1 LV News Informativo Semestral do Instituto Profissional Laura Vicunha - Julho/2013
Informativo Semestral do Instituto Profissional Laura Vicunha Semestral • Julho/2013 - Ed. 05 Campos dos Goytacazes www.lauravicunha.com.br
EU ACREDITO NA JUVENTUDE á um consenso na atualidade que me angustia: deita-se sobre o jovem de hoje um olhar que o classifica como alienado, egoísta, incapaz. Muitas vezes, mesmo sob a constante proteção dos pais, esse olhar ainda se esconde. Os pais não param para ouvir seus filhos por julgarem-nos sempre imaturos, ainda longe de ser alguém a quem se deve respeitar, e que, a eles, os pais, cabe suprir cada uma das mínimas necessidades e anseios dos filhos, podando completamente as suas chances de crescimento. No entanto, dois momentos no mês de maio me trouxeram grande emoção e esperança na capacidade dos nossos jovens de se projetarem além da descrença do mundo. O primeiro deles foi a visita da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora. Como ficar imune a intensa emoção e fé que nossos meninos demonstraram desde os momentos que antecederam a visita até aquele em que ela acaba e deixa os rostos corados, as almas enlevadas, o coração acalentado? Como não clamar ao Pai que atenda as orações que seus jovens filhos fazem, quebrantados, tocando a cruz? Ainda agora, relembrando, a emoção é grande e, mais uma vez, agradeço por ter vivido com eles esse momento.
Outro momento de muita emoção: a nossa Festa de Maria. Tudo belíssimo desde o início, com a missa, a participação da comunidade, a presença sempre marcante dos nossos ex-alunos e a expectativa das apresentações, os alunos em polvorosa, os professores em correria, a organização e... enfim, as apresentações. Tantos momentos de beleza, de comunhão, de fé. Encerrando a festa, lá vem o nono ano! Essa festa é, sempre, todos os anos, a primeira “despedida” dessa galera que, no ano seguinte, alça voos mais altos, longe do nosso ninho... Todos muito ansiosos, felizes, nostálgicos, emocionados, trêmulos. E lá vêm eles. Vão dançar, vão cantar, vão (que enorme honra e responsabilidade) coroar Maria. A emoção é tanta que a gente quase pode tocar com as mãos.
Entram nossos meninos carregando o andor e já derramam/compartilham as primeiras lágrimas. Ao receberem os colegas para a dança, todos os olhares já são absolutamente deles, e só deles. Chove e até a chuva é um encanto a mais numa noite já tão abençoada. A dança avança e a música avança, mas, de repente, para. Milésimos de segundos para que haja uma enorme tensão. Não menos do que milésimos de segundos para que os nossos jovens demonstrem que não, eles não vão se abalar. Eles cantam, nós cantamos. Eles choram, nós choramos. Eles coroam a Mãe, nós coroamos. E juntos, conjugamos o verbo viver, que é igual a crer, que é igual a não desistir, que é igual a agradecer. Obrigada, Senhor, por esses momentos, por nossos jovens, pela oportunidade de crescer com eles. Eles que, neste ano, mais uma vez, estão mostrando o poder e a grandeza de uma fé que é capaz de mover o mundo. Abençoe a sua jornada, cada um dos seus passos, cada um dos seus sonhos. É impossível terminar de outro jeito, a não ser afirmando, como na canção “Eu acredito na juventude, no brilho do seu amor e na força da sua missão”. É isso. Adelina Stellet – Prof. de Português 9° ano
Trabalhando com Projetos No início deste ano, em reunião de formação e planejamento, na semana pedagógica, os educadores, junto a equipe de coordenação e direção planejaram trabalhar com projetos. A partir daí, realizamos pesquisas e estudos sobre o assunto. Tivemos formação com a educadora Ana Lúcia Tavares, especialista em Projetos Pedagógicos e Interdisciplinares, e então, pudemos começar a escrever nossos projetos. O tema central escolhido foi a Juventude. Partindo do tema da Campanha da Fraternidade deste ano, “Fraternidade e Juventude”, pensando que não poderíamos deixar de trabalhar assuntos tão pertinentes aos nossos jovens, refletimos questões e preparamos atividades interdisciplinares a serem realizadas pelos alunos. Optamos por dividir os educadores do1º ao 5º ano, 6º e 7º ano, pois já trabalham juntos, assim como o 8º e 9º ano e os temas específicos levantados foram: “Resgatando valores para uma nova juventude” (1º ao 5ºano), “Juventude e o despertar da sua identidade” (6º e 7º ano) e “O mundo em nós: Juventude e Cidadania” (8º e 9º ano). Trabalhamos interdisciplinaridade “quando as metodologias e conhecimentos de outras disciplinas podem ser utilizados por professores de várias disciplinas”, nesse momento, estabelecese uma interação entre duas ou mais disciplinas, havendo uma relação de reciprocidade, interatividade, possibilitando o diálogo entre as disciplinas e os envolvidos – professores e alunos. No decorrer do semestre, as atividades foram desenvolvidas com diferentes abordagens dentro do tema central “Juventude”, portanto foram levantadas questões sobre valores, pontos
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positivos e negativos da adolescência e suas projeções futuras, levantamento e tabulação de dados para confecção de gráficos sobre a realidade social dos alunos e realidade social dos bairros, pesquisa sobre sua história, a partir do seu nascimento, entrevista diagnóstica sobre o jovem campista e tabulação desses dados, pesquisa e estudo sobre uma alimentação saudável, estudo e análise de algumas músicas que os jovens gostam de ouvir, assim como também o hino da Jornada Mundial da Juventude e no dia 13 de julho, culminaremos todos esses trabalhos numa Feira Cultural, onde os alunos apresentarão: coreografias, teatro, gráficos, cartazes, portfólios, mesa de café da manhã (alimentação saudável), vídeos
e um folder (prospecto) elaborado pelos alunos contendo as apresentações da Feira. Fernando Hernandez já dizia que “aprendese a aprender todos os dias e a todo o momento. Há necessidade de propiciar momentos de interação com os alunos, para criar oportunidades de desenvolvimento do “olhar crítico’, para que as informações sejam analisadas, refletidas e só depois transformadas em saberes construídos à luz da criticidade e do fazer inteligente”. Esperamos formar alunos críticos possibilitando o desenvolver de sua inteligência. Viviane Caldas Faria dos Santos Coordenadora Pedagógica
Quando pensaste que eu não estivesse observando
Expediente
Quando pensaste que eu não estivesse observando, eu te vi colar na geladeira o meu primeiro desenho e, logo depois, eu quis fazer outro. Quando pensaste que eu não estivesse observando, eu te vi a dar de comer a um gato sem dono,e aprendi que é bom ser bom com os animais. Quando pensaste que eu não estivesse observando, eu te vi a fazer-me o meu doce predileto,e aprendi que as pequenas coisas podem ser especiais na vida. Quando pensaste que eu não estivesse observando, eu te vi a fazer o almoço e levá-lo a um amigo doente,e aprendi que nos devemos preocupar uns com os outros. Quando pensaste que eu não estivesse observando, eu te vi a cuidar da nossa casa e dos que nela vivem,e aprendi que é preciso preocupar-se com o que nos foi dado. Quando pensaste que eu não estivesse observando, eu te vi a enfrentar tuas responsabilidades, mesmo não estando bem,e aprendi que quando crescer deverei ser responsável.
LV News Informativo Semestral do Instituto Profissional Laura Vicunha - Julho/2013 Diretora Geral: Ir. Sirlene Girardi Diretora Administrativa: Ir. Irene Quinelato Secretária: Ir. Ana Maria Marinato Coordenação • Ensino Fundamental I (1 º ano ao 5º ano): Lais de Oliveira Firmo
• Ensino Fundamental II (6º ano ao 9º ano): Viviane Caldas • Orientação Educacional: Ir. Dagmar Pilger de Almeida e Lais de Oliveira Firmo Revisão: Jaqueline Sabino Colaboradores: Amanda Hora, Laís Bicudo, Mônica Gomes, Adriana Peçanha, Michele Moraes, Viviane Caldas, Eder Maciel, Iraê Jones, Leandro Azeredo, Renata Veiga, Jaqueline Sabino, Rayanne Rangel, Renato Batista, Adelina
Quando pensaste que eu não estivesse observando, eu vi brotar lágrimas dos teus olhos, e aprendi que, às vezes, algumas coisas fazem sofrer, e que chorar é bom. Quando pensaste que eu não estivesse observando, eu vi que estavas preocupada,e quis ser tudo aquilo que eu podia ser. Quando pensaste que eu não estivesse observando, aprendi a maior parte das lições de vida que deverei saber para ser uma pessoa boa e útil quando crescer. Quando pensaste que eu não estivesse observando, eu te vi e quis dizer: “Obrigado por tudo o que vi quando pensaste que eu não estivesse observando”. O importante é saber como, hoje, nos aproximaremos da vida de alguém. Vivamos com simplicidade. Amemos com generosidade. Cuidemos com seriedade. Falemos com gentileza. Como Dom Bosco educador, ofereçamos aos jovens o Evangelho da alegria através da pedagogia da bondade.
Stellet, Celso Belém, Fabrício Barreto, Francine Peixoto, Marcela de Azevedo, Patrícia Campanhão, Thiago Siqueira, Ana Maria Marinato, Daniele Ribeiro, Pedro Herique Leal, Gabriela Nogueira, Patrícia Marins, Roberta Amaral, Sandra Alves, Franco Garcia, Ariel, Lima, Maria Carolina Sardinha, Julia Caldas, Irene Quinelato, Sirlene Girardi. Design Gráfico: Alessandro Carlos Bispo Tiragem: 2500 exemplares
Pe. Pascual Chávez Villanueva, SDB Reitor-Mor
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Celebração do Perdão m três grupos, na capela, os alunos rezaram a certeza de que todos os dias, nós nos encontramos com Jesus quando escutamos sua Palavra, na oração, quando participamos da Eucaristia, no encontro com os amigos, com os pais,
com os professores. Na rua, quando nos encontramos com as pessoas, na natureza, quando admiramos tudo o que Deus criou. Mas hoje, nos encontrar com Jesus de uma forma diferente. É o encontro com o seu perdão, em busca da reconciliação com o PAI. Como a ovelha
perdida, como o ladrão perdoado, como a pecadora, precisamos amar o irmão, levantar e andar com Deus que nos conduz a uma vida nova, e responder a cada dia: Eis-me aqui envia-me em tua missão de ser Jovem para Deus e com Deus construir um mundo melhor!
Celebração da Páscoa Para a Celebração da Páscoa, os alunos dos vários anos, do FII, preparamse durante as acolhidas e, a celebração foi a culminância da reflexão orientada pelas assistentes. Também o FI, no final da tarde, fez sua celebração com os mesmos temas da manhã: 6°, 1°e 2° anos lembraram o nascimento de Jesus, 7° e 3° apresentaram a missão, os professores apresentaram as situações de pecado do mundo hoje, o 8° e 4°anos apresentaram a paixão e o 9° e o 5° anos a Ressurreição. Através de músicas e encenações os vários grupos nos fizeram refletir e rezar sobre a vida e o seguimento de Jesus, nosso Caminho, Verdade e Vida. Ir. Sirlene dinamizou a celebração de páscoa com os funcionários a partir de imagens como desertos, abismos, “vales de sombra e de morte”, fundo do poço. Foi feita a reflexão sobre o tempo da quaresma como tempo de preparação para a Páscoa, para a Ressurreição, que deve ser tempo de profunda conversão, de exame a respeito da vida que levamos. As cinzas abriram o tempo da Quaresma lembrando-nos de nossas limitações e nossa dependência de Deus.
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Visita de Ir. Chiara Cazuolla Nos dias 27, 28 e 29 de abril, recebemos a visita de Ir. Chiara Cazzuola. Ir. Chiara faz parte do Conselho Geral das Filhas de Maria Auxiliadora (Salesianas). Esteve no Brasil para a visita canônica às comunidades e obras das irmãs, para conhecer e animar a caminhada. Foi uma visita esperada. Irmãs, educadores e alunos prepararamse para os breves momento que viveriam com Ir. Chiara. Na Comunidade Religiosa Ir. Chiara foi irmã entre as irmãs. Nos momentos de reunião, nas orações e em uma delas fizemos a indicação para a nova inspetora, nas refeições sentimos a presença de uma irmã que busca viver a proximidade que possibilita a clareza e a liberdade. Segundo palavras de Ir. Irene, “com sua simplicidade encantadora esteve ao nosso lado assoprando as cinzas e acendendo o fogo”. Ir. Chira encontrouse com o grupo de Salesianos Cooperadores, que se reúne no Laura e anima o Oratório Laura Vicunha na Comunidade da Aldeia. Agradeceu ao grupo pela presença e pela missão compartilhada. Ouviu deles a experiência feita com as irmãs que iniciaram e mantiveram o oratório. Visitou também o espaço onde funciona o Oratório. Com os professores e funcionários conviveu na missa, na reunião e na partilha de um lanche. Suas palavras para eles foram de incentivo a viver sempre com maior clareza e preparação a missão de educar em nossos dias. Educar no sentido amplo, não só do conhecimento. Deixou também o incentivo para continuar vivenciando o Sistema Preventivo. Fez acolhida para todos os alunos, onde contou e refletiu sobre a caminhada de Domingos Sávio e Miguel Magone. Os vários grupos de alunos prepararam-se, com suas professoras e assistentes para o momento e apresentaram danças, cantos, poesias e pequenas lembranças para acolhê-la. No dia 30, pela manhã, a comunidade acompanhou Ir. Chiara até o aeroporto de onde partiu para o Rio. Obrigada Senhor pela experiência que vivemos com a presença de Ir. Chiara. Presença atenção, alegria, acolhida, serenidade e muita vida do Instituto. Foi tempo de animação e muita graça de Deus. Ir. Sirlene Girardi
Querida Ir. Chiara Venha, Traga seus sonhos, sua alegria... Traga seus pés dispostos a dar novos passos... Venha com suas mãos unidas às demais, em gestos e prece, com suas mãos construtoras de paz. Venha com seu coração trazendo amor, ternura e encantamento. Traga seus olhos atentos, irradiantes... Venha com sua boca contando novidades, partilhando suas alegrias, seu caminhar... Venha, com sua inteligência e seus ideais, suas expectativas... Traga seus ouvidos acolhedores, escute os sons, as palavras.
Perceba os gestos de acolhida, esperança, felicidade e entusiasmo. Venha...traga todo o seu ser e Seja Bem Vinda!
Mensagem missã ão do do Semeador” Semeador” “A missão
Você escolheu ê não escolh olheu eu ser. ser er. Foste Foste Fost te es escolhido por po Deus, Para ser semente para essa gente, É sua missão, semear a paz no coração, Espalhar o seu amor, alegria, esperança, Afeto, carinho, otimismo, É falar, quando precisar É ouvir sem interrogar Com compreensão Tendo compaixão É ser luz na escuridão, A mão que acolhe e que envolve Sem distinção, sem discriminação, É ver em todo irmão o rosto humano de Deus, Sem cobranças, ser a mudança Ser você mesma o próprio exemplo que deixa Podem parecer pequenos gestos, mas quando feitos com amor torna-se grande aos olhos do Criador, Faz a diferença onde for... Mas às vezes você também se cansa Quando não vê os resultados Parece estar lançando sementes em vão... Começa desanimar, A vontade de parar vem lhe incomodar... Mas aquele que te escolheu, está com você! Ele te olha bem devagar Sabe das suas necessidades, Que também precisa de cuidados especiais Assim ele há de renovar suas forças para continuar... E de repente sentirás que não sabe mais viver sem semear... Que sua vida fica vazia quando não esta trabalhando, semeando... Porque esquecer-se de si mesmo, É ganhar nesse Reino Sabes dentro de ti, que se tocar uma pessoa somente, Já é motivo suficiente de se sentir contente Sua missão então é lançar semente, É semear sem parar, em todo lugar Por onde andar e sem nada esperar Deixando que Deus vá cuidando Ele haverá de fazer crescer, prosperar. Aqueles que o deixar cuidar Porque és o dono da plantação E a você cabe aguardar e quando menos esperar Verás o fruto daquilo que um dia plantou com suas próprias mãos... Faby Freire
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Festa de Nossa Senhora Auxiliadora
ob as bênçãos de Maria, seguindo as pegadas de D. Bosco, finalizamos com êxito o mês mariano. Mês em que nossos jovens puderam expressar seu carinho pela Mãe de Jesus. Mulher simples e do cotidiano que disse Sim ao sonho mais lindo que Deus sonhou. Mulher que concebeu o amor quer nos dar a coragem de dizer Sim ao Senhor da nossa vida. Os educandos, guiados por Maria, fortaleceram sua fé realizando diversas homenagens a Nossa Senhora, tais como: novena, danças, momentos de reflexão, oração e partilha. Os jovens confirmaram sua fé em Maria, realizando uma bela coroação na capela
e na quadra da instituição. Vivenciamos juntos momentos de fé, oração e coragem para dizer Sim ao Senhor assim como Maria fez. Abrilhantaram a homenagem ressaltando que Maria, a Mãe de Jesus, é uma só. E, o 6º ano mostrou através de um teatro musical que Maria foi assumindo nomes de realidades humanas bem diversas. Cada nome Mariano tem uma história cultural e religiosa que cresceu à medida que a comunidade compreendia o significado da morada de Deus. E, como de costume, o 9º ano coroou com êxito a Virgem Auxiliadora!! Momento triunfal, onde diversos alunos disseram a Jesus o quanto amam e respeitam sua mãe. Carregaram-na até o altar para, então, ser coroada. Lágrimas, silêncio, oração tomou conta da quadra naquele momento. Perfeita homenagem a Maria, Mãe da Fé! Renata Veiga e Jaqueline Sabino Professoras de português e assistentes do 6° e 8° anos
Mês de Maio no Laura Vicunha
“Contribuir e participar desse grande evento é uma oportunidade linda, só tenho que agraceder.” Patricia Marins – assistente administrativa
“ Me sinto muito emocianada em participar mais 1 ano dessa festa linda.” Sandra Alves – aux. de serv. gerais
Maria é merecedora de cada vez mais ser coroada. Obrigada pela oportunidade de participar da sua festa.” Roberta Amaral - Recepcionista
Maria, Mãe da FÉ, caminhe conosco! Tema vivido durante o mês de maio, pelas pessoas que frequentam o IPLV. Muita Festa! Louvores, orações, pedidos, agradecimentos e belíssimas coroações. O cronograma das atividades foi firmado a partir de uma reunião entre a diretora, irmãs, coordenadoras e assistentes. Proposto o tema para estudo e aprofundamento, através das aulas e acolhidas dos alunos, professores e funcionários. Cresceu o fervor e o comprometimento de todos. O clima Mariano estava em todos os lugares. Nos dias da novena, alunos, de todos os anos, professores, funcionários, irmãs, salesianos-cooperadores e comunidade de oração.( pessoas que frequentam nossa capela) apresentaram vários momentos da vida de Nossa Senhora com muita criatividade, sempre terminando com emocionante Coroação. Os temas foram: - Maria, Mãe da Fé; Maria no cotidiano; Maria, Mãe da Eterna Misericórdia; Maria, Mãe de todos nós; Maria, ensina-nos a rezar; Maria Rainha da Paz; Maria nos protege e intercede por nós;
Maria, mulher guerreira -Mãe de toda a nação; Maria Mãe do Amor.. No dia 23, à tarde, os alunos do Fundamental homenagearam, Nossa Senhora Auxiliadora, com belas apresentações, danças, cantos e coroação pelos alunos do 5º ano. Dia 24, às 18 horas, o Padre Francisco de Assis, diocesano, celebrou a Missa Solene. Na Procissão de Entrada a Ir.Chiara levou a bandeira do Instituto acompanhada pelas Irmãs da Comunidade do IPLV, Irmãs da Comunidade do Auxiliadora e Irmãs da Comunidade M. Imaculada de Cachoeiro de Itapemerim. Durante a missa, os alunos do Fundamental II prestaram homenagem a Nossa Senhora Auxiliadora. Após a missa os alunos do 9º ano, sob aplausos, emoção e alegria, fizeram grandiosa Coroação a Mãe Auxiliadora!!! “Maria, Mãe da Fé, que ensinou o menino Deus a beleza do Amor humano e aprendeu com Ele a grandeza do amor Divino, caminhe sempre conosco”! Ir. Ana Maria Marinato
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Símbolos da Jornada Mundial da Juventude no Laura De longe se via no portão da escola uma agitação: um grupo de pessoas, algumas delas chorando, também se ouvia uma musica, gritos, que chamavam a atenção dos vizinhos e de quem passava por ali. De repente aponta na rua, carros do corpo de bombeiros acionados e em comitiva, indo em direção ao colégio, nesse momento a explosão de gritos foi claramente alucinante. Estavam chegando, os ícones estavam chegando! Os mesmos que correram o mundo e foram vistos e tocados por milhares de pessoas, e quanto mais perto, mais alto os jovens cantavam e as lágrimas insistiam, misturavam-se agora, com sorrisos, orações, e vozes agradecendo a oportunidade. De braços estendidos, esperavam prontos para suportar o peso da cruz, e levá-la até os outros que aguardavam ansiosamente, era mais uma estação nessa peregrinação, sua energia ia tocar a todos que estavam ali. Nos ombros, apoiado, o ícone de nossa senhora sustentado pela fé dos jovens, avançava por entre as pessoas. E logo ali na frente foram colocados lado a lado, Maria e a Cruz, uma imagem que imediatamente remeteu a memória dos presentes aos momentos do calvário. Mas o calvário nesse dia era de celebração, de festa, de encontro com o Pai. Entre um louvor e outro, orações, que eram alavancadas pelo canto de centenas de vozes que elevavam o ambiente e davam a certeza que esse dia era especial. O que se viu a cada toque e aproximação, foi uma ponta de esperança, uns orando por si, outros pela família, outros simplesmente tocavam e silenciavam,
no cantinho dos olhos, via-se uma pequena lágrima se formando, não importava se era criança, jovem, professor, idoso, evangélico, todos se emocionaram muito e souberam reconhecer que esse foi um momento de graças. Mas esse foi o ápice de um envolvimento que há semanas vinha acontecendo, não se passava um minuto dentro da escola sem que se ouvisse uma música, ou um incentivo dando alusão a importância do que iria acontecer. Entre os funcionários a expectativa era grande, e todos se envolveram espontaneamente, sem pedidos formais ou delegações, tudo foi acontecendo de uma forma natural e animadora que acabou atingindo até os mais céticos. A participação foi tão entusiasmante que muitos não se contentaram em aguardar o momento dos ícones na escola e partiram para a caminhada, ainda no primeiro dia da recepção dos símbolos na Cidade
de Campos. Centenas de jovens, adultos, crianças, idosos cortando a cidade e parando o seu ritmo dominical, traziam às janelas e sacadas pessoas curiosas que ao identificar o que acontecia, acenavam em lágrimas e orações. “Essa é a juventude do papa!” gritavam e chamavam a atenção para o que os católicos têm de mais belo. Durante os dias que se seguiram as manifestações eram sempre as mesmas, independentes de onde chegassem, os ícones arrastavam a comoção e a jovialidade, renovando as forças daqueles que se sentiam desmotivados na fé. A Comunidade Educativa do Instituto Profissional Laura Vicunha, agradece à Deus por nos conceder tamanha graça de caráter único, e à Diocese de Campos dos Goytacazes pela peregrinação dos ícones da jornada mundial da juventude em nossa escola no dia 15 de maio de 2013. Professor Franco Garcia
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eceber a cruz da Jornada Mundial da Juventude e o ícone de Nossa Senhora em nossa escola foi uma grande honra. Foi um momento de fé e emoção. Por todos os lados haviam jovens emocionados e felizes, em seus rostos refletia uma alegria verdadeira, que parecia ter vindo de Deus. Foi o momento em que percebi que nossa sociedade pode sim ter “ santos de calça jeans” . Que o jovem não é apenas sinônimo de confusão e coisas ruins . Imagino a sensação dos alunos que carregaram a cruz nas mãos , sentir a mesma emoção que milhões de outros jovens sentiram , pois não se trata apenas de um pedaço de madeira. É uma cruz que além de lembrar o sofrimento de Cristo carrega a fé de milhões de jovens cheios de sonhos , esperança e vida. Jovens que acreditam que a juventude pode ir além de rebeldias e conflitos, pois acreditam num mundo novo com jovens renovados. É Preciso lembrar que nos diversos momentos da cerimônia todos cantavam e pulavam as músicas tema da JMJ 2013 , numa sintonia tão linda que expressava a energia da juventude. Nesse momento vi os jovens com outros olhos, como se todos ali louvassem a Deus enquanto gritavam e pulavam. Era como um céu só que do jeitinho moderno. Que todos os jovens da escola e de todo o mundo possa realmente acreditar na juventude com muita fé e sem medo de mostrar o que realmente são. Júlia Caldas – 702
o saber que nossa casa, o Laura Vicunha, receberia a visita da Cruz e do Ìcone da Jornada Mundial da Juventude, fiquei muito feliz. Senti que seria um momento de grande graça de Deus para todos nós, irmãs, alunos, professores, funcionários e todos os amigos que frequentam nossa casa. Realmente foi o que aconteceu. Pudemos ver de perto, rezar, tocar os Símbolos. A emoção era manifestada em palmas, sorrisos, cantos, preces, danças, orações e lágrimas. Sentimos que Jesus vai longe, além de qualquer País, levando a Boa Nova do Pai. A Mãe Maria está a seu lado ouvindo os pedidos e vendo o sofrimento do seu povo. Com amor de Mãe intercede junto ao Filho: o vinho acabou, o desemprego chegou, a violência está ai, a doença aumentou a pobreza dói.... e Jesus não se nega a atender aos apelos de sua mãe: “seja feita a vossa vontade.”
oi uma experiência maravilhosa. Todos com o mesmo objetivo:clamar a Deus, mostrar su acra e mostrar que os jovens louvam ao Senhor.Queríamos demonstrar a felicidade de qualquer forma.. Uma das formas era através da fotografia, de uma lágrima de um olhar para o outro com um sorriso. Particularmente eu fiquei imune a qualquer outro tipo de pensamento. Eu queria viver aquilo intensamente. Queria estar em todos os lugares, ver de todos os ângulos, queria ser feliz, e fui. Todos estavam felizes: católicos, evangélicos, espíritas,...todos eram um. Naquele dia eu vi a proposta de Cristo para nós: Sermos apenas um.
unca havia acordado cedo tão disposta como naquele 15 de maio. Era meu aniversário de 14 anos,e eu estava super feliz,claro.Mas na verdade,minha animação toda viria do que eu considerei o meu presente. A cruz peregrina,da Jornada Mundial da Juventude,iria visitar o Laura Vicunha. Quando os ícones estavam prestes a chegar,os alunos que pretendiam carregar a cruz se amontoaram nos portões da escola esperando a qualquer momento,que um dos maiores símbolos da juventude cristã chegasse em nossas mãos. Quando os símbolos desceram do carro dos bombeiros,eu senti um arrepio. Eu já havia visto a cruz no Bote Fé,mas dessa vez,ela estava na minha escola,no “meu” dia. Quando a cruz chegou perto de mim,eu não conseguia alcançar…precisei ficar na ponta dos pés.Quando meus dedos tocaram a madeira,como foi no Bote Fé Campos,eu senti algo a me acalmar…A chegada da cruz,pelo menos pra mim,serviu como renovação da minha fé. Estava triste nessa semana, e ela chegou para me consolar. Só que de modo mais intenso,até. Foi nesse momento que percebi que a fé dos jovens do mundo inteiro foi colocada nessa cruz,e estava agora,sendo transferida para mim.Esse foi o maior presente que eu poderia ter.Um sorriso chegou ao meu rosto, ao ver a pequena bailarina dançar, como se o mundo girasse a seus pés. As lágrimas inundaram-me os olhos, durante os cantos e orações, enquanto rezava pelos meus amigos e familiares. Um dos momentos que mais me deixou feliz foi ver todos meus amigos cantando que acreditavam na juventude, pulavam, brincavam e se divertiam louvando a Deus. E na hora de entregar os ícones a maioria das pessoas foi carregar a cruz. Admiro nossa Mãe Maria. Carreguei, junto com alguns meninos, o Ícone de Nossa Senhora. Era muito mais pesado que a cruz,e eu senti meu braço queimar.Mas era uma dor que eu não me importava de sentir.Meus braços carregavam peso,mas meu coração estava leve,e enquanto eu carregava, eu agradecia por tudo que eu havia ganhado naquele dia. Foi um dos dias mais inesquecíveis de minha vida!
Amanda Hora - 903
Ariel Lima - 902
Um fato ou um milagre acontecido o dia 15 de maio 2013 Um senhor pobre precisava de um exame caro. O SUS não liberava. Ele entrou na justiça e ficou esperando. No dia 15 de maio, quando a Cruz e o Icone chegaram ao Laura, ele os tocou e fez seu pedido. Ficou rezando durante o tempo em que os símbolos ficaram na escola. Ainda pela manhã ligaram para sua casa dizendo que o exame havia sido liberado para às 14h deste mesmo dia. Ir. Irene Quinelato
oi um momento de paz, a verdadeira paz de Cristo. A energia da Cruz era tão bonita, sublime, carregava um poder tão grande de renovação, de fé... Me senti restaurada. Maria Carolina Sardinha Ex-aluna.
O Fenômeno da Cruz e do Ícone da Jornada
8 LV News Informativo Semestral do Instituto Profissional Laura Vicunha - Julho/2013
JMJ: Um sonho do coração de Deus
“Projeto Mornese” leva brasileiros e Angolanos para a terra de Madre Mazzarello Um grupo de 12 irmãs, entre elas Ir. Dagmar Pilger de Almeida, religiosa e Orientadora educacional do Laura, e 27 leigos que atuam junto às Filhas de Maria Auxiliadora, no Brasil e em Angola, partilhando a mesma missão educativa, participaram do Projeto Mornese no período de 04 a 24 de abril.O Projeto Mornese seguiu o itinerário Roma-Turim-Mornese. O projeto tem por objetivo oferecer aos religiosos e leigos possiblidades de imersão na Espiritualidade Salesiana e de enriquecimento na vivência do cotidiano com os valores do carisma dado pelo Espírito Santo aos fundadores. É uma oportunidade para reavivar o dom vocacional através do contato com as fontes e a experiência guiada ao encontro com D.Bosco e Madre Mazzarello nos lugares das origens da obra e missão salesianas.
Tudo começou com um encontro promovido pelo Papa João Paulo II em 1984. Foi um encontro de amor, sonhado por Deus e abraçado pelos jovens. Vozes que precisavam ser ouvidas e um coração pronto para acolhê-las. A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), como foi denominada a partir de 1985, continua a mostrar ao mundo o testemunho de uma fé viva, transformadora e a mostrar o rosto de Cristo em cada jovem. São eles, os jovens, os protagonistas desse grande encontro de fé, esperança e unidade. A JMJ tem como objetivo principal dar a conhecer a todos os jovens do mundo a mensagem de Cristo, mas é verdade também que, através deles, o ‘rosto’ jovem de Cristo se mostra ao mundo. A Jornada Mundial da Juventude, que se realiza anualmente nas dioceses de todo o mundo, prevê a cada 2 ou 3 anos um encontro internacional dos jovens com o Papa, que dura aproximadamente uma semana. A última edição internacional da JMJ foi realizada em agosto de 2011, na cidade de Madri, na Espanha, e reuniu mais de 190 países. A primeira JMJ foi diocesana, em Roma, no ano de 1986. Seguiram-se os encontros mundiais: Buenos Aires (Argentina – 1987) - com a participação de 1 milhão de jovens; Santiago de Compostela (Espanha/1989) - 600 mil; Czestochowa (Polônia/1991) - 1,5 milhão; Denver (Estados Unidos/1993) - 500 mil; Manila (Filipinas/1995) – 4 milhões; Paris (França/1997) – 1 milhão; Roma (Itália/2000) – 2 milhões, Toronto (Canadá/2002) – 800 mil; Colônia (Alemanha/2005) – 1 milhão; Sidney (Austrália/2008) – 500 mil; Madri (Espanha/2011) – 2 milhões. A XXVIII Jornada Mundial da Juventude será realizada de 23 a 28 de julho de 2013 na cidade do Rio de Janeiro e tem como lema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19). Fonte: http://www.rio2013.com/pt/a-jornada/ o-que-e-jmj
9 LV News Informativo Semestral do Instituto Profissional Laura Vicunha - Julho/2013
A juventude brasileira e as manifestações: o anúncio de um país melhor? O mês de junho de 2013, certamente entrará para a história do Brasil. Movimentado inicialmente pela inquietação dos estudantes e trabalhadores que utilizam diariamente o precário transporte público nas grandes cidades, a revolta que iniciou sobretudo por causa dos 0,20 centavos a mais nas passagens, acabou colocando nas ruas do Brasil diversas outras demandas sociais tão emergentes para a (re) construção de um país cada vez mais entregue a corrupção política e aos interesses da elite brasileira. O país neste contexto, e também inserido no caos do cotidiano das cidades, com gastos públicos exorbitantes para a realização dos megaeventos esportivos no Brasil, fez suscitar ainda mais no povo brasileiro, organizado sobretudo através das redes sociais, a vontade de questionar a clara (des)ordem política instalada no país, começando por simples e concretos questionamentos: Para onde vamos? Ou melhor, para onde queremos ir? Diante da realidade social brasileira: Copa do Mundo pra que? Pra quem? E os investimentos em Educação? Saúde? Copa do Mundo pra quê? Nesta perspectiva crítica e questionadora, impulsionada por diversos movimentos sociais, sindicatos, militantes de partidos e cidadãos comuns, a bandeira da defesa da garantia de mais investimentos para serviços públicos básicos como a Saúde e a Educação começou a ser levada por multidões as ruas das maiores cidades do Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro, que contagiou rapidamente até mesmo as menores cidades do país. O país que outrora assistia pela TV escândalos de corrupção política, agora inicia uma grande marcha reunindo multidões para reivindicar direitos conquistados nesses 513 anos de história. Um verdadeiro levante popular em prol de justiça social e do fortalecimento da democracia brasileira. Em nossa cidade, uma das mais ricas do Brasil, o movimento também tomou as ruas, visto que por aqui também vivenciamos a falta de comprometimento político e sobretudo a falta de transparência no uso dos royalties do petróleo e verbas públicas que deveriam ser destinadas para a melhoria de vida da população campista. É importante ressaltar que o município obteve nos últimos anos a pior colocação no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) no Estado do Rio de Janeiro. Que nesta mesma cidade é oferecido a população um transporte público caótico e desordenado, hospitais públicos com atendimentos em corredores por falta de vagas nas enfermarias e UTI’s, além do aumento da criminalidade e tráfico de drogas. Enfim, tanto no Brasil quanto em Campos, para muitos, estes expressivos movimentos que não param de crescer nas ruas brasileiras, que já causam impactos na estrutura política do país, tem significado “o acordar do gigante”, o Brasil saindo da inércia, o início de dias melhores com uma ativa participação popular nas decisões políticas do país e a efetiva concretização da democracia brasileira. De maneira contrária, para outros não se passa de um rápido momento, movido por utopias e ilusões que não transformará a realidade política instalada. Neste sentido, refletindo sobre a utopia, como bem aponta Eduardo Galeano, “A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar”. Acredito que seja neste sentido utópico daí talvez compreendermos a expressiva participação da juventude nas marchas das diversas cidades do país, sendo neste momento eles os atores sociais pioneiros, que cansados com a (des)ordem política e social estabelecida, estão nas ruas com os trabalhadores lutando para a construção de um Brasil mais integrado, mais saudável, mais educado, mais justo e melhor servido em suas necessidades básicas. Além do mais, por ser ainda os jovens, que ainda com suas utopias e sonhos, são movidos a acreditar em profundas mudanças, e acredito que por isso as manifestações e movimentos deverão continuar nas ruas, hoje mais do que nunca palco das lutas por transformações sociais emergentes e necessárias para a construção de um país menos desigual e melhor para todos os brasileiros. Renato Batista – Professor de Geografia
De uma certa forma o Brasil acordou Nas últimas semanas têm ocorrido manifestações por todo o Brasil. A princípio a causa foi o aumento das passagens (acréscimo de 20 centavos). Porém o Brasil acordou e começou a reivindicar, questionar, sobre tudo que estava errado. Temos direito de reivindicar, mas fazer vandalismo é errado. Protestar é uma coisa, agora quebrar, machucar e até matar é outra coisa. Várias pessoas aproveitam para gerar violência, só que se esquecem que violência gera violência. Um exemplo disso, são os policiais batendo (agredindo) nos manifestantes, por outro lado os que se dizem manifestantes, mais na verdade são vândalos. Por que quebram, batem, machucam, destroem tudo que veem pela frente? Com o pronunciamento da presidente Dilma, uns satisfizeram-se, porém outros não. Ela disse que irá trazer médicos do exterior para atuar no SUS. Não há médicos no Brasil suficiente? Enfim o país precisava acordar, mas sem vandalismo. Para que quebrar tudo que está na frente? Vai melhorar alguma coisa? As pessoas têm que pensar nisso antes de faz qualquer coisa. Será que vale a pena? Daniele Ribeiro - 901
10 LV News Informativo Semestral do Instituto Profissional Laura Vicunha - Julho/2013
Juventude em ação, transformação e construção Alunos do nono ano fizeram uma análise crítica sobre esse momento de manifestações de Norte a Sul do país que estamos vivenciando. Um momento que nos recorda fatos vividos pelos adultos e idosos de hoje. Um período em que muitas pessoas apoiaram as revoluções de 30 e 64, em busca de eleições mais limpas e democráticas, com a participação de uma parcela maior da população. Queriam também a moralização da administração pública e a modernização da economia, com a industrialização do país, mas logo ficaram decepcionados com os rumos dos novos governos. Já no início de 1992, graves denúncias de corrupção, envolvendo importantes funcionários do governo, foram levantadas pela imprensa. A CPI, depois de analisar inúmeros documentos, estimou que o esquema de corrupção chefiados por Fernando Collor e comandados por PC Farias movimentou, em dois anos e meio, cerca de 260 milhões de dólares. Em trinta meses, Fernando Collor chegou a receber 10,6 milhões de dólares, ou seja, a incrível quantia de 350 mil dólares por mês. Diante das conclusões da CPI, partidos de oposição ao governo e entidades de trabalhadores e de profissionais liberais convocaram a população para manifestações públicas. O objetivo dessas manifestações era pressionar a Câmara dos Deputados a autorizar o Senado a processar e julgar o presidente da República. Depois das revoluções, do Impeachment de Collor e dos caras pintadas, as manifestações mais uma vez entram para a história do Brasil. Segundo o relato dos alunos, os protestos tiveram início em São Paulo e Rio de Janeiro, por conta do aumento da tarifa do transporte público de vinte centavos. E que essas duas capitais conseguiram chamar a atenção do país inteiro, pela coragem e por fecharem as principais ruas das cidades. Em outras cidades, como Belo Horizonte e Fortaleza, a população ao ver os confrontos violentos da polícia contra os manifestantes e, também indignados com as atitudes do governo, resolveram apoiar as mobilizações. Eles destacaram que os manifestantes visam mais do que apenas a redução da tarifa, pois eles começaram a levar cartazes recriminando a corrupção, PEC 37, saúde, transporte, educação etc. Os educandos relataram pontos positivos e negativos dessas manifestações. Os pontos positivos são: os brasileiros estão conseguindo mostrar a força que o povo tem; que o governo está atendendo, aos poucos, as reivindicações do povo, como o arquivamento da PEC 37 e a destinação de 75% dos royalties para educação e 25% à saúde etc. Os pontos negativos são as cenas de vandalismo, baderna e violência. Infelizmente muita gente ainda não evoluiu o suficiente e se aproveita de um ato legítimo para destruir uma democracia que foi feita através de muitas lutas. Outro ponto negativo é a exploração de alguns políticos e meios de comunicação. Diante desses acontecimentos, esperamos que a população aprenda a valorizar o voto e que o mesmo não é uma mercadoria de troca e favores, pois boa parte da corrupção é para o caixa dois das campanhas eleitorais. O voto é o símbolo da participação cidadã. Votar é um ato de cidadania. Um país que lutou tanto pela democracia, pelo direito ao voto. A política não acontece fora de nossas vidas, ela interfere diretamente nelas. Então, é hora de parar de trocar a vida por um aperto de mão, apadrinhamento político, sacola básica, promessas. O voto é muito importante e, através dele, estamos construindo a história de nossa sociedade. Que esta seja uma história da qual possamos nos orgulhar. Somos brasileiros e não desistiremos nunca. Celso Belém - Professor de Geografia
IRAÊ JONES é professora de Educação física
“ Uma andorinha só não faz verão”. LV- QUAL SUA EXPERIÊNCIA DE TRABALHAR EM UMA ESCOLA SALESIANA? O primeiro movimento é o de se entregar, corpo, alma e coração na missão. A educação salesiana exige muita proximidade, afeto e acompanhamento. LV – EDUCAR É... Educar não é somente ensinar teorias. É conversar, aconselhar, brincar, brigar, sorrir e chorar junto. É torna-se significativa para colaborar na educação. LV- EXPERIÊNCIAS IMPORTANTES... Preparar as festas: escolher músicas, preparar coreografias com alunos e professores, ensaiar, nas madrugadas organizar preparativos para as festas. Emocionar-se com a participação e a beleza dos momentos. É super gratificante a resposta dos alunos: o comprometimento, a animação e a emoção que eles passam para a gente. Isto nos motiva a querer sempre abrilhantar mais os nossos momentos festivos. Trabalhar em equipe: é uma grande experiência. Nossa equipe cresceu muito em 2013 em acolhida, ajuda mútua, solidariedade, criatividade e companheirismo. Obrigada colegas e amigas(os)! Isso é Espírito Salesiano!
A música sempre foi uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento infantil, sendo um importante fator para uma melhor convivência coletiva. A relação da criança com a música começa até mesmo antes de seu nascimento com o som da voz materna, e é justamente nessa fase que se forma a memória sonora das crianças. Já nos primeiros dias de vida a criança começa a ouvir as primeiras canções de ninar. Na escola é indispensável que essa relação com a música se intensifique, como forma de estímulo, equilíbrio e momentos de musicalidade e mais cedo a mesma é incentivada no indivíduo, mais rápido será seu desenvolvimento. Flávio da Silva - Professor de música do FI O professor Flávio é o responsável por transmitir esses valores às crianças através das aulas de música. Um trabalho que vem obtendo respostas muito positivas Além disso, o professor tem sido um grande colaborador na animação das festas da escola no quesito música.
11 LV News Informativo Semestral do Instituto Profissional Laura Vicunha - Julho/2013
Trabalho de campo interdisciplinar na cidade do Rio de Janeiro/RJ A cidade do Rio de Janeiro que receberá a Jornada Mundial da Juventude no Brasil, Copa do Mundo e Olimpíadas, foi o destino dos alunos do 7° ano do Instituto Profissional Laura Vicunha no mês de maio. Acompanhado por professores de diversas disciplinas como História (Prof. Franco), Artes (Profª. Michele), Educação Física (Prof.Tiago), Matemática (Profª. Marcela), Inglês (Profª. Mayara), Ciências (Profª. Ana Paula) e Geografia (Prof. Renato), os alunos analisaram diferentes aspectos da cidade do Rio de Janeiro. Na estrada, durante a parada no Oásis, o professor de Educação Física desenvolveu um animado e proveitoso alongamento que contou com a participação dos alunos e professores. De volta à estrada, desde a chegada as cidades da região metropolitana, através da observação da paisagem os alunos puderam identificar as modificações no espaço geográfico e as diferentes relações socioespaciais comparando-as com as da cidade de Campos dos Goytacazes/RJ. Muitos alunos ainda não conheciam a cidade do Rio de Janeiro, e todos eles durante o trajeto da viagem, permaneceram atentos a cada detalhe visto pela janela do ônibus, onde para todos os alunos, ver o Cristo Redentor e o Pão de Açucar da ponte Rio-Niterói, foi motivo de muita satisfação e alegria. Ao chegarem na Quinta da Boa Vista, por meio das atividades do caderno de campo, mapas e bússola, os alunos fizeram a atividade de Geografia sobre localização e orientação no espaço geográfico, além de uma atividade de análise e interpretação da paisagem urbana do Rio de Janeiro. No Museu Nacional da UFRJ localizado na Quinta da Boa Vista, os alunos puderam aprofun-
dar os conhecimentos com relação à história do Brasil e história geral, já que muitas peças da exposição são de povos antigos de várias partes do mundo, ampliando assim os conhecimentos dos alunos já que se deparavam com o concreto, que até então apenas os livros traziam em imagens. Já para a disciplina de Artes foi solicitado à análise das esculturas e monumentos presentes nas exposições. Após o delicioso almoço, organizado pela Ir.Dagmar no jardim da Quinta da Boa Vista, os alunos foram direcionados pela professora de Ciências para o Zoológico, onde puderam estudar as espécies de animais presentes em um dos mais importantes zoológicos do Brasil. Durante a visita a professora de Matemática também solicitou que os alunos escolhessem alguns animais para a análise de sua massa e de seu comprimento, onde para eles foi uma maneira divertida e prazerosa de trabalhar seus conhecimentos matemáticos.
Para a disciplina de Inglês, os alunos desenvolveram um diário de bordo onde inseriram todas as atividades desenvolvidas, desde a saída de Campos até a volta. No diário registraram tudo o que viram no passeio, destacaram o que mais chamaram atenção no Museu e no Zoológico, além de contarem como foi a experiência da viagem em grupo, tudo isso usando o Simple Past, matéria lecionada no trimestre pela professora de Inglês. Para nós professores, a atividade educativa interdisciplinar foi de suma importância para a socialização de conhecimentos entre as diferentes ciências, além de ter possibilitado a interação entre todos os alunos do 7° ano. Aproveitamos ainda para parabenizar todos os alunos pela belíssima participação durante todo o trabalho. Vocês foram brilhantes e sem dúvidas outras atividades como essa serão organizadas. Renato Batista – Prof. de Geografia
pacientes, circulavam pelas estreitas faixas, não demorou muito e um disse “será que até a Jornada Mundial da Juventude estará tudo pronto?”, esse que será mais um evento a se realizar na cidade. Notamos também que ao nosso lado nos pilares de um viaduto o profeta gentileza deixou sua marca, “gentileza gera gentileza”, que hoje, em restauração, são considerados obras de arte permanentes da cidade. Não demorou muito e os portais da Quinta da Boa Vista já apontavam, para a nossa tranquilidade e animação dos alunos. “É hora de ligar para a mãe!”, alguém gritou, dito e feito! E logo já estávamos no interior do parque e seguindo as orientações do professor Renato, chegamos todos a um ponto propício para se fazer as atividades de campo. E a sucessão de atividades foi intensa! Partindo para o almoço, enquanto outras turmas já se encaminhavam para o Museu Nacional, que a primeira vista confirmava a sua beleza e imponência. Mais algumas orientações e a entrada foi permitida. Logo no saguão as primeiras obras de arte e as considerações da professora Michele, de um passado não muito distante, mas que para os nossos jovens de 12 e 13 anos representava muita coisa. E a cada salão uma coisa surpreendente, peças que acreditávamos existir apenas nos Estados Unidos ou na Europa, fósseis de dinossauros, vasos originais gregos, sarcófagos egípcios (os dois únicos que nunca foram abertos no mundo), múmias (em especial a múmia romana, uma das poucas existentes no mundo), afrescos das cidades de Pompeia e Herculano que foram soterradas pelas cinzas do vulcão Vesúvio na Itália. Peças de extrema raridade e de muita qualidade em conservação, surpresa maior foi ver os fósseis de Luzia, o mais antigo ancestral hominídeo da América. Entre fotos e explicações, olhos
atentos e curiosos que buscavam romper o vidro e tocar as peças, alimentando a mente de forma concreta, o que só víamos nos livros de História. Peças centenárias e milenares, em exposição a nós, exclusivamente, pelo menos era o espírito que tínhamos ao fomentar o próximo salão. Tivemos a certeza de que tudo aquilo realmente era real e um dia, cada peça, fez parte da vida de outras pessoas, que nunca saberemos quem foram e que pelo acaso tornaram-se brasileiras. E nosso dia não parou por aí, seguindo os passos da professora Ana Paula chegamos ao Zoológico. Impossível não se deslumbrar com a riqueza das cores, sons, movimentos dos animais que timidamente se apresentavam a nós, outros, não muito acanhados se exibiam e demonstravam o seu poder por menor que fosse o animal. Interessante foi ver os alunos buscando anotar os nomes científicos dos animais e as orientações quanto a massa e tamanho dos animais, de acordo com as orientações da professora Marcela. Com muitos dados coletados, em todas as visitas, o diário de bordo já tinha tomado forma e as adaptações a serem feitas ficariam a cargo da professora Mayara, que junto dos alunos traduziriam as informações para o Inglês. Um roteiro de passeio muito bem elaborado para qualquer estrangeiro poder desfrutar com tranquilidade. Fotos, fotos, muitas fotos e situações inusitadas marcaram esse dia, que será lembrado pouco a pouco, pela memória de um, de outro. Será assunto para muitos e muitos meses, resgatados nas aulas que virão e estarão eternamente bem guardadas em nossos corações.
Diário de bordo Chegando aos poucos fomos nos reunindo na escola e preparando a viagem, os alunos ansiosos aguardavam os ônibus. E nós, professores, corríamos de um lado ao outro registrando os presentes e passando as últimas orientações, tentando acalmar os responsáveis, que ficaram mais tensos que os próprios viajantes. E partimos, todos muito animados! E logo surgem os cantores, os piadistas e os sonolentos, e variando nesses momentos a estrada ficou curta para tanto entusiasmo. Ainda no caminho, o dia amanhecendo, a parada para um lanche foi marcada pelos alongamentos e atividades laborais propostas pelo professor Thiago, que fez as crianças gargalharem com suas paródias. Todos de volta ao ônibus, pé na estrada! As primeiras observações geográficas foram feitas, ainda em movimento, nas proximidades de Niterói, onde foram visualizadas as ocupações irregulares, trânsito exaustivo, circulação de pessoas, a poluição das proximidades da área urbana e também das áreas de mangue, e praias próximas a região portuária. Partimos para a ponte Rio - Niterói, uma fantástica obra arquitetônica de Oscar Niemeyer, e junto disso avistávamos já na baia da Guanabara a cidade do Rio de Janeiro, suas montanhas, prédios de relevância histórica e cultural que são marco na história do país. Vimos também, a circulação de mercadorias nos portos onde os grandes cargueiros aguardavam o embarque dos containeres ou já se distanciavam da costa avançando em alto mar, e também de pessoas que lotavam as balsas de travessia. Entrando na cidade do Rio de Janeiro já percebíamos os impactos das obras da copa do mundo na rotina dos cidadãos que não muito
Franco Garcia – Professor de História
12 LV News Informativo Semestral do Instituto Profissional Laura Vicunha - Julho/2013
A MAGIA ESTÁ NO AR! Pensando em fazer uma acolhida para os alunos do 1º ano, a professora Mônica se vestiu de mágica para que os novos alunos retirassem da cartola seus nomes e se apresentassem com muita descontração. “Quando me vesti de mágica, as crianças se entusiasmaram. Então, ao apresentar para os alunos as vogais, pensei em utilizar algo diferente. Fomos retirando as vogais e tudo que começava com as mesmas da cartola. A aula foi muito produtiva, pude perceber o brilho no olhar de cada um e o desejo de aprender. Todos ficaram radiantes com a novidade!!!
PORTUGUÊS 9°ANO Durante as aulas de Português desse primeiro trimestre, fizemos a leitura de textos e autores vários. Entre essas leituras, alguns belíssimos poemas, como “E agora José” de Carlos Drummond de Andrade e “Ao volante”, de Álvaro de Campos (heterônimo do poeta português Fernando Pessoa). O primeiro poema retrata o desespero de um homem diante de si mesmo, do que/de quem ele é no mundo, da solidão de ser/estar só, de não encontrar uma saída, uma resposta para suas indagações. O segundo é a reflexão de um homem diante da vida, enquanto viaja por uma estrada portuguesa, ele também “viaja” por seu interior, suas angústias. Dessas leituras, surgiram propostas de produções de textos que fizessem a “releitura” dessas obras sob a ótica dos alunos. No primeiro caso, o José deveria ser substituído pelo “eu” do aluno ou uma criação sua, com suas próprias indagações. Na segunda proposta, o tema da viagem é a própria vida, nosso tempo no mundo. Do excelente resultado, selecionamos alguns textos para divulgar nessa oportunidade, mas todos estarão expostos na nossa Feira Cultural de julho. Adelina Stellet – Prof. de Português 9° ano
A vida é uma viagem. A vida é uma viagem, sem ter hora para acabar. A vida é passageira, e nela eu vou voar. Ela não termina, está prestes a começar. Vamos viajar, nessa aventura mágica.
Escolinha de Futsal A escolinha de Futsal está a todo vapor. Contamos com alunos dos 6 aos 12 anos, divididos por categorias. No primeiro semestre participamos de vários torneios e amistosos. No dia 09 de junho no torneio da categoria sub 8 o time, sagrou-se campeão e ainda ganhou o prêmio com o goleiro menos vazado, Davi Nunes, turma 302 e de jogador revelação, que ficou com o Thalles Henrique Pereira , turma 201.
A vida é bela, o mundo é colorido. O sol brilha, e as nuvens fazem chover. Procuro o meu caminho, para encontrar a felicidade, Na jornada da vida, eu procuro a liberdade.
MEIO AMBIENTE Dia 5 de junho, Dia Mundial do Ambiente e da Ecologia, o Professor Celso Belém, trabalhou com uma dinâmica de grupo que teve por objetivo educar e sensibilizar os alunos sobre a importância de preservar o meio ambiente e a ecologia para a nossa sobrevivência. A Terra é a nossa casa. Satisfazer as próprias necessidades sem reduzir as oportunidades das próximas gerações é prover para as pessoas e para o ambiente, tanto agora como no futuro. Retribua o carinho com que a TERRA nos recebe e ajude a preservar o Meio Ambiente. É importante que cada um de nós de sua contribuição! A motivação é que o educador tem responsabilidade com os educandos e com o planeta, a educação é um poderoso instrumento político para que haja um desenvolvimento de mundo sustentável.
Davidson Câmara – 902
Passagem pela vida Viemos à vida com uma proposta de Deus e com uma missão a cumprir. Deus tem sempre algo guardado para nós. Sempre temos problemas, mas, na maioria das vezes, achamos que os nossos problemas são maiores que o dos outros. Vivemos nos lamentando por poucas coisas, não aproveitamos a vida de forma alegre. Pois a vida é muito curta, temos que aproveitar cada momento como se fosse o último. Pois estamos nessa vida de passagem, a vida não é eterna, por isso temos que aproveitar cada minuto. Sei que às vezes, passamos por coisas muito tristes, que não temos como ficar felizes, mas temos que enfrentar as barreiras com a cabeça erguida. Por isso sonhe, realize, busque, lute, chore, seja feliz. Geovana Freire - 903
13 LV News Informativo Semestral do Instituto Profissional Laura Vicunha - Julho/2013
“Experimentando para perceber o mundo”
Perceber o ambiente é muito importante e ainda mais, entendendo a importância dos nossos órgãos dos sentidos nessa missão. Como prática neste sentido, os alunos do 4º ano do Ensino Fundamental I realizaram no Laboratório de ciências a experiência de provar alguns alimentos, cada um com suas características (doces, salgados e amargos ).
Matemática é diversão! Explorando as formas geométricas com porta-trecos!
Nas aulas de matemática usamos caixinhas de MDF em formas geométricas para ajudar na fixação de algumas características, básicas de cada uma das figuras. Características importantes para os conteúdos de Matemática. Depois de praticarmos com os portatrecos nas aulas de matemática, aproveitamos para transformá-los em bonitos presentes para o Dia das Mães!
Estudando sobre o sentido da visão
Ainda aprendendo sobre os órgãos dos sentidos, mas em especial o da visão, levamos os nossos alunos a observarem os diferentes tamanhos das nossas pupilas!
APRENDENDO SOBRE O MOVIMENTO APARENTE DO SOL
Momento da leitura na biblioteca da escola
Portfólio de Matemática
Matemática 9° ano 2013 Depois de estudarem sobre os órgãos dos sentidos e sua importância para percebermos o ambiente, os alunos foram ao laboratório de informática para, através de um site com jogos educativos, praticarem as funções dos nossos sentidos no nosso corpo!
Durante o primeiro trimestre deste ano, os alunos do 9° ano desenvolveram a pasta Portfólio de Matemática. Ao elaborar esse trabalho, o aluno teve a oportunidade de participar da organização do seu material e pensar sobre o que está contido, ou seja, autoavaliar-se. O Portfólio dá aos alunos a possibilidade de ter consciência sobre os avanços conseguidos e as atividades avaliadas. Nesta primeira etapa, os conteúdos abordados foram: Estatística, Representações dos Números reais (sendo utilizado para este um jogo de dominó), Poliedros Regulares, Simetria Axial dos Polígonos Regulares, Construções de Polígonos Regulares Inscritos e Circunscritos e Mosaico no Plano.
A movimentada digestão O tema tratado fala da importância da mastigação e da escolha do tipo de alimento, para manter uma vida equilibrada e saudável. Foi colocada em um copo, uma pastilha triturada e no outro copo uma pastilha inteira. Sendo dissolvida mais rápido a que estava triturada, provando para os alunos que quanto mais se mastiga o alimento, melhor e mais rápida será a digestão. Sendo assim, o sangue receberá os nutrientes necessários para serem distribuídos pelo corpo. Dando continuidade ao aprendizado, os alunos levaram para sala alimentos saudáveis e puderam perceber a transformação que o alimento sofre na boca, sendo cortado, amassado, triturado pelos dentes e misturado a saliva transformando-se em bolo alimentar.
Fabrício Barreto Gomes (Professor de Matemática - 9° ano - 2013)
A digestão aqui é apresentada sobre o enfoque do movimento ou do trajeto que o alimento faz no interior do corpo humano. Despertando os alunos sobre os problemas relacionados à digestão que provêm de se comer apressadamente ou em ambientes estressantes. Esta atividade foi avaliada e muito produtiva. Patrícia Campanhão Professora do 5° ano
14 LV News Informativo Semestral do Instituto Profissional Laura Vicunha - Julho/2013
Polígonos inscritos, arco de circunferência e ângulo central Seguindo a proposta do Livro didático da Rede Salesiana, após o estudo do arco da circunferência, trabalhei com os alunos, a construção de polígonos inscritos em uma circunferência, por dobradura, com régua e compasso. Em seguida, fizemos tais construções no computador, pelos ângulos centrais, utilizando o software de Geometria Dinâmica StartCaR.
A importância das aulas de ciências em laboratório A intenção das Aulas de Laboratório em nosso Instituto é possibilitar através das ciências exatas uma explicação de diversos fenômenos, estimulando a curiosidade acerca dos conteúdos trabalhados em sala de aula através de experiências práticas. Buscamos a partir das aulas: • Identificar os materiais e suas propriedades em diferentes reações químicas; • Apontar a importância da química e física em nossa vida; • Analisar os fenômenos decorrentes das práticas de laboratório; • Reconhecer a relação da química e física afins com os "truques" realizados durante ou após as experiências. O ensino de Ciências Naturais procura considerar essas peculiaridades relacionando os fenômenos da biologia, física e química entre si e com o cotidiano dos seus alunos. As reflexões e discussões em sala de aula são propostas a fim de que esses alunos desenvolvam uma visão crítica. Seguem depoimentos dos alunos do 8º ano sobre a aula: Extração do DNA da Banana. “A experiência no laboratório foi muito boa, pois podemos conhecer uma coisa nova, e ainda saber como se parece nosso DNA, mesmo sendo de uma banana achei muito legal, aprendemos nos divertindo.” (Bianca Lima) “Foi muito importante fazer essa experiência e descobrir o DNA da banana. Além de adquirir novos conhecimentos você fica mais ligado e informado sobre o que está acontecendo no mundo da ciência.” (José Marcos Rodrigues) “As experiências que fizemos nos ajudaram a entender diversos fatores, principalmente a descoberta do DNA. Então, para mim, foi uma das descobertas mais legais que já fiz, pois ajudou a compreender um pouco mais do nosso corpo.” (Lívia dos Santos) Lais da Silva Bicudo - Professora de Ciências
A descoberta do número pi Em março deste ano, propus ao 8º ano uma aula prática buscando fundamentar a descoberta do número PI. Os alunos foram levados ao pátio da escola à procura de objetos circulares. Com fita métrica e calculadora buscavam a aproximação do número irracional PI medindo a circunferência e o diâmetro de qualquer círculo, para então, calcular a razão entre eles. Tal atividade desenvolve no aluno a percepção geométrica, apreciação estética, controle motor, entre outras habilidades, além de levar a Matemática para o mundo das coisas concretas, proporcionando um aprendizado significativo. Francine Peixoto – Prof. de atemática
Ciências - 8º ano Buscando desenvolver nos alunos a capacidade de associar a realidade com o desenvolvimento científico e entender o equilíbrio dinâmico da vida, com permanentes interações entre os seres vivos e os demais elementos do ambiente, os estudos sobre célula animal e vegetal e sobre as fontes de energia, foram elaborados e discutidos de forma a levá-los a perceber a necessidade do estudo da Ciência para compreensão de fenômenos diários e promover a compreensão do mundo como fruto da ação do homem e de suas transformações. Os alunos devem entender que, na sociedade, o conhecimento deve assumir perspectiva crítica e responsável, desenvolvendo o pensamento de participante ativo no equilíbrio da vida na Terra. Leandro Azeredo Professor de Ciências
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RELEITURA: UM OLHAR DIFERENCIADO No ensino de arte, leitura e releitura têm sido uma prática amplamente difundida, sem que muitas vezes se compreenda o que está implicando nessas dimensões do conhecimento da arte. Assim, problematizar a leitura e a releitura no ensino de arte poderá auxiliar a entender suas similaridades e diferenças no contexto da sala de aula. O primeiro conteúdo do 6º ano no 1° trimestre foi a relevância das cores em nossa vida e suas variações. A cor é um dos elementos essenciais de uma obra de arte e uma das principais características do mundo que nos rodeia. Ela faz parte da nossa vida. Imagine-se vivendo em um mundo sem cor. Dentro dessa consideração, foram apresentados para eles, artistas plásticos brasileiros como Tarsila do Amaral e Cláudio Tozzi, cujas cores, são aspectos básicos de suas pinturas. A partir daí, começou-se a abordagem sobre compreensão da importância da leitura e releitura de uma obra. Na arte, a leitura tem sido concebida como algo mais teórico e, a releitura um fazer a partir de uma obra. Daí surge o questionamento: Releitura é cópia de uma obra de arte? Releitura é uma nova interpretação da obra de arte, onde usamos um estilo próprio no trabalho, mas sem fugir ao tema original desta. Reler é ler novamente, é reinterpretar, é criar novos significados. Dentro deste conceito trabalhado em turma, foi lançado um desafio: Fazer
releituras de obras dos artistas estudados: Tarsila do Amaral e Cláudio Tozzi. O objetivo era que eles viajassem em sua criatividade e que utilizassem materiais diferenciados, de qualquer espécie, para que não se prendessem apenas a um simples papel e lápis de cor. O resultado foi algo impactante e a compreensão real da releitura foi alcançado. Para Cassirer (Ensaio sobre o homem, p. 287), “a profundidade da experiência humana (...) depende do fato de sermos capazes de variar nossos modos de ver, de podermos alterar as nossas visões da
Brincando e aprendendo É cada vez maior o conhecimento sobre como as crianças aprendem conceitos matemáticos. Pesquisas sobre a didática da disciplina aos poucos chegam aos cursos de formação e começam a difundir uma nova maneira de ensinar. O que antes era considerado erro do aluno ou falta de conhecimento do conteúdo, agora se revela como a expressão de diferentes formas de raciocinar sobre um problema ou situação do dia a dia, que devem ser compreendidas e levadas em consideração pelo professor no planejamento das intervenções. Como se pode acompanhar nas fotos, os alunos do quinto ano aplicaram os conhecimentos aprendidos em sala, em um trabalho coletivo, fazendo medidas de comprimento nos diversos espaços dentro da escola, a conversão das unidades e varias operações envolvendo números decimais. Marcela de A. Santos Prof. do 5° ano
realidade. ‘Isso porque’ o olhar artístico não é um olhar passivo que recebe e registra a impressão das coisas. É um olhar construtivo.” Ler uma imagem é saboreála em seus diversos significados, criando distintas interpretações. Seguramente os alunos do 6° ano conseguiram ter este olhar construtivo, onde antes da concretização de seus trabalhos puderam “saborear” as obras, para que posteriormente fizessem suas próprias interpretações. Michele Moraes – Professora de artes
Uma forma lúdica de ensinar a importância dos fósseis Os fatos que ocorreram no passado sempre aguçaram a curiosidade do homem, desse modo, os fósseis podem revelar informações importantes para desvendar acontecimentos ocorridos há milhões ou até bilhões de anos. Para aprimorar o conteúdo, os alunos do 3º ano juntamente com suas professoras, fizeram uma aula bem dinâmica e divertida construindo um fóssil vegetal a partir de diferentes materiais e apresentando de maneira bem divertida a pesquisa. Rayanne Rangel – Prof. do 3° ano
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6° e 8° anos Dominar a arte da escrita é um trabalho que exige prática e dedicação. Não existem fórmulas mágicas: o exercício contínuo, aliado à leitura de bons autores, e a reflexão são indispensáveis para criação de bons textos. No decorrer, das aulas do 7º ano de Língua Portuguesa diversos alunos destacaram-se ao produzir textos atrativos e significativos com o tema proposto, entre eles, João Perdomis e Milena Ribeiro.
para tentar achar seus pais. Passou o dia inteiro tentando sair. Pensou nas formas mais difíceis possíveis. Já sem esperanças e cansado esqueceu-se da forma mais fácil de escapar: verificando se a porta estava aberta, obvio. Ainda de madrugada, finalmente, consegue sair. Às pressas, foge dali. Mesmo sem saber direito que direção tomaria, desejava tão somente rever seus pais. Passou semanas à procura de seus pais, até que seu tio o reconheceu e, lhe deu a triste notícia de que seus pais sofreram um grave acidente de carro e, faleceram. O menino, em choque, derramou-se em lágrimas. Seu mundo caiu. O seu tio percebendo a tristeza do tímido Ezequiel resolveu chamá-lo para morar com sua família. O menino aceitara e, assim passa o resto de sua maturidade com seu tio e primos. Faz novos amigos, e claro, continua lendo! João Victor Perdomis - 701
Produção textual I
Parafraseando Fernando Sabino, Guillia escreveu o seguinte texto:
As dificuldades de Ezequiel
Discriminação
Um menino, ou melhor, um adolescente chamado Ezequiel, conhecido como franzino menino de quatorze ou quinze anos, triste, retraído, a quem os folguedos colegiais não atraiam. Era muito isolado, não costumava jogar nada que os meninos de sua idade jogavam. Sua paixão era pela leitura. Ezequiel gostava muito de ler. Os livros que mais gostava eram os de Júlio Verne. Ao longo do tempo, sua professora de português foi percebendo que ele era um garoto quieto que não gostava de se interagir com os demais colegas e, tinha poucas amizades. A professora tentara descobrir o porquê do seu isolamento. E, com o coração entristecido revelou-lhe a tristeza que habitava em sua vida. Tinha sido abandonado num internato, por sua mãe, muito cedo. Sua querida e amada mãe tomara esta decisão porque não tinha condições financeiras de criá-lo sozinha. Além daquela confissão existia algo a mais. Desde pequeno via sua mãe ser agredida pelo padrasto quando chegava bêbado em casa, ou seja, todos os dias. Ela sempre chegava a seu quarto machucada, aos choros, implorando para que não contasse nada a ninguém. Surpresa com a veracidade dos fatos, a professora pediu para que a partir daquele momento ele começasse a se relacionar mais com os amigos, pois tudo com calma se resolveria e, dividindo as dores o peso se tornaria um pouco mais leve. E, não é que funcionou? Ezequiel fez novos amigos e, com o tempo foi organizando sua vida. Milena Ribeiro - 701
Estava andando na rua, passei em frente ao shopping e entrei para tomar um sorvete. Na verdade estava adiando um compromisso: preciso produzir uma redação para a escola e estou sem inspiração. Estou vendo se olhando coisas novas consigo ter inspiração. Preciso estar calma, pois quero fazer uma redação bem explicada e contando o cotidiano de pessoas. Passando em frente a uma loja de calçados, vejo um homem e uma mulher olhando os sapatos pela vitrine. Uma mulher muito bem vestida e o homem com um estilo diferente, com roupas rasgadas, boné, etc. Com isso os dois entram na loja e o homem para agradar a mulher escolhe um sapato muito caro para presenteá-la. E a vendedora tenta mostrar-lhes outros mais baratos, pensando que ele não teria dinheiro para pagar. Então o homem vendo a discriminação que estava acontecendo, colocou o dinheiro equivalente aos sapatos no balcão e pegou de volta, não comprando os sapatos!!! As pessoas estão sendo discriminadas pelo se modo de se vestir e, eu acho que esse mundo está perdido!!!! Giulia Leal Ferreira - 704
Texto II
O aventureiro O nome dele era Ezequiel... Um menino de quinze anos que adorava ficar sozinho. Nada dominava seu pensamento de adolescente, ou melhor, apenas duas coisas; a vontade de reencontrar sua família, já que morava num orfanato, e o desejo pela leitura. Certo dia ele resolveu fugir do orfanato
• • • • • • Os alunos do 6º ano neste trimestre descobriram que o emprego do uso dos “porquês” não é tão complexo como parece. Apesar de ser um assunto muito discutido viram que aprendendo as regras torna-se um mecanismo fácil de uso. Veja abaixo alguns diálogos elaborados por eles, empregando corretamente o uso dos “porquês”.
As melhores amigas Duas amigas estavam conversando: - Olá! Tudo bem? -Não, mas bem que poderia. - O que aconteceu? Por que você está assim? - É porque eu fiquei em casa todo o feriado, e
não estudei para prova de hoje, e estou com muito medo de perder de ano. - Atá, entendi! Pode deixar que eu te explico tudo hoje. Qual foi mesmo a matéria da prova? - Matemática. Por quê? - Eu acabei de te falar... O porquê de eu estar perguntando a matéria é para eu te explicar na escola hoje, entendeu? -Sim, obrigada! -De nada! Beijos, e até mais tarde. - Beijos, até! Mariana Souza Pepe - 605
Passeio no shopping Eu e minha mãe fomos ao shopping, quando nós chegamos, eu disse: - Mãe, compra um brinquedo pra mim? - Não! - Por quê? - Porque este brinquedo é muito caro! -Então vamos ao cinema? -Também não! -Ah, mãe por que você não quer ir ao cinema? - O porquê de eu não querer ir ao cinema é porque estou com pouco dinheiro. - E um sorvete? Você pode comprar? - Um sorvete eu posso. - Oba!! Mateus da Silva - 601
Os alunos do 6º e 7º ano, nas aulas de língua Portuguesa trabalharam atividades utilizando avental de histórias visando o prazer pela leitura, apreço as histórias e o desenvolvimento do vocabulário nelas envolvido. Na atividade foram usados materiais reciclados e moldes aos alunos devidamente riscados e cortados. O trabalho foi feito em grupos cooperativos que confeccionaram o trabalho sobre a orientação das professoras Renata Veiga e Jaqueline Sabino.
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Geografia
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Alunos do 6° e 7° ano participam de Oficina de leitura e interpretação de mapas
Com mais de 2000 acessos, o “Geoblog do Laura Vicunha” tem sido um importante instrumento didático-pedagógico no ensino de geografia na escola. Visto que as novas tecnologias do século XXI estão sendo cada vez mais utilizadas como recurso didático-pedagógico para a melhoria do ensino-aprendizagem dos alunos na escola, facilitando também o acesso as informações para além do livro didático, caderno e apostilas impressas, os professores de Geografia Renato Batista (6° e 7° ano) e Celso Belém (8° e 9° ano), construíram um blog com o objetivo de possibilitar o aprofundamento dos conteúdos trabalhados em sala de aula. O GeoBlog reune reportagens, vídeos, imagens, jogos, links de sites ligados a Geografia e diversas outras ferramentas que estão contribuindo de maneira satisfatória para a melhoria da aprendizagem dos alunos nas aulas de Geografia. Através do blog os alunos podem de casa rever por exemplo os vídeo-documentários sobre assuntos que são trabalhados em sala de aula, além de acessarem jogos de construção de mapas, que estimulam o interesse dos alunos em sala de aula. O endereço para acesso ao GeoBlog é www.geografiadolauravicunha.blogspot. com.br. Professores de Geografia: Renato Batista (6° e 7° ano) e Celso Belém (8° e 9° ano).
Aprender a ler, interpretar mapas e saber utilizá-los como uma representação do espaço, seguindo uma linguagem especificamente geográfica, é de suma importância para a formação de cidadãos autônomos e críticos. Com o objetivo de contribuir não apenas para que os alunos compreendam e utilizem este instrumento cartográfico básico nos estudos da Geografia, os mapas, a oficina buscou desenvolver competências e habilidades relativas à representação do espaço geográfico. Divididos em duplas e através de vários tipos de mapas físicos, políticos, econômicos e demográficos, em diferentes escalas, os alunos aprenderam sobre os elementos básicos e necessários para uma correta leitura de mapas. Durante as oficinas ministradas, constatou-se que a realização da atividade com uma diversidade de mapas impressos, realizada com os alunos do 6° e 7° ano no 1° trimestre de 2013, despertou o interesse e a curiosidade dos alunos ao possibilitar uma maior proximidade especialmente com os mapas “tradicionais”, que perante as novas tecnologias não devem ser esquecidos, e sim encarados como instrumentos que sempre auxiliarão na compreensão do espaço, posto que atualmente, diante dos novos recursos tecnológicos, não são vistos como tal. Aprender a perceber o caráter espacial dos fenômenos estudados e a comparar esses espaços, por meio das informações contidas nos mapas, são funções que a própria Geografia, enquanto ciência, busca fazer e que os alunos na escola e no dia-adia, não podem deixar de realizar. Prof. Renato Batista – Geografia (6° e 7° ano)
Alimentação saudável Recentemente, uma pesquisa do IBGE constatou que 80% das crianças de 10 a 13 anos consomem açúcar acima do nível recomendado por nutricionistas. E 89% de ingestão de gordura acima dos padrões. O sobrepeso pode levar esses jovens a adquirir problemas no coração, pulmão, cansaço, diabetes, hipertensão, elevação dos níveis de colesterol e triglicérides. “A obesidade mata mais do que o câncer e precisa ser combatida de maneira contundente.” por isso o projeto estará mostrando como está o nível dos nossos alunos. A iniciativa para a realização dessa avaliação, foi a publicação feita na Revista Educação sobre a alimentação dos alunos no ambiente escolar(N°188).
Alunos do 6° ano confeccionam maquetes geográficas do município de Campos dos Goytacazes/RJ através de imagens de satélites As maquetes são representações cartográficas tridimensionais, ou seja, possuem altura, largura e profundidade. O trabalho de construção de maquetes teve como principal objetivo, desenvolver de maneira prática as noções espaciais de proporção e escala com os alunos do 6° ano. Através das orientações recebidas em sala de aula e de imagens de satélite os alunos puderam transformar representações do espaço geográfico bidimensionais em tridimensionais. Para o desenvolvimento da atividade, os diversos grupos representaram através de maquetes geográficas os principais pontos do município de Campos dos Goytacazes/RJ, como a Praça do Santíssimo Salvador (Turma 601), Curva da Lapa (Turma 602), Praça do Liceu (Turma 603), Canal Campos-Macaé (Turma 604) e Praça do Jardim São Benedito (Turma 605). Para confeccioná-las os alunos utilizaram materiais recicláveis como caixa de leite, remédio e garrafas PET. O trabalho realizado em grupo, além de ter estimulado a construção coletiva do conhecimento entre os alunos e despertado o saber-fazer-saber, o trabalho realizado contribuiu para análise e (re)conhecimento dos importantes pontos turísticos e históricos do município de Campos dos Goytacazes/RJ. Parabenizo a todos os alunos pela criatividade e a todos os responsáveis que também contribuíram apoiando seus filhos na confecção das maquetes. É importante ressaltar que todas as maquetes ficaram brilhantes! Prof. Renato Batista – Geografia (6° e 7° ano)
Nesse primeiro trimestre tivemos nossas aulas de atletismo, onde estudamos saltos em distância e salto em altura. Eu estive com o medalhista olímpico Robson Caetano e conversamos sobre a iniciação do atletismo na escola e mostrei algumas fotos tiradas durante as aulas, e o mesmo me parabenizou pela iniciativa, pois o atletismo é um esporte que todos podem praticar e é da própria motricidade humana, correr e saltar. Os alunos realizaram o trabalho de pesquisa sobre os saltos, estilo tesoura, estilo rolamento ventral e o estilo fosbury flop, esse última técnica é a mais utilizada hoje nas competições. Depois os alunos realizaram atividade prática com os vários tipos de saltos. Professor Tiago Siqueira – Educação física
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ARRAIÁ LAURA VICUNHA As bandeirinhas caprichavam o céu do Laura Vicunha e a animação irradiava dos alunos, ex-alunos, familiares, educadores e funcionários da escola. A festa foi demais da conta. Êta arraia bão dimais sô!! À tarde do dia 15 de junho começou com tudo! Esperada por todos, a festa junina do Laura Vicunha foi ficando cheia. E era notável o sorriso de quem passava pelo portão de entrada, e começava a bela festa. Com a presença do ensino fundamental I a quadrilha deu início com várias apresentações uma mais linda do que a outra. Enquanto isso as barraquinhas no pátio da escola já estavam em pleno vapor. Os convidados se alimentavam com deliciosas comidas típicas: churrasquinhos, salgados, refrigerantes, canjica, cachorro-quente, torta salgada e diversos tipos de doces, sem falar nas barracas que divertiam todos com suas brincadeiras. Num clima familiar, Jacinto, Estranha e Emília fizeram a diversão correr solta e a festa ficou superanimada! Povoando a quadra, o ensino fundamental II deu um show de animação! Sem falar na dança dos professores e no casamento da roça, o qual o noivo raptou a noiva antes do casório. Foi muito engraçado! A plateia retribuiu com muitos aplausos. E, para encerrar a festa com chave de ouro, os alunos do 9º ano entraram com fantasias diversificadas entusiasmando a todos e aproveitando ao máximo a grande festa!! A quadrilha esbanjou alegria e diversão! Emocionante!! Jaqueline Sabino e Renata Veiga J Professoras de português