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07. BELEZA

Cris Matiello inaugura nova loja em comemoração aos 10 anos de atuação

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10. PALADAR

Bonno Wine inaugura showroom em Cachoeiro de Itapemirim

DIVULGAÇÃO ÉRIKA MEDEIROS

23. MUNDO

Café capixaba no principal concurso do mundo

COLUNA REGINA MONTEIRO

Os destaques da semana nas páginas de Regina Monteiro

12. FLAVIA TEIXEIRA

Higor Medeiros, Viviane Moreira e Liz são destaques desta semana na coluna

COLUNA RECEITAS E TEMPEROS

Para a coluna dessa semana preparei uma semana preparei uma nova apresentação para a salada caprese

DIRETOR EXECUTIVO Jackson Júnior (jacksonjr@revistaleia.com) colunistas Flávia Teixeira, Regina Monteiro, Nicolli Viana, Itamar Gurgel, Polyanna Gloria, Cintia Mattos e Camila Misse articulistas Marilene Depes, Sergio Damião, Janine Bastos e Wilson Márcio Depes administrativo Ammanda Castro / CRA 21252 (ammandacastro@revistaleia.com) diagramação Paulo Henrique impressão Gracal Gráfica e Editora tiragem 5.180 exemplares periodicidade Semanal contate a leia Tel. 28 3036 2010 atendimento e correspondência Rua João Valdinho, 01, Coronel Borges, 29306-010, Cachoeiro de Itapemirim, ES cartas para redação Vale crítica, elogio, sugestão. Não deixe de enviar também seu nome completo e telefone faleconosco@revistaleia.com leia online www.revistaleia.com para assinar e anunciar ASSINATURAS de 2ª a 6ª feira das 09h às 18h pelo telefone 28 3036 2010 /// Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da revista ou da editora. Foto de CAPA: Marcelo Garruth

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A ÁRVORE DO PÂNICO E DO MEDO

WILSON MÁRCIO DEPES É ADVOGADO, JORNALISTA PROFISSIONAL E ESCRITOR, TENDO PUBLICADO DOIS LIVROS

As pessoas com quem tenho conversado, preocupadas, me perguntam - é óbvio que pretendem a opinião do advogado - sobre o assassinato que atingiu Roseli Valiatti Farias. Sinto-as atemorizadas com a situação. Claro que o crime, bárbaro, atingiu a todos, principalmente as mulheres. A repercussão foi maior ainda porque a vítima é pessoa muito conhecida, trabalhava numa gráfi ca e era o primeiro atendimento que o cliente recebia. Aliás, um bom atendimento. A Polícia está, competentemente, apurando os fatos. Até o dia em que escrevo esta crônica, fazendo uma síntese, já se sabia que o assassino – Alexandre Vaz Nunes – é um tipo galanteador, usava as redes sociais para colecionar conquistas amorosas, era noivo, pecuarista, e teria atraído a vítima para sua residência a fi m de assistir uma partida de futebol. Adormecida, por meios ainda não esclarecidos, foi barbaramente assassinada com um tiro. Apurou-se, também, que mesmo com o corpo estendido em sua sala, ele teria mantido suave contato telefônico, sem qualquer abalo, com uma de suas conquistas, selecionada, criteriosamente, em um sinistro arquivo pessoal.

Outros detalhes são sobejamente conhecidos, como ocultação do cadáver numa praia, estacionamento do veículo da vítima próximo à Viação Itapemirim, retornando a sua residência à pé, enfi m, detalhes que poderão defi nir o motivo do crime. Tenho escrito sobre duas situações jurídicas. Na verdade são interrogações. Primeiro: trata-se de feminicídio? Explico. O crime de feminicídio é uma recente qualifi cadora (qualifi car é tornar o crime mais grave à luz da punição) no crime de homicídio introduzido pela Lei 13.104 de 2015. Trata-se de matar a mulher em razão da condição do sexo feminino, isto é, matar mulher com menosprezo

CLARO QUE O CRIME, em relação ao sexo feminino.

BÁRBARO, ATINGIU A Claro que a pergunta cabe: - Estaria o criminoso selecionando as mulheres para matá-las TODOS, PRINCIPALMENTE por esta razão? O Brasil é o quinto país com

AS MULHERES... maior taxa de homicídio de mulheres em razão destas serem mulheres. Passo à outra explicação. O femicídio, por outro lado, é um termo utilizado quando se pratica o crime de homicídio contra qualquer mulher, ou seja, matar indivíduo do gênero feminino. Acho que a situação fi ca bem clara. Portanto, são conceituações distintas para o Direito Penal. Acho que falei o que tinha que falar numa crônica. Mas, seja qual for o desfecho ofi cial, encontra-se uma solução para o crime na lei, mas no coração de cada um fi ca uma árvore enorme de medo e pavor; aliás, árvore que não produz sombra nem frutos para quem está ou para quem chega. Árvore que a própria sociedade plantou.

REDES SOCIAIS, PARA O BEM E O MAL

MARILENE DE BATISTA DEPES

É ESCRITORA, MEMBRO DA ACADEMIA CACHOEIRENSE DE LETRAS

Diante das polêmicas relacionadas às redes sociais, vou externar minha opinião. Segundo dados de 2020 o Facebook é a rede mais acessada no Brasil, com 130 milhões de contas, o WhatsApp com 120 milhões, o YouTube está em terceiro lugar, com 105 milhões de pessoas consumindo e postando, e é a principal rede social de vídeos, o Instagram com 95 milhões de usuários agrada bastante pelos stories, o Messenger é utilizado por quem quer enviar mensagens privadas, assim como o SMS com objetivo idêntico, o Linkedin possui conexões de usuários que divulgam suas carreiras, o Pinterest é mais usado por quem quer divulgar fotos conceituais e o Twitter é consumido por quem busca informações rápidas, sendo a rede que mais gera fake news. O TikTok é novidade e em 2020 ocorreu seu boom por conta da quarentena, o Snapchat consiste no compartilhamento de fotos e vídeos cujo conteúdo desaparece depois de algumas horas. O Telegram pode ser um substituto quando ocorre algum problema de conexão, mais ainda é pouco utilizado. E o Outlook substituiu as cartas e mensagens que enviávamos pelos Correios e fax, e processa e-mails instantâneos. As redes que mais utilizo são o Facebook, onde publico minhas crônicas e acolho as postagens dos amigos, o WhatsApp, espaço de comunicação com grupos de trabalho e até sociais, e o YouTube, em que são transmitidos os programas “Entre Elas”. Confesso ter restrições, fujo de grupos e amigos polêmicos e espaços onde vicejam fake news. Num mundo arrasado pela pandemia e pela insegurança do pós pandemia, as pessoas hoje estão conectadas pelas redes sociais e criticar quem busca encontrar parceiros nas redes é no mínimo um contrassenso. Um site de namoro pode ser seguro e alguns desfrutam de boa reputação e para encontra-los basta clicar no Google que surgem inúmeras opções. No século passado, quando se procurava um namorado os jovens iam para

O TELEGRAM PODE SER UM a praça e fi cavam andando de lá prá cá e de

SUBSTITUTO QUANDO OCORRE cá prá lá, hoje pegam o celular e pesquisam. E as buscas se tornaram mais frequentes de-ALGUM PROBLEMA DE CONEXÃO, vido ao fechamento dos locais de encontro MAIS AINDA É POUCO UTILIZADO... tais como, barzinhos, escolas, clubes, entre outros. Àqueles que criticam vale lembrar que jovens, adultos e também idosos hoje estão buscando parceiros pelas redes sociais. Sinal dos tempos e adequar-se a ele é um processo de sabedoria, e compreensão com pessoas que não convivem bem com a solidão. Ou nos atualizamos com os recursos da modernidade ou viramos peça de museu. Há possibilidades de acontecerem enganos? Naturalmente. Aproveitadores, homens e mulheres, sempre existiram, nas praças, nos barzinhos, nas casas de família e até nas igrejas. Basta ter discernimento, cautela e ser feliz!

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