O DRIBLE X ATLETA DE FUTEBOL THE DRIBBLE X ATHLETES OF FOOTBALL Nilton Andrade da Silva Pós Graduando em Futebol Graduando em Educação Física
O DRIBLE X ATLETA DE FUTEBOL THE DRIBBLE X ATHLETES OF FOOTBALL Nilton Andrade da Silva Pós Graduando em Futebol Graduando em Educação Física
RESUMO. O atleta de futebol brasileiro atualmente está perdendo um pouco da sua criatividade técnica do drible devido a vários fatores, pois nas escolinhas e nas categorias de base dos clubes de futebol á técnica do drible está sendo trabalhando pouco. Os próprios atletas na atualidade não estão dando tanta importância a técnica do drible, a grande maioria dos atletas estão punindo os que realizam a técnica do drible, eles estão esquecendo que no Brasil o futebol na atualidade é a modalidade esportiva mais praticado e admirada pelo público em geral, devido à liberdade da criatividade que a modalidade esportiva exige para sua pratica. Se a www.professorandrade.com.br
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técnica do drible acabar no futebol, o público poderá sumir com ela também. O atleta de futebol tem que gostar de driblar e de enfrentar adversários que saibam driblar porque são nos jogos difíceis que a gloria do atleta surge perante o público em geral. PALAVRA CHAVE: Drible, Futebol, Técnica. AB STR ACT: The Brazilian soccer player is currently losing some of its technical creativity dribbling due to several factors, because in kindergarten and in the youth club soccer dribbling technique is working somewhat. Even athletes today are not giving much importance to technical dribbling, the vast majority of athletes are punishing those who perform the technique of dribbling, they are forgetting that football in Brazil today is the sport most practiced and admired by the public in general, because of the freedom of creativity that the sport requires for its practice. If the technique of stop dribbling in soccer, the public will also disappear with her. The soccer player has to dribble and would like to face opponents who know how to get around because they are difficult games in the glory of the athlete comes to the general public. KEYWORDS: Dribbling, Football, Technical.
INTRODUÇÃO No Brasil o futebol é o esporte mais apreciado pelo público em geral desde as crianças até as pessoas da terceira idade. O futebol fora introduzido no Brasil por Charles Milller, em 1894. (SILVA, 2010). Uma partida de futebol é disputada por jogadores de duas equipes, onde um atleta depende do outro para dar continuidade na ação seguinte, é um esporte onde é quase que impossível ter a ideia antecipada das ações e dos resultados dos jogos. (SOUZA, 1996). Os clubes e associações esportivas são criados com a intenção da busca pela prática do futebol, os trabalhadores durante a semana ficam pensando no bate bola do final de semana, ficam todos ansiosos. (GIGLIO, 2008). Aqueles que gostam de ir ao estádio de futebol para ver seu time do coração jogar também se sentem ansiosos, é impressionante o que o futebol faz com sentimentos das pessoas. De acordo com Scaglia (1996) no futebol existem alguns fundamentos básicos que são essenciais para sua pratica como o passe, domínio de bola, condução de bola, chute, cabeceio, desarme e o drible. Neste trabalho serão expostos alguns fatores que vem fazendo com que criatividade da técnica do drible com eficiência nos atletas no futebol brasileiro esteja sendo deixada de lado no futebol. Para Casarin (2011) o atleta de futebol brasileiro atualmente vem perdendo a criatividade da técnica do drible, isso se deve a vários fatores e por isso os atletas de futebol estão ficando a cada ano que passa mais robotizado. www.professorandrade.com.br
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METODOLOGIA O drible é um fundamento básico do futebol utilizado por quem tem a posse da bola para cria situações da próxima jogada. O atleta tem que ter uma criatividade técnica apurada sobre o drible para que ele seja realizado com êxito, ao realizar o drible o atleta terá que utilizar deslocamentos rápidos com mudanças de direções, utilizando toques rápidos na bola de modo que consiga ludibriar o adversário e possa fugir dele com êxito. Conforme Giglio (2003) relata que os técnicos de futebol dizem que no momento atual ha diminuição dos campos de várzea e dos locais de lazer estão interferindo na formação dos atletas de futebol. A urbanização desordenada fez com que esses locais fossem reduzidos e as escolinhas passassem a receber as crianças para praticar o futebol. Aquele jogo realizado na rua ou nos campos espalhados pela cidade, no qual as crianças jogavam com pessoas de outras idades passaram a ser raros. Nas escolinhas as crianças são divididas por idade e, geralmente, treinam na mesma faixa etária. Existe também nas escolinhas de futebol, um desenvolvimento do preparo físico em detrimento da técnica causando o problema da especialização esportiva precoce. (FRANCKE, 2009). De acordo com Pires (2009) o futebol praticado pelos atletas quando criança é muito importante, pois é quando ela começa a desenvolver sua criatividade de trabalho com a bola, geralmente elas estão brincando sem a pressão realizada pelos adultos assim eles podem criar novos dribles desconcertantes contra os adversários, a bola na maioria das vezes não é oficial, o terreno para a pratica é irregular, os adversários de idades diferentes. Para Casarin (2011) o desenvolvimento da criatividade dos atletas de futebol se une com outros elementos que motivam ou impedem esse potencial criativo, verifica-se que nos últimos anos o processo de treino competição vem inibindo o potencial criativo dos atletas de futebol, isto pode acontecer pela falta de treinamento especifico e o desinteresse por parte dos atletas, além da falta de motivação e incentivo por parte da comissão técnica. As transformações que vem ocorrendo no futebol estão impedindo o aparecimento de jogadores criativos, competente para resolver os problemas no jogo, porque as atividades rotineiras treinadas são pouco inovadoras e facilmente são decifradas pelos adversários. (CASARIN, 2011). A maioria dos atletas não se interessa pelo treinamento, pois não treina antes e nem após os treinos realizados pela equipe diariamente, muitos atletas apresentam-se para os treinos nos últimos minutos do seu inicio e ao final dos treinamentos vão embora o mais rápido possível. Para Pires (2009) os treinadores que gostam do futebol criativo eles devem incentivar seus atletas a criarem novos dribles, pois se for verificado as equipes vencedoras jogam com a inteligência e a técnica ao seu lado e não com a força física apenas. Atualmente é muito difícil ver um atleta de futebol realizar dribles como dar um chapéu, meia lua, caneta, bicicleta e outros tantos dribles existentes. www.professorandrade.com.br
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Toda vez que os atletas de futebol realizam estes dribles são exaltados, o publico fica encantado procura sempre acompanhar os jogos destes atletas mesmo não sendo torcedores da equipe eles estão jogando. (CORDEIRO, 2007). Os dribles devem ser executados mais vezes durante o jogo de futebol, para que seja utilizando para ludibriar o adversário e conseguir realizar a jogada desejada. Isso foi é comprovado com atuações em campo dos atletas de futebol como Garrincha, Pelé, Maradona, Zico, Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho entre outros, que utilizavam os dribles para passar pelos adversários e assim realizar o gol, esses jogadores não se intimidavam com a atitude do adversário sempre estavam driblando. (NUNES, 2009). Com a falta de atletas com essas características no futebol atual os zagueiros brasileiros com Lucio, Thiago Silva, Juan, Luizão estão entre os melhores atletas de futebol do mundo, sem relatar os laterais e os goleiros. (BARP, 2011). Segundo Pires (2009) afirma que o talento desportivo é uma habilidade intensa que vai para uma direção, ultrapassando o nível normal de desenvolvimento no campo rendimento desportivo. São varias a vezes que os atletas e comissão técnica ao invez de realizarem treinamentos para melhorar ou aprenderem este tipo de drible, ficam perdendo tempo em discussões sobre um drible ou uma jogada que algum atleta praticou em determinada partida, algo que faz parte da essência do futebol seja colocada em xeque, pois o publico ama os gols e os dribles, sem eles o futebol perde sua essência majestosa. (MORELLI, 2011). Alguns atletas de futebol que não conseguem realizar estes dribles por falta de treinamento técnico e desinteresse ficam agressivos, perdem a esportividade e partem muitas das vezes para agressão física e verbal contra os atletas que realizam os dribles, como os dribles que são realizados pelo Neymar nos jogos. (MORELLI, 2011). O futebol exige que haja os dribles com objetivo, isso é necessário para criar o espaço que falta destinado a dar prosseguimento na jogada, também pode ser utilizado para fazer com que o adversário perca a concentração de sua marcação, tudo isso simplesmente com o intuito de ludibriar o adversário e realizar o gol. (FRANÇA, 2010). Segundo Gonzalez (2011) as discussões surgem por que um atleta de futebol está com o resultado positivo favorecendo sua equipe, e em determinado momento ele chega próximo da área de tiro de canto e começa a realizar malabarismo com a bola em seu poder, o atleta adversário perde o controle emocional e parte para agressão física, quando ele deveria realizar a marcação com máxima eficiência e assim tomar a posse de bola do adversário para assim ele demostrar que está preparado para este tipo de situação e ir a busca juntamente com sua equipe da realização do gol e assim ele ter o placar do jogo a seu favor.
CONCLUSÃO Podemos concluir que todos os atletas de futebol tem que gostar e serem capazes de realizar o drible e que o atleta defensor tem que gostar de www.professorandrade.com.br
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enfrentar atletas que são peritos em realizar o drible, se isso não ocorrer como o atleta defensor nunca vai saber se realmente é bom defensor. Para que o atleta de futebol brasileiro não perca sua criatividade na realização de novos dribles é importante que os responsáveis pelos treinos e os atletas se comprometam na realização dos treinamentos diários dessa técnica, porque o aperfeiçoamento da técnica do drible levara algum tempo para ser aplicada com êxito. Cabe também à comissão técnica planejar alguns treinos específicos para o desenvolvimento dessa técnica. No Brasil o futebol na atualidade é o esporte mais praticado e admirado pelo público em geral, devido à liberdade da criatividade para se praticar o futebol se a técnica do drible acabar no futebol o público vai sumir também. Os atletas de futebol tem que gostar de enfrentar adversários difíceis e a gloria do atleta perante o público em geral só vem desses momentos. BARP, Rodrigo. Descanse em paz. Universidade do Futebol/ Jornal/ Colunas, 12, mai. 2011. Disponível em: <http://www.universidadedofutebol.com.br/Jornal/Colunas/3,11483,DESCANSE+EM +PAZ.aspx>. Acesso em 13 ago. 2011. CASARIN, Rodrigo Vicenzi. Criatividade: uma dimensão imperativa para um futebol de qualidade. Revista Digital, Buenos Aires, ano 16, nº 157, jun. 2011. Disponível em: < http://www.efdeportes.com/efd157/criatividade-para-um-futebol-dequalidade.htm>. Acesso em 05 ago. 2011. CORDEIRO, Rodrigo. Elástico, pedalada, foca, caneta... Dribles no futebol. Momento do Futebol. Set. 2007. Disponível em: <http://momentodofutebol.blogspot.com/2007/09/elstico-pedalada-focacaneta-dribles-no.html>. Acesso em 13 ago. 2011. FRANCKE, Pedro Evandro. A iniciação esportiva e a especialização precoce no futebol: fatores de crescimento ou de exclusão? Revista Digital, Buenos Aires, ano 14, nº 131, abr. 2009. Disponível em: < http://www.efdeportes.com/efd131/ainiciacao-esportiva-e-a-especializacao-precoce-no-futebol.htm>. Acesso em 08 ago. 2011. FRANÇA, Marcelo de. O Papel do drible do jogo de futebol. Um olhar sobre o campeonato brasileiro de futebol profissional masculino de 2009 da série A. 28, ago. 2010. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/36559439/ARTIGO-DRIBLE>. Acesso em 13 ago. 2011. FREIRE, João Batista. Pedagogia do Futebol. Autores Associados. 2 ed. Campinas, SP, 2006, pag. 48. GIGLIO, Sérgio Settani. FUTEBOL-ARTE X FUTEBOL-FORÇA: A OPINIÃO DE TÉCNICOS. Grupo de Estudo e Pesquisa Educação Física e Cultura FEF/UNICAMP. 2003. Disponível em: http://www.ludopedio.com.br/rc/index.php/biblioteca/recurso/5. Acesso 05 ago. 2011.
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GIGLIO, Sérgio Settani; et al. O Dom de Jogar Bola. Horizontes Antropológicos. ano 14, nº. 30, p. 67-84, jul./dez. Porto Alegre, 2008. GONZALEZ, Ricardo. Vida longa à arte. E curta aos “machões”. 27, mai. 2011. Disponível em: <http://sportv.globo.com/platb/entre-as-canetas/2011/05/27/vidalonga-a-arte-e-curta-aos-machoes/>. Acesso em 15 ago. 2011. MORELLI, Robson. Vou ser sempre a favor do drible. 01, mar. 2010. Disponível em: <http://blogs.estadao.com.br/robson-morelli/vou-ser-sempre-a-favor-dodrible/>. Acesso em 14 ago. 2011. NUNES, Augusto. No País do Futebol, o drible agora é tratado como crime hediondo. 01, mai. 2009. Disponível em: < http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/o-drible-econdenado-a-morte-no-pais-do-futebol/>. Acesso em 15 ago. 2011. PIRES, Bruno. A importância do Futebol de Rua na formação de jogadores de Futebol de excelência. Faculdade de Despostos, Universidade do Porto. Porto, 2009. SILVA, Nilton Andrade da. Por que o adolescente quer ser jogador profissional de futebol? Revista Digital, Buenos Aires, ano 14, nº 140, fev. 2010. Disponível em: < http://www.efdeportes.com/efd140/ser-jogador-profissionalde-futebol.htm>. Acesso em 15 ago. 2011. SCAGLIA, Alcides José. Escolinha de Futebol: Uma questão pedagógica. Relato de Experiência. Motriz – vol. 2, n. 1, jun. 1996.
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