Unidade de Saúde Animal - TCC Arquitetura e Urbanismo - Goiânia

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A OR UTO IE RA NT : AD LA OR YS A: MY M LE E. N AN A C A HA IS V AB ES EL C O. ARN FE EI RR RO EI RA

UNIDADE DE SAÚDE ANIMAL FLEXÍVEL, REPLICÁVEL, DEMOCRÁTICO


As criaturas que habitam esta terra em que vivemos, sejam elas seres humanos ou animais, estĂŁo aqui para contribuir, cada uma com sua maneira peculiar, para a beleza e a prosperidade do mundo.

DALAI LAMA Fig.01. Amor animal. Fonte: Elke Vogelsang. Editado por Lays Carneiro, 2019.


CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS Uni-ANHANGUERA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

UNIDADE DE SAÚDE ANIMAL: Flexível, replicável e democrático

LAYS MYLENA CHAVES CARNEIRO

GOIÂNIA 2020


AGRADECIMENTOS

Aos meus pais, Leides e Larry, que por anos sonharam destinos diferentes para mim, mas que me deram apoio, amor incondicional e condições para que eu trilhasse o caminho que escolhi. Aos professores que me inspiraram, que me ensinaram a pensar de forma crítica, que foram muito além do conteúdo do curso de arquitetura. As minhas orientadoras, Me. Camila Arantes, por acreditar no meu potencial e sempre me incentivar fazer o melhor. Me. Ana Isabel Ferreira, por todos os conselhos ao longo do curso e por aceitar me acompanhar nessa reta final. As amigas que a arquitetura me deu, por tornar essa jornada mais leve. Obrigada por sempre motivarmos umas às outras.

DEDICATÓRIA

A ele, que não está mais aqui, mas que carrego sempre comigo eternizado na minha pele. Thor, que em tão pouco tempo, me ensinou sobre amar incondicionalmente. As pessoas que amam, protegem e tratam os animais de uma forma digna. A todos os animais, seres que merecem cuidado, atenção, carinho, amor e saúde.

Animais são anjos disfarçados, vivem na Terra para mostrar ao homem o que é fidelidade. John Grogan


LAYS MYLENA CHAVES CARNEIRO

UNIDADE DE SAÚDE ANIMAL: Flexível, replicável e democrático Trabalho de Conclusão de Curso II apresentado ao Centro Universitário de Goiás UniANHANGUERA, elaborado por Lays Mylena Chaves Carneiro, sob orientação da professora Me. Ana Isabel Oliveira Ferreira, como requisito parcial para obtenção do título de bacharela em Arquitetura e Urbanismo.

GOIÂNIA 2020


RESUMO

Este trabalho procura desenvolver, por meio da arquitetura, o projeto de uma Unidade de Saúde Animal inserido no Setor Faiçalville, no município de Goiânia. Os temas abordados são uma análise das relações do animal domésticos com a saúde e o abandono. A proposta une um Centro de Saúde e um Abrigo para animais em situação de rua, contemplados com uma praça que visa atender a vizinhança com lazer. Palavra-chave: Animais domésticos, Animais Abandonados, Bem estar animal, Saúde animal.

Fig.02. Gato e Cão. Fonte: Pete Thorne, 2019.


4 ASPECTOS RELATIVOS À ÁREA DE INTERVENÇÃO

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO DO TEMA

4.1 CONTEXTO DA CIDADE 4.1.1 Breve resumo da criação de Goiânia 4.2 LOCAL DE INTERVENÇÃO 4.2.1 Histórico do Bairro 4.2.2 Justificativa da Escolha do Lugar 4.2.3 Mapa de Pontos de Interesse 4.2.4 Mapa de Bairros Vizinhos 4.2.5 Mapa do Sistema Viário 4.2.6 Mapa de Infraestrutura e Mobiliário Urbano 4.2.7 Mapa de Gabarito 4.2.8 Mapa de Uso de Solo 4.2.9 Mapa de Adensamento 4.2.10 Mapa de Aspectos Físicos Naturais 4.2.11 Mapa da Área de Intervenção 4.2.12 Condicionantes Legais

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5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

2 ABORDAGEM TEMÁTICA 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7

A RELAÇÃO DO ABANDONO ANIMAL SAÚDE PÚBLICA ANIMAL NÃO É COISA A GUARDA RESPONSÁVEL E O BEM-ESTAR ANIMAL UM EXEMPLO A SER SEGUIDO JUSTIFICATIVA OBJETIVO

07 08 08 09 09 10 10

5.1 CARACTERIZAÇÃO DO PÚBLICO ALVO 5.2 DEFINIÇÃO DO PROGRAMA 5.2.1 Descrição dos Setores 5.2.2 Quadro Síntese 5.3 CONCEITO E PARTIDO ARQUITETÔNICO 5.3.1 Interpretações e Apropriações iniciais da Área de Intervenção 5.3.2 Aspectos Formais 5.3.3 Setorização 5.3.4 Sistemas Construtivos 5.4 MEMORIAL JUSTIFICATIVO 5.5 PROPOSTA PROJETUAL

12 14 16 18

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

3 REFERÊNCIAS PROJETUAIS 3.1 RSPCA BURWOOD 3.2 PALM SPRING ANIMAL CARE 3.3 HOSPITAL VETERINÁRIO CANIS MALLORCA 3.4 QUADRO DE APROVEITAMENTO

19 19 20 20 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

31 31 32 33 37 38 41 42 43 44 46 49


06

1

52,2 mi

44,9 mi lares com crianças (0 a 14) anos

Fig. 3. Estimativa de cães e crianças. Fonte: IBGE e PNAD. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.

10 milhões

lares com cães

20 milhões

1 APRESENTAÇÃO DO TEMA

No período atual, a questão dos animais domésticos vem sendo transformada, adquirindo espaço no convívio social e no núcleo familiar. A pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2015) concluiu que 44,3% dos lares brasileiros possuem cachorros, sendo uma população animal estimada em 52,2 milhões. Em contrapartida, em 2013, o Brasil tinha cerca de 44,9% milhões de crianças de 0 a 14 anos, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD, 2015), sendo assim o número de animal superior ao de crianças por domicílios (Fig. 3). Apesar da relação entre homem e animal estar sendo estreitada, o Brasil ainda possui um número expressivo de animais abandonados nos centros urbanos. Segundo a Agência de Notícias de Direitos Animais (ANDA, 2013), cerca de 30 milhões de animais ainda vivem nas ruas, sendo 20 milhões de cães e 10 milhões de gatos (Fig. 4). População essa que continua a crescer descontroladamente, levando em consideração que uma 2 cadela entra no cio duas vezes no ano e uma gata quatro vezes .

No município de Goiânia, segundo estimativas do Plano de Implantação da Política Municipal de Bem-Estar Animal (2014), existem aproximadamente 250 mil animais domésticos (220.000 cães e 30.000 gatos). Com essa crescente associação dos animais aos lares brasileiros, cresce também a necessidade de lhes promover atenção, saúde e bemestar e consequentemente isso gera a necessidade da criação de clínicas e atendimentos veterinários adequados. Diante dessa realidade, recentemente foi aprovado a criação de um Hospital Veterinário Público em Goiânia, dentre suas atividades oferecerá atendimento clínico, cirúrgico e internações. Nesse sentido, esse trabalho propõe a criação de uma Unidade de Saúde Animal (USA) cujo projeto possa ser replicável em vários pontos da cidade, com a intenção de servir como apoio ao futuro Hospital Veterinário Público, onde oferecerá campanhas de conscientização educativa, consultas, exames, vacinas e castração sem custos. Para tanto, foi realizado a interpretação das características do lugar, assim como a análise dos estudos de casos, e subsequentemente, estudos para a elaboração do projeto que será implantado no Setor Faiçalville, Região Sudoeste da capital. Posteriormente, será justificada a escolha do local.

Fig. 4. Estimativa de cães e gatos. Fonte: ANDA. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.

1 São aqueles que possuem características apropriadas para a convivência com os seres humanos. 2 Cadelas de Porte Pequeno tem até 2 filhotes por ninhada enquanto Portes Médios e Grande variam entre 6 a 14 filhotes. Já as gatas, variam de 4 a 5 filhotes.


07

2.1 A RELAÇÃO DO ABANDONO ANIMAL

8,9 % 9%

requer muita atenção

desobetiente

29,2 %

9,35%

muito destrutivo

morde

8%

28,1 %

ativo demais

suja a casa

11,6%

14%

vicio em fugir de casa

agressivo com pessoas

A Secretaria Municipal de Defesa dos Animais do Rio de Janeiro aponta que a quantidade de animais deixados em abrigos triplica durante as férias. Em 2006, a média foi de 28 animais abandonados por mês, entre os meses de março e outubro. O número saltou para 95, no mês de novembro (ANDA, 2006). Os principais argumentos são “vou viajar e não tenho onde deixar meu animal” e “meu filho ganhou um filhote de presente e não posso ficar”.— conta a diretora presidente da Suipa, Izabel Cristina Nascimento.

Como consequência do abandono e da procriação descontrolada, os animais que tem a rua como sua “casa” vivem em condições extremas de frio, calor, fome e maus tratos, correndo risco de serem atropelados ao transitar pelas vias, causando acidentes. Independente das causas, o abandono é um problema de saúde pública, visto que o animal se torna vetor de transmissão de doenças, podendo contaminar os seres humanos, 5 as chamadas zoonoses , tema que será abordado no próximo capítulo. Vale ressaltar que os maus tratos animais é crime ambiental previsto no Art. 32 da Lei 9605/98 de Crimes Ambientais, com pena de detenção ou multa, segundo o Art. 164 do Código Penal Brasileiro. O abandono de animais, além de cruel e desumano, é também considerado maus tratos de acordo com as definições no Art. 3 do Decreto de Lei 24465/34.

Fig. 5. Motivos do abandono animal. Fonte: Revista Folha, Jan. 2007. Elaborado por Lays Carneiro, 2019. 3 Os animais errantes são entendidos como os seres domesticados, livres e sem dono, que habitam o meio urbano. 4 Pesquisa relacionada ao abandono de cães e gatos, não foi definido a raça dos animais. 5 Doenças que podem ser transmitidas para seres humanos.

2 ABORDAGEM TEMÁTICA

Uma vez definido como foco do trabalho a criação de um modelo replicável de Unidade de Saúde Animal, faz-se indispensável o entendimento do que gera essa demanda. Para Weng et al. (2006), as pessoas que adquirem um animal por impulso, levando em consideração apenas a emoção do momento, são as mais propensas ao abandono sendo um fator importante para o aumento da população errante3. Outro fator relevante está intimamente ligado às questões sociais, econômicas e culturais da sociedade, que por falta de instrução ou condição financeira, optam por não realizarem a castração, resultando na reprodução descontrolada e posteriormente na soltura dos filhotes, que passarão a compor a população errante. Uma pesquisa feita pela Revista Journal of Applied Animal Welfare 4 Science , em 12 abrigos dos Estados Unidos da América, indica os maiores motivos do abandono de animais (Fig. 5). Sendo eles:


08

2 ABORDAGEM TEMÁTICA

2.2 SAÚDE PÚBLICA Os animais errantes são um problema de segurança e saúde pública na maioria das cidades, o controle dessa superpopulação é destacado como uma solução para reduzir as zoonoses, levando em consideração que quanto maior o número de animais em situação de rua maior o número de vetores de doenças, o que coloca a sociedade em risco. Santana e Oliveira (2004) descrevem como uma possível solução para o problema da superpopulação de animais errantes, a realização de amplas campanhas de educação para a guarda responsável e a necessidade de implantação de um programa eficaz de esterilização desses animais. Em muitos casos, os animais são acolhidos por famílias em situação de vulnerabilidade social, que apesar do cuidado e abrigo oferecido, não possuem recursos financeiros para as necessidades básicas do animal como vacinação, castração e tratamento de doenças. Nesse contexto, nota-se a necessidade de equipamentos de saúde animal e da implantação de mais políticas públicas, juntamente com programas de conscientização quanto o bem-estar animal. Visto que, a Lei Federal 13.426/2017 institui que o controle de natalidade de cães e gatos é responsabilidade do poder público. Assim, percebe-se a relevância em propor um modelo replicável de Unidade de Saúde Animal em Goiânia, pois não se trata apenas de saúde animal, mas também da saúde humana.

6 Advogada do Fórum Nacional de Proteção e Defesa dos Animais.

2.3 ANIMAL NÃO É COISA Uma vida digna e a necessidade de cuidados adequados para com os animais vem sendo discutido em vários países como Áustria, em 1988, Holanda, desde 2011, França, desde 2015, e, em Portugal, desde 2017. Nesses países, os animais não são mais considerados coisas, desde as datas indicadas (DIÁRIO DA MANHÃ, 2019). É um infeliz equívoco a concepção de muitas pessoas quanto a ideia de que os animais são suas propriedades. Essa noção de que os animais são um bem, passível de troca, de venda ou descartáveis, possibilita a condição do abandono. (SILVA; OLIVEIRA, 2012)

No Brasil, a mudança no cenário quanto aos direitos dos animais ainda é recente. Através do Projeto de Lei 6.799/2013 aprovado em 07 de agosto de 2019, criou-se um regime jurídico especial para os animais. Dessa forma, os animais serão considerados seres sencientes, dotados de natureza biológica e emocional e passíveis de sofrimento. Na visão do Senador Randolfe Rodrigues (Rede/AP), relator do projeto na Comissão de Meio Ambiente (CMA), o projeto representa uma parte da evolução da humanidade. É um avanço civilizacional. A legislação só estará reconhecendo o que todos já sabem: que os animais que temos em casa sentem dor e emoções. “Vamos reconhecer, enfim, que o que os difere do ser humano é racionalidade e comunicação verbal. No mais, eles são como nós mesmos”, 6 afirma Ana Paula Vasconcellos (2019) . Dessa forma, inicia-se a construção de uma sociedade mais solidária com os animais.


09

2.4 A GUARDA RESPONSÁVEL E O BEM-ESTAR ANIMAL

2.5 UM EXEMPLO A SER SEGUIDO

Adote um animal de um abrigo ou de rua

Não pode dar LT? Apadrinhe um animal ou Não pode Não pode abrigo adotar? Dê lar apadrinhar? temporário (LT) Faça doações aos resgataaos abrigos dos

Fig. 6. Formas de contribuir para a causa animal. Fonte: Blog Geração Pet. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.

Não pode doar? Seja um voluntário

Não pode ser voluntário? Conscientize, compartilhe, divulgue

De acordo com Marcondes (2018), em matéria da Revista Carta Capital, recentemente a Holanda se tornou o primeiro país do mundo a erradicar o número de animais em situação de rua através de políticas públicas sem ter recorrido ao sacrifício animal ou a apreensão em canis públicos. Com base nisso, surge um excelente modelo a ser seguido pelo mundo, que soluciona de forma eficaz o problema, por meio de políticas públicas e instrução da sociedade, sem a necessidade de optar por soluções drásticas, tais como a eutanásia. Para efeito disso, o governo da Holandês criou um plano (Fig. 7) baseado em 4 pilares: Criação de leis severas contra o abandono de animais cobrança de alto imposto para os que compram cachorros de raça

3 anos de prisão e multa de 17 mil euros para quem abandona animais

campanhas de castração e conscientização da população

Fig. 7. Os 4 pilares do governo Holandês para os animais. Fonte: Carta Capital. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.

2 ABORDAGEM TEMÁTICA

A importância de utilização do termo “guarda responsável” e não “posse responsável” abrange mais que uma simples questão de semântica. O emprego do termo “posse” apresenta uma ideologia implícita em sua semântica: o animal ainda continuaria a ser considerado um “objeto”, uma “coisa”, que teria um “possuidor” ou “proprietário”, visão considerada superada sob a ótica dos direitos dos animais, visto que o animal é um ser que sofre, tem necessidades e direitos (SANTANA; OLIVEIRA, 2004). De acordo com a Associação Mundial de Veterinária (CFMV), para promover o bem-estar aos animais é preciso mantê-los livres de fome, sede, desconforto físico, de injurias ou doenças, de medo, estresse e livres para que manifestem os padrões comportamentais característicos da espécie. A aplicação do conceito de guarda responsável, juntamente com a conscientização da sociedade, torna possível então, a promoção do bemestar animal, controlando a sua reprodução, promovendo saúde, alimento e abrigo apropriado. Outras formas de contribuir para a guarda responsável do animal merecem ser enunciadas, como ilustrado na figura 6 a seguir.


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2 ABORDAGEM TEMÁTICA

2.6 JUSTIFICATIVA O cenário atual de Goiânia quanto a políticas públicas para animais se baseia em três elementos significativos, o Centro de Zoonoses de Goiânia (CCZ), as Organizações Não Governamentais (ONGs) e o futuro Hospital Veterinário Público. O Centro de Zoonoses tem a função agir no controle das zoonoses e na prevenção de epidemias. Anteriormente à aprovação do Projeto de Lei o n 17/2017 que proíbe a eutanásia como forma de eliminação de cães e gatos sadios, o CCZ utilizava dessa prática para o controle de natalidade. As ONGs atuam no resgate, castração, abrigo e promoção de eventos de adoção sem fins lucrativos. Em concordância, o Hospital Veterinário buscará atender à demanda de 100 animais por dia. Ainda assim, não é suficiente para sanar a demanda da cidade. Em entrevista ao Mais Goiás (2019), Flaviana Esteves, diretora de gestão ambiental da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA), enfatizou que “de início, não teremos estrutura para realizar atendimentos em todos os animais da capital, principalmente pelo fato da quantidade de animais em situação de rua estar crescendo expressivamente. ” Sendo assim, é pertinente a escolha de criar um modelo replicável de Unidade de Saúde Animal visando aumentar o alcance de atendimento na capital. Vale ressaltar ainda que, a intenção é a conscientização da população quanto o bem-estar animal, não sendo necessário buscar o atendimento apenas em caso de doenças, mas sim de adquirir o hábito de cuidar e realizar acompanhamentos periódicos.

2.7 OBJETIVO Logo, esse trabalho tem como objetivo principal criar uma Unidade de Saúde Animal, permitindo acesso de forma gratuita ao atendimento e procedimentos médicos, principalmente para a grande parcela da população que não possui condições financeiras de arcar com os custos veterinários. Ao promover também a castração, espera-se diminuir significativamente o percentual de animais em situação de rua em Goiânia. Implantado na Região Sudoeste e passível de replicação, esses e outros benefícios serão refletidos por todo o município e região metropolitana. A proposta concentra-se em oferecer atendimento clínico, conscientização educativa e castrações sem custos. O projeto proposto terá como base para seu desenvolvimento, as 4 diretrizes ilustradas na figura 8, a seguir. Conscientizar a população das necessidades básicas dos animais, aumentando o cuidado diminui-se o abandono.

Conscientizar

Esterilizar, para reduzir a reprodução acelerada.

Esterelizar

Lei Federal 13.426/2017.

Democratizar

Replicar

{ Fig. 8. Objetivos da prospota. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.

Atendimento gratuito, democratizando o acesso ao serviço.

Replicar, em outras regiões da cidade, aumentando o número de atendimentos.


11

3 REFERÊNCIAS PROJETURAIS Como referências projetuais foram escolhidas obras para auxiliar no estudo da composição formal, funcional e estrutural. Ao final, é apresentado um quadro de aproveitamento quanto ao que será útil na elaboração da proposta. O RSPCA Burwood Redevelopment (Fig.9), localizado na Austrália, foi escolhido para a análise das suas soluções técnicas bem resolvidas quanto ao conforto térmico, acústico e visual. Fig.9. Fachada RSPCA. Fonte:NH Architecture,2007. Modificado por Lays Carneiro, 2019.

Fig.10. Fachada Palm Spring Animal Care Facility. Fonte: Swat | Miers, 2012. Modificado por Lays Carneiro, 2019.

O Hospital Veterinário Canis Mallorca (Fig.11) da Espanha, tem sua relevância para análise da organização do seu programa e aspectos quanto a estrutura e a utilização dos materiais construtivos. Fig.11. Fachada Canis Mallorca. Fonte: Archdaily, 2015. Modificado por Lays Carneiro, 2019.

3 REFERÊNCIAS PROJETURAIS

O Palm Springs Animal Care Facility (Fig.10), situado nos Estados Unidos da América (EUA), será analisado por seus aspectos formais, funcionais e a utilização dos materiais construtivos.


12

3.1 RSPCA BURWOOD REDEVELOPMENT

Conforto Térmico e Acústico O abrigo possui sistema de ventilação natural onde cada canil tem sua própria entrada e saída de ar (Fig.13) o

Ficha Técnica

que permite que o ambiente esteja sempre ventilado e livre Autor: NH Architecture Local: Burwood, Austrália Ano do projeto: 2007

dos odores provenientes das necessidades fisiológicas. Esses dutos de ventilação são tratados acustica-

Objetivo da Análise Esse estudo de caso é relevante por suas soluções técnicas para o bem estar animal. A Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA) atua desde 1984 em vários países buscando melhorias quanto ao bem-estar animal. Sua sede se divide em setor comercial, setor clínico e abrigo (Fig. 12). clínica e comércio

abrigo

mente para que tanto o barulho externo não afete os cães quanto o barulho interno, proveniente de latidos, não interfira na vizinhança. Na figura 13 ainda é possível observar o sistema de captação de água pluvial, que é posteriormente usada para limpeza dos canis. Saída de ar quente

Ra

3 REFERÊNCIAS PROJETURAIS

ios

Ra

ios

Fig.12. Setorização macro da RSPCA. Fonte: Google Earth. Modificado por Lays Carneiro, 2019.

sol

Entrada de ar frio

sol

are

s

are

s

Captação de água pluvial

Fig.13. Corte dos canis. Fonte: Holywestie, 2011. Modificado por Lays Carneiro, 2019.

Fig.14. Pátio entre os blocos. Fonte: NH Architecture, 2007.


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Conforto Visual O abrigo se organiza em fitas (Fig.15) onde na entrada são mantidos os animais para avaliação e quarentena, perpendicular a esse estão os abrigos, que se dividem em cinco fitas de dois pavimentos cada, totalizando 200 canis individuais. Inserido no sentido leste-oeste recebem maior

possuem composição paisagística diferente, proporcionando um ambiente menos monótono e estressante. Outro fator relevante é a utilização das cores preto e branco na estrutura metálica da fachada (Fig.14), o que minimiza a possibilidade de interferências óticas que podem causar confusão aos animais.

iluminação natural através da fachada de vidro (Fig.16) que também permite interação com os pátios externos, os quais

Grandes esquadrias de vidro proporcionanam iluminação natural

Pátio externo entre os blocos

ACESSO RAMPAS CANIS APOIO DUTOS VENTILAÇÃO CIRC. VERTICAL CIRC. HORIZONTAL ESTACIONAMENTO

N 0 2 5

10m

Fig.15. Setorização do abrigo. Fonte: NH Archtecture. Modificado por Lays Carneiro, 2019.

Fig.16. Vista Interna Abrigo. Fonte: Holywestie. Modificado por Lays Carneiro, 2019.

3 REFERÊNCIAS PROJETURAIS

Composição paisagísticas diferentes


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3.2 PALM SPRINGS ANIMAL CARE FACILITY

Estratégia Visual A intenção do abrigo é facilitar a adoção dos

Ficha Técnica Autor: Swatt | Miers Architects Local: Califórnia, EUA Ano do projeto: 2012 Objetivo da Análise Esse estudo de caso é relevante por seus aspectos formais e análise de ambientes internos. O Palm Springs Animal Care Facility é um abrigo municipal de admissão aberta, que se dedica a construir uma comunidade responsável pela administração de animais de estimação e tratamento humano dos animais.

3 REFERÊNCIAS PROJETURAIS

Fachada sem barreiras visuais

Fig.17. Fachada com jardim desértico. Fonte: Swatt | Miers, 2012. Modificado por Lays Carneiro, 2019.

animais, para isso foram adotadas estratégias que o deixassem mais convidativo ao público. Além do design externo, que não reflete a imagem comum de um abrigo, a entrada possui um jardim (Fig.17) que condiz com o clima desértico com o intuito de não gerar barreira visual e se tornando um elemento atrativo. Os materiais usados também refletem o conceito do abrigo. O uso de cores atrativas e elementos como brise na fachada (Fig.18), dão a sensação de aconchegado, uma vez que esses elementos contribuem para o ambiente convidativo e nada monótono. Cores atrativas

Brise como elemento de proteção contra o sol

Fig.18. Elementos da fachada. Fonte: Archdaily, 2012. Modificado por Lays Carneiro, 2019.

Fig.19. Fachada principal. Fonte: Swatt | Miers, 2012.


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Interação humano-animal Além de acolher, o Palm Springs segue uma das

Ainda, existem os espaços externos (Fig.21)

orientações da World Animal Protection Brasil (WSPA

destinados à interação com cães buscando promover

7

BRASIL) de criar o espaço cool cats (Fig.20), que tem a intenção de estimular o comportamento natural dos gatos que gostam de ficar em lugares altos. O espaço também possibilita que os visitantes

vínculos entre os resgatados e os possíveis adotantes. Além de promover adoção e serviços veterinários, o Palm Springs Animal Care procura conscientizar a comunidade, por meio de aulas e palestras.

interajam com os animais, aumentando as possibilidades de adoção.

Fig.20. Espaço Cool Cats. Fonte: Swatt | Miers, 2012. Modificado por Lays Carneiro, 2019.

7 Espaço destinado ao estimulo do comportamento natural dos gatos.

Espaço de interação externa para cães

Fig.21. Área de socialização externa. Fonte: Archdaily, 2012. Modificado por Lays Carneiro, 2019.

3 REFERÊNCIAS PROJETURAIS

Poleiros altos estimulam o comportamento natural dos gatos


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3.3 HOSPITAL VETERINÁRIO CANIS MALLORCA

Instalações hospitalares As instalações hospitalares foram projetadas para

Ficha Técnica

priorizar a eficiência energética, toda a circulação do hospital e sala de conferências são compostas por grandes

Autor: Estudi E. Torres Pujol Local: Ilhas Baleares, Espanha Ano do projeto: 2014

esquadrias (Fig. 22), visando o consumo consciente de

Objetivo da Análise Esse estudo de caso é relevante por sua iluminação natural, planta flexível e instalações aparentes. O Hospital Veterinário Canis Mallorca, situado em uma zona industrial e residencial, possui atendimento clínico, cirúrgico e internação. Fazem uso da separação de espécies evitando estresse entre os pacientes.

energia. Além disso, o centro cirúrgico possui abertura zenital (Fig. 23) para que a luz natural seja aproveitada durante as cirurgias, ambientes que normalmente são escuros e fechados. Abertura zenital nas salas cirurgia

3 REFERÊNCIAS PROJETURAIS

Grandes esquadrias para iluminação natural

0

Fig.22. Fachada lateral Canis Mallorca. Fonte: Archdaily, 2015. Modificado por Lays Carneiro, 2019.

2

5

10m

Fig.23. Corte AA - Iluminação Zenital. Fonte: Archdaily, 2015. Modificado por Lays Carneiro, 2019.

Fig.24. Fachada principal. Fonte: Archdaily, 2015.


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Instalações estruturais Buscando uma planta flexível e modular, a estrutura é composta por concreto armado, pilares e chapas metálicas. Os pilares estão ligados à estrutura exterior, o que possibilita a planta livre, com exceção do núcleo de circulação vertical (Fig. 26 e 27). As instalações elétricas aparente (Fig. 25) também facilitam na manutenção. A cor branca é predominante, tanto no interior quanto no exterior do hospital, alternando apenas os materiais, com a intenção de enfatizar a higiene do espaço.

5

10m

Planta Pav.Térreo

Planta flexível

Instalações aparente

0 2

5

10m

Planta Pav. Superior Fig.25. Circulação interna. Fonte: Archdaily, 2015. Modificado por Lays Carneiro, 2019.

Fig. 26 e 27. Análises das plantas. Fonte: Archdaily, 2015. Modificado por Lays Carneiro, 2019.

3 REFERÊNCIAS PROJETURAIS

Cor branca predominante

Núcleo central fixo 0 2


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3.4 QUADRO DE APROVEITAMENTO

Fig.28. RSPCA. Fonte: NH Architecture, 2007.

QUADRO DE APROVEITAMENTO DAS REFERÊNCIAS PROJETUAIS OBRA

RSPCA BURWOOD REDEVELOPMENT

3 REFERÊNCIAS PROJETURAIS

PALM SPRINGS ANIMAL CARE FACILITY

HOSPITAL VETERINÁRIO CANIS MALLORCA

ASPECTO APROVEITADO

OBJETIVO

Conforto térmico

Ambientes arejados e livres de odores

Conforto acústico

Diminuir troca de ruídos interno-externo

Conforto visual

Menos estresse em ambiente não enclausurado

Captação de água pluvial

Consumo consciente dos recursos hídricos

Forma

Ambiente mais atrativo

Função

Promover interação humano-animal

Planta flexível

Modelo de fácil replicação

Grandes aberturas

Maior aproveitamento de iluminação natural

Instalações aparentes

Facilitar manutenção

Fig. 29. Palm Springs Animal. Fonte: Swat | Miers, 2012.

Fig. 30. Canis Mallorca. Fonte: Archdaily, 2015.


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A capital foi inicialmente planejada por Atílio, para 15 mil habitantes e posteriormente, complementada e reformulada pelo engenheiro Armando Augusto de Godoy para 50 mil habitantes. Segundo Ribeiro (2010, p.59), Attílio Corrêa Lima, arquiteto escolhido para elaboração do projeto de implantação de Goiânia, implantou a cidade tirando o melhor proveito de sua topografia, atendendo à necessidade de tráfego e adequando-a ao relevo natural da região. O urbanista, no projeto executivo, setorizou a cidade em cinco grande zonas: Administrativa, ao redor da Praça Cívica, Comercial, ao longo da Avenida Pedro Ludovico, Avenidas Araguaia e Tocantins, Industrial, nas quadras abaixo da Avenida Paranaíba, Residencial, urbana na área Leste e Oeste e Residencial Suburbana na área Sul e Zona Rural. (DINIZ, 2007)

Resultante do crescimento acelerado da cidade e do alto custo dos loteamentos, em 1950 o poder público perde sua autonomia sobre o uso do solo para o mercado imobiliário, surgindo vários loteamentos sem infraestrutura mínima e consequentemente a desconfiguração do projeto original. (DINIZ, 2007). Nessa mesma época, a população já ultrapassava os 50 mil habitantes, chegando a 260 mil habitantes em 1964. É nesse contexto de expansão urbana da capital que surgem vários novos bairros nas periferias, com a expansão da Região Sudoeste, surge o Setor Faiçalville e seus bairros vizinhos, área escolhida para estudo de implantação do projeto.

4.1.1 Breve resumo da criação de Goiânia Primeiras obras de infrastrutura Criação do códigos de edificações

1940

1947 População superior a 50 mil habitantes Chegada da ferrovia

1950

1951 Fornecimento de Iluminação pública Pavimentação da BR-153

1959

1955 População 150 mil habitantes Processo de verticalizaçao

População 260 mil habitantes

1960

Criação do BNH

1964 Criação de vários conjuntos habitacionais

População salta de 555 mil para 855 mil habitantes

1967

1975-1985 Fig. 31. Contexto de Goiânia sintetizado. Fonte: Diário Oficial, 1994. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.

4 ASPECTOS RELATIVOS À ÁREA DE INTERVENÇÃO

4.1 CONTEXTO DA CIDADE


20

4.2 LOCAL DE INTERVENÇÃO

4 ASPECTOS RELATIVOS À ÁREA DE INTERVENÇÃO

4.2.1 Histórico do Bairro O projeto será implantado no Setor Faiçalville, bairro este que resultou da expansão urbana da Região Sudoeste de Goiânia e do parcelamento da Fazenda Macambira em 1982, a partir de uma gleba de 376,54 hectares e por iniciativa privada da Imobiliária Faiçal Ltda, dados obtidos através da biblioteca da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (SEPLANH). Conforme os dados do IBGE (2010), a população do bairro é de 8.631 pessoas. Segundo Mendes (2009, p. 63), a ação migratória das pessoas para o novo setor é devido a

4.2.2 Justificativa da Escolha do Local A área de intervenção foi escolhida baseada na distância dos equipamentos similares. O futuro Hospital Veterinário Público será instalado na Região Norte da capital, onde também encontra-se o Hospital 10 10 Veterinário da UFG . Já o Hospital Veterinário da UNIP situa-se na Região Leste. Respectivamente, distanciam-se 17 km, 19 km e 12 km da Região 11 Sudoeste , escolhida para implantação da proposta. Hosp. Vet. Público

Hosp. Vet. UFG

Região Sudoeste

Centro

busca por novas residências, pelas pessoas mais jovens, devido à constituição de um novo núcleo familiar, ou também, por migrantes carentes de recursos financeiros e condições de empregabilidade que são forçados a se instalarem de forma improvisada nas regiões periféricas.

Localizado em uma região privilegiada de recursos naturais entre os córregos Macambira e Cascavel, o Setor Faiçalville, teve 41%8 de sua área destinada a instalação de equipamentos públicos espalhados em pontos estratégicos, entretanto, após 37 anos de ocupação alguns desses espaços ainda estão vazios. De acordo com a moradora Polliana Ribeiro9 a falta de infraestrutura é o ponto negativo do bairro, devido a carência de equipamentos de saúde e educação.

1 2

St. Faiçalville

3

Hosp. Vet. UNIP Área de Intervenção

Área de Intervenção

Fig.32. Distância área e equipamento similares. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.

Além da região escolhida, percebe-se que as Regiões Noroeste (1), Oeste (2) e Central (3) de Goiânia (Fig.32) também distanciam-se dos equipamentos similares existentes, devendo assim, serem priorizadas para possível replicação da proposta.

8 Dado retirado do Jornal O popular de 02 de outubro de 1994. 9 Moradora do Setor Failçaville a 24 anos. 10 Instituições de Ensino Superior que possuem atendimento veterinário de baixo custo. 11 Devido ao curto tempo da disciplina, foi escolhida a Região Sudoeste mas destaca-se a necessidade de ser implantado nas outras Regiões.


21

4.2.3 Mapa de Pontos de Interesse A Região Sudoeste, está situada a 10 km de distância do Centro de Goiânia, ao realizar uma análise macro da região (Fig. 33) é possível observar que a área escolhida para intervenção é carente de equipamentos públicos ou privados. De acordo com os moradores, o bairro ainda encontra-se em constante desenvolvimento, sendo destacadas carências nos setores de lazer, saúde, educação, serviços e segurança. A ausência desses equipamentos, cria um 12 movimento pendular , onde os moradores precisam encontrar nos bairros vizinhos os serviços que necessitam, tais como, hipermercados, escolas, emprego e transporte público.

N

0

GO

Av. A nh

angu

era

GO 35 Av. T63

3

BR 15

0

0

1km

04

Av. Rio Verde

Fig.33. Mapa de Pontos de Interesse. Fonte: Google Maps. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.

2km

ÁREA DE INTERVENÇÃO TERMINAL DE ÔNIBUS ESTABELECIMENTOS VET. PARTICULAR EQUIPAMENTO DE LAZER

GRANDES ÁREAS VERDES PRINCIPAIS VIAS REGIÃO ANALISADA SETOR FAIÇALVILLE

4 ASPECTOS RELATIVOS À ÁREA DE INTERVENÇÃO

2

GO

12 Deslocamento diário de pessoas em razão de emprego ou busca por serviços.

06


22

4.2.4 Mapa de Bairros Vizinhos

Faiçalville

Os bairros vizinhos a área de intervenção, surgiram entre as décadas de 60 e 80. Os cinco bairros que circundam o Setor Failçaville, diferenciam-se por usos diferentes. O Jardim Vila Boa, Jardim Presidente e Jardim Atlântico são predominantemente residenciais, sendo o último considerado alto padrão por seus condomínios enquanto os demais são residências de classe média-baixa. Os outros dois vizinhos são de predominância mista, mas se destacam pelo setor comercial e de serviço, ressaltando o Terminal Bandeiras no Jardim Europa e o Bairro Vila Rosa por sua proximidade ao Terminal do Cruzeiro, Shopping Buriti e Assaí Atacadista.

Área analisada

4 ASPECTOS RELATIVOS À ÁREA DE INTERVENÇÃO

N

Região Sudoeste

Aparecida de Goiânia

0

500

1000m

ÁREA DE INTERVENÇÃO SETOR FAIÇALVILLE JD. PRESIDENTE JD. VILA BOA

Fig.34. Mapa de Bairros Vizinhos. Fonte: Prefeitura de Goiânia. Elaborado por Lays Carneiro, 2019. JD. EUROPA JD. ATLÂNTICO VILA ROSA

JD. VILA BOA

ANÁLISE DA MALHA URBANA JD. EUROPA

Malha urbana fechada espinha-depeixe, com um eixo principal e uma série de vias que se conectam a ele. JD. PRESIDENTE

SETOR FAIÇALVILLE

Malha urbana fechada não ortogonal, as ruas se dispões em várias direções.

JD. ATLÂNTICO

Malha urbana linear aberta, existe uma repetição das características morfológicas.

Malha linear em alça, onde as ruas contornam as quadras que não possuem um alinhamento regular. VILA ROSA

Malha urbana fechada não ortogonal, os cruzamentos são atípicos, desenho das quadras são irregulares.

Malha urbana fechada não ortogonal, resultando em uma perda de área no parcelamento.


23

4.2.4 Mapa de Sistema Viário

Fig.37. Viela do terreno. Fonte: Lays Carneiro, 2019.

Fig.38. Ponto de ônibus. Fonte: Lays Carneiro, 2019.

ad rid

ca . Li

Al R. Pres. Jéferson

01

Av. Rio Verde

200m

ÁREA DE INTERVENÇÃO VIA EXPRESSA VIAS COLETORAS VIAS LOCAIS VIELAS VIA IRREGULAR LINHA 020 - 907 LINHA 035 LINHA 518

02

no

rdi

02

0 100

ey

.N

O de

Fig.35. Mapa de Sistema Viário. Fonte: Prefeitura de Goiânia. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.

No terreno existe uma via irregular (tracejada) aberta pelos próprios moradores para passagem de veículos. Fig.36. Análise do micro. Fonte: Lays Carneiro, 2019.

4 ASPECTOS RELATIVOS À ÁREA DE INTERVENÇÃO

01

equipamentos como terminal de ônibus, shopping center e hipermercados. A área de intervenção, é envolvida pela Rua Presidente Jéferson e Av. Madrid, ambas coletoras e de trânsito moderado. A Av. Madrid é relevante para o projeto por fazer conexão dos bairros Garavelo ao Centro através da Linha 035, ainda conta com ponto de ônibus inserido em frente ao terreno (Fig.38), o que facilitará a locomoção dos usuários de transporte coletivo até a Unidade de Saúde Animal.

Av .M

Na região escolhida para estudo, localizada no Setor Faiçalville, predominam as vias locais com trânsito leve de veículos devido à sua característica residencial marcante. Dessas, destaca-se a Al. Alcides de Araújo Romão que dá acesso ao Anel Viário através da Linha de ônibus 518, por onde o tráfego flui evitando afetar vias de menor escoamento. Outra importante via é a Av. Rio Verde, via expressa e de alto fluxo de veículos e pedestres que conecta os bairros Garavelo e Universitário, através das Linhas 020 e 907, nela predominam estabelecimentos comerciais além de

N


24

4 ASPECTOS RELATIVOS À ÁREA DE INTERVENÇÃO

4.2.5 Mapa de Infraestrutura e Mobiliário Urbano Analisando a infraestrutura urbana, é possível notar que a região é bem abastecida quanto à iluminação pública, com exceção das áreas em vermelho no mapa (Fig. 39), que cruzam com outro dado analisado referente a falta de pavimentação e calçamento adequado (Fig. 40), onde sofrem com processo erosivo decorrente das chuvas. Assim como quase toda a capital, a região possui abastecimento de água potável, entretanto não recebe tratamento de esgoto, assim como alguns de seus bairros vizinhos localizados mais ao sudoeste de Goiânia. 04

N

A cerca dos mobiliários urbanos, foram encontradas lixeiras públicas apenas as margens do Parque Macambira (Fig. 41) assim como um ponto de coleta seletiva (Fig. 42), os postes encontrados estão conservados. O terreno escolhido é bem abastecido de iluminação pública, ao seu redor, apenas a Av. Madrid possui pavimentação.

03

03

0 100 Fig.40. Via não pavimentada. Fonte: Lays Carneiro, 2019. 05

Fig.41. Parque Macambira. Fonte: Lays Carneiro, 2019.

04 05

Fig.42. Ponto Coleta Seletiva. Fonte: Lays Carneiro, 2019.

200m

Fig.39. Mapa de Infraestrutura e Mobil.. Fonte: Prefeitura de Goiânia. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.

ÁREA DE INTERVENÇÃO ILUMINAÇÃO PÚBLICA LIXEIRAS PÚBLICAS COLETA SELETIVA RUAS NÃO PAVIMENTADAS ÁREAS SEM ILUMINAÇÃO PÚBLICA


25

4.2.6 Mapa de Gabarito

N

Apesar da existência dos condomínios de alto gabarito, esses não interferem na permeabilidade visual da região (Fig. 47), assim a proposta irá inserir uma nova edificação de até dois pavimentos, buscando também não interferir nessa integração com o espaço público.

06

07

06

07

08

0 100 Fig.45. Condomínio. Fonte: Lays Carneiro, 2019.

Fig.44. Edificação térrea. Fonte: Lays Carneiro, 2019. 09

08

Fig.46. Edificação comercial. Fonte: Lays Carneiro, 2019.

Fig.47. Permeabilidade. Fonte: Google Earth, 2019.

200m

ÁREA DE INTERVENÇÃO 1 PAVIMENTO 2 PAVIMENTOS 3 PAVIMENTOS 4 a 8 PAVIMENTOS

Fig.43. Mapa de Gabarito. Fonte: Prefeitura de Goiânia. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.

4 ASPECTOS RELATIVOS À ÁREA DE INTERVENÇÃO

As edificações existentes na região são quase exclusivamente térreas (Fig. 44) com exceção de quatro condomínios residenciais (Fig. 45) que variam de 4 a 8 pavimentos e das poucas construções de dois pavimentos, sendo algumas em decorrência de uso comercial (Fig.46) .


26

4 ASPECTOS RELATIVOS À ÁREA DE INTERVENÇÃO

4.2.7 Mapa de Uso de Solo O entorno imediato a área de intervenção é de predomínio residencial (Fig.49), com pouquíssimo uso comercial (Fig.50) baseados em pequenas mercearias, serviços automotivos e de beleza. Em detrimento do déficit comercial, os moradores precisam deslocar-se aos bairros vizinhos Novo Horizonte e Parque Anhanguera, onde o setor comercial é bem desenvolvido. 10

N

A predominância residencial, foi um dos pontos fortes para definição local, visto que consequentemente a área não é muito afetada por ruídos externos, oriundos de carros, pessoas e serviços. 13 10

12

11

11

0 100 Fig.49. Edificação térrea. Fonte: Lays Carneiro, 2019. 12

Fig.50. Comércio Av. Rio Verde. Fonte: Lays Carneiro, 2019. 13

Fig.51. Edificação comercial. Fonte: Lays Carneiro, 2019.

Fig.52. Igreja. Fonte: Lays Carneiro, 2019.

200m

ÁREA DE INTERVENÇÃO RESIDENCIAL COMERCIAL INSTITUCIONAL

Fig.48. Mapa de Uso do Solo. Fonte: Prefeitura de Goiânia. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.


27

4.2.8 Mapa de Adensamento Além do fator residencial, o pouco adensamento da área também foi determinante para escolha do terreno, pela mesma questão referente a ruídos externos. Como definido anteriormente, a malha urbana da área é não ortogonal, com quadras irregulares e cruzamentos atípicos.

15

14

0 100

14

ÁREA DE INTERVENÇÃO LOTES EDIFICADOS LOTES NÃO EDIFICADOS APM PARQUE MACAMBIRA

15

Fig.54. Rua adensada. Fonte: Lays Carneiro, 2019.

200m

Fig.55. Rua pouco adensada. Fonte: Lays Carneiro, 2019.

Fig.53. Mapa de Adensamento. Fonte: Prefeitura de Goiânia. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.

4 ASPECTOS RELATIVOS À ÁREA DE INTERVENÇÃO

Na figura 53, percebe-se que existe no entorno um antagonismo, uma vez que uma parcela é bastante adensada enquanto a outra predomina vazios urbanos. A região Noroeste desse mapa (Fig. 53) é bastante adensada (Fig. 54), a maioria das edificações respeitam os afastamentos permitindo assim, a permeabilidade do solo. No sentido Nordeste e Sudeste, observa-se o predomínio de vazios urbanos (Fig. 55), alguns em função da quantidade de APM’s ainda sem uso.

N


28

4.2.9 Mapa de Aspectos Físicos Naturais

4 ASPECTOS RELATIVOS À ÁREA DE INTERVENÇÃO

A área analisada possui grandes áreas verdes em decorrência das APMs existentes, entretanto quase não possuem árvores de grande porte para proporcionar sombra. Os canteiros centrais da Av. Rio Verde (Fig. 57) e Av. Madrid (F. 58) possuem uma concentração maior de árvores, mas a sombra produzida por elas não atinge o pedestre nas calçadas.

16

N

O Parque Macambira, em virtude da sua APP possui vegetação densa, composta por árvores de médio e grande porte. De acordo com moradores entrevistados, o parque trouxe muitos benefícios para o bairro, proporcionando mais segurança visto que está sempre movimentado por pessoas que se exercitam ou passeiam por ali. A área próxima ao parque, eventualmente sofre com alagamentos sem períodos chuvosos. Entretanto, o terreno escolhido, encontra-se na parte mais alta da região que não é alagável.

835 840 845 850 855

17 860

16 865

0 100

200m

ÁREA DE INTERVENÇÃO EDIFICAÇÕES APM PARQUE MACAMBIRA VEGETAÇÃO CURVAS DE NÍVEL 5M CURVAS DE NÍVEL 1M

17

Fig.57. Avenida Rio Verde. Fonte: Lays Carneiro, 2019.

830

Fig.58. Avenida Madrid Fonte: Lays Carneiro, 2019.

Fig. 56. Mapa de Asp. Físico Naturais. Fonte: Prefeitura de Goiânia. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.


29

4.2.10 Mapa da Área de Intervenção

847

18

rid 848 15

Ru

2,8

aF

0

48 0

849

22,

8,5

850

aF

,49

Rua Presidente Jé

ferson

Ru

173,72

853 854

19

A

855

ÁREA DE INTERVENÇÃO Fig.59. Mapa da Área de Intervenção. Fonte: Prefeitura de EDIFICAÇÕES Goiânia. Elaborado por Lays Carneiro, 2019. VEGETAÇÃO ILUMINAÇÃO PÚBLICA PONTO DE ÔNIBUS CURVAS DE NÍVEL 5M CURVAS DE NÍVEL 1M VENTOS PREDOMINANTES

-2,2

inc. 4,2%

+3,2

CORTE AA - esquemático

Fig. 60. Vegetação rasteira. Fonte: Lays Carneiro, 2019.

Fig. 61. Árvore no terreno Fonte: Lays Carneiro, 2019.

4 ASPECTOS RELATIVOS À ÁREA DE INTERVENÇÃO

852

49

851

80

79

19

N

846

2,6 Av. Ma 0 d

18

845

A

15

O terreno possui vegetação rasteira (Fig. 60) e uma única árvore de médio porte (Fig. 61). A proposta irá implantar novas árvores para melhorar o conforto térmico do local e formar barreira acústica para o setor do abrigo. Os ventos predominantes não são afetados por nenhuma barreira física ao noroeste, seguindo seu percurso natural, como representado na figura 59. A insolação é desfavorável nas fachadas Norte e Nordeste, devendo ser evitado a implantação de ambiente de longa permanência.

7,50

De acordo com informações obtidas na SEPLANH, a área escolhida está destinada a equipamento público de saúde, na proposta será implantado um equipamento de saúde animal. A área de intervenção tem aproximadamente 17.000 m², com inclinação de 4,2% no ponto máximo, relativamente leve devido a extensão do terreno. O corte AA, apresenta o desnível de forma esquemática. O leve aclive do terreno o torna acessível, considerando a NBR 9050, onde a inclinação máxima de rampa deve ser 8,33%. Dessa forma, terá pouca interferência na implantação.


30

4 ASPECTOS RELATIVOS À ÁREA DE INTERVENÇÃO

4.2.11 Condicionantes Legais De acordo com o Plano Diretor de Goiânia (2007), o terreno escolhido localiza-se em uma Área de Adensamento Básico. O Art. 110, define Áreas de Adensamento Básico, como

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2010), define nomes para estabelecimentos veterinários. De acordo com o orgão, no tópico 4.1.3, Clínica Veterinária é definida como

correspondente às áreas de baixa densidade, para as quais será admitida a duplicação dos atuais padrões de densidade, visando a correlação das funções urbanas em menores distâncias e a otimização dos benefícios sociais instalados, estando sujeita ao controle de densidades resultante da relação do número de economias por fração ideal de terreno.

estabelecimento destinado ao atendimento de animais para consultas e tratamentos clínico-cirúrgicos, podendo ou não ter internação, sob a responsabilidade técnica e presença de Médico Veterinário quando da realização dos procedimentos.

O Art. 125, apresenta que unidades territoriais identificadas como Áreas de Adensamento Básico, além da aplicação dos parâmetros urbanísticos estabelecidos no Plano Diretor, estão sujeitas à limitação de altura máxima das edificações em até nove metros de altura para a laje de cobertura. O Código de Obras e Edificações, no Art. 54-G dispõe do índice de ocupação máxima de 70% do terreno e sobre condições dos afastamentos da edificação, como é expressado na tabela abaixo.

Fig.60. Recorte Tabela 1 - Parâmentros Urbanísticos de Afastamentos. Fonte: Código de Obras, 2008.

Quanto às normas de projeto e de condições sanitárias alguns dos aspectos gerais definidos são: todas as áreas devem possuir teto, piso e paredes revestidas de material liso, impermeável, resistente à desinfecção, de cor clara e em bom estado de higiene e conservação; o mobiliário deve ser de material impermeável; um ambiente técnico não deve servir de corredor para acesso a outro; não se deve fazer uso de ventiladores e similares em áreas técnicas; a iluminação e ventilação de cada ambiente deve estar de acordo com a dimensão e uso, respeitando-se as disposições legais vigentes; os acessos aos ambientes e áreas técnicas devem ser cobertos; os ralos devem ser sifonados, possuir tampas escamoteáveis e dimensão adequada para o eficiente escoamento das águas de lavagem; havendo concomitância das atividades de comércio e/ou banho e tosa e/ou pet shop, recomenda-se que seja garantido o acesso independente e exclusivo para a área de atendimento médico-veterinário;


31

5.2 DEFINIÇÃO DO PROGRAMA

8.000

12,7 %

15,6% acima 54 anos

0 a 9 anos

}

7.000 6.000

+ 40%

A população do Setor Faiçalville é majoritariamente adulta, caracterizada principalmente por moradores na faixa etária entre 30 a 54 anos, representando 37,7% dos moradores, seguido por 33,9% com idade entre 10 a 29 anos, 15,6% com idade superior a 55 anos. De acordo com a moradora Polliana (24 anos), no bairro existem poucas crianças, essas contabilizam 12,7% com idade de 0 a 9 anos (Fig. 62), dados elaborados pela Prefeitura de Goiânia (2013) com base no Censo Demográfico de 2010. Entre os anos de 2000 e 2010, a população cresceu cerca de 40%, saltando de 5.661 pessoas em 2000 para 7.939 em 2010 (Fig. 63). Ainda assim, é possível observar nos mapas apresentados anteriormente que ainda existe uma grande área a ser ocupada. Dessa população residente hoje, os moradores consideram-se como classe média baixa. Todos esses dados são imprescindíveis para a elaboração do perfil do morador, que pode então ser definido como uma população adulta e com rendimento financeiro médio.

5.000 4.000

10 a 29 anos

30 a 54 anos

3.000 2.000 1.000 0

Fig. 62. População Faiçalville. Fonte: Anuário de Goiânia, 2013. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.

2010

37,7%

2000

33,9%

Fig. 63. Crescimento pop. Faiçalville. Fonte: Anuário de Goiânia, 2013. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.

A partir dos dados coletados sobre o público alvo, o equipamento proposto é de uso público e visa atender toda a comunidade da Região Sudoeste de Goiânia, local o qual será inserido. Posteriormente, atenderá as novas regiões onde esse modelo poderá ser replicado, beneficiando um número maior de usuários. A atenção principal do projeto, será voltada aos animais domésticos oriundos de famílias carentes, buscando incentivar que esses tutores se preocupem com a saúde básica necessária dos animais que optaram por acolher criando assim suporte para cultura da castração como cuidado, diminuindo a reprodução. Além desses, cães e gatos de ONG’s e abrigos, animais resgatados que estão sendo preparados para adoção (acolhidos em um Lar Temporário) e animais em recuperação clínica, que necessitem de acompanhamento como fisioterapia, também serão beneficiados. Sendo assim, o foco do projeto será atender a comunidade em geral, uma vez que a intenção do edifício é de também promover campanhas de conscientização, com a intenção de resolver o problema da reprodução acelerada e do abandono a longo prazo. Visando atender às necessidades do público, o programa abrange uma Unidade de Saúde Animal e um Abrigo, oferecendo consultas, exames, tratamento, acolhimento e adoção, além de estar inserida em uma praça pública com equipamentos de lazer, entretenimento e descanso.

5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

5.1 CARACTERIZAÇÃO DO PÚBLICO ALVO


32

5.2.1 Descrição dos Setores

Setor Comunidade Responsável por atender à comunidade quanto às atividades de lazer, promovendo convívio e interação dos moradores.

Setor Comunidade 2969 m² Setor Administrativo

5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

Setor Administrativo Responsável pelo primeiro contato do usuário com o edifício, organização funcional do mesmo e administração do Pet Shop, cujo lucro será para ajudar manter o abrigo.

Setor Saúde Responsável pelo desenvolvimento das principais atividades do edifício como, consultas, exames, internação e cuidados do animal pós morte. Setor Abrigo Responsável por acolher, tratar e preparar os animais recebidos para adoção responsável. As baias de tratamento são destinadas aos animais com doenças infecciosas, onde ficarão isolados até o fim do tratamento evitando a propagação da doenças. Setor Apoio Responsável por atividades transitórias como descanso, vestiários, serviços e sala multiuso. A sala servirá para a realização de campanhas de conscientização e de adoção.

274,30 m²

Setor Saúde 545,35 m²

Setor Abrigo 618,15 m²

Setor Apoio 267,80 m²

Fig. 64. Setores do projeto. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.


33 5.2.2 Quadro Síntese 12

13

O dimensionamento do espaço físico foi definido com base nos parâmetros definidos pela FUNASA , ANVISA , 14 15 Instituto Pasteur e Ministério da Saúde .

Usuários

Playground

20

Academia ao ar livre Pet Place

30 30

Espaço Cult

15

Estacionamento Banheiro Público

49 4

Estacionamento

49

Ambiente

Usuário

Consultório

4

Banho e Tosa

5

Esterelização Sala de Castração

1 3

Sala de Fisioterapia

3

Sala de Vacinas

3

Sala de Exames

3

Setor Comunidade Descrição Mobiliários Escorregador, gangorra, gira Diversão para crianças gira,trepa trepa, casa do tarzan Praticar exercícios físicos Equipamentos de ginástica Recreação com animais Percuso de agility Contemplação, leitura e Banco, mesas de jogos, redário jogos de mesa Estacionar veículos de sinalização Higienização Pia,Placas bacia sanitária, mictório Área total construída + 30% de circulação Estacionar veículos Placas de sinalização Área total construída + 30% de circulação Setor Saúde Descrição

Mobiliário Bancada inox, mesa de Avaliação e atedimento atendimento inox, mesa, cadeiras, armário Lavatório, mesa pra tosa, Higienização do animal prateleiras, secadores Esterelizar materiais Equipamentos pertinentes Realizar castrações Bancada inox, refrigerador, estufa Local destinado a exercícios Aparelhos destinados a de fisioterapia fisioterapia Bancada inox, mesa de Aplicação de vacinas atendimento inox, mesa, cadeiras, armário Bancada inox, mesa de Realizar exames atendimento inox, mesa, laboratoriais cadeiras, armário

12 Agência Nacional da Vigilância Sanitária: Referências Técnicas para Funcionamento de Serviços Veterinários 13 Fundação Nacional da Saúde: Projetos Físicos de Unidade de Controle de Zoonoses 14 Instituto Pasteur: Orientação para Projetos de Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) 15 Manual de Vigilância, Prevenção e Controle de Zoonoses

Área (m²) Qtd

Total

280

1

280

350 800

1 1

350 800

200

1

200

12,5 30

49 1

12,5

49

2926,95 612,5 30 3515,9 612,5

3515,9 Área (m²) Qtd Total 15

8

120

20

1

20

8 15

1 2

8 30

15

1

15

15

2

30

20

1

20

5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

Ambiente


34

5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

Setor Saúde Ambiente

Usuário

Descrição

Laboratório

4

Análise de exames e diagnóstico

Raio-X

4

Realização de exames

Câmara escura Farmácia

1 2

Almoxarifado médico

2

Arquivo

1

Internação Canina

12

Internação Felina

15

Sala de necropsia

10

Sala de Incineração

2

Mobiliário Bancada inox, refrigerador, bancada para micropsia, cadeiras, armário, estufa Equipamentos pertinentes

Revelação raio-x Equipamentos pertinentes Armazenar medicamentos Prateleiras, armários, freezer Armazenar material técnico Prateleiras, armários hositalar Armazenar prontuários Armários Recuperação e observação Cadeira, mesa, armário, baias de cães Recuperação e observação Cadeira, mesa, armário, baias de gatos Armazenagem de animais Bancada inox, mesa de pós morte procedimento inox, freezer Cremação dos animais Equipamentos pertinentes Área total construída + 30% de circulação

Área (m²) Qtd

Total

25

1

25

25

1

25

6 17,5

1 1

6 17,5

15

1

15

10

1

10

30

1

30

20

1

20

20

1

20

8

1

8 545,35

Setor Abrigo Ambiente

Usuários

Descrição

Mobiliários

Canil Peq. Porte

30 10

Abrigo e alimentação

Solário, baia

5,5

30 10

165 55,5

Canil Médio-Gd. Porte

15 10

Abrigo e alimentação

Solário, baia

11

10 15

110 165

Canil tratamento coletivo Gatil saudavel Gatil tratamento

10 5 10 15 5 15

Abrigo e cuidado Abrigo e alimentação Abrigo e cuidado

Solário, baia Solário, baia Solário, baia

11 2,5 3 2,5

5 10 1 15 5 15

55 110 25 37,5 15 37,5

Espaço de soltura Depósito de ração

10 20 1

400 15

1 1

400 200 15 618,15 1209 930

Intereção canina Circuito, banco Armazenar alimentos Prateleiras e mesas Área total construída + 30% de circulação

Área (m²) Qtd

Total


35

Setor Administrativo Usuários

Descrição

Mobiliário

Área (m²) Qtd

Total

Recepção

4

Preenchimento de cadastro e controle de fluxo

Bancada com computadores, balcão, cadeiras, longarinas, bebedouro, armário

10

1

10

Sala de Espera Cães e Gatos

15

Espera de consulta ou exame

Longarinas, bebedouro, TV

50

1

50

Sanitários Visitantes

1

Higienização

Administração

3

Almoxarifado

1

Sala de Vigilância

1

Organizar o edifício Armazenagem de material administrativo Monitorar o edifício

Sanitários Adm

1

Higienização

Pet Shop

5

Triagem de mercadorias

1

Bancada com cuba, bacia sanitária, mictório Mesa, cadeiras, armários

5

2

10

16

1

16

Armário e prateleias

10

1

10

Mesa, cadeiras, monitores Bancada com cuba, bacia sanitária, mictório Tanques, secadoras, mesas, cadeiras, baias

10

1

10

5

1

5

95

1

95

5

1

5

Venda de produtos e cuidados Receber e registrar Mesa, cadeiras, armários mercadorias que chegam Área total construída + 30% de circulação

274,3

Setor Apoio Ambiente

Usuários

Estar Funcionários

8

Copa Funcionários

5

Preparar e armazenar alimentos

Vestiário Funcinários

5

Guarda pertences e trocar de roupa

2

Higienização

2

Descanso func. de plantão

Banheiros Funcionários Sala de plantonista

Descrição

Mobiliário

Descanso para funcinários Sofás, cadeiras, mesas, rede, TV

Área (m²) Qtd

Total

25

1

25

Pia, refrigerador, fogão, microondas, armários, balcão, banquetas

15

1

15

Armários, bancos

10

2

20

8

2

16

10

1

10

Bancada com cuba, bacia sanitária, mictório Camas, armário

5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

Ambiente


36

Ambiente

Usuários

DML

1

Dep. Lixo Comum Dep. Lixo Hospitalar Salas Multiuso

1 1 20

Setor Apoio Descrição Mobiliário Armazenar produtos de Praleiras, tanque, varal limpeza Descartar lixo comum Lixeiras Descartar lixo contamintante Lixeiras Reuniões e campanhas Cadeiras, mesa, projetor Área total construída + 30% de circulação Área total do programa Área total do terreno

Área (m²) Qtd

5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

Número de atendimento diário da Unidade

Relacionando o número de animais domésticos em Goiânia (250 mil cães e gatos)16 com o número que foi definido como demanda do futuro Hospital Veterinário Público da capital (100 atendimentos diários)17, foi possível estipular qual será a demanda do projeto. Visto que o equipamento visa atender a Região Sudoeste, foi dividido o número total de 250 mil animais pelo número de regiões de Goiânia, sendo 7 no total. A partir disso, chega-se a 36.000 animais, sendo essa a estimativa de animais abandonados por cada região. Levando em conta que o Hospital Veterinário, na escala da cidade, irá atender 100 animais por dia, proporcionalmente uma Unidade de Saúde Animal por região deverá atender em média 15 animais diariamente. Expressando matematicamente, 250.000 36.000

100 x

x = 3.600.000 250.000

x = 14,4 atendimentos

16 Segundo o Plano de Implantação da Política Municipal de Bem-estar em Goiânia (2014). Citado na página 06. 17 Segundo o Projeto de Lei no 10.239 do vereador Zander Fábio. Citado na página 10. 18 Entrevistas realizadas nos dias 22 de Outubro de 2019 e 30 de Outubro de 2019.

10

1

10 10 45

1 1 2

Total 10

10 10 90 267,8 4632,55 m² 17000,00 m²

Capacidade de animais do Abrigo 18

Com base em entrevistas realizadas com duas ONGs em Goiânia, sendo elas o Abrigo dos Animais Refugados e o Grupo Miau Auau, foi possível estabelecer a capacidade do abrigo. No primeiro abrigo, segundo a voluntária Lívia, são cerca de 300 pedidos de resgate por mês, sendo possível resgatar 10 animais por mês. No Grupo Miau Auau, são recebidos mais de 100 pedidos diários de resgates e realizados em torno de 50 por mês. Através da média aritmética simples, obteve-se o resultado final. Baseado no valor encontrado, foi definido o número máximo de 45 animais, sendo 15 gatos e 30 cães. O número de cães atendidos é superior ao de gatos, já que a população canina é mais expressiva em Goiânia. Expressando matematicamente, Me = (50+10) 2

x = 30 animais


37

5.3 CONCEITO E PARTIDO ARQUITETÔNICO assim como a possibilidade de interagir com o animais que estarão no abrigo, a fim de aproximar a população à temática da saúde animal e da adoção. ` Segundo o Dicionário Online Michaelis, o termo flexibilidade pode ser definido como “que se adapta bem a diferentes atividades ou funções; adaptável, moldável”, dessa forma o partido arquitetônico se concretiza no sistema construtivo pré-fabricado, por seus potenciais de adaptação e modificação e por sua rapidez de execução. Outro fator determinante para escolha de estruturas pré-fabricadas é a geração mínima de resíduos de obra.

MACRO Número de atendimentos Flexibiliza o acesso

esse princípio orientou a expansão e qualificação das ações e serviços do SUS que ofertam desde um elenco ampliado de imunizações até os serviços de reabilitação física e mental, além das ações de promoção da saúde de caráter nacional intersetorial.

MICRO Democrático

VASCONCELOS; PASCHE (2006)

Universal

Quanto ao conceito de interação, a edificação estará integrada a uma praça, com diferentes possibilidades de usos a fim de atrair mais usuários, dentre eles, espaços de interação para animais e seus tutores

Para TODOS Fig. 65. Flexibilidade - Conceito. Elaborado por Lays Carneiro, 2020.

5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

A ideia principal do projeto é a criação de equipamento de saúde animal que possa ser replicado em outras regiões da cidade com a finalidade de melhorar as condições de saúde e cuidado de cães e gatos. Partindo desse ponto de vista, surgem os conceitos de flexibilidade e interação, que aliados resultam um ambiente agradável e replicável. A flexibilidade deverá ser compreendida em duas escalas (Fig. 65), o macro, sendo a escala da cidade e o micro, sendo a escala do edifício. Quanto ao macro, o conceito está inteiramente ligado ao ato de replicar. A partir da criação de um modelo, passível de multiplicação, um maior número de animais são atendidos, flexibilizando a formas de acesso ao serviço. Quanto a escala micro, a flexibilidade é compreendida por democratizar o atendimento independente de condição financeira e social. Assim como acontece no Sistema Único de Saúde (SUS), onde uma de suas premissas é universalidade, que garante o direito à saúde para todos.


38

5.3.1 Interpretações e Apropriações iniciais na Área de Intervenção Estudos e Croquis

Desfavorável a topografia Atividades aglomeradas em único local

Favorável a topografia Atividades distribuídas Criação de novo fluxo

Edifício distante da avenida principal Atividades aglomeradas em único local

Estudos e croquis elaborados por Lays Carneiro, 2019.

5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

Buscando melhor interpretação das apropriações necessárias para a proposta, foram desenvolvidos croquis e análises como forma de estudo para desenvolvimento da implantação. Foram analisados condições existentes, fluxos, acessos, relações com pedestres, veículos, transporte público e topografia. Adiante na página 39, é possível observar as graficações e explicações resultantes desse estudos.


39

5.3.1 Interpretações e Apropriações iniciais na Área de Intervenção Fluxos e Acessos de pedestres

Fluxos e Acessos de pedestres

100m

Inicialmente foram identificados sete acessos primários para pedestres, através das ruas que circundam a àrea de intervenção. Os acessos secundários são oriundos do ponto de ônibus e da rua irregular existente. Os fluxos atuais identificados, são usados por veículos e pedestres como forma de encurtar a distância, não possuem arruamento. Será mantido apenas como via de pedestres e/ou ciclistas, sendo uma condicionante para a proposta.

A partir da ligação direta dos acessos de pedestres encontrados e do fluxo pré existente na área (Fig. 65), com base no princípio da mínima distância, surgem os novos fluxos que orientam a locomoção dentro da área. Adiante, a quantidade de caminhos poderá ser repensada para atender às necessidades de implantação do edifício.

R.

rid

F4

8

100m

F49 R.

F49 R.

Fig.66. Estudo de fluxos e acessos. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.

F49 R.

50

Av .M ad

F4 R.

rid F49

0 Acessos de pedestres Fluxo resultante dos acessos

R. Pres. Jéferson

Áreas livres Possíveis caminhos

0

50

100m

Como resultado dos diagramas anteriores (Fig. 65 e 66), em um primeiro momento surgem os possíveis caminhos e as áreas livres para implantar o edifício e os demais usos, de acordo com as necessidades do quadro síntese.

5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

50

R. Pres. Jéferson

R.

Fig.65. Estudo de fluxos e acessos. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.

F49 R.

F49 R.

0

Av .M ad

F4 R.

rid Av .M ad R. Pres. Jéferson

Acessos secundários Acessos primários Fluxos atuais identificados

N

8

N

8

N

Fig.67. Estudo de fluxos e acessos. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.

Fluxos e Acessos de pedestres


40

5.3.1 Interpretações e Apropriações iniciais na Área de Intervenção Implantação

Sobreposição das informações

100m

A análise do fluxo de veículos e transporte público permite definir a melhor forma de acessar a àrea de intervenção. A Avenida Madrid, via coletora, de fluxo moderado é indica para acessos de pedestres, considerando a locação dos pontos de ônibus. A intersecção das ruas F48 e F49, vias locais, de fluxo leve de veículos e pessoas, pode ser determinado como o melhor acesso de automóveis e locação do estacionamento geral.

50

100m

R.

Av .M ad

rid

B

A F49

F49

R. Pres. Jéferson

Fluxos dos diagramas anteriores

R.

R.

0

C

R.

F49

F49

Curvas de nível Acesso principal Acesso veículos

F4

8

N

Fig.69. Estudo de sobreposição. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.

rid R. Pres. Jéferson

R.

F49 R.

F49 R.

5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

50

Av .M ad

rid Av .M ad R. Pres. Jéferson

0 Fluxo leve de veículos Fluxo moderado de veículos Ponto de ônibus

N

Fig.68. Estudo de acessos de veículos. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.

N

Fig. 70. Estudo de implantação. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.

Fluxo e Acessos de Veículos

0

50

100m

Massa edifício

A figura 69 é resultante da sobreposição das informações obtidas nos diagramas anteriores, a partir dela é possível definir o acesso principal do projeto pela Avenida Madrid, facilitando a entrada dos usuários de transporte coletivo e também a visibilidade, por se tratar de uma via de fluxo maior. As curvas de nível, permite observar como o edifício se acomoda a favor da topografia, resultando em soluções topográficas mínimas.

Como produto dos diagramas, a figura 70 apresenta a implantação com as alterações necessárias para acomodar o edifíco. A. Fluxo «sofreu» leve desvio. B. Novo fluxo de pedestres atravessa o edifício, permitindo interação com o usuário e acesso de forma mais rápido entre a Rua Presidente Jéferson e Avenida Madrid. C. Ligação de caminhos existentes nos diagramas anteriores.


41

5.3.2 Aspectos Formais

saúde = foco principal O edifício foi trabalhado com volume de alturas diferentes para transmitir a sensação de hierarquia.

O processo formal surgiu considerando os estudos de fluxo, acessos, programa de necessidades e aplicações do conceito e partido definidos para a proposta. volume total

O Setor Saúde, como foco principal da proposta, permanece com altura máxima de 9 metros com a intenção de se destacar na paisagem permeável existente. O Setor Abrigo, como foco secundário, possui a proporção de 2/3 da altura total, com 6 metros. São espaços que necessitam de melhor circulação de ventos.

deslocamento gera movimento

} 9 metros sensação de hierarquia

O Administrativo e Apoio por serem atividades de organização e serviços, ficaram em terceiro plano, com 1/3 da altura inicial. O deslocamento desses setores geram movimento na fachada, deixam menos monótona.

O volume inicial resultante da metragem quadrada definida no quadro síntese e do gabarito permitindo para a área, 9 metros.

saúde e abrigo

administrativo e apoio

saúde O fluxo pré existente e mantido na implantação, ‘’corta’’ o volume permitindo interação do usuário com o edifício. Ao estimular essa interação do transeunte com os animais do abrigo, a intenção é incentivar a adoção responsável.

administrativo e apoio O volume é subdivido em seus 4 setores e feita a sobreposição de bloco; Saúde e Abrigo ocupam a maior parcela, já que são as funções vitais da proposta.

interseção de fluxo existente Estudos da forma elaborados por Lays Carneiro, 2019.

5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

abrigo


42

5.3.3 Setorização

Setorização da implantação

Setorização em volume

abrigo

Fig. 71. Estudo de implantação. Elaborado por Lays Carneiro, 2019.

Av .M ad

R.

rid

F4

8

N

5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

Fluxos dos diagramas anteriores

R.

R.

F49

F49

R. Pres. Jéferson

0

50

Fig. 72. Estudo de setorização. Elaborado por Lays Carneiro, 2020.

100m

A partir dos diagrama anteriores (Fig. 65 a 70), nas áreas restantes estão dispostos o programa do Setor Comunidade, com usos diversos para atender as diferentes faixas etárias da vizinhança. Próximo a Av. Madrid, será locado a quadra poliesportiva e academia, por questões de segurança, já que são espaços de uso predominante jovem e adulto. O espaço pet e playground, serão locados aos fundos do edifício, onde o trânsito é mais tranquilo.

PetShop

administrativo e apoio

saúde

O zoneamento dos setores foram dispostos pensando no fluxo de pessoas, o Setor Administrativo e o Setor Saúde possuem entradas independentes, facilitando o acesso dos pacientes e funcionários, evitando que se cruzem quando não necessário. O Pet Shop, como forma de chamar atenção, possui também entrada externa ao edifício, facilitando o acesso a ele e evitando cruzar o fluxo de pacientes com os animais que estarão ali apenas para serviço de banho e tosa. O abrigo, foi disposto mais ao fundo, onde o fluxo de pessoas e veículos é mais leve, consequentemente, uma região mais tranquila para acolher os animais que irão viver ali aguardando uma adoção responsável.


43

5.3.4 Sistemas Construtivos Laje impermeabilizada

Edifício

Baias do Abrigo

Sistema Steel Frame de Vigas VANTAGENS

Laje pré-moldada Sistema Steel Frame de Vigas

Vidro laminado Fig. 73. Modelo da Estrutura. Fonte: Blog Pra Construir, 2019. Editado por Lays Carneiro, 2019.

Fig. 74. Vedação Steel Frama. Fonte: Expresso Ilustrado, 2017. Editado por Lays Carneiro, 2019.

Rápida execução Pouco resíduo de obra Estrutura leve Flexibilidade de montagem Alta durabilidade

O Steel Frame foi o sistema construtivo escolhido para o edifício. A figura 73 apresenta o processo construtivo e seus componentes. A figura 74 apresenta as camadas da vedação externa, composta por estrutura metálica, isolamento termoacústico, chapa estrutural OSB, mebrana hidrófuga para impermeabilização, placa cimentícia e revestimento externo. Nas vedações internas, as placas cimentícias serão substituídas por drywall. Para a fachada principal, o vidro laminado foi escolhido para garantir iluminação nos consultórios com a proteção solar que bloqueia grande parte do calor emitido pelos raios solares.

Fig. 75. Telha Sanduíche. Fonte: Injeta Telhas Acústicas.

Fig. 76. Piso removível. Fonte: Montar PetShop.

Para as baias que irão abrigar os animais, além da estrutura metálicas, será utilizada a telha sanduíche (Fig.75) no telhado da baia, por seu potencial termoacústico. Para o piso, sobre será colocado placas de piso removível (Fig.76) com intuito de facilitar a limpeza dos ambientes.

5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

Sistema Steel Frame de vedação


44

5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

5.4 MEMORIAL JUSTIFICATIVO Como foi abordado anteriormente, o projeto envolve a criação de uma Unidade de Saúde Animal (USA), com a intenção de servir de apoio ao Hospital Público Veterinário de Goiânia e que posteriormente seja replicada em outras regiões da cidade, atendendo o maior número possível de animais, oferecendo atendimento clínico e conscientização educativa sem custos. As primeiras decisões em relação ao projeto foram a escolha do local e o seu programa, sendo uma Clínica da Saúde Animal, um Abrigo Público, uma Praça para comunidade vizinha e um Pet Shop, sendo o último em busca de gerar renda para ajudar a manter o Abrigo. O edifício foi implantado a favor da topografia, buscando uma melhor acomodação no terreno, além de torna-lo o mais acessível possível. Os caminhos foram definidos com base nos acessos de pedestres. Dentre esses, os caminhos definidos como principais serão em concreto pintado de azul, que baseado na cromoterapia, é uma cor que os animais distinguem com facilidade e que os acalmam. Os usos da praça foram locados aos fundos do edifício por ser uma região com menor fluxo de veículos e para que o foco principal fosse a Unidade de Saúde. Os usos foram divididos em Academia ao Ar Live, Pet Place e Playground, todos com piso emborrachado para segurança dos usuários, em especial, as crianças. O Pet Place não possui grades de proteção, visto que cães gostam de correr e brincar em espaços abertos. Para a proteção deles e para a tranquilidade do tutor ao deixar seu pet solto, no limite entre o Pet Place e a calçada externa, foi disposta uma barreira vegetativa com arbustos, assim evitando que possam correr para a rua e causar/sofrer acidentes.

O Setor de Saúde, foi dividido com entradas independentes, evitando o cruzamento de fluxo e facilitando o acesso de pacientes e funcionários, uma entrada é voltada para atendimento clinico, como consultas, internações e castrações. E outra voltada para exames e acompanhamento de fisioterapia. A recepção de atendimento de consultas, possui sala de espera dividida em dois ambientes, uma para cães (a esquerda) e outro para gatos (a direita), evitando qualquer estresse entre os animais. Dessa forma, a planta foi organizada para que todas as salas de atendimento para gatos ficassem à direita e as de cães à esquerda, visto que espécies diferentes tem necessidades diferentes, como ilustrado na imagem abaixo.

Ala Canina Ala Felina Fig. 77. Divisão de ambientes. Elaborado por Lays Carneiro,2020. Linha de Interrupção

Todo o edifício de Saúde, possui piso vinílico em manta como indicado pela ANVISA por ser antibacteriano e garantir a total assepsia do ambiente. O rodapé flexível em PVC curvo deve ser instalado também em todo o edifício, visto que contribui para o não acumulo de sujeiras nos cantos, mais uma vez facilitando a manutenção.


O edifício é quase monocromático, com exceção de pontos de cor nas paredes internas para facilitar a identificação dos ambientes de cães (azul) e gatos (lilás). As poucas cores foram definidas com base em estudos existentes de cromoterapia, tais cores são consideradas calmantes. Além desses fatores, com base no estudo de caso Canis Mallorca, a cor branca internamente enfatiza a higiene do ambiente. Outra referência foi o estudo de caso RSPCA Burwood onde o pouco uso de cores, contribui para mínima interferência ótica e não causa confusão aos animais. Quanto às soluções construtivas, o Lanternim foi a solução adotada para obter iluminação e ventilação natural ao longo da circulação do edifício Saúde. No Setor Administrativo, as salas internas não possuem janelas, dessa forma, a claraboia foi adotada para garantir iluminação natural. Entre o Setor Saúde e Setor Administrativo, uma parede grossa de 30 centímetros busca evitar riscos com a radiação da Sala de Raio X. As demais paredes estruturais são de 15 centímetros, como padrão. As paredes divisórias de ambientes, são em drywall garantindo uma maior flexibilidade no edifício caso haja necessidade de ampliar ou diminuir ambientes. As paredes em drywall remete a planta flexível do estudo de caso Canis Mallorca além de se conectar com o conceito do projeto. Os ambientes destinados aos animais que chegam a óbito, foram locados distante dos ambientes de animais saudáveis ou em tratamento evitando qualquer tipo de contaminação. A Sala de Necropsia é onde é feito o preparo do corpo do animal para posterior enterro ou cremação. Caso o animal possua tutor, após a necropsia o corpo do animal fica em espera na Câmara Fria aguardando seu tutor.

Caso o animal não possua tutor ou o mesmo opte por essa opção, posterior a necropsia é feita a cremação do corpo do animal. Após a cremação, as cinzas do animal que possui tutor são entregues ao mesmo. Os animais que não possuem tutor, as cinzas ficam em descanso no Depósito de Resíduos, aguardando para o descarte correto. Próximo a esses 4 ambientes foi locada uma saída para facilitar a retirada do material do depósito de resíduos, onde também é guardado por curto período de tempo o lixo produzido no edifício. A saída também facilita que esse lixo chegue até a lixeira adequada que está localizada na calçada externa do terreno, na Rua F48, o lixo é dividido em Lixo Comum e Hospitalar. As Fachadas 1, 2 e 4 possuem grandes esquadrias em vidro promovendo interação com o meio exterior e um melhor aproveitamento da luz natural, usado como referência do estudo de caso Canis Mallorca. Todo o vidro usado nas fachadas, lanternim ou coberturas são vidro laminado, escolhido por garantir proteção solar de alta qualidade. Nas Fachadas 2 e 4, o uso do Brise em Perfil Metálico e do Painel Micro perfurado, permitem tirar proveito da iluminação natural sem afetar a privacidade dentro do edifício. A cerca do Abrigo, é válido enfatizar que o espaço não é visto como solução para os problemas do abandono de animais, mas sim como medida paliativa para minimizar os efeitos causados. O Abrigo é uma medida temporária, e é destinado a animais saudáveis ou em recuperação, cães e gatos que estarão disponíveis para ressocialização e adoção.

5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

45


5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

46

Os animais são divididos em baias individuais, compostas por ambiente coberto e descoberto, chamado de solário, possibilitando que o animal fique onde esteja mais confortável. Os cães do abrigo são divididos em baias de acordo com o porte, sendo de Grande, Médio e Pequeno Porte. As baias são individuais, para que cada cão tenha seu espaço físico. Enquanto os gatos, são divididos em baia individual ou gatil coletivo. As baias individuais de gatos são destinadas aqueles que não vivem bem em grupos e que ainda estão em processo de ressocialização. O Gatil Coletivo, é para os que são sociáveis com outros gatos, equipado com poleiros de altura diferentes para estimular o comportamento natural deles, que gostam de ficar em lugar altos, como na referência do estudo de caso Palm Springs Animal Care Facility. O espaço de Soltura é destinado a recreação e interação dos cães, estimulando seu comportamento natural e contribuindo no processo de ressocialização. O tempo de permanência não é muito longo, mas o suficiente para a diversão diária e por isso espaço não possui cobertura, deixando-os mais “livre”. O espaço também será usado para interação entre o animal e o possível tutor, buscando criar vínculos antes da adoção, como na referência do estudo de caso Palm Springs Animal Care Facility. O ambiente de soltura é dividido em espaço com grama e pavimentado, além de terem jatos de água utilizados para recreação em dias quentes. Grandes esquadrias de vidro foram colocadas na parede externa do Espaço de Soltura, possibilitando que os transeuntes possam apreciar os momentos de diversão e estimular também a adoção.

Na circulação do abrigo, ao invés de usar telhado comum a opção escolhida foi cobertura similar ao pergolado, a estrutura é metálica e a cobertura é feita por placas de painel micro perfurado e vidro laminado, buscando proporcionar um ambiente mais humanizado e menos enclausurado. A mesma cobertura foi usada na circulação entre o edifício de Saúde e o edifício do Abrigo, deixando menos monótono. O reservatório de água, localiza-se sobre o banheiro masculino de funcionários. Para o cálculo, os valores de consumo (litros/dia) foram adotados com base em ambulatório e alojamentos, além de adicionado a reserva técnica de bombeiros de 2 dias, para o caso de falta de água no local, o valor final encontrado foi de 14.000 litros de água.


47

5.5 PROPOSTA PROJETUAL

5.4.1 Setorização em planta

Linha de Interrupção

Linha de Interrupção

Rua F48

17.03

Quadra 136

N

Rua F49

Quadra 137

153.25

76.88

Quadra 138 6.66

7.88

18.31

5.8

.56

0 4 8 12m

en

sid

re aP

Ru

Quadra 133

Quadra 134

Rua F49

Fig. 78. Setorização edifício. Elaborado por Lays Carneiro,2020.

on

ers

éf te J

Rua F49

SETOR SAÚDE SETOR ADMINISTRATIVO SETOR APOIO CIRCULAÇÃO SETOR ABRIGO

rid Avenida Mad

170

Quadra 135

PLANTA DE SITUAÇÃO 0

5

25m

PRANCHA:

1/7

5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

3.55

10.37

152.60

Área: 17.438,75 m² Quadra 77


Acesso Pedestre

-0 .2

-0 .4

-0 .6

-0 .8

-1

4

-1.

-1 .2

-2

-1 .8

4

6

-1 .6

-2.

-2 .2

-2.

-2 .8

-3 .4

-3

-3 .2

-3 .8

-4

-3 .6

-4 .2

-4 .4

-4 .6

-5

-4 .8

-5 .2

-5 .4

-5 .6

-5 .8

-6

-6 .2

-6 .4

-6 .8

-7

-7 .4

-7 .2

-7 .6

-7 .8

48

-6 .6

N 0

0.2

0.6

1.2

A Pe ces de so str e

1

Rua F48

0.4

0.8

Ace Ped sso estre

C3 403

1.6

0 3.0

-0.10

03 4

Área Permeável

1.4

Playground A= 448m²

.85

23 2 B

.05

21

3

5

1.8

5 6.0

2 CALHA

2.6

2.4

2.2

Rua F49

15

2.8 3.2

.57 14

3.4 +1.45

Pa Pe ssa de ge str m es

MIC

o ess Ac estre d Pe

3.8

LA VIDR M IN INA O C. D 1% O

3.6

4.2

4

+0.79

5

2

4.86

4.4

A

Acesso Recepç Principal Saúd ão de Consu e ltas

4.6

LA IMPE JE RM BILIZA EA INC. DA 12 %

93

16.49

A1 4.8

03 4

o ess Ac ulos íc Ve

03

02

01

09

04

te

Estacionamento A= 860m²

13

+1.15

a

Ru

so fer Je

16

15

14

ída Sa ulos íc Ve

n ide es r P

n

5

2. 49

4.

CALHA

o ess Ac estre d Pe

Área Permeável

0

.1

22

10 11

Academia ao Ar Livre A= 674m²

7

3 3.3

11

.7

15

8

3.

12

INC. 5%

.10 LA VIDR M IN INA O C. D 1% O O

O

0

RO PAIN PE EL RF UR AD

MIC

LA VIDR M IN INA O C. D 1% O

LA VIDR M IN INA O C. D 1% O

RO PAIN PE E L RF UR AD

RO PAIN PE E L RF UR AD O

LA VIDR M IN INA O C. D 1% O LA VIDR M IN INA O C. D 1% O

25

Área Permeável

3

O RO PA IN PE EL RF UR AD

3.

MIC

Pa Pe ssa de ge str m es

LA VIDR M IN INA O C. D 1% O MIC

LA VIDR M IN INA O C. D 1% O

LA VIDR M IN INA O C. D 1% O

16

IM LA BIL PER JE IN IZA MEA C. DA 5%

.1

52

45

5.

MIC PAIN E FU ROP L RA ER DO -

3.

08

0 3.0

16

Acesso Pedestre

5 4.8

3.

Avenida Madrid

85

+0.08 A

IC ST CÚ % OA O 5 RM ÇÃ TE INA HA CL L TE IN

98

76

0

.2

30 A

TELHA TERM INCLIN OACÚSTIC AÇÃO A 5%

05

B2 03 4

HA CAL

2.

06

RO PAIN PE EL RF UR AD O

9.

75

80

07

3.

O RM TE A % A TIC 5 LH ÚS ÃO TE -AC AÇ A IN ALH C CL IN 15 6.

de aú s . S me nd xa cu E Se de so ão es pç Ac ece R

1

+0.47

DE RE DE ÇÃ O E OT PR

C AL HA

0 5.7

MIC

A IC IC ST ST CÚ % CÚ % OA O 5 OA O 5 RM ÇÃ RM ÇÃ 1% TE INA HA A C. TE INA LH IN A A AL L O A L C C A LH C N AD LH C MI IC TE IN LA TE IN ST D RO VI CÚ % OA O 5 RM ÇÃ A A TE A IC IC A LIN A ST A H ST C IC LH L CA CÚ % CÚ ST TE IN A OA O 5 OA 5% CÚ % IC RM ÇÃ M ÃO OA O 5 ST TE INA TER AÇ RM ÇÃ CÚ % A L IN TE INA OA O 5 LH INC LHA CL A E A L H T RM ÇÃ TE IN LH C CAL TE INA A TE IN A L LH CA LH C TE IN

0 1.5

D4 03 4

T TE IN ERM LHA CL O IN AC .5 . %

+0.05

9

.1

28

0 4.9

7

93

6

.1

5

+0.22

14

A

79 HA CAL

1%

20

A

.7

Se Ace tor ss Ad o m.

IN

C.

13

A A IC LH ST 5% TE ACÚ ÃO O Ç RM INA HA TE CL CAL IN

4.

IC ST CÚ % OA O 5 RM ÇÃ TE A A LIN LH INC E T

2.

O

C3 03 4

0 4.0

AD

Área Permeável

5 6.6

LA

+1.11

A

8

.4

MIC PAIN E FU ROP L RA ER DO -

MIN

IC ST CÚ % OA O 5 RM ÇÃ TE A A LIN LH C TE IN

HA CAL

+0.05

.5

O

IC ST CÚ % OA O 5 RM ÇÃ TE A A LIN H C L TE IN

A LH . TE E RM % T C. 5 IN

S CÚ % OA O 5 RM ÇÃ TE A A LIN LH C TE IN

20

MIC PA RO IN EL RA PER DO FU -

VIDR

HA CAL

HA CAL

+0.02

Pet Place A= 725m²

13

4

0 4.0

7

.1

30

A1 03 4

.85

23

+0.02

D4 03 4 +0.55

A

Espaço de Soltura Cães A= 345m²

-0.42

Área Permeável

Área Permeável

HA CAL

TIC

HA CAL

MIC PAIN E FU ROP L RA ER DO -

5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

.75

2.5 0

A LH . TE E RM % T C. 5 A IN LH . TE E RM % T C. 5 IN

5

.40

O. RM 5% TE O A ÇÃ LH A TE CLIN IN

HA CAL

1.

Avenida Madrid

HA CAL

5 3.0

40

3

A

IC ST CÚ % OA O 5 RM ÇÃ TE A A LIN A H C IC L TE IN ÚST C % OA O 5 RM ÇÃ TE A A LIN LH C TE IN

Rua F49

18

17

o ess Ac ulos íc Ve

ída Sa ulos íc Ve

IMPLANTAÇÃO 0

5

10 15m

Acess Pedes o tre

Rua F49

o ess Ac estre d Pe

PRANCHA:

2/7


3 03

C 4

N

49

Solário 6 m² Solário 6 m² Solário 6 m²

5.1

+0. 05

Solário Baia Coberta 6 m² 7 m² Solário Baia Coberta 6 m² 7 m² Solário Baia 6 m² 7 m²

DML Solário +0. 05 11 m² 5 m² +0. 05 Baia Solário 4 m² Baia 0 5 m²Baia 4 m² 2.5 .2 5 0 Solário 4 m² Solário Baia 5 m² 5 m² 4 m² Solário Baia Dep. Ração Solário 6 m² Solário 4 m² 13 m² 5 m² 5 m² Baia +0. 05 Baia 4 m² Solário Solário 4 m² 5 m² Baia 5 m² 4 m² Baia Solário Solário 4 m² Baia 5 m² 5 m² Ração Gatos +0. 05 4 m² 8 m² Solário +0. 05 Baia Dep. Ração 5 m² 5 m² 8 m² +0. 05 Solário Solário Baia 4 m² 5 m² 5 m² Dep. Ração Solário 8 m² +0. 02 4 m² Baia 5 m² Solário +0. 05 Baia 4 m² 5 m² Solário 4 m² Baia 5 m²Solário Solário Gatos 4 m² 18 m² 0

2.5

70

Área de Serviço 17 m²

Baia Coberta 7 m² 5 2.9

13 .

5 3.2

0 2.2

+0. 03

5

Baia Coberta 7 m² Solário Baia Coberta Solário Baia Coberta 6 m² 7 m² 6 m² 7 m² Solário Baia Coberta Solário Baia Coberta 6 m² 7 m² 6 m² 7 m² Baia Coberta Baia Coberta Solário Solário 7 m² 6 m² 6 m² 7 m² +0. 05 Baia Coberta Baia Coberta Solário Solário 7 m² 6 m² 7 m² 6 m²

+0. 05

Dep. Ração 13 m²

Baia Coberta 7 m²

Baia Coberta 7 m²

73

03

4.

B 4

2

0

5 5.1

5 5.1

2.5

5 3.2

+0. 05

5 5.1

82

4

0 1.8

3.

03

D 4

5 1.4

0

30 3.

a tur

2.5

5 3.2

Co b

er

+0. 02 +0. 05

Pr o

2.5

jeç ão

5 3.2

0

P Pe assa de ge s tr m es

0

2.5

2.5

0

15

5 3.2

. 35

Espaço de Soltura Cães 345 m²

0

80 1.

65

2.5

. 24

30 3.

0 1.5

Ac es s Se o/S r viç aíd o a

Gatil Coletivo 28 m²

2

11

.6 5

Ac Ab esso rig o

03

+0. 05

00

00 5.

4. 0

Dep. Resíduos 16 m² 6 .3

5

+0. 08 4 .0

Esterelização 6 m² Castração Cães 0 16 m²

0 4 .0

3 .8

2 .1

Coprologia 8 m² 8 .1 5 +0. 08 Circulação Administrativo e Apoio Administração 4 .0 0 Lab. Patologia Clínica 268 m² 0 15 m² 24 m² 4 .0

+0. 08

5

5

Consult. 02 Cães 16 m²

3 .8 5

Internação Gatos 27 m² 4 .2 5

6.

24 0

Atendimento 9 m²

Consult. 01 Gatos 16 m²

50 2.

Recepção Consultas 24 m² +0. 08

0

4 .0

0

+0. 08

2.6 5

+0. 08

4 .0

+0. 08

2 .0

Sala Espera Cães 27 m²

Arquivo 6 m²

62

4 .2

20

2. 3. 22

.0 0

+0. 08

Consult. 02 Gatos 15 m²

+0. 08

5

3.

0

0

4

2 .0

2 .0

de aú s . S me nd a cu Ex Se de so ão es p ç Ac ece R

2 .1

4.8 7

Sala de Vacina Gatos 4 15 m² 5

+0. 08

+0. 08

Sanit. 5 m²

0

3 .8

15

+0. 08

+0. 08 4 .0

+0. 08

Banho e Tosa 14 m²

+0. 06

+0. 08

Farmácia 17 m²

+0. 08

0

4.

0

55

+0. 08

Esterelização 6 m² .6 0 1 Castração Gatos 15 m²

5

0

Consult. 01 Cães 0 16 m² 4 .0

4 .0

15

6.

Recepção Exames 4 .9 15 m²

+0. 08 4 .2

4 .0

+0. 08

2.

30

A Pe ces t S so ho p

+0. 08

Internação Cães 35 m²

0

4 .0

Sala de Fisioterapia 16 m²

Sanit. 2 . 18 3 m²

0 .0

4 .0

0

Sala de Exames 16 m²

0

0

+0. 08 7.

Se Ace tor ss Ad o m.

4 .0

1 .6

Triagem de Mercadorias 0 4 .9 19 m²

4 .0

Dormit. Plantonista 15 m²

0

Consult. 03 Cães 16 m²

0

0

San. Fem. 3 m²

+0. 08

90

C 4

3.

03

Dep. Mat. Hospitalar 15 m² Entrada Setor Admin. +0. 08 17 m²

1 .6

19

+0. 08

San. Masc. 3 m²

5

0

5

4 .2

5

4 .0

8 .1

Sala de Vacinas Cães 16 m²

0 4 .0

4 .0

+0. 08

3 .8

+0. 08

80

12

5

+0. 08

73

2.

3 .8

Pet Shop 127,10 m²

3

5.

0

1 .5

4 .0

0 6 .0

90

0

3.

+0. 05

0

0

3.

4 .0

10

2 .0

+0. 08

Almoxarifado 15 m²

Sala Multiuso 35 m²

4 .0

Sala de Vigilância 15 m²

0

BH PCD 6 m²

2.

0

Sala de Raio X 24 m²

0

Ac Ab esso rig o

90

2 .8 2 .8

4 .0

+0. 05

+0. 00

0 Circulação Saúde 2 .0 211 m² 0 4 .3 Câmara Escura +0. 08 8 m² 8 .1 5 0 1 .6

0

+0. 08

0

30

3.

70

+0. 05

5

2 .8

4 .0

Banho e Tosa Abrigo 31 m²

Circulação Externa Ligação Saúde-Abrigo 433,26 m²

bó ia

5

5

Dep. Ração Gatos 15 m²

3 .8

BH PCD 6 m²

4.

BH Masc 9 m²

lar a

3.

+0. 08

0 5

0

70

4 .0

4.

45

oC

3 .8

0

2 .8

2 .1

9.

oje çã

Dep. Ração Cães 15 m²

3 .8

5 .0

+0. 05

+0. 05

5

0

15

00

2 .2

+0. 05

Lavanderia 20 m²

BH Fem 8 m²

0 7.

4.

+0. 08

4 .0

5 .0

85

+0. 08

Câmara Fria 16 m²

Pr

4

+0. 08

5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

85

1.

0 4 .0

Descanso Funcionários 8 20 m² .0

00

Copa 20 m²

be rt u ra

1.

00

DML 7 m²

Sala de Necropsia 16 m²

4.

P Pe assa de ge str m es

Despensa 7 m²

00

6 5.1

4.

00

4. 0

Co

00

4. 4 .0

çã o

4.

+0. 08

0

+0. 08

Sala de Cremação 0 16 m² 4 .0

+0. 05

5 .0

A 4

Pr o je

1 03

B 4

Sala Espera Gatos Sanit. 23 m² 4 m² +0. 08

2 .3

0

3 .7

7

+0. 07

4 03

D 4

A cess o R ecep Principal S aú ção de Consu de ltas

1 03

PAV. TÉRREO 0

4

Térreo

8

12m

A 4

PRANCHA:

3/7


50 inc. 5%

2.30

Consultório 01 Cães 16 m²

inc. 5%

+0.08

+0.05

Circulação 268 m²

Administração 15 m²

Sala de Exames 16 m²

+0.08

+0.08

+0.08

+0.05

Circul. 268 m² +0.08

Circul. Internação Gatos 27 m² 268 m²

+0.08

+0.08

+0.08

Sala de Espera Sanitário Gatos PCD 23 m² 4 m² +0.08

6.90

Cobertura

7.67

6.82

BH. PCD Masc. 6 m²

Banheiro Masculino 9 m²

5.22

3.90

3.87

inc. 5%

+4.10

Caixa d'água 14.000L

6.20 4.30

+0.08

Câmara Fria 16 m²

inc. 5%

4.52

1.83

inc. 5%

Barrilete (Espaço Inabitável)

Circul. 268 m²

inc. 5%

inc. 5%

inc. 5%

inc. 5%

3.95

+0.05

Térreo 0.00

Linha Natural do Terreno

CORTE AA CORTE AA 1 : 165

8

12m

inc. 5%

inc. 5% inc. 5%

+0.03

Solário 5 m²

+0.05

+0.03

Baia 4 m²

Solário 5 m² +0.05

Baia Solário 5 m² 4 m²

2.80

Solário 6 m²

3.15

Baia 7 m²

2.00

2.22

3.95

Baia +0.05

+0.03

0.65

inc. 5%

inc. 5%

Solário 6 m² +0.05

+0.05

+0.03

+0.05

+0.03

Solário Gatil Coletivo 18 m²

+0.05

4.00

4

0.80

0

2.82

1

+0.03

Térreo 0.00

Linha Natural do Terreno

CORTEBB BB 2CORTE 1 : 165

12m

+0.08

+0.08

+0.08

+0.08

+0.00

1.20

Circulação Externa Ligação Saúde-Abrigo 433,26 m²

Espaço de Soltura Cães 345 m² +0.05

+0.02

Circul. Abrigo +0.05

Dep. Ração 13 m²

Baia 7 m² Baia 7 m² +0.05

+0.05

Baia 7 m² Baia 7 m² +0.05

+0.05

Baia 7 m² Baia 7 m² Baia 7 m² +0.05

+0.05

+0.05

Baia 7 m²

4.00

Circulação Administrativo e Apoio 268 m² +0.08

2.80

Depósito de Resíduos 16 m²

+0.08

4.03

Sala de Cremação 16 m²

+0.08

3.75

Sala de Necropsia 16 m²

3.87

Circulação Administ. e Apoio Câmara Fria 268 m² 16 m²

3.87

3.02

6.20 4.00

Pet Shop 127.10 m²

1.98

Espaço Inabitável inc. 5%

2.55

+0.05

Térreo 0.00

Linha Natural do Terreno

3

5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

8

2.25

4

2.20

0

CORTE CC CORTE CC 1 : 165

4

8

12m

4.20

0

inc. 12%

+0.08

+0.08

+0.08

+0.08

+0.08

+0.08

Estere- Circulação lização Saúde 211 m² 6 m² +0.08

+0.08

Circulação Externa Ligação Saúde-Abrigo 433,26 m² +0.00

3.95 Circul. Abrigo

3.70

+0.08

Castração Cães 16 m²

2.80

Sala de Vacinas Cães 16 m²

2.85

Consultório 03 Cães 16 m²

3.95

Consultório 02 Cães 16 m²

2.75

Consultório 01 Cães 16 m²

3.75

Banho e Tosa 14 m²

4.52

5.22

7.00

Cobertura Sala de Espera Cães 27 m²

+0.05

Linha Narutal do Terreno

Térreo 0.00

4

CORTE DD CORTE DD

0

1 : 165

4

8

12m

PRANCHA:

4/7


51 Vidro Laminado 10mm Cor Verde

Lanternim. Ver detalhe 01

Revestimento externo: Placa Cimentícia

Metalon Galvanizado 30x30cm, Pintura em Tinta Automotiva Azul

Telha Termoacústica Trapezoidal

Vidro Laminado 10mm Cor Verde com Estrutura Metálica Marquise em Concreto Pintado de Azul

FACHADA 1 01 FACHADA

0 1 4

8

12m

FACHADA 01

1

1 : 165

Marquise em Concreto Pintado de Azul

Lanternim. Ver detalhe 01

Vidro Laminado 08 mm Cor Verde

Telha Termoacústica Trapezoidal

Brise em Estruruta Metálica 3x3cm, pintado de Preto. Ver detalhe 2 Cobertura em Estrutura Metálica 15x15cm, pintado de Azul

Revestimento externo: Placa Cimentícia

Cobogó Cerâmico Azul

FACHADA 2 0 2

02 4FACHADA 8 12m 2 1 : 165 FACHADA 02 1 : 165

Lanternim. Ver detalhe 01

Vidro Laminado 08 mm Cor Verde Revestimento externo: Placa Cimentícia

Cobogó Cerâmico Azul

5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

Marquise em Concreto Pintado de Azul Telha Termoacústica Trapezoidal

FACHADA 3 0 3

4

8

FACHADA 03

12m

1 : 165

3

FACHADA 03 1 : 165 Pintura em tons pastéis: azul, verde, rosa, lilás e laranja Lanternim. Ver detalhe 01 Revestimento externo: Placa Cimentícia

Telha Termoacústica Trapezoidal Vidro Laminado 08 mm Cor Verde

Vidro Laminado 10mm Cor Verde com Estrutura Metálica

Painel Metálico Microperfurado Marquise em Concreto Pintado de Azul

FACHADA 04 0

4

8

12m

PRANCHA:

5/7


Painel 02 em Perfil Metálico 3x3cm

Revestimento Externo: Placa Cimentícia 150

DET. 1 - BRISE PAINEL 2 0 17 34cm

Painel 04 em Perfil Metálico 3x3cm com Centro em Painel Microperfurado Metálico

150

Painel 03 em Perfil Metálico 3x3cm com Centro Vazio

Painel em Estrutura Metálica 3x3cm

150

DET. 1 - BRISE PAINEL 1 0 14 28cm

52

Linha de Interrupção

Estrutura em Steel Frame

17 17 17 17 17 17 17 7

7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 74

Painel 01 em Perfil Metálico 3x3cm

Perfil L de Fixação em Aço Galavanizado

DET. 1 - BRISE PAINEL 3

147

0

37

74cm

Painel 01 em Perfil Metálico instalado na Horizontal 150 1.50

150 1.50

150 1.50

150 1.50

0

37

150 1.50

150 1.50

74cm

75

150cm

Estrutura em Perfil Metálico 3x3cm com Pintura Eletrostática Preta

Painel 02 em Perfil Metálico instalado em 45° 150 1.50

0

Perfis e Painéis Fixados em Placa Cimentícia

Painel 03

150 1.50

150 1.50

150 1.50

150 1.50

150 1.50

150 1.50

150 1.50

150 1.50

150 1.50

134 1.34

150 1.50

153 1.53

DET. 1 - BRISE - CORTE

DET. 1 - BRISE PAINEL 4

147

vazio

vazio

vazio

vazio

450 4.50

vazio

150 1.50

vazio

vazio

150 1.50

vazio

vazio

vazio

vazio

vazio

vazio

2687 26.87

Painel 01 em Perfil Metálico instalado em 45°

DETALHE 1 - BRISE - VISTA FRONTAL 0

75

150cm

Painel 01 em Perfil Metálico instalado na Vertical

Painel 04

Painel 02 em Perfil Metálico instalado na Horizontal

PRANCHA:

6/7

5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

147

vazio

147

17


53 Telha Termoacústica Trapezoidal com Inclinação de 5%

0.70

1.05

0.50

Calha de Zinco

Vidro Laminado 8mm Cor Verde instalados com 10cm de distância

DETALHE 2 - LANTERNIN 0

0.50

1m

Linha de Interrupção

1.05 0.23

Telha Termoacústica Trapezoidal com Inclinação de 5%

2.10

5 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA

1.05

Forro em Gesso

4.52

6.62

7.67

Laje

Parede em Estrutura Metálica Steel Frame

Circul. 268 m² +0.08

DETALHE 2 - LANTERNIN 0 0.50

1m

Linha de Interrupção

PRANCHA:

7/7


54

VISTA SUPERIOR

FACHADA 1

FACHADA 2

FACHADA 4


55

FACHADA 01

FACHADA 2 - Ligação entre Saúde e Abrigo

FACHADA 1 - Acesso Consultas

Entrada - Circulação Abrigo


56

ABRIGO - Espaço de Soltura

ABRIGO - Circulação

ABRIGO - Espaço de Soltura

ABRIGO - Baias Individuais Cães


57

ABRIGO - Gatil Coletivo

SAÚDE - Recepção Exames

ABRIGO - Cobertura

SAÚDE - Recepção Adm. e Apoio


58

SAÚDE - Sala de Espera Gatos

SAÚDE - Consultório Gatos

SAÚDE - Sala de Espera Cães

SAÚDE - Consultório Cães


59

SAÚDE - Sala de Espera Gatos

SAÚDE - Consultório Gatos

SAÚDE - Sala de Espera Cães

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