Apeoesp boletim estadual

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mobilização em defesa do magistério Em época de eleições na APEOESP, alguns grupos reivindicam para si a autoria e a liderança das lutas e conquistas da categoria. Outros acham que a entidade nunca conquista nada e fazem da crítica ao sindicato Fabio seu discurso constante. Nós, da Chapa 1, temos orgulho das lutas e conquistas da nossa categoria. Quem participa da vida do sindicato e acompanha nossas lutas por meio do site (www.apeoesp.org.br), do blog (http://www.apeoesp.wordpress.com), do boletim APEOESP Urgente e do Jornal da APEOESP, sabe que a marca da combatividade e a autoria das propostas que mobilizam a categoria são da Chapa 1. Para nós, para haver conquistas, é preciso combinar mobilização, negociação e, eventualmente, o recurso à greve. A luta jurídica e a comunicação com a sociedade também são fatores muito importantes. Conquistas em 2008 Em 2008, com greve, conseguimos afastar a ameaça de demissão de 100 mil professores OFAs, reajuste de 5%, a incorporação da GTE e forçamos a SEE a apresentar mudanças no processo seletivo que seria aplicado a todos Wagner os OFAs, mas insuficientes diante dos anseios da categoria. A intransigência do governo levou o Ministério Público do Trabalho a agendar audiência de conciliação sobre a greve, alterando a prova seletiva, que passou de eliminatória a classificatória e determinando que o tempo de serviço tivesse o mesmo peso que o desempenho na avaliação. No início de 2009, a Justiça atendeu a APEOESP e proibiu que a nota da prova fosse critério para a atribuição. Isto levou à destituição da então Secretária Maria Helena Guimarães de Castro.

Reinaldo

Educação no centro das atenções Em 2010, voltamos às ruas, realizando uma greve de 35 dias. Quando comparecemos ao Palácio dos Bandeirantes, buscando negociação, fomos surpreendidos por feroz repressão da tropa de choque, com muitos feridos.

Nossa greve influenciou diretamente nas eleições presidencias daquele ano. O saldo imediato do movimento, além do fortalecimento da entidade, foi a incorporação da GAM ao salário base, ampliando o processo de incorporação de gratificações que se completaria em 2011. Repercussões do movimento Em 2011, ainda como resultado da greve, o governo respondeu parcialmente nossas demandas, instituindo reajustes anuais de salário até 2014, incorporando a Gratificação Geral, completando a incorporação de todas as gratificações aos salários, aceitando a Uilder reavaliação dos reajustes salariais anualmente; instalou a comissão paritária para regulamentação dos três novos níveis e faixas da carreira criadas pela mesma lei que alterou os salários; aceitou negociar o plano de carreira tomando como base o estatuto do magistério; reduziu uma aula, mas alega que já aplica a jornada do piso, com base na resolução 8, que estamos contestando na justiça. Mais conquistas em 2013 No ano de 2013, apesar da Oposição Alternativa/ PSTU – que votou contra – e do corpo mole do Bloco de Oposição (atual Chapa 4), fizemos 23 dias de paralisação, no final dos quais conseguimos êxito em quase todos os pontos principais e mais alguns. Francisca Assim, entre outros pontos: - Foi ampliado o reajuste de 2013, de 6% para 8,1%; - Os professores da categoria F foram dispensados de fazer a prova; - A prova dos professores da categoria O passou a ser classificatória; - O governo aceitou a extensão do direito ao IAMSPE aos professores da categoria O (ainda a ser efetivado); - Realizado concurso para PEB II (59 mil vagas), com mais de 330 mil inscritos, 116 mil aprovados, o maior da história da rede; - Parte da licença-prêmio passou a ser paga em dinheiro; - Retirado processo de privatização do IAMSPE; - Houve compromisso de discutir ampliação do reajuste de 2014 e a implantação da jornada do piso.* *Itens que são objeto de luta da categoria no momento. A Chapa 1 atua com serenidade, firmeza, propostas, negociações e mobilização da categoria para conquistar melhorias para os(as) professores(as).

campanha salarial: a meta é a valorização do magistério A campanha salarial da APEOESP – 2014 tem como eixo a busca de equiparação salarial com as demais categorias de formação em nível superior. Esta proposta da Chapa 1 foi aprovada na Diretoria, no CER e na assembleia do dia 28 de março. Ela concretiza o que prevê a meta 17 do novo Plano Nacional de Educação, que está sendo discutido no Congresso Nacional. Antes mesmo do PNE, porém, este ponto já constava na Resolução das Diretrizes para os Planos de Carreira do Magistério, cuja relatora no Conselho Nacional de Educação foi a professora Bebel, Presidenta da APEOESP. Lutamos por um plano de ganho real de salários que assegura o salário mínimo do DIEESE para PEB I, rumo aos 75,33% necessários para a equiparação com as demais carreiras com formação universitária. Nossa campanha também como pontos a implantação da jornada do piso, a garantia de assistência médica e prevenção à saúde de todos os professores, a extensão dos direitos dos professores da categoria F aos professores da categoria O até que sejam aprovados em concurso público, fim do fechamento

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de classes em todos os períodos, não ao projeto de autarquia especial e privatização do IAMSPE. Valorização e qualidade de ensino A pesquisa sobre qualidade da educação que a APEOESP realizou por meio do Instituto Data Popular confirma: pais e estudantes concordam que a valorização dos professores é condição essencial para que o ensino nas escolas públicas estaduais tenha qualidade. Para eles, os professores são o que há de melhor nas escolas da rede estadual de ensino. Você pode ver os resultados da pesquisa no site da APEOESP (http://www. apeoesp.org.br) e acompanhar a campanha que estamos desenvolvendo nas redes sociais (http://www.facebook.com/soumaisminhaprofessora) e no site (http://www.soumaisminhaprofessora.com.br). Acesse, compartilhe e convide seus amigos a fazer o mesmo.

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Incompetência de Norte a Sul

desrespeito, violÊncia, divisionismo e intolerÂncia Nada há de mais avesso ao espírito do magistério do que o fascismo, ideologia que tem a violência como motor e a alienação como conteúdo. Importada da Itália do sangrento ditador Mussolini – que acabou dependurado no poste pelas mesmas “massas” que levou ao matadouro – o fascismo representa práticas de “líderes” de fancaria, que buscam submeter o outro ao tacão das suas verdades de ocasião. Ora, é inconcebível que grupos e lideranças que se denominam progressistas e de esquerda, sobretudo atuantes no campo da educação, utilizem-se de métodos que beiram o fascismo. Infelizmente, isto acontece. Este comportamento agressivo e

intolerante tem sido uma prática corriqueira dos grupos de oposição na APEOESP, até mesmo nos Congressos do sindicato e da CNTE, onde chegaram inclusive a quebrar catracas. Nestas eleições, a intolerância entre eles próprios chegou ao limite – o que é plenamente compreensível, porque não deve ser fácil aturar tamanho descontrole emocional – e a oposição vem dividida. Posando de “radicais”, se “esquecem” de centrar fogo no inimigo comum, o governo estadual, enquanto elegem como alvo a Presidenta do Sindicato. Alckmin agradece.

como age Um pelego trapalhão Os métodos utilizados pela oposição à diretoria da APEOESP, hoje dividida nas chapas 2, 3 e 4, atrapalham as lutas da nossa categoria. Eles afastam professores das assembleias e reuniões, pois não conseguem aprovar suas propostas (quando tem) e apelam para o tumulto, o achincalhe a violência. Mas não apenas nas atividades do sindicato esses grupos de oposição prejudicam a categoria. Também nas negociações com o governo estadual priorizam seus próprios interesses políticos e não as necessidades as professoras e dos professores. Um exemplo, entre tantos, é o comportamento de João Zafalão, diretor da APEOESP e candidato pela Chapa 4. Quando da reunião realizada pela nossa entidade com o Secretário da Educação para concretização dos pontos negociados durante a greve de 2013, ao perceber que a categoria obteria conquistas, Zafalão passou a atrapalhar, abordando de forma inadequada pontos que não estava em pauta, levando o Secretário a se levantar para retirar-se. Somente após a intermediação da Presidenta da APEOESP, professora Bebel, o Secretário permaneceu e retomou as negociações.

se comportem desta forma. Quando se utilizam de argumentos machistas, dedos em riste, tumultos e ameaças contra a Presidenta e a diretoria, demonstram na prática que as ideias que anunciam não combinam com seu comportamento.” José Reinaldo de Matos Lima, outra liderança da Chapa 1 destaca que a Oposição Alternativa/PSTU (Chapa 4) e outros grupos de oposição eram contra a jornada do piso. “Que bom que agora defendem, pena que seja por puro oportunismo, pois antes não apenas eram contra, mas nos criticavam por defender a lei federal. Quanta incoerência.” O fato é que quem atrapalha negociações e põe em risco conquistas da categoria tem um nome: pelego. Pior ainda quando é um pelego trapalhão.

“Desde cedo aprendi a respeitar todas as pessoas. Em que pesem possíveis divergências, respeito as autoridades eleitas e nomeadas de acordo com as regras democráticas. Não posso pretender negociar os interesses da categoria de forma grosseira ou autoritária, pois este caminho não nos leva a conquistar Nenhum avanço, atrapalha a nossa luta e beneficia o governo. Infelizmente, este é o método utilizado por muitos grupos de oposição, que não compreendem verdadeiramente o papel de um sindicato”, diz Bebel, que é candidata a Presidenta pela Chapa 1. Fábio de Moraes, candidato a Vice-Presidente da Chapa 1, que também esteve presente à reunião, confirma: “Respeitar as pessoas e cumprir de forma civilizada seu papel perante o governo e a sociedade não significa abrir mão das reivindicações ou não agir com firmeza. Somos firmes e intransigentes na defesa dos direitos das professoras e dos professores e, por isso, conseguimos negociar todos os pontos da greve de 2013.” Francisca Pereira da Rocha, candidata ao cargo de Secretária de Assuntos Educacionais e Culturais pela Chapa 1, vai além: “Não foi um episódio isolado. João Zafalão mantem um comportamento autoritário e desrespeitoso com a Presidenta Bebel, com os demais membros da diretoria e com todos os que dele divergem.” Vagner Rodrigues da Graça, uma das lideranças estaduais da Chapa 1, concorda: “É lamentável que pessoas que se dizem de esquerda, socialistas, revolucionários

oposição dividida, métodos semelhantes A antiga Chapa 2 (Oposição) da diretoria da APEOESP, saiu dividida nas chapas 2 e 4 desta vez. Nem eles se aguentam. Como sempre, o PCO, de Antonio Carlos, sai com chapa própria. A Chapa 2, liderada pela professora Ozani, quer parecer “novidade” e “propositiva”. Entretanto, suas propostas não são mais que aquelas já formuladas pelas instâncias da APEOESP, a maioria de autoria da Chapa 1. Até aí, normal, mas que “novidade” é essa? Agora, vamos perguntar, se são diferentes, mesmo, da Chapa 4, por que ficaram tanto tempo juntos? Por que sempre estiveram unidos para “bater” na diretoria e no Sindicato e somente agora, no processo eleitoral, separaram-se? Não vamos responder essas perguntas, mas digamos que tem algo a ver com uma briga pela liderança da chapa. A Chapa 4 é liderada por João Zafalão. Leia os textos acima e terá uma ideia do que significa este grupo, ligado ao PSTU. Para eles a linha partidária tem muito mais importância que as necessidades da categoria. Quanto a Antonio Carlos, da Chapa 3, nem é preciso falar muito. Algumas imagens já publicadas nos meios de comunicação e nos materiais da entidade mostram este senhor envolvido em confusões, invasão da sede central e outros tumultos. Você confiaria a direção da APEOESP a essas pessoas?

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Poema em “ão”

Zafalão pelego trapalhão Há dez anos na direção E ainda se diz oposição Não ajuda na mobilização E atrapalha a negociação. Tudo isso rima. Mas não é nenhuma solução.

cUspindo no prato em QUe comeram...

O princípio básico do sindicalismo é a solidariedade e o respeito mútuo, assegurando-se a pluralidade de opiniões e a unidade na ação. Por isto, nós da Chapa 1 estamos verdadeiramente chocados e decepcionados com declarações de algumas lideranças da Chapa 4 (Oposição Alternativa/PSTU) em seu material de campanha. Perguntamo-nos como é possível que o professor Edgard, de Santo André, que chegou a ser Vice-Presidente da APEOESP e foi colocado para fora da direção pelo seu próprio grupo (ocasião na qual contou com a nossa solidariedade) possa agora fazer coro com a direita, mencionando o mensalão, assim como acusar a Presidenta Bebel de apoiar o governo e a meritocracia. Enquanto ele e sua turma falam muito, nós da Chapa 1 lutamos efetivamente contra a prova de mérito, derrotando o governo e obrigandoo a aceitar o memorial do professor como alternativa para a progressão na carreira. Também fomos solidários com o professor José Geraldo Corrêa Junior, o Geraldinho, que igualmente já foi Vice-Presidente APEOESP, quando foi expulso do PSTU, assim como somos solidários como todos aqueles que sofrem exclusões. No entanto, ele faz parte da Chapa 4, corroborando essas acusações contra a Chapa 1. Por que o professor Silvio de Souza pode se considerar capacitado a representar os professores da categoria O, se quando realizamos todas as lutas para defender este segmento tão discriminado, ele estava afastado da entidade e não participou dessas mobilizações? E as mulheres da Chapa 1? Aninha, Mara, Eliana, quantos chavões... Falam de realidades que não conhecem, pois se é verdade que há demora ainda nos processos de aposentadorias, foi uma conquista nossa a agilização de procedimentos que desobstruiu milhares de processos. Quanto à jornada do piso, eram contra e, por oportunismo, querem se apoderar de uma luta para a qual em nada contribuíram. A OPOSIÇÃO FALA EM RENOVAÇÃO. DIFÍCIL ACREDITAR. SUAS LIDERANÇAS ESTÃO NA DIREÇÃO HÁ MAIS DE DEZ ANOS E UTILIZAM A ESTRUTURA PARA SEUS PROJETOS PARTIDÁRIOS. QUE RENOVAÇÃO É ESTA?

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