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SAÚDE

SAÚDE

12. SAÚDE

HECI realiza procedimento oncológico inédito no Brasil

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07. SOCIAL

Os noivos Emilly Canzian Cararo e Rodolpho Schwan Moreira celebraram o amor no sábado (11)

DIVULGAÇÃO ROGER SANTTOS

11. BRASIL

Já iniciou as operações o ônibus mais moderno do país nos quesitos segurança e inovação

COLUNA REGINA MONTEIRO

Os destaques da semana nas páginas de Regina Monteiro

16. FLÁVIA TEIXEIRA

Rafaela, Patricia, Rodolfo, Gagá, Adriana e Rosana são um dos destaque da coluna desta semana são um dos destaque da coluna desta semana

COLUNA RECEITAS E TEMPEROS

Essa receita é uma excelente opção para dar um toque novo para aquele petisco de final de semana

DIRETOR EXECUTIVO Jackson Júnior (jacksonjr@revistaleia.com) colunistas Flávia Teixeira, Regina Monteiro, Nicolli Viana, Itamar Gurgel, Polyanna Gloria, Cintia Mattos e Camila Misse articulistas Marilene Depes, Sergio Damião, Janine Bastos e Wilson Márcio Depes administrativo Ammanda Castro / CRA 21252 (ammandacastro@revistaleia.com) diagramação Paulo Henrique impressão Gracal Gráfica e Editora tiragem 5.180 exemplares periodicidade Semanal contate a leia Tel. 28 3036 2010 atendimento e correspondência Rua João Valdinho, 01, Coronel Borges, 29306-010, Cachoeiro de Itapemirim, ES cartas para redação Vale crítica, elogio, sugestão. Não deixe de enviar também seu nome completo e telefone faleconosco@revistaleia.com leia online www.revistaleia.com para assinar e anunciar ASSINATURAS de 2ª a 6ª feira das 09h às 18h pelo telefone 28 3036 2010 /// Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da revista ou da editora. Foto de CAPA: Marcela Marangoni

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UM DIA JUREI DEFENDÊ-LA...

WILSON MÁRCIO DEPES É ADVOGADO, JORNALISTA PROFISSIONAL E ESCRITOR, TENDO PUBLICADO DOIS LIVROS

O Senado e o STF causaram derrotas ao presidente Bolsonaro. A ministra Rosa Weber e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, rejeitaram a medida provisória que difi cultava a remoção das Fake News. A MP foi editada pelo Presidente Bolsonaro às vésperas da movimentação de 7 de setembro. Aliás, nessa “lua de mel” foi a primeira divergência que o procurador-geral da República teve com a Presidência. Preciso esclarecer que a Medida Provisória, que já estava em vigor desde sua edição, alterava o Marco Civil da Internet. Aliás, um trabalho que durou anos no Congresso e me parece bem moderno. Em síntese, a Medida Provisória 1.068 tinha a fi nalidade – me corrijam se estiver errado – de fugir das políticas de moderação das plataformas digitais e inibir as ações do Judiciário, oferecendo um, digamos, salvo-conduto para dispersão completa de disseminação e para proliferação de discursos do ódio. Deixa eu explicar melhor ainda. A rigor, a MP impede as redes sociais de remover postagens, mesmo que representem insultos às instituições democráticas, retirando das plataformas a possibilidade de implementar suas políticas de moderação, aprimoradas durante esses tempos em razão da proliferação excessiva e indiscriminadas dos discursos de ódio, fakes News e de ataques à democracia.

Defendi a liberdade de imprensa a vida toda. Mas, afi rmo, pelo teor da MP, postagens de notícias falsas sobre, por exemplo, a Covid-19 e legitimidade das urnas eletrônicas fi cariam livres para circular, ainda que trouxessem perigo à sociedade, sem que as plataformas pudessem apagá-las, como ocorreu recentemente conteúdo da clã bolsonaristas. O que pretendo dizer é que a malfada MP caminha em direção oposta aos ideais democráticos. E só por isso estou escrevendo esta crônica, em defesa de um luta de toda uma vida, porque,

A MEMÓRIA em síntese, repito, a malfadada MP é uma afronta aos DE ULISSES GUIMARÃES E SUAS dispositivos constitucionais. Aliás, uma Constituição erigida depois de muito, muito sofrimento. Absolutamente nada tem a ver com liberdade de imprensa. LIÇÕES NÃO PODEM A memória de Ulisses Guimarães e suas lições não

SER MACULADAS podem ser maculadas. Dizia ele que a Constituição certamente não é perfeita. Ela própria o confessa, ao admitir a reforma. Quanto a ela, discordar, sim. Divergir, sim. Descumprir, jamais. Afrontá -la, nunca. “Traidor da Constituição é traidor da Pátria. Conhecemos o caminho maldito: rasgar a Constituição, trancar as portas do Parlamento, garrotear a liberdade, mandar os patriotas para a cadeia, o exílio, o cemitério. A persistência da Constituição é a sobrevivência da democracia”. Que assim seja, digo aqui da minha modesta sala do escritório, onde, um dia, jurei defendê-la. Melhor que seja assim...

DENDÉ, UMA HISTÓRIA DE VIDA

MARILENE DE BATISTA DEPES

É ESCRITORA, MEMBRO DA ACADEMIA CACHOEIRENSE DE LETRAS

Nossos pais eram camponeses e pertenciam a famílias que vieram para o Brasil em tempo de muita miséria na Itália, e o governo estimulava a emigração. Numa época que não havia televisão, jornais e revistas só chegavam com muito atraso, o único meio de comunicação era o rádio. Essa era a nossa realidade, e o meu grande prazer era passear na casa da minha irmã mais velha. Para chegar até lá atravessávamos um caminho pedregoso e longo, e minha mãe, para eu não desanimar e pedir colo, ia procurando comigo pedras redondas cercadas de pedrinhas, que segundo ela estavam mamando na mãe. E fi nalmente chegávamos numa mata que representava a porta do paraíso para mim – a casa da minha irmã.

Minha irmã sempre foi muito acolhedora, grande cozinheira e doceira, em sua casa sempre houve fartura de doces, biscoitos, pães, bolos, queijos, tudo confeccionado por ela, que além de cozinhar, lavar, passar, cuidava da casa, dos fi lhos, e de pássaros, gatos, cães, galinhas, patos e porcos, plantava horta e ainda trabalhava fora. A maior alegria da minha infância era passar alguns dias em sua casa, brincando com minha sobrinha cuja idade nem era tão próxima, mas naquela época não fazia muita diferença pois a infância durava muito mais tempo. Meus pais vieram para a cidade e eu não perdi o contato e carinho por minha

irmã. Interessante que nunca fomos uma família de grandes arroubos sentimentais, mas contamos uns com os outros nas dores e alegrias. Hoje só restam nós duas, a mais idosa e a mais nova dos sete irmãos, e ela fez 90 anos, comemorado num evento para a família e organizado com muito carinho e esmero por fi lhos e netos. E minha irmã está lúcida e ativa no que é possível, fazendo crochê, e até antes da pandemia participando de grupo da terceira idade e de hidroginástica, onde fez muitas amigas, e hoje caminha todos os dias, e vive num paraíso entre tudo o que ela aprecia, A MAIOR ALEGRIA DA MINHA família, plantas e animais. Reconheço o cuidado em seu entorno, não deixam faltar material para

INFÂNCIA ERA PASSAR seus artesanatos, e por conta de uma rachadura ALGUNS DIAS EM SUA CASA na sua antiga casa, esta foi derrubada e foi construído um moderno “loft”, com toda segurança e atendendo suas necessidades. Para quem pensa que para um idoso qualquer coisa está bom, a família da minha irmã dá um lindo testemunho. Estão sempre ao redor e para estreitar laços mantém um café da manhã todos os fi nais de semana e organizam passeios em que ela pode participar, afi nal reconhecem o quanto é importante mantê-la com objetivo de vida. E numa postagem que fi z de Dendé no facebook, pela quantidade de comentários que vem recebendo, posso garantir que ela, nos seus 90 anos, ainda é unanimidade!

SETEMBRO AMARELO

SERGIO DAMIÃO SANT´ANNA

MORAES, É MÉDICO E MEMBRO DA ACADEMIA CACHOEIRENSE DE LETRAS

O comportamento suicida aumenta em nossa sociedade. Uma tendência mundial. Além das causas externas, proveniente de estilo de vida e comportamento, o risco do suicídio aparece em doenças endógenas - ainda que sofram infl uências do meio em que vivemos. As depressões endógenas se manifestam como uma tristeza profunda, transtorno alimentar, distúrbio do sono ou uma aparente falta de interesse pelas coisas da vida, vai além da tristeza momentânea por uma perda de algo ou pessoa querida. A depressão é crescente em nosso convívio. Motivo de alerta para a sociedade. Algo possível em todas as idades – da criança ao idoso. Devemos observar as pessoas. Identifi car sofrimentos e nos aproximarmos do outro. Na maioria das vezes são momentos, tristeza passageira, coisas dos nossos sentimentos. Quando atentam contra a própria vida, ou a vida de alguém, sempre emitem sinais, dias ou horas antes, bem antes de encontrarem-se sem esperança, sem apoio, em completa solidão, mesmo em meio à multidão. Apresentam-se diferentes daqueles que vemos em comportamento de risco. Os melancólicos profundos permanecem alheios às coisas da vida, uma defi ciência neuro-hormonal, passível de tratamento medicamentoso. No momento da depressão profunda, vão contra um dos maiores estímulos humanos - instinto da sobrevivência. No transtorno mental, psicológico, uma dor diferente se apresenta: um físico perfeito e mente confusa em sentimentos. É o momento em que pedem ajuda. A necessidade da ajuda é iminente; o risco também. São alguns segundos... As ações para a

MOTIVO DE ALERTA PARA A prevenção do suicídio são fundamentais. Por SOCIEDADE. ALGO POSSÍVEL EM TODAS AS IDADES – DA ser um momento, dias após, a tentativa de suicídio, o desejo é de manter a vida, evoluir, crescer. Recuperam o instinto humano da auCRIANÇA AO IDOSO. DEVEMOS topreservação. Precisamos evitar estigmas: a

OBSERVAR AS PESSOAS. grande barreira para a prevenção do suicídio. Com isso fi caremos atentos aos depressivos, alcoolistas, usuários de drogas ilícitas, doenças crônicas degenerativas. Por isso, o Setembro Amarelo. Mês de conscientização da população sobre a importância da prevenção do suicídio. Uma Campanha Nacional do Ministério da Saúde e do Conselho Federal de Medicina. Na dúvida, comunique-se com o CVV (Centro de Valorização da Vida).

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