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Publicação bimestral da Associação Nacional das Empresas de Lavanderia

ano 33 • nº 204 • maio/junho 2012

Feira Texcare apresenta tendências e mostra otimismo em Frankfurt

Bruno Caetano fala da parceria SEBRAE-ANEL Diretores revelam os planos para os próximos dois anos


A Trefimet é uma empresa nacional pioneira no mercado de lavanderia, com uma equipe técnica e comercial com mais de 16 anos de experiência no mercado. Com o objetivo de personalizar a necessidade de cada projeto, estamos trabalhando no aperfeiçoamento de processos e da qualidade, para produzir e comercializar produtos cada vez melhores. Com a fabricação própria de cestos, araras, colunas de balcão, prateleiras para edredom, transportador de roupas sob medida e modelo T. Procuramos oferecer a nossos clientes um atendimento personalizado com prazos de entrega eficaz.

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Editorial

Conferindo as novidades na Alemanha Esta edição da Revista Lavanderia&Cia traz uma matéria especial sobre a Texcare ­ Feira Internacional de Equipamentos para Lavanderia e Tratamento de Têxteis, considerada uma das mais importantes do calendário mundial, organizada pela Messe Frankfurt. Fomos para a Alemanha conferir as novidades, tendências, os des­ taques da mostra, junto com um grupo de brasileiros, organizado pela ANEL em conjunto com a Seiva Busi­ ness Travel, repetindo a iniciativa de sucesso realizada em eventos anteriores, como a ExpoDetergo, em Milão, na Itália, e a Clean Show, em Las Vegas, nos Estados Unidos. E, para quem não pode estar conosco em Frankfurt, além de conferir o que foi a Texcare aqui na revista, montamos um workshop, na sede da ANEL, onde Fábio Araújo, do Departamento Técnico da associação, que es­ teve na feira, falou sobre o que vimos na Alemanha. Você poderá conferir também os planos da nossa di­ retoria para os próximos dois anos à frente da ANEL, já que estamos iniciando nosso segundo mandato na presi­ dência da associação. Cada diretoria fez um resumo de suas metas, seus objetivos, visando sempre o crescimen­ to e o fortalecimento de nosso setor como um todo. A seção Entrevista traz o diretor superintendente do SEBRAE, Bruno Caetano, que fala da parceria com a ANEL para uma série de projetos, inclusive para o sub­ sídio ao Selo SQS, assunto que foi destaque da nossa edição anterior. Como você já sabe, nosso Congresso, em sua segunda

Paola Tucunduva Presidente da ANEL

edição, será em setembro, no Expo Center Norte. Esta­ mos trabalhando para fazer um evento ainda melhor que o primeiro, inclusive aproveitando as sugestões que nos foram passadas por quem esteve no Anhembi em 2011. Veja o que estamos preparando em matéria nesta edição! Confira, também, as novidades do Segmento Jeans, nossa programação de cursos, dicas de Marketing e Tra­ balhistas, assim como os artigos que selecionamos espe­ cialmente para você a cada edição! Boa Leitura!


Foto: Divulgação

Nesta edição

Foto: Divulgação

4

Segmento Jeans Show mostra as 30 Laundry inovações na lavanderia jeans

Capa

10

Novidades e tendências na Texcare 2012. A ANEL esteve lá.

e mais... 5

Cartas

38

Histórias de Lavanderia

6

Acontece

40

Eventos

8

ANEL Responde

42

Dicas - Legislação Trabalhista

26

Entrevista

44

Marketing

29

Gestão

45

Tecnologia

34

Moda

46

Artigos

36

Cursos

49

Coluna do Sindilav-SP

DIRETORIA DA ANEL Presidente: Paola Borges Barcellos Tucunduva Vice-presidente: Márcio Linares Diretor para Segmento Doméstico: Edson Rogério Gonçalves Diretor para Segmento Industrial: Edson Di Nardi Diretor do Segmento de Jeans: Marco Aurélio Britto Diretor para Segmento Hospitalar: Antonio Carlos de Mendonça Diretor Administrativo-Financeiro: Rui Sergio Torres Diretor de Ciência e Tecnologia: Flávio de Lorenzo Diretor de Marketing: Joarez Miguel Venço Revista Lavanderia & Cia Diretora: Paola Borges Barcellos Tucunduva Jornalistas responsáveis Lineu M. Dias de Lima (Mtb 15048) Deborah Mamone (Mtb 15148) Capa Divulgação/Messe Frankfurt

Tiragem: 5000 exemplares Fale conosco Informações: anel@anel.com.br Assinaturas: anel@anel.com.br Publicidade: JC Pinheiro tel (11) 3078­8466 revista@anel.com.br Sugestões de matérias lmd@matrix.com.br anel@anel.com.br

As matérias assinadas não traduzem necessaria­ mente a opinião da revista e são de responsabili­ dade de seus autores. É proibida a reprodução total ou parcial das matérias e das fotos sem ordem expressa dos editores. Publicação bimestral da Associação Nacional das Empresas de Lavanderia

Editoração: Hermano Editoração (11) 5571­8937 – hermano@nextis.com Conheça a ANEL nas redes sociais

Rua Pais de Araújo, 29 11º andar, conj. 111/113 CEP: 04531­090 ­ São Paulo ­ SP Tel/Fax: 11 3078­8466 Site: www.anel.com.br e­mail: anel@anel.com.br


Cartas Prezada Sra. Paola Tucunduva, ao cumprimentá-la por sua recente eleição à presidência da Associação Nacional das Empresas de Lavanderia - ANEL, tenho o prazer de transmitir-lhe votos de sucesso nesse novo desafio. José Carlos Larocca – Presidente do Sindicato Intermunicipal de Lavanderias no Estado de São Paulo - SINDILAV Em um processo de lavanderia para hotel, qual é a recomendação de lavagem e secagem para cobertores? M. Pereira No processo de lavanderia geralmente utiliza-se um detergente levemente alcalino - às vezes também é usado produto a base de quaternário de amônia para efetuar a desinfecção -, neutralizante (se for utilizado detergente alcalino) e amaciante. A secagem pode ser feita entre 60ºC a 70ºC. Trabalhamos com higienização de uniformes e EPI’s. Precisamos emitir laudo técnico de higienização para cada item higienizado. O que posso discriminar neste laudo? Como devo proceder? Paulo Bilek – JC Filhos Nosso diretor do Segmento Industrial, Edson Di Nardi, escla-

rece: com relação aos produtos químicos utilizados normalmente nas lavanderias criamos procedimentos e uma tabela ou ficha técnica em que constam os produtos químicos e, assim, basta informar ao cliente estes produtos; a caracterização dos materiais pós lavados é necessário encaminhar para laboratório especializado que irá analisar se o material ficou totalmente isento de resíduos que possam prejudicar o usuário; - e com relação ao último item, fizemos alguns ensaios com EPI´s aqui em São Paulo junto ao IPT (Instituto de Pesquisa Tecnológica) que constatou que os materiais lavados por duas vezes e enviados para teste não sofreram nenhuma alteração em suas fibras. Portanto, não perderam as características de segurança. Mas não se pode determinar quantas vezes se pode lavar um EPI, pois esta variação depende das condições de uso de cada cliente. Alguns trabalham com serviços mais pesados e agressivos e ai não se recomenda lavar muitas vezes.

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Acontece

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CAPA LIVRO - V2.pdf

1

06/04/12

14:19

C

Pílulas de inspiração é:

Othon

Barcellos

Y

CM

MY

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K

Empresário ligado ao setor de lavanderias, engenheiro mecânico de produção, por formação, tem uma longa carreira. Foi um dos fundadores da ANEL-Assoc. das Lavanderias, da Vip Lavanderia, da Rotovic Lavanderia, da RHINO Máquinas e do Toalheiro VIP.

Divertido, leve, estimulante, exemplar, instrutivo, imaginativo, alegre, brincalhão, filosófico, simplificado, enigmático, estratégico, cheio de ensinamentos,

Participou de toda a transformação do setor nos últimos anos, das primeiras viagens técnicas à Europa e Estados Unidos. Atualmente está "descobrindo" a CHINA, de onde tem trazido máquinas, idéias e sabedoria. Casado, pai de 4 filhos, tem 7 netos.

para ser lido e relido.

Abra e leia qualquer pílula em um minuto.

PÍLULAS DE INSPIRAÇÃO

M

O Mercado 2ª Equipotel Nordeste termina com boas perspectivas de negócios O Centro de Convenções de Pernam­ buco, em Olinda (PE), recebeu, entre os dias 23 e 25 de maio, a segunda edição da Equipotel Nordeste. E a expectativa de negócios que devem ser gerados a partir da feira é de um bilhão de reais. A Equipotel 2012 recebeu a visita de 9.194 profissionais de diversos segmen­ tos. Atraídas pelo crescimento econômi­ co do estado do Pernambuco, 400 em­ presas estiveram presentes, sendo 23% delas pernambucanas, o que representa que o mercado local está investindo e apostando nos bons negócios. De acor­ do com Eduardo Cavalcanti, presidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira em Pernambuco (ABIH), até a Copa de 2014 serão construídos 22 mil leitos no Estado, O diretor de eventos da Equipotel, Marcelo Vital Brazil, diz que os resulta­ dos de uma feira de negócios são vistos durante todo o ano. Entretanto, os expo­ sitores já estavam comemorando os re­ sultados antes mesmo do encerramento. Agora, a expectativa fica para a tra­

dicional feira Equipotel de São Paulo, com 50 anos de história, que acontecerá de 10 a 13 de setembro, no Anhembi, na Capital Paulista. Othon Barcellos lança o livro “Pílulas de Inspiração” Reunir em um livro histórias que ajudam a sonhar, a realizar e a vencer. Foi com esse objetivo que chegou ao mercado “Pílulas de Inspiração”, escrito por Othon Barcellos, um dos fundadores da ANEL, onde é hoje conselheiro vita­ lício. Um empresário sempre ligado ao setor de lavanderia, participando de to­ das as transformações dos últimos anos. No livro, Othon desenvolveu pequenas pílulas, memórias e ensinamentos. São diferentes assuntos, como por exemplo “Como administrar pessoas”, Compor­ tamento, Curiosidades, História, Lavan­ deria, Perseverança, Sonho e Sucesso. Durante o II Congresso Brasileiro de Lavanderias, no próximo mês de setem­ bro, Othon Barcellos estará autografan­ do seu livro. Ele também fará a palestra de abertura do evento. “Com ampla vivência do mundo das

história v

empreen

pílulas, memórias e

mentos repletos de

e sensibilidade. Co

tos que trarão uma inspiração a todas

e não apenas a em

ou profissionais lib Sua extraordinária

de síntese e leveza

as diversas experiê sabedoria popular

atuais, como as inte

histórias que ajudam a sonhar, a realizar e a vencer

Pílulas Chinesas, mo

ótimos e divertidos

PÍLULASS PÍLU

DE

INSPIRAÇÃO ÃO

Paola, no dia da posse, ao lado de Pedro Luiz Paulucci, Rosana Rodrigues e Luciano Galea

A posse da nova diretoria para o biênio 2012/2014 Foi realizada no último dia 2 de maio, no auditório da sede da ANEL, em São Paulo (SP), a posse da nova diretoria da associação para o biênio 2012/2014. Tam­ bém foram empossados os membros efetivos do Conselho Deliberativo e Conse­ lho Fiscal da ANEL. A presidente Paola Tucunduva, reeleita para mais dois anos de mandato, comandou a cerimônia, que contou com um coquetel aos presentes.

A

través de

o Autor desenvolve

OTHON BARCELLOS

Foto: Adriana Vianna

Atividades da Diretoria

OTHON BARCELLOS

lavanderias, Dr. Othon conseguiu reunir nesse livro histórias interessantes, dicas que têm tudo para chamar a atenção. Como seu amigo de longa data, fico muito feliz em ver esse livro se tornar realidade. O setor de lavanderia só tem a ganhar com uma obra como essa”, ob­ serva JC Pinheiro, gerente comercial da Revista Lavanderia&Cia. Hospitalar recebe mais de 90 mil visitantes A Hospitalar 2012 ­ 19ª Feira Inter­ nacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios – aconteceu de 22 a 25 de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP). Com 82 mil m² de área ocu­ pada, a mostra reuniu 1250 expositores e contou com 92 mil visitantes profissio­ nais ­ médicos, enfermeiros, diretores e administradores de hospitais, clínicas e laboratórios, fabricantes de produtos hospitalares, distribuidores e represen­ tantes, estudantes, secretarias de saúde e demais organismos públicos e privados atuantes na área de saúde. A feira, anual, é voltada à apresen­ tação de produtos e desenvolvimento de negócios na área médico­hospitalar. A edição deste ano reuniu expositores de vários países, além do Brasil: Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Canadá, China, Colômbia, Coréia do Sul, Dina­ marca, Egito, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Hungria, Índia, Ingla­ terra, Irã, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Malásia, México, Paquistão, Portugal,

Boa leit O Editor


Foto: Divulgação

7

Quatar, República Tcheca, Rússia, Suí­ ça, Taiwan, Turquia e Uruguai. A próxima edição será realizada de

21 a 24 de maio de 2013. Empresas do setor de lavanderia, como Maltec e Ma­ mute estiveram com estande na mostra,

apresentando seus diferenciais em má­ quinas e equipamentos para esse impor­ tante setor.


ANEL Responde

8

Lençóis passam por análise de resistência dos tecidos

D

ois lençóis na cor branca, sem indica­ ção de tamanho, fabricados no Brasil e não apresentando danos aparentes, foram enviados para análise de resistência dos tecidos. No seu indicativo de compo­ sição aparecem as seguintes informações: 100% Algodão. Instrução de conservação: “Lavar a água em temperatura máxima de 60ºC, processo normal, não alvejar/não oxidar, secagem a baixa temperatura a 50ºC, temperatura máxima da base do fer­ ro a 150ºC; limpeza a seco profissional em tetracloroetileno e todos os solventes lis­ tados para o símbolo F, processo normal.” Os lençóis foram lavados em lavadora convencional de 100 e 200 kg, sistema de dosagem automático, com calibração rea­ lizada mensalmente e acabamento em calandra por volta de 82ºC. As peças são lavadas cerca de doze vezes na semana. Recebemos cópias das fichas técnicas dos produtos utili­ zados acima e da análise de água da lavanderia. Fomos autori­ zados a realizar os testes necessários, mesmo implicando em cortes nas peças a serem analisadas. Assim, recebemos para análise dois lençóis sendo um sem uso e outro com 25 ciclos de lavagem, com a solicitação de análise de resistência. Para essa análise, encaminhamos as peças para o laborató­ rio têxtil da Escola Têxtil SENAI “Francisco Matarazzo” para teste de Determinação da Carga de Ruptura e Alongamento baseado na NBR 14.727/01, método Grab-test. As peças foram descritas como: Lençol A, sem lavar, e Lençol B, lavado 25 vezes. O Grab test é recomendado quando não há um padrão para comparação, como nesse caso, em que o fornecedor não apresentou a ficha técnica do tecido. Os resultados estão repre­ sentados no Quadro 1. Desta forma, não há como identificar se o tecido já possui um eventual vício de qualidade de produto. É importante que o comprador do tecido tenha sempre a especificação técnica do tecido para, se necessário, comparar e avaliar as informações fornecidas.

tar ou diminuir com o aumento do teor de umidade. O termo resistência à rotura (sem indicação adicional) revela a resistência à tração de uma amostra que antes do teste estava exposta a um ambiente padrão. Alongamento de rotura: é determina­ do simultaneamente com o teste de resis­ tência. Trata-se do comprimento no mo­ mento da rotura da amostra. Os valores de alongamento de rotura de diferentes fibras geralmente variam substancialmente - para o algodão o valor médio é de 8%. Desvio Padrão: é a medida de quanto varia um determi­ nado teste, para mais ou para menos, com relação à média. O cálculo é feito multiplicando-se o desvio padrão por 100 e dividindo-se pela resistência média. CV: Coeficiente de Variação: é o valor do desvio padrão expresso em porcentagem. Foi introduzido para facilitar a in­ terpretação de dois ou mais ensaios de mesma finalidade. Dessa forma, para uma comparação, utilizaremos como re­ ferência um padrão internacional, baseado na tabela a seguir. TABELA GENÉRICA - IFI A

Excelente

Até 5,0%

B

Bom

De 6,0 a 10%

C

Regular

11,0 a 15%

D

Excessivo

maior que 15%

A tabela estabelece a perda da resistência à tração após 20 lavagens com tecido WFK (tecido padrão holandês, utilizado para realização de testes de durabilidade), parâmetros do IFI (Internacional Fabricare Institute), hoje DLI. Na tabela TNO (Holandesa), a perda da resistência à tração após 25 lavagens até 9% é considerada Muito Bom.

Observações:

Análise dos resultados

Força de rotura: é a força necessária para romper o fio ou fibra ou tecido. Ela depende do tipo de material de amos­ tra e do teor de umidade. A resistência à rotura pode aumen­

O resultado do teste demonstra que houve perda de resis­ tência no urdume de – 9.38%, enquanto que, na trama, não houve perda, mas ganho de resistência à tração de +16,29%,

Quadro 1 - ENSAIO DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO E AO ALONGAMENTO - NBR 14.727/01 Novo

Lavado

Resultado (%)

Ensaio

Unidade

Norma

Urdume

Trama

Urdume

Trama

Urdume

Trama

Resistência à tração

daN

NBR 14.727/01

20,89

19,27

18,93

22,41%

- 9,38%

+16,29%

13,21%

20,76%

24,58

18,52%

+ 86,07%

-10,79%

Alongamento* % NBR 14.727/01


9

TABELA TNO (holandesa) Dano Mecânico + Químico

Péssimo

Muito Ruim

Ruim

Regular

Bom

Muito Bom

Excelente

>ou =19%

17%

15%

13%

11%

9%

<ou-9%

consequentemente com baixo alongamento. A justificativa téc­ nica para o aumento da resistência na trama é o encolhimento residual na trama do tecido pelo aumento de fios/cm. Análise de água O resultado da análise de água está dentro da especificação TRSA. No entanto, o parâmetro de ferro está um pouco acima da tolerância para essa especificação. Análise

Água fria

Parâmetros*

pH

7,6

6.0 a 8.0

Alcalinidade (mg/L CaCO3

39,44

Até 250 mg/L

Dureza em mg/L

0

Até 100 mg/L

Cloretos

8,89

Até 250 mg/L

Teor de Sólidos Totais

12,26

Até 500 mg/L

Ferro

0,16

Até 0,1 ppm

*estudo publicado pela TRSA – Textile Rental Services Association of América no livro Textile Laundering Technology

Conclusão Os resultados dos testes demonstram que o lençol após submetido a 25 ciclos de lavagem, apresentou perda de resis­ tência do urdume de -9,38% e na trama aumento de resistência de +16,29%. Baseado na tabela genérica do IFI e pelo resulta­ do do teste, consideramos que o tecido após 25 lavagens está dentro da classificação considerada Boa. Esclarecemos que a avaliação efetiva da perda de resistên­ cia de um tecido deve considerar vários aspectos além do pro­ cesso de lavagem e análise de resistência, tais como, qualidade inicial do tecido, tipo de sujidade, número de trocas, as con­ dições de uso, a contaminação acidental ou não com medica­ mentos são fatores que irão interferir de maneira significativa no desempenho dos tecidos, pois no teste realizado acima não houve avaliação considerando a sujidade. A especificação dos tecidos da confecção deve atender a norma NBR 13734 – Roupa Hospitalar Característica, para o caso do uso de enxoval hospitalar.


Capa Foto: Divulgação

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Vista geral do Pavilhão da Messe Frankfurt

Texcare International mostra otimismo do setor em Frankfurt Feira contou com a visita de grupo de brasileiros, coordenado pela ANEL, que viu de perto as principais novidades e tendências do mercado de lavanderia.

U

m aumento de 3% no número de visitantes – que chegou a 15.800 pessoas nesta edição, vindos de nada menos do que 100 países – mos­ trou mais uma vez a importância e o crescimento da Texcare International – Feira Internacional de Equipamentos para Lavanderia e Tratamento de Têxteis – www.texcare.messefrankufrt.com –, realizada entre os dias 5 e 9 de maio, em Frankfurt, na Alemanha. Entre eles esta­ va um grupo de 15 brasileiros, reunido através da ANEL, que pode conferir to­ das as inovações e soluções tecnológicas

para o setor apresentadas ao longo dos cinco dias da mostra. A Texcare é pro­ movida pela Messe Frankfurt, uma das maiores e mais antigas organizadoras de feiras do mundo. Wolfgang Marzin, presidente e CEO da Messe Frankfurt, recepcionou oficial­ mente o grupo de brasileiros. No total, setenta empresários do país estiveram presentes no evento. Um jantar em um tradicional restaurante da cidade mar­ cou a presença do grupo da ANEL em Frankfurt para a Texcare. Nos cinco dias da feira, 264 expo­

sitores de 26 países apresentaram suas soluções de alta tecnologia e inovações para lavanderias e serviços têxteis. O foco das novidades esteve voltado para economia de energia, recursos tecnoló­ gicos e sistemas para a otimização de processos, tais como RFID e Geren­ ciamento em Tempo Real. Já o Fórum realizado paralelamente à Texcare, em seus quatro dias de palestras, atraiu nada menos do que 1.180 participantes. Mais da metade de todos os visi­ tantes (52%) veio de fora da Alemanha sendo que os dez principais países com



Capa

12

Foto: Divulgação

maior número de visitantes depois da Alemanha foram Itália, Bélgica, Fran­ ça, Holanda, Suíça, Espanha, Grã-Bre­ tanha, Rússia, Dinamarca e Suécia. Em particular, houve um grande aumento no número de visitantes de países como Japão, Nova Zelândia, Canadá, África do Sul, Líbano, assim como do Bra­ sil. E os expositores, em sua grande maioria, ficaram muito satisfeitos com a quantidade e, especialmente, com a qualidade desses visitantes – tanto da Alemanha como dos demais países – e sua capacidade de decisão para gerar negócios.. Para Wolfgang Marzin, “os resul­ tados positivos e a boa atmosfera da Texcare International não deixam dú­ vidas sobre os importantes contatos e negócios gerados pela principal feira mundial do setor. Executivos de todo o mundo vieram a Frankfurt para realizar negócios e buscar novos clientes”. Segundo Friedrich Eberhard, presi­

Equipamentos de última geração

dente da Associação Alemã de Limpeza a Seco - Deutscher Textilreinigungsver­ band – DTV - “tivemos mais visitantes do que na edição 2008 e contamos com a possibilidade de trocar ideias tanto com os expositores como com quem foi até a feira para conhecer suas novidades. A Texcare 2012 ofereceu o que de mais moderno existe em termos de tecnologia em máquinas e equipamentos. Sem falar no Forum e em sua importância para as discussões e o desenvolvimento do setor”. A Texcare conta com diferentes edições ao redor do mundo. Os próxi­ mos eventos programados são: Texcare Forum Russia, Moscou, 26 a 27 de Setembro de 2012; Texprocess, em Frankfurt, de 10 a 13 de junho de 2013; Texcare Asia, em Shanghai, em novem­ bro de 2013; Texprocess Americas, em Atlanta, em abril de 2014; Texcare Forum, em Frankfurt, de 30 de outubro a 1º de novembro de 2014; e a Texcare

“Os resultados positivos e a boa atmosfera da Texcare International não deixam dúvidas sobre os importantes contatos e negócios gerados pela principal feira mundial do setor. Executivos de todo o mundo vieram a Frankfurt para realizar negócios e buscar novos clientes” Wolfgang Marzin, presidente e CEO da Messe Frankfurt



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Capa

“A feira foi, realmente, muito boa, bem montada, organizada, com grandes estandes, especialmente dos fabricantes alemães. E mostrou uma Alemanha mais sólida diante da crise internacional, com expositores e visitantes demonstrando novo ânimo para os negócios” Paola Tucunduva, presidente da ANEL

International, em Frankfurt, de 11 a 15 de junho de 2016 “A feira foi, realmente, muito boa, bem montada, organizada, com grandes estandes, especialmente dos fabricantes alemães. E mostrou uma Alemanha mais sólida diante da crise internacional, com expositores e visitantes demonstrando novo ânimo para os negócios. O que vi­ mos ao longo dos dias foi uma mostra com foco no tema da sustentabilidade – com a preocupação em produzir má­ quinas econômicas, tanto em termos de água como de energia ­, novidades na lavanderia industrial e uma forte con­ centração de tendências e equipamentos para passadoria no Segmento Domésti­ co. Entre os produtos que chamaram a atenção, com vários estandes e empre­ sas, estão as máquinas para armazena­ mento e entrega de uniformes e os pro­ cessos RFID, de rastreamento”, destaca Paola Tucunduva, presidente da ANEL. O que há de mais moderno no mercado de lavanderias Quem também esteve na feira, inte­ grando o grupo da ANEL, foi Edson Di Nardi, diretor do Segmento Industrial. E, de tudo o que viu na Texcare ao longo dos cinco dias da mostra, Edson destaca

a máquina a seco de multi solventes, que pode ser utilizada com mais de um tipo solvente; Finisher, os chamados túneis de secar e passar; Folders, as dobradeiras de uniformes; e os novos sistema de Gestão e controles de uniformes através de chips. “A Texcare 2012 é uma feira in­ ternacional de acessórios, máquinas, equipamentos e outros produtos; todos ligados ao setor de lavanderia em geral, que trouxe nesta edição o que há de mais moderno para o mercado de lavanderias: máquinas de última geração, tanto para lavagem a seco como a úmido (água), além de túneis de lavagem avançados e com grande capacidade de produção. Apresentou, também, túneis de passar roupas, nos quais elas entram úmidas e saem secas e passadas. E seus comple­ mentos, como máquinas dobradeiras de uniformes com uma espetacular tecno­ logia”, explica Edson. Segundo ele, outros equipamentos também considerados de última geração são os software e os equipamentos de gestão, controle e conferência de unifor­ mes e enxovais que são feitos através de chips ­ pequenos botões que são colo­ cados nas roupas e controlados através de um sofisticado sistema de leitura por tecnologia de RFID (Rádio Frequência), que vem em substituição ao sistema de leitura por código de barras. “A vanta­ gem deste sistema RFID é a praticidade, pois ele tem a capacidade de fazer a lei­ tura das roupas ou enxovais por lotes, ao

“A vantagem deste sistema RFID é a praticidade, pois ele tem a capacidade de fazer a leitura das roupas ou enxovais por lotes, ao contrário dos códigos de barra que são feitos individualmente” Edson Di Nardi, diretor do Segmento Industrial da ANEL

contrário dos códigos de barra que são feitos individualmente”, completa. Reunião com associações internacionais e várias palestras de destaque. Além de visitar a feira e conhecer as novidades do setor, a presidente Paola Tucunduva participou de uma reunião com associações de lavanderias indus­ triais de várias partes do mundo – TRSA ­ EUA, ETSA ­ Europa, FBT ­ Bélgica, Intex – Alemanha, entre outras. “Discu­ timos questões ligadas à sustentabilida­ de e como as associações têm contribuí­ do com as lavanderias, com pesquisas e tendências”, explica. A International Textile Service Alliance­ ITSA – www.itsa­alliance.org ­, formada por países como Austrália, Bélgica, República Tcheca, Alemanha, Suécia, Suíça e Estados Unidos, promo­ veu o “International Meeting Connec­ ting Textile Service Associations Worl­ dwide – que contou com a participação da ANEL. O encontro, realizado com o objetivo de proporcionar uma troca de ideias entre as associações, discutiu diferentes temas de interesse dos parti­ cipantes, como sustentabilidade e ten­ dências para o segmento de lavanderia industrial, além da possibilidade de re­ alizar, em um futuro próximo, um Con­ gresso Internacional de Lavanderias, vi­ sando compartilhar informações e tratar do futuro do setor em nível mundial. Paola também destaca a série de pa­ lestras realizadas no Forum promovido paralelamente à Texcare, pela primeira vez dividido em “dias temáticos”: Fu­ ture Day e Innovation Day – Dry clea­ ners and laundries ­ e, Sustainable Day e Market Day – Textile services and laundries, proferidas pelas diferentes associações internacionais presentes à Texcare. Robert Long, da ETSA (Eu­ ropean Textile Services Association), por exemplo, falou sobre o mercado de cuidados têxteis na Europa, enquanto Joseph Ricci, da TRSA (Textile Rental

C

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patuapropaganda. com.br

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Hotelaria – Gastronomia – Design – Spa

As ferramentas certas para o seu

de 10 a 13 de setembro

ESTEJA NO TOPO! PARTICIPE DA EQUIPOTEL 2012!

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Capa Foto: Divulgação

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Destaques em passadoria

Services Association of America), abor­ dou a sustentabilidade e a inovação no mercado de cuidados têxteis nos Estados Unidos. Maiores informações podem ser conferidas nos sites das associações: www.etsa-europe.org e www.trsa.org. O Forum, organizado pela Messe, contou com o co-patrocínio da VDMA – Ger­ man Garment and Leather Technology Association – e DTV – Deutscher Tex­ tilreinigungs Verband -, a Associação Alemã de Limpeza a Seco, e apoio da INTEX – Industrieverband Textil Servi­ ce -, a associação das indústrias. . A sustentabilidade, tema que domi­ nou a feira em Frankfurt, também foi as­ sunto para palestras, como a da empresa Alsco. “Realmente, a preservação do planeta, a preocupação com a fabricação e utilização de equipamentos voltados para economia de recursos, de água,

de energia, foram muito explorados em Frankfurt nesta edição”, observa Paola. Tendências e produtos Passadoria, tapetes, uniformes, RFID... Novidades, tendências, novos caminhos e soluções, sempre com foco na sustentabilidade. Empresas de dife­ rentes segmentos e países estiveram na Texcare para apresentar seus produtos e mostrar seus lançamentos. Uma de­ las foi a LG, tradicional fabricante de máquinas, que passa a produzir equipa­ mentos profissionais e não apenas para residências. Seongchan Kim, assistente de marketing da LG Electronics, falou sobre a “LG Commercial Laundry Sys­ tems”, que oferece solução total para la­ vanderias, sem deixar de lado a preocu­ pação com a sustentabilidade. Destaque

para o sistema “Truly Intelligent”, que segundo a empresa é fácil e convenien­ te, seguro, além de contar com moderno design e toque de elegância. “A LG é líder em lavadoras domés­ ticas em mais de 30 países, incluindo o Brasil. E, agora, estamos apresentando nossas lavadoras comerciais, oferecendo performance, com tecnologia inovadora, visando economia e eficiência em água e energia”, destaca Kim, Quem também mostrou suas novi­ dades na feira foi a Electrolux. Wolf-M Frank, vice-presidente senior da Elec­ trolux Professional Laundry Systems, destacou as secadoras apresentadas pela empresa na Texcare. Soluções de alta performance e produtividade foram atra­ ção da Electrolux Professional na feira, mostrando o “Lagoon Wet Cleaning System”, o único sistema wet cleaning


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com o aval da Woolmark Company. Já a Ecolab, líder global em tec­ nologia e serviços para água, higiene e energia, lançou na Texcare o “my­ -laundry.com”, solução para monitorar performance das máquinas, consumo de energia e das pessoas em tempo real, em qualquer lugar do mundo. Deficiências do dia a dia são facilmente identificadas gerando ações de correção e resultando em economia de energia, pessoas e ma­ terial. Outro destaque apresentado pela empresa foi o “Flex finish 3D”, nova tecnologia para finalizadores, otimi­ zando o processo e oferecendo maciez e perfume. Sem falar no “PERforman­ ce 40”, que lava a 40°C com a mesma alta qualidade e higiene de processos a 60-80°C.; e o “Aquabatch”, sistema de filtro especialmente desenvolvido para limpeza de túneis. A Jensen chegou à Texcare com o slogan “azul e branco é, também, ver­ de”, apostando na sustentabilidade para

apresentar as últimas inovações volta­ das para o aumento de produtividade e efi­ciência ecológica, com a tecnologia “Cleantech Technology”. O Grupo Jen­ sen conta com soluções completas para todo o processo que envolve a lavan­ deria. Entre os destaques estão o novo Túnel Senking Universal M e a nova centrífuga Z 1200 Plus, que proprociona aumento de produtividade. Tecnologia também foi a marca da Kannegiesser na Texcare 2012, trazendo soluções inovadoras para o setor de la­ vanderia industrial. Máquinas cada vez mais eficientes em consumo e produtivi­ dade, otimização de material e informa­ ções detalhadas garantem aos produtos da empresa maior performance e econo­ mia no dia a dia das lavanderias. Tanto a Jensen como a Kannegiesser destacaram entre os seus produtos as do­ bradeiras de uniformes automáticas. Quem também apresentou uma gama de novos produtos com preocu­

pação com a eficiência no consumo de água e energia foi a Primus. A linha FX trouxe lavadoras extremamente eficien­ tes em economia, em seis diferentes mo­ delos, com a tecnologia Eco Wash: 15% menos consumo de água e 20% menos consumo de energia, resultando em 25% menos umidade residual em compara­ ção com os modelos antigos. A empre­ sa também mostrou novas máquinas de barreira e novas calandras, entre outros destaques. A espanhola Girbau, por sua vez, mostrou na Texcare os últimos avanços introduzidos em seus equipamentos com ênfase em economia de energia. Desta­ que, entre outros produtos, para a nova ED Series, da Ecodryer. RFID, o destaque. E uniformes, tapetes... A tecnologia RFID está crescendo rapidamente no setor de lavanderia e foi


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Capa um dos grandes destaques em termos de inovação da Texcare 2012. Várias empre­ sas apresentaram seus sistemas de ras­ treamento por chip e todas as suas van­ tagens na automação, gerenciamento e controle dos processos. Como o USOEK – RFID Solutions, , da Usta Teknoloji, de Istambul, na Turquia, com o seu RFTT – Radio Frequency Textile Tracking. Ou o Tagsys RFID, com seu exclusivo UHF RFID, parceiro ideal para facilitar o dia a dia das lavanderias. A empresa lançou na feira um sistema completo voltado para o RFID, incluindo tecnologias, materiais, software e pós-venda. Quem também esteve apresentando seus produtos na feira foi a DataMars, com 20 anos no mercado, pioneira e li­ der global quando o assunto é a tecno­ logia RFID, através de seu “Laundry Chip”. Na Texcare foram mostrados os novos microchips, de última geração. A empresa conta, atualmente, com mil clientes em 25 países – inclusive no Brasil - e mais de 100 milhões de chips em uso, oferecendo soluções integradas para as lavanderias. A Datamars projeta, desenvolve e produz todos os compo­ nentes de seu sistema RFID, garantindo uma solução completa e integrada, com completa assistência no pós-venda. Outra forte tendência mostrada na Texcare foram os inovadores sistemas de armazenamento de uniformes, auto­ matizados. Empresas como a Showlab, de Perugia, na Itália, a Ecopool, da Ale­ manha, e a Polytex Technologies, de Is­ rael, apresentaram suas novidades nessa área. A Polytex, por exemplo, mostrou o “Polytex Automated Textile Manege­ ment”, que proporciona uma solução completa e automatizada para a distri­ buição, guarda e controle de uniformes, toalhas etc. O sistema automatiza todo o ciclo. Os itens limpos retornam da la­ vanderia diretamente para a Unidade de Dispensa. E os funcionários utilizam o sistema através do “ID card”, obtendo seus itens de acordo com autorização pré-definida. Os itens usados são arma­ zenados na unidade de retorno e recolhi­

dos pela lavanderia. Todas as operações são registradas. Os tapetes também foram destaque, através da máquina para limpeza de tapetes da Catinet, da Espanha. Há 20 anos, a empresa desenvolveu um siste­ ma revolucionário para a limpeza profis­ sional de tapetes, mais confortável, er­ gonômico e eficiente. O “Catinet Total”, mostrado na feira, é - segundo a empresa - a única máquina compacta no mercado que possibilita um processo completo de lavagem em nível profissional. São di­ ferentes tipos de máquinas, conforme a sua utilização. Em uma feira como a Texcare, aliás, muitos são os produtos, as inovações. No que diz respeito a limpeza de tubu­ lação, a empresa Zierler apresentou um filtro que une inovação e experiência para trazer soluções eficientes em pro­ dutos para o setor de cuidados têxteis, sempre com a preocupação com econo­ mia de água e energia. É o “Micro Rota­ ry Filter MDF”, com filtragem contínua. Outro produto que chamou a atenção de quem esteve em Frankfurt foi a má­ quina de embalagem a vácuo para lavan­ derias da FBItaly, com diferentes mode­ los, como o Easy – semiautomática, prá­ tica e econômica, oferecendo ao cliente o melhor em termos de higiene e ganho de espaço para armazenar as peças. CHT faz balanço positivo A CHT tradicionalmente participa de feiras por todo o mundo, inclusive das dirigidas ao mercado da indústria têxtil, onde está concentrada a maior parte dos negócios da empresa. Assim, a empresa esteve presente na Texcare 2012 apresen­ tando o “Sistema de Proteção Inteligen­ te” - lavagem em altas temperaturas com baixo risco de danos aos têxteis -, “Siste­ ma de Proteção Inteligente Plus - combi­ nação de químicos e máquina geradora de energia -, novo Amaciante à base de microemulsão de Silicone com fragrân­ cia especial estável em altas temperatu­ ras, além do “Sistema Beiclean Control”

“Esta foi a nossa segunda participação na Texcare e, com certeza, estaremos presentes nas próximas edições. Nossa presença é considerada de grande importância para firmar nossa imagem como empresa de alta tecnologia e inovadora. Os resultados foram além de nossas expectativas” Ademir Lopes, da CHT Brasil Química

- desinfecção em baixas temperaturas com produção de ácido peracético no banho de alvejamento. ‘Esta foi a nossa segunda partici­ pação na Texcare e, com certeza, esta­ remos presentes nas próximas edições. Nossa presença é considerada de gran­ de importância para firmar nossa ima­ gem como empresa de alta tecnologia e inovadora. Os resultados foram além de nossas expectativas. A visitação de nosso estande foi constante de sábado a quarta-feira. Tivemos a satisfação de receber proprietários e representantes de várias lavanderias brasileiras, princi­ palmente dos segmentos de roupa hos­ pitalar, hoteleira e uniformes industriais, além de Paola Tucunduva, presidente da ANEL. Pelas características de nossa empresa, não efetivamos negócios du­ rante a feira, mas agendamos visitas e reuniões com excelentes perspectivas”, explica Ademir Lopes, do Departamen­ to Técnico – Lavanderia da CHT Brasil Química. Para Lopes, a crise européia não afe­ tou a Texcare 2012. “A feira foi muito positiva para nós. A crise européia é pas­ sageira, não é eterna. Países e empresas terão que se adaptar a um novo cenário que não impedirá o continuo desenvol­ vimento de todos. Assim temos a certe­


Foto: Divulgação

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Paola visita estande da CHT, recebida por Ademir Lopes. Na mesa, José Carlos Miranda (Startec), Alexandre Monteiro (Lav. Classe A) e Roberto Tucunduva

za de que eventos e feiras sempre serão um ambiente de troca de informações, conhecimento e tecnologias”, completa. Expodetergo International lança sua edição 2014 Durante a Texcare, quem foi a Frankfurt, pode conhecer alguns deta­ lhes da próxima edição de outra feira de destaque do setor, a Expodetergo Inter­ national, que será realizada em 2014 – a mostra acontece de quatro em quatro anos. Será a 17ª edição da feira, entre os dias 3 e 6 de outubro, em Milão, na Itá­ lia, trazendo novidades e tendências em produtos e acessórios para lavanderia, passadoria e limpeza de tecidos. Workshop na ANEL E, no último dia 19 de junho, Fábio Araújo, do Departamento Técnico da

ANEL, comandou um workshop, no au­ ditório da sede da associação, apresen­ tando as novidades, o que de mais im­ portante foi visto na Texcare para quem não teve a oportunidade de ir até Frank­ furt. Também participaram do evento Edson Di Nardi, compartilhando sua ex­ periência na feira e o que mais chamou sua atenção, e Ricardo Salata, que veio especialmente do Rio de Janeiro para o workshop. Coube a Ricardo, da Comer­ cial Sarc, falar das inovações dos equi­ pamentos Milnor, Chicago e American Dryer, além de fazer um comparativo desta edição da Texcare com as demais e um parênteses com a Clean Show. Confira a opinião de quem esteve lá “A Texcare International 2012 apresentou soluções importantíssimas voltadas à conservação de recursos, aumento de produtividade com eficiência e siste-

mas de otimização de processos no qual eu destaco o RFID como uma excelente tecnologia de controle e produtividade para as lavanderias. O desenvolvimento tecnológico e a busca por processos sustentáveis devem ser grandes aliados das empresas para se manter no mercado atual. Portanto, a participação na Texcare International pode garantir as nossas empresas este desenvolvimento, como no caso da Renova que a cada feira traz uma melhoria para o processo, como em 2008 com a implantação do túnel de secagem e classificação e, agora, em 2012 as tecnologias RFID e túnel de lavagem. A ANEL se destaca por facilitar aos seus associados conhecer uma feira que traz o know how de expositores de mais de 26 países, com soluções de alta tecnologia e inovações e também o cultivo de grandes contatos comerciais” Catiane Venso Renova Lavanderia Industrial


Capa Fotos: Divulgação

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Ricardo Salata veio especialmente para o Workshop na ANEL

“A visita à feira Texcare foi muito proveitosa. Participar de uma feira que abrange a inovação tecnológica, onde estão concentrados os melhores fornecedores de produtos, os melhores

Edson Di Nardi comenta sobre o que viu na feira

maquinários, é fundamental para os empreendedores que visam o crescimento dos negócios, consequentemente a maximização dos lucros. A troca de informação e conhecimentos entre os

participantes de várias partes do mundo é muito valiosa. Segundo o nosso fornecedor de produtos, a Ecolab, os novos produtos para limpeza das roupas estão mais eficientes, permitindo assim menor


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tempo gasto para a lavagem das peças, maior durabilidade dos tecidos, redução dos custos com produtos, otimização dos serviços. Contudo, alguns produtos oferecidos pela Ecolab não são comercializados aqui no Brasil, como o Turbo Usona, o Turbo Oxysan. A inovação tecnológica que merece destaque é a máquina de limpeza por CO2. Embora não seja vantajoso adquirir uma máquina desta pelo fato do custo ainda ser muito alto, o custo operacional dela é muito baixo e, o fator principal: é ecologicamente correto. Fomos muito bem recebidos pela nossa presidente Paola Tucunduva e pelo Fábio Araújo, do Departamento Técnico da ANEL. Ambos nos trouxeram várias informações sobre o setor de lavanderia, relatos de outras feiras e o destaque da Texcare para esse ano de 2012 que estava ainda melhor do que os outros anos. Paola nos apresentou o diretor Geral da Feira Texcare que

nos recepcionou calorosamente, desejando as boas vindas”. Alexandre Monteiro e Valério Carvalho Lavanderia Classe A “A Texcare é uma feira que acontece de quatro em quatro anos em Frankfurt na Alemanha. Estive pela primeira vez e minha impressão foi muito positiva diante do que vi. Se compararmos com as feiras realizadas nos Estados Unidos, a Texcare é bem mais compacta, talvez em função da crise européia, mas se destaca pela complexidade de equipamentos de grande porte, onde foi possível observar a preocupação dos fabricantes em desenvolver equipamentos cada vez mais voltados para a preservação ambiental, onde a sustentabilidade, segurança e automação caminham lada a lado. A automação e o gerenciamento e controle dos processos através de RFID também foi destaque na feira. Tivemos

oportunidade de conhecer vários fornecedores desta tecnologia como a italiana ABG SYSTEMS, que demonstrou um sistema perfeito e completo. Outra que destaco é a Turca USOEK que tem um sistema menos complexo e com um custo acessível. Também destaco as dobradeiras de uniformes automáticas apresentadas pela Kannegiesser, pela Jensen e pela a BIKO que tem o sistema de fazer a leitura do tipo de peça que esta sendo introduzida e automaticamente realizar a dobra. É bastante importante termos a oportunidade de conhecer novas tecnologias e as tendências de outros países, mas acredito que a importância maior é estarmos com um grupo homogêneo, com interesses, vivências e objetivos comuns, trocando experiências e informações, buscando e visando desenvolver melhorias em nosso processo”. Graça Almeida Lavanderia Lavasecpassa


Capa Fotos: Divulgação

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Grupo da ANEL é recebido em Frankfurt

Brasileiros em frente ao tradicional restaurante


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Anuncio-Texdry-MeiaPag.pdf

Jantar de confraternização

06.02.12

15:19:07


Capa

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O que vi em Frankfurt Foto: Divulgação

Fábio Araújo*

P

ela primeira vez tive a oportuni­ dade de conhecer uma feira inter­ nacional juntamente com o grupo ANEL - formado por 15 pessoas (ao todo foram 70 brasileiros em Frankfurt), Teve uma sinergia muito agradável e di­ vertida. A presidente Paola Tucunduva, Edson Di Nardi - diretor do Segmento Industrial - e Edson Rogério – diretor do Segmento Doméstico - representaram a diretoria, além de associados e pessoas de várias partes do Brasil como do Ama­ zonas, Minas Gerais e Bahia. No primei­ ro dia houve um jantar de confraterniza­ ção onde participaram outros brasileiros que estavam também em Frankfurt com o mesmo objetivo. No primeiro dia de visita da feira,

fomos recepcionados pela Messe Frank­ furt e pelo presidente da Texcare, Wol­ fang Marzin. Foi uma recepção muito positiva, pois já estão vendo o Brasil com um outro olhar, com uma economia mais sólida, sem contar a Copa que tere­ mos em 2014. Como na edição passada, em 2008, o foco da Texcare foi a sustentabilidade. A programação de palestras, além de falar da sustentabilidade, também apresentou e abordou a expectativa do mercado de lavanderia para os próximos anos. Percebemos, como em todas as fei­ ras internacionais, na parte doméstica, a presença intensa de fornecedores de equipamentos de passadoria. Manequins e prensas são bastante comuns nessas

mostras pelas características do mer­ cado internacional. Já está na hora do empresário brasileiro pensar em investir em manequins, para aumentar a produ­ tividade da lavanderia. Sem contar que, a cada dia está difícil de encontrar um bom profissional de passadoria. Na área doméstica o grande lança­ mento foi a máquina de CO2 da Electro­ lux, com equipamentos de 15 e 30 kg. Segundo a empresa, esse novo sistema trabalha com temperaturas baixas de 10 a 20ºC, pouca energia e na lavagem é pos­ sível misturar as cores, não é necessário separação. Também podem ser limpos tecidos de lã, seda, couros e camurças. A LG apresentou como lançamento equipa­ mentos para as lavanderias comerciais.


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Na área industrial, o maior estande era da Kannegiesser, apresentando mo­ dernização e aumento da eficiência de processo em seus equipamentos. Ha­ via também estandes grandes como da Jensen e Girbau, entre outros. A Jensen apresentou a dobradora Butterfly Fox, que possui MP, uma nova versão com alimentação manual e o SpeedDress dis­ tribuidor de vestuário de alta tecnologia com alta velocidade. Outras empresas também marcaram presença como Eco­ lab, CHT, Buffa e Miele. Havia três grandes empresas para identificação de roupas, Tagsys, Usoek e DataMars. O custo médio do chip está entre 0,70 a 1 euro. Por último realizamos uma visita em uma lavanderia organizada pela Jensen. Fomos acompanhados por Koen Van­ campenhoudt. A Jockel é uma lavande­ ria hospitalar de grande porte, que usa

um sistema de túnel de lavagem Jensen/ Senking, e máquinas de “flatwork” Jen­ sen (alimentadoras, calandras e dobra­ doras). Todo o equipamento da lavan­ deria era novo, segundo Koen, há um grande incentivo do governo de que as lavanderias troquem seus maquinários a cada 8 ou 10 anos. Uma característica que me chamou bastante a atenção é que não existe uma sujidade super pesada como estamos acostumados no Brasil. Quando se percebe que há algum item com uma sujidade muito elevada eles já descartam e nem enviam para lavande­ ria. Uma outra cultura bem diferente da realidade em que vivemos. Enquanto realizávamos a visita, nos­ sa presidente, Paola Tucunduva, partici­ pou de uma reunião com associações de lavanderias industriais de várias partes do mundo onde o tema principal foi a sustentabilidade. Paola Tucunduva ex­

plicou a nossa preocupação com o meio ambiente e falou do selo de qualidade SQS desenvolvido juntamente com o Sindilav-SP. A partir dessa reunião a ANEL passou a integrar o grupo. O link com a ETSA já está em nossa página na internet. Conheça esse trabalho em www.anel.com.br Ao final do terceiro dia de feira, a Jensen ofereceu um happy hour em seu estande, ocasião em que todos puderam relaxar um pouco. Foi um momento bem descontraído. Pessoalmente e profissionalmente foi uma experiência muito valiosa, fi­ quei impressionado com o profissiona­ lismo dos alemães, pois eles são muito focados em objetivos. Devemos nos ins­ pirar neles.

* Fábio Araújo / Departamento Técnico da ANEL.


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Entrevista

Bruno Caetano, diretor superintendente do SEBRAE.

“O SEBRAE-SP, por meio de seu Programa Sebraetec, oferece às micro e pequenas empresas consultorias específicas com o objetivo de promover a adequação de processos e melhorar a competitividade e sustentabilidade das empresas”.

Diferentes projetos, oportunidades, apoio aos negócios dos micro e pequenos empresários. O SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – oferece diversas oportunidades de orientação aos micro e pequenos empresários. E, agora, o SEBRAE e a ANEL vêm, cada vez mais, estreitando uma parceria visando levar todas essas oportunidades para o setor de lavanderia. Nesta entrevista, o diretor superintendente do SEBRAE, Bruno Caetano, fala desse aproximação com a ANEL e de alguns projetos que estarão sendo desenvolvidos em conjunto, colocando o SEBRAE à disposição dos empresários do setor de lavanderia.


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Lavanderia&Cia - O SEBRAE e a ANEL estarão realizando uma série de ações/atividades em conjunto ao longo de 2012. Qual a importância dessa parceria para o crescimento / desenvolvimento do setor de lavanderia no país? Bruno Caetano - A parceria entre SEBRAE­SP e ANEL dará às empresas do setor de lavanderia a oportunidade de melhorar a gestão e a competitividade dos negócios. De acordo com dados da Fecomercio e do Sindilav, 80% das la­ vanderias são empresas de pequeno por­ te e faz parte da missão do SEBRAE­SP disponibilizar a esses empresários so­ luções em gestão, inovação e sustenta­ bilidade, de modo a contribuir para seu fortalecimento no mercado. A parceria vai, portanto, ajudar muito os empresá­ rios do setor e também contribuirá para que o SEBRAE cumpra a sua missão de melhorar a competitividade das micro e pequenas empresas. Lavanderia&Cia - Desde 2010, o SEBRAE e a ANEL têm colocado em

prática a parceria. O que muda, agora, com essa aproximação ainda maior? Bruno Caetano - Passamos a estar mais perto e a conhecer mais profunda­ mente as necessidades das empresas do setor de lavanderia. E com isso, vamos ofertar produtos e soluções que real­ mente farão diferença para o empresá­ rio. A parceria começa com a realização do diagnóstico empresarial, para que o SEBRAE entenda o estágio de cada uma das empresas participantes do programa. Na sequência, o SEBRAE vai ofertar soluções nas áreas de gestão, operação, inovação e sustentabilidade, compatí­ veis com o grau de maturidade dessas empresas. Lavanderia&Cia - Um dos destaques dessa parceria é o subsídio ao SQS - Selo de Qualidade e Sustentabilidade da ANEL/Sindilav, que o SEBRAE está disponibilizando às lavanderias. Fale, por favor, sobre os benefícios dessa iniciativa para o setor. Bruno Caetano - Um grande benefí­ cio que a parceria oferecerá aos empre­

sários do setor é a melhoria dos proces­ sos e a possibilidade de as lavanderias envolvidas implantarem boas práticas ambientais. Além disso, a partir de con­ sultorias do Programa Sebraetec, que serão subsidiadas pelo SEBRAE­SP, os empresários poderão ajustar processos tecnológicos que também permitirão melhoria em seus resultados. Esse con­ junto de ações e o consequente aumen­ to da competitividade das empresas do segmento darão às lavanderias mais uma vantagem em sua corrida pela certifica­ ção. Lavanderia&Cia - O SEBRAE conta com um programa especialmente voltado para as empresas que buscam certificação, com consultores especializados? Detalhe um pouco isso. Bruno Caetano - O SEBRAE­SP, por meio de seu Programa Sebraetec, oferece às micro e pequenas empresas consultorias específicas com o objetivo de promover a adequação de processos e melhorar a competitividade e susten­ tabilidade das empresas. O Sebraetec

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Entrevista será grande aliado das empresas do seg­ mento de lavanderia, já que as certifica­ ções exigem das empresas mapeamento, planejamento e implantação de medidas corretivas. Sabemos que essas adequa­ ções são caras, ficando muitas vezes fora do alcance das pequenas empresas. O Sebraetec vai colocar ao alcance da pequena empresa todas essas soluções, uma vez que 80% do custo é totalmente subsidiado pelo SEBRAE. Lavanderia&Cia - Outro destaque diz respeito ao programa visando a Copa do Mundo, o SEBRAE 2014. Explique, por favor, um pouco sobre ele e como poderá ser aplicado no setor de lavanderia como um todo, já que um evento como esse trará inúmeras possibilidades de negócios, de crescimento para o setor. Bruno Caetano - O Programa SE­ BRAE 2014 busca auxiliar micro e pequenas empresas a aproveitarem as oportunidades que já estão surgindo por ocasião dos grandes eventos esportivos que serão realizados no País nos pró­ ximos anos. Em 2011, o SEBRAE, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), mapeou quase 930 oportuni­ dades nas 12 cidades sede da Copa do Mundo 2014 e os requisitos que as em­ presas precisam possuir para conseguir comercializar produtos e serviços com foco nessas oportunidades. Com base no estudo foram priorizados nove seto­ res com mais possibilidades de geração de negócios no País: turismo; produção associada ao turismo; comércio varejis­ ta; serviços; construção civil; madeira e móveis; agronegócios; tecnologia da in­ formação; e têxtil e vestuário. As lavan­ derias se encaixam no setor de serviços e, com o aumento do turismo por conta dos eventos, as empresas deste segmen­ to que estiverem preparadas poderão aproveitar as oportunidades oferecendo serviços diferenciados e com maior qua­ lidade. No dia 13 de agosto, a partir das 9 horas, o SEBRAE-SP e a ANEL irão realizar um café da manhã, na sede da ANEL, justamente com o objetivo de apresentar as oportunidades da Copa 2014 para as empresas do segmento. Lavanderia&Cia - Quais outros programas/iniciativas o SEBRAE gostaria de destacar visando a parceria com a ANEL e o setor de lavanderia? Bruno Caetano - O SEBRAE-SP

possui diversas soluções, cursos, consul­ torias, palestras, oficinas e publicações para atender às lavanderias e ajudar a identificar suas necessidades e possibi­ lidades de melhoria. Além disso, temos também premiações, como o Prêmio MPE Brasil - Prêmio de Competitivida­ de para as Micros e Pequenas Empresas e o Prêmio Mulher de Negócios, que re­ conhecem histórias de empreendedores que fizeram a diferença em seu negócio e podem ser exemplos para outros. As empresas de lavanderia que tiverem o interesse em acessar um desses produtos ou participar de um dos prêmios podem obter mais informações no escritório do SEBRAE-SP mais próximo, consul­ tando no portal www.sebraesp.com.br ou ligando gratuitamente para 0800 57 0800. Lavanderia&Cia - Qual o objetivo do projeto denominado Lavanderia Modelo? Como pretende ser implantado? Bruno Caetano - O objetivo da la­ vanderia modelo é apresentar aos em­ presários do segmento as melhores práticas, exposição, layout, processos e equipamentos do negócio. É uma forma de o empresário visualizar fisicamen­ te um modelo de lavanderia e perceber quais os ajustes e melhorias que ele pre­ cisa implantar no seu empreendimento. A implantação desse modelo requer negociações com parceiros e fornece­ dores que cederão os equipamentos e a estrutura para a montagem da lavande­ ria. Assim, nossa expectativa é que essa implantação aconteça em 2013, 2014. Lavanderia&Cia - E o Comece Certo, que já está em andamento? Bruno Caetano - A cartilha Come­ ce Certo para lavanderias foi revisada e está em fase de editoração para que es­ teja disponível em setembro deste ano, por ocasião do II Congresso Brasileiro de Lavanderias. Lavanderia&Cia - Além do envolvimento, em um primeiro momento, do SEBRAE-SP, o objetivo é tornar essa parceria cada vez mais nacional, já que a ANEL atua em todo o país? Bruno Caetano - Estamos priori­ zando neste momento o atendimento estadual das lavanderias, utilizando e oferecendo nossos canais de atendimen­ tos presenciais e online. Numa próxima

fase, esse projeto em São Paulo pode ser absorvido pelo SEBRAE Nacional e ser ofertado em todo o país. Lavanderia&Cia - Seguindo essa maior aproximação com a ANEL, o SEBRAE estará presente no II Congresso Brasileiro de Lavanderias, marcado para setembro? De que forma? Bruno Caetano - O SEBRAE-SP patrocinará o II Congresso Brasileiro de Lavanderias e participará também do painel de Sustentabilidade, com apre­ sentação de cases e palestras de marke­ ting. Teremos também um estande para atendimento dos empresários. Lavanderia&Cia - Os consultores do SEBRAE contam com diferentes ferramentas para o apoio aos micro e pequenos empresários. E um deles é o chamado Diagnóstico NaN - Negócio a Negócio, que possibilita um mapeamento das necessidades do empreendedor. Qual a importância desse diagnóstico e de outras ferramentas como essa para a viabilização do negócio? Bruno Caetano - Essas ferramentas de diagnósticos, como o Negócio a Ne­ gócio e a Matriz de Competitividade, são importantes porque fazem com que o em­ presário reflita sobre seus processos. Nes­ sa reflexão ele percebe o tipo de gestão que está implantada e encontra as razões caso a empresa não esteja gerando os re­ sultados esperados. Após o diagnóstico é importante a elaboração do plano de ação que irá priorizar as áreas que mais necessitam de atuação e implantação de ferramentas com o foco nos resultados. É muito importante que conste nesse pla­ no os prazos e os responsáveis para cada ação, para que realmente as mudanças planejadas aconteçam. Lavanderia&Cia - Os empresários de lavanderia podem, então, contar com o SEBRAE como um importante canal para ajudar no dia a dia dos seus negócios? Bruno Caetano - Sim, o SEBRAE­ -SP está presente em diversos pontos do Estado de São Paulo. Temos 33 escritó­ rios, além de Pontos de Atendimentos e Postos de Atendimento ao Empreende­ dor, onde os empresários de lavanderias, independente das ações da parceria, po­ dem buscar soluções para as necessida­ des de gestão de suas empresas. Contem conosco!


Gestão

Conheça os projetos da diretoria para os próximos dois anos Segmentos Doméstico, Industrial, Jeans, Hospitalar/Hoteleiro, Administrativo/ Financeiro, Ciência e Tecnologia e Marketing fazem um resumo das metas para este novo mandato.

A

ANEL acaba de realizar eleições para o biênio 2012/2014, que apontaram a reeleição da presiden­ te Paola Tucunduva. Agora, ela – ao lado do vice-presidente Márcio Linares e dos diretores eleitos – estará colocando em prática as metas apresentadas quando da campanha eleitoral. Aqui, os diretores apresentam um pequeno resumo do que serão as atividades nos próximos dois anos. O Segmento Doméstico, mais uma vez sob o comando de Edson Rogério Gonçalves, buscará a Otimização do novo Clube de Parcerias, lançado recen­ temente, garantindo mais benefícios para os associados e para o fornecedores; es­ tará voltado para a questão da sustenta­ bilidade, estudando soluções alternativas para embalagens, com a substituição do plástico por material com menos impac­ to ambiental; padronização de nomen­ clatura para problemas que ocorrem nas roupas; desenvolvimento de um projeto piloto para a melhoria contínua de pro­ dução com base no Sistema Toyota de Produção; divulgação das vantagens e desvantagens dos diferentes sistemas de limpeza a seco.; atuação e participação junto a ABIT para a revisão dos proces­ sos de conservação de roupa (etiqueta). Já o Segmento Industrial, que con­ tinuará sendo dirigido por Edson Di Nardi, manterá as reuniões mensais com os associados do Segmento Industrial com o objetivo de proporcionar mais informações da área e integração - obje­ tivo, também, é estender essas reuniões para os demais segmentos; divulgação e conscientização da Lei dos Uniforme - obrigatoriedade das indústrias enca­ minharem os uniformes de seus cola­ boradores para lavagem em lavanderias industriais; formação de custo e valores de mercado para lavanderias da área In­

dustrial; desenvolver fornecedores para a área de etiqueta; buscar participação em feiras para procurar inovações tec­ nológicas para a área. Marco Aurélio Britto também estará mais dois anos na diretoria da ANEL, à frente do Segmento Jeans. E traz como metas a realização de três workshops anuais com as novidades do mundo do jeans; convidar palestrantes internacio­ nais para congresso e workshops; trazer do exterior informações sobre tecnolo­ gias de redução de água no processo de lavanderia; incrementos de matérias na Revista Lavanderia&Cia sobre novas tecnologias e informações para o seg­ mento; viagem para a Magic - Feira de jeans em Los Angeles (EUA); incremen­ tar novos projetos solicitados por asso­ ciados; dar continuidade ao projeto que está sendo desenvolvido junto a ABIT para conseguir financiamentos para la­ vanderias investirem em tecnologia. O Segmento Hospitalar/Hotelei­ ro passa a ser comandado por Antonio Carlos de Mendonça, buscando desen­ volver um manual de procedimentos de lavagem e higienização de roupas hospitalares; fazer homologação de for­ necedores de roupas hospitalares - criar referências positivas de fornecedores; formação de custo e valores de merca­ do para lavanderias da área hospitalar e hoteleira; buscar novidades no mercado para os associados como novos méto­ dos de produção; buscar soluções, den­ tro das novas normas e leis referentes à gestão de logística, transporte de roupas hospitalares; conscientizar que o trans­ porte eficiente desse tipo de material é um benefício para a saúde pública; bus­ car soluções, dentro das normas e leis da CLT para regularizar jornadas de tra­ balho para colaboradores que atuam em lavanderias do segmento de hotelaria;

conscientizar que é uma necessidade do segmento. Já para o II Congresso Brasi­ leiro de Lavanderias, da ANEL, oferecer palestras com a temática de como admi­ nistrar enxovais, embalagens de roupas hospitalares, como também, apresenta­ ção do LAPs Cirúrgico. Rui Sérgio Torres, que mais uma vez estará à frente da Diretoria Administra­ tiva/Financeira, terá uma equipe mul­ tidisciplinar, com o objetivo de que um componente da equipe possa substituir o outro, em caso de ausência, férias ou mesmo saída; racionalização das des­ pesas administrativas; substituição dos equipamentos de informática visando aumentar a produtividade; atualização do banco de dados da associação; otimiza­ ção do setor de pagamentos e cobrança. Flávio de Lorenzo assume a Dire­ toria de Ciência e Tecnologia visando a introdução da metodologia da Qualida­ de, Meio Ambiente, Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho; apresentar a metodologia aos associados para a me­ lhoria contínua da produção, sempre com vista na responsabilidade socio­ ambiental; Introdução da Metodologia 5S de organização, limpeza e disciplina. Essa metodologia será um apoio para os processos de trabalho das empresas dos associados. Com as metodologias cita­ das acima e com a habilitação do selo SQS, os associados terão referências para verificar as não conformidades dos processos de trabalho e, com isso, bus­ car a melhoria contínua. A Diretoria de Marketing está a cargo de Joarez Miguel Venço, que trabalhará para realizar o cadastro Nacional de La­ vanderias em todos os Estados; projeto de Rede de Compras (Compra Coletiva) para redução de custos de lavanderias; parceria com Sindicatos Patronais dos Estados com atuação conjunta.

29


Segmento Jeans

30

No 6º Laundry Show, Grupo GB mostra inovações na lavanderia para o jeans.

O

6º Laundry Show (www.laundryshow.com.br), evento

desenvolver jeans sem lavação com água. “Em um primeiro

promovido pelo Grupo GB, voltado para os seus clien­

momento, essas peças não eram comerciais. Vendemos apenas

tes, foi realizado no último dia 31 de maio, em São Pau­

300 calças. Ao modificar o ponto de venda, comunicando o

lo (SP), no Shopping Fashion Brás. Ele apresenta as principais confirmações e inovações do mercado de lavanderia para o jeans. Convidado especial, Lenny Sitbon, que já integrou o time da Japan Rags, conceituada marca francesa, falou essen­ cialmente da importância da sustentabilidade.

público, passamos a vender 32 mil peças”, finalizou. Logo após, o Grupo GB apresentou o seu já famoso desfile técnico, divido em 6 temas: Vintage: efeitos como pontos de luz com novas localiza­ ções, puídos no laser e reservas de tinta;

“O denim é o artigo de moda mais poluente do planeta”,

Ice: claros com vida e brilho que agora podem ser reali­

revela Lenny, que apresenta algumas questões para diminuir

zados até em artigos com elastano sem danificá-los durante o

radicalmente este efeito: trabalhar com consciência ecológica,

processo;

pesquisar e comunicar (em sua arte visual, como tags), que é uma empresa ecologicamente correta.

Zero química: novidade no Brasil, o Grupo desenvolveu peças que não utilizaram produtos químicos na lavação;

Ele também abordou sobre a extinção dos processos de jato

Brilhos: peças bem acabadas e com efeitos que valorizam

de areia na Europa, que foram proibidos por serem nocivos à

o brilho. Além disso, patches em paetê e glitter para agregar

saúde dos funcionários. E deu como opção o uso do ozônio,

mais glamour;

que pode economizar 60% de água e energia.

Holográfico: estampas aplicadas a laser sobre as bases.

Fotos: Divulgação

Lenny Sitbon também

Na passarela, inovações.

Pode ser qualquer tipo: animal print, étnica, geométrica...;

comen­

Zero água: apresentada no último Laundry Show, a propos­

tou sobre sua ex­

ta traz peças ainda mais naturais com efeitos conquistados sem

periência com a

o uso de água. A Marca Japan Rags possui patente do processo

Japan Rags, pri­

Zero Água, e no Brasil tem acordo com o Grupo GB permitin­

meira

do que este processo seja utilizado para os clientes do grupo.

marca

a

Clientes acompanham desfile com atenção.

Lenny Sitbon, convidado especial.


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Fashion Rio: Délavé faz sucesso nos tops da estação. Por: Vanessa de Castro / Fotos: Equipe Guia Jeanswear

Passeando pelas feiras que aconteceram no Rio de Janeiro no mês de maio Fashion Business e Rio-à-Porter, observa-se que o délavé vai ganhar destaque nos tops para as coleções femininas de Verão 2013. Ele estará presente em coletes, ca­ misas e vestidos em lavagens limpas. Os tons marítimos como o verde claro também irão fazer sucesso. O denim bruto e mais leve e estampas como xadrezes, lis­ trados, poás e florais continuam sendo ten­ dência. Olhar atento também às modela­ gens, que ganham variações de shapes: dos mais ajustados aos mais amplos, os últimos ainda no es­ tilo boyfriend. Confi­ ra as imagens.

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Segmento Jeans

32

Nova unidade aumenta capacidade produtiva do Grupo GB

O

Fotos: Divulgação

Grupo GB adquiriu mais uma uni­ dade de lavanderia, a GB-Toledo, localizada estrategicamente a pou­ co mais de 100 km do maior polo de jeans do Brasil, o Brás, em São Paulo (SP). A unidade GB Toledo conta com maquinário ultra moderno, de última geração, como Laser, Ozônio, Antartic Batik e 3D, entre outros. A empresa está regularizada dentro de todas as normas exigidas pelos órgãos ambientais. Marcas importantes como Grupo Zune Jeans, Union Bay, Edwin e Sawary fazem parte da gama de clientes. Como já é padrão entre as empresas do grupo, a unidade possui um núcleo de design que é responsável pelo desenvolvimen­ to do produto e por busca de inovações para os clientes. “Os clientes do Grupo GB cresce­ ram muito nos últimos anos. Nosso cres­ cimento se deve exclusivamente ao cres­ cimento dos nossos clientes. Tivemos de investir em novas unidades, maquinários e em pessoas para atender a demanda do cliente”, explica Marco Britto, pro­ prietário do Grupo GB. “Hoje benefi­ ciamos mais de 650 mil peças/mês e são gerados mais de 450 empregos diretos”, completa.

Maquinário de última geração

Nova unidade da GB

“Os clientes do Grupo GB cresceram muito nos últimos anos. Nosso crescimento se deve exclusivamente ao crescimento dos nossos clientes. Tivemos de investir em novas unidades, maquinários e em pessoas para atender a demanda do cliente” Marco Britto, proprietário do Grupo GB


Clube de Parcerias Manutenção Técnica

O

Clube de Parcerias foi criado pela ANEL para que as lavanderias associadas e os fornecedores do ramo possam estreitar seu relacionamento e usufruir de vantagens. Os fornecedores que participam do Clube ganham maior visibilidade na

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mídia da Associação e outros benefícios. As lavanderias se beneficiam de ofertas especiais exclusivas dos fornecedores participantes. A seguir, as empresas que participam do Clube e as ofertas que elas estão oferecendo exclusivamente aos filiados da Associação.

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Moda

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SPFW: tendências para temporada Verão 2013. ANEL esteve lá.

D

Tendências na passarela

Fotos: Divulgação

e 11 a 16 de junho aconteceu no Pavilhão da Bienal do Parque do Ibirapuera, em São Paulo (SP), mais uma edição da São Paulo Fashion Week. Foi a edição Primavera-Verão 2012-2013, com um total de 32 desfiles, apresentando as tendên­ cias para a temporada Verão 2013. Tranças e tramas, sedas como o material da vez, cores como amarelo limão, prateados, estampas, peças como saia calça e shorts apareceram nas passarelas e estarão mostran­ do a sua força no próximo verão. E a ANEL esteve presente na SPFW. Na noite do dia 14 de junho, JC Pinheiro, gerente comercial da Revista Lavanderia&Cia, representando a ANEL, acompanhou o desfile de Jefferson Kulig. O estilista inspirou sua coleção em enzimas e obteve apoio da Novozymes para entender esse universo. Segundo Viviane Pereira de Souza, Industry Sales Manager, foi uma experiência interessante participar ativa­ mente do processo de criação da coleção. Confira algumas fotos da SPFW.

Entrada do Pavilhão da Bienal. No detalhe, JC Pinheiro, que representou a ANEL.


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Cursos

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Limpeza a seco é tema na sede da ANEL Foto: Divulgação

A

programação de cursos e minicur­ sos 2012 da ANEL mais uma vez atraiu a atenção dos diferentes segmentos de lavanderia, que tiveram a oportunidade de aprender um pouco mais sobre assuntos importantes do dia a dia. Foi assim, por exemplo, no dia 19 de junho, com o Mini Curso “Limpeza a Seco para Lavanderias Domésticas”, na sede da ANEL. Gratuitos e exclusivos para os asso­ ciados, os mini cursos fazem sucesso desde a sua criação, no ano passado. No de Limpeza a Seco, Ricardo Manso, da empresa Texdry, juntamente com Maria Ramos Soares e Fábio Araújo, do Depar­ tamento Técnico da ANEL, fizeram uma apresentação bastante didática abordando a definição de limpeza a seco; os sistemas de limpeza a seco com hidrocarbonetos, percloroetileno e wetcleaning; diferenças de equipamentos; classificação de fibras têxteis e legislação pertinente. Outro destaque da programação, que aconteceu no mês de abril, em uma par­ ceria da ANEL e do UBS – União Bu­ siness School, foi o curso “Gestão de Negócios para Lavanderias”, na sede da UBS, com o objetivo de transmitir conhe­ cimentos básicos de gestão das operações

Maria Ramos fala aos participantes do curso de Limpeza a Seco

em lavanderias. Foram dois dias de curso com um total de cinco módulos: Gestão Financeira, Gestão de Equipes, Marke­ ting de Lavanderias e Varejo, Técnicas de Negociação, Legislação trabalhista bási­ ca e direito do consumidor, ministrados pelos professores Fabiano Caxito, Sylvio Cassu de Castro e Eduardo Terra. Agora, em julho, dia 10, acontece o Mini Curso “Danos Químicos e Mecâ­ nicos em Enxovais”. Já entre os dias 23

e 27 de julho, será realizado o “CETED – Curso Técnico de Lavagem a Água e Limpeza a Seco para Lavanderias Do­ mésticas”. Em julho começam, também, os Encontros de Lavanderia, com a etapa de Belo Horizonte (MG), dias 17 e 18. Encontros que voltam a ser realizados em agosto, em Salvador, nos dias 13 e 14. Em agosto está programado, também, o Mini Curso “Reclamações de atendi­ mento x seus direitos como lavanderia”.

Programação ANEL – Cursos e eventos – 2012 Jul

• Bread and Butter Berlim - W 2012

Berlim

04 – 06

• ENCONTRO DE LAVANDERIAS - MINAS GERAIS

Belo Horizonte - MG

17 – 18

• Mini Curso - Danos Químicos e Mecânicos em Enxovais

ANEL - SP

10

• Curso - CETED - Curso Técnico de lavagem a água e limpeza a seco para

ANEL - SP

23 – 27

• Café da Manhã - SEBRAE PRÊMIO PME

ANEL – SP

13

• Encontro de Lavanderias - Salvador

SALVADOR - BA

13 – 14

• Mini Curso - Reclamações de Atendimento X Seus Direitos como

ANEL - SP

21

Lavanderia Domésticas

Ago

Lavanderia Programação sujeita a alterações


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Faculdade Nossa Senhora de Lourdes lança Curso Técnico em Lavanderia Coordenação é do professor Roberto Maia Farias.

P

reencher uma lacuna na formação de profissionais qualificados para o setor de lavanderia. Com esse objetivo, a Faculdade Nossa Senhora de Lourdes, em São Paulo (SP), está lançando o “Curso Técnico em Lavan­ deria”, visando capacitar encarregados, supervisores, líderes e operadores de lavanderia. A carga horária é de 1240 horas. E está voltado para lavanderias hospitalares, hoteleiras, domésticas, de jeans, uniformes e EPI´s “A sociedade evolui no conceito de que higiene é saúde. A tecnologia evolui com ciência na lavanderia. A legislação do trabalho aprofunda-se em qualidade nas regras para garantir a higiene e Se­ gurança Ocupacional. A Anvisa, através da RDC 06, do último dia 31 de janeiro, recomenda a capacitação profissional desde que contemple as etapas do pro­ cessamento de roupas de serviços de saúde; a segurança e saúde ocupacional; a prevenção e controle de infecção; e o uso de produtos saneantes” explica o professor Roberto Maia Farias. Assim, a Faculdade e Escola Nossa Senhora de Lourdes acatou o estudo do professor Roberto Maia Farias sobre a necessidade dessa qualificação e lançou o curso Técnico em Lavanderia em São Paulo. O curso chega com o objetivo de proporcionar o conhecimento técnico do processamento de lavagem de roupas em lavanderias que incluam os serviços de saúde, hotelaria, alimentos, domésticos,

nos mais diferentes métodos, processos e produtos em todo o seu sistema pro­ movendo o Conforto, Higiene, Seguran­ ça Ocupacional com Qualidade de Vida e Sustentabilidade Ambiental. Para ter acesso ao curso é preciso ter ensino mé­ dio completo e ter 18 anos completos. Ao finalizar o curso o aluno deverá estar apto para coordenar equipes e se­ tores produtivos de lavanderias indus­ triais e domésticas nas funções técni­ cas de supervisão, líder operacional de produção e líder de turno. Poderá co­ mandar setores e pessoas envolvidas no processamento e lavagem de roupas nos seus mais diversos segmentos. Operar equipamentos de lavanderia, reconhe­ cer tipos de tecidos, sujidades, planejar e desenvolver processos de lavagem em conjunto com os fornecedores de pro­ dutos químicos, acompanhar e contro­ lar sistemas de estoque, acompanhar e controlar a qualidade dos produtos re­ cebidos, elaborar planilhas produtivas e de qualidade. Analisar indicadores de controle de qualidade higiênico-sanitá­ rio da roupa, avaliar escalas de traba­ lho, controlar o processo de lavagem conforme as melhores práticas produ­ tivas de Qualidade, Segurança Ocupa­ cional e Ambiental. O corpo docente conta com profis­ sionais com formação superior em Quí­ mica, Engenharia Química, Engenharia Mecânica, Engenharia de Segurança do Trabalho, Administração de Empresas, Direito, Pedagogia e Enfermagem com

“A sociedade evolui no conceito de que higiene é saúde. A tecnologia evolui com ciência na lavanderia. A legislação do trabalho aprofunda-se em qualidade nas regras para garantir a higiene e Segurança Ocupacional” Professor Roberto Maia Farias

formação adequada e larga experiência em lavanderias, o que garante o desen­ volvimento das competências necessá­ rias e específicas para o aprendizado dos alunos do curso. Poderão ser admitidos outros profissionais que possam contri­ buir nos aspectos aplicados para o de­ senvolvimento do curso Certificados Ao aluno que concluir os Módulos I, II, III e IV e o estágio profissional su­ pervisionado, será conferido o diploma de Técnico em Lavanderia, cujo verso conterá o Histórico Escolar com a car­ ga horária e disciplinas do Curso, bem como o Perfil Profissional de Conclusão.


Histórias de Lavanderia

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Lavanderia Atlas, pioneira na lavagem de jeans com pedras. Empresa está localizada bem no coração dos Jardins, bairro nobre de São Paulo.

S

jeans passou a fazer parte desta história. “Nos anos 70, fomos trocando as máquinas, fazendo experimentos, e nos tornamos os primeiros a lavar calças jeans com pedras. De lá pra cá, só nos aperfeiçoamos nas lavagens, efeitos e beneficiamento têxtil”, explica Eneida Oliveira, filha do fundador, que hoje toca a lavanderia ao lado da irmã Maria Teresa. “Durante 15 anos, a partir do mo­ mento em que a Atlas começou a fazer beneficiamento têxtil para as confec­ ções, gradativamente a lavanderia pas­ sou a trabalhar em três turnos, com uma média de 60 funcionários. Mas, nos anos

“O momento marcante, sem dúvida, foi quando assumimos a empresa, sem nenhum conhecimento nessa área e conseguimos, em pouco tempo, a confiança dos clientes e ainda aumentamos a produção” Eneida Oliveira, proprietária da Lavanderia Atlas

Foto: Divulgação

ão 59 anos de história. Uma his­ tória que passou de geração para geração, trazendo consigo espíri­ to empreendedor, inovação, trabalho e mais trabalho... A lavanderia Atlas, com sede na cidade de São Paulo (SP), foi fundada em 1953 por Geraldo de Oli­ veira. A Atlas ocupa um galpão de 600 m² em um endereço atípico para o se­ tor. Afinal, está localizada na Rua Oscar Freire, nos Jardins, um dos bairros mais nobres da Capital Paulista e uma rua de referência quando o assunto é luxo e so­ fisticação. Nasceu como lavanderia do­ méstica e, assim, se manteve nos anos 50 e toda a década de 60. Foi quando o

Atlas: espírito empreendedor no mundo do jeans


39

90, começamos a diminuir o ritmo, a quantidade de confecções, contando en­ tão com 20 funcionários para, na época, o fundador, nosso pai, ter mais qualida­ de de vida”, completa Maria Teresa. Foi em 2001 que as irmãs Maria Te­ resa e Eneida assumiram a administra­ ção da empresa, uma com experiência em comércio e a outra psicóloga, mas com o espírito empreendedor do pai. Em pouco tempo estavam dominando o universo das lavagens. Apostaram em clientes sólidos e produção em grande escala. Em 2009, mais uma inovação. “Abri­ mos para o público a loja de customiza­ ção de jeans. Lá o cliente pode comprar uma calça que nunca foi lavada, esco­ lher a lavagem, efeitos e aplicações, ou trazer uma calça usada, tingir, puir, fa­ zer uma tatuagem, enfim, personalizar, reciclar, transformar numa nova peça”, afirma Eneida. Assim, atendem ao consumidor fi­ nal para customizações personalizadas, sendo que o serviço mais procurado é o

tingimento - trabalhos que estão intima­ mente ligados às tendências da moda. Segundo Eneida e Maria Teresa, na lavanderia as lavagens mais frequen­ tes são: Amaciado, Stone, Super Stone, Destroer, Marmorizado, Delavee. Os efeitos são: Lixado, Puido, Used, Cor­ rosão, Pinado, Jato color, 3D, Resina, Bigode e Amassado. No galpão de 600 m², a Atlas conta com máquinas de 100, 200 e 350 Kg. “Portanto, temos uma capacidade de la­ var 50 mil peças/mês. Nossos funcioná­ rios são incentivados a fazer cursos de reciclagem e visitam duas vezes por ano os fornecedores de tecidos para estarem atentos às tendências do mercado. A em­ presa tem focado sempre mais em qua­ lidade do que em grandes quantidades. Assim, nosso crescimento, hoje, é muito mais qualitativo. Isto é: menos clientes, melhores produtos e atendimentos per­ sonalizados”, observa Maria Teresa. Décadas, anos de história, muitos momentos a serem lembrados. Mas um, em especial, é marcante para essas duas

Curiosidades de lavanderia Uma carta no bolso da bermuda “Fornecemos serviços de lavanderia para uma clínica de dependentes quí­ micos aqui em Aldeia, Camaragibe/PE. Lavamos todas as peças de uso diário dos dependentes químicos e, um belo dia, encontramos uma carta linda de um dos dependentes para sua mãe. Era frente e verso e nela falava que ele estava arrependido, que não usaria mais drogas, que queria trabalhar, ter uma vida nova, pedindo desculpas aos familiares e tal. Bom, ao lermos a carta, a mesma foi tão profunda que chegamos até a nos emocionar. Então paramos, refletirmos e pensamos se seria bom mandarmos de volta dentro do bolso da bermuda cheirosinha e passada ou se guardávamos para ele não saber que nós lemos sua carta tão íntima. Pois bem, chegamos a conclusão que deveríamos por dentro do bolso da bermuda novamente para que a carta pudesse sim che­ gar ao seu destino correto. Sabe o que aconteceu, meus queridos? Levamos uma baita de uma reclamação do gerente da clínica informando que o pacien­ te disse que suas roupas não estavam sendo lavadas e que teria feito um teste conosco escrevendo uma carta e deixando no bolso da bermuda de propósito! Chegamos a conclusão de que nunca sabemos como agradar aos clientes e qual a verdadeira intenção deles!” Heloisa Barza, Lavanderia Aldeia

“Sempre estamos abertas a novas iniciativas, A ideia da customização, por exemplo, surgiu como uma brincadeira e do nosso espírito irreverente. Sempre incentivamos nossos funcionários a colocar em prática suas ideias e experiências” Maria Teresa Oliveira, proprietária da Lavanderia Atlas

irmãs. “O momento marcante, sem dú­ vida, foi quando assumimos a empresa, sem nenhum conhecimento nessa área e conseguimos, em pouco tempo, a con­ fiança dos clientes e ainda aumentamos a produção”, relembra Eneida. A Atlas está atualmente fazendo in­ vestimentos em maquinário e equipa­ mentos, produtos que reduzem o uso de água e, também, na qualificação de fun­ cionários. E investe também, sempre, na criatividade, nas novas ideias, resgatan­ do no dia a dia o espírito empreendedor que acompanha a história da lavanderia. “Sempre estamos abertas a novas iniciativas, A ideia da customização, por exemplo, surgiu como uma brincadeira e do nosso espírito irreverente. Sempre incentivamos nossos funcionários a co­ locar em prática suas ideias e experiên­ cias. Utilizamos calças compradas com essa finalidade, que depois ficam expos­ tas no nosso show room e são vendidas no varejo”, garante Maria Teresa.

Você sabia que... Nos processos de lavagem a água, em lavadoras extratoras, se utilizarmos a água quente ao invés da água fria, pode-se reduzir o consumo de água em torno de 70% e melhorando a eficiência e a qualidade da lavagem? (Dica da Delav Máquinas e Equipamentos


Eventos

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II Congresso Brasileiro de Lavanderias já movimenta a ANEL

O

evento acontece em setembro. Mas, já vem movimentan­ do o dia a dia da ANEL. É o II Congresso Brasileiro de Lavanderias, marcado para os dias 14 e 15 de setembro, no Centro de Convenções do Expo Center Norte, em São Pau­ lo (SP). O local, aliás, é uma das novidades que o Congresso reserva para este ano, pois contará com um espaço mais amplo do que em 2011. A programação está sendo elaborada e conta­ rá com sugestões de assuntos enviadas pelos associados. Assim como em 2011, no primeiro dia, a programação prevê um grande congresso, reunindo, todos os segmentos Já no segundo e último dia, serão abordados diversos temas divi­ didos em três salas. No momento da inscrição o participante optará por quais temas/salas vai querer acompanhar, O evento terá, assim como em 2011, um espaço para apre­ sentação de produtos na área reservada para o coffee break. Várias empresas já garantiram presença no Congresso, como Dow, Electrolux, Planeta Azul, Startec, Indeba, Trefimet, Por­ to Seguro e Equipe Sistemas, juntamente com o SEBRAE. Maiores informações sobre esta segunda edição do Con­ gresso podem ser obtidas na ANEL. “Estamos trabalhando para que o evento deste ano supere as expectativas de quem for até o Expo Center Norte”, observa a presidente da ANEL, Paola Tucunduva. Participe deste importante momento do setor de lavande­

ria! Prestigie este II Congresso Brasileiro de Lavanderias, para que o evento se torne, a cada ano, mais representativo e impor­ tante para o crescimento e fortalecimento de todos os segmen­ tos de lavanderia do país!

Gestão e Sustentabilidade. Com este tema central, foi realizado no mês de abril, entre os dias 18 e 21, em Fortaleza, no Ceará, a IV Jornada do SINDELACE – Sindicato das Lavanderias do Ceará. Foram realizadas várias palestras abordando esses assuntos. O evento contou com 202 participantes, 18 palestrantes convidados e a participação de 11 estados. O próximo encontro será em 2013, no mês de outubro, tendo em vista a série de eventos para 2014, como a Copa do Mundo e as eleições para Presidente da República. O nome da palestra inaugural foi “Gestão e Empreendimento”, proferida pelo Prof. Jack Schaumann Jr., do SEBRAE-CE. O evento aconteceu no Centro de Negócios do SEBRAE-CE. No evento, o engenheiro. Edson Silva, da Diversey, fez uma abordagem completa de manchas no enxoval, seja doméstico, hoteleiro ou hospitalar, tendo o tema sido complementado por uma palestra do Dr. Ananias Magalhães Neto sobre manchas de clorexidina, assunto que assusta praticamente todos os setores que lavam enxovais. Já tema de Marketing e Técnicas de negociação em

Foto: Divulgação

IV Jornada do SINDELACE: destaque em Fortaleza.

Evento em Fortaleza contou com 202 participantes

Lavanderias foi abordado em palestra de Paulo César Dantas Fernandes, da Lavanderia Splash, de Natal, no Rio Grande do Norte. Na sessão de abertura da IV Jornada do SINDELACE, foi outorgado o Prêmio Empresarial de Lavanderia Edson Silva, que em sua estreia homenageia o seu patrono, o engenheiro químico Edson Silva. ¢


Sustentabilidade/Economia

Decepção no encerramento da Rio + 20

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epois de nove dias de conferências, a Rio + 20, a Confe­ rência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sus­ tentável, foi encerrado no último dia 22 de junho, no Rio de Janeiro, com um sentimento de decepção da sociedade civil e de conformismo dos representantes dos 193 países da ONU, em função do teor da declaração final. O texto, intitulado de “O Futuro que Queremos” - e apeli­ dado de “O Futuro que Teremos, ou “O Futuro que não Quere­ mos”, por organizações não governamentais, nã estipula metas numéricas e, por isso, foi considerado fraco e sem ambição. Esta frustração se deveu ao próprio modelo das conferências da ONU, cujo texto final deve ser aprovado por consenso. Desse modo, como havia vários pontos em que um embate entre países ricos e em desenvolvimento era inevitável, optou-se por um do­ cumento que apenas refletiu o que todos concordavam. No decorrer de nove dias da conferência, os representantes de 193 países da ONU renovaram compromissos anteriores

que, na verdade, não haviam saído do papel, incluindo a redu­ ção da pobreza em países em desenvolvimento, além da redu­ ção das emissões de gases estufas, responsáveis pelo aqueci­ mento global. Resumo da ópera: nada de novo foi criado. O que se sabe é que uma nova agenda mundial de desenvolvimento sustentável deverá ser apresentada até 2015. Na realidade, qualquer meta mais ambiciosa foi jogada para frente. A estratégia brasileira de fechar o documento antes da reu­ nião de chefes de Estado eliminou qualquer chance de aperfei­ çoamento do texto. A Rio + 20 foi finalizada com uma certeza: foi perdida uma oportunidade de se discutir e avançar no que ela havia se proposto. Quem concorda com isso é a ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, que disse: “Faltou clareza ao texto final da conferência sobre as obrigações dos países desenvolvidos com relação ao estabelecimento de novos padrões de consumo do planeta”.

BIS – Banco Central dos Bancos Centrais faz duras críticas à economia brasileira.

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informe anual do BIS – Banco Central dos Bancos Cen­ trais – avalia que o caminho escolhido pelo país pode levar a economia global a nova crise financeira. O BIS levanta a hipótese de que endividamento já está em “nível pe­ rigoso”, que precisa mudar com urgência. O alerta foi feito em reunião do órgão no final de junho, quando participaram BCs­ de todo o mundo na Basiléia. O presidente do BC brasileiro, Alexandre Tombini, esteve na reunião, mas se recusou a falar com a imprensa. O BIS, depois de anos de rasgados elogios à economia brasileira, por meio do informe anual, não deixa dú­ vidas: o país já vive uma “desaceleração acentuada” e precisa agir com urgência para mudar de rota. A entidade financeira também vê riscos de um “boom” imobiliário com repercussões negativas no futuro. E, por outro lado, criticou os países ricos: a injeção de trilhões de dólares na economia inunda de forma perigosa os emergentes. “Isso cria riscos nos emergentes similares aos que foram vistos nas

economias avançadas nos anos que precederam a crise”, ad­ vertiu Jaime Caraúna, diretor gerente do BIS. Ele diz que os emergentes vivem um “crescimento dese­ quilibrado”. E ainda ressaltou que esse cenário deixou “fortes danos nos países avançados”. Na verdade, a preocupação com os emergentes não ocorre por acaso. É que nos últimos quatro anos eles foram responsá­ veis por 75% do crescimento global e uma queda agora jogaria a economia mundial numa crise potencialmente pior que a de 2008/2009. A diferença entre a expansão do crédito do PIB nos paí­ ses emergentes está acima da tendência histórica e, segundo o BIS, é um “presságio de crise”. O BIS é claro: quer evitar que mercados como o do Brasil sofram em poucos anos o mesmo drama da Europa de hoje. “Essas economias precisam tomar um caminho sustentável”, afirmou Stephen Cechetti, economista chefe do BIS.

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Dicas - Legislação Trabalhista

Adicional noturno e descanso semanal remunerado Dra. Christiane Laporta*

Adicional Noturno Trabalho noturno é aquele que prestado durante a noite. Por expressa determinação legal, o trabalho noturno terá re­ muneração superior ao diurno. Compreende-se como trabalho noturno, normalmente aquele realizado entre 22:00 horas de um dia até às 05:00 do dia seguinte. Nota: Para empregados rurais os horários são diferencia­ dos, ou seja na lavoura das 21:00 às 05:00 horas e na pecuária das 20:00 às 04:00 horas. Outra diferença está no percentual pago. Para os trabalha­ dores urbanos o adicional noturno terá o percentual de 20% sobre a hora diurna, conforme preceitua o artigo 73 da CLT. Convenções ou Acordos Coletivos podem estabelecer per­ centuais maiores. Ao trabalhador rural é devido um adicional de 25% sobre a hora diurna. Também a hora noturna é reduzida, equivale a 52 minutos e 30 segundos. A lei que rege o trabalho noturno, estabeleceu essa redução por meio de uma ficção jurídica, como forma de compensar o empregado que desenvolve suas atividades du­ rante a noite. Perguntas frequentes:

destinados a descanso como os domingos, feriados civis e re­ ligiosos. Todo empregado tem direito ao repouso semanal remune­ rado de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, preferencial­ mente aos domingos e, nos limites das exigências técnicas das empresas, nos feriados civis e religiosos, de acordo com a tra­ dição local. O DSR é um direito garantido pela Lei 605/49 e pela Cons­ tituição Federal em seu artigo 7º inciso XV, ao empregado que não faltar durante a semana sem motivo justificado, ou seja, que tenha cumprido integralmente o seu horário de trabalho na semana. Perguntas freqüentes: Quando o empregado trabalha aos domingos, como funciona o Descanso Semanal? Havendo necessidade de trabalho aos domingos, desde que previamente autorizado pelo Ministério do Trabalho, o DSR deverá coincidir, pelo menos 1 (uma) vez no período máximo de 3 (três) semanas, com o domingo, respeitadas as demais normas de proteção ao trabalho e outras a serem estipuladas em negociação coletiva.

Como faço para converter as horas noturnas trabalhadas em horas diurnas (ou reduzidas)? As horas noturnas poderão ser convertidas ou reduzidas utilizando-se qualquer das formas abaixo: a) Número de horas realizadas multiplicadas pelo índice 1,142857. b) Número de horas realizadas divididas por 7 e multiplicadas por 8. c) Número de horas realizadas divididas por 52,5 e multipli­ cadas por 60.

Preceitua a CLT: “Art. 67 CLT – Será assegurado a todo o empregado um descanso semanal de vinte e quatro horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte.” “Parágrafo único – Nos serviços que exijam trabalhos aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito a fiscalização.”

O adicional noturno integra quais verbas? O referido adicional integra o salário para todos os efeitos legais, ou seja, horas extras, descanso semanal remunerado, férias, 13º salário, aviso prévio indenizado e FGTS.

Como deve ser remunerado o DSR ou RSR considerando-o como reflexo do repouso pela semana trabalhada? A remuneração do repouso semanal remunerado corres­ ponderá: - para os que trabalham por dia, semana, quinzena ou mês: a um dia de serviço, computadas as horas extraordinárias habitualmente prestadas; - para os que trabalham por hora: a sua jornada de trabalho normal, computadas as horas extraordinárias habitualmen­ te prestadas;

Descanso semanal remunerado ou Repouso semanal remunerado O descanso semanal remunerado – DSR ou Repouso se­ manal remunerado – RSR é o pagamento de salário nos dias


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- para os que trabalham por tarefa ou peça: o equivalente ao salário correspondente às tarefas ou peças feitas durante a semana, no horário normal de trabalho, divididos pelos dias de serviço efetivamente prestados ao empregador. Quando o empregado perde o direito ao Descanso Semanal Remunerado? Quando, sem justificativa, deixa de cumprir integralmente a sua jornada de trabalho dentro da semana (chegando atrasado ou faltando ao serviço). Nesta condição o empregador pode descontar o tempo de atraso ou o dia de falta mais o descanso semanal remunerado (art. 6º da Lei 605/49). Portanto, neste caso o empregado continuará a ter direito ao descanso, que é matéria de ordem social, perdendo o direito a remuneração pelo dia de descanso semanal. Como é o cálculo do desconto das faltas e do DSR do empregado? O empregado que tiver falta injustificada durante a jornada semanal, não terá direito a remuneração do DSR, ou seja, se o empregado que possui jornada normal de 44 horas semanais de segunda a sábado faltar, injustificadamente, as 4 horas do sábado, terá o DSR descontado de seu salário no final do mês. Assim, este empregado terá 4 horas descontadas, mais o equi­ valente a 1 dia de trabalho referente ao DSR.

Exemplo: Salário mensal R$ 1.300,00 Faltas: 4 horas = R$ 1.300,00 : 220 x 4 = R$ 23,60 DSR: 1 dia = R$ 1.300,00 : 220 x 7,33 = R$ 43,24 Total faltas a descontar = R$ 66,84 O que difere o vigilante noturno que trabalha em jornada normal com o vigilante que trabalha em jornada de 12x36 horas? A diferença é que para o vigilante com jornada normal, é assegurado o previsto no artigo 67 da CLT, ou seja, descan­ so semanal remunerado de 24 horas consecutivas que deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte. No caso da jornada 12x36, o empregado já goza de 36 horas de folga mais de uma vez na semana, portanto, mais do que a lei determina para o descanso semanal remunerado. Entretanto se trabalhar em dias feriados, tem direito a receber estes dias, na forma da lei, ou seja, em dobro. Existe pagamento do reflexo do DSR ao Vigilante Noturno na jornada 12x36? Sim, o DSR é o reflexo pelo recebimento do adicional. Como prevê o TST, em todo trabalho realizado no período no­ turno é assegurado o respectivo adicional, inclusive ao vigilante. *Assessoria Jurídica Rocha&Laporta Advogados


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Marketing

Benchmarking: indo além de “olhar o que o vizinho faz”. Laura Gallucci*

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ais do que modismo ou jargão da área de negócios, benchmarking, desde que bem fei­ to, sempre trouxe e trará importantes aprendizados para a empresa que sou­ ber ver, ouvir, analisar até que ponto as lições valem para seu negócio e, sobre­ tudo, conseguir adaptar esse aprendiza­ do a seu caso. Há alguns meses vêm aparecendo na mídia brasileira diversas matérias abordando a possibilidade da Wendy`s, grande rede norte-americana de lancho­ netes, instalar-se no Brasil. Ela fez uma tentativa anterior de entrar no país (não foi bem sucedida) e agora estaria plane­ jando conquistar rapidamente uma po­ sição de destaque no setor de fast food. Resolvi, então, olhar o que a Wendy`s tem de bom (além dos produ­ tos...) para oferecer a esse mercado bas­ tante concorrido, e naveguei pelo seu site. E a parte que me chamou atenção é a que reparto nesta coluna com os lei­ tores. Friso que, com o devido respeito à empresa e aos leitores, todas as tradu­ ções são fiéis, mas livres, nas quais pre­ servar o conteúdo foi mais importante do que colocar o mesmo termo que um tradutor juramentado usaria. Acessando a área de carreiras, na qual a empresa se apresenta aos poten­ ciais funcionários, encontrei a seção “What We Believe In¹ (Em que acredi­ tamos). Nela estão os valores da companhia, que são tão importantes que os apresen­ to e comento, tendo em vista que de­ vem ser seguidos não só da porta para dentro, ou seja, focando-os nos funcio­ nários; mas também da porta para fora, aplicando-os ao relacionamento com todos os stakeholders² da empresa: consumidores, fornecedores, comuni­ dade etc.

Vale ler e analisar um a um. 1. Quality is our recipe. We don´t cut corners, on our product, service or employees! Ou seja: Qualidade aci­ ma de tudo. Nós não fazemos desvios quando se trata da qualidade de nossos produtos, serviços ou funcionários. O que a sua empresa está fazendo nesse sentido? Com receio da desace­ leração da economia ou de queda nas vendas, abriu mão das melhores ma­ térias-primas, cortou incentivos a sua equipe, ou manteve-se firme em suas políticas de qualidade, que garantem a satisfação de seus clientes? 2. Treat everyone with respect. People first. Be genuine and kind and always lend a helping hand. A tradu­ ção é simples: Trate todas as pessoas com respeito. Seja autêntico e gentil, e sempre esteja pronto para oferecer aju­ da a quem precisa. E quem não precisa de ajuda? Seu funcionário, sempre tão alegre, hoje está com uma cara triste, fechada. Será que ele precisa de uma palavra amiga ou só precisa desabafar? Sua cliente aparenta dificuldade para carregar tudo o que já está em suas mãos e você não se oferece para ajudá-la a levar as rou­ pas limpas e passadas até o carro? 3. Do the right thing. Honesty and integrity are rules we live by! Em bom português: Faça a coisa certa, sempre. Honestidade e integridade são as leis que regem nossas vidas. Acredito que esta declaração de éti­ ca nos negócios e na vida nem precise ser comentada, temos apenas que ficar firmes e nunca nos desviarmos dela, mesmo em tempos em que, a cada dia, um novo (e péssimo) exemplo da fal­

ta de tudo isso é alardeado pela mídia brasileira. 4. Profit means growth. Profit creates opportunity for company and for career growth. Traduzindo: Lucro é igual a crescimento. O lucro cria oportunidades de crescimento para a empresa e oportunidades de carreira para os funcionários. E o que mais? O lucro possibilita a sua empresa melhorar produtos, servi­ ços, ambiente de trabalho, ambiente de atendimento, treinamento aos funcio­ nários e muito mais. 5. Give something back. Make your community better every day! Em resumo: Retribua, devolva às pes­ soas pelo menos um pouco de tudo de bom que você conquistou. Ajude sua comunidade a se desenvolver, a cada dia e todos os dias. Não se feche na sua empresa, não guarde a prosperidade só para si. Com­ partilhe as conquistas tanto com seus funcionários como com seus clientes, seus fornecedores. Viu como compensa olhar para ou­ tras empresas, mesmo que não sejam do seu setor, e parar para pensar no que mais você poderá fazer com um pouco de esforço e de atenção? Treinem-se a olhar ao seu redor todos os dias. Quem sabe até o pipoqueiro da porta da escola tenha algo para ensinar.

¹ Site da Wendy`s: www.wendys.com/careers/what-we-believe-in ² Stakeholders são os públicos com os quais a empresa se relaciona constantemente. * Sócia-diretora da FGGE – Flamínio&Gallucci Gestão Empresarial, consultora de empresas e professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM)


Tecnologia

Bougue aproxima prestadores de serviço e consumidores

A

palavra Bougue vem da França, usada por volta do século XV. Uma “gíria” para definir quan­ do se queria barganhar, negociar alguma coisa. E foi essa a palavra utilizada por Fernando Canuto quando decidiu criar um site que reunisse prestadores de serviços e consumidores com o objetivo de facili­ tar, intermediar todo tipo de contratação de serviços. Nasceu, assim, o www.bougue.com.br . “A ideia do Bougue surgiu logo depois que eu voltei de uma viagem ao Exterior. Na época eu ainda atuava no mercado como profissional na área de tec­ nologia, mas sentia um grande desejo em empreender algo em que eu pudesse aplicar meu conhecimento e experiência, mas sem perder a minha paixão por tecnologia e internet. Eu percebi que o mercado de produtos/varejo na internet estava se consolidando e demonstrando a cada ano um crescimento notável. Foi ai que notei que o mesmo não acontecia com o mercado de serviços na web. A partir desse ponto comecei a mapear e pes­ quisar o motivo pelo qual o setor de serviços não aproveitava todo o potencial da internet. Tive, então, a ideia de começar o Bougue, pensando em uma forma de facilitar todo o processo de busca e contratação de serviços na internet”, explica Fer­ nando, fundador e CEO do Bougue. Para ele, hoje, Bougue significa muito mais do que o bar­ ganhar da França do Século XV. “O site Bougue se concentra em facilitar todo o processo de busca e contratação de serviços na Web e o grande diferencial é em como fazer isso. Cada vez mais os usuários de internet querem ferramentas que facilitem o seu dia a dia. O Bougue ajuda o usuário a buscar e comparar preços de serviços de uma maneira simples e rápida, mas res­ peitando seu perfil de consumo. Ao final do processo o usuário pode verificar as avaliações recebidas de cada profissional e prestado por outros usuários do site e ainda contar com a re­ comendação que utiliza como base a vizinhança (bairro) e os amigos virtuais. Como funciona Assim, o processo começa com a busca - o serviços que pre­ ciso, personalização - o que é mais importante pra mim agora: confiabilidade, preço ou prazo, comparação - posso comparar preço, avaliação e localização), recomendação - existe alguém dentro da minha rede de relacionamento ou próximo de mim que já conhece esse prestador ou profissional. E finaliza na contratação ou em uma agenda de visita. Assim, qualquer pessoa que esteja necessitando de um serviço vai encontrar no Bougue uma solução de resolver de maneira simples e rápida sua necessidade. Atualmente a maior procura é para serviços relacionados a casa como reformas, re­ paros, eletricidade, pintura e, também, serviços de lavanderia. “Eu acredito que não somente para o setor de lavanderia,

“Eu acredito que não somente para o setor de lavanderia, mas para qualquer setor estar dentro da internet é fundamental para o seu negócio e, consequentemente, ter uma fatia desse novo mercado para conquistar novos clientes.” Fernando Canuto, fundador e CEO do Bougue

mas para qualquer setor estar dentro da internet é fundamental para o seu negócio e, consequentemente, ter uma fatia desse novo mercado para conquistar novos clientes. Em se tratando do setor de lavanderia e, principalmente, em grandes centros como São Paulo, as pessoas cada vez mais querem serviços personalizados. Nesse sentido, ferramentas on-line como o Bougue facilitam o dia a dia. Os empresários desse setor ganham a preferência de quem já utiliza a internet para bus­ car e contratar serviços, uma vez que o Bougue trabalha com geolocalização e filtro, sempre entregando para os clientes as lavanderias próximas a sua região e bairro. O Bougue também ajuda o empresário valorizando o marketing local e a marca da sua empresa, enviando diariamente oportunidades e clientes interessados nos seus serviços”, observa Fernando. Atualmente, o Brasil possui cerca de 80 milhões de usuá­ rios de internet e deve chegar a 140 milhões em 2014. “O que significa uma grande oportunidade para quem já estiver com o seu negócio ou serviços dentro da rede” Quanto a uma possível parceria futura entre o Bougue e o setor de lavanderia, através da ANEL, Fernando diz que “entendemos que as parcerias, na maioria das vezes, resultam em grandes oportunidades e sem­ pre estamos abertos em compartilhar”. ¢

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Artigo

Manutenção Preventiva na lavanderia: vamos mantê-la funcionando (Parte 1 de 2) Jean Teller*

CHICAGO - A manutenção preven­ tiva é um componente importante em uma lavanderia segura e produtiva, diz Bob Corfield, presidente da empresa de consultoria americana Laundry Design Group. Falando a um grupo de profissio­ nais de lavanderia durante um seminário promovido pela Association for Linen Management, Corfield recomendou fir­ memente a seus ouvintes para projetar e implementar um programa de manu­ tenção preventiva em cada uma de suas lavanderias. Dedicação é a chave, disse ele, e isso inclui testes, calibrações, ajustes, substi­ tuições parciais para ajudar a identificar e prevenir falhas ou quebra efetiva dos equipamentos. Um bom programa sempre se baseia na segurança, melhora da eficiência, oti­ mização dos serviços, redução do tempo de inatividade, melhora da qualidade da produção e redução dos custos de subs­ tituição, bem como preservação e ma­ nutenção boa relação entre a gerência e demais funcionários. “Todo bom programa deve ter estes valores fundamentais para sustentá-lo” diz Corfield. Resultados Quaisquer resultados de um bom programa de manutenção preventiva, diz ele, envolve diretamente o tempo. Cada lavanderia precisa medir o tem­ po de inatividade, uma vez que isso cus­ ta menos do que quebras de máquinas e paradas não programadas. A disponi­ bilidade de máquinas significa que você está instalado, funcionando e fazendo o seu trabalho bem feito. A manutenção de rotina ajuda a prolongar a vida útil de cada máquina, o que é um entendi­ mento comum em instalações com bons programas de manutenção. A lavanderia também deve estar atenta para manter suas horas de operação constantes, diz Corfield. Ele comenta que qualquer programa de manutenção preventiva precisa ser sinônimo de um bom programa de se­

gurança para a lavanderia. Uma boa ma­ nutenção, assim como uma boa limpeza, protege e garante a segurança no am­ biente de trabalho, diminuindo assim a probabilidade de ferimentos ou mortes. Enquanto engenheiros de manuten­ ção são a chave para um bom progra­ ma, outros membros da equipe de uma lavanderia podem ser tão importantes quanto eles para que um programa de manutenção seja bem-sucedido. “Nós todos caminhamos pela la­ vanderia, todos nós vemos as coisas, por isso, se estamos envolvidos em um programa de segurança, então nós real­ mente temos que começar a agir com um comportamento de prevenção de risco”, diz ele. “Estes são paradigmas compro­ vados para gestão e desenvolvimento de programas de segurança em ambientes comerciais.” Ele sugere que um bom programa também deve eliminar possíveis proble­ mas de engenharia de sistemas que por exemplo impede o pessoal de se apro­ ximar das máquinas de forma insegura, usando controles bimanuais ou um siste­ ma de chave armadilha. Igualmente importantes são os pro­ cedimentos administrativos, incluindo sistemas de advertência ou suspensão temporária, gestão de questões relacio­ nadas a limpeza e zeladoria, sinalização e avisos. “Eu não posso dizer muito sobre os critérios de treinamento em sua lavande­ ria, mas posso dizer que o treinamento não pode ser feito uma única vez. É uma coisa de uma vida”, diz Corfield. Outro componente de um bom pro­ grama são os equipamentos de proteção individual que devem estar disponíveis para os funcionários que foram treina­ dos para usá-los adequadamente. Projeto do programa de manutenção Corfield diz que o melhor projeto é aquele programa que realmente é utili­ zado pelo pessoal da lavanderia. Lim­ peza e manutenção de registros devem fazer parte desse projeto.

Ele diz que “em uma operação que executa dois ou três turnos sete dias por semana”, torna-se essencial que as pes­ soas que estão na equipe de limpeza to­ mem nota de qualquer situação que eles vejam que precisa de atenção. “A equipe precisa ter dedicação ab­ soluta para manter as máquinas limpas e livres de umidade, graxa, óleos, fibras e outras coisas que encontramos normal­ mente em uma lavanderia.” Inspeções visuais e a regularidade dessas inspeções fazem parte de um bom programa de manutenção preventiva. O segredo para um programa bem sucedido, de acordo com Corfield, co­ meça com um levantamento completo da planta e de seus equipamentos, iden­ tificação essa necessária para a forma­ ção do pessoal, as normas e procedi­ mentos devem ser claros e entendidos. É fundamental uma equipe de gestão que compreenda a necessidade e fun­ ção de um programa de manutenção preventiva, que comunique que tare­ fas precisam ser feitas e quando, e que monitore a execução com expectativas razoáveis. Ao planejar um programa de manu­ tenção preventiva, o pessoal das insta­ lações deve coletar todos os dados, em todas as máquinas, incluindo modelo, ano, números de série e modificações. Isto também ajuda a obter o programa de manutenção preventiva do fabricante, de modo que as áreas críticas podem ser identificadas e monitoradas. De acordo com Corfield, a experiên­ cia de um engenheiro de manutenção e de outras pessoas também é fundamen­ tal, pois podem ajudar a identificar as áreas críticas, bem como estimar o tem­ po que cada tarefa vai exigir. O progra­ ma também deve considerar o número de pessoas designadas para cada uma das tarefas, bem como as ferramentas corretas e peças necessárias para exe­ cutar cada uma das tarefas. Continua na próxima edição. Jean Teller, Editor colaborador, revistas comerciais americanas. E-mail: jteller@americantrademagazines.com.


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O que NÃO fazer ao iniciar uma rede de franquias Marco A. Militelli*

S

egue uma relação de 7 erros co­

compromissos com sua rede que não po­

quando isso é adotado nem sempre as

muns que são cometidos por em­

derá cumprir. O plano de crescimento da

informações definidas teoricamente se

presários ao iniciarem na ativida­

rede deve levar em conta investimentos

confirmam na prática (ou devem ser exa­

estruturais na franqueadora também.

tamente como definidas), o que pode tra­

de do franchising. Quando não evitados trazem muita dor de cabeça aos empre­

4- Mascarar uma relação de fran-

zer uma situação de inviabilidade para

sários. (A relação a seguir não pretende

quia através de outro modelo de con-

o negócio para o franqueado ou para o

listar todos os erros que empreendedores

trato. Essa é uma tendência dos apres­

próprio franqueador. Nesses casos é di­

comentem antes de começar uma rede

sados. A preparação para a venda de

fícil a reversão da situação.

de franquias.)

franquias passa por várias etapas, tem

7- Financiar os custos para estru-

1- Ingresso no sistema de franquias

muitas providências envolvidas e, para

turação da rede de franquias através

sem experiência anterior na atividade

ser concluído, demora um certo tempo.

da venda de franquias. Alguns empre­

a ser franqueada. O potencial franque­

Para não perderem oportunidades mui­

sários chegam a pensar que descobriram

ador irá transferir conhecimentos para

tos empresários usam-se do subterfúgio

um “ovo de Colombo” quando vislum­

os franqueados de sua rede. Se ele não

de travestir a relação de franquia assi­

bram a possibilidade de cobrir o investi­

tem experiência anterior com a ativida­

nando contratos de licenciamento, de

mento necessário na estruturação prévia

de objeto de franqueamento como fará

redes de negócio ou outros. O nome do

de sua rede de franquias com a venda de

isso? É essencial experiência anterior.

contrato não altera a natureza da relação

unidades. Há uma ordem que deve ser

2- Início da atividade sem a veri-

e uma relação de franquia tem todo um

obedecida: primeiro estruturação depois

ficação adequada do enquadramento

protocolo a ser obedecido e isso tem seu

venda de franquias. Essa ordem se mo­

legal da atividade. Por vezes, a empre­

tempo de maturação.

dificada pode dar problemas e prejuízos

sa que pretende franquear sua atividade

5- Venda de franquias somente

grandes aos franqueadores. Para não

conhece muito bem a operação a ser

com os contratos de franquias. Os

parecer uma recomendação infundada,

franqueada. Entretanto, talvez o siste­

contratos de franquia são essenciais para

enfatizo que a incidência desse tipo de

ma de franquias não seja o modelo mais

formalização da relação entre as par­

erro está diminuindo na mesma propor­

adequado para atender às necessidades

tes. Entretanto, a lei de franquias exige

ção em que o mercado está se profissio­

da empresa. É preciso considerar outras

que haja a confecção de uma Circular

nalizando. Hoje há menor tolerância por

possibilidades também.

de Oferta de Franquia (COF), que é um

parte dos franqueados ao franqueador

3- Franqueamento sem o pleno co-

documento que possui as informações

despreparado, Mesmo assim ainda há

nhecimento dos limites estruturais da

fundamentais para a análise prévia da

quem se utilize dessas práticas conde­

empresa franqueadora. Se a oferta de

franquia como negócio pelo franqueado.

náveis iniciando-se no sistema de fran­

franquias for bem recebida pelo merca­

6- Confecção de contratos de fran-

chising de maneira aventureira, aumen­

do, haverá muitas pessoas interessadas

quia e Circular de Oferta de Franquia

tando em muito os potenciais problemas

na compra da franquia. No começo da

(COF) sem os devidos estudos prévios

para elas mesmas.

atividade o franqueador precisa conhe­

de viabilidade de franqueamento e

cer qual a capacidade de atendimento

modelo de franquia. É possível a con­

aos franqueados de sua estrutura, caso

fecção de contratos e COF somente com

contrário assumirá inconscientemente

definições teóricas. O problema que

* Marco Aurélio Militelli é consultor de empresas há mais de 25 anos e diretor-presidente da MILITELLI - Business Consulting. Especialista em estratégia empresarial, projetos e processos para modelagem e estruturação de negócios, reestruturação, planejamento e expansão empresarial


Artigo

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Objetivo saudável Antonio Delfim Netto*

“Chegar a uma taxa de juro real próxima dos níveis internacionais – como vem defendendo a presidente Dilma Roussef – é um objetivo mais do que saudável: ele é absolutamente necessário para uma melhor e mais eficiente organização produtiva geradora do crescimento econômico”. Foto: Divulgação

E

m toda proximidade das reuniões do Conselho de Política Monetária temos tido a oportunidade de ler análises muito bem fundamentadas com sugestões ao

Banco Central de “como deveria proceder” para conservar o juro básico no nível em que se encontrava ou, quem sabe, elevar um tantinho o patamar, porque “o seguro morreu de velho” e ninguém pode garantir que num futuro próximo não tenhamos “surpresas desagradáveis” com a meta da inflação. De uma forma geral, os argumentos arrolados pelos brilhan­ tes analistas dos mercados financeiros estão fora da realidade dos fatos. Não foi diferente quando o COPOM decidiu reduzir a SE­ LIC de 9.0% para 8.5%, a menor taxa básica de juros desde que ela foi instituída, no longínquo mês de julho de 1986. Acontece que muitos analistas ainda não se convenceram que

te necessário para uma melhor e mais eficiente organização

o nosso Banco Central tem hoje mais conhecimento da situ­

produtiva geradora do crescimento econômico. Não tem nada

ação da economia mundial do que a maioria dos críticos de

a ver com as tentativas de criar um “estado de guerra” com o

sua política. Há dificuldades gigantescas nos Estados Unidos

sistema bancário e sim com as restrições institucionais cons­

onde a recuperação do crescimento tem sido muito lenta. A

truídas pelos governos, mas que hoje vão sendo superadas.

eventual saída da Grécia da Zona do Euro não será uma coisa

O nível da taxa de juros real não é uma constante da na­

tão simples como se imagina, num momento em que o resto

tureza. O juro depende fundamentalmente das instituições

do mundo parece estar caindo aos pedaços.

que garantem a segurança do credor, da evolução da polí­

Fora do continente europeu, a Índia já dá sinais claros

tica monetária e do comportamento fiscal dos governos. O

de que seu ritmo de crescimento está murchando e a Chi­

Brasil está construindo agora as condições para libertar-se da

na, que era a grande aposta de recuperação asiática, já emite

taxa de juro teratológica produzida pelo desespero de alguns

também os sinais de arrefecimento no ritmo de expansão da

momentos e que se perpetuou pela cômoda política mone­

economia, entrando numa faixa de controle mais baixo dos

tária que se seguiu. É por isso que devemos apoiar a firme

níveis de atividade para tentar fazer um pouso suave, o que é

decisão do governo Dilma de enfrentar o problema do juro

provável, mas não altera o fato que o mundo está murchando.

real, inicialmente com a mudança da política monetária e em

O Brasil, como parte do mundo, está se posicionando para

seguida pela correção dos fatores que impediam a sua livre

enfrentar as consequências dessa aterrisagem.

determinação.

Chegar a uma taxa de juro real próxima dos níveis inter­ nacionais – como vem defendendo a presidente Dilma Rous­ sef – é um objetivo mais do que saudável: ele é absolutamen­

Professor Emérito da FEA/USP. Ex-Ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento. E-mail: contatodelfimnetto@terra.com.br


Coluna do Sindilav-SP

Raio X das entidades

A

grande pergunta que muitos fa­ zem é porque se deve contribuir para uma associação ou para um sindicato, se não se utiliza nenhum serviço disponibilizado, ou, ainda, se simplesmente não se quer pagar. Para nós brasileiros, falta uma maior cultura política, uma cultura associativista, de buscar e defender sempre o melhor para sua atividade. Já que a maioria dos empresários não faz parte de partidos políticos, es­ ses empresários deveriam ter em sua associação, ou no sindicato que os re­ presenta, uma entidade de consultas, que apresente ideias, ajudando-os para que o seu segmento empresarial fique cada vez mais em evidência, com gran­ de incremento e projeção como ativida­ de econômica. O empresário deve enxergar que uma associação de classe ou sindicato está sempre incorporando novas con­ quistas para sua categoria, benefician­ do a todos indistintamente, mas muitos ainda pensam na famosa “Lei de Ger­ son”, onde só querem levar vantagem e nada contribuir. Nós, do segmento de lavanderias, sempre estamos sujeitos a pequenos incidentes nos processos de lavagem, com dúvidas em relação a algum teci­ do novo, ou mesmo descobrindo novas técnicas e equipamentos, e são as enti­ dades que podem nos ajudar. Tanto a ANEL quanto o SINDI­ LAV dispõem de atendimento jurídico

para seus associados e quando acontece uma reclamação tra­ balhista, que hoje praticamente virou moda, ou problemas com clientes, perce­ bemos que os hono­ rários cobrados pelo advogado para nossa defesa compensam as contribuições, ou seja, os valores pagos a tí­ tulo de contribuição são bastante menores que os honorários cobrados, havendo casos de ainda se ter alguma economia. Outro grande problema que encon­ tramos é que, mesmo fazendo parte de uma associação ou de um sindicato, poucos se interessam em fazer parte de seu corpo diretivo, sob a alegação de não ter tempo ou sob o argumento de que nada recebem. São esses, no entan­ to, os que estão sempre reclamando e exigindo ótimos serviços. Nosso segmento poderá crescer muito, temos muito para conquistar, pois hoje somente em torno de 4% da população economicamente ativa utili­ za serviços de lavanderia. Esse cresci­ mento poderá ser acelerado se todos se unirem e procurarem buscar soluções. Frequentemente, ficamos surpresos quando uma lavanderia procura as nos­ sas entidades precisando da convenção coletiva, de alguma orientação traba­

José Carlos Larocca

lhista ou qualquer outro tipo de escla­ recimento ou ajuda, mas se recusam a contribuir e, ainda assim, exigem e cri­ ticam. Na ANEL como no SINDILAV to­ dos os dirigentes nada recebem por seu trabalho e dedicação, portanto a entra­ da de novos colaboradores sempre será bem vinda, pois permitiria um melhor revezamento, porque somos poucos para conduzir as entidades e, ao mesmo tempo, tocar nossas empresas, de onde, afinal, retiramos nosso sustento e paga­ mento de nossas despesas. Gostaríamos que muitos de vocês que estão lendo este artigo passem a fazer parte de nossas entidades, onde serão muito bem recebidos. Sejam bem vindos !!!!!!

José Carlos Larocca é presidente do Sindicato Intermunicipal de Lavanderias no Estado de São Paulo – SINDILAV.

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Vestindo a camisa do Brasil O fornecedor líder global em soluções para lavanderia profissional está fortalecendo seu time para oferecer o melhor atendimento e satisfação aos clientes.

Rua Verbo Divino, 1488 - 7o Andar - São Paulo - SP Telefones: (11) 5188-1313 | (11) 7602-6028 www.electrolux.com.br lavanderiaprofissional@electrolux.com.br



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