Jornal brasil atual bebedouro 29

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Bebedouro

www.redebrasilatual.com.br

Jornal Regional de Bebedouro

jornal brasil atual

jorbrasilatual

nº 29

Constituinte exclusiva

Distrib

Gratuuiição ta

Fevereiro de 2014

mídia

reforma política Movimentos sociais defendem novo modelo de democracia; plebiscito será em 2014

Rádio Programação musical da RBA-NP – 102,7 FM agrada comerciantes

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comércio

dezembro Vendas cresceram 8,5%; entidades esperam 2014 ainda melhor

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Entrevista trânsito

Bebedouro tem 58 mil automóveis nas ruas Deficiência no transporte público faz com que cidadãos invistam em carros e motos para trabalhar e passear

Adilson pereira

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Professor de basquete realiza trabalho com crianças nas periferias


Bebedouro

2 mídia

Rádio Brasil Atual em alta

editorial Vamos falar bem claro, o fato mais importante do ano será o mundial de futebol. Depois as eleições presidenciais. E a gente torce por uma “Copa de Rolezinho”. Isso mesmo, que o futebol seja jogado no estilo rolezinho: na manha, no estilo brasileiro. E, sim, vão acontecer mais rolezinhos nos shoppings, porque é a democracia racial acontecendo na prática em espaços blindados das cidades, que só oferecem muros e condomínios aos cidadãos. E também vai haver mais protestos na Copa – alguns até contra o evento. Mas sejamos claros: a Fifa sempre foi isso que agora estamos vendo em nosso quintal, com seus esquemas de controle de propaganda, preços e acessos. É preciso lembrar que ela e a CBF são entidades privadas, controladas por meia dúzia de dirigentes, que não prestam contas a ninguém. E isso dá motivo para que muitos queiram comparar as carências populares por transporte, saúde, educação e segurança com os custos da realização da Copa do Mundo. Ainda assim, ter novamente o mundial de futebol por aqui é um sonho para milhões de brasileiros. O país vai parar para torcer. E assim foi na Copa de 70, no México, durante a ditadura civil-militar, ou nos mundiais da Nova República, da época dos neoliberais e das privatarias tucanas. Independentemente do governo, o gosto pelo futebol e por torcer pelo Brasil fala mais alto. E a gente torce para que o jogo jogado dentro do campo seja tão criativo e contundente como foram as manifestações e os rolezinhos.

Geraldo Souza da Silva, de 65 anos, é proprietário da Peixaria Santo Antônio, no Jardim Paraíso. Desde a chegada das ondas sonoras da Rádio Brasil Atual Noroeste Paulista (RBA-NP) na cidade, ele conta que sintoniza o rádio todas as manhãs na 102,7FM, para apreciar a programação musical. “Eu gosto muito do programa Um milhão de amigos, porque sou fã das canções do Roberto Carlos”, explica. O programa Orgulho Sertanejo, apresentado por Luís Romera, também está entre os prediletos de Geraldo. “Fico esperando ansioso para ouvir as músicas Um jantar para Jesus e Milagre no caixa sete, ambas da dupla Deluccas e Lucian.” A única ressalva do comerciante é quanto à sua

divulgação

Programação musical agrada comerciantes da cidade

participação nos programas. “Eu sempre tento ligar na rádio para conversar com os apresentadores, pedir músicas, mas não consigo. O telefone sempre dá ocupado.” Ainda assim, seu carinho e admiração pelos radialistas, principalmente pela atenção aos ouvintes, permanece: “Espero algum dia conhecer o pessoal da Rádio Brasil Atual”.

O dono do Studio Mega Hair, no Jardim Paraty, Antônio Carlos da Silva, o Toninho, de 38 anos, reforça os elogios ao repertório musical dos programas da RBA-NP: “Como gosto de músicas de todos os estilos, tanto o programa Balada Sertaneja, como a programação noturna de Música Popular Brasileira (MPB) me agradam”.

Expediente Rede Brasil Atual – Bebedouro Editora Gráfica Atitude Ltda. – Diretor de Redação Paulo Salvador Secretário de Redação Enio Lourenço Redação Camila Jerônimo e Lauany Rosa Revisão Malu Simões Diagramação Leandro Siman Telefone (11) 3295-2820 Tiragem: 10 mil exemplares Distribuição Gratuita


Bebedouro

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Funcionalismo público

Prefeitura nega reajuste de 15% aos servidores Na sessão extraordinária da Câmara do dia 20 de janeiro, o reajuste salarial do funcionalismo público entrou em discussão. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bebedouro pede um aumento de 15%. O Projeto de Lei (PL) do governo enviado à Casa prevê um reajuste de 8% (5,91 da inflação, mais 2,09% de aumento real). Por sugestão do vereador Luis Carlos de Freitas (PT), o vereador Lucas Seren (DEM) – líder do governo na Casa – pediu vistas ao PL e disse: “5,91% é a inflação oficial da Dilma, mas a real é muito maior”.

divulgação

Em assembleia, categoria rejeita proposta do governo de 8%; vereadores adiam votação do PL

Aproveitando-se do deslize do colega que, como a Prefeitura, não apoia o reajuste pedido pelo sindicato, Freitas contestou: “Se o próprio líder do prefeito Fernando Galvão (DEM) entende que a inflação

é maior, então o prefeito deveria atender a reivindicação do sindicato de aumento de 15%”. O petista lembrou que os vereadores não têm o direito de substituir o sindicato no processo de negociação. “Por

o i d á r u e s o n o d Jornalismo premia Anelize Moreira e Marilu Cabañas são as duas repórteres da Rádio Brasil Atual que levaram o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos deste ano. Isso é reconhecimento ao talento das jornalistas e à presença da rádio no noticiário humanista.

Sintonize a frequência que dá as notícias que os outros não dão e ainda tem cultura, esportes e música brasileira www.radiobrasilatual102.com.br Ligue: 17 3386-3065 Contate: comercialnp@redebrasilatual.com.br

isso eu sugeri vistas ao PL até que o processo de negociação entre funcionários e Prefeitura seja concluído. É uma tremenda falta de respeito à soberania da organização sindical dos trabalhadores”, explicou. O aumento real de 2,09% foi rejeitado pelos trabalhadores reunidos em assembleia realizada no dia 15 de janeiro. A proposta do sindicato é um aumento real de 9,09% – a correção dos salários dos servidores pela inflação já foi aprovada. Segundo o secretário-geral do sindicato, Airton Pinheiro, a maioria dos funcionários estão na categoria

Referência 1 do quadro de carreira e ganham R$ 703,00 (inferior ao salário mínimo). “O sindicato também apresentou ao prefeito outras 23 reivindicações, como reajuste do auxílio alimentação e cesta básica para os aposentados.” O dirigente ainda criticou o fato de o prefeito Fernando Galvão ter enviado à apreciação da Câmara a proposta rejeitada pelos trabalhadores e parabenizou os parlamentares pelo adiamento da votação. “O sindicato espera por uma nova proposta da Prefeitura, mas antecipo que não aceitamos menos de 10% de reajuste.”


Bebedouro

4 Reforma política

Movimentos sociais defendem Constituinte Exclusiva Os protestos de junho de 2013 não puderam ser camuflados ou totalmente manipulados pela grande mídia. Milhões de jovens indignados ocuparam as ruas do país e se manifestaram contra os problemas de infraestrutura, além do atual modelo político do país. Em junho, como resposta às manifestações, a presidenta Dilma Rousseff fez um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV e propôs a adoção de cinco pactos (responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte e educação). A convocação de uma constituinte para debater a reforma política foi um dos temas mais polêmicos e

divulgação

Democracia participativa e financiamento público de campanha são as principais urgências

imediatamente refutado por grupos que se encontram no poder. A ideia, naquele momento, não avançou, mas a esperança de mudar permaneceu

viva aos olhos dos maiores interessados: os movimentos sociais e sindical propõem um plebiscito ao povo brasileiro. Esses movimentos defen-

dem uma constituinte exclusiva para este ano. Ou seja, a realização de uma assembleia de representantes eleitos pelo povo, que debata especifica-

mente temas e regras para o sistema político – a Constituição Federal é de 1988 e organiza todas as leis e princípios do país. De acordo com o secretário de Políticas Sociais da CUT/SP, João Batista Gomes, a Constituição vigente carrega heranças do período ditatorial brasileiro. “Hoje, são os grandes grupos econômicos e as grandes empresas que têm força para eleger deputados e senadores. Isso precisa mudar.” Dentre as mudanças defendidas pela CUT, está a democracia participativa, que possibilita a construção de referendos, plebiscitos e a participação efetiva do povo em conselhos e conferências.

Dados do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) mostram que há uma distorção no sistema eleitoral: dos 594 parlamentares (513 são deputados e 81 senadores) eleitos há três anos, 273 são empresários, 160 são ruralistas, 66 fazem parte da bancada evangélica e apenas 91 são da bancada sindical. Ou seja, os que falam pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras no Brasil representam uma minoria, quando deveria ser o contrário. As entidades populares e sindicais são unânimes em afirmar que a maioria das cadeiras do Congresso Na-

cional é ocupada por homens brancos e que em grande parte representam a elite econômica, com interesses privatistas. A distribuição no parlamento também exclui quase por completo afro-descendentes, populações tradicionais, grupos que lutam por igualdade de gênero e lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBT). As mulheres, por exemplo, mesmo sendo a maioria da população, ocupam 9% dos mandatos na Câmara dos Deputados e 12% no Senado. A coordenadora da Marcha Mundial de Mulheres, Sônia Coelho, defende que mulheres, negros, indíge-

nas e outros grupos excluídos ocupem as cadeiras do Congresso, para uma efetiva democracia representativa. “Levaremos, a partir de agora, o plebiscito por uma constituinte exclusiva e a reforma política como temas centrais a serem discutidos nos espaços da sociedade, como nas escolas. Trabalharemos focadas nessa questão no dia 8 de março de 2014 (Dia Internacional da Mulher)”, afirma. A militante do Levante Popular da Juventude Juliane Furno afirma que este ano será um momento de despertar a consciência dos jovens brasileiros pela defesa de uma maior participação da juven-

divulgação

Representacão no Congresso é pouco democrática

tude no Congresso, que hoje é sub-representada. “Vamos dialogar de forma pedagógica com os nossos, pois os jovens

devem ocupar os espaços de poder, para lutar também pela reforma política e pela soberania popular do país.”


Bebedouro

5 comércio

Financiamento

Vendas crescem em dezembro

O presidente da CUT/SP, Adi dos Santos Lima, afirma que a democracia vai além da escolha de candidatos nas eleições. “A população deve participar de forma direta das decisões políticas, inclusive das que envolvem o financiamento de campanha eleitoral. Isso é possível com um plebiscito”, explica. Para se ter ideia do poderio privado, o Banco Alvorada S.A. foi multado em R$ 45 milhões pelo Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em novembro de 2013, por conta de uma doação de R$ 54 milhões a comitês de campanhas políticas no ano de 2010 (o banco ainda está recorrendo da decisão). De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2012, as empresas privadas doaram 95%

dos recursos totais da campanha eleitoral. Para o secretário da CUT, esses números indicam as causas do agravamento das crises de representação política observadas em junho e julho. “Como ter certeza de que as empresas não esperam ou exigem nada em troca? Isso, inevitavelmente, provoca desconfiança no povo brasileiro. Como diz o ditado popular: quem paga a banda escolhe a música”, alerta João Batista. Os movimentos sociais e os sindicatos, em geral, sugerem o financiamento público de campanha eleitoral, para que os candidatos não dependam do dinheiro de grandes empresas. A proposta tem como objetivo inibir a corrupção, a força do poder econômico e baratear as eleições.

Plebiscito: como será? A consulta popular ocorrerá entre os dias 1º e 7 de setembro e uma única pergunta será feita à população: “Você é a favor de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político?”.

Em São Paulo, o Comitê Estadual do Plebiscito Popular foi criado no dia 30 de novembro de 2013. Até março, outros comitês serão formados por regiões e cidades do interior e litoral.

O comércio bebedourense teve um bom desempenho no mês de dezembro. Essa é a avaliação do Sindicato do Comércio Varejista de Bebedouro (Sincomércio), que aponta o crescimento de 8,5% em relação ao mesmo mês de 2012. O número indica um crescimento real de 2,59%, descontando a inflação de 5,91% no ano de 2013 – medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De acordo com o presidente do Sincomércio, Manoel Vasco, o faturamento acima da inflação é satisfatório, mas tanto o sindicato patronal, como a Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Bebedouro (ACIAB) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL)

Camila Jerônimo

Augusto Coelho/CUT

Mas entidades esperam melhor desempenho em 2014

esperavam um saldo melhor. “Os resultados de 2012 foram melhores [em comparação a 2011], pois tivemos um resultado positivo (acima da inflação) de 8%”, comenta. Para 2014, o comerciante aposta em melhor desempenho do setor devido a Copa do Mundo. “Teremos um ambiente com muitos turistas e Bebedouro tem

um grande potencial, pois estamos em um local estratégico e temos uma cidade muito boa. O que precisamos é nos unir: comerciantes, consumidores e Administração Pública. É preciso acreditar que vale a pena investir em Bebedouro, em seu próprio comércio, em fachada, layout, fazer de tudo pra melhorar”, conclama Manoel Vasco.


Bebedouro

6 trânsito

Depto de Tráfego registra 58 mil automóveis na cidade Bebedouro possui uma população de pouco mais de 75 mil habitantes e uma frota de automóveis de 58 mil carros e 17 mil motos. Os dados fornecidos pelo Departamento de Tráfego do município demonstram que há, aproximadamente, um automóvel em circulação para cada 1,5 morador. O elevado número de carros e motocicletas fica evidente na superlotação e grande fluxo das ruas e avenidas nos horários de pico, chegando a causar congestionamentos. A poluição causada por esses veículos movidos a combustíveis não renováveis, como gasolina e diesel, e etanol também preocupa os governantes, que se alarmam com os altos índices de emissão de gás carbônico (agressor ao meio ambiente).

divulgação

Transporte público ineficiente faz população investir em transporte particular

O transporte público seria uma alternativa menos poluente (já que levaria mais pessoas em menor número de veículos), mas, devido à ineficiência deste serviço – poucos ônibus, atrasos, rotas sem planejamento, como mostramos na edição nº 28 –, a população prefere inves-

tir na compra de um carro próprio e utilizá-lo para trabalhar ou sair nos momentos de lazer. “Com o meu carro consigo vir trabalhar e almoçar em casa. Ele me fornece conforto e praticidade. Não o troco pelo ônibus lotado”, conta o lojista Aparecido de Lima.

A autônoma Luciana Aparecida, de 28 anos, segue a mesma linha de pensamento e conta que enfrentar o trânsito parado em alguns momentos do dia é melhor do que o ônibus municipal. “No carro pode demorar, mas pelo menos estou com o ar-condicionado ligado e superconfortável”, diz. Enquanto muitas cidades e suas populações tentam investir na mudança do modal de transporte diário, a tendência em Bebedouro parece ser a inversa. O número de passageiros que desejam trocar o ônibus pelo carro ou por uma moto continua crescendo. A cuidadora de idosos Ariane Barbosa, de 24 anos, pretende comprar uma moto até meados deste ano. “Só de pensar que não terei mais que esperar o ônibus por mais de uma hora,

Por Lauany Rosa

ou viajar em pé, já vale a pena o esforço do investimento.” A Prefeitura afirma que está realizando estudos para a criação de novas rotas do transporte público, para combater as mazelas do aumento do número de veículos particulares. Segundo a diretora do departamento de Tráfego, Maria Aparecida Zucatello Penna, a intenção é priorizar a qualidade e a organização do transporte, tendo como foco a expansão geográfica urbana da cidade. “Se as pessoas passarem a utilizar ônibus, a quantidade de veículos nas ruas vai diminuir e consequentemente o trânsito também, mas para que isso ocorra é preciso proporcionar um transporte público de qualidade, capaz de incentivar a população a realizar a troca”, declara.


Bebedouro

7

Entrevista

O basquete da transformação social

Como foi a sua infância e como surgiu o basquete em sua vida? A minha infância foi muito boa. Eu e meus irmãos nos divertíamos muito na rua, como era costume na época, brincando com as outras crianças, subindo em árvore e nadando nos córregos da cidade. O esporte propriamente surgiu por influência do meu pai, que sempre foi um esportista nato, praticava musculação, e mantém até hoje paixão pela dança. Ele sempre incentivou a mim e aos meus irmãos a ter uma vida saudável. O basquete veio por volta de 1983, quando comecei a acompanhar o time dos professores Robson Quitério e do nosso grande amigo Paulo Afonso Ponciano, que já não está mais conosco. Em 1988, saí de Bebedouro e fui jogar pelo Nosso Clube de Limeira. Depois passei pelo Tênis Clube de Campinas, Jaboticabal e Monte Alto até retornar em definitivo para Bebedouro e jogar apenas por clubes da região.

E quando você se tornou professor de basquete? Em 1997, quando o professor Cássio Valadão, na época diretor do departamento municipal de Esportes, e eu criamos o projeto Pró-basquete. Nós dávamos uma aula por semana nas escolas municipais Conrado Caldeira e Stélio Machado Loureiro, com foco nas crianças das 3ªs e 4ªs séries do ensino fundamental.

“O basquete é a minha forma de fazer o bem” Além do basquete, utilizávamos métodos de recreação, com músicas e brincadeiras para ensinar o esporte. Esse foi um projeto fantástico, que envolvia também um trabalho com o basquete de rua e a formação de professores. Mas, infelizmente, não teve sequência. Até hoje colhemos os frutos daquele trabalho. Você ensina basquete para crianças até hoje. Qual é o propósito do seu trabalho? A intenção deste trabalho é le-

O filho de Clarice Ferrez da Silva e de Geraldo Pereira da Silva, que cresceu no Jardim Ciranda, fez do basquete o seu meio de vida. Desde pequeno, Adilson Pereira da Silva, de 42 anos, seguiu o exemplo do pai (um apaixonado por esportes) e manteve-se em movimento – seja nas brincadeiras infantis com a molecada do bairro, ou quando fez as primeiras cestas. De jogador profissional, tornou-se professor, para ensinar aos mais novos o que aprendeu nas quadras. Hoje, nas periferias de Bebedouro, mais de 150 crianças praticam a modalidade sob a sua tutela. Conheça um pouco mais dessa história na entrevista a seguir. var o basquete para as periferias da cidade, com o intuito de alcançar as crianças carentes e incentivar a prática esportiva, apontando um caminho diferente do que elas encontrariam nas ruas. Essa é uma luta que travamos desde sempre. O basquete, ao contrário de algumas modalidades, não foi criado como recreação, mas sim para ser um esporte, que exige empenho, dedicação e entendimento. Esse é um dos principais motivos de trabalhar o basquete como educação, pois causa um impacto positivo na vida dessas crianças. O que o basquete significa para você? O meu contato com o basquete aconteceu quando eu ainda era muito jovem e me trouxe tudo o que tenho hoje. É por isso que eu me empenho muito nesse esporte, pois ele sempre foi tudo para mim: deu-me disciplina, inspiração, objetivo e é a minha forma de fazer o bem, tentando tirar as crianças da marginalidade, das drogas e da obesidade, um dos grandes males do século XXI.

O basquete me deu um caminho. É o meu principal incentivo, o meu grande amor. Como você avalia seus projetos atualmente?

arquivo pessoal

arquivo pessoal

Adilson Pereira da Silva dedica a vida ao ensino do esporte para crianças das periferias

O ano de 2013 foi muito bom. Tivemos uma turma de qualidade e posso dizer que demos um salto com o basquete na cidade. Neste ano, começamos o trabalho com uma turma de até 17 anos, que vamos continuar investindo. Todas essas atividades são feitas através do departamento de Esportes, do qual eu faço parte. Queremos formar mais parcerias, principalmente com as escolas. A prática do basquete, não só em Bebedouro, mas em toda a região, ainda é muito

pequena. Mas com trabalhos como o nosso conseguiremos massificar o esporte. O que representa para você o ensino do basquete, um esporte de que tanto gosta? É a realização de um sonho. Eu me empenho para cumprir o meu dever. Acredito que todos nós temos alguma coisa para cumprir neste mundo e essa é a minha missão. Tem gente que trabalha para curar o câncer, outras ajudam instituições e isso é o que eu faço: eu ensino e me doo para a prática do basquete, tentando ser um exemplo para os meus alunos. Nada é fácil, mas é gratificante poder trabalhar com o que eu gosto e ainda dar um caminho para essas crianças. Esse é o meu jeitinho de mudar o mundo. Agradeço a todos que nos ajudam com os nossos projetos, pois temos uma equipe muito boa, de amigos mesmo, que se aliaram nesta empreitada. E não é fácil encontrar gente disposta a se voluntariar, a confiar. O ano de 2013 só foi bom porque todos nos apoiamos demais.


Bebedouro

8 foto síntese – Igreja de São Benedito

Palavras Cruzadas diretas PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br

© Revistas COQUETEL

Loteria da Caixa em que se escolhe um clube do coração

Método usado em exa- Besouro, mes de gravidez ven- em inglês didos em País onde se localiza farmácia a Galileia

Cenário de "Procurando Nemo" (Cin.)

Objetivo; projeto 2, em romanos

Que acontece no período da tarde

Estado da Revolução Farroupilha (sigla)

Qualidade da pessoa higiênica

Instituto Nacional do Livro (sigla)

País asiático, tem o muay thai como esporte nacional

(?) Nin, autora feminista

Marco (?), ator de "A Grande Família" (TV) Fábrica de objetos de barro

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

© Revistas COQUETEL

divulgação

Instituto Nacional do Livro (sigla)

Função da coluna, na Arquiwww.coquetel.com.br tetura Base da divisão social no Antigo Regime

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Marco (?), ator de "A Grande Família" (TV) Fábrica de objetos de barro

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Que acontece no período da tarde

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