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EDITORIAL
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JÁ PENSOU EM MORAR PERTO DA NATUREZA?
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MARCOS BROTTO O fotógrafo das auroras boreais PELO MUNDO
EDITORIAL Um aventureiro se orgulha ao relatar suas aventuras detalhadamente, e se emociona ao lembrar do vento cortante de um lindo amanhecer, com o Sol despertando no horizonte. Um aventureiro sempre encontra outro aventureiro em suas andanças. Compartilham momentos passados e vivem o presente, sem pensar no futuro. Um aventureiro sabe plantar boas amizades, e sabe que o fruto da colheita será repartido um dia.
Um aventureiro sabe dar o devido valor ao Sol, pois já superou todos os perrengues de uma noite chuvosa. Um aventureiro sabe que a chuva também é bem-vinda, para se equilibrar com o Sol. BEWILD_4
Um aventureiro vibra com
pouco e não liga pra muito. E divide o pouco com muitos.
Um aventureiro sabe que a dor é passageira e que o cansaço também passa.
Um aventureiro anda calçado, mas gosta mesmo é do chão, da terra no pé, da areia e da grama, da água e da terra. m aventureiro não fica, ele vai. U Não pensa, ele faz. Mas volta. E volta com muito. Muitas lembranças das suas andanças.
Um aventureiro não é morno, é frio ou é quente. É tudo ou nada. É agora ou nunca! Um aventureiro não coleciona bens materiais, coleciona sentimentos e momentos especiais. Joga fora o que é ruim e compartilha o que é bom.
FONTE: http://www.thiagohd. com.br/como-e-bom-ser-aventureiro/ Boa leitura!
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JÁ PENSOU EM MORAR PERTO DA NATUREZA? Estudo revela que morar perto da natureza melhor a saúde física e mental “Eu quero uma casa no campo, onde eu possa compor muitos rocks rurais e tenha somente a certeza dos amigos do peito e nada mais.” O trecho de Casa no campo, canção famosa gravada por Elis Regina, é um exemplo da vontade comum entre muitas pessoas de fugir para perto da natureza como uma tentativa de encontrar mais felicidade e calma. Além de ser fonte de tranquilidade, o verde pode trazer mais saúde, indicam estudos recentes.
Pesquisas divulgadas por cientistas ingleses e finlandeses mostram que pessoas que moram perto da natureza têm uma saúde melhor do que as moradoras de locais totalmente urbanos. Os estudiosos descobriram ainda que o contato regular com o verde tem efeito a longo prazo. Mesmo após uma
mudança de endereço, os benefícios da experiência permanecem durante anos.
Os espaços verdes não precisam ser exclusivos ou distantes dos centros urbanos, segundo a pesquisa. Frequentar o parque perto de casa também rende benefícios à mente e ao corpo. O professor universitário Gabriel Cardoso é triatleta. Mora em Águas Claras, cidade conhecida pelo grande número de construções e pelo trânsito pesado. Apesar das complicações que tiram o sossego, ele consegue escapar da bagunça todos os dias ao visitar o Parque de Águas Claras. “Venho para cá pela proximidade mesmo, bem em frente a minha casa. O espaço do parque é muito amplo e arborizado, o que me permite correr, pedalar, exercitar o meu hobbie em um ambiente bem agradável, bastante verde”, conta. BEWILD_7
Uma das vantagens de morar perto do parque, para Gabriel, é que ele pode adequar os treinamentos à rotina e, desse modo, praticar mais exercícios, reservando um período do tempo também para ficar perto da natureza. “Acredito que a proximidade me dá bastante estímulo, a praticidade é uma vantagem, o triatlo exige uma quantidade de treinos muito grande e muito fixa. Uso os intervalos que tenho, seja de manhã, seja à noite, e consigo também curtir um pouco a natureza, o que me faz muito bem”, completa.
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Os cientistas acreditam que o trabalho mostra que passar um tempo próximo à natureza, mesmo que pequeno, pode fazer bem para o humor das pessoas. “As descobertas sugerem que até mesmo visitas de curto prazo para áreas naturais tem efeitos positivos em relação ao alívio do estresse”, detalha Tyrväinena no trabalho. FONTE: http://goo.gl/mZdtDf
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A ideia — recolher imagens de cabanas feitas à mão, por pessoas normais, em locais especiais e com materiais encontrados nos locais onde foram construídas. Com a ajuda de pessoas do mundo inteiro,
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EU QUERO UMA CASA NO CAMPO, ONDE EU POSSA COMPOR MUITOS ROCKS RURAIS
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O projecto CabinPorn nasceu há mais de 6 anos pelas mãos de Zack Klein, Noah Kalina e Steven Leckart.
foram recolhidas mais de 12.000 cabanas.
Cabin Porn Book — é o resultado da escolha feita a dedo de 200 cabanas e histórias que te podem inspirar a construir um lugar tranquilo, um refúgio do stress do dia a dia. FONTE: http:// theportuguesemoustache.com/ o-livro-cabin-porn/
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MARCO BROTTO O fotรณgrafo das auroras boreais
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O CÉU ACIMA DE NÓS É UMA PARTE ESSENCIAL DE NOSSA NATUREZA, UMA HERANÇA QUE PERTENCE A NÓS E A OUTRAS ESPÉCIES DO PLANETA
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Marco estudou administração, design e história no Brasil e na Itália, mas só foi irremediavelmente picado pela fotografia em 2011, quando viu pela primeira vez a aurora boreal. Daí em diante repetiu o feito mais de 100 vezes em expedições
pelo Ártico e outras regiões. Além de participar de diversos programas falando sobre as suas experiências, Brotto também é coach de expedições para fotógrafos e aventureiros de todo o mundo.
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SER CAÇADOR DE AURORAS BOREAIS EXIGE UMA LONGA PREPARAÇÃO. HÁ UMA ENORME NECESSIDADE DE ESTUDAR, PESQUISAR E CONHECER OS LUGARES, OS FENÔMENOS E ALGUMAS TÉCNICAS.
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Em uma madrugada com temperatura de -17ºC em Tromsø, na Noruega, no ano de 2011, o empresário curitibano Marco Brotto, de 42 anos, viu pela primeira vez o fenômeno natural que há quatro anos buscava: a aurora boreal. “Parei no meio do nada, um frio desgraçado. De repente, veio super forte, veio dançando, muito lindo. Fiquei uma hora vendo, eram quase 4 horas da manhã”, relembra. Desde então, Brotto tornou-se um caçador de aurora boreal.
As auroras acontecem quando partículas carregadas de energia do sol – conhecidas como ventos solares – interagem com os gases da atmosfera terrestre e causam o efeito de luzes coloridas no céu. Elas podem ser encontradas tanto no hemisfério norte, onde são chamadas de boreais, como também no sul, com o nome de austral.
FONTE: http://g1.globo.com/pr/ parana/noticia/2014/02/cacadorde-aurora-boreal-curitibano-viaja-omundo-atras-do-fenomeno.html
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PELO MUNDO
Preparamos uma seleção de fotos de alguns aventureiros ao redor do mundo. Aproveite e envie a sua também: contato@bewild.com Cruzei fronteiras que eu nunca imaginaria cruzar. Nem no mapa, nem na vida. Fui tão longe que olhar para trás não era confortante, era motivador. Conheci o que
posso chamar de professores e acessei conhecimentos que nenhum livro poderia me ensinar. Não por serem secretos, mas por serem vivos. Acrescentei ao dicionário da minha vida novos significados para educação, medo e respeito.
Reaprendi o valor de alguns gestos. Como quando criança, a espontaneidade de
sorrisos e olhares faz valer a comunicação mais universal que há – a linguagem da
alma. Fui acolhido por pessoas, famílias, estranhos, bancos e praças. Entre chãos e humanos, ambos podem ser igualmente frios ou restauradores.
Conheci ruas, estações, aeroportos e me orgulho de ter dificuldade em lembrar seus nomes. Minha memória compartilha do meu desejo de querer refrescar-se com
novos e velhos ares. Fiz amigos de verdade. Amigos de estrada não sucumbem ao espaço e nem ao tempo. Amigos de estrada cruzam distâncias; confrontam os anos.
São amizades que transpassam verões e invernos com a certeza de novos encontros.
Vivi além da minha imaginação. Contrariei expectativas e acumulei riquezas
imateriais. Permiti ao meu corpo e à minha mente experimentar outros estados de vivência e consciência. Redescobri o que me fascina. Senti calores no peito e dei espaço para meu coração acelerar mais do que uma rotina qualquer permitiria.
E quer saber? Conheci outras versões da saudade. Como nós, ela pode ser dura. Mas juro que tem suas fraquezas. Aliás, ela pode ser linda.
FONTE: https://sigoescrevendo.com/2013/08/26/uma-vez-fui-viajar-e-nao-voltei/
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SAPISCIATIS ET QUI DARUM DEBIT HIT PA SI SUS, CONSED QUI UT EICTIS ET ENT FACCAE NUSA.
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