Jornal Regional de Catanduva
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Gratuuiição ta
nº 18
Dia Nacional de luta
Julho de 2013
rádio
trabalhadores unidos Centrais sindicais e movimentos sociais fazem manifestações em todo país
parabéns Rádio Brasil Atual completa um ano no noroeste paulista
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social
ecoarte ONG desenvolve projetos voltados à promoção social
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saúde política
Vereador denuncia fraude em licitações Sedentarismo
Daniel Palmeira (PDT) afirma que gestores da merenda escolar superfaturaram itens em até R$ 2 mi
Professor de educação física fala como melhorar qualidade de vida
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Catanduva
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Rádio Brasil Atual faz um ano
editorial Ao final do mês de junho, o vereador Daniel Palmeira (PDT) denunciou uma grave irregularidade e levantou suspeitas de superfaturamento na merenda escolar. Segundo o parlamentar, as empresas alimentícias estariam recebendo valores mais elevados, que já teriam causado um rombo de até R$ 2 milhões aos cofres públicos. A situação mobilizou outros vereadores, que, no entanto, estão tendo dificuldade em fiscalizar a máquina pública (função primordial do cargo). O mais grave nessa história é o prefeito Geraldo Vinholi (PSDB) não ter se manifestado até agora. É o que todos aguardamos, para além das notas da assessoria de comunicação da Prefeitura. No dia 11 de julho, trabalhadores de todo o Brasil, organizados pela unificação das oito maiores centrais sindicais do país e movimentos sociais, realizaram o Dia Nacional de Luta, com manifestações de rua, greves e paralisações. Em São Paulo, 7.000 pessoas tomaram as ruas da capital e, diferentemente dos que levantavam a bandeira genérica “contra a corrupção”, apresentaram oito reivindicações imediatas da classe trabalhadora, como a redução da jornada de trabalho, sem redução de salários. Esta foi uma ótima resposta aos oportunistas conservadores que tentaram surfar no Movimento Passe Livre, em junho, e diziam: “o gigante acordou”. O verdadeiro gigante jamais dormiu ou deixou as ruas. Ele constrói este país diariamente, luta ao lado dos oprimidos e se chama trabalhador.
No dia 1º de julho, a Rádio Brasil Atual-Noroeste Paulista (RBA-NP) completou um ano de operação. O veículo está localizado em Pirangi, mas a sua transmissão pode ser sintonizada em um raio de até 80 quilômetros e já contempla ouvintes de cidades como Catanduva, Bebedouro, Barretos, Monte Alto e Taquaritinga. “Há cerca de quatro meses, passamos a operar com um sistema maior. Tivemos mais aceitação na região e o retorno dos ouvintes aumentou”, afirma o coordenador de jornalismo da RBA-NP, Rafael Garcia. Em seu primeiro ano, a Rádio Brasil Atual acompanhou as principais festas da região, apresentou artistas da música sertaneja e produziu
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Democratizar a informação é o objetivo da 102,7 FM
programas especiais de resgate à memória de cantores e compositores. No jornalismo, a emissora noticiou os acontecimentos do noroeste paulista e cobriu o cenário político nacional a partir de entrevistas com presidentes de sindicatos, prefeitos e senadores. Rafael explica que o dife-
rencial da RBA-NP não está apenas na estrutura musical – composta de vasto repertório da música popular brasileira. “Temos um olhar cuidadoso sobre a sociedade civil. Nossos noticiários destacam a importância da cidadania e neles mostramos os fatos sob o viés do trabalhador.” Os debates, entrevistas e notícias da RBA-NP tentam aproximar os fatos da realidade da população do noroeste paulista. “Falamos sobre política, economia e meio ambiente de forma simples. Tentamos trazer bons exemplos de entidades locais, falamos sobre questões relacionadas aos direitos humanos, para dar uma nova percepção aos nossos ouvintes”, conta o coordenador de jornalismo.
jornal on-line Leia on-line todas as edições do jornal Brasil Atual. Clique www.redebrasilatual.com.br/jornais e escolha a cidade. Críticas e sugestões jornalba@redebrasilatual.com.br Expediente Rede Brasil Atual – Catanduva Editora Gráfica Atitude Ltda. – Diretor de redação Paulo Salvador Edição Enio Lourenço Redação Florence Manoel e Lauany Rosa Revisão Malu Simões Diagramação Leandro Siman Telefone (11) 3295-2800 Tiragem: 12 mil exemplares Distribuição Gratuita
Catanduva
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política
Vereador denuncia superfaturamento da merenda escolar Na sessão legislativa do dia 18 de junho, o vereador Daniel Palmeira (PDT) denunciou irregularidades no processo licitatório da merenda escolar. O episódio ocorreu justamente após o afastamento de sua esposa, Eliana Palmeira, do cargo de diretora responsável pela merenda escolar de Catanduva – função que exerceu por mais de uma década. Palmeira afirmou que Eliana não respondia mais pelas licitações da merenda escolar desde que se levantou suspeita sobre o direcionamento e su-
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Daniel Palmeira (PDT) acredita que prejuízos podem somar até R$ 2 milhões
Vereadores na Prefeitura fiscalizando documentos da merenda escolar
ministrativo, o valor estipulado da compra da merenda escolar era de R$ 1.762.457,00 e a Prefeitura gastou R$ 2.044.530,00. De alimentos perecíveis, quando a Eliana era a responsável, o
perfaturamento das licitações. Para o parlamentar, o dinheiro gasto pelos novos gestores da pasta foi muito maior. “Em uma licitação que quase foi motivo de processo ad-
valor era de R$ 2.149.560,00; na licitação que foi feita escondida dela, o montante pago foi de R$ 2.501.007,00. Nas duas licitações foram gastos R$ 633.520,00 a mais do que o previsto. Valor considerado superfaturado”, afirma Palmeira, que estima um prejuízo de até R$ 2 milhões aos cofres públicos na soma de todos os itens da merenda. O parlamentar pedetista leu uma carta enviada por Eliana ao prefeito Geraldo Vinholi (PSDB), em que ela alega estranhar a maneira como o
Vereadores querem explicação
Prefeitura
No dia 20 de junho, após receberem as denúncias de alteração nas licitações da merenda escolar, os vereadores Amarildo Davoli (PT), Wilson Paraná (PT), Osvaldo Crivelari (PT), Cidimar Porto (PMDB) e Julinho Ramos (DEM), ao lado do denunciante Daniel Palmeira
A Assessoria de Comunicação da Prefeitura negou as acusações por meio de nota. “A Prefeitura de Catanduva esclarece que o Pregão eletrônico mostra a transparência da administração. Tudo é feito pelo site do Banco do Brasil. A Prefeitura não sabe quem são os concorrentes na hora da dispu-
(PDT), foram à Prefeitura fiscalizar o setor responsável pelas contratações de serviços e aquisição de produtos. Há mais de um mês, Palmeira solicitou os documentos das licitações da compra dos alimentos, mas não obteve resposta do Poder Executivo. No entanto, na ação dos parlamentares foram encontrados
três dos quatro processos em questão. Segundo informações do setor de licitações, o quarto processo está na Secretaria de Educação. Em entrevista coletiva, o grupo de vereadores reclamou da ausência de respostas da Prefeitura a suas solicitações e questionamentos sobre diversos assuntos.
edital foi elaborado. “Os alimentos foram separados por lotes, alguns até incoerentes, dificultando a participação das empresas”, diz o documento protocolado no dia 2 de maio. Daniel Palmeira contou, ainda, que procurou pelo endereço da sede da empresa Comércio de Alimentos e Serviços (Conser), que ganhou uma das licitações, e o que encontrou foi um “barracão desativado e caindo aos pedaços” na cidade de Itápolis. “Perguntei aos vizinhos e ninguém conhecia a Conser”, relatou.
ta. Os nomes são revelados ao término do processo”. Quanto à empresa Conser, a Prefeitura explicou que a empresa funciona desde 2003, com sede em São Paulo, Várzea Paulista e Itápolis. Porém, continua sem resposta o valor pago pela administração pública nos itens da merenda escolar.
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Candidato à executiva estadual petista visita Catanduva O candidato à presidência estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) e ex-prefeito de Osasco, Emídio de Souza, esteve em Catanduva no dia 17 de junho, para participar de uma plenária com os militantes e lideranças regionais do partido. “Minha intenção é revigorar
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Emídio de Souza falou sobre seu programa para o partido e criticou a política carcerária tucana o PT e prepará-lo para as disputas eleitorais de 2014, focando a reeleição da presidenta Dilma e a conquista do governo do estado de São Paulo, além de revitalizá-lo visando às campanhas municipais de 2016. A meta é criar um partido que esteja presente em todo o Estado.”
Em entrevista ao Brasil Atual, Emídio criticou a política carcerária do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e a instalação de unidades prisionais sem a consulta prévia à população dos municípios. “Isso se repete em todo o Estado. O governo pau-
lista espalha presídios pelo interior e traz junto as drogas e a violência. Um modelo que não reabilita ninguém. Não vêm escolas técnicas ou qualquer oportunidade para a juventude. Essa é a política do PSDB, que São Paulo está rejeitando de ponta a ponta.”
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Conservadorismo e intolerância em São Paulo “Isso dos vinte centavos foi só para enganar o povo”, acredita Ana Martins, de 20 anos, estudante de Arquitetura. “É muito fácil baixar esses vinte centavos, e aí volta todo mundo para casa. A gente quer mais saúde, educação e menos Copa.” Essa é apenas uma das dezenas de exigências que puderam ser vistas e ouvidas no dia 20 de junho, na Avenida Paulista, em São Paulo, durante a passeata que pretendia comemorar a redução da tarifa do transporte público na cidade. A mobilização, que começou no dia 6 de junho pelo Movimento Passe Livre (MPL), movimentos sociais e partidos de esquerda, massificou-se no dia 17 e ganhou cores que destoam totalmente das organizações que conduziram o processo. Temas como combate à corrupção, fim dos impostos, insígnias antipartidárias e críticas à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37 – que limita o poder de investigação do Ministério Público – tiveram bastante apelo entre a massa. Também foi possível ver uma série de cartazes contra os gastos públicos com a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, que beiram os R$ 30 bilhões, e críticas à má qualidade do sistema de saúde e educação no país. A presidenta Dilma Rousseff (PT) também se tornou alvo dos ataques proferidos por faixas e cartazes. Uma jovem que puxava um bloco com o uso de um megafone pedia que as pessoas fossem à rua “contra o governo”, mas não sabia
Danilo Ramos/RBA
Manifestação do transporte perde espaço para pautas difusas da direita Por Gisele Brito e Tadeu Breda, da RBA
especificar contra qual administração estava protestando. “Não, a gente não é anarquista. A gente é contra esse governo. Todos os governos corruptos, esses governos que aumentam a passagem do ônibus, que roubam, são corruptos.” O próprio MPL – organizador dos atos que resultaram na revogação do aumento da passagem de ônibus, trem e metrô na capital – havia manifestado na manhã de ontem receio de que setores conservadores da sociedade tentassem se apropriar das manifestações. Depois do dia 13 de junho, quando houve maior repressão policial às passeatas de São Paulo e Rio de Janeiro, marchas passaram a ser realizadas em todo o país, mas aos poucos foram surgindo bandeiras e grupos mais heterogêneos, que não ti-
nham a qualidade do transporte público como prioridade. A mudança na composição do protesto foi tamanha que a manifestação do dia 20, na Avenida Paulista, contou com a presença de um tucano: o ex-deputado estadual Milton Flávio. Na primeira semana de mobilizações, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e seus aliados se posicionavam radicalmente contra o movimento pela redução da tarifa, tendo sido os responsáveis diretos pelo endurecimento da PM. “O movimento acabou permitindo que outras insatisfações viessem à tona: contra a corrupção, contra a péssima qualidade dos serviços públicos em função dos impostos altos que pagamos e a opção incorreta de dar circo pra população, fazendo Copa das Confederações, Copa do Mundo e as
Olimpíadas, quando o país tem outros desafios a enfrentar”, avaliou o ex-parlamentar. Esses manifestantes trajados de verde e amarelo, que até então bradavam a palavra de ordem “sem violência”, agrediram militantes de partidos políticos de esquerda, sindicatos e movimentos sociais, para arrancar suas bandeiras e faixas – e o fizeram, inclusive queimaram algumas – sob urros de alegria da multidão. Por outro lado, grupos neonazistas passeavam à vontade com a bandeira do Estado de São Paulo. Demonstrações do tipo fizeram com que o estudante Luis Felipe Almeida afirmasse que é preciso tomar cuidado para não transformar uma vitória progressista em um avanço conservador. “O que unifica a gente aqui é uma crítica ao neonacionalismo que
surgiu nos últimos atos. Há 20 dias ninguém amava o Brasil tanto assim.” Mas houve exceções. O bloco encabeçado pelo Passe Livre não foi majoritário, mas manteve o foco na discussão sobre o transporte público de qualidade e com tarifa zero. “Dá para perceber que existem setores conservadores tentando cooptar o movimento”, concluiu o militante do MPL Pedro Brandão. “A pauta da corrupção está sendo colocada como pauta do movimento. Mas a pauta do MPL é o transporte. Lutar pelo transporte é enfrentar uma máfia que existe na cidade, que impede as pessoas de se locomoverem. O MPL vai continuar enfrentando isso.” Um pequeno grupo de punks e anarquistas marchou de cara fechada e sem a alegria dos jovens de cara-pintada, porque – lembravam – a polícia continua matando pobre todos os dias. “Quem está acompanhando o movimento desde o começo sabe que é um movimento pela esquerda”, defendeu William José Sega, de 21 anos, que carregava uma bandeira vermelha e preta. “O MPL tem uma tradição de caminhar pela esquerda, uma tradição anticapitalista. Assistir isso que vem acontecendo hoje é temerário. Sim, temos um avanço, uma vitória. Colocamos as pessoas massivamente nas ruas. Porém, com qual discurso? É a prova concreta de quem está vindo pra cima, e muito bem organizado: é a direita.”
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Dia Nacional de Luta
Trabalhadores levantam suas bandeiras em ato nacional Sindical (NCST), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central Social Popular-Conlutas e Intersindical. Os movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e demais entidades populares, também estiveram presentes e se unificaram em defesa de uma pauta comum à classe trabalhadora: fim do fator previdenciário; 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a saúde; 10% do PIB para a educação; redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salário; valorização das aposentadorias; transporte público e de qualidade; reforma
A presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Virgínia Barros, também destacou a permanência constante dos movimentos sociais nas ruas. “Podemos ver hoje, mais uma vez, a unidade dos trabalhadores do campo e da cidade, e dos estudantes de São Paulo e de todo o Brasil, em prol de causas progressistas, como a questão do trabalho decente [PL 4330] ou a reforma política com financiamento público de campanha.” Vic, como é conhecida, lembrou que a UNE mobilizou suas bases nas universidades e escolas do país pela defesa dos 10% do PIB para a educação. “O movimento
estudantil segue em uma jornada de luta no próximo mês de agosto, que vai culminar com um ato em Brasília, no dia 28 de agosto. A ideia é que a gente não saia da rua em nenhum momento. Até lá, em todas as semanas, haverá atos do movimento estudantil no resto do país.”
do fator previdenciário, o fim da terceirização e a redução da jornada de trabalho, sem redução de salário. O governo e o Congresso que nos ouçam, porque vamos lutar até o fim para isso. Este é só o começo.” O sindicalista também ressaltou que os trabalhadores organizados e os movimentos
Trabalhadores catanduvenses
enio lourenço
Estudantes
agrária; mudança nos leilões do petróleo; fim do Projeto de Lei (PL) 4330, que trata sobre terceirizações no trabalho. O presidente da CUT, Vagner Freitas, no carro de som em frente ao Museu de Arte de São Paulo, saudou o feito das centrais e falou de por que estavam ali. “Queremos o fim
sociais nunca deixaram de ocupar os espaços públicos para reivindicar seus direitos. “Para quem passou todo esse tempo dormindo e veio para a rua agora, seja bem-vindo, porque nós já estamos lutando faz tempo.” Para Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, dirigente da Central de Movimentos Populares, o ato manifestou o anseio dos trabalhadores em ter uma democracia participativa. “Nós estamos nas ruas por direitos, por uma democracia que garanta a participação de cada trabalhador em poder decidir os rumos do Brasil. Não podemos viver em um país onde meia dúzia de corruptos decide por nós. Defendemos o plebiscito pela reforma política e uma assembleia constituinte.”
Centenas de trabalhadores catanduvenses se agregaram ao Dia Nacional de Luta, realizado no dia 11 de julho, em São José do Rio Preto. Estavam presentes as categorias dos bancários, professores, comerciários, servidores públicos municipais, hoteleiros, agentes penitenciários, motoristas e operários. Os vereadores rio-pretenses Celi Regina (PT) e Daniel Caldeira (PSL) também participaram. Os manifestantes concentraram-se na Praça Carmen de Oliveira Santos, conhecida como “Praça da Paineira”, e seguiram em ato até o Paço Municipal
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Para não perder o ímpeto da juventude que ocupou as ruas ativamente no último mês de junho e dar uma resposta a grupos conservadores, que se apropriaram dos atos pela redução da tarifa do transporte, centrais sindicais e movimentos sociais se uniram em todo o país, no dia 11 de julho, e realizaram o Dia Nacional de Luta. Em São Paulo, cerca de 7.000 manifestantes ocuparam a Avenida Paulista e seguiram em ato até a Praça Roosevelt, no centro da cidade. Os trabalhadores foram convocados pela iniciativa inédita da união das oito maiores centrais sindicais do país: Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Nova Central
Gerardo lazzari/RBA
Centrais sindicais e movimentos sociais levam 7.000 pessoas à Avenida Paulista
Dr. Loft João Bassitt, onde aconteceram intervenções em defesa dos interesses da classe trabalhadora. Para Paulo Franco, diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região e coordenador da subsede da CUT em São José do Rio Preto, a união das centrais sindicais e de todas as categorias de tra-
balhadores é de extrema importância. “Quando as centrais se unem é porque as reivindicações da classe trabalhadora são as mesmas. Unindo forças fica muito mais fácil atingirmos os nossos objetivos em comum, que tratam de avanços para os trabalhadores”, afirma.
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Ecoarte realiza projetos em benefício da comunidade
ver, que procura elevar a autoestima de pessoas da terceira idade, com encontros interati-
vos, aulas de hidroginástica e alongamento. “Também promovemos palestras sobre saú-
Parcerias A Ecoarte nasceu com o incentivo de uma entidade organizada há mais de 50 anos, o Sindicato dos Bancários de Catanduva (seu maior parceiro). A partir desta visão, a ONG apoia a iniciativa de outras categorias que queiram se unir em associação, para garantir representatividade na defesa de seus direitos. Foi assim que a Ecoarte
de preventiva”, conta Chico Belo, presidente da ONG. Aos jovens e adultos, a Ecoarte oferece aulas de violão, oficinas de pintura e artesanato (estas duas ministradas pela professora voluntária Elizeth Oliveira). “O objetivo principal dessa iniciativa é colaborar com a independência financeira dos alunos por meio da sua formação profissional”, diz Belo. O presidente da Ecoarte comenta que a entidade
está crescendo. “Em breve, também haverá escolinha de futebol, para o público infanto-juvenil.” A ONG pretende firmar convênios com órgãos municipais, estaduais e federais, para desenvolver programas voltados ao meio ambiente, conforme prevê seu estatuto. A Ecoarte funciona no Clube dos Bancários, na Rua Bocaina, nº 620, Jardim Del Rey. Mais informações pelo telefone (17) 3522-2356.
Aposentada supera traumas A aposentada Irene de Sá Jorge, de 63 anos, participa de vários projetos da Ecoarte, como as aulas de pintura e hidroginástica, além de colaborar na organização de eventos da entidade. Segundo Irene, que lutou contra o câncer de mama e foi mastectomizada, há cerca de quatro meses, as ações desenvolvidas em grupo fo-
colaborou na formação da Associação dos Músicos de Catanduva, ao ceder o espaço para as reuniões e participando do apoio na criação dos estatutos. “O auxílio da Ecoarte foi fundamental para a mobilização dos músicos e para os avanços que ainda virão”, afirma Carlos Roberto Nobre, o Branquin, presidente interino da associação.
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Fundada em 2011, a Organização Não Governamental (ONG) Instituto de Ecologia e Arte de Catanduva (Ecoarte) tem elaborado e executado inúmeros programas em benefício da comunidade. Atualmente, cerca de 40 famílias são beneficiadas pelas ações da instituição, que mantém, com recursos próprios – oriundos de feiras de artesanato, almoços e eventos – e trabalho voluntário, ações voltadas à promoção social. É o caso do projeto Revi-
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Cultura, lazer e profissionalização são os focos prioritários da ONG
ram fundamentais para a superação dos seus traumas. “As atividades e os encontros me distraem. Eu esqueço dos meus problemas. É uma maravilha!”
A aposentada destaca a mudança de hábitos, já que antes vivia em casa, sozinha, a ver TV, e agora tem seu próprio círculo de amizades. “Por meio da Ecoarte, conheci muitas pessoas legais.” Com bom humor, Irene lamenta uma lacuna da Ecoarte e solta um desafio aos gestores: “Sinto falta de dançar”.
Cultura
Poeta catanduvense investe em temas motivacionais “O eterno maestro celeste rege um concerto em que os modernos concertistas terrestres tocam de qualquer maneira para desconsertá-lo”. A frase é do poeta catanduvense Odair Rizzo, em seu nono e último livro Citações de um ex-descrente, publicado em 2010. As mensagens de autoajuda
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Com mensagens românticas e de autoajuda, Odair Rizzo já publicou nove livros e romantismo se destacam em seus livros. “Dessa forma, eu posso transmitir aos meus semelhantes algo de positivo, para que tenham uma vida acolhedora e vantajosa”, conta o autor. Aos 15 anos, quando residia em Santa Adélia, Rizzo publicou seus primeiros trabalhos no semanário A União. “Em
seguida, veio o lançamento do primeiro livro, O Convite, em 1981, ocorrido em São Paulo, pela Editora Loyola. Foram publicados três mil exemplares, que logo se esgotaram.” Ele diz ter sido influenciado pelo escritor de livros religiosos e autor do bestseller Deus Negro, Neimar
de Barros. “Além disso, aprecio Gonçalves Dias e Sidney Sheldon.” Rizzo revela que em momentos de crise criativa, para não deixar de produzir, anota seus pensamentos para escrever depois. E nessa captura de ideias aleatórias, o poeta escreveu nove livros em 29 anos.
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saúde
Sedentarismo: um mal do nosso século
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Professor de educação física recomenda caminhada e a corrida leve para todas as idades “O sedentarismo é uma das principais causas de problemas de saúde que atingem pessoas de todas as idades.” Essa afirmação é do professor de educação física Renato Beschizza Valentin. Segundo ele, a falta de atividades físicas pode causar aumento de colesterol e gordura no sangue e, consequentemente, gerar doenças cardiovasculares e respiratórias, culminando em enfartos e cânceres. Um problema de nossa época é o acelerado ritmo de
Atividades para todos os gostos Valentin também revelou quais são os exercícios que podem ser praticados por qualquer pessoa. “A caminhada e a corrida leve são recomendadas para todas as idades, porque não costumam causar lesões nas articulações e têm retorno em termos de me-
lhorias no coração, nos pulmões e até mesmo no nível de estresse.” Já às pessoas com deficiência física ou intelectual, é recomendada a prática de esportes coletivos, como o basquete, o futebol e o vôlei. “Trabalhei durante um ano com uma equipe de basquete
sobre rodas com diversos cadeirantes que tiveram melhorias na saúde”, conta. Para qualquer pessoa que quiser levar uma vida mais saudável, a orientação é que procure o acompanhamento de um profissional da área para dosar o ritmo e a duração dos exercícios.
vida da maioria das pessoas economicamente ativas, que dificulta a prática de exercícios físicos. “Nesses casos é possível adotar determinados hábitos interessantes para a saúde, como quem volta do trabalho de ônibus descer dois pontos antes e terminar o trajeto a pé. Outra dica é movimentar-se dentro de casa, deixando de solicitar às outras pessoas que levem e tragam objetos”, sugere o professor. Para os moradores de edifícios, a substituição do ele-
vador pela escada também é aconselhada pelo profissional, porém, com restrições. “A troca é benéfica apenas na subida. Descer inúmeros degraus diariamente pode prejudicar os joelhos, que recebem o impacto do peso do corpo.” Outra recomendação de Valentim é que as pessoas procurem áreas apropriadas próximas às suas residências, para caminhar, correr ou andar de bicicleta. Em Catanduva, alguns desses espaços dispõem das academias ao ar livre.
Aos mais novos O professor de educação física defende que a atividade física ou lúdica cria a possibilidade de as crianças se desenvolverem intelectualmente, uma vez que elas têm que refletir com rapidez e avaliar suas ações nas brincadeiras ou esportes. Para os adolescentes, Va-
lentin acredita que a prática esportiva deve ser estimulada, para evitar a ociosidade. “Desta forma, eles terão menos tempo para pensar em assuntos negativos, como banditismo, uso de drogas, delinquência. Além disso, é uma forma de se apegarem à própria vida.”
Esporte
Catanduva fica em segundo lugar nos Jogos Regionais Os atletas de Catanduva conquistaram o segundo lugar no quadro geral de medalhas da primeira divisão dos Jogos Regionais de Penápolis. O evento foi realizado entre os dias 5 e 14 de julho, com a participação de sete mil esportistas, de 60 cidades.
Apoiados pela Secretaria de Esportes, Lazer e Turismo (Smelt), os representantes de Catanduva conquistaram um total de 113 medalhas – 37 de ouro, 36 de prata e 40 de bronze –, ficando atrás apenas da vizinha São José do Rio Preto, que obteve 325 medalhas.
Os paratletas da natação conquistaram 26 medalhas, enquanto os do atletismo abocanharam outras 14. Seis nadadores e 11 atletas alcaçaram o índice e se classificaram para os Jogos Abertos do Interior, a ser disputados na cidade de Mogi das Cruzes.
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Atletas com deficiência física se classificaram para os Jogos Abertos do Interior
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vale o que vier As mensagens podem ser enviadas para jornalba@redebrasilatual.com.br ou para Rua São Bento, 365, 19º andar, Centro, São Paulo, SP, CEP 01011-100. As cartas devem vir acompanhadas de nome completo, telefone, endereço e e-mail para contato.
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Horizontal – 1. Frutos da caramboleira 2. Fragmento de um objeto que se desbasta. Cômodo de reduzidas dimensões 3. Tirar tudo de algo ou alguém. Sigla de Alagoas 4. Nome do oitavo mês do calendário. Única 5. A sigla internacional que identifica o registro de um composto químico. Órgão do voo das aves. Brigada Militar 6. Segundo a Bíblia e o Alcorão, nome do homem do primeiro casal criado por Deus. Recobramento da saúde 7. Solitário. Transportes Aéreos Portugueses. Fleming, criador do personagem James Bond 8. Ação oposta a outra e provocada por ela. Reader’s Digest 9. Óleo mineral natural combustível, de cor escura 10. Sigla do Espírito Santo. Jornada, partida. Parte larga e chata do remo 11. Que coage, constrange ou obriga 12. Parte da peça teatral. Ranhura do parafuso Vertical – 1. Capital da Venezuela. Fruto da pereira 2. São usados na lousa negra 3. Mamífero ágil e de focinho pontiagudo. Extraterrestre. Símbolo do cobalto 4. Deus da guerra na mitologia grega. Sujeito fácil de enganar 5. Conjunto de bandidos ou vadios. Apressar, acelerar 6. Para os. O céu da boca 7. Tecnologia para reconhecer caracteres a partir de um arquivo de imagem (abr.). O Estado do Acre. Ordem dos Engenheiros. É, em inglês 8. Pequeno atabaque usado nos candomblés. Interjeição. Você, na internet 9. Aramar. Cidade de São Paulo 10. Anfíbio semelhante aos lagartos
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