Jornal Brasil Atual - Garça 02

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www.redebrasilatual.com.br

Jornal Regional do Centro-Oeste Paulista

nº 2

Outubro de 2010

jovem aprendiz

educação no estado

foto: mauro ramos

aprovação automática Jovens chegam à universidade com dificuldade de ler, escrever e fazer contas emprego já Mercado tem condição de empregar mais de 1,2 milhão de jovens

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foto: mauro ramos

meio ambiente

Lei obriga empresas a cuidar do lixo que produzem. Bom pra nós

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basquete foto: sergio domingues

foto: mauro ramos

maior limpeza

lançamento

foto: mauro ramos

brasil atual, um novo jornal Festa, aplausos e muita esperança marcam chegada da nova mídia à região Pág. 2

cestas de chuá Bauru passa para a segunda fase do Novo Paulista

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2 lançamento

Brasil Atual, uma nova mídia

editorial Uma questão básica para os paulistas passou ao largo da campanha eleitoral para o governo do Estado: a educação. Desde 1988, portanto há muitos anos já, foi adotada a política de progressão continuada na escola – também conhecida como aprovação automática –, que consiste em permitir ao aluno avançar nos estudos sem repetir de ano, tenha ele aprendido ou não as lições ministradas. O resultado tem sido desastroso: todo ano um batalhão de jovens tenta chegar à universidade com dificuldade de ler, escrever e fazer contas. Na verdade, estamos formando analfabetos funcionais que terão muita dificuldade no seu desenvolvimento pessoal e profissional. A matéria é um alerta e está nas páginas centrais desta edição. Por outro lado, há uma lei existente há quase 10 anos que obriga as empresas a contratarem jovens de 14 a 24 anos, o jovem aprendiz. A sua simples aplicação geraria 1,2 milhão de novos empregos para a parcela da população que está submetida a “aprovação automática” e capacitaria ao menos esses jovens a um trabalho. Uma bela oportunidade para quem, por exemplo, tem de sair das fazendas de café, onde a mecanização das lavouras é uma realidade, em busca de outras atividades. Por fim, ainda, gostaríamos de agradecer à gente do centro-oeste paulista. Lançado há um mês, o Jornal Brasil Atual foi muito bem recebido, com aplausos e votos de longevidade, o que aumenta a nossa responsabilidade. Obrigado.

vale o que vier As mensagens podem ser enviadas para jornalba@redebrasilatual. com.br ou para Rua São Bento, 365, 19º andar, Centro, São Paulo, SP, CEP: 01011-100. As cartas devem vir acompanhadas de nome completo, telefone, endereço e e-mail para contato.

Chegou à região o jornal Brasil Atual, que já circula em São Paulo, Limeira e Bebedouro. Mensal, 30 mil exemplares e de distribuição gratuita, ele apresenta linguagem leve e formato moderno. O lançamento foi em setembro e contou com a presença de Paulo Salvador, diretor da Rede Brasil Atual, para quem a nova mídia, baseada no ponto de vista dos trabalhadores e dos movimentos sociais, permitirá ao leitor ter acesso

foto: mauro ramos

Jornal trará reportagens sem espaço na grande imprensa

às notícias omitidas pelos outros veículos. “O leitor não vai ler nada atrelado ao dono do jornal, como se vê comumente. Ele vai receber em casa um jornal que traduzirá os seus interesses” – explicou.

Para Salvador, a mídia brasileira não ajudará na construção do país que a maioria da sociedade almeja. “Mas em vez de ficarmos reclamando do conteúdo produzido – disse ele –, resolvemos fazer nós mesmos.” Publicado pela Editora Atitude, ainda este ano o jornal vai chegar a Guarulhos, Sorocaba e Bragança Paulista. A Rede Brasil Atual é formada pela Revista do Brasil, Rádio Brasil Atual e pelo site redebrasilatual.com.br.

Primeiros aplausos “Esta é a mídia que o leitor procurava. A cidade só ganha quando estimula o conhecimento, fomenta a discussão e pratica a cidadania.”

“A ideia é fantástica: jornalismo dinâmico, alinhado aos interesses do leitor, sem a interferência de grupos empresariais.”

“Um jornal deve traduzir com qualidade as situações de um tempo: é a chegada de um novo tempo para nós.”

Cristina Meirelles, jornalista

Carlos Teixeira, jornalista

Ramon B. Franco, jornalista e escritor

“A ideia de apresentar um conteúdo diferenciado da grande mídia é fantástica.”

“A comunicação exige veículos com compromisso com o leitor, e o jornal traz essa proposta”.

Osvaldo Doretto Campanari, ex-deputado federal

Cal Tedde, publicitário

Medo da concorrência O jornalista Luís Nassif foi o convidado especial da primeira edição da Feiraliment – Feira de Alimentação de Marília –, realizada em setembro. Depois de analisar o mercado para os empresários,

Nassif falou sobre a imprensa na política nacional. Para ele, nas eleições deste ano, os grandes veículos de comunicação tomaram posição partidária. “Isso é um suicídio, pois eles perdem espaço para a imprensa do interior e para a blogosfera. Mais: todos têm circulação descendente” – disse.

Nassif destacou que a “velha imprensa está ruindo” e não sabe como fugir de um contexto de informação novo, plural e democrático. “Aí inventam bobagens como cerceamento à imprensa, fazem atos em prol da liberdade, como se isso não existisse no país” – sustentou.

Expediente Rede Brasil Atual – Centro-Oeste Paulista Editora Gráfica Atitude Ltda. – Diretor de redação Paulo Salvador Editor João de Barros Redação Marina Amaral e Leonardo Brito (estagiário) Revisão Malu Simões Diagramação Leandro Siman Telefone (11) 3241-0008 Tiragem: 30 mil exemplares Distribuição Gratuita


3 jovem Aprendiz

Mercado pode empregar 1,2 milhão de jovens Lei existe há quase uma década, mas é pouco aplicada no país Mogi das Cruzes, Melo tem 40 anos de experiência em recursos humanos e é especialista em negociações com entidades sindicais e órgãos representativos de classes. Na opinião dele, a contratação de aprendizes não é um ônus, mas um bônus para as empresas e ótima oportunidade para formar a própria mão de obra qualificada. “Precisamos trazer os jovens, que estão à mercê do crime organizado e das drogas, para o mercado de trabalho, e nada melhor do que a aprendizagem” – afirma. “Além disso, os jovens profissionais trazem vantagens às empresas: elas têm redução fiscal, formam a mão de obra e promovem política social.

Força, patrulha!

foto: mauro ramos

A Lei do Aprendiz reza que empresas de médio e grande porte contratem jovens entre 14 e 24 anos. Atualmente, as empresas são obrigadas a destinar de 5% a 15% das vagas para jovens aprendizes. Segundo o superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego em São Paulo, José Roberto de Melo, o potencial é de 1,2 milhão. Melo esteve na região e participou do Simpósio A Inclusão do Jovem no Mercado de Trabalho, promovido pela Patrulha Juvenil de Garça, entidade que encaminha jovens ao mercado de trabalho e lidera uma campanha direcionada ao empresariado para que contrate um aprendiz. Formado em Pedagogia e Biologia pela Universidade de

Melo: “Investir na aprendizagem dá lucro”

Fundada pelo Lions Clube, a Patrulha Juvenil de Garça acolhe e dá profissão a jovens carentes há 38 anos – hoje 180 aprendizes trabalham no comércio e indústria e outros 72 atuam na Zona Azul. A parceria entre a Patrulha e os empresários é regulada pelas leis do trabalho. A Patrulha lançou a campanha Contrate um Aprendiz para sensibilizar os empresários e ampliar a colocação dos jovens no mercado de trabalho.

foto: mauro ramos

Faculdade abre vagas de Mecanização em Agricultura O curso superior gratuito de Mecanização em Agricultura de Precisão é oferecido pela Fundação Shunji Nishimura, de Pompeia, que há anos forma mão de obra especializada no segmento voltado para a agricultura. No total, são oferecidas 80 vagas. Nova turma será formada no primeiro semestre de 2011. O estudante obterá conheci-

mentos em análise, seleção e manutenção de equipamentos e máquinas e poderá gerenciar uma propriedade, tendo foco na produção, racionalização de custos e preservação de recursos naturais. Também estará apto para aplicar métodos de sensoriamento remoto e de fotointerpretação, utilizando sistemas de informações geográficas e de posicionamento

global para apoio ao planejamento de atividades e avaliação de impactos ambientais. O vestibular para o curso, ministrado por professores da Fetec de Marília, está aberto até o dia 5 de novembro. A inscrição pode ser feita no site www.vestibularfatec.com. A taxa é de R$ 70. Mais informações no fone 0800 596 9696.

trabalhadores rurais

Sai café, entra laranja Em Garça, um dos maiores municípios cafeeiros do Brasil, o número de trabalhadores contratados caiu muito – redução de 40%, segundo o Sindicato dos Empregados Rurais de Garça.

“Este ano tivemos poucos paranaenses na colheita do café, e ainda faltaram vagas para os trabalhadores da região” – diz Almerindo Gonçalves, presidente do Sindicato. “O alerta vermelho não foi

aceso devido às lavouras de laranja que abriram postos de trabalho” – disse. A mecanização no café é um caminho sem volta, assim como na cana-de-açúcar. “Se mais lavouras fossem me-

canizadas teríamos o caos. Felizmente, ainda temos propriedades com espaçamentos antigos, o que inviabiliza o uso de máquinas e abre vagas para os trabalhadores” – finaliza o presidente do Sindicato.

foto: mauro ramos

Mecanização do café muda perfil do campo no centro-oeste paulista


4 Educação no estado

Passar a qualquer custo forma aluno analfabeto Sem saber ler, escrever e fazer contas, nossos jovens ganham diploma e despreparo Por Suzana Vier

Lousa, giz e apagador, armas de combate ao analfabetismo

médio sem ter o conhecimento mínimo necessário. "A educação virou dado

foto: sxc.hu

Paula é professora de Português em escola do Estado há 21 anos. Ela conta que 30% de seus alunos da sexta série não sabem ler nem escrever. Por isso, ela faz um ditado nos primeiros dias de aula. “Tem aluno que entrega em branco, não sabe nada. Se vai escrever ‘bala’, por exemplo, ele coloca qualquer letra” – resume. Na progressão continuada o estudante é aprovado automaticamente. No máximo, ele é retido na quarta série, por um ano; depois segue, mesmo sem o conhecimento necessário. A aprovação certa, sem avaliação do conteúdo dominado pelo aluno, permite ao estudante terminar o ensino

estatístico. É porcentagem pra lá, porcentagem pra cá, mas não se analisa como o

aluno conclui o ensino médio. Ele é só mais um diploma" – alerta Tomé Ferraz, professor

de física e matemática das redes municipal e estadual de São Paulo. Cristina leciona Biologia e se esforça para alfabetizar quem vai mal. Ela cita que os alunos têm enorme dificuldade com sílabas complexas como tra e pla. "Eles conhecem somente formações silábicas básicas" – acentua. Na hora de avaliar alunos que não leem nem escrevem com fluência, Cristina usa métodos diferenciados na classe. "Uma avaliação escrita requer habilidade de leitura e escrita. Mas quem não compreende o teor da prova, não consegue responder; aí, a saída é uma prova oral.”

Analfabetismo funcional

Confusão

Uma parcela significativa de alunos chega ao ensino médio sem estar alfabetizada. Rosana Almeida é uma professora do estado que enfrenta essa dificuldade. Na sala em que está, superlotada, há alunos que não sabem ler e escrever. São os analfabetos funcionais, que até constroem palavras, mas não formam frases. Enfim, o jovem entende a explicação, mas não sabe escrever. Quando a professora pede para ele produzir um texto, surge a resistência. Como não participa da aula, o aluno é mais indisciplinado, faz muita bagunça" – na oitava série o índice de indisciplina é altíssimo.

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura (Unesco), o analfabeto funcional escreve o próprio nome, lê e escreve frases simples, efetua cálculos básicos, mas é incapaz de interpretar o que lê e de usar a leitura e a escrita em atividades cotidianas. Isso dificulta seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Eduardo, professor universitário, afirma que os estudantes são vítimas de um círculo vicioso fatal para a vida profissional futura. “Se o aluno não compreende frases da língua, tudo vira uma enorme confusão. Como ele vai resolver questões de matemática?” – questiona. “Eles até sabem que 3 vezes 5 é 15, mas se você colocar na prova quanto é o triplo de 5 mais o dobro de 20, eles não vão saber” – exemplifica. “Se questões básicas não estão resolvidas, a estrutura fica afetada e o conhecimento que vem depois não se concretiza” – alerta Eduardo.

foto: Divulgação

Bagunça

Bibliotecas: cada vez mais vazias

Um futuro incerto No caso do professor universitário Anselmo Büttner, a saída foi criar metodologias específicas. “Eu levo figuras e desenho no quadro o que é almoxarifado, por exemplo, para eles compreenderem” – relata. “Mas eles não juntam as informações, não montam uma sequência, não têm base de

gramática e ortografia. E não é só. Há limitações também na capacidade de raciocínio lógico e matemático” – alerta. O jovem com deficiência de leitura e escrita vai enfrentar sérios problemas no mercado de trabalho, não importa a área em que decida atuar. Büttner também é crítico em relação

aos colegas professores. Ele diz que os educadores devem se adequar às necessidades educacionais dos alunos, com estratégias que os auxiliem a compreender o conteúdo. “O problema existe e é grave com alunos da escola pública, mas eu tento levar o conhecimento ao patamar dos alunos”.


5 Educação no estado

Progressão continuada ou aprovação automática? Adotada em 1988, ela permite ao aluno avançar nos estudos sem repetir de ano no Brasil, sem se mudarem as condições estruturais, pedagógicas, salariais e de formação dos professores. “Desde a implantação da promoção continuada, que virou automática no governo Mário Covas, o aluno perdeu a responsabilidade de mostrar resultados, não faz absolutamente nada e é indisciplinado”.

avaliação constante, contínua e cumulativa, além de basear-se na ideia de que apenas reprovar o aluno não contribui para melhorar seu aprendizado. Sua aplicação, porém, transformou-se em sinônimo de "aprovação automática", segundo professores e analistas. Essa ideia leva em conta que a progressão foi adotada,

foto: sxc.hu

A progressão continuada – política educacional responsável pela aprovação automática dos alunos – é o principal problema educacional do Estado de São Paulo, segundo professores ouvidos pela Rede Brasil Atual. Para os especialistas, essa é uma metodologia pedagógica avançada por propor uma

foto: wordpress.com

A informática e as crianças

Computadores: cada vez mais presentes

Violência apavora

Professora estadual: agredida no olho

Lidar com essa nova face da infância e da adolescência é difícil sem a colaboração da família. “Sobra tudo para a escola” – reflete Tomé. “Eu vou ensinar a pensar, sou uma professora à antiga, comer com garfo e faca é responsabilidade de pai e mãe” – diz a professora Rosana Almeida. “Os pais, por mais simples que sejam, precisam ter consci-

ência de que é preciso valorizar a lição de casa, dar um abraço, acompanhar o filho.” Os professores reclamam: os pais não participam da vida escolar das crianças. Para alguns deles, a escola transformouse em depósito de crianças. “Somos “baby sitters” (babás) de luxo.”

O drama em sala de aula

limite do estresse, desiludidos com a profissão e sem estímulo” – afirma Juvenal. “Sem reconhecimento e sem ânimo, muitos educadores pensam em largar a sala de aula.” Há também agressões entre os alunos, atos de vandalismo e tráfico de drogas.

foto: divulgação

Um estudo da Associação dos Professores – Apeoesp – de Marília revela um quadro negro: os professores das escolas públicas estaduais são desrespeitados ou agredidos pelos alunos das escolas públicas. De acordo com o levantamento, 67% deles já sofreram ameaças de alunos, 68% foram humilhados com xingamentos nas aulas, 69% presenciaram atos de vandalismo e 32% deixaram de ir à aula por medo e insegurança. “O resultado é surpreendente” – diz o diretor da Apeoesp de Marília, Juvenal de Aguiar. “Os professores estão no

Há crianças que nascem conectadas na informática e é difícil convencê-las a prestar atenção ou valorizar a educação da escola. “Parte das aulas é perdida em pedidos de atenção à aula ou para desligar o Ipod” – conta o professor Tomé Ferraz. “Eles não têm só celular, eles têm uma verdadeira tevê e levam para a sala de aula” – completa.

A.M. é professor, mora em Garça, tem 48 anos, 21 de profissão. Acompanhe o seu desabafo: “Sou professor de geografia na escola pública, mas estou de licença. Estudei em escola pública, numa época em que havia respeito dos alunos para com os mestres e colegas, o que resultava em ótimo aprendizado. Hoje, a indisciplina e a falta de vontade dos alunos fazem o professor interromper a aula, erguer o tom de voz. Isso resulta em estresse e desmotivação. Meus

primeiros sinais de desânimo vieram quando a escola pública implantou a progressão continuada e a promoção automática e os alunos passaram a ter muitos direitos e poucos deveres. Basta eles estarem de corpo presente que passam de ano. Outro fato é o descaso do Estado. Ele nos sujeita a uma longa jornada de trabalho, em várias escolas, com baixos salários. O que acontece na escola, eu levo pra casa e descarrego na família. Acho que a escola pública só vai melhorar quando mudar esse sistema de ensino, ou seja, quando

der responsabilidade e deveres para os alunos. Sofri muitas ameaças dos alunos, agressão com tapa no rosto. A pena do aluno foi uma suspensão de três dias. O número de colegas com doenças motivadas pelo estresse é grande. No meu caso, tenho distúrbio de voz, dificuldade de concentração, ansiedade, transtorno no sono, esgotamento físico e mental, síndrome do pânico, hipertensão, depressão e diabete. Com tudo isso vai ser difícil voltar para a sala de aula.”


6 Meio ambiente

Empresas discutem destino dos resíduos sólidos

foto: divulgação

Lei objetiva que fabricantes assegurem proteção ambiental e a saúde da população

Lixo eletrônico: fábrica tem de recolher o que produziu

A Política Nacional de Resíduos Sólidos altera as relações de consumo e garante a destinação final adequada de eletrônicos, sem ameaça de contaminação por substâncias perigosas. A partir de agora, as empresas são obrigadas a recolher o resíduo que fabricam e o consumidor, a devolver produtos usados para reciclagem. A medida vale para materiais agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas e eletroeletrônicos. “A sociedade cla-

mava pela regulamentação da destinação dos resíduos sólidos” – disse o diretor de Responsabilidade Socioambiental da Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica (Abinee), André Luis Saraiva, durante palestra no auditório da Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal (Faef), em Garça. “O objetivo é buscar uma gestão ambiental que conscientize e promova a mudança de paradigma do consumo a qualquer custo. O esforço será o de capacitar o consu-

midor a optar por produtos com selo verde” – explicou. A economia na reciclagem advém da substituição das matérias primas virgens por secundárias ou recicladas, que apresentam preços menores e exigem menos insumos energéticos para sua fabricação. Segundo Saraiva, a Política de Resíduos Sólidos terá sucesso “se for implementada de acordo com as Políticas de Meio Ambiente, além daquelas que promovam a inclusão social”.

brigas judiciais

Semana de Conciliação vai resolver pendências

foto: divulgação

O Conselho Nacional de Justiça marcou para o período de 29 de novembro a 3 de dezembro Pelo quarto ano consecutivo, todas as 153 Varas do Trabalho da 15ª Região, que incluem 599 das 645 cidades paulistas – excluídas apenas a região metropolitana e parte da Baixada Santista –,

os postos avançados e os desembargadores do Tribunal participarão da Semana de Conciliação, que visa resolver pendências judiciais. Quem quiser resolver processos por acordo poderá,

anuncie Aqui! 3241–0008 E-mail: jornalba@redebrasilatual.com.br Telefone: (11)

pessoalmente ou por intermédio de um advogado, procurar o juiz ou desembargador com quem a ação tramita e solicitar a audiência – valem até os processos em fase de execução.


7 futebol

basquete

Paulistão 2011

Cesta!

O Linense treina pensando no futuro

A primeira fase continua igual, com vinte equipes disputando um turno único. A gran-

de modificação foi na segunda fase, no mata-mata, que terá oito times e não mais quatro.

Bauru passa para a segunda fase

Segundo alguns dirigentes, os clubes grandes poupariam jogadores em confrontos no interior e garantiriam o acesso à segunda fase apenas nos jogos da capital. Com isso, a renda gerada pelos grandes no interior ficaria comprometida. O Paulistão terá também mudanças na arbitragem, com dois auxiliares, um atrás de cada gol, ajudando o trio de arbitragem. Outra mudança foi de ordem financeira: o campeão vai levar três milhões de reais.

foto: mauro ramos

foto: divulgação

As regras do campeonato que terá Noroeste e Linense

Larry Taylor faz a diferença

O Bauru Basket classificou-se para a segunda-fase do campeonato Novo Paulista de Basquete. A equipe foi a terceira colocada na fase inicial e terá agora confrontos em Franca, Araraquara e Limeira – o regulamento prevê que as equipes se enfrentem em jogos de ida e volta, em outubro. O Bauru Basket tem como figura cha-

Marília se salva na Série C Depois desse sufoco, o técnico Jorge Rauli, o auxiliar Valtinho e o preparador fisico Gérson Brejão foram dispensados. A equipe procura novos comandantes para encarar a segunda divisão do Paulista.

foto: mauro ramos

O Marília só não caiu para a Série D do Brasileiro por causa do Macaé, que derrotou o Gama e deixou os brasilienses na zona da degola, um ponto atrás dos paulistas.

ve o norte-americano Larry Taylor. Na primeira fase, ele foi o segundo maior pontuador do torneio, ficando atrás de Shamell, do Pinheiros. Uma baixa da equipe bauruense é o pivô Ricardo, que assinou contrato com o Catalão, de Minas Gerais, para disputar o restante do campeonato daquele Estado.

beisebol

Beisebol: esforço para o esporte pegar no Brasil

Taco e bola

foto: mauro ramos

Jogo de “japonês” promete pegar no interior do Estado Esporte tradicional em Cuba, Japão, Estados Unidos e Venezuela, o beisebol é um ilustre desconhecido dos brasileiros. Para mudar esse cenário, o Marília assinou contrato com a equipe do Tampa Bay Rays, da liga profissional norte-americana. Ele vai permitir que um centro de treinamento seja desenvolvido na cidade.

A área de treinamento terá 120 mil m². Contará com um campo oficial da modalidade e outros para juniores, além de locais de concentração, vestiários, salas de musculação e de tratamento médico. O projeto também terá investimento do governo federal – cerca de R$ 500 mil – com contrapartida da Prefeitura. A expectativa é

que as obras do centro se iniciem em março de 2011. O Centro será instalado próximo da avenida Mem de Sá, no bairro Nova Marília. A prioridade do projeto será o treinamento de jogadores de até 14 anos de idade, a fim de que o País participe de competições internacionais para ganhar experiência.


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Resposta

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Vertical – 1. Mestra 2. Organismo a cuja vida é imprescindível o oxigênio retirado do ar (fem.) 3. Antiga nota dó; Relativo à vida 4. Onde a professora anota a aula; É, em inglês 5. Mil Septiliões 6. Freguesia portuguesa de Viseu; Provocai dor física 7. Sigla de Roraima; Código ISO 639 para língua holandesa 8. Instrumento para cavar o solo; Caldo de galinha 9. Nome de abelha brasileira 10. Gracejar; Réplicas 11. O som do gado 12. Sexta nota musical; Emitir som de ave 13. Nome de escola modelo 14. Nhandus 15. Matéria baseada nos números.

M A T E M H A T R I C M A E M A S

R E V I L A R M A L U D T P E R T I L O P I C R I C O A E S A R

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Resposta

F R E I A R R I P A L A P U T C A E T A N M N E N J O I L A

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Horizontal – 1. Educador brasileiro; Chegam 2. Tocar mais uma vez; Sorri; Lodo 3. Quarto sufixo verbal; Para onde vai quem está passando mal; Antigo patrocinador do Palmeiras 4. Resto petrificado de animais ou vegetais que habitaram a Terra; Sigla do Amapá; Departamento de Suprimento Escolar 5. Exército Brasileiro; Sigla de Alagoas; Unidade de Terapia; Cada uma das duas extremidades inferiores do corpo humano 6. O que se diz ao concordar; Hospital Geral; Livro para aprender a ler 7. Sigla de Santa Catarina; Veloso, compositor brasileiro; 3,1416 8. Ordem dos Advogados do Brasil; Uma frequência radiofônica; Chato 9. Dois, em algarismo romano; Náusea; Agência Estado 10. Matérias de aulas publicadas para uso de alunos; Mensagem de alerta aos navegantes; Pessoa Ruim.

U L O T O C U T S S I A L M H C A B O I I P O S T

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A E R O B I C A

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Palavras cruzadas

sudoku

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Sudoku

foto: divulgação

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foto síntese


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