Jornal brasil atual bebedouro 28

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Bebedouro

www.redebrasilatual.com.br

Jornal Regional de Bebedouro

jornal brasil atual

jorbrasilatual

nº 28

mobilidade urbana

Distrib

Gratuuiição ta

Dezembro de 2013

Política

circulando mal Nova empresa concessionária mantém os velhos problemas no transporte público

Saúde Ex-vereador encontra ministro Alexandre Padilha e pede UTI

Pág. 2

Cultura

Música Banda Red Climb agita a noite bebedourense com rock e outros estilos

Pág. 6

Artes Marciais meio ambiente

Floresta estadual pode ser municipalizada COAF faz lobby para desenvolver projetos comerciais neste espaço público; vereadores repudiam ação Pág. 4

hapkido É de Bebedouro o grão-mestre e bicampeão mundial do esporte

Pág. 7


Bebedouro

2 Política

Ex-vereador se reúne com Padilha

editorial Em pouco mais de um ano de atividade, a Rádio Brasil Atual conquistou dois importantes prêmios Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos na categoria rádio: um com a reportagem Voz Guarani-Kaiová, de Marilu Cabañas; e outro, como menção honrosa, com a reportagem Dores do Parto, de Anelize Moreira. O duplo reconhecimento no mais conceituado prêmio do jornalismo do Brasil – que leva o nome do jornalista da Rádio e TV Cultura assassinado no DOI-Codi, em 1975 – é mais um capítulo na memória e resistência de tantos brasileiros que lutaram contra a ditadura civil-militar (1964-1985). Os prêmios aumentam a nossa responsabilidade em realizar cada vez mais um trabalho responsável e participativo, que dialoga com a periferia das grandes cidades e abre espaço para novas vozes na construção de um novo Brasil, mais justo e sem miséria, com pleno emprego. Uma comunicação que valoriza a defesa das crianças, das mulheres, dos negros, dos trabalhadores, enfim, da grande massa de brasileiros. Dialogamos também com o comércio e com todos aqueles que desejam divulgar seus produtos, serviços, lojas e indústrias. Caro leitor, você está na companhia de um jornalismo cidadão, voltado para a imensa maioria da população que não tem voz na mídia tradicional. O Brasil Atual Bebedouro, franquia da Rede Brasil Atual, tem entre seus elaboradores personalidades da cidade e profissionais da Rede. Toda a produção de notícias e reportagens você encontra no <www.redebrasilatual.com.br>. Boa leitura e mantenha contato com a nossa redação.

No dia 30 de novembro, o ex-vereador petista Carlos Orpham esteve em São Paulo para participar de um encontro entre dirigentes sindicais bancários com o ministro da Saúde Alexandre Padilha. A pauta da reunião deu-se em torno dos problemas enfrentados pelos trabalhadores, em especial os bancários, no Sistema Único de Saúde (SUS) e nas adesões aos planos de saúde particulares. Na oportunidade, Orpham pediu apoio ao ministro Padilha para a vinda de um curso de medicina à cidade, já formalizado pela Prefeitura. O ex-presidente da Câmara de Bebedouro também solicitou

divulgação

Orpham solicita ao ministro da Saúde UTI para hospital

recursos para a implantação de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Hospital Municipal Júlia Pinto Caldeira, e de um Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) Infantil. Alexandre Padilha levou

consigo os documentos apresentados pelo petista e se comprometeu a analisar as possibilidades de atendimento às demandas apresentadas. “Tomara que dê tudo certo”, disse Orpham.

Saúde no Brasil O ministro da Saúde também atentou para o sucesso do programa Mais Médicos, que nos próximos dias irá integrar outros 2.600 médicos cubanos à rede pública de saúde de todo o país. “Várias pequenas cidades brasileiras que nunca

tiveram um médico, agora têm. É um grande avanço na saúde do país”, explicou Padilha aos representantes dos trabalhadores do ramo financeiro. No encontro, levantou-se o dado de que metade da população do Estado de São Paulo

é coveniada a algum plano de saúde particular, que na maioria das vezes tem se mostrado de baixa qualidade. “É possível ter no Estado uma secretaria que fiscalize melhor os planos de saúde privados”, afirmou Padilha.

Expediente Rede Brasil Atual – Bebedouro Editora Gráfica Atitude Ltda. – Diretor de redação Paulo Salvador Secretário de Redação Enio Lourenço Redação Alini Fuloni e Lauany Rosa Revisão Malu Simões Diagramação Leandro Siman Telefone (11) 3295-2820 Tiragem: 10 mil exemplares Distribuição Gratuita


Bebedouro

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o i d á r u e s o n o d Jornalismo premia Anelize Moreira e Marilu Cabañas são as duas repórteres da Rádio Brasil Atual que levaram o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos deste ano. Isso é reconhecimento ao talento das jornalistas e à presença da rádio no noticiário humanista.

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Bebedouro

4 meio ambiente

Floresta Estadual de Bebedouro pode ser municipalizada

Bebedouro, Rômulo Camelini (PMDB), o diretor municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente Aurélio Fontes e o diretor do Instituto Florestal (IF), Miguel de Freitas. Na ocasião, Cássio Chebabi, presidente da COAF, apresentou o

projeto de municipalização da floresta, que prevê a criação de banco de sementes, viveiros de reflorestamento, um campo de visitação para escolas, áreas de ensino para crianças, e parcerias com centros de pesquisas de universidades.

COAF de olho na floresta Todavia, o presidente da COAF se mostra otimista com a possibilidade de administrar a Floresta Estadual de Bebedouro. “Tivemos apenas uma primeira conversa, mas parece que o Estado vai passar a floresta para o município e eles, por reconhecerem o nosso trabalho, vão passar a gestão para a cooperativa.” Cássio Chebabi conta que há alguns anos a COAF estuda uma forma de reaproveitar a estrutura existente na Floresta Estadual de Bebedouro. Segundo ele, a intenção da cooperativa é desenvolver projetos que transformem o espaço, deixando-o mais pro-

dutivo. “Queremos tirar o custo do governo estadual e iniciar um trabalho agroecológico, que torne o local economicamente viável”, acrescenta. O projeto da COAF visa utilizar as dependências da floresta para produzir mudas de reflorestamento, cultivar mudas orgânicas e criar um banco de sementes. Ademais, os cooperados pretendem manter os trabalhos de conscientização ambiental junto às escolas e aos moradores da região. “A floresta é uma área ecologicamente viável. Nossa intenção é ficarmos com a gestão do local, para transformá-lo em uma área 100% agroecológica, e em uma reserva

dentro de Bebedouro”, afirma Chebabi. O mercado de reflorestamento, mudas e sementes orgânicas é lucrativo e está em expansão no Brasil. Mas, segundo Chebabi, a Lei do Código Florestal, que determina que os produtores rurais reflorestem 20% de suas propriedades com espécies nativas, foi a motivação para a cooperativa se interessar em produzir mudas de reflorestamento, já que na região não há ninguém especializado no setor. “Nós queremos ajudar os produtores a reflorestarem suas propriedades com a nossa filosofia de agricultura ecológica”, conta.

Entretanto, o governo do Estado não autorizou a COAF se tornar responsável pela administração total da floresta, porém levantou a possibilidade de transferir a sua gestão à municipalidade, que, por sua vez, destinaria o espaço aos cuidados da COAF. “Nós ficamos de analisar essa possibilidade junto a todos os interessados, para que, então, pudéssemos entrar em contato com o Instituto Florestal e dar uma reposta”, afirma Aurélio Fontes. O diretor municipal de Meio Ambiente ainda explica que para o Estado a municipalização do horto é interessante, pois eles desejam descentralizar as unidades menores, “mas nesse momento, a proposta

não é vantajosa para nós. Não temos estrutura e nem funcionários para assumir o horto. Os gastos são muito grandes e não temos condições. Porém, isso não impede que a discussão volte em algum outro momento”. Fontes também acrescenta que a Floresta Estadual de Bebedouro possui uma equipe gestora de qualidade que trabalha em parceria com o município. “Eles têm estações ecológicas, que são utilizadas para pesquisas, produzem mudas nativas, fazem um trabalho ambiental com as escolas e a população da região. O atual uso traz um benefício muito maior para o município do que produzir mudas para vender”, explica.

Repúdio na Câmara No dia 18 de novembro, a Câmara Municipal de Bebedouro aprovou uma moção de repúdio à possibilidade de o município vir a assumir a gestão da Floresta Estadual de Bebedouro. De autoria do vereador Nasser Abdallah (PV), a moção foi encaminhada ao governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), ao secretário estadual de Meio Ambiente Bruno Covas, aos líderes dos partidos na Assembleia Legislativa, às Prefeituras, Câmaras de Vereadores e Conselhos Municipais de Meio Ambiente da região. “Essa é uma responsabilidade com a qual a Prefeitura de Bebedouro não terá como arcar

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A Floresta Estadual de Bebedouro foi criada em 1928 em uma área de quase oito mil quilômetros quadrados. Também conhecido como horto florestal, o local é o único espaço de preservação ambiental na Bacia do Baixo Pardo gerido pelo Estado de São Paulo. Após 80 anos de gestão estadual, em outubro, uma proposta da Cooperativa Orgânica da Agricultura Familiar (COAF) de municipalização da floresta foi apresentada ao secretário estadual de Meio Ambiente Bruno Covas durante uma audiência. O deputado estadual Itamar Borges (PMDB) mediou o encontro com o secretário, que reuniu, além de representantes da COAF, o vice-prefeito de

lauany rosa

COAF está interessada em assumir a gestão da reserva para desenvolver projetos comerciais

devido aos recursos limitados para este fim. Inclusive já temos o Parque Ecológico sob a gestão da Prefeitura, o qual apresenta vários problemas referentes a depósito de lixo, segurança insuficiente e vive à mercê dos usuários de drogas”, justifica Nasser. Sobretudo, o parlamentar acrescentou que a Floresta Estadual de Bebedouro passaria do compromisso ambiental e social para um possível viés comercial.


Bebedouro

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Mobilidade Urbana

Muda a empresa, mas transporte público continua irregular O transporte público de Bebedouro tem passado por uma série de mudanças desde que a gestão de Fernando Galvão (DEM) assumiu a Prefeitura. No início do ano, a Empresa Brasileira de Transportes Urbanos (EBTU), até então responsável pelos ônibus municipais, foi substituída pela companhia Rápido Oeste e novos veículos passaram a circular na cidade. Embora a qualidade do serviço tenha melhorado em relação à antiga concessionária, velhos problemas, como atrasos, longo tempo de espera, abrigos precários nos pontos de ônibus, itinerários e trajetos que não atendem aos usuários, continuam

uma constante para a população. A frota da cidade possui hoje oito ônibus, que diariamente se revezam para circular por todos os bairros da cidade. Devido à quantidade reduzida, o tempo de intervalo entre os ônibus de cada linha varia de trinta minutos a uma hora dependendo da região. Aos finais de semana, em alguns bairros, esse tempo pode chegar a duas horas. Nos horários de pico, é fácil constatar o problema ao observar os pontos de parada cheios ou os ônibus superlotados na maioria das vezes. “Agora, os ônibus são novos, mas continuam abarrotados e demoram a passar”, afirma a dona de casa Jéssica

lauany rosa

Usuários enxergam melhorias, mas reclamam de atrasos, itinerários e desrespeito

Rodrigues, de 22 anos. Uma alternativa para compensar a demora no transporte público é o deslocamento a pé até algum bairro vizinho. A autônoma Zeneide dos Santos, de 36 anos, conta que costuma andar em torno de 15 minutos

para pegar o ônibus. “Os horários dos ônibus não dão certo com os horários dos meus compromissos. Por isso, além de pagar R$ 2,00, eu ainda tenho de caminhar um pedaço a pé.” A falta de abrigos e de marcações nos pontos de ônibus

Por Lauany Rosa

também são problemas. Na maioria dos locais, os pontos de parada foram determinados pela população, que se acostumou a aguardar o ônibus naquele lugar. A atendente Juliana Alves, de 22 anos, está grávida e afirma que é terrível esperar o ônibus aos finais de semana nessas condições. “Eles demoram muito e nós temos que aguardar em pé. Não tem cobertura, banco e nem marcação do ponto.” Em alguns pontos de parada, moradores improvisaram bancos de madeira com cobertura de lona, para se protegerem do sol e da chuva, enquanto aguardam a chegada do circular.

Mudanças para 2014

No Jardim São Carlos, os moradores têm dificuldade em utilizar o transporte público à noite. Segundo relatos dos passageiros, a partir das 21 horas, os motoristas não vão até o bairro e muitas vezes as pessoas ficam aguardando o transporte inutilmente. A costureira Priscila Imperador, de 34 anos, explica como funciona a prática dos motoristas: “Eles perguntam se alguém vai descer no São Carlos. Se ninguém responder, eles não vão até o bairro e quem estiver lá esperando pelo ônibus fica para trás.” A dona de casa Jéssica Neres, de 20 anos, também está grávida e enfrentou uma dificuldade em uma noite em que passou mal. Sem poder caminhar até o bairro Tro-

Em janeiro, a Rápido Oeste assumiu a gestão do transporte público após a EBTU perder a concessão do serviço. Segundo a diretora do Departamento de Tráfego Maria Aparecida Zucatello, durante a vistoria realizada na EBTU, ficou constatado que os veículos estavam sem condições de uso e por isso uma nova empresa foi contratada em caráter emergencial e provisório. “Os ônibus estavam danificados, com pneus carecas, que colocavam em risco a população”, afirma. Para saber a opinião dos moradores sobre o transporte público municipal, em setembro, a Prefeitura iniciou uma pesquisa com os usuários, para avaliar quesitos como a qualidade do transporte, as rotas, o tempo de

lauany rosa

Esquecidos no ponto de ônibus

pical para pegar um ônibus circular, ela recorreu a um conhecido para chegar ao Pronto Socorro. “À noite, se você precisar ir ao hospital, o melhor é arrumar um vizinho que tenha carro, porque ônibus é raro por aqui”, conta. De acordo com o gerente de operação da frota da concessionária Rápido Oeste de Bebedouro, Adilson Zuqueto, o procedimento dos condutores em perguntar aos passagei-

ros até onde irão é adotado há anos na cidade. “Caso nenhum passageiro desça no bairro especificado, o motorista retorna ao ponto inicial e começa a pegar a população fazendo o percurso contrário. São rotas diferentes. Por mais que o motorista não chegue até o final, o ônibus passa pelo Jardim São Carlos, quando estiver fazendo o percurso inverso”, argumenta.

espera e os pontos de parada No mês passado, audiências públicas também foram realizadas para debater as questões de mobilidade urbana. A diretora de Tráfego se mostra otimista com a somatória desses esforços, que servirão para formular o edital de licitação que definirá a próxima empresa concessionária do transporte público na cidade. “A intenção é sanar todos os problemas e buscar a melhor forma de oferecer conforto e segurança no transporte de nossa população”, diz Zucatello. A Prefeitura tem até o dia 12 de abril de 2014 para definir a nova empresa e regularizar o processo existente junto ao Ministério Público do Estado de São Paulo.


Bebedouro

6 Cultura

Banda Red Climb contagia a noite bebedourense A banda Red Climb (Escalada Vermelha, em português), formada por Carlos Alberto Fregatti (44), Eduardo Kobal Fregatti (16), seu filho, e o amigo Daniel Dezem Junta (16) está se destacando e contagiando as pessoas na noite bebedourense. O grupo teve origem no Fest Livre 2010 – um festival realizado pela Escola Espaço Livre, onde os dois adolescentes estudam –, quando ganharam o prêmio de banda revelação (neste ano ficaram em 3º lugar). O veterano Carlos Fregatti, o Carlinhos, faz questão de ressaltar o caráter amistoso do trio. “Tudo isso é uma grande diversão e a realização de um sonho. Minha família e eu sempre gostamos de música,

divulgação

Trio incomum formado por pai, filho e amigo se diverte e já pensa em lançar um CD

porém eu nunca tive a oportunidade de aprender a tocar um instrumento. Somente há três anos, comecei a aprender a tocar bateria e violão”, conta. O administrador de empresas é o responsável pela percussão no cajón (instrumento

de percussão formado por uma caixa de madeira com cordas internas). O filho Eduardo comanda os vocais e toca contrabaixo. A guitarra e o violão ficam por conta de Daniel, que pretende fazer faculdade de música. A Red Climb se reúne aos

sábados, quando Carlinhos dispõe de tempo para encontrar os jovens em um pequeno estúdio na casa dos Fregatti – no início, a banda sequer dispunha de instrumentos e espaço próprios para ensaiar e por isso utilizava a Igreja Nossa Senhora Aparecida. O estilo preferido do trio é o rock. Porém, para atender ao público, eles tocam outras ver-

tentes, como MPB e sertanejo. No mais, os integrantes da Red Climb carregam duas características imutáveis: sempre realizam uma oração antes do show; e não fazem nenhum intervalo. “Já chegamos a tocar seis horas seguidas”, contam os Fregatti. Para o futuro, o grupo se prepara para criar suas próprias músicas e lançar um CD.

No carro de peixe Carlinhos Fregatti conta que quando criança gostava muito de cantar. Aos 4 anos, ele morava em Paraíso e lembra que sempre passava um carro, com equipamento so-

noro, vendendo peixe pela cidade. Muitas vezes esse veículo o pegava em casa, para que o percussionista cantasse ao microfone do carro durante a venda do peixe.


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Artes Marciais

Bicampeão mundial de Hapkido é de Bebedouro Aos 34 anos, o grão-mestre Rodrigo da Silva possui quase três décadas de experiência nas artes marciais. Os ídolos da infância eram os grandes nomes do cinema, como Bruce Lee, Steven Segall, Jackie Chan e Ji Han Jae (o pai do hapkido), que o inspiraram a se especializar nas artes marciais coreanas e tornar-se bicampeão mundial de hapkido. Hoje ele é referência no esporte no Brasil. Rodrigo nasceu na cidade de São Paulo. Aos quatro

divulgação

Rodrigo da Silva é reconhecido internacionalmente como grão-mestre nesta arte marcial

anos, por iniciativa dos pais, começou a praticar judô. Ainda criança, mudou-se com os familiares para Bebedouro e

migrou para o caratê. Um pouco mais tarde, o taekwondo e o hapkido (artes marciais coreanas) se tornaram uma paixão.

“As artes coreanas são o pivô de todo o oriente das artes marciais. Elas têm uma filosofia forte, integrada e são milenares. O fato de elas trabalharem mais com as pernas e torções me atraiu”, revela. O atleta, então, passou a dar aulas em Bebedouro, Viradouro, Jaboticabal e outras cidades da região. Ele conta que nessa época os seus treinos eram focados no taekwondo, por ser um esporte olímpico e dar a possibilidade de defender

a seleção brasileira. A primeira convocação ocorreu em 1996. Rodrigo permaneceu no plantel nacional até 2002, quando sofreu um acidente de rapel e caiu de uma altura de 15 metros, perdendo a vaga na equipe. “Quando sofri o acidente, eu estava me formando mestre de hapkido e por isso optei por me especializar em questões gerenciais, porque antes eu não tive o suporte de ninguém. Pensei: preciso entrar na política marcial”

Campeonatos mundiais

Depois de se recuperar, Rodrigo da Silva se desencantou com o taekwondo e passou a se dedicar mais ao hapkido. Diferente do taekwondo, em que o praticante luta com o objetivo de acertar determinadas partes do corpo do adversário com chutes e socos, o hapkido é uma arte marcial especializada em defesa pessoal. Além dos chutes e socos, o esporte se utiliza de técnicas de rolamentos, escapes, torções e de armas como bastões, espadas, bengalas, facas e leques. No entanto, Rodrigo não sabia que a arte marcial ensinada no Brasil não era reconhecida por seus mestres coreanos. Embora o hapkido seja praticado no Brasil há 45 anos, apenas em 2010 houve a oficialização e a regularização do esporte junto à International Hapkido Federation (IHF), entidade reconhecida pelo governo sul-coreano

Em 2010, a equipe brasileira de hapkido disputou pela primeira vez o Campeonato Mundial (Triennial Word Hapakido Championship), que ocorre a cada três anos em um país filiado à IHF. Na estreia, os brasileiros competiram nos Estados Unidos e Rodrigo da Silva ganhou uma medalha de ouro em combate, sagrandose o campeão mundial.

como a responsável mundial pelo esporte. Porém, o grão-mestre (título recebido em 2012 pela mesma entidade por ser uma referência mundial) Rodrigo da Silva, ao lado de outros atletas, já havia montado a Confederação Nacional de Hapkido Hankido Hankumdo (hoje filiada à IHF, que emite diplomas e acompanha o trabalho das academias especializadas na arte marcial no Brasil). “Dentro de um prazo tão curto conseguimos mudar o cenário: fomos oficializados e passamos a competir no mundial”, conta Rodrigo.

Neste ano, o torneio foi realizado no país de origem do hapkido. O grão-mestre Rodrigo da Silva foi o responsável por dirigir a seleção brasileira na empreitada rumo à Coreia do Sul. Ao todo, foram 25 dias de treinamento, estudos e competições, que renderam 12 medalhas ao país – sete de ouro, duas de prata e três de bronze. Desta vez, Rodrigo conquistou

novamente a medalha de ouro na categoria combate, o que lhe rendeu o bicampeonato mundial, além de outro ouro na demonstração de hapkido com a sua esposa Karla Santana, e uma medalha de prata na demonstração de hankido – arte marcial com as bases do hapkido, porém mais voltado a princípios de harmonia e resistência interna.

Colecionador de títulos No taekwondo, Rodrigo da Silva foi hexacampeão paulista (1996, 1997, 1999, 2000, 2001 e 2002), tricampeão brasileiro (1996, 2001 e 2007), bicampeão do Mercosul (1998 e 2001), bicampeão pan-americano (1993 e 1996), bicampeão dos Jogos Regionais (2000 e 2001), campeão dos Jogos Abertos do Interior (2000) e vice-campeão mundial em 2001. Com o hapkido,

lauany rosa

lauany rosa

O hapkido no Brasil

o atleta ostenta o bicampeonato brasileiro (2009 e 2010), o campeonato sul-americano (2007) e o bicampeonato mundial (2010 e 2013). Mesmo com 34 anos, Rodri-

go já pensa em parar de competir devido a uma lesão no joelho, que se agravou no último Campeonato Mundial. Hoje, o atleta reduziu a carga de treinamentos e foca seu trabalho nas aulas e palestras de defesa pessoal que ministra em todo o Brasil. Ele ainda mantém uma academia na cidade, que leva o seu nome, ensina o hapkido e outras artes marciais.


Bebedouro

8 foto síntese – estação cultura

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© Revistas COQUETEL 2013 Costume entre atletas ao final do jogo de futebol Mar de (?), lago asiático

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"Enfim (?)", a frase dos noivos

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