Jornal Brasil Atual - Bebedouro 07

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Distrib

Bebedouro

Jornal Regional de Bebedouro

Gratuuiição ta

nº 7

Abril de 2011

descaso

herança macabra – (final)

o sonho não morreu Lenita, desaparecida em 1971, passeia em Londres com o filho Chico Guariba dose cavalar Saem bois e vacas e entram cavalos e éguas no Parque Eldorado

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todos os sons

jazzbrasil Fundação de Monte Azul Paulista receita música à molecada

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futebol jovens

Rede criança faz raio x dos delitos Estudo revela que a violência tem a ver com o consumo de drogas Pág. 3

sensacional Internacional vence, Taquaritinga perde e Bebedouro segue na A3

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pesquisa

Governo Dilma vai muito bem

O jornal Brasil Atual – Bebedouro encerra nesta edição a série de reportagens sobre Heleny Guariba, a Lenita de Bebedouro, mulher de teatro, separada, mãe de duas crianças, combatente do regime militar, presa política e desaparecida desde 1971, depois de ser torturada na Casa da Morte, em Petrópolis, um sítio clandestino da repressão. Heleny desapareceu aos 30 anos de idade – faria 70 anos em 13 de março – deixando entre suas colegas de luta e de cadeia a presidenta da República, Dilma Rousseff. Uma história que vale a pena ser registrada para nunca mais termos de, um dia, registrar semelhante atrocidade. Valeu, Lenita! Outra coisa que vale registro é a relação que existe entre as infrações cometidas pelos jovens e o consumo de drogas. Apontada, afinal, no trabalho Diagnóstico da Criança e do Adolescente, realizado pela Rede Criança, o estudo mostra que, como num espelho, um fato reflete o outro. Em Monte Azul Paulista, por exemplo, a molecada tem uma opção musical às drogas, o Jazzbrasil. Ah, claro, não vamos passar batido pela grande sensação futebolística do ano, um milagre feito pelo santo de casa: a Internacional não foi rebaixada. Que vitória!

vale o que vier As mensagens podem ser enviadas para jornalba@redebrasilatual. com.br ou para Rua São Bento, 365, 19º andar, Centro, São Paulo, SP, CEP 01011-100. As cartas devem vir acompanhadas de nome completo, telefone, endereço e e-mail para contato.

Dilma: com a bola toda

3% dizem que será ruim ou péssimo e 10% não opinam. A confiança é maior entre os residentes nas Regiões Norte e Centro-Oeste, 80%, e entre os eleitores com renda familiar de até um salário mínimo, 82%. Nove áreas de atuação do go-

verno foram avaliadas pelos entrevistados. O combate à fome e à pobreza recebeu 61% de aprovação, já a luta contra o desemprego teve 58% e são as áreas melhor avaliadas pelos eleitores. Outros setores aprovados por mais da metade da população são meio ambiente e educação. Impostos e saúde registram os maiores índices de desaprovação, ambas as áreas com 53%. A política de segurança pública é desaprovada por 49% dos entrevistados. A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 23 de março de 2011. Cerca de 2.002 pessoas com idade a partir de 16 anos, responderam a entrevistas em 141 municípios do País.

Administração pública

Descaso no Parque Eldorado Animais soltos são a face visível de muitos problemas Não são só as áreas mais pobres de Bebedouro que sofrem com o descaso dos serviços básicos como limpeza pública e conservação de praças, ruas e avenidas. Nem o Parque Residencial Eldorado, bairro classe média, de casas de padrão elevado, escapa. Até há pouco tempo, vacas e bois tropeavam por lá. Hoje o parque é equino! Éguas e cavalos pastam nos verdejantes e floridos campos da região. Entre o pouco-caso da Prefei-

mauro ramos

editorial

Dilma Rousseff inicia o mandato com o melhor índice entre os três últimos presidentes. Numa pesquisa do IBOPE encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Governo Dilma é bom ou ótimo para 56% dos eleitores, regular para 27%, ruim ou péssimo para 5% e outros 12% não sabem ou não responderam a essa questão. A maneira como a presidenta governa é aprovada por 73% dos eleitores. Dos entrevistados, 12% a desaprovam e 15% não sabem ou não responderam. A expectativa para a sua gestão é muito positiva: 68% acreditam que o governo dela será bom ou ótimo, 19% acham que será regular,

Divulgação

Presidenta emplaca 73% de aprovação popular

Um cavalo no Eldorado

tura e dos donos dos animais ficam os moradores. “Noite dessas, eu saía de carro e levei um susto ao ver um cavalo correndo em

minha direção” – conta uma moradora, que não quis se identificar. “Sem falar nos carrapatos que infestam a casa da gente” – completa. Como há muitos terrenos baldios no bairro, o mato invade as ruas, ocasionando o acúmulo de água, sujeira e abrindo buracos no asfalto. Sem falar na tubulação da rede de água que se rompe e gera pequenas crateras no piso. O SAAEB – Serviço Autônomo de Água e Esgoto – até conserta, mas nunca de maneira eficaz. E o buraco, claro, volta.

Expediente Rede Brasil Atual – Bebedouro Editora Gráfica Atitude Ltda. – Diretor de redação Paulo Salvador Editor João de Barros Redação Leonardo Brito (estagiário) Revisão Malu Simões Diagramação Leandro Siman Telefone (11) 3241-0008 Tiragem: 10 mil exemplares Distribuição Gratuita


3 Criança e adolescente

As drogas estão na origem das infrações dos jovens É o que aponta estudo Diagnóstico da Criança e do Adolescente realizado pela Rede Criança pais contribuem para agravar o problema. O Conselho Tutelar aplicou, no período, 125 medidas de punição aos pais e responsáveis por essa situação. Para Maria Alice Alves Coelho, coordenadora da Rede Criança, “o diagnóstico é importante na medida em que oferece dados sobre os quais devem ser elaborados projetos e ações – públicos e privados – para os jovens da cidade”.

não-governamentais para lidar com crianças e adolescentes da periferia são algumas alternativas apontadas para minimizar os problemas. A evasão escolar também é preocupante. Em 2010 foram registrados 209 casos, grande parte envolvendo atos infracionais de meninos matriculados em escolas estaduais, de 15 a 17 anos. A violência doméstica e a negligência dos

mauro ramos

O estudo revela que a maioria dos atos infracionais cometidos por jovens se relaciona ao consumo e ao tráfico de drogas. O diagnóstico revela que os furtos são as ocorrências mais registradas, sendo a maioria originária da região norte da cidade (29,85%), seguida pelos residentes na zona sul (28,36%) e depois pelos das zonas leste e oeste. Investir em educação, nas famílias e em organizações

Casa do Adolescente atende jovens infratores

madas medidas sócioeducativas. Desde o ano passado, porém, a legislação exige que esse atendimento seja feito pelo poder pú-

Antônio Roberto Pavani, 48 anos, que há 12 trabalha

na Casa, lamenta que jovens usem drogas na pracinha ao lado da instituição, no Jardim Casagrande. “Eles vem aí com uniformes escolares, o que mostra que eles cabulam a aula para se drogar.” Mas, apesar disso, Pavani se sente recompensado pelos resultados positivos do trabalho da entidade. “Encontro pessoas que passaram por aqui e hoje são pais de família, trabalhadores, bons cidadãos, isso dá alegria” – conta satisfeito. Para Andreza Fachina, assistente social da Casa, “a sociedade olha a entidade com preconceito porque ela trabalha

com jovens que precisam de atenção e educação para não entrar no crime” – diz. Por isso, Andreza convida a população a conhecer o trabalho da Casa para quebrar tabus e preconceitos. “Essa é uma tarefa de todos, dos governos e da sociedade” – completa.

anuncie Aqui! E-mail:

jornalba@redebrasilatual.com.br

mauro ramos

A Casa do Adolescente é uma entidade sem fins lucrativos que atende jovens em conflito com a lei com as cha-

mauro ramos

mauro ramos

blico, no caso a Prefeitura. Assim, a continuidade da Casa está ameaçada, mas pelo menos este ano ela continua oferecendo cursos em três oficinas: informática, artes e DJ, dentro do programa de Liberdade Assistida (LA).


4 herança macabra – (final)

Da janela de um ônibus, Heleny dá adeus. Para sempre

Leonardo brito

O emocionante relato de Dulce Muniz, última pessoa a ver Lenita viva em São Paulo

“Dulce, avise que volto”

A atriz Dulce Muniz, 64 anos, foi a última pessoa em São Paulo a ver Heleny viva – ela acompanhou a amiga até o ônibus para o Rio de Janeiro, em julho de 1971, mês em que Lenita desapareceria para sempre, aos 30 anos de idade. “Lembro-me dela na janela gritando para mim: ‘Dulce, por favor, avise à tia Irma que volto para levar o Chico e o João (seus filhos) para a praia’ É a imagem que guardo – ela preocupada com a tia que a criou junto com a mãe, dona

Tita, e com os filhos pequenos, que ela adorava”– diz. Dulce ainda mantém vivos os princípios que aprendeu com a professora e amiga Heleny Guariba: viver do seu trabalho, sem se corromper, acreditando até o fim da vida na possibilidade de transformar o mundo. “Eu não mudei, escolhi esse caminho, que aprendi com Rosa de Luxemburgo, Iara Iavelberg e Heleny Guariba, mulheres a quem dediquei peças e que me influenciaram demais” – conta.

Ao abraçar a militância, em 1969, Heleny se distanciou dos amigos, com medo de comprometê-los. Mas continuava a ver Dulce no apartamentinho em que morava na rua do Teatro Arena, Teodoro Baima. “A gente jantava, conversava, falava também de amores, ela dos filhos, embora a luta política fosse o seu foco” – diz Dulce. “Ela pretendia voltar” – acrescenta, rebatendo a versão de que ela viajara para participar de um assalto.

Dilma e Heleny viveram na mesma cela no presídio. Na cadeia, Heleny recebia a visita dos filhos e do namorado Zé Olavo, que conhecera na militância. Zé Olavo fora preso em fevereiro de 1970 e Heleny, que estava escondida em um sítio da família dele, foi agarrada pela Operação Bandeirante em Poços de Caldas (MG), em março de 1970.

a última vez que a vi. Era seu aniversário e seus filhos levaram um bolo com velinhas e um presente. Ao desfazer a fita de cetim rosa e papel colorido, você viu o que era e achou muita graça, começou a mostrar a todo mundo, a beijar as crianças que, como você, riam das calcinhas em suas mãos. Logo você foi solta, pois apesar das torturas que

Frei Betto, que esteve preso com ela, a descreve assim em uma carta transcrita no livro Batismo de Sangue: “Pequena, arisca, você sempre me pareceu uma pessoa muito bonita, dessa beleza que vem de dentro para fora, enraizada no espírito ágil, que conserva, no corpo, o jeito de menina. Mesmo na prisão, sua alegria contagiava. Guardo de você

sofreu nada conseguiram provar contra você. Em julho de 1971, correu a notícia de seu desaparecimento. Sabe-se que foi pelos órgãos de segurança e consta que morreu sob tortura. Disseram que jogaram o seu corpo no mar. Não sei, não posso admitir. Só sei que agora Iemanjá tem um rosto conhecido e um jeito alegre de menina prestativa”.

divulgação

Dilma e Heleny ficaram presas na mesma cela

O antigo presídio Tiradentes

Cabeleireiro burguês Trinta anos de vida de Heleny Fer “Vale contar uma história cretinhas, em pleno território burguês. Mulher é sempre mulher”– conclui rindo.

divulgação

para as pessoas entenderem que a vida continua, mesmo na luta brava” – diz Dulce. “Dilma – nossa presidenta, da qual me orgulho – sempre teve problemas com o cabelo, que não assentava. Um dia, a Iara Iavelberg (ex-mulher de Lamarca) resolveu levá-la ao Jambert, cabeleireiro mais famoso da época. E lá fomos nós, bem dis-

Dilma quando jovem

Paulista de Bebedouro, Heleny, para nós Lenita, foi casada com Ulisses Telles Guariba, professor de história na USP. Tiveram dois filhos – Francisco e João. Ela se especializou em cultura grega, trabalhou em teatro e deu aulas na Escola de Arte Dramática de São Paulo (EAD). Em 1965, recebeu uma bolsa de

estudos do Consulado da França em São Paulo, especializando-se na Europa até 1967. De volta ao Brasil, dirigiu um grupo de teatro em Santo André. Em março de 1970, foi presa pela primeira vez por pertencer à Vanguarda Popular Revolucionária, VPR. Heleny foi torturada na Operação Bandeirante (DOI-Codi/ SP) pelos capitães Albernaz e

Dois momentos de Lenita: a estud


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arquivo pessoal

Fragmentos de uma história interrompida

Lenita, o marido Ulisses e o filho João, numa foto de 1968

Cândida Cappello Guariba, 19 anos, é uma das netas de Heleny Guariba, filha de Francisco Mariani Guariba Neto, hoje com 47 anos. Heleny teve mais três netas, duas do filho João Vicente Ferreira Telles. Cândida conta que seu pai mal conheceu a avó, pois ela desapareceu quando ele tinha sete anos. “O que sei dela são histórias fragmentadas, que ouvi de familiares e de amigas

dela.” Pelo pai, Cândida soube que ele recebia informações de Heleny por meio de cartas que eram enviadas ao avô, Ulisses Telles Guariba Netto. As lembranças de Heleny também foram preservadas por Daniela Guariba, atual esposa do seu pai. Foi Daniela quem contou a Cândida sobre o episódio do abrigo a Carlos Lamarca, na casa de Heleny. “Na época – diz ela –, nem o

Dedicação à causa

Leonardo brito

Cândida sabe da vida da avó pelas amigas de Heleny – Dulce Maia, Dulce Muniz e Elza Lobo. O primeiro contato ocorreu quando ela, pequena, foi assistir a uma peça no Centro Cultural São Paulo – A Revolta da Chibata, de João Cândido Felisberto. Depois da apresentação, houve homenagem aos desaparecidos políticos e pessoas foram falar no palco. Uma delas foi Dulce Maia. “Foi aí que começei a saber das histórias da vida da minha avó” – conta Cândida. Ou-

Cândida e a manta: herança da avó

frio. “Minha avó pediu a ela para um dia devolver à nossa família; ela sentiu a alma lavada por ter feito isso” – conta Cândida. O contato acabou íntimo quando Cândida começou a visitar o projeto Sábado Resistente, espaço de discussão sobre as lutas contra a repressão, no Memorial da Resistência, no centro de São Paulo. Tempos depois, Cândida foi assistir à peça Heleny, Heleny – Doce Colibri, escrita por Dulce Muniz – no Studio 184, também no Centro de São Paulo.

arquivo pessoal

Uma manta, a recordação tra amiga, Elza Lobo, deixou com Cândida uma manta colorida que Heleny usava no

Francisco sabia que Lamarca estava escondido em casa, sabia apenas que havia alguém hospedado num quartinho minúsculo e escuro nos fundos da casa.” Cândida diz que o pai não faz juízo de valor sobre Heleny. Heroína ou pessoa ausente? Não existe isso, apenas lembranças boas. “Meu pai tem pela minha avó uma grande admiração pela sua história de vida” – ressalta.

Para Cândida, a avó foi uma pessoa importante na história do país. Sua luta pela democracia junto com a presidenta Dilma é para ser lembrada sempre. Cândida fica brava quando qualificam os militantes de arruaceiros. “Distorcem os fatos. Em vez de as pessoas terem orgulho da minha avó, por ela ter lutado pela democracia, tem gente que a rotula de assassina” – diz Cândida. Uma triste lembrança de Cândida foi quando pesquisou sobre a avó no site dos desaparecidos políticos do

Brasil. Na página da avó havia relato da tortura que Heleny sofreu. “Foi pesado, chocou-me bastante” – lembra. Para Cândida, Heleny era uma pessoa muito mais ligada às causa da militância do que ao convívio da família. “Quando se vive clandestino, o afastamento é algo natural” – relata. Na sua visão, o corpo de sua avó faz mais falta para a sociedade do que para a família. Ela acha mais triste não haver os túmulos oficiais dos desaparecidos políticos do que somente o túmulo da sua avó. “O grande problema são os torturadores ainda andarem impunes a essas atrocidades” – lamenta Cândida.

dante aplicada e na solenidade de casamento

arquivo pessoal

rreira Telles Guariba, a Lenita, desaparecida em 1971 Homero. Ficou dois dias internada no Hospital Militar, em razão de hemorragia provocada pelos espancamentos, até ser transferida para o Dops/SP e depois para o Presídio Tiradentes. Solta em abril de 1971, ela se preparava para deixar o país quando, em 12 de julho, foi presa no Rio de Janeiro por agentes do DOI-Codi. Familiares e ad-

vogados fizeram buscas nos órgãos de segurança mas seu corpo nunca foi encontrado, apesar dos esforços do sogro, Francisco Guariba, um general que se opôs à ditadura e fez tudo para encontrar a nora, embora ela estivesse separada de seu filho, Ulisses, há quase dois anos. A prisão e o desaparecimento de Heleny foram relatadas

por Inês Etienne Romeu. Ela testemunhou que, durante o período em que esteve sequestrada no sítio clandestino em Petrópolis (RJ), chamado de “Casa da Morte”, ali esteve, dentre outros desaparecidos, uma moça, que acredita ser Heleny. Lá, ela foi torturada por três dias, inclusive com choques elétricos na vagina.


6 Licença maternidade

Funcionária municipal pode ficar 180 dias com seu nenê Conquista veio na última negociação – conta presidente do Sindicato, Lourival Basílio Rosa

O que mais foi aprovado Implantação do Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) em 60 dias. Publicar edital em 60 dias e iniciar em 120 dias mudanças no Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais, com Reestruturação de Cargos e Salários e Plano de Carreira. Incorporação do abono assiduidade. O valor é escalonado de 2% a 20% e incorporado divulgação

As funcionárias municipais de Bebedouro conquistaram a licença maternidade de 180 dias, aprovada pela Câmara Municipal. O benefício já era realidade para as funcionárias públicas de 22 Estados e 148 municípios, além do Distrito Federal – desde 2008, as servidoras federais gozam do benefício, graças ao ex-presidente Lula. No caso de Estados e municípios, cada um faz a própria lei. Há cidades e Estados que também ampliaram

Gravidez bem-vinda

a licença paternidade de cinco dias (previstos na Constituição Federal) para dez dias.

ao salário a cada cinco anos. Instituição da licença acompanhante de até cinco dias, três vezes ao ano (no total de 15 dias) para crianças de até 12 anos e para idosos. Reajuste retroativo a março no total de 7% – 5,91% em janeiro e 1,09% conquistados agora – e aumento do Auxílio Alimentação de R$ 120,00 para R$ 130,00.

música

Fundação atende 150 crianças em Monte Azul Paulista A Fundação Jazzbrasil é uma Organização Não Governamental (ONG) que atua no ensino musical gratuito em Monte Azul Paulista e Região Noroeste do Estado de São Paulo. Criada em 2003, ela atende 150 alunos em cursos de flauta-transversal, clarinete, saxofone, trompete, trombone, tuba, violino, viola, violoncelo, piano, coral infantil, coral adulto, violão, percussão e musicalização infantil. Segundo Marco Alexandre Cruz, de 40 anos, o Marquinho, um dos coordenadores do projeto, além de professores e local de ensaios, “a Fundação Jazzbrasil fornece instrumentos musicais para os estudos diários de seus alunos.” O maestro Rafael Ricci, de 38 anos, informa que “a Fundação possui três professores no Projeto Guri, que trabalham exclusivamente com

mauro ramos

A Jazzbrasil é uma Organização Não Governamental que ensina crianças a partir de sete anos

Flautas, sax, clarinetes: o Jazzbrasil é melodioso

música, uma aluna estudante no Conservatório de Tatuí, em fase final de curso, e um aluno na Universidade Sagrado Coração, em Bauru, no curso de música.” Em 2006, recebeu o título de Utilidade Pública Municipal da Câmara de Vereadores de Monte Azul e no o triênio

2010-2012 é Ponto de Cultura do Governo do Estado de São Paulo. Por intermédio de seus cursos, principalmente de Musicalização Infantil, e de suas apresentações públicas, a Fundação Jazzbrasil forma um novo público ouvinte, com crianças e adolescentes.

Também em 2006, a Fundação Jazzbrasil criou a Jazzbrasil Big Band, grupo musical profissional com alunos e professores da instituição que tem como repertório vários estilos musicais como samba, bossa nova, bolero, mambo, fox e jazz, entre outros. E em 2010 o grupo regis-

tra o primeiro DVD, gravado ao vivo na Praça Rio Branco, em Monte Azul Paulista. Desde de 2007, ela faz parte do projeto Contribuinte Cidadão do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA –, em que empresas e pessoas físicas de Monte Azul Paulista deduzem do Imposto de Renda suas doações à instituição. Em 2009, graças a uma parceria com a Secretaria de Educação de Monte Azul Paulista, a Fundação Jazzbrasil formou o Coro Infantil de 30 crianças, de sete a doze anos de idade. Outra parceria, esta com a Escola de Idiomas OC, fornece bolsas para os alunos da Fundação, em cursos de inglês e espanhol. Desde 2009, ela entrou para o rol de instituições beneficiadas pelo Poder Judiciário de Monte Azul Paulista.


7 futebol

Vitória magnífica, extraordinária, estupenda Parecia impossível, mas aconteceu. E a Internacional de Bebedouro continua na série A-3 XV de Jaú 0 x 1 Inter de Bebedouro Local: Zezinho Magalhães, Jaú Árbitro: Márcio Roberto Soares Assistentes: José Renato Cabral e Daniel Lopes Neto Quarto árbitro: André Luís Riquena XV DE JAÚ Dida, Edu Lopes, Gustavo, Mário, Danilo (Thiago Pereira), Evinho, Floriano, Paraná (Luiz Ricardo), Uederson (Júlio César), Vinícius e Rodrigo Técnico: Doriva Bueno sangue do lobo

Nem o mais otimista torcedor da Associação Atlética Internacional poderia imaginar que a veterana vencesse o XV de Jaú fora de casa e o CAT – Clube Atlético Taquaritinga – perdesse para o último colocado do grupo 1, o Lemense, em sua própria casa. Nos dias que antecederam os decisivos jogos da última rodada do campeonato correu o boato de que a equipe bebedourense teria oferecido um prêmio aos jogadores do Lemense em caso de vitória contra o CAT. Ninguém comprova a história, mas a realidade é que o time de Leme, já rebaixado, venceu o CAT por 2 x 1, em Taquaritinga. E a Inter fez sua parte, vencendo o time de Jaú fora de casa por 1 x 0. Assim, o Lobo Vermelho foi aos 19 pontos, acabou em

É gol, gol, gol, gooooolllll da Internacional!

oitavo lugar no grupo e continuará na série A-3 do Campeonato Paulista. No jogo, Fábio abriu o placar, de pênalti, para nós, aos seis minutos da etapa fi-

nal. Depois do gol que mantinha a Internacional de Bebedouro na A3, o time recuou e o XV foi só pressão. Porém, ela não se transformou em gol.

INTER DE BEBEDOURO Fabrício, Leandro (Edson), Rodolfo, Rhenan, William Simões, Jonathan, Thomas (Rafael Moretto), Luís Mário, Fernando, Fábio e Rafinha (Mateus) Técnico: Leston Júnior Gol: Fábio Souza aos seis do segundo tempo Cartões Amarelos: Uederson, Edu Lopes, Danilo, Gustavo (XVJ); Leandro, Mateus e Rafinha (Inter)

Atletismo

Bebedouro brilha em Américo Brasiliense A prova de pedestrianismo Cidade Doçura foi realizada em Américo Brasiliense, durante a festa de 46 anos da cidade, no fim de março. A principal prova, de 10 km, foi vencida pela equipe de Americana. Bebedouro ficou em 5º lugar. Entre os oito atletas da Associação Bebedourense de Atletismo (ABA/DME) que participaram da prova, Flávio Júlio Basilo obteve o terceiro melhor tempo na categoria master (35min08seg) e Germino dos Santos foi o

terceiro melhor na categoria veterano B (37 min), garantindo presenças no pódio. Entre os homens, venceu a corrida José Roberto Pereira de Jesus, de Jaú; entre as mulheres, a vencedora foi Tatiane Rodrigues Fernandes, de Guariba. As categorias destinadas às crianças tiveram traçados adaptados de 200 metros e 2 km. O bebedourense Eduardo Gabriel Vicente Santos, de 6 anos, foi o 10º colocado na prova dos 200 metros. Já Maria Eduarda (9 anos) e Alex Santos (12 anos) não pontuaram.

mauro ramos

Cerca de 430 atletas de 25 cidades do interior paulista participaram da competição

O nosso time correu bonito. Flávio (de óculos) e Alex e o pai Germino no pódio


8 foto síntese –

palavras cruzadas palavras cruzadas

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Horizontal – 1. Relativo a panorama 2. Relativo a oráculo 3. Patente militar; Símbolo químico da prata 4. Facção criminosa do Rio de Janeiro (abrev.); Nome de ave semelhante a uma pomba pequena 5. Soube; 3,1416; Arquivo Nacional 6. Que tem dimensões avantajadas; Fundo Monetário Internacional 7. Alcoólicos Anônimos; Corpo vegetativo com células pouco diferenciadas, sem caule, raiz e folhas legítimas; A segunda vogal e a última letra do alfabeto 8. Dona da casa onde foi criado “Pelo Telefone”, samba de Donga e Mauro de Almeida; Partida 9. O mesmo que lhe; Que tem conhecimentos obtidos por leituras; Antigo Testamento 10. Adore; Bati asas 11. Mulher de idade madura cuja conduta é respeitável; Quatro, em algarismos romanos 12. Escola de Administração; Ação

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O E A O M A O R I

I C R A O L A F M E I D A I I A T

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Respostas

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Palavras cruzadas

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N O R A A C U L P I T A A D A E P A N D E T A L I A T A L I D E V O T R O N E A A

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P A O R C A I L I G R A A C L E A M M A A

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Vertical – 1. Chiqueiro; Sacerdote budista 2. Lavra; A virgem dos lábios de mel 3. Nariz; Estação de Tratamento de Esgotos 4. Situado no Ocidente; Símbolo do rádio 5. Rota, em espanhol; O caso de declinação que, em algumas línguas, exprime a relação de objeto indireto 6. Facção; Aumentativo de pelada 7. Indígena da Nova Zelândia; Organização dos Estados Americanos 8. Partir 9. Caminho de álamos; Magnetismo pessoal 10. Relativo à organização

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Sudoku


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