dentre outras, estendendo-se até as atividades da vida prática (AVP) como telefonar, fazer compras, passear, pegar transporte e ir ao banco. (FLORES; ANGELA, 2010, p. 24-25)
Outro fator importante quando se trata da terceira idade é o resguardo de suas memórias e lembranças. É necessário levá-las em consideração na
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hora de construir um ambiente, permitindo ao idoso encontrar ali sua essência, se identificar e se sentir seguro. É o que afirma também Flores (2010, p.3) “As recordações prazerosas armazenadas na memória fazem parte de um mecanismo de defesa que tem como resultado a longevidade”. Assim, a proposta apresentada tem como finalidade a criação de um edifício para idosos independentes e/ou semi dependentes, visando sua autonomia e liberdade nas tarefas diárias, ao mesmo tempo em que promove sua reintegração com a sociedade. Para isso, a linguagem arquitetônica utilizada se aproxima da residencial na tentativa de evitar ao máximo o aspecto impessoal de instituições de saúde.
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2 PROBLEMÁTICA DA PESQUISA Como projetar um equipamento público que atenda às exigências da 3ª idade, conferindo-lhes bem-estar e proporcionando sua integração com a sociedade?
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3 OBJETIVOS DA PESQUISA O objetivo geral da pesquisa é: ● Projetar um equipamento público com unidades habitacionais que respeitem as normas de acessibilidade e os aspectos afetivos do idoso, priorizando sua independência. Os objetivos específicos da pesquisa são: ● Propor espaços de permanência agradáveis e espaços abertos ao público em geral, possibilitando sua integração com a sociedade; ● Propor áreas destinadas ao bem estar fisiológico (setor para atendimento médico e setor para atividades físicas) e ao bem estar psicológico (setor de atividades terapêuticas e ligadas ao lazer); ● Defender a importância do vínculo dos residentes com a natureza, a partir da criação de jardins internos e do incentivo ao uso de espaços abertos.
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4 JUSTIFICATIVA
De acordo com o IBGE (2000), do ponto de vista demográfico, no plano individual envelhecer significa aumentar o número de anos vividos, mas paralelamente à evolução cronológica, coexistem fenômenos de natureza biopsíquica e social, importantes para a percepção da idade e do envelhecimento. São considerados velhos aqueles que alcançam 60 anos de idade, apesar de os diferenciais por sexo, educação e renda serem bastante expressivos para este diagnóstico. Considerando a continuidade das tendências verificadas para as taxas de fecundidade e longevidade da população brasileira, as estimativas para os próximos 20 anos indicam que a população idosa poderá exceder 30 milhões de pessoas ao final deste período, chegando a representar quase 13% da população. Assim, embora a fecundidade ainda seja a principal componente da dinâmica demográfica brasileira, em relação à população idosa é a longevidade que vem progressivamente definindo seus traços de evolução. IBGE (2000) O impacto do envelhecimento pode vir acompanhado de algumas limitações físicas e até mesmo de doenças que levam os idosos a alterarem seus hábitos de vida e rotinas diárias, aproximando-se do sedentarismo por ocupações pouco ativas. Os efeitos dessa falta de atividade não comprometem apenas o desempenho físico ou a habilidade motora, mas também a capacidade de concentração, de reação e de coordenação, gerando processos de autodesvalorização, apatia, insegurança, perda da motivação, isolamento social e a solidão. Por outro lado, atualmente, é crescente o número de pessoas da terceira idade em ótimas condições de saúde que, quando incentivadas a serem independentes e autônomas, tornam-se referências e exemplos a perseguir. A convivência com idosos que se enquadram na ultima categoria me levou a pesquisar sobre o tema, numa tentativa de proporcionar uma melhora significativa na qualidade de vida dessa faixa etária da população. A ideia de um edifício multifuncional projetado para idosos tem como finalidade agrupar
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em um único local: a segurança e o conforto de uma habitação projetada dentro das normas específicas para essa faixa da população; a integração social dos mesmos através de áreas de convívio público que permitam a eles ter independência e autonomia em suas atividades e rotinas diárias; e um apoio hospitalar para cuidados com o físico e psicológico de cada um. Assim, a pesquisa se atenta em despertar o interesse da população como um todo, e principalmente de arquitetos e urbanistas, em propiciar aos idosos que acessem com segurança os mecanismos que lhes garantem igualdade de cidadania e mais independência para uma vida normal na utilização das edificações, apesar das limitações impostas pela velhice.
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5 QUADRO TEÓRICO DE REFERÊNCIA Segundo Hertzberger (1999, p.146), “Flexibilidade significa – já que não há uma solução única que seja preferível a todas as outras – a negação absoluta de um ponto de vista fixo, definido.” Para ele a flexibilidade representa um conjunto de todas as soluções inadequadas para um problema, já que o problema em questão está num estado permanente de fluxo, ou seja, é sempre temporário. Assim, um sistema que se mantem flexível por causa da mudança dos objetos que devem ser acomodados dentro dele produziria a mais neutra das soluções para problemas específicos, mas nunca a melhor solução. O processo de mudança deve afigurar-se constantemente a nós como uma situação permanente; é por isso que a possibilidade de mudança deve se tornar, em primeiro lugar e acima de tudo, um fator constante, que contribui para o significado de cada forma individual. Para fazer frente à mudança, as formas construídas devem ser feitas de tal modo que permitam múltiplas interpretações, i.e., que possam ao mesmo tempo absorver e exsudar múltiplos significados, sem, contudo, perder sua identidade neste processo. [...] Quaisquer moradias uniformes, portanto, devem, no mesmo período, como qualquer lugar da cidade em qualquer momento, ser capazes de acomodar significados alternativos. (HERTZBERGER; Herman, 1999, p.149) O projeto de um Edifício Multifuncional para Idosos deve levar em consideração os conceitos citados acima, incentivando os usuários a influenciar no objeto como um todo, numa forma de realçar e afirmar a identidade dos mesmos. Hertzberger (1999) afirma ainda que nem a neutralidade (resultado inevitável da flexibilidade), nem a especificidade (consequência de excesso de expressão) podem produzir uma solução adequada para o ambiente; ela está além destes dois pontos: num ponto de vista com o qual cada um possa se relacionar a sua volta e, portanto, assumir um significado diferente para cada indivíduo. Para isso, cada forma deve ser interpretável no sentido de poder assumir papéis diferentes. Se queremos responder à multiplicidade na qual a sociedade se manifesta, devemos libertar a forma dos grilhões dos significados cristalizados.
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Devemos procurar continuamente as formas arquetípicas que, pelo fato de poderem ser associadas a múltiplos significados, são capazes não só de absorver mas também gerar um programa. Forma e programa produzem-se mutuamente. (HERTZBERGER; Herman, 1999, p.149) Para Mahfuz (1986) apud Cavalcanti et al (2009, p.83) “Os ambientes não deveriam ser pensados para uma única função, já que a vivência humana é complexa e variada.” No caso de habitações para idosos podemos citar: Compreender as atividades que se organizam espacialmente, as rotinas de uso e o modo como o ambiente dá suporte aos usuários, é essencial para um bom funcionamento dos espaços destinados aos idosos. Algumas observações como as dimensões, os layouts dos mobiliários, a acessibilidade e orientabilidade, os acabamentos, a relação com o interior e com o exterior, a preocupação com o paisagismo, as condições gerais de conforto e as principais atividades desempenhadas pelos usuários, devem ser levadas em consideração, dando maior sentido a humanização e fazendo com que o usuário interaja adequadamente com o ambiente construído. [...] Faz-se necessário transpor a concepção estritamente funcionalista do espaço, de ambientes pensados para um único fim, os quais limitam a manifestação espontânea de outros anseios. Faz-se necessário, também, transpor a concepção meramente formal ou imagética do ambiente, a qual não encerra em si todas as necessidades humanas. Imagem e vivência são duas dimensões distintas e complementares da humanização e apropriação do ambiente. (CAVALCANTI et al, 2009, p.7576). Para Cavalcanti et al (2009) “A boa arquitetura deve constituir cenários para a ação humana, locais facilmente apropriáveis e que contribuam para a expressão pessoal dos usuários e para sua identificação com o local.” A humanização dos espaços arquitetônicos deve possibilitar que os usuários desfrutem de ambientes com condições positivas e compreendam a vivência e a apropriação, capacitando os lugares para as atividades que irão ser realizadas. Em ambientes destinados aos idosos, as atividades devem
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englobar tanto as de natureza mais prática (atendimento médico propriamente dito), quanto o entretenimento dos idosos, de forma que o ambiente seja agradável e satisfatório. Como referência para a pesquisa foi adotado o projeto Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Alcácer do Sal. Elaborado pelos arquitetos Manuel e Francisco Aires Mateus, em 2010, foi um dos cincos finalistas do Prémio Mies van der Rohe para a Arquitetura Contemporânea da União Europeia. Assim como o edifício proposto pela pesquisa, o Lar de Idosos foi concebido em função de uma comunidade específica de pessoas idosas, que além dos cuidados de saúde, procuravam se reintegrar à sociedade. Uma das preocupações dos arquitetos foi “valorizar a vivência” de seus habitantes, que passam o dia-a-dia em torno do edifício, seja no interior dos quartos e dos espaços de convívio, seja no exterior. “O edifício foi desenhado para uma ocupação total”, explica Manuel Aires Mateus, que enfatiza a relação entre a vida social e privacidade a partir do desenho e da disposição do edifício projetado. Também são obras dos arquitetos portugueses: Centro de Monitorização e Investigação das Furnas, Bloco II da Enfermaria para Idosos da Misericórdia de Grândola e A Casa Elementar. Figura 1 – Lar dos Idosos de Manuel e Francisco Aires Mateus.
Fonte:
<http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/imagens-do-
projecto-dos-arquitectos-aires-mateus-nomeado-para-o-premio-mies-van-derrohe-1589062>. Acessado em: 06 de novembro de 2014
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Figura 2 â&#x20AC;&#x201C; Lar dos Idosos de Manuel e Francisco Aires Mateus.
Fonte:
<http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/imagens-do-
projecto-dos-arquitectos-aires-mateus-nomeado-para-o-premio-mies-vander-rohe-1589062>. Acessado em: 06 de novembro de 2014
Figura 3 â&#x20AC;&#x201C; Lar dos Idosos de Manuel e Francisco Aires Mateus.
Fonte:
<http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/imagens-do-
projecto-dos-arquitectos-aires-mateus-nomeado-para-o-premio-mies-vander-rohe-1589062>. Acessado em: 06 de novembro de 2014
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6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia utilizada para a realização do trabalho consiste na realização de: a. Pesquisa Bibliográfica em livros, revistas, sites e publicações diversas, para síntese e coleta de informações e opiniões de diferentes autores. b. Pesquisa Descritiva através observações sistemáticas de ambientes projetados para abrigar e integrar os idosos à sociedade. c. Análise
Projetual
para
melhor
entender
o
vínculo
entre
multifuncionalidade e as normas técnicas destinadas a ambientes projetados para idosos. d. Programas e softwares apropriados para elaboração do projeto em questão: Autocad, Archicad, Google Sketchup.
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7 CRONOGRAMA
ATIVIDADES
Pesquisa Bibliográfica Coleta de dados
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M A M
J
J
A
S
O
N
D
E
A
B
A
U
U
G
E
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R
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T
V
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.
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.
.
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.
X
X
X
X
X
X
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Pesquisa em Campo
X
Escolha e análise da área
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Definição do programa
X
Organiz. programa
X
X
Estudos
Implantação
X
X
preliminares
Volumetria
X
X
Maquete topográfica
X
X
X
X
Análises Projetuais
X
X
Anteprojeto
X
X
X
Plantas, Cortes, Elevações
X
X
X
Maquete física
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X
X
X
X
X
X
X
Maquete eletrônica Finalização/Montagem da apresentação Apresentação do TFG
X
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REFERÊNCIAS FLORES, Angela R.B. Interferência da afetividade no projeto de habitação da terceira idade. 2010. 95 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010. OLIVEIRA, Christine O. Condomínio planejado para a terceira idade. 2012. 28 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012. REBESCHINI, Ivy, Espaço de convivência para a terceira idade. 2009. 28 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009. HERTZBERGER, Herman. Lições de arquitetura, 2ª ed. São Paulo, 1999. CAVALCANTI, Patrícia Biasi; AZEVEDO, Giselle Arteiro Nielsen; ELY, Vera Helena Moro Bins. Indicadores de qualidade ambiental para hospitaisdia. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 9, n. 2, 2009. IBGE. Perfil dos idosos responsáveis pelos domicílios no Brasil. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/perfilidoso/ perfidosos2000.pdf>. Acesso em 08 de novembro de 2014 IBGE. Sobre a condição de saúde dos idosos: indicadores selecionados.
Disponível
em:
<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/indic_sociosaude/2009/co m_sobre.pdf>. Acesso em 08 de novembro de 2014 O Lar de Idosos dos Aires Mateus, finalista do Mies. Disponível em: <http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/imagens-do-projecto-dosarquitectos-aires-mateus-nomeado-para-o-premio-mies-van-der-rohe1589062>. Acesso em 06 de novembro de 2014.