Jornal Brasil Atual - Zona Oeste 05

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Zona Oeste

Jornal Regional da Zona Oeste de São Paulo

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nº 5

Junho de 2011

educação

ferida aberta

o hospital que morreu Sorocabana fecha 350 leitos, não paga funcionários e deve R$ 350 milhões ler e escrever Os adultos que são alfabetizados de graça na Escola Vera Cruz

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movimento

boa praça A incrível festa da pequena Alice e de seus vizinhos na cidade

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cine b habitação

Terra arrasada Prefeitura despeja Favela do Sapo sem mandado judicial, mas é obrigada a voltar atrás e negociar Pág. 4-5

em cartaz O Contador de Histórias, um filmão que roda a cidade

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2 educação

Projeto social Ilha de Vera Cruz Veja como é fácil aprender a ler e a escrever ras que ficam em sala de aula. Estudantes também fazem estágio curricular na instituição. Além de Português e Matemática, há aulas de Infor-

divulgação

Ilha de Vera Cruz é um projeto social da Escola Vera Cruz, que alfabetiza adultos. Criado há 10 anos por alunos, pais e professores, nasceu com o objetivo de conhecer e entender as necessidades sociais das pessoas que viviam ou trabalhavam no entorno da escola, na região do Ceasa. A iniciativa hoje atende gratuitamente 150 adultos. Os professores e monitores são voluntários, à exceção das três alfabetizado-

Mestre Varneci ensina a ler

mática, Inglês, Artes Plásticas, Habilidades da Comunicação, Conhecimentos Gerais e Leitura. Quem quer aprender a ler, escrever ou se preparar para o ensino fundamental, procure o Ilha de Vera Cruz e comece a estudar em agosto, de segunda a sexta-feira, das 19 h às 22 h, na Rua Baumann, 73 – Vila Leopoldina (pertinho da estação de trem Vila Leopoldina). Telefone: 3838-5993 (14 h às 22 h).

JUBILEU DE OURO

Festa no Jardim Santo Elias O que se faz com os moradores da Favela do Sapo, na Água Branca, merece profunda análise. Por que a Prefeitura foi até a comunidade acompanhada da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana, ameaçou despejar todo mundo e, depois, quando viu que havia feito uma ação ilegal, voltou atrás e passou a negociar com os moradores? Não seria mais lógico ter agido assim desde o início? Outro absurdo é o fim das atividades do Hospital Central Sorocabana. Enfronhado em malversação de recursos, enlameado pelos credores que lhe acossam a nuca, cooptado por todo o tipo de usurpadores, ele simplesmente morreu, deixando na mão toda a população da Zona Oeste da capital e uma dívida de R$ 350 milhões. Como vergonha pouca é bobagem, lá vem o trecho norte da obra do Rodoanel querendo tirar suas lasquinhas, impondo um trajeto que não foi discutido com ninguém da região. Claro, vai dar briga pra mais de metro, como diria o velho pensador. Longe desse burburinho, quem faz escola da boa é a família Lotufo. Não é que a pequena Alice teve uma grande ideia que acabou juntando toda a vizinhança da praça em que mora? Vale a pena ler essa pequena aventura, que enche a todos de vaidoso júbilo. É isso. Boa leitura!

Sociedade Amigos, conhecida SAJASE, faz 50 anos Nos anos 1960, a situação dos moradores de Pirituba não era nada boa. No Jardim Santo Elias, por exemplo, faltava tudo: transporte público, saneamento básico, escolas, hospitais. Foi então que o bairro reagiu e, em 18 de junho de 1961, há 50 anos, fundou a Sociedade Amigos do Jardim Santo Elias – Sajase.

Time atual do SAJASE

As conquistas sociais logo começaram a aparecer. Mas faltava ainda o lazer. No mesmo ano, nascia na comunidade o Grêmio Esportivo e Recreativo Sajase, até hoje em atividade, atuando nas várias modalidades do futebol – dente de leite, adulto, veterano. No dia 19, uma festa está programada para comemorar o quinquagésimo aniversário

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editorial

da entidade – os Sambistas de Pirituba e Dj Marquinhos já confirmaram presença no evento. Além de MPB e sertanejo, partidas de futebol em homenagem aos veteranos, também estão no cardápio festivo. A festa será no Clube da Comunidade (CDC) do Jardim Santo Elias, na Rua Jamart Moutinho Ribeiro, 730, a partir das 9 h. “São cinquenta anos de futebol e amizade” – comemora o vice-presidente, Marcinho da Sajase, que, ao lado do presidente José Leônidas, o Macalé, incentiva o esporte e o lazer no bairro. Mais informações no site http:// sajase.no.comunidades.net.

Expediente Rede Brasil Atual – Zona Oeste Editora Gráfica Atitude Ltda. – Diretor de redação Paulo Salvador Editor João de Barros Redação Leonardo Brito (estagiário) Revisão Malu Simões Diagramação Leandro Siman Telefone (11) 3241-0008 Tiragem: 15 mil exemplares Distribuição Gratuita


3 movimento popular

A praça é minha, é sua, é dele, é dela. A praça é nossa A menina Alice pediu à mãe Cecília Lotufo a festa de aniversário na rua. Nascia o Boa Praça

arquivo pessoal

O Movimento Boa Praça nasceu de um presente incomum pedido por Alice Lotufo a sua mãe Cecília, dias antes de completar quatro anos, em 2008. “Mãe gostaria de fazer meu aniversário na minha pracinha – a Praça François Belanger, no Alto de Pinheiros – e voltar a brincar lá!” Cecília negociou com a filha – ela não receberia presentes, mas uma festa de aniversário na praça. Porém, a praça se encontrava em estado lastimável, com muita sujeira. Os balanços e os escorregadores estavam quebrados e enferrujados. A mãe então mobilizou os moradores do entorno para limpar o local e solicitou à Prefeitura melhorias na pra-

Praça François Belanger: a menina que mudou o lugar e influenciou as pessoas

ça, com a colocação de novos brinquedos e nova vegetação. Assim, a festa de sua filha virou uma festa comunitária. Amigos, vizinhos e empresas

se uniram pela causa de Alice. Cerca de 200 pessoas compareceram ao aniversário de Alice. Além de bolo, refrigerantes, salgadinhos, havia também

Biólogo Guilherme Freire

Ele se considera um vizinho gente fina, que gosta de conhecer quem mora do outro lado do muro de sua casa. O biólogo Guilherme Freire, de 29 anos, ao se mudar para a Rua Araioses, no Alto de Pinheiros,

meses antes da festa de Alice, também foi influenciado pela comemoração e ajudou a fortalecer o Movimento Boa Praça. “O aniversário na praça foi um exemplo positivo de como os vizinhos podem se mobilizar nas suas regiões. A partir de uma ideia simples de uma criança, iniciamos um trabalho de conservação do nosso espaço público. Isso foi de grande valia para mim, que gosto de conhecer meus vizinhos” – diz Guilherme. Ele ajudou a organizar as primeiras atividades do grupo. Guilherme define o movimento como um passo importante numa busca que objetiva suprir uma série de carências da

rodoanel

O trecho norte

cidade grande, como essa de não conhecer os vizinhos e passar despercebido entre as pessoas. “São Paulo, ao contrário das cidades do interior em que todo mundo se conhece, tem a vantagem aparente de o morador tornar-se anônimo à sociedade” – ressalta.

Por um traçado que favoreça a todos

Para mais informa ções: http://boapraca.ning .com

divulgação

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Os bons vizinhos

uma festa pela inauguração de um pátio de mudas de plantas e de novas lixeiras. Porém, meses depois, a praça voltou a se deteriorar. E a comunidade

percebeu que ela devia ser ocupada para não voltar ao estado precário anterior. Cecília convocou novamente os amigos, que a ajudaram na realização de outra festa, pelo movimento permanente nas praças. Nascia o Movimento Boa Praça, cuja finalidade é transformar as praças em espaços educativos, com a realização de piqueniques comunitários no último domingo do mês. Todo mundo auxilia. Uns levam comidas, outros organizam atividades ao longo do dia. Há mutirões para revitalização do local, oficinas de grafite e de mosaico, jogos de tabuleiro, apresentações artísticas e palestras sobre meio ambiente.

No início de 2010, o governador Geraldo Alckmin encaminhou ao governo federal os documentos para liberação da verba para a construção do Rodoanel, trecho norte. Porém, a população e os comerciantes da região questionaram a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.), sobre o traçado definido por ela. Segundo os moradores, cerca de 20 mil famílias seriam afetadas pela passagem da rodovia e cerca de 100 hectares da floresta na Serra da Cantareira iriam desaparecer. Em novembro de 2010, a população, por meio do S.O.S. Cantareira, se uniu e protestou,

pedindo aos parlamentares que interviessem no traçado proposto pela Dersa. Eles pediram audiências públicas e reuniões nos bairros afetados para definição de um novo traçado que favorecesse a todos. Para saber qual é o cronograma de audiências públicas do Rodoanel, visite o site www.luizclaudiomarcolino.com.br.


4 habitação

A solução para as famílias da Favela do Sapo, segundo Uma comissão de moradores se reuniu com a superintendente de Habitações Populares, Elizabeth França, para discutir a situação das famílias. Elisabeth prometeu verificar as famílias cadastradas em programas habitacionais e quantas receberão aluguel social até que tenham moradia definitiva. Ela informou que 87 famílias serão removidas do local. A secretária também alega que a remoção não necessita de mandado judicial por se tratar de área de risco e área ambiental. No dia 10 de junho, a Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) iniciou o processo de desapropriação dos moradores da Favela do Sapo, na Água Branca. Sob a coordenação de Beth França, a Prefeitura refez o cadastro de toda a comunidade, com o auxilio da Associação de Moradores da Favela

do Sapo, para que as famílias pudessem ter direito ao auxílio aluguel de R$ 300. Conforme as famílias eram localizadas na favela, a Sehab liberava o aluguel-social pela Habi-Centro e os barracos eram demolidos. As famílias recebiam também um termo de compromisso assinado pela Superintendente de Habitação, declarando que a futura habitação está prevista dentro do perímetro da Operação Urbana Água Branca Trinta famílias, das 149 famílias que residem na favela, foram retiradas. A assistente social do Instituto Rogacionista, Ducinea Pastrello, de 49 anos, que dá apoio às famílias, disse que a Sehab não informou onde será o terreno do CDHU. A única certeza do pesoal da Favela do Sapo é que eles terão uma casa na região porque, segundo Ducinea, o

Cidálio Vieira

Depois de terem sido brutalmente desalojados por policiais militares e guardas metropolitanos, f

A favela do Sapo foi atacada por policiais militares e guardas civis metropolitanos: terror nã

Cidálio Vieira

O malfadado despejo sem mandado judicial

“Chegaram destruindo tudo” – disseram os moradores do Sapo sobre a ação da Prefeitura que revoltou a todos

Na madrugada de 9 de fevereiro, um homem armado chamado Evandro entrou nos barracos da Favela do Sapo, na Água Branca, falando em nome da Prefeitura. Acompanhado de policiais militares e guardas metropolitanos,

ele semeou o terror. O ajudante Fernando da Conceição, morador da favela, conta que “derrubaram” o barraco dele e o agrediram. A repositora Simone Gomes perdeu o dia de trabalho para evitar que sua casa fosse destruída. “Tenho medo

de sair amanhã e quando voltar encontrar meu barraco no chão” – disse ela, que foi intimidada pela polícia por filmar a ação no celular. “Se você não apagar o que gravou, eu quebro o aparelho” – dizia um deles. No dia seguinte, 50 moradores impedi-

ram novamente a derrubada de casas. Gente da Prefeitura, de novo com a PM e a GCM, tentava fazer remoções, sem mandado judicial. Para Benedito Barbosa, o Dito, da União dos Movimentos de Moradia, Evandro, o respon-

sável pela ação, é Francisco Evandro Ferreira Figueiredo, contratado da BST Transportadora, prestadora de serviços da Prefeitura.“Ele quebrou um acordo feito com a comunidade ao demolir os barracos na frente da marginal do Tietê.”


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a Associação dos Moradores e a Prefeitura da cidade

ão é a solução

compromisso firmado no ato de desapropriação é que as famílias não podem ser realocadas em outra região. Ducinea diz que o processo ocorre de forma pacífica. "Todas as pessoas que estavam nas listas foram atendidas e quem não estava cadastrado deve procurar a Sehab para ser atendido." Outro ponto importante é sobre as pessoas da Favela da Aldeinha – antes do empreendimento do Barra Funda Park (conjunto de apartamentos de luxo) – que concordaram em vender seus barracos, por R$ 5 mil. Elas também serão beneficiadas com o termo de compromisso da nova casa na região. A Associação dos Moradores da Favela do Sapo correu atrás desses direitos para essas famílias não serem jogadas em outras áreas da cidade que não seja a Zona Oeste.

“Culpa é da política higienista” Os moradores do Sapo resistem à remoção imposta há meses pela Prefeitura. Tramita na 14ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo da Defensoria Pública uma Ação Civil Pública, com o objetivo de impedir a expulsão forçada. Douglas Magami, defensor público, esteve no local e disse que a ação do poder público não teve fundamento aparente. “O ato decorreu da política higienista de São Paulo, que expulsa o pessoal para a periferia.” Ele informa que há duas ações movidas pela Defensoria Pública. “Uma garante a regularização fundiária da área e outra a inclusão de

Caso de polícia

R$ 8 mil para casados – para adquirir novos barracos. A Prefeitura ofereceu passagens para o Estado de origem dos moradores e alegou que eles tinham construído as casas havia 15 dias, mas a maior parte mora na favela há pelo menos cinco anos.

Cena de guerra: dezessete barracos ficaram destruídos

anuncie Aqui! 3241–0008 E-mail: jornalba@redebrasilatual.com.br Telefone: (11)

Cidálio Vieira

O deputado Luis Cláudio Marcolino, do PT, afirmou que a ação da Prefeitura foi ilegal. “Num diálogo com a Secretaria de Habitação, ficou acertado o processo de remoção, com o cadastramento das famílias, realocando-as para áreas sem risco. Só que esse pessoal aí veio fazer a remoção sem ter esse processo concluído.” Marcolino acompanhou à delegacia moradores que tiveram suas casas violadas pelo tal Evandro. O caso será investigado agora pela Assembleia Legislativa do Estado.

quem está na área de risco em programas de desenvolvimento habitacional” – diz. No local moram 455 famílias, das quais 80 receberão aluguel social de R$ 300. As demais receberão verbas de acordo com a composição familiar e a vulnerabilidade social – R$ 5 mil para solteiros e

jupira cauhy

Cidálio Vieira

Cidálio Vieira

favelados têm compromisso assinado de que vão continuar morando na zona oeste de São Paulo

“Há vários relatos de que o tal de Evandro teria adentrado as casas armado e ameaçado as pessoas falando em nome da Prefeitura” – disse Marcolino.

Uma nova comunicação para um

novo brasil

Rede


6 ferida aberta

Sorocabana: o hospital que naufragou em dívidas O vereador petista Carlos Neder disse, da tribuna da Câmara Municipal, que o gestor da Associação Beneficente dos Hospitais Sorocabana (ABHS), da Lapa, Carlos Alberto de Amorim Pinto, que assumiu o cargo em fevereiro, recebeu mais de R$ 200 milhões da Prefeitura e continua negociando com ela em nome da Associação e do Hospital Central Sorocabana, “é uma pessoa sem os requisitos mínimos de decência e de probidade para lidar com recursos públicos”. Segundo Neder, “ele tem duplicidade de CPF e está irregular na Receita Federal”. Neder é autor de um requerimento – feito no ano passado, quando ele era deputado estadual – para que uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) investigue o fechamento do Hospital Sorocabana, que funcionava com recursos do SUS e acumulou dívida superior a R$ 350 milhões.

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Hospital fecha 350 leitos e tem dívidas de R$ 350 milhões. Vereador quer uma CPI

O Hospital Central Sorocabana fechou suas portas depois de acumular dívidas e não pagar seus funcionários

Este ano, Luiz Cláudio Marcolino, outro deputado petista, entrou na briga. Ele protocolou um ofício para o governador Geraldo Alckmin com o objetivo de saber, entre outras coisas, como o governo estadual avalia o fechamento do complexo hospitalar, erguido num terreno do Estado.

“Com o encerramento das atividades do Hospital Central Sorocabana, eu quero saber quais as medidas que o Governo do Estado tomou em relação a essa questão” – diz o deputado. O Ministério Público Estadual acompanha a crise do hospital desde 2010 e já ve-

O início e o fim

Nada mais funciona

des, o hospital chegou a atender 20 mil pacientes por mês; quando fechou atendia dois mil. A demanda sobrecarrega agora o pronto-socorro da Lapa, que não tem como dar conta também das consultas da população local. Os funcionários não receberam sequer os direitos trabalhistas.

Dúvidas que não se calam

grar o Sistema Único de Saúde (SUS) tornando-se ao longo dos anos um dos mais importantes hospitais de atendimento público. No entanto, após sucessivas crises administrativas, ele encerrou suas atividades em 2010.

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O Hospital Central Sorocabana iniciou suas atividades em 1955, na Rua Faustolo, 1633, na Lapa. O imóvel era do Governo do Estado, que o transferiu, no ano seguinte, para a Associação Beneficente dos Hospitais Sorocabana, com cláusula de proibição de venda. O objetivo do hospital era atender os funcionários da Ferrovia Paulista S/A – FEPASA. Credenciado pelo Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social – INAMPS –, nos anos 60, passou a inte-

tou a renovação de um acordo entre a Prefeitura e o Sorocabana. A unidade acumula dívidas trabalhistas e com fornecedores. Amorim estima que os débitos cheguem a cerca de R$ 200 milhões. “A nova direção nada tem a ver com esses problemas.” No auge de suas ativida-

As causas que levaram o Hospital Sorocabana à insolvência são inúmeras. Há denúncias de irregularidades registradas em reportagens na mídia e levadas ao Ministério Público para providências. Dívidas trabalhistas, com fornecedores, prestadores de serviços e outros atingem a cifra de dezenas de milhões de reais. As seguintes dúvidas pairam sobre a instituição:

Quais foram os recursos transferidos do Tesouro Estadual para o Hospital Central Sorocabana nos últimos dez anos? O Governo do Estado conhecia os problemas administrativos envolvendo a instituição? Quais foram as medidas legais adotadas? Qual a situação legal do imóvel ocupado pelo Hospital Central Sorocabana? Prevê-se a devolução do

imóvel à Fazenda do Estado em caso de interrupção das atividades hospitalares ou dissolução da entidade beneficente? Com o encerramento das atividades do Hospital Central Sorocabana, que medidas o Governo do Estado tomou em relação a essa questão? Quais são as ações do Governo do Estado para manter o referido hospital em operação?


7 cinema gratuito

divirta-se

Vila Leopoldina recebe Cine B pela 7ª vez

VILA PRUDENTE

17/6 – 19 h Sociedade Amigos da Comunidade Rua Dianópolis, 4100 Ingressos na entidade com Eunice/Lola/Magali. Local para 100 pessoas

Projeto Arme Sua Tela, dia 16 de julho, no Salão da Igreja Nossa Senhora de Lourdes, com o filme O Contador de Histórias, de Luiz Villaça, e uma seleção de curtas-metragens do Festival do Minuto. O Cine B já fez exibições no salão da Igreja Nossa Senhora de Lourdes, na Vila Hamburguesa, e na quadra esportiva do projeto social Ilha de Vera Cruz. Filmes como O Tapete Vermelho, Domésticas, O Casamento de Romeu e Ju-

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Criado no Brasil em 1991, é o maior festival de vídeos da América Latina

Seja onde for, o público comparece às sessões de cinema

lieta, O Garoto Cósmico, A Máquina e Por Trás do Pano, levaram para a região um público de mais de mil pessoas. Morador da Vila Leopoldina, o deputado estadual Luiz Cláudio Marcolino (PT) ressalta a importância do cinema na comunidade. “Trabalho atualmente um conceito de moradia completo, onde não é só importante a pessoa ter uma casa, mas também ter, no bairro em que vive, alternativas de cultura, lazer e esporte” – diz o deputado.

CAMPO LIMPO

18/6 – 19 h Creche da Igreja Nossa Senhora do Bom Conselho Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 87, Vila Prel Ingressos na secretaria da Paróquia com Robson/Katia/ Nasser. Informações tel. (11) 5812-8679/5512-6134 Local para 200 pessoas

PARQUE DO CARMO

28/6 – 20 h Santuário Nossa Senhora da Paz Av. Maria Luiza Americano, 1561 Ingressos com padre Dimas. Informações tel. (11) 2748-5158 Local para 200 pessoas

Fernando Meirelles

O Festival do Minuto exibe vídeos amadores e profissionais de até 60 segundos e premia todos os meses os melhores – os 15 melhores ví-

O projeto Cine B O Projeto Cine B é um circuito de exibição alternativa de produções brasileiras de longas e curtas metragens, realizado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, em parceria com a Brazucah Produções. Nasceu da necessidade de espaços para exibição de filmes brasileiros e da dificuldade de acesso da população às salas de cinema comercial. Em quase quatro anos de projeção, foram feitas 150 exibições, com mais de 20 mil espectadores, muitos dos quais viram de perto a magia do cinema pela primeira

vez. Além de telão, cadeiras, projetores etc., a estrutura da equipe do projeto Cine B tem até pipoca, distribuída na entrada da sessão, em saquinhos personalizados pelo projeto, criando um clima de cinema tradicional. No final da sessão há sorteios de camisetas do Cine B. “Precisamos valorizar e divulgar os nossos filmes. O público se enxerga um pouco nas telas e percebe que há bons trabalhos feitos no Brasil” – diz a presidenta do sindicato, Juvandia Moreira, uma das idealizadoras do Cine B.

deos de 2010 estão na mostra de junho, do Cine B. O acervo do festival inclui vídeos de cineastas conhecidos pela produção de longas-metragens,

como Fernando Meirelles (Cidade de Deus, O Jardineiro Fiel), Beto Brant (O Invasor) e Tata Amaral (Um Céu de Estrelas, Antônia).

JARDIM ARIZI

30/6 – 19 h ONG Juntos 2 Rua Frederico Severo, 50 Ingressos na sede da entidade. Informações tel. (11) 2746-1117 Local para 150 pessoas

Um filmão O Contador de Histórias gira em torno da trajetória de Roberto Carlos, um menino pobre de Belo Horizonte que, na década de 1970, cresce numa entidade assistencial para menores. Entre fugas e capturas, ele é tido como irrecuperável pelos educadores. Mas a vida do garoto muda ao conhecer a pedagoga francesa Margherit (Maria de Medeiros, de Pulp Fiction), que vem ao Brasil realizar uma pesquisa. Juntos, aprendem importantes lições um com o outro, que mudarão para sempre a vida de ambos. Diretor: Luiz Villaça

VILA RICA

1/7 – 19 h Sociedade Amigos de Vila Rica Rua João Batista Lima, 47 Ingressos no local com Bia Moreno. Informações tel. (11) 2717-5548 Local para 200 pessoas

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O Festival do Minuto

Roteiro: Mauricio Arruda, José Roberto Torero, Mariana Veríssimo, Luiz Villaça Fotografia: Lauro Escorel Produção: Denise Fraga, Francisco Ramalho Jr. Direção de arte: Valdy Lopes Figurino: Cássio Brasil Música: André Abujamra, Márcio Nigro

VILA LEOPOLDINA

16/7 – 19 h Salão da Igreja Nossa Senhora de Lourdes Rua Brentano, 437, Vila Hamburguesa Ingressos na Secretaria com Bernadete. Informações tel: (11) 3834-4807 Local para 300 pessoas

no Arraiá da Lapa

Os ingressos podem ser retirados nos dias 9/7 e 10/7, na barraca do Cine B, no clube Pelezão, Rua Belmonte, 957, com Cidálio Vieira Santos – cidalio@ brazucah.com.br


8 foto síntese – Estação Jaraguá

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Horizontal – 1. Aquele que palestra 2. Nervoso; O, em espanhol; Graceja 3. Rede de Propriedade Intelectual; Rápidos 4. Principal artéria do corpo humano; Cidade do Ceará 5. Ruim; Desejar, cobiçar, 6. Antecede a volta; resultado da sobreposição das cores vermelha e verde 7. Consignado para dotação; Antigo Testamento 8. Época; Obrigações do Tesouro; Espírito Santo (sigla) 9. Ceará (sigla); 999, em algarismos romanos; Caneta, em inglês 10. Maranhão (sigla); Pessoa avarenta 11. Dado consentimento, permitido; Poeira Vertical – 1. Uma das maravilhas do mundo antigo 2. Uma praia carioca; Medida Provisória 3. Prenome de um autor de livros de autoajuda; Investir com ímpeto (sobre algo ou alguém) 4. Mota, cantor brasileiro; Forma sincopada de está 5. Abalado, minado; Alta Vista 6. Aquela que se emociona facilmente 7. Faça novamente; Nome de uma revista de cartum 8. Fundação; Rondônia (sigla) 9. Melado; Lugar onde as pessoas se hospedam para combater o estresse 10. Terapia de Reidratação Oral; Feminino de ele 11. Aqui está; Que não dá espaço a contestações

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vale o que vier As mensagens podem ser enviadas para jornalba@redebrasilatual.com.br ou para Rua São Bento, 365, 19º andar, Centro, São Paulo, SP, CEP 01011-100. As cartas devem vir acompanhadas de nome completo, telefone, endereço e e-mail para contato.

Respostas A P I R A M I D E S

A L R A P I O R A D A O T R A C M A P R

E S D O L T A A P A A D O E A O V

E M O T I V A

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