CENTRO DE TRATAMENTO E ACOLHIMENTO PARA CAES E GATOS

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Centro de tratamento e acolhimento para cĂŁes e gatos


Figura 01: Sombra de um gato Fonte: pixabay.com. Acesso em 12 jun 2019. Modificado pelo autor


LETÍCIA BEATO FARIA

PROPOSTA DE UM ABRIGO PARA CÃES E GATOS DESABRIGADOS EM PITANGUEIRAS/SP.

AUTORA: LETÍCIA BEATO FARIA ORIENTADORAS: DRA ROSA SULAINE SILVA DE FARIAS ME. ALEXANDRA MARINELLI

Ribeirão Preto 2019



AGRADECIMENTO Gostaria de agradecer primeiramente aos meus pais, Lucimeire e Marx, que sempre foram meu alicence para que pudesse chegar até aqui, fizeram o possível e o impossível para que pudesse concluir mais uma etapa das nossas vidas. Minha irmã, Francielle, foi uma peça chave ao longo desses 5 anos de graduação, colegas de sala, amigas de grupo e da vida. As três peças chaves da minha minha jornada, que sempre me reergueram e mostraram o quanto podia ser forte quando eu mesma duvidava da minha capacidade. Meu tio e tias, Guilherme, Vera, Iracy e Eva, utilizo este trecho para deixar registrado o quão grata eu fui e sou por tudo o que fizeram por mim. Meu namorado, Lucas, que sempre me incentivou, me apoiou, fez parte da base que me manteve de pé durante toda essa jornada. Agradeço aos meus amigos que estiveram ao meu lado me dando forças, minha amiga/irmã, Letícia, que esteve ao meu lado em mais uma estapa da minha vida. Aos amigos que conquistei durante o curso de Arquitetura, a caminhada não teria sido a mesma sem vocês para compartilhar. Agradecimento especial a todo o corpo docente por todo o conhecimento que adquiri. Por fim agradecer a todos que fizeram parte dessa jornada e possibilitaram que pudesse encerrar mais um capítulo de minha jornada.


Figura 02: CĂŁo e gato brincando Fonte: pixabay.com. Acesso em 12 jun 2019. Modificado pelo autor


R E S U M O O presente trabalho busca desenvolver um abrigo para animais desabrigados e mau tratados no município de Pitangueiras/SP. Onde o mesmo proporcionará tratamentos físicos, psicológicos e bem-estar a estes animais. As condições propostas serão supridas através de salas de aplicação,

clínica, salas de quarentena, isolamento, canil e gatil dispostos distantes para propor um ambiente agradável a ambas espécies. O abrigos será acessível aos visitantes para que se tenha uma interação direta com os animais e será proposto programas de incentivo a adoção.

ABSTRACT The present work seeks to develop a shelter for homeless and badly treated animals in the municipality of Pitangueiras / SP. Where it will provide physical, psychological and well-being treatments to these animals. The proposed conditions will be supplied through application

rooms, clinic, quarantine rooms, isolation, kennel and gatil arranged distant to propose a pleasant environment for both species. The shelter will be accessible to visitors to have a direct interaction with the animals and will propose programs to encourage adoption.

Keywords: shelter, homeless animals, treatment, well-being.



SUMÁRIO

CAPITULO 1 – INTRODUÇÃO CAPITULO 2 – REFENCIAL TEÓRICO 2.1 – RELAÇÃO HOMEM E ANIMAL 2.2 – BEM-ESTAR ANIMAL 2.3 – MAUS TRATOS 2.4 – O ABRIGO CAPITULO 3 – Levantamento 3.1 – Delimitação da área 3.2 – Uso do solo 3.3 – condições animais de rua em pitangueiras CAPITULO 4 – referencias projetuais 4.1 – South Los angeles animal services center 4.2 – LA perla animal WELFARE center CAPITULO 5 – projeto CAPITULO 6 – referências bibliográficas

12 17 18 21 22 25 27 28 32 47 53 54 64 73 107



CAPITULO 1

INTRODUÇÃO


1 - INTRODUÇÃO:

O presente trabalho de final de graduação (TFG), no

acolhidos pela população, que ao se sensibiliza-

curso de Arquitetura e Urbanismo trata-se de um es-

rem em com o caso oferecem sua própria residên-

tudo sobre animais abandonados, especificamente

cia aos mesmos, ações estas conhecidas como “lar

no município de Pitangueiras/SP. A Organização Mun-

temporário”. O animal fica sobre os cuidados de-

dial da Saúde estima que só no Brasil existem mais de

sta família até que esteja apto para a adoção.

30 milhões de animais abandonados, entre 10 milhões

de gatos e 20 milhões de cães. Em cidades de grande

mento, pode-se compreender a necessidade de um

porte, para cada cinco habitantes há um cachorro.

abrigo que trate, acolha e proteja estes animais até

Destes, 10% estão abandonados. No interior, em ci-

que se tornem aptos a adoção. O abrigo tende a ofere-

dades menores, a situação não é diferente. Em muitos

cer, tratamentos físicos e psicológicos de acordo com a

casos o número chega a 1/4 da população humana.

demanda de cada caso. Oferecerá áreas de interação

Pitangueiras, município do interior de São Pau-

e recreação, onde se trabalhará com a readequação

lo com cerca de 39.349 habitantes, segundo IBGE de

entre espécie e o bom convívio com o ser humano,

2018. O munícipio possuí centenas de animais aban-

de forma que animais traumatizados se readéquem.

donados que são acolhidos por moradores e pequenas

O abrigo prestará suporte para o regaste destes ani-

ONG’s da cidade. Devido à alta demanda de animais

mais, oferecerá tratamentos físicos, psicológico, inter-

em situação de rua há uma “seleção” dos casos que

ação e recreação para os animais recolhidos. Onde es-

serão atendidos, como emergências e filhotes aban-

tes animais serão abrigados até que sejam adotados e

donados e acidentados. Estes animais resgatados são

possam ser inseridos ao núcleo familiar sem traumas.

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A partir dos estudos desenvolvidos até o mo-


Figura 03: Rosto de cachorro Fonte: pixabay.com. Acesso em 12 jun 2019. Modificado pelo autor

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Figura 04: Gato escondido Fonte: pixabay.com. Acesso em 12 jun 2019. Modificado pelo autor


O objetivo deste trabalho é desenvolver um centro de O projeto e pesquisa do presente trabalho desentratamento e acolhimento para cães e gatos em situação volvem-se a partir de pesquisas e referências bibliográfide rua na cidade de Pitangueiras-SP, que permitirá trat- cas e websites voltados ao tema, abrigo para animais amentos físicos, psicológicos e acolhimento aos animais abandonados. Pesquisas de campo com o intuito de desabrigados e maltratados que caem no esquecimento levantar dados que auxiliaram na execução do projeto. da sociedade e do poder público. Tornando-os aptos ao Sendo dividida a metodologia de trabalho dividida por: programa de adoção. - Pesquisa bibliográfica: uso de bibliografias direciona- Usar a arquitetura a benefício destes animais que sof- das ao tema, com o intuito de formar o referencial teórirem maus tratos ou se encontram em situação de rua.

co do presente trabalho. Essa pesquisa será realizada através da biblioteca da Universidade e através da inter-

- Desenvolver um abrigo que oferecerá tratamentos físi- net. cos e psicológicos até que estes animais estejam aptos para adoção.

- Pesquisa de projeto: pesquisar e estudar projetos de abrigo para animais abandonados com o objetivo de le-

- Programa para recuperação e readequação desses ani- vantar dados e referencia projetual, analise do entorno, mais composto por enfermarias; área de internação para programa de necessidades, materialidade e o incentivo animais em tratamento; maternidade; área de recreação a adoção destes animais. e interação; isolamento para animais com doenças transmissíveis. Todos os espaços citados serão planejados in- - Levantamento urbano: levantar dados do terreno e endividualmente para cães e gatos.

torno para a implantação do presente projeto.

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CAPITULO 2

REFERENCIAL TEÓRICO


2

-

RELAÇÃO

HOMEM

E

ANIMAL

Segundo Berzins (2000), há estudos que apresentam a Os primeiros felinos domésticos sugiram através de um relação entre animais e homens desde a pré-história. processo para domesticação há 10 mil anos atrás, partinEm antigos sítios arqueológicos encontraram animais do da África, se expandindo para o Egito, tornando-os domésticos sepultados ao lado de seus donos, estes fa- além de animais domésticos, uma figura mitológica tos foram datados há 12 mil anos A.C.

(CARDOSO, 2013).

A relação entre homem e animal se baseia na

Segundo MAGNABOSCO (2006),

necessidade de sobrevivência do ser humano, como se para os Egípcios os felinos eram considerados animais alimentar, aquecer e proteger. Há mais de 500 mil anos que traziam espíritos dos deuses para o homem, eles atrás estes animais eram essenciais para o auxílio da tinham como principais tarefas proteger dos ratos e silos caça e vigia de aldeias e pastoreio, enquanto os gatos fi- que estocavam cereais. Os egípcios acreditavam que a cavam por conta do extermínio de ratos e outras pragas. espécie seria uma reencarnação da deusa Bastet, conHoje em dia essas atividades prestadas por estes animais siderada a deusa da fertilidade e proteção das mulheres, deixaram de ser predominantes na relação entre o ani- representada por uma figura feminina com cabeça de mal e o ser humano.

gato.

Segundo SERPELL (1996), há aproximadamente

“O relacionamento humano com animais domésticos 12.000 anos atrás a espécie humana não se adquiri um é muito antigo, e as pessoas precisam dos animais em animal para auxílio na caça, mas para criação do mesmo suas vidas. Até recentemente, a maioria dos especialistas promovendo mudança fundamentas nesta relação entre acreditava que os seres humanos e os cães viviam juntos, homem e animal, onde animais dependem de seus tumas uma pesquisa mais recente do DNA dos cães provou tores para sobreviver. que seres humanos e cachorros podem estar convivendo há mais de cem mil anos.” (GRANDINI; JOHSON, 2006, p. 185-186)

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Figura 05: Gato no colo Fonte: pixabay.com. Acesso em 12 jun 2019. Modificado pelo autor

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Figura 06: Cachorro correndo Fonte: pixabay.com. Acesso em 12 jun 2019. Modificado pelo autor

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2.2

BEM

ESTAR

ANIMAL

Segundo Conselho para o Bem-Estar de Animais de Fazen- Para CALDERÓN (2009), o animal doméstico é capaz de se das na Inglaterra, as condições de todo e qualquer animal, adaptar fisiologicamente e psicologicamente ao seu enaté mesmo os domésticos, devem se orientar através das torno, de forma que satisfaça suas necessidades básicas e condições mínimas de forma que garanta seu bem-estar possa desenvolver suas capacidades de acordo com suas em um abrigo, podem ser medidas da seguinte forma:

naturezas biológicas.

- Livre de fomo e sede – pelo fornecimento de agua fresca e

Animais mau tratados ou que vivem em situ-

uma dieta balanceada que mantenha os animais saudáveis ação de rua não possuem ou até mesmo nunca possuíram e vigorosos;

qualidade de vida adequada. As consequências que estão

- Livre de dor, lesões e doenças – pela prevenção ou rápido sujeitos vão de físicas à psicológicas, interferindo diretadiagnóstico e tratamento;

mente na expectativa de vida de cada um destes animais.

- Livre de medo e estresse – providenciando ambiente apropriado, incluindo abrigo e área para descanso confortáveis; - Livre para expressar comportamento normal – providenciando espaço suficiente, ´proporcionando atividades e companhia apropriada de animais de sua própria espécie. (defensoresdosanimais, 2012)

“Se em dado momento um indivíduo não tem problemas para resolver, este indivíduo encontra-se provavelmente com bons sentimentos, fatos que seriam indicados na análise de parâmetros fisiológicos do estado mental e do comportamento. Outro indivíduo pode passar por problemas, cuja magnitude ele não consiga enfrentar. Enfrentar com sucesso implica em ter controle da estabilidade mental e corporal. A dificuldade prolongada em se obter sucesso ao enfrentar uma dada situação, resulta em falência no crescimento, na reprodução e até em morte.” (BROOM, D. M. e MOLENTO, C. F. M. 2004)

21


2.3

MAUS

TRATOS

Atualmente a sociedade em que vivemos vem enfrentan-

Os animais que vivem em situação de rua são an-

do todos os tipos de violência, como assaltos, homicídios, imais vulneráveis a atropelamento, maus tratos e também violência contra a mulher, feminicidio, violência contra cri- oferecem riscos à saúde pública devido a possibilidade de ança, entre outros. O poder público e até mesmo a própria transmissão de doenças como, raiva e leishmaniose viscersociedade tem se mobilizado contra essas ações e lutam al. para diminuir esses índices. Quando se trata de violência

Conforme o Artigo 164 do Código Penal e o Artigo

animal pode-se gerar um abalo e indignação na sociedade 32 da Lei Federal nº 9605/98, Lei de Crimes Ambientais, muito maior, devido a tamanha covardia de um ínvido ter a “é considerado crime praticar ato de abuso, maus tratos, capacidade de fazer qualquer tipo de maldade a um animal ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domestiindefeso.

cados, nativos ou exóticos”. Com pena de seis meses a um ano, mais multa.

“O abandono e os maus-tratos sofridos no passado geram, Segundo Souza e Pignata (2014 apud VASCONCELOS, 2014) nesses animais, transtornos psicológicos diversos, espe- a raiva e a leishmaniose visceral causam respectivamente, cialmente ansiedade, insegurança e vulnerabilidade emo- 55 mil mortes e 500 mil casos por ano no mundo. O Bracional. A recolocação em um novo grupo familiar, seguro sil lidera a incidência de leishmaniose visceral na Amérie acolhedor, é fator primordial para o desenvolvimento / ca Latina, com cerca de três mil infectados por ano, o que restabelecimento da saúde física e mental desses animais, representa 90% do continente. Já a raiva, 10 apesar de concorrendo para sua estabilidade emocional.”

controlada com vacinação, ainda apresenta casos no país, (FNPDA) com 50 casos em humanos em 1990, situação que variou de zero a dois casos entre 2007 e 2013.

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Figura 07: Cachorro com urso Fonte: pixabay.com. Acesso em 12 jun 2019. Modificado pelo autor

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24

Figura 08: Gato e borboleta Fonte: pixabay.com. Acesso em 12 jun 2019. Modificado pelo autor


2.4

O

ABRIGO

Um abrigo para cães e gatos é um local que acolhe e O abrigo não possibilita moradia definitiva para esses anitrata animais na maioria das vezes recolhidos das ruas. mais, ele oferece tratamentos e os acolhem até que sejam As três principais tarefas destes abrigos são: ofere- adotados. Com isso, a principal tarefa do abrigo é promovcer segurança e conforto a estes animais; oferecer er feiras de adoção e campanhas que incentivem a mesma, moradia temporária, buscando a recolocação destes para que assim cada animal adotado dê a oportunidade animais em moradias definitivas; ser referência no de se atender um novo caso, não superlotando o local de quesito de oferecer bem-estar a estes animais.

acolhimento.

O abrigo deve reproduzir os conceitos de

bem-estar animal, guarda responsável¹ e ações para o controle populacional de cães e gatos, deve-se aplicar as políticas públicas estabelecidas no município.

“A recolocação em um novo grupo familiar, seguro e acol- “Abrigos podem ficar rapidamente superlotados e nessa hedor, é fator primordial para o desenvolvimento / resta- condição não têm nenhuma função significativa na melhobelecimento da saúde física e mental desses animais, ria das condições de vida dos cães do lado de dentro e de concorrendo para sua estabilidade emocional. Para sua fora de seus portões. ” recolocação, no entanto, esses animais precisam do abri- (FNPDA) go para sua pronta reabilitação física e comportamental e para o encontro de famílias e lares apropriados.” (FNPDA) ¹ Guarda responsável é aquela em que a pessoa responsável pela adoção do animal deve-se seguir as regras básicas, de forma a se garantir a saúde, a segurança e o conforto dos animais.

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CAPITULO 3

LEVANTAMENTO


3

DELIMITAÇÃO

DA

ÁREA

O municípios escolhido para o desenvolvimen- a execução do projeto foi dado pela sua localização. Situ-

to deste trabalho é Pitangueiras/SP. Um dos municípios ado na Av. das Pitangueiras e a poucas quadra do centro que compõe o total de 34 cidades pertencentes a região da cidade. metropolitana de Ribeirão Preto/SP.

Foram levados em consideração esses critérios

Estima-se que Pitangueiras possua cerca de para facilitar o acesso da população ao abrigo, propondo

39.349 habitantes e uma área de 430.638 km², segundo uma interação ativa entre “pessoas x animais“ de forma IBGE de 2018.

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O principal critério de escolha da área para

que incentive a adoção destes animais.


Figura 09: Mapa de Pitangueiras Fonte: google maps. Acesso em 12 jun 2019. Modificado pelo autor

Figura 10: Mapa da cidade de Pitangueiras Fonte: google maps. Acesso em 12 jun 2019. Modificado pelo autor

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Figura 11: Catupiry em 1930 Fonte: https://www.catupiry.com.br/a-catupiry/. Acesso em 12 jun 2019. Modificado pelo autor

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Figura 12: Catupiry 2019 Acervo do autor


3.1

HISTÓRICO

DA

ÁREA

O terreno escolhido para execução do projeto A empresa se manteve ativa até 1965, seu prédio nunca

pertence a Catupiry, onde a construção da fabrica tem teve outo tipo de ocupação e desde então se mantém fachada voltada para a Rua Pará e o terreno encontra-se desativado. aos fundos da mesma.

Atualmente ouve uma pequena reforma na

Em conversa com Sr. Floripes Oliveira Costa, fábrica e a mesma se encontra à venda.

funcionário aposentado da Catupiry, foi relatado que a empresa foi fundada em 1938 gerando emprego para pessoas.

31


3.2

OCUPAÇÃO

USO

DO

DO

SOLO

SOLO

A partir dos dados coletados no entorno da área O uso institucional fica por conta da Escola Estadual Or-

de estudos, podemos identificar que o uso do mesmo é minda Guimarães Cotrim, teatro municipal e igrejas, predominantemente residencial, seguido por comércio e dentre elas católicas e evangélicas. prestação de serviço.

Os vazios ficam por conta de terrenos à venda,

A maior concentração comercial e de prestação hortas e estacionamentos que ocupam todo o lote.

de serviços encontra-se na R. Dr. Euclides Zanini Caldas, principal via do centro do município.

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Figura 13: Ocupação do solo Fonte: Produzido pelo autor em 2019

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Figura 14: Gabarito Fonte: Produzido pelo autor em 2019

Figura 15: Figura fundo Fonte: Produzido pelo autor em 2019

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GABARITO E FIGURA FUNDO O mapa de Gabarito identifica-se que a área de estudo

O mapa de Figura Fundo identifica a projeção de áreas

é constituída predominantemente por construções tér-

edificadas, através dele podemos identificar a ausência

reas. Os sobrados identificados na área concentram-se

de recuos e áreas livres nestas edificações. Alguns lotes

na principal rua central, onde a maioria deles é compos-

originais sofreram modificações e surgiram então muitos

to por comércio no térreo e residência no primeiro pavi-

lotes irregulares.

mento.

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EQUIPAMENTOS

URBANOS

Através do mapa de Equipamentos Urbanos podemos Os principais equipamentos do município encontra-se identificar as atividades exercidas no entorno da área de na principal via do centro da cidade. estudos.

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Figura 16: Equipamentos urbanos Fonte: Produzido pelo autor em 2019

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381

Figura 17: Vegetação Fonte: Produzido pelo autor em 2019


vegetação

Através do mapa de vegetação podemos iden- As vegetações existentes são predominantemente médi-

tificar que a área de estudos possui uma defasagem em as e mal distribuídas no entorno. sua arborização, trazendo desconforto aos pedestres.

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HIERARQUIA VIÁRIA

O mapa de Hierarquia Viária Física nos mostra direta com outros bairros.

que a Av. das Pitangueiras é a principal via de acesso do município e o liga de ponta a ponta.

As vias coletoras ficam por conta das ruas cen-

trais que em alguns casos fazem uma ligação

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As vias locais são as vias de acesso dos bairros,

facilitando o acesso da população aos mesmos.


Figura 18: Hierarquia viรกria Fonte: Produzido pelo autor em 2019

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Figura 19: Hierarquia viรกria Fonte: Produzido pelo autor em 2019

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HIERARQUIA FUNCIONAL As vias de fluxo mediano de veículos levam para a Av. área central da cidade. Vias de fluxo moderado ficam por das Pitangueiras principal via de acesso do município. As conta das vias locais de acessos direto dos bairros vias de fluxo intenso ficam por conta da Av. das Pitangueiras e principais vias da

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CARACTERISTICAS FÍSICAS E AMBIENTAIS

O mapa de Características Físicas e Ambientais Pitangueiras se caracteriza pelo clima tropical úmido,

indica o trecho percorrido pelo Sol, de Leste para Oeste causas do verão chuvoso e inverno seco, com fortes incom inclinação para o Norte. E os ventos predominantes cidências solares. do município, de Leste para Nordeste.

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Figura 19: Caracteristiscas fisicas e ambientais Fonte: Produzido pelo autor em 2019

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1


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Figura 21: Hierarquia viรกria Fonte: pixabay.com. Acesso em 12 jun 2019. Modificado pelo autor


3.3 condições animais de rua de pitangueiras

O município de Pitangueiras não possui um Os animais resgatados inicialmente recebem tratamen-

órgão especifico que seja responsável por estes animais tos veterinários, onde os custos são cobertos através de desabrigados e mau tratados. Os mesmo ficam por conta doações e atividades para arrecadar dinheiro, como, rida população e cuidadores de animais que funcionam fas, quermesses, pizzas, etc. como pequenas “ONG’s”.

Após o animal receber alta do veterinário, a

As principais tarefas exercida por estas “ONG’s” “ONG” responsável pelo mesmo se encarrega de en-

ficam por conta da alimentação dos animais desabriga- contrar um lar temporário, onde voluntários acolhem os dos e resgates em casos de emergências, como, atro- animais dentro de casa até que o mesmo esteja apto à pelamento, filhotes abandonados, animais portadores adoção adotado. de necessidades especiais abandonados, etc.

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Através de uma conversa com uma das re- responsabilidade da associação.

sponsáveis da Associação Anjos de Patas, Camila Liotti, a mesma nos proporcionou algumas informações.

A associação é responsável pela alimentação

diária de animais de rua em pontos específicos da ci-

Atualmente a associação resgata aproximada- dade, onde são alimentados cerca de 30 animais por dia,

mente cerca de 20 animais por mês, dando preferencia há um consumo de 6 a 7kg de ração diariamente. para casos de emergência e filhotes, onde os mesmo são

Atualmente a associação não sé mantém ape-

abrigados preferencialmente por lares temporários. Há nas de adoção, a principal fonte de renda da mesma aproximadamente cerca de 8 animais portadores de ne- vem através de rifas, vendas de sorvete, vendas de pizza, cessidades especiais que vivem sob

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quermesses e demais trabalhos propostos pela mesma.


Figura 22: Logo anjos de pata Fonte: pixabay.com. Acesso em 12 jun 2019. Modificado pelo autor

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Em entrevista realizada com Olídia Barroso, re- Os animais em tratamentos são mantidos separada-

sponsável pela “ONG” Miau Au Au, foi relatado que os mente dos demais, até que o mesmo se recupere e posresgastes efetuados pela mesma são abrigados dentro sa se socializar com os outros animais novamente. Esde sua própria residência, onde há preferência p\ara tes animais resgatados são divididos entre a ridência da casos de emergência, atualmente Olidia está com cerca Olídia e a residência de sua filha. de 30 animais abrigados em sua residência.

50


Figura 23: Logo miau au au Fonte: pixabay.com. Acesso em 12 jun 2019. Modificado pelo autor

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CAPITULO 4

REFERÊNCIAS PROJETUAIS


4.1 South Los animal services cente:

Ficha Técnica:

O projeto refere-se há um abrigo de animais abando-

Arquitetos: RA-DA

nados, projetado em 2013 em Los Angeles. O projeto

Localização: Los Angeles – EUA

desafia o formalismo de um abrigo para animais como

Contratante: Mackone Desenvolvimento Inc.

um edifício. Propondo espaços mais agradáveis aos visi-

Proprietário: Escritório de Engenhraria da Cidade de Los tantes e o envolve a comunidade, de forma que estimule Angeles

a adoção dos animais, tendo como principal proposito a

Área Construída: 24.000 m²

redução de eutanásia aumentando o número de animais

Ano projeto: 2013

adotados

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Figura 24: Fachada abrigo Fonte: www.archdaily.com.br. Acesso em 22 jun 2019. Modificado pelo autor

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IMPLANTAÇÃO

INSOLAÇÃO Figura 25: Implantação Fonte: www.archdaily.com.br. Acesso em 22 jun 2019. Modificado pelo autor

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Figura 26: Insolação Fonte: www.archdaily.com.br. Acesso em 22 jun 2019. Modificado pelo autor

Área coberta do canil

Solário canil


Localizado ao centro de área industrial cercada por ambiente mais alegre e leve para a região. Ele suaviza a residências e próximo a avenidas de grandes fluxos. rua com árvores ao longo das ruas industriais e oferece As pessoas que circulam nas proximidades podem ob- um refúgio acolhedor para a comunidade local. Devido servar sua fachada principal projetada na esquina do à alta movimentação do entorno o abrigo está estrategiquarteirão. O estacionamento público está colocado de camente impulsionando a adoção desde animais indiremodo que o acesso se torne conveniente. Com fachada tamente. distinta e brilhante, o abrigo proporciona um

Cada bloco dos canis tem uma disposição diferente, assim a iluminação e insolação entre eles variam de acordo com o horário.

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O projeto é dividido em cinco áreas: centro comunitário,

Arborização estrategicamente projetada em

onde acontece as adoções. Área interna do centro onde torno dos canis criando barreiras e miniparques, minimise localiza a clínica veterinária e seus ambientes para zando os ruídos causados pelos animais. tratamento para os cuidados aos animais. Pet Shop, sala

A avenida principal que atravessa o abrigo

administrativa, sala de funcionários, refeitório, área canil funciona como uma extensão do jardim e suas ruas secom 270 canis, área de estacionamento e o jardim se cundárias que partem da avenida principal são alinhadas estendem por caminhos ao longo dos canis, convidando com a vegetação, garantindo que todos os canis e camino visitante a entrar no espaço e passar mais tempo no hos possuam sombras. canil.

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PROGRAMA

Arborização estrategica

Figura 27: Implatação arborização Fonte: www.archdaily.com.br. Acesso em 22 jun 2019. Modificado pelo autor

59 1


CIRCULAÇÃO

VENTILAÇÃO Figura 28: Circulação Fonte: www.archdaily.com.br. Acesso em 22 jun 2019. Modificado pelo autor

1 60

Sistema de ventilação por convecção natura

Figura 29:Ventilação Fonte: www.archdaily.com.br. Acesso em 22 jun 2019. Modificado pelo autor


Circulação interna disposta estrategicamente em eixo Janelas posicionadas de forma que possibilita melhor principal onde os demais acessos se dão a partir do mes- captação de ventilação para os ambientes, facilitando a mo, possibilitando agilidade na locomoção no interior do circulação de ar. A temperatura máxima do local está por edifício.

volta de 22ºC.

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Facha exterior possui sistema de escala que são painéis interior as tubulações são aparentes com intuito de dipré-fabricados, diminuindo o custo do material e suas minuir gatos, essas tubulações pintadas de verde dá a diversas tonalidades de verde representam a escama de sensação de amplitude para o interior do edifício. Corépteis.

bertura de estrutura metálica proporcionando fácil in-

Materiais externos e internos recicláveis. No

stalação e baixo custo.

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MATERIALIDADE

Figura 30:Lateral edificio Fonte: www.archdaily.com.br. Acesso em 22 jun 2019. Modificado pelo autor

Figura 31: Parte interna Fonte: www.archdaily.com.br. Acesso em 22 jun 2019. Modificado pelo autor

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1


4.2

LA perla animal WELFARE center

Ficha Técnica:

O centro de bem estar animal “La Perla” é um programa

Arquitetos: Tres Arquitectos

do Ministério do Meio Ambiente do Município associado

Localização: Belén AltaVista - Medellín Data: 2009

a Corporação Universitária Lasallista, fundado em 2009.

Área: 2100 m²

Construção: 2014

desabrigados, como, cachorros abandonados, machu-

O programa se encarrega de recolher animais

cados e mau tratados que necessitem de tratamento o mais rápido possível. Tem como objetivo oferecer melhores condições de vida para estes animais desabrigados e inserir estes animais ao programa de adoção.

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Figura 32: Fachada frontal Fonte: www.archdaily.com.br. Acesso em 22 jun 2019. Modificado pelo autor

Figura 33: Fachada fundos Fonte: www.archdaily.com.br. Acesso em 22 jun 2019. Modificado pelo autor

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IMPLANTAÇÃO

Figura 34: Implantação Fonte: www.archdaily.com.br. Acesso em 22 jun 2019. Modificado pelo autor

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MATERIALIDADE

Figura 35:Materialidade Fonte: www.archdaily.com.br. Acesso em 22 jun 2019. Modificado pelo autor


Implantado em um lote de topografia íngreme, fato este deixando o ambiente com temperaturas agradáveis aos que dificultou os arquitetos a implantarem o abrigo de animais. A área administrativa e o centro veterinário esforma que pudessem aproveitar o máximo do lote.

tão implantados nos arredores dos canis.

O abrigo se encontra cercado de vegetação,

1

O projeto tem como principal materialidade o concreto. mista com pilares de concreto e vigas em aço. Sua vedação foi executada a partir de formas de concre- Esse sistema construtivo de materiais aparente realça o to moldadas, possui estrutura

projeto em meio a vegetação do local.

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O abrigo tem seu programa composto por 4 ausência de portas em seus principais acessos.

blocos, os canis estão locados em dois pavimentos e O brigo conta com área de pet shop, salas de armazenapossuem corredores ao centro facilitando a circulação mento e 24 canis, onde há 12 no térreo para animais de de funcionários e visitantes. O edifício permite acesso grande porte e 12 no pavimento superior para animais por todas as suas faces devido a

68

de porte pequeno.


PROGRAMA

Figura 36:Volumetria canil Fonte: www.archdaily.com.br. Acesso em 22 jun 2019. Modificado pelo autor

1 69


70

Figura 37: Vegetação Fonte: www.archdaily.com.br. Acesso em 22 jun 2019. Modificado pelo autor


Implantado em um lote de topografia íngreme, fato este deixando o ambiente com temperaturas agradáveis aos que dificultou os arquitetos a implantarem o abrigo de animais. A área administrativa e o centro veterinário esforma que pudessem aproveitar o máximo do lote.

tão implantados nos arredores dos canis.

O abrigo se encontra cercado de vegetação,

71



CAPITULO 5

PROJETO


CONCEITO

O presente projeto tem como conceito desen-

Será proposto um espaço em que os mesmos

volver um espaço que acolha e trate fisicamente e psico- se sintam livres, protegidos e acolhidos até que estejam logicamente os animais que vivem nas ruas do município aptos à adoção de Pitangueiras/SP.

74


Figura 38: fucinho cachorro Fonte: pixabay.com. Acesso em 12 jun 2019. Modificado pelo autor

75


Figura 39: Gatil interno onte: pixabay.com. Acesso em 15 nov 2019. Modificado pelo autor

76

Figura 40: Canil Fonte: pixabay.com. Acesso em 09 sdt 2019. Modificado pelo autor


PARTIDO

Através de espaços intercalados entre cheios e vazios, O gatil será locado distante do canil, para que amenize o distribuir a organização dos canis de forma aconche- stress dos felinos, o espaço contará com mobiliários que gante para os animais, utilizar uma arborização esque- possibilitará que o animal possa aguçar seus instintos. mática que proporcione um ambiente confortável termi-

A proposta de incentivo a adoção será locada

camente ao animais e visitantes, a vegetação serve como no projeto através de uma interação direta do visitante um isolante acústico proporcionando um conforto maior com o animal. a vizinhança.

77


PROGRAMA DE NECESSIDADES

Para execução do presente projeto será levado

pequenos setores, onde, os três blocos da fachada ficam

em consideração as necessidade especificas de cada es- por conta do acolhimento e tratamento dos animais, pécie (cães e gatos) proporcionando o máximo conforto adoção e arrecadação de renda para o abrigo. possível para cada uma delas.

A recreação desses animais e aproximação

Seu programa contará com horários de rec- deles com a população acontecerá no agility, ao redor

reação, onde os mesmo terão um espaço específico de dos canis e gatis e na praça seca, onde ocorrerá as camforma que possibilite a reintegração destes animais en- panhas de incentivo a adoção, como as feiras. tre espécies e com humanos.

78


Figura 41: CĂŁo e gato Fonte: pixabay.com. Acesso em 12 out 2019. Modificado pelo autor

79


Figura 42:Vista 1 Fonte: criado pelo autor

2 Vista

Figura 43: Vista 2 Fonte: criado pelo autor

Vista

1

Figura 44 Cobertura. Fonte: criado pelo autor

80

Figura 43: Perspectiva Fonte: criado pelo autor


PROGRAMA DE NECESSIDADES

Estudo de volumetria esquemático desenvolvido como O abrigo terá seu programa distribuído em que os mesum pré estudo de projeto, onde há a setorização dos es- mo possam interagir entre si e com visitantes. paços.

O bloco de entrada do abrigo contará com re-

Canil e gatil com área coberta, em alvenaria, cepção, administração e toda a parte clinica de neces-

e solários limitados por grades, proporcionando venti- sidade dos animais, onde todas as atividades serão dislação e gerando um espaço de recreação para

postas em um único bloco.

81


PROGRAMA DE NECESSIDADES As principais características do plano de massas inicial animais, de forma que incentive a adoção dos mesmo. serviram como ponto de partida para os demais edifícios que completam o programa proposto para o projeto.

A praça seca é cercada por um banheiro, um de-

posito e uma copa/cantina, a proposta como atividade

A fachada do edifício voltada para a Avenida principal da praça será as feiras de adoção e o incentivo

das Pitangueiras é composta por um bloco de atendi- a adoção dos animais. mento aos animais abrigados e outra parte administra-

O canil será disposto em quatro grandes canis

tiva. Há também uma alça de acesso, através da Rua Rio onde cada um deles será subdividido em três baias, cada de Janeiro, para atendimentos de emergência.

uma dessas baias proporciona acomodação para 5 cães,

Os dois blocos menores voltados para a Aveni- no total o canil é capacitado para acolher 60 cães. O

da das Pitangueiras, foi pensado como área comercial solário de cada canil possui 48,90m². onde uma porcentagem do lucro será revertida ao abri- go.

O gatil proporcionara acomodação para 32 ga-

tos no total, o mesmo foi subdividido em quatro baias, No interior do projeto há o agility logo ao cen- onde cada uma delas abrigará 8 gatos. Cada gatil possui

tro do mesmo, onde será proposto um espelho d’água e um solário de 2,77m². pequenos obstáculos em uma extensa área verde para a

Entre o canil e gatil foi locado um depósito onde

recreação dos cães abrigados, o mesmo será aberto ao se armazenará as rações e medicamentos controlados público de forma que os visitantes tenha uma interação de acordo com a necessidade de cada animal. direta com os

82


83


84


PLANO DE MASSAS (proposta inicial)

O plano de massas foi desenvolvido para um estudo pre- O bloco administrativo se manteve como fachada do edliminar onde até a conclusão do projeto final se manteve ifício, sendo seccionado em três edifícios onde o bloco as principais características, canis e gatis ao fundo cer- maior fica por conta da administração e parte de atencado por vegetação proporcionando conforto térmico e dimento aos animais, os outros dois blocos são comeracústico interno e externo ao projeto.

ciais onde a uma porcentagem de seu lucro revertido ao

abrigo.

85


SETORIZAÇÃO DOS AMBIENTES

86


87


IMPLANTAÇÃO

O projeto tem como proposta consistente as áreas de telhado embutido, onde a telha utilizada será a sanatendimento aos animais abandonados e os espaços de duiche com 10% de inclinação e platibandas 15cm acolhimento, onde os mesmos ficaram abrigados até es- maiores que a cumeeira do telhado. tejam aptos a adoção.

Há também o pergolado como cobertura para

O uso da densa vegetação tem como objetivo os acessos no interior do projeto, o mesmo será compos-

o conforto térmico e acústico para o projeto sua vizin- to com pilares de madeira dispostos a 2m de distancia hança.

88

entre si, com sistema de cobertura em telha de policarO sistema de cobertura proposto será o

bonato.


891


90


TOPOGRAFIA

O terreno possui uma área de 10.621,20 m²

Para a implantação do projeto no terreno em questão,

com declividade menor que 5%, por conta de suas dis- foi definido que não haveria modificações topográficas, tantes entre si. O terreno possui apenas quatro curas de como corte ou aterro, devido sua declividade ser míniníveis.

ma.

91


LAYOUT

92


93


1 94


BLOCO DE ATENDIMENTO E ADMINISTRATIVO

A fachada, com face para a avenida das Pitangueiras, é dimento de emergência, recepção para emergências, composta por três blocos, onde o maior bloco fica re- banheiros para os funcionários, copa para os funcionárisponsável por todo o atendimento dos animais e área os, sala administrativa, área de exposição dos animais administrativa, ele conta com, recepção, clínica de aten- para adoção, banheiro para os pacientes e um pequeno

95


96


COMÉRCIO

Os blocos menores existentes na fachada ficam por conta lanchonete, loja 02 e banheiro para os funcionários. Está da área comercial, ele é composto por, loja 01, pet shop, distribuição acontece igualmente para os dois bloco.

97


98


PRAÇA SECA

A praça seca é composta por um bloco com banheiros A praça seca é uma grande área coberta para os visidisponíveis para os visitantes, depósito e uma copa de tantes onde ocorrerá as feiras de incentivo à adoção apoio que servirá também como uma cantina.

99


100


CANIL

O bloco do canil é composto por 4 canis com solário para baias proporcionando acomodação para 60 cães no total cada um deles, onde cada canil foi subdividido em três

101


102


DEPÓSITO

O depósito está estrategicamente disposto entre o canil além da área de depósito há um banheiro para os fune o gatil, proporcionando suporte para os dois blocos,

cionários do abrigo.

103


104


O gatil é composto por 4 gatis com solário em cada um deles proporcionando acomodação para o total de 32 gatos.

41 105



CAPITULO 6

CONSIDERAÇÕES FINAIS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através do estudo elaborado para a realização deste trabalho, pode-se concluir que o espaço influencia diretamente no tratamento físico e psicológico de animais que foram mau tratados. Portanto propõe -se um abrigo onde cada animal sinta-se acolhido e protegido pelo mesmo.

108


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bem-estar animal: conceito e questões relaciona-

ANIMAIS, Defensores dos. Políticas para abrigos de

das – revisão. 2004. Disponível em: https://revistas.ufpr. cães e gatos. Disponível em: < https://defensoresdosanimais. br/veterinary/article/viewFile/4057/3287. Acessado em: wordpress.com/2012/07/29/politicas-para-abrigos-de-caes29/03/2019.

e-gatos/>. Acessado em: 29/05/2019.

Calderón, Néstor. Bienestar Animal. Revista de la Academia BERZINS, M.A., Velhos cães e gatos: interpretação de uma Colombiana de Ciencias Veterinarias, Vol. 1 No.2, Marzo de relação. Dissertação (Mestrado em Gerontologia) – Pontifícia 2010, páginas, 48:57

Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2000.

MAGNABOSCO, Cristina. População Domiciliada de Cães e BROOM, D. M. e MOLENTO, C. F. M. Gatos em São Paulo: Perfil obtido através de um inquérito domiciliar multicêntrico. São Paulo, FSPUSP, dissertação de (mestrado), 2006.

109


Bem-estar animal: conceito e questões relaciona-

ANIMAIS, Defensores dos. Políticas para abrigos

das – revisão. 2004. Disponível em: https://revistas.ufpr. de cães e gatos. Disponível em: < https://defensoresdosanbr/veterinary/article/viewFile/4057/3287. Acessado em: imais.wordpress.com/2012/07/29/politicas-para-abrigos29/03/2019.

de-caes-e-gatos/>. Acessado em: 29/05/2019.

Calderón, Néstor. Bienestar Animal. Revista de la Academia BERZINS, M.A., Velhos cães e gatos: interpretação de uma Colombiana de Ciencias Veterinarias, Vol. 1 No.2, Marzo de relação. Dissertação (Mestrado em Gerontologia) – Pontifí2010, páginas, 48:57

cia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2000.

MAGNABOSCO, Cristina. População Domiciliada de Cães e BROOM, D. M. e MOLENTO, C. F. M. Gatos em São Paulo: Perfil obtido através de um inquérito domiciliar multicêntrico. São Paulo, FSPUSP, dissertação de (mestrado), 2006.

110


111


B

B

BLOCO ATENDIMENTO E ADMINISTRATIVO

20,91

2,05

4

1,5

1,5

COPA FUNCIONARIOS 20,96M² +0,20

5

4,61M² +0,18

5,24

EXPOSIÇÃO ANIMAIS PARA ADOÇÃO

4

14,40M² +0,20

4

W.C. FEM.

4,61M² +0,18

2,25

2,25

W.C. MASC.

RECEPÇÃO

2,98 1,3

1,3

5

2,05

3,6

20,00M²

Cumeeira

i = 10%

ADMINISTRATIVO 14,90M² +0,20

+0,20

i = 10%

3,6

1,6 1

4,09

A

1,6

A

13,49M²

Platibanda Calha

1,6

CIRCULAÇÃO

1

62,02M² +0,20

PLANTA COBERTURA

ESC 1/200

2,34

B

18,54M² +0,20

15

5,15

+0,18

CLÍNICA

1,6 1

4,09

CIRCULAÇÃO 6,75M²

1,5

1

1,6

13,49M² +0,18

DEPÓSITO/ MEDICAMENTOS

1,6 1

1,15

6

1,15

1,5

6

1,31

1,5

W.C. MASC. FUNCIONÁRIOS

2,31

1,5 1,31

31,50M² +0,20

CIRCULAÇÃO

+0,20

A

INTERNAÇÃO 31,50M²

3,65

+0,20

EMERGÊNCIA 19,12M² +0,20

3,65

QUARENTENA

INTERNAÇÃO

5,25

5,25

CORTE BB

+0,20

+0,20

RECEPÇÃO 10,95M² +0,20

INTERNAÇÃO

+0,20

PLANTA BAIXA

EXPO. ANIMAIS ADOÇÃO

ESC 1/200

QUARENTENA

+0,20

ESC 1/100

B

A

3

5,24

CENTRO DE TRATAMENTO

1

W.C. FEM FUNCIONÁRIOS

CORTE AA

ESC 1/200

EMERGÊNCIA +0,20

RECEPÇÃO +0,20

E ACOLHIMENTO PARA CÃES E GATO EM PITANGUEIRAS-SP.


B

BLOCO COMERCIAL B A

A

i = 10%

A

20,00M² +0,20

+0,20

i = 10%

A

PET SHOP

LANCHONETE 20,00M²

Cumeeira

Platibanda Calha

CIRCULAÇÃO 7,70M² +0,20

LOJA 01

LOJA 02

12,45M² +0,20

12,45M² +0,20

W.C. MASC. 3,70M² +0,18

W.C. FEM. 3,70M² +0,18

PET SHOP

CORTE BB

ESC 1/75

+0,20

W.C. FEM +0,18

ESC 1/150

B

PLANTA BAIXA

CIRCULAÇÃO

+0,20

LANCHONETE +0,20

CORTE AA

ESC 1/150

PET SHOP +0,20

ESC 1/150

B

PLANTA COBERTURA

CENTRO DE TRATAMENTO E ACOLHIMENTO PARA CÃES E GATO EM PITANGUEIRAS-SP.


PRAÇA SECA Cumeeira

i = 10% i = 10% W.C. MASC. 13,50M² +0,18

CENTRO DE TRATAMENTO W.C. FEM

Platibanda Calha

13,50M² +0,18

PLANTA COBERTURA

DEPÓSITO

ESC 1/200

PRAÇA SECA

12,27M² +0,20

256,45M²

+0,15

COPA APOIO

PRAÇA SECA

22,50M²

PRAÇA SECA

+0,15

PRAÇA SECA

+0,15

+0,15

PRAÇA SECA +0,15

+0,20

CORTE BB

PLANTA BAIXA

ESC 1/200

ESC 1/150

COPA APOIO

PRAÇA SECA

+0,20

CORTE AA

+0,15

ESC 1/200

PRAÇA SECA +0,15

PRAÇA SECA +0,15

E ACOLHIMENTO PARA CÃES E GATO EM PITANGUEIRAS-SP.


B

CANIL A

CANIL

CANIL

23,66M² +0,15

23,66M² +0,15

SOLÁRIO CANINO

SOLÁRIO CANINO

i = 10%

A

Cumeeira

i = 10%

A

SOLÁRIO CANINO 48,90M²

CANIL

CANIL

23,66M²

23,66M²

+0,15

SOLÁRIO CANINO 48,90M²

+0,15

A SOLÁRIO CANINO

SOLÁRIO CANINO

CENTRO DE TRATAMENTO E ACOLHIMENTO PARA CÃES

CANIL

CANIL

23,66M²

23,66M²

+0,15

Platibanda Calha PLANTA COBERTURA

+0,15

ESC 1/250

B

CIRCULAÇÃO 33,49M²

SOLÁRIO CANINO 48,90M² +0,10

CANIL

CANIL

23,15M² +0,15

23,15M² +0,15

CANIL

CANIL

23,15M² +0,15

23,15M² +0,15

SOLÁRIO CANINO 48,90M² +0,10 ESC 1/200

PLANTA BAIXA

CANIL

CANIL

23,15M² +0,15

23,15M² +0,15

ESC 1/150 ESC 1/200

E GATO EM PITANGUEIRAS-SP.

B


B B

DEPÓSITO A

A

A

A i = 10%

DEPÓSITO

i = 10%

12,45M²

Platibanda

+0,20

CENTRO DE TRATAMENTO

Calha

E ACOLHIMENTO PARA CÃES Cumeeira

CIRCULAÇÃO

PLANTA COBERTURA

4,87M² +0,18

PLANTA BAIXA

B

3,74M²

W.C. MASC.

E GATO EM PITANGUEIRAS-SP.

ESC 1/100

W.C. FEM. 4,87M²

DEPÓSITO +0,20

CORTE AA

ESC 1/150

+0,18

ESC 1/50 DEPÓSITO

B

+0,20

CORTE BB

CIRCULAÇÃO +0,20

ESC 1/150

W.C. FEM +0,18


B SOLÁRIO FELINO

GATIL

GATIL

2,77M²

6,54M²

6,54M²

+0,10

+0,15

+0,15

SOLÁRIO FELINO

SOLÁRIO FELINO

A

2,77M²

Platibanda Calha

PLANTA COBERTURA

GATIL

GATIL

2,77M²

6,54M²

6,54M²

+0,10

+0,15

+0,15

SOLÁRIO FELINO 2,77M²

+0,10 GATIL

+0,15

CORTE BB

+0,15

ESC 1/150

ESC 1/50

SOLÁRIO +0,10

CORTE AA

GATIL +0,15

ESC 1/150

CIRCULAÇÃO +0,15

GATIL +0,15

CENTRO DE TRATAMENTO E ACOLHIMENTO PARA CÃES E GATO EM PITANGUEIRAS-SP.

ESC 1/100

B

A

GATIL

PLANTA BAIXA

A

i = 10%

+0,10

CIRCULAÇÃO 9,69M²

Cumeeira

i = 10%

B

A

B

GATIL

SOLÁRIO +0,10


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